Projeto Pedagógico do Curso
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Projeto Pedagógico do Curso
ASSOCIAÇÃO DE CULTURA E EDUCAÇÃO SANTA TERESA FACULDADE GAMA E SOUZA PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TURISMO BARRA DA TIJUCA RIO DE JANEIRO 2014 1 SUMÁRIO 1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E DO CURSO ........................................... 4 1.1 Histórico da Instituição ........................................................................................4 1.2 Sobre o Curso de Turismo ....................................................................................5 1.2.1 1.2.2 1.2.3 1.3 Justificativa da Oferta do Curso ............................................................................................ 6 Dados socioeconômicos da região ....................................................................................... 8 Dados Gerais ....................................................................................................................... 11 - Organização Acadêmico-Administrativa ........................................................... 12 1.3.1 1.4 Organização do Controle Acadêmico ................................................................................. 12 Coordenação Acadêmica.................................................................................... 13 1.4.1 1.4.2 Dedicação ........................................................................................................................... 13 Currículo da Coordenadora ................................................................................................ 13 1.5 Missão .............................................................................................................. 14 1.6 Construção do Projeto Pedagógico ..................................................................... 15 1.7 Articulação: Ensino, Pesquisa e Extensão............................................................ 23 1.7.1 1.7.2 1.7.3 1.8 Ensino ................................................................................................................................. 24 Pesquisa .............................................................................................................................. 24 Extensão ............................................................................................................................. 25 Concepção do Curso .......................................................................................... 27 1.8.1 1.9 Diferenciais Competitivos ................................................................................................... 27 Objetivos do Curso ............................................................................................ 29 1.9.1 1.9.2 Objetivo Geral:.................................................................................................................... 29 Objetivos Específicos: ......................................................................................................... 29 1.10 Perfil do Egresso ................................................................................................ 30 1.11 Mercado de Trabalho......................................................................................... 31 1.12 Organização Curricular....................................................................................... 31 1.13 Estrutura curricular:........................................................................................... 32 1.13.1 1.13.2 CURSO DE BACHARELADO EM TURISMO – 3 ANOS – TURNO MATUTINO .................... 32 CURSO DE BACHARELADO EM TURISMO – 3 ANOS – TURNO NOTURNO ..................... 34 2 EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA BÁSICA ............................................................... 36 3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO-METODOLÓGICA: referencial teórico-conceitual . 61 4 COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM OS OBJETIVOS DO CURSO............................. 63 5 COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM O PERFIL DESEJADO DO EGRESSO ................. 65 6 ADEQUAÇÃO DA METODOLOGIA DE ENSINO À CONCEPÇÃO DO CURSO ........... 66 7 COERÊNCIA DO CURRÍCULO EM FACE DAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS ............................................................................................................. 67 8 DIMENSIONAMENTO DA CARGA HORÁRIA DAS DISCIPLINAS ........................... 68 2 9 SISTEMA DE AVALIAÇÃO ................................................................................. 68 9.1 Coerência do Sistema de Avaliação do Processo Ensino-aprendizagem com a Concepção do Curso ...................................................................................................... 68 9.2 Procedimentos de Avaliação do Processo de Ensino-aprendizagem de acordo com as exigências atuais. ...................................................................................................... 69 9.3 Sistema de Auto-avaliação ................................................................................. 70 10 ADEQUAÇÃO, ATUALIZAÇÃO E RELEVÃNCIA DA BIBLIOGRAFIA ........................ 70 11 Corpo Docente ......................................................... Erro! Indicador não definido. 12 DISCENTES ...................................................................................................... 72 12.1 Apoio pedagógico ao discente............................................................................ 72 12.2 Concessão de Bolsas aos Discentes..................................................................... 73 12.3 Participação dos Discentes em Atividades Acadêmicas ....................................... 76 12.4 Participação dos alunos em atividades de extensão, atividades complementares, atividades de natureza prática e estágios. ...................................................................... 76 13 BIBLIOTECA ..................................................................................................... 81 3 1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E DO CURSO 1.1 Histórico da Instituição A história da Faculdade Gama e Souza remonta a meados do século XX quando, no ano de 1963, a professora Inah Gama de Souza idealizou e deu corpo a um de seus sonhos: fundou o Jardim-Escola Menino Jesus, que, nessa época, oferecia os cursos de maternal, jardim de infância, pré-primário e primário. Inicialmente localizado no número 58 da Rua Vieira Ferreira, em Bonsucesso, com o passar dos anos, tornou-se sede do Curso Gama e Souza, cujo objetivo era preparar jovens para o ingresso nas academias militares e institutos de educação – antigo Curso Normal. Fundado pelo professor Aluisio Gama de Souza, o curso foi, à custa de muito trabalho, crescendo e arregimentando novos alunos. Depois de três anos de atividades, na Rua Vieira Ferreira, o colégio se transferiu para um imóvel maior, na Avenida Teixeira de Castro, também em Bonsucesso, onde funciona uma de suas sedes até hoje. Foi na nova sede que o Grupo Gama e Souza implantou o Ginásio Gama e Souza que, inicialmente, tinha apenas curso ginasial noturno. Algum tempo depois, houve a fusão do Jardim Escola Menino Jesus, do Curso Gama e Souza e do Ginásio Gama e Souza, em uma só mantenedora (Ginásio Gama e Souza), dando origem ao Colégio Gama e Souza que, posteriormente, passou à denominação de Unidade Educacional Gama e Souza. A partir da segunda metade da década de 70, o Grupo Gama e Souza começou a sua expansão, sendo hoje composto pela Unidade Educacional Gama e Souza, com sede em Bonsucesso e filiais em Olaria, Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, todos no município do Rio de Janeiro/RJ. Com o ideal de atingir todos os níveis de formação, o Grupo Gama e Souza obteve, por meio da Portaria 719, de 13/07/1998, o credenciamento pelo MEC da FACULDADE GAMA E SOUZA, com sede na Rua Leopoldina Rego nº 502 em Olaria, Rio de Janeiro/RJ. A Faculdade Gama e Souza oferece os cursos de Administração (Bacharelado), Ciências Contábeis (Bacharelado), Ciências Econômicas 4 (Bacharelado), Direito (Bacharelado), Educação Física (Bacharelado), Enfermagem (Bacharelado), Engenharia Ambiental (Bacharelado), Engenharia de Produção (Bacharelado), Fisioterapia (Bacharelado), Letras (Licenciatura), Matemática (Licenciatura), Pedagogia (Licenciatura), Sistemas de Informação (Bacharelado), Turismo (Bacharelado), além de Cursos Superiores de Graduação Tecnológica em Gestão Hospitalar, Segurança no Trabalho, Gestão de Negócios Imobiliários, Gestão Comercial, Marketing e Rede de Computadores. Os colégios mantidos pelo Grupo Gama e Souza funcionam como colégios de Aplicação da FACULDADE GAMA E SOUZA, para a realização de estágios supervisionados pertinentes aos cursos de licenciatura. É, ainda, preocupada em sedimentar um núcleo acadêmico que também produza conhecimentos que, mais uma vez partindo do ideal, a Faculdade Gama e Souza deu corpo à Coordenação de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão / COPPE Gama e Souza. Funcionando no Campus II / Bonsucesso (Av. Brasil, nº 5843), a COPPE Gama e Souza é o espaço em que são articuladas as propostas de projetos e o lançamento de cursos de Especialização Lato Sensu, que atendem aos novos postulados teóricos acerca da estrutura curricular incentivados pelo MEC. Nessas condições, com compromisso, dedicação e legitimidade, esta Instituição de Ensino Superior tem procurado dar forma à inconsútil matéria de nossos sonhos: investir em educação, não porque dela alcançará o lucro capital e, sim, porque somente por seu meio o homem pode conquistar a si mesmo e aos outros — essa, a sua vocação e, portanto, a sua Responsabilidade Social. 1.2 Sobre o Curso de Turismo O Curso de Turismo da Faculdade Gama e Souza, do Campus IV/Barra, iniciou suas atividades pedagógicas no ano de 2013 e seu funcionamento foi justificado no Projeto Pedagógico do Curso, pelo potencial econômico, comercial, cultural e principalmente turístico do Estado do Rio de Janeiro, cuja capital abriga o referido curso. Chamou-se a atenção também para a infraestrutura básica e turística da Cidade, além do grande número de turistas 5 que visitam o Rio e o utilizam como porta de entrada de suas viagens. A configuração desses pontos positivos, bem como a demanda apresentada que busca uma formação para atuação nesse mercado de trabalho em constante expansão, mobilizou a Faculdade Gama e Souza que, com plena consciência de sua responsabilidade para com a sociedade, colocou à disposição desse público-alvo, um curso onde a qualidade é o referencial. Nesse percurso, a Coordenação do Curso de Turismo está sob a Coordenação da Professora Rosane Soares, graduada em Turismo pela Faculdade Paraíso / Lusófona, Mestre em Engenharia Urbana pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e Doutoranda pelo Programa de PósGraduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal Fluminense (UFF). 1.2.1 Justificativa da Oferta do Curso No momento em que o Curso de Turismo da Faculdade Gama e Souza, do Campus IV / Barra da Tijuca, está prestes a formar sua primeira turma temos elementos suficientes para uma reflexão acerca dos acertos e das dificuldades encontradas durante este percurso. O curso procura oferecer aos discentes as possibilidades necessárias para uma atuação profissional de qualidade, fundamentada em uma visão do processo que envolve o fenômeno e a atividade turística, em que as competências, habilidades e atitudes pautam os diversos setores e segmentos do Turismo e do exercício profissional futuro. Somou-se a estes pontos, o desenvolvimento da habilidade de aprender a aprender, saber e saber fazer, e o estímulo ao exercício da profissão, sempre precedido dos conceitos de ética, tendo em vista que este atributo é a base de um desempenho profissional pautado em valores que atendem ao coletivo e não somente aos interesses particulares ou de pequenos grupos. Atualmente, a preocupação com a ética na atividade turística tem sido tão relevante, que vem sendo abordada em nível mundial, por meio da OMT (Organização Mundial do Turismo) que, em 1998, elaborou o Código Ético Mundial para o Turismo e, em nível nacional (1999), pelas associações de classe, como a Associação Nacional da Indústria de Hotéis (ABIH) e a 6 Associação Brasileira de Bacharéis em Turismo (ABBTUR) que também chamaram atenção para a questão da ética profissional em Turismo. Foram, ainda, consideradas as necessidades atuais da formação de um profissional com postura interdisciplinar, capaz de ampliar continuamente seus horizontes e, em todas as disciplinas, o graduando tem condições de avaliar cada segmento do Turismo, suas inter-relações, bem como as perspectivas de avanços futuros. Ao longo do Curso de Turismo da Faculdade Gama e Souza, campus IV/Barra da Tijuca, fomos confirmando que as mudanças que o mercado de trabalho do profissional de Turismo tem vivido, pois cada vez mais exige um tempo mais imediato de graduação dos discentes. Neste sentido, buscamos uma formação diferenciada pelo conteúdo adquirido, de modo a proporcionar a nossos graduandos a experiência de condições competitivas, uma vez que o mercado tem sido veloz na absorção dos recém graduados. Desta forma, a duração do curso em três anos é apropriada, sobretudo porque permite a absorção mais rápida do egresso no mercado do trabalho. Objetivando a qualidade do curso, buscando a expansão do conhecimento humano acerca deste campo de atuação e reflexão, visando ao cumprimento dos nossos objetivos e ao desenvolvimento regional, justifica-se o Curso integralizado em três anos — ao invés dos quatro anos convencionais, mais oneroso para o alunado, que termina por não concluir o curso — porque assim o ensino superior garante sua razão de existir que é formar profissionais competentes, com habilidades práticas e subjetivas de disposição dos conhecimentos em situações diversas. Mudanças são partes essenciais em qualquer processo e, sobretudo, quando se trata do Turismo, tendo em vista que tais mudanças promovem novas interpretações sobre fenômenos, atividades e sobre a relação do homem com o mundo que o cerca. Como o papel de uma IES na sociedade é fundamental para germinar mudanças, propomos, neste projeto pedagógico, um curso mais dinâmico, ágil e que atenda às diretrizes do desenvolvimento sustentável, certo de que esta é a nossa contribuição para uma sociedade com menos desigualdades sociais, culturais e econômicas. A proposta curricular deste Projeto Pedagógico nasceu não como um rearranjo de disciplinas em uma matriz curricular e, sim, como um repensar 7 completo do Curso de Turismo. Ação esta fundamentada nas diretrizes curriculares nacionais, uma vez que procura definir um currículo que atenda ao perfil pedagógico e ao perfil profissional contemporâneos, que exigem mudanças e atualizações dos recursos humanos e materiais, que levam em consideração as competências, habilidades e atitudes que devem estar no bojo da formação desse profissional. 1.2.2 Dados socioeconômicos da região A educação é um dos principais alicerces das sociedades desenvolvidas. Além de ser um direito constitucional, a educação se apresenta como um processo pelo qual os indivíduos conseguem ampliar seu bojo cultural, tornando-se agentes sociais mais capacitados e integrados à sociedade. O curso de Turismo da FACULDADE GAMA E SOUZA, oferecido na região da Barra da Tijuca, leva em consideração sua área de influência: além do bairro da Barra da Tijuca, foram considerados seis outros bairros vizinhos: Itanhangá, Jacarepaguá, Camorim, Vargem Pequena, Vargem Grande e Recreio dos Bandeirantes. Segundo o Censo do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas, realizado em 2010, a cidade do Rio de Janeiro tem uma população de 6.320.446 habitantes, o que representa um crescimento de pouco mais de 7,1 % em relação ao Censo realizado em 2000, que aferiu uma população de 5.857.904 habitantes para o município. No entanto, este crescimento não representa o crescimento ocorrido no bairro da Barra da Tijuca e suas adjacências. Segundo dados do censo 2010 apresentado no quadro 3, verificase que o aumento populacional na região não é inferior a 47,4 %, chegando a 150,6 % no bairro Camorim. A média de crescimento da população nos últimos 10 anos na região é de 66,8 %. 8 Crescimento populacional no bairro da Barra da Tijuca e adjacências: Bairro Censo 2000 Censo 2010 Crescimento Barra da Tijuca Itanhangá Jacarepaguá Camorim Vargem Pequena Vargem Grande Recreio Bandeirantes 92.233 21.813 100.822 786 11.536 9.306 135.924 38.415 157.326 1.970 27.250 14.039 47,4% 76,1% 56,0% 150,6% 136,2% 50,9% 37.572 82.240 118,9% 274.068 457.164 66,8% Total dos A região de abrangência deste curso engloba pouco mais de 7,2 % de toda a população do município do Rio de Janeiro. Segundo dados do INEP do ano de 2009, dos 8,3 milhões de estudantes matriculados no Ensino Médio, Normal ou Integrado, 40% estão presentes na região sudeste. O estado do Rio de Janeiro possui 7,62%, ou seja, 635 mil jovens matriculados. E, com relação ao ensino superior, cerca de 59 % dos alunos matriculados em curso de nível superior no Estado, estudam na capital. Outro fator importante é o crescimento da economia do Rio de Janeiro nos últimos anos. Atualmente a região detém uma das maiores redes de hotelaria/hospedagem do país, que absorve, cada vez mais, trabalhadores com maior nível de escolaridade e melhores salários. Outros setores que apresentam alto índice de desenvolvimento são os segmentos da gastronomia, do turismo de aventura e do ecoturismo, fazendo surgir novos perfis de serviços e produtos a serem oferecidos tanto pelas agências de turismo, quanto pela rede hoteleira/de hospedagem. Além do crescimento do fluxo turístico estrangeiro, percebemos o incremento do turismo interno, valorizando os destinos nacionais de modo a atender públicos diversos, sobretudo infanto-juvenil e da terceira idade. O crescimento das indústrias existentes, a instalação de novas fábricas, como a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), que entrou em operação em junho de 2010 e é uma parceria do grupo alemão Thyssenkrupp com a Vale do Rio Doce (Santa Cruz), entre outras, também termina por impulsionar o 9 chamado turismo corporativo, que pode transformar regiões menos atraentes, dada sua distância dos grandes centros, em espaços com possibilidades de desenvolvimento local a partir da prática de um turismo responsável e sustentável, se empreendido com o apoio das empresas e indústrias locais, em parceria com os governos municipais da região. Neste caso, se um polo siderúrgico pode vir a gerar cerca de 20 mil empregos, parte deste volume de vagas pode ser destinada ao profissional do turismo. São vários os setores em franco desenvolvimento na região do município do Rio de Janeiro e do Estado do Rio de Janeiro, possibilitando a concretização do turismo regional com mais intensidade e geração de receita mais igualitária entre os municípios partícipes. Afinal, os dados do IBGE apontam que a economia do Rio de Janeiro é a terceira maior do país e tem tido um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) maior que a média nacional. Estes fatores, aliados aos maiores eventos esportivos mundiais como a Copa do Mundo de 2014 que foi realizada no Brasil, considerando, ainda, que a cidade do Rio de Janeiro foi uma das sedes do mundial e será a sede dos Jogos Olímpicos de 2016, impulsionam ainda mais o seu crescimento. Ao implantar o curso de Turismo na Barra da Tijuca, levamos em consideração tanto o crescimento do fluxo turístico e suas diferentes necessidades e exigências, quanto o crescente reconhecimento do mercado em relação ao Turismólogo. E para que o Brasil possa cumprir as metas do PNE, prover, até o final da década, a oferta de educação superior para, pelo menos, 30% da faixa etária de 18 a 24 anos terá que contar cada vez mais com as Instituições de Ensino Superior Privadas, que hoje representam 70% da Educação Superior no país. Diante do acima exposto, este projeto pedagógico do Curso de Graduação em Turismo da FACULDADE GAMA E SOUZA considera o crescimento da população da região da Barra da Tijuca, a carência de oferta de cursos de nível superior na região e a demanda pelo curso, que tende a crescer quando for definido pelos setores empresariais e governamentais que o Turismólogo é o profissional capacitado para atuar nos diversos setores dos segmentos turísticos. O projeto também contempla a pirâmide populacional de maneira a contemplar as metas do PNE, principalmente no que tange 10 Educação de Jovens e Adultos, onde propõe, respeitar as especificidades da clientela e a diversidade regional, e, a FACULDADE GAMA E SOUZA, promove o acesso ao ensino superior e permite a escolha do jovem, que se faz por diversas razões, porém, a mais importante é a vocação pessoal para cada área do conhecimento. 1.2.3 Dados Gerais DENOMINAÇÃO MODALIDADE Curso de Turismo Bacharelado TURNOS DE FUNCIONAMENTO DIMENSÃO DAS TURMAS Período Diurno e Noturno 50 alunos nas atividades teóricoexpositivas 25 alunos nas atividades práticas VAGAS ANUAIS, POR TURNO MAT 100 VE S --- REGIME DE MATRÍCULA NOT 100 Sistema de matrículas por disciplina DURAÇÃO DO CURSO E TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO O curso, no horário matutino, terá a duração de 2.758 h, sendo 252 h de Estágio Supervisionado e 280 h de Atividades Complementares que serão desenvolvidas no decorrer do curso, a serem integralizadas em, no mínimo, seis e, no máximo, doze semestres letivos. O curso, no horário noturno, terá a duração de 3.136 h, sendo 252 h de Estágio Supervisionado e 280 h de Atividades Complementares que serão desenvolvidas no decorrer do curso, a serem integralizadas em, no mínimo, seis e, no máximo, doze semestres letivos. O Curso de Turismo da Faculdade Gama e Souza, Campus IV/Barra da Tijuca, iniciou suas atividades pedagógicas no ano de 2013 e, ao longo dos últimos anos, Coordenação, NDE e Colegiado do Curso vêm avaliando o conteúdo acadêmico e bibliográfico, com o intuito de oferecer uma prática pedagógica e um acervo bibliográfico de qualidade e que corresponda às expectativas de nosso alunado. Assim, objetivamos manter uma dinâmica 11 interna para que o curso esteja sempre atualizado em relação às necessidades do mercado. 1.3 - Organização Acadêmico-Administrativa A Congregação é o órgão superior normativo e deliberativo em matéria acadêmica, didático-científica, administrativa e disciplinar. O Conselho Departamental é o órgão técnico de assessoramento. A administração do Departamento e do Instituto Superior de Educação é feita por um Coordenador, que dá assistência técnica ao respectivo curso. O regimento da IES encontrase anexo. 1.3.1 Organização do Controle Acadêmico A Faculdade Gama e Souza prima pela organização do registro e do controle acadêmicos, pelos padrões de segurança, confiabilidade, cujos procedimentos estão sob Secretaria, subordinada diretamente à transparência e a responsabilidade da Diretoria, sendo exercida por profissional de competência técnica, tendo em vista as peculiaridades dessa função. A atribuição de notas e o registro da frequência são da responsabilidade do professor. Cabe ao coordenador do curso receber os relatórios periódicos, dos professores, analisá-los e encaminhá-los à Secretaria para registro e controle acadêmico. O Sistema Acadêmico, elaborado para a Faculdade Gama e Souza, conta com o apoio de profissional da área de Informática e com soluções informatizadas para controle de informações acadêmicas, gerenciais e administrativas, visando fornecer em tempo real as informações necessárias ao gerenciamento, tomada de decisões administrativas e consulta do corpo docente e discente. O Sistema Acadêmico permite ao pessoal responsável pelos processos de Secretaria, Coordenação e Administração da Faculdade Gama e Souza armazenar os dados relativos aos cursos, alunos e demais dados acadêmicos e administrativos em forma digitalizada, com emissão de boletins, históricos, 12 atas, cartas e demais relatórios, além de fornecer informações estatísticas, gerenciais e administrativas. 1.4 Coordenação Acadêmica A coordenação do Curso de Turismo está sob a responsabilidade da Professora Mestre Rosane Soares dos Santos, Graduada em Turismo pela Faculdade Paraíso / Lusófona, Especialista em Gestão Pública pela Universidade Cândido Mendes e em Observatório de Inovação do Turismo pela Fundação Getúlio Vargas/RJ, Mestre em Engenharia Urbana pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e Doutoranda em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal Fluminense. 1.4.1 Dedicação A Coordenação Acadêmica do Curso é de dedicação integral, compreendendo 40 horas semanais, sendo reservadas, minimamente, 50% da carga horária total para o exercício da Coordenação e outras atividades acadêmicas. 1.4.2 Currículo da Coordenadora Experiência no Mercado Turístico A Professora Rosane Soares dos Santos iniciou a carreira tão logo concluiu o curso de Turismo, na Secretaria Municipal de Turismo e Cultura de São Gonçalo e, posteriormente, junto ao NUTHE, núcleo pertencente à UniSuam, elaborando o Projeto de Turismo Rural de Base Comunitária e Ecoturismo da Região APA Suruí, no município de Magé. Neste período, atuou, ainda, na SENSORA – Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento, coordenando o Projeto SAT-TUR (Guia Turístico Espacial) de Geoprocessamento de Regiões Turísticas. Iniciou suas atividades acadêmicas na Faculdade Gama e Souza em 2008, lecionando junto às turmas do Curso de Turismo do campus II/Brasil e, dado seu envolvimento e atuação exemplar, passou a coordenar o curso de Turismo, desde sua implantação no campus IV/Barra da Tijuca. 13 Além das atividade de sala de aula, a Professora Rosane desenvolve atividades técnicas a) de visitas a locais turísticos ou com possibilidade de desenvolvimento do turismo, b) de trilhas, caminhadas, escaladas, acampamentos e rotas alternativas para a prática do turismo de aventura, por exemplo. Experiência Acadêmica Iniciou as atividades formalmente no espaço acadêmico do ensino superior em 2008, quando ingressou na Faculdade Gama e Souza; entretanto suas atividades junto à Prefeitura de São Gonçalo e de Magé (este por conta do projeto de Turismo Rural de Base Comunitária) e SENSORA, também evidenciam práticas comuns ao ambiente acadêmico. Informações Adicionais É membro do corpo editorial da Revista Gama e Souza e coordenou o Projeto Portal do Turismo – memória e desenvolvimento dos bairros: as faces da moeda urbana, com os alunos da graduação em Turismo, do Campus II, cujo foco é a criação, o desenvolvimento e a memória oral acerca dos bairros do Subúrbio da Leopoldina, entre os anos de 2009 e 2011. 1.5 Missão O Ensino Superior tem a função de construir uma nova relação humana. Revendo criticamente as articulações de novos paradigmas curriculares e o processo de percepção das várias disciplinas, o Curso de Turismo da Faculdade Gama e Souza, Campus IV/Barra da Tijuca, coloca-se com a missão de romper as fronteiras disciplinares, visando contribuir para o exercício pleno da cidadania mediante a formação humanística, critica e reflexiva e, conseqüentemente, preparando profissionais competentes e atualizados para o mundo do trabalho presente e futuro. Aliando o exercício da cidadania e a formação com características anteriormente mencionadas, o aluno terá condições de atuar de forma 14 generalista sempre com clareza do processo no qual estará envolvido. Somase a estes pontos a interdisciplinaridade das áreas básicas e profissionalizantes que desenvolverão no discente a excelência para o ingresso no mercado de trabalho, onde, a partir da formação recebida, o egresso terá plenas condições de ser um agente transformador, pois estará ciente de sua responsabilidade social e cultural para com sua própria comunidade e principalmente, para com as comunidades impactadas pela atividade turística. 1.6 Construção do Projeto Pedagógico O ato de deslocar-se é algo que sempre esteve presente na história da humanidade. Nas primeiras sociedades humanas, os deslocamentos destinavam-se à busca de alimentos, por meio da caça e da coleta de frutos e sementes. Os agrupamentos humanos acompanhavam os rebanhos e as estações do ano. Somente com a domesticação dos animais e do domínio pelo homem da técnica de obter sementes, formaram-se as primeiras vilas e o homem foi se tornando sedentário. A partir desse momento, os deslocamentos ganham novo significado, pois agora há um local de origem e um destino onde se pretende chegar. Podemos, então, distinguir esse tipo de deslocamento e alocá-lo dentro de um fenômeno social denominado viagens. Assim como as viagens, o turismo é uma atividade que envolve o movimento de pessoas que se deslocam de um local de origem para um destino e vice-versa. O deslocamento e a permanência das pessoas longe de seu local de moradia provocam profundas alterações culturais, econômicas, políticas, ambientais, entre outras, numa proporção que poucos fenômenos sociais conseguiram gerar ao longo da história da humanidade. No curso da Antiguidade e da Idade Média encontramos diferentes modos de viajar, assim como distintos significados para as viagens empreendidas. O denominado Grand Tour é um bom exemplo dessa afirmativa. Surgiu no século XVII como importante corrente de deslocamento entre os países europeus, realizado por pessoas que visitavam os centros culturais e as grandes cidades. Os jovens ingleses eram os principais praticantes e os objetivos dos mesmos eram o aprendizado e o maior enriquecimento cultural. O Grand Tour tinha um intuito educativo, 15 principalmente para “aprender línguas estrangeiras, em especial o italiano e o francês, observar costumes estrangeiros, comprar obras de arte como recordação, e finalmente visitar os monumentos – o Fórum e o Coliseu em Roma, o Palácio dos Doges em Veneza”. A prática do Grand Tour alcançou tal magnitude que podemos entendê-lo como um movimento realizado por membros de uma elite que não abdicava de seus privilégios durante as viagens e como eram membros de uma alta classe social, não se misturavam com os povos que visitavam. Esse quadro deve ter contribuído para o estabelecimento do costume desses viajantes de retornarem carregados de provas físicas e tangíveis de suas viagens, assim como favoreceu a associação do ato de viajar, como sendo uma prática pertencente ao modo de vida das elites econômicas e culturais, noção presente até os dias atuais e que contribui para uma ausência de acesso de todos os segmentos da sociedade à atividade turística. No final do século XVII, o Grand Tour foi assimilado pela burguesia ascendente, ampliando o número de pessoas que o praticavam, tornando-o um pouco mais popular. No século XVIII, a demanda social criada pela burguesia intensificou o fluxo de viajantes, que, embora se tenham concentrado no continente europeu, espelhavam a necessidade de aumento do conhecimento nas artes, na cultura, na ciência que representavam as mudanças revolucionárias que estavam ocorrendo em vários campos do saber. Com o advento da Revolução Industrial ocorrida no século XVIII, encontramos as bases do que hoje é entendido como Turismo, pois com isso, as relações estruturais foram profundamente alteradas, como, por exemplo, as relações de trabalho. No auge do processo de industrialização na Inglaterra, os trabalhadores chegaram a ter jornadas diárias de 18 horas, beirando o limite do suportável. Assim sendo, o fenômeno da industrialização influenciava e modificava os hábitos e costumes das diversas camadas sociais, pois até mesmo a concessão de dias livres dedicados às festividades cristãs, herança das festas religiosas da Idade Média, não estavam mais sendo permitida. Desta forma, o peso físico e psíquico do trabalho era enorme e obrigava aos trabalhadores a uma rotina desumana. A exploração do trabalho, os baixos salários e as péssimas condições de higiene, moradia e segurança, fizeram com que grupos de trabalhadores se reunissem em associações operárias que 16 tinham, como permanentes, as reivindicações de redução da jornada de trabalho. Das lutas entre os grupos de trabalhadores e os donos dos meios de produção, resultaram algumas mudanças nos valores da sociedade da época. O ócio, por exemplo, começou a ter valor mais importante que antes, quando a maioria das pessoas vivia no campo e trabalhava na agricultura; anteriormente o conceito de "tempo livre”, como conhecemos hoje, não existia, porque o conceito de trabalho era diferente do que viria a se estabelecer com a consolidação da indústria; não havia divisão muito clara entre o "tempo de trabalho" e o "tempo de não-trabalho", este dedicado ao lazer e ao descanso. Somente no fim do século XIX e o início do século XX é que as condições de trabalho irão sofrer evolução, com a criação de jornadas que preveem fins de semana de descanso e férias anuais. Sendo assim, alguns Estados estabeleceram direito de férias a seus funcionários. Na medida em que as exigências do trabalho permitiam, os empregados desfrutavam de uma série de dias livres ao ano, embora fossem descontados de seus salários. Regulamentações semelhantes se estenderam aos empregados de outros níveis da organização do Estado, como os municípios. Com a regulamentação das férias dos funcionários, assentaram-se as bases para sua aplicação aos empregados e agentes comerciais. Desde o começo do século XX, sentia-se por todos os lados a necessidade de que as férias fossem remuneradas. Para o operário, as férias ainda eram raras antes da Primeira Guerra, não estando regulamentadas e sendo defendidas unicamente por empresários mais esclarecidos preocupados com maior humanização da atividade trabalhista. Após a Segunda Guerra Mundial, as férias deixaram de ser concebidas de maneira generalizada como uma "concessão" do empresário para o trabalhador. As legislações nacionais estabeleceram de forma explícita o período obrigatório de férias. As férias e o descanso semanal remunerado, assim como a evolução dos meios de transportes propiciaram um incremento no número de viagens realizadas. Foi no início do século XIX, entretanto, que surgiu o termo turismo, e pode-se afirmar que a partir daí foi possível distinguir e agrupar um conjunto de atividades que antes do uso desse termo eram conhecidas por outros nomes. Viagens realizadas por motivos religiosos, terapêuticos, culturais, esportivos ou para participação em feiras existiam há 17 muito tempo, e suas vantagens econômicas já eram conhecidas desde a Antiguidade pelos gregos e romanos. Mas, somente com a criação do termo, e o surgimento da atividade turística propriamente dita, cujo marco é a viagem articulada por Thomas Cook, em 1841, é que um conjunto significativo de fenômenos sociais passou a ser englobado sob uma mesma palavra: Turismo. Thomas Cook foi o primeiro empreendedor a efetivar uma viagem eminentemente turística, fretando um trem, que transportou cerca de 570 pessoas para um Congresso Antialcoólico. Posteriormente, Cook promoveu outros passeios pela Europa (Espanha, França, Holanda, Itália, Bélgica, Portugal, Áustria) e Estados Unidos da América, por meio de sua empresa, além de gerar idéias imprescindíveis, visando à melhoria da qualidade das viagens. A grande contribuição de Thomas Cook foi a organização da viagem completa (transporte, acomodação e atividades no local de destino). Com essa invenção, Cook contribuiu para mudar a imagem das viagens. E foi neste momento, que as viagens se transformaram em um dos componentes da atividade turística, propiciando assim a criação de um campo de atividades denominado Turismo, cujo conceito é tema de debates até os dias de hoje. Há muitos outros benefícios que Cook trouxe para o desenvolvimento do turismo, entre os quais podemos assinalar: a) a introdução do conceito de excursão organizada, conhecida hoje como pacote turístico, que permitiu que um grande número de pessoas tivesse acesso às viagens de férias; b) a criação do primeiro itinerário oficial descritivo de viagem, preparado de forma profissional e especialmente para os turistas; c) foi o primeiro a realizar um tour como a participação de guias de turismo; d) foi o criador do cupom de hotel, em 1867, o que se conhece hoje como voucher; e) criou, em 1874, o que se denominou de circular note, que pode ser considerada a antecessora do atual traveler's check, pois esse documento era aceito por bancos, hotéis, restaurantes e casas comerciais, em diferentes partes do mundo. A atividade turística, conforme demonstrou a breve História do Turismo supramencionada, é fruto do momento histórico no qual o capitalismo nascente 18 reorganizava todas as estruturas econômicas, sociais e culturais. Assim sendo, via de regra, o Turismo tem sido compreendido como uma atividade econômica capaz de ampliar processos de geração de trabalho e renda. Vários são os exemplos do crescimento econômico alcançado por determinadas localidades, quando elegem a atividade turística como alavanca de crescimento econômico. Contudo, não é menos verdade que muitos desses exemplos, quando analisados em conjunto com o crescimento e desenvolvimento social, cultural e ambiental, não correspondem de modo significativo ao crescimento econômico. Após a Segunda Guerra Mundial houve um incremento no setor de Turismo, pois a aviação foi incorporada como meio de transporte utilizado em viagens turísticas e também houve a ampliação do número de destinos turísticos. Somando-se a esses dois fatores, a crescente disposição dos turistas em viajar, temos o fenômeno denominado Turismo de Massas, cujos polos emissores de turistas eram os países industrializados, onde praticamente todas as classes sociais tendem a praticar o turismo, que se incorpora gradativamente aos hábitos e costumes, convertendo-se em um fato significativo da vida das pessoas, principalmente daquelas que habitam os grandes centros; já os países não industrializados eram os destinos preferidos dos turistas. Essa tendência, rapidamente, é absorvida pelo sistema capitalista e entra em sua fase de "indústria de serviços", sendo controlada por agências ou operadores turísticos que dirigem e manipulam a oferta e a demanda turística. O formidável crescimento do movimento turístico mundial, a partir da década de 1960, levou a uma visão excessivamente otimista do turismo internacional concebido em termos de desenvolvimento econômico. Chegou-se a criar um conjunto de mitos que constituíram uma ideologia triunfalista do turismo, que pode ser resumida nos seguintes pontos: o turismo é gerador de emprego e riqueza; o turismo é via de comunicação cultural; o turismo é o caminho mais positivo para conservar as belezas do mundo; o turismo é um gerador de mudanças sociais positivas. Em meados da década de 1970, essa visão começa a ser desmistificada por estudiosos não comprometidos com a "indústria turística". É quando se inicia o questionamento de um modelo que, na realidade, estava tornando os países, que apostavam no turismo como fonte de riqueza, cada vez mais 19 dependente do país emissor de turistas: dependência econômica, política e cultural, ou segundo alguns autores, uma nova forma de imperialismo. Outros estudos apontavam para os males causados pelo turismo nas populações receptoras. Por ser o turismo uma atividade que, no aspecto econômico, desenvolveu-se como fenômeno de massa, cujo modelo econômico tem, como objetivo principal, a geração de renda, por meio da expropriação e exploração dos recursos, sejam eles de qualquer natureza, torna-se evidente que a não reposição dos mesmos conduz à erradicação dos mesmos. No que se refere aos benefícios trazidos pelo modelo, até então vigente, não podemos negar que este favoreceu principalmente a população dos países desenvolvidos, sendo posteriormente questionado por parcelas cada vez maiores da população do planeta que passaram a exigir as mesmas condições de vida que eram observadas naquelas regiões e também pleitearam o mesmo tipo de desenvolvimento. Cientistas, intelectuais, governantes, membros de organismos internacionais, chegaram à conclusão da impossibilidade de atendimento da demanda, pela simples razão de que os recursos, não sendo renováveis poderiam condenar a raça humana ao desaparecimento. Nesse processo, o modelo de desenvolvimento tradicional como paradigma dominante foi gradativamente condenado, surgindo a necessidade de sua substituição por outro, que foi gerado ao longo da década de 1980 e popularizado na Rio-92, encontro promovido pelas Nações Unidas que consolidou a expressão desenvolvimento sustentável, baseado na concepção de que se deve procurar atender às necessidades das gerações atuais sem comprometer o atendimento das necessidades das futuras gerações. Quanto ao Turismo, não resta dúvida de que a sua massificação contribuiu decisivamente para a expansão dos problemas ambientais, culturais e sociais nos destinos turísticos tradicionais, pois o crescimento da atividade exige a construção de toda uma infraestrutura e equipamentos, tanto para a acomodação, como para o deslocamento dos viajantes. Construção e melhoramento das vias de acesso, aeroportos, rodoviárias, redes de esgoto e de água potável, energia elétrica, hotéis, pousadas, restaurantes, centros comerciais e muitos outros. Nesse processo, torna-se inevitável que se modifiquem os núcleos receptores. 20 Considerando as modificações provocadas pelo fluxo turístico nas localidades que o recebem, no melhor dos casos, estas perderão suas condições de naturalidade à medida que se convertam em receptoras de grandes correntes de visitantes. No pior dos casos será afetado gravemente o ambiente natural pela necessidade de construir e instalar os serviços que o turista demanda, por não respeitar a vocação do uso do solo e pela improvisação, entre outros fatores. Em resumo, a crise do modelo de turismo convencional e a crescente preocupação das populações dos países desenvolvidos e dos grandes centros urbanos pela melhoria de sua qualidade de vida permitiram uma mudança na demanda turística, que se enquadra numa grande transformação social, assumindo como traços distintivos o resgate do individual e autêntico. No ano de 1992, o Conselho Mundial da Indústria de Viagens e Turismo (WTTC), a Organização Mundial de Turismo (WTO) e o Conselho da Terra uniram esforços para realizar estudos sobre a Agenda 21 e desenvolver um plano de ação para o turismo, que foi denominado Agenda 21, para a Indústria de Viagens e Turismo e publicado pela OMT em 1994. Esse documento define o desenvolvimento sustentável como parte central do negócio do turismo e reconhece que as práticas sustentáveis serão as que controlarão os preços em longo prazo. A OMT, com base no informe de Brundtland, define o desenvolvimento turístico sustentável como aquele que "atende às necessidades dos turistas atuais e das regiões receptoras e ao mesmo tempo protege e fomenta as oportunidades para o turismo futuro. Concebe-se como um caminho para a gestão de todos os recursos de forma que possam satisfazer-se as necessidades econômicas, sociais e estéticas, respeitando ao mesmo tempo a integridade cultural, os processos ecológicos essenciais, a diversidade biológica e os sistemas que sustentam a vida”. Para a OEA, os elementos chaves da sustentabilidade do turismo são, entre outros, a satisfação das necessidades dos visitantes e das comunidades que os recebem e a proteção e o melhoramento do atrativo turístico para o futuro por ser parte de um recurso econômico nacional. A relação entre os turistas, as comunidades anfitriãs, os atrativos e o meio ambiente compreende um conjunto complexo de elementos interativos. Cada um deve manter sua 21 própria continuidade em simbiose com os demais mediante o desenvolvimento de uma relação mutuamente benéfica e positiva. A resposta mais significativa para a inserção da atividade turística, na perspectiva da sustentabilidade, é o denominado ecoturismo, que vem a ser não somente uma viagem orientada para a natureza, mas constitui nova concepção da atividade, tanto como prática social como econômica e que tem como objetivo melhorar as condições de vida das populações receptoras ao mesmo tempo em que preserva os recursos e o meio ambiente, compatibilizando a capacidade de carga e a sensibilidade de um meio ambiente natural e cultural com prática turística. O criador do termo ecoturismo, o arquiteto e ambientalista mexicano Héctor Ceballos-lascurian define e explica a essência da prática: "Cunhei o termo 'ecoturismo' em princípios de julho de 1983, quando desempenhava a dupla função de Diretor Geral de Normas e tecnologia da Sedue (Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Ecologia) e de presidente fundador da Pronatura (uma influente ONG ambientalista mexicana). Naqueles dias, Pronatura estava fomentando a conservação da foz dos rios no norte da Península do Yucatán como habitat de reprodução e alimentação do Flamingo Americano. Entre os argumentos que utilizei para dissuadir a construção de marinas na foz do Celestín, estava a presença de um número crescente de turistas, especialmente dos Estados Unidos, interessados principalmente na observação das aves. Já naquele tempo estava convencido de que essas pessoas poderiam jogar um papel primordial para impulsionar a economia rural local, criando novos empregos e ajudando a preservar a 'ecologia' da área, e comecei a utilizar a palavra 'ecoturismo' para descrever esse fenômeno”. Nesse sentido, o ecoturismo é algo mais do que a publicidade de um cenário e a proteção de alguma espécie; pretende oferecer opção real de desenvolvimento sustentável, para as populações locais e regiões localizadas com escassas alternativas para outro tipo de atividade produtiva, assim como gerar recursos para proteger efetivamente os ecossistemas. O panorama anteriormente exposto levou a Coordenação e os Professores do Curso de Turismo da Faculdade Gama e Souza a elaborarem um projeto pedagógico que viesse considerar as potencialidades da atividade turística a partir dos referenciais de sustentabilidade, inclusão social e 22 desenvolvimento local. Neste sentido, pretende-se formar um aluno que observe sua prática profissional como uma atividade em que é capaz de incluir, de forma sustentável, todos os elementos do fenômeno turístico e não somente privilegiar o aspecto econômico do processo. 1.7 Articulação: Ensino, Pesquisa e Extensão Uma Instituição de Ensino Superior leva à comunidade, por meio de cursos e serviços, o produto de suas atividades essenciais que estariam restritas ao ensino e à pesquisa caso desconsiderasse o papel fundamental da extensão. Se assim fosse, esta seria apenas um complemento, e não uma atividade primordial, básica e essencial de uma Instituição. Ensino, Pesquisa e Extensão se interligam, mas há, no entanto, uma independência funcional dos três setores. Cada um existe por si só. Todos são autônomos e independentes, conquanto interligados, e, portanto, indissociados em virtude, única e exclusivamente, de estarem inseridos num contexto intimamente relacionado ao objetivo primordial da IES. Assim sendo, as questões que se colocam são: 1) Como evoluir do ensino para a pesquisa? 2) Quais são os elementos básicos a integrarem o ensino à pesquisa? Os pressupostos da Ciência informam que a dúvida, a incerteza e a intuição devem fazer parte deste movimento. Sendo assim, a prática pedagógica do curso não deve se limitar simplesmente a transmitir conhecimentos e teorias já estabelecidas, e sim em buscar capacitar o aluno para a crítica do conhecimento estabelecido em todas as áreas, de forma que possa desenvolver habilidades intelectuais para transformar o conhecimento em ação. Dessa forma, entre o conhecimento e sua aplicação, deve-se intermediar a reflexão e a crítica. Neste sentido, nas diferentes disciplinas que compõem o curso devem ser implementadas ações que busquem: 1. desenvolvimento de uma proposta interdisciplinar no âmbito das diferentes ciências; 2. incentivo e apoio à construção coletiva do conhecimento; 3. desenvolvimento da associação do turismo a partir da perspectiva do desenvolvimento sustentável; 23 4. apoiar e incentivar a prática da pesquisa e a comunicação de trabalhos dos alunos e professores. 1.7.1 Ensino A metodologia de ensino adotada para o desenvolvimento pedagógico deve depender da opção do docente responsável, em função das características da disciplina, devendo ser especificada no plano de ensino da disciplina e acordada no colegiado do curso, após as discussões preliminares ocorrentes nas reuniões de planejamento. As atividades de ensino deverão ser desenvolvidas a partir de aulas expositivas e participativas, dinâmicas de grupo, leituras orientadas de textos, estudos dirigidos, seminários, dentre outros. O desenvolvimento da consciência crítica do aluno, o exercício da reflexão, o domínio da teoria devem ser metas perseguidas em todas as disciplinas do Curso de Turismo. O corpo discente deverá ter a oportunidade de vivenciar a inter-relação entre as disciplinas, a concepção e execução do currículo, assim como os recursos didáticos, as jornadas internas, os cursos de extensão, encontros, ciclos de palestras e estágios orientados. Essa abordagem pedagógica do curso pressupõe o aluno como construtor de seu conhecimento e da sua história. Buscando a necessária relação entre o ensino e a pesquisa, pois desde o início do curso os alunos terão a oportunidade de observar, participar, analisar, refletir, levantar problemas, propor soluções e investigar, dentro e fora da Instituição. 1.7.2 Pesquisa A ciência pode ser definida como conhecimento, mas a forma de se conhecer a realidade nem sempre foi a mesma, sempre houve dúvidas e questionamentos sobre a possibilidade de se conhecer a realidade. No turismo, assim como em todas as áreas do saber, o processo de construção das formas de conhecimento da realidade está estreitamente relacionado à realização de pesquisas, sendo estas as que produzem e impulsionam o conhecimento. Discutir, por meio da pesquisa, os parâmetros que devem nortear os estudos 24 acerca do Turismo enquanto área do conhecimento, seus impactos e suas potencialidades serão temas de pesquisas que terão prioridade no Curso de Turismo da Faculdade Gama e Souza pois, como a entendemos como um fenômeno social, acreditamos que essas contribuições fornecem elementos necessários para a prática sustentável da atividade turística. 1.7.3 Extensão No que se refere à interligação ensino-extensão, podemos afirmar que um aluno após ter bem assimilado um determinado tema curricular - chegando então à síntese do conhecimento proposto por seu professor - ao se sentir seguro, ou com a certeza desta sabedoria - e de que, portanto, adquiriu um certo potencial - acaba por perceber que pode exercer esse potencial para o bem de sua comunidade. Entre a percepção e a ação há toda uma disposição para o agir. A união dos campos ora em discussão é construída a partir da noção de que ensino e extensão, para serem esferas realmente integradas, devem envolver docentes e discentes na criação e elaboração do conhecimento com intuito de que a realidade seja apreendida e não somente reproduzida. Desta forma, a IES deve buscar vincular cada vez mais suas ações às necessidades da comunidade, permitindo que as mesmas sejam realmente relevantes a esta sociedade, bem como, promover o fortalecimento do ensino, por meio de um processo de ação/reflexão/ação. Por meio do trabalho coletivo e participativo de toda a comunidade acadêmica, do envolvimento de todos seus segmentos na execução, avaliação, elaboração e encaminhamento das ações educativas é que se desenvolve a consciência de cada um, frente à sua liberdade de ensinar e aprender, assumindo com responsabilidade e comprometimento o seu papel dentro do grupo. A extensão retrata o campo profissionalizante de uma IES e a pesquisa refere-se ao campo de produção de conhecimentos. Assim sendo, o que une extensão à pesquisa é um projeto pedagógico que tem por base o compromisso de contribuir para a formação superior, preparando os futuros egressos para participarem do desenvolvimento do Turismo enquanto atividade social, cultural e econômica, aliada à perspectiva humanista que forneça a 25 compreensão de que o ser humano deve ser percebido em sua dimensão maior, que agrega valores e, por conseqüência, interfere no grupo social em que está inserido. As diretrizes traçadas para cumprimento de tais metas na área de Turismo devem então, passar por: Ensino: com vias à formação de profissionais com espírito crítico, observador e transformador. Ações: Implementar a qualidade do curso de graduação em Turismo, por meio da valorização do ensino prático, a inter-relação entre os referenciais teóricos, a práxis pedagógica e a formação humanística. Exemplos: Visitas técnicas Laboratórios Iniciação científica Estágio supervisionado Prática em Turismo Trabalho de Conclusão de Curso (Monografia) Pesquisa: para gerar conhecimento, contribuindo para a aceleração do crescimento de nosso patrimônio cultural. Ações: Fortalecer, por meio de ações institucionais, os projetos de pesquisa básica e extensão. aplicada garantindo a indissociabilidade entre o ensino e a Estimular interinstitucionais. as Prover propostas centros de e ações núcleos interdisciplinares de apoio para e o desenvolvimento das atividades de investigação. Induzir projetos de pesquisa socialmente significativos na área Turismo. Exemplos: Linhas de pesquisas dos professores. Extensão: para, de forma continuada e sistemática, levar o produto do ensino e da pesquisa à sociedade, viabilizando a ação transformadora da IES. Ações: Fomentar práticas de extensão estabelecendo linhas de ação fundamentadas nas necessidades populacionais e no potencial institucional. As atividades de extensão realizadas pelo Curso de Turismo da FGS são caracterizadas por projetos multidisciplinares de atenção primária e secundária, que levam os discentes a enfrentar a realidade da estrutura de 26 serviços e necessidades da população em geral, procurando identificar e contribuir para a aproximação da universidade com a comunidade. Exemplos: projeto Portal do Turismo - Memória e Desenvolvimento dos Bairros: as faces da moeda urbana. Visitas técnicas diversas. 1.8 Concepção do Curso 1.8.1 Diferenciais Competitivos A proposta para o Curso de Turismo da Faculdade Gama e Souza, Campus IV/Barra da Tijuca, está assentada em três pilares: a Sustentabilidade, o Turismo Social como forma de inclusão social, e o Desenvolvimento Local, pois acreditamos que esses paradigmas, juntos, são capazes de promover mudanças significativas na relação homem/meioambiente/sociedade. Os princípios de sustentabilidade devem se constituir no objetivo principal de qualquer projeto pedagógico de cursos de Turismo, tendo em vista que, estar atento a essas questões, é de extrema relevância para os espaços turísticos, para o meio ambiente, para a estabilidade econômica, além de ser um instrumento capaz de incluir pessoas e grupos sociais no universo das possibilidades culturais que a atividade turística favorece. Com essa concepção, nasce a proposta do Curso de Turismo da Faculdade Gama e Souza, posto que ao buscar inovar, e não somente reproduzir as tendências atuais, como por exemplo, a prática do Ecoturismo entre outras já difundidas no mercado, propõe um Projeto Pedagógico em que a grande marca da formação do nosso alunado residirá na observação dos princípios de sustentabilidade aplicados à inclusão de pessoas que sempre estiveram à margem dos benefícios que a atividade turística proporciona. Assim, serão por meio das noções de planejamento e gestão de programas, das atividades e dos projetos que visem atender e incluir os historicamente excluídos, no que se refere às oportunidades de lazer e diversão, que o curso de Turismo da Faculdade Gama e Souza constrói sua inovação, contribuindo, assim, para a nova ordem social. Dessa forma, concebe-se uma formação onde o discente encontre uma 27 perspectiva humanística, pois o ser humano é aqui percebido em sua dimensão maior, que agrega valores e, por consequência, produz novas relações sociais; generalista, no sentido de conhecimentos específicos aos vários setores da atividade turística; e com forte preocupação com a inclusão social por meio do turismo e das áreas correlatas, como o lazer e a recreação. Outro ponto que merece destaque como diferencial competitivo é a inserção da disciplina Turismo Social, em que a reflexão será um dos eixos centrais de todo o curso. O Turismo conforme apontou Trigo (1999) pode ser conceituado como "[...] todo deslocamento que uma pessoa faz fora de sua residência por um prazo superior a 24 horas, desde que, naturalmente, não seja para trabalho prolongado nem se trate de emigração. O objetivo do turismo social é estender essas condições de deslocamento, hospedagem e vivência de atividades em geral (esportivas, culturais, artísticas, comerciais ou simplesmente de ócio) a todas as pessoas da sociedade”, sendo a atividade turística detentora de enorme potencial de crescimento e desenvolvimento econômico, social e cultural em grande parte do mundo. No Brasil, onde mais da metade da população vive com menos de três salários mínimos mensais e, por este motivo, ficam impossibilitados de usufruírem os benefícios resultantes desta atividade, pensar formas de favorecimento e inclusão, torna-se amplamente justificável. Ressaltamos ainda a concepção de desenvolvimento local como uma das diretrizes que compõe o arcabouço teórico que sustentará as reflexões que direcionarão o ensino, a extensão e a pesquisa. Enquanto conceito, o desenvolvimento local é uma estratégia de indução ao desenvolvimento e ao crescimento, que prevê a adoção de metodologias participativas, pelas quais mobilizam-se recursos da sociedade civil, em parceria com o Estado (com os três níveis de governo) e com o Mercado, para a realização de diagnósticos da situação de cada localidade, a identificação de potencialidades, a escolha de vocações e a confecção de planos integrados de desenvolvimento. Por se tratar de uma tecnologia social inovadora de investimento em capital humano e em capital social, o Curso de Turismo da Faculdade Gama e Souza colocou o desenvolvimento local como uma de suas diretrizes, sendo este um dos diferenciais competitivos do Curso. 28 1.9 Objetivos do Curso 1.9.1 Objetivo Geral: O Curso de Bacharelado em Turismo deverá formar profissionais com conhecimentos para analisar o fenômeno turístico, atuar na operação do turismo a partir dos princípios de responsabilidade social, justiça e ética profissional, desenvolver o planejamento turístico e contribuir para a pesquisa na área. 1.9.2 Objetivos Específicos: O Curso de Bacharelado em Turismo da Faculdade Gama e Souza deverá oferecer condições para: atuar no setor operacional da atividade turística; atuar como gestores nos diversos segmentos da atividade turística; atuar no planejamento, organização, direção e avaliação de planos, programas e projetos turísticos; diagnosticar e propor alternativas para problemas pertinentes às atividades turísticas; atuar na implantação e gestão de empresas turísticas; elaborar e analisar políticas públicas na área de turismo; elaborar pareceres sobre processos de implantação e desenvolvimento de projetos turísticos em localidades; analisar o fenômeno turístico e seus impactos nas suas mais diversas formas; compreender o turismo a partir das suas diferentes interseções com outros campos do conhecimento; valorizar o patrimônio cultural e natural, quando estiver em jogo planejamento turístico de uma região; valorizar as questões sociais, ambientais, históricas e culturais; comprometer-se com a identidade das comunidades e com o seu desenvolvimento sustentável; 29 desenvolver habilidades técnicas, humanas e conceituais inerentes às atividades turísticas; produzir conhecimento de natureza científica. 1.10 Perfil do Egresso O profissional formado pelo Curso de Turismo da Faculdade Gama e Souza sairá preparado para atuar no mercado de trabalho, nas atividades públicas e privadas possuindo: formação humanística e visão holística que o habilite a compreender o meio social, político, econômico e cultural no qual se insere e atuar numa sociedade globalizada e em constante mudança; internalização de valores, tais como responsabilidade social, justiça e ética profissional adequada à dinâmica dos negócios da área de turismo; formação profissional teórico-prática, com direcionamento reflexivo e crítico, que possibilite atuar, no meio turístico, em condições de enfrentar a alta competitividade e a constante mutação do setor; capacidade de liderança, situando-se em condições de desenvolver suas atividades com criatividade, inovação e espírito empreendedor; capacidade de compreensão da necessidade de constante e contínuo aperfeiçoamento profissional e do desenvolvimento de suas características básicas de personalidade; capacidade para atuar em equipes multidisciplinares, interagindo com profissionais de outras áreas; capacidade para absorver novas tecnologias e visualizar, com criatividade, a sua aplicação em turismo; capacidade para perceber, analisar e combater obstáculos e resistências ao novo e/ou à cooperação; 30 capacidade para promover e realizar ações conscientes, éticas e responsáveis no sentido de conservar e revitalizar a identidade cultural local, regional e nacional. 1.11 Mercado de Trabalho O profissional de Turismo formado pela Faculdade Gama e Souza poderá desempenhar as competências e habilidades construídas e desenvolvidas durante o Curso, na operação do turismo, em organizações privadas ou públicas, ou em organizações não governamentais, atuando no planejamento, na execução e na pesquisa. 1.12 Organização Curricular O Projeto Pedagógico do Curso de Turismo da Faculdade Gama e Souza foi desenvolvido em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Turismo estabelecendo as competências e habilidades dos egressos, assim como a organização curricular do referido Curso. 31 1.13 Estrutura curricular: 1.13.1 CURSO DE BACHARELADO EM TURISMO – 3 ANOS – TURNO MATUTINO 1º SEMESTRE UNIDADE CURRICULAR Teoria Geral do Turismo I Filosofia e Ética Profissional Introdução às Ciências Sociais Teoria Geral da Administração Comunicação e Expressão Economia aplicada ao Turismo Informática Aplicada ao Turismo TOTAL CR 4 2 2 4 2 2 2 18 CH 84 42 42 84 42 42 42 378 PRÉ-REQUISITOS 2º SEMESTRE UNIDADE CURRICULAR Inglês História Geral e do Brasil Estatística Aplicada ao Turismo Metodologia da Pesquisa Científica Agenciamento de Viagens Prática em Turismo I - Excursão Teoria Geral do Turismo II TOTAL CR 2 4 2 2 4 2 4 20 CH 42 84 42 42 84 42 84 420 PRÉ-REQUISITOS Teoria Geral do Turismo I 3º SEMESTRE UNIDADE CURRICULAR Espanhol Geografia Geral e do Brasil Lazer e Recreação Eventos e Cerimoniais Patrimônio Turístico Brasileiro Prática em Turismo II - Eventos Aspectos Psicológicos Aplicados Turismo TOTAL ao CR 2 4 2 4 4 2 2 CH 42 84 42 84 84 42 42 20 420 PRÉ-REQUISITOS 4º SEMESTRE UNIDADE CURRICULAR Contabilidade Aplicada ao Turismo Meios de Hospedagem Turismo Sustentável Planejamento e Organização de Turismo I Turismo Social I Estágio Profissional Supervisionado I TOTAL CR 2 4 4 4 CH 42 84 84 84 2 4 20 42 84 420 PRÉ-REQUISITOS 32 5º SEMESTRE UNIDADE CURRICULAR Estética e História da Arte Desenvolvimento Local Marketing Turístico Planejamento e Organização de Turismo II Turismo Social II Transportes em Turismo Estágio Profissional Supervisionado II TOTAL CR 2 4 2 2 CH 42 84 42 42 2 4 4 20 42 84 84 420 PRÉ-REQUISITOS Planejamento e Organização do Turismo I 6º SEMESTRE UNIDADE CURRICULAR Alimentos e Bebidas Direito e Legislação Turística Qualidade em Serviços Turísticos Optativa Trabalho de Conclusão de Curso Estágio Profissional Supervisionado III Gestão de Empresas Turísticas Relações Públicas e Técnicas Publicitárias Empreendedorismo TOTAL CR 2 2 2 2 2 4 2 2 CH 42 42 42 42 42 84 42 42 2 20 42 420 DISCIPLINAS OPTATIVAS Libras Gestão Estratégica Gestão Empreendedora Jogos de Empresa Liderança Organizacional Linguagem Jurídica CR 2 2 2 2 2 2 CH 42 42 42 42 42 42 RESUMO ESTÁGIO SUPERVISIONADO ATIVIDADES COMPLEMENTARES TOTAL DAS DISCIPLINAS TOTAL GERAL DO CURSO PRÉ-REQUISITOS OBSERVAÇÕES O rol das disciplinas oferecidas na condição de optativas busca atender à proposta de formação complementar do aluno e à legislação vigente, quando indica LIBRAS como uma das opções. CH 252 280 2.226 2.758 33 1.13.2 CURSO DE BACHARELADO EM TURISMO – 3 ANOS – TURNO NOTURNO 1º SEMESTRE UNIDADE CURRICULAR Teoria Geral do Turismo I Filosofia e Ética Profissional Introdução às Ciências Sociais Teoria Geral da Administração Comunicação e Expressão Economia aplicada ao Turismo Informática Aplicada ao Turismo TOTAL CR 4 4 2 4 4 3 3 24 CH 84 84 42 84 84 63 63 504 PRÉ-REQUISITOS 2º SEMESTRE UNIDADE CURRICULAR Inglês História Geral e do Brasil Estatística Aplicada ao Turismo Metodologia da Pesquisa Científica Agenciamento de Viagens Prática em Turismo I - Excursão Teoria Geral do Turismo II TOTAL CR 2 4 4 4 4 3 4 23 CH 42 84 84 84 84 63 84 483 PRÉ-REQUISITOS Teoria e Técnica do Turismo I 3º SEMESTRE UNIDADE CURRICULAR Espanhol Geografia Geral e do Brasil Lazer e Recreação Eventos e Cerimoniais Patrimônio Turístico Brasileiro Prática em Turismo II - Eventos Aspectos Psicológicos Aplicados Turismo TOTAL ao CR 2 4 4 4 4 3 4 CH 42 84 84 84 84 63 84 25 525 PRÉ-REQUISITOS 4º SEMESTRE UNIDADE CURRICULAR Contabilidade Aplicada ao Turismo Meios de Hospedagem Turismo Sustentável Planejamento e Organização de Turismo I Turismo Social I Estágio Profissional Supervisionado I TOTAL CR 4 4 4 4 CH 84 84 84 84 2 4 20 42 84 462 PRÉ-REQUISITOS 34 5º SEMESTRE UNIDADE CURRICULAR Estética e História da Arte Desenvolvimento Local Marketing Turístico Planejamento e Organização de Turismo II Turismo Social II Transportes em Turismo Estágio Profissional Supervisionado II TOTAL CR 2 4 2 2 CH 42 84 42 42 2 4 4 20 42 84 84 420 PRÉ-REQUISITOS Planejamento e Organização do Turismo I 6º SEMESTRE UNIDADE CURRICULAR Alimentos e Bebidas Direito e Legislação Turística Qualidade em Serviços Turísticos Optativa Trabalho de Conclusão de Curso Estágio Profissional Supervisionado III Gestão de Empresas Turísticas Relações Públicas e Técnicas Publicitárias Empreendedorismo TOTAL CR 2 2 2 2 2 4 2 2 CH 42 42 42 42 42 84 42 42 4 22 84 462 DISCIPLINAS OPTATIVAS Libras Gestão Estratégica Gestão Empreendedora Jogos de Empresa Liderança Organizacional Linguagem Jurídica CR 2 2 2 2 2 2 CH 42 42 42 42 42 42 RESUMO ESTÁGIO SUPERVISIONADO ATIVIDADES COMPLEMENTARES TOTAL DAS DISCIPLINAS TOTAL GERAL DO CURSO PRÉ-REQUISITOS OBSERVAÇÕES O rol das disciplinas oferecidas na condição de optativas busca atender à proposta de formação complementar do aluno e à legislação vigente, quando indica LIBRAS como uma das opções. CH 252 280 2.604 3.136 35 2 EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1º PERÍODO TEORIA GERAL DO TURISMO I Histórico do conceito de turismo: deslocamentos, viagens e Turismo. A Revolução Industrial e o denominado turismo moderno: a construção social do tempo livre e o direito ao lazer. O turismo após a Segunda Guerra Mundial: o período triunfalista da atividade turística. A década de 70 e a crise do modelo vigente. Novos paradigmas. Bibliografia Básica DIAS, Reinaldo. Introdução ao Turismo. São Paulo: Atlas, 2011. CAMARGO, Haroldo. Uma pré-história do turismo no Brasil: recreações aristocráticas e lazeres burgueses. São Paulo: Aleph, 2007. REJOWISKI, Miriam. O turismo no percurso do tempo. São Paulo: Aleph, 2002. OLIVEIRA, Antonio Pereira. Turismo e desenvolvimento: planejamento e organização. São Paulo: Atlas, 2002. Bibliografia Complementar TRIGO, L.G.G. Turismo básico. São Paulo: SENAC, 2002. ANDRADE, José V. Turismo, fundamentos e dimensões. São Paulo: Ática, 2002. BARRETO, Margarida. Manual de iniciação ao estudo do turismo. 20.ed. Campinas, SP: Papirus, 2012. BEN, M. C. Análise estrutural do turismo. São Paulo: SENAC, 2000. JENKINS, Carson.; LICKORISH, Leonard. Introdução ao turismo. Rio de Janeiro: Campus, 2000. FILOSOFIA E ÉTICA PROFISSIONAL Noções preliminares de filosofia. Fundamentos Filosóficos. Aspectos da filosofia como processo de reflexão crítica. As correntes filosóficas e a realidade. Problemas filosóficos e a condição humana. As tendências da Filosofia contemporânea. Ética: categorias básicas. Ética e Moral. Ética empresarial. Ética profissional. A construção do ethos profissional: valores e implicações no exercício profissional. A condição social do profissional e a vida ética. Ética e cidadania. Fundamentos ontológicos das implicações na ética do 36 Turismo. O Código de Ética do profissional que atua nas diversas áreas do Turismo. Bibliografia Básica MATIAS, Marlene. Turismo: formação e profissionalização. São Paulo: Manole, 2002. NUNES, César A. Aprendedo a filosofia. Campinas: Papirus, 1999. CHUAÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2002. REALE, Miguel. Introdução á filosofia. São Paulo: Saraiva, 2002. SÁ, A.L. Ética profissional. São Paulo: Atlas, 2001. Bibliografia Complementar OLIVEIRA, N. S. Filosofia geral. São Paulo: AB Editora, 2000. DELACAMPAGNE, Christian. História a filosofia no século XX. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997. SEVERINO, Antonio J. Filosofia contemporânea no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2001. LALANDE, André. Vocabulário técnico e crítico da filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 1999. ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2000. CAMARGO, Marculino. Fundamentos de ética geral e profissional. Petrópolis: Vozes, 2001. LEISEINGER, Klaus M. & SCHIMITT, Karin. Ética empresarial. Petrópolis: Vozes, 2001. INTRODUÇÃO AS CIÊNCIAS SOCIAIS Contexto histórico do aparecimento das Ciências Sociais. A constituição das Ciências Sociais enquanto ciência. Noções fundamentais e alicerces conceituais das ciências sociais. Introdução à Sociologia. Os clássicos da Sociologia. O entendimento sociológico sobre o turismo. Introdução à Antropologia. Cultura: um conceito antropológico. O desenvolvimento do conceito de cultura. Teorias antropológicas sobre a cultura. O entendimento antropológico sobre o turismo. Bibliografia Básica MOSE, G. Antropologia de turismo, sociologia e história. Rio de Janeiro: Asselvi, 2005. CASTRO, C. Sociologia aplicada ao turismo. Rio de Janeiro: Atlas, 2005. FERREIRA, L. Ideias para uma sociologia da questão ambiental no Brasil. Rio de Janeiro: Annablume, 2006. LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense, 1996. Bibliografia Complementar CASTRO, Celso A.P. Sociologia geral. São Paulo: Atlas, 2000. DIAS, Reinaldo. Sociologia e administração. Campinas: Alínea, 2002. 37 FERREIRA, Delson. Manual de sociologia. São Paulo: Atlas, 2001. LARAIA, R. Cultura: um conceito antropológico. 2004. VILA NOVA, Sebastião. Introdução à sociologia. São Paulo: Atlas, 2001. TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Teoria Geral da Administração. Princípios gerais de administração, de produção, de recursos humanos, mercadológicos, financeira e orçamentária. Organização e métodos. Gestão de organizações turísticas. Bibliografia Básica DRUCKER, Peter Ferdinand. Introdução à administração. São Paulo: Pioneira, 2002. MUNIZ, Adir J.O.; FARIA, Hermínio A. Teoria geral da administração: noções básicas. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2001. PLANTULLO, Vicente L. Teoria geral da administração. São Paulo: FGV, 2001. MAXIMINIANO, Antonio César. Introdução à administração. São Paulo: Atlas, 2011. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. Rio de Janeiro: Campus, 2001. Bibliografia Complementar CARAVANTES, Geraldo R. Teoria Geral da Administração: pensando e fazendo. Porto Alegre: AGE, 1998. STONER, J. A. F. Administração. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1999. SILVA, Adelphino. Administração Básica. São Paulo: Atlas, 2000. DRUCKER, Peter F. Melhor de Peter Drucker – A Administração. São Paulo: Nobel, 2001. BARROS NETO, João Pinheiro. Teorias da administração: curso compacto. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001. COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO Leitura e interpretação de textos da área empresarial. Produção de textos; técnicas de composição; comunicações administrativas; projetos; relatórios; pareceres; laudos técnicos. Bibliografia Básica BLIKSTEIN, I. Técnicas de comunicação escrita. 22.ed. São Paulo: Ática, 2006. NEVES, Roberto C. Comunicação empresarial integrada. São Paulo: Mauad, 2000. GOLD, M. Redação empresarial: Escrevendo com sucesso na era da globalização. SP: MakronBooks, 2001. ALMEIDA, A.F. Português básico: gramática, redação e texto. São Paulo: Atlas, 1999. 38 Bibliografia Complementar CEGALLA, D.P. Novíssima gramática da língua portuguesa. São Paulo: Nacional,2000 CASTELLIANO, Tânia. A comunicação e suas diversas formas de expressão. Rio de Janeiro: Record, 2000 MESQUITA, R.M. Gramática da língua portuguesa. São Paulo: Saraiva, 1999 ROCHA LIMA, Carlos Henrique. Gramática normativa da língua portuguesa. 16 ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2003. ABREU, Antônio Soares. Curso de Redação. São Paulo: Ática, 1999 ECONOMIA APLICADA AO TURISMO Teorias econômicas e conceitos de economia. Análise do turismo pelo estudo das manifestações econômicas e que interferem na atividade turística. Macroeconomia e Microeconomia. Fluxos turísticos e o planejamento do setor nos níveis de macro e micro localização. Política econômica. Teoria do consumo turístico. O turismo como fonte geradora de riquezas. Captação de divisas e distribuição de rendas. As políticas econômicas do turismo. Bibliografia Básica ARENDIT, E. J. Introdução a Economia do Turismo. Campinas: Alínea, 1999 FERNANDES, Ivan P.; COELHO, Márcio F. Economia do Turismo. Rio de Janeiro: Campus, 2002. LEMOS, L. O valor turístico na economia da sustentabilidade. São Paulo: Aleph. 2005 Bibliografia Complementar MARIANO, Jefferson. Manual de Introdução à Economia. Campinas: Papirus, 2002. CUNHA, L. Economia e política do turismo. Lisboa: McGraw-Hill, 1997. LAGE, Beatriz H. G. e MILONE, Paulo C. Economia do Turismo. Campinas, SP: Papirus,1991. LEMOS, S. L. Turismo que Negócio é esse? – uma análise econômica do Turismo. Campinas: Papirus, 2001. VASCONCELOS. Economia: micro e macro. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2002. INFORMÁTICA APLICADA AO TURISMO Internet: conceitos e pesquisas; navegadores. Correio eletrônico: introdução e facilidades. Introdução ao MS Office: conceitos das ferramentas Microsoft; Word; Power Point e Excel. Ferramentas de desenvolvimento para internet: conceitos e utilização. Construção de web site pessoal. Banco de dados: conceito, criação de cadastros, manipulação de dados. Aplicativos da área de turismo: pesquisa, avaliação de produtos de mercado. 39 Bibliografia Básica O’CONNOR, Peter. Distribuição da informação eletrônica em turismo e hotelaria. Porto Alegre: Bookman Companhia, 2001. VELLOSO, Fernando de Castro. Informática: Conceito Básico. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. FEDELI, Ricardo Daniel. Introdução a ciência da computação. São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2011.. Bibliografia Complementar GAGNE, Greg.; SILBERSCHATZ, Abraham.; PETER, Baer. Sistemas Operacionais. Rio de Janeiro: Campus, 2001. NORTON, Peter. Introdução à Informática. São Paulo: Makron Books, 1997. PAULA FILHO, W.P. Multimídia – conceitos e aplicação. Rio de Janeiro: LTC, 2000. CHINELATO FILHO, João. Integrado a Informática. Rio de Janeiro: LTC, 2001. WIRTH, A. Internet e Redes de Computadores. Rio de Janeiro: Alta Books, 2002. 2º PERÍODO INGLÊS Conhecimento básico da estrutura da Língua Inglesa e o uso da mesma como instrumento para a leitura e entendimento de textos específicos de Turismo. Implantação das quatro funções básicas da linguagem; ouvir/falar/ler/escrever. Vocabulário sobre agência de viagens, documentação necessária para viagens. Ocorrências em aeroportos, guia de turismo, hotel. Bibliografia Básica COOPER, Gordon. Inglês: guia de Conversação Comercial. São Paulo: Aleph, 2002. TORRES, Nelson. Gramática prática da Língua Inglesa. São Paulo: Saraiva, 2000. ARX. Inglês – Guia de Conversação para Viagem. Madri: Editora Ágata c/ San Fafael,1999. Bibliografia Complementar ALMEIDA, Rubens Queiroz de. As Palavras mais comuns da Língua Inglesa. São Paulo: Novatec, 2002. CATUREGLY, M. G. Dicionário inglês-Português: Turismo, Hotelaria e Comércio Exterior. São Paulo: Aleph, 1998 LANGENSCHEIDT PUBLICATIONS. Guia de Conversação – Inglês. São Paulo: Martins Fontes, 1999 MELHORAMENTOS. Guia de Viagem – Nova York/Inglês – Conversação para viagem. São Paulo: Melhoramentos, 2000. PAIVA, Vera L. M. O. Ensino de Língua Inglesa. Campinas: Pontes, 2001 40 ASPECTOS PSICOLÓGICOS APLICADOS AO TURISMO Teorias psicológicas. Comportamento humano. Papéis e valores. Processos de liderança. Tensão e conflito. Funcionamento e desenvolvimento de grupos. Elementos e conceitos de Psicologia suscetíveis de aplicação ao Turismo. Relações humanas e Turismo. Motivações em Turismo. Processos grupais e comportamento entre pessoas e grupos. Perfil psicológico dos viajantes e turistas. Bibliografia Básica DAVIDOFF, L. L. Introdução à psicologia. São Paulo: Makron Books, 2000. SILVA, Fernando Brasil da. A Psicologia dos serviços em turismo e hotelaria. 2.ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013. SPECTOR, Paul. Psicologia nas Organizações. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2003. ROSS, Glem F. Psicologia do Turismo. São Paulo: Contexto, 2001. Bibliografia Complementar SILVA, F. Psicologia Aplicada ao Turismo e a Hotelaria. Rio de Janeiro: CENAUN. 2005. BRAGHIROLLI, Elaine M. et al. Psicologia Geral. Petrópolis: Vozes, 1998. SILVA, Fátima S. S. Turismo e Psicologia no Envelhecer. São Paulo: Roca, 2002. SKINNER, B.F. Ciência e Comportamento Humano. 11 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003. LANE, Silvia T. M. (org.) Psicologia Social: O homem em movimento. São Paulo: Brasiliense, 1999. HISTÓRIA GERAL E DO BRASIL A revolução comercial e a nova sociedade. A revolução industrial. O Ocidente como centro do mundo. As revoluções e guerras do século XX. O mundo pósguerra. Os anos 60, 70, 80 e 90. História contemporânea. Análise do desenvolvimento histórico do Brasil, desde colônia de exploração até república independente. A formação sócio-econômica e política do Brasil. Os antecedentes históricos do turismo no Brasil e seus conceitos. Bibliografia Básica PIRES, Mário Jorge. Raízes do Turismo no Brasil. São Paulo: MANOLE. 2003 MENEZES, José N. C. História e turismo cultural. Belo Horizonte: Autentica. 2006. FAUSTO, Boris. História do Brasil. 14.ed. São Paulo: EDUSP, 2013. Bibliografia Complementar FRANCO JÚNIOR, H. e ANDRADE FILHO, R. Atlas – História Geral. São Paulo: Scipione, 1997. 41 FONTANA, Josep. Introdução ao Estudo da História Geral. Bauru, SP: EDUSC, 2000. GOMBRICH, Ernst Hans. Breve História do Mundo. São Paulo: Martins Fontes, 2001. HOBSBAWN, Eric J. Da Revolução Industrial Inglesa ao Imperialismo. 6.ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2014. DEL PRIORE, M.; NEVES, M. F.; ALAMBERT, F. Documentos de História do Brasil: de Cabral aos anos 90. São Paulo: Scipione, 1997. ESTATÍSTICA APLICADA AO TURISMO Modelos estatísticos. Gráficos. Séries estatísticas. Preparação de dados para análises estatísticas. Sistemas e processos de obtenção, organização e análise de dados sobre produtos e mercados turísticos. Bibliografia Básica MARTINS, Gilberto de A. e Domingues, Osmar. Estatística Geral e Aplicada. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2014. TIBONI, Conceição G. R. Estatística Básica para o curso de Turismo. São Paulo: Atlas, 2002. COSTA NETO, Pedro. L. D. Estatística. São Paulo: Edgard Blucher, 2002 Bibliografia Complementar FREUND, John E.; SIMON, Gary. Estatística Aplicada. 11.ed. Porto Alegre: Bookman Companhia, 2006. MAGALHÃES, Marcos N. & LIMA, Carlos P. Noções de Probabilidade e Estatística. São Paulo: Edusp, 2002 MORETTIN & BUSSAB. Estatística Básica. São Paulo: Saraiva, 2002. DOWNING, D. Clark. Estatística Aplicada. 5ª ed. São Paulo: Saraiva, 2004 LEVINE, David. Estatística: teoria e aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2013. MOORE, David. A estatística básica. Rio de Janeiro: LTC, 2011. METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA O papel da ciência. Tipos de conhecimento. Métodos e técnicas de pesquisa. O processo de leitura. Citações bibliográficas, trabalhos acadêmicos: tipos, características e composição estrutural. O projeto de pesquisa experimental e não experimental. Pesquisa Qualitativa e Quantitativa. Relatório de pesquisa. Estilo de redação. Referências bibliográficas. Apresentação gráfica. Normas da ABNT. Bibliografia Básica COSTA, Marco Antonio F. da. Metodologia da pesquisa: conceitos e técnicas. São Paulo: Interciência, 2001. REJOWSKI, M. Turismo e Pesquisa Científica. São Paulo: Papirus, 1996. BARROS, A.J. & LEHFELD, N.A.S. Fundamentos de Metodologia Científica. SP: MakronBooks,2000. 42 Bibliografia Complementar DEMO, P. Metodologia do Conhecimento Científico. São Paulo: Atlas, 2000. SEVERINO, A.J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2002. ANDRADE, M. M. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Atlas, 2001. RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 37.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010. D`Onofrio, S. Metodologia do Trabalho Intelectual. São Paulo: Atlas, 2000. MICHEL, Maria Helena. Metodologia e pesquisa científica em ciências sociais. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2009. AGENCIAMENTO DE VIAGENS Teoria e técnica de agência de viagens. Agências de viagens no mundo: histórico e evolução. Agenciamento como processo de organização e intermediação dos serviços turísticos e que viabiliza e incrementa o Turismo. Atuação das agências de viagens no Brasil. Canais de comercialização do Turismo. Estrutura, organização e serviços de agenciamento. Elaboração de roteiros de viagens. Técnicas de condução de grupo: atuação do Guia de Turismo. Profissões do segmento de Agências de Viagens. Atividades práticas em agenciamento Bibliografia Básica PRADO, Wania G. M. Manual prático para organização de viagens. São Paulo: Aleph, 2002. TEIXEIRA, Eder Lins. Gestão da qualidade em destinos turísticos. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002. TOMELIN, C. A. Mercado de Agências de Viagens e Turismo. São Paulo: Aleph, 2001. Bibliografia Complementar BARBOSA, Ycarim M. História das Viagens e do Turismo. São Paulo: Aleph, 2002 SERRANO, Célia M. T.; BRUHNS, Heloísa T. Viagens à natureza. Campinas, SP: Papirus, 1997. TRIGO, Luiz Gonzaga Godói. Viagem na memória. 2.ed. São Paulo: SENAC, SP, 2002. LA TORRE, Francisco de. Agências de viagens e transporte. 4.ed. São Paulo: Roca, 2003. BAIN, Andrew. et al. Grandes viagens: conheça as mais espetaculares rotas do mundo. São Paulo: Globo, 2012. 43 PRÁTICA EM TURISMO I - EXCURSÃO Organização e execução de excursão, por meio do desenvolvimento de projetos integrados entre as disciplinas ministradas no período. Interdisciplinaridade de conteúdos. Bibliografia Básica KRIPPENDORF, J. Sociologia do turismo: para uma nova compreensão de lazer e das viagens. São Paulo: Aleph, 2009. BRAGA, Debora Cordeiro. Agências de viagens e turismo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. FREIRE, Ricardo. Viaje na viagem: auto ajuda para turistas. São Paulo: Mandarim, 1998. Bibliografia Complementar FRANTZ, Vicente Zancan. Mochileiro aprendiz aventureiro: pensamentos de viagens. Ijuí, RS: Editora Gráfica GD, 2012. ZANINI, Fábio. Pé na África. São Paulo: Publifolha, 2009. CANAVER, Guilherme. De Istambul a Nova Délhi: uma aventura pela Rota da Seda. Curitiba, Pulp Edições, 2013. PELLIZER, Hilário A. Turismo de negócios: qualidade na gestão de viagens empresariais. 2.ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013. FREIRE, Ricardo. Cem praias que valem a viagem: uma seleção das praias mais gostosas do Brasil. São Paulo: Globo, 2008. TEORIA GERAL DO TURISMO II O fenômeno turístico: Aspectos conceituais; Abordagem holística; Os principais campos do estudo do turismo; Interdisciplinaridade; Turismo como ciência. A atividade turística: Termos técnicos utilizados no turismo; O produto turístico; Fatores de motivação e condicionamentos dos turistas; Componentes e serviços da atividade turística. Bibliografia Básica MOESCH, Marutschka M. A produção do Saber Turístico. 2.ed. São paulo: Contexto, 2002. DIAS, Reinaldo; AGUIAR, Marina R. Fundamentos do Turismo: conceitos, normas e definições. Campinas, SP: Alínea, 2002. GOELDNER, Charles R.; MCINTOSH, Robert W.; RICHIE J.R. Brent. Turismo: princípios, práticas e filosofias. 8.ed. Porto Alegre: Bookman Companhia, 2002. Bibliografia Complementar ANDRADE, José V. Turismo, Fundamentos e Dimensões. São Paulo: Ática, 1998 FLETCHER, John et al. Turismo: princípios e prática. Porto Alegre: Bookman Companhia, 2001. 44 THEOBALD, William F. Turismo global. 3.ed. São Paulo: SENAC, 2001. ANSARAH, Marilia Gomes dos Reis (org.). Turismo: Como aprender, como ensinar vol. 2. São Paulo: SENAC, 2000. TRIGO, Luiz Gonzaga Godói (org.) Turismo: Como aprender, como ensinar. São Paulo: SENAC SP, 2000. 3º PERÍODO ESPANHOL Introdução ao idioma espanhol. Conhecimento básico da língua espanhola. Vocabulário básico. Estruturas Gramaticais: regras gerais, ortografia diversa, exercícios práticos. Implicações e aplicabilidade na área turística. Interpretação de textos. Produção de textos gerais e específicos. Aplicação de vocabulário básico: saudações, identificação, fórmulas usuais na conversão, nacionalidades, profissões e outras. Diálogos, situações de uso da língua em área turística. A língua espanhola e sua inter-relação com o Mercosul. Bibliografia Básica LANGENSCHEIDT EDITORIAL STAFF. Guia de conversação: espanhol. São Paulo: Martins Fontes, 2001 MARTINEZ, A. Espanhol – Guia de Conversação Comercial. São Paulo: Martins Fontes, 2000 MARTINEZ, Ron.; ARIAS, Sandra Di L. Como dizer tudo em Espanhol: fale a coisa certa em qualquer situação. Rio de Janeiro: Elsevier, 2001. Bibliografia Complementar ARIAS, Sandra L. Espanhol urgente para brasileiros. Rio de Janeiro: Campus, 2000. BERLITZ, Charles. Espanhol passo a passo. São Paulo: Martins Fontes, 1997. MILANI, Esther Maria. Gramática de Espanhol para brasileiros. 4.ed. São Paulo: Saraiva, 2011. ORIHUELA, Misael C. Manual de verbos conjugados da Língua Espanhola: verbos regulares e irregulares. Porto Alegre: Sagra-Luzzatto, 2000. KATTAN, Ibara Juan. Espanhol para brasileiros. 2.ed. São Paulo: Pionira, 2006. LAZER E RECREAÇÃO Teoria e técnica de lazer e recreação. Análise da importância das ações relacionadas ao lazer e à recreação. Estrutura, organização e serviços relacionados à animação turística. Profissões do segmento de lazer e recreação. Jogos desportivos, atividades recreativas aplicadas na realização de programações turísticas. Conhecimentos teóricos e práticos sobre recreação. 45 Recreação para diferentes faixas etárias. Atividades práticas em lazer e recreação. Bibliografia Báscia MELO, Victor Andrade de.; ALVES JUNIOR, Edmundo Drummond. Introdução ao Lazer. São Paulo: MANOLE. 2003 MARCELLINO, N. C. Estudos do Lazer: uma introdução. Campinas: Autores Associados, 2000. PIRES, M. J. Lazer e turismo cultural. São Paulo: Manole. 2002 Bibliografia Complementar ANDRADE, José V. Gestão em Lazer e Turismo. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. MARCELLINO, N. C. Lazer e humanização. Campinas: Papirus, 2000. FRITZEN,. S. J. Dinâmica de Recreação e Jogos. Petrópolis: Vozes, 2001. VIEIRA, Ana C. P. Lazer e Cultura na Floresta da Tijuca: história, arte, religião, fauna, flora e literatura. São Paulo: Makron Books, 2001. BOUGERE, Gilles. Brinquedo e cultura. 4.ed. São Paulo: Cortez, 2001. GEOGRAFIA GERAL E DO BRASIL Geografia e Turismo. Fundamentos das paisagens naturais do Brasil: grandes unidades do relevo brasileiro; características essenciais do solo e do subsolo brasileiro. Condições climáticas; cobertura vegetal; águas continentais brasileiras. Fundamentos das paisagens culturais do Brasil: habitat rural; funções e relações das cidades brasileiras: Amazônia, Nordeste e Centro-Sul. O homem e o espaço: as grandes massas humanas, fatores na distribuição da população. Crescimento natural da população e suas conseqüências. Ocupação populacional. Representação cartográfica do turismo: construção e interpretação de diagramas e cartogramas. Leitura de cartas geográficas. Gentrificação do espaço. Desterritorialização. Novas territorialidades. Território turístico. Reformas urbana e agrária. Mundialização do capital. Sociedade do espetáculo. Bibliografia Básica LACOSTE, Yves. A Geografia: isso serve em primeiro lugar para fazer a guerra. 19.ed. Campinas, SP: Papirus, 2012. GEIGER, Pedro Pinchas. As Formas do Espaço Brasileiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. 2003. ADAS, M. Panorama geográfico do Brasil. São Paulo: Moderna Editora, 1999. CRUZ, Rita de C. A. da. Introdução à Geografia do Turismo. 5.ed. São Paulo: Roca, 2003. 46 Bibliografia Complementar MAGNOLI, Demétrio.; ARAÚJO, Regina. Geografia geral e do Brasil: paisagem e território. 3 ed. São Paulo: Moderna, 2001. MOREIRA, Igor. O espaço geográfico: geografia geral e do Brasil. São Paulo: Ática, 1997. ROSS, Jurandyr L. S.(org.) Geografia do Brasil. 6.ed. São Paulo: EDUSP, 2011. SENE, Eustáquio. Geografia Geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, 1997. SMITH, G., GREGORY, D. e MARTIN, R. Geografia Humana, Sociedade, Espaço e Ciência Social. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996. PEARCE, Douglas. Geografia do Turismo. São Paulo: Atlas, 2003. EVENTOS E CERIMONIAIS Teoria e técnicas de eventos. História dos cerimoniais. Análise da importância da organização de eventos no contexto do Turismo. Tipologia dos eventos e cerimoniais. Envolvimento na comunidade e de entidades públicas e privadas na organização de eventos. Teoria e Técnicas de Criatividade para eventos e cerimoniais. Organização, propaganda e marketing de eventos e cerimoniais. Atividades práticas em eventos e cerimoniais Bibliografia Básica MELLO NETTO, F. Marketing de Eventos. Rio de Janeiro: SPRINT. 2005 BAHL, M. Eventos: A importância para o turismo do 3º milênio. São Paulo: ROCA. 2003. ZOBARAN, Sergio. Evento é Assim Mesmo! Do conceito ao brinde. Rio de Janeiro: SENAC, 2004. Bibliografia Complementar MEIRELLES, Gilda F. Tudo sobre Eventos. São Paulo: STS, 1999. BETTEGA, Maria L. Eventos e Cerimonial. Caxias do Sul, RS: EDUCS, 2001. CANTON, Antonia M. Eventos. São Paulo: Roca, 2002. TENAN, Ilka P. S. Eventos. São Paulo: Aleph. 2002. BORBA, Antonio Máximo. Planjamento e organização de eventos. Viçosa, MG: Centro de produções técnicas, 2008. PATRIMÔNIO TURÍSTICO BRASILEIRO Conceitos de Patrimônio. Patrimônio Natural e Cultural Nacional e Regional. Patrimônio arqueológico. Conceito de Patrimônio Turístico. Preservação dos patrimônios ambientais, culturais imateriais e materiais. Espaços patrimoniais de interesse turístico. As manifestações culturais como patrimônio turístico. Levantamento e mapeamento do patrimônio turístico brasileiro. 47 Bibliografia Básica MARTINS, C. Patrimônio Cultural. Rio de Janeiro: ROCA, 2005. LUCHIARI-PAES,M.T.; BRUHNS,H.T.; SERRANO,C.M.T. Patrimônio, natureza e cultura. Campinas, SP: Papirus, 2007. VASCONCELOS, C. Turismo e Museus. São Paulo: ALEPH. 2004 (Coleção ABC do Turismo) Bibliografia Complementar RODRIGUES, Arlete Moysés. Moradia nas cidades brasileiras. 10.ed. São Paulo: Contexto, 2014. IRVING, Marta de A.(org.). Áreas naturais protegidas e inclusão Social: construindo novos significados. Rio de Janeiro: Aquarius, 2006. CAVALCANTI, Clóvis. Desenvolvimento e Natureza: estudos para uma sociedade sustentável. 5.ed. São Paulo: Cortez, 2009. SIMÃO, Maria C. R. Preservação do Patrimônio Cultural em Cidades. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. FUNARI. Turismo e patrimônio cultural. São Paulo: Contexto, 2003. PRÁTICA EM TURISMO II - EVENTOS Organização e execução de eventos de pequeno ou médio porte, por meio do desenvolvimento de projetos integrados entre as disciplinas ministradas no período. Interdisciplinaridade de conteúdos. Bibliografia Básica ALLEN, Johnny.et al. Organização e gestão de eventos. 3.ed. Campus, 2008. MATIAS, Marlene. Organização de eventos: procedimentos e técnicas. 6.ed. Manole, 2014. ANDRADE, Renato Brenol. Manual de eventos. 4.ed. Caxias do Sul, RS: EDUSC, 2013. Bibliografia Complementar VELOSO, Dirceu. Organização de Eventos e Solenidades. São Paulo: AB Editora, 2001. BORGES, Cecilia. Festas: recebendo com charme. 3.ed. Rio de Janeiro: Senac RIO, 2012. ZANELLA, Luiz Carlos. Manual de organização de eventos: planejamento e operacionalização. São Paulo: Atlas, 2012. YANES, Adriana. Cerimonial, protocolo e etiqueta de eventos. Érica, 2014. WATT, David. Gestão de eventos em lazer e turismo. Bookman, 2004. 4º PERÍODO CONTABILIDADE APLICADA AO TURISMO Conceitos e Tipos de contabilidade. Estruturação do processo contábil, patrimônio, contas, escrituração, exercício econômico, operações com mercadorias e demonstrações contábeis. Análise de balanço. Análise da 48 estrutura financeira da empresa turística. Análise do seu resultado econômico. Análise da sua estrutura patrimonial. Bibliografia Básica MARION, J. C. Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, 2001. SILVA, César A.T.; TRISTÃO, Gilberto. Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, 2000. GRECO, Aluisio L.; AREND, L.; GARTNER, G. Contabilidade: teoria e prática básicas. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2009. Bibliografia Complementar ALMEIDA, M. C. Curso básico de contabilidade: introdução à metodologia da contabilidade. São Paulo: Atlas, 2002. PADOVEZE, C. L. Manual de Contabilidade Básica: uma introdução à prática contábil. São Paulo: Atlas, 2000. FABRETI, Laudio Camargo. Contabilidade Tributária. Rio de Janeiro: Atlas, 2000 OLIVEIRA, Álvaro G. de. Introdução à Contabilidade. São Paulo: Saraiva, 2002. MARION, J.C. Contabilidade Empresarial. São Paulo: Atlas, 2002. ESTÁGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO I Orientação profissional, ética e legislação profissional. Práticas profissionais supervisionadas, em situação real de trabalho, em organizações conveniadas com a Faculdade, com apresentação de relatórios periódicos, de acordo com as normas do estágio. Escolha do campo do estágio. Bibliografia Básica BIANCHI, Anna C. de M., ALVARENGA, M., BIANCHI, R. Orientação para estágio em turismo: trabalhos, projetos e monografias. 2.ed. São Paulo: Pioneira Thonson Learning, 2004. BIANCHI, Anna C. de Moraes. Manual de orientação: estágio supervisionado. 4.ed. Cengage Learning, 2014. BISSOLI, Maria Ângela M.A. Estágio em turismo e hotelaria. São Paulo: Aleph, 2002. Bibliografia Complementar FERREIRA, Raquel Auzier. Treinamento de garçom. Viçosa, MG: Centro de produções técnicas, 2013. TEBAR, Luciana R. et al. Treinamento de camareira. Viçosa, MG: Centro de produções técnicas, 2011. SENA, Lairson Lopes. Como adminsitrar hotéis. Viçosa, MG: Centro de produções técnicas, 2008. SENA, Lairson Lopes. Treinamento em reservas e recepção. Viçosa, MG: Centro de produções técnicas, 2008. BURIOLLA, Marta A. F. O estágio supervisionado. 7.ed. São Paulo: Cortez, 2011. 49 MEIOS DE HOSPEDAGEM Teoria e técnica dos meios de hospedagem. Estudos dos elementos concernentes à permanência e estadia de turista, por meio dos diversos tipos de estruturas receptivas. Tipologia dos meios de hospedagem e de alojamento. Importância da hotelaria na estrutura do Turismo. Categorias, serviços, estrutura e organização dos hotéis. O conceito de hospitalidade aplicado aos meios de hospedagem. Profissões do segmento de Meios de Hospedagem. Atividades práticas em hospedagem. Bibliografia Básica CASTELLI, Geraldo. Administração hoteleira. 9.ed.Caxias do Sul, RS: EDUCS, 2003. TULIK, O. Turismo e meios de hospedagem: casas de temporada. São Paulo: Roca, 2001. BORBA, Carla. Turismo em resorts. Caxias do Sul, RS: EDUCS, 2005. CAMPOS, J. R. Introdução ao Universo da Hospitalidade. Rio de Janeiro: PAPIRUS. 2004. Bibliografia Complementar CASTELLI, Geraldo. Hospitalidade: na perspectiva da gastronomia e hotelaria. São Paulo: Saraiva, 2005. CASTELLI, Geraldo. Excelência em Hotelaria: uma abordagem prática. Rio de Janeiro: Qualitymark , 2002. CAVASSA, César Ramirez. Hotéis: gerenciamento, segurança e manutenção. São Paulo: Roca, 2001. JANEIRO, Joaquim Antonio. Guia técnico de hotelaria. 3.ed. Portugal: Cetop, 1997. MARQUES, José Albano. Manual de Hotelaria: políticas e procedimentos. 2.ed. Rio de Janeiro: Thex Ed., 2004. TURISMO SUSTENTÁVEL Construção histórica do paradigma da sustentabilidade. Conceito de sustentabilidade. Limites para o desenvolvimento do turismo. Turismo e sustentabilidade. O turismo e suas repercussões nos centros turísticos não planificados. O desenvolvimento do turismo integrado. O ambiente natural e a cultura no turismo sustentável. Modelos de turismo sustentável: Ecoturismo e localidades históricas turisticamente sustentáveis. Estudos de casos. Bibliografia Básica DIAS, R. Turismo Sustentável e meio ambiente. Rio de Janeiro: ATLAS. 2005 MOESCH,M.; GASTAL,S. Um outro turismo é possível. Rio de Janeiro: CONTEXTO. 2005 50 RODRIGUES, Adyr Balastreri. Turismo e ambiente: reflexões e propostas. 3.ed. São Paulo: HUCITEC. 2002. Bibliografia Complementar RODRIGUES, A. Ecoturismo no Brasil: possibilidades e limites. Rio de Janeiro: Contexto. 2003 BATISTA, Eliezer. Caminhos da sustentabilidade no Brasil. São Paulo: Terra das Artes, 2005. MAGALHÃES, Claudia. Diretrizes para o truísmo sustentável em municípios. São Paulo: Roca, 2002. FERRETTI, Eliane. Turismo e meio ambiente. São Paulo: Roca, 2002. NUSSENZVEIG, Moysés H.(org.) et al. O futuro da terra. Rio de Janeiro, FGV, 2011. PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DO TURISMO I Planejamento: Conceito, papéis e funções. Teorias de planejamento. Componentes metodológicos e práticos do planejamento. Introdução à teoria do planejamento turístico. Tipos de planejamento. O caráter participativo e multidisciplinar. Relações institucionais e as interfaces do planejamento. Planejamento turístico. Fontes de financiamento. Políticas públicas de fomento ao turismo interno. Estudo do Programa Nacional de Municipalização do Turismo da EMBRATUR. Metodologia do Inventário Turístico. Elaboração de planos, programas e projetos de gestão de turismo. Estudos de casos. Bibliografia Básica DIAS, Reinaldo. Planejamento do Turismo: política e desenvolvimento do Turismo no Brasil. Rio de Janeiro: Atlas. 2008. PETROCCH, M. Turismo, Planejamento e Gestão. São Paulo: Futura, 1998. HALL, Colin Michael. Planejamento turístico: políticas, processos e relacionamentos. São Paulo: Contexto, 2001. Bibliografia Complementar BARRETO, M. Planejamento e Organização do Turismo. Campinas: Papirus, 1996 RUCHMANN, Doris Van de Meene. Turismo e planejamento sustentável: a proteção do meio ambiente. 16.ed. Campinas, SP: Papirus, 2012. BAHL, Miguel. Turismo: Enfoque teóricos e práticos. São Paulo: Roca, 2003 BOITEUX, Bayard. Planejamento e organização do turismo: teoria e prática. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003. ROSE, Alexandre. Turismo: planejamento e marketing. Barueri, SP: MANOLE, 2002. TURISMO SOCIAL I O advento da Revolução Industrial. A construção social do tempo livre: tempo de trabalho, tempo liberado; tempo livre; ócio. Direitos trabalhistas. O lazer 51 como objeto de consumo. Turismo e Políticas Públicas de Inclusão. Turismo e Valorização da Identidade Nacional. Turismo, solidariedade e inclusão. Igualdade Racial e Turismo. Turismo em Comunidades Quilombolas. Sociedades Indígenas e Turismo. Turismo e Orientação Sexual. Tráfico Humano. Direitos Humanono Brasil e no mundo. Gênero, turismo e desigualdades. Turismo em comunidades rurais e costeiras. Turismo e acessibilidade Bibliografia Básica BACAL, Sarah. Lazer e o Universo dos Possíveis. São Paulo: Aleph, 2003. DIAS, Reinaldo. Turismo e Patrimônio Cultura: recursos que acompanham o crescimento das cidades. Rio de Janeiro: SARAIVA, 2006. GROPPO, Luiz Antonio. Vamos para a festa: turismo e festa popular. Taubaté, SP: Cabral e Livraria Universitária, 2005. Bibliografia Complementar RICO, E. M. Gestão Social : uma questão em debate. São Paulo: EDUC, s/d. ROBERTSON, Roland. Globalização: Teoria social e cultural Global. Petrópolis: Vozes, 1999 KASSNER, Melissa. Globalização, crescimento e pobreza. São Paulo: Futura, 2003 LORDA, C. Raúl. Recreação na terceira idade. 5.ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2009. SAKATA, Francini G. Paisagismo urbano: requalificação e criação de imagens. EDUSP, 2011. 5º PERÍODO ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE Conceito de arte. Noções de história da arte. Expressões da arte: plástica, música, escultura, cinema, teatro, dança e arquitetura. Formas de percepção da arte: visual, sonora, mistas (audiovisuais) e de interação. Períodos artísticos: arte pré-histórica, barroca e o rococó, neoclassicismo, expressionismo, arte moderna, concretismo e neoconcretismo. História da arte no Brasil: origens, artistas, estilos e obras relevantes. Aproveitamento do patrimônio artístico para fins turísticos. Estudos de casos. Bibliografia Básica JANSON, H. W. Iniciação À História da Arte. Martins Fontes. RJ PROENÇA, Graça. História da arte. 17.ed. Rio de Janeiro: Ática. 2014. GOMBRICH. E. A História da Arte. Rio de Janeiro: LTC. 16ª Edição. 2000 52 Bibliografia Complementar PRETTE, Maria Carla.; GIORGIS, Alfonso de. História ilustrativa da arte: história, linguagens, épocas e estilos. Portugal: Girassol,[s.d.]. PROENÇA, Graça. Descobrindo a história da arte. São Paulo: Ática, 2005. BATTISTONI FILHO, D. Pequena História das Artes no Brasil. Rio de Janeiro: Átomo, 2008. ARGAN, G.C. História da Arte como História da cidade. Editora Martins Fontes. 1996. BARRETO, Margarita. Turismo e Legado Cultural. Campinas: Papirus, 2000. PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DE TURISMO II Modelos de desenvolvimento e o planejamento do turismo. O planejamento do espaço turístico. Planejamento turístico diferencial. Política e planejamento: diretrizes para uma política de turismo. Qualidade e planejamento. Bibliografia Básica BARRETO, M. Planejamento Responsável do Turismo. Campinas: PAPIRUS. 2000 ANSARAH, Marília Gomes dos Reis(org.). Turismo: segmentação de mercado. São Paulo: Futura, 1999. LAGE, Beatriz H. G.; MILONE, Paulo C. Turismo: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000. Bibliografia Complementar PANOSSO NETTO, Alexandre; ANSARAH, Marilia G. R. Segmentação do mercado turístico: estudos, produtos e perspectivas. Barueri, SP: Manole, 2008. MANGANOTE. Organização e métodos. Campinas, SP: Editora Alínea, 2001. CLEGG. Administração e organização. Porto Alegre: Bookman, 2011. BOULLÓN, Roberto. Planejamento do espaço turístico. São Paulo: EDUSC, 2002. MOURA, Luiz Antonio Abdalla. Qualidade e gestão ambiental. 4.ed. São Paulo. Juarez de Oliveira, 2004. TURISMO SOCIAL II O Turismo Social: conceitos e definições. Critérios para definição de Turismo Social. Turismo social como elemento de inclusão social. Iniciativas de Turismo Social no Exterior. Iniciativas de Turismo Social no Brasil. Estudos de casos. Bibliografia Básica CARVALHO, Cio Luiz. Discussões e propostas para o turismo no brasil: observatório de inovação do turismo. Rio de Janeiro: SENAC RIO, [200?] URRY, John. O olhar do turista: lazer e viagens nas sociedades contemporâneas. São Paulo: Studio Nobel, 2001. GROPPO, Luiz A.; CANDIOTO, Marcela F. Turismo: viajar, incluir e humanizar. Taubaté, SP: Cabral, 2006. 53 Bibliografia Complementar BRAUN, R. Novos paradigmas ambientais: desenvolvimento ao ponto sustentável. 3.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. BEM, Arim Soares do. A dialética do turismo sexual. Campinas, SP: PAPIRUS. 2005. FROMER, Betty.; VIEIRA, Debora D. Turismo e Terceira Idade. São Paulo: ALEPH. 2003. (Coleção ABC do Turismo). CASTEL, R. As Metamorfoses da Questão Social. Petrópolis: Vozes, 2002. STRATHERN, Andrew. Globalização e identidade nacional. São Paulo: Atlas, 1999. TRANSPORTES EM TURISMO Teoria e técnica de transporte. Estudo dos principais elementos relacionados aos transportes que interagem na movimentação turística. Correntes turísticas. Turismo emissivo e receptivo. Gestão dos meios de transporte. Transportes de massa. A viagem no espaço e no tempo. Tipos de meios de transportes. Transportes turísticos. Organizações dos transportes, infra-estrutura e apoio turístico. Profissões do segmento de Transportes. Atividades práticas em transportes. Bibliografia Básica LA TORRE, Francisco. Sistemas de Transporte Turístico. São Paulo: Roca, 2002. PALHARES, Guilherme Lohmann. Transportes turísticos. São Paulo: Aleph, 2002. RONA, Ronaldo. Transportes no Turismo. São Paulo: Manole, 2002. Bibliografia Complementar AMARAL, R. Cruzeiros Marítimos. São Paulo: MANOLE. 2004 PAGE, Stephen J. Transporte e Turismo. Porto Alegre: Bookman Companhia, 2001 PALHARES, Guilherme L. Transporte Aéreo e Turismo. São Paulo: Aleph, 2001 VALENTE, Amir Mattar. et al. Gerenciamento de transportes e frotas. 2.ed. São Paulo: Cengage Learning, 2014.. PEREIRA, Vicente de Brito. Transportes: histórias, crises e caminhos. Rio de janeiro: Civilização Brasileira, 2014. LOHMANN,Guilherme.; FRAGA,Carla.; CASTRO,Rafael. Transportes e destinos turísticos: planejamento e gestão. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. DESENVOLVIMENTO LOCAL Acumulação capitalista e desigualdades sociais. Perspectivas de desenvolvimento desigual das estruturas fundiária e industrial e a reprodução da pobreza no contexto urbano e rural. As perspectivas contemporâneas de 54 desenvolvimento e suas implicações sócio-ambientais. Do conceito de crescimento econômico ao conceito de desenvolvimento humano. Turismo como alternativa ou prioridade de desenvolvimento. Modelos de análise e gestão do desenvolvimento local através do turismo. Estudos de caso. Bibliografia Básica RABAHY, Wilson A. Turismo e desenvolvimento: estudos econômicos e estatístico no planejamento. Barueri,SP: MANOLE. 2003. PEARCE, D & BUTLER, R. Desenvolvimento em turismo. São Paulo: CONTEXTO. 2004. PORTUGUEZ, A. Agroturismo e desenvolvimento regional. São Paulo: HUCITEC. 2005. Bibliografia Complementar RODRIGUES, A. Turismo e Desenvolvimento Local. São Paulo: HUCITEC. 2005 YAZIGI, Eduardo. A alma do lugar: turismo, planejamento e cotidiano em litorais e montanhas. 2.ed. São Paulo: Contexto,2001. YAZIGI, Eduardo. Turismo, espaço, paisagens e cultura. 3.ed. São Paulo: HUCITEC, 2002. VELLOSO, João P. dos R.; PASTUK, M. Favela como oportunidade: plano de desenvolvimento de favelas para a inclusão social e econômica. Rio de Janeiro: INAE, 2013. FRNACO, Augusto de. Pobreza e desenvolvimento local. Brasilia: Arca sociedade do conhecimento, 2002. ESTÁGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO II Práticas profissionais supervisionadas, em áreas do Turismo, de escolha do estagiário, com aprovação do Departamento do curso, com apresentação de relatórios periódicos. Bibliografia Básica ANSARAH, Marília Gomes dos Reis. Formação e capacitação do profissional em turismo e hotelaria. São Paulo: Aleph, 2003. MATIAS, Marlene. Turismo, formação e profissionalização. São Paulo: Manole, 2002. JOALPA Empreendimentos Hoteleiros. Manual ocupacional do Programa de qualidade total: gerente operacional. Cabo Frio, [1994?]. Bibliografia Complementar JOALPA Empreendimentos Hoteleiros. Manual ocupacional do Programa de qualidade total: auxiliar de serviços gerais. Cabo Frio, [1994?]. MAGALHÃES, Heitor Corrêa de. Treinamento de bartender: barman e barwoman.. Viçosa, MG: Centro de produções técnicas, 2008. SOARES, Plácido. Segurança em hotéis. Viçosa, MG: Centro de produções técnicas, 2006. TEBAR, Luciana R. Treinamento de governanta. Viçosa, MG: Centro de produções técnicas, 2007. 55 JOALPA Empreendimentos Hoteleiros. Manual ocupacional do Programa de qualidade total: chefe de recepção. Cabo Frio, [1994?]. MARKETING TURÍSTICO Evolução do conceito de marketing. Sistema de marketing. Marketing turístico. Tipos de mercado. Comportamento do consumidor. Composto de marketing. Estratégias de promoção nos serviços turísticos. Segmentação do mercado turístico. Pesquisa mercadológica. A aplicação do marketing no estudo das singularidades do produto turístico. Bibliografia Básica TRIGUEIRO, Carlos Meira. Marketing e turismo: como planejar e administrar o marketing turístico para uma localidade. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001. COBRA, Marcos. Marketing de turismo. São Paulo: Cobra Editora e Mark, 2002. KOTLER, Philip.; ARMSTRONG, Gary. Princípios de marketing. 15.ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2015. Bibliografia Complementar BOITEUX, Bayard; WERNER, Mauricio. Promoção, entretenimento e planejamento turístico. São Paulo: Aleph, 2002. RUSCHMANN, Doris Van Meene. Marketing Turístico: um enfoque promocional. Campinas, SP: Papirus, 1991. MOTA, Keila Cristina Nicolau. Marketing Turístico: promovendo uma atividade sazonal. São Paulo: Atlas, 2001. KUAZAQUI, E. Marketing turístico e de hospitalidade: fonte de empregabilidade e desenvolvimento para o Brasil. São Paulo: Qualitymark, 2000. MARTINS, Alexandre Augusto. Marketing em hotelaria. Viçosa, MG: Centro de produções técnicas, 2008. 6º PERÍODO ALIMENTOS E BEBIDAS Teoria e técnica de alimentos e bebidas. Alimentos e bebidas como componentes básicos do Turismo. Exigências nutricionais. Gastronomia como atrativo turístico. Condições sanitárias. Planejamento de cardápios. Os diversos tipos de estabelecimento, os equipamentos, serviços e atendimento. Profissões do segmento de alimentos e bebidas. Bibliografia Básica FAGLIARI, G. Turismo e alimentação: Análises introdutórias. São Paulo: ROCA. 2005 56 FRANCO JÚNIOR, Saul Galvão de. A cozinha e seus vinhos: receitas rápidas com muita classe. São Paulo: Senac SP, 1999. DAVIES, Carlos A. Alimentos e bebidas. 4.ed. Caxias do Sul, RS: EDUCS, 2010.. LOVE, Gilly.; DIEMLING, Patrizia. Livro dos alimentos combinados. São Paulo: Manole, 1998. Bibliografia Complementar NEVES, Marcos F.; CHADDAD, Fábio R.; LAZZARINI, Sergio D. Gestão de Negócios em Alimentos. São Paulo: Pioneira Thonson Learning, 2002.. FREUND, Francisco Thommy. Alimentos e bebidas: uma visão gerencial. 2.ed. Rio de Janeiro: SENAC, 2011. PACHECO, Aristides O. Iniciação à enologia. São Paulo: SENAC, 1995 SALINAS, Rolando D. Alimentos e nutrição. Porto Alegre: Artmed, 2002 LEAL, Maria Leonor. M.S. A história da gastronomia. Rio de Janeiro: SENAC RJ, 1998. DIREITO E LEGISLAÇÃO TURÍSTICA Noções de Direito. Direito constitucional. Direito Administrativo. Direito Civil: das pessoas, das coisas, das obrigações. Direito de Família. Direito do Consumidor. Legislação turística vigente. Estudo do tratamento alfandegário da bagagem, legislação fronteiriça, legislação aeroportuária, legislação da navegação e rodoviária, legislação atinente a meios de hospedagem, agências de turismo, transportadoras turísticas, acampamentos turísticos, organizadores de eventos, guias de turismo, albergues da juventude. Bibliografia Básica EQUIPE ATLAS. Estatuto do Estrangeiro. (Manuais de legislação Atlas). 29.ed. São Paulo: Atlas, 2007. MAMEDE, Gladston. Direito do Turismo. São Paulo: Atlas, 2001. NIETO, Marcos P. Manual de Direito Aplicado ao Turismo. Campinas: Papirus, 2001 Bibliografia Complementar RODRIGUES, Lúcio M.; ENGE, Bebel. Manual do turista brasileiro. 3.ed. São Paulo: Conteúdo, 2006. NEGRÃO, T. Código Civil: Legislação Civil em vigor. São Paulo: Saraiva, 2002. SOARES, Guido F. S. Curso de Direito Internacional Público. São Paulo: Atlas, 2002. BADARÓ, Rui A. L. Direito do turismo: história e legislação no Brasil e no exterior. São Paulo: SENAC, 2003. PINHO, Ruy R.; NASCIMENTO, Amauri M. Instituições de direito público e privado: introdução ao estudo do direito: noções de ética profissional. 24.ed. São Paulo: Atlas, 2004. 57 QUALIDADE EM SERVIÇOS TURÍSTICOS Definição da qualidade e serviços turísticos. A natureza humana da qualidade. Estratégias para a qualidade total. A evolução da qualidade. Qualidade total de serviços turísticos. Cultura de serviços com qualidade. A reengenharia. Implantação do processo de qualidade total. Os conceitos de cliente interno e externo. Treinamento como fator estratégico de prestação de serviços. Estratégias de aprimoramento contínuo. Bibliografia Básica PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da qualidade: Teoria e Prática. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2012. TEIXEIRA, Eder Lins. Gestão da qualidade em destinos turísticos. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002. TRIGO, L. G. G. Turismo e qualidade: Tendências contemporâneas. 8.ed. Campinas, SP: Papirus, 1993. GIL, A.L. Auditoria de qualidade. São Paulo: Atlas, 1999. Bibliografia Complementar LOURENÇO FILHO, Rui. Controle estatístico de qualidade. Rio de Janeiro: LTC, 1976. SEWELL, Granville H. Administração e controle de qualidade ambiental. São Paulo: E.P.U. :EDUSP, 2011. CAMPOS, Vicente Falconi. Gerência da qualidade total: estratégia para alimentar a qualidade da empresa. Belo Horizonte, MG: Fundação Christiano Ottoni, 1990. ABREU, Romeu Carlos. Círculos de controle de qualidade. Edição do Autor, 1987. GALVAO, Célio. Fazendo acontecer na qualidade total. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1996. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Análise de experiências observadas em organizações. Escolha do tema e dos objetivos e metas. Avaliação das condições ambientais e de mercado. Elaboração orientada de um projeto experimental em forma de TCC, na área do curso. Apresentação e avaliação do projeto. Bibliografia Básica DENCKER, Ada de F. Manete. Métodos e técnicas de pesquisa em turismo. São Paulo: Futura, 1998. CERVO, A. BERVIAN, P. Metodologia científica. São Paulo: Makron Books, 2002. SALOMON, Delcio Vieira. Como fazer uma monografia. 10.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001. 58 Bibliografia Complementar MARTIN, Gilberto de Andrade. Guia para elaboração de monografias em trabalho de conclusão de curso. São Paulo: Atlas, 2000. INACIO FILHO, Geraldo. A monografia na universidade. São Paulo: Papirus, 1995. GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar. São Paulo: Papirus, 1995. RUÍZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2013. KOCHE. Fundamentos de metodologia científica. 32.ed. Petropólis, RJ: Vozes, 2013. ESTÁGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO III Atividades práticas, supervisionadas, em situações reais de trabalho, em organizações da área do Turismo, escolhidas pelos alunos e homologadas pela Coordenação de Curso. Bibliografia Básica JOALPA Empreendimentos Hoteleiros. Manual ocupacional do Programa de qualidade total: governanta. Cabo Frio, [1994?]. MARCELLINO. Repertório de atividade de recreação e lazer. Campinas, SP: Papirus, 2012. CAVALLARI. Trabalhando com recreação. São Paulo: Ícone, 2011. Bibliografia Complementar JOALPA Empreendimentos Hoteleiros. Manual ocupacional do Programa de qualidade total: chefe de cozinha. Cabo Frio, [1994?]. JOALPA Empreendimentos Hoteleiros. Manual ocupacional do Programa de qualidade total: recepcionista. Cabo Frio, [1994?]. JOALPA Empreendimentos Hoteleiros. Manual ocupacional do Programa de qualidade total: gerente geral. SENAC. Departamento Nacional. MANUAL DE CAMAREIRA. 2.ed. Rio de Janeiro: Senac,1983. SENAC. Manual operacional de administração para pequena e média empresa hoteleira. GOVERNANÇA E MANUTENÇÃO. Fascículo 6. [S.l.], [19--?]. GESTÃO DE EMPRESAS TURÍSTICAS Conceitos e estruturas de empresas turísticas. A gestão de empresas turísticas. Análise de demonstrativos econômicos e financeiros de empresas turísticas. O processo de transformação organizacional. Relações humanas, treinamento e seleção. Planejamento de preço e produção em empresas turísticas. Macro e micro ambiente das empresas turísticas. Bibliografia Básica ACERENZA, Miguel A. Administração do turismo: planejamento e direção. Bauru, SP: Edusc, 2003. 59 SWARBROOKE, John. O comportamento do consumidor em turismo. São Paulo: Aleph. 2002. SANTOS, Ademar. Informática na empresa. São Paulo, 2009. Bibliografia Complementar SROUR, R.H. Ética empresarial. Rio de Janeiro: Campus, 2000. DRUCKER, Peter F.; MALFERRARI, Carlos A. Prática da administração de empresas. São Paulo: Pioneira Thonson Learning, 2003. RUSCHMANN, Doris Van de Meene. Turismo: uma visão empresarial. Barueri, SP: Manole, 2004. MARTINS, Edson G. A gestão da informação nas empresas. CENAUN, 1998. REZENDE, Denis. Tecnologia da informação aplicada a sistemas de informação na empresa. Atlas, 2004. RELAÇÕES PÚBLICAS E TÉCNICAS PUBLICITÁRIAS A relação da publicidade e dos mercados, empresas, órgãos governamentais e terceiro setor. Estratégias publicitárias de persuasão. Relação agência e anunciante. Técnicas de atendimento e planejamento publicitário. Bibliografia Básica BERLO, David. K. O processo de comunicação: introdução à teoria e a prática. 10.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003. CARVALHO, N. Publicidade: a linguagem da sedução. São Paulo: Ática, 2001. KUNSCH, Margaruda M. K. Relações públicas e modernidade: novos paradigmas na comunicação organizacional. 5.ed. vol.56. São Paulo: Summus, 1997. Bibliografia Complementar PRIDE, Willians. Marketing: conceitos e estratégia. Rio de Janeiro: LTC, 2001 ANDRADE, Cândido T. S. Curso de Relações Públicas: relações com os diferentes públicos. 6.ed. São Paulo: Pioneira Thonson Learning, 2003. ANDRADE, Cândido T. S. Para Entender Relações Públicas. São Paulo: Loyola, 2001 BIGAL, Solange. O Que é Criação Publicitária ou o estético na publicidade. 2.ed. São Paulo: Nobel, 1999. MARTINS, Jorge S. Redação publicitária: teoria e prática. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2001. EMPREENDEDORISMO Características, oportunidades, desenvolvimento de atitudes empreendedoras. O comportamento do empreendedor. Novos paradigmas. Análise de cenários. Administração do crescimento da empresa. Prospecção Empresarial. Plano de 60 Negócio. Inovação e Criatividade. Modelagem Organizacional. Pesquisa de Mercado. Técnicas de Negociação. Qualidade. Ferramentas Gerenciais. Bibliografia Básica DORNELAS, José C. A. Empreendedorismo. Rio de Janeiro: Campus, 2001. DRUCKER, P. F. Inovação e espírito empreendedor: prática e princípios. São Paulo: Pioneira, 2012. FERNANDES, Fábio. Empreendedorismo e Estratégia. São Paulo: Campus, 2002. Bibliografia Complementar ALMEIDA, Flávio. Como ser Empreendedor de Sucesso. Belo Horizonte: Leitura, 2001. DOLABELA, F. Oficina do Empreendedor: a metodologia de ensino que ajuda a transformar. São Paulo: Cultura, 1999. MUZYKA, D. F. e BIRLEY, S. Dominando os desafios do Empreendedor. São Paulo: Makron Books, 2005. ACURSIO, Maria Rodrigues. O empreendedorismo na escola. Porto Alegre: Artimed/Rede Pitagóras, 2005. CASTRO, Mariana. Empreendedorismo criativo: como a nova geração de empreendedores brasileiros está revolucionando a forma de pensar conhecimento, criatividade e inovação. 1.ed. São Paulo: PORTIFÓLIO Penguin, 2014. 3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO-METODOLÓGICA: referencial teóricoconceitual O referencial teórico-conceitual resulta da reflexão sobre sua missão, concepção, objetivo e perfil do egresso, considerando ainda, as características especiais do profissional que se pretende formar. Para isso algumas disciplinas de formação básica como Introdução às Ciências Sociais, Economia, Estatística, Contabilidade, Comunicação e Expressão, dentre outras, estão contempladas no currículo. Para garantir a formação profissional: Estética e História da Arte, Inglês, Espanhol, Planejamento e Organização do Turismo I e II, Teoria Geral do Turismo I e II, Eventos e Cerimoniais, Lazer e Recreação, Agenciamento de Viagens, Transportes em Turismo, Turismo Sustentável, Meios de Hospedagem, Marketing Turístico, Turismo Social I e II, Desenvolvimento Local entre outras. E para a formação humanística, disciplinas como: Direito e Legislação Turística, Filosofia e Ética Profissional, Aspectos Psicológicos Aplicados ao Turismo. As disciplinas de Geografia e História (Geral e Brasileira) subsidiam o 61 aluno, no que tange ao conhecimento científico dos conteúdos que as disciplinas oferecem, fazendo com que os mesmos, não apenas tomem conhecimento do passado e do presente, mas principalmente, que saibam buscar as informações necessárias para planejar a atividade turística, em qualquer lugar onde se proponham trabalhar. Serão preparados para administrar, empreender e gerenciar negócios turísticos, tendo em sua formação as disciplinas: Empreendedorismo, Administração e Qualidade em Serviços Turísticos. Os Estágios Supervisionados acontecem a partir do quarto semestre do curso, em forma de disciplina e são oferecidos para garantir ao aluno os instrumentos de iniciação profissional que os colocarão diretamente em situações reais do mercado de trabalho. Para assegurar o dinamismo do Curso, com base na formação pessoal, acadêmica e profissional dos alunos, foram inseridas, no currículo do Curso de Turismo da Faculdade Gama e Souza, as disciplinas de Prática em Turismo I – Excursão e Prática de Turismo II – Eventos, que visam proporcionar desenvolvimento do aspecto prático das disciplinas de Agenciamento de Viagens, Eventos e Cerimoniais e Planejamento e Organização do Turismo. No Curso de Turismo da Faculdade Gama e Souza, as Práticas em Turismo são disciplinas obrigatórias, sob orientação e supervisão docente, de projetos previamente elaborados nas disciplinas anteriormente citadas. Assim sendo, a Prática em Turismo I terá obrigatoriamente como tema de projeto a disciplina Agenciamento de Viagens; a Prática em Turismo II, a disciplina de Eventos e Cerimoniais. As duas Práticas em Turismo, de acordo com a proposta atual, deverão promover também a interdisciplinaridade entre as disciplinas que compõem o período no qual as mesmas estão inseridas. A Agência de Turismo, localizada em uma sala própria, está especificamente destinada ao desenvolvimento de atividades específicas do Curso de Turismo, onde o discente terá a oportunidade de estabelecer relações entre teoria e prática, tanto em aulas ministradas no espaço reservado para a Agência, como também em empresas conveniadas com a Instituição. Dentre as atividades desenvolvidas pela Agência de Turismo estão incluídas as Visitas Técnicas necessárias para a implementação dos conteúdos de conhecimento científico e específico/técnico, por exemplo. 62 Outros laboratórios usados pelos alunos do curso de Turismo são: Laboratório de Informática, onde o aluno aprende a desenvolver programas específicos para a sua área de atuação; e a Empresa Junior, que objetiva proporcionar ao aluno a vivência de situações comuns no debate, implementação e implantação de políticas de planejamento turístico, entre outras possibilidades de atuação profissional. 4 COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM OS OBJETIVOS DO CURSO Para garantir a flexibilidade curricular e atendendo às diretrizes do MEC, os alunos do curso devem cumprir 280 horas de Atividades Complementares, cujo objetivo é o enriquecimento e o aprimoramento intelectual, social e profissional do futuro Bacharel em Turismo. Para tanto, é pertinente o aproveitamento de conhecimentos adquiridos pelo estudante, por meio de estudos e práticas independentes, presenciais e/ou à distância. Anexo, a tabela com a relação das atividades e respectivas cargas horárias aprovadas pelo Colegiado do Curso como Atividades Complementares. Para a efetiva conclusão do curso o aluno terá que apresentar um Trabalho de Conclusão de Curso em forma de monografia, sendo orientado por docentes na área de concentração de seu tema. O curso oferece em todos os semestres, disciplinas com conteúdos básicos articuladores, oriundos dos eixos que os norteiam, de forma a construir um currículo essencial à formação de um profissional compromissado em aliar a teoria à prática. Em relação aos conteúdos, a organização curricular do Curso de Turismo engloba: 1. A articulação entre as teorias pedagógicas, as didáticas, as metodologias e as técnicas específicas do bacharel em turismo e 2. O conhecimento construído e articulado à prática e à pesquisa. 63 A elaboração do currículo do Curso de Turismo está articulada em quatro grandes conjuntos: 1. Aquele pertinente às áreas específicas das ciências humanas, necessárias para um repertório de cultura geral e que permitem um diálogo interdisciplinar para o Bacharel em Turismo. Nesse conjunto estão incluídas as disciplinas de Introdução as Ciências Sociais, Geografia Geral e do Brasil, Aspectos Psicológicos Aplicados ao Turismo, História Geral e do Brasil e Estética e História da Arte. 2. As disciplinas referentes ao desenvolvimento das competências mercadológicas. Neste conjunto encontramos Teoria Geral da Administração, Economia Aplicada ao Turismo, Empreendedorismo e Marketing Turístico. 3. As disciplinas básicas da atividade turística e comuns ao conjunto de profissionais da área: Teoria Geral do Turismo I e II, Agenciamento de Viagens, Transportes em Turismo, Lazer e Recreação, Meios de Hospedagem, Planejamento e Organização do Turismo, Eventos e Cerimoniais, Patrimônio Turístico Brasileiro, Alimentos e Bebidas, Turismo Social, Turismo Sustentável, Desenvolvimento Local. 4. As disciplinas de caráter técnico e complementar como Inglês, Espanhol, Metodologia da Pesquisa Científica, Comunicação e Expressão, Informática Aplicada ao Turismo, Estatística Aplicada ao Turismo, Direito e Legislação Turística, Qualidade em Serviços Turísticos e Prática em Turismo. A articulação com a área de trabalho ocorre pelo desenvolvimento de projetos de práticas de ensino e estágios, perpassando pelo conhecimento transdisciplinar, culminando com a elaboração dos Trabalhos de Conclusão de Curso. A formação reflexiva da atuação do profissional ocorre desde o primeiro semestre do curso, por meio de trabalhos interdisciplinares, atividades complementares e demais vivências acadêmicas, no sentido de garantir um desenvolvimento de habilidades e competências adequadas ao campo ocupacional. O encadeamento das disciplinas ao longo do semestre prevê uma crescente elaboração teórica, à luz da análise de vivências práticas, com vistas à construção paulatina da autonomia intelectual do aluno, em nível de 64 graduação, habilitando-o a atuar com excelência nos campos profissionais já referidos neste projeto pedagógico. 5 COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM O PERFIL DESEJADO DO EGRESSO A matriz curricular do curso está em consonância com o perfil desejado do egresso visto que os conteúdos programáticos das disciplinas oferecem formação acadêmica de qualidade aliada a um bom conhecimento teóricoprático. Considerando as necessidades atuais de formação de um profissional com postura interdisciplinar, capaz de ampliar continuadamente seus horizontes, em todas as disciplinas, o graduando tem condições de avaliar o estado atual de cada segmento do Turismo, suas interrelações com os demais, bem como as perspectivas de avanços futuros. A Instituição oferece ao aluno condições de atuar de forma generalista, sempre com clareza do processo, com competências, habilidades e atitudes nos diversos campos do Turismo e do exercício profissional futuro. Soma-se a isso, a interdisciplinaridade das áreas básicas e profissionalizantes, que desenvolvem no discente a habilidade de aprender a aprender, saber ser e saber fazer, o estímulo ao exercício da profissão sempre precedido dos conceitos de ética, que são constantes e visam desenvolver no aluno ações condizentes com os objetivos do curso. A abordagem dos professores busca desenvolver nos discentes o senso crítico adequado ao exercício profissional e à reflexão constante, capaz de propiciar uma atividade continuamente renovada. Os conteúdos programáticos foram distribuídos de forma a permitir o desenvolvimento dos alunos na parte técnica, capacitando-os para a compreensão da percepção do Turismo de forma holística. As atividades complementares permitem aos alunos a ampliação dos conhecimentos técnicos e humanísticos, a reflexão para atitudes responsáveis, em consonância com os princípios de cidadania. O mercado de trabalho tem vivido, nos últimos tempos, enormes mudanças nas diversas áreas de atuação profissional, e a inserção do nosso 65 egresso neste mercado é diferenciada pelo conteúdo adquirido em sua formação, que transita desde formas convencionais de agir com visão estritamente voltada para a melhoria da qualidade de vida da população, indo ao encontro do que se busca na sociedade em que vivemos, estimulados a entender a sociedade com todos os seus problemas sociais, econômicos, culturais e políticos. 6 ADEQUAÇÃO DA METODOLOGIA DE ENSINO À CONCEPÇÃO DO CURSO A prática pedagógica do curso não se limita ao simples transmitir conhecimentos e teorias já estabelecidas. Busca-se capacitar o aluno para o fazer crítico do conhecimento determinado em todas as áreas, de forma que o estudante possa desenvolver habilidades intelectuais para transformar o conhecimento em ação. Dessa forma, entre o conhecimento e sua aplicação, há que se intermediar a reflexão e a crítica. Nesse sentido, nas diferentes disciplinas que compõem o curso, foram implementadas ações que buscam: 1. O desenvolvimento de uma proposta interdisciplinar no âmbito das diferentes ciências; 2. O incentivo e apoio à construção coletiva do conhecimento; 3. Propiciar desenvolvimento da capacidade de pensar criticamente, de solucionar questões complexas, de diagnosticar e de propor alternativas para o turismo; 4. O fortalecimento da associação do turismo a partir da perspectiva do desenvolvimento sustentável; 5. Apoiar e incentivar a prática da pesquisa e a comunicação de trabalhos dos alunos e professores. A metodologia de ensino adotada para o desenvolvimento pedagógico depende da opção do docente responsável, em função das características da disciplina, devendo ser especificada no plano de ensino da disciplina e acordada em colegiado de curso, após as discussões preliminares ocorrentes nas reuniões anuais de planejamento. 66 As atividades de ensino são desenvolvidas a partir de aulas expositivas/participativas, dinâmicas de grupo, pesquisa em classe e extra classe, discussão em grupo, trabalhos individuais e em grupo, leituras orientadas de textos, estudos dirigidos, seminários, dentre outros. A integração teórico-prática se efetiva nas atividades práticas desenvolvidas na Agência de Viagens Modelo, visitas técnicas e viagens-laboratório. O desenvolvimento da consciência crítica do aluno, o exercício da reflexão, o domínio da teoria são metas perseguidas em todas as disciplinas do curso. Além dos conceitos trabalhados em sala de aula, o corpo discente tem a oportunidade de inter-relacionar-se às disciplinas na concepção e execução do currículo, de vivenciar outras formas de recursos didáticos, como jornadas internas, cursos de extensão, encontros, ciclos de palestras e estágios orientados. Os planos de ensino são revistos e avaliados pelo colegiado do curso semestralmente, antes do início das aulas, com a apresentação de sugestões discutidas com o docente para a viabilização de sua adequação ao plano. Por meio da Avaliação Institucional e da Comissão Própria de Avaliação são gerados relatórios analíticos, sobre a eficiência destes Planos, que são encaminhados ao coordenador de curso para complementação de informações por ocasião do planejamento didático do curso. A abordagem pedagógica do curso pressupõe o aluno como construtor de seu conhecimento e da sua história. Buscando a necessária relação entre a teoria e a prática, desde o início do curso, os alunos têm oportunidade de observar, participar, analisar, refletir, levantar problemas, propor soluções e investigar, dentro e fora da Instituição. 7 COERÊNCIA DO CURRÍCULO CURRICULARES NACIONAIS EM FACE DAS DIRETRIZES O Curso de Turismo da Faculdade Gama e Souza entende que unir ensino, pesquisa e extensão significa caminhar para que a educação seja realmente integrada, envolvendo docentes e discentes numa criação e elaboração do conhecimento, com intuito de que a realidade seja apreendida e não somente reproduzida. Desta forma, a Instituição busca vincular cada vez 67 mais suas ações às necessidades da comunidade, permitindo que as mesmas sejam realmente relevantes para esta sociedade, bem como, promovendo o fortalecimento do ensino por meio de um processo de ação/reflexão/ação. O trabalho coletivo e participativo de toda a comunidade acadêmica, o envolvimento de todos os segmentos na execução, avaliação, elaboração e encaminhamento das ações educativas propiciam meios para o desenvolvimento da consciência de cada aluno frente à sua liberdade de aprender e ensinar, assumindo com responsabilidade e comprometimento o seu papel dentro do grupo. 8 DIMENSIONAMENTO DA CARGA HORÁRIA DAS DISCIPLINAS As disciplinas são ministradas em períodos letivos semestrais, conforme as cargas horárias totais previstas. O regime de matrícula é por disciplina, agrupada em blocos semestrais, que seguem uma integração horizontal e vertical de seus conteúdos. O dimensionamento da carga horária do Curso de Turismo foi direcionado à formação teórico-prática do aluno com uma carga horária de 2.758 horas, no turno matutino, e 3.136 horas, no turno noturno, referentes às unidades curriculares obrigatórias, cursadas por meio de disciplinas com carga horária de 84 e 42 horas (turno matutino) e carga horária de 84, 63 e 42 (turno noturno). Incluiu-se 252 horas de Estágio Profissional Supervisionado, e mais 42 horas de Trabalho de Conclusão de Curso, que, somadas às 280 horas de Atividades Complementares totalizam, ao final do curso, 2.758 horas (manhã) e 3.136 horas (noite). 9 SISTEMA DE AVALIAÇÃO 9.1 Coerência do Sistema de Avaliação do aprendizagem com a Concepção do Curso Processo Ensino- A avaliação dos cursos da Faculdade Gama e Souza está disposta no programa de Avaliação Institucional e na avaliação do processo de ensinoaprendizagem que integram o Regimento da Faculdade. 68 A avaliação reflete e é um reflexo da concepção que se tem da educação, do ensino e da sociedade, não podendo, portanto, ser concebida de forma isolada. Ela tem embutida uma variável ideológica que revela compromissos políticos, axiológicos e morais correspondentes a um modelo de sociedade que se elegeu. As diretrizes orientadoras e disciplinares da prática avaliativa do processo de ensino-aprendizagem, no âmbito dos Cursos de Graduação da Faculdade Gama e Souza, encontram-se estabelecidas no Regimento da Faculdade. Essas diretrizes têm por função precípua assegurar a unidade de ação pedagógica, bem como a coerência com os princípios, concepções e linhas de ação, consoantes com o Regimento e Estatuto da Faculdade. 9.2 Procedimentos de Avaliação do Processo aprendizagem de acordo com as exigências atuais. de Ensino- A avaliação incide sobre a frequência, o aproveitamento e a participação. As disciplinas de formação do conteúdo básico têm uma avaliação essencialmente concentrada em provas, devendo-se entender que o fato de haver concentração em provas, isto não elimina a ocorrência de trabalhos expositivos, seminários, redação de artigos ou apresentações profissionais. A avaliação das disciplinas de formação profissional acontece por provas, trabalhos e seminários. As disciplinas de cunho prático e gerencial têm avaliação estritamente prática com enfoque na participação e no raciocínio crítico do aluno. A avaliação do aproveitamento do aluno é feita pelo professor, sendo expressa por meio de graus de qualificação, apresentados numericamente em escala de 0 (zero) a 10 (dez) e encontra-se inserida no Regimento da Faculdade Gama e Souza. A avaliação participativa compreende o aproveitamento do aluno dentro do contexto de avaliação continuada. A avaliação continuada inclui a observação do professor desde a participação dos alunos na produção de textos, discussão em aulas com metodologia do caso e presenças em seminários e congressos, até a participação dos alunos em programas/projetos/atividades de iniciação científica ou em práticas de investigação, testes de curta duração aplicados no final da aula, passando por 69 troca de informações sobre o aluno e acompanhamento do desenvolvimento em outras matérias. 9.3 Sistema de Auto-avaliação A Faculdade Gama e Souza investe na cultura da avaliação, com a apreciação do desempenho docente. Sua finalidade é garantir a melhoria dos serviços prestados à comunidade e seus objetivos são os de obter uma visão crítica e diagnóstica da aprendizagem e da realidade institucional, analisar os problemas identificados e buscar soluções. A metodologia utilizada no desenvolvimento do trabalho consta da aplicação de questionários, visando à avaliação Docente e Discente, a avaliação do Coordenador de Curso e dos Serviços e Atendimentos. A Coordenação do Curso, com o apoio da CPA (Comissão Própria de Avaliação) implementa periodicamente um processo avaliativo de seu funcionamento, considerando variantes pertinentes ao desempenho dos docentes, da coordenação e da relevância do currículo. Demais informações acerca do procedimento de auto-avaliação institucional, são encontradas mais detalhadamente no Projeto de Avaliação Institucional, anexado ao texto final do Projeto do Curso. 10 ADEQUAÇÃO, ATUALIZAÇÃO E RELEVÃNCIA DA BIBLIOGRAFIA Na montagem do currículo procurou-se estabelecer um equilíbrio entre todas as áreas, sem privilegiar uma área em particular, de maneira a proporcionar uma formação generalista. Assim sendo, acrescentamos à bibliografia já existente e que é composta por “clássicos” do pensamento e da prática em turismo, a aquisição de novos títulos que buscam, a partir do ementário aprovado, dos conteúdos programáticos e dos objetivos de cada disciplina, intensificar os objetivos do curso. Desde a concepção do Curso de Turismo até a presente data, a equipe de professores mostrou-se criteriosa na indicação bibliográfica, posto que entendemos que "adequação, atualização e relevância" não podem ser limitadas pela ação do tempo, tendo em vista que o que confere à bibliografia 70 tais aspectos é sua permanência teórica e, portanto, seu valor para a formação intelectual de nossos alunos. 11 CORPO DOCENTE O corpo docente responsável por ministrar aulas no Curso de Turismo foi selecionado entre professores já pertencentes ao corpo docente da Faculdade, atuando em outros campi, e externos à Instituição, mas com interesse em atuar junto à IES e, sobretudo, junto a nosso alunado. Todos apresentam titulação adequada às disciplinas para as quais foram indicados. QUADRO SÍNTESE DO CORPO DOCENTE DO CURSO NOME FORMAÇÃO TIT ANTONIO NIDDAN CRISTIANE NASCIMENT MESTRE METRE ÁREA LETRAS ECONOMIA DENISE AMARAL MESTRE EDUCAÇÃO FÍSICA EDIRALDO MATOS MESTRE DIREITO GLAUCE SAPUCAHY MESTRE DIREITO GUILHERME AZEREDO MESTRE INFORMÁTICA DOUTOR INFORMÁTICA LUÍS ALBERTO RAMIREZ LUÍS HENRIQUE SILVA GRADUADO TURISMO (AGÊNCIA MODELO) LUZIA SEMÊDO DOUTOR BIOLOGIA MARCELO CARREIRO MESTRE HISTÓRIA MARIANA VIDAL MESTRE TURISMO / ADMINISTRAÇÃO MARTA SORVI DOUTOR HISTÓRIA MAURÍCIO DA COSTA MESTRE CONTABILIDADE MICHAEL CARNEIRO MESTRE HISTÓRIA / EDUCAÇÃO PAULO MELGAÇO DOUTOR EDUCAÇÃO / ARTES REGINALDO DE MOURA MESTRE TURISMO RITA FERREIRA MESTRE PSICOLOGIA ROBERTO LOVÓN DOUTOR ECONOMIA ROSANE SOARES MESTRE TURISMO / ENGENHARIA SANDREA PONTES MESTRE ESPANHOL SOLANGE CRUZ MESTRE CONTABILIDADE / ECONOMIA VICTOR ROSÁRIO MESTRE DIREITO / EDUCAÇÃO 71 12 DISCENTES 12.1 Apoio pedagógico ao discente A Faculdade mantém atividades de extensão para difusão do saber e dos conhecimentos relativos aos campos e áreas sob os quais ministra cursos e realiza pesquisas, procurando integrar Comunidade e Faculdade. A Instituição oferece disciplinas de nivelamento, a partir de diagnóstico inicial, no início de cada semestre letivo para cada curso e estimula a participação de alunos em programas de monitoria voluntária para o auxílio a colegas de turma que apresentam maiores dificuldades no processo de aprendizagem. Pensando sempre no melhor ao seu corpo discente a Faculdade implantou o Núcleo de Acompanhamento de Egressos, destinado a monitorar a colocação e recolocação profissional; assessorar o primeiro empreendimento e planejar a oferta de cursos e programas de educação continuada. A Faculdade Gama e Souza orienta seus alunos no sentido de que a sua participação em atividades de iniciação científica, nos programas de extensão e em eventos diversos, de natureza educacional, cultural e científica é importante para seu desenvolvimento intelectual e acadêmico. Este apoio inclui desde compensação financeira até o contato com o hotel e a entidade organizadora do evento. O acompanhamento do desempenho discente e o apoio às suas atividades acadêmicas são de responsabilidade dos coordenadores de curso. Estes são auxiliados por professores, com jornada diferenciada, para atenção aos alunos, especialmente, na orientação para o processo de aprendizagem, na elaboração de trabalhos de graduação, nas atividades complementares e nos estágios curriculares e extracurriculares. A Faculdade Gama e Souza implementou também o Núcleo de Orientação Psicopedagógica destinado a orientar os alunos nos aspectos relacionados ao processo ensino-aprendizagem, às relações interpessoais e à auto-ajuda. 72 O acompanhamento educacional e pedagógico tem por objetivos: a) Proporcionar ao acadêmico as condições de auto-realização, favorecendo seu equilíbrio afetivo emocional, a fim de possibilitar opções conscientes nas suas tarefas. b) Estimular o ajustamento do aluno à Faculdade, família e comunidade. c) Assistir aos alunos que apresentem deficiência de aprendizagem nesta ou naquela disciplina, ampliando o número de aulas ou atividades acompanhadas pelos docentes. d) Colaborar com os professores e administradores de ensino em face à obtenção dos objetivos do processo ensino-aprendizagem. e) Informar ao acadêmico as oportunidades de trabalho, por meio do conhecimento do mercado do curso. A Faculdade incentiva à pesquisa através da concessão de auxilio para a execução de projetos que deverão ser aprovados pelos Departamentos e pela Congregação. O curso de Turismo da Faculdade Gama e Souza conta atualmente com os seguintes instrumentos para divulgação de trabalhos e produções dos discentes: 1- Revista da Gama e Souza 2- Jornadas e Semanas de Turismo e Defesas de Projetos e Monografias 12.2 Concessão de Bolsas aos Discentes a) Concurso Vestibular Procurando colaborar na motivação para o bom desempenho acadêmico, em todos os semestres são concedidas isenções integrais ou parciais das semestralidades aos candidatos que se classifiquem nos primeiros lugares do Concurso Vestibular e que efetuem a matricula. Considerando o número de vagas e as condições sócio-econômicas dos alunos, as reduções parciais, a critério do Diretor Geral, poderão atingir até a totalidade dos alunos que forem aprovados e matriculados. 73 b) Desempenho Acadêmico O desempenho acadêmico, nos cursos de graduação, também cria condições para a obtenção de bolsas de estudos parciais semestrais, por liberalidade da FACULDADE GAMA E SOUZA e por decisão do Diretor Geral, para um semestre posterior, sempre que o aluno atingir no mínimo média final 9,0 (nove) nas avaliações de todas as disciplinas semestrais. Esta bolsa de estudo parcial semestral só será renovada quando o aluno mantiver no semestre concluídas as mesmas condições de aprovação para sua obtenção. c) Iniciação Científica Este programa concede bolsas de estudo com reduções parciais das semestralidades aos alunos, a critério do Diretor Geral, que se dedicarem aos trabalhos de iniciação científica, por meio de sua participação em projetos de pesquisa orientados por professores da FACULDADE GAMA E SOUZA, introduzindo o jovem à pesquisa. Os trabalhos desenvolvidos serão apresentados na Feira Anual de Ciências e Cultura, no setor de Iniciação Científica que o sistema de Faculdade e Colégios Gama e Souza organiza anualmente, onde os alunos têm oportunidade de expor os resultados de suas pesquisas. d) FIES Este é um programa de financiamento concedido pelo Ministério da Educação, por intermédio da Caixa Econômica Federal, destinado aos estudantes universitários de graduação com recursos insuficientes, regularmente matriculados em instituições de ensino superior. O programa é financiado com recursos do MEC e a Faculdade Gama e Souza encontra-se credenciada para a participação neste programa. e) Monitoria A Faculdade Gama e Souza institui Monitoria, admitindo alunos nela regularmente matriculados, selecionados pelos Departamentos e designados pelo Diretor Geral e que tenham demonstrado rendimento satisfatório na 74 disciplina ou área da Monitoria, bem como aptidão para as atividades auxiliares de ensino e pesquisa. A Monitoria não implica em vínculo empregatício para com a Faculdade e será exercida sob a orientação e supervisão de um docente. Será vedada a utilização de monitor para ministrar aulas teóricas ou práticas integrantes da carga horária de disciplina curricular. f) Responsabilidade Social Com este programa, a Faculdade Gama e Souza visa: Dar acesso a estudantes oriundos da base da pirâmide social ao ensino de 3º grau; Promover a inclusão social, em especial de grupos marginalizados, utilizando o corte por gênero e etnia; Conscientizar os docentes, discentes, colaboradores e o entorno local da importância da promoção da cidadania; Solicitar dos alunos a contrapartida social (atividades de Extensão), por meio da dedicação de parte de seu tempo às atividades da agência de viagens; atuação como guias turísticos nos bairros, proporcionando aos moradores lazer e conhecimento histórico e cultural dos bairros em que moram, e em outras atividades com o viés social e desenvolvido pela instituição. g) PROUNI A Faculdade Gama e Souza firmou termo de adesão ao Programa Universidade para Todos - PROUNI do Ministério da Educação - MEC, concedendo bolsas integrais a alunos indicados por este. h) BOLSA TRABALHO A IES conta com bolsistas que desempenham funções técnicas junto à IES ou às Unidades Educacionais do grupo. 75 12.3 Participação dos Discentes em Atividades Acadêmicas As atividades acadêmicas específicas do curso de Turismo envolverão os alunos durante todos os semestres, concebendo-lhes uma visão abrangente do mundo do turismo, atribuindo-lhes competências e habilidades articuladas com os objetivos do curso, preparando-os para o mercado de trabalho. A participação dos discentes nas atividades acadêmicas dar-se-á mediante programas de iniciação científica e pesquisa, extensão e monitoria; atividades práticas, sob a forma de estágio supervisionado; trabalho de conclusão de curso, sob a forma de projeto de monografia, projeto experimental e atividades complementares. São várias as atividades em que os discentes podem se engajar: 1- Programas de nivelamento 2- Encontros de Turismo 3- Programas de Iniciação Científica 4- Programa de Monitoria 5- Programas de Extensão Acadêmica 6- Eventos artísticos, culturais e esportivos (em parceria com os demais cursos da Instituição) 7- Visitas técnicas. 12.4 Participação dos alunos em atividades de extensão, atividades complementares, atividades de natureza prática e estágios. Extensão O Curso de Turismo fomenta atividades de extensão administradas por discentes e docentes, objetivando ampliar a troca de conhecimentos obtidos no curso com os demais membros da Instituição e da comunidade local. A extensão tem por objetivo geral tornar acessível à sociedade, o conhecimento de domínio da Faculdade, seja por sua própria produção, seja pela sistematização ou pelo estudo do conhecimento disponível. As atividades de extensão são realizadas com o envolvimento de alunos regulares dos cursos de graduação, sob a supervisão docente, como executores colaboradores nessas atividades. 76 Com relação ao envolvimento com a comunidade e parcerias, a Faculdade Gama e Souza firmou convênios, de interesse do curso, com organizações dos setores público e privado, municipal e regional, objetivando o Estágio Supervisionado e o desenvolvimento de projetos extensionistas e de pesquisa. Atividades complementares Por meio das Atividades Complementares, estabelecem-se diretrizes que permitam ao estudante trilhar sua própria trajetória acadêmica, preservando sua identidade e sua vocação. Tais atividades ampliam o espaço de participação do aluno no processo didático-pedagógico, em que deve ser sujeito da relação pedagógica, consoante a tendência da legislação e das políticas educacionais no sentido de flexibilizar os cursos, dando oportunidade ao aluno de buscar uma formação de acordo com suas aptidões. A Faculdade Gama e Souza, objetivando um curso de Turismo mais dinâmico, com ênfase especial no estímulo da capacidade criativa e da coresponsabilidade do aluno no processo de sua formação definiu, em regulamento próprio que, para a integralização curricular, o aluno deve cumprir um mínimo de 280 horas de Atividades Complementares. As Atividades Complementares deverão ser desenvolvidas ao longo de todo o curso, em desdobramentos que correspondam a disciplinas especiais, eventos diversos, cursos de línguas, informática, programas de pesquisa e extensão, representação discente, mediante acompanhamento do Coordenador do Curso de Turismo e anotações da Secretaria Geral da Faculdade para registro no histórico escolar do aluno. Regulamento das Atividades Complementares Art. 1º As Atividades Complementares integram a parte flexível do currículo dos cursos de graduação, ministrados pela Faculdade Gama e Souza, sendo o seu integral cumprimento indispensável para a obtenção do diploma de graduação. 77 Parágrafo único. A Faculdade Gama e Souza será identificada, doravante, como FGS. Art. 2º As Atividades Complementares são coordenadas por professor, designado pelo Diretor da FGS, que integra os Departamentos, sendo subordinado ao titular deste. Parágrafo único. A coordenação das Atividades Complementares é privativa dos docentes do curso, responsável por disciplina ou atividade profissionalizante. Art. 3º Compõem as Atividades Complementares as seguintes disciplinas e atividades, com a respectiva carga horária: ATIVIDADES I- Atividade II- Palestra III- Seminários IV- Colóquios V- Visitas individuais VI- Assistência a defesas de monografias, dissertações ou teses VII- Jornadas VIII- Semanas IX- Visitas técnicas X- Pesquisas de campo para monografia XI- Cursos de informática XII- Participação em programas de voluntariado XIII- Curso de idiomas XIV- Cursos de atualização em áreas afins XV- Projetos de pesquisa XVI- Programas de extensão XVII- Monitoria XVIII- Disciplinas extracurriculares oferecidas pelos Cursos da FGS XIX- Disciplinas extracurriculares, pertencentes a outros cursos da Faculdade ou de outra IES, em áreas afins Carga horária atribuída 01 hora 02 horas 02 horas 03 horas 03 horas 04 horas 05 horas 06 horas 08 horas 08 horas 08 horas 10 horas 10 horas 12 horas 12 horas 12 horas 20 horas 20 horas § 1º O aluno deve cumprir, entre o primeiro e o sexto período letivo do curso, a carga horária total de duzentas e oitenta horas de Atividades 78 Complementares, sendo um máximo de 40 horas para cada uma das diferentes atividades. § 2º O cumprimento da carga horária total das Atividades Complementares deve ser realizado em, pelo menos, quatro semestres letivos. § 3º Durante os primeiros vinte dias, após o início de cada período letivo, o aluno deve se inscrever, na Coordenação do Curso de Turismo, para as atividades de seu interesse, sendo obrigatória a participação nas atividades referidas nos incisos III, IV e XVI. § 4º - Cabe ao Coordenador das Atividades Complementares orientar o aluno sobre a freqüência e a certificação dessas atividades, com recurso, em instância final, para a Coordenação do Curso. A comprovação das atividades complementares dar-se-á por meio de relatórios, que devem ser compostos das seguintes partes: 1- Identificação do aluno 2- Identificação do local onde foi realizada a atividade; 3- Relato propriamente dito da experiência; 4- Identificação de Problemas sob o ponto de vista teórico e 5- Sugestão de soluções acadêmicas para o problema verificado. Atividades de natureza prática As atividades de natureza prática do curso são o Trabalho de Conclusão de Curso e as Práticas em Turismo. O acompanhamento da atividade de Trabalho de Conclusão de Curso está normatizado pelo respectivo regulamento de Trabalho de Conclusão de Curso. As atividades de natureza prática serão acompanhadas por meio de relatórios. Estágio A Faculdade Gama e Souza, em sua estrutura acadêmica, valoriza e incentiva o estágio do alunado abrindo espaço para a prática, entendendo que é o caminho para a formação integral do futuro profissional. A necessidade da experiência e da vivência profissional enquanto aluno em formação é voz presente em todos os segmentos envolvidos no processo, ou seja, empresas, instituições e o próprio discente. Por outro lado, os 79 benefícios gerados também são absorvidos e integrados de maneira a constituírem-se em novas idéias e por muitas vezes em novos empreendimentos. Os estágios são constituídos em períodos de exercício pré-profissional, em que os estudantes de graduação desenvolvem atividades fundamentais, profissionalizantes, programadas e projetadas, em áreas relacionadas com o currículo do curso, de acordo com o interesse dos alunos. Serão avaliáveis em horas e notas, com duração e supervisão de, no máximo, dez alunos por docente indicado. O Estágio Profissional Supervisionado na Faculdade Gama e Souza é orientado pelas normas constantes no Regulamento de Estágio Supervisionado. O Estágio Profissional Supervisionado deve ser iniciado a partir da metade do curso e é dirigido para os diversos segmentos da atividade turística, como agências de viagens, hotéis, transportadoras, agências de eventos, entre outras. Em todas as fases do estágio há supervisão docente. A avaliação e outras normas estão disciplinadas no Regulamento de Estágio Profissional Supervisionado. As atividades práticas do Estágio Profissional Supervisionado também poderão ser realizadas em nossa Agência de Viagens Modelo. Em todos os casos, haverá um professor responsável pela prática do Estágio Supervisionado e caberá ao aluno a apresentação de relatórios nos seguintes moldes: 1- Identificação do estagiário; 2- Identificação do local de estágio e direção; 3- Fichas de avaliação do profissional-avaliador do estagiário; 4- Relato propriamente dito da experiência como estagiário. Nos relatórios deverão constar: 1- Tipo de atividade realizada; 2- Descrição pormenorizada; Caso seja possível, o relatório pode apresentar um anexo constando: 1- Cópia de produtos turísticos vendidos ou reservados pelo estagiário; 2- Cópias de projetos turísticos desenvolvidos pela empresa privada ou pública na qual o estagiário está vinculado; 80 3- Registros fotográficos de atividades desempenhadas em sua experiência no estágio. O professor orientador designado para ministrar a disciplina de Estágio Profissional Supervisionado é, normalmente, o responsável pelo acompanhamento do estágio e, assim, ele e o discente organizam o cronograma de estágio, orientações e de avaliações. A orientação pode contar, ainda, com o apoio do professor da matéria específica de que trata o estágio e do próprio coordenador do curso, sempre que necessário. Quando em sala de aula, a proposta do professor de Estágio é a de trazer para debate e a reflexão as situações vivenciadas pelos estagiários, pensando, juntos, soluções ou redimensionando a experiência, conforme o caso. 13 BIBLIOTECA A Biblioteca Profª INAH GAMA DE SOUZA e suas Setoriais têm, como objetivo principal, disponibilizar uma infraestrutura básica de consulta, indispensável ao ensino, à pesquisa e à extensão, de modo a atender aos alunos, professores e funcionários da Faculdade Gama e Souza e da Unidade Educacional Gama e Souza. A Biblioteca Profª INAH GAMA DE SOUZA está subordinada diretamente à Direção da Faculdade Gama e Souza. A Biblioteca adota o Sistema Decimal Dewey (CDD) para a classificação de seu acervo. Espaço Físico A Faculdade Gama e Souza possui uma biblioteca localizada no Campus IV / Barra da Tijuca, com espaços para leitura e trabalhos em grupo, área reservada para o estudo individual, leitura em geral e espaços destinados aos serviços das bibliotecas 81 Serviços Horário de Funcionamento Durante a semana, a Biblioteca está aberta ao público de segunda a sexta-feira das 8 às 22 horas e aos sábados das 9 às 12 horas. Política de Acesso O acesso de alunos, dos professores e da comunidade a qualquer livro, periódico, vídeo ou CD-ROM do acervo far-se-á com o uso do cartão de identificação. É facultado ao usuário retirar até dois livros por empréstimo com um prazo de devolução de, no máximo, sete dias. O acesso ao material bibliográfico é realizado através de: Consulta informatizada; Consulta direta aos fichários; Consulta direta aos catálogos; Solicitação aos funcionários da biblioteca. Política adotada para Atualização do Acervo A Faculdade Gama e Souza atualiza, constantemente, o acervo bibliográfico, considerando que o conhecimento humano está em constante renovação e produção. Para tanto, solicita aos professores a bibliografia para os cursos programados, de acordo com a matéria ensinada por eles para a devida aquisição. Solicita, também, sugestões de periódicos relacionados com a proposta de ensino da Faculdade. Recursos Humanos As Bibliotecas estão sob a responsabilidade de pessoal treinado para o atendimento de usuários, contando com bibliotecárias, responsáveis pela administração da Biblioteca e atendimento aos discentes, e auxiliares técnico-administrativos responsáveis pela organização do acervo, digitação e atendimento aos discentes. 82 Processamento Técnico Os serviços do setor de Processos Técnicos são de direção, coordenação e controle, por meio da centralização de serviços, das atividades de planejamento e desenvolvimento do registro, da catalogação e classificação, preparação e manutenção das coleções da Biblioteca da Faculdade Gama e Souza, para fins de utilização da informação, tendo para isto as atribuições de receber e conferir o material documental adquirido pela instituição; classificar, catalogar e registrar os documentos de forma automatizada, alimentando o sistema da Biblioteca; providenciar o preparo do material da Biblioteca para consulta e empréstimo; dar baixa, quando necessário, no registro das publicações extraviadas e/ou deterioradas e executar tarefas correlatas. Informatização da Biblioteca Para o atendimento aos usuários da Biblioteca, foi adquirido o software Argonauta, logo com versão atualizada, recebendo o nome de Poliglota para a catalogação do acervo bibliográfico. Este software manipula um banco de dados especialmente concebido para este fim. A estrutura do sistema permite que ele seja utilizado também nas bibliotecas setoriais. A Biblioteca disponibiliza cinco terminais e uma impressora compartilhada para consultas e pesquisas na Internet, consultas do acervo, e para proporcionar mais alternativas e qualidade das pesquisas e possui várias Bases de Dados, preferencialmente gratuitas posto o perfil da Instituição. 83