"investidores anjos" financiam emergentes PEDRO PAULO DINIZ É

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A DBM — consultoria norteamericana de recursos humanos e gestão de carreiras, presente em 85 países — trouxe
para seu escritório brasileiro
uma prática que, nos países
desenvolvidos, tem se revelado um grande propulsor de
pequenas empresas iniciantes:
a figura do "angel investor". A
iniciativa pretende reunir investidores com interesse de alocar
capital próprio em empresas
nascentes com alto potencial
de crescimento e de valorização. Com o nome ainda provisório de São Paulo Angel
Investors, a associação nasce
com trinta investidores entre
executivos e empresários clientes e ex-clientes. Os aportes
podem chegar a R$ 1 milhão
por empresa, dependendo do
potencial do projeto. Em contrapartida, o investidor passa
a deter participação acionária nas companhias. "Cerca de
35% de nossos clientes, depois
de um longo período de experiência na carreira executiva,
querem abrir novas empresas
ou consultorias, mas não
encontram investidores, mesmo para projetos com chances de retorno excepcionais. A
criação da São Paulo Angel
Investors significa uma nova
fonte de recursos para tais pro-
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jetos", diz Marcelo Cardoso,
presidente da DBM no Brasil e
na América Latina. O foco inicial estará voltado para a capital e o interior paulista. Nos
Estados Unidos, existem ao
redor de duas centenas de
organizações de angels investors, que formam o maior grupo financiador de empresas
emergentes com um total de
US$ 12,4 bilhões somente no
último semestre.
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Divulgação
"investidores
anjos" financiam
emergentes
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Carlos Heise (à esquerda) e Pedro Paulo Diniz
tro anos, desenvolveram equipamentos para tratamento de
água com tecnologia de ozônio. No meio do caminho, os
recursos ficaram escassos e os
dois empresários buscaram a
ajuda de amigos. Quatro deles
resolveram investir na idéia e
fizeram o papel de angel investors. Cada um dos amigos
ficou com apenas 1% da
empresa que ganhou o nome
de Panozon Ambiental. Não
foi suficiente. A demanda cresceu rapidamente e a Panozon
passou a atender diferentes
segmentos do mercado com
sua tecnologia limpa de tratamento de água. O que exigiu
mais recursos para desenvolver equipamentos que, apesar de usarem o mesmo processo, podem fazer o serviço
tanto em caixas d'águas e piscinas residenciais como em
empresas para desinfecção e
sanitização de superfícies,
lavagem de alimentos, desinfecção de vasilhames para
PEDRO PAULO DINIZ É
UM DOS ANJOS DA PANOZON
O desafio é o mesmo de todas
empresas start-ups. Conseguir
fôlego financeiro para trabalhar durante anos desenvolvendo tecnologia "no fundo
da garagem" e se preparar para
entrar no mercado. Mas o
sucesso repentino, sem recursos para avançar no mesmo
ritmo, também traz problemas. É o que conta o engenheiro eletrônico formado
pela Unicamp, Carlos Eduardo
Heise Filho. Em 1999, ele se
juntou a José Ricardo Pacheco,
engenheiro mecânico, para
desenvolver um processo que
emprega o ozônio no tratamento de águas e efluentes.
"O Pacheco veio da indústria
automobilística e estava acostumado a trabalhar com baixos custos e projetos arrojados", diz Heise. Durante qua10
indústrias de bebidas e água
mineral, torres de resfriamento, limpeza no próprio local
(CIP), tratamento em estações
de água e esgoto. Foi aí que
entrou o empresário Pedro
Paulo Diniz, herdeiro do Grupo
Pão de Açúcar. Ele não conta quanto investiu na Panozon,
mas adianta que está criando
a holding Greentech, para participar de outras empresas
desenvolvedoras de tecnologia limpa.
Biotecnologia
ganha recursos
em Minas Gerais
Quatro instituições mineiras
uniram suas forças para dar
novo impulso à produção de
P&D na área de biotecnologia.
Capitaneadas pela Fundação
Biominas, as incubadoras das
universidades federais de Viçosa
e de Uberlândia e o Parque
Tecnológico de Itabira iniciaram ação para prospectar

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