Manual da Candidato PSD
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Manual da Candidato PSD
MANUAL DO CANDIDATO 2012 Diretório Estadual PARANÁ “ A cada campanha, um partido ganha novos heróis. Seus candidatos, eleitos ou não, são os que levam adiante a luta por um Brasil melhor. Senadora Kátia Abreu ” www.psd.org.br [email protected] “ Cada desafio enfrentado, cada passo dado, cada decisão tomada, cada ação desenvolvida. É no dia a dia que a gente faz a História. Nosso desafio é construir a história do nosso PSD. Esse papel é de cada um de nós, vamos à luta. Governador Raimundo Colombo 2 ” “ O Brasil alcançou a estabilidade e agora precisa ganhar competitividade no mercado externo. Para isso, precisa discutir como investir em saúde, educação, transporte e também na organização do País como um todo, para nos tornarmos mais eficientes. Esse debate deve passar pelas urnas. ” Henrique Meirelles ex-presidente do Banco Central e Coordenador de Conselho de Política Econômica do Espaço Democrático “ Campanha eleitoral não é para fracos. Só os fortes se dispõem a enfrentar as adversidades na defesa de suas causas. Governador Omar Aziz “ ” A luta por uma sociedade mais justa deve ser a razão da nossa militância partidária. ” Ricardo Patah Coordenador de Movimentos Sociais - PSD 3 MEN SAGEM do PSD 4 NOSSA ESTREIA NAS URNAS Desde seu lançamento, em março de 2011, o Partido Social Democrático tem enfrentado – e vencido – grandes desafios. Por isso se tornou, em tão pouco tempo, uma das principais forças políticas do País. É com essa responsabilidade que o PSD inicia em 2012 sua primeira jornada eleitoral. Chegou a hora de falar diretamente aos brasileiros de cada cidade e cada bairro, conquistando-os para as nossas ideias, nossos princípios, valores e diretrizes. Defendemos municípios mais fortes, mas precisamos ser fortes nos municípios. Vamos lutar pelo voto do eleitor como quem espalha as raízes de um novo projeto para o Brasil. Vamos consolidar nosso partido e vencer mais este grande desafio, para construir um Brasil melhor. Gilberto Kassab Presidente Nacional do PSD 5 DIRETÓRIOS ESTADUAIS Acre Presidente: Sérgio Petecão Alagoas Presidente: João Lyra Amapá Presidente: Eider Pena Pestana Amazonas Presidente: Omar Aziz Bahia Presidente: Otto Alencar Ceará Presidente: Almircy Pinto Distrito Federal Presidente: Rogério Rosso Espírito Santo Presidente: Enivaldo dos Anjos Goiás Presidente: Vilmar Rocha Maranhão Presidente: Nice Lobão Mato Grosso Presidente: Chico Daltro Mato Grosso do Sul Presidente: Antônio João Hugo Rodrigues 6 Minas Gerais Presidente: Paulo Simão Pará Presidente: Sérgio Leão Paraíba Presidente: Rômulo Gouveia Paraná Presidente: Eduardo Sciarra Pernambuco Presidente: André de Paula Piauí Presidente: Júlio Cesar Rio de Janeiro Presidente: Indio da Costa Rio Grande do Norte Presidente: Robinson Faria Rio Grande do Sul Presidente: Danrlei de Deus Hinterholdz Rondônia Presidente: Moreira Mendes Roraima Presidente: Raul Lima Santa Catarina Presidente: Nelson Serpa São Paulo Presidente: Rubens Jordão Sergipe Presidente: Jeferson Luiz de Andrade Tocantins Presidente: João Oliveira de Souza 7 Expediente Presidente - Gilberto Kassab 1ª Vice-Presidente - Kátia Abreu 2º Vice-Presidente - Roberto Brant 3º Vice-Presidente - Raimundo Colombo 4º Vice-Presidente - Omar Aziz Secretário Geral – Saulo Queiroz 1º Secretário - Eduardo Sciarra 2º Secretário - André de Paula 1º Tesoureiro - Flávio Chuery 2º Tesoureiro - Alfredo Cotait Vogais: 8 Sergio Petecão Júlio Cesar Hugo Napoleão Onofre Agostini Paulo Simão Guilherme Campos Paulo Bornhausen Natanael Miranda dos Anjos Vilmar Rocha Antonio Carlos Rizeque Malufe Indio da Costa Zulaiê Cobra Ribeiro Fabio Faria Miguel Luiz Bucalem Paulo Magalhães Elton Santa Fé Zacarias Geraldo Thadeu Ivani Perrone Boscolo Eliene José de Lima Ricardo da Santa Cecília Correa Arolde de Oliveira Rubens Jordão Armando Vergílio Luiz Ricardo Pereira Leite Índice Rumo e orientação 13 A força do PSD 35 Como será a disputa 39 Como será a disputa – prefeitos 43 Como será a disputa – vereadores 45 Elegíveis e inelegíveis 52 O candidato do PSD 55 Quem é um bom candidato? 56 Desincompatibilização e afastamento 59 Convenções 62 Registro da candidatura 63 A campanha na prática 67 O eleitor 75 Abordagem do eleitor 80 Temas para a campanha 83 Internet 90 Propaganda eleitoral 102 Debates 120 Pesquisas 124 Administração da campanha 128 Doações 130 Prestação de contas 132 Calendário eleitoral 136 Índice remissivo 170 9 10 CONTRIBUIÇÃO AO DEBATE Os prefeitos e vereadores do PSD terão no Espaço Democrático uma importante fonte de consulta para o exercício dos mandatos que conquistaremos nas eleições de 2012. Fundação para estudos e formação política do PSD, o Espaço Democrático tem a missão de divulgar as ideias, princípios e valores do partido, além de cuidar da formação de seus quadros políticos e administrativos. Mas sua proposta é mais ambiciosa. Será também um espaço de estudos e debates em que cidadãos brasileiros, filiados ou não ao partido, poderão contribuir para o debate nacional em campos essenciais das políticas públicas. É o que já está ocorrendo em seminários que estamos realizando pelo país e nos vários Conselhos Temáticos da fundação, cujas propostas poderão servir de base a projetos e ações nos municípios. Guilherme Afif Presidente do Espaço Democrático 11 QUEM SOMOS “ Participar do processo eleitoral fortalece a democracia e traz a oportunidade de implantar o programa e o modo de administrar do PSD. Deputado federal Reinhold Stephanes 12 ” RUMO E ORIENTAÇÃO O QUE QUEREMOS 13 RUMO E ORIENTAÇÃO QUEM SOMOS, O QUE QUEREMOS O Partido Social Democrático tem posição clara na DEFESA DAS LIBERDADES DE EXPRESSÃO e OPINIÃO e ao DIREITO DO CIDADÃO À INFORMAÇÃO. Somos, por convicção e princípio, contra qualquer tipo de censura, controle, restrição ou regulamentação da mídia. O PSD ESTÁ AO LADO DA SOCIEDADE, DO TRABALHADOR, DOS JOVENS, DA FAMÍLIA BRASILEIRA, que exigem respeito ao dinheiro público e comportamento ético, coerência e honestidade de seus governantes e da classe política. 14 O EXERCÍCIO DA POLÍTICA tem de ser RESPONSÁVEL E TRANSPARENTE. O PSD DEFENDE O VOTO DISTRITAL, com introdução gradual, inicialmente nos 85 municípios com 200 mil ou mais eleitores onde hoje há segundo turno. DEFENDEMOS A INICIATIVA E A PROPRIEDADE PRIVADAS, A ECONOMIA DE MERCADO como o regime capaz de gerar riqueza e desenvolvimento, sem os quais não se erradica a pobreza. ACREDITAMOS NUM ESTADO FORTE, REGULADOR, MAS DEMOCRÁTICO e centrado nas suas prioridades sociais. 15 RUMO E ORIENTAÇÃO QUEM SOMOS, O QUE QUEREMOS O PSD APOSTA NA AGRICULTURA e na PECUÁRIA – como parte da cadeia produtiva do AGRONEGÓCIO – que libertou do atraso histórico as populações do campo, transformando antigos proprietários rurais em empresários e criando uma nova classe de trabalhadores especializados e valorizados. Mas fazemos questão de lembrar e VALORIZAR A MULTIDÃO DE PEQUENOS PRODUTORES, uma classe batalhadora que carrega o Brasil nas costas. O PSD apoia e DEFENDE A PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE COMO FATOR DE SOBREVIVÊNCIA DO HOMEM e da própria vida do planeta. É possível alargar as fronteiras da produção, de maneira sustentável e responsável. O PSD DEFENDE A EXPOSIÇÃO CLARA, nos produtos comercializados no País, DE TODOS OS IMPOSTOS OCULTOS NOS PREÇOS DOS BENS E SERVIÇOS, para que o cidadão saiba o que paga e o que tem direito a receber de volta do Estado. Pago, logo exijo: esse é o cidadão alerta e ativo que queremos. 16 O PSD NÃO FAZ OPOSIÇÃO PELA OPOSIÇÃO. Fazemos política para ajudar o Brasil. Nossos adversários não são inimigos a eliminar, mas cidadãos com os quais dialogamos, sem violências ou radicalismos. Temos democracia, direitos, liberdade, conquistas e avanços sociais. Nossa Constituição está aí, em pleno funcionamento. Mas temos ainda enormes desigualdades sociais, fome e injustiças. SEM VIOLENTAR DIREITOS E LIBERDADES já conquistados, vamos ENFRENTAR OS PONTOS FUNDAMENTAIS QUE ESTÃO TRAVANDO E OBSTRUINDO O DESENVOLVIMENTO do Brasil. Com nossas crenças e uma Constituinte exclusiva em 2014, vamos à luta unidos para construir um País mais moderno e desenvolvido, mais ético, justo, e solidário. 17 RUMO E ORIENTAÇÃO QUEM SOMOS, O QUE QUEREMOS APOIAMOS AS POLÍTICAS SOCIAIS AOS QUE MAIS PRECISAM DO AMPARO DO ESTADO, E A NECESSIDADE DE ABRIR AS PORTAS DE ENTRADA DO EMPREGO DIGNO para esses cidadãos. Devemos isso ao Brasil que quer e precisa se modernizar, se tornar mais ágil, se libertar das impossibilidades e oferecer, de verdade, IGUALDADE DE OPORTUNIDADES AOS QUE QUEREM SE PROFISSIONALIZAR, GERIR SEU PRÓPRIO NEGÓCIO E VENCER NA VIDA. O PSD CONTA COM A EXPERIÊNCIA DE ALGUMAS DAS MAIS IMPORTANTES LIDERANÇAS SINDICAIS DO BRASIL PARA DEFENDER POLÍTICAS DE INCLUSÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO TRABALHISTA. 18 NOSSA GRANDE BANDEIRA A luta pela justiça social e igualdade de oportunidades nos coloca grandes desafios no plano da política e da mobilização popular. Nós, militantes dos movimentos sindicais e sociais, travamos esse combate no cotidiano em nossas entidades. Agora, no plano político-partidário, essa prática ganha outra dimensão. O papel do Partido Social Democrático cresce na medida em que atinge extratos populares e grupos organizados como o de Sindicalistas, agregando energias poderosas na luta por uma sociedade mais justa. Luta que deve ser a razão da nossa militância partidária - mais uma contribuição objetiva que daremos à sociedade brasileira Só entendemos a política por essa ótica generosa e solidária. E esta será a nossa grande bandeira na caminhada do PSD. Ricardo Patah Coordenador de Movimentos Sociais - PSD M O V I M E N T O S 19 “ Nestas eleições municipais, vamos estabelecer bases sólidas para seguir adiante na defesa de nossas causas. Deputado Guilherme Campos, líder da bancada do PSD na Câmara Federal “ 20 ” Os eleitores precisam saber que o PSD, em qualquer hipótese, faz política visando aos interesses maiores do Brasil. Saulo Queiroz, secretário geral do PSD ” RUMO E ORIENTAÇÃO AS 12 DIRETRIZES do PSD 21 RUMO E ORIENTAÇÃO AS 12 DIRETRIZES do PSD 1 DESENVOLVIMENTO COM LIBERDADE, LIBERDADE PARA DESENVOLVER Desenvolvimento é o conjunto de transformações políticas, econômicas e sociais por que passa uma sociedade. É um fenômeno que transcende ao do crescimento econômico, que se limita à expansão da produção de bens e serviços pela nação, pois está ligado ao aumento do bemestar das pessoas. 22 2 DESENVOLVIMENTO EXIGE LIBERDADE O caminho para o desenvolvimento exige liberdade. Liberdade de opinião, liberdade de empreender, liberdade de escolher. O desenvolvimento tem a democracia como mecanismo político, a livre iniciativa como instrumento econômico e a igualdade de oportunidades como objetivo social. 23 RUMO E ORIENTAÇÃO AS 12 DIRETRIZES do PSD 3 DEMOCRACIA E VOTO DISTRITAL A democracia, para cumprir o seu papel de assegurar a vontade do povo, necessita aproximar o eleitor do eleito, permitindo ao cidadão acompanhar e fiscalizar a atuação dos políticos. O voto distrital é a melhor forma de assegurar esse objetivo. 24 4 DIREITO DE PROPRIEDADE E RESPEITO AOS CONTRATOS A liberdade econômica pressupõe, como requisito fundamental, a garantia do direito de propriedade e o respeito aos contratos. Exige também a ética como norma de conduta e a responsabilidade como contrapartida. A livre iniciativa necessita de regras claras e estáveis, de instituições e de segurança jurídica que garantam o cumprimento das regras. Precisa também contar com um ambiente econômico que estimule o espírito empreendedor. A burocracia deve ser a mínima necessária para assegurar o bom funcionamento do mercado e a tributação deve ser moderada. 25 RUMO E ORIENTAÇÃO AS 12 DIRETRIZES do PSD 5 IGUALDADE DE OPORTUNIDADES A igualdade de oportunidades visa garantir a possibilidade de cada um se realizar pelo esforço individual e por seus próprios méritos. Os programas de apoio às famílias carentes são fundamentais, mas é preciso oferecer mecanismos para que as pessoas possam gradativamente superar a pobreza. Isso exige que se assegure educação e saúde de qualidade, com o envolvimento do governo, da família e da sociedade. 26 6 SUSTENTABILIDADE E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA A busca do desenvolvimento em seu sentido amplo – social, econômico e ambientalmente sustentável – depende de maior uso de fontes renováveis de energia e de tecnologias verdes; do investimento em ciência, tecnologia e infraestrutura; e da criação de um ambiente regulatório que estimule a iniciativa empreendedora dos brasileiros e a inovação em todos os campos de atividade. O Brasil, por sua ampla disponibilidade de recursos e a capacidade de seu povo, tem condições de preservar o meio ambiente e, ao mesmo tempo, expandir sua produção agrícola, colocando-se como grande fornecedor de alimentos para um mundo cada vez mais carente. 27 RUMO E ORIENTAÇÃO AS 12 DIRETRIZES do PSD 7 TRANSPARÊNCIA E RESPEITO AO CIDADÃO CONTRIBUINTE Para promover um desenvolvimento ético é preciso assegurar o respeito ao cidadão-contribuinte, que, independente de sua condição econômica ou social é, antes de tudo, quem paga os impostos que sustentam as ações do governo. Quem paga tem o direito de exigir educação, saúde, justiça e segurança de qualidade, compatível com sua contribuição como pagador de impostos. Tem também o direito de saber como e quanto paga de impostos, para poder exigir a contrapartida. A transparência dos impostos e dos gastos é dever do Estado e direito do cidadão. É isso que permite aos cidadãos competirem por uma vida melhor. 28 8 LIBERDADE DE IMPRENSA Defendemos a liberdade de pensamento e de expressão sem qualquer discriminação racial, étnica ou religiosa. Defendemos a mais ampla liberdade de imprensa e lutaremos contra qualquer forma de controle dos meios de comunicação, pois a imprensa livre é a maior garantia para o direito dos cidadãos. 29 RUMO E ORIENTAÇÃO AS 12 DIRETRIZES do PSD 9 LIVRE ASSOCIAÇÃO Defendemos o direito de livre associação entre pessoas. Defendemos sindicatos autênticos, com liberdade e pluralidade de representação. Defendemos a modernização das relações de trabalho, com liberdade de negociação entre empresas e empregados e o predomínio do negociado sobre o legislado. 30 10 ESTADOS E MUNICÍPIOS FORTES Defendemos uma federação justa, que descentralize sua atuação, repartindo os poderes e recursos com Estados e Municípios, dentro do princípio da subsidiariedade. Tudo o que puder ser bem feito por uma entidade menor não deve ser feito por uma entidade maior. O que puder ser feito pelos cidadãos deve ser feito por eles. O que eles não puderem fazer deve ser feito pelo município. O que o município não puder fazer deve ser feito pelo Estado. Ao governo federal caberá fazer apenas aquilo que não puder ser feito nos âmbitos individual, municipal ou estadual. 31 RUMO E ORIENTAÇÃO AS 12 DIRETRIZES do PSD 11 LIVRE COMÉRCIO E DEFESA DE VALORES Queremos um Brasil forte e influente nas decisões internacionais, defensor do livre comércio e da busca de soluções negociadas e pacíficas para os conflitos entre nações. A atuação internacional do País deve ser pautada pelos valores inscritos na Constituição: democracia, direitos humanos e justiça social. 32 12 LIBERDADE E RESPONSABILIDADE INDIVIDUAL Tudo isso se baseia na crença na liberdade e na responsabilidade individual como valores supremos para promover o desenvolvimento não como um fim em si, mas para assegurar a melhoria de padrão de vida do povo brasileiro. É o que nos anima a buscar novos caminhos na vida pública, na certeza de poder contribuir para fazer do Brasil um País mais próspero e mais justo. 33 “ 34 O sucesso dos candidatos na eleição de 2012 é essencial para a consolidação de nosso projeto nacional. ” André de Paula, presidente do PSD Pernambuco A FORÇA DO PSD EM CADA CANTO do BRASIL 35 2 2 6 A FORÇA DO PSD governadores AMAZONAS - Omar Aziz SANTA CATARINA - Raimundo Colombo senadores ACRE - Sérgio Petecão TOCANTINS - Kátia Abreu vice-governadores BAHIA - Otto Alencar MATO GROSSO - Chico Daltro PARAÍBA - Rômulo Gouveia RIO GRANDE DO NORTE - Robinson Faria SÃO PAULO - Guilherme Afif TOCANTINS - João Oliveira de Souza 109 559 391 5.957 deputados estaduais prefeitos vice-prefeitos 36 vereadores 55 deputados federais ALAGOAS – João Lyra AMAZONAS – Átila Lins Carlos Souza Silas Câmara BAHIA – Edson Pimenta Fernando Torres José Carlos Araújo José Nunes Paulo Magalhães Sérgio Brito CEARÁ – Manoel Salviano GOIÁS – Armando Vergilio Heuler Cruvinel Thiago Peixoto Vilmar Rocha MARANHÃO – Hélio Santos Nice Lobão MATO GROSSO – Eliene Lima Homero Pereira Roberto Dorner MINAS GERAIS – Ademir Camilo Alexandre Silveira Diego Andrade Geraldo Thadeu Marcos Montes Walter Tosta PARANÁ – Eduardo Sciarra Reinhold Stephanes PIAUÍ – Hugo Napoleão Júlio César RIO DE JANEIRO – Arolde de Oliveira Dr. Paulo César Felipe Bornier Liliam Sá Sérgio Zveiter RIO GRANDE DO NORTE – Fábio Faria RIO GRANDE DO SUL – Darnlei de Deus Hinterholz. RONDÔNIA – Moreira Mendes RORAIMA – Francisco Araújo Raul Lima SANTA CATARINA – João Rodrigues Jorge Boeira Onofre Santo Agostini Paulo Bornhausen SÃO PAULO – Eleuses Paiva Guilherme Campos Guilherme Mussi Jefferson Campos Junji Abe Marcelo Aguiar Ricardo Izar Roberto Santiago Walter Ihoshi TOCANTINS – César Halum Irajá Abreu 173.855 filiados 37 A AS “ 38 Ao debater nossas propostas nas ruas e nos bairros, vamos torná-las mais ricas e fortes. ” Vilmar Rocha, vice-presidente do Espaço Democrático COMO SERÁ A DISPUTA CAMPANHA E ELEIÇÕES 39 COMO SERÁ A DISPUTA A CAMPANHA E AS ELEIÇÕES 3 9 20 o º turn e dias d 6 de a té o 1 nha a camp julho tubro e ou a6d dias de campanha rnos entre o 1º e o 2º tu 8 a 27 de outubro 40 7 28 de outubro Dia da votação em 1º turno de outubro Dia da votação em 2º turno 5.565 Serão eleitos prefeitos e vereadores em cidades brasileiras de 27 Estados 41 COMO SERÁ A DISPUTA PRE FEI TOS 42 2º TURNO SÓ EM 85 MUNICÍPIOS A s eleições para prefeito (majoritárias) serão decididas em primeiro turno nos 5.565 mu- nicípios brasileiros com menos de 200 mil habitantes. Nos 85 municípios com população superior a 200 mil habitantes, caso no primeiro turno nenhum candidato alcance a maioria absoluta* de votos válidos** a decisão vai para o segundo turno, a ser disputado entre os dois candidatos mais votados. *maioria absoluta dos votos - metade mais um dos votos, ou seja, maioria absoluta de 1.000 votos são 501 votos. **votos válidos = total de votos da eleição menos votos nulos e votos em branco 43 COMO SERÁ A DISPUTA VE REA DO RES 44 Quem vai ocupar uma cadeira nas A CÂMARAS MUNICIPAIS distribuição de cadeiras na eleição para Vereador é feita por representação proporcional, ou seja, vários partidos (ou coligações de partidos) lançam chapas de candidatos (veja pág 47) sendo as vagas preenchidas proporcionalmente à performance de cada uma delas no que se refere ao total de votos de legenda* somados ao total de votos individuais dos candidatos que compõem a chapa. Na eleição proporcional, o quociente eleitoral** define o número mínimo de votos necessários à obtenção de uma cadeira. Esse sistema procura valorizar a identificação do eleitor com o partido, seu programa, sua linha de atuação e a qualidade eleitoral do grupo de candidatos que formam a chapa. Enquanto um candidato com menor votação pode se eleger por fazer parte de uma chapa com melhor performance, outro candidato, com expressiva votação individual, pode não conseguir uma vaga caso a chapa de seu partido (ou coligação) não atinja o quociente eleitoral. Também é frequente um candidato obter votação equivalente a duas, três ou mais vezes o quociente eleitoral, o que fará com que ele viabilize a eleição de outros em sua chapa com, às vezes, até baixa votação. *voto de legenda - voto dado ao partido, em vez de ser dado a um candidato. **quociente eleitoral - total de votos válidos de uma eleição divido pelo total de cadeiras em disputa na casa legilativa, ou seja, com 20.000 votos válidos para 10 cadeiras, o quociente eleitoral é 2.000 votos. 45 Resumindo: o PSD conquistará tanto mais vagas quanto maior for o total de votos dos candidatos da chapa somado aos votos de legenda do PSD. As cadeiras são preenchidas pela ordem de mais votados da chapa. Explicamos, a seguir, como o sistema proporcional distribui 17 cadeiras entre 6 partidos ou coligações concorrentes à eleição, em município onde votaram 50.037 eleitores. 1º PASSO Para começar, temos que apurar os votos válidos, subtraindo os votos brancos e nulos dos 50.037 votos dados. Supondo que tenham sido contados 883 brancos e 2.832 nulos, chegamos a 46.322 votos válidos. 2º PASSO Feito isso, dividimos os votos válidos (46.322) pelo número de vagas em disputa (17). Chegamos ao número de 2.724,8, que é o quociente eleitoral do nosso exemplo. A fração, no caso 8, é sempre desprezada se for igual ou inferior a 5. Se superior a 5, é arredondada para cima. Então, no nosso exemplo, o quociente eleitoral é 2.725. 46 COMO SERÁ A DISPUTA 3º PASSO Agora, vamos determinar o quociente partidário - quantas cadeiras cada partido ou coligação conquistou. A conta é simples: os votos obtidos por cada partido ou coligação - somados os votos dados aos candidatos aos votos de legenda – devem ser divididos pelo quociente eleitoral (2.725), desprezando-se os décimos do resultado. Veja na tabela abaixo como fica a distribuição de vagas neste nosso exemplo. Partido Votação Quociente eleitoral Quociente partidário Cadeiras por partido PSD 15.992 2.725 5,8 5 B 12.811 2.725 4,7 4 C 7.025 2.725 2,5 2 D 6.144 2.725 2,2 2 E 2.237 2.725 0,8 0 F 2.113 2.725 0,7 0 47 COMO SERÁ A DISPUTA 4º PASSO Como você pode ver, os partidos ou coligações “E” e “F” não atingiram o quociente eleitoral (2.725) e, portanto, não terão nenhuma cadeira na Câmara. E, finalizado cálculo, percebemos que a soma das vagas conferidas a todos os partidos e coligações preenche apenas 13 cadeiras. Sobram quatro, que serão distribuídas depois de mais algumas contas. Para começar, dividimos os votos de cada um dos quatro partidos ou coligações que atingiram o coeficiente eleitoral pelo número de cadeiras mais 1. O partido ou coligação que alcançar a maior média fica com a primeira sobra. No nosso caso, o PSD obteve o melhor resultado e conquista a primeira das quatro cadeiras. Acompanhe na tabela abaixo. 48 Partido Votação Cadeiras + 1 Média PSD 15.992 6 2.665,3 B 12.811 5 2.562,2 C 7.025 3 2.341,6 D 6.144 3 2.048,0 5º PASSO A operação deve ser repetida até que todas as cadeiras que sobraram sejam preenchidas. Mas há uma leve mudança na conta a cada etapa. Isto porque os partidos ou coligações que ganharam sobras nas etapas anteriores têm o divisor aumentado nas operações seguintes. Veja, na tabela abaixo, o que acontece com o PSD, que ganhou a primeira das quatro cadeiras deste exemplo que estamos estudando: ao divisor é acrescentada a vaga que ganhou; e continua sendo adicionado 1. Eram 5 cadeiras, que passaram a seis. Somados a 1, totaliza 7, que passa a ser o novo divisor do PSD. Então, são refeitas as contas. E agora, neste nosso caso, a melhor média fica com o partido ou coligação “B”, que ganha a segunda sobra, como você pode ver na tabela abaixo. Nas próximas etapas, que vão distribuir as últimas duas vagas, o partido ou coligação “B” terá o divisor aumentado com a vaga que ganhou. E será assim, também, com aquele que ganhar a terceira vaga. Partido Votação Cadeiras + 1 Média PSD 15.992 7 2.284,5 B 12.811 5 2.562,2 C 7.025 3 2.341,6 D 6.144 3 2.048,0 49 COMO SERÁ A DISPUTA 6º PASSO Para finalizar este exemplo, veja como ficaria a distribuição final de cadeiras após a aplicação do quociente eleitoral e a distribuição de todas as sobras. NÚMERO DE CADEIRAS PARTIDOS OU COLIGAÇÕES 50 Pelo quociente partidário Pelas sobras Total PSD 5 2 7 B 4 1 5 C 2 1 3 D 2 0 2 Total 13 4 17 CHAPA PURA: LIMITE DE CANDIDATOS Nos municípios onde o PSD não estiver coligado a nenhum outro partido, poderá pedir o registro de candidaturas até o limite de 150% do número de cadeiras em disputa. É fácil entender: em um município com 10 vagas em disputa, nosso partido poderá registrar até 15 candidatos. COLIGAÇÕES: LIMITE DE CANDIDATOS O limite de candidaturas é diferente se o PSD estiver coligado a um ou mais partidos. Nesse caso, a coligação toda – independentemente do número de partidos coligados – pode pedir o registro máximo equivalente ao dobro das vagas em disputa. Exemplo: em uma cidade com 10 cadeiras em disputa, a coligação da qual faz parte o PSD pode inscrever até 20 candidatos. IMPORTANTE: a lei exige que cada partido da coligação apresente pelo menos um candidato. COTA POR SEXO A lei obriga o registro proporcional de pelo menos 30% das vagas para um dos sexos. IMPORTANTE: caso não seja preenchida a indicação com esta proporção entre candidatos e candidatas, será negado o registro da chapa de vereadores 51 ELEGÍVEIS E INELEGÍVEIS QUEM PODE SER CANDIDATO Estão na Constituição Brasileira (artigo 14) os requisitos que um cidadão precisa preencher para ser eleito prefeito, vice-prefeito ou vereador. n Ser brasileiro nato ou naturalizado. n Ter pleno exercício dos direitos políticos. n Ter título de eleitor e estar em dia com a Justiça Eleitoral. n Ter domicílio eleitoral na cidade onde está se candidatando há pelo menos um ano antes da eleição. n Estar filiado ao PSD há pelo menos um ano antes da eleição (7 de outubro de 2011). n Ter idade mínima de 21 anos para se candidatar a prefeito ou vice; e de 18 anos para vereador. 52 QUEM NÃO PODE SER CANDIDATO n Os analfabetos e aqueles que não têm título de eleitor. n Quem teve as contas de campanha de 2010 rejeitadas pela Justiça Eleitoral. Trata-se de decisão recente do TSE, mas que pode ser revisada em face de pedido de reconsideração de vários partidos. Portanto, recomendamos que tenham cuidado redobrado na prestação de contas da campanha de 2012. n Qualquer pessoa enquadrada na chamada Lei da Ficha Limpa por ter sido condenada por um órgão colegiado, cassada pela Justiça, que tenha renunciado a mandato para evitar a punição, dentre outras hipóteses. n Parentes do prefeito no exercício do cargo ou candidato à reeleição. Por consanguinidade: pais, avós, filhos, netos, irmãos. Por afinidade: cônjuge, pais do cônjuge, avós do cônjuge, filhos adotivos, nora e genro, irmãos do cônjuge (cunhados), cônjuges de irmãos (cunhados) e companheiro em união estável. *A Lei das Inelegibilidades (Lei Complementar nº 64/90) prevê, ainda, várias outros vetos. Consulte-a. 53 ELEGÍVEIS E INELEGÍVEIS QUEM TEM RESTRIÇÕES n Prefeito no exercício do cargo só pode se candidatar para um segundo mandato seguido. Se quiser concorrer a vereador, deve renunciar 6 meses antes da eleição (7 de abril). n Familiares por consanguinidade (pais, avós, filhos, netos e irmãos) e por afinidade (cônjuge, pais do cônjuge, avós do cônjuge, filhos adotivos, noras e genros, cunhados, cônjuges de irmãos, companheiros em união estável) do prefeito no exercício do cargo só podem se candidatar a vereador no mesmo domicílio do prefeito caso ele renuncie seis meses antes da eleição (antes de 7 de abril), exceção feita aos casos em que seus familiares já exerçam mandato e venham se candidatar à reeleição. n Vice-prefeito em exercício pode se candidatar a prefeito ou a vereador desde que não tenha assumido a Prefeitura nos 6 meses anteriores à votação (a partir de 7 de abril). Também pode se candidatar novamente a vice-prefeito. 54 O CANDIDATO DO PSD ÉTICO e CAPAZ O PSD quer oferecer ao eleitor candidatos que conheçam e entendam tanto o País onde vivemos quanto o município onde atuam. Pessoas preparadas para interpretar as demandas da população e, a partir delas, oferecer projetos e desenvolver programas que permitam atender à expectativa das pessoas. O candidato do PSD deve ter conduta pessoal e pública correta, para ser reconhecido como um cidadão que age com princípios éticos. Deve, ainda, atuar de acordo com os Princípios e Valores do partido e as 12 Diretrizes. 55 QUEM É UM BOM CANDIDATO? VEJA SE VOCÊ TEM O PERFIL Há diversas qualidades pessoais que são importantes para quem quer entrar na vida pública. É preciso, por exemplo, ter vocação, determinação e disposição permanente para o diálogo com as pessoas. Mas uma qualidade é indispensável para o bom desempenho de um candidato: ser bem informado. O bom candidato deve conhecer muito bem o município e os anseios das pessoas que quer representar. E tem de estar atento aos problemas do seu Estado e do País que possam ter reflexo em sua comunidade. 56 INFORME-SE Entenda as principais virtudes e deficiências de seu município. Levante dados sobre as necessidades dos setores mais importantes: transportes, educação e saúde, por exemplo. A frota de ônibus que atende à população é suficiente? Há crianças sem creche ou fora da escola? E os postos de saúde, prestam um bom atendimento? Quanto tempo uma pessoa fica na fila para conseguir uma consulta? Além disso, conheça os principais indicadores econômicos e sociais disponíveis sobre o seu município. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) pode ser excelente referência para este tipo de informação sobre o seu município. Veja em: www.ibge.gov.br. 57 QUEM É UM BOM CANDIDATO? AVALIE A partir da análise dos dados e das carências do seu município, defina o que é prioritário, o que é desejável e o que é possível ser feito. Este é o primeiro passo. AJA Com base nas informações levantadas, trace o seu plano de atuação. Empenhe-se sempre no sentido de oferecer a melhor contribuição que estiver ao seu alcance. Faça uma lista das melhores soluções para os vários problemas e carências do município. Demonstre que procurará manter e aperfeiçoar programas e ações já implantados com sucesso. 58 DESINCOMPATIBILIZAÇÃO E AFASTAMENTO DE OLHO NOS PRAZOS Os prazos de desincompatibilização ou afastamento de cargos públicos devem ser verificados com todo cuidado para não inviabilizar a candidatura. Há diferenças em razão da natureza da ocupação. Veja as datas-limite para os principais cargos e funções públicas. 4Secretário municipal, estadual e ministro de Estado candidato a... n Prefeito ou vice: 4 meses (7 de junho) n Vereador: 6 meses (7 de abril) 4Servidor público sem função de mando ou específica candidato a... n Prefeito ou vice: 3 meses (7 de julho) n Vereador: 3 meses (7 de julho) 59 DESINCOMPATIBILIZAÇÃO E AFASTAMENTO 4Servidor público efetivo (com função de mando ou de arrecadação) candidato a... n Prefeito ou vice: 4 meses (7 de junho) n Vereador: 6 meses (7 de abril) 4Diretor comissionado, presidente ou superintendente de órgão público candidato a... n Prefeito ou vice: 4 meses (7 de junho) n Vereador: 6 meses (7 de abril) 4Quem tem cargo público comissionado, simples ou sem função de mando candidato a... n Prefeito ou vice: 3 meses (7 de julho) n Vereador: 3 meses (7 de julho) 4Presidente ou dirigente de órgão municipal candidato a... n Prefeito ou vice: 4 meses (7 de junho) n Vereador: 6 meses (7 de abril) 60 DESINCOMPATIBILIZAÇÃO E AFASTAMENTO 4Dirigente de empresa pública ou estatal candidato a... n Prefeito ou vice: 4 meses (7 de junho) n Vereador: 6 meses (7 de abril) 4Dirigente sindical ou de entidade de classe candidato a... n Prefeito ou vice: 4 meses (7 de junho) n Vereador: 4 meses (7 de junho) 4Policial Civil (sem função de comando) candidato a... n Prefeito ou vice: 3 meses (7 de julho) n Vereador: 3 meses (7 de julho) 61 CONVENÇÕES ENTRE 10 E 30 DE JUNHO 10 nho de ju Todos aqueles que pretendem ser candidatos, inclusive os que já exercem mandatos, devem submeter os nomes às convenções do PSD que serão realizadas entre 10 e 30 de junho. A legislação permite campanhas ape- nas no período de 15 dias que antecede a convenção – e restritas ao âmbito partidário. Ou seja, é proibido o uso de televisão, rádio, outdoor ou qualquer outro meio de propaganda que possa alcançar o eleitor. Nas convenções de cada município serão sorteados os números que cada candidato usará. Quem disputou a última eleição tem o direito de preferência de usar o mesmo número de quatro anos atrás. CUIDADO Não divulgue a sua candidatura antes de ter o nome referendado pela Convenção do PSD. Há o risco de ser 30 de ju enquadrado por conduta ilegal pela Justiça Eleitoral. 62 nho REGISTRO DA CANDIDATURA ATENÇÃO AOS DOCUMENTOS A falta de documentação é uma das principais razões para derrubar uma candidatura. Se todos os documentos pedidos não forem apresentados, a Justiça Eleitoral certamente não vai aprovar o registro. Por isso, o PSD recomenda que você, candidato, observe atentamente a lista exigida e a entregue em duas versões, uma impressa e outra digital, juntamente com o RRC (Requerimento de Registro de Candidatura). Durante o processo de registro, você ouvirá falar bastante do sistema CANDex - Sistema de Candidaturas da Justiça Eleitoral. Este sistema deve ser instalado no Diretório Municipal do PSD e seu uso, além de obrigatório, é essencial. É por meio do CANDex que são emitidos o DRAP (Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários), o Requerimento de Registro de Candidatura (RRC) e as declarações de bens dos candidatos. IMPORTANTE - Em caso de dúvidas quanto ao RCC, sistema CANDex ou sobre a documentação necessária para oficialização do registro de sua candidatura, entre em contato com a Direção Municipal do PSD ou com o Cartório Eleitoral de sua cidade ou região. 63 Veja os documentos exigidos para o registro da sua candidatura: 1 2 3 64 Dados pessoais: nome completo, endereço completo (município/estado), nacionalidade, sexo, estado civil, ocupação, data de nascimento, telefone, fax, carteira de identidade (RG - órgão expedidor e UF), CPF, título de eleitor (zona e seção), município de nascimento/UF Dados do candidato: partido político, cargo pleiteado, número do candidato, se é candidato à reeleição, qual cargo eletivo ocupa atualmente e em quais eleições já concorreu. Informar o nome que será usado na urna eletrônica, com no máximo 30 caracteres, incluindo os espaços entre nomes. Podem ser usados prenome, sobrenome, cognome, nome abreviado, apelido ou nome pelo qual o candidato é mais conhecido, desde que não se estabeleça dúvida quanto à sua identidade, não atente contra o pudor e não seja ridículo ou irreverente. Fotografia recente e obrigatoriamente digital do candidato, de preferência em preto e branco, anexada ao CANDex, com os seguintes parâmetros: n Dimensões: 5cm x 7cm, sem moldura. n Cor de fundo uniforme, preferencialmente branca. n Características: frontal (busto), trajes adequados para fotografia oficial e sem adornos, especialmente aqueles que tenham conotação de propaganda eleitoral ou que induzam ou dificultem o reconhecimento pelo eleitor. 4 5 6 REGISTRO DA CANDIDATURA Declaração atual de bens preenchida no Sistema CANDex e assinada pelo candidato na via impressa a ser emitida pelo sistema. Autorização do candidato (quanto à sua participação na eleição 2012 como candidato a vereador ou prefeito ou vice-prefeito pelo PSD, indicando Município/UF) Endereço completo e número de fax nos quais o candidato receberá intimações, notificações e comunicados da Justiça Eleitoral 7 8 9 10 Certidões criminais fornecidas pelos órgãos de distribuição da Justiça Federal e Estadual – de 1ª e 2ª instância. Comprovante de escolaridade ou declaração de próprio punho. Prova de desincompatibilização, quando for o caso. Propostas defendidas pelos candidatos a prefeito, que deverão ser entregues em uma via impressa e outra digitalizada e anexada ao CANDex. atenção Depois de protocolado o RCC, o Cartório Eleitoral providenciará a publicação do edital. A partir desse evento, o candidato escolhido em convenção, mas que não tenha sido registrado pelo partido ou coligação, terá o prazo de 48 horas para fazer o registro individual. 65 A “ 66 6 6 No contato direto com o eleitor, vamos conhecer o verdadeiro valor de nossas ideias. Roberto Brant, vice-presidente do PSD ” CAMPANHA NA PRÁTICA EMPENHO E ESPíRITO DE EQUIPE EM BUSCA DA VITÓRIA Imagine um enorme barco movido pela força do homem, como aqueles que eram muito comuns na Antiguidade: dezenas de remadores empunhando suas pás de madeira para levar a embarcação ao seu destino. Todos precisavam se esforçar muito em sua tarefa. E o movimento tinha de ser ritmado e sincronizado. Por isso, um dos homens, em um tambor ou surdo, fazia a marcação compassada do ritmo das remadas. Na prática, uma campanha eleitoral é assim: sem empenho e sincronismo de toda a equipe, ninguém chega a lugar nenhum. Em termos práticos, a campanha deve ser administrada em duas frentes: a organização de toda a infraestrutura e o trabalho de divulgação da sua candidatura e das suas propostas. 67 A CAMPANHA NA PRÁTICA FAÇA AS CONTAS O primeiro passo para planejar a sua campanha é fazer contas. Você precisa ter uma perspectiva de onde quer chegar. Para isso, deve tentar descobrir – claro que em números aproximados – quantos votos são necessários para se eleger. O Diretório Municipal do PSD pode orientar. E os números da última eleição, em 2008, também devem ser analisados. 68 PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO A infraestrutura de uma campanha eleitoral varia, basicamente, de acordo com o tamanho do município, dos recursos disponíveis, da qualificação da equipe de campanha e do grau de conhecimento do candidato pelos eleitores. As despesas são dos mais variados tipos, e vão surgindo no mesmo ritmo das necessidades de divulgação do nome e das ideias do candidato. Embora muitos gastos possam ser evitados, alguns deles são obrigatórios. Veja algumas das despesas mais necessárias, quase inevitáveis. n Aluguel n Equipe de imóvel para o comitê. de trabalho para o comitê. n Material impresso de divulgação - santinhos, cartazes, faixas, adesivos etc. n Jingles, n Carros desenvolvimento da marca do candidato. de som. n Transporte. n Comunicação: telefones, internet etc. 69 A CAMPANHA NA PRÁTICA o ã ç n e at ilidade contab a ia d Além nte em panha. rosame m o a c ig r a a h de su ão da Manten custos laboraç e e d a a á r h a nil ente , facilit e a pla ral. Som gastos o s it o le r e a iz idato Justiça de otim o cand ntas à a o c á ir e it d ão s perm prestaç s conta a d o ã aç leito. a aprov ximo p ó r p o a er concorr SUA EQUIPE O maior patrimônio da sua campanha é quem gosta de você. Os amigos e as pessoas da sua família são os melhores defensores de sua candidatura. Peça a ajuda deles. Ninguém vai levar seu nome e suas ideias de maneira mais eficiente do que eles. 70 GRUPOS PLANEJAR E REVISAR ESTRATÉGIAS PARA ABORDAGEM Uma estratégia para a abordagem inicial do eleitorado é tentar delimitar, com a maior Definir com antecedência o clareza possível, grupos de cronograma de trabalho, a pessoas com posturas dis- agenda e as etapas a serem tintas. Esses grupos podem percorridas durante a cam- ser separados por região, panha é uma forma eficiente setores ou segmento social: de conceber uma estraté- os que já têm tendência a gia prática para conquistar votar no candidato; os que eleitores. Ainda assim, pe- podem vir a votar; e os que riodicamente, é importante nunca votarão. A partir dessa verificar se o método de tra- estratégia, é possível dedicar balho tem o resultado espe- maior tempo em conversas rado e, se necessário, revisar com eleitores ainda em dúvi- a estratégia. das sobre em quem votar. 71 ção . ioso c e r p ral é a de o t i e end l g e a a ra m lo a anh e z p i s l m ca iona reuniõe ão se uma eve rac n e d ros e d que o t e: t a n o u t o in tant nc orm ida r m f e d o n a e o p s ca Im nd a, d Cad rário arca o, o tos. o di o s s i m m s h i , v s s e re e s me Por sso imp data as d ra o omi m e r a m o d p p a c r s po õe com rog romos tem otaç ogos, p omp róxi c n a p c a r s r i pe ca o j arca com . com em e ou nda t s i rário s e a v o e g r t e a h n at a a is, e dia e port a um mo icipa s n tenh ntos im e u ve as m para o m de e ão, fest ha is pan v e m l a te ec os d s s i m n e t a FORMADORES DE OPINIÃO É importante dedicar atenção especial aos formadores de opinião de setores e grupos da cidade desde, é claro, que não sejam candidatos e não estejam participando de outras campanhas. Os formadores de opinião estão em cada canto da sociedade. Pode ser um líder religioso, de um time de futebol, de uma associação de moradores, de um sindicato ou de uma entidade de classe. A abordagem é necessária para esclarecer propostas, especialmente as que atingem diretamente as pessoas que fazem parte dos segmentos onde atuam essas lideranças. Por meio delas, a sua imagem e a sua mensagem podem ser transmitidas com mais facilidade para o público que ainda não o conhece. 72 A CAMPANHA NA PRÁTICA A MULTIPLICAÇÃO DO BOCA A BOCA Toda campanha bem-sucedida tem um ponto em comum: é aquela em que a transmissão e a aceitação das ideias do candidato atingem o status da multiplicação boca a boca. Por causa desta característica, o candidato deve sempre iniciar a campanha visitando pessoas ou grupos formados por amigos, incluindo gente do trabalho – escritório, fábrica ou estabelecimento comercial –, contatos profissionais, grupo religioso, associações de classe e clubes de serviços. Este é o universo de eleitores primários, que pode fazer a diferença para divulgar o nome do candidato e suas ideias. atenção CONTATO FREQUENTE Nas eleições para vereador, os vo- O candidato deve manter, ao tos dados à legenda PSD ajudam a longo de toda a campanha, eleger um maior número de candi- contato periódico com os gru- datos da chapa. Assim, a dedicação pos visitados, seja por meio de quem disputa uma vaga não deve de reuniões, telefonemas ou ser exclusiva para a sua própria cam- mesmo envio de e-mails. É panha. Sempre deve estar alinhada importante estar sempre dis- com os interesses do PSD e propagar posto a ouvir. suas propostas e principios. 73 “ Nesta eleição, cada eleitor conquistado pelo PSD será no futuro um multiplicador de nossas ideias. ” Otto Alencar, vice-governador da Bahia O 74 Um raio-x dos anseios dos brasileiros O Espaço Democrático – Fundação para Estudos e Formação Política do PSD, colocou pesquisadores nas ruas para desvendar enigmas de múltiplas respostas: o que pensam, o que querem e com que sonham os brasileiros? Esta pesquisa é uma importante ferramenta para entender as expectativas do eleitor que estará frente a frente com as urnas no mês de outubro. São dados que permitem identificar as grandes correntes de opinião da sociedade. Entender e debater essas opiniões e transformá-las em propostas viáveis é o grande desafio do candidato do PSD. Nas próximas páginas estão algumas das conclusões da pesquisa. A partir delas, é possível definir o que se deve dizer e criar propostas de campanha. (A pesquisa completa pode ser lida no site do PSD - www.psd.org.br) ELEITOR 75 Otimismo e Confiança Percepção sobre a própria vida financeira (%) Hoje No futuro SALTO DE QUALIDADE Quando olha para trás, o brasileiro tem a clara percepção de que sua situação financeira melhorou. Ele sente-se mais qualificado, instruído e em posição social mais elevada. Mirando o futuro, mantém o otimismo. 76 Natureza Empreeendedora O que gostaria para sua vida profissional? (%) CHEFE DE SI MESMO Seis em cada dez pessoas têm ideia clara de quem gostaria de ter como chefe: elas mesmas. O perfil empreendedor do brasileiro médio é um importante dado da pesquisa. 77 Combate às Drogas Legalização da maconha (%) Usuário de drogas é criminoso (%) Usuário de drogas deve receber tratamento do governo (%) CRIMINALIZAÇÃO E APOIO AO USUÁRIO As drogas, arraigadas no cotidiano das grandes metrópoles e também das menores cidades do País, são hoje um dos grandes problemas sociais e de saúde pública. E o brasileiro tem posição bastante clara sobre temas sensíveis como a legalização da maconha e o tratamento de dependentes. 78 Qualidade dos Serviços Públicos GESTORES EM XEQUE Nenhum serviço público prestado em qualquer esfera de governo – federal, estadual ou municipal – alcança ao menos metade da aprovação das pessoas entrevistadas. Serviços nos quais o município tem importante atribuição, como sáude, educação e transportes, não atingem 30% de conceitos bom e ótimo. 79 Abordagem do Eleitor SER NÃO BASTA É PRECISO CONVENCER , O eleitor brasileiro médio tem pouca confiança na classe política. Especialistas em marketing apontam que essa é uma das razões pelas quais ele escolhe seus candidatos de maneira utilitária: avalia como o voto pode contribuir para concretizar seus anseios. Nesse julgamento há um complexo conjunto de fatores emocionais – como afetos e rejeições – que influenciam a decisão. Mas o componente racional é claro: o cálculo dos riscos e benefícios que ele supõe estarem associados à sua opção. O eleitor não gosta de levar sustos. Por isso, não basta ao candidato ter as qualidades que são exigidas dele. É preciso convencer o eleitor de que as tem. CLAREZA E CONCISÃO Prepare-se para falar muito. Para pequenos grupos e, às vezes, multidões. Se não estiver habituado a falar em público, ensaie muito antes e mantenha-se tranquilo. Fale sempre com clareza, de forma direta e, preferencialmente, sem se alongar muito. 80 COMPETÊNCIA E DISPOSIÇÃO A ineficiência da máquina é uma das críticas mais recorrentes feitas às administrações públicas, de uma maneira geral, e àqueles que ocupam postos executivos, em particular. O eleitor espera ver no seu candidato competência e disposição para reverter esse quadro, pelo currículo, exposição de ideias e capacidade de administrar ou legislar. Mostre que você tem essa preocupação a ele. PREPARO PARA O CARGO Intuitivamente, o eleitor considera valioso para a Câmara Municipal o candidato de perfil articulado, com poder de proposição de ideias e negociação. Como prefeito, prefere o político que evidencie boa capacidade de gestão. Demonstre que está preparado para exercer o cargo ao qual está se candidatando. CONSTRUÇÃO DO VOTO O eleitor decide o seu voto com base na avaliação de alguns itens do candidato: o passado; o grau de confiança que inspira em relação ao atendimento de demandas; o prognóstico da sua atuação; e a identificação que tem em relação a ele. 81 Abordagem do Eleitor IDENTIFICAÇÃO E CONJUNTURA A identificação do eleitor com o candidato e o partido e a conjuntura política são processos marcadamente importantes na campanha. A identificação é construída ao longo do tempo e enraizada por uma série de fatores; a conjuntura, ao contrário, é pontual. ATENÇÃO Apure a sensibilidade e fique atento à conjuntura política. Há circunstâncias que cristalizam no inconsciente coletivo a crença de que é necessária uma ampla revisão de valores. Em situações como esta, um candidato conhecido e respeitado pode enfrentar problemas para entusiasmar o eleitorado. As pesquisas são importante instrumento para aferir a percepção da população. Elas podem levar o candidato ao encontro das perspectivas do eleitor. SAIBA OUVIR Além de falar, saiba ouvir e dê a devida atenção às expectativas das pessoas. Certamente haverá opiniões e sugestões interessantes para a sua campanha. 82 Temas para a Campanha CABEÇA NO MUNICÍPIO PAÍS OLHO NO O universo do município é único. É para ele que estão voltadas as atenções mais básicas do cidadão médio. Contudo, as circunstâncias do País não podem ser desprezadas, mesmo em uma campanha que se dá dentro dos limites das cidades. Os grandes temas que mobilizam a vida nacional também trazem impactos no cotidiano das pessoas e dos municípios. Por isso, traga as propostas de âmbito geral para a realidade do seu município. Nesse sentido, o ideário do PSD, detalhado nas seções Princípios e Valores e As 12 Diretrizes do PSD, é importante contribuição para o candidato a prefeito, vice-prefeito e vereador. Nas próximas páginas estão sugestões de temas para a campanha. Abordam problemas que são comuns a muitos municípios brasileiros. 83 Ideias Gerais INFORMAÇÃO É TUDO É impossível prever todos os temas que serão usados na campanha eleitoral. Por isso, é importante que o candidato esteja preparado para abordar com segurança o maior número de questões de interesse do município. Munir-se de informações é essencial. A LISTA ÓBVIA Há uma pauta preferencial e provável de temas, quase óbvia. Identifique esses assuntos, liste-os e tenha posição adequada e convincente sobre eles. 84 PAUTA PRIORITÁRIA Concentre o debate em torno de dois ou três pontos prioritários para a população e aprofunde-se neles, transformando-os na marca da sua campanha. Se um desses temas for o transporte público, por exemplo, esgote o assunto: identifique os problemas do setor, analise as perspectivas e proponha soluções. EVITE A DISPERSÃO Não concentre muitos temas no discurso primário. A dispersão excessiva de assuntos pode enfraquecer a sua mensagem ao eleitor. LIDERE O DEBATE Tome a frente dos adversários e aja para conduzir a discussão para os temas de interesse da população e da sua campanha. Mostre boas propostas e soluções e demonstre as vantagens da candidatura do PSD. 85 Ideias Específicas TRANSPARÊNCIA DAS CONTAS PÚBLICAS Defenda sempre, e com muita firmeza, a transparência das contas públicas. É muito importante a disponibilização dessas informações via Internet. Significa respeito ao cidadão que paga muitos impostos e tem todo o direito de saber onde está sendo colocado o seu dinheiro. CONTROLE DE GASTOS Administrar também requer uma postura de economia doméstica. Defenda que a Prefeitura não deve gastar mais do que arrecada com impostos, assim como em uma casa não se pode gastar mais do que o orçamento permite. PROTECÃO DO INTERESSE PÚBLICO Misturar negócios públicos e privados é motivo da maior parte dos escândalos que vemos na administração pública brasileira, em todos os níveis de governo. Seja duro na proteção do interesse público. CONSÓRCIOS INTERMUNICIPAIS Considere o desenvolvimento de propostas para estimular a criação ou a ampliação de consórcios com cidades vizinhas, com o propósito de resolver problemas comuns. 86 EDUCAÇÃO DE BOA QUALIDADE Desenvolva propostas para melhorar a qualidade da educação fundamental, erradicar o analfabetismo, diminuir a evasão e a repetência e aumentar os anos de escolaridade da população. PRIORIDADE À SAÚDE Dê prioridade às ideias de projetos de saúde preventiva, como obras de saneamento ambiental. Analise a qualidade do atendimento da rede municipal de saúde e proponha melhorias. Mas também apresente soluções concretas para melhorar o atendimento. ESPORTE PARA TODOS A partir do conceito da importância da prática permanente do esporte ao longo de toda a vida, defenda a criação ou expansão de programas que derrubem barreiras para o acesso de pessoas idosas e com necessidades especiais às atividades esportivas. GARANTIA DE RENDA Defenda a criação e ampliação de programas de garantia de renda, respeitando as iniciativas estaduais e federal. Mas lembre sempre que não adianta só dar o peixe, o importante é ensinar a pescar. A longo prazo, os programas de garantia de renda só farão realmente bem à comunidade local se vinculados a programas de capacitação para o trabalho, educação, ensino técnico e ações pelo desenvolvimento social e econômico do município. 87 Ideias Específicas SEGURANÇA PÚBLICA O município também pode contribuir para melhorar a segurança pública, que é obrigação do Estado. Faça um plano municipal apontando os princípios, compromissos, metas e ações. Lembre-se de que os municípios podem receber recursos dos fundos federais de segurança, mas para isso devem apresentar ao Ministério da Justiça uma agenda de ações que indique em detalhes como e onde esses recursos serão aplicados. Um plano de segurança é também uma forma de mobilizar toda a sociedade – Prefeitura, Câmara Municipal e população – para enfrentar o problema. GUARDA MUNICIPAL Planeje a criação ou ampliação da guarda municipal, reforçando a percepção de investimento na segurança pública. VALORIZAÇÃO DO IDOSO Apresente ou aperfeiçoe programas para a valorização do idoso, de forma a promovê-lo como cidadão útil e produtivo para a sociedade. REDE DE CUIDADORES Desenvolva ou amplie programas para cuidar do idoso em domicílio. Invista na organização de redes assistenciais, em especial nos serviços geriátrico e gerontológico, criando ou expandindo programas de cuidadores. 88 POLÍTICAS HABITACIONAIS Proponha a expansão das políticas municipais de habitação com o uso de todas as modalidades de acesso à moradia: lotes urbanizados, casas populares, condomínios de apartamentos etc. DESENVOLVIMENTO URBANO Projete a organização do desenvolvimento urbano do município com a implementação da infraestrutura básica antes da ocupação do solo: alocação de investimentos para drenagem, circulação de pessoas e veículos, abastecimento d’água, saneamento básico e iluminação pública. COMBATE ÀS DROGAS Mostre o quanto pode ser feito no município, de maneira assessória, no combate ao tráfico e ao consumo de drogas: ações no sentido de proporcionar ordem social, disciplina urbana, educação, cidadania e valorização da família. Medidas que, evidentemente, não têm o alcance das decisões de âmbito estadual ou federal, mas podem engrossar os esforços de resistência ao consumo e ampliação de tratamento. A maior parte das ações possíveis traz benefícios específicos e gerais: manter boas escolas públicas; reprimir a condução ilegal de veículos por menores; ampliar a oferta e as oportunidades de lazer sadio; controlar a ocupação urbana; manter a presença bem estruturada do poder público em todas as áreas, especialmente as periféricas. 89 INTERNET USE E ABUSE d@ REDE A cada eleição a Internet se transforma em uma ferramenta mais importante para a campanha. É fácil explicar: o brasileiro é, hoje, dentre os usuários do mundo inteiro, o que passa mais tempo navegando. É natural que você faça chegar ao eleitor da sua cidade, via redes e outros meios que a Internet disponibiliza, o seu nome e as suas propostas. A Internet é uma mídia de baixíssimo custo se comparada com as outras mas, ao usá-la, você deve tomar dois cuidados em especial. O primeiro é de ordem legal: a campanha digital está sujeita às regras da Justiça Eleitoral. Recentemente foi proibido, por exemplo, o uso do Twitter, Facebook e de todas as outras redes sociais para pedir votos antes do dia 6 de julho, quando começa oficialmente a campanha. Depois disso, as regras são específicas (veja a partir da página 107 o que pode e o que não pode ser feito na Internet durante a campanha). O segundo cuidado é com o próprio eleitor. Pergunte-se sempre, antes de fazer qualquer coisa na Internet – especialmente ao enviar e-mails ou divulgar suas propostas e seu nome nas redes sociais – se não está sendo desrespeitoso ou invadindo o espaço das pessoas, afinal, elas não frequentam aquelas comunidades para ver propaganda política. Use a Internet para ganhar votos, não perdê-los. 90 EQUIPE ENGAJADA Ter gente dedicada para divulgar o seu nome e as suas propostas é tão importante quanto manter profissionais. A parte técnica da campanha digital, claro, tem que ficar na mão de especialistas. Mas para o conteúdo você pode contar com a ajuda de parentes e amigos. O importante é atribuir responsabilidades, definir quem responde por cada etapa nas ações que serão feitas na rede. E-mails recebidos, por exemplo, devem ter sempre resposta. A publicação de conteúdos precisa passar pela mão da mesma pessoa sempre. E alguém deve ter a ideia do conjunto do que está sendo publicado. 91 SITE OU BLOG: O BÁSICO Presença na Internet significa, pelo menos, ter um site ou um blog sobre a sua candidatura. Tanto em um caso como em outro, pense em um espaço que seja o grande centro das ideias que você tem ou defende para o seu município. Imagine o site como o seu comitê eleitoral na Internet, um comitê eletrônico. E com a maior interatividade possível: formas de contato, ferramenta para ouvir a opinião dos visitantes, enquetes, canais de debate, acesso fácil às suas redes sociais. Qualquer tipo de propaganda na Internet deve ser claramente identificado (veja nas páginas 107 e 108 o que a lei exige). APOSTE NA INTERATIVIDADE O recurso mais poderoso da Internet é a interatividade. Por isso, pense sempre em oferecer espaços que permitam a comunicação de mão-dupla. Com eles, você poderá ouvir, trocar informações e ideias, e permitir que as pessoas participem do conteúdo do site da sua candidatura. Esta é uma forma eficiente de trazer as pessoas para a sua campanha. 92 INTERNET E-MAILS: FERRAMENTA BARATA O e-mail é a forma mais básica de comunicação on-line com o seu potencial eleitor. Mas tenha muito cuidado ao usá-lo. A lei obriga, por exemplo, que todas as mensagens tenham link que permita a quem recebeu fazer o descadastramento. E há prazo para fazer o descadastramento, quando solicitado (veja na página 108 a regra detalhada). De qualquer forma, é indispensável ter uma boa base de contatos. E, se você tem bases com informações que separam seus contatos por nichos, melhor ainda, pois permite mandar mensagens específicas. Por exemplo, enviar ideias sobre proteção ambiental para quem tem afinidade e interesse pelo tema. No texto, evite o tom de simples propaganda. Peça o voto, mas acrescente informações que possam interessar quem vai ler o seu e-mail. Faça o texto como se fosse uma carta pessoal para o seu potencial eleitor. 93 INTERNET cuidado Nunca envie mensagens de e-mail para quem não pediu, os chamados SPAMS. Um pecado quase mortal é comprar listas que são vendidas por aí, prometendo contato com “milhões de pessoas” a um custo barato. Em primeiro lugar, é um tiro no pé. Pode custar a antipatia das pessoas à sua candidatura. Pense bem: ninguém, nem você mesmo, gosta de receber mensagens não autorizadas de pessoas e empresas. Em segundo lugar, é proibido por lei. atenção Nunca deixe de responder as mensagens recebidas, seja pelo e-mail do candidato, seja pelos canais de contato on-line. Cada contato feito pode ser a diferença entre ganhar ou perder um voto. 94 O DESAFIO DAS REDES SOCIAIS FACEBOOK Rede social mais famosa do mundo, o Facebook é o site onde os brasileiros passam mais tempo e o lugar onde todo mundo quer ser visto. Sua candidatura, claro, pode e deve estar no Facebook. Mas, aqui, vale insistir no alerta: seja cauteloso e use o espaço de acordo com o perfil dos usuários. Quem vai ao Facebook não está atrás de propaganda política. A melhor forma de entrar aqui é respeitando as características de uso do site. Conte com seus amigos e pessoas que já aderiram à campanha e que querem, de alguma forma, trabalhar por você. Como o Facebook é um canal onde o apelo visual é grande, estimule amigos a replicarem seus conteúdos: vídeos, imagens e fotos. Promova enquetes sobre temas de interesse da cidade, organize eventos e estreite contato com as pessoas que falam com você. 95 REDE 55: a rede social exclusiva do PSD está pronta pra ajudar a turbinar sua campanha online A Rede55 é a rede social exclusiva do PSD, REDE 55 criada para ser o ponto de encontro e canal de relacionamento entre filiados, ativistas e pré-candidatos do PSD. Ela tem como REDE 55 objetivo principal conectar e aproximar as pessoas ligadas ao PSD em todo o Brasil. A Rede55 oferece diversas possibilidades REDE 55 de interação, como salas de debate regionais, possibilidades de conversas em tempo real, publicação de material de diversos conteúdos REDE 55 e é um meio de contato dos que querem saber como está se formando e atuando o PSD em todo o Brasil. 96 REDE 55 a REDE 55 nas eleições Na Rede55 você encontrará notícias, artigos, fotos, vídeos e diversos materiais para download. Por ser fechada, para ter acesso à Rede55 você deve se cadastrar durante os eventos do PSD ou no endereço www.psd.org.br/rede55. Você poderá também ser convidado por email e, uma vez cadastrado, passará a receber informações sobre temas certamente de seu interesse e dar sua opinião em pesquisas e enquetes internas do partido. 97 a REDE 55 nas eleições Não importa o tamanho do município onde você será candidato: nossa Rede55 está montada para ajudar a fazer a diferença em sua campanha. Para isso, serão disponibilizadas dicas exclusivas de como tirar o melhor proveito da Internet nestas eleições, como segue: n Como criar um site ou blog com o conteúdo adequado para mobilizar e dar argumentos a seus apoiadores e eleitores; n Como usar redes sociais como o Facebook e Orkut para organizar seus amigos. familiares e atrair pessoas a se engajarem em sua campanha; n Como ativar e propagar suas mensagens de campanha através do Twitter; n Como usar de forma poderosa (e responsável) as campanhas utilizando e-mail marketing; n Como usar canais de compartilhamento de conteúdo, vídeos e fotos, como Youtube e o Flickr; n Como fazer uma campanha inovadora via celular, especialmente usando mensagens de texto (também conhecidas como torpedos ou SMS); n Como usar ferramentas gratuitas para saber o que falam de você nas redes sociais e também nos buscadores mais populares, como o Google; n Como organizar uma militância digital, para ajudar sua campanha na Internet e que também faça diferença na hora do voto; 98 www.psd.org.br/rede55 n Como produzir conteúdo claro e objetivo para utilizar online e divulgar suas propostas de campanha, suas atividades e ações em sua comunidade e sua biografia; n Como atuar e se manter dentro da lei em sua campanha online; Além desses conteúdos, na Rede55 é possível discutir e tirar dúvidas com a equipe de apoio digital do PSD e com os outros membros da rede. Lembre-se: o espírito de uma rede social é aproximar pessoas com objetivos comuns, compartilhar informações, ouvir, perguntar, cooperar e trocar experiências sobre a busca de soluções para problemas comuns. A Rede55 dispõe de canais de debates políticos regionais, em que a conversa sobre o que acontece em sua cidade ou região rola à vontade. Use e abuse desse espaço para trocar ideias com quem está perto de você. Na Rede55 vale acima de tudo o espírito PSD: participe, sugira, decida! No www.psd.org.br/downloads você tem à sua disposição para download - sugestão de santinho e outros impressos pra sua campanha. - marca e logos do PSD - padrão de cores - fonte padrão (neo sans) - banners - adesivos 99 O DESAFIO DAS REDES SOCIAIS TWITTER O Twitter pode ter o papel de chamar audiência, de levar as pessoas até o seu site e ao seu canal no Facebook. É um lugar onde as pessoas buscam conteúdos relevantes, que acrescentem algo ao seu dia a dia. Por isso, capriche nas mensagens. Proponha discussões sobre assuntos de interesse da sua cidade aos seus seguidores, responda a todos, siga-os de volta. Poste mensagens que chamem para links, fotos e vídeos. Mantenha boa frequência de tweets ao longo do dia, levando em conta os horários mais quentes: das 10h às 12h e das 15h às 19h. 100 YOUTUBE e FLICKR Os sites de compartilhamento de vídeos e fotos são cada vez mais populares. Entre eles, YouTube e Flickr, que são ferramentas importantes para uso na campanha on-line. O registro da campanha eleitoral pode ser feito por meio deles. Publique vídeos e fotos diariamente. E não só registros da campanha, mas também mensagens especialmente para usuários on-line. Pense em coisas simples, vídeos de no máximo 2 minutos (a duração média dos mais populares) e fotos de bastidores da campanha. Programas de TV nos quais o candidato aparece também devem estar publicados no YouTube. 101 PROPAGANDA O QUE PODE SER FEITO 6 de julho, sexta-feira. É só a partir desse dia que o candidato pode, de acordo com a lei, iniciar a sua campanha, ou seja, pedir votos. Antes disso, qualquer tipo de propaganda eleitoral é proibida e sujeita a punição, embora haja algumas situações em que a legislação permite a manifestação do candidato sem considerar que ele esteja fazendo propaganda antecipada. Veja, a seguir, uma lista das principais atividades permitidas e vetadas pela Justiça Eleitoral em cada fase da campanha. CUIDADO Jamais dê, ofereça, prometa, solicite, aceite ou receba dinheiro, ou qualquer outra vantagem contra a promessa do voto. É que a compra de votos ou corrupção eleitoral pode resultar na cassação do mandato, além de ser crime punível com reclusão de até 4 anos. 102 ELEITORAL ANTES DA CAMPANHA ATÉ O DIA 5 DE JULHO ENTREVISTAS E DEBATES DE IDEIAS 4A participação em entrevistas, programas, encontros ou debates no rádio, televisão e internet, inclusive com a exposição de plataformas e projetos políticos, é permitida. 6 O candidato não pode pedir votos. REUNIÕES PARA PLANEJAMENTO 4 São liberados os encontros, seminários e congressos em ambientes fechados – e com as despesas pagas pelo partido – para tratar da organização dos processos eleitorais, planos de governo ou alianças partidárias para as eleições. 6 Comícios, reuniões públicas e a propaganda política em rádio e televisão são proibidos. PRÉVIAS PARTIDÁRIAS 4A realização e a divulgação de prévias por meio dos instrumentos de comunicação do próprio partido são autorizadas. ATIVIDADE PARLAMENTAR 4A divulgação de atos de parlamentares e debates legislativos é permitida, desde que não seja mencionada a candidatura e nem feito pedido de votos ou de apoio eleitoral. REDES SOCIAIS 6 É proibido o uso do Twitter e de todas as outras redes sociais pelos candidatos e pelos partidos para pedir votos. 103 PROPAGANDA ELEITORAL O QUE PODE SER FEITO DURANTE A CAMPANHA 6 DE JULHO A 5 DE OUTUBRO (1º turno) e ENTRE OS DIAS 9 e 26 DE OUTUBRO (2º turno) DE PROPAGANDA IMPRESSA E MANIFESTAÇÕES 4Permitida a distribuição de material gráfico como santinhos e bandeirinhas. Também são liberadas as caminhadas, carreatas e passeatas. 6 Proibida a distribuição deste tipo de material, e também de qualquer tipo de manifestação pública, após as 22h do dia que antecede a eleição (6 de outubro). VENDA DE MATERIAL INSTITUCIONAL 4Permitida a venda de material de divulgação institucional, desde que não tenha nome e número do candidato nem o cargo em disputa. 6 Proibida a confecção, o uso e a distribuição de camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas básicas ou quaisquer outros bens ou materiais de utilidade ao eleitor, sob o risco de enquadramento na prática de compra de votos, corrupção, propaganda vedada e/ou abuso de poder econômico, com risco de cancelamento do registro da candidatura e cassação do mandato, caso eleito. 104 FACHADA DE COMITÊS 4Permitida a inscrição, na fachada de sedes e comitês, do nome do partido, da coligação e do candidato. 6 Proibida a inscrição em tamanho superior a 4m², somandose todas as peças fixadas, independentemente do número de placas ou faixas colocadas. BENS PARTICULARES, PÚBLICOS E OUTDOORS 4Permitida a propaganda eleitoral em bens particulares por meio da fixação de faixas, placas, cartazes, pinturas ou inscrições que não necessitem de licença municipal e autorização da Justiça Eleitoral. O tamanho máximo permitido é de 4m², somando-se todas as peças fixadas, e não pode haver qualquer tipo de pagamento em troca do espaço utilizado. 6 Proibida a propaganda de qualquer natureza – inclusive pi- chação, inscrição a tinta, fixação de placas, estandartes, faixas e assemelhados – em bens públicos ou cujo uso dependa de cessão ou permissão do poder público. Também é proibida a propaganda de qualquer tipo nos bens de uso comum, inclusive postes de iluminação pública, sinalização de tráfego, viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus e outros equipamentos urbanos. 6 Proibida a propaganda eleitoral por meio de outdoors. A empresa responsável, os partidos, as coligações e os candidatos ficam sujeitos à imediata retirada da peça irregular e ao pagamento de multa que varia de R$ 5.320,50 a R$ 15.961,50. 105 PROPAGANDA ELEITORAL O QUE PODE SER FEITO DURANTE A CAMPANHA de 6 de julho a 5 de outubro (1º turno) e entre os dias 9 e 26 de outubro (2º turno) CAVALETES, BONECOS, CARTAZES 4Permitida a colocação de cavaletes, bonecos, cartazes e mesas para distribuição de material de campanha, e bandeiras em vias públicas entre as 6h e as 22h. CUIDADO Os objetos não podem ser fixos nem dificultar o trânsito de pessoas e veículos. 6 Proibida a colocação de propaganda eleitoral de qualquer natureza em cinemas, clubes, lojas, centros comerciais, templos, ginásios e estádios, além de muros, cercas e tapumes divisórios, ainda que de propriedade privada, e também em árvores e jardins localizados em áreas públicas. SOM NOS COMITÊS 4Permitido o uso diário, entre 8h e 22h e até a véspera da eleição (6 de outubro), de alto-falantes com amplificadores de som nos comitês e sedes eleitorais. 106 EM CARROS DE SOM, SÓ MENSAGEM GRAVADA 4Permitido o uso de alto-falantes e amplificadores em veículos todos os dias, das 8h às 22h, até a véspera da eleição (6 de outubro). As mensagens, porém, tem que ser obrigatoriamente gravadas. E o volume de áudio deve ser compatível com o ambiente no qual o veículo está circulando. 6 Proibida a utilização deste tipo de equipamento em distância inferior a 200 metros de hospitais, escolas, igrejas, órgãos públicos, judiciais etc, sob o risco de enquadramento em propaganda vedada e abuso de poder. PROPAGANDA NA INTERNET 4Permitida a propaganda eleitoral na Internet, em site do candidato, do partido ou da coligação. O endereço eletrônico (URL) deve ser comunicado à Justiça Eleitoral e hospedado, direta ou indiretamente, em provedor de serviço estabelecido no País. 6 Proibida a veiculação, na Internet, de qualquer tipo de propaganda eleitoral paga ou gratuita, em: sites de pessoas jurídicas com ou sem fins lucrativos; oficiais ou hospedados por órgãos ou entidades da administração pública direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios. A infração está sujeita a multa entre R$ 5.000,00 e R$ 30.000,00. 107 PROPAGANDA ELEITORAL O QUE PODE SER FEITO DURANTE A CAMPANHA de 6 de julho a 5 de outubro (1º turno) e entre os dias 9 e 26 de outubro (2º turno) BLOGS E REDES SOCIAIS 4Permitida a propaganda em sites, blogs, redes sociais e apli- cativos de mensagens instantâneas e assemelhados, desde que o autor possa ser claramente identificado. A propaganda anônima é proibida. Caiu a exigência da Justiça Eleitoral de que todos os sites com propaganda eleitoral tivessem a extensão “.can.br”. Os sites podem permanecer no ar durante todo o período eleitoral. E-MAILS PARA MAILINGS 4Permitido o envio de mensagens eletrônicas para endereços cadastrados gratuitamente pelo candidato, partido ou coligação. As mensagens, porém, deverão ter mecanismo que permita ao destinatário fazer o descadastramento. CUIDADO Quando solicitado, o descadastramento deve ser feito no prazo máximo de 48h, sob o risco de pagamento de multa de R$ 100,00 por mensagem. Quem fizer propaganda eleitoral na internet atribuindo, indevidamente, a autoria a terceiros (inclusive a candidato, partido ou coligação), está sujeito a multa que varia entre R$ 5.000,00 e R$ 30.000,00. 6 Proibida a venda, utilização, doação ou cessão de mailings eletrônicos para candidatos, partidos ou coligações por: órgão estrangeiro ou da administração pública direta e indireta; fundação mantida com recursos provenientes do poder público; concessionário ou permissionário de serviço público; pessoa jurídica sem fins lucrativos que receba recursos do exterior; entidade de utilidade pública, de classe, sindical, beneficente, religiosa, esportiva e organização não-governamental que receba recursos públicos. 108 COMÍCIOS ATÉ MEIA-NOITE 4Permitida a realização de comícios públicos diariamente, das 8h à meia-noite. 6 Proibida a realização de comícios a partir das 22h da véspera dos dois turnos da eleição (6 e 27 de outubro). 4Permitido o uso de aparelhagem de som fixa, inclusive em carro de trio elétrico, somente para a realização de comícios. CANTORES, ATORES, APRESENTADORES 6 Proibido o exercício da profissão a candidatos que são cantores, atores e apresentadores de rádio e TV. A regra da desimcompatibilização, para esses profissionais de comunicação, vale a partir da indicação do nome na convenção do PSD e até o final da campanha. 6 Proibida a realização de showmícios e a apresentação, remunerada ou não, de artistas com a finalidade de animar comícios e reuniões eleitorais. Sujeito ao enquadramento legal por uso de propaganda vedada e abuso do poder. OPINIÃO SOBRE CANDIDATO 4Permitida a divulgação de opinião favorável ao candidato, ao partido político ou à coligação por veículo de comunicação impresso. 6 Proibido o pagamento para a publicação de opinião favorável e todas as demais formas de uso indevido dos meios de comunicação para projeção eleitoral. As hipóteses serão apuradas e punidas pela Justiça Eleitoral. 109 PROPAGANDA ELEITORAL O QUE PODE SER FEITO DURANTE A CAMPANHA de 6 de julho a 5 de outubro (1º turno) e entre os dias 9 e 26 de outubro (2º turno) PROPAGANDA EM VEÍCULO IMPRESSO 4Permitida, até 48 horas antes das eleições (5 e 26 de outu- bro), a publicação de até 10 anúncios de propaganda eleitoral por candidato, por veículo da imprensa escrita, em datas diversas. Esses anúncios podem ser reproduzidos na versão para a internet dos jornais impressos. O espaço máximo, por edição, é de 1/8 (um oitavo) de página para jornais de tamanho standard, e de 1/4 (um quarto) de página para jornais de formato tabloide e revistas. ATENÇÃO Deve constar do anúncio, de forma visível, o valor pago pela inserção publicada, sob o risco de sujeitar os responsáveis pelos veículos de comunicação e os partidos, coligações ou candidatos beneficiados a multa entre R$ 1.000,00 e R$ 10.000,00 – ou ao valor equivalente ao da divulgação da propaganda paga, se este for maior. CUIDADO Em todo o material impresso de campanha eleitoral devem constar os números do CNPJ (ou CPF) do responsável pela confecção e de quem contratou. Também deve estar registrada, na própria publicação, a tiragem. O infrator pode ser enquadrado pelo emprego de processo de propaganda vedada e, se for o caso, pelo abuso do poder. NÃO ARRISQUE 4Se tiver qualquer tipo de dúvida sobre as restrições da legislação eleitoral, consulte o cartório eleitoral ou o PSD de sua cidade sempre antes de fazer uma ação de campanha. 110 NOS DIAS DE VOTAÇÃO 7 de outubro (1º turno) e 28 de outubro (2º turno) MANIFESTAÇÃO INDIVIDUAL 4Permitida a manifestação individual e silenciosa da preferência do eleitor, revelada exclusivamente pelo uso de bandeiras, broches, dísticos e adesivos, mas sem aglomeração ou reunião entre eleitores com as mesmas expressões eleitorais ou portando vestuário padronizado, de modo a caracterizar manifestação coletiva. 6 Proibida a propaganda política em rádio e televisão, os comícios e as reuniões públicas desde 48 horas antes (5 e 26 de outubro) até 24 horas depois (8 de outubro). APARELHAGEM DE SOM 6 Proibido o uso de alto-falantes com amplificadores de som em comitês e jingles em veículos. BOCA DE URNA 6 Proibida a boca de urna com a distribuição de material de propaganda política (santinhos, broches e adesivos, por exemplo), ou seja, a prática de aliciamento, coação ou manifestação que possa influir na vontade do eleitor. É crime punível com detenção de 6 meses a 1 ano. ARREGIMENTAR ELEITORES 6 Proibida a arregimentação de eleitores e a promoção de comí- cio ou carreata. É crime punível com detenção de 6 meses a 1 ano. VANDALISMO EM PROPAGANDA 6 Proibido inutilizar, alterar ou perturbar propaganda devidamente empregada. É crime punível com detenção de até 6 meses. 111 PROPAGANDA GRATUITA 45 DIAS NO RÁDIO E NA TV 21 DE AGOSTO, TERCA-FEIRA. Neste dia começa o horário gratuito no rádio e na televisão para o primeiro turno das eleições. Ele se estende até o dia 4 de outubro, totalizando 45 dias. Nos municípios onde eventualmente houver o segundo turno, a propaganda gratuita será retomada a partir de 48 horas da divulgação do resultado do primeiro turno e até o dia 26 de outubro. São dois tipos de veiculação autorizada pela Justiça Eleitoral para o primeiro turno: a propaganda em bloco e na forma de spots, diluídos na programação das emissoras. No segundo turno, serão divididos entre os candidatos dois períodos diários de 20 minutos cada – inclusive aos domingos –, entre 7h e 12h, no rádio, e entre 13h e 20h30, na TV. 112 PROGRAMA EM BLOCO As emissoras de rádio, inclusive as comunitárias, e as emissoras de televisão que operam em VHF e UHF – além dos canais de TV por assinatura sob a responsabilidade das câmaras municipais – reservarão horários da seguinte forma: l Para prefeito, às segundas, quartas e sextas-feiras, das 7h às 7h30 e das 12h às 12h30, no rádio; e das 13h às 13h30 e das 20h30 às 21h, na TV. l Para vereador, às terças, quintas e sábados, das 7h às 7h30 e das 12h às 12h30, no rádio; e das 13h às 13h30 e das 20h30 às 21h, na TV. INSERÇÕES As emissoras de rádio e TV deverão reservar, ainda, 30 minutos diários, inclusive aos domingos, para a propaganda eleitoral gratuita na forma de inserções ao longo da programação. IMPORTANTE Esses spots são destinados apenas aos candidatos a prefeito e vice. Serão distribuídos em blocos de audiência, ao longo da programação das emissoras, da seguinte forma: das 8h às 12h; das 12h às 18h; das 18h às 21h; e das 21h à meia-noite. 113 PROPAGANDA GRATUITA 45 DIAS NO RÁDIO E NA TV GRAVAÇÕES EXTERNAS 6 Proibido, na produção de inserções, o uso de gravações externas, montagens ou trucagens, computação gráfica, desenhos animados, efeitos especiais e a veiculação de mensagens que possam degradar ou ridicularizar candidato, partido político ou coligação. Há o risco de perda de tempo destinado às propagandas subsequentes. CESSÃO DE ESPAÇO 6 Proibido o uso do espaço do candidato a prefeito para a propaganda de candidatos a vereador e vice-versa. 4Permitida a utilização de legendas com referência aos candidatos majoritários nas eleições proporcionais, ou, ao fundo, de cartazes ou fotografias desses candidatos. 114 DEPOIMENTOS DE CANDIDATOS 4Permitida a inserção de depoimento de candidatos a vereador no horário de propaganda dos candidatos a prefeito – e vice-versa –, desde que registrados sob o mesmo partido ou coligação, e que o depoimento consista exclusivamente em pedido de voto ao candidato que cedeu o tempo. DEPOIMENTOS DE CIDADÃOS 4Permitida a participação de qualquer ci- dadão não filiado a outro partido político ou a partido que integra outra coligação. SEM REMUNERAÇÃO 6 Proibida a participação de qualquer pessoa mediante remuneração. IMAGENS DE PESQUISAS 6 Proibida a exibição de imagens de realização de pesquisas e qualquer outro tipo de consulta popular de natureza eleitoral nas quais seja possível identificar o entrevistado ou em que haja manipulação de dados. Há o risco de perda de tempo destinado às propagandas subsequentes. 115 MODELOS PARA MATERIAL IMPRESSO SANTINHO FRENTE Sugestão: 10 cms X 7,5 cms Estas sugestões (de santinho e santão) estão disponíveis em arquivo aberto no www.psd.org.br/downloads lá você também encontrará a marca e logos do psd; padrão de cores; fonte padrão (neo sans); banners; adesivos. 116 Em todo material de divulgação do candidato devem constar o CNPJ da gráfica responsável pela impressão, o CNPJ do candidato e a tiragem ou quantidade de material impresso. Caso não estejam incluídas estas três informações, o candidato poderá ser punido pela Justiça Eleitoral. VERSO Todo material impresso deve conter: j Tiragem da fCNPJ gráfica l CNPJ do candidato Caso o Prefeito seja de outro partido, colocar o número correspondente 117 SANTÃO Sugestão: 10 cms X 14 cms FRENTE 118 Caso o Prefeito seja de outro partido, colocar o número correspondente VERSO Todo material impresso deve conter: j Tiragem CNPJ da fgráfica l CNPJ do candidato 119 S DE BA TE “ 120 O cartão de visita do PSD são os seus princípios e valores. Apresente-os sempre aos eleitores. Senador Sérgio Petecão ” JUSTIÇA ELEITORAL DEVE SER INFORMADA No primeiro turno, os debates em rádio e televisão podem ser feitos desde a abertura da campanha, no dia 6 de julho, até às 7h do dia 5 de outubro. No segundo turno, a legislação permite que sejam realizados desde o anúncio oficial do resultado em primeiro turno até a meia-noite do dia 26 de outubro. Os debates devem ter as regras formalizadas por acordo entre os partidos e as empresas de comunicação organizadoras. A Justiça Eleitoral deve ser informada sobre a realização do evento. 121 S DE BA TE PREFEITOS Debates entre candidatos a prefeito, na campanha de primeiro turno, devem ter o regulamento referendado por pelo menos 2/3 (dois terços) dos concorrentes. Caso contrário, só poderá ser realizado com a participação de todos os candidatos, juntos ou em grupos de, no mínimo, três. ATENÇÃO AUSÊNCIA DE CANDIDATO Um debate pode ser realizado sem a presença de um candidato. O veículo de comunicação organizador, porém, deve comprovar ter feito o convite com a antecedência mínima de 72 horas da realização do evento. PREFEITOS 122 S DE BA TE VEREADORES No caso dos debates entre candidatos a vereador, as normas também precisam ter a concordância de pelo menos 2/3 (dois terços) dos partidos ou coligações. Devem ter a participação de número proporcional de concorrentes de todos os partidos e coligações e podem estender-se até por mais de um dia, se necessário. Um candidato não pode participar de mais de um debate da mesma emissora. VEREADORES 123 S PES QUI SA “ 124 Precisamos mergulhar de cabeça nesta campanha. É a partir dela que o PSD vai se consolidar como um dos grandes partidos do Brasil. Paulo Simão, presidente do PSD Minas Gerais ” O melhor instrumento do marketing político Desde que passaram a ser usadas de maneira sistemática na política brasileira, com a redemocratização, as pesquisas de opinião tornaram-se um dos mais poderosos instrumentos para elaboração da estratégia de marketing político nas campanhas eleitorais. É por meio delas que os especialistas definem estratégias de campanha e comunicação para adequar um candidato ao seu eleitorado potencial, procurando fazê-lo conhecido pelo maior número de eleitores e mostrando-o com um perfil melhor que o de seus adversários. Pesquisas eleitorais, entretanto, são uma ferramenta cara, e, por isso, nem sempre estão ao alcance de todas as campanhas, especialmente aquelas desenvolvidas em municípios menores. No caso das eleições proporcionais, que normalmente são tocadas com menos recursos, são quase inviáveis. De qualquer forma, se for possível ao candidato encomendar pesquisas e – mais que isso – contar com uma equipe de especialistas para interpretá-las e depois orientar condutas, sem dúvida, esse será um grande reforço para a campanha. Neste caso, é importante seguir todas as orientações da legislação sobre a realização de pesquisas e a divulgação de resultados. 125 S PES QUI SA REGISTRO OBRIGATÓRIO Desde 1º de janeiro é obrigatório o registro de qualquer pesquisa na Justiça Eleitoral com no mínimo 5 dias de antecedência da divulgação. ATENÇÃO Enquetes ou sondagens não precisam ser registradas na Justiça Eleitoral, mas é obrigatório que na divulgação dos resultados seja informado que não se trata de pesquisa eleitoral, e sim de mero levantamento de opiniões, sem controle de amostra, sem a utilização de método científico, dependendo, apenas, da participação espontânea do interessado. 126 S PES QUI SA LISTA COMPLETA A partir do dia 6 de julho, os nomes de todos os candidatos que tenham solicitado registro deverão constar na relação apresentada ao entrevistado que responder à pesquisa. DIVULGAÇÃO NO HORÁRIO GRATUITO Caso o candidato queira divulgar, no horário eleitoral gratuito, os resultados de uma pesquisa, deve informar, com clareza, o período da realização e a margem de erro. Não é obrigatória a menção aos concorrentes, desde que o modo de apresentação dos resultados não induza o eleitor em erro quanto ao desempenho do candidato em relação aos demais. 127 ADMINISTRAÇÃO DA CAMPANHA TODO CUIDADO É POUCO A administração financeira é um dos pontos que merecem muita atenção dos partidos e candidatos. Há uma série de responsabilidades impostas pela Justiça Eleitoral, que se estendem para depois do encerramento das eleições. Não se descuida, pois infringir a legislação poderá acarretar a aplicação de multa, a cassação do diploma, como também a inelegibilidade para eleições futuras. COMITÊ FINANCEIRO Até 10 dias úteis após a escolha de seus candidatos em convenção, o partido está obrigado a constituir os comitês financeiros e registrá-los na Justiça Eleitoral em até 5 dias. Assim poderá arrecadar, aplicar e movimentar recursos financeiros nas campanhas. CNPJ OBRIGATÓRIO Todos os candidatos e Comitês Financeiros estão obrigados à inscrição no CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica). O registro será fornecido pela Justiça Eleitoral em até três dias depois da data do registro de candidatura. ATENÇÃO Só após a emissão do número do CNPJ e da abertura da conta bancária eleitoral os candidatos e comitês financeiros poderão arrecadar recursos e efetuar as despesas de campanha. 128 CONTA BANCÁRIA EXCLUSIVA Ainda que não haja movimentação financeira, é obrigatória, para o partido e para os candidatos, a abertura de conta bancária específica para recursos da campanha. Só será dispensada a exigência de abertura de conta nos municípios onde não há agência bancária ou para os candidatos a vereador nos municípios com menos de 20 mil eleitores. l CUIDADO Pagamento de gasto eleitoral que não tenha sido feito por meio da conta específica de campanha implicará a rejeição da prestação de contas e poderá configurar abuso de poder econômico, o cancelamento do registro da candidatura ou até mesmo a cassação do diploma, se o candidato for eleito. LIMITE DE GASTOS No caso do Congresso Nacional não editar, até o dia 10 de julho, lei fixando o limite de gastos para os cargos em disputa em 2012, caberá à direção municipal de cada partido fazê-lo, ainda que coligado, bem como comunicar tais limites ao Juízo Eleitoral da Comarca. l CUIDADO Gastar recursos além dos valores declarados pode sujeitar o candidato ao pagamento de multa no valor de cinco a dez vezes a quantia que excedeu a previsão feita à Justiça Eleitoral. RESPONSABILIDADE DUPLA O candidato e a pessoa designada por ele para a administração dos recursos são responsáveis pela veracidade das informações financeiras e contábeis da campanha. Os dois devem assinar a prestação de contas. 129 LIMITADAS E SÓ COM RECIBO DOAÇÕES Qualquer tipo de doação deve ter a identificação do doador, ser destinada para a conta específica e exclusiva de campanha e obedecer aos limites máximos definidos pela legislação. Só podem ser aceitas com a emissão de recibo. Há vários tipos de doação proibidas por lei, que são as fontes vedadas. Verifique, portanto, se há impedimentos para a doação. COMO RECEBER - Doações para a campanha só podem ser recebidas da seguinte forma: 4 Cheque cruzado e nominal ao beneficiário. 4 Transferência eletrônica identificada. 4 Depósito em dinheiro com a identificação do doador. 4 Pela internet, com cartão de crédito. 4 Bens ou serviços estimáveis em dinheiro. l EXCEÇÃO - Cooperativas das quais os cooperados não sejam concessionários ou permissionários de serviços públicos – e desde que não estejam sendo beneficiadas com recursos públicos – poderão efetuar doações. LIMITES Pessoas físicas e jurídicas podem fazer doações em dinheiro (ou estimáveis em dinheiro) para as campanhas. E qualquer eleitor pode fazer gastos em apoio ao candidato de sua preferência, até o limite de R$ 1.000,00 – esses valores não precisam ser contabilizados desde que não sejam reembolsados ao doador. PESSOAS FÍSICAS 4 Limite máximo de 10% dos rendimentos brutos auferidos em 2011, conforme a declaração do Imposto de Renda. 4 Para recursos do próprio candidato, o limite é o valor máximo de gastos estabelecido na lei ou pelo partido. 130 PESSOAS JURÍDICAS 4 Limite máximo de 2% do faturamento bruto da empresa em 2011, conforme informado à Receita Federal. O limite para as doações estimáveis em dinheiro, ou seja, aquelas relativas à utilização de bens móveis ou imóveis, não poderá ultrapassar R$ 50.000,00 por doador. l CUIDADO A empresa que fizer doação acima do limite estabelecido ficará proibida de participar de licitações públicas e assinar contratos com o poder público pelo período de cinco anos. Mais: estará sujeita ao pagamento de multa no valor de cinco a dez vezes o valor doado acima do limite. RECIBO ELEITORAL Qualquer tipo de doação deve ser feita, obrigatoriamente, com a emissão de recibo eleitoral confeccionado em formulário impresso no qual conste os dados do doador. A emissão do recibo também é obrigatória no caso de doação pela Internet, mas neste caso será emitido em formulário eletrônico e dispensada a assinatura do doador, desde que ele possa ser identificado pelo comprovante de doação. l CUIDADO A falta de recibo eleitoral referente a qualquer tipo de doação constitui irregularidade insanável, ou seja, motivará a desaprovação das contas. FUNDO DE CAIXA Para pagamento de despesas de pequeno valor, que não ultrapassem o limite de R$ 300,00, o candidato, comitê financeiro e o partido político poderão manter fundo de caixa pelo período da campanha eleitoral, observado o trânsito prévio desses recursos na conta bancária específica, devendo ser guardados documentos e recibos para fins de fiscalização e respeitado o que segue: número de eleitores por município até 40 mil eleitores de 40 mil a 100 mil eleitores de 100 mil a 200 mil eleitores de 200 mil a 500 mil eleitores de 500 mil a 900 mil eleitores acima de 900 mil eleitores fundo de caixa - até R$ 5.000,00 - até R$ 10.000,00 - até R$ 15.000,00 - até R$ 20.000,00 - até R$ 30.000,00 - até R$ 50.000,00 131 PRESTAÇÃO DE CONTAS ATENÇÃO AOS DETALHES A correta prestação de contas da campanha não é apenas importante para as eleições deste ano, mas também para as próximas. É que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu recentemente impedir o registro de candidatos que tiverem as contas de campanha rejeitadas, que poderá acarretar também na perda do mandato e inclusão na Lei da Ficha Limpa, tornando o candidato cassado, inelegível por 8 anos. Importante observar, portanto, que a prestação é feita três vezes: as prestações de conta parciais, em dois momentos, pela Internet; e a prestação de contas definitiva, completa, no final da campanha. Além disso, a não apresentação das contas nos prazos assinalados em lei poderá acarretar a não concessão do diploma ao eleito. ATENÇÃO AOS PRAZOS Nos próximos tópicos apresentamos apenas um resumo das principais formalidades dos procedimentos e prazos da prestação de contas. É importante aprofundar-se na legislação e nas resoluções do TSE sobre o tema. Esclareça dúvidas no cartório eleitoral de sua região ou com um profissional contábil habilitado. AS PARCIAIS - 6 de agosto e 6 de setembro - pela Internet Partidos, coligações e candidatos são obrigados a divulgar pela Internet, nos dias 6 de agosto e 6 de setembro, relatório discriminando os recursos em dinheiro (ou estimáveis em dinheiro) que receberam e os gastos que realizaram até aqueles dois momentos. As prestações preliminares de contas devem ser feitas por meio do site que será criado pela Justiça Eleitoral. A indicação dos nomes dos doadores e dos valores doados poderá ser feita na prestação de contas final. 132 DEFINITIVA - até 30 dias após a eleição A prestação de contas definitiva deverá ser entregue à Justiça Eleitoral até o trigésimo dia após à realização da eleição, seja em 1º ou 2º turnos. No caso das campanhas de candidatos a prefeito, serão feitas por intermédio do comitê financeiro. A prestação de contas da campanha para vereador deve ser feita pelo comitê financeiro ou pelo próprio candidato. Alguns documentos essenciais que devem ser encaminhados são: extratos das contas bancárias referentes à movimentação dos recursos usados e a relação das doações recebidas, com a indicação dos números, valores e emitentes (veja relação nas págs 134 e 135). l CUIDADO COM DÍVIDAS Deixar de pagar dívidas de campanha até a apresentação das contas motiva a rejeição. ATENÇÃO Toda a documentação referente à prestação de contas deve ser mantida pelos candidatos ou partidos até 180 dias após a diplomação. SOBRA DE RECURSOS Se, no final da campanha, eventualmente ocorrer sobra de recursos financeiros, o valor deverá ser declarado na prestação de contas e transferido ao diretório do partido na circunscrição do pleito ou à coligação (neste caso, para divisão entre os partidos que a compõem). Os recursos serão utilizados pelos partidos políticos e, obrigatoriamente, devem ser declarados em suas prestações de contas junto à Justiça Eleitoral, com a identificação dos candidatos. 133 PRESTAÇÃO DE CONTAS Relação de Documentos que deverão constar da PRESTAÇÃO DE CONTAS DEFINITIVA prazo de entrega: até 30 dias do fim do 1º turno (ou 2º turno): l Demonstrativo de abertura da conta bancária na data correta; l Demonstrativo do CNPJ; l Ficha de qualificação do candidato; l Demonstrativo de recibos eleitorais; l Sobras dos recibos não utilizados; l Demonstrativo de recursos arrecadados; l Descrição de receitas estimadas; l Demonstrativo de receitas e despesas; l Relatório de despesas efetuadas e não pagas; l Demonstrativo das despesas pagas após a eleição; l Demonstrativo do resultado da comercialização de bens; l Descrição das doações referentes à comercialização ou eventos; l Conciliação bancária; 134 l Relatório de despesas efetuadas; l Demonstrativos de doações efetuadas a candidatos/comitês; l Descrição de despesas diversas a especificar; l Demonstrativo de recursos de origem não identificada; l Extrato bancário de todo período de campanha; l Guia de recolhimento das sobras de campanha l Contrato com a administradora para arrecadação pela internet; l Extratos eletrônicos; l Impressão dos documentos; l Assinaturas do candidato nos documentos; l Mídia (CD ou DVD) com a prestação de contas. ATENÇÃO: Outros documentos poderão ser solicitados de acordo com o que a Justiça Eleitoral vier a exigir para cada caso específico 135 CA LEN DÁ RIO 136 E LEI TO RAL 137 ABRIL 10, terça A partir desta data, é proibida, até a posse do prefeito eleito, a concessão de reajuste salarial aos funcionários públicos em percentual superior à perda do poder aquisitivo ao longo do ano da eleição. 10, terça-feira 138 MAIO 9, quarta Começa o período de propaganda intrapartidária para os candidatos que buscam a indicação do nome em convenção. É proibido o uso de rádio, televisão e outdoor. 9, quarta-feira 139 JUNHO 10, domingo Início das convenções para a formalização de coligações e escolha de candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador. Emissoras de rádio e televisão ficam proibidas de transmitir programa apresentado ou comentado por candidato escolhido em convenção. É assegurado o direito de resposta ao candidato, partido político ou coligação atingidos, ainda que de forma indireta, por conceito, imagem ou afirmação caluniosa, difamatória, injuriosa ou sabidamente inverídica, difundidas por qualquer veículo de comunicação. Permitida a formalização de contratos que gerem despesas e gastos com a instalação física de comitês financeiros de candidatos e partidos políticos. O desembolso financeiro, porém, só poderá ser feito após a obtenção do número de registro de CNPJ do candidato ou do comitê financeiro e da abertura de conta bancária específica para a movimentação financeira de campanha e emissão de recibos eleitorais. 10, domingo 140 JUNHO 11, segunda Começa o prazo para os partidos fixarem o limite de gastos de campanha para os cargos em disputa e comunicá-lo, no pedido de registro de seus candidatos, à Justiça Eleitoral. 11, segunda-feira 141 JUNHO 30, sábado Último dia para a realização de convenções para a formalização de coligações e a escolha de candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador. 30, sábado 142 JULHO 5, quinta Termina às 19h o prazo para os partidos políticos e coligações apresentarem, no Cartório Eleitoral, o requerimento de registro de candidatos a prefeito, viceprefeito e vereador. Todas as pesquisas eleitorais feitas com a apresentação de listas de nomes ao entrevistado devem incluir os nomes de todos os que tenham solicitado registro de candidatura. 5, quinta-feira 143 JULHO 6, sexta Começa o período legal de propaganda eleitoral. Candidatos, partidos e coligações podem realizar comícios e utilizar aparelhagem de som fixa, diariamente, das 8h à meia-noite. Alto-falantes e amplificadores de som estão autorizados nos comitês e em veículos entre às 8h e às 22h, todos os dias. Também fica liberada a propaganda eleitoral na internet, com a proibição de qualquer tipo de pagamento. 6, sexta-feira 144 JULHO 7, sábado Começa a proibição de nomeação, contratação ou qualquer forma de demissão sem justa causa de servidores públicos. Vetadas, também, a supressão ou readaptação de vantagens de funcionários públicos e qualquer tipo de prática para dificultar ou impedir o exercício funcional. Proibido, ainda, remover, transferir ou exonerar servidor, na circunscrição do pleito, até a posse dos eleitos. Não se enquadram os seguintes casos: - Nomeação ou exoneração de cargos em comissão e designação ou dispensa de funções de confiança. - Nomeação para cargos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos Tribunais ou Conselhos de Contas e dos órgãos da Presidência da República. - Nomeação dos aprovados em concursos públicos homologados até 7 de julho de 2012. - Nomeação ou contratação necessária à instalação ou ao funcionamento inadiável de serviços públicos essenciais, com prévia e expressa autorização do chefe do Poder Executivo. - Transferência ou remoção por dever de cargo ou de função (ex officio) de militares, policiais civis e agentes penitenciários. 7, sábado 145 JULHO 7, sábado Quem tem cargo em disputa na eleição fica proibido de: - Autorizar publicidade institucional dos atos, com exceção da propaganda de produtos e serviços que tenham concorrência no mercado, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos municipais, ou das respectivas entidades da administração indireta, salvo em caso de grave e urgente necessidade pública, assim reconhecida pela Justiça Eleitoral. - Fazer pronunciamento em cadeia de rádio e de televisão, fora do horário eleitoral gratuito, salvo quando, a critério da Justiça Eleitoral, tratar-se de matéria urgente, relevante e característica das funções de governo. - Na realização de inaugurações, contratar shows artísticos pagos com recursos públicos. - A qualquer candidato, comparecer a inaugurações de obras públicas. 7, sábado 146 JULHO 10, terça Último dia para os candidatos escolhidos em convenção pedirem seus registros perante o Juízo Eleitoral, até às 19 horas, caso os partidos políticos ou as coligações não os tenham requerido. 10, terça-feira 147 JULHO 13, sexta Último dia para os partidos políticos constituírem os comitês financeiros, observado o prazo de 10 dias úteis após a escolha de seus candidatos em convenção. Último dia para qualquer candidato, partido, coligação ou o Ministério Público Eleitoral impugnar os pedidos de registro de candidatos. Último dia para qualquer cidadão, no gozo de seus direitos políticos, denunciar a inelegibilidade de um candidato. 13, sexta-feira 148 JULHO 18, quarta Último dia para os partidos registrarem os comitês financeiros. Último dia para qualquer candidato, partido político, coligação ou o Ministério Público Eleitoral impugnar os pedidos de registro individual de candidatos. Último dia para qualquer cidadão, no gozo de seus direitos políticos, denunciar a inelegibilidade de um candidato que tenha formulado pedido de registro individual. 18, quarta-feira 149 AGOSTO 4, sábado Último dia para o partido ou coligação comunicar à Justiça Eleitoral as anulações de deliberações decorrentes de convenção partidária. 4, sábado 150 AGOSTO 6, segunda Data em que os partidos e candidatos devem divulgar, pela Internet, relatório discriminando os recursos em dinheiro – ou estimados em dinheiro – recebidos para financiamento da campanha e os gastos que realizarem. 6, segunda-feira 151 AGOSTO 8, quarta Último dia para os partidos preencherem as vagas remanescentes para as eleições proporcionais, observados os percentuais mínimo e máximo para candidaturas de cada sexo, no caso de as convenções para a escolha de candidatos não terem indicado o número máximo previsto. Fim do prazo para o pedido de registro de candidatura a vereador, na hipótese de substituição, observado o prazo de até 10 dias contados do fato ou da decisão judicial que deu origem à substituição. 8, quarta-feira 152 AGOSTO 21, terça Início da propaganda gratuita no rádio e na televisão. 21, terça-feira 153 SETEMBRO 2, domingo Último dia para os candidatos, partidos e coligações verificarem as fotos e informações que constarão da urna eletrônica. 2, domingo 154 SETEMBRO 4, terça Último dia para candidatos, partidos ou coligações substituírem foto e informações que serão utilizadas na urna eletrônica. 4, terça-feira 155 SETEMBRO 6, quinta Data em que os partidos e candidatos devem divulgar, pela Internet, relatório discriminando os recursos em dinheiro – ou estimados em dinheiro – recebidos para financiamento da campanha e os gastos que realizarem. 6, quinta-feira 156 OUTUBRO 4, quinta Último dia da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão. Último dia para propaganda política por meio de reuniões públicas ou comícios, e também da utilização de aparelhagem de som fixa. Último dia para a realização de debate no rádio e na televisão, admitida a extensão até as 7h do dia 5 de outubro. 4, quinta-feira 157 OUTUBRO 5, sexta Último dia para a publicação de propaganda na imprensa e nas versões digitais dos jornais, na Internet. 5, sexta-feira 158 OUTUBRO 6, sábado Último dia para a propaganda eleitoral com o uso de alto-falantes ou amplificadores som – entre 8h e 22h. A partir das 22h, está proibida a distribuição de material gráfico, a realização de caminhadas, carreatas, passeatas, e a circulação de carros de som divulgando jingles ou mensagens de candidatos. 6, sábado 159 OUTUBRO 7, domingo Dia das eleições. Votações das 8h às 17h. É proibida, até o fim da votação, a aglomeração de pessoas com roupas, bandeiras, broches, dísticos e adesivos que caracterizem manifestação coletiva, com ou sem utilização de veículos. É proibida, também, qualquer tipo de propaganda de partidos ou candidatos. A divulgação de pesquisas realizadas até o dia anterior é liberada. Também é autorizada, a partir das 17 horas (horário local), a divulgação de pesquisas feitas no dia da eleição. Último dia para candidatos e comitês financeiros arrecadarem recursos e contraírem obrigações, ressalvada a hipótese de arrecadação com a finalidade exclusiva de quitação de despesas já contraídas e não pagas até esta data. 7, domingo 160 OUTUBRO 8, segunda Liberada, a partir das 17h (horário local), a propaganda eleitoral para o segundo turno por meio de alto-falantes ou amplificadores de som, bem como a promoção de comício ou utilização de sonorização fixa. Liberada a realização de carreatas e distribuição de material de propaganda a partir das 17h (horário local). 8, segunda-feira 161 OUTUBRO 13, sábado Proibida a detenção ou prisão de candidato que participará do segundo turno, salvo no caso de flagrante delito. Data-limite para o início do período da propaganda gratuita do segundo turno no rádio e na televisão. 13, sábado 162 OUTUBRO 25, quinta Último dia para propaganda política por meio de reuniões públicas ou comícios. 25, quinta-feira 163 OUTUBRO 26, sexta Último dia da propaganda eleitoral do segundo turno no rádio e na televisão. Último dia para a divulgação paga, na imprensa escrita, de propaganda eleitoral do segundo turno. Último dia para a realização de debates, não podendo estender-se além da meia-noite. 26, sexta-feira 164 OUTUBRO 27, sábado Termina às 22h a propaganda eleitoral com o uso de alto-falantes ou amplificadores de som, a distribuição de material gráfico e a realização de caminhadas, carreatas, passeatas ou carro de som divulgando jingles ou mensagens de candidatos. 27, sábado 165 OUTUBRO 28, domingo Dia das eleições. Votações das 8h às 17h. É proibida, até o fim da votação, a aglomeração de pessoas com roupas, bandeiras, broches, dísticos e adesivos que caracterizem manifestação coletiva, com ou sem utilização de veículos. É proibida, também, qualquer tipo de propaganda de partidos ou candidatos. A divulgação de pesquisas realizadas até o dia anterior à realização das eleições é liberada. Também é autorizada, a partir das 17 horas (horário local), a divulgação de pesquisas feitas no dia da eleição. Último dia para candidatos que disputam o segundo turno e comitês financeiros arrecadarem recursos e contraírem obrigações, ressalvada a hipótese de arrecadação com a finalidade exclusiva de quitação de despesas já contraídas e não pagas até esta data. 28, domingo 166 NOVEMBRO 6, terça Último dia para os candidatos, inclusive a vice e a suplentes, comitês financeiros e partidos políticos encaminharem à Justiça Eleitoral as prestações de contas referentes ao primeiro turno (exceção aos candidatos que disputaram o segundo turno). Último dia para os candidatos a vereador encaminharem diretamente à Justiça Eleitoral a prestação de contas. Último dia para candidatos, partidos e coligações, removerem a propaganda eleitoral nos municípios onde não houve segundo turno. 6, terça-feira 167 NOVEMBRO 27, terça Último dia para candidatos, partidos políticos e coligações removerem as propagandas eleitorais nas cidades onde houve segundo turno. Último dia para os candidatos, inclusive a vice e a suplentes, comitês financeiros e partidos encaminharem à Justiça Eleitoral as prestações de contas dos candidatos que concorreram ao segundo turno. 27, terça-feira 168 Para esclarecer dúvidas relacionadas às eleições: Ligue (61) 3030-8700 Central de Atendimento da Justiça Eleitoral De segunda a sexta-feira, das 8h às 19h ou pelo endereço www.tse.jus.br/eleitor/disque-eleitor/central-do-eleitor. 169 Índice remissivo A Abordagem do eleitor, 71, 80 Administração da campanha, 128 Administração do tempo, 72 Agenda do candidato, 71, 72 Agricultura, pecuária e agronegócio, 16 Alto-falante, 106, 107, 111, 144, 159, 161, 165 Amigos, 70, 73, 91, 95 Analfabetos, 53 Anseios do eleitor, 55, 75, 82 Apresentadores, 109 Arregimentar eleitores, 111 Árvores, 106 Atividade parlamentar, 103 Atores, 109 B Bens particulares, 105 Bens públicos, 105 Blogs, 92, 98, 108 Boca a boca, 73 Boca de urna, 111 Bonecos, 106 C Calendário eleitoral, 136 Caminhada, 104, 159, 165 Campanha na prática, 67 CANDex, 63, 64, 65 Cantores, 109 170 Carreata, 104, 111, 159, 161, 165 Cartazes, 105, 106, 114 Cavaletes, 106 Certidões, 65 Cessão de espaço em rádio e TV, 114 Ciência e tecnologia, 27 CNPJ, 110, 117, 119, 128, 134 Coligações, 45, 51, 140, 142 Comícios, 103, 109, 111, 144, 157, 163 Comitê eleitoral, 105, 106, 111, 144 Comitê financeiro, 128, 132, 133, 135, 140, 148, 149, 160, 166, 167, 168 Comprovante de escolaridade, 65 Condições de elegibilidade, 52, 53, 54, 148, 149 Consórcios intermunicipais, 82 Conta bancária, 128, 129, 134 Contas públicas, 86 Contas rejeitadas, 53, 129, 132, 133 Contratação de pessoal, 145 Contribuinte, 28 Convenções, 62, 140, 142 Cota por sexo, 51, 152 D Debates, 121, 122, 123, 157, 164 Demissão, 145 Democracia, 17, 23, 24 Depoimentos, 115 Deputados estaduais, 36 Deputados federais, 37 Desenvolvimento com liberdade, 22 Desenvolvimento urbano, 88 Desincompatibilização, 59 Despesas, 69, 128, 134, 135, 140, 160, 166 Direito de propriedade, 25 Direito de resposta, 140 Direitos políticos, 52, 148, 149 Diretrizes, 21, 55, 83 Disputa, 39 a 51 Doações, 130, 131, 134, 135 Documentos, 63 Domicílio eleitoral, 52 Drogas, 78,89 E Educação, 26, 28, 57, 87, 89 Elegibilidade, 52, 53, 54, 132, 148, 149 Elegíveis, 52 Eleição para prefeito, 43 Eleição para vereador, 45 E-mails, 73, 90, 91, 93, 108 Entrevistas, 103 Equipe, 67, 69, 70, 71 Escola, 87,107 Espaço Democrático, 10, 75 Esporte, 87 Estados e municípios, 31 Estratégias, 71 Exercício da política, 15 Exoneração, 145 Expediente, 8 F Facebook, 90, 95, 98, 100 Falar em público, 80 Familiares do prefeito, 54 Ficha limpa, 53 Filiação partidária, 52, 115 Financiamento de campanha, 151, 156 Flickr, 98, 101 Formadores de opinião, 72 Foto para a urna eletrônica, 64, 154, 155 Funcionários públicos, 138, 145 Futebol, 72 G Garantia de renda, 87 Gastos de campanha, 69, 70, 129, 132, 140, 141, 151, 156 Governadores, 36 Gravações externas de TV, 114 Guarda municipal, 88 H Habitação, 89 I Idade mínima, 52 Idosos, 87, 88 Igualdade de oportunidades, 19, 23, 26 Impostos, 16, 28, 86 171 Índice remissivo Impressos, 69, 104, 110, 116, 117, 118, 119 Inaugurações, 146 Inelegíveis, 53, 54, 132 Infraestrutura, 27, 67, 69, 89 Inovação tecnológica, 27 Interatividade, 92 Internet, 90, 92, 98, 103, 107, 108, 110, 130, 131, 132, 135, 144, 151, 156, 158 J Jornais e revistas, 110, 158 L Liberdade de expressão e opinião, 14, 29 Liberdade de imprensa, 29 Limite de candidatos, 51 Limite de gastos, 129 Livre associação, 30 Livre comércio, 32 M Maioria absoluta, 43 Manifestação pública, 102, 104, 111, 160, 166 Meio ambiente, 16, 27 Modelos de impressos, 116 a 119 Movimentos sociais, 19 172 N Nome para urna eletrônica, 64 Nomeação, 145 Número do candidato, 64, 104 O Opinião sobre o candidato, 109 Oposição, 17 Organização da campanha, 69 Outdoors, 105 P Parentes do prefeito, 53 Passeata, 104, 159, 165 Perfil do candidato do PSD, 55 e 56 Pesquisas, 82, 115, 124, 143, 160, 166 Planejamento da campanha, 69, 103 Políticas sociais, 18 Prefeito, 39 Prestação de contas, 70, 129, 131, 132, 133, 134, 135, 167, 168 Prévias partidárias, 103 Primeiro turno, 41 Prisão, 162 Propaganda – o que pode e não pode, 102 Propaganda antes da campanha, 103 Propaganda durante a campanha, 104 Propaganda gratuita, 112, 153, 157, 162, 164 Propaganda intrapardidária, 139 Publicidade institucional, 146 Q Quociente eleitoral, 45 a 50 R Rádio e TV, 112 Recibo Eleitoral, 131 Rede55, 96 Redes sociais, 98, 100, 103, 108 Registro de candidatura, 63 a 65, 143, 147, 152 Remoção de propaganda, 167, 168 Representação proporcional, 45 Requerimento de Registro de Candidatura, 63, 143 Respeito aos contratos, 25 Restrições para candidatura, 54 Reuniões públicas, 103, 111, 157, 163 RRC, 63, 143 S Santão, 118 Santinho, 116 Saúde, 87 Segundo turno, 43, 39 Segurança pública, 88 Senadores, 36 Serviços públicos, 79 Site, 92, 98, 107, 108 Sobra de recursos, 133, 135 Som fixo, 106, 109, 111, 144, 157, 159, 161, 165 Som móvel, 107, 111, 144, 159, 161, 165 Spams, 94 Spots no rádio e TV, 112, 113 Suplentes, 167, 168 Sustentabilidade, 27 T Temas para a campanha, 83 Título de eleitor, 52, 53 Transparência, 28, 86 Twitter, 90, 98, 100 U Urna eletrônica, 64, 154, 155 V Vagas remanescentes, 152 Vandalismo em propaganda, 111 Venda de material, 104 Vereadores, 36, 41, 45, 123 Vice-governadores, 36 Vida financeira, 76 Vida profissional, 77 Votação, 41, 160, 166 Voto de legenda, 45 Voto distrital, 15, 24 Votos válidos, 43, 45 Y YouTube, 98, 101 173 NESTA CAMPANHA SEREMOS TODOS VENCEDORES O PSD respeita cada voto que seus candidatos recebem. Convencer eleitores e conquistar votos é uma tarefa difícil, que exige enorme dedicação e muito sacrifício pessoal. Por isso, o PSD dá grande valor a cada companheiro que se dispõe a disputar uma eleição. Para nós, cada candidato do PSD – eleito ou não – é um líder em sua comunidade e deve continuar exercendo essa liderança. Ao final da campanha, graças à valiosa experiência adquirida no contato direto com os eleitores, nosso candidato se torna mais qualificado para contribuir com a atividade política e partidária do PSD em sua cidade e seu Estado. E fica mais forte para futuras campanhas. A eleição de 2012 é a etapa inicial do nosso projeto político. Nos passos seguintes, o PSD continuará ligado em você. 174 “ Já nesta eleição, nossos candidatos mostrarão que o PSD nasceu para qualificar a política no Brasil. Indio da Costa, presidente do PSD Rio de Janeiro ” Participe da REDE 55 A rede social do PSD quer ajudar você em sua campanha www.psd.org.br/rede55 www.psd.org.br [email protected]