Novilingua #4

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Novilingua #4
NOVILINGUA
Agencia de Contra-Informacao
www.inventati.org/novilingua ::: [email protected] ::: Apartado 1141, 2750-801 Cascais
#4
Boletim pseudo-Mensal - distribuição gratuita e autogestionada
Março 2004
envia-nos noticias da tua zona :: imprime/distribui livremente o boletim pelos teus circulos :: caga nos media convencionais
C.O.S.A. em Tribunal
A C.O.S.A. é um centro social ocupado em Setúbal que já existe,
de forma autogestionada, há mais de 3 anos e tem como objectivos
tornar reais uma série de actividades alternativas, como workshops,
mostras de vídeo, festas, convívios, concertos, debates, comedores
populares, etc., actividades que têm realmente funcionado.
Em Setembro do ano passado, e depois de várias histórias de
perseguição tanto à C.O.S.A. como a pessoas nela envolvidas, a
P.S.P. de Setúbal entrou de uma maneira brusca e violenta na
C.O.S.A. O pretexto eram umas faixas que estavam expostas, cujo
conteúdo era contra a repressão policial e com referências ao (ver
novilinguas anteriores).
Depois de terem fechado quatro pessoas que lá estavam num quarto,
terem exercido sobre elas violência física e verbal, e um notório
abuso de autoridade entre outras irregularidades, saíram, levando
as faixas e umas plantas de cannabis que encontraram em vasos
no terraço, ao lado da hortelã e da salsa, que não levaram.
Dessas 4 pessoas, 3 vão ser acusadas de tráfico de menor gravidade
e de invasão de espaço vedado ao publico.
Apoiar as pessoas acusadas é, ao mesmo tempo, uma solidariedade
necessária e um abraço à C.O.S.A., que tão importante se tem
mostrado nesta nossa luta por que seja o povo a ter decisões na
sociedade e não os sempre os mesmos mafiosos do costume.
Para mais informação / apoio: [email protected]
Abriu a caça ao imigrante na Tuga
Pouco tempo após o anuncio do governo sobre o novo decreto
regulamentar, que permite somente a permanência a imigrantes com
contrato de trabalho, e que estabelece quotas de imigrantes respectivas
a cada sector laboral (cerca de 10000 vagas por ano no total), Foi
efectuada uma Mega-Rusga espectacular e mediática no Intendente,
em Lisboa, com a participação de 127 PJ’s, SEF´s e PSP’s, à caça
de todos os que fossem suspeitos de ser ilegais. Foram realizadas
200 detenções para identificação na PJ. Passados 2 dias, noutra
zona de Lisboa 50 mulheres tiverem a mesma sorte.
Esta rusga foi feita pouco tempo após
uma contestação ao dito decreto, no dia
31 de Janeiro em Lisboa, onde
participaram várias dezenas de
associações de imigrantes, sindicais,
etc... Não só em Lisboa aumenta a
perseguição aos imigrantes ilegais, por
toda a tuga aumentaram as perseguições
e detenções de “ilegais”, tendo havido
vários casos por semana.
Sobre a Reforma prisões
Um relatório da EU sobre as prisões na em Portugal, descreve-as
como as mais degradadas da EU, e com um índice de sobrelotação
de 120%. Como resposta a isto, o governo resolveu apostar numa
reforma, que generalize o uso das pulseiras electrónicas, para os
casos de prisões preventivas. É certamente preferível para um preso
uma pulseira que uma cela, mas a generalização desta medida,
tendo em conta a diminuição de custos e a facilidade de controle
deste mecanismo, virá com certeza a aumentar imprevisivelmente
com o tempo o número de presos preventivos.
2 anos de Rui Rio no Porto (Parte 1 de 3)
Estilo
O estilo de Rui Rio à frente da Câmara Municipal do Porto (CMP) tem sido essencialmente
caracterizado pelo autoritarismo e pela sua irmã gémea, a prepotência. Nada a que o Porto
não esteja habituado, nomeadamente dos tempos de Fernando Gomes. Rio é diferente, mais
irritante, mais populista.
Desde o início que nos fomos habituando ao estilo professoral do Eu é que sei! do Sr. Rio.
Seja em que situação for, o homem não se poupa em tentar demosntrar que as suas convicções
estão para além de qualquer dúvida. Um outro gémeo, presente essencialmente na revista
da CMP e no seu site, é o culto doentio (a roçar o ridículo) da personalidade do chefe.
Menino bem comportado da administração central, o Porto de Rui Rio, sem perder os
provincianismos bacocos que sempre o povoaram, deixou de querer afirmar-se como entidade
autónoma.
Conflitos
O reinado de Rio tem vindo, ao longo dos tempos, a ser marcado por conflitos, no que parece
uma aposta numa espécie de fortaleza sitiada, que procura, das batalhas, tirar forças. Nas
mais das vezes, talvez por inabilidade política, talvez por pura incompetência, o presidente
da CMP acaba deitado numa poça de ridículo.
Foi assim com o plano de pormenor das Antas, que Rio combateu de forma violentíssima,
mas que ficou conforme previsto inicialmente e que acabou por ter partes inauguradas, com
pompa e circunstância, pelo próprio. Aparentemente ao lado dos pequenos comerciantes
nesta questão, o edil teve uma atitude completamente diferente quando tentou obrigar o El
Corte Inglês a instalar-se na baixa portuense.
Foi assim no caso das divergências com a administração da Casa da Música, na pessoa de
Pedro Burmester, em que a ideia com que toda a gente ficou foi a de uma birra do presidente
em relação a uma voz crítica. Todas as movimentações que sempre rodeiam estas situações
de conflito, tanto em termos de mexer nas peças dos xadrezes em confronto, como em termos
de opinião publicada, acabaram por apontar o dedo a Rui Rio.
Foi também assim no caso do afastamento do superintendente da polícia municipal, amigo
e exemplo até ao infeliz momento de proferir a primeira palavra crítica.
Foi assim no caso da tentativa de transformar os trabalhadores da CMP em responsáveis
principais das dificuldades financeiras da edilidade, num registo azedo que pretendia lançar
um anátema geral sobre os funcionários, mantendo, claro, de fora, a administração. Uma
piscadela de olho ao inspirador Bagão Félix.
Foi assim com a tentativa de retirada de instalações a uma associação que dá apoio a sem
abrigo. O insólito foi tanto que a cidade assistiu boquiaberta a um estranho sentimento de
solidariedade com… Pinto da Costa.
Foi ainda assim quando amuou com o jornal o Público, cujo editor da secção Local Porto não
é um fanático do presidente da Câmara.
Bairros Sociais
Estão ao abandono. Conheço pessoalmente a realidade da zona oriental, principalmente a
zona do Cerco do Porto, S. Roque da Lameira e Contumil. Intervencionados numa base diária,
pelas mais variadas razões, da alteração da linha-férrea à abertura-fecho-reabertura de troços
viários, os bairros que se situam nesta rota (pelo menos estes) não viram projectos camarários
que não tenham a ver com grandes obras. E não se pense que as obras são nas casas das
pessoas.
O Bairro S. João de Deus, uma espécie, ampliada, do Casal Ventoso, foi, esse sim, objecto
de grande atenção por parte de Rui Rio. Não que isso tenha significado algum acrescento de
dignidade para os habitantes. Bem pelo contrário. O presidente da CMP, arvorado em defensor
da moral pública, arrasou blocos, expulsou gente, mais uma vez num registo de contra tudo
e contra todos, levado ao extremo de excluir de toda e qualquer hipótese de discussão as
associações de moradores do bairro. Todo o esboço de acção social tem sido, aliás, feita à
base de populismo, sem envolver as populações afectadas. De decreto salazarista na mão,
Rui Rio chegou ao extremo de demolir casas de pessoas sem lhes dar uma moradia alternativa,
com a justificação de que se tratavam de traficantes de droga. Ora, o presidente da Câmara
não poderia, sem ser de forma ilegal, obter esse tipo de informação. Isso foi denunciado. Rio
nunca se dignou, que eu tenha ouvido, a explicar esta ilegalidade.
A estratégia de Rio é rasgar os bairros mais problemáticos, de forma a abri-los à cidade, para
que a droga não tenha onde se esconder de olhos indiscretos. No processo de ir transformando
grandes espaços fechados em pequenos espaços igualmente fechados, atravessando-os com
estradas onde os olhos indiscretos não se viram para os lados, vai-se destruindo, cobrindo
de cimento e alcatrão, o que resta do coração rural do Porto. Milé Sardera - Janeiro de 2004
SOS Terra-Viva
O Terra-Viva, Associação de Ecologia Social, no Porto, está a passar por graves dificuldades
financeiras, necessitando de ajuda para poder continuar as suas actividades. Desde 1980
que Terra Viva desenvolveu diversas iniciativas nas ondas da ecologia, do anti-militarismo,
anti-racismo, etc...
Para apoiar ou obter mais informações sobre o Terra-Viva:
Associação de Ecologia Social / CAAAS - Centro de Actividades Alternativas e Animação
Social - R.Caldeireiros, 213
4050-141 PORTO
A morte de Tony não ficará impune!
Decorreu no dia 23 de Fevereiro no tribunal de Setúbal uma nova sessão do julgamento do polícia que matou Tony, na qual foram apresentadas as alegações
finais. Alegações essas que não conseguiram dissipar as dúvidas quanto ao desenrolar deste julgamento, e do rumo que esta a tomar. Assistiu-se a um desfilar
de argumentos tendentes a ilibar um assassino, uma força policial e o sistema que mata todos os dias e que urge pôr um travão.
Dia 11 de Março, às 13:45, neste mesmo tribunal de Setúbal, vai proceder-se à leitura da sentença. A tua presença e a denuncia dos branqueamentos dos crimes
da políciasão contributos indispensáveis para desmontar a tão apregoada justiça.
Estaleiros em Luta - Breve
cronologia da Luta dos Estaleiros
na Península Ibérica:
11 de Dezembro – Em Sevilha catorze
trabalhadores e um polícia ficaram feridos
numa manifestação de Estivadores. A
manifestação derivou para um confronto
entre a bófia e os trabalhadores, no qual os
primeiros dispararam balas de borracha,
resultando na perca de um olho de um dos
estivadores.
3 de Fevereiro – 2000 trabalhadores dos
estaleiros de Puerto Real e Cadiz levantam
barricadas em pontes, e atacam a polícia
anti-motim, usando fisgas e cocktails
molotov. Os trabalhadores declaram-se em
luta contra o desemprego e as condições
de trabalho. O corpo anti-motim usou balas
de borracha e bombas de fumo contra os
trabalhadores que estavam a defender uma
torre de controlo de uma ponte.
5 de Fevereiro – Confrontos em Sevilha entre trabalhadores dos estaleiros e
polícia anti-motim. Os trabalhadores usaram máscaras, escudos e armas.
10 de Fevereiro - Em Cadiz, os trabalhadores levantam barricadas e usam fisgas
contra a polícia, continuando a sua luta.
17 de Fevereiro – Em Sevilha, Centenas de trabalhadores mascarados, em greve
à mais de um mês, levantam barricadas numa fábrica e em estradas, e atiram
pedras e molotovs à policia. 38 trabalhadores foram feridos e 3 foram hospitalizados
devido a gás lacrimogêneo.
2 Março - Trabalhadores do porto de Lisboa iniciam uma grevede algumas horas
por dia, impedindo assim descargas de mercadorias que é prevista durar cerca
de 15 dias.
3 Março - Os trabalhadores dos Estaleiros de Santader cortaram a auto-estrada
Santander-Bilbao. Começou assim o primeiro dia de greve de um total de 9
jornadas previstas para março.
mais info em : www.cnt.es/sevilha
Noticias dos centros de Exterminio
Janeiro
Dezenas de reclusos da ala A da cadiea do Linho iniciaram dia 28 de Janeiro uma
greve ao trabalho e outra de fome, em protesto contra a situação que se vive no
interior da prisão, devido à série de enforcamentos registados.
Também quatro reclusos da cadeia de Vale de Judeus estão em greve de fome,
em protesto por estarem em “regime de segurança” desde Novembro de 2003.
Fevereiro
Um recluso de 20 anos, foi encontrado enforcado numa cela disciplinar da cadeia
do Linho. A sua família recusa que o acto tenha sido cometido por ele. Este
constituiu o terceiro caso de enforcamento naquela prisão desde o inicio de 2004.
A vítima cumpria uma pena de prisão de quatro anos e, na véspera tinha tido um
desentendimento com um guarda.
Na ocasião, reclusos do Linhó adiantaram que o preso tinha tido recentemente
problemas disciplinares com a guarda prisional.
Alguns presos daquela cadeia apontam a "enorme pressão psicológica exercida
pelos guardas" como estando na origem dos enforcamentos, uma versão negada
pela Direcção-Geral dos Serviços Prisionais (DGSP).
Em Pinheiro da Cruz, apesar de aparentemente, já estar pronta, faz semanas,
uma ala recém construída de celas, os reclusos continuam a ser encarcerados em
celas degradadas, onde chove, ou até são atirados para celas disciplinares como
modo de lhes dar abrigo.
Bruno Neves, recluso da ala Norte de Caxias, foi espancado por cerca de 7 a 8
guardas prisionais.
Carlos Alberto Rodrigues dos Santos foi transferido dia 27 de Fevereiro de Pinheiro
da Cruz para o EP de Coimbra, onde se envolveu, meses atrás, numa rixa tendo
ferido um guarda prisional. Carlos Santos foi julgado e condenado por isso.
Incapaz de resistir à ordem de transferência, o recluso manifestou-nos a sua
inquietação, dado ter sido objecto de ameaças de vingança por parte de guardas
prisionais que julga sediados no estabelecimento prisional em que vai dar entrada.
Augusto Mata, detido com nº 820, foi ao Hospital Prisional de Caxias, para tratar
de uma infecção bronco-pulmonar que o afecta com alguma gravidade. Foi-lhe
detectada uma otite relacionada com isso e o médico otorrino ter-lhe-á receitado
Quadrilene que, segundo parece, é próprio para tratar equizemas. Na enfermaria
do EPPC o “equívoco” terá sido detectado e a medicamentação substituída.
Zé Bruto, de 49 anos, foi preso preventivamente, e levado directamente do Centro
de Saúde, onde se encontrava a recuperar após uma tentativa de suicídio através
de abuso da medicação que tomava em tratamento psiquiátrico, para a prisão de
Évora. Foi encontrado enforcado na própria noite, logo após ter recebido as visitas.
Fonte:ACED
Repressão pós Cartas-bomba desde Itália
Em finais de Dezembro de 2003, são enviadas cartas-bomba ao presidente da
comissão europeia (Romano Prodi), ao presidente do banco central europeu
(Trichet), ao chefe da europol (Storbeck), ao escritório de Eurojust (gabinete
europeu que coordena a actividade judicial dos paises da UE), ao gabinete do
líder do PP europeu (Hans Poettering), ao chefe do pp espanhol em Bruxelas
(Salafranca) e ao euro-parlamentar trabalhista Gary titley. Diante da casa de
Prodi em Bolonha, foram também incendiados dois caixotes de lixo devido à
explosão de duas bombas caseiras dias antes de chegar uma encomenda com
um livro armadilhado.
Estas acçoes foram reinvidicadas por uma autodenominada FAI (Federaçao
Anarquista Informal), uma novidade no panorama internacional, através de um
comunicado difundido amplamente tanto pelos meios de informação mediáticos
como por diversos meios de informação alternativos: "hoje golpeamos dispositivos
de control/repressivos e protagonistas da teatralizaçao democrática que serão
figuras e instituições fundamentais da nova ordem europeia: as diversas policias
(...), um sistema prisional de cada vez maiores dimensões (...), burocratas e
políticos disponíveis a promover os ajustes indispensáveis do sistema. (...) As
acções hoje efetuadas, como aquelas que se seguirão, utilizam técnicas,
tempos e modalidades dirigidas a excluir a possibilidade de ferir inocentes".
Juntamente com a reinvidicação é também tornada publica uma "carta aberta
ao Movimento anarquista e anti-autoritario dos tais anarquistas informais (FAI)
Após as acções e a reinvidicação a FAI-Federação Anarquica Italiana emitiu
um comunicado onde, acima de tudo, critica a estratégia usada no contexto
actual de aumento brutal da repressão e do espectáculo da luta anti-terrorista
e onde acusa também os autores do comunicado de quererem criar confusão
associando a sigla FAI a uma prática que eles não partilham.
A repressão e criminalização de anarquistas em Itália não se fez esperar. Na
sequência das cartas-bomba o governo italiano associado com a Interpol,
iniciou uma onda repressiva na península, extendendo a norma (270bis) que
se refere a agrupamentos subversivos e centralizando a investigação dirigida
a fichar, identificar e apanhar várias pessoas da chamada área anarcoinsurrecionalista. As rusgas massivas a pessoas e suas casas iniciaram-se na
província de Bolonha com base no artigo 41 (asociacao terrorista) totalizando
entre 20 a 30 casas rusgadas. Na região de Roma, a Digos (policia política
italiana) efectou uma operação que rusgou mais de 40 casas, justificada por
um mandato relacionado com uma investigação sobre associação subversiva
(270 bis). Significativo é também a entrada da Digos no Spazio Occupato Torre
Maura preanunciada devido a presença de jornalistas e câmaras diante da
casa momentos antes da chegada da policia. Em Viterbo durante o mês de
janeiro várias casa foram revistadas e simples acções de propaganda são
perseguidas pela policia. Em inícios de fevereiro e' preso Luca Farris na
Sardenha, acusado do envio a 12 de janeiro de uma carta com explosivos ao
domicilio em Bolonha de Prodi. Segundo El Mundo pertence a uma organização
anarquista, ASAI (Anónima Sarda Anárquica Insurrecionalista) e o envio não
estava preparado para explodir.
Livraria Ler Devagar (Lisboa-Bairro Alto) :
5 Março às 21:30 - Lançamento do livro "Vozes Insubmissas"
11 Março às 18:30 - Encontro com Gladys Ávila, colombiana
membra da Associação de Familiares de Detidos-Desaparecidos
19 Março às 21:30 Debate "Entre a Resitência Armada à Ditadura e a
Revolução"
Biblioteca dos Operários - Centro Socio-Cultural de Santos
(Rua das Janelas Verdes, 13-1º Esqº.)
7 de Março 18.00 - Encontro com Imigrantes
13 Março às 16.00 - Exibição do filme “Lês diggers de San Francisco”
sobre a feira do livro libertário na zona de S.Francisco.
26 Março das 11 às 17.00 : Debate: Diferença, Desvio, Doença e Exclusão.
27 Março - Mercado Agro-Biológico, na Junta de Freguesia de SantosO-Velho- Rua da Esperança, 51
Zaragata-Tasca Contra-Cultural (Setubal-Estrada da Graça, nº190):
20 de Março 21.00 - Concerto DPE (Caos Punk Mineiro) + Contratempos
(Ska-Rock-Steady)
21 de Março 21.00 -Cine-Ressaca "Cidade de Deus"
Centro de Cultura Anarquista – Ferreira do Alentejo :
(R. Movimento das Forças Armadas nº70 )
6 Março às 14:00 - Debate e sessão de esclarecimento sobre "Skinheads"
13 Março, às 21:00 -Concerto em beneficio ao C.C.A./G.I.I.L. Salão de
Festas de Ferreira do Alentejo