40 anos Boletim Informativo União Santista
Transcrição
40 anos Boletim Informativo União Santista
ANO 40 Nº 81 40 JULHO/AGOSTO 2010 Eleita a Nova Administração da Arls União Santista anos 40 anos Boletim Informativo União Santista JULHO/AGOSTO MARCELO IGNÁCIO - Venerável Mestre É com orgulho que assumimos o cargo de Venerável da Loja União Santista, agradecendo a confiança que nos foi confiada pelos Irmãos, assegurando que tudo faremos para não desmerecêla. Sabemos da grande responsabilidade imposta pelo cargo, temos, também, pleno conhecimento das dificuldades a enfrentar, mas nos tranqüiliza ter a certeza de que não nos faltará o apoio indispensável de todos os Irmãos, o que nos servirá de estímulo. Todos os símbolos de que nos servimos em nosso Templo, correspondem a instrumentos de trabalho a nos lembrar, a cada momento, que temos responsabilidades a cumprir a fim de manter sempre vivas as tradições de nossa Loja. Haveremos não só e conservá-las, mas também de aprimorá-las. O trabalho em equipe é uma forma de aproximar os irmãos, promovendo uma confraternização indispensável para estreitar os laços de amizade entre todos. Nossa Loja há de continuar sendo um exemplo de entusiasmo e dedicação para a concretização dos nossos sublimes ideais e para a Glória do G\ A\ D\ U\ . O Boletim Informativo União Santista completou, no último dia 15 de julho, 40 anos de sua fundação. Passou por várias fases e sofreu algumas interrupções. Sua primeira edição foi mimeografada, revelando que, a despeito das dificuldades, ele surgiu destinado a cumprir o seu objetivo: retratar a sucessão de fatos que constituem a própria história da Loja. Não podemos, nesta oportunidade, deixar de enaltecer nosso saudoso Ir\ Fructuoso Cruz e Carvalho que, durante muitos anos, sozinho, editou o Boletim, mesmo quando já adoentado. Maçom exemplar foi um exemplo de dedicação. Amigo insuperável, cidadão íntegro que sempre mereceu a estima e admiração de todos. Agradecemos, também, a colaboração de sua filha, a jornalista Maria Regina G. Carvalho, que assumiu a responsabilidade pela edição. Nosso Boletim tem procurado publicar os trabalhos de nossos Irmãos, bem como textos que sirvam de estímulo à boa leitura, não só com trabalhos exclusivamente maçônicos, sempre com o objetivo de instruir, informar e agradar. Agradecemos a todos os colaboradores, aos anunciantes, que tornam possível nossas edições, aos que nos estimulam com suas manifestações elogiosas e, em especial ao Ir\ ADILSON DOS SANTOS, que quando Venerável exigiu o renascimento do Boletim que permanecia "adormecido". Muito obrigado a todos os irmão da União Santista. JULHO/AGOSTO MARCELO IGNÁCIO ASSUME O CARGO DE VENERÁVEL DA UNIÃO SANTISTA P\ Est\ Ademar dos Reis P\ Band\ Hildebrando de Freitas P\ Esp\ Ozires da Luz 1º Diac\ Arthur Ferreira da Silva Junior 2º Diac\ Mário Nogueira 1º Exp\ Mario Sérgio Gochi 2º Exp\ Manoel Henrique Casal Cobr\ Mário Sérgio de Andrade Arquiteto: Anthero Loureiro Filho M\ Bibliotecário: Geraldo Maria da Silva M\ Banq\ João Caldeira Coelho Mv\ Harm\ Fábio Fakih Cascardi Em Sessão Magna de Instalação e Posse realizada em 28 de junho, passado, e conduzida pelo Ir\ EDEMÍCIO A LV E S D E O L I V E I R A , Presidente da Comissão Instaladora, o Ir\ MARCELO IGNÁCIO foi instalado no cargo de Venerável, procedendo-se em seguida a posse dos demais integrantes da administração, a saber: POR QUE ME AJUDOU ? M\ Cerimônias: Aldo Pereira Tognini Hospitaleiro: Nelson de Assunção Quirino Registramos e agradecemos a presença do Delegado do 168º Distrito da GLESP, Celso L. Vieira da Fonseca e ainda, dos seguintes Irmãos: Marco Antônio Bernabel, Diego Dias Ruivo, José C. Almerindo e Elidio José Silveira, Alexandre F. Caseiro da ARLS 9 de abril,n. 239 de Cubatão; Delton Menezes, da ARLS Amor e Silêncio n. 340; Eugênio Carlos Pierotti, da Loja Estrela de Santos; Galdino Muniz, da Acácia de Santos; Fernando Oliveira da Loja Florentino Diegues; Adriano Neves Lopes, da Loja Bento Gonçalves; Paulo Roberto Costa de Jesus, da Loja Colunas Libanesas; Arnaldo Martino, da Loja Barão de Mauá, da GOB e Walter Luiz Alves, da Loja Rui Barbosa. Na oportunidade, o Past Master EUGENIO CARLO BALIANO MALAVASI, recebeu o diploma de Ministro do Superior Tribunal Maçônico. Após a cerimônia, num ambiente de confraternização, foi servido um lauto jantar. Fotos: Hedley Carrieri O carro de um vendedor, que viajava pelo interior, quebrou e, conversando com um fazendeiro de um campo próximo eles descobriram que eram "irmãos". O vendedor estava preocupado por que tinha um compromisso importante na cidade local. - " Não se preocupe disse o fazendeiro, você pode usar o meu carro. Vou chamar um amigo e mandar consertar o carro enquanto você vai ao seu compromisso." Lá foi o vendedor e duas horas mais tarde voltou, mas infelizmente o carro precisava de uma peça que chegaria somente no dia seguinte. - "Sem problemas, disse o fazendeiro, use meu telefone e reprograme seu primeiro compromisso de amanhã, fique conosco e providenciaremos para que seu carro esteja pronto logo cedo". A esposa do fazendeiro preparou um jantar maravilhoso e eles tomaram um pouco de malte puro, em noite agradável. O vendedor dormiu profundamente e quando acordou, lá estava seu carro consertado e pronto para ir. Após excelente café da manhã, o vendedor agradeceu a ambos pela hospitalidade. Quando ele e o fazendeiro caminhavam para seu carro, ele se voltou e perguntou: - "Meu irmão, muito obrigado, mas preciso perguntar, você me ajudou porque sou Maçom?" (Transcrito do Informativo "O ESPIRRO DO BODE" N. 216 – Pequeri, MG) - "Não" foi a resposta. "Eu ajudei você porque eu sou Maçom". JULHO/AGOSTO TEMPLO ou IGREJA? A Loja União Constante, é a Loja Maçônica mais antiga do Estado do Rio Grande do Sul, tendo sido fundada em 13 de junho de 1840. Seu prédio de estilo gótico foi construído nos moldes de uma Igreja. Conta a história que, nas dependências desta Loja foi assinado o Tratado de Paz entre o General Bento Gonçalves e representantes do Império, pondo fim a Revolução Farroupilha, em 1845. O estilo usado na construção interna do Templo é o mesmo da fachada externa. A beleza desta Oficina se dá pelos ricos objetos que a compõe e que foram obtidos no tempo do Império, tendo então grande valor histórico. Mas o que mais chama a atenção são duas estátuas em tamanho natural colocadas à porta do Templo, uma de Hiram e outra do Rei Salomão, dois personagens bíblicos que estruturam todo simbolismo e fundamento da doutrina maçônica. Na última Assembléia da Grande Loja foi aprovada a concessão do título de Maçon Provecto ao Ir\ Helio Sant’anna e Silva, por ter completado cinqüenta anos de atividade maçônica. A maioria dos lrs\ não conhece sua vida maçônica que, resumidamente passo a relatar. Foi iniciado em 20/02/1960, em sessão presidida pelo Ven\ CAMILO CAMANO BLANCO, tendo como padrinho, OSWALDO CARDOSO. Em 1961 foi eleito Orador da Loja e, depois, reeleito para os períodos de 62/63 e 63/64. Aos 7 de julho de 1965 foi eleito Venerável para o período de 1965/66, reeleito para 1966/67 e novamente reeleito para o período seguinte, o que era permitido, naquela época. Tendo sido eleito, na mesma ocasião, Grande Orador da Grande Loja e em virtude, da incompatibilidade do exercício simultâneo com o cargo de Venerável, viu-se na contingência de optar por um dos cargos. Atribuiu à Loja deliberar sobre essa opção. E a Loja, em sessão a que compareceu o Grão Mestre, atendendo ao seu pedido, deliberou que o Ir\ Helio renunciasse o cargo de Venerável para assumir o cargo de Grande Orador, no qual foi empossado em 1º de julho de 1968 para o triênio 68/71, sendo Grão Mestre JAIR CELSO FORTUNATO DE ALMEIDA. Em 4/08/66, conforme Boletim da GLESP nº 258, foi nomeado Juiz do Tribunal Judiciário, no qual exerceu o cargo de Promotor e posteriormente, seu Presidente. Em 19/08/69, pelo Ato n. 35-68/71 foi nomeado pelo Grão Mestre para compor a Comissão Especial para rever o ante-projeto da Reforma Constitucional; Em 20/08/69, recebeu da Loja, um cartão de prata, com a inscrição: "Pelos serviços prestados a nossa Loja e a maçonaria em geral." Em 30/07/70, pelo Ato 55-68/71 foi nomeado pelo Grão Mestre para integrar a Comissão Especial para elaborar os ante-projetos de Reforma do Regulamento Geral e do Regulamento de Beneficência Maçônica. Em 6/03/72 foi nomeado pelo Grão Mestre para integrar a Comissão Especial para elaborar o Regimento Interno do Venerável Colégio. Em 28/11/2000, ocorreu o lançamento do livro "OS MAÇONS DE NOSSA TERRA - RELATOS E CRÔNICAS", de autoria do Ir\ JARBAS TEIXEIRA FILHO, no qual o Ir\ foi incluído, em virtude "de sua dedicação a nossa Instituição". Em 09/03/2002 foi nomeado promotor de Justiça Maçônica de Primeira Instância. Foi fundador do Boletim Informativo "União Santista", do qual é seu atual redator, e que completou em julho passado quarenta anos de existência. Nele publicou diversos trabalhos. JOÃO CARLOS FARIA DE FREITAS JULHO/AGOSTO E G R É G O R A M A Ç O N I C A Segundo Jung, podemos ter percepções intuitivas por meio da exploração do inconsciente coletivo. Para o célebre psicanalista o inconsciente pessoal descansa sobre outro extrato mais profundo, que não se origina nem da experiência, nem de uma aquisição pessoal, mas é inerente ao ser humano, o chamado inconsciente coletivo de natureza universal, com conteúdo e modos comuns a todos os indivíduos. Isso significa dizer que qualquer aglomerado humano, seja um pequeno grupo de pessoas, uma família, uma cidade ou mesmo um país tem sua alma coletiva, ou egrégora, como a Mac\ prefere denominar. É neste contexto que se aflora o ensinamento inicial do Salmo 133: “Quão bom e suave é, habitar os irmãos em união”. De fato, o estabelecimento da egrégora, formada pela meditação e concentração dos irmãos, no momento da abertura e leitura do Livro da Lei, em loja formada, atribui aos trabalhos maçônicos um caráter místico e único, diferenciando-o de qualquer outra alma coletiva existente. Ela pode ser definida como uma energia resultante da união ou da soma de várias energias individuais, formada pelos desejos e aspirações individuais dos Ir\ , gerando reflexos no mundo material. Ao se reunir no Templo, no decorrer das atividades da Loja e da leitura referente ao grau, se manifesta essa superestrutura, atuando como tanto como um campo de força protetor e beneficente aos seus participantes, como também na forma de um canal catalisador dos objetivos propostos na sessão. Uma simplificação que pode ser empregada, a título de entendimento, seria utilizar um artifício matemático para explicar a importância da conjunção dos pensamentos na egrégora. Se considerarmos a energia de cada Ir\ como um vetor, cuja definição matemática é uma seta que possui uma dada direção e uma intensidade, fica clara a importância da concentração dos Ir\ nos trabalhos, que seria a intensidade do vetor, e o alinhamento dos pensamentos de cada Ir\ nos princípios da Sã moral, isto é, na mesma direção, gerando um vetor resultante, ou energia, cada vez maior. Um vetor de pequena intensidade contribui pouco com o resultante, assim como vetores em direções opostas se anulam. Aprofundando-se nessa abordagem matemática, a soma de dois vetores em mesma direção, entretanto, nem sempre é uma soma aritmética em que 2+2=4. Quando aplicado um conceito Físico, em que temos sobreposição de vibrações numa mesma freqüência, se promove a ressonância, cuja vibração resultante possui uma amplitude muito maior que soma aritmética das vibrações primárias. A aplicação deste fenômeno de ressonância à egrégora nos permitiria inferir que os irmãos providos de bons pensamentos e intenções na mesma direção, ao invocar o auxílio do G\ A\ D\ Uv, estão potencializando e amplificando os influxos gerados pela egrégora, espalhando sua influência a todos os recantos da Terra. Por outro lado, caso uma egrégora fosse dissipada, o agrupamento, quer seja a família, templo, Loja ou corpo, se dissolveria, pois não haveria identificação, ou vínculo entre seus membros. Cada agrupamento tem a sua egrégora que nada mais é que sua alma coletiva como definida por Jung, resultante do somatório das energias anímicas de cada um dos membros que se põem em harmonia, como na conhecida passagem: “porque ali ordena o Senhor a sua benção, e a vida para sempre”. Esse somatório anímico é uma poderosa central de energética capaz de interferir e gerar uma série de fenômenos inclusive no mundo fisico. Na egrégora os símbolos têm conteúdos CENTRO DE FORMAÇÃO DE CONDUTORES AUTO MOTO ESCOLA TELS.: (13) 3468-0895 / (13) 3466-9222 AV. ANTONIO EMMERICH, 140, SÃO VICENTE - SP www.automotoescolasensacao.com.br Claudinei Francisco Carvalho crea 5.061.871.505 55 (13) 7807.7231 ID 55*84*38242 55 (13) 9776.0090 [email protected] JULHO/AGOSTO transpessoais, isto é, seus significados são comuns a toda a humanidade. Estes símbolos, idênticos a si mesmos em todo ser humano, são definidos por Jung como arquétipos, não tendo sido até então, plenamente desvelados, restando neles sempre um excedente de significado primitivo e de vida, possibilitando novos impulsos de criatividade. O sonho, a meditação e a intuição destes símbolos arquetípicos, nos proporcionam vivenciá-los, perceber as emoções ligadas a eles e libertá-los continuamente em nossa existência. Quando o homem reconhece humildemente que há problemas que não pode resolver com os próprios recursos, cria condições de reação da egrégora e faz despertar e surgir forças profundas da natureza humana. Por esta razão é muito importante que os Ir\ vivam em união, pois a convivência fraternal gera e mantém a egrégora forte e saudável, capaz de afastar energias negativas e gerar um inefável saber. Em um ambiente marcado pela influência de energias negativas, por disputas egoístas, por interesses próprios e outros males oriundos da ignorância humana, a alma coletiva se enfraquecesse e até se extingue, sendo seu reflexo prontamente sentido em tais agrupamentos. Assim, a egrégora é a alma coletiva que evoca um poder invisível, porém eficaz e sensível aos integrantes do corpo gerador. É um princípio de vida e um misterioso centro energético que se manifesta através da intuição e está à disposição dos verdadeiros iniciados. Captar a egrégora é sentir o verdadeiro poder da fraternidade humana e, portanto, é o desejo das sublimes instituições observarem todos os homens vivendo como irmãos convergindo numa única e divina egrégora. Em uma análise mais ampla, pode se afirmar que uma Loja Maç\ é uma das congregações humanas melhor preparadas para atingir a geração da egrégora, na busca incessante da sabedoria. Do mesmo modo que a alma individual se exprime através de nossa intuição, a alma coletiva também é revelada. Reside na intuição, portanto, o meio de comunicação da alma coletiva com o indivíduo que participa daquela comunidade, ou seja, um canal de iluminação, cuja fonte é a egrégora e o receptáculo o homem, o eterno aprendiz. Isso significa dizer que certas verdades ou certos mistérios somente poderão ser revelados tendo como condição necessária a existência de uma união harmônica dos membros de um corpo iniciático. Neste caso, intuição e amor fraterno são condições sine qua non para serem desvelados tais augustos mistérios. Em outras palavras, determinadas verdades somente se revelarão aos iniciados que participarem harmonicamente de sua Ordem, sendo o resultado da alma coletiva gerada pela união com seus Ir\ . C\ M\ Fernando Karam Delbim Referências bibliográficas: - GLESP Ritual do A\ M\ Ritual do C\ M\ - GLESP Joaquim Gervasio Figueiredo - Dicionário De Maçonaria - Editora: Pensamento - São Paulo Jean-Luc Maxence - Jung é a Aurora da Maçonaria: O Pensamento Junguiano na Ordem Maçonica - Ed. Madras - São Paulo Fernando Cézar Gregórioio - Egrégrora ou alma coletiva P PARA REFLEXÃO P "A decisão entre os dois modos de vida cabe ao indivíduo. O homem é árbitro do seu destino. Tem o poder e a liberdade para escolher entre a verdade e a falsidade, a virtude e a perversidade, o bem e o mal. É responsável pela escolha moral que faz e, consequentemente, por suas ações. Se fizer a escolha certa e abraçar a virtude, colherá as recompensas desta, mas, se como agente livre, escolher a perversidade, a responsabilidade será dele e seu próprio daena ou ser o levará à retaliação... [No final chegará] o período em que cada indivíduo, em sua própria capacidade, abraçará e exercerá a virtude, fazendo assim com que todo o mundo gravite para Asha... Todos... têm de contribuir para essa obra grandiosa. Os virtuosos que vivem em lugares e épocas diferentes são os membros de um único grupo virtuoso, no sentido de que são todos impelidos por um único e mesmo motivo e trabalham para a causa comum." M.N.Dhala - Zoroastrianismo P Senta-te calmamente por um momento e verás quanto andaste a correr à toa. Aprende a manter a boca fechada e verás como tem falado em demasia. Evita envolver-te em excessivo número de coisas e verás que tens estado a perder teu tempo em coisas desnecessárias. Fecha tua porta e verás que te tens misturado com demasiadas espécies de gente. Tens poucos desejos e verás por que tens tido tantas enfermidades. Sê humano e verás que tens criticado demais os outros. LIN YUTANG JULHO/AGOSTO As Colunas Vestibulares são as Colunas da entrada dos templos Maçônicos. Representam uma evolução dos troncos das árvores que eram usados, em tempos remotos, para sustentar o teto das habitações humanas. Com essa mesma finalidade é que as colunas surgiram e tiveram seu apogeu, principalmente, entre os gregos e romanos, em cujas construções elas tinham a finalidade de supor o peso do entablamento. Entre alguns povos da Antiguidade surgiu o costume de utilizar as colunas como elemento decorativo. Na maior parte dos casos, as colunas eram usadas para homenagear antepassados e para comemorar datas históricas e religiosas. As duas colunas do pórtico de Jerusalém eram livres e se encontravam fora da área construída e distantes da entradas do templo. Elas se encontravam no lado oriental, pelo qual se ingressava no recinto do templo, estando a coluna "Jachim" à direita e a coluna "Booz" à esquerda de quem entrasse. Uma interpretação bastante real e coerente é a de que as colunas seriam nomes de pessoas e uma homenagem a essas pessoas. "Booz" é o nome de um antepassado de Davi, citado nos textos bíblicos; "Jachim" seria, provavelmente, um sacerdote, embora não haja referência bíblica. "Jachin" seria palavra composta, formada por "JÁ", apócope de "JAVÉ" (nome de Deus em hebraico) e por "achim", que significa estabelecer, firmar, enquanto "Booz", significa força, com força, solidamente. As duas palavras formariam uma frase: "Ele (Javé) estabelecerá, solidamente...(o templo), o reino de Deus, na terra". As colunas vestibulares do templo de Jerusalém acabariam recebendo diversas interpretações místicas, principalmente na era medieval, com base no ocultismo, na magia, na alquimia e na cabala. Existem gravuras que, em representação mística do templo, mostram a coluna "J" como "Pater" e a coluna "B" como "Mater", numa conotação sexual muito a gosto dos ocultistas, mas inexistente na mente dos construtores do templo. As colunas do pórtico dos templos maçônicos acabaram sendo vítimas do mesmo tipo de interpretação mística. Oswald Wirth, apesar da sua contribuição à cultura maçônica foi inautêntico. Segundo essa interpretação, "J" seria vermelha e representando o Sol e o órgão gerador masculino, enquanto "B" seria branca e representava a Lua e o útero. Tal interpretação não tem qualquer base. As colunas maçônicas devem ser da cor do bronze, ambas, pois no templo de Jerusalém elas eram feitas desse metal, que foi entalhado pelo artífice fenício Hiram Abif. Como o templo maçônico simboliza uma secção do nosso planeta, com todos os seus pontos cardeais, suas latitudes e suas longitudes, as colunas do pórtico representam as linhas imaginárias correspondentes aos trópicos do Câncer, ao Norte (Coluna B) e de Capricórnio, ao Sul (Coluna "J") com o Equador passando entre elas e se estendendo até o Delta, no Ocidente. (Do livro: "Questões controvertidas da Arte Real" de Frederico Guilherme Costa" Transcrito do Espirro do Bode) JULHO/AGOSTO DIA DOS PAIS PARA MEU FILHO Abraham Lincoln, o 16º Presidente dos Estados Unidos da América (1861-1865) escreveu ao diretor da escola em que seu filho estudava a seguinte carta: "Ele terá de aprender, que nem todos os homens são justos, nem todos os homens são sinceros. Mas ensine-lhe também que para cada patife há um herói, que para cada político egoísta há um líder dedicado. Ensine-lhe que para cada inimigo há um amigo. Isto levará tempo, eu sei, mas ensine-lhe, se puder, que um dólar ganho tem muito mais valor do cinco dólares achados. Ensine-lhe a perder... e também a apreciar a vitória. Conduza-o para longe da inveja. Se puder, ensine-lhe o segredo da reisada silenciosa. Faça com que ele cedo aprenda que os valentões são os mais fáceis de derrotar. Ensine-lhe, se puder, a maravilha dos livros... mas também dê-lhe quietude para ponderar sobre o eterno mistério dos pássaros no ar, das abelhas ao sol e das flores na verde encosta das colinas Na escola ensine-lhe que é muito mais honrado falhar do que colar... Ensine-o a acreditar em suas próprias idéias, mesmo se alguém lhe disser que estão erradas. Ensine-o a ser gentil com as pessoas gentIs e firme com os rudes. Tente dar ao meu filho força para tomar suas próprias decisões. Ensine-o a ouvir todos os homens, mas ensine-o, também, a filtrar, com base na verdade, tudo o que ouve e aproveitar apenas o que for bom. Ensine-o, se puder, a sorrir quando estiver triste. Ensine-o que não vergonha nas lágrimas. Ensine-o a zombar dos cínicos e a tomar cuidado com a adulação. Ensine-o a vender seu cérebro pela melhor oferta, mas nunca colocar um preço em seu coração e em sua alma. Ensine-o a fechar os ouvidos à multidão e a levantar-se e a lutar por aquilo em que acredita. Trate-o com gentileza, mas não o mime, pois só o teste do fogo faz o bom aço. Deixe-o ter coragem de ser impaciente. Deixe-o ter paciência de ser corajoso. Ensine-o sempre a ter fé na humanidade. Este é um pedido grande, mas faça o que puder fazer. Ele é um garotinho tão bom, meu filho" (colaboração do Ir.`. Sérgio Mastrurosa, transcrito do Boletim IOD) A AMIZADE 1 - DOS AMORES HUMANOS, O MENOS EGOÍSTA, O MAIS PURO E DESINTERESSADO É O AMOR DA AMIZADE. CÍCERO 2 - AMIGO É A CRIATURA QUE ESCUTA TODAS AS NOSSAS COISAS SEM AQUELA CARA QUE PARECE ESTAR DIZENDO: - E EU COM ISSO? MÁRIO QUINTANA 3 - A AMIZADE É UMA ALMA COM DOIS CORPOS. ARISTÓTELES. 4 - A AMIZADE DEPOIS DA SABEDORIA, É A MAIS BELA DÁDIVA FEITA AOS HOMENS. LA ROCHEFOUCAULD 5 - O AMIGO É COMO O DINHEIRO, CUJO VALOR JÁ CONHECEMOS ANTES DE TERMOS NECESSIDADE DELE. SÓCRATES. 6 - A INFELICIDADE TEM ISSO DE BOM: FAZ-NOS CONHECER OS VERDADEIROS AMIGOS. BALZAC 7 - UM IRMÃO PODE NÃO SER UM AMIGO, MAS UM AMIGO SERÁ SEMPRE UM IRMÃO. BENJAMIM FRANKLIN 8 - REPREENDE O AMIGO EM SEGREDO E ELOGIA-O EM PÚBLICO. LEONARDO DA VINCI 9 - A VERDADEIRA AMIZADE PODE BASEAR-SE SOMENTE NA UNIÃO DE MODOS DE SER SEMELHANTES. LUDWIG VON BEETHOVEN 10 - A AMIZADE DUPLICA AS ALEGRIAS E DIVIDE AS TRISTEZAS. FRANCIS BACON 11 - PODE SER QUE UM DIA DEIXEMOS DE NOS FALAR. MAS ENQUANTO HOUVER AMIZADE, FAREMOS AS PAZES DE NOVO. EINSTEIN (COLABORAÇÃO DE JOÃO CARLOS FARIA DE FREITAS ) Agradecemos as seguintes publicações recebidas: 1 - O MALHETE, Informativo da ARLS Nove de Maio de S. Bernardo do Campo, nº 16/17 2 - Barão de Tschoudy nº 15/ 16, da ARLS do mesmo nome, Santos; 3 - PESQUISADORES DA LUZ, nº 23 da ARLS do mesmo nome, Santos; 4 - A ESTRELA DE SANTOS, nº 03 da ARLS do mesmo nome de Santos. 5 - Liberdade, Igualdade e Fraternidade - Boletim nº 19/20/21 da ARLS Dr. João Carlos Ferraro – Itápolis, SP. 6 - INFORMATIVO nº 06/07 - Boletim da Loja Hiram Abif, Santos 7 - Informativo UNIVEN DA BAIXADA SANTISTA nº 79/80/81, União dos Veneráveis da GLESP; 8 - Informativo Perfeita Amizade,nº 07, de S. Paulo; 9 - INFORMABIM - nº 266 da Assoc. Brasileira da Imprensa Maçônica 10 - A VIRTUDE - Ed. nº 7 da ARLS Francisco Rorato - Santos; 11 - O ESPIRRO DO BODE nº 219/220, Pequeri, MG; 12 - O CAVALEIRO DE SÃO JOÃO, nº 26, Órgão Informativo da Fraternidade Maçônica, Curitiba, PR; 13 - NOVO TEMPO, nº 156, Recife, PE; 14 - O PRUMO - Revista Maçônica, nº 191, Grande Oriente de Sta. Catarina, Florianópolis, SC; 15 - A VERDADE, Revista Maçônica, nº 478, da GLESP.