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Imperial Gazeta Jornal editado pelo Instituto Brasil Imperial Junho de 2013 Ano XVIII Número 209 www.brasilimperial.org.br REPÚBLICA EM CONVULSÃO 02 UNIDOS Palavra do Presidente VAMOS TODOS JUNTOS PROMOVER A RESTAURAÇÃO DA MONARQUIA NO BRASIL, SÓ UNIDOS EM UM ÚNICO BLOCO MOSTRAREMOS O QUANTO SOMOS FORTES E REPRESENTATIVOS Estou convencido que cumpre a nós decidir os destinos da Nação, e analisando as dificuldades da restauração atingir o seu ápice, resolvemos estudar os sinais. Os sinais estão ai, é preciso entendê-los, e isso diz respeito aos monarquistas. Precisamos fazer o nosso dever como patriotas que somos e formar uma militância monarquista, como foi formada a militância do PT, em tempos passados, só com militância vamos alcançar os nossos objetivos. Para isso, precisamos fechar questão em torno de uma liderança e de um projeto único, se conseguirmos aqui e agora nos desnudarmos de nossas paixões, e assumirmos que somos uma voz única, todos falando e defendendo o mesmo projeto, então ao acabar de ler estas linhas podemos dizer com convicção que a vitória está garantida. Você pode continuar com sua identidade ou assumir a do IBI, o Estatuto do IBI Instituto Brasil Imperial, prevê em seu artigo 10º parágrafo III, o Associado Institucional. São associados institucionais as entidades culturais, blogs e afins e organizações independentes, cuja filiação for aprovada pela Assembléia Geral, compondo uma Rede Organizada de Grupos Autônomos, que aceitam o estatuto e regimento interno do IBI NÚCLEO NACIONAL. Assumir o projeto é assumir que hoje nada somos e nada con- seguiremos em nossas reivindicações, isso porque não formamos uma representatividade. Não pense que somos muitos, podemos até ser, mas enquanto não nos agruparmos em uma só sigla nunca saberemos quantos representamos. Hoje representamos muito poucos sonhadores, basta olhar ao redor e vermos quantos somos os nomes se repetem em casa pagina das redes sociais, são sempre os mesmos. Para sermos representativos precisamos ter em nosso cadastro pelo menos 1.000.000 de militantes, o que não é muito, este número representa só 0,52% dos 190.732.694 habitantes (censo 2010). Mas admito ficar muito satisfeito quando atingirmos os primeiros 50.000 militantes, o que já daria para fazer um bom barulho. Como fazer a militância monárquica, só promovendo a fundação de núcleos para estarmos representados em todos os municípios do Brasil. Se quisermos ter até 2018, o MM estruturado nacionalmente com o objetivo de sermos uma força político-institucional consolidada até 2022, data do bicentenário de nossa Independência, é necessário conquistar metade mais um da população brasileira até aquela data, o quer dizer que temos 9 anos essa soma da população, o que representa a conquista de 10.596.261militantes por ano. Você monarquista, entenda que o ditado da andorinha é verdadeiro, “uma andorinha não faz verão”, mas vemos que elas juntas fazem bonitas e importantes revoadas, é desse exemplo que precisamos. Afinal até quando você vai trabalhar sozinho, precisamos de você somando, só assim atingiremos os nosso objetivo. Antonyo da Cruz Presidente do Instituto Brasil Imperial Gazeta Imperial A Gazeta Imperial é uma publicação do Instituto Brasil Imperial. Artigos, sugestões de reportagens, divulgação de eventos monárquicos e imagens podem ser enviados para [email protected] Comendador Antonyo da Cruz Presidente do Instituto Brasil Imperial [email protected] Alessandro Padin Editor e jornalista responsável [email protected] Professor Celso Pereira Revisão 03 Artigo VOCÊ E O PRESIDENCIALISMO Gastão Reis Rodrigues Pereira Empresário e economista [email protected] www.smart30.com.br “E eu com isso?”, poderia me perguntar você, caro leitor, em relação ao presidencialismo. E eu respondo: muito, muito mais do que possa imaginar à primeira vista. Não vou me prender a tecnicalidades para não tornar este ar tigo maçante e fugir à essência do que precisa ser dito: a enormidade dos desacer tos e infor túnios que ele trouxe para a vida política do país, em especial a queda brutal da qualidade do homem público, do político brasileiro. Presidencialismo é um sistema de governo onde se põe poder demais nas mãos de uma só pessoa, do presidente. No caso brasileiro, no arbítrio do presidente. Parlamentarismo é também um sistema de governo com a diferença marcante de que o poder é exercido de modo colegiado. Este último nos remete à praça grega onde os cidadãos livres tomavam suas decisões sobre a pó- lis, a cidade, democraticamente. Em poucas palavras: poder sob permanente controle dos governados. Este ponto é fundamental para entender que quando nos afastamos desse modelo, a tendência de longo prazo é criar um fosso entre governantes e governados. Os acontecimentos recentes ocorridos no congresso nacional, sem descar tar os de nossa história política republicana mais remota, dão bem a medida da profundidade que esse fosso pode atingir. Muitos são os vícios do presiden- cialismo. O primeiro deles é que o sistema permite que a confiança do distinto público no homem público não seja mais a pedra fundamental da vida pública. Os exemplos abundam. O mais flagrante deles é nosso velho conhecido. Qualquer político pego com a boca na botija se defende afirmando que não se provou nada em justiça contra ele. E lá ficamos nós como plateia muda aguardando anos a fio pela decisão da justiça enquanto os Malufs da vida continuam se servindo da botija, ou seja, do 04 Muitos são os vícios do presidencialismo. O primeiro deles é que o sistema permite que a confiança do distinto público no homem público não seja mais a pedra fundamental da vida pública. nosso dinheiro. O mensalão é emblemático. A queda de alguns não levou de roldão o chefão da quadrilha, até agora incólume porque não sabia de nada, como ele diz e ninguém acredita. Num regime parlamentarista, a conversa é outra. Um político cai por simples perda de confiança popular ou do próprio Parlamento nele. Não temos que provar nada em justiça. O segundo vício, no caso brasileiro, é a castração do parlamento como fórum de debates capaz de discutir e propor iniciativas de leis que, com frequência indevida, par tem do executivo, ou seja, do presidente da república. A isso se chamou de presidencialismo de coalizão para viabilizar a governabili-dade, sempre muito aquém do que gostaríamos. A rigor, melhor seria rotular a coisa de legislativo presidencialista em reconhecimento a quem dá as car tas. O terceiro vício, em função da omissão do nosso parlamento, é que o orçamento federal é indicativo e não impositivo. Em por tuguês claro: o que é aprovado por nossos representantes não é necessariamente o que vai acontecer. Diferentemente do jogo do bicho, o escrito não vale. Ou pode não valer, pois o presidente dispõe de um instrumento, o contingenciamento de verbas, em que sua canetada fala mais alto. Os representantes do povo, os deputados, têm que ficar mendigando favores ao dito cujo para fazer valer os compromissos assumidos com seus eleitores. Algo do tipo o povo na fila de espera para ter vez, quando tem. Antes que você contra-argumente querendo saber como fazer isso com a falta de representatividade (e seriedade) de nossos representantes no congresso, é impor tante deixar claro que a adoção de um governo parlamentar pressupõe uma profunda reforma político-eleitoralpar tidária capaz de pôr ordem na casa, com incentivos corretos ao surgimento de lideranças políticas de qualidade. Uma espécie de Plano Real na política. O quar to vício não é tão óbvio, mas faz um estrago monumental no nosso dia-a-dia. Num regime parlamentar, o chefe do executivo, o primeiro-ministro, tem que prestar contas de seus atos de governo semanalmente ao Parlamento, ou seja, aos representantes do povo. Essa é uma prática de controle do poder da melhor qualidade a que nossos presidentes não estão obrigados a fazer regularmente por obra e desgraça do regime presidencialista. Na verdade, fogem até das perguntas dos jornalistas como o diabo cruz, como se fossem imper tinências desrespeitosas ao grão senhor presidente. O quinto vício é uma decorrência do anterior. Justamente por não fazerem um acompanhamento sistemático do dia a dia dos atos de governo, nossos supostos representantes no congresso se dedicam a um furor legislativo contraproducente: excesso de leis, inclusive para tentar disciplinar leis anteriores que não funcionam. Existem aquelas natimor tas por baterem de frente com as leis objetivas do mercado (caso clássico de tentar tabelar preços, lição que a Argentina reluta em aprender), e ainda as que, por incompetência, são inexequíveis na prática (a reformulação da lei sobre empregados domésticos é um triste exemplo dessa variedade para não mencionar o ECA – Estatuto da Cri- ança e do Adolescente no que tange à responsabilidade criminal de menores). Poderia continuar a listar os efeitos devastadores que o famigerado presidencialismo provocou ao longo de nossa história republicana. O estrago maior foi jogar por terra uma tradição de cunho parlamentarista de quatro séculos de nossa história. Os prefeitos de nossas cidades eram os presidentes das câmaras municipais. No caso de Petrópolis, assim o era, curiosamente, até 1915, 25 anos após a proclamação da república presidencialista. Já deu para perceber, caro leitor, que os estragos do presidencialismo são muito concretos e, em boa par te, explicam nosso lento processo de desenvolvimento. E a razão é muito simples: quem paga a conta não é ouvido e está longe de ter poder de veto sobre os desatinos. Um milhão e meio de assinaturas pedindo a cabeça do atual presidente do senado, ao cair no vazio, retrata bem nossa condição de povo reduzido ao jus sperniandi, ou seja, ao triste “direito” de espernear. E haja pernas para espernear... 05 Entrevista PRINCESA Maria Gabriela de Orléans e Bragança Ocupando o sexto lugar na linha de sucessão ao Trono Imperial brasileiro e tetraneta do Imperador Dom Pedro II, a Princesa Dona Maria Gabriela de Orléans e Bragança é a caçula dos quatro filhos do Príncipe Dom Antônio e da Princesa Dona Christine de Ligne de Orléans e Bragança. Nascida no Rio de Janeiro em 8 de junho de 1989, Dona Maria Gabriela sempre se destacou como filha exemplar, irmã carinhosa e amiga leal. Aluna aplicada, tem na música instrumental e no canto algumas de suas principais atividades. Discreta e reservada, encanta a todos com sua beleza, delicadeza e educação. Em meio a seus inúmeros compromissos, Sua Alteza concedeu ao “Herdeiros do Porvir” a seguinte entrevista: É tradição na Família Imperial brasileira dar vários nomes aos filhos. Vossa Alteza poderia dizer o seu e o significado de cada um? Meu nome completo é Maria Gabriela Josefa Fernanda Yolanda Micaela Rafaela Gonzaga de Orleans e Bragança. Os nomes “Maria” e “José” [Josefa] estão nos nomes dos integrantes de toda a família em homenagem à Virgem Maria e a São José, assim como “Miguel” [Micaela], “Rafael” [Rafaela] e “Gabriel” [Gabriela], em devoção aos arcanjos. “Fernanda” [Fernando] e “Yolanda”, no meu caso, são os nomes dos meus padrinhos. Atualmente V.A. mora e estuda no Rio de Janeiro. Que curso faz e quais são seus planos para um futuro profissional? Estou fazendo o curso de Comunicação Social na PUC-Rio voltado para publicidade e Marketing. Seguindo o exemplo de meus irmãos, futuramente penso em procurar algum trabalho nesta área de marketing na Europa. V.A. é ambientada tanto no Bras- il quanto na Europa, sentindo no velho continente o efeito de certos estereótipos a respeito de nosso País. Que pode fazer uma jovem Princesa brasileira para ajudar a reverter naquele ambiente essa distorção e imprimir, pelo contrário, uma imagem autêntica do Brasil? A melhor maneira de imprimir uma imagem autêntica do Brasil é de sempre enfatizar que em nosso País não existe só carnaval e futebol. Há inúmeras outras riquezas e qualidades presentes no Brasil às quais sempre tento dar destaque, caso alguma pessoa fale o oposto. V.A. poderia citar algumas destas qualidades? Penso que o que o Brasil tem de melhor é seu povo. Os brasileiros são muito acolhedores e, em grande parte, extremamente religiosos, cristãos. Outra riqueza do país é sua agricultura, que não deixa a desejar a nenhum outro país. Qual o relacionamento de V.A. com a nobreza de outros países? 06 Tenho parentesco com algumas casas reais, com quem inclusive sempre tento manter contato. Todas as vezes que vou à Europa geralmente nos encontramos. Qual país, depois do Brasil, V.A. escolheria para morar? Depois do Brasil, o primeiro país que escolheria para morar seria a Bélgica, por ser de lá toda minha família materna, onde sempre fui muito bem recebida e me sinto à vontade. Para conhecermos bem uma pessoa, procuramos saber alguns gostos pessoais. V.A. tem preferência por alguma culinária? Qual seu prato preferido? Sou grande apreciadora da gastronomia em geral e sempre gostei de experimentar coisas novas. É evidente que tenho preferência pela nossa tradicional culinária brasileira, mas também gosto da culinária japonesa. Dentro da culinária brasileira, que pratos poderia citar? É muito difícil especificar, pois existe uma diversidade muito grande entre as regiões. Por exemplo, o Nordeste tem especialidade em frutos do mar, enquanto no Sul o que se destaca é a qualidade da carne. Não tenho como citar um favorito; aprecio todos. Existe na França um museu com enorme variedade de perfumes. Inclusive recriaram alguns extintos. Na época da Rainha Maria Antonieta foi elaborado um exclusivo para ela. Qual fragrância V.A. escolheria que refletisse melhor sua personalidade? Tenho preferência por fragrâncias leves, sobretudo florais. Minhas lembranças olfativas da infância são os perfumes do Boticário, como “Ma Chérie”. Atualmente meu favorito é “Pleasures” da Estée Lauder. A pintura tem um veio marcante na Família Imperial brasileira: Dom Pedro Henrique, Dona Maria Elizabeth, Dom Antônio, as tias gêmeas. V.A. se sente integrante dele? Ou de algum outro veio artístico? Apesar de sempre ter admirado muito todo esse dom da família para a pintura, infelizmente não o recebi. Porém, um veio artístico em que me sinto integrante é o da música. Sempre apreciei todos os tipos de música. Toco alguns instrumentos como violão e piano; atualmente faço parte do coral de minha universidade. As pessoas, de modo geral, procuram distrair-se com alguma amenidade para diminuir o estresse cotidiano. V.A. possui algum “hobby”? Quais? Se for filme, livro ou esporte, citar alguns. Tenho inúmeros “hobbies”. Sempre pratiquei esportes, principalmente golf e tênis como tradição de família. Quanto a livros, há um em particular que me cativou: “O discurso do Rei”. O filme também é fantástico. Sempre me interessei por livros sobre a Segunda Guerra Mundial, mas este em particular se destacou, pois mostra a superação do Rei George VI da Inglaterra no contexto desta guerra. Para me distrair, como disse anteriormente, utilizome da música. Não só os ensaios do coral me fazem muito bem, como tento aproveitar alguns momentos livres para praticar violão. Nos países onde vigora o regime monárquico, a educação e o futuro dos príncipes são acompanhados com muito interesse pelo povo. Embora estejamos numa república, sabemos que os membros de nossa Família Imperial suscitam interesse e curiosidade. V.A. se sente incomodada com essas manifestações de atenção? O que é ser uma princesa da Casa Imperial brasileira atualmente? Não me sinto incomodada de forma alguma, desde que haja um certo limite quando se trata de minha vida pessoal, ou que de certa forma atrapalhe meu rendimento em minhas atividades diárias. Ser uma princesa na Casa Imperial brasileira é sempre zelar pelo meu nome, buscando ser um exemplo para outros. Quando as filhas do Imperador Dom Pedro II chegaram à idade de se casarem, houve uma preocupação a nível político e diplomático com o assunto, pois envolvia o próprio interesse do Estado. Como pretendentes, vieram ao Brasil dois primos, príncipes europeus, criteriosamente escolhidos - segundo relatos da condessa de Barral – para elas. O Príncipe de de Saxe-Coburgo-Gota era pretend- Monarquista, anuncie o seu produto ou serviço neste espaço ente a desposar a Princesa Isabel, enquanto o Conde d’Eu aspirava à irmã dela, Dona Leopoldina. Porém, ao se encontrarem, houve uma mudança e o Conde D’Eu e a Princesa Isabel reuniram no enlace ao mesmo tempo o interesse de Estado e o do coração. V.A. pretende constituir família? Em caso afirmativo, pensa V.A. reeditar a feliz combinação que logrou sua reverenciada Trisavó? Pretendo constituir uma família, sim. Como aconteceu com a Princesa Isabel e o Conde d’Eu, o ideal seria conseguir conciliar os dois [interesses: Estado e coração]. Provavelmente na escolha de meu cônjuge, vou sempre tentar escolher aquele que cresceu com os mesmos princípios, mesmos valores e mesma educação que eu, o que, sem dúvida alguma, será muito favorável ao Estado também. V. A. poderia formular uma mensagem para os monarquistas brasileiros, especialmente aos leitores do “Herdeiros do Porvir”? O que nossa família mais quer é que continuemos a passar a história do nosso país de forma clara, sem qualquer tipo de deturpação e/ou modificação, fato que vem sendo cada vez mais frequente, principalmente nas escolas. Devemos manter vivo todo este histórico e toda essa tradição que temos no Brasil. Gostaria de agradecer a todos os monarquistas brasileiros pelo apoio que sempre deram à Família Imperial durante todos esses anos. 07 Artigo SOU REI TAMBÉM REI DOS COMUNISTAS João Gabriel G. Ribeiro Viva o Imperador! Mas qual imperador? Adolphe Thiers, orleanista francês, estabeleceu a Terceira República francesa sem for talecer o Presidente da República e fez-se o caos, pois apenas o monarca tem a capacidade de encarnar o Estado e se fazer respeitado ainda que com atribuições, em bom por tuguês, capengas. O imperador é o pai do povo, o centro de toda a vida política do país, aquele, cuja presença, mesmo que não tendo ou não exercendo amplos poderes, altera o picadeiro onde se joga a comédia política. SMI Dom Pedro II e SAI Dona Isabel são nossos símbolos, os baluar tes do que significa o monarquismo brasileiro. É famosa a frase que o escritor francês Vitor Hugo disse a nosso primeiro líder nascido em terras brasileiras: “se todos os monarcas fossem como dom Pedrinho, não haveria republicanos.” Dom Pedro II patrocinou, neste nosso amado país, o estabelecimento dos Princípios Civilizatórios, hoje chamados Princípios Republicanos. As liberdades civís, políticas e religiosas; a eleição regular dos representantes do povo; o fim da propriedade de um homem sobre outro; e a superioridade do poder central sobre as estruturas locais, sem, no entanto, retirar-lhes toda autonomia: o Império, unitário, dava mais liberdade às províncias que a atual República Federativa dá a seus estados-membros. Nosso Imperador era tão... (por falta de palavra melhor que resuma tudo), republicano, que sua saída foi lamentada, não só por nossos vizinhos, mas até por políticos dos EUA. Com a queda do Império, caiu a verdadeira Res Publicæ brasileira, a Coisa do Povo, um Estado do povo, pelo povo e para o povo. Veio uma Cosa Nostra. O Brasil coroara seu monarca em 9 de Janeiro de 1822 e expulsara o “Carlos X dos trópicos” 9 anos depois. O Império deu aos brasileiros o primeiro sentimento de nação, e o Imperador encarnava esta grande nação, um país que liderava sua região sem ter que fazer discursos defendendo isso, muito pelo contrário, primava pelas relações cordiais, sem pendores a pavão. Veio 1889 e foi-se a majestade, o respeito, a boa política, as ins tituições, que se for taleciam. Veio o nome República, mas foram-se os princípios republicanos. Agora, apenas 123 anos depois do golpe, tivemos nosso primeiro Chefe de Estado mulher. Mulher esta que aparece tão autônoma quanto uma regente, não tendo brilho próprio. Sua base par tidária vive de ameaçar as liberdades individuais, mais especificamente a de imprensa, debulhar o Erário e rir-se da Constituição Federal. O glorioso Império do Brasil era, para os padrões da época, extremamente democrático: votavam aqui, percentualmente, mais pessoas que no Reino Unido ou nos EUA. Império que nos deixou o terceiro mais antigo parlamento em funcionamento no mundo. Lembremo-nos que, a Assembleia Geral não foi fechada nem nos momentos mais absolutistas de Dom Pedro I, o que nos deu a mais longa ordem constitucional da nossa história: 65 anos. A segunda foram os 38 anos da Primeira República. Desde Dom Pedro I, a Casa Imperial sempre defendeu a abolição, e, desde Dona Isabel, defendeu os direitos da mulher (Si a mulher pode reinar também pode votar!). Seguindo a mesma lógica, entendemos que não deve incomodar ao Império a opção sexual, religiosa, e ideológica do Chefe de Governo, indicado pela a maioria parlamentar e nomeado pelo imperador.. O caso de o Chefe da Casa Imperial ser líder de uma entidade religiosa, ser casto, solteiro e sem filhos, também não oferece nenhum problema, faz par te das liberdades individuas e a sucessão é garantida na sequencia por dois irmãos e seu sobrinho. O Rei do novo Estado da Noruega, Haakon VII, nos anos 20, do século passado, quando teve de nomear, um primeiro-ministro de esquerda, que também poderia acontecer de nomear um líder religioso, ao ser indagado proferiu a seguinte resposta em uma frase de que seu povo lembra com orgulho: “Sou rei também dos comunistas”. O impor tante para a Nação é a moral pública do Imperador, a forma com que atua em relação à seu povo, à Coisa Pública e a do Estado. Todo ser humano tem erros, toda criatura do nosso bom Deus é falha, per feito é apenas o Criador. Incorruptível é o nome dado por republicanos antidemocráticos a seu ditador. Entretanto, o descolamento da Chefia de Estado do jogo eleitoral afasta a possibilidade de o monarca se corromper e o coloca ao lado do povo contra os desmandos que intentam os políticos. Cremos que nosso amado Brasil precisa de um líder que ame seu país, respeite seu povo e olhe para um futuro mais distante que as próximas eleições, que modere nosso Estado, mirando as próximas gerações. Por muito crer na Democracia, na República e o que elas verdadeiramente representam, encontrei-me monarquista. Viva o Imperador! Viva o Brasil! 08 Artigo 1964 O QUE ACONTECEU NO DIA 31 DE MARÇO DE Alexandre Paz Garcia Gostaria de dizer algumas coisas sobre o que aconteceu no dia 31/03/1964 e nos anos que se seguiram. Porque concluo, diante do que ouço de pessoas em quem confio intelectualmente, que há algo muito errado na forma como a história é contada. Nada tão absurdo, considerando as balelas que ouvimos sobre o “descobrimento” do Brasil ou a forma como as pessoas fazem vistas grossas para as mor tes e as torturas perpetradas pela Igreja Católica durante séculos. Mas, ainda assim, simplesmente não entendo como é possível que esse assunto seja tão parcial e levianamente abordado pelos que viveram aqueles tempos e, o que é pior, pelos que não viveram. Nenhuma pessoa dotada de mediano senso crítico vai negar que houve excessos por par te do Governo Militar. Nesta seara, os fatos falam por si e por mais que se tente vislumbrar cer tos aspectos sob um prisma eufemístico, tor tura e mor te são realidades que emergem de maneira inegável. Ocorre que é preciso contextualizar as coisas. Porque analisar fatos extirpados do substrato histórico-cultural em meio ao qual eles foram forjados é um equívoco dialético (para os ig- Mas não respeito a forma como esses “guerreiros” tratam o conflito. E respeito menos ainda quem os trata como heróis e os militares como vilões. É uma simplificação que as pessoas costumam fazer. Fruto da forma dual como somos educados a raciocinar desde pequenos. Ainda assim, equivocada e preconceituosa. norantes) e uma desonestidade intelectual (para os que conhecem os ditames do raciocínio lógico). E o que se faz com relação aos Governos Militares do Brasil é justamente ignorar o contexto histórico e analisar seus atos conforme o contexto que melhor ser ve ao propósito de denegri-los. Poucos lembram da Guerra Fria, por exemplo. De como o mundo era polarizado e de quão real era a possibilidade de uma investida comunista em território nacional. Basta lembrar de Jango e Janio; da visita à China; da condecoração de Guevara, este, um assassino cuja empatia pessoal abafa sua natureza implacável diante dos inimigos. Nada contra o Comunismo, diga-se de passagem, como filosofia. Mas creio que seja desnecessário tecer maiores comentários sobre o grau de autoritarismo e repressão vivido 09 por aqueles que vivem sob este sistema. Porque algumas pessoas adoram Cuba, idolatram Guevara e celebram Chavez, até. Mas esquecem do rastro de sangue deixado por todos eles; esquecem as mazelas que afligem a todos os que ousam insurgir-se contra esse sistema tão “justo e igualitário”. Tão belo e per feito que milhares de retirantes aventuram-se todos os anos em balsas em meio a tempestades e tubarões na tentativa de conseguirem uma vida melhor. A grande verdade é que o golpe ou revolução de 1964, chame como queira, talvez tenha livrado seus pais, avós, tios e até você mesmo e sua família de viver essa realidade. E digo talvez, porque jamais saberemos se isso, de fato, iria acontecer. Porém, na dúvida, respeito a todos os que não esperaram sentados para ver o Brasil virar uma Cuba. Respeito, da mesma forma, quem pegou em armas para lutar contra o Governo Militar. Tendo a ver nobreza nos que renunciam ao confor to pessoal em nome de um ideal. Respeito, honestamente. Mas não respeito a forma como esses “guerreiros” tratam o conflito. E respeito menos ainda quem os trata como heróis e os militares como vilões. É uma simplificação que as pessoas costumam fazer. Fruto da forma dual como somos educados a raciocinar desde pequenos. Ainda assim, equivocada e preconceituosa. Numa guerra não há heróis. Menos ainda quando ela é travada entre irmãos. E uma coisa que se aprende na caserna é respeitar o inimigo. Respeitar o inimigo não é deixar, por vezes, de puxar o gatilho. Respeitar o inimigo é separar o guerreiro do homem. É tratar com nobreza e fidalguia os que tentam te matar, tão logo a luta esteja acabada. É saber que as ações tomadas em um contexto de guerra não obedecem à ética do dia-a-dia. Elas obedecem a uma lógica excepcional; do estado de necessidade, da missão aci- Numa guerra não há heróis. Menos ainda quando ela é travada entre irmãos. E uma coisa que se aprende na caserna é respeitar o inimigo somos educados a raciocinar desde pequenos ma do indivíduo, do evitar o mal maior. Os grandes chefes militares não permanecem inimigos a vida inteira. Mesmo os que se enfrentam em sangrentas batalhas. E normalmente se encontram após o conflito, trocando suas espadas como sinal de respeito. São vários os exemplos nesse sentido ao longo da história. Aconteceu na Guerra de Secessão, na Segunda Guerra Mundial, no Vietnã, para pegar exemplos mais conhecidos. A verdade é que existe entre os grandes Generais uma relação de admiração. A esquerda brasileira, por outro lado, adora tratar os seus guerrilheiros como heróis. Guerreiros que pegaram em armas contra a opressão; que sequestraram, explodiram e mataram em nome do seu ideal. E aí eu pergunto: os crimes deles são menos impor tantes que os praticados pelos militares? O sangue dos soldados que tombaram é menos vermelho do que o dos guerrilheiros? Ações equivocadas de um lado desnaturam o caráter nebuloso das ações praticadas pelo outro? Penso que não. E vou além. A lei de Anistia é um per feito exemplo da nobreza que me referi anteriormente. Porque o lado vencedor (sim, quem fica 20 anos no poder e sai porque quer, definitivamente é o lado vencedor) concedeu perdão amplo e irrestrito a todos os que par ticiparam da luta armada. De lado a lado. Sem restrições. Como deve ser entre cavalheiros. E por pressão de Figueiredo, ressalto, desde já. Porque havia correntes pressionando por uma anistia mitigada. Esse respeito, entretanto. Só existiu de um lado. Porque a esquerda, amargurada pela derrota e pela pequenez moral de seus líderes nada mais fez nos anos que se seguiram, do que pisar na memória de suas Forças Armadas. E assim seguem fazendo. Jogando na lama a honra dos que tombaram por este país nos campos de batalha. E contaminan d o a m a n ei r a de pen s ar da quel es que c r es c er am ouv i n do a s tol i c es d i t as pel os n os s os c o m un i st a s. C omun i s t as que am a m C uba e Fi d el , mas que mor a m n a s sua s c ob er t ur as e d i r i gem seus c a rr ões . Bem d i fe ren te d os n oss os mi l i t ar es , d i ga- se d e p a ss agem. Gr aç as a el es , n os sa j uven t ude s en te r epul s a pel a a utor i d a de. Ac ha bon i to j o g a r p edr a s n a Pol í c i a e a c ha que qua l quer a to d e d i sc i p l i n a en c er r a um vi és r ep r essi vo e a n t i l i ber t á r i o. É um a tot a l i nver sã o de va l or es. O que ex p l i c a , d e qua l quer form a , a m a n ei r a c o m o t r a t a m os os p rofessor es e o s i d osos n o B r a si l . E n t ã o , n este 31 d e m a r ç o, c el ebr a r ei a quel es que se l eva n t a r a m c o n t r a o m a l i m i n en te. C el ebr a re i o s que ser vi ra m à P á t r i a c o m hon r a e a bn eg a ç ã o. C el ebr a re i os que hon r a r a m sua s est r el a s e d i vi sa s e n ã o d ei x a r a m n o sso p a í s c a i r n a s m ã os d a esc ór i a m or a l que, a n os dep oi s, o p ovo br a si l ei ro r eso l veu p or bem c ol oc a r n o Pod er. B em fei to . C a d a p ovo tem os p ol í t i c os que m er ec e. S e voc ê n ã o g ost a d a s For ç a s A r m a da s p o rque e l a s tor t ur a r a m e m a t a ra m , en t ã o, sej a , p el o m en os, c o eren te. E p a sse a n ut r i r o m esm o d i ssa bo r p el a c or j a que ex p l od i u sequest rou e j ust i ç ou, d o out ro l a do . M a s ten ha c er teza que, se um dia for necessário sacrificar a vida para defender nosso território e nossas instituições, você só verá um desses lados ter honradez para fazê-lo. 10 Artigo QUEM DEFENDE O NOSSO PAÍS? AS DROGAS AINDA VÃO ARRANCAR NOSSOS OLHOS Renzo Sansoni Cadê o Ministro da Defesa? Nossas autoridades, do Presidente da República aos ministros militares, senadores, de governadores até vereadores, não estão assistindo televisão? A guerra civil dentro de nossas fronteiras está se alastrando. O país está colombizando. A ladaínha na televisão é a mesma: os traficantes de drogas matam, fazem e acontecem no Rio e em São Paulo. E mostra, para todo o Brasil, as mais exasperantes e contundentes imagens de gente chorando, sofrendo, morrendo e desaparecendo. Gente como nós mesmos; brasileiros legítimos e merecedores de atenção e amparo de toda a sociedade brasileira. A televisão mostra o império e cara dos bandidos, impedindo a polícia de subir os degraus das favelas; mostra, também, a exigência desta gente para com os moradores e transeuntes. Lá quem manda é o bandido e quem está fora da lei é quem trabalha e ganha o pão com a decência do suor no rosto. E ninguém mexe o dedo e nem põe a mão na consciência. E esta desgraça, que não é pouca e nem é bobagem, avulta e machuca e devasta. O polvo demoníaco tem tentáculos alcançando todo o país; fazendo jovens se perderem e se tornarem, da noite para o dia, monstros e assassinos que fazem correr lágrimas, vergonha, sangue e mor te nas famílias. O que ontem eram casos esporádicos e escondidinhos, hoje são milhares e milhares (e por que não dizer milhões?) de pessoas no mais brutal sofrimento, desespero e decadência. O reinado brutal das drogas está de vento em popa, acelerando e abusando de tudo e de todos. E não se vê nenhuma reação positiva, coordenada e decidida à extinguir esta barbárie das terras brasileiras. A pontinha de curiosidade no assunto é que os políticos sempre mudam de voz e de pose quando cutucados neste mister. E daí, senhor Ministro da Defesa? Não é possível (e nem admissível ) que o senhor e demais ministros militares não vejam estas cenas. E, vendo, não sintam arrepios, birra e muita raiva no coração, contra tantas desgraças nos lares de nossos patrícios. A hora é de estufar as veias do pescoço, e intimar os demais ministros militares e o Presidente da República; e, com Constituição ou sem Constituição, ou apesar da Constituição, convocar todo o povo e soldados para a guerra total contra todas as pessoas que estão negociando drogas para viciar a juventude brasileira. Tudo isto por uma simples razão: o nefando inimigo, externo e interno, da pátria é o império da droga/violência. E inimigo mais perigoso, e aparelhado, jamais foi visto por aqui. Os nazistas de hoje são eles. E este império não cede um milímetro sequer em sua louca e determinada missão de arrancar o dinheiro e a alma dos inocentes e desavisados. E é capaz de arrebentar e incendiar o Brasil. Loucos somos nós que deixamos este inimigo mor tal florescer e criar raízes nos nossos lares. É só lembrarmo-nos do que significou para a Humanidade, em quantidade de sofrimento, insegurança e mor tandade, a ascensão do nazismo. E de como foi extremamente alto o preço que as nações civilizadas pagaram para se verem livres desta praga apocalíptica. Como não sou Ministro da Defesa sinto-me no dever de botar a boca no trombone e publicar estas linhas para todo o país, objetivando que cheguem aos gabinetes adequados e competentes, para atiçar os brios daqueles que podem mudar, para melhor, o destino e a tranquilidade das famílias brasileiras. Não é lá uma extraordinária contribuição, mas vale bem a intenção e a comoção.. O povo sempre acompanhará a boa liderança nas causas sérias e inadiáveis. Ah, Ministro, ou nós ou eles..., desde que seja nós ! 11 Artigo A VIDA PEDE PASSAGEM Myrian Macedo Dona Maria do Rosário, ministra da Secretaria de Direitos Humanos e legisladores do nosso País, pelo que temos lido e viv ido, perdeu-se o controle sobre a segurança pública. Presenciamos assassinatos, vemos nossos filhos sendo mor tos através de câmeras de segurança instaladas em ruas e edifícios, todos os dias temos notícias de famílias destroçadas com a perda de entes queridos através de um banditismo sobre o qual, repito vocês perderam o controle. Dona Maria do Rosário e legisladores, em que mundo pensam estar vivendo, no país das Maravilhas? São Alices disfarçados de autoridades que nos representam? Não estão vendo a violência aumentando a cada dia? Por que os braços cruzados? É público e notório que não dominam mais nada! Então, hora de rever as leis e os procedimentos, não acham? Dada a inoperância de nosso Estado diante de situações básicas, como o aprisionamento de bandidos, precisam botar os olhos em várias questões, funções e pessoas que exercem essas funções. A grosso modo, vamos lá! Comecemos por nossa presidente. Dona Dilma, mais que hora de trabalhar fechando nossas fronteiras, bloqueando a entrada de armas ilegais e drogas. Ah, não tem dinheiro ou não tem gente com competência para tanto? Ou nem chegaram a discutir esse tópico para diminuir a violência que nos assola? Hora de trabalhar essa ideia, digamos essencial, presidente. Dinheiro sobra. É só afastar corruptos do governo que roubam o erário, mas, a senhora os 12 chama todos de volta, ninguém entende! Assim não andamos para frente! Sr. ministro da Justiça, sua vez. Sr. Cardozo, não queremos saber sobre seu sentimento de preferir a mor te a ir para um presídio. Queremos saber é de atitude, pois a prerrogativa de mudar o inferno que são nossas prisões também é sua. Menos desabafo e mais ação, ministro! Sr. ministro da Educação, não é igualando por baixo nossos estudantes que vamos elevar o nível de educação de nossas crianças e adolescentes. É ensino básico de qualidade para todos, desde a mais tenra idade. O senhor está muito desnor teado, precisa pensar mais e se cercar de gente que entenda do babado. Como mandar para fora do País estudantes para intercâmbio que não falam outra língua que não a nossa ? Acha que os liv ros e as aulas lá fora são em por tuguês? Como admitir erros em provas de redação nos vestibulares? Acha mesmo que consentir o erro pelos alunos vai ajudá-los, que as desigualdades diminuirão desse modo? Já lhe ocorreu que um português mal escrito ou falado pode acentuar a desigualdade? Pare e pense, sr. ministro Mercadante! Dona Maria do Rosário, como entendo, a paz retornará aos lares quando todos juntos trabalharem nas questões que geram a violência, o que envolve esforço na área de educação, proteção de nossas fronteiras, criação de frentes de trabalho e presídios e casas estruturados para receber desajustados, além de medidas socioeducativas. Não resolveremos o grave problema social distribuindo dinheiro simplesmente. Sabe a impressão que a senhora com sua ideologia nos passa? Que é injusto para com os bandidos deixá-los presos por tantos anos, coitados, já sofreram tanto em sua infância... ah, vamos fazer justiça colocando-os em liberdade, então... assim, estaremos com nossa dívida paga para com eles...! Bandidos são vítimas da sociedade que os tratou injustamente e quando soltos têm o direito de “descontar” sua revolta em cima dessa sociedade, fazendo justiça com as próprias mãos? É isso? É o que fica parecendo pois somente ele são tratados como vítimas! Oras, sra. ministra, como um estudante que voltando do estágio às 10 da noite e é mor to por um bandido com um tiro na cabeça para roubar um celular pode ser responsabilizado pelos males sociais brasileiros? Pagando com a própria vida pelas mãos de desajustados? É isso? Por acaso esse estudante não é vítima, dona Maria do Rosário? Se o sistema carcerário é incapaz de ressociabilizar os detentos, menores ou maiores, então, a solução é simplesmente soltá-los? É por aí? É assim que as autoridades agem, porque é assim que as leis determinam e há pessoas que defendem essa barbaridade! O que acontece aos delinquentes? Através de nossas leis fracas e ultrapassadas, voltam às ruas piores do que quando entraram nas cadeias, mais revoltados e com toda uma população à mercê de sua delinquência. Todos entendemos que esses bandidos precisam se reabilitar, e têm esse direito, mas precisam da ajuda do Estado para tal. E é aí que começa o maior problema pois o Estado não faz a sua par te: presídios superlotados, não há plano de recuperação e, se há, é nada estruturado, é mal conduzido, sem falar da educação de quinto mundo, drogas e armas que entram pela por ta da frente, oras, são seres que estão deixando de ser humanos por culpa do Estado! As autoridades, intelectuais e jornalistas costumam dizer que não se devem tomar decisões no calor dos fatos, inclusive, criticando a atitude de Geraldo Alckmin por defender mudança nas leis para menores infratores. Aqui cabe a pergunta: Há quanto tempo mesmo pedimos mudanças nas leis e atitudes? Quantos mais precisarão morrer pelas mãos de bandidos para que algo seja feito? Estamos “no calor dos fatos” há muitos e muitos e muitos anos e os fatos não encontram brecha para esfriarem-se, eis a questão! São assassina- Monarquista, anuncie o seu produto ou serviço neste espaço tos brutais em cima de assassinatos e crimes hediondos, sem folga! Desde estupros a assaltos com finais trágicos, envolvendo crianças, adolescentes, adultos! Dona Maria do Rosário e legisladores, se bandidos são vítimas, a sociedade também é. De suas excelências! De seu descaso, de sua falta de visão , de sua insensibilidade, de sua irresponsabilidade, de sua incompetência, de seu desprezo, de sua total ausência. Ganham muito dinheiro através de altos salários, fora os “por fora”, têm segurança para toda a família, blindam seus carros e não correm risco de serem abordados pelos bandidos. Sobra para nós, o povo, que paga caro pelos seus luxos e tranquilidade. Que tal cuidarem de nossas famílias também? Precisam trabalhar e fazer menos política. Se não são preparados para enfrentar essa guerra, caiam fora, deem lugar aos com competência e vontade! Ou mudam seu procedimento, atentando para o fato de que não somente os bandidos são vítimas, mas que o povo também é! Para tanto, revejam as leis, revejam suas atitudes, que em nada estão resolvendo o grave problema da segurança. Trabalhem, façam dos presídios lugares de reabilitação, não de pós-graduação no crime, façam jus aos seus honorários! Rápido, pois a vida pede passagem! Direitos humanos, sim, mas, para todos nós! 13 NOTÍCIAS DA MONARQUIA BRASILEIRA ESPAÇO DAS ENTIDADES MONARQUISTAS E DOS NÚCLEOS DO INSTITUTO BRASIL IMPERIAL Câmara Municipal de Niterói abre exposição sobre Brasil-Colônia e autoridades querem reconstruir palacete que abrigou D.João Eduardo Garnier A aber tura da exposição “ Visão Prospectiva do Museu Histórico da Villa Real da Praia Grande e da Imperial Cidade de Niterói”, inaugurada pelo presidente da Câmara, vereador Paulo Bagueira (PPS), em conjunto com o Presidente do Círculo Monárquico D.Pedro II de Niterói, Professor Francisco Tomasco de Albuquerque, no Salão Nobre do Legislativo, na última segundafeira, dia 13, ser viu para que a classe política, os empresários, historiadores e segmentos ligados a cultura iniciassem uma mobilização para a reconstrução do Palacete de Dom João VI. O prédio histórico, que ficava localizado no Largo de São Domingos e que por tantas vezes acolheu a Família Imperial a que per tencia, foi demolido após a Proclamação da República, como que “para apagar a memória do Brasil Império”em Niterói. A exposição, organizada pelo Círculo Monárquico Dom Pedro II de Niterói em parceria com a Câmara, reúne imagens do Brasil-Colônia, suas igrejas e cidades históricas, moedas antigas, condecorações da época, maquetes de naus e caravelas, mapas, brasões, a evolução do transpor te ferroviário e documentos históricos que ficam em exibição até 28 de junho, de 10 às 17 horas, no Salão Nobre, no terceiro andar da Casa. Mas, entre tantas preciosidades, a grande vedete mesmo é a maquete do Palacete, construída pelos alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal Fluminense, após intensa pesquisa histórica e iconográfica do Prof. Francisco Albuquerque e da ProfªMarcia Zveiter de Albuquerque, ambos arquitetos e professores aposentados da Universidade Federal Fluminense. “Estamos par tindo para a 22ª geração de por tugueses no Brasil. Começamos nossa segunda etapa para o resgate da memória do Brasil-Império, a primeira foi a sanção pelo Gov erno do Estado, da Lei nº- 6.215 de 20.04.2012. Com a reconstrução do Palacete de Dom João ali será a sede do Museu Histórico da Vila Real da Praia Grande em Niterói. Fomos a Por tugal para obter uma cópia, em tamanho natural, do mapa original da Vila e a escritura de doação que estava sumida. Só a encontramos na Sessão de Manuscritos da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. É um documento que, até então, sequer havia sido transcrito”, conta o presidente do Círculo Monárquico, professor Francis- 14 co Tomasco de Albuquerque. LEI DE 201 2 MANDA RECONSTRUIR A Lei 6.215, de abril de 2012, de autoria do deputado estadual Comte Bittencour t (PPS), sancionada e publicada pelo governador Sérgio Cabral, determina a reconstrução do Palacete de Dom João VI em local próximo ao que foi demolido. “Pela lei que aprovamos, o Museu da Vila Real vai abrigar objetos, fotografias, filmes, documentos e outros elementos da Vila Real. Também está previsto em lei que, até a construção definitiva, o material ficará em instalações provisórias de um próprio estadual. O espaço também vai abrigar o Instituto Histórico e Geográfico de Niterói, parceiro nessa empreitada”, revela Comte Bittencour t, um dos presentes ao evento. Para o presidente da Câmara a iniciativa tem todo apoio do Legislativo. “ Vamos levar a ideia ao conjunto dos vereadores, acionar nosso diretor Cultural, SohailSaud, e o chefe do Arquivo de Documentação, Rubens Carrilho, para que a coisa comece a fluir. Aqui mesmo onde funcionava o antigo restaurante da Casa pensamos em organizar um museu histórico da Câmara, que pode até funcionar conjuntamente com o Museu da Vila Real. As nossas autoridades executivas ligadas à Cultura também estão sendo chamadas a contribuir”, diz Bagueira. Além dos já citados também estiveram presentes o ministro do Superior Tribunal de Justiça, Dr.Waldemar Zveiter; a presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Niterói, ProfªFranci Macha d o D a r i g o ; o s u perintendente de Ar tes de São G o n ç a l o , D e L u n a Fr e i r e ; o presidente do Grupo Monaco d e C u l t u r a , S r. C a r l o s M o n a c o ; além de diretores de escolas; j o r n a l i s t a s ; e d e m a i s c o nv i d a dos. Diversas personalidades r e c e b e r a m a M e d a l h a d o C í rculo Monárquico e Cer tificados de Colaborador Emérito. DOM JOÃO VI E O PA L AC E T E D E S . D O M I N G O S E m d e z e m b r o d e 1 81 5 , t r ê s d i a s a p ó s e l e v a r o Brasil à categoria de Reino Unido de Por tugal, Brasil e Algar ves, o então príncipe-reg en te D om Joã o V I , ten d o ao s eu l ado toda a Famí l i a Real , des emba rcava, pel a pr i mei r a vez, em terra s n i teroi en s es e após as sistirem man ob r as mi l i t ar es to dos seguem para a r es i d ên c i a d o Capi t ão T h omaz S oa re s d e An d r ade , n o L argo d e S ã o D o mi n gos . A c as a foi ofer ec i d a par a d es c an s o d e D om Joã o e s ua famí l i a, que a l i f i c a r a m por d oi s d i as , s ó r etor n a n d o à C or te, n o R i o de Ja n ei ro, em 22 d e d ezemb ro. D ep oi s d a pr i mei r a v i s i t a, Dom Joã o só r etor n ar i a à P r ai a G r a n de em març o d e 1816, ap ó s a m or te d a rai n h a Da. Mar i a I . E m m a i o d o mes mo an o Dom Joã o vo l - t a p a r a c om em or a r seu a n i ver sá r i o, em 13 d e m a i o. “A úl t i m a vez em que D om Joã o vi si tou a c i d a d e foi a c on tec e r t r ês a n os m a i s t a rd e. Rec ebi d o c om g r a n d e fest a , p er n oi t a em seu p a l a c ete, d ep oi s d e p a ssa r p el a I g re j a de S ã o D om i n g o s. N o d i a seg ui n te a c o m i t i va c r u z a a E st r a d a d e I n oã e p a ssa o d i a em M a r i c á a n tes d e r etorn a r a o Ri o ” , r evel a o p rofessor A l buquerque. 15 NOTÍCIAS NO MUNDO NOTÍCIAS DAS MONARQUIAS REINANTES NO EXTERIOR E DAS CASAS IMPERIAS NÃO REINANTES Príncipe Harry presta homenagem a mortos dos EUA France Press O príncipe Harry, usando o uniforme de gala de seu regimento do exército britânico, prestou homenagem nesta sexta-feira (10) aos soldados americanos mor tos no Iraque e no Afeganistão no segundo dia de sua viagem aos Estados Unidos dedicada especialmente aos veteranos de guerra. O terceiro na linha de sucessão à Coroa britânica caminhou sozinho pelas fileiras de lápides brancas, em uma área ensolarada do Cemitério Nacional de Arlington reservada aos mor tos nas guerras mais recentes dos Estados Unidos. Ele vestia o uniforme azulmarinho do regimento de cavalaria Blues and Royals, ao qual se incorporou em 2006, além de uma boina azul-clara que o identifica como piloto dos helicópteros de ataque Apache da força aérea britânica. Em um arranjo floral, o príncipe deixou uma nota escrita a mão: “Aos meus camaradas de armas dos Estados Unidos da América, que fizeram o último sacrifício pela causa da liberdade”. O príncipe, de 28 anos e que esteve mobilizado duas vezes no Afeganistão, assinou o car tão com seu nome oficial: capitão Henry Wales. Mais tarde, ainda pela manhã, o filho do príncipe Charles e da falecida Lady Diana colocou uma oferenda floral no Túmulo do Soldado Desconhecido em Arlington, seguido à distância por uma multidão de turistas que o observavam. Dali, Harry se dirigiu ao hospital Walter Reed National Military Medical Center para visitar soldados americanos em terapia física e conhecer os últimos avanços em próteses. Neste fim de semana o príncipe estará no Colorado (oeste) para os Jogos do Guerreiro, onde mais de 200 homens e mulheres feridos em combate competirão em esportes como tiro com arco, ciclismo, natação, atletismo e basquete em cadeira de rodas. Harry, que visitou Washington pela última vez há um ano, deu mostras de um melhor comportamento depois das fotos tiradas com um telefone celular e divulgadas na internet em agosto passado, nas quais foi visto nu em uma festa em um hotel de Las Vegas, Nevada (oeste). Assim como seu pai, o príncipe Charles, e seu irmão mais velho, o príncipe William, Harry assumiu uma maior participação nos deveres reais em nome de sua avó, a rainha Elizabeth II, que completou 87 anos no mês passado 16 Artigo Para resgatarmos a Res Pública Luís Severiano Soares Rodrigues Economista, pós-graduado em história, sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico de Niterói, conselheiro consultivo do Instituto Cultural D. Isabel I, A Redentora e membro do Instituto de Pesquisa Histórica e Arqueológica do Rio de Janeiro (Ipharj) As grandes capitais brasileiras nesse mês de junho tem sido palco de manifestações de insatisfação popular, que iniciou como protesto contra o aumento do preço das tarifas do ônibus urbanos. Como todo movimento contestatório, tem angariado uma série de simpatizantes, a medida que a população entende como legítima as reivindicações que embasam as manifestações. No decorrer da evolução dos protestos, os mesmos passaram a ter uma conotação de protesto contra a corrupção, até porque esta já passou de todos os limites possíveis no Brasil. Contudo, com o decorrer dos protestos, começou-se haver sérios distúrbios, seguido de vandalismo e a correspondente violência policial. Esse vandal- ismo temos cer teza, passou das expectativas iniciais dos organizadores dos protestos. Lamentavelmente a despeito dessa constatação, os mesmos não poderão fugir as responsabilidades inerentes, ao fato, deles terem organizado as ditas manifestações. Pois agora os ditos organizadores se dão conta de que esses processos, muitas vezes começam bem, mas invariavelmente terminam mal, e aí temos cenas de pura estupidez, seguida de graves prejuízos para estabelecimentos públicos e privados, com várias pessoas feridas, algumas gravemente. Inegavelmente, temos através deles, a cer teza de que o povo está far to das séries de incoerências das quais o nosso povo é vítima, nas mãos daqueles que se propuseram a representá-los. Isso é significativo, na medida em que os protestos não chegam ao ponto nevrálgico da questão, que são as instituições republicanas do Brasil, 17 esse nome republicanas, é pura fantasia, pois o respeito à Res Pública, foi mor to em 15/11/1889. Então de nada adianta protestos e palavras de ordem, se as instituições não têm as características, efetivas para se realizar os anseios da maioria da população. Gritar fora Cabral, não adianta nada, pois o dito governador do Estado do Rio de Janeiro tem garantido o exercício do seu mandato até o último dia, que prescreve a norma constitucional da referida unidade da federação. Outro elemento que salta aos olhos em todo esse processo é o óbvio de que no nosso país, a eleição é uma ficção, na medida em que o completo desrespeito dos eleitos para com os eleitores, não pode ser revertido dentro do prazo do mandato do dito representante. Dirão os defensores do presidencialismo, que o eleitor nas próximas eleições retribuirá o mau representante não o reelegendo, ou seja, o mau político tem um mandato inteiro para sacanear o eleitor, que não pode fazer nada. Esse é o sistema representativo brasileiro, ou seja, a total falta de compromisso dos eleitos para com os eleitores. Cujas consequências, são óbvias, os mensalões, m ensalinhos, obra s superfa t uradas , m ais i mpostos, con luios c om s etor es econ ômicos, con tra tos c om ONGs as mais diver sa s, etc. O g ênes e de todos os n oss os males está na república , cuja h i s t óri a fala p or si mesma , como uma trag éd ia do começ o a o f im. Assim, só h averá mudanças de fa to com a Rev ol uç ã o Imp er ial, c uja ba n deira a ma lgam a os ans eio s do n osso povo, de um s i s tema p olítico a dmin istra tivo e repres entativo, on de os eleitos poss am co b r ar do s s eus represen ta n tes, c oerên cia e h onra dez , on de os desv ios de conduta, de qua lquer cida dã o s ej a m p unidos exempla rmen te, on de os b a ndidos e as sa ssin os seja m pun i do s efetivamente; on de os compro m i s s os do Es tado pa ra com o cida dã o s ej a m cump ridos , e n ã o mera letra d e uma constituiç ã o, desrespeita da a cada instante. O n de o chefe de Esta do tem a ob rig açã o de proteger o s eu p ovo contr a os even tu a is deslizes d os g over no s indign os. Na Revoluçã o I mperi al, s er á dad o a o povo escolher o B r as il Novo, que prime pela decên c i a , on de o p ovo seja respeita do e a Res p úb lica, não seja uma ficção, das quais muitos se aproveitam. Aniversários As mais belas declarações de parceria eterna, não seriam o suficiente para reconhecer o quão importante você é para o Instituto Brasil Imperial. Nossa cumplicidade monárquica vai se tornando forte, e como Presidente do IBI me sinto comovido a homenagear os/as Confrades aniversariantes do mês. Feliz aniversário! E que você seja muito, muito feliz! JUNHO Cássio Cotrim Cotrim Davidson Halevy O. Marinho Bentes Francisco Joaquim de Sousa Neto Jorge Augusto Costa Meneghelli Ricardo José de Souza Tiago Almeida de Oliveira PauLo R Maciel Luz Douglas de Loredo Borges Luis Fernando Mendes Garcia John Lennon José Da Silva Jorge Walas Alves de Lima Francisco Amaro Lemos Junior José Jorge Correia Conceição João Santana Angela Maria Mamedh de Souza Amilton Clemente Paula Jadeir Luciano Prudente Nilton de Souza Moraes Gutemberg Araujo Santana Martins e Castro Cleber Barros de Lima Muniz Alexsandro Penzo Bezerra João Francisco dos Santos Danyel Vogue Josafá Afonso de Carvalho Marcio Cruz Bastos Robson Antonio Brancalhoni Fabrizio Vasconcelos Eduardo Ximenes Valdirene do Carmo Ambiel Antonio Carlos Garcia Rafael Morato Portilho JULHO Ione Maria Sanmartin Carlos Júlio Cesar dos Santos Oliveira Robson José Côgo Adenauer Oliveira Jounalist M.F. Machado Domingos Antonio Monteiro Gilmar Moreira Gonçalves Jomar Assan Benck Kunnapp Pedro Paulo Ferreira do Nascimento Adenilson Silva Txiliá Credidio Wanderly Nunes de Lima Riolando Fransolino Júnior Ronaldo Alves Baralle Lucas Gabriel Ribeiro Wagner Niels J. Petersen Ivanês Lopes Henrique Hamester Pause Dorival Bueno Jr. Carlos Eduardo Ruiz Martins Celso Pereira Alessandro José Padin Ferreira Francisco Antônio Soares de Sousa Adriane Kuchkarian Alexandre Maurano Luiz dos Santos Sebastião de Souza Figueiredo Luciano Dias Rosa Jean Tamazato Raimundo Nonato 26 3 14 18 6 20 11 22 2 1 20 25 23 23 20 2 28 2 3 19 4 5 25 16 10 21 17 4 28 23 12 Guanambi - BA Brazlândia - DF Taguatinga - DF Colatina - ES Goiania - GO Luziânia - GO Baependi - MG Belo Horizonte - MG Juiz de Fora - MG Caruaru - PE Lajeado - PE Moreilândia - PE Recife - PE São Lourenço da Mata - PE Ribeirão Claro - PR Itaperuna - RJ Itaperuna - RJ Maricá - RJ Rio de Janeiro - RJ Río de Janeiro - RJ Criciúma - SC Aracaju - SE Indaiatuba - SP Ribeirão Pires - SP Ribeirão Preto - SP Santa Barbara D’Oeste - SP Santos - SP São Paulo - SP São Paulo - SP Sorocaba - SP Sorocaba - SP 8 12 3 13 17 4 2 29 31 4 13 1 4 31 7 26 31 24 30 30 20 1 7 24 4 22 23 22 11 12 Brasil - BR Brasília - DF Serra - ES Montréal Canada - EXT. Ontario Canadá - EXT. Bom Jardim de Goiás - GO Cataguases - MG Juiz de Fora - MG Lagoa Seca - PB Bezerros - PE Jaboatão dos Guararapes - PE Recife - PE Curitiba - PR Foz do Iguaçu - PR Petrópolis - RJ Petropolis - RJ Natal - RN Cruz Alta - RS Balneario Camboriú SC Bauru - SP Lorena - SP Praia Grande - SP São José dos Campos - SP São Paulo - SP São Paulo - SP São Paulo - SP São Paulo - SP São Vicente - SP Taubaté - SP Taubaté - SP Seu nome não consta como aniversariante, Atualize seu cadastro. Não temos a sua data, sinta-se homenageado também, e gostaríamos que você completasse o seu cadastro para podermos cumprimentá-lo. Se já tem a senha é só acessar e completar os dados no site www. brasilimperial.org.br 18 PÁTRIA MADRASTA Premiada pelaUNESCO, Clarice Zeitel Vianna Silva, 26, estudante termina Faculdade de Direito da UFRJem julho,. Ela acaba de voltar de Paris, onde recebeu um prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) por uma redação sobre ‘Como vencer a pobreza e a desigualdade.’ A redação deClariceintitulada ‘Pátria Madrasta Vil’,foi incluída num livro, com outros cem textos selecionados no concurso. A publicação está disponível no site daBiblioteca Virtual da UNESCO. Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência... Exagero de escassez... Contraditórios? Então aí está! O novo nome do nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL. Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade. O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de contradições. Há quem diga que ‘dos filhos deste solo és mãe gentil’, mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe. Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil, está mais para madrasta vil. A minha mãe não ‘tapa o sol com a peneira.’ Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica. E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de opor tunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade. Uma segue a outra... Sem nenhuma contradição! É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema VIL social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem! A mudança que nada muda é só mais uma contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar. E a educação liber tadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão. Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade: nossa par ticipação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura. As classes média e alta - tão confor tavelmente situadas na pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar (o que só ser ve mesmo para aliviar nossa culpa)... Mas estão elas preparadas para isso? Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil. Afinal, de que ser ve um governo que não administra? De que ser ve uma mãe que não afaga? E, finalmente, de que ser ve um Homem que não se posiciona? Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo. Cada um por todos. Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas. Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil? Ser tratado como cidadão ou excluído? Como gente... Ou como bicho? www.brasilimperial.org.br
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Gazeta - Brasil Imperial
Jornal editado pelo Instituto Brasil Imperial Dezembro de 2013 Ano XVIII Número 215 www.brasilimperial.org.br
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