A Expiação e a Cruz de Cristo

Transcrição

A Expiação e a Cruz de Cristo
Lição 1
28 de setembro a 3 de outubro
A Expiação e a Cruz de Cristo
“Desde o início faço conhecido o fim, desde tempos remotos, o que virá. Digo: Meu propósito permanecerá em pé” (Is
46:10, NVI).
Prévia da semana: Deus quer renovar Suas criaturas neste mundo danificado pelo pecado. Vamos permitir que Ele
faça isso diariamente em nós.
Leitura adicional: Rm 3:21-26; 5:9; 8:31-35; 10:5-13; Gl 2:15, 16, 21; Ef 2:8, 9; 1Tm 2:5, 6; Hb 7:23-25.
Domingo, 28 de setembro
Esperando para perdoar?
1. O que a frase “no princípio, criou Deus...” (Gn 1:1) faz entender sobre a natureza de Deus? Antes de
responder, leia também Gênesis 21:33 e Salmo 90:2.
É difícil entender o conceito de eternidade. Quase tudo neste mundo teve início e terá fim. Em contraste, a idéia de
Deus nunca ter início nem fim não é fácil de entender, pois nossa mente está acostumada a pensar em termos finitos.
2. Leia o Salmo 102:25-27. A que é aplicada esta passagem no Novo Testamento? (Veja Hb 1:10-12.) O que
essa mensagem diz, juntamente com o Salmo 90:2, sobre a existência de Deus?
Certa vez, li a história de uma professora que pediu a seus alunos que trouxessem para a classe uma mochila e um
pacote de batatas. Em cada batata, eles deviam escrever um pecado que haviam cometido. Então, deviam colocar
aquela batata na mochila. Depois, foram instruídos a carregar a mochila consigo para toda parte onde fossem durante
uma semana. Algumas mochilas estavam bastante pesadas. O incômodo de carregar as batatas tornou claro quanta
bagagem espiritual eles, na verdade, carregavam. Isso propõe uma pergunta para todos nós: “Quanto pecado nós,
como indivíduos, estamos carregando?”
Essa ilustração se compara bem ao nosso relacionamento com Deus. Você pode contar quantas vezes pecou? Pode
contar quantas vezes Deus o(a) perdoou? Quantas batatas você acha que têm entrado em sua mochila “espiritual” e
saído dela?
Mas, como cristãos, temos o conhecimento de que Deus pode perdoar nossos pecados; e quanto às batatas... bem,
nossos pacotes sempre estarão vazios por causa da expiação de Cristo. Como diz o Salmo 139:1-4, Deus conhece
cada detalhe a nosso respeito – até nossos pecados, antes de os havermos cometido.
“Mas Deus demonstra Seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores” (Rm 5:8,
NVI). Aceitando Cristo em nossa vida, e reconhecendo Seu perdão para nossos pecados, sabemos que Sua expiação
está disponível e que Sua segunda vinda está se aproximando cada vez mais. Deus nos ama, mesmo que cometamos
pecados aqui e ali, e traz paz sabermos que Seu amor é eterno. Devemos nos lembrar de dedicar nossa vida a Deus a
fim de tornarmos Sua expiação completa em nossa vida.
“Senhor, Deus: investiga minha vida; obtém todos os fatos em primeira mão. Sou um livro aberto para Ti e, mesmo a
distância, sabes o que estou pensando. Sabes quando saio e quando volto; nunca estou fora de Tua vista. Sabes tudo
o que vou dizer antes de eu começar a primeira frase” (Sl 139:1-4, The Message).
Stephanie Lorens | Sydney, Austrália
Segunda, 29 de setembro
Oni... Oni... Oni...
As Escrituras nos dizem que Deus é, por natureza, amor; quer dizer, a essência de Seu ser é a autodoação, e isso
está expresso em Sua preocupação pelo bem-estar de outros.
3. De acordo com a Bíblia, que podemos dizer sobre o caráter e a natureza de Deus? Sl 118:1-4; Rm 5:8;
8:37-39; 1Jo 4:8, 9, 16
A declaração “Deus é amor” nos leva ao cerne do divino e nos diz: (1) “Deus é amor” significa que, por natureza, uma
exploração sobre a essência de Deus nos revelaria amor. (2) “Deus é amor” significa que Ele é um ser relacional; por
natureza, Ele aprecia a comunhão com Suas criaturas. (3) “Deus é amor” significa que o amor faz parte de Sua
natureza. Assim, é desnecessário, ou até mesmo impossível, tornar-nos amáveis a fim de sermos aceitos por Ele.
Onisciente (que sabe todas as coisas). Onipotente (que pode todas as coisas). Onificente (com poder ilimitado para
criar). Atribuímos estas características a Deus. Decidi acrescentar outra. A palavra não se encontra no dicionário, mas
certamente se aplica a Deus: oniamoroso. Vamos dar uma olhada nestes vocábulos “oni” que ilustram diferentes
aspectos da natureza de Deus.
Onisciência (Sl 139:1-4). Com belas expressões poéticas, Davi fala sobre o Deus que tudo sabe. Ele usa a palavra
hebraica yāda‛, “conhecer”. Aqui ela significa “o conhecimento que Deus tem do homem” como “a mais íntima
familiaridade”.1 Deus conhece tudo sobre mim, mesmo o que ainda vou dizer, escrever e fazer. Se Deus tem esse
conhecimento, deve ter conhecido o futuro deste planeta, mesmo antes de criá-lo. Sabendo o que iria acontecer, Ele
Se antecipou a isso e Se preparou adequadamente.
Onipotência (Is 46:9-11). Deus conhece o fim desde o princípio, e partilhou esse conhecimento conosco na Bíblia.
Como Deus todo-poderoso, Ele pode colocar esse conhecimento em prática. Ninguém e nada pode impedir Seus
propósitos de se cumprirem.
Em Isaías 10, o profeta usa duas vezes a palavra hebraica ‛āsa’, “fazer”. Deus declara categoricamente que fará tudo
o que Se propôs a realizar. Ele já deu a conhecer tudo o que ainda precisa ser feito, e o fará. Tem poder para fazer o
que desejar. Já mostrou Seu poder no passado, começando com a Criação, continuando com o Dilúvio, e realizando
inconcebíveis sinais para tirar os israelitas do Egito. Ele é capaz de dar à história deste mundo o fim que planejou há
muito tempo.
Onificência (Jo 1:4). De todas as palavras do Novo Testamento que descrevem “vida”, apenas zōē tem o significado
de “vida como princípio, vida no sentido absoluto, vida como a que Deus possui”.2 Trata-se de vida eterna. João diz:
“NEle estava a vida.” A forma verbal ēn (de eimi,“eu sou”), sendo um imperfeito, tem o significado de ação contínua
no passado. Portanto, podemos dizer que nEle a vida (no sentido absoluto) continuou a existir. Esse atributo,
combinado com a onipotência, dá a Deus poder ilimitado para criar.
Deus é, então, o único que pode prometer vida eterna, pois pode continuar a criar e recriar. Ele promete que fará
novas todas as coisas (Ap 21:5).
Oniamor (Rm 5:8; 8:35-39). Deus é todo-amor, todo-amoroso. Não existe essa palavra em nenhum dicionário.
Talvez não tenhamos conseguido encontrar uma palavra que descreva o que é, na realidade, o amor de Deus.
Tentamos compreendê-lo através dos vislumbres que a Bíblia nos dá sobre ele, como o de Romanos 5:8. Deus mostra
Seu amor deixando Seu Filho morrer pelas pessoas que Ele criou. Não porque as pessoas o tivessem pedido. Não
porque o tivessem desejado. Não porque o tivessem merecido. Nem mesmo porque o tivessem aceitado! Jesus
morreu a despeito do total desinteresse e rejeição humanos. Ele morreu porque nos ama. Essa foi a única maneira de
tornar possível que as pessoas vivessem para sempre num mundo de amor. É difícil imaginar que Jesus tenha morrido
por Osama Bin Laden ou Adolf Hitler, mas Ele o fez. Ele morreu por todas as pessoas enquanto elas ainda eram
pecadoras. Foi esse amor humanamente insondável que fez isso.
Esse amor demonstrado através da morte de Jesus tem outra dimensão. Ele tem uma força magnética que atrai
firmemente todos os que aceitam a morte de Jesus em seu favor. Nada pode romper esse “poder oniamoroso”. Paulo
menciona algumas forças poderosas: a morte, a vida, os anjos, os demônios, etc. Ninguém deste planeta foi capaz de
vencer a morte. Estamos diariamente, dolorosamente conscientes de seu domínio sobre nós. Contudo, Paulo diz que a
morte não pode separar-nos do amor de Deus. Embora a morte nos separe de nossos entes queridos, Paulo estava
certo de que ela não pode separar-nos do amor de Deus. Esse amor divino, juntamente com Suas outras
características, rompe todas as barreiras aparentemente intransponíveis.
Eternidade (1Jo 5:11, 12). Esses dois versos apontam para alguns fatos interessantes ao apresentarem tempos
verbais específicos a fim de descrever ações. Deus nos deu a vida eterna no aoristo, que no grego “freqüentemente,
mas nem sempre, subentende uma única ação passada”.3 De fato, Deus deu a vida eterna ao dar Jesus. Uma vez
para sempre – uma “única ação passada” mais que suficiente para nossa vida eterna. O restante dos versos 11 e 12
está no tempo presente, o que indica uma ação que ocorre agora. Portanto, a vida está e continua a estar no Filho.
Aquele que continuamente tem o Filho, continuamente tem a vida eterna.
1. 944 vezes, segundo Harris R. Laird, Gleason L. Archer Jr., e Bruce K. Waltke, Theological Wordbook of the Old
Testament, v. 1 (Chicago: Moody Bible Institute, 1980), p. 848.
2. W. E. Vine, An Expository Dictionary of New Testament Words (Nashville: Thomas Nelson, 1984), p. 367.
3. Jeremy Duff, The Elements of New Testament Greek, 3a ed. (Cambridge: Cambridge University Press, 2005), p. 68.
O verbo grego é edōken, de didomi, “dar, conceder, permitir”.
Danijela Schubert | Papua-Nova Guiné
Terça, 30 de setembro
Verdadeiro amor
A declaração "Deus é amor" nos leva ao cerne do divino e nos diz: (1) "Deus é amor" significa que, por natureza, uma
exploração sobre a essência de Deus nos revelaria amor. (2) "Deus é amor" significa que Ele é um ser racional; por
natureza, Ele aprecia a comunhão com Suas criaturas. (3) "Deus é amor" significa que o amor faz parte de Sua
natureza. Assim, é desnecessário, ou até mesmo impossível, tornar-nos amáveis a fim de sermos aceitos por Ele.
4. Que promessa fez o Criador a um mundo afetado pelo pecado? Is 65:17; Ap 21:1
5. Como Paulo descreve os que estão em Cristo? 2Co 5:17
Ele trouxe tudo à existência pelo poder de Sua palavra (Sl 33:6); e agora é também pelo poder de Sua Palavra
encarnada em Cristo que Ele nos recria (Jo 1:1, 12, 13; 2Co 4:16).
“Milhares de pessoas têm uma falsa concepção de Deus e Seus atributos. ... Deus é um Deus de verdade. Justiça e
misericórdia são os atributos de Seu trono. Ele é um Deus de amor, de piedade e terna compaixão. Assim Ele é
representado em Seu Filho, nosso Salvador. Ele é um Deus de paciência e longanimidade. Se tal é o ser a quem
adoramos, e cujo caráter estamos buscando assimilar, estamos adorando o verdadeiro Deus” (Ellen G. White, A Fé
Pela Qual Eu Vivo [MM 1959], p. 59).
“Sempre que alguém manifeste espírito de misericórdia e perdão, faz isso, não de si mesmo, mas mediante a
influência do divino Espírito a mover-lhe o coração. ‘Nós O amamos porque Ele nos amou primeiro’” (Ellen G. White,
Filhos e Filhas de Deus [MM 1956], p. 305).
“Esperam-nos tempos tormentosos; não pronunciemos, porém, palavra alguma de desalento ou descrença. ... [Cristo]
conhece as necessidades dos mais débeis membros do Seu rebanho, e envia Sua mensagem tanto pelos caminhos
como pelos atalhos. Ele nos ama com amor eterno” (Ellen G. White, Conselhos Sobre Saúde, p. 392).
Podemos ir com confiança até o próprio trono de Deus, “lembrando-nos das promessas dadas por Deus,
contemplando a Sua bondade e oferecendo grato louvor por Seu amor imutável. Não devemos confiar em nossas
finitas orações, mas na palavra de nosso Pai Celestial, em Sua afirmação de que nos ama. Crendo na promessa de
Seu amor imutável, instemos com as nossas petições ao trono da graça” (Ellen G. White, Nos Lugares Celestiais [MM
1968], p. 125).
Rodney Woods | Melbourne, Austrália
Quarta, 1o de outubro
O paradoxo do amor
6. Qual é a mais destacada característica de Deus? Is 40:25; 57:15
7. Apesar de Sua santidade, que fato aparentemente contraditório é declarado em 2 Coríntios 5:21?
A santidade de Deus não tolera o pecado, mas reage ativamente contra ele (Is 5:24; Os 9:15; Rm 1:18). “Tu és tão
puro de olhos, que não podes ver o mal e a opressão não podes contemplar (Hc 1:13). O ódio natural de Deus pelo
pecado tornou necessário o papel de um mediador. Isso foi possível por Cristo, em quem foram misteriosamente
unidas a expiação e a santidade.
O mistério da expiação de Deus se encontra em Seu amor por nós. Uma passagem clássica que revela Seu amor está
em Efésios 3:14-20.* Leia esses versos agora para compreender o estudo de hoje.
A oração de Paulo pelos crentes efésios começa com o reconhecimento de que o amor é o fundamento da experiência
cristã. A idéia usada aqui é “arraigados” no solo do amor. Uma semente que está germinando lança raízes muito antes
de o primeiro broto verde aparecer acima do solo. Da mesma forma, nunca podemos estar seguros de como o amor
de Deus está trabalhando numa pessoa no íntimo de seu coração.
Paulo, então, prossegue descrevendo como os cristãos efésios estavam “alicerçados em amor”. Como cristãos, não
podemos ser canais do amor de Deus para um mundo que não sabe amar e não é amável, a menos que estejamos
conectados à Fonte do amor.
No verso 18, Paulo começa a parecer paradoxal. Ele orou para que os efésios pudessem “compreender a largura, o
comprimento, a altura e a profundidade” do amor de Cristo. Parece tentativa de compreender o incompreensível! Mas
Paulo está realmente dizendo o quanto é cosmicamente imenso o amor de Deus. Poderíamos acrescentar a dimensão
do tempo e proclamar que o amor de Deus vai da infinidade à eternidade.
Paulo reforçou o paradoxo no verso 19, quando orou para que os crentes efésios pudessem “conhecer o amor de
Cristo que excede todo conhecimento”. Talvez com “conhecer”, Paulo não queira dizer “compreender
intelectualmente”. Em vez disso, ele pode estar se referindo a uma experiência íntima – da mesma forma que
conhecer uma pessoa é diferente de conhecer trigonometria.
E qual é o resultado de conhecer o amor de Deus? “Para que vocês sejam cheios de toda a plenitude de Deus.” Isso é
realmente plenitude.
Às vezes, obtemos um quadro distorcido de um Deus relutante que concede migalhas de misericórdia aos que
merecem. Mas não é isso que vemos nesses versos. O que você pode fazer para imergir hoje no incompreensível,
incognoscível e imensurável amor de Deus?
*Neste artigo é feita menção de palavras e frases específicas da NVI.
A. Kent Kingston | Cooranbong, Austrália
Quinta, 2 de outubro
Aprendendo a ser amados
8. Que diz a Bíblia sobre o conhecimento de Deus? Sl 139:1-4, 15, 16; Is 46:10; Mt 10:30
9. Esse conhecimento inclui o conhecimento prévio sobre o surgimento do pecado? 1Pe 1:19, 20
Visto que Deus sabe tudo, o pecado não foi algo que O apanhou de surpresa. Deus sabia com antecedência da queda
de um de Seus querubins e, então, formulou um plano para lidar com o problema do pecado, mesmo antes que ele
surgisse nos seres humanos. Sob a perspectiva divina, Cristo é “o Cordeiro que foi morto desde a fundação do
mundo” (Ap 13:8).
Tem sido difícil, para mim, aceitar o amor de Deus. Quando adolescente, eu não me sentia particularmente digna de
amor, porque experimentava muita rejeição da parte de minhas colegas. Meu desenvolvimento se deu mais tarde, e
as garotas em minha classe se preocupavam com a aparência e com os rapazes. Eu era verbalmente maltratada e
acreditava no que me diziam.
Hoje, muitos anos mais tarde, já trabalhei muitos desses sentimentos, e me sinto bem mais confiante em quem sou.
Eis como você pode fazer a mesma coisa:
1. Aceite o amor de Deus. Se você é como eu e tem um determinado pecado que o(a) persegue, lembre-se de que
Deus ainda o(a) ama. Como mãe, não posso imaginar como em algum momento eu não venha a amar minha filha.
Posso ficar zangada com ela ou me sentir envergonhada por causa dela, mas sempre a amarei. Deus é o Pai perfeito;
Ele aceita e ama você de uma forma que nenhum pai ou mãe terrestre pode fazer.
2. Viva como uma filha ou filho muito amado. Levante a cabeça. Deus diz que você é filho(a) dEle, e Ele ama
você como você é. Você não tem que satisfazer nenhum critério ou padrão para que Ele o(a) ame. É disso que deve
vir seu senso de valor. Os outros podem olhar para seus atos e aparências, mas Deus sabe quem você
verdadeiramente é e ama você da mesma forma.
3. Reflita Seu amor a outros. É aqui que entra a obediência. Viva como Jesus viveu. Coloque as necessidades dos
outros antes das suas. Tenha a certeza de que Deus lhe dará poder para fazê-lo. De que forma você poderia mostrar
o amor de Deus a alguém em necessidade?
O serviço sacrifical dos israelitas era um lembrete de que Deus os amava. Em contraste, as divindades das culturas ao
redor deles eram vistas como deuses irados que precisavam receber presentes a fim de responder positivamente ao
adorador. Conquanto os sacrifícios dos israelitas pudessem parecer semelhantes, o motivo por trás desses sacrifícios
era completamente diferente. Os sacrifícios dos israelitas deviam lembrá-los do grande amor de Deus ao enviar um
Salvador.
Rochelle Woods | Melbourne, Austrália
Sexta, 3 de outubro
Amor profundo
Já tive experiências tanto positivas quanto negativas com o amor, e aprendi, ao longo do caminho, que o amor pode
ser condicional ou ter limitações. A Bíblia define Deus como sendo o próprio amor (1Jo 4:8). A profundidade de Seu
amor revelou-se num ato expiatório que mudou para sempre o curso da humanidade.
Deus criou Adão e Eva à Sua própria imagem e os chamou de Seus filhos. Deu-lhes o mundo e pediu apenas que
permanecessem fiéis a Ele. Mas não demorou muito para que eles desobedecessem a seu Pai. Essa desobediência
impactou sua íntima relação com Deus e lhes mudou o curso da vida. Em Sua sabedoria, Deus conhecia o futuro
iminente mesmo antes de lhes dar vida. Mas, movido pelo amor e compaixão, já havia elaborado um plano para
salvar Seus filhos da destruição do pecado e de sua penalidade final, a morte (1Co 2:7; Rm 6:23). Esse plano revela a
medida do amor de Deus pela humanidade e Seu intenso desejo de Se reconciliar com os filhos alienados.
Romanos 5:8 nos diz que Deus mostrou Seu grande amor por nós ao enviar Cristo para morrer enquanto ainda
éramos pecadores. Esse Cristo é Seu único Filho. Ele deixou Seu lar celestial e desceu à Terra em forma humana para
tomar sobre Seus ombros o pecado da humanidade. Esse ato voluntário Lhe custou a vida, demonstrando de maneira
prática as conseqüências do pecado e a compassiva disposição de Deus para perdoar. Revelou o grau do amor de
Deus pela humanidade. Quando aceitamos a morte de Jesus em nosso favor, somos reconectados a Deus.
Depois de viver como cristã superficial por muitos anos, vim a conhecer a Deus intimamente ao experimentar Sua
graça. Antes de eu vir à existência, Deus sabia que eu precisaria de um Salvador. Ele me ama tanto que deu Seu
único Filho por mim para que eu pudesse ter a vida abundante (Gl 2:20; Hb 2:9; Jo 10:10). Em Sua morte, cheguei à
compreensão do preço que foi pago por esse privilégio. Tudo o que se espera de mim é que eu creia nEle. Isso é que
é amor!
Dicas
1.
Escolha uma pessoa a quem você possa oferecer algo que exprima bondade, como ajudar com uma tarefa ou
2.
3.
atividade, partilhar algo ou dar um presente inesperado.
Procure um lugar tranqüilo para meditar em Judas 24. Escreva diferentes versões desse verso num diário e
leve-o com você. Escreva suas reflexões sobre o que esse verso significa para você.
Tire tempo para observar uma criança pequena com seu pai ou sua mãe. Num caderno de anotações,
documente a dinâmica do relacionamento paterno-infantil. Compare esse relacionamento com o que há entre
nosso Pai celestial e o crente.
Arianna Kane | Auckland, Nova Zelândia