CAP.01 Arquivo - Curso Superior de Tecnologia em Gestão da
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CAP.01 Arquivo - Curso Superior de Tecnologia em Gestão da
RAFAEL TEIXEIRA DANIEL PACHECO LACERDA JUNICO ANTUNES DOUGLAS VEIT Rafael Teixeira Ph.D. em Marlagemerlt- Clem5<m Url;velliry (EUA) P~ ...i... dQr dQ PrQllrama de PO~·Gradu"c.AQ em Adminlrtratolo - PPGA/UNJSINOS EditQr da BASE - Revirt" de Admini51ra~Q e CQr'ltabilidade da Unisin~ rara<llte4tunislnQi.br Daniel Pacheco tacerda ucutor em Engenl1"ria de PrQdu~3Q- COPPE/UFRJ PeiQuisador dQ Programa de POs-GraduaeJIIQ em Engen".,i" d", Produ~o" Sistemas -PPGEPYUNI5IN05 Coordenador Atadtmlto do Grupe de PeiQUM em Modelagl!m pMa AprendizageTn -6MAP I \JNIS1NOS coereereccr da GraduaCao em Erlgenharia de ProduC.1o- EPI\JNISINOS lIol~ista de Produlivldade em Desenvolv;men\o Tetnol6gico e Ertens:lo Inovadora do CNPq dlacerdaCunl.lno•. b< UN 151 NOS , JURica ,ll.Rtunes neuter em Admlnirtra~o E5TRATEGIA de - PPGAlUmGS PRODUI;AO Pel;quisador do Programa de POs-Gradua~o em Engenl1aria de Produ~o e Sistemas - PPGEPYUNISINOS Pl!5qulsador do Program" de P6s·Gr"duac'o em Adminiltrac.lo - PPGAIUNISINOS Coordenador Acad<1mlco do Grupo de Pesquisa em Redes - GEREOeS luRko.p~<llIttafl!.(om.br Douglas Rafael Veit Mestre em Engenharia de Produt30 e Sirtemai- PPGEPSiUNlSINOS Pesqul5<ldor do 6rupo de PeSquisa em Modelagem par,! Aprendi~agem- 6MAP I UNISINOS ceercemccr da Graduat30Tecnolog:ca em Genao da ProduCb Industrial- GPINN1SlNOS douglasveItOunl,lnos.br 20 ARTIGOS CLAsSICOS PARA AUMENTARA COMPETITIVIDADE J.li - \ DAEMPRESA ~"T-H :::..,/ E82 Estrut~l11 20 orLigos d".i~$ p:>ra aumenbu'a RaIoelTeixelr.l ... [et .u]._ Porto Aleg{e: Bookman, 2014 :ax, 473 p.: U.; 25 ClTI. de produ~o: ~mpctltividadedaempreSliI ISBN978-S5.8260-160-0 l.Adm!nh~. 2. P<od~, 3. ~tr.ltegia. 4. ProdutiY{· dade. I. 'retxetra, Rafael CDU658.5 CotolORIl¢O no publit<l~;\o, Am POlJl~ M M~gl\lJS - CRB LC!20S2 j • 2014 @BookmanCompanhia Edhora Lrde., 2014 Gerenre editorial: Arysillha la"lIlCS Affonso Cclaboraram ncsta edi~;io: Capa: Paola Manica Traducsc: Ayresnede Casarin da Rocha e Rodrigo Sardenurg Edjtora..~o: Tcchbooks Reservados todos os direhos de publlcacaoa .BOOKMAN EDITORA LTDA., uma empresa do GRUPOA EDUCA<:;Ao SA Av. Ierentmc de Ornelas, 670 - Santana 90040-340 - Porto Alegre- RS Fone:(51)3027-7000 Fax: (51)3027-7070 t. prolblda a duplical;;1o ou repeoduese deste volume,no tcde ou em parte, sob qualsquer formas ou per quatsquer meres (eletrOnico, m~ico, gravacsc,fotoc6pia,distnbuieac na Web e outros). sem pcrrrussac expressa da Editora. Unidade SiloPaulo Av. Embaixador Macedo Soares,10.735- Pavilhao5 - Ccnd. EspaccCenter VI/a Anastdclo - 05095·035 - Silo Paulo _ SP Fone: (11) 3665-1100 Fax: (11) 3667-1333 SAC0800 703-3444 - www.grupca.com.br IMPRESSO NO BRASIL PRlNTEDIN BRAZIL Agradecimentos Rafael Teixeira Gostaria de agradecer aquelas pessoas que me ajuda ram durante meu crescimenrc profissional e possibUitaram, indiretamen teo a construcao deste livro: a minha ex-orientadora de doutorado, profa. Ora. Aleda V. Roth, pela sua eterna ortentecio e profunda conhecimento no campo de estrategta de operacees. ao meu ex-orientador de mestrado, prof. Dr. Ely1. Paiva. pelos conselhos e coaching que tern me proporciona do, alem de seu conhecimento em estrategia de cperacses e longa parceria de trabalhos; ao meu parceiro de tnumeros trabalhos cienlfficos e estimu lador da minha carreira profisslcnel, prof. Dr. Daniel P.Lacerda; ao ex-pro fessor de mestrado e agora colega nesse trabalho, prof. Dr. Iunicc Antunes; antinha mulher, Jussana R. dos Santos, que eurn anjo na minha vida. Daniel Pacheco lacerda A ccnstrucac deste livre foi viabilizada per urn conjunto de pessoes. Dessa forma. agradecerel especiflcarnente a essas pesscas e nac ao conjunto mats ample de amigos e cclegas. Agradeco aos amados colegas do GMAP I Unisinos (Grupo de Pesquisa em Modelagem para Aprendizagem), pois 0 apoio de voces, no mais ample sentido da pala vra, foilelsera fundamental. Agradeco tambem ao Grupo A que acreditcu no projeto e 0 viabilizou, em especial a Sra. Arysinha. Agradeco ao prof. [unlco Antunes e ao prof. Rafael Teixeira pela parceria na ccnstrucac do livre desde seus instantes iniciais. Agradecc eo prof. Hettor Caulliraux e ao prof. Ely Paiva, gran des professores da area de estreregta de cperacees. Agradecc ao prof. luis Henrique por abrir novas perspectivas, a partir de suas crlticas, a essa temeuca de pesqutsa. Por fim, agradeco a profa. lone Bentz, por tcdcs cs ensinamentns, principal mente, pele visao e petxao pela Instltulcao universidade e pela pesquisa. Junico Antunes 0 ccncenc e a ccncepcac deste Iivro tiveram origem em conversas com 0 prof. Daniel Lacerda a quem agradeco pela constrccao conjunta desta e de outras ernpreuedes. Arysinha, percetre de todos os ern preendimentcs que propomos para a Editora Bookman/Grupo A. viabili zou as cperacees reallzadas sempre em ccntatc com 0 amigo Celso Kiper man. Os artigos selecionados tiveram 0 amplo apoio e analise crlticas dos nossos amigos Adriano Proenca (GPlICOPPE) e Rafael Teixeira, a quem agradecemos pelo constante apctc aos trabalhos que realizamcs com visl!o de colenvo. Queria mencionar 0 professor Heitor Mansur Caulliraux que ea pessoa com quem muttos tiveram as prlmeiras dtscussees scbre 0 tema vl Agradeciment05 da estrategla de prcducso no Brasil. Finalmente, agradecc a05 companhei ros da Produttare, em especial 05 colegas Andre Dupont e Luis Henrique Pantaledo, com quem desenvclvemos varlos trabalhos prattcos em empre sas Iigados aestrategta de producio e ao PPGEPS/Unisino5 e PPGNUni· stnos, onde trocamos constantes ideias, em especial com 05 alunos que frequentam as disciplinasligadas ao tema. r I Apresentacao Douglas Rafael Veit 0 convite para participar e contribuir com este trabalho em conjunto com peSS03S tio distintas no meio pro fissional e academico traz urn grande orgulho para quem esta iniciando a carreira acadermca. Ao Prof. [unico Antunes agradeco pela oportunidade no meio proflsslonal e 05 ensinamentos praucos para lidar com os problemas do dia a dia. Agradeco ao Prof. Rafael Teixeira pela parceria e paciencla na revtsso dos documentos ao longo da construcao deste livro. Ao Prof. Luiz Henri que Pantaleao agradecc por ter me ensinado a dar os primeiros passes no ambito da Engenharia de Producao. Agradeco especialmente ao Amigo, Orientador e Prof. Daniel Pacheco Lacerda por ester sempre preocupado com 0 meu crescimento prolissional e agora academtco, nunca deixando a "inercia tomar conta do sistema'; desde 0 dia em que me apresentou 0 mundo da pesquisa. Agradecc tambem a minha esposa Veridiana Veit pela compreensiio em todos os momentos em que estive ausente. , l Este llvro, organizado por Rafael Teixeira e seus coautores. foca nos t6pi~ cos e desenvolvimentos relacionados a estrategta de operacoes. Os temas centrais de estrategia de operacoes - oelgens, arma competitiva e paradig mas ernergentes _ aparecem nos artigos que estac nas tres seeees do llvro. Os artigos sao seminais e. de fato, alguns foram incorporados aos cursos de estrategia de opera~oes oferecidos pelas melhores escolas de neg6cio dos Estados Unidos. Eu uso todos esses artigos como base para a literatura de estrategla de producao e cadeia de suprimentos no meu serninaric de doutorado na Universidade de Clemson, na Carolina do Sui. onde Rafael Teixeira foi um dos meus alunos. Coletivamente, os artigos contribuem significativamente para 0 nossc entendimento sobre operacoes. Eles fa zem um caminho de volta as origens da estretegia de operacoes, com 0 famoso trabalho de Wickham Skinner e. subsequentemente,"seguem 0 co mecc da evclucac e adaptacao da estrategta de operacoes em prdtlca por empresas globais. Mais Importante, a estrategta de operacoes ajudou empresas de classe mundial nos Estados Unidos e na Europa, embora os paradigmas tradicio nais de producac tenham sldo colocadcs aprcva pelas empresas japonesas na metade dos anos 80. Essas estrategtas guiaram a transfcrmacso das em presas de manufatura no sentido de adquirlrem 0 requisito de vantagem competitiva operacional e, de vartas formas naquele perfodc, coercbora ram com a necessidade de pesquisa empirica na gestae de operacees. Ten do a grande oportunidade de participar no desenvolvimento de pesquisa empirica por mais de tres decades, coletei e analisei dados sobre estrategta de opera~lies de milhares de .empresas manufatureiras de todas as regioes do plan eta. Portanto, fui capaz de capturar, tnstantaneamente, muitos ele mentos das capacidades e competencias delineadas neste livre: e, mais tar de, nos meus pr6prios escrttos, desenvolvi e testei 0 que chamo de Teoria da progressso Competitiva (em ingles. Compeuuve Progression Theory). Hoje, a Teoria da progressso Competitiva serve de fundamento para 0 es copo da estrategia de manufatura em escala global e leva a extensoes natu rais que englobam estraregtas de cadeia de suprimentos e de outras empre sas. Sem duvida, entender as raizes hist6ricas da estrategta de cperacees proporciona a estudantes, acaderrucos e gerentes uma ampla perspectiva des complexidades inerentes associadas com a globalteacao des operacoes. viii Apresenlat;30 Em resume, este livre contem artlgos que propcrcionam a essencia hist6ri. ca do pensamenro de vanguarda em estrategja de cperacees e aponra para Iuturos direcionamentos para a pesquisa e prauce. Aleda V. Roth Burlington Industries Distinguished Professor Distinguished Fellow of the Manufacturing and Service Operations Management Society Management Department College of Business and Behavioral Science Clemson University Prefacio o tema estrategle de producac (ou esnategia de operacees) e absoluta mente central para a engenharia de producao. Fomos, no Brasil, 0 primeiro grupo a trabalhar com esse assunto (contando com a fundamental presence do prof. Adriano Proencra). Ccmecemos no final dos anos 80' e 0 "livre de cabeceira" foi 0 Restoring Our Competitive Edge: Competing Through Ma nufruturingde 1984, escrito por Robert H. Hayes e Steven C. Wheelwright. Esse liveo fez parte de urn movimento da academia americana no sentido de lidar com a ameaca dos produtos japoneses, que passaram a ser comuns naquele mercado (bons tempos; nada comparado com a "ameeca produti va chinese" atual), Vamos. entan, ecs fates. 0 tema estretegta de prodccso tern uma caracterlstica bastca quando visto da academia: a junl;3.0 teorta e pratica (que nos levaria ao debate sobre rigor e relevancla, fora do escopo deste pre£icio). Urn texto multo Interessante e quase autobiogclfico do prof. Wickham Skinner e 0 Manufacturing Strategy: The story ofits evolution". Neste artigo 0 prof. Skinner trata de sua trajet6ria pessoal centrando os fatos na sua acac em manufacturing strategy. Peecebe-se com clareza a necesstdade da juru;:ao teorfa e pratica para 0 campo. Esta necessidade molda a trajet6ria profissional do prof. Skinner. Outro exemplo mais pre xtmo: urn born curse em estrategle de producao nao pode prescindir de trabalhos de campo (descnuvos e prescritivos). Urn dos principais pontos dessa onentacsc metodol6gica e a necessidade de que os alunos apren dam a estruturar os problemas do campo. A estrategia de producso de uma organizacrao nunca e igual a de uma outre lnao existe 0 one best way - isso vat nos lever ao problema do gestor de operacces, tratado a seguir). Decorre desse fato a necessidade de se estruturar 0 problema em cada organlzacto. • A prlmelra dlsclpllna de p6s-glOldu:lo?o no tema que ccnhecemcs [oi a do prOf. Paulo Fleury entAon:l CoppeildlUFR) . •• SKINNER. w., MrmujaclUrillg Strattgy: Tilt Storyojil.S E~oluti<m, JO\lfnalofOper.ltions Management, v. 25, n. 1, 2007. p. 328-335. - ~_.. _---------- I, ~ ~ a g ~ o e, ~ ". xii I Prelokio gerar as consequentes projetus apresenta a mesma diflccldade acima etta da: exlge expenencta, etc.' problema subscquenre: analise e seleeao dos projeros. Aqui a tradi cac sugere a adocao de algwn processo de alocacsc de recursos (PAR)." 'Ioda orgaruzaC;ao adota aIgum prccessc de elccacsc de recursos, es eruturado I formal au n30. Para alguns a estrategta de prcducac e o con junto dos projetos pessados executados. Toda PAR de uma crgantaacac de porte significative epresenta alguns problemas. Supondo que as pro jetos tenham side corretamente deflnldos, em algum memento do PAR eles sao "negoctados" A selecac I priorizac;ao passa pelas analises eccno micas rradiclcnais- taxa de retorno. valor ntual, etc. Nada gurante que as projetos aprcvedos desta forma sejam conststentes entre si. Urn ultimo problema ligado ac PAR que ccmenrerernos aqui (0 que nao significa es gotar 0 tema): a realldade pode 5C alterar e para prcjetcs lcngos rsrc e um problema. Deve haver urn processo continuo de analise des ccnststenctas entre projetos. Urn Ultimo ponte. 0 gestor de producac/operacees. A literatura (ver tese ja citada) indica ser este gestor urn Indlvjduo. Esta soluc;:ao nos parece Insuflclente. ~ urn perfil Inexistente dada a complex.idade do cbjetc. Nao ccnhecemns sclucac edequada pacaeste problema. ~algo para ser estuda do, esperandc que nao se erie mais urn cOmite, comissao ou escritcrto na e e Prof. Dr. Heitor MBIlSur Caulliraux Pesquisudardo Prcgrama de Pas-Graduacao em Engenharia de Producao - COPPE/UFRJ Prcfesscr da [scola Polltecnicc da UFRJ Coordenador Geral do Grupo de Produc;:iIo lntegrada - GFIIUFRJ [email protected] orgenrzacao. , 'i\ xiii Sui do Brasil, tern sido exncsas. Portanto, popularlzar esses concertos para as crgantaecees brastletras essenclat. Tercetrc, 0 livre apresen ta uma vtsac hist6rica e conectada da area que permlte compreender os esforccs de pesquisa. Esse aspecto essenclal para a forrnac;:ao de futuros pesqulsadcres. Por ccnsequencla, torna-se uma obra importan te para mestrandos e doutorandos que dtrectcnem sua pesquisa nesse tema. Per firn, 0 livro traz alguns conceiros irnportantes da area de! services. Esses aspectos, como referidc anteriormente, sao importantes em func;:ao da representatlvldade desse setor na economia. Ademats. os concettcs de estrategla de operacces sao utels pala a dtscussao na area de services, em geral, e na area de opeeacees, em particular, Espero tee contribufdo para a rornpreensao deste tema central para a engenharia de prcducac, principal mente para as novas geracees forrnadas ou em formac;:ao nesra habilltacao. Ter uma vlsaoampla da area e essenctal para a cornpreensac dos movimen tos des sistemas predurivos hoje e no futuro. Essa visao passa, necessarta mente, pela leuura dessa obra. o I Pfe!kiQ A problematica acima erposta exlge a clareza e 0 dominic dos concei tos fundamentais e determinmtes para a compreensao do que seja estrate gill, de operac;:Oes. Compreender essa tematica a parm- de artigos recentes, pratica comum nil, academia atual, nao leva a uma salida na OOmpnensao dos conceitos. Entender e aplicar os conceitos fundamentais cia Estrategia de Opera¢es, a partir dos dissil;;OS, abre urn conjunto ample de possibili dades e oportunidades. Nesse sentido, este livre oferece diversas contribuic;:oes. Primeiro, resgata os te:xtos fundamentais da licea. Isso pode contribuir, sobrerna. neira, para a qualificac;:ao do ensmo nil, bell, de administralYao, engenha ria de produc;:ao, em particular, e nil, gestao. em geral. Segundo. ~ fato que grande parte das organizac;:6es no Brasil tern pouco domlnio desses conceitos. As experiencias que vern sendo realizadas, principalmente no Prom. Ora. Tha.ls Spiegel Professorada Faculdadede Engenhariada Universidade do Estado do Riade Janeiro - FEN/VERI Pesquisadorado Grupo de Ploduoyao Integrada - GpI/EP & COPPE/UFRJ [email protected] • ErfO dd~ico: pensar em lolu¢es a partir e:tdllSiYllmente de ·elimin~ deYflps".Qucs ~o palOl oUlIo texto. OutiO erro d:l.ssito: COllfiar em consultori:l.S e em fornecedores de s;"tema." recnologias. •• Ver Bower, J. L. e Gilbert, C. G.,From ResouruAfiocaUon to 5trofl!gy. Oxford, 2005. i • Surnario mtroducao ~ PARTE I Origens da estrateqia de operacoes 1 Capitulo 1 Manufatura- 0 elo perdido na estrateqia corporatlva 3 Wi,kham Skinner '.1 Efeitoda miopiaestrateqrce em relacao a Area de produ~';o 3 Vi~Oes de alcence limilado........•...................... - 5 1.2 Padr';o de falhas 1.3 lmpllcecees estratecrcas 6 7 Demandas ccccorrentes . • . . .. . . . . . . . . . . . .. . tscorhes importantes. .. 1.4 Ti"adHJffs no projeto . 10 geconhedmentodas allernativas _ 12 1.5 Domlniotecnico............................ Queentre 0 especialista em computa.;30 1.6 Uma melhcr tomada de decsao Determina~C!o dol polltica . ··,······ 19 " Wickham Skinner 2.1 Introdu~~o 2.2 Concertos bastcos Principais carectenstces 2.3 0 fenomeno dol prcduuvldede A lalta de pollfcas ccnsrseotes 14 15 16 16 _ ··· 1.7 Ccnclusac Capitulo 2 A fabrica focada 8 9 , 20 ······ .. ········· 20 , 23 _ " _.. 2S , ' 26 , .. 27 28 30 , 31 ········· 35 _. . . . . . . . . . . .. . As rezoes para a inconsist4!nda Rumo a urn enfoque para a manufatura Criando iI unidade f..bril recede. _ 2.5 Conclusac 2,4 , xvi SlJmario Sum~rio Capitulo 3 vmcc'enoo 0 prccesso de producao com 0 ode de vida dos produtos 37 Robert H. Hayes e Stevt'n C. Wheelwright 3.1 A marna produto X processo _ Posi~o diagonal. . . _ _." Fora da diagonal. . _ 3.2 Utilizando0 concefto , Compet~nciadislintilla .. _.. _........... . _ , erencs da posi~~o. . . . . . . . . . . . .. _ _ Organizando op~ra~Oes _ _ 3.3 Implicar;Oes da estratecie . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.4 Pererenoes... - . . . . . . . . . . . . . . . ...... .......... ... Capitulo 4 Estrat~gia produtiva: definindo 0 elo perdido 38 38 40 42 42 43 45 .48 _48 4.1 Visllo geral 50 4.2 Filosofja de gestao. torces motrlrese vantagem compenuva 51 Orienla~O dominante.. - _ S3 Pecroes de diversjljc~.1o " .. 53 Perspectiva sabre 0 crescimento ." _ 54 Priondades compelilivas ss 4.3 0 ccncelrcde estreteqlaproduliva 57 , _. 59 Aemategia lundonal de produ~o _ 63 o concerto deuma estrafegia corporativa deproduy1o 4.4 0 paPel da crcducac na definitiio da ventegem competitiva desejada _ 65 4.5 Conc'osees _. . . . . 68 aererencas _.. 70 Capitulo 5 71 Charles H. Fine e Arnoldo C. Ha)( 5.1 5.2 5.3 5.4 5.5 5.6 ,........... - - .. 86 88 . 91 5.12 sormacac das estrateclas de manufatura -92 5.13 Conclus.ao ·· ·········· .. 92 5.14 Refer(!ncias ····················· 93 PARTE II Capitulo 6 Explicando diferendais de produtividade observados entre fabricas: impiicacoes para a pesquisa cperacional 99 RobertH. Hayes e Kim 8. Cfark 6.1 mtroducac ···················· 99 6.2 Coleta de dados ·············· 100 AjU5tes para efetrcs dotempo e utmza~ao da capaddade , 101 Coment.1ri05 geraissobre 1lO55a medida de produtiVidade. . . . . . . . . 102 Definindo vari~eis admillistralivas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103 6.3 Metcdoloqie estatr!il:ica '04 Alguns resultados e suas implica~Oes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105 6.4 ImpliC<lt6es para a pesquisa ooereccnal 109 6.5 Refert!ncias ········ 112 Capitulo 7 Fechando as lacunas competitivas: relat6rio do projeto intemadonal sobre 0 futuro da manufatura , A estrateqia de manufatura: uma metodoloqla e uma tlustracao tabrts cceraconals 83 84 Estrateqia de operacoes como arrna competitive .... 95 50 Steven C. Wheelwright 4.6 5.7 Estabelecendo um eloentre as estrateclas cornerdas e a eSlrategia de manufatura 5.8 Auditcna estreteaice inicial da manufatura 5.9 Abordando a questao de agrupamento de produtos 5.10 Mesmo nas psquenas emoresas proltterarn 05 itens manufaturados 5.11 Avaliando 0 grau de focalizar;110 de cada uma das unidades xvii uurcducao 0 orccesscde planejamento estrategico administrativo Categorias de decisao da estrateqa de manutarura Naoe possree! rcrmaruma estrateqa de manufatura no vaaio rstruturenoo a formacao de uma estrategia de manufatura Um sistema referendal para tomade de decsoes 71 72 75 77 82 estreteccas nil rnanutatura 83 113 Jeffrey G. Miller. Akio Amallo. Arnoud de Meyer, Kasra Ferdows. Jinichiro Nakane e Aleda Roth 7.1 7.2 7.3 7.4 7.5 7.6 caoacnecoes e lacunas Direcionadores da mudance Fechando as lacunas Enfrentando 0 desafio Condusao aeterenclas A~ndice. .. . . . . . .. . 114 , 116 '20 _ 122 ············· .124 ······· 126 _. . .. . . 127 - , xviii SumMio Capitulo 8 A teoria da competenca da prcdutao Sumario xix _ 186 186 11.2 observacees recentes 129 Gary Cleveland, Roger G. Schroeder e John C. Arlderoon 8.1 mtroducac 8.2 0 sistema referencial A estraMgia ccmercial ...............•....... _.. , _ Oprocessodeprodu~,ao......... .. __ A compet~n<ia de produ~,ao _ a desempenhocomercial _ _ 8.3 A metodologia a procedimento de diagnOstico _ __ .. . . .. 8.4 As outras cinco empreses 8.5 cs Indices de desempenho e compell!ncia 8.6 A retacac entre desemcenho e comcetence 8.7 Observacoes e condusces 8.8 aeferendas , Capitulo 9 A tabrke de services 129 130 131 131 132 134 135 136 142 144 145 146 148 150 Richard 8. Chase e David A Garvin 9.1 0 leboratcrio 9.2 0 consultor 9.3 0 showroom 153 15S lS6 9.4 0 despachante 158 Capitulo 10 de cornpetenda. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A rcrnpetitvidaue t! ~!aliva _ _ Criterios qualiricadores e aitE!riosganhado~s de pedidos . . . tnnamlca . . . . .. . .. . . 11.3 Olhando nil bola de cristal jrabalhadores do conhecimento: 0 fatorfinal? Correndo napista r.apida _. _.. Gtlo de'o'ida ass dimenS0e5 ccmpetitivas . . . . . . . . . . . . . .. . 11.4 Cond'Js6es...................... . Constf\l~OO cumulativa 11.5 References Capitulo 12 Uma teona da cornpetencta de producao revisitada 188 188 189 191 191 193 195 196 197 200 Shawnee K. Vickery 12.1 Introdut;ao 12.2 Medindo a corroetencte de produ¢o 12.3 Medindo 0 deserncenbo empresaria\ , 12.4 Analise dos resultados 12.5 A comcetenca de oroducac reeisitada um modelo de orocessc da estrat~ia de manutatura 12.6 Estralegia empresarial, comoetencla de prcducao e desempenho empresertal. um modelo conceilual alternativo 12.7 geferencas 200 201 203 204 205 206 208 209 Capitulo 13 A teoria emergente de procucao 162 Peter F. Drucker Competencia de produreo e estreteqla de neg6cios: sera que etas afetam a desempenho empresarial? 211 Shawnee K. Vickery.. Cornelfa Droge e Robert E. Markland PARTE 1/1 Um novo paradigma em estrateqia de operaroes ... 177 Capitulo 11 181 Charles Corbett e Luk van Wassenhove _ 181 _ 18Z _ .. 183 __ . 184 184 211 estrateela de neg6cios a corcenc de ccmcetenca deprodut;,ao o conceito de estrat~ia de neg6cios Trade-offs? Que trade-offs? Competenda e competitividade na estrateqia de manufatura 11.1 mmensees de competence e de competitividade oenensees de competenca _ omensoes decompetilividade _ Ch dois lados da mceea , Foco........ _ _ 13.1 mtroducao 13.2 os significados de ccmcetenca de oroducao e 213 213 _ 13.3 Os determinantes de desemoenho empresaret. _ rsrurros empllicos comparando a eSlrat~ia operational aodesempenho ernpresariel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . Estudos emplricos retaconaodo estral~ia, teorta da organizal;OO e marketing <10 desempenhc emp~salial 13.4 Metodo: a amostra ,... . . a procemmento de amcstraaern. . . . . . . . . . . . . . . . . .. . Oefinit;,ao daemcstra .. ., 216 217 217 219 221 221 222 xx surrano sumanc 13.5 Metoda: ouestees de mensurecac valida~~o do question.1rio.. . . . . . . . Medida da compet~nc.ia de prodlJi;30 . Medida da eslrat~ia Mensura~Ao de negX:ios _.. 223 223 __ __ 224 do desempeoho empresarial . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13.6 mscussao dos resultados . 226 __ Competenda de prodlJ~ao, estrat~ia de neg6cios e sua interacaccomo vari.!Jvei5 Independentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . An.!Jlise de inleral;:lo .. _ 227 . .... 229 . 231 13.7 Sugestao para pesouses tuturas 13.8 233 aeterenctes 234 238 Jeffrey G. Miller e Aleda V. Roth Contexte Programas de ecac 14.5 Medidas 14.6 Resume e ccnclusces Taxonomia da manutatura conssteoca de nneuoece Pesqulsas futuras _ 14.7 Reterencias _ 238 241 242 _ 242 _. 244 __ . . . __ _ 24S __ . . . . . . . . . . 246 _ 250 ...... .. . . . . 250 _ _ 253 _ 254 _ 255 2S8 260 262 262 264 _ 26S 266 PARTE IV Services 271 Capitulo 15 Para onde vel 0 marketing de servir;os? Em busca de um novo paradigma e de novas perspectivas 273 Christopher Lovelock e Evert Gummesson 15.1 Inlrodu<;ao eeccocecees com 0 futuro do marlreling deservices . _ 273 274 _. . . . . . . . . . . . . . . . . . . o ccnrecnnentc propordonado pelos !ivms didatkos 15.2 Desenvolvimento do paradigma de hens venos servi<;os Avaliando as ccetrc caracterrsures "stnqulares" des serviws rracando as caractersucas IHIP as sues ranes ccncetnrats Oriqens desconceltos da intangibilidade. dainS€parabiTidade e daperecibilidade _.. _ _ _ Oriqens da heteroqeneidade _. __ . _ _ 15.4 Sera que as caracterlsticas IHIP sao reemente generalitilveis? Intangibilidade _ Helerogeneidade _.. _. _. . . . . . . . 15.3 lnseparabjlidade Capitulo 14 Uma taxonomia des estrateqias de manufatura 14.1 lntroducao 14.2 PerspectiVa hist6rica 14.3 Metodcs Amostra __ . . . . . . . . . . . . . . . Os eovevatados _ o inslllJmento ldentlfkaodo tlpos de eSUat~ias 14.4 Analisee dscussao Dimenslles loeremes , . . . .. Valida~o estausuce cllJzada ' Mix industrial A Iorca dosparadigmas .. 223 . ............. ... . Peredbilidade . _.. __ _. _ Relacionando IHIP com cateqorlas espeercas de sevccs _ ___ ccooosees sabre a capacidade de generaliza~Cio des cuatrccerecterrsucas 15.5 Para onde vai 0 marketing de servi<;os1 cccac 1: declarer vitOria e abantrcner a ncx;Cio deum Ciilmpa seperado Op~Cio 2: eorocce emsubcampos escecmccs de sevscs. .. . Op~Cio 3: eusca par um paradigma de servcc novo "i 276 276 2'8 279 282 282 284 284 285 289 291 293 296 298 300 300 301 303 e unificador 15.6 AuS@ncia de propriedade: cma basepotencial para urn novo paradigma Explorando a carecrenstka da au~ncia depropriedade Implica~Oes do paradigma do alugueVacessa. . . . . . . . . . .. . A areacnzenta entre aluguel./easinge propriedade 15.7 nlrecces futures 15.8 neterendes Capitulo 16 Avaliando a cadeia de valor em servkos , 303 303 305 308 309 312 319 wagner A Kamakura, Vikas Mitta/, Femando de Rosa e Jos~ Afonso Mazzon A cadeia de valor em servkos . . . . . . . . . . . . . . . A SPC: lacunas na literature empntca A SP(: modele estrateclco Colocando a SPC em prance: modele operacional e avaliatPo Avalia<;ao estreteclca e operacional da SPC Ambfente de pesqulsa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Modelo estreteclcc: analiseno nivel dos dentes ascecncacac do modelo. . . . . . . . . . . . . . . . . . Plano deanatse _ __ __ Resuhados_ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . _.. _. _ 16.B Modele opereclonat (analise de ettctencta no ruvet da filial) 16.9 Modelo de efic~ncia cperectonat 16.1 16.2 16.3 16.4 16.5 16.6 16.7 323 326 329 331 332 333 334 334 335 336 33B 341 xxii Sumilrio Sumtlrio 16.11 16.12 16.13 16.14 16.15 cos cnentes _.. 343 aesckaccs. . . . . . . . . . __ . . . . . . . .. . _ 344 DEA 1 para a filial 1/154 (modele de efici~ncia operectcnen . . . . . 344 OW para a Filial 11154 (modelo de ccmportarnentc doscliernes) _ 346 Resultados gerais , _ _ 346 nrscussac 349 ouestoes de pesquisa e aplicat;Oes _ 351 Ap~ndice I _ _.. 355 Conceitos e medoas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35S Ap~ndkell 357 Especjflca~ao do modelo esuuturat . . . . . _ 3S7 References 358 16.10 Modelo de comocrtemento Capitulo 17 Gerenciando c1ientes como recursos humanos em organizat;6es de service 360 David E. Bowen 17.1 Empresas de cnentes e de servko: elos perdidos na cadela do pensemenrc administrativo 17.2 Geslao de RH e dlentes em organizat;oes de servko 17.3 0 dlente como recurso humano: estebetecenoo a fronteira organizadonal 17.4 Satisfat;ao do diente: prances de RH e 0 c1ima para 0 servko 17.5 nesempenho do dlente motcenoo seu papeJ: dereza. capacidade e motvecac 17.6 Organizat;Oes de service, dientes e gestao de RH; algumas dlrecoes futures _ 17.7 neferendas 361 363 364 365 Efici~ncia 373 374 do diente: conceito e seu impacto sabre 375 Mei Xue e Patrick r. Harker 18.1 introducac 18.2 An~lise da literature . . . .. . . . . . . . .. . 18.3 Efki~ncia do c1iente e a (EM Efici~ncia do Cliente _ CEM _ _ _ CEM, CRM e equldaue entre csdentes 18.4 Estudoemplrico Dados _ _.. _ Medindo a encencedo oente _ _ Folse 1:quem 50\0 oscnentes peleflCialmente eficient~1 .. _ rase 2: como ajudar ascnentes asetornarem eficientes1 , __ . - . 39S rase 3: como a enoenca do clleme afeta sua fidelidade1 398 _- 400 18.5 Resumo e oecussoes _ _- - - - 401 18.6 aeterendes Capitulo 19 Sera que a qestao de receitas se tornou aceitavel? Descobertas de urn estudo internacional sobre a justka percebida de restrkoes tenfartes 404 Sheryl E. Kimes e Jochen Wirtz 19.1 Introdut;1!o.... .................... . . . . . . .. ..404 19.2 Hist6rico do problema 405 eestac de recettas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . 406 Justi¥1 percebida des prel;OS baseados nademanda ' . _. _. __ 40B p~ de refer~ncia e Iransat;OE!s de refer~ncia . . . . . 409 Restfio;0E!5 tarifarias _. . . . . . . . . . . . . . . . 41 1 Formula~o de ctreencas de prE!/;Os _. 412 Diferen¥1S cunuras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . 412 19.3 Metodo ·········· .413 19.4 Resultados..................... . 413 Teste para a accecac aeetena de scenes __ 413 Resultados................ . _ 414 19.5 Resumo e condusees 420 _ 422 19.6 Umitat;oes e pesqulsa ernconel. 19.7 Refer~ncias................... -' .423 368 Capitulo 18 a qestao do comercc eletrontco xxiii 375 378 380 380 384 _.. 385 387 387 387 _ 392 Capitulo 20 Um modelode setlslacaodes dentes com encontros de servlco envolvendo falha e rscuperecao 426 AmyK. Smith, Ruth N. Bolton eJanet Wagner . -426 20.1 Introdut;ao..................... 428 20.2 Sistema concettuet e desenvofvlmentc de modele Efeitos dajusti¥1percebida e dol de!iConfirmat;ao sabre a ......... __ , 428 seustecac dosdentes . Efeitos do contexte da falhades seNi~os e de atributos de recuperal;ao sabre a justi~a perceblda . . _- - 430 Resume __ " 431 20.3 Relacionamentos entre atributos de recuperat;ao e dimensOes de justice. . . . . . . . . . . . . . .. . -432 .. 435 20.4 intereroes entre contexto da falha e atributos de recuaeracac rtpo de falha: atributoa de recucerecac dosservit;os . . . . . . . . . . . . . . 435 Magnitude de follha e atributos de recuperalOao dos SeNilO05 - - 437 20.5 Design de pesqulse. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. ..440 Manipula~ao de Iatcres e mensuracsc devanavets . . _, , , ..... 442 xxrv Sumano 20.6 Prccedimentc do modele de estimatlva Te~"es de pressopostcs. . . . . . . .. . . . . . . . . . . 20.7 Resultados A innu~ncia da just~ pe1cebida sobre a satisfat;.ao do enccmro doservl~o __ _ _ OS e!eitosde atributcsde recupera~<'Io sobre a jcsuca percebida , .. . . . . . . , Os erencs mooereoores do tipo de falha Os erencs moderadores oa magnitude da lalha__ _ 20.8 Oiscuss6es e impricat;oes Satisfal;<'Io do encontrode sefVil;o e juslil;a percebida _ Satisfat;.ao com 0 encontro de seMl;os e comeac da Ialha, __ _ Justita percebida e atnbulos de recuperat<'lo des seMl;os Justil;a percebida e erenos mcoereoores do tipo de (alha Justil;d percebida e ereaos mocereoores de magnitudeda fall1<1 20.9 Ccnclusac _ 20,10 Ap~ndke Ce~rios de falha cos servil;OS para 0 Estudo 1 (restaurantes)., Cenari~ de Ia'ha des servil;Os para 0 Estudo 2 (holf!is) _ Manipul~I;Oes de perfil de teccerecac des servil;Os frestaurantes e holliis) 20.11 Referl!ncias ' , 444 445 447 453 454 455 455 456 456 457 457 458 458 459 460 <160 ' 461 462 462 Indice onomastkc .. - 467 Indice 469 Introducao Antes de falarmos de esrrategla de operacoes precisamos definir 0 que esse termo significa e como ell' est! relacionado com cutros termos slmilares. o termo "estrategta" pode ser definido como (i) as esccthas e dectsoes que uma determinada empresa faz para alcancar os seus objetivos e (ii) 0 grau de ccnststencta entre essas decisces, tanto no curtc como no longo prazo. Ou seja, estrategla implica em definir uma alternativa a ser segutda pela ernpresa dentre as muitas pcssfveis. Implica tambem em tomar decisdes subseqoentes consistentes com a eltemativa inicialmente deflnida. Isso nao, quer dizer, entretanto, que uma estraregia naO pcssa ser mudada. A estrategia pede, e algumas vezes deve, ser mudada. Porem, uma vez defini da, ela deve levar a ouuas dcclsces que sejam ccerentes entre si a medida que outras decjsces sao necessaries. Neese processo e necessarlc dedtcar especial ateneac a aprendizagem estraregtce. A aprendiaagem estraeegtca eurn elemento fundamental para 0 descnvolvimento de uma trajet6ria de SUCe5S0 para as crgantaacses. Tiptcamente, uma organizacac estabelece uma macroestretegia que e. ncrmalmente, seguida por todas as micro areas da organlzacao. Por exem plo. a alta edmtntstrecac estabelece uma estrategia corporativa e as areas funcionais de flnancas, recUI'SOS humanos, marketing e cperacees definem as suas estreteglas allnhadas a mecoestrategta da organiza.;a,o. Isto e, a es trategta cerporatlva serve de base para as cutras estrategtas det'inidas pelas areas funcionais ou cnrdedes organlzaclonals. Dessa forma, cede area da organiza<;:ao desenvolve sua pr6pria estrategje que deve, pelo menos em teoria, estar allnhada com a estraregla da organiaecsc. lsso nsc quer di~ zer, entretanto, que a estrategia corporativa deve ser defmida sem levar em considera<;:ao as outras areas funcionais ou unidades organi2acionais. Pelo contrario, a estrategia corporativa deve levar em conta os pontos fortes e fracos das diversas unidades organizadonais, de forma a construir uma macroestrategia que esteja embasada pelas caracterfsticas da organiza<;:io. Nessa perspectiva. a estraregia de opera<;:oes pode ser definida como o conjunto de escolhas operacionais que sao temporalmente consistentes entre si e que ajudam a organiza<;:ao a alcanlfar seus objetivos especfficos a partir dos sistemas produtivos. As escolhas operacionais envolvem ques~ toes sObre. por exemplo. a 10cali2al;aodas plantas de produ<;:3.o, 0 grau de customiza<;:ao dos produtos, 0 tempo de produ<;:io e entregados bens e ser , II ••"'1 Introdu~_ao IntrodlJ~.1o vtccs, a Ilexibilidade de escopo e escata, entre cutros. De urn ponto de vista pragmattco, iii. estrategta de operacees refere-se especiftcamente 11. area da organizar;ao que e respcnsavel pela prcdccac de bens e services. De urn ponto de vista academtcc. a estraeegfa de nperacoes esta Inserida em um campo de conhecimento denominarlo operacses de prcducao, producso, au ainda, cperacees. Obviamente, ambos as pontes de vista estao intrinse camente relacicnados. Apesar dessa intrlnseca relacac, eimportante des tacar que a estrategta de cperacoes teve urn grande impulso a partir de estudos desenvolvirlos sabre a producac de produtos, e nem tanto peJos esrudoa desenvolvirlos sobre a produt;ao de services. Por Isso. grande parte des arngos apresenudcs neste livre nao envolve direta au unicamente as estraregtas para a prcducsc de servitros, embora varios elementos dlscuti des tam bern tenham surgido a partir das discussoes sabre services e pos sam ser aplicados a eles. varies razees ilustram a imporlincia do tema estraregta de operacoes tanto para 0 desempenho des crgamaacces como para 0 avancc do conhe cimento ecaderrucc na area. A primeira razao baseia-se no fate de que a area de cperacees engloba muitc mais que apenas a atlvldade vinculada a pecducsc de produtos e services. As cperecees de uma empresa englobam aqueIas atividades diretamente retactonadas producsc, tats como movi mentacac de rnsumos, cperacac de maquinas, layout de fabrica. pclfucas e sistemas de estocagem. e tambem aquelas atividades indiretamente vincu ladas a produtrio, tais como sistemas de custeio, relacionamento com au trns areas da empresa (por exemplo. marketing) e decisoesde investimento de medio e longo prazo. A amplitude da area de operatrOes na empresa e tao significativa que Silver (2004) provoca os acad€:micos da area ao de fender a mudanc;:a do termo ~gerenciamentode operac;:oes- para -gerencia mento de processos~ tendo em vista a transversalidade das operac;:oesde uma empresa. Provocac;:oes a parte. essa discussao mostra que a expansao do conceito de ~prodUl;ao" para 0 conceito de ·operac;:oes" rem s6lida justi ficativa pratica e te6rica. Uma segunda razao baseia-se no fato de que essa caracterizatrl10 da area de "operal;':oes~ tern um impacto significativo para a organizal;':ao como urn todo. Se as operal;':Oes envolvem direta e indiretamente varios elemen tos e areas organizacionais, enta~ elas tomam uma envergadura que u[tra passa os limites da area de produ~o e repercute na organiz.al;':ao como um todo. Dentro de urn paradigma sist€:mico. pode-se argumentar que todas as Areas organizacionais sofrem algum impacto oriundo da area de ope rac;:oes. Por exemplo, a area relacionada aos recursos humanos deve aten der as necessidades de selel;':ao e capacitac;:ao de profissionais responsaveis pela relal;':ao com fornecedores, recebimento e armazenagem de insumos. operal;':3.o de maquinas, entre v.irios outros profissionais necessarios a to talidade das operal;':oes da empresa. Outro caso e 0 da area de marketing, a xxvii ;a que esta depende, em grande parte, das competencies da area de ope rac;:6es para cemurucar e vender prcdutcs mais ou rnenos custcrnteadcs e ajustados as necessldades dos clientes. De acordo com esse perspectiva, portanro, declsoes escaeegtcas tomadas no ambito das operaeees pcderao influenciar as declsees tomadas por outras partes da csganteecao. Par fim, mas sem esgotar as Inumeras razzes, a area de cperacees que tiver uma estrategta robusta pode se tornar uma efetiva e susrentavel fer ramenta para suportar e fornecer djferenclals para a competitividade da orgaruzacdo no mercado. Mais especificamente, a organizac;:ao pede uti lizar a area de cperecees como fonte de vantagem competinva. Um dos cases mais conhecidos e dtscundcs tanto no mundo empresarial como no academico e 0 da Toyota e do seu sistema de producao enxuta e sob de ruanda, bern como de suas operecees com fornecedores e distrlbuidores. Entre os tnumercs beneflcios alcancadcs com tats operaeoes uma vade dade de produtos com alta qualidade e relative baixo custc, perrnitindo a Toyota uma postcsc competitive sustentavel por urn longo perfodo de tempo. Dutrc exemplo sao as operaeces das cornpanhias aereas de baixo custo como Southwest Airlines, nos Estados Unidos, e Gol Llnhas Aereas, no Brasil Tais crgenaacces ccnseguem sustentar uma posic;:ao ccmpenn va de baixo custc gr.l.~ as seas estrategras focadas na redutrao des custos operactonea, £ nesse sentido que a area de cperacees e, principalmente, a estrategia de operal';6es podem contribuir para uma vantagem contpetitiva sllstentavel. lnumeras cazoes rnotivaram a construc;:aodessa coletinea. Uma de· las foi a ccescente importAncia que a area de operac;:oesvern ganhando no contexto empresarial brasileiro. Com a evolul;':ao econ6mica alcantrada nas ultimas duas decadas, as empresas finalmente encontracam urn arnbien te de relativa estabilidade que possibilitasse um pl..ne;amento de medio e longo prazo condizente com seus objetivos de investimento e crescimento. Como 0 crescimento de qualquer organizaf';30 tende a passar inevitavel mente pela area de operal';6es. ja que as empresas precisarn produzir, ven der e entregar mais produtos e servif';os, entao essa area esti se tornando fundamental para as organizaf';oes. Muito se questiona sabre a competi tividade da industria brasileira e essa discussao passa, necessariamente, por uma visao estrategica da area de operac;:oes/produc;:ao. Dentco dessa perspectiva, acreditamos que eimportante proporcionar aos profissionais e gestores urn livro que sintetize as principais ideias relaclonadas com a evolu~o hist6rica da estrat~ia de operaf';oes. Urn segundo fator motivador foi a pr6pria evoluc;:ao da area de ope rac;:oes como area acad€:mica no Brasil. Essa evolu,,:ao pode ser vista pelo crescente numero de progranlas de gcadual';3.o e p6s-graduac;:aoem Enge nharia de Produf';30 e Administral;':ao. Esses dados ajudaram a ilustrar a crescente demanda por pesquisa e formac;:ao de profissionais qualiflcados xxviii Iii I , ,! II I , " tmrcducac para atender b necesstdades de cresclmemo das organizacces desracadas anteriormente. Entendemos que este Iivro proporciona urn mapa concei tual das origens e caminhos percorridos pela estrategle de cperacoes auxi Iiando cs estudiosos no assunto a urn melhor entendlmentc da area e seus fundamenrcs. Urn terceiro fatcr ea dificuldade dos discentes, nos diversos nfveis de formacao, com a lingua inglesa. Os artigos aqui selecionados sub sidiam a ccnstrucao de diversos lfvros na area de prcducao/cperacees. Mas os alunos tern dlflculdade para acessar 05 textos fundamentals em funcac da lfngua. Pareceu-ncs cporruno reduzir a distancia entre os drscentes e os importantes conceitos da estretegle de operacees. Procuramcs. dessa for ma, contribuir para a quelificacso do ensino em todos os nfveis formativos. Per firn, ncssa expertencta como alunos e, posterlorrnente, docentes dos curses de graduacso. especlaluaeso, mestrado e dcutorado em Enge nharia de rrcducso e Admtntstcacao motlvou-nos a organizar este llvro. Ao lange de nossa expenencta, percebemos a necesstdade de urn material que servtsse de guia para proressores, pronsstcnau, alunos e demais es tudiosos com interesse em descobrir, aprender e aprofundar seus conhe cimentos sobre estretegta de opernt:;:oes. Per isso, propusemos uma linha condutora para os principais t6pieos e problemas relacionados a estrategia de operacoes. Nosso intuito ~ guiar 0 letter em uma jcrnade de busca de urn conhecimento cada vez moos profundo sobre 0 assunto. o nosso livro tern como principal caractertsuca a preocupaeso com a l6gica evolucionista do tema estrategia de cperecees. A Parte I, ou Prl metra Pase, ~ intitulada Origens da Bseraregta de Operacees e apresenta artigos que tratam dos primeiros trabalhos sobre 0 tema. Compreendem o perfodo que se inicia no final dos enos 60 e vai at~ meados da d~cada de 80. Os anigos sio apresentados em ordem cronol6gica de (orma a propor donar, tamb~m, uma 16gica evolucionista do pensamento na ~rea. Nessa set:;:ao do livro sao apresentados os artigos seminais que deram origem a estrat~gia de operat:;:oes bern como alguns artigos que buscam analisar em piricamente as proposit:;:oes conceituais por tais artigos seminais. A Parte II, ou Segunda Fase, ~ intitulada Estrategia de Operat:;:oes como Arma Competitiva e vai de meados dos anos 80 at~ 0 comet:;:o dos anos 90. t nessa cuna fase que os estudos sobre estrategia de oper.u;Oesse aprofundam e tentam mostrar que a area de operat:;:oes pode ser vista como uma arma competitiva a ser utilizada pelas organiza~oes na busca pela vantagem competitiva. t nessa fase tamb~m que comet:;:a a surgir a ideia de competencia em produ~ao e que empresas teoricamente mais competen~ tes teriam melhores resultados operacionais e financeiros. A Parte lU, ou Terceira Fase, e intitulada Urn Novo Paradigma em Estrategia de Opernt:;:oes, pOis apresenta uma nova abordagem sobre es trnt~gia de opera~6es que desafia os conceitos e teoria.s que vinham sendo testados desde 0 seminal artigo de Skinner no final dos anos 60. Essa nova Inlrodu~a:o XJlix abordagem poe em xeque a ldeia, ate entao amplamente aceita, que a es trategta de operacses era formada por trade-offs cperaclonae, em que era impcsslvel para uma determinada empresa ser eflciente em diversos crfte rios competitives slmultaneamente. t durante essa fase tam bern que surge o trabalho de Miller e Roth (1994), em que os eutores classificam empresas com diferentes caractedsticas de cperacses e diferentes padroes de desem penho, urn des trabalhos ma.is lnfluentes sobre estrategia de operacees. Depois de apresentar alguns dos principals trabalhos scbre estrategta de operacees, finalizamos colocando uma duvrda na cebeca do letter: exis te mesmo uma estrategla de operacoest Nosso ultimo artigo nao foi publl cado em nenhum peri6dico cientlfico e, peetanto, e urn material exclusive. Queremos apresentar urn ccntrapontc e faaer 0 leitor reflefir, ttraado-o da zona de conforto e instigando-o a procurar novas idelas, a crtticar e refletir mais profundamente sobre 0 que foi apresentado e. por nm, a tornar-se urn elemento de pensamento e mudanca dentro da academia e, prlnclpalmen te, dentro das empresas. -------------~~4 a · ~ 0 », '- n X H ,. lso ,' •• <5 . < - ·, ;l ;> t" ; ~~-< • < a e 0- 0 n ~ § r 0 ~ ;> ~ i < 0 ] ~- ,• •,E 0 0 0 s ,,~ e: 0 c '3~g. 3' "~ ~~~c ,, i -, 1i3<l1c: g-~..,~ ~a; ~.., (j! ~ ""n.., '" -gfi:o ~"":r a.o.~",,":1 ce e~os. !l.n3~o. a.~ 0 " iii ia' !!:"O ~ 0 .... 0..0;;;03-.... ---a .... Sl ""coc.~os;;;;'" <'II ::J _.O's. 'tlo·",e:s;,;>&§o.. . .- ft ...~6 IV 0,0.5" ... OJ c 3 g.g g ;a,Jlj §"5' :~'S.;;3~~ ~~:;;~30g","3S"'o.~ ~ "'"0 i'l ~ 3 S! 3 ~,; '" ° <: ;:;;.~ '" =0'" ;;; ~ ~~ ... 03iii!0 'Qa'" 0 ' ~;;;~,~~ 0'3 ~'3 g- 33"8~~ "@~e: ~ .'!!L ~.!"~_::l.lSX g.~c:~;;;2-.cl':a. .o~ -" ~!!:'" .~ ~O·", g, es eo: ;;;' !!: _0 0 2'3'~ -- " ' 5'[~ 0,00" "2_< -C- g. ~ ~ ea •< • 3w ~'~ ... i6'"<31il" iii .0:::1 ~H~ • n ~ sd: '" ~ [ a~.g~~~."'~~l&~ s s 'c.';c'~""~ "'COa. 333 e:@.Qj,gC'p ~ ~~ '3 2.-g.g.~ g ~jl g.~ . . ;l '" ~'<i~'~ ~·5.;;;:;;a 0" 0 ~ "'3~~"''Ei:i~ -f-- 5=:,0. .... 0..,;·3 ~ ~ 0 "'.., i'l ~ e : -~@~3~ <-§"o:., rt> 3c~~~ ... O ~;;;''il!' "'i 9 . "B ~ S" [g~"'o 5:5-3" ~;:;-5"re6iil~ if~~ t¥.~Q~ &sg.g--g (':;.... ..,.<>.-.0 o .", ii: ~ !!!'a '" 11· a3e:.~3""@' ~.'i!!t.::I_~ ;3~ 05('!!!"8 0.&..0::1 ! -.f • i• ." •, " a iI~> "E%~ ~ ~3 ~s~ ~ < S! ~ ~.:~ ;oggS; :--0 ° 0.."0 "'~'"01il °a."''''i'''<:~' "t"" ;;; 0. i=l iii * e: -g'....."i "'~"~8 Ii..iii :=:e:!!:3 ~- ;;;' 0 "'E 6~g."01il6~ .. "i\''''3",3l:1'''''l6' 8S: Eij';;; a~ s"E ::>"~~~~ ~fr ::> 3"--' IS ... ~ '" ::> :!.oa. o·'" ;;;(;1 g-iilw~3~oC • '"12!':: &.h'a.~ ~ 2 &."0 !!!.l'J.::n: ::>::l" '" ::>. '" ... ~'G ~ 'Do:::> 5' ~ s: "':S~<; -gO'" 3 ~ ~335fs.e, 0;!1,0e: ... 3'!!. ~~~a.l;S~o p:e:·o'i' -Q..... 3-·Rw .0 ~ ... <: ~8~P;;-8'" o,3-n~",;;:;1 ~ ... So~;;;~ ~oi"3-lS~'''' ::>.~ g 5' ~ ~m~iilO~~g-g-5 ~J o~i_OU\':i ~ cii:~ c. s n.'" ~;!'§S30"''8~ "'3& 312. "'9.~ ~.!!. s sa ;,r" ei c ~ s 3.£C.'61,e~"&'3.~ ~-~-~~ !!!.c<.CI nc...,cO :::>. a a e sa 15_... ' o"'"C~a.~ o;a~~"E 1"1 rr [ ~.o 3 iil ... ~ frii 3" _. ~:::: a:ii::3:0"38o:: ... -'-''2,. 3 '" 3 j .-~ .o",,,,~. ~ fiifiiJ~ ~~ s '-""o::l~.s'"~"'-§ "'90~~'" iii" "0::1 ~fl"lQ 3;;; §@'Q.", o..g e "'0.",,,,'8 a "'Q ~ .-~-O~l"· §<:&-Qg§' ",,!"" !"~ • - s 0 <: :;"0 o 3 ~ ~ ~.~ -, , ~:ilSS "t ~ "" ... "<;';;1'" !3",3 . . ° _.3 '" 0'. 03"0 '" e .s.e, iii' 8"'"0..",-~ ~ ° ~ '" ° 1il ~. a %.0 ~ ~ ~ ~ ~ g-~.5i& fr 8;;~~ ii1B12._.:ii 3'12::1 '" ~. ~ e. Cl.5.2;·5.'" '" 5'o~6 ~~3"i .. 3 0'" 0..<: iii"ao.e. ... 3 ""0 0:; it"" ",a.~5 '!!L"O .. S" a:Jl:1515~0~ ~I!l ~ fl(<:~~. 8 e e. ... 3 g ;:;;· ... w .. ·o..lS3 ... ~ ::I .. 0..;;1 ... ""'" c"O.P ~% .... ~ .Ng-w ..... g- a.o""o.D~ "':>,,,, ';;;::>3-<: _0 ... • 0"" [3~·:iig.O~R-03 3 .9:'" 5.t'i:~g-oB3 "'a."O"'.., 3" <:0..30'" 0::-"0 m 3'::-'1i!3,,,. c: iil e a ~ R 11" S "Co.~ ~ &.iil2!, ... aa ~ii~J(~~ , , 8 .. J(~01"l' ~ ~~ n1 0' ~ '" II> s- n ~~~_.~~;!~~'iil' ..--. ~ "l ;;1.00-' ° s§'a~~~ 'O:c ,,;;I a. s " ... ~:; _. III 10"0 ~.g~'ilC'!5· ~ .~~ ... ~.=;;;:!l: '! ::r~ a !!!.."E &: [!a'~ g. ~&.iil ""& 3'0 0 ... ..,3-.3 0 ..., ~ 3.:; go::: a.~ '" 2"'15° -';;0 .~ ;-0 ~ i\l & iil ~ . o.lO l'D~ VI 0 "'0 0. l'D OJ OJ l'D ..., I>/'"'l 01 ~ ..., l'D OJ ri l'D VI lO _. OJ ~ acaderruccs e da~ empresas durante as d~adilS de 50e 60 por dues ralOes principais_ Prl meiro. as amcresas tinham(nelici~ncias que poderiem ser corrigid~s com 0 apcic de modelos matemanccs desenvolvidos dUlanle a guerra e que ajrdanam 0 pnxessc deciloOrio envolven do a ulili~l;aO des reeurscs. Com eso. ,n empresas con5eguiram obter gilnhos emtermos de melhon'i1s nos processes e maior efici~ncia na utrlizal;.10 des recUf50S. OilO de ouua forma. asempresas conseguiriam Iezer 'mais com mencs-. Segundo, com a rarefa de reccnsnctr e S,-,pril produ!os e servlQJs aospaJ!oeS deslruldos durante a guerra, as empresas precseven preccuper-se. pljJTlOldialmente, com aspectos rigados as operecees de pIOduc;.'lo e distribui l;.10. jt! Que a dernende galilnUri(l (I venda des produlOS e servll;os prcouadcs. No final da d~ada de 60, as mcdelcs rnatematkos ccnuncavem a darcoma desdecisOes especnlcas score. par exempl0, quantidades a serem produlidase rotasmais curtas para entregades produtos. Enlretanto, OS mcdelos matematicos nao resolviam os probTemils eeccrrentes das inconsist~ndas estrat~ica~ daernpresa como, por exempic, pIOdulir uma grandevariedade de produtos quando a estrat~ia da ernprese, na verceue. I! vcnacapara o baixo coste.Oentro oesse ccoteao. a areade operill;Oes dt! 0 primeiro peecem direc;.'lo a umavisao mais estrat~ia da area de opeecoes. Em 1969,Skinner escree seu seminal ani90 Manufacwn·ng - missing link in CDIpOTare Wiltegy. 0 recaoc I! claro: a areade opela~6es deve seevista pela altaadministrill;aO como um.lpe<;a imponante da engrenagem estrall!gica da orgamzal;ao e, assim comooutras areas. d~ estar alinhada com as deciSOes estrar~icas tanto no cuno quanto no lon90 prazo. Mai~ especncamente. 0 anigo de Skinner chamou a etencacparaos rrade-offs nasdecis6es e~trat~icas da ol9anil.a~ao noque tangea areadecperecees. 0 lfade-offrefel"e-se ao tate de que ~ impasslvel ekenceraltos nlveis de efi6~ncias em opera~oesque sao, tecrlcarnente. incompatfveis entresi. Por eumplo, umaempresll podeenconlrar dificuldade se tentarcus· tomizar seusprodutos paraganharvariedade e diferencia~ e, ao mesmo tempo, padroni. !ar 0 processo produlivo parareduzir variabjlidade I\a produ~. OU seja, (I emples<l deY!'!de cidir qual opera~ao eladeY!'! focar seu~ recursositl Que ambassao incomparJveis dopaoto de 'list<! opecacional. Para isso. a areadeopecal;Oes deve estaralinhada coma allll adminiMl;.10 e servi5ta pot" esta como uma ferramema estrarl!9ica na busca de umamajor compelilivida· de da emples<l. Com~va a fical evidente que os pl"Oblemas daareade opera~Oes nao se reSlJmiam semente as quantidades Olimas a serem produlidas, masineluram tambl!m as (in)consist~ncias decis6 rias decorrentes da lalta de alinharnento entrea estrat~ia !Ieral daempre-sa e aquela especl· fica da tlreil de opera~Oes. t nesse sentido, queem 1974 Skinner escreve seu segundo anigo sobll! esselema,destacando asempresas que sa.o locadas empoucos, mas consistentes, elementos operacionai~ que permitfm a redu~ no desperclfcio de lecUJWS. A estrat~ia na :ired de operal;Oes nasce, pottan1o. com 0 prop6sito de proporcionar alinhamento e consi¥ l~ncia temporal nasdecisoes estIat~ica~ tomadas tantoemnlvel da organizac;.'lo como um lodo.como em relal;ao a ,'irea dl' opera~Oes. i Ii i Na d~da de 70, enlrelanto, 0 conte,t\o macroeconOmico era de crise internacional. A crl&entedemanda porprodutos e seJVii;OS testemunhada nas d~das anteriores com~va a dilr os primeirossinai~ de 5atur<lc;.'lo_ Ospalses pIOdutores de peWleoboicotavam a pro du~.1o e os pre;os da~ commodifies disparavam causando problemas globais. As ecooomias mundiais j~ davam sinais de estagf'il~~o e a consequ~ncia foi um aumemo da competi~~ entre a~ empreias pelas fatias de mercado eIistenles. Apanirde enl.1o, as empresasS.1o fo~das a repensar suasatividades e deseJM)lver estrat~iils que permitam n<lo apenas a so breviv~neia mas, principalmeme, alllCl"alividade emum mercado cada vez mais concorrido, ~ justamente nesse perlodo que wlgemosprimeiros trabalhos acad~mi,os sobre esllatl!gia das or!lanizil~Oes, e Michael Portl!rcOllle'l;ol sua~ pesqUlsaS. queculminariam CQlTl 0 lan~antel1to de livrtlS em meados da d~da dl' BO. Paralelameme, e seguindo a tend~n6a mundial. os acad~micos da areade operal;Oes tamb~m voltam·~ paraestudOS sobrea estrat~ia dl? opera~Oes. Nas duasd\!c.adas ~eguintes, portanlO, a tlrea desenvolve 0 que hoje~ conhl!'Cido sobre estrat~ia deopera¢es, e que serao apresentados emmais detalhe~ nosprOximos capitulos. 1 Manufatura - 0 elo perdido na estrateqia corporativa* WI(l(HAIIl S"INIIEIi HARYAltO BUSIIIESS SCHOO~ Alunl;aO manufatura(areade produ~;'jo) de umaempresa, em geral.code ser vlsre como urna arma rompethlva ou como uma area sem grande contnbul ~ao para a ei\rategia da ernpresa. asta lun~ao, poucasvezes. mantem uma neurralidade. A Iiga~ao entre a manulatura e 0 suressc ccrpcrafivc I! rara mente percebida como algo mars que 0 alcance de grande efkienclaa custos mcderadcs. De lata, estilligal;.1o I! muito mais crucial e munc maissens!ve!. Poucos gestoresque ocupamaltos cargos tern ci~ncia de que cecsees apa rentemente rotineiras relativas a manufatura vem. muitas vezes, detimjtar as Opl;Oes estrat~icas da corpora~ao, vinculando-a, por meio das instalac;oes. do equipamento, doslunciOntlrios, dos controles e dilspollticas b~sicas empresa riais, a uma pastura nao compeliliva, que pode levar anos para ser revertida. As pesquisas que conduzidurante os ultimos t~ anos revelam que a alta gesl.1o de1ega, sem saber, urn numero sUfpreendenle de deciSOt>s rele rentesa polilica bt!sica empresarial para a eQuipe da area da manufatura, que ocupamcargos de nrver mais baixo. Em geral, esta omissao de (e5ponsabilida· de acontecemais por au~ncia de preocupa~ao do que por umare.ll intenl;.1o. Essa ~, em parte, a ra~o pela qual muilasdas polrtieCls e dos procedimentos relativOS a manufatura, desenvolvidos em nlveis maisbailo:os da hierarquia em presarial, reflelem determinadasconcepl;Oes sobre a eslrat~gia corporativa que sao incorretas ou malinterpretadas. 1.1 EFEITO DA MIOPIA ESTRATEGICA EM RELAc;AO A AREA DE PRODUC;Ao Quando as empresas deixam de reeonheeer a relac;ii.o entre as deeisOes rela· tivas manufatura e a estrategia eorporativa, posslvel que elas venham a se afogar em meio a sistemas de produc;ao sem praticamente nenhuma competi tividade, euja transformac;ao seria eara e demorada. Eis aqui varios exemplos: a e • Artigooriginalmente pubHcado sob 0 tItulo Mallu!acUt.rillg-MU5ing Liuk /n Corporllle. Srrareg)', fiJ HanOlrd Bu.iineS!l Review, v.017, n_3, p.136-146. 1969. 4 PARTE r Qrigens ca ewal~9jil de opera~Oes A Empresa A Ingressou no campo das lavadoras-secadoras combina das, depots de varias empresas ccncorrentes terern falhado em suas ten tativas para realizer urn Ingressc edtosc nesse campo. Os executives da Ernpresa A acreditavam que seu modelo supeeerta as desvantagens tee rncas que haviam prejudicado as outras empresas e irnpedido a formac;:ao de qualquer mercedc de volume consideravel. Os gestores da manufatu ra trabalharam a nova unidade na tradtcional linha de montagem, com as I ,I II:', "" " " 1 I , mesmas correias transportadoras e gigantes prensas de gravacao que eram utilizadas para todos os produtos fabric ados pela empresa. Com 0 fracasso da levadora-secadora no mercado, as perdas se avclu maram e chegaram na casa dos rnilhoes de dolares. A unidade fabril tinha stdo "efictente'; no sentido de que os custos eram baixos. Mas os processes de instrumentalizacau e prcducsc nao conseguiram satisfazer as deman das do mercadc. A Bmpresa B prodw.iu cinco espectee de equipamentcs eletronicos para cinco grupos diferendados de ccneumrdcresr os equipamentos varia vam de contrcles via satdlite a ccmrcles industriais e cornpcnentes eletro nicos. Em cada um desses mercados, era necessartc que a producac execu tasse urna tarefa diferente. No primeiro mercadc, por exemplc, era exigida urna confiabiJidade extremameate alta; no segundo mercado, a demanda era pela replde introdul;ao de serie de novos produtos e, no terceirc mer cado, os baixos custos eram de crucial importancia para a sobrevivencla competitiva. Apesar de tarefas tao diversas e contrastantes, a gestao de prodUl;ao optou por centralizar as instalal;oes de manufatura em WTla Unica unidade fabril. a fim de alcanl;ar as "economlas de escala:' 0 resultado foi uma falha em conseguir obter alta confiabilidade, alcanl;2.r as economias de escala ou desenvolver a capacidade de uma rapida introdul;liO dos novos produtos no mercado. 0 que aconteceu. em resumo, foi que, no intuito de conseguir alcanl;3r as economias de escala, 0 grupo responsavel pela produl;ao igno rou as demandas que a estrategia competitiva colocava para a manufatura. o grupo responsavel pela produ~o estava obstinado pela ideia de desen~ volver "um sistema tota], inteiramente computadorizado:' 0 programa de manufatura nao satisfez a nenhwna divisao e resultou em serios problemas de marketing que abafaram 0 progresso da empresa. A Empresa C produz resinas para mol des pIasticos. A nova unidade fabril que estava sendo construfda deveria enttar no £luxo de operac;oes dentro de oito meses, dobrando 0 volume da produl;ao. Neste espac;o de tempo, a empresa contava com urn volume muito mais alto de pedidos do que era capaz de atender. No sentido estrategico, a tarefa da manufatura era maximizar a pro dUl;aO para satisfazer grandes e importantes cHentes. Apesar disso, 0 siste~ rna de controle da prodU(;ao fabril estava configurado - como haviaestado CAPITuLO 1 Manufalura - 0 elo perdido na estrall!!gja corpcrauva s por aries a fio - para minimizar cs custos. Como resultado, dava-se enfase a Jonga duracsc des clclos de producao. Enquantc os custos eram man tides em urn baixo nlvel, muitos clientes tinham de esperar, e muitos dos principals compradores foram perdides. Em ccnsequencra, quando a nova unidade fabril emrou no fluxo das cperecees, ela foi fcrcada a operar com pequencs volumes. a erro de se consjderar os baixcs custos e a alta eflclencla como os principais objetivos da manufatura, como visto em cede urn des exemplos aeima, costuma caracterizar uma simpliflcacsc extremada do conceito de "uma boa cperacac de manufatura" Tais crltedos colocam muitas vezes as empresas em apuros, cu. pelo menos, nao auxiliam no sentido de transfer mar as processes de manufatura em uma arma competitiva. A rnanufatura afeta a estrategra corporative, e a estrategia corporativa afeta a manufatura. Mesmo em uma area de operacoes supostarnente rcunetras. tal como 0 sis tema de escalonamento da producec, as ccnstderacees de ordem estrategica deverlam sobrepujar 0 peso atribuldo aos fatorea tecnicos e aos fatores con venctonais de engenharla Industrial Invocados em nome da "prcdutlvidade" Vi,aes de alcance limitado o Iato e que a manufatura e vista pela maioria des gestcees que ocupam altos cargos como algo que necessariamente envolve habiUdades tecntcas e ccmpltcacees associadas aos pequenos detalhes e as pequenas dectsees a serem tomadas diariamente. A manufatuca e vista por muitos gestores de menos idacle como 0 dispositivo de acesso a uma rotina agitada, em que os dias sao repletos de muita pressao e de muitos detalhes e restritos a urn baixo nlvel de tomada de decisoes - tudo aquilo que costuma ncar lange da vista e das mentes dos executivos que ocupam altos cargOS. A manufatura e geralmente ensinada nas escolas de graduac;ao em administral;iio empre· sarial como sendo uma combinac;ao de engenharia de produc;ao (estudo do tempo de dural;ao, layout das instalal;oes fabris, teoria do inventirio e assirn por diante) e an:Mise quantitativa (programac;ao linear. simulac;ao. teoria das fibs e 0 restante). Ao todo, prevalece a percepl;ao de que uma carreira no campo da manufatura assemeJha-se uma vida de orientac;ao tecnica e ritmo frenetico, que consome a pessoa por inteiro e que diminui as suas chances de, alguma vez. conseguir chegar ao topo, aUmentando as suas chances de ser sepultada em meio a tantas mimicias. Essas percepc;oes nao .sao, de fato, totalmente erradas. 0 presente ar· tigo propoe a tese de que 0 conceito de orientac;ao tecnica de manufatura e predominante; e que ele costuma ser amplamente responsavel pela Jimi tada conttibuic;ao que a manufatura presta para 0 arsenal de armas com petitivas de uma empresa, e.m funl;lio da manufatura nao consegujr atrair os grandes talentos dos quais necessita e que deveria ter, e em funt;ao da a 'IF , '., 6 PAFlTE I Ori~s da eSlralegia CAplrULO 1 de ccerecoes manufatura nao ccesegute atrair urn rnaror numerc de gestures de rnenos idade dotados de um interesse geral per admlnlstracae e de amplas apti does individuais. Em minha opiniao, a rnanufatura e normalmente per cebida de maneira errada no tope de hlerarqula ernpresarial, gerenclada de rnaneira errada no nfvel da fabrica e enstnada de maneira errada nas escolas de admrnrseracao. Essa e uma forte colccacgo, mas mudancas se fazern necessaetas, e acredito que somente urn conceno que Irnprhna maier relevancia a rna nufatura pode vir a ocaslcnar tais rnudancas. Nao derecto nenhum sinal de que tenhamos descoberto os metes paflJ. seluclcnar os problemas men. cionados. As novas abcedagens dos "sistemas totals" embasados na mate matica para a gestae da prcdccsc trezem a prornessa de novos e vahcsos ccnceteos e tecntcas. mas duvido que estas aboroagens superem a tenden cia demonstrada pela mals alta administra<;ao de se omitir no campo da manufatura. Dez enos de desenvolvimento de tecnicas quaeutauvas nos delxaram todas cs anos com a prcmessa de uma "gecndc nova era" na ges tao da prcducso. Era esta que se enccntra "logo afrente" A promessa nun ca parece se ccncreuear. Ha urna duzla de hist6rias sobre fiascos dos ~sis temas totais" computadorizadasj esses fracassos sempre sUocaros; e, em ([uase todos os casos, a gestao teria delegado a reali:tac?o desse trabalho a especialistlU. o intuito aqui nao e deprecial a promessa - e, em verdade. nem al gumas das atuais contribuilj:oes - encerrada na abordagem de sistemas! camputadorinda. Dois anes atd.s, meu sangue costumava ferver a esse respeito. Mas, desde entao, uma obseI'Va~ao feila de perta sob~ a ocor n~ncia deste problema na industria dos EUA me convenceu de que nao ha adequac;:ao na prometida "respOSt!l." A referida abordagem nio conseguini superar os problemas descritos ate que c:onsigarealizar urn trabalho muito mellJor no sentido de intemgar a manufatura e a estrategia corporativa. 0 que se fn n.ecessario e alguma especic de meCa.lli5mo integrador.: I Ii , 1.2 Manufetura - 0 e10 perdido ne ewato!Qia corporalill<l 1 1. Urn sense de inadequal;ao pessoal por parte des altos execunvos. na gestao da prcducac. (Esse sentimento provem, munas veaes, da ten deocta de considerara area d.a produ<;ao como uma especialidade tee nicaou de engenharia, ou como um segmentode gestae mundane, do I·• .. - x' i;.. ::r 3(> ~; -~ npc Dfeijao com erroa"): 2. A falta de consci~ncia, dentre cs altos c:N;ecutivos. de que 0 sistema de produ<;aoacarreta. inevitave1mente,trade-offs e compromissos, deven lmitada, do entaa ser projetado para descmpenhar bern nma tarefa del sendo esta taref.t definida pelos objetivos estrotegicos empresariais; '£ claro que 0 plimeiro fator depende em parte do segundo, pois 0 sense de inadequao;ao nao serla sentido se 0 papal estrateglco da produl;30 e:>uvesse mars clare. 0 segundo farcr l! aquele sobre 0 qual 0 resranre do presente artigo se concentrara. Como urn predto, urn velculc ou urn barco, 0 sistema de produ~ao pode set projetado para realizar bern aiguma.s ccisas, mas sempre em de rrimentc de autras habilidades. Parece que 0 nio reconheciment o desses trade-offs e des seus efeitos scbre a capacidade que urna empres1. tern de eornpenr e 0 que leva a alta admin\stra<;ao a m\.litas vezes dele gar decl soeS cruciais para niveis funcionais mals baixos e de orienta<;ao tl!cnica, e a permitir que a potltic-aempresarial seja delineada por meio de dedsoes operacionais aparentemente sem grande importAncia. No restante do presente artigo, gostaeia de: • Fazer um esbo~,grosso modo, das rel3!;:oes existentes entre as opera <;:(les de produ¢o e a estrategia corporativa: .. Chamar a aten~ao para a exist~nda de trade-offs que sao inerenles ao projeto do sistema de produ~ao: .. Comentar sabre a inadequa~o com a qual os especiaIistas em cam putador lidam com os trade-offs anterlarmente mencionados; .. Propor uma nova form3 de a:.aminar a manufatura, forma (lSSll que pode permitir 010 gestor, que nao possui uma forma(,7:iO tecnica, cam· preender e gerir a area dOl Jl!anufatura. PAOAAO OEFALHAS Ao examinar as percep¢es n.utridas pela alta administra<;ao a fespeito dOl manuf:ttura, cheguei a algumas nOl;oes sabre as causas bts!casde muitos dos problemas no campo da produ~:io. Em cada urn des seis setore.s In· dustriais estudados, descobri altos executivos delegando uma quantida de excessiva de pollticas de manufatura para os subordinados, evitando envolver na maioria dos assuntos relativos a produl;ao, e niio ~endo as devidas perguntas, a nao ser quando suas empresas se encontravam em uma situa~a.o de grandes apuro.s. Aparentemente, este padrae se deve combinal;3.o de dois fatores: a 1,3 IMPLlCA~OES ESTRATEGICAS Muitas vezcs, nao e fadl entender a inter-relacao existente entre as opela(,7oes de prodw;ii.o e a estratl!gia corporativa. A no<;ao e bastante simples - ou $eja. que a estrategia competitiva de uma ernpresa, em urn dado momento, im poe determinadas demandas func;ao manufatura, e que, de modo inverw, o posicionamento e as oper.u;oes de manufatura dOl empresa deveriam ser projetadas com 0 prop6slto espedfico de cumprir a tarefa pedtda pelos pia a 10 PARTE I ortqensda estrateqiade operatOes de ccmbtnecsc que reuna baixos custos, alta qualidade e urn service me diana de atendimento ao consumidor. Prevajece a visao de que uma uni dade fabril dotada de equipamentos razoavelmente modernos, metodos e procedimentos atuallzadcs, uma force de trabalho cocperattva, urn siste ma ccrnputadcruedc de tnrcrrnecees e uma gestae bern esclarecida. cons tituira uma boa unidade fabrll e tera urn desempeoho eficiente. Mas 0 que slgnlfica "uma boa unidade fahrit? 0 que significa urn "de sempenho eficiente'? E 0 que a ccmputedcr deve estar prcgramadc para fazer? Ele deve reduzir a durar;ao dos ciclos de producgc au reduzir as estoques? Uma empresa nac ccnsegue reduzir as dois ao mesmo tempo. 0 computador deve reduzir a mao de obra direta ou a mao de obra indireta? De novo, a empresa nao consegue fazer os dols. Deve-se minimizar 0 in vestlmento em equipamentos - ou deve-se manter as compras feiras fora em urn nfvel mlnimo? Pode-se pecssegurr mencionando outras escolhas do mesmo tipo. o leiter poderia responder: "0 que a gestae quer ~ uma ccmbtnacac de ambos os ingredientes que resulte em urn custo total mais baixo possl vee Mas so essa resposta rarnbem nac ~ suficieate. A resposta urn "custo total mats baixo possfvel" mio contempla a dtmensac tempo de duracao e satisfacao do consumtdor; que devem normalmente tambem ser levadas em ccnslderacac. Como ha 0 envolvimento de todos esses fatores, cus to. tempo de dural;ao e consumidores, coacluj-se que aquila que constitui uma "boau unidade fabril para a empresa A pode ser uma unidade fabril pobre e mediocre para uma empresa concorrente, a empresa B. que atua no mesmo setor industrial. mas adota uma estrat~gia diferente. o prop6sito da manufatura e servir a empresa - satisfazer suas ne· cessidades de sobreviv~ncia, lucro e cresci menta. A manufatura faz parte do conceito estrategico que estabelece uma rela~ao entre as fortalezas e 05 recursos de uma empresa e as oportunidades existentes no mercado. Cada estrat~gia gera uma tarefa unica de manufatura. A aptidao demonstrada pela gestao na area de manufatura em cumprir com essa larefa e a medida· -chave do seu sucesso. ! I Iii I il, " I, :1 i 1.4 TRAOE-OFFS NO PROJETO o curioso ~ que a maior parte da alta administra~iio e da equipe de produ l;ii.o nao afirmam seus pammetros de sucesso de forma mais precisa, e, em vez disso. recorrem a medidas de aferil;ao, tais como "eflci~ncia," ubaixos custos" e "produtividade~ Meus estudos levam a crer que a principal razao para esse fenomeno ~ que urn numero muito pequeno de executivos chega a se dar conta da existencia de trade-offs na elabora~ao do projeto e na ope ra~ao do sistema de produ~ao. CApITULO 1 Manulatura - 0 eio perdido na estrat~gja coroorawa 11 Mesmo essrrn, a matorta dos gesrores admltlra de imediato que exls tern compromissos ou trade-off's a serem cumpridos no projeto de uma ae roneve au de urn caminhac. No ceso de uma aeronave, as trade-offs envoi veriam questoes como a velocldade de vee. as distancias para decolagem e arerrissagem, 0 custc inlcial, a manutencao, 0 consume de ccmbustfvel, o conforto dos passageiros e a capacidade de transporte de carga e de pas sagetrcs. 0 que define os limites quanto 300 que e poselvel alcancar nesses aspectos e 0 estagtc de desenvclvirnento tecnol6gko. Ninguem pede, per exernplo, prcjetar hoje em dia urn aviac com capacidade para 500 passa getros que seja capaz de aterrissar em urn navio pcrta-evtees de marlnha e tambem quebrar a barreira do som. Multo disso e verdade no que di:z. respeito a manufatura. As varlaveis custo, tempo de atrevessamento, qualidade, restetcees de crdem tecnclc gtca e sausfacac do consumidor tmpeem limites quanta 300 que e possrvel para a gestae fazer, fcrcam a reali2a~ao de compromissos e exigem 0 reco nhecirnentc esplfcitc de urn grande numero de trade-offs e esccjhas. Ainda asslm, em toda a parte, descubro unidades fabris que, de manelra negllgen te, enfatizaram urn parametro as custas de outre, de rnator tmpcrtancra. Por exemplo: Urn fabricante de equipamentcs elerrentcos. cujos ccnsumtdores estavam insatisfeitos, contratcu um especlallsta em computador c colo cou a manufatura sob uma chefia ex.itosa em projetos de engenharia para transforma-Ia em urn "sistema total:' Urn ano depois. 0 computador jor rava urn grosso volume de informa~Oes diarias, uSabemos a locali:z.ac?o de todas as partes integrantes da unidade fabril em qualquer momenta; gabou-se 0 gestor responsavel pela prodUl;aO e seus softwares de acom panhamento da produlWao. Os consumidores, todavia, estavam agora mais insatisfeitos do que nunca. Os gerentes de produto se queixavam furiosos de que as promes sas de entrega deixavam regularmente de serem cumpridas - e, em quase todos os casos. os primeiros a Ihes contar sobre as imperfei~oes dos pro dutos eram os consumidores. 0 problema girava em torno do fato que 0 processamento das informa~6es..computadorizadas eram organizadas par numeros e opera~oes pardais. Elas haviam side projetadas para fadlitar a programa~ao da maquina e para auxiliar os chefes de se~ao das lojas; elas nao haviam side orgar'lizadas em torno dos produtos finais, a que teria fa· cilitado as coisas para 0 servic;ode atendimento ao consumidor. Como isso ve10 a acontecer? Em grande parte, parecia claro. porque os gestores responsaveis pela manufatura haviarn se deixado absorver pela sua pr6pria uabordagem de sistemasDja fascina~ao com a automal;io e com a gera~ao de dados para controle da prodUl;:ao tornou·se urn fim em si mesmo. Quanto a alta adminjstra~ao, ela havia se isentado da responsabi· lidade. Como 0 crescimento e 0 exito da empresa haviam side embasados .,~ 'I! Origens oa estrateqiade opera~Oes PARTE I 12 na engenharla, e como a alta adrninistracao se crtentava pela divisao de P&D, os executives respcnsevets pela tomada de dectsees viam a prodccsc como uma rotina que requeria urn rnenor nlvel de complexidade e de capa ctdede intelecrual. A alta adminlstracac argumentava ainda que a empresa possate especialistas em producac que eram bem pagos e que devenam ser capazes de realizar seu trabalho sem inccmcdar as pesscas que ocupavam cargos de alto nfvel. I II If" i,1 :r" ~, " Reconhecimento das alternativas a Para adquirir uma nocac das lmportantes dectsces referentes reallzacao de trade-offs na manufatura, deve-se examinar 0 Quadro 1.1. que da alguns exemplos nesse sentido. Em cada uma des areas de decissc - unidade febril e equipamento, planejamento e con troll' da producao, e assim por diante - a alta adminis tracsc preclsa reconhecer as alternativas extstentes e se envolver no proje to do sistema de producso. Ela precise se envolver de tal rnanelra que a al ternatlva selecionada seja apropriada a tarefa de manufatura determinada pela estrategla corporativa. ,', '.',' ,,:.'·u~,":'-"',·., ,.! !,,9:9ue:,~ntl:91~r:, '~"; ,;'-" (,"9~,vP]~,P!'?ie~~~,p3~,~U!J! q,tempo cdcsc 00 maguinario au 0 CUSIO da"mab ":',' ". (-:. : r c' ,I' . "'\i'i)~h~jJ6 te!n-M·8e'~rOi:essa'ri-Il;nto, ou i ';~~O' I~:' paia'~memarla'pibd~o'de'i:IeterrniClados ,";' ." , ,,':...- ,;;' ,~";o: : 1':__ ;Y'; J piodUlo~5"oU-.a:utilizay1a'de Ci:!r:tos'maleriais ," L ,.~fa:ci:K\liabilidade e alta,qualidade au bebos ','i,:," i:.o:, -:.:'Y~l \\!)-~'\~"'I', "i; I, " • i: , ' ! ' -';:n~'~':: .·,Controle.dequ"alldad~ ,;;, ..' C'., .:\,.1-," 13 Manulatura - 0 elo perdidona eslral~gia corporauva CApITULO 1 '" "'. , (, '. 'J' :,':;;; _;ic, "J.J' ,; "I.iI ..Utit!~~.c!~P.:!'d>~/ c,:.. ')fR~~I" (mn~~9.~.-lflf8rm.~i~ou .r.•".• ,:~.:,--\; :,J,i,<; ,-,:;,:::t; <1\',~,"i ,.;;;;, ,;;; w.~,\-!¥!ffier'!~l',n~~mP,3~ra~ "',ao,dep~J.a.,l:!j:' "~I.'L :y~~,~Jl~,q"c1g:.R~~ltW ,01~W,.~~.~~:CJ!.I..n~o t.;I,o, , a ccacac de pessoa . ' esceea iiailo ... , , . .. , ,", ",! \..,.' i;' l-'-",'.0 .' '." ~,l!:; n: (1'.', ' I,11'1'.1;',I! :'i)i.'i-/l.IlIf ~r' ,(~',I(';;;:J [" ';;lj~, . , SUf'7~~o, , ' .." '",' ,:,~~a;'~~)l~:;~~t~~~e~~'dim " ..:.;' :"'~ :__•..tJi:!lil'amente: nao tecscc-.",:, ';' " ," .. 'Sistema de remul1era~o'r;; MUitasfa~~59UfflI1,~OO "(.:"!;.-",,.:,,, ':,,:.' ,',,~ !,:'(;-~I'!l ~' , it9iirm9TC!.ite.J~t~,o!:,,:~, .. h'~,;,,, '.'11"" , .. .';': ';k~ I~i~~)' .~~: ~' rn. il./hu",;"ft:tl;~, < '1·~i~Jfuiab'· .. , ..., . . .'".. " ': , QUADRO '1."1 Alguma's'deciSOieos'impotta'nt~s'de'cis~ sO:br~'a realrza'~o dfitrade-offs ,' ... ';": na'manut:aiU:ra~~Nao'd~,parateras'duas celsas ad mesm'O tempo" de cecrsac Detisao Alteroativas Afl~il . , ,~~r:;:~~Z;;ad~fabrlioii~~'ri~' i:~briCa'~· equipairie~'tp': ~::~~t~:~~~e:' .:, '"' , ",;: b'" l ;' Localizily1o da~lin~a' ";,'.' .J," 'L .... ' ;C,,, unidtidesmerl011is' ",r:, 'J' .;!~,,: : : LoGiliur plifto'd65:mercai:liou localizar' _'! ·,!perto'dcJs;maleliais'",=~.'0 .i.\~:,_:.: i' oecseerscsre: ',. ')':,' : 'Inve$lirprinclpalmenleem 'pr~iOSbu em ",t; ,., -b ,:';L' i'1"'" eli "l'il1veslj):nel'!l~ ,,'.~, ' r 'l!' ;,equi~\!fl.l.q5.9J,lJ:!m,~_QClue~91.!,_eqJ, ,. ','J ", ;;, ' . ';, : I ,'-'1 «>eo", .. ,.,:~ _,' .I,!, .-" 1'- PE;Sl::I\":~:ld;"i) I " ;r:' ,), ). ,rJ: ',,",' , ,,';,l;:': ,;.;':" ::.-,', ~()I~~.~9,~9uipa~~nlo, ..~qu:ip,a,~~l0'~'~,{'1 r~,~eril!S,,~~ra um , ',prop05llo especr ICO ' " ,'., '~::' :J'".: ',i eo:,:,r',1 ::Espki~~q~ [~,~:~e!1l~ I.:'&·ii~~~:~~i.~~'~~ciri'a;;, u'm'~rriI0b de (,I ,.. ' '<: de trabalho','. '.. ,,,,, ., 'fen'alT1~ntasou·inSlruml!nta!iza<;:Ici da -L', r, 'j'J: __ '1:;',;:1 ""i:;r,;,;.-;' '--, ,;'",;, "produ<;ao~>r' ,. :"~ .,,,: ') ,: ,,',.' 'L';: i), PlilnejamentO'~" ·;,;I.c,!' 'I:r:i:!qu~nci,ide' r,· ,:~,~, '.-·,rl ,-' PoikoS bu' riluitoslnie~ai&s no;~'f&esso de (onlroleda produ<;:Io' ,I,INaJ:tl<!mentos'dos fabriGl<;:Io para'fins de regislro dosesLoques "~",,, ,I, ':.';',estoques., "_:, ,,,'.\ :' I Vo'l~m,e,e;k.s,e,sl6ques .. , J 'y'olumes ~ es:tQq~e',em n~l alto,ou em '0' ;',., ,. \ ~ I .r:] " c' ··ur""," "",i;;.. ,,~'l ,' I,;, .~.ra~,~~(~i;1.tI1?I':.~ , '" e'Sloques '. ":,, , ".1"" .' "., "nlve.i5ma~bailoS,;, ii, ",' ,f" <~rl!!!:!I~:~~!!t.l1d~~I,Q~d.9,9H _ d~WOY1do deianlOSoetalhe5 "~_': ...... '1:.' .' .'C!r'·.. .1 '.\~ " ,',';<1 , ' " '4 PARTE • Origeos d;3 estreteqia de cceecoes CAPITuLO 1 t clare que a reahaacac de tais escolhas e uma tarefa continua, em vez de uma tarefa realizada 56 wna vez por ana au s6 uma vez em cada decadar as decisoes tern de ser tomadas constentemente nessas areas de reallzacac de trade-offi. De fato, 0 xis da questac parece sec como garantlr que 0 con tinuo processo de tomada de decrsao nac ocorra de forma dissociada dos fates compeuuvos e estrategtcos, quando muitas das dectsces referentes a realiaacao de trade-ojfi nao aparentem tee a1guma relacdocom a estrategla empresarial. Enquanto 0 ponto de vista tecnico dominae as dectsces relati vas a rnanufatura, e tnevnevel que haja urn determinado grau de dissocia c;:ao das realidades inerentes a cornpeticao, lnfelizmente. Como se vern, grande a prebabilidade de que 0 enfoque tecntco prevaleea. e 1.5 DOMINIO T~CNICO , ,!' I I ,~ , " I i I .1 : Ii, ,, I Ii Nao se pode deixar de perceber a semelhanca entre a enfase dada hoje aos especialistas da area tecnlca - 0 especlallsta em computador e 0 tecnico de producac com enfoque em engenharia - e a enfase dada ontem ao espe cialista em eficiencia - 0 homem que estuda 0 tempo de duracao e 0 enge nheiro industrial. Durante 50 anos. a gestao nos EUA muito recorreu aos especiallstas da eflciencia treinados nas tecnicas de Frederick W. Taylor. Os engenheiros industriais eram os rers da fabrica. Suas primeiras abor dagens e alitudes conduziam muitas vezes a Iutas industrfais, greves, sa botagern e mUitAncia em stndtcetos, mas isso nao chegava a ser percebldo. que tampouco se percebia era que a ~nfase tecnica desses especialistas produzia, muitas vezes. uma orientaljio interna voltada para 0 Eator custo, ignorando 0 consumidor, e urn ponto de vista tJpico da engenharia que se ufanava dos instrumentos de trabalho, dos eqwpamentos e de engenhosas inven«;ees, em vez de mercados e servi«;os. Mais importante ainda. 0 culto da engenharia industrial tendia a fazer com que os altos executivos, em vir tude de nao possufrem quaJifica¢es tecnicas. mio quisessem se envolver em decisees relativas a rnanufatura. Desde a virada do seculo. essa orienta«;ao centrada em torno da e fici~ncia reteve 0 desenvolvimento da manufatura nos EUA. Ela gerou a imagem de "poreas e parafusos. de empregos de graxa e sujeira, com enfoque em detalhcs. na area da manufatura. Dominou os cursos de "pro du«;ao na maioria das escolas de gestao empresariaJ em nlvel de gradua «;3.0. Ela alienou os jovens dotados de vasta forma«;ao na area de gestao das carreiras no campo da manufatura. "lntimidou os gestores que ocu pavam altos cargos. Varios meses atras, urn grupo de engenheiros industriais me pediu para emitir uma opiniao sobre porque urn numero tao pequeno desses profissionais conseguia galgar postos visando chegar ao tope nas suas em o Q Q Q Manufatura - a elo perdido na estratl!:gia corooranse 15 presas. Minha resposta foi que talvez 0 ponto de vista tecnlcc os exclulsse da alta administracac, assim como 0 [argao e os artifkios da manufatura Impediam, muitas veaes, a alta administracdc de compreender a Iebnca. No seu tsolemento, tudo 0 que os engenheiros industrials eonseguiam ob ter era urn sense muito restrito das necessidades de mereado e da estrate gia cornpetitiva. Que entre 0 especialista em (omputa~ao Atualmente. 0 engenheiro industrial estli perdendo Importancia em muitas empreses. Urn novo especialista da area tecntca, 0 especialista em compu tador, esti tomandc 0 seu lugar. 0 termo "especlallsta em computador" e aqui ernpregado para a1udir aos lndivtduos que se especializam em proje tos e programacao de sistemas computadorizados. £ evidente que nao se pretende negar 0 fato de que os especiaUstas em computador tern urn trabalho muito importante a executar, Refuta-se, no entanto, quaJquer noyio de que os especlalistas em computador dlspo nham de uma methor vlsao de alta admlntstracac do que aquela que seus predecessores, os engenheiros Industrials, tinham. Pela minha expenencta, o tJpico especialista em computador viu-se fcrcadc a dominar uma tecno logia complexa e muito absorvente, urn fato que frequentemente faz dele alguem com vlsoes de Ambito restritc, em vez de catolicas. Como ele nao se preocupa tanto com cs detalhes do sistema total. e necessano que al guem da alta admmtstracac oriente sobre objetivos e poHtica empresarial. Ao efetuar a escolha de trade-offs e compromissos para 0 seu sistema com putadorizado, ele necessita ser instruldo a respeito, e nao ser abandonado aos seus proprios recursas. au, de outra forma. ele precisa perceber toda a empresa como sendo urn sistema, e nao apenas urn canto dela - isto e, as instaJa¢es de manufatura. Na maioria das vezes, nao e isso 0 que acontece. 0 computador repre senta wn pesadelo para muitos gestores que ocupam altos cargos parque eles permitirnm que 0 computador e seus devotos ficassem fora de con trale. Eles deixaram que os especialistas da area tecnica continuassem a exercer seu domfnio. Ainda ha falhas por parte da alta administra«;ao no que tange ao verdadeiro gerenciamento da praduc;:iio. Como a alta administra«;ao pode eome«;at a gerir a manufatura, em vez de repassar essa tarefa aos tecnicos que, nao por uma Calhadeles mes mos, estao absortos em suas pr6prias artes industriais? Como a gestao de produ«;ao nos EUA pode ser auxiliada para Iidar com as crescentes pres sees dos novos mercados, as altera«;oes mais rapidas dos produtos. as no vas tecnologias, as decisoes mais abrangentes e arriscadas sobre os equipa mentos e a enxurrnda de pr<)blemas a serem enfrentados na industria hoje? A seguir. examinam-5e algumas respostas para essas questees. ,. PARTE I Origens da estrateqia d~.pperd~oes 1.6 UMA MELHOR rOMADA DE DECISAo QY~P,R.O.1 ...~ ,.6,p~oc.~?,de determiI;la~llO.~~ As respostas que gostaria de sugerir aqui nao sao uma solu~iii.o para tude, e elas tampouco pretendem sec totalrnente abrangentes. Em verdade, nin guem pede responder a todas as questoes e problemas descntcs por meio de uma boa f6rmula ou urn born ponte de vista. Mas, com certeza, pede -se aperfercoar a nccsc de que as sistemas de prcducac 56 necessnem sec "produtlvcs e eficlentes" A alta administracac de uma empresa e capaz de gerir a manufatura se ela se envolver na elabcracso da politica de manu fatura, em vez de considerar esta polltica uma especte de quinto estado, independente, alem do territ6rio de contrcle. Acredito que primeiro deve-se aceltar a teoria da manufatura que principia pelo conceito de que. no projeto de qualquer sistema. ha urn nn mero significativo de «4de-offs (como apresemadc no Quadro 1.1) acerca dos quais e necessaria a tomada de uma decisac expllcita. o~"".,-" '''=-, dO~r ........., , ~.. -... :" L, , " il il Os executives tambern achardo dtil pensar na determtnacac de uma poll tica de manufatura como urn processo ou sequencia de etapas ordenadas. o Quadro 1.2 eurn retrato esquematizadc de tal processo. Ela mostra que a polftica de manufatura deve se originar da estrategia corpcrattve, e que 0 processo para deterrrunacsc desse polItica e 0 meio pelo qual a alta admi nistra~Ao pede, na verdade, gerir a prcducao. o emprego desse processo talvez acabe com 0 isolamentc da manu fatura e consiga reunir a alta admrntstracac e a manufatura. A sequencia e simples. pcrem de vital lmpcrtdncia. o processo se inicia pela analise do contexte competitivo, de como as empresas rivals estac competlndo em termos de produto, mercedes, pollticas e canais de distribui~ao. A gestsc examlna 0 mimero e 0 tipc de empresas conccrrentes e as oportunidades que se abrem para a sua ernpresa. A seguir vern a avalia~ao crltica das habilidades e dos recursos da em presa e des suas atuais instalacoes e ebcrdagens. A terceira etapa e a for mulecac da estrategla da empresa: Como a empresa deve proceder a fun de ccnsegutr compeur com exito. apllcar suas forces nas oportunidades de mercado e definir nichos nos mercados onde possa obler vantagens? A quarta etapa e 0 ponto que faz muitos altos executivos desligarem seu pensamento. f. importante para eles definir as implica¢es OU as efeitos "e dar da estrategia empresarlal em termos de tarefas espedficas referen tes a manufatura. Eles deveriam se indagar. por exempJo: "Se formos com petir com 0 produto X, cujo pre~o eY, pelos consumidores Z, empregando celtos canais de distribui~ao e formas de propaganda. 0 que sed wgido ~': . pollti(,a de rnanufatura I -""--~ Ir""~ ==<It-., •- ~'".;."', . etrul -, ,.",.,...... _~ewm., ' ~= , ¢.:lai:l AIl~<lO_ '~<lOp:tduIo"'. ., l<U.~. WicaI '-I~'.".",~ ~1O<iaO ~ ,=,=,~ 1,:'-.J ,e.lAAlf,\M D,lJ'RE>A " '1lJ1Il;Act.Wl/OO1JAA ,:'i ..... ..-- ~t=" '=~ ~""rlbr'u ", -' , ,.,... ,~ ........~, ~~ r---!.~,M~-p.l:i.'< ,,_:~Il%~" " ~ilo_ _~=-_ .'I-'-~ •••._ - ~'" •. _ .......... .. . '.. :',. .""". - . '::'>"-:'i,/ .~,: . .. ,:,:' .: ,_:-:~I!'i}j.'., ~dOI"""'"" ."e,~ ,I"I,~~~J; _. .' .~.t'" ~ .~.",.i"IIl<zli'llftllo ; ,~r;';"":.. .: '. _.__.'....,... ~ , .\:: V!CE.(~I\EltJlfG£RALEGIST.&O"'.; ... :~orro>',~ .c: <a<&o,""lO!I I • c""""*'. domn.r.un .' ' .. c-, " :: "" 1'.~~,,! ". ',"; :,.".:."":i ." ~ADOs' )',: :,<, .." , . ' , ./ mirofl!Jn" Olior~do • ,~,,~ .,dofNll<lf'n."1 • ;". :,~;,' '.~~' , >-'-" .\" • [XIGt1fCIAS'A~i!RVoOeuMl'Rll:Wil'ElAMAtIiJ;ArulIA "'.,.,. .~,~,':' • o.. [~. , ..loon'i;g, " ~ _. .. '. • ~OE,MOlfJf,o.TIJM' '~- .~:" ·'·IJ';'. ,f,.·j,~~,.-.I.-. da politic. 17 FATORES INOUSl'fIlAIS • J , • wOOAm D.t.rmina~ao Manulatura - 0 elc perdido na estra\t!gia corcoreuve CAPITULO 1 "I· . ~., ce'f£Ell lI<Cl:S'.,....... " .,,',,' 'I -c."'" ",""',,.'., .... ~ ,.,'.' ·~·rol'·".'\"""·""",,;,,,'. ';I-I"-"'il';~l":'" W' .:i?'a~F#~)"'~-':. "":::?,I:'~:'~ ~:,.. 'l:oque_OI~ . • l~' .~',::;. . ~"""DtflO&ACl:S 1lft1~""""'1 " 0 \0 ~, • • ... , '" :"";:,,,~, '. . ..;_:~•..,.' ' ';, '''IO;~~'''''''''''''''l",''OIto~.~''','''' ~( ,,~'~';:~&r~~.J'1~~~·;l':f·;.~~=~:~~~J1~t'!~." V:', :~:~~~\\ ,.. J.... ~,~"" ...?".::., :,;.):r:~~~~.~~'.~ ~:;, :~'=~~'~'~~'~h;..-,'.;".:-;-~r~t~4:·:O'\~::~~ t{ :f=k<~~'~:~~'~""~':'c~~'~":";'»'<";:' ':':,: ;(, ..a.,Coo:rv>~'~~'~~~~""' . ..;.l~:.~~no<iIo¥;':;'~~~'.~:~,~ ~. . .'" ..'"~~~ ~': :~'~~~{~~ii~~~:'~.';"''',·':~-<'·'r.~~w.l\Jc,~.t!(" ~FO~ie: ~,:,.>~. Sklnnei{\'g'69j;: ~ ;",~: ",\ ' < .'1";", .'. ~ ,; :-",', """""'"., "~ 'i,li, ' - " '. " " :.; !i-I' ,,";',',:.' ,,,: lDl I ,i III !I .I I i ! ,. PARTE r Origens da estra(~gia de 0l2.eraCoes CApITULO 1 da manufatuca em termos de custos, entregas, duracsc dos ciclos de pro ducac, niveis de qualidade e confiahilidade?" Essas dernandas devem sec definidas com exatidgo. A quinta e a sexra etapas consistem em estudar as restrlcces au u mttacees impcstes pelos fundamentos econ6micos e pela tecnclogia da industria. Esses famres sao, em geral, comuns a todas as empresas ccncor rentes. 0 reconhecirnento expUcito desses mesmos fatores constitui urn pre-requlsno para a genuIno entendimento dos problemas edas oportuni dades trazidas pela manufatura. Esses sao fatos que urn gestor de formacao nac tecnica e capaz de desenvolver, estudar, compreender e colocar em acto. Quadro 1.3 contem uma amostragem de Itstas de tcptccs, dos quais 0 gestor pede se utilizar 300 fazer sua tarefa de casa. A senma e a oltava etapas sao cruciais para a Integracso e a sfntese de todas as anteriores em uma polnice ampla de manufatura. A questsc .'" ,',- , ,~ , ! .; '.. ...",~;." .." ". ',y~-,~-:*:~.~::_' ':~c-'" ." '1',,--,,_' '-, '-.,~ que se coloca para a gestae e: "Considerandc-se os fatos dos fundamen tos eccnormcos e da tecnologia da industria, como nos posicionamos para cumprir com as tarefas especlficas referentes a rnanufatura colccades por nossa estrategia ccmpetrnva particular?" A gestae deve decldir aquilo que val fazer e aquilo que vai ccmprar; quantas unidades fabris deve ter, de que tamanho elas devern ser e onde deve situi-lasj quais processos e equipa mentos comprar; quais sao os elementcs-cheves que necessitam ser con trolados e de que maneira eles podem ser controlados, alem do tipo de organizacac gestora que serla a mais adequada. A seguir vern as etapas de elaboracso dos programas de implements 1;8.0. ccntrcles, das rnedidas de aferil;ao do desempenho e dos procedimen tos de revtsao (ver as etapas 9-15 no Quadro 1.2.) o ' A. rundamontcs e,onomi<os do setcr industrial , - " ., processo recem-descrlto e, em meu parecer, bern diverse do proces so usual de gestae da manufatura. Na forma convenclonal, a manufatura tern sido gerida de baixo para clma na hierarquia organizaclonal. 0 clas sica processo da era da producac em massa e seleclonar uma cperacso, desmembra-la em seus elementos. analisar e aperfeicoar cada urn desses elementos e recompe-Ics em uma s6 unidade. A ccntnbutcac para essa abordagem foi dada anos etres por Frederick W. Taylor e outros engenbet ros industrials que seguiram seus passos. Minha sugesteo e de uma abordagem totalmente diverse, uma ebor dagem muito rnelhor adaptada aatual era de mais prcdutos, processamen tos mais curtcs. imensa. eceleracsc nas alteracces dos produtos e crescente compettcsc em marketing. Sugiro uma especte de manufatura de clma para baixo. Essa abordagem principia pela empresa e sua estrategte competitiva. Seu objetivo e definir 1I11\a poUtica de manufatura. Ela presume que semen te quando hi uma definicac das pollticas bastces de rnanufatura, e que os especaltstas tecruccs, os engenheiros indusuiais e de manufatura. os espe cialistas em rela~6es trabalhistas e os especialistas em computador podem contar com a orient3l;8.0 necessaria para desempenhar seu trnbalho. Tendo seu enfoque centrado na estrategia corporativa e na tarefa de manufatllra, a abordagem de cima para baixo pode dar alta administra I;ao tanto seu ingresso na manufatura quanto os conceitos dos qllais ela necessita para tomar a iniciativa e verdadeiramente gerir essa fun~ao. Quando isso for feito, e provavel que os executivos que anteriormente ni}o se achavam familiari2.ados com a manufatura descubram que ela e uma atividade capaz de despertar grande entusiasmo. A empresa tera realizado urn importante acrescimo 8m seu arsenal de armas competitivas. a ~~:muua~leele\~~.f" --~l _. ~'-"P" .~.;; ....,.,-,-,..,,_ baila de p~~~!,f~'WJ1-i'{,,!t! ~ir!L7''':.~{;'" ',\',;" ,2;,."'.: ,,:,;,-,_~ ~~~':"~ " ..,..' - •",_..- -""""'-J"-_' - ~" .,~ .. '1- ~- ,_ ....1; "'Jf < ~_.- - j ,., o.ur~o a~ I!W~:~~~~.7.~~'4·%'t;-'!:-:"';::'j\~:":" ,~J: ~f,~~71,,:;' .;~ l :" -' ,.. ,~~.I,~~'!1!i£~,gJi~,)~.{f";i\·;;;~...~:J«I ;ji1t~K¥. ~btt>;:.'.l'if.q:p~ ......), ~, .. ".'I,~ ··~~~n~~~~~~~~'4~~'iM~~"~$~'a~.r~"u.&~~~·l-..,.·, '(.~, _/~~!~,; f~~·~_{\1~~~~ "":':;'~::':::'" '~~-/\:I' ~:.,. ~; ~_.- ;~, ;;-' _~ .:: '~':;":' ~', '9 1.7 CONCLUSAo ". QUADRO 1.3' ,lluSt:ra~o de-restrh;:Oes ou,IImlta,~aeS:que de,verf!'sei"obJeto de ""-"''''(''~'~:',·:~d.~-~,;t:i.:!-; Manutatura - 0 elo perdido na estrategia ccrccrewe . ,