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O PLANALTO DE GIZÉ
O que falam das Pirâmides
Prof. Marco Pádua
Vamos analisar os registros históricos e as preposições dos especialistas, tanto técnicos
quanto egiptólogos, refletindo e identificando as inovações e avanços nos sistemas construtivos,
bem como os materiais utilizados. Como o assunto é tema de constante debate, também faremos
parte dessa corrente.
“A Grande Pirâmide de Gizé é o principal edifício de um complexo que compreendem
dois templos mortuários em honra de Khufu (Quéops - um próximo da pirâmide e outro do rio
Nilo), três pirâmides menores para as esposas do faraó, outra menor na proximidade, uma
calçada elevada que conecta os dois templos, e mastaba (tumbas pequenas para os nobres que
cercam a pirâmide). Uma das pirâmides menores contém a tumba de rainha Hetepheres, mãe de
Quéops (descoberta em 1.925), irmã e esposa de Sneferu (pai). Havia uma cidade para os
trabalhadores de Gizé, inclusive um cemitério, padarias, uma fábrica de cerveja e uma fundição
de cobre. Mais edifícios e complexos estão sendo descobertos pelo Projeto de Exploração de Gizé.
Há uns cem metros a sudoeste da Grande Pirâmide existe outra ligeiramente menor, a de Khafre
(Quéfren), sucessor de Quéops que também é considerado o construtor da Grande Esfinge, e a uns
cem metros também a sudoeste encontra-se a Pirâmide de Menkaure (Miquerinos), sucessor de
Quéfren contendo metade da altura das anteriores.
A data calculada geralmente aceita de sua conclusão é 2.560 a.C. Esta data contradiz a
verificada pelo processo do carbono 14, pois se localiza em um período anterior a quarta
dinastia, onde inexiste uma civilização com população suficiente ou habilidade técnica para uma
obra dessa envergadura.”
Ora, o fato de datar cientificamente um evento e não achar respaldo num registro histórico
não o justifica como erro. Sinal que este registro histórico é inexato ou inconsistente, induzindo
num retorno as pesquisas. (Recentemente um estudo científico foi divulgado com o título:
“Carbono
14
muda
a
história
do
Egito
Antigo”
–
seguir
o
link
http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/carbono+14+muda+a+historia+do+egito+antigo/n
1237670524457.html)
Historicamente falando as Pirâmides não são importantes, pela função de túmulo para
acomodar o faraó depois de morto, por haverem diversos exemplares, por serem exageradas para
uma pequena utilidade, etc. A maioria delas foi construída sob o reinado de cinco faraós em pouco
mais de 150 anos, não sendo substancial considerando a Historia do Egito com cerca de 3.000 anos
aproximadamente. Além de, após um breve período de 200 anos, estavam completamente
esquecidas e substituídas como função fúnebre por outros modelos arquitetônicos. Hoje em dia
restam aproximadamente 100 exemplares que são estudadas frequentemente.
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Por que causam tanta admiração? Por que arrastam uma legião de pesquisadores,
engenheiros e arquitetos, imbuídos em decifrar o incompreensível? Por que nenhuma solução
plausível consegue congregar todos a um consenso?
As três mencionadas acima são praticamente as últimas a serem construídas, significando
o ápice de uma evolução construtiva que começou com o faraó Djoser e seu arquiteto Imhotep que
inovou uma antiga construção conhecida como mastaba. Esta edificação tinha como finalidade
servir de túmulo para os faraós e familiares. A mastaba era uma superposição de blocos de rocha
abrangendo uma enorme área e tendo como finalidade o bloqueio da entrada da câmara funerária
enterrada no subsolo. Imhotep construiu várias mastaba superpostas, diminuindo suas dimensões
para permitir o equilíbrio e atingir uma altura significativa. Por qual razão Imhotep resolveu
construir várias camadas de blocos de rocha? Fazer algo diferente? Atender a um pedido do faraó?
O resultado foi uma sucessão de degraus originando inclusive o nome pela qual é conhecida, ou
seja, a Pirâmide de Degraus. Pela crença egípcia o faraó viveria depois de morto além dos céus e
esta pirâmide de degraus facilitaria sua escalada. Esta poderia não ser a intenção, porém a
justificativa valeu sua realização. A partir daí surge uma cultura construtiva de pirâmides.
Algumas delas são representativas nesta evolução como a de Meidum, cuja intenção de obter um
sólido piramidal de face lisa, resultou em um desabamento causado por seu enorme peso. Devido
aos erros técnicos cometidos nesta pirâmide ela é abandonada. Em seguida temos outra conhecida
como Dashur ou Curvada. Obtendo-se uma face lisa, porém de arestas curvas ocasionadas pela
mudança repentina do ângulo de inclinação. Não se sabe se foi intencional ou de correção,
resultando em uma altura limitada. Outra pirâmide que se destaca nesta evolução construtiva é
conhecida como Vermelha devido à tonalidade dos blocos de revestimento e considerada como a
primeira em perfeição geométrica. Nesta, a inclinação é mais acentuada, atingindo uma altura
maior e denotando um sólido piramidal. Todas são de autoria do faraó Sneferu, pai de Quéops.
Os egípcios também são precursores do uso dos tijolos, mais precisamente o adobe. Esses
blocos de argila secos ao sol eram utilizados para construir as moradias populares. Por esta razão
não resistiram ao tempo sendo difícil achar algum vestígio para ser estudado. Os blocos de rocha,
material eterno, eram destinados aos templos, palácios e pirâmides.
As três grandes pirâmides se mostram bastante complexas, contendo várias câmaras e
tuneis, muitos bloqueados, demonstrando um Projeto e planejamento notáveis. Estudos recentes
sugerem que a disposição dessas pirâmides no planalto de Gizé seria coincidente com as estrelas
da Constelação de Orion, importante na cultura egípcia. Os dutos existentes dentro das câmaras
apontam para estas estrelas e não seria apenas ventilação como dizem os Historiadores.
Ao contrário dos templos, inteiramente grafados com histórias sobre os feitos dos faraós,
as pirâmides são completamente despidas de qualquer informação, deixando a todos, livres para os
questionamentos sobre sua construção.
MATERIAIS, METODOS E MÃO DE OBRA:
“O vizir de Quéops, Hemon, ou Hemiunu é reconhecido por alguns como o arquiteto da
Grande Pirâmide.
São muitas as estimativas com relação à mão de obra necessária para construir a Grande
Pirâmide. Heródoto, historiador grego, no 5º século a.C., calculou que a construção pode ter
requerido 100.000 trabalhadores durante 20 anos.”
Vale lembrar que já haviam passados 2.000 anos desde sua finalização e, apesar da
proximidade temporal, a quantidade de informações não seria muito diferente dos dias de hoje.
“Recentemente uma evidência foi achada sugerindo que a mão de obra era na realidade
paga, requerendo uma contabilidade e habilidade burocrática extremamente alta. O Arquiteto
polonês Wieslaw Kozinski acredita que são necessários 20 homens para transportar um bloco de
pedra de 1,5 tons. Baseado nisto, ele calculou que a mão de obra necessária seria de 300.000
homens no local de construção e uns 60.000 na preparação das pedras.”
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Unindo as duas proposições teríamos: mão de obra paga e 360.000 operários. Atualmente
empresas gigantes como Google, Grupo Votorantim ou Montadoras de automóveis, empregam no
máximo 60.000 funcionários. Há 4.500 anos, sem nenhuma informatização, como se dava esse
controle e o pagamento dos serviços?
“No século XIX o Egiptólogo William Flinders Petrie propôs que a mão de obra utilizada
não era composta de escravos e sim da população egípcia rural, trabalhando durante períodos de
cheia do rio Nilo, inundando e suspendendo a atividade agrícola.”
Esta proposição seria mais aceitável, pois é sabido que o faraó detinha o poder econômico
e a população em geral trabalhava apenas para sua subsistência. Faltou uma estimativa numérica.
E quando há elas continuam muito divergentes como veremos a seguir.
“Outro Egiptólogo, Miroslav Verner propôs que o trabalho fora organizado em uma
hierarquia, consistindo em dois grupos de 100.000 homens, divididos em cinco subgrupos de
20.000 homens cada que podem ter sido divididos de acordo com suas habilidades. O matemático
Kurt Mendelssohn calcula que a mão de obra pode ter sido de no máximo 50.000 homens,
enquanto Ludwig Borchardt e Louis Croon defendem o número de 36.000.”
Quando a proposição vem de empresas de administração renomadas, usando parâmetros
atuais, as divergências e omissões continuam como vemos abaixo.
“Estudo de administração de obra realizado pela empresa Daniel, Mann, Johnson, &
Mendenhall em associação com Mark Lehner (Pesquisador) e outros Egiptólogos, estimou que o
projeto total requeresse uma mão de obra artesanal de 14.567 pessoas e de 40.000 de
construtores. Sem o uso de talhas, rodas, ou ferramentas férreas, imaginam eles que a Grande
Pirâmide seria completada do começo ao término em aproximadamente 10 anos. O estudo revela
também, quanto ao número de blocos utilizados, uma estimativa de 2 a 2,8 milhões (média de 2,4
milhões), resultando em 2 milhões após subtrair as áreas ocas das câmaras e galerias.
A maioria concorda com algo em torno de 2,3 milhões de blocos de rocha. Os cálculos
dos Egiptólogos sugerem que esta mão de obra pudesse assentar 180 blocos por hora (3
blocos/minuto) com dez horas por dias de trabalho. Essas estimativas derivam de projetos de
construção que não usariam maquinaria moderna.”
Mesmo usando uma mão de obra farta para o transporte e locação dos blocos, mantendo-se
ainda a numerosa população sem se preocupar com a organização, seria também rápida a extração
e preparo dos mesmos?
“Este estudo não leva em conta, porém, especialmente quando se tratam da terceira maior
construção mundial, as logísticas e habilidades necessárias para construir um edifício de
inigualada magnitude e precisão. Também, o uso de blocos de rocha de 60 a 80 tons., extraídas e
transportadas de minas a 800 km de distância.”
Aqui vemos claramente a existência de uma mão de obra especializada, capaz de idealizar
a execução, planejar a confecção e toda a logística necessária para transportar os blocos
considerando uma distância enorme para os dias de hoje, o que dizer de 4.500 anos atrás. Esses
blocos eram transportados através do Rio Nilo desde as minas em Aswan, aproveitando a cheia do
rio e aportando próximo do local da obra, no caso as pirâmides.
“Os blocos que preenchem internamente a pirâmide pesam aproximadamente 1,5 tons.
cada e o granito em forma de telhado sobre as câmaras fúnebres pesam até 80 toneladas cada.”
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“Contraditoriamente, um grande estudo de viabilidade de construção da Grande
Pirâmide, foi realizado em 1.978 por Merle Booker, Diretor Técnico do Instituto Indiana de Pedra
Calcária da América.
Considerando a extração de pedras das 33 pedreiras, sendo o Instituto considerado por
muitos arquitetos como autoridade mundial e, usando equipamento moderno, chegou-se a
seguinte conclusão: Triplicando a produção atual das 33 pedreiras de pedra calcária seriam
necessários aproximadamente 27 anos para extrair e transportar todos os blocos requeridos.
Booker considera no estudo que as composições de trens estariam disponíveis o tempo
todo, desprezado a manutenção durante esses 27 anos e sem contar os custos necessários para
completar o trabalho.”
Muitos pesquisadores se concentram na execução do trabalho e esquecem-se da obtenção e
preparação dos blocos, trabalho este igualmente ou até mais desgastante. Se atualmente seriam
necessários 27 anos para preparar as peças, na antiguidade quanto demorou? Então os 20 anos de
construção geralmente aceitos não estariam incluso a extração e preparação?
“Também durante neste período (entre 2.686 e 2.498 a.C.) a represa Wadi Al-Garawi
usou 100.000 m3 de pedra e pedregulho na sua construção. Mas, voltando as pirâmides os valores
aceitos por Egiptólogos confirmam o seguinte resultado: 2.400.000 blocos de pedras posicionadas
num prazo de 20 anos, considerando 365 dias por ano e 10 horas de trabalho por dia com 60
minutos por hora = 0.55 pedras colocadas por minuto. Assim não importa quantos trabalhadores
eram usados ou em que configuração, 1,1 bloco em média teriam que ser postos no lugar a cada 2
minutos, dez horas por dia, 365 dias por ano durante vinte anos para completar a Grande
Pirâmide. Porém, esta equação não leva em conta o projeto, o planejamento, a inspeção e o
nivelamento de 13 acres referentes ao local da construção.
Um papiro especifica as medidas originais da Grande Pirâmide, ou seja, ela possuía
146,6 m de altura. Com a erosão e a falta de sua pedra de cobertura (piramidion), sua altura
atual é de 138,8 m. Cada lado da base possuía 231 m cobrindo uma área de aproximadamente
53.000 m2 com um ângulo de inclinação de 51° 50' 40". Hoje cada lateral da pirâmide mede
aproximadamente 230,4 m. A redução em tamanho e área da estrutura é devido à ausência de sua
cobertura polida original de pedra.
A pirâmide foi construída com blocos de pedra calcária, basalto e granito. O enchimento
foi feito principalmente de blocos de pedra calcária de baixa qualidade, extraídas de uma
pedreira ao sul da Grande Pirâmide. Estes blocos pesam de duas a quatro tons. em média, sendo
que os mais pesados foram usados na base da pirâmide. Pedra calcária de alta qualidade foi
usada na cobertura exterior, cujos blocos pesam até 15 tons. Esta pedra calcária veio de Tura, a
14 km da outra margem do Nilo.”
Aqui percebemos outra omissão ou desatenção ao se pensar no todo se esquecendo dos
detalhes, construtivamente significativos. Havia uma cobertura exterior sobre a pirâmide a qual foi
trabalhada para torná-la lisa. Esses blocos pesariam cerca de 15 tons., valor considerável.
Aparentemente eles não são contados com os demais. Talvez por não estarem presente nos dias de
hoje, pois um terremoto no sec. XIV removeu-as, sendo em seguida utilizadas para construir
outros edifícios!!!!!!! Mas, seriam eles locados ao mesmo tempo em que os demais? Se sim já
deveriam estar esculpidos no ângulo desejado, outra dificuldade a ser questionada.
NOVAS PESQUISAS:
“Os radiocarbonos forneceram novas estimativas para os reinados caracterizados como
Antigo (da 2ª a 8ª dinastia), Médio (da 11ª a 13ª dinastia) e Novo (17ª a 21ª dinastias). A
modelagem dos dados fornece uma cronologia que se estende de 2691 a 1090 a.C. Os resultados
sugerem, por exemplo, que o Novo Reinado começou em 1570 e foi até 1544 a.C. e que o reinado
de Djoser, no Reino Antigo, durou de 2691 a 2625 a.C. Esses dois casos, segundo o trabalho,
ocorreram antes do que outras previsões históricas haviam estimado.”
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Segundo estudo recente utilizando um processo radioativo conhecido como Carbono 14,
usado para datar materiais orgânicos, pode finalmente lançar luz a real efetivação destas
edificações. O grande entrave sempre foi o fator temporal devido à magnitude do empreendimento,
porém se os registros históricos são inexatos sua conclusão sempre estará envolta em mistérios. Os
dados levantados são abrangentes alterando várias dinastias e não somente casos pontuais. Ao
faraó Djoser é creditado, através de seu Arquiteto Imhotep, a evolução arquitetônica das mastaba
até a Pirâmide de Degraus e todo o complexo, inclusive Templo. Historicamente ele governou 19
anos e cientificamente 66 anos, ou seja, praticamente o triplo do tempo até então considerado. Ora
se isto se confirmar outras situações polêmicas também estarão sujeitas a solução como Quéops e a
Grande Pirâmide, pois pertence a 4ª. Dinastia, também objeto do estudo. Seu reinado de apenas 23
anos seria insuficiente para elevar um edifício de mais de 140 m de altura.
“A massa total da pirâmide é estimada em 5,9 milhões de tons. e volume de 2.600.000 m3.
A pirâmide de Quéops é a maior do Egito e a mais alta do mundo. Só é ultrapassada pela Grande
Pirâmide de Cholula em Puebla, no México que, embora muito mais baixa em altura, ocupa um
volume maior.
Após sua conclusão, a Grande Pirâmide ficou com aparência totalmente branca,
proporcionada pelos blocos de pedra calcária altamente polida. O monumento brilhava ao sol
sendo visível a uma distância considerável. O que resta hoje é somente o enchimento da Piramide,
formado pelos degraus, mas várias pedras da cobertura ainda podem ser achadas ao redor da
base. As pedras que cobrem a Grande Pirâmide e a de Quefren (construída ao lado) foram
cortadas com tal precisão óptica (0.5 mm) que se torna impossível passar uma lâmina qualquer
entre suas juntas.
A Grande Pirâmide difere em seu arranjo interno das outras pirâmides na área. O grande
número de passagens e câmaras, a maior altura e a precisão na sua construção, são diferenciais
que a torna incomum. As paredes da pirâmide são totalmente nuas, sem inscrições, porém há
algumas marcas, as quais se acreditam terem sido feitas pelos trabalhadores antes que elas
fossem posicionadas. Há cinco câmaras sobre a do faraó cuja função é de aliviar o peso da massa
da pirâmide sobre ela. Nestas são encontradas inscrições e a mais famosa é uma das poucas que
menciona o nome de Quéops; diz: “ano 17 do reinado de Khufu”.
Considerando o difícil
acesso a este local não é aceitável esta inscrição depois da construção, embora os teóricos
alternativos sugiram o contrário.
Graham Hancock (Pesquisador) concorda com esta afirmação depois de examinar a
inscrição com permissão do Dr. Hawass (Diretor do sítio arqueológico). Outra inscrição se refere
aos “amigos de Khufu”, que provavelmente era o nome de uma das equipes de trabalhadores. No
entanto, alguns alegam que não seria prova substancial para atestar Quéops como construtor. As
dúvidas são: seria ele o construtor ou teria participado em alguma fase de sua construção ou feito
reparos posteriores num edifício já existente durante seu reinado?
Há três câmaras conhecidas dentro da Grande Pirâmide. Elas estão organizadas
centralmente, no eixo vertical da pirâmide. A que está abaixo da linha do terreno, encontra-se
inacabada e foi cortada em rocha sã.
A câmara mediana, ou a da Rainha é a menor, medindo aproximadamente 5,74 m por
5,23 m e 4,57 m de altura. Sua parede oriental tem uma entrada angular grande ou nicho e dois
dutos estreitos com aproximadamente 20 cm de largura, estendendo-se para o exterior da
pirâmide. Estes dutos foram explorados usando-se um robô, criado pelo engenheiro alemão
Rudolf Gantenbrink. Descobriu-se que estes dutos foram bloqueados através de “portas” de pedra
calcária com “manivelas” de cobre já corroídas. Durante as filmagens de “Câmaras Secretas
Reveladas”, filmado por National Geográfic, perfurando a porta sulista encontrou-se outra porta
maior. Na passagem lado norte (que era mais difícil de circular devido à sinuosidade) também foi
encontrada outra porta. O Egiptólogo Mark Lehner acredita que a câmara da Rainha era
planejada como uma estrutura de serdab (estrutura encontrada em várias pirâmides egípcias cuja
finalidade era conter a estátua do morto).”
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“Os Antigos Egípcios acreditavam que a estátua serviria como um recipiente “reserva”
para acondicionar o Ka do Faraó, caso seu corpo mumificado fosse destruído. O verdadeiro
propósito da câmara, porém, permanece incerto.
Após percorrer uma série de longos tuneis, da entrada ao interior da pirâmide,
adentramos a ala principal da estrutura, a Câmara do Rei. Esta câmara tem aproximadamente
5,25 m x 10,5 m e altura de 6 m. Há também, interligando essas câmaras, a grande galeria unindo
inclusive aquela inacabada situada abaixo da construção.
A Galeria Principal possui 49 m x 3 m e altura de 11 m e tem como características várias
"covas" cortadas na rocha e espaçadas em intervalos regulares ao longo do seu comprimento, de
cada lado, ate o nível de chão. O propósito destas covas é desconhecido. A Pirâmide Vermelha em
Dashur também possui galeria semelhante.
A tumba para conter o sarcófago na câmara do Rei, foi escavada de um único bloco de
granito vermelho vindo de Aswan. Esta peça é muito grande para passar pela passagem que
conduz a câmara do Rei. Se foi usado em alguma época é desconhecido, porém é muito curto para
acomodar um individuo de altura média sem dobrar os joelhos (uma prática egípcia incomum) e
nenhuma tampa foi encontrada.
A "câmara inacabada" se encontra a 27,43 m abaixo do nível de chão e foi cortada na
rocha sã e falta a precisão notada nas outras câmaras. Os Egiptólogos consideram esta câmara
apenas uma mudança de planos, sendo idealizada como principal e depois substituída por outra
elevada, a pedido do Faraó.
As técnicas construtivas utilizadas na construção das pirâmides egípcias geram muita
especulação. Foram criadas e publicadas muitas teorias. E, ainda estão sendo criadas novas
teorias, contudo não há consenso no mundo científico. A única concordância está no fato de que
houve realmente uma evolução técnica diferenciando a construção das anteriores em relação às
posteriores.
A maioria dessas teorias está baseada na ideia de que as pirâmides foram construídas
movendo-se pedras enormes de uma pedreira, de alguma maneira e erguendo-as no local
desejado. A discordância central está no método pela qual as pedras foram carregadas e
posicionadas. Há até uma teoria que prega a “moldagem” dos blocos no local utilizando uma
massa a base de pedra calcária (base do cimento).”
Considerando a massa descomunal da pirâmide é descabido haver apenas três câmaras e
interligações entre elas. Nada foi encontrado nessas câmaras em época alguma pelo que se sabe.
Quanto àquela inacabada, enterrada a quase 30 m na rocha, sem considerar as dificuldades em
executá-la, não parece ser uma mudança de planos e sim para despistar saqueadores, comum
naquela época. Pela magnitude do Projeto é fácil prever uma infinidade de áreas internas seladas e
ainda desconhecidas e que talvez nunca sejam reveladas.
“Um dos problemas principais enfrentados pelos antigos construtores de pirâmide era a
necessidade para mover enormes quantidades de pedra. Como descrito em esculturas de algumas
tumbas egípcias posteriores, 80 homens podem arrastar um bloco de pedra de 2,5 tons. em um
trenó, porém este método de força bruta não parece ser muito eficiente. Dr R. H. G. Parry sugeriu
um método de rodar as pedras, usando um berço como máquina, encontrada em vários templos do
Novo Império. Quatro desses objetos poderiam ser fixados ao redor de um bloco e assim seria
rolado com facilidade. Experiências feitas pela Corporação Obayashi com um bloco de concreto
medindo 0,8 m X 0,8 m X 1,6 m e pesando 2,5 tons., mostrou que 18 homens poderiam arrastá-lo
através de uma rampa com 25 % de inclinação a uma taxa de 18 m por minuto. Vitruvius
(historiador antigo) em seus livros sobre arquitetura descreve um método semelhante para mover
pesos irregulares. Se os egípcios usaram este método é desconhecido, porém as experiências
mostram que poderia ser utilizado. Entretanto sabendo que as pirâmides eram feitas de blocos 2,5
tons. quase que em sua totalidade, sendo de consenso, havia também os de 15 tons. e alguns de 70
tons., não mencionados nestas experiências.”
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Nos dispositivos criados hoje sempre são utilizados madeiras reforçadas, trabalhadas com
ferramentas elétricas e montadas inconscientemente usando uma evolução construtiva assimilada
ao longo de milhares de anos. Não vemos cordas rudimentares usadas nesses
dispositivos.!!!!!!!!!!!!
“Como as pedras que formam o recheio das pirâmides eram cortadas irregularmente,
especialmente na Grande Pirâmide, o material que preenchia os vazios era outro problema.
Foram utilizados enormes quantidades de gesso e pedregulho. O recheio não tem quase nenhuma
propriedade que liga, mas era necessário estabilizar a construção. Para fazer o enchimento de
gesso desidratado por aquecimento, consumiu-se muita madeira.
Os resultados pesquisados pelo “David H. Koch Pirâmides Radiocarbon Project” sugere
que o Egito extinguiu sua floresta e todo pedaço de madeira para construir as pirâmides de Gizé.
Quando o projeto tentou datar várias pirâmides avaliando o seu enchimento, as datas se
prolongaram quase 300 anos, insinuando que aquela madeira antiga era usada em algumas
partes das pirâmides. Isto foi detectado nas pirâmides do Antigo Império, especialmente as de
Djoser e Menkaure. Isto poderia significar que as pirâmides posteriores são menores devido ao
estado severamente esvaziado dos recursos florestais do Egito.”
Robert Bauval, pesquisador conhecido internacionalmente, conta que certa noite estava ele
sentado ao ar livre e conversando com nativos, em volta de uma fogueira, tendo ao fundo as três
pirâmides de Gisé. Num dado momento, inconscientemente, olhou para o céu. Este estava claro e
limpo, mostrando-se por inteiro. De repente teve um estalo em seu pensamento quando deparou
com a semelhança entre a Constelação de Orion (três Marias) e o planalto abaixo de si. O brilho
das estrelas bem como seu desalinhamento, havia muito em comum com a disposição das três
pirâmides. Bauval associou a crença egípcia de que o Cinturão de Orion era a morada dos deuses e
assim este estaria representado na terra por estas construções magníficas. Ora então, a pirâmide de
Miquerinos, construída depois não era menor por falta de madeira para preparar seu enchimento e
sim por que representava uma estrela de menor brilho entre as já mencionadas. Bauval mostrou
através de programas de computador que os dutos das câmaras apontavam para essas estrelas em
outras épocas, embasando sua teoria.
Por outro lado seria difícil determinar através do grau de inclinação da pirâmide e
evidentemente chegando a sua altura e volume, considerando o volume de madeira disponível para
executar o seu enchimento!!!!!!!
“Há boas informações sobre o local das pedreiras, ferramentas para cortar pedra,
transporte para o monumento, nivelamento da fundação e fiadas subsequentes da superestrutura
em desenvolvimento. Trabalhadores usaram cinzéis de cobre, brocas, e serras para cortar pedra
mais macia, como a maioria das pedras calcárias. Não poderiam cortar as pedras mais duras,
como granito e basalto, utilizando-se ferramentas de cobre. Parecem ter sido esculpidas, exigindo
muito e cortadas com a ajuda de um abrasivo, igual areia de quartzo. Os blocos foram
transportados por trenós lubrificados por água. O nivelamento da fundação era realizado
enchendo-se valas com água.”
Vale ressaltar que essas valas eram cortadas na rocha já que a construção foi executada
sobre um platô rochoso. Agora, naqueles dias, nivelar com água é no mínimo brilhante!!!!!!
TEORIAS DA CONSTRUÇÃO:
“A maioria dos Egiptólogos reconhece que as rampas são os métodos mais sustentáveis
para elevar os blocos, contudo eles reconhecem que é um método incompleto que precisa ser
completado por outro dispositivo.”
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“O método que é aceito pela maioria para complementar as rampas é a elevação por
calço, ou seja, elevar o objeto e calçá-lo com pedaços de madeira até que ele atinja a altura
desejada. O registro arqueológico demonstra que havia só rampas pequenas e calçadas
inclinadas, generalizando a construção da maioria do monumento. Para acrescentar incertezas,
há evidências consideráveis demonstrando desigualdade de métodos de construção usados na
construção de pirâmides.”
“Há muito tempo que as rampas são propostas, porém não existe consenso sobre o
modelo utilizado. O método de rampa amplamente desacreditada é a única devido ao tamanho
volumoso, falta de evidência arqueológica e custo de mão de obra. Considerando os exemplos
acima, seria o único método que poderia construir o monumento inteiro efetivamente.
Outros tipos de rampas podem corrigir os problemas de tamanho, contudo podem gerar
críticas de funcionalidade, evidência arqueológica limitada ou a inabilidade para construir o
monumento inteiro, principalmente devido ao espaço limitado disponível no topo do monumento.
Mark Lehner sugeriu que uma rampa direta poderia começar numa pedreira a sudeste e
contornar o exterior da pirâmide. Os blocos de pedra podem ter sido transportados em trenós ao
longo das rampas lubrificadas por água ou leite. Resumindo, o método de rampa seria adequado
para a maior parte da superestrutura, mas não para criar o topo ou o monumento inteiro.
O método de elevação por calço é considerado a solução mais sustentável para
complementar a rampa, parcialmente devido à descrição de Heródoto; e parcialmente para
Shadoof que foi o primeiro a descrever um dispositivo de irrigação no Egito durante o Novo
Império advindo do Antigo Império, na Mesopotâmia.”
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“Pelo ponto de vista de Lehner deveriam ser empregadas alavancas para erguer 3% do
material da superestrutura o que equivale o topo do monumento. É importante notar que o topo
equivale a 1/3 da altura total do monumento. Em outras palavras, na visão de Lehner, deveriam
ser empregadas alavancas para erguer uma quantia pequena de material a uma altura elevada.
O método de elevação por calço ergue o bloco de rocha um lado por vez onde é inserido
um pedaço de madeira ou pedra para mover o bloco gradualmente para cima obedecendo a um
curso. Em outro método são usadas grandes alavancas para mover o bloco para cima.
Existem vários pesquisadores que demonstraram soluções aceitáveis baseado na técnica
de elevar os blocos através de calços de madeira. A maioria é comprovada e embasadas em
registros históricos, porém não é aplicáveis a construção do monumento na sua totalidade
limitando-se aos blocos pequenos usados no recheio da pirâmide. São eles: Isler, Keable e
Hussey-Pailos.
Em 2.006 uma nova teoria de construção para a Grande Pirâmide foi apresentada pelo
arquiteto Frances Jean Pierre Houdin sugerindo o uso de uma "rampa interna" se elevando para
o topo da estrutura, equivalendo a 70 % da altura total. Por esse modo simplificado de pensar ele
acredita que a parte superior da pirâmide foi construída "ao avesso", ou seja, de dentro para fora.
Houdin e uma equipe de engenheiros especializados em informática criaram um programa de
computador para demonstrar essa teoria, sendo a única provada para construir todo o
monumento, inclusive no tempo exposto por Heródoto que era de vinte anos.
Houdin escreveu um livro sobre sua teoria: Khufu: Os Segredos Atrás do Edifício da
Grande Pirâmide (Farid Atiya Editora, 2006).”
Houdin embasou sua teoria num estudo por micro-ondas onde foram detectados espaços
ocos circundando internamente a Grande Pirâmide. Por sua teoria, uma enorme rampa foi usada
até 70 % da altura para elevar o material necessário. Paralelamente a rampa interna foi construída a
partir do chão, mas ainda sem função. Chegando a altura determinada a rampa externa é
desmontada e seu material sobe pela interna para completar o edifício. Bastante engenhoso e até
então inusitado. Ele também atribui à galeria principal a função de acomodar um vagão contrapeso
com a finalidade de puxar os enormes blocos usados nas câmaras do rei por estar devidamente
alinhada a elas.
A meu ver há alguns pontos não esclarecidos:
- A rampa interna teria abertura externa nos vértices para iluminação e ventilação, como
também para girar os blocos de rocha e subir novo trecho. Mesmo não havendo sinais de
fechamento posterior. Ótimo, porém estas só poderiam ser fechadas por fora e com enormes
blocos, iguais aos existentes. Como foi realizado? Pelas laterais não há espaço para transitar com
eles.
- A partir da altura de 70 %, ou seja, cerca de 100 m, se a rampa interna continuar ela vai
ficar cada vez mais íngreme, dificultando o trajeto, e onde termina? Se não continuar, teríamos um
recinto fechado extremamente alto, cerca de 40 m? Como elevar os blocos a essa altura?
- Finalizando havia a Piramidion, enorme e de várias toneladas “assentada” sobre o topo.
Como foi colocada?
Obs.: no YouTube existe vasto material. Digitar: Jean Pierre Houdin
“O cientista de materiais Joseph Davidovits tem uma proposição definindo que os blocos
de pedra da pirâmide não seriam esculpidos e sim moldados usando-se uma massa feita à base de
pedra calcária, semelhante ao cimento atual. De acordo com esta teoria a pedra calcária
macia era comum nas pedreiras ao sul do Planalto de Giza. A pedra calcária seria dissolvida em
grandes reservatórios abastecidos pelas águas do rio Nilo durante as cheias, tornando-se uma
pasta. Outros ingredientes comuns na época também seriam misturados.”
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“Esvaziado os reservatórios, no período de seca, esta pasta seria levada até os locais da
construção e moldados em “formas” de madeira, dando forma aos blocos que a partir das
reações químicas se solidificariam como o concreto. Esta teoria foi demonstrada em um Instituto
de Materiais da França, utilizando-se uma equipe de dez pessoas durante alguns dias, onde foi
possível fazer vários blocos com cerca de 4 tons. usando-se ferramentas manuais simples.
Segundo Davidovits, foram encontrados alguns textos em hieróglifos atestando esta tecnologia.
O método de Davidovits não é aceito pela comunidade acadêmica por se tratar
exclusivamente de pedra calcária e não com as pedras de granito que pesam até 80 toneladas e
que foram esculpidas. Embora Geólogos e Davidovits concordem com a origem das pedras, na
região de Mokattam, eles discordam com relação a sua apresentação. Por ser constituída de
várias camadas, a pedra calcaria pode induzir aos dois processos, ou seja, extraída naturalmente
ou moldada no local. Recentemente, a teoria de Davidovits ganhou apoio de Michel Barsoum,
investigador no campo de cerâmica, juntamente com outros colegas da Universidade de Drexel,
onde publicaram suas experiências no Diário da Sociedade Americana de Cerâmica.”
Concluindo vemos que o assunto é muito dinâmico e sem data para terminar. Todos são
pessoas altamente gabaritadas e de longa experiência na área, porém não há consenso. Usando a
lógica, se não há um único sistema capaz de explicar todo o processo e sim várias propostas, talvez
todas elas tenham sido empregadas em alguma fase da construção. Até esta última a da
“moldagem” dos blocos, por mais absurda que seja e difícil de aceitar naqueles dias. Se uma pasta
foi usada para preencher os vazios deixados pelos blocos irregulares que compunham o recheio da
pirâmide, de que material seria esta pasta? Somente gesso?
Esses segredos são importantes para o povo egípcio da atualidade, pois promove o
turismo. Não seria interessante desvendá-los todos de imediato. Esta aura mística sempre atrairá
mais adeptos, ávidos por desfrutá-los. Como disse no início, é surpreendente o fato de esses
monumentos construídos em cerca de 150 anos despertarem tanto interesse, ofuscando uma
Historia de 3.000 anos. Há no Egito, monumentos tanto ou mais complexos para serem estudados
como os templos de Luxor e Karnak. Os templos citados possuem colunas montadas com blocos
de rocha, superpostos simplesmente, como se fossem chaminés com mais de 20 m de altura
demonstrando uma técnica admirável. Podemos citar neste recinto as colunatas de Tutancâmon
com 24 m de altura. Aparentemente não há interesse em entender a construção desses monumentos
tão complexos e difíceis de executar na época. O faraó Ramsés II (1.279 a.C. e 1.213 a.C) é
considerado o maior construtor de todos. Pelas conquistas econômicas, militares e sociais,
conseguiu registrar através de obras significativas sua passagem pelo Império Novo. Não só pelos
novos edifícios, mas pela anexação de outros executados pelos antecessores, com reformas,
ampliações e término das que estavam em andamento. São dele os Templos de Abu Simbel,
Abidus e o Ramseum. Vale lembrar também, Akenaton o único faraó monoteísta, inovando com
uma técnica construtiva utilizando blocos menores, mais fáceis de trabalhar. Após 1.700 anos de
politeísmo ele adota o culto a Aton o Deus supremo e apressa-se em construir templos em seu
louvor. Constrói inclusive uma nova capital, em um local conhecido como El Amarna fazendo-a
novo centro político e de poder.
Apesar de usar a pedra natural na quase que totalidade dos monumentos, os Egípcios
contribuíram e avançaram significativamente nas técnicas construtivas em relação ao período
neolítico. A maior evolução foi na locomoção e transporte de blocos de rocha. Os dispositivos
compostos de alavancas, contrapeso e roldanas são suas maiores criações, além dos tijolos é claro.
As rampas de terra e de pedra podem ter sido usadas em larga escala assim como cordas feitas com
fibras vegetais. As ferramentas evoluíram da Idade do cobre até a do ferro. Sem dúvida foram além
do que poderíamos imaginar.
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