Encomendas da indústria automobilística caíram 25%

Transcrição

Encomendas da indústria automobilística caíram 25%
Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico e Eletrônico do RS
Porto Alegre - Abril de 2014 - Ano 9 - nº 49
Arquivo/JN
Encomendas
da indústria
automobilística
caíram 25%
P
residente Gilberto Porcello Petry mostra
preocupação do setor metalmecânico e
eletroeletrônico com queda nas encomendas,
em conseqüência da situação ruim da economia do
País. Só da indústria automotiva, que está com
pátios cheios de veículos, em função da diminuição
nas vendas, os pedidos caíram 25%.
Página 3
Importante programa
de formação e
treinamento Página 4
www.sinmetal.com.br
Prospecção nas áreas de
energia, petróleo, gás e
construção naval
A
atual diretoria do Sinmetal, coordenada pelo
presidente Gilberto Porcello Petry, está colocando em
prática a meta anunciada na posse da atual gestão,
ano passado: o fortalecimento dos trabalhos em busca de
negócios para as empresas no campo de energia, petróleo,
gás e construção naval, pois o Rio Grande do Sul possui um
dos maiores parques industriais metalmecânico e
eletroeletrônico apto a fornecer máquinas, equipamentos e
serviços para este setor que está em desenvolvimento no
estado. Além do auxílio às empresas formando mão-de-obra e
possibilitando sua participação em feiras e eventos do setor
metalmecânico e eletroeletrônico, os dirigentes do sindicato
acompanham grandes encontros de negócio, como a recente
Feira de Hannover, na Alemanha, a vitrine mais importante do
mundo em termos de tecnologia industrial.
No País e no estado, estão presentes nos encontros regionais e
nacionais que buscam abrir novas oportunidades de trabalho e
de negócios. Uma das regiões mais observadas é a Zona Sul
do Estado, especialmente Rio Grande e Pelotas, onde está
crescendo o pólo naval, com a construção de plataformas para
exploração de petróleo, navios e barcaças, atividades que
abrem campo para novas encomendas aos fabricantes
gaúchos.
Petrobras fará novas
encomendas ao setor
metalmecânico gaúcho
Página 6
Duas empresas em
crescimento no Estado:
Ampla e Grupo Silber
Página 5
PALAVRA DO PRESIDENTE
Remédios amargos
Independentemente de eventuais inclinações ideológicas de
cada um, é no mínimo temerável fugir, no atual quadro
brasileiro, da constatação de que a política econômica em
curso carece de profundos ajustes. Afinal, não há como
minimizar a importância de atacar problemas como o
descontrole da inflação, o déficit da balança comercial, a
acelerada desindustrialização e a persistência do excessivo
gasto público, este muitas vezes relacionado com a
desenfreada prática de atos de corrupção. Os problemas a
resolver estão aí mesmo. O desafio que se coloca é como
combatê-los. Fazer agora ou deixar para depois das eleições?
A se basear nos analistas mais confiáveis, qualquer que for a
opção, o remédio será amargo. Haverá ainda menor
crescimento da economia, a oferta de
emprego cairá e também os salários, ao
mesmo tempo em que forçosamente terá
que ser praticado um efetivo realismo nas
tarifas de energia e preços dos
combustíveis, entre outros serviços.
Postergar a decisão significará, apenas,
tornar mais amargas as consequências
das medidas para sociedade. Aí, é claro, a
conta virá – mas muito mais cara! Em tal
contexto, fica o alerta: tal conjuntura
Gilberto Porcello Petry,
exigirá um atento planejamento de
Presidente do Sinmetal
nossas empresas!
Sinmetal e associadas na Feira do Polo Naval
D/Sinmetal
A
3ª edição da Feira do Polo Naval, realizada em março, na
cidade de Rio Grande, contou com a participação do
Sinmetal em um estande onde também participaram as
empresas associadas Weco, Silber do Brasil, Ampla, Novus,
Metrosul e Promaq. O evento foi um sucesso com 22 mil
visitantes, em quatro dias, e fechou negócios que podem chegar
a US$ 56 milhões nos próximos 12 meses.
A feira reuniu empresários, autoridades e visitantes no Centro
Integrado de Desenvolvimento e Estudos Costeiros da
Universidade Federal do Rio Grande (FURG). A promoção do
evento é da Bolsa Continental de Mercadorias, Prefeitura do Rio
Grande e FURG.
O mercado naval gaúcho tem gerado diversas expectativas pelo
Brasil em função do grande número de encomendas que se
encontram no Estado e os debates realizados durante os
painéis exibiram as expectativas de todos os envolvidos no
setor. O Rio Grande do Sul possui três polos de desenvolvimento
da indústria naval e mantém ainda um porto marítimo comercial
com uma movimentação de mais de 33 milhões de toneladas
sendo destaque entre os portos mundiais no setor de grãos.
Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material
Elétrico e Eletronônico do Estado do Rio Grande do Sul
Rua Arabutan, 841 - CEP 90240-470 - Porto Alegre - RS
Fones: (51) 3337.6096/3337.9454/3337.9495
e-mail: [email protected]
Diretoria Gestão 2013-2016
Presidente
Gilberto Porcello Petry
Vice-Presidentes
André Meyer da Silva
José Adão Haas
Luiz Carlos Mandelli
Otto Trost
Diretor-Secretário
José Luiz Bozzetto
Diretor-Secretário Adjunto
Rodrigo Holler Petry
Diretor-Tesoureiro
Guilherme Scozziero Neto
Diretor-Tesoureiro Adjunto
Francisco Adolfo Oderich
2
SINMETAL - ABRIL DE 2014
Diretores
Aderbal Fernandes Lima
Alceu Paz de Albuquerque
André Luiz Backes
Cláudio Botton
Gilberto Pereira de
Moraes Júnior
Jader Luis Hilzendeger
José Luis Korman Tenenbaum
Nelcio Joaquim Pereira
Vitor Hugo Mahler
Walter Bergamaschi
Wolmir Ângelo Girardello
Conselho Fiscal - Titulares
César Augusto Diehl Vieira
Juarez Oliveira da Costa
Luís Fernando Costa Estima
Conselho Fiscal
Suplentes
Cássio Rockenbach
Jorge Luiz Andres
Roni Faé Gomes
Delegados
Representantes
Junto à Fiergs
Titulares
Gilberto Porcello Petry
André Meyer da Silva
Suplentes
José Luiz Bozzetto
Otto Trost
Diretor-Executivo
José Bernardo Scapini
Mais movimentação
e menos crescimento
Maria Fernanda Santin
Economista do Sinmetal
E
D/Sinmetal
m 2013, o Produto Interno Bruto
mostrou crescimento de 2,3%,
com destaque para a
agropecuária (+7,0%). Apesar do
investimento ter apresentado alta de
6,3%, a atividade industrial
permaneceu em patamares modestos,
com expansão de 1,3%. Este resultado
decorreu, principalmente, da
desaceleração do consumo doméstico. Maria Fernanda
Mesmo com a expansão dos salários e do crédito, percebe-se
uma exaustão do modelo econômico, diante do aumento do
endividamento das famílias e da inflação. O baixo nível de
estoques confirma isto, apontando para um menor nível de
produção em um cenário de queda no consumo. Soma-se a isto,
o baixo dinamismo das exportações industriais, influenciado pelo
o cenário externo que continuou pouco favorável.
D/Sinmetal
Perspectivas não
são boas para a
produção industrial
O
s industriais do setor metalmecânico e
eletroeletrônico do Rio Grande do Sul estão
vendo com preocupação o quadro que está se
desenhando no País para a área de produção. No Rio
Grande do Sul, dos vários segmentos representados pelo
Sinmetal, apenas uma indústria de ferramentas da
Pátios estão lotados de carros
região do Vale do Rio dos Sinos informou estar bem.
As demais, comunicaram estar com queda nos pedidos e no
em três turnos, foram obrigadas a diminuir um turno de
volume de produção, segundo o presidente do sindicato,
trabalho. “O setor parece estar fazendo água”, comentou
Gilberto Porcello Petry, que participou de uma reunião, na
Petry, depois da reunião, “há sérios prejuízos em companhias
Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul, com alguns
grandes”.
dos principais dirigentes de indústrias associadas.
O setor considera um agravante os níveis salariais alcançados
A maior diminuição de encomendas veio da indústria
pelos trabalhadores nos últimos anos. “São muito elevados e
automobilística, reflexo direto da queda na venda de
se tornaram um componente da diminuição da
automóveis no País. De acordo com informações da
Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, competitividade da indústria brasileira no exterior”, explicou
Gilberto Petry. E acrescentou: “Não conseguimos colocar
no final de março, os estoques das montadoras equivaliam a
nossos produtos lá fora, porque ficam muito caros no
48 dias de vendas, volume semelhante ao de novembro de
2008, período mais agudo da crise financeira ocorrida há seis mercado, e, em contrapartida, os fabricantes estrangeiros,
com menores custos de produção, abarrotam o mercado
anos. O tamanho considerado ideal para o estoque é de 23 a
interno.” É o chamado fenômeno da desindustrialização.
32 dias. Em consequência, 11 montadoras diminuíram a
A concorrência desigual leva ao fechamento de indústrias no
produção de veículos e as encomendas de peças. Muitas
País, acabando empregos, criando dependência externa e
empresas fornecedoras, no Rio Grande do Sul, registraram
queda de 25% nos pedidos e algumas, que vinham operando perda de tecnologia.
Elogio ao apoio
do governo ao
produto nacional
D
e acordo com Gilberto Porcello Petry, o setor viu
com bons olhos a edição do decreto federal
8.224, de 3 de abril deste ano, que regulamenta
a margem de preferência de bens de capital mecânicos
nacionais nas licitações do governo federal. A medida
adotada estabelece margem de preferência de até 20%
para o produto nacional.
“Tudo o que o governo puder comprar aqui é ótimo, pois
o importante é manter o emprego dos brasileiros e não
apenas comprar de fora, garantindo o emprego lá fora”,
disse. O controle da inflação é importante, segundo
Petry, mas a manutenção do crescimento econômico
também. “Grande parte da população brasileira está
endividada, pois melhorou de padrão aquisitivo, nos
últimos anos, e aproveitou a oferta de crédito
abundante. Precisa manter seus empregos para atender
tais compromissos”, disse Petry.
3
SINMETAL - ABRIL DE 2014
Aumento na energia
elétrica complicará
a situação
U
ma preocupação suplementar veio no mês de abril
com a decisão da distribuidora AES Sul de aumentar
a tarifa de energia elétrica. De acordo com a
Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul, o aumento
atingirá 32,9% das indústrias gaúchas, que receberão nas
suas contas um reajuste de 30,29%. “O setor terá os seus
custos pressionados por mais esta via, agravando o quadro
de perda de competitividade observada nos últimos anos”,
alertou o presidente da Fiergs, Heitor José Müller.
Os segmentos mais atingidos, por estarem concentrados
na área atendida pela AES-Sul, serão Tabaco (que possui
79% dos seus estabelecimentos nessa região); Couro e
Calçados (53,7%); Químicos (42,6%); Borracha e Plástico
(36,8%); e Têxteis (35,6%). Os gastos com energia elétrica
representam 1,5% do custo total e 21,7% dos custos
diretos de produção.
A área atendida pela AES-Sul concentra 35,3% do valor
adicionado bruto da indústria, 33,8% do emprego industrial
formal e 32,9% dos estabelecimentos industriais.
Programa
de formação
e treinamento
Sinmetal/D
C
om o objetivo de incentivar a qualificação das equipes
nas empresas dos setores metal-mecânico e
eletroeletrônico, o Sinmetal desenvolve o Programa de
Formação e Capacitação. Direcionado aos profissionais das
áreas de Gestão, Recursos Humanos e Relações Trabalhistas,
o Programa oferece mensalmente temas que são os mais
procurados pelas empresas filiadas ao sindicato.
Os instrutores são Iara Tapia de Souza, da CH3
Desenvolvimento Humano, e Izídio Corte, da CLM Recursos
Humanos. Para as empresas filiadas, é proporcionado 50% de
desconto nas inscrições. Informações podem ser obtidas pelo
[email protected] ou pelo fone (51)3337.9454. O
cronograma completo do Programa de Formação e Capacitação
e as inscrições estão disponíveis no site do Sinmetal.
Cronograma de cursos
ABRIL - Como Elaborar um PPL/PPR - 14/04 - Izídio Corti
MAIO - Desenvolvimento de Líderes Operacionais/ Líderes
de Fábrica - 15 e 16/05 - Iara Souza
JULHO - Rotinas de Pessoal I – Cálculos Rescisórios - 16 e
17/07 - Izídio Corti
AGOSTO - Desenvolvimento de Novos Líderes/ Gestão 21 e 22/08 – Iara Souza
SETEMBRO - Rotinas de Pessoal II/Aspectos Relevantes
da Jornada de Trabalho - 11/09 - Izídio Corti
OUTUBRO - Desenvolvimento de Analista de Treinamento e
Desenvolvimento - 23 e 24/10 - Iara Souza
NOVEMBRO - Desenvolvimento de Líderes Operacionais/
Líderes de Fábrica - 06 e 07/11 - Iara Souza
Participantes do Programa de Formação e Capacitação
Começam as discussões
das convenções coletivas
A
s convenções coletivas de trabalho, os acordos
que todos os anos são realizados entre as
entidades patronais e as dos trabalhadores,
determinando salários e benefícios, já estão começando
a ser preparadas pelo Sinmetal. O sindicato tem sua base
territorial em todo o Estado do Rio Grande do Sul com
exceção das localidades onde existem sindicatos
patronais, como Bento Gonçalves, Pelotas, Caxias do Sul,
São Leopoldo, Cachoeira do Sul, Ijuí, Santa Rosa, Santa
Maria e Canoas, todos coirmãos que se desmembraram
posteriormente.
A convenção que representa o maior número de
trabalhadores é a de Gravataí, cuja data base é 1 de
setembro. Neste momento, está sendo discutido o
dissídio dos trabalhadores da GM, cuja data base é 1 de
abril, mas não é da alçada do Sinmetal.
Consumo de aço foi recorde no RS
Sinmetal/D
O
s embarques de aços planos efetuados pelas usinas
siderúrgicas nacionais para o mercado gaúcho
atingiram a 1.500.935 toneladas em 2013, num
crescimento de 15,2% na comparação com o ano de 2012,
quando totalizaram a 1.302.883 toneladas. A informação foi
prestada pelo presidente da Associação do Aço do Rio Grande
do Sul, José Antonio Fernandes Martins. O incremento nos
embarques ocorrido em 2013 deveu-se, segundo o dirigente, ao
bom desempenho dos fabricantes gaúchos de máquinas e
implementos agrícolas, que compensou a redução do nível de
atividade de outros segmentos industriais afetados pela crise
financeira da região do euro e pela consequente queda das
exportações. O recorde histórico anterior dos embarques de
aços planos destinados ao RS pelas usinas siderúrgicas
nacionais foi registrado em 2008, quando atingiram a
1.389.747 toneladas.
Mas o cenário da indústria siderúrgica, tanto mundial quanto
nacional, continua ruim, segundo André Johannpeter, presidente
do Grupo Gerdau, em palestra no Sinduscon-RS, dia 24 de
março.
4
SINMETAL - ABRIL DE 2014
Há excesso de capacidade de
produção, que supera em
600 milhões de toneladas a
demanda. No Brasil, as
usinas operam com 72% de
sua capacidade, quando o
ideal seria 85%. O problema
é agravado pelo elevado
Custo Brasil e o câmbio
desfavorável, que gera a
desindustrialização, fazendo
com que a importação de aço Aço na Gerdau
sob a forma de matéria-prima
e de produtos acabados atinja a 9 milhões de
toneladas/ano, representando praticamente um terço do
consumo interno de 27 milhões de toneladas anuais.
O baixo crescimento do PIB brasileiro também tem sua
responsabilidade no desempenho modesto do setor. Mesmo
assim, Gerdau espera um crescimento de 5% na produção e
4% no consumo, em 2014.
Ampla procura
parceiros e quer
novos mercados
Sinmetal/D
A
Ampla Indústria Metalúrgica Ltda foi fundada em
1979 em Erebango/RS e fabricava basicamente
esquadrias metálicas. Em 2005 foi transferida para a
cidade de Getúlio Vargas, onde até hoje funciona, nos
pavilhões da antiga cervejaria Serramalte, em área de 84 mil
m².
Hoje a empresa possui knowhow para a fabricação de
equipamentos e automação que atende os segmentos de
óleo vegetal, biodisel, ração, erva-mate e moagem (esta
última incluindo todos os sistemas de mistura para fábrica de
massas), bem como presta serviços de calderaria,
montagens mecânicas e elétricas para qualquer outro tipo de
segmento.
A empresa procura sempre estar atenta ao mercado
investindo na melhoria de seus processos produtivos e no
conhecimento de seus colaboradores, garantem os diretores
Darci Anzolin (Diretor Industrial), Flávia Anzolin Petry (Diretora
Administrativa) e Jorge Bertuol (Diretor de Engenharia). Os
investimentos em treinamento são constantes para todas as
áreas da empresa (administrativo, produção, contábil) bem
como em seu processo fabril. Novos sistemas no
desenvolvimento de engenharia e projeto recentemente
implementados, permitiram uma melhor integração com a
produção, proporcionando uma maior agilidade no
desenvolvimento de projetos e comunicação com estruturas
A indústria fica em Getúlio Vargas
de engenharia para a fábrica.
Os processos de pintura, também foram recentemente
adequados, com a instalação de estufas de secagem e linha
de jateamento com o intuito de atender os requisitos de
pintura de grau marítimo, a fim de obter homologação de
empresas terceiras, aumentar a qualidade do produto e
oferecer um novo tipo de serviço.
Para o futuro, a Ampla busca parcerias para atender outros
segmentos. No final de 2013, firmou parceria com a empresa
alemã Reinartz para a fabricação de prensas de extração de
óleos vegetais. A intenção é encontrar novos parceiros para
poder atender os mais variados tipos de mercado,
fornecendo equipamentos de qualquer dimensão com a
melhor qualidade possível.
Grupo Silber vai construir nova unidade
de produção
Sinmetal/D
O
Grupo Silber, fundado em 01/09/2007, é
constituído pela Silber do Brasil Máquinas e
a Silber Aços, localizadas na Rodovia RS-118
km 16, em Gravataí.
A Silber Aços é prestadora de serviços de corte
plasma e oxicorte. Dirigidas por Edson Geovane da
Silveira e Juliano Bervig, o grupo tem entre seus
principais produtos a Silber Cutter Pipe (máquina de
corte plasma e oxicorte ), a Silber Cutter Hybrid
(máquina de corte plasma oxicorte em chapas e
tubos) e a Silber Cutter Blanck (máquina de corte
plasma e oxicorte em chapas). É uma empresa que
faz investimentos constantes em novas tecnologias
para serem aplicadas nas máquinas.
A empresa adquiriu uma área de 2 hectares no
Distrito Industrial de Alvorada para construir sua
Equipe da Silber. Na direita, Edson Geovane da Silveira e Juliano Bervig
nova sede, que terá cerca de 3.000 metros
quadrados de área construída para a área de produção
e os escritórios. O início das obras está previsto para 2014.
burocracia para obter e liberar financiamentos nas instituições
O mercado é crescente e exige mais investimentos, mas, como
financeiras. Cerca de 80% dos investimentos são feitos através
as demais companhias brasileiras, o Grupo Silber enfrenta a
do Finame e do Cartão BNDES.
5
SINMETAL - ABRIL DE 2014
Pronto o primeiro casco de oito
novas plataformas de petróleo
Petrobras/D/Sinmetal
O
setor metalmecânico de alto padrão que atua na
construção de plataformas para a Petrobras, em Rio
Grande, concluiu mais um importante trabalho. Dia 5 de
abril, foi feita a desdocagem do casco da P-66 do dique seco do
Estaleiro Rio Grande - 1 (ERG-1).
A operação é considerada um marco para a companhia
brasileira de petróleo por se tratar do primeiro casco replicante
da série de oito plataformas, que estão em construção para
atender ao pré-sal da Bacia de Santos. As atividades
começaram em 28 de março com o alagamento parcial do
dique seco e posterior lastreamento e inspeção do casco. O
enchimento do dique foi retomado no dia 4 de abril, quando as
condições climáticas se apresentaram adequadas, até atingir
os cerca de 14 metros de profundidade necessários à abertura
da porta-batel (comporta). Com essas etapas concluídas, a
porta-batel foi retirada e a unidade de produção seguiu, com o
apoio de quatro
rebocadores, para o cais Sul do ERG-1, onde ficará atracada
para a conclusão dos trabalhos.
Com a saída da P-66, foram deslocados para o dique-seco os
megablocos (parte do casco formada por vários blocos) 1 e 2
da P-67, outra plataforma da série replicante, atracados
temporariamente no Estaleiro Honório Bicalho, também em Rio
Grande. Após a finalização da docagem dos megablocos será
executado o fechamento da porta-batel, o esvaziamento do
dique, o posicionamento dos megablocos e limpeza geral. No
dique, as estruturas serão integradas ao megabloco 3 e
receberão outros equipamentos e módulos, até que o casco
seja completamente montado. O megabloco 3 será içado, em
partes, da área de pré-edificação do ERG-1, onde está
localizado, para o dique-seco, com o uso pórtico de 2 mil
toneladas.
A P-66 deixando a doca onde foi montada
Cada um dos cascos, da P-66 e da P-67, possui 288 metros de
comprimento, 54 metros de largura (boca) e 31,5 metros de
altura. As plataformas são do tipo FPSO (Unidade Flutuante de
Produção, Armazenamento e Transferência de Petróleo e Gás)
e terão capacidade de processamento de 150 mil barris de
óleo dia e de 6 milhões de metros cúbicos de gás dia. Além
disso, contam com estrutura capaz de estocar 1,6 milhões de
barris de óleo e atuarão em profundidade d´água de 2,2 mil
metros. Ambas as plataformas se destinam ao campo de Lula,
operado pela Petrobras (65%) em parceria com a BG E&P
Brasil Ltda (25%) e a Petrogal Brasil S.A. (10%).
Mesmo em crise, Petrobras promete muito trabalho
A
pesar dos problemas econômicos – prejuízos e
desvalorização de ações – e políticos – negócios mal
feitos que geraram investigações de Comissões
Parlamentares de Inquérito e de órgãos federais – a
Petrobras não pode parar e continua investindo em
equipamento e na extração de petróleo. Em 2014, colocará
em operação, pelo menos, três novas unidades
estacionárias – P-58, P-61 e P-62 – e, até 2017, 25
plataformas entrarão em produção e 38 novas unidades vão
passar a produzir petróleo e gás até 2020. Segundo o
diretor de Exploração e Produção, José Formigli,
pouquíssimas empresas no mundo têm essa demanda por
Supervisão: Todt Comunicação
Projeto gráfico: Alessandra Mazzei
6
SINMETAL - ABRIL DE 2014
novas unidades. “Isso é porque elas não têm o portfólio que
temos”, compara o diretor, destacando o índice de sucesso
exploratório de 100% no pré-sal.
Em 2016, a previsão é que a produção alcance 2,5 milhões
de barris de petróleo por dia (bpd), em 2017, o volume
subirá para 2,75 milhões e, em 2020, para 4,2 milhões.
A produção em barris de óleo equivalente (petróleo e gás)
atingirá 3 milhões em 2016, 3,4 milhões em 2017 e 5,2
milhões em 2020. O pré-sal terá parcela crescente nesse
aumento de produção. A marca de 1 milhão de bpd no présal será superada em 2017, quando responderá por 42% da
produção, e atingirá 2,1 milhões de bpd em 2020.
EXPEDIENTE
Edição: Mazzei Editora Ltda
Impressão: Comunicação Impressa
Prevenção da
exposição a fumos
de solda
Sinmetal/D
A
tento na defesa das empresas que representa, o
Sinmetal promoveu uma reunião técnica para
ajudar a esclarecer os empresários sobre a
exigência de instalação de sistema de ventilação
exaustora (SVLE) em atividades de soldagem pela
Superintendência do Trabalho e Emprego do Rio Grande
do Sul. Assim, no dia 19 de fevereiro, o engenheiro João
Baptista Beck Pinto fez uma importante palestra no
sindicato, com exemplos sobre prevenção da exposição a
fumos de solda e os fundamentos da notificação do
Ministério do Trabalho e Emprego. A notificação, cujos
prazos o Sinmetal, atuando em conjunto com o
Contrab/Fiergs conseguiu dilatação do prazo, conforme
nota mais adiante, visa a instalação de sistema de
ventilação local exaustora em atividades de soldagem.
Assinada em 23 de dezembro de 2013, a notificação dava
60 dias para as empresas cumprirem a norma.
O palestrante mostrou quais os perigos da exposição, o
que precisa ser feito para evitá-los e quais os sistemas e
equipamentos existentes para evitar danos à saúde do
trabalhador. Falou sobre os diferentes agentes em cada
tipo de solda e de metais e quais as medidas que as
empresas devem adotar para proteger os trabalhadores e
cumprirem as disposições legais.
Sinmetal
Serviços
Telefone: (51) 3337-9495
Horários de atendimento:
Secretaria
Segunda a sexta, das 8h30 às 12h e das 13h30 às
18h30. Telefone (51) 3337-9495
Jurídico Trabalhista
No escritório – Dr. Edson Garcez
Dr. Carlos Comerlato
Diariamente, das 8h às 9h15. Fone (51) 3590-3655
No sindicato: Segundas-feiras: 16h30 às 18h
Sextas-feiras: 10h30 às 12h
Jurídico Civil e Comercial
Dra. Ana Cristina Tesser
Terças-feiras, das 14h30 às 16h
Jurídico, Tributário e Societário
No escritório: Dr. Cláudio Xavier
Diariamente, fone (51) 2125-4444
No sindicato: Quartas-feiras, 14h às 16h
Assessoria em Gestão Ambiental
Dr. Ricardo Barbosa Alfonsin, Carlos A.M. do
Nascimento,
Telefone: (51) 3346-5758
7
SINMETAL - ABRIL DE 2014
Engenheiro João Baptista Beck Pinto na palestra sobre solda
Ministério ampliou prazo para 120 dias
A
Superintendência Regional do Trabalho e Emprego –
SRTE/RS, ampliou para 120 dias o prazo concedido às
indústrias do Estado para a instalação de sistemas de
ventilação local exaustora em atividades de soldagem. A
providência foi adotada pelo titular da SRTE/RS, Flávio Zacher, em
atendimento a pleito formulado junto à Fiergs por vários sindicatos
industriais, entre os quais o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas,
Mecânicas e de Material Elétrico e Eletrônico do Rio Grande do Sul
(Sinmetal). A justificativa para a prorrogação do prazo é a
necessidade de período maior de tempo para que as empresas
possam cumprir a exigência legal, incluindo análise de cada
situação específica, planejamento das providências e eventual
necessidade de realização de investimentos para a sua
concretização.
Formação de soldadores
para atender às indústrias
O
Sinmetal está dando início ao desenvolvimento de um
programa que visa a formação e o treinamento de
soldadores para atender às necessidades dessa mão
de obra especializada das empresas da sua base territorial,
que totaliza 412 municípios gaúchos. O presidente da
entidade, Gilberto Porcello Petry, explicou que a iniciativa
passou a merecer prioridade do sindicato em vista da
crescente demanda de soldadores para atuar em indústrias
metalmecânicas e eletroeletrônicas que são fornecedoras do
Polo Naval de Rio Grande e Charqueadas, em vista dos fortes
investimentos programados para a exploração do Pré-Sal,
além de encomendas feitas pelas refinarias da Petrobras e
para os segmentos de caldeiraria e mecânica de manutenção
industrial, entre vários outros. O projeto em análise deverá
contemplar parceria com o Senai-RS e a utilização de knowhow avançado da área de soldagem de países como a
Alemanha e os Estados Unidos, por exemplo, com início de
operação já a partir de 2014. “A soldagem é uma atividade
crítica nas diversas etapas do processo produtivo nas
indústrias do setor e a qualificação de profissionais passa a
ser questão decisiva para assegurar a sua competitividade”,
conclui o presidente do Sinmetal.
Condomínio para empresas
do Setorial Metal Mecânico
do Vale do Gravataí
O
Setorial Metal Mecânico do Vale do
Gravataí (Semmegra) foi criado, em
2002, pelo então Projeto
Empreendedor do Sebrae-RS, para oferecer a
seus associados apoio para a gestão,
capacitação e, principalmente, oportunizar um
ambiente de troca de informações. Cresceu,
evoluiu e, hoje, com 15 empresas associadas,
consolida-se por desenvolver ações
permanentes que oferecem grande potencial
competitivo para as empresas, que prestam
serviços e fabricam produtos de forma
integrada, garantindo uma solução rentável
para a cadeia de suprimentos industriais.
A mais nova e importante ação do Semmegra
é a aquisição de um terreno para a construção
do Condomínio Alvorada que vai sediar uma
série de empresas de pequeno e médio porte
de forma que possam exercer de maneira
ainda mais produtiva a integração, segundo
informação de Rodrigo Kayser Schwertner,
gestor executivo da organização, que ressalta a
missão do Semmegra: “Desenvolver e
fortalecer as empresas associadas por meio
de ações de gestão, tecnologia, mercado,
segurança, meio-ambiente, saúde e
responsabilidade social".
Em processo contínuo de qualificação e
aperfeiçoamento, as empresas associadas
realizam em conjunto todas as suas
necessidades de capacitação por meio de
seus maiores parceiros, Acigra e Sebrae-RS.
Por mais de dez anos, o grupo vem
oportunizando às empresas seu
desenvolvimento por meio da obtenção das
certificações ISO 9001-2008, ISO 1400-2004
entre outras ações. Realiza suas reuniões
quinzenais na sede da Associação Comercial,
Industrial e de Serviços de Gravataí.
Sinmetal representado na Feira de Hannover
Sinmetal/D
O
Sindicato das Indústrias Metalúrgicas,
Mecânicas e de Material Elétrico e Eletrônico do
Rio Grande do Sul esteve presente, de 7 a 11 de
abril, na Feira Industrial de Hannover, na Alemanha. A
entidade foi representada pelo seu presidente, Gilberto
Porcello Petry (Weco S.A., de Porto Alegre), pelo vicepresidente André Meyer da Silva (Máquinas Condor S.A.,
de Porto Alegre) e pelos diretores Otto Trost (Tromink
Ltda., de Panambi) e Guilherme Scozziero Neto (da
L' Aqua D'Oro Ltda., de Gravataí).
A Feira de Hannover destaca-se por ser considerada a
feira mais importante do mundo em termos de
tecnologia industrial, propiciando uma visão completa
das novas tendências e de suas aplicações, com forte
ênfase na inovação e na indústria integrada. Esta é a
15ª edição da Feira que conta com a participação do
Sinmetal.
Kurt Ziegler (Fiergs), Otto Trost, Gilberto Porcello Petry, André
Meyer da Silva, Guilherme Scozziero Neto e Angelo Scomazzon
em Hannover
Eleição na Fiergs será dia 20
E
Dudu Leal/Fiergs/D
stá marcada para o dia 20 de maio a eleição do presidente e
diretoria da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul. O
colégio eleitoral da entidade possui 115 sindicatos industriais
filiados. O atual presidente, Heitor José Müller, lidera chapa única com
vistas à gestão 2014-2017. A chapa da diretoria inclui seis vice-presidentes,
38 integrantes e seis conselheiros-fiscais.
O pedido de registro da chapa foi feito, dia 20 de março, ao diretorsecretário da Fiergs, Gilberto Ribeiro, pelo industrial Carlos Alexandre
Geyer. O ato, com a presença de Heitor José Müller, também contou com as
presenças dos industriais Cezar Luiz Müller, Humberto Busnello e Gilberto
Busnello, Müller, Ribeiro, Geyer, Petry e Cezar
Porcello Petry, presidente do Sinmetal e vice-presidente da Fiergs.
8
SINMETAL - ABRIL DE 2014