formação sobre liturgia - Paróquia Santa Isabel de Portugal

Transcrição

formação sobre liturgia - Paróquia Santa Isabel de Portugal
FORMAÇÃO SOBRE LITURGIA - 2012
1. LITURGIA: NOÇÕES BÁSICAS
Liturgia é uma palavra da língua grega que quer dizer: ação do povo e em favor do povo. É a ação
de um povo reunido na fé, em comunhão com toda a Igreja, para celebrar o MISTÉRIO PASCAL – Paixão,
Morte e Ressurreição de Cristo, presente na Assembléia, oferecendo-se ao Pai como culto perfeito.
Assim, podemos dizer com palavras simples que LITURGIA tem como finalidade primeira o culto a
Deus e a santificação dos homens e do universo. Outra finalidade da liturgia é a santificação da Igreja e do
mundo (SC 10).
Para nós, liturgia também significa um encontro pessoal e comunitário, formando uma unidade em
Deus, através de Jesus Cristo.
Portanto, liturgia é AÇÃO DA IGREJA, POVO REUNIDO. É o povo de Deus, santo, unido e
orientado sob a direção dos pastores quem celebra e participa. A liturgia é fonte de vida da Igreja, onde
todo o povo de Deus encontra alimento e força na caminhada. É a festa comunitária que reanima os
que participam e celebram a vida devidamente.
A celebração litúrgica é, ainda, um encontro de Deus com as pessoas através de SINAIS E
SÍMBOLOS. As pessoas têm a necessidade de sinais e símbolos para se comunicarem entre si e com Deus,
porque é o homem todo, corpo e espírito, que se encontra com Deus. Todas as criaturas e o povo querido
de Deus, por meio de Cristo e no Espírito Santo louvam a Deus e deste modo realizam a Liturgia.
Liturgia é o CUME para o qual se dirige a ação da Igreja e, ao mesmo tempo, é FONTE donde
emana toda a sua força.
Alguns aspectos da liturgia:
a) MEMORIAL – Toda celebração litúrgica é “memorial”, isto é, recordação atualizada de um fato
acontecido no passado, no qual se experimentou e reconheceu a ação salvífica de Deus por causa da
aliança que realizou com seu povo; fazendo memória, temos a certeza que hoje estamos
participando do mesmo acontecimento e de seus efeitos salvíficos.
b) MISTÉRIO PASCAL – A Páscoa é uma palavra hebraica que significa “passagem”. A liturgia
prolonga e realiza o Mistério Pascal de Cristo, sobretudo na Eucaristia. Em torno dela giram os
demais sacramentos, sacramentais, as celebrações da palavra... e também as expressões da
religiosidade popular _ romarias, vias-sacras...
c) AÇÃO SAGRADA – quer dizer: ação de uma comunidade – Igreja onde Cristo age. É sagrada pois
comunica Deus e por ela nos comunica com Ele,
d) SINAIS SENSÍVEIS – O mistério Pascal de Cristo é celebrado com sinais sensíveis, que passam
necessariamente pela corporeidade da pessoa humana: reunião com os irmãos, saudação, abraço,
orações faladas ou cantadas, escuta, ceia, banho, unção, andar, ajoelhar-se, sentar-se, ficar em
pé....Essas ações são na verdade simbólicas, porque ligam duas pessoas: Cristo e o cristão
e) LITURGIA VIVENCIAL – é uma fonte de vida na Igreja, para os cristãos que participam
conscientes e ativamente. Portanto é sem vida a liturgia dos celebrantes que somente lêem orações e
fazem gestos porque estão marcados e condicionados a fazerem o que os outros querem. O que
importa é vivenciar cada momento, numa participação ativa e consciente onde possa ser percebido o
entusiasmo de cada cristão, traduzido no amor e na doação.
f) LITURGIA ECLESIAL - não há celebração e nem salvação individual, mas sempre e somente
comunitária. As propostas do evangelho e o exemplo dos primeiros cristãos são bem claros. Eles se
reuniam assiduamente em pequenas comunidades, para conhecer e viver o ensinamento de Cristo,
louvar ao Senhor e praticar a caridade.
g) LITURGIA CRISTOCÊNTRICA - Os documentos da Igreja afirmam que Cristo é o Centro de
nossas celebrações. O centro de todas as festas, comemorações dos santos, romarias, procissões...é
Jesus Cristo. Ele é o único mediador.
h) LITURGIA BÍBLICA – o conteúdo de nossas celebrações deve ser bíblico. É Jesus Cristo que nos
orienta quando lemos as Sagradas Escrituras. E na Liturgia, distribui-se aos fiéis o pão da Palavra e
o pão da Eucaristia. Portanto, em nossas reuniões a Palavra de Deus é vida que nos sustenta e
fortalece a nossa fé.
2. O ANO LITÚRGICO
É o período através do qual a Igreja celebra todo o mistério de Cristo: da Encarnação ao Pentecostes
e a espera da vinda do Senhor.
A obra de Cristo é tão rica e ampla que não cabe numa só celebração. O ano litúrgico tem, por isso,
a finalidade de desdobrar os vários acontecimentos da vida de Cristo. Ele pode ser definido justamente
como a celebração desdobrada do Mistério Pascal.
O ano litúrgico divide-se fundamentalmente em dois ciclos: do Natal e da Páscoa.
CICLO DO NATAL
O ano litúrgico começa com o advento, quatro semanas antes do Natal, vindo a terminar no dia 24
de Dezembro. A cor das vestes litúrgicas é o roxo (rósea). É tempo de purificação da vida pela oração e
penitência, em preparação ao Natal. As personagens bíblicas em destaque são: Isaías, João Batista e a
Virgem Maria.
Após o advento vem então o tempo do Natal.
Não se sabe ao certo o dia em que Cristo nasceu. O Natal é festejado a 25 de Dezembro não porque
tenha sido realmente esse o dia do nascimento de Cristo. O dia 25 de Dezembro tem sua origem ligada a
uma festa pagã do sol.
Enfim, o Natal é a festa do nascimento virginal do Cristo, de sua encarnação e de sua manifestação
aos pobres de Israel, representados pela família de José e os Pastores.
Dentro ainda do tempo do Natal, celebra-se ainda a FESTA DA EPIFANIA, (dia 06 de Janeiro –
no Brasil é celebrada no Domingo entre o dia 02 e 08 de Janeiro). É a festa da manifestação de Jesus Cristo
que se tornou semelhante aos homens e que em seus sinais humanos, se revela como Filho de Deus. O
primeiro sinal, a estrela, pode ser compreendido como prefigurando todos os outros, pelos quais, mais
tarde, ele “manifestou a sua glória” (Jo 2,11). Já é o anúncio da manifestação a todas as nações.
A festa do Batismo do Senhor está também dentro do tempo do Natal. É celebrado oito dias depois
da Epifania. É a manifestação de Jesus como Filho de Deus e Messias.
CICLO DA PÁSCOA
Tempo de quaresma – inicia-se na Quarta-feira de cinzas e termina na véspera do Domingo de
Ramos. É um tempo de sobriedade, tempo em que exigimos mais de nós mesmos, usando maior vigilância
evangélica, a fim de renovarmos a aliança com Deus, unidos ao Cristo que vai ao encontro de sua Paixão. É
tempo de conversão e oração, de penitência. É preciso renunciar ao mal e aderir ao bem. É a preparação
para a páscoa e compõe-se de quatro semanas fora a Semana da Paixão. (cor roxa)
Não se deve deixar de lembrar que o tempo quaresmal será um tempo de maior oração, de
participação nas reuniões litúrgicas da comunidade ou nos encontros do grupo de famílias. É ainda tempo
propicio para uma confissão sincera. A Igreja não determina mais o jejum e a abstinência na quaresma a
não ser na Quarta-feira de cinzas (a Quarta-feira de cinzas e a Sexta-feira Santa são os dois dias de jejum e
abstinência prescritos no Brasil). Mas isso não significa que o cristão não os observe. Muito mais do que ao
mero jejum e abstinência corporal, a Igreja insiste no amor fraterno.
Imposição de cinzas na Quarta-feira de cinzas – seu significado original é Bíblico (Mt 11,21; Jn
3,6ss). As cinzas são um sinal de reconhecimento do pecado e da miséria humana diante de Deus. Mais
tarde a imposição das cinzas passou a ser também sinal de mortalidade, de vida transitória.
Costuma-se fazer as cinzas com palmas de oliveira do Domingo de Ramos do ano anterior. As
palmas são sinal da vitória de Cristo sobre o pecado e a morte. As cinzas são sinal de penitência,
reconhecimento de nosso pecado. Como elas são feitas de palmas triunfais do Domingo de Ramos, no qual
aclamamos Cristo nosso Rei e Senhor, elas nos ligam ao Mistério Pascal. Esmagando nosso orgulho,
vencendo nosso egoísmo, vivendo de maneira humilde, no despojamento e na pobreza, chegaremos à
vitória da ressurreição. Construiremos em nós uma vida nova.
A Páscoa: - é a celebração central de toda a liturgia
Para os cristãos a Páscoa é a passagem de Cristo, de sua morte para a ressurreição. Na manhã do
primeiro dia da semana Ele se encontrou com os seus. Este encontro com o ressuscitado transformou a
todos; estavam com medo, mas de repente tudo mudou e isto eles não deixaram mais de celebrar.
Vivendo a Páscoa de Cristo, nós realizamos nossa continua Páscoa. Nossa continua passagem do
egoísmo ao espírito comunitário, do ódio para o amor, do individualismo para a doação... Lutamos pela
nossa libertação da escravidão do pecado, para vivermos a liberdade dos Filhos de Deus...
O “Mistério Pascal” começa já na Quinta-feira Santa, com a Ceia do Senhor. A Paixão e a Morte de
Jesus na Sexta-feira Santa e a Vigília no Sábado Santo constituem o solene Tríduo Pascal. Este tríduo levanos ao ponto máximo da Páscoa, que é a Ressurreição do Senhor, no Domingo. A Páscoa vai até 50 dias
após a ressurreição.
Dentro do tempo Pascal se celebra a Festa da Ascensão (sétimo Domingo após a Páscoa),
lembrando que Jesus, antes de subir ao Pai, envia ao mundo suas testemunhas; elas e todo o povo profético
manifestarão o Cristo.
Em Pentecostes (50 dias após a Páscoa) o Espírito Santo realiza a plenitude da Páscoa de Cristo por
meio da Igreja. Impelidos pela força de Jesus ressuscitado e pela fé, os apóstolos partem para sua missão no
mundo.
O TEMPO COMUM – começa na Segunda-feira após o domingo da Epifania e vai até a Terçafeira antes da quaresma (4º feira de cinzas). Recomeça na 2º feira depois do domingo de Pentecostes e
termina antes do primeiro domingo do Advento.
A COMEMORAÇÃO DOS SANTOS: - Já vimos que no ano litúrgico tem dois grandes ciclos:
Natal e Páscoa. Ambos com seu tempo de preparação e prolongamento. Além dos dois ciclos, o ano
litúrgico tem uma série e trinta e três ou trinta e quatro domingos do tempo comum.
Os dois ciclos litúrgicos e a série de domingos comuns celebram sempre o Mistério Pascal. Ao
longo dos ciclos e dos domingos comuns celebram-se as festas dos santos. Estas festas estão diretamente
relacionadas com o Mistério Pascal. Em cada festa de Santo se destaca um aspecto do Mistério Pascal que
ele concretizou de maneira especial. Estas festas não podem obscurecer a presença de Cristo, pois quem os
santificou foi Cristo. Por isso, celebrando-os, celebramos o próprio Cristo.
Esquema do ano litúrgico:
ADVENTO
NATAL
1. CICLO DO NATAL
OUTRAS
FESTAS
TEMPO
COMUM
(1ª parte)
Início: 4 domingo antes do Natal
Término: Dia 24 de dezembro
Espiritualidade: Humildade e autenticidade
Atitude: Mudança de vida
Cor: Rósea (Roxa) (representa penitência e esperança).
Início: Dia 25 de dezembro
Término: 2 semanas depois
Espiritualidade: Humildade e alegria
Ensinamento: O Filho de Deus se fez homem
Atitude: Fé e gratidão ao Salvador
Cor: Branca (alegria)
Festa de Maria, Mãe de Deus (Ano Novo)
Epifania do Senhor (próximo a 6 de janeiro)
Batismo do Senhor
Início: 2ª feira após o Batismo do Senhor
Término: 3ª feira antes da 4ª feira de cinzas
Espiritualidade: Alegria e espera
Ensinamento: Vida de santidade pregada por Jesus
Atitude: Fé e gratidão ao Senhor
Cor: Verde (esperança cristã)
QUARESMA
SEMANA SANTA
PÁSCOA
2. CICLO DA
PÁSCOA
Início: 4ª feira de cinzas
Término: Véspera do domingo de Ramos
Espiritualidade: Penitência e conversão
Ensinamento: “O meu Reino não é deste mundo”.
Atitude: Renunciar o mal
Cor: Roxa (Penitência e humildade)
Domingo de Ramos: entrada de Jesus em Jerusalém
5ª feira santa: Ceia do Senhor
6ª feira santa: Paixão e morte do Senhor Tríduo Pascal
Sábado: Vigília Pascal
Início: Semana Santa (Vigília Pascal)
Término: 50 dias depois da Páscoa (Pentecostes)
Espiritualidade: Alegria e esperança
Ensinamento: Libertação do pecado e da morte
Atitude: Ressuscitar com Cristo
Cor: Branca (alegria)
OUTRAS FESTAS Ascensão do Senhor: no 7º domingo da Páscoa
Pentecostes: 50 dias após a Páscoa
TEMPO COMUM
(2ª parte)
Início: 2ª feira após pentecostes
Término: Véspera do 1º domingo do Advento
Espiritualidade: Vivência do Reino de Deus
Ensinamento: A Igreja é sinal do Reino
Atitude: Ser “sal da terra e luz do mundo”
Cor: Verde (esperança)
Santíssima Trindade: no 10º domingo do tempo comum
OUTRAS FESTAS Corpus Christi: 5ª feira após a Ssma. Trindade
Cristo Rei: Último domingo do tempo comum
Dentro do ano litúrgico celebram-se também a festas dos santos: Conversão de S. Paulo (25 de
janeiro); São José (19/03); natividade de São João Batista (24/06); São Pedro e São Paulo (dia do Papa)
(29/06 – colocada no domingo seguinte); Assunção de N. Sra. (15 de agosto – na cidade de Mgá se celebra
no dia mesmo, pois é o dia da padroeira da cidade; em outras cidades se celebra no domingo seguinte);
Nossa Senhora Aparecida (12/10); Todos os santos (1º domingo depois de 1ª de novembro); Imaculada
Conceição (08/12)...e outros tantos..
3. A MISSA PARTE POR PARTE
A Missa compõe-se de basicamente duas partes: Liturgia da Palavra e Liturgia Eucarística. Como
aperitivo temos os ritos iniciais e como despedida temos os ritos finais. Veremos cada um destes
momentos.
3.1. Ritos iniciais da Missa
Tem como finalidade entrar no clima da celebração. É o que precede a Liturgia da Palavra e têm
caráter de introdução, de preparação. É o aperitivo.
Entrada: Dá o sentido geral da celebração. Convite para uma participação animada da comunidade.
O canto de entrada é para criar o clima que vai promover a união orante da comunidade e
introduzir no mistério do Tempo Litúrgico ou da festa.
A Procissão de entrada deve ser significativa e variada. Pode-se fazer uso do incenso, Cruz, velas
acesas, Missal, Lecionário, Círio Pascal, Intenções, Água benta, bandeira, imagem, ramos, cartazes,
pessoas. Por último vem os Leitores (1ª e 2ª leitura, salmista, precista, – com a túnica própria) MECE,
coroinhas, diáconos e o presidente.
Ato penitencial: é um apelo à conversão. Tem como função preparar a assembléia para ouvir a
Palavra de Deus e celebrar dignamente os santos Mistérios. Tem três funções: 1) Reconhecer a
Misericórdia de Deus; 2) Reconhecer que somos pecadores; 3) Declaração da compaixão de Deus.
Compõe-se assim:
1) Introdução do presidente, (Convite a reconhecer a misericórdia de Deus)
2) Pedidos de perdão (Reconhecer que somos pecadores)
3) Declaração da Compaixão de Deus – Presidente: Deus Todo Poderoso, tenha compaixão de
nós...
4) Canto do Kyrie (Senhor, tende piedade)
Todo o rito pode ser substituído pela Aspersão da água e canto.
Glória: Hino de louvor pelo qual a Igreja glorifica a Deus Pai e ao Cordeiro.. Não precisa cantar
sempre. Não é qualquer letra que serve e quando se canta, deve ser animado. (Não é um hino à Santíssima
Trindade)
Oração do dia (Coleta): Rezada pelo presidente que eleva a oração de toda a Assembléia a Deus.
Exprime em geral, a índole da celebração.
3.2. Liturgia da Palavra
É o momento do diálogo entre Deus e o seu povo. Deve ser muito valorizada e bem preparada.
Pode ser introduzida por um canto, sem comentário. Esta introdução é feita ao rito da palavra e não
a uma leitura específica. Não deve ser quebrada a seqüência que é: 1ª leitura, salmo, 2ª leitura, aclamação
e Evangelho.
Após a segunda leitura (ou a primeira, em dias de semana) vem o Aleluia, ou outro canto, de acordo
com o tempo litúrgico. O Aleluia é cantado em todos os tempos, exceto na quaresma.
Usar as vestes... nas cores litúrgicas....
Os três leitores entram na procissão de entrada. Fazem reverência junto com a equipe de celebração
e vão para o primeiro banco que deverá estar reservado.... Após o “Oremos”... se não houver um canto de
introdução à Palavra, o 1º leitor, faz reverência para o Altar, sobe em silêncio, espera toda a assembléia
sentar-se e começa a 1ª leitura. Se houver um cântico, sobe-se durante ele.... (Havendo cântico, a
assembléia ficará sentada para cantar...)
Nunca se substitua a proclamação da Palavra de Deus por outra leitura.
Tenha-se sempre o cuidado de preparar bem os leitores para que possam desempenhar digna e
convenientemente o seu ministério. Deve-se ter lido e refletido a Leitura com antecedência e dar vida,
emoção. Transmitir com expressão e entusiasmo. (sobre esse assunto, trataremos amanhã)
Nunca se omita o texto bíblico, embora este possa, a seguir, ser recontado, parafraseado ou
dramatizado. Pode-se inserir personagens durante a proclamação, desde que não se mude o texto.
Por motivos pastorais pode-se omitir uma leitura, porém nunca o Evangelho.
O salmo faz parte integrante da Liturgia da Palavra e não deve ser mudado, mesmo quando cantado.
O que pode variar é o refrão. O Salmo pode ser cantado no seu todo, por toda a assembléia; pode-se
também um solista fazer as estrofes (cantadas ou proclamadas) e a comunidade cantar o refrão.
Durante o canto do salmo usar instrumentos baixos sem encobrir as vozes (Usar somente o violão
ou o teclado)
Quem vai proclamar as leituras, ao subir ao presbitério, faz a reverência voltados para o altar. Não
precisa ir em frente ao altar.
Homilia: é a atualização da Palavra de Deus, ligando-a com a vida. Pode-se provocar a participação
da assembléia, aclamações, gestos, refrões.
É diferente do sermão, pois este tem um significado mais moralista, de pegar no pé.
Profissão de fé: é a expressão do SIM diante da Palavra de Deus anunciada e refletida. É mais que
uma oração, é uma profissão, declaração pública naquilo que acreditamos. Não pode ser substituído por
formulações que não expressam a fé em sua integridade.
Prece dos fiéis: estar atento às necessidades da comunidade local e da Igreja universal. Sempre é
bom incluir pelas vocações....
Usar criatividade nas respostas, que podem ser cantadas.
3.3. Liturgia Eucarística
Celebrando o memorial do Senhor, a Igreja, na Liturgia Eucarística faz o mesmo que Cristo fez na
última Ceia.
ÚLTIMA CEIA
LITURGIA EUCARÍSTICA
Ele tomou o pão..... o cálice....................................... Preparação das oferendas
Deu graças.................................................................. Oração eucarística
Partiu o pão.................................................................Fração do pão
E deu ........................................................................Comunhão
Preparação das oferendas
As principais oferendas são o Pão e o Vinho. Esta é a segunda procissão; a 1ª é a da entrada.
Cuidar para não haver duplicidade de símbolos.
Esta caminhada, trazendo para o altar as oferendas, significa que o pão e o vinho estão saindo das
mãos do homem e da mulher que trabalham.
Pão: fruto da terra e do trabalho humano;
Vinho: fruto da videira e do trabalho humano.
O Canto das oferendas é para acompanhar a procissão – este canto expressa a procissão das
oferendas, é o comentário das oferendas.
O canto deverá terminar com a procissão dos dons, para que toda a assembléia participe da
apresentação dos dons.
Na prática, fica assim: Canto durante a procissão dos dons... (começar o canto para a procissão...).
Recebido o pão e o vinho pelo presidente....continua-se o canto até que a Assembléia faça também sua
procissão, levando sua oferta, em dinheiro ou a oferta de sua vida... Terminada a procissão da assembléia,
pára-se o canto e o presidente faz a apresentação dos dons, com a comunidade participando (sentados).
(Lembrar que as cestinhas vão logo após o padre receber o pão e o vinho....senão demora muito para a
assembléia começar a procissão....)
Este momento se chama procissão dos dons ou oferendas. Não é o ofertório.
O ofertório verdadeiro se realiza na Oração Eucarística, após a narrativa da Instituição ou
Consagração.
Oração Eucarística
É uma oração presidencial e não pode ser inventada, porque tem toda uma estrutura teológica que
deve ser seguida. É importante o modo de o presidente proferi-la, procurando maior comunicação possível
e a participação da assembléia através de aclamações.
Deve-se procurar valorizar todos os elementos simbólicos que podem contribuir para realçar este
momento da celebração: o canto, os gestos, a voz e a atitude do presidente, dos ministros e da assembléia.
Contém os seguintes elementos:
- Prefácio: expressa a ação de graças, o louvor a Deus por toda obra de salvação ou por um de seus
aspectos e termina com a aclamação do SANTO, que é uma aclamação solene.
- Epíclese: invocação do Espírito Santo sobre os dons. É a invocação do poder divino, para que os dons
oferecidos pelos homens sejam consagrados, isto é, se tornem o Corpo e Sangue de Cristo.
- Narração da Instituição ou Consagração: É o momento em que se torna presente a Paixão, Morte e
Ressurreição do Senhor. Silêncio e adoração. Não fazer solo de instrumentos.
- Anamnese: é lembrar os fatos salvíficos que Jesus operou. A Igreja faz memória do próprio Cristo,
relembrando principalmente a sua paixão, a gloriosa ressurreição e a ascensão aos céus.
- Oblação: (aqui é o ofertório) – pela qual a Igreja, em particular a assembléia atualmente reunida,
realizando esta memória, oferece ao Pai, no Espírito Santo, a hóstia imaculada e se oferece a si mesma a
Cristo.
- Intercessões: se exprime que a Eucaristia é celebrada em comunhão com toda a Igreja, tanto celeste
como terrestre e por todos os membros vivos e falecidos.
- Doxologia final: Por Cristo... é a glorificação de Deus por, com e em Cristo. Será cantada ou pronunciada
pelo presidente e confirmada e concluída pela AMÉM do povo. (Este AMÉM pode ser cantado...mas desde
que toda assembléia cante....Quando for um melodia nova...ensaiar para todos participarem.....)
Com o Pai-Nosso iniciamos nossa preparação imediata para a comunhão. Por ser a oração que o
Senhor nos ensinou, nunca pode ser substituída. Quando cantada, não deve mudar a letra.
Oração da paz: é também uma preparação para a Comunhão.
Comunhão: O canto começa quando o sacerdote comunga e prolonga-se até que os fiéis
comunguem. Para que o grupo de animação também comungue, o que é muito recomendável, quando está
terminando a fila, não começar outra estrofe.
“É muito recomendável que os fiéis recebam o Corpo do Senhor em hóstias consagradas na mesma
missa” (IGMR)
Ação de graças: é recomendável, após a comunhão um momento de silêncio para interiorização e
oração.
Oração após a comunhão: Constitui a conclusão do rito da comunhão e de toda a missa.
3.4. Ritos Finais
- É aqui que se fazem breves comunicações ao povo e também breves homenagens. Nada muito
longo.
A bênção final é uma espécie de envio. Após a bênção, continua-se o canto para a procissão final
da equipe de celebração e da comunidade.
4. O SIGINIFICADO DOS GESTOS
Os gestos, atitudes e símbolos têm grande valor e são de muita importância na celebração. A missa é
o louvor visível de um povo presente na casa de Deus. A missa é celebração da vida. Por isso é que somos
convidados a participar e não assistir.
- Sentados: é a posição mais cômoda que facilita bem a instrução da Palavra de Deus. É indicada para ouvir
as Leituras, a homilia, alguns cantos, avisos e para meditar. É atitude de quem fica à vontade, sem precisar
sair. É como quem ouve com satisfação.
- De pé: É uma atitude de bastante seriedade. Indica prontidão, disposição para obedecer imediatamente.
Significa consideração por quem fala.
- De joelhos: Atitude de adoração, sobretudo diante da Eucaristia.
- Genuflexão: É um gesto de adoração a Jesus na Eucaristia.
- Reverência : É um gesto de profundo respeito. Fazemos reverência para o altar e imagens dos santos.
- Procissão: Ir ao encontro de alguém. É a peregrinação do povo de Deus em direção à casa do Pai. Na
Missa, cada procissão tem um significado especial e são feitas em vários momentos: Entrada, na
apresentação dos dons, na comunhão.
- Mãos levantadas: é uma atitude orante. Significa súplica e entrega do orante.
- Mãos juntas: significam recolhimento, busca de Deus em seu interior, fé e súplica, confiança e entrega a
Deus.
- Prostração: Gesto de entrega total a Deus.
- Silêncio: Possibilita maior aprofundamento no mistério de Deus. O Senhor fala no silêncio do coração.
5. COMO PREPARAR UMA CELEBRAÇÃO
Deve ser um trabalho feito em equipe e não apenas distribuir funções. Alguns passos necessários a
título de sugestão:
1º passo – Situar a celebração
1. Situar a celebração no tempo litúrgico (advento, quaresma, tempo comum, páscoa, natal.....).
2. Situar a celebração na vida da comunidade: perceber os acontecimentos do dia-a-dia da
comunidade, região; nacionais, internacionais. Ver a realidade que marca nossa vida.
3. Ver outros acontecimentos que marcam a celebração: por exemplo, uma data especial, dia da
Bíblia, mês de maio, dia das mães, aniversários, mês de agosto, de outubro, etc....
4. Ver quem vai celebrar: conhecer a assembléia, sem esquecer os grupos minoritários.
2º passo – Aprofundar as leituras
Iniciar pelo Evangelho, 1ª leitura, Salmo, 2ª leitura. O que dizem as leituras. O que significam para
nossa vida? Como ilumina nossa realidade? Como ligamos a Palavra com o mistério celebrado?
3º passo – Exercício de criatividade
Fazer uma “tempestade mental” – depois selecionar e ordenar.
4º passo – Elaborar o roteiro da celebração levando em conta os passos anteriores.
6. ALGUNS CONSELHOS
Respiração: Tomar profunda inspiração e fazer com que a ação provenha dos músculos abdominais. Os
pulmões devem ser apenas veículos, mas não deve depender deles todo o trabalho. Deixe as palavras virem
do profundo.
Quando se fala em público, deve-se falar inspirando profundamente o ar a cada sentença para não
cansar.
Postura: Quem senta ou fica de pé, com o corpo direito, respira melhor. Corpo curvado contrai os
músculos e o pulmão. Quando estiver falando, deve ficar em pé, com o corpo ereto, com firmeza e
distintamente, inspirando o ar a cada frase. Nunca fale ou leia com os ombros caídos e cabeça baixa. Falar
sabendo o que diz, como quem tem autoridade.
Altura: Muitos falam ou lêem muito rapidamente e muito alto. Isso pode prejudicar a garganta e os
pulmões, sem contar que ninguém entende nada da leitura. Falar com a voz natural, animada, mas não
gritada. Vale também para os cantores.
Inflexão: Coloque ênfase apropriada nas palavras que deverão ser expressivas. Fale devagar, deixe que a
voz seja musical o quanto possível.
Microfone: Não tenha medo. Ele não morde.
Deve ser colocado (segurado) na altura normal. Durante o tempo em que se está falando, não ficar
erguendo ou abaixando.
Microfone não é pirulito: deve ser usado a uma distância de uns 4 dedos da boca, na direção abaixo
da boca. Não tapar a boca ou o rosto.
7. CANTAR A LITURGIA
O canto faz parte integrante da liturgia....Por isso não serve qualquer canto....Deve ser de acordo
com o tempo litúrgico e o momento celebrativo.
É muito significativo introduzir alguns momentos da celebração com um canto ou com um refrão.
Este canto ou refrão deve falar do momento e aqui pode ser usada muito a criatividade.....
Existem dois tipos de canto: os rituais e os que acompanham um rito.
Rituais: São 5 e devem ser cantados totalmente. Eles são o rito. Se não forem cantadas, estas partes
podem também serem ditas na totalidade
- Kyrie eleison _ Senhor tende piedade
- Salmo responsorial
- Aleluia
- Santo
- Cordeiro
Os que acompanham um rito: devem ir até que termine o rito:
- Canto da procissão de entrada;
- Canto da procissão das oferendas
- Canto da comunhão
Aqui vale também para o Canto do abraço da paz, que não é litúrgico, mas está por tradição. Cantase até que termine o abraço da paz, portanto bem breve... e não necessariamente precisa ter canto..
Outras observações:
 Lembrar que toda a liturgia é dirigida para a assembléia, e não para um grupo particular;
 Ensaiar algumas parte da missa com a assembléia, sobretudo algum refrão ou conto
novo... Quem dirigir o ensaio, deve motivar as pessoas e não apenas cantar...
 Cuidar com vozes: a assembléia não consegue acompanhar
 Cuidar da altura: às vezes se puxa um conto numa tonalidade que as pessoas não
acompanham..
8. ALGUMAS OUTRAS ORIENTAÇÕES...
1. A liturgia deve ser preparada em equipe...e não apenas uma pessoa preparar e passar para os outros tudo
pronto....
2. Cuidar com a rotina na preparação: cada celebração é especial e deve ser preparada como se fosse a
única....
3. Cuidar para não se fechar....e ficam sempre as mesmas pessoas....Convidar pessoas novas...mesmo que
não participam de grupos....
4. Evitar de ficar conversando dentro da Igreja....
5. A recepção deve ser mais animada...e não apenas na porta da Igreja....
6. Quando se fizer uma apresentação ou encenação, deve ser muito bem feita.... Toda a assembléia deve
ver, ouvir e entender....Caso contrário, não faça....
7. Ensinar ao leitor ou leitora como deve segurar o microfone...
8. É impossível ter uma celebração bem preparada sem sintonia entre a equipe de liturgia e a equipe de
cantos...
9. Quando falar com alguém, lembrar que estamos para celebrar a Eucaristia, por isso todo respeito ao
próximo é necessário... senão a Eucaristia não poderá ser celebrada.
9. A MÚSICA SACRA
(Texto tirado do Concílio Ecumênico Vaticano II - Constituição "Sacrossanctum Concilium" - nº 112-121))
112 - A tradição musical da Igreja inteira constitui um tesouro de inestimável valor. Ocupa, entre as demais
expressões da arte, um lugar proeminente, principalmente porque o canto sacro, que se acomoda às
palavras, faz parte necessária ou integrante da liturgia solene.
Por esse motivo a música sacra será tanto mais santa quanto mais intimamente estiver ligada à ação
litúrgica, quer exprimindo mais suavemente a oração, quer favorecendo a unidade, quer, enfim, dando
maior solenidade aos rito sagrados. A Igreja aprova e admite no culto divino todas as formas de verdadeira
arte, contanto que estejam dotadas das devidas qualidades.
114 - O tesouro da música sacra seja conservado e favorecido com suma diligência. Os Bispos e os demais
pastores de almas cuidem com diligência que, em todas as funções sacras realizadas com canto, toda a
comunidade dos fiéis participe ativamente.
118 - O canto popular religioso seja inteligentemente incentivado, de modo que os fieis possam cantar nos
piedosos e sagrados exercícios e nas próprias ações litúrgicas, de acordo com as normas e prescrições.
120 - ...outros instrumentos podem ser admitidos ao culto divino, a juízo e com o consentimento da
autoridade territorial competente, contanto que sejam adequados ao uso sacro, ou possam a ele se adaptar,
condigam com a dignidade do templo e favoreçam a edificação dos fiéis.
A música está presente em todos os momentos, em todos os lugares, em todas as épocas....Temos
necessidade de canto ou ao menos, de ouvir música que tenha alguma coisa a ver com o momento pelo qual
passamos.
Cantamos ou ouvimos música na hora da alegria, da tristeza, da derrota, do luto, da vitória...Pela
música, deixamos transparecer o que está dentro de nós: os nossos sentimentos de amor, de carinho, de
gratidão e a nossa experiência religiosa.
O canto e a música são formas litúrgicas populares que o povo de Deus encontra para:
-
exprimir sua fé;
gritar seu sofrimento;
declarar seu amor a Deus;
proclamar sua gratidão e louvor;
revelar sua esperança....
Onde há manifestação de vida comunitária, existe canto, e onde há canto, celebra-se a vida.
O canto é um meio para se entrar mais profundamente em comunicação com o mistério da salvação que
se realiza na celebração litúrgica.
A Igreja solicita que se cante A liturgia e não NA liturgia. Isto significa que numa celebração não
se canta simplesmente por cantar ou fazer espetáculo. A música e o canto nesta hora não são fim, mas meio,
pelo qual o homem bendiz, louva, pede perdão e faz festa, comemorando a salvação.
O canto dá o colorido típico de cada festa. A música e o canto manifestam a caminhada de um povo,
de uma comunidade. O Papa Paulo VI afirmava: "Se um povo, em suas celebrações deixa de cantar, aos
poucos, se afasta da liturgia, abandona a Igreja e perde a fé". A música e o canto são o termômetro da
participação litúrgica e da fé da comunidade.
O POVO É CHAMADO A CANTAR
Na liturgia todo o povo é chamado a participar, cantando. É um meio valioso para a oração, um
meio de comunicar tudo aquilo que não cabe em palavras faladas: o nosso amor, a nossa admiração, a nossa
união com Deus e com os irmãos. Esta tarefa litúrgica faz parte dos diversos modos de participar da
comunidade. Por isso os cantores e tocadores não podem ser um grupo à parte da equipe de liturgia, que
tem a missão de organizar a celebração da comunidade e sua participação. Para isso deve-se criar condições
para os ensaios com o povo antes da celebração.
O canto e a música são um sinal sensível, sacramental, são uma parte integrante e necessária na liturgia
e, ao mesmo tempo, têm força de união e transformação. Têm influência direta sobre as pessoas. Muitas
vezes cantamos por cantar. Só para preencher espaços, para fazer um pouco diferente. Separamos a VOZ e
o CORAÇÃO: cantamos sem "alma", sem "vida". O nosso corpo não canta, não expressa aquilo que a boca
diz.
A união das vozes, cantando num mesmo ritmo, numa mesma melodia, numa mesma intensidade,
exprime e reforça o sentido da fé, sela a coesão da comunidade e antecipa aquele hino que é cantado, por
todo o sempre, na glória do Cristo Ressuscitado.
Ao cantor cabe a função de animar a celebração com os cantos e hinos litúrgicos. Deve ter boa voz, um
ouvido musical, senso rítmico e muita comunicação com a assembléia dos fiéis. Deve sempre ensaiar o
cantos com a assembléia, mesmo que sejam conhecidos e haja poucas pessoas.
A função do instrumento musical na liturgia é a de sustentar o canto. Portanto, deve estar bem
afinado, bem cuidado e ser executado com arte, ou seja, sem agressividade. O instrumentista deve estar a
serviço da liturgia e não de sua auto promoção.
Os instrumentos também são verdadeiros símbolos litúrgicos. Eles sempre nos remetem ao louvor:
com sua execução, eles ilustram muito bem o espírito do momento: alegria, procissão, tristeza, meditação...
Nunca é demais lembrar: qualquer função que alguém exerce numa celebração não pode ser motivo
de auto-promoção, isto é, ninguém exercerá uma função só para "se aparecer"...
PARA DIFERENCIAR
1. MÚSICA RELIGIOSA: É aquela que serve à expressão do sentimento religioso. Aquela que está a
serviço da exteriorização do sentimento religioso, sem, entretanto estar comprometida com este ou aquele
credo.
2. MÚSICA SACRA: é toda música cujo endereço, objetivo e destino é a fé; quanto mais ligada à
concretização de uma fé mais firme, de uma esperança mais viva e de uma caridade mais ardente, mais
SACRA se faz. Através dela o homem presta uma homenagem consciente a Deus dentro ou fora do templo,
mas sempre a serviço da fé em Deus.
3. MÚSICA LITÚRGICA: Conforme a maior ou menor ligação que a Música tenha com a celebração dos
sagrados mistérios; quando se liga ao culto e dele se torna parte integrante. A distinção entre Música
Litúrgica e não Litúrgica não procede de considerações, nem de estética. Nem de características e
qualidades artísticas desta ou daquela peça. A distinção provém da ação litúrgica da Igreja, com a qual a
música se identifica ou não. Quando se torna a própria Igreja, assume características litúrgicas.

Documentos relacionados

O evangelista deste ano litúrgico, ANO A, é São Mateus, para a

O evangelista deste ano litúrgico, ANO A, é São Mateus, para a A festa da Páscoa continua com Oitava da Páscoa, a semana a seguir à Páscoa, e o Tempo Pascal, que se prolonga até ao Pentecostes, 50 dias depois da Páscoa, quando Jesus Ressuscitado volta ao Pai e...

Leia mais