Projeto Pedagógico do Curso

Transcrição

Projeto Pedagógico do Curso
ASSOCIAÇÃO DE CULTURA E EDUCAÇÃO SANTA TERESA
FACULDADE GAMA E SOUZA
PROJETO PEDAGÓGICO DO
CURSO DE TURISMO
BARRA DA TIJUCA
RIO DE JANEIRO
2014
1
SUMÁRIO
1
CONTEXTUALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E DO CURSO ........................................... 4
1.1
Histórico da Instituição ........................................................................................4
1.2
Sobre o Curso de Turismo ....................................................................................5
1.2.1
1.2.2
1.2.3
1.3
Justificativa da Oferta do Curso ............................................................................................ 6
Dados socioeconômicos da região ....................................................................................... 8
Dados Gerais ....................................................................................................................... 11
- Organização Acadêmico-Administrativa ........................................................... 12
1.3.1
1.4
Organização do Controle Acadêmico ................................................................................. 12
Coordenação Acadêmica.................................................................................... 13
1.4.1
1.4.2
Dedicação ........................................................................................................................... 13
Currículo da Coordenadora ................................................................................................ 13
1.5
Missão .............................................................................................................. 14
1.6
Construção do Projeto Pedagógico ..................................................................... 15
1.7
Articulação: Ensino, Pesquisa e Extensão............................................................ 23
1.7.1
1.7.2
1.7.3
1.8
Ensino ................................................................................................................................. 24
Pesquisa .............................................................................................................................. 24
Extensão ............................................................................................................................. 25
Concepção do Curso .......................................................................................... 27
1.8.1
1.9
Diferenciais Competitivos ................................................................................................... 27
Objetivos do Curso ............................................................................................ 29
1.9.1
1.9.2
Objetivo Geral:.................................................................................................................... 29
Objetivos Específicos: ......................................................................................................... 29
1.10
Perfil do Egresso ................................................................................................ 30
1.11
Mercado de Trabalho......................................................................................... 31
1.12
Organização Curricular....................................................................................... 31
1.13
Estrutura curricular:........................................................................................... 32
1.13.1
1.13.2
CURSO DE BACHARELADO EM TURISMO – 3 ANOS – TURNO MATUTINO .................... 32
CURSO DE BACHARELADO EM TURISMO – 3 ANOS – TURNO NOTURNO ..................... 34
2
EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA BÁSICA ............................................................... 36
3
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO-METODOLÓGICA: referencial teórico-conceitual . 61
4
COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM OS OBJETIVOS DO CURSO............................. 63
5
COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM O PERFIL DESEJADO DO EGRESSO ................. 65
6
ADEQUAÇÃO DA METODOLOGIA DE ENSINO À CONCEPÇÃO DO CURSO ........... 66
7 COERÊNCIA DO CURRÍCULO EM FACE DAS DIRETRIZES CURRICULARES
NACIONAIS ............................................................................................................. 67
8
DIMENSIONAMENTO DA CARGA HORÁRIA DAS DISCIPLINAS ........................... 68
2
9
SISTEMA DE AVALIAÇÃO ................................................................................. 68
9.1
Coerência do Sistema de Avaliação do Processo Ensino-aprendizagem com a
Concepção do Curso ...................................................................................................... 68
9.2
Procedimentos de Avaliação do Processo de Ensino-aprendizagem de acordo com
as exigências atuais. ...................................................................................................... 69
9.3
Sistema de Auto-avaliação ................................................................................. 70
10 ADEQUAÇÃO, ATUALIZAÇÃO E RELEVÃNCIA DA BIBLIOGRAFIA ........................ 70
11 Corpo Docente ......................................................... Erro! Indicador não definido.
12 DISCENTES ...................................................................................................... 72
12.1
Apoio pedagógico ao discente............................................................................ 72
12.2
Concessão de Bolsas aos Discentes..................................................................... 73
12.3
Participação dos Discentes em Atividades Acadêmicas ....................................... 76
12.4 Participação dos alunos em atividades de extensão, atividades complementares,
atividades de natureza prática e estágios. ...................................................................... 76
13 BIBLIOTECA ..................................................................................................... 81
3
1
CONTEXTUALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E DO CURSO
1.1 Histórico da Instituição
A história da Faculdade Gama e Souza remonta a meados do século XX
quando, no ano de 1963, a professora Inah Gama de Souza idealizou e deu
corpo a um de seus sonhos: fundou o Jardim-Escola Menino Jesus, que, nessa
época, oferecia os cursos de maternal, jardim de infância, pré-primário e
primário.
Inicialmente localizado no número 58 da Rua Vieira Ferreira, em
Bonsucesso, com o passar dos anos, tornou-se sede do Curso Gama e Souza,
cujo objetivo era preparar jovens para o ingresso nas academias militares e
institutos de educação – antigo Curso Normal. Fundado pelo professor Aluisio
Gama de Souza, o curso foi, à custa de muito trabalho, crescendo e
arregimentando novos alunos. Depois de três anos de atividades, na Rua Vieira
Ferreira, o colégio se transferiu para um imóvel maior, na Avenida Teixeira de
Castro, também em Bonsucesso, onde funciona uma de suas sedes até hoje.
Foi na nova sede que o Grupo Gama e Souza implantou o Ginásio
Gama e Souza que, inicialmente, tinha apenas curso ginasial noturno. Algum
tempo depois, houve a fusão do Jardim Escola Menino Jesus, do Curso Gama
e Souza e do Ginásio Gama e Souza, em uma só mantenedora (Ginásio Gama
e Souza), dando origem ao Colégio Gama e Souza que, posteriormente,
passou à denominação de Unidade Educacional Gama e Souza.
A partir da segunda metade da década de 70, o Grupo Gama e Souza
começou a sua expansão, sendo hoje composto pela Unidade Educacional
Gama e Souza, com sede em Bonsucesso e filiais em Olaria, Barra da Tijuca,
Recreio dos Bandeirantes, todos no município do Rio de Janeiro/RJ.
Com o ideal de atingir todos os níveis de formação, o Grupo Gama e
Souza obteve, por meio da Portaria 719, de 13/07/1998, o credenciamento pelo
MEC da FACULDADE GAMA E SOUZA, com sede na Rua Leopoldina Rego nº
502 em Olaria, Rio de Janeiro/RJ.
A Faculdade Gama e Souza oferece os cursos de Administração
(Bacharelado), Ciências Contábeis (Bacharelado), Ciências Econômicas
4
(Bacharelado),
Direito
(Bacharelado),
Educação
Física
(Bacharelado),
Enfermagem (Bacharelado), Engenharia Ambiental (Bacharelado), Engenharia
de Produção (Bacharelado), Fisioterapia (Bacharelado), Letras (Licenciatura),
Matemática (Licenciatura), Pedagogia (Licenciatura), Sistemas de Informação
(Bacharelado), Turismo (Bacharelado), além de Cursos Superiores de
Graduação Tecnológica em Gestão Hospitalar, Segurança no Trabalho, Gestão
de
Negócios
Imobiliários,
Gestão
Comercial,
Marketing
e
Rede
de
Computadores.
Os colégios mantidos pelo Grupo Gama e Souza funcionam como
colégios de Aplicação da FACULDADE GAMA E SOUZA, para a realização de
estágios supervisionados pertinentes aos cursos de licenciatura.
É, ainda, preocupada em sedimentar um núcleo acadêmico que também
produza conhecimentos que, mais uma vez partindo do ideal, a Faculdade
Gama e Souza deu corpo à Coordenação de Pós-Graduação, Pesquisa e
Extensão / COPPE Gama e Souza. Funcionando no Campus II / Bonsucesso
(Av. Brasil, nº 5843), a COPPE Gama e Souza é o espaço em que são
articuladas as propostas de projetos e o lançamento de cursos de
Especialização Lato Sensu, que atendem aos novos postulados teóricos acerca
da estrutura curricular incentivados pelo MEC. Nessas condições, com
compromisso, dedicação e legitimidade, esta Instituição de Ensino Superior
tem procurado dar forma à inconsútil matéria de nossos sonhos: investir em
educação, não porque dela alcançará o lucro capital e, sim, porque somente
por seu meio o homem pode conquistar a si mesmo e aos outros — essa, a
sua vocação e, portanto, a sua Responsabilidade Social.
1.2 Sobre o Curso de Turismo
O Curso de Turismo da Faculdade Gama e Souza, do Campus IV/Barra,
iniciou suas atividades pedagógicas no ano de 2013 e seu funcionamento foi
justificado no Projeto Pedagógico do Curso, pelo potencial econômico,
comercial, cultural e principalmente turístico do Estado do Rio de Janeiro, cuja
capital abriga o referido curso. Chamou-se a atenção também para a
infraestrutura básica e turística da Cidade, além do grande número de turistas
5
que visitam o Rio e o utilizam como porta de entrada de suas viagens. A
configuração desses pontos positivos, bem como a demanda apresentada que
busca uma formação para atuação nesse mercado de trabalho em constante
expansão, mobilizou a Faculdade Gama e Souza que, com plena consciência
de sua responsabilidade para com a sociedade, colocou à disposição desse
público-alvo, um curso onde a qualidade é o referencial.
Nesse percurso, a Coordenação do Curso de Turismo está sob a
Coordenação da Professora Rosane Soares, graduada em Turismo pela
Faculdade Paraíso / Lusófona, Mestre em Engenharia
Urbana pela
Universidade Federal do Rio de Janeiro e Doutoranda pelo Programa de PósGraduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal Fluminense
(UFF).
1.2.1 Justificativa da Oferta do Curso
No momento em que o Curso de Turismo da Faculdade Gama e Souza,
do Campus IV / Barra da Tijuca, está prestes a formar sua primeira turma
temos elementos suficientes para uma reflexão acerca dos acertos e das
dificuldades encontradas durante este percurso.
O curso procura oferecer aos discentes as possibilidades necessárias
para uma atuação profissional de qualidade, fundamentada em uma visão do
processo que envolve o fenômeno e a atividade turística, em que as
competências, habilidades e atitudes pautam os diversos setores e segmentos
do Turismo e do exercício profissional futuro. Somou-se a estes pontos, o
desenvolvimento da habilidade de aprender a aprender, saber e saber fazer, e
o estímulo ao exercício da profissão, sempre precedido dos conceitos de ética,
tendo em vista que este atributo é a base de um desempenho profissional
pautado em valores que atendem ao coletivo e não somente aos interesses
particulares ou de pequenos grupos.
Atualmente, a preocupação com a ética na atividade turística tem sido
tão relevante, que vem sendo abordada em nível mundial, por meio da OMT
(Organização Mundial do Turismo) que, em 1998, elaborou o Código Ético
Mundial para o Turismo e, em nível nacional (1999), pelas associações de
classe, como a Associação Nacional da Indústria de Hotéis (ABIH) e a
6
Associação Brasileira de Bacharéis em Turismo (ABBTUR) que também
chamaram atenção para a questão da ética profissional em Turismo.
Foram, ainda, consideradas as necessidades atuais da formação de um
profissional com postura interdisciplinar, capaz de ampliar continuamente seus
horizontes e, em todas as disciplinas, o graduando tem condições de avaliar
cada segmento do Turismo, suas inter-relações, bem como as perspectivas de
avanços futuros.
Ao longo do Curso de Turismo da Faculdade Gama e Souza, campus
IV/Barra da Tijuca, fomos confirmando que as mudanças que o mercado de
trabalho do profissional de Turismo tem vivido, pois cada vez mais exige um
tempo mais imediato de graduação dos discentes. Neste sentido, buscamos
uma formação diferenciada pelo conteúdo adquirido, de modo a proporcionar a
nossos graduandos a experiência de condições competitivas, uma vez que o
mercado tem sido veloz na absorção dos recém graduados. Desta forma, a
duração do curso em três anos é apropriada, sobretudo porque permite a
absorção mais rápida do egresso no mercado do trabalho.
Objetivando
a
qualidade
do
curso,
buscando
a
expansão
do
conhecimento humano acerca deste campo de atuação e reflexão, visando ao
cumprimento dos nossos objetivos e ao desenvolvimento regional, justifica-se o
Curso integralizado em três anos — ao invés dos quatro anos convencionais,
mais oneroso para o alunado, que termina por não concluir o curso — porque
assim o ensino superior garante sua razão de existir que é formar profissionais
competentes, com habilidades práticas e subjetivas de disposição dos
conhecimentos em situações diversas.
Mudanças são partes essenciais em qualquer processo e, sobretudo,
quando se trata do Turismo, tendo em vista que tais mudanças promovem
novas interpretações sobre fenômenos, atividades e sobre a relação do homem
com o mundo que o cerca. Como o papel de uma IES na sociedade é
fundamental para germinar mudanças, propomos, neste projeto pedagógico,
um curso mais dinâmico, ágil e que atenda às diretrizes do desenvolvimento
sustentável, certo de que esta é a nossa contribuição para uma sociedade com
menos desigualdades sociais, culturais e econômicas.
A proposta curricular deste Projeto Pedagógico nasceu não como um
rearranjo de disciplinas em uma matriz curricular e, sim, como um repensar
7
completo do Curso de Turismo. Ação esta fundamentada nas diretrizes
curriculares nacionais, uma vez que procura definir um currículo que atenda ao
perfil pedagógico e ao perfil profissional contemporâneos, que exigem
mudanças e atualizações dos recursos humanos e materiais, que levam em
consideração as competências, habilidades e atitudes que devem estar no bojo
da formação desse profissional.
1.2.2 Dados socioeconômicos da região
A
educação
é
um
dos
principais
alicerces
das
sociedades
desenvolvidas. Além de ser um direito constitucional, a educação se apresenta
como um processo pelo qual os indivíduos conseguem ampliar seu bojo
cultural, tornando-se agentes sociais mais capacitados e integrados à
sociedade.
O curso de Turismo da FACULDADE GAMA E SOUZA, oferecido na
região da Barra da Tijuca, leva em consideração sua área de influência: além
do bairro da Barra da Tijuca, foram considerados seis outros bairros vizinhos:
Itanhangá, Jacarepaguá, Camorim, Vargem Pequena, Vargem Grande e
Recreio dos Bandeirantes.
Segundo o Censo do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatísticas, realizado em 2010, a cidade do Rio de Janeiro tem uma população
de 6.320.446 habitantes, o que representa um crescimento de pouco mais de
7,1 % em relação ao Censo realizado em 2000, que aferiu uma população de
5.857.904 habitantes para o município. No entanto, este crescimento não
representa o crescimento ocorrido no bairro da Barra da Tijuca e suas
adjacências. Segundo dados do censo 2010 apresentado no quadro 3, verificase que o aumento populacional na região não é inferior a 47,4 %, chegando a
150,6 % no bairro Camorim. A média de crescimento da população nos últimos
10 anos na região é de 66,8 %.
8
Crescimento populacional no bairro da Barra da Tijuca e adjacências:
Bairro
Censo 2000 Censo 2010 Crescimento
Barra da Tijuca
Itanhangá
Jacarepaguá
Camorim
Vargem Pequena
Vargem Grande
Recreio
Bandeirantes
92.233
21.813
100.822
786
11.536
9.306
135.924
38.415
157.326
1.970
27.250
14.039
47,4%
76,1%
56,0%
150,6%
136,2%
50,9%
37.572
82.240
118,9%
274.068
457.164
66,8%
Total
dos
A região de abrangência deste curso engloba pouco mais de 7,2 % de
toda a população do município do Rio de Janeiro.
Segundo dados do INEP do ano de 2009, dos 8,3 milhões de estudantes
matriculados no Ensino Médio, Normal ou Integrado, 40% estão presentes na
região sudeste. O estado do Rio de Janeiro possui 7,62%, ou seja, 635 mil
jovens matriculados. E, com relação ao ensino superior, cerca de 59 % dos
alunos matriculados em curso de nível superior no Estado, estudam na capital.
Outro fator importante é o crescimento da economia do Rio de Janeiro
nos últimos anos. Atualmente a região detém uma das maiores redes de
hotelaria/hospedagem do país, que absorve, cada vez mais, trabalhadores com
maior nível de escolaridade e melhores salários. Outros setores que
apresentam alto índice de desenvolvimento são os segmentos da gastronomia,
do turismo de aventura e do ecoturismo, fazendo surgir novos perfis de
serviços e produtos a serem oferecidos tanto pelas agências de turismo,
quanto pela rede hoteleira/de hospedagem.
Além do crescimento do fluxo turístico estrangeiro, percebemos o
incremento do turismo interno, valorizando os destinos nacionais de modo a
atender públicos diversos, sobretudo infanto-juvenil e da terceira idade.
O crescimento das indústrias existentes, a instalação de novas fábricas,
como a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), que entrou em operação
em junho de 2010 e é uma parceria do grupo alemão Thyssenkrupp com a Vale
do Rio Doce (Santa Cruz), entre outras, também termina por impulsionar o
9
chamado turismo corporativo, que pode transformar regiões menos atraentes,
dada sua distância dos grandes centros, em espaços com possibilidades de
desenvolvimento local a partir da prática de um turismo responsável e
sustentável, se empreendido com o apoio das empresas e indústrias locais, em
parceria com os governos municipais da região. Neste caso, se um polo
siderúrgico pode vir a gerar cerca de 20 mil empregos, parte deste volume de
vagas pode ser destinada ao profissional do turismo.
São vários os setores em franco desenvolvimento na região do
município do Rio de Janeiro e do Estado do Rio de Janeiro, possibilitando a
concretização do turismo regional com mais intensidade e geração de receita
mais igualitária entre os municípios partícipes. Afinal, os dados do IBGE
apontam que a economia do Rio de Janeiro é a terceira maior do país e tem
tido um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) maior que a média
nacional.
Estes fatores, aliados aos maiores eventos esportivos mundiais como a
Copa do Mundo de 2014 que foi realizada no Brasil, considerando, ainda, que a
cidade do Rio de Janeiro foi uma das sedes do mundial e será a sede dos
Jogos Olímpicos de 2016, impulsionam ainda mais o seu crescimento.
Ao implantar o curso de Turismo na Barra da Tijuca, levamos em
consideração tanto o crescimento do fluxo turístico e suas diferentes
necessidades e exigências, quanto o crescente reconhecimento do mercado
em relação ao Turismólogo. E para que o Brasil possa cumprir as metas do
PNE, prover, até o final da década, a oferta de educação superior para, pelo
menos, 30% da faixa etária de 18 a 24 anos terá que contar cada vez mais com
as Instituições de Ensino Superior Privadas, que hoje representam 70% da
Educação Superior no país.
Diante do acima exposto, este projeto pedagógico do Curso de
Graduação em Turismo da FACULDADE GAMA E SOUZA considera o
crescimento da população da região da Barra da Tijuca, a carência de oferta de
cursos de nível superior na região e a demanda pelo curso, que tende a
crescer quando for definido pelos setores empresariais e governamentais que o
Turismólogo é o profissional capacitado para atuar nos diversos setores dos
segmentos turísticos. O projeto também contempla a pirâmide populacional de
maneira a contemplar as metas do PNE, principalmente no que tange
10
Educação de Jovens e Adultos, onde propõe, respeitar as especificidades da
clientela e a diversidade regional, e, a FACULDADE GAMA E SOUZA,
promove o acesso ao ensino superior e permite a escolha do jovem, que se faz
por diversas razões, porém, a mais importante é a vocação pessoal para cada
área do conhecimento.
1.2.3 Dados Gerais
DENOMINAÇÃO
MODALIDADE
Curso de Turismo
Bacharelado
TURNOS DE FUNCIONAMENTO
DIMENSÃO DAS TURMAS
Período Diurno e Noturno
50 alunos nas atividades teóricoexpositivas
25 alunos nas atividades práticas
VAGAS ANUAIS, POR TURNO
MAT
100
VE
S
---
REGIME DE MATRÍCULA
NOT 100
Sistema de matrículas por disciplina
DURAÇÃO DO CURSO E TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO
O curso, no horário matutino, terá a duração de 2.758 h, sendo 252 h de
Estágio Supervisionado e 280 h de Atividades Complementares que serão
desenvolvidas no decorrer do curso, a serem integralizadas em, no mínimo,
seis e, no máximo, doze semestres letivos.
O curso, no horário noturno, terá a duração de 3.136 h, sendo 252 h de Estágio
Supervisionado
e
280
h
de
Atividades
Complementares
que
serão
desenvolvidas no decorrer do curso, a serem integralizadas em, no mínimo,
seis e, no máximo, doze semestres letivos.
O Curso de Turismo da Faculdade Gama e Souza, Campus IV/Barra da
Tijuca, iniciou suas atividades pedagógicas no ano de 2013 e, ao longo dos
últimos anos, Coordenação, NDE e Colegiado do Curso vêm avaliando o
conteúdo acadêmico e bibliográfico, com o intuito de oferecer uma prática
pedagógica e um acervo bibliográfico de qualidade e que corresponda às
expectativas de nosso alunado. Assim, objetivamos manter uma dinâmica
11
interna para que o curso esteja sempre atualizado em relação às necessidades
do mercado.
1.3 - Organização Acadêmico-Administrativa
A Congregação é o órgão superior normativo e deliberativo em matéria
acadêmica, didático-científica, administrativa e disciplinar. O Conselho
Departamental é o órgão técnico de assessoramento. A administração do
Departamento e do Instituto Superior de Educação é feita por um Coordenador,
que dá assistência técnica ao respectivo curso. O regimento da IES encontrase anexo.
1.3.1 Organização do Controle Acadêmico
A Faculdade Gama e Souza prima pela organização do registro e do
controle
acadêmicos,
pelos
padrões
de
segurança,
confiabilidade, cujos procedimentos estão sob
Secretaria,
subordinada
diretamente
à
transparência
e
a responsabilidade da
Diretoria,
sendo
exercida
por
profissional de competência técnica, tendo em vista as peculiaridades dessa
função.
A atribuição de notas e o registro da frequência são da responsabilidade
do professor. Cabe ao coordenador do curso receber os relatórios periódicos,
dos professores, analisá-los e encaminhá-los à Secretaria para registro e
controle acadêmico. O Sistema Acadêmico, elaborado para a Faculdade Gama
e Souza, conta com o apoio de profissional da área de Informática e com
soluções informatizadas para controle de informações acadêmicas, gerenciais
e administrativas, visando fornecer em tempo real as informações necessárias
ao gerenciamento, tomada de decisões administrativas e consulta do corpo
docente e discente.
O Sistema Acadêmico permite ao pessoal responsável pelos processos
de Secretaria, Coordenação e Administração da Faculdade Gama e Souza
armazenar os dados relativos aos cursos, alunos e demais dados acadêmicos
e administrativos em forma digitalizada, com emissão de boletins, históricos,
12
atas, cartas e demais relatórios, além de fornecer informações estatísticas,
gerenciais e administrativas.
1.4 Coordenação Acadêmica
A coordenação do Curso de Turismo está sob a responsabilidade da
Professora Mestre Rosane Soares dos Santos, Graduada em Turismo pela
Faculdade Paraíso / Lusófona, Especialista em Gestão Pública pela
Universidade Cândido Mendes e em Observatório de Inovação do Turismo pela
Fundação Getúlio Vargas/RJ, Mestre em Engenharia Urbana pela Universidade
Federal do Rio de Janeiro e Doutoranda em Arquitetura e Urbanismo pela
Universidade Federal Fluminense.
1.4.1 Dedicação
A Coordenação Acadêmica do Curso é de dedicação integral,
compreendendo 40 horas semanais, sendo reservadas, minimamente, 50% da
carga horária total para o exercício da Coordenação e outras atividades
acadêmicas.
1.4.2 Currículo da Coordenadora
Experiência no Mercado Turístico
A Professora Rosane Soares dos Santos iniciou a carreira tão logo
concluiu o curso de Turismo, na Secretaria Municipal de Turismo e Cultura de
São Gonçalo e, posteriormente, junto ao NUTHE, núcleo pertencente à
UniSuam, elaborando o Projeto de Turismo Rural de Base Comunitária e
Ecoturismo da Região APA Suruí, no município de Magé. Neste período, atuou,
ainda, na SENSORA – Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento,
coordenando
o
Projeto
SAT-TUR
(Guia
Turístico
Espacial)
de
Geoprocessamento de Regiões Turísticas.
Iniciou suas atividades acadêmicas na Faculdade Gama e Souza em
2008, lecionando junto às turmas do Curso de Turismo do campus II/Brasil e,
dado seu envolvimento e atuação exemplar, passou a coordenar o curso de
Turismo, desde sua implantação no campus IV/Barra da Tijuca.
13
Além das atividade de sala de aula, a Professora Rosane desenvolve
atividades técnicas a) de visitas a locais turísticos ou com possibilidade de
desenvolvimento
do
turismo,
b)
de
trilhas,
caminhadas,
escaladas,
acampamentos e rotas alternativas para a prática do turismo de aventura, por
exemplo.
Experiência Acadêmica
Iniciou as atividades formalmente no espaço acadêmico do ensino
superior em 2008, quando ingressou na Faculdade Gama e Souza; entretanto
suas atividades junto à Prefeitura de São Gonçalo e de Magé (este por conta
do projeto de Turismo Rural de Base Comunitária) e SENSORA, também
evidenciam práticas comuns ao ambiente acadêmico.
Informações Adicionais
É membro do corpo editorial da Revista Gama e Souza e coordenou o
Projeto Portal do Turismo – memória e desenvolvimento dos bairros: as faces
da moeda urbana, com os alunos da graduação em Turismo, do Campus II,
cujo foco é a criação, o desenvolvimento e a memória oral acerca dos bairros
do Subúrbio da Leopoldina, entre os anos de 2009 e 2011.
1.5 Missão
O Ensino Superior tem a função de construir uma nova relação humana.
Revendo criticamente as articulações de novos paradigmas curriculares e o
processo de percepção das várias disciplinas, o Curso de Turismo da
Faculdade Gama e Souza, Campus IV/Barra da Tijuca, coloca-se com a
missão de romper as fronteiras disciplinares, visando contribuir para o exercício
pleno da cidadania mediante a formação humanística, critica e reflexiva e,
conseqüentemente, preparando profissionais competentes e atualizados para o
mundo do trabalho presente e futuro.
Aliando o exercício da cidadania e a formação com características
anteriormente mencionadas, o aluno terá condições de atuar de forma
14
generalista sempre com clareza do processo no qual estará envolvido. Somase
a
estes
pontos
a
interdisciplinaridade
das
áreas
básicas
e
profissionalizantes que desenvolverão no discente a excelência para o ingresso
no mercado de trabalho, onde, a partir da formação recebida, o egresso terá
plenas condições de ser um agente transformador, pois estará ciente de sua
responsabilidade social e cultural para com sua própria comunidade e
principalmente, para com as comunidades impactadas pela atividade turística.
1.6 Construção do Projeto Pedagógico
O ato de deslocar-se é algo que sempre esteve presente na história da
humanidade.
Nas
primeiras
sociedades
humanas,
os
deslocamentos
destinavam-se à busca de alimentos, por meio da caça e da coleta de frutos e
sementes. Os agrupamentos humanos acompanhavam os rebanhos e as
estações do ano. Somente com a domesticação dos animais e do domínio pelo
homem da técnica de obter sementes, formaram-se as primeiras vilas e o
homem foi se tornando sedentário. A partir desse momento, os deslocamentos
ganham novo significado, pois agora há um local de origem e um destino onde
se pretende chegar. Podemos, então, distinguir esse tipo de deslocamento e
alocá-lo dentro de um fenômeno social denominado viagens. Assim como as
viagens, o turismo é uma atividade que envolve o movimento de pessoas que
se deslocam de um local de origem para um destino e vice-versa. O
deslocamento e a permanência das pessoas longe de seu local de moradia
provocam profundas alterações culturais, econômicas, políticas, ambientais,
entre outras, numa proporção que poucos fenômenos sociais conseguiram
gerar ao longo da história da humanidade.
No curso da Antiguidade e da Idade Média encontramos diferentes
modos de viajar, assim como distintos significados para as viagens
empreendidas. O denominado Grand Tour é um bom exemplo dessa
afirmativa. Surgiu no século XVII como importante corrente de deslocamento
entre os países europeus, realizado por pessoas que visitavam os centros
culturais e as grandes cidades. Os jovens ingleses eram os principais
praticantes e os objetivos dos mesmos eram o aprendizado e o maior
enriquecimento
cultural.
O
Grand
Tour
tinha
um
intuito
educativo,
15
principalmente para “aprender línguas estrangeiras, em especial o italiano e o
francês, observar costumes estrangeiros, comprar obras de arte como
recordação, e finalmente visitar os monumentos – o Fórum e o Coliseu em
Roma, o Palácio dos Doges em Veneza”. A prática do Grand Tour alcançou tal
magnitude que podemos entendê-lo como um movimento realizado por
membros de uma elite que não abdicava de seus privilégios durante as viagens
e como eram membros de uma alta classe social, não se misturavam com os
povos que visitavam. Esse quadro deve ter contribuído para o estabelecimento
do costume desses viajantes de retornarem carregados de provas físicas e
tangíveis de suas viagens, assim como favoreceu a associação do ato de
viajar, como sendo uma prática pertencente ao modo de vida das elites
econômicas e culturais, noção presente até os dias atuais e que contribui para
uma ausência de acesso de todos os segmentos da sociedade à atividade
turística.
No final do século XVII, o Grand Tour foi assimilado pela burguesia
ascendente, ampliando o número de pessoas que o praticavam, tornando-o um
pouco mais popular. No século XVIII, a demanda social criada pela burguesia
intensificou o fluxo de viajantes, que, embora se tenham concentrado no
continente europeu, espelhavam a necessidade de aumento do conhecimento
nas artes, na cultura, na ciência que representavam as mudanças
revolucionárias que estavam ocorrendo em vários campos do saber.
Com o advento da Revolução Industrial ocorrida no século XVIII,
encontramos as bases do que hoje é entendido como Turismo, pois com isso,
as relações estruturais foram profundamente alteradas, como, por exemplo, as
relações de trabalho. No auge do processo de industrialização na Inglaterra, os
trabalhadores chegaram a ter jornadas diárias de 18 horas, beirando o limite do
suportável. Assim sendo, o fenômeno da industrialização influenciava e
modificava os hábitos e costumes das diversas camadas sociais, pois até
mesmo a concessão de dias livres dedicados às festividades cristãs, herança
das festas religiosas da Idade Média, não estavam mais sendo permitida.
Desta forma, o peso físico e psíquico do trabalho era enorme e obrigava aos
trabalhadores a uma rotina desumana. A exploração do trabalho, os baixos
salários e as péssimas condições de higiene, moradia e segurança, fizeram
com que grupos de trabalhadores se reunissem em associações operárias que
16
tinham, como permanentes, as reivindicações de redução da jornada de
trabalho.
Das lutas entre os grupos de trabalhadores e os donos dos meios de
produção, resultaram algumas mudanças nos valores da sociedade da época.
O ócio, por exemplo, começou a ter valor mais importante que antes, quando a
maioria das pessoas vivia no campo e trabalhava na agricultura; anteriormente
o conceito de "tempo livre”, como conhecemos hoje, não existia, porque o
conceito de trabalho era diferente do que viria a se estabelecer com a
consolidação da indústria; não havia divisão muito clara entre o "tempo de
trabalho" e o "tempo de não-trabalho", este dedicado ao lazer e ao descanso.
Somente no fim do século XIX e o início do século XX é que as condições de
trabalho irão sofrer evolução, com a criação de jornadas que preveem fins de
semana de descanso e férias anuais. Sendo assim, alguns Estados
estabeleceram direito de férias a seus funcionários. Na medida em que as
exigências do trabalho permitiam, os empregados desfrutavam de uma série de
dias
livres
ao
ano, embora fossem descontados de
seus salários.
Regulamentações semelhantes se estenderam aos empregados de outros
níveis da organização do Estado, como os municípios. Com a regulamentação
das férias dos funcionários, assentaram-se as bases para sua aplicação aos
empregados e agentes comerciais. Desde o começo do século XX, sentia-se
por todos os lados a necessidade de que as férias fossem remuneradas.
Para o operário, as férias ainda eram raras antes da Primeira Guerra,
não estando regulamentadas e sendo defendidas unicamente por empresários
mais esclarecidos preocupados com maior humanização da atividade
trabalhista. Após a Segunda Guerra Mundial, as férias deixaram de ser
concebidas de maneira generalizada como uma "concessão" do empresário
para o trabalhador. As legislações nacionais estabeleceram de forma explícita
o período obrigatório de férias. As férias e o descanso semanal remunerado,
assim como a evolução dos meios de transportes propiciaram um incremento
no número de viagens realizadas. Foi no início do século XIX, entretanto, que
surgiu o termo turismo, e pode-se afirmar que a partir daí foi possível distinguir
e agrupar um conjunto de atividades que antes do uso desse termo eram
conhecidas por outros nomes. Viagens realizadas por motivos religiosos,
terapêuticos, culturais, esportivos ou para participação em feiras existiam há
17
muito tempo, e suas vantagens econômicas já eram conhecidas desde a
Antiguidade pelos gregos e romanos. Mas, somente com a criação do termo, e
o surgimento da atividade turística propriamente dita, cujo marco é a viagem
articulada por Thomas Cook, em 1841, é que um conjunto significativo de
fenômenos sociais passou a ser englobado sob uma mesma palavra: Turismo.
Thomas Cook foi o primeiro empreendedor a efetivar uma viagem
eminentemente turística, fretando um trem, que transportou cerca de 570
pessoas para um Congresso Antialcoólico. Posteriormente, Cook promoveu
outros passeios pela Europa (Espanha, França, Holanda, Itália, Bélgica,
Portugal, Áustria) e Estados Unidos da América, por meio de sua empresa,
além de gerar idéias imprescindíveis, visando à melhoria da qualidade das
viagens.
A grande contribuição de Thomas Cook foi a organização da viagem
completa (transporte, acomodação e atividades no local de destino). Com essa
invenção, Cook contribuiu para mudar a imagem das viagens. E foi neste
momento, que as viagens se transformaram em um dos componentes da
atividade turística, propiciando assim a criação de um campo de atividades
denominado Turismo, cujo conceito é tema de debates até os dias de hoje.
Há muitos outros benefícios que Cook trouxe para o desenvolvimento do
turismo, entre os quais podemos assinalar:
a) a introdução do conceito de excursão organizada, conhecida hoje como
pacote turístico, que permitiu que um grande número de pessoas tivesse
acesso às viagens de férias;
b) a criação do primeiro itinerário oficial descritivo de viagem, preparado de
forma profissional e especialmente para os turistas;
c) foi o primeiro a realizar um tour como a participação de guias de turismo;
d) foi o criador do cupom de hotel, em 1867, o que se conhece hoje como
voucher;
e) criou, em 1874, o que se denominou de circular note, que pode ser
considerada a antecessora do atual traveler's check, pois esse documento era
aceito por bancos, hotéis, restaurantes e casas comerciais, em diferentes
partes do mundo.
A atividade turística, conforme demonstrou a breve História do Turismo
supramencionada, é fruto do momento histórico no qual o capitalismo nascente
18
reorganizava todas as estruturas econômicas, sociais e culturais. Assim sendo,
via de regra, o Turismo tem sido compreendido como uma atividade econômica
capaz de ampliar processos de geração de trabalho e renda. Vários são os
exemplos do crescimento econômico alcançado por determinadas localidades,
quando elegem a atividade turística como alavanca de crescimento econômico.
Contudo, não é menos verdade que muitos desses exemplos, quando
analisados em conjunto com o crescimento e desenvolvimento social, cultural e
ambiental, não correspondem de modo significativo ao crescimento econômico.
Após a Segunda Guerra Mundial houve um incremento no setor de
Turismo, pois a aviação foi incorporada como meio de transporte utilizado em
viagens turísticas e também houve a ampliação do número de destinos
turísticos. Somando-se a esses dois fatores, a crescente disposição dos
turistas em viajar, temos o fenômeno denominado Turismo de Massas, cujos
polos emissores de turistas eram os países industrializados, onde praticamente
todas as classes sociais tendem a praticar o turismo, que se incorpora
gradativamente aos hábitos e costumes, convertendo-se em um fato
significativo da vida das pessoas, principalmente daquelas que habitam os
grandes centros; já os países não industrializados eram os destinos preferidos
dos turistas. Essa tendência, rapidamente, é absorvida pelo sistema capitalista
e entra em sua fase de "indústria de serviços", sendo controlada por agências
ou operadores turísticos que dirigem e manipulam a oferta e a demanda
turística.
O formidável crescimento do movimento turístico mundial, a partir da
década de 1960, levou a uma visão excessivamente otimista do turismo
internacional concebido em termos de desenvolvimento econômico. Chegou-se
a criar um conjunto de mitos que constituíram uma ideologia triunfalista do
turismo, que pode ser resumida nos seguintes pontos: o turismo é gerador de
emprego e riqueza; o turismo é via de comunicação cultural; o turismo é o
caminho mais positivo para conservar as belezas do mundo; o turismo é um
gerador de mudanças sociais positivas.
Em meados da década de 1970, essa visão começa a ser desmistificada
por estudiosos não comprometidos com a "indústria turística". É quando se
inicia o questionamento de um modelo que, na realidade, estava tornando os
países, que apostavam no turismo como fonte de riqueza, cada vez mais
19
dependente do país emissor de turistas: dependência econômica, política e
cultural, ou segundo alguns autores, uma nova forma de imperialismo. Outros
estudos apontavam para os males causados pelo turismo nas populações
receptoras.
Por ser o turismo uma atividade que, no aspecto econômico,
desenvolveu-se como fenômeno de massa, cujo modelo econômico tem, como
objetivo principal, a geração de renda, por meio da expropriação e exploração
dos recursos, sejam eles de qualquer natureza, torna-se evidente que a não
reposição dos mesmos conduz à erradicação dos mesmos. No que se refere
aos benefícios trazidos pelo modelo, até então vigente, não podemos negar
que este favoreceu principalmente a população dos países desenvolvidos,
sendo posteriormente questionado por parcelas cada vez maiores da
população do planeta que passaram a exigir as mesmas condições de vida que
eram observadas naquelas regiões e também pleitearam o mesmo tipo de
desenvolvimento.
Cientistas,
intelectuais,
governantes,
membros
de
organismos internacionais, chegaram à conclusão da impossibilidade de
atendimento da demanda, pela simples razão de que os recursos, não sendo
renováveis poderiam condenar a raça humana ao desaparecimento. Nesse
processo, o modelo de desenvolvimento tradicional como paradigma dominante
foi gradativamente condenado, surgindo a necessidade de sua substituição por
outro, que foi gerado ao longo da década de 1980 e popularizado na Rio-92,
encontro promovido pelas Nações Unidas que consolidou a expressão
desenvolvimento sustentável, baseado na concepção de que se deve procurar
atender às necessidades das gerações atuais sem comprometer o atendimento
das necessidades das futuras gerações.
Quanto ao Turismo, não resta dúvida de que a sua massificação
contribuiu decisivamente para a expansão dos problemas ambientais, culturais
e sociais nos destinos turísticos tradicionais, pois o crescimento da atividade
exige a construção de toda uma infraestrutura e equipamentos, tanto para a
acomodação, como para o deslocamento dos viajantes. Construção e
melhoramento das vias de acesso, aeroportos, rodoviárias, redes de esgoto e
de água potável, energia elétrica, hotéis, pousadas, restaurantes, centros
comerciais e muitos outros. Nesse processo, torna-se inevitável que se
modifiquem os núcleos receptores.
20
Considerando as modificações provocadas pelo fluxo turístico nas
localidades que o recebem, no melhor dos casos, estas perderão suas
condições de naturalidade à medida que se convertam em receptoras de
grandes correntes de visitantes. No pior dos casos será afetado gravemente o
ambiente natural pela necessidade de construir e instalar os serviços que o
turista demanda, por não respeitar a vocação do uso do solo e pela
improvisação, entre outros fatores.
Em resumo, a crise do modelo de turismo convencional e a crescente
preocupação das populações dos países desenvolvidos e dos grandes centros
urbanos pela melhoria de sua qualidade de vida permitiram uma mudança na
demanda turística, que se enquadra numa grande transformação social,
assumindo como traços distintivos o resgate do individual e autêntico.
No ano de 1992, o Conselho Mundial da Indústria de Viagens e Turismo
(WTTC), a Organização Mundial de Turismo (WTO) e o Conselho da Terra
uniram esforços para realizar estudos sobre a Agenda 21 e desenvolver um
plano de ação para o turismo, que foi denominado Agenda 21, para a Indústria
de Viagens e Turismo e publicado pela OMT em 1994. Esse documento define
o desenvolvimento sustentável como parte central do negócio do turismo e
reconhece que as práticas sustentáveis serão as que controlarão os preços em
longo prazo.
A OMT, com base no informe de Brundtland, define o desenvolvimento
turístico sustentável como aquele que "atende às necessidades dos turistas
atuais e das regiões receptoras e ao mesmo tempo protege e fomenta as
oportunidades para o turismo futuro. Concebe-se como um caminho para a
gestão de todos os recursos de forma que possam satisfazer-se as
necessidades econômicas, sociais e estéticas, respeitando ao mesmo tempo a
integridade cultural, os processos ecológicos essenciais, a diversidade
biológica e os sistemas que sustentam a vida”.
Para a OEA, os elementos chaves da sustentabilidade do turismo são,
entre outros, a satisfação das necessidades dos visitantes e das comunidades
que os recebem e a proteção e o melhoramento do atrativo turístico para o
futuro por ser parte de um recurso econômico nacional. A relação entre os
turistas, as comunidades anfitriãs, os atrativos e o meio ambiente compreende
um conjunto complexo de elementos interativos. Cada um deve manter sua
21
própria continuidade em simbiose com os demais mediante o desenvolvimento
de uma relação mutuamente benéfica e positiva.
A resposta mais significativa para a inserção da atividade turística, na
perspectiva da sustentabilidade, é o denominado ecoturismo, que vem a ser
não somente uma viagem orientada para a natureza, mas constitui nova
concepção da atividade, tanto como prática social como econômica e que tem
como objetivo melhorar as condições de vida das populações receptoras ao
mesmo tempo em que preserva os recursos e o meio ambiente,
compatibilizando a capacidade de carga e a sensibilidade de um meio
ambiente natural e cultural com prática turística.
O criador do termo ecoturismo, o arquiteto e ambientalista mexicano
Héctor Ceballos-lascurian define e explica a essência da prática: "Cunhei o
termo 'ecoturismo' em princípios de julho de 1983, quando desempenhava a
dupla função de Diretor Geral de Normas e tecnologia da Sedue (Secretaria de
Desenvolvimento Urbano e Ecologia) e de presidente fundador da Pronatura
(uma influente ONG ambientalista mexicana). Naqueles dias, Pronatura estava
fomentando a conservação da foz dos rios no norte da Península do Yucatán
como habitat de reprodução e alimentação do Flamingo Americano. Entre os
argumentos que utilizei para dissuadir a construção de marinas na foz do
Celestín, estava a presença de um número crescente de turistas,
especialmente
dos
Estados
Unidos,
interessados
principalmente
na
observação das aves. Já naquele tempo estava convencido de que essas
pessoas poderiam jogar um papel primordial para impulsionar a economia rural
local, criando novos empregos e ajudando a preservar a 'ecologia' da área, e
comecei a utilizar a palavra 'ecoturismo' para descrever esse fenômeno”.
Nesse sentido, o ecoturismo é algo mais do que a publicidade de um
cenário e a proteção de alguma espécie; pretende oferecer opção real de
desenvolvimento sustentável, para as populações locais e regiões localizadas
com escassas alternativas para outro tipo de atividade produtiva, assim como
gerar recursos para proteger efetivamente os ecossistemas.
O panorama anteriormente exposto levou a Coordenação e os
Professores do Curso de Turismo da Faculdade Gama e Souza a elaborarem
um projeto pedagógico que viesse considerar as potencialidades da atividade
turística a partir dos referenciais de sustentabilidade, inclusão social e
22
desenvolvimento local. Neste sentido, pretende-se formar um aluno que
observe sua prática profissional como uma atividade em que é capaz de
incluir, de forma sustentável, todos os elementos do fenômeno turístico e não
somente privilegiar o aspecto econômico do processo.
1.7 Articulação: Ensino, Pesquisa e Extensão
Uma Instituição de Ensino Superior leva à comunidade, por meio de
cursos e serviços, o produto de suas atividades essenciais que estariam
restritas ao ensino e à pesquisa caso desconsiderasse o papel fundamental da
extensão. Se assim fosse, esta seria apenas um complemento, e não uma
atividade primordial, básica e essencial de uma Instituição. Ensino, Pesquisa e
Extensão se interligam, mas há, no entanto, uma independência funcional dos
três setores. Cada um existe por si só. Todos são autônomos e independentes,
conquanto interligados, e, portanto, indissociados em virtude, única e
exclusivamente, de estarem inseridos num contexto intimamente relacionado
ao objetivo primordial da IES. Assim sendo, as questões que se colocam são:
1) Como evoluir do ensino para a pesquisa? 2) Quais são os elementos
básicos a integrarem o ensino à pesquisa?
Os pressupostos da Ciência informam que a dúvida, a incerteza e a
intuição devem fazer parte deste movimento. Sendo assim, a prática
pedagógica do curso não deve se limitar simplesmente a transmitir
conhecimentos e teorias já estabelecidas, e sim em buscar capacitar o aluno
para a crítica do conhecimento estabelecido em todas as áreas, de forma que
possa desenvolver habilidades intelectuais para transformar o conhecimento
em ação. Dessa forma, entre o conhecimento e sua aplicação, deve-se
intermediar a reflexão e a crítica. Neste sentido, nas diferentes disciplinas que
compõem o curso devem ser implementadas ações que busquem:
1. desenvolvimento de uma proposta interdisciplinar no âmbito das diferentes
ciências;
2. incentivo e apoio à construção coletiva do conhecimento;
3. desenvolvimento da associação do turismo a partir da perspectiva do
desenvolvimento sustentável;
23
4. apoiar e incentivar a prática da pesquisa e a comunicação de trabalhos dos
alunos e professores.
1.7.1 Ensino
A metodologia de ensino adotada para o desenvolvimento pedagógico
deve depender da opção do docente responsável, em função das
características da disciplina, devendo ser especificada no plano de ensino da
disciplina e acordada no colegiado do curso, após as discussões preliminares
ocorrentes nas reuniões de planejamento.
As atividades de ensino deverão ser desenvolvidas a partir de aulas
expositivas e participativas, dinâmicas de grupo, leituras orientadas de textos,
estudos dirigidos, seminários, dentre outros.
O desenvolvimento da consciência crítica do aluno, o exercício da
reflexão, o domínio da teoria devem ser metas perseguidas em todas as
disciplinas do Curso de Turismo. O corpo discente deverá ter a oportunidade
de vivenciar a inter-relação entre as disciplinas, a concepção e execução do
currículo, assim como os recursos didáticos, as jornadas internas, os cursos
de extensão, encontros, ciclos de palestras e estágios orientados.
Essa abordagem pedagógica do curso pressupõe o aluno como
construtor de seu conhecimento e da sua história. Buscando a necessária
relação entre o ensino e a pesquisa, pois desde o início do curso os alunos
terão a oportunidade de observar, participar, analisar, refletir, levantar
problemas, propor soluções e investigar, dentro e fora da Instituição.
1.7.2 Pesquisa
A ciência pode ser definida como conhecimento, mas a forma de se
conhecer a realidade nem sempre foi a mesma, sempre houve dúvidas e
questionamentos sobre a possibilidade de se conhecer a realidade. No turismo,
assim como em todas as áreas do saber, o processo de construção das formas
de conhecimento da realidade está estreitamente relacionado à realização de
pesquisas, sendo estas as que produzem e impulsionam o conhecimento.
Discutir, por meio da pesquisa, os parâmetros que devem nortear os estudos
24
acerca do Turismo enquanto área do conhecimento, seus impactos e suas
potencialidades serão temas de pesquisas que terão prioridade no Curso de
Turismo da Faculdade Gama e Souza pois, como a entendemos como um
fenômeno social, acreditamos que essas contribuições fornecem elementos
necessários para a prática sustentável da atividade turística.
1.7.3 Extensão
No que se refere à interligação ensino-extensão, podemos afirmar que
um aluno após ter bem assimilado um determinado tema curricular - chegando
então à síntese do conhecimento proposto por seu professor - ao se sentir
seguro, ou com a certeza desta sabedoria - e de que, portanto, adquiriu um
certo potencial - acaba por perceber que pode exercer esse potencial para o
bem de sua comunidade. Entre a percepção e a ação há toda uma disposição
para o agir. A união dos campos ora em discussão é construída a partir da
noção de que ensino e extensão, para serem esferas realmente integradas,
devem envolver docentes e discentes na criação e elaboração do
conhecimento com intuito de que a realidade seja apreendida e não somente
reproduzida. Desta forma, a IES deve buscar vincular cada vez mais suas
ações às necessidades da comunidade, permitindo que as mesmas sejam
realmente relevantes a esta sociedade, bem como, promover o fortalecimento
do ensino, por meio de um processo de ação/reflexão/ação.
Por meio do trabalho coletivo e participativo de toda a comunidade
acadêmica, do envolvimento de todos seus segmentos na execução, avaliação,
elaboração e encaminhamento das ações educativas é que se desenvolve a
consciência de cada um, frente à sua liberdade de ensinar e aprender,
assumindo com responsabilidade e comprometimento o seu papel dentro do
grupo.
A extensão retrata o campo profissionalizante de uma IES e a pesquisa
refere-se ao campo de produção de conhecimentos. Assim sendo, o que une
extensão à pesquisa é um projeto pedagógico que tem por base o
compromisso de contribuir para a formação superior, preparando os futuros
egressos para participarem do desenvolvimento do Turismo enquanto atividade
social, cultural e econômica, aliada à perspectiva humanista que forneça a
25
compreensão de que o ser humano deve ser percebido em sua dimensão
maior, que agrega valores e, por conseqüência, interfere no grupo social em
que está inserido.
As diretrizes traçadas para cumprimento de tais metas na área de
Turismo devem então, passar por:

Ensino: com vias à formação de profissionais com espírito crítico,
observador e transformador.
Ações: Implementar a qualidade do curso de graduação em Turismo, por
meio da valorização do ensino prático, a inter-relação entre os
referenciais teóricos, a práxis pedagógica e a formação humanística.
Exemplos: Visitas técnicas
Laboratórios
Iniciação científica
Estágio supervisionado
Prática em Turismo
Trabalho de Conclusão de Curso (Monografia)

Pesquisa: para gerar conhecimento, contribuindo para a aceleração do
crescimento de nosso patrimônio cultural.
Ações: Fortalecer, por meio de ações institucionais, os projetos de pesquisa
básica e
extensão.
aplicada garantindo a indissociabilidade entre o ensino e a
Estimular
interinstitucionais.
as
Prover
propostas
centros
de
e
ações
núcleos
interdisciplinares
de
apoio
para
e
o
desenvolvimento das atividades de investigação. Induzir projetos de
pesquisa socialmente significativos na área Turismo.
Exemplos: Linhas de pesquisas dos professores.

Extensão: para, de forma continuada e sistemática, levar o produto do
ensino e da pesquisa à sociedade, viabilizando a ação transformadora
da IES.
Ações: Fomentar práticas de extensão estabelecendo linhas de ação
fundamentadas nas necessidades populacionais e no potencial institucional.
As atividades de extensão realizadas pelo Curso de Turismo da FGS são
caracterizadas por projetos multidisciplinares de atenção primária e
secundária, que levam os discentes a enfrentar a realidade da estrutura de
26
serviços e necessidades da população em geral, procurando identificar e
contribuir para a aproximação da universidade com a comunidade.
Exemplos: projeto Portal do Turismo - Memória e Desenvolvimento dos
Bairros: as faces da moeda urbana.
Visitas técnicas diversas.
1.8 Concepção do Curso
1.8.1 Diferenciais Competitivos
A proposta para o Curso de Turismo da Faculdade Gama e Souza,
Campus
IV/Barra
da
Tijuca,
está
assentada
em
três
pilares:
a
Sustentabilidade, o Turismo Social como forma de inclusão social, e o
Desenvolvimento Local, pois acreditamos que esses paradigmas, juntos, são
capazes de promover mudanças significativas na relação homem/meioambiente/sociedade.
Os princípios de sustentabilidade devem se constituir no objetivo
principal de qualquer projeto pedagógico de cursos de Turismo, tendo em vista
que, estar atento a essas questões, é de extrema relevância para os espaços
turísticos, para o meio ambiente, para a estabilidade econômica, além de ser
um instrumento capaz de incluir pessoas e grupos sociais no universo das
possibilidades culturais que a atividade turística favorece. Com essa
concepção, nasce a proposta do Curso de Turismo da Faculdade Gama e
Souza, posto que ao buscar inovar, e não somente reproduzir as tendências
atuais, como por exemplo, a prática do Ecoturismo entre outras já difundidas no
mercado, propõe um Projeto Pedagógico em que a grande marca da formação
do nosso alunado residirá na observação dos princípios de sustentabilidade
aplicados à inclusão de pessoas que sempre estiveram à margem dos
benefícios que a atividade turística proporciona. Assim, serão por meio das
noções de planejamento e gestão de programas, das atividades e dos projetos
que visem atender e incluir os historicamente excluídos, no que se refere às
oportunidades de lazer e diversão, que o curso de Turismo da Faculdade
Gama e Souza constrói sua inovação, contribuindo, assim, para a nova ordem
social. Dessa forma, concebe-se uma formação onde o discente encontre uma
27
perspectiva humanística, pois o ser humano é aqui percebido em sua dimensão
maior, que agrega valores e, por consequência, produz novas relações sociais;
generalista, no sentido de conhecimentos específicos aos vários setores da
atividade turística; e com forte preocupação com a inclusão social por meio do
turismo e das áreas correlatas, como o lazer e a recreação.
Outro ponto que merece destaque como diferencial competitivo é a
inserção da disciplina Turismo Social, em que a reflexão será um dos eixos
centrais de todo o curso. O Turismo conforme apontou Trigo (1999) pode ser
conceituado como "[...] todo deslocamento que uma pessoa faz fora de sua
residência por um prazo superior a 24 horas, desde que, naturalmente, não
seja para trabalho prolongado nem se trate de emigração. O objetivo do
turismo social é estender essas condições de deslocamento, hospedagem e
vivência de atividades em geral (esportivas, culturais, artísticas, comerciais ou
simplesmente de ócio) a todas as pessoas da sociedade”, sendo a atividade
turística detentora de enorme potencial de crescimento e desenvolvimento
econômico, social e cultural em grande parte do mundo. No Brasil, onde mais
da metade da população vive com menos de três salários mínimos mensais e,
por este motivo, ficam impossibilitados de usufruírem os benefícios resultantes
desta atividade, pensar formas de favorecimento e inclusão, torna-se
amplamente justificável.
Ressaltamos ainda a concepção de desenvolvimento local como uma
das diretrizes que compõe o arcabouço teórico que sustentará as reflexões que
direcionarão o ensino, a extensão e a pesquisa. Enquanto conceito, o
desenvolvimento local é uma estratégia de indução ao desenvolvimento e ao
crescimento, que prevê a adoção de metodologias participativas, pelas quais
mobilizam-se recursos da sociedade civil, em parceria com o Estado (com os
três níveis de governo) e com o Mercado, para a realização de diagnósticos da
situação de cada localidade, a identificação de potencialidades, a escolha de
vocações e a confecção de planos integrados de desenvolvimento. Por se
tratar de uma tecnologia social inovadora de investimento em capital humano e
em capital social, o Curso de Turismo da Faculdade Gama e Souza colocou o
desenvolvimento local como uma de suas diretrizes, sendo este um dos
diferenciais competitivos do Curso.
28
1.9 Objetivos do Curso
1.9.1 Objetivo Geral:
O Curso de Bacharelado em Turismo deverá formar profissionais com
conhecimentos para analisar o fenômeno turístico, atuar na operação do
turismo a partir dos princípios de responsabilidade social, justiça e ética
profissional, desenvolver o planejamento turístico e contribuir para a pesquisa
na área.
1.9.2 Objetivos Específicos:
O Curso de Bacharelado em Turismo da Faculdade Gama e Souza
deverá oferecer condições para:
atuar no setor operacional da atividade turística;
atuar como gestores nos diversos segmentos da atividade
turística;
atuar no planejamento, organização, direção e avaliação de
planos, programas e projetos turísticos;
diagnosticar e propor alternativas para problemas pertinentes às
atividades turísticas;
atuar na implantação e gestão de empresas turísticas;
elaborar e analisar políticas públicas na área de turismo;
elaborar
pareceres
sobre
processos
de
implantação
e
desenvolvimento de projetos turísticos em localidades;
analisar o fenômeno turístico e seus impactos nas suas mais
diversas formas;
compreender o turismo a partir das suas diferentes interseções
com outros campos do conhecimento;
valorizar o patrimônio cultural e natural, quando estiver em jogo
planejamento turístico de uma região;
valorizar as questões sociais, ambientais, históricas e culturais;
comprometer-se com a identidade das comunidades e com o seu
desenvolvimento sustentável;
29
desenvolver
habilidades
técnicas,
humanas
e
conceituais
inerentes às atividades turísticas;
produzir conhecimento de natureza científica.
1.10 Perfil do Egresso
O profissional formado pelo Curso de Turismo da Faculdade Gama e
Souza sairá preparado para atuar no mercado de trabalho, nas atividades
públicas e privadas possuindo:
formação humanística e visão holística que o habilite a
compreender o meio social, político, econômico e cultural no qual
se insere e atuar numa sociedade globalizada e em constante
mudança;
internalização de valores, tais como responsabilidade social,
justiça e ética profissional adequada à dinâmica dos negócios da
área de turismo;
formação
profissional
teórico-prática,
com
direcionamento
reflexivo e crítico, que possibilite atuar, no meio turístico, em
condições de enfrentar a alta competitividade e a constante
mutação do setor;
capacidade
de
liderança,
situando-se
em
condições
de
desenvolver suas atividades com criatividade, inovação e espírito
empreendedor;
capacidade de compreensão da necessidade de constante e
contínuo aperfeiçoamento profissional e do desenvolvimento de
suas características básicas de personalidade;
capacidade para atuar em equipes multidisciplinares, interagindo
com profissionais de outras áreas;
capacidade para absorver novas tecnologias e visualizar, com
criatividade, a sua aplicação em turismo;
capacidade para perceber, analisar e combater obstáculos e
resistências ao novo e/ou à cooperação;
30
capacidade para promover e realizar ações conscientes, éticas e
responsáveis no sentido de conservar e revitalizar a identidade
cultural local, regional e nacional.
1.11 Mercado de Trabalho
O profissional de Turismo formado pela Faculdade Gama e Souza
poderá
desempenhar
as
competências
e
habilidades
construídas
e
desenvolvidas durante o Curso, na operação do turismo, em organizações
privadas ou públicas, ou em organizações não governamentais, atuando no
planejamento, na execução e na pesquisa.
1.12 Organização Curricular
O Projeto Pedagógico do Curso de Turismo da Faculdade Gama e
Souza foi desenvolvido em conformidade com as Diretrizes Curriculares
Nacionais do Curso de Graduação em Turismo estabelecendo as
competências e habilidades dos egressos, assim como a organização curricular
do referido Curso.
31
1.13 Estrutura curricular:
1.13.1 CURSO DE BACHARELADO EM TURISMO – 3 ANOS – TURNO
MATUTINO
1º SEMESTRE
UNIDADE CURRICULAR
Teoria Geral do Turismo I
Filosofia e Ética Profissional
Introdução às Ciências Sociais
Teoria Geral da Administração
Comunicação e Expressão
Economia aplicada ao Turismo
Informática Aplicada ao Turismo
TOTAL
CR
4
2
2
4
2
2
2
18
CH
84
42
42
84
42
42
42
378
PRÉ-REQUISITOS
2º SEMESTRE
UNIDADE CURRICULAR
Inglês
História Geral e do Brasil
Estatística Aplicada ao Turismo
Metodologia da Pesquisa Científica
Agenciamento de Viagens
Prática em Turismo I - Excursão
Teoria Geral do Turismo II
TOTAL
CR
2
4
2
2
4
2
4
20
CH
42
84
42
42
84
42
84
420
PRÉ-REQUISITOS
Teoria Geral do Turismo I
3º SEMESTRE
UNIDADE CURRICULAR
Espanhol
Geografia Geral e do Brasil
Lazer e Recreação
Eventos e Cerimoniais
Patrimônio Turístico Brasileiro
Prática em Turismo II - Eventos
Aspectos Psicológicos Aplicados
Turismo
TOTAL
ao
CR
2
4
2
4
4
2
2
CH
42
84
42
84
84
42
42
20
420
PRÉ-REQUISITOS
4º SEMESTRE
UNIDADE CURRICULAR
Contabilidade Aplicada ao Turismo
Meios de Hospedagem
Turismo Sustentável
Planejamento e Organização de Turismo
I
Turismo Social I
Estágio Profissional Supervisionado I
TOTAL
CR
2
4
4
4
CH
42
84
84
84
2
4
20
42
84
420
PRÉ-REQUISITOS
32
5º SEMESTRE
UNIDADE CURRICULAR
Estética e História da Arte
Desenvolvimento Local
Marketing Turístico
Planejamento
e
Organização
de
Turismo II
Turismo Social II
Transportes em Turismo
Estágio Profissional Supervisionado II
TOTAL
CR
2
4
2
2
CH
42
84
42
42
2
4
4
20
42
84
84
420
PRÉ-REQUISITOS
Planejamento e Organização do
Turismo I
6º SEMESTRE
UNIDADE CURRICULAR
Alimentos e Bebidas
Direito e Legislação Turística
Qualidade em Serviços Turísticos
Optativa
Trabalho de Conclusão de Curso
Estágio Profissional Supervisionado III
Gestão de Empresas Turísticas
Relações
Públicas
e
Técnicas
Publicitárias
Empreendedorismo
TOTAL
CR
2
2
2
2
2
4
2
2
CH
42
42
42
42
42
84
42
42
2
20
42
420
DISCIPLINAS OPTATIVAS
Libras
Gestão Estratégica
Gestão Empreendedora
Jogos de Empresa
Liderança Organizacional
Linguagem Jurídica
CR
2
2
2
2
2
2
CH
42
42
42
42
42
42
RESUMO
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
TOTAL DAS DISCIPLINAS
TOTAL GERAL DO CURSO
PRÉ-REQUISITOS
OBSERVAÇÕES
O rol das disciplinas oferecidas na
condição de optativas busca atender à
proposta de formação complementar do
aluno e à legislação vigente, quando
indica LIBRAS como uma das opções.
CH
252
280
2.226
2.758
33
1.13.2 CURSO DE BACHARELADO EM TURISMO – 3 ANOS – TURNO
NOTURNO
1º SEMESTRE
UNIDADE CURRICULAR
Teoria Geral do Turismo I
Filosofia e Ética Profissional
Introdução às Ciências Sociais
Teoria Geral da Administração
Comunicação e Expressão
Economia aplicada ao Turismo
Informática Aplicada ao Turismo
TOTAL
CR
4
4
2
4
4
3
3
24
CH
84
84
42
84
84
63
63
504
PRÉ-REQUISITOS
2º SEMESTRE
UNIDADE CURRICULAR
Inglês
História Geral e do Brasil
Estatística Aplicada ao Turismo
Metodologia da Pesquisa Científica
Agenciamento de Viagens
Prática em Turismo I - Excursão
Teoria Geral do Turismo II
TOTAL
CR
2
4
4
4
4
3
4
23
CH
42
84
84
84
84
63
84
483
PRÉ-REQUISITOS
Teoria e Técnica do Turismo I
3º SEMESTRE
UNIDADE CURRICULAR
Espanhol
Geografia Geral e do Brasil
Lazer e Recreação
Eventos e Cerimoniais
Patrimônio Turístico Brasileiro
Prática em Turismo II - Eventos
Aspectos Psicológicos Aplicados
Turismo
TOTAL
ao
CR
2
4
4
4
4
3
4
CH
42
84
84
84
84
63
84
25
525
PRÉ-REQUISITOS
4º SEMESTRE
UNIDADE CURRICULAR
Contabilidade Aplicada ao Turismo
Meios de Hospedagem
Turismo Sustentável
Planejamento e Organização de Turismo
I
Turismo Social I
Estágio Profissional Supervisionado I
TOTAL
CR
4
4
4
4
CH
84
84
84
84
2
4
20
42
84
462
PRÉ-REQUISITOS
34
5º SEMESTRE
UNIDADE CURRICULAR
Estética e História da Arte
Desenvolvimento Local
Marketing Turístico
Planejamento
e
Organização
de
Turismo II
Turismo Social II
Transportes em Turismo
Estágio Profissional Supervisionado II
TOTAL
CR
2
4
2
2
CH
42
84
42
42
2
4
4
20
42
84
84
420
PRÉ-REQUISITOS
Planejamento e Organização do
Turismo I
6º SEMESTRE
UNIDADE CURRICULAR
Alimentos e Bebidas
Direito e Legislação Turística
Qualidade em Serviços Turísticos
Optativa
Trabalho de Conclusão de Curso
Estágio Profissional Supervisionado III
Gestão de Empresas Turísticas
Relações
Públicas
e
Técnicas
Publicitárias
Empreendedorismo
TOTAL
CR
2
2
2
2
2
4
2
2
CH
42
42
42
42
42
84
42
42
4
22
84
462
DISCIPLINAS OPTATIVAS
Libras
Gestão Estratégica
Gestão Empreendedora
Jogos de Empresa
Liderança Organizacional
Linguagem Jurídica
CR
2
2
2
2
2
2
CH
42
42
42
42
42
42
RESUMO
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
TOTAL DAS DISCIPLINAS
TOTAL GERAL DO CURSO
PRÉ-REQUISITOS
OBSERVAÇÕES
O rol das disciplinas oferecidas na
condição de optativas busca atender à
proposta de formação complementar do
aluno e à legislação vigente, quando
indica LIBRAS como uma das opções.
CH
252
280
2.604
3.136
35
2
EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1º PERÍODO
TEORIA GERAL DO TURISMO I
Histórico do conceito de turismo: deslocamentos, viagens e Turismo. A
Revolução Industrial e o denominado turismo moderno: a construção social do
tempo livre e o direito ao lazer. O turismo após a Segunda Guerra Mundial: o
período triunfalista da atividade turística. A década de 70 e a crise do modelo
vigente. Novos paradigmas.
Bibliografia Básica
DIAS, Reinaldo. Introdução ao Turismo. São Paulo: Atlas, 2011.
CAMARGO, Haroldo. Uma pré-história do turismo no Brasil: recreações
aristocráticas e lazeres burgueses. São Paulo: Aleph, 2007.
REJOWISKI, Miriam. O turismo no percurso do tempo. São Paulo: Aleph,
2002.
OLIVEIRA, Antonio Pereira. Turismo e desenvolvimento: planejamento e
organização. São Paulo: Atlas, 2002.
Bibliografia Complementar
TRIGO, L.G.G. Turismo básico. São Paulo: SENAC, 2002.
ANDRADE, José V. Turismo, fundamentos e dimensões. São Paulo: Ática,
2002.
BARRETO, Margarida. Manual de iniciação ao estudo do turismo. 20.ed.
Campinas, SP: Papirus, 2012.
BEN, M. C. Análise estrutural do turismo. São Paulo: SENAC, 2000.
JENKINS, Carson.; LICKORISH, Leonard. Introdução ao turismo. Rio de
Janeiro: Campus, 2000.
FILOSOFIA E ÉTICA PROFISSIONAL
Noções preliminares de filosofia. Fundamentos Filosóficos. Aspectos da
filosofia como processo de reflexão crítica. As correntes filosóficas e a
realidade. Problemas filosóficos e a condição humana. As tendências da
Filosofia contemporânea. Ética: categorias básicas. Ética e Moral. Ética
empresarial. Ética profissional. A construção do ethos profissional: valores e
implicações no exercício profissional. A condição social do profissional e a vida
ética. Ética e cidadania. Fundamentos ontológicos das implicações na ética do
36
Turismo. O Código de Ética do profissional que atua nas diversas áreas do
Turismo.
Bibliografia Básica
MATIAS, Marlene. Turismo: formação e profissionalização. São Paulo:
Manole, 2002.
NUNES, César A. Aprendedo a filosofia. Campinas: Papirus, 1999.
CHUAÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2002.
REALE, Miguel. Introdução á filosofia. São Paulo: Saraiva, 2002.
SÁ, A.L. Ética profissional. São Paulo: Atlas, 2001.
Bibliografia Complementar
OLIVEIRA, N. S. Filosofia geral. São Paulo: AB Editora, 2000.
DELACAMPAGNE, Christian. História a filosofia no século XX. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 1997.
SEVERINO, Antonio J. Filosofia contemporânea no Brasil. Petrópolis:
Vozes, 2001.
LALANDE, André. Vocabulário técnico e crítico da filosofia. São Paulo:
Martins Fontes, 1999.
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. São Paulo: Martins Fontes,
2000.
CAMARGO, Marculino. Fundamentos de ética geral e profissional.
Petrópolis: Vozes, 2001.
LEISEINGER, Klaus M. & SCHIMITT, Karin. Ética empresarial. Petrópolis:
Vozes, 2001.
INTRODUÇÃO AS CIÊNCIAS SOCIAIS
Contexto histórico do aparecimento das Ciências Sociais. A constituição das
Ciências Sociais enquanto ciência. Noções fundamentais e alicerces
conceituais das ciências sociais. Introdução à Sociologia. Os clássicos da
Sociologia. O entendimento sociológico sobre o turismo. Introdução à
Antropologia. Cultura: um conceito antropológico. O desenvolvimento do
conceito de cultura. Teorias antropológicas sobre a cultura. O entendimento
antropológico sobre o turismo.
Bibliografia Básica
MOSE, G. Antropologia de turismo, sociologia e história. Rio de Janeiro:
Asselvi, 2005.
CASTRO, C. Sociologia aplicada ao turismo. Rio de Janeiro: Atlas, 2005.
FERREIRA, L. Ideias para uma sociologia da questão ambiental no Brasil.
Rio de Janeiro: Annablume, 2006.
LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense,
1996.
Bibliografia Complementar
CASTRO, Celso A.P. Sociologia geral. São Paulo: Atlas, 2000.
DIAS, Reinaldo. Sociologia e administração. Campinas: Alínea, 2002.
37
FERREIRA, Delson. Manual de sociologia. São Paulo: Atlas, 2001.
LARAIA, R. Cultura: um conceito antropológico. 2004.
VILA NOVA, Sebastião. Introdução à sociologia. São Paulo: Atlas, 2001.
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Teoria Geral da Administração. Princípios gerais de administração, de
produção, de recursos humanos, mercadológicos, financeira e orçamentária.
Organização e métodos. Gestão de organizações turísticas.
Bibliografia Básica
DRUCKER, Peter Ferdinand. Introdução à administração. São Paulo:
Pioneira, 2002.
MUNIZ, Adir J.O.; FARIA, Hermínio A. Teoria geral da administração: noções
básicas. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2001.
PLANTULLO, Vicente L. Teoria geral da administração. São Paulo: FGV,
2001.
MAXIMINIANO, Antonio César. Introdução à administração. São Paulo:
Atlas, 2011.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. Rio de
Janeiro: Campus, 2001.
Bibliografia Complementar
CARAVANTES, Geraldo R. Teoria Geral da Administração: pensando e
fazendo. Porto Alegre: AGE, 1998.
STONER, J. A. F. Administração. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 1999.
SILVA, Adelphino. Administração Básica. São Paulo: Atlas, 2000.
DRUCKER, Peter F. Melhor de Peter Drucker – A Administração. São Paulo:
Nobel, 2001.
BARROS NETO, João Pinheiro. Teorias da administração: curso compacto.
Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001.
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO
Leitura e interpretação de textos da área empresarial. Produção de textos;
técnicas de composição; comunicações administrativas; projetos; relatórios;
pareceres; laudos técnicos.
Bibliografia Básica
BLIKSTEIN, I. Técnicas de comunicação escrita. 22.ed. São Paulo: Ática,
2006.
NEVES, Roberto C. Comunicação empresarial integrada. São Paulo: Mauad,
2000.
GOLD, M. Redação empresarial: Escrevendo com sucesso na era da
globalização. SP: MakronBooks, 2001.
ALMEIDA, A.F. Português básico: gramática, redação e texto. São Paulo:
Atlas, 1999.
38
Bibliografia Complementar
CEGALLA, D.P. Novíssima gramática da língua portuguesa. São Paulo:
Nacional,2000
CASTELLIANO, Tânia. A comunicação e suas diversas formas de
expressão. Rio de Janeiro: Record, 2000
MESQUITA, R.M. Gramática da língua portuguesa. São Paulo: Saraiva,
1999
ROCHA LIMA, Carlos Henrique. Gramática normativa da língua portuguesa.
16 ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2003.
ABREU, Antônio Soares. Curso de Redação. São Paulo: Ática, 1999
ECONOMIA APLICADA AO TURISMO
Teorias econômicas e conceitos de economia. Análise do turismo pelo estudo
das manifestações econômicas e que interferem na atividade turística.
Macroeconomia e Microeconomia. Fluxos turísticos e o planejamento do setor
nos níveis de macro e micro localização. Política econômica. Teoria do
consumo turístico. O turismo como fonte geradora de riquezas. Captação de
divisas e distribuição de rendas. As políticas econômicas do turismo.
Bibliografia Básica
ARENDIT, E. J. Introdução a Economia do Turismo. Campinas: Alínea, 1999
FERNANDES, Ivan P.; COELHO, Márcio F. Economia do Turismo. Rio de
Janeiro: Campus, 2002.
LEMOS, L. O valor turístico na economia da sustentabilidade. São Paulo:
Aleph. 2005
Bibliografia Complementar
MARIANO, Jefferson. Manual de Introdução à Economia. Campinas: Papirus,
2002.
CUNHA, L. Economia e política do turismo. Lisboa: McGraw-Hill, 1997.
LAGE, Beatriz H. G. e MILONE, Paulo C. Economia do Turismo. Campinas,
SP: Papirus,1991.
LEMOS, S. L. Turismo que Negócio é esse? – uma análise econômica do
Turismo. Campinas: Papirus, 2001.
VASCONCELOS. Economia: micro e macro. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2002.
INFORMÁTICA APLICADA AO TURISMO
Internet: conceitos e pesquisas; navegadores. Correio eletrônico: introdução e
facilidades. Introdução ao MS Office: conceitos das ferramentas Microsoft;
Word; Power Point e Excel. Ferramentas de desenvolvimento para internet:
conceitos e utilização. Construção de web site pessoal. Banco de dados:
conceito, criação de cadastros, manipulação de dados. Aplicativos da área de
turismo: pesquisa, avaliação de produtos de mercado.
39
Bibliografia Básica
O’CONNOR, Peter. Distribuição da informação eletrônica em turismo e
hotelaria. Porto Alegre: Bookman Companhia, 2001.
VELLOSO, Fernando de Castro. Informática: Conceito Básico. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2011.
FEDELI, Ricardo Daniel. Introdução a ciência da computação. São Paulo:
Pioneira Thompson Learning, 2011..
Bibliografia Complementar
GAGNE, Greg.; SILBERSCHATZ, Abraham.; PETER, Baer. Sistemas
Operacionais. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
NORTON, Peter. Introdução à Informática. São Paulo: Makron Books, 1997.
PAULA FILHO, W.P. Multimídia – conceitos e aplicação. Rio de Janeiro: LTC,
2000.
CHINELATO FILHO, João. Integrado a Informática. Rio de Janeiro: LTC,
2001.
WIRTH, A. Internet e Redes de Computadores. Rio de Janeiro: Alta Books,
2002.
2º PERÍODO
INGLÊS
Conhecimento básico da estrutura da Língua Inglesa e o uso da mesma como
instrumento para a leitura e entendimento de textos específicos de Turismo.
Implantação das quatro funções básicas da linguagem; ouvir/falar/ler/escrever.
Vocabulário sobre agência de viagens, documentação necessária para
viagens. Ocorrências em aeroportos, guia de turismo, hotel.
Bibliografia Básica
COOPER, Gordon. Inglês: guia de Conversação Comercial. São Paulo:
Aleph, 2002.
TORRES, Nelson. Gramática prática da Língua Inglesa. São Paulo: Saraiva,
2000.
ARX. Inglês – Guia de Conversação para Viagem. Madri: Editora Ágata c/
San Fafael,1999.
Bibliografia Complementar
ALMEIDA, Rubens Queiroz de. As Palavras mais comuns da Língua
Inglesa. São Paulo: Novatec, 2002.
CATUREGLY, M. G. Dicionário inglês-Português: Turismo, Hotelaria e
Comércio Exterior. São Paulo: Aleph, 1998
LANGENSCHEIDT PUBLICATIONS. Guia de Conversação – Inglês. São
Paulo: Martins Fontes, 1999
MELHORAMENTOS. Guia de Viagem – Nova York/Inglês – Conversação para
viagem. São Paulo: Melhoramentos, 2000.
PAIVA, Vera L. M. O. Ensino de Língua Inglesa. Campinas: Pontes, 2001
40
ASPECTOS PSICOLÓGICOS APLICADOS AO TURISMO
Teorias psicológicas. Comportamento humano. Papéis e valores. Processos de
liderança. Tensão e conflito. Funcionamento e desenvolvimento de grupos.
Elementos e conceitos de Psicologia suscetíveis de aplicação ao Turismo.
Relações humanas e Turismo. Motivações em Turismo. Processos grupais e
comportamento entre pessoas e grupos. Perfil psicológico dos viajantes e
turistas.
Bibliografia Básica
DAVIDOFF, L. L. Introdução à psicologia. São Paulo: Makron Books, 2000.
SILVA, Fernando Brasil da. A Psicologia dos serviços em turismo e hotelaria.
2.ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013.
SPECTOR, Paul. Psicologia nas Organizações. 2 ed. São Paulo: Saraiva,
2003.
ROSS, Glem F. Psicologia do Turismo. São Paulo: Contexto, 2001.
Bibliografia Complementar
SILVA, F. Psicologia Aplicada ao Turismo e a Hotelaria. Rio de Janeiro:
CENAUN. 2005.
BRAGHIROLLI, Elaine M. et al. Psicologia Geral. Petrópolis: Vozes, 1998.
SILVA, Fátima S. S. Turismo e Psicologia no Envelhecer. São Paulo: Roca,
2002.
SKINNER, B.F. Ciência e Comportamento Humano. 11 ed. São Paulo:
Martins Fontes, 2003.
LANE, Silvia T. M. (org.) Psicologia Social: O homem em movimento. São
Paulo: Brasiliense, 1999.
HISTÓRIA GERAL E DO BRASIL
A revolução comercial e a nova sociedade. A revolução industrial. O Ocidente
como centro do mundo. As revoluções e guerras do século XX. O mundo pósguerra. Os anos 60, 70, 80 e 90. História contemporânea. Análise do
desenvolvimento histórico do Brasil, desde colônia de exploração até república
independente. A formação sócio-econômica e política do Brasil. Os
antecedentes históricos do turismo no Brasil e seus conceitos.
Bibliografia Básica
PIRES, Mário Jorge. Raízes do Turismo no Brasil. São Paulo: MANOLE.
2003
MENEZES, José N. C. História e turismo cultural. Belo Horizonte: Autentica.
2006.
FAUSTO, Boris. História do Brasil. 14.ed. São Paulo: EDUSP, 2013.
Bibliografia Complementar
FRANCO JÚNIOR, H. e ANDRADE FILHO, R. Atlas – História Geral. São
Paulo: Scipione, 1997.
41
FONTANA, Josep. Introdução ao Estudo da História Geral. Bauru, SP:
EDUSC, 2000.
GOMBRICH, Ernst Hans. Breve História do Mundo. São Paulo: Martins
Fontes, 2001.
HOBSBAWN, Eric J. Da Revolução Industrial Inglesa ao Imperialismo. 6.ed.
Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2014.
DEL PRIORE, M.; NEVES, M. F.; ALAMBERT, F. Documentos de História do
Brasil: de Cabral aos anos 90. São Paulo: Scipione, 1997.
ESTATÍSTICA APLICADA AO TURISMO
Modelos estatísticos. Gráficos. Séries estatísticas. Preparação de dados para
análises estatísticas. Sistemas e processos de obtenção, organização e análise
de dados sobre produtos e mercados turísticos.
Bibliografia Básica
MARTINS, Gilberto de A. e Domingues, Osmar. Estatística Geral e Aplicada.
5.ed. São Paulo: Atlas, 2014.
TIBONI, Conceição G. R. Estatística Básica para o curso de Turismo. São
Paulo: Atlas, 2002.
COSTA NETO, Pedro. L. D. Estatística. São Paulo: Edgard Blucher, 2002
Bibliografia Complementar
FREUND, John E.; SIMON, Gary. Estatística Aplicada. 11.ed. Porto Alegre:
Bookman Companhia, 2006.
MAGALHÃES, Marcos N. & LIMA, Carlos P. Noções de Probabilidade e
Estatística. São Paulo: Edusp, 2002
MORETTIN & BUSSAB. Estatística Básica. São Paulo: Saraiva, 2002.
DOWNING, D. Clark. Estatística Aplicada. 5ª ed. São Paulo: Saraiva, 2004
LEVINE, David. Estatística: teoria e aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
MOORE, David. A estatística básica. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA
O papel da ciência. Tipos de conhecimento. Métodos e técnicas de pesquisa. O
processo de leitura. Citações bibliográficas, trabalhos acadêmicos: tipos,
características e composição estrutural. O projeto de pesquisa experimental e
não experimental. Pesquisa Qualitativa e Quantitativa. Relatório de pesquisa.
Estilo de redação. Referências bibliográficas. Apresentação gráfica. Normas da
ABNT.
Bibliografia Básica
COSTA, Marco Antonio F. da. Metodologia da pesquisa: conceitos e técnicas.
São Paulo: Interciência, 2001.
REJOWSKI, M. Turismo e Pesquisa Científica. São Paulo: Papirus, 1996.
BARROS, A.J. & LEHFELD, N.A.S. Fundamentos de Metodologia Científica.
SP: MakronBooks,2000.
42
Bibliografia Complementar
DEMO, P. Metodologia do Conhecimento Científico. São Paulo: Atlas, 2000.
SEVERINO, A.J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez,
2002.
ANDRADE, M. M. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. São
Paulo: Atlas, 2001.
RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 37.ed.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.
D`Onofrio, S. Metodologia do Trabalho Intelectual. São Paulo: Atlas, 2000.
MICHEL, Maria Helena. Metodologia e pesquisa científica em ciências
sociais. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2009.
AGENCIAMENTO DE VIAGENS
Teoria e técnica de agência de viagens. Agências de viagens no mundo:
histórico e evolução. Agenciamento como processo de organização e
intermediação dos serviços turísticos e que viabiliza e incrementa o Turismo.
Atuação das agências de viagens no Brasil. Canais de comercialização do
Turismo. Estrutura, organização e serviços de agenciamento. Elaboração de
roteiros de viagens. Técnicas de condução de grupo: atuação do Guia de
Turismo. Profissões do segmento de Agências de Viagens. Atividades práticas
em agenciamento
Bibliografia Básica
PRADO, Wania G. M. Manual prático para organização de viagens. São
Paulo: Aleph, 2002.
TEIXEIRA, Eder Lins. Gestão da qualidade em destinos turísticos. Rio de
Janeiro: Qualitymark, 2002.
TOMELIN, C. A. Mercado de Agências de Viagens e Turismo. São Paulo:
Aleph, 2001.
Bibliografia Complementar
BARBOSA, Ycarim M. História das Viagens e do Turismo. São Paulo: Aleph,
2002
SERRANO, Célia M. T.; BRUHNS, Heloísa T. Viagens à natureza. Campinas,
SP: Papirus, 1997.
TRIGO, Luiz Gonzaga Godói. Viagem na memória. 2.ed. São Paulo: SENAC,
SP, 2002.
LA TORRE, Francisco de. Agências de viagens e transporte. 4.ed. São
Paulo: Roca, 2003.
BAIN, Andrew. et al. Grandes viagens: conheça as mais espetaculares rotas
do mundo. São Paulo: Globo, 2012.
43
PRÁTICA EM TURISMO I - EXCURSÃO
Organização e execução de excursão, por meio do desenvolvimento de
projetos
integrados
entre
as
disciplinas
ministradas
no
período.
Interdisciplinaridade de conteúdos.
Bibliografia Básica
KRIPPENDORF, J. Sociologia do turismo: para uma nova compreensão de
lazer e das viagens. São Paulo: Aleph, 2009.
BRAGA, Debora Cordeiro. Agências de viagens e turismo. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2008.
FREIRE, Ricardo. Viaje na viagem: auto ajuda para turistas. São Paulo:
Mandarim, 1998.
Bibliografia Complementar
FRANTZ, Vicente Zancan. Mochileiro aprendiz aventureiro: pensamentos de
viagens. Ijuí, RS: Editora Gráfica GD, 2012.
ZANINI, Fábio. Pé na África. São Paulo: Publifolha, 2009.
CANAVER, Guilherme. De Istambul a Nova Délhi: uma aventura pela Rota da
Seda. Curitiba, Pulp Edições, 2013.
PELLIZER, Hilário A. Turismo de negócios: qualidade na gestão de viagens
empresariais. 2.ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013.
FREIRE, Ricardo. Cem praias que valem a viagem: uma seleção das praias
mais gostosas do Brasil. São Paulo: Globo, 2008.
TEORIA GERAL DO TURISMO II
O fenômeno turístico: Aspectos conceituais; Abordagem holística; Os principais
campos do estudo do turismo; Interdisciplinaridade; Turismo como ciência. A
atividade turística: Termos técnicos utilizados no turismo; O produto turístico;
Fatores de motivação e condicionamentos dos turistas; Componentes e
serviços da atividade turística.
Bibliografia Básica
MOESCH, Marutschka M. A produção do Saber Turístico. 2.ed. São paulo:
Contexto, 2002.
DIAS, Reinaldo; AGUIAR, Marina R. Fundamentos do Turismo: conceitos,
normas e definições. Campinas, SP: Alínea, 2002.
GOELDNER, Charles R.; MCINTOSH, Robert W.; RICHIE J.R. Brent.
Turismo: princípios, práticas e filosofias. 8.ed. Porto Alegre: Bookman
Companhia, 2002.
Bibliografia Complementar
ANDRADE, José V. Turismo, Fundamentos e Dimensões. São Paulo: Ática,
1998
FLETCHER, John et al. Turismo: princípios e prática. Porto Alegre: Bookman
Companhia, 2001.
44
THEOBALD, William F. Turismo global. 3.ed. São Paulo: SENAC, 2001.
ANSARAH, Marilia Gomes dos Reis (org.). Turismo: Como aprender, como
ensinar vol. 2. São Paulo: SENAC, 2000.
TRIGO, Luiz Gonzaga Godói (org.) Turismo: Como aprender, como ensinar.
São Paulo: SENAC SP, 2000.
3º PERÍODO
ESPANHOL
Introdução ao idioma espanhol. Conhecimento básico da língua espanhola.
Vocabulário básico. Estruturas Gramaticais: regras gerais, ortografia diversa,
exercícios práticos. Implicações e aplicabilidade na área turística. Interpretação
de textos. Produção de textos gerais e específicos. Aplicação de vocabulário
básico:
saudações,
identificação,
fórmulas
usuais
na
conversão,
nacionalidades, profissões e outras. Diálogos, situações de uso da língua em
área turística. A língua espanhola e sua inter-relação com o Mercosul.
Bibliografia Básica
LANGENSCHEIDT EDITORIAL STAFF. Guia de conversação: espanhol. São
Paulo: Martins Fontes, 2001
MARTINEZ, A. Espanhol – Guia de Conversação Comercial. São Paulo:
Martins Fontes, 2000
MARTINEZ, Ron.; ARIAS, Sandra Di L. Como dizer tudo em Espanhol: fale a
coisa certa em qualquer situação. Rio de Janeiro: Elsevier, 2001.
Bibliografia Complementar
ARIAS, Sandra L. Espanhol urgente para brasileiros. Rio de Janeiro:
Campus, 2000.
BERLITZ, Charles. Espanhol passo a passo. São Paulo: Martins Fontes,
1997.
MILANI, Esther Maria. Gramática de Espanhol para brasileiros. 4.ed. São
Paulo: Saraiva, 2011.
ORIHUELA, Misael C. Manual de verbos conjugados da Língua Espanhola:
verbos regulares e irregulares. Porto Alegre: Sagra-Luzzatto, 2000.
KATTAN, Ibara Juan. Espanhol para brasileiros. 2.ed. São Paulo: Pionira,
2006.
LAZER E RECREAÇÃO
Teoria e técnica de lazer e recreação. Análise da importância das ações
relacionadas ao lazer e à recreação. Estrutura, organização e serviços
relacionados à animação turística. Profissões do segmento de lazer e
recreação. Jogos desportivos, atividades recreativas aplicadas na realização de
programações turísticas. Conhecimentos teóricos e práticos sobre recreação.
45
Recreação para diferentes faixas etárias. Atividades práticas em lazer e
recreação.
Bibliografia Báscia
MELO, Victor Andrade de.; ALVES JUNIOR, Edmundo Drummond. Introdução
ao Lazer. São Paulo: MANOLE. 2003
MARCELLINO, N. C. Estudos do Lazer: uma introdução. Campinas: Autores
Associados, 2000.
PIRES, M. J. Lazer e turismo cultural. São Paulo: Manole. 2002
Bibliografia Complementar
ANDRADE, José V. Gestão em Lazer e Turismo. Belo Horizonte: Autêntica,
2001.
MARCELLINO, N. C. Lazer e humanização. Campinas: Papirus, 2000.
FRITZEN,. S. J. Dinâmica de Recreação e Jogos. Petrópolis: Vozes, 2001.
VIEIRA, Ana C. P. Lazer e Cultura na Floresta da Tijuca: história, arte,
religião, fauna, flora e literatura. São Paulo: Makron Books, 2001.
BOUGERE, Gilles. Brinquedo e cultura. 4.ed. São Paulo: Cortez, 2001.
GEOGRAFIA GERAL E DO BRASIL
Geografia e Turismo. Fundamentos das paisagens naturais do Brasil: grandes
unidades do relevo brasileiro; características essenciais do solo e do subsolo
brasileiro. Condições climáticas; cobertura vegetal; águas continentais
brasileiras. Fundamentos das paisagens culturais do Brasil: habitat rural;
funções e relações das cidades brasileiras: Amazônia, Nordeste e Centro-Sul.
O homem e o espaço: as grandes massas humanas, fatores na distribuição da
população. Crescimento natural da população e suas conseqüências.
Ocupação populacional. Representação cartográfica do turismo: construção e
interpretação de diagramas e cartogramas. Leitura de cartas geográficas.
Gentrificação do espaço. Desterritorialização. Novas territorialidades. Território
turístico. Reformas urbana e agrária. Mundialização do capital. Sociedade do
espetáculo.
Bibliografia Básica
LACOSTE, Yves. A Geografia: isso serve em primeiro lugar para fazer a
guerra. 19.ed. Campinas, SP: Papirus, 2012.
GEIGER, Pedro Pinchas. As Formas do Espaço Brasileiro. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar. 2003.
ADAS, M. Panorama geográfico do Brasil. São Paulo: Moderna Editora,
1999.
CRUZ, Rita de C. A. da. Introdução à Geografia do Turismo. 5.ed. São
Paulo: Roca, 2003.
46
Bibliografia Complementar
MAGNOLI, Demétrio.; ARAÚJO, Regina. Geografia geral e do Brasil:
paisagem e território. 3 ed. São Paulo: Moderna, 2001.
MOREIRA, Igor. O espaço geográfico: geografia geral e do Brasil. São Paulo:
Ática, 1997.
ROSS, Jurandyr L. S.(org.) Geografia do Brasil. 6.ed. São Paulo: EDUSP,
2011.
SENE, Eustáquio. Geografia Geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, 1997.
SMITH, G., GREGORY, D. e MARTIN, R. Geografia Humana, Sociedade,
Espaço e Ciência Social. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996.
PEARCE, Douglas. Geografia do Turismo. São Paulo: Atlas, 2003.
EVENTOS E CERIMONIAIS
Teoria e técnicas de eventos. História dos cerimoniais. Análise da importância
da organização de eventos no contexto do Turismo. Tipologia dos eventos e
cerimoniais. Envolvimento na comunidade e de entidades públicas e privadas
na organização de eventos. Teoria e Técnicas de Criatividade para eventos e
cerimoniais. Organização, propaganda e marketing de eventos e cerimoniais.
Atividades práticas em eventos e cerimoniais
Bibliografia Básica
MELLO NETTO, F. Marketing de Eventos. Rio de Janeiro: SPRINT. 2005
BAHL, M. Eventos: A importância para o turismo do 3º milênio. São Paulo:
ROCA. 2003.
ZOBARAN, Sergio. Evento é Assim Mesmo! Do conceito ao brinde. Rio de
Janeiro: SENAC, 2004.
Bibliografia Complementar
MEIRELLES, Gilda F. Tudo sobre Eventos. São Paulo: STS, 1999.
BETTEGA, Maria L. Eventos e Cerimonial. Caxias do Sul, RS: EDUCS, 2001.
CANTON, Antonia M. Eventos. São Paulo: Roca, 2002.
TENAN, Ilka P. S. Eventos. São Paulo: Aleph. 2002.
BORBA, Antonio Máximo. Planjamento e organização de eventos. Viçosa,
MG: Centro de produções técnicas, 2008.
PATRIMÔNIO TURÍSTICO BRASILEIRO
Conceitos de Patrimônio. Patrimônio Natural e Cultural Nacional e Regional.
Patrimônio arqueológico. Conceito de Patrimônio Turístico. Preservação dos
patrimônios ambientais, culturais imateriais e materiais. Espaços patrimoniais
de interesse turístico. As manifestações culturais como patrimônio turístico.
Levantamento e mapeamento do patrimônio turístico brasileiro.
47
Bibliografia Básica
MARTINS, C. Patrimônio Cultural. Rio de Janeiro: ROCA, 2005.
LUCHIARI-PAES,M.T.; BRUHNS,H.T.; SERRANO,C.M.T. Patrimônio,
natureza e cultura. Campinas, SP: Papirus, 2007.
VASCONCELOS, C. Turismo e Museus. São Paulo: ALEPH. 2004 (Coleção
ABC do Turismo)
Bibliografia Complementar
RODRIGUES, Arlete Moysés. Moradia nas cidades brasileiras. 10.ed. São
Paulo: Contexto, 2014.
IRVING, Marta de A.(org.). Áreas naturais protegidas e inclusão Social:
construindo novos significados. Rio de Janeiro: Aquarius, 2006.
CAVALCANTI, Clóvis. Desenvolvimento e Natureza: estudos para uma
sociedade sustentável. 5.ed. São Paulo: Cortez, 2009.
SIMÃO, Maria C. R. Preservação do Patrimônio Cultural em Cidades. Belo
Horizonte: Autêntica, 2001.
FUNARI. Turismo e patrimônio cultural. São Paulo: Contexto, 2003.
PRÁTICA EM TURISMO II - EVENTOS
Organização e execução de eventos de pequeno ou médio porte, por meio do
desenvolvimento de projetos integrados entre as disciplinas ministradas no
período. Interdisciplinaridade de conteúdos.
Bibliografia Básica
ALLEN, Johnny.et al. Organização e gestão de eventos. 3.ed. Campus, 2008.
MATIAS, Marlene. Organização de eventos: procedimentos e técnicas. 6.ed.
Manole, 2014.
ANDRADE, Renato Brenol. Manual de eventos. 4.ed. Caxias do Sul, RS:
EDUSC, 2013.
Bibliografia Complementar
VELOSO, Dirceu. Organização de Eventos e Solenidades. São Paulo: AB
Editora, 2001.
BORGES, Cecilia. Festas: recebendo com charme. 3.ed. Rio de Janeiro:
Senac RIO, 2012.
ZANELLA, Luiz Carlos. Manual de organização de eventos: planejamento e
operacionalização. São Paulo: Atlas, 2012.
YANES, Adriana. Cerimonial, protocolo e etiqueta de eventos. Érica, 2014.
WATT, David. Gestão de eventos em lazer e turismo. Bookman, 2004.
4º PERÍODO
CONTABILIDADE APLICADA AO TURISMO
Conceitos e Tipos de contabilidade. Estruturação do processo contábil,
patrimônio, contas, escrituração, exercício econômico, operações com
mercadorias e demonstrações contábeis. Análise de balanço. Análise da
48
estrutura financeira da empresa turística. Análise do seu resultado econômico.
Análise da sua estrutura patrimonial.
Bibliografia Básica
MARION, J. C. Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, 2001.
SILVA, César A.T.; TRISTÃO, Gilberto. Contabilidade Básica. São Paulo:
Atlas, 2000.
GRECO, Aluisio L.; AREND, L.; GARTNER, G. Contabilidade: teoria e prática
básicas. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
Bibliografia Complementar
ALMEIDA, M. C. Curso básico de contabilidade: introdução à metodologia da
contabilidade. São Paulo: Atlas, 2002.
PADOVEZE, C. L. Manual de Contabilidade Básica: uma introdução à prática
contábil. São Paulo: Atlas, 2000.
FABRETI, Laudio Camargo. Contabilidade Tributária. Rio de Janeiro: Atlas,
2000
OLIVEIRA, Álvaro G. de. Introdução à Contabilidade. São Paulo: Saraiva,
2002.
MARION, J.C. Contabilidade Empresarial. São Paulo: Atlas, 2002.
ESTÁGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO I
Orientação profissional, ética e legislação profissional. Práticas profissionais
supervisionadas, em situação real de trabalho, em organizações conveniadas
com a Faculdade, com apresentação de relatórios periódicos, de acordo com
as normas do estágio. Escolha do campo do estágio.
Bibliografia Básica
BIANCHI, Anna C. de M., ALVARENGA, M., BIANCHI, R. Orientação para
estágio em turismo: trabalhos, projetos e monografias. 2.ed. São Paulo:
Pioneira Thonson Learning, 2004.
BIANCHI, Anna C. de Moraes. Manual de orientação: estágio supervisionado.
4.ed. Cengage Learning, 2014.
BISSOLI, Maria Ângela M.A. Estágio em turismo e hotelaria. São Paulo:
Aleph, 2002.
Bibliografia Complementar
FERREIRA, Raquel Auzier. Treinamento de garçom. Viçosa, MG: Centro de
produções técnicas, 2013.
TEBAR, Luciana R. et al. Treinamento de camareira. Viçosa, MG: Centro de
produções técnicas, 2011.
SENA, Lairson Lopes. Como adminsitrar hotéis. Viçosa, MG: Centro de
produções técnicas, 2008.
SENA, Lairson Lopes. Treinamento em reservas e recepção. Viçosa, MG:
Centro de produções técnicas, 2008.
BURIOLLA, Marta A. F. O estágio supervisionado. 7.ed. São Paulo: Cortez,
2011.
49
MEIOS DE HOSPEDAGEM
Teoria e técnica dos meios de hospedagem. Estudos dos elementos
concernentes à permanência e estadia de turista, por meio dos diversos tipos
de estruturas receptivas. Tipologia dos meios de hospedagem e de alojamento.
Importância da hotelaria na estrutura do Turismo. Categorias, serviços,
estrutura e organização dos hotéis. O conceito de hospitalidade aplicado aos
meios de hospedagem. Profissões do segmento de Meios de Hospedagem.
Atividades práticas em hospedagem.
Bibliografia Básica
CASTELLI, Geraldo. Administração hoteleira. 9.ed.Caxias do Sul, RS:
EDUCS, 2003.
TULIK, O. Turismo e meios de hospedagem: casas de temporada. São
Paulo: Roca, 2001.
BORBA, Carla. Turismo em resorts. Caxias do Sul, RS: EDUCS, 2005.
CAMPOS, J. R. Introdução ao Universo da Hospitalidade. Rio de Janeiro:
PAPIRUS. 2004.
Bibliografia Complementar
CASTELLI, Geraldo. Hospitalidade: na perspectiva da gastronomia e hotelaria.
São Paulo: Saraiva, 2005.
CASTELLI, Geraldo. Excelência em Hotelaria: uma abordagem prática. Rio de
Janeiro: Qualitymark , 2002.
CAVASSA, César Ramirez. Hotéis: gerenciamento, segurança e manutenção.
São Paulo: Roca, 2001.
JANEIRO, Joaquim Antonio. Guia técnico de hotelaria. 3.ed. Portugal: Cetop,
1997.
MARQUES, José Albano. Manual de Hotelaria: políticas e procedimentos.
2.ed. Rio de Janeiro: Thex Ed., 2004.
TURISMO SUSTENTÁVEL
Construção
histórica
do
paradigma
da
sustentabilidade.
Conceito
de
sustentabilidade. Limites para o desenvolvimento do turismo. Turismo e
sustentabilidade. O turismo e suas repercussões nos centros turísticos não
planificados. O desenvolvimento do turismo integrado. O ambiente natural e a
cultura no turismo sustentável. Modelos de turismo sustentável: Ecoturismo e
localidades históricas turisticamente sustentáveis. Estudos de casos.
Bibliografia Básica
DIAS, R. Turismo Sustentável e meio ambiente. Rio de Janeiro: ATLAS.
2005
MOESCH,M.; GASTAL,S. Um outro turismo é possível. Rio de Janeiro:
CONTEXTO. 2005
50
RODRIGUES, Adyr Balastreri. Turismo e ambiente: reflexões e propostas.
3.ed. São Paulo: HUCITEC. 2002.
Bibliografia Complementar
RODRIGUES, A. Ecoturismo no Brasil: possibilidades e limites. Rio de
Janeiro: Contexto. 2003
BATISTA, Eliezer. Caminhos da sustentabilidade no Brasil. São Paulo:
Terra das Artes, 2005.
MAGALHÃES, Claudia. Diretrizes para o truísmo sustentável em
municípios. São Paulo: Roca, 2002.
FERRETTI, Eliane. Turismo e meio ambiente. São Paulo: Roca, 2002.
NUSSENZVEIG, Moysés H.(org.) et al. O futuro da terra. Rio de Janeiro, FGV,
2011.
PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DO TURISMO I
Planejamento: Conceito, papéis e funções. Teorias de planejamento.
Componentes metodológicos e práticos do planejamento. Introdução à teoria
do planejamento turístico. Tipos de planejamento. O caráter participativo e
multidisciplinar. Relações institucionais e as interfaces do planejamento.
Planejamento turístico. Fontes de financiamento. Políticas públicas de fomento
ao turismo interno. Estudo do Programa Nacional de Municipalização do
Turismo da EMBRATUR. Metodologia do Inventário Turístico. Elaboração de
planos, programas e projetos de gestão de turismo. Estudos de casos.
Bibliografia Básica
DIAS, Reinaldo. Planejamento do Turismo: política e desenvolvimento do
Turismo no Brasil. Rio de Janeiro: Atlas. 2008.
PETROCCH, M. Turismo, Planejamento e Gestão. São Paulo: Futura, 1998.
HALL, Colin Michael. Planejamento turístico: políticas, processos e
relacionamentos. São Paulo: Contexto, 2001.
Bibliografia Complementar
BARRETO, M. Planejamento e Organização do Turismo. Campinas: Papirus,
1996
RUCHMANN, Doris Van de Meene. Turismo e planejamento sustentável: a
proteção do meio ambiente. 16.ed. Campinas, SP: Papirus, 2012.
BAHL, Miguel. Turismo: Enfoque teóricos e práticos. São Paulo: Roca, 2003
BOITEUX, Bayard. Planejamento e organização do turismo: teoria e prática.
Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003.
ROSE, Alexandre. Turismo: planejamento e marketing. Barueri, SP: MANOLE,
2002.
TURISMO SOCIAL I
O advento da Revolução Industrial. A construção social do tempo livre: tempo
de trabalho, tempo liberado; tempo livre; ócio. Direitos trabalhistas. O lazer
51
como objeto de consumo. Turismo e Políticas Públicas de Inclusão. Turismo e
Valorização da Identidade Nacional. Turismo, solidariedade e inclusão.
Igualdade Racial e Turismo. Turismo em Comunidades Quilombolas.
Sociedades Indígenas e Turismo. Turismo e Orientação Sexual. Tráfico
Humano. Direitos Humanono Brasil e no mundo. Gênero, turismo e
desigualdades. Turismo em comunidades rurais e costeiras. Turismo e
acessibilidade
Bibliografia Básica
BACAL, Sarah. Lazer e o Universo dos Possíveis. São Paulo: Aleph, 2003.
DIAS, Reinaldo. Turismo e Patrimônio Cultura: recursos que acompanham o
crescimento das cidades. Rio de Janeiro: SARAIVA, 2006.
GROPPO, Luiz Antonio. Vamos para a festa: turismo e festa popular. Taubaté,
SP: Cabral e Livraria Universitária, 2005.
Bibliografia Complementar
RICO, E. M. Gestão Social : uma questão em debate. São Paulo: EDUC, s/d.
ROBERTSON, Roland. Globalização: Teoria social e cultural Global.
Petrópolis: Vozes, 1999
KASSNER, Melissa. Globalização, crescimento e pobreza. São Paulo:
Futura, 2003
LORDA, C. Raúl. Recreação na terceira idade. 5.ed. Rio de Janeiro: Sprint,
2009.
SAKATA, Francini G. Paisagismo urbano: requalificação e criação de
imagens. EDUSP, 2011.
5º PERÍODO
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE
Conceito de arte. Noções de história da arte. Expressões da arte: plástica,
música, escultura, cinema, teatro, dança e arquitetura. Formas de percepção
da arte: visual, sonora, mistas (audiovisuais) e de interação. Períodos
artísticos:
arte
pré-histórica,
barroca
e
o
rococó,
neoclassicismo,
expressionismo, arte moderna, concretismo e neoconcretismo. História da arte
no Brasil: origens, artistas, estilos e obras relevantes. Aproveitamento do
patrimônio artístico para fins turísticos. Estudos de casos.
Bibliografia Básica
JANSON, H. W. Iniciação À História da Arte. Martins Fontes. RJ
PROENÇA, Graça. História da arte. 17.ed. Rio de Janeiro: Ática. 2014.
GOMBRICH. E. A História da Arte. Rio de Janeiro: LTC. 16ª Edição. 2000
52
Bibliografia Complementar
PRETTE, Maria Carla.; GIORGIS, Alfonso de. História ilustrativa da arte:
história, linguagens, épocas e estilos. Portugal: Girassol,[s.d.].
PROENÇA, Graça. Descobrindo a história da arte. São Paulo: Ática, 2005.
BATTISTONI FILHO, D. Pequena História das Artes no Brasil. Rio de
Janeiro: Átomo, 2008.
ARGAN, G.C. História da Arte como História da cidade. Editora Martins
Fontes. 1996.
BARRETO, Margarita. Turismo e Legado Cultural. Campinas: Papirus, 2000.
PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DE TURISMO II
Modelos de desenvolvimento e o planejamento do turismo. O planejamento do
espaço turístico. Planejamento turístico diferencial. Política e planejamento:
diretrizes para uma política de turismo. Qualidade e planejamento.
Bibliografia Básica
BARRETO, M. Planejamento Responsável do Turismo. Campinas:
PAPIRUS. 2000
ANSARAH, Marília Gomes dos Reis(org.). Turismo: segmentação de mercado.
São Paulo: Futura, 1999.
LAGE, Beatriz H. G.; MILONE, Paulo C. Turismo: teoria e prática. São Paulo:
Atlas, 2000.
Bibliografia Complementar
PANOSSO NETTO, Alexandre; ANSARAH, Marilia G. R. Segmentação do
mercado turístico: estudos, produtos e perspectivas. Barueri, SP: Manole,
2008.
MANGANOTE. Organização e métodos. Campinas, SP: Editora Alínea, 2001.
CLEGG. Administração e organização. Porto Alegre: Bookman, 2011.
BOULLÓN, Roberto. Planejamento do espaço turístico. São Paulo: EDUSC,
2002.
MOURA, Luiz Antonio Abdalla. Qualidade e gestão ambiental. 4.ed. São
Paulo. Juarez de Oliveira, 2004.
TURISMO SOCIAL II
O Turismo Social: conceitos e definições. Critérios para definição de Turismo
Social. Turismo social como elemento de inclusão social. Iniciativas de Turismo
Social no Exterior. Iniciativas de Turismo Social no Brasil. Estudos de casos.
Bibliografia Básica
CARVALHO, Cio Luiz. Discussões e propostas para o turismo no brasil:
observatório de inovação do turismo. Rio de Janeiro: SENAC RIO, [200?]
URRY, John. O olhar do turista: lazer e viagens nas sociedades
contemporâneas. São Paulo: Studio Nobel, 2001.
GROPPO, Luiz A.; CANDIOTO, Marcela F. Turismo: viajar, incluir e
humanizar. Taubaté, SP: Cabral, 2006.
53
Bibliografia Complementar
BRAUN, R. Novos paradigmas ambientais: desenvolvimento ao ponto
sustentável. 3.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
BEM, Arim Soares do. A dialética do turismo sexual. Campinas, SP:
PAPIRUS. 2005.
FROMER, Betty.; VIEIRA, Debora D. Turismo e Terceira Idade. São Paulo:
ALEPH. 2003. (Coleção ABC do Turismo).
CASTEL, R. As Metamorfoses da Questão Social. Petrópolis: Vozes, 2002.
STRATHERN, Andrew. Globalização e identidade nacional. São Paulo:
Atlas, 1999.
TRANSPORTES EM TURISMO
Teoria e técnica de transporte. Estudo dos principais elementos relacionados
aos transportes que interagem na movimentação turística. Correntes turísticas.
Turismo emissivo e receptivo. Gestão dos meios de transporte. Transportes de
massa. A viagem no espaço e no tempo. Tipos de meios de transportes.
Transportes turísticos. Organizações dos transportes, infra-estrutura e apoio
turístico. Profissões do segmento de Transportes. Atividades práticas em
transportes.
Bibliografia Básica
LA TORRE, Francisco. Sistemas de Transporte Turístico. São Paulo: Roca,
2002.
PALHARES, Guilherme Lohmann. Transportes turísticos. São Paulo: Aleph,
2002.
RONA, Ronaldo. Transportes no Turismo. São Paulo: Manole, 2002.
Bibliografia Complementar
AMARAL, R. Cruzeiros Marítimos. São Paulo: MANOLE. 2004
PAGE, Stephen J. Transporte e Turismo. Porto Alegre: Bookman Companhia,
2001
PALHARES, Guilherme L. Transporte Aéreo e Turismo. São Paulo: Aleph,
2001
VALENTE, Amir Mattar. et al. Gerenciamento de transportes e frotas. 2.ed.
São Paulo: Cengage Learning, 2014..
PEREIRA, Vicente de Brito. Transportes: histórias, crises e caminhos. Rio de
janeiro: Civilização Brasileira, 2014.
LOHMANN,Guilherme.; FRAGA,Carla.; CASTRO,Rafael. Transportes e
destinos turísticos: planejamento e gestão. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
DESENVOLVIMENTO LOCAL
Acumulação
capitalista
e
desigualdades
sociais.
Perspectivas
de
desenvolvimento desigual das estruturas fundiária e industrial e a reprodução
da pobreza no contexto urbano e rural. As perspectivas contemporâneas de
54
desenvolvimento e suas implicações sócio-ambientais. Do conceito de
crescimento econômico ao conceito de desenvolvimento humano. Turismo
como alternativa ou prioridade de desenvolvimento. Modelos de análise e
gestão do desenvolvimento local através do turismo. Estudos de caso.
Bibliografia Básica
RABAHY, Wilson A. Turismo e desenvolvimento: estudos econômicos e
estatístico no planejamento. Barueri,SP: MANOLE. 2003.
PEARCE, D & BUTLER, R. Desenvolvimento em turismo. São Paulo:
CONTEXTO. 2004.
PORTUGUEZ, A. Agroturismo e desenvolvimento regional. São Paulo:
HUCITEC. 2005.
Bibliografia Complementar
RODRIGUES, A. Turismo e Desenvolvimento Local. São Paulo: HUCITEC.
2005
YAZIGI, Eduardo. A alma do lugar: turismo, planejamento e cotidiano em
litorais e montanhas. 2.ed. São Paulo: Contexto,2001.
YAZIGI, Eduardo. Turismo, espaço, paisagens e cultura. 3.ed. São Paulo:
HUCITEC, 2002.
VELLOSO, João P. dos R.; PASTUK, M. Favela como oportunidade: plano
de desenvolvimento de favelas para a inclusão social e econômica. Rio de
Janeiro: INAE, 2013.
FRNACO, Augusto de. Pobreza e desenvolvimento local. Brasilia: Arca
sociedade do conhecimento, 2002.
ESTÁGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO II
Práticas profissionais supervisionadas, em áreas do Turismo, de escolha do
estagiário, com aprovação do Departamento do curso, com apresentação de
relatórios periódicos.
Bibliografia Básica
ANSARAH, Marília Gomes dos Reis. Formação e capacitação do
profissional em turismo e hotelaria. São Paulo: Aleph, 2003.
MATIAS, Marlene. Turismo, formação e profissionalização. São Paulo:
Manole, 2002.
JOALPA Empreendimentos Hoteleiros. Manual ocupacional do Programa de
qualidade total: gerente operacional. Cabo Frio, [1994?].
Bibliografia Complementar
JOALPA Empreendimentos Hoteleiros. Manual ocupacional do Programa de
qualidade total: auxiliar de serviços gerais. Cabo Frio, [1994?].
MAGALHÃES, Heitor Corrêa de. Treinamento de bartender: barman e
barwoman.. Viçosa, MG: Centro de produções técnicas, 2008.
SOARES, Plácido. Segurança em hotéis. Viçosa, MG: Centro de produções
técnicas, 2006.
TEBAR, Luciana R. Treinamento de governanta. Viçosa, MG: Centro de
produções técnicas, 2007.
55
JOALPA Empreendimentos Hoteleiros. Manual ocupacional do Programa de
qualidade total: chefe de recepção. Cabo Frio, [1994?].
MARKETING TURÍSTICO
Evolução do conceito de marketing. Sistema de marketing. Marketing turístico.
Tipos de mercado. Comportamento do consumidor. Composto de marketing.
Estratégias de promoção nos serviços turísticos. Segmentação do mercado
turístico. Pesquisa mercadológica. A aplicação do marketing no estudo das
singularidades do produto turístico.
Bibliografia Básica
TRIGUEIRO, Carlos Meira. Marketing e turismo: como planejar e administrar
o marketing turístico para uma localidade. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001.
COBRA, Marcos. Marketing de turismo. São Paulo: Cobra Editora e Mark,
2002.
KOTLER, Philip.; ARMSTRONG, Gary. Princípios de marketing. 15.ed. São
Paulo: Pearson Education do Brasil, 2015.
Bibliografia Complementar
BOITEUX, Bayard; WERNER, Mauricio. Promoção, entretenimento e
planejamento turístico. São Paulo: Aleph, 2002.
RUSCHMANN, Doris Van Meene. Marketing Turístico: um enfoque
promocional. Campinas, SP: Papirus, 1991.
MOTA, Keila Cristina Nicolau. Marketing Turístico: promovendo uma atividade
sazonal. São Paulo: Atlas, 2001.
KUAZAQUI, E. Marketing turístico e de hospitalidade: fonte de
empregabilidade e desenvolvimento para o Brasil. São Paulo: Qualitymark,
2000.
MARTINS, Alexandre Augusto. Marketing em hotelaria. Viçosa, MG: Centro
de produções técnicas, 2008.
6º PERÍODO
ALIMENTOS E BEBIDAS
Teoria e técnica de alimentos e bebidas. Alimentos e bebidas como
componentes básicos do Turismo. Exigências nutricionais. Gastronomia como
atrativo turístico. Condições sanitárias. Planejamento de cardápios. Os diversos
tipos de estabelecimento, os equipamentos, serviços e atendimento. Profissões
do segmento de alimentos e bebidas.
Bibliografia Básica
FAGLIARI, G. Turismo e alimentação: Análises introdutórias. São Paulo:
ROCA. 2005
56
FRANCO JÚNIOR, Saul Galvão de. A cozinha e seus vinhos: receitas rápidas
com muita classe. São Paulo: Senac SP, 1999.
DAVIES, Carlos A. Alimentos e bebidas. 4.ed. Caxias do Sul, RS: EDUCS,
2010..
LOVE, Gilly.; DIEMLING, Patrizia. Livro dos alimentos combinados. São
Paulo: Manole, 1998.
Bibliografia Complementar
NEVES, Marcos F.; CHADDAD, Fábio R.; LAZZARINI, Sergio D. Gestão de
Negócios em Alimentos. São Paulo: Pioneira Thonson Learning, 2002..
FREUND, Francisco Thommy. Alimentos e bebidas: uma visão gerencial.
2.ed. Rio de Janeiro: SENAC, 2011.
PACHECO, Aristides O. Iniciação à enologia. São Paulo: SENAC, 1995
SALINAS, Rolando D. Alimentos e nutrição. Porto Alegre: Artmed, 2002
LEAL, Maria Leonor. M.S. A história da gastronomia. Rio de Janeiro: SENAC
RJ, 1998.
DIREITO E LEGISLAÇÃO TURÍSTICA
Noções de Direito. Direito constitucional. Direito Administrativo. Direito Civil:
das pessoas, das coisas, das obrigações. Direito de Família. Direito do
Consumidor. Legislação turística vigente. Estudo do tratamento alfandegário
da bagagem, legislação fronteiriça, legislação aeroportuária, legislação da
navegação e rodoviária, legislação atinente a meios de hospedagem, agências
de turismo, transportadoras turísticas, acampamentos turísticos, organizadores
de eventos, guias de turismo, albergues da juventude.
Bibliografia Básica
EQUIPE ATLAS. Estatuto do Estrangeiro. (Manuais de legislação Atlas).
29.ed. São Paulo: Atlas, 2007.
MAMEDE, Gladston. Direito do Turismo. São Paulo: Atlas, 2001.
NIETO, Marcos P. Manual de Direito Aplicado ao Turismo. Campinas:
Papirus, 2001
Bibliografia Complementar
RODRIGUES, Lúcio M.; ENGE, Bebel. Manual do turista brasileiro. 3.ed. São
Paulo: Conteúdo, 2006.
NEGRÃO, T. Código Civil: Legislação Civil em vigor. São Paulo: Saraiva,
2002.
SOARES, Guido F. S. Curso de Direito Internacional Público. São Paulo:
Atlas, 2002.
BADARÓ, Rui A. L. Direito do turismo: história e legislação no Brasil e no
exterior. São Paulo: SENAC, 2003.
PINHO, Ruy R.; NASCIMENTO, Amauri M. Instituições de direito público e
privado: introdução ao estudo do direito: noções de ética profissional. 24.ed.
São Paulo: Atlas, 2004.
57
QUALIDADE EM SERVIÇOS TURÍSTICOS
Definição da qualidade e serviços turísticos. A natureza humana da qualidade.
Estratégias para a qualidade total. A evolução da qualidade. Qualidade total de
serviços turísticos. Cultura de serviços com qualidade. A reengenharia.
Implantação do processo de qualidade total. Os conceitos de cliente interno e
externo. Treinamento como fator estratégico de prestação de serviços.
Estratégias de aprimoramento contínuo.
Bibliografia Básica
PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da qualidade: Teoria e Prática. 3.ed. São
Paulo: Atlas, 2012.
TEIXEIRA, Eder Lins. Gestão da qualidade em destinos turísticos. Rio de
Janeiro: Qualitymark, 2002.
TRIGO, L. G. G. Turismo e qualidade: Tendências contemporâneas. 8.ed.
Campinas, SP: Papirus, 1993.
GIL, A.L. Auditoria de qualidade. São Paulo: Atlas, 1999.
Bibliografia Complementar
LOURENÇO FILHO, Rui. Controle estatístico de qualidade. Rio de Janeiro:
LTC, 1976.
SEWELL, Granville H. Administração e controle de qualidade ambiental.
São Paulo: E.P.U. :EDUSP, 2011.
CAMPOS, Vicente Falconi. Gerência da qualidade total: estratégia para
alimentar a qualidade da empresa. Belo Horizonte, MG: Fundação Christiano
Ottoni, 1990.
ABREU, Romeu Carlos. Círculos de controle de qualidade. Edição do Autor,
1987.
GALVAO, Célio. Fazendo acontecer na qualidade total. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 1996.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Análise de experiências observadas em organizações. Escolha do tema e dos
objetivos e metas. Avaliação das condições ambientais e de mercado.
Elaboração orientada de um projeto experimental em forma de TCC, na área
do curso. Apresentação e avaliação do projeto.
Bibliografia Básica
DENCKER, Ada de F. Manete. Métodos e técnicas de pesquisa em turismo.
São Paulo: Futura, 1998.
CERVO, A. BERVIAN, P. Metodologia científica. São Paulo: Makron Books,
2002.
SALOMON, Delcio Vieira. Como fazer uma monografia. 10.ed. São Paulo:
Martins Fontes, 2001.
58
Bibliografia Complementar
MARTIN, Gilberto de Andrade. Guia para elaboração de monografias em
trabalho de conclusão de curso. São Paulo: Atlas, 2000.
INACIO FILHO, Geraldo. A monografia na universidade. São Paulo: Papirus,
1995.
GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar. São Paulo: Papirus, 1995.
RUÍZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos.
6.ed. São Paulo: Atlas, 2013.
KOCHE. Fundamentos de metodologia científica. 32.ed. Petropólis, RJ:
Vozes, 2013.
ESTÁGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO III
Atividades práticas, supervisionadas, em situações reais de trabalho, em
organizações da área do Turismo, escolhidas pelos alunos e homologadas pela
Coordenação de Curso.
Bibliografia Básica
JOALPA Empreendimentos Hoteleiros. Manual ocupacional do Programa de
qualidade total: governanta. Cabo Frio, [1994?].
MARCELLINO. Repertório de atividade de recreação e lazer. Campinas, SP:
Papirus, 2012.
CAVALLARI. Trabalhando com recreação. São Paulo: Ícone, 2011.
Bibliografia Complementar
JOALPA Empreendimentos Hoteleiros. Manual ocupacional do Programa de
qualidade total: chefe de cozinha. Cabo Frio, [1994?].
JOALPA Empreendimentos Hoteleiros. Manual ocupacional do Programa de
qualidade total: recepcionista. Cabo Frio, [1994?].
JOALPA Empreendimentos Hoteleiros. Manual ocupacional do Programa de
qualidade total: gerente geral.
SENAC. Departamento Nacional. MANUAL DE CAMAREIRA. 2.ed. Rio de
Janeiro: Senac,1983.
SENAC. Manual operacional de administração para pequena e média empresa
hoteleira. GOVERNANÇA E MANUTENÇÃO. Fascículo 6. [S.l.], [19--?].
GESTÃO DE EMPRESAS TURÍSTICAS
Conceitos e estruturas de empresas turísticas. A gestão de empresas
turísticas. Análise de demonstrativos econômicos e financeiros de empresas
turísticas. O processo de transformação organizacional. Relações humanas,
treinamento e seleção. Planejamento de preço e produção em empresas
turísticas. Macro e micro ambiente das empresas turísticas.
Bibliografia Básica
ACERENZA, Miguel A. Administração do turismo: planejamento e direção.
Bauru, SP: Edusc, 2003.
59
SWARBROOKE, John. O comportamento do consumidor em turismo. São
Paulo: Aleph. 2002.
SANTOS, Ademar. Informática na empresa. São Paulo, 2009.
Bibliografia Complementar
SROUR, R.H. Ética empresarial. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
DRUCKER, Peter F.; MALFERRARI, Carlos A. Prática da administração de
empresas. São Paulo: Pioneira Thonson Learning, 2003.
RUSCHMANN, Doris Van de Meene. Turismo: uma visão empresarial. Barueri,
SP: Manole, 2004.
MARTINS, Edson G. A gestão da informação nas empresas. CENAUN,
1998.
REZENDE, Denis. Tecnologia da informação aplicada a sistemas de
informação na empresa. Atlas, 2004.
RELAÇÕES PÚBLICAS E TÉCNICAS PUBLICITÁRIAS
A relação da publicidade e dos mercados, empresas, órgãos
governamentais e terceiro setor. Estratégias publicitárias de persuasão.
Relação agência e anunciante. Técnicas de atendimento e planejamento
publicitário.
Bibliografia Básica
BERLO, David. K. O processo de comunicação: introdução à teoria e a
prática. 10.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
CARVALHO, N. Publicidade: a linguagem da sedução. São Paulo: Ática, 2001.
KUNSCH, Margaruda M. K. Relações públicas e modernidade: novos
paradigmas na comunicação organizacional. 5.ed. vol.56. São Paulo: Summus,
1997.
Bibliografia Complementar
PRIDE, Willians. Marketing: conceitos e estratégia. Rio de Janeiro: LTC, 2001
ANDRADE, Cândido T. S. Curso de Relações Públicas: relações com os
diferentes públicos. 6.ed. São Paulo: Pioneira Thonson Learning, 2003.
ANDRADE, Cândido T. S. Para Entender Relações Públicas. São Paulo:
Loyola, 2001
BIGAL, Solange. O Que é Criação Publicitária ou o estético na publicidade.
2.ed. São Paulo: Nobel, 1999.
MARTINS, Jorge S. Redação publicitária: teoria e prática. 2.ed. São Paulo:
Atlas, 2001.
EMPREENDEDORISMO
Características, oportunidades, desenvolvimento de atitudes empreendedoras.
O comportamento do empreendedor. Novos paradigmas. Análise de cenários.
Administração do crescimento da empresa. Prospecção Empresarial. Plano de
60
Negócio. Inovação e Criatividade. Modelagem Organizacional. Pesquisa de
Mercado. Técnicas de Negociação. Qualidade. Ferramentas Gerenciais.
Bibliografia Básica
DORNELAS, José C. A. Empreendedorismo. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
DRUCKER, P. F. Inovação e espírito empreendedor: prática e princípios.
São Paulo: Pioneira, 2012.
FERNANDES, Fábio. Empreendedorismo e Estratégia. São Paulo: Campus,
2002.
Bibliografia Complementar
ALMEIDA, Flávio. Como ser Empreendedor de Sucesso. Belo Horizonte:
Leitura, 2001.
DOLABELA, F. Oficina do Empreendedor: a metodologia de ensino que ajuda
a transformar. São Paulo: Cultura, 1999.
MUZYKA, D. F. e BIRLEY, S. Dominando os desafios do Empreendedor.
São Paulo: Makron Books, 2005.
ACURSIO, Maria Rodrigues. O empreendedorismo na escola. Porto Alegre:
Artimed/Rede Pitagóras, 2005.
CASTRO, Mariana. Empreendedorismo criativo: como a nova geração de
empreendedores brasileiros está revolucionando a forma de pensar
conhecimento, criatividade e inovação. 1.ed. São Paulo: PORTIFÓLIO
Penguin, 2014.
3
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO-METODOLÓGICA: referencial teóricoconceitual
O referencial teórico-conceitual resulta da reflexão sobre sua missão,
concepção, objetivo e perfil do egresso, considerando ainda, as características
especiais do profissional que se pretende formar.
Para isso algumas disciplinas de formação básica como Introdução às
Ciências Sociais, Economia, Estatística, Contabilidade, Comunicação e
Expressão, dentre outras, estão contempladas no currículo. Para garantir a
formação profissional: Estética e História da Arte, Inglês, Espanhol,
Planejamento e Organização do Turismo I e II, Teoria Geral do Turismo I e II,
Eventos e Cerimoniais, Lazer e Recreação, Agenciamento de Viagens,
Transportes em Turismo, Turismo Sustentável, Meios de Hospedagem,
Marketing Turístico, Turismo Social I e II, Desenvolvimento Local entre outras.
E para a formação humanística, disciplinas como: Direito e Legislação
Turística, Filosofia e Ética Profissional, Aspectos Psicológicos Aplicados ao
Turismo. As disciplinas de Geografia e História (Geral e Brasileira) subsidiam o
61
aluno, no que tange ao conhecimento científico dos conteúdos que as
disciplinas oferecem, fazendo com que os mesmos, não apenas tomem
conhecimento do passado e do presente, mas principalmente, que saibam
buscar as informações necessárias para planejar a atividade turística, em
qualquer lugar onde se proponham trabalhar.
Serão preparados para administrar, empreender e gerenciar negócios
turísticos, tendo em sua formação as disciplinas: Empreendedorismo,
Administração e Qualidade em Serviços Turísticos.
Os Estágios Supervisionados acontecem a partir do quarto semestre do
curso, em forma de disciplina e são oferecidos para garantir ao aluno os
instrumentos de iniciação profissional que os colocarão diretamente em
situações reais do mercado de trabalho.
Para assegurar o dinamismo do Curso, com base na formação pessoal,
acadêmica e profissional dos alunos, foram inseridas, no currículo do Curso de
Turismo da Faculdade Gama e Souza, as disciplinas de Prática em Turismo I –
Excursão e Prática de Turismo II – Eventos, que visam proporcionar
desenvolvimento do aspecto prático das disciplinas de Agenciamento de
Viagens, Eventos e Cerimoniais e Planejamento e Organização do Turismo. No
Curso de Turismo da Faculdade Gama e Souza, as Práticas em Turismo são
disciplinas obrigatórias, sob orientação e supervisão docente, de projetos
previamente elaborados nas disciplinas anteriormente citadas. Assim sendo, a
Prática em Turismo I terá obrigatoriamente como tema de projeto a disciplina
Agenciamento de Viagens; a Prática em Turismo II, a disciplina de Eventos e
Cerimoniais. As duas Práticas em Turismo, de acordo com a proposta atual,
deverão promover também a interdisciplinaridade entre as disciplinas que
compõem o período no qual as mesmas estão inseridas.
A Agência de Turismo, localizada em uma sala própria, está
especificamente destinada ao desenvolvimento de atividades específicas do
Curso de Turismo, onde o discente terá a oportunidade de estabelecer relações
entre teoria e prática, tanto em aulas ministradas no espaço reservado para a
Agência, como também em empresas conveniadas com a Instituição. Dentre as
atividades desenvolvidas pela Agência de Turismo estão incluídas as Visitas
Técnicas necessárias para a implementação dos conteúdos de conhecimento
científico e específico/técnico, por exemplo.
62
Outros laboratórios usados pelos alunos do curso de Turismo são:
Laboratório de Informática, onde o aluno aprende a desenvolver programas
específicos para a sua área de atuação; e a Empresa Junior, que objetiva
proporcionar ao aluno a vivência de situações comuns no debate,
implementação e implantação de políticas de planejamento turístico, entre
outras possibilidades de atuação profissional.
4
COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM OS OBJETIVOS DO CURSO
Para garantir a flexibilidade curricular e atendendo às diretrizes do MEC,
os alunos do curso devem cumprir 280 horas de Atividades Complementares,
cujo objetivo é o enriquecimento e o aprimoramento intelectual, social e
profissional do futuro Bacharel em Turismo. Para tanto, é pertinente o
aproveitamento de conhecimentos adquiridos pelo estudante, por meio de
estudos e práticas independentes, presenciais e/ou à distância. Anexo, a tabela
com a relação das atividades e respectivas cargas horárias aprovadas pelo
Colegiado do Curso como Atividades Complementares.
Para a efetiva conclusão do curso o aluno terá que apresentar um
Trabalho de Conclusão de Curso em forma de monografia, sendo orientado por
docentes na área de concentração de seu tema.
O curso oferece em todos os semestres, disciplinas com conteúdos
básicos articuladores, oriundos dos eixos que os norteiam, de forma a construir
um currículo essencial à formação de um profissional compromissado em aliar
a teoria à prática.
Em relação aos conteúdos, a organização curricular do Curso de
Turismo engloba:
1. A articulação entre as teorias pedagógicas, as didáticas, as metodologias e
as técnicas específicas do bacharel em turismo e
2. O conhecimento construído e articulado à prática e à pesquisa.
63
A elaboração do currículo do Curso de Turismo está articulada em
quatro grandes conjuntos:
1. Aquele pertinente às áreas específicas das ciências humanas, necessárias
para um repertório de cultura geral e que permitem um diálogo interdisciplinar
para o Bacharel em Turismo. Nesse conjunto estão incluídas as disciplinas de
Introdução as Ciências Sociais, Geografia Geral e do Brasil, Aspectos
Psicológicos Aplicados ao Turismo, História Geral e do Brasil e Estética e
História da Arte.
2.
As
disciplinas
referentes
ao
desenvolvimento
das
competências
mercadológicas. Neste conjunto encontramos Teoria Geral da Administração,
Economia Aplicada ao Turismo, Empreendedorismo e Marketing Turístico.
3. As disciplinas básicas da atividade turística e comuns ao conjunto de
profissionais da área: Teoria Geral do Turismo I e II, Agenciamento de Viagens,
Transportes em Turismo, Lazer e Recreação, Meios de Hospedagem,
Planejamento e Organização do Turismo, Eventos e Cerimoniais, Patrimônio
Turístico Brasileiro, Alimentos e Bebidas, Turismo Social, Turismo Sustentável,
Desenvolvimento Local.
4. As disciplinas de caráter técnico e complementar como Inglês, Espanhol,
Metodologia da Pesquisa Científica, Comunicação e Expressão, Informática
Aplicada ao Turismo, Estatística Aplicada ao Turismo, Direito e Legislação
Turística, Qualidade em Serviços Turísticos e Prática em Turismo.
A articulação com a área de trabalho ocorre pelo desenvolvimento de
projetos de práticas de ensino e estágios, perpassando pelo conhecimento
transdisciplinar, culminando com a elaboração dos Trabalhos de Conclusão de
Curso.
A formação reflexiva da atuação do profissional ocorre desde o primeiro
semestre do curso, por meio de trabalhos interdisciplinares, atividades
complementares e demais vivências acadêmicas, no sentido de garantir um
desenvolvimento de habilidades e competências adequadas ao campo
ocupacional.
O encadeamento das disciplinas ao longo do semestre prevê uma
crescente elaboração teórica, à luz da análise de vivências práticas, com vistas
à construção paulatina da autonomia intelectual do aluno, em nível de
64
graduação, habilitando-o a atuar com excelência nos campos profissionais já
referidos neste projeto pedagógico.
5
COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM O PERFIL DESEJADO DO
EGRESSO
A matriz curricular do curso está em consonância com o perfil desejado
do egresso visto que os conteúdos programáticos das disciplinas oferecem
formação acadêmica de qualidade aliada a um bom conhecimento teóricoprático.
Considerando as necessidades atuais de formação de um profissional
com postura interdisciplinar, capaz de ampliar continuadamente seus
horizontes, em todas as disciplinas, o graduando tem condições de avaliar o
estado atual de cada segmento do Turismo, suas interrelações com os demais,
bem como as perspectivas de avanços futuros.
A Instituição oferece ao aluno condições de atuar de forma generalista,
sempre com clareza do processo, com competências, habilidades e atitudes
nos diversos campos do Turismo e do exercício profissional futuro. Soma-se a
isso, a interdisciplinaridade das áreas básicas e profissionalizantes, que
desenvolvem no discente a habilidade de aprender a aprender, saber ser e
saber fazer, o estímulo ao exercício da profissão sempre precedido dos
conceitos de ética, que são constantes e visam desenvolver no aluno ações
condizentes com os objetivos do curso.
A abordagem dos professores busca desenvolver nos discentes o senso
crítico adequado ao exercício profissional e à reflexão constante, capaz de
propiciar uma atividade continuamente renovada.
Os conteúdos programáticos foram distribuídos de forma a permitir o
desenvolvimento dos alunos na parte técnica, capacitando-os para a
compreensão da percepção do Turismo de forma holística.
As atividades complementares permitem aos alunos a ampliação dos
conhecimentos técnicos e humanísticos, a reflexão para atitudes responsáveis,
em consonância com os princípios de cidadania.
O mercado de trabalho tem vivido, nos últimos tempos, enormes
mudanças nas diversas áreas de atuação profissional, e a inserção do nosso
65
egresso neste mercado é diferenciada pelo conteúdo adquirido em sua
formação, que transita desde formas convencionais de agir com visão
estritamente voltada para a melhoria da qualidade de vida da população, indo
ao encontro do que se busca na sociedade em que vivemos, estimulados a
entender a sociedade com todos os seus problemas sociais, econômicos,
culturais e políticos.
6
ADEQUAÇÃO DA METODOLOGIA DE ENSINO À CONCEPÇÃO DO
CURSO
A prática pedagógica do curso não se limita ao simples transmitir
conhecimentos e teorias já estabelecidas. Busca-se capacitar o aluno para o
fazer crítico do conhecimento determinado em todas as áreas, de forma que o
estudante possa desenvolver habilidades intelectuais para transformar o
conhecimento em ação.
Dessa forma, entre o conhecimento e sua aplicação, há que se
intermediar a reflexão e a crítica. Nesse sentido, nas diferentes disciplinas que
compõem o curso, foram implementadas ações que buscam:
1. O desenvolvimento de uma proposta interdisciplinar no âmbito das diferentes
ciências;
2. O incentivo e apoio à construção coletiva do conhecimento;
3. Propiciar desenvolvimento da capacidade de pensar criticamente, de
solucionar questões complexas, de diagnosticar e de propor alternativas para o
turismo;
4. O fortalecimento da associação do turismo a partir da perspectiva do
desenvolvimento sustentável;
5. Apoiar e incentivar a prática da pesquisa e a comunicação de trabalhos dos
alunos e professores.
A metodologia de ensino adotada para o desenvolvimento pedagógico
depende da opção do docente responsável, em função das características da
disciplina, devendo ser especificada no plano de ensino da disciplina e
acordada em colegiado de curso, após as discussões preliminares ocorrentes
nas reuniões anuais de planejamento.
66
As atividades de ensino são desenvolvidas a partir de aulas
expositivas/participativas, dinâmicas de grupo, pesquisa em classe e extra
classe, discussão em grupo, trabalhos individuais e em grupo, leituras
orientadas de textos, estudos dirigidos, seminários, dentre outros. A integração
teórico-prática se efetiva nas atividades práticas desenvolvidas na Agência de
Viagens Modelo, visitas técnicas e viagens-laboratório.
O desenvolvimento da consciência crítica do aluno, o exercício da
reflexão, o domínio da teoria são metas perseguidas em todas as disciplinas do
curso. Além dos conceitos trabalhados em sala de aula, o corpo discente tem a
oportunidade de inter-relacionar-se às disciplinas na concepção e execução do
currículo, de vivenciar outras formas de recursos didáticos, como jornadas
internas, cursos de extensão, encontros, ciclos de palestras e estágios
orientados.
Os planos de ensino são revistos e avaliados pelo colegiado do curso
semestralmente, antes do início das aulas, com a apresentação de sugestões
discutidas com o docente para a viabilização de sua adequação ao plano.
Por meio da Avaliação Institucional e da Comissão Própria de Avaliação
são gerados relatórios analíticos, sobre a eficiência destes Planos, que são
encaminhados ao coordenador de curso para complementação de informações
por ocasião do planejamento didático do curso.
A abordagem pedagógica do curso pressupõe o aluno como construtor
de seu conhecimento e da sua história. Buscando a necessária relação entre a
teoria e a prática, desde o início do curso, os alunos têm oportunidade de
observar, participar, analisar, refletir, levantar problemas, propor soluções e
investigar, dentro e fora da Instituição.
7
COERÊNCIA DO CURRÍCULO
CURRICULARES NACIONAIS
EM
FACE
DAS
DIRETRIZES
O Curso de Turismo da Faculdade Gama e Souza entende que unir
ensino, pesquisa e extensão significa caminhar para que a educação seja
realmente integrada, envolvendo docentes e discentes numa criação e
elaboração do conhecimento, com intuito de que a realidade seja apreendida e
não somente reproduzida. Desta forma, a Instituição busca vincular cada vez
67
mais suas ações às necessidades da comunidade, permitindo que as mesmas
sejam realmente relevantes para esta sociedade, bem como, promovendo o
fortalecimento do ensino por meio de um processo de ação/reflexão/ação.
O trabalho coletivo e participativo de toda a comunidade acadêmica, o
envolvimento de todos os segmentos na execução, avaliação, elaboração e
encaminhamento
das
ações
educativas
propiciam
meios
para
o
desenvolvimento da consciência de cada aluno frente à sua liberdade de
aprender e ensinar, assumindo com responsabilidade e comprometimento o
seu papel dentro do grupo.
8
DIMENSIONAMENTO DA CARGA HORÁRIA DAS DISCIPLINAS
As disciplinas são ministradas em períodos letivos semestrais, conforme
as cargas horárias totais previstas. O regime de matrícula é por disciplina,
agrupada em blocos semestrais, que seguem uma integração horizontal e
vertical de seus conteúdos.
O dimensionamento da carga horária do Curso de Turismo foi
direcionado à formação teórico-prática do aluno com uma carga horária de
2.758 horas, no turno matutino, e 3.136 horas, no turno noturno, referentes às
unidades curriculares obrigatórias, cursadas por meio de disciplinas com
carga horária de 84 e 42 horas (turno matutino) e carga horária de 84, 63 e 42
(turno
noturno).
Incluiu-se
252
horas
de
Estágio
Profissional
Supervisionado, e mais 42 horas de Trabalho de Conclusão de Curso, que,
somadas às 280 horas de Atividades Complementares totalizam, ao final do
curso, 2.758 horas (manhã) e 3.136 horas (noite).
9
SISTEMA DE AVALIAÇÃO
9.1 Coerência do Sistema de Avaliação do
aprendizagem com a Concepção do Curso
Processo
Ensino-
A avaliação dos cursos da Faculdade Gama e Souza está disposta no
programa de Avaliação Institucional e na avaliação do processo de ensinoaprendizagem que integram o Regimento da Faculdade.
68
A avaliação reflete e é um reflexo da concepção que se tem da
educação, do ensino e da sociedade, não podendo, portanto, ser concebida de
forma isolada. Ela tem embutida uma variável ideológica que revela
compromissos políticos, axiológicos e morais correspondentes a um modelo de
sociedade que se elegeu.
As diretrizes orientadoras e disciplinares da prática avaliativa do
processo de ensino-aprendizagem, no âmbito dos Cursos de Graduação da
Faculdade Gama e Souza, encontram-se estabelecidas no Regimento da
Faculdade. Essas diretrizes têm por função precípua assegurar a unidade de
ação pedagógica, bem como a coerência com os princípios, concepções e
linhas de ação, consoantes com o Regimento e Estatuto da Faculdade.
9.2 Procedimentos de Avaliação do Processo
aprendizagem de acordo com as exigências atuais.
de
Ensino-
A avaliação incide sobre a frequência, o aproveitamento e a
participação. As disciplinas de formação do conteúdo básico têm uma
avaliação essencialmente concentrada em provas, devendo-se entender que o
fato de haver concentração em provas, isto não elimina a ocorrência de
trabalhos expositivos, seminários, redação de artigos ou apresentações
profissionais. A avaliação das disciplinas de formação profissional acontece por
provas, trabalhos e seminários. As disciplinas de cunho prático e gerencial têm
avaliação estritamente prática com enfoque na participação e no raciocínio
crítico do aluno.
A avaliação do aproveitamento do aluno é feita pelo professor, sendo
expressa por meio de graus de qualificação, apresentados numericamente em
escala de 0 (zero) a 10 (dez) e encontra-se inserida no Regimento da
Faculdade Gama e Souza.
A avaliação participativa compreende o aproveitamento do aluno dentro
do contexto de avaliação continuada. A avaliação continuada inclui a
observação do professor desde a participação dos alunos na produção de
textos, discussão em aulas com metodologia do caso e presenças em
seminários
e
congressos,
até
a
participação
dos
alunos
em
programas/projetos/atividades de iniciação científica ou em práticas de
investigação, testes de curta duração aplicados no final da aula, passando por
69
troca de informações sobre o aluno e acompanhamento do desenvolvimento
em outras matérias.
9.3 Sistema de Auto-avaliação
A Faculdade Gama e Souza investe na cultura da avaliação, com a
apreciação do desempenho docente. Sua finalidade é garantir a melhoria dos
serviços prestados à comunidade e seus objetivos são os de obter uma visão
crítica e diagnóstica da aprendizagem e da realidade institucional, analisar os
problemas identificados e buscar soluções.
A metodologia utilizada no desenvolvimento do trabalho consta da
aplicação de questionários, visando à avaliação Docente e Discente, a
avaliação do Coordenador de Curso e dos Serviços e Atendimentos.
A Coordenação do Curso, com o apoio da CPA (Comissão Própria de
Avaliação) implementa periodicamente um processo avaliativo de seu
funcionamento, considerando variantes pertinentes ao desempenho dos
docentes, da coordenação e da relevância do currículo.
Demais informações acerca do procedimento de auto-avaliação
institucional, são encontradas mais detalhadamente no Projeto de Avaliação
Institucional, anexado ao texto final do Projeto do Curso.
10 ADEQUAÇÃO, ATUALIZAÇÃO E RELEVÃNCIA DA BIBLIOGRAFIA
Na montagem do currículo procurou-se estabelecer um equilíbrio entre
todas as áreas, sem privilegiar uma área em particular, de maneira a
proporcionar uma formação generalista. Assim sendo, acrescentamos à
bibliografia já existente e que é composta por “clássicos” do pensamento e da
prática em turismo, a aquisição de novos títulos que buscam, a partir do
ementário aprovado, dos conteúdos programáticos e dos objetivos de cada
disciplina, intensificar os objetivos do curso.
Desde a concepção do Curso de Turismo até a presente data, a equipe
de professores mostrou-se criteriosa na indicação bibliográfica, posto que
entendemos que "adequação, atualização e relevância" não podem ser
limitadas pela ação do tempo, tendo em vista que o que confere à bibliografia
70
tais aspectos é sua permanência teórica e, portanto, seu valor para a formação
intelectual de nossos alunos.
11 CORPO DOCENTE
O corpo docente responsável por ministrar aulas no Curso de Turismo
foi selecionado entre professores já pertencentes ao corpo docente da
Faculdade, atuando em outros campi, e externos à Instituição, mas com
interesse em atuar junto à IES e, sobretudo, junto a nosso alunado. Todos
apresentam titulação adequada às disciplinas para as quais foram indicados.
QUADRO SÍNTESE DO CORPO DOCENTE DO CURSO
NOME
FORMAÇÃO
TIT
ANTONIO NIDDAN
CRISTIANE NASCIMENT
MESTRE
METRE
ÁREA
LETRAS
ECONOMIA
DENISE AMARAL
MESTRE
EDUCAÇÃO FÍSICA
EDIRALDO MATOS
MESTRE
DIREITO
GLAUCE SAPUCAHY
MESTRE
DIREITO
GUILHERME AZEREDO
MESTRE
INFORMÁTICA
DOUTOR
INFORMÁTICA
LUÍS ALBERTO RAMIREZ
LUÍS HENRIQUE SILVA
GRADUADO
TURISMO (AGÊNCIA MODELO)
LUZIA SEMÊDO
DOUTOR
BIOLOGIA
MARCELO CARREIRO
MESTRE
HISTÓRIA
MARIANA VIDAL
MESTRE
TURISMO / ADMINISTRAÇÃO
MARTA SORVI
DOUTOR
HISTÓRIA
MAURÍCIO DA COSTA
MESTRE
CONTABILIDADE
MICHAEL CARNEIRO
MESTRE
HISTÓRIA / EDUCAÇÃO
PAULO MELGAÇO
DOUTOR
EDUCAÇÃO / ARTES
REGINALDO DE MOURA
MESTRE
TURISMO
RITA FERREIRA
MESTRE
PSICOLOGIA
ROBERTO LOVÓN
DOUTOR
ECONOMIA
ROSANE SOARES
MESTRE
TURISMO / ENGENHARIA
SANDREA PONTES
MESTRE
ESPANHOL
SOLANGE CRUZ
MESTRE
CONTABILIDADE / ECONOMIA
VICTOR ROSÁRIO
MESTRE
DIREITO / EDUCAÇÃO
71
12 DISCENTES
12.1 Apoio pedagógico ao discente
A Faculdade mantém atividades de extensão para difusão do saber e
dos conhecimentos relativos aos campos e áreas sob os quais ministra cursos
e realiza pesquisas, procurando integrar Comunidade e Faculdade.
A Instituição oferece disciplinas de nivelamento, a partir de diagnóstico
inicial, no início de cada semestre letivo para cada curso e estimula a
participação de alunos em programas de monitoria voluntária para o auxílio a
colegas de turma que apresentam maiores dificuldades no processo de
aprendizagem.
Pensando sempre no melhor ao seu corpo discente a Faculdade
implantou o Núcleo de Acompanhamento de Egressos, destinado a monitorar a
colocação e recolocação profissional; assessorar o primeiro empreendimento e
planejar a oferta de cursos e programas de educação continuada.
A Faculdade Gama e Souza orienta seus alunos no sentido de que a sua
participação em atividades de iniciação científica, nos programas de extensão e
em eventos diversos, de natureza educacional, cultural e científica é importante
para seu desenvolvimento intelectual e acadêmico. Este apoio inclui desde
compensação financeira até o contato com o hotel e a entidade organizadora
do evento.
O acompanhamento do desempenho discente e o apoio às suas
atividades acadêmicas são de responsabilidade dos coordenadores de curso.
Estes são auxiliados por professores, com jornada diferenciada, para atenção
aos alunos, especialmente, na orientação para o processo de aprendizagem,
na elaboração de trabalhos de graduação, nas atividades complementares e
nos estágios curriculares e extracurriculares.
A Faculdade Gama e Souza implementou também o Núcleo de
Orientação Psicopedagógica destinado a orientar os alunos nos aspectos
relacionados ao processo ensino-aprendizagem, às relações interpessoais e à
auto-ajuda.
72
O acompanhamento educacional e pedagógico tem por objetivos:
a) Proporcionar ao acadêmico as condições de auto-realização, favorecendo
seu equilíbrio afetivo emocional, a fim de possibilitar opções conscientes nas
suas tarefas.
b) Estimular o ajustamento do aluno à Faculdade, família e comunidade.
c) Assistir aos alunos que apresentem deficiência de aprendizagem nesta ou
naquela disciplina, ampliando o número de aulas ou atividades acompanhadas
pelos docentes.
d) Colaborar com os professores e administradores de ensino em face à
obtenção dos objetivos do processo ensino-aprendizagem.
e) Informar ao acadêmico as oportunidades de trabalho, por meio do
conhecimento do mercado do curso.
A Faculdade incentiva à pesquisa através da concessão de auxilio para
a execução de projetos que deverão ser aprovados pelos Departamentos e
pela Congregação.
O curso de Turismo da Faculdade Gama e Souza conta atualmente com
os seguintes instrumentos para divulgação de trabalhos e produções dos
discentes:
1- Revista da Gama e Souza
2- Jornadas e Semanas de Turismo e Defesas de Projetos e Monografias
12.2 Concessão de Bolsas aos Discentes
a) Concurso Vestibular
Procurando
colaborar
na
motivação
para
o
bom
desempenho
acadêmico, em todos os semestres são concedidas isenções integrais ou
parciais das semestralidades
aos candidatos que se classifiquem nos primeiros lugares do Concurso
Vestibular e que efetuem a matricula.
Considerando o número de vagas e as condições sócio-econômicas dos
alunos, as reduções parciais, a critério do Diretor Geral, poderão atingir até a
totalidade dos alunos que forem aprovados e matriculados.
73
b) Desempenho Acadêmico
O desempenho acadêmico, nos cursos de graduação, também cria
condições para a obtenção de bolsas de estudos parciais semestrais, por
liberalidade da FACULDADE GAMA E SOUZA e por decisão do Diretor Geral,
para um semestre posterior, sempre que o aluno atingir no mínimo média final
9,0 (nove) nas avaliações de todas as disciplinas semestrais. Esta bolsa de
estudo parcial semestral só será renovada quando o aluno mantiver no
semestre concluídas as mesmas condições de aprovação para sua obtenção.
c) Iniciação Científica
Este programa concede bolsas de estudo com reduções parciais das
semestralidades aos alunos, a critério do Diretor Geral, que se dedicarem aos
trabalhos de iniciação científica, por meio de sua participação em projetos de
pesquisa orientados por professores da FACULDADE GAMA E SOUZA,
introduzindo o jovem à pesquisa.
Os trabalhos desenvolvidos serão apresentados na Feira Anual de Ciências e
Cultura, no setor de Iniciação Científica que o sistema de Faculdade e Colégios
Gama e Souza organiza anualmente, onde os alunos têm oportunidade de
expor os resultados de suas pesquisas.
d) FIES
Este é um programa de financiamento concedido pelo Ministério da
Educação, por intermédio da Caixa Econômica Federal, destinado aos
estudantes
universitários
de
graduação
com
recursos
insuficientes,
regularmente matriculados em instituições de ensino superior. O programa é
financiado com recursos do MEC e a Faculdade Gama e Souza encontra-se
credenciada para a participação neste programa.
e) Monitoria
A Faculdade Gama e Souza institui Monitoria, admitindo alunos nela
regularmente matriculados, selecionados pelos Departamentos e designados
pelo Diretor Geral e que tenham demonstrado rendimento satisfatório na
74
disciplina ou área da Monitoria, bem como aptidão para as atividades auxiliares
de ensino e pesquisa.
A Monitoria não implica em vínculo empregatício para com a Faculdade
e será exercida sob a orientação e supervisão de um docente. Será vedada a
utilização de monitor para ministrar aulas teóricas ou práticas integrantes da
carga horária de disciplina curricular.
f) Responsabilidade Social
Com este programa, a Faculdade Gama e Souza visa:
Dar acesso a estudantes oriundos da base da pirâmide social ao ensino
de 3º grau;
Promover a inclusão social, em especial de grupos marginalizados,
utilizando o corte por gênero e etnia;
Conscientizar os docentes, discentes, colaboradores e o entorno local da
importância da promoção da cidadania;
Solicitar dos alunos a contrapartida social (atividades de Extensão), por
meio da dedicação de parte de seu tempo às atividades da agência de
viagens; atuação como guias turísticos nos bairros, proporcionando aos
moradores lazer e conhecimento histórico e cultural dos bairros em que
moram, e em outras atividades com o viés social e desenvolvido pela
instituição.
g) PROUNI
A Faculdade Gama e Souza firmou termo de adesão ao Programa
Universidade para Todos - PROUNI do Ministério da Educação - MEC,
concedendo bolsas integrais a alunos indicados por este.
h) BOLSA TRABALHO
A IES conta com bolsistas que desempenham funções técnicas junto à
IES ou às Unidades Educacionais do grupo.
75
12.3 Participação dos Discentes em Atividades Acadêmicas
As atividades acadêmicas específicas do curso de Turismo envolverão
os alunos durante todos os semestres, concebendo-lhes uma visão abrangente
do mundo do turismo, atribuindo-lhes competências e habilidades articuladas
com os objetivos do curso, preparando-os para o mercado de trabalho.
A participação dos discentes nas atividades acadêmicas dar-se-á
mediante programas de iniciação científica e pesquisa, extensão e monitoria;
atividades práticas, sob a forma de estágio supervisionado; trabalho de
conclusão de curso, sob a forma de projeto de monografia, projeto
experimental e atividades complementares.
São várias as atividades em que os discentes podem se engajar:
1- Programas de nivelamento
2- Encontros de Turismo
3- Programas de Iniciação Científica
4- Programa de Monitoria
5- Programas de Extensão Acadêmica
6- Eventos artísticos, culturais e esportivos (em parceria com os demais cursos
da Instituição)
7- Visitas técnicas.
12.4 Participação dos alunos em atividades de extensão, atividades
complementares, atividades de natureza prática e estágios.
Extensão
O Curso de Turismo fomenta atividades de extensão administradas por
discentes e docentes, objetivando ampliar a troca de conhecimentos obtidos no
curso com os demais membros da Instituição e da comunidade local.
A extensão tem por objetivo geral tornar acessível à sociedade, o
conhecimento de domínio da Faculdade, seja por sua própria produção, seja
pela sistematização ou pelo estudo do conhecimento disponível.
As atividades de extensão são realizadas com o envolvimento de alunos
regulares dos cursos de graduação, sob a supervisão docente, como
executores colaboradores nessas atividades.
76
Com relação ao envolvimento com a comunidade e parcerias, a
Faculdade Gama e Souza firmou convênios, de interesse do curso, com
organizações dos setores público e privado, municipal e regional, objetivando o
Estágio Supervisionado e o desenvolvimento de projetos extensionistas e de
pesquisa.
Atividades complementares
Por meio das Atividades Complementares, estabelecem-se diretrizes
que permitam ao estudante trilhar sua própria trajetória acadêmica,
preservando sua identidade e sua vocação.
Tais atividades ampliam o espaço de participação do aluno no processo
didático-pedagógico, em que deve ser sujeito da relação pedagógica,
consoante a tendência da legislação e das políticas educacionais no sentido de
flexibilizar os cursos, dando oportunidade ao aluno de buscar uma formação de
acordo com suas aptidões.
A Faculdade Gama e Souza, objetivando um curso de Turismo mais
dinâmico, com ênfase especial no estímulo da capacidade criativa e da coresponsabilidade do aluno no processo de sua formação definiu, em
regulamento próprio que, para a integralização curricular, o aluno deve cumprir
um mínimo de 280 horas de Atividades Complementares.
As Atividades Complementares deverão ser desenvolvidas ao longo de
todo o curso, em desdobramentos que correspondam a disciplinas especiais,
eventos diversos, cursos de línguas, informática, programas de pesquisa e
extensão,
representação
discente,
mediante
acompanhamento
do
Coordenador do Curso de Turismo e anotações da Secretaria Geral da
Faculdade para registro no histórico escolar do aluno.
Regulamento das Atividades Complementares
Art. 1º As Atividades Complementares integram a parte flexível do
currículo dos cursos de graduação, ministrados pela Faculdade Gama e Souza,
sendo o seu integral cumprimento indispensável para a obtenção do diploma
de graduação.
77
Parágrafo único. A Faculdade Gama e Souza será identificada, doravante,
como FGS.
Art. 2º As Atividades Complementares são coordenadas por professor,
designado pelo Diretor da FGS, que integra os Departamentos, sendo
subordinado ao titular deste.
Parágrafo único. A coordenação das Atividades Complementares é privativa
dos
docentes
do
curso,
responsável
por
disciplina
ou
atividade
profissionalizante.
Art. 3º Compõem as Atividades Complementares as seguintes
disciplinas e atividades, com a respectiva carga horária:
ATIVIDADES
I- Atividade
II- Palestra
III- Seminários
IV- Colóquios
V- Visitas individuais
VI- Assistência a defesas de
monografias, dissertações ou teses
VII- Jornadas
VIII- Semanas
IX- Visitas técnicas
X- Pesquisas de campo para
monografia
XI- Cursos de informática
XII- Participação em programas de
voluntariado
XIII- Curso de idiomas
XIV- Cursos de atualização em áreas
afins
XV- Projetos de pesquisa
XVI- Programas de extensão
XVII- Monitoria
XVIII- Disciplinas extracurriculares
oferecidas pelos Cursos da FGS
XIX- Disciplinas extracurriculares,
pertencentes a outros cursos da
Faculdade ou de outra IES, em áreas
afins
Carga horária atribuída
01 hora
02 horas
02 horas
03 horas
03 horas
04 horas
05 horas
06 horas
08 horas
08 horas
08 horas
10 horas
10 horas
12 horas
12 horas
12 horas
20 horas
20 horas
§ 1º O aluno deve cumprir, entre o primeiro e o sexto período letivo do
curso, a carga horária total de duzentas e oitenta horas de Atividades
78
Complementares, sendo um máximo de 40 horas para cada uma das diferentes
atividades.
§
2º
O
cumprimento
da
carga
horária
total
das
Atividades
Complementares deve ser realizado em, pelo menos, quatro semestres letivos.
§ 3º Durante os primeiros vinte dias, após o início de cada período letivo,
o aluno deve se inscrever, na Coordenação do Curso de Turismo, para as
atividades de seu interesse, sendo obrigatória a participação nas atividades
referidas nos incisos III, IV e XVI.
§ 4º - Cabe ao Coordenador das Atividades Complementares orientar o
aluno sobre a freqüência e a certificação dessas atividades, com recurso, em
instância final, para a Coordenação do Curso.
A comprovação das atividades complementares dar-se-á por meio de
relatórios, que devem ser compostos das seguintes partes:
1- Identificação do aluno
2- Identificação do local onde foi realizada a atividade;
3- Relato propriamente dito da experiência;
4- Identificação de Problemas sob o ponto de vista teórico e
5- Sugestão de soluções acadêmicas para o problema verificado.
Atividades de natureza prática
As atividades de natureza prática do curso são o Trabalho de Conclusão
de Curso e as Práticas em Turismo. O acompanhamento da atividade de
Trabalho
de
Conclusão
de
Curso
está
normatizado
pelo respectivo
regulamento de Trabalho de Conclusão de Curso.
As atividades de natureza prática serão acompanhadas por meio de
relatórios.
Estágio
A Faculdade Gama e Souza, em sua estrutura acadêmica, valoriza e
incentiva o estágio do alunado abrindo espaço para a prática, entendendo que
é o caminho para a formação integral do futuro profissional.
A necessidade da experiência e da vivência profissional enquanto aluno
em formação é voz presente em todos os segmentos envolvidos no processo,
ou seja, empresas, instituições e o próprio discente. Por outro lado, os
79
benefícios gerados também são absorvidos e integrados de maneira a
constituírem-se
em
novas
idéias
e
por
muitas
vezes
em
novos
empreendimentos.
Os estágios são constituídos em períodos de exercício pré-profissional,
em que os estudantes de graduação desenvolvem atividades fundamentais,
profissionalizantes, programadas e projetadas, em áreas relacionadas com o
currículo do curso, de acordo com o interesse dos alunos. Serão avaliáveis em
horas e notas, com duração e supervisão de, no máximo, dez alunos por
docente indicado.
O Estágio Profissional Supervisionado na Faculdade Gama e Souza é
orientado
pelas
normas
constantes
no
Regulamento
de
Estágio
Supervisionado.
O Estágio Profissional Supervisionado deve ser iniciado a partir da
metade do curso e é dirigido para os diversos segmentos da atividade turística,
como agências de viagens, hotéis, transportadoras, agências de eventos, entre
outras. Em todas as fases do estágio há supervisão docente. A avaliação e
outras normas estão disciplinadas no Regulamento de Estágio Profissional
Supervisionado.
As atividades práticas do Estágio Profissional Supervisionado também
poderão ser realizadas em nossa Agência de Viagens Modelo. Em todos os
casos,
haverá
um
professor
responsável
pela
prática
do
Estágio
Supervisionado e caberá ao aluno a apresentação de relatórios nos seguintes
moldes:
1- Identificação do estagiário;
2- Identificação do local de estágio e direção;
3- Fichas de avaliação do profissional-avaliador do estagiário;
4- Relato propriamente dito da experiência como estagiário.
Nos relatórios deverão constar:
1- Tipo de atividade realizada;
2- Descrição pormenorizada;
Caso seja possível, o relatório pode apresentar um anexo constando:
1- Cópia de produtos turísticos vendidos ou reservados pelo estagiário;
2- Cópias de projetos turísticos desenvolvidos pela empresa privada ou
pública na qual o estagiário está vinculado;
80
3- Registros fotográficos de atividades desempenhadas em sua
experiência no estágio.
O professor orientador designado para ministrar a disciplina de Estágio
Profissional
Supervisionado
é,
normalmente,
o
responsável
pelo
acompanhamento do estágio e, assim, ele e o discente organizam o
cronograma de estágio, orientações e de avaliações.
A orientação pode contar, ainda, com o apoio do professor da matéria
específica de que trata o estágio e do próprio coordenador do curso, sempre
que necessário.
Quando em sala de aula, a proposta do professor de Estágio é a de
trazer para debate e a reflexão as situações vivenciadas pelos estagiários,
pensando, juntos, soluções ou redimensionando a experiência, conforme o
caso.
13 BIBLIOTECA
A Biblioteca Profª INAH GAMA DE SOUZA e suas Setoriais têm, como
objetivo principal, disponibilizar uma infraestrutura básica de consulta,
indispensável ao ensino, à pesquisa e à extensão, de modo a atender aos
alunos, professores e funcionários da Faculdade Gama e Souza e da Unidade
Educacional Gama e Souza.
A Biblioteca Profª INAH GAMA DE SOUZA está subordinada
diretamente à Direção da Faculdade Gama e Souza. A Biblioteca adota o
Sistema Decimal Dewey (CDD) para a classificação de seu acervo.
Espaço Físico
A Faculdade Gama e Souza possui uma biblioteca localizada no
Campus IV / Barra da Tijuca, com espaços para leitura e trabalhos em grupo,
área reservada para o estudo individual, leitura em geral e espaços destinados
aos serviços das bibliotecas
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Serviços
Horário de Funcionamento
Durante a semana, a Biblioteca está aberta ao público de segunda a
sexta-feira das 8 às 22 horas e aos sábados das 9 às 12 horas.
Política de Acesso
O acesso de alunos, dos professores e da comunidade a qualquer livro,
periódico, vídeo ou CD-ROM do acervo far-se-á com o uso do cartão de
identificação.
É facultado ao usuário retirar até dois livros por empréstimo com um
prazo de devolução de, no máximo, sete dias.
O acesso ao material bibliográfico é realizado através de:

Consulta informatizada;

Consulta direta aos fichários;

Consulta direta aos catálogos;

Solicitação aos funcionários da biblioteca.
Política adotada para Atualização do Acervo
A Faculdade Gama e Souza atualiza, constantemente, o acervo
bibliográfico, considerando que o conhecimento humano está em constante
renovação e produção. Para tanto, solicita aos professores a bibliografia
para os cursos programados, de acordo com a matéria ensinada por eles
para a devida aquisição. Solicita, também, sugestões de periódicos
relacionados com a proposta de ensino da Faculdade.
Recursos Humanos
As Bibliotecas estão sob a responsabilidade de pessoal treinado para o
atendimento de usuários, contando com bibliotecárias, responsáveis pela
administração da Biblioteca e atendimento aos discentes, e auxiliares
técnico-administrativos responsáveis pela organização do acervo, digitação
e atendimento aos discentes.
82
Processamento Técnico
Os serviços do setor de Processos Técnicos são de direção,
coordenação e controle, por meio da centralização de serviços, das atividades
de planejamento e desenvolvimento do registro, da catalogação e classificação,
preparação e manutenção das coleções da Biblioteca da Faculdade Gama e
Souza, para fins de utilização da informação, tendo para isto as atribuições de
receber e conferir o material documental adquirido pela instituição; classificar,
catalogar e registrar os documentos de forma automatizada, alimentando o
sistema da Biblioteca; providenciar o preparo do material da Biblioteca para
consulta e empréstimo; dar baixa, quando necessário, no registro das
publicações extraviadas e/ou deterioradas e executar tarefas correlatas.
Informatização da Biblioteca
Para o atendimento aos usuários da Biblioteca, foi adquirido o software
Argonauta, logo com versão atualizada, recebendo o nome de Poliglota para a
catalogação do acervo bibliográfico. Este software manipula um banco de dados
especialmente concebido para este fim. A estrutura do sistema permite que ele seja
utilizado também nas bibliotecas setoriais. A Biblioteca disponibiliza cinco terminais e
uma impressora compartilhada para consultas e pesquisas na Internet, consultas do
acervo, e para proporcionar mais alternativas e qualidade das pesquisas e possui
várias Bases de Dados, preferencialmente gratuitas posto o perfil da Instituição.
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