CT002 – Ciência, Tecnologia e Sociedade

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CT002 – Ciência, Tecnologia e Sociedade
CT002 – Ciência, Tecnologia e Sociedade - Edição de 2015, 1º. semestre
Departamento de Política Científica e Tecnológica (DPCT)/IG/Unicamp
Ementa: apresentar e discutir as relações entre Ciência, Tecnologia, Inovação e Sociedade sob diversas
perspectivas conceituais e de investigação.
Dinâmica: as aulas são ministradas em módulos, pelo corpo docente do Departamento, correspondendo às
áreas de pesquisa do DPCT.
Dia e local: 3as feiras, das 9h às 12h, no Auditório do IG (ou na EB15**).
Profa.responsável: Maria Beatriz M. Bonacelli; aulas ministradas por professores e colaboradores do DPCT
Introdução
Sessão 1 – Dia: 03/03 Apresentação do programa - Maria Beatriz M.Bonacelli
 Bonacelli, M.B. (2014) Além das fronteiras: a interdisciplinaridade para a interação entre (novos) conhecimentos,
Revista Ensino Superior, n. 12. http://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/artigos/alem-das-fronteiras-ainterdisciplinaridade-para-a-interacao-entre-novos-conhecimentos
Módulo 1: Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento a partir da Revolução Industrial
Sessão 2 – 10/03 A Primeira Revolução Industrial. A transição para o capitalismo e para a
maquinofatura. O papel da ciência e da tecnologia nesse processo e as relações entre C&T e sociedade.
Professora: Cristina Campos
Bibliografia:
 Hobsbawn, E. (1969) Da Revolução Industrial Inglesa ao Imperialismo, Forense Universitária, Rio de Janeiro, 1983.
Introdução (p. 13-21) e caps. 2 e 3 (ps. 33-73).
 Mantoux, P. (1927) A Revolução Industrial no século XVIII, Hucitec, SP, 1987. Introdução e IIa. Parte.
 Szmrecsányi, T. (2001) Esboços de História Econômica da Ciência e da Tecnologia. In Soares, L. C. Da Revolução
Científica à Big (Business) Science. Hucitec/Eduff, p. 155-200.
Sessão 3 - 17/03 A Segunda Revolução Industrial. O acirramento da concorrência intercapitalista; o
advento da tecnologia de base científica; novas fontes de energia, novos materiais, novos produtos e novos
processos; a expansão imperialista nas áreas periféricas.
Professor: Sérgio Queiroz
Bibliografia:
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Landes, D.S. (1980) The Unbound Prometeus, Cambridge Un. Press, Cambridge, cap. 5, pp. 351-383;
Braverman (1974) Trabalho e Capital Monopolista, Zahar, Rio de Janeiro, cap. 7
Noble, D. F. (1977) America by Design, Alfred A. Knopf, New York, caps. 1 a 3
Mowery, D.; Rosenberg, N.(1989)Technology and the pursuit of economic growth, Cambr. Un. Pr., cap.2-3
Sessão 4 - 24/03 Novas Tecnologias, mudança técnica e social. Introdução a várias abordagens sobre as
implicações sociais das novas tecnologias e sobre a relação entre mudança técnica e mudança social.
Apresentação do debate atual sobre a emergência de um novo "paradigma" tecnológico / organizacional.
Professora: Leda Gitahy
Bibliografia:
(o) Castells, M. (1999) A Sociedade em Rede, Paz e Terra, São Paulo, 1999: A Rede e o Ser, pg 21-48; Capítulo 1: A
Revolução da Tecnologia da Informação, pp. 49-81 e Capítulo 4: A transformação do trabalho e do mercado de
trabalho: trabalhadores ativos na rede, desempregados e trabalhadores com jornada flexível, pg 223-352.
(o) Huber, J. (1989) "Social Movements" in Technological Forecasting and Social Change, Vol 35, number 4, July,
pp 365-374, Elsevier Science Publishing Co. Inc, New York. (BIBIG)
(c) Perez, C. (1985) "Microeletronics, Long Waves, and World Structural Change: New Perspectives for developing
Countries” in World Development, Vol. 13, pp 441-463, UK.
(c) Herrera, A. (1984) "The New Technological Revolution and the Third World", mimeo, NPCT/UNICAMP.
Sessão 5 - 31/03 Formação do Capitalismo Latino-americano e seus principais problemas. Inserção dos
países da América Latina na Divisão Internacional do Trabalho constituída em torno à economia britânica.
Crise da Economia Mundial no século XX e surgimento do processo de industrialização nos países latinoamericanos. Limitações e dependência tecnológica da industrialização do pós-guerra.
Professor: André Furtado
Bibliografia:
 Furtado, C. (1970) Formação Econômica da América Latina, Lia, Rio de Janeiro, capítulos 3, 4, 5, 10 e 11.
 Fajnzylber, F. (1983) La Industrialización Trunca de América Latina, Centro de Economia Transnacional, Editora
1
Nueva Imagen, México, cap. 3.
 Cardoso de Mello, J. M. (1982) O Capitalismo Tardio, Ed. Brasiliense, S.P., cap. II, parte 1.
Módulo 2: Atores Sociais, História e Teorias da Ciência e Tecnologia
Sessão 6 - 07/04 A ciência e as relações sociais em uma perspectiva histórica. A importância de se
entender a ciência, sua dinâmica e funcionamento como processo social, seu papel cambiante nas sociedades
industriais, sua interação com a tecnologia e com a sociedade em geral. A partir do referencial teórico da
Sociologia da Ciência, instituído na década de 40 com Robert Merton, até seus teóricos mais recentes, que
formam um campo multidisciplinar conhecido como Estudos Sociais da Ciência e da Tecnologia (ESCT),
considera-se que essa base de conhecimento constitui-se em referencial fundamental para análise e tomada
de decisão em política de C&T.
Professora: Maria Conceição da Costa
(o) Merton, R. K. (1979) Os Imperativos Institucionais da Ciência. In: Deus, J. D. (org), A Crítica da Ciência. Rio de
Janeiro: Zahar Editores, pp. 37-52.
(o) Velho, L. (2011) Conceitos de ciência e a Política Científica e Tecnológica. Sociologias 13(26):128-153.
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1517-45222011000100006&script=sci_arttext
(o) Kuhn, T. (1979) A função do dogma na investigação científica. In Deus, J. D. (org.) A Crítica da Ciência. Rio de
Janeiro: Zahar Editores, pp. 53-80.
(o) David Hess (2011) "Bourdieu and Science and Technology Studies: Toward a Reflexive Sociology." Minerva 49(3):
333-348.
Sessão 7 – 14/04 Experts e Políticas Públicas. Discute-se aqui a “terceira onda” dos Estudos Sociais da
Ciência, ou seja, se os cientistas (e daqueles que falam em nome da ciência) são capazes de prestar
consultoria politicamente neutra para os governos, ou se o papel desses é essencialmente político. Como os
cientistas traduzem e interpretam os resultados de seu trabalho em um contexto externo à ciência? Qual a
validade dos resultados de pesquisa científica para informar a tomada de decisão em políticas públicas?
Professor: Marko Monteiro
Bibliografia:
 H.M. Collins and R. Evans (2002) The Third Wave of Science Studies: Studies of Expertise and Experience, Social
Studies of Science, 32/2 (April 2002), p. 235–296.
 S. Turner (2001) What is the Problem with Experts?, Social Studies of Science 31/1(Febr. 2001), p. 123–49
Sessão 8 - 28/04 Atores sociais e Política de C&T. Com textos especialmente preparados para a análise
crítica da política de C&T latino-americana na perspectiva do seu ator social menos influente – os
movimentos sociais –, esta sessão apresenta uma alternativa construída através da metodologia de Análise de
Política e fundamentada nos valores e interesses deste ator.
Professores: Rafael Dias, Milena Serafim e Renato Dagnino
Bibliografia: em www.ige.unicamp.br/gapi, num link específico para CT002
 A política de C&T vista por três dos seus atores (Renato Dagnino e Rafael Dias)
 Por que os “nossos” empresários não inovam? (Renato Dagnino)
 Qual é o seu tipo científico-tecnológico (Renato Dagnino)
Sessão 9 - 05/05 Public dialogue and the 'new' scientific governance. The governance of emerging
science and innovation is a major challenge for contemporary democracies. In this session I present a
framework for understanding and supporting efforts aimed at responsible innovation. The framework was
developed in part through work with one of the first major research projects in the controversial area of
geoengineering, funded by the UK Research Councils. I describe this case study, and how this became a
location to articulate and explore four integrated dimensions of responsible innovation: anticipation,
reflexivity, inclusion and responsiveness. Although the framework for responsible innovation was designed
for use by the UK Research Councils and the scientific communities they support, I argue that it has more
general application and relevance. The challenges for implementing such a framework in Brazil are
deliberated in group work.
Professor: Phil Macnaghten
* Stilgoe, J., Owen, R. and Macnaghten, P. 2013. ŒDeveloping a framework of responsible innovation,
Research Policy, 42: 1568-1580 (open access) (* required background reading)
* Macnaghten, P., Owen, R., 2011. Good governance for geoengineering. Nature 479: 293.
* Macnaghten, P., Owen, R., Stilgoe, J., Wynne, B., Azevedo, A., de Campos, A., Chilvers, J., Dagnino, R.,
di Giulio, G., Frow, E., Garvey, B., Groves, C., Hartley, S., Knobel, M., Kobayashi, E., Lehtonnen, M.,
2
Lezaun, J., Mello, L., Monteiro, M., Pamplona, J., Rigolin, C., Rondani, B., Staykova, M., Taddei, R., Till,
C., Tyfield, D., Wilford, S. and Velho, L. 2014. ŒResponsible innovation across borders: tensions,
paradoxes and possibilities¹, Journal of Responsible Innovation, 1 (2): 191-199 (open access)
* Stirling, A., 2008. ³Opening up² and ³closing down²: power, participation, and pluralism in the social
appraisal of technology. Science Technology & Human Values 33: 262-294.
* Irwin, A., 2006. The politics of talk: coming to terms with the Œnew¹ scientific governance. Social Studies
of Science 36:299-330.
Módulo 3: Ciência, Tecnologia, Inovação e Sustentabilidade
Sessão 10 - 12/05 Ciência, Tecnologia e Inovação, Estado e Desenvolvimento Sustentável.
Apresentação e discussão das sobre Desenvolvimento Sustentável a partir de uma abordagem sistêmica e
global (origem, desenvolvimentos, desafios e tendências) e do papel do Estado na coordenação dos atores e
na implementação de políticas e da regulação.
Professora: Flávia L. Consoni
(o) Foray, D.; Grübler, A. (1996) Technology and the environment: an overview, Technological forecasting and social
change, 53 (01).
(o) Kemp, R. Soete, L. (1992) The greening of technological progress: an evolutionary perspective. Futures, v. 24, n.5,
pp. 437-457.
(o) Porter, M.E.; Der Linde, C.V. (1995) Toward a New Conception of the Environment-Competitiveness Relationship.
The Journal of Economic Perspectives, 9 (4), pp. 97-118
(c) Sachs, I. (2007) Rumo à Ecossocioeconomia. Teoria e Prática do Desenvolvimento. São Paulo: Cortez, 2007. [cap.
IX - O desafio do meio ambiente, pp. 201-246]
Sessão 11 - Dia: 19/05 Primeira Prova – conteúdo dos módulos 1 e 2
Sessão 12 - 26/05 Foresight institucional (FI). O FI foi desenvolvido a partir da abordagem do
technological foresight (TF), derivado de discussões conceituais e metodológicas concernentes aos estudos
de futuro como instrumento para política e gestão de CT&I. O TF abrange mais do que previsão e predição
do futuro das tecnologias; envolve a busca do futuro e a existência de alguma intencionalidade nesse futuro
procurado. Assim, essa abordagem tem uma forte ênfase em processos participativos e no planejamento da
inovação a partir da concepção e negociação de um futuro comum desejável.
Professor: Sergio L. M. Salles-Filho
Bibliografia:

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Miles, I. From Futures to Foresight. in Georghiou, L.; Harper, J. C.; Keenan, M.; Popper, R. The handbook of
technology foresight. Edward Elgar Publishing Limite, 2008, 428pp.
Popper, R. Foresight Methodology. in Georghiou, L.; Harper, J. C.; Keenan, M.; Popper, R. The handbook of
technology foresight. Edward Elgar Publishing Limite, 2008, 428pp.
Módulo 4: Gestão da Ciência, Tecnologia e Inovação
Sessão 13 - Dia: 02/06 Gestão da Inovação Tecnológica na Empresa. Introduzir e dar uma visão
panorâmica do campo da gestão da inovação tecnológica em empresas produtivas. Usa-se literatura e
pesquisa recentes das escolas anglo-saxãs de Innovation Management e discute-se a adequação de seus
conceitos e ferramentas para a realidade das empresas no Brasil. O modelo de processo de gestão da
inovação tecnológica, estruturado em sub-processos, rotinas e níveis estratégicos, elaborado por R. Quadros,
é discutido com ampla apresentação de exemplos retirados da experiência de empresas brasileiras
Professor: Ruy de Quadros Carvalho
Bibliografia:
(o) Tidd, J., Bessant, J.; Pavitt, Keith. (2005) Managing Innovation: integrating technological, managerial
organizational change. 3 ed. McGraw-Hill, N.Y. Cap 2.
(o) Quadros, R. & Vieira, G. (2014) Da imitação à inovação: desafios da mudança organizacional em empresas
brasileiras. Revista Inovação. Unicamp. http://www.inovacao.unicamp.br/
(o) Burgelman, R.A.; Maidique, M.A.; Wheelwright, S. (2001) Strategic Management of Technology and Innovation.
McGraw-Hill/Irwin Press, N.Y., 2001, Section One, pp. 3-14.
(o) Quadros, R., Santos, G. V., Barros-Neto, M. (2013) R&D+i Strategic Management in a Public Company in the
Brazilian Electric Sector, Journal of Technology Management & Innovation, 2013, Volume 8, Issue 2
(c) Tushman, M., Anderson, P. e O´Reilly, C. (1997) Technology cycles, innovation streams and ambidextrous
organizations: organization renewal through innovation streams and strategic change. In: Tushman, M. e Anderson, P.
(ed) Managing Strategic Innovation and Change, OUP, Oxford, cap 1
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Sessão 14 - Dia: 09/06 Origem e Evolução da Universidade e seu Papel no Desenvolvimento da C&T.
Apresenta conceitos sobre universidade e o papel que lhe é conferido atualmente no SNI.
Professor: Renato Pedrosa
Bibliografia:
 Castilho, F. (2008) O conceito de universidade no projeto da Unicamp. Ed. Unicamp, Campinas, p. 45-63.
 Humboldt, W.V. (1809-1810). Sobre a organização interna e externa dos estabelecimentos científicos superiores em
Berlin. Anexo 1 em F. Castilho (2008).
 Haskins, C. H. (2001) The Rise of Universities. Transaction Publishers, reprodução do original publicado por Cornell
University Press (1956).
 Kerr, C. (2001) The uses of the university. Harvard Univ. Pr., 5th ed. Prefácios (1963, 2001) e pp. 1-35.
 Lester, R. K. (2005) Universities, Innovation, and the Competitiveness of Local Economies: Summary Report from
the Local Innovation Project. Industrial Performance Center, Working Papers Series, MIT.
(http://web.mit.edu/ipc/publications/pdf/05-010.pdf).
Brito Cruz, C.H. (2011). The Emerging Role of the Universities in Brazilian Development. Apresentação no seminário
sobre Ensino Superior no Brasil, Columbia University, 2011.
Sessão 15 - 16/06 - Formação e Evolução do Sistema de CT&I no Brasil. A constituição e a
organização da PCT no Brasil. O Sistema Nacional de CT&I – perspectiva histórica e evolução.
Professora: Maria Beatriz M. Bonacelli
Bibliografia:
 Morel, R. (1979) Ciência e Estado, a Política Científica no Brasil, T.A. Queiroz, SP, 1979, cap. 2.
 Buainain, A. M.; Corder, S.; Pacheco, C. A. (2014) “Brasil: experiencias de transformación de la institucionalidad
pública de apoyo a la innovación y el desarrollo tecnológico”. Chile: CEPAL (Doc. de Proyecto). Partes A e B.
 Suzigan,W. & Albuquerque, E.M. (2011) A interação entre universidades e empresas em perspectiva histórica no
Brasil. In Suzigan et al. Em Busca da Inovação: interação universidade-empresa no Brasil. Fapesp – Autêntica, p17-44
 Bonacelli, M. B. Inovação no Brasil – A hora de uma verdadeira interação entre competitividade e CT&I. Revista
ComCiência, julho 2013 http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=90&id=1107
 Marques,
F.
(2014)
Ambiente
Adverso,
Revista
Pesquisa
Fapesp,
215,
jan.
2014
http://revistapesquisa.fapesp.br/2014/01/13/ambiente-adverso/
 Pinheiro, A. M. (2013) Pesquisa de inovação: um poderoso instrumento para diagnóstico, desenho, implementação e
monitoramento
de
políticas
na
área
de
C,T&I.
Revista
ComCiência,
julho
2013
http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=90&id=1106
 IBGE (2013), Pintec 2011, http://www.pintec.ibge.gov.br/downloads/pintec2011%20publicacao%20completa.pdf, p.
36-69
Sessão 16 - 23/06 Financiamento à C&T. Conceitos para entender o financiamento ao investimento.
Especificidades do investimento inovativo. Principais mecanismos, programas e fontes governamentais para
o financiamento a C,T&I no País e suas formas operacionais. A combinação de fontes e instrumentos como
elemento essencial para promover e executar o financiamento a CT&I. Recursos não reembolsáveis, crédito,
risco, incentivos fiscais, subvenções.
Professora: Solange Corder
Bibliografia:
(o) Corder, S. Mecanismos de financiamento e de apoio à inovação. Bras.: CNI, 2010, 67p. (Rel. Pesquisa).
(o) Corder, S. Salles-Filho, S. Aspectos Conceituais do Financiamento à Ciência, Tecnologia e Inovação, Revista
Brasileira de Inovação, Brasília, v.5, n. 1, jan-jun. 2006.
(c) Pacheco, C. A.; Corder, S. Mapeamento institucional e de medidas de política com impacto sobre a inovação
produtiva e a diversificação das exportações. Chile: CEPAL, março 2010 (Documento de Proyecto)
Sessão 17 - Dia: 30/06: Segunda Prova - conteúdo dos módulos 3 e 4
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