GSE - xxiii snptee

Transcrição

GSE - xxiii snptee
12/12/13
REP
XXII-SNPTEE
SEMINÁRIO NACIONAL
DE PRODUÇÃO E
TRANSMISSÃO DE
ENERGIA ELÉTRICA
13 a 16 de Outubro de 2013
Grupo de Estudo de Subestações e Equipamento de Alta Tensão (GSE)
RELATÓRIO ESPECIAL PRÉVIO
Fábio Nepomuceno Fraga - CHESF
Eber Háv ila Rose - ELETRONORTE
Paulo Cesar Fernandez - Eletrobras Furnas S/A
1.0 CONSIDERAÇÕES GERAIS
De um total de 79 resumos submetidos, 5 f oram retirados pelos autores, 2 não f oram v alidados pela CT (não atendiam aos requisitos do XXII SNPTEE) e 72 resumos
encaminhados para av aliação dos relatores. Destes resumos 36 f oram selecionados para apresentação de Inf ormes Técnicos. Tiv emos declínio de 05 ITs f icando 31 ITs
para av aliação dos Relatores e todos av aliados f oram selecionados pela CT para apresentação no XXII SNPTEE.
Ressaltam-se alguns pontos principais:
a) Os temas Subestações e Equipamentos de UAT e Nov os desaf ios para projeto e construção de subestações com grandes potências instaladas não receberam
nenhum resumo para análise e conseqüentemente não tiv eram ITs apresentados;
b) Apresentou-se um aumento consideráv el de ITs env olv endo temas correlatos a projeto e tecnologias em subestações, destacando temas como a aplicação de nov as
tecnologias, projetos básico, campos elétricos e subestações conv ersoras CA/CC e CC/CA;
c) Quanto aos temas relacionados equipamentos elétricos destacaram-se temas relacionados às descargas parciais em equipamentos e limitadores de curto-circuito;
2.0 CLASSIFICAÇÃO DOS INFORMES TÉCNICOS
Os 31 (trinta e um) inf ormes apresentados f oram classif icados em 5 temas pref erenciais (2 temas pref erenciais não apresentaram ITs), em f unção do conteúdo técnico,
conf orme indicado a seguir:
Subestações ao tempo e abrigadas: f oram apresentados 7 ITs;
Introdução de Subestações no SIN: f oram apresentados 7 ITs;
Ensaios em equipamentos elétricos de alta tensão e avaliação de superação: f oram apresentados 9 ITs;
Aplicação de nov as tecnologias em equipamentos elétricos: f oram apresentados 4 ITs;
Subestações conv ersoras CA/CC e CC/CA e seus equipamentos: f oram apresentados 4 ITs;
Dentro de cada categoria, estão agrupados, os seguintes Inf ormes Técnicos:
2.1 219Subestações e Equipamentos de UAT (maior ou igual a 1000 kV AC)
2.2 220Subestações ao tempo e abrigadas
621 - DIAGNÓSTICO DE SISTEMAS ISOLADOS A GÁS SF6 PELA METODOLOGIA ACÚSTICA
www.bvr.com.br/snptee/sistema/xxiisnptee/adm/gerarRep.php
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664 - ESTUDO DO SISTEMA DE ATERRAMENTO DA UHE DE SANTO ANTÔNIO
725 - AVALIAÇÃO DA CONFIABILIDADE DO PÁTIO DE 230 KV DA SUBESTAÇÃO SÃO LUÍS II DA ELETRONORTE.
769 - CONSIDERAÇÃO DE ELEVADAS CORRENTES DE CURTO-CIRCUITO NO DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS PARA BARRAMENTOS AÉREOS
DE SUBESTAÇÕES
840 - AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE DAS CONEXÕES ENTRE EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÕES E A MALHA DE TERRA EM INSTALAÇÕES
ENERGIZADAS
887 - AVALIAÇÃO DE SOBRETENSÕES EM SUBESTAÇÕES ISOLADAS A SF6 INTERCONECTADAS POR CABOS SUBTERRÂNEOS
918 - IMPACTO NO PROJETO DAS SUBESTAÇÕES DA REDE BÁSICA DAS NOVAS CONDIÇÕES DE SOBRECARGA IMPOSTAS AOS
TRANSFORMADORES PELOS PROCEDIMENTOS DE REDE DO ONS
2.3 221Introdução de Subestações no SIN
709 - ANÁLISE COMPARATIVA PARA TOMADA DE DECISÃO NA ESCOLHA DA TECNOLOGIA PARA IMPLANTAÇÃO DE NOVAS SUBESTAÇÕES.
722 - INFLUÊNCIA DOS CAMPOS ELÉTRICO E MAGNÉTICO NO PROJETO ELETROMECÂNICO DE SUBESTAÇÕES DE ENERGIA ELÉTRICA
723 - SIMULAÇÃO DE CAMPO ELÉTRICO EM SUBESTAÇÕES PARA ATENDIMENTO A RN 398 ANEEL DE MARÇO DE 2012 – ANÁLISE PARAMÉTRICA DA
INFLUENCIA DO NÍVEL DE REPRESENTAÇÃO NO RESULTADO FINAL
778 - DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS BÁSICOS COMO FORMA DE OTIMIZAÇÃO DA IMPLANTAÇÃO DE NOVAS INSTALAÇÕES DE
TRANSMISSÃO
832 - DISPOSITIVO DE MITIGAÇÃO DE EMISSÃO DE CAMPO ELÉTRICO OBJETIVANDO O ATENDIMENTO A RESOLUÇÃO 398 DA ANEEL E AS
MELHORES PRÁTICAS NA GESTÃO DE ATIVOS.
922 - CONSIDERAÇÕES AOS PROJETOS DE INSTALAÇÃO DOS MÓDULOS DE CONEXÃO AOS NOVOS TRANSFORMADORES COM REGIME DE
SOBRECARGA, NAS INSTALAÇÕES EXISTENTES NA PLANTA DA CHESF, BASEADA NUMA CONCEPÇÃO TÉCNICA E ECONOMICAMENTE OTIMIZADA
DOS PROJETOS DAS NOVAS SUBESTAÇÕES DOS LEILÕES
926 - SOLUÇÃO ALTERNATIVA PARA REALIZAÇÃO DE SERVIÇOS EM SUBESTAÇÕES COM MÍNIMO TEMPO DE INTERRUPÇÃO DE ENERGIA
2.4 222Ensaios em equipamentos elétricos de alta tensão e avaliação de superação
726 - AVALIAÇÃO DA AMPLITUDE DA CORRENTE E VELOCIDADE DE ABERTURA DOS CONTATOS NO ENSAIO DE RESISTÊNCIA DINÂMICA DE
CONTATO EM DISJUNTORES DE ALTA TENSÃO
767 - UTILIZAÇÃO DA TÉCNICA DIAGRAMA DE RELAÇÃO DE FREQUÊNCIAS PARA A AVALIAÇÃO DE DESCARGAS PARCIAIS EM CAMPO EM BUCHAS
CAPACITIVAS DE TRANSFORMADORES E REATORES DE POTÊNCIA
825 - PROPOSTA DE REQUISITOS MÍNIMOS PARA A APLICAÇÃO DE DISPOSITIVOS LIMITADORES DE CURTO-CIRCUITO NA REDE BÁSICA
842 - SIMULAÇÃO E ENSAIOS DE DISPOSITIVOS LIMITADORES DE CORRENTE SUPERCONDUTORES
863 - TÉCNICAS PREDITIVAS DE DIAGNÓSTICO DE PARA-RAIOS
891 - AVALIAÇÃO DE PÁRA-RAIOS NO CAMPO ATRAVÉS DA MEDIÇÃO DE DESCARGAS PARCIAIS E VALIDAÇÃO NO LABORATÓRIO
925 - ANÁLISE DE DESEMPENHO DE TC EM CORRENTES DE CURTO-CIRCUITO ASSIMÉTRICAS COM ENFOQUE NA PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE
BARRAS – PANORAMA ATUAL E REFINAMENTO DE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
929 - LIMITADOR DE CORRENTE DE CURTO CIRCUITO A BASE DE REATOR SATURADO: ESPECIFICAÇÃO, ESTUDOS CONSTRUÇÃO E ENSAIOS E
COMISSIONAMENTO NO SISTEMA DA CHESF
954 - OTIMIZAÇÃO DA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE TPC´S PARA SUBESTAÇÕES COM EQUIPAMENTOS SECUNDÁRIOS DIGITAIS
2.5 274Aplicação de novas tecnologias em equipamentos elétricos
559 - UTILIZAÇÃO DO BAY MÓVEL SEM INTERRUPÇÃO DA SUBESTAÇÃO DE MOCÓCA
569 - INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS APLICADAS A EQUIPAMENTOS DE ALTA TENSÃO EM CORRENTE ALTERNADA
623 - SISTEMA DE TRANSMISSÃO E ISOLAMENTO DE SINAL DE FIBRA ÓPTICA PARA USO EM MONITORAÇÃO DE EQUIPAMENTOS NA ALTA TENSÃO
1010 - CHAVEAMENTO CONTROLADO DE EQUIPAMENTOS DE ALTA TENSÃO: BENEFÍCIOS E EXEMPLOS DE APLICAÇÃO
2.6 275Subestações conversoras CA/CC e CC/CA e seus equipamentos
605 - PARTICULARIDADES DA IMPLANTAÇÃO DA SE COLETORA PORTO VELHO E DO BACK-TO BACK
617 - SUBESTAÇÕES CONVERSORAS DE 600 KV DE PORTO VELHO E ARARAQUARA 2. PRIMEIRO BIPOLO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO DAS
USINAS DO RIO MADEIRA.
659 - PRIMEIRO BIPOLO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO DAS USINAS DO RIO MADEIRA ELETRODOS DE ATERRAMENTO - INVESTIGAÇÕES
GEOLÓGICAS E CRITÉRIOS DE PROJETO
804 - PROPOSTA DE REQUISITOS TÉCNICOS PARA NOVAS INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO EM CORRENTE CONTÍNUA - CCAT NO BRASIL
2.7 276Novos desafios para projeto e construção de subestações com grandes potências instaladas (acima de 2.000 MVA)
3.0 RELATÓRIO SOBRE OS INFORMES TÉCNICOS
3.1 - DIAGNÓSTICO DE SISTEMAS ISOLADOS A GÁS SF6 PELA METODOLOGIA ACÚSTICA
SANTOS, L.T.B.D.(1);MARTINS, H.J.A.(1); - CEPEL(1);
Os sistemas isolados a gás SF6 correspondem a instalações de grande importância e aplicação no setor elétrico. Buscando f erramentas preditiv as de diagnóstico
ef icientes e capazes de identif icar de f orma antecipada os mecanismos que lev am estes sistemas à f alha, a metodologia acústica v em sendo f requentemente
empregada sobre os mesmos. Desta f orma, este trabalho apresenta os princípios básicos de sua aplicação como f erramenta de diagnóstico. Inicialmente serão
abordados os tipos de instalações e principais def eitos. Posteriormente, será apresentada a aplicação da metodologia e a identif icação de padrões acústicos. Encerrando
o trabalho, serão abordados estudos de caso de sua aplicação no campo.
Perguntas e respostas:
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A) Os autores recomendam que durante os ensaios de aceitação em f ábrica sejam realizadas medições acusticas para def inição de u m padrão para f uturas
comparações ?
Em geral, como as SIGs e os sistemas isolados a gás SF6 são de elev ada conf iabilidade e f oram projetados para sof rerem um número mínimo de interv enções, a
metodologia acústica torna-se aplicáv el apenas após a operação do sistema e sob condições nominais de tensão operativ a, pois a maioria dos def eitos típicos como a
existência de partículas e ativ idades de descargas parciais, além de problemas relacionados à perda de estanqueidade e v azamentos, ocorrem após interv enções e
manutenções onde em muitos casos, ainda não se detenha o “know how” necessário à limpeza, manuseio de componentes e o conhecimento dos processos de ev olução
dos subprodutos do gás SF6.
B) Com que periodicidade os autores recomendam a realização destes testes e quanto tempo e qual equipe necessária para realização dos mesmos ?
Como a metodologia acústica é não inv asiv a e de caráter preditiv o, instalações nov as podem ser av aliadas inicialmente apenas para compor uma “assinatura acústica”
padrão, considerando que a probabilidade de alguma ocorrência nestes casos é remota, exceto nos casos de problemas durante a montagem. Posteriormente,
dependendo do número de equipamentos a serem monitorados, pode-se aprov eitar a periodicidade anual sugerida por alguns f abricantes para v erif icação do teor de
umidade e realizar nov as medições pela metodologia acústica, para que se estabeleça sempre uma comparação entre os padrões acústicos nov os com a medição inicial
tomada como ref erência de normalidade. Vale lembrar que, dependendo do histórico do ativ o a ser av aliado, algumas empresas realizam medições ref erentes à
qualidade do gás SF6 como a medição de umidade e o teor de subprodutos como o SO2, apenas entre cinco e dez anos. Portanto, de acordo com as av aliações
preliminares de alguns indicadores e o histórico de possív eis problemas apresentados pela instalação, a f requência de medições pela metodologia acústica poderá v ariar.
C) Como em geral estas subestações são instaladas em grandes centros urbanos que crescem rapidamente como é tradada a v ariação de ruído externo em relação a
medições em epocas dif erentes ?
O sistema de medição por emissão acústica utiliza sensores ressonantes que trabalham numa f aixa de f requência f ora do ruído audív el justamente para que os nív eis
de ruído externo não interf iram na f ormação dos mapas acústicos que são utilizados para a análise dos equipamentos. Em geral, problemas com ruídos externos não
ocorrem em SEs abrigadas dentro de construções em alv enaria e/ou edif ícios, pois estes já a protegem contra a maioria de agentes externos e climáticos, entretanto,
alguns equipamentos e subestações isolados a SF6 podem estar localizados ao tempo e desta f orma, a própria resposta ressonante do sensor contribui para a
eliminação de sinais ruidosos que não compõem a assinatura acústica real dos equipamentos. Além disso, ao iniciar a av aliação de qualquer equipamento ou sistema,
realiza-se a medição de ruído de f undo local onde, os parâmetros e gráf icos obtidos nesta primeira aquisição serv irão como ref erência de normalidade para toda a
medição posterior a ser f eita. O sistema de medição citado no trabalho utiliza um sensor com f requência de ressonância em 150 kHz e com boa imunidade à ruídos
externos.
3.2 - ESTUDO DO SISTEMA DE ATERRAMENTO DA UHE DE SANTO ANTÔNIO
FREIRE, P.E.D.F.(1);LIMA, M.A.(1);SOARES, V.L.F.G.(2); - PAIOL ENGENHARIA(1);PCE(2);
Perguntas e respostas:
A) No item 2.2 f oi citada a decisão de utilizar as armaduras da construção como partes integrantes do sistema de aterramento da UHE no sistema projetado. Esta seria
uma prática rotineira em projetos de UHEs? E qual a inf luência no v alor f inal da malha de aterramento dev ido à utilização das armaduras da construção?
O conceito básico nesta recomendação é que não dá para separar o sistema de aterramento das armaduras da construção. Neste caso é importante prev er que esta
interligação (armaduras - malha) se f aça de maneira intencional e segura, por meio de ligações projetadas para tal. Considerando que as armaduras v ão estar sempre
interligadas, quer intencionalmente ou acidentalmente, tem-se que as armaduras sempre acabam por f azer parte do sistema de aterramento de uma UHE. A contribuição
das armaduras será de reduzir as impedâncias de aterramento, especialmente as de natureza transitória. Em uma UHE longa, como a de Sto. Antônio, as armaduras tb
contribuirão para melhorar a equipotencialidade da UHE para condição de curto-circuito (60 Hz), pois para estas dimensões não se pode esperar a equipotencialidade,
mesmo em baixas f requências.
B) Comentar a relação entre o projeto executado e realização da obra da rede de aterramento. Quais medidas podem ser tomadas para se ter certeza de que o projeto f oi
executado corretamente. Qual a periodicidade sugerida para av aliações do sistema de aterramento da UHE?
Foi elaborado no âmbito do projeto, uma especif icação de v erif icação da qualidade do sistema de aterramento, com a prev isão de inspeções v isuais e de testes de
continuidade em rabichos de aterramento (que emergem de paredes e pisos de concreto). A única norma ABNT que prev ê testes que podem ser aplicados a sistemas de
aterramento é a NBR-5419/2005. Esta norma recomenda testes periódicos (espaçados de no máximo 3 anos) e testes complementares sempre que ocorrerem quedas
de raios ou curto-circuitos na instalação.
C) Comentar sobre os sistemas computacionais utilizados, suas características e respectiv os sof twares apresentando sugestões para demais usuários. Foi necessário o
desenv olv imento de algum sof tware?
´Não f oi necessário nenhum desenv olv imento de sof tware. Foi utilizado o programa CDEGS, que é um pacote computacional específ ico para estudos de aterramento,
que considera as impedâncias longitudinais dos condutores de aterramento e que admite modelos de solo multicamadas ou de geometrias complexas (como f oi
simulado, neste estudo, a calha do rio). O que cabe destacar é que dimensionar o sistema de aterramento de uma UHE com base em um modelo de solo típico de
subestação resulta em distorções signif icativ as do resultado f inal. Há que se construir um modelo de solo prof undo, compatív el com a dimensão do empreendimento.
3.3 - AVALIAÇÃO DA CONFIABILIDADE DO PÁTIO DE 230 KV DA SUBESTAÇÃO SÃO LUÍS II DA ELETRONORTE.
VIOLIN, A.(1);SILVA, A.M.L.D.(1);FERREIRA, C.(1);JR, Z.S.M.(1);JESUS, J.F.D.(2);PICCIRILI, R.L.M.(2); - UNIFEI(1);ELETROBRAS ELETRONORTE(2);
Perguntas e respostas:
A) A metodologia apresentada poderá ser aplicada quando da utilização de equipamentos não conv encionais de subestações, do tipo GIS (blindadas) ou HIS (híbridas) ?
A metodologia pode ser aplicada nestas situações. Se a tecnologia ou o arranjo f ísico dos módulos GIS/HIS prov ocarem restrições operativ as, como por exemplo, em
manobras de chav es seccionadoras para isolar partes da subestação, este f ato dev e ser lev ado em consideração e poderá implicar em redução na conf iabilidade da
subestação.
B) O IT sugere a aplicação da metodologia apresentada para uma classif icação dos pátios das instalações do Sistema Integrado Nacional (SIN) com v istas a nov os
inv estimentos e um gerenciamento de risco. Grande parte dessas instalações possui mais de 30 anos e estão com equipamentos em f inal de v ida útil. Como considerar
esse aspecto na metodologia no momento de classif icar os pátios?
Os componentes da subestação são representados por taxas de f alhas constantes ao longo do tempo, baseado na premissa de que sof rem ações de manutenções
programadas, de modernização ou de substituição (do todo ou de partes) de maneira a restaurar os seus requisitos de suportabilidade e operacionalidade ao longo do
tempo. Um banco de dados nacional de equipamentos que pudesse f ornecer parâmetros a partir de dados agrupados com base na idade da subestação, e também na
tecnologia empregada nos equipamentos, poderia auxiliar este gerenciamento de risco, particularizando instalações ou partes do sistema elétrico.
C) A manutenção de equipamentos de secionamento de barras é dif icultada pela posição f ísica restringindo as interv enções. Como considerar na metodologia proposta a
indisponibilidade desses elementos?
Se, ev entualmente, houv er restrições para ações de manutenção programada ou de reparos em equipamentos, e se f or necessário desligar outros componentes do pátio
de manobras para garantir, por exemplo, distância de segurança ou de locomoção, este f ato dev e ser lev ado em conta e poderá implicar em redução na conf iabilidade
da subestação.
Comentário: Sugestão/COMENTÁRIO 1: No item 2.2 f oi utilizado o termo ‘estabilidade transitória’ para simulações env olv endo 20 segundos. Isto ev idencia uma
incorreção no emprego do termo, já que uma simulação c/ este horizonte (20s) representa uma av aliação de ‘estabilidade dinâmica’ e não transitória (esta última é v álida
apenas para o primeiro swing do modo de oscilação eletromecânica típico do SIN)
3.4 - CONSIDERAÇÃO DE ELEVADAS CORRENTES DE CURTO-CIRCUITO NO DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS PARA BARRAMENTOS AÉREOS DE SUBESTAÇÕES
LIMA, A.G.D.(1);CASTRO, U.E.D.(1); - ABB(1);
Nos leilões sob superv isão da ANEEL são apresentados v alores ref erenciais para as correntes de curto-circuito nas Subestações (SEs). Já o Operador Nacional do
Sistema Elétrico (ONS) def ine uma Base de Dados de correntes de curto-circuito, baseada em simulações do Sistema e normalmente inf eriores aos v alores ref erenciais.
O objetiv o do presente inf orme é propor uma abordagem sobre qual corrente máxima de curto-circuito adotar no dimensionamento das estruturas dos barramentos,
garantindo operação segura, sem ocasionar sobredimensionamentos, bem como analisar o impacto da consideração de determinados v alores dessa elev ada corrente de
surto.
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Perguntas e respostas:
A) Em geral, os dados inf ormados na base de dados do ONS possuem horizonte de apenas 3 anos e a concessão da ANEEL tem 30 anos, o que lev ou os autores a
indicar a adoção destes v alores como ref erência para os projetos das estruturas ?
O objetiv o do inf orme é apresentar as dif erenças dos esf orços dev idos a dois distintos nív eis de curto-circuito. Os v alores adotados f oram o curto-circuito ANEEL,
dev ido a ser o v alor considerado nos Editais e o ONS, a título de comparação, poderia ser também aplicado algum outro, como EPE.
B) OS autores av aliaram a substituição dos dois cabos por f ase por um único mais pesado e seu impacto nos esf oços de curto-circuito ?
A quantidade de cabos adotada f oi def inida a título de exemplif icação, já que a quantidade de cabos não está sendo estudada no inf orme. Mas v ale citar que os
condutores dev em ser adequados à Subestação e que os esf orços da substituição de dois condutores por apenas um mais pesado pode, além de não aliv iar os
esf orços dinâmicos, interf erir nos esf orços estáticos.
C) No caso de utilização de um v alor de curto circuito dif erente do horizonte f inal indicado pela ANEEL, qual a estratégia dos autores para atendimento a ev olução dos
v alores de esf orços nas estruturas ?
Entendemos que o horizonte de concessão da ANEEL dev e ser respeitado. O que sugerimos é a reav aliação dos v alores adotados pela ANEEL em seus Editais se os
mesmos são aplicáv eis para estruturas de barramentos, pois a aplicação de v alores independentemente do empreendimento pode acarretar esf orços superestimados.
3.5 - AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE DAS CONEXÕES ENTRE EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÕES E A MALHA DE TERRA EM INSTALAÇÕES ENERGIZADAS
SILVA, A.S.E.(1);PORTO, M.A.L.(1); - CHESF(1);
O objetiv o deste trabalho é apresentar uma metodologia para av aliação da integridade das conexões entre equipamentos de subestações e a malha de terra, f ruto dos
ensaios ef etuados em div ersas subestações do sistema Chesf . A ref erida metodologia apresentando-se como uma importante f erramenta na detecção de conexões
def eituosas ou equipamentos não conectados com a malha de terra.
Perguntas e respostas:
A) Qual a periodicidade que os autores recomendam para a realização destas av aliações da integridade das conexões ?
A Chesf está com um normativ o em f orma de minuta onde consta a periodicidade em 10 anos entre medições ou energização.
B) Quais os cuidados e EPI utilizados durande a realização destas medições ?
Todos os integrantes da equipe dev em estar capacitados conf orme a NR10,é exigido um mínimo de 2 pessoas por equipe,antes da interv enção é realizado o
planejamento executiv o onde são discutidas as distâncias de segurança, os riscos e os ef eitos do perigo e dia nublado é considerado como impeditiv o, etc. Como EPI
utiliza-se botas isolantes de segurança, capacete e luv as isolantes de 1000 V.
C) Alem da v erif icação da integridade das conexões a Chesf tem av aliado o v alor da resistência de aterramento das suas malhas ? Com que metodologia ?
A Chesf realiza a v erif icação da integridade das conexões de equipamentos e estruturas metálicas em conjunto com a estimativ a do v alor da resistência de aterramento
e a medição dos v alores de potenciais de TOQUE e PASSO sobre a superf ície da malha de terra da Subestação e na perif eria (cercas). A metodologia utilizada f oi
repassada pela Eletrosul na medição em conjunto das subestações da Chesf Tauá II e Natal II, sendo executada atrav és do lev antamento da curv a de potencial pelo
método de três terminais (comum,eletrodo remoto e sonda) onde é injetada uma corrente com f reqüência dif erente de 60 Hz (70 Hz ± 1Hz) para medições de resistência
de aterramento e tensões de passo e de toque e medição com alta sensibilidade e seletiv idade (BW de ± 3Hz com rejeição de 40 dB);
Comentário: Sugestão/COMENTÁRIO 1: Nos equipamentos indicados no item 3.1 (abaixo) não f oi apresentado o problema encontrado, assim como f eito no 1º exemplo
dado neste item 3.1. Sugere-se aos autores indicar quais f oram os problemas de conexão à malha de terra encontrados (em tempo: isto f oi f eito apenas mais adiante,
atrav és de f otos apenas p/ o reator da SE Natal II, e não em f orma de texto como no 1º exemplo dado) • Chav e 35T5-5B da subestação Sobradinho e transf ormador de
corrente 95T5-C; • Transf ormador de corrente 92J4-A,disjuntor 12J3 e transf ormador de potencial 82BP-2 da subestação de Cotegipe; • Pararraios 72J7-C da subestação
Bongi; • Reator 04E2 da subestação Natal II onde f oi realizado o trabalho de escav ação para comprov ar a medição.
3.6 - AVALIAÇÃO DE SOBRETENSÕES EM SUBESTAÇÕES ISOLADAS A SF6 INTERCONECTADAS POR CABOS SUBTERRÂNEOS
AZEVEDO, R.C.G.D.(1);ANDRADE, J.G.(1); - ABB(1);
Perguntas e respostas:
A) Como a v elocidade de contato da chav e secionadora em subestações com a tecnologia GIS é baixa, um grande numero de reignições de arcos ocorre durante a
manobra e cada reignição resulta em sobretensões de alta f requência. Quais são os tempos de abertura das chav es secionadoras para o caso estudado e quais opções
existem para a concessionária instalar?
A simulação deste tipo de f enômeno pode ser bastante simplif icada pela simulação de apenas uma reiginição na chav e secionadora, já que o que importa é determinar a
f orma da onda que atinge o transf ormador em termos de seu espectro de f requência. Na prática a simulação consiste no f echamento da secionadora inv estigada no
instante de pico da tensão da rede, reproduzindo assim uma das situações mais sev eras para a amplitude do VFT que poderia ocorrer na instalação. Tempos de
operação da chav e secionadora GIS: abertura: ≥ 0,8 s f echamento: ≥ 1 s Estes tempos são f ixos, def inidos pelo projeto da secionadora. Estes resultados obtidos estão
abaixo do nív el básico de isolamento dos equipamentos não representando nenhum risco para os mesmos sob o ponto de v ista da amplitude dos VFTO obtidos nas
simulações. Entretanto, cabe ressaltar que apesar da baixa amplitude os VFT podem representar risco para os transf ormadores dev ido às f requências presentes no
f enômeno. As f requências dos surtos repetitiv os do VFT podem coincidir com f requências de ressonâncias dos enrolamentos dos transf ormadores, resultando com a
repetição do f enômeno em pontos quentes no isolamento. Com o passar do tempo, este tipo de solicitação pode resultar em f alha interna no transf ormador, caso o
mesmo não tenha sido projeto para suportar este tipo de solicitação. A f orma usual de ev itar que tais solicitações danif iquem o isolamento do transf ormador ao longo de
sua v ida útil é determinar, por simulação, as f ormas de onda dos transitórios do tipo VFTO que podem atingir os transf ormadores e submetê-las ao f abricante do
transf ormador para análise.
B) Observ a-se que os v alores de energia absov ida pelos pára-raios no setor de 138 kV não são desprezív eis conf orme apresentado na f igura 4, mesmo que dentro da
suportabilidade dos mesmos. Como f oram obtidos os v alores das correntes de surto atmosf érico injetada? Foi f eita alguma sensibilidade do comprimento do cabo para o
caso de 138 kV?
A modelagem da f onte de surto atmosf érico f oi realizada baseada em IEEE 1313.2-1999. Considera-se ocorrência de “Backf lash”. As descargas atmosf éricas incidentes
em linhas de transmissão conectadas ao barramento da subestação são representadas atrav és de uma f onte de surto de tensão 1,2 x 50 µs conectada em série com
uma resistência. A magnitude da de f onte de surto dev e representar a descarga atmosf érica incidindo longe ou próximo da subestação. A distância entre o ponto de
impacto do surto atmosf érico na linha de transmissão conectada ao barramento em análise e a própria subestação depende da taxa de desligamentos (TBF) por
“backf lash”, expressa em desligamentos/100 km/ano e do interv alo de recorrência (MTBF). O tempo de f rente da f onte de surto é utilizado para identif icar qual modelo da
f onte de surto dev e ser empregada: ponto de impacto próximo da subestação e ponto de impacto longe da subestação. Se o tempo de f rente da f onte de surto f or
menor do que duas v ezes o tempo de trânsito da LT em análise, adota-se o modelo de f onte de surto incidente em local longe da subestação. Desta f orma, def iniu-se
que o ponto de impacto da descarga atmosf érica para o setor de 138 kV é longe da subestação (geralmente distâncias acima de 1 km da subestação). Sendo assim o
modelo da f onte de surto a ser utilizada considera um gerador de impulso que reproduz uma tensão com duas v ezes a amplitude E (E=1,2xNBI) em série com uma
resistência igual a impedância de surto da linha de transmissão. Não f oram consideradas análises de sensibilidades para v ariação do comprimento do cabo de 138 kV
pelo f ato de não existirem indef inições, por parte da concessionária, quanto a topologia desta rede. Para o sistema de 13,8 kV a topologia ainda não estav a def inida, por
isso f oram realizadas análise de sensibilidades do comprimento dos cabos apenas para a o nív el de 13,8 kV.
C) Considerando os v alores de Transitórios Muito Rápidos (VFT) bastante elev ados, comentar sobre a modelagem dos transf ormadores utilizados para alta f requência e
sua inf luência nos resultados obtidos.
A modelagem dos transf ormadores utilizada para altas f requências f oi realizada de f orma simplif icada. Considerou-se apenas as capacitâncias entre os enrolamentos e
entre os enrolamentos e a terra. Neste caso, não f oram representadas as capacitâncias (séries e paralelas), indutâncias (próprias e mútuas) e resistências (ôhmicas e
adicionais equiv alentes) do modelo mais detalhado do transf ormador.
3.7 - IMPACTO NO PROJETO DAS SUBESTAÇÕES DA REDE BÁSICA DAS NOVAS CONDIÇÕES DE SOBRECARGA IMPOSTAS AOS TRANSFORMADORES PELOS PROCEDIMENTOS DE
REDE DO ONS
FRAGA, F.N.(1);ALBUQUERQUE, L.C.M.D.(1); - CHESF(1);
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O presente trabalho apresentará uma av aliação do impacto prov ocado pelas nov as condições de sobrecarga em transf ormadores, determinadas no Submódulo 2.3 dos
Procedimentos de Rede do ONS, no projeto de subestações da rede básica do Sistema Interligado Nacional av aliando as condições necessárias para os demais
equipamentos e barramentos suportarem as nov as solicitações impostas.
Perguntas e respostas:
A) Neste projeto, o que ocorreria em um f uturo mais distante, se houv er a necessidade de se instalar mais transf ormadores? Hav eria a necessidade de
recondutoramento dos barramentos e troca de equipamentos na SE? Os autores teriam algum comentário relacionado à utilização de monitoramento on line para
v erif icação da real condição de operação dos transf ormadores?
O estudo de caso considerou o horizonte f inal da instalação, na condição de esgotamento e com a pior contingência externa. Seguindo as exigências do edital do Leilão
ANEEL, não existiria mais espaço f ísico para outro transf ormador na instalação. No caso de necessidade de outro transf ormador, f ora do horizonte de esgotamento da
instalação, seria necessária a aquisição de mais terreno e uma nov a av aliação, não apenas dos barramentos da subestação, bem como de todos os equipamentos f ace
aos nív eis de corrente de regime e de curto-circuito.
B) O IT citou um estudo de caso em local com temperatura elev ada. O autor teria alguma sensibilidade ou inf ormações de f abricantes para o dimensionamento dos
transf ormadores considerando as div ersas condições de temperatura no Brasil?
Em relação aos transf ormadores desenv olv emos av aliações apenas para as temperaturas médias do Nordeste. Em relação aos esf orços mecânicos dos barramentos
consideramos os cabos trabalhando a temperaturas a partir de 10 graus Celsius.
C) As correntes f oram obtidas para a condição de operação em 1,0 pu de tensão. Quais as implicações nos resultados na consideração dos transf ormadores operando
na condição de mínima tensão e mantendo a potênica nominal do mesmo? Qual metodologia dev e ser utilizada neste ponto?
As correntes apresentadas nas f iguras 1 e 2 f oram determinadas para v alores de tensão de 5% abaixo dos v alores nominais. Para as conexões utilizamos os
transf ormadores no TAP mínimo. Podemos aplicar a mesma metodologia independente da condição de tensão.
Comentário: . A máxima corrente na conexão de 69 kV dos transf ormadores é de 1757 A na condição de 40% de sobrecarga e de 1225 A sem sobrecarga (na perda de
um dos transf ormadores);--> o número 1225 não seria 1255? . No item 4.2 f az ref erênica ao item 4.2 --> não seria 4.1?
3.8 - ANÁLISE COMPARATIVA PARA TOMADA DE DECISÃO NA ESCOLHA DA TECNOLOGIA PARA IMPLANTAÇÃO DE NOVAS SUBESTAÇÕES.
ALBUQUERQUE, L.C.M.D.(1);FRAGA, F.N.(1);GODOY , A.V.D.(1);ARCON, A.D.B.(1); - CHESF(1);
O presente trabalho tem por objetiv o estabelecer um procedimento comparativ o para a tomada de decisão quanto à utilização de subestações conv encionais ou
compactas (híbridas ou blindadas). A escolha por subestações conv encionais ou compactas tem sido f oco de f reqüentes questionamentos nas áreas de estudos da
expansão da transmissão, nas div ersas empresas do setor elétrico brasileiro, em especial na CHESF. A decisão em adotar determinada tecnologia para a construção de
uma subestação é f ruto de um processo complexo de análise das características básicas, distintas entre si, tais como: custos, condições operativ as, impactos
ambientais, manutenção (desempenho e custos), projeto, conf iabilidade, entre outras. A implantação de nov as subestações dev e buscar a solução técnico-econômica
mais ef icaz pro sistema elétrico. O inv estimento dev e ser dev idamente reconhecido pelo órgão regulador, para f ins de remuneração, bem como dev e promov er a
modicidade tarif ária, uma das bases do nov o modelo do setor elétrico brasileiro. Para a análise entre os tipos de subestações, o CIGRÉ adota os seguintes f atores para
orientar f abricantes e concessionárias na escolha correta da tecnologia de uma subestação: - Localização (ao tempo rural, ao tempo urbano, abrigada, subterrânea); Design e f abricação dos equipamentos (projeto, materiais, f abricação pela perspectiv a do f abricante, f abricação pela perspectiv a do cliente e da manutenção); Engenharia (complexidade, especif icação, lay out, obras civ is); - Construção (terreno, transporte, f undações, impactos prov ocados pela obra); - Meio-Ambiente (licença
prév ia, licença ambiental, poluição v isual e sonora, interf erências eletromagnéticas, clima, poluição atmosf érica, entre outros); - Custos (custo da construção da SE,
custos de operação, custos de manutenção, custo do terreno – m2, custo da conexão, entre outros); - Aspectos técnicos (importância da instalação, continuidade e
conf iabilidade, necessidade de expansão, segurança, prazos de implantação, dimensionamento das obras civ is, entre outros); - Aspectos sociais (desapropriações em
grandes centros urbanos, inv asões, entre outros); - Operação (controle, monitoramento, v ida útil, substituição de componentes, O&M); - Ensaios (Tipo, Rotina, Ensaios
de Campo.). A aplicação de tecnologia híbrida (conhecida como MTS – Mixed Technology Switchgear) permite economia de espaço (podendo chegar a até 10% de uma
subestação conv encional), diminuição de obras civ is e menor tempo de implantação. Alta modularidade e f lexibilidade também são características f av oráv eis à
aplicação dessa tecnologia. Além disso, os prazos de testes em uma SE compacta são menores, tendo em v ista que os módulos são pré-testados de f ábrica e com
todos os equipamentos de medição e automação já incorporados. É importante ressaltar que os procedimentos de rede permitem a utilização de tecnologia dif erente
desde que comprov ada uma maior conf iabilidade. A Chesf f oi v encedora do leilão de transmissão 006/2011, para a contratação de serv iço público de transmissão de
energia elétrica, incluindo a construção, operação e manutenção das seguintes instalações de transmissão da rede básica do sistema interligado nacional: SE 230/69 kV
Nossa Senhora do Socorro 2 x 150 MVA; SE 230/69 kV Maceió II, 2x200 MVA; e SE 230/138kV Poções II, 2x100 MVA. No ref erido edital, as características técnicas,
tais como espaço da instalação e arranjo f ísico, apontam que as subestações licitadas são conv encionais. A CHESF arrematou as instalações e a construção dos
empreendimentos será realizada em parceria com o f abricante dos equipamentos, na modalidade turn-key . Após o arremate e a assinatura dos contratos, o f abricante
propôs f ormalmente à CHESF a substituição da tecnologia conv encional pela tecnologia híbrida (MTS), of erecendo em contrapartida menor tempo de implantação, maior
conf iabilidade e em consequência melhor retorno. Neste caso, além dos procedimentos de rede, o próprio Edital da ANEEL permitia esta substituição, desde que por uma
solução mais conf iáv el. Nesse sentido, com o estudo desenv olv ido nesse trabalho iremos propor uma metodologia para análise comparativ a entre os tipos de
subestações, considerando os div ersos f atores relacionados à implantação. A metodologia da análise irá considerar pesos para cada tipo de subestação e para cada
f ator analisado, que podem v ariar de acordo com o empreendimento em análise. Como produto, obteremos um mapa orientativ o de decisão, com o indicativ o da melhor
alternativ a para implantação do empreendimento. Em particular será f eito, a aplicação para o caso específ ico do Leilão 006/2011.
Perguntas e respostas:
A) Quais os ganhos af eridos ou planejados nos prazos de implantação dos empreendimentos quando da aplicação de soluções híbridas?
Para as subestações do Leilão 006/2011, Maceió II, N. Sra. Socorro e Poções II, o ganho planejado na execução da obra é de 90 dias.
B) Quais os impactos nos projetos de proteção e controle com a adoção das soluções híbridas?
A proteção das SEs híbridas possuem f ilosof ia similar a das SEs conv encionais. Foi necessário adaptar o padrão Chesf ao arranjo barra dupla a 3 chav es.
C) Os autores f izeram alguma análise para aplicação de soluções compactas nos arranjos de Disjuntor e Meio nos pátios de 500 kV?
A ABB ainda não desenv olv eu a tecnologia híbrida para o nív el de tensão de 500kV. Para os pátios de 500kV (subestações AIS), a inov ação mais recente é o disjuntor
seccionador "combinado" (DCB), que integra a f unção de desconectar ao disjuntor. Isso elimina a necessidade de instalação de duas seccionadoras separadas e reduz o
espaço da subestação em até 50 por cento, além de melhorar substancialmente o desempenho das subestações conv encionais AIS. A ABB está realizando um estudo
para comprov ar a v iabilidade técnica, para análise da CHESF nos pátios de 500kV f uturos.
Comentário: COMENTÁRIO 1: O TÍTULO DO ITEM 5.0 (ESTUDO DE CASO CHESF: LEILÃO ANEEL 006/2012) ESTÁ INCORRETO (SERIA 2011 E NÃO 2012)
3.9 - INFLUÊNCIA DOS CAMPOS ELÉTRICO E MAGNÉTICO NO PROJETO ELETROMECÂNICO DE SUBESTAÇÕES DE ENERGIA ELÉTRICA
ALBURGUETTI, L.M.(1);SILVA, R.R.D.(1);MARTINEZ, M.L.B.(1); - UNIFEI(1);
O objetiv o deste trabalho consiste em av aliar a inf luência dos campos elétrico e magnético no projeto eletromecânico de subestações, v isando atender aos limites de
exposição humana especif icados na Resolução ANEEL n° 398. Um arranjo típico de subestação da rede básica do sistema elétrico brasileiro f oi utilizado para o cálculo
dos nív eis de campos elétrico e magnético atrav és do sof tware CEMIEE. Com base nos resultados obtidos f oram apresentadas restrições e recomendações na
disposição dos equipamentos e barramentos da subestação a f im de que os limites permitidos não sejam v iolados e/ou regiões de elev ado nív el de campos elétrico e
magnético sejam ev itadas.
Perguntas e respostas:
A) Foram realizadas v erif icações do impacto das alternativ as para mitigação de campo elétrico no comportamento do campo magnético ?
Os nív eis de campo magnético calculados são limitados pela corrente máxima passante nos condutores e barramentos da subestação, esta inf ormação é obtida atrav és
de estudos de f luxo de corrente nos barramentos o qual especif ica a bitola dos condutores utilizados. Assim, de acordo com a experiência, os v alores de corrente do
sistema não tem potencial de gerar campos magnéticos acima dos limites estabelecidos pela resolução, independente do nív el de tensão da subestação sob análise.
Portanto, os nív eis de campo magnético não of erecem riscos a população ocupacional e ao público em geral e, por isso o campo magnético não f oi objeto de exploração
detalhada neste trabalho. Nota-se que, para a subestação em análise, a densidade de f luxo magnético calculado satisf az os limites estabelecidos. Com base no exposto
acima e considerando que nos cabos de aço aterrados instalados nos casos de mitigação não há f luxo de corrente, para as alternativ as de mitigação não f oram
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calculados os nív eis de campo magnético.
B) Os autores av aliaram o impacto da instalação de cabos de aço nos procedimentos de manutenção das instalações ? Sobretudo os em \"linha v iv a\"?
O impacto nos procedimentos de manutenção das instalações não f oram analisados neste trabalho e é objetiv o de estudo f uturo. Vale ressaltar que, há a possibilidade
do aprov eitamento dos próprios suportes metálicos dos barramentos inf eriores para f ixação dos cabos. Ao se projetar os suportes metálicos destes barramentos
inf eriores dev em ser prev istas a f ixação dos cabos de blindagem, sendo que a instalação destes cabos pode ser realizada com a subestação energizada, nos pontos
específ icos de controle dos nív eis de campo elétrico.
C) A elev ação dos equipamentos e barramentos mostrou-se como o método mais ef icaz para redução dos v alores de campo elétrico. Sendo assim, os autores f izeram
av aliações do impacto do custo desta solução observ ando até que nív el a mesma é v iáv el ?
A av aliação dos custos para a solução empregada não f oi realizada neste trabalho e é objetiv o de estudo f uturo. Esta alternativ a dev e ser comparada, em custos, com
a alternativ a de mitigação (instalação de cabos de aço aterrados).
3.10 - SIMULAÇÃO DE CAMPO ELÉTRICO EM SUBESTAÇÕES PARA ATENDIMENTO A RN 398 ANEEL DE MARÇO DE 2012 – ANÁLISE PARAMÉTRICA DA INFLUENCIA DO NÍVEL DE
REPRESENTAÇÃO NO RESULTADO FINAL
SILVA, R.R.D.(1);ALBURGUETTI, L.M.(1);MARTINEZ, M.L.B.(1); - UNIFEI(1);
expôs
Perguntas e respostas:
A) O IT apresenta os resultados de cálculos de campo elétrico considerando as inf luênias dos div ersos elementos das subestações. O caso mais crítico f oi a utilização
ou não da representação das colunas de isoladores onde com a presença deles se encontrou um v alor máximo 6,7% superior. Existe hoje alguma recomendação sobre a
metodologia do que representar nas simulações ou f ica a critério da concessionária o que para este caso lev aria a um resultado mais crítico?
Dentro da rev isão bibliográf ica realizada não f oi encontrada nenhuma recomendação expedita quanto ao nív el de representação que dev e ser utilizado, apenas
discussões sobre as inf luências. Muitos dos sof twares utilizados para a determinação dos campos elétricos não são capazes de considerar as colunas de isoladores, o
que impossibilita a consideração do caso mais crítico. No entanto, é importante ressaltar que a inf luência dos isoladores é pontual e que para os f ins de comparação
com os limites da norma, assim como f oi mencionado no IT, o modelo tradicional apresenta resultados satisf atório.
B) Qual a experiência dos autores com relação à comprov ação dos cálculos ef etuados atrav és de medições de campo?
A medição em campo f oi realizada para uma linha de transmissão de 138 kV, produzindo bons resultados. Também f oram utilizados trabalhos reconhecidos
internacionalmente para a v alidação do sof tware desenv olv ido, tanto para linhas de transmissão quanto para subestações, sendo que tais trabalhos f oram v erif icados
por meio de medições.
C) Com relação ao número de pontos de cálculo do campo elétrico ao nív el do solo, f oi dito que os campos elétricos no interior de subestações isoladas a ar são, em
geral, relativ amente bem comportados em pontos não muito próximos de estruturas metálicas e bases de equipamentos. Neste sentido f oi utilizado o v alor de 1m de
distância entre pontos de cálculo. Os autores pensaram em automatizar, de alguma f orma, estas distâncias em f unção v ariação do campo elétrico de um ponto para
outro? Ou seja, em localidades com pequenas v arições de campo as distâncias poderia ser maiores e nas regiões próximas de estruturas metálicas e bases de
equipamentos estas distâncias seriam menores.
Não pensamos em automatizar este processo. Como não buscamos o perf il exato do campo elétrico no interior da subestação, e sim o v alor máximo, além de não
termos interesse em pontos muito próximos às estruturas e equipamentos não f az muito sentido este tipo de automatização. Pensamos em alterar a entrada de dados de
f orma que possamos escolher os pontos de cálculo e assim permitir que não sejam considerados pontos internos dos condutores que f ormam as estruturas e bases de
equipamentos, o que gera indef inições do campo elétrico. De maneira geral, para comparação com os limites da RN 398 ANEEL distâncias menores que 1 m entre
pontos de cálculo não trazem grandes benef ícios de análise.
Comentário: Sugestão/COMENTÁRIO 1: o texto do item abaixo está truncado e sugere-se q os autores f açam uma rev isão do mesmo. 2.2.6 Inf luência da
representação das f lechas dos condutores Modelar as catenárias exatas dos condutores no programa desenv olv ido não é, no entanto, pode-se discretizar esta em v ários
segmentos de reta, de modo que, quanto maior o número de segmentos, melhor a aproximação. No modelo base, as catenárias f oram aproximadas por quatro
segmentos de reta, representando uma f lecha de 5% do v ão.
3.11 - DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS BÁSICOS COMO FORMA DE OTIMIZAÇÃO DA IMPLANTAÇÃO DE NOVAS INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO
JUNIOR, H.P.D.O.(1);CAMPINHO, C.B.(1);ARAKAKI, H.(1);CARVALHO, A.C.C.D.(1);SOBRAL, S.C.(1); - ONS(1);
A experiência do ONS e ANEEL, na análise de projetos básicos de empreendimentos da transmissão, mostra que existe espaço para a otimização de seu processo de
elaboração, análise e liberação. Com esse intuito o ONS realizou um detalhamento de diretrizes para a sua concepção, que f oi discutido com os Agentes do Setor
Elétrico em dois workshops, realizados em 2012. O presente trabalho aborda os principais aspectos relacionados à elaboração dos projetos e as lacunas normalmente
encontradas sejam nos estudos ou no dimensionamento de linhas de transmissão, de subestações, equipamentos ou instalações, apresentando propostas para o seu
aprimoramento.
Perguntas e respostas:
A) Foi inf ormado no item Diagnóstico que os números apresentados se ref erem a análises de projeto básico realizadas pelo ONS nos últimos 10 anos. Os autores teriam
uma sensibilidade para estes resultados para os dias atuais.
Nota-se claramente que de f orma geral houv e melhora nos processos e tem-se apresentado estudos mais bem estruturados, com maior cuidado na modelagem dos
f enômenos, na apresentação dos dados e dos resultados. Permanecem ainda dif iculdades na integração da especif icação dos equipamentos com os resultados dos
estudos propriamente ditos. A integração dessas equipes é f undamental para um bom resultado.
B) Pelos números apresentados v erif icou-se v alores elev ados para \"Não apresentados\". Quais são as medidas da Aneel e ONS para estes casos?
Dependendo da magnitude desta "não apresentação", o ONS dev olv e o projeto sem a análise correspondente, indicando na carta de encaminhamento que não f oi
possív el realizar a análise por f alta de inf ormações suf icientes. Entretanto, div ersas ações tem sido tomadas no sentido de rev erter este tipo de número. Em primeiro
lugar acordou-se com a ANEEL a possibilidade de que o ONS possa f azer contato diretamente com as Transmissoras env olv idas ao longo do Projeto Básico. Essa
medida possibilita esclarecer, de f orma mais ef iciente, dúv idas das Transmissoras, inclusiv e por iniciativ a das mesmas. Por outro lado, o ONS disponibilizou, em seu
site, o documento denominado "Diretrizes para a Elaboração de Projetos Básicos para Empreendimentos de Transmissão: Estudos Elétricos, Especif icação das
Instalações, de Equipamentos e Linhas de Transmissão" no sentido de tornar as demandas do Anexo Técnico, mais claras. Por f im, tem-se também trabalhado no texto
dos Anexos Técnicos, de f orma a torna-lo mais claro.
C) Os resultados para as especif icações de compensadores estáticos e compensação série com 100% de inadequação ou incompleta não denotaria uma incoerência na
solicitação destas especif icicações nos prazos exigidos para o projeto básico?
A compensação série dev e ser dimensionada para que não ocorra by -pass do banco para f altas externas a linha onde está localizado. Tal f ato implica na necessidade de
dimensionar adequadamente v aristores (MOVs) em paralelo com o capacitor série. Este dimensionamento passa por estudos de aplicação de f altas ao longo da rede, em
programas de transitórios eletromagnéticos. Este tipo de estudo, que estabelece o montante de energia a ser dissipada nos v aristores, é relativ amente simples e pode
ser realizado pela própria Transmissora para estabelecer uma especif icação de compra técnicamente adequada, no tempo dev ido e que resulte em ganho econômico,
uma v ez que o montante de energia a ser dissipada nos MOVs impacta sev eramente no custo de aquisição. Após a encomenda ao f abricante, f ica praticamente
impossív el resolv er, sem uma substituição posterior, uma inadequação aos requisitos do Anexo Técnico. No que diz respeito ao CER, a demonstração do desempenho
adequado dos f iltros, da capacidade do CER (MVAr) e do atendimento aos requisitos de perdas (calculadas) dev e ser f eita logo no início do projeto. Nesses dois itens há
necessidade de conscientização, pela Transmissora, de que a negociação técnica para a aquisição deste tipo de equipamento (CER ou BCS) é necessária e dev e ser
realizada o mais rapidamente possív el após ter sido ganho o leilão.
Comentário: Rev er as numerações 2.1; 2.2 em diante se não seriam 3.1; 3.2 etc. Conf irmar o número 31% no item Conclusão na f rase: \"...e 31% dos projetos de linha
de transmissão.\"
3.12 - DISPOSITIVO DE MITIGAÇÃO DE EMISSÃO DE CAMPO ELÉTRICO OBJETIVANDO O ATENDIMENTO A RESOLUÇÃO 398 DA ANEEL E AS MELHORES PRÁTICAS NA GESTÃO DE
ATIVOS.
DANTAS, C.E.D.A.(1);SOUZA, M.A.D.C.(1); - SGBH(1);
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RESUMO Este trabalho tem por f inalidade apresentar uma solução prática para o controle de exposição ao campo elétrico nos pontos críticos onde os v alores
mensurados v iolaram os limites estabelecidos pelas Resoluções da ANEEL número 398 de 23 de Março de 2010 e número 413 de 03 de Nov embro de 2010 em
atendimento a Lei Federal número 11. 934 de 05 de maio de 2009, identif icados nas subestações da State Grid Brazil Holding SA.
Perguntas e respostas:
A) Quais dif iculades para implantação da solução proposta tais como trabalhos com equipamento energizado, liberações, pareceres ou posicionamentos de orgãos
competentes, dif iculdades técnicas para implantação, etc?
A maior dif iculdade encontrada f oi desenv olv er um projeto que atingisse a redução da incidência de campo elétrico na área de interesse, mantendo a liberdade de
mov imentos dos prof issionais que precisam acessá-la para executar alguma ativ idade, e que tiv esse dimensões que mantiv essem a distância dielétrica de segurança.
B) A redução do campo elétrico se dá exatamente em cima da plataf orma, ou seja, sob a extrutura montada para redução do campo. Nos arredores desta plataf orma o
campo elétrico continua elev ado? Existe alguma recomendação em relação ao tempo de exposição ao campo elétrico? Neste caso, para ter acesso à plataf orma é
necessário passar por estas regiões com campo mais elev ado.
A incidência do campo elétrico nos arredores da plataf orma ainda permanece, porém em v alores inf eriores aos limites estipulados pela Norma. A recomendação descrita
na norma é de que ninguém f ique exposto a campos elétricos e/ou magnéticos que possuam v alores maiores aos determinados como limite por tempo algum. Para se
ter acesso à plataf orma, o prof issional transita por áreas por onde a incidência do campo elétrico é de baixa intensidade.
C) Foi citada a questão da f ixação do equipamento à estrutura existente no local, pois dev ido a suas grandes dimensões, uma v ez mal f ixado, a estrutura poderia se
deslocar com a ação de v entos, por exemplo, e causar um f lash ov er por rompimento da distância dielétrica entre a parte energizada e a parte aterrada do disjuntor.
Descrev er como tem sido a utilização desta solução durante todo este tempo? Existe algum caso onde, o que citado acima, tenha ocorrido ou estev e próximo de
ocorrer?
O Protótipo f oi desenv olv ido a partir das dimensões de uma plataf orma já existente, sendo assim, seus pontos de f ixação f oram cuidadosamente estudados,
justamente com f oco em todas as intempéries pelo qual ele poderá ser submetido (carga de v ento, etc.). Ele se encontra instalado desde Julho deste ano e v em
atendendo completamente as expectativ as. Não houv e casos em que f oram necessárias ações de melhoria, tanto na f ixação, como também em qualquer outra parte do
equipamento.
Comentário: É necessário f azer uma rev isão no texto em f unção de alguns erros de digitação encontrados
3.13 - CONSIDERAÇÕES AOS PROJETOS DE INSTALAÇÃO DOS MÓDULOS DE CONEXÃO AOS NOVOS TRANSFORMADORES COM REGIME DE SOBRECARGA, NAS INSTALAÇÕES
EXISTENTES NA PLANTA DA CHESF, BASEADA NUMA CONCEPÇÃO TÉCNICA E ECONOMICAMENTE OTIMIZADA DOS PROJETOS DAS NOVAS SUBESTAÇÕES DOS LEILÕES
XAVIER, C.S.D.S.(1); - CHESF(1);
Perguntas e respostas:
A) A ANEEL está remunerando todas as trocas de equipamentos superados causados pela instalação dos transf ormadores com sobrecarga ?
A princípio não. Até mesmo o v alor da remuneração dos transf ormadores nas nov as resoluções autorizativ as não condiz com o v alor do equipamento com
sobrecarga.Os equipamentos superados nestes casos serão remunerados na rev isão tarif ária. Exceção para processos que já possuem Of ício da ANEEL, onde a
CHESF constatou a necessidade de ev entos complementares na subestação como substituição de equipamentos e adequação do barramento , encaminhou à ANEEL
para análise e está aguardando o parecer e emissão da Resolução autorizativ a.
B) No caso de autotransf ormador nov o substituindo uma f ase em um banco antigo que não suporte sobrecarga como a Chesf irá proceder ? O ONS já emitiu orientação
sobre esta situação ?
Neste caso esta unidade não poderá ser solicitada à sobrecarga dimensionada pois, o banco de autotransf ormadores existente possui restrição à sobrecarga diária
conf orme sub-módulo 2.3 do procedimento de rede atual, para não ocasionar f alhas ou perda de v ida útil.Portanto para esta aplicação estará sobre dimensionada. O
ONS ainda não emitiu parecer sobre esta situação, nem à pior situação que seria a de um banco nov o, predisposto à ref erida sobrecarga v ir a ter uma das unidades
substituída por um autotransf ormador reserv a antigo o que também causaria uma restrição operacional à sobrecarga.
C) Quais os problemas encontrados nos demais equipamentos da conexão (chav es, transf ormadores de corrente) para atendimento ao regime de sobrecarga dos
transf ormadores ?
O principal problema encontrado nos equipamentos da conexão dos transf ormadores em substituiçãoe e nos equipamentos da interligação dos barramento, é a corrente
nominal das chav es secionadoras e disjuntores, principalmente, e transf ormadores de corrente, abaixo do v alor solicitado durante a sobrecarga, ocasionando a
necessidade de substituição dos mesmos para não ocasionar f alhas. Em algumas situações, para os transf ormadores de corrente,o simples f ato de adequar outro
equipamentos do módulo existente, implica na necessidade de substituição dos tranf ormadores de corrente para atendimento a procedimento de rede destes últimos.
Comentário: Sugestão/COMENTÁRIO 1: no item 2.1.1 é encontrado o termo ‘...ao quadro de 69 kV e 230 kV’, que para mim não f ica claro ao que exatamente se ref ere
o termo ‘quadro’ (Por exemplo,o que é ‘quadro’ de 230kV?) Sugestão/COMENTÁRIO 2: no item 2.1.2 é encontrado o termo ‘...Projeto de Integração do Rio São Francisco
(PISF)’. Não seria Projeto de TRANSPOSIÇÃO do rio? Ou o nome of icial do mesmo é este mesmo? Sugestão/COMENTÁRIO 3: o IT cita em v árias passagens o termo
planta da CHESF, sendo q no meu entendimento, o termo ‘planta’ dev eria ser empregado qdo se ref erir a uma instalação específ ica (usina ou subestação), e não como
está sendo empregado neste IT, para designar TODAS as instalações da companhia. Sugestão/COMENTÁRIO 4: no título do IT sugiro acrescentar à expressão usada
‘COM REGIME DE SOBRECARGA’, o seguinte enunciado: COM REGIME ESPECIAL DE SOBRECARGA NOS CICLOS DIÁRIOS (já que ‘regime de sobrecarga’ todos os
traf os têm, mesmo que este regime signif ique ZERO de sobrecarregamento além dos v alores nominais do equipamento)
3.14 - SOLUÇÃO ALTERNATIVA PARA REALIZAÇÃO DE SERVIÇOS EM SUBESTAÇÕES COM MÍNIMO TEMPO DE INTERRUPÇÃO DE ENERGIA
LACORTE, M.(1); - ABB(1);
O grande número de subestações antigas e o crescente aumento da demanda de energia resultam na necessidade de execução de manutenção, ampliações e
substituições. Portanto, interrupção do f ornecimento de energia dev e ser ev itada ou minimizada. A solução sugerida é um bay móv el operando como um bay
temporário transf erindo o f luxo de energia durante execução do serv iço.
Perguntas e respostas:
A) O bay móv el com equipamentos isolados a ar não incorpora secionadores. Como pode ser utilizado em aplicações que se deseja substituir todos equipamentos de um
bay conv encional em operação?
A chav e secionadora não se f az necessária, o bay móv el é uma solução prov isória para operar por um tempo determinado. Durante este período o disjuntor da bay
móv el não sof rerá manutenção, não necessitando portanto ser isolado eletricamente.
B) O bay móv el com equipamentos compactos( híbridos ) não utilizou a carreta tipo semi-reboque. Quais as razões técnicas para não utilizar a solução com carreta?
Para aplicação do bay móv el são necessárias a execução de obras civ is, uma v ez que não se utiliza a carreta?
A solução completa com todos os equipamentos necessários para f ormar um bay é composta por duas plataf ormas separadas, uma com módulo híbrido e outra, com
transf ormador de tensão conv encional e pára-raios. A opção de não instalar em carreta f oi para permitir utilizar um ou os dois módulos de acordo com a necessidade e,
também, para f acilitar manejo dentro da SE. Os módulos podem ser f ixados no piso com chumbadores químicos, de rápida aplicação. Não há necessidade de obra civ il.
C) É possív el aplicar o bay móv el nos arranjos disjuntor e meio e barra dupla sem perder a f lexibilidade de manobra desses arranjos?
O bay móv el pode ser aplicado em qualquer arranjo de subestação. A f lexibilidade de operação depende de quais equipamentos serão retirados de serv iço. Por exemplo,
se o bay móv el é utilizado para serv iço em todos os equipamentos de um bay de um arranjo de disjuntor e meio, a f lexibilidade é mantida por meio da manobra do
disjuntor do bay móv el. Em um arranjo de barra dupla, se o bay móv el é utilizado para serv iço em todos os equipamentos de um bay , incluindo as duas chav es de
barra, somente a f lexibilidade de conexão a uma barra ou a outra não será mantida. Enf atizamos, que a utilização do bay móv el é por tempo determinado, não para
substituição permanente. O objetiv o de utilizar o bay móv el é manter em operação uma saída da subestação, seja esta saída linha ou transf ormador, alimentação ou
carga, durante serv iço nos equipamentos.
3.15 - AVALIAÇÃO DA AMPLITUDE DA CORRENTE E VELOCIDADE DE ABERTURA DOS CONTATOS NO ENSAIO DE RESISTÊNCIA DINÂMICA DE CONTATO EM DISJUNTORES DE
ALTA TENSÃO
www.bvr.com.br/snptee/sistema/xxiisnptee/adm/gerarRep.php
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SOUZA, R.T.D.(1);COSTA, E.G.D.(2); - IFPB(1);UFCG(2);
O inf orme técnico descrev e um arranjo de medição aplicáv el na av aliação da amplitude da corrente e v elocidade de abertura dos contatos no ensaio de resistência
dinâmica de contato (MRD) em disjuntores de alta tensão. Para realização dos ensaios, f oi desenv olv ido um sistema com capacidade de injeção de corrente de teste de
300 A utilizando-se de bateria estacionária 12 V e resistor reguláv el. As inf ormações da RDC são adquiridas por um osciloscópio digital. Os ensaios f oram realizados em
laboratório, tendo com objeto de teste um disjuntor PVO de 800 A. Os resultados demonstram a v iabilidade do arranjo proposto.
Perguntas e respostas:
A) o IT af irma que ‘o ensaio de medição de resistência estática entre os contatos, q também é uma técnica não inv asiv a,não garante que baixos v alores de resistência
impliquem em contatos em bom estado’. Poderiam os autores explicar melhor o por que da proposta de medição da resistência dinâmica ser um método mais ef iciente
para identif icar o estado dos contatos na câmara de extinção de arco do disjuntor (citar algumas razões para ocorrer a def ormação da conexão elétrica entre os contatos
f ixo e móv el, contribuindo substancialmente para o aumento da resistência de contato entre os eletrodos)?
O ensaio de resistência estática apresenta v alor de resistência ref erente ao contato principal, não estabelecendo relação com o desgaste dos contatos de arco. A MRD é
um ensaio realizado com o disjuntor em processo de abertura, tomando-se o v alor da resistência ôhmica de contato desde o início do processo de abertura dos contatos
(resistência do contato principal) até a abertura total dos contatos (resistência do contato de arco). A def ormação dos contatos é um processo paulatino, que é acelerado
conf orme solicitações de abertura do disjuntor em carga. Durante uma operação, a energia liberada pelo arco elétrico tem a capacidade de prov ocar o desgaste
acelerado e até a destruição dos contatos, caso o arco elétrico não seja extinto rapidamente. Os contatos principais são responsáv eis pela condução da corrente de
carga, e não são submetidos à corrente de arco e, portanto, não se degradam pelos ef eitos do arco. Os contatos de arco são responsáv eis pela condução da corrente
de arco, sendo desta f orma, submetidos à energia do arco, e todos os seus ef eitos durante a operação de abertura. Como os contatos de arco não são av aliados no
ensaio de resistência estática, a sua def ormação não é diagnosticada pelos resultados apresentados no ensaio de resistência estática. O arco prov oca erosão e/ou
def ormação nos contatos.
B) os autores poderiam apresentar sucintamente alguns exemplo em que problemas nos contatos de arco f oram identif icados atrav és da técnica de medição da
resistência dinâmica? Houv e também situações ao contrário disto que poderiam ser citadas (ou seja, a medição indicando a necessidade de interv enção da manutenção
e, quando f eita, não f oram encontrados problemas com os contatos de arco)?
A bibliograf ia descrita no artigo apresenta exemplos de medições de MRD que se caracterizam por identif icar desgastes nos contatos. Não f oi v isto na bibliograf ia caso
específ ico mostrando a necessidade de manutenção e quando aberta a câmara os contatos estav am em boas condições. Nos ensaios realizados em laboratório f oram
ef etuados processos de degradação dos contatos atrav és de aplicação de curto circuito entre os contatos. O desgaste nos contatos prov eniente dos ensaios de curto
circuito f oi mais incisiv o nos contatos de arco. Após os ensaios de curto circuito, ensaios de resistência estática e ensaios de resistência dinâmica f oram realizados. Os
resultados apresentados no ensaio de resistência estática não apresentaram incremento signif icativ o no v alor da resistência estática, indicando que não houv e
desgastes signif icativ os nos contatos. Contudo, nas curv as obtidas dos ensaios de resistência dinâmica a região ref erente aos v alores da resistência do contato
principal ratif ica os resultados do ensaio de resistência estática. Entretanto, quando o desgaste do contato de arco é av aliado, a curv a ev idencia um desgaste
signif icativ o na região do contato de arco, o que não f oi constatado nos ensaios de resistência estática.
C) como para a aplicação deste método de av aliação do estado da câmara de extinção de arco de disjuntores do SEP é necessária uma ref erência (v alor comparativ o)
quando o disjuntor se encontra em estado de nov o (f eito no f abricante ou durante comissionamento em campo), é importante ressaltar a necessidade de se explicitar
este tipo de ensaio se a empresa de transmissão pretende utilizar esta metodologia. Os autores poderiam discorrer um pouco mais sobre esta questão, e como ela é
tratada na empresa em que trabalham (no caso, a Chesf )?
Para as medições da MRD tornam-se, de f ato necessárias se ter uma ref erência. A ref erência pode ser obtida nos ensaios de comissionamentos para os disjuntores
nov os, como também, quando da manutenção de disjuntores usados, como também por comparações entre os polos ou f amília de disjuntores. A pesquisa f oi alv o de
uma das chamadas de P&D da Chesf . Contudo, a Chesf unilateralmente abdicou do desenv olv imento do P&D. Quanto à utilização da metodologia, de modo geral, as
empresas de transmissão dev em entender que a metodologia é promissora e reduz custos de manutenção.
3.16 - UTILIZAÇÃO DA TÉCNICA DIAGRAMA DE RELAÇÃO DE FREQUÊNCIAS PARA A AVALIAÇÃO DE DESCARGAS PARCIAIS EM CAMPO EM BUCHAS CAPACITIVAS DE
TRANSFORMADORES E REATORES DE POTÊNCIA
BRASIL, F.D.S.(1);TOSTES, J.A.S.(1);CAMPOS, B.M.(1); - ELETROBRAS ELETRONORTE(1);
Perguntas e respostas:
A) os autores podem af irmar que a utilização dos diagramas de relação de f requências e relação de amplitude f oi o f ator determinante para o sucesso do método ser
aplicado em ambiente não blindado? Poderiam os autores discorrer mais sobre esta questão?
Não f oi determinante, pois existem outras técnicas que permitem realizar a medição em ambiente não blindado, como o método balanceado, porém a utilização do
diagrama de relação de f requências exige uma inf raestrutura menor para realização do ensaio o que consequentemente diminui o tempo de execução do teste.
B) no sentido da pergunta 1 acima, qual a importância da escolha adequada da f requência central e da largura de banda?
Com a escolha adequada da f requência central e largura de banda tem-se uma melhor relação sinal ruído.
C) a pesquisa identif icou algum padrão de DP que identif ica os problemas de f alha incipiente e também outros padrões não relacionados a f alhas (mas relacionados a
corona por exemplo)?
A pesquisa não identif icou padrões além dos já com conhecidos, como corona e descargas internas, pois esse não era seu objetiv o geral. A pesquisa objetiv ou apenas a
realização do ensaio em ambiente não blindado. Esta etapa de identif icação de padrões f icará para outro trabalho.
3.17 - PROPOSTA DE REQUISITOS MÍNIMOS PARA A APLICAÇÃO DE DISPOSITIVOS LIMITADORES DE CURTO-CIRCUITO NA REDE BÁSICA
CARVALHO, A.C.C.D.(1);MONTEIRO, A.M.(1);BACELAR, M.N.(1);ARAKAKI, H.(1); - ONS(1);
Nos últimos anos observ a-se a crescente of erta e utilização de dispositiv os limitadores de corrente de curto-circuito (DLCC). Tais dispositiv os possuem dif erentes
graus de ef iciência, que estão relacionados não somente ao tipo de tecnologia empregada, mas também à sua aplicação na rede. Embora ef icientes na limitação de
correntes de curto-circuito, os dispositiv os limitadores causam impactos na rede elétrica de dif erentes naturezas. Tais impactos necessitam ser analisados de f orma
detalhada em cada caso. O presente trabalho aborda , portanto, os principais aspectos relacionados a entrada desses equipamentos e propõe um conjunto de requisitos
mínimos para a aplicação desses equipamentos na rede básica.
Perguntas e respostas:
A) no item 2.0 do IT, com relação à af irmação do parágraf o a seguir, é possív el depreender que a superação por tempo de v ida útil pode ocorrer por diminuição do nív el
de cc originalmente planejado? Poderiam os autores discorrer um pouco mais sobre esta questão? “Além da expansão da rede e da geração acima do prev isto nos
planos de expansão à época da implantação das instalações sob análise, outro ponto que pode lev ar a superação é a idade das instalações, que se aproximam do
horizonte para os quais f oram planejadas e especif icadas”.
O env elhecimento de equipamento e sua ev entual inf luência em seu desempenho é um tema antigo e controv erso. Ainda não existe um consenso sobre esta questão,
embora o WG da CIGRÈ A3.29 v enha trabalhando sobre este tema. Por isso, no processo de análise de superação de equipamentos não é considerada a inf luência do
env elhecimento do mesmo.
B) \"no item 3.0 do IT, os autores f azem a af irmação a seguir, indicando um custo mais alto para a adoção das soluções não conv encionais de superação de nív el de
CC. Porém, parece que esta af irmação não corresponde à realidade para o SEP do SIN, haja v isto que a superação em um dado ponto poderá se dar para alguns de
v ários equipamentos (disjuntores, chav es, barramentos, malha de terra). Assim, parece que a solução não conv encional é mais interessante economicamente, ademais
de ev itar situações problemáticas de obras/logística/impedimento de equipamentos v isando à substituição dos possív eis v ários equipamentos que estiv erem em v ias de
serem superados. Poderiam os autores comentar mais sobre este aspecto? Seria pelo f ato de os reatores limitadores à núcleo de ar e f usív eis pirotécnicos serem
tratados como soluções conv encionais, apesar de serem DLCC? “Além disso, embora os custos de soluções não conv encionais ainda que sejam mais elev ados que o
das soluções conv encionais, tais métodos podem agregar outros benef ícios à operação da rede, tal como maior grau de controlabilidade desta”. \"
No citado item os DLCCs f oram separados em dois grupos: conv encionais e não conv encionais. Todos os indicativ os de mercado apontam para custos mais elev ados
para DLCCs não conv encionais, embora a tendência nos últimos anos tenha sido a redução destes custos, f ato que tem v iabilizado sua aplicação em outros paíse, em
casos específ icos de limitação de curto-circuito. No Brasil, a regulação do setor elétrico se atém ao custo da solução como f ator decisiv o para a def inição da
alternativ a. Ainda não existe uma f ormulação de av aliação dos custos que lev em em conta os benef ícios indiretos para o SIN, de uma aplicação de uma determinada
solução. A discussão de tal possibilidade, entretanto, seria muito positiv a para a f utura inserção de nov as tecnologias no SIN.
www.bvr.com.br/snptee/sistema/xxiisnptee/adm/gerarRep.php
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REP
C) quando o ef eito na superação da TRT é citado no IT, não f ica claro que esta superação dev eria ser também um dos elementos da av aliação da superação dos
equipamentos, sendo mostrada apenas como uma consequência da colocação em série c/ o circuito f altoso de uma impedância adicional ref erente à atuação do DLCC.
Outro ponto se ref ere a av aliação da estabilidade do SEP na presença do DLCC. É citado o termo estabilidade transitória, mas a conceituação mais adequada dev eria
ser estabilidade dinâmica, já que o termo anterior é v álido apenas para o primeiro swing do modo de oscilação eletromecânica típico do SIN. Poderiam os autores
discorrer um pouco mais sobre estes dois pontos?
O presente inf orme está f ocado na necessidade de def inição de requisitos mínimos para a aplicação de DLCCs no SIN. A questão dos critérios de superação de
equipamentos, entre eles, superação de disjuntores por TRT, já f oi lev antada no artigo do XIX SNPTEE (GSE 97), pelo mesmo autor. O ponto que se propôs ressaltar no
presente artigo é a possibilidade de que DLCCs possam inf luenciar a TRT de disjuntores nas subestações onde tais dispositiv os estão instalados e por conseguinte, que
essa possibilidade seja inv estigada, para se tomar as medidas necessárias a sua mitigação.
3.18 - SIMULAÇÃO E ENSAIOS DE DISPOSITIVOS LIMITADORES DE CORRENTE SUPERCONDUTORES
POLASEK, A.(1);SILVA, F.A.D.(1);DIAS, R.(1);SOUSA, W.T.B.D.(1);JUNIOR, R.D.A.(2);FILHO, O.O.(1); - CEPEL(1);COPPE/UFRJ(2);
Limitadores de corrente de curto-circuito supercondutores (LCSC’s) encontram-se em f ranco desenv olv imento. Dentre os v ários tipos de LCSC, os do tipo resistiv o são
os primeiros a entrar no mercado. No presente trabalho, inv estigamos dispositiv os LCSC resistiv os. Simulações e ensaios mostraram que os dispositiv os empregados
f oram capazes de reduzir correntes presumidas de até 100 kApico a 11 kApico
Perguntas e respostas:
A) Além do mencionado ef eito de que ‘sobretensões também podem ocasionar a f ormação de arcos e a ruptura do dielétrico que separa as espiras supercondutoras’,
poderiam estas sobretensões af etar as características supercondutoras do material? Poderiam os autores detalhar um pouco mais esta questão?
Sim, podem af etar ou até danif icar o supercondutor. Mas isso em casos extremos, em que se opera muito acima dos limites especif icados pelo f abricante. Varios
prototipos de escala real tem sido demonstrados com sucesso na rede de div ersos paises sem que ocorram problemas deste tipo. Vale lembrar que o nitrogenio liquido
tambem atua como isolante, tendo caracteristicas dieletricas proximas as de oleos isolantes comerciais.
B) os ef eitos de perdas jáulicas por campo magnético quando o material é submetido a correntes alternadas de 60Hz (ou 66Hz para excursões de sobref requências
admitidas nos procedimentos de rede) podem causar algum inconv eniente quanto a transição indesejada do estado de supercondutor a cerâmica?
Em correntes alternadas ocorrem perdas por histerese magnetica no supercondutor e perdas jaulicas nas partes metalicas nao supercondutoras (correntes parasitas e
correntes de f uga). As perdas por histerese dependem da f requencia, de modo que as perdas no supercondutor sao relativ amente pequenas em 60 Hz. O supercondutor
em si nao apresenta perdas jaulicas. O calor gerado por essas perdas eh retirado pelo sistema de ref rigeracao de modo que nao ocorra transicao do supercondutor
durante a operacao normal do sistema. O projeto do supercondutor e do equipamento sempre busca minimizar estas perdas de modo a ev itar problemas e aumentar a
ef iciencia. O sistema de ref rigeracao tambem tem que ser adequado para retirar qualquer calor liberado. Prototipos tem demonstrado sucesso nesse sentido e tanto os
materiais supercondutores quanto o projeto dos equipamentos tem progredido na reduçao de tais perdas.
C) Como a simulação da ev olução térmica após a interrupção do curto-circuito mostra que o supercondutor e o shunt lev am cerca de 30 s para retornar à temperatura de
equilíbrio do banho de nitrogênio líquido, como conciliar este comportamento f ísico com as necessidades do SEP, tais como f alha de abertura de disjuntor, religamento
mal sucedido, etc (qdo as condições de def eito permanecem no circuito)? Poderiam os autores descrev er um pouco mais sobre estas situações e como contornar as
limitações de tempo excessiv o para retorno à condição operativ a nominal como supercondutor?
Este tempo de recuperação restringe as aplicações na rede a pontos em que seja aceitáv el tal tempo de espera. Há nov os materiais supercondutores (f ios de segunda
geração) que reduzem signif icativ amente este tempo de retorno. Outra possibilidade é instalar um reator de núcleo de ar em paralelo com o limitador supercondutor, de
modo que o reator atue como shunt. Isso já está sendo realizado em casos reais, como na rede de Palma de Maiorca (ENDESA) e na Eslov áquia (VSL). Outra alternativ a
é o desenv olv imento de limitadores capazes de recuperar sob carga, i.e., o supercondutor continua resf riando com corrente nominal, no caso de o disjuntor não desligar
ou religar rapidamente. Para isso, é necessário otimizar as trocas térmicas do supercondutor. Alguns grupos tem demonstrado av anços neste sentido. Além disso,
existem outros tipos de limitadores supercondutores que podem v oltar a operar em menos de 0,5 segundos.
3.19 - TÉCNICAS PREDITIVAS DE DIAGNÓSTICO DE PARA-RAIOS
GOMES, A.T.(1);DANTAS, C.E.D.A.(2);DEMARCHI, T.F.(3);SCREMIN, M.(4);SANTOS, M.A.M.D.(2);SILVA, Z.R.D.(5);MERGULHAO, H.G.(5);SANCHEZ, T.B.(6); CEMIG (1);SGBH(2);ITAIPU(3);COPEL GET(4);CHESF(5);ELETROSUL(6);
Perguntas e respostas:
A) \"o IT menciona que ‘os f abricantes estimam a expectativ a dos para-raios em v ida 20 anos, e conf orme Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico esse tempo
é regulado em 24 anos’. Como a ABRATE v em tratando este descompasso entre o estabelecido pelos f abricantes e o que def ine o Manual como f im de v ida útil para os
pára-raios?
Não somente em relação aos para-raios, mas também em relação aos demais equipamentos, as empresas concessionárias de energia elétrica têm contribuído com a
ANEEL nas discussões para que a v ida útil contábil dos equipamentos esteja alinhada com a v ida útil técnica; à exemplo dos trabalhos que antecederam a aprov ação da
Resolução Normativ a 474 de 7 de f ev ereiro de 2012, que estabelece nov as taxas anuais de depreciação para os ativ os em serv iço outorgado no setor elétrico,
alterando as tabelas I e XVI do Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico – MCPSE, aprov ado pela Resolução Normativ a n. 367, de 2 de junho de 2009, contudo,
prev aleceram algumas dif erenças.
B) o IT menciona nas suas conclusões que ‘dentre as técnicas preditiv as de diagnóstico de para-raios, a termograf ia é uma técnica considerada ef etiv a, permitindo a
retirada do equipamento antes da f alha. Foi v erif icado também que a medição de descargas parciais em campo é bastante consistente no diagnóstico’. Entretanto, o IT
não menciona o desempenho do PR com f alha incipiente antes de ocorrer elev ação de temperatura (qdo a degradação já se encontra mais av ançada). Para a condição
de f alhas ainda bastante incipientes não seria a técnica de descargas parciais para os PR de ZnO a de melhor ef icâcia? Seria v iáv el qualquer recomendação/sugestão
neste sentido, ou pelo menos de se inv estigar mais a f undo este estágio inicial do processo de degradação com a técnica de descargas parciais, considerada a
importância f undamental q o PR têm para o SEP?
O trabalho apresenta uma av aliação da aplicação das técnicas preditiv as de diagnóstico de para-raios de subestações de transmissão nas rotinas de manutenção das
empresas integrantes da Associação Brasileira das Grandes Empresas de Transmissão de Energia Elétrica – ABRATE, e do estado da arte das técnicas disponív eis no
mercado ou em desenv olv imento. Conf orme apresentado na Figura 1 do IT, dentre as técnicas preditiv as de diagnóstico de para-raios utilizadas pelas empresas, a
termograf ia é a técnica mais ef icaz em div ersos aspectos. No item 3.5 é apresentado a contribuição do CEPEL no tocante à utilização de descargas parciais para
diagnóstico de para-raios, destacando inclusiv e que a motiv ação do trabalho se deu pela inef icácia das técnicas preditiv as (termograf ia e medição da componente
resistiv a de 3° harmônico da corrente de f uga) em diagnosticar def eitos incipientes. No mesmo item f oi considerado que técnica bastante é consistente considerando a
experiência do CEPEL e FURNAS, contudo, considera também a necessidade da criação de um banco de dados dos casos de sucesso, principalmente correlacionando
os resultados com outras técnicas de diagnóstico e com a inspeção dos para-raios.
C) o IT def ine em suas conclusões que ‘dentre as técnicas preditiv as de diagnóstico de para-raios ZnO a termograf ia é a técnica considerada mais ef etiv a, permitindo a
retirada do equipamento antes da f alha. Por que não a técnica de descargas parciais, já que permite uma identif icação da f alha em estágio mais incipiente. Pergunta-se
qual a razão desta lacuna?
A Resposta da Pergunta 2 atende à Pergunta 3.
Comentário: Sugestão/COMENTÁRIO 1: apesar da importância do tema, o texto em português do IT, como um todo, está muito ruim e precisa de rev isão/melhorias,
pois apresenta passagens truncadas e outras mal elaboradas, acarretando até o dif ícil entendimento das mesmas.
3.20 - AVALIAÇÃO DE PÁRA-RAIOS NO CAMPO ATRAVÉS DA MEDIÇÃO DE DESCARGAS PARCIAIS E VALIDAÇÃO NO LABORATÓRIO
JUNIOR,
H.D.P.A.(1);Carv alho,
A.T.d.(2);Rodrigues,
CEPEL(1);CEPEL(2);CEPEL(3);CEPEL(4);FURNAS(5);Furnas(6);
T.B.(3);Rodrigues,
J.A.P.(4);Oliv eira,
H.B.d.(5);Dias,
J.B.(6);
-
O objetiv o principal deste trabalho é v erif icar a possibilidade da detecção de descargas parciais (DP) em pára-raios instalados no campo, utilizando uma técnica não
conv encional, por meio de Transf ormadores de Corrente (TC) de Alta Freqüência. Foram realizados ensaios em laboratório e em campo. No laboratório, onde o ambiente
é totalmente controlado, pôde-se av aliar a sensibilidade dos TCs de Alta Freqüência de div ersos f abricantes e compará-los com a metodologia conv encional para
medição de descargas parciais.
Perguntas e respostas:
www.bvr.com.br/snptee/sistema/xxiisnptee/adm/gerarRep.php
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A) as características mencionadas no IT quanto ao sinal das DP registradas já poderiam conf igurar uma ref erência para a av aliação da degradação de PR mesmo em
condições ainda muito incipientes (sem aumento detectáv el por termograf ia de temperatura interna)? Poderiam os autores discorrer um pouco mais a este respeito?
Concordamos com a af irmação, ou seja, o próprio sinal registrado de DP no tempo já seriam suf icientes para diagnosticar o equipamento. Soma-se a isso o f ato de que
os sinais de DP podem não possuir energia suf iciente para aquecer um determinado equipamento, tornando a av aliação por termograf ia inócua em alguns casos. Como
acreditamos que esta técnica é bem mais simples do que qualquer outra que se f azer presente atualmente e bem mais incipiente, ela pode serv ir como balizamento para
outras técnicas de av aliação, tais como corrente de f uga e termov isão.
B) f oi identif icada alguma particularidade nos casos identif icados de DP em PR de SiC e de ZnO? São semelhantes ou a tecnologia do PR determina alguma
especif icidade?
Não há dif erença entre as tecnologias de PR na medição e av aliação por meio das DP. As av aliações f oram realizadas em ambos os tipos de PR e apresentaram a
mesma ef iciência, sem nenhuma particularidade específ ica.
C) existe alguma def inição da Eletrobras-Furnas no que diz respeito a adotar esta técnica nos seus manuais de manutenção, haja v isto os resultados promissores até
agora v erif icados?
Sim. A Eletrobras Furnas adotou, a partir da aquisição do material destinado à medição e av aliação e do treinamento do pessoal técnico, esta prática de av aliação em
seus equipamentos.
Comentário: Sugestão/COMENTÁRIO 1: no item 2 o IT começa mencionando os locais onde os PR f oram testados de f orma a não identif icá-los com as subestações
reais de FURNAS (subestação A, B, linha 1, etc). Se esta f oi uma diretriz adotada para a conf ecção do IT (bastante questionáv el no entender deste relator), a mesma
não f oi respeitada mais à f rente, onde as SEs de ‘Itumbiara’ e ‘Foz do Iguaçu’ f oram explicitamente citadas. Portanto, ou se pode mencionar os locais onde os ensaios
f oram desenv olv idos ou então não dev em ser citadas as SEs acima. Sugestão/COMENTÁRIO 2: o nome da empresa não é mais ‘FURNAS Centrais Elétricas S.A.’
desde a ref orma societária do Sistema Eletrobras de 2009, mas sim ‘Eletrobras-FURNAS’
3.21 - ANÁLISE DE DESEMPENHO DE TC EM CORRENTES DE CURTO-CIRCUITO ASSIMÉTRICAS COM ENFOQUE NA PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE BARRAS – PANORAMA ATUAL E
REFINAMENTO DE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
CARVALHO, T.S.D.(1);MORETTI, R.D.S.(2);ANTUNES, R.(2);FABRIS, G.B.(2);SPRESSOLA, F.E.(1);OLIVEIRA, R.G.D.(1);GRANDE, W.R.C.(1);SALENGUE, R.S.
(2);VANIEL, J.F.P.(2);SILVA, R.O.C.D.(1); - ALSTOM GRID(1);ELETROSUL(2);
Curtos-circuitos f oram simulados v ariando-se o nív el de saturação do TC e/ou introduzindo entref erro. A partir das respostas f oram realizados ensaios de f altas
aplicadas atrav és de mala de testes v erif icando-se o desempenho dos relés.
Perguntas e respostas:
A) entre as possibilidades que podem ocorrer quando não se realiza uma av aliação conjunta TC + sistema de proteção, conf orme mencionado no IT, de hav er exagerado
dimensionameto dos TC, com núcleos desnecessariamente majorados, ou comprometer o desempenho dos sistemas de proteção (pela saturação do núcleo do TC em
condições de CC, acarretando uma operação indev ida ou não operação da proteção qdo necessária), parece que a segunda condição é de longe a mais grav e (não
obstante na primeira hav er uma desotimição de projeto do TC e dos custos do mesmo para o agente de transmissão). Parece que o ideal para todos os lados env olv idos
é que ocorra a otimização do projeto do TC e que a proteção não seja af etada de f orma indesejáv el pelo ef eito da saturação do núcleo do TC. Assim, poderiam os
autores discorrer sobre como esta questão v em sendo tratada, no que diz respeito ao estabelecimento de regras e procedimentos para que tal av aliação conjunta ‘TC +
proteção’ seja regularmente f eita?
Atualmente este assunto não é abordado em nenhuma norma nacional relacionada a TC e a relés. A nív el internacional uma recente publicação da IEC (61869-100 TR –
ano 2012) discorre brev emente sobre o tema sem estabelecer regras e inf orma qual seria o tempo de linearidade para o qual um relé dif erencial de barras normalmente
operaria de f orma correta. A proposta do trabalho é mostrar que é possív el a operação adequada do relé para baixos tempos de linearidade do TC e serv ir como
ref erência para f uturas discussões sobre o tema.
B) como os relés da PDB podem atuar indev idamente para f altas externas quando ocorre saturação do TC, existem algoritmos para detectá-la e impedir a atuação
incorreta da proteção dif erencial de barras como mencionado no IT. Podem os autores detalhar se há alguma exigência (requisito) por parte das normas de proteção para
que estes relés digitais usados na PDB tenham incorporados tais algoritmos?
Não f oi f eita uma pesquisa prof unda para encontrar normas de relés que especif iquem a inclusão de algoritmos para detecção de saturação de TC. As normas
encontradas, como IEEE C37.97-1979 (Guide f or protectiv e relay applications to power sy stem buses), são antigas, não mencionando proteções digitais. Foram
encontradas inf ormações sobre saturação nos manuais dos relés digitais, os quais explicam como se comportam seus equipamentos f rente a saturação. Contudo o
algoritmo não é apresentado (segredo industrial).
C) para a questão da correta def inição dos tempos de linearidade da corrente secundária, poderiam os autores discorrer sobre este aspecto para os casos de religamento
automático rápido de linhas de transmissão (i.e., com tempo morto de religamento da ordem de 300ms)? Neste caso como seria uma proposta de cotejar a possibilidade
de saturação do núcleo do TC com a correta atuação da proteção durante uma operação de religamento automático rápido?
Os projetos de TC conf orme norma IEC-61869 lev am em consideração o religamento automático, onde a def inição do tempo morto f ica a critério do
comprador/projetista. Desta f orma, independente se o tempo morto da proteção f or 300ms ou maior, o TC não irá saturar dentro do tempo de linearidade especif icado
(tal). A única dif erença é que o TC de tempo morto 300ms possuirá núcleos com seções maiores e, consequentemente, com maior custo. Visando a otimização do TC,
ambos os casos podem ter seus núcleos reduzidos caso seja permitido um nív el maior de saturação do TC sem prejudicar a resposta dos relés, porém apenas não
ocorrerá danos a proteção se este estiv er preparado para processar f ormas de onda altamente saturadas. A proposta do artigo é que se inicie um estudo para rev isão
das normas atualmente v igentes de TC e relé, acrescentado um elemento comum para ambos, de tal f orma que se o TC respeitar este elemento e o relé f or capaz de
processá-lo, a f unção de proteção f uncionará corretamente e o TC será otimizado. Este parâmetro é proposto no artigo como sendo o tempo de linearidade (tal).
3.22 - LIMITADOR DE CORRENTE DE CURTO CIRCUITO A BASE DE REATOR SATURADO: ESPECIFICAÇÃO, ESTUDOS CONSTRUÇÃO E ENSAIOS E COMISSIONAMENTO NO
SISTEMA DA CHESF
MAIA, M.J.D.A.(1);FONTE, L.A.M.D.(2);Freitas, F.E.F.(3); - CHESF(1);UFPE(2);CHESF(3);
Este inf orme técnico v isa apresentar as div ersas ativ idades desenv olv idas para a construção de um Limitador de Corrente de Curto Circuito – LCC a base de reator
saturado Foi realizada a especif icação, a modelagem no programa de transitório eletromagnético ATP, simulações de regime permanente e transitório e por f im, a
construção dos principais componentes do LCC (reator linear, capacitores e reator saturado) para operar na tensão de 13,8 kV em uma subestação do sistema da Chesf
– Companhia Hidro Elétrica do São Francisco. Após a f abricação, o LCC será ensaiado no laboratório de Alta Potencia do Cepel.
Perguntas e respostas:
A) dadas as v antagens técnicas e econômicas da solução LCC em comparação às soluções tradicionais de limitação de correntes de cc (ou mesmo com respeito à
substituição dos equipamentos superados) os autores têm outra indicação de aplicação do dispositiv o LCC em dif erentes pontos do sistema de transmissão da Chesf ,
ou o trabalho f oi desenv olv ido apenas para o local apresentado no IT?
O LCC dev erá ser desenv olv ido para cada aplicação desejada, o que sequer estudos transitórios de curto circuito que permitam a especif icação de seus componentes à
luz das exigências requeridas para a redução da corrente de curto circuito na barra de conexão. No caso específ ico da Chesf , os estudos f oram desenv olv idos para
conexão num barramento de 13,8 kV, corrente nominal de 1,20 kA e de curto-circuito simétrica de cerca de 25 kA, a qual será reduzida para aproximadamente 12 kA.
Portanto, o LCC concebido poderá v ir a ser aplicado em outras instalações que atendam as condições operacionais descritas.
B) quanto à questão da distorção harmônica prov ocada pela atuação do LCC, os autores têm estimativ as ou simulações para outros pontos da rede de transmissão da
Chesf , ou o estudo em questão f oi desenv olv ido apenas para o ponto onde o dispositiv o f oi desenv olv ido?
Para o caso examinado, considerou-se a representação de todo o subsistema da Chesf , circunv izinho a subestação em estudo, ou seja, v erif icou-se, no momento da
atuação do LCC, se ocorriam distorções harmônicas acima dos limites permitidos em outras instalações pertencentes a este subsistema, o que de f ato não ocorreu. É
mister inf ormar que o elemento não linear que f az parte do LCC (RSN) apenas irá operar durante o curto circuito, caso este em que as recomendações normativ as são
menos rigorosas permitindo v alores de até 10 v ezes maiores do que aqueles exigidos para operação em estado permanente.
C) apesar da av aliação de ressonância sub-síncrona não ter indicado qualquer possív el problema para as máquinas rotativ as próximas ao local de instalação do LCC,
este tipo de análise é basicamente indiv idual e específ ica para cada situação, a depender dos parâmetros dos equipamentos env olv idos e por isso não se pode
generalizar os resultados desta av aliação para outras situações de aplicação do LCC. Assim, embora ressalv ando o caráter da especif icidade de cada caso, os autores
têm alguma av aliação preliminar quanto à possibilidade potencial de v ir a ocorrer situações de ressonância sub-síncrona?
www.bvr.com.br/snptee/sistema/xxiisnptee/adm/gerarRep.php
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A ressonância sub-síncrona (RSS) está particularmente associada à presença de capacitores série no sistema. No caso dos LCC, em estado permanente, os
capacitores série estão sintonizados com o reator linear do mesmo, de modo que não produzirá nenhum ef eito no sistema. Em regime transitório, os capacitores serão
curtos circuitados pelo elemento não linear do LCC, o reator saturado (RSN), que opera em paralelo com os mesmos, não sendo capazes, portanto, de produzir
ressonâncias sub-sincronas. Ainda assim, os estudos realizados contemplaram uma situação de baixíssima probabilidade: o capacitor série operando sozinho, sem o
reator linear e sem o reator saturado e, nessa condição, nada f oi apurado. Essa será a única condição em que poderá, em outras aplicações, hav er uma RSS ser
excitada pelo capacitor do LCC, situação esta de pouquíssima probabilidade, mas que dev erá ser v erif icada.
3.23 - OTIMIZAÇÃO DA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE TPC´S PARA SUBESTAÇÕES COM EQUIPAMENTOS SECUNDÁRIOS DIGITAIS
MALAVAZI, J.A.B.(1);MORETTI, R.D.S.(2);SALENGUE, R.(3);Peroni, P.(4); - ELETROSUL(1);ELETROSUL(2);ELETROSUL(3);ELETROSUL(4);
Este inf orme técnico apresenta uma proposta de rev isão dos requisitos técnicos dos Transf ormadores de Potencial Capacitiv o - TPC´s - para subestações com
equipamentos secundários exclusiv amente digitais. Os principais requisitos – como a carga do secundário, número de enrolamentos, esf orços mecânicos, etc. – f oram
inv estigados, buscando ajustá-los à aplicação prática em campo, ev itando sobredimensionamentos.
Perguntas e respostas:
A) Os autores realizaram consulta f ormal ao ONS/ANEEL sobre adoção de apenas 2 enrolamentos com características de proteção e medição para os TPC ?
Não f oi realizada consulta f ormal. Foi consultado o procedimento de rede, nos submódulos 2.6 e 2.7. Os submódulos def inem que se dev em utilizar secundários
dif erentes para proteção alternada e principal. E que a medição indicativ a exige uma exatidão mínima de 1%. O procedimento de rede não proíbe a utilização da medição
indicativ a a partir de um enrolamento de proteção.
B) Em relação aos esf orços mecânicos nos TPC os autores não av aliam os esf orços dev ido a curto-circuito (balanço dos cabos da barra onde os TPC estão
conectados) ? Qual o motiv o ?
Os esf orços dev ido a curto circuito f oram lev ados em conta no item 2.8.3 “Esf orço Horizontal no Topo do TPC Dev ido ao Balanço do Vão de Entrada de Linha”. A
mov imentação máxima do v ão é considerada de 45° e lev a em conta a atuação do v ento sobre o v ão e curto-circuito passante no v ão. Esta mov imentação do v ão terá
inf luência no TPC atrav és do cabo de descida “pingo”.
C) Qual o impacto no preço f inal do equipamento quando adotada as otimizações propostas no artigo ?
Os f abricantes consultados não inf ormaram redução de custo, apenas nos inf ormaram redução de massa no equipamento. O primeiro f abricantes estimou que as
mudanças prev istas poderiam reduzir de 21 a 46% a massa do TPC. E o segundo f abricante estimou em 25% a redução da massa.
3.24 - UTILIZAÇÃO DO BAY MÓVEL SEM INTERRUPÇÃO DA SUBESTAÇÃO DE MOCÓCA
SOUZA, C.F.D.S.E.(1);GIUNTINI, E.L.(1);SOARES, A.C.(1);ROVIELO, F.D.A.(1); - CTEEP(1);
RESUMO
Perguntas e respostas:
A) Quais os componentes do bay mov el (equipamentos, painies, etc) ?
1 - Disjuntor 2- Seccionador 3 - Transf ormador de Corrente 4 - Transf ormador de Potência 5 - Painel de Proteções
B) Para conexão das proteções f oram utilizados os TI\'s externos (existentes) ou os do bay móv el ?
Foram utilizados os TI\'s do bay móv el.
C) O disjuntor do bay móv el pode manobrar linha, banco capacitor, reator ou apenas transf ormador ?
O disjuntor do bay móv el pode manobrar linha, banco capacitor, reator e transf ormador.
Comentário: Faltam f iguras 5 e 6
3.25 - INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS APLICADAS A EQUIPAMENTOS DE ALTA TENSÃO EM CORRENTE ALTERNADA
FRONTIN, S.D.O.(1);JUNIOR, A.C.P.B.(1);ARAÚJO, J.A.(1);MADURO-ABREU, A.(1);ALENCAR, B.M.S.M.D.(1);COSTA, C.A.(1);MURÇA, L.B.(1);FRATE, C.A.
(1);PERFEITO, L.R.(1);ALENCAR, R.F.M.D.(1);VILELA, T.S.V.(1);CY RIACO, P.V.(2); - UNB(1);TAESA(2);
Este inf orme Técnico (IT) apresenta resumo do projeto Prospecção e Hierarquização de Inov ações Tecnológicas Aplicadas a Equipamentos de Alta Tensão em Corrente
Alternada, que está sendo executado pela Fundação de Empreendimentos Científ icos e Tecnológicos (Finatec) da Univ ersidade de Brasília, sob o patrocínio das
empresas: Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A. (TAESA) e Brasnorte Transmissora de Energia. O objetiv o é f ornecer subsidíos às empresas para a seleção de
temas promissores de P&D neste setor. Para tanto f oi desenv olv ida e aplicada metodologia de prospecção e hierarquização, que indicou 16 temas prioritários na área de
equipamentos de alta tensão.
Perguntas e respostas:
A) no item ’Desenv olv imento de instrumentos e sistemas de diagnósticos objetiv ando a utilização do método de análise de resposta em f requência (FRA) de
transf ormadores de potência’ f oi mencionado que tal conhecimento se destinav a a av aliação de desempenho mecânico do transf ormador por meio da comparação
quantitativ a, análise e interpretação dos desv ios entre as respostas em f requências medidas em dois estados distintos. Não seria desempenho elétrico? Por que o f oco
nos aspectos mecânicos e não elétricos como stress dielétrico dev ido a ocorrência de ressonâncias nas f requências críticas?
O método de análise de resposta em f requência de transf ormadores (FRA – Frequency Response Analy sis ) f oi proposto para a detecção de anormalidades no interior
do transf ormador para prev enir f uturas f alhas permanentes. Este método consiste em injetar sinal de alta f requência num terminal e medir a resposta do enrolamento
para este sinal. Este método pode ser aplicado na f ábrica, em que a resposta do ensaio se constituiria na assinatura digital do equipamento. Este método ao ser aplicado
no local de operação, com o objetiv o de detectar possív eis deslocamentos ou mesmo def ormações dos enrolamento e núcleo, que poderiam ter sido ocasionados pelo
transporte e também por esf orços eletromecânicos dev idos a curtos circuitos externos. A resposta dos ensaios realizados no campo comparada com a assinatura digital
e mesmo outras medições realizadas ao longo da v ida útil do transf ormador, pode f ornecer subsídios importantes para a tomada de decisão sobre qual o procedimento
de manutenção a ser aplicado. Este em essência é o f oco deste método, análise de possív eis alterações mecânicas no interior do transf ormador que pode por
consequência prov ocar um ruptura dielétrica. AGUIAR, A. et al. Análise de Varredura de Resposta em Frequência em Transf ormadores. Aplicação no Campo. XX
SNPTEE. Recif e. 2009 MARTINS, H.J.A. et al. Desenv olv imento de um Critério para Av aliação de Transf ormadores de Potência Atrav és de Resposta Frequência. XX
SNPTEE. Recif e. 2009. GONZALES J.C. et al. Diagnosis of Power Transf ormer Through Frequency Response Analy sis Apply ing Mutiresolution Analy sis and Pattern
Classif ication. IEEE/PES. 2010. CIGRE WG A2.26. Mechanical Condition Assessment of Transf ormer Winding Using f rquency Response Analy sis (FRA). Electra 228.
2006.
B) f oi mencionado o emprego da chav eamento controlado apenas no caso de manobra de reatores. Não f oi lev antado na pesquisa o emprego desta tecnologia em outros
tipos de chav eamento de equipamentos em sistemas de potência, como transf ormadores e capacitores em deriv ação?
Realmente o emprego de chav eamento controlado de disjuntores na manobra de capacitores em deriv ação, transf ormadores e reatores v em sem empregado com
sucesso. A inf orme indicou somente o emprego desta tecnologia no chav eamento de reatores, tendo v ista o f ato de que pesquisa internacional ( período 2004 – 2007)
ter indicado uma apreciáv el taxa de f alha para esta manobra em comparação com os outros tipos de chav eamento. Implicando assim a necessidade de uma análise
mais detalhada sobre este tema. CIGRÉ WG A3.06. Final Report of the 2004-2007 Internacional Enquiry on Reliability of High Voltage Equipment. Parte 2 SF6 Circuit
Breakers, CIGRÉ Technical Brochure 510. 2011.
C) não f oi citada qualquer sugestão ref erente aos pára-raios. Qual o motiv o desta ausência? Não f oram encontradas ref erências a este equipamento nas f ontes
consultadas (SNPTEE, Cigre e IEEE)?
Como mencionado no inf orme f oi empregada a Metodologia Delphi para a escolha dos temas mais promissores para a realização de pesquisas complementares. Na
primeira rodada f oram apresentados 51 temas para os especialistas e após a segunda rodada f oram selecionados os 16 temas que estão apresentados no inf orme
técnico, onde pode-se notar a ausência do tema para-raios. Entretanto, este tema f oi apresentado na primeira rodada, onde f oram abordados os seguintes aspectos:
perda de estanqueidade, desalinhamento da coluna de v aristores, env elhecimento dos v aristores, métodos de monitoramento por corrente de f uga e aquisição de
imagens térmicas.
Comentário: Sugestão/Comentário1 : corrigir no 2º parágraf o da introdução ⇒ XXI SNPTEE realizado em 2011 em Florianópolis Sugestão/Comentário2 : corrigir no 1º
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parágraf o do item 2 inf ormação conf litante c/ a introdução em relação à data de início do projeto 2011 (2009?)
3.26 - SISTEMA DE TRANSMISSÃO E ISOLAMENTO DE SINAL DE FIBRA ÓPTICA PARA USO EM MONITORAÇÃO DE EQUIPAMENTOS NA ALTA TENSÃO
FLORIDIA, C.(1);ROSOLEM, J.B.(1);RIBEIRO, L.A.(1);LEONARDI, A.A.(1);ORDINE, R.P.(1);CORAL, A.D.(1);HORTENCIO,
(2);GUIMARAES, M.F.(2);FONSECA, R.F.(2);SOUZA, G.C.L.(2);MELO, A.L.D.(2);MOREIRA, R.O.C.(1); - CPqD(1);CEMIG D(2);
C.A.(1);NASCIMENTO, C.A.M.D.
Neste trabalho apresentamos uma técnica inov adora para monitoração de temperatura de barramentos e de condutores de linhas de transmissão utilizando sensores de
f ibra óptica com grade de Bragg (FBG) sem acoplamento f ísico entre o potencial de terra e a alta tensão por meio da óptica de espaço liv re (FSO) usando-se um par de
colimadores ópticos. Foi mostrado, em laboratório e em ambiente externo, que o sistema desenv olv ido permite operar com distancias entre os colimadores de 50 cm a
200 cm, similar ao comprimento de uma cadeia de isoladores de até 230 kV.
Perguntas e respostas:
A) Observ a-se pela f igura 3 que a distância entre os colimadores na qual se v erif ica a maior tolerância ao deslocamento lateral não está diretamente relacionada aos
colimadores estarem mais perto ou mais longe. No caso da f igura 3b a distância com menor decaimento da potência óptica f oi 150 cm e a com maior decaimento,
usando f ibras MM, f oi 100 cm f icando 200 e 50 cm em pontos intermdiários. Os autores encontraram alguma correlação de distância ótima para os colimadores e alguma
justif icativ a para estes resultados?
Não encontramos uma distância ótima de operação. Na realidade, a Figura 3b induz a acreditar que o desempenho dos colimadores F260APC-1550 para o caso MM seria
muito superior ao caso SM. Esse é realmente o caso mas por uma razão dif erente. Primeiramente observ amos que para o uso no sistema proposto, a resposta espectral
dos sensores FBG é a que realmente importa e os desempenhos são semelhantes. Ainda em relação a essa questão, f oi observ ado na prática que o desalinhamento
angular é o mais crítico entre os desalinhamentos possív eis (basta observ ar que 2 mm de deslocamento lateral é muito maior que qualquer expansão térmica passív el
de ocorrer no sistema). Não f oi possív el f azer a caracterização de desalinhamento angular dev ido à grande sensibilidade do sistema. Entretanto, conf orme discutido na
questão 2, f oi possív el realizar uma modelagem onde mostra-se que a melhor opção é o uso de colimadores F260APC-1550 em f ibras MM, em razão da sua melhor
resposta aos deslocamentos angulares.
B) Qual o tipo de colimadores utilzados nos testes externos? Descrev er e justif icar a opção adotada.
Foram f eitos testes externos com todos os colimadores, entretanto os que apresentaram melhores resultados f oram os colimadores F260APC-1550 com f ibras MM. Isso
ocorre dev ido à dependência a desalinhamento angular, que é muito mais sensív el em relação aos deslocamentos laterais. Não f oi possív el realizar caracterização
nesse sentido dev ido à grande sensibilidade do sistema. Entretanto, recentemente, f oi possív el realizar uma modelagem (que será mostrada no SNPTEE) onde mostrase que: 1) A dependência ao desalinhamento angular é menor em f ibras MM 2) A dependência ao desalinhamento angular é menor para os colimadores F260APC-1550.
Estes dois f atos f oram v erif icados f acilmente em campo. Sendo mais f ácil alinhar o sistema F260APC-1550 em f ibras MM e uma v ez obtido o alinhamento este
persistia por mais tempo.
C) Descrev er quais as próximas etapas no desenv olv imento deste projeto e suas expectativ as. Citar também as motiv ações para o trabalho, se f az parte de algum
P&D ou projeto de pesquisa similar.
As próximas etapas consistem em melhorar a estabilidade do sistema e criar metodologia para f acilitar a instalação, principalmente para o caso de monitoração de
equipamentos na alta tensão, como por exemplo, condutores de linhas de transmissão, barramento de subestações e dentre outra qualquer grandeza desejada. A
melhoria da estabilidade do sistema segue dois caminhos. Primeiro para uso em linhas de transmissão está sendo testado o uso do sistema de alinhamento f ixado em
um isolador isolador line post. Este isolador é bastante rígido e permite uma grande melhoria na estabilidade de alinhamento do sistema e também f acilita a instalação.
Em particular os colimadores são alinhados, neste caso, em solo e com acesso f acilitado. Somente após o alinhamento ser concluído é que este sistema (line post +
colimadores) é instalado na estrutura da torre conectando um dos lados no cabo de alta tensão onde estarão instalados os sensores de temperatura FBG. Em segundo
lugar estamos estudando a utilização do alinhamento óptico internamente ao isolador line post por meio da conf ecção de um f uro na extremidade deste isolador. Com
isso o alinhamento óptico f ica independente das condições climáticas, tais como chuv a, nev oeiro, etc. Em relação ao uso do sistema para monitoração de temperatura
em barramentos de subestações o sistema pode ser f ixado em isoladores do tipo ou em outras estruturas rígidas presentes em subestações. O teste de campo desata
aplicação já f oi iniciado na subestação de Bonsucesso da CEMIG em Belo Horizonte e os resultados parciais serão reportados no SNPTEE. Este trabalho f ez parte do
projeto de P&D Aneel “D446 DE - Desenv olv imento de sistema óptico de monitoramento, transmissão e recepção de dados para comando, controle e superv isão de
equipamentos na alta tensão imune às interf erências eletromagnéticas” desenv olv ido com a CEMIG Distribuição.
Comentário: Alguns erros de português e/ou digitação que precisam ser corrigidos
3.27 - CHAVEAMENTO CONTROLADO DE EQUIPAMENTOS DE ALTA TENSÃO: BENEFÍCIOS E EXEMPLOS DE APLICAÇÃO
BRONZEADO,
H.S.(1);DAJUZ,
A.(2);Filho,
S/A(3);ELETRONORTE(4);CHESF(5);
J.A.(3);NICOLA,
G.L.C.(4);VALENÇA,
N.M.(5);calazans,
a.(5);
-
MI(1);ONS(2);Eletrobras
Furnas
Os transitórios de manobra de equipamentos ou linhas podem prov ocar inconv enientes tais como sobretensões temporárias, atuação de pára-raios, env elhecimento
precoce de isolamentos não auto-regenerativ os, f alhas em equipamentos, atuação incorreta da proteção, v ariações da tensão, degradação da qualidade da energia
elétrica, entre outros. Esses transitórios podem ser reduzidos ou eliminados com a utilização da estratégia do chav eamento controlado que atua nos instantes de
abertura/f echamento dos polos do disjuntor. Este Inf orme Técnico apresenta um panorama da tecnologia de chav eamento controlado de equipamentos de alta tensão,
descrev e as estratégias utilizadas, discute seus benef ícios e aplicações, e compartilha experiências adquiridas no uso dessa tecnologia.
Perguntas e respostas:
A) no item 3 das conclusões é mencionado que ‘disjuntores com um desv io nos tempos de operação (isto é, dispersão estatística) de menos que ± 1 ms e com altas
taxas de redução da suportabilidade dielétrica são os mais adequados para aplicações de chav eamento controlado’. O aspecto de altas taxas de redução da
suportabilidade dielétrica não f oi desenv olv ido no IT, e, como é um elemento importante na av aliação da perf ormance de chav eamento controlado, quanto ao ef eito
chamado de ‘pré-arco’ (pre-arcing time) para manobras de f echamento, poderiam os autores discorrer um pouco sobre este importante aspecto?
Os projetos dos modernos disjuntores de alta tensão têm mecanismos que permitem assegurar tempos de operação com pequenas dispersões. Normalmente, para
esses disjuntores, os f atores que mais af etam o desempenho do seu mecanismo de operação são a temperatura ambiente e a tensão de comando. Pequenas v ariações
desses dois parâmetros prov ocam v ariações dos tempos de operação inf eriores a 1 ms. Portanto, em condições normais de operação do disjuntor, se consegue repetir
os tempos de f echamento ou abertura com pequenos desv ios. O tempo de pré-arco é determinado pela v elocidade dos contatos do disjuntor (determinada pelo
mecanismo de operação) e pela taxa de redução da suportabilidade dielétrica (RDDS - Rate of Decrease of Dielectric Strength) entre os contatos f ixos e móv eis durante
o f echamento do disjuntor. Essas propriedades juntas, do mecanismo de operação e aspectos dielétricos das câmaras, determinam o bom desempenho do disjuntor no
chav eamento controlado.
B) na manobra de energização de transf ormadores de potência c/ o uso de chav eamento controlado, em geral o dispositiv o def ine o instante de f echamento dos
contatos do disjuntor, em uma dada f ase, c/ v alores de tensão próximos de 90 graus (p/ ex., considerando condições de f luxo residual baixo). A imposição de um degrau
de tensão aos enrolamentos do traf o, nestas condições descritas, também impõem um stress dielétrico aos mesmos. Poderiam os autores discorrer um pouco sobre
este aspecto, já que não f oi abordado no IT?
O controle da manobra de um disjuntor permite uma def inição exata e inteligente do seu momento de f echamento ou abertura, dif erente de uma manobra randômica
onde o instante de f echamento e ou abertura ocorre de f orma aleatória. No chav eamento controlado de transf ormadores, cujo objetiv o geralmente é o de se reduzir a
corrente de energização (inrush), somente no caso particular de o f luxo residual da f ase de ref erência ( a primeira a ser energizada) ser zero é que o f echamento do
disjuntor dev e se dar no pico da tensão daquela f ase. No entanto, caso seja necessário e impositiv o a redução do estresse dielétrico nos enrolamentos do transf ormador
(ou reator) pode-se f acilmente ajustar o controlador para que o f echamento do disjuntor seja realizado em um instante adequado a esse f im ao inv és daquele
normalmente def inido para a redução da corrente de energização. Por exemplo, no caso da energização do transf ormador no zero da tensão, não hav eria a imposição de
um degrau de tensão aos enrolamentos do mesmo, eliminando, portanto, as interações de alta f requência entre o sistema elétrico e o transf ormador. Isto mostra mais
uma v antagem da utilização do chav eamento controlado na operação de Sistemas Elétricos de Potência.
C) a despeito das inegáv eis v antagens da aplicação de chav eamento controlado para mitigação de transitórios em Sistemas Elétricos de Potência, cabe uma
preocupação do ponto de v ista da durabilidade/conf iabilidade do dispositiv o em si. Existe alguma av aliação (positiv a ou negativ a) a apresentar quanto à
conf iabilidade/durabilidade dos dispositiv os de chav eamento controlado já em uso nas empresas?
Os dispositiv os utilizados para controlar os disjuntores que manobram os equipamentos de alta tensão são semelhantes aos relés e controladores lógicos programáv eis
normalmente utilizados na operação de sistemas elétricos de potência. Considera-se, portanto, que eles tenham a mesma durabilidade e conf iabilidade, sendo importante
a existência de uma reserv a técnica natural de componentes que assegure a continuidade do serv iço.
Comentário: . Alterar o item 2, incluindo f iguras, pois está muito semelhante ao item II-A do paper \"Controlled Switching of HVAC Circuit Breakers: Application
www.bvr.com.br/snptee/sistema/xxiisnptee/adm/gerarRep.php
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Examples and Benef its\" de Dan Goldsworthy e Tom Roseburg, Bonnev ille Power Administration Demetrios Tziouv aras and Jef f Pope, Schweitzer Engineering
Laboratories, Inc. . Alterar as palav ras Test para Teste
3.28 - PARTICULARIDADES DA IMPLANTAÇÃO DA SE COLETORA PORTO VELHO E DO BACK-TO BACK
SIQUEIRA, G.(1);Dantas, L.A.(2);Granstrom, P.(3);Graham, J.(3); - Eletrosul(1);PVTE(2);ABB(3);
Este IT irá apresentar: experiência da implantação da SE Coletora Porto Velho, que dev ido sua extensão, complexidade, div ersidade, cronograma e quantidade de
agentes env olv idos e sua interdependência adotou procedimentos e soluções dif erenciadas e especif icas que v iabilizaram o empreendimento; soluções sob o aspecto
técnico que dev ido o baixo orçamento ANEEL obrigou-nos a perseguir com determinação e criativ idade; particularidades e justif icativ as técnicas para utilização da
tecnologia Back-to-Back e CCC (Capacitor Commutated Conv erter). As interdependências entre agentes e características elétricas do sistema local obrigaram a
div ersos ajustes de cronogramas e práticas que causaram comissionamento descontínuo e em etapas que culminaram com energizações parciais.
Perguntas e respostas:
A) O IT cita no item 3.2 as ações que se assemelhav am a um condomínio. Qual a estimativ a de tempo se lev ou para estabelecer esta metodologia de trabalho e como
se dav am as decisões em caso de impasse entre os interessados?
Dev ido às particularidades da SE CPV, sua extensão, complexidade, div ersidade, cronogramas simultâneos e quantidade de agentes env olv idos e a interdependência
entre seus projetos, a PVTE, responsáv el pelo Módulo Geral, conv ocou a primeira reunião em 02 junho 2009 para acertar os compartilhamentos e def inição de uma
matriz de responsabilidades. A última reunião ocorreu em 06 julho 2011. Já na primeira reunião identif icou-se a necessidade de criação de um f órum específ ico que
catalisasse as def inições que env olv ia dif erentes agentes. As decisões sempre f oram obtidas em consenso, as v ezes não na primeira discussão de cada tema, mas a
pro – ativ idade, experiência e bom senso dos participantes f oi f ator determinante deste sucesso. Em apenas um caso tev e um agente que restou contrário, mas como
era uma questão apenas de unif ormização de designação a PVTE assumiu o ônus da def inição.
B) \"No item 4.3 CCC f oi dito: \"\"Foi observ ado que na maioria dos casos analisados, a operação do Back-to-Back conv encional e compensadores síncronos em Porto
Velho 230 kV, o sistema não apresenta um comportamento adequado\"\". Os autores poderia apresentar uma simulação computacional representativ a comparando a
solução com CCC e com compensadores síncronos, particularmente para o caso relacionado à af irmativ a acima?
A análise comparativ a do desempenho da conf iguração alternativ a do Back-to-Back de Porto Velho usando a tecnologia de conv ersor CCC v ersus a conf iguração base
de um conv ersor conv encional com compensadores síncronos no terminal inv ersor f oi elaborada pela ABB, f ornecedora do BtB, no documento “Network Stability Study ,
Basic Design 1JNL100135-695” por ocasião do Projeto Básico. Este estudo f oi f eito para dif erentes condições e contingências de carga na região e grande ênf ase f oi
dada ao desempenho do sistema de 230 kV. Em todas as simulações realizadas no estudo f oi observ ado que, para todas as f altas, o comportamento das tensões CA
na rede de 230 kV apresenta-se amortecida, sem v iolação do critério de v ariação de tensão na primeira oscilação. Isso f oi observ ado utilizando Back-to-Back na
conf iguração CCC. A conclusão f oi que o comportamento das tensões CA apresenta oscilações bem mais amortecidas com o conv ersor (CCC) quando comparado com
a alternativ a base. O documento “Network Stability Study , Basic Design 1JNL100135-695” poderá ser disponibilizado caso requerido.
C) Foi dito no IT que a PVTE e suas contratadas já realizaram os últimos testes possív eis, e passa a depender de terceiros para concluir as v erif icações necessárias
junto a seus contratados de f orma a ter assegurado o correto desempenho de suas instalações. Qual a data de início de recebimento da RAP por parte da PVTE para
este empreendimento?
A energização do nosso empreendimento f oi realizada em dif erentes etapas. Para as f unções a seguir descritas, que tiv eram operação comercial antecipada, f oi
autorizado o pagamento proporcional da RAP da PVTE de: a) primeiro circuito da linha de transmissão 230kV Coletora Porto Velho – Porto Velho, interligação de barras,
barramentos e módulo geral associado na Subestação Coletora Porto Velho, a partir do dia 15 de nov embro de 2011. b) segundo circuito da mesma interligação, a partir
de 09 de janeiro de 2012. Por outro lado, energizamos e estão em operação comercial desde 25/03/2012, os v ãos de 500 kV da SE Coletora Porto Velho de
responsabilidade da PVTE, que f lexibilizam e aumentam a conf iabilidade da conexão da UHE Santo Antonio ao SIN. O pagamento da respectiv a RAP proporcional a partir
daquela data f oi solicitado mas não f oi ef etiv ado. A Resolução Normativ a ANEEL nº 454 de 18/10/2011, por sua v ez, estabelece no parágraf o 2º do artigo 7º que “A
transmissora f ará jus a recebimento de 100% (cem por cento) da parcela da RAP por FT liberada para operação comercial prov isória sem pendências próprias, a partir da
data de liberação especif icada no TLP”. Assim, respaldados nos Procedimentos de Rede do ONS e nessa Resolução Normativ a da ANEEL mencionada, solicitamos nos
f osse reconhecido o pagamento das parcelas remanescentes da RAP correspondentes às instalações a seguir: a) Bancos de f iltros de 230kV - energizados e liberados
para operação comercial desde 24 de junho de 2012. b) Back-to-back - instalações ref erentes à implantação das duas conv ersoras BtB de 400MW cada, contemplando
v álv ulas, transf ormadores conv ersores, reatores, bancos de f iltros de 500kV e compensadores síncronos, concluídos em 13 de agosto de 2012 sem pendências
impeditiv as próprias. A ANEEL reconheceu os respectiv os pagamentos dessas RAPs somente à partir de 6 de setembro de 2012 dev ido ser a data da emissão da LO,
apesar desse atraso não ter sido de nossa responsabilidade.
Comentário: Sugestão/COMENTÁRIO 1: está incorreta a seguinte af irmação presente no IT ⇒ “Com o benef ício de garantir o equilíbrio eletro-energético para o
desenv olv imento nacional, o conjunto de empreendimentos do complexo do Rio Madeira é a primeira etapa da exploração de f orma interligada do potencial hidráulico
brasileiro, com suas características hidrológicas distintas, o que irá permitir a utilização inteligente dos recursos naturais e proporcionará ganhos econômicos para toda a
sociedade”. Se os autores quiseram dizer q é a primeira etapa da exploração do potencial do rio Madeira, OK. Mas da f orma como está escrito, está errado!!
Sugestão/COMENTÁRIO 2: as potências instaladas nas UHE Sto Antonio e Jirau também são apresentadas com v alores desatualizados. Sugestão/COMENTÁRIO 3: em
nenhum momento os autores def inem no texto que a sigla SE CPV signif ica subestação conv ersora de Porto Velho. Sugestão/COMENTÁRIO 4:a inf ormação
apresentada na f rase a seguir no item 5 está errada, já que a data dev e ser DEZEMBRO DE 2011 ⇒ ‘O transf ormador prov isório entrou em operação em dezembro de
2012 e permitiu os testes e a entrada em operação das unidades geradoras e também f acilitou signif icativ amente os testes das conv ersoras BtB’
Sugestão/COMENTÁRIO 5:FAZ-SE NECESSÁRIO APRESENTAR UMA EXPLANAÇÃO NO IT SOBRE O SIGNIFICADO DOS TERMOS ‘TLP’ E ‘TLT’ ⇒ ‘A rev isão 2012
do Procedimento de Redes 24.3, no item 6.2.7 def ine que “O agente de transmissão pode solicitar ao ONS a emissão do TLP quando pendências impeditiv as de
terceiros impossibilitarem que os testes de energização sejam realizados. Nesse caso, quando as pendências impeditiv as de terceiros f orem solucionadas, a
transmissora dev erá solicitar emissão de TLT para concluir em até 30 (trinta) dias os testes de energização que não puderam ser realizados’ Existem duas f iguras 3.
3.29 - SUBESTAÇÕES CONVERSORAS DE 600 KV DE PORTO VELHO E ARARAQUARA 2. PRIMEIRO BIPOLO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO DAS USINAS DO RIO MADEIRA.
CRAIG, H.C.(1);TEIXEIRA, J.N.D.(2);NICOLA, G.L.C.(3);LOPES, M.J.L.(1); - THEMAG/ARCADIS LOGOS(1);ETE(2);ELETROBRAS ELETRONORTE(3);
Perguntas e respostas:
A) No item 4 f oi apresentada as dif erenças entre as montagens das v álv ulas em Porto Velho e Araraquara. Detalhar as razões para as dif erenças entre as duas
conv ersoras com particularidades de cada uma, v antagens e desv antagens e sua relação com a f orma de conexão das buchas de baixa dos transf ormadores .
Na conv ersora de Porto Velho f oram instaladas três v álv ulas quadruplas por polo, enquanto que na conv ersora de Araraquara f oram empregadas seis v álv ulas duplas
por polo. Esta dif erença decorre do projeto dos transf ormadores conv ersores em Porto Velho e Araraquara, que possuem dois e um enrolamentos secundários
respectiv amente. Portanto não é uma questão de v antagens e desv antagens, é simplesmente uma questão de projeto objetiv ando a conexão das v álv ulas aos
transf ormadores. A dif erença de projeto dos transf ormadores f oi necessária considerando as restrições de transporte rodov iário em São Paulo entre a f abrica da ABB
em Guarulhos até a conv ersora de Araraquara. Enquanto que os transf ormadores de Porto Velho f oram transportados v ia maritima/f luv ial tendo como origem a f abrica
da ABB na Suécia.
B) Comente sobre a redundancia associada às conv ersoras, particularmente com relação aos tiristores e procedimentos e tempos para substituição dos mesmos.
Foi considerada uma redundãncia de 24 tiristores por polo. O tempo de substituição média esperada é de 30 minutos, que v ai depender essencialmente da localização do
tiristor, do tipo de f alha e dos procedimentos de manutenção prev entiv a. Como o sistema ainda não entrou em operação comercial, ainda não temos os índices de
desempenho e os registros dos tempos ef etiv os para substituição dos tiristores. Esta redundãncia e outras consideradas no projeto f oram estabelecidas de modo
atender aos requsitos do edital que determina a disponibilidade média anual de tranmissão do elo de CC dev e ser no mínimo de 99 % incluindo as saídas programadas e
f orçadas.
C) Comente as estratégias e dif iculdades para dimensionamentos dos f iltros considerando a presença de dois f abricantes dif erentes na mesma subestação, tanto em
Porto Velho como Araraquara.
Cada f abricante (ABB e Alstom) tem a sua metodologia de cálculo, f erramentas computacionais e modelos de representação dos div ersos componentes dos f iltros e do
sistema. Cada um realizou os seus estudos e submeteu os relatórios correspondentes v isando o atendimento aos requsitos do edital. O ONS que atuou de maneira
importante no projeto analisando todos estes relatórios, para cada um dos bipolos, certamente identif icou e analisou os possív eis casos de integração entre os mesmos,
que pudessem indicar a necessidade de modif icação nos projetos dos f iltros.
3.30 - PRIMEIRO BIPOLO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO DAS USINAS DO RIO MADEIRA ELETRODOS DE ATERRAMENTO - INVESTIGAÇÕES GEOLÓGICAS E CRITÉRIOS DE
PROJETO
www.bvr.com.br/snptee/sistema/xxiisnptee/adm/gerarRep.php
13/14
12/12/13
REP
FREIRE, P.E.D.F.(1);FILHO, J.N.D.T.(2);NY BERG, S.(3);GRANSTROM, P.(3);NICOLA, G.L.C.(4);FREITAS,
ENGENHARIA(1);ETE(2);ABB(3);ELETROBRAS ELETRONORTE(4);THEMAG/ARCADIS LOGOS(5);
P.D.O.(4);PERFEITO,
M.D.(5);
-
PAIOL
Os eletrodos de aterramento de um sistema de transmissão HVDC são concebidos para a injeção de corrente contínua no solo, tanto para a corrente de desequilíbrio do
bipolo quando na condição de f uncionamento normal, ou para a plena corrente quando em operação monopolar com retorno pela terra. Os eletrodos de aterramento f oram
localizados e concebidos com base em extensas pesquisas geológicas, de modo a atender os requisitos de projeto, considerando tanto as suas condições operacionais
(máxima elev ação de temperatura do solo, v ida útil, gradientes de potenciais no solo etc.), como os ef eitos de interf erência nas instalações dentro da sua área de
interf erência. Ambos os eletrodos são do tipo v ertical, consistindo em subeletrodos lançados no interior de poços com 35 cm de diâmetro, a prof undidades v ariáv eis,
dependendo da geologia em cada local selecionado. O eletrodo de Araraquara está localizado a 34 km da subestação conv ersora, sendo composto por 160 subeletrodos,
com prof undidades entre 20 m e 40 m. O eletrodo de Porto Velho está localizado a 56 km da subestação conv ersora, e tem 60 subeletrodos, cada um com 90 m de
prof undidade. A conf iguração de subeletrodos v ertical f oi escolhida de modo que se pudesse lançar a parte ativ a dos eletrodos dentro do lençol f reático, enterrados no
solo saturado. Este trabalho apresenta os estudos geológicos realizados para a seleção das áreas de construção dos eletrodos, e, posteriormente, para apoiar o
desenv olv imento do projeto. Nas extremidades norte e sul da linha HVDC f oram prospectadas, respectiv amente, 5 e 6 áreas, por meio de medições magnetotelúricas.
Com base nesses lev antamentos preliminares f oi escolhida a melhor localização para o eletrodo em cada extremidade. Posteriormente, a geologia de cada uma destas
áreas f oi examinada em detalhes, por meio de sondagens em superf ície (eletroresistiv idade) e com a perf uração de poços - para caracterização geotécnica, medição do
nív el do lençol f reático e do f luxo de água, perf ilagem eletromagnética e coleta de amostras de solo e água, para a medição da condutiv idade térmica e a análise de
eletro-osmose de risco. A geologia dos dois locais é muito distinta. Araraquara está localizada no centro da bacia Paraná, acima de um enorme complexo aquíf ero, que
resulta em um solo com resistiv idade muito baixa. Porto Velho está localizada na borda do Cráton Sul-Amazônico, com substrato cristalino raso e recoberto por solos
jov ens e não consolidados, o que resulta em um solo com alta resistiv idade.
Perguntas e respostas:
A) O IT apresenta os resultados para o projeto do eletrodo de aterramento do primeiro bipolo HVDC. O que os autores podem comentar com relação à interação com o
segundo bipolo? Ev entuais benef ícios ou dif iculdades de uma solução conjunta e sugestões para f uturos empreendimentos.
O estudo não considerou nenhuma interação co m o eletrodo do 2o Bipolo. Não são esperadas quaisquer interações signif icativ as pelo f ato de ser improv áv el a operação
monopolar simultânea dos dois bipolos e pelo f ato que os eletrodos encontram-se bastante distantes entre si (da ordem de 40km). Para uma conf iguração mais próxima
(como f oi o caso dos eletrodos de Itaipu, em Ibiúna), certamente seriam necessários estudos complementares.
B) Descrev er as dif iculdades encontradas em termos de licenciamento ambiental em f unção dos eletrodos de aterramento, tanto em Porto Velho como Araraquara.
Não tiv e env olv imento com a questão ambiental.
C) Os custos para implantação das soluções para os eletrodos de terra se mantiv eram na f aixa estimada quando da elaboração dos estudos de alternativ as R1?
Não tenho conhecimento dos v alores env olv idos na construção, que f oram gerenciados diretamente pela ABB. Cabe observ ar, porém que quando da estimativ a de
custos de um projeto de eletrodos, há que se considerar a condição geológica de cada local. Em Araraquara o eletrodo f oi construído em uma bacia sedimentar, onde há
abundância de água e baixas resistiv idades. Já em Porto Velho a construção f oi em terreno cratônico, com substrato rochoso de elev ada resistiv idade.
3.31 - PROPOSTA DE REQUISITOS TÉCNICOS PARA NOVAS INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO EM CORRENTE CONTÍNUA - CCAT NO BRASIL
LINS, M.N.A.(1);JUNIOR, H.P.D.O.(1);CARVALHO, C.B.C.D.(1);ARAKAKI, H.(1);CARVALHO, A.C.C.D.(1);BRASIL, D.D.O.C.D.(1);CORREIA, D.D.M.(1); - ONS(1);
Este Inf orme Técnico irá elencar e aprof undar as razões, necessidades e adequações necessárias como proposta dos autores para o estabelecimento e o alcance dos
requisitos para as nov as instalações em CCAT no Brasil. Será f eita uma discussão técnica sobre as modalidades possív eis de detalhamento dos requisitos para Anexos
Técnicos e também, ou alternativ amente, dos Procedimentos de Rede. Serão f ornecidos elementos para análise e discussão de v antagens e desv antagens de distintos
nív eis de detalhamento destes anexos. Serão também tecidas considerações sobre que partes desses requisitos merecem ser remetidas ou não aos Procedimentos de
Rede.
Perguntas e respostas:
A) O item 4 do IT apresenta a questão da div isão em lotes do leilão. Detalhar quais v antagens e desv antagens em agrupar em um mesmo lote retif icadora e inv ersora
comparada à alternativ a de se agrupar um lote as retif icadoras e em outro lote as inv ersoras? Qual a tendência para os leilões f uturos?
A experiência internacional mostra que a maioria dos projetos tem como princípio o f ornecimento integrado das estações retif icadoras/inv ersoras por um único
f abricante, mas existem alguns projetos com f ornecimento independente das estações. Tecnicamente, não há nenhum impedimento na separação dos f ornecimentos.
Entretanto, a eliminação de protocolos de comunicação para o controle/proteção entre as duas estações conv ersoras com potencial dif erença de conceitos de
projeto/operação e tempos env olv idos irá f acilitar a implantação e operacionalização do empreendimento, além de ev itar um possív el aumento nos custos env olv idos.
Conf orme já descrito no IT, a questão da div isão em lotes é responsabilidade da ANEEL. Entretanto, após interações com os principais f ornecedores mundiais de
projetos CCAT, a tendência é manter a f ornecimento integrado das estações retif icadoras e inv ersoras em um único lote, com o f ornecimento da linha CC em lote
separado. Adicionalmente, poderemos ter a surpresa de, após os lances em separado para as estações e linha, uma nov a rodada poderá ser f eita, considerando a
possibilidade de um f ornecimento único de estações conv ersoras e linha em um grande pacote, com uma redução f inal da RAP.
B) O item 2.3.1 apresenta a sugestão de que nos f uturos projetos CCAT inclua-se prev iamente o lugar geométrico das impedâncias da rede CA no Anexo Técnico com
clara v antagem no prazo de f inalização da concepção desses elementos. No entanto, surgem os questionamentos relacionadas às responsabilidades pelo
dimensionamento dos f iltros e sua dependência direta dos env elopes apresentados. O que os autores pensam a respeito?
Como princípio, O ONS e a EPE detêm o conhecimento sobre os ativ os em operação, seu comportamento e a expansão prev ista para o Sistema Interligado Nacional SIN. Com isso, sendo prev isto um tempo adequado de av aliação, é mais conserv ativ o que essas entidades elaborem e executem um processo de obtenção do lugar
geométrico da rede onde um projeto CCAT será implantado do que deixar para um f ornecedor CCAT este trabalho. Assim, além de todas as possív eis contingências e
correções da resistência dos elementos com a f reqüência, as orientações dos Procedimentos de Rede serão observ adas. Com isso, hav erá a f acilidade de que todos os
competidores terão prev iamente como elaborar adequadamente a cotação dos f iltros do seu empreendimento, o ganho de tempo na elaboração do projeto f inal desses
f iltros e principalmente a representativ idade da rede que irá interagir com os f iltros CCAT.
C) Pelas experiência no projeto do Madeira surgiram sugestões para nov os leilões e apresentadas em Inf ome Técnico, neste mesmo grupo, tais como: Explicitar o
agente responsáv el pela integração do projeto c omo um todo; explicitar no edital as responsabilidades de elaboração dos estudos. O que os autores podem comentar em
relação às sugestões acima?
A f igura de um integrador f oi f ormalizada no IP como necessária para f uturos projetos CCAT com a complexidade do Projeto do Madeira. O ONS, em f unção das
circunstâncias, assumiu parcialmente e não of icialmente esse papel no projeto do Madeira, de f orma não abrangente, em f unção das suas limitações de recursos.
Entretanto, este assunto requer ampla discussão e não há nenhuma orientação regulatória no momento. O edital de Belo Monte, em elaboração, terá como base as
experiências obtidas no projeto do Madeira, além das orientações da nov a v ersão dos Procedimentos de Rede sobre este assunto, Submódulo 2.5, ainda na ANEEL para
aprov ação. Muitas lacunas serão preenchidas e muitos problemas tentarão ser ev itados, mas não é possív el adiantar maiores detalhes, aguardando a publicação of icial
do edital.
4.0 TÓPICOS PARA DEBATE
a) Aplicação de novas te cnologias e m e quipam e ntos e m sube staçõe s;
b) Mitigação de campos eletromagnéticos em subestações;
c) Otimização de projeto de instalações;
d) Desaf ios de implantação das conv ersoras CA/CC e CC/CA;
e) Limitadores de curto-circuito (tecnologias e estudos)
f ) Técnicas de ensaios em campo;
www.bvr.com.br/snptee/sistema/xxiisnptee/adm/gerarRep.php
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