- Paróquia de S. Francisco Xavier

Transcrição

- Paróquia de S. Francisco Xavier
ALMOÇO DE NOVEMBRO Voltamos a ter os nossos
almoços mensais. Em Novembro será no dia 8,
sábado, e o prato Cozido à Portuguesa.
VENDA DE NATAL Um grupo de senhoras já há
muito que vem preparando esse evento. Neste
ano será de 22 de Novembro a 14 de Dezembro. Pedimos aos paroquianos brindes e outras
coisas que possam servir para a nossa Venda.
Como tem sido sempre, mais uma vez a receita
é a favor da nossa Igreja Paroquial.
FIÉIS DEFUNTOS Desde sempre o ser humano e
até alguns seres chamados irracionais, param
perante a morte do seu semelhante!
Um cristão, iluminado pela sua fé, venera esse
corpo tocado pela graça do baptismo, e espera,
segundo promessa da Palavra de Deus, a felicidade divina, a vida eterna.
No evangelho de Jesus Cristo segundo S. João,
Jesus repete e centra no «comer a Sua carne
e beber o Seu sangue», em outras palavras, na
Eucaristia, como alimento para a vida eterna.
«Quem come a minha carne e bebe o meu
sangue tem a vida eterna; e Eu o ressuscitarei
no último dia.» (Jo 6, 54)
MISSA DOMINICAL DA CATEQUESE Foi muito bonita
a Missa com a petizada do 2º ano da catequese. É assim que se faz a integração das crianças,
quer na Eucaristia, quer na Comunidade. Oxalá
os pais das crianças consigam entender esta
pedagogia pastoral e, mesmo com sacrifício, se
esforcem por trazer os filhos à Missa Dominical.
DINHEIROS PARA A NOVA IGREJA
Um não paroquiano
50,00€
Café75,00€
Caixas29,00€
Vários
240,00€
Evangelho de hoje : S. Mateus 11,25-30
Naquele tempo, Jesus exclamou: «Eu Te bendigo, ó Pai, Senhor do Céu e da terra, porque
escondeste estas verdades aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos.
Sim, ó Pai, porque isso foi do teu agrado.
Tudo me foi entregue por meu Pai; e ninguém
conhece o Filho senão o Pai, como ninguém
conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o
Filho o quiser revelar.»
«Vinde a mim, todos os que estais cansados e
oprimidos, que Eu hei-de aliviar-vos.
Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim,
porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito.
Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.»
Esperar é, antes de mais, descobrir nas
profundidades do nosso dia de hoje uma Vida
que segue em frente e que nada pode parar.
É acolher esta Vida com um sim de todo o nosso
ser. Lançando-nos nesta Vida, somos levados a
depositar aqui e agora, no meio dos caminhos
da nossa vida em sociedade, sinais de um outro
futuro, sementes de um mundo renovado que,
no momento certo, darão fruto.
Eu mesmo o verei, os meus olhos
e não outros o hão-de contemplar!
1ª Leitura
Creio vir a contemplar a bondade
do Senhor na terra dos vivos.
salmo
Não olhamos para as coisas visíveis,
mas para as invisíveis, porque
as visíveis são passageiras, ao passo
que as invisíveis são eternas.
2ª Leitura
Escondeste estas verdades aos sábios
e inteligentes e as revelaste aos
pequeninos.
Evangelho
Paróquia de
São Francisco Xavier
Rua João Dias, nº 53 | 1400-221 Lisboa
Tel: 210966989
[email protected]
www.paroquiasfxavier.org
2 de Novembro de 2014
31º Domingo do Tempo Comum
Boletim nº 900
Podemos falar de algumas ressurreições.
Da que é tão comum a todos, que nem nos damos conta quando nos
entregamos ao descanso do sono na esperança de acordar, da que é vida
abraçada com maior coragem e agradecimento depois de um perigo de morte,
daquela que Jesus promete e será a maior das surpresas, um dia,
nesse fim aberto à eternidade.
Dos ressuscitados dos evangelhos pouco sabemos. A menina é entregue aos pais
e Jesus preocupa-se em que lhe dêm de comer, o jovem é entregue a sua mãe,
e Lázaro é desligado das vestes mortuárias e deixado ir. Mas como mudaram as
suas vidas? Com que olhos e gestos novos refizeram as suas histórias? Imagino
o regressar à vida com o sabor de um novo nascimento. Mas a ressurreição de
Jesus é algo substancialmente novo. E pleno, e surpreendente, e cheio de amor!
E é dessa ressurreição que já participamos pelo Baptismo. Tudo é renovado e
o mundo ganha um horizonte de felicidade e de responsabilidade que não
imaginávamos. Porque ressuscitar implica querer que a vida de graça e verdade,
de justiça e amor, de que Deus é fonte, chegue a todos!
Celebramos a ressurreição cada domingo e até cada dia. E depois?
De que vida nova estão cheios os nossos dias, as nossas escolhas, as nossas
relações, os nossos problemas e esperanças?
P. Vítor Gonçalves, Voz da Verdade
DOMINGO: Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos, Primeira Missa: Job 19, 1. 23-27a; 2 Cor 4, 14 – 5, 1; Mt 11, 25-30
Segunda Missa: 2 Mac 12, 43-46; 2 Cor 5, 1. 6-10; Jo 11, 21-27 Terceira Missa: Is 25, 6a-7-9; 1 Tes 4, 13-18; Jo 6, 51-58
SEGUNDA: S.Martinho de Porres, presbítero, Filip 2, 1-4; Lc 14, 12-14 TERÇA: S.Carlos Borromeu, bispo, Filip 2, 5-11; Lc
14, 15-24 QUARTA: Filip 2, 12-18; Lc 14, 25-33 QUINTA-feira: S.Nuno de Santa Maria, religioso, Filip 3, 3-8a; Lc 15,
1-10 SEXTA-feira: Filip 3, 17 – 4, 1; Lc 16, 1-8 SÁBADO: Filip 4, 10-19; Lc 16, 9-15 PRÓXIMO DOMINGO: Domingo
XXXII do Tempo Comum, Dedicação da Basílica de Latrão, Ez 47, 1-2. 8-9. 12; 1 Cor 3, 9c-11. 16-17, Jo 2, 13-22
O p o d e r d o t e st e m u n h o
É muito importante que nós cristãos vivamos
a relação com os defuntos na verdade da fé, e
olhemos para a morte e para o além à luz da
Revelação. Já S. Paulo exortava os fiéis a “não
estar tristes como os outros que não têm esperança”. Se escrevia “cremos que Jesus morreu e
ressuscitou, assim também Deus, através de Jesus, reunirá com ele todos os que estão mortos”. É
necessário evangelizar a realidade da morte e
da vida eterna, realidades particularmente sujeitas a crenças supersticiosas e a sincretismos,
para que a verdade cristã não corra o risco de
se misturar com mitologias de vários tipos.
Na minha Encíclica sobre a esperança cristã,
perguntei-me: a fé cristã é para os homens de
hoje uma esperança que transforma e ampara a sua vida? Os homens e as mulheres desta nossa época ainda desejam a vida eterna?
Ou tornou-se a existência terrena o seu único
horizonte? Na realidade, como já observava
Santo Agostinho, todos queremos a “vida bem-aventurada”, a felicidade, queremos ser felizes.
Não sabemos bem o que seja e como seja, mas
sentimo-nos atraídos por ela. Esta é uma esperança universal, comum aos homens de todos
os tempos e lugares. A expressão “vida eterna”
pretende dar um nome a esta expectativa in-
suprimível: não uma sucessão infinita, mas o
imergir-se no oceano do amor infinito, no qual
o tempo, o antes e o depois já não existem.
Uma plenitude de vida e de alegria.
Renovamos hoje a esperança da vida eterna fundada realmente na morte e ressurreição de Cristo.
“Ressuscitei e agora estou sempre contigo”, diz o
Senhor, e a minha mão ampara-te. Onde quer
que tu caias, cairás nas minhas mãos e estarei
presente até na porta da morte. Onde mais
ninguém te pode acompanhar e para onde
nada podes levar, lá eu espero por ti para transformar para ti as trevas em luz. Mas a esperança
cristã não é apenas individual, é sempre também esperança para os outros. As nossas existências estão profundamente ligadas umas às
outras e o bem e o mal que cada qual pratica
atinge sempre também os outros. Assim a oração de uma alma peregrina no mundo pode
ajudar outra alma que se está a purificar depois
da morte. Eis por que hoje a Igreja nos convida a rezar pelos nossos queridos defuntos e a
visitar os seus túmulos nos cemitérios. Maria,
estrela da esperança, torne mais forte e autêntica a nossa fé na vida eterna e ampare a nossa
oração de sufrágio pelos irmãos defuntos.
Bento XVI, 2 de Novembro de 2008
Fra Angelico: ‘The Forerunners of Christ with Saints and Martyrs’
a oração pelas almas
Soeur Emmanuelle
No rescaldo da celebração do Dia de Todos os
Santos e na sequência da Memória dos Defuntos
que, de certo modo, toca a todos, há lugar para
uma referência ao testemunho deixado por uma
religiosa de língua francesa recentemente falecida e conhecida por Soeur Emmanuelle.
Como explicar que, em sociedades secularizadas e onde o Cristianismo, inclusive, na sua
mente católica, anda em crise, como acontece
na Europa avançada, na qual os velhos contam
pouco, uma religiosa quase centenária suscite
tanta admiração?
O que terá sido tão relevante em Soeur Emmanuelle que tenha tocado os seus contemporâ
neos?Independentemente das respostas possíveis, o “testemunho espiritual” da citada religiosa dá conta de algumas das suas principais
intuições. Dali ressalta a entrega da sua vida pessoal aos mais pequenos e mais frágeis do mundo em que ela se encontrava. Fê-lo adoptando
uma via de conduta marcada por uma vocação
de procura de Deus vivida com paixão e
alegria. É o que se deduz das suas palavras:
“Viver significa cantar, caminhar, dançar, rir,
enfim, sentir que se tem em si um fluido, uma
respiração, de modo que as nossas acções, os
nossos pensamentos têm um sentido. Estamos
na Terra para nos amar uns aos outros e ser filhos de Deus, irmãos e irmãs em humanidade”.
Assim, pode dizer-se que a sua relação com
Deus foi norteada pela aventura de amar,
levando-a testemunhar e a advogar a necessidade de ter uma religião caracterizada
pela largueza de alma ou de coração.
São figuras com um percurso como o vivido por crentes do calibre desta religiosa
que colocam os cristãos e a Igreja de hoje
diante do poder do testemunho como
mais importante do que outros poderes em
que, por vezes, se corre o risco de se deixar
enredar.
P. Cipriano Pacheco, in Jornal Diário

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