ceca A3 - dezembro13.indd - Comunidade Espírita Caminheiros do

Transcrição

ceca A3 - dezembro13.indd - Comunidade Espírita Caminheiros do
Capacitação Profissional na CECA
A
partir de janeiro estaremos com inscrições abertas para
alguns cursos profissionalizantes e de geração de renda
(informática, vendas, inglês entre outros), preparatórios para
exames, reforço escolar etc... totalmente gratuitos.
A previsão é que as aulas comecem na 2ª. quinzena de
fevereiro.
Fique atento para a divulgação dos cursos, dias e horários e
inscreva-se o quanto antes.
As turmas precisam de pelo menos 6 alunos inscritos para
serem confirmadas e as vagas são abertas ao público em
geral, ou seja, todos os que têm vontade e disposição para
aprender cada dia mais, desde que respeitados os critérios
mínimos necessários de cada curso.
Aproveitamos para convidá-lo, caso você tenha
disponibilidade, para ser monitor de uma turma de qualquer
tema (podemos pensar em criar um curso específico para
um tema que você queira compartilhar seus conhecimentos
e contribuir). Temos as aulas já estruturadas e o material
definido para quase todos os temas. Envie um e-mail para
[email protected]. Fique atento e participe!
Grupos de Estudos - 2014
D
urante janeiro também estarão abertas as inscrições
para os Grupos de Estudos. Quem não quiser entrar
no Curso Preparatório (para iniciantes), deve passar antes
pelo Atendimento Fraterno (orientação) que dará o melhor
direcionamento, segundo a condição de cada um.
A partir de 2014 os cursos seguem o direcionamento da
Federação Espírita Brasileira – FEB e serão adotados os
livros descritos abaixo. Na livraria da CECA teremos todos
para venda e alguns temos também para empréstimo na
biblioteca.
As aulas se iniciam nos dias 7 (das 19h30 às 21h) e 8 (das
14h às 15h30) de fevereiro.
Lembramos que a participação é gratuita porém o aluno
pode contribuir semanalmente com um quilo de alimento
para a cesta básica da área de Atendimento Social.
Inscreva-se e participe!
Nome
Bibliografia
Preparatório
livro base “Manual Prático do Espírita”(Ney Pietro Peres)
Básico
livro base “Curso O que é Espiritismo”(FEESP - cód. 2764)
Mediúnico I
livro base “Curso de Educação Mediúnica”- 1º ano (FEESP - cód. 2767)
Mediúnico II
livro base “Curso de Educação Mediúnica”- 2º ano (FEESP - cód. 2768)
Mediúnico III
-x-
Temas avançados e Estudos filosóficos
livro definido conforme o tema de estudo
Atendimento Social CECA
A
partir de janeiro de 2014 todas as atividades da área de
Atendimento Social ficam concentradas aos sábados pela
manhã. Agora temos mais espaço e melhor possibilidade de
atender a todos sem interferência nos trabalhos doutrinários,
mantendo o horário possível para vir a casa pela grande
maioria das mães.
A área tem como atividade a palestra do Evangelho e Livro dos
Espíritos, a distribuição semanal de lanches, roupas e doações
recebidas, a distribuição mensal das cestas básicas e a festa de
aniversário das crianças.
Também temos a Escolinha do Evangelho com conteúdo similar
à Evangelização Infantil porém com duração igual a da palestra.
Com essa atividade facilitamos a essas mães que tragam seus
filhos no mesmo horário que elas podem vir, não trazendo gastos
dobrados para quem já é carente economicamente e quase
sempre não tem com quem deixar as crianças quando vem a casa.
Obviamente aqueles que preferem vir a tarde poderão continuar
neste horário e suas crianças poderão participar normalmente
das turmas da Evangelização Infantil e Juventude desde que se
enquadrem nos horários e critérios para a atividade.
Participe do nosso jornal enviando sugestões e mensagens para: [email protected].
Curta também nossa página no Facebook.com/caminheirosdoamor.
Acesse já o site da CECA e fique por dentro
da programação da nossa casa:
www.caminheirosdoamor.org.br ou retire um folheto na recepção.
Boletim Informativo - ed. 5
Novembro/dezembro de 2013
Comunidade Espírita Caminheiros do Amor
Rua Arnaldo Magnicaro, 1370, Campo Grande, São Paulo
www.caminheirosdoamor.org.br
www.facebook.com/caminheirosdoamor
CECA
Report
As Famílias Espíritas
O
dia decorria com naturalidade e normalidade, numa tarde
de Verão, quando uma adolescente nos pergunta com a
rapidez e frontalidade características de sua idade:
As famílias espíritas são diferentes? Pensei que eram diferentes,
que todos se dessem muito bem e que nunca tivessem
problemas. Na verdade, são como as outras... No entanto
a minha família está muito melhor desde que conheceu o
espiritismo. É assim?
Depois da surpresa da pergunta, quando o pensamento estava
bem longe, não pudemos deixar de verificar a pertinência de
tão perspicaz observação por parte
de uma adolescente.
Aproveitando a oportunidade lá lhe
explicamos que as famílias espíritas
são pessoas que apenas adotaram
o espiritismo (ou doutrina espírita)
como filosofia de vida, mas que
continuam a ser pessoas com as
suas virtudes e defeitos, com os
seus problemas existenciais como
toda a gente, bem como que em
muitas famílias acontece, inclusive
que um dos cônjuges é espírita e o
outro não, sem que isso signifique
qualquer motivo de problema no
lar.
A doutrina espírita explica-nos que
somos seres imortais, que estamos
temporariamente num corpo
carnal, para nosso crescimento
pessoal nesta existência corpórea.
Assim sendo, somos espíritos que
caminhamos de reencarnação em
reencarnação buscando novas
experiências, nova aprendizagem,
objetivando um dia sermos espíritos
puros.
Os espíritos agrupam-se em famílias espirituais, isto é, grupos
de espíritos mais ou menos numerosos que se encontram na
mesma faixa evolutiva. São os chamados espíritos simpáticos
(que simpatizam entre si), que sentem afinidade entre si,
derivada da sintonia vibratória em que se encontram, na
mesma faixa evolutiva.
Quando voltam à Terra, esses espíritos pertencentes a uma
determinada família espiritual podem estar reencarnados em
vários locais, cidades, países. Podem por vezes encontrar alguns
desses companheiros na sua própria família carnal, outras vezes
encontram-nos mais facilmente fora da mesma.
A família carnal funciona como que um pequeno laboratório
onde trabalham e se transformam os sentimentos, objetivando
a paz interior, a tranquilidade íntima, onde podemos encontrar
seres amigos ou inimigos provenientes do nosso passado
esquecido. Nesse sentido, as famílias carnais são passageiras,
mudam de acordo com a necessidade evolutiva de cada um.
Podemos numa próxima reencarnação voltarmos juntos de
novo ou não. O verdadeiro laço familiar é, pois, o laço pelo
espírito, pelos sentimentos e não o laço do sangue.
A família assim é como abençoada
escola onde se encontram
amigos antigos para se apoiarem
mutuamente e em conjunto
aprenderem, e inimigos do passado
para através dos laços de sangue
aos poucos irem amenizando as
cicatrizes de embates que criaram
em vidas anteriores. Assim surgem
as simpatias naturais com este
ou aquele familiar e as antipatias
naturais com um ou outro membro
da família.
Curiosamente a jovem amiga já
nos tinha dado a resposta na sua
oportuna intervenção, ao dizer que
desde que conhecem o espiritismo, o
ambiente familiar está muito melhor,
os pais já nãos discutem tanto,
notando-se uma franca melhoria no
relacionamento para todos.
Esse é o objetivo da doutrina espírita,
que não sendo mais uma religião
nem mais uma seita, vem como uma
doutrina que fornece ao homem
conceitos lógicos e pesquisáveis
sobre a existência humana neste
planeta, fornecendo-lhe pistas fundamentadas sobre quem é,
de onde vem e para onde vai no concerto da vida eterna, no
universo.
É assim que a doutrina espírita leva o homem a interrogar-se,
e a modificar-se interiormente no sentido de ter uma postura
ética, favorecendo assim a paz, o relacionamento saudável
entre todos e a harmonia social.
Adaptado do site – www.espirito.org.br (autor: José Lucas).
Bibliografia - O Livro dos Espíritos de Allan Kardec;
www.adeportugal.org; www.acecr.org.
Mensagem para Boas Festas
O que o jovem busca em uma casa espírita?
A
Q
Família é um grande patrimônio.
Esforçar-nos por entender aqueles com os quais convivemos
é um ato de amor e de verdadeiro cultivo de nossa felicidade
futura que devemos aplicar em nosso dia a dia.
Hoje é um irmão com palavras ríspidas; amanhã, a mãe
desconcertada que lança frases duras ao filho inocente; ontem,
o tio infeliz que julga mal uma situação não compreendida.
Não importa! Ter piedade com nossos familiares é um dever
que precisamos aplicar em nossas vidas. Quando as atitudes não
condizem com nossa forma de entender o certo, busquemos
alternativas para aplicar a correção que não sejam duras e nem
tirem do passado situações e ocorrências que não precisam ser
lembradas.
Paciência é um dom que se desenvolve lentamente, mas que
traz resultados imediatos.
Compaixão e caridade no lar é uma obrigação moral,
principalmente para aqueles que se propõe se tornar
mensageiros de Deus na Terra.
Por isso, irmão, perdoa e segue.
Confia mais em Deus que lhe atende hoje e sempre em suas
necessidades mais particulares; não queira fazer uma injustiça
com palavras secas que mais ferem do que educam.
Se busca que o bem prevaleça em tua vida e sabe que lhe foram
dadas as condições de elaborar grandes obras ou pequenas
ações, é sem dúvida responsável em dobro por aqueles que lhe
conhecem os detalhes e que na intimidade do lar também lhe
aturam.
É responsável pelo equilíbrio e pela paz em sua casa, pois, por
mais que façam de bem ou grandioso, ficai sabendo que “Não
há nenhum sucesso no mundo que justifique o fracasso no lar“.
Aproveitem bem este momento, em que a grande maioria das
mentes e corações, encarnados ou no espaço, estão voltados
para este momento sublime que foi a vinda de nosso Mestre
à vida corpórea, e relembram suas mensagens, se ligam em
preces, se fortalecem no Seu Evangelho, para, sem receio ou
preconceitos, se harmonizar com sua família usando a Paciência,
Compaixão e Amor... Muito Amor.
Adaptação de psicografia recebida em 18/02/2009 no Centro
Espírita Batuíra. Autor: Irmão Gustavo (Espírito)
Natal das famílias da CECA: área de
atendimento social
É
com gratidão que pudemos contar com uma grande
colaboração para uma proposta diferente de alegrar
o Natal das famílias e crianças assistidas pela área de
Atendimento Social da CECA.
Como todos os anos distribuímos as Sacolinhas de Natal das
crianças inscritas e participantes da Escolinha de Evangelho
e a inovação foi a distribuição das Cestas de Natal para a
Família. Foram distribuídas cerca de 100 sacolinhas de
crianças e jovens e mais 80 cestas de famílias assistidas e
frequentes na casa.
O nosso intuito é colaborar para promover a união dos
familiares nesta data tão especial em volta da mesa, com um
sentimento de fraternidade, paz e alegria como esta festa
deve ser comemorada em todos os lares.
Esperamos que estas famílias e também as nossas possam
se inspirar verdadeiramente no Espírito do Natal que é
Jesus, o nosso mestre. Lembremos da sua mensagem
de amor e do acolhimento que ele sempre demonstrou a
todos indistintamente. Aproveitemos este momento de
comemoração para estreitar ou retomar com carinho os
nossos laços familiares.
A festa de entrega das sacolinhas e cestas será em dezembro
e contará com a presença do Papai Noel, lanches, gostosuras
e brincadeiras que possibilitem a integração da família com
muita alegria e harmonia.
Em janeiro as fotos estarão disponíveis no site. Acompanhe!
Nova composição de dirigentes da CECA
A
CECA é regida pelo Evangelho, mas como disse Jesus:
daí a Cesar o que é Cesar e a Deus o que de Deus. Esta
casa também tem um estatuto seguindo a lei dos homens e
é esse estatuto que direciona para que a cada dois anos realize a assembleia para eleger seus representantes dirigentes,
através da diretoria e conselho fiscal.
Lembrando sempre que a assembleia é soberana de forma
que é necessário todos os registros legais para que a diretoria e o conselho fiscal possam assumir a representação dos
associados e responder legalmente pela casa.
No dia 22 de novembro passado aconteceu a assembleia
para votar os novos dirigentes para o próximo biênio. Estavam presentes cerca de 40 pessoas entre associados e frequentadores. Conforme indica o art. 13 do Estatuto vigente
somente associados em dia com as suas obrigações sociais
podem votar. Temos hoje mais de 300 associados, porém só
47 estavam em dia com a contribuição mensal e são traba-
lhadores frequentes, condições estas expressas no Estatuto
para que a pessoa seja apta a votar. Destes somente 30 estavam presentes no dia.
Após a votação o quadro de dirigentes ficou assim:
Presidente – Maria de Fátima Nocetti (re-eleita)
Vice-Presidente – Fátima Boide
1ª. Secretária – Daisy Freitas
1ª. Tesoureira – Maria Natalia Oliveira
2ª. Secretária – Mara Rita Wick
2º. Tesoureiro - Geraldo Renato Teixeira
Conselho Fiscal – Sonia Esmeralda Wada
Conselho Fiscal – Devanir Mello
Conselho Fiscal – Palmira Zampieri
A nova composição tomou posse no dia seguinte a realização
da assembleia como determina o Estatuto no seu art.32.
ual é a primeira coisa que vem a cabeça de um jovem
quando ouve falar em casa espírita? Que tipo de ajuda?
Como um grupo de jovens pode ajudar outros jovens? A busca
por um caminho? Perguntas frequentes na cabeça de jovens
que se achegam pela primeira vez a uma casa espírita, mas na
verdade, o que será que eles encontram? Em uma de nossas
reuniões na CECA, com jovens entre 14 e 20 anos, debatemos
este tema e pudemos verificar o que pensam as pessoas que
estão nesta faixa de idade sobre grupo de jovens dentro de uma
casa espírita, e chegamos a algumas conclusões
que vão desde orientação, amparo, conhecimento sobre os
problemas e situações da vida; aprendendo como enfrenta-las.
A grande maioria das
pessoas crê que os jovens
não possuem problemas,
ou mesmo que “é
coisa da idade”, mas
observamos em nossa
reunião que a frequência
em grupos de jovens e
mocidades espíritas trás
benefícios em todos os
sentidos; uma de nossas
jovens relatou uma
melhora quanto ao stress
diário na escola, aumento de paciência, mudança de amizades.
Outro rapaz comentou sobre ter ficado mais calmo, o respeito
ao idoso, um segundo rapaz falou sobre ser mais humilde, a
questão de ajudar em festas, o convívio com a família, ouvir
os mais velhos, entender e ajudar os amigos da escola, entre
outras tantas situações que mudaram desde que começaram a
frequentar grupos de jovens em nossa casa espírita.
Concluímos desta forma, que os problemas sempre existiram e
vão existir, que casa espírita não é o famoso local de pessoas em
volta de uma mesa com uma “toalha branca” ou com tambores,
mas sim, pessoas em volta de outras pessoas, na busca de um
amparo, aprendizado e respostas para as dúvidas que todos os
jovens têm.
Assim, caso você tenha (ou seja), um jovem, que esteja
atravessando os problemas cotidianos da nossa sociedade,
busque se entregar em um grupo como este que somos, pois
aprendendo a amar o nosso próximo, aprendemos a superar os
problemas que temos e que teremos no futuro.
Venha conhecer, participe, mate sua curiosidade!
Este artigo foi elaborado pelo
Grupo de Jovens CECA.
Se você tem entre 17 e 21 anos, participe!
Evangelização Infantil e da Juventude:
inscrições para 2014 de 1º de dezembro
a 31 de janeiro
C
om a nova reestruturação física da casa estamos fazendo
algumas alterações e adequando algumas atividades para
facilitar o acesso e a participação de todos. Iniciamos com a
área da Evangelização Infantil e da Juventude que a partir de
2014 terá mudanças importantes.
Como sabemos a evangelização de nossas crianças e
adolescentes, na época em que vivemos, com tão fácil
acesso a tantas facilidades e informações, é um instrumento
fundamental para formação do caráter, fortalecimento de
valores e no suporte necessário para as decisões e escolhes
dos caminhos a seguir que estão desde muito cedo fora do
alcance do controle dos pais e responsáveis.
Depende destes jovens, além das escolhas de seu próprio
futuro, a participação em sociedade na construção de
um mundo melhor, com mais harmonia, honestidade, e
solidariedade valores que sabemos ser a base de um planeta
de regeneração para o qual a humanidade caminha.
Convidamos assim para que incentivem seus jovens e inscrevam
suas crianças a participar deste processo educativo que deve ser
continuo e responsável como aconteça com a escola formal.
Veja abaixo as principais alterações:
• As aulas seguirão o Currículo Pedagógico da FEB – Federação
Espírita Brasileira que foi elaborado para uma evolução no
aprendizado a cada ano, acompanhando o desenvolvimento
psicobiossocial da criança e do adolescente,
• A CECA passa a adotar o mesmo modelo e formato da
maioria das casas espíritas para a área,
• As aulas serão aos sábados (acontecerão num único dia da
semana) com 1h30 de duração,
• As aulas serão mais participativas e vivênciais e menos
expositivas,
Início das Aulas: sábado, 8 de fevereiro, das 16h às 17h30
Evangelização Infantil e Mocidade: dos 4 aos 16 anos
Grupo de Jovens: a partir dos 17 anos
Inscreva-se na recepção ou ainda pelo nosso site:
www.caminheirosdoamor.org.br.
Colabore da forma que puder para manter as atividades da CECA
Aceitamos doações de roupas, calçados, equipamentos, eletrodomésticos e móveis, desde que em bom estado
de conservação e funcionamento. Contribuições em dinheiro devem ser feitas através de depósito bancário à
Comunidade Espírita Caminheiros do Amor (CNPJ: 66.513.771/0001-90) no Banco 237-Bradesco,
agência 0499-Capela do Socorro, conta corrente 0127070-2, ou na urna ao lado da recepção.
Boletim Informativo - edição especial
Comunidade Espírita Caminheiros do Amor
Rua Arnaldo Magnicaro, 1370, Campo Grande, São Paulo
www.caminheirosdoamor.org.br
www.facebook.com/caminheirosdoamor
CECA
Report
Calendário de atividades CECA:
dezembro de 2013 e janeiro de 2014
A Família e a Casa Espírita
V
ivemos em uma sociedade que exige qualidade e qualificação em
todas as áreas de atuação profissional. Vamos ao supermercado
e queremos bom atendimento, pessoal treinado, rapidez e satisfação
de nossas necessidades dentro do que procuramos.Vamos ao médico e procuramos aquele que possui cursos de atualização, tenha
“know-how”, experiência, agrade aos clientes e seja especialista na
área onde se situa nosso problema.(...) Na busca de qualquer serviço
procuramos os mais atualizados, os mais especializados e os mais preparados para resolver nossas dúvidas e dificuldades. O mesmo ocorre
em todas as atividades da vida humana, inclusive na casa espírita.
Se buscamos tratamento espiritual, vamos a uma casa de confiança;
se levamos nossos filhos à Evangelização Infanto-Juvenil, procuramos
uma equipe que possua boas referências; se desejamos estudar em
grupo, nos engajamos em instituições que levem o estudo a sério e
com competência e assim com todos os trabalhos.
No começo, o Movimento Espírita era basicamente em torno da reunião mediúnica. Passadas algumas décadas, surgiu a força da assistência. Pouco depois, os movimentos pela criação das escolas espíritas de
evangelização de crianças e adolescentes. Há alguns anos, despertou-se para a necessidade do estudo sério e sistematizado, não com intenções acadêmicas, mas para preparar melhor o trabalhador com o
conhecimento da Doutrina.
Agora a luta é por abrir espaço à família nas instituições e órgãos
espíritas. A sociedade clama por discussões acerca da família, de sua
estrutura. Surgem, diariamente, revistas especializadas, programas de
rádio e televisão com fórum de debates com profissionais convocados
a expor e debater soluções aos graves problemas no núcleo familiar.
Enfim, acordou-se para o fato de que os grandes problemas sociais
coincidem exatamente com o abandono que a família vem sofrendo,
principalmente nas últimas três décadas, sob o avanço da mídia e a
liberalização dos costumes.
Em O Livro dos Espíritos, está claro, na questão 685 a, o papel dos
pais e do lar; nas palavras de Santo Agostinho, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, também é cristalino tal posicionamento, bem
como em artigos na Revista Espírita. Espiritismo é progresso e urge
atender às necessidades que vão surgindo. No futuro, com certeza,
surgirão outros campos a trabalhar e a posição de quem é verdadeiramente espírita é a de estar aberto e maduro para as transformações,
respeitando o guia primordial que é o Evangelho de Jesus.
A educação da criança é um reflexo de vários fatores, entre eles as
tendências inatas (vindas de pregressas existências), as influências da
escola dos amigos, da mídia, etc., mas a maior fonte irradiadora de
influência caracteres é o ambiente doméstico, de onde ela tirará a
maioria dos valores, conceitos e condutas que a farão ser o que é.
Para curar as chagas da sociedade, que nascem do orgulho e do egoísmo, deve-se combatê-los ativamente, arrancando a erva daninha
dos vícios. Quem fará esse papel? A escola? A evangelizadora? O
professor? A resposta: serão os pais.
Sobre a responsabilidade dos genitores ou responsáveis vale ressaltar
que a ação deles é preponderante para a formação do caráter de
seus tutelados. Portanto, a postura dos pais em relação ao trabalho
educativo é importantíssima. Terão eles condições de melhor desempenharem seu papel? Possuem preparo para tão importante missão?
Como desempenhá-la melhor?
Enquanto não nos prepararmos para melhor cumprir nosso compromisso, estaremos despendendo energias excessivas e colhendo menos
resultados do que se estivermos mais preparados. Grande parte dos
pais educam os filhos, baseados em sentimentos errados, tais como:
frustrações de infância - “meu filho não terá decepções”; excesso de
carinho e liberdade - “meu filho não pode ouvir um não”; traumas
diversos - “meu filho não passará nenhuma falta de recursos como eu
passei”; medo e excesso de zelo - “meu filho não pode conviver com
o mundo”; orgulho e soberba - “meu filho é superior aos outros”;
perigosa superproteção - “meu filho não se exporá a nada”; amor
exagerado ao dinheiro - “meu filho será rico e poderoso”; vaidade
sombria - “meu filho tem sempre razão”; egoísmo corrosivo - “meu
filho terá tudo, não precisa de ninguém e nem tem obrigação de
se privar de nada em benefício dos outros”; excesso de liberdade
- “meus pais não me deixavam fazer nada, meu filho vai poder”; e
muitas outras atitudes comuns e equivocadas. E, anos mais tarde,
colhem os frutos amargos em forma de ingratidão ou desequilíbrio
de seus rebentos.
Os próprios pais espíritas são por vezes distraídos de seus deveres,
inoculando na mente de seus protegidos conceitos materialistas e
passageiros, esquecendo-se dos conceitos cristãos e eternos, achando
que basta levarem-nos à Evangelização Infantil e realizar o Culto no
Lar uma vez por semana e tudo estará magicamente resolvido, que
todas as más tendências e imperfeições que os filhos trazem no coração sumirão sem esforço.
No futuro, existirão no planeta institutos de preparação da paternidade e da maternidade. Kardec já escrevera sobre a necessidade
de se iniciarem mães na “arte de governar corações”. Nas obras de
André Luiz ficamos conhecendo escolas e centros de preparação à
relação conjugal e à paternidade/maternidade, indicando a preocupação da Espiritualidade Maior com o cumprimento produtivo do papel
educativo no lar. O foco irradiador desse trabalho é e será sempre o
lar, onde nos formamos psicológica e moralmente para enfrentar o
mundo. A casa espírita, através de atividades voltadas para o esclarecimento da tarefa materna e paterna, estará auxiliando os pais a
desempenharem melhor seus encargos.
(...) Insuficiente evangelizar as crianças e deixar de lado os pais, que
convivem com elas a maior parte do tempo. Devemos suprir despreparação evangélica desses pais e auxiliá-los através de diversas modalidades de trabalho, levando-o a conhecer melhor seus encargos.
Chico Xavier relembra que no Japão conseguiu-se melhorar problemas de criminalidade com jovens criando um amplo debate nacional
quanto à educação no lar, em que os pais se reuniam nas escolas, em
institutos diversos, em grupos nos lares, para discutir os problemas da
educação e do relacionamento deles, pais, com seus filhos. Passado
algum tempo, até mesmo as estatísticas melhoraram, pois concluíram
que era obrigação dos pais ensinarem os melhores valores aos filhos.
Allan Kardec o afirmou em inúmeras ocasiões: “A desordem e a imprevidência são duas chagas que somente uma educação bem compreendida pode curar”. Educar é salvar; salvar significa resgatar. O lar
é a base de todo organismo social. Amparemos o lar para que o lar
seja manancial de renovações, transformações e mudanças no coração e na mente das criaturas. Todos nós, espíritas, temos a obrigação
de contribuir para que a família tenha os seus valores resgatados e
ocupe o lugar que lhe é devido no aprimoramento da Humanidade.
“Amparemos, assim, os pais em sua divina missão. Façamos coro com
Allan Kardec -, quando o mestre lionês, falando dos pais, afirma peremptório: “Sendo os primeiros médicos da alma dos filhos, deveriam
ser instruídos, não só de seus deveres, mas dos meios de o cumprir”.
Para isso o Caminheiros do Amor está trabalhando para criar mais e
novas atividades voltados à família, aos pais. Porém, quaisquer atividades estão na verdade ligadas ao amparo direto à família, pois, de
modo genérico, todo templo espírita auxilia o instituto doméstico,
porque ao dar condições para que cada um de nós cresça espiritualmente, está nos tornando melhores pais, mães, filhos, irmãos.
Arregacemos as mangas, estendamos as mãos, desenferrujemos nossos
pés e comecemos o trabalho. Jesus não tem pressa, mas pede urgência.
Não encontraremos na Doutrina Espírita uma bula ensinando passo a
passo como fazer; encontraremos a orientação do que fazer e o caminho correto a seguir. Dependerá de nós a melhor aplicação desses
ensinos e o momento certo de desenvolvê-los. A boa vontade e o
esforço são as partes que nos competem na grande obra da educação
da Humanidade. Buscaremos força e sabedoria no grande banco do
Evangelho, na agência do Espiritismo, onde não nos serão cobrados
juros: apenas um depósito inicial de amor e fé. Nosso lar e nossos
filhos esperam por nós.
Adaptado do texto de Joamar Z. Nazareth – publicado no site
www.acasadoespiritismo.com.br.