40 anos Boletim Informativo União Santista

Transcrição

40 anos Boletim Informativo União Santista
ANO 40
Nº 81
40
JULHO/AGOSTO 2010
Eleita a Nova Administração da
Arls União Santista
anos
40 anos
Boletim Informativo União Santista
JULHO/AGOSTO
MARCELO IGNÁCIO - Venerável Mestre
É com orgulho que assumimos o cargo de
Venerável da Loja União Santista, agradecendo a
confiança que nos foi confiada pelos Irmãos,
assegurando que tudo faremos para não desmerecêla.
Sabemos da grande responsabilidade imposta
pelo cargo, temos, também, pleno conhecimento das
dificuldades a enfrentar, mas nos tranqüiliza ter a
certeza de que não nos faltará o apoio indispensável
de todos os Irmãos, o que nos servirá de estímulo.
Todos os símbolos de que nos servimos em
nosso Templo, correspondem a instrumentos de
trabalho a nos lembrar, a cada momento, que temos
responsabilidades a cumprir a fim de manter sempre
vivas as tradições de nossa Loja. Haveremos não só
e conservá-las, mas também de aprimorá-las.
O trabalho em equipe é uma forma de aproximar
os irmãos, promovendo uma confraternização
indispensável para estreitar os laços de amizade
entre todos.
Nossa Loja há de continuar sendo um exemplo de
entusiasmo e dedicação para a concretização dos
nossos sublimes ideais e para a Glória do
G\
A\
D\
U\
.
O Boletim Informativo União Santista
completou, no último dia 15 de julho, 40 anos de
sua fundação.
Passou por várias fases e sofreu algumas
interrupções. Sua primeira edição foi
mimeografada, revelando que, a despeito das
dificuldades, ele surgiu destinado a cumprir o seu
objetivo: retratar a sucessão de fatos que
constituem a própria história da Loja.
Não podemos, nesta oportunidade, deixar de
enaltecer nosso saudoso Ir\
Fructuoso Cruz e
Carvalho que, durante muitos anos, sozinho, editou
o Boletim, mesmo quando já adoentado.
Maçom exemplar foi um exemplo de dedicação.
Amigo insuperável, cidadão íntegro que sempre
mereceu a estima e admiração de todos.
Agradecemos, também, a colaboração de sua
filha, a jornalista Maria Regina G. Carvalho, que
assumiu a responsabilidade pela edição.
Nosso Boletim tem procurado publicar os
trabalhos de nossos Irmãos, bem como textos que
sirvam de estímulo à boa leitura, não só com
trabalhos exclusivamente maçônicos, sempre com
o objetivo de instruir, informar e agradar.
Agradecemos a todos os colaboradores, aos
anunciantes, que tornam possível nossas edições,
aos que nos estimulam com suas manifestações
elogiosas e, em especial ao Ir\
ADILSON DOS
SANTOS, que quando Venerável exigiu o
renascimento do Boletim que permanecia
"adormecido".
Muito obrigado a todos os irmão da União Santista.
JULHO/AGOSTO
MARCELO IGNÁCIO ASSUME O CARGO
DE VENERÁVEL DA UNIÃO SANTISTA
P\
Est\
Ademar dos Reis
P\
Band\
Hildebrando de Freitas
P\
Esp\
Ozires da Luz
1º Diac\
Arthur Ferreira da Silva
Junior
2º Diac\
Mário Nogueira
1º Exp\
Mario Sérgio Gochi
2º Exp\
Manoel Henrique Casal
Cobr\
Mário Sérgio de Andrade
Arquiteto: Anthero Loureiro Filho
M\
Bibliotecário: Geraldo Maria da
Silva
M\
Banq\
João Caldeira Coelho
Mv\
Harm\
Fábio Fakih Cascardi
Em Sessão Magna de
Instalação e Posse realizada
em 28 de junho, passado, e
conduzida pelo Ir\
EDEMÍCIO
A LV E S D E O L I V E I R A ,
Presidente da Comissão
Instaladora, o Ir\
MARCELO
IGNÁCIO foi instalado no cargo
de Venerável, procedendo-se
em seguida a posse dos
demais integrantes da
administração, a saber:
POR QUE ME AJUDOU ?
M\
Cerimônias: Aldo Pereira
Tognini
Hospitaleiro: Nelson de Assunção
Quirino
Registramos e
agradecemos a presença do
Delegado do 168º Distrito da
GLESP, Celso L. Vieira da
Fonseca e ainda, dos seguintes
Irmãos: Marco Antônio
Bernabel, Diego Dias Ruivo,
José C. Almerindo e Elidio José
Silveira, Alexandre F. Caseiro
da ARLS 9 de abril,n. 239 de
Cubatão; Delton Menezes, da
ARLS Amor e Silêncio n. 340;
Eugênio Carlos Pierotti, da Loja
Estrela de Santos; Galdino
Muniz, da Acácia de Santos;
Fernando Oliveira da Loja
Florentino Diegues; Adriano
Neves Lopes, da Loja Bento
Gonçalves; Paulo Roberto
Costa de Jesus, da Loja
Colunas Libanesas; Arnaldo
Martino, da Loja Barão de
Mauá, da GOB e Walter Luiz
Alves, da Loja Rui Barbosa.
Na oportunidade, o Past
Master EUGENIO CARLO
BALIANO MALAVASI, recebeu
o diploma de Ministro do
Superior Tribunal Maçônico.
Após a cerimônia, num
ambiente de confraternização,
foi servido um lauto jantar.
Fotos: Hedley Carrieri
O carro de um vendedor, que viajava pelo interior, quebrou e, conversando com um fazendeiro de um campo próximo eles descobriram que eram
"irmãos".
O vendedor estava preocupado por que tinha um compromisso importante na cidade local.
- " Não se preocupe disse o fazendeiro, você pode usar o meu carro. Vou chamar um amigo e mandar consertar o carro enquanto você vai ao seu
compromisso."
Lá foi o vendedor e duas horas mais tarde voltou, mas infelizmente o carro precisava de uma peça que chegaria somente no dia seguinte.
- "Sem problemas, disse o fazendeiro, use meu telefone e reprograme seu primeiro compromisso de amanhã, fique conosco e providenciaremos para
que seu carro esteja pronto logo cedo".
A esposa do fazendeiro preparou um jantar maravilhoso e eles tomaram um pouco de malte puro, em noite agradável. O vendedor dormiu
profundamente e quando acordou, lá estava seu carro consertado e pronto para ir. Após excelente café da manhã, o vendedor agradeceu a ambos pela
hospitalidade.
Quando ele e o fazendeiro caminhavam para seu carro, ele se voltou e perguntou:
- "Meu irmão, muito obrigado, mas preciso perguntar, você me ajudou porque sou Maçom?"
(Transcrito do Informativo "O ESPIRRO DO BODE" N. 216 – Pequeri, MG)
- "Não" foi a resposta. "Eu ajudei você porque eu sou Maçom".
JULHO/AGOSTO
TEMPLO ou IGREJA?
A Loja União Constante, é a Loja Maçônica mais antiga do Estado do Rio
Grande do Sul, tendo sido fundada em 13 de junho de 1840. Seu prédio de
estilo gótico foi construído nos moldes de uma Igreja.
Conta a história que, nas dependências desta Loja foi assinado o Tratado de
Paz entre o General Bento Gonçalves e representantes do Império, pondo fim
a Revolução Farroupilha, em 1845.
O estilo usado na construção interna do Templo é o mesmo da fachada
externa. A beleza desta Oficina se dá pelos ricos objetos que a compõe e que
foram obtidos no tempo do Império, tendo então grande valor histórico.
Mas o que mais chama a atenção são duas estátuas em tamanho natural
colocadas à porta do Templo, uma de Hiram e outra do Rei Salomão, dois
personagens bíblicos que estruturam todo simbolismo e fundamento da
doutrina maçônica.
Na última Assembléia da Grande Loja foi aprovada a concessão do
título de Maçon Provecto ao Ir\
Helio Sant’anna e Silva, por ter completado
cinqüenta anos de atividade maçônica.
A maioria dos lrs\
não conhece sua vida maçônica que, resumidamente
passo a relatar.
Foi iniciado em 20/02/1960, em sessão presidida pelo Ven\
CAMILO
CAMANO BLANCO, tendo como padrinho, OSWALDO CARDOSO.
Em 1961 foi eleito Orador da Loja e, depois, reeleito para os períodos de
62/63 e 63/64. Aos 7 de julho de 1965 foi eleito Venerável para o período de
1965/66, reeleito para 1966/67 e novamente reeleito para o período seguinte, o
que era permitido, naquela época.
Tendo sido eleito, na mesma ocasião, Grande Orador da Grande Loja e
em virtude, da incompatibilidade do exercício simultâneo com o cargo de
Venerável, viu-se na contingência de optar por um dos cargos. Atribuiu à Loja
deliberar sobre essa opção. E a Loja, em sessão a que compareceu o Grão Mestre,
atendendo ao seu pedido, deliberou que o Ir\
Helio renunciasse o cargo de
Venerável para assumir o cargo de Grande Orador, no qual foi empossado em 1º
de julho de 1968 para o triênio 68/71, sendo Grão Mestre JAIR CELSO
FORTUNATO DE ALMEIDA.
Em 4/08/66, conforme Boletim da GLESP nº 258, foi nomeado Juiz do
Tribunal Judiciário, no qual exerceu o cargo de Promotor e posteriormente, seu
Presidente. Em 19/08/69, pelo Ato n. 35-68/71 foi nomeado pelo Grão Mestre
para compor a Comissão Especial para rever o ante-projeto da Reforma
Constitucional;
Em 20/08/69, recebeu da Loja, um cartão de prata, com a inscrição:
"Pelos serviços prestados a nossa Loja e a maçonaria em geral."
Em 30/07/70, pelo Ato 55-68/71 foi nomeado pelo Grão Mestre para
integrar a Comissão Especial para elaborar os ante-projetos de Reforma do
Regulamento Geral e do Regulamento de Beneficência Maçônica. Em 6/03/72 foi
nomeado pelo Grão Mestre para integrar a Comissão Especial para elaborar o
Regimento Interno do Venerável Colégio.
Em 28/11/2000, ocorreu o lançamento do livro "OS MAÇONS DE NOSSA
TERRA - RELATOS E CRÔNICAS", de autoria do Ir\
JARBAS TEIXEIRA FILHO, no
qual o Ir\
foi incluído, em virtude "de sua dedicação a nossa Instituição". Em
09/03/2002 foi nomeado promotor de Justiça Maçônica de Primeira Instância.
Foi fundador do Boletim Informativo "União Santista", do qual é seu
atual redator, e que completou em julho passado quarenta anos de existência.
Nele publicou diversos trabalhos.
JOÃO CARLOS FARIA DE FREITAS
JULHO/AGOSTO
E
G
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G
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A
M
A
Ç
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N
I
C
A
Segundo Jung, podemos ter percepções intuitivas
por meio da exploração do inconsciente coletivo. Para o
célebre psicanalista o inconsciente pessoal descansa
sobre outro extrato mais profundo, que não se origina
nem da experiência, nem de uma aquisição pessoal, mas
é inerente ao ser humano, o chamado inconsciente
coletivo de natureza universal, com conteúdo e modos
comuns a todos os indivíduos.
Isso significa dizer que qualquer aglomerado
humano, seja um pequeno grupo de
pessoas, uma família, uma cidade ou
mesmo um país tem sua alma coletiva,
ou egrégora, como a Mac\
prefere
denominar. É neste contexto que se
aflora o ensinamento inicial do Salmo
133: “Quão bom e suave é, habitar os
irmãos em união”.
De fato, o estabelecimento da
egrégora, formada pela meditação e
concentração dos irmãos, no momento
da abertura e leitura do Livro da Lei, em
loja formada, atribui aos trabalhos
maçônicos um caráter místico e único,
diferenciando-o de qualquer outra alma
coletiva existente. Ela pode ser definida
como uma energia resultante da união
ou da soma de várias energias
individuais, formada pelos desejos e aspirações
individuais dos Ir\
, gerando reflexos no mundo
material.
Ao se reunir no Templo, no decorrer das atividades
da Loja e da leitura referente ao grau, se manifesta essa
superestrutura, atuando como tanto como um campo de
força protetor e beneficente aos seus participantes,
como também na forma de um canal catalisador dos
objetivos propostos na sessão.
Uma simplificação que pode ser empregada, a
título de entendimento, seria utilizar um artifício
matemático para explicar a importância da conjunção
dos pensamentos na egrégora. Se considerarmos a
energia de cada Ir\
como um vetor, cuja definição
matemática é uma seta que possui uma dada direção e
uma intensidade, fica clara a importância da
concentração dos Ir\
nos trabalhos, que seria a
intensidade do vetor, e o alinhamento dos pensamentos
de cada Ir\
nos princípios da Sã moral, isto é, na mesma
direção, gerando um vetor resultante, ou energia, cada
vez maior. Um vetor de pequena intensidade contribui
pouco com o resultante, assim como vetores em
direções opostas se anulam.
Aprofundando-se nessa abordagem
matemática, a soma de dois vetores em
mesma direção, entretanto, nem sempre
é uma soma aritmética em que 2+2=4.
Quando aplicado um conceito Físico, em
que temos sobreposição de vibrações
numa mesma freqüência, se promove a
ressonância, cuja vibração resultante
possui uma amplitude muito maior que
soma aritmética das vibrações primárias.
A aplicação deste fenômeno de
ressonância à egrégora nos permitiria
inferir que os irmãos providos de bons
pensamentos e intenções na mesma
direção, ao invocar o auxílio do
G\
A\
D\
Uv, estão potencializando e
amplificando os influxos gerados pela
egrégora, espalhando sua influência a todos os recantos
da Terra.
Por outro lado, caso uma egrégora fosse dissipada,
o agrupamento, quer seja a família, templo, Loja ou
corpo, se dissolveria, pois não haveria identificação, ou
vínculo entre seus membros. Cada agrupamento tem a
sua egrégora que nada mais é que sua alma coletiva
como definida por Jung, resultante do somatório das
energias anímicas de cada um dos membros que se põem
em harmonia, como na conhecida passagem: “porque
ali ordena o Senhor a sua benção, e a vida para sempre”.
Esse somatório anímico é uma poderosa central de
energética capaz de interferir e gerar uma série de
fenômenos inclusive no mundo fisico.
Na egrégora os símbolos têm conteúdos
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JULHO/AGOSTO
transpessoais, isto é, seus significados são comuns a
toda a humanidade. Estes símbolos, idênticos a si
mesmos em todo ser humano, são definidos por Jung
como arquétipos, não tendo sido até então, plenamente
desvelados, restando neles sempre um excedente de
significado primitivo e de vida, possibilitando novos
impulsos de criatividade. O sonho, a meditação e a
intuição destes símbolos arquetípicos, nos
proporcionam vivenciá-los, perceber as emoções
ligadas a eles e libertá-los continuamente em nossa
existência.
Quando o homem reconhece humildemente que há
problemas que não pode resolver com os próprios
recursos, cria condições de reação da egrégora e faz
despertar e surgir forças profundas da natureza humana.
Por esta razão é muito importante que os Ir\
vivam
em união, pois a convivência fraternal gera e mantém a
egrégora forte e saudável, capaz de afastar energias
negativas e gerar um inefável saber. Em um ambiente
marcado pela influência de energias negativas, por
disputas egoístas, por interesses próprios e outros males
oriundos da ignorância humana, a alma coletiva se
enfraquecesse e até se extingue, sendo seu reflexo
prontamente sentido em tais agrupamentos.
Assim, a egrégora é a alma coletiva que evoca um
poder invisível, porém eficaz e sensível aos integrantes
do corpo gerador. É um princípio de vida e um
misterioso centro energético que se manifesta através da
intuição e está à disposição dos verdadeiros iniciados.
Captar a egrégora é sentir o verdadeiro poder da
fraternidade humana e, portanto, é o desejo das sublimes
instituições observarem todos os homens vivendo como
irmãos convergindo numa única e divina egrégora.
Em uma análise mais ampla, pode se afirmar que
uma Loja Maç\
é uma das congregações humanas
melhor preparadas para atingir a geração da egrégora, na
busca incessante da sabedoria. Do mesmo modo que a
alma individual se exprime através de nossa intuição, a
alma coletiva também é revelada. Reside na intuição,
portanto, o meio de comunicação da alma coletiva com
o indivíduo que participa daquela comunidade, ou seja,
um canal de iluminação, cuja fonte é a egrégora e o
receptáculo o homem, o eterno aprendiz.
Isso significa dizer que certas verdades ou certos
mistérios somente poderão ser revelados tendo como
condição necessária a existência de uma união
harmônica dos membros de um corpo iniciático. Neste
caso, intuição e amor fraterno são condições sine qua
non para serem desvelados tais augustos mistérios. Em
outras palavras, determinadas verdades somente se
revelarão aos iniciados que participarem
harmonicamente de sua Ordem, sendo o resultado da
alma coletiva gerada pela união com seus Ir\
.
C\
M\
Fernando Karam Delbim
Referências bibliográficas:
- GLESP
Ritual do A\
M\
Ritual do C\
M\
- GLESP
Joaquim Gervasio Figueiredo - Dicionário De Maçonaria - Editora: Pensamento - São
Paulo
Jean-Luc Maxence - Jung é a Aurora da Maçonaria: O Pensamento Junguiano na Ordem
Maçonica - Ed. Madras - São Paulo
Fernando Cézar Gregórioio - Egrégrora ou alma coletiva
P PARA REFLEXÃO P
"A decisão entre os dois modos de vida cabe ao
indivíduo. O homem é árbitro do seu destino. Tem
o poder e a liberdade para escolher entre a verdade
e a falsidade, a virtude e a perversidade, o bem e o
mal. É responsável pela escolha moral que faz e,
consequentemente, por suas ações. Se fizer a
escolha certa e abraçar a virtude, colherá as
recompensas desta, mas, se como agente livre,
escolher a perversidade, a responsabilidade será
dele e seu próprio daena ou ser o levará à
retaliação... [No final chegará] o período em que
cada indivíduo, em sua própria capacidade,
abraçará e exercerá a virtude, fazendo assim com
que todo o mundo gravite para Asha... Todos...
têm de contribuir para essa obra grandiosa. Os
virtuosos que vivem em lugares e épocas
diferentes são os membros de um único grupo
virtuoso, no sentido de que são todos impelidos
por um único e mesmo motivo e trabalham para a
causa comum."
M.N.Dhala - Zoroastrianismo
P
Senta-te calmamente por um momento e verás
quanto andaste a correr à toa. Aprende a manter a
boca fechada e verás como tem falado em
demasia. Evita envolver-te em excessivo número
de coisas e verás que tens estado a perder teu
tempo em coisas desnecessárias. Fecha tua porta e
verás que te tens misturado com demasiadas
espécies de gente. Tens poucos desejos e verás por
que tens tido tantas enfermidades. Sê humano e
verás que tens criticado demais os outros.
LIN YUTANG
JULHO/AGOSTO
As Colunas Vestibulares
são as Colunas da entrada dos
templos Maçônicos.
Representam uma
evolução dos troncos das árvores
que eram usados, em tempos
remotos, para sustentar o teto das
habitações humanas. Com essa
mesma finalidade é que as
colunas surgiram e tiveram seu
apogeu, principalmente, entre os
gregos e romanos, em cujas
construções elas tinham a
finalidade de supor o peso do
entablamento.
Entre alguns povos da
Antiguidade surgiu o costume de
utilizar as colunas como elemento
decorativo. Na maior parte dos
casos, as colunas eram usadas
para homenagear antepassados
e para comemorar datas
históricas e religiosas.
As duas colunas do
pórtico de Jerusalém eram livres e
se encontravam fora da área
construída e distantes da
entradas do templo. Elas se
encontravam no lado oriental,
pelo qual se ingressava no recinto
do templo, estando a coluna
"Jachim" à direita e a coluna
"Booz" à esquerda de quem
entrasse.
Uma interpretação
bastante real e coerente é a de
que as colunas seriam nomes de
pessoas e uma homenagem a
essas pessoas. "Booz" é o nome
de um antepassado de Davi,
citado nos textos bíblicos;
"Jachim" seria, provavelmente,
um sacerdote, embora não haja
referência bíblica.
"Jachin" seria palavra
composta, formada por "JÁ",
apócope de "JAVÉ" (nome de
Deus em hebraico) e por "achim",
que significa estabelecer, firmar,
enquanto "Booz", significa força,
com força, solidamente. As duas
palavras formariam uma frase:
"Ele (Javé) estabelecerá,
solidamente...(o templo), o reino
de Deus, na terra".
As colunas vestibulares
do templo de Jerusalém
acabariam recebendo diversas
interpretações místicas,
principalmente na era medieval,
com base no ocultismo, na magia,
na alquimia e na cabala. Existem
gravuras que, em representação
mística do templo, mostram a
coluna "J" como "Pater" e a coluna
"B" como "Mater", numa
conotação sexual muito a gosto
dos ocultistas, mas inexistente na
mente dos construtores do
templo.
As colunas do pórtico dos
templos maçônicos acabaram
sendo vítimas do mesmo tipo de
interpretação mística. Oswald
Wirth, apesar da sua contribuição
à cultura maçônica foi inautêntico.
Segundo essa interpretação, "J"
seria vermelha e representando o
Sol e o órgão gerador masculino,
enquanto "B" seria branca e
representava a Lua e o útero. Tal
interpretação não tem qualquer
base.
As colunas maçônicas
devem ser da cor do bronze,
ambas, pois no templo de
Jerusalém elas eram feitas desse
metal, que foi entalhado pelo
artífice fenício Hiram Abif.
Como o templo maçônico
simboliza uma secção do nosso
planeta, com todos os seus
pontos cardeais, suas latitudes e
suas longitudes, as colunas do
pórtico representam as linhas
imaginárias correspondentes aos
trópicos do Câncer, ao Norte
(Coluna B) e de Capricórnio, ao
Sul (Coluna "J") com o Equador
passando entre elas e se
estendendo até o Delta, no
Ocidente.
(Do livro: "Questões controvertidas da Arte
Real" de Frederico Guilherme Costa" Transcrito do Espirro do Bode)
JULHO/AGOSTO
DIA DOS PAIS
PARA MEU FILHO
Abraham Lincoln, o 16º
Presidente dos Estados Unidos da
América (1861-1865) escreveu ao
diretor da escola em que seu filho estudava a
seguinte carta:
"Ele terá de aprender, que nem todos os homens
são justos, nem todos os homens são sinceros. Mas
ensine-lhe também que para cada patife há um herói,
que para cada político egoísta há um líder dedicado.
Ensine-lhe que para cada inimigo há um amigo.
Isto levará tempo, eu sei, mas ensine-lhe, se puder,
que um dólar ganho tem muito mais valor do cinco
dólares achados. Ensine-lhe a perder... e também a
apreciar a vitória. Conduza-o para longe da inveja.
Se puder, ensine-lhe o segredo da reisada
silenciosa. Faça com que ele cedo aprenda que os
valentões são os mais fáceis de derrotar. Ensine-lhe,
se puder, a maravilha dos livros... mas também dê-lhe
quietude para ponderar sobre o eterno mistério dos
pássaros no ar, das abelhas ao sol e das flores na
verde encosta das colinas
Na escola ensine-lhe que é muito mais honrado
falhar do que colar... Ensine-o a acreditar em suas
próprias idéias, mesmo se alguém lhe disser que
estão erradas. Ensine-o a ser gentil com as pessoas
gentIs e firme com os rudes. Tente dar ao meu filho
força para tomar suas próprias decisões. Ensine-o a
ouvir todos os homens, mas ensine-o, também, a
filtrar, com base na verdade, tudo o que ouve e
aproveitar apenas o que for bom.
Ensine-o, se puder, a sorrir quando estiver triste.
Ensine-o que não vergonha nas lágrimas. Ensine-o a
zombar dos cínicos e a tomar cuidado com a
adulação. Ensine-o a vender seu cérebro pela melhor
oferta, mas nunca colocar um preço em seu coração e
em sua alma. Ensine-o a fechar os ouvidos à multidão
e a levantar-se e a lutar por aquilo em que acredita.
Trate-o com gentileza, mas não o mime, pois só o
teste do fogo faz o bom aço. Deixe-o ter coragem de
ser impaciente. Deixe-o ter paciência de ser corajoso.
Ensine-o sempre a ter fé na humanidade.
Este é um pedido grande, mas faça o que puder
fazer. Ele é um garotinho tão bom, meu filho"
(colaboração do Ir.`. Sérgio Mastrurosa, transcrito do Boletim IOD)
A AMIZADE
1 - DOS AMORES HUMANOS, O MENOS EGOÍSTA, O MAIS PURO E
DESINTERESSADO É O AMOR DA AMIZADE.
CÍCERO
2 - AMIGO É A CRIATURA QUE ESCUTA TODAS AS NOSSAS COISAS
SEM AQUELA CARA QUE PARECE ESTAR DIZENDO: - E EU COM
ISSO?
MÁRIO QUINTANA
3 - A AMIZADE É UMA ALMA COM DOIS CORPOS.
ARISTÓTELES.
4 - A AMIZADE DEPOIS DA SABEDORIA, É A MAIS BELA DÁDIVA
FEITA AOS HOMENS.
LA ROCHEFOUCAULD
5 - O AMIGO É COMO O DINHEIRO, CUJO VALOR JÁ
CONHECEMOS ANTES DE TERMOS NECESSIDADE DELE.
SÓCRATES.
6 - A INFELICIDADE TEM ISSO DE BOM: FAZ-NOS CONHECER OS
VERDADEIROS AMIGOS.
BALZAC
7 - UM IRMÃO PODE NÃO SER UM AMIGO, MAS UM AMIGO SERÁ
SEMPRE UM IRMÃO.
BENJAMIM FRANKLIN
8 - REPREENDE O AMIGO EM SEGREDO E ELOGIA-O EM
PÚBLICO.
LEONARDO DA VINCI
9 - A VERDADEIRA AMIZADE PODE BASEAR-SE SOMENTE NA
UNIÃO DE MODOS DE SER SEMELHANTES.
LUDWIG VON BEETHOVEN
10 - A AMIZADE DUPLICA AS ALEGRIAS E DIVIDE AS TRISTEZAS.
FRANCIS BACON
11 - PODE SER QUE UM DIA DEIXEMOS DE NOS FALAR. MAS
ENQUANTO HOUVER AMIZADE, FAREMOS AS PAZES DE NOVO.
EINSTEIN
(COLABORAÇÃO DE JOÃO CARLOS FARIA DE FREITAS )
Agradecemos as seguintes publicações recebidas:
1 - O MALHETE, Informativo da ARLS Nove de Maio de S. Bernardo do
Campo, nº 16/17
2 - Barão de Tschoudy nº 15/ 16, da ARLS do mesmo nome, Santos;
3 - PESQUISADORES DA LUZ, nº 23 da ARLS do mesmo nome, Santos;
4 - A ESTRELA DE SANTOS, nº 03 da ARLS do mesmo nome de Santos.
5 - Liberdade, Igualdade e Fraternidade - Boletim nº 19/20/21 da ARLS Dr.
João Carlos Ferraro – Itápolis, SP.
6 - INFORMATIVO nº 06/07 - Boletim da Loja Hiram Abif, Santos
7 - Informativo UNIVEN DA BAIXADA SANTISTA nº 79/80/81, União dos
Veneráveis da GLESP;
8 - Informativo Perfeita Amizade,nº 07, de S. Paulo;
9 - INFORMABIM - nº 266 da Assoc. Brasileira da Imprensa Maçônica
10 - A VIRTUDE - Ed. nº 7 da ARLS Francisco Rorato - Santos;
11 - O ESPIRRO DO BODE nº 219/220, Pequeri, MG;
12 - O CAVALEIRO DE SÃO JOÃO, nº 26, Órgão Informativo da
Fraternidade Maçônica, Curitiba, PR;
13 - NOVO TEMPO, nº 156, Recife, PE;
14 - O PRUMO - Revista Maçônica, nº 191, Grande Oriente de Sta.
Catarina, Florianópolis, SC;
15 - A VERDADE, Revista Maçônica, nº 478, da GLESP.

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