Revista ARAN janeiro 2016

Transcrição

Revista ARAN janeiro 2016
CONTRATO Nº 594655
Nº 294
Crescimento das vendas
automóveis “travou a fundo”
no último trimestre
• Renault lidera mercado nacional há 18 anos consecutivos
• SIVA foi a empresa que vendeu mais (todas as marcas representadas)
• Mercedes e BMW com melhores anos de sempre
Págs. IV, V e VIII
Estudo da Continental
Mobilidade virtual com
ligação local vai crescer
Págs. VI e VII
Siemens ajuda a pôr fim
às filas de trânsito
Pág. VIII
01622
9 720972 000037
Comunicação veículo-semáforo
Competição
Rali de Portugal compete
pela primeira vez no Porto
Pág. IX
GNR autoriza remoção de viaturas
nos reboques “garfos”
Pág. III
sexta-feira, 22 de janeiro 2016
Editorial
ANTÓNIO TEIXEIRA LOPES
Presidente da direção da ARAN
É urgente
a fiscalização
às oficinas ilegais
N
a qualidade de presidente da ARAN,
estive na passada semana em audiência
na comissão de Economia, Inovação
e Obras Públicas da Assembleia da
República. A audiência foi solicitada
com vista a ser efetuado um ponto de situação sobre
o seguimento dado pelo Governo às duas Resoluções
da Assembleia da República, uma a 118/2012, em que
o serviço de pronto-socorro é considerado um serviço
prioritário e outra, a 128/ 2013, sobre a recomendação
ao Governo de um estudo e adoção de medidas
urgentes para o setor automóvel.
Que se saiba, infelizmente os governos pouco
ou nada fizeram. Em relação aos pronto-socorros
(Resolução 118/2012), vão três anos e meio. Como se
não chegasse nada ter sido feito, ainda foi liberalizado
o acesso à atividade de reboque, o que é em nossa
opinião no mínimo grave em termos de segurança
rodoviária. Quanto à Resolução 128/2013, pouco se
viu e vão dois anos e meio.
O deputado Bruno Dias, do PCP, comprometeu-se
a fazer um ponto da situação sobre os vários assuntos.
Assim espero, para bem do setor e da economia
portuguesa.
Aproveitamos para reavivar uma “velha” solicitação
da ARAN às autoridades de fiscalização, neste caso
sobre a economia paralela.
Nos últimos anos terão encerrado mais de metade
das oficinas existentes no nosso País, por volta das
seis mil. Dessas, 50% operarão na clandestinidade,
portanto cerca de três mil oficinas. Ora, estas fazem
uma concorrência perfeitamente desleal para com as
que liquidam os seus impostos, pois podem trabalhar à
volta de 40% mais barato. Pelas estimativas da ARAN,
perto de 900 milhões de euros não serão faturados,
deixando, por isso, de ser liquidados mais de 200
milhões de euros de IVA.
É nosso entendimento que tanto a Autoridade da
Concorrência como a ASAE poderiam efetuar mais
na fiscalização das oficinas ilegais que sobretudo,
trabalham à porta fechada. Habitualmente, as
autoridades fiscalizam as oficinas legais, mas não
fiscalizam as ilegais. A fiscalização aos operadores
ilegais deveria também existir e, ser feita nas horas de
expediente bem como fora destas e ao fim de semana.
III
GNR autoriza remoção
de viaturas nos “garfos”
A
GNR passou a autorizar a remoção
de viaturas com reboques tipo “garfo”, após diversas diligências tomadas
pela ARAN junto do IMT, da GNR,
da Assembleia da República e do Ministério da Administração Interna.
O Comando Territorial de Setúbal da Guarda
Nacional Republicana remeteu comunicação a
informar que foram dadas indicações ao dispositivo policial para correção dos procedimentos
que têm vindo a adotar, procedimentos esses que
passavam pela autuação das empresas que efetuassem serviços de remoção de viaturas avariadas e sinistradas com tara superior a 750 kg, nos
“garfos” do pronto-socorro•
Salão expoMECÂNICA 2016 bate
recorde de participação estrangeira
IVA das seguradoras também
preocupa
Na audiência chamei ainda a atenção dos deputados
para outro problema que afeta as oficinas. É que
deveria existir um controlo sobre seguradoras, que
tentam indemnizar diretamente o lesado, sem IVA,
o que se traduz num incentivo à reparação ilegal,
ou à reparação sem órgãos de segurança, airbags e
pré-tensores, equipamentos dispendiosos, sendo
posteriormente as viaturas colocadas à venda beira da
estrada ou através da net•
Ficha técnica: Suplemento ARAN - Associação Nacional do
Ramo Automóvel | Diretor: António Teixeira Lopes | Redação:
Aquiles Pinto, Ricardo Ferraz, Fátima Neto, Sónia Guerra, Nelly
Valkanova, Bárbara Coutinho, Tânia Mota | Arranjo Gráfico
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associados da ARAN
O
expoMECÂNICA 2016 - Salão de
Equipamentos, Serviços e Peças Auto
conseguiu já alcançar aquele que será
o melhor registo de participação de
empresas estrangeiras no certame. São
14, para já, os expositores internacionais inscritos, mas o organizador, a KiKai Eventos, admite
que poderão chegar aos 20. O evento, de que a
ARAN é um dos parceiros, reúne operadores do
pós-venda automóvel português na Exponor –
Feira Internacional do Porto, de 15 a 17 de abril
próximo.
O aumento de expositores internacionais tem
a ver, aponta a organização, com a perceção e o
aproveitamento da curva de recuperação económica encetada pelo mercado luso do aftermarket
automóvel, que movimentará anualmente valores
na ordem dos 2,5 mil milhões de euros. O setor,
aliás, respondeu novamente em força à chamada
e, a três meses de distância, a feira regista 136
empresas e entidades inscritas. E espera vir a conseguir chegar às 150, no que poderá ser um novo
máximo.
“O mercado luso do aftermarket automóvel
movimenta anualmente valores na ordem dos
2,5 mil milhões de euros e encetou recentemente
uma curva de recuperação económica. Estamos
em crer que este aumento de expositores internacionais tem a ver, parcialmente, com a perceção
e o aproveitamento desta nova conjuntura”, argumenta José Manuel Costa, diretor de desenvolvimento e projetos especiais na KiKai.
Depois, completa o mesmo responsável, enquanto “polo agregador de referência da oferta
de produtos e soluções” que há no setor em Portugal, as empresas e marcas estrangeiras “começam a ver a mostra como uma oportunidade de
posicionamento nos vários nichos de atuação,
reforçar a sua notoriedade e potenciar os negócios”•
O evento, apoiado
pela ARAN,
realiza-se
de 15 a 17
de abril
na Exponor
IV
sexta-feira, 22 de janeiro 2016
sexta-feira, 22 de janeiro 2016
SIVA lidera mercado
de ligeiros de passageiros
A
SIVA atingiu em 2015 uma quota
de 16,5% no mercado de ligeiros de
passageiros, assegurando o primeiro
lugar no ranking (no somatório de
todas as marcas importadas pela
empresa), e de 15% no mercado de veículos
ligeiros (que inclui os comerciais ligeiros até 3,5
toneladas). Com 31 435 unidades vendidas no
total das seis marcas do grupo Volkswagen –
Volkswagen, Audi, Bentley, Lamborghini, Skoda
e Volkswagen Veículos Comerciais –, a SIVA
regista uma variação de 19,2% em relação a
2014.
No mercado de
veículos ligeiros de
passageiros, as 29 477
unidades vendidas corresponderam a um aumento de 21,6% face a 2014.
“Numa envolvente difícil e adversa no
último quadrimestre, os resultados comerciais
alcançados em 2015 são a prova da solidez
do projeto SIVA e das marcas representadas
do grupo Volkswagen em Portugal”, refere
Fernando Monteiro, administrador-executivo da
SIVA.
“A reputação e a imagem das marcas são
o grande desafio para 2016, consolidando
globalmente as posições alcançadas com
volumes rentáveis e reforçando o nosso serviço
ao cliente através da confiança e dedicação dos
concessionários e das capacidades e estruturas
que colocamos à sua disposição em Portugal, e
isto num enquadramento de grande dinâmica
na renovação dos produtos das marcas e de
valores do grupo Volkswagen”, acrescenta.
VW Golf em destaque
Na Volkswagen, cujas vendas crescem 22%
face ao ano anterior, é de realçar a performance
de vendas da família Golf – líder no segmento
médio –, assim como do novo Passat, os quais,
de acordo com a empresa, “contribuíram
decisivamente” para que a Volkswagen
consolidasse o seu segundo lugar
no mercado de ligeiros de
passageiros com uma quota
de 9,5%.
De referir também
o novo recorde de
vendas da Audi
em Portugal, a
qual atinge 9453
unidades vendidas
no ano, o que reflete
a excelente aceitação
pelo mercado das
gamas A3, A5 e A6, – a
que se juntou o novo A4 no final do ano – que
lhe permitiu atingir uma quota de mercado de
5,3%, uma das mais elevadas da Europa.
Quanto à Skoda, a renovação da gama Fabia
e Superb trouxe os seus frutos, já que a marca
cresce 30% face ao ano anterior, num ano em
que a marca celebrou o seu 120º aniversário. A
Volkswagen Veículos Comerciais aumentou as
vendas em 4%, em 2015 e manteve o quarto
lugar no ranking de comerciais ligeiros. As
marcas exclusivas Bentley e Lamborghini
venderam, respetivamente, oito e quatro
unidades em 2015•
Grupo BMW com melhor ano
de sempre em Portugal
O
BMW Group Portugal celebrou, em
2015, o melhor resultado de sempre
em todas as suas áreas de negócio. Com
15 967 unidades vendidas no mercado,
entre automóveis BMW e Mini e
motociclos BMW, o BMW Group cresceu 23%
face ao ano anterior e atingiu recordes em todas as
áreas de negócio, incluindo a área do após-venda
que registou um volume de negócios superior a 58
milhões de euros em peças, correspondente a um
crescimento de 10% face ao ano anterior.
Nos automóveis BMW, em 2015 foram
vendidas 12 889 unidades, a marca cresceu 20%
Crescimento do mercado
nacional termina ano
em abrandamen to
“Importa, por isso, avisar que os destaques e
manchetes da comunicação social sobre as vendas de automóveis podem induzir os cidadãos em
erro. De facto, o crescimento de 24% do total do
ano pode propiciar uma imagem errada de que
o setor automóvel voltou aos melhores dias”, salienta o comunicado.
A ARAN considera que o setor vinha a recuperar ao longo de 2015, “ainda que não da
forma que se esperava, pois muitas destas vendas
não passam pelo retalho, sendo feitas de forma
direta a grandes frotistas”, mas no final do ano
“travaram a fundo”. “Pior, o total das vendas do
ano que passou está, ainda assim, 22% abaixo do
volume de 2008, que consideramos ser o mínimo
aceitável para a sobrevivência dos concessionários”, refere a associação.
Concessionários continuam em falência
técnica
AQUILES PINTO
[email protected]
O
mercado português de automóveis
ligeiros (veículos de passageiros e comerciais) aumentou 23,9% em 2015
em relação a 2014, para um total de
209 352 unidades. Em dezembro, o
mercado evidenciou um crescimento de apenas
7,8% relativamente a igual mês do ano anterior,
ascendendo a um total de 16 852 veículos desta
categoria.
A ARAN alerta que o crescimento das vendas
de ligeiros de passageiros “passou de uma subida
na ordem dos 30% nos primeiros nove meses de
2015 para cerca de 10% no último trimestre”.
“Ou seja, o crescimento das vendas de automóveis em 2015 sofreu um claro abrandamento de
outubro a dezembro. Mais, no caso dos veículos
comerciais, houve estagnação (+0,1%), ficando
o total de ligeiros com uma subida em cerca de
7%”, refere a nota.
A Renault liderou
o mercado
em 2015.
Destaque ainda
para a Ford (na
foto o Focus), que
registou o maior
crescimento
percentual
no “top” dez
Na frente, tudo na mesma
Ford e Nissan em destaque entre nas vendas
de passageiros
janeiro a dezembro
Unidades
O Série 1, com 3875 unidades, voltou a ser o BMW mais
vendido.
face a 2014 e registou o melhor resultado de
sempre em Portugal, tendo atingido uma quota
de mercado de 7,2%. Esta quota de mercado está
entre as três melhores quotas de mercado BMW na
Europa.
A Mini logrou ultrapassar a barreira dos
dois milhares de unidades pela primeira vez
em Portugal. Durante o ano de 2015 foram
vendidas 2101 unidades, o que corresponde a
um crescimento de 36% em relação ao ano de
2014. Para este resultado, contribuíram os três
lançamentos da marca em 2015, em destaque o
novo Mini Clubman•
%
% no Mercado
2015
2014
Renault
20447
16319
25,3
11,46
11,43
Volkswagen
16900
13873
21,8
9,47
9,71
Peugeot
16566
13177
25,7
9,28
9,23
Mercedes-Benz
13525
10199
32,6
7,58
7,14
BMW
12889
10617
21,4
7,22
7,43
Nissan
10668
7403
44,1
5,98
5,18
Opel
10036
8410
19,3
5,62
5,89
Audi
9453
7954
18,8
5,30
5,57
Citroën
8534
7360
16,0
4,78
5,15
Ford
8491
5667
49,8
4,76
3,97
Fonte: ACAP
Var.
De acordo com os dados de uma consultora
especializada no setor, 60% dos concessionários
de automóveis em Portugal têm problemas financeiros e 12% estão, mesmo, em falência técnica.
Daí a conclusão da ARAN de que o volume de
vendas de 2008 – mais 15% que é o valor que
estimamos ser vendido diretamente pelos importadores a grandes contas, como as rent-a-car – “é
o limiar mínimo” para o funcionamento regular
destas empresas.
Este cenário tem, sem surpresa, reflexos tão
ou mais gravosos no pós-venda.
“Neste cenário, a ARAN apela ao sentido patriótico dos responsáveis políticos nacionais para
que promovam medidas de relançamento da economia portuguesa, a bem de Portugal, da sua economia e, em particular, do setor automóvel, que
emprega dezenas de milhares de pessoas no nosso
país”, remata a ARAN.
2015
2014
Por marcas, a Renault mantém a liderança do
mercado no acumulado de janeiro a novembro,
seguindo-se Peugeot e Volkswagen. O maior crescimento do “top” dez coube à Ford, seguida de
perto pela Nissan.
Por segmentos, em 2015 as vendas de veículos
ligeiros de passageiros totalizaram 178 496 unidades, o que se traduziu numa variação positiva
de 25,0% relativamente a igual período homólogo de 2014. Em dezembro, foram vendidos em
Portugal 13 126 automóveis ligeiros de passageiros, mais 10,3% do que no mês homólogo do
ano anterior.
Quanto aos comerciais ligeiros, de janeiro a
dezembro de 2015 o mercado ascendeu a 30 856
veículos, o que representa mais 17,9% face ao período homólogo do ano anterior. Em dezembro
de 2015 foram vendidos em Portugal 3726 veículos comerciais ligeiros, o que representou um
acréscimo de 0,1%.
Nos veículos pesados de passageiros e de mercadorias, verificaram-se no ano que passou vendas de 4293 unidades, mais 27,6% relativamente
a 2014. Quanto a dezembro de 2015, verificou-se
um acréscimo de 0,9% em relação ao mês homólogo do ano anterior, tendo sido comercializados
431 veículos desta categoria•
V
HÁ 18 ANOS CONSECUTIVOS NA LIDERANÇA DO MERCADO PORTUGUÊS
Renault obtém a “maioridade”
na liderança
O Renault Clio
voltou a ser
o modelo líder
em Portugal,
com 9574
unidades
vendidas
A
Renault assegurou, em 2015, o seu
18º ano consecutivo de liderança,
com 26 747 unidades vendidas
(incluindo passageiros e comerciais
ligeiros) e um crescimento das vendas
de 23,4% praticamente ao mesmo nível do
mercado. A marca liderou de forma confortável
no mercado de veículos de passageiros,
com 11,5% de quota de mercado (20 447
automóveis vendidos), e nos comerciais ligeiros
(6300 unidades vendidas), com uma quota de
20,4%, perto do recorde histórico obtido em
2013, com 20,5%.
Desde a criação, em 1980, da filial Renault
Salto na mobilidade elétrica em 2015
A introdução, em 2015, de incentivos para a aquisição deste tipo de
mobilidade, bem como a chegada de novas marcas ao mercado, foram, segundo
a Renault Portugal, “um fator decisivo para a criação de uma dinâmica neste
mercado que se materializou num crescimento superior a 230%”.
“Mesmo se o valor total de vendas pouco ultrapassou as 700 unidades
(quadriciclos excluídos) o resultado de 2015 é claramente a expressão de uma
dinâmica que se deverá manter nos próximos anos”, salienta o comunicado.
A Renault vendeu, em 2015, um total de 180 unidades (Zoe e Kangoo ZE), o
que corresponde a um quarto (25,3%) do mercado português.
A título de curiosidade, com a contribuição do quadriciclo Twizy o volume
de vendas da Renault ascende a 238 unidades e a quota de mercado da marca
seria de 30,9%.
Portuguesa, a marca Renault liderou o mercado
Português em 30 dos 36 anos de presença direta
da marca em Portugal.
“No que diz respeito ao mercado, o ano 2015
acabou por ser mais positivo do que antevíamos
no início mas continua a um nível ainda bastante
abaixo do seu potencial. No início, do ano
tornámos públicas as nossas ambições: manter,
com a marca Renault, a liderança em todos os
mercados onde estamos presentes, e aumentar o
volume de vendas e a quota de mercado da Dacia,
independentemente da evolução do mercado. E
ambos os objetivos foram plenamente cumpridos
e ultrapassados. A Renault é líder do mercado e a
Dacia consolidou a sua posição no ‘top’ 15. E o
grupo Renault igualou, em 2015, a melhor quota
de mercado da última década, com 15,1%.
Este conjunto de resultados espelha o
reconhecimento dos portugueses pelas marcas
do grupo, a adequação das gamas ao mercado
português em termos de prestações, qualidade-preço e, claro, o poder de atração dos novos
modelos, como o Clio ou o Captur ou a
resiliência da atual gama Mégane no seu último
ano de comercialização. Mas tudo isto não seria
possível sem uma forte presença da Renault, em
todo o país, através da sua rede de concessionários
e do empenho e profissionalismo de todos os
colaboradores, da Renault e da Rede em prestar
os melhores serviços aos clientes”, afirma Laurent
Diot, administrador-delegado da Renault
Portugal.
Clio lidera mercado
Para o grupo Renault, o ano 2015 cotouse como o melhor da última década. Em
conjunto, a Renault e a Dacia (ver caixa desta
marca) obtiveram 15,1% de quota de mercado,
igualando assim a melhor quota de mercado dos
últimos 10 anos.
Num ano marcado pela consolidação da
sua gama, apenas com o lançamento do novo
Espace, a Renault apoiou-se nos pilares da sua
gama (Clio, Captur e Mégane) para manter a sua
liderança com uma quota de mercado de 11,5%.
O Clio voltou a ser o modelo líder em Portugal
com 9574 unidades vendidas.
Manter liderança
Como seria de esperar, a Renault espera manter
a liderança em 2016. “Para 2016, a Renault
espera um crescimento do mercado que deverá
continuar a sua trajetória de recuperação mesmo
se a um ritmo mais lento que em 2015”.
A Renault estima que o mercado automóvel
português possa crescer cerca 10%, atingindo
assim as 230 mil unidades (passageiros e
comerciais ligeiros). Nesta conjuntura a marca
Renault pretende manter o seu estatuto de marca
líder, o que a acontecer em 2016, sê-lo-á pelo 19º
ano consecutivo.
O ano 2016 será caracterizado pela renovação
completa da gama da marca nos segmentos C
e D com o lançamento da quarta geração do
Mégane (berlina de cinco portas já em Janeiro) e
do Talisman e Talisman Sport Tourer no final do
primeiro quadrimestre do ano•
Ano de consolidação para a Dacia
Beneficiando de uma cada vez maior notoriedade junto dos portugueses,
a Dacia teve em 2015 o seu ano de consolidação no mercado português. À
beira das cinco mil unidades vendidas num único ano (4495 automóveis de
passageiros e 406 comerciais ligeiros), a Dacia reforçou a sua presença no “top”
15 do mercado português (14º lugar), com 2,3% de quota de mercado.
O sucesso continuado do Duster, um verdadeiro ícone da marca, e o sucesso
da gama Sandero (com especial ênfase do Sandero Stepway) e do Logan MCV
estiveram na base deste resultado.
As ambições da Dacia para este novo ano vêm “na sequência do realizado
em 2015: um efetivo crescimento das vendas (independentemente da evolução
do mercado) e da quota de mercado da marca”.
A Dacia (na foto o Sandero Stepway) cresceu 30,9% em 2015.
VI
sexta-feira, 22 de janeiro 2016
sexta-feira, 22 de janeiro 2016
Vendas da
PSA Peugeot
Citroën
cresceram 1,2%
A
s vendas das PSA Peugeot Citroën
subiram 1,2% em 2015, para 2,973
milhões de veículos. O grupo francês
registou evolução positiva das vendas
na Europa, Médio Oriente e África
e Índia-Pacífico, tendo ficado estáveis na China,
com uma recuperação no quarto trimestre. Na
Europa, as vendas do grupo aumentaram 5,9%
(total de 1 864 000
O grupo francês
unidades), registandovendeu 2 973
se uma aceleração no
000 de unidades
quarto trimestre.
no ano passado
Os responsáveis
pelas três marcas
do grupo, Peugeot,
Citroën e DS, fazem um balanço positivo.
“O forte crescimento da marca em 2015,
em particular no quarto trimestre, com um
aumento de 4,6% das suas vendas mundiais,
demonstra que a Peugeot está de volta à corrida,
apoiada em produtos eficientes, dinâmicos e
inovadores. Este sucesso ilustra na perfeição a
estratégia e a energia da Peugeot para se tornar a
melhor marca generalista topo de gama”, referiu
o diretor-geral da Peugeot, Maxime Picat.
Linda Jackson, a diretora-geral da Citroën,
faz balanço semelhante. “Em 2015 e apesar de
contextos sempre difíceis na América Latina
e Eurásia, a Citroën manteve-se sólida com
um nível de vendas mundiais de 1,2 milhões
de unidades. Para além dos nossos volumes
europeus, ao mais alto nível desde 2012, temos
registado progressos nas regiões do Médio
Oriente-África e Índia-Pacífico e alcançámos
um crescimento de 10% na China no quarto
trimestre. Essa dinâmica assenta nos nossos mais
recentes lançamentos: o novo C1, o C4 Cactus
ou o C3-XR na China. Demonstra, também, o
nível de atração do nosso novo posicionamento,
ilustrado em especial com os nossos concepts
Aircross e Cactus M”, disse.
Também Yves Bonnefont, diretor-geral da
DS, faz um balanço positivo. “2015 foi rico e
intenso, ajudando a edificar os alicerces da nossa
estratégia de longo prazo, com o lançamento
mundial da nossa nova identidade de marca, o
início da renovação da nossa gama e as aberturas
dos espaços DS Store e DS Salon em todo o
mundo. Neste momento toda a nossa gama
está equipada com motores que combinam
potência com eficiência, caixa de velocidades
automática EAT6 de última geração, novos
serviços conectados compatíveis com todos os
tipos de smartphones. É com confiança que
abordamos o ano de 2016, com o objetivo de
dar continuidade a toda esta dinâmica”, referiu•
Estudo da Continental aponta
para uma mobilidade virtual com ligação local
V
irtualmente móvel, mas ao mesmo
tempo ligado localmente – esta é,
resumidamente, a atitude dos jovens
em relação ao atual mundo do trabalho. “Num mundo cada vez mais
interligado digitalmente, com comunicação 24
horas por dia, a nova geração parece estar a perder o interesse na mobilidade física para obter
emprego”, explica Ariane Reinhart, membro do
Conselho de Administração da Continental responsável pelos Recursos Humanos, analisando os
dados do mais recente “Careers Survey 2015” da
Continental. “Embora os jovens queiram trabalhar em equipas internacionais e num ambiente
global, preferem que esse local de trabalho global
seja vivido de forma virtual com a ajuda de desenvolvimentos tecnológicos, em vez de ser cara
a cara”.
O estudo também demonstra claramente que
a primeira geração que cresceu rodeada pela internet, comunicações móveis e conectividade global deseja ter um local seguro para viver. Cerca de
um em cada dois inquiridos preferiria procurar
emprego na região onde vive atualmente.
“O nosso estudo mostra que esta tendência
se tem vindo a acentuar ao longo dos anos. Acreditamos que a razão possa ser o desejo de ter um
porto seguro, um local para onde possam fugir
do que consideram ser águas cada vez mais agitadas”, explica Reinhart. “De facto, sobretudo as
empresas maiores oferecem uma base a partir da
qual os funcionários podem evoluir. E no caso da
Continental, onde podem ajudar a desenvolver a
mobilidade de amanhã – e numa base verdadeiramente mundial”.
O inquérito “Careers Survey 2015” da Continental perguntou a estudantes e a jovens licenciados que trabalham há menos de um ano na
Continental quais as suas expectativas quanto ao
mundo do trabalho, desenvolvimento de carreira
e perspetivas pessoais e sociais.
Neste inquérito representativo feito em nome
da empresa, o German Institute for Applied
Social Sciences (infas) inquiriu cerca de 1000
estudantes de cada país (Alemanha, Roménia e
China) com especialização em engenharia, ciências naturais e economia e cerca de 1000 jovens
funcionários da Continental de cada país.
Equilíbrio entre vida pessoal
e profissional
O estudo reflete também o seu desejo pelo
equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal e destaca a necessidade de tornar o mundo do trabalho
mais flexível para que este objetivo tão importante para a geração Y seja alcançado. Por exemplo,
quando questionados sobre o trabalho ao fim de
semana de forma ocasional ou em combinação
com horários flexíveis durante a semana, a maioria dos estudantes considerou esta opção concebível (Alemanha 72%, Roménia 60% e China
88%).
No entanto, os jovens consideram a computação em nuvem, as salas de conferências virtuais
ou as videoconferências muito mais eficazes do
que os modelos de tempo de trabalho e encaram-nos como uma base tecnológica essencial para
o trabalho móvel e como um componente para
atingirem o nível desejado de flexibilidade e de
equilíbrio. Quatro em cada cinco estudantes e jovens funcionários também esperam que o mundo
do trabalho mude significativamente até 2035
em consequência de tecnologias que ainda não
existem atualmente. Os estudantes chineses e os
preparados para trabalhar no estrangeiro durante
alguns anos, desde que essa colocação faça parte de um plano de carreira ou que suas funções
sejam particularmente interessantes. Quando
inquiridos sobre os países que teriam em consideração para um emprego no estrangeiro, os estudantes alemães mencionaram os EUA (65%) e a
Suíça (64%), enquanto 20% considerariam passar algum tempo a trabalhar no Japão. Os jovens
profissionais alemães também mostraram preferência pelos EUA (76%), Suíça (55%) e Japão
(23%) caso tivessem de trabalhar no estrangeiro.
Para os inquiridos na Roménia e na China, a Alemanha é atualmente tão atrativa como os EUA.
Para a grande maioria, as principais razões
para não aceitarem um cargo no estrangeiro estariam relacionadas com família ou cônjuges que
poderiam não estar de acordo com esta transferência. Outra razão para não aceitar um cargo
no estrangeiro seria a incerteza quanto à futura
progressão na carreira e o medo de não estar suficientemente preparado.
Perspetivas de carreira e previsões
económicas
A tecnologia
está a mudar
a forma
de trabalhar
jovens funcionários relevaram a maior afinidade
com a tecnologia e com o espírito inovador: 96%
em cada caso e, portanto, de longe, o maior número de inquiridos, espera mudanças significativas como resultado de inovações que ainda não
existem. Este número ficou nos 82% na Alemanha e 90% na Roménia.
Mobilidade e internacionalidade – a
Alemanha é tão popular como os EUA
Se deseja motivar os estudantes e os jovens
profissionais a participarem numa missão internacional “real” e não apenas em reuniões virtuais
no estrangeiro, a maioria dos jovens encara um
ordenado acima da média como um incentivo.
Além disso, muitos jovens talentosos estão
Empresa atingiu resultados em 2015
Com vendas na ordem dos 39,2 mil milhões de euros e uma margem de
EBIT ajustado de 11,7%, a empresa tecnológica atingiu confortavelmente os
objetivos para 2015.
“Em 2015 continuámos a ter um crescimento lucrativo num ambiente
geralmente desafiante. O crescimento de mercado na Europa e nos EUA
ajudou-nos a compensar um crescimento mais lento na China, grandes
recessões na Rússia e no Brasil e a descida no setor industrial, particularmente
no setor das matérias-primas. Mais uma vez, podemos confiar no trabalho
árduo demonstrado pelos nossos funcionários em todo o mundo, que
ultrapassam agora os 208 mil”, disse Elmar Degenhart, presidente do
conselho de administração da Continental, durante a apresentação dos
dados financeiros preliminares durante o Salão de Detroit, nos Estados
Unidos.
“Em 2016 esperamos que a produção global de veículos de passageiros
ligeiros e comerciais com um peso de 6 toneladas aumente ligeiramente
de cerca de 88 milhões para 89 milhões. Antecipamos um aumento nas
vendas na ordem dos 5%, para aproximadamente 41 mil milhões de euros.
Pretendemos manter a nossa margem de EBIT ajustada novamente em
mais de 10,5%,” acrescentou Degenhart. A Continental apresentará os dados
financeiros preliminares a 3 de março, durante uma conferência de imprensa
totalmente digital.
O estudo reflete
também o seu
desejo pelo
equilíbrio entre
o trabalho
e a vida pessoal
e destaca
a necessidade
de tornar
o mundo
do trabalho mais
flexível para que
este objetivo tão
importante para
a geração Y seja
alcançado
A Alemanha é um destino muito popular
para quem quer trabalhar no estrangeiro, porque as pessoas esperam estabilidade económica.
84% dos estudantes alemães e 94% dos jovens
profissionais alemães também têm esta opinião,
avaliando a taxa de competitividade das empresas
alemãs como (muito) boa em comparação com as
empresas de outros países. E acreditam que esta
estabilidade vai continuar elevada durante vários
anos. Os jovens na Roménia e na China são muito mais cautelosos sobre as economias dos seus
próprios países. 34% dos estudantes romenos
avaliam a competitividade das empresas romenas como (muito) boa, mas este número fica nos
44% no caso dos jovens profissionais. Os chineses estão mais confiantes: 56% dos estudantes e
41% dos jovens profissionais responderam a esta
pergunta com (muito) boa.
Tendo isto em conta, é surpreendente que,
quando questionados sobre a sua própria capacidade em competir por empregos atrativos com
candidatos de outros países, os estudantes alemães tenham mostrado menos autoconfiança do
que os inquiridos na Roménia e na China. Cerca
de um em cada dois (53%) estudantes alemães
classificaram a sua vantagem competitiva como
(muito) boa – este número foi de 62% para os
estudantes romenos e de 68% para os estudantes
chineses. No entanto, esta imagem muda significativamente depois de terem alguma experiência
profissional inicial: 84% dos jovens profissionais
alemães avaliaram a sua vantagem competitiva
como (muito) boa – este número foi de 78%
para os jovens profissionais romenos e 48% para
os chineses.
Os seus principais objetivos profissionais
também mudam quando têm alguma experiência
profissional: enquanto os estudantes mencionaram sobretudo o gosto pelo trabalho (Alemanha:
75%, Roménia: 47%) e as oportunidades para
realização pessoal (China: 45%) como os seus objetivos mais importantes, os jovens profissionais
de todos os países inquiridos concordaram que
um bom equilíbrio entre a vida pessoal e profissional era a sua prioridade (Alemanha: 63%, Roménia: 54 %, China: 54%). No entanto, no que
respeita à escolha de um potencial empregador,
um bom salário era a prioridade tanto para estudantes como para os jovens profissionais.
VII
Renault-Nissan lança dez
modelos autónomos até 2020
A
Aliança Renault-Nissan irá lançar
mais de 10 veículos com a tecnologia
de condução autónoma nos
próximos quatro anos. A Aliança
confirma o lançamento de uma
gama de veículos com capacidades de condução
autónoma que será comercializada, até 2020,
nos Estados Unidos, Europa, Japão e China.
“Esta tecnologia será instalada em modelos de
grande volume e a preços acessíveis”, refere o
comunicado do construtor automóvel.
Para além disso, a Aliança Renault-Nissan irá
lançar uma série de aplicações de conectividade
que facilitarão o acesso dos passageiros às suas
atividades profissionais, de lazer ou redes sociais.
“A Aliança Renault-Nissan está comprometida
com o atingimento de um duplo objetivo ‘zero
emissões e zero fatalidades’”, declarou Carlos
Ghosn presidente-diretor geral da Aliança no
centro de pesquisa da Renault-Nissan em Silicon
Valley.
“É por isto que estamos a desenvolver
automóveis, destinados ao grande público
de três continentes, equipados com sistemas
de condução autónoma e com uma maior
conectividade”, acrescentou.
Zero emissões e zero mortes
A Aliança Renault -Nissan é o líder nos
veículos zero emissões, com cerca de 300 mil
a gestão automática dos perigos e permite a
mudança de via em autoestrada, aparecerão em
2018. O ano de 2020 será o ano de lançamento
do modo “Gestão autónoma das intersecções”
através do qual o automóvel poderá andar em
cidade sem qualquer intervenção do condutor.
A aliança irá lançar, no decorrer de 2016,
uma nova aplicação para aparelhos móveis
que permitirá a interação à distância com o
automóvel. No próximo ano será lançado
o “Sistema Multimédia da Aliança” que irá
oferecer novas funcionalidades multimédia e
de navegação, que otimizará a integração com
os smartphones e permitirá a atualização, em
tempo real, das cartografias.
Todas as tecnologias da Aliança relativas à
condução autónoma estarão disponíveis como
opção.
Convergir para ganhar
Em 2014 a Aliança Renault-Nissan fez convergir as divisões de engenharia das duas empresas. Os engenheiros da Renault e da Nissan trabalham em conjunto de forma a evitar a duplicação
do desenvolvimento das novas tecnologias. As
tecnologias desenvolvidas em comum são colocadas à disposição de cada uma das empresas que
as utilizam em função das necessidades manifestadas pelos seus clientes.
A Aliança Renault-Nissan dispõe de um or-
“Esta tecnologia será instalada em modelos de grande volume e a preços acessíveis”, refere o construtor.
veículos elétricos vendidos desde a venda do
primeiro Nissan LEAF em dezembro de 2010.
Também em termos de segurança, a eficiência
dos automóveis da Aliança Renault-Nissan
aumentou. O número de acidentes graves ou
mortais a bordo de um Nissan baixou, no Japão,
61% nos últimos 20 anos; do mesmo modo, na
Renault estes indicadores diminuíram 80%, em
França, nos últimos 15 anos.
A condução autónoma deverá permitir reduzir
o fator de erro humano que está na origem de
cerca de 90% dos acidentes mortais.
Os primeiros modelos equipados com um
sistema de delegação parcial da condução
“manutenção na via” chegarão ao mercado ainda
em 2016. Com esta funcionalidade o automóvel
controla automaticamente a sua posição numa
via, em autoestrada ou numa fila de trânsito.
Os primeiros modelos da Aliança equipados
com um sistema de delegação parcial da
condução “mudança de via”, que assegura
çamento para pesquisa e desenvolvimento de
cerca de cinco mil milhões de dólares. O quarto maior grupo automóvel mundial, que vende
um em cada dez automóveis vendidos no mundo, tem centros de pesquisa em Atsugi, Japão;
Guyancourt, França; Farmington Hills, Michigan; e Sunnyvale, Califórnia, ambos nos Estados-Unidos. A Renault-Nissan dispõe de centros de
engenharia na Índia, Brasil, Roménia, Turquia e
China, entre outros.
A Aliança anuncia também a nomeação de
Ogi Redzic que será responsável pelas áreas de
conectividade e serviços de mobilidade a bordo.
Redzic junta-se à Aliança depois de ter ocupado
postos na Nokia, NAVTEQ, Motorola e na cyberPIXIE, uma startup do sector das comunicações wireless. Mais recentemente ocupava o posto
de Senior Vice-President, Automotive na Nokia
HERE. Ogi Redzic, que assume funções de imediato, ficará sedeado em Paris com a supervisão
de equipas em França e no Japão•
VIII
sexta-feira, 22 de janeiro 2016
NEWCASTLE TESTA TECNOLOGIA DE COMUNICAÇÃO ENTRE VEÍCULOS E SEMÁFOROS
Siemens ajuda a pôr fim às filas de trânsito
A
Siemens e os seus parceiros estão a investigar métodos de troca de informações entre automobilistas e sinais de
trânsito, a fim de tornar o tráfego mais
seguro e mais eficiente, no âmbito de
um projeto europeu Compass4D.
A ‘Communicating Cars Initiative’, que uniu a
Siemens à Universidade de Newcastle e à Câmara
Municipal local, tem como objetivo demonstrar os
benefícios práticos de sistemas de transporte inteligentes (ITS) e a conveniência da sua utilização no
dia a dia nas estradas da Europa.
Para concretizar o projeto foram equipados
com unidades de comunicação 12 ambulâncias,
dois carros elétricos da Universidade de Newcastle
e 20 semáforos localizados ao longo das duas artérias principais de tráfego daquela cidade inglesa.
Através destas unidades de bordo, os veículos
enviam aproximadamente 10 vezes por segundo
mensagens de estado para as ‘roadside units’, as
quais estão integradas nos semáforos.
Estas unidades transmitem a informação recebida para o centro de controlo de tráfego. A comunicação é feita através de uma WLAN padrão,
especificamente desenvolvida para sistemas de tráfego inteligentes.
Os condutores dispõem de uma aplicação para
visualizar a informação do centro do controlo num
tablet. Assim, podem acompanhar a contagem decrescente até à próxima mudança de sinal e receber recomendações de como melhor adaptar o seu
modo de condução às atuais condições de trânsito.
Quando o veículo de teste estiver a 200 metros
do semáforo, o sinal muda para verde sempre que
possível.
roadside com a aplicação, com a unidade de bordo
e o software do controlo de tráfego.
As unidades roadside utilizam sistemas de comunicação de dados da família Scalance, ou seja,
sistemas originalmente concebidos para comunicar em ambientes industriais. Nos últimos anos,
os investigadores do departamento de Corporate
Technology da Siemens têm vindo a adaptar estas unidades para serem utilizadas em sistemas de
tráfego inteligentes, tendo desenvolvido software
específico para este fim. Desde então, os sistemas
Scalance têm sido implementados em diversos ambientes de testes.
O levantamento de dados relativos ao fluxo de
tráfego e às emissões de escape, iniciativa liderada
pela Universidade de Newcastle em parceria com
a Siemens e a Câmara Municipal, continuaria no
âmbito do Compass4D, projeto europeu que arrancou em 2013.
Projeto Compass4D
A empresa alemã
está a testar
a tecnologia
no Reino Unido
Ojebtivo é reduzir CO2
O objectivo é que a integração de informação
com recurso à tecnologia permita tornar o trânsito,
nos eixos rodoviários, mais seguro, mais fluido e
energeticamente mais eficiente, reduzindo ao mesmo tempo as emissões de CO2.
No projeto de Newcastle, a Siemens é sobretudo responsável pelas unidades roadside e pela troca
de dados entre os veículos e o centro de controlo
de tráfego. Isto inclui a integração das unidades
Os testes realizados em Newcastle fazem parte do projeto Compass4D da União Europeia. O
objetivo deste projeto é avaliar diferentes sistemas
de tráfego inteligentes e cooperativos, instalados
em sete cidades europeias. Desde há muito, a Siemens, um dos parceiros do projeto Compas4D,
tem vindo a desenvolver soluções de hardware e
software para sistemas de tráfego inteligentes cooperativos, tanto através do Corporate Technology,
que é o departamento de investigação da empresa,
como pela Divisão Mobility. A Siemens também
tem participado em várias séries de testes em toda
a Europa•
Mercedes com recorde mundial de vendas
pelo quinto ano consecutivo
A
Mercedes entregou mais viaturas a clientes em 2015 do que alguma vez na sua
história. A marca “premium” com sede
em Estugarda vendeu um total de 1 871
511 automóveis (+13,4%), registando o
quinto ano recorde consecutivo. Adicionalmente, a
Mercedes-Benz terminou 2015 com o melhor dezembro de sempre (178 017 unidades, +9,1%) e o
melhor trimestre (495 159 unidades, +8,8%).
“No ano passado, vendemos mais automóveis
do que nunca. Conseguimos aumentar as nossas
vendas nas três regiões principais – Europa, NAFTA e Ásia-Pacífico. E, com 373 459 vendidas, a
China tornou-se no nosso maior mercado a nível mundial em 2015. Com um crescimento de
32,6%, a Mercedes-Benz cresceu significativamente mais rapidamente do que o mercado global”,
disse Dieter Zetsche, presidente da Daimler.
Aumento do número de condutores de
SUV e dos modelos compactos
Pela primeira vez, mais meio milhão de unidades foram vendidas em cada segmento. “Prevemos
um impulso adicional de vendas em 2016 devido
ao novo Classe E, a limousine executiva mais inteligente do mundo. E os novos ‘dream cars’, como
o Classe S Cabrio, Classe C Cabrio e a nova geração do SL e do SLK irão impulsionar ainda mais
o fascínio pela Mercedes-Benz”, afirmou Ola Källenius, também membro da direção da Daimler.
A hibridização é um elemento importante
para a estratégia de motores da Mercedes. Só no
ano passado, a marca apresentou quatro novos
modelos plug-in hybrid: o C 350e Limousine e
Station, o GLE 500e 4MATIC e o GLC 350e
4MATIC. Em 2017, estarão no mercado um total de dez modelos plug-in hybrid.
Europa: crescimento de dois dígitos
em quase todos os mercados
Na Europa, a Mercedes-Benz vendeu mais
automóveis em 2015 do que nunca: um total
de 798,852 clientes escolheu um automóvel da
marca da estrela (+10,5%). No competitivo mercado alemão, a Mercedes-Benz manteve, uma
vez mais, a liderança de mercado entre as marcas
“premium” em 2015 e as vendas cresceram 4,7%.
No Reino Unido, o segundo maior mercado europeu, outro recorde de vendas foi alcançado em
2015, com um total de 144 474 viaturas entregues a clientes. A marca atingiu um crescimento
de vendas na ordem dos dois dígitos em praticamente todos os mercados, com taxas particularmente elevadas em Itália (+13,8%), Espanha
(+27,3%), Turquia (+30,9%), Suíça (+21,6%) e
Holanda (+30,7%). Em Portugal, a Mercedes-Benz foi a marca “premium” com maior número
de matrículas de viaturas novas em 2015.
Melhor ano de sempre em Portugal
O ano 2015 foi o melhor ano de sempre da
Mercedes em Portugal. A marca da estrela comercializou 13 525 automóveis no ano passado, um
crescimento de 32% face a 2014, registando, assim, um recorde absoluto no mercado nacional.
Foi igualmente alcançada uma quota de mercado
de 7,6%, uma das mais elevadas a nível europeu.
Também a Smart, outra marca do grupo Daimler, atingiu resultados positivos no mercado
nacional. No total, no ano passado, foram comercializadas 2.597 unidades Smart, correspondendo a 1,5% de quota de mercado, acima do
registado em 2014•
A marca vendeu
1 871 511
automóveis
(na foto o GLC)
em 2015
sexta-feira, 22 de janeiro 2016
IX
Quinto pódio para Elisabete Jacinto no Africa Race
E
lisabete Jacinto e a equipa Oleoban
subiram, no dia de 10 de janeiro, ao
pódio da categoria camião do Africa Eco Race. É a quinta vez em sete
participações que a piloto portuguesa
consegue um lugar no pódio da prova de todo-o-terreno que “decalca” o percurso do Dakar
africano.
Os portugueses completaram os 24 km cronometrados da jornada de consagração desta prova, os quais se realizam ao longo das margens do
Lago Rosa, no quinto posto dos camiões. Uma
vez que este setor seletivo já não entra na classificação final, o trio luso assegura, após concluir 12
etapas e feito cerca de 6000 km, a terceira posição
dos T4 e o 14º lugar da tabela conjunta auto/
camião.
Depois de cumprir, em Dakar, a mítica especial que se realiza num dos cenários mais famosos
das grandes competições de todo-o-terreno, Elisabete Jacinto mostrou-se feliz por chegar ao fim:
“A especial de hoje é uma festa. Mas aconteceu-nos uma situação caricata que ainda nos arrancou algumas gargalhadas no final. Saímos ao
lado dos outros camiões e, como é habitual, eu
tive um bom arranque. No entanto, para evitar
uma grande poça de água desviámo-nos para encurtar caminho e por ironia do destino ficámos
presos na lama. Esta especial é tão curta que não
nos podemos dar ao luxo de perder tempo. Felizmente, o MAN que vinha atrás de nós teve a
simpatia de nos puxar e ajudou-nos a sair dali.
Acima de tudo estamos muito satisfeitos por chegar ao fim da nossa sétima presença nesta grande
corrida”, contou a piloto portuguesa.
Edição difícil
A edição de 2016 desta maratona africana foi
considerada uma das mais difíceis dos últimos
anos, particularmente quando o rali entrou na
Mauritânia. É também nestas pistas onde o trio
estamos muito contentes por chegar ao fim em
terceiro lugar entre os camiões e na 14ª posição
da geral. Aliás, estou tão contente como se tivesse
ganho a prova. Tivemos vários problemas ao longo de toda a prova, mas é a forma como lidamos
com as adversidades que dita o nosso lugar na
classificação final. O Marco foi o herói deste rali.
Fez muito do trabalho sozinho e foi, sem dúvida,
um grande profissional. O meu navegador José
Marques foi também excelente e fez um trabalho
magnífico. A equipa ganhou um novo alento nesta corrida e estamos todos de parabéns”, afirmou
Elisabete Jacinto.
O vencedor absoluto deste Africa Eco Race
2016 foi o cazaque Kanat Shagirov, aos comandos de um Toyota. Relativamente à categoria T4,
na frente ficou o piloto da formação oficial KAMAZ, Anton Shibalov, líder incontestado desde
o início da prova, enquanto Tomas Tomecek alcançou o segundo posto ao conseguir dominar a
corrida nas etapas disputadas na Mauritânia.
É a quinta vez em sete
participações que a piloto
portuguesa consegue um
lugar no pódio
português formado por Elisabete Jacinto, José
Marques e Marco Cochinho tem tendência a ter
maiores dificuldades devido ao maior peso e menor potência do seu MAN TGS de competição.
Ainda assim, a equipa Oleoban conseguiu ultrapassar todos os obstáculos com eficácia, mantendo um ritmo consistente que lhe permitiu
mostrar a sua competitividade em vários momentos: na quarta etapa ficaram em segundo entre os
camiões; na oitava jornada conseguiram alcançar
a sétima posição da tabela conjunta auto/camião;
na nona especial terminaram em segundo dos T4,
à frente dos dois camiões da formação KAMAZ
e no penúltimo dia de prova gastaram apenas
mais seis segundos que o checo Tomas Tomecek
a cumprir o setor seletivo numa jornada em que
asseguraram o pódio final.
Para Elisabete Jacinto, o balanço deste Africa
Race é obviamente positivo. “Este rali foi, sem
dúvida, um dos mais duros que já fiz. Por isso
Rali de Portugal compete pela primeira vez na baixa
da cidade do Porto
O
Rali de Portugal, pontuável para o
Campeonato do Mundo de Ralis, terá
uma prova competitiva em pleno centro da cidade do Porto, pela primeira
vez. A classificativa, que começou a ser
preparada pela Câmara do Porto e pelo ACP há
meses, é a grande novidade da competição deste
ano e terá lugar a 20 de maio.
A organização, a cargo da empresa municipal
Porto Lazer e do ACP, espera milhares de espetadores na baixa da cidade para assistir à prova,
que será transmitida por televisões em todo o
Mundo. Nas ruas do Porto estarão os melhores
pilotos da disciplina de ralis, a mais popular do
automobilismo em Portugal, que pilotarão quase
uma centena de carros.
A operação, que implica a montagem de um
autêntico circuito de competição na Avenida dos
Aliados e ruas envolventes, tem vindo a ser cuidadosamente estudada em todas as suas vertentes e
aproveitará a experiência e materiais que a Porto
Lazer possui, provenientes do antigo Circuito da
Boavista.
A “Porto Street Stage”, como prefere chamar-lhe a organização, corresponderá a duas passagens sucessivas por uma classificativa, com uma
extensão de 1850 metros, nada tendo a ver com a
demonstração realizada no Porto em 2010, a qual
O Rali de Portugal disputa-se em 2016, tal
como no ano passado, no Norte de Portugal, de
19 a 22 de maio, fazendo, pela primeira vez, uma
incursão no centro do Porto. O traçado exato da
“Porto Street Stage” será comunicado por Câmara do Porto e ACP assim que as duas entidades
encerrem o dossiê.
Retorno de mais de 100 milhões
de euros
Os bólides
vão, desta vez,
competir
no Salão
de Festas
da Invicta
envolveu apenas nove carros e não contava para
qualquer classificação.
Desta vez, a prova conta mesmo para a etapa
portuguesa do Campeonato Mundial de Ralis e
as exigências de segurança e organização são totalmente distintas, como prometem ser também
o espetáculo e o retorno económico para o destino Porto.
Em 2015, mesmo sem a classificativa no Porto, a despesa direta total (‘new expediture’) gerada pelo WRC Vodafone Rally de Portugal na
economia do turismo do Porto e Norte de Portugal, assegurada por adeptos e equipas, atingiu os
65,2 milhões de euros. Os dados fazem parte de
um estudo da autoria do Centro Internacional de
Investigação em Território e Turismo da Universidade do Algarve em parceria com a Universidade do Minho.
Além deste valor, a audiência acumulada da
prova foi estimada em 73,5 milhões de espetadores, que geraram um impacto adicional indireto
de 62,2 milhões de euros, dando assim origem a
um volume total de 127,4 milhões de euros de
retorno para a economia do turismo e imagem
do destino•
X
sexta-feira, 22 de janeiro 2016
Nos anos 1980 (e parte dos
1990) fez parte do dia a dia,
ou pelo menos do imaginário,
de muitos condutores que
procuravam um carro pequeno e
“mexido”. Passados 30 anos, é
maior, mais veloz, mas também
mais amigo do ambiente e,
sobretudo, mais seguros. Eis que
o Opel Corsa GT está de regresso.
Disponível com três motorizações,
tem preços entre 16 890 e 20
290 euros.
Opel reedita mítico Corsa GT
AQUILES PINTO
[email protected]
F
oi uma versão que, nos anos 1980, fez
bater muitos jovens corações, estando
a Opel a recuperá-la. A marca alemã
retomou o espírito desportivo do carismático GT de há 30 anos.
O motor mais emblemático do anterior Corsa GT era um 1.3 a gasolina de 70 cv, tem um
1.0 de 115 cv. Em vez de carburador, possui um
sistema de injeção direta e turbocompressor. No
lugar de uma transmissão de quatro velocidades
está uma de seis. As jantes crescem de 13 para 17
polegadas. A velocidade máxima aumenta de 162
para 195 km/h. A média de consumo baixa de
6,6 para apenas 4,9 litros/100 km. E em vez de
um rádio de gaveta com leitor de ‘cassettes’, surge
um completo sistema de ligação digital com o exterior e uma série de avançadas funções de apoio
à condução.
Os preços do 1.0 Turbo
começam nos 16 890 euros
e os do 1.4 Turbo nos 20 090
euros. O turbodiesel 1.3 CDTI
tem preços 20 290 euros
Tal como há 30 anos, o novo Opel Corsa GT
está disponível em carroçaria de três portas. O
Opel Corsa GT anterior tinha ainda um competente motor 1.5 turbodiesel com 67 cv, de origem
Isuzu. No atual, além do já referido novo tricilíndrico 1.0 Turbo de injeção direta, com 115 cv de
potência, é possível optar por um 1.4 Turbo com
150 cv ou ainda por um turbodiesel 1.3 CDTI
com 95 cv.
Os preços do 1.0 Turbo começam nos 16 890
euros e os do 1.4 Turbo nos 20 090 euros. O turbodiesel 1.3 CDTI tem preços 20 290 euros.
“As diferenças do novo Corsa GT para o antigo são substanciais, mas o espírito, de há 30 anos,
é o mesmo, bem como o prazer de conduzir”,
salienta o comunicado da marca. “Exatamente
como o Corsa GT da década de 80, que tanto
sucesso alcançou, o novo Corsa GT que a Opel
lança em Portugal, em janeiro de 2016, é um pequeno desportivo acessível, muito bem equipado,
económico, com ‘performances’ de respeito e visual a condizer”, acrescenta.
“Nos Anos 80, o Corsa GT foi um dos símbolos da emancipação económica e social de uma
geração que participou ativamente no arranque
de um Portugal mais moderno”, recorda o diretor-geral da GM Portugal, João Falcão Neves.
“Não posso deixar de confessar que faço parte
dessa geração. Por isso, sei reconhecer no novo
Corsa GT o carisma de outrora, com todas as
características que podem fazer deste automóvel,
hoje o desportivo acessível de eleição de uma camada jovem dinâmica e empreendedora”, acrescenta o executivo.
Diferença face aos demais Corsa
A nova versão Corsa possui equipamento específico que está de acordo com o carácter
da designação GT. No exterior sobressaem os
“spoilers” dianteiro e traseiro, as saias laterais e
jantes de 17 polegadas com desenho exclusivo.
A grelha dianteira é
de cor negra e a barra
que integra o logótipo
da Opel, bem como
as capas dos espelhos
retrovisores, sugerem
revestimento em carbono. A Opel recupera
os traços principais do
antigo desenho da assinatura GT e coloca
esse histórico símbolo
na base dos pilares C.
No
habitáculo
destacam-se os bancos desportivos com
maior apoio lateral, um volante desportivo com
base plana e as capas dos pedais a imitar alumínio. Na lista de equipamento incluem-se sistema
de monitorização da pressão de pneus, assistência
ao arranque em subidas, rádio com sistema mãos-livres Bluetooth e entrada USB, ar condicionado
com controlo eletrónico, computador de bordo e
espelhos retrovisores com regulação elétrica, para
além de sensores de chuva e de luz, vidros elétricos e fecho centralizado de portas com comando
à distância, entre outros•
A maior, mais
rápido e, acima
de tudo, mais
seguro, mas
com espírito
desportivo, o
Corsa recupera a
insígnia GT
O interior tem,
como seria
de esperar,
outro conforto
e equipamento
disponíveis
Mais de 523 mil Corsa vendidos em Portugal
O Opel Corsa figura há muito na
história da indústria automóvel como um
dos modelos mais vendidos de sempre.
Antes do modelo atual, o percurso deste
utilitário atravessa quatro gerações em 32
anos, ao longo dos quais foram vendidos
mais de 13 milhões de unidades.
Em Portugal, as vendas do modelo
Corsa totalizam 523 430 unidades
desde 1983, ano em que arrancou a
comercialização, até dezembro de 2015.
Da primeira geração (Corsa A), da qual fazia
O Corsa GT de há 30 anos tinha muitos jovens fãs.
parte a primeira versão GT, foram vendidas
cerca de 158 mil unidades no mercado
português.
O Corsa é atualmente produzido em
duas fábricas da Opel: a A de Eisenach, na
Alemanha, e a de Saragoça, em Espanha•
sexta-feira, 22 de janeiro 2016
XI
INCENTIVO DE 4500 EUROS
Renault oferece apoio à retoma que coloca
elétrico Zoe ao preço de Clio a gasolina
AQUILES PINTO
[email protected]
A
Renault anunciou a criação de um
incentivo de 4500 euros para qualquer retoma, independentemente da
data da matrícula, para clientes particulares do veículo elétrico ZOE. O
Renault ZOE passa, assim, a estar disponível a
partir de 17 150 euros, um preço ligeiramente
inferior ao do recém-lançado Clio TCe 90 GT
Line.
A Renault anuncia até 240 km de autonomia
para ZOE, com um custo em energia elétrica na
ordem dos 1,2 euros por cada 100 km. Já uma
revisão do ZOE tem um custo inferior a 30 euros. Importa, porém, acrescentar aos valores referidos um custo mensal de 79 euros por mês para
um contrato renovável de três anos e 12 500 km
anuais.
“Apesar de ser 100% elétrico e de, por isso
mesmo, prescindir de escapes e das idas às bombas de gasolina, em tudo o resto o Renault ZOE
é um automóvel vulgar”, de acordo com a marca.
O motor elétrico debita 65 Kw, ou seja, 88 cv de
potência. O binário máximo de 220 Nm (apenas
menos 20 Nm do que o Clio RS 200 EDC) fica
disponível em menos de um centésimo de segundo. Para acelerar dos zero aos 50 km/h, o ZOE só
precisa de quatro segundos.
Dimensões semelhantes ao Clio
Já as dimensões e a habitabilidade são em tudo
idênticas às de um Renault Clio. Esteticamente,
realce para o azul “elétrico” nos faróis dianteiros
e traseiros.
No interior, realce para o ecrã TFT do pai-
nel de instrumentos e o ecrã de sete polegadas da
consola central do Renault R-Link. Em Portugal,
o ZOE beneficia, tal como os restantes modelos
da gama Renault, da garantia contratual de cinco
anos ou 100 mil km•
O Renault ZOE passa a
estar disponível a partir de
17 150 euros.
Vendas mundiais da Jaguar Land Rover
crescem pelo sexto ano consecutivo
Lançamentos
como o Jaguar
XE e o Land
Rover Discovery
Sport ajudaram
ao desempenho
do construtor
A
Jaguar Land Rover registou as melhores vendas a retalho de sempre
em 2015, num total de 487 065
veículos, o que representa um aumento de 5% em relação ao ano
anterior. Este é o sexto ano consecutivo de
crescimento nas vendas, com vendas a retalho
em 2015 que são o dobro das de 2009. “Foi um
ano importante para a Jaguar Land Rover, com
modelos renovados em toda a gama, além da
inclusão na carteira dos completamente novos
Jaguar XE e Land Rover Discovery Sport”, refere o diretor de vendas da Jaguar Land Rover,
Andy Goss.
As vendas na Europa e no Reino Unido atingiram, pela primeira vez, os 100 mil veículos em
cada região: a Europa foi a principal região de
vendas para a empresa no ano passado com um
volume de 110 298 veículos, o que representa
mais de 28% em termos homólogos e um crescimento de 21% em relação a 2014. Nesta região,
os clientes do Reino Unido compraram um total
de 100 636 Jaguar e Land Rover. As vendas na
América do Norte subiram 25% em relação ao
ano anterior, tendo atingido 94 066 unidades.
O crescimento nestes mercados compensou
o desempenho na China e noutros mercados externos, com 92 474 e 89 592 unidades, e uma
descida homóloga de 24% e 7%, respetivamente.
“Isto refletiu as condições de mercado locais, as
transições de modelo e o impacto da grande explosão industrial no porto chinês de Tianjin em
agosto”, refere o comunicado.
A Land Rover superou, pela primeira vez, os
400 mil veículos vendidos a retalho, mais precisamente 403 079. Aquele volume representa um
aumento de 6% em relação a 2014.
Em relação a Portugal, a Land Rover matriculou 752 unidades, o que representa um incremento de 37,2% em relação a 2014, em que
foram matriculadas 548 unidades. Já a Jaguar
matriculou 310 unidades, o que representa um
incremento de 84,5% em relação ao ano 2014 no
qual foram matriculadas 168 unidades•
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sexta-feira, 22 de janeiro 2016
1
Serviços Jurídicos - Breves
Atualização do Salário
Mínimo Nacional
2016 (SMN) para os €530 a partir de 1 de janeiro
de 2016. Em 2010 o SMN era de €485,00. Em
outubro de 2014 o salário mínimo nacional fixouse em €505,00. O Decreto -Lei n.º 144/2014, de 30
de setembro, fixava em € 505 o valor da RMMG,
com efeitos entre 1 de outubro de 2014 e 31 de
dezembro de 2015. Pelo que, findo o referido
prazo, a partir de 1 de janeiro de 2016, caso não
fosse regulado novo referencial para o RMMG,
haveria uma vazio legal que se faria sentir com
particular acuidade nos contratos celebrados
a partir dessa data. A actualização do salário
mínimo nacional para 530,00 está prevista no
Decreto-lei nº 254-A/2015.
Extinção da
contribuição
extraordinária
de solidariedade
A Lei nº 159-B/2015 de 30 de Dezembro pde 30
de dezembro prevê a extinção da contribuição
extraordinária de solidariedade. Esta deixará
de incidir sobre pensões e outras prestações
que devam ser pagas a partir de 1 de janeiro
de 2017. 1- No ano de 2016, a contribuição
extraordinária de solidariedade prevista no
Orçamento de Estado para 2015 é devida nos
seguintes termos: a) 7,5% sobre o montante
que exceda 11 vezes o valor do indexante dos
apoios sociais (IAS) mas que não ultrapasse 17
vezes aquele valor; b) 20% sobre o montante
que ultrapasse 17 vezes o valor do IAS.
Extinção da sobretaxa
de IRS
no qual se manterá. A taxa da sobretaxa a aplicar
pelos diversos escalões de rendimento será a
definida na tabela ao lado. Assim, o montante a
entregar ao Estado será menor atento que além
da descida da taxa a aplicar em cada escalão,
também o aumento do salário mínimo nacional
para €530 refletir-se-á no cálculo da referida
sobretaxa, incluindo no escalão mais elevado de
rendimentos que mantêm a mesma taxa de 2015.
No passado dia 23 de dezembro o governo
aprovou em Conselho de Ministros a decisão
de aumentar o salário mínimo nacional em
A Lei nº 159-D/2015 prevê a extinção da
sobretaxa de IRS a partir de 1 de Janeiro de
2017. Em 2016 esta sofrerá uma redução em
todos os escalões de rendimento de IRS com
exceção do último, o de maiores rendimentos,
Terça-feira de Carnaval
A esmagadora maioria dos Contratos Coletivo
de Trabalho em vigor, estabelecem que a
terça-feira de Carnaval é considerada como dia
feriado. De facto, nos termos do artigo 235º
Protocolo de
protecção jurídica
A ARAN, a TEMPU e a ARAG celebraram um
Rendimento coletável
(euros)
Taxa
(percentagem)
Até 7 070
De mais de 7 070 até 20 000
De mais de 20 000 até 40 000
De mais de 40 000 até 80 000
Superior a 80 000
0
1
1,75
3
3,5
n.º 1 do Código do Trabalho, para além dos
feriados obrigatórios, podem ser observados
a título de feriado, mediante instrumento de
regulamentação coletiva de trabalho (IRCT) ou
contrato de trabalho, a terça feira de Carnaval e
o feriado municipal da localidade.
Assim, o feriado de 3ª feira de carnaval só é de
observância obrigatória quando previsto em
instrumento de regulamentação coletiva de
trabalho ou contrato individual de trabalho.
Ora, nesses casos concretos, a terça-feira de
Carnaval é mesmo feriado. Quanto ao sector
automóvel, O IRCT aplicável determina que a
terça feira de Carnaval é dia de feriado.
protocolo cujo objecto consiste na subscrição
de uma apólice de protecção jurídica para os
associados desta associação, com condições
adaptadas e específicas ao sector automóvel.
O produto tem condições e coberturas que
se adaptam às diversas áreas do sector que
a ARAN representa, abrangendo actividades
como manutenção e reparação, a compra e
venda, a recolha e prestação de serviços de
pronto-socorro, entre outras.
Serviços Jurídicos
Consumo de Bebidas Alcoólicas e Substâncias Psicoactivas
A ACT – Autoridade para as Condições do
Trabalho disponibiliza no seu sítio online,
um conjunto de questões frequentes sobre
diferentes temas. Pelo interesse e atendendo
ao facto de estar em curso a Campanha
Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho
da Condução Automóvel Profissional,
divulgam-se as questões frequentes e
respectivas respostas daquela Autoridade:
«Qual a legislação que regulamenta esta
matéria?
A realização de exames ou testes de
despistagem da alcoolémia ou da presença
de substâncias psicoativas no organismo dos
trabalhadores encontra a sua justificação na
proteção da segurança do trabalhador e de
terceiros (art. 19.º do Código do Trabalho)
e situa-se no âmbito da organização da
segurança e saúde no trabalho da empresa
(art. 15.º/10 e 73.º da Lei n.º 102/2009, de 10
de setembro).
Quais os procedimentos que devem
anteceder a realização destes exames ou
testes?
Esta atividade pressupõe que
tenha sido assegurado o quadro de
6
2
sexta-feira, 22 de janeiro 2016
sexta-feira, 22 de janeiro 2016
3
sexta-feira,
22janeiro
de janeiro
sexta-feira,
22 de
20162016
informação,
consulta
e participação
Se nenhuma
destas
opções for
adequada, dos pessoas para lhe dar ajuda ou, pelo menos, ser
trabalhadores
e
seus
representantes
então, se sentir que o stresse está a afetar a (art. mais compreensivo/a se os seus problemas
18.º e fale
19.ºcom
da Lei
n.ºmédico
102/2009,
de 10 de estiverem a afetar o seu trabalho.
sua saúde,
o seu
ou a sua
setembro).
médica.
Este/a pode não ser capaz de mudar
o seu trabalho, mas será mais capaz de o/a
Irá afetar a minha função?
Quem
pode solicitar
a realização
destes Provavelmente sim. Se forem fatores laborais
ajudar
se compreender
o que
está a provocar
exames
ou testes?
os seus
problemas.
que estejam a contribuir para o seu stresse, é
Devem ser oferecidas garantias de que a
claramente importante que informe alguém
atividade serão
de controlo
do consumo do álcool no trabalho, para que possa colaborar
As conversas
confidenciais?
não
é executada
de forma
discriminatória
Todas
as conversas
sobre
questões
de saúde ou consigo no sentido de eliminar ou reduzir
arbitrária.
pessoal
que tenha com o seu superior ou
esses fatores. Em alguns casos, pode ser
sua realização
apenasdevem
pode ocorrer
sob
a suaAsuperior
hierárquico/a
ser
necessário fazer alterações na sua função para
solicitação e/ou responsabilidade do médico salvaguardar a sua saúde.
confidenciais.
do trabalho (art. 108.º/1/2, 107.º e 103.º da
Leime
n.ºirá
102/2009,
de se
10 falar
de setembro).
O que
acontecer
com alguém
Consumir álcool ajuda-me a relaxar, por
que me sinto stressado no trabalho”?
Como
são sentem
efetuados
recolha
o
Muitas
pessoas
queafalar
sobree os
tratamento
de
dados
da
realização
seus problemas traz-lhes uma sensação de de
exames
testes
de despistagem
alívio,
mesmoou
antes
de fazerem
qualquer da
alcoolemia?
outra coisa. Por vezes, isto pode-se fazer com
recolha
tratamento
de dados
um/aAcolega
eme vez
de um/a superior
ouna
realização
de
exames
ou
testes
uma pessoa com autoridade, embora ade
ajuda
despistagem
da alcoolemia,
que outro/a
trabalhador/a
possa darainda
seja que de
forma
não automatizada,
enquadram-se
limitada.
Qualquer
pessoa com que
fale pode
na
definição
da
lei
sobre
a
proteção de
ser capaz de lhe oferecer ajuda e apoiá-lo/a
dados pessoais
2.º e 7.º
da Lei n.º
diretamente,
ou pode(art.
ela própria
procurar
67/98,
de
16
de
outubro),
pelo
que o seu
ajuda - para a ajudar a ajudá-lo/a.
tratamento
é
objeto
de
autorização
Quando existem fatores relacionados com apela
CNPD – Comissão
de Proteção
sua profissão
que sejam Nacional
parte do problema,
de
Dados.
então o/a seu/sua superior tem de analisar
diferentes formas de reduzir o seu efeito.
trabalhador
pode
recusar-se
Se o O
principal
problema
disser
respeitoaaefetuar
estes
exames
ou
testes?
Queser
leitura
questões não laborais, então pode
capazpode
deste
de o ser
ou afeita
orientar
nafato?
procura de outras
Não é legalmente possível (art. 349.º do
Código Civil) estabelecer uma presunção
iniludível, fazendo equivaler a recusa do
trabalhador a teste positivo de presença do
álcool no organismo.
outras não. O que provoca o stresse numa
pessoa pode não ter o mesmo efeito
noutras. Isto fará com que algumas pessoas
tenham maior probabilidade de sofrer
de stresse do que outras, mas não deve
ser visto como uma fraqueza. Não é fácil
dizer quem será afetado/a, especialmente
quando são tidas em conta pressões fora do
trabalho.
Diz-se que é uma boa ideia voltar a trabalhar
assim que se conseguir - é verdade?
Não estou a trabalhar devido ao stresse e a
minha entidade empregadora quer que eu
volte ao trabalho rapidamente - isto é uma
boa ideia?
isso, como é que agrava o stresse?
Está provado que, no caso de qualquer
No imediato, consumir álcool pode ajudádoença, quanto mais tempo estiver ausente
lo ou a ajudá-la a descontrair e a sentir-se
do trabalho, mais difícil se torna regressar.
relaxado/a. No entanto, depois de consumir,
Com o stresse o caso é o mesmo. Não deve
pode sentir-se ansioso/a ou deprimido/a,
regressar ao trabalho enquanto não se sentir
levando-o/a a consumir mais álcool para
preparado/a para o fazer, mas não precisa de
voltar a sentir-se melhor. Isto pode levá-lo/a
se sentir totalmente bem antes de o fazer. No
tipo para o trabalhador em resultado da
Quando é detetada a presença de álcool
ou levá-la a desenvolver uma necessidade
entanto, se o seu stresse se dever a fatores
execução de medidas controlo do consumo
no organismo pode ser instaurado
cada vez maior de álcool que resulta em
de risco psicossocial no trabalho, então deve
do álcool e de substâncias psicoativas no
processo disciplinar ao trabalhador?
dependência ou vício.
informar a sua entidade empregadora para
local de trabalho (art. 15.º/12 da Lei n.º
Da eventualidade de deteção de situações de
que possa tentar mudá-los antes do seu
102/2009, de 10 de setembro).
presença de álcool no organismo poderem
Existem algumas pessoas com maior
regresso.
resultar consequências disciplinares,
probabilidade de sofrer de stresse do que
Por exemplo, se geralmente passa parte do
Quando o trabalhador exerce funções
pressupõe o conhecimento, caso a caso,
outras?
seu tempo no trabalho a lidar com público,
fora da sua entidade pode ser submetido
do trabalhador dessa possibilidade e que
Todos e todas nós somos diferentes e todos/
mas considera este aspeto do seu trabalho
a testes ou exames de despistagem da
possam ser assegurados os direitos de
as temos níveis diferentes de tolerância aos
particularmente stressante, a sua entidade
alcoolemia?
defesa adequados (art. 329.º e 353.º e ss.
desafios que nos são colocados - da mesma
empregadora pode então ser capaz de o/a pôr
Os trabalhadores apenas estão obrigados à
do Código do Trabalho), designadamente a
forma que algumas pessoas ficam doentes
a trabalhar numa função de apoio em que não
realização de exames e testes levados a cabo
possibilidade de contraprova fiável.
com químicos utilizados no trabalho e
tenha de realizar esta tarefa.”
no âmbito da empresa para a qual prestam
o seu trabalho, não devendo obediência a
Pode ser exigido ao trabalhador o
empresas ou entidades terceiras (art. 16.º e
pagamento da realização destes testes ou
17.º/1-a) – d) da Lei n.º 102/2009, de 10 de
exames?
setembro)».
Não podem resultar encargos de qualquer
Serviços Jurídicos
Esclarecimento do Ministério da Administração Interna sobre o Pronto
Socorro
Serviços Jurídicos
Um destacamento de um órgão policial
o peso bruto rebocável não pode exceder
autuação das empresas que efectuassem
remeteu para algumas empresas que se
os 750 kgs nos veículos destinados a atrelar
serviços de remoção de viaturas avariadas e
dedicam à actividade de prestação de
reboques sem travão de serviço, que é o
sinistradas com tara superior a 750 kg., nos
serviços através de pronto-socorro um email
caso de todos os PS, concluíram que apenas
garfos do pronto socorro.
que em suma referia o seguinte:
podem ser atrelados aos PS, reboques com
Por sua vez, o Gabinete da Sra. Ministra
No seguimento do artigo publicado
referentes ao ano de 2014, terão que
A definição do enquadramento e emissão
A referida entidade veio informar as empresas
tara inferior a 750 kgs.
da Administração Interna em resposta à
na passada edição de outubro de 2015
solicitar novo DUC para pagamento da
do DUC não é automático, tem de ser o
que se dedicam ao pronto-socorro, quanto
Pelo que, concluiu a referida entidade que
pergunta nº 94/XIII/1º relativa ao assunto
da revista da ARAN, respeitante ao
taxa de submissão do MIRR referente ao
utilizador a fazer durante o período da
à eventual possibilidade da remoção das
há infracção, designadamente quanto
supra mencionado veio esclarecer o seguinte:
regulamento de funcionamento do
ano de 2015. Para os estabelecimentos
campanha MIRR 2015 (01-01-2016 31-03viaturas avariadas/sinistradas através da
ao excesso de peso, no caso de o veículo
“Nos termos do disposto no artigo 57° do
sistema integrado de registo eletrónico de
que efetuaram o pagamento do DUC a
2016)
suspensão nos garfos, poder constituir contra
atrelado ter uma tara superior a 750 kgs, o
Código da Estrada (CE), aprovado pelo
resíduos, que possibilita o preenchimento
partir de 01.04.2015 até 30.09.2015, ficarão
2. De acordo com o n.º 1 do Artigo 49.º-B
ordenação por excesso de peso da carga
que é bastante fácil de alcançar.
Decreto-Lei n. ° 114/94, de 3 de maio, revisto
dos mapas de resíduos, vimos reforçar com
associados ao MIRR 2015, ou seja, aquando
do Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de
transportada.
Após diversas diligências tomadas pela ARAN
e republicado pela Lei n. ° 72/2013, de 3 de
esta peça as alterações ao pagamento da
da submissão do formulário referente ao
setembro, alterado e republicado pelo
Entende para o efeito que, os veículos
relativamente ao assunto em epígrafe, junto
setembro:
taxa.
MIRR 2015, não necessitarão de solicitar
Decreto-Lei n.º 73/2011, de 17 de junho,
transportados sobre o estrado do PS são
do IMT, da GNR, da Assembleia da República
“1 - Não podem transitar nas vias públicas os
Deixamos em seguida informação
novo DUC para pagamento.
a inscrição deve ser efetuada no prazo
considerados como carga. Por sua vez, os
e do Ministério da Administração Interna, o
veiculas cujos pesos brutos, pesos por eixo ou
veiculada pela APA – Agência Portuguesa
A submissão do MIRR só pode ser feita
de 1 mês após o início da atividade ou
veículos transportados suspensos nos garfos
Comando Territorial de Setúbal da Guarda
dimensões excedam os limites gerais fixados
do Ambiente – junto da ARAN, que respeita
quando o Estabelecimento se encontra
funcionamento do estabelecimento.
do PS assumem, de acordo com a referida
Nacional Republicana remeteu comunicação
em regulamento.
a este tema:
no estado ativo, com responsável
3. É da responsabilidade dos utilizadores
informação, a qualidade de reboques.
a informar que foram dadas indicações
2 - Quem infringir o disposto no número
de estabelecimento definido, com
emitir e efetuar o pagamento do DUC
Partindo do pressuposto que a qualidade
ao dispositivo policial para correcção dos
anterior é sancionado com coima de € 600 a
1. “Para os estabelecimentos com registo
Enquadramento MIRR definido e com a
com antecipação de modo a evitar
que é assumida pela viatura aquando da sua
procedimentos que têm vindo a adoptar,
€ 3000. “
em dia (DUC pago) até 31.03.2015,
taxa anual de submissão regularizada.
constrangimentos.”
remoção suspensa nos garfos e sabendo que
procedimentos esses que passavam pela
O Regulamento que fixa os pesos e as
Regulamento de Funcionamento do Sistema Integrado de Registo
Eletrónico de Resíduos
7
dimensões máximos autorizados para os
ser rebocado não pode ser considerado um
No entanto, relativamente as situações
veículos em circulação (RPDVC), aprovado
reboque, na medida em que tal veículo não
descritas na Pergunta a que agora se
pelo Decreto-Lei n.o 99/2005, de 21 de
se destina habitualmente a transitar atrelado
responde, confirma-se que, de facto, uma
junho, revisto e republicado pelo Decretoa um veículo a motor.
subunidade da Guarda Nacional Republicana
Lei n. ° 133/2014, de 5 de setembro, para o
Acresce que os pronto-socorro que possuem
(GNR) difundiu esclarecimentos a diversas
qual remete o citado artigo 57°, n.01 do CE,
o dispositivo de «garfos» são projetados,
empresas do ramo do transporte e remoção
dispõe
no
artigo
10.°,
n.o
1,
alínea
b),
que:
construídos
e
posteriormente
homologados
de viaturas
sinistradas,
no empregador
sentido de que o
No seguimento dos artigos publicados
trabalhadoras doentes - ou pode agravar o
própria
saúde e informar
o seu
“1 - O peso
bruto
rebocável
dos automóveis, efeitoe de
aprovados
pelo IMT,
para transportarem
transporte
de viaturas sinistradas apoiadas
em prévias
edições
da revista
da ARAN,
outras doenças.
Ignorar
o stresse é
de qualquer
problema.
quando em
circulação,
ser o menor
dos mau veículos
avariados/sinistrados
da
nos chamados “garfos de suspensão” de
continuamos
a dar
destaquedeve
à temática
do
para a saúde.
Pode também teratravés
um efeito
seguintes
valores:
suspensão
de um dosdo/a
eixostrabalhador/a.
daqueles no
um pronto-socorro,
ou seja,
rebocadas,
stresse
e dos riscos
psicossociais no local
negativo
no desempenho
O STRESSE
É APENAS UMA
DESCULPA
(...)
citado
dispositivo
adequado
parade
o efeito.
constituiria
contraordenação
sempre que
de trabalho,
dando conta das informações
Existem
também
bastantes
evidências
que
Existem
muitas doenças
que não podem
b)
Metade
da
tara
do
automóvel,
não
Pelo
que
se
pode
concluir
que
os
excedesse
os
750
kg.
contidas no guia eletrónico publicado pela
o stresse é a principal causa de ausência por
ser observadas ou ‘confirmadas’ através de
podendo
exceder
750 kg
nosa veículos
proprietários
veículos
pronto-socorro
Uma sanguíneas
vez detetada
situação,
única, no
EU-OSHA
(Agência
Europeia
para
Segurança
doença
relacionadadecom
o trabalho.
Pode ser
amostras
ouesta
outras
medições
destinados
a atrelar reboques sem travão de mais equipados
e homologados
com um
dispositivo
o Comando
da
e Saúde
no Trabalho).
difícil manter
bons trabalhadores
e têm
e o stresse
é umaglobal
delas.da
SeGNR,
estiver
a gerir
serviço”.
de «garfos»
Guarda determinou,
imediato, acom
correção
Sendo
este o último texto preparado para
uma dispositivo
maior probabilidade
deque
estartransportem,
menos
adequadamente
os riscosde
relacionados
Por deixamos
sua vez o artigo
2.°, n.oalgumas
2, do RPDVC,
suspenso Ignorar
por umodos
eixos,pode
um veículo
desseé entendimento
e dos
procedimentos a
o efeito,
em seguida
motivados/as.
stresse
portanto
o stresse,
mais provável que
qualquer
estabelece
que
a
definição
de
reboque
é
a
avariado/sinistrado,
não
incorrem
na
prática
adotar
nestas
situações
pela
subunidade em
considerações recorrentes sobre a temática
afetar a sua empresa.
motivo para o stresse dos seus trabalhadores
que consta do artigo 110.°, n. °1 do Código
da contraordenação rodoviária p.p. no artigo e trabalhadoras
causa.
em apreço:
não seja causado pelo
da Estrada (CE), que dispõe:
57.° domedir
Cf, porosviolação
do artigo 10.°, n.o 1, localPelo
que, atualmente,
todo o dispositivo
É possível
riscos psicossociais?
de trabalho.
Talvez o/a trabalhador/a
“1 e
- Reboque
é o veiculoempregadoras)
destinado a transitar Sim. Não
alínea
do RPDVC,
nos veículos
da de
GNR
se encontra
a atuar
emnão está
“Mitos
Factos (Entidades
dab)mesma
formasendo
comoque,
se mede
o
precise
apoio
num problema
que
atrelado a um veículo a motor.”
com tais características
conformidade
com as disposições legais
ruído,pronto-socorro
mas existem ferramentas
que ajudam é
relacionado
com o trabalho?
Ora,se
um
veículo
possível
transportar,
em simultâneo,
dois
aplicáveis à utilização de dispositivos de
Por que
devem
asautomóvel
entidadesque, num
a avaliar
a dimensão
dos riscos
psicossociais
determinado
momento,
nãoopode
circular - ou dos
veículos
avariados/sinistrados,
em cima O STRESSE
«garfo»Énas
viaturas
homologadas
para a
empregadoras
preocupar
com
stresse
efeitos
(como o stresse) queum
estes
UMA
VERDADEIRA
DOENÇA
pelos seus
próprios
meios por se encontrar podem
do estar
respetivo
outro suspenso
atividade
de pronto-socorro
nospode
termos
relacionado
com
o trabalho?
a ter estrado
nos seusetrabalhadores
e e
O stresse
em si não
é uma doença, mas
e como
tal necessita de trabalhadoras.
atrelado nos
«garfos».
expostos.”
Geriravariado/sinistrado
os riscos psicossociais
que podem
Uma
avaliação de risco pode
resultar
em doença ou agravar problemas
provocar o stresse é uma obrigação legal.
ajudá-lo nesta tarefa.
existentes.
Além disso, os sintomas do stresse podem
ter um impacto negativo no desempenho
Como pode um/a empregador/a saber que
O stresse é provocado por aspetos que
dos seus trabalhadores e trabalhadoras.
o stresse está relacionado com questões
estão para além das competências das
Existem bastantes evidências de que o stresse
laborais e não com a vida pessoal?
entidades empregadoras.
é a principal causa de ausência por doença
Algumas
pessoas podem
ter stresse
devido
Não. As Abril)
causas mais comuns de stresse
PRÓXIMOS
CURSOS
ARAN
(Fevereiro,
Março,
relacionada com o trabalho. Pode ser mais
a desafios da sua vida pessoal. No entanto,
relacionado com o trabalho devem-se
difícil manter bons trabalhadores e têmNOME DE CURSO
da mesma forma que não pode ter a certeza LOCAL
a procedimentos
e práticas
de gestão VALOR
DATAS
PREVISTAS
uma maior
probabilidade
de
estar
menos
que
a
surdez
induzida
pelo
ruído
não
foi
deficientes.
FIlTROS DE PARTÍCULAS
PONTE DE LIMA
02.02.2016 - 05.02.2016
120,00 €
motivados/as. Faz portanto bastante sentido
provocada pela música de uma discoteca,
COMMON RAIL
PONTE DE LIMA
MARÇO 2016
120,00 €
para a empresa preocupar-se com o stresse.
ou que uma dor de costas se deveu à
Uma organização não é uma clínica de
VEÍCULOS DE PROPULÇÃO HÍBRIDA
PONTE DE LIMA
ABRIL 2016
120,00€
jardinagem ou a atividades domésticas, não
aconselhamento; Um/a empregador/a não
AIRBAGS
E
PRE-TENSORES
DIAGNÓSTICO
E
REPARAÇÃO
DE
AVARIAS
FAFE
MARÇO
2016
105,00
€
Como empregador/a de uma pequena
pode ter a certeza absoluta de que os fatores
é um/a psiquiatra
FILTROS
DE
PARTÍCULAS
TORRES
VEDRAS
14.03.2016
17.03.2016
120,00
€
empresa, o que posso fazer para evitar este
psicossociais no trabalho não tiveram a sua
Ambos são verdade. Mas não lhe é pedido
FILTROS DE PARTÍCULAS
ABRIL
2016 que sofra de um120,00 €
problema?
importância, a menos que os esteja a gerir.CHAVES que trate uma
pessoa
ComoCOMMON
primeiro RAIL
passo, procure recursos
Além disso, se o stresse tiver impacto na BRAGANÇA
problema MARÇO
de saúde2016
relacionado com o120,00
stresse,
€
adequados,
como
guia eletrónico,
capacidade do trabalhador ou da trabalhadora
(da mesmaABRIL
forma2016
que não se espera que
trate
VEÍCULOS
DE este
PROPULÇÃO
HÍBRIDA
MIRANDELA
120,00€
e prepare-se
lidar com o assunto.
para fazer o seu trabalho, então tem de ALGARVE de uma pessoa
com asma
com o€
FILTROSpara
DE PARTÍCULAS
FEVEREIRO
2016relacionada120,00
Depois fale com os seus trabalhadores e
tentar e fazer alguma coisa em relação a isso trabalho ou com outros problemas de saúde).
COMMON RAIL
ALGARVE
MARÇO 2016
120,00 €
trabalhadoras, torne-os/as conscientes do
mesmo que não seja provocado pelo trabalho.
O conselho é que gira o seu trabalho e os seus
VEÍCULOS
DE
PROPULÇÃO
HÍBRIDA
ALGARVE
ABRIL
2016
120,00€
que é o stresse e do que o pode provocar.
Se os problemas exteriores ao trabalho forem
trabalhadores e trabalhadoras, de forma
que
ELETRICIDADE/ELETRÓNICA
ALGARVE
ABRIL
2016
120,00
Encoraje-os/as a relatar os problemas de
a principal questão, talvez possa ajudar a
não ponha a saúde deles ou delas em risco e€
DESEMPANAGEM
AUTOMÓVEL
MARÇO 2016
que tomaram
consciência
e peça a sua ajuda
pessoa a encontrar aconselhamento ou a LEIRIA se se desenvolverem
problemas, faça 120,00
o que €
para identificar
o que
nocom
seuastrabalho
é visto
obterde
ajuda.
Alémvalor
de ajudar o trabalhador
puder para evitar que esses problemas se
Associados da
ARAN
quotas em
dia terão desconto
15% sobre
comoPara
fator
deinformações
stresse e osobre
que podem
fazer contactarou
a trabalhadora,
isto
pode
ser também
agravem.
mais
cursos técnicos
ARAN.
Tel: 225091053;
Fax:
225090646;
E-mail: [email protected]
em conjunto para gerir quaisquer riscos. Em
vantajoso para si por ter um/a trabalhador/a
Por exemplo, se surgirem riscos psicossociais
particular nas pequenas empresas, alguns
capaz.
por não ser claro para os/as trabalhadores/as
riscos, como a incerteza em relação ao NOME DE CURSO
quais são os seus
papéis
e responsabilidades,
LOCAL
DATAS
PREVISTAS
trabalho
podemsegurança,
ser inevitáveis
e ée saúde no
Um/a
empregador/a
é responsável peloLISBOA então clarificar
esses papéis pode minimizar
0349futuro,
- Ambiente,
higiene
trabalho
- conceitos básicos(25H)
A DIVULGAR
GRATUITO
uma boa
ajudar
seus trabalhadores
bem-estar
a eficiência
dos
6215ideia
- Código
deos
contas
e normas contabilísticas
(50H) do/a trabalhador/a?
LISBOA o risco (e melhorar
06-04-2016
a 03-05-2016
e trabalhadoras a tornarem-se mais capazes
A responsabilidade pelo bem-estar dos
trabalhadores a das trabalhadoras ao mesmo
4348 - Noções básicas de socorrismo(50H)
LISBOA
17-02-2016 a 17-03-2016
de lidar com estes desafios, para que
trabalhadores e das trabalhadoras é obrigação
tempo).
0778 - Folha de cálculo (50h)
LISBOA
22-02-2016 a 10-03-2016
permaneçam desafios em vez de causas de
quer da entidade empregadora quer dos/as
Os próprios empregadores e empregadoras
1602
Gestão
de
reclamações
e
conflitos
com
clientes
/
fornecedores(50H)
COIMBRA
A DIVULGAR
stresse.
trabalhadores/as. A entidade empregadora
estão sob grande
pressão e lutando para
7842 - Técnicas de atendimento(50H)
COIMBRAque as suas empresas sobrevivam e que os
deve garantir que os seus trabalhadores/as
CURSO
DEeste
INFORMÁTICA
FINANCIADO)
ALVAIÁZERE
FEV. recebam
2016. os seus salários
Por que
é que
problema(50H
não -pode
ser
e não ficam doentes devido ao trabalho que
trabalhadores
ignorado?
fazem e os trabalhadores e as trabalhadoras
Muitas pessoas veem as medidas para
Para pode
mais informações
sobre outros cursos
contactar:
Lisboa 213 112 400
Porto: 223
392 680 | Coimbra:239
360 dos
| Alvaiázere:
937242504
O stresse
pôr os seus trabalhadores
e
têm a responsabilidade
de| cuidar
da sua
proteger 851
a saúde
seus trabalhadores
Serviços Técnicos
Gestão do stresse e dos riscos psicossociais no local de trabalho
Formação
4
sexta-feira, 22 de janeiro 2016
sexta-feira, 22 de janeiro 2016
como um custo para a empresa - quer em
termos de tempo, quer de recursos. No
entanto, existem bastantes evidências de que,
a longo prazo, tais ações podem representar
uma vantagem e não um custo.
Despender tempo a prevenir e a reduzir o
stresse pode ser vantajoso para a empresa,
através de fatores como a melhoria do
desempenho e a diminuição do absentismo,
aumentando assim a produtividade e o bemestar de trabalhadores e trabalhadoras.
Uma empresa não tem recursos para lidar
com os riscos psicossociais
Não tratar dos riscos psicossociais pode
significar um custo real para a sua empresa.
As causas mais comuns de stresse relacionado
com o trabalho devem-se a procedimentos e
práticas de gestão deficientes e melhorar essas
práticas pode simultaneamente reduzir riscos
e melhorar a gestão da sua empresa. Muitas
vezes não são necessários recursos especiais
- basta uma compreensão da natureza do
problema e das causas possíveis, o que pode
obter através deste guia eletrónico.
O conselho é que gira o seu trabalho e os seus
trabalhadores e trabalhadoras, de forma que
não ponha a saúde deles e delas em risco e
se se desenvolverem problemas, faça o que
puder para evitar que esses problemas se
agravem e disponibilize ajuda.
Se não aguenta o calor - afaste-se da
cozinha
É importante compreender a diferença
entre as pressões e as exigência do trabalho
e o stresse. É claramente importante que
os trabalhadores e trabalhadoras tenham
consciência das exigências que lhes serão
impostas e, desde que estas sejam razoáveis,
isso não deverá constituir um problema.
No entanto, para utilizar o exemplo indicado,
existe uma diferença entre reconhecer que
para cozinhar é preciso calor e, por isso,
espera-se um certo nível de tolerância ao calor
e deixar que a cozinha fique tão quente que
coloque as pessoas em risco de contraírem
doenças relacionadas com o calor.
É importante reconhecer que o que
é stressante para um trabalhador ou
trabalhadora pode não ser stressante para
outros/as. É por isso que é importante que
os/as trabalhadores/as exponham qualquer
preocupação que tenham para ver se existem
medidas que possam ser tomadas para
minimizar o risco. No entanto, por vezes,
um trabalhador ou uma trabalhadora pode
achar que a natureza da sua profissão é
particularmente stressante. Por exemplo,
demasiado exigente emocionalmente,
isolada ou orientada para os objetivos. Nestas
circunstâncias, se não for realmente possível
mudar a função, pode então acontecer
que o trabalhador ou a trabalhadora não
seja adequado/a para a função que está a
desempenhar e pode ser do interesse comum
considerar uma alternativa.
Toda a gente precisa de stresse para se
manter alerta, Toda a gente precisa de
algum stresse, Os/as trabalhadores/as
precisam de algum stresse para trabalhar
com eficácia
Não precisamos de stresse, precisamos de
exigências ou de pressão. Os trabalhadores
e as trabalhadoras precisam de algumas
exigências para trabalhar com eficácia,
para se manter alerta e motivados/as para
desempenhar a sua função com sucesso (e
alguns/algumas precisam mais do que outros/
as). Se forem demasiadas podem reduzir o
desempenho geral e, se o/a trabalhador/a
não for capaz de lidar com os desafios que
enfrenta, isto pode levar a problemas de
saúde relacionados com o stresse ou a
reduções adicionais no desempenho.
Por que deve um/a trabalhador/a ser
encorajado/ a falar-me do seu stresse ou do
de outras pessoas?
É importante assegurar aos seus
trabalhadores e trabalhadoras que podem
vir ter consigo quando tiverem questões que
gostariam de discutir e assegurar-lhes que
estas discussões serão feitas em sigilo para os/
as encorajar a falar. Podem certamente querer
falar consigo se sentirem que existem fatores
laborais que estão a provocar ou a contribuir
para o seu stresse ou para o de um ou uma
colega. Uma pessoa que tenha stresse devido
a problemas em casa pode sentir que isso está
a afetar o seu trabalho.
É uma boa ideia promover a sensibilização
sobre os problemas que o stresse pode trazer,
quer estejam relacionados com o trabalho
ou não e encorajar os/as trabalhadores/as a
falar disso, antes que se tornem demasiado
graves. Ser afetado/a pelo stresse pode ser
visto como uma fraqueza e as pessoas podem
ter relutância em admitir que estão a ter
problemas.
O que devo fazer se um/a trabalhador/a se
queixar de estar stressado/a?
Primeiro que tudo, oiça-o ou ouça-a mesmo
que a fonte principal do stresse seja fora
do trabalho, pois pode ainda assim ter um
impacto no desempenho do trabalho.
Tente identificar a(s) fonte(s) do stresse, para
que possa falar sobre a melhor forma de as
minimizar e gerir.
MITOS E FACTOS (TRABALHADORES E
TRABALHADORAS)
Como fazer a distinção entre as pressões
laborais e o stresse que é mau para a minha
saúde?
Precisa de algumas exigências ou pressão
para trabalhar com eficácia, para o/a manter
alerta e motivado/a para desempenhar a
sua função com sucesso. Pode sentir que
trabalha bem sob pressão e prefere isso a não
ter o suficiente para fazer (algumas pessoas
consideram aborrecido e stressante não ter
pressão suficiente).
No entanto, se achar que o nível de pressão
está a fazer com que seja difícil realizar o seu
trabalho convenientemente, que tem de ir
por atalhos e correr riscos para fazer o seu
trabalho, então isso não é bom. Se as coisas
não melhorarem, pode sentir que já não é
capaz de lidar com o nível de pressão - e é aí
que podem surgir os sentimentos de stresse.
Por vezes, não é uma mudança nas exigências
do trabalho que levam a isto, mas um
aumento das exigências ou problemas
em casa que exigem mais do seu tempo
e atenção e resultam num sentimento de
stresse no trabalho.
É culpa minha ou uma fraqueza o facto
de eu sentir stresse relacionado com o
trabalho?
Não. Todos e todas nós somos diferentes e
todos/as temos níveis diferentes de tolerância
aos desafios que nos são colocados - da
mesma forma que algumas pessoas ficam
doentes com químicos utilizados no trabalho
e outras não.
Quais são as minhas responsabilidades em
termos de riscos psicossociais no trabalho?
Como trabalhador ou trabalhadora tem a
responsabilidade de cuidar da sua própria
saúde e de se apresentar em forma para
o trabalho. Tem também o dever de ter
consciência dos possíveis riscos para a sua
própria saúde e segurança e para a das outras
pessoas no local de trabalho e de expor
qualquer preocupação que possa ter à sua
entidade empregadora.
O stresse é possivelmente um desses
riscos e não o deve ver de modo diferente
de outros riscos no trabalho, como
proteções de segurança com defeito ou
sistemas de extração que não funcionem
convenientemente. O stresse pode diminuir
a sua concentração e afetar a sua tomada
de decisão, resultando, por exemplo, em
acidentes de trabalho.
Medidas eficazes para minimizar o risco de
stresse no trabalho envolvem com frequência
a realização de mudanças e o trabalhador ou
a trabalhadora deve também cooperar com
a sua entidade empregadora, no sentido de
trabalharem em conjunto para identificar
soluções possíveis e as aplicarem ao seu
trabalho.
Qual é a responsabilidade da minha
entidade empregadora?
Da mesma forma que lhe cabe um papel
na salvaguardar da sua própria saúde e
segurança, a sua entidade empregadora tem
obrigações semelhantes, não se esperando
que lhe peça para realizar trabalho que possa
representar riscos evitáveis para a sua saúde
e segurança. Como parte dessas obrigações,
é solicitado à sua entidade empregadora que
esteja consciente dos riscos psicossociais no
trabalho e que tome medidas para os gerir no
sentido de minimizar qualquer risco.
Tal como em relação a outros riscos para a sua
saúde e segurança, o/a trabalhador/a e o/a
empregador/a têm de trabalhar em parceria,
trabalhando em conjunto para identificar
soluções possíveis e as aplicarem ao seu
trabalho.
A sua entidade empregadora não é
obviamente responsável por qualquer stresse
provocado por causas exteriores ao trabalho.
No entanto, pode ser útil para si falar com
o seu empregador ou a sua empregadora
se estiver a sentir stresse motivado por
circunstâncias pessoais, pois poderá apoiá-lo
ou apoiá-la durante os momentos difíceis
e ajudá-lo/a a continuar a trabalhar se tiver
dificuldades em o fazer.
Eu trabalho melhor com o stress
Não, pode sentir que precisa de algumas
exigências para o/a manter alerta e
motivado/a para desempenhar a sua função
com sucesso, mas isso é pressão, não é stresse.
Embora alguma pressão possa ser boa, se for
demasiada pode reduzir o seu desempenho
geral e se surgirem quaisquer problemas
adicionais (no trabalho ou em casa), pode
considerar que já não é capaz de lidar com o
nível de pressão. Isto pode levar a problemas
de saúde relacionados com o stresse ou a
reduções adicionais no seu desempenho no
trabalho. Pode também afetar negativamente
a sua vida pessoal.
Quem pode ficar com stresse?
Qualquer pessoa pode ser afetada pelo
stresse. Tal como com outros riscos para a sua
saúde, como o ruído ou os químicos no local
de trabalho, pessoas diferentes são afetadas
em níveis diversos. Ser afetado ou afetada não
indica qualquer fraqueza - da mesma forma
que desenvolver perda de audição induzida
pelo ruído não significa que tem ouvidos
fracos.
Os homens verdadeiros não ficam com
stresse
O género não tem nada a ver com o ser
afectado/a pelo stresse. Os homens podem
ter uma menor probabilidade em admitir que
têm stresse (ou que não são capazes de lidar
com ele) por verem isto como uma fraqueza.
Isto está mais relacionado com a sua atitude
do que com qualquer resiliência adicional ou
força mental.
Este é um ponto particularmente importante
porque, se esses homens desenvolverem
problemas relacionados com o stresse, têm
maior probabilidade de os ver como uma
falha ou fraqueza da sua parte - e como
consequência sentem-se ainda pior. Têm
também maior dificuldade em partilhar os
seus problemas, até que estes se tornam tão
graves que já não se podem esconder.
Por que razão é importante para mim
informar a minha entidade empregadora
sobre o stresse fora do trabalho?
Existem muitos motivos pelos quais é uma
boa ideia. Se estiver a passar por uma vida
pessoal stressante, isto pode tornar mais difícil
para si tolerar as pressões da sua profissão
- aumentando o risco de ter problemas de
saúde graves se combinar o stresse de casa
com o do trabalho.
É também possível que o stresse de casa
esteja a ter um efeito negativo no seu
desempenho profissional. A sua entidade
empregadora pode achar que não está a
trabalhar com tanto cuidado e o seu trabalho
pode ter menos qualidade. Em alguns casos
isto pode colocar o seu emprego em risco.
Se a sua entidade empregadora estiver
consciente de que está a ter problemas
graves, ela pode não ser capaz de o/a ajudar
diretamente (embora possa conhecer fontes
de apoio ), mas tem maior probabilidade de
compreender e de o/a ajudar durante as suas
dificuldades (e ao mesmo tempo ajuda-se a
ele próprio melhorando o seu trabalho).”
Tenho de informar a minha entidade
empregadora se estiver a sentir-me
stressado/a?
É uma boa ideia, mesmo que o stresse seja
proveniente de fatores fora do trabalho
(consulte as perguntas frequentes: ‘Por que
razão é importante para mim informar a
minha entidade empregadora sobre o stresse
fora do trabalho?).
Tem uma obrigação para consigo próprio/a
e para com a sua própria saúde e segurança.
Por isso, se sentir que os fatores laborais o/a
estão a pôr doente, então é importante que
comunique a situação. As outras pessoas
também podem ser afetadas, por isso,
também as está a ajudar. Embora a sua
entidadeempregadora tenha a obrigação de
ter consciência dos possíveis riscos, ela não
pode ver sempre tudo, por isso, está também
a ajudá-lo/a a fazer o seu trabalho. Se a sua
entidadeempregadora não tiver consciência
das dificuldades que o seu trabalho está a
5
provocar, então não se pode esperar que ela
as corrija.
Também irá ajudar a sua entidade
empregadora a olhar por si, ajudando-o/a a
melhorar a sua situação laboral e reduzindo o
seu stresse no trabalho.
O stresse pode ser curado?
O stresse não é uma doença e, por isso, não
precisa de cura. No entanto, o stresse pode
ter efeitos no seu corpo, como aumentar a
sua tensão arterial, que pode levar a outras
doenças (ou agravá-las) e estas podem
precisar de tratamento.
Como sucede com muitos outros problemas,
descobri-los (e lidar com eles) precocemente
é geralmente melhor, antes que se tornem
demasiado graves. Problemas de saúde
mental comuns, como a depressão ou a
ansiedade, constituem impactos comuns
do stresse na saúde. A maior parte dos/as
trabalhadores/as que têm estes problemas
de saúde recupera integralmente depois de
lidarem com as causas.
O stresse faz parte de qualquer profissão?
Cada profissão envolve um certo grau de
pressão, no entanto, quando esta pressão se
torna exagerada e as exigências se tornam
demasiadas para um/a trabalhador/a
as enfrentar, então isto pode dar lugar a
problemas. Fatores como, más práticas
de gestão ou uma fraca organização
laboral, podem aumentar esta pressão e a
possibilidade de problemas relacionados com
o stresse. Diferentes profissões podem resultar
mais ou menos stressantes para diferentes
pessoas, dependendo em parte do indivíduo
e da sua resistência ou resiliência a fatores de
stresse.
Sinto-me stressado/a no trabalho, com
quem devo falar?
Isso dependerá da estrutura da sua própria
organização. Numa micro ou muito pequena
empresa, pode ser o seu patrão ou a sua
patroa, ou pode ser o seu/sua superior
hierárquico/a, ou pode haver uma pessoa que
seja responsável pelas questões pessoais ou
de saúde.
Se não se sentir capaz de abordar o seu
patrão ou a sua patroa ou o seu/sua superior,
hierárquico/a existe outra pessoa de um
nível mais elevado com quem possa falar?
Se não, então falar com os seus ou as suas
colegas pode ajudar. Pelo menos, partilhar
o problema pode ser útil - e eles ou elas
podem ser capazes de dar uma ajuda mais
direta. Se for o seu patrão ou a sua patroa ou
superior hierárquico/a que esteja a provocar
os problemas, é provável que você não seja a
única pessoa afetada e, se for um grupo a falar
sobre isso, poderá ser mais eficaz.
6
2sexta-feira,
sexta-feira,
de janeiro
22 de22janeiro
20162016
sexta-feira,
de janeiro
sexta-feira,
22 de22janeiro
20162016
3
informação,
e adequada,
participação dos pessoas para lhe dar ajuda ou, pelo menos, ser
Se nenhuma
destasconsulta
opções for
outras não. O que provoca o stresse numa
seus representantes
então,trabalhadores
se sentir que o estresse
está a afetar a (art.mais compreensivo/a se os seus problemas
pessoa pode não ter o mesmo efeito
18.º efale
19.º
da oLei
102/2009,
de 10 de estiverem a afetar o seu trabalho.
sua saúde,
com
seun.º
médico
ou a sua
noutras. Isto fará com que algumas pessoas
setembro).
médica.
Este/a pode não ser capaz de mudar
tenham maior probabilidade de sofrer
o seu trabalho, mas será mais capaz de o/a
Irá afetar a minha função?
de stresse do que outras, mas não deve
pode solicitar
a realização
destes Provavelmente sim. Se forem fatores laborais
ajudarQuem
se compreender
o que
está a provocar
ser visto como uma fraqueza. Não é fácil
exames
ou testes?
os seus
problemas.
que estejam a contribuir para o seu stresse, é
dizer quem será afetado/a, especialmente
Devem ser oferecidas garantias de que a
claramente importante que informe alguém
quando são tidas em conta pressões fora do
atividadeserão
de controlo
do consumo do álcool no trabalho, para que possa colaborar
As conversas
confidenciais?
trabalho.
é executada
de questões
forma discriminatória
ouconsigo no sentido de eliminar ou reduzir
Todasnão
as conversas
sobre
de saúde
Diz-se que é uma boa ideia voltar a trabalhar
arbitrária.
pessoal
que tenha com o seu superior ou
esses fatores. Em alguns casos, pode ser
assim que se conseguir - é verdade?
sua realização
apenasdevem
pode ser
ocorrer sob necessário fazer alterações na sua função para
a sua A
superior
hierárquico/a
Não estou a trabalhar devido ao stresse e a
solicitação e/ou responsabilidade do médicosalvaguardar a sua saúde.
confidenciais.
minha entidade empregadora quer que eu
do trabalho (art. 108.º/1/2, 107.º e 103.º da
volte ao trabalho rapidamente - isto é uma
n.ºirá
102/2009,
dese
10falar
de setembro).
O queLei
me
acontecer
com alguém
Consumir álcool ajuda-me a relaxar, por
boa ideia?
que me sinto stressado no trabalho”?
isso, como é que agrava o stresse?
Está provado que, no caso de qualquer
Como
sãosentem
efetuados
recolha
Muitas
pessoas
que a
falar
sobreeoso
No imediato, consumir álcool pode ajudádoença, quanto mais tempo estiver ausente
tratamento
de dados
realização
seus problemas
traz-lhes
umada
sensação
de de
lo ou a ajudá-la a descontrair e a sentir-se
do trabalho, mais difícil se torna regressar.
testes
de despistagem
alívio,exames
mesmo ou
antes
de fazerem
qualquer da
relaxado/a. No entanto, depois de consumir,
Com o stresse o caso é o mesmo. Não deve
outraalcoolemia?
coisa. Por vezes, isto pode-se fazer com
pode sentir-se ansioso/a ou deprimido/a,
regressar ao trabalho enquanto não se sentir
recolha
tratamento
de dados
um/aAcolega
emevez
de um/a superior
ou na
levando-o/a a consumir mais álcool para
preparado/a para o fazer, mas não precisa de
realização
exames ou
testesa ajuda
de
uma pessoa
comde
autoridade,
embora
voltar a sentir-se melhor. Isto pode levá-lo/a
se sentir totalmente bem antes de o fazer. No
tipose
para
o trabalhador
em resultado
Quando
é detetada
a presença
de álcool entanto,
despistagem
da alcoolemia,
que outro/a
trabalhador/a
possa dar ainda
seja que de ou levá-la
a desenvolver
uma
necessidade
o seu
stresse se dever
a fatores da
execução
de
medidas
controlo
dodeve
consumo
no
organismo
pode
ser
instaurado
forma
não
automatizada,
enquadram-se
limitada. Qualquer pessoa com que fale pode
cada vez maior de álcool que resulta em
de risco psicossocial no trabalho, então
do álcool
e de substâncias
psicoativas
processo
ao trabalhador?
na definição
da leiajuda
sobree aapoiá-lo/a
proteção de dependência
ser capaz
de lhe oferecer
oudisciplinar
vício.
informar
a sua entidade
empregadora
para no
local de
trabalho
(art. antes
15.º/12
Lei n.º
Da eventualidade de deteção de situações deque possa
dados pessoais
(art.própria
2.º e 7.º
da Lei n.º
diretamente,
ou pode ela
procurar
tentar
mudá-los
doda
seu
102/2009, de 10 de setembro).
presença
de álcool
nocom
organismo
16 de
outubro), pelo que o seu Existem
ajuda67/98,
- para ade
ajudar
a ajudá-lo/a.
algumas
pessoas
maior poderem regresso.
resultar consequências
disciplinares,
tratamento
é objeto
de autorização
Quando
existem fatores
relacionados
com a pela probabilidade
de sofrer de stresse
do que
Por exemplo, se geralmente passa parte do
Quando
o trabalhador
exerce
funções
pressupõe
o
conhecimento,
caso a caso,
CNPD
–
Comissão
Nacional
de
Proteção
sua profissão que sejam parte do problema,
outras?
seu tempo
no trabalho
a lidar com
público,
fora da sua
entidade
pode
ser submetido
dessadiferentes
possibilidade
e que mas considera
entãode
o/aDados.
seu/sua superior tem de analisar
Todosdoe trabalhador
todas nós somos
e todos/
este
aspeto do
seu trabalho
a testes oustressante,
exames dea despistagem
possam
serdiferentes
assegurados
direitos de
diferentes formas de reduzir o seu efeito.
as temos
níveis
de os
tolerância
aos
particularmente
sua entidade da
alcoolemia?
defesa
(art. 329.º- da
e 353.º
e ss.
O trabalhador
pode
recusar-se
Se o principal
problema
disser
respeito aa efetuar desafios
queadequados
nos são colocados
mesma
empregadora
pode então ser capaz de o/a pôr
Os trabalhadores
apenas
estão
Código
do Trabalho),
designadamente
a a trabalhar
estes
exames
ouentão
testes?
Que
questões
não
laborais,
pode
serleitura
capaz pode formadoque
algumas
pessoas ficam
doentes
numa função
de apoio
emobrigados
que não à
realização
de
exames
e
testes
levados
a cabo
possibilidade
de
contraprova
fiável.
ser
feita
deste
fato?
de o ou a orientar na procura de outras
com químicos utilizados no trabalho e
tenha de realizar esta tarefa.”
no âmbito da empresa para a qual prestam
Não é legalmente possível (art. 349.º do
o seu trabalho, não devendo obediência a
Pode ser exigido ao trabalhador o
Código Civil) estabelecer uma presunção
empresas ou entidades terceiras (art. 16.º e
pagamento da realização destes testes ou
iniludível, fazendo equivaler a recusa do
17.º/1-a) – d) da Lei n.º 102/2009, de 10 de
exames?
trabalhador a teste positivo de presença do
setembro)».
Não podem resultar encargos de qualquer
álcool no organismo.
Serviços Jurídicos
Esclarecimento do Ministério da Administração Interna sobre o Pronto
Socorro
Serviços Jurídicos
Um destacamento de um órgão policial
o peso bruto rebocável não pode exceder
autuação das empresas que efectuassem
remeteu para algumas empresas que se
os 750 kgs nos veículos destinados a atrelar
serviços de remoção de viaturas avariadas e
dedicam à actividade de prestação de
reboques sem travão de serviço, que é o
sinistradas com tara superior a 750 kg., nos
serviços através de pronto-socorro um email
caso de todos os PS, concluíram que apenas
garfos do pronto socorro.
que em suma referia o seguinte:
podem ser atrelados aos PS, reboques com
Por sua vez, o Gabinete da Sra. Ministra
No seguimento
doinformar
artigo publicado
referentes
ano de 2014, terão que
A definição do
enquadramento
A referida
entidade veio
as empresas
tara inferior
a 750aokgs.
da Administração
Interna
em resposta àe emissão
nadedicam
passadaao
edição
de outubro
de 2015
solicitar
novoaDUC
para
pagamento
do DUC
não é automático,
tem de ser o
que se
pronto-socorro,
quanto
Pelo que,
concluiu
referida
entidade
que da
pergunta
nº 94/XIII/1º
relativa ao assunto
da revista
da ARAN,darespeitante
ao
taxa de designadamente
submissão do MIRR
referente ao suprautilizador
a fazer
o período
da
à eventual
possibilidade
remoção das
há infracção,
quanto
mencionado
veiodurante
esclarecer
o seguinte:
regulamento
de funcionamento
ano dede2015.
os estabelecimentos
MIRR 2015
(01-01-2016
viaturas
avariadas/sinistradas
através dado
ao excesso
peso,Para
no caso
de o veículo
“Nos campanha
termos do disposto
no artigo
57° do 31-03sistema
de registo
eletrónico
queter
efetuaram
pagamento
2016)
suspensão
nosintegrado
garfos, poder
constituir
contra de atrelado
uma tara osuperior
a 750 do
kgs,DUC
o a
Código
da Estrada (CE), aprovado pelo
resíduos,
que possibilita
de 01.04.2015
até 30.09.2015, ficarãoDecreto-Lei
2. De acordo
com de
o n.º
1 do
Artigo
49.º-B
ordenação
por excesso
de pesoodapreenchimento
carga
que épartir
bastante
fácil de alcançar.
n. ° 114/94,
3 de
maio,
revisto
dos mapas de resíduos, vimos reforçar comApósassociados
ao MIRRtomadas
2015, oupela
seja,ARAN
aquandoe republicado
do Decreto-Lei
de35de
de
transportada.
diversas diligências
pela Lein.º
n. 178/2006,
° 72/2013, de
estapara
peça
as alterações
ao pagamento da relativamente
da submissão
do formulário
referente
setembro, alterado e republicado pelo
Entende
o efeito
que, os veículos
ao assunto
em epígrafe,
junto ao setembro:
taxa.
MIRR
2015,da
não
necessitarão
de solicitar “1 - Não
Decreto-Lei
n.º 73/2011,
depúblicas
17 de junho,
transportados
sobre o estrado do PS são
do IMT,
da GNR,
Assembleia
da República
podem transitar
nas vias
os
Deixamos
em
seguida
informação
novo
DUC
para
pagamento.
a
inscrição
deve
ser
efetuada
noeixo
prazo
considerados como carga. Por sua vez, os
e do Ministério da Administração Interna, o
veiculas cujos pesos brutos, pesos por
ou
veiculada
pela APA
– Agência
A submissão
só pode
ser feita
de 1 mês
após oosinício
dagerais
atividade
ou
veículos
transportados
suspensos
nosPortuguesa
garfos
Comando
Territorialdo
deMIRR
Setúbal
da Guarda
dimensões
excedam
limites
fixados
Ambiente
junto com
da ARAN,
que respeitaNacional
quando
o Estabelecimento
se encontra
funcionamento do estabelecimento.
do PSdo
assumem,
de –acordo
a referida
Republicana
remeteu comunicação
em regulamento.
a este tema:
no estado
ativo,dadas
com responsável
3. É da
responsabilidade
utilizadores
informação,
a qualidade de reboques.
a informar
que foram
indicações
2 - Quem
infringir
o disposto nodos
número
de estabelecimento
emitir
e efetuar ocom
pagamento
DUC
Partindo do pressuposto que a qualidade
ao dispositivo
policial paradefinido,
correcçãocom
dos
anterior
é sancionado
coima de do
€ 600
a
1.
“Para
os
estabelecimentos
com
registo
Enquadramento
MIRR
definido
e
com
a
com
antecipação
de
modo
a
evitar
que é assumida pela viatura aquando da sua
procedimentos que têm vindo a adoptar,
€ 3000. “
em dia
(DUC pago)
até 31.03.2015,
taxa anualesses
de submissão
regularizada.
constrangimentos.”
remoção
suspensa
nos garfos
e sabendo que
procedimentos
que passavam
pela
O Regulamento
que fixa os pesos e as
Regulamento de Funcionamento do Sistema Integrado de Registo
Eletrónico de Resíduos
7
dimensões máximos autorizados para os
ser rebocado não pode ser considerado um
No entanto, relativamente as situações
veículos em circulação (RPDVC), aprovado
reboque, na medida em que tal veículo não
descritas na Pergunta a que agora se
pelo Decreto-Lei n.o 99/2005, de 21 de
se destina habitualmente a transitar atrelado
responde, confirma-se que, de facto, uma
junho, revisto e republicado pelo Decretoa um veículo a motor.
subunidade da Guarda Nacional Republicana
Lei n. ° 133/2014, de 5 de setembro, para o
Acresce que os pronto-socorro que possuem
(GNR) difundiu esclarecimentos a diversas
qual remete o citado artigo 57°, n.01 do CE,
o dispositivo de «garfos» são projetados,
empresas do ramo do transporte e remoção
dispõe no dos
artigo
10.°, publicados
n.o 1, alínea b), que: trabalhadoras
construídos
e posteriormente
homologados
desaúde
viaturas
sinistradas,
noempregador
sentido de que o
No seguimento
artigos
doentes
- ou pode agravar
o
própria
e informar
o seu
“1 - Oedições
peso bruto
rebocável
dos automóveis, efeitoede
aprovados
pelo IMT,
para transportarem
transporte
de viaturas sinistradas apoiadas
em prévias
da revista
da ARAN,
outras doenças.
Ignorar
o stresse é
de qualquer
problema.
quandoaem
ser o do
menor dosmau para
veículos
avariados/sinistrados
da
nos chamados “garfos de suspensão” de
continuamos
darcirculação,
destaque àdeve
temática
a saúde.
Pode também ter através
um efeito
valores:
suspensão
de um dosdo/a
eixos
daqueles no
um pronto-socorro,
ou seja,
rebocadas,
stresseseguintes
e dos riscos
psicossociais no local
negativo
no desempenho
trabalhador/a.
O STRESSE
É APENAS UMA
DESCULPA
(...)
citado
dispositivo
adequado
parade
o que
efeito. Existem
constituiria
contraordenação
sempre que
de trabalho,
dando conta das informações
Existem
também
bastantes
evidências
muitas doenças
que não podem
b) Metade
tara do automóvel,
não
Peloé que
se pode
concluir
que os por
excedesseou
os‘confirmadas’
750 kg.
contidas
no guiada
eletrónico
publicado pela
o stresse
a principal
causa
de ausência
ser observadas
através de
podendo
exceder
750 kg
nos
veículos
proprietários
veículos
pronto-socorro
Umasanguíneas
vez detetada
situação,
única, no
EU-OSHA
(Agência
Europeia
para
a Segurança
doença
relacionadade
com
o trabalho.
Pode ser
amostras
ou esta
outras
medições
destinados
a atrelar reboques sem travão de mais difícil
equipados
e homologados
com um
dispositivo
da estiver
GNR, oaComando
da
e Saúde
no Trabalho).
manter
bons trabalhadores
e têm
e o stresse
é umaglobal
delas. Se
gerir
dispositivo
de «garfos»
que transportem,
Guarda determinou,
de imediato, com
a correção
Sendoserviço”.
este o último texto preparado para
uma maior
probabilidade
de estar
menos
adequadamente
os riscos relacionados
Pordeixamos
sua vez oem
artigo
2.°, n.o
2, do RPDVC,
suspensoIgnorar
por umodos
eixos,
umportanto
veículo
desse
entendimento
e dos
procedimentos a
o efeito,
seguida
algumas
motivados/as.
stresse
pode
o stresse,
é mais
provável que
qualquer
estabelece
que a definição
reboque é a afetaravariado/sinistrado,
não incorrem na prática motivo
adotar
nestas
situações
subunidade em
considerações
recorrentes
sobre ade
temática
a sua empresa.
para o
stresse
dos seuspela
trabalhadores
que consta do artigo 110.°, n. °1 do Código
da contraordenação rodoviária p.p. no artigoe trabalhadoras
causa.
em apreço:
não seja causado pelo
da Estrada (CE), que dispõe:
57.° do
Cf, por
do artigo 10.°, n.o 1, local de
Pelo
que, atualmente,
todo o dispositivo
É possível
medir
osviolação
riscos psicossociais?
trabalho.
Talvez o/a trabalhador/a
“1e- Factos
Reboque
é o veiculo
destinado a transitarSim. Não
alínea
do RPDVC,
nos o
veículos precise
dade
GNR
se num
encontra
a atuar
“Mitos
(Entidades
empregadoras)
da b)
mesma
formasendo
como que,
se mede
apoio
problema
queem
não está
atrelado a um veículo a motor.”
com tais características
conformidade
com as disposições legais
ruído,pronto-socorro
mas existem ferramentas
que ajudam é
relacionado
com o trabalho?
Ora,seum
veículo
automóvel que, num
possível
transportar,
em simultâneo,
aplicáveis à utilização de dispositivos de
Por que
devem
as entidades
a avaliar
a dimensão
dos riscos
psicossociaisdois
determinado
momento,
não
pode circular - ou dos
veículos
um em cima O STRESSE
«garfo»É nas
homologadas
para a
empregadoras
preocupar
com
o stresse
efeitosavariados/sinistrados,
(como o stresse) que estes
UMAviaturas
VERDADEIRA
DOENÇA
pelos seus
meios por se encontrar podem
doestar
respetivo
estrado
outro suspenso
atividade
de pronto-socorro
nospode
termos
relacionado
compróprios
o trabalho?
a ter nos
seus etrabalhadores
e e
O stresse
em si não
é uma doença, mas
avariado/sinistrado
e como
tal necessita de trabalhadoras.
atrelado nos
expostos.”
Gerir os
riscos psicossociais
que podem
Uma«garfos».
avaliação de risco pode
resultar
em doença ou agravar problemas
provocar o stresse é uma obrigação legal.
ajudá-lo nesta tarefa.
existentes.
Além disso, os sintomas do stresse podem
ter um impacto negativo no desempenho
Como pode um/a empregador/a saber que
O stresse é provocado por aspetos que
dos seus trabalhadores e trabalhadoras.
o stresse está relacionado com questões
estão para além das competências das
Existem bastantes evidências de que o stresse
laborais e não com a vida pessoal?
entidades empregadoras.
é a principal causa de ausência por doença
Algumas
pessoas podem
ter stresse
devido
Não. As causas
mais comuns de stresse
PRÓXIMOS
CURSOS
ARAN
(Fevereiro,
Março,
Abril)
relacionada com o trabalho. Pode ser mais
a desafios da sua vida pessoal. No entanto,
relacionado com o trabalho devem-se
difícil manter bons trabalhadores e têm NOME DE CURSO
da mesma forma que não pode ter a certeza
a procedimentos
e práticas
de gestão
LOCAL
DATAS
PREVISTAS
VALOR
uma maior probabilidade de estar menos
que a surdez induzida pelo ruído não foi
deficientes.
FIlTROS DE PARTÍCULAS
PONTE DE LIMA
02.02.2016 - 05.02.2016
120,00 €
motivados/as. Faz portanto bastante sentido
provocada pela música de uma discoteca,
COMMON RAIL
PONTE DE LIMA
MARÇO 2016
120,00 €
para a empresa preocupar-se com o stresse.
ou que uma dor de costas se deveu à
Uma organização não é uma clínica de
VEÍCULOS DE PROPULÇÃO HÍBRIDA
PONTE
DE
LIMA
ABRIL
2016
120,00€
jardinagem ou a atividades domésticas, não
aconselhamento; Um/a empregador/a
não
E PRE-TENSORES
- DIAGNÓSTICO E REPARAÇÃO
DE AVARIAS
FAFE
MARÇO 2016
105,00 €
ComoAIRBAGS
empregador/a
de uma pequena
pode ter a certeza
absoluta de que os fatores
é um/a psiquiatra
empresa,
o que
fazer para evitar este
psicossociais no trabalho não tiveram a suaTORRES VEDRAS
Ambos são14.03.2016
verdade. Mas
não lhe é pedido
FILTROS
DEposso
PARTÍCULAS
- 17.03.2016
120,00 €
problema?
importância, a menos que os esteja a gerir.CHAVES que trate uma
pessoa
FILTROS DE PARTÍCULAS
ABRIL
2016que sofra de um120,00 €
ComoCOMMON
primeiro passo,
Além disso, se o stresse tiver impacto na BRAGANÇA
problema de
saúde2016
relacionado com o120,00
stresse,€
RAIL procure recursos
MARÇO
adequados, como este guia eletrónico,
capacidade do trabalhador ou da trabalhadora
(da mesma forma que não se espera que trate
VEÍCULOS DE PROPULÇÃO HÍBRIDA
MIRANDELA
ABRIL 2016
120,00€
e prepare-se para lidar com o assunto.
para fazer o seu trabalho, então tem de
de uma pessoa com asma relacionada com o
FILTROS DE PARTÍCULAS
ALGARVE
FEVEREIRO 2016
120,00 €
Depois fale com os seus trabalhadores e
tentar e fazer alguma coisa em relação a isso trabalho ou com outros problemas de saúde).
COMMONtorne-os/as
RAIL
ALGARVEO conselhoMARÇO
2016
trabalhadoras,
conscientes do
mesmo que não seja provocado pelo trabalho.
é que gira
o seu trabalho e120,00
os seus€
HÍBRIDA
ALGARVEtrabalhadores
ABRIL
2016
120,00€
que é VEÍCULOS
o stresse eDE
doPROPULÇÃO
que o pode provocar.
Se os problemas exteriores ao trabalho forem
e trabalhadoras,
de forma
que
ELETRICIDADE/ELETRÓNICA
2016
120,00
Encoraje-os/as
a relatar os problemas de
a principal questão, talvez possa ajudar a ALGARVEnão ponha ABRIL
a saúde
deles ou delas em risco
e€
que tomaram
consciência
e peça a sua ajuda
pessoa a encontrar aconselhamento ou a LEIRIA se se desenvolverem
problemas, faça o120,00
que €
DESEMPANAGEM
AUTOMÓVEL
MARÇO 2016
para identificar o que no seu trabalho é visto
obter ajuda. Além de ajudar o trabalhador
puder para evitar que esses problemas se
Associados da ARAN com as quotas em dia terão desconto de 15% sobre valor
como fator de stresse e o que podem fazer
ou a trabalhadora, isto pode ser também
agravem.
Para mais informações sobre cursos técnicos contactar ARAN. Tel: 225091053; Fax: 225090646; E-mail: [email protected]
em conjunto para gerir quaisquer riscos. Em
vantajoso para si por ter um/a trabalhador/a
Por exemplo, se surgirem riscos psicossociais
particular nas pequenas empresas, alguns
capaz.
por não ser claro para os/as trabalhadores/as
riscos, como a incerteza em relação ao NOME DE CURSO
quais são os seus
papéis
e responsabilidades,
LOCAL
DATAS
PREVISTAS
trabalho
futuro,
podem
ser
inevitáveis
e
é
Um/a
empregador/a
é
responsável
pelo
então
clarificar
esses
papéis
pode minimizar
0349 - Ambiente, segurança, higiene e saúde no trabalho - conceitos básicos(25H)
LISBOA
A DIVULGAR
GRATUITO
uma boa ideia ajudar os seus trabalhadores
bem-estar do/a trabalhador/a?
o risco (e melhorar a eficiência dos
6215 - Código de contas e normas contabilísticas (50H)
LISBOA
06-04-2016 a 03-05-2016
e trabalhadoras a tornarem-se mais capazes
A responsabilidade pelo bem-estar dos
trabalhadores a das trabalhadoras ao mesmo
4348
básicas para
de socorrismo(50H)
LISBOA tempo). 17-02-2016 a 17-03-2016
de lidar
com- Noções
estes desafios,
que
trabalhadores e das trabalhadoras é obrigação
0778 - Folha
de cálculo
LISBOA Os próprios22-02-2016
a 10-03-2016
permaneçam
desafios
em vez(50h)
de causas de
quer da entidade empregadora quer dos/as
empregadores
e empregadoras
1602 - Gestão de reclamações e conflitos com trabalhadores/as.
clientes / fornecedores(50H)
A DIVULGAR
stresse.
A entidade empregadoraCOIMBRAestão sob grande
pressão e lutando para
deve garantir que os seus trabalhadores/asCOIMBRAque as suas empresas sobrevivam e que os
7842 - Técnicas de atendimento(50H)
Por que
é queDEeste
problema não
ser
e não ficam doentes devido ao trabalho que
trabalhadores
CURSO
INFORMÁTICA
(50Hpode
- FINANCIADO)
ALVAIÁZERE
FEV.recebam
2016. os seus salários
ignorado?
fazem e os trabalhadores e as trabalhadoras
Muitas pessoas veem as medidas para
O stresse
os seus trabalhadores
e
têm a responsabilidade
de cuidar
sua
proteger a851
saúde
seus trabalhadores
Parapode
maispôr
informações
sobre outros cursos
contactar:
Lisboa 213 112 400
| Porto:da
223
392 680 | Coimbra:239
360dos
| Alvaiázere:
937242504
Serviços Técnicos
Gestão do stresse e dos riscos psicossociais no local de trabalho
Formação
8
sexta-feira, 22 de janeiro 2016
Formação
Para mais informações, contacte o Departamento de Formação Profissional da ARAN.
INSTRUÇÕES DE MONTAGEM
DO BOLETIM

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