JORNAL SINDESP

Transcrição

JORNAL SINDESP
SALVADOR, BAHIA - MARÇO DE 2006 - ANO VII - WWW.SINDESP-BA.COM.BR
SINDICATO DAS EMPRESAS DE SEGURANÇA PRIVADA DO ESTADO DA BAHIA
EDITORIAL
EDIÇÃO Nº 100
Os leitores do Informativo do SINDESP-BA devem ter percebido a ausência desse jornal nos últimos dois meses. Porém, agora,
estão sendo recompensados com a 100ª edição, que vem impressa e, logicamente, com mais “status” de jornal.
Surgido em meados do ano 2000, o Informativo do SINDESP-BA circulou as suas 99 edições através da mídia eletrônica, quando
aproximadamente quinhentos endereços recebiam as notícias locais e nacionais sobre o segmento de segurança privada, notas de
utilidade pública, sugestões de prevenção e outras.
Agora, vamos comemorar esse marco histórico da 100ª edição, atendendo a pedidos de nossos leitores com a distribuição do
informativo impresso graficamente, com ilustrativas fotos e notícias do nosso setor.
A partir desta edição, trezentos endereços passarão a receber, através dos correios, o Informativo do SINDESP-BA que, a partir do
seu próximo número, volta a contemplar nas matérias de capa a história das suas associadas, como vinha acontecendo nas edições
divulgadas eletronicamente.
MAIO 2000 - NASCIA O INFORMATIVO DO
SINDESP-BA
No final do mês de maio, o então presidente
do SINDESP-BA, Odair de Jesus Conceição,
sentiu a necessidade de uma maior divulgação
do sindicato e do segmento de segurança
privada na Bahia e idealizou um informativo que
levasse aos contratantes dos serviços,
autoridades civis e militares e ao público em
geral, notícias do setor e das ações do
SINDESP-BA.
Afinal, um setor que emprega trinta mil
pessoas diretamente não poderia continuar
sendo pouco conhecido pela sociedade e até
mesmo confundido com serviços de pessoas
que vendem segurança clandestinamente.
Foi assim que surgiu o INFORMATIVO DO
SINDESP-BA e que hoje, após a sua 99a edição,
começa a ser distribuído impresso em todos os
endereços cadastrados no país.
A 1ª ed. em maio/2000 já começou
divulgando as ações do sindicato
SETEMBRO 2000 PRIMEIRA EDIÇÃO COM FOTOS
EM OUTUBRO DE 2003 NOVA MUDANÇA
Não demorou muito e já em setembro de
2000 o informativo já saía com fotos, ilustrando
os fatos e as notícias nele contidas.
Foi a partir dessa edição que o Informativo
passou a ser enviado eletronicamente também
para outros estados.
A cada edição, crescia a exigência dos
leitores, e em outubro de 2003, um profissional
de diagramação gráfica foi contratado para
melhorar a visualização do jornal. A partir daí, o
informativo passou a ser mais ilustrativo,
moderno e de leitura mais atrativa.
COM NOVA CARA EM ABRIL DE 2001
HISTÓRIAS DAS FILIADAS FORAM ATRAÇÕES A
PARTIR DA EDIÇÃO 89
Quase um ano após o seu lançamento, o
Informativo do SINDESP-BA, ganhou nova cara.
De novo visual, continuou conquistando
leitores e expandindo a sua divulgação para
endereços eletrônicos em todo o segmento no
Brasil.
Essa edição, foi inovada com a disposição
das notícias em links, que poderiam ser lidas
individualmente a depender do interesse dos
leitores.
Fotos começavam a ilustrar
o informativo, em set/2000
Em abril 2001, as notícias foram
disponibilizadas em link
Em dezembro de 2004, a partir da edição 89,
o informativo começou a divulgar as histórias e
fatos curiosos das empresas associadas ao
SINDESP-BA, o que continuará acontecendo
nas próximas edições
A partir da edição 76, a leitura
ficou mais atrativa
ANUNCIO MF SEGURANÇA AQUI
A Brink´s foi a primeira atração do
quadro “Histórias das Associadas”
02
INFORMATIVO SINDESP-BA - SALVADOR, MARÇO DE 2006
FENAVIST E SINDESP-BA PROMOVERAM
SEMINÁRIO PARA TODO O SEGMENTO
Aproximadamente 100 pessoas, entre autoridades civis e
policiais, empresários e representantes das empresas do setor
de segurança privada, assistiram, durante todo o dia 13 de
fevereiro, no auditório da ABASE - Associação Baiana de
Supermercados, ao Seminário promovido pela FENAVIST e o
SINDESP-BA.
Na programação do seminário constavam os assuntos
“Parceria na Redução de Custos para as Empresas de
Segurança”, o lançamento do II ESSEG - Estudo do Setor de
Segurança Privada” e o “Treinamento do GESP”.
No primeiro bloco, pela manhã, Calil Buainain, presidente
da Mezzo Planejamento e coordenador do Projeto FENAVIST,
juntamente com Odair de Jesus Conceição, vice-presidente do
SINDESP-BA e da FENAVIST, explanaram sobre a importância
da parceria na redução de custos para as empresas e sobre as
características no setor de segurança, quando lançaram o livro II
ESSEG - Estudo do Setor de Segurança Privada.
Com bela apresentação visual, excelente conteúdo
informativo e bastante ilustrativo, o II ESSEG foi muito elogiado
pelo público presente. Todos puderam levar um exemplar
consigo.
No período da tarde, Calil apresentou o Projeto GESP e deu
informações sobre como as empresas poderão utilizar os
formulários para o devido recadastramento.
DICAS PARA O RECADASTRAMENTO
CLANDESTINIDADE PREOCUPA
IMPRENSA E SOCIEDADE EM
PORTO SEGURO
Veja o que informa o Jornal O Sollo da cidade
O presidente do SINDESP-BA,
Fábio de Oliveira, discursando
ao encerrar o seminário.
Representando a Fenavist
Odair Conceição falou sobre
a importância dos temas
Veja as orientações do DPF sobre o processo de
scaneamento de documentos para utilização do GESP.
O SERPRO recomenda as seguintes configurações a serem utilizadas nesse
recadastramento:
FORMATO DO ARQUIVO - JPEG
TAMANHO DO ARQUIVO - 150 KB
MODO DE CORES (para imagens coloridas) Modo High Color (16 bits)
TRUE COLOR (24 ou 32 bits)
CATEGORIA DO SCANNER LIVRE (compatível com o ambiente computacional da empresa)
A relação de documentos que deverão ser digitalizados e enviados à Policia Federal poderá
ser obtida no SINDESP-BA.
SINDESP-BA GANHA MAIS DUAS FILIADAS
Mais duas novas empresas na Bahia solicitaram e foram
agraciadas com a filiação no SINDESP-BA.
A BITARRON Vigilância e Segurança Patrimonial Ltda e a
REAÇÃO Guarda Vigilância e Segurança Patrimonial Ltda, empresas regulamentadas pelo Departamento de Polícia Federal da Bahia em meados de 2005, agora fazem parte
do seleto quadro de associadas do sindicato.
A nova associada BITARRON está sediada na cidade de Porto Seguro, na Rua Benedito Cláudio, 44
Conjunto 05, Centro, atende através do telefone (73) 3288-3868, e-mail [email protected], sendo a
única empresa em Porto Seguro que é regulamentada conforme determina a Lei 7.102/83. Já a REAÇÃO fica
no município de Lauro de Freitas, na Travessa São Cristóvão, 50, Itinga, e atende através dos telefones
(71) 3251-2593 / 3247-4560, e-mail [email protected]
DELIBERAÇÃO SOBRE A JORNADA 12 X 36 PREOCUPA
SEGMENTO DE SEGURANÇA PRIVADA
A publicação da sentença da 2ª Turma do E .Tribunal Superior do Trabalho, sobre a jornada de trabalho 12
x 36, fez com que empresários e empregados do segmento de segurança privada em todo o País ficassem
preocupados com as conseqüências que essa decisão possa trazer para o setor.
O artigo JORNADA 12 X 36 PAGAMENTO DA 1ª E 2ª HORAS COMO EXTRAORDINÁRIAS, escrito pelo
advogado Osvaldo Arvate Jr. para a REVISTA DO SESVESP do sindicato patronal do Estado de São Paulo,
traz bastante esclarecimentos sobre o assunto que certamente servirão de reflexão para todos e também de
incentivo para que sejam desenvolvidas ações que barrem a pretensão do ministro que lavrou esse
malfadado acórdão.
O artigo do advogado Osvaldo está disponível no site www.sindesp-ba.com.br
SEGURANÇA CLANDESTINA: FIQUE LONGE DELA
“Em Porto Seguro existe apenas uma empresa de
segurança privada regulamentada e associada ao
SINDESP-BA - Sindicato das Empresas de Segurança
Privada do Estado da Bahia. Trata-se da Bitarron
Vigilância e Segurança Patrimonial Ltda, instalada na
rua Benedito Cláudio, 44 Conjunto 05, Centro, tel.: (73)
3288-3868. A empresa presta serviços particulares e a
órgãos públicos, além de segurança aos eventos da
região.
Segurança Clandestina
São muitos os riscos quando uma empresa contrata
os serviços de segurança clandestina: pessoas inabilitadas e de idoneidade duvidosa (com antecedentes
criminais) no interior da empresa, tendo acesso às
informações, bens e valores; responsabilidade direta no
âmbito penal, cível, administrativo, trabalhista e fiscal,
pelas possíveis irregularidades praticadas por
clandestinos; presença de armas e munições de origem
duvidosa (armas contrabandeadas, roubadas) no interior
da empresa, podendo causar problemas de ordem
criminal em caso de blitz da Polícia Federal, entre outros
riscos”.
Não é somente a cidade de Porto Seguro que está
preocupada com a situação atual da segurança naquele
aprazível local. Todo o segmento de segurança privada
tem suas atenções voltadas para esse problema, pois a
clandestinidade, além de oferecer os riscos que todos já
conhecem para os seus contratantes, oferece também
riscos à sociedade e denigre a imagem do segmento,
uma vez que a população ainda não aprendeu a distinguir
o segurança regulamentado do clandestino.
Além disso, as empresas clandestinas, por não
pagarem salários estabelecidos como mínimos nas
Convenções Coletivas de Trabalho, não recolhem os
impostos devidos, entre eles, os previdenciários
(trazendo prejuízos ao INSS), e os encargos sociais dos
seus empregados. Essa situação irregular acaba por
fazer concorrência desleal com a única empresa
regulamentada naquela região, que paga salários da
CCT e recolhe impostos e encargos, o que poderá, caso a
situação não se resolva, causar a insolvência dessa
empresa, pois os contratantes ainda não se
conscientizaram de que preços baixos não são
sinônimos de qualidade e garantia de serviço.
O SINDESP-BA tem feito inúmeras denúncias à
DELESP-BA - Delegacia Especial da Bahia, sobre a
invasão dessas empresas clandestinas em Porto
Seguro, principalmente em época de festejos. O
sindicato possui informações de contratações de
empresas clandestinas por parte de grandes empresas,
hotéis, pousadas e até mesmo em Órgãos públicos.
Cabe à DELESP-BA, Órgão que vem desenvolvendo
incansável trabalho de combate à clandestinidade em
Salvador, ao DRT-BA - Delegacia Regional do Trabalho
- e ao INSS, estenderem seu foco para Porto Seguro,
através de ações efetivas de fiscalização, no sentido de
coibir a ação das clandestinas, que também prejudicam
os trabalhadores aliciados para essa atividade irregular.
03
INFORMATIVO SINDESP-BA - SALVADOR, MARÇO DE 2006
GESP CHEGA PARA REVOLUCIONAR A SEGURANÇA PRIVADA NACIONAL
O GESP - Projeto de Gestão Eletrônica
de Segurança Privada dará novos
rumos à relação entre o Departamento
de Polícia Federal e empresas do
segmento.
Em evento realizado no dia 3 de novembro de
2005, no auditório do Departamento de Polícia
Federal do Estado de São Paulo, o SERPROServiço Federal de Processamento de Dados
apresentou a uma platéia de 250 pessoas, entre
agentes e delegados do DPF, empresários e
representantes de empresas do setor de
segurança privada, o projeto de Gestão
Eletrônico de Segurança Privada - GESP. O novo
sistema foi detalhado por Zulmar Pimentel dos
Santos, diretor-executivo do Departamento de
Polícia Federal, Wantuir Francisco Brasil Jacini,
coordenador geral do Controle de Segurança
Privada, além de executivos do SERPRO, que
apresentaram a novidade e, ao mesmo tempo,
respondiam aos questionamentos dos presentes.
“O GESP é o divisor de águas no Setor de
Segurança Privada Nacional”, afirmou Jerfferson
Simões, presidente da FENAVIST - Federação
Nacional das Empresas de Segurança Privada e
Transporte de Valores.
O QUE É O GESP ?
O GESP é um sistema que pretende
dinamizar a relação entre o Departamento de
SINDESP-BA TEM
NOVA ASSESSORIA
JURÍDICA
Desde fevereiro deste
ano, o SINDESP-BA conta
com os serviços de uma nova
Joau: “Estaremos
consultoria e assessoria
sempre à disposição
jurídica. Os advogados do
das associadas do
SINDESP”
escritório JOAU, AGUIAR,
M U R I C Y E F R E I TA S
ADVOGADOS ASSOCIADOS
são os atuais defensores das ações do segmento,
impetradas na justiça pelo SINDESP-BA em nome
das suas empresas filiadas, além de atenderem a
essas empresas em consultas jurídicas preliminares.
Na reunião de apresentação, o Dr. César
Joau, representando a nova assessoria, colocou o
escritório à disposição do SINDESP-BA e de suas
associadas, afirmando que, além dos serviços de
consultoria e assessoria, pretende realizar
também eventos como um seminário sobre
“Direito Tributário”, que organizará para as
associadas do SINDESP-BA dentro dos próximos
dias.
JOAU, AGUIAR, MURICY E FREITAS
ADVOGADOS ASSOCIADOS fica na Av.
Tancredo Neves, 1283 Edifício Ômega, salas 601
e 602 Pituba Tel.: (71) 3341-1331 home page :
www.joau.com.br
Polícia Federal e as empresas de Segurança
Privada. Tem como objetivo incrementar a
segurança, a integridade e a confiabilidade das
informações do setor, além de simplificar a
manipulação dos dados pelo DPF, agilizando os
processos.
O GESP é composto pelo módulo Programa
Gerador de Demandas - PGD, que será o responsável pela geração dos processos. Segundo o
coordenador geral do DPF, Wantuir Jacini, as
etapas dos processos são manuais e duram, em
média, seis meses para a liberação. Com o GESP,
espera-se que durem de 10 a 15 dias, afirmou
Jacini.
FACILITARÁ O COMBATE À
CLANDESTINIDADE
O sistema facilita também que as críticas,
impedimentos e necessidades de ajustes dos
processos sejam disponibilizados pelo próprio
PGD, no módulo de acompanhamento, ou seja, o
andamento dos processos será informado on-line
às empresas do setor. E os processos somente
serão transmitidos quando atenderem aos
requisitos básicos para a sua expedição ao DPF.
Com toda essa facilidade no controle do
sistema de gestão, a polícia terá condições de se
dedicar mais à fiscalização que, hoje, é feita de
forma precária. Assim sendo, o número de
empresas clandestinas deverá diminuir. “Uma
nova era está nascendo na relação entre a Polícia
Federal e as empresas de segurança privada. O
GESP irá aumentar a eficiência e a fiscalização”,
salientou Jacini.
IMPLANTAÇÃO
Desde o dia 18 de fevereiro, as empresas de
segurança estão se recadastrando junto à Polícia
Federal. O DPF buscou a experiência do
SERPRO e criou um sistema de atualização de
dados semelhante ao sistema eletrônico do
Imposto de Renda. Assim como acontece com o
IR, o programa GESP está disponível para
download na página da DPF desde aquela data.
Todos os chefes da DELESP (Delegacia
responsável por tratar de questões de segurança
privada nos Estados brasileiros) já passaram por
treinamentos, assim como representantes dos
sindicatos patronais.
SINDESP-BA ESTÁ REPASSANDO O
TREINAMENTO PARA SUAS FILIADAS
As empresas filiadas ao SINDESP-BA já
tomaram conhecimento da operacionalização do
GESP. No dia 7 de março, no auditório do
sindicato, os diretores Odair de Jesus Conceição
e Jirlene Gomes de Araújo retransmitiram os
conhecimentos adquiridos em Brasília para
empregados das associadas da entidade.
Brevemente, em outra data a ser divulgada,
Odair e Jirlene repetirão o treinamento, desta vez
visando os empregados das empresas que não
puderam inscrever seu pessoal no dia 7.
ENESP REUNIRÁ A SEGURANÇA
PRIVADA NO NORDESTE
BAIANOS OPINAM SOBRE A
SEGURANÇA PRIVADA
Para dar início ao ciclo de encontros regionais
das empresas de segurança privada, que serão
realizados nas cinco regiões brasileiras, a
FENAVIST - Federação Nacional das Empresas de
Segurança e Transporte de Valores, em parceria
com os sindicatos dos Estados da Região Nordeste,
realizará o ENESP- ENCONTRO NACIONAL DAS
EMPRESAS DE SEGURANÇA PRIVADA, que
acontece nos dias 23 e 24 de março, em Fortaleza
(CE).
O encontro tem por objetivo o fortalecimento do
segmento, integrando o maior número de
empresários do setor, além de reunir também
técnicos, prestadores de serviços e mão-de-obra,
para difundir informações relevantes e atuais do
segmento de segurança privada.
A FENAVIST trará discussões acerca do perfil da
segurança privada do Nordeste, fusões e
aquisições, gestão familiar, formação de preços de
venda, projeto e modernização do DPFDepartamento de Polícia Federal -, a importância da
Federação no contexto do setor e as pessoas como
fonte de vantagem competitiva.
O evento será realizado no Hotel Luzeiros, no
salão Fateixas II, situado à Avenida Beira Mar nº
2.600, Fortaleza, tendo início às 8 horas do dia 23.
Os interessados deverão acessar o site
www.fenavist.org.br, preencher o formulário de
inscrição e efetivar a inscrição, que é gratuita.
O site do SINDESP-BA
entrevistou seus visitantes,
durante o mês de janeiro de
2006, perguntando o que eles
pensam sobre a atuação das
empresas regulamentadas do
setor de segurança privada na
Bahia.
Para 26,94% dos que votaram, o setor na Bahia
tem uma boa atuação, enquanto que 18%
consideraram a oferta do serviço como sendo
ótima. Isso demonstra que a sociedade já está
conseguindo distinguir os serviços de empresas
regulamentadas daquelas que prestam serviços
precariamente e à margem da lei.
VEJAM O RESULTADO FINAL
ENQUETE: Como você vê a participação das empresas
de segurança privada na Bahia?
Ótima
Boa
Regular
19, 81%
26, 94%
28,79%
Ruim
Péssima
11,15%
13,31%
Agora em março, o site www.sindesp-ba.com.br
divulga a nova enquete: Qual a melhor forma de
combater a clandestinidade no setor de
segurança privada ?
04
INFORMATIVO SINDESP-BA - SALVADOR, MARÇO DE 2006
SETOR DE SEGURANÇA
PRIVADA PROJETA CRESCER
6% EM 2006
A indústria brasileira de segurança privada, que
ampliou seu faturamento em 67,7% entre 2002 e
2005, marcha para mais um ano de avanço,
segundo projeção da Federação Nacional das
Empresas de Segurança e Transportes de Valores
(FENAVIST). A entidade aposta em crescimento de
6% em comparação com o volume registrado em
2005, o que levaria o faturamento para R$ 12,4
bilhões.
O número de trabalhadores formais no setor
também avançou no ano passado, passando a 425
mil com o aumento de 6% na força de trabalho.
Desse contingente, 382 mil atuam como
vigilantes - há hoje no Brasil, portanto, um vigilante
para cada 482 habitantes; em 2002, essa proporção
era de 552 brasileiros para cada vigilante.
O gigantismo dos números mascara
deficiências desse mercado no Brasil, diz Calil
B u a i n a i n J ú n i o r, p r e s i d e n t e d a M e z z o
Planejamento, que, a pedido da FENAVIST,
elaborou um estudo de quase 400 páginas sobre o
segmento. O executivo foi enfático ao dizer que a
indústria de segurança privada passa por um mau
momento. "As empresas trabalham com margens
cada vez menores, o 'canibalismo' de preços é forte
e a informalidade ainda é um problema grande",
disse ele à revista Valor.
Mesmo com receitas ascendentes, as
despesas continuam a comprometer fatias cada
vez maiores do faturamento das empresas
privadas de segurança. Em 2000, diz Buainain, a
soma total de custos representava, em média,
93% das receitas, parcela que avançou a 98,3%
apenas dois anos depois. "As empresas estão
frágeis", diz, "e a guerra de preços agrava a
situação."
A informalidade é outro dos inimigos do setor.
Estima-se que o número de vigilantes que atuam
ilegalmente no país - ou seja, sem ligação com
empresas que têm a chancela de operação
concedida pelo Departamento de Polícia Federal
- seja duas vezes superior aos 382 mil vigilantes
que trabalham de forma legal. O setor aposta na
revisão da Lei 7.102, que regulamenta o
segmento, para coibir o mal. Uma nova versão da
Lei está em análise no Senado.
O aumento da criminalidade no Brasil explica
o crescimento das receitas e do número de
empregados no mercado, mas não é sua única
razão, diz Buainain. "O crescimento (do setor)
está diretamente ligado ao crescimento da
economia: uma economia forte exige mais
investimentos em segurança. Tem mais gente
comprando casa, companhias investindo (em
aumento de capacidade). Essas empresas
também aumentam gastos com segurança
privada como contraponto ao seguro. Elas
investem em segurança privada para pagar
menos seguro", disse.
Desafoga a Justiça e agiliza resultados
Instituídas pela Lei n.º 9.958 / 2000, em 12 de janeiro de 2000, as Comissões de Conciliação Prévia
CCT , foram criadas para desafogar a Justiça do Trabalho, evitando aqueles litígios intermináveis que
prejudicam empresas e empregados.
Através da CCP, empregadores e empregados poderão chegar a um acordo simples, encerrando
definitivamente os impasses criados quando de uma rescisão de trabalho.
O SINDESP-BA acreditou que a CCT marcava uma nova etapa na relação de trabalho e já no dia 18
de abril de 2001, na gestão do então presidente Odair de Jesus Conceição, firmou com o SINDFORTESindicato dos Empregados de Carro Forte, a Convenção Coletiva de Trabalho, a qual instituía a Comissão
de Conciliação Prévia Intersindical, assinada pelo SINDESP-BA e SINDFORTE.
Na ocasião, o SINDESP-BA convidou insistentemente os demais laborais Sindvigilantes, Svitabuna e
Sindmetropolitano para firmarem a CCP dos empregados de segurança patrimonial, porém esses
laborais não se mostraram dispostos a participar da parceria intersindical que, certamente, minimizaria os
problemas de empresas x empregados, preferindo deixar acumulados na Justiça os processos de
reclamações trabalhistas.
Os resultados da Comissão de Conciliação Prévia Intersindical firmada com o SINDFORTE já podem
ser considerados satisfatórios tanto para as empresas, uma vez que não sofreram os desgastes e
despesas inerentes aos processos, como para os empregados que, em apenas 10 dias, receberam seus
direitos integralmente, dentro de um critério democrático, justo e transparente.
Observa-se no quadro que, aproximadamente, 50% das reclamações ocorridas entre maio de 2002 e
dezembro de 2005, foram conciliadas e tiveram seus processos encerrados definitivamente.
RESULTADO DA CCP INTERSINDICAL SINDESP-BA X SINDFORTE
INICIO - 15 de Maio de 2002
2002
2003
2004
2005
N.º Reclamações -
45
156
129
120
N.º Audiências -
64
266
154
169
2002
2003
2004
2005
Conciliadas
26
87
51
59
Frustradas
19
69
78
61
227
2002
2003
2004
2005
Total até 31.12.2005
Reivindicados
R$ 388.971,41
R$ 1.250.765,92
R$ 570.522,00
R$ 392.820,59
R$
2.603.079,92
Pagos
R$ 88.900,70
R$
R$ 171.904,73
R$ 246.593,83
R$
830.828,64
Valores
323.429,38
Total até 31.12.2005
450
653
Total até 31.12.2005
223
EXPEDIENTE
C = conciliada até 31.12.2005 - 223 (49%) F = frustadas até 31.12.2005 - 227 (50%)
INFORMATIVO DO SINDESP-BA
Tel.: (71) 3450-0411 / 3450-0563
Fax: (71) 3450-0458
www.sindesp-ba.com.br
Fotos: Marcos Freitas
Projeto Gráfico: Clerivan Mascarenhas
Presidente: Fábio de Oliveira Rezende
Revisão Gramátical: Nota 10 Assessoria
Edição e Redação: Uzel M. Duplat Neto
Existem hoje 1,8 mil empresas de segurança
operando formalmente no Brasil. O estudo da
F E N AV I S T m o s t r a u m a t e n d ê n c i a d e
concentração do setor, com o desaparecimento
principalmente de companhias com menos de 50
empregados. No ramo de transportes de valores,
por exemplo, as dez maiores empresas têm mais
de 90% do mercado.
Buainain acha que esse é um fator positivo, já
que a indústria acaba ficando apenas com as
empresas mais saudáveis e competitivas. Há
quem discorde, entretanto. "A concentração é
péssima. Ela pode gerar muito desemprego",
disse Odair Jesus da Conceição, vice-presidente
da FENAVIST para o Nordeste.”
Patrick Cruz De Salvador
01.03.2006 - Transcrita da Revista Valor
DIA INTERNACIONAL DA MULHER
COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA
Resultado audiências
O consultor Calil elaborou o estudo sobre o setor
Revisão Jornalística: RB Comunicações
e Revisão de Textos
Em homenagem às corajosas operárias de
uma fábrica de tecidos em Nova Iorque, a
UNESCO escolheu o dia 08 de março para
homenagear as mulheres de todo o mundo. Foi no
dia 8 de março de 1857, que essas operárias
reivindicaram algo muito simples: uma jornada de
trabalho de 10 horas por dia e equiparação
salarial com os homens que desempenhavam a
mesma função (até hoje isso não foi totalmente
resolvido).
Uniram-se e decidiram por um protesto
seguido de uma greve. Para amedrontá-las e
acabar logo com o movimento paredista e
demonstrar superioridade, os cruéis patrões, em
conjunto com policiais, trancaram as portas,
inclusive as de emergência do galpão das
máquinas e atearam fogo. As corajosas mulheres
não recuaram. O saldo dessa tragédia: 129
mulheres mortas por asfixia.
O terrível fato marcou o século XX como o
século de luta pelos direitos das mulheres. Entre
tantas pessoas que se envolveram em prol dessa
luta, uma se destacou: a feminista alemã Clara
Zetkin, que, em 1890, editou a revista “A
Igualdade” e durante 27 anos pregou a igualdade
entre homens e mulheres. Clara foi uma das
principais organizadoras da II Conferência
Internacional das Mulheres Socialistas, em
Copenhague, na Dinamarca, que teve como
maior proposta a discussão sobre o direito de voto
da mulher na Europa. Foi nessa conferência, que
ficou decidido que o dia 8 de março seria uma data
para as grandes manifestações em toda a
Europa, homenageando, dessa forma, as
mártires da fábrica de Nova Iorque. Mas foi
apenas quando mais de 1 milhão de mulheres se
reuniu nas ruas, que a data passou a ser
reconhecida como o dia internacional de luta
pelos direitos de igualdade da mulher.
Narrar esses fatos foi a nossa homenagem a
todas as mulheres do mundo neste mês a elas
dedicado. Principalmente às brasileiras, que
mostram ao mundo garra, dedicação, inteligência
e capacidade de superação, tudo isso, com muito
amor no coração.
05
INFORMATIVO SINDESP-BA - SALVADOR, MARÇO DE 2006
TUDO COMEÇOU ASSIM
CONHEÇA A HISTÓRIA DA SEGURANÇA PRIVADA
Muitas são as dúvidas sobre como começou o
serviço de segurança privada no mundo. O
SINDESP-BA, através da II Edição da sua Cartilha
da Segurança Privada e do seu site
www.sindesp-ba.com.br, conta essa história.
Para quem não teve acesso à cartilha ou ao site,
transcrevemos nesta edição o histórico desse
segmento, que emprega, somente no Estado da
Bahia, aproximadamente 30.000 pessoas, e
auxilia o poder público na luta contra a
criminalidade, protegendo vidas e patrimônios em
todo o mundo.
“A necessidade de proteção existe desde que
o homem surgiu no planeta. Machados de pedra,
lanças, arcos e esconderijos em cavernas eram os
métodos utilizados por nossos ancestrais. Eles
formavam grupos compostos pelos mais dotados
fisicamente para proteção das suas famílias,
sempre ameaçadas por grupos rivais que
tentavam conquistar seus territórios, saquear seus
bens, roubar suas mulheres e filhos, escravizar ou
exterminar seu povo.
Com a evolução do mundo, os riscos foram
aumentando e, já no século XVI, na Inglaterra,
surgiam os primeiros “vigilantes”. Eram pessoas
escolhidas por serem hábeis na luta e no uso da
espada, remuneradas pelos senhores feudais com
os recursos dos impostos cobrados aos cidadãos.
Mas, foi no século XIX, em 1852, que, devido
às deficiências naturais do poder público, os
americanos Henry Wells e Willian Fargo criaram a
primeira empresa de segurança privada do
mundo, a WELLFARGO.
Essa empresa tinha como objetivo escoltar
diligências de cargas ao longo do rio Mississipi. Já
em 1855, o detetive policial de Chicago, Allan
Pinkerton, fundou a PINKERTON´S , que fazia
serviço de proteção das estradas de ferro.
Na época, as instituições bancárias já
estavam em pleno desenvolvimento e Perry Brink
fundou, em Washington, no ano de 1859, a
BRINK´S (hoje filiada ao SINDESP-BA), que,
inicialmente fazia a proteção de transportes de
cargas, e, em 1891, fez o primeiro serviço de
segurança de transporte de valores.
O Brasil, já em 1626, apresentava altos
índices de violência e de impunidade de crimes.
Por causa disso, o Ouvidor Geral, Luiz Nogueira
de Britto, determinou a criação de um grupo de
segurança, conhecido como “quadrilheiros”. Seus
integrantes eram escolhidos entre os moradores
das cidades e, através de trabalho voluntário,
prestavam um juramento de bem servir à
sociedade. Com a evolução da Coroa e, mais
tarde, República, a segurança evoluiu das milícias
privadas para os serviços orgânicos de segurança
pública (polícias) e privada (segurança
patrimonial).
Foi então que, através dos Decretos - Lei
n.º 1.034, de 09 de novembro de 1969 e n.º 1.103,
de 03 de março de 1970, as empresas de
segurança e vigilância armada privada surgiram
em nosso país. Esses decretos regulamentavam
uma atividade até então considerada paramilitar e
exigiam que os estabelecimentos financeiros
(bancos e operadoras de crédito) fossem
ANIVERSARIANTES
COLUNA DO LEITOR
Aniversário é época de refletirmos sobre o que passou e de planejarmos o que
desejamos para o nosso futuro. É um bom momento para recomeçarmos. Que essa data
seja para vocês um ponto de partida de grandes descobertas e fantásticas realizações.
Que seus sonhos lhes abracem numa real felicidade, traduzindo a vontade de que vale a
pena viver. Que Deus ilumine e prospere sua vida em todos os sentidos!
Feliz Aniversário!.
Em fevereiro, comemoraram seus natalícios em plena folia:
Esdras Antonio
Harrison Nascimento
Edmundo Alves
Hilson Macedo
Eduardo Roldão
(02)
(12)
(24)
(26)
(28)
Feliz
GPS Predial
Estrela
Guardião
Nordeste
MAP
Aniversario
O sol da Bahia brilha em março para os aniversariantes:
Marcelo Guimarães Filho
Ilmara Oiticica
Viviane Pereira
Odair de Jesus Conceição
Débora Martins Cabral
Sandra de Azevedo
protegidos por seus próprios funcionários
(segurança orgânica) ou através de empresas
especializadas (contratadas). Tal medida tinha
como objetivo inibir as ações de grupos políticos
de esquerda, que buscavam recursos em assaltos
aos estabelecimentos bancários, para
financiamento de sua causa revolucionária.
As empresas de segurança foram limitadas
ao número de cinqüenta no Estado de São Paulo
e, até 1983, eram controladas pela Secretaria de
Segurança Pública.
A demanda por segurança privada aumentou
ao longo dos anos, e a prestação de seus serviços
deixou de ser exclusividade em instituições
financeiras, passando a ter importância
fundamental também para órgãos públicos e
empresas particulares. O auge dos serviços foi em
1970. A crescente
procura exigia uma
normatização, pois o Decreto de 1969 já não
comportava todos os aspectos da atividade. O
governo federal, em 1983, regulamentou a
atividade através da Lei 7.102/83, e a fiscalização
deixou de ser estadual (SSP) para ser federal,
através do Departamento de Polícia Federal
(Ministério da Justiça) ”.
(01) Seviba
(03) INSEG
(06) Guardiões
(08) MF
(24) Seviba
(26) E.B.F
PARA REFLEXÃO
“Vivemos num mundo onde precisamos nos
esconder para fazer amor, enquanto a violência
é praticada em plena luz do dia”
EMPRESAS VÃO ARCAR COM
ESQUELETO DO FGTS
A falta da correção monetária dos saldos do
FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço) nos planos Verão e Collor produziu
uma dívida bilionária para o governo federal,
cujo pagamento já consumiu, de 2001 até hoje,
R$ 33 bilhões. Mas, nos últimos tempos, ficou
claro que não só a União terá de lidar com um
débito inesperado a partir dos planos
econômicos. O Estado de S.Paulo informa que
o FGTS provocou também um “esqueleto” para
as empresas: trabalhadores demitidos sem
justa causa, vêm reclamando na Justiça e
ganhando a incorporação da multa rescisória
de 40% do FGTS, ao expurgo praticado nos
planos Verão (janeiro de 1989) e Collor (abril de
1990), que alcançam 68%. A decisão, já
firmada em jurisprudência do TST (Tribunal
Superior do Trabalho), determina que a
responsabilidade pelo pagamento dessa
diferença é do empregador. No julgamento de
um dissídio coletivo em 2003 e em outros, o
TST não aceitou a tese das empresas de que
caberia à Caixa Econômica Federal, como
gestora do fundo, o pagamento da diferença. O
TST reconheceu, por outro lado que, se o
pagamento da multa rescisória foi feito a menor
no passado, a empresa não teve culpa. Nas
demissões, a empresa pagou 40% sobre o
saldo do FGTS. Só depois se decidiu que o
saldo não era aquele, e sim maior, pois deveria
incorporar a correção monetária expurgada
pelos planos.
John Lennon
Odair de Jesus Conceição
Vice-presidente do SINDESP-BA e
Vice-Presidente da FENAVIST Região Nordeste
06
INFORMATIVO SINDESP-BA - SALVADOR, MARÇO DE 2006
PRESERVE
TRANSPORTE
Segurança
MAP

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