buleria - Universidad de León

Transcrição

buleria - Universidad de León
UNIVERSIDAD DE LEÓN
ESPAÑA
FACULTAD DE CIENCIAS BIOLÓGICAS Y AMBIENTALES
DEPARTAMENTO DE BIODIVERSIDAD Y GESTIÓN AMBIENTAL
TESE DE DOUTORADO
ANÁLISE QUALITATIVA DE ELEMENTOS QUIMICOS EM MATERIAL
PARTICULADO SEDIMENTADO EM SUPERFÍCIES SÓLIDAS NO ENTORNO DE
REGIÃO INDUSTRIAL NA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE,
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL.
Orientador: Wagner David Gerber, Doutor.
Co-Orientador: Arsenio Terrón Alfonso, Doutor.
JOSE EDUARDO PEREIRA NETO
LEÓN, ES – DEZEMBRO DE 2011
i
Jose Eduardo Pereira Neto
ANÁLISE QUALITATIVA DE ELEMENTOS QUIMICOS EM MATERIAL
PARTICULADO SEDIMENTADO EM SUPERFÍCIES SÓLIDAS NO ENTORNO DE
REGIÃO INDUSTRIAL NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL.
Tese de Doutorado
Orientador: Wagner David Gerber, Doutor.
Co-Orientador: Arsenio Terrón Alfonso, Doutor.
LEÓN, ESPANHA
2011
ii
Pereira-Neto, J. E.
Análise Qualitativa de Elementos Químicos em Material
Particulado Sedimentado em Superfícies Sólidas no
Entorno de Região Industrial no Estado do Rio Grande
do Sul, Brasil.
Orientadores: Wagner David Gerber
Arsenio Terrón Alfonso
Dissertação Doutorado
Universidad de León – Espanha
1. Material Particulado; 2. Partículas Sólidas em Suspensão
na Atmosfera; 3. Sedimentação; 4. Deposição;
5. Ressuspensão; 6. Repoluição.
iii
ANÁLISE QUALITATIVA DE ELEMENTOS QUIMICOS EM MATERIAL
PARTICULADO SEDIMENTADO EM SUPERFÍCIES SÓLIDAS NO ENTORNO DE
REGIÃO INDUSTRIAL NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL.
JOSE EDUARDO PEREIRA NETO
TESE APRESENTADA À UNIVERSIDAD DE LEÓN. ESPANHA,
PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE DOUTOR
LEÓN, ESPANHA,
DE 20... .
iv
À ESPANHA,
POR ME PROPORCIONAR A
OPORTUNIDADE DE AMPLIAR HORIZONTES
ATRAVÉS DE UMA BOLSA DE ESTUDOS
v
Agradecimentos
Agradeço às pessoas não envolvidas diretamente com este trabalho, mas que
durante longo tempo, mesmo à distancia, estiveram sempre presentes no auxílio às
questões acadêmicas, administrativas, e pessoais que envolveram a realização, o
desenvolvimento e a finalização do curso de doutorado e do trabalho de conclusão:
Eloína Panero e Eva María Melón Fidalgo, da Unidad de Doctorados; Antonio Regil
Cueto, Carmen Acedo Casado, Delia Fernández González, Felix Llamas García,
Miguel Álvarez Edo, e de maneira especial à Rosa Maria de Valencia, Professores.
Agradeço à Espanha, a quem dedico este trabalho, como forma de minha
eterna gratidão ao país que me contemplou com uma bolsa de estudos para a
realização do doutorado, permitindo a visualização, o alcance e a abertura de novos
horizontes.
Agradeço ao meu Co-Orientador Arsenio Terrón Alfonso pela paciência e ajuda
e a todos que, de uma forma ou de outra, direta ou indiretamente contribuíram para
a realização deste trabalho.
Ao auxílio dos amigos Laura Sheidemandel e Alexandre Zaneti e à torcida
permanente de outros tantos, agradeço e convido a participar de um final que se
faça exitoso.
vi
RESUMO
As emissões de material particulado antropogênico em regiões com grande
concentração industrial e grande intensidade de tráfego de veículos automotores é
base de mal estar para as comunidades que residem nessas circunvizinhanças.
Grandes empreendimentos industriais estabelecidos na região, como o de refino de
petróleo, conduzem a inferir que suas emissões são aquelas responsáveis por toda
a poluição atmosférica existente em seu entorno, independentemente da sua
situação geográfica em relação às direções predominantes do vento na região e a
área dita como afetada.
Parte do material particulado disperso na atmosfera através de uma série de
mecanismos se deposita em superfícies existentes no entorno de sua fonte de
emissão, formando depósitos de materiais que podem sofrer ressuspensão pelo
vento e podem ser transferidos pela ação da chuva.
A presença de elementos químicos previamente estabelecidos, em depósitos de
material particulado sedimentado em superfícies sólidas é verificada a partir de
varredura por microscopia eletrônica acoplada a espectrômetro de energia
dispersiva. As amostragens foram realizadas em telhados de residências,
superfícies sólidas de menor interferência do homem e de animais, situadas em
região de alta concentração de atividades industriais e grande tráfego de veículos
automotores. As amostras foram obtidas nas diferentes inclinações de exposição à
atmosfera.
Em vista da inexistência de metodologia oficial para amostragem de material
particulado depositado sobre superfícies sólidas, estabeleceu-se metodologia
baseada na Guia para Escolha de um Desenho de Amostragem para Coleta de
Dados Ambientais para o Desenvolvimento de Projeto com Segurança em
Qualidade EPA QA/G-5S.
Apresenta-se os resultados da presença de elementos químicos nas diferentes
orientações de exposição à deposição de material particulado e comparações entre
as diferentes inclinações dos telhados incluindo as direções do vento durante as
amostragens e aquelas predominantes na região do estudo para verificação da
possibilidade de indicação da orientação de origem dos elementos encontrados.
Palavras-Chave: 1. Material Particulado; 2. Partículas Sólidas em Suspensão na
Atmosfera; 3. Sedimentação; 4. Deposição; 5. Ressuspensão; 6. Repoluição.
vii
ABSTRACT
Anthropogenic emissions of particulate matter in a region that includes at the same
time several industrial activities and heavy trafficked roads are a basic problem to
communities at their neighborhood. Large industrial activities as petroleum refining,
leads people to consider them as the first or the only existing air pollution sources,
independent of its geographic localization in relationship to the wind predominant
directions in the area.
Part of particulate matter emissions through a several processes generates
sediments in solid surfaces. The air pollutants deposition becomes source of
resuspension through the wind and raindrops and also rainfall should transfer
contaminants to other medium such as air, water, vegetation and other solid
surfaces.
The presence of chemical elements in particulate matter sediments in solid surfaces
is verified through electronic microscopy with dispersive energy spectrometer
attached. The samples analyzed were obtained from residential roofs, chosen as a
solid surface with less human and animal interferences, located at the vicinity of
industrial and heavy trafficked region. The sampling takes in account different roof
inclinations, as different exposures to particulate matter deposition.
Considering no availability of official methodology to this kind of sampling (solid
matter deposited in solid surfaces), the Guidance for Choosing a Sampling Design
for Environmental Data Collection (EPA QA/G-5S) is the basis to sampling
methodology.
Results of chemical elements presence in each different exposure orientation and its
comparisons including wind directions monitoring during sampling and regional
predominant wind directions are shown in a trial to preliminary indication of
particulate matter orientation origins.
Key words: 1: Particulate Matter; 2. Airborne particulate; 3. Sedimentation;
4.Deposition; 5. Resuspension; 6. Repollution.
viii
RESUMEN
Las emisiones de material particulado antropogénico, en regiones de gran
concentración de industrias y de gran intensidad de tráfico de vehículos
automotores, por la existencia de dos grandes autovías, son base de malestar en las
comunidades que habitan en su entorno. Los grandes emprendimientos industriales,
que incluyen la actividad del refino del petróleo, conducen a que la población
responsabilice a esas actividades como las generadoras de toda la contaminación
atmosférica en la región, sin tener en cuenta su localización geográfica en relación a
las direcciones de los vientos predominantes en la zona.
Parte del material particulado se dispersa en la atmósfera y a través de distintos
mecanismos se produce su deposición en la superficie del planeta. En las
superficies sólidas se forman depósitos de material particulado que puede entrar en
resuspensión por el viento o su traslado a otros medios a través de la lluvia. En este
estudio se eligieron los tejados de residencias localizadas en una región de gran
concentración industrial e intenso tráfico de vehículos automotores, dicha zona no
está sometida a otras acciones antropogénicas importantes que pudieran
condicionar las condiciones de muestreo del material particulado depositado en
superficies sólidas. Se consideraron las diferentes orientaciones de exposición de
las superficies muestreadas como una variable más a tener en cuenta a la hora de
valorar la deposición.
La dificultad de obtener informaciones de alguna normativa, o legislación oficial para
el tipo de muestreo que se hace en este estudio (material particulado en superficies
sólidas), llevó al establecimiento de la Guía para Elección de un Diseño de Muestreo
para Colectar Datos Ambientales para el Desarrollo de Proyecto con Seguridad en
Calidad – US EPA QA/G-5S como base de la metodología de muestreo.
Se presentan los resultados de la presencia de los elementos químicos buscados en
las muestras considerando las diferentes orientaciones de exposición de las
superficies; a través del microscopio electrónico de barrido con espectrómetro de
energía dispersiva adjunto. Además, se presentan las comparaciones entre
diferentes orientaciones de exposición de las superficies receptoras en relación a los
elementos químicos presentes y el intento de búsqueda del origen de los
sedimientos con las direcciones del viento durante los muestreos y aquellas
predominantes en la región para una indicación preliminar de orientación del origen
del material particulado sedimentado.
Palabras clave: 1. Material Particulado; 2. Partículas Sólidas en Suspensión en la
Atmosfera; 3. Sedimentación; 4. Deposición; 5. Resuspensión; 6. Recontaminación.
ix
INDICE
Capítulo 1 - Introdução e Objetivos
1.1 Introdução.......................................................................................................... 13
1.2 Objetivo Geral e Objetivos Específicos.............................................................. 18
Capítulo 2 - Fundamentação Teórica
2.1 Amostragem e Local de Amostragem............................................................... 19
2.2 Qualidade do Ar................................................................................................. 24
2.3 Poluição do Ar e Poluentes Atmosférico............................................................ 26
2.3.1 Poluição do Ar................................................................................................. 26
2.3.2 Poluentes Atmosféricos.................................................................................. 29
2.4 Fontes de Poluição Atmosférica........................................................................ 32
2.5 Material Particulado........................................................................................... 41
2.6 Composição Química do Material Particulado................................................... 51
2.7 Material Particulado e Meteorologia.................................................................. 56
2.8 Deposição / Sedimentação de Material Particulado.......................................... 60
2.9 Ressuspensão do Material Particulado..............................................................66
2.10 Material Particulado e Meio Ambiente............................................................. 71
2.11 Material Particulado e Saúde........................................................................... 73
2.12 Microscopia Eletrônica de Varredura – MEV / Espectroscopia de
Energia Dispersiva – EDS........................................................................................83
2.12.1 Microscopia Eletrônica de Varredura............................................................ 83
2.12.2 Espctrometria de Energia Dispersiva............................................................ 85
2.13 Refino do Petróleo........................................................................................... 86
Capítulo 3 - Materiais e Métodos
3.1 Descrição do Entorno do Local Estudado.......................................................... 95
3.2 Materiais.............................................................................................................96
3.3 Superfícies Sólidas para as Amostragens......................................................... 96
3.3.1 Métodos.......................................................................................................... 96
3.3.2 Coleta de Amostras.........................................................................................97
x
3.3.3 Escolha e Número de Locais Objeto das Amostragens................................. 97
3.3.4 Definição da área de Amostragem em Blocos............................................... 98
3.3.5 Plano Amostral................................................................................................ 99
3.3.6 Coleta, Armazenamento e Identificação das Amostras.................................. 101
3.3.6.1 Coleta das Amostras ................................................................................... 101
3.3.6.2 Armazenamento das Amostras.................................................................... 104
3.3.6.3 Identificação das Amostras.......................................................................... 104
3.3.6.4 Observações................................................................................................ 105
3.3.7 Monitoramento Meteorológico.........................................................................105
3.3.8 Análise Qualitativa das Amostras.................................................................. 106
3.3.9 Comparação entre Resultados....................................................................... 107
Capítulo 4 – Resultados
4.1 Resultados MEV/EDS........................................................................................ 107
4.2 Resultados do Monitoramento Meteorológico....................................................141
4.2.1 Monitoramento Meteorológico - Amostragens N/S......................................... 141
4.2.1.1 Direções do Vento – Amostragens N/S ...................................................... 145
4.2.2 Monitoreamento Meteorológivo – Amostragens L/O ......................................146
4.2.2.1 Direções do Vento – Amostragens L/O........................................................154
Capítulo 5 – Discussão
5.1 Material Particulado........................................................................................... 155
5.1.1 Composição Química do Material Particulado................................................ 162
5.1.2 Deposição/Sedimentação do Material Particulado......................................... 169
5.1.3 Ressuspensão do Material Particulado...........................................................172
5.1.4 Fontes de Emissão de Material Particulado....................................................173
5.1.5 Amostragem.................................................................................................... 176
5.1.6 Varredura através de MEV/EDS..................................................................... 178
5.2 Monitoramento Meteorológico durante as Amostragens................................... 180
5.3 Superfícies com Exposição para o Norte........................................................... 181
5.4 Superfícies com Exposição para o Sul.............................................................. 183
5.5 Superfícies com Exposição para o Leste........................................................... 184
xi
5.6 Superfícies com Exposição para o Oeste.......................................................... 185
5.7 Comparação entre Superfícies de Orientação de Exposição Norte e
Sul............................................................................................................................ 186
.
5.8 Comparação entre Superfícies de Orientação de Exposição Norte e
Leste........................................................................................................................ 187
......
5.9 Comparação entre Superfícies de Orientação de Exposição Norte e
Oeste........................................................................................................................188
5.10 Comparação entre Superfícies de Orientação de Exposição Sul e
Leste........................................................................................................................ 189
.
5.11 Comparação entre Superfícies de Orientação de Exposição Sul e
Oeste........................................................................................................................190
...
5.12 Comparação entre Superfícies de Orientação de Exposição Leste e
Oeste........................................................................................................................191
Capítulo 6 – Coclusões, Recomendações e Sugestões
6.1 Considerações Gerais....................................................................................... 193
6.2 Conclusões........................................................................................................ 194
6.3 Recomendações e Sugestões........................................................................... 196
Referencias Bibliográficas........................................................................................199
xii
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 01 - Concentração do elementos estudados em PTS (µg/m3),
nas regiões de Charqueadas, RS e Sapucaia do Sul, RS.................. 54
Tabela 02 - Presença de elementos nas inclinações Norte /Sul............................. 110
Tabela 03 - Presença de elementos na inclinação Norte........................................ 115
Tabela 04 - Presença de elementos na inclinação Sul............................................ 118
Tabela 05 - Presença de elementos nas inclinações Leste/Oeste.......................... 121
Tabela 06 - Presença de elementos na inclinação Leste........................................ 130
Tabela 07 - Presença de elementos na inclinação Oeste....................................... 135
Tabela 08 - Porcentagem nas quatro inclinações com ausência de elementos...... 140
Tabela 09 - Resultados do monitoramento meteorológico realizado
durante as amostragens N/S................................................................ 141
Tabela 10 - Resultados do monitoramento meteorológico realizado
durante as amostragens L/O................................................................ 146
Tabela 11 - Comparação entre superfícies de orientação de exposição
Norte e Sul para os elementos estudados............................................ 186
Tabela 12 - Comparação entre superfícies de orientação de exposição
Norte e Leste para os elementos estudados......................................... 187
Tabela 13 - Comparação entre superfícies de orientação de exposição
Norte e Oeste para os elementos estudados...................................... 188
Tabela 14 - Comparação entre superfícies de orientação de exposição
Sul e Leste para os elementos estudados............................................ 189
Tabela 15 - Comparação entre superfícies de orientação de exposição
Sul e Oeste para os elementos estudados........................................... 190
Tabela 16 - Comparação entre superfícies de orientação de exposição
Leste e Oeste para os elementos estudados....................................... 191
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
1.1 Introdução
Os
problemas
ambientais
causados
pelas
emissões
atmosféricas
antropogênicas se estendem da superfície do planeta a vários quilômetros de
altitude na atmosfera, como é o caso da camada de ozônio. Os gases e o material
particulado que compõem essas emissões causam danos ao ambiente em que
ocorrem e no seu retorno à superfície do planeta, contaminando o solo, a água e a
vegetação. Os animais e os seres humanos são direta e indiretamente afetados
pelas emissões de materiais tóxicos à atmosfera, pela inalação e pela ingestão.
As fontes móveis de emissões atmosféricas são interpretadas pela grande
maioria dos estudiosos do assunto, como aquelas que mais contribuem para a
poluição da atmosfera. Nessas fontes estão incluídos os veículos automotores, cujo
tráfego é intenso na região de estudo.
A grande fonte para a combustão, processo necessário à maioria das fontes
móveis existentes no planeta, são os derivados de petróleo, materiais também
utilizados como matéria prima nas indústrias petroquímicas de segunda geração. A
produção de energia elétrica inclui o uso de produtos e subprodutos do refino do
petróleo.
A produção de combustíveis e outros derivados de petróleo leva à necessidade
de diversos processos aplicados ao seu refino, conduzindo à geração de grande
quantidade de poluentes sólidos, líquidos e gasosos.
Os poluentes lançados à atmosfera através do refino do petróleo se compõem
por gases e material particulado, cuja emissão é de interesse mundial em questão
de sua potencialidade poluidora e do volume gerado.
Os processos industriais em sua grande maioria, são potencialmente emissores
de material particulado para a atmosfera. Outras atividades não consideradas
industriais como é o caso de obras de construção, de terraplenagem, lavagem de
veículos, atividades domésticas, etc. também geram material particulado à
atmosfera. As emissões naturais, como aquelas geradas pela a ação do vento sobre
14
áreas sem cobertura vegetal, sobre rochas, as erupções vulcânicas e outros tantos
processos naturais, contribuem para o material particulado atmosférico.
De maneira geral, o material particulado pode incluir elementos ou compostos
químicos capazes de poluir direta ou indiretamente o ambiente. De maneira direta,
quando sua composição nas emissões inclui elementos ou compostos tóxicos, o
material particulado primário; de maneira indireta, quando reagem com elementos da
atmosfera, com outros materiais emitidos, ou se agregam a outros compostos
formando substancias tóxicas, é o caso do material particulado secundário.
Os poluentes atmosféricos, de acordo com suas propriedades físico-químicas,
possuem diferente comportamento na atmosfera, motivo das variações em sua
dispersão, e assim modificações na possibilidade de concentração e de localização
no seu retorno à superfície do planeta.
As condições meteorológicas, associadas às propriedades físico-químicas dos
materiais, uma vez que apresentam constantes modificações, contribuem de
maneira fundamental às variações na dispersão e concentração dos poluentes na
atmosfera e nas suas imissões.
As imissões de material particulado se realizam através de sua deposição nos
diversos meios que compõem a superfície do planeta. A concentração dessas
imissões ocorre de acordo com as emissões de material particulado, seu volume e
sua composição, suas propriedades físico-químicas e as condições meteorológicas.
O material particulado emitido pelos processos industriais contribui, juntamente
com aqueles emitidos por outras fontes, para a degradação da qualidade do ar e
assim, à problemas no ambiente e na saúde humana.
A região estudada é composta por grande concentração de indústrias de vários
segmentos, incluindo a atividade de refino do petróleo. As regiões onde estão
estabelecidos esses empreendimentos no Brasil, possuem em seu entorno, zonas
residenciais com razoável densidade demográfica, o que também é o caso do
estado do Rio Grande do Sul. Duas rodovias federais com intenso tráfego de
veículos automotores leves e pesados e o transporte local de matérias primas,
produtos e de pessoal, compõem o cenário da área do estudo.
As áreas residenciais existentes no entorno de zonas industriais não estão
isoladamente expostas à efeitos das emissões atmosféricas de um ou de outro
empreendimento
potencialmente
ou de uma ou outra fonte de emissão. Todas as atividades
geradoras
de
material
particulado
e
de
outros
poluentes
15
atmosféricos, podem originar as imissões que nela ocorrem. As grandes distancias
que podem ser alcançadas pelos poluentes atmosféricos em seu transporte pela
circulação atmosférica também deve ser considerado.
Os processos realizados no refino do petróleo levam a emissões de material
particulado cuja composição química é geralmente a mesma daquele material
emitido por outras fontes existentes no entorno, fixas ou móveis, naturais ou
antropogênicas, química e ambientalmente tóxicas ou não.
A composição química do material particulado emitido por atividades industriais
ocorre de acordo com as matérias primas e com os processos aos quais elas são
submetidas.
A deposição de material particulado, seca ou úmida, é de acordo com àquelas
da emissão, podendo estar incluído um amplo espectro de material particulado
secundário e materiais oriundos de fontes naturais e de fontes móveis relacionadas
ao local de deposição além de materiais oriundos de grades distancias.
Ocorrência extremamente atual divulgada pela imprensa, sobre poeiras
geradas por erupções do vulcão Puyehue (Chile) e sedimentadas em regiões
localizadas ao sul e oeste do referido vulcão, foram transportadas pelo vento ao
Uruguai, Argentina e sul do Brasil causando caos aéreo, problemas respiratórios e
deposição no solo, na água, em vias urbanas e em outros materiais
A sedimentação do material particulado ocorre sobre todo e qualquer tipo de
superfície ou material exposto à atmosfera. Quando ela ocorre sobre superfícies
sólidas pode gerar depósitos que se tornam passíveis de serem novamente
suspensos na atmosfera através do vento e transportados a outros locais ou meios,
podendo novamente, durante o período em que permanecem na atmosfera, causar
problemas à saúde humana. Esses problemas estão ligados à possibilidade de sua
inalação, o que está ligado ao tamanho das partículas em suspensão e à sua
composição.
O material particulado sedimentado em superfícies sólidas também pode atingir
outros meios pela ação precipitação pluviométrica. O escoamento das águas pluviais
conduz esses materiais em suspensão na água, problema tratado em função da
contaminação da água em áreas urbanas, que arrastam materiais biológicos e
químicos, que são distribuídos ao longo de seu percurso podendo ser conduzidos a
depósitos ou cursos de água.
16
Vários estudos tem sido realizados para avaliar a qualidade da água pluvial
coletada de coberturas de edificações, para uso não potável, em função da lavagem
causada pelas precipitações pluviométricas na atmosfera e nos telhados por onde
escoam, no que se inclui o material particulado.
O conhecimento dos elementos químicos que compõem o material particulado
sedimentado em superfícies sólidas pode auxiliar na avaliação de sua potencialidade
de contaminação química e na indicação da fonte de sua geração, em conjunto com
o conhecimento do regime de ventos do local onde ocorre a sedimentação.
Diversas superfícies sólidas podem receber a deposição do material
particulado. Entre elas a vegetação, o solo, materiais expostos à atmosfera e as
áreas impermeabilizadas como estradas pavimentadas, calçadas, telhados, etc.
Nas estradas pavimentadas e nas ruas de áreas urbanas, a circulação de
veículos automotores além de gerar e depositar material particulado, provoca
suspensão de materiais sedimentados pela turbulência causada pelos seus
deslocamentos. Alguns estudos foram realizados para avaliação dos materiais
depositados nessas superfícies para conhecimento de sua composição.
Estudiosos já realizaram amostragens em superfícies sólidas para avaliação da
composição do material particulado depositado, como aquelas em telhados de
residências para verificação da possibilidade de deposição de elementos emitidos
por uma indústria de cimento.
As superfícies sólidas impermeáveis não metálicas se apresentam como
aquelas em que pode haver uma menor interação do material sedimentado com os
elementos que a compõem.
Uma comunidade localizada no cenário anteriormente descrito, apresenta
reiteradamente reclamações de deposição de material particulado nos telhados de
suas residências, o que geraria uma borra que escoaria dessas coberturas e
causaria problemas de saúde nos residentes. Essa população indica a maior
atividade industrial da região, como a responsável pela geração do material
particulado sedimentado, embora a comunidade não esteja situada à jusante das
fontes de emissão da atividade indicada, considerando as direções predominantes
do vento na região.
O presente trabalho busca, através da amostragem do material particulado
sedimentado nos telhados das residências localizadas na referida comunidade,
realizar a sua análise para o conhecimento dos elementos químicos que o
17
compõem. Paralelamente, é realizado o monitoramento da direção do vento durante
as amostragens e é obtida a rosa-dos-ventos da região para verificação da
viabilidade de indicação preliminar da origem do material depositado.
A escolha dos telhados como superfícies sólidas onde ocorre sedimentação de
material particulado se deve à sua menor exposição à interferência humana e pela
origem da questão reclamada. Além disso, distribuem-se pela comunidade,
residências cujos telhados
possuem inclinações nos
sentidos Leste/Oeste e
Norte/Sul, o que leva à diferentes orientações de faces expostas à atmosfera e
capazes de receber o material sedimentado.
Embora outros estudos tenham sido realizados com amostragens de
sedimentos de material particulado em superfícies sólidas, e entre elas em telhados,
não existe metodologia oficial no Brasil para esse tipo de amostragem.
As buscas realizadas sobre existência de metodologia oficial, normas e
pesquisas para o tipo de amostragens propostas em outros países, encontraram
poucos trabalhos sobre o tema.
Os estudos encontrados não apresentaram uma proposição de metodologia de
coleta ou estabelecimento de procedimentos padronizados para essa proposição.
Para
a
realização
das
amostragens
propostas,
estabeleceram-se
procedimentos adaptados e de acordo da US EPA QA/G-5S – Diretriz de
Orientação para Desenho de Amostragem para a Coleta de Dados Ambientais para
o Desenvolvimento de Projeto com Segurança em Qualidade.
Foi realizado levantamento do total de residências com telhados de orientação
Norte/Sul e Leste/Oeste. Obteve-se o número de residências a serem amostradas
de cada uma das inclinações de seus telhados, de maneira separada, através de
método estatístico.
Determinou-se a análise da composição química qualitativa das amostras
através de microscopia eletrônica de varredura acoplada a espectrômetro de
energia dispersiva.
A localização das atividades industriais situadas no entorno da área de estudo
é apresentada em imagem. Assim como uma listagem desses empreendimentos e
suas potencialidades de emissões.
Apresenta-se estudo comparativo de elementos presentes nos sedimentos em
relação às diferentes inclinações de exposição dos telhados e possibilidade de
indicação do sentido de sua procedência.
18
1.2 OBJETIVOS:
Objetivo Geral:
Realizar estudo da presença de elementos químicos em material particulado
sedimentado em superfícies sólidas com diferentes orientações de exposição à
deposição, em área de influencia de grande concentração industrial e de fontes
móveis, com a presença de atividade de refino do petróleo, para indicação preliminar
da orientação de origem do material depositado.
Objetivos Específicos:
- desenvolver um plano de amostragem de material sedimentado em
superfícies sólidas, procedentes de emissões atmosféricas em diferentes
orientações de exposição;
- realizar análise qualitativa das amostras para determinar a presença de Al,
Si, K, Fe, Na, Mg, Ca, Ti, Mo, P, Zn e V na sua composição;
- realizar estudo comparativo entre as diferentes orientações de exposição das
superfícies sólidas receptoras da deposição de material particulado em para
verificar possibilidade de indicação da orientação de fontes de origem dos
elementos encontrados em cada uma das diferentes orientações de
exposição;
- realizar estudo das direções do vento durante as amostragens, para
indicações de possibilidades de orientação de origem do material
sedimentado.
19
CAPÍTULO 2
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 Amostragem e Local de Amostragem
As fontes de informação disponíveis (livros, papers, bibliotecas virtuais, artigos,
teses e outras publicações escritas ou eletrônicas), apresentam apenas alguns
procedimentos para a realização de amostragem de material particulado
sedimentado, porém se referem àqueles depositados principalmente em rodovias ou
outras superfícies sólidas que não as coberturas de residências. Mesmo assim, para
essa finalidade não há uma metodologia oficial de obtenção de amostras, visto que
são utilizados tanto equipamentos com a possibilidade de amostrar através de
vácuo, de diluição em água, de escovação, de varrição e outros.
De acordo com Ziada et al. (2006), amostras de deposição seca foram
coletadas em 28 telhados de residências em Fuhais, Jordânia, durante estação seca
no ano de 2004. As amostras foram analisadas para verificação da concentração de
metais traços e pesados na investigação dos impactos de partículas totais em
suspensão emitidas por uma indústria de cimento na cidade de Fuhais. A indústria
opera há mais de 50 anos e estava sendo avaliado o uso de coque para a redução
de custos de combustível. Não havia dados prévios sobre emissões de metais
pesados durante as operações antes deste estudo. A amostragem considerou os
ventos predominantes na região e o movimento de transporte pesado na área de
estudo. A deposição foi coletada a cada estação, com o uso de um balde de plástico
para a captura do material. Uma pá de lixo, uma escova e uma pá foram utilizadas
para a remoção das amostras dos baldes.
Segundo Kim et al. (1998), foi realizada a amostragem de poeiras em um total
de 81 locais em laterais de rodovias, 79 residências e 40 pontos internos em
estações de metro, na área de Taejon (Coréia do Sul). As amostras da estrada
foram coletadas varrendo uma composição de 25 sub amostras com pás plástico,
entre 18 e 22 de março de 1996 em intervalos de 2,4 quilômetros numa grade
utilizada como base de amostragem. As amostras das residências foram coletadas
20
na parte superior de guarda-roupas, e foi aplicado um questionário durante a
amostragem utilizado para interpretação dos dados ambientais.
CARRAZ et al. (2006), citam vários autores sobre questões que incluem
amostragem de material sedimentado em superfícies sólidas: ―muitos métodos tem
sido aplicados com sucesso por pesquisadores, na coleta de amostras de poeiras de
vias urbanas que incluem limpadores à vácuo com bateria (Grotker, 1987),
pequenos varredores à vácuo (Rogge et al. 1993, Yang et Bauman, 1995) e pá de
polietileno e escova (Kim et ali, 1998; Xie et ali, 1999; Vermette et ali, 1991). Ainda
que esse último método possa conduzir a problemas com as partículas pequenas
em comparação com os limpadores à vácuo (Bris et ali, 1999), observações prévias
mostraram que os sedimentos em estradas coletados em Manchester eram
compostos basicamente por partículas de areias de tamanho médio (Robertson et
ali, 2003)‖.
A utilização de pá de polietileno foi escolhida para a obtenção de amostras,
como material adequado para as amostragens em várias pesquisas realizadas para
buscas semelhantes às propostas neste trabalho.
Métodos, procedimentos, ensaios, metodologias oficiais para a realização de
amostragens de materiais sólidos depositados em materiais sólidos foram buscados
incessantemente, em fontes disponíveis em vários meios e de vários países.
Inúmeros termos para referencia ao material sedimentado, que seria coletado para
qualificação dos elementos químicos presentes, como pó, poeiras, partículas, fumos,
fumaça, aerossóis, particulados, sedimentos, depósitos, e seus equivalentes nas
línguas espanhola e inglesa. Também foram buscados inúmeros termos para
referencia à superfície sobre a qual ocorreria a deposição ou sedimentação, que
seria a base de realização das operações de amostragem
As informações encontradas em relação ao tema deste trabalho referem-se à
deposição, sedimentação ou suspensão de partículas em líquidos, ou ainda a
sedimentos em meios aquosos, o que não se aplica à finalidade específica deste
estudo.
A importância dos sedimentos é evidenciada uma vez que há grande
preocupação com a qualidade da água captada em telhados, quanto à possibilidade
de a mesma conter uma série de contaminantes, e entre eles, aqueles procedentes
de sedimentação ou deposição de material particulado em suspensão na atmosfera.
21
Verificada a importância do material depositado em telhados, considerada a
indisponibilidade de metodologia oficial, constatada a importância desse material e a
ocorrência da sedimentação ao longo do tempo, optou-se por realizar amostragens
de material sedimentado em superfícies sólidas, considerando ainda as questões de
referencias a problemas de deposição causados nas coberturas de residências de
uma comunidade.
Quanto à Amostragem por Gravidade, segundo a United States Environmental
Protection Agency (US EPA), ela se refere à quantidade de precipitação, sólida ou
líquida, que chega ao solo num determinado período de tempo. O período de
amostragem recomendado para sólidos totais é de 24 horas ou mais, e no máximo
durante um mês. Os baldes para precipitação de poeiras foram um dos primeiros
equipamentos para material particulado atmosférico, feitos de materiais resistentes e
muitas vezes colocados em posição tal que prevenisse derrame de materiais. Um
anel de arame era colocado para prevenir dejetos de pássaros. Os resultados eram
calculados através da filtração do líquido e pesagem dos sólidos remanescentes
(disponível em:
<http://yosemite.epa.gov/oaqps/eogtrain.nsf/b81bacb527b016d785256e4a004c0393/
7df5c93aea5dec9c85256dd000518715/$FILE/SI434_a3.pdf>).
A Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente do estado do Rio de
Janeiro (FEEMA), se refere ao ―método do jarro‖ para amostragem de material
sedimentável, MF 609 Jarro de Deposição de Poeira ou jarro para sólidos
(<http://www.qualidade.iema.es.gov.br/scripts/sea0512.asp>).
A Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do estado de São
Paulo (CETESB), disponilibiza em suas normas técnicas vigentes, o método de
ensaio para determinação de poeira sedimentável L8.014, disponível em:
(<http://www.cetesb.sp.gov.br/servicos/normas---cetesb/43-normas-tecnicas--cetesb>).
A coleta de poeira sedimentável não se adapta às amostragens de material
particulado sedimentado em superfícies sólidas, proposta deste estudo para obter
informações de material depositado ao longo do tempo e contemplar informações
necessárias para sanar questionamentos de uma população.
Segundo PAODE et al. (1996), o Guia para Escolha de um Desenho de
Amostragem para Coleta de Dados Ambientais para o Desenvolvimento de Projeto
com Segurança em Qualidade EPA QA/G-5S, assiste ao desenvolvimento efetivo de
22
segurança de qualidade. Os planos de segurança da qualidade pertencem ao
sistema de qualidade da US EPA. É um recurso ou referência, e inclui um desenho
estatístico. As atividades implementadas de acordo com o que é descrito nesse guia
se insere nas Guias de Informação de Qualidade da EPA e promove a disseminação
da qualidade técnica, científica e política de informação e decisões. Se destina ao
gerenciamento, análise e planejamento com base em esquemas estatísticos de
amostragem. A US EPA permite o critério de abordagens para casos específicos
que podem necessitar modificações nas técnicas descritas no guia, o qual pode
periodicamente ser modificado sem aviso público, quando a equipe de qualidade
verificar necessidades de novas técnicas, correções e sugestões. O desenho da
amostragem é uma parte fundamental da coleta de dados para decisões com bases
científicas, um desenho bem desenvolvido de amostragem é uma regra básica para
assegurar a suficiência de dados para as conclusões necessárias. Para gerar
informações precisas do nível de contaminação do ambiente deve ser considerada a
adequação e a precisão da amostragem e do método de manuseio, o efeito do erro
de medição, a qualidade e a adequação da análise e a representatividade dos dados
com respeito ao objetivo do estudo. A representatividade está diretamente
relacionada com o desenho da amostragem e pode ser considerada como o degrau
através do qual, a precisão dos dados efetivamente representa a característica da
população, os parâmetros de variações em pontos de amostragem, as condições do
processo e a condição ambiental (American Nacional Standards Institute / American
Society for Quality Control (ANSI/ASQC),1994 ]. O desenho da amostragem é um
degrau crucial na coleta apropriada e na precisão dos dados que precisamente
representem o problema investigado.
As amostragens propostas neste estudo, foram então realizadas de acordo com
o Guia para Escolha de um Desenho de Amostragem para Coleta de Dados
Ambientais para o Desenvolvimento de Projeto com Segurança em Qualidade EPA
QA/G-5S, considerando suas necessidades de adaptação ao local das amostragens
e quanto aos materiais utilizados para a obtenção e armazenamento das amostras,
assim como à seus procedimentos.
No que se refere à possibilidade de inclusão de materiais advindos das
superfícies de telhados nas precipitações pluviométricas, segundo GHASSEMI
(2002), os mecanismos primários para o potencial lançamento de contaminantes nos
lugares são o escoamento de água que potencialmente carrega sedimentos
23
contaminados e o solo erodido que expõe contaminantes enterrados. O principal
caminho pelo qual o lançamento de contaminantes pode chegar aos habitantes é a
infiltração aos aqüíferos aluviais, a dispersão de material particulado atmosférico e a
migração de sedimentos do escoamento superficial das águas.
Segundo a CETESB (2008), uma área contaminada corresponde a um local
onde ocorre contaminação, causada pela introdução de substâncias depositadas,
acumuladas, armazenadas, enterradas ou infiltradas, de forma planejada, acidental
ou natural. Nessa área, os contaminantes podem concentrar-se em diferentes
compartimentos ambientais e estruturas de construções e propagar-se por diferentes
vias (como ar, solo, águas subterrâneas e superficiais), alterando as características
naturais do meio e causando impactos negativos sobre bens a proteger.
Quanto à contaminação, transporte e destino de metais, SARKAR et ali (2007)
citam SWEET et ali(1998): ―um complexo interativo de processos hidrológicos e
geoquímicos controla o transporte e o destino de metais em bacias urbanas naturais.
Provavelmente a intensidade de precipitação pluviométrica é o fator hidrológico mais
importante na determinação das concentrações de cargas de metais para qualquer
período de amostragem. Precipitações pluviométricas de grande intensidade muitas
vezes lavam os resíduos de grãos finos das ruas para córregos e transportam
diretamente metais da atmosfera às bacias‖.
Os materiais depositados sobre os telhados podem ser compostos por fungos,
algas e liquens, e, de acordo com Sjöström (1996), o material sobre o qual a maioria
do crescimento biológico ocorre é o cimento amianto, que é muito freqüentemente
encontrado como cobertura de telhados. Somente uma pequena proporção desse
material não tem esse tipo de crescimento; em 90% dessas coberturas se
encontram algas e liquens. Musgos também ocorrem em 6% dessas superfícies.
Telhados com cerâmica também mostram grande crescimento de algas e/ou liquens,
que podem ser verificados em aproximadamente 50% dos telhados. Neles os
musgos aparecem com menor freqüência. Somente um material, cobre, não possui
crescimento nenhum, não tendo sido notado nenhum crescimento em telhados de
cobre.
Muitas espécies de algas verdes colonizam paredes, telhados e outras
superfícies artificiais onde a disponibilidade de nutrientes é extremamente limitada
(Rindi and Guiry, 2002; Häubner et al., 2006 apud Hodkinson, 2011, p. 213).
24
A descoloração de telhados causada pelas algas, comumente referida a
crescimento de fungos, é um problema freqüente em todo o país. É freqüentemente
confundido com fuligem, sujeira, mofo ou excrementos de árvores. A alga que causa
essa descoloração não se alimenta dos materiais dos telhados e assim não afeta a
sua durabilidade e sua função. Os pigmentos naturais da alga podem tornar um
telhado branco ou claro, gradualmente marrom escuro ou negro num período de
alguns anos (Scharff, 2001, p.238).
2.2 Qualidade do Ar
Segundo a Fundação Estadual de Proteção Ambiental do Estado do Rio
Grande do Sul (FEPAM), a qualidade do ar é medida pelo Índice de Qualidade do Ar
(IQAr), que tem como objetivo principal proporcionar à população o entendimento
sobre a qualidade do ar local em relação a diversos poluentes atmosféricos
amostrados nas estações de monitoramento.
O Índice de Qualidade do Ar é uma ferramenta matemática utilizada para
transformar as concentrações medidas dos diversos poluentes em um único valor
adimensional que possibilita a comparação com os limites legais de concentração
para os diversos poluentes (Padrões de Qualidade do Ar - PQAr).
O IQAr proposto pela FEPAM é obtido através de uma função linear
segmentada, na qual os pontos de inflexão representam os Padrões Nacionais de
Qualidade do Ar e os critérios para episódios agudos da poluição do ar são
estabelecidos conforme a Resolução Conselho Nacional do Meio Ambiente
(CONAMA) nº 03 de 28/06/1990, para seis poluentes atmosféricos, a saber:
Partículas Totais em Suspensão, Partículas Inaláveis, Dióxido de Enxofre, Dióxido
de Nitrogênio, Ozônio e Monóxido de Carbono.
O IQAr também pode ser associado aos efeitos da poluição do ar sobre a
saúde humana. Nos Estados Unidos, através da US EPA, o Air Quality Índex – AQI
(US EPA-454/R-99-010, 1999) é aplicado na divulgação diária da qualidade do ar,
indicando níveis de poluição, associando-os aos efeitos sobre a saúde e aos
cuidados que devem ser adotados.
No Brasil, o CONAMA é o órgão consultivo e deliberativo do Sistema Nacional
do Meio Ambiente (SISNAMA), instituído pela Lei 6.938/81, que dispõe sobre a
Política Nacional do Meio Ambiente, regulamentada pelo Decreto 99.274/90.
25
Segundo NOBEL (1998), obviamente, a qualidade do ar num dado local, varia
tremendamente de um dia para outro, embora as emissões possam continuar
relativamente constantes.
Os fatores determinantes dessa variação estão
relacionados com o estado do tempo: força dos ventos, direção do vento, perfil da
temperatura do ar, intensidade de radiação solar e o tempo desde que ocorreram os
últimos ventos fortes ou precipitação pluviométrica que são capazes de ´limpar´ a
atmosfera. A qualidade do ar depende da dinâmica da atmosfera.
Índice da Qualidade do Ar segundo o CONAMA:
Quadro 01 – Índice da Qualidade do Ar (Fonte: FEPAM)
ÍNDICE DA QUALIDADE DO AR (IQAr)
PTS
(µg/m³)
PI10
(µg/m³)
S02
(µg/m³)
NO2
(µg/m³)
CO
(PPm)
O3
(µg/m³)
0-50
0-80
0-50
0-80
0-100
0-4,5
0-80
51-100
81-240
51-150
81-365
101-320
4,6-9,0
81-160
Qualidade
Índice
BOA
REGULAR
Níveis de
Cautela
sobre a
Saúde
*
101INADEQUADA
199
Insalubre
para
Grupos
241-
151-
375*
250*
366586*
587-800
9,1321-
12,4*
1130*
12,515,0
Sensíveis
200-
Muito
299
Insalubre
376-625
MÁ
CRÍTICA
801-
1131-
351-
1600
2260
1601-
2261-
2100
3000
> 2100
> 3000
322*
323-400
15,1-30
401-800
30,1-40
801-
420*
300-
PÉSSIMA
251-350
161-
Perigoso
626-875
421-500
399
Acima
Muito
de 400
Perigoso
> 876
> 500
1000
> 40
> 1001
*Os índices, até a classificação REGULAR, atendem aos Padrões de Qualidade do Ar, estabelecido
pela Resolução CONAMA 03 de 28/06/1990.
26
Padrões e Classificação da Qualidade do Ar segundo o CONAMA:
Quadro 02 – Padrões e Classificação da Qualidade do Ar (Fonte: FEPAM)
PADRÕES E CLASSIFICAÇÃO DA QUALIDADE DO AR
Qualidade
BOA
Índice
Padrões de Qualidade do Ar* - CONAMA
0-50
Abaixo dos Padrões de Qualidade > 1
REGULAR
51-100
Abaixo dos Padrões de Qualidade > 2
INADEQUADA
101-200
Acima dos Padrões de Qualidade
MÁ
201-300
Acima do Nível de Atenção
PÉSSIMA
301-400
Acima do Nível de Alerta
CRÍTICA
Acima de 400
Acima do Nível de Emergência
* Resolução CONAMA nº 03 de 28/06/1990.
> 1 Atende ao padrão primário anual
> 2 Atende aos padrões primários de qualidade
Os dados e as informações divulgados com respeito à qualidade do ar, dentro
da classificação que foi apresentada anteriormente, se referem a alguns dos
poluentes atmosféricos que podem estar presentes num dado momento, porém
existem outros tantos poluentes que não estão incluídos nessas classificações, e
capazes de comprometer a saúde humana e o ambiente, conduzindo-os a riscos
graves, como seria o exemplo da presença de chumbo ou de mercúrio.
A tecnologia humana pode ser a causa de graves impactos econômicos em
extensas áreas do planeta, inclusive em regiões situadas a centenas ou milhares de
quilômetros dos emissores dos poluentes. A razão disso é que a atmosfera é um
portador muito eficaz de gases e partículas(HENRY, 1996, p. 137).
2.3 Poluição do Ar e Poluentes Atmosféricos
2.3.1 Poluição do Ar
A poluição do ar é sabidamente, motivo de grandes preocupações em todos os
países desenvolvidos e em desenvolvimento. Muitos programas e projetos de
recuperação de rios e de outros corpos de água e de solos poluídos, não incluem
em seu planejamento, questões referentes à contenção de emissões atmosféricas
durante sua execução. A contaminação da água, do solo e de outras superfícies que
compõem o planeta, através do retorno de poluentes que são lançados à atmosfera,
é poucas vezes considerada.
27
Segundo QUEIROZ et al. (2007), o desenvolvimento industrial e urbano tem
originado em todo o mundo um aumento crescente da emissão de poluentes
atmosféricos. O acréscimo das concentrações dessas substâncias, a sua deposição
no solo, nos vegetais e nos materiais são fatores responsáveis por danos à saúde
humana, redução da produção agrícola, danos às florestas, degradação de
construções e de obras de arte e, de forma geral, causam desequilíbrios
nos
ecossistemas.
De acordo com a United States Environmental Protection Agency (Agencia de
Proteção Ambiental dos Estados Unidos da América) -US EPA (2003), os poluentes
atmosféricos perigosos são aqueles que causam ou podem causar câncer ou outros
problemas sérios à saúde, como problemas de reprodução, defeitos em nascidos ou
ainda efeitos adversos no ambiente. Exemplos de poluentes atmosféricos tóxicos
incluem o benzeno, encontrado na gasolina; percloroetileno, emitido através de
processos de lavagem a seco; metileno e cloro, usados como solventes por um
grande número de indústrias. A maioria dos poluentes tóxicos são originados das
atividades humanas, incluindo fontes móveis e estacionárias, assim como fontes
domésticas. Alguns deles ainda podem ser emitidos naturalmente.
Segundo a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do estado de
São Paulo - CETESB (2010), poluição é qualquer interferência danosa nos
processos de transmissão de energia em um ecossistema. Pode ser também
definida como um conjunto de fatores limitantes de interesse especial para o
homem, constituído de substâncias nocivas (poluentes) que, uma vez introduzidas
no ambiente, podem ser efetiva ou potencialmente prejudiciais ao homem ou ao uso
que ele faz de seu habitat.
De acordo com a US EPA (2003), a poluição atmosférica se refere a alterações
na composição da atmosfera, que causam impactos ao ambiente ou à saúde
humana, através de contaminação por gases, partículas sólidas, líquidos em
suspensão ou material biológico.
A FEPAM (2011), considera que a poluição do ar ocorre quando são lançados
para a atmosfera partículas, gases e vapores gerados por indústrias, veículos,
termelétricas e outras fontes. Essa poluição é mais intensa no outono e no inverno,
quando ocorrem inversões térmicas (períodos em que o ambiente não favorece a
dispersão de poluentes), ou ventos de baixa velocidade.
28
De acordo com MOTA (2000), alem da imprescindível utilização do ar pelos
seres vivos, o mesmo é usado na comunicação, no transporte, na combustão, em
processos industriais e como diluidor de resíduos gasosos. O uso cada vez mais
intenso do ar, tem resultado muitas vezes em alteração na sua composição, com
impacto sobre o homem, os animais, os vegetais e os materiais.
Segundo BRANCO e MURGEL (2007), a principal causa da poluição do ar
reside na queima de combustíveis para a geração de calor e de outras formas de
energia.
De acordo com LEEWEN e VERMEIR (2007), o termo emissões deve ser
entendido como o lançamento de substancias da tecnosfera para o meio ambiente, a
partir do resultado de atividades humanas.
Não é fácil obter uma definição simples, compreensível e concisa de poluição
do ar. A palavra poluição vem do latim pollutus, que significa fazer falta, imundo ou
sujo. Então, poluição do ar é definida como uma condição atmosférica na qual a
presença de algumas substancias é maior do que o nível normal no ambiente, tal
que produz efeitos significantes no homem, animais, vegetação ou materiais
(SEINFELD, 1986 apud ARYA, 1999, p.01).
Conforme apresentado pelas agencias de regulação ambiental e pelos autores
anteriormente citados, a presença ou o lançamento de qualquer tipo de substancia,
composto ou elemento que possa causar qualquer modificação em todo e qualquer
meio existente no planeta e na sua atmosfera, conduz à poluição , assim, a emissão
de materiais poluidores, sejam eles gases, material particulado ou líquidos na forma
de vapor, conduziriam à poluição atmosférica que, através da interação que ocorre
na atmosfera com as camadas superficiais do planeta pode contaminar outros
meios. Esses meios, também poderão, da mesma forma, lançar ou reverter seus
contaminantes à atmosfera.
Os níveis de poluição do ar dependem do total de emissões, transporte,
fenômenos de transformação e processos de deposição. Para avaliação da
qualidade do ar e para otimização em estratégias de redução de emissões, todos
esses fatores devem ser considerados (MOUSSIOPOULOS, 2003, p.121).
As questões da qualidade do ar relacionadas aos poluentes critério, incluindo
Compostos Orgânicos Voláteis, Óxidos de Nitrogênio e Material Particulado, se
tornaram uma preocupação crescente para agencias reguladoras e agencias de
planejamento de transportes. As pesquisas mostram que esses poluentes são mais
29
perigosos a níveis mais baixos do que anteriormente se pensava e por isso as
agencias reguladoras aumentam seus níveis de rigor (PULUGURTHA et al., 2008,
p.359).
2.3.2 Poluentes Atmosféricos
Poluente atmosférico é qualquer substancia no ar que pode causar efeitos
danosos ao homem e ao ambiente. Podem ser naturais ou antropogênicos e podem
estar na forma de partículas sólidas, líquidas, aerossóis ou gases. O Clean Air Act
(Ato do Ar Limpo), indica 188 poluentes tóxicos que a US EPA deve controlar.
Esses poluentes se dividem em vários grupos incluindo material particulado,
compostos orgânicos voláteis – COVs, e compostos halogenados. Também estão
incluídos alguns poluentes como chumbo, mercúrio e amianto.
Segundo MOZETO (2011?), a atmosfera terrestre deve ser vista como um
grande ‗cobertor‘ do planeta. Ela protege a Terra e todas as suas formas de vida de
um ambiente muito hostil que é o espaço cósmico, que contém radiações
extremamente energéticas. Ela é o compartimento de deposição e acumulação de
gases e de particulados como o CO2 e o O2, produtos dos processos respiratório e
fotossintético de plantas terrestres e aquáticas, macro e micrófitas, e de compostos
nitrogenados essenciais à vida na Terra, fabricados por organismos (bactérias e
plantas) a partir de N2 atmosférico.
Os poluentes atmosféricos podem ser classificados em dois tipos: gases e
material particulado (gotículas e partículas sólidas). A fumaça consiste em ambos os
tipos. Fuligem e cinza são material particulado; dióxido de enxofre, monóxido de
carbono, etc. são gases. Ao lado da fumaça, a maioria dos poluentes disseminados
pelo vento sub-classificados como fumos, poeiras e névoas (FAITH e ATKISSON,
1972, p.100).
Segundo
(BRIMBELCOMBE,
1996),
os
poluentes
atmosféricos
são
componentes traços da atmosfera, que se mostram presentes em concentrações
inesperadas. Geralmente são denominados poluentes, somente quando levam a
efeitos nocivos.
De acordo com a CETESB (2010), os contaminantes atmosféricos podem
causar danos diretos à saúde e ao ambiente, ou esses efeitos podem ocorrer
através de elementos resultantes de suas reações, modificações e/ou interações.
30
Estão constituídos por uma série de elementos e compostos, cujas origens podem
ser naturais ou antropogênicas. Ainda, podem ser resultantes de reações que
ocorrem na atmosfera, a partir de compostos emitidos na superfície do planeta.
Poluente atmosférico é toda e qualquer forma de matéria ou energia com
intensidade e em quantidade, concentração, tempo ou características em desacordo
com os níveis estabelecidos em legislação, e que tornem ou possam tornar o ar
impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde, inconveniente ao bem-estar público, danoso
aos materiais, à fauna e à flora ou prejudicial à segurança, ao uso e gozo da
propriedade e às atividades normais da comunidade (CETESB, 2010).
O nível de poluição atmosférica é medido pela quantidade de substâncias
poluentes presentes no ar. A variedade das substâncias que podem ser encontradas
na atmosfera é muito grande, o que torna difícil a tarefa de estabelecer uma
classificação. Para facilitar esta classificação, os poluentes são divididos em duas
categorias (CETESB, 2010):
Poluentes Primários e Secundários:
Quadro 03 - Poluentes Primários e Secundários (Fonte: CETESB)
Poluentes Primários
Aqueles emitidos diretamente pelas fontes de
emissão.
Poluentes Secundários
Aqueles formados na atmosfera através da
reação química entre poluentes primários e
componentes naturais da atmosfera
Classificação das Substâncias Poluentes
Quadro 04 - Classificação dos Poluentes (Fonte: CETESB)
Compostos
Compostos
Compostos
Monóxido
Compostos
Material
Ozônio
de Enxofre
de
Orgânicos
de Carbono
Halogenados
Particulado
CO
HCI
mistura
O3
Nitrogênio
SO2
NO
Hidro-
SO3
NO2
carbonetos,
HF
de
formal-
Compostos
NH3
álcoois,
cloretos,
compostos
deído
de
HNO3
aldeídos,
fluoretos
no
acroleína
nitratos
cetonas,
sólido
PAN,
(H2S,
ácidos
ou
etc.
Mercaptanas,
orgânicos
líquido
Enxofre
Reduzido:
Dissulfeto de
carbono,etc.)
sulfatos
estado
31
Segundo a CETESB (2010), a interação entre as fontes de poluição e a
atmosfera vai definir o nível de qualidade do ar, que determinará por sua vez a
possibilidade de surgimento de efeitos adversos da poluição do ar sobre os
receptores, que podem ser o homem, os animais, as plantas e os materiais; a
medição sistemática da qualidade do ar é restrita a um número de poluentes,
definidos em função de sua importância e dos recursos disponíveis para seu
acompanhamento.
De acordo com MOTA (2000), as substancias que alteram de forma nociva a
composição do ar, são denominadas de poluentes atmosféricos.
Segundo BRAGA et al. (2005), a classificação dos poluentes atmosféricos os
divide em primários e secundários. Os primários são aqueles lançados diretamente
no ar. Como exemplo pode se citar o SO2, o NOx o CO e alguns particulados como a
poeira. Os secundários formam-se na atmosfera através de reações que ocorrem em
razão da presença de certas substancia químicas e de determinadas condições
físicas, como por exemplo na formação do SO3 (SO2 + O2 do ar), o SO2 reage com o
vapor de água para produzir o ácido sulfídrico H2SO4, que precipita originando a
chamada chuva ácida.
De acordo com MOTA (2000), os poluentes secundários são formados na
atmosfera através de reações químicas, a partir de poluentes primários. Entre esses,
destacam-se os oxidantes fotoquímicos, resultantes das reações entre os
hidrocarbonetos e os óxidos de nitrogênio, na presença da luz solar. Os poluentes
primários são aqueles emitidos diretamente para a atmosfera, sendo os principais:
Material Particulado (fumos, poeiras, névoas)
Monóxido de Carbono
Dióxido de Carbono
Óxidos de Nitrogênio
Compostos de Enxofre
Hidrocarbonetos
Clorofluorcarbono
De acordo com BRANCO e MURGEL (2007), classificar os poluentes, segundo
a sua origem, é útil quando a finalidade é conhecer as fontes de poluição. Para
realizar o controle do efeito dos poluentes sobre as pessoas ou ambientes naturais,
é necessário classificá-los de acordo com a sua composição química.
32
Os poluentes atmosféricos, de acordo com a maioria das classificações
existentes, incluem o material particulado. As classificações, indicações e outros
itens que levam a considerar se a qualidade do ar em determinado local é adequada
ou não, inclui somente informação quantitativa do material particulado existente.
Baixas concentrações de elementos tóxicos presentes na atmosfera, não são
considerados na classificação, como é o caso do chumbo, do mercúrio e de outros
metais nocivos.
2.4 Fontes de Poluição Atmosférica
Segundo a US EPA (2010?), a maioria dos elementos tóxicos da atmosfera se
originam de fontes antropogênicas que incluem fontes móveis (automóveis, ônibus,
caminhões e outros) e fontes estacionárias (indústrias, refinarias, plantas de
produção de energia e outras), assim como fontes de ambientes internos (materiais
de construção e atividades como lavagem). Existem dois tipos de fontes
estacionarias que geram emissões de poluentes atmosféricos:
a) Maiores – são aquelas que emitem pelo menos 10 toneladas por ano de
alguns dos materiais considerados como poluentes atmosféricos ou pelo menos
25 toneladas por ano de mistura de componentes tóxicos à atmosfera; se refere
principalmente à transferência de materiais ou descarga de dutos ou chaminés;
b) Área – consiste em pequenas fontes que emitem pequenas quantidades de
material tóxico à atmosfera; são aquelas que emitem menos do que 10
toneladas por ano de um único contaminante atmosférico ou menos do que 25
toneladas por ano de combinações de poluentes; deve se considerar que
mesmo as fontes áreas emitam quantidades relativamente pequenas de
poluentes atmosféricos, o seu conjunto pode ser considerável particularmente
quando em grande quantidade.
A US EPA considera como fonte qualquer
lugar ou objeto do qual sejam lançados poluentes para a atmosfera.
Partículas grossas começam a sua existência como matéria ainda mais grossa,
uma vez que se originam principalmente da desintegração de grandes pedaços de
materiais. Minerais poluentes constituem uma das fontes de partículas grossas no
ar. Muitas das partículas grandes, presentes na poeira atmosférica, particularmente
no ar das zonas rurais, tem origem no solo ou nas rochas, conseqüentemente a sua
composição elementar é similar àquela da crosta terrestre: alta concentração em Al,
33
Ca, Si, e O na forma de silicatos de alumínio, alguns dos quais ainda contem o íon
Ca. Nas proximidades dos oceanos, ou sobre eles, a concentração de NaCl sólido é
muito alta porque o spray salino marinho transporta partículas de cloreto de sódio
quando a água evapora. O pólen liberado pelas plantas também consiste de
partículas grossas na faixa de 10-100µm (BAIRD, 2002 p. 136).
De acordo com a US EPA (2003), o material particulado se origina de diferentes
fontes estacionárias e moveis assim como de fontes naturais. As partículas finas
resultam da queima de combustíveis de veículos a motor, geração de energia,
indústrias e aquecimento de residências. As fontes de partículas grosseiras incluem
o trânsito de veículos em vias não pavimentadas, trabalhos manuais, trituração e
moagem e ação dos ventos em solo, rocha e outros materiais naturais. Algumas
partículas são emitidas diretamente por suas fontes, como veículos e chaminés. Em
outros casos os gases interagem com outros componentes do ar e formam
partículas finas.
Os poluentes atmosféricos também são categorizados em função das
características de suas emissões: (1) fontes pontuais, como plantas de produção de
energia, incineradores e grandes plantas de processamento; (2) fontes área, aqueles
como as geradoras de aquecimento em edificações; e (3) fontes móveis,
principalmente
formadas
por
veículos
automotores,
cortadores
de
grama,
ventiladores e aviões (PFAFFLIN e ZIEGLER, 2006, p.29).
Segundo VALLERO (2008), as fontes de poluição do ar são tão numerosas
quanto os grãos de areia. De fato, os grãos de areia são por si mesmos poluentes
do ar quando o vento os atinge, suspendendo-os como partículas sólidas na
atmosfera. Eles seriam classificados como poluentes naturais, que incluem a
poluição que sempre esteve entre nós. As fontes naturais de poluição do ar são
definidas como aquelas não causadas pelas pessoas em suas atividades. Havendo
a remoção da vegetação que cobre o solo, permanecendo uma camada exposta de
solo e ocorrendo o transporte de partículas desse material pelo vento a
consideráveis distancias, a sua deposição em outro local poderá afetar outras
pessoas. Isso poderia ser chamado de poluição natural, dependendo do intervalo de
tempo entre a retirada da cobertura do solo e a suspensão de suas partículas na
atmosfera, porém a questão não é tão simples como pode parecer, e essa é uma
das razões pelas quais os problemas de poluição requerem estudos e análises
detalhados e cuidadosos antes da decisão de controlá-los em determinados níveis.
34
As fontes antropogênicas se compõem pelas indústrias, cuja grande geração de
poluição tem como origem a manufatura de produtos com o uso de matérias-primas
como minério de ferro, madeira de árvores, combustíveis do petróleo, pedras de
pedreiras, etc. Cada um dos processos utilizados para a produção dos produtos gera
resíduos poluentes. Uma parte ou todo o material produzido ou material residual
poderá ser recuperado e convertido em outros produtos utilizáveis. Também essa
conversão gera emissões como é o caso do uso de aço pela indústria
automobilística, da madeira para móveis, tinta de sólidos e de solventes e asfalto de
rochas e de petróleo.
Quadro 05 - Fontes de Emissão de Alguns Poluentes (Fonte: Departamento de Engenharia Química
da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) http://www.enq.ufrgs.br/labs/lpr/lpr-fontesde-emissao)
Fontes
Poluentes
Classificação
Tipo
Material particulado
Dióxido e trióxido de enxofre
Combustão
Monóxido de carbono
Hidrocarbonetos e óxidos de nitrogênio
Fontes
Estacionárias
Material Particulado (fumos, poeiras e névoas)
Processo Industrial
Gases: SO2, SO3, HCl e Hidrocarbonetos
Mercaptanas, HF, H2S e NOx
Queima de Resíduos Material particulado
Sólidos
Gases: SO2, SO3, HCl e NOx
Outros
Veículos
Automotores
Hidrocarbonetos, material particulado
Material particulado, monóxido de carbono
Óxidos de nitrogênio e enxofre, hidrocarbonetos
Fontes Móveis
Aviões e Barcos
Outros
Óxidos de nitrogênio e enxofre
Hidrocarbonetos, material particulado
Material particulado - poeiras
Fontes Naturais
Gases: SO2, SO3, HCl, NOx e hidrocarbonetos
Poluentes secundários - O3, aldeídos
Reações Químicas
Ácidos orgânicos, nitratos orgânicos
Aerossóis fotoquímicos e outros
35
Em núcleos industriais, 96% das partículas sólidas está composta por restos
industriais, carvão, fuligem e cinza; nas zonas urbanas surgem restos de escombros,
de veículos, esporos, e, em menor grau, algas, ovos de insetos, sementes, etc.; nas
zonas exclusivamente agrícolas predominam as partículas vivas e a matéria
orgânica (CALVO, 2002, p.91).
Segundo a US EPA (2003), as fontes móveis se compõem principalmente por
veículos automotores e equipamentos de construção, e as fontes estacionárias se
compõem por indústrias, refinarias e plantas de produção de energia. As fontes
naturais como os vulcões através de suas erupções, também emitem material tóxico
para a atmosfera.
Fontes área são unidades geográficas que somam uma série de pequenas
fontes de contaminantes atmosféricos. Por exemplo, uma parte de uma área urbana
pode ser considerada uma fonte área de compostos orgânicos voláteis, que são
emitidos por centenas de residências, postos de gasolina, lavanderias e similares
(WYMAN e STEVENSON, 2007, p.29).
Existem muitas fontes identificadas de material particulado. O setor de
transporte é conhecido como a maior fonte, através da emissão direta de partículas
para a atmosfera pela exaustão (Colvile et al., 2001; Mayer, 1999 apud HEARD,
2006 p.265).
As maiores fontes estacionárias de emissões de material particulado incluem as
plantas de produção de energia através de combustíveis fósseis, os processos
metalúrgicos e a manufatura do cimento (CHEREMISINOFF, 2001, p.31)
Segundo WYMAN e STEVENSON (2007), as fontes de emissão de poluentes
atmosférico, segundo, são dividias em:
- Fontes Pontuais: pontos identificáveis e confinados de descarga de um ou
mais poluentes;
- Fontes moveis:realizam emissões moveis de poluentes como os automóveis,
caminhões, barcos e aviões;
- Fontes estacionárias: são aquelas fontes fixas de emissões atmosféricas,
como as refinarias e plantas de geração de energia.
Algumas das principais fontes de emissão de alguns poluentes atmosféricos, de
acordo com a Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente de nº 5,
apresentadas pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental do estado do Rio
Grande do Sul (FEPAM), são apresentadas a seguir:
36
Quadro 06 – Principais Fontes de Alguns Poluentes (RESOLUÇÃO CONAMA nº 5, de 15 de junho de
1989 - Publicada no DOU, de 25 de agosto de 1989, Seção 1, páginas 14713-14714 (Fonte: FEPAM)
FONTES E CARACTERÍSTICAS DE ALGUNS POLUENTES NA ATMOSFERA
Poluente
Partículas
Totais em
Suspensão
(PTS)
Partículas
Inaláveis(PM10)
Dióxido de
Enxofre (SO2)
Características
Partículas de material sólido ou
líquido que ficam suspensos no
ar, na forma de poeira, neblina,
aerossol, fumaça, fuligem, etc.
Tamanho < 100 micra
Partículas de material sólido ou
líquido que ficam suspensos no
ar, na forma de poeira, neblina,
aerossol, fumaça, fuligem, etc.
Tamanho < 10 micra
Gás incolor, com forte odor,
altamente solúvel. Na presença
de vapor d'água pode ser
transformado a SO3 passando
rapidamente a H2SO4, sendo
um dos principais constituintes
da chuva ácida. É um
importante precursor dos
sulfatos, um dos principais
componentes das partículas
inaláveis. No verão, através
dos processos fotoquímicos, as
reações do SO2 são mais
rápidas.
Principais Fontes
antropogênicas
Processos industriais,
veículos automotores
(exaustão), poeira de rua
ressuspensa, queima de
biomassa.
Processos de combustão
(indústrias e veículos
automotores), aerossol
secundário (formado na
atmosfera).
Combustão de
combustíveis fósseis
(carvão), queima de óleo
combustível, refinaria de
petróleo, veículos a diesel.
Processos de combustão
envolvendo
veículos
automotores,
indústrias,
usinas termoelétricas (óleo,
gás, carvão) e incineração.
Combustão incompleta em
geral, principalmente em
veículos automotores.
Óxidos de
Nitrogênio
(NOx)
Podem levar a formação de
HNO3, nitratos e compostos
orgânicos tóxicos.
Monóxido
de
Carbono (CO)
Gás incolor, inodoro e insípido.
Poluente
Características
Principais Fontes
antropogênicas
Ozônio (O3)
Gás incolor, inodoro nas
concentrações ambientais e o
principal componente da névoa
fotoquímica mais conhecido
como smog. Composto muito
ativo quimicamente.
Não é emitido diretamente
à
atmosfera,
sendo
produzido
fotoquimicamente
pela
radiação solar sobre os
NOx
e
compostos
orgânicos voláteis (VOCs).
Principais
Fontes
Naturais
Pólen, aerossol
marinho e solo.
Pólen, aerossol
marinho e solo
Vulcões,
emissões de
reações
biológicas.
Processos
biológicos no
solo e
relâmpagos.
Queimadas e
reações
fotoquímicas.
Principais
Fontes
Naturais
As maiores fontes de MP10 são as poeiras do meio rural, da mineração, das
rodovias não pavimentadas e o pólen; somente 6% desse material tem origem na
queima de combustíveis fósseis; a maioria das partículas do MP2.5 , se originam da
combustão, especialmente de motores a diesel, plantas de geração de energia e de
37
processos industriais como siderurgia; outras fontes de MP se referem a locais com
grande número de lareiras, áreas rurais onde há queima de biomassa e outras
atividades geradores de partículas (HILL, 2004, p.121).
De acordo com BAIRD (1999), as fontes de partículas maiores abrangem as
naturais, como as erupções vulcânicas e as atividades humanas, o cultivo da terra e
a trituração de rochas em pedreiras, que resultam em partículas da camada
superficial do solo e das rochas, sendo recolhidas e transportadas pelo vento. Em
muitas áreas as partículas grossas são alcalinas, refletindo a presença de carbonato
de cálcio e de outros minerais do solo.
Segundo a US EPA (2005), fontes específicas de material particulado incluem
processos industriais, emissões fugitivas, tráfego, ressuspensão de materiais da
crosta, biológicos e industriais e materiais de combustão que se depositam nas
rodovias ou nas suas cercanias, poeira levantada pelos ventos, e outros.
A indústria é também a maior fonte de poluição do ar. A combustão de
combustíveis fósseis, utilizados para a geração de 67% da energia produzida,
resulta na emissão de uma corrente de gases, que incluem vários poluentes que
produzem riscos à saúde e ao bem estar do homem, incluindo óxidos de enxofre e
de nitrogênio, material particulado, COVs, CO e vários metais pesados que incluem
chumbo e mercúrio (TOOKER, 2004, p.39).
Considerando o que é proposto como fontes de poluição atmosférica, deve
também se considerar os ´depósitos´ que ocorrem pela dispersão e sedimentação
de material particulado, nos diversos tipos de superfícies que existem sobre o
planeta. Esses materiais, sofrendo ou não alterações e modificações entre eles, com
os gases naturais da atmosfera, com gases emitidos à atmosfera, com o vapor de
água e com os fatores meteorológicos, são capazes de ser reconduzidos a meios
gasosos, líquidos e sólidos através do vento e da chuva, e causar nova e/ou
diferente contaminação.
A fumaça e a cinza são partículas de aerossol formadas em processos de
combustão provocada pelo homem, ou de origem natural, entre as quais se incluem
os incêndios das florestas, pastos e também aqueles das atividades vulcânicas
(SPEDDING, 1981 p.15).
As fontes que emitem material particulado e outros poluentes para a atmosfera,
de maneira direta, estão caracterizadas por suas origens nas atividades humanas,
realizadas para a produção de alimentos e sua transformação assim como para a
38
produção de bens e de produtos de consumo, destinados ao conforto e bem estar do
homem; acrescentam-se as fontes resultantes de processos naturais que ocorrem
no planeta, desde a sua formação e que continuam ao longo do tempo. O material
emitido por essas fontes, após sua fase na atmosfera, retorna à superfície terrestre,
da mesma forma em que foi emitido, ou após sofrer processos nos quais há a
participação
dos componentes naturais da atmosfera, da radiação solar ou de
reações ou interações que ocorrem entre eles. Os vários meios receptores desses
materiais em seu retorno à superfície terrestre podem sofrer alterações físicas ou
químicas e também podem ser meio alterações nesses materiais em função de sua
exposição à água, à radiação solar e à outros poluentes.
O material particulado em suspensão no ar se deposita sobre diversos
receptores sensíveis causando efeitos diretos, químicos ou físicos, sobre eles.
Através das chuvas, queda das folhas, ou ressuspensão de partículas, o material
particulado é levado para o solo ou para a água, causando efeitos indiretos
(acidificação, saturação de nitrogênio, eutrofização, entre outros) que têm potencial
para degradar os ecossistemas gerando redução da diversidade de espécies,
alterando sua estrutura e sustentabilidade, levando ao detrimento da vida de animais
e plantas, e conseqüentemente afetando os seres humanos. Os efeitos indiretos são
muito mais nocivos que os efeitos diretos, pois têm influência sobre o equilíbrio dos
ecossistemas (RESENDE, 1999, p.75)
Segundo SARKAR et al. (2007), as bacias hidrográficas urbanas possuem
numerosas fontes de metais traços, entre as quais, dentro de seus próprios limites, a
poluição veicular, telhados, canos galvanizados, tintas, esgotos, resíduos industriais
e contaminantes do solo.
O tratamento da água pluvial captada é obrigatório devido aos riscos
associados ao material carregado pela água de chuva quando do escoamento sobre
a cobertura de construções. Observa-se a presença de material grosseiro, como
folhas, gravetos, sementes e sólidos suspensos e dissolvidos originados de fezes de
pássaros, gatos e roedores, além de material particulado fino sedimentado sobre as
coberturas a partir de suspensão aérea, além de microrganismos patogênicos
presentes em águas de coberturas, conforme mostram pesquisas em cursos no IPT
(Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo) realizadas também
em outras instituições (Rebello, 2004).
39
De acordo com LEHR e LEHR (2011), a precipitação chega à superfície é
infiltrada em locais permeáveis, as áreas impermeáveis se compreendem pelos
locais asfaltados e pelos telhados, os quais possuem zero de permeabilidade.
Os telhados que são um dos tipos de áreas impermeáveis que cobrem
significantemente as áreas urbanas. O escoamento de água pelas telhados era
considerado limpo, mas alguns estudos mostraram concentrações de metais
pesados em suas superfícies (LEHR e LEHR, 2011, p.9-58).
De acordo com VOGEL et al. (2011), o escoamento de águas pluviais dos
telhados tem se mostrado como uma grande fonte e rota de contaminantes como
metais pesados e bactérias para as águas superficiais.
Os telhados são ao mesmo tempo fonte e caminho para escoamento
contaminado em ambientes urbanos. Para investigar a importância das partículas
associadas à contaminação em escoamento de água de telhados, partículas
escoadas por telhados com telhas de asfalto e telhados de metal galvanizado
localizados a 12 e 102 metros da maior via expressa foram analisados quanto à
presença de elementos traços e PAHs. Concentrações e produtos dos telhados
foram comparados entre localizações e materiais utilizados nos telhados (Van
METRE e MAHLER, 2003).
De acordo com BOLLER e STEINER (2002), os telhados liberam metais, tanto
pelo processo de lixiviação das telhas como a partir da lavagem de materiais neles
depositados pela deposição atmosférica. O cobre originado da lavagem dos telhados
pela chuva e de estradas é considerado a maior contribuição à poluição difusa de
cobre em áreas urbanas.
O escoamento dos telhados é o maior componente do escoamento urbano
total. Ele consiste de materiais contidos nos telhados, de poluentes suspensos na
atmosfera e de substancias adicionadas por interceptação e deposição que incluem
contaminantes químicos, orgânicos e biológicos como folhas, insetos mortos e
dejetos de pássaros. Por causa da incidência da radiação solar e lacunas de
sombra, os telhados adquirem altas temperaturas que podem resultar na aceleração
de reações químicas e na decomposição de materiais orgânicos. Os telhados podem
ser fontes significantes de metais pesados e Hidrocarbonetos Policíclicos
Aromáticos (SELENDY, 2011, p.336).
Segundo (DAVIS e SHOKOUHIAN, 2001), os metais nas águas de escoamento
urbano merecem um interesse particular devido à toxicidade que podem exercer
40
causando impactos em curto prazo, caracterizado pela concentração ou atividade no
ambiente, e em longo prazo, pela bioacumulação e devido ao não serem
degradados.
Três papers recentes apresentaram investigações sobre a qualidade da água
escoada de telhados. Convencionalmente, o escoamento das águas pelos telhados
é relativamente limpa. Seu uso como água potável em sistemas de cisternas é bem
conhecido. Em outras áreas, gestores afirmam que escoamento limpos de telhados
deveria ser tratado de maneira diferente daquele de estacionamentos e estradas.
Essa visão é com base em dados de monitoramentos de muitos poluentes
convencionais como sedimentos, nutrientes, matéria orgânica e possibilidade de
presença de bactérias. Contudo, de acordo com estudos recentes, o escoamento de
água de telhados não é limpo com respeito a matérias dissolvidas e material
particulado metálico como cobre, chumbo e especialmente zinco. O monitoramento
de telhados surge da possibilidade do uso de materiais alternativos que poderiam
resultar em redução de cargas de poluentes. Assim, a avaliação da minimização do
uso de metais em coberturas poderia ser uma boa solução. Mais estudos sobre a
carga de metais em água de escoamento urbano procedente de superfícies de
telhados auxiliariam num melhor desenho dessas superfícies (Watershed Protection
Techniques, disponível em: http://www.stormwatercenter.net/Library/Practice/8.pdf).
Segundo a CETESB (2010?), uma área contaminada corresponde a um local
onde ocorre contaminação, causada pela introdução de substâncias depositadas,
acumuladas, armazenadas, enterradas ou infiltradas, de forma planejada, acidental
ou natural. Nessa área, os contaminantes podem concentrar-se em diferentes
compartimentos ambientais e estruturas de construções e propagar-se por diferentes
vias (como ar, solo, águas subterrâneas e superficiais), alterando as características
naturais do meio e causando impactos negativos sobre bens a proteger.
De acordo com ROBERTSON et al. (2003), dados sobre sedimentos urbanos
em geoquímica e especiação de contaminantes suprem informações muito
necessárias em níveis de poluição urbana e realçam a importância de sedimentos
urbanos como acumuladores de poluentes e sua potencialidade de impacto tóxico
nos meios aquáticos e terrestres e na saúde do homem. Para o entendimento das
fontes de contaminantes dos particulado urbanos e para predizer seus caminhos,
mobilidade e impacto, são necessárias informações detalhadas em termos
mineralógicos e geoquímicos.
41
2.5 Material Particulado
A CETESB (2010) define o Material Particulado - MP como partículas cujo
diâmetro aerodinâmico é inferior a 50 μm. Ou seja, um conjunto de poluentes
constituídos de poeiras, fumaças e todo tipo de material sólido e líquido que se
mantém suspenso na atmosfera por causa do seu pequeno tamanho. Entre as
principais fontes de emissão de particulado para a atmosfera estão os processos
industriais.
Os gases se diferenciam das partículas em dois modos, primeiramente os
gases são formados por átomos individuais ou moléculas separadas enquanto que
as partículas consistem em agregados de átomos ou moléculas ligados em conjunto,
então, as partículas são maiores do que um átomo ou molécula de gás.
Em
segundo lugar, as partículas contem líquidos ou sólidos, enquanto que os gases
possuem somente essa fase. As partículas podem ser segregadas em partículas de
aerossóis e partículas de hidrometeoros. Um aerossol é um conjunto de partículas
de líquidos, de sólidos ou de mistura de fases, suspensas no ar. Uma partícula de
aerossol é uma única unidade de liquido, sólido ou mistura de fases de um conjunto
de partículas em suspensão (JACOBSON, 2002, p.3).
Segundo QUEIROZ ET al. (2007), material particulado é o termo utilizado para
uma mistura de partículas sólidas e gotas de líquidos encontrados na atmosfera.
Algumas dessas partículas podem ser grandes, escuras e, portanto, visíveis, tais
como a fumaça ou a fuligem. Outras são tão pequenas que somente podem ser
vistas através de um microscópio.
Material Particulado (MP), é um termo muito vago para uma mistura complexa
com grande diversidade em tamanho, composição e forma. Partículas em
suspensão atmosférica podem ser de natureza primária ou secundária. As primárias
são emitidas diretamente à atmosfera, através de processos naturais ou
antropogênicos, enquanto que as secundárias tem origem predominantemente
antropogênica e são formadas na atmosfera através da oxidação do dióxido de
enxofre, dos óxidos de nitrogênio e dos compostos orgânicos voláteis. Na maioria
dos países europeus, a industrialização e o grande volume de tráfego são as fontes
antropogênicas predominantes,
especialmente
em áreas urbanas, havendo
semelhança por toda a Europa. As mais significantes são o tráfego, plantas de
geração de energia, combustão industrial e residencial, poeira fugitiva das indústrias,
42
carga e descarga de produtos a granel, atividades de mineração, incêndio florestais
iniciados pelo homem, e, em alguns casos, fontes como construção e pedreiras. As
maiores fontes naturais são o sal marinho e a ressuspensão do solo pelo vento
(MARQUARDT, H. et al., 1999, p. 262).
O Material particulado é um importante componente do sistema químico da
atmosfera, particularmente em relação a seus efeitos na saúde em locais populosos
do meio urbano. Esse material é liberado para a atmosfera como material primário,
de fontes como a combustão incompleta (fuligem e fumaça), poeira, sais marinhos e
frenagem e uso de pneus, e é formado material secundário pela condensação de
gases de baixa volatilidade como ácido sulfúrico, longos componentes orgânicos e a
co-condensação de produtos de combustão de altas temperaturas, da exaustão de
veículos. O termo aerossol é utilizado normalmente para referencia a material
particulado, mesmo que ele seja referente ao material da fase condensada e o gás
que nele está suspenso (HESTER e HARRISON, 2009, p.58).
O material particulado atmosférico é uma coleção de partículas finas suspensas
no ar. Seu tamanho varia entre 1nm a 10oµm. São emitidas por fontes naturais
como sal marinho, e poeiras de atividades humanas como caminhões a diesel e
plantas de produção de energia (WAGSTRON, 2009, p.01).
As partículas são definidas como o conjunto de matéria dispersa na atmosfera
e condensada em forma sólida ou líquida, cujos tamanhos oscilam entre 0,05 e
500µ. São compostas por uma mistura complexa de produtos de natureza diversa,
dependendo de sua origem. (CALVO, 2002, p.91).
Segundo o Bay Área Air Quality Management District, Califórnia, USA, o
Material Particulado (PM / MP), consiste em pequenas partículas de líquidos e
sólidos suspensos no ar, incluindo aquelas com diâmetros menores do que 10
microns (MP10 / PM10) e partículas mais finas com diâmetros menores do que 2,5
microns (MP2,5 PM2,5). Aqueles com diâmetro entre 2,5 e 10 microns, são muitas
vezes referidos como partículas grosseiras. O ambiente é constituído por partículas
que são emitidas diretamente, como fuligem e poeiras, e por partículas secundárias
que se formam na atmosfera através de reações que envolvem poluentes
precursores como óxidos de nitrogênio, óxidos de enxofre, compostos orgânicos
voláteis e amônia. As partículas secundárias e a fuligem da combustão tendem a ser
finas (MP 2,5), enquanto que as partículas fugitivas tendem a ser grosseiras.
43
Segundo SEINFELD e PANDIS (2004), o material particulado é emitido a partir
de fontes naturais (poeiras, spray marinho e vulcões) e fontes antrópicas (queima de
combustíveis). É classificado quanto à sua origem em partículas primárias, quando
lançadas diretamente na atmosfera pelas fontes naturais e antrópicas, e secundárias
quando se transformam na atmosfera através de reações físico-químicas entre as
partículas primárias e ou gases formando outros compostos.
Em decorrência da fonte de emissão e do processo de formação, o material
particulado varia tanto na composição química quanto na sua distribuição de
tamanho. As partículas mais estudadas são aquelas com diâmetro aerodinâmico ≤
10 μm ou material particulado inalável (MP10), cujas partículas classificam-se em
partículas grossas (MP2,5-10 μm), partículas finas (MP≤ 2,5 μm) e partículas ultrafinas
(MP≤
0,1
μm). O interesse em estudar o MP10 deve-se aos impactos no clima,
ecossistemas e patrimônio histórico, e principalmente pelos efeitos nocivos na saúde
humana (GODOY, 2009; ALVES, 2005; SEINFELD, 2004 apud FERREIRA et al.,
2011).
Segundo HINDS (1999),
ainda que a palavra aerossol seja popularmente
usada para referencias a conteúdos de produtos em latas de sprays, é
universalmente aceita e usada cientificamente para suspensões de particulados em
meios gasosos.
De acordo com a CETESB (2010),
sob a denominação geral de Material
Particulado se encontra um conjunto de poluentes constituídos de poeiras, fumaças
e todo tipo de material sólido e líquido que se mantém suspenso na atmosfera por
causa de seu pequeno tamanho. As principais fontes de emissão de material
particulado para a atmosfera são: veículos automotores, processos industriais,
queima de biomassa e ressuspensão de poeira do solo, entre outros. O material
particulado pode também se formar na atmosfera a partir de gases como dióxido de
enxofre (SO2), óxidos de nitrogênio (NOx) e compostos orgânicos voláteis (COVs),
que são emitidos principalmente em atividades de combustão, transformando-se em
partículas como resultado de reações químicas no ar. Existem várias abreviaturas
que devem ser consideradas, são elas: Material Particulado (MP), Partículas Totais
em Suspensão (PTS), Partículas Inaláveis (MP10) e Fumaça (FMC).
Aerossol é um sistema de partículas líquidas ou sólidas em suspensão em meio
gasoso,
coletivamente
referidos
como
particulados.
As
poeiras
consistem
relativamente à partículas grosseiras sólidas com diâmetro maior do que 1µm
44
produzidas pela desintegração de minerais ou pela ressuspensão pelo vento que
também pode causar fragmentação. As partículas finas formadas pela condensação
da fase gasosa são denominadas fumos ou fumaça. As partículas dos fumos
apresentam diâmetros de 0,01 a 1µm e são geralmente observadas como
aglomerados de partículas pequenas. O material particulado em suspensão com
diâmetro maior do que 15 µm é geralmente definido como fumaça (BOWEN,
1982,p.02).
Os particulados representam uma grande classe de contaminantes químicos e
físicos encontrados no ar como partículas discretas. Elas são definidas como
misturas ou dispersões de partículas sólidas ou liquidas. Exemplos típicos incluem
poeiras, fumaça, fumos e névoas. São classificadas em termos amplos, como
material particulado em suspensão e material particulado respirável (GURJAR et al.,
2010, p.112).
Segundo NOBEL e WRIGHT (1999), o material particulado é uma mistura
complexa de partículas e aerossóis (partículas líquidas), suspensos no ar. Essas
partículas são vistas como poeira, fumaça e névoas. Podem carregar um ou muitos
outros poluentes absorvidos ou adsorvidos em suas superfícies.
De acordo com HINDS (1999), os termos abaixo possuem as seguintes
aplicações e definições:
- Fumos: aerossóis de partículas sólidas produzidos pela condensação de
vapores gerados pela combustão. Essas partículas submicrométricas estão
seguidamente em grupos ou cadeias de partículas primárias. Essa definição
se difere daquela popularmente usada como referencia a qualquer
contaminante nocivo na atmosfera;
- Neblina: aerossol atmosférico que afeta a visibilidade;
- Névoa e Fog: partículas líquidas de aerossóis formadas pela condensação ou
atomização;
- Smog: termo geral utilizado para poluição atmosférica visível em certas
áreas;
- Smog Fotoquímico: termo mais preciso para referencia a aerossóis formados
na atmosfera pela ação da luz solar em hidrocarbonetos e óxidos de
nitrogênio.
Segundo MIGUEL (1992), o aerossol urbano é uma mistura complexa
envolvendo centenas, talvez milhares de diferentes compostos químicos inorgânicos
45
e orgânicos, presentes no estado sólido ou liquido, em níveis que variam de algumas
porcentagens a partes por bilhão. O aerossol atmosférico constitui uma mistura de
componentes primários (fuligem, poeira, sal marinho), que formam seu núcleo, e
componentes
secundários
(nitratos,
sulfatos)
em
camadas mais externas,
produzidos por reações de superfície com poluentes gasosos.
O transporte do
aerossol atmosférico é controlado por suas propriedades dinâmicas e pela
meteorologia (MIGUEL, A.H., Poluição Atmosférica Urbana no Brasil: uma visão
geral, disponível em:
<http://quimicanova.sbq.org.br/qn/qnol/1992/vol15n2/v15_n2_%20%282%29.pdf>.
De acordo com RESENDE (1999), ao longo do ciclo de vida dos produtos
gerados pela construção civil, diversas formas de poluição ambiental são geradas.
Particularmente no caso de edifícios, pode se observar a poluição da água e do solo
gerada pela emissão de material particulado, resíduos sólidos e líquidos diversos em
todas as fases da vida do edifício (lavagem de pneus de caminhões,
armazenamento inadequado de materiais, terraplenagem, processo erosivo e
assoreamento,
emprego
de
materiais
lixiviáveis,
resíduos
de
construção,
carregamento de poeiras por chuvas, demolição e utilização, entre outros).
O aumento da matéria particulada em suspensão em atmosferas urbanas tem
sido um dos problemas mais difíceis de mitigar, uma vez que não se pode
simplesmente erradicar por completo as fontes de poluição. O aumento dos
transportes rodoviários, a expansão da indústria de construção civil e o aquecimento
doméstico são alguns dos fatores que contribuem para tornar esse problema agudo
(Dochery e Pope, 1994; Chan et al., 2001; Fuller e Green, 2004 apud SCHWARTZ et
al (1996)).
Segundo BAIRD (1999), as partículas suspensas em uma dada massa de ar
não são todas de um mesmo tamanho ou forma, e tampouco apresentam a mesma
composição química. Quando as gotículas de água presentes na atmosfera
coalescem para constituir partículas maiores, formam gotas de chuva e precipitamse em direção à superfície do planeta tão rapidamente que não são consideradas
´suspensas´. As partículas bem pequenas depositam-se tão lentamente que ficam
suspensas no ar por tempo indeterminado, a menos que se prendam em algum
objeto. As partículas menores agregam-se para formar partículas maiores. Os
particulados finos são transportados pelo ar durante dias ou semanas, enquanto que
as partículas mais grossas depositam-se rapidamente. Além do processo de
46
sedimentação, as partículas também podem ser removidas do ar por absorção nas
gotas de chuva.
Partículas sólidas em suspensão na atmosfera incluem poeira, sujeiras, fuligem,
fumaça e gotículas líquidas emitidas à atmosfera, pequenas o suficiente para
permanecerem suspensas. Constituem-se numa mistura complexa de substancias
orgânicas e inorgânicas. Podem ser caracterizadas por seus atributos físicos que
influenciam seu transporte e deposição, e pela sua composição química que
influencia seus efeitos na saúde (CHEREMISINOFF, 2001, p.30)
Historicamente, as emissões de material particulado foram os primeiros sinais
de poluição do ar que se teve notícia. Dependendo do tamanho das partículas, a
poluição pode ser visível, pelo menos através da deposição (em roupas, em tecidos
vegetais, em fachadas de construções) ela é facilmente notada. Seus efeitos na
saúde, como em locais de trabalho (e.g. dentro de minas), também é óbvio.
Também pode ser estabelecida uma relação direta entre fonte e efeito (FRIEDRICH
e REIS, 2004, p.79).
De acordo com BAIRD (1999), as partículas grossas são usualmente fuligem de
natureza
inorgânica
(de
composição
similar
ao
solo),
e
as
finas
são
predominantemente fuligem, sulfato ou aerossóis de nitrato. As finas são de caráter
ácido, devido a presença de ácidos não neutralizados, enquanto que as mais
grossas são geralmente básicas em função de seu conteúdo similar ao do solo.
Segundo NOBEL e WRIGHT (1988), quando é realizada a combustão de
combustíveis e de resíduos, partículas compostas principalmente por C, são
emitidas para a atmosfera.
Material particulado é o termo para partículas encontradas no ar, incluindo
poeira, sujeira, fuligem, fumaça e gotículas. As partículas podem permanecer
suspensas no ar por longos períodos. Algumas partículas são grandes ou escuras o
suficiente para serem vistas como fuligem ou fumaça. Outras são tão pequenas que
só podem ser vistas individualmente através de microscópio eletrônico. Algumas
partículas são emitidas diretamente à atmosfera. Elas se originam de uma variedade
de fontes como automóveis, caminhões, ônibus, fábricas, construções, aração,
estradas sem pavimentação, fragmentação de pedra e queima de madeira. Outras
partículas podem ser formadas no ar através de mudanças químicas dos gases.
Elas são formadas indiretamente quando gases de combustão reagem com a luz do
sol e com o vapor de água. Isso pode ocorrer a partir da combustão em veículos,
47
plantas de produção de energia e outros processos industriais (CALHOUN, 2005,
p.17/18).
Segundo BAIRD (1999), as partículas grossas começam sua existência como
matéria ainda mais grossa, uma vez que se originam principalmente da
desintegração de grandes pedaços de material. Minerais poluentes constituem uma
das fontes de partículas grossas no ar. Muitas das partículas grandes presentes na
poeira atmosférica, particularmente no ar das zonas rurais, tem origem no solo ou
nas rochas, conseqüentemente sua composição elementar é similar àquela da
crosta terrestre: alta concentração em Al, Ca, SI e O, na forma de silicatos de Al,
alguns dos quais ainda contem o íon cálcio.
De acordo com NORDBERG et al. (2007), uma convenção na descrição do
tamanho das partículas que compõem o material particulado em suspensão na
atmosfera é a sua divisão em categorias: PTS, Partículas Totais em Suspensão, que
se compõem por todas as partículas, partículas menores do que 10µ denominadas
MP10, passíveis de penetrar no sistema respiratório e MP2, 5, que de refere às
partículas capazes de permanecer nos alvéolos e bronquíolos e levar a efeitos
sistêmicos.
As partículas individuais são caracterizadas pelos seus tamanhos, formas e
composição química. Podem ser sólidas ou líquidas, esféricas ou irregulares e
podem conter misturas internas de espécies e fases (McMURRY et al., 2004, p.54).
Segundo a US EPA (2005), as partículas ultrafinas permanecem por pouco
tempo na atmosfera, minutos ou horas, e logo após passam a se acumular. As
partículas finas acumuladas servem para os processos de precipitação, e aquelas
que não são envolvidas nesses processos, permanecem na atmosfera por dias ou
semanas, e são removidas pela gravidade ou impactam sobre as superfícies. As
partículas grossas são rapidamente removidas da atmosfera pela gravidade ou por
impactos em superfícies.
De acordo com BAIRD (1999), outras partículas finas importantes na atmosfera
consistem predominantemente de compostos inorgânicos de S e N.
Segundo LANDIS e YU (1995), o material particulado é composto por um
grande numero de materiais orgânicos e inorgânicos, incluindo metais e não-metais.
O material particulado se inclui na classificação de primários e secundários. A
maioria dos primários são emitidos diretamente por muitos processos químicos e
físicos. Os secundários em sua maioria são originados de reações na atmosfera. A
48
composição dos particulados varia de local para local e difere em tamanho,
superfície e toxicidade.
Segundo a CETESB (2010), o material particulado é definido como partículas
cujo diâmetro aerodinâmico é inferior a 50 μm, ou seja, um conjunto de poluentes
constituídos de poeiras, fumaças e todo tipo de material sólido e líquido que se
mantém suspenso na atmosfera por causa do seu pequeno tamanho. Entre as
principais fontes de emissão de particulado para a atmosfera estão os processos
industriais. O material particulado pode também se formar na atmosfera a partir de
gases como dióxido de enxofre (SO2), óxidos de nitrogênio (NOx) e compostos
orgânicos voláteis (COVs), que são emitidos principalmente em atividades de
combustão, transformando-se em partículas como resultado de reações químicas no
ar.
Existem vários termos utilizados para referencia ao material particulado
atmosférico de maneira individual ou em conjunto com outros materiais, e, segundo
a US EPA (2010), disponível em: http://www.epa.gov/OCEPAterms/sterms.html são:
- Aerossóis: pequenas gotículas ou partículas suspensas na atmosfera,
tipicamente contendo enxofre. São geralmente emitidas por fontes naturais
e pelo resultado de atividades antropogênicas. 2. gás pressurizante utilizado
para a propulsão de substância para fora de um frasco. 3. material fino
suspenso no ar ou em outro meio gasoso;
- Particulados em Suspensão: total de material particulado suspenso,
encontrado na atmosfera como partículas sólidas ou gotículas líquidas;
- Particulados: 1. partículas finas, sólidas ou líquidas, como poeira, fumaça,
névoas, fumos ou smog* encontrados no ar ou em emissões.2. Sólidos
extremamente pequenos, suspensos na água que podem variar em
tamanho, forma, densidade e carga elétrica e podem se agrupar por
coagulação ou floculação;
- Fumaça: partículas suspensas no ar após combustão incompleta;
Segundo LAZARIDIS (2011), a nucleação é um dos processos fundamentais
que ocorrem na atmosfera e possui um papel importante no processo da
condensação, formação de novas partículas, formação de nuvens e cristalização.
Pode ser definida como uma fase de transição. Ela não ocorre de maneira imediata,
mas através de pequenas agregações de moléculas na forma de agrupamentos. As
condições de formação da nova partícula diretamente da fase de vapor, não ocorre
49
facilmente na atmosfera em função da baixa pressão de vapor dos gases e das
partículas em suspensão existentes. Isso faz com que a nucleação ocorra na
superfície de partículas pré existentes ou através da nucleação de misturas de
vapor. A nucleação que ocorre sem a presença de partículas pré existentes é
chamada de homogênea e aquela que ocorre sem a presença dessas partículas é
denominada heterogênea. Quando somente um composto químico participa do
processo de nucleação, o processo é denominado nucleação homomolecular,
enquanto que na nucleação heteromolecular participam dois ou mais compostos
químicos. Na atmosfera, a nucleação homogênea ocorre principalmente com a
participação de dois ou mais compostos químicos. Um sistema binário, que é
importante na atmosfera é o sistema ácido/água. A nucleação homogênea com a
participação de um único componente não ocorre na atmosfera.
Segundo KONDRATIEV et al. (2006), os aerossóis atmosféricos, dependendo
de sua composição e de suas fontes, são classificados de acordo com os seguintes
tipos de aerossóis naturais:
- produtos da evaporação dos sprays marítimos;
- poeira mineral direcionadas pelo vento à atmosfera;
- aerossóis vulcânicos (emitidos diretamente e formados na conversão gáspartícula)
- partículas de origem biogênica (emitidas diretamente à atmosfera e
formadas pelo resultado da condensação de compostos orgânicos
voláteis, algumas vezes por terpenos, mas também por aqueles formados
das reações químicas com esses compostos);
- fumaça da queima da biota na superfície do planeta;
- produtos da conversão natural gás-partícula.
De acordo com o Research Priorities for Airborne Particulate Matter (2004), as
partículas no ambiente contém um largo espectro de componentes individuais.
Pesquisas e outros estudos de caracterizações da atmosfera demonstraram a
complexidade de suas características. Pesquisas para avaliar componentes
contaminantes do material particulado procuram entender a toxicidade das partículas
em relação a suas características específicas (por exemplo, tamanho e composição).
São necessárias informações que relacionem as características das partículas à sua
potencialidade de risco à saúde, pois esse item permanece amplamente incompleto,
sendo que o Committee on Research Priorities for Airborne Particulate Matter
50
(Comissão de Pesquisas Prioritárias para Material Particulado do Conselho Nacional
de Pesquisas das Academias Nacionais dos Estados Unidos da América), vê isso
como uma lacuna crítica. A identificação da toxicidade, determinando a composição
do material particulado é base fundamental para estratégias direcionadas a controlar
esse material e as fontes particulares, assim como àquelas mais tóxicas. Cada
informação que se disponha, ajudará ao desenvolvimento de controles efetivos às
fontes de emissão.
Os aerossóis atmosféricos são produto de processos físicos e químicos
complicados. Como resultado da complexidade desses processos e de uma vida de
pequeno tempo, a composição química e as características físicas dos aerossóis é
variável. A variabilidade espacial-temporal das características dos aerossóis é tão
grande e seus dados observacionais tão fragmentados que se torna impossível
estimar o conteúdo total de vários tipos de aerossol, assim como a disponibilidade
de estimativas do poder global das suas fontes naturais e antropogênicas não é
nada mais do que uma aproximação (KONDRATIEV, et al., 2006 p.187).
Sob a denominação direta de particulados, material particulado, material
particulado atmosférico, partículas em suspensão na atmosfera, material particulado
em suspensão na atmosfera, particulados atmosféricos, fumaça, fumos metálicos,
negro de fumo, aerossóis, pó, poeira, fuligem, etc., estão incluídos materiais sólidos
associados ou não a gases e/ ou a vapor de água, capazes ou não de conter
elementos químicos tóxicos ao homem e ao ambiente. A toxicidade do material
particulado dependerá de sua composição química. Mesmo quando isentos de
elementos tóxicos podem provocar danos ao ambiente e à saúde humana,
dependendo de sua quantidade, tamanho e local de suspensão e de sedimentação.
Como exemplo, no ambiente, a deposição de material particulado sobre as folhas da
vegetação, reduz a taxa de fotossíntese, o que interfere em seu crescimento e
desenvolvimento; no homem, quando inalado, o material particulado menor do que
10µ causa danos ao trato respiratório.
As partículas menores formam dentro da atmosfera um aerossol (partículas de
tamanho coloidal em um gás), pois não podem precipitar-se com rapidez. A menor
partícula detectável tem um raio de 10-1 a 10-3 micrometros (µm), são bastante
numerosas nas zonas continentais, em especial nas cidades (HENRY e HEINKE,
1996, p.219).
51
As partículas transportadas pelo ar representam uma mistura de material
orgânico e inorgânico, que tendem a se classificar em dois grupos: partículas
ásperas e grandes, maiores do que 2,5µm de diâmetro e; partículas finas e
pequenas, menores do que 2,5µm de diâmetro (SOLIS SEGURA e LOPEZ
ARRIAGA, 2003, p.83).
A poeira suspensa da terra, das estradas, dos caminhos, dos cultivos agrícolas
e da construção civil é fundamentalmente um poluente primário, mas tem um papel
importante na formação de partículas secundárias. Alguns componentes da poeira,
como parcelas de nitrato de amônia, podem se volatilizar e se transformar em gases
de amoníaco e de ácido nítrico, contribuindo assim às partículas secundárias.
Partículas alcalinas, como o carbonato de cálcio, podem reagir com gases de ácido
nítrico e clorídrico no solo ou na atmosfera, para formar partículas grossas de
nitratos e cloro (ESPINOSA, 2001,p. 58).
Historicamente, o controle do material particulado também está baseado na
redução na fonte, como o controle de poeiras fugitivas em rodovias, redução de
atividades em locais de construção, etc. (HESTER e HARRISON, 1997, p.146).
2. 6 Composição Química do Material Particulado
De acordo com a US EPA (2003), a composição física e química do material
particulado varia dependendo do local, época do ano e condições meteorológicas.
Em termos gerais, a poeira se compõe de partículas inertes e partículas vivas.
As inertes se formam de resíduos orgânicos e inorgânicos, e as vivas por grão de
pólen, esporos e bactérias, podendo incluir ovos de insetos e insetos, sementes, etc.
(CALVO, 2002, p. 93/94).
Os contaminantes emitidos para atmosfera podem ser transportados de um
lugar a outro ou depositados num lugar especifico; durante todo esse processo e até
a sua estabilização sofrem transformações químicas ou físicas. As espécies
químicas podem se depositar na superfície terrestre ou em diversos sistemas
coloidais, geralmente na forma de aerossóis (nuvens, brumas, gotas e outros), os
quais também são arrastados a superfície terrestre pela chuva e/ou pelo vento até
que sejam eliminados ou se estabeleçam nas altas camadas da atmosfera
(MENDEZ et al., 2001, p.123).
52
O material particulado não é um poluente único, mas composto de partículas de
diferentes tamanhos e de diferentes composições químicas, originados de uma
grande variedade de fontes naturais e antropogênicas (Holgate et al., 1999, p.123).
De acordo com HINDS (1999), o tamanho das partículas é o parâmetro mais
importante para caracterização de seu comportamento. Todas as propriedades dos
aerossóis dependem do tamanho da partícula, algumas, de maneira muito forte.
Além disso, a maioria dos aerossóis possui uma grande variedade de tamanho;
variação de cem vezes de diferença de tamanho entre as partículas de um aerossol
é comum. Não somente as propriedades dos aerossóis dependem do tamanho das
partículas, mas também a natureza das leis que governam essas propriedades.
Segundo LANDIS e YU (1995), a maioria dos particulados urbanos contem
materiais traços, potencialmente tóxicos, como Pb, Cd, Ni, Se, V, Zn, Br, Co, Mn,
entre outros. Estudos recentes indicam que, mesmo os particulados primários
contribuindo numa menor proporção, eles servem como núcleos de condensação
nos quais os particulados secundários residem.
De acordo com FIERRO (2000), o material particulado é formado durante a
combustão e se compõe por vários compostos de sulfatos, nitratos, carbono,
amônia, hidrogênio, componentes orgânicos, metais (Pb, Cd, V, Ni, Cu, Zn, Mn, Fe)
e partículas de vapor.
De acordo com a US EPA (2005), em estudos conduzidos em muitos locais dos
EUA, a composição química das partículas mais grossas se constitui de cálcio,
alumínio, sílica, magnésio e ferro. Nitrato e potássio podem ser encontrados tanto
em partículas finas como grosseiras. O potássio nas partículas grosseiras tem
origem principalmente no solo, com contribuição de sal marinho quando é o caso de
áreas costeiras. Nas partículas finas esse elemento se origina na queima de
madeira, com contribuições de incêndios e de restos de contribuição das partículas
grosseiras do solo.
Segundo MONTOLIO et al. (2005), ainda que existam processos naturais de
inserção de minerais á atmosfera como a erosão, a ressuspensão eólica e as
emissões vulcânicas, na atualidade a carga de partículas procedentes da atividade
humana é quantitativamente mais importante. A atividade em centrais térmicas gera
emissão de carbono, silicatos complexos, cinzas, metais como Fe, Cu, Zn, Cr e os
halogenos F, Cl, Br, e I. As refinarias de petróleo emitem em seus processos
industriais fumos, partículas enriquecidas em elementos metálicos (V, Ni, Cr, Cd, Zn,
53
Cu) e não metálicos (P, S). O resultado final é a formação de um aerossol
atmosférico com partículas com grandes variações de composição e tamanho .
De acordo com STOLZENBACH (2009), estudos químicos da poeira indicam
que sua composição primária é de material natural típico da crosta terrestre, mas
também contém significante quantidade de metais associados à poluição da água.
Esses metais são misturados ao material que compõe a crosta terrestre, e assim
fazem com que haja grande dificuldade de real identificação de sua fonte.
O particulado inalável (conjunto que engloba as partículas das modas fina e
grossa menores que 10 µm) é constituído por sulfatos, nitratos, amônia, aerossol
carbonáceo, sais marinhos (NaCl), elementos de solo (Al, Ca, Fe, Si, Ti), metais (Cd,
Cr , Cu , Ni, Pb, V, Zn e outros) e água (QUEIROZ et al., 2007).
Arsenio, zinco, cobre e cádmio são metais característicos de emissões de
processos
de produção de metais não ferrosos; zinco da galvanização do ferro e
produtos de aço; chumbo cobre e zinco de processos piro metalúrgicos; cromo,
manganês e grafite, da produção de ferro e aço (MACHEMER, 2004 apud
EASTWOOD, 2008,p.31).
Segundo CARVALHO et al. (2000), no Brasil os combustíveis fósseis são
empregados pelas usinas termoelétricas e siderúrgicas acarretando na emissão de
partículas enriquecidas em espécies químicas altamente tóxicas. Essas partículas
podem causar sérios problemas ao meio ambiente e ao ser humano por
permanecerem durante um longo período na atmosfera e por apresentarem em sua
superfície concentrações elevadas de metais como Ni, Cr, Pb, Cd, Fe, Mn, etc.
Segundo TRINDADE et al. (1981), em estudo do material particulado em
suspensão no ar em dois bairros do Rio de Janeiro, foram encontrados valores
acima do padrão com os elementos V, Fe, Ni, Mn, Cr e Zn no bairro de São
Cristóvão.
De acordo com ALMEIDA (1999), análises químicas permitem a obtenção de
uma série de informações referentes ao material particulado, como a identificação
dos elementos químicos presentes (análise qualitativa) e a sua quantificação
(análise quantitativa). Através delas também podem ser obtidas informações quanto
à origem, características e particularidades do material analisado. Uma grande
variedade de análises químicas estão disponíveis para identificar a composição do
material particulado coletado. Essas técnicas são utilizadas principalmente para
determinar entidades funcionais como grupos iônicos e metais.
54
Segundo SEINFELD e PANDIS (2006), as partículas finas são compostas
principalmente por Pb, Cd, V, Ni, Cu, Zn, Mn, Fe, etc., seu tempo de residência na
atmosfera é de dias a semanas e podem se deslocar um quilometro em tempo entre
100 e 1000 segundos, suas fontes são a combustão (carvão, óleo, gasolina, diesel,
madeira), a conversão de gases para partículas do NO x, SO3, COVs de fundições,
moinhos, etc.; as partículas grosseiras se compõem de elementos da crosta terrestre
como Si, Al, Ti e Fe e ressuspensão de poeiras, seu tempo de residência na
atmosfera é de minutos a dias, se deslocam em um tempo menor do que 10
segundos por quilometro e suas fontes são a ressuspensão de poeiras industriais,
suspensão do solo (agricultura, mineração, estradas sem pavimento, fontes
biológicas, construção e demolição e sprays marinhos.
De acordo com CARVALHO et al. (2000), no sul do Brasil, particulados tem sido
alvo de grande preocupação devido à baixa eficiência dos sistemas de controle para
as emissões das partículas mais finas. Os processos que utilizam o carvão
(termoelétrica, mineração, etc.) e as atividades de siderurgia têm provocado
alterações na qualidade do ar em algumas cidades do Estado do Rio Grande do Sul.
Segundo MIGUEL (1992), em 1980, constatou-se uma correlação entre as
concentrações de metais, PTS e fatores meteorológicos de dispersão, mostrando
que há uma variação sazonal nítida das concentrações de PTS e diversos
elementos (Pb, Cu, Cd, Cr, Mn, Ni, Fe, K, V, Zn e Na), medidos na cidade do Rio de
Janeiro.
Tabela 01 - Concentração dos elementos estudados em PTS (ug/m³) nas regiões de Charqueadas e
Sapucaia do Sul (Fonte: Carvalho et al., 2000).
Charqueadas
Sapucaia do Sul
Metais
Mínimo
Média
Máximo
Mínimo
Média
Máximo
Fe
3,17
17,96
59,9
1,84
5,37
9,30
Cd
0,002
0,005
0,020
0,001
0,003
0,005
Co
0,001
0,013
0,036
0,001
0,006
0,026
Cu
0,114
0,212
0,409
0,284
0,476
0,950
Pb
0,009
0,088
0,242
0,017
0,084
0,293
Ni
0,019
0,172
0,706
0,005
0,018
0,036
Mn
0,020
0,786
2,48
0,038
0,168
0,199
Cr
0,039
0,235
0,706
0,010
0,018
0,028
MG
0,224
0,883
1,77
0,522
1,09
1,60
PTS
130,40
188,20
302,95
70,12
223,56
436,79
55
De acordo com CARVALHO et al. (2000), no município de Sapucaia do Sul,
RS, cuja cidade apresenta como fonte antropogênica fixa, a Siderúrgica
Riograndense, entretanto a existência da Rodovia Federal BR-116, como principal
via de acesso, faz com que predomine a poluição veicular.
Segundo MIGUEL (1992), a concentração de elementos-traço em amostras
coletadas entre 1976 e 1981, associados a aerossóis urbanos de São Paulo, Vitória,
Porto Alegre e Belo Horizonte, indicaram claramente a participação dominante de
componentes do solo (Al, Si, Ca e Fe), e de aerossol marinho (Na, MG e Cl) em
partículas grossas. A presença significativa de elementos-traço associados a
atividades industriais foi contatada para as cidades de Vitória, Belo Horizonte, São
Paulo e Porto Alegre.
Fontes de alguns elementos presentes no material particulado:
- C: combustão incompleta de combustíveis carbonados;
- Na, Cl: aerossóis marinhos, cloro de incineradores de organoaldeído
de resíduos de polímeros;
- Sb e Se: elementos muito voláteis, possivelmente originados da
combustão do óleo, carvão ou rejeitos;
- V: combustão de petróleo residual (presente em altos níveis em
resíduos de petróleo venezuelano);
- Zn: tendência a ocorrer em partículas pequenas, provavelmente
originadas da combustão;
- Pb: combustão de materiais aditivados com compostos de chumbo e
rejeitos com chumbo.
(MANAHAN, 2000, p.170).
De acordo com Gioia (2004), em estudo realizado com aerossóis na cidade de
Brasília, DF, no inverno, foram observadas contribuições significativas dos principais
elementos (Al, K, Si, Ti, Fe, Cu, Zn, Ni, Mn) no PM10, correspondendo à contribuição
de material geogênico (re-suspensão de solo).
Os principais elementos
antropogênicos identificados foram o Pb e S, presentes tanto na fração fina, quanto
na grossa. No verão foram identificados abundantes materiais biogênicos em
imagens microscópicas no MEV, que são indicados pela presença de Cl.
O material sólido contido na atmosfera, por emissões naturais e por emissões
antropogênicas, pode conter elementos tóxicos ao homem e ao ambiente. De uma
56
maneira geral, não é realizada a análise química desses materiais, uma vez que
para ambientes abertos a necessidade ou obrigatoriedade esse tipo de informação
não consta nas normas e na legislação. Também deve ser considerado que na
atualidade, muitas fontes fixas de emissão de material particulado possuem
equipamentos contínuos para a sua determinação. Isso conduz à obtenção de suas
quantidades, porém não permite a realização da análise de seus componentes, uma
vez que a sua determinação geralmente é realizada por equipamentos que
funcionam a partir de mecanismos que detectam o ´sombreamento´ causado por
esses materiais.
As estações automáticas de monitoramento da qualidade do ar também
realizam a detecção do material particulado gerando resultados também
quantitativos, não havendo obtenção de amostras que poderiam ser conduzidas
para análise química do material coletado.
Deve ser considerado que na atualidade existem equipamentos que permitem a
obtenção imediata de resultados qualitativos de amostras de material sólido para
uma quantidade extremamente pequena de elementos metálicos. Na maioria dos
casos haveria a necessidade de conduzir a laboratórios de análises químicas,
amostras do material sólido, assim o resultado contendo os elementos de sua
composição não seria imediato.
2.7 Material Particulado e Meteorologia
De acordo com a US EPA (2003), a habilidade de predição do comportamento
da poluição no ar ambiente é essencial para alertas e gerenciamento do controle de
seu impacto. O entendimento do caminho através do qual a poluição atmosférica é
transportada e dispersa pode indicar a localização ideal de estações de
monitoramento.
Segundo Wanta (1977), a meteorologia da poluição atmosférica estuda como
os poluentes são entregues e como eles se dispersam no ar ambiente.
De acordo com GODISH (2004), a velocidade do vento é o principio da
circulação atmosférica. O movimento do ar associado ao movimento horizontal da
atmosfera é denominado vento e ele afeta significativamente a concentração de
poluentes. Geralmente alta velocidade do vento é associada à baixa concentração
57
de poluentes, dessa maneira a velocidade do vento não esta somente associada a
dispersão dos poluentes mas também a sua diluição.
Para a US EPA (2003), outro fator importante no transporte e dispersão dos
poluentes atmosféricos é a direção do vento. O conhecimento dos padrões
estacionais da direção do vento é importante ao planejamento da localização de
fontes de emissão de poluentes atmosféricos de maneira a minimizar os seus efeitos
às comunidades e ao ambiente. Em áreas urbanas o conhecimento da direção do
vento é utilizado para estimar concentrações de hidrocarbonetos, dióxido de enxofre
e outros poluentes. A rosa-dos-ventos é um diagrama que mostra as diversas
direções do vento características de um determinado local. O conhecimento diário e
estacional das concentrações de poluentes atmosféricos aliados ao conhecimento
das direções do vento que ocorrem tem grande valor na identificação das fontes de
poluição atmosférica e na avaliação de seus impactos na qualidade do ar.
Segundo CHARRON (2005), as concentrações de partículas grosseiras (de 2.5
a 10µm) é incrementada quando há um aumento da velocidade do vento. Esse
padrão revela claramente que uma parte do material particulado é resultante dos
processos de ressuspensão pelo vento. Essa suspensão relacionada ao vento é
considerável desde que concentrações médias para ventos fracos são de
aproximadamente 11µg/m3 para materiais grosseiros que chegam a concentrações
de aproximadamente de aproximadamente 16µg/m3 quando ocorrem ventos fortes,
o que é um incremento de 45%.
De acordo com a US EPA (2003), a estabilidade atmosférica, afetada pelo
diferencial de aquecimento na terra, a circulação do ar, a pressão atmosférica, a
umidade relativa do ar, a topografia do terreno, a existência de lagos e oceanos e a
rugosidade da superfície são alguns dos itens mais importantes a serem
considerados na dispersão dos poluentes atmosféricos. As principais características
naturais do ambiente que tem influência na dispersão de poluentes são: velocidade
e direção do vento, estabilidade atmosférica e topografia. Os poluentes lançados por
uma determinada fonte são transportados e dispersos na atmosfera, tendo grande
influencia nesses processos, as condições meteorológicas. O ar move-se no sentido
horizontal, na direção dos ventos, e vertical, em função dos deslocamentos das
camadas atmosféricas. Quanto maior for a velocidade do vento, mais elevada será a
sua capacidade de diluir e dispersar poluentes.
A direção do vento indica as áreas
que serão alcançadas pelos poluentes emitidos por uma fonte.
58
A interação da direção do vento com a fonte de poluição é importante. Quando
muitas fontes estão alinhadas à jusante da direção do vento, pode ocorrer uma
carga cumulativa, assim, as concentrações aumentam à jusante da direção do
vento. Dessa forma, um entendimento da climatologia local do vento é importante no
planejamento de localização de atividades poluidoras (HOLGATE et al., 1999p.30).
Segundo MOTA (2000), uma das características meteorológicas mais
importantes na dispersão de poluentes do ar é a estabilidade atmosférica, a qual
está associada aos movimentos ascendentes e descendentes de volumes de ar.
Quanto mais forem conhecidas as condições meteorológicas, melhor se poderá
estimar a poluição do ar e adotar medidas visando seu controle preventivo e
corretivo. A velocidade e a direção dos ventos predominantes são informações
importantes para a adequada localização de fontes de poluição do ar. A partir de
dados coletados em estações meteorológicas, é possível elaborar a ´rosa dos
ventos´, a qual indica as freqüências possíveis de ocorrência de direção e as
velocidades do vento em determinada região.
As partículas de poeira vulcânica na atmosfera aumentam o albedo, o que
resulta em temperaturas mais baixas em grandes regiões da superfície da terra, por
períodos de até dois anos depois de uma erupção (HENRY e HEINKE, 1996, p.92).
A presença das partículas sólidas em suspensão na atmosfera, tem particular
importância no ciclo hidrológico, uma vez que produzem núcleos de condensação,
acelerando o processo de formação de nuvens e, conseqüentemente, a ocorrência
da precipitação (BOTKIN, 2000, apud BRAGA et al., 2005).
A dispersão dos poluentes atmosféricos ocorre por várias razões, sendo que as
mais importantes são a estabilidade atmosférica, as propriedades físico-químicas
dos poluentes e componentes da atmosfera e as características e fontes de emissão
(SOLIS SEGURA e LOPEZ ARRIAGA, 2003, p.85).
O campo de vento geralmente é percebido como bi-dimensional, mas
realmente ele é tri-dimensional e serve para transportar e provocar a difusão de
poluentes tanto horizontalmente como verticalmente. Na capa atmosférica onde
ocorre a maior parte da dispersão e da difusão, a interação de três forças determina
a velocidade horizontal do vento e a direção. Essas forças são a força do gradiente
de pressão, a força de Coriolis e a fricção da superfície. A força do gradiente de
pressão existirá enquanto houver diferença de pressão entre dois pontos, quando o
ar se deslocará do ponto de maior pressão para o ponto de menor pressão. Quanto
59
maior o gradiente de pressão, maior será a velocidade do vento. Enquanto o ar se
move em resposta ao gradiente de pressão, ele é influenciado pela força de Coriolis,
que é uma força defletiva em função da rotação da terra. No hemisfério norte a
deflexão é para a direita, enquanto que no hemisfério sul é para a esquerda. Essa
força é maior nos pólos e menor no Equador (HOLGATE et al., 1999, p.29).
A meteorologia está totalmente vinculada a quaisquer questões referentes a
qualidade do ar, ao seu monitoramento, à sua dispersão, à concentração de
poluentes, à sua sedimentação e à sua ressuspensão. Todos os fatores
meteorológicos tem influencia sobre o ar e o que está nele contido, sejam gases,
sejam sólidos, sejam vapores. Primeiro de tudo, a vinculação de todos os fatores
meteorológicos à essa questão se deve à interdependência que existe entre eles.
Diferentes condições meteorológicas conduzirão a diferentes condições de
dispersão do material contido na atmosfera, e assim a diferentes concentrações
desses materiais. Para uma mesma quantidade de poluentes na atmosfera, haverá
modificações em sua concentração em função de modificações meteorológicas.
Assim, resultados de monitoramento de poluentes atmosféricos realizados em
diferentes períodos num mesmo local, só poderão ser comparados e analisados se
também forem obtidas e comparadas as condições meteorológicas ocorridas em
cada um deles. As diferenças que podem ocorrer nos seus resultados, podem ser
relacionadas a modificações meteorológicas que levaram a diferentes condições de
dispersão, e não obrigatoriamente a um aumento ou redução de emissões.
A Meteorologia Sinótica, aliada a informações de emissões de poluentes
atmosféricos, poderá conduzir a previsões do comportamento desses materiais
quanto à sua dispersão e quanto à possibilidade de concentrações inadequadas
junto a determinados receptores, e assim poderá permitir um melhor gerenciamento
das emissões antropogênicas, principalmente aquelas geradas através de queima
de materiais.
Em função das mudanças meteorológicas que ocorrem num mesmo local em
pequenos e grandes períodos de tempo e das modificações nas emissões naturais e
antropogênicas nesse mesmo local, é impossível estabelecer um nível de qualidade
do ar que classifique definitivamente esse local.
Deve ser levado em conta que, a dispersão, a concentração e a deposição do
material particulado está aliada às condições meteorológica e, ao mesmo tempo, às
propriedades físico-químicas do material em questão.
60
Segundo PINHEIRO e MONTEIRO (1992), os diversos agentes poluidores
lançados na atmosfera diariamente podem ter seus efeitos nocivos reduzidos ou
potencializados,
em
função
das
condições
meteorológicas.
Entre
esses
condicionantes meteorológicos que exercem efeito sobre o comportamento da
poluição atmosférica estão: a inversão térmica, os ventos, as chuvas, a temperatura
e a estabilidade
térmica.
Os efeitos dos aerossóis nas mudanças climáticas todavia são incertos.Os
aerossóis atualmente tem seu reconhecimento como os casos mais incertos de
estudos quanto às mudanças climáticas.
As emissões de aerossóis antropogênicos à atmosfera podem explicar o
incremento de baixas temperaturas observado, ao contrário do que é predito pelo
efeito estufa. Os aerossóis são considerados como responsáveis pela força negativa
ou resfriamento da atmosfera terrestre, ao contrário da força positiva ou de
aquecimento dos gases de efeito estufa. Isso se refere a uma perturbação no
balanço de energia radiativa do sistema climático da Terra (Hewitt e Jackson, 2003,
p.240).
2.8 Deposição / Sedimentação do Material Particulado.
Qualquer componente da atmosfera, incluindo os poluentes, pode ser removido
e transferido à superfície do planeta, por uma série de mecanismos. Essa
transferência é conhecida como deposição. A escolha desse termo não é muito
apropriada, na medida em que abrange uma variedade de processos que podem ser
considerados diferentes uns dos outros (BURDEN et al., 2002, p 23.1).
Segundo STERN e PANDIS (1976), as partículas atmosféricas podem se
depositar em contatos e podem conter material corrosivo causando ataques
químicos. Também a deposição de material particulado em linhas de transmissão de
alta voltagem pode levar a danos pela deposição de material particulado de maneira
direta e indireta, absorvendo umidade, servindo de condutores e causando
―flashover‖ , o que é um grande problema em áreas a jusante de fontes de emissão
de material particulado.
Os poluentes atmosféricos podem chegar de duas maneiras à superfície
terrestre: deposição seca e deposição úmida, segundo seja a fase em que se
encontrem ao incidir sobre a superfície. Os poluentes em geral, incluindo os
61
aerossóis, podem estar contidos nas gotas de nuvens, neblina, chuva, neve e
quando esses hidrometeoros impactam sobre o solo (edifícios, grama, vias públicas,
lagos, etc.) a deposição do poluente é úmida. Mesmo assim, os poluentes na forma
gasosa, incluindo os aerossóis, podem chegar ao solo em função da turbulência
atmosférica e/ou ação da gravidade, e serem absorvidos ou adsorvidos pelos
diversos compartimentos sobre os quais incidem: solo, água, biota, sem ocorrer sua
dissolução ou suspensão em gotas de água atmosférica, assim ocorre a deposição
seca. Também a superfície sobre a qual ocorre a deposição pode ser seca ou úmida
mas os termos deposição seca e deposição úmida se referem aos mecanismos de
condução dos poluentes à deposição (FIGUERUELO e DÁVILA, 2004, p.257).
De acordo com PAODE et al. (1996), a deposição atmosférica seca se refere
ao local onde a poluição pode residir e também ao local do qual a poluição pode ser
transferida. Essa transferência pode ocorrer entre muitos ou todos os componentes
do solo, da água e do ar. A deposição seca se refere a um caminho, embora existam
muitos, através do qual a poluição pode ser transferida do componente do ar ao
componente do solo ou da água.
Ela não é reservada unicamente para as
atividades humanas, mas também é parte de processos naturais globais dos ciclos
que sempre ocorreram, mas atualmente, também os materiais antropogênicos são
carregados com os materiais naturais. A deposição seca se refere ao material
particulado. Se essas partículas estiverem contidas em neve ou vapor se utiliza o
termo deposição úmida para esses processos. A deposição seca é um dos diversos
tipos de deposição atmosférica que ocorre. Enquanto a deposição úmida está
associada a eventos particulares – precipitação, granizo ou neve – a deposição seca
pode ocorrer durante todo o ano, mesmo quando outro tipo de deposição ocorra
paralelamente. É difícil ou impossível coletar deposição seca durante a ocorrência
de precipitação pluviométrica porque as superfícies onde ela ocorre ficam cobertas
enquanto ocorre chuva ou neve.
Segundo STERN e PANDIS (1976), os poluentes atmosféricos danificam os
materiais através de 5 mecanismos: abrasão, deposição e remoção, ataque químico
direto, ataque químico indireto e corrosão eletroquímica.
A deposição de material particulado é caracterizada pela velocidade em que
ocorre, semelhante à deposição de gases. Ela ocorre através da impactação e da
difusão, dependendo do tamanho das partículas. A sedimentação é mais importante
para as partículas maiores do que para aquelas de poucos micrometros e pode
62
ocorrer em superfícies horizontais, e, para esse tamanho, a deposição ocorre em
grande velocidade. Sua permanência na atmosfera é pequena e elas são
encontradas em superfícies cerca de suas fontes de emissão (Bickel e Friedrich,
2005, p.116-117).
Segundo STATHOPOULOS et al. (2008), Ahmadi et al. (2007) obtiveram uma
simulação computacional do transporte e deposição para locais cerca de edificações
pequenas e isoladas e concluíram que o procedimento da simulação é um método viável
para o estudo dos processos de transporte e deposição. Se perto e atrás de edificações
a turbulência é muito anisotrópica, a dispersão turbulenta é o mecanismo dominante
para a distribuição das partículas a edificações da vizinhança. Também foi concluído
que a impactação, foi o mecanismo dominante na deposição de partículas maiores do
que 15 μm. O efeito da sedimentação gravitacional aumentou a taxa de deposição à
jusante para partículas maiores do que 10 μm.
De acordo com (FORNARO e GUTZ, 2003 apud ANNECHINNI, 2005), além da
qualidade do ar interferir diretamente na qualidade da água da chuva, a própria
utilização de superfícies para a coletada da água também altera as características
naturais da mesma. Durante os períodos de estiagem ocorre a deposição seca dos
compostos presentes na atmosfera, esse fenômeno consiste na sedimentação
gravitacional e na interceptação do MP ou absorção de gases por superfícies.
Portanto, a qualidade da água da chuva, na maioria das vezes, piora ao passar pela
superfície de captação, a qual pode estar contaminada inclusive por fezes de
pássaros e de pequenos animais, ou por óleo combustível, no caso de superfícies
de captação no solo (ANNECHINI, 2005).
Segundo Hewitt e Jackson (2003), alguns dos mais sofisticados modelos de
dispersão incorporam formulas que consideram os processos de deposição que
podem ocorrer como a lavagem de poluentes em função da precipitação
pluviométricas ou a sedimentação gravitacional de partículas.
De acordo com STERN e PANDIS (1976), a deposição de partículas sólidas e
líquidas nas superfícies podem não danificar ou mudar os matérias, exceto modificar
sua aparência. Ainda assim a remoção desse materiais poderá causar alguma
deterioração.
Uma limpeza ou lavagem simples pode não causar deterioração
visível, porém sua freqüência poderá causar danos.
Segundo o Bay Área Air Quality District, Califórnia, USA (2010), as partículas
menores são mais leves e permanecem no ar por mais tempo, podendo ser
63
transportadas a longas distancias. MP10 podem permanecer no ar por minutos ou
horas, enquanto que MP
2,5
podem permanecer no ar por dias ou semanas, antes de
ocorrer a sua deposição nas superfícies. MP
10
podem ser transportadas a centenas
de quilômetros antes de ocorrer a sua sedimentação. Os efeitos dessa deposição
incluem:
- acidificação de corpos de água;
- modificação do balanço de nutrientes em águas costeiras e em bacias
hidrográficas;
- esgotamento de nutrientes no solo;
- danos às florestas e aos produtos agrícolas;
Segundo LEEUWEN e VERMEIR (2007), o transporte advectivo entre meios
ocorre se um elemento químico é transportado de um meio para outro, através de
meio físico. Há como exemplo a deposição do fog, gotas de chuva e partículas de
aerossóis do ar para a água ou para o solo, sedimentação e ressuspensão de
material particulado através da interface água-sedimentos e a percolação da água
através do solo. O transporte e a deposição de metais pesados é um problema
continental.
De acordo com RESENDE (1999), entre os efeitos nocivos potenciais da
emissão de material particulado de canteiros de obras civis estão os danos aos
materiais e propriedades por deposição e lavagem freqüente das superfícies, perda
da identidade visual da paisagem por deposição de partículas, recobrimento da
superfície de folhas, causando sombreamento, com conseqüente redução da
fotossíntese, alteração dos níveis de pigmentação e/ou redução de produtividade,
bloqueio dos poros estomatais limitando as funções naturais das plantas.
Segundo STERN e PANDIS (1976), muitas das deteriorações de metais
ferrosos ocorrem por processos eletroquímicos em superfície expostas à atmosfera.
Ânions e cátions resultam de diferenças nas superfícies dos metais e a distancia
entre os mesmo é geralmente pequena. A diferença de potencial é a força que
direciona a ação de corrosão. Se o metal é seco e limpo, não ocorre corrosão. Se há
a presença da água, mesmo de forma molecular numa superfície que pareça estar
seca, o fluxo ocorre, e, se a água estiver contaminada por poluentes atmosféricos,
haverá mais condutividade elétrica, e a corrosão se processará mais rápido.
O processo através do qual as partículas caem do ar à superfície é chamado de
sedimentação. A lavagem de partículas pelos flocos de neve, chuva, neve com
64
chuva, granizo, névoas e neblina é uma forma comum de aglomeração e
sedimentação. Outras partículas também são retiradas do ar pelo impacto e
retenção em superfícies sólidas da vegetação, do solo e de construções (VALLERO,
2008,p.59).
De acordo com BRANCO e MURGEL (2007), em materiais particulados, ao
contrário dos gasosos, a ação da gravidade desempenha um papel importante no
processo de depuração natural da atmosfera. Depois do vento elevar a poeira, esta
se deposita novamente no solo. Essa é a origem do pó que recobre as casas,
móveis, veículos e outros objetos. Sua deposição depende também da mobilidade
do ar e se constitui numa forma eficiente de limpeza da atmosfera. Pela aderência
ou dissolução das partículas na água, em dias chuvosos, o processo de precipitação
do material particulado pode ser muito acelerado, como se houvesse uma lavagem
do ar.
Segundo STERN e PANDIS (1976), a quantidade de partículas contida na
atmosfera ou que é lavada do ar através da precipitação pluviométrica é uma
medida fundamental no estudo da poluição atmosférica. Ainda que essa medição
seja um tanto remota, as informações podem ser extremamente significantes.
Também coletar as partículas que precipitam pode ser uma considerável informação
quando analisadas, em vista do conhecimento da presença de partículas poluidoras.
O material particulado pode ser carregado pelo vento a longas distancias e
depositar-se na superfície ou na água. O efeito dessa deposição inclui a acidificação
de lagos e córregos, mudança no balanço de nutrientes em águas costeiras e bacias
hidrográficas, esgotamento de nutrientes no solo, danos às florestas e produtos
agrícolas e pode afetar a diversidade de ecossistemas (Calhoun, 2005, p.19).
De acordo com MASTERS (1988), o material particulado atmosférico consiste
em muitos materiais dispersos, sólidos ou líquidos. Como uma categoria de
poluentes critério, extremamente diversos e complexos em tamanho e composição
química, e assim suas concentrações na atmosfera são importantes.
Pode ser
utilizada uma maneira fácil de calcular a velocidade de deposição de uma partícula
esférica, quando elas alcançam sua velocidade terminal, a força da gravidade age
de maneira que se pode estimar essa velocidade.
Segundo BOUBEL et al. (1994), o processo através do qual as partículas são
transferidas da atmosfera para a superfície do planeta é denominado sedimentação.
A lavagem das partículas ocorre pelos flocos de neve, chuva, granizo, névoa,
65
neblina ou sleet que levam à sua aglomeração e sedimentação. Algumas partículas
são transferidas por impactação ou retenção por superfícies sólidas da vegetação,
do solo e de edificações. A mistura de material particulado na atmosfera é dinâmica,
com injeção contínua no ar, desde fontes de emissão de pequenas partículas,
criação de partículas através da condensação do vapor e reações químicas entre
gases e vapores e remoção por aglomeração, sedimentação e impactação.
Segundo a US EPA (2005), atualmente nos Estados Unidos da América, a rede
nacional de monitoramento rotineiramente mede a deposição total seca e úmida de
alguns compostos. A concentração atmosférica de partículas em deposição seca
começou a ser medida em 1986 com o estabelecimento da Rede Nacional de
Deposição Seca (NDDN, sigla em inglês), da US EPA. Novas necessidades de
monitoramento foram adicionadas em 1990, sendo posteriormente criada a
CASTNet -Clean Air Status and Trends Network da NDDN. Essa rede compreende
85 locais e é considerada a fonte nacional básica de dados atmosféricos para
estimar concentrações de ozônio ao nível do solo e as espécies químicas que
compõem a deposição seca de elementos acidificantes. As fontes específicas de
material particulado incluem processos industriais, emissões fugitivas, tráfego,
ressuspensão de materiais da crosta, biológicos e industriais e materiais de
combustão que se depositam nas rodovias ou nas suas cercanias, poeira levantada
pelos ventos, e outros.
Segundo BRAUSSEUR et al. (2003), a deposição úmida é um importante meio
de remoção do material particulado da atmosfera. O processo de deposição dos
aerossóis envolve muitos caminhos e pode incluir a sua interação com gases.
De acordo com a US EPA, a deposição de partículas atmosféricas pode ser um
estorvo, reduzindo a estética de construções e bens culturais de importância através
da sujeira provocada pela deposição de material particulado, contribuindo
diretamente ou em conjunto com outros poluentes, a danos estruturais como
corrosão e erosão, disponível em: (http://www.epa.gov/ttncaaa1/t1sp.html, acessado
em 10/10/2011).
Segundo ADAMS e PAPA (2000), na maioria das cidades a velocidade de
deposição do material particulado é maior nas zonas centrais congestionadas e nas
áreas industriais do que nas zonas residenciais e áreas suburbanas.
De acordo com Hamilton e Crossley (2004), o tempo de permanência dos
pesticidas na atmosfera depende da rapidez de sua remoção através da deposição
66
ou de sua transformação química. Tanto os gasosos como os sorvidos em material
particulado, são removidos por processos semelhantes, a deposição úmida e a
deposição seca.
Uma vez ocorrida a deposição, poderá ocorrer a ressuspensão do material
depositado, total ou em parte, através da circulação atmosférica.
No material depositado poderá ocorrer reação entre seus componentes, ou
ainda com novos materiais depositados. Essa ressuspensão poderá novamente
causar a disponibilização de poluentes tóxicos à atmosfera. Também deve ser
considerado que o material depositado poderá ser conduzido pelas chuvas, a locais
onde podem causar contaminação.
Segundo HARROP (2002), soiling (termo ainda sem equivalente exato na
língua portuguesa, que se refere à deposição e suas conseqüências, de materiais
nas construções, os quais podem ser os poluentes atmosféricos) em edifícios,
causado pelas partículas geradas pela combustão é um dos sinais óbvios da
poluição em áreas urbanas. Esse evento é resultante da deposição de partículas nas
superfícies externas e inclui construções residenciais, comerciais e históricas.
A sedimentação é simplesmente o depósito por gravidade, de partículas
grossas, com diâmetro superior a 50µ (CALVO, 2002 p. 451).
Outras superfícies sólidas, superfícies líquidas e até mesmo pelo seu retorno à
própria atmosfera, podendo novamente ser inalado pelo homem e pelos animais.
A ´recontaminação´ poderá ocorrer pela ação do vento sobre as superfícies
sólidas que contém sedimentos de material particulado, ou pela ação da chuva,
conduzindo-os ao solo e assim à vegetação e à corpos de água. Como foi citado
anteriormente, as superfícies sólidas que recebem a deposição de material
particulado, servem como depósitos de materiais que podem sofrer ressuspensão.
2.9 Ressuspensão do Material Particulado
O termo ressuspensão é pouco encontrado na língua portuguesa, porém, em
vários documentos, livros e artigos na língua inglesa a palavra ´resuspension´
aparece, inclusive em diversas publicações da US EPA (2008), como nos Padrões
Propostos para o Chumbo.
Geralmente o termo é aplicado para referencias a uma nova suspensão de
partículas depositadas no solo, que, pela ação do vento, retornam à atmosfera e
67
podem ser novamente inaladas, quando é o caso de material inalável, podem se
depositar em outros locais,e, dependendo de sua toxicidade, provocar contaminação
ou uma nova contaminação.
Alguns autores utilizam na língua inglesa outros termos para referencia à
ressuspensão, como reentrainment ou re-entrainment, que corresponderia a uma
nova entrada dos poluentes na atmosfera, após ocorrer a sua deposição.
A ressuspensão está intimamente ligada
à adesão e à desagregação das
partículas, e pode ser definida a saída de partículas de uma superfície e seu
transporte. Ela pode ocorrer como resultados de jatos de ar, forças mecânicas,
impactação de outras partículas ou ação de forças eletrostáticas (HINDS, 1999,
p.145).
Segundo STOLZENBACH (2006), estudos realizados com chumbo na região
de Los Angeles mostraram que os seus atuais níveis em poeiras em ressuspensão
excedem a possibilidade de contribuição desse metal, considerando as fontes atuais
existentes, uma vez que a fonte histórica de chumbo ao meio ambiente foi reduzida
com sua eliminação como componente da gasolina. Na região, os níveis de chumbo
na atmosfera e em novas deposições parece ser suprido pela ressuspensão desse
material, contido em solos e em outras superfícies há mais tempo. Esse fenômeno é
um tema importante também para outros poluentes presentes na deposição
atmosférica.
De acordo com LEEUWEN e VERMEIR (2007), a ressuspensão das partículas
do solo, através do impacto da gota de chuva, pode ser uma fonte importante de
contaminação para a vegetação. O transporte e a deposição de metais pesados é
um problema continental.
Uma importante interface de transferência é o mecanismo que afeta os
contaminantes do solo que se compõe da volatilização e da ressuspensão à
atmosfera e a biocaptação pelas plantas e pelos organismos do solo, o que introduz
contaminantes à cadeia alimentar (BOUBEL et al., 1994, p.237).
Segundo JENSEN (2011?), dependendo da disponibilidade de partículas com
capacidade de ressuspensão, seu o fluxo pode ocorrer de maneira constante ou não
num determinado período de tempo para uma determinada condição meteorológica.
Então, num determinado momento, as superfícies da crosta podem ter uma
quantidade limite de material capaz de sofrer a ressuspensão enquanto que solos
leves e areia podem ter um fluxo estável de ressuspensão. No caso da
68
ressuspensão pelo vento, a energia necessária para deslocar as partículas ocorre
através da velocidade do vento. A ressuspensão das partículas pela movimentação
dos veículos automotores é causada pela turbulência do ar e pelas forças mecânicas
dos pneus.
A emissão de partículas pelo transporte inclui contribuições da exaustão (de
combustíveis e óleos lubrificantes), processos de abrasão (pneus, freios,
deterioração de catalisadores, etc.) e da ressuspensão da poeira das estradas
induzida pela turbulência gerada pelos veículos. O transporte rodoviário também é
responsável por grande parte do material particulado secundário formado através da
conversão gás-partícula. Enquanto as emissões da exaustão de motores pode ser
estimada por estudos de dinamômetros, as outras partículas são muito mais difíceis
de serem quantificadas e as medições na atmosfera das rodovias é um meio útil
para estimar a contribuição do transporte rodoviário em concentrações de material
particulado. As emissões de material particulado por veículos em rodovias contem
grande quantidade de partículas de ultrafinas (menores do que 2.5µm) a grosseiras
(de 2.5 a 10µm) (CHARRON e HARRISON, p.06).
De acordo com STOLZENBACH(2006), uma razão secundária, mas também
importante de ser considerada sobre a poluição atmosférica é que os poluentes que
não são lavados podem se acumular em superfícies como o solo, formando um
reservatório de substancias tóxicas que podem ser posteriormente ressuspensos e
retornar à atmosfera, causando ameaça à saúde do homem e dos ecossistemas
mesmo depois que as suas fontes de emissão tenham sido removidas.
A ressuspensão do material particulado é tema de pouco ou nenhum estudo no
Brasil. Uma vez ocorrida a poluição por material particulado, havendo sua
ressuspensão a partir dos locais de sua deposição, esse material voltaria a gerar
poluição, seja como material particulado, seja através de elementos tóxicos que o
compõem ou ainda através de compostos formados por reações ou interações que
podem ocorrer durante a deposição, entre os materiais depositados, como novos
materiais depositados e ou com o vapor de água e gases da atmosfera, sejam eles
poluentes ou não.
A concentração de material particulado no ar é muito variável. Em algumas
áreas ocorrem níveis muito altos em função da ação do vento sobre solos áridos.
Ações humanas como fogueiras, sobrepastoreio, práticas agrícolas e mineração
podem incrementar a sua concentração. A ressuspensão de material particulado
69
pode também ocorrer sob condições de muito vento e muito secas (HARROP, 2002,
p.16).
As partículas suspensas com diâmetro aerodinâmico menor do que 10 micras,
também conhecidas como partículas inaliáveis, e partículas suspensas com
diâmetro aerodinâmico menor do que 2,5 micras , também conhecidas como
partículas
respiráveis,
têm
suas
fontes
antropogênicos
nos
automóveis,
aquecedores domésticos, termoelétricas, etc., e suas fontes naturais incluem os
incêndios e a ressuspensão de poeira. As partículas podem ser emitidas diretamente
da fonte ou se formarem na atmosfera. Elas estão associadas a um aumento de
sintomas de doenças respiratórias, redução da função pulmonar, agravamento da
asma, e mortes prematuras por problemas respiratórios e cardiovasculares (ZUK et
al., 2007, p.20).
Partículas
grosseiras
são
partículas
atmosféricas
maiores
do
que
aproximadamente 2.5 µm, geralmente formadas por processos mecânicos e
ressuspensão de poeira da superfície (LIPPMANN, 2009, p.5).
Emissões fugitivas se referem a partículas levantadas do solo por um dos
seguintes processos: erosão eólica de despejos expostos ou da superfície do solo,
re-entrada de material particulado pelo trafego de veículos em estradas e superfícies
expostas e escavações de despejos durante ações de remediação (Noyes, 1991,
p.406).
Estimativas de emissão de ressuspensão de poeiras de estradas não estão
incluídas nos relatórios de padrões das Nações Unidas, e por isso não incluídos na
tabela do relatório original da União Européia. Ainda assim, estimativas de
ressuspensão indicam que no Reino Unido, 11 % das emissões de PM10 podem ter
surgido da ressuspensão de seus depósitos na superfície. Essas estimativas ainda
são incertas (HESTER e HARRISON, 2004, p.133).
Quando forças de cisalhamento ou vibrações excedem as forças de adesão, as
partículas se rompem e entram novamente no fluxo. Isso é denominado re-entraining
(re-entrada) (EASTWOOD, 2008, p.22).
A re-entrada é um processo de transformação porque as partículas não são
liberadas nas suas formas originais: ocorre a fraturação dos depósitos ao longo de
falhas que criam partículas secundárias, híbridas ou aglomeradas de tamanho
considerável, não sendo raro serem de vários microns. O padrão e a natureza da reentrada é muito imprevisível e faz com que as fórmulas de modelos matemáticos
70
sejam de pouca probabilidade; a única forma de proteção real contra medições
fictícias é avaliar o aumento dos depósitos ou usar procedimentos de prevenção
(EASTWOOD, 2008, p.22).
O vento move depósitos do solo e de outras superfícies, podendo levá-los à
atmosfera e transportá-los a grandes distancias. O processo é conhecido como
´deflação´ e pode contribuir para a formação de tempestades de areia e formação de
dunas e desertos, erosão de solos agrícolas, depósitos geomorfológicos, carga de
partículas à atmosfera, redução de visibilidade, sedimentos oceânicos, eventos de
´chuva vermelha´. Três estágios estão envolvidos: suspensão desde a superfície
para a atmosfera, transporte e deposição (TIWARY e COLLS, 2009, p.77)
Durante o dia, quando sistemas HVAC (heating, ventilation, and air conditioning
- aquecimento, ventilação e condicionamento de ar), e o movimento das pessoas
geram turbulência e ressuspensão. A concentração de partículas grosseiras no ar é
maior do que durante a noite, sua sedimentação ocorre mais rapidamente em ar
parado (CAMUFFO, 1998, p.225).
Partículas em suspensão na atmosfera são produzidas por uma variedade de
fontes, incluindo processos incompletos de combustão, indústria, construção assim
como resultados da ressuspensão natural de material da superfície do solo, spray
marinho, atividades vulcânicas, queima de biomassa, detritos orgânicos e reações
que conduzem à condensação de precursores voláteis (O´DOWD e WAGNER, 2007,
p.01).
Material da crosta pode se originar de diferentes fontes, como da erosão eólica
em solos nus, uso de solo agrícola, ressuspensão de poeira de rodovias, desgaste
de estradas, rodovias sem pavimentação, manuseio de materiais, atividades de
construção (Steyn e Rao, 2010, p.140).
A ressuspensão, também conhecida como ´reentrada´ é muito relevante para
os poluentes particulados do ar. As partículas depositadas na vegetação podem
permanecer e serem ressuspensas à atmosfera ou serem lavadas durante a
precipitação. A tendência das partículas em serem ressuspensas é uma propriedade
das partículas e da aderência à folhagem (TIWARY e COLLS, p.308).
71
2.10 Material Particulado e Meio Ambiente
De acordo com a US EPA (2003), muito tempo antes dos efeitos da poluição
atmosférica se manifestarem na saúde humana, eles foram verificados no ambiente.
Quando o dióxido de enxofre e os óxidos de nitrogênio são transformados em ácido
na atmosfera, a precipitação resultante (chuva, neve ou fog) os deposita na
vegetação, nos corpos de água e no solo. Os danos na vegetação geralmente
ocorrem nos mecanismos estruturais das folhas, o que se refletem nos mecanismos
de crescimento. Construções e bens culturais (esculturas e prédios históricos)
também são danificados pela poluição atmosférica, assim como produtos têxteis,
polímeros e pinturas, roupas, automóveis, pedras e metais. A qualidade de vida
também é reduzida pela existência de material particulado e formação de ozônio que
afetam recreação e esportes. A manutenção da boa aparência de nossos lares e
automóveis também requer gastos de tempo e dinheiro para permanecerem livres
dos efeitos danosos da poluição atmosférica. A redução da visibilidade é outro
problema causado pela poluição atmosférica, resultante da absorção e reflexão da
luz pelos poluentes que incluem material particulado e gases. Esses mesmos
poluentes podem causar degradação de cor, claridade e contraste de paisagens,
podendo afetar significantemente nossa visão. Deve ser considerado que a umidade
do ar também pode incrementar significantemente o efeito da poluição atmosférica
na visibilidade uma vez que o material particulado acumula água e aumenta de
tamanho, aumentando assim a sua eficiência no espalhamento da luz e causando
redução de visibilidade.
Segundo STERN e PANDIS (1976), a deterioração dos materiais de construção
ocorre através de poluentes atmosféricos além daquelas decorrentes da exposição
ao tempo. Permanência de fumos e adesão de aerossóis à pedra, a tijolos e outras
superfícies produzem cobrimento. A chuva pode remover alguns desses materiais,
mas muitos permanecem grudados em alguma parte, como soleiras de aberturas,
porém de maneira parcial. Podem também ter ação de jato de areia quando ocorrem
ventos fortes. Também podem ocorrer reação de formação de sulfato de cálcio e
gipsita, que são mais solúveis em água, e quando dissolvidos produzem ácido
carbônico, que dissolve materiais sedimentados e é lixiviado, atacando materiais.
Alguns Poluentes e seus efeitos no maio ambiente:
72
Quadro 07 – Alguns Poluentes e seus efeitos no maio ambiente (Fonte: FEPAM - RESOLUÇÃO
CONAMA nº 5, de 15 de junho de 1989, Publicada no DOU, de 25 de agosto de 1989, Seção 1,
páginas 14713-14714
Poluente
Efeitos Gerais ao Meio Ambiente
Danos a vegetação, redução da visibilidade e
contaminação do solo.
Danos a vegetação, redução da visibilidade e
contaminação do solo.
Pode levar a formação de chuva ácida, causar
corrosão aos materiais e danos à vegetação.
Pode levar à formação de chuva ácida, danos a
vegetação.
Partículas Totais em Suspensão (PTS)
Partículas Inaláveis(PM10)
Dióxido de Enxofre (SO2)
Óxidos de Nitrogênio (NOx)
Monóxido de Carbono (CO)
Danos às colheitas, à vegetação natural,
plantações agrícolas; plantas ornamentais. Pode
danificar materiais devido ao seu alto poder
oxidante.
Ozônio (O3)
Segundo BRANCO e MURGEL (2007), os elementos poluidores do ar, gases
ou partículas, podem provocar diferentes tipos de alterações nocivas no ambiente:
efeitos estéticos, devido à perda de transparência do ar e à precipitação de
partículas ; efeitos irritantes sobre as vias respiratórias e efeitos tóxicos para os
seres humanos, animais e vegetação.
Os efeitos da poluição atmosférica nos ecossistemas são diversos e
especialmente
significativos
em
zonas
urbanas,
onde
se
encontram
os
assentamentos humanos mais aglomerados, pela alta industrialização e fluxo de
veículos, elementos que determinam maior poluição do ar (SOLIS SEGURA e
LOPEZ ARRIAGA, 2003 p.84).
De acordo com STERN e PANDIS (1976), o ataque químico direto do material
particulado, ocorre através de reação irreversível e diretamente com o material e
pode causar deterioração. Um exemplo é a ação do sulfeto de hidrogênio na prata e
as ações em superfícies metálicas por misturas ácidas.
O ataque químico indireto
ocorre quando os materiais absorvem os poluentes e esses conduzem à
modificações químicas. O dióxido de enxofre absorvido pelo couro se converte em
ácido sulfúrico que o deteriora.
O material particulado pode ter ação física de alteração no meio ambiente,
causando redução da luminosidade em depósitos de água, naturais ou não, e assim
interferindo nas populações de organismos vivos existentes nesses locais. Pode
provocar a redução da visibilidade e pode também reduzir a taxa de fotossíntese na
vegetação. Sua ação química ocorre quando sua composição inclui elementos
73
tóxicos que podem provocar danos diretos ao ambiente, ou podem alterá-lo através
de reações com os próprios componentes do local.
Segundo STERN e PANDIS (1976), materiais de construção como pedra e
argamassa podem ser descoloridos ou carregados por poluentes atmosféricos, mas
esses efeitos não são usualmente medidos quantitativamente.
2.11 Material Particulado e Saúde
Segundo a CETESB (2010?) a fração inalável do material particulado pode
atingir a mucosa nasal, faringe, laringe e parte superior da traquéia, correspondendo
às vias aéreas superiores. Partículas abaixo de 2,5 μm atingem a parte inferior da
traquéia, brônquios, bronquíolos e alvéolos. A fração respirável, de partículas com
tamanho menor que 1 μm, é absorvida pelo sangue, distribuída pelo organismo e ao
final metabolizada por meio de biotransformações mediadas por enzimas.
Segundo a US EPA (2010?), a poluição do ar é um dos maiores problemas à
saúde humana. Estudos epidemiológicos documentam a relação entre poluição do
ar e seus efeitos na saúde.
Existe muita confusão em relação à inalação de todos os tipos de partículas
que penetram nas vias respiratórias. Na visão do Canadá, deve ser reconhecido que
somente partículas finas podem penetrar áreas profundas dos pulmões. Muitas
partículas são imediatamente expiradas porque não conseguem se depositar. As
partículas maiores que penetram pelas vias respiratórias são retidas por um sistema
biológico efetivo de eliminação; o mecanismo mucociliar capta as fibras e as retira
das vias respiratórias (World Trade Organization, 2004 p. 3338).
De acordo com a US EPA (2003), os receptores humanos incluem a pele, os
olhos, o nariz, e o sistema respiratório, enquanto que os receptores ambientais
podem incluir animais, vegetação e recursos naturais. Os poluentes atmosféricos
são introduzidos no corpo humano principalmente através da respiração, mas
também podem ser ingeridos ou absorvidos pela pele. Por exemplo, crianças que
brincam ou comem solos contaminados podem adquirir problemas de saúde.
Segundo a Sociedade Espanhola de Sanidade Ambiental, (disponível em :
http://www.sespas.es/adminweb/uploads/docs/contaminacion_atmosferica_y_salud_
_Nota_Final1_.pdf acessado em 10 de outubro de 2010), o termo ´partículas em
suspensão´ inclui um amplo espectro de substancias sólidas ou liquidas, orgânicas
74
ou inorgânicas dispersas no ar, precedentes de fontes de emissão naturais e
artificiais, e portanto, com uma composição heterogênea. Historicamente a definição
de partículas era estabelecida em termos de suas manutenção no ar ambiente ou de
suas possibilidades de deposição. Na atualidade, se diferenciam por seu tamanho
aerodinâmico e sua capacidade de alcançar diferentes partes do pulmão. Assim, sob
a denominação de PM10, se encontra um conjunto de partículas em suspensão cujo
tamanho aerodinâmico é de10 μm de diâmetro, e 50% das quais atravessam a
barreira faríngea, podendo alcançar as vias respiratórias altas e os brônquios; tem
sua origem nos processos de ressuspensão eólica, transporte a longas distancias
(poeiras do Sahara), e emissões domésticas ou industriais diretas.
Agencias reguladoras e cientistas lutam para entender os efeitos na saúde
humana causados por baixos níveis da atual poluição urbana por material
particulado. A regulação contínua do material particulado tem significância
econômica e assim uma controvérsia emocional está envolvida. A evidencia de
efeitos prejudiciais à concentrações realistas do ar urbano vem predominantemente
de estudos epidemiológicos que emergiram de resultados de observações
realizadas durante e após desastres notáveis de poluição atmosférica, que
estimularam esforços que conduziram a um incremento em qualidade do ar e a um
maior numero de pesquisas sofisticadas. Desde o fim dos anos 80 e início dos anos
90, novos métodos epidemiológicos encontraram efeitos na saúde associados a
baixas concentrações de material particulado (PHALEN, 2002,p.01).
Uma grande variedade de processos gera material particulado para o ar
ambiente no qual vivemos e respiramos, havendo uma extensa literatura
epidemiológica que demonstra significância estatística de associação entre
concentração de partículas em suspensão e níveis de mortalidade e morbidade na
população humana. (HESTER e HARRISON, 1998,p.80).
É sabido que a inalação de partículas é perigosa à saúde humana. Estudos se
incrementaram na última metade do século passado e verificaram que o grau de
penetração das partículas no sistema respiratório é função do tamanho das
partículas. Essas descobertas conduziram ao estabelecimento de critérios para o
monitoramento de aerossóis, que são normalmente apresentados como pré
coletores que atuam como partes do sistema respiratório: as partículas que
penetram nesses coletores através de pré coletores são equivalentes àquelas que
75
penetrariam na parte correspondente do corpo humano (WANG e PEREIRA,
2004,p.125).
Aerossóis de condensação, também denominados de fumos metálicos, podem
se formar através de vários processos de metalurgia. Quando os vapores de metais
com alta temperatura reagem com o oxigênio atmosférico ocorre a formação de
óxidos metálicos. Quando uma mistura de metais com diferentes temperaturas de
fusão e de ebulição são aquecidos, são liberados primeiramente compostos com
pontos de fusão e de ebulição mais baixos (por exemplo, óxidos de manganês), ou
vapores e aerossóis (NORDBERG et al., 2007, p.41).
Os aerossóis poluentes da atmosfera têm efeito potencial sobre a saúde dos
seres humanos, embora não tenha sido provado o dano do chumbo em suspensão
sobre a saúde, a incorporação desse elemento á vegetação poderia ser danoso
através de seu consumo ou em gestão de vegetais contaminados; ao absorver a luz
as partículas poluidoras da atmosfera diminuem a visibilidade, principalmente nas
grandes cidades e durante os períodos de inversão térmica, o que afeta a paisagem
urbana e causa problemas em aeroportos (MENDEZ et al., 2001, p.114).
Segundo NOBEL e WRIGGHT (1998), o chumbo e outros metais podem ser
perigosos em baixas concentrações e podem conduzir a danos e a morte. Eles se
acumulam no corpo e em muitos tecidos e órgãos.
De acordo com BAIRD (1999), as partículas grossas sedimentam rapidamente
e a exposição humana a essas partículas é reduzida. Quando inaladas, são filtradas
de modo eficiente pelo nariz (incluindo seus pelos), e pela garganta. Geralmente não
são transportadas até os pulmões. Ao contrário, as partículas finas usualmente
chegam até os pulmões, e por isso são chamadas ―respiráveis‖, e, uma vez nos
pulmões, podem ser adsorvidas na superfície das células e, em razão disso podem
causar danos à saúde.
Segundo a US EPA (2003), os poluentes perigosos podem resultar em muitos
problemas de saúde através de sua interferência nas funções normais do corpo
humano, sendo que o meio mais comum ocorre através da alteração das reações
químicas nas células, seus resultados podem levar a danos em órgãos, a
malformação fetal e ainda podem causar câncer. Deve se considerar que os efeitos
da poluição atmosférica na saúde humana variam muito de pessoa para pessoa,
porém os mais afetados são crianças, idosos e mulheres grávidas, assim como
aqueles que possuem previamente problemas pulmonares ou cardiológicos. Seus
76
efeitos podem ser agudos ou crônicos, os agudos cessam logo após a exposição e
incluem irritação nos olhos, dor de cabeça e náuseas, os crônicos geralmente levam
a problemas irreversíveis e podem ocorrer depois de longos períodos de exposição.
Eles incluem decréscimo da capacidade pulmonar, problemas cardíacos, câncer e
mesmo a morte.
Estudos epidemiológicos mostraram que a exposição ocupacional e ambiental a
metais e metalóides como Arsênio, Cádmio, Cobalto, Cromo, Cobre, Ferro, Níquel e
Vanádio estão associadas a risco de vários tipos de câncer e outros efeitos adversos
na saúde. Ainda assim, mecanismos através dos quais os metais causam câncer,
permanecem não muito claros e estudos recentes mostraram que a ativação de vias
de sinalização causadas pela exposição a metais podem afetar a expressão de
numerosos genes que tem funções importantes na carcinogenese (NORDBERG et
al. 2007, p.89).
Segundo Tchernitchin (2008), níquel e vanádio são metais carcinogênicos. Nos
seres humanos o níquel causa câncer bronco pulmonar e dos seios nasais e produz
sensibilidade alérgica. O vanádio causa alterações bioquímicas no organismo.
Estudos de longas exposições a poluentes atmosféricos, especialmente a
material particulado, sugerem um aumento da mortalidade, do risco de doenças
respiratórias crônicas, e do desenvolvimento de câncer (MOUSSIOPOULOS,
2003,p. 91)
Segundo a US EPA (2003), alguns problemas de saúde podem ocorrer
imediatamente após a inalação de poluentes atmosféricos tóxicos, esses efeitos
imediatos podem ser pequenos como por exemplo lacrimejação, ou podem ser
sérios como danos nos pulmões. Outros problemas de saúde podem aparecer
meses ou anos após a exposição aos poluentes atmosféricos. Câncer é um exemplo
de um efeito demorado na saúde. Os danos a saúde causados pelos poluentes
atmosféricos se compõem pela quantidade ou concentração do poluente ou a
freqüência e o tempo de exposição. A duração ou o período de exposição aos
poluentes atmosféricos também é um item importante na severidade do efeito final.
As emissões atmosféricas geram caminhos múltiplos de avaliação de exposição
que se estendem desde a inalação direta de contaminantes derivados da sua
dispersão e da sua deposição, à consideração de vias indiretas que incluem a
deposição de contaminantes no solo, na água e na vegetação e sua subseqüente
transferência e acumulação na cadeia alimentar (SIMEONOV et al., 2010, p.41)
77
À medida que aumentam as bases de informações nos constituintes do material
particulado que possuem efeitos na saúde, constituintes químicos específicos ou
tamanho das partículas são indicados como agentes causais. A exposição a esses
constituintes necessita ser quantificada para o publico em geral e para populações
suscetíveis. O processo deve ser interativo com informações de estudos básicos
direcionando o planejamento de estudos posteriores. Estudos de campo com base
populacional suprirão informações na distribuição e na intensidade da exposição da
população em geral à componentes específicos e à tamanhos de material
particulado. A determinação da composição e das características do material
particulado que causa efeito adverso na saúde humana é uma oportunidade para um
aumento da proteção a saúde publica permitindo o controle dos aspectos mais
importantes das partículas que causam efeitos na saúde, possibilitando a aptidão ao
uso dessas informações em estratégias efetivas de monitoramento e controle de
emissões de fontes e novas necessidades em ferramentas de conexão de fontes
com a qualidade do ar ambiente. Como exemplo, o conhecimento especifico da
natureza das emissões (gases e partículas) das fontes, e as reações químicas
desses
materiais
na
atmosfera,
providenciariam
um
inventario
de
fontes
potencialmente tóxicas e de partículas que podem estar presentes nos locais onde
as pessoas estão expostas ao ar ambiente. O desenvolvimento de uma capacidade
geral para relacionar fontes de emissão de material particulado terá suas respostas
de exposição ainda a longo tempo, então os esforços para isso devem começar o
mais rápido possível. O material particulado consiste numa grande variedade de
componentes químicos e numa grande variedade de tamanhos de partículas, sem o
conhecimento da importância biológica desses componentes é impraticável a
aplicação de técnicas às fontes e aos receptores de cada um desses componentes.
É possível que a fração orgânica do carbono de material particulado contenha
componentes biologicamente importantes ou que permitam o uso de um marcador
para caracterizar as suas fontes de emissões (Research Priorities for Airborne
Particulate Matter, 2001).
Segundo o Research Priorities for Airborne Particulate Matter (2001), ainda
não há um entendimento suficiente das relações entre composição química, forma e
tamanho do material particulado que resulta em efeitos na saúde. Estudos indicam
variações no risco relativo estimado relacionado à exposição que sugerem que a
toxicidade pode depender das características físico-químicas do material particulado,
78
que podem ser diferentes em diferentes regiões. Evidências disponíveis indicam que
os componentes químicos podem contribuir à atividade biológica no ambiente são:
acidez, alguns metais, presença de reagentes e agentes biológicos. Compostos
químicos ativos podem existir como base de outros materiais. Nessas bases podem
ser absorvidos materiais como peróxidos, que são contribuintes potenciais à
toxicidade do material particulado. O conhecimento da dosimetria em tecidos e em
células em relação ao material particulado e seus constituintes é uma ligação critica
entre exposição individual e respostas da saúde.
Relação de Causa e Efeito entre Níveis de Concentração de Material
Particulado e Danos à Saúde:
Quadro 08 – Causa e Efeito do Material Particulado PM10 na Saúde (Fonte: US EPA, 1982)
Concentração de PM10
1000 µg / m
3
Efeito
Aumento no número de mortes
250 – 500 µg / m
3
Agravamento da bronquite
200 – 420 µg / m
3
Pequenas mudanças pulmonares reversíveis em
crianças
Segundo MARIANO (2001), o chumbo forma compostos estáveis que persistem
e se acumulam no ambiente e no organismo humano. No homem, o chumbo é
introduzido através da inalação ou da ingestão com a conseqüente absorção através
do sistema circulatório e distribuição a todos os tecidos. Estudos clínicos
epidemiológicos e toxicológicos demonstram a adversidade dos efeitos do chumbo
na saúde humana. A exposição a baixos níveis de chumbo interfere em sistemas
enzimáticos específicos e na produção de sangue, danos ao fígado e as células do
sistema neurológico também são associados à exposição ao chumbo. Estudos em
animais demonstraram que o chumbo contribui para a redução da fertilidade e
defeitos em nascimentos. As crianças são mais sensíveis à maioria dos efeitos
adversos do chumbo. Estudos recentes mostram que o chumbo pode ser um
importante fator para o aumento da pressão sanguínea e subseqüentes problemas
cardiológicos. A exposição ao chumbo também leva a efeitos potenciais no
comportamento e à danos cerebrais em crianças. Cansaço, dor de cabeça, tremores
e sintomas gerais de retardamento mental são notados como efeitos da exposição
ao chumbo. O cérebro parece ser particularmente sensível aos efeitos danosos do
chumbo, embora não esteja claro que exposições a baixos níveis desse elemento
79
resultem em disfunções cerebrais. Historicamente o chumbo atmosférico tem origem
primaria na combustão da gasolina aditivada com compostos de chumbo. Embora o
uso desse tipo de gasolina tenha reduzido grandemente desde 1975 em níveis
superiores a 90%, fontes estacionarias como fabricas de baterias, fundições,
indústrias de produção de aço e ferro são algumas das fontes atuais de emissão
desse elemento.
O ferro no ar e aquele encontrado em fundições e em outros meios industriais
se apresenta em concentrações geralmente negligenciáveis. (Sentz e Rakow, 1969
apud NORDBERG et al.,2007, p 578). Foram relatados níveis de ferro no ar entre 20
e 30 mg/m3 em algumas plantas de manufatura de aço, níveis que conduziriam pelo
menos à sua acumulação nos pulmões. O valor limite para exposição ocupacional
do ferro, recomendado em 2006 pela ACGIH (Conferencia Norte Americana de
Higienistas Industriais Governamentais), é de 5 mg/m3 para óxidos de ferro e 1
mg/m3 para sais solúveis de ferro (NORDBERG et al., 2007, p.578).
A poluição do ar afeta principalmente os sistemas respiratório, circulatório, e
olfativo. A principal rota de entrada dos poluentes atmosféricos é o sistema
respiratório através do qual pode haver alteração na função dos pulmões. Os dados
dos efeitos na saúde são de três tipos de estudo: clínicos, epidemiológicos e
toxicológicos. Os estudos clínicos e epidemiológicos são focados no homem
enquanto que os estudos toxicológicos são conduzidos em animais ou sistemas
celulares simples. Considerações éticas limitam a exposição humana à baixos níveis
de poluição do ar que não possuem efeitos reversíveis (BOUBEL et al., 1994, p.
106).
Em homens expostos à poeira de manganês, sinais clínicos de manganismo
são comumente acompanhados por impotência ou redução da libido (Emara et al.,
1971; Mena et al., 1967; Rodier, 1955 apud (NORDBERG et al 2007, p. 220), o que
indica que os efeitos do manganês estão relacionados originalmente a questões
neurológicas. Baixas doses de manganês estão associadas a desenvolvimento de
neurotoxicidade (MERGER et al., 1999; NORMANDINE et al., 2004; WASSERMAN
et al., 2004 apud NORDBERG et al., 2007, p.332).
Com a finalidade de separar e purificar os metais de outra impurezas na
mineração é realizada a fundição que emite enormes quantidades de poluentes que
causam danos a vegetação do entorno e possuem grandes impactos na saúde. O
material particulado em suspensão a fuligem, os óxidos de enxofre, as partículas de
80
arsênio, o chumbo, o cádmio, etc. são lançadas na atmosfera perto das fundições e
o publico sofre vario problemas de saúde (KAUSHIK et al., 2010, p.90).
O valor de 100 μg/m3 para concentrações de manganês em poeiras inaláveis
totais poderia ser adotado para a proteção de trabalhadores em longas exposições e
seus conseqüentes efeitos. A exposição a longo tempo a maiores concentrações de
manganês estão associadas a inalação ocupacional e podem resultar em efeitos
neurológicos e neurocomportamentais. Na base do mecanismo cumulativo de
neurotoxicidade é levantada a preocupação com a possibilidade de efeitos ao longo
do tempo no sistema nervoso central, representados por distúrbios parkinsonianos
(NORDBERG et al., 2007, p 220).
A necessidade de avaliar ou minimizar o lançamento de substancias orgânicas
e inorgânicas completas é de grande importância por causa das incertezas de seus
efeitos na saúde humana, no ambiente e dos autos custos para sua limpeza ou
recuperação (CHEREMISINOFF, 2002, p.3).
Os TLVs (Threshold Limit Values) estabelecidos pela ACGIH correlacionam a
massa do Particulado com o diâmetro aerodinâmico da partícula, expresso em μm.
Existem tabelas diferenciadas para particulado inalável de tamanho até 10 μm MP(10) -, particulado de penetração torácica, de até 2,5 μm - MP(2,5) - e particulado
respirável, com diâmetro menor que 1 μm - MP(1,0) ou seja, quanto menor o
tamanho da partícula maior o dano à saúde (SILVA Jr, 2010, p.22).
Evidencias recentes mostram que as partículas finas que podem chegar às
regiões torácicas do sistema respiratório são responsáveis pela maioria das mortes e
da morbidez associada a altos níveis de exposição à material particulado. Estudos
sofisticados sugerem que as partículas finas são o único fator para esse tipo de
dano enquanto que partículas grosseiras possuem efeitos menores ou não
independentes. O tipo de partícula que causa efeitos adversos na saúde é
particularmente aquelas menores do que 10um e 2,5um em diâmetro aerodinâmico
respectivamente (CHEREMISINOFF, 2002, p.31).
A exposição ocupacional a pós finos de alumínio de poeiras metálicas foi
seguida por fibrose pulmonar (NORDBERG et al., 2007, p.306).
Ainda que os compostos de titânio sejam em geralmente absorvidos de
maneira pobre através da ingestão e da inalação, o titânio ainda pode ser
encontrado no sangue, no cérebro e em órgãos parenquimatosos na maioria da
população, com sua maior concentração encontrada na formação dos nódulos
81
linfáticos e nos pulmões. A exposição ocupacional ao titânio ocorre principalmente
na forma de poeiras e a inalação é o caminho mais comum da exposição. Altos
níveis de exposição têm sido relatados em mineração, produção do metal e
produção e processamento do dióxido de titânio, carbonetos e hidretos. Operações
típicas com poeiras incluem britagem, moagem, mistura e peneiração de
concentrados de rutilo. Altas exposições a compostos de titânio no ar também foram
relatadas pelo manuseio, triagem e embalagem de pós de hidretos de titânio (Skurko
and Brahnova, 1973 apud NORDBERG et al. 2007, p 861).
O principal objetivo das diretrizes e padrões para a proteção da saúde humana
na qualidade do ar surgiu desde que as partículas finas (MP10) é a maior
responsável por causar efeitos na saúde do que as partículas grosseiras, diretrizes e
padrões com referencias a concentrações de partículas fina são preferidas do que
aquelas que se referem a TSP, que incluem concentrações de partículas grosserias.
Estudos científicos evidenciam amplamente a relação entre baixas e longas
exposições á concentração de material particulado e mortalidade e morbidade
humana. Ainda assim os mecanismos de dosificação não estão totalmente
entendidos. Alem disso, de acordo com a OMS não a nível seguro abaixo do qual
danos á saúde não ocorram (CHEREMISINOFF, 2002, p.34).
A exposição a fumos e vapores ocorre no manuseio do tetracloreto de titânio,
que também pode ocorrer em processos de redução quando trabalhadores são
expostos a particulados de tetracloreto de titânio, oxicloreto de titânio e dióxido de
titânio (GARABRANT et al., 1987 apud NORDBERG et al., 2007, p.863).
Segundo SILVA Jr (2010), a fração inalável do material particulado pode atingir
a mucosa nasal, faringe, laringe e parte superior da traquéia, correspondendo às
vias aéreas superiores. Partículas abaixo de 2,5 μm atingem a parte inferior da
traquéia, brônquios, bronquíolos e alvéolos. E a fração respirável, de partículas com
tamanho menor que 1 μm, é absorvida pelo sangue, distribuída pelo organismo e ao
final metabolizada por meio de biotransformações mediadas por enzimas.
O molibdênio é emitido através da combustão e de cinzas. Problemas
ecotoxicológicos são encontrados especialmente em herbívoros (DAVIS, 1991 apud
NORDBERG et al., 2007, p.273).
Fundições de cobre e combustão de carvão contribuem com 65% da presença
desse elemento nas emissões antropogênicas. Sua absorção é regulada por
mecanismos homeostáticos no fígado, havendo incremento da secreção biliar
82
quando o cobre está em excesso. Não existem dados quantitativos disponíveis
sobre sua absorção pulmonar. Comparativamente com dados obtidos após sua
ingestão, há pouco conhecimento sobre efeitos na saúde em função de inalação de
cobre e de fumos de cobre no meio industrial. O cobre pode causar irritações no
trato respiratório e a febre de fumos metálicos.
Modificações no pulmão de
trabalhadores de vinhedos tem sido atribuídas ao sulfato de cobre, mas o papel do
cobre ainda não está totalmente explicado.
O zinco é emitido para a atmosfera por processos de combustão, fundições e a
mineração que também poderão descarregá-lo no meio aquático. Sintomas
respiratórios e febre com calafrios podem resultar da inalação de fumos recentes de
zinco, de latão ou outros óxidos metálicos dando origem à febre de fumos metálicos
(Hunter, 1975 apud NORDBERG et al., 2007, p.372).
Abaixo, de acordo com a Resolução CONAMA nº 5, de 15 de junho de 1989,
alguns efeitos na saúde causados por alguns poluentes atmosféricos:
Quadro 09 - RESOLUÇÃO CONAMA nº 5, de 15 de junho de 1989.
Publicado no DOU, de 25 de agosto de 1989, Seção 1, páginas 14713-14714 (Fonte: FEPAM).
Poluente
Efeitos na Saúde
Causam efeitos significativos em pessoas com
Partículas Totais em Suspensão (PTS)
doenças pulmonares, como asma e bronquite.
Aumento de atendimentos hospitalares e mortes
Partículas Inaláveis(PM10)
prematuras. Insuficiências respiratórias pela deposição
deste poluente nos pulmões.
Desconforto na respiração, doenças respiratórias,
agravamento
de
doenças
respiratórias
e
Dióxido de Enxofre (SO2)
cardiovasculares já existentes. Pessoas com asma,
doenças crônicas de coração e pulmão são mais
sensíveis ao SO2. Irritação ocular.
Óxidos de Nitrogênio (NOx)
Aumento da sensibilidade à asma e à bronquite.
Causa efeito danoso no sistema nervoso central, com
Monóxido de Carbono (CO)
perda de consciência e visão. Exposições mais curtas
podem também provocar dores de cabeça e tonturas.
Irritação nos olhos e vias respiratórias, diminuição da
capacidade
pulmonar.
Exposição
a
altas
Ozônio (O3)
concentrações pode resultar em sensações de aperto
no peito, tosse e chiado na respiração. O O3 tem sido
associado ao aumento de admissões hospitalares.
Quanto ao material depositado em superfícies sólidas, os danos à saúde
ocorreriam através de sua ressuspensão. Esses danos ocorreriam se o material
´resuspenso´ fosse composto por elementos tóxicos ao homem, ou se estivesse
contido no material em ressuspensão, material particulado com tamanho inferior à
83
10µg. No caso de ressuspensão de material respirável de 2,5 µg, os danos à saúde
seriam de maior intensidade.
2.12 Microscopia Eletrônica de Varredura- MEV / Espectroscopia de Energia
Dispersiva – EDS
2.12.1Microscopia Eletrônica de Varredura
O microscópio eletrônico de varredura (MEV) utiliza um feixe de elétrons no
lugar de fótons utilizados em um microscópio óptico convencional, o que permite
solucionar o problema de resolução relacionado com a fonte de luz branca. De
Bloglie, em 1925, mostrou o dualismo onda-partícula e, por conseguinte, que o
comprimento de onda de um elétron é função de sua energia (DE BLOGLIE, 1925
apud DEDAVID et al., 2007).
A energia pode ser comunicada a uma nova partícula carregada por meio de
um campo elétrico acelerador. Assim, sob uma voltagem suficientemente grande,
por exemplo, 50 10 kV, podem ser produzidos elétrons de comprimento de onda
extremamente curto (f=0,005Å) de poder de resolução potencialmente alto como
fonte de iluminação. Além disso, devido às suas cargas, os elétrons podem ser
focalizados por campos eletrostáticos ou eletromagnéticos e, então, são capazes de
formar imagens. Eles possuem, portanto, as características essenciais necessárias a
um microscópio de alta resolução. Como resultado tem-se que os aparelhos
modernos permitem aumentos de 300.000 vezes ou mais, para a maior parte de
materiais sólidos, conservando a profundidade de campo compatível com a
observação de superfícies rugosas. O MEV é um aparelho que pode fornecer
rapidamente informações sobre a morfologia e identificação de elementos químicos
de uma amostra sólida. Sua utilização é comum em biologia, odontologia, farmácia,
engenharia, química, metalurgia, física, medicina e geologia. O MEV é um dos mais
versáteis instrumentos disponíveis para a observação e análise de características
micro-estruturais de objetos sólidos. A principal razão de sua utilidade é a alta
resolução que pode ser obtida quando as amostras são observadas; valores da
ordem de 2 a 5 nanômetros são geralmente apresentados por instrumentos
comerciais, enquanto instrumentos de pesquisa avançada são capazes de alcançar
84
uma resolução melhor que 1 nm (NAGATANI et al. 1987 apud DEDAVID et al.,
2007).
Outra característica importante do MEV é a aparência tridimensional da imagem
das amostras, resultado direto da grande profundidade de campo. Permite, também,
o exame em pequenos aumentos e com grande profundidade de foco, o que é
extremamente útil, pois a imagem eletrônica complementa a informação dada pela
imagem óptica (DEDAVID et al., 2007).
Segundo (CASTRO et al.), o MEV se constitui em versátil instrumento para
avaliação, exame e análise das características micro-estruturais de amostras
biológicas e não biológicas em atividades de pesquisas e diagnósticos. Na área
humana são analisados tecidos com anomalias e estruturas como dentes e cabelos.
Materiais como cinzas e partículas de metais fraturados também são visualizados.
De acordo com STERN e PANDIS (1976), uma das vantagens da análise
através
de
microscopia
eletrônica
é
a
possibilidade
de
avaliar
semi
quantitativamente a composição química mesmo de muito finas partículas.
Segundo NORDBERG et al. (2007), a caracterização das partículas, seu
tamanho, distribuição e composição química são de grande importância na saúde
ocupacional.
A
instrumentação
necessária
para
essas
investigações
é
extremamente especializada e cara. Os procedimentos rotineiramente utilizados são
o microscópio eletrônico de alta resolução, e micro análise de elétrons.
Como está informado anteriormente, os custos para análise da composição
química do material particulado é extremamente alto. O uso da microscopia
eletrônica de varredura, acoplada a espectroscopia de energia dispersiva permite,
com um menor custo, verificar a presença de vanádio nas amostras e, ao mesmo
tempo, outros elementos presentes. Num segundo momento, uma vez encontrado
vanádio ou outro metal de importância quanto à sua toxicidade, as amostras seriam
encaminhadas para a quantificação desses elementos, o que seria realizado por
outra técnica de análise, como a espectrofotometria de absorção atômica.
Segundo MORALES (2006), a partir de estudos de microscopia eletrônica é
possível realizar uma análise morfológica e microanalítica do material particulado, o
que é realizado em estudo multidisciplinar de material particulado coletado em
Santiago, Chile, utilizando a varredura de microscopia eletrônica, dotada de uma
sonda de microespectrometria por energia dispersiva de raios-X. A observação das
amostras resultou na identificação de centenas de partículas, que podem se
85
caracterizar atendendo a um critério morfológico (forma, tamanho e aspecto), e sua
relação com a composição química. O estudo permitiu obter uma classificação em
quatro grupos, entre os quais as de origem geológica, com tamanho entre 10 e 1
µm, com morfologia irregular e com alto conteúdo de Si, Al, Fe e MG, de modo que
podem ser descritas como silicatos de alumínio e caracterizadas como argilas ou
mica.
2.12.2 Espectrometria de Energia Dispersiva - EDS
Apesar da técnica EDS ser uma analise de espectroscopia, ela é usualmente
apresentada juntamente com a microscopia eletrônica de varredura pela sua
disponibilidade nesses equipamentos. Os microscópios eletrônicos de varredura
podem possuir equipamento de microanálise acoplado permitindo a obtenção de
informações químicas em áreas da ordem de micrometros. As informações,
qualitativas e quantitativas, sobre os elementos presentes são obtidas pela captação
dos raios-X característicos resultantes da interação do feixe primário com a amostra.
Este tipo de análise, denominado espectroscopia de energia dispersiva (EDS), usa
um material semicondutor, para detectar os raios-X, e um analisador multicanal e
converte a energia de
raios-X em uma contagem eletrônica. A partir do valor
acumulado destas contagens
é criado um espectro que representa a análise
química da amostra. Para a análise quantitativa dos elementos, deve-se utilizar
padrões com concentrações conhecidas dos elementos a serem analisados
(MANSUR, H.S., Cap 7, item 7.2.3, Técnicas de Caracterização de Materiais,
disponível em: http://www.biomaterial.com.br/capitulo7part01.pdf).
Ao MEV pode ser acoplado o sistema de EDS (Energy Dispersive System), o
qual possibilita a determinação da composição qualitativa e semiquantitativa das
amostras, a partir da emissão de raios X característicos. O limite de detecção é da
ordem de 1%, mas pode variar de acordo com as especificações utilizadas durante a
análise, como o tempo de contagem, por exemplo. Uma das vantagens da utilização
do MEV/ EDS é a rapidez e facilidade na preparação das amostras, que depende do
objetivo da pesquisa. Os minerais não condutores de corrente elétrica para serem
analisados no MEV/EDS devem ser previamente metalizados. A metalização
consiste na precipitação, a vácuo, de uma película micrométrica de material
86
condutor (e.g., ouro ou carbono) sobre a superfície do mineral, possibilitando a
condução da corrente elétrica (Duarte, 2003, p. 04).
A utilização do EDS (Energy Dispersive Spectrum), acoplado a microscópio
eletrônico de varredura (MEV) permite a realização de análises químicas qualitativas
pontuais que servem para o diagnóstico ambiental e podem orientar estudos de
impacto mais detalhados (Pinheiro e Sígolo, 2006, p.30).
2.13 Refino do Petróleo
O refino do petróleo é a separação física, térmica e química do óleo cru de
petróleo em suas frações destiladas que são processadas através de séries de
separações e conversões em produtos finais. Os produtos primários se incluem nas
maiores categorias que são: os combustíveis para motores (gasolina, óleo diesel,
gás liquefeito de petróleo, óleos residuais combustíveis, querosene, etc.); produtos
não combustíveis (solventes, óleos lubrificantes, graxas, asfalto, coque, etc.); e
produtos químicos para a indústria (nafta, etano, benzeno, tolueno, butadieno,
xileno). Esses produtos são utilizados para a produção de um vasto número de
outros produtos como: fertilizantes, pesticidas, tintas, tiner, solventes, detergentes,
refrigerantes, anticongelantes, resinas, seladores, plásticos, espumas, fibras
sintéticas, etc. (CHEREMISINOFF, 2001, p.270)
Segundo o Environmental, Health, and Safety Guidelines for Petroleum Refining
(2007),
as
refinarias
de
petróleo
são
sistemas
complexos
desenhados
especificamente com base em seus produtos e nas propriedades do óleo cru. As
refinarias podem variar desde médias a totais (refinarias de conversão total) com
base em suas diferentes unidades de processamento. A matéria prima das refinarias
é o óleo cru, mistura de hidrocarbonetos. Eles se encontram misturados em três
grupos químicos incluindo as parafinas (normal e isoparafinas), naftenos e
aromáticos. A diferença mais comum entre os tipos de óleo cru são o doce e o ácido:
o óleo doce contem baixas concentrações de enxofre e são levemente parafinicos;
os óleos ácidos geralmente são ricos em enxofre e pesadamente naftenicos. O óleo
crú também é classificado em leve, médio e pesado, dependendo de seu conteúdo
em naftenos, parafinas e aromáticos.
De acordo com MARIANO (2011), as emissões atmosféricas provenientes das
refinarias incluem emissões fugitivas dos compostos voláteis presentes no óleo cru e
87
nas suas frações, emissões geradas pela queima de combustíveis nos aquecedores
de processo (caldeiras), e as emissões das unidades de processo propriamente
ditas. As emissões fugitivas ocorrem em toda a refinaria e escapam das centenas
de fontes potenciais dessas emissões, que compreendem válvulas, bombas,
tanques, válvulas de alívio, flanges e etc. Ainda que os vazamentos sejam
normalmente pequenos, o somatório de todas as emissões fugitivas de uma refinaria
pode ser uma de suas maiores fontes de emissões. Os numerosos aquecedores de
processo usados nas refinarias de petróleo para aquecer as correntes de processo
ou gerar vapor (caldeiras) para aquecimento ou retificação com vapor, podem ser
fontes potenciais de emissões de CO, SOx, NOx, material particulado e de
hidrocarbonetos. Outras fontes de emissão provêm da regeneração periódica dos
catalisadores de processo. A regeneração dos catalisadores gera correntes gasosas
que podem conter monóxido de carbono, material particulado e hidrocarbonetos
voláteis. Observações em vegetações ao redor de fontes emissoras indicam que o
crescimento da vegetação continua a ser suprimido mesmo quando as emissões de
SOx não estão ocorrendo. A causa dessa supressão do crescimento das plantas é,
aparentemente, o solo contaminado por metais pesados.
De acordo com o Environmental Health and Safety Guidelines for Petroleum
Refining (2007), as emissões de material particulado pelas unidades de refinarias de
petróleo estão associadas às chaminés provenientes dos fornos catalisadores,
craqueamento, unidades de regeneração, manuseio do coque e incineração de
lodos. O material particulado pode conter metais como Vanádio e Níquel.
Para uma refinaria de petróleo localizada em território brasileiro, foi estimada
uma emissão diária de 5,33 t de MP10, correspondendo a uma emissão anual de
1.945 t. A estimativa foi baseada nos dados obtidos do monitoramento efetivo desse
material, realizado em 85% e 75% das fontes fixas (MARIANO, 2001 p. 192).
Segundo GAIA (2005), o Grau de Exposição aos diversos agentes de risco
presentes em uma refinaria e o grau de efeitos à saúde são determinados
qualitativamente pelo Grau de Risco de Exposição - Potencial de Risco aos quais
estão submetidos cada Grupo Homogêneo de Exposição.
Utilizando dados da US EPA do ano de 1995, para MP10 , uma refinaria dos
EUA de tamanho médio emite um total anual de 624,3 t/ano, enquanto que uma
refinaria brasileira emite 1.945 t/ ano desse material (MARIANO, 2001, p.197).
88
Quadro 10 – Processos e Emissões Atmosféricas do Refino do Petróleo.
Fonte: Mariano, J.B. (2001).
Processo
Dessanilização de Petróleo Cru
Destilação Atmosférica
Emissões Atmosféricas
Gás da Chaminé do Aquecedor (CO, NO x, SOx,
HCs e MP)
Emissões fugitivas de HCs
Gás da chaminé do aquecedor (CO, NOx, HCs e
MP)
Emissões fugitivas de HCs
Emissões do injetor de vapor (HCs)
Destilação à Vácuo
Gás da chaminé do aquecedor (CO, NO x, HCs e
MP)
Emissões fugitivas de HCs
Craqueamento Térmico /
Visco-redução
Coqueamento
Craqueamento Catalítico
Hidrocraqueamento Catalítico
Hidrotratamento/Hidroprocessamento
Alquilação
Gás da chaminé do aquecedor (CO, NO x, HCs e
MP)
Emissões fugitivas de HCs
Gás da chaminé do aquecedor (CO, NO x, HCs e
MP)
Emissões fugitivas de HCs
Emissões do decoqueamento HCs e MP)
Gás da chaminé do aquecedor (CO, NO x, HCs e
MP)
Emissões fugitivas de HCs
Emissões da regeneração do catalisador (CO,
NOx, SOx e MP)
Gás da chaminé do aquecedor (CO, NO x, HCs e
MP)
Emissões fugitivas de HCs
Emissões da regeneração do catalisador (CO,
NOx, SOx e MP)
Gás da chaminé do aquecedor (CO, NO x, HCs e
MP)
Emissões fugitivas de HCs
Emissões da regeneração do catalisador (CO,
NOx, SOx e MP)
Gás da chaminé do aquecedor (CO, NO x, HCs e
MP)
Emissões fugitivas de HCs
Isomerização
Reforma Catalítica
Desasfaltação a Propano
Gás da chaminé do aquecedor (CO, NO x, HCs e
MP)
Emissões fugitivas de HCs
HCL (potencialmente)
Gás da chaminé do aquecedor (CO, NO x, HCs e
MP)
Emissões fugitivas de HCs
Regeneração do Catalisador (CO, SO x, NOx)
Gás da chaminé do aquecedor (CO, NO x, HCs e
MP).
Propano
89
Segundo MARIANO (2001), de um modo geral, pode-se dizer que os principais
poluentes atmosféricos emitidos pelas refinarias são os óxidos de enxofre e
nitrogênio, o monóxido de carbono, os materiais particulados, e os hidrocarbonetos
(que geralmente constituem as emissões fugitivas de compostos orgânicos voláteis,
os VOC‘s). Tais poluentes são liberados nas áreas de armazenamento (tancagem),
nas unidades de processo, nos eventuais vazamentos e nas unidades de queima de
combustíveis fósseis (fornos e caldeiras) que geram calor e energia para consumo
da própria refinaria. Os efeitos das emissões sobre os materiais ocorrem através de
mecanismos físicos e mecanismos químicos. Os danos físicos podem resultar do
efeito abrasivo dos materiais particulados levados pelo ar sobre as superfícies.
Reações químicas podem ocorrer quando os poluentes e os materiais entram em
contato direto. Os gases absorvidos podem agir diretamente sobre o material, ou
podem primeiro ser convertidos em novas substâncias que serão as responsáveis
pelos efeitos observados. A ação de substâncias químicas usualmente resulta em
mudanças irreversíveis. Conseqüentemente, o dano químico nos materiais é um
problema mais sério do que as mudanças físicas ocasionadas pelos materiais
particulados. A maior fonte potencial de emissões de material particulado para a
atmosfera no refino do petróleo é a unidade de regeneração do catalisador de
craqueamento catalítico. Os gases de exaustão dos aquecedores e das caldeiras
também podem conter partículas, porém em quantidades muito menores. O Material
Particulado age como veículo para microorganismos (fungos, bactérias e vírus) e
outras substâncias orgânicas ou, para minerais adsorvidos como os hidrocarbonetos
policíclicos, reconhecidamente cancerígenos, que se alojam em seus poros.
De acordo com a US EPA (2010), as refinarias de petróleo incluem numerosas
fontes estacionárias de combustão, as mais comuns delas são aquecedores, boilers,
mecanismos de combustão interna e turbinas de combustão. Essas fontes de
combustão são distribuídas na área de processamento das refinarias, os
aquecedores de processos são usados para pré-aquecimento, para processar
fluidos, para reaquecimento de processos intermediários, ou para o aquecimento de
colunas de destilação; essas fontes de emissão se localizam tipicamente nas áreas
onde é requerido o aquecimento. O gás é produzido por uma variedade de unidades
de processo incluindo unidades de destilação de óleo cru, unidades de
craqueamento de fluidos catalíticos, unidades de catalização, unidades de coque e
unidades de hidrocraqueamento. Os equipamentos de combustão interna tem uma
90
variedade de usos incluindo suprimento de energia; esses equipamentos geralmente
queimam gás natural, gasolina ou diesel. Turbinas de combustão são usadas para
coogeração e geralmente queimam gás natural ou gás combustível.
De acordo com MARIANO (2001), os danos das emissões de material
particulado podem resultar da formação de uma crosta espessa sobre as folhas, que
suprime a fotossíntese e/ou causa intoxicação alcalina/ácida quando se produzem
tais soluções com a água das chuvas. A contaminação do solo e da vegetação por
aerossóis metálicos também é outro fator relevante. Aerossóis com níveis
significantemente elevados de chumbo e/ou outros metais pesados elevam a
concentração desses metais no solo e conseqüentemente na vegetação das
vizinhanças das fontes emissoras. A presença desses metais pode resultar em
severa devastação da vegetação e em desnudação da paisagem, como resultado da
contaminação do solo e subseqüente acúmulo de níveis metálicos fitotóxicos às
plantas.
Os processos e as atividades inerentes ao refino do petróleo são considerados
uma das maiores fontes potenciais de geração de poluentes atmosféricos. Essa
potencialidade não obrigatoriamente conduz à emissão efetiva de poluentes
atmosféricos em níveis que superem aqueles estabelecidos pelos órgãos
ambientais. Dependendo da tecnologia utilizada nos processos realizados e da
infraestrutura existente para a redução e o abatimento das emissões atmosféricas,
essa potencialidade poderá continuar existindo porém as emissões efetivas serão
muito aquém daquelas potenciais. Como exemplo dessa redução de emissões se
encontram as unidades de recuperação de enxofre, que utiliza como carga as
correntes de gás ácido (H2S) produzidas no tratamento DEA (processo específico
para remoção de H2S de frações gasosas de petróleo) ou em outras unidades como
no hidrotratamento, no hidrocraqueamento, na reforma catalítica e no coqueamento.
Muitas unidades de refino de petróleo possuem suas emissões acessadas on
line permanentemente pelas agencias de regulação ambiental, principalmente
aquelas que possuem equipamentos que se incluem em Sistemas Contínuo de
Monitoramento. Também alguns órgãos de regulamento ambiental exigem a
instalação de estações automáticas de monitoramento da qualidade do ar em locais
por eles determinados no entorno de refinarias, cujos resultados também são
inseridos automaticamente na web e podem ser acessados permanentemente por
esses órgãos.
91
Ainda deve ser considerado, que petróleo de diferentes jazidas podem conter
inclusões de diferentes elementos químicos, assim como podem ter variações nas
quantidades de seus componentes básicos. Dessa forma o processamento de
petróleos de diferentes jazidas levam a diferentes emissões potenciais de seu
processamento. Em muitos casos, as refinarias de petróleo realizam análises
químicas de sua matéria-prima antes de processá-las. Assim, há um conhecimento
prévio de todos os elementos químicos presentes no petróleo e sua quantificação, o
que permite um melhor gerenciamento dos processos, principalmente no que diz
respeito à qualidade dos produtos e à geração de resíduos sólidos, líquidos e
gasosos.
De acordo com PINHEIRO e MONTEIRO (1992), o controle das emissões
poluidoras deve ser feito através de medidas gerais, como o planejamento urbano,
de modo a não concentrar poluentes e favorecer condições para sua dispersão, e
por meio de medidas específicas, como análise de processos industriais avaliando o
uso de tecnologias mais apropriadas, de fontes alternativas de energia, de
manutenção adequada de equipamentos, de instalação de filtros e retentores de
poluição, etc.
Segundo SILVA JR (2010), a avaliação das perdas de catalisador num
conversor de uma refinaria situada no estado da Bahia mostrou uma perda direta de
catalisador para o meio ambiente pela mistura gasosa de poluentes gerados no
processo de craqueamento catalítico com os finos de catalisador que passaram
pelos ciclones e foram arrastados através das chaminés dos regeneradores, em
média, superam 6 toneladas por dia.
De acordo com ALMEIDA (2000), a taxa de emissão de catalisador pelas
chaminés da Refinaria de Paulínia era em torno de cinco toneladas por dia. Cerca de
50% do catalisador dispersado pelas chaminés depositava-se na área interna da
Refinaria e foram encontradas partículas de catalisador em até 12 Km de distância
da fonte geradora.
Segundo SILVA JR (2010), a coleta de dados junto aos Técnicos de Operação
das unidades de craqueamento da Refinaria de Paulínia em 2010, mostra que a
capacidade máxima de operação dessas unidades era de 16.000 m3/dia.
De acordo com MARIANO (2001), o potencial de geração de resíduo de
catalisador ou catalisador de equilíbrio por uma determinada refinaria de petróleo era
de 120 toneladas por mês.
92
Segundo CORRADI (2008) apud SILVA JR (2010), as refinarias de petróleo no
Brasil geram 40.000 toneladas por ano de resíduo de catalisador de equilíbrio ou
catalisador gasto. Dessa quantidade, 25.000 toneladas seriam diretamente
descartadas para cimenteiras e 15.000 toneladas de catalisador gasto seriam
reutilizadas em três unidades de craqueamento de resíduo no país.
De acordo com ABADIE (1997) apud SILVA JR (2010), o coque ocluído nas
partículas do catalisador é queimado e o enxofre e nitrogênio do coque, originados
de compostos de enxofre e nitrogênio da carga, são transformados em SO x e NOx
que se somam às emissões gasosas emitidas pelas chaminés dos regeneradores,
como: O2, N2, CO, H2O e Material Particulado (MP).
CORRADI (2008) apud SILVA JR (2010), alerta que a eficiência do catalisador
é gradativamente diminuída pelo atrito (abrasão), acúmulo de coque nos sítios
catalíticos, deposição de metais, desativação por metais e desativação térmica do
catalisador. Alguns metais, como o Vanádio e o Níquel, são nocivos ao catalisador
virgem, diminuindo sua eficiência e provocando aumento do consumo.
Segundo COSTA et ali (2004) apud SILVA JR (2010), estima-se que a vida útil
do catalisador utilizado em unidades de craqueamento é de dois a três meses,
devido às alterações em suas características químicas e físicas que afetam sua
seletividade e atividade. As perdas de catalisador para a atmosfera contribuem para
a diminuição do inventário de catalisador e prejudicam o processo de craqueamento
Em estudo realizado por COSTA et ali (2004) apud SILVA JR (2010), há a
reposição média de 400,6 toneladas por mês de catalisador para uma perda média
para a atmosfera ou taxa de emissão de 1,06 tonelada por dia em uma unidade teste
das refinarias de petróleo.
Segundo SILVA JR (2010), as perdas por emissões fugitivas para o meio
ambiente ocorrem por vazamentos do produto por equipamentos, tubulações e
conexões sob pressão e também são incorporadas ao Resíduo Sólido de Varrição
(RSV) da refinaria.
Com base nos estudos de ALMEIDA (2000) foi possível inferir que cerca de
50% das emissões deposita-se em área interna da refinaria e é incorporada ao
Resíduo Sólido de Varrição (RSV). A outra parte desse resíduo tóxico atinge a
região extramuros da refinaria. Cabe ressaltar, que em situações anormais de
operação essas perdas atingem uma média de 41,72 toneladas por dia (SILVA
JÚNIOR,2010, p.43)
93
Os agentes químicos Níquel e Vanádio, que estão presentes nas cargas das
unidades de craqueamento, produzem efeitos prejudiciais ao catalisador virgem.
Para reduzir a nocividade desses metais ao catalisador os Técnicos de Operação
adicionavam manualmente antimônio (Sb2O3) na carga das
unidades de
craqueamento. Os possíveis danos à saúde provocados pelo contato direto do
trabalhador ao Trióxido de Antimônio (Sb2O3), fez com que as refinarias de petróleo
substituíssem esse composto químico pelo Pentóxido de Antimônio (Sb 2O5). Na
maioria das refinarias, esse novo composto químico já vem adicionado na
composição do catalisador virgem (CERQUEIRA et al., 2001) apud (SILVA JR,
2010).
A perda de catalisador pelas chaminés dos regeneradores para o meio
ambiente, através da mistura gasosa de poluentes gerados no processo de
craqueamento com os finos de catalisador está relacionada com a eficiência dos
ciclones que só retém partículas maiores do que 5 μm (MORAES, 2007) apud
(SILVA JR, 2010, p.47).
Esse material está dentro do conjunto de particulado
inalável MP10, partículas com diâmetro inferior a 10 μm (CASTRO et al., 2003), o que
inclui o particulado de penetração torácica MP2,5 e o particulado respirável MP10 .
De acordo com RIBEIRO et al. E Flores (2008) apud (SILVA JR, 2010, p.47),
consultores técnicos da FCC S.A., os finos de catalisador correspondem às
partículas com diâmetro aerodinâmico entre 0 e 40 μm e são economicamente
desejáveis às unidades de craqueamento. No entanto, diversos estudos afirmam
que quanto menor o tamanho do Material Particulado (MP) maior o dano à saúde.
O óleo decantado das unidades de craqueamento arrastam finos de catalisador
rico em antimônio (Cerqueira et al., 2001 apud Silva JR, 2010), esses finos de
catalisador são provenientes do processo de craqueamento catalítico. Segundo
informações colhidas em 2009 junto aos técnicos de operação da refinaria utilizada
como caso de estudo, o óleo decantado é utilizado como óleo combustível em fornos
e caldeiras da refinaria, sendo assim, parte dessa perda é incorporada ao volume
total do Resíduo Sólido de Varrição (RSV) da refinaria e outra parte atinge a região
extramuros da refinaria (SILVA JR, 2010, p.43).
Segundo ALMEIDA (2000) quando estudou a caracterização parcial do Material
Particulado Atmosférico (MPA) na região de Paulínia, usando o modelo de
receptores, confirmou a presença de catalisador de craqueamento em até 12 Km de
94
distância da fonte geradora, sendo que cerca de 50% do material se depositava em
área interna da própria refinaria (SILVA JR, 2010, p.50).
O Distrito de Caípe está localizado a cerca de 400m de distância de uma
refinaria e apresenta na região níveis significativos de Hidrocarbonetos Policíclicos
Aromáticos (HPA) e Material Particulado (MP) com origem sugestiva petrogênica,
potencialmente danosos a saúde e ao meio ambiente (SILVA JR et al., 2009).
Registros de exposição à poeira de catalisador por trabalhadores da Refinaria
(PETROBRAS, 2002; GAIA, 2005; PETROBRAS, 2006 apud SILVA JÚNIOR et al.,
2009), e reclamações da comunidade de Caípe, remetem a uma reflexão sobre as
práticas operacionais adotadas pela gestão ambiental da refinaria para as perdas de
catalisador de craqueamento (SILVA JR, 2010, p.58).
Com base em coleta de dados realizada em 2010 junto aos técnicos de
operação das unidades de craqueamento catalítico da Petrobrás e segundo a
Agência Petrobrás (2010) foi identificada uma capacidade de processamento de
cerca de 92.700 m3/dia pelas unidades de craqueamento do parque nacional de
refino da Petrobrás.
Emissões Atmosféricas do Refino de Petróleo:
Quadro 11 – Emissões Atmosféricas do Refino do Petróleo
Fonte: Environmental, Health and Safety Guidelines for Petroleum Refining - Orientações de Saúde,
Ambiente e Segurança para o Refino do Petróleo.
Níveis de Emissões Atmosféricas do Refino do Petróleo
(Gás seco a 3% de O2)
Poluente
Unidade
Valor de referencia
150
(em
unidades
com
3
NOx
mg/Nm
recuperação de enxofre)
500
3
Material Particulado
mg/Nm
50
3
Vanádio
mg/Nm
5
3
Níquel
mg/Nm
1
3
H2S
mg/Nm
10
95
CAPÍTULO 3
MATERIAIS E MÉTODOS
3.1Descrição do Entorno do Local Estudado
A área do estudo compõe-se de conjunto residencial composto por 628
unidades na realização deste plano de estudos, cujas coberturas se dispõem com
orientações Norte/Sul (N/S), Leste/Oeste (L/O) e aquelas sem inclinação definida,
compostas pelas coberturas que não possuem inclinações (lajes e outras), por
aquelas cujas inclinações são mínimas ou possuem uma única inclinação.
O estudo foi realizado considerando as coberturas com inclinações N/S e L/O,
que representam superfícies inclinadas para os quatro pontos cardeais e portanto
expostas nessas quatro orientações, à deposição de material particulado. Suas
confrontações são as que seguem:
ao Norte
- área de condomínio horizontal em implantação, com intenso trabalho de
terraplenagem;
- avenida com grande movimentação de veículos de carga que abastecem
indústrias locais de diferentes segmentos (petroquímica, do petróleo, usina de
asfalto, engarrafadoras de GLP, odorizadora de GLP, e outras), e transportam seus
produtos e pessoal;
ao Sul
- área de Campus Universitário e logo após, área urbana;
ao Leste
- mais próximo, grande aglomerado urbano e menos próximo, distrito industrial
de município vizinho, composto por diversas indústrias de vários segmentos;
ao Oeste
- mais próximo destaca-se uma rodovia federal, cuja movimentação de
veículos de transporte de carga, transporte coletivo e de passeio é intensa,
chegando a médias diárias de 120.000 veículos;
- menos próximo, pólo petroquímico.
96
3.2 Materiais
Os materiais utilizados na coleta dos sedimentos foram definidos de maneira a
não incluir nas amostras nenhum metal que pudesse comprometer sua validade
quando da realização da sua análise, e são listados a seguir:
- Pás descartáveis de polipropileno cristal para a coleta das amostras;
- Frascos de polietileno com tampa de rosca, para armazenamento das
amostras;
- Luvas descartáveis de látex;
- Caneta retroprojetor;
- Fita adesiva;
- Câmera fotográfica;
- GPS;
- Google Earth;
- Estação Meteorológica Automática (29º 52´ S; 51º 08´ W);
- Equipamentos de Informática;
- Softwares (Word, Excell, etc..);
- Impressora;
- Microscópio Eletrônico de Varredura (marca Philips, modelo XL20, acoplado
a espectrômetro de energia dispersiva de raios-X;
- Escada;
- Equipamentos de segurança (EPIs);
3.3 Superfícies Sólidas para as Amostragens
As superfícies sólidas objeto das amostragens de material sedimentado são os
telhados de edificações existentes em área residencial sob influencia de emissões
atmosféricas de grande concentração de empreendimentos potencialmente
emissores de material particulado, expostos nas orientações Norte, Sul, Leste e
Oeste, à deposição.
3.3 Métodos
Com base na EPA QA/G-5S (Guidance on Choosing a Sampling Design for
Environmental Data Collection for Use in Developing a Quality Assurance Project),
97
foi montado plano de amostragem, posteriormente à definição dos telhados a serem
amostrados.
3.3.2 Coleta de Amostras
A coleta de amostras de material particulado sedimentado será nas superfícies
sólidas representada por telhados de residências, com faces de exposição ao Norte,
ao Sul, ao Leste e ao Oeste.
A escolha dos telhados deve-se ao fato de
representarem superfícies sólidas com menor interferência humana e animal assim
como local de possibilidade de subseqüentes deposições ao longo mdo tempo.
3.3.3 Escolha e Número de Locais Objeto das Amostragens
A definição dos telhados das edificações a serem amostrados foi realizada
através de sorteio com a utilização de imagem do Google Earth. Cada telhado foi
codificado de acordo com os seus diferentes sentidos de inclinação, da seguinte
forma:
- telhados com inclinações Norte e Sul: N/S
- telhados com inclinação Leste e Oeste: L/O
O sorteio foi realizado a partir da verificação do total geral de residências, do
total de telhados com inclinações N/S e L/O e da porcentagem que o total de cada
uma das diferentes inclinações representa no todo.
Foi utilizada a Amostragem Randômica Simples, em que as unidades
particulares de amostragem são selecionadas usando números randômicos e todas
as possíveis seleções de um dado número de unidades é igualmente possível.
A zona residencial em questão possui 624 edificações de acordo com a
imagem de satélite de janeiro de 2005 do Site Google Earth (acessada em janeiro
de 2007). Das 624 edificações, 146 possuem telhado com sentido de inclinação N/S
e 285 sentidos L/O.
Estima-se que, até a data de realização das amostragens, tenha ocorrido um
acréscimo no número de edificações e, dessa forma, o número total de edificações
utilizado como base para amostragem deve ser de 685 residências (em termos
estatísticos, esse número representa o tamanho da população finita). Empregando
98
a mesma porcentagem de acréscimo para cada tipo de inclinação de telhado,
estimam-se 160 edificações com telhado N/S e 313 com telhado L/O.
A
determinação
do
número
de
edificações
a
serem
amostradas
(representativas da população finita, mas não representativa por sentido
de inclinação de telhados), foi realizada considerando amostragem aleatória
simples, com um nível de 95% de confiança e uma margem de erro de 5%.
Considerando a obtenção de duas amostras em cada uma das residências
com telhados inclinados, sendo uma para cada inclinação, os totais de amostras
devem ser: 112 amostras de sedimentos de telhados N/S e 228 amostras de
telhados L/O, totalizando 340 amostras de sedimentos:
- telhados com inclinações Norte e Sul: 56
número de amostras: 112
- telhados com inclinação Leste e Oeste: 114
número de amostras: 228
A identificação de todas as amostras deve ser de acordo com rua, número da
edificação e sentido da inclinação do telhado.
3.3.4 Definição da Área de Amostragem em Blocos
A área de amostragem foi dividida em três blocos com o uso de imagens de
satélite obtidas através do Google Earth (acessadas em dezembro de 2007), sendo
assim chamados de bloco1, bloco 2 e bloco 3 para facilitar a logística da coleta.
Figura 01: Imagem de exemplo da divisão dos blocos
Fonte: GOOGLE EARTH, 2007
Bloco 1
.
Bloco 2
Bloco 3
99
Foi realizado um estudo através de imagens de satélite, e em imagens do
Google Earth para contagem do total e numeração das residências e como
identificação dos diferentes sentidos de inclinações dos telhados. Esse estudo foi
acompanhado por levantamentos ´in loco´ e pelo uso dos programas Idrisi, ArcView
e Cartalinx referentes ao geoprocessamento e georreferenciamento das residências.
A contagem das residências com telhados de inclinação Norte/Sul e
Leste/Oeste foi encaminhada para tratamento estatístico e definição das residências
a serem amostradas.
As imagens de satélite das residências amostradas, de cada um dos blocos,
encontram-se em um banco de dados do trabalho realizado.
3.3.5 Plano Amostral
O plano amostral está construído em duas etapas - as edificações que farão
parte da coleta de dados, estão distribuídas de acordo com a seguinte distribuição:
- A primeira etapa da amostragem constitui-se na estratificação das 425
edificações que compõem a população-alvo deste estudo em dois grupos, de acordo
com o tipo de inclinação do telhado (N/S e L/O) conforme é apresentado no quadro
a seguir:
Quadro 12 - Estratificação das edificações de acordo com o tipo de inclinação do telhado
Característica
População (N)
Amostra (n)
Norte-Sul(N/S)
151
56
Leste-Oeste (L/O)
274
114
Total
425
170
* Amostra calculada considerando um erro máximo de estimação de 5%
- A segunda etapa da amostragem constitui-se do sorteio das unidades amostrais
(edificações a serem pesquisadas) dentro de cada estrato gerado (tipo de inclinação
do telhado), por processo de seleção aleatória simples realizada através do uso de
sorteio sem reposição. Para cada tipo de inclinação foi realizado um sorteio
independente das unidades amostradas.
A seguir estão apresentadas as unidades amostrais que foram selecionadas
dentro de cada um dos estratos.
Todas as residências do local do estudo, depois de numeradas uma a uma e
identificadas de acordo com as inclinações de seus telhados através de imagem,
100
participaram do sorteio por estrado, e, de acordo com o número de residências a ser
amostrada por estrato, o plano foi definido segundo o que segue:
Estrato N/S:
Quadro 13 - Unidades amostrais sorteadas para o estrato Norte-Sul (N=151).
Unidades Amostrais (n=56)
Reserva
1
18
32
55
105
137
5
3
19
33
71
109
140
37
6
22
38
73
100
142
40
7
23
39
79
110
143
46
8
25
43
80
112
144
56
9
26
45
86
117
145
61
10
27
47
88
118
148
66
11
28
48
94
121
151
84
15
29
49
95
130
116
16
30
50
99
135
133
Quadro do estrato L/O:
Quadro 14 - Unidades amostrais sorteadas para o estrato Leste-Oeste (N=274)
Unidades Amostrais (n=113)
Reserva
1
16
42
61
88
123
147
172
196
217
235
266
4
2
17
43
63
89
124
148
177
197
218
236
267
8
3
21
44
64
92
125
152
179
198
219
240
270
37
5
24
47
69
103
127
154
183
199
222
241
53
6
27
48
71
109
128
156
185
205
223
244
75
9
29
51
72
112
131
161
188
208
226
252
86
10
31
52
74
116
136
163
190
210
228
258
113
12
35
55
83
117
139
167
193
211
232
260
142
14
38
57
85
121
141
168
194
213
233
261
186
15
41
60
87
122
143
171
195
216
234
263
272
Durante a realização do trabalho de campo para obtenção de autorização para
realização das amostragens, em algumas das residências inicialmente sorteadas
poderá não haver possibilidade de localização do responsável, ou ocorrer outro fato
que inviabilize a coleta das amostras. Para o complemento das unidades amostrais
101
faltantes em cada segmento de telhado foi realizado sorteio com unidades extras,
objetivando a substituição daquelas em que não for possível o acesso ao telhado,
denominadas de reserva.
Ainda assim, o número de reservas não sendo suficiente para a composição do
número total de residências a serem amostrada para cada um dos estratos
definidos, foi realizado um sorteio extra, cujo resultado é apresentado a seguir:
Sorteio extra para residências com telhados N/S:
Quadro 15 - Sorteio extra de unidades amostrais para o estrato Norte/Sul (N=151).
14
108
68
17
83
93
105
52
13
57
77
114
20
59
21
141
4
115
89
2
132
147
31
Sorteio extra para residências com telhados Leste/Oeste:
Quadro 16 - Sorteio extra de unidades amostrais para o estrato Leste-Oeste (N=274).
23
254
54
253
191
19
119
264
230
273
239
99
243
182
132
108
100
149
68
269
138
145
18
227
257
184
209
249
7
80
45
176
130
66
274
50
32
39
95
30
162
245
96
259
178
No caso de número insuficiente de residências a serem amostradas, mesmo
com o sorteio das unidades extras, como foi utilizado o critério de aleatoriedade fica
estabelecido que a unidade complementar a ser amostrada dentro de cada estrato
de tipo de telhado, será a residência vizinha localizada ao lado direito, caso nessa
também não seja possível realizar a coleta, se optará pela residência vizinha do lado
esquerdo. As residências que se enquadrarem neste caso deverão também receber
códigos de acordo com as inclinações de seus telhados conforme aqueles recebidos
pelas residências sorteadas para a continuidade e gestão das amostras.
3.3.6 Coleta, Armazenamento e Identificação das Amostras
3.3.6.1 Coleta
A coleta das amostras deverá ser realizada com a utilização de espátulas de
plástico, através de raspagem do material sedimentado numa quantidade de
102
aproximadamente 100 mg de material sólido ou semi-sólido e armazenadas em
frasco pástico com rosca, de acordo com o que segue:
- realização de inspeção visual do telhado;
- verificação da existência de sedimentos de cor escura;
- na ausência de sedimentos não realizar coleta, obter imagem do
telhado e realizar anotação em planilha contendo o código de
identificação da unidade;
- na existência de apenas um (1) depósito realizar a coleta de amostra
normalmente;
- quando existir mais de um depósito, anotar em um papel as
numerações dos sedimentos (conforme Figura 1) e realizar a coleta de
amostras em cada uma das numerações;
Figura 1 – Numeração dos sedimentos nos telhados.
- a coleta de amostras quando houver mais de um depósito deverá ser
realizada de maneira parcial e proporcional em cada uma das áreas
representadas na Figura 1 e amplificadas na Figura 2, para
composição da
quantidade de material final especificada, de
aproximadamente 100 mg;
- o procedimento para coleta de amostras compostas pela
amostragem de várias áreas com sedimentos em uma mesma
superfície deverá ocorrer de acordo com o que está descrito e
ilustrado a seguir:
.enquadrar o sedimento num ―retângulo moldura‖ demarcado com a
própria espátula de coleta;
103
.subdividir o ―retângulo moldura‖ em 9 retângulos idênticos com o
uso da espátula;
. traçar linhas diagonais de união entre as intersecções das linhas
dos retângulos nos dois sentidos;
Figura 2 – Amplificação da imagem do sedimento de número 1 enquadrado em ―retângulo
moldura‖ e subdivisão do ―retângulo moldura‖ em 9 retângulos de área idêntica.
Figura 3 – Traçado de linhas unindo os vértices diametralmente
opostos dos 9 retângulos.
1
2
3
4
5
6
7
8
9
104
. estabelecer pontos na intersecção das linhas diagonais traçadas,
conforme é mostrado na Figura 3;
. verificar os pontos de intersecção dos retângulos, que possuem
sedimentos como é o caso dos pontos em vermelho nos retângulos de
números 1, 5, 6 e 9;
. realizar coleta de material para compor a amostra nos pontos de
intersecção das linhas diagonais, representados pelos pontos em
vermelho na Figura 3;
. nos casos em que o ponto central dos retângulos não coincida com
uma região que possui sedimento (como é o caso dos retângulos 2, 3,
4, 7 e 8), deverá ser realizado o deslocamento do ponto central, do
retângulo em questão, em direção ao ponto central do retângulo central
(5); quando realizado esse deslocamento, o ponto que imediatamente
encontrar uma região que possui sedimento, deverá ser objeto da
coleta de amostra.
3.4.6.2 Armazenamento das amostras
O armazenamento das amostras deverá ser realizado em frasco plástico com
tampa de rosca, de forma totalmente cilíndrica, sem estrangulamentos que possam
agir como obstáculo á seu armazenamento e à sua retirada parcial para a
composição dos lotes que serão enviados à MEV/EDS.
3.3.6.3 Identificação das Amostras
A identificação das amostras deverá ser realizada com o uso de caneta de
retroprojetor, de acordo com o código que a identifica, no qual está incluída a
informação sobre a orientação da inclinação.
A área com a identificação da amostra deverá ser protegida com fita adesiva para
segurança de permanência da identificação.
105
3.3.6.4 Observações:
As amostragens não serão realizadas durante dias em que ocorram
precipitações pluviométricas, para evitar que a ´lavagem´ dos telhados provocada
pela chuva conduza à não validade da amostra; deve ser aguardado o período de
02 dias sem chuvas, para o posterior início ou reinício das amostragens.
O material a ser encaminhado para a MEV/EDS deverá ser colocado em frasco
igual
àquele
de
armazenamento
das
amostras,
numa
quantidade
de
aproximadamente 50 mg. Os frascos encaminhados deverão conter as mesmas
informações sobra a amostra quando de sua obtenção.
As pás utilizadas para a obtenção das amostras deverão ser armazenadas em
recipiente ou embalagem para seu descarte adequado, não podendo ser usadas
para mais de uma amostragem.
As amostras a serem encaminhadas para a MEV/EDS deverão ser retiradas do
frasco original com o uso do mesmo tipo de espátulas utilizadas para a
amostragem, as quais também deverão ser encaminhadas para descarte após cada
uso.
O volume restante de amostras nos frascos de sua obtenção deverão
permanecer identificados e armazenados para compor material de arquivo.
necessidade.
Deverão ser obtidas imagens das amostragens através do uso de câmera
fotográfica, apresentando os diferentes tipos de cobertura das edificações.
Para fins de comparação visual, realizar levantamento fotográfico de telhados
existentes em outras áreas, o que está apresentado no Anexo.
3.3.7 Monitoramento Meteorológico
Durante a realização das amostragens, foi realizado o monitoramento de
parâmetros meteorológicos, através uma estação meteorológica automática (29º 52´
S; 51º 08´ W) . Foi obtida a rosa-dos-ventos da região, através de informações com
origem no aeroporto internacional Salgado Filho, situado em Porto Alegre.
As
informações
meteorológicas
serão
utilizadas
para
indicações
interpretações dos resultados das análises efetuadas nas amostras obtidas.
e
106
3.3.8 Análise Qualitativa das Amostras
A análise qualitativa da presença dos elementos Al, Si, K, Fe, Na, Mg, Ca, Ti,
Mo, P, Zn e V nas amostras de cada uma das diferentes inclinações, será realizada
através de varredura por Microscopia Eletrônica acoplada a espectrômetro de
energia dispersiva, para o conhecimento dos elementos que compõem cada uma
das amostras obtidas.
O equipamento utilizado para a varredura possui as seguintes características:
Alta voltagem: 0.2 a 30 kV
Resolução: Com LaB6 = 3.0 nm
Com W = 4.0 nm
Magnificação: 10 X a 400.000 X
Lente objetiva: pré-centrada mecanicamente
Foco: 2,5 nm a 100 nm FWD
Movimentos do espécime: x = 20 mm, y = 20 mm, rotação = nx 360º
Análise
Química
por
EDS
(EDAX):
Energy
Dispersive
X-ray
Imagens armazenadas em arquivos TIF ou fotografadas em filme 35 mm.
3.3.9 Comparação entre Resultados
A comparação dos resultados será realizada entre as diferentes inclinações
amostradas e a presença dos elementos Al, Si, K, Fe, Na, Mg, Ca, Ti, Mo, P, Zn e V
nos seus sedimentos, com a utilização de dados das direções do vento ocorridas
durante a realização das amostragens e das informações dos ventos predominantes
na região. Às comparações entre diferentes faces de exposição deverão ser
aplicados testes estatísticos para a interpretação dos resultados obtidos.
107
CAPÍTULO 4
RESULTADOS
4.1 RESULTADOS MEV/EDS
As
amostras
de
material
sedimentado
em
superfícies
sólidas
foram
encaminhadas em lotes para análise através de MEV/EDS, cujos resultados da
presença de sedimentos e neles, dos elementos químicos que os compõem, estão
agrupados em tabelas de acordo com o que segue:
- tabelas com resultados de amostras coletadas em cada uma das duas
inclinações, Norte (N) e Sul(S), dos telhados de residências com orientação
Norte / Sul (N/S);
- tabelas com resultados de amostras coletadas na inclinação Norte (N) das
residências cujos telhados tem orientação Norte / Sul (N/S);
- tabelas com resultados de amostras coletadas na inclinação Sul (S) das
residências cujos telhados tem orientação Norte / Sul (N/S);
- tabelas com resultados de amostras coletadas em cada uma das duas
inclinações, Leste (L) e Oeste(O), dos telhados de residências com orientação
Leste / Oeste (L/O);
Em cada uma das tabelas apresentadas, consta o que segue:
- código da residência: refere-se ao código da residência amostrada, gerado no
sorteio estatístico realizado (a partir de imagens de satélite de toda a área,
identificação das orientações do telhado de cada uma das residências,
quantificação das residências com telhados de orientação Norte/Sul,
Leste/Oeste e sem orientação definida (S/D) e numeração das residências
acompanhada pela designação N/S, L/O e S/D); cada uma das inclinações
recebeu N ou S acrescentado ao código de sua amostra, de acordo com a
inclinação a que se refere, o mesmo procedimento foi efetuado para as
residências com telhados de orientação L/O.
Observação: quando uma residência reserva*, foi acrescentada a letra R ao
código da residência;
- Inclinação do telhado: refere-se ao sentido ao qual o telhado é inclinado, N, S,
L, O ou SD (sem inclinação definida);
108
- Código da amostra: referencia que permite identificar à qual residência
pertence a amostra e à qual das inclinações do telhado;
- Elementos Químicos, refere-se a presença de cada o elemento químico
presente na amostra;;
* quando ocorreu a impossibilidade de realizar amostragem em residência
sorteada, por não permissão do morador ou por não haver moradores na
residência, houve a substituição por aquelas sorteadas previamente como
reserva para cada tipo de orientação de telhado, de acordo com aquela que
não pode ser amostrada;
O agrupamento em tabelas de acordo com o que foi descrito anteriormente,
tem a finalidade de proporcionar uma melhor visualização dos resultados obtidos
para as diferentes orientações das superfícies de deposição, permitindo uma melhor
comparação de resultados entre as diferentes inclinações e sua interpretação em
relação às direções do vento, que é o agente responsável pela transferência do
material particulado na interface atmosfera/superfície, e assim, à sua deposição.
Como complementação dos estudos realizados e como base de informações,
são apresentados no Anexo, as imagens dos resultados gráficos da MEV/EDS e
listagem de empreendimentos potencialmente geradores de emissões de material
particulado no entorno da área de estudo, com as suas respectivas coordenadas
geográficas.
Um banco de informações do trabalho está composto pelas imagens
fotográficas obtidas dos telhados amostrados, das imagens de satélite com as
residências numeradas para a realização do sorteio, das imagens com blocos
compostos pelas residências sorteadas, informações adicionais sobre os telhados
amostrados e imagens de satélite com a localização de alguns empreendimentos
potencialmente geradores de emissões atmosféricas no entorno da área do estudo.
A contabilização das residências que tiveram seus telhados amostrados é a
que segue:
- Residências com telhados de orientação N/S: 56
Número de amostras obtidas e analisadas: 112
- Residências com telhados de orientação L/O: 114
Número de amostras obtidas e analisadas: 228
- Total de Residências amostradas: 170
- Total de amostras obtidas: 340
109
Os resultados das varreduras realizadas são apresentados nas tabelas 02 a 07,
apresentadas a seguir:
110
RESULTADOS MEV/EDS REALIZADA EM AMOSTRAS COLETADAS EM TELHADOS COM INCLINAÇÕES NORTE/SUL.
Código
Inclinação
001 N/S aaa
003 N/S aab
005 N/S-Raac
007 N/S aad
008 N/S aaf
009 N/S aag
011 N/S aah
015 N/S aai
016 N/S aaj
018 N/S aak
019 N/S aal
022 N/S aam
x Presença do elemento
N
S
N
S
N
S
N
S
N
S
N
S
N
S
N
S
N
S
N
S
N
S
N
S
Tabela 02– Presença de Elementos nas Inclinações Norte/Sul.
Elementos Químicos Presentes
Código Amostra
O
Al
Si
K
Fe
Na
Mg
Ca
Ti
1N/S(N)
x
x
x
x
x
x
x
x
x
1N/S(S)
x
x
x
x
x
x
x
x
x
3NA
x
x
x
x
x
x
x
x
x
3SA
x
x
x
x
x
x
x
x
x
5N/S(N)
x
x
x
x
x
x
x
x
x
5N/S(S)
x
x
x
x
x
x
x
x
x
7N/S(N)
x
x
x
x
x
x
x
x
x
7N/S(S)
8N/S(N)
x
x
x
x
x
x
x
x
x
8N/S(S)
x
x
x
x
x
x
x
x
x
9N/X(N)
9N/S(S)
11N/S(N)
x
x
x
x
x
x
x
11N/S(S)
x
x
x
x
x
x
x
15N/S(N)
x
x
x
x
x
x
x
15N/S(S)
x
x
x
x
x
x
x
16N/S(N)
16N/S(S)
x
x
x
x
x
x
x
x
18N/S(N)
x
x
x
x
x
x
x
x
18N/S(S)
x
x
x
x
x
x
x
x
19N/S(N)
x
x
x
x
x
x
x
x
19N/S(S)
x
x
x
x
x
x
x
x
22N/S(N)
x
x
x
x
x
x
x
x
22N/S(S)
x
x
x
x
x
x
x
- Ausência do elemento
Sem sedimentos
Mo
x
x
x
x
x
x
x
P
x
x
x
x
x
x
x
Zn
x
x
x
x
x
x
x
Ag
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
-
-
x
-
-
-
-
x
x
-
x
-
-
-
111
RESULTADOS MEV/EDS, REALIZADA EM AMOSTRAS COLETADAS EM TELHADOS COM INCLINAÇÃO NORTE/SUL.
continuação
Código
Elementos Químicos Presentes
Fe
Na
Mg
Ca
Ti
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
Inclinação
Código Amostra
N
S
N
S
N
S
N
S
N
S
N
S
N
S
N
S
N
S
N
S
N
S
N
S
23N/S(N)
23N/S(S)
25N/S(N)
25N/S(S)
26N/S(N)
26N/S(S)
O
x
x
x
x
x
x
Al
x
x
x
x
x
x
Si
x
x
x
x
x
x
K
x
x
x
x
x
x
30N/S(N)
30N/S(S)
38N/S(N)
38N/S(S)
39N/S(N)
39N/S(S)
40N/S-R(N)
40N/S-R(S)
43N/S(N)
43N/S(S)
46N/S-R(N)
46N/S-R(S)
47N/S(N)
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
50N/S(N)
50N/S(S)
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
x
x
x
x
023 N/Saan
025 N/Saap
026 N/Saap
028 N/Saaq
030 N/Saar
038 N/Saas
039 N/Saat
040 N/SRaau
043 N/Saav
046 N/SRaax
047 N/Saay
050 N/Saaz
x Presença do elemento
- Ausência do elemento
Sem sedimentos
Mo
-
P
-
Zn
-
Ag
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
x
-
x
-
x
x
-
-
-
-
112
RESULTADOS MEV/EDS,REALIZADA EM AMOSTRAS COLETADAS EM TELHADOS COM INCLINAÇÃO NORTE/SUL.
continuação
Código
055 N/Saba
056 N/S-Rabcvvvv
059 N/S abd
071 N/S abe
073 N/S abf
084 N/S abg
086 N/S abh
088 N/S abi
094 N/S abj
095 N/S abk
099 N/S abl
100 N/S abm
x Presença do elemento
Inclinação
N
S
N
S
N
S
N
S
N
S
N
S
N
S
N
S
N
S
N
S
N
S
N
S
Código
Amostra
55N/S(N)
55N/S(S)
56N/S-R(N)
56N/S-R(S)
59N/S(N)
59N/S(S)
71N/S(N)
71N/S(S)
73N/S(N)
73N/S(S)
84N/S(N)
84N/S(S)
86N/S(N)
86N/S(S)
88N/S(N)
88N/S(S)
94N/S(N)
94N/S(S)
95N/S(N)
95N/S(S)
99N/S(N)
99N/S(S)
100N/S(N)
100N/S(S)
- Ausência do elemento
O
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Al
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Sem sedimentos
Si
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
K
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Elementos Químicos Presentes
Fe
Na
Mg
Ca
Ti
Mo
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
P
-
Zn
-
Ag
-
113
RESULTADOS MEV/EDS , REALIZADA EM AMOSTRAS COLETADAS EM TELHADOS COM INCLINAÇÃO NORTE/SUL.
continuação
Código
105 N/S abn
109 N/Sabo
110 N/Sabp
112 N/Sabq
116 N/S-Rabr
118 N/Sabs
121 N/Sabt
127 N/Sabu
135 N/Sabv
137 N/Sabx
140 N/Saby
141 N/Sabz
x Presença do elemento
Inclinação
N
S
N
S
N
S
N
S
N
S
N
S
N
S
N
S
N
S
N
S
N
S
N
S
Código
Amostra
105N/S(N)
105N/S(S)
109N/S(N)
109N/S(S)
110N/S(N)
110N/S(S)
112N/S(N)
112N/S(S)
116N/S-R(N)
116N/S-R(S)
118N/S(N)
118N/S(S)
121N/S(N)
121N/S(S)
127N/S(N)
127N/S(S)
135N/S(N)
135N/S(S)
137N/S(N)
137N/S(S)
140N/S(N)
140N/S(S)
141N/S(N)_A
141N/S(S)
- Ausência do elemento
O
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Al
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Sem sedimentos
Si
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
K
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Elementos Químicos Presentes
Fe
Na
Mg
Ca
Ti
Mo
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
P
-
Zn
-
Ag
-
114
RESULTADOS MEV/EDS, REALIZADA EM AMOSTRAS COLETADAS EM TELHADOS COM INCLINAÇÕES NORTE/SUL.
Código
Inclinação
Código Amostra
N
S
N
S
N
S
N
S
N
S
N
S
N
S
N
S
143N/S(N)
143N/S(S)
144N/S(N)
144N/S(S)
15N/S(N)
15N/S(S)
O
x
x
x
x
x
x
Al
x
x
x
x
x
x
Si
x
x
x
x
x
x
K
x
x
x
x
x
x
152N/S(N)
152N/S(S)
153N/S-R(N)
153N/S-R(S)
154N/S-R(N)
154N/S-R(S)
155N/S-R(N)
155N/S-R(S)
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
143 N/Saca
144 N/Sacb
145 N/Sacc
148 N/Sacd
152 N/Sace
153 N/S-Racf
154 N/S-Racg
155 N/S-Rach
x Presença do elemento
- Ausência do elemento
Sem sedimentos
Elementos Químicos Presentes
Fe
Na
Mg
Ca
Ti
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Mo
-
P
-
Zn
-
Ag
-
x
x
x
x
x
x
-
x
-
-
115
RESULTADOS MEV/EDS, REALIZADA EM AMOSTRAS COLETADAS EM TELHADOS COM INCLINAÇÕES NORTE/SUL.
TELHADOS COM INCLINAÇÃO NORTE.
Código
Inclinação
001N/S
003 N/S
005 N/S-R
007 N/S
008 N/S
009 N/S
011 N/S
015 N/S
016 N/S
018 N/S
019 N/S
022 N/S
023 N/S
025 N/S
026 N/S
028 N/S
030 N/S
038 N/S
039 N/S
040 N/S-R
043 N/S
046 N/S-R
047 N/S
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
x Presença do elemento
Tabela 03 - Presença de Elementos na Inclinação N.
Elementos Químicos
Código Amostra
O
Al
Si
K
Fe
Na
Mg
Ca
x
x
x
x
x
x
1N/S(N)
x
x
x
x
x
x
x
x
3NA
x
x
x
x
x
x
x
5N/S-R(N)
x
x
x
x
x
x
x
7NA
x
x
x
x
x
x
x
8N/S(N)
Ti
x
x
x
x
x
Mo
x
x
P
-
Zn
-
Ag
-
11N/S(N)
15N/S(N)
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
x
x
x
x
x
x
-
-
-
-
18N/S(N)
19N/S(N)
22N/S(N)
23N/S(N)
25N/S(N)
26N/S(N)
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
-
-
-
-
30N/S(N)
38N/S(N)
39N/S(N)
40N/S-R(N)
43N/S(N)
46N/S-R(N)
47N/S(N)
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
x
-
-
x
x
x
- Ausência do elemento
Sem sedimentos
116
MEV/EDS, REALIZADA EM AMOSTRAS COLETADAS EM TELHADOS COM INCLINAÇÃO NORTE/SUL.
TELHADOS COM INCLINAÇÃO NORTE.
continuação
Código
Inclinação
Código Amostra
050 N/S
055 N/S
056 N/S-R
059 N/S
071 N/S
073 N/S
084 N/S
086 N/S
088 N/S
094 N/S
095 N/S
099 N/S
100 N/S
105 N/S
109 N/S
110 N/S
112 N/S
116 N/S-R
118 N/S
121 N/S
127 N/S
135 N/S
137 N/S
140 N/S
141 N/S
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
50N/S(N)
55N/S(N)
56N/S-R(N)
59N/S(N)
71N/S(N)
73N/S(N)
84N/S(N)
86N/S(N)
88N/S(N)
94N/S(N)
95N/S(N)
99N/S(N)
100N/S(N)
105N/S(N)
109N/S(N)
110N/S(N)
112N/S(N)
116N/S-R(N)
118N/S(N)
121N/S(N)
127N/S(N)
135N/S(N)
137N/S(N)
140N/S(N)
141N/S(N)_A
x Presença do elemento
- Ausência do elemento
O
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Al
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Si
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
K
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Sem sedimentos
Elementos Químicos Presentes
Fe
Na
Mg
Ca
Ti
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Mo
x
x
x
x
x
x
-
P
-
Zn
-
Ag
-
117
RESULTADOS MEV/EDS , REALIZADA EM AMOSTRAS COLETADAS EM TELHADOS COM INCLINÇÃO NORTE/SUL.
TELHADOS COM INCLINAÇÃO NORTE.
continuação
Código
Inclinação
Código Amostra
143 N/S
144 N/S
148 N/S
145 N/S
152 N/S
153 N/S-R
154 N/S-R
155 N/S-R
N
N
N
N
N
N
N
N
x Presença do elemento
143N/S(N)
144N/S(N)
O
x
x
Al
x
x
Si
x
x
K
x
x
15N/S(N)
152N/S(N)
153N/S-R(N)
154N/S-R(N)
155N/S-R(N)
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
- Ausência do elemento
Sem sedimentos
Elementos Químicos Presentes
Fe
Na
Mg
Ca
Ti
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Mo
-
P
-
x
x
-
x
-
Zn
-
Ag
-
x
-
-
118
RESULTADOS MEV/EDS, REALIZADA EM AMOSTRAS COLETADAS EM TELHADOS COM INCLINAÇÕES NORTE/SUL.
TELHADOS COM INCLINAÇÃO SUL.
Código
Inclinação
001N/S
003 N/S
005 N/S-R
007 N/S
008 N/S
009 N/S
011 N/S
015 N/S
016 N/S
018 N/S
019 N/S
022 N/S
023 N/S
025 N/S
026 N/S
028 N/S
030 N/S
038 N/S
039 N/S
040 N/S-R
043 N/S
046 N/S-R
047 N/S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
x Presença do elemento
Tabela 04 - Presença de elementos na inclinação Sul.
Elementos Químicos Presentes
Código Amostra
O
Al
Si
K
Fe
Na
Mg
Ca
Ti
x
x
x
x
x
x
1N/S(S)
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
3SA
x
x
x
x
x
x
x
5N/S(S)
x
Mo
-
P
-
Zn
-
Ag
-
8N/S(S)
x
x
x
x
x
-
x
x
x
x
-
-
-
11N/S(S)
15N/S(S)
16SA
18N/S(S)
19N/S(S)
22N/S(S)
23N/S(S)
25N/S(S)
26N/S(S)
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
x
x
x
-
x
-
-
-
30N/S(S)
38N/S(S)
39N/S(S)
40N/S-R(S)
43N/S(S)
46N/S-R(S)
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
-
x
-
-
- Ausência do elemento
Sem sedimentos
119
RESULTADOS MEV/EDS, REALIZADA EM AMOSTRAS COLETADAS EM TELHADOS COM INCLINAÇÕES NORTE/SUL.
TELHADOS COM INCLINAÇÃO SUL.
continuação
Código
Inclinação
050 N/S
055 N/S
056 N/S-R
059 N/S
071 N/S
073 N/S
084 N/S
086 N/S
088 N/S
094 N/S
095 N/S
099 N/S
100 N/S
105 N/S
109 N/S
110 N/S
112 N/S
116 N/S-R
118 N/S
121 N/S
127 N/S
135 N/S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
x Presença do elemento
Código
Amostra
50N/S(S)
55N/S(S)
56N/S-R(S)
59N/S(S)
71N/S(S)
73N/S(S)
84N/S(S)
86N/S(S)
88N/S(S)
94N/S(S)
95N/S(S)
99N/S(S)
100N/S(S)
105N/S(S)
109N/S(S)
110N/S(S)
112N/S(S)
116N/S-R(S)
118N/S(S)
121N/S(S)
127N/S(S)
135N/S(S)
O
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
- Ausência do elemento
Al
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Si
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
K
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Sem sedimentos
Elementos Químicos Presentes
Fe
Na
Mg
Ca
Ti
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
Mo
x
x
x
x
x
x
x
x
P
-
Zn
-
Ag
-
120
RESULTADOS MEV/EDS, REALIZADA EM AMOSTRAS COLETADAS EM TELHADOS COM INCLINAÇÃO NORTE/SUL.
TELHADOS COM INCLINAÇÃO SUL.
continuação
Código
Inclinação
137 N/S
140 N/S
141 N/S
143 N/S
144 N/S
145 N/S
148 N/S
152 N/S
153 N/S-R
154 N/S-R
155 N/S-R
156 N/S-R
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
x Presença do elemento
Código
Amostra
137N/S(S)
140N/S(S)
141N/S(S)
143N/S(S)
144N/S(S)
15N/S(S)
O
x
x
x
x
x
x
Al
x
x
x
x
x
x
Si
x
x
x
x
x
x
K
x
x
x
x
x
x
152N/S(S)
153N/S-R(S)
154N/S-R(S)
155N/S-R(S)
156N/S-R(S)
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
- Ausência do elemento
Sem sedimentos
Elementos Químicos Presentes
Fe
Na
Mg
Ca
Ti
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
Mo
x
-
P
-
Zn
-
Ag
-
x
x
-
x
-
x
-
-
121
RESULTADOS MEV/EDS, REALIZADA EM AMOSTRAS COLETADAS EM TELHADOS COM INCLINAÇÃO LESTE / OESTE.
Tabela 05 – Presença de Elementos nas Inclinações Leste /Oeste
Código
Inclinação
Código Amostra
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
1LA
1OA
4LRA
4OA
5L/O(L)
5L/O(O)
9L/O(L)
9L/O(O)
10L/O(L)
10L/O(O)
12LA
12OA
13LA
13OA
14L/O(L)
14L/O(O)
18L/O(L)
18L/O(O)
19L/O(L)
19L/O(O)
21L/O(L)
21L/O(O)
001 L/O
004 L/O-R
005 L/O
009 L/O
010 L/O
012 L/O
013 L/O
014 L/O
018 L/O
019 L/O
021 L/O
x Presença do elemento
- Ausência do elemento
V
-
O
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Al
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Si
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Sem sedimentos
K
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Elementos Químicos %
Fe
Na
Mg
Ca
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Ti
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
Mo
x
x
x
x
-
P
x
x
-
Zn
x
-
Ag
-
122
RESULTADOS MEV/EDS, REALIZADA EM AMOSTRAS COLETADAS EM TELHADOS COM INCLINAÇÃO LESTE / OESTE.
continuação
Código
Inclinação
Código Amostra
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
21L/O(L)
21L/O(O)
24L/O(L)
24L/O(O)
29L/O(L)
29L/O(O)
30L/O(L)
30L/O(O)
31L/O(L)
31L/O(O)
35L/O(L)
35L/O(O)
37L/O-R(L)
37L/O-R(O)
38L/O(L)
38L/O(O)
43L/O(L)
43L/O(O)
44L/O(L)
44L/O(O)
45L/O(L)
45L/O(O)
47L/O(L)
47L/O(O)
48L/O(L)
48L/O(O)
023 L/O
024 L/O
029 L/O
030 L/O
031 L/O
035 L/O
037 L/O-R
038 L/O
043 L/O
044 L/O
045 L/O
047 L/O
048 L/O
x Presença do elemento
- Ausência do elemento
V
-
O
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Al
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Si
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Sem sedimentos
K
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Elementos Químicos %
Fe
Na
Mg
Ca
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Ti
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Mo
x
x
x
x
x
x
P
x
-
Zn
x
-
Ag
-
123
RESULTADOS MEV/EDS, REALIZADA EM AMOSTRAS COLETADAS EM TELHADOS COM INCLINAÇÃO LESTE / OESTE.
continuação
Código
Inclinação
Código Amostra
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
051 L/O
052 L/O
055 L/O
057 L/O
060 L/O
061 L/O
063 L/O
064 L/O
069 L/O
074 L/O
085 L/O
086 L/O-R
087 L/O
x Presença do elemento
51L/O(L)
51L/O(O)
52L/O(L)
52L/O(O)
55L/O(L)
55L/O(O)
57L/O(L)
57L/O(O)
V
-
O
x
x
x
x
x
x
x
x
Al
x
x
x
x
x
x
x
x
Si
x
x
x
x
x
x
x
x
K
x
x
x
x
x
x
x
x
61L/O(L)
61L/O(O)
63L/O(L)
63L/O(O)
64L/O(L)
64L/O(O)
69L/O(L)
69L/O(O)
74L/O(L)
74L/O(O)
85L/O(L)
85L/O(O)
86L/O-R(L)
86L/O-R(O)
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
- Ausência do elemento
Sem sedimentos
Elementos Químicos %
Fe
Na
Mg
Ca
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Ti
x
x
x
x
x
x
x
x
Mo
x
x
x
P
x
x
-
Zn
-
Ag
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
x
x
-
x
-
-
124
RESULTADOS MEV/EDS, REALIZADA EM AMOSTRAS COLETADAS EM TELHADOS COM INCLINAÇÃO LESTE / OESTE.
continuação
Código
Inclinação
Código Amostra
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
88L/O(L)
88L/O(O)
89L/O(L)
89L/O(O)
96L/O(L)
96L/O(O)
103L/O(L)
103L/O(O)
109L/O(L)
109L/O(O)
116L/O(L)
116L/O(O)
117L/O(L)
117L/O(O)
119L/O(L)
119L/O(O)
12L/O(L)
12L/O(O)
123L/O(L)
123L/O(O)
124L/O(L)
124L/O(O)
125L/O(L)
125L/O(O)
127L/O(L)
127L/O(O)
088 L/O
089 L/O
096 L/O
103 L/O
109 L/O
116 L/O
117 L/O
119 L/O
121 L/O
123 L/O
124 L/O
125 L/O
127 L/O
x Presença do elemento
- Ausência do elemento
V
-
O
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Al
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Si
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Sem sedimentos
K
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Elementos Químicos %
Fe
Na
Mg
Ca
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Ti
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Mo
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
P
x
x
x
-
Zn
-
Ag
-
125
RESULTADOS MEV/EDS, REALIZADA EM AMOSTRAS COLETADAS EM TELHADOS COM INCLINAÇÃO LESTE / OESTE.
continuação
Código
Inclinação
Código Amostra
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
131 L/O
136 L/O
138 L/O
141 L/O
142 L/O-R
143 L/O
145 L/O
147 L/O
152 L/O
154 L/O
156 L/O
163 L/O
167 L/O
x Presença do elemento
131L/O(L)
131L/O(O)
136L/O(L)
136L/O(O)
V
-
O
x
x
x
x
Al
x
x
x
x
Si
x
x
x
x
K
x
x
x
x
141L/O(L)
141L/O(O)
142L/O-R(L)
142L/O-R(O)
143L/O(L)
143L/O(O)
145L/O(L)
145L/O(O)
147L/O(L)
147L/O(O)
152L/O(L)
152L/O(O)
154L/O(L)
154L/O(O)
156L/O(L)
156L/O(O)
163L/O(L)
163L/O(O)
167L/O(L)
167L/O(O)
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
- Ausência do elemento
Sem sedimentos
Elementos Químicos %
Fe
Na
Mg
Ca
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Ti
x
-
Mo
-
P
-
Zn
-
Ag
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
-
x
-
126
RESULTADOS MEV/EDS, REALIZADA EM AMOSTRAS COLETADAS EM TELHADOS COM INCLINAÇÃO LESTE / OESTE.
continuação
Código
Inclinação
Código Amostra
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
168 L/O
171 L/O 6
172 L/O
176 L/O
179 L/O
183 L/O
185 L/O
186 L/O-R
190 L/O
191 L/O
195 L/O
196 L/O
198 L/O
x Presença do elemento
Elementos Químicos %
Fe
Na
Mg
Ca
x
x
x
-
168L/O(L)
168L/O(O)
V
-
O
x
x
Al
x
x
Si
x
x
K
x
x
172L/O(L)
172L/O(O)
176L/O(L)
176L/O(O)
179L/O(L)
179L/O(O)
183L/O(L)
183L/O(O)
185L/O(L)
185L/O(O)
186L/O-R(L)
186L/O-R(O)
190L/O(L)
190L/O(O)
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
195L/O(L)
195L/O(O)
196L/O(L)
196L/O(O)
198L/O(L)
198L/O(O)
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
x
x
x
x
- Ausência do elemento
Sem sedimentos
Ti
-
Mo
x
-
P
x
-
Zn
-
Ag
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
x
x
-
x
-
-
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
-
-
-
-
127
RESULTADOS MEV/EDS, REALIZADA EM AMOSTRAS COLETADAS EM TELHADOS COM INCLINAÇÃO LESTE / OESTE.
continuação
Código
Inclinação
Código Amostra
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
199L/O(L)
199L/O(O)
208L/O(L)
208L/O(O)
208L/O(L)
208L/O(O)
211L/O(L)
211L/O(O)
218L/O(L)
218L/O(O)
216L/O(L)
216L/O(O)
217L/O(L)
217L/O(O)
218L/O(L)
218L/O(O)
223L/O(L)
223L/O(O)
226L/O(L)
226L/O(O)
228L/O(L)
228L/O(O)
233L/O(L)
233L/O(O)
234L/O(L)
234L/O(O)
199 L/O
208 L/O
210 L/O
211 L/O80
213 L/O
216 L/O
217 L/O
218 L/O
223 L/O
226 L/O
228 L/O
233 L/O
234 L/O
x Presença do elemento
- Ausência do elemento
V
-
O
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Al
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Si
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Sem sedimentos
K
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Elementos Químicos %
Fe
Na
Mg
Ca
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Ti
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Mo
x
x
x
x
x
x
-
P
x
-
Zn
x
x
-
Ag
-
128
RESULTADOS MEV/EDS, REALIZADA EM AMOSTRAS COLETADAS EM TELHADOS COM INCLINAÇÃO LESTE / OESTE.
continuação
Código
Inclinação
Código Amostra
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
235 L/O
239 L/O
240 L/O
241 L/O
243 L/O
244 L/O
245 L/O
252 L/O
254 L/O
259 L/O
260 L/O
263 L/O
264 L/O
x Presença do elemento
235L/O(L)
235L/O(O)
239L/O(L)
239L/O(O)
240L/O(L)
240L/O(O)
241L/O(L)
241L/O(O)
243L/O(L)
243L/O(O)
V
-
O
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Al
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Si
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
K
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
245L/O(L)
245L/O(O)
252L/O(L)
252L/O(O)
254L/O(L)
254L/O(O)
259L/O(L)
259L/O(O)
260L/O(L)
260L/O(O)
263L/O(L)
263L/O(O)
264L/O(L)
264L/O(O)
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
- Ausência do elemento
Sem sedimentos
Elementos Químicos %
Fe
Na
Mg
Ca
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Ti
x
x
x
x
x
Mo
x
x
x
P
-
Zn
x
x
-
Ag
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
x
x
-
x
x
-
-
129
RESULTADOS MEV/EDS, REALIZADA EM AMOSTRAS COLETADAS EM TELHADOS COM INCLINAÇÃO LESTE / OESTE.
continuação
Código
Inclinação
Código Amostra
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
L
O
266L/O(L)
266L/O(O)
270L/O(L)
270L/O(O)
272L/O(L)
272L/O(O)
273L/O(L)
273L/O(O)
274L/O(L)
274L/O(O)
275L/O(L)
275L/O(O)
276L/O-R(L)
276L/O-R(O)
277L/O-R(L)
277L/O-R(O)
278L/O-R(L)
278L/O-R(O)
279L/O-R(L)
279L/O-R(O)
280L/O-R(L)
280L/O-R(O)
281L/O-R(L)
281L/O-R(O)
266 L/O
270 L/O
272 L/O-R
273 L/O
274 L/O
275 L/O
276 L/O-R
277 L/O-R
278 L/O-R
279 L/O-R
280 L/O-R
281 L/O-R
x Presença do elemento
- Ausência do elemento
V
-
O
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Al
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Si
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
K
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Sem sedimentos
Elementos Químicos %
Fe
Na
Mg
Ca
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Ti
x
x
x
x
-
Mo
x
x
-
P
x
x
-
Zn
-
Ag
-
x
x
x
x
x
x
x
-
x
x
x
x
x
x
x
-
-
-
130
RESULTADOS MEV/EDS, REALIZADA EM AMOSTRAS COLETADAS EM TELHADOS COM INCLINAÇÃO LESTE / OESTE.
TELHADOS COM INCLINAÇÃO LESTE.
Tabela 06 – Presença de Elementos na Inclinação Leste
Código
Inclinação
004 L/O-R
005 L/O
009 L/O
010 L/O
012 L/O
013 L/O
014 L/O
018 L/O
019 L/O
021 L/O
023 L/O
024 L/O
029 L/O
030 L/O
031 L/O
035 L/O
037 L/O-R
038 L/O
043 L/O
044 L/O
045 L/O
047 L/O
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
x Presença do elemento
Código
Amostra
4LRA
5L/O(L)
9L/O(L)
10L/O(L)
12LA
13LA
14L/O(L)
18L/O(L)
19L/O(L)
21L/O(L)
21L/O(L)
24L/O(L)
29L/O(L)
30L/O(L)
31L/O(L)
35L/O(L)
37L/O-R(L)
38L/O(L)
43L/O(L)
44L/O(L)
45L/O(L)
47L/O(L)
V
-
- Ausência do elemento
O
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Al
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Si
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Sem sedimentos
K
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Elementos Químicos %
Fe
Na
Mg
Ca
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
Ti
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
Mo
x
x
x
-
P
-
Zn
-
Ag
-
131
RESULTADOS MEV/EDS, REALIZADA EM AMOSTRAS COLETADAS EM TELHADOS COM INCLINAÇÃO LESTE / OESTE.
TELHADOS COM INCLINAÇÃO LESTE.
continuação
Código
Inclinação
048 L/O
051 L/O
052 L/O
055 L/O
057 L/O
060 L/O
061 L/O
063 L/O
064 L/O
069 L/O
074 L/O
085 L/O
086 L/O-R
087 L/O
088 L/O
089 L/O
096 L/O
103 L/O
109 L/O
116 L/O
117 L/O
119 L/O
121 L/O
123 L/O
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
x Presença do elemento
Elementos Químicos %
Fe
Na
Mg
Ca
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
Código
Amostra
48L/O(L)
51L/O(L)
52L/O(L)
55L/O(L)
57L/O(L)
V
-
O
x
x
x
x
x
Al
x
x
x
x
x
Si
x
x
x
x
x
K
x
x
x
x
x
61L/O(L)
63L/O(L)
64L/O(L)
69L/O(L)
74L/O(L)
85L/O(L)
86L/O-R(L)
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
x
x
x
x
x
x
88L/O(L)
89L/O(L)
96L/O(L)
103L/O(L)
109L/O(L)
116L/O(L)
117L/O(L)
119L/O(L)
121L/O(L)
123L/O(L)
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
x
x
x
x
x
x
x
x
-
- Ausência do elemento
Sem sedimentos
Ti
x
x
x
x
x
Mo
x
-
P
x
-
Zn
-
Ag
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
x
-
x
-
-
x
x
x
x
x
x
x
-
x
x
x
x
x
x
-
x
x
x
-
x
-
-
-
132
RESULTADOS MEV/EDS, REALIZADA EM AMOSTRAS COLETADAS EM TELHADOS COM INCLINAÇÃO LESTE / OESTE.
TELHADOS COM INCLINAÇÃO LESTE.
continuação
Código
Inclinação
124 L/O
125 L/O
127 L/O
131 L/O
136 L/O
138 L/O
141 L/O
142 L/O-R
143 L/O
145 L/O
147 L/O
152 L/O
154 L/O
156 L/O
163 L/O
167 L/O
168 L/O
171 L/O
172 L/O
176 L/O
179 L/O
183 L/O
185 L/O
186 L/O-R
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
x Presença do elemento
Elementos Químicos %
Fe
Na
Mg
Ca
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Código
Amostra
124L/O(L)
125L/O(L)
127L/O(L)
131L/O(L)
136L/O(L)
V
-
O
x
x
x
x
x
Al
x
x
x
x
x
Si
x
x
x
x
x
K
x
x
x
x
141L/O(L)
142L/O-R(L)
143L/O(L)
145L/O(L)
147L/O(L)
152L/O(L)
154L/O(L)
156L/O(L)
163L/O(L)
167L/O(L)
168L/O(L)
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
172L/O(L)
176L/O(L)
179L/O(L)
183L/O(L)
185L/O(L)
186L/O-R(L)
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
x
x
x
x
x
-
- Ausência do elemento
Sem sedimentos
Ti
x
x
Mo
x
-
P
-
Zn
-
Ag
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
x
x
x
x
x
x
x
-
x
x
x
x
x
x
-
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
-
-
133
RESULTADOS MEV/EDS, REALIZADA EM AMOSTRAS COLETADAS EM TELHADOS COM INCLINAÇÃO LESTE / OESTE.
TELHADOS COM INCLINAÇÃO LESTE.
continuação
Código
Inclinação
191 L/O
190 L/O
195 L/O
196 L/O
198 L/O
199 L/O
208 L/O
210 L/O
211 L/O
213 L/O
216 L/O
217 L/O
218 L/O
223 L/O
226 L/O
228 L/O
233 L/O
234 L/O
235 L/O
239 L/O
240 L/O
241 L/O
243 L/O
244 L/O
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
x Presença do elemento
Código
Amostra
V
O
Al
Si
K
190L/O(L)
195L/O(L)
196L/O(L)
198L/O(L)
199L/O(L)
208L/O(L)
208L/O(L)
211L/O(L)
218L/O(L)
216L/O(L)
217L/O(L)
218L/O(L)
223L/O(L)
226L/O(L)
228L/O(L)
233L/O(L)
234L/O(L)
235L/O(L)
239L/O(L)
240L/O(L)
241L/O(L)
243L/O(L)
244L/O(L)
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
- Ausência do elemento
Sem sedimentos
Elementos Químicos %
Fe
Na
Mg
Ca
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
x
x
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
Ti
Mo
P
Zn
Ag
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
x
x
x
x
-
x
-
x
x
-
-
134
RESULTADOS MEV/EDS, REALIZADA EM AMOSTRAS COLETADAS EM TELHADOS COM INCLINAÇÃO LESTE / OESTE.
TELHADOS COM INCLINAÇÃO LESTE.
continuação
Código
Inclinação
245 L/O
252 L/O
254 L/O
259 L/O
260 L/O
263 L/O
264 L/O
266 L/O
270 L/O
272 L/O-R
273 L/O
274 L/O
275 L/O
276 L/O-R
277 L/O-R
278 L/O-R
279 L/O-R
280 L/O-R
281 L/O-R
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
L
x Presença do elemento
Código
Amostra
245L/O(L)
252L/O(L)
254L/O(L)
259L/O(L)
260L/O(L)
263L/O(L)
264L/O(L)
266L/O(L)
270L/O(L)
272L/O(L)
273L/O(L)
274L/O(L)
275L/O(L)
276L/O-R(L)
277L/O-R(L)
278L/O-R(L)
279L/O-R(L)
280L/O-R(L)
281L/O-R(L)
V
-
- Ausência do elemento
O
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Al
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Si
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Sem sedimentos
K
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Elementos Químicos %
Fe
Na
Mg
Ca
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Ti
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Mo
x
x
x
-
P
x
x
x
-
Zn
x
-
Ag
-
135
RESULTADOS MEV/EDS, REALIZADA EM AMOSTRAS COLETADAS EM TELHADOS COM INCLINAÇÃO LESTE / OESTE.
TELHADOS COM INCLINAÇÃO OESTE.
Tabela 07 – Presença de Elementos na Inclinação Oeste.
Código
Inclinação
001L/O
004 L/O-R
005 L/O
009 L/O
010 L/O
012 L/O
013 L/O
014 L/O
018 L/O
019 L/O
021 L/O
023 L/O
024 L/O
029 L/O
030 L/O
031 L/O
035 L/O
037 L/O-R
038 L/O
043 L/O
044 L/O
045 L/O
047 L/O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
x Presença do elemento
Código
Amostra
1OA
4OA
5L/O(O)
9L/O(O)
10L/O(O)
12OA
13OA
14L/O(O)
18L/O(O)
19L/O(O)
21L/O(O)
21L/O(O)
24L/O(O)
29L/O(O)
30L/O(O)
31L/O(O)
35L/O(O)
37L/O-R(O)
38L/O(O)
43L/O(O)
44L/O(O)
45L/O(O)
47L/O(O)
V
-
- Ausência do elemento
O
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Al
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Si
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Sem sedimentos
K
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Elementos Químicos %
Fe
Na
Mg
Ca
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
Ti
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
Mo
x
x
x
-
P
x
x
-
x
x
-
x
x
-
Zn
x
-
Ag
-
136
RESULTADOS MEV/EDS, REALIZADA EM AMOSTRAS COLETADAS EM TELHADOS COM INCLINAÇÃO LESTE / OESTE.
TELHADOS COM INCLINAÇÃO OESTE.
continuação
Código
Inclinação
Código Amostra
048 L/O
051 L/O
052 L/O
055 L/O
057 L/O
060 L/O
061 L/O
063 L/O
064 L/O
069 L/O
074 L/O
085 L/O
086 L/O-R
087 L/O
088 L/O
089 L/O
096 L/O
103 L/O
109 L/O
116 L/O
117 L/O
119 L/O
121 L/O
123 L/O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
x Presença do elemento
Elementos Químicos %
Fe
Na
Mg
Ca
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
48L/O(O)
51L/O(O)
52L/O(O)
55L/O(O)
57L/O(O)
V
-
O
x
x
x
x
x
Al
x
x
x
x
x
Si
x
x
x
x
x
K
x
x
x
x
x
61L/O(O)
63L/O(O)
64L/O(O)
69L/O(O)
74L/O(O)
85L/O(O)
86L/O-R(O)
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
x
x
x
x
x
x
x
88L/O(O)
89L/O(O)
96L/O(O)
103L/O(O)
109L/O(O)
116L/O(O)
117L/O(O)
119L/O(O)
12L/O(O)
123L/O(O)
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
x
x
x
x
x
x
x
-
- Ausência do elemento
Sem sedimentos
Ti
x
x
x
x
x
Mo
x
x
x
P
x
-
Zn
-
Ag
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
x
-
-
-
x
x
x
x
x
x
-
x
x
x
x
x
x
-
x
x
x
x
x
x
-
x
x
-
-
-
137
RESULTADOS MEV/EDS, REALIZADA EM AMOSTRAS COLETADAS EM TELHADOS COM INCLINAÇÃO LESTE / OESTE.
TELHADOS COM INCLINAÇÃO OESTE.
continuação
Código
Inclinação
124 L/O
125 L/O
127 L/O
131 L/O
136 L/O
138 L/O
141 L/O
142 L/O-R
143 L/O
145 L/O
147 L/O
152 L/O
154 L/O
156 L/O
163 L/O
167 L/O
168 L/O
171 L/O
172 L/O
176 L/O
179 L/O
183 L/O
185 L/O
186 L/O-R
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
x Presença do elemento
Elementos Químicos %
Fe
Na
Mg
Ca
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
Código
Amostra
124L/O(O)
125L/O(O)
127L/O(O)
131L/O(O)
136L/O(O)
V
-
O
x
x
x
x
x
Al
x
x
x
x
x
Si
x
x
x
x
x
K
x
x
x
x
x
141L/O(O)
142L/O-R(O)
143L/O(O)
145L/O(O)
147L/O(O)
152L/O(O)
154L/O(O)
156L/O(O)
163L/O(O)
167L/O(O)
168L/O(O)
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
172L/O(O)
176L/O(O)
179L/O(O)
183L/O(O)
185L/O(O)
186L/O-R(O)
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
x
x
x
x
x
x
- Ausência do elemento
Sem sedimentos
Ti
x
x
-
Mo
x
x
-
P
-
Zn
-
Ag
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
x
x
x
x
x
x
x
-
x
x
-
-
-
x
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
-
-
138
RESULTADOS MEV/EDS, REALIZADA EM AMOSTRAS COLETADAS EM TELHADOS COM INCLINAÇÃO LESTE / OESTE.
TELHADOS COM INCLINAÇÃO OESTE.
continuação
Código
Inclinação
190 L/O
191 L/O
195 L/O
196 L/O
198 L/O
199 L/O
208 L/O
210 L/O
211 L/O
213 L/O_ B
216 L/O
217 L/O
218 L/O_A
223 L/O
226 L/O
228 L/O
233 L/O
234 L/O
235 L/O
239 L/O
240 L/O
241 L/O
243 L/O
244 L/O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
x Presença do elemento
Código
Amostra
190L/O(O)
V
-
O
x
Al
x
Si
x
K
x
195L/O(O)
196L/O(O)
198L/O(O)
199L/O(O)
208L/O(O)
208L/O(O)
211L/O(O)
218L/O(O)
216L/O(O)
217L/O(O)
218L/O(O)
223L/O(O)
226L/O(O)
228L/O(O)
233L/O(O)
234L/O(O)
235L/O(O)
239L/O(O)
240L/O(O)
241L/O(O)
243L/O(O)
244L/O(O)
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
- Ausência do elemento
Sem sedimentos
Elementos Químicos %
Fe
Na
Mg
Ca
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
x
x
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
Ti
-
Mo
-
P
-
Zn
-
Ag
-
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
x
-
x
x
-
-
x
x
x
x
x
x
x
x
-
139
RESULTADOS MEV/EDS, REALIZADA EM AMOSTRAS COLETADAS EM TELHADOS COM INCLINAÇÃO LESTE / OESTE.
TELHADOS COM INCLINAÇÃO OESTE.
continuação
Código
Inclinação
245 L/O
252 L/O
254 L/O
259 L/O
260 L/O
263 L/O
264 L/O
266 L/O
270 L/O
272 L/O-R
273 L/O
274 L/O
275 L/O
276 L/O-R
277 L/O-R
278 L/O-R
279 L/O-R
280 L/O-R
281 L/O-R
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
x Presença do elemento
Código
Amostra
245L/O(O)
252L/O(O)
254L/O(O)
259L/O(O)
260L/O(O)
263L/O(O)
264L/O(O)
266L/O(O)
270L/O(O)
272L/O(O)
273L/O(O)
274L/O(O)
V
-
276L/O-R(O)
277L/O-R(O)
278L/O-R(O)
279L/O-R(O)
280L/O-R(O)
281L/O-R(O)
-
- Ausência do elemento
O
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Al
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Si
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Sem sedimentos
K
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Elementos Químicos %
Fe
Na
Mg
Ca
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
Ti
x
x
x
x
x
x
x
-
Mo
x
x
x
x
x
P
x
x
-
Zn
x
-
Ag
-
x
x
x
-
x
x
x
x
x
-
-
-
140
Porcentagem de superfícies sólidas com ausência dos elementos estudados na
composição dos sedimentos nas quatro inclinações, conforme resultado MEV/EDS:
Tabela 08 – Porcentagem das quatro inclinações com ausência de elementos.
Elem.
Zn
P
Na
Mo
Ti
Ca
Mg
K
Al
Si
Fe
% Incl. N
100
96,43
92,99
82,15
42,86
17,86
12,50
8,93
7,15
7,15
7,15
Elem.
P
Zn
Na
Mo
Ti
Ca
Mg
K
Al
Si
Fe
% Incl. S
94,65
96,43
89,29
69,65
32,15
14,29
19,65
8,93
8,93
8,93
8,93
Elem.
Zn
P
Na
Mo
Ti
Mg
Ca
K
Fe
Al
Si
% Incl. L
95,62
91,23
90,36
81,58
47,37
21,06
20,18
13,16
7,02
6,15
6,15
Elem.
Zn
Na
P
Mo
Ti
Mg
Ca
K
Al
Si
Fe
% Incl. O
96,5
91,23
86,85
69,30
46,50
21,10
14,92
12,29
7,02
7,02
7,02
141
4.2 Resultados do Monitoramento Meteorológico Realizado Durante a Execução das
Amostragens para Indicações de Origem do Material Sedimentado, realizado a cada
hora.
4.2.1 Monitoramento Meteorológico durante as amostragens N/S.
Tabela 09 - Resultados do Monitoramento Meteorológico Realizado Durante as amostragens
em Telhados N/S.
Dir. Vento
(114º)SE
(107º)E
Dir. Vento
(122º)SE
Dir. Vento
(108º)E
(109º)E
Dir. Vento
(116º)SE
(108º)E
Dir Vento
(351º)N
Dir Vento
(132º)SE
(79º)E
Dir Vento
(119º)SE
(118º)SE
Dir. Vento
(305º)NW
(322º)NW
Dir. Vento
(125º)SE
Dir. Vento
(115º)SE
(118º)SE
Dir. Vento
(134º)SE
(133º)SE
V. Vento
(m/s)
3.4
3.5
V. Vento
(m/s)
5.7
Veloc. Vento
(m/s)
2.9
3.4
Veloc. Vento
(m/s)
8.1
8.6
Veloc. Vento
(m/s)
2.9
Veloc. Vento
(m/s)
0.6
1.2
Veloc. Vento
(m/s)
4.3
3.8
Veloc. Vento
(m/s)
1.2
1.5
Veloc. Vento
(m/s)
5.6
Veloc. Vento
(m/s)
8.2
9.5
Veloc. Vento
(m/s)
5.3
6.2
Temp
(ºC)
22.9
21.7
Temp
(ºC)
16.9
Temp
(ºC)
26.8
26.8
Temp
(ºC)
15.7
16.7
Temp
(ºC)
30
Temp
(ºC)
22
25.2
Temp
(ºC)
25.7
24.6
Temp
(ºC)
16.2
17.6
Temp
(ºC)
13.4
Temp
(ºC)
18.1
18.7
Temp
(ºC)
12.6
12.7
U. R.
(%)
55
59
U. R.
(%)
67
U. R.
(%)
41
44
U. R.
(%)
91
88
U. R.
(%)
60
U. R.
(%)
88
68
U.R..
(%)
47
50
U.R..
(%)
66
61
U.R..
(%)
100
U.R..
(%)
83
81
U.R..
(%)
84
86
Rad. Solar
(W/m2)
16
5
Rad. Solar
(W/m2)
629
Rad. Solar
(W/m2)
1090
909
Rad. Solar
(W/m2)
421
468
Rad. Solar
(W/m2)
596
Rad. Solar
(W/m2)
360
540
Rad. Solar
(W/m2)
315
121
Rad. Solar
(W/m2)
689
864
Rad. Solar
(W/m2)
99
Rad. Solar
(W/m2)
519
614
Rad. Solar
(W/m2)
434
408
P. Atm.
(hPa)
1016
1017
P. Atm.
(hPa)
1027
P. Atm.
(hPa)
1017
1016
P. Atm.
(hPa)
1029
1029
P. Atm.
(hPa)
1018
P. Atm.
(hPa)
1013
1013
P. Atm.
(hPa)
1016
1016
P. Atm.
(hPa)
1020
1020
P. Atm.
(hPa)
1029
P. Atm.
(hPa)
1027
1026
P. Atm.
(hPa)
1022
1021
142
continuação
Dir. Vento
(101º)E
(139º)SE
Di Vento
(170º)S
(103º)E
Dir. Vento
(170º)S
(103º)E
Dir. Vento
(114º)SE
(107º)E
Dir. Vento
(131º)SE
Dir. Vento
(107º)E
(103º)E
Dir. Vento
(220º)SW
Dir. Vento
(241º)SW
(220º)SW
Dir. Vento
(113º)SE
(128º)SE
Dir. Vento
(90º)E
Di Vento
(207º)SW
(137º)SE
Dir. Vento
(68º)E
Dir. Vento
(96º)E
(89º)E
Veloc. Vento
(m/s)
0.6
1.0
Veloc. Vento
(m/s)
0.5
0.4
Veloc. Vento
(m/s)
0.5
0.4
Veloc. Vento
(m/s)
3.4
3.5
Veloc. Vento
(m/s)
4.7
Veloc. Vento
(m/s)
6.3
6.6
Veloc. Vento
(m/s)
1.2
Veloc. Vento
(m/s)
2.7
1.2
Veloc. Vento
(m/s)
2.3
3.8
Veloc. Vento
(m/s)
3.6
Veloc. Vento
(m/s)
0.9
0.6
Veloc. Vento
(m/s)
3.4
Veloc. Vento
(m/s)
1.9
2.6
Temp
(ºC)
32.3
33.2
Temp
(ºC)
23.1
28.2
Temp
(ºC)
23.1
28.2
Temp
(ºC)
22.9
21.7
Temp
(ºC)
25
Temp
(ºC)
16.6
18.4
Temp
(ºC)
24.5
Temp
(ºC)
23.1
24.5
Temp
(ºC)
26.7
27.2
Temp
(ºC)
21.8
Temp
(ºC)
18.7
20.9
Temp
(ºC)
23.5
Temp
(ºC)
28.5
28.3
U. R.
(%)
47
44
U.R..
(%)
93
72
U.R..
(%)
93
72
U.R..
(%)
55
59
U.R..
(%)
47
U.R..
(%)
90
76
U.R..
(%)
57
U.R..
(%)
65
57
U.R..
(%)
46
47
U.R..
(%)
65
U.R..
(%)
97
86
U.R..
(%)
57
U.R..
(%)
57
58
Rad. Solar
(W/m2)
1099
739
Rad. Solar
(W/m2)
292
454
Rad. Solar
(W/m2)
292
454
Rad. Solar
(W/m2)
16
5
Rad. Solar
(W/m2)
774
Rad. Solar
(W/m2)
511
640
Rad. Solar
(W/m2)
689
Rad. Solar
(W/m2)
810
689
Rad. Solar
(W/m2)
848
724
Rad. Solar
(W/m2)
688
Rad. Solar
(W/m2)
377
629
Rad. Solar
(W/m2)
801
Rad. Solar
(W/m2)
540
390
P. Atm.
(hPa)
1011
1010
P. Atm.
(hPa)
1018
1018
P. Atm.
(hPa)
1018
1018
P. Atm.
(hPa)
1016
1017
P. Atm.
(hPa)
1017
P. Atm.
(hPa)
1027
1026
P Atm.
(hPa)
1020
P. Atm.
(hPa)
1020
1020
P. Atm.
(hPa)
1017
1016
P. Atm.
(hPa)
1020
P. Atm.
(hPa)
1020
1020
P. Atm.
(hPa)
1019
P. Atm.
(hPa)
1013
1012
143
continuação
Dir. Vento
271ºW
242ºSW
Dir. Vento
(163º)S
Dir. Vento
(108º)E
(109º)E
Dir. Vento
(326º)NW
(281º)W
Dir. Vento
(85º)E
(93º)E
Di Vento
274ºW
275ºW
Dir Vento
(152º)SE
(117º)SE
Dir Vento
(338º)N
(326º)NW
Dir Vento
(87º)E
Dir. Vento
(314º)NW
(302º)NW
Dir Vento
(118º)SE
(114º)SE
Dir. Vento
(80º)E
(107º)E
Dir. Vento
(175º)S
(359º)N
Veloc. Vento
(m/s)
2.4
1.8
Veloc. Vento
(m/s)
2.7
Veloc. Vento
(m/s)
2.9
3.4
Veloc. Vento
(m/s)
1.5
1.1
Veloc. Vento
(m/s)
1.6
2.4
Veloc. Vento
(m/s)
0.3
0.5
Veloc. Vento
(m/s)
0.9
0.9
Veloc. Vento
(m/s)
1.6
1.5
Veloc. Vento
(m/s)
1.3
Veloc. Vento
(m/s)
3.8
4.5
Veloc. Vento
(m/s)
3.8
3.4
Veloc. Vento
(m/s)
2.2
0.9
Veloc. Vento
(m/s)
0.3
1.5
Temp
(ºC)
12.3
13.8
Temp
(ºC)
17.4
Temp
(ºC)
26.8
26.8
Temp
(ºC)
28.8
30.5
Temp
(ºC)
32.8
32.6
Temp
(ºC)
25.6
27.3
Temp
(ºC)
25.8
28.9
Temp
(ºC)
25.9
28.8
Temp
(ºC)
32
Temp
(ºC)
30.6
31.5
Temp
(ºC)
24.6
22.9
Temp
(ºC)
17.9
20.1
Temp
(ºC)
22.5
25.6
U.R..
(%)
82
74
U.R..
(%)
58
U.R..
(%)
41
44
U.R..
(%)
57
53
U.R..
(%)
32
33
U.R..
(%)
57
51
U. R.
(%)
82
71
U.R..
(%)
67
57
U.R..
(%)
32
U.R..
(%)
61
57
U.R..
(%)
50
55
U.R..
(%)
100
99
U.R..
(%)
77
66
Rad. Solar
(W/m2)
504
586
Rad. Solar
(W/m2)
702
Rad. Solar
(W/m2)
1090
909
Rad. Solar
(W/m2)
855
985
Rad. Solar
(W/m2)
615
458
Rad. Solar
(W/m2)
862
966
Rad. Solar
(W/m2)
604
671
Rad. Solar
(W/m2)
606
855
Rad. Solar
(W/m2)
723
Rad. Solar
(W/m2)
883
823
Rad. Solar
(W/m2)
121
16
Rad. Solar
(W/m2)
266
428
Rad. Solar
(W/m2)
466
642
P. Atm.
(hPa)
1030
1030
P. Atm.
(hPa)
1026
. Atm.
(hPa)
1017
1016
P. Atm.
(hPa)
1011
1010
P. Atm.
(hPa)
1012
1012
P. Atm.
(hPa)
1008
1008
P. Atm.
(hPa)
1017
1017
P. Atm.
(hPa)
1011
1011
P. Atm.
(hPa)
1013
P. Atm.
(hPa)
1006
1006
P. Atm.
(hPa)
1016
1016
P. Atm.
(hPa)
1016
1016
P. Atm.
(hPa)
1016
1016
144
continuação
Dir. Vento
(120º)SE
Dir. Vento
274ºW
275ºW
Dir. Vento
(221º)SW
(184º)S
Dir. Vento
(193º)S
(133º)SE
Dir. Vento
239ºSW
193ºS
Dir. Vento
(85º)E
Dir. Vento
(90º)E
(68º)E
Dir. Vento
(111º)E
(106º)E
Dir. Vento
240ºSW
229ºSW
Dir. Vento
(334º)NW
(323º)NW
Dir. Vento
(259º)W
(259º)W
Dir. Vento
(122º)SE
(131º)SE
Dir. Vento
(272º)W
(250º)W
Veloc. Vento
(m/s)
0.7
Veloc. Vento
(m/s)
0.3
0.5
Veloc. Vento
(m/s)
2
1.9
Veloc. Vento
(m/s)
1.4
2.1
Veloc. Vento
(m/s)
1.6
1.4
Veloc. Vento
(m/s)
1.6
Veloc. Vento
(m/s)
3.6
3.4
Veloc. Vento
(m/s)
5
5.3
Veloc. Vento
(m/s)
1.7
1.9
Veloc. Vento
(m/s)
4.3
5.3
Veloc. Vento
(m/s)
1.3
1.5
Veloc. Vento
(m/s)
4
4.7
Veloc. Vento
(m/s)
1.1
1.2
Temp
(ºC)
23.3
Temp
(ºC)
25.6
27.3
Temp
(ºC)
22.4
22.8
Temp
(ºC)
30.5
30.3
Temp
(ºC)
30.2
30.5
Temp
(ºC)
32.8
Temp
(ºC)
21.8
23.5
Temp
(ºC)
20.5
22
Temp
(ºC)
32.5
32.5
Temp
(ºC)
26.5
26.7
Temp
(ºC)
20.7
22.3
Temp
(ºC)
24.5
25
Temp
(ºC)
21.4
22.3
U.R..
(%)
80
U.R..
(%)
57
51
U.R..
(%)
72
66
U.R..
(%)
55
55
U.R..
(%)
53
55
U.R..
(%)
32
U.R..
(%)
65
57
U.R..
(%)
79
69
U.R..
(%)
32
31
U.R..
(%)
74
73
U.R..
(%)
65
61
U.R..
(%)
49
47
U.R..
(%)
41
39
Rad. Solar
(W/m2)
597
Rad. Solar
(W/m2)
862
966
Rad. Solar
(W/m2)
375
311
Rad. Solar
(W/m2)
505
339
Rad. Solar
(W/m2)
569
505
Rad. Solar
(W/m2)
615
Rad. Solar
(W/m2)
688
801
Rad. Solar
(W/m2)
581
771
Rad. Solar
(W/m2)
747
503
Rad. Solar
(W/m2)
739
505
Rad. Solar
(W/m2)
829
946
Rad. Solar
(W/m2)
905
774
Rad. Solar
(W/m2)
972
698
P. Atm.
(hPa)
1016
P. Atm.
(hPa)
1008
1008
P. Atm.
(hPa)
1014
1013
P. Atm.
(hPa)
1015
1015
P. Atm.
(hPa)
1016
1015
P. Atm.
(hPa)
1012
P. Atm.
(hPa)
1020
1019
P. Atm.
(hPa)
1023
1023
P. Atm.
(hPa)
1006
1005
P. Atm.
(hPa)
1010
1010
P. Atm.
(hPa)
1018
1018
P. Atm.
(hPa)
1017
1017
P. Atm.
(hPa)
1018
1017
145
continuação
Dir. Vento
(96º)E
(102º)E
Dir. Vento
(107º)E
(102º)E
Dir. Vento
(96º)E
(102º)E
Dir. Vento
(105º)E
(301º)NW
Veloc. Vento
(m/s)
5.8
6.2
Veloc. Vento
(m/s)
2.3
2.1
Veloc. Vento
(m/s)
5,8
6,2
Veloc. Vento
(m/s)
1,7
1,5
Temp
(ºC)
25.9
25.7
Temp
(ºC)
26.7
27.9
Temp
(ºC)
25,9
25,7
Temp
(ºC)
30,1
31,1
U.R..
(%)
55
58
U.R..
(%)
67
62
U.R..
(%)
55
58
U.R..
(%)
51
50
Rad. Solar
(W/m2)
747
574
Rad. Solar
(W/m2)
546
443
Rad. Solar
(W/m2)
747
574
Rad. Solar
(W/m2)
887
669
P. Atm.
(hPa)
1018
1017
P. Atm.
(hPa)
1001
1000
P. Atm.
(hPa)
1018
1017
P. Atm.
(hPa)
1010
1009
4.2.1.1 Direções do Vento Durante as Amostragens N/S:
O vento predominante foi o de direção E, com 36,6%, seguido pela direção SE
com 27,7%, as direções NE, SO e O ocorreram na mesma proporção de 10%, a
direção S ocorreu em 6,6% e a direção N com 3,3%. Não ocorreram ventos de
direção NO.
A maior intensidade foi de 9,5 m/s de direção SE, e a menor velocidade foi de
0,3 m/s, de direção Sul. As maiores velocidades do vento ocorreram de E e de SE.
146
4.2.2 - Monitoramento Meteorológico Realizado Durante as amostragens em
Telhados L/O.
Tabela 10 - Resultados do Monitoramento Meteorológico Realizado Durante as amostragens
em Telhados L/O.
Veloc. Vento
Temp
U.R..
Rad. Solar
P. Atm.
Dir. Vento
(m/s)
(ºC)
(%)
(W/m2)
(hPa)
(265º)W
1
9,9
100
482
1028
(237º)SW
1
12,7
93
649
1028
Veloc. Vento
Temp
U.R..
Rad. Solar
P. Atm.
Dir. Vento
(m/s)
(ºC)
(%)
(W/m2)
(hPa)
(126º)SE
5,5
16,6
68
732
1027
Veloc. Vento
Temp
U.R..
Rad. Solar
P. Atm.
Dir. Vento
(m/s)
(ºC)
(%)
(W/m2)
(hPa)
(133º)SE
4,4
12
84
621
1023
(134º)SE
5,3
12,6
84
434
1022
Veloc. Vento
Temp
U.R..
Rad. Solar
P. Atm.
Dir. Vento
(m/s)
(ºC)
(%)
(W/m2)
(hPa)
(109º)E
0,3
4,8
100
94
1026
(292º)W
0,9
7,1
100
297
1027
Veloc. Vento
Temp
U.R..
Rad. Solar
P. Atm.
Dir. Vento
(m/s)
(ºC)
(%)
(W/m2)
(hPa)
(229º)SW
1,9
32,5
31
503
1005
Veloc. Vento
Temp
U.R..
Rad. Solar
P. Atm.
Dir. Vento
(m/s)
(ºC)
(%)
(W/m2)
(hPa)
(122º)SE
5,7
16,9
67
629
1027
(137º)SE
5,1
17
68
474
1027
Veloc. Vento
Temp
U.R..
Rad. Solar
P. Atm.
Dir. Vento
(m/s)
(ºC)
(%)
(W/m2)
(hPa)
(118º)SE
7
14,3
98
228
1029
Veloc. Vento
Temp
U.R..
Rad. Solar
P. Atm.
Dir. Vento
(m/s)
(ºC)
(%)
(W/m2)
(hPa)
(103º)E
0,4
28,2
72
454
1018
Veloc. Vento
Temp
U.R..
Rad. Solar
P. Atm.
Dir. Vento
(m/s)
(ºC)
(%)
(W/m2)
(hPa)
(101º)E
0,6
32,3
47
1099
1011
(139º)SE
1,0
33,2
44
739
1010
Veloc. Vento
Temp
U.R..
Rad. Solar
P. Atm.
Dir. Vento
(m/s)
(ºC)
(%)
(W/m2)
(hPa)
(118º)SE
7
14,3
98
228
1029
Veloc. Vento
Temp
U.R..
Rad. Solar
P. Atm.
Dir. Vento
(m/s)
(ºC)
(%)
(W/m2)
(hPa)
(103º)E
0,4
28,2
72
454
1018
Veloc. Vento
Temp
U.R..
Rad. Solar
P. Atm.
Dir. Vento
(m/s)
(ºC)
(%)
(W/m2)
(hPa)
(101º)E
0,6
32,3
47
1099
1011
(139º)SE
1,0
33,2
44
739
1010
Veloc. Vento
Temp
U.R..
Rad. Solar
P. Atm.
Dir. Vento
(m/s)
(ºC)
(%)
(W/m2)
(hPa)
(280º)W
26,3
77
442
1014
(153º)SE
27,2
64
615
1014
Veloc. Vento
Temp
U.R..
Rad. Solar
P. Atm.
Dir. Vento
(m/s)
(ºC)
(%)
(W/m2)
(hPa)
147
continuação
(344º)N
(355º)N
Dir. Vento
(344º)N
(355º)N
Dir. Vento
(235º)SW
(158º)S
Dir. Vento
(322º)NW
(315º)NW
Dir. Vento
(79º)E
(348º)N
Dir. Vento
(217º)SW
(188º)S
Dir. Vento
(118º)SE
(114º)SE
Dir. Vento
(94º)E
(92º)E
Dir. Vento
(92º)E
(83º)E
Dir. Vento
(131º)SE
(145º)SE
Dir. Vento
(102º)E
(107º)E
Dir. Vento
(118º)SE
(114º)SE
1,8
2,2
Veloc. Vento
(m/s)
1,8
2,2
Veloc. Vento
(m/s)
0,4
1
Veloc. Vento
(m/s)
1,5
1,1
Veloc. Vento
(m/s)
1,2
2
Veloc. Vento
(m/s)
1,1
1,6
Veloc. Vento
(m/s)
3,8
3,4
Veloc. Vento
(m/s)
1,4
3,5
Veloc. Vento
(m/s)
3,5
4,8
Veloc. Vento
(m/s)
4
4,7
Veloc. Vento
(m/s)
4,8
6,3
Veloc. Vento
(m/s)
3,8
3,4
29,2
28,6
Temp
(ºC)
29,2
28,6
Temp
(ºC)
16,7
18,6
Temp
(ºC)
17,6
19,1
Temp
(ºC)
25,2
27,1
Temp
(ºC)
33,8
34
Temp
(ºC)
24,6
22,9
Temp
(ºC)
19,1
20,1
Temp
(ºC)
20,1
21,6
Temp
(ºC)
28,1
27,4
Temp
(ºC)
14,8
16,6
Temp
(ºC)
24,6
22,9
47
48
U.R..
(%)
47
48
U.R..
(%)
62
48
U.R..
(%)
61
49
U.R..
(%)
68
60
U.R..
(%)
41
42
U.R..
(%)
50
55
U.R..
(%)
74
62
U.R..
(%)
62
57
U.R..
(%)
51
59
U.R..
(%)
99
90
U.R..
(%)
50
55
240
220
Rad. Solar
(W/m2)
240
220
Rad. Solar
(W/m2)
653
871
Rad. Solar
(W/m2)
864
1004
Rad. Solar
(W/m2)
540
656
Rad. Solar
(W/m2)
913
797
Rad. Solar
(W/m2)
121
16
Rad. Solar
(W/m2)
523
690
Rad. Solar
(W/m2)
690
821
Rad. Solar
(W/m2)
716
544
Rad. Solar
(W/m2)
489
511
Rad. Solar
(W/m2)
121
16
998
997
P. Atm.
(hPa)
998
997
P. Atm.
(hPa)
1019
1018
P. Atm.
(hPa)
1020
1020
P. Atm.
(hPa)
1013
1013
P. Atm.
(hPa)
1010
1009
P. Atm.
(hPa)
1016
1016
P. Atm.
(hPa)
1022
1021
P. Atm.
(hPa)
1021
1020
P. Atm.
(hPa)
1015
1015
P. Atm.
(hPa)
1027
1027
P. Atm.
(hPa)
1016
1016
148
continuação
Dir. Vento
(83º)E
(78º)E
Dir. Vento
(107º)E
(103º)E
Dir. Vento
(220º)SW
(242º)SW
Dir. Vento
(108º)E
(111º)E
Dir. Vento
(163º)S
(146º)SE
Dir. Vento
(344º)N
(327º)NW
Dir. Vento
(242º)SW
(203º)SW
Dir. Vento
(115º)SE
Dir. Vento
(137º)SE
(271º)W
Dir. Vento
(263º)W
Dir. Vento
(157º)SE
(142º)SE
Dir. Vento
(242º)SW
(203º)SW
Veloc. Vento
(m/s)
4,8
3,1
Veloc. Vento
(m/s)
6,3
6,6
Veloc. Vento
(m/s)
1,2
2,5
Veloc. Vento
(m/s)
7,4
7,9
Veloc. Vento
(m/s)
2,7
2,8
Veloc. Vento
(m/s)
2,5
3,8
Veloc. Vento
(m/s)
1,8
1,5
Veloc. Vento
(m/s)
3,5
Veloc. Vento
(m/s)
0,6
0,9
Veloc. Vento
(m/s)
1,7
Veloc. Vento
(m/s)
1,7
1,5
Veloc. Vento
(m/s)
1,8
1,5
Temp
(ºC)
21,6
23,4
Temp
(ºC)
16,6
18,4
Temp
(ºC)
24,5
24,4
Temp
(ºC)
19,5
19,3
Temp
(ºC)
17,4
17,4
Temp
(ºC)
23
23,7
Temp
(ºC)
13,8
15
Temp
(ºC)
26,8
Temp
(ºC)
20,9
21,9
Temp
(ºC)
29,4
Temp
(ºC)
27,8
28,3
Temp
(ºC)
13,8
15
U.R..
(%)
57
53
U.R..
(%)
90
76
U.R..
(%)
57
59
U.R..
(%)
72
72
U.R..
(%)
58
60
U.R..
(%)
79
72
U.R..
(%)
74
69
U.R..
(%)
45
U.R..
(%)
86
80
U.R..
(%)
49
U.R..
(%)
69
66
U.R..
(%)
74
69
Rad. Solar
(W/m2)
821
896
Rad. Solar
(W/m2)
511
640
Rad. Solar
(W/m2)
689
570
Rad. Solar
(W/m2)
425
277
Rad. Solar
(W/m2)
702
444
Rad. Solar
(W/m2)
416
551
Rad. Solar
(W/m2)
586
772
Rad. Solar
(W/m2)
700
Rad. Solar
(W/m2)
629
767
Rad. Solar
(W/m2)
563
Rad. Solar
(W/m2)
877
732
Rad. Solar
(W/m2)
586
772
P. Atm.
(hPa)
1020
1020
P. Atm.
(hPa)
1027
1026
P. Atm.
(hPa)
1020
1019
P. Atm.
(hPa)
1023
1021
P. Atm.
(hPa)
1026
1026
P. Atm.
(hPa)
1016
1016
P. Atm.
(hPa)
1030
1029
P. Atm.
(hPa)
1016
P. Atm.
(hPa)
1020
1020
P. Atm.
(hPa)
1012
P. Atm.
(hPa)
1011
1010
P. Atm.
(hPa)
1030
1029
149
continuação
Dir. Vento
(115º)SE
Dir. Vento
(137º)SE
(271º)W
Dir. Vento
(263º)W
Dir. Vento
(157º)SE
(142º)SE
Dir. Vento
(281º)W
(271º)W
Dir. Vento
(337º)NW
(337)ºNW
Dir. Vento
(172º)S
(163º)S
Dir. Vento
(247º)SW
Dir. Vento
(269º)W
(268º)W
Dir. Vento
(273º)W
(278º)W
Dir. Vento
(96º)E
Dir. Vento
269ºW
Dir. Vento
(159º)S
(120º)SE
Veloc. Vento
(m/s)
3,5
Veloc. Vento
(m/s)
0,6
0,9
Veloc. Vento
(m/s)
1,7
Veloc. Vento
(m/s)
1,7
1,5
Veloc. Vento
(m/s)
2,4
2,4
Veloc. Vento
(m/s)
4,3
4,6
Veloc. Vento
(m/s)
2,4
2,7
Veloc. Vento
(m/s)
2,1
Veloc. Vento
(m/s)
1,2
1,1
Veloc. Vento
(m/s)
2,1
1,8
Veloc. Vento
(m/s)
0,3
Veloc. Vento
(m/s)
2,8
Veloc. Vento
(m/s)
0,6
0,6
Temp
(ºC)
26,8
Temp
(ºC)
20,9
21,9
Temp
(ºC)
29,4
Temp
(ºC)
27,8
28,3
Temp
(ºC)
11,1
12,3
Temp
(ºC)
26,1
28,1
Temp
(ºC)
17,1
17,4
Temp
(ºC)
29
Temp
(ºC)
34,2
35
Temp
(ºC)
21,6
22,5
Temp
(ºC)
22,8
Temp
(ºC)
30,7
Temp
(ºC)
21,2
23,6
U.R..
(%)
45
U.R..
(%)
86
80
U.R..
(%)
49
U.R..
(%)
69
66
U.R..
(%)
91
82
U.R..
(%)
79
70
U.R..
(%)
58
58
U.R..
(%)
51
U.R..
(%)
31
26
U.R..
(%)
36
32
U.R..
(%)
87
U.R..
(%)
52
U.R..
(%)
98
87
Rad. Solar
(W/m2)
700
Rad. Solar
(W/m2)
629
767
Rad. Solar
(W/m2)
563
Rad. Solar
(W/m2)
877
732
Rad. Solar
(W/m2)
190
504
Rad. Solar
(W/m2)
626
816
Rad. Solar
(W/m2)
845
702
Rad. Solar
(W/m2)
401
Rad. Solar
(W/m2)
813
629
Rad. Solar
(W/m2)
1060
901
Rad. Solar
(W/m2)
555
Rad. Solar
(W/m2)
568
Rad. Solar
(W/m2)
397
770
P. Atm.
(hPa)
1016
P. Atm.
(hPa)
1020
1020
P. Atm.
(hPa)
1012
P. Atm.
(hPa)
1011
1010
P. Atm.
(hPa)
1030
1030
P. Atm.
(hPa)
1009
1008
P. Atm.
(hPa)
1027
1026
P. Atm.
(hPa)
1012
P. Atm.
(hPa)
1007
1006
P. Atm.
(hPa)
1016
1015
P. Atm.
(hPa)
1016
P. Atm.
(hPa)
1012
P. Atm.
(hPa)
1015
1014
150
continuação
Dir. Vento
(286º)W
(290º)W
Dir. Vento
(273º)W
Dir. Vento
(338º)N
Dir. Vento
(147º)SE
(127º)SE
Dir. Vento
(120º)SE
Dir. Vento
(358º)N
(5º)N
Dir. Vento
(278º)W
Dir. Vento
(319º)NW
(141º)SE
Dir. Vento
(107º)E
(120º)SE
Dir. Vento
(285º)W
(278º)W
Dir. Vento
(285º)W
(274º)W
Dir. Vento
(290º)W
Dir. Vento
(326º)NW
(336º)NW
Dir. Vento
(147º)SE
(127º)SE
Dir. Vento
(271º)W
(242º)SW
Veloc. Vento
(m/s)
2,4
2,8
Veloc. Vento
(m/s)
5
Veloc. Vento
(m/s)
1,6
Veloc. Vento
(m/s)
2,1
2,4
Veloc. Vento
(m/s)
2,9
Veloc. Vento
(m/s)
3,1
2,6
Veloc. Vento
(m/s)
4,7
Veloc. Vento
(m/s)
0,2
0,3
Veloc. Vento
(m/s)
0,9
0,7
Veloc. Vento
(m/s)
4,4
3,2
Veloc. Vento
(m/s)
0,2
0,3
Veloc. Vento
(m/s)
1,6
Veloc. Vento
(m/s)
2,6
1
Veloc. Vento
(m/s)
2,1
2,4
Veloc. Vento
(m/s)
2,4
1,8
Temp
(ºC)
32,5
28,1
Temp
(ºC)
11,6
Temp
(ºC)
25,9
Temp
(ºC)
33,9
33,5
Temp
(ºC)
17,1
Temp
(ºC)
32,6
32,9
Temp
(ºC)
11,7
Temp
(ºC)
24
26,8
Temp
(ºC)
20,1
23,3
Temp
(ºC)
8,9
9,2
Temp
(ºC)
23,7
25,6
Temp
(ºC)
14,4
Temp
(ºC)
30,8
32,2
Temp
(ºC)
33,9
33,5
Temp
(ºC)
12,3
13,8
U.R..
(%)
56
68
U.R..
(%)
100
U.R..
(%)
67
U.R..
(%)
43
46
U.R..
(%)
100
U.R..
(%)
51
47
U.R..
(%)
100
U.R..
(%)
81
70
U.R..
(%)
99
80
U.R..
(%)
61
61
U.R..
(%)
66
57
U.R..
(%)
100
U.R..
(%)
50
47
U.R..
(%)
43
46
U.R..
(%)
82
74
Rad. Solar
(W/m2)
264
104
Rad. Solar
(W/m2)
148
Rad. Solar
(W/m2)
606
Rad. Solar
(W/m2)
540
325
Rad. Solar
(W/m2)
274
Rad. Solar
(W/m2)
604
451
Rad. Solar
(W/m2)
110
Rad. Solar
(W/m2)
626
811
Rad. Solar
(W/m2)
428
597
Rad. Solar
(W/m2)
418
345
Rad. Solar
(W/m2)
680
862
Rad. Solar
(W/m2)
109
Rad. Solar
(W/m2)
698
571
Rad. Solar
(W/m2)
540
325
Rad. Solar
(W/m2)
504
586
P. Atm.
(hPa)
1004
1005
P. Atm.
(hPa)
1022
P. Atm.
(hPa)
1011
P. Atm.
(hPa)
1008
1008
P. Atm.
(hPa)
1017
P. Atm.
(hPa)
1015
1014
P. Atm.
(hPa)
1021
P. Atm.
(hPa)
1009
1009
P. Atm.
(hPa)
1016
1016
P. Atm.
(hPa)
1024
1024
P. Atm.
(hPa)
1009
1008
P. Atm.
(hPa)
1022
P. Atm.
(hPa)
1014
1013
P. Atm.
(hPa)
1008
1008
P. Atm.
(hPa)
1030
1030
151
continuação
Dir. Vento
(119º)SE
(118º)SE
Dir. Vento
(269º)W
(268º)W
Dir. Vento
(285º)W
Dir. Vento
(274º)W
(275º)W
Dir. Vento
(159º)S
(120º)SE
Dir. Vento
(127º)SE
(105º)E
Dir. Vento
(149º)SE
Dir. Vento
(54º)NE
(175º)S
Dir. Vento
(275º)W
(288º)W
Dir. Vento
(337º)NW
(337º)NW
Dir. Vento
(54º)NE
(175º)S
Dir. Vento
(96º)E
(94º)E
Dir. Vento
(286º)W
(290º)W
Dir. Vento
(90º)E
Dir. Vento
(355º)N
Veloc. Vento
(m/s)
4,3
3,8
Veloc. Vento
(m/s)
1,2
1,1
Veloc. Vento
(m/s)
0,9
Veloc. Vento
(m/s)
0,3
0,5
Veloc. Vento
(m/s)
0,6
0,6
Veloc. Vento
(m/s)
1,2
1,7
Veloc. Vento
(m/s)
2,6
Veloc. Vento
(m/s)
0,3
0,3
Veloc. Vento
(m/s)
0,5
1,3
Veloc. Vento
(m/s)
4,3
4,6
Veloc. Vento
(m/s)
0,3
0,3
Veloc. Vento
(m/s)
0,3
0,7
Veloc. Vento
(m/s)
2,4
2,8
Veloc. Vento
(m/s)
3,6
Veloc. Vento
(m/s)
2,2
Temp
(ºC)
25,7
24,6
Temp
(ºC)
34,2
35
Temp
(ºC)
32,5
Temp
(ºC)
25,6
27,3
Temp
(ºC)
21,2
23,6
Temp
(ºC)
29,4
30,1
Temp
(ºC)
23,2
Temp
(ºC)
18
22,5
Temp
(ºC)
27,3
29,3
Temp
(ºC)
26,1
28,1
Temp
(ºC)
18
22,5
Temp
(ºC)
22,8
27,3
Temp
(ºC)
32,5
28,1
Temp
(ºC)
21,8
Temp
(ºC)
28,6
U.R..
(%)
47
50
U.R..
(%)
31
26
U.R..
(%)
45
U.R..
(%)
57
51
U.R..
(%)
98
87
U.R..
(%)
53
51
U.R..
(%)
79
U.R..
(%)
100
77
U.R..
(%)
51
43
U.R..
(%)
79
70
U.R..
(%)
100
77
U.R..
(%)
87
46
U.R..
(%)
56
68
U.R..
(%)
65
U.R..
(%)
48
Rad. Solar
(W/m2)
315
121
Rad. Solar
(W/m2)
813
629
Rad. Solar
(W/m2)
366
Rad. Solar
(W/m2)
862
966
Rad. Solar
(W/m2)
397
770
Rad. Solar
(W/m2)
904
887
Rad. Solar
(W/m2)
121
Rad. Solar
(W/m2)
258
466
Rad. Solar
(W/m2)
966
1062
Rad. Solar
(W/m2)
626
816
Rad. Solar
(W/m2)
258
466
Rad. Solar
(W/m2)
555
682
Rad. Solar
(W/m2)
264
104
Rad. Solar
(W/m2)
688
Rad. Solar
(W/m2)
220
P. Atm.
(hPa)
1016
1016
P. Atm.
(hPa)
1007
1006
P. Atm.
(hPa)
1013
P. Atm.
(hPa)
1008
1008
P. Atm.
(hPa)
1015
1014
P. Atm.
(hPa)
1010
1010
P. Atm.
(hPa)
1009
P. Atm.
(hPa)
1015
1016
P. Atm.
(hPa)
1008
1008
P. Atm.
(hPa)
1009
1008
P. Atm.
(hPa)
1015
1016
P. Atm.
(hPa)
1016
1016
P. Atm.
(hPa)
1004
1005
P. Atm.
(hPa)
1020
P. Atm.
(hPa)
997
152
continuação
Dir. Vento
(108º)E
Dir. Vento
(275º)W
(288º)W
Dir. Vento
(92º)E
(90º)E
Dir. Vento
(272º)W
(250º)W
Dir. Vento
(344º)N
(355º)N
Dir. Vento
(122º)SE
(104º)E
Dir. Vento
(65º)NE
(57º)NE
Dir. Vento
(323º)NW
(96º)E
Dir. Vento
(89º)E
(94º)E
Dir. Vento
(131º)SE
(145º)SE
Dir. Vento
(355º)N
(340º)N
Dir. Vento
(153º)SE
Dir. Vento
(153º)SE
(89º)E
Dir. Vento
(114º)SE
(125º)SE
Veloc. Vento
(m/s)
2
Veloc. Vento
(m/s)
0,5
1,3
Veloc. Vento
(m/s)
1,7
3,6
Veloc. Vento
(m/s)
1,1
1,2
Veloc. Vento
(m/s)
1,8
2,2
Veloc. Vento
(m/s)
4,5
5,4
Veloc. Vento
(m/s)
2,4
2,6
Veloc. Vento
(m/s)
0,8
1,9
Veloc. Vento
(m/s)
2,5
1,4
Veloc. Vento
(m/s)
4
4,7
Veloc. Vento
(m/s)
2,2
2,3
Veloc. Vento
(m/s)
1,8
Veloc. Vento
(m/s)
2,5
Veloc. Vento
(m/s)
6
6,2
Temp
(ºC)
23,8
Temp
(ºC)
27,3
29,3
Temp
(ºC)
20,1
21,8
Temp
(ºC)
21,4
22,3
Temp
(ºC)
29,2
28,6
Temp
(ºC)
19,3
21,8
Temp
(ºC)
24,3
25,7
Temp
(ºC)
28,3
28,5
Temp
(ºC)
28,5
29,7
Temp
(ºC)
28,1
27,4
Temp
(ºC)
28,6
27,6
Temp
(ºC)
23,8
Temp
(ºC)
27,2
28,5
Temp
(ºC)
22,9
22,3
U.R..
(%)
78
U.R..
(%)
51
43
U.R..
(%)
73
65
U.R..
(%)
41
39
U.R..
(%)
47
48
U.R..
(%)
83
70
U.R..
(%)
65
60
U.R..
(%)
59
57
U.R..
(%)
59
57
U.R..
(%)
51
59
U.R..
(%)
48
53
U.R..
(%)
77
U.R..
(%)
64
59
U.R..
(%)
65
66
Rad. Solar
(W/m2)
260
Rad. Solar
(W/m2)
966
1062
Rad. Solar
(W/m2)
500
688
Rad. Solar
(W/m2)
972
698
Rad. Solar
(W/m2)
240
220
Rad. Solar
(W/m2)
414
474
Rad. Solar
(W/m2)
765
868
Rad. Solar
(W/m2)
655
540
Rad. Solar
(W/m2)
781
896
Rad. Solar
(W/m2)
716
544
Rad. Solar
(W/m2)
220
147
Rad. Solar
(W/m2)
126
Rad. Solar
(W/m2)
615
781
Rad. Solar
(W/m2)
464
301
P. Atm.
(hPa)
1001
P. Atm.
(hPa)
1008
1008
P. Atm.
(hPa)
1020
1020
P. Atm.
(hPa)
1018
1017
P. Atm.
(hPa)
998
997
P. Atm.
(hPa)
1022
1023
P. Atm.
(hPa)
1015
1014
P. Atm.
(hPa)
1014
1013
P. Atm.
(hPa)
1014
1013
P. Atm.
(hPa)
1015
1015
P. Atm.
(hPa)
997
997
P. Atm.
(hPa)
1009
P. Atm.
(hPa)
1014
1014
P. Atm.
(hPa)
1022
1021
153
continuação
Dir. Vento
(157º)SE
(142º)SE
Dir. Vento
(216º)SW
(181º)S
Dir. Vento
(199º)S
Dir. Vento
(127º)SE
(122º)SE
Dir. Vento
(114º)SE
Dir. Vento
(115º)SE
(118º)SE
Dir. Vento
(59º)NE
Dir. Vento
(106º)E
(108º)E
Dir. Vento
(235º)SW
(158º)S
Dir. Vento
(328º)NW
(334º)NW
Dir. Vento
(88º)E
(65º)NE
Dir. Vento
(89º)E
(96º)E
Dir. Vento
(114º)SE
Dir. Vento
(57º)NE
Dir. Vento
(106º)E
(108º)E
Veloc. Vento
(m/s)
1,7
1,5
Veloc. Vento
(m/s)
1,0
1,5
Veloc. Vento
(m/s)
1,4
Veloc. Vento
(m/s)
3
4,5
Veloc. Vento
(m/s)
3,4
Veloc. Vento
(m/s)
3,5
4,1
Veloc. Vento
(m/s)
0,9
Veloc. Vento
(m/s)
5,3
4,7
Veloc. Vento
(m/s)
0,4
1
Veloc. Vento
(m/s)
3,9
4,3
Veloc. Vento
(m/s)
1,8
2,4
Veloc. Vento
(m/s)
5,5
5,8
Veloc. Vento
(m/s)
6
Veloc. Vento
(m/s)
2,6
Veloc. Vento
(m/s)
5,3
4,7
Temp
(ºC)
27,8
28,3
Temp
(ºC)
21,8
21
Temp
(ºC)
21,4
Temp
(ºC)
18,9
19,3
Temp
(ºC)
22,9
Temp
(ºC)
26,8
26,5
Temp
(ºC)
19,5
Temp
(ºC)
22
23,2
Temp
(ºC)
16,7
18,6
Temp
(ºC)
24,4
26,5
Temp
(ºC)
23,1
24,3
Temp
(ºC)
25,5
25,9
Temp
(ºC)
22,9
Temp
(ºC)
25,7
Temp
(ºC)
22
23,2
U.R..
(%)
69
66
U.R..
(%)
92
95
U.R..
(%)
95
U.R..
(%)
86
83
U.R..
(%)
55
U.R..
(%)
45
44
U.R..
(%)
42
U.R..
(%)
69
65
U.R..
(%)
62
48
U.R..
(%)
82
74
U.R..
(%)
69
65
U.R..
(%)
57
55
U.R..
(%)
65
U.R..
(%)
60
U.R..
(%)
69
65
Rad. Solar
(W/m2)
877
732
Rad. Solar
(W/m2)
108
114
Rad. Solar
(W/m2)
77
Rad. Solar
(W/m2)
255
414
Rad. Solar
(W/m2)
16
Rad. Solar
(W/m2)
700
588
Rad. Solar
(W/m2)
956
Rad. Solar
(W/m2)
771
878
Rad. Solar
(W/m2)
653
871
Rad. Solar
(W/m2)
346
739
Rad. Solar
(W/m2)
605
765
Rad. Solar
(W/m2)
833
747
Rad. Solar
(W/m2)
464
Rad. Solar
(W/m2)
868
Rad. Solar
(W/m2)
771
878
P. Atm.
(hPa)
1011
1010
P. Atm.
(hPa)
1008
1008
P. Atm.
(hPa)
1007
P. Atm.
(hPa)
1022
1022
P. Atm.
(hPa)
1016
P. Atm.
(hPa)
1016
1016
P. Atm.
(hPa)
1018
P. Atm.
(hPa)
1023
1022
P. Atm.
(hPa)
1019
1018
P. Atm.
(hPa)
1010
1010
P. Atm.
(hPa)
1016
1015
P. Atm.
(hPa)
1019
1018
P. Atm.
(hPa)
1022
P. Atm.
(hPa)
1014
P. Atm.
(hPa)
1023
1022
154
continuação
Dir. Vento
(323º)NW
Dir. Vento
(278º)W
(218º)SW
Dir. Vento
(268º)W
(338º)N
Dir. Vento
(268º)W
(338º)N
Dir. Vento
(326º)NW
Dir. Vento
(266º)W
(269º)W
Dir. Vento
(114º)SE
(107º)E
Veloc. Vento
(m/s)
5,3
Veloc. Vento
(m/s)
1,8
2,1
Veloc. Vento
(m/s)
0,9
1,6
Veloc. Vento
(m/s)
0,9
1,6
Veloc. Vento
(m/s)
1,5
Veloc. Vento
(m/s)
1,5
1,2
Veloc. Vento
(m/s)
2
2,3
Temp
(ºC)
26,7
Temp
(ºC)
22,5
23,1
Temp
(ºC)
20,9
25,9
Temp
(ºC)
20,9
25,9
Temp
(ºC)
28,8
Temp
(ºC)
33,3
34,2
Temp
(ºC)
25,4
26,7
U.R..
(%)
73
U.R..
(%)
32
34
U.R..
(%)
89
67
U.R..
(%)
89
67
U.R..
(%)
57
U.R..
(%)
39
31
U.R..
(%)
71
67
Rad. Solar
(W/m2)
505
Rad. Solar
(W/m2)
901
616
Rad. Solar
(W/m2)
254
606
Rad. Solar
(W/m2)
254
606
Rad. Solar
(W/m2)
855
Rad. Solar
(W/m2)
949
813
Rad. Solar
(W/m2)
382
546
P. Atm.
(hPa)
1010
P. Atm.
(hPa)
1015
1014
P. Atm.
(hPa)
1011
1011
P. Atm.
(hPa)
1011
1011
P. Atm.
(hPa)
1011
P. Atm.
(hPa)
1008
1007
P. Atm.
(hPa)
1001
1001
4.2.2.1 Direções do Vento Durante as Amostragens L/O:
Em 94 ocorrências, o vento predominante foi o de direção SE, com 26,2%,
seguido pela direção O com 21,12%, logo após, a direção L com 19,6% . Durante as
amostragens em superfícies com inclinações L/O, ocorreram todas as direções de
vento. A direção NO, que não ocorreu durante as amostragens N/S, ocorreu durante
8,1 % das amostragens L/O.
Ventos de direção N, S, SO e NE ocorreram respectivamente em 8,74%,
6,5%, 4,9% e 4,3% das amostragens.
A maior velocidade ocorrida foi de 7,9 m/s, da direção N e a menor foi de 0,2
m/s da direção NO.
155
CAPÍTULO 5
DISCUSSÃO
5.1 Material Particulado
Considerando o material particulado presente na atmosfera e a Terra como
compartimento de deposição e acumulação desses materiais, se deve também
considerar que a circulação da atmosfera faz com que a deposição e a acumulação
desse material na superfície do planeta seja novamente elevada à atmosfera, pelo
menos em parte. Muitos dos materiais particulados são gerados na superfície do
planeta e dispersos na atmosfera, assim como na atmosfera ocorre a formação de
material particulado.
Segundo Mozeto (2001), a atmosfera terrestre deve ser vista como um grande
‗cobertor‘ do planeta. Ela protege a Terra e todas as suas formas de vida de um
ambiente muito hostil que é o espaço cósmico, que contém radiações extremamente
energéticas. Ela é o compartimento de deposição e acumulação de gases (e de
particulados) como o CO2 e o O2, produtos dos processos respiratórios e
fotossintéticos de plantas terrestres e aquáticas, macro e micrófitas, e de compostos
nitrogenados essenciais à vida na Terra, fabricados por organismos (bactérias e
plantas) a partir de N2 atmosférico.
.
Botkin, Keller (2000) apud MOTA (2000), refere-se à composição da atmosfera
terrestre por materiais resultantes de processos físico-químicos e biológicos
iniciados há milhões de anos. Os gases que compõem a atmosfera terrestre se
compõem, numa maior proporção, por Nitrogênio (78,11%), Oxigênio (20,95%),
Argônio (0,934%) e Gás Carbônico (0,033%). Em menores porcentagens, também
se encontram presentes na atmosfera, entre outros, o Neônio, o Hélio, o Criptônio, o
Xenônio, o Hidrogênio, o Metano, o Ozônio e o Dióxido de Nitrogênio. Além desses
gases, a atmosfera também é constituída por vapor d´água e material particulado
orgânico (pólen e microorganismos) e material particulado inorgânico.
O material particulado inorgânico que compõe a atmosfera foi gerado
inicialmente por emissões naturais em função da formação do planeta e de uma
série de eventos naturais que ocorreram ao longo do tempo; é gerado por emissões
156
naturais e por emissões antropogenicas, e, independentemente de sua fonte, pode
conter elementos contaminantes.
De acordo com Brimblecombe (1996), os poluentes atmosféricos são
componentes traços da atmosfera, que se mostram presentes em concentrações
inesperadas. Geralmente são denominados poluentes, somente quando levam a
efeitos nocivos.
O material particulado atmosférico uma vez capaz de causar contaminação
física ou química passa a ser denominado poluente, causando danos diretos à
saúde e ao ambiente, ou esses efeitos podem ocorrer através de elementos
resultantes de suas reações, modificações e/ou interações, de maneira indireta.
Compõem-se por uma série de elementos e compostos, cujas origens podem ser
naturais ou antropogênicas. Ainda, podem ser resultantes de reações que ocorrem
na atmosfera, a partir de compostos emitidos na superfície do planeta.
De
acordo
com
a
CETESB
(2010?
Disponível
em:
<http://www.cetesb.sp.gov.br>. acesso em dez 2010), a interação entre as fontes de
poluição e a atmosfera vai definir o nível de qualidade do ar, que determina por sua
vez o surgimento de efeitos adversos da poluição do ar sobre os receptores, que
podem ser o homem, os animais, as plantas e os materiais. A medição sistemática
da qualidade do ar é restrita a um número de poluentes, definidos em função de sua
importância e dos recursos disponíveis para seu acompanhamento.
A CETESB (2010? Disponível em: <http://www.cetesb.sp.gov.br>. acesso em
dez 2010) define o Material Particulado – MP, como partículas cujo diâmetro
aerodinâmico é inferior a 50 μm. Ou seja, um conjunto de poluentes constituídos de
poeiras, fumaças e todo tipo de material sólido e líquido que se mantém suspenso
na atmosfera por causa do seu pequeno tamanho. Entre as principais fontes de
emissão de particulado para a atmosfera estão os processos industriais.
Segundo Botkin, Keller (2000) apud MOTA (2000), a presença das partículas
sólidas em suspensão na atmosfera, tem particular importância no ciclo hidrológico,
uma vez que produzem núcleos de condensação, acelerando o processo de
formação de nuvens e, conseqüentemente, a ocorrência da precipitação.
Branco e Murgel (2007) indicam que, classificar os poluentes, segundo a sua
origem, é útil quando a finalidade é conhecer as fontes de poluição, para realizar seu
controle e efeito dos poluentes sobre as pessoas ou ambientes naturais é
necessário classificá-los de acordo com a sua composição química.
157
A poluição do ar é sabidamente, motivo de grandes preocupações em todos os
países desenvolvidos e em desenvolvimento. Muitos programas e projetos de
recuperação de rios e de outros corpos de água e de solos poluídos, não incluem
em seu planejamento, questões referentes a redução de emissões atmosféricas. A
contaminação da água, do solo e de outras superfícies que compõem o planeta,
através do retorno de poluentes que são lançados à atmosfera, é poucas vezes
considerada.
A US EPA (2000, disponível em http://www.epa.gov/education/pdf/aqi_cl.pdf), se
refere à poluição atmosférica como alterações na sua composição, que causam
impactos ao ambiente ou à saúde humana, através de contaminação por gases,
partículas sólidas, líquidos em suspensão ou material biológico.
As emissões de fontes fixas e móveis numa região de alta concentração de
atividades industriais e tráfego intenso de veículos automotores em duas rodovias
federais, uma delas com média de 120.000 veículos por dia, acrescentando ainda o
transito local de transporte de cargas e pessoal, conduzem à indicação de existência
de contaminação atmosférica nessa região. Considerando que as emissões das
fontes fixas e móveis incluem o lançamento de material particulado para a
atmosfera, e ainda a inclusão da possibilidade de emissões naturais, principalmente
pela ação do vento em áreas sem cobertura vegetal.
A FEPAM (2011, dispinível em <http://www.fepam.rs.gov.br/qualidade/iqar.asp>
acesso em jan 2011) considera que a poluição do ar ocorre quando são lançados
para a atmosfera partículas, gases e vapores gerados por indústrias, veículos,
termelétricas e outras fontes. Essa poluição é mais intensa no outono e inverno,
quando ocorrem inversões térmicas (períodos em que o ambiente não favorece a
dispersão de poluentes), ou ocorrem ventos de baixa velocidade.
Segundo Masters (1988), obviamente, a qualidade do ar num dado local varia
tremendamente de um dia para outro, embora as emissões possam continuar
relativamente constantes. Os fatores determinantes estão relacionados com o
estado do tempo: força dos ventos, direção do vento, perfil da temperatura do ar,
intensidade de radiação solar e o tempo desde que ocorreram os últimos ventos
fortes ou precipitação pluviométrica, que são capazes de ´limpar´ a atmosfera. A
qualidade do ar depende da dinâmica da atmosfera.
De forma geral, a poluição da atmosfera ocorre quando nela existem elementos
ou compostos tóxicos ao homem e ao meio ambiente, independentemente de sua
158
origem ser natural ou antropogênica, e isso pode ser considerado num dado
momento ou ao longo de maiores períodos de tempo.
A questão temporal da
poluição atmosférica está diretamente ligada às condições meteorológicas e a
continuidade ou não do lançamento de materiais poluentes para a atmosfera. O nível
de toxicidade ao homem e ao ambiente depende da intensidade de emissão de
materiais tóxicos e das condições meteorológicas. Esse nível apresentará variações
de acordo com a continuidade da intensidade de emissões de material tóxico, suas
propriedades físico-químicas e as condições meteorológicas. Há então uma
interdependência de continuidade e intensidade de emissões de materiais e as
condições meteorológicas em relação à qualidade do ar e às variações em seu
perfil, num determinado espaço de tempo.
Segundo Branco e Murgel (2004), a principal causa da poluição do ar reside na
queima de combustíveis para a geração de calor e de outras formas de energia.
O Clean Air Act (1990) indica 188 poluentes tóxicos que a US EPA deve
controlar. Esses poluentes se dividem em vários grupos incluindo material
particulado, compostos orgânicos voláteis (COVs) e compostos halogenados.
Também estão incluídos alguns elementos e compostos químicos como chumbo,
mercúrio e amianto.
O material particulado está incluído tanto nos poluentes definidos por órgãos de
proteção ambiental como nas classificações da qualidade do ar. A FEPAM (2011?)
estabelece um índice denominado Índice da Qualidade do Ar - IQAr, que tem como
objetivo principal proporcionar à população, o entendimento sobre a qualidade do ar
local, em relação a diversos poluentes atmosféricos, amostrados nas estações de
monitoramento. Esse índice está baseado nos Padrões de Qualidade do Ar –PQAr,
que, por sua vez, obedece aos critérios dos Padrões Nacionais de Qualidade do Ar
estabelecidos conforme a Resolução do CONAMA - Conselho Nacional do Meio
Ambiente, nº 03 de 28 de junho de 1990, para seis poluentes atmosféricos, a saber:
- Partículas Totais em Suspensão
- Partículas Inaláveis
- Dióxido de Enxofre
- Dióxido de Nitrogênio
- Ozônio
- Monóxido de Carbono.
159
O IQAr também pode ser associado aos efeitos da poluição do ar sobre a
saúde humana. Nos Estados Unidos da América, através da US EPA, o Air Quality
Índex (AQI), estabelecido pela norma US EPA 454/R-99-010 de 1999, é aplicado na
divulgação diária da qualidade do ar, indicando níveis de poluição associados aos
seus efeitos sobre a saúde e indicação de cuidados a serem adotados.
O índice IQAr, se refere exclusivamente a alguns poluentes atmosféricos, e é
aplicado especificamente para os locais onde existem estações automáticas de
monitoramento da qualidade do ar. Essas estações, no Rio Grande do Sul, são em
número extremamente pequeno e restringem-se a Porto Alegre e sua região
metropolitana. Uma estação automática móvel está incluída na rede da FEPAM, a
qual se encontra na cidade de Rio Grande, RS.
Os poluentes incluídos no IQAr, não contemplam muitas substancias e
elementos extremamente tóxicos ao homem e ao meio ambiente, assim uma ´boa
qualidade´ do ar, em um determinado local, é somente ´boa´ em relação àqueles
poluentes a que se refere o índice, enquanto que poderia nesse mesmo momento,
haver uma grande concentração de gás benzeno, ou do elemento chumbo, e o
índice continuaria indicando ´boa qualidade´.
As estações automáticas de monitoramento da qualidade do ar não realizam a
coleta de amostras de material particulado, o que impossibilita o conhecimento de
sua composição química. Não há estações automáticas que automaticamente
realizem esse tipo de análise. As poucas informações que existem sobre a
composição química de material particulado, referem-se a produtos de amostragens
pontuais, muito raramente efetuadas no estado do Rio Grande do Sul.
Os padrões de qualidade do ar e a sua classificação encontram-se também
baseados em alguns poluentes atmosféricos, não havendo sua associação a outros
tantos gases e metais de toxicidade conhecida e comprovada.
A resolução do CONAMA de nº 03 de 1990 (conhecida como CONAMA 03/90),
inclui em suas referencias, as partículas totais em suspensão na atmosfera e as
partículas inaláveis.
Nela estão determinados os limites para a quantidade de
material particulado, total e inalável, por metro cúbico de ar.
Não há nessa
Resolução qualquer referencia sobre a composição química desse material, a qual
apresenta grandes variações em função das fontes de emissão, naturais ou
antropogênicas, existentes no entorno dos locais onde elas ocorrem.
160
O material particulado é medido segundo as normas existentes no Brasil,
simplesmente em termos de quantificação, embora seja de conhecimento público, a
toxicidade de muitos elementos que se incluem na sua composição.
A medição do material particulado em suspensão na atmosfera difere de acordo
com o tipo de fonte de emissão quanto aos equipamentos utilizados para a sua
amostragem, porém o princípio de funcionamento dos equipamentos utilizados para
esse fim é o mesmo: motoaspirador que provoca a passagem de ar sobre um filtro
sobre o qual o material particulado permanece retido (tanto para fontes fixas, dutos e
chaminés, como para ambientes abertos e ambientes internos). É realizada
determinação da quantidade desse material para a obtenção de resultado em peso
por metro cúbico de ar, acordo com as normas da supracitada resolução do
CONAMA (03/90).
O método contínuo de quantificação de material particulado em suspensão na
atmosfera, muitas vezes utilizado para dutos e chaminés, mas também para
ambientes abertos através de estações automáticas de monitoramento da qualidade
do ar, não permite a obtenção de amostras, e, dessa forma, não permitiria conhecer
quimicamente os elementos presentes. Geralmente essa atividade é realizada
através da passagem do ar por feixes de luz, que realizam uma ´leitura´.
Diferentes
fontes
de
emissão
de
material
particulado
têm
diferente
potencialidade de presença de elementos químicos, de acordo com as matérias
primas utilizadas e os processos com elas realizados, isso quanto nos referimos a
fontes antropogênicas. Também as fontes naturais têm diferente potencialidade de
presença de elementos químicos no material particulado emitido, de acordo com a
diferente composição do material que origina as emissões.
O conhecimento da composição química do material particulado tem sua
importância vinculada a possibilidade de sua classificação, estabelecimento de sua
toxicidade e seus efeitos no homem e no ambiente.
Segundo Branco e Murgel (2007), a utilidade da classificação dos poluentes de
acordo com a sua composição química e segundo a sua origem, é conhecer as
fontes de poluição para realização de seu controle e o conhecimento de seus efeitos
sobre as pessoas ou sobre o ambiente natural.
A realização do estudo da composição do material sedimentado em superfícies
sólidas permite o conhecimento preliminar de elementos químicos depositados ao
longo do tempo através de emissões de material particulado gerado por fontes
161
antropogênicas e naturais existentes no entorno do local objeto do estudo e
transportados através da atmosfera. Esse tipo de estudo poderá conduzir à
indicação preliminar de sua possível origem e à identificação de possibilidades de
redução de sua emissão.
Queiroz et al. (2007), citam o aumento de poluentes atmosféricos em função do
crescimento industrial e urbano, como fator de aumento desses materiais na
atmosfera, sua deposição no solo, nos vegetais e nos materiais, o que conduz a
danos na saúde humana, redução da produção agrícola, prejuízos às florestas,
degradação de construções e obras de arte, e, de forma geral, causa de
desequilíbrio nos ecossistemas.
Silva Jr (2010), cita que, segundo a CETESB, a fração inalável do material
particulado pode atingir a mucosa nasal, a faringe, a laringe e parte superior da
traquéia, correspondendo às vias aéreas superiores; partículas abaixo de 2,5 µg
atingem a parte inferior da traquéia, brônquios, bronquíolos e alvéolos pulmonares.
No que se refere ao tamanho do material particulado em suspensão na
atmosfera, a resolução CONAMA 03/90 indica sua divisão em partículas totais em
suspensão na atmosfera e partículas inaláveis (menores do que 10µg).
Segundo Baird (1999), as partículas suspensas na atmosfera não são todas de
um mesmo tamanho ou forma e também não apresentam a mesma composição
química.
O material particulado pode retornar à superfície do planeta diretamente
através de sua deposição sobre os diversos materiais que a compõem assim como
através da ´lavagem´ da atmosfera, que ocorre através das precipitações. Essas
precipitações incluem a precipitação pluviométrica (chuva), o granizo e a neve. Esse
retorno ocorre através do arraste que é provocado pela água em qualquer um de
seus estados em seu trajeto pela atmosfera e também por comporem os núcleos de
condensação existentes em qualquer um dos diferentes tipos de precipitação.
Segundo Landis e Ming-Ho Yu (1995), o material particulado primário, que
contribui em uma menor proporção à poluição atmosférica, serve como núcleos de
condensação nos quais os particulados secundários residem. Isso demonstra a
possibilidade de retorno dos elementos que compõem esses materiais à superfície
do planeta, também através das precipitações, além do retorno pela sedimentação,
uma vez que os núcleos de condensação são os responsáveis pela precipitação, ou
retorno da água em seu ciclo, ao planeta.
162
Segundo Baird (1999), as partículas mais grossas, que compõem as emissões
atmosféricas se depositam mais rapidamente e além de sedimentação como
mecanismo de sua remoção da atmosfera, elas também podem ser carregadas
pelas gotas de chuva. As partículas grossas são usualmente fuligem ou de natureza
inorgânica, de composição similar ao solo.
Muitas partículas grossas no ar são constituídas por minerais poluentes.
Existe a possibilidade de elementos minerais constituírem partículas em suspensão
na atmosfera, tóxicas ao homem e ao ambiente.
As fontes de partículas maiores na atmosfera são compostas pelas emissões
naturais como as erupções vulcânicas e atividades humanas como o cultivo da terra
e a trituração de rochas em pedreiras, que resultam em partículas na camada
superficial do solo e nas rochas, recolhidas e transportadas pelo vento (Baird, 1999).
A dispersão de materiais de origem natural pode se somar àquelas de origem
antropogênica, considerando não haver estratificação no ar atmosférico. Dessa
forma, a sedimentação de material particulado sobre superfícies sólidas pode somar
elementos presentes em fontes naturais e aqueles que compõem as emissões
geradas pelas atividades humanas.
Segundo Landis e Ming-Ho Yu (1995), o material particulado é composto por
um grande número de materiais orgânicos e inorgânicos, incluindo metais e nãometais. Classificam-se como primários e secundários; a maior parte dos primários se
origina de processos químicos e físicos; os secundários, de reações na atmosfera.
O material particulado que sedimenta, poderá ser originado diretamente por
emissões atmosféricas, ou a partir de reações que ocorrem com eles na atmosfera.
De qualquer forma, os elementos químicos que compõem esses materiais não
poderão ser outros além daqueles existentes na natureza, embora possam ter a sua
presença formando diferentes compostos ou soluções.
5.1.1 Composição Química do Material Particulado
Os elementos indicados para a varredura por microscopia eletrônica acoplada a
espectrômetro de energia dispersiva, são Al, Si, K, Fe, Na, Mg, Ca, Ti, Mo, P, Zn e
V. Esses elementos compõem a grande maioria do material particulado de acordo
com referencias nacionais e internacionais.
163
Mais de 40 elementos traço são rotineiramente encontrados em amostras de
material particulado atmosférico. Esses elementos se originam em dúzias de
diferentes fontes, incluindo a combustão de carvão, de óleo, queima de madeira,
fornos de aciaria, caldeiras, fundições, poeiras, resíduos de incineração e desgaste
de freios. Dependendo de suas fontes, eles podem ser encontrados na forma de
partículas finas ou grosseiras (Seinfeld e Pandis, 2006, p.381)
De acordo com Landis & Ming-Ho Yu (1995), a composição do material
particulado varia de local para local e difere em tamanho, superfície e toxicidade; a
maioria dos particulados urbanos contém materiais traços, potencialmente tóxicos,
como Pb, Cd, Ni, Se, V, Zn, Br, Co, Mn, entre outros.
Partículas grossas começam a sua existência como matéria ainda mais grossa,
uma vez que se originam principalmente da desintegração de grandes pedaços de
materiais. Minerais poluentes constituem uma das fontes de partículas grossas no
ar. Muitas das partículas grandes, presentes na poeira atmosférica, particularmente
no ar das zonas rurais, tem origem no solo ou nas rochas, conseqüentemente a sua
composição elementar é similar àquela da crosta terrestre: alta concentração em Al,
Ca, Si, e O na forma de silicatos de alumínio, alguns dos quais ainda contem o íon
Ca (BAIRD, 2002 p. 136).
De acordo com Stolzenbach (2009), estudos químicos da poeira indicam que
sua composição primária é de material natural típico da crosta terrestre, mas
também contém significante quantidade de metais associados à poluição da água.
Esses metais são misturados ao material que compõe a crosta terrestre, e assim
fazem com que haja grande dificuldade de real identificação de sua fonte.
Segundo Queiroz et al. (2007), o particulado inalável (conjunto que engloba as
partículas das modas fina e grossa menores que 10 µm) é constituído por sulfatos,
nitratos, amônia, aerossol carbonáceo, sais marinhos (NaCl), elementos de solo (Al,
Ca, Fe, Si, Ti), metais (Cd, Cr , Cu , Ni, Pb, V, Zn e outros) e água.
Arsenio, zinco, cobre e cádmio são metais característicos de emissões de
processos
de produção de metais não ferrosos; zinco da galvanização do ferro e
produtos de aço; chumbo cobre e zinco de processos pirometalúrgicos; cromo,
manganês e grafite, da produção de ferro e aço (MACHEMER apud EASTWOOD,
2008, p.31).
Segundo Carvalho et al. (2000), no Brasil os combustíveis fósseis são
empregados pelas usinas termoelétricas e siderúrgicas acarretando na emissão de
164
partículas enriquecidas em espécies químicas altamente tóxicas. Essas partículas
podem causar sérios problemas ao meio ambiente e ao ser humano por
permanecerem durante um longo período na atmosfera e por apresentarem em sua
superfície concentrações elevadas de metais como Ni, Cr, Pb, Cd, Fe, Mn, etc.
De acordo com Melo Jr et ali (2011), em estudo da qualidade do ar da região de
Campinas quanto ao material particulado disperso na atmosfera local, detectou-se
no material particulado 19 elementos químicos são eles: Al; Si; P; S; Cl; K; Ca; Ti; V;
Cr; Mn; Fe; Co; Ni; Cu; Zn; Se; Br e Pb.
A ocorrência natural dos elementos se encontra classificada em uma tabela,
como comuns, médios e raros. Os comuns (> 10-2 mol/Kg), são Al, Fe, MG, Mn e Ti;
os médios (10-4- 10-2 mol/Kg) são Ba, Be, Co, Cr, Cu, Ni, V, Zn e Zr; os raros (< 10 -4
mol/Kg) são Ag, As, Cd, Hg, Mo, Os, PB, PT, Sb e Se (Wallace e Kohatsu, 2008,
p.604).
Os elementos químicos indicados para a varredura realizada em amostras
identificadas individualmente quanto à inclinação da superfície sólida de sua origem
destinam-se também a possibilitar comparação de resultados entre diferentes
orientações de exposição à atmosfera e assim a uma indicação preliminar de
orientação de suas origens.
As emissões de alumínio originam-se tanto de processos de combustão quanto
das indústrias químicas e siderúrgica (Gutberlet, 1996, p.179).
Segundo Manahan (2000), os óxidos metálicos constituem a maior classe de
partículas inorgânicas na atmosfera. Eles são formados durante a queima de
combustíveis que contém metais. O vanádio orgânico em óleos combustíveis
residuais é convertido em material particulado de óxido de vanádio. Parte do
carbonato de cálcio nas cinzas de carvão é convertido em óxido de cálcio e emitido
pelas chaminés à atmosfera.
Nas partículas finas são encontrados predominantemente íons de sulfatos,
amônia e hidrogênio; carbono elementar, compostos orgânicos secundários e
espécies orgânicas primárias, de processos de combustão e cozimento; e certos
metais em transição como mercúrio, chumbo, cádmio, vanádio e cromo. Nas
partículas grossas são encontrados predominantemente materiais brutos como
cálcio, alumínio, sílica, magnésio e ferro e alguns materiais orgânicos primários
como pólen e restos de animais e plantas (Resende, 2007, p.68).
165
Na atmosfera, o ferro aparece na forma de óxido de ferro. A produção de ferro
e aço na indústria de transformação libera altas concentrações de partículas finas
desse elemento. O ferro também é liberado pela poeira do solo. Representa um
elemento pouco tóxico e essencial à manutenção do metabolismo da flora, da fauna
e do ser humano, assim, a literatura raramente relata danos à saúde por causa de
emissões de ferro mais elevadas (Gutberlet, 1996, p.184).
Segundo Manahan (2000), a composição química do material particulado
atmosférico é muito diversa...elementos encontrados em concentrações superiores a
1 μg/m3 são alumínio, cálcio, carbono, ferro, potássio, sódio e sílica dos quais a
maioria tende a se originar de fontes terrestres. Quantidades inferiores de cobre,
chumbo, titânio, zinco e quantidades ainda menores de antimônio, berílio, bismuto,
cobalto, cromo, césio, lítio, manganês, níquel, rubídio, selênio, estrôncio e vanádio
foram observadas. As prováveis fontes de alguns desses elementos são: Al, Fe, Ca,
e Si na erosão do solo, poeiras de rochas e combustão de carvão; Na e Cl em
aerossóis marinhos, cloreto da incineração de resíduos de polímeros de materiais
orgânicos halogenados; Zn provavelmente da combustão.
O molibdênio é o 53º elemento em abundancia na crosta e sua concentração
varia entre 1.0 a 2.3 ppm. A principal fonte de molibdênio no ambiente é o uso de Mo
como fertilizante na agricultura, lodos de esgotos, combustão de carvão e fundições
de minerais (Bradl, 2005, p.125).
O papel da atmosfera no ciclo do fósforo parece ser pouco entendido. Ele não
existe na forma de compostos gasosos estáveis. Ele é adsorvido em material
particulado, poeiras (incluindo pólen) e fumos de exaustão ou dissolvidos em sprays
marinhos. O retorno do fósforo ocorre através da deposição seca e da
precipitação...poeiras e sprays marinhos são as maiores fontes de fósforo na
atmosfera (Trudinger e Dalwayne, 1979, p. 206-207).
Segundo Bullock e Gregory (1991), a quantidade de fósforo nas precipitações é
pequena, ao contrário ao nitrogênio e ao enxofre, porque ele não está contido em
compostos gasosos que são liberados para a atmosfera. A maior fonte de fósforo
atmosférico é o material particulado dispersado de poeiras e solo.
Os efeitos do material particulado no ambiente, mais especificamente aqueles
relacionados ao local do estudo, podem ocorrer através de danos aos materiais, à
vegetação, contaminação de águas em escoamento e contaminação do solo. Esses
166
danos são advindos da deposição do material particulado sobre as superfícies
existentes e suas ações, reações e interações.
O ciclo do fósforo é consideravelmente diferente do ciclo do C, N e do S. Ainda
que ocorra seu transporte à atmosfera através de aerossóis e poeira, não há
maiores gases de fósforo na atmosfera. Ele está presente na forma de particulados
e representa um reservatório muito pequeno desse elemento (Mackenzie, 1998,
p.77).
Os efeitos da poluição atmosférica nos ecossistemas são diversos e
especialmente
significativos
em
zonas
urbanas,
onde
se
encontram
os
assentamentos humanos mais aglomerados, pela alta industrialização e fluxo de
veículos, elementos que determinam maior poluição do ar (SOLIS SEGURA e
LOPEZ ARRIAGA, 2003 p.84).
De acordo com Stern (1976), o ataque químico direto do material particulado,
ocorre através de reação irreversível e diretamente com o material e pode causar
deterioração. Um exemplo é a ação do sulfeto de hidrogênio na prata e as ações em
superfícies metálicas por misturas ácidas. O ataque químico indireto ocorre quando
os materiais absorvem os poluentes e esses conduzem à modificações químicas.
O material particulado pode ter ação física de alteração no meio ambiente,
causando redução da luminosidade em depósitos de água, naturais ou não, e assim
interferindo nas populações de organismos vivos existentes nesses locais. Pode
provocar a redução da visibilidade e pode também reduzir a taxa de fotossíntese na
vegetação. Sua ação química ocorre quando sua composição inclui elementos
tóxicos que podem provocar danos diretos ao ambiente, ou podem alterá-lo através
de reações com os próprios componentes do local.
Segundo Stern (1976), materiais de construção como pedra e argamassa
podem ser descoloridos ou carregados por poluentes atmosféricos, mas esses
efeitos não são usualmente medidos quantitativamente.
Os efeitos na saúde causados pelo material particulado, ocorreriam durante o
tempo de sua permanência na atmosfera e através da ressuspensão de seus
sedimentos. Os elementos encontrados são substratos para o crescimento e
desenvolvimento de organismos vivos que podem contribuir à efeitos na saúde
através da suspensão de materiais orgânicos nocivos ao homem.
Os materiais depositados sobre os telhados podem ser compostos por fungos,
algas e liquens, e, de acordo com Sjöstron (1996), o material sobre o qual a maioria
167
do crescimento biológico ocorre é o cimento amianto, que é muito freqüentemente
encontrado como cobertura de telhados. Somente uma pequena proporção desse
material não tem esse tipo de crescimento; em 90% dessas coberturas se
encontram algas e liquens. Musgos também ocorrem em 6% dessas superfícies.
Telhados com cerâmica também mostram grande crescimento de algas e/ou liquens,
que podem ser verificados em aproximadamente 50% dos telhados. Neles os
musgos aparecem com menor freqüência. Somente um material, cobre, não possui
crescimento nenhum, não tendo sido notado nenhum crescimento em telhados de
cobre.
Muitas espécies de algas verdes colonizam paredes, telhados e outras
superfícies artificiais onde a disponibilidade de nutrientes é extremamente limitada
(Rindi and Guiry, 2002; Häubner et al, 2006 apud Hodkinson, 2011, p. 213).
A descoloração de telhados causada pelas algas, comumente referida a
crescimento de fungos, é um problema freqüente em todo o país. É freqüentemente
confundido com fuligem, sujeira, mofo ou excrementos de árvores. A alga que causa
essa descoloração não se alimenta dos materiais dos telhados e assim não afeta a
sua durabilidade e sua função. Os pigmentos naturais da alga podem tornar um
telhado branco ou claro, gradualmente marrom escuro ou negro num período de
alguns anos (Scharff, 2001, p.238).
De acordo com a US EPA (2003), os receptores humanos incluem a pele, os
olhos, o nariz, e o sistema respiratório. Os poluentes atmosféricos são introduzidos
no corpo humano principalmente através da respiração, mas também podem ser
ingeridos ou absorvidos pela pele.
Desde o fim dos anos 80 e início dos anos 90, novos métodos epidemiológicos
encontraram efeitos na saúde associados a baixas concentrações de material
particulado (PHALEN, 2002, p.01).
Uma grande variedade de processos gera material particulado para o ar
ambiente no qual vivemos e respiramos, havendo uma extensa literatura
epidemiológica que demonstra significância estatística de associação entre
concentração de partículas em suspensão e níveis de mortalidade e morbidade na
população humana (HESTER e HARRISON, 1998, p.80).
Estudos de longas exposições a poluentes atmosféricos, especialmente a
material particulado, sugerem um aumento da mortalidade, do risco de doenças
168
respiratórias crônicas, e do desenvolvimento de câncer (MOUSSIOPOULOS, 2003,
p. 91).
As emissões atmosféricas geram caminhos múltiplos de avaliação de exposição
que se estendem desde a inalação direta de contaminantes derivados da sua
dispersão e da sua deposição, à consideração de vias indiretas que incluem a
deposição de contaminantes no solo, na água e na vegetação e sua subseqüente
transferência e acumulação na cadeia alimentar (SJMEONOV, 2010, p.41).
À medida que aumentam as bases de informações nos constituintes do material
particulado que possuem efeitos na saúde, constituintes químicos específicos ou
tamanho das partículas são indicados como agentes causais. A determinação da
composição e das características do material particulado que causa efeito adverso
na saúde humana é uma oportunidade para um aumento da proteção à saúde
publica permitindo o controle dos aspectos mais importantes das partículas que
causam efeitos na saúde, possibilitando a aptidão ao uso dessas informações em
estratégias efetivas de monitoramento e controle de emissões de fontes e novas
necessidades em ferramentas de conexão de fontes com a qualidade do ar
ambiente. O material particulado consiste numa grande variedade de componentes
químicos e numa grande variedade de tamanhos de partículas, sem o conhecimento
da importância biológica desses componentes é impraticável a aplicação de técnicas
às fontes e aos receptores de cada um desses componentes. (RESEARCH
PRIORITIES FOR AIRBORNE PARTICULATE MATTER, 1998).
O ferro no ar e aquele encontrado em fundições e em outros meios industriais
se apresenta em concentrações geralmente negligenciáveis (SENTZ e RAKOW
apud NORDBERG et al., 2007, p. 578).
A exposição ocupacional a pós finos de alumínio de poeiras metálicas foi
seguida por fibrose pulmonar (NORDBERG et al., 2007, p.306).
O molibdênio é emitido através da combustão e de cinzas. Problemas
ecotoxicológicos são encontrados especialmente em herbívoros (DAVIS apud
NORDBERG et al., 2007, p.273).
O zinco é emitido para a atmosfera por processos de combustão, fundições e a
mineração que também poderão descarregá-lo no meio aquático. Sintomas
respiratórios e febre com calafrios podem resultar da inalação de fumos recentes de
zinco, de latão ou outros óxidos metálicos dando origem à febre de fumos metálicos
(HUNTER apud NORDBERG et al., 2007, p.372).
169
No ser humano, uma absorção elevada de alumínio por inalação de vapor,
fumaça ou poeira fina pode levar a alterações irreversíveis nos tecidos, causando
pneumonia fibrilosa e processos inflamatórios broncopulmonares, lesões no coração
e pneumotórax. Concentrações elevadas de alumino são encontradas em
trabalhadores de fundições desse material. Em casos extremos, a acumulação de
alumínio pode causar uma aglomeração das microfibrilas celulares e assim originar
uma incapacidade funcional nervosa. (Gutberlet, 1996, p.179).
5.1.2 Deposição/ Sedimentação do Material Particulado
O material particulado sedimentado nas superfícies sólidas estudadas tem
origem atmosférica, seja através da deposição úmida ou através da deposição seca.
A maior indicação de sua sedimentação refere-se à deposição seca, uma vez que a
deposição úmida ocorreria através da precipitação pluviométrica, que, ocorrendo
sobre superfícies inclinadas como é o caso dos telhados das residências, teria
menor possibilidade de originar sedimentos devido ao seu escoamento.
Os poluentes atmosféricos podem chegar de duas maneiras à superfície
terrestre: deposição seca e deposição úmida, segundo seja a fase em que se
encontrem ao incidir sobre a superfície. Os poluentes em geral, incluindo os
aerossóis, podem estar contidos nas gotas de nuvens, neblina, chuva, neve e
quando esses hidrometeoros impactam sobre o solo (edifícios, grama, vias públicas,
lagos, etc.) a deposição do poluente é úmida. Mesmo assim, os poluentes na forma
gasosa, incluindo os aerossóis, podem chegar ao solo em função da turbulência
atmosférica e/ou ação da gravidade, e serem absorvidos ou adsorvidos pelos
diversos compartimentos sobre os quais incidem: solo, água, biota, sem ocorrer sua
dissolução ou suspensão em gotas de água atmosférica, assim ocorre a deposição
seca. Também a superfície sobre a qual ocorre a deposição pode ser seca ou
úmida, mas os termos deposição seca e deposição úmida se referem aos
mecanismos de condução dos poluentes à deposição (FIGUERUELO e DÁVILA,
2004, p.257).
Quanto às amostragens considerou-se em seus métodos a sua não realização
durante a ocorrência de precipitação pluviométrica, assim como em dois dias
sucessivos à ocorrência de chuvas em função da lavagem que ocorre nas
superfícies e assim o comprometimento da coleta de material sedimentado.
170
Segundo Paode e Holsen (1996), a deposição seca pode ocorrer durante todo
o ano, mesmo quando outro tipo de deposição ocorra paralelamente. É difícil ou
impossível
coletar
deposição
seca
durante
a
ocorrência
de
precipitação
pluviométrica porque as superfícies onde ela ocorre ficam cobertas enquanto ocorre
chuva ou neve.
A escolha dos telhados de residências para a realização das amostragens,
como superfícies sólidas passíveis da ocorrência de deposição se refere a esse tipo
de superfície estar exposto à sedimentação.
O processo através do qual as partículas caem do ar à superfície é chamado de
sedimentação. A lavagem de partículas pelos flocos de neve, chuva, neve com
chuva, granizo, névoas e neblina é uma forma comum de aglomeração e
sedimentação. Outras partículas também são retiradas do ar pelo impacto e
retenção em superfícies sólidas da vegetação, do solo e de construções (VALLERO,
2008, p.59).
O material sedimentado em superfícies através da deposição tem sua
importância reconhecida por órgãos internacionais de proteção ao meio ambiente.
Segundo a US EPA (2005), atualmente nos Estados Unidos da América, a rede
nacional de monitoramento rotineiramente mede a deposição total seca e úmida de
alguns compostos. A concentração atmosférica de partículas em deposição seca
começou a ser medida em 1986 com o estabelecimento da Rede Nacional de
Deposição Seca (NDDN, sigla em inglês), da US EPA.
Os materiais que compõem os sedimentos de material particulado em
superfícies sólidas, neste caso os telhados, tem a importância de seu conhecimento
em função da contribuição à poluição ambiental que ocorre através da possibilidade
da transferência de materiais tóxicos a outros meios. Essa importância também é
devida à localização da área de estudo.
De acordo com Boller e Steiner (2002), os telhados liberam metais, tanto pelo
processo de lixiviação das telhas como a partir da lavagem de materiais neles
depositados pela deposição atmosférica. O cobre originado da lavagem dos telhados
pela chuva e de estradas é considerado a maior contribuição à poluição difusa de
cobre em áreas urbanas.
Segundo Adams e Papa (2000), na maioria das cidades a velocidade de
deposição do material particulado é maior nas zonas centrais congestionadas e nas
áreas industriais do que nas zonas residenciais e áreas suburbanas.
171
O estudo do material particulado sedimentado em superfícies sólidas também
tem sua importância no que se refere a possibilidade de ser transferido a outros
meios e conduzir à sua contaminação. Essas ocorrências envolvem a lavagem das
superfícies e condução de materiais através da água, além da transferência que
pode ocorrer através do próprio vento.
O vento move depósitos do solo e de outras superfícies, podendo levá-los à
atmosfera e transportá-los a grandes distancias. O processo é conhecido como
―deflação‖ e pode contribuir para a formação de tempestades de areia e formação de
dunas e desertos, erosão de solos agrícolas, depósitos geomorfológicos, carga de
partículas à atmosfera, redução de visibilidade, sedimentos oceânicos, eventos de
―chuva vermelha‖. Três estágios estão envolvidos: suspensão desde a superfície
para a atmosfera, transporte e deposição (TIWARY e COLLS, 2009, p.77).
O tratamento da água pluvial captada é obrigatório devido aos riscos
associados ao material carregado pela água de chuva quando do escoamento sobre
a cobertura (de construções). Observa-se a presença de material grosseiro, como
folhas, gravetos, sementes e sólidos suspensos e dissolvidos originados de fezes de
pássaros, gatos e roedores, além de material particulado fino sedimentado sobre as
coberturas a partir de suspensão aérea, além de microrganismos patogênicos
presentes em águas de coberturas, conforme mostram pesquisas em cursos no IPT
(Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo) realizadas também
em outras instituições (REBELLO, 2004).
O escoamento de água pelos telhados era considerado limpo, mas alguns
estudos mostraram concentrações de metais pesados em suas superfícies (LEHR,
2011, p.9-58).
De acordo com Vogel et al. (2011), o escoamento de águas pluviais dos
telhados tem se mostrado como uma grande fonte e rota de contaminantes como
metais pesados e bactérias para as águas superficiais.
Segundo (SELENDY, 2011), o escoamento dos telhados é o maior componente
do escoamento urbano total. Ele consiste de materiais contidos nos telhados, de
poluentes suspensos na atmosfera e de substancias adicionadas por interceptação e
deposição que incluem contaminantes químicos, orgânicos e biológicos como folhas,
insetos mortos e dejetos de pássaros
De acordo com Robertson et al. (2003), dados sobre sedimentos urbanos em
geoquímica e especiação de contaminantes suprem informações muito necessárias
172
em níveis de poluição urbana e realçam a importância de sedimentos urbanos como
acumuladores de poluentes e sua potencialidade de impacto tóxico nos meios
aquáticos e terrestres e na saúde do homem. Para o entendimento das fontes de
contaminantes dos particulados urbanos e para predizer seus caminhos, mobilidade
e impacto, são necessárias informações detalhadas em termos mineralógicos e
geoquímicos.
Segundo Stolzenbach (2006), uma razão secundária, mas também importante
de ser considerada sobre a poluição atmosférica é que os poluentes que não são
lavados podem se acumular em superfícies como o solo, formando um reservatório
de substancias tóxicas que podem ser posteriormente ressuspensos e retornar à
atmosfera, causando ameaça à saúde do homem e dos ecossistemas mesmo
depois que as suas fontes de emissão tenham sido removidas.
5.1.3 Ressuspensão do Material Particulado
O material sedimentado em superfícies sólidas está diretamente exposto à
atmosfera e assim, aos fatores meteorológicos. A ação do vento sobre os depósitos
poderá promover o seu retorno à atmosfera. Nesse retorno primeiramente ocorre a
sua suspensão e assim uma nova contaminação atmosférica causada por esse
material, cuja origem é também atmosférica, através de seu lançamento por fontes
de emissão. Após o retorno do material sedimentado à atmosfera, outras superfícies
receberão sua deposição. No retorno à atmosfera, o material poderá sofrer
modificações através de reações com elementos e materiais nela contidos e sua
nova deposição poderá ocorrer através de novas substancias e elementos.
Segundo CHARRON e HARRISON (2005), as concentrações de partículas
grosseiras (de 2.5 a 10µm) é incrementada quando há um incremento da velocidade
do vento. Esse padrão revela claramente que uma parte do material particulado é
resultante dos processos de ressuspensão pelo vento.
A ressuspensão está intimamente ligada
à adesão e à desagregação das
partículas, e pode ser definida como a saída de partículas de uma superfície e seu
transporte. Ela pode ocorrer como resultados de jatos de ar, forças mecânicas,
impactação de outras partículas ou ação de forças eletrostáticas (HINDS, 1999,
p.145).
173
Os elementos presentes no material particulado sedimentado nas superfícies
sólidas estudadas, tanto pode ter origem associada à ressuspensão como podem
ser alvo da ocorrência desse evento. Podem ser resultado, pelo menos parcial da
ação do vento sobre materiais depositados em outras superfícies e podem ser fonte
para a ação do vento na ocorrência de uma nova suspensão.
De acordo com Stolzenbach (2006), uma razão secundária, mas também
importante de ser considerada sobre a poluição atmosférica é que os poluentes que
não são lavados podem se acumular em superfícies como o solo, formando um
reservatório de substancias tóxicas que podem ser posteriormente ressuspensos e
retornar à atmosfera, causando ameaça à saúde do homem e dos ecossistemas
mesmo depois que as suas fontes de emissão tenham sido removidas.
Os solos sem cobertura vegetal, ocasionada pela terraplenagem realizada em
áreas contíguas à região do estudo e dentro da própria região, o transito de veículos
nas vias e rodovias internas e no entorno das superfícies amostradas podem originar
deposição de material particulado através da ressuspensão causada pelo vento e
pela turbulência causada pelo transito de veículos.
Material da crosta pode se originar de diferentes fontes, como da erosão eólica
em solos nus, uso de solo agrícola, ressuspensão de poeira de rodovias, desgaste
de estradas, rodovias sem pavimentação, manuseio de materiais, e atividades de
construção (STEYN e RAO, 2010, p.140).
A ressuspensão, também conhecida como ―reentrada‖ é muito relevante para
os poluentes particulados do ar. As partículas depositadas na vegetação podem
permanecer e serem ressuspensas à atmosfera ou serem lavadas durante a
precipitação. A tendência das partículas em serem ressuspensas é uma propriedade
das partículas e da aderência à folhagem (TIWARY e COLLS, p.308).
5.1.4 Fontes de Emissão de Material Particulado
As fontes de emissão do material particulado sedimentado nas superfícies
sólidas com diferentes inclinações de exposição, podem estar localizadas em
qualquer um dos sentidos Norte, Sul, Leste ou Oeste em relação ao local do estudo.
Os elementos presentes nos sedimentos podem ter origem em fontes antrópicas ou
naturais, fixas ou móveis, que se encontram no entorno e dentro da região do
estudo.
174
Segundo a US EPA (2010?), a maioria dos elementos tóxicos da atmosfera se
originam de fontes antropogênicas que incluem fontes móveis (automóveis, ônibus,
caminhões e outros) e fontes estacionárias (indústrias, refinarias, plantas de
produção de energia e outras), assim como fontes de ambientes internos (materiais
de construção e atividades como lavagem).
Segundo da Silva (2007), qualquer processo, equipamento, sistema, máquina,
empreendimento, etc., que possa liberar ou emitir matéria ou energia para a
atmosfera, de forma a torná-la poluída, pode ser considerado fonte de poluição do
ar.
Existem muitas fontes identificadas de material particulado. O setor de
transporte é conhecido como a maior fonte, através da emissão direta de partículas
para a atmosfera pela exaustão (COLVILE et al., 2001; MAYER apud HEARD, 2006
p.265).
Segundo a FEPAM, as principais fontes de emissão de partículas totais em
suspensão na atmosfera e Partículas inaláveis, são as que se encontram no quadro
abaixo:
Quadro 19 - Fontes Características de Alguns Poluentes Atmosféricos.
FONTES E CARACTERÍSTICAS DE ALGUNS POLUENTES NA ATMOSFERA
Características
Principais Fontes
Principais
antropogênicas
Fontes
Naturais
Partículas Totais Partículas de material sólido ou Processos industriais,
em Suspensão
líquido que ficam suspensos no veículos automotores
Pólen, aerossol
(PTS)
ar, na forma de poeira, neblina, (exaustão), poeira de rua
marinho e solo.
aerossol, fumaça, fuligem, etc.
ressuspensa, queima de
Tamanho < 100 micra
biomassa.
Partículas
Partículas de material sólido ou Processos de combustão
Pólen, aerossol
Inaláveis(PM10) líquido que ficam suspensos no (indústrias e veículos
marinho e solo
ar, na forma de poeira, neblina, automotores), aerossol
aerossol, fumaça, fuligem, etc.
secundário (formado na
Tamanho < 10 micra
atmosfera).
Poluente
De acordo com a US EPA (2003), o material particulado se origina de diferentes
fontes estacionárias e moveis assim como de fontes naturais. As partículas finas
resultam da queima de combustíveis de veículos a motor, geração de energia,
indústrias e residências (aquecimento). As fontes de partículas grosseiras incluem o
trânsito de veículos em vias não pavimentadas, trabalhos manuais, trituração e
moagem e ação dos ventos em solo, rocha e outros materiais naturais. Algumas
partículas são emitidas diretamente por suas fontes, como veículos e chaminés. Em
175
outros casos os gases interagem com outros componentes do ar e formam
partículas finas.
Alguns componentes como potássio e nitrato podem ser encontrados nas duas
frações, mas com origens ou mecanismos diferentes. Potássio na fração grossa vem
do solo, nas partículas finas vem da queima de madeira ou cozimento de carnes
(Resende, 2007, p.68).
A deposição de elementos traços da atmosfera na Noruega foi avaliada através
do uso de dados de uma pesquisa nacional sobre musgos de 1995, que indicou a
presença de 53 elementos em 458 amostras de musgos no solo (Hylocomium
splendens). Os resultados foram comparados com pesquisas similares realizadas
em 1977, 1985 e 1990 para a avaliação das tendências de deposição. O transporte
atmosférico de longo alcance, de outras partes da Europa é a principal fonte de
deposição de V, Zn, As, Mo, Ag, Cd, Sn, Sb, Hg, Ti, Pb e Bi na Noruega. Entre 1977
e 1990 os níveis da maioria dos elementos transportado a longo alcance de V, Zn,
As, Cd, Sb, PB, foi reduzido em mais de 50 %. Entre 1990 e 1995 não foi encontrada
redução evidente, a não ser para o Pb. As partículas minerais, majoritariamente
partículas do solo levadas pelo vento são: Li, Al, Ca, Sc, Ti, V, Cr, Fe, Co, Ga, Ge,
Rb, Sr, Y, Zr, Nb, La, Ce, Pr, Nd, Sm, Eu, Ga, Tb, Dy, Ho, Br, Tm, Yb, Lu, Hf, Ta, Th,
U. (Berg e Steinnes, 1997; Stainnes, 1995).
Segundo a tabela de poluentes perigosos potencialmente emitidos por
unidades de processos de refinarias de petróleo do Argonne National Laboratory
(1990), entre outros elementos são apresentados: BA, Pb,Sr, Cu, Mo, Ni, V e Zn.
Entre os elementos transferidos pelo óleo do leito de rodovias ao escoamento pluvial
encontram-se: Al, BA, Sb, Be, Cd, Ca, Co, Cu, Fe, PB, MG, Mn, Mo, Ni, Se, Si, Ag,
Na, Sr, Ta, Ti, V e Zn.
Num primeiro momento, considerando a quantidade de fontes potenciais de
origem dos elementos encontrados nas amostras, solo, rodovias, refino de petróleo,
transporte a longo alcance, e considerando a possibilidade de grande quantidade de
fontes contribuírem ao material depositado nas superfícies amostradas, se torna
impossível alguma tentativa de identificação de sua fonte.
A ausência do elemento Vanádio, indicaria que as contribuições para o material
sedimentado excluem fontes móveis (veículos automotores) e atividade de refino do
petróleo, porém a presença de outros elementos como Mo e Zn, inviabilizam essa
exclusão, mesmo que esses materiais possam ter origem nas emissões de materiais
176
da crosta terrestre. A ausência do elemento Vanádio, uma vez que ele também
pode estar presente nas emissões de fontes móveis e em emissões da crosta
terrestre não permite descartar totalmente essas fontes, porque outros elementos,
também característicos de suas emissões como Al, Fe, Mn, Mo, Na, Ti e Zn.
5.1.5 Amostragem
A possibilidade dos sedimentos de material particulado apresentar indicações
de sua origem e de suas possíveis fontes é a base fundamental do estudo realizado.
As superfícies sólidas objeto da sedimentação de material particulado e ao
mesmo tempo fonte potencial de poluição através ressuspensão desses matérias
para a atmosfera ou através da sua lavagem pela precipitação são, também por
isso, objeto das amostragens realizadas para conhecimento preliminar de sua
composição química elementar.
As referencias existentes sobre amostragem de material sedimentado se
dirigem principalmente a questões de qualidade da água pluvial coletada e ao
material sedimentado em superfícies como o asfalto. Uma referencia sobre
deposição em telhas foi realizada para a finalidade de estudos sobre emissões de
uma indústria de cimento.
Amostras de deposição seca foram coletadas em 28 telhados de residências
em Fuhais, Jordânia, durante estação seca no ano de 2004. As amostras foram
analisadas para verificação da concentração de metais traços e pesados na
investigação dos impactos de partículas totais em suspensão emitidas por uma
indústria de cimento na cidade de Fuhais. A indústria opera há mais de 50 anos e
estava sendo avaliado o uso de coque para a redução de custos de combustível.
Não havia dados prévios sobre emissões de metais pesados durante as operações
antes deste estudo. A amostragem considerou os ventos predominantes na região e
o movimento de transporte pesado na área de estudo. A deposição foi coletada a
cada estação, com o uso de um balde de plástico para a captura do material. Uma
pá de lixo, uma escova e uma pá foram utilizadas para a remoção das amostras dos
baldes (ZIADA et al., 2006).
De acordo com CARRAZ et al. (2006), muitos métodos tem sido aplicados com
sucesso por pesquisadores, na coleta de amostras de poeiras de vias urbanas que
177
incluem limpadores à vácuo com bateria (Grotker, 1987), pequenos varredores à
vácuo (Rogge et al. 1993, Yang et Bauman, 1995) e pá de polietileno e escova (Kim
et ali, 1998; Xie et ali, 1999; Vermette et ali, 1991). Ainda que esse último método
possa conduzir a problemas com as partículas pequenas em comparação com os
limpadores à vácuo (Bris et ali, 1999), observações prévias mostraram que os
sedimentos em estradas coletados em Manchester eram compostos básicamente
por partículas de areias de tamanho médio (Robertson et al., 2003).
As amostragens realizadas nas superfícies sólidas, representadas pelos
telhados das residências localizadas na área de estudo proposta, obedeceram as
orientações EPA QA/G-5S,
Guidance
on Choosing a Sampling Design for
Environmental Data Collection for Use in Developing a Quality Assurance Project
Plan, de 2002, justamente para o que se propõem essas orientações na obtenção de
amostras seguramente representativas.
A intensa busca sobre métodos, metodologias, padrões e de outros estudos
previamente realizados para a mesma finalidade teve pouco sucesso.
A deposição de material particulado certamente não ocorre de uma única vez
nem somente em um determinado momento. Certamente, ao longo do tempo, há um
acúmulo de materiais depositados que não obrigatoriamente terão as mesmas
composições químicas.
No material sedimentado, poderão ocorrer reações,
interações e modificações entre seus constituintes e com aqueles depositados
subseqüentemente. A exposição do material depositado à atmosfera, também
poderá levar à ocorrência de reações, interações e modificações com a participação
dos fatores atmosféricos e dos gases presentes na atmosfera. A ressuspensão
através da circulação atmosférica também não ocorre de uma única vez nem em um
único momento. Assim, o material capaz de sofrer ressuspensão não será
obrigatoriamente o mesmo material que foi sedimentado.
Além da possibilidade de ocorrência de ressuspensão dos materiais
sedimentados nas superfícies sólidas, a ocorrência de precipitação pluviométrica considerando a latitude do local de estudo, pois em outras latitudes, outras formas
de precipitação podem ocorrer e também poderão levar a ocorrências semelhantes poderá conduzir à reações ou interações com a água e seus elementos e assim à
formação de outros compostos. O material sedimentado então, modificado ou não
pelas
precipitações
pluviométricas,
poderá
ser
transportado
pelas
chuvas
178
diretamente para outras superfícies como o solo e a água, e indiretamente para a
vegetação e para os animais.
Poderá também ocorrer transferência de material particulado depositado em
superfícies sólidas, através do impacto das gotas de chuva, que poderá transportá-lo
para outros locais, como por exemplo, do solo para a vegetação.
O material particulado sedimentado funcionaria então como um depósito de
materiais que, modificados ou não considerando seu estado na deposição, serão
capazes de gerar novas contaminações na atmosfera, em superfícies sólidas e na
água. À essa nova contaminação sugere-se a denominação de repoluição.
A escolha dos telhados como a superfície sólida objetos das amostragens foi
baseada em:
- constantes reclamações de seus habitantes, sobre a deposição de ´borras´
nos telhados de suas residências;
- os telhados, entre as superfícies sólidas existentes na área de estudo, estão
unicamente
expostos
às
condições
meteorológicas,
não
havendo
neles
intervenções humanas;
- as possibilidades das diferentes inclinações dos telhados servirem como
indicação de diferentes sentidos de origem do material sedimentado;
A escolha de superfície sólida capaz de receber material particulado através da
deposição também tem base na possibilidade de ocorrência da ressuspensão desse
material através da ação do vento, que poderá transportá-lo a outros meios
causando problemas de poluição, que também podem ocorrer pela sua lavagem e
transporte pela água da chuva.
Os materiais utilizados para a obtenção, o armazenamento, a divisão e o
transporte das amostras, os procedimentos , os métodos, o plano de amostragem
assim como o plano amostral estão descritos e detalhados no capítulo III.
5.1.6 Varredura através de MEV/EDS
A varredura através de MEV/EDS realizada nas amostras de sedimentos
obtidas das diferentes exposições das superfícies sólidas amostradas obteve os
resultados esperados para a busca da presença dos elementos prevista. O uso
dessa técnica referiu-se à obtenção de resultados qualitativos de presença ou
ausência de elementos. Os valores encontrados por esse tipo de análise estão
179
relacionados à porcentagem dos elementos presentes nas amostras e assim
restringem seu uso quanto à quantificação técnica e científica dos elementos com
exatidão. Vários estudos para a obtenção de resultados qualitativos de elementos
em amostras sólidas tem sido realizados através dessa técnica.
Segundo Nordberg et al. (2007), a caracterização das partículas, seu tamanho,
distribuição e composição química são de grande importância na saúde ocupacional.
A
instrumentação
necessária
para
essas
investigações
é
extremamente
especializada e cara. Os procedimentos rotineiramente utilizados são o microscópio
eletrônico de alta resolução, e micro análise de elétrons.
A determinação das porcentagens dos elementos por microanálise de raios-X é
uma operação possível no microscópio eletrônico. Existem vários métodos para a
quantificação dos elementos químicos presentes na amostra, sendo o método mais
simples o sem padrões. Neste caso, a análise é denominada semiquantitativa
(DEDAVID et al p.22).
Segundo Castro et al. (2011?), o MEV se constitui em versátil instrumento para
avaliação, exame e análise das características micro-estruturais de amostras
biológicas e não biológicas em atividades de pesquisas e diagnósticos. Na área
humana são analisados tecidos com anomalias e estruturas como dentes e cabelos.
Materiais como cinzas e partículas de metais fraturados também são visualizados.
De acordo com Stern (1976), uma das vantagens da análise através de
microscopia eletrônica é a possibilidade de avaliar semi quantitativamente a
composição química mesmo de muito finas partículas.
Segundo Mansur (2011?), a análise denominada espectroscopia de energia
dispersiva (EDS), usa um material semicondutor, para detectar os raios-X, e um
analisador multicanal e converte a energia de raios-X em uma contagem eletrônica.
A partir do valor acumulado destas contagens é criado um espectro que representa
a análise química da amostra. Para a análise quantitativa dos elementos, deve-se
utilizar padrões com concentrações conhecidas dos elementos a serem analisados
(MANSUR, 2011?).
Segundo Morales (2006), a partir de estudos de microscopia eletrônica é
possível realizar uma análise morfológica e microanalítica do material particulado, o
que é realizado em estudo multidisciplinar de material particulado coletado em
Santiago, Chile, utilizando a varredura de microscopia eletrônica, dotada de uma
sonda de microespectrometria por energia dispersiva de raio x. A observação das
180
amostras resultou na identificação de centenas de partículas, que podem se
caracterizar atendendo a um critério morfológico (forma, tamanho e aspecto), e sua
relação com a composição química. O estudo permitiu obter uma classificação em
quatro grupos, entre os quais as de origem geológica, com tamanho entre 10 e 1
µm, com morfologia irregular e com alto conteúdo de Si, Al, Fe e MG, de modo que
podem ser descritas como silicatos de alumínio e caracterizadas como argilas ou
mica.
5.2 Monitoramento Meteorológico durante as Amostragens
O monitoramento meteorológico realizado durante as amostragens, embora
seja questão imprescindível para o acompanhamento de dados ambientais,
principalmente aqueles que envolvem processos atmosféricos como a quaisquer
questões ligadas à poluição atmosférica não mostrou aplicabilidade prática dos
dados relativos às direções do vento ocorridas durante as amostragens. Isso se
deve a uma série de questões como:
- as amostragens foram realizadas no intuito de obter material sedimentado ao
longo do tempo, e o monitoramento meteorológico realizado de hora em hora
durante as amostragens não é capaz de configurar o fator direção do vento válido
para interpretação preliminar da origem dos materiais depositados nas superfícies
sólidas representadas no estudo pelos telhados das residências;
- as amostragens nas as diferentes inclinações de telhados, N/S e L/O não
foram realizadas ao mesmo tempo, assim, diferentes condições meteorológicas
ocorreram durante as amostragens;
- as amostragens em cada uma das inclinações que compõem o estudo, não
foram realizadas num mesmo dia em função da quantidade de unidades
amostradas, portanto, não ocorreram sob a mesma condição meteorológica;
- as diferentes condições meteorológicas ocorridas para as amostragens,
conduzem a diferentes condições tanto de dispersão como de concentração e
deposição do material particulado;
- a potencial ressuspensão também é afetada de maneira diferente, pelas
diferentes condições meteorológicas;
181
A concentração de poluentes no ar é função das emissões e também da forma
que os poluentes se transportam, dispersam, depositam e reagem entre si e das
condições meteorológicas (VIEIRA, 2009, p.50).
O grau em que os poluentes atmosféricos se descarregam de várias fontes
concentradas
numa
determinada
área
depende
muito
das
condições
meteorológicas. A aplicação da teoria da dispersão e o conhecimento do clima local
são necessários para determinar o peso necessário de uma fonte na emissão e
avaliar a intensidade da poluição atmosférica. Mesmo que a descarga total de
contaminantes à atmosfera numa dada área permaneça constante no dia a dia, o
grau de poluição atmosférica pode variar largamente por causa das diferenças nas
condições meteorológicas.
Num local específico, as emissões podem ser as
mesmas mas o clima pode disparar um episódio de poluição atmosférica (RAO,
1989, p.14).
Segundo Godish (2004), geralmente alta velocidade do vento é associada à
baixa concentração de poluentes, dessa maneira a velocidade do vento não esta
somente associada a dispersão dos poluentes mas também a sua diluição.
De acordo com a US EPA (2003), outro fator importante no transporte e
dispersão dos poluentes atmosféricos é a direção do vento.
5.3 Superfícies com Exposição para o Norte
Os resultados da varredura por MEV/EDS realizadas nas amostras obtidas das
superfícies sólidas com inclinação para o Norte, apresentaram a presença dos
elementos Al, Si, K, Fe, Na, Mg, Ca, Ti, Mo e P. Não houve presença do elemento V
nessas superfícies.
A ausência do elemento Zn em superfícies de face Norte, indicaria
preliminarmente que suas fontes não estão localizadas ao Norte da área do estudo.
A menor porcentagem de superfícies de face Norte apresentou presença do
elemento P (3,6%), seguidas por 7% das superfícies com presença de Na e 17,95 %
com a presença de Mo, o que indicaria preliminarmente a existência de poucas
fontes situadas ao Norte do local do estudo, que contribuem com esses elementos
para os materiais depositados.
Na maior parte do ano as direções predominantes do vento na região não inclui
aqueles de origem Norte e de seus componentes, o que indicaria então uma pouca
182
contribuição de fontes situadas nessas direções, aos materiais sedimentados em
superfícies sólidas.
Considerando que a exposição das superfícies amostradas é Norte, ventos de
direção sul não contribuiriam à sedimentação de material particulado nessas
superfícies.
Grande porcentagem das superfícies com inclinação Norte apresentaram
presença dos elementos Al, Si e Fe, o que ocorreu em 92,95 % dessas superfícies,
o que indicaria preliminarmente que existiria grande quantidade desses elementos
originadas do Norte da área de estudo.
A consideração de que a pouca ocorrência de ventos de origem Norte durante
o ano, conduziria a uma menor ressuspensão desses materiais, conduziria à
questão referente da origem da deposição dos sedimentos em termos de sua
orientação.
O monitoramento meteorológico realizado durante as amostragens na
inclinação Norte, não apresentou ventos de direção NO, embora aqueles de direção
NE e N tenham ocorrido em baixas porcentagens. Como já foi citado e pelos motivos
anteriormente referidos, o monitoramento meteorológico durante as amostragens
realizadas apresentou-se inadequado a indicações preliminares de origem dos
materiais sedimentados.
O pressuposto de absorção ou retenção de elementos por organismos vivos
que poderiam estar presentes nas superfícies sólidas não pode ser descartado, o
que dificultaria ou reduziria a sua ressuspensão.
Ainda deve ser considerada a possibilidade desses elementos encontrados em
menor número de superfícies sólidas expostas à sedimentação de material
particulado ocorrer em função da menor predisposição à suspensão, das
substancias e compostos que os incluem ou a sua dispersão conduzi-los à
deposição em locais situados a maiores distancias de suas fontes de emissão.
A ausência do elemento V, indica preliminarmente a inexistência de fontes
desse elemento no entorno da área estudada, localizadas ao Norte das superfícies
amostradas.
183
5.4 Superfícies com Exposição para o Sul
Os resultados da varredura por MEV/EDS realizadas nas amostras obtidas das
superfícies sólidas com inclinação para o Sul, apresentaram a presença de todos os
elementos estudados: Al, Si, K, Fe, Na, Mg, Ca, Ti, Mo, P e Zn.
A menor porcentagem de superfícies de face Sul apresentou presença do
elemento Zn (3,6%), seguidas por 5,4% das superfícies com presença de P e 10,7 %
com a presença de Na.
A pequena porcentagem de superfícies inclinadas para o Sul, com a presença
do elemento Zn, indicaria preliminarmente a existência de pouca contribuição desse
elemento de fontes localizadas ao Sul da área do estudo, o que se aplicaria também
para as contribuições dos elementos P e Na.
Na maior parte do ano as direções predominantes do vento na região não inclui
aqueles de origem Sul, porém os ventos de Sudeste e de Sudoeste ocorrem com
bastante freqüência na região. Essas ocorrências auxiliariam, de maneira preliminar,
na confirmação da pressuposição de poucas contribuições de locais situados ao Sul
da área de estudo, com relação aos elementos Zn, P e Na.
Quando incluída a pressuposição da ressuspensão que o vento de direções
Sudeste e Sudoeste poderia gerar, haveria um questionamento quanto aos outros
elementos encontrados nos sedimentos, que também seriam retirados pela ação do
vento, na ocorrência da ressuspensão. A maior porcentagem de inclinações Sul com
a presença dos outros elementos encontrados em seus sedimentos (Al, Si, K, Fe,
Na, Mg, Ca, Ti e Mo), poderia ser explicada por alguma forma de sua fixação por
organismos vivos que estariam presentes nas superfícies com essa orientação.
É da sabedoria popular, que nas latitudes sul do hemisfério sul, as inclinações,
aberturas e estruturas em geral que possuem face para o sul, são mais úmidas, uma
vez que recebem menor radiação solar em função da trajetória do planeta. A maior
umidade potencializaria maior estabelecimento de fungos, liquens e musgos, que
encontrando
seus
substratos,
se
desenvolveriam
nesses
locais.
Seu
estabelecimento e desenvolvimento poderia fixar alguns elementos e promover a
retenção de outros, dificultando a sua ressuspensão pelo vento.
O monitoramento meteorológico realizado durante as amostragens, como já foi
citado e pelos motivos anteriormente referidos, apresentou-se inadequado às
indicações preliminares de origem dos materiais sedimentados.
184
Ainda deve ser considerada a possibilidade desses elementos encontrados em
menor número de superfícies sólidas expostas à sedimentação de material
particulado ocorrer em função da menor predisposição à suspensão, das
substancias e compostos que os incluem ou a sua dispersão conduzi-los à
deposição em locais situados a maiores distancias de suas fontes de emissão ou a
sua dispersão conduzi-los à deposição em locais situados a maiores distancias de
suas fontes de emissão.
A ausência do elemento V, indica preliminarmente a inexistência de fontes
desse elemento no entorno da área estudada, localizadas ao Sul das superfícies
amostradas.
5.5 Superfícies com Exposição para o Leste
Os resultados da varredura por MEV/EDS realizadas nas amostras obtidas das
superfícies sólidas com inclinação para o Leste, apresentaram a presença de todos
os elementos estudados: Al, Si, K, Fe, Na, Mg, Ca, Ti, Mo, P e Zn.
Também para esta inclinação, houve uma menor quantidade de superfícies que
apresentaram a presença dos elementos Zn, P e Na, respectivamente 4,4 %; 8,8 %
e 9,6% das superfícies amostradas.
Na maior parte do ano as direções predominantes do vento na região inclui
ventos de Leste e Sudeste, essas ocorrências auxiliariam, de maneira preliminar, na
pressuposição da existência de poucas contribuições com origem à Leste da área de
estudo, com relação aos elementos Zn, P e Na.
Quando incluída a consideração de que a ressuspensão que o vento de
direções Leste e Sudeste poderia ser a causa da menor freqüência de Zn, P e Na
nessas inclinações, haveria um questionamento quanto aos outros elementos
encontrados nos sedimentos, que também seriam retirados pela ação do vento
nesse processo.
O monitoramento meteorológico realizado durante as amostragens, como já foi
citado e pelos motivos anteriormente referidos, apresentou-se inadequado às
indicações preliminares de origem dos materiais sedimentados.
A consideração de possibilidade de fixação ou retenção de elementos químicos
por organismos vivos, no caso das inclinações com orientação Leste não
185
correspondem àquelas pressupostas para as inclinações Sul, embora para qualquer
tipo de inclinação essa possibilidade não possa ser descartada.
Ainda deve ser considerada a possibilidade desses elementos encontrados em
menor número de superfícies sólidas expostas à sedimentação de material
particulado ocorrer em função da menor predisposição à suspensão, das
substancias e compostos que os incluem ou a sua dispersão conduzi-los à
deposição em locais situados a maiores distancias de suas fontes de emissão ou a
sua dispersão conduzi-los à deposição em locais situados a maiores distancias de
suas fontes de emissão.
A ausência do elemento V, indica preliminarmente a inexistência de fontes
desse elemento no entorno da área estudada, localizadas ao Leste das superfícies
amostradas.
5.6 Superfícies com Exposição para o Oeste
Os resultados da varredura por MEV/EDS realizadas nas amostras obtidas das
superfícies sólidas com inclinação para o Oeste, apresentaram a presença de todos
os elementos estudados: Al, Si, K, Fe, Na, Mg, Ca, Ti, Mo, P e Zn.
Da mesma forma que ocorreu para as inclinações anteriores de orientação de
exposição das superfícies sólidas, houve uma menor quantidade de superfícies que
apresentaram a presença dos elementos Zn, P e Na.
A menor porcentagem de superfícies com esta orientação de inclinações
ocorreu da seguinte forma: 3,5% das superfícies com presença de Zn; 8,8 % com a
presença de Na; e 13,1 % com a presença de P.
Na maior parte do ano as direções predominantes do vento na região inclui
ventos de Leste e Sudeste, com alguma ocorrência de ventos Oeste.
A pressuposição seria de existência de pouca contribuição de fontes existentes
à Oeste do local do estudo, quanto aos elementos Zn, Na e P ou de que as
ocorrências de vento de origem Oeste, inferiores àquelas de Leste e Sudeste,
contribuiria menos para a deposição desses elementos.
Quando considerada a possibilidade de ressuspensão pelo vento, desses
elementos e ou das substancias ou compostos nos quais eles estão incluídos, ser a
causa da menor freqüência de Zn, P e Na nessas inclinações, haveria um
186
questionamento quanto aos outros elementos encontrados nos sedimentos, que
também seriam retirados pela ação do vento nesse processo.
O monitoramento meteorológico realizado durante as amostragens, como já foi
citado e pelos motivos anteriormente referidos, apresentou-se inadequado às
indicações preliminares de origem dos materiais sedimentados.
A consideração de possibilidade de fixação ou retenção de elementos químicos
por organismos vivos, no caso das inclinações com orientação Leste não
correspondem àquelas pressupostas para as inclinações Sul, embora para qualquer
tipo de inclinação essa possibilidade não possa ser descartada.
Ainda deve ser considerada a possibilidade desses elementos encontrados em
menor número de superfícies sólidas expostas à sedimentação de material
particulado ocorrer em função da menor predisposição à suspensão, das
substancias e compostos que os incluem.
A ausência do elemento V, indica preliminarmente a inexistência de fontes
desse elemento no entorno da área estudada, localizadas ao Oeste das superfícies
amostradas.
5.7 Comparação entre Superfícies de Orientação de Exposição Norte e Sul.
A comparação entre o número de superfícies de orientação de exposição Norte
com aquelas de orientação de exposição Sul para cada um dos elementos
presentes, através de MEV/EDS, está apresentada na tabela abaixo.
Tabela 11 - Comparação entre Superfícies de Orientação de Exposição Norte e Sul para os
elementos Al, Si, K, Fe, Na, Ca, Ti, Mo, P e Zn.
Elemento
Presença do Elemento
Inclinação
Al
Si
K
Fe
Na
Mg
Norte
Sul
Norte
Sul
Norte
Sul
Norte
Sul
Norte
Sul
Norte
Sul
Nº Telhados
52
51
52
51
51
51
52
51
4
6
49
45
%
92,9
91,1
92,9
91,1
91,1
91,1
92,9
91,1
7,0
10,7
87,5
80,4
p
0,99
0,99
0,99
0,99
0,74
0,44
187
...continuação
Ca
Ti
Mo
P
Zn
Norte
Sul
Norte
Sul
Norte
Sul
Norte
Sul
Norte
Sul
46
48
32
38
10
17
2
3
0
2
82,1
85,7
57,1
67,9
17,9
30,4
3,6
5,4
0
3,6
0,80
0,33
0,19
0,99
0,48
Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre as
orientações Norte e Sul, quanto à presença dos elementos estudados.
As variáveis categóricas foram descritas com freqüências absolutas e relativas
e os grupos foram comparados usando o teste de Qui-quadrado com correção de
Yates. Foram considerados significativos valores de P<0,05.
5.8 Comparação entre Superfícies de Orientação de Exposição Norte e Leste.
A comparação entre o número de superfícies de orientação de exposição Norte
com aquelas de orientação de exposição Leste para cada um dos elementos
presentes, através da MEV/EDS, está apresentada na tabela abaixo.
Tabela 12 - Comparação entre Superfícies de Orientação de Exposição Norte e Leste para os
elementos Al, Si, K, Fe, Na, Ca, Ti, Mo, P e Zn.
Presença Elemento
Elemento
Inclinação
Nº Telhados
%
p
Leste
93,9
114
Al
0,99
Norte
92,9
56
Leste
93,9
114
Si
0,99
Norte
92,9
56
Leste
86,8
114
K
0,58
Norte
91,1
56
Leste
93,0
114
Fe
0,99
Norte
92,9
56
Leste
9,6
114
Na
0,80
Norte
7,1
56
Leste
78,9
114
Mg
0,25
Norte
87,5
56
Leste
79,8
114
Ca
0,88
Norte
82,1
56
188
continuação
Ti
Mo
P
Zn
Leste
Norte
Leste
Norte
Leste
Norte
Leste
Norte
56,1
57,1
18,4
17,9
8,8
3,6
4,4
0
114
56
114
56
114
56
114
56
0,99
0,99
0,36
0,27
Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre as
orientações Norte e Leste, quanto à presença dos elementos estudados.
As variáveis categóricas foram descritas com freqüências absolutas e relativas
e os grupos foram comparados usando o teste de Qui-quadrado com correção de
Yates. Foram considerados significativos valores de P<0,05.
5.9 Comparação entre Superfícies de Orientação de Exposição Norte e Oeste.
A comparação entre o número de superfícies de orientação de exposição Norte
com aquelas de orientação de exposição Oeste para cada um dos elementos
presentes, através da MEV/EDS, está apresentada na tabela abaixo.
Tabela 13 - Comparação entre Superfícies de Orientação de Exposição Norte e Oeste para os
elementos Al, Si, K, Fe, Na, Ca, Ti, Mo, P e Zn.
Presença Elemento
Elemento
Inclinação
Nº Telhados
%
p
Oeste
114
93,0
Al
0,99
Norte
56
92,9
Oeste
114
93,0
Si
0,99
Norte
56
92,9
Oeste
114
87,7
K
0,69
Norte
56
91,1
Oeste
114
93,0
Fe
0,99
Norte
56
92,9
Oeste
114
8,8
Na
0,95
Norte
56
7,1
Oeste
114
78,9
Mg
0,25
Norte
56
87,5
189
continuação
Ca
Ti
Mo
P
Zn
Oeste
Norte
Oeste
Norte
Oeste
Norte
Oeste
Norte
Oeste
Norte
114
56
114
56
114
56
114
56
114
56
85,1
82,1
53,5
57,1
30,7
17,9
13,2
3,6
3,5
0
0,79
0,78
0,11
0,09
0,38
Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre as
orientações Norte e Oeste, quanto à presença dos elementos estudados.
As variáveis categóricas foram descritas com freqüências absolutas e relativas
e os grupos foram comparados usando o teste de Qui-quadrado com correção de
Yates. Foram considerados significativos valores de P<0,05.
5.10 Comparação entre Superfícies de Orientação de Exposição Sul e Leste.
A comparação entre o número de superfícies de orientação de exposição Sul
com aquelas de orientação de exposição Leste para cada um dos elementos
presentes, através da MEV/EDS, está apresentada na tabela abaixo.
Tabela 14 - Comparação entre Superfícies de Orientação de Exposição Sul e Leste para os
elementos Al, Si, K, Fe, Na, Ca, Ti, Mo, P e Zn.
Presença Elemento
Elemento
Inclinação
Nº Telhados
%
p
Leste
114
93,9
Al
0,73
Sul
56
91,1
Leste
114
93,9
Si
0,73
Sul
56
91,1
Leste
114
86,8
K
0,58
Sul
56
91,1
Leste
114
93,0
Fe
0,89
Sul
56
91,1
Leste
114
9,6
Na
0,99
Sul
56
10,7
Leste
114
78,9
Mg
0,99
Sul
56
80,4
190
continuação
Ca
Ti
Mo
P
Zn
Leste
Sul
Leste
Sul
Leste
Sul
Leste
Sul
Leste
Sul
114
56
114
56
114
56
114
56
114
56
79,8
85,7
56,1
67,9
18,4
30,4
8,8
5,4
4,4
3,6
0,47
0,19
0,12
0,63
0,99
Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre as
orientações Sul e Leste, quanto à presença dos elementos estudados.
As variáveis categóricas foram descritas com freqüências absolutas e relativas
e os grupos foram comparados usando o teste de Qui-quadrado com correção de
Yates. Foram considerados significativos valores de P<0,05.
5.11 Comparação entre Superfícies de Orientação de Exposição Sul e Oeste.
A comparação entre o número de superfícies de orientação de exposição Sul
com aquelas de orientação de exposição Oeste para cada um dos elementos
presentes, através da MEV/EDS, está apresentada na tabela abaixo.
Tabela 15 - Comparação entre Superfícies de Orientação de Exposição Sul e Oeste para os
elementos Al, Si, K, Fe, Na, Ca, Ti, Mo, P e Zn
Presença Elemento
Elemento
Inclinação
Nº Telhados
%
p
Oeste
114
93,0
Al
0,89
Sul
56
91,1
Si
K
Fe
Na
Mg
Oeste
114
93,0
Sul
56
91,1
Oeste
114
87,7
Sul
56
91,1
Oeste
114
93,0
Sul
56
91,1
Oeste
114
8,8
Sul
56
10,7
Oeste
114
78,9
Sul
56
80,4
0,89
0,69
0,89
0,89
0,99
191
continuação
Ca
Ti
Mo
P
Zn
Oeste
114
85,1
Sul
56
85,7
Oeste
114
53,5
Sul
56
67,9
Oeste
114
30,7
Sul
56
30,4
Oeste
114
13,2
Sul
56
5,4
Oeste
114
3,5
Sul
56
3,6
0,99
0,10
0,99
0,20
0,99
Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre as
orientações Sul e Oeste, quanto à presença dos elementos estudados.
As variáveis categóricas foram descritas com freqüências absolutas e relativas
e os grupos foram comparados usando o teste de Qui-quadrado com correção de
Yates. Foram considerados significativos valores de P<0,05.
5.12 Comparação entre Superfícies de Orientação de Exposição Leste e Oeste.
A comparação entre o número de superfícies de orientação de exposição Sul
com aquelas de orientação de exposição Oeste para cada um dos elementos
presentes, através da MEV/EDS, está apresentada na tabela abaixo.
Tabela 16 - Comparação entre Superfícies de Orientação de Exposição Leste e Oeste para os
elementos Al, Si, K, Fe, Na, Ca, Ti, Mo, P e Zn
Elemento
Inclinação
Al
Si
K
Fe
Na
Mg
continuação
Leste
Oeste
Leste
Oeste
Leste
Oeste
Leste
Oeste
Leste
Oeste
Leste
Oeste
Nº Telhados
107
106
107
106
99
100
106
106
11
10
90
90
Presença Elemento
%
91,2
93,0
91,2
93,0
86,8
87,7
93,0
93,0
9,6
8,8
78,9
78,9
p
p
0,99
0,99
0,98
0,99
0,99
0,99
192
Ca
Ti
Mo
P
Zn
Leste
Oeste
Leste
Oeste
Leste
Oeste
Leste
Oeste
Leste
Oeste
91
97
64
61
21
35
10
15
5
4
79,8
85,1
52,6
53,5
18,4
30,7
8,8
13,1
4,4
3,5
0,38
0,79
0,04*
0,40
0,99
Através dos resultados do teste Qui-quadrado com correção de Yates, a
inclinação Oeste apresentou diferença significantemente superior quanto à presença
do elemento Mo em relação à inclinação Oeste.
As variáveis categóricas foram descritas com freqüências absolutas e relativas
e os grupos foram comparados usando o teste de Qui-quadrado com correção de
Yates. Foram considerados significativos valores de P<0,05.
A maior porcentagem das inclinações orientadas para o Oeste quanto à
presença do elemento Mo em comparação com as superfícies com orientação Leste,
indicaria preliminarmente uma maior contribuição desse elemento para os
sedimentos, de fontes situadas à Oeste do local de estudo. De qualquer maneira, a
presença desse elemento também ocorrida nas superfícies com orientação Leste de
exposição indicaria contribuições de fontes localizadas à Leste.
193
CAPÍTULO 6
CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E SUGESTÕES
6.1 Considerações Gerais
A poluição causada pelo material particulado tem seus efeitos sobre todos os
meios e seres do planeta. As condições de isolamento à sua exposição se
restringem a espaços e atividades sob situações singulares mantidas de maneira
especial.
O material particulado conduz a alterações causadas por suas partículas e pela
sua composição química modificando os meios que são a ele expostos.
As emissões naturais de material particulado são resultados de processos
naturais que sempre ocorreram e ocorrem no planeta, porém o incremento das
atividades humanas como resultado do aumento da população e paralelamente das
necessidades em alimentação, energia e bem estar contribuem ao aumento de suas
emissões.
As partículas sólidas em suspensão na atmosfera expõem o homem e os
animais à sua inalação e as superfícies à sua deposição, e assim aos efeitos
decorrentes desses processos.
A deposição de material particulado quando ocorre sobre superfícies sólidas
gera sedimentos de partículas que podem ter ações diretas ou indiretas sobre os
materiais que a compõem, através de interações e reações que podem conduzir à
alterações desse materiais.
Os sedimentos de material particulado sobre superfícies sólidas não ocorrem
de maneira pontual, mas sim de maneira sucessiva, de acordo com as propriedades
físico-químicas dos materiais em suspensão e das condições meteorológicas. A
sucessão da deposição que pode conduzir a interações e reações entre o material
depositado e os componentes da atmosfera, como vapor de água e gases podem
participar dessas reações. A deposição pode ocorrer pela ação da gravidade e
também por interceptação através da impactação.
O material particulado atmosférico sedimentado sobre superfícies sólidas teve
sua fase potencialmente poluidora na atmosfera e pode sofrer processo de
ressuspensão o que conduz a uma nova fase atmosférica potencialmente poluidora
e potencialmente capaz de se depositar em outras superfícies nas quais também
194
pode ter efeitos danosos, ocorrência que indicaria uma possibilidade do material
particulado causar nova poluição.
A precipitação pluviométrica realiza uma lavagem das superfícies sólidas e os
materiais depositados são transferidos para o solo e para o meio aquático, o que
também conduz potencialmente a uma nova poluição.
A condensação do vapor de água atmosférico em grande quantidade, que
ocorre em determinados locais e em determinados períodos, também possibilita a
transferência do material particulado sedimentado depositado em superfícies sólidas
para outros meios.
Embora ocorram reações e interações no material particulado atmosférico
sedimentado, as alterações resultantes desses processos podem conduzir a
modificações em seu tamanho e em substancias que compõem os depósitos,
porém sua composição química elementar não se modifica quando não ocorre
acréscimo de outros materiais.
A observação visual do material depositado sobre as superfícies estudadas,
(levantamento fotográfico apresentado no Anexo), embora não seja um método
científico, indica semelhança com as deposições verificadas em outros telhados
localizados fora da área do estudo. Essa indicação visual de materiais existentes
sobre os telhados mostra semelhanças com o desenvolvimento de a fungos, liquens
e algas, que ocorre sobre muitos tipos de superfícies, inclusive em telhados, onde
está contido substrato para esses organismos vivos, nos elementos encontrados no
material depositado. A ´borra´ que escoa dos telhados provavelmente seja esse tipo
de material em suspensão na água das precipitações pluviométricas ou ainda
dissolvidas em vapor de água condensado em grandes quantidades.
6.2 Conclusões
Os materiais e os métodos utilizados para este estudo apresentaram
comportamento de acordo com o esperado, uma vez que não foi encontrada
metodologia oficial para o tipo específico de proposição. O uso de equipamentos à
vácuo para a obtenção das amostras poderia não ser eficiente para casos de
materiais muito aderidos às superfícies mas poderia incluir na amostra materiais de
pontos que não aqueles definidos pela metodologia proposta para a obtenção das
amostras.
195
As superfícies sólidas objeto da deposição de material particulado, definidas
para a realização das amostragens foi aquela que sofre menores interferências
antropogênicas, de acordo com o esperado, uma vez que não se realizaram
lavagens, pinturas, reformas ou outras ações que comprometessem o material
amostrado durante as amostragens ou em períodos de tempo imediatamente
anteriores às amostragens.
As análises qualitativas das amostras, realizadas através de MEV/EDS,
conduziram ao conhecimento sobre a presença dos elementos químicos previstos
no material sedimentado. Os elementos O e Ag presentes nos resultados da
MEV/EDS, tem sua origem respectivamente aos óxidos nos quais estão incluídos
muitos dos elementos presentes e processos necessários à preparação do material
para realização da varredura.
Os elementos encontrados através da MEV/EDS não são indicadores de
alguma fonte específica de suas origens, principalmente em função da grande
quantidade e diversidade de fontes de emissões naturais e antropogênicas, fixas e
móveis, existentes no entorno da região da área do estudo. Mesmo assim, a
ausência de Vanádio em todas as superfícies amostradas indicaria preliminarmente,
a exclusão de contribuições de fontes emissoras desse elemento, no material
depositado nas superfícies estudadas.
A total exclusão da contribuição de fontes caracteristicamente emissoras de V,
somente poderia ser realizada com conhecimentos plenos do comportamento desse
elemento na atmosfera e do comportamento das substancias que podem conte-lo.
Conhecimentos adicionais de modelagem de dispersão das fontes potencialmente
emissoras desse elemento com indicações de seus receptores para as condições
meteorológicas nas suas emissões e para aquelas que conduziriam às piores
condições de dispersão na região, proporcionariam conhecimentos necessários à
indicação de sua origem.
O monitoramento meteorológico realizado durante a coleta das amostras, para
obtenção de informações sobre as direções do vento ocorridas, embora suas
valiosas e imprescindíveis informações quando da realização de estudos ambientais,
não se mostrou eficiente para indicações de possibilidade de sentido de origem dos
elementos que compõem o material particulado sedimentado.
196
O estudo comparativo entre as diferentes declividades das superfícies sólidas
receptoras da deposição de material particulado em função do sentido de suas
exposições para verificação possibilidade de indicação da orientação de fontes de
origem dos elementos químicos não apresentou, em termos gerais, resultados que
possibilitassem as indicações esperadas.
Nas superfícies sólidas com face Norte de exposição não ocorreu a presença
do elemento Zn, porém na comparação com outras faces de exposição, devido a
baixa porcentagem da presença desse elemento, não houve significância estatística.
A comparação entre as
faces de exposição Leste e Oeste, apresentou
diferença significativamente maior em termos de porcentagem de inclinações Oeste
com a presença do elemento Mo. Essa diferença não conduz à inferência de
inexistência de fontes de emissão desse elemento ao Leste da área do estudo,
porque a face de inclinação Leste também teve a presença de Mo, porém em uma
menor porcentagem dessa inclinação.
Comparando a face de exposição Oeste com as outras faces de exposição, não
houve diferença significativa para a porcentagem de superfícies que apresentaram a
presença de Mo, o que também ocorreu para os outros elementos estudados.
Em termos gerais, os diferentes sentidos de exposição das superfícies sólidas
estudadas quanto à deposição de material particulado, não apresentou diferenças
da presença para os elementos Al, Si, K, Fe, Na, Mg, Ca, Ti e Mo, o que não era
esperado.
A realização de outros estudos, como aqueles sugeridos no item 5.2, poderia
suprir as necessidades para indicações das origens dos materiais sedimentados em
superfícies sólidas na área de estudo, e das fontes do material particulado
atmosférico presente no local objeto deste trabalho.
6.3 Recomendações e Sugestões
À nova poluição que potencialmente pode ser efeito da ressuspensão do
material particulado sedimentado em superfícies sólidas e aquela originada pela
lavagem desses materiais pela chuva e sua conseqüente alteração no solo e na
água, sugere-se a denominação de repoluição.
Realização de modelagem de dispersão de material particulado para os
empreendimentos potencialmente emissores desse poluente no entorno da área do
197
estudo, sob as condições meteorológicas das emissões e para condições
meteorológicas extremas de redução de dispersão para a indicação efetiva dos
locais de receptores das emissões, e, dessa forma, conhecer as suas contribuições
para a área do estudo realizado.
Estudo e definição de indicadores de emissões de material particulado de cada
uma das maiores fontes potencialmente emissoras desse material na região, para
possibilitar uma indicação de origem do material sedimentado com um maior
direcionamento.
Uso do método de amostragem de partículas sedimentáveis, método de
amostragem por gravidade ou método do jarro, e análise química das partículas
sedimentadas
para
conhecimento
dos
elementos
químico
potencialmente
sedimentáveis nas superfícies que compõem a área do estudo.
Análise biológica do material sedimentado em superfícies sólidas para
verificação da composição orgânica desse material, uma vez que os elementos
encontrados são substrato de fungos e liquens, o que conduz a possibilidade de seu
estabelecimento, e dessa forma elucidar a questão referente ao conteúdo e origem
dos materiais escoados dos telhados.
Realização de modelagem de dispersão para fontes móveis aplicada a cada
trecho das rodovias existentes no entrono do local e para aquelas relativas ao
tráfego que influencia diretamente o local do estudo, através de estimativas de
emissões para alimentação do modelo, para as maiores concentrações de veículos
e para as condições meteorológicas médias e extremas em relação à redução da
dispersão, para conhecimento dos locais receptores dessas imissões.
Realização de estudo com a inclusão de conhecimento dos graus de inclinação
das superfícies expostas à sedimentação de acordo com suas orientações para
verificação da influencia da declividade.
Estudo de influencia das diferentes rugosidades dos materiais utilizados nas
coberturas das residências na deposição, lavagem e retenção dos materiais
sedimentados.
Realização de quantificação de cada elemento encontrado em deposição sobre
superfícies sólidas, para uma melhor avaliação do nível de contaminação que pode
ser causado pelas deposições.
198
Realização de estudo da degradação dos materiais utilizados nas coberturas
das residências, para verificação da possibilidade de inclusão de seus componentes
no material escoado e nas amostras de sedimentos.
199
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ADAMS, B.J., PAPA, F. Urban stormwater management planning with analytical
probabilistic models. New York: John Wiley and Sons, 2000. 358p.
ALMEIDA, I.T., A poluição atmosférica por material particulado na mineração à
céu aberto. São Paulo, 1999. 194p. Dissertação (Mestrado), Universidade de São
Paulo, Escola Politécnica.
ALMEIDA, E. S. Caracterização do material particulado atmosférico na região
de Paulínia usando o modelo de receptores. São Paulo, 2000. 65p. Dissertação
(Mestrado), Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Química. Disponível
em: <http://biq.iqm.unicamp.br/arquivos/teses/vtls000219849.pdf>. Ultimo acesso
em: set. 2011.
AMERICAN CONFERENCE OF INDUSTRIAL HYGIENISTS, 4. 1992, Ohio.
Disponível em < http://www.acgih.org/about/history.htm >. Acesso em: 10 jun. 2011.
ANNECHINI, K.P.V. Aproveitamento da água da chuva ara fins não potáveis na
cidade de Vitória (ES). Vitória, 2005. Dissertação (Mestrado), Uiversidade Federal
do
Espírito Santo, Centro Tecnológico, Programa de Pós Graduação em
Engenharia Ambiental. Disponível em:
<http://biq.iqm.unicamp.br/arquivos/teses/ficha44773.htm >. Ultimo acesso em out
2011.
ARGONNE NATIONAL LABORATORY. Environmental consequences of, and
control processes for, energy technologies. New Jersey: Noyes Data
Corporation, 1990. 453p.
ARYA, S.P. Air pollution meteorology and dispersion. New York: Oxford
Univeristy Press, 1999. 310p.
AYRES, J., MAYNARD, R.L. RICHARDS, R. Air pollution and health. London:
Imperial College Press. 2006. 248 p.
BAIRD, C. Química ambiental. 2 ed. Porto Alegre: Bookman, 1999. 622p.
BAY AREA AIR QUALITY MANAGEMENT DISTRICT. Air pollutants, particulate
matter. São Francisco, [s.d.]. Disponível em:
<http://www.baaqmd.gov/Divisions/Communications-and-Outreach/Air-Quality-in-theBay-Area/Air-Pollutants.aspx#pm>. Ultimo acesso em: set 2011.
BERG, T., STEINNES,E. Recent trends in atmospheric deposition of trace elements
in Norway as evident from the 1995 moss survey. Science of the Total
Environment, Amsterdan, v. 28, n. 3, p. 197-206, dec 1997.
BICKEL, P., FRIEDRICH, R. (Eds). ExternE: externalities of energy: methodology
2005 update. Luxemburg: Universität Stuttgart, 2005. 270 p.
200
BOLLER, M., STEINER, M. Diffuse emission and control of copper in urban
surface runoff. Water science and technology. Oxford, v. 45, n. 6/7, p. 173-181,
2002.
BOUBEL, R.W., FOX, D.L., TURNER, B., STERN, A.C. Fundamentals of air
pollution. 3rd ed. San Diego: Academic Press, 1994. 498 p.
BOWNE, H.R. Atmospheric dispersion. In: CALVERT, S., ENGLUND, H. (Eds.).
Handbook of air pollution technology. New York: Jonh Wiley & Sons, 1984. p.
859-893
BOWEN, H.J.M. Environmental Chemistry. Cambridge: RSC, 1982. Vol 2.
BRADL, H.B. (Ed.). Heavy metals in the environment,:environment, origin,
interaction and remediation. Amsterdam: Elsevier, 2005. Vol. 6
BRAGA, B., HESPANHOL, I., CONEJO, J.G. Introdução à engenharia ambiental.
2. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2005. 320 p.
BRANCO, S. M., MURGEL, E. Poluição do ar. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2004.
112p.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Conselho Nacional do Meio. Resolução
CONAMA Nº 003, de 28 de junho de 1990. In: Diário Oficial da União, Seção I.
Brasília, p. 15.937-15.939, 22 ago. 1990.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Conselho Nacional do Meio. Resolução
CONAMA Nº 005, de 15 de junho de 1990. In: Diário Oficial da União, Seção I.
Brasília, p. 14.713-14.714, 22 ago. 1990.
BRAUSSEUR, G. P., PRINN, R. G., PSZENNY, A. A. P. Atmospheric chemistry in
a changing world: an integration and synthesis of a decade of tropospheric
chemistry research. Berlin: Springer-Verlag, 2003. 300p.
BRIMBLECOMBE, P. Air composition chemistry. Cambridge: Cambridge
University Press, 1996. 253p. (Cambridge environmental chemistry series, 6).
BULLOCK, P., GREGURI, P.J. (Eds.). Soils in the urban environment. Oxford:
Blackwell, 1991, 174p.
BURDEN, F.R., et al. Environmental monitoring handbook. New York: McGrawHill, 2002, 1100p.
BYERS, D.E.G. General meteorology. New York: McGraw-Hill, 1959. 540p.
CALHOUN, Y. (Ed.). Air quality. Philadelphia: Chelsea House. 2005. 126p.
CALVO, M.S. Tratado de la contaminación atmosférica. Madrid: Mundi Prensa,
2002. 1110p.
201
CAMUFFO, D. Microclimate for cultural heritage. Amsterdan: Elsevier, 1998.
415p.
CARRAZ, F., TAYLOR, K.G., STAINSBY, S., ROBERTSON, D. Contaminated urban
road deposited sediment (RDS): spatial assessment of potential surface water
impacts. North west geography, Radcliffe, v. 6, n. 1, p 10-19, 2006.
Carvalho, F.G., Jablonski, A., Teixeira, E.C. Estudo das partículas totais em
suspensão e metais associados em áreas urbanas. São Paulo: Química Nova.
vol.23 n.5 . Disponível em:
< http://quimicanova.sbq.org.br/qn/qnol/2000/vol23n5/07.pdf>. Acesso em: 03 mar
2011.
CASTRO, L.A., ROCHA, N.E.M, ABRANTES, V.L. Microscopia eletrônica de
varredura,
[Pelotas]:
EMBRAPA
Clima
Temperado.
Disponível
em:
<http://www.cpact.embrapa.br/publicacoes/download/folder/microscopia_eletronica.p
df>. Acesso em: 21 jul. 2011.
CHARRON, A., HARRISON, R.M. Fine (PM2.5) and coarse (PM2.5-10) particulate
matter on a heavily trafficked London highway: sources and processes.
Environmental science & technology, Easton, n. 39, p. 7768-7776, 2005.
CHEREMISINOFF, N.P. Handbook of air pollution and control. Amsterdan:
Buttenworth-Heinemann, 2002. 562 p.
DAVIS, A.P., SHOKOUHIAN, M. Loading estimates of lead, copper, admium and zinc
in urban runoff from specific sources. Chemosphere, Oxford, v.44, n. 5, p.997-1009,
2001.
DEDAVID, B.A., GOMES, C.I., MACHADO, G. Microscopia eletrônica de
varredura: aplicações e preparação de amostras. Porto Alegre: EDIPUC, 2007. 58p.
Disponível em: <http://www.pucrs.br/edipucrs/online/microscopia.pdf>. Acesso em:
14 out. 2011.
DOBBINS, R.A. Atmospheric motion and air pollution. New York: John Wiley &
Sons, 1979. 323 p.
DOON, W.L. Meteorology. New York: McGraw-Hill, 1975. 518p.
DUARTE, L. C. et al. Aplicações de microscopia eletrônica de varredura (MEV) e
sistema de energia dispersiva (EDS) no estudo de gemas: exemplos brasileiros.
Pesquisas em Geociências, Porto Alegre, v. 30, n. 2, 3-15, p.3-15, 2003.
EASTWOOD, P. Particulate emissions from vehicles. Chichester: Jonh Wiley and
Sons, 2008. 493p.
ESPINOSA, A.J.F. Especificación química y física de metales en la materia
particulada atmosférica: aplicación al estudio de la contaminación ambiental
de la Ciudad de Sevilla. Sevilla: Universidad de Sevilla, 2001. 562p.
202
ESPIRITO SANTO (Estado). Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos
Hídricos. Método FEEMA 609: método do jarro de deposição de poeira.Disponível
em: http://www.qualidade.iema.es.gov.br/scripts/sea0512.asp
FAITH, W.L., ATKISSON, A. Air pollution. 2nd ed. New York: Wiley-Interscience,
1972. 393p.
FERREIRA, T. M., FORTI, M. C., ALVALÁ, P. C. Caracterização morfológica e
química do particulado atmosférico em uma região urbana: São José dos
Campos. São José dos Campos: INPE, 2011. 63 p. (sid.inpe.br/mtcm19/2011/05.26.18.34-RPQ). Disponível em:
<http://urlib.net/8JMKD3MGP7W/39PAU6H>. Acesso em: 10 nov. 2011
FIERRO, M. Particulate matter. 2000. Disponível em:
<http://www.airinfonow.org/pdf/Particulate_Matter.pdf>. Acesso em: 21 mar. 2011.
FIGUERUELO, J.E., DÁVILA, M.M. Química física del ambiente y de los
procesos medioambientales. Barcelona: Reverté, 2004. 592p.
FRANEK, W., DeROSE, L.J.D. Principles and practices of air pollution control:
sudent manual. 3rd ed. Durham: EPA , 2003.
Disponível em: < http://www.4cleanair.org/apti/452combined.pdf>
Acesso em: 15 maio 2008.
FRIEDRICH, R., REIS, S. (Eds.). Emissions of air pollutants: measurements,
calculations and uncertainties. Berlin: Springer-Verlag, 2004. 335p.
GHASSEMI, A. Handbook of pollution control and waste minimization. New
York: Marcel Dekker, 2002. 516p.
GIOIA, Simone Maria Costa Lima. Caracterização da assinatura isotópica de Pb
atual na atmosfera e no sistema lacustre do Distrito Federal e préantropogência em Lagoa Feia-GO. 2004. 146p. Tese (Doutorado), Universidade de
Brasília, Instituto de Geociências.
GODISH, T. Air quality. 4th ed. Boca Raton: Lewis Publishers, 2004. 506p.
GONÇALVES R.F. Uso racional da água em edificações. Rio de Janeiro: ABES,
2006. 350p
GOOGLE EARTH. Disponível em:< http://www.earth.google.com/intl/pt/>. Acesso
em: 10 out. 2007.
GURJAR, B.R., MOLINA, L.T., OJHA, C.S.P. (Eds.). Air pollution: health and
environmental impacts. Boca Ratón: CRC, 2010. 532 p.
GUTBERLET, J. Cubatão: desenvolvimento,
ambiental. São Paulo: Edusp, 1996. 244p.
exclusão
social,
degradação
203
HAMILTON, D., CROSSLEY, H.S. (Eds.). Pesticide residues in food and drinking
water: human exposure and risks. New York: John Wiley and Sons, 2004. 363p.
HARROP, D.O. Air quality assessment and management: a practical guide. New
York: Taylos & Francis, 2002. 384p.
HEARD, D.E. Analytical techniques for atmospheric measurement. Oxford:
Blackwell Publishers, 2006. 510p.
HESTER, R.E., HARRISON, R.M. Transport and the environment. Cambridge:
Royal Society of Chemistry, 2004. 160p.
______. Air pollution and health: issues in environmental science. London: RSC,
2004. 129p.
HENRY, J.G, HEINKE, G.W. Inginiería ambiental. 2. ed. Naucalpan de Juarez:
Prentice Hall. 1996. 800p.
HEWITT, C.N, JACKSON, A.V. (Eds.). Handbook of atmospheric science:
principles and applications. Malden: Blacwell Publishing, 2003. 650p.
HILL, M. K. Understanding Environmental Pollution.3rd. ed. Cambridge:University
Press. 2010. 585p.
HINDS, W. C. Aerosol technology: properties, behavior, technology and
measurement of airborne particles. 2nd ed. New York: Wiley, 1999. 483p.
HODKINSON, T. Climate change,
Cambridge Univerity Press, 2011.544p.
ecology and systematic.
Cambridge:
HOLGATE, S. T. et al. (Eds) Air pollution and health. San Diego: Academic Press,
1999. 1065p.
HUERTAS, J.I., VILCHIS, E., Dispersión y deposición de material particulado en
zonas de explotación minera a cielo abierto usando CFD. In: Congreso Nacional, 8. y
Internacional de Ciencia y Tecnologia del Carbón y Combustibles Alternativos, 3.,
Bogotá. Ciencia e industría comprometidas por un futuro energético sostenible.
Bogotá: Universidad Nacional de Colombia, 2009.
JACOBSON, M.Z. Atmospheric
pollution: history, science and regulation.
Cambridge: Cambridge University Press, 2002. 399p.
JENSEN, N.O. Dry Deposition and resuspension of particulate matter in city
environments, RISØ-M-2438 . Disponível em:
<http://130.226.56.153/rispubl/reports_INIS/RISOM2438.pdf)>. Acesso em: set 2011.
KAUSHIK, C.P., BHAVIKATTI, S.S., KAUSHIK, A. Basic civil and
engineering. New Delhi: New Age International, 2010. 183p.
environmental
204
KIM, K.-W. et al. Heavy metal contamination in dusts and stream sediments in the
Taejon area, Korea. Journal of Geochemical Exploration, Amsterdan, v.64, n. 1-3,
nov. 1998. p. 409-419.
KONDRATIEV, K.Y., IVLEV, L.S., KRAPIVIN, V.F., VAROSTOS, C.A.
Atmospherical aerosol properties: formation, processes and impacts. London:
Springer, 2006. 572p.
LANDIS, W.G., YU, Ming-Ho. Introduction to environmental toxicology: impacts
of chemicals upon ecological systems. Boca Ratón: Lewis Publishers, 1995. 328p.
LAZARIDIS, M. First principles of meteorology and air pollution.
Springer, 2010. 328p.
London:
LEHR, J. H., LEHR, Janet K. Standard handbook of environmental science,
health and technology. London: McGraw Hill. 2000. 1600p.
LIPPMANN, M. Environmental toxicants: human exposures and their health
effects. 3rd ed. Hoboken: John Wiley & Sons, 2009. 1200p.
LYE, D. J. Rooftop runoff as a source of contamination: a review. Science of The
Total Environment. New York, v. 407, n. 20, 2009. p. 5429-5434
LYONS, T.J., SCOTT, W.D. Principles of air pollution meteorology. Boston: CRC
Press, 1990. 223p.
MACKENZIE, F.T. Our changing planet: an introduction to earth system science
and global environmental change. Upper Saddle River: Prentice Hall,1998, 486p.
MANAHAN, S.M., Environmental science and technology. Boca Raton: CRC,
2000. 641 p.
MANSUR, H.S., Técnicas de caracterização de materiais, Disponível em:
<http://www.biomaterial.com.br/capitulo7part01.pdf>. Acesso em: set 2011.
MARIANO, J. B., Impactos ambientais do refino de petróleo. Rio de Janeiro:
COPPE/UFRJ, 2011. 216 p. Tese (Mestrado). Universidade Federal do Rio de
Janeiro. Instituto
Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em
Engenharia
MARQUARDT, H., SHÄFER, S., McCLELLAN, R.O., WELSH, F. (Eds). Toxicology.
San Diego: Academic Press, 1999. 1330p.
MASTERS, G.M. Introduction to environmental engineering and science. 2nd ed.
London: Prentice Hall, 1988. 651p
McMURRY, P.H., SHEPHERD, M.F., VICKERY, J.S. Particulate matter science for
policy makers: a NARSTO assessment. Cambridge: Cambridge University Press,
2004. 510p.
205
MELO Jr., A.S. et al. Poluição ambiental: análise quantitativa de material particulado
(PM10) por SR-TXRF. In: INTERNATIONAL WORKSHOP ADVANCES IN CLEANER
PRODUCTION, 3RD, 2011, Sâo Paulo. Cleaner production on initiatives and
challenges for a sustainable world. São Paulo: UNIP, 2011.
MÉNDEZ, F.G.R, CASTAÑARES, R.L., FIGUEROA, E.J. Daños a la salud por
contaminación atmosférica. México, D.C.: Instituto Literário, 2001. 481p.
MIGUEL, A.H. Poluição atmosférica urbana no Brasil: uma visão geral. Química
nova. São Paulo, v. 15, n. 2, p. 118-125, 1992.
MONTOLIO, T.S., JORDÁN VIDAL, M.M., SANFELIU, A.B. (Eds). Contaminación y
medio ambiente: Santiago (Chile): Castellón (Espanha): 1998-2002. Castelló de la
Plana: Universidad de Jaume, 2005. 507p.
MORALES, R.G.E., Contaminación atmosférica urbana: episódios críticos de
contaminación ambiental en la ciudad de Santiago. Santiago de Chile: Editorial
Universitária, 2006. 327p.
MOTA, Suetonio. Introdução à Engenharia Ambiental. 2. ed. Rio de Janeiro: ABES,
2000. 416p.
MOUSSIOPOULOS, Nicola. Air quality in cities. Berlin: Springer-Verlag, 2003.
298p.
MOZETO, A. A., Química Atmosférica: a química sobre nossas cabeças. Cadernos
temáticos
de
química
nova
na
escola.
Disponível
em:
<http://qnesc.sbq.org.br/online/cadernos/01/atmosfera.pdf>. Acesso em: jul 2011.
NOBEL, B. J., WRIGHT, R. T. Environmental science: the way the world works. 6th
ed. Upper Saddle River: Prentice Hall, 1998. 698p.
NORDBERG, G.F., NORDBERG, M., FRIBERG, L. Handbook on the toxicology of
metals. 3th ed. Boston: Academic Press, 2007. 975p.
NOYES, R. (Ed.). Handbook of pollution control processes. Park Ridge: Noyes
Publications, 1991. 758p
O´DOWD, C., WAGNER, P. Nucleation and atmospheric aerosols: 17th
International Conference. Galway: Springer, 2007. 1256p.
PAODE, R., HOLSEN, T.M, Standard operating procedure for dry deposition
sampling: dry deposition of particles, revision 2, Chicago, 1996. Disponível em:
<http://www.epa.gov/greatlakes/lmmb/methods/iitlab~1.pdf>. Ultimo acesso em mar
2011.
PETROBRÁS. Disponível em: <www.petrobras.com.br >. Último acesso em: 28 out.
2011.
206
PFAFFLIN, J.R, ZIEGLER, E.N. Encyclopedia of environmental science and
engineering. 5th ed. Boca Ratón: CRC Press, 2006. 1383p.
PHALEN, R.F. The particulate air pollution controversy: a case study and lessons
learned. Norwell: Kluwer Academic Publishers, 2002. 128p.
PINHEIRO, A.C.F.B., MONTEIRO, A.L.F.B.P.A. Ciências do ambiente: ecologia,
poluição e impacto ambiental. São Paulo: Makron, 1992. 148p.
PINHEIRO, C.H.R, SÍGOLO, J.B., Metais Pesados e a Dinâmica Lacustre no Parque
Ecológico do Tietê: Centro de Lazer Engenheiro Goulart. São Paulo: USP, Revista
do Instituto de Geociências, São Paulo, v. 6, n. 1, jul 2006. p. 29-39.
PULUGURTHA, S. S., O´LOUGHIN, R., HALLMARK, S.L., Transportation land-use
planning, and air quality: Proceedings of the 2007´s Transportation, Land Use,
Planning and Air Quality Conference: Jul. 9-11, 2007. Reston: ASCE, 2008. 444p.
QUEIROZ, P.G.M., JACOMINO, V.M.F., MENEZES, M.A.B.C. Composição
elementar do material particulado presente no aerossol atmosférico do município de
Sete Lagoas, Minas Gerais, Química nova, São Paulo, v. 30, n. 5, p. 1233-1239,
sept./oct. 2007.
RAO, M.N., RAO, H.V.N. Air Pollution. New Delhi: Tata Mc Graw Hill, 1989. 341p.
REBELLO, G.A.O. Conservação de água em edificações: estudo das
características de qualidade da água pluvial aproveitada em instalações prediais
residenciais. São Paulo, 2004. 112p. Dissertação (Mestrado), Instituto de Pesquisas
Tecnológicas do Estado de São Paulo, Centro de Aperfeiçoamento Tecnológico.
RESENDE, F., Poluição atmosférica por emissão de material particulado:
avaliação e controle nos canteiros de obras de edifícios. São Paulo, 1999. 210p.
Dissertação (Mestrado), Universidade de São Paulo, Escola Politécnica.
RIO GRANDE DO SUL (Estado). Secretaria do Meio Ambiente.Fundação Estadual
de Proteção Ambiental do Estado do Rio Grande do Sul. Disponível em:
<http://www.fepam.rs.gov.br/qualidade/iqar.asp>. Último acesso em: out 2011.
______.Disponível em:
<http://www.fepam.rs.gov.br/qualidade/poluentes.asp>.
2011.
Último acesso em: Nov
______. Disponível em:
<http://www.fepam.rs.gov.br/qualidade/legislacao_ar.asp#>. Último acesso em: jul
2011.
ROBERTSON, D.J., TAYLO R, K.G., HOON, S.R. Hoon Geochemical and mineral
magnetic characterisation of urban sediment particulates. Applied geochemistry,
Manchester, v. 18, p. 269-282, 2003.
207
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio ambiente. Companhia de Tecnologia de
Saneamento Ambiental. Qualidade do ar. São Paulo: CESTEB, [s.d.]. Disponível
em: <http://www.cetesb.sp.gov.br/ar/Informa??es-B?sicas/21-Poluentes>. Acesso
em: 01 dez. 2010.
______. Disponível em: <http://www.cetesb.sp.gov.br/ >. Último acesso em: 10 nov.
2011.
SARKAR, D., DATTA, R., HANNIGAN, R. (Eds.). Concepts and applications in
environmental geochemistry. Amsterdan: Elsevier, 2007. 761p.
SCHARFF, R., KENNEDY, T. Roofing handbook. New York: McGraw-Hill, 2nd ed.,
2001. 546p.
SCHWARTZ, J., DOCHERY, D.W., NEAS, L.M. Is daily mortality associated
specifically with fine particles? Journal of Air and Waste Management
Association, Pittsburg, v. 46, p. 927-939, 1996.
SEINFELD, John H., PANDIS, Spyros N. Atmospheric chemistry and phisics:
from air pollution to climate change. 2nd ed. Hoboken : John Wiley and Sons, 2006.
1220p.
SELENDY, J.M.H. Water and sanitation related diseases and the environment:
challenges, interventions and preventive measures. Hoboken: Willey-Blackwell,
2011. 552p.
SILVA JUNIOR, W.F. Avaliação da gestão ambiental de uma refinaria de
petróleo para as perdas de catalisador de craqueamento . Salvador, 2010. 81p.
Dissertação (Mestrado), Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Madicina.
Programa de Pós-Graduação em Saúde, Ambiente e Trabalho.
SJÖSTRÖM, C. (Ed.). Durability of building materials and components: testing
design and standardization. London: Chapman and Hall, 1996. V. 2.
SLADE, D.H. (Ed.). Meteorology and atomic energy. Washington, DC: AEC, 1968.
445p.
SIMEONOV, L. I., KOCHUBOWSKI, M. V., SIMENOVA, B.G. Environmental heavy
metals pollution and effects on child mental development: risk assessment and
prevention strategies. Amterdam: Springer, 2010. 316p. (Series C. ,Environmental
Security).
SINGER, I.A., FREUDENTAHL, P.C. State of the art of air pollution meteorology.
Bulletin of the American Meteological Society, Washington,DC, v. 53, n. 6, p.
545-547, 1972.
SÓLIS SEGURA, L.M., LÓPEZ ARRIAGA, J. Principios básicos de la
contaminación ambiental. Toluca: Universidad Autónoma del Estado de México,
2003. 405p.
208
SPEDDING, D.J. Contaminación atmosférica. Barcelona: Editorial Reverté
100p.
1981.
STATHOPOULOS, T., HAJRA, B., BAHLOUL, A. Analytical evaluation of
dispersion of exhaust from rooftop Stacks on buildings. Montreal, QC: IRSST,
2008. 71p.
STEYN, D.G., RAO, S.T. (Eds). NATO/SPS International Technical Meeting on Air
Pollution Modelling and Its Application, 30. 2009, San Francisco. Proceedings
Amsterdan: Springer, 2010. 637p.
STOLZENBACH, K. Air meets water: atmospheric deposition on the horizon. Santa
Monica Bay Org.2009. 32p. Disponível em:
<http://www.santamonicabay.org/smbay/LinkClick.aspx?link=CSMBS/08_Aerial_Dep
osition.pdf&tabid=178>. Acesso em 10 out. 2011.
SOCIEDAD ESPAÑOLA DE SANIDAD AMBIENTAL ACERCA DE LA SALUD Y LA
CONTAMINACIÓN ATMOSFÉRICA. Disponível em:
(http://www.sespas.es/adminweb/uploads/docs/contaminacion_atmosferica_y_salud
__Nota_Final1_.pdf>. Acesso em: set. 2011.
TCHERNITCHIN, A.N., Contaminación ambiental en Chile: principales problemas. El
estetoscópio, Santiago CH, v. 7, n.6, 2008. Disponivel em:
<http://www.sochipe.cl/aporta.php/el-estetoscopio/ver-articulo/-asfixia-porinmersion/contaminacion-ambiental-en-chile-principales-problemas/>
THE WORLD BANK GROUP. Interrnational Finance Corporation. Environmental ,
health , and safety guidelines for petroleum refining. Washington:IFC, apr. 30,
2007. 21p. Disponível em:
<http://www.ifc.org/ifcext/enviro.nsf/AttachmentsByTitle/gui_EHSGuidelines2007_Pet
roleumRefining/$FILE/Final+-+Petroleum+Refining.pdf>. Acesso em: jun 2011.
TIWARY, A., COLLS, J. Air pollution: measurement, modelling and mitigation. 3th
ed. New York: Routledge, 2010. 501p.
TOOKER, L.S. Air quality issues and outlook. Hauppauge: Nova Science, 2004.
217p
TRUDINGER, P.A., DALWAY J.S. (Eds.) Biogeochemical cycling of mineralforming elements. Amsterdan: Elsevier, 1979. 612p.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Escola de Engenharia.
Departamento de Engenharia Química. Disponível em:
<http://www.enq.ufrgs.br/labs/lpr/lpr-fontes-de-emissao>. Ultimo acesso em: jun
2011.
U.S. NATIONAL RESEARCH COUNCIL OF THE NATIONAL ACADEMIES.
Committee on Research Priorities for Airborne Particulate Matter. Board on
Environmental Studies and Toxicology. Division on Earth and Life Studies. Research
209
priorities for airborne particulate matter, 4: continuing research progress.
Washington, DC: The National Academies Press, 2001.
Disponível em : < http://books.nap.edu/openbook.php?isbn=0309091993>. Acesso
em:
U.S. ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY. EPA's Revised Particulate
Matter Standards, Triangle Park: EPA, 17 jul. 1997. Disponível em:
<http://www.epa.gov/ttn/oarpg/naaqsfin/pmfact.html>. Acesso em: 20 jul. 2011.
______. Guidance on choosing a sampling design for environmental data
collection: for use in developing a quality assurance project plan. Washington
D.C: EPA, 2002. (EPA QA/G-5S). Disponível em:
<http://www.epa.gov/quality1/qs-docs/g5s-final.pdf>. Acessso em 12 dez. 2008.
______. Air quality criteria for particulate matter. V.1. Triangle Park: EPA, 2001.
497p.
______. 40 CFR Parts 50, 51, 53 and 58 / [EPA–HQ–OAR–2006–0735; FRL–8563–
9] / RIN 2060–AN83/National Ambient Air Quality / Standards for Lead. In: Federal
Register, Pt. II, Washington, DC, v. 73, n. 98, p. 28.184-29.294, may 20, 2008.
______. Review of the national ambient air quality standards for particulate
matter: policy assessment of scientific and technical information. Triangle Park: EPA,
2005. 94p.
WILSON, l.W. et al. APTI course 435: atmospheric sampling: instructors guide. [s.l.]:
EPA, 1990. 245p.
______. Air quality index: a guide to air quality and your health. Washington: EPA,
2000. 16p. (EPA-454/R-99-010). Disponível em:
<http://www.epa.gov/education/pdf/aqi_cl.pdf>. Ultimo acesso em: set 2011.
U.S. Geological Survey. State Water resources Research. Investigation of the
viability of rainfall harvesting for long-term urban irrigation: bioaccumulating
organic
compounds
and
the
first
flush
in
rooftop
runoff.
<http://water.usgs.gov/wrri/2011grants/2011OK213B.html>
VALLERO, D., Fundamentals of Air Pollution. 4th ed. New York: Academic Press,
2008. 942p.
VAN LEEWEN, C.J., VERMEIR, T.G. Risk assessment of chemicals: an
introduction. 2nd ed. Dordrecht: Springer, 2007. 688 p.
VAN METRE, P.C., MAHLER, B.J. The contribution of particles washed from
rooftops to contaminant loading to urban streams .Chemosphere. Oxford, v. 52, n.
10, p. 1727-1741, Sep 2003.
Vogel, JASON, V., BELDEN, J.B., BROWN, G., Investigation of the Viability of
Rainfall Harvesting for Long-term Urban Irrigation: Bioaccumulating Organic
210
Compounds and the First Flush in Rooftop Runoff. Oklahoma: Oklahoma State
University, 2011.Dispponível em:
<http://water.usgs.gov/wrri/2011grants/2011OK213B.html>. Acesso em set 2011.
WAGSTRON, K.M, Characterizing the origins of atmospheric particulate matter.
Pittsburg: Carnegie Mellon University, 2009. 154 p. Tese(Doutorado). Carnegie
Mellon University. Department of Chemical Engineering.
WALLACE, R., KOHATSU, N. Last public health and preventive medicine.15th
ed. New York: McGraw-Hill Medical, 2008, 1367p.
WANG, L.K., PEREIRA, N.C., HUNG, Y. Air pollution control engineering. New
York: Humana Press, 2004. 504p.
WANTA, R. C., LOWRY, W. P. The meteorological setting for dispersal of air
pollutants. In: STERN, A.C. (Ed.). Air pollution. 3rd ed. New York: Academic Press,
1977. V.1
WATT, John. The effects of air pollution on cultural heritage. New York: Springer,
2009. 306p.
WORLD TRADE ORGANIZATION. Dispute settlement reports. Cambridge:
Cambridge University Press, 2007. V. 3
WYMAN, B., STEVENSON, L.H. The facts on file dictionary of environmental
science. 3th ed. New York: Facts on File, 2007. 498 p.
ZIADA, A.H., BATARSEH, M, EL-HASAN, T, BERDANIE, B.W., JIRIES, A. Chemical
and mIneralogical characteristics of dry deposition in the surrounding of a cement
factory in Jordan. Environmental forensics, v. 7, n. 2, p. 169-174, 2006 Disponível
em: <http://dx.doi.org/10.1080/15275920600667146. >. Ultimo acesso em: jul 2011.
ZUK, M., CERVANTES, M.G.T., BRACHO, L.R. Tercer almanaque de datos y
tendencias de la calidad del aire en nueve ciudades mexicanas. México, DF:
INE, 2007. 114 p.
UNIVERSIDAD DE LEÓN
ESPAÑA
FACULTAD DE CIENCIAS BIOLÓGICAS Y AMBIENTALES
DEPARTAMENTO DE BIODIVERSIDAD Y GESTIÓN AMBIENTAL
TESIS DOCTORAL
RESUMEN EN ESPAÑOL
ANÁLISIS CUALITATIVO DE ELEMENTOS QUÍMICOS EN MATERIAL
PARTICULADO SEDIMENTADO EN SUPERFICIES SÓLIDAS EN EL ENTORNO
DE UNA ZONA INDUSTRIAL EN LA REGIÓN METROPOLITANA DE PORTO
ALEGRE, RIO GRANDE DO SUL, BRASIL.
Director: Wagner David Gerber, Doctor
Co-Director: Arsenio Terrón Alfonso, Doctor
JOSE EDUARDO PEREIRA NETO
DICIEMBRE DE 2011
A ESPAÑA,
POR PROPORCIONARME LA OPORTUNIDAD
DE AMPLIAR HORIZONTES A TRAVÉS
DE UNA BECA
Agradecimientos
A todos los que se involucraron directa e indirectamente con esta memoria
incluso aquellos que durante largo tiempo, incluso en la distancia, estuvieron
siempre presentes en el auxilio de las cuestiones académicas, administrativas, y
personales para así poder realizar, o desarrollar y finalizar el doctorado y la memoria
presentada:
Eloína Panero y Eva María Melón Fidalgo, de la Unidad de Doctorado;
Antonio Regil Cueto, Carmen Acedo Casado, Delia Fernández González, Félix
Llamas García, Miguel Álvarez Edo, y de manera especial a Rosa María Valencia
Barrera, todos ellos profesores del Departamento de Biodiversidad y Gestión
Ambiental de la Universidad de León.
Gracias a España, a quien dedico esta memoria, como forma de mi eterna
gratitud al país que me concedió una beca para a realizar el doctorado, permitiendo
la visualización y el alcance de nuevos horizontes.
Gracias a mi Co-Director Arsenio Terrón Alfonso por la paciencia y ayuda y a
todos que, de una manera o de otra, directa e indirectamente, contribuyeron para la
realización de este trabajo.
RESUMEN
Las emisiones de material particulado antropogénico, en regiones de gran
concentración de industrias y de gran intensidad de tráfico de vehículos
automotores, por la existencia de dos grandes autovías, son base de malestar en las
comunidades que habitan en su entorno. Los grandes emprendimientos industriales,
que incluyen la actividad del refino del petróleo, conducen a que la población
responsabilice a esas actividades como las generadoras de toda la contaminación
atmosférica en la región, sin tener en cuenta su localización geográfica en relación a
las direcciones de los vientos predominantes en la zona.
Parte del material particulado se dispersa en la atmósfera y a través de distintos
mecanismos se produce su deposición en la superficie del planeta. En las
superficies sólidas se forman depósitos de material particulado que puede entrar en
resuspensión por el viento o su traslado a otros medios a través de la lluvia. En este
estudio se eligieron los tejados de residencias localizadas en una región de gran
concentración industrial e intenso tráfico de vehículos automotores, dicha zona no
está sometida a otras acciones antropogénicas importantes que pudieran
condicionar las condiciones de muestreo del material particulado depositado en
superficies sólidas. Se consideraron las diferentes orientaciones de exposición de
las superficies muestreadas como una variable más a tener en cuenta a la hora de
valorar la deposición.
La dificultad de obtener informaciones de alguna normativa, o legislación oficial para
el tipo de muestreo que se hace en este estudio (material particulado en superficies
sólidas), llevó al establecimiento de la Guía para Elección de un Diseño de Muestreo
para Colectar Datos Ambientales para el Desarrollo de Proyecto con Seguridad en
Calidad – US EPA QA/G-5S como base de la metodología de muestreo.
Se presentan los resultados de la presencia de los elementos químicos buscados en
las muestras considerando las diferentes orientaciones de exposición de las
superficies; a través del microscopio electrónico de barrido con espectrómetro de
energía dispersiva adjunto. Además, se presentan las comparaciones entre
diferentes orientaciones de exposición de las superficies receptoras en relación a los
elementos químicos presentes y el intento de búsqueda del origen de los
sedimientos con las direcciones del viento durante los muestreos y aquellas
predominantes en la región para una indicación preliminar de orientación del origen
del material particulado sedimentado.
Palabras clave: 1. Material Particulado; 2. Partículas Sólidas en Suspensión en la
Atmósfera; 3. Sedimentación; 4. Deposición; 5. Resuspensión; 6. Recontaminación.
v
ÍNDICE DEL RESUMEN EN ESPAÑOL
Capítulo 1 - Introducción y Objetivos
Introducción………………………………………………………………………………..9
……………
Objetivos.................................................................................................................. 13
..
Capítulo 2 - Bases Teóricas
2.1 Consideraciones generales………………………………………………………… 14
2.2 Bases de la revisión bibliográfica…………………………………………….……. 14
Capítulo 3 - Materiales y Métodos
3.1 Consideraciones generales……………………………………………….….……. 16
3.2 El entorno del área del estudio……………………………………………….…… 16
3.3 Materiales……………………………………………………………………….…… 20
3.4 Métodos……………………………………………………………………………… 21
Capítulo 4 - Resultados y Discusión
4.1 Resultados…………………………………………………………………………… 24
4.2 Discusión…………………………………………………………………………….. 28
4.2.1 Material particulado………………………………………………………………. 28
4.2.2 Composición química del material particulado………………………………… 31
4.2.3 Deposición del material particulado……………………………………………. 32
4.2.4 Resuspensión del material particulado…………………………………………. 33
4.2.5 Fuentes de Contaminantes……………………………………………………… 34
4.2.6 Muestreo…………………………………………………………………………… 34
4.2.7 Barrido mediante MEB/EDS……………………………………………………… 35
4.2.8 Monitoreo Meteorológico…………………………………………………………. 36
4.2.9 Superficies con exposición Norte…………………………………………..…… 37
4.2.10 Superficies con exposición Sur………………………………………………… 39
4.2.11 Superficies con exposición Este………………………………………………. 40
4.2.12 Superficies con exposición Oeste……………………………………………… 41
4.2.13 Comparación entre superficies de exposiciones Norte y Sur………………. 42
4.2.14 Comparación entre superficies de exposiciones Norte y Este……………… 42
4.2.15 Comparación entre superficies de exposiciones Norte y Oeste……………. 42
vi
4.2.16 Comparación entre superficies de exposiciones Sur y Este…………….….. 43
4.2.17 Comparación entre superficies de exposiciones Sur y Oeste………….…… 43
4.2.18 Comparación entre superficies de exposiciones Este y Oeste…………..…. 43
Capítulo 5 - Recomendaciones y Sugerencias
45
Capítulo 6 - Consideraciones Generales y Conclusiones
6.1Consideraciones Generales………………………………………………………… 47
6.2 Conclusiones………………………………………………………………….……… 49
Figuras
Figura 01 - Pala y frasco usado en los muestreos………………………………..….. 20
20
Tablas
Tabla 01
Comparación entre superficies de orientación de exposición Norte y Sur
para los elementos analizados……………………………………………..…...... 24
Tabla 02
Comparación entre superficies de orientación de exposición Norte y Este
para los elementos analizados........................................................................ 25
Tabla 03
Comparación entre superficies de orientación de exposición Norte y Oeste
para los elementos analizados…………………………………………………... 26
Tabla 04
Comparación entre superficies de orientación de exposición Sur y Este
para los elementos analizados………………….…………………….………...… 26
Tabla 05
Comparación entre superficies de orientación de exposición Sur y Oeste
para los elementos analizados…………………………………………………… 27
Tabla 06
Comparación entre superficies de orientación de exposición Este y Oeste
para los elementos analizados……………………………………………………. 28
vii
Cuadros
Estratificación de las edificaciones en acuerdo con las inclinaciones de los
Tejados……………………………………………………………………………… 21
Imágenes
Imagen 01
Ejemplo de obras en tierra……………………………………………….……….. 16
Imagen 02
Ejemplo de obras en tierra …………………………....……………………..…… 16
Imagen 03
Imagen satelital Brasil.........................…………………………………………… 18
Imagen 04
Imagen satelital Rio Grande do Sul……………..………………….…....…….… 18
Imagen 05
Imagen satelital Canoas …..…………………………………….……………….. 18
Imagen 06
Imagen satelital área del estudio…………………………….…………………… 18
Imagen 07
Imagen satelital área del estudio……………………….………………………… 19
Imagen 08
Imagen de un muestreo ………………………...………………………………… 22
Imagen 09
Imagen de tejado con sedimentos…………………………………..……...…… 22
Imagen 10
Imagen de un grafico de resultados del barrido..………………………………23
Imagen 11
Imagen deresultado monitoreo meteorológico..…………………..………….. 23
viii
Abreviaturas
Al, Si, K, Fe, Na, Mg, Ca, Ti, Mo, P, Zn y V - Elementos químicos.
CETESB - Companhia de Tecnología de Saneamiento Ambiental del Estado de São
Paulo.
CONAMA - Consejo Nacional de Medio Ambiente Brasil.
EPA – Agencia de Protección Ambiental (sigla en inglés).
FEPAM - Fundación Estadual de Protección Ambiental del estado de Rio Grande do
Sur.
IQAr – Índice de Calidad del Aire.
MEB/EDS – Microscopía Electrónica de Barrido con Espectrómetro de Energía
Dispersiva adjunto
N – Norte.
N/E – Norte / Este.
N/O – Norte / Oeste.
N/S – Norte / Sur.
S – Sur
S/E – Sur / Este
S/O – Sur / Oeste
SISNAMA - Sistema Nacional del Medio Ambiente (Brasil)
U.S. – Estados Unidos de América
9
CAPÍTULO 1
INTRODUCCIÓN y OBJETIVOS
1.1 INTRODUCCIÓN
Los problemas ambientales, por efecto de las emisiones atmosféricas
antropogénicas, se extienden a grandes alturas de la atmósfera, como es el caso de
la capa de ozono. Los gases y el material particulado que componen las emisiones
dañan la atmósfera y en su vuelta a la superficie del planeta, contaminan el suelo, el
agua y la vegetación. Los animales y el hombre sufren efectos directos e indirectos
de las emisiones de materiales tóxicos a la atmósfera, los cuales se presentan
principalmente por su inhalación y por su ingestión a través de la alimentación.
Estudiosos consideran las fuentes móviles de emisiones atmosféricas como las
que producen las mayores contribuciones a la contaminación atmosférica. En ellas
se incluyen los vehículos automotores lo que convierte a este territorio en
potencialmente agredido debido a que el tráfico es de gran intensidad en la zona del
estudio.
Los derivados del petróleo son las principales fuentes de combustión en la
mayoría de las fuentes móviles en el planeta, los cuales también son usados como
materia prima por las industrias petroquímicas de segunda generación y para
producción de energía.
El refino de petróleo para la producción de combustibles y de una cantidad de
materias derivadas produce gran cantidad de contaminantes sólidos, líquidos y
gaseosos en sus procesos. El volumen y la toxicidad de las emisiones atmosféricas
de esa actividad provocan el gran interés de estudiosos y de agencias de regulación
medioambiental.
Los procesos industriales, en su mayoría, generan emisiones de material
particulado, al igual que lo hacen otras actividades no industriales como las
construcciones, lavado de automóviles, actividades de allanamiento de terrenos,
actividades domésticas y otras. Se incluyen los procesos naturales que liberan
material particulado como la acción del viento sobre rocas y áreas sin recubrimiento
vegetal, erupciones volcánicas, etc., entre los agentes que pueden incidir en este
mismo sentido.
10
Una gran concentración de industrias de varios sectores y entre ellos el refino
del petróleo, dos autovías federales con promedio diario de tráfico de 120.000
vehículos automotores y el transporte de materias primas y productos industriales
además del transporte de personal a los emprendimientos del entorno, componen el
escenario de la zona del estudio que se presenta.
Las partículas en suspensión en la atmósfera y el material particulado, de
manera general incluyen elementos o compuestos químicos con capacidad de
contaminar el ambiente de manera directa e indirecta. Cuando la composición de las
emisiones se contiene elementos o compuestos químicamente tóxicos, la
contaminación actúa de manera directa, cual es el caso del material particulado
primario; la contaminación indirecta se sucede tras las reacciones del material
particulado con elementos de la atmósfera, con otros materiales de emisiones o a
través de la agregación en la formación de compuestos tóxicos, es el caso del
material particulado secundario.
Los
contaminantes
atmosféricos,
de
acuerdo
con
sus
propiedades
fisicoquímicas, tienen distintos comportamientos en la atmósfera lo que conduce a
cambios en la posibilidad de su dispersión y así a cambios en su concentración y
localización en su vuelta a la superficie del planeta.
Las condiciones meteorológicas a su vez, presentan cambios de un momento al
otro y eso contribuye de manera fundamental a las variaciones en la dispersión y
concentración de los contaminantes en la atmósfera y de esa manera, en sus
inmisiones.
Las inmisiones del material particulado se realizan a través de su deposición en
los distintos medios que componen la superficie del planeta. La concentración de
esas inmisiones está en consonancia con las emisiones del material particulado, su
volumen y su composición, con sus propiedades fisicoquímicas y con las
condiciones meteorológicas.
El material particulado generado por los procesos industriales, en conjunto con
los generados por emisiones de otras fuentes, conducen a la degradación de la
calidad del aire y de esa manera a problemas en el medioambiente y en la salud
humana.
En términos generales, áreas residenciales en el entorno de zonas industriales
no están expuestas a los efectos de las emisiones de uno o de otro emprendimiento
o de una u otra fuente de emisión. Todas las actividades generadoras de material
11
particulado y de otros contaminantes atmosféricos del entorno pueden contribuir a la
degradación de la calidad del aire y sus efectos. También se deben considerar las
grandes distancias a que pueden ser transportados los contaminantes atmosféricos.
Informes muy recientes de los medios de comunicación en países del Cono Sur de
América, presentan problemas causados por los polvos de volcán Puyehue (Chile),
que una vez depositados en regiones del sur y este de Chile y Argentina, a través de
la acción de los vientos sufrieron resuspensión y llegaron a Buenos Aires(Argentina),
Montevideo (Uruguay), Porto Alegre y Florianópolis(Brasil), llevando a problemas en
los vuelos comerciales, en materiales por su nueva deposición y a las personas por
su inhalación y contacto con los ojos y con las mucosas.
La deposición del material particulado atmosférico se produce sobre toda y
cualquier superficie o material expuesto a la atmósfera. Cuando se produce sobre
superficies sólidas puede constituir depósitos potenciales de nueva suspensión a
través del viento y transportarse hacia otros locales o medios generando una nueva
contaminación.
Los depósitos de material particulado en superficies sólidas también pueden
trasferir contaminantes a otros medios a través de la lluvia, con el escurrimiento del
agua pluvial. La contaminación del agua en áreas urbanas a través del lavado
causado por las lluvias en las superficies impermeabilizadas (tejados, aceras, calles,
etc.) y el consecuente arrastre de contaminantes al suelo y a depósitos de agua,
genera un gran problema en las ciudades. Se realizan estudios para evaluar el uso
del agua pluvial para fines no potables, a través de su colecta en los tejados de
edificaciones, para conocer los contaminantes arrastrados por la lluvia.
El conocimiento de los elementos que componen el material particulado
sedimentado en superficies sólidas puede contribuir en la evaluación de su
potencialidad de contaminación química, además puede auxiliar en la indicación de
su fuente de emisión.
Los vehículos automotores además de generar contaminantes, producen la
resuspensión de material particulado en las calles y autovías por la turbulencia
causada por su circulación, lo que ha obligado a realizar algunas investigaciones
para identificar los materiales depositados en esas superficies y conocer su
composición.
Una comunidad que se sitúa en la zona de influencia de una concentración de
industrias próximas a la zona de estudio y en la que se dan las condiciones
12
expuestas
anteriormente,
presenta
con
frecuencia
lodos
en
sus
tejados,
posiblemente como resultado de las emisiones contaminantes de las industrias
principales localizadas en el entorno
La búsqueda de la composición química del material particulado depositado en
los tejados de las residencias de esa comunidad, a través de análisis químico por
microscopia
electrónica
de
barrido
asociada
a
un
análisis
mediante
un
espectrómetro de energía dispersiva, es presentada en este estudio.
Los tejados de residencias fueron muestreados para evaluar la presencia de los
elementos Al, Si, K, Fe, Na, Mg, Ca, Ti, Mo, P y Zn en el material particulado
depositado en ellos, intentando con ello conocer el posible, origen de su emisión a
partir de una industria de cemento. También se buscó la presencia del elemento V,
que podría ser indicativo de algunas fuentes potenciales de contribución hacia el
área del estudio.
La elección de los tejados como superficies sólidas potenciales de deposición
de material particulado se debe a las diferentes orientaciones de exposición, además
por ser la superficie con menor posibilidad de interferencia por el hombre y por los
animales y también por poder contener materiales depositados a lo largo del tiempo.
Hemos efectuado el monitoreo de las condiciones meteorológicas durante el
muestreo para conocer las direcciones predominantes del viento en la región y con
ello alcanzar un conocimiento preliminar del origen del material particulado
depositado.
Las diferentes inclinaciones de los tejados muestreados, Norte/Sur y
Este/Oeste son exposiciones que pueden conducir a la información preliminar del
origen del material sedimentado.
Para poder abordar este estudio en profundidad se buscaron metodologías o
normativas oficiales e investigaciones en relación a muestreos de material sólido
depositado en elementos sólidos y se encontraron escasas investigaciones que
involucren a tejados, calles y autovías.
El plan de muestreo se estableció en acuerdo con la US EPA QA/G-5S Políticas de Orientación para el Diseño de Muestreo para la Recolección de Datos
Ambientales para la Calidad de un Proyecto de Desarrollo de Seguridad, con las
adecuaciones a este estudio especifico.
Se presentan los resultados de los barridos, el monitoreo meteorológico durante
los muestreos y la comparación entre las diferentes orientaciones de inclinaciones
13
de los tejados en términos de los elementos químicos presentes en sus depósitos de
material particulado.
1.2 OBJETIVOS
Objetivo General:
Analizar la presencia de elementos químicos en material particulado
sedimentado en superficies sólidas con distintas inclinaciones de exposición a la
deposición, en áreas de influencia de gran concentración de actividades industriales
y de fuentes móviles, incluyendo la actividad del refino de petróleo, para así tratar de
conocer el origen del material depositado.
Objetivos Específicos:
-
Desarrollar un plan de muestreo del material sedimentado en superficies
sólidas procedentes de emisiones atmosféricas en diferentes orientaciones
de exposición;
-
Realizar análisis cualitativos en las muestras para la determinación de la
presencia de Al, Si, K, Fe, Na, Mg, Ca, Ti, Mo, P, Zn y V
en su
composición;
-
Realizar el monitoreo de las direcciones del viento durante los muestreos;
-
Realizar un estudio comparativo entre las diferentes orientaciones de
exposición de las superficies sólidas receptoras de la deposición de
material particulado para verificar la posibilidad de indicación del origen de
los elementos presentes.
14
CAPÍTULO 2
BASES TEÓRICAS
2.1 Consideraciones Generales
Las bases teóricas presentadas, se componen por revisión en libros,
periódicos, tesis, normativas, artículos e informaciones electrónicas sobre los temas
que componen este trabajo. Gran parte de ello se origina de informaciones en
lengua inglesa, una vez que la disponibilidad de materiales en lengua portuguesa
sobre temas científicos direccionados a la contaminación atmosférica es todavía
pequeña.
El gran origen de normativas, investigaciones, publicaciones y estudios en
temas medioambientales para las Américas es la United States Environmental
Protection Agency (US EPA), Agencia de Protección Ambiental de los Estados
Unidos de América. El origen de las bases de estándares y metodologías que se
adoptan en Sudamérica está en US EPA. Muchos de ellos se constituyen
simplemente de traducciones de lo que presenta esa Agencia.
En Brasil, la matriz en cuestiones medioambientales es la ―Companhia de
Tecnologia de Saneamento Ambiental – CETESB‖ vinculada à la Secretaria del
Medio Ambiente del estado de São Paulo.
En Rio Grande do Sur, la ―Fundação Estadual de Proteção Ambiental –
FEPAM‖ vinculada a la Secretaria del Medio Ambiente del estado, es el órgano
máximo en términos medioambientales.
El ―Sistema Nacional del Medio Ambiente – SISNAMA‖ es el órgano máximo en
términos de legislación medioambiental a través del ―Conselho Nacional do Meio
Ambiente – CONAMA‖.
2.2 Bases de la Revisión Bibliográfica
Las bases de la revisión bibliográfica se constituyen, primeramente, de
búsqueda sobre la contaminación atmosférica, la calidad del aire, los contaminantes
atmosféricos y el material particulado en suspensión en la atmósfera.
15
Se buscó a partir del material particulado en suspensión en la atmósfera, su
importancia como contaminante en términos físicos, en términos de su composición
química y sus efectos en el ambiente y en la salud.
Se presentaron las cuestiones relacionadas al muestreo del material particulado
y se buscaron los muestreos de material particulado sedimentado en superficies
sólidas, así como, de sólidos depositados en sólidos.
Una vez presentados esos temas, se pasó a presentar el proceso de
deposición del material particulado por la importancia del tema en sus efectos de
contaminación directa en el agua, en los suelos y en la vegetación.
La deposición del material particulado sobre las superficies sólidas es el tema
que nortea el estudio que se presenta, en la formación de depósitos de
contaminantes con capacidad de traslado a otros medios a través de la acción del
viento y de la lluvia. Asimismo, se presenta el material bibliográfico sobre la
contaminación de aguas pluviales y los muestreos en superficies sólidas que se ha
encontrado.
Como la deposición es fuente para la redistribución de los contaminantes
atmosféricos por el viento, se presentaron temas relacionados a la resuspensión.
Uno de los más grande emprendimientos en el entorno del área de este estudio
se compone por la actividad del refino del petróleo, de esa manera se presentan
informaciones sobre esa actividad y su potencialidad de generación de
contaminantes atmosféricos a través de los procesos para obtención de
combustibles y materias primas para las industrias de segunda generación. Esa
actividad es considerada en el mundo como generadora de grandes volúmenes de
contaminantes atmosféricos y de emisiones de gran toxicidad, aunque el empleo de
tecnologías adecuadas conduzcan a grandes reducciones de emisiones en sus
procesos, muchas de ellas a través de la captación y reaprovechamiento de
materiales potencialmente
recuperación de azufre.
contaminantes, como es el caso de las unidades de
16
CAPÍTULO 3
MATERIALES y MÉTODOS
3.1 Consideraciones Generales
El área del estudio está compuesta por un conjunto residencial con un total de
628 unidades. Los tejados de las residencias tienen inclinaciones orientadas hacia
el Norte y el Sur, hacia el Este y el Oeste y otras sin inclinación, con inclinación
única o con inclinación mínima necesaria para el desagüe de la precipitación
pluviométrica.
Para componer las superficies sólidas para muestreo, se eligieron las
residencias con tejados de inclinaciones Norte/Sur y Este/Oeste, para tener las
cuatro orientaciones de exposición a la deposición atmosférica.
Los muestreos se hicieron de manera independiente para cada una de las
inclinaciones, las muestras fueron identificadas con un código, para reconocimiento
del origen con respecto a cada una de las residencias muestreadas y de cada una
de las orientaciones de inclinación de cada uno de los tejados.
En la elección de los tejados como superficies sólidas expuestas a la
deposición también se tuvo en cuenta la menor interferencia del hombre y de los
animales en superficies sólidas expuestas, y en eso, la representación de
materiales sedimentados a lo largo del tiempo.
3.2 El entorno del área del estudio
El entorno del área de localización de los muestreos se compone de lo
siguiente:
Al Norte:
- Área de condominio horizontal en implantación, con realización de
allanamientos de los terrenos, con suelos sin cobertura vegetal;
- Avenida con gran tráfico de vehículos de carga para abastecimiento de las
industrias y empresas locales de diferentes segmentos (petróleo, gas, asfalto,
metalurgia y otras), y transporte de los productos de las empresas y de
personal;
17
Las imágenes siguientes muestran ejemplos de las obras que se producen en
el área del estudio, para allanar los terrenos:
Imagen 01 – Ejemplo de Obras en tierra
Imagen 2 – Ejemplo de Obras en tierra
Ejemplos de obras con la retirada de la vegetación y exposición del suelo a los procesos de suspensión y
Resuspensión
Al Sur
- Área de campus universitario y área urbana;
Al Este
-
Más cercano, aglomeración urbana y más alejado un distrito industrial de
una ciudad vecina;
Al Oeste
- Más cercano una autovía federal con un promedio diario de 120.000
vehículos, en los que se incluye transporte de carga, colectivo y particular;
- Más alejado, el polo petroquímico.
18
Se presentan a seguir imágenes para localización del área:
Imagen 03 – Brasil (fuente: Google Earth nov. 2011)
(5º16'N - 33º44'S; 34º47' W - 73º59'W)
Imagen 04 – Rio Grande do Sur (fuente: Google Earth nov. 2011)
Rio Grande do Sur (27°03'S - 33°46'S; 49°43'W - 57°41'W).
Imagen 05 – Canoas, RS (fuente: Google Earth nov 2011)
Canoas, RS (29º 55' 04‖S; 51º 11' 01"W)
19
Imagen 06 – Área del estudio (fuente Google Earth Nov. 2011)
Área del estudio (plaza central: 29º52´56.74´´S; 51º04´38.65´´S)
Imagen 07 – Área del estudio (fuente Google Earth Nov. 2011)
Interior del área del estudio (29º52`51``S; 51º09`27.32``)
20
3.3 Materiales
Los materiales usados para la recolección de los sedimentos en las superficies
sólidas se definieron teniendo en cuenta no incluir en las muestras ningún metal que
se pudiera agregar a las muestras y comprometer los resultados del barrido por
microscopia electrónica adjunta a espectrómetro de energía dispersiva.
Para la recolección de las muestras se usaron palas desechables de plástico,
frascos de polietileno totalmente cilíndricos para facilitar la colocación y retirada de
los materiales, con tapones de rosca para protección y conservación del material
muestreado (Figura 1). Los frascos fueron etiquetados con los códigos de cada
casa y de cada orientación de inclinación de manera a que se pudiera identificar
totalmente el origen de su contenido. Para la identificación se usó bolígrafo para
retroproyector y cinta adhesiva para la protección de los códigos.
Se obtuvieron las muestras quitando el material sedimentado con las palas de
plástico y depositando en los frascos, una cantidad de aproximadamente 100 g. Los
frascos fueron almacenados para posterior envío para el análisis.
Los tejados muestreados fueron fotografiados, se adjuntó su identificación y
informaciones adicionales, lo que está contenido en un banco de informaciones del
estudio.
Figura 1 – Pala y frasco usados en el muestreo.
Para el muestreo se usaron guantes de látex los cuales fueros desechados
junto con las palas después de cada recolección de muestra.
Se usaron imágenes del Google Earth, una estación meteorológica automática
(29º52´S; 51º08´W), ordenadores, programas de informática, escalera, equipos de
seguridad individual y el Microscopio Electrónico de Barrido (marca Philips, modelo
XL20, adjuntado a espectrómetros de energía dispersiva).
21
3.4 Métodos
El método de muestreo seguido fue el de la US EPA QA/G-5S (Guidance on
Choosing a Sampling Design for Environmental Data Collection for Use in
Developing a Quality Assurance Project).
Las muestras después de almacenadas fueron divididas en dos partes, con el
uso del mismo tipo de palas y de frascos, para su observación en el microscopio
electrónico de barrido. Se enviaron aproximadamente 50g de cada muestra, con la
misma identificación y se guardó la otra mitad para necesidades posteriores.
La elección de las residencias con tejados Norte/Sur y Este/Oeste fue a partir
de imágenes de Google Earth a través de la cual se obtuvieron el total de
residencias. El número total de residencias con tejados N/S y E/O y aquellas cuyos
tejados no presentan inclinaciones o que éstas son las mínimas para el desagüe,
las que no compusieron los muestreos una vez que la búsqueda es por
orientaciones de exposición a la deposición.
Fue determinado el número de muestras de cada inclinación para un error
máximo de estimación del 5%.
Cuadro 01 – Estratificación de las edificaciones en acuerdo con las inclinaciones de los tejados
Característica
Población (N)
Muestra (n)
Norte-Sur(N/S)
151
56
Este-Oeste (E/O)
274
114
Total
425
170
* Muestra calculada considerando un error máximo de estimación de 5%
Cada una de las residencias con tejados N/S y E/O obtuvo un número para
sorteo a través del muestreo aleatorio simple.
El análisis de los elementos se procederá a través de Microscopía Electrónica
de Barrido adjunta a un espectrómetro de energía dispersiva.
Se harán comparaciones de los resultados de la presencia de los elementos en
las distintas exposiciones de las superficies sólidas a la deposición para intentar
indicación de orientación de su origen, con las informaciones del monitoreo de las
direcciones del viento durante los muestreos, mediante la aplicación de un test
estadístico.
22
A continuación se presentan imágenes del muestreo, tejados, un espectro de
análisis y del monitoreo meteorológico:
Imagen 08 – Muestreo en un tejado
Imagen de un tejado con sedimentos durante el muestreo
Imagen 09 – Tejado con sedimentos
Imagen de un tejado en el área del estudio
23
Imagen 10 – Espectro MEB/EDS
Imagen de un gráfico de resultados del barrido por MEB/EDS
Imagen 11 – Monitoreo meteorológico
Imagen de una tabla de resultados de estación meteorológica automática
24
CAPÍTULO 4
RESULTADOS y DISCUSIÓN
4.1 Resultados
Los resultados obtenidos fueron el método de muestreo, con base en la US
EPA QA/G-5S (Guidance on Choosing a Sampling Design for Environmental Data
Collection for Use in Developing a Quality Assurance Project), la presencia de los
elementos Al, Si, K, Fe, Na, Mg, Ca, Ti, Mo, P, Zn en cada una de las orientaciones
de exposición de superficies sólidas a la deposición de material particulado
atmosférico (N, S, E y O), la ausencia del elemento Zn en las superficies de
exposición Norte, y la ausencia total del elemento V en todos los sedimentos de
todas las orientaciones de inclinación y además, se obtuvo el monitoreo de las
direcciones del viento durante los muestreos.
Todos los resultados se presentan en el capítulo correspondiente
de este
trabajo, en portugués. Los gráficos del barrido de cada una de las muestras, las
coordenadas geográficas de cada una de las casas muestreadas, imágenes de
tejados de la zona del estudio y de otros fuera de esa zona, están presentados en el
Anexo.
Se presentan a seguir, las tablas de las comparaciones de presencia de los
elementos químicos buscados a través del barrido, entre las diferentes inclinaciones:
Tabla 01: Comparación entre Superficies de Orientación de Exposición Norte y Sur para los
elementos Al, Si, K, Fe, Na, Ca, Ti, Mo, P e Zn.
Elemento
Presencia del Elemento
Exposición
Al
Si
K
Fe
Na
Mg
Ca
Norte
Sur
Norte
Sur
Norte
Sur
Norte
Sur
Norte
Sur
Norte
Sur
Norte
Sur
Nº Tejados
52
51
52
51
51
51
52
51
4
6
49
45
46
48
%
92,9
91,1
92,9
91,1
91,1
91,1
92,9
91,1
7,0
10,7
87,5
80,4
82,1
85,7
1
p
0,99
0,99
0,99
0,99
0,74
0,44
0,80
25
continuación
Elemento
Presencia del Elemento
Exposición
Ti
Mo
P
Zn
Norte
Sur
Norte
Sur
Norte
Sur
Norte
Sur
Nº Tejados
32
38
10
17
2
3
0
2
%
57,1
67,9
17,9
30,4
3,6
5,4
0
3,6
1
p
0,33
0,19
0,99
0,48
1
p es correspondiente a la significancia estadística, para sus valores arriba de 0,05, no hay
significancia para el nivel de 5%.
Tabla 02: Comparación entre Superficies de orientación de exposición Norte y Este para los
elementos Al, Si, K, Fe, Na, Ca, Ti, Mo, P y Zn.
Presencia Elemento
Elemento
Exposición
1
Nº Tejados
%
p
Este
93,9
114
Al
0,99
Norte
92,9
56
Este
93,9
114
Si
0,99
Norte
92,9
56
Este
86,8
114
K
0,58
Norte
91,1
56
Este
93,0
114
Fe
0,99
Norte
92,9
56
Este
9,6
114
Na
0,80
Norte
7,1
56
Este
78,9
114
Mg
0,25
Norte
87,5
56
Este
79,8
114
Ca
0,88
Norte
82,1
56
Este
56,1
114
Ti
0,99
Norte
57,1
56
Este
18,4
114
Mo
0,99
Norte
17,9
56
Este
8,8
114
P
0,36
Norte
3,6
56
Este
4,4
114
Zn
0,27
Norte
0
56
26
Tabla 03: Comparación entre Superficie de Orientación de Exposición Norte y Oeste para los
elementos Al, Si, K, Fe, Na, Ca, Ti, Mo, P e Zn.
Presencia Elemento
Elemento
Exposición
1
Nº Tejados
%
p
Oeste
114
93,0
Al
0,99
Norte
56
92,9
Oeste
114
93,0
Si
0,99
Norte
56
92,9
Oeste
114
87,7
K
0,69
Norte
56
91,1
Oeste
114
93,0
Fe
0,99
Norte
56
92,9
Oeste
114
8,8
Na
0,95
Norte
56
7,1
Oeste
114
78,9
Mg
0,25
Norte
56
87,5
Oeste
114
85,1
Ca
0,79
Norte
56
82,1
Oeste
114
53,5
Ti
0,78
Norte
56
57,1
Oeste
114
30,7
Mo
0,11
Norte
56
17,9
Oeste
114
13,2
P
0,09
Norte
56
3,6
Oeste
114
3,5
Zn
0,38
Norte
56
0
Tabla 04: Comparación entre Superficies de Orientación de Exposición Sur y Este para los elementos
Al, Si, K, Fe, Na, Ca, Ti, Mo, P e Zn.
Presencia Elemento
Elemento
Exposición
1
Nº Tejados
%
p
Este
114
93,9
Al
0,73
Sur
56
91,1
Este
114
93,9
Si
0,73
Sur
56
91,1
Este
114
86,8
K
0,58
Sur
56
91,1
Este
114
93,0
Fe
0,89
Sur
56
91,1
Este
114
9,6
Na
0,99
Sur
56
10,7
Este
114
78,9
Mg
0,99
Sur
56
80,4
27
continuación
Elemento
Ca
Ti
Mo
P
Zn
Presencia Elemento
Exposición
Este
Sur
Este
Sur
Este
Sur
Este
Sur
Este
Sur
Nº Tejados
114
56
114
56
114
56
114
56
114
56
%
79,8
85,7
56,1
67,9
18,4
30,4
8,8
5,4
4,4
3,6
1
p
0,47
0,19
0,12
0,63
0,99
Tabla 05: Comparación entre Superficies de Orientación de Exposición Sur y Oeste para los
elementos Al, Si, K, Fe, Na, Ca, Ti, Mo, P e Zn
Presencia Elemento
Elemento
Exposición
1
Nº Tejados
%
p
Oeste
114
93,0
Al
0,89
Sur
56
91,1
Si
K
Fe
Na
Mg
Ca
Ti
Mo
P
Zn
Oeste
114
93,0
Sur
56
91,1
Oeste
114
87,7
Sur
56
91,1
Oeste
114
93,0
Sur
56
91,1
Oeste
114
8,8
Sur
56
10,7
Oeste
114
78,9
Sur
56
80,4
Oeste
114
85,1
Sur
56
85,7
Oeste
114
53,5
Sur
56
67,9
Oeste
114
30,7
Sur
56
30,4
Oeste
114
13,2
Sur
56
5,4
Oeste
114
3,5
Sur
56
3,6
0,89
0,69
0,89
0,89
0,99
0,99
0,10
0,99
0,20
0,99
28
Tabla 06: Comparación entre Superficies de Orientación de Exposición Este y Oeste para los
elementos Al, Si, K, Fe, Na, Ca, Ti, Mo, P e Zn.
Elemento
Al
Si
K
Fe
Na
Mg
Ca
Ti
Mo
P
Zn
Exposición
Este
Oeste
Este
Oeste
Este
Oeste
Este
Oeste
Este
Oeste
Este
Oeste
Este
Oeste
Este
Oeste
Este
Oeste
Este
Oeste
Este
Oeste
Nº Tejados
107
106
107
106
99
100
106
106
11
10
90
90
91
97
64
61
21
35
10
15
5
4
Presencia Elemento
%
91,2
93,0
91,2
93,0
86,8
87,7
93,0
93,0
9,6
8,8
78,9
78,9
79,8
85,1
52,6
53,5
18,4
30,7
8,8
13,1
4,4
3,5
p
1
p
0,99
0,99
0,98
0,99
0,99
0,99
0,38
0,79
0,04*
0,40
0,99
4.2 Discusión
El resumen en español de la discusión que a continuación se presenta tuvo
como base la fundamentación teórica y la discusión presentadas en los capítulos
correspondientes de este trabajo en portugués.
4.2.1 Material particulado
Teniendo en cuenta el material particulado en la atmósfera y la tierra como la
deposición del compartimiento y la acumulación de estos materiales, se debe
considerar también que la circulación de la atmósfera hace que la deposición y
acumulación de este material en la superficie sea de nuevo resuspendido a la
atmósfera, al menos en parte. Muchos de las partículas se generan en la superficie y
se dispersan en la atmósfera.
29
El material particulado inorgánico que compone la atmósfera se ha generado
inicialmente por las emisiones naturales en función de la formación del planeta y una
serie de eventos naturales que han ocurrido en el tiempo, de las emisiones
antropogénicas que además puede contener contaminantes sin importar su fuente.
La contaminación del aire es motivo de gran preocupación en todos los países
desarrollados y en desarrollo. Muchos programas y proyectos para la rehabilitación
de los ríos y otros cursos de agua y suelos contaminados, no incluyen en su
planificación las cuestiones relativas a la reducción de emisiones a la atmósfera. La
contaminación del agua, suelo y otras superficies que conforman el planeta, a través
de la devolución de los contaminantes que se liberan en la atmósfera, rara vez es
considerada.
En general, la contaminación del aire se produce cuando hay elementos o
compuestos tóxicos para los humanos y el medio ambiente, independientemente de
su origen natural o antropogénico, y esto puede ser considerado en un momento
dado o durante períodos más largos de tiempo. La contaminación del aire está
directamente vinculada a las condiciones climáticas y la continuidad o no de la
liberación de productos contaminantes en la atmósfera. El nivel de toxicidad para el
hombre y el medio ambiente depende de la intensidad de la emisión de materiales
tóxicos y las condiciones meteorológicas. Además,
hay una continuidad e
interdependencia de la intensidad de emisión de los materiales y las condiciones
climáticas en relación con la calidad del aire y las variaciones en el perfil en un
momento dado.
Los contaminantes del IQAr – Índice de Calidad del Aire (sigla en portugués),
no incluyen muchos elementos y compuestos extremadamente tóxicos para los
seres humanos y el medio ambiente, y una "buena calidad" de aire en un lugar
determinado, puede ser "buena" en relación con los contaminantes a que se refiere
el índice mientras que podría en ese momento, haber una gran concentración de gas
benceno, o el elemento plomo, y el índice todavía indicaría "bueno".
Las estaciones automáticas de monitoreo de calidad del aire no realizan el
muestreo de partículas, lo que hace que no se obtenga un conocimiento de su
composición química. No hay estaciones automáticas que realicen este tipo de
análisis. La limitada información disponible sobre la composición química de las
partículas, se refiere a muestreos puntuales y su posterior análisis químico, lo que
muy rara vez se realiza en el estado de Río Grande do Sur.
30
Los estándares de calidad del aire y su clasificación se basan también en
algunos contaminantes del aire, sin su asociación con otros gases tóxicos y metales
conocidamente probados como de alta toxicidad.
La Resolución CONAMA n º 03 de 1990 (conocida como CONAMA 03/90),
incluye en sus referencias, las partículas totales en suspensión en la atmósfera y las
partículas inhalables. Presenta límites a la cantidad de material particulado total y
respirable por metro cúbico de aire. No hay ninguna referencia en la presente
Resolución sobre la composición química de este material, que varía mucho
dependiendo de las fuentes de emisión, naturales o antropogénicas, existentes en
las inmediaciones de donde se producen.
El material particulado se mide de acuerdo a las normas existentes en Brasil,
solamente en términos de cuantificación, aunque es de conocimiento público, la
toxicidad de muchos elementos que se incluyen en su composición.
El método continuo de medición de partículas en suspensión en la atmósfera, a
menudo utilizado para las tuberías y chimeneas,
también se utiliza para los
ambientes abiertos a través de estaciones automáticas de monitoreo de calidad del
aire, no permite la obtención de muestras, y por lo tanto no se conocerán
químicamente los elementos presentes. Por lo general, esta actividad se lleva a
cabo a través del paso de aire a través de haces de luz, que llevan una "lectura" del
sombreamiento causado por las partículas sólidas.
Diferentes fuentes antropogénicas de emisión de partículas tienen diferente
potencialidad de presencia de elementos químicos, de acuerdo con las materias
primas utilizadas y los procesos llevados a cabo con ellos. También fuentes
naturales tienen una presencia diferente de los elementos químicos en partículas
emitidas, de acuerdo con la diferente composición del material que origina las
emisiones.
El conocimiento de la composición química de las partículas tiene importancia
en cuanto que nos da la posibilidad de su clasificación, el establecimiento de su
toxicidad y sus efectos sobre el hombre y el medio ambiente.
La composición del material sedimentado en las superficies sólidas permite el
conocimiento preliminar de los productos químicos depositados en el tiempo a través
de las emisiones de material particulado generado por fuentes naturales y
antropogénicas en las cercanías de la zona del estudio y transportados por la
31
atmósfera. Tales estudios podrán conducir a una indicación preliminar de su posible
origen y a la identificación de las posibilidades de reducción de sus emisiones.
El material particulado puede regresar a la superficie del planeta directamente a
través de su deposición sobre diversos materiales que lo componen, así como por el
'lavado' de la atmósfera, que ocurre a través de la precipitación (lluvia, granizo y la
nieve). Ese regreso se produce a través del arrastre causado por el agua en
cualquiera de sus estados a su paso por la atmósfera y también por componer los
núcleos de condensación presentes en cualquiera de los diferentes tipos de
precipitaciones.
La dispersión de los materiales de origen natural se puede añadir a los de
origen antropogénico, teniendo en cuenta que no hay estratificación en el aire
atmosférico. Por lo tanto, la sedimentación de material particulado sobre superficies
sólidas puede agregar elementos presentes en las fuentes naturales y aquellos que
componen las emisiones generadas por las actividades humanas.
El material particulado que sedimenta se puede derivar directamente de las
emisiones atmosféricas o de las reacciones que ocurren en la atmósfera con ellos.
De todos modos, los elementos químicos que componen estos materiales no pueden
ser distintos de aquellos existentes en la naturaleza, aunque su presencia puede
estar componiendo diferentes compuestos o soluciones.
4.2.2. Composición química del material particulado
Los elementos analizados en el microscopio electrónico de barrido unido
espectrómetro de energía dispersiva, son Al, Si, K, Fe, Na, Mg, Ca, Ti, Mo, P, Zn y
V. Estos elementos constituyen la gran mayoría de las partículas de acuerdo con las
referencias nacionales e internacionales.
Los elementos químicos indicados para el barrido en muestras identificadas
individualmente cuanto a la superficie sólida de su origen y sus orientaciones de
exposición también están destinados a permitir la comparación de resultados entre
esas diferentes orientaciones de exposición a la atmósfera y por lo tanto a posibilitar
una indicación preliminar de la orientación de sus orígenes.
Los efectos de las partículas en el medio ambiente, específicamente los
relacionados con el sitio de estudio se pueden producir por daños a los materiales, a
la vegetación, la contaminación del agua de desagüe de la precipitación
32
pluviométrica y la contaminación del suelo. Este tipo de daño proviene de la
deposición de partículas en las superficies existentes y de sus acciones, reacciones
e interacciones.
El material particulado puede llevar a alteraciones físicas en el medio ambiente,
causando una reducción de luminosidad en los depósitos de agua, naturales o no, y
así interfiriendo en las poblaciones de organismos que viven allí. Puede causar
reducción de visibilidad y también puede reducir la tasa de fotosíntesis en la
vegetación. Su acción química se produce cuando su composición incluye
elementos tóxicos que pueden causar daño directo al medio ambiente, o causar
alteraciones a través de reacciones con los propios componentes del sitio en donde
se depositan.
Los efectos en la salud causados por el material particulado, se producen
durante el tiempo de su permanencia en la atmósfera y a través de la resuspensión
de sus sedimentos. Los elementos encontrados en el barrido, son sustratos para el
crecimiento y el desarrollo de organismos vivos que pueden contribuir a los efectos
de salud a través de la suspensión de los materiales orgánicos nocivos para el
hombre.
4.2.3 Deposición del material particulado
El material particulado sedimentado en las superficies sólidas de este estudio
son de origen atmosférico, ya sea por deposición húmeda o por deposición seca. La
mayor indicación de su sedimentación se refiere a la deposición seca, ya que la
deposición húmeda se produce por las lluvias, que para el caso de superficies
inclinadas, como los tejados de las viviendas, sería menos capaz de causar la
deposición por causa del flujo del agua.
En cuanto a los muestreos, fue considerado no realizarlos
durante la
ocurrencia de precipitaciones, así como, por lo menos, dos días después de lluvias
debido al lavado que se produce en las superficies y por lo tanto comprometer los
muestreos en cuestión de su validez.
El material sedimentado en superficies sólidas a través de la deposición tiene
su importancia reconocida por los organismos internacionales para protección del
medioambiente. La composición del material de los sedimentos en superficies
sólidas, en este caso los tejados, tiene la importancia de su conocimiento en
33
términos de su contribución a la contaminación ambiental que se produce a través
de la posibilidad de transferencia de materiales tóxicos a otros medios. Esta
importancia también se debe a la ubicación del área del estudio.
El estudio del material particulado sedimentado en las superficies sólidas
también tiene su importancia en cuanto a la posibilidad de ser transferidos a otros
medios y conducir a su contaminación. Estos eventos involucran el lavado de las
superficies por las precipitaciones y su conducción además de la transferencia a
través del propio viento.
4.2.4 Resuspensión del material particulado
El material sedimentado en las superficies sólidas está directamente expuesto a
la atmósfera y por lo tanto a los factores meteorológicos. La acción del viento sobre
los depósitos puede promover su retorno a la atmósfera y por tanto se tiene una
nueva contaminación del aire causada por este material, a través de su liberación
por las fuentes de emisión a través de la resuspensión, con lo que otros medios
podrán recibir su deposición.
En su regreso a la atmósfera, el material puede ser modificado a través de
reacciones entre sus elementos y aquellos de la atmósfera y su nueva deposición
puede ocurrir a través de nuevos compuestos y soluciones generadas.
Los elementos presentes en al material particulado sedimentado de las
superficies estudiadas tanto se pueden originar de la resuspensión como pueden
ser objeto de ese proceso.
Los suelos sin cobertura vegetal, como resultado del allanamiento de terrenos
realizados en áreas contiguas a la zona de este estudio y en la propia área, el tráfico
de vehículos automotores en las vías y autovías internas y en el entorno de las
superficies muestreadas pueden originar los materiales en deposición.
La resuspensión a través de la turbulencia por el tráfico de vehículos
automotores en la región también puede originar la resuspensión de materiales que
pueden estar contenidos en los depósitos estudiados.
34
4.2.5 Fuentes de contaminantes
La sedimentación de material particulado en superficies sólidas don distintas
orientaciones de exposición en el área del estudio, se puede proceder a través de
fuentes que estén localizadas al Norte, al Sur, al Oeste, al Este y sus componentes,
en relación al sitio de deposición. Los elementos presentes se pueden proceder de
fuentes naturales o antropogénicas, fijas o móviles, de adentro y de afuera del área
del estudio.
Además, teniendo en cuenta la cantidad de posibles orígenes de los elementos
encontrados en las muestras: suelo, tráfico, actividad del refino de petróleo, el
transporte de material particulado a larga distancia, etc. y teniendo en cuenta a el
gran número de fuentes que pueden contribuir
al material depositado en las
superficies de las muestras, se presenta imposible cualquier intento de identificación
de su fuente origen.
4.2.6 Muestreo
La posibilidad de que los elementos presentes en los sedimentos de material
particulado depositado en las superficies muestreadas pudieran orientarnos sobre su
origen fue la base fundamental de este estudio.
Las superficies sólidas objeto de la sedimentación de las partículas, y al mismo
tiempo fuentes potenciales de resuspensión o lavado por las lluvias, se incluyen en
el presente estudio para conocer la presencia de los elementos indicados
anteriormente.
La intensa búsqueda de métodos o metodologías, normativas y otros estudios
realizados con anterioridad para el mismo fin tuvo poco éxito.
Las referencias existentes sobre muestreo de material particulado sedimentado
están direccionados sobre todo a cuestiones de calidad del agua de lluvia por el
material recogido en el trayecto de su flujo como es el caso de estudios de
sedimentos en asfalto, una referencia en tejados que se llevó a cabo con el
propósito de estudios sobre las emisiones de una industria del cemento.
La sedimentación de las partículas, sin duda, no ocurre a la vez o sólo en un
momento determinado. Ciertamente, con el tiempo, hay una acumulación de material
depositado que no necesariamente tiene la misma composición química. En el
35
material sedimentado, puede haber reacciones, interacciones y cambios entre sus
componentes y con aquellos de deposiciones posteriores. La exposición del material
depositado a la atmósfera, también puede conducir a reacciones, interacciones y
modificaciones, con la participación de los factores atmosféricos y los gases de la
atmósfera. También la resuspensión del material particulado por la circulación
atmosférica se produce con las mismas condiciones temporales que la
sedimentación, así el material capaz de resuspensión no necesariamente es el
mismo material depositado a través de la sedimentación.
Además de la posibilidad de resuspensión de material sedimentado en las
superficies sólidas, la ocurrencia de precipitaciones - teniendo en cuenta la latitud
del lugar del estudio, puede llevar a reacciones o interacciones con el agua y sus
elementos y por lo tanto la formación de otros compuestos. El material sedimentado
que se ha modificado o no por la lluvia, puede ser transportado por la lluvia
directamente a otras superficies como suelos y agua, e indirectamente a la
vegetación, a los animales y al hombre.
También puede ocurrir la transferencia de partículas depositadas en superficies
sólidas, a través del impacto de las gotas de lluvia, que los puede transportar a otros
sitios, tales como el suelo para la vegetación.
El material particulado sedimentado es un repositorio de materiales hacia la
contaminación atmosférica. Su capacidad de generar nuevas contaminaciones en la
atmósfera, en las superficies sólidas y el agua conducen a lo que se puede llamar de
recontaminación.
4.2.7 Barrido mediante MEB/EDS
El barrido a través de MEB/EDS realizado en las muestras de sedimento
recolectadas en diferentes exposiciones de las superficies sólidas obtuvo los
resultados esperados en cuanto a la presencia de los elementos previstos. El uso de
esta técnica nos da resultados cualitativos de la presencia o ausencia de elementos.
Los valores encontrados por este tipo de análisis se relacionan con el porcentaje de
los elementos presentes en las muestras y por lo tanto se restringe su uso en la
cuantificación de los elementos para informaciones técnicas y científicas con
precisión. Diferentes autores han utilizado esta técnica para obtener resultados
cualitativos de los elementos en muestras sólidas.
36
Segundo (CASTRO et al.), el microscopio electrónico de constituye en in
instrumento versátil para la evaluación, examen y análisis de las características
morfológicas y microestruturales de muestras biológicas y no biológicas en
actividades de investigación y diagnósticos. En el área humana se analizan tejidos
con anomalías e estructuras como dientes y cabellos. Materiales como cenizas y
partículas de metales fracturados también se visualizan.
STERN y PANDIS (1976), presentan que una de las ventajas del análisis a
través de microscopia electrónica es la posibilidad de evaluar semi cuantitativamente
la composición química mismo de partículas muy finas.
Segundo NORDBERG et al. (2007), la caracterización de las partículas, su
tamaño, distribución y composición química son de gran importancia para la salud
ocupacional.
La
instrumentación
necesaria
para
esas
investigaciones
es
extremamente especializada y cara. Los procedimientos rutinariamente utilizados
son el microscopio electrónico de alta resolución, y micro análisis de electrones.
MORALES (2006), presenta que a partir de estudios realizados con
microscopia electrónica es posible realizar un análisis morfológico y microanalítico
del material particulado, a través de estudio multidisciplinar de material particulado
recolectado en Santiago, Chile, utilizando el barrido de microscopia electrónica, con
de un sondeo de micro espectrometría por energía dispersiva de rayos-X.
La
observación de las muestras resulto en la identificación de centenas de partículas,
que se pueden caracterizar en acuerdo a un criterio morfológico (forma, tamaño y
aspecto), y su relación con la composición química. El estudio permitió obtener una
clasificación en cuatro grupos, entre los cuales las de origen geológica, con tamaño
entre 10 e 1 µm, con morfología irregular y con alto contenido de Si, Al, Fe e MG, de
modo que pueden ser descritas como silicatos de aluminio e caracterizadas como
argilas o mica.
4.2.8 Monitoreo Meteorológico
El monitoreo meteorológico realizado durante la toma de muestras, a pesar de
ser esencial para cuestiones de obtención de datos e informaciones ambientales,
especialmente las relacionadas con
los procesos atmosféricos
y con la
contaminación del aire no mostró la aplicabilidad práctica de los datos obtenidos de
37
la dirección del viento se produjo durante el muestreo. Esto se debe a una serie de
factores tales como:
- Los muestreos se realizaron con el fin de obtener material sedimentado a lo
largo del
tiempo, y el monitoreo de meteorológico llevado a cabo a cada hora
durante el muestreo no es capaz de establecer informaciones válidas indicación
preliminar del origen de los materiales depositados en las superficies sólidas una vez
que esto no ocurre solamente durante el tiempo del muestreo;
- Las muestras en las distintas inclinaciones de los tejados, N / S y E / S no se
realizaron al mismo tiempo, así, diferentes condiciones meteorológicas han ocurrido
durante los muestreos;
- Las muestras de cada una de las inclinaciones no se realizaron en el mismo
día ni a lo largo de pocos días, por la cantidad de muestras obtenidas y por las
precipitaciones pluviométricas durante las cuales y hasta por lo menos dos días
después, se interrumpieron los muestreos;
- Las diferentes condiciones meteorológicas para los distintos muestreos
conducen a diferentes condiciones de dispersión, concentración y deposición del
material particulado;
- La potencial resuspensión también es afectada por las diferentes condiciones
meteorológicas.
4.2.9 Superfícies con exposición Norte
En los resultados del barrido por MEB / EDS realizados con muestras obtenidas
de las superficies sólidas inclinadas hacia el norte, se observó la presencia de los
elementos Al, Si, K, Fe, Na, Mg, Ca, Ti, Mo y P. No había presencia del elemento V
en estas superficies.
La ausencia de superficies con inclinación de exposición Norte con el elemento
Zn, de forma preliminar indicaría que sus fuentes no se encuentran en el norte del
área de estudio.
El porcentaje más bajo de superficies (3,6%) fueron las que presentaron el
elemento P, seguido del 7% con la presencia de Na y 17,95% con la presencia de
Mo, lo que indicaría de manera preliminar la existencia de pocas fuentes ubicadas al
norte del sitio de estudio que contribuyen a la materia depositada.
38
En la mayor parte del año la dirección de los vientos predominantes en la
región no incluye a los de origen Norte y sus componentes, lo que indicaría entonces
una pequeña contribución de las fuentes de esas direcciones
a los materiales
sedimentados en esas superficies sólidas.
Mientras que la exposición de las superficies de la muestra es Norte, los vientos
del Sur, no contribuirían a la sedimentación de material particulado en estas
superficies.
Un porcentaje muy alto de las superficies (92,95%) de inclinación Norte
presentaron la presencia de los elementos Al, Si y Fe, lo que indicaría de manera
preliminar que hay grandes cantidades de estos elementos originadas al Norte del
área del estudio.
La consideración de la baja incidencia de los vientos de origen Norte durante el
año, llevaría a concluir que una menor resuspensión de estos materiales conduciría
a la cuestión referente al origen de la sedimentación en términos de su orientación.
El monitoreo meteorológico realizado durante la toma de muestras de la
inclinación Norte, no presentó vientos de origen NO, aunque los de NE y N se
produjeron en un bajo porcentaje. Como se mencionó anteriormente y por las
razones en referencias anteriores, el monitoreo meteorológico llevado a cabo
durante los muestreos es inaplicable con la finalidad de presentar indicaciones
preliminares de origen de los materiales.
La asunción de la absorción o de retención de los elementos por los
organismos vivos que pueden estar presentes en las superficies sólidas no puede
ser descartada, lo que podría impedir o reducir su resuspensión.
Además, se debe considerar la posibilidad de que los elementos presentes en
menor número de superficies expuestas a la sedimentación sea debido a una menor
predisposición a la suspensión de los compuestos y soluciones que los incluyen o a
que su deposición se produzca a grandes distancias de sus fuentes de emisión.
La ausencia del elemento V en todas las superficies muestreadas, de forma
preliminar, indica la ausencia de fuentes de este elemento en las inmediaciones de
la zona de estudio, situadas al norte de la superficie de la muestra.
39
4.2.10 Superficies con exposición l Sur
Los resultados del barrido por MEB / EDS realizados en muestras obtenidas de
las superficies sólidas inclinadas hacia el Sur, indicaron la presencia de todos los
elementos estudiados: Al, Si, K, Fe, Na, Mg, Ca, Ti, Mo, P y Zn.
El porcentaje más bajo de superficies fueron las que presentaron el elemento
Zn (3,6%), seguido por el 5,4% de las áreas con presencia de P y 10,7% con la
presencia de Na.
Un pequeño porcentaje de superficies con la presencia del elemento Zn,
preliminarmente indicaría la existencia de pocas contribuciones de ese elemento, de
fuentes localizadas al Sur del área del estudio, lo que se aplicaría también a las
contribuciones de los elementos P y Na.
En la mayor parte del año la dirección de los vientos predominantes en la
región no incluyen los de origen Sur, pero los vientos del Sudeste y del Sudoeste se
producen con bastante frecuencia. Estos casos ayudarían, de forma preliminar, en la
confirmación de la asunción de pocas contribuciones de los sitios ubicados al sur del
área de estudio, con respecto a los elementos Zn, P y Na.
Cuando se incluye la suposición de que la resuspensión que los vientos de
origen del sudeste y del sudoeste podrían generar, para el bajo porcentaje de
superficies con los elementos Zn, P y Na, se quedaría la cuestión del porqué eso no
se extiende a los otros elementos que también serían resuspendidos por el viento.
El porcentaje más alto de superficies de inclinación sur con la presencia de
otros elementos encontrados en sus sedimentos (Al, Si, K, Fe, Na, Mg, Ca, Ti y Mo)
se podría explicar por alguna forma de fijación o retención por los organismos vivos
que estarían presentes, pero quedaría la cuestión del porqué no retendrían o fijarían
los elementos Zn, P y Na.
Es de sabiduría popular, que en las latitudes del sur del hemisferio sur, las
inclinaciones, las aberturas y estructuras en general que están al sur, son más
húmedas, una vez que reciben menos luz solar en función de su trayectoria al Norte.
La mayor humedad incrementaría la posibilidad del establecimiento de hongos,
líquenes y musgos, que cuando encuentran su sustrato, allí se desarrollan. Su
establecimiento y desarrollo podría retener o fijar algunos de los elementos objeto de
este estudio, además de poder promover dificultad a la resuspensión por el viento.
40
La vigilancia meteorológica realizada durante la toma de muestras, como se
mencionó anteriormente, no eran suficientes para los primeros indicios de origen de
los materiales del suelo y por ello es inaplicable con la finalidad de presentar
indicaciones preliminares de origen de los materiales.
Todavía hay que considerar la posibilidad de menor predisposición a la
suspensión causada por compuestos o soluciones que contienen los elementos que
se encuentran presentes en menor porcentaje de superficies o su dispersión a
lugares más lejanos.
En cuanto a la ausencia del elemento V, la indicación anteriormente presentada
vale para todas las inclinaciones de exposición.
4.2.11 Superficies con exposición Este
Los resultados del barrido por MEB/EDS llevado a cabo en las muestras
obtenidas de las superficies sólidas con inclinación para el Este, presentaron la
presencia de todos los elementos estudiados: Al, Si, K, Fe, Na, Mg, Ca, Ti, Mo, P y
Zn.
También para esta inclinación, hubo una menor cantidad de superficies que
presentaron la presencia de los elementos Zn, P e Na, respectivamente 4,4 %; 8,8 %
e 9,6% de las superficies muestreadas.
En la mayor parte del año las direcciones predominantes del viento en la región
incluye vientos de Este y Sudeste, eso auxiliaría, de manera preliminar, en la
presuposición de la existencia de pocas contribuciones con origen al Este del área
del estudio, con relación a los elementos Zn, P y Na.
Cuando se incluye la consideración de que la resuspensión que el viento de
direcciones Este y Sudeste podría ser la causa de la menor frecuencia de Zn, P y Na
en esas inclinaciones, se pondría en cuestionamiento a los otros elementos
encontrados en los sedimentos, que también serian retirados por la acción del viento
en ese proceso.
Las consideraciones sobre posibilidades de fijación o retención de elementos
químicos por organismos vivos y por compuestos o soluciones son las mismas de
los casos anteriores de orientaciones de inclinaciones.
41
Como se mencionó anteriormente, el monitoreo meteorológico llevado a cabo
durante los muestreos es inaplicable con la finalidad de presentar indicaciones
preliminares de origen de los materiales.
4.2.12 Superficies con exposición Oeste
Los resultados del barrido por MEB/EDS realizados en las muestras obtenidas
de las superficies sólidas con inclinación para el Este, presentaron la presencia de
todos los elementos estudiados: Al, Si, K, Fe, Na, Mg, Ca, Ti, Mo, P y Zn.
De la misma manera que ocurrió para las inclinaciones anteriores, hubo un
menor porcentaje de superficies que presentaron la presencia de los elementos Zn,
P y Na.
El menor porcentaje de superficies con esta orientación de inclinación ocurrió
de la siguiente manera: 3,5% de las superficies con presencia de Zn; 8,8 % con la
presencia de Na; y 13,1 % con la presencia de P.
En la mayor parte del año las direcciones predominantes del viento en la
región incluyen vientos del Este y Sudeste, con alguna situación de vientos del
Oeste.
La presuposición sería la poca contribución de fuentes existentes al Oeste de la
zona del estudio, en relación a los elementos Zn, Na y P o que los vientos del Oeste,
menos frecuentes que los del Este y Sudeste, contribuirían poco en la deposición de
esos elementos.
Las consideraciones sobre posibilidades de fijación o retención de elementos
químicos por organismos vivos y por compuestos o soluciones son las mismas que
para otras orientaciones de la inclinación.
Como se mencionó anteriormente y por las razones en referencias anteriores,
el monitoreo meteorológico llevado a cabo durante los muestreos es inaplicable con
la finalidad de presentar indicaciones preliminares del origen de los materiales.
42
4.2.13 Comparación entre superficies de exposiciones Norte y Sur.
La comparación entre el porcentaje de superficies de orientación de exposición
Norte con aquellas de orientación de exposición Sur para cada uno de los elementos
buscados a través de MEB/EDS, se presenta en la tabla siguiente:
No se encontró diferencias estadísticamente significativas para los elementos
presentes en las orientaciones Norte y Sur.
Las variables categóricas se describieron con frecuencias absolutas y relativas
y los grupos fueron comparados a través del test de Chi-cuadrado con corrección de
Yates. Fueron considerados significativos valores de p<0,05.
4.2.14 Comparación entre superficies de exposiciones Norte y Este.
La comparación entre el porcentaje de superficies de orientación de exposición
Norte con aquellas de orientación de exposición Este para cada uno de los
elementos buscados a través de MEB/EDS, se presenta en la tabla siguiente:
No se encontró diferencias estadísticamente significativas para los elementos
presentes en las orientaciones Norte y Este.
Las variables categóricas se describieron con frecuencias absolutas y relativas
y los grupos fueron comparados a través del test de Qui-cuadrado con corrección de
Yates. Fueron considerados significativos valores de p<0,05.
4.2.15 Comparación entre superficies de exposiciones Norte y Oeste
La comparación entre el porcentaje de superficies de orientación de exposición
Norte con aquellas de orientación de exposición Oeste para cada uno de los
elementos buscados a través de MEB/EDS se presenta en la tabla siguiente:
No se encontró diferencias estadísticamente significativas para los elementos
presentes en las orientaciones Norte y Oeste.
Las variables categóricas se describieron con frecuencias absolutas y relativas
y los grupos fueron comparados a través del test de Chi-cuadrado con corrección de
Yates. Fueron considerados significativos valores de p<0,05.
43
4.2.16 Comparación entre superficies de exposiciones Sur y Este
La comparación entre el porcentaje de superficies de orientación de exposición
Sur con aquellas de orientación de exposición Este para cada uno de los elementos
buscados a través de MEB/EDS se presenta en la tabla siguiente:
No se encontró diferencias estadísticamente significativas para los elementos
presentes en las orientaciones Sur y Oeste.
Las variables categóricas se describieron con frecuencias absolutas y relativas y
los grupos fueron comparados a través del test de Chi-cuadrado con corrección de
Yates. Fueron considerados significativos valores de p<0,05.
4.2.17 Comparación entre superficies de exposiciones Sur y Oeste.
La comparación entre el porcentaje de superficies de orientación de exposición
Sur con aquellas de orientación de exposición Oeste para cada uno de los
elementos buscados a través de MEB/EDS se presenta en la tabla siguiente:
No se encontró diferencias estadísticamente significativas para los elementos
presentes en las orientaciones Sur y Oeste.
Las variables categóricas se describieron con frecuencias absolutas y relativas
y los grupos fueron comparados a través del test de Chi-cuadrado con corrección de
Yates. Fueron considerados significativos valores de p<0,05.
4.2.18 Comparación entre superficies de exposiciones Este y Oeste.
La comparación entre el porcentaje de superficies de orientación de exposición
Sur con aquellas de orientación de exposición Oeste para cada uno de los
elementos buscados a través de MEB/EDS se presenta en la tabla siguiente:
A través de los resultados del test Chi-cuadrado con corrección de Yates, la
inclinación Oeste de exposición presentó diferencia significativamente superior
cuanto a la presencia del elemento Mo en relación a la inclinación Oeste.
44
Las variables categóricas fueron descritas con frecuencias absolutas y relativas
y los grupos fueron comparados usando el test de Chi-cuadrado con corrección de
Yates. Fueron considerados significativos valores de p<0,05.
El mayor porcentaje de las inclinaciones orientadas para el Oeste cuanto a la
presencia del elemento Mo en comparación con las superficies con orientación Este,
indicaría preliminarmente una mayor contribución de ese elemento para los
sedimentos, de fuentes situadas al Oeste del área del estudio. De cualquier manera,
la presencia del Mo también en las superficies con orientación Este de exposición
indicaría contribuciones de fuentes localizadas al Este del área de estudio.
45
CAPÍTULO 5
RECOMENDACIONES Y SUGERENCIAS
De acuerdo con los resultados obtenidos y con lo expresado en la discusión se
sugiere y recomienda lo que sigue:
1. Se sugiere el término equivalente a recontaminación en la lengua portuguesa,
para referirse a la potencial nueva contaminación producida por el material
particulado sedimentado en superficies sólidas cuando se produce su
resuspensión y nuevo pasaje hacia la atmósfera, su nueva deposición sobre
otras superficies o su conducción por el agua pluvial; como en la lengua
portuguesa el equivalente a la contaminación atmosférica es poluição
atmosférica, se sugiere que la recontaminación sea referida como repoluição;
2. Realizar modelización de dispersión de material particulado atmosférico para
los emprendimientos potencialmente emisores de este contaminante en el
entorno del área de estudio, bajo las condiciones meteorológicas existentes
durante las emisiones y aquellas que conducen a la máxima reducción de la
dispersión para una indicación efectiva de los locales receptores de la
contaminación, y de esa manera, conocer sus contribuciones para el área del
estudio que se presenta;
3. Realizar
estudios
de
modelización
de
dispersión
de
contaminantes
atmosféricos generados por fuentes móviles, a través de estimaciones para la
alimentación del modelo, con las mismas características de aquel sugerido
para los análisis del entorno, para el promedio del trafico diario en el entorno
del área de estudio y para las peores condiciones de tráfico, también
considerando las condiciones meteorológicas normales y aquellas que
conducen a la máxima reducción de la dispersión;
4. Estudio de indicadores de emisión de material particulado por parte de cada
una de las mayores fuentes de emisión en la región del estudio, para
posibilitar una mejor indicación del origen del material sedimentado;
46
5. Muestreo a través del método del jarro de los materiales sedimentables en el
área de estudio y análisis de su composición química para un mejor
conocimiento de las partículas sedimentables en el área de estudio;
6. Análisis biológico del material sedimentado en las superficies sólidas para
obtener informaciones técnicas y científicas con respecto a la presencia de
organismos vivos en los tejados, como hongos, líquenes, algas; ya que los
organismos vivos además de poder retener elementos químicos para su
metabolismo, pueden dificultar la resuspensión;
7. Realizar estudios con la inclusión de los grados de inclinación de exposición
de las superficies para conocer la posibilidad de influencia de la inclinación en
la deposición, en el lavado por precipitación pluviométrica y en la
resuspensión;
8. Realizar estudios de rugosidad de las superficies para conocer la posibilidad
de mayor o menor capacidad de retención de los materiales de la deposición y
así de la mayor o menor dificultad de resuspensión;
9. Estudiar la degradación de los materiales usados en los tejados, para conocer
la posibilidad de su inclusión en los muestreos y en los materiales
potencialmente expuestos a la resuspensión;
10. Cuantificar los elementos químicos presentes en la deposición para una mejor
evaluación del nivel de contaminación, de los contaminantes potenciales de
resuspensión y de conducción por la precipitación.
CAPÍTULO 6
CONSIDERACIONES GENERALES Y CONCLUSIONES
6.1 Consideraciones Generales
Los efectos de la contaminación atmosférica por material particulado se
producen sobre todos los medios y seres del planeta. Las condiciones de
aislamiento a su exposición están restringidas a espacios y actividades bajo
condiciones singulares mantenidas de manera especial.
El material particulado lleva a alteraciones causadas por sus partículas y por su
composición química a los medios y seres expuestos a su deposición y a su
inhalación.
Las emisiones naturales del material particulado resultan de procesos naturales
que siempre hubo y que todavía hay en el planeta, pero el incremento de las
actividades humanas como resultado del aumento de la población y en paralelo el
aumento de las necesidades en alimentación, energía y bienestar contribuyen al
crecimiento de las emisiones del material particulado.
La deposición de las partículas sólidas en suspensión en la atmósfera exponen
al hombre, los animales y las superficies del planeta a los efectos directos e
indirectos de ese proceso.
En las superficies sólidas que reciben la deposición del material particulado
atmosférico se pueden producir efectos directos e indirectos de los materiales
depositados y de su composición a través de interacciones y reacciones que
conducen a alteraciones en esas superficies.
La sedimentación del material particulado no se produce de manera puntual,
sino de manera sucesiva, de acuerdo con las propiedades fisicoquímicas de los
materiales en suspensión y las condiciones meteorológicas. La sucesión de la
deposición puede conducir a reacciones e interacciones entre los materiales
sedimentados y con los componentes de la atmósfera como el agua y los gases, que
pueden participar en esos procesos. La deposición se puede producir por la acción
de la gravedad y por interceptación a través de impacto en las superficies.
El material particulado sedimentado sobre superficies sólidas tuvo su fase
potencialmente contaminante el la atmósfera y a través del proceso de resuspensión
48
puede volver a la atmósfera en una nueva fase potencialmente contaminante y
potencialmente capaz de depositarse en otras superficies en las cuales también
puede tener su efecto contaminante, lo que puede ser una indicación de su
capacidad de producir recontaminación.
La precipitación produce un lavado de las superficies sólidas y así una
trasferencia de los materiales depositados hacia el suelo y el medio acuático,
conduciendo también a una nueva contaminación por el material particulado que
contaminó la atmósfera, a los materiales y a los medios en que se produjo su
deposición.
La condensación del vapor de agua atmosférica cuando se produce en gran
cantidad, hecho que sucede en determinadas localizaciones y en determinados
periodos, puede también llevar a la trasferencia del material particulado sedimentado
en superficies sólidas hacia otros medios.
Aunque se produzcan reacciones e interacciones en el material particulado
sedimentado, las alteraciones de esos procesos pueden llevar a cambios en su
forma, tamaños o compuestos que constituyen los depósitos, pero no se cambia su
composición química elemental sin la agregación de nuevos materiales.
Los depósitos que se presentan en los tejados, por una observación visual se
asemejan al desarrollo de hongos, líquenes y algas que se produce en muchas
superficies, incluso en tejados, en donde se tengan los substratos para esos
organismos vivos, como es el caso de muchos de los elementos que se ha
encontrado en los sedimentos; los materiales oscuros en el desagüe de los tejados,
probablemente sean materiales orgánicos en suspensión en el agua de las
precipitaciones pluviométricas o en el agua de la condensación del vapor de agua
atmosférico.
La observación visual del material depositado en las superficies muestreadas,
aunque no sea un método científico, presenta indicaciones de semejanza de los
sedimentos en las superficies muestreadas con superficies similares de otras
localizaciones, fuera de la región de muestreo.
Los materiales y métodos utilizados para este estudio se comportaron en
acuerdo con lo esperado, a la vez que no se ha encontrado metodología oficial para
la proposición específica presentada. El uso de equipamientos a vacío para obtener
las muestras podría conducir a la necesidad de una potencia tal que permitiera la
recolección de materiales muy pegados y eso posibilitaría la adición de sedimentos
49
de afuera del punto de indicación del muestreo (en acuerdo con la Guía US EPA
utilizada como base); además una baja potencia de succión podría conducir a una
recolección no total del material depositado en los puntos indicados;
Las superficies sólidas, objeto de la deposición del material particulado
definidas
para
los
muestreos
fueron
aquellas
de
menores
interferencias
antropogénicas, en acuerdo con lo esperado, una vez que no se han realizado
lavados, pinturas, reformas u otras acciones que pudieran comprometer el material
muestreado durante los muestreos y en periodo de tiempo inmediatamente
anteriores a los muestreos;
Otros
estudios
e
investigaciones
podrán
suplir
las
necesidades
de
conocimientos necesarios a indicaciones del origen del material particulado
sedimentado en superficies sólidas en el área del estudio y de sus posibles fuentes
de emisión, como aquellos de las sugerencias que se presentan.
6.2 Conclusiones:
1. Los análisis cualitativos de las muestras a través de Microscopia Electrónica
de Barrido adjunta al espectrómetro de energía dispersiva permitieron conocer
la presencia de los elementos químicos supuestos apriorísticamente en este
estudio para el material sedimentado: Al, Si, K, Fe, Na, Mg, Ca, Ti y Mo. Los
elementos O y Ag que se presentan en los resultados se originan segura y
respectivamente por los óxidos en que se presentan los elementos y como
consecuencia de los procesos necesarios para la preparación del material
para el análisis;
2.- Los elementos encontrados no son suficientemente indicativos de una fuente
específica de emisión de contaminantes atmosféricos, debido a la cantidad y
diversidad de fuentes antropogénicas y naturales, fijas y móviles existentes en
el entorno del área de este estudio.
3.- La ausencia de V en todas las superficies muestreadas lleva a la indicación
preliminar de la exclusión de fuentes emisoras de ese elemento en el material
sedimentado en las superficies estudiadas; la
exclusión total de la
contribución de fuentes característicamente emisoras de V en los sedimentos
50
muestreados solamente se podría realizar con conocimientos totales del
comportamiento de ese elemento en la atmósfera y del comportamiento de
compuestos que lo pueden contener;
4. El
monitoreo
meteorológico
durante
los
muestreos,
aunque
aporta
informaciones de gran valor e imprescindibles para estudios ambientales, se
ha mostrado inadecuado a cualquier indicación del sentido del origen de los
elementos que componen los sedimentos de material particulado; esa
inadecuación se refiere a que la deposición del material muestreado no se
produce durante un corto espacio de tiempo, sino durante todo el tiempo
transcurrido por lo menos desde la última precipitación pluviométrica
registrada;
5. La comparación de la presencia de los elementos químicos estudiados en las
diferentes orientaciones de exposición de las superficies sólidas a la
deposición de material particulado atmosférico no presentó posibilidad de
indicaciones preliminares esperadas del
sentido de origen del material
sedimentado;
6. En las superficies sólidas con orientación Norte de exposición no se detectó la
presencia del elemento Zn. La comparación con las otras inclinaciones de las
superficies muestreadas, por causa del pequeño porcentaje de presencia de
Zn en ellas, no resultó ser estadísticamente significativa la ausencia de este
elemento en la inclinación Norte;
7. La comparación entre las superficies de exposición Este y Oeste, presentó
diferencia estadísticamente mayor en términos de porcentaje de exposiciones
al Oeste para el elemento Mo;
8. En términos generales, las diferentes orientaciones de exposición de las
superficies sólidas muestreadas, en cuanto a la presencia de los elementos
Al, Si, K, Fe, Na, Mg, Ca, Ti y Mo no presentó diferencias, lo que no era
esperado.
i
ANEXO
i
ÍNDICE
1 Coordenadas Geográficas das Residências Amostradas em
UTM (DATUM SAD 69)………………………………………………………………….. 01
1.1
20 Coordenadas geográficas projeção UTM, DATUM SAD 69
para os dados coletados a campo, Telhados Norte/Sul.................................... 03
1.2 Coordenadas geográficas projeção UTM, DATUM SAD 69, para os dados
coletados a campo (telhados Leste/Oeste)..............................................................04
2 Resultados Gráficos MEV/EDS dos Telhados Amostrados
2.1 Telhados N/S................................................................................................... 07
2.2 Telhados L/O.................................................................................................... 63
3 Comparação Imagens Dentro e Fora da Área do Estudo
Face Norte............................................................................................................... 177/178
Face Sul................................................................................................................... 179/180
Face Leste............................................................................................................... 181/182
Face Oeste............................................................................................................... 183/184
4 Empreendimentos Potencialmente Geradores
de emissões Atmosféricas na Região................................................................. 185
4.1Distribuição de empreendimentos potencialmente geradores
de poluentes atmosféricos na região................................................................. 192
5 Imagens BR 116 Trecho Porto Alegre – Esteio ................................................... 193
Índice de Tabelas e Gráficos
Tabela 01 – Coordenadas Residências Norte / Sul................................................. 03
Tabela 02 – Coordenadas Residências Leste / Oeste............................................ 04
Tabela 03 – Empreendimentos no Entorno da Região do Estudo........................... 185
Gráfico 01 – Distribuição dos Empreendimentos na Região .................................. 192
Índice de Quadros
Quadros 01 a 56 (Gráficos MEV/EDS Norte e Sul)................................................. 07/62
Quadros 57 a 170 (Gráficos MEV/EDS Leste e Oeste)........................................... 63/176
ii
Quadro 173 (Imagens Comparação Inclinações Norte dentro e fora da
área do estudo)................................................................................................ 177
Quadro 174 (Imagens Comparação Inclinações Norte dentro e fora da
área do estudo)................................................................................................ 178
Quadro 175 (Imagens Comparação Inclinações Sul dentro e fora da
área do estudo)................................................................................................ 179
Quadro 176 (Imagens Comparação Inclinações Sul dentro e fora da
área do estudo)................................................................................................ 180
Quadro 177 (Imagens Comparação Inclinações Leste dentro e fora da
área do estudo)................................................................................................ 181
Quadro 178 (Imagens Comparação Inclinações Leste dentro e fora da
área do estudo)................................................................................................ 182
Quadro 179 (Imagens Comparação Inclinações Oeste dentro e fora da
área do estudo)............................................................................................. 183
Quadro 180 (Imagens Comparação Inclinações Oeste dentro e fora da
área do estudo)................................................................................................ 184
Índice de Imagens
Imagem 01
BR 116 Trecho Porto Alegre – Canoas................................................................... 193
Imagem 02
BR 116 Trecho Porto Alegre – Canoas................................................................... 194
Imagem 03
BR 116 Trecho Porto Alegre – Canoas................................................................... 194
Imagem 04
BR 116 Trecho Porto Alegre – Canoas................................................................... 195
Imagem 05
BR 116 Trecho Esteio – São Leopoldo.................................................................... 195
1
1- Coordenadas Geográficas das Residências Amostradas em UTM
(DATUM SAD 69)
O Sistema UTM é dividido em 60 fusos de 6 graus de amplitude em longitude.
Cada fuso também é chamado de Zona UTM que é numerada, iniciando em "1" da
esquerda para a direita em relação à longitude 180 graus oeste. Pode-se identificar
também o fuso a partir de seu Meridiano Central que fica exatamente no centro do
fuso. Existe em algumas publicações estrangeiras a divisão das zonas no Equador,
o que resultaria em mais 60 zonas cuja numeração é negativa ao Sul do Equador e
manter-se-ia a numeração normal ao Norte.
A unidade é o metro tendo como origem o Equador e o Meridiano Central. No
hemisfério Sul, o sistema possui o valor 10.000.000,00 m no Equador para a
coordenada Norte, decrescendo para o Sul. E o valor 500.000,00 m no Meridiano
Central para a coordenada Este, decrescendo para Oeste e crescendo para Este.
No hemisfério Norte o sistema difere apenas na coordenada Norte, possuindo o
valor de 0,00 m no Equador, crescendo para o Norte.
As Coordenadas UTM definem posições bi-dimensionais e horizontais.
No exterior, alguns softwares consideram o hemisfério Sul como continuação do
Norte estendendo o sistema de coordenadas para o Sul negativamente como em um
eixo cartesiano.
A origem do Sistema também pode ser deslocada do centro do fuso para algum
ponto que facilite o mapeamento de determinada região. É o que ocorre na Irlanda
cuja origem de seu sistema UTM é em sua capital Dublin.
O South American Datum (SAD) é o sistema geodésico regional para a América
do Sul e define um formato para a terra para uso na geodésia e em navegação.
Segundo as Especificações e Normas Gerais para Levantamentos Geodésicos
em Território Brasileiro, anexo à Resolução COCAR nº 02/83, de 21/07/1983, o
Sistema Geodésico Brasileiro — SGB — é definido a partir do conjunto de pontos
geodésicos implantados na porção terrestre delimitada pelas fronteiras do país. Para
o SGB, a imagem geométrica da Terra é definida pelo elipsóide do sistema
geodésico de referência — SGR-67 —, aceito e recomendado pela UGGI (União de
Internacional de Geodésia e Geofísica – sigla em francês), em Lucerna, no ano de
1967.
2
O South American Datum (SAD) foi estabelecido como o sistema geodésico
regional para a América do Sul, desde 1969. O SGB integra o SAD-69. Eles são
definidos a partir dos parâmetros:
- Elipsóide SGR-67
- Orientação geocêntrica: eixo de rotação paralelo ao eixo de rotação da Terra;
plano meridiano origem paralelo ao meridiano de Greenwich;
- Orientação topocêntrica: considerado como datum planimétrico, o Vértice
Chuá da cadeia de triangulação do paralelo 20º Sul, em Minas Gerais:
- Latitude Geodésica.= 19º 45‘ 41,6527‖ S
- Latitude Astronômica.= 19º 45‘ 41,34‖ S
- Longitude Geodésica.= 48º 06‘ 04,0639‖ W
- Longitude Astronômica = 48º 06‘ 07,80‖ W
- Azimute Geodésico = 271º 30‘ 04,05‖SWNE Az. astron.= 271º 30‘ 05,42‖
SWNE para VT-Uberaba
- Ondulação Geoidal N = 0,0m
- Datum altimétrico do SGB: coincide com a superfície equipotencial que
contém o nível médio do mar, definido pelas observações maregráficas
tomadas em Imbituba, no litoral de Santa Catarina.
3
1.1 Coordenadas geográficas, projeção UTM, DATUM SAD 69, para os dados
coletados a campo (telhados Norte/ Sul).
Tabela 01 – Coordenadas Residências Amostradas Norte / Sul.
X UTM
Y UTM
QUADRA PONTO
CODIGO RESIDENCIA
483997,89
6694268,88
1
1
Q1-1N/S
484052,99
6694273,74
2
3
Q2-3N/S
484074,59
6694334,86
2
5
Q2-5N/S-R
484159,34
6694344,18
3
7
Q3-7N/S
484188,22
6694277,26
4
8
Q4-8N/S
484197,69
6694344,63
4
9
Q4-9N/S
484247,08
6694296,76
5
11
Q5-11N/S
484319,29
6694281,37
6
15
Q6-15N/S
484301,91
6694321,24
6
16
Q6-16N/S
484339,40
6694245,39
6
18
Q6-18N/S
484344,33
6694320,72
6
19
Q6-19N/S
484402,61
6694253,26
7
22
Q7-22N/S
484402,31
6694307,53
7
23
Q7-23N/S
484517,73
6694305,95
8
25
Q8-25N/S
484526,54
6694304,87
8
26
Q8-26N/S
484540,71
6694325,04
8
28
Q8-28N/S
484655,83
6694273,99
9
30
Q9-30N/S
484766,09
6694298,28
11
38
Q11-38N/S
484777,92
6694299,57
11
39
Q11-39N/S
484811,78
6694219,67
12
209
Q12-40N/SR
484871,46
6694217,20
13
43
Q13-43N/S
484894,89
6694261,61
13
46
Q13-46N/SR
484942,40
6694212,92
14
47
Q14-47N/S
484997,80
6694304,69
15
50
Q15-50N/S
485098,77
6694205,06
17
55
Q17-55N/S
485109,67
6694204,33
17
56
Q17-56N/SR
485130,92
6694249,23
17
59
Q17-59N/S
485609,62
6694177,70
23
71
Q23-71N/S
485660,12
6694173,75
24
73
Q24-73N/S
485742,82
6694192,06
25
84
Q25-84N/SR
485785,14
6694245,46
26
86
Q26-86N/S
485813,34
6694231,51
26
88
Q26-88N/S
485866,07
6694209,93
27
94
Q27-94N/S
485899,97
6694238,86
28
95
Q28-95N/S
485894,75
6694058,17
33
99
Q33-99N/S
485896,33
6694118,70
33
100
Q33-100N/S
485789,16
6694044,73
35
105
Q35-105N/S
485810,27
6694128,65
35
109
Q35-109N/S
485745,75
6694129,70
36
110
Q36-110N/S
485682,60
6694070,37
37
112
Q37-112N/S
485550,33
6694116,69
39
116
Q39-116NSR
485496,79
6694060,28
40
118
Q40-118N/S
485440,99
6694114,52
41
121
Q41-121N/S
485001,24
6694172,09
46
127
Q46-127N/S
484752,48
6694185,88
50
135
Q50-135N/S
DIRECAO
N/S
N/S
N/S
N/S
N/S
N/S
N/S
N/S
N/S
N/S
N/S
N/S
N/S
N/S
N/S
N/S
N/S
N/S
N/S
N/S
N/S
N/S
N/S
N/S
N/S
N/S
N/S
N/S
N/S
N/S
N/S
N/S
N/S
N/S
N/S
N/S
N/S
N/S
N/S
N/S
N/S
N/S
N/S
N/S
N/S
4
...continuação
CODIGO RESIDENCIA
Q51-137N/S
Q52-140N/S
Q52-141N/S
Q52-143N/S
Q53-144N/S
Q53-145N/S
Q54-148N/S
Q28-152N/S
Q53-153N/SR
Q6-154N/SR
Q38-155NSR
X UTM
484710,62
484518,83
484544,18
484564,93
484367,67
484365,89
484314,14
485930,23
484376,74
484329,38
485595,62
Y UTM
6694098,68
6694120,85
6694119,11
6694117,02
6694119,85
6694179,75
6694205,12
6694207,43
6694200,18
6694248,56
6694094,13
QUADRA
51
52
52
52
53
53
54
28
53
6
38
PONTO
137
140
141
143
144
145
148
152
153
154
155
DIRECAO
N/S
N/S
N/S
N/S
N/S
N/S
N/S
N/S
N/S
N/S
N/S
1.2 Coordenadas geográficas, projeção UTM, DATUM SAD 69, para os dados
coletados a campo (telhados Leste/Oeste).
Tabelas 02 – Coordenadas Residências Amostradas Leste / Oeste.
X UTM
Y UTM
QUADRA
CODIGO RESIDENCIA
484011,20
6694268,47
1
Q1-1L/O
483967,93
6694326,19
1
Q1-4L/O-R
484076,64
6694260,77
2
Q2-5L/O
484144,08
6694279,27
3
Q3-9L/O
484137,41
6694302,95
3
Q3-10L/O
484140,14
6694322,78
3
Q3-12L/O
484145,23
6694331,90
3
Q3-13L/O
484176,45
6694278,86
4
Q4-14L/O
484211,13
6694327,17
4
Q4-18L/O
484238,00
6694262,33
5
Q5-19L/O
484271,15
6694311,72
5
Q5-21L/O
484304,75
6694252,65
6
Q6-23L/O
484338,60
6694309,31
6
Q6-24L/O
484375,94
6694298,31
7
Q7-29L/O
484383,74
6694307,66
7
Q7-30L/O
484399,61
6694276,71
7
Q7-31L/O
484636,67
6694263,70
9
Q9-35L/O
484689,13
6694251,02
10
Q10-37L/OR
484689,67
6694260,81
10
Q10-38L/O
484753,87
6694249,63
11
Q11-43L/O
484751,78
6694268,45
11
Q11-44L/O
484772,81
6694238,81
11
Q11-45L/O
484799,37
6694218,82
12
Q12-47L/O
484805,89
6694256,64
12
Q12-48L/O
484832,29
6694243,98
12
Q12-51L/O
484865,82
6694232,97
13
Q13-52L/O
484895,90
6694223,17
13
Q13-55L/O
484894,32
6694251,75
13
Q13-57L/O
484925,92
6694238,69
14
Q14-60L/O
484929,46
6694268,26
14
Q14-61L/O
484954,04
6694248,76
14
Q14-63L/O
DIRECAO
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
5
continuação
CODIGO RESIDENCIA
Q14-64L/O
Q15-69L/O
Q16-74L/O
Q17-85L/O
Q18-86L/OR
Q18-87L/O
Q18-88L/O
Q18-89L/O
Q21-96L/O
Q22-103L/O
Q23-109L/O
Q24-116L/O
Q25-117L/O
Q25-119L/O
Q25-121L/O
Q26-123L/O
Q26-124L/O
Q26-125L/O
Q27-127L/O
Q27-131L/O
Q28-136L/O
Q28-138L/O52
Q31-141L/O
Q31-142LOR
Q33-143L/O
Q33-145L/O
Q34-147L/O
Q35-152L/O
Q35-154L/O
Q35-156L/O
Q36-163L/O
Q37-167L/O
Q37-168L/O
Q37-171L/O
Q37-172L/O
Q38-176L/O
Q38-179L/O
Q39-183L/O
Q39-185L/O
Q39-186LOR
Q40-190L/O
Q40-191L/O
Q40-195L/O
Q41-196L/O
Q41-198L/O
Q43-199L/O
Q45-208L/O
Q45-210L/O
Q45-211L/O
Q46-213L/O
X UTM
484953,23
484985,59
485052,44
485129,40
485159,61
485161,24
485161,41
485162,33
485487,42
485538,37
485611,99
485688,90
485733,98
485739,08
485742,15
485786,25
485802,12
485808,58
485843,88
485867,15
485907,69
485928,43
486017,82
486019,98
485895,14
485917,01
485837,29
485777,27
485776,53
485784,29
485749,04
485654,76
485656,24
485671,47
485681,39
485595,20
485626,31
485542,42
485567,39
485568,16
485479,32
485480,55
485516,40
485420,33
485441,56
485169,88
485039,44
485038,27
485099,48
484976,18
Y UTM
6694258,48
6694268,71
6694245,19
6694270,72
6694204,22
6694216,41
6694228,68
6694244,60
6694210,39
6694183,85
6694223,15
6694240,02
6694177,10
6694217,41
6694228,53
6694223,88
6694166,58
6694183,29
6694190,55
6694189,98
6694229,14
6694217,06
6694068,89
6694099,26
6694077,52
6694036,85
6694071,71
6694055,12
6694074,57
6694114,61
6694076,01
6694059,16
6694081,15
6694117,27
6694049,99
6694104,24
6694071,60
6694106,30
6694086,33
6694115,30
6694088,63
6694100,38
6694108,97
6694113,35
6694105,34
6694118,21
6694131,87
6694152,71
6694122,57
6694116,87
QUADRA
14
15
16
17
18
18
18
18
21
22
23
24
25
25
25
26
26
26
27
27
28
28
31
31
33
33
34
35
35
35
36
37
37
37
37
38
38
39
39
39
40
40
40
41
41
43
45
45
45
46
DIRECAO
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
6
continuação
CODIGO RRESIDENCIA
Q46-216L/O
Q46-217L/O
Q46-218L/O
Q47-223L/O
Q48-226L/O
Q48-228L/O
Q49-233L/O
Q49-234L/O
Q49-235L/O
Q50-239L/O
Q50-240L/O
Q50-241L/O
Q51-243L/O
Q51-244L/O
Q51-245L/O
Q53-252L/O
Q53-254L/O
Q55-259L/O
Q55-260L/O
Q56-263L/O
Q56-264L/O
Q57-266L/O
Q57-270L/O
Q58-272LOR
Q58-273L/O
Q58-274L/O
Q56-275L/O
Q7-276L/OR
Q39-277LOR
Q23-278L/OR
Q36-279L/OR
Q40-280L/O
Q11-281LOR
X UTM
485003,15
485007,39
485008,62
484918,85
484863,98
484855,76
484821,72
484828,72
484827,76
484743,59
484742,24
484741,59
484693,42
484672,33
484676,07
484365,04
484390,94
484263,20
484266,71
484202,99
484201,67
484039,60
484068,70
484005,33
484002,80
484002,36
484188,47
484368,68
485566,18
485614,99
485733,49
485501,53
484751,83
Y UTM
6694083,43
6694106,55
6694115,09
6694175,03
6694101,77
6694123,56
6694095,29
6694103,87
6694125,39
6694127,28
6694136,61
6694168,88
6694121,44
6694163,01
6694174,08
6694200,32
6694130,01
6694137,02
6694148,03
6694163,00
6694188,06
6694159,03
6694195,22
6694161,87
6694174,37
6694197,24
6694165,21
6694258,38
6694126,66
6694235,75
6694068,78
6694160,42
6694206,15
QUADRA
46
46
46
47
48
48
49
49
49
50
50
50
51
51
51
53
53
55
55
56
56
57
57
58
58
58
56
7
39
23
36
40
11
DIRECAO
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
L/O
7
2 Resultados Gráficos MEV/EDS dos Telhados Amostrados
2.1 – TELHADOS NORTE/SUL
Resultados obtidos através de varredura por MEV/EDS, das amostras em telhados
com inclinação N/S.
RESIDÊNCIA
Face Norte
Código da residência: 1 N/S
Quadra: Q1
Face Sul
Código da residência: 1 N/S
Quadra: Q1
Quadro 01 – MEV/EDS 1 N/S
MEV/EDS
8
RESIDÊNCIA
Face Norte
Código da residência: 3 N/S
Quadra: Q2
Face Sul
Código da residência: 3 N/S
Quadra: Q2
Quadro 02 – MEV/EDS 3 N/S
MEV/EDS
9
RESIDÊNCIA
Face Norte
Código da residência: 5 N/SQuadra: Q2
Face Sul
Código da residência: 5 N/S-R
Quadra: Q2
Quadro 03 – MEV/EDS 5 N/S
MEV/EDS
10
RESIDÊNCIA
MEV/EDS
Face Norte
Código da residência: 7 N/S
Quadra: Q3
Face Sul
Código da residência: 7 N/S
Quadra: Q3
Quadro 04 – MEV/EDS 7N/S
Sem sedimentos
11
RESIDÊNCIA
Face Norte
Código da residência: 8 N/S
Quadra: Q4
Face Sul
Código da residência: 8 N/S
Quadra: Q4
Quadro 05 – MEV/EDS 8 N/S
MEV/EDS
12
RESIDÊNCIA
MEV/EDS
Face Norte
Código da residência: 9 N/S
Sem sedimentos
Quadra: Q4
Face Sul
Código da residência: 9 N/S
Quadra: Q4
Quadro 06 – 9 N/S
Sem sedimentos
13
RESIDÊNCIA
Face Norte
Código da residência: 11 N/S
Quadra: Q5
Face Sul
Código da residência: 11 N/S
Quadra: Q5
Quadro 07 – 11 N/S
MEV/EDS
14
RESIDÊNCIA
Face Norte
Código da residência: 15 N/S
Quadra: Q6
Face Sul
Código da residência: 15 N/S
Quadra: Q6
Quadro 08 – MEV/EDS 15N/S
MEV/EDS
15
RESIDÊNCIA
MEV/EDS
Face Norte
Código da residência: 16 N/S
Quadra: Q6
Face Sul
Código da residência: 16 N/S
Quadra: Q6
Quadro 09 – MEV/EDS 16N/S
Sem sedimentos
16
RESIDÊNCIA
Face Norte
Código da residência: 18 N/S
Quadra: Q6
Face Sul
Código da residência: 18
N/SQuadra: Q6
Quadro 10 – MEV/EDS 18N/S
MEV/EDS
17
RESIDÊNCIA
Face Norte
Código da residência: 19 N/S
Quadra: Q6
Face Sul
Código da residência: 19 N/S
Quadra: Q6
Quadro 11 – MEV/EDS 19N/S
MEV/EDS
18
RESIDÊNCIA
Face Norte
Código da residência: 22 N/S
Quadra: Q7
Face Sul
Código da residência: 22 N/S
Quadra: Q7
Quadro 12 – MEV/EDS 22N/S
MEV/EDS
19
RESIDÊNCIA
Face Norte
Código da residência: 23 N/S
Quadra: Q7
Face Sul
Código da residência: 23 N/S
Quadra: Q7
Quadro 13 – MEV/EDS 23N/S
MEV/EDS
20
RESIDÊNCIA
Face Norte
Código da residência: 25 N/S
Quadra: Q8
Face Sul
Código da residência: 25 N/S
Quadra: Q8
Quadro 14 – MEV/EDS 22N/S
MEV/EDS
21
RESIDÊNCIA
MEV/EDS
Face Norte
Código da residência: 26 N/S
Quadra: Q8
Face Sul
Código da residência: 26 N/S
Quadra: Q8
Quadro 15 – MEV/EDS 26N/S
22
RESIDÊNCIA
MEV/EDS
Face Norte
Código da residência: 28 N/S
Sem sedimentos
Quadra: Q8
Face Sul
Código da residência: 28 N/S
Quadra: Q8
Quadro 16 – MEV/EDS 28N/S
Sem sedimentos
23
RESIDÊNCIA
Face Norte
Código da residência: 30 N/S
Quadra: Q9
Face Sul
Código da residência: 30 N/S
Quadra: Q9
Quadro 17 – MEV/EDS 30N/S
MEV/EDS
24
RESIDÊNCIA
Face Norte
Código da residência: 38 N/S
Quadra: Q11
Face Sul
Código da residência: 38 N/S
Quadra: Q11
Quadro 18 – MEV/EDS 38N/S
MEV/EDS
25
RESIDÊNCIA
Face Norte
Código da residência: 39 N/S
Quadra: Q11
Face Sul
Código da residência: 39 N/S
Quadra: Q11
Quadro 19 – MEV/EDS 39N/S
MEV/EDS
26
RESIDÊNCIA
Face Norte
Código da residência: 40 N/S-R
Quadra: Q12
Face Sul
Código da residência: 40 N/S-R
Quadra: Q12
Quadro 20 – MEV/EDS 40N/S
MEV/EDS
27
RESIDÊNCIA
Face Norte
Código da residência: 43 N/S
Quadra: Q13
Face Sul
Código da residência: 43 N/S
Quadra: Q13
Quadro 21 – MEV/EDS 43N/S
MEV/EDS
28
RESIDÊNCIA
Face Norte
Código da residência: 46 N/S-R
Quadra: Q13
Face Sul
Código da residência: 46 N/S-R
Quadra: Q13
Quadro 22 – MEV/EDS 46N/S
MEV/EDS
29
RESIDÊNCIA
MEV/EDS
Face Norte
Código da residência: 47 N/S
Quadra: Q14
Face Sul
Código da residência: 47 N/S
Quadra: Q14
Quadro 23 – MEV/EDS 47N/S
Sem sedimento
30
RESIDÊNCIA
Face Norte
Código da residência: 50 N/S
Quadra: Q15
Face Sul
Código da residência: 50 N/S
Quadra: Q15
Quadro 24 – MEV/EDS 50N/S
MEV/EDS
31
RESIDÊNCIA
Face Norte
Código da residência: 55 N/S
Quadra: Q17
Face Sul
Código da residência: 55 N/S
Quadra: Q17
Quadro 25 – MEV/EDS 55N/S
MEV/EDS
32
RESIDÊNCIA
Face Norte
Código da residência: 56 N/S-R
Quadra: Q17
Face Sul
Código da residência: 56 N/S-R
Quadra: Q17
Quadro 26 – MEV/EDS 56N/S
MEV/EDS
33
RESIDÊNCIA
Face Norte
Código da residência: 59 N/S
Quadra: Q17
Face Sul
Código da residência: 59 N/S
Quadra: Q17
Quadro 27 – MEV/EDS 59N/S
MEV/EDS
34
RESIDÊNCIA
Face Norte
Código da residência: 71 N/S
Quadra: Q23
Face Sul
Código da residência: 71 N/S
Quadra: Q23
Quadro 28 – MEV/EDS 71N/S
MEV/EDS
35
RESIDÊNCIA
Face Norte
Código da residência: 73 N/S
Quadra: Q24
Face Sul
Código da residência: 73 N/S
Quadra: Q24
Quadro 29 – MEV/EDS 73N/S
MEV/EDS
36
RESIDÊNCIA
Face Norte
Código da residência: 84 N/S-R
Quadra: Q25
Face Sul
Código da residência: 84 N/S-R
Quadra: Q25
Quadro 30 – MEV/EDS 84N/S
MEV/EDS
37
RESIDÊNCIA
Face Norte
Código da residência: 86 N/S
Quadra: Q26
Face Sul
Código da residência: 86 N/S
Quadra: Q26
Quadro 31 – MEV/EDS 86N/S
MEV/EDS
38
RESIDÊNCIA
Face Norte
Código da residência: 88 N/S
Quadra: Q26
Face Sul
Código da residência: 88 N/S
Quadra: Q26
Quadro 32 – MEV/EDS 88N/S
MEV/EDS
39
RESIDÊNCIA
Face Norte
Código da residência: 94 N/S
Quadra: Q27
Face Sul
Código da residência: 94 N/S
Quadra: Q27
Quadro 33 – MEV/EDS 94 N/S
MEV/EDS
40
RESIDÊNCIA
Face Norte
Código da residência: 95 N/S
Quadra: Q28
Face Sul
Código da residência: 95 N/S
Quadra: Q28
Quadro 34 – MEV/EDS 95 N/S
MEV/EDS
41
RESIDÊNCIA
Face Norte
Código da residência: 99 N/S
Quadra: Q33
Face Sul
Código da residência: 99 N/S
Quadra: Q33
Quadro 35 – MEV/EDS 99 N/S
MEV/EDS
42
RESIDÊNCIA
Face Norte
Código da residência: 100 N/S
Quadra: Q33
Face Sul
Código da residência: 100 N/S
Quadra: Q33
Quadro 36 – MEV/EDS 100 N/S
MEV/EDS
43
RESIDÊNCIA
Face Norte
Código da residência: 105 N/S
Quadra: Q35
Face Sul
Código da residência: 105 N/S
Quadra: Q35
Quadro 37 – MEV/EDS 105 N/S
MEV/EDS
44
RESIDÊNCIA
Face Norte
Código da residência: 109 N/S
Quadra: Q35
Face Sul
Código da residência: 109 N/S
Quadra: Q35
Quadro 38 – MEV/EDS 109 N/S
MEV/EDS
45
RESIDÊNCIA
Face Norte
Código da residência: 110 N/S
Quadra: Q36
Face Sul
Código da residência: 110 N/S
Quadra: Q36
Quadro 39 – MEV/EDS 110 N/S
MEV/EDS
46
RESIDÊNCIA
Face Norte
Código da residência: 112 N/S
Quadra: Q37
Face Sul
Código da residência: 112 N/S
Quadra: Q37
Quadro 40 – MEV/EDS 112 N/S
MEV/EDS
47
RESIDÊNCIA
Face Norte
Código da residência: 116 N/S-R
Quadra: Q39
Face Sul
Código da residência: 116 N/S-R
Quadra: Q39
Quadro 41 – MEV/EDS 116 N/S
MEV/EDS
48
RESIDÊNCIA
Face Norte
Código da residência: 118 N/S
Quadra: Q40
Face Sul
Código da residência: 118 N/S
Quadra: Q40
Quadro 42 – MEV/EDS 118 N/S
MEV/EDS
49
RESIDÊNCIA
Face Norte
Código da residência: 121 N/S
Quadra: Q41
Face Sul
Código da residência: 121 N/S
Quadra: Q41
Quadro 43 – MEV/EDS 121 N/S
MEV/EDS
50
RESIDÊNCIA
Face Norte
Código da residência: 127 N/S
Quadra: Q46
Face Sul
Código da residência: 127 N/S
Quadra: Q46
Quadro 44 – MEV/EDS 127 N/S
MEV/EDS
51
RESIDÊNCIA
Face Norte
Código da residência: 135 N/S
Quadra: Q50
Face Sul
Código da residência: 135 N/S
Quadra: Q50
Quadro 45 – MEV/EDS 135 N/S
MEV/EDS
52
RESIDÊNCIA
Face Norte
Código da residência: 137 N/S
Quadra: Q51
Face Sul
Código da residência: 137 N/S
Quadra: Q51
Quadro 46 – MEV/EDS 137 N/S
MEV/EDS
53
RESIDÊNCIA
Face Norte
Código da residência: 140 N/S
Quadra: Q52
Face Sul
Código da residência: 140 N/S
Quadra: Q52
Quadro 47 – MEV/EDS 140 N/S
MEV/EDS
54
RESIDÊNCIA
Face Norte
Código da residência: 141 N/S
Quadra: Q52
Face Sul
Código da residência: 141 N/S
Quadra: Q52
Quadro 48 – MEV/EDS 141 N/S
MEV/EDS
55
RESIDÊNCIA
Face Norte
Código da residência: 143 N/S
Quadra: Q52
Face Sul
Código da residência: 143 N/S
Quadra: Q52
Quadro 49 – MEV/EDS 143 N/S
MEV/EDS
56
RESIDÊNCIA
Face Norte
Código da residência: 144 N/S
Quadra: Q53
Face Sul
Código da residência: 144 N/S
Quadra: Q53
Quadro 50 – MEV/EDS 144 N/S
MEV/EDS
57
RESIDÊNCIA
Face Norte
Código da residência: 145 N/S
Quadra: Q53
Observação: o número da varredura foi
erroneamente digitado, devendo ser 145.
Face Sul
Código da residência: 145 N/S
Quadra: Q53
Quadro 51 – MEV/EDS 145 N/S
MEV/EDS
58
RESIDÊNCIA
MEV/EDS
Face Norte
Código da residência: 148 N/S
Sem sedimento
Quadra: Q54
Face Sul
Código da residência: 148 N/S
Quadra: Q54
Quadro 52 – MEV/EDS 148 N/S
Sem sedimento
59
RESIDÊNCIA
Face Norte
Código da residência: 152 N/S
Quadra: Q28
Face Sul
Código da residência: 152 N/S
Quadra: Q28
Quadro 53 – MEV/EDS 152 N/S
MEV/EDS
60
RESIDÊNCIA
Face Norte
Código da residência: 153N/S-R
Quadra: Q53
Face Sul
Código da residência: 153 N/S-R
Quadra: Q53
Quadro 54 – MEV/EDS 153 N/S
MEV/EDS
61
RESIDÊNCIA
Face Norte
Código da residência: 154 N/S-R
Quadra: Q6
Face Sul
Código da residência: 154 N/S-R
Quadra: Q6
Quadro 55 – MEV/EDS 154 N/S
MEV/EDS
62
RESIDÊNCIA
Face Norte
Código da residência: 155 N/S-R
Quadra: Q38
Face Sul
Código da residência: 155 N/S-R
Quadra: Q38
Quadro 56 – MEV/EDS 155 N/S
MEV/EDS
63
2.2 TELHADOS LESTE / OESTE
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 1 L/O
Quadra: Q1
Face Oeste
Código da residência: 1 L/O
Quadra: Q1
Quadro 57 – MEV/EDS 01 L/O
MEV/EDS
64
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 4 L/O-R
Quadra: Q1
Face Oeste
Código da residência: 4 L/O-R
Quadra: Q1
Quadro 58 – MEV/EDS 04 L/O
MEV/EDS
65
RESIDENCIA
Face Leste
Quadra: Q2
Código da residência: 5 L/O
Face Oeste
Código da residência: 5 L/O
Quadra: Q2
Quadro 59 – MEV/EDS 05 L/O
MEV/EDS
66
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 9 L/O
Quadra: Q3
Face Oeste
Código da residência: 9 L/O
Quadra: Q3
Quadro 60 – MEV/EDS 09 L/O
MEV/EDS
67
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 10 L/O
Quadra: Q3
Face Oeste
Código da residência: 10 L/O
Quadra: Q3
Quadro 61 – MEV/EDS 10 L/O
MEV/EDS
68
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 12 L/O
Quadra: Q3
Face Oeste
Código da residência: 12 L/O
Quadra: Q3
Quadro 62 – MEV/EDS 12 L/O
MEV/EDS
69
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 13 L/O
Quadra: Q3
Face Oeste
Código da residência: 13 L/O
Quadra: Q3
Quadro 63 – MEV/EDS 13 L/O
MEV/EDS
70
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 14 L/O
Quadra: Q4
Face Oeste
Código da residência: 14 L/O
Quadra: Q4
Quadro 64 – MEV/EDS 14 L/O
MEV/EDS
71
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 18 L/O
Quadra: Q4
Face Oeste
Código da residência: 18 L/O
Quadra: Q4
Quadro 65 – MEV/EDS 18 L/O
MEV/EDS
72
RESIDENCIA
Lado Leste
Código da residência: 19 L/O
Quadra: Q5
Face Oeste
Código da residência: 19 L/O
Quadra: Q5
Quadro 66 – MEV/EDS 19 L/O
MEV/EDS
73
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 21 L/O
Quadra: Q5
Face Oeste
Código da residência: 21 L/O
Quadra: Q5
Quadro 67 – MEV/EDS 21 L/O
MEV/EDS
74
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 23 L/O
Quadra: Q6
Face Oeste
Código da residência: 23 L/O
Quadra: Q6
Quadro 68 – MEV/EDS 23 L/O
MEV/EDS
75
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 24 L/O
Quadra: Q6
Face Oeste
Código da residência: 24 L/O
Quadra: Q6
Quadro 69 – MEV/EDS 24 L/O
MEV/EDS
76
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 29L/O
Quadra: Q7
Face Oeste
Código da residência: 29L/O
Quadra: Q7
Quadro 70 – MEV/EDS 29 L/O
MEV/EDS
77
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 30 L/O
Quadra: Q7
Face Oeste
Código da residência: 30 L/O
Quadra: Q7
Quadro 71 – MEV/EDS 30 L/O
MEV/EDS
78
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 31 L/O
Quadra: Q7
Face Oeste
Código da residência: 31 L/O
Quadra: Q7
Quadro 72 – MEV/EDS 31 L/O
MEV/EDS
79
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 35 L/O
Quadra: Q9
Face Oeste
Código da residência: 35 L/O
Quadra: Q9
Quadro 73 – MEV/EDS 35 L/O
MEV/EDS
80
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 37 L/O
Quadra: Q10
Face Oeste
Código da residência: 37 L/O
Quadra: Q10
Quadro 74 – MEV/EDS 37 L/O
MEV/EDS
81
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 38 L/O
Quadra: Q10
Face Oeste
Código da residência: 38 L/O
Quadra: Q10
Quadro 75 – MEV/EDS 38 L/O
MEV/EDS
82
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 43 L/O
Quadra: Q11
Face Oeste
Código da residência: 43 L/O
Quadra: Q11
:
Quadro 76 – MEV/EDS 43 L/O
MEV/EDS
83
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 44 L/O
Quadra: Q11
Face Oeste
Código da residência: 44 L/O
Quadra: Q11
Quadro 77 – MEV/EDS 44 L/O
MEV/EDS
84
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 45 L/O
Quadra: Q11
Face Oeste
Código da residência: 45 L/O
Quadra: Q11
Quadro 78 – MEV/EDS 45 L/O
MEV/EDS
85
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 47 L/O
Quadra: Q12
Face Oeste
Código da residência: 47 L/O
Quadra: Q12
Quadro 79 – MEV/EDS 47 L/O
MEV/EDS
86
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 48 L/O
Quadra: Q12
Face Oeste
Código da residência: 48 L/O
Quadra: Q12
Quadro 80 – MEV/EDS 48 L/O
MEV/EDS
87
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 51 L/O
Quadra: Q12
Face Oeste
Código da residência: 51 L/O
Quadra: Q12
Quadro 81 – MEV/EDS 51 L/O
MEV/EDS
88
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 52 L/O
Quadra: Q13
Face Oeste
Código da residência: 52 L/O
Quadra: Q13
Quadro 82 – MEV/EDS 52 L/O
MEV/EDS
89
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 55L/O
Quadra: Q13
Face Oeste
Código da residência: 55L/O
Quadra: Q13
Quadro 83 – MEV/EDS 55 L/O
MEV/EDS
90
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 57L/O
Quadra: Q13
Face Oeste
Código da residência: 57L/O
Quadra: Q13
Quadro 84 – MEV/EDS 57 L/O
MEV/EDS
91
RESIDENCIA
MEV/EDS
Face Leste
Código da residência: 60 L/O
Sem sedimentos
Quadra: Q14
Face Oeste
Código da residência: 60 L/O
Sem sedimentos
Quadra: Q14
Quadro 85 – MEV/EDS 60 L/O
92
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 61 L/O
Quadra: Q14
Face Oeste
Código da residência: 61 L/O
Quadra: Q14
Quadro 86 – MEV/EDS 61 L/O
MEV/EDS
93
RESIDENCIA
Face Leste
Quadra: Q14
Código da residência: 63 L/O
Face Leste
Quadra: Q14
Código da residência: 63 L/O
Quadro 87 – MEV/EDS 63 L/O
MEV/EDS
94
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 64 L/O
Quadra: Q14
Face Leste
Código da residência: 64 L/O
Quadra: Q14
Quadro 88 – MEV/EDS 64 L/O
MEV/EDS
95
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 69 L/O
Quadra: Q15
Face Oeste
Código da residência: 69 L/O
Quadra: Q15
Quadro 89 – MEV/EDS 69 L/O
MEV/EDS
96
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 74 L/O
Quadra: Q16
Face Oeste
Código da residência: 74 L/O
Quadra: Q16
Quadro 90 – MEV/EDS 74 L/O
MEV/EDS
97
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 85 L/O
Quadra: Q17
Face Oeste
Código da residência: 85 L/O
Quadra: Q17
Quadro 91 – MEV/EDS 85 L/O
MEV/EDS
98
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 86L/O-R
Quadra: Q18
Face Oeste
Código da residência: 86L/O-R
Quadra: Q18
Quadro 92 – MEV/EDS 86 L/O
MEV/EDS
99
RESIDENCIA
MEV/EDS
Face Leste
Código da residência: 87 L/O
Quadra: Q18
Sem sedimentos
Face Oeste
Código da residência: 87 L/O
Quadra: Q18
Quadro 93 – MEV/EDS 87 L/O
Sem sedimentos
100
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 88 L/O
Quadra: Q18
Face Oeste
Código da residência: 88 L/O
Quadra: Q18
Quadro 94 – MEV/EDS 88 L/O
MEV/EDS
101
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 89 L/O
Quadra: Q18
Face Oeste
Código da residência: 89 L/O
Quadra: Q18
Quadro 95 – MEV/EDS 89 L/O
MEV/EDS
102
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 96L/O
Quadra: Q21
Face Oeste
Código da residência: 96L/O
Quadra: Q21
Quadro 96 – MEV/EDS 96 L/O
MEV/EDS
103
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 103 L/O
Quadra: Q22
Face Oeste
Código da residência: 103 L/O
Quadra: Q22
Quadro 97 – MEV/EDS 103 L/O
MEV/EDS
104
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 109L/O
Quadra: Q23
Face Oeste
Código da residência: 109L/O
Quadra: Q23
Quadro 98 – MEV/EDS 109 L/O
MEV/EDS
105
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 116L/O
Quadra: Q24
Face Oeste
Código da residência: 116L/O
Quadra: Q24
Quadro 99 – MEV/EDS 116 L/O
MEV/EDS
106
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 117L/O
Quadra: Q25
Face Oeste
Código da residência: 117L/O
Quadra: Q25
Quadro 100 – MEV/EDS 117 L/O
MEV/EDS
107
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 119L/O
Quadra: Q25
Face Oeste
Código da residência: 119L/O
Quadra: Q25
Quadro 101 – MEV/EDS 119 L/O
MEV/EDS
108
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 121L/O
Quadra: Q25
Face Oeste
Código da residência: 121L/O
Quadra: Q25
Quadro 102 – MEV/EDS 121 L/O
MEV/EDS
109
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 123L/O
Quadra: Q26
Face Oeste
Código da residência: 123L/O
Quadra: Q26
Quadro 103 – MEV/EDS 123 L/O
MEV/EDS
110
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 124L/O
Quadra: Q26
Face Oeste
Código da residência: 124L/O
Quadra: Q26
Quadro 104 – MEV/EDS 124 L/O
MEV/EDS
111
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 125L/O
Quadra: Q26
Face Oeste
Código da residência: 125L/O
Quadra: Q26
Quadro 105 – MEV/EDS 125 L/O
MEV/EDS
112
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 127L/O
Q 27
Face Oeste
Código da residência: 127L/O
Q 27
Quadro 106 – MEV/EDS 127 L/O
MEV/EDS
113
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 131L/O
Quadra: Q27
Face Oeste
Código da residência: 131L/O
Quadra: Q27
Quadro 107 – MEV/EDS 131 L/O
MEV/EDS
114
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 136L/O
Quadra: Q28
Face Oeste
Código da residência: 136L/O
Quadra: Q28
Quadro 108 – MEV/EDS 136 L/O
MEV/EDS
115
RESIDENCIA
MEV/EDS
Face Leste
Código da residência: 138L/O
Sem sedimentos
Quadra: Q28
Face Oeste
Código da residência: 138L/O
Quadra: Q28
Quadro 109 – MEV/EDS 136 L/O
Sem sedimentos
116
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 141L/O
Quadra: Q31
Face Oeste
Código da residência: 141L/O
Quadra: Q31
Quadro 110 – MEV/EDS 134 L/O
MEV/EDS
117
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 142L/O-R
Quadra: Q31
Face Oeste
Código da residência: 142L/O-R
Quadra: Q31
Quadro 111 – MEV/EDS 131 L/O
MEV/EDS
118
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 143L/O
Quadra: Q33
Face Oeste
Código da residência: 143L/O
Quadra: Q33
Quadro 112 – MEV/EDS 143 L/O
MEV/EDS
119
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 145L/O
Quadra: Q33
Face Oeste
Código da residência: 145L/O
Quadra: Q33
Quadro 113 – MEV/EDS 145 L/O
MEV/EDS
120
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 147L/O
Quadra: Q34
Face Oeste
Código da residência: 147L/O
Quadra: Q34
Quadro 114 – MEV/EDS 147 L/O
MEV/EDS
121
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 152L/O
Quadra: Q35
Face Oeste
Código da residência: 152L/O
Quadra: Q35
Quadro 115 – MEV/EDS 152 L/O
MEV/EDS
122
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 154 L/O
Quadra: Q35
Face Oeste
Código da residência: 154 L/O
Quadra: Q35
Quadro 116 – MEV/EDS 154 L/O
MEV/EDS
123
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 156 L/O
Quadra: Q35
Face Oeste
Código da residência: 156 L/O
Quadra: Q35
Quadro 117 – MEV/EDS 156 L/O
MEV/EDS
124
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 163 L/O
Quadra: Q36
Face Oeste
Código da residência: 163 L/O
Quadra: Q36
Quadro 118 – MEV/EDS 163 L/O
MEV/EDS
125
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 167 L/O
Quadra: Q37
Face Oeste
Código da residência: 167 L/O
Quadra: Q37
Quadro 119 – MEV/EDS 167 L/O
MEV/EDS
126
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 168 L/O
Quadra: Q37
Face Oeste
Código da residência: 168 L/O
Quadra: Q37
Quadro 120 – MEV/EDS 168 L/O
MEV/EDS
127
RESIDENCIA
MEV/EDS
Face Leste
Código da residência: 171 L/O
Sem sedimentos
Quadra: Q 37
Face Oeste
Código da residência: 171 L/O
Sem sedimentos
Quadra: Q 37
Quadro 121 – Sedimentos 171 L/O
128
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 172 L/O
Quadra: Q37
Face Oeste
Código da residência: 172 L/O
Quadra: Q37
Quadro 122 – MEV/EDS 172 L/O
MEV/EDS
129
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 176 L/O
Quadra: Q38
Face Oeste
Código da residência: 176 L/O
Quadra: Q38
Quadro 123 – MEV/EDS 176 L/O
MEV/EDS
130
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 179 L/O
Quadra: Q38
Face Oeste
Código da residência: 179 L/O
Quadra: Q38
Quadro 124 – MEV/EDS 179 L/O
MEV/EDS
131
RESIDENCIA
MEV/EDS
Sem sedimentos
Face Leste
Código da residência: 183 L/O
Quadra: Q39
Face Oeste
Sem sedimentos
Código da residência: 183 L/O
Quadra: Q39
Quadro 125 – Sedimentos 183 L/O
132
RESIDENCIA
MEV/EDS
Face Leste
Código da residência: 185 L/O
Quadra: Q39
Face Oeste
Código da residência: 185 L/O
Quadra: Q39
Quadro 126 – MEV/EDS 185 L/O
133
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 186 L/O
Quadra: Q39
Face Oeste
Código da residência: 186 L/O
Quadra: Q39
Quadro 127 – MEV/EDS 186 L/O
MEV/EDS
134
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 190 L/O
Quadra: Q40
Face Oeste
Código da residência: 190 L/O
Quadra: Q40
Quadro 128 – MEV/EDS 190 L/O
MEV/EDS
135
RESIDENCIA
MEV/EDS
Face Leste
Código da residência: 191 L/O
Sem sedimentos
Quadra: Q40
Face Oeste
Código da residência: 191 L/O
Sem sedimentos
Quadra: Q40
Quadro 129 – Sedimentos 191 L/O
136
RESIDENCIA
MEV/EDS
Face Leste
Código da residência: 195 L/O
Quadra: Q40
Face Oeste
Código da residência: 195 L/O
Quadra: Q40
Quadro 130 – MEV/EDS 195 L/O
137
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 196 L/O
Quadra: Q41
Face Oeste
Código da residência: 196 L/O
Quadra: Q41
Quadro 131 – MEV/EDS 196 L/O
MEV/EDS
138
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 198 L/O
Quadra: Q41
Face Oeste
Código da residência: 198 L/O
Quadra: Q41
Quadro 132 – MEV/EDS 198 L/O
MEV/EDS
139
RESIDENCIA
MEV/EDS
Face Leste
Código da residência: 199 L/O
Quadra: Q43
Face Oeste
Código da residência: 199 L/O
Quadra: Q43
Quadro 133 – MEV/EDS 199 L/O
140
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 208 L/O
Quadra: Q45
Face Oeste
Código da residência: 208 L/O
Quadra: Q45
Quadro 134 – MEV/EDS 208 L/O
MEV/EDS
141
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 210 L/O
Quadra: Q45
Face Oeste
Código da residência: 210 L/O
Quadra: Q45
Quadro 135 – MEV/EDS 210 L/O
MEV/EDS
142
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 211 L/O
Quadra: Q45
Face Oeste
Código da residência: 211 L/O
Quadra: Q45
Quadro 136 – MEV/EDS 211 L/O
MEV/EDS
143
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 213 L/O
Quadra: Q45
Face Oeste
Código da residência: 213 L/O
Quadra: Q45
Quadro 137 – MEV/EDS 211 L/O
MEV/EDS
144
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 216 L/O
Quadra: Q46
Face Oeste
Código da residência: 216 L/O
Quadra: Q46
Quadro 138 – MEV/EDS 216 L/O
MEV/EDS
145
RESIDENCIA
MEV/EDS
Face Leste
Código da residência: 217 L/O
Quadra: Q46
Face Oeste
Código da residência: 217 L/O
Quadra: Q46
Quadro 139 – MEV/EDS 217 L/O
146
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 218 L/O
Quadra: Q46
Face Oeste
Código da residência: 218 L/O
Quadra: Q46
Quadro 140 – MEV/EDS 218 L/O
MEV/EDS
147
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 223 L/O
Quadra: Q47
Face Oeste
Código da residência: 223 L/O
Quadra: Q47
Quadro 141 – MEV/EDS 223 L/O
MEV/EDS
148
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 226 L/O
Quadra: Q48
Face Oeste
Código da residência: 226 L/O
Quadra: Q48
Quadro 142 – MEV/EDS 226 L/O
MEV/EDS
149
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 228 L/O
Quadra: Q48
Face Oeste
Código da residência: 228 L/O
Quadra: Q48
Quadro 143 – MEV/EDS 228 L/O
MEV/EDS
150
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 233 L/O
Quadra: Q49
Face Oeste
Código da residência: 233 L/O
Quadra: Q49
Quadro 144 – MEV/EDS 233 L/O
MEV/EDS
151
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 234 L/O
Quadra: Q49
Face Oeste
Código da residência: 234 L/O
Quadra: Q49
Quadro 145 – MEV/EDS 234 L/O
MEV/EDS
152
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 235 L/O
Quadra: Q49
Face Oeste
Código da residência: 235 L/O
Quadra: Q49
Quadro 146 – MEV/EDS 235 L/O
MEV/EDS
153
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 239L/O
Quadra: Q50
Face Oeste
Código da residência: 239L/O
Quadra: Q50
Quadro 147 – MEV/EDS 239 L/O
MEV/EDS
154
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 240 L/O
Quadra: Q50
Face Oeste
Código da residência: 240 L/O
Quadra: Q50
Quadro 148 – MEV/EDS 240 L/O
MEV/EDS
155
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 241 L/O
Quadra: Q50
Face Oeste
Código da residência: 241 L/O
Quadra: Q50
Quadro 149 – MEV/EDS 241 L/O
MEV/EDS
156
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 243 L/O
Quadra: Q51
Face Oeste
Código da residência: 243 L/O
Quadra: Q51
Quadro 150 – MEV/EDS 243 L/O
MEV/EDS
157
RESIDENCIA
MEV/EDS
Face Leste
Código da residência: 244 L/O
Sem sedimentos
Quadra: Q51
Face Oeste
Código da residência: 244 L/O
Sem sedimentos
Quadra: Q51
Quadro 151 – Sedimentos 244 L/O
158
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 245 L/O
Quadra: Q51
Face Oeste
Código da residência: 245 L/O
Quadra: Q51
Quadro 152 – MEV/EDS 245 L/O
MEV/EDS
159
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 252 L/O
Quadra: Q53
Face Oeste
Código da residência: 252 L/O
Quadra: Q53
Quadro 153 – MEV/EDS 252 L/O
MEV/EDS
160
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 254 L/O
Quadra: Q53
Face Oeste
Código da residência: 254 L/O
Quadra: Q53
Quadro 154 – MEV/EDS 254 L/O
MEV/EDS
161
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 259L/O
Quadra: Q55
Face Oeste
Código da residência: 259L/O
Quadra: Q55
Quadro 155 – MEV/EDS 259 L/O
MEV/EDS
162
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 260 L/O
Quadra: Q55
Face Oeste
Código da residência: 260 L/O
Quadra: Q55
Quadro 156 – MEV/EDS 260 L/O
MEV/EDS
163
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 263 L/O
Quadra: Q56
Face Oeste
Código da residência: 263 L/O
Quadra: Q56
Quadro 157 – MEV/EDS 263 L/O
MEV/EDS
164
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 264 L/O
Quadra: Q56
Face Oeste
Código da residência: 264 L/O
Quadra: Q56
Quadro 158 – MEV/EDS 264 L/O
MEV/EDS
165
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 266 L/O
Quadra: Q57
Face Oeste
Código da residência: 266 L/O
Quadra: Q57
Quadro 159 – MEV/EDS 266 L/O
MEV/EDS
166
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 270 L/O
Quadra: Q57
Face Oeste
Código da residência: 270 L/O
Quadra: Q57
Quadro 160 – MEV/EDS 270 L/O
MEV/EDS
167
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 272 L/O
Quadra: Q58
Face Oeste
Código da residência: 272 L/O
Quadra: Q58
Quadro 161– MEV/EDS 272 L/O
MEV/EDS
168
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 273 L/O
Quadra: Q58
Face Oeste
Código da residência: 273 L/O
Quadra: Q58
Quadro 162 – MEV/EDS 273 L/O
MEV/EDS
169
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 274 L/O
Quadra: Q58
Face Oeste
Código da residência: 274 L/O
Quadra: Q58
Quadro 163 – MEV/EDS 274 L/O
MEV/EDS
170
RESIDENCIA
MEV/EDS
Face Leste
Código da residência: 275 L/O
Quadra: Q56
Face Oeste
Código da residência: 275 L/O
Quadra: Q56
Quadro 164 – MEV/EDS 275 L/O
Sem sedimentos
171
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 276 L/O-R
Quadra: Q7
Face Oeste
Código da residência: 276 L/O-R
Quadra: Q7
Quadro 165 – MEV/EDS 276 L/O
MEV/EDS
172
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 277 L/O-R
Quadra: Q39
Face Oeste
Código da residência: 277 L/O-R
Quadra: Q39
Quadro 166 – MEV/EDS 277 L/O
MEV/EDS
173
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 278 L/O-R
Quadra: Q23
Face Oeste
Código da residência: 278 L/O-R
Quadra: Q23
Quadro 167 – MEV/EDS 278 L/O
MEV/EDS
174
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 279 L/O-R
Quadra: Q36
Face Oeste
Código da residência: 279 L/O-R
Quadra: Q36
Quadro 168 – MEV/EDS 279 L/O
MEV/EDS
175
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 280 L/O
Quadra: Q40
Face Oeste
Código da residência: 280 L/O
Quadra: Q40
Quadro 169 – MEV/EDS 280 L/O
MEV/EDS
176
RESIDENCIA
Face Leste
Código da residência: 281 L/O-R
Quadra: Q11
Face Oeste
Código da residência: 281 L/O-R
Quadra: Q11
Quadro 170 – MEV/EDS 281 L/O
MEV/EDS
177
3. COMPARAÇÃO DE IMAGENS DE TELHADOS DENTRO E FORA DA ÁREA DE ESTUDO
Face Norte
Dentro da Área de Estudo
Município: Canoas, RS
Coordenadas: 0484582 6694316
Quadro 171 – Comparação Imagens Norte
Fora da Área de Estudo
Município: Canoas, RS
Coordenadas: 0483938 6693919
178
Face Norte
Dentro da Área de Estudo
Município: Canoas, RS
Coordenadas: 0485661 6694190
Quadro 172 – Comparação Imagens Norte
Fora da Área de Estudo
Município: Canoas, RS
Coordenadas: 0483828 6693923
179
Face Sul
Dentro da Área de Estudo
Município: Canoas, RS
Coordenadas: 0484802 6694214
Quadro 173 – Comparação Imagens Sul
Fora da Área de Estudo
Município: Canoas, RS
Coordenadas: 0483202 6693878
180
Face Sul
Dentro da Área de Estudo
Município: Canoas, RS
Coordenadas: 0484718 6694288
Quadro 174 – Comparação Imagens Sul
Fora da Área de Estudo
Município: Canoas, RS
Coordenadas: 0483178 6693682
181
Face: Leste
Dentro da Área de Estudo
Município: Canoas, RS
Coordenadas: 0485016 6694272
Quadro 175 – Comparação Imagens Leste
Fora da Área de Estudo
Município: Canoas, RS
Coordenadas: 0484402 6692303
182
Face Leste
Dentro da Área de Estudo
Município: Canoas, RS
Coordenadas: 0484409 6694225
Quadro 176 – Comparação Imagens Leste
Fora da Área de Estudo
Município: Canoas, RS
Coordenadas: 0483375 6694009
183
Face Oeste
Dentro da Área de Estudo
Município: Canoas, RS
Coordenadas: 0485208 6694266
Quadro 177 – Comparação Imagens Oeste
Fora da Área de Estudo
Município: Canoas, RS
Coordenadas: 0483271 6693941
184
Face Oeste
Dentro da Área de Estudo
Município: Canoas, RS
Coordenadas: 0484138 6694219
Quadro 178 – Comparação Imagens Oeste
Fora da Área de Estudo
Município: Canoas, RS
Coordenadas: 0483909 6692940
185
4. EMPREENDIMENTOS NA REGIÃO, POTENCIALMENTE GERADORES DE EMISSÕES DE POLUENTES ATMOSFÉRICOS.
Tabela 3 – Empreendimentos Potencialmente Emissores de Material Particulado no Entorno da Área do Estudo.
INDÚSTRIA
ACIFER COM SUCATA E METAIS LTDA
ACOS MECANICA FAVORIT
AGA S/A LINDE
AGCO DO BRASIL COM IND LTDA
ALCOA ALUMINIO S/A
AMBEV
AMBIENTUS TRAT RES SOLIDOS LTDA
ANJO QUIMICA DO BRASIL LTDA
ANTOGNONI IND COM ARTEF COURO
AREVA
ARINOS QUIMICA
ARMANDO TROVO
ARTEF BORRACHA GAIVOTA LTDA
ATLAS
ATREMAG - RECICLAGEM
BASF S/A - GLASURIT DO BRASIL
BATERIAS ESTRELA LTDA
BETTANIN INDL S/A
BOMBAS VANBRO LTDA
BORRACHAS URANO
BRASILIT
BUNGE ALIMENTOS S/A
BUNGE ALIMENTOS S/A
CARDOSO ARTEFATOS DE CONCRETOS LTDA
CELOPLAST CELOFANE E PLASTICOS
CHAP TORNEARIA M MARTINELLI L
CHICOTES SYST ELETRICO
-
Sem Informação
x
LATLONG_X
-51,1803
-51,1020
-51,1753
-51,1817
-51,1660
-51,1718
-51,0863
-51,1563
-51,1808
-51,1735
-51,2006
-51,1807
-51,1364
-51,1684
-51,1751
-51,1769
-51,1650
-51,1094
-51,1764
-51,1972
-51,1748
-51,2000
-51,2002
-51,1711
-51,1700
LATLONG_Y
-29,9035
-29,9295
-29,8763
-29,8808
-29,9099
-29,8159
-29,9283
-29,8204
-29,8689
-29,8537
-29,9025
-29,8636
-29,8875
-29,8207
-29,9622
-29,8408
-29,8277
-29,9389
-29,8398
-29,8845
-29,8348
-29,9026
-29,9174
-29,9355
-29,8170
Potencialidade de Emissões de PTS e de PM10
PORTE
Pequeno
Médio
Pequeno
Excepcional
Pequeno
Grande
Excepcional
Grande
Mínimo
Excepcional
Grande
Mínimo
Mínimo
Grande
Pequeno
Mínimo
Pequeno
Excepcional
Pequeno
Médio
Excepcional
Excepcional
Grande
Pequeno
Pequeno
Pequeno
Mínimo
POT. POL.
Médio
Médio
Alto
Médio
Baixo
Alto
Alto
Médio
Médio
Médio
Médio
Médio
Alto
Médio
Baixo
Baixo
Baixo
Médio
Médio
Médio
Baixo
Médio
Médio
Médio
Baixo
Baixo
Baixo
DIST_KM
5
9
2
3
5
7
8
10
6
3
5
3
6
3
3
6
11
4
5
11
4
4
5
6
7
8
7
PTS
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
MP10
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
186
...continuação
INDÚSTRIA
CIFALI-BITELLI S/A
CIMENSUL IND E COM LTDA
CIMENTO GAUCHO
CIMENTO RIO BRANCO S/A
CIMPEL - INDÚSTRIAS DE TINTAS
CMV - CONSTRUCOES MECANICAS
COMARSUL AREIA E ARGAMASSA
CONCRETOS NOVA SAPUCAIA LTDA
CONSTRUTORA PREMOLD LTDA
COPAGAS
COPLASTIC ND COM PLASTICOS LTDA
CYA RUBBER
DELCO IND COM MAQ AGRIC
DISTRIBUIDORA DE GAS CENTEC
DOORMAN S/A EMBALAGENS PLASTICAS
DYMON SUL QUIMICA LTDA
ECOPLAN FUNDICAO
EDLO
ELETROFORJA INDÚSTRIA MECÂNICA
ELETROVALE METALURGICA LTDA
EMPACK INDÚSTRIA DE EMBALAGENS
ENGEPLAST IND E COM DE PLASTICOS
EPS METALURGICA E SOLDAS LTDA
ERCKFER SERRALH LTDA
ESKO ESQUADRIAS LTDA
FEBERNATI S/A INDÚSTRIA E COMERCIO
FIBERMEYER IND COM ARTEF FIB.
FORJASUL IND METALURGICA
-
Sem Informação
x
LATLONG_X
-51,0959
-51,1792
-51,1772
-51,1774
-51,1154
-51,1125
-51,1759
-51,1330
-51,1317
-51,1723
-51,1637
-51,1700
-51,1102
-51,1814
-51,0954
-51,1983
-51,1091
-51,1894
-51,0962
-51,1463
-51,1694
-51,1482
-51,1897
-51,2001
-51,1780
-51,1682
-51,1672
-51,1746
LATLONG_Y
-29,9315
-29,9040
-29,8427
-29,8446
-29,9364
-29,9361
-29,8263
-29,8516
-29,8508
-29,8764
-29,8510
-29,8170
-29,9558
-29,9035
-29,9612
-29,8851
-29,9372
-29,8849
-29,9102
-29,8337
-29,8317
-29,9227
-29,9036
-29,9030
-29,9328
-29,8195
-29,8557
-29,8983
Potencialidade de Emissões de PTS e de PM10
PORTE
Médio
Grande
Pequeno
Mínimo
Médio
Médio
Pequeno
Pequeno
Médio
Médio
Pequeno
Pequeno
Grande
Médio
Grande
Pequeno
Médio
Médio
Médio
Mínimo
Médio
Pequeno
Pequeno
Pequeno
Pequeno
Médio
Pequeno
Grande
POT. POL.
Médio
Médio
Alto
Alto
Alto
Médio
Médio
Médio
Médio
Médio
Baixo
Médio
Alto
Médio
Baixo
Médio
Alto
Alto
Alto
Médio
Médio
Baixo
Médio
Médio
Médio
Médio
Alto
Alto
DIST_KM
10
5
4
4
9
11
6
4
4
2
3
7
11
5
11
4
11
4
8
5
5
6
5
6
7
6
2
4
PTS
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
MP10
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
187
...continuação
INDÚSTRIA
FUNDOS GUAPO PROD QUIMICOS
FUNDOS PANAZZOLO E MICHELETTO
GALPAO TRIAGEM CATADORES
GALVANIZACAO ARAVELLI LTDA
GERDAU LAMINAS S/A
GERDAU S/A
GREENPLAST
GUAPO PRODUTOS QUIMICOS
HBB METALURGICA LTDA
HT USINAGEM
IGEL S/A EMBALAGENS
IMECAL - IND METALURGICA CANOAS
IND ARTEF COURO ELISABETH
IND BENEFICIADORA TRIPAS TRIPASUL
INDEL-IND ELETROMECÂNICA
INDUPEL MET PRECISAO EM USINAG
INDUSTEC IND METALURGICA
IND CHAPAS EXPANDIDAS ESTEIO
INDÚSTRIA DE MOLAS
INDÚSTRIA DE PECAS INPEL S/A
IND COM DE COLCHOES VERTEBRALLE
INDÚSTRIA MECÂNICA CANOENSE LTDA
IND METALURGICA MARCHIONNI LTDA
IPIRANGA SUB
ISDRALIT INDUSTRIA E COMERCIO LTDA
JIMO QUIMICA INDUSTRIAL LTDA
JUPER IND MECANICA
-
Sem Informação
x
LATLONG_X
-51,1893
-51,1844
-51,1799
-51,1607
-51,1059
-51,1735
-51,1171
-51,1894
-51,1449
-51,1678
-51,1188
-51,1540
-51,1397
-51,1379
-51,1062
-51,1461
-51,1342
-51,1804
-51,1690
-51,1855
-51,1764
-51,1626
-51,1810
-51,1702
-51,1169
-51,1113
LATLONG_Y
-29,8752
-29,8755
-29,8988
-29,9544
-29,9383
-29,8124
-29,9389
-29,8768
-29,8514
-29,8799
-29,9353
-29,9475
-29,8573
-29,9056
-29,9369
-29,8511
-29,8500
-29,8811
-29,9385
-29,9061
-29,9572
-29,8305
-29,8672
-29,8218
-29,9388
-29,9360
Potencialidade de Emissões de PTS e de PM10
PORTE
Mínimo
Mínimo
Médio
Excepcional
Excepcional
Excepcional
Excepcional
Pequeno
Pequeno
Pequeno
Grande
Pequeno
Mínimo
Mínimo
Pequeno
Pequeno
Pequeno
Pequeno
Grande
Pequeno
Mínimo
Médio
Excepcional
Médio
Mínimo
Mínimo
POT. POL.
Médio
Médio
Médio
Médio
Alto
Alto
Médio
Médio
Médio
Médio
Médio
Médio
Médio
Alto
Baixo
Médio
Baixo
Baixo
Alto
Médio
Médio
Baixo
Médio
Baixo
Alto
Médio
DIST_KM
10
11
7
9
3
9
9
3
5
11
3
3
8
5
10
5
3
6
9
11
PTS
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
MP10
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
188
...continuação
INDÚSTRIA
KARDEL IND METALURGICA
KLAROS INDÚSTRIA QUIMICA LTDA
LAVANDEX IND COM DE ALVEJANTES
LIVRARIA DO GLOBO - GRAFICA
LIXO TRIAGEM
LIXO TRIAGEM
LORIFLEX TINTAS P/ IMPRESSAO
LUIS JATEAMENTO E PINTURA EM GERAL
MANGELS
MAPLA S/A IND MATERIAIS PLASTICOS
MARK BRASIL IND MAQ IMPL AGRIC
MARMORARIA RITTER
MAXIQUIMICA DO BRASIL IND QUIM
MAXWELL IND. EQUIP. CIENTIFICOS
MEDICARE
METAL RITTER
METALURGICA BATISTA
METALURGICA COESER
METALURGICA FERRI LTDA
METALURGICA FERROSUL
METALURGICA HERFE
METALZINCO
MICHELLETO
MINASGAS
MODULAJE ARTEF CONCRETO LTDA
MOORE IND E COM DE FERRO E ACO LTDA
MULTSTAMP ESTAMP E MATRIZARIA
MULTIFORJA METALURGICA LTDA
-
Sem Informação
x
LATLONG_X
-51,1794
-51,1078
-51,2015
-51,1146
-51,1281
-51,1407
-51,1224
-51,1829
-51,1443
-51,1730
-51,1700
-51,1057
-51,1192
-51,1022
-51,1153
-51,2287
-51,1749
-51,1834
-51,1022
-51,1922
-51,1689
-51,1646
-51,1025
-51,1022
-51,1386
LATLONG_Y
-29,8820
-29,9579
-29,9137
-29,9390
-29,8934
-29,8846
-29,9344
-29,8853
-29,8779
-29,8759
-29,9470
-29,9369
-29,9350
-29,9306
-29,9363
-29,8962
-29,8550
-29,8586
-29,9306
-29,8847
-29,8765
-29,8268
-29,9381
-29,9228
-29,8372
Potencialidade de Emissões de PTS e de PM10
PORTE
Pequeno
Médio
Mínimo
Mínimo
Médio
Médio
Pequeno
Pequeno
Pequeno
Médio
Pequeno
Pequeno
Grande
Médio
Pequeno
Pequeno
Pequeno
Pequeno
Pequeno
Pequeno
Pequeno
Médio
Grande
Médio
Mínimo
Grande
Pequeno
Médio
POT. POL.
Médio
Médio
Baixo
Médio
Médio
Médio
Alto
Baixo
Alto
Baixo
Médio
Baixo
Médio
Medio
Baixo
Baixo
Baixo
Baixo
Baixo
Baixo
Baixo
Alto
Médio
Médio
Baixo
Baixo
Medio
Medio
DIST_KM
3
11
7
9
4
3
8
3
1
2
7
8
9
11
9
9
9
3
3
9
4
3
1
6
11
8
5
PTS
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
MP10
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
189
...continuação
INDÚSTRIA
NACIONAL GAS
NOVA PROTECYN - REST CILIND GAS
PANAZZOLO
PARAMOUNT INDS TEXTEIS LTDA
PARAMOUNT LANSUL S/A
PAVIOLI ALIMENTOS
PERDIGAO
PERONDI ND COM EMB PLAST LTDA
PET PRODUTOS ARTEF COURO LTDA
PLA AGROTEC (CHAMINE TRORION)
PLASFORM EMB PLASTICAS
PLASMETAL IND COM PLASTICOS
PLASTIPACK S/A IND EMBALAGENS
POLLYPLAST INDUSTRIA COMERCIO LTDA
POSTO DISTRITO
POSTO IPIRANGA
POSTO RIO GRANDE
POSTO ROTA DO SOL
POSTO SAO CRISTOVAO
POSTO SARAIVA
POSTO SEM BANDEIRA
POSTO SHELL
PRECISA IND COM E USINAGEM LTDA
PRIMUSS IND METAL TECNICA LTDA
PURINA
QGS QUIMICA
-
Sem Informação
x
LATLONG_X
-51,1707
-51,1998
-51,1817
-51,1661
-51,1743
-51,1904
-51,1826
-51,1472
-51,1690
-51,1798
-51,1789
-51,1575
-51,1774
-51,1472
-51,1030
-51,1706
-51,1797
-51,1479
-51,1817
-51,1156
LATLONG_Y
-29,8765
-29,8843
-29,8845
-29,8328
-29,8312
-29,8848
-29,8790
-29,8540
-29,8164
-29,8750
-29,9422
-29,9576
-29,9110
-29,8106
-29,9371
-29,8192
-29,8541
-29,8531
-29,8759
-29,8599
Potencialidade de Emissões de PTS e de PM10
PORTE
Grande
Pequeno
Mínimo
Grande
Grande
Grande
Grande
Pequeno
Mínimo
Grande
Pequeno
Mínimo
Mínimo
Pequeno
Mínimo
Mínimo
Mínimo
Mínimo
Mínimo
Mínimo
Mínimo
Mínimo
Médio
Pequeno
Grande
Pequeno
POT. POL.
Medio
Médio
Medio
Alto
Alto
Medio
Alto
Baixo
Baixo
Médio
Baixo
Medio
Baixo
Baixo
Médio
Médio
Médio
Médio
Médio
Médio
Médio
Médio
Baixo
Medio
Alto
Alto
DIST_KM
2
5
3
5
5
4
3
3
7
2
9
10
5
7
11
4
3
4
4
6
3
7
3
3
3
-
PTS
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
MP10
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
190
...continuação
INDÚSTRIA
RACOES SERRANA ND E COM LTDA
RDA INDÚSTRIA COMERCIO PECAS
RECOPLAST RECUP E COM PLASTICOS
REFEICOES NATURAS LTDA
REFINARIA ALBERTO PASQUALINI
REGIONAL QUIMICA
RENOVA LAVANDERIA E TOALHEIRO
RESTAURADORA CILINDRO DE GAS
RF RODAS RECUPERADORA LTDA
RUDICK OLEODINAMICA AS
SAMPAIO FERRO E ACO
SCHNEIDER PLASTICO LTDA
SIDERASUL
SILVERST
SM SOLUCOES METALICAS
SOLAE COMPANY
SOLDAS
SOUZA CRUZ
SPRINGER
STARTEC COMPONENTES IND
STIL PLACAS IND E COM
SUL GRAFICA
SULBRAS MOLDES PLASTICOS LTDA
SULINA DE METAIS S/A
SULJATO - PINTURAS INDUSTRIAIS
SUPERGASBRAS
-
Sem Informação
x
LATLONG_X
-51,1693
-51,1232
-51,1605
-51,1844
-51,1806
-51,1864
LATLONG_Y
-29,8544
-29,8828
-29,8459
-29,8778
-29,8705
-29,8769
PORTE
Mínimo
Pequeno
Médio
Médio
Excepcional
Grande
POT. POL.
Médio
Médio
Médio
Médio
Alto
Médio
DIST_KM
3
4
3
3
3
-
PTS
x
x
x
x
x
x
MP10
x
x
x
x
x
x
-51,1128
-51,2071
-51,1908
-51,1158
-51,1119
-51,1876
-51,1020
-51,1952
-51,1232
-51,1712
-51,1126
-51,1817
-51,1814
-51,0988
-51,1083
-51,1681
-51,0757
-51,1843
-51,1680
-29,9393
-29,8839
-29,9031
-29,9389
-29,9394
-29,8760
-29,9338
-29,8846
-29,9343
-29,8224
-29,9360
-29,8834
-29,9208
-29,9366
-29,9363
-29,8139
-29,9135
-29,8580
-29,8765
Grande
Pequeno
Pequeno
Pequeno
Médio
Médio
Grande
Pequeno
Pequeno
Excepcional
Pequeno
Excepcional
Excepcional
Pequeno
Pequeno
Pequeno
Médio
Excepcional
Mínimo
Pequeno
Alto
Baixo
Baixo
Médio
Médio
Médio
Alto
Baixo
Baixo
Alto
Baixo
Alto
Alto
Baixo
Alto
Baixo
Baixo
Alto
Alto
Médio
11
5
9
11
3
9
4
8
6
7
11
3
6
11
11
7
10
3
1
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Potencialidade de Emissões de PTS e de PM10
191
...continuação
INDÚSTRIA
TBG SULGAS
TCI TANQUES
TECELAGEM INDUCOR LTDA
TRANSMAK
TRANSPAULO FUNDOS
TRANSTECNICA
ULTRAGAZ
UNIFERTIL UNIVERSAL DE FERT
UNIMOLD
USINA ASFALTO PREF MUN CANOAS
USINA DE ASFALTO RS 118
UTIL QUIMICA PRODUTOS DE LIMPEZA
VIANNA - INJECAO PECAS PLASTICAS
VOGG S/A INDÚSTRIA METALURGICA
VOTORAN
WHITE MARTINS GASES INDUSTRIAIS LTDA
ZAMPROGNA
ZANINI IND E COM PNEUS LTDA
ZINCAL BANHO DE ZINCO
-
Sem Informação
x
LATLONG_X
-51,1478
-51,2116
-51,1644
-51,2233
-51,1093
-51,1627
-51,1747
-51,1434
-51,1111
-51,1220
-51,1102
-51,1770
-51,1772
-51,0705
-51,1817
-51,1940
-51,2005
LATLONG_Y
-29,8776
-29,8836
-29,8450
-29,8782
-29,9381
-29,8769
-29,9667
-29,8778
-29,8624
-29,9345
-29,9395
-29,9512
-29,8440
-29,9056
-29,8762
-29,9022
-29,8842
Potencialidade de Emissões de PTS e de PM10
PORTE
Excepcional
Mínimo
Pequeno
Grande
Pequeno
Médio
Grande
Médio
Grande
Grande
Mínimo
Pequeno
Mínimo
Grande
Médio
Médio
Pequeno
Pequeno
POT. POL.
Alto
Alto
Baixo
Alto
Baixo
Médio
Alto
Médio
Alto
Alto
Médio
Alto
Médio
Alto
Médio
Médio
Baixo
Alto
DIST_KM
2
4
5
11
1
11
8
2
8
11
9
4
10
3
5
5
PTS
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
MP10
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
192
4.1 Distribuição de empreendimentos potencialmente geradores de poluentes
atmosféricos na região, tendo como ponto central a área do estudo:
N
NE
NO
# #
####
###
##
#
#
Sapucaia do Sul
#
##
# # ## #
#
#
##
#
#
#
#
#
# # #
#
#
###
#
#
# ###
# ## ##
#
#
#
#
##
#
###
#
## #
#
## # ## ####### #
# ###
#
# # #
#
#
###
#
#
### # ##### ### ###
## ##
#
#
#
#
#
#
##
#
## ## #
#
##
## #### # ####
#
#
#
#
#
#
#
#
#
Esteio
O
#
#
# #
##
##
SO
#
#
#
#
Cachoeirinha
#
#
###
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#
#### ##
#
#### ###### #
#######
###
#
#
#
E
##
#
Canoas
#
#
#
#
#
#
SE
#
#
#
#
#
#
S
Gráfico 01 – Distribuição de empreendimentos potencialmente emissores de poluição atmosférica em
eixo com faixas concêntricas de 1.000m com divisão em quadrantes, e centro na área do estudo.
193
5. IMAGENS BR 116 TRECHO PORTO ALEGRE – ESTEIO E ESTEIO
– SÃO LEOPOLDO
O trecho da BR 116 Porto Alegre – Esteio, com média diária de 120.000
veículos, apresenta engarrafamentos constantes no período da manhã e da tarde,
os quais se concentram nos horários anteriores e posteriores ao início e ao fim dos
turnos de trabalho, e durante a noite, nos horários de inicio e de fim dos turnos de
aulas das universidades cujo acesso é através da citada rodovia (19:00 e 22:30).
Imagem 01 – BR 116 Trecho Porto Alegre – Canoas (Fonte: Google Images)
194
Imagem 02 – BR 116 Trecho Porto Alegre – Canoas (Fonte: Google Images)
Imagem 03 – BR 116 Trecho Porto Alegre – Canoas (Fonte: Google Images)
195
Imagem 04 – BR 116 Trecho Porto Alegre – Canoas (Fonte: Google Images)
Imagem 05 – BR 116 Trecho Esteio – São Leopoldo (Fonte: Google Images)