Ecoturismo - Kunene River Awareness Kit

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A População e o Rio
Introdução
A População da Bacia
Aspectos Sócioeconómicos da Bacia
A População e o
Ambiente
Serviços dos
Ecossistemas
Meios de Vida
Meios de Vida em Angola
Meios de Vida na
Namíbia
Meios de Vida na Bacia
Agricultura
Pescas
Ecoturismo
Segurança Alimentar
Acesso à Agua Potável
Saneamento e Higiene
Iniciativas para o
Desenvolvimento
Humano
Referências
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Vida >Ecoturismo
Ecoturismo
No Baixo e Médio Kunene, a bacia incorpora vários parques nacionais, áreas de
conservação comunitárias e florestas comunitárias existentes ou em formação, que
oferecem atracções e serviços significativos para o ecoturismo dentro ou próximo das
áreas protegidas. Criando oportunidades de emprego e complementando as fontes de
rendimento da população local, o ecoturismo pode desempenhar um papel importante
na diversificação dos meios de vida tradicionais.
Explore as sub- bacias do rio
Kunene
Entrevista sobre a gestão
integrada e transfronteiriça da
bacia do rio Kunene
A vida selvagem representa uma importante atracção turística na bacia do Kunene.
Fonte: © Ostby 2007 www.pgoimages.com
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Definição
O ecoturismo é uma forma especial de turismo baseado na natureza, que é
frequentemente promovida dentro e próximo das áreas oficialmente protegidas e
outros tipos de áreas de conservação estabelecidas em terras comunitárias,
particulares, ou arrendadas. O ecoturismo empenha- se por ser ambientalmente e
culturalmente sensível, visando criar uma consciência ambiental dos turistas e
membros das comunidades locais. O ecoturismo tem um potencial significativo para
proporcionar meios de vida às populações locais.
Veja o cronograma histórico dos
países da bacia do rio Kunene,
incluindo os acordos e infraestruturas de água
Angola
Dotadas de muitas localizações cénicas, as áreas oficialmente protegidas de Angola
(sob a forma de parques nacionais, áreas protegidas de caça e reservas florestais)
ocupam perto de 7 % da área de superfície do país (MUA 2006), embora a maioria das
Cenas de vídeo sobre os San na
áreas protegidas continue a sofrer a consequência do abandono resultante da
prolongada guerra civil (1975-2002), existindo muito pouca a nenhuma infra- estrutura Província de Kunene e o seu
acesso limitado à água
turística dentro e fora das áreas protegidas. Contudo, todas as áreas protegidas de
Angola têm um potencial significativo para uma actividade turística futura.
Namíbia
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A Namíbia tem uma rede diversificada e bem gerida de áreas protegidas, que cobre
perto de 40 % da área de superfície do país, e que continua a crescer. Existem
diferentes tipos de áreas protegidas legalmente reconhecidas e registadas, que no final
de 2008 contribuíram da seguinte forma para a extensão do sistema global de
conservação da natureza (NACSO 2009):
Áreas oficialmente protegidas (parques nacionais e reservas de caça) (16,6 % da
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Áreas oficialmente protegidas (parques nacionais e reservas de caça) (16,6 % da
área de superfície);
53 áreas de conservação comunitárias registadas (15,7 % da área de superfície),
com mais 23 em desenvolvimento;
Várias áreas de conservação de propriedade particular (isto é, agrupamentos de
proprietários particulares que reuniram as suas terras e recursos de vida
selvagem) (6,1 % da área de superfície);
13 florestas comunitárias registadas (0,5% da área de superfície), com mais 38
florestas comunitárias em desenvolvimento (designadas no mapa abaixo de
"áreas de conservação florestal");
Concessões turísticas gerindo 5 % de todo o terreno das áreas de conservação
comunitárias registadas.
Em resultado destes desenvolvimentos e enorme investimento em infra- estruturas, o
turismo baseado na vida selvagem e na natureza tem sido um dos sectores económicos
da Namíbia a registar um dos crescimentos mais rápidos nos últimos anos, muito em
parte devido ao ecoturismo. As diversas áreas de conservação comunitárias
desempenham um papel especial, dado que são “zonas de utilização múltipla” com um
estatuto legal em que os residentes continuam a dedicar- se à agricultura, mas gerem
colectivamente os recursos naturais e a vida selvagem, de forma a beneficiarem de
melhores receitas provenientes do turismo e recursos naturais (ERM 2009).
Métodos mais participativos no âmbito da gestão dos parques nacionais, incluindo a
partilha dos ingressos dos parques com as comunidades locais e o envolvimento destas
comunidades na operação e gestão de parques, contribuíram para tornar os parques em
fontes de rendimento e meios de vida para as comunidades próximas.
Mais significativamente ainda, o turismo baseado na vida selvagem, em rápida
expansão dentro de algumas das áreas de conservação comunitárias, trouxe consigo
oportunidades consideráveis, novas ou melhoradas, em termos de meios de vida rurais
complementares, em particular para os membros das áreas de conservação localizadas
em zonas ricas em vida selvagem. Os rendimentos e meios de vida novos ou
melhorados derivados das áreas de conservação comunitárias incluem, p. ex. (NACSO
2008):
Rendimentos monetários provenientes de caça de troféus;
Rendimentos de salários provenientes de empregos em lodges e parques de
campismo de co- empreendimento;
Vendas de artesanato e produtos naturais a turistas;
Rendimentos não monetários, por exemplo, através de carne proveniente da
caça de troféus e da caça para proveito próprio;
Donativos e serviços proporcionados por parceiros de co- empreendimentos de
alojamento ( lodges); e
Desenvolvimento das competências profissionais.
O mapa que se segue apresenta a distribuição das áreas protegidas na bacia do rio
Kunene.
Áreas protegidas na bacia do rio Kunene.
Fonte: AHT GROUP AG 2010 adoptado de Atlas of Namibia Project 2002
( clique para ampliar )
Bacia do Rio Kunene
A bacia do rio Kunene inclui áreas oficialmente protegidas na parte namibiana e na
parte angolana da bacia, bem como quatro áreas de conservação em terras
comunitárias na parte namibiana do Baixo Kunene. Estas áreas são:
Áreas Oficialmente Protegidas no Baixo e Médio Kunene – Angola e
Namíbia
Parque Nacional da Costa dos Esqueletos (SCP) – cobrindo uma estreita faixa
costeira na “Kunene Region” (Região de Kunene) na Namíbia, que faz fronteira
com o curso inferior do rio Kunene, a norte;
Parque Nacional do Iona – localizado na província angolana de Namibe, na
extremidade sudoeste do país, confinante a sul com o curso inferior do Kunene e
prosseguindo quase até às Quedas de Epupa;
Parque Nacional do Bicuar – localizado na secção intermédia da bacia, a
sudoeste de Matala; e
Parque Nacional da Mupa – confinante ao rio Kunene na sua secção
intermédia, a meia distância entre o açude do Calueque e o açude da Matala.
Estão a ser feitos esforços bilaterais no sentido de integrar o parque namibiano da
Costa dos Esqueletos (SCP) e o parque angolano contíguo do Iona numa área de
conservação transfronteiriça, envolvendo a foz do rio Kunene e partes da zona inferior
da bacia do rio Kunene (Paterson 2007).
Áreas de Conservação Comunitárias no Baixo Kunene – Namíbia
Marienfluss
Localizada na Região de Kunene na Namíbia, fazendo fronteira com o SCP a
oeste e com o rio Kunene a norte;
Possui paisagens cénicas remotas e importantes recursos de vida selvagem; e
Apresenta três co- empreendimentos turísticos, um parque de campismo,
produção de artesanato para turistas e caça para proveito próprio.
Orupembe
Localizada na Região de Kunene na Namíbia, fazendo fronteira com a área de
conservação de Marienfluss a sul;
Possui um acordo de co- empreendimento para observação de vida selvagem;
Oferece caça premiada, caça para proveito próprio e produção de artesanato.
Kunene River
Localizada na Região de Kunene na Namíbia, fazendo fronteira com o rio
Kunene entre as Quedas de Epupa e o açude do Ruacaná;
Proporciona paisagens cénicas, bem como importantes recursos de vida
selvagem; e
Possui um acordo de co- empreendimento com a Kunene River Lodge.
Uukolonkadhi / Ruacana
Localizada na Região de Omusati na Namíbia, fazendo fronteira com a área de
conservação “Kunene River” a este e com a fronteira Namíbia- Angola a norte;
Proporciona importantes recursos de vida selvagem; e
Oferece um parque de campismo comunitário, rochas que produzem pó de ocre
e caça para proveito próprio.
Nestas áreas de conservação existem significativas actividades e infra- estruturas
turísticas, por exemplo, sob a forma de lodges e parques de campismo. Estes
empreendimentos e actividas proporcionam meios de vida relacionados com a vida
selvagem e o turismo, que complementam e diversificam os meios de vida
tradicionalmente baseados na criação de gado (Long 2004).
Áreas de Conservação Comunitárias Planeadas
Outras infra- estruturas e actividades turísticas existentes ( lodges, parques de
campismo, etc.) nas Quedas de Epupa e Ruacaná (actualmente fora de qualquer área
de conservação) poderão ser integradas em áreas de conservação em desenvolvimento.
Estão a ser criadas outras duas áreas de conservação comunitárias – Okongwati e
Otjitanda – na secção inferior da bacia do rio Kunene.
Florestas Comunitárias no Baixo Kunene – Namíbia
Floresta Comunitária de Uukolonkadhi / Ruacana
Localizada inteiramente dentro dos limites da área de conservação com o
mesmo nome (ver acima); e
Proporciona concessões turísticas, apicultura, vendas de estacas e lenha para
combustível como principais fontes de rendimento.
Além disso, a área de conservação de Marienfluss está em processo de ser registada
como floresta comunitária.
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