MANUTENÇÃO E TRATAMENTO DOS AÇOS
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MANUTENÇÃO E TRATAMENTO DOS AÇOS
MANUTENÇÃO E TRATAMENTO DOS AÇOS INOXIDÁVEIS Existem inúmeras colocações quando se trata de manutenção. É uma palavra que abrange de tudo, até mesmo o corpo humano. Vamos enfocar um ponto tão sensível quanto este nosso corpo, o Aço Inoxidável. Muitos podem achar que, por se tratar de um material valorizado pelo seu aspecto, estético, sanitário, durável e nobre, não necessita de cuidados. Temos vivenciado inúmeras situações nestes momentos de parada para manutenção, que, se não evitadas em sua totalidade, certamente podem ser amenizadas. O grande problema é a falta de conhecimento com relação as tecnologias desenvolvidas e disponíveis no mercado para este fim. É notório o aumento da utilização das ligas austeníticas AISI 316, 316L e 304L nestes ultimos anos. Este tendência deve continuar, especialmente em ambientes sensíveis, como as indústrias de papel e celulose, de semicondutores, farmacêuticas, cosméticas, cervejarias alimentícias ou qualquer segmento que possa ser ameaçado pela corrosão. Existem inúmeros tipos de corrosão: Uniforme, por frestas, por pites, intergranular, por tensão, microbiológica, etc. Estes são alguns fantasmas para a manutenção, mas podemos caça-los desde a análise qualitativa do aço inoxidável, através de detectores de Molibdênio (Detet 16©), que nos confirma se a liga recebida contêm o molibdênio suficiênte para ser considerada como um austenítico. A melhor forma de evitarmos estes fantasmas é através do tratamento da superfície do aço inoxidável, que pode ser realizada por diversos processos, mas sempre com o objetivo da restauração da película protetora do inox, chamada Camada Passiva (O cromo presente no aço, ao entrar em contato com o ar, reage instanteneamente com o oxigênio, formando uma fina, continua e protetora camada de óxido de cromo, conhecida como Camada Passiva). Além de tais circuntancias, quando submetemos o aço inoxidável a tratamentos térmicos ou a soldagem, os mesmos tendem a formar óxidos instáveis (carepas). Logo abaixo destes óxidos, surge uma região empobrecida em cromo, portanto sem poder de passivação e sujeita a ataques externos. Existem normas técnicas para o tratamento da superfície do aço inoxidável, uma das mais consideradas á a ASTM-A380.