Relatório Anual

Transcrição

Relatório Anual
O Grupo CCR é o maior grupo privado brasileiro de concessões rodoviárias no Brasil em
termos de receita bruta, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de
Concessionárias de Rodovias (ABCR) em 2008, e líder na América Latina, em termos de
receita, na operação de concessão de rodovias. Operando 1.922,6 km de rodovias nos
estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná, o grupo reúne oito concessionárias e, desde
2003, vem ampliando sua atuação em áreas correlatas às rodovias e à mobilidade urbana.
Com uma receita de R$ 3.387 milhões, em 2009, e um lucro líquido de R$ 634,6 milhões, o
grupo consolidou um crescimento de receita bruta de 14,8% em relação à receita de R$ 2.952
milhões em 2008.
Sediado em São Paulo (SP), o Grupo CCR completou dez anos de atividades em 2009 e
fechou um ciclo iniciado antes mesmo de a empresa ser fundada. A CCR teve seus primeiros
cinco anos de atuação detalhadamente planejados pelos acionistas controladores. Durante o ano de 1998, os controladores de
quatro concessionárias de rodovias – ViaLagos, AutoBAn, NovaDutra e Ponte – decidiram unificar suas operações e formaram a
Companhia de Concessões Rodoviárias. Dessa forma, no ano seguinte, nasceu a CCR. Em 2001, o Grupo Brisa, de Portugal,
tornou-se sócio da CCR. No ano seguinte, a CCR passou por uma reformulação empresarial e abriu se capital, sendo a primeira
companhia a aderir ao Novo Mercado, segmento especial do mercado de ações da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros
(BM&FBovespa) que exige muito mais transparência das empresas.
O segundo ciclo quinquenal marcou o crescimento da CCR. A
aquisição da ViaOeste, concessionária da rodovia que liga a
capital de São Paulo às cidades paulistas de Sorocaba e
Araçoiaba da Serra, deu início, em 2004, ao processo de
crescimento do grupo. Esse processo foi consolidado por meio
da aquisição de percentual adicional na RodoNorte (11,68%),
no Paraná, passando a deter 85,92% da concessionária, em
2005; da participação minoritária na Renovias, por intermédio
da CPC, que liga Campinas (SP) ao sul de Minas Gerais, em
2008; e da vitória na licitação do trecho oeste do Rodoanel, em
São Paulo (SP), também em 2008. A ViaQuatro, constituída
em 2006 para operar a linha 4 – amarela – do Metrô de São
Paulo, marcou a abertura da atuação da empresa ao setor
metroviário e a entrada do Grupo CCR no segmento de
transporte de passageiros, um setor extremamente promissor do mercado do ponto de vista do crescimento.
Em 2003, o Grupo incluiu em seu portfólio uma parcela da empresa STP (Serviço de
Tecnologia de Pagamento), meio eletrônico de pagamento que opera a cobrança automática
de pedágios e de estacionamentos em aeroportos e shoppings. No início de 2009, o Grupo
CCR adquiriu 45% da empresa Controlar S.A., concessionária para a implantação e a
execução do Programa de Inspeção e Manutenção de Veículos em Uso do Município de São
Paulo, até abril de 2018. Ao longo do ano, a Controlar inspecionou 1.424.559 de veículos.
O Grupo CCR encerrou o ano de 2009 – e sua primeira década – firmemente consolidado e
pronto para iniciar um novo ciclo de crescimento e de expansão. Como desafio para os
próximos cinco anos, visa dobrar de tamanho e tornar efetiva sua participação no mercado
internacional.
>> Missão
Viabilizar soluções de investimentos e serviços em infraestrutura, contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico das
regiões em que atua.
>> Nosso Negócio
Com o objetivo de valorizar o negócio da companhia de maneira ética e responsável, os profissionais do Grupo CCR norteiam os
esforços de alcançar as metas e cumprir as diretrizes institucionais estabelecidas pelos acionistas por crer:
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Na importância da parceria entre a iniciativa privada (empresários,
investidores, financiadores) e o estado para o desenvolvimento do setor de
infraestrutura do país;
Na atividade empresarial de vanguarda, sustentada na ousadia da
proatividade, na segurança da previsibilidade, na simplicidade, na
confiabilidade das informações e na seriedade das negociações;
Na busca legítima de resultados econômico-financeiros;
Na prestação de serviço público de qualidade, voltado para atender às
necessidades dos cidadãos, como fundamento da perpetuidade do negócio;
Na responsabilidade social, na preservação da vida e do meio ambiente;
Na capacidade criativa, realizadora e transformadora do ser humano,
trabalhando em equipe, com mentalidade empresarial, levando a
organização a superar desafios e limites;
Na gestão participativa e na remuneração por resultados, fundamentada na
avaliação da contribuição individual, para viabilizar o comprometimento das
pessoas e agregar valor ao negócio.
>> Valores
Os profissionais do Grupo CCR atuam sempre guiados por cinco valores:
Desprendimento – o caminho para o crescimento das pessoas e da empresa.
Integridade – fundamento das relações pessoais e profissionais.
Ousadia – proatividade, criatividade e persistência para buscar desafios e superar limites.
Respeito – pelo outro, pela vida e pela natureza.
Autonomia – liberdade de ação, com responsabilidade.
>> Código de Ética
O Código de Ética da companhia “tem a função de guiar o Grupo CCR em seu objetivo de ser um negócio confiável, rentável e
perene, com permanente agregação de valor, permitindo-lhe conservar uma imagem pública sólida e respeitada.” O código
estabelece os princípios que devem ser observados na conduta de todos os funcionários, próprios e terceirizados, que trabalham
para a companhia. Entre esses princípios estão integridade, transparência, compromisso com os valores e cuidado com a imagem
da organização, além de pontos relevantes sobre a integridade profissional e pessoal dos colaboradores, as transações
comerciais e a contratação de parentes. O código também esclarece quais procedimentos devem ser adotados na gestão de suas
premissas e diretrizes, quais atribuições do Conselho de Administração para assegurar que sejam cumpridas e como se dá o
julgamento de eventuais casos de violação.
Este relatório anual do Grupo CCR cobre o período que vai do início de 2009 ao início de 2010, inclusive. O último relatório do
Grupo foi publicado em maio de 2009.
Estão contempladas neste documento as atividades das empresas que integram o Grupo CCR. São elas:
CCR NovaDutra, com sede em Santa Isabel (SP), CCR Ponte, em Niterói (RJ), CCR AutoBAn, em Jundiaí (SP), CCR RodoNorte,
sediada em Ponta Grossa (PR), CCR ViaLagos, em Rio Bonito (RJ), CCR ViaOeste, em Araçariguama (SP), CCR RodoAnel, em
Barueri (SP), ViaQuatro, com sede em São Paulo (SP), Controlar, também em São Paulo (SP), Renovias, em Mogi-Mirim (SP) e
STP, com sede em Osasco (SP).
A Controlar passou a integrar o portfólio do Grupo CCR em 2009.
Pelo 4º ano consecutivo, o relatório anual do Grupo CCR segue as diretrizes da Global Reporting Initiative
(GRI), como um exercício preparatório para a elaboração de relatórios de sustentabilidade cada vez mais
completos. Ao adotar as diretrizes GRI, o Grupo CCR fortalece o compromisso com as boas práticas de
governança e de transparência no momento de prestar contas aos públicos com quem se relaciona, direta
ou indiretamente. A iniciativa também possibilita a avaliação do desempenho de suas principais operações,
com base em critérios aceitos internacionalmente.
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Em 2009, o Grupo CCR teve sua atuação reconhecida em todos os campos. Estradas,
operações financeiras, ações sociais e ambientais foram premiadas, demonstrando o
equilíbrio e a maturidade que a companhia atingiu nesses dez anos de existência.
Transport Deal of the Year (Operação de Transporte do Ano), da revista financeira
britânica Finance Project International, e Transport Deal of the Year e Overall Deal of
the Year para as Américas, pela revista Project Finance Magazine, pelo financiamento
do contrato firmado pela CCR RodoAnel com o BID (Banco Interamericano de
Desenvolvimento), o JBIC (Japan Bank for International Cooperation) e outros bancos
comerciais.
Prêmio de melhor rodovia do país do Guia Quatro Rodas para a Rodovia dos
Bandeirantes, administrada pela CCR AutoBAn. As rodovias Adhemar de Barros,
administrada pela Renovias, Castelo Branco, da CCR ViaOeste, e Anhanguera, da CCR
AutoBAn, ficaram em quinto, sexto e oitavo lugares, respectivamente. É a quarta vez
consecutiva que a Rodovia dos Bandeirantes recebe o prêmio.
Prêmio Mérito Empresarial da Federação das Indústrias do Paraná, Associação Comercial e Industrial de Ponta Grossa e Câmara
dos Dirigentes Lojistas para a CCR RodoNorte.
Prêmio Expressão de Ecologia para o projeto socioambiental SacoLona, de incentivo à reciclagem de lonas usadas, da CCR
RodoNorte.
Prêmio na categoria Ações de Sustentabilidade da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial para o projeto SacoLona.
Prêmio Vida de Segurança nas Rodovias, conferido pela Agência de Transportes do Estado
de São Paulo (Artesp) à CCR ViaOeste para o ano de 2008 e à CCR RodoAnel para o
primeiro semestre de 2009, pelas ações para diminuir o número de mortes em suas
rodovias. A CCR ViaOeste foi premiada pela quinta vez consecutiva. A CCR RodoAnel foi
premiada logo no seu primeiro semestre de atuação.
Prêmio Destaque Setorial da Associação Brasileira de Companhias Abertas (Abrasca),
conferido à CCR. O prêmio é concedido às empresas que tiveram o maior índice de criação
de valor, sustentabilidade nos resultados, controle de riscos, transparência e atuação social.
Prêmio NTC Fornecedor de Transporte conferido pela NTC&Logística, e da Associação
Nacional do Transporte de Carga e Logística à CCR AutoBAn como Melhor Concessionária
de Rodovias pela quarta vez consecutiva.
O ano de 2009 foi repleto de incertezas. A crise iniciada no segundo semestre de 2008 desaqueceu a economia no mundo todo e
fez com que o primeiro semestre de 2009 transcorresse sob dúvidas quanto ao impacto na economia nacional e nas empresas do
Grupo. Mesmo em meio a esse cenário, a CCR conseguiu cumprir sua meta de longo prazo: preparar a mudança de patamar da
empresa para 2010. Três realizações de 2009 merecem destaque especial:
A bem-sucedida operação de aumento de capital da CCR, por meio da oferta pública de 38,3 milhões de ações, o que representou
uma captação de R$ 1.235 milhão.
A CCR RodoAnel contratou financiamento no valor total de aproximadamente 1,7 bilhão, que
compreendeu empréstimo junto ao JBIC e ao BID, sendo este associado ao Banco Espírito
Santo, à Caixa Geral de Depósitos e ao Banco Calyon, no valor de US$ 500 milhões, e
emissão de debêntures subordinadas coordenadas pelo Banco Bradesco BBI S.A., no valor
de R$ 750 milhões. O montante visa financiar investimentos e pagamento ao Governo do
Estado de São Paulo, o poder concedente, de outorga pela concessão do trecho Oeste do
Rodoanel Mário Covas, operado pela CCR RodoAnel.
A aquisição de 45% do capital da Controlar, empresa responsável pela inspeção veicular
ambiental em São Paulo, por intermédio da controlada CPC. Essa nova integrante do Grupo
CCR reafirma a busca da ampliação do portfólio no setor de mobilidade urbana, já
demonstrado anteriormente por meio das participações na STP e na ViaQuatro.
Os indicadores mais expressivos do ano de 2009 para o Grupo CCR.
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O Grupo CCR é responsável por 1.922,6 mil quilômetros de rodovias da malha concedida nacional.
O Grupo teve uma receita líquida de R$ 3.089 bilhões e um lucro líquido de R$ 634,6 milhões.
A CCR AutoBAn recebeu, no sistema Anhanguera-Bandeirantes, tráfego de 210,3 milhões de veículos em 2009, de um
total para o Grupo CCR de 700,6 milhões.
Em 2009, houve uma redução no número de acidentes em 27% e de mortes em 54% nas rodovias administradas pela
CCR.
O Grupo CCR adquiriu 45% do capital social da Controlar S.A., no valor de R$ 142 milhões. Ao longo do ano, a Controlar
inspecionou 1.424.559 de veículos.
O sistema Sem Parar, serviço de pagamento automático de pedágio e estacionamento operado pela controlada CCR em
conjunto com o Grupo STP, atingiu a marca de 1,8 milhão de tags ativos, um crescimento de 42,6% em relação ao ano
anterior.
Em 31 de dezembro de 2009, os colaboradores da CCR somavam 5.584 pessoas nos estados de São Paulo, Rio de
Janeiro e Paraná.
O Grupo CCR investiu mais de R$ 8 milhões em programas e ações que beneficiaram milhares de pessoas.
Atendimentos nas estradas.
Socorro elétrico e mecânico (pane elétrica e pane seca): 428 mil acionamentos/ano.
Ocorrências diversas (de retirada de objetos da pista a incêndios): 345 mil acionamentos/ano.
Atendimento em acidentes: 27 mil acionamentos/ano.
Ligações para o 0800: 2,5 milhões/ano (considerando o RodoAnel).
1. Veículos equivalentes é a medida calculada adicionando aos veículos leves, os veículos pesados (comerciais como caminhões e ônibus multiplicados pelos
respectivos números de eixos cobrados. Um veiculo leve equivale a um eixo de veiculo pesado).
2. A quantidade de veículos equivalentes da concessionária Renovias refere-se à participação de 40% da CCR na concessionária. A concessionária Renovias passou a
ser consolidada na CCR a partir de junho de 2008.
3. No consolidado da CCR, as concessionárias que cobram pedágio em apenas um sentido da rodovia (ViaOeste e Ponte) apresentam os seus volumes de tráfego
dobrados, para se ajustarem àquelas que já adotam cobrança bidirecional. Esse procedimento se fundamenta no fato de que uma cobrança unidirecional já incorpora
na tarifa os custos de ida e volta.
Em 2009, a CCR completou sua primeira década de trajetória e fechamos um ciclo. Em um
ano marcado pela grave crise econômica e financeira mundial, a CCR foi duramente testada
e provou sua maturidade em meio a um ambiente adverso. Apesar da crise, conseguiu
consolidar importantes operações para seu futuro e está pronta para, nos próximos cinco
anos, mudar de patamar.
Desde o início de suas operações, em 1999, a CCR segue um planejamento rigoroso. Os
primeiros cinco anos da empresa estavam detalhados antes mesmo de começar a operar.
Como uma companhia nova, foi, ao longo dos anos, construindo uma cultura empresarial
própria.
Com base nos princípios de buscar o desenvolvimento com ousadia, porém de forma ética e
responsável, a CCR não apenas sobreviveu à crise de 2009, mas se expandiu, de maneira
qualificada e responsável, alinhada à sua forma de gestão e mantendo rigorosas práticas de governança corporativa: obteve
incremento de capital com a terceira oferta pública de ações; de portfólio, graças à aquisição de 40% da Controlar, ocorrida em
2009; e aumentando os investimentos. Na gestão financeira, o financiamento da dívida de mais de R$ 2 bilhões relativos ao
pagamento da outorga do RodoAnel, obtido em 2009, foi premiado como project finance (financiamento) do ano pelas publicações
técnicas britânicas Project Finance International e Project Finance Magazine. Foi um ano de grandes investimentos e iniciativas
que prepararam a companhia para dar o próximo salto em sua história. Tudo isso mantendo o compromisso com a
sustentabilidade. Como empresa de infraestrutura, a CCR está consciente do forte potencial de impacto – ambiental, social e
econômico – que sua presença acarreta nas regiões nas quais atua. O ano de 2009 foi rico em iniciativas de potencialização dos
benefícios que as estradas representam. Projetos de levar circo e cinema às comunidades ao longo das estradas, ou de prover
apoio à saúde e bem estar do caminhoneiro são exemplos do que a CCR fez, dando continuidade a uma preocupação com a
sustentabilidade que acompanha a empresa desde o início. Sustentabilidade que depende da boa gestão das pessoas que
trabalham para a CCR. De um bom relacionamento com os poderes concedentes, com as comunidades ao longo das estradas e
com os usuários. De transparência e confiabilidade no relacionamento com investidores e acionistas.
A CCR olha para o futuro com a confiança de já estar preparada para o desafio.
Ainda há muito espaço para crescer no mercado principal de atuação da empresa e
em novos segmentos, que permitirão à CCR estender a sua contribuição para o
desenvolvimento da infraestrutura em diversos outros setores do país. O tráfego
nas estradas pedagiadas voltou a aumentar a partir do segundo semestre de 2009
e o Brasil ainda tem uma relação entre número de veículos e habitantes baixa para
os padrões internacionais. Novas concessões importantes estão para ser licitadas
nos próximos anos e a CCR está bem posicionada para disputá-las.
Desde 2003, a CCR vem se preparando para expandir sua atuação em outras
áreas. Em 2009, a empresa deu passos importantes nesse sentido com a chegada
dos trens da Linha 4 do Metrô de São Paulo e a aquisição de participação na
empresa de inspeção veicular ambiental Controlar, de São Paulo.
O Brasil está pronto para crescer e tem alguns marcos importantes à frente como a
realização da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016, que exigirão
grandes investimentos. Ao comemorar sua primeira década de atuação, a CCR,
como empresa de prestação de serviços de infraestrutura, está pronta para ser parte importante desse crescimento e dar
continuidade a sua parceria de sucesso com o governo, sob suas diversas esferas. A meta é dobrar o tamanho da empresa nos
próximos cinco anos com a mesma solidez com que a CCR dobrou de tamanho nos dez primeiros anos.
A CCR terminou 2009 pronta para atingir um novo patamar. Foi um ano de
investimentos pesados que prepararam a companhia para dar o próximo salto. Em 2007,
a direção da empresa identificou que entre 2009 e 2010 existiriam recursos, pessoas e
uma situação no país que permitiriam que a CCR se desenvolvesse ainda mais.
O ano começou cheio de incertezas sobre a capacidade de ação das empresas e a
solvência do mercado internacional, além de dúvidas sobre o país em razão da crise
econômica mundial. O desaquecimento da economia levaria o tráfego a cair, e os
financiadores preferiram esperar para ver qual seria o impacto na companhia. Como
reação natural do mercado, o custo do dinheiro subiu. Os financiadores ficaram mais
seletivos, e os spreads bancários, maiores.
A estratégia de crescimento da CCR baseia-se na disciplina da administração do capital.
A avaliação permanente dos riscos financeiros a que está exposta levou a CCR a
concentrar os fundos da empresa em 2009 em apenas quatro bancos brasileiros:
Bradesco, Itaú, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, em virtude das incertezas geradas pela crise. A rentabilidade menor,
de 0,98%, foi a opção para que o grupo obtivesse segurança em um mercado em crise e com uma situação extremamente volátil.
O maior objetivo do ano, do ponto de vista financeiro, era contratar financiamento de aproximadamente US$ 940 milhões para
investimentos e pagamento ao Poder Concedente, o Governo do Estado de São Paulo, pela outorga da concessão do trecho
Oeste do Rodoanel Mario Covas, operado pela CCR RodoAnel. Em dezembro de 2009, a CCR RodoAnel contratou financiamento
que compreendeu empréstimos junto ao JBIC e ao BID, sendo este associado ao Banco Espírito Santo, à Caixa Geral de
Depósitos e ao Banco Calyon, no valor de USD 500 milhões, e emissão de debêntures subordinadas, coordenadas pelo Banco
Bradesco BBI S.A., no valor de R$ 750 milhões. Essa operação foi premiada pela revista britânica Project Finance International,
como Transport deal of the year para as Américas, e pela revista Project Finance Magazine, como Transport deal of the
year e Overall deal of the year para as Américas.
Para cumprir o objetivo de preparar o crescimento da companhia, especialmente por meio de novos negócios, a CCR realizou
oferta primária de ações com a emissão de 38.295 milhões de ações ordinárias, totalizando uma captação líquida para a
companhia no valor de R$ 1.235 milhão em 22 de outubro. Lançadas com valor de R$ 33, as ações chegaram ao fim de 2009 com
o valor de R$ 41. Foi a terceira oferta pública de ações da empresa, depois da oferta inicial em 2002 e do follow-on de 2004.
Antes mesmo de ter aumentado seu capital – e em plena crise –, a CCR já estava se dedicando ao objetivo estratégico de
diversificar o portfólio. Em fevereiro de 2009, o Grupo adquiriu 45% do capital social da Controlar S.A., por intermédio da
controlada CPC, no valor de R$ 142 milhões. Empresa dedicada à inspeção veicular ambiental em São Paulo, a Controlar passou
a formar, junto com a ViaQuatro, que operará a Linha 4 do Metrô de São Paulo, e da STP, meio eletrônico de pagamento, que
opera a cobrança automática de pedágios e de estacionamentos em aeroportos e shoppings, o núcleo de Mobilidade Urbana, no
qual a CCR planeja investir nos próximos anos.
Apesar de a superação da crise ter sido mais rápida no Brasil do que em outros lugares, houve impacto no tráfego das rodovias
operadas pelas concessionárias CCR. Em 2009, o tráfego cresceu 17,1%. A receita de pedágio representou 94,7% do total, mas a
tarifa média teve uma redução de 3,2% por causa da incorporação da concessionária CCR RodoAnel. No RodoAnel, o percentual
do aumento de tráfego foi proporcionalmente maior do que o registrado na receita de pedágio. Ainda em 2009, as receitas
acessórias apresentaram um crescimento de 18,5%.
O Grupo registrou um crescimento de 13% na receita líquida e um lucro líquido de R$ 634 milhões, 11% menor em relação ao ano
passado. Essa diminuição do lucro líquido deveu-se ao efeito não caixa e não recorrente no valor líquido de impostos de R$ 84,6
milhões, como resultado da adesão da companhia ao programa de descontos de multa e juros e parcelamento de tributos
federais, disposto na Lei no 11.941/09. Esses resultados permitiram a distribuição de R$ 569 milhões em dividendos.
Ao longo de 2009, foram investidos R$ 983,6 milhões, 23,6% a mais do que no anterior. CCR AutoBAn, CCR NovaDutra e CCR
ViaOeste, representando respectivamente 28,3%, 17,6% e 24,2% do total, concentraram a maior parte dos investimentos. A CCR
AutoBAn investiu principalmente nas obras do Complexo Anhanguera e nas marginais de Campinas (SP) e Sumaré (SP),
totalizando R$ 194 milhões. A CCR NovaDutra investiu na implantação das marginais do Rio de Janeiro (RJ) (km 169 a 172,5),
São José dos Campos (SP) e São Paulo (SP), em um total de R$ 200 milhões, na recuperação geral do pavimento e na
sinalização. A Concessionária CCR ViaOeste investiu principalmente no Complexo Cebolão, na remodelação do trevo de Jandira
e na reconfiguração das praças de pedágio do km 18 e 20, obras que envolverão, quando finalizadas, um montante de R$ 250
milhões.
A CCR é um dos cinco grupos privados de concessões de rodovias mais representativos do mundo. Por meio das concessionárias
que controla, o Grupo CCR é responsável por 1.922,6 mil quilômetros de rodovias da malha concedida nacional, nos estados de
São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. Isso faz da CCR a maior empresa do setor no Brasil entre as 50 companhias privadas que
operam hoje os 12,8 mil quilômetros de rodovias sob concessão, segundo o Relatório Anual ABCR 2008. Às concessionárias cabe
reparar, ampliar, conservar, manter e operar as rodovias e explorá-las mediante a cobrança de pedágio e, em alguma extensão,
por meio de receitas provenientes da exploração da concessão, como cobrança
pelo uso da faixa de domínio das rodovias, acessos autorizados, publicidade
comercial (exceto em São Paulo) etc., chamadas receitas acessórias.
A CCR NovaDutra administra a rodovia BR-116/RJ/SP (Via Dutra), que liga as
cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. É a mais extensa rodovia sob concessão da
CCR. São 402,2 km concedidos por um prazo que vai até fevereiro de 2021. Em
2009, a CCR NovaDutra apresentou a mais acentuada queda no tráfego em razão
da crise econômica ocorrida especialmente no primeiro semestre do ano. O tráfego
na Nova Dutra caiu 3,2% em relação ao ano passado. Ainda assim, em 2009 a
CCR NovaDutra teve um faturamento 4,5% maior do que o do ano passado.
A CCR AutoBAn opera o sistema Anhanguera-Bandeirantes, composto das
rodovias SP-330 e SP-348, entre São Paulo e a cidade paulista de Limeira. A CCR
opera e responde pela manutenção e conservação dos 316,8 quilômetros de
estradas. O prazo do contrato de concessão vai até dezembro de 2026. Em 2009,
transitaram pelas rodovias administradas pela CCR AutoBAn 210,3 milhões de
veículos, de um total no Grupo CCR de 700,6 milhões, números quase iguais aos do ano anterior, sendo a mais movimentada das
concessões do Grupo CCR, com uma receita bruta de 1,2 bilhão em 2009.
A CCR ViaLagos tem a concessão das estradas que ligam os municípios de Rio Bonito, Araruama e São Pedro da Aldeia, no
estado do Rio de Janeiro. São 56 km das rodovias RJ-124 e RJ-106, com concessão até janeiro de 2022. A CCR ViaLagos foi a
concessionária que apresentou maior crescimento em 2009 – excetuando-se a Renovias e CCR RodoAnel, que não pertenciam
ao Grupo até 2008 –, com 17,7% em termos de receita bruta.
A CCR Ponte é responsável pela Ponte Presidente Costa e Silva (Rio-Niterói), com 23,3 km de extensão. O prazo do contrato de
concessão vai até maio de 2015.
Operando no norte do Paraná, a CCR RodoNorte administra as concessões das rodovias BR-376, que liga Apucarana a São Luís
do Purunã; BR-277, entre São Luís do Purunã e Curitiba; PR-151, que vai de Jaguariaíva a Ponta Grossa; e BR-373, entre Ponta
Grossa e o Trevo do Caetano, em um total de 487,5 quilômetros, além da manutenção e conservação de outros 80,28
quilômetros. O prazo de concessão se estende até novembro de 2021.
A CCR ViaOeste administra 168,6 km das rodovias SP-280 Castelo Branco, SP-270 Raposo Tavares, SP-075 Senador José
Ermírio de Moraes e SP-091 Dr. Celso Charuri, entre a capital e o oeste do estado de São Paulo. A validade do prazo de contrato
é dezembro de 2022.
A CCR RodoAnel assinou em 2008 o contrato de concessão do trecho Oeste do RodoAnel Mário Covas, interligação entre os
corredores de acesso à cidade de São Paulo (SP-348, SP-330, SP-280, SP-270 e BR-116), em uma extensão total de 32 km. Mais
recente concessão obtida pelo Grupo CCR, o trecho Oeste do RodoAnel é um grande ganho para a companhia quanto a sinergia,
já que corta quatro rodovias operadas pela CCR. A crise mundial teve impacto considerável no tráfego previsto na proposta feita
pelo Grupo para obter a concessão. A recuperação gradual do tráfego, após o reconhecimento, pelos usuários, dos benefícios em
termos de custo, tempo e segurança proporcionados pela concessionária (o chamado efeito ramp-up), no entanto, já é perceptível.
O crescimento de tráfego no último trimestre de 2009 em relação ao trimestre anterior foi de 6,4%. Há uma expectativa positiva
quanto ao impacto da abertura para o tráfego de veículos do trecho Sul do Rodoanel, prevista para 2010. Projeções de
consultores independentes mostram a tendência de que o volume de tráfego coincida com os dados da proposta.
MAPA DAS ÁREAS DE ATUAÇÃO DA CCR
O Grupo CCR ainda detém 40% do capital da
Renovias, por meio da Controlada CPC. A
Renovias administra as Rodovias SP-215,
SP-340, SP-342, SP-344, e SP-350, entre
Campinas e o sul de Minas Gerais, com
extensão de 345,6 km. O prazo do contrato
de concessão vai até maio de 2022.
No início de 2010, a CCR recebeu os dois
primeiros trens da Linha 4 do Metrô de São
Paulo, que será administrada até novembro
de 2038 pela ViaQuatro. Quando completa, a
linha terá 12,8 km de extensão e ligará a
Estação da Luz, no centro de São Paulo, à
Vila Sônia, na zona oeste da cidade,
passando por 11 estações. Em 2010, terão
início as operações entre as estações
Paulista e Faria Lima, seguidas por outras
seis estações – Paulista, Faria Lima, Butantã,
República, Luz e Pinheiros – completando a primeira fase do contrato até o início de 2011. A previsão é de que 750 mil pessoas
utilizem essas estações todos os dias. O cronograma de entrega de estações se completará até 2014, com o início do
funcionamento das estações Higienópolis, Oscar Freire, Fradique Coutinho, Morumbi e Vila Sônia. Depois de terminada, a Linha 4
deverá transportar quase 1 milhão de pessoas por dia.
A ViaQuatro é a primeira empresa do Grupo que não lida nem sequer indiretamente com rodovias. A obtenção dessa concessão
foi o marco mais importante no objetivo estratégico de diversificar o portfólio, em busca do crescimento do negócio e da
perpetuação da empresa.
No início de 2009, o Grupo CCR adquiriu 45% da empresa Controlar S.A., concessionária para a implantação e a execução do
Programa de Inspeção e Manutenção de Veículos em Uso do Município de São Paulo até abril de 2018. Em 2009, apenas parte
da frota de São Paulo – os veículos a diesel e as motocicletas e os veículos a gasolina, álcool e GNV fabricados a partir de 2003 –
era obrigada por lei a passar por inspeção veicular ambiental. Ao longo do ano, a Controlar inspecionou 1.424.559 de veículos. A
partir de 2010, toda a frota de veículos da cidade de São Paulo, estimada hoje em cerca
de 6,5 milhões, terá de ser inspecionada. Assim, a frota-alvo para 2010 é de 4,4 milhões
de veículos, o que deve gerar uma renda de R$ 250 milhões.
O sistema Sem Parar, serviço de pagamento automático de pedágio e estacionamento
operado pelo Grupo STP (Serviços e Tecnologia de Pagamentos) atingiu a marca de 1,8
milhão de tags ativos no fim de 2009. Isso representa um crescimento de 42,6% em
relação ao fim de 2008. Os meios eletrônicos na arrecadação de pedágio cresceram
19,2% em 2009, e a sua participação como forma de captação de receita bruta do
Grupo CCR atingiu 56,2% no ano. A empresa é líder no setor e atua nos estados de São
Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, cobrindo 86% da
malha rodoviária pedagiada, ou 11 mil quilômetros de rodovias. Além disso, o sistema é
empregado na cobrança de 47 estacionamentos em shoppings e aeroportos. Com mais
de 27 milhões de transações por mês, a STP administrou um volume transacional de
valores de terceiros de mais de R$ 4 bilhões. A CCR detém 38,25% do capital social da
STP.
Em maio de 2009, o escritório da CCR nos Estados Unidos vendeu a participação da CCR na empresa Northwest Parkway, LLC,
por US$ 29 milhões, com o objetivo principal de prospectar negócios de concessão naquele país.
Para 2010, o foco principal de investimento é no mercado nacional.
Desde 2009, a CCR passou a assinar seu nome junto com os das concessionárias e de todas as unidades de negócio, com o
intuito de reforçar para os usuários a lembrança de uma marca que presta bons serviços públicos. Hoje, os novos logotipos estão
presentes em todas as estradas do Grupo.
Entendemos que é muito importante ressaltar a marca CCR nas rodovias operadas pelo Grupo e mostrar de forma clara o impacto
positivo das concessionárias para vários tipos de negócios, demonstrando que, não obstante eventuais debates sobre a
concessão como mecanismo para a prestação de serviços públicos, há efetivo benefício aos usuários nas concessões do Grupo
CCR.
Com esse intuito, em 2008, a CCR tornou-se a primeira empresa do setor a lançar
uma campanha publicitária. Veiculada em jornais, revistas e emissoras de rádio e
televisão, a campanha visava estreitar o relacionamento com os públicos de
interesse estratégico e ajudar a consolidar a imagem do Grupo.
O ano de 2009 também apresentou, no setor de concessões de rodovias, um
cenário jamais visto no país: o de duas rodovias disputando a preferência de
usuários, o que reforçou a importância de investir em comunicação e ressaltar a
prestação de serviços das concessionárias do Grupo CCR, dando continuidade aos
investimentos na melhora constante das rodovias. Tais iniciativas geraram
movimentos positivos e importante repercussão, garantindo a continuidade do
tráfego nas rodovias e estreitando o relacionamento das empresas com seus
usuários. Para o Grupo CCR, as ações publicitárias são vistas como ferramentas
estratégicas para o aumento do conhecimento do público, em relação ao programa
de concessões de rodovias, e à prestação de serviço qualificado e responsável,
conforme comprometimento do Grupo com todos os seus públicos de interesse.
Como líder do setor no Brasil, a CCR tem uma atuação destacada junto a entidades empresariais. Membro da Associação
Brasileira de Concessionárias de Rodovias, a CCR é o único integrante brasileiro da International Bridge, Tunnel and Turnpike
Association (Associação Internacional de Empresas Concessionárias de Rodovias). No encontro do IBTTA realizado em São
Paulo entre 15 e 17 de novembro de 2009 coube à CCR, como um dos principais apoiadores, indicar os palestrantes e os temas.
>> Gestão mais eficiente
Para conferir mais eficiência às operações de gestão do Grupo CCR, foi implantado o Projeto Ápice, cujo objetivo é a
padronização, a simplificação e a integração de processos de negócios de todas as unidades do grupo, por meio da utilização da
tecnologia SAP. Em 2009, o sistema foi aprimorado, depois da identificação de necessidades específicas da CCR, tornou-se mais
amigável e 75% mais rápido.
Na mesma direção de melhoria da gestão, em 2009 a CCR Actua – prestadora de serviços administrativos ao grupo – realizou
uma auditoria interna com consultoria da Delloite para avaliar riscos e apontar melhorias.
Várias ações de comunicação foram realizadas em 2009 para estreitar a relação com os públicos internos formados pelos
investidores e pelos colaboradores da CCR. O site do Grupo foi reformulado, para entrar no ar em 2010 com mais ferramentas de
interatividade e maior uso de vídeos.
As publicações Nosso Mundo e Giro das Estradas, e as rádios internas que continuaram operando em 2009 visam criar interesse
e divulgar a cultura da empresa para as várias unidades de negócio. Os colaboradores, de modo geral, têm taxa de permanência
alta na CCR, mas a dimensão do Grupo aconselha a divulgação interna sobre as operações das várias empresas que o compõem.
O novo salto de comunicação interna que se busca é a integração, cada vez maior, do colaborador ao Grupo por meio do
alinhamento às práticas comuns da empresa, mesmo enfrentando a dificuldade das distâncias entre as unidades de negócio.
Essas ações ajudam a criar uma maior consciência de marca, além de oferecer ao trabalhador mais possibilidades de
desenvolvimento profissional, incentivando-o a demonstrar sua capacidade e seu comprometimento.
>> Programa Aprimorando
Todo colaborador que lida com os usuários da estrada na área de atendimento deve ser um gestor de relacionamento com o
cliente. Na estrada, quando o usuário precisar da CCR, cada colaborador deve se apresentar como um representante da empresa.
Para fortalecer essa consciência e capacitar os colaboradores a agirem de acordo com a estratégia do grupo, foi criado o
Aprimorando. O programa visa disseminar uma visão moderna da prestação de serviço público, com características de eficiência e
transparência empresariais. O primeiro módulo repassou as crenças e valores da CCR a 4.200 colaboradores da empresa. Mais
do que um simples treinamento, o Aprimorando é um projeto de reeducação para o trabalho que visa formar servidores públicos
em uma empresa privada. O nome traz um verbo no gerúndio para deixar clara a consciência da CCR de que esse é um processo
contínuo de perpetuação e disseminação das crenças da empresa.
Primeira empresa a ingressar no Novo Mercado, o segmento mais exigente da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), a CCR
continuou a ver, em 2009, o mercado de capitais como uma plataforma privilegiada para seu crescimento. Em novembro, a
empresa concluiu sua terceira oferta pública de ações na Bovespa, arrecadando R$ 1.234 bilhão. Com a operação, colocou mais
de 38 milhões de novas ações no mercado, aumentando o percentual de ações em circulação para 34,78%, muito além do exigido
pelo Novo Mercado. Além disso, o montante negociado diariamente na Bovespa subiu de R$ 20 milhões para R$ 40 milhões.
A CCR assegura o acesso à Câmara de Arbitragem organizada pela Bovespa para a solução de eventuais conflitos de interesse
em que os seus acionistas se sintam prejudicados. A CCR também foi a primeira empresa brasileira a instituir um Comitê de
Governança, cuja principal função é avaliar o desempenho dos membros do Conselho de Administração. A administração é
profissional e desvinculada das empresas controladoras. Os acionistas têm participações equilibradas, não havendo qualquer veto
ou aprovação singular por qualquer dos controladores, uma vez que se exige quorum especial de 67% para decisões relativas a
determinadas matérias. Além disso, a empresa informa regularmente à Bovespa todos os contratos assinados com partes
relacionadas.
Para que isso ocorra de forma transparente e eficiente, o Plano de Investimentos do Grupo CCR é previamente aprovado para
cada um dos negócios e a aplicação dos recursos é financiada por terceiros que, constantemente, fiscalizam os preços e a
execução por meio de engenheiros e empresas especializadas.
O modelo de governança corporativa do Grupo CCR envolve a Diretoria Executiva, o Conselho de Administração e seis Comitês
de Gestão, que têm caráter técnico e consultivo.
>> Organograma
>> Diretoria Executiva
A Diretoria Executiva é responsável pelas ações administrativas e pela execução das estratégias traçadas pela Companhia. Os
membros são eleitos para um mandato de dois anos, podendo ser reeleitos. Os executivos passam por avaliações periódicas de
desempenho, realizadas internamente com o apoio de uma consultoria independente de recursos humanos.
A Vice-Presidência Executiva incorpora a função da gestão corporativa e lidera as Diretorias Jurídica, Controladoria e
Planejamento, Desenvolvimento Empresarial e Finanças e Relações com Investidores. Duas outras vice-presidências respondem
por Desenvolvimento de Novos Negócios e Gestão dos Negócios, com atuação mais próxima às unidades de negócios. As
propostas da Diretoria Executiva que necessitam de aprovação do Conselho de Administração são avaliadas tecnicamente pelos
Comitês de Gestão. Organizados em seis áreas – Auditoria, Estratégia, Finanças, Governança, Novos Negócios e Recursos
Humanos –, os comitês são formados por um representante de cada acionista controlador e por um executivo independente, e têm
caráter consultivo.
>> Integram a Diretoria Executiva
Renato Alves Vale: nascido em 1º de maio de 1948, é diretor-presidente da companhia desde 30 de abril de1999. Atuou como
diretor-presidente da AutoBAn e diretor de engenharia da NovaDutra. Antes de iniciar suas atividades no negócio de concessões
em 1995, ocupou vários cargos administrativos na Construtora Mendes Júnior. Formou-se em Engenharia Civil pela Universidade
Federal de Minas Gerais.
Márcio José Batista: nascido em 8 de dezembro de 1948, é diretor vice-presidente executivo da companhia desde 18 de março de
2004. De 1999 a 2002, foi diretor-presidente do Sistema Anhanguera-Bandeirantes. Antes disso, trabalhou na Cia. Brasileira de
Projetos e Obras (CBPO), uma empresa de construção pertencente ao Grupo Odebrecht e para outras empresas do setor de
construção. Formou-se em Engenharia Civil pela Faculdade de Engenharia da Universidade de Mogi das Cruzes.
Ítalo Roppa: nascido em 15 de julho de 1954, é diretor vice-presidente de Gestão da companhia desde 1º de novembro de 2005.
De 2002 a 2005, foi diretor-presidente do Sistema Anhanguera-Bandeirantes. Antes disso, trabalhou na Concessionária da
Rodovia Presidente Dutra S/A e na Construtora Mendes Junior S/A. Formou-se em Engenharia Civil pela Universidade Gama Filho
no Rio de Janeiro.
Arthur Piotto Filho: nascido em 12 de junho de 1958, é diretor-financeiro e de Relações com Investidores da companhia desde 12
de dezembro de 2007. Integrante da companhia desde seu início em 1999, atuou como gerente financeiro até a abertura de
capital, em fevereiro de 2002, quando passou a dedicar-se ao relacionamento com investidores. Antes de ingressar na companhia,
atuou no Grupo Camargo Corrêa nas áreas de Financiamentos Estruturados, Tesouraria e Planejamento Estratégico. Graduou-se
em Engenharia Civil pela Escola de Engenharia da Universidade Mackenzie.
Leonardo Couto Vianna: nascido em 30 de maio de 1953, é diretor responsável pela área de Desenvolvimento em Novos
Negócios da companhia desde 18 de março de 2004. Trabalhou como diretor de obras da NovaDutra. Antes de entrar para o
grupo, ocupou diversos cargos na Construtora Mendes Júnior S.A. Formou-se em Engenharia Civil pela Fundação Mineira de
Educação e Cultura e em Direito pela Universidade Paulista (Unip).
Marcus Rodrigo de Senna: nascido em 24 de novembro de 1960, é diretor jurídico da companhia desde 28 de novembro de 2008.
Integrante da CCR desde 1999, atuou como gerente jurídico da Concessionária AutoBAn até 2002. Com a criação da Actua, o
centro de serviços compartilhados do Grupo, assumiu a sua Gerência Jurídica até 2004, quando passou a integrar o Jurídico da
CCR, como responsável pelos assuntos estratégicos do Grupo. Formado pela Universidade Federal de Minas Gerais, atuou com
contencioso e consultoria, antes de ingressar na Companhia.
Antonio Linhares da Cunha: nascido em 17 de maio de 1958, é diretor de Desenvolvimento Empresarial da companhia desde 31
de março de 2005 e atuou durante dez anos no desenvolvimento de negócios da Andrade Gutierrez, inclusive nos programas de
concessão de rodovias. Anteriormente, trabalhou, também durante dez anos, na área de orçamentos da Construtora Mendes Jr.
Formou-se em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Minas Gerais.
Luis Augusto Nesbitt Rebelo da Silva: nascido em 26 de outubro de 1965, é diretor de Planejamento e Controle da Companhia
desde 17 de outubro de 2007. Anteriormente, ocupou o cargo de diretor de Planejamento Estratégico do grupo Brisa. Formou-se
em Administração de Empresas pelo Instituto Superior de Economia e Gestão em Lisboa.
>> Conselho de Administração
O Conselho de Administração, responsável por analisar o planejamento estratégico, a liderança e os resultados e por aprovar o
plano de investimentos dos negócios do Grupo, é constituído por dez representantes, entre eles dois conselheiros independentes.
Todos os anos, os membros do Conselho passam por um programa de autoavaliação, quando respondem a questionários sobre
fluxo de informação, condução e foco das reuniões, rapidez e qualidade das decisões e nível de responsabilidade do Conselho. O
Conselho se reúne mensalmente, mas convocações ordinárias podem ocorrer sempre que houver necessidade.
O Conselho de Administração também é responsável pela aprovação de todos os contratos com partes relacionadas que superem
o valor de R$ 1 milhão e por contratos firmados com terceiros que ultrapassem R$ 5 milhões. Essa medida visa evitar conflitos em
contratações envolvendo as concessionárias e os acionistas controladores.
Os membros do Conselho também podem solicitar a elaboração de uma avaliação independente para a revisão dos termos e das
condições de proposta da contratação e a sua adequação às condições do mercado. Essa avaliação é realizada por uma
consultoria especializada e, em caso de dúvidas, os contratos poderão ser vetados por 25% dos membros do Conselho.
>> São membros do Conselho de Administração
Ana Maria Marcondes Penido Sant’Anna: nascida em 14 de fevereiro de 1956, é atualmente membro efetivo do Conselho de
Administração da Companhia. É brasileira, casada, natural de São Paulo (SP), e graduou-se em Administração de Empresas pela
Universidade Mackenzie. Desde julho de 2008, é diretora superintendente da Soares Penido Concessões S/A. Foi diretora
superintendente da Soares Penido Const. e Serv. de Const. Rodoviária Ltda., e diretora vice-presidente administrativa financeira
das empresas Serveng, Empresa de Ônibus Pássaro Marron S/A, Agropec. Roncador e Litorânea Transporte Coletivos.
Eduardo Borges de Andrade: nascido em 30 de abril de 1938, é atualmente membro efetivo do Conselho de Administração da
companhia. Também é membro do Conselho de Administração da Andrade Gutierrez. Desde 1961, ocupou vários cargos na
Andrade Gutierrez e foi diretor-presidente da empresa de 1978 a 2000. Membro do Conselho de Administração da Light S.A. e da
Light SESA no período de 2006 a 2009. Formou-se em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Minas Gerais e em
Administração de Empresas pela Fundação Getulio Vargas.
Valdemar Jorge Martins Mendes: nascido em 4 de julho de 1955, é atualmente membro efetivo do Conselho de Administração da
companhia. Ocupa desde 2005 o cargo de presidente da Comissão Executiva da Controlauto em Portugal. De 1979 a 1980,
desempenhou funções de técnico responsável da Empresa de Construções Norberto Pereira Rodrigues. Em 1980 ingressou na
Brisa – Autoestradas de Portugal S.A., tendo desempenhado funções de gestor operacional entre 1980 a 1988, responsável pelo
serviço de conservação e manutenção de 1988 a 1998, diretor de Conservação e Clientes de 1998 a 2003, e administrador
delegado na Brisa Assistência Rodoviária de 2003 a 2005. Formou-se em Engenharia Civil pela Universidade de Coimbra e fez
pós-graduação em Programa Avançado de Gestão para Alta Direção na Universidade Católica de Lisboa.
Francisco Caprino Neto: nascido em 30 de abril de 1960, é membro do Conselho de Administração da Companhia desde 13 de
agosto de 2004. Graduado em Engenharia Metalúrgica pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) em 1983,
tendo cursado mestrado em Engenharia Metalúrgica pela mesma instituição, em 1992. Atuou como chefe de Departamento de
Engenharia de Processos e assessor de Planejamento e Controle da Siderúrgica J.L. Aliperti S.A., e coordenador de processos
metalúrgicos da Aços Villares S.A. Foi membro titular do Conselho de Administração da Companhia Paulista de Força e Luz, da
Companhia Piratininga de Força e Luz, da CPFL Geração de Energia S.A. e da Rio Grande Energia S.A. (RGE) de 2005 a 2006.
Atualmente, é diretor superintendente e membro do Conselho de Administração da Camargo Corrêa Energia S.A. e da Camargo
Corrêa Investimentos em Infraestrutura S.A. (CCII). Também atua como membro do Conselho de Administração da VBC Energia
S.A., da Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. (Usiminas), da CPFL Energia e da A-Port S.A.
João Afonso Ramalho Sopas Pereira Bento: nascido em 12 de novembro de 1960, é atualmente membro efetivo do Conselho de
Administração da companhia. É administrador executivo da Brisa – Autoestradas de Portugal S.A. há mais de cinco anos e
membro da Academia de Engenharia de Portugal. É licenciado em Engenharia Civil e mestre em Engenharia de Estruturas pelo
Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa. Doutorado (PhD in Civil Engineering) pelo Imperial College da
Universidade de Londres e agregado em Sistemas Inteligentes pelo IST. É presidente da Brisa Internacional SGPS, da Brisa –
Autoestrada do Litoral Centro, da Brisa North America, da Brisa Assistência Rodoviária e da Brisa Electrónica Rodoviária. É
também Administrador da Efacec, da Autoestradas do Douro Litoral, da Brisa Serviços Viários, da ViaOeste e membro do
Conselho Geral da Asterion. É atualmente presidente do Conselho de Administração e presidente do Conselho de Supervisão do
consórcio Elos – Ligações de Alta Velocidade. Anteriormente, integrou, entre outros, os Conselhos da EDP, Adamastor Capital,
Brisatel e Logiser. É ainda presidente da APCAP (Associação Portuguesa de Autoestradas com Portagem), presidente honorário
da Asecap (Associação Europeia de Autoestradas com Portagem) e board member da International Bridge, Tunnel and Turnpike
Association – IBTTA. João Bento é professor catedrático convidado do Departamento de Engenharia Civil e Arquitetura do IST,
tendo orientado sete teses de doutorado e 15 de mestrado. É autor e coautor de mais de 120 artigos científicos.
Marcelo Pires Oliveira Dias: nascido em 13 de janeiro de 1976, é atualmente membro suplente do Conselho de Administração da
companhia. Graduado em International Business pela American Intercontinental em Londres. Realizou os cursos SAP pela Sap
Brasil em 2000, contabilidade na Arthur Andersen em 2000, curso para conselheiros de administração pela IBGC em 2003 e curso
de negociação na Harvard School pelo The Program on Negotiation for Senior Executives em 2005. É diretor da Camargo Corrêa
Investimento em Infraestrutura S.A. De 2002 a 2008, foi diretor de Novos Negócios da Construções e Comércio Camargo Corrêa.
Antes disso, foi superintendente de Novos Negócios de 2000 a 2002. De 1998 a 2000 foi gerente de Negócios na Concessionária
da Rodovia Presidente Dutra S.A. É membro suplente do Conselho de Administração da CPFL Energia S.A.
Ricardo Coutinho de Sena: nascido em 4 de março de 1948, é atualmente membro efetivo do Conselho de Administração da
companhia. Desde dezembro de 1999, Sena é diretor-presidente e membro do Conselho de Administração da Andrade Gutierrez
Concessões, sociedade responsável pelo setor de concessões públicas do grupo Andrade Gutierrez. Nos últimos cinco anos,
atuou como membro dos Conselhos de Administração da CCR, da Light S.A., Light Serviços de Eletricidade S.A., Dominó
Holdings, Water Port e Corporación Quiport. Formou-se em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Minas Gerais e em
administração pela Fundação Getulio Vargas.
Ana Dolores Moura Carneiro de Novaes: nascida em 23 de janeiro de 1962, é atualmente membro efetivo e independente do
Conselho de Administração. Além de conselheira da Companhia de Concessões Rodoviárias desde abril de 2002, atualmente é
membro do Conselho de Administração da CPFL Energia, desde abril de 2007, e da Metalfrio desde maio de 2009. É consultora
do Comitê de Auditora da Companhia Siderúrgica Nacional desde agosto de 2006. Anteriormente, foi conselheira da Grendene
S.A. entre agosto de 2005 e novembro de 2006, e da Datasul S.A., de abril de 2006 a setembro de 2008. Antes, foi diretora de
Investimentos do Pictet Modal Asset Management de 1998 a 2003, e analista de renda variável do Banco de Investimentos
Garantia de 1995 a 1997. Trabalhou no Banco Mundial em Washington, D.C. entre 1991 e 1994, tendo ainda lecionado
macroeconomia na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro em 2003, e na Universidade Federal de Pernambuco
durante o primeiro semestre de 1991. Desde 2008, é sócia da Galanto Consultoria, do Rio de Janeiro, para serviços e
aconselhamento na área de governança corporativa. Doutora em Economia pela Universidade da Califórnia em 1990 e advogada
formada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro em 2008. Em 1999, adquiriu o direito de usar a designação
Chartered Financial Analyst (CFA) outorgada pela Association for Investment and Management Research (AIMR) dos Estados
Unidos.
Gilberto Audelino Correa: nascido em 30 de novembro de 1950, é atualmente membro efetivo e independente do Conselho de
Administração. Ocupou, entre outros, os cargos de conselheiro fiscal na Arcelor Mittal Inox Brasil de 2008 a 2009; diretor
financeiro e de Relações com Investidores e diretor de Recursos Humanos e de Administração da Acesita S.A. (Grupo Arcelor
Mittal) entre 2002 e 2007; e diretor de Investimentos da Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil de 2000 a
2002. Neste período, foi diretor de diversas empresas de propósito específico que detêm participações societárias da Previ e
também membro dos Conselhos de Administração das empresas Guaraniana (atual Neoenergia), Sauípe S.A., Coelba Cia. de
Eletricidade da Bahia, Telemar e Valepar, e diversos cargos no Banco do Brasil entre 1970 e 1999, entre eles chefe da Auditoria
Interna e gerente executivo. Formado em Administração de Empresas pela Faculdade de Ciências Contábeis e Administração de
Votuporanga (SP).
Henrique Sutton de Sousa Neves: nascido em 22 em junho de 1954, é atualmente membro efetivo do Conselho de Administração.
Formado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e Advanced Management Program da Harvard
Business School. Diretor-geral da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, responsável pela direção e condução
das atividades quotidianas da organização. Após alguns anos a serviço do Grupo Shell no exterior, retornou à Shell Brasil para
exercer sucessivamente os cargos de vice-presidente para Assuntos Corporativos, de Mercados Nacionais e de Varejo, tendo
ocupado o cargo entre 1993 e 1998. Foi presidente da Brasil Telecom de 1998 a 2001 e da Brasil Telecom Participações de 1998
a 2002. Participou da Compass Consultoria entre 2002 e 2005 e foi presidente da Viação Aérea Riograndense – Varig S/A em
2005. Durante sua gestão, a Brasil Telecom, Brasil Telecom Participações e Varig eram companhias abertas.
>> Membros Suplentes
Rosa Evangelina Marcondes Penido Dalla Vecchia: nascida em 19 de dezembro de 1949, é atualmente membro suplente do
Conselho de Administração da Companhia. Graduou-se em psicologia pela PUC e em psicanálise pela Sedes Sapientiae. É
diretora vice-presidente da SP Obras Construções e Investimentos Ltda. e diretora vice-presidente da Agropecuária Roncador S/A
desde 2008. Exceto pelo cargo que ocupa atualmente na companhia e para o qual está sendo indicada, nunca ocupou cargo na
administração de outras companhias abertas.
Paulo Roberto Reckziegel Guedes: nascido em 25 de outubro de 1961, é atualmente membro suplente do Conselho de
Administração da companhia. Desde dezembro de 1999, é diretor de Desenvolvimento de Novos Negócios da Andrade Gutierrez
Concessões, sociedade responsável pelo setor de concessões públicas do grupo Andrade Gutierrez. Nos últimos cinco anos,
atuou também como membro Suplente dos Conselhos de Administração da CCR, da Light S.A. e da Light Serviços de Eletricidade
S.A. Formou-se em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Guilherme Barata Pereira Dias de Magalhães: nascido em 21 de março de 1962, é atualmente membro suplente do Conselho de
Administração da companhia. É responsável pela Direção Internacional da Brisa – Autoestradas de Portugal S.A. Desde 2000, faz
parte do Grupo Brisa, tendo exercido os cargos de administrador da Brisatel, e de presidente da Comissão Executiva da Brisa
Access Electrónica Rodoviária, S.A. De 1998 a 2000, foi administrador da Parque Expo 98. De 1992 a 1998, foi administrador da
Companhia de Seguros Império (companhia aberta) e administrador da própria Bolsa de Valores de Lisboa. Foi diretor-geral do
Banco Mello, S.A., de 1991 a 1992. Formou-se em Engenharia Mecânica no Instituto Superior Técnico, e Master in Business
Administration (MBA) na Universidade Nova de Lisboa.
José Honorato Gago da Câmara Botelho de Medeiros: nascido em 11 de julho de 1964, é atualmente membro suplente do
Conselho de Administração da companhia. É diretor adjunto da Direção Internacional da Brisa – Autoestradas de Portugal S.A.
Entre 2003 e 2006 foi sócio fundador da Ethertelm Ltda., empresa de consultoria na área das telecomunicações. Antes disso, foi
diretor de Grandes Clientes no Grupo Alcatel S.A. para o fornecimento e gestão de projetos de infraestruturas de comunicação.
Formado em Engenharia Microtécnica pela École Polytechnique Fédérale de Lausanne, Suíça e MBA pela Universidade Nova de
Lisboa.
Rodrigo Cardoso Barbosa: nascido em 2 de março de 1974, é atualmente membro efetivo do Conselho de Administração da
companhia. Graduado em Engenharia Mecânica pela Universidade Mackenzie em 1997, com MBA na University of Southern
California – USC em 2002. Atuou como diretor de Participações na Camargo Corrêa Investimentos em Infraestrutrura, de 2006 a
2010. Atualmente, é diretor financeiro da Camargo Corrêa S.A. (CCSA) (2010) e da VBC Energia S.A. (desde 2009).
Renato Torres de Faria: nascido em 11 de janeiro de 1962, é atualmente membro suplente do Conselho de Administração da
companhia. Desde maio de 2002, é diretor financeiro e de Relações com Investidores da Andrade Gutierrez Concessões,
sociedade responsável pelo setor de concessões públicas do grupo Andrade Gutierrez. Nos últimos cinco anos, atuou também
como Presidente do Conselho de Administração e diretor-presidente da companhia Water Port, como membro dos Conselhos de
Administração da CCR, da Sanepar e da Dominó Holdings. Formou-se em Engenharia de Minas pela Universidade Federal de
Minas Gerais.
Rita Torres: nascida em 31 de março de 1955, é atualmente membro suplente do Conselho de Administração. É Aasessora da
Presidência da Soares Penido Construções e Serviços de Consultoria Rodoviária Ltda. desde fevereiro de 2009. Atuou como
gerente de Contratos da Serveng Civilsan, de 1998 até 2009. Antes de ingressar no Grupo Soares Penido, atuou no Grupo
Odebrecht e Bozano,Simonsen nas áreas de Financiamentos Estruturados, Planejamento Estratégico, Planejamento e Controle e
Operacional. Graduou-se em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Pernambuco, com mestrado em Planejamento de
Transportes pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e MBA Executivo Internacional pela Fundação Instituto de
Administração de São Paulo. Exceto pelo cargo que ocupa atualmente na companhia e para o qual está sendo indicada, nunca
ocupou cargo na administração de outras companhias abertas.
>> São membros do Conselho Fiscal
Newton Brandão Ferraz Ramos, gerente de Controle da Andrade Gutierrez Concessões. Formou-se em Ciências Contábeis pela
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.
Manuel Resende de Bissaya Barreto, nascido em 9 de outubro de 1974, é diretor administrativo da Brisa Participações e
Empreendimentos Ltda. Formado no Instituto Superior de Gestão Bancária, em Lisboa, Portugal, no ano de 1999. Possui
licenciatura em Administração. De 1997 a 2001, trabalhou como técnico no Departamento pelas áreas de Meios de Pagamento na
Rural Informática em Lisboa. De 2001 a 2002, trabalhou no Grupo Totta, também em Lisboa, como técnico de Organização e
Métodos, e de 2003 a 2006, como técnico de Organização e Métodos na Brisa Autoestradas de Portugal S.A.
Adalgiso Fragoso de Farias, graduado em Ciências Econômicas pela PUC-MG, com cursos de pós-graduação MBA Executivo em
Finanças pelo IBMEC e Política Econômica e Finanças de Empresas pela Fumec. Atualmente é diretor de Planejamento
Financeiro da Camargo Corrêa S.A.
>> Engajamento de Stakeholders
Em 2009, o Grupo contratou a agência especializada Somar para realizar uma pesquisa qualitativa com o objetivo de descobrir
quais as questões relativas à sustentabilidade que mais interessavam aos públicos de relacionamento da CCR. Para participar da
pesquisa, foram escolhidos os públicos reconhecidamente mais impactados pela empresa: usuários de rodovias concedidas
(motoristas de automóveis e caminhões), investidores e público interno. Os usuários participaram de uma pesquisa da ABCR
(Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias) e de discussões em grupo. Para os investidores e o público interno foram
realizadas entrevistas em profundidade.
Os usuários levantaram a transparência como a palavra-chave para as empresas de concessão de rodovias. As informações que
mais interessam para este público estão relacionadas ao destino do dinheiro pago como pedágio e os benefícios aos quais ele
tem direito. Demonstraram interesse em saber, principalmente, quanto cada concessionária do Grupo fatura, onde e quanto
investe, quanto lucra, quais os direitos dos usuários, como é calculado o valor do pedágio e quais as responsabilidades sociais e
ambientais das concessionárias.
A pesquisa entre os usuários deixou clara a necessidade de uma comunicação mais elaborada com esse público já que, para
eles, as concessionárias se ocupam somente do “básico”, como asfalto, sinalização, socorro médico e mecânico e cuidados com a
manutenção da rodovia. Como eles não têm conhecimento do trabalho realizado pelas rodovias em outros campos (financeiro,
social, ambiental e tecnológico), além do investimento em obras, acreditam que os ganhos das concessionárias são muito
elevados.
Além disso, é preciso lembrar que o público mais jovem não conheceu o estado das rodovias antes das privatizacões e explicar
aos usuários em geral a maneira como o setor funciona e é regulamentado, já que, segundo as pesquisas, na visão deles há um
desconhecimento geral da atuação. Não se tem informações fidedignas de contratos, órgãos reguladores e fiscalizadorese
licitações.
Entre os investidores e o público interno, os temas de interesse mais citados estão em torno de resultados e metas numéricas,
Informações financeiras em geral, metas estipuladas e seu cumprimento, metas futuras, mercado de atuação no futuro e a posição
que a empresa pretende atingir neste mercado, governança corporativa, responsabilidade social corporativa e sustentabilidade.
A CCR acredita na capacidade criativa, realizadora e transformadora do ser humano. Com base nessa crença, a empresa
desenvolve uma política de gestão de pessoas, por meio da qual oferece subsídios para promover o crescimento de seus
profissionais, de maneira sólida e responsável.
Total de trabalhadores por tipo de emprego, contrato de trabalho e empresa do Grupo:
Todas essas pessoas passam anualmente por avaliação de seus gestores. O resultado dessa avaliação é comunicado ao
colaborador e as remunerações na empresa têm que refletir esses resultados. Isso torna a política de carreira na empresa
bastante transparente. Cerca de 80% das nomeações para cargos no Grupo CCR são de pessoas vindas do público interno.
Perfil dos salários dos funcionários das empresas do Grupo CCR discriminados por função, gênero e cor:
Apesar do cenário pessimista projetado para 2009, a empresa conseguiu chegar
perspectivas já eram otimistas – sem diminuir a equipe. Isso foi possível graças à
demitir trabalhadores, a CCR, graças ao desaquecimento de 2009, teve oportunidade
ano anterior, quando a atividade econômica estava em alta. Em 31 de dezembro de
5.584 pessoas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.
ao último trimestre do ano – quando as
racionalização de despesas. Além de não
de repor profissionais perdidos no início do
2009, os colaboradores da CCR somavam
Número de admissões e demissões de funcionários das empresas do Grupo CCR em 2009:
*Funcionários demitidos por não se adaptarem às suas funções e aqueles que deixaram o cargo voluntariamente.
Criado em 2005, o Programa de Desenvolvimento Individual (PDI) tem como foco o desenvolvimento do grupo de análise e gestão
da CCR – formado por cerca de 500 pessoas, entre diretores, analistas, coordenadores, gestores e demais executivos, avaliados,
anualmente, a partir de parâmetros relacionados ao seu conhecimento e ao relacionamento profissional e pessoal. A cada
avaliação, o programa analisa o desempenho do líder e busca adequar seu estilo de liderança e atuação, além de desenvolver
competências que necessitem de aperfeiçoamento, de forma que o profissional possa estar preparado para os próximos desafios
da Companhia. Simultaneamente, a CCR também realiza, anualmente, programa de feedback entre líderes e liderados, para
avaliar a interação entre eles, identificar os pontos fortes e fracos e, assim, procurar aperfeiçoar continuamente esse
relacionamento.
O programa de trainees contratou 12 jovens em 2009. Atualmente, já são mais de 50 ex-trainees trabalhando na administração do
Grupo CCR.
O programa de desenvolvimento de liderança estabelecido em 2007 – em parceria com a Fundação Dom Cabral de Minas Gerais,
visando a identificação e o desenvolvimento de competências – foi encerrado em 2009, com resultados positivos.
O Programa de Inclusão de Pessoas com Deficiência foi lançado em 2007, no dia 5 de dezembro, Dia Mundial da Pessoa com
Deficiência, com o objetivo de estimular as concessionárias a preencher suas vagas com pessoas com deficiências. Em 2009,
foram admitidos 38 colaboradores nessa situação. Além deles, outros cinco trabalhadores, que estavam afastados, entraram no
programa de reabilitação profissional. O Grupo encerrou o ano de 2009 com 128 colaboradores portadores de deficiência, um
aumento de 45 em relação aos 85 do ano anterior.
>> Saúde
O Programa de Bem com a Vida, iniciado em 2006, atua junto aos colaboradores com uma visão ampla de bem-estar físico e
mental, que inclui até atividades ligadas a arte, cultura, esporte e lazer. Baseado num amplo mapeamento da situação de saúde
dos colaboradores, o programa já apresenta resultados expressivos. O porcentual de pessoas com Índice de Massa Corpórea
(IMC) acima de 30 caiu de 12,37% para 10,53%. O alto IMC é um dos principais fatores de risco quanto a doenças
cardiovasculares. Essa diminuição no número de pessoas com IMC acima da média é resultado direto do número de sedentários,
que baixou de 55% para 42%. Antes do início do programa, 11,74% dos colaboradores fumavam. Hoje, são 9,52%, como
resultado do Programa Deixando de Fumar, composto de reuniões de incentivo para os colaboradores deixarem o fumo. Em
decorrência dessas e outras mudanças, o percentual de hipertensos entre os colaboradores caiu de 7,56% para 5,75%.
Com as atividades realizadas no programa, a melhora na qualidade de vida dos colaboradores pode ser medida pelo número de
consultas médicas, que teve queda de 46,4%. Ao mesmo tempo em que esses índices caíram, houve um aumento no número de
participantes da ginástica laboral. Hoje, cerca de 70% dos colaboradores já participam do exercício.
O Programa do Coração Saudável promove reuniões e acompanhamento individual dos colaboradores com problemas de
hipertensão, colesterol, diabetes e estresse.
O Programa Nutricional realiza consulta nutricional nas unidades de negócio e fez parceria com o Sesi (Serviço Social da
Indústria) no programa Alimente-se Bem, com o objetivo de integrar saúde, boa alimentação e economia, por meio do
aproveitamento total dos alimentos.
Para os colaboradores que trabalham diretamente com tráfego e resgate médico, a CCR montou miniacademias em cada posto de
resgate para que, com o auxílio de especialistas, esses profissionais estejam mais bem preparados fisicamente para exercer suas
atividades diárias, sem comprometer a saúde.
>> Futuro
Em 2010, o Grupo CCR oferecerá um acompanhamento de doenças crônicas e um cartão de descontos para compra de
medicamentos a seus colaboradores e familiares.
Em parceria com Bradesco Saúde e Fleury Medicina e Saúde, o programa Saúde em Forma ajudará o colaborador que sofre de
doenças crônicas a identificar hábitos para contribuir na melhoria da saúde e aumentar a qualidade de vida.
Em 2010, terá início a implantação de um programa de preparação do colaborador para a aposentadoria. A ideia é começar a
preparação dois anos antes de o profissional se aposentar. O programa inclui o planejamento de pós-carreira que abrange um
trabalho de preparação psicológica para o colaborador, que vai deixar a empresa – que foi parte importante do seu dia durante
décadas –, além de uma preparação e planejamento financeiro.
.
Primeira empresa a ingressar no Novo Mercado, o segmento mais exigente da Bolsa de Valores. Desde 2006, o Grupo CCR
segue uma Política de Responsabilidade Social que procura agrupar iniciativas de caráter duradouro e não assistencialista,
buscando gerar benefícios para todos os seus públicos de interesse (stakeholders) – acionistas, usuários, colaboradores,
fornecedores e parceiros, em cerca de 100 municípios servidos por suas concessionárias e os poderes concedentes. Dessa
maneira, entre outros benefícios, a companhia contribui concretamente para o desenvolvimento sustentável das regiões em que
atua, sempre levando em conta as expectativas e as necessidades dessas localidades.
>> Política de Responsabilidade Social


Garantir aos acionistas segurança, transparência e ética nas informações;
Garantir elevado padrão de atendimento aos usuários, sem discriminação de cor, raça, religião, condição social, sexo e
nacionalidade;

Garantir aos fornecedores igualdade de disputa e jamais firmar contratos com empresas que utilizam trabalho infantil e/ou
escravo;

Respeitar todos os conceitos de direitos humanos e trabalhistas dos colaboradores e garantir igualdade nas
oportunidades de desenvolvimento profissional;

Desenvolver ações para manter um ambiente sustentável nas concessões sob administração da CCR, respeitando a
legislação e adotando medidas de compensação ambiental, se necessário;

Evitar que o negócio cause impacto negativo nas comunidades onde a companhia atua, além de manter um diálogo
próximo e permanente, com o intuito de evitar ou resolver conflitos entre as partes.
O Grupo CCR atende um de seus principais públicos externos por meio do cumprimento rigoroso dos contratos de concessão e da
prestação dos melhores serviços para os usuários das rodovias. Apostando no investimento social, o Grupo atinge principalmente
um público que normalmente não é apenas usuário da estrada: a comunidade do entorno das rodovias operadas pelas
concessionárias. Em geral, os bairros situados nas margens das rodovias concentram a população de mais baixa renda. Com
seus projetos sociais, a concessionária interage com a comunidade das cidades cortadas por suas rodovias, apoiando a
população em várias áreas, e amplia a visibilidade da empresa. Dessa forma, a comunidade se beneficia da presença da
concessionária em sua região e percebe o impacto social positivo que ela traz.
Com essa preocupação, em 2009, a CCR investiu mais de R$ 8 milhões em
programas e ações que beneficiaram milhares de pessoas. O objetivo em curso é
consolidar os projetos culturais e esportivos de maneira corporativa, oferecendo a
eles uniformidade de conteúdos, de rotinas e de sistemática. Com isso, será mais
fácil conhecer, integrar e potencializar o que é feito em cada uma das Unidades de
Negócio do Grupo.
As ações sociais podem ser itinerantes, aproveitando a vocação natural de uma
empresa que administra rodovias, ou locais, e ocorrem nas regiões em que a
estrada passa. Os projetos contam com financiamento próprio, com recursos da
CCR ou por meio de leis de incentivo, especialmente as de educação e de esporte.
Dois eixos norteiam a ação e o investimento social da CCR. Por um lado, os
programas culturais que levam cinema, teatro e circo às comunidades ao longo da
estrada. De outro, projetos que fomentam a cidadania, como doação de alimentos
não perecíveis e doação de sangue. Nesse segundo segmento, entram também
ações que lidam diretamente com comunidades ligadas à estrada, como os
caminhoneiros, ou tratam de temas importantes ligados às rodovias, como
educação para o trânsito. O programa de incentivo aos projetos culturais e esportivos do Grupo tem seu foco em projetos que
tenham relevância regional como forma de valorizar a produção local e incentivar as atividades culturais e esportivas das cidades
no entorno das áreas de atuação da CCR e projetos originalmente itinerantes e que atendam às cidades cortadas pelas rodovias
do Grupo CCR, dentro da disponibilidade de recursos e estratégia de comunicação e responsabilidade social do Grupo, além de
projetos institucionais, de interesse estratégico para o Grupo CCR.
Para 2010, o principal desafio é organizar, padronizar e canalizar as ações sociais feitas com investimento social privado da CCR,
além de dar visibilidade, tornando-as conhecidas para os usuários das rodovias.
>> CCR Cultura nas Estradas
Em 2009, foram investidos cerca de R$ 7 milhões nos diversos projetos culturais apoiados pelo Grupo CCR. Por meio do CCR
Cultura nas Estradas, o Grupo ajuda a produzir bens culturais genuinamente brasileiros, por meio do patrocínio de projetos
itinerantes e regionais, e a distribuí-los para um público que raramente tem acesso a manifestações artísticas de qualidade. Os
principais projetos são o Cine Tela Brasil e o Circo Roda Brasil, que viajam todos os anos pelas rodovias do Grupo CCR,
oferecendo cultura, lazer e entretenimento às comunidades lindeiras.
O Cine Tela Brasil é a primeira sala de cinema itinerante do país. Iniciativa dos cineastas Laís Bodanzky e Luiz Bolognesi, o
projeto é apoiado pela CCR desde 2004 e, em seis anos, já teve um público de aproximadamente 600 mil pessoas.
O projeto Circo Roda Brasil nasceu em 2006, quando a CCR passou a investir na modernização da arte circense do Brasil, por
meio do patrocínio aos grupos Parlapatões e Pia Fraus. Em 2008 e em 2009, o Circo Roda Brasil viajou pelos estados de São
Paulo, Rio de Janeiro e Paraná com o espetáculo Oceano.
A grande novidade de 2009, em termos de política de apoio à cultura, foi a Festa do Teatro. Idealizada e patrocinada pela CCR, a
iniciativa distribuiu mais de 30 mil ingressos para cerca de 100 peças em cartaz na cidade de São Paulo.
>> Estrada Para a Saúde e Trailer Odontológico
Atentas às dificuldades do caminhoneiro em cuidar de sua saúde e aos riscos de acidentes decorrentes de problemas como sono
e automedicação, as concessionárias CCR AutoBAn, CCR ViaOeste, CCR NovaDutra e CCR RodoNorte realizam o programa
Estrada para a Saúde, que, em 2009, atendeu mais de 13 mil pessoas. O programa, que reúne todos os projetos de saúde
realizados pelas concessionárias do Grupo CCR, oferece acompanhamento contínuo aos caminhoneiros, por meio de exames
médicos, tratamento odontológico e serviços gratuitos, além de orientações preventivas para melhorar a qualidade de vida e o
bem-estar desses motoristas. Com um posto fixo na CCR AutoBAn e um esquema de postos de atendimento ambulantes nas
demais concessionárias, o Estrada para a Saúde unificou sua base de dados em 2009. A partir de agora, o caminhoneiro atendido
em uma rodovia do Grupo terá sua ficha disponível para o atendimento em todas as outras rodovias da CCR.
Para complementar o atendimento de saúde, as concessionárias CCR NovaDutra, CCR AutoBAn e CCR ViaOeste CCR mantêm o
Trailer Odontológico, projeto que oferece atendimento gratuito aos caminhoneiros e ensina práticas de higiene bucal. Em 2009, o
trailer recebeu cerca de 4.500 pessoas.
>> Estrada para a Cidadania
O programa Estrada para a Cidadania busca disseminar informações sobre segurança de trânsito e cidadania entre os alunos do
4º e 5º anos das redes públicas de Ensino Fundamental nas cidades lindeiras. Realizado pelas concessionárias CCR AutoBAn,
CCR NovaDutra e CCR ViaOeste, o programa envolve educadores e crianças na faixa etária entre 8 e 11 anos. Em 2009, foi
aplicado em 66 cidades, beneficiando diretamente 155 mil alunos e quase 6 mil educadores. Desde a criação do projeto, em 2002,
mais de 750 mil crianças já participaram. Em 2010, o Estrada para a Cidadania será estendido às concessionárias CCR Ponte,
CCR ViaLagos, CCR RodoNorte e CCR RodoAnel, beneficiando neste exercício cerca de 175 mil crianças, em 73 municípios nos
estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.
Para multiplicar o acesso ao conteúdo do programa Estrada para a Cidadania, a CCR NovaDutra mantém, em parceria com o
Denatran, o site Viva o Trânsito (www.vivaotransito.com.br). Reformulado em 2009, o site recebeu mais de 4 mil visitas.
>> Outros Projetos
Realizado pela concessionária CCR RodoNorte, o programa Parto Humanizado visa auxiliar os municípios na luta pela redução da
mortalidade infantil. Para isso, a empresa motiva as gestantes a realizar o pré-natal, presenteando com um enxoval as mães que
comprovam a realização de, no mínimo, seis consultas na rede pública de saúde nas cidades de Ponta Grossa, Apucarana, Piraí
do Sul, Ortigueira e Imbaú, no Paraná. Em 2009, o programa beneficiou mais de 3 mil gestantes.
Anualmente, a CCR RodoNorte realiza a Gincana da Qualidade, evento que incentiva os colaboradores e parceiros da
concessionária a arrecadar alimentos e brinquedos. Em 2009, mais de 360 pessoas se envolveram, e mais de 38 toneladas de
alimentos foram doadas para a coordenação da campanha Natal sem Fome, em Ponta Grossa (PR).
Por meio do programa Voluntários da Vida, a concessionária CCR AutoBAn motiva seus colaboradores a doar sangue. Em 2009,
foram mais de 400 doadores, que beneficiaram cerca de 1.600 pessoas.
O Instituto Caminhos para a Vida, mantido pelas concessionárias CCR Ponte e CCR ViaLagos, atua em quatro frentes distintas: a
Escola de Vida, com foco em jovens de 15 a 19 anos sob risco social; a Requalificação Profissional, voltada para adultos,
principalmente desempregados; a Consciência Comunitária, por meio da qual se desenvolvem ações socioambientais em
comunidades carentes; e o Instituto Solidário, voltado para o apoio material e afetivo em instituições de caridade. Em 2009, o
instituto investiu mais de R$ 210 mil apenas nos programas Escola de Vida e Requalificação Profissional.
A CCR tem ainda uma parceria importante com o Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial (Senai). Todos os anos, o Grupo contrata profissionais formados pelo projeto
Menor Aprendiz para atuar em suas empresas.
Ao lado de outras grandes líderes em seus setores de atuação, a CCR combate a
exploração sexual de menores por meio do programa Na Mão Certa. Idealizado pelo
World Childhood Fund Brasil e pelo Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade
Social, o projeto busca sensibilizar a sociedade sobre o tema da prostituição infantil e
procura adotar estratégias eficazes, como a criação de um Pacto Empresarial, além de
ações voltadas especificamente para os caminhoneiros.
Iniciado em 2007, o Programa de Inclusão de Pessoas com Deficiência tem o objetivo
de incluir entre os funcionários do Grupo CCR pessoas portadoras de necessidades
especiais. Além disso, busca capacitar e preparar esses profissionais para o mercado
de trabalho.
Coordenado pela ex-jogadora de vôlei Ana Moser, a Caravana do Esporte visa utilizar o potencial do esporte como elemento de
transformação social. As ações do programa são decididas de acordo com as características de cada município e envolvem: a
realização de oficinas para jovens e educadores; palestras especializadas para os educadores e exibição de vídeos educativos;
oficinas para confecção de redes, raquetes e bolas; e doação de material esportivo para as comunidades. Em 2009, a Caravana
do Esporte beneficiou cerca de 310 mil crianças de diversas cidades cortadas pelas rodovias do Grupo CCR.
Por meio de uma parceria firmada entre o São José Rugby Clube e a CCR NovaDutra, com base na Lei de Incentivo Fiscal do
Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA) de São José dos Campos (SP), crianças e adolescentes da cidade
têm a possibilidade de ser incluídos no projeto Rugby Social. A prática oferece iniciação esportiva para 150 meninos e meninas
entre 7 e 17 anos, moradores de bairros carentes da cidade. Duas vezes por semana, um transporte especial pega os
participantes do projeto em seus bairros de origem e os leva para o Campo do Centro Poliesportivo, sede do Clube. Ali eles têm
uma hora de aula de ginástica em academia e duas horas de aulas teóricas, fundamentos e prática de rugby. No final de cada
aula, todos recebem refeição completa e são levados de volta para casa.
O impacto ambiental do fluxo de veículos que transita nas rodovias de grande porte, como as que a CCR administra, bem como o
decorrente de obras e serviços executados pelas concessionárias, é significativo. Assumindo sua parcela de responsabilidade, no
intuito de diminuir os efeitos negativos desse impacto, a CCR promove diversas ações, tendo como objetivo a preservação do
meio ambiente e a busca de soluções de sustentabilidade ambiental. Entre as ações das concessionárias do Grupo para minimizar
os impactos de suas atividades sobre o meio ambiente está o monitoramento constante da qualidade do ar, da água, do solo e do
nível de ruído das regiões onde se realizam suas intervenções. As concessionárias também mantêm programas de gestão de
impactos diretos e indiretos sobre o meio ambiente e investem em programas de preservação ambiental das áreas de entorno (fixa
de domínio) das rodovias. Além disso, todas as concessionárias realizam, com sua equipe de atendimento, treinamento para o
manejo adequado dos animais silvestres. O resultado é o menor índice de acidentes nas rodovias, melhor colaboração com a
Polícia Militar Ambiental e a contribuição com a preservação da fauna e da flora das regiões cortadas pelas rodovias do Grupo.
Em fevereiro de 2009, a CCR criou um grupo de estudos sobre sustentabilidade, que tem
como objetivo discutir e disseminar boas práticas socioambientais em todas as unidades de
negócio. O desafio para 2010 é ir além da atuação estritamente compensatória que a CCR
já pratica. Os primeiros passos nessa direção estão sendo dados no campo da educação
ambiental, em que as comunidades lindeiras recebem informações sobre a importância de
se adotar uma postura ambiental responsável. O Grupo também está à procura de parcerias
para a reciclagem do lixo queé descartado pelos usuários ao longo das rodovias.
Um exemplo de reciclagem já está sendo transmitido por meio do Projeto SacoLona. As
lonas utilizadas na divulgação de campanhas educativas e de informação aos usuários
atendidos pela concessionária CCR RodoNorte são transformadas em bolsas
customizadas, nécessaires, estojos escolares, bolsas universitárias, aventais e sacolas de
feira. O projeto combina a geração de emprego e renda para cerca de 60 profissionais que
integram a Associação para a Produção de Sacolas Retornáveis (Aprosar) e a destinação ecologicamente correta das lonas
utilizadas pela concessionária.
>> Asfalto Ecológico
As rodovias administradas pela CCR RodoNorte utilizam o asfalto ecológico, produzido por meio da reutilização de pneus, que
anteriormente eram descartados. No caso do asfalto ecologicamente correto, são reaproveitados mais de mil pneus por quilômetro
de rodovia recuperada. Dessa forma, os pneus, cujo descarte sempre representou um grande problema ambiental, em razão dos
muitos anos que levam para se decompor, são reaproveitados, contribuindo para a fabricação de um tipo de asfalto até quatro
vezes mais durável do que o obtido pela tecnologia tradicional. Entre outros benefícios gerados pela tecnologia, além da questão
ecológica, estão o aumento da segurança e a diminuição de ruídos. Em 2009, a CCR RodoNorte investiu cerca de R$ 12 milhões
no projeto.
>> Áreas de Proteção Ambiental
Alguns trechos das rodovias administradas pela CCR estão localizados em áreas de proteção ambiental (APA), em áreas
adjacentes ou em zonas de amortecimento de unidades de conservação (UN).
Presença da CCR em áreas protegidas ou adjacentes e ricas em biodiversidade
>> CCR AutoBAn



Parque Estadual do Jaraguá – Rodovia Anhanguera, na altura do km 18;
Parque Municipal Anhanguera – Rodovia Anhanguera, na altura do km 24;
Área de Proteção Ambiental Jundiaí-Cabreúva-Cajamar – Rodovias Anhanguera (km 30 ao km 70) e Bandeirantes (km
43 ao km 70).
>> CCR ViaOeste

Área de Proteção Ambiental Itupararanga;

Floresta Nacional de Ipanema.
>> CCR NovaDutra

Floresta Nacional de Lorena – Instituto Chico Mendes;

Serra das Araras.
>> CCR ViaLagos

Área de Proteção Ambiental de Sapiatiba.
>> CCR RodoAnel

Parque Tizo: abrange quatro municípios e é cortado pelo Rodoanel na altura do km 21;

Parque das Nascentes: em Cotia (SP);

Parque dos Paturis: em Carapicuíba (SP), na altura do km 16 do Rodoanel;

Área de Proteção Ambiental da Várzea do Tietê, localizado entre os km 15 e km 16 do Rodoanel.
>> Estratégias para gestão de impactos na biodiversidade
Impactos das atividades da CCR e as medidas adotadas.
Impactos de breve duração e reversíveis
Atropelamento de fauna, focos de incêndio e acidente com produtos perigosos.
Medidas preventivas, corretivas, compensatórias e mitigadoras
Implantação de passagens de fauna;
Plano de Ação Emergencial, treinamento da equipe de atendimento, implantação de caixas de contenção de produtos perigosos
em locais estratégicos;
Monitoramento, disponibilidade de caminhão-pipa.
Impacto de longa duração e irreversíveis
Corte de vegetação para obras de ampliação, interferência em recursos hídricos para obras de ampliação.
Medidas preventivas, corretivas, compensatórias e mitigadoras
Plantios compensatórios e recuperação de áreas de proteção permanente (APP).
A mudança de patamar obtida em 2009, especialmente com o aumento de capital por meio da oferta pública de ações, deixa o
Grupo CCR diante de possibilidades múltiplas de crescimento. Nos próximos cinco anos haverá grandes investimentos no Brasil
por causa da realização da Copa do Mundo, em 2014, e da Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016. Além disso, diversos
programas de concessão de rodovias e construção de metrôs e trens urbanos abrem novos campos para a diversificação de
portfólio já iniciada pelo Grupo. A meta para os próximos cinco anos é dobrar o tamanho da empresa e consolidar sua presença
internacional.
O portfólio atual do Grupo ainda apresenta grande potencial de crescimento. A recuperação econômica já se fez sentir no
aumento do tráfego, tendência que deve continuar. No médio e longo prazos, a densidade de veículos por habitante no Brasil, que
ainda é baixa, tem grande potencial de crescimento.
Em 2010, a expectativa de investimentos é de R$ 1.483 milhão, com destaque para o início
da operação da Linha 4 – Amarela do metrô de São Paulo, que exigirá investimentos de
aproximadamente R$ 200 milhões. Além disso, na CCR Ponte estão em negociação o
investimento de R$ 250 milhões para a ligação com a Linha Vermelha e a reforma do acesso
em Niterói (RJ). A inauguração de uma nova pista na Serra das Araras, no Rio de Janeiro, o
complemento de vias marginais e outras obras devem totalizar um investimento de R$ 600
milhões. Investimentos adicionais em melhorias, como recuperação das rodovias, obras
extras de segurança, faixas adicionais e iluminação, envolverão outros R$ 700 milhões.
No médio prazo, o Grupo CCR tem boas oportunidades de novos negócios. Os trechos Sul e
Leste do Rodoanel Mário Covas, em São Paulo, devem ser licitados entre 2010 e 2011. A
CCR está bem posicionada porque, além de administrar o único trecho já em operação,
opera quatro rodovias de conexão com o Rodoanel.
Espera-se para 2010 a retomada do programa de concessões no estado de São Paulo. Duas rodovias costeiras, totalizando R$
5,1 bilhões em investimentos, devem ir a licitação. Ambas apresentam bom potencial de sinergia com a CCR NovaDutra. O estado
de Minas Gerais promete iniciar seu programa de concessão de 17 rodovias, totalizando 5.777 km. As licitações estão previstas
para ocorrer ainda em 2010, no maior programa de concessões já feito na história do país. O governo federal também deverá
retomar seu Programa de Concessões de Rodovias. A terceira e a quarta rodadas devem ocorrer em 2010/2011.
A realização da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016 no Brasil representam uma oportunidade muito atraente.
Os dois eventos têm prazo para ocorrer e estão amarrados a compromissos internacionais assumidos pelo país. O governo
federal e os estaduais deverão investir cerca de US$ 6 bilhões na realização da Copa do Mundo e mais US$ 14 bilhões na
Olimpíada do Rio de Janeiro, em um cenário que interessa consideravelmente a todas as empresas de infraestrutura.
A CCR também vem consolidando sua posição em novos negócios ligados ao conceito de mobilidade urbana. Metrô/ferrovia
urbana, estacionamentos e controle − meio de pagamento eletrônico − e inspeção veicular são as três frentes desse setor, por
meio das quais o Grupo CCR tem diversificado seu portfólio, além de contribuir para a diminuição do tráfego, a modernização do
setor de transportes das grandes cidades e a consequente redução das emissões de gases do efeito estufa. No que se refere ao
transporte urbano, há múltiplos projetos no país, inclusive metrôs/trens nas cidades de Curitiba (PR), Brasília (DF) e Porto Alegre
(RS). Projeta-se também a construção de uma linha ferroviária expressa entre São Paulo e o Aeroporto Internacional Franco
Montoro, em Guarulhos (SP), além da utilização de trens de alta velocidade para ligar Campinas (SP), São Paulo e Rio de Janeiro.
Por meio da tecnologia utilizada para a cobrança eletrônica de pedágios e estacionamentos pela STP, a CCR tem uma excelente
oportunidade de negócio com o Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos (Siniav). Esse sistema será implantado
pelos departamentos de trânsito estaduais e será composto basicamente de antenas leitoras, que poderão identificar os veículos
por meio da Placa de Identificação de Veículos Eletrônica instalada neles. O sistema abrangerá todos os veículos em circulação e
permitirá, por exemplo, o planejamento de ações de combate ao roubo e ao furto de veículos e cargas, a identificação e a
prevenção da clonagem de veículos e a melhor gestão do controle de tráfego.
Estacionamentos nos grandes centros urbanos ainda formam, no Brasil, um setor desestruturado, ao contrário do que acontece na
Europa, por exemplo, onde são administrados por grandes empresas. A CCR já conta com 47 estacionamentos operados com o
Sem Parar. A construção e a operação em grande escala de estacionamentos como edifícios-garagem nas principais cidades
brasileiras representam um negócio com grandes perspectivas para o futuro.
Sumário de conteúdo GRI
>> Perfil
Estratégia e análise
1.1 – Capítulo 7 – Mensagem da administração
1.2 – Capítulo 15 – Nosso futuro
Perfil Organizacional
2.1; 2.2; 2.3; 2.4; 2.5; 2.6; 2.7; 2.8; 2.9; 4.8 – Capítulo 1 – Quem somos
2.2; 2.3; 2.7; 2.9 – Capítulo 9 – Nossos negócios
2.10 – Capítulo 4 – Conquistas
Parâmetros para o relatório
Perfil do relatório
3.1; 3.2; 3.3; 3.4 – Capítulo 2 – Sobre este relatório
Escopo e limite do relatório
3.6; 3.6 – Capítulo 2 - Sobre este relatório
Governança corporativa
4.1; 4.2; 4.3; 4.6; 4.7; 4.9; 4.10 – Capítulo 11 – Governança corporativa
>> Indicadores de Desempenho Econômico
Desempenho econômico
EC2 – Implicações financeiras, riscos e oportunidades para as atividades da organização relacionados a
mudanças climáticas
As operações do Grupo CCR estão sujeitas a eventos climáticos extremos, que podem causar danos à
infraestrutura viária e/ou interrupções de tráfego. Na gestão de riscos
relacionados a esses fatores, a companhia dispõe de recursos específicos, provisionados para atender às
necessidades de obras e manutenções de emergência. Contudo, não possui estudos que possam
fornecer novas oportunidades de negócio nem eventuais vantagens competitivas.
EC3 – Cobertura das obrigações do plano de pensão de benefício definido oferecido pela organização
O CCRPrev PGBL é um plano de previdência privada complementar, com o objetivo de acumular
recursos ao longo do período de atividade profissional, garantindo aos colaboradores uma renda extra, no
momento da aposentadoria, independentemente do vínculo com a Previdência Social. A contribuição
mensal mínima para o benefício é de 1% do salário nominal, com limite mínimo de R$ 27,85 (valor
reajustado por acordo coletivo). Se 1% do salário-participação for menor que R$ 27,85, será descontado
do salário nominal do colaborador R$ 27,85. O empregado também poderá realizar contribuições
voluntárias no valor e na periodicidade escolhida. No entanto, as contribuições voluntárias não terão
contrapartida da empresa. A adesão ao plano de previdência complementar é voluntária, mas, a priori,
todos os funcionários são elegíveis, e a regra de participação, tanto para a empresa quanto para cada
empregado, também é igual para todos.
Obs.: Os valores referência para CCRPrev foram reajustados em 1/4/2010
EC4 – Ajuda financeira significativa recebida do governo
O Grupo CCR não recebe qualquer tipo de contribuição ou ajuda financeira do governo.
Presença no mercado
EC6 – Políticas, práticas e proporções de gastos com fornecedores locais
O Grupo CCR não possui uma política definida ou práticas específicas para orientar os
gastos com fornecedores locais. No entanto, 97,7% das compras realizadas em 2008 foram fechadas
com parceiros nas regiões de atuação das concessionárias.
EC7 – Procedimentos para contratações locais e proporção de membros da alta gerência recrutados na
comunidade local
A CCR procura sempre priorizar a contratação de mão de obra local, por meio de suas
concessionárias, principalmente para ocupar cargos de agentes e supervisores. No caso
dos postos de liderança, a admissão local não é um fator preponderante.
EC8 – Desenvolvimento e impacto de investimentos em infraestrutura e apoio a serviços que
proporcionam benefício público por meio de engajamento comercial em espécie ou atividades pro-bono
As principais ações colocadas em prática e os investimentos realizados na área de atuação do Grupo
CCR – infraestrutura de transporte – são descritos ao longo deste relatório.
>> Indicadores de Desempenho Ambiental
Materiais
EN1 – Materiais usados por peso e volume
Não há um levantamento sistemático pelas empresas do Grupo CCR sobre as informações requeridas
pelo indicador.
EN2 – Porcentagem dos materiais usados provenientes de reciclagem
As unidades de negócios do Grupo CCR utilizam papel reciclado. Por sua vez, a CCR
RodoNorte criou o projeto “asfalto ecológico”, que utiliza pneus reciclados em obras
de recuperação do pavimento das vias.
Energia
EN3 – Consumo de energia direta discriminado por fonte de energia primária
O consumo total de energia elétrica do Grupo CCR, em 2009, alcançou 14.336.547 kWh. Toda a energia
consumida pela companhia se origina de fonte renovável, com geração predominantemente hidrelétrica.
EN4 – Consumo de energia indireta discriminado por fonte de energia primária
O Grupo CCR não contabiliza esse tipo de dado.
EN5 – Energia economizada devido a melhorias em conservação e eficiência
Embora não haja uma estratégia de metas, todas as ações nestas áreas envolvem a redução de consumo
de energia e combustível de origem fóssil, como utilização de etanol como combustível, substituição de
lâmpadas incandescentes por outras mais econômicas, renovação da frota.
Em 2008, os semáforos a LED, que têm em média 10 watts a menos do que as lâmpadas de 150 watts
que eram utilizadas. Na AutoBAn foram instalados 193 semáforos, gerando uma economia de (150 – 10)
x 193 = 27.020 watts por hora, sendo 27.020 x 24 = 648.480 watts por dia e 648.480 x 30 = 19.454.400
watts por mês.
Em 2009, esta solução foi aplicada para as seguintes concessionárias: NovaDutra, Ponte Rio-Niterói,
RodoNorte, RodoAnel e parte da ViaOeste.
Outro projeto relevante em 2009 foi a substituição da iluminação do túnel 2. A implantação da iluminação
a LED gerou uma redução de 70% no consumo de energia. O consumo médio mensal antes da
substituição do sistema de iluminação era de 57.000.000 watts e diminuiu para 18.000.000 watts, uma
economia de 39.000.000 watts por mês. Para efeito de comparação, o consumo médio mês de uma
família de quatro pessoas com chuveiro elétrico por mês é de 83.000 watts.
Também em 2009 foi inaugurada a nova sede da ViaOeste/RodoAnel, concebida com iluminação a LED.
Segundo cálculos, com iluminação convencional, o consumo seria em torno de 65% a 70% maior.
Água
EN8 – Uso total de água por fonte
Toda a água consumida pelas concessionárias e unidades de negócios do Grupo CCR é fornecida, em
cada localidade, pela rede pública de abastecimento.
O volume total de água consumida em 2009 foi de 4.584 m³.
Biodiversidade
EN11 – Localização e tamanho de área possuída, arrendada ou administrada dentro de áreas protegidas
ou adjacente a elas e as demais áreas externas com elevado índice de biodiversidade
As concessionárias CCR AutoBAn, CCR NovaDutra, CCR Ponte, CCR RodoNorte, CCR ViaLagos e CCR
ViaOeste possuem parte de sua malha rodoviária localizada no entorno (num raio de até 10 km) de áreas
de proteção ambiental (APAs) ou unidades de conservação. As áreas e suas respectivas localidades são
as seguintes: do Jaraguá (zona oeste da cidade de São Paulo) Carapicuíba e Barueri – SP), APA de
Itupararanga (Cotia, Vargem Grande, São Roque, Mairinque e Alumínio – SP) e reserva florestal Morro
Grande (Cotia e Vargem Grande – SP).
Ver também capítulo 14 – Desempenho ambiental
EN12 – Descrição de impactos significativos de atividades, produtos e serviços em áreas protegidas e de
alto índice de biodiversidade fora delas
Os atropelamentos pelos usuários de rodovias causam a morte de animais silvestres, mas as
concessionárias do Grupo CCR mantêm equipes especializadas para prestar o atendimento e o manejo
adequados para as espécies. O resultado: o menor índice de ocorrências nas rodovias e a melhor
colaboração com a Polícia Militar Ambiental, o que tem contribuído para preservar a fauna que habita as
localidades do entorno do traçado das vias.
EN13 – Habitats protegidos ou restaurados
Nas localidades em que suas operações acarretem impacto ambiental, a CCR procura
compensar as ocorrências com o reflorestamento das áreas afetadas. Um exemplo pode ser visto na
concessionária CCR AutoBAn, que iniciou, em 2008, o reflorestamento de 12 áreas de preservação
permanente ao longo do prolongamento da Rodovia dos Bandeirantes.
EN14 – Estratégias, medidas em vigor e planos futuros para a gestão de impactos na biodiversidade
Ver capítulo 14 – Desempenho ambiental
Emissões, efluentes e resíduos
EN16 – Total de emissões diretas e indiretas de gases de efeito estufa, por peso
Não há, ainda, um levantamento sistemático de emissões diretas e indiretas de GEE derivadas das
operações do Grupo CCR. As emissões das empresas do Grupo CCR, porém, não são significativas,
restringindo-se ao combustível dos veículos da área operacional e consumo de energia elétrica, em uma
matriz energética amplamente renovável (basicamente energia proveniente de hidroelétricas). Quanto às
emissões identificadas, houve acréscimo em relação aos anos anteriores, quando aquelas vinham se
mantendo praticamente constantes. O acréscimo, no entanto, foi causado pela ampliação da base de
aferição com inclusão de uma nova unidade de negócio.
Portanto, seguindo o comportamento observado nestes anos, acreditamos que as emissões do Grupo
CCR deverão seguir no entorno do patamar atingido em 2009, a menos da inclusão de novas unidades de
negócio.
EN17 – Outras emissões indiretas relevantes de gases de efeito estufa, por peso
A CCR não realiza o monitoramento de outros tipos de emissões indiretas de gases causadores de efeito
estufa (GEE), mas tem realizado estudos que visam aumentar o uso de álcool combustível (etanol) e gás
natural na sua frota de veículos, com o objetivo de reduzir o volume de emissão de GEE.
EN21 – Descarte total de água, por qualidade e destinação
O Grupo CCR não contabiliza esse tipo de informação.
EN22 – Peso total de resíduos, por tipo e método de descarte
O Grupo CCR ainda não dispõe de informações consolidadas para responder ao indicador. Um dos
desafios, entre suas ações de sustentabilidade, entre 2009 e 2010, será justamente tentar avançar na
gestão de resíduos sólidos, área que será alvo de amplo levantamento, envolvendo todas as
concessionárias, para que seja possível traçar o ciclo completo de coleta e destinação final do lixo
recolhido nas rodovias administradas. Concluída essa etapa, o objetivo é que o mapeamento indique
quais melhorias deverão ser realizadas.
EN23 – Número e volume total de derramamentos significativos
A exemplo do ano anterior, em 2009 não houve qualquer ocorrência significativa, no período coberto pelo
relatório. A concessionária não possui poder de polícia administrativa para interferir no tráfego de
produtos perigosos, mas apoia os órgãos encarregados quando das ocorrências de derramamentos.
Produtos e serviços
EN26 – Iniciativas para mitigar os impactos ambientais de produtos e serviços e a extensão da redução
desses impactos
Ver capítulo 14 – Desempenho ambiental
EN27 – Percentual de produtos e respectivas embalagens recuperadas em relação ao total de produtos
vendidos, por categoria de produto
O indicador não se aplica ao negócio do Grupo CCR.
Conformidade
EN28 – Multas significativas e número total de sanções não monetárias resultantes da não conformidade
com leis e regulamentos ambientais
No período coberto pelo relatório (2009), o Grupo CCR não registrou multas com valores significativos
e/ou sanções não monetárias na área ambiental.
>> Indicadores de Desempenho Social
Práticas trabalhistas e trabalho decente
Emprego
LA1 – Total de trabalhadores por tipo de emprego, contrato de trabalho e região
Ver capítulo 12 – Nossas Pessoas
LA3 – Comparação entre benefícios concedidos aos empregados de tempo integral e para os temporários
Os colaboradores de tempo integral, parcial ou com contrato de trabalho por prazo determinado têm
direito a todos os benefícios. O CCRPrev (previdência privada), porém, não abrange os estagiários. No
caso dos contratos temporários, que, atualmente, são praticados em menor número pelo Grupo CCR,
principalmente para a cobertura de eventuais afastamentos ou férias, são oferecidos e pagos diretamente
pelas agências de serviços temporários, vale-transporte e vale-alimentação ou refeição.
Relações entre os trabalhadores e a governança
LA4 – Porcentagem de funcionários abrangidos por acordos de negociação coletiva
Os acordos de negociação coletiva abrangem a totalidade do quadro de funcionários do Grupo CCR.
LA5 –Prazo mínimo para notificação de mudanças operacionais e informação se está especificado em
acordos de negociação coletiva
No escopo dos acordos de negociação coletiva não há prazo estabelecido previamente para comunicar
aos funcionários eventuais mudanças operacionais. Mas, quando necessário, eles são notificados com,
pelo menos, três semanas de antecedência.
Saúde e segurança no trabalho
LA8 –Programas de educação, treinamento, aconselhamento, prevenção e controle de risco em
andamento para dar assistência a empregados, seus familiares ou membros da comunidade com relação
a doenças graves
Ver capítulo 12 – Nossas Pessoas
Treinamento e educação
LA11 – Programas para gestão de competências e aprendizagem contínua que apoiam a continuidade da
empregabilidade dos funcionários e para gerenciar o fim da carreira
Ver capítulo 12 – Nossas Pessoas
LA12 – Percentual de empregados que recebem regularmente análises de desempenho e
desenvolvimento de carreira
Ver capítulo 12 – Nossas Pessoas
Diversidade e igualdade de oportunidades
LA14 – Proporção de salário base entre homens e mulheres por categoria funcional
Ver capítulo 12 – Nossas pessoas
>> Desempenho Social
- Direitos humanos
Práticas de investimento e processos de compra
HR1 – Percentual e número de contratos de investimentos significativos com cláusulas referentes a
direitos humanos
O Grupo CCR não inclui cláusulas referentes a direitos humanos em seus contratos de investimento. A
obediência aos critérios sobre o tema insere-se no escopo dos contratos de produtos e serviços firmados
com as empresas fornecedoras.
HR2 – Empresas contratadas (percentual) e fornecedores críticos submetidos a avaliações sobre direitos
humanos
A CCR iniciou, em 2008, a avaliação de contratos de fornecedores com critérios de direitos humanos.
Assim, todos os 145 fornecedores mais significativos para o Grupo foram analisados sob esse enfoque,
incluindo cláusulas sobre legislação trabalhista e a própria rescisão contratual, caso existam indícios de
trabalho infantil e/ou análogo ao escravo.
Não discriminação
HR4 – Número total de casos de discriminação e as medidas tomadas
Não há registro de casos de discriminação no Grupo CCR.
Liberdade de associação e negociação coletiva
HR5 – Operações em que o direito de exercer a liberdade de associação e a negociação coletiva corra
risco significativo e as medidas tomadas
Os colaboradores da CCR têm total liberdade para participar de negociações trabalhistas, e não existe
nenhum risco que ameace a liberdade de associação e a negociação coletiva.
Trabalho infantil
HR6 – Operações identificadas com risco significativo de casos de trabalho infantil e as medidas tomadas
para contribuir com sua erradicação
Não há operações com risco potencial de trabalho infantil. A partir de 2008, o Grupo CCR passou a incluir
em seus contratos cláusulas de rescisão dos acordos firmados entre as partes, no caso de haver
comprovação do uso de mão de obra infantil. A medida alinha-se ao que preconizam o próprio Código de
Ética e a sua Política de Responsabilidade Social.
Trabalho forçado ou escravo
HR7 – Operações identificadas com risco significativo de casos de trabalho forçado ou análogo ao
escravo e as medidas tomadas para contribuir com sua abolição
Do mesmo modo, não há registro de operações com risco potencial de trabalho forçado ou análogo ao
escravo. A partir de 2008, a CCR também passou a incluir em seus contratos cláusulas referentes à
rescisão contratual sumária, caso seja comprovada a existência desse tipo de violência social.
>> Desempenho Social
- Sociedade
Comunidade
SO1 – Programas para gerir os impactos das operações na comunidade
Ver capítulo 13 – Desempenho social
Corrupção
SO2 – Percentual e número total de unidades de negócios submetidas a avaliações de riscos
relacionados à corrupção
As unidades de negócio da CCR não são analisadas, de maneira sistemática, por riscos relacionados à
corrupção.
SO3 – Percentual de funcionários treinados nas políticas e procedimentos anticorrupção da organização
O Código de Ética orienta a conduta dos colaboradores em relação às políticas e aos procedimentos
anticorrupção. No entanto, a CCR não realiza treinamentos específicos com foco em políticas e
procedimentos anticorrupção.
SO4 – Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção
O Grupo CCR não teve nenhum funcionário demitido ou punido devido a atos de corrupção, em 2009. A
companhia também não registra ações judiciais relacionadas a esse tipo de ocorrência, nem rompeu ou
cancelou contratos devido a violações motivadas por tal conduta.
Políticas públicas
SO5 – Posicionamento e participação na elaboração de políticas públicas e lobbies
O Grupo tem como um de seus princípios atuar em sintonia com autoridades e oderes constituídos, na
medida de sua condição de prestador de serviços públicos, no apoio a políticas e práticas públicas que
promovam o desenvolvimento econômico e o bem-estar social. Contudo, não possui uma política
estruturada e específica que oriente sua participação no desenvolvimento de políticas públicas e lobbies.
Conformidade
SO8 – Multas significativas e número de sanções não monetárias resultantes da não conformidade com
leis e regulamentos
As empresas do Grupo CCR estão sujeitas a autuações do Poder Concedente, em eventual
descumprimento do Contrato de Concessão, com a aplicação de sanções, em alguns poucos casos. No
âmbito administrativo, as sanções podem ser apenas de advertência ou pecuniária proporcional à
infração.
No tocante a leis e regulamentos, as empresas do Grupo CCR são fiscalizadas quanto ao cumprimento
de normas em geral. As empresas utilizam, quando detectadas discordâncias de entendimento, dos
mecanismos administrativos para discussão dos direitos envolvidos.
>> Desempenho Social
- Responsabilidade pelo produto
Comunicação de marketing
PR6 – Programas de adesão às leis, normas e códigos voluntários de marketing, incluindo publicidade,
promoção e patrocínio
A CCR realiza desde 2008 campanhas publicitárias. Também promove campanhas de conscientização
sobre direção defensiva, como o programa Estrada para a Cidadania, que já beneficiou mais de 750 mil
pessoas com a divulgação de informações sobre segurança no trânsito. Em períodos de maior movimento
nas rodovias, as concessionárias realizam campanhas de prevenção de acidentes, com distribuição de
material educativo, alertando para a importância do comportamento seguro ao volante. Todas as
iniciativas nessa área obedecem às normas e à legislação estabelecidas pelo Conselho Nacional de
Autorregulamentação Publicitária (Conar).
Conformidade
PR9 – Valor de multas significativas por não cumprimento de leis e regulamentos sobre o fornecimento e
uso de produtos e serviços
A CCR não tem registro de multas em razão de ações promovidas por usuários no período de
abrangência do relatório (2009). Em casos muitos raros, as sanções aplicadas pelo Poder Concedente,
devido ao eventual descumprimento dos contratos de concessão, não são significativas.
>> Informações corporativas
CCR – Companhia de Concessões Rodoviárias
º
Avenida Chedid Jafet, 222, Bloco B, 5 andar
04551-065 – São Paulo – SP
Tel.: 55 11 3048-5900
Fax: 55 11 3048-5903
www.grupoccr.com.br
Relações com Investidores
www.grupoccr.com.br/ri
Empresas do Grupo
Concessionária da Ponte Rio-Niterói S.A.
Rua Mário Neves, 1 – Ilha da Conceição
24050-290 – Niterói – RJ
www.grupoccr.com.br/ponte
Concessionária da Rodovia Presidente Dutra S.A.
Rodovia Presidente Dutra, km 184,3
Sentido SP/RJ Caixa Postal 183
07500-000 – Santa Isabel – SP
www.grupoccr.com.br/novadutra
Concessionária da Rodovia dos Lagos S.A.
RJ-124, km 22 – Latino Mello
28800-000 – Rio Bonito – RJ
www.grupoccr.com.br/vialagos
Concessionária de Rodovias Integradas S.A.
Rua Afonso Pena, 87 – Vila Estrela
84040-170 – Ponta Grossa – PR
www.grupoccr.com.br/rodonorte
Concessionária do Sistema Anhanguera-Bandeirantes S.A.
Av. Profa. Maria do Carmo Guimarães Pellegrini, 200 – Bairro do Retiro
13209-500 – Jundiaí – SP
www.grupoccr.com.br/autoban
Concessionária de Rodovias do Oeste de São Paulo S.A.
Estrada Gregório Spina, 1001 – Distrito Industrial
18147-000 – Araçariguama – SP
Caixa Postal 231 – 06453 970 – Alphaville – SP
www.grupoccr.com.br/viaoeste
Renovias
Rodovia SP-340 – km 161, pista Sul, s/nº – Sobradinho
13805-280 – Mogi Mirim – SP
Concessionária da Linha 4 do Metrô de São Paulo S.A.
Rua Bela Cintra, 904 – 14º andar – Consolação
01415-000 – São Paulo – SP
Actua
Av. Profa. Maria do Carmo Guimarães Pellegrini, 200 – Bloco A
Bairro do Retiro
13209-500 – Jundiaí – SP
Engelog Centro de Engenharia Ltda.
Av. Profa. Maria do Carmo Guimarães Pellegrini, 200 – Bloco E
Bairro do Retiro
13209-500 –Jundiaí – SP
STP Serviços e Tecnologia de Pagamentos
Rua Minas Bogasian, 253 – Centro
06013-010 – Osasco – SP
www.via-facil.net
CCR México
Av. Paseo de la Reforma 115 – 801
Col. Lomas de Chapultepec
Ciudad de México, DF – México 11000

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