JORNAL DA PARÓQUIA DE S. MIGUEL DA MAIA EDITORIAL

Transcrição

JORNAL DA PARÓQUIA DE S. MIGUEL DA MAIA EDITORIAL
NOVEMBRO 2014
JORNAL DA PARÓQUIA DE S. MIGUEL DA MAIA
PUBLICAÇÃO MENSAL
Preço avulso: 0,50 €
ANO XXV - Nº 275
EDITORIAL
Neste mês de Novembro, a Paróquia quis comemorar uma data importante da sua vida, data que coincide com a
minha vinda para a Maia., celebrando o jubileu dos 25 anos. Fui nomeado Pároco da Maia pelo Sr. Dom Júlio Tavares
Rebimbas, de feliz memória, no dia 28 de Outubro de 1989, tendo celebrado já às 18 horas.
A partir desse dia comecei, com todos os que à paróquia pertenciam, a caminhar, com uma grande responsabilidade
de construir uma Igreja que hoje tem o nome de Igreja de Nossa Senhora da Maia. Esta obra demorou 2 anos e uns meses,
tendo sido Dedicada a 11 de Outubro de 1992. Sinto não ter repetido os dias, mas em cada dia tive uma novidade a viver
ou a descobrir. e como eu muitos foram fazendo caminho. Jesus e a Sua e nossa Mãe realizaram maravilhas que, passados
estes anos, ainda não consigo perceber em lógica humana., nem ninguém.
Afirmo, com toda a verdade, que houve milagre. Depois dum caminho durop de percorrer por todos os que à Paróquia
pertencem sentimos vontade de celebrar e agradecer a Deus pelas maravilhas que em nós fez.Em cada um destes anos
hopuve sempre algo de novo a inaugurar. Está a Paróquia grata a Deus que nos deu a graça de ter a presidir o nosso
querido Bispo D. António Francisco dos Santos. A prata assim brilhou verdadeiramente. Obrigado,Senhor D. António, pela
alegria que nos deu e pela palavra de pastor para anunciarmos a alegria do Evangelho.
PDJ
http://www.paroquiadamaia.net
[email protected]
CONSULTANDO A HISTÓRIA
S. MIGUEL DA MAIA, o nosso Jornal.
Foi no dia 8 de Dezembro de 1989 que foi distribuído, por todos os que
foram às celebrações, , ao primeiro número do nosso Jornal. As técnicas para
o editar foram muito rudimentares, não havia outras, mas havia muita alegria
e esperança em todos os que apoiaram o nascer da publicação, que, com este
número, perfaz 25 anos. Manteve-se, mercê os colaboradores que começaram a
aparecer e que hoje é de excelência em saber e arte de escrever., pois só assim
se consegui chegar até aqui e que sonha continuar, fazendo ainda melhor.
Ao longo destes vinte e cinco anos, huve quem semeasse o desãnimo, pois
diziam que não era necessário, que muitos não liam, etc... Mas sentia-se que se o
jornal não fosse todo lido, haveria sempre a curiosidade de ler os títulos e até se
as contas da paróquia falhava na soma dos tostões.
Como é sabido, a propósito dos 25 anos desta etapa da Paróquia, uma bela
exposição fotográfica foi inaugurada, e que ainda continua ainda pelo menos até
ao dia 16, fruto do trabalho dos incansáveis José Carlos Teixeira e José Tomé. As
fotografias fazem a todos recuar no tempo e percorrer os vinte e cinco anos
com alegria pois também foram agentes de muitas realizações. Vê-se maior alegria quem mais empenho teve, e há quem nunca parou e em tudo foi actor.
Há, na exposição, uma mesa onde estão expostos os volumes do S. Miguel
da Maia. É muito visitada e os volumes são abertos e em muitas páginas poisam
os olhos e surgem expressões que
traduzem louvor. Como escreveu
Fernando Pessoa a respeito dest
trabalho, dir-se-á: " Tudo vale a
pena se a alma não é pequena".
Graças a Deus chegamos todos felizes ao celebramos esta
etapa de 25 anos. O Jornal, foi ao
longo destes últimos vinte cinco
anos, o portavoz da comunidade
paroquial que não parou no tempo
mas que sonha realizar ainda mais
quer material, quer pastoralmente,
pois sentimos que a "Alegria do
Evangelho" é tarefa nossa e convite
do nosso Bispo D. António, como plano pastoral diocesano.
A todos quantos colaboram no nosso Jornal, e o fazem com alegria, um
obrigado de toda a Paróquia. Sei muito bem que é exigente este compromisso. Deram mostras que é possível apesar do trabalho. Sei que lutam contra o
tempo,que não sobrando, vai chegando.
Digo, com verdade pela experiência que tenho que só consegue responder
quem estiver muito ocupado... Deus multiplica o tempo...
Com este número, terminam os 25 anos e o 26º começa já a ser pensado.
S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 2
Maria Artur
S. MIGUEL DA MAIA
Proprietário e Editor
Paróquia da Maia
Director
e
Chefe de Redacção
P. Domingos Jorge
Colaboradores
Ana Maria Ramos
Ângelo Soares
António Matos
Arlindo Cunha
Carlos Costa
Conceição Dores de Castro
D. Manuel da Silva Martins
Henrique Carvalho
Higino Costa
Idalina Meireles
João Aido
João Bessa
José Carlos Novais
José Carlos Teixeira
José Manuel Dias Cardoso
Luís Sá Fardilha
Manuel Machado
Mª Artur C. Araújo Barros
Mª Fernanda Ol. Ramos
Maria Lúcia Dores de Castro
Mª Luísa C.M. Teixeira
Maria Teresa Almeida
Mário Oliveira
P. Francisco José Machado
Palmira Santos
Paula Isabel Garcia Santos
Correspondentes
Vários (eventuais)
Composição
José Tomé
Tiragem - 1500 exemplares
MOVIMENTO DEMOGRÁFICO
Mês de Outubro
BAPTIZADOS
04 - Martim Ricardo Dias Rodrigues
- Tiago Magalhães da Silva
05 - Duarte Machado Vilar
- Henrique Machado vilar
12 - Tomás Henrique de Sousa Santos
18 - Afonso de Morais Canteiro
19 - Afonso Soares de Azevedo
- Leonor Moreira Sousa
25 - Diogo Martins de Campos Monteiro
26 - Lara Godinho Alves
MATRIMÓNIOS
04 - Bruno Ricardo Paiva da Silva Rodrigues e
Vânia Patrícia Ferreira Dias
- Ricardo José Ferreira da Silva e
Ana Isabel Ferreira Magalhães
11 - Helder Luis Novais da Fonseca e
Cláudia Raquel Rodrigues Patraquim
- Luis Filipe Ferreira da Silva Peneda e
Ana Rita Cunha Marques
BOM DIA!
Acabo de chegar da Alemanha, onde visitei duas
Comunidades portuguesas em Mainz, perto de
Frankfurt.
Em toda a minha vida episcopal, corri meio
mundo nesse trabalho pastoral. Fico sempre encantado
com a vitalidade cristã desses nossos compatriotas,
como o modo como são apreciados no seu trabalho e
no seu comportamento cívico e o bom nome que em
toda a parte semeiam de Portugal.
Constato que merecem mais atenção dos Governos, constato
igualmente que a merecem maior e melhor da Igreja.
Os padres que as acompanham são zelosos, mas muito poucos e nós,
que vamos perdendo tantos cristãos em Portugal, temos que redobrar os
nossos esforços para não perdermos aquela gente valente.
É do mando dessa gente boa e corajosa que vos trago um generoso.
ÓBITOS
01 - Alda Maria Ledindon S. G. Fontes (65 anos)
06 - Maria Luisa Silva Rebelo (85anos)
Semana dos Seminários
Pró - VOCAÇÃO, por vocação
“Bem aventurados sois vós”
Termina hoje, dia da publicação deste jornal, a
Semana dos Seminários, cujo tema é “Servidores da
alegria do Evangelho”, em consonância com a título
da Exortação Apostólica do Papa, de que faz eco o
lema diocesano do ano: “A alegria do Evangelho é a
nossa missão”.
Bem a propósito, a Semana iniciou-se aqui na
Maia com a comunidade agradecida celebrando os
25 anos de serviço dedicado do seu pastor.
Mas não é demais repetir a expressão feliz de
Bento XVI: “as vocações são o reflexo da saúde
duma comunidade”. Cuidemos então da nossa saúde,
rezando e trabalhando, através do nosso testemunho
alegre, para que o Senhor suscite em muitos jovens a
generosidade de O seguir como sacerdotes.
Para além de continuarmos a rezar a oração própria da Semana, participemos também na “Rogai”, na
primeira 5ª feira de cada mês às 17 horas!
Este foi o tema do Forum Nacional das
Vocações, realizado em Fátima no final de
Outubro.
Durante o Forum e em entrevista à agência Ecclesia, o bispo de
Bragança-Miranda, vogal da Comissão Episcopal Vocações e Ministérios, afirmou que o testemunho e formação das comunidades cristãs
são ferramentas essenciais para o sucesso da proposta vocacional.
D. José Cordeiro sublinhou que toda a vocação na Igreja Católica tem como “raiz” a “vocação batismal, cristã”, sustentando que
“Se calhar Portugal não tem vocações porque não tem comunidades
suficientemente amadurecidas na fé e porque faltam adultos na fé
que acompanhem e proponham com credibilidade os caminhos do
Evangelho”.
Recordou que a pastoral vocacional não envolve apenas “bispos,
padres, religiosos ou leigos consagrados”.
As famílias também são chamadas a participar neste esforço, a
partir de uma vivência centrada “em Cristo” e numa “experiência
séria, coerente, alegre, feliz e autêntica do Evangelho”.
“Não se trata de marketing, de estratégias, a Igreja não é uma
empresa, nem sequer é um movimento, é uma comunidade de vida. E
o testemunho, a autenticidade e a simplicidade de vida é que hão de
cativar outros a seguir o mesmo”, reforçou D. José Cordeiro.
“A partir das bem-aventuranças quisemos dizer que a vocação
não é um estado, é
Deus, ele é que é o
sujeito da vocação.
Da nossa parte é a
resposta, uma resposta fiel e coerente, e
fazer a proposta nesta opção preferencial
pelos jovens, que são
aqueles que andam à
busca de um sentido
para a sua vida”, concluiu o bispo de Bragança-Miranda. (fonte:
Agência Ecclesia)
Equipa Paroquial Vocacional
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CENTRO SOCIAL
PARABÉNS!
É tempo de parabéns,
Celebramos o Dia Internacional do Idoso em conjunto com outras instituições
É tempo de festejar!
irmãs, no Parque Urbano de Moutidos.
É tempo de alegria,
Houve aqui momentos agradáveis de convívio e reflexão, e a conclusão de que
É tempo de recordar!
vivemos num mundo em constante progresso, no qual o conhecimento científico
alcançado potencia um conjunto ilimitado de recursos que abrem portas a domínios
As belas flores do jardim
que a humanidade não ousava prever, nem por sonhos, há bem poucos anos.
Crescem e florescem,
Mas, a par de descobertas cuja aplicação resultou no bem-estar e progresso do
Se cuidadas com amor…
homem no seu todo corpóreo-espiritual, há, infelizmente, zonas obscuras de proPadre Domingos cuidou-as,
gresso que redundam num clamoroso retrocesso civilizacional, a que não é alheio o
Elas floresceram
Em Terras do Lidador.
ressurgimento de movimentos extremistas de má memória que exploram o racismo, a xenofobia, o antissemitismo, etc.
Essas flores perfumadas
A cultura e a arte parece terem entrado em conflito, porque já se verifica à saciedade
Davam-lhe esperança e fé…
o culto idolátrico das mais diversas perversões, como sejam os cultos satânicos, as práticas
Quando desabrochavam
esotéricas e os cultos orientais, tendentes a aliviar o "stress" e as fadigas do corpo, entenEm obra se transformavam
didas como suficientes para encontrar o equilíbrio interior e a restauração da paz
Erguendo, flor a flor,
Há poucos dias tivemos a oportunidade de ver na televisão uma família porO novo lar de Nazaré.
tuguesa que deixou o emprego para se isolar algures numa quinta, uma espécie de
E assim foram surgindo,
condomínio fechado, e viver ali apenas e só numa contemplação esotérica, totalmenNestes vinte e cinco anos,
te alheios ao modo de vida de onde vieram.
Mais obras para admirar!
Comparando esta situação, transposta para contextos bíblicos, também no temDeixo aos nossos leitores
po de Jesus não faltavam os que padeciam de doenças físicas, psicológicas, possesA tarefa de as lembrar…
sões ou outras formas de miséria. E, então, o que é que Jesus propunha? Nunca a
Por mim já vou recordar :
violência, mas sim a conversão profunda que supõe um novo nascimento. Veja-se o
Na Igreja da Senhora da Maia,
diálogo de Jesus com Nicodemos, em Jo 3, 1-7.
O magnífico vitral!
Nesta perspectiva, lembramos neste mês dedicado aos fiéis defuntos os nossos exTambém não vou esquecer
-utentes que Deus já chamou à última morada, nomeadamente pela ordem de partida, O patrono S. Miguel
os senhores e senhoras, José Lages,António Soares, Joaquim "Pataco", Ermelinda Freitas, E seu boletim paroquial.
Rita de "Custió", Eulálio Silva, Maria Correia, Augusto Pereira, Lídia Silva, Eduardo TeixeiParabéns Padre Domingos!
ra, Manuel Fernandes, Margarida Rosa, Margarida "Ceguinha", Abel Rodrigues, GracinContinue a sua obra
da Borges, Ermelinda Catrina, Alzira do "Moleiro", Laurinda Maciel, Matilde Magalhães, Em Terras do Lidador!
António Rodrigues, Mário José, António Júnior, Alice "Azenha", Vitalina Martins, Maria
As flores irão abrir
Roberta,Amélia Freitas, Maria do "Silva", Jacinta Pereira, Maria de Lurdes, Deolinda GueE as obras irão surgir
des, Palmira de Jesus, Maria do "Francisco", Idalina Santos, Albina de Sousa, Júlia Vieira, Erguidas flor a flor.
Deolinda Lagoa, António Ferreira, António Silva, Joaquim Soares, Maria Luísa, Carolina
Ana Maria Ramos
Gomes, Fernando Mota, Maria da Glória, Manuel Braga, Francisco Sequeira, Isaura Cândida, Brilhantina Moutinho, Belosinda Gonçalves,Aurora Pinto, Maria Rosa,Prazeres da Conceição, Luís Paulo, Maria Amélia, Maria
do Carmo, Argentina Marques, Maria Cândida, Acidália Dias, Virgínia Augusta, Manuel Lessa, Francisco Torres, José Oliveira, Armindo Sousa, Alípio Silva, Felisbina Sousa, Arminda Mendonça, Emília "Reca", Adelina Silva, Glória da "Cidade Jardim", Laurentino
Alves, Jorge Gouveia, José Augusto e Joaquim Azevedo nosso campeão nacional da sueca, e, ainda, os nossos saudosos amigos e
colaboradores: Padre José Pinheiro Duarte, Ilda do "Ourives", Adriano Campos e José Augusto Bragança.
Para todos Paz à sua Alma e a certeza de que para nós não morreram.
Agora não querem nada disto, mas, infelizmente, também não substituíram por melhor. Senhores da política!... Tirem-nos tudo o que quiserem, mas deixem-nos, pelo menos, alguma dignidade patriótica e cultural!
Manuel Machado
LIVRO A LIVRO
A MÍSTICA DO INSTANTE
Mais um belíssimo livro que nos é
oferecido por Tolentino de Mendonça
e, onde uma vez mais, a sua inteligência,
a sua espiritualidade, a sua criatividade,
continuam a resplandecer na sua escrita!
Duas partes fundamentais – PARA
UMA ESPIRITUALIDADE DO TEMPO
PRESENTE e PARA UMA TEOLOGIA
DOS SENTIDOS – são portas que se
abrem para nos darem conhecimento
reflexivo e inovador sobre a mística, a
mística cristã.
Uma interpretação muito antiga,
e ainda hoje muito disseminada, considera a mística como
uma prática elitista, separada do mundo, para se caminhar
até Deus. Para este nosso tempo,Tolentino, propõe-nos uma
“mística dos sentidos ou do instante“, onde a espiritualidade
encara os sentidos como um caminho que nos conduz ao
encontro de Deus.
Há então que cuidar dos sentidos do nosso corpo,
S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 4
cultivá-los, apurá-los para serem entradas e saídas da
nossa humanidade e da nossa fé.
Redescobrir o tato, regressar ao paladar, revisitar o
olfato, retornar à audição, abrir a visão - são imperativos
que o autor muito bem explica para nos fazer compreender que a mística do instante é corpo, experiência, letra,
lugar, tessitura de vivido, onde Deus se manifesta e nós
com Ele nos relacionamos.
Só o instante nos pertence; só o instante nos resta, e
a mística do instante
pede para tomarmos (mais) a sério a nossa humanidade como narrativa de Deus que “vive neste mundo”,
diz-nos José Tolentino de Mendonça, já que
o ponto
místico de interseção da história divina com a história
humana é o instante.
Compartilhando as palavras de José Tolentino de
Mendonça, celebremos este instante concreto: aniversário do BIP e os 25 anos de vivência sacerdotal do Sr.
Padre Domingos, na Maia! Com Alegria! Com Confiança!
Com Esperança!
Maria Fernanda e Maria Teresa e Maria Fernanda
EQUIPA PAROQUIAL DE PASTORAL FAMILIAR
A Equipa Paroquial reúne sempre nas terceiras terças-feira do mês, às 21h30. Reflecte sobre
tudo o que á família diz respeito e, como pode fazer para levar as famílias ao aprofundamento
e vivência da vocação matrimonial. É um campo que atinge tudo o quer à vida se refere. A
nível da Diocese já etão lançados temas de reflexão.
Contactos:
917373873 - 229482390 229448287 917630347 229486634 - 969037943 966427043 - 229416209
- 916746491 - 965450809 962384918
E. P.P.F
Maria Luísa e José Carlos Teixeira;Jorge Lopes; Lídia
Mendes; David Barbosa; Maria Elizabete e Jorge Real;
P. Domingos Jorge
www.paroquiadamaia.net; - [email protected] - Navegue
No Ofertório da Eucaristian no dia 9 , Festa do Jubileu de 25 anos da Vida da Paróquia da Maia celebração d presidida
pelo Senhor Bispo D. António, no momento do ofertório solene, a Equipa Paroquial de Pastoral Familiar enquanto entregava o sinal que traduz o seu campo de acção - uma pequenina casa,- foi lido o texto :
"Senhor, vivemos um tempo de degradação do valor da família e quando a dignidade e os direitos das famílias são menosprezados e colocados em patamares assustadoramente baixos, os alicerces da sociedade ameaçam ruir...
A equipa da Pastoral Familiar traz ao Teu altar, Senhor, esta pequena casa, como símbolo de cada família da nossa paróquia, para que, no seu seio, cresça o Teu Amor e nunca falte o Teu Pão e a Tua Palavra!
Nesta ano, ano da Família e entusiasmados pela A Alegria do Evangelho, vamos trabalhar, na nossa paróquia que, pelo
que se sentiu no dia 9, na celebração presidida pelo nosso Bispo D. António, e no almoço que se seguiu, está mais fortalecida e com vontade de caminhar. Vamos, como equipa procurar corresponder à nossa missão na comunidade.
CANTAR A GLORIA DE DEUS!
Cortejo, incenso, cânticos, todo isto existe numa cerimónia litúrgica. Homens e mulheres começam a cantar em coro,
e dão lugar aos anjos. Agora não são mais eles que cantam mas anjos numa glorificação total do Senhor nosso Deus. Esta
é provavelmente uma das mais belas maneiras de glorificar o Senhor. Em todo o Antigo Testamento existem vários cânticos, Salmos, Cânticos dos Cânticos, belas obras de louvor, penitencia, adoração e glorificação das obras do Senhor. No
nascimento de Jesus, são Anjos que cantam a glorificar a nova luz dada á humanidade, no Novo Testamento existem hinos
poéticos a declarar todo o esplendor de Nosso Senhor. Mas na minha opinião é no livro do Apocalipse que se canta a
Gloria de Deus, com belas prosas, no mais belo poético amor, num coro mesmo que a nossa voz não nos pareça a melhor,
se nos deixarmos envolver pela maravilha dos cânticos, os Anjos cantam connosco e elevam-nos na verdadeira oração
de louvor a Deus Pai. Com isto espero convencer-vos a virem conhecer o nosso coro e provavelmente fazer parte dele,
temos ensaios as terças no Santuário N. Srª. Do Bom Despacho. Aparece…
Tempos difíceis
Os tempos que atravessámos são de grande perturbação, seja
ao nível político, económico e por consequência, também social.
As famílias têm hoje de arrostar com dificuldades de vária ordem, que as obrigam a gerir com muita parcimónia os seus orçamentos mensais, tendo de estabelecer prioridades e cumprir com
muito rigor a sua bolsa comum.
Certamente todos nós conhecemos situações que requerem
das pessoas uma força anímica e uma determinação inabaláveis, para
garantir aos seus filhos, a melhor educação e sustento possíveis.
O que verdadeiramente me impressiona, não raras vezes, é a
capacidade de discernimento e a serenidade espiritual que muitas
dessas pessoas demonstram, tornando claro que o bem-estar material e uma vida com qualidade e conforto, é importante para que
nos realizemos, mas que se isso não for de todo possível, há uma dimensão que nos preenche e dá alento, para encarar as adversidades,
José Carlos Novais
com coragem e esperança.
Creio que é pelo facto das pessoas se darem conta de quão
vital é a Fé, de se darem suficientemente conta disso, que procuram
em Jesus, a resposta que mais ninguém, na sociedade actual, lhes
pode dar.
Ainda recentemente conheci um desses extraordinários testemunhos de Fé, vindo precisamente de alguém que experimenta o
que nunca conheceu, carências, dificuldades e instabilidade económica e social.
Alguém que se despediu de mim dizendo: -“…vamos vivendo
um dia de cada vez. E hora a hora Deus melhora!...”.
Não será fácil para essa pessoa, enfrentar o quotidiano e sorrir,
mas foi precisamente isso que mais me impressionou, foi o seu sorriso, que apesar de leve, era um sorriso de esperança…
Victor Dias
ARTIGOS RELIGIOSOS NAS NOSSAS IGREJAS
Tendo em conta a devoção a Nossa Senhora do Bom Despacho e a Nossa Senhora da
Maia, fizemos várias peças que poderá adquirir nos cartórios das duas Igrejas:
PINS: Nossa Senhora do Bom Despacho; Nos sa senhora da Maia; S. Miguel Arcanjo.
MEDALHAS : pequenas e com guarnição: NªSª do Bom Despacho
Nª Senhora da Maia; S. Miguel (algumas duas faces);
PORTA-CHAVES: Nª Sª do Bom Despacho; NºSª da Maia;
S. Miguel (2 faces)
TERÇOS: várias cores ; com a imagem de NªSª do Bom Despacho e da Maia
e a Cruz da Igreja de Nossa Senhora da Maia.
CATECISMO DA DOUTRINA CRISTÃ
BÍBLIA SAGRADA
Medalhões alusivos à Dedicação; Coroação de NªSª como Padroeira do Concelho da
Maia e Decreto da Declaração de Santuário Mariano, plo Senhor D. Armindo e pela
Igreja.
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NOS SOMOS AS PEDRAS VIVAS
O edifício de uma Igreja não faria muito sentido
se não fosse procurado e usado pelas pessoas para,
no seu espaço, encontrarem alguma forma de estar
com Deus; quer em silêncio no seu recolhimento
individual, quer em oração com outros. Somos portanto as pedras vivas do Templo do Senhor, todos os
que atravessamos os seus umbrais e damos vida ao
edifício de pedra com a nossa própria vida, com tudo
o que nos leva a estar nele, muito ou pouco tempo, e
também por muitas ou poucas razões e nem sempre
para rezar ou celebrar
A maioria do povo vai á igreja numa atitude ritual
para algumas celebrações, sendo a mais frequentada
a missa dominical. Desse maior número há uma elevada percentagem de pessoas que parece ficar alheia
á vida da comunidade paroquial, a tudo o que nela se
faz para que o Templo do Senhor seja celeiro dos frutos de uma imensa seara criada que a todo o tempo
é preciso renovar; semeando, tratando e colhendo…
Há pois, aquelas e aqueles que são pedras vivas
ativas do Templo do Senhor. São os trabalhadores da
seara. Alguns, não muitos, trabalham incansavelmente
em diversos sectores ou em várias tarefas, pois a
seara é grande e os trabalhadores são sempre muito
poucos, como diz o Evangelho.
Quem nunca se atreveu a participar nalgum dos trabalhos da seara, nunca saberá a dimensão de amor que é
oferecido ao Senhor no trabalho daqueles que o fazem,
desde o mais simples ao mais desgastante e, em quantas
ocasiões recebendo críticas negativas de quem nada faz.
O Templo do Senhor para se manter Vivo e Santo
não pode prescindir das pedras vivas que atuam com
amor, generosidade e fé. E são tanto mais edificantes
as suas ações quanto mais trabalham em união dos
vários grupos e sectores da comunidade cristã.
Recentemente, por força das comemorações
que se realizaram, houve comunhão de esforços de
alguns grupos para a realização de determinados
eventos da paróquia. È bonito quando assim acontece. Sente-se a renovação do ânimo e da motivação
para o trabalho que, no final, a todos contenta mais
significativamente.
No Evangelho de S. Lucas 12, 48- 49, é-nos apresentado Jesus como uma pessoa de grandes desejos;
” Todo aquele a quem muito foi dado, muito lhe será
pedido; a quem muito foi confiado, dele será exigido
muito mais! “ Jesus tem planos e quer vê-los realizados. Também nós temos ideias, planos, projetos e
queremos vê-los realizados, mas o tempo estorva-nos. É a pressão da vida, a inquietude experimentada pelas pessoas que têm grandes projetos. Por outro lado, quem não tenha desejos é um apático, um
freio. E, além disso, é um triste, um amargurado que
costuma desabafar criticando os que trabalham. São
as pessoas com desejos que se mexem e originam
movimento à sua volta, as que avançam e fazem avançar. Não se assustam diante do esforço e da pressão.
Lembremo-nos das palavras de Santo Agostinho:
Se dizes já chega, estás perdido. Acrescenta sempre,
caminha sempre. Avança sempre; não pares no caminho, não retrocedas, não te desvies. O que não avança,
pára; retrocede o que volta a pensar no ponto de
partida, desvia-se o que deserta. É melhor o coxo que
anda no caminho que o que corre fora do caminho. E
acrescenta: Examina-te e não te contentes com o que
és se queres chegar ao que não és. Porque no instante
em que te deleites contigo mesmo, terás parado.
Procuremos todos, cada vez mais, usar e multiplicar os talentos concedidos por Deus a cada um,
pois è o próprio Jesus que nos adverte a sermos
pedras vivas no Seu Templo, já que todos os que o
frequentam e escutem a Sua palavra conhecem a Sua
vontade.
Maria Luisa C. M.Teixeira
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Jubileu de Pároco da Maia do Padre Domingos Jorge
l. É de alegria, vivida à volta do altar, a razão que nos
traz a esta bela Igreja matriz de Nossa Senhora da Maia.
Reunimo-nos para celebrar Eucaristia. Fazemo-lo por ocasião do jubileu como Pároco da Maia do Padre Domingos
Jorge Duarte do Aido.
Saúdo-vos, irmãos e irmãs, com estes acrescidos motivos
de alegria que unimos nesta Eucaristia, que é sempre mistério
de graça que de Jesus Cristo recebemos e momento e memorial de ação de graças que a Deus devemos.
Saúdo com particular afeto o Padre Domingos Jorge, neste dia de jubileu como Pároco em romagem de gratidão a
Arouca, a terra que o viu nascer e ao berço da sua fé e da sua
vocação; recordo os seus pais e a sua família porque a eles,
em primeiro lugar devemos o Pároco que agora temos.
Mas esta celebração diz-nos que, para nós sacerdotes, a
nossa família se alarga aos horizontes dos Seminários que nos
formaram, das Comunidades cristãs que servimos e da Igreja
diocesana que somos.
Com o Padre Domingos Jorge, quero lembrar os nossos Seminários do Porto, neste dia do início da Semana dos
Seminários. O Seminário foi a mais longa e necessária escola
da sua formação rumo à ordenação sacerdotal e do início
do seu ministério, como Formador no nosso Seminário do
Bom Pastor, em Ermesinde.Aí o conheci e desde esse tempo
guardo do Padre Domingos Jorge o testemunho da amizade
fraterna e o exemplo do ministério sacerdotal.
Quero, com a minha presença, dizer-lhe que a alegria que
aqui nos traz, hoje, é alegria de toda a Igreja do Porto.
2. Neste domingo a liturgia da Igreja celebra a Dedicação
da Basílica de Latrão. Recorro e inspiro-me nas palavras tão
oportunas do Padre João Resina Rodrigues, sacerdote do Patriarcado, escritas neste mesmo dia de 2008. "Durante cerca
de duzentos e cinquenta anos, o império romano perseguiu
os cristãos com grande dureza e crueldade. O édito de Milão,
assinado por Constantino em 313, concede aos cristãos a liberdade de culto. Puderam abrir as portas das Casas onde até
aí celebravam a Eucaristia em segredo. Puderam fazer Igrejas.
O próprio Imperador Constantino mandou edificar para os
cristãos templos, semelhantes aos edifícios públicos, as basílicas.
Esta primeira basílica cristã, a de Latrão, foi consagrada em 9
de novembro do ano 320 .. Considerada igreja- mãe de todas
as igrejas, continua a ser a catedral do bispo de Roma, o Papa.
Dezoito séculos depois, queremos que existam igrejas. E
ficamos felizes se as igrejas, as sinagogas, as mesquitas e outros
templos forem espaços de fé e de oração, significarem menos a
oposição das crenças e significarem mais a procura de Deus e a
aceitação do diálogo.As nossas igrejas e capelas são, em si mesmas,
sinal do Deus de Jesus Cristo no meio da cidade dos homens.
São espaço onde celebramos a Eucaristia, onde gostamos de rezar,
com os irmãos ou a sós, onde podemos reunir-nos, onde guardamos no sacrário o Pão da Eucaristia, Corpo de Cristo, que aí fica
presente para nossa adoração e contemplação".Tem aumentado
sentido dizer esta palavra nesta Igreja nova, construída no coração
da nossa Cidade da Maia, fruto da vossa fé e da vossa generosidade, inaugurada e dedicada a Deus no dia 11 de outubro de 1992.
A Palavra de Deus, que acabamos de ouvir, conduz-nos à
entrada do templo, donde, segundo a visão profética de Ezequiel, "sai água que tornará sã a outra água, que fará crescer
árvores com frutos novos e salvará todos aqueles a quem
esta água chegar" ( Ez 47, 1-12).
Esta Palavra de Ezequiel é o pórtico de entrada para a
compreensão da mensagem de Paulo aos cristãos de Corinto, ao lembrar-lhes que "eles são edifício de Deus e templo
onde habita o Espírito de Deus. O templo de Deus é santo e
vós sois esse templo", diz- nosS, Paulo (1 Cor 3,9-17).
O cuidado e o desvelo por este templo que somos nós
e por tantos outros sinais do templo humano e dos templos
edificados, onde Deus habita, é primeira missão dos
discípulos do Senhor, como
nos diz o Evangelho( Jo 2,
13-22).
3. É em ordem a cuidar dos templos humanos
e dos templos da Comunidades que nasce a vocação
de todo o discípulo de Jesus. «Vinde ver») Jo 1,39),
respondeu Jesus aos dois
discípulos de João Baptista,
que lhe perguntavam onde
habitava. Foram então e viram onde Jesus morava e
sobretudo viram quem era
e permaneceram com Ele.
Era de simplicidade e de humildade a vida de Jesus; era
de mansidão o seu coração e por isso Ele atraiu e atrai hoje
também tantos a Ele que O seguem como seu Mestre e que O
continuam como mensageiros e ministros da sua graça, discípulos missionários da alegria do evangelho, procurando ser pastores ao modo de Jesus, o Bom Pastor.
É igualmente de humildade e confiança, de generosidade
e de entrega, o testemunho sacerdotal do Padre Domingos
Jorge, desde o momento primeiro da sua ordenação de presbítero. Bem-haja, irmão sacerdote.
4. Dou graças a Deus hoje pelos nossos Seminários e para
eles peço a oração, a dedicação e a generosidade de todos;
louvo a generosidade e a verdade de vidas entregues de tantos
jovens que aí caminham na fidelidade a Cristo rumo à ordenação presbiteral; agradeço a dedicação das Equipas Formadoras
e de quantos, colaboradores, amigos e beneméritos, fazem dos
nossos Seminários coração vivo da Diocese, onde dia a dia
renasce com vigor e entusiasmo a esperança do futuro onde
nunca faltarão servidores felizes da alegria do Evangelho.
Celebrar jubileu sacerdotal é também uma abençoada oportunidade para fazermos deste serviço da alegria do Evangelho, o
paradigma, a força e o impulso da nossa pastoral vocacional.
Urge encontrar também no belo e fecundo testemunho
de vida sacerdotal dos sacerdotes da nossa Diocese e no espírito cristão das famílias e das comunidades destas Terras da
Maia, que tanto têm crescido demo graficamente e de modo
tão exemplar se têm afirmado no contexto da vida da nossa
região, a força mobilizadora e o fascínio do chamamento de
Deus para que surjam, também a partir daqui, novas e generosas vocações para a vida sacerdotal 5: Que Nossa Senhora da
Maia, bênção materna da nossa Cidade, nos inspire neste zelo
evangelizador e missionário da Igreja, aberta ao mundo, e nos
faça compreender que a messe é cada vez maior e que pertence a cada um de nós tudo fazer em oração, confiança e missão
para que haja "servidores da alegria do Evangelho", como
nos lembra o lema desta Semana dos Seminários, em Portugal
Quero neste dia rezar por todos os sacerdotes e seminaristas
da nossa Diocese e das Comunidades Religiosas que aqui vivem e trabalham. Rezo por todos e por cada um:
"Contigo esteja o Senhor ... Que tem mãos de Pai e rosto de Mãe.
O Senhor esteja diante de ti, para te mostrar o reto caminho.
O Senhor esteja ao teu lado, para te dar o braço e apoiar-te.
O Senhor esteja em ti, para te consolar quando estiveres triste.
O Senhor esteja sobre ti, para te abençoar.
Que o bom Deus te abençoe ".
( Sedulius Caelius, monge e poeta, séc. lI!)
Maia, Igreja matriz, 8 de novembro de 2014
António, Bispo do Porto
S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 7
Uma palavra de reconhecimento
Não sou maiato de origem. Daqueles que nasceram e
sempre viveram nesta terra. E que a viram crescer, desenvolver-se quase até ao limite, e tornar-se numa das principais
cidades do Grande Porto. Ao longo dos meus 25 anos de
existência, já pertenci a outras comunidades, até ter desaguado nesta Maia, já mais próxima dos tempos actuais, há
cerca de 11 anos. É certo que nestes 11 anos a Maia se
continuou a desenvolver, mas, acredito eu, muita obra já se
tinha levado a cabo. E talvez, entre outros, em muito devido
ao Prof. José Vieira de Carvalho.
Porém, não é para falar do antigo autarca o intuito deste
artigo. Correndo o risco de nesta edição do BIP, a temática dos artigos serem semelhantes, não podemos deixar de
realçar, lembrar e reconhecer os 25 anos do nosso estimado
Padre Domingos na nossa Paróquia. A celebração das Bodas
de Prata, na conjetura atual da sociedade, representa cada vez
mais um marco digno de realce, como exemplo de perseverança. Tanto no Matrimónio como no Sacerdócio. E, ao longo
destes 25 anos, foram certamente imensos os obstáculos e
dificuldades no alcance das várias metas e no cumprimento
dos desafios propostos. Mas muito nos podemos sentir gratificados pelo que tem “oferecido” a esta Comunidade. Pois,
e apesar de tudo, o seu empreendorismo, a sua vontade em
procurar soluções e responder às modificações de contexto
social são de realçar. Em particular, no que à Catequese e ao
Grupo de Acólitos diz respeito, destaca-se a sua confiança nos
seus membros e agentes pastorais para o desempenho da
missão no âmbito das mesmas. O carinho com que sempre
acolheu, acolhe, conforta e entusiasma “miúdos e graúdos”
que livremente se disponibilizam para servir o Altar durante a Eucaristia, é uma imagem que marca aqueles que deste
Grupo fazem parte. A edição deste Boletim Paroquial, que
também neste mês celebra os seus 25 anos de existência.
A Igreja de Nª Sª da Maia e o Lar de Nazaré são igualmente
belas obras, fruto da sua determinação, empenho e encorajamento. Atualmente, tem procurado implementar também
uma Escola de Leigos, com o objetivo de procurar enriquecer o conhecimento, daqueles que livremente o desejarem,
sobre temas transversais à Igreja. E podíamos continuar a
enumerar as várias obras e movimentos levados a cabo, correndo o sério risco de estas linhas se tornarem muito curtas
para o efeito. Assim, e apesar de não ter sido parte integrante desta Comunidade nos últimos 25 anos, penso que uma
palavra de reconhecimento e gratificação lhe é justamente
devida e merecida. Louvemos a Deus pelo Pastor que nos
concedeu e peçamos que o continue a conservar ativo na
dinamização do nosso Movimento Pastoral.
Que no dia 09/Novembro do corrente ano, a nossa
Igreja se possa tornar “pequena” para acolher todos aqueles que gostariam de tomar parte da Celebração Solene
dos 25 anos do Padre Domingos, presidida pelo atual Bispo
do Porto, D. António!
João Bessa
O trabalho de um acólito
Olá leitores do BIP!
O trabalho de um acólito não é fácil. Nós temos
de aperfeiçoar a forma de
realizar as várias tarefas
que são da nossa responsabilidade durante a Eucaristia, provocando algum
receio de errar diante de todas aquelas pessoas presentes. Mas, no
final de tudo, é reconfortante ver e ouvir as pessoas, que fizemos
um bom trabalho.
O acólito é uma personagem que abdica de algum do seu
tempo livre para ajudar o Sacerdote na Eucaristia, ajudando também ajuda a espalhar a palavra de Deus. Eu adoro ser acólito,
pois gosto de ajudar e sinto-me satisfeito quando sou capaz de
executar bem o meu serviço.
Rafael Martins
O meu reino maravilhoso…
Na minha meninice, também eu vivi o
“meu reino maravilhoso”; não como o de
Torga, “ um grande oceano megalítico” a que
era necessário “ trepar” para entrar, mas onde
também “os olhos “ possuíam “a virgindade
original diante da realidade. Os dias corriam
lentamente, absorvidos pelas brincadeiras e
pelas obrigações. Uma semana era “ um longo
tempo” aproveitado para crescer numa liberdade educadora, sob osmuitos olhares, atentos, da comunidade.
Estávamos atrasados em relação ao desenvolvimento científico
e tecnológico, não reinando ainda a indiferença que os acompanhou.
Muito da nossa vida decorria e ocorria à volta da igreja de N.Sra.
do Bom Despacho e do Padre José Pinheiro Duarte, seu pároco,
transformado em mais um da família, chamado por vezes a ajudar
na tomada de decisões difíceis. Permanecem bem vívidas na minha
memória as diferentes sensações experienciadas, em noites de verão,
nas brincadeiras no adro da igreja, sob o olhar despreocupado de pais
e pároco, destacando-se o aroma libertado pelas frondosas tílias ali
existentes.As famílias eram, em geral, “plurigeracionais” e os vizinhos
não eram “o sr.”ou“sra.”, mas“o tio” e “a tia”. Entre “a senhora” e “
a tia”, para a criança que eu era, existia um elevado grau de afastamento. Os meus vizinhos eram “a avó velhinha”, “ a avó Maria” e a
“tia Alcina”,representativas de quatro gerações que coabitavam e que
recordarei sempre como recordo os outros entes queridos que já
partiram. As mães, ainda que exercessem outras atividades para além
das domésticas, estavam quase sempre em casa quando chegávamos
S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 8
da escola.A ninguém se negava a dádiva do desejo de um bom dia…
Mas,como afirmava Camões, “ todo o mundo é composto de
mudança” e a esta não escapou o meu reino maravilhoso. Crescemos e fomos perdendo a capacidade de ver quando olhamos; fizemos escolhas que levaram alguns por caminhos mais afastados física
ou socialmente; a globalização e a desumanização atingiram-nos; as
novas necessidades alteraram o paradigma económico e social.Agora as mães raramente estão em casa quando os filhos regressam
da escola.Não há “tios” nem “tias”, apenas“senhoras” e “senhores”
e também já não há tílias no adro; a maioria não se conhece, as
pessoas cruzam-se com altiva indiferença. A noção de “comunidade
educadora” que, ainda que de forma incipiente e empírica exercia o
seu magistério, desapareceu…
Na certeza de que todas as crianças têm o direito de viver o
seu reino maravilhoso, questionamo-nos se as “novas qualidades”,
que o poeta afirma acompanhar a mudança, serão propiciadoras da
criação e vivência de um tal reino, ou se, a maior pare das crianças
deixou de vivenciar estas experiências maravilhosas que dão colorido à infância, que dão sentido ao ser e à vida em comunidade.
Conjugando o meu provável egocentrismo com uma análise refletida deste novo tempo, estou em crer que este reino é, hoje, bem
menos maravilhoso para as crianças, ainda que algumas vivam no
reino da ilusão”, mas na “ ilusão do ter’, convencidas por outrem, ou
por si mesmas, de que a felicidade está no ter, mas, ao mesmo tempo,
despreocupadas, consciente ou inconscientemente, com os outros,
aqueles que também são, mas que nada, ou muito pouco têm.
Maria Alice Rocha
CHAMADOS À VIDA
Dizia S. Agostinho: “Criaste-nos
para vós, Senhor, e o nosso coração
nunca repousará enquanto não repousar em vós.”
Nos dias um e dois de Novembro
somos confrontados com a realidade da morte e da vida. Nestes dois
dias, de uma maneira muito especial,
o mundo longínquo dos que já partiram deste mundo entra nos nossos
corações e cria um sentimento de
carinho, simpatia e de Esperança.
Este dia, voluntária ou involuntariamente penetram no mais profundo das nossas vidas e convidam-nos
a renovar a nossa amizade e gratidão
para com aquelas e aqueles que nos
amaram e ensinaram a viver mesmo à custa das suas próprias vidas.
O luto é, então, sempre e somente,
preço a pagar por amar alguém. O
amor é a parte que se vive daquilo
que não se vê nem se pode explicar,
mas pode manifestar-se parcialmente através de gestos, olhares e palavras de ternura e compaixão.
É um colocar-se face a face com
a última etapa da nossa vida terrena. É como o parto, última etapa da
vida da criança no útero da mãe,
que é o momento do início da vida
neste mundo.
Nunca como hoje a sociedade
dos nossos pais tem tentado organizar-se e impor-se exclusivamente à
volta de valores que, quer nós aceitemos quer não, são sempre passageiros e enganadores como o êxito
fácil, o poder, a ‘eterna’ juventude, a
beleza, a eficácia, a produção, a acumulação de bens, o lucro fácil e a
exploração. Os frutos são a relativização e destruição da dignidade e
dos direitos humanos.
Já é frequente ver nas nossas escolas que alguns dos nossos “mestres” tente iludir-nos e manipular-nos, tentando arrancar dos nossos
corações os valores com os quais
crescemos e construímos a nossa
história e a nossa vida: os valores
provenientes do amor e da fé. Tentam esconder e negar a realidade
da fasquia da morte, enfrentada pelos nossos mortos que recordamos,
honramos e amamos nos silêncios
dos nossos corações.
Ao introduzir celebrações pagãs,
como o “Halloween”, a “noite das
bruxas”…, convencem-se de que nos
podem manipular, fazendo-nos esquecer os nossos santos, os nossos
familiares que partilharam connosco
o mais precioso das suas vidas. Porém, nós sabemos que o amor, não
desaparece, não morre, mas permanece nos nossos corações e permite-nos sermos nós mesmos e crescer
para a vida. Uma jovem estudante na
escola secundária expressou assim
a sua mágoa: “Sim, tem toda a razão
sobre estas novas festas... também as
histórias que se inventam e contam
sobre os espíritos e que destroem os
nossos valores.”
Recordar os que nos precederam é celebrar a vida e proclamar o
valor e o poder do amor. Pois amar
é viver. Os melhores momentos e as
melhores experiências da vida são
vividas no segredo do amor, não se
vêem, mas acreditam-se, sentem-se
e partilham-se. Nós, como comunidade Cristã, só podemos celebrar a
vida na fé, na esperança e no amor.
Porque voltados e mergulhados no
infinito horizonte do futuro, só somos plenamente quando participamos ativa e criativamente no projeto do amor pela vida.
Nós agimos e somos, antecipando e abrindo os nossos corações ao
que nos foi prometido: a plenitude
da vida na eternidade. É precisamente assim que nós construímos o nosso ser humano. O ser humano, desde
sempre, tem sentido, acreditado e
construído a sua vida na certeza de
que é maravilhosamente chamado à
vida. A comunhão dos seres humanos entre si e com Deus, seu Pai e
Criador, é o ambiente natural onde
esta abertura à vida se pode realizar.
O Deus que se tem revelado desde o início da Criação é o
Deus da vida; da plenitude da vida.
O próprio Jesus nos afirmou: “Eu
vim para que tenhais a vida e a
tenhais em abundância.” Esta vida
revela-se plenamente na amizade
que somos convidados a estabelecer com Deus, em Jesus Cristo,
e pelo Seu Espírito que nos é oferecido constante e gratuitamente. “Já não vos chamo servos mas
amigos, porque vos dei a conhecer
tudo o que ouvi de Meu Pai.”
O livro da Sabedoria diz-nos:
“Porque vós, ó Deus, tudo podeis,
tendes misericórdia para com todos
e fechais os olhos aos pecados dos
seres humanos, para que se arrependam. Sim, vós amais todos os seres,
e não detestais nada do que criastes;
se odiasses alguma coisa, não a terias criado. E como poderia alguma
coisa subsistir se não a quisesses?
Ou como poderia conservar-se se
não a tivesses chamado à existência? Porém, a todos poupais, porque
vos pertencem, ó soberano amigo da
vida. O vosso espírito incorruptível
está em todas as coisas.”
Como S. Paulo nos diz: “De agora em diante, já não há condenação
alguma para aqueles que estão em
Jesus Cristo. A lei do espírito da vida
em Jesus Cristo vos libertou da lei
do pecado e da morte.”
Como já dissemos, a aspiração
mais plena do nosso espírito é a
vida na sua plenitude. Logo, se nos
abrimos livre e sinceramente à comunhão com o Espírito de Cristo à
qual somos chamados e para a qual
fomos, embora o nosso corpo morra devido ao pecado, o nosso espírito viverá renovado e revigorado
pela sua íntima e transformadora
comunhão com o Espírito de Jesus.
Diz-nos ainda S. Paulo: “E, se o Espírito d’Aquele que ressuscitou Jesus dos mortos habita em nós, quem
ressuscitou Jesus Cristo dos mortos
também dará vida aos nossos corpos mortais por virtude do Espírito
que habita em nós.
P.Francisco Machado,
Superior dos Combonianos da Maia
O BIP de Prata
Foi há vinte e cinco anos
Que se deu o primeiro clique
A partir de então continuamos
A divulgar o nosso BIP.
O jornal que editamos
Tornou-se Boletim Mensário
Por isso hoje celebramos
Seu vigésimo quinto aniversário.
Quem escreve e quem edita
Divulga a nossa escrita
Para lá da urbe maiata
A melhor forma decomemorarmos
É a promessa de continuarmos
Para além destas: Bodas de Prata.
Henrique António Carvalho
S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 9
A S O L I D Ã O S O N O RA
Silêncio escolhido é o título de um dos mais belos livros
do Trapista Thomas Merton. Fala do silêncio como fecundidade, como lugar de reencontro com a verdadeira humanidade. A solidão desgraça muita gente, mas na história
da humanidade não deve haver o registo de um só génio
que não tenha passado por longos períodos de solidão.
Tem razão Sterne ao assegurar que “o melhor alimento da
sabedoria está na solidão”. Por sua vez Beethoven dizia
que “o homem solitário pode muitas vezes mais do que mil
em sociedade.” De facto é no silêncio que se constroem
as grandes obras da humanidade: música, arquitectura, literatura, pintura... E é no silêncio, também que se pode
ouvir com mais intensidade a voz de Deus. O escritor
Luís Rosales assinala que no mundo moderno “os homens
amontoam palavras para encher o vazio, o grande silêncio
universal, o medo”? O homem moderno tem, efectivamente, medo do silêncio. Ao entrar em casa, a primeira coisa
que faz é ligar a televisão ou o rádio, porque precisa, de
facto, de sentir a companhia de alguém, nem que seja das
ondas hertzianas, e assim vencer o silêncio que o asfixia.
As pessoas necessitam de companhia, nem que seja do cão,
do gato, do passarinho na gaiola!
Mas silêncio e solidão são realidades diferentes. O
silêncio é algo exterior a nós, mas que nos envolve... A
solidão está dentro de nós, e é difícil conviver com ela.
Não nos dá nada mas tira-nos quase tudo. No deserto (no
silêncio) se preparam os caminhos do Senhor, canta-se no
Tempo do Advento. A solidão é um “purgante” que multiplica e preserva as nossas riquezas interiores. Os grandes
mestres da ciência, os santos, viveram longos períodos de
solidão, longe daquilo que os podia distrair, ou perturbar o
seu silêncio interior e concentração.
De facto só foi possível ao longo dos tempos o aparecimento de tantas descobertas científicas, de tantas obras
literárias, pinturas, esculturas, músicas, pela vivência interior e profunda dos seus autores. Foi nessa solidão voluntária e profunda que surgiram os grandes avanços das
ciências, das artes, da literatura, da pintura, da música...
Apenas se pode estar só quando, na solidão, temos os
outros no coração. Porque a solidão não é um bem em si
mesma. É um bem “para alguma coisa” e “para alguém”, é
um solar sobre o qual se vai construir melhor a própria
alma, ou um quintal para produzir frutos que outros possam comer.
Não se vai para uma vida de solidão para ficar nela definitivamente. Vai-se para regressar melhor, mais aberto e
rico em experiências, para poder se dar e oferecer a quem
quiser usufruir da nossa experiência. Fugir para a solidão é
profanar a solidão e enganar-se a si mesmo. Pobres são os
que ficam sós, desamparados e entregues aos seus medos
e limitações. Maupassant dizia que “quando estamos demasiado tempo sós, apenas acompanhados pelos nossos próprios problemas, o nosso espírito enche-se de fantasmas”.
Só se pode ou deve estar só quando, na solidão, se têm
os outros no coração. Porque a solidão não é um bem em
si mesma. É um bem “para alguma coisa” e “para alguém”.
É um solar onde se pode construir a própria alma ou um
quintal para produzir frutos que outros possam comer. Só
se pode estar deveras só, quando estamos na solidão, temos os outros no coração. Porque a solidão não é um bem
em si mesma. É um bem para alguma coisa e para alguém.
É um solar onde se vai construir melhor a própria alma, ou
um quintal para produzir frutos que outros possam comer.
Mário Oliveira
A Maia vestiu-se, de novo, de prata!
No mês passado, já falei sobre a “prata” do Sr. P.e Domingos, que volta a ser assunto neste número. Esta festividade
irá decorrer de vinte e oito de outubro a nove de novembro. São vários os momentos que se viveram neste período
dignos de destaque. O primeiro, a Eucaristia de terça-feira,
vinte e oito. Carinhosamente se cantou os “Parabéns” ao Sr.
P.e Domingos, que também recebeu dois ramos de flores
de dois grupos desta paróquia. O segundo, a inauguração
da exposição fotográfica “25 anos do P.e Domingos Jorge
na Paróquia da Maia” nesse mesmo dia. A exposição estará
patente até dia nove deste mês, no Lar de Nazaré. São vários os quadros ilustrativos destes vinte e cinco anos. Entre
eles, a construção do Lar de Nazaré e da Igreja de N.ª Sr.ª
da Maia, o restauro do Santuário, as procissões, as festas da
catequese, os concertos, as feiras e cortejos de angariação
de fundos, entre outros.
À data desta escrita ainda se vai a meio da festividade
pelo que, ainda faltarão viver-se alguns momentos, dos quais
se dão também destaque. A Eucaristia solene de encerramento desta festividade decorrerá no dia nove, seguida de
almoço convívio. Realça-se também os encontros de oração
e formação a quatro e seis de novembro. Haja, na alegria
da celebração festiva, lugar para a meditação e oração. Daremos graças a Deus pelo momento vivido e pelo dom do
Sr. P.e Domingos. A Paróquia da Maia tem o seu caminho
delineado por um pastor ativo, sonhador e obreiro.
Mas, há mais prata este mês. Assim o anunciou o Sr. P.e
S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 10
Domingos na Eucaristia dominical do domingo, vinte e seis
de outubro. Este nosso BIP está também de parabéns. Nasceu da vontade do Sr. P.e Domingos há vinte e cinco anos.
Longos anos de escrita voluntária. Este Bip nasce todos os
meses da vontade de um punhado de voluntários que, com
maior ou menor dificuldade de tempo, ideias e inspiração
pintam as páginas deste boletim. Notícias da paróquia e
do mundo são paginadas nestes BIP. Festas e projetos são
apresentados aos paroquianos. Os suplementos completam
em imagens procissões, concertos, a Visita Pascal e outros
acontecimentos desta paróquia.
E, neste percorrer da vida, o BIP, Boletim de Informação
Paroquial, desde maio deste ano que passou a chamar-se
“Jornal da Paróquia de S. Miguel da Maia”. Será um prenúncio para nova roupagem deste, desde há pouco chamado,
jornal? Ficámos na expectativa! Esperamos que este jornal
continue a crescer, em quantidade e qualidade. Desejamos,
como é hábito nestas ocasiões, que o jornal, nos próximos
vinte e cinco anos, tenha nova roupagem, nova frescura nas
suas páginas, mais voluntários a construí-lo em cada mês.
Sabemos que é mais fácil falar do que fazer… Mas, com
a boa vontade, colaboração e interesse de todos pode-se
fazer sempre mais e melhor!
Por tudo isto: Parabéns Jornal da Paróquia de S. Miguel
da Maia! Parabéns Sr. P.e Domingos, Pároco da Paróquia de
S. Miguel da Maia! Parabéns Paróquia de S. Miguel da Maia!
Conceição Dores de Castro
OS 25 ANOS DA QUEDA DO MURO DE BERLIM
Passaram a 9 deste mês 25
anos desde a queda do Muro
de Berlim. Um acontecimento
cuja importância histórica os
mais novos não captam e muitos mesmo desconhecem. Diríamos que é a lei da vida. Daí
que se imponha ensinar a História nas escolas, para que não
haja apagões na nossa memória
colectiva e que as gerações de
qualquer época conheçam a de
quem as precedeu, honrem os
seus feitos e, sobretudo, aprendama evitar os seus erros.
A queda do Muro de Berlim
encerra um ciclo sinistro da história da Europa, que se iniciou
com a Segunda Guerra Mundial,
que foi responsável por 37 milhões de mortos, incluindo o
genocídio de 6 milhões de Judeus. Como também é sabido,
Hitler e a sua máquina de guerra só foram vencidos graças a
dois factores: a entrada dos Estados Unidos da América (EUA)
na guerra, em resposta ao ataque dos japoneses (aliados dos
alemães, tal como os fascistas
italianos de Mussolini) à sua esquadra do Pacífico, fundeada em
PearlHarbour; e à resposta soviética à invasão do seu território pelas tropas alemãs.
Foi neste quadro bélico que,
na Conferência de Yalta,as três
principais potências aliadas (Estados Unidos União Soviética e
Reino Unido), combinaram dividir os respectivos despojos de
guerra, as regras de uma futura
convivência pacífica entre elas
e dividir Berlim e a Alemanha
em duas partes: uma, a ocidental, tutelada pelos EUA e outra
pela União Soviética. Apesar de
aliados de conveniência durante a Guerra, eram dois mundos
radicalmente opostos, que nada
tinham a ver um com o outro.
Os Estados Unidos eram a
sombra tutelar da Europa Oci-
dental. Tinham evitado um genocídio em maior escala, e ajudado a reconstrui-la, através
do Plano Marshall, que injectou
20 mil milhões de dólares na
reabilitação e reconstrução das
infra-estruturas e no apoio à
economia e à sociedade nestes
territórios. Aqui tudo se regia
pela democracia pluripartidária, a consequente separação
de poderes (legislativo, executivo e judicial), a economia de
mercado como matriz de organização económico-social e o
correspondente respeito pela
propriedade privada e pelo direito de iniciativa.
Nos antípodas deste modelo de organização económica e
social, tínhamos o regime instituído pela Revolução Bolchevique de 1917 que acabou com a
Monarquia Czarista na Rússia.
O Estado e Partido (Comunista) eram uma e a mesma coisa,
sendo aquele uma emanação
deste. Não havia separação
de poderes, nem economia de
mercado, nem liberdade individual. A propriedade era colectiva. Tudo era organizado e
planificado através dos órgãos
do Estado-Partido.
Como nos ensina a História este tipo de regimes têm
os dias contados, já que não
se alicerçam naquilo que o ser
humano tem de mais genético
e ao mesmo tempo de mais sagrado: a capacidade de decidir
e de escolher. Ou seja, a liberdade, pilar central da sua dignidade. Assim, os regimes comunistas da União Soviética e dos
seus países satélites da Europa
Central e Orientalforam-se a
pouco e pouco degastando, à
medida que a essas sociedades ia chegando a informação
sobre a liberdade que existia a
ocidente do Muro de Berlim e
da “Cortina de Ferro” que ele
simbolizava.
Perante a evidência de que
o regime não tinha futuro,
Gorbachev, líder da União Soviética, começou em 1985 a
introduzir algumas reformas
políticas e económicas ara o
Arlindo Cunha
salvar, naquilo a que se veio a
chamar o processo da “Perestroika”. Todavia, a liberdade ou
existe ou não existe. E mal os
cidadãos desses países percepcionaram o seu sentido pleno,
começaram com uma pressão
popular que só terminou com
a queda de todos esses regimes
e ditadores.
A queda do Muro de Berlim
em 9 de Novembro de 1989
marca precisamente o início da
estrondosa queda de todos esses regimes, que foram ruindo
como baralhos de cartas, às investidas genuinamente populares, mais ou menos pacíficas.
Por na altura exercer funções públicas que mo permitiam, tive a sorte de ter sido
autorizado a atravessar o Muro
de Berlim no famoso “CheckPoint Charlie” e visitado a ao
tempo designada Republica Democrática Alemã, um ano antes da queda do Muro. Foi uma
experiência única, que guardo
na minha retina e que me fez
lembrar um regresso à minha
infância umas décadas antes, tal
era o atraso que pude observar.Voltei lá dois anos depois,
já com o Muro completamente arrasado. Parece que todos
queriam esconder o que ali se
passou durante mais de quarenta anos. E logo em 1991, dois
anos depois da queda do muro
e do regime comunista, as duas
Alemanhas reunificaram-se no
grande país que tinham sido e
que voltaram a ser.
E fica para a História a lição de que não existem muros
de Berlim que sejam capazes de
estancar por muito tempo esses grande rio que é o direito
do Homem à liberdade e à dignidade.
S.MIGUEL DA MAIA - Pág.11
Homenagem ao Rev. Padre Domingos Jorge
“25 anos ao serviço da Paróquia da Maia”
Exmo. Senhor Padre Domingos
Jorge, justo homenageado de hoje a
quem saúdo e também a sua família
aqui presente,
Excelência Reverendíssima, Senhor Bispo da Diocese do Porto, Dom
António Francisco dos Santos é uma
enorme honra tê-lo entre nós no nosso Concelho, nesta bonita quinta e
nesta bonita cerimónia,
Já tivemos a oportunidade de receber Vossa Excelência Reverendíssima e
toda a Comunidade Pastoral da nossa
Vigararia na Câmara Municipal aquando da sua chegada à Diocese.
Deixe-me dizer-lhe que a sua visita
à Maia comoveu-me pela sua bondade
e pela sua simplicidade. Nunca mais esquecerei esse dia.
Muito Obrigado pela sua presença
aqui hoje connosco.
Excelência Reverendíssima, Senhor
Bispo Emérito de Setúbal, e nosso
bom amigo, Dom Manuel Martins, agora residente no Concelho, e que várias
vezes me cruzo com o Senhor Bispo
bem cedo pela manhã - Somos ambos
madrugadores.
Muito Obrigado pela amizade e
pelas simpáticas palavras que sempre
me dirige em atos públicos.
Exmo. Senhor Reitor do Seminário
Maior, Reverendo Padre, Dr. António
Augusto Oliveira Azevedo,
Exma. Senhora Deputada da Nação, Dr.ª Emilia Santos, obrigado pela
presença e por tudo o que tem feito
pelo Concelho,
Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Municipal, meu caro amigo
Luciano Gomes, um homem sempre
atento aos problemas sociais,
Exmo. Senhor Vice-Presidente da
Câmara Municipal,
Exma. Senhora Vereadora
Exmo. Senhor Vereador
Exmo. Senhor Eng.º Carlos Duarte membro da Comissão Diretiva da
Comissão de Coordenação da Região
Norte, uma pessoa sempre disponível e que muito tem ajudado o nosso
Concelho, com a sua sabedoria e empenho na área dos Fundos Comunitários. Sei que, dentro do possível, tudo
fará para ajudar a Paróquia da Maia na
candidatura aos Fundos Comunitários
do Lar de Nazaré. Muito Obrigado Sr.
Engenheiro,
Exmo. Senhor Dr. Arlindo Cunha,
um Homem que sempre honra a Maia
nas diversas funções que desempenha.
Exmo. Senhor Eng.º Ângelo Soares,
na sua pessoa saúdo todos os membros
da Comissão Permanente do Conselho
Pastoral da Paróquia da Maia,
Exmo. Senhor José Torres na sua
S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 12
pessoa saúdo todos os membros da
Comissão de Fábrica da Paróquia da
Maia e toda a Comissão Organizadora
desta justa Homenagem,
Saúdo todos os organismos paroquiais, e uma saudação espacial a todos
vós aqui presentes. Somos mais de 600
pessoas e muitas mais queriam vir a
esta Homenagem, se houvesse espaço,
Demais entidades aqui presentes,
Caras e Caros Convidados,
Minhas Amigas e Meus Amigos,
As minhas primeiras palavras são
para agradecer a todos os elementos
da Comissão que prepararam e organizaram esta Cerimónia.
Parabéns a todos e um bem-haja
por todo o empenho e profissionalismo com que encararam esta Cerimónia.
Para todos vocês eu peço uma salva de palmas.
É com muito prazer, e com elevada honra, que me associo a esta Homenagem que a Paróquia da Maia faz
ao seu Pároco, o Reverendo Padre Dr.
Domingos Jorge pelos seus 25 anos ao
serviço desta Comunidade Paroquial.
Conheço e privo com o Sr. Padre
Domingos Jorge há mais de 40 anos,
desde o tempo em que jogava futebol
com os meus amigos nos campos do
Seminário do Bom Pastor. Já nessa altura, o Padre Domingos, procurava ajudar o seu semelhante
O Senhor Padre Domingos Jorge chegou à Paróquia da Maia mais
ou menos pela mesma altura em que
eu cheguei à Câmara Municipal, para
exercer funções com o nosso saudoso
Doutor José Vieira de Carvalho pelo
que os nossos caminhos desde então
sempre se têm cruzado.
Nesta ocasião cumpre-me dar
aqui o meu testemunho pessoal sobre o brilhante percurso e sobre as
imensas tarefas e encargos sacerdotais
que assumiu e que de forma exemplar
sempre desempenhou.
Todavia, e enquanto Presidente da
Câmara Municipal, não poderei deixar
de fazer referência ao grande trabalho
que desenvolveu no seio da nossa Comunidade durante os últimos 25 anos
da sua fecunda vida, que é uma vida de
total entrega aos paroquianos e sempre na defesa daqueles que mais precisam.
É um exemplo o empenho que o
Padre Domingos coloca na vida Pastoral para ajudar os mais desprotegidos,
para ajudar as crianças e jovens e na
ajuda às famílias, numa época em que
tantas dificuldades estamos a passar.
Como sabem o Senhor Padre Domingos nasceu em Arouca, na freguesia
da Cabreira. Já visitei várias vezes a aldeia que o viu nascer e, lá, tive a oportunidade de observar a simpatia e o
carinho com que as pessoas o tratam.
Deixem-me confidenciar-vos o seguinte: Nestas minhas idas pude constatar
que, além de um bom Historiador da
nossa Terra e das nossas origens, o
Padre Domingos é também um bom
companheiro de mesa e que também
gosta de um bom jogo de malha.
Fez a sua formação nos Seminários
da Diocese do Porto onde mais tarde foi Professor no Seminário do Bom
Pastor.
Desde que veio para a Maia o Padre
Domingos dedica particular carinho à
preservação do edificado, do Santuário
de Nossa Senhora do Bom Despacho,
da Igreja de Nossa Senhora da Maia e
outros equipamentos religiosos.
O Senhor Padre Domingos Jorge, sempre com uma palavra amiga e
detentor de uma grande humildade e
simplicidade vai percorrendo este caminho de ajuda a quem mais necessita.
Tenta fazer aquilo que nos parece impossível mas, ele, com a sua maneira de
ser e empenho consegue ultrapassar
todos os obstáculos.
O papel da Igreja para o equilíbrio
social do Concelho é fundamental. Os
vários Centros Sociais, as Conferências Vicentinas, os Agrupamentos de
Escuteiros e os Lares são exemplos de
solidariedade e trabalho em prol dos
mais desprotegidos.
Por isso é que a Câmara Municipal está, e estará, sempre ao lado das
Paróquias nos seus Projetos pois estes
destinam-se ao bem-estar dos Maiatos,
particularmente daqueles que mais necessitam.
Caras e Caros Amigos,
Por tudo o que o Padre Domingos
Jorge tem feito em prol da Comunidade ao longo destes 25 anos,
Por tudo o que faz todos os dias
para ajudar quem mais precisa, de que
é exemplo a construção do Lar de Nazaré – o qual lhe deu muitas dores de
cabeça - quero aqui manifestar-lhe, publicamente, a gratidão da Maia e dos
Maiatos por tudo o que tem feito pela
Continua na Pág n.º 13
Homenagem ao Rev. Padre Domingos Jorge
nossa terra e pelas nossas gentes.
O meu muito Obrigado. A Maia
deve-lhe muito.
Neste sentido, apresentarei oportunamente uma proposta ao executivo da
Câmara Municipal da Maia, para que seja
atribuído ao Sr. Padre Domingos Jorge Duarte do Aido a “Medalha de Alto
Mérito – Grau Ouro” do Município, demonstrando assim o público reconhecimento do Município a tão ilustre personalidade tendo em conta os notáveis
e relevantes serviços prestados em prol
do Concelho e das suas Gentes.
Será uma Honra para o Município
ter no seu seio uma Pessoa com o gabarito, a dimensão intelectual e a estatura
moral do Sr. Padre Domingos Jorge.
Da minha parte mais não posso
fazer que prestar-lhe a minha Homenagem e apresentar-lhe os meus profundos agradecimentos por tudo o que
faz pela Paróquia.
Que Deus lhe dê muita saúde para
poder continuar com a mesma vitalidade
à frente dos destinos da Paróquia da Maia.
Termino, agradecendo uma vez
mais à nossa Igreja Católica na Pessoa
Continuação da Pág n.º 12
de Sua Excelência Reverendíssima o
Senhor Bispo Dom António Francisco dos Santos todo o trabalho
que fazem todos os dias para ajudar
aqueles que mais precisam, para que
o Sol ilumine todas as Pessoas da
mesma forma, particularmente aqueles a quem a sorte foi madrasta.
Bem-haja a Todos e que Deus
nos dê muita Saúde para continuarmos a desempenhar a nossa Missão
de Servir.
Muito Obrigado.
António Gonçalves Bragança Fernandes
A Missão do Escutismo
“A missão do Escutismo consiste em contribuir
para a educação dos jovens, partindo de um sistema
de valores enunciado na Lei e na Promessa escutistas, ajudando a construir um mundo melhor, onde as
pessoas se sintam plenamente realizadas como indivíduos e desempenhem um papel construtivo na sociedade.
Isto é alcançado:
• envolvendo os jovens, ao longo dos seus anos
de formação, num processo de educação não formal;
• utilizando um método original, segundo o qual cada indivíduo é o
principal agente do seu próprio desenvolvimento, para se tornar uma
pessoa autónoma, solidária, responsável e comprometida;
•ajudando os jovens na definição de um sistema de valores baseado
em princípios espirituais, sociais e pessoais expressos na Lei e na Promessa.”
Por uma Juventude Melhor - Palmira Santos
ECOS DE FESTA AO PADRE DOMINGOS - GRUPO DOS TAPETES
Depois de tecidos três tapetes no decorrer do ano
2014, o primeiro aquando da Procissão de Velas em Maio, o
segundo aquando da Procissão do Corpo de Deus em Junho,
e o terceiro aquando da festa a Nossa Senhora da Maia em
Outubro, surgiu-nos, inesperadamente pelo seu volume, a
necessidade de mais um tapete na celebração comemorativa
dos vinte e cinco anos da presença do reverendo Padre
Domingos na Paróquia da Maia, em Novembro, presidida
por Sua E~. Revm". Dom António Francisco, bispo da nossa
Diocese.
Ao tocar a reunir o grupo dos tapetes, confrontamonos com uma senhora de perna ligada, outra de muletas,
outra de braço ao peito e, ainda, outra acamada.
Mas como "em tempo de guerra não se limpam armas",
mesmo limitadas, tanto avançou a primeira, como a segunda
e a terceira. Só escapou a acamada Dona Arminda, embora
muito preocupada com a sua ausência forçada.
Como a época era muito má para arranjar flores,
valemo-nos da serradura gentil e
graciosamente cedida pela Casa Vicente, e outros
remédios de ocasião.
Mas como a obra era para servir um servo de Deus,
tudo decorreu animadamente.A Dona Maria - acompanhada
pela neta - mesmo de braço ao peito estava inspiradíssima
a filosofar que nem um bacharelato, enquanto a outra mão
parecia que valia por três.
A da perna ligada, a Dona Glória, por coincidência minha
esposa, apesar dos sus 82 anos não sei onde foi buscar
forças para tanto.
A Dona Balbina, de muleta numa mão e de balde na
outra, não deixava que faltasse relva no tapete.
De resto, cá estavam os de mais saúde: a nossa Carlinha
e o nosso jovem Rui, que de mãos de veludo se saem bem
em tudo; a Dona Liliana, nossa derradeira aquisição que
ainda se prestou a construir o lindo quadro em relevo sobre
o outono da Natureza que a mais antiga utente do nosso
Centro Social, Dona Mabília, em representação do Centro
levou no cortejo da apresentação dos dons na celebração
festiva em honra do Padre Domingos; e a nossa mais jovem,
Nazaré, que ao lado da avó, já está muito bem inserida no
nosso esquema.
Parabéns a todos e a todas!... Como responsável pelo
grupo, orgulho-me de vós. Até já pensei criar uma empresa
para explorar a vossa arte. O Padre Domingos merecia
todo este nosso 'empenho. SALVE BOM PASTOR.
Manuel Machado
S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 13
25ºs Aniversários
O VALOR DA PALAVRA E DA IMAGEM
Comemora este boletim, nesta edição de novembro, 25 anos. 275 números.
Tantos artigos, apontamentos, pensamentos, notícias, opiniões e imagens a contarem
a história e a desejar contribuir para a formação da nossa comunidade.
Comunicar é inerente ao ser humano. A nossa existência depende da capacidade
e competência para verbalizar o que pensamos, o que sentimos, o que sabemos,
o que acreditamos. Deste modo, relacionamo-nos connosco e com os outros,
descobrindo quem somos, que lugar ocupamos, o que é esperado de nós... Fazemolo tão naturalmente como o respirar. E naturalmente, que comunicamos de muitas
formas. Através da palavra falada ou escrita, da imagem, de gestos e códigos. Do
silêncio também.
Folheando o nosso BIP é possível perceber como se cresce, se evolui, se acrescenta,
se aprende e se perpetiva a vida. Folheando o nosso BIP, é possível perceber pelo
contexto dos artigos, os momentos da nossa história pessoal e da nossa história em
comunidade. É possível identificar preocupações pontuais determinadas por qualquer
factor de momento e percecionar preocupações que ainda hoje nos assaltam. É
possível perceber o envolvimento e o entusiasmo que permitem o acompanhar dos
tempos. Graficamente, a evolução é brutal. Aconteceu de um número para o outro.
De forma nada súbtil. É verdadeiramente notória a mudança: a letra, a qualidade de
imagem, a organização gráfica. E, de resto, é absolutamente fantástico que aconteça há
25 anos e seja fruto da vontade, do esforço, da motivação e do trabalho voluntário de
muitos, sendo que há sempre lugar para muitos mais.
Na forma como o vejo, creio que o BIP não tem a arrogância de querer ser mais
do que é. É espaço de partilha, de reflexão, ponto de encontro, de aprendizagem e de
formação. Se, na sua humilde missão, puder contribuir para dar corpo ao apelo de João
Paulo II quando dizia que «é preciso que se intensifique a ação direta na formação
de uma consciência crítica, que incida sobre as atitudes e os comportamentos não
somente dos católicos ou dos irmãos cristãos (...) de todos os homens e mulheres,
adultos e jovens, para que saibamos verdadeiramente ver, julgar e agir como pessoas
livres e responsáveis (...) na produção e nas escolhas que digam respeito aos meios
de comunicação social», será de todo importante louvar a sua expressão e acarinhar
a sua continuidade.
Para assegurar a sua continuidade, entre muitas outras ações bem mais importantes
ou difíceis, tem o Padre Domingos de relembrar, todos os meses, os colaboradores
habituais que é tempo de enviar o artigo. É também um dos sinais claros de que o
tempo passa bem depressa. Fá-lo sempre com carinho
e com palavras de incentivo e de elogio. Certamente,
que lhe ocorre que, por vezes, o exercício de escrita
é deveras complexo. Seja por dificuldades de tempo
ou de inspiração. Se dúvidas houvesse, confirmo
aqui que, a folha vazia do Word é, em alguns meses,
verdadeiramente assustadora. Nessas ocasiões,
procuro lembrar-me de São Francisco de Sales. Bispo
e Doutor da Igreja, São Francisco de Sales tornou-se o
padroeiro dos jornalistas, pelo seu hábito de espalhar
folhas manuscritas com as próprias homilias, colocandoas por debaixo das portas das casas particulares ou
colando-as nos muros. É lembrado em particular, pela
sua grande humildade e sabedoria, qualidades que
utilizou a favor da unidade da Igreja Católica.
As palavras e as imagens são «poderosos
instrumentos». Saibamos, com humildade e sabedoria,
usá-las para o bem comum. Parabéns ao BIP.
Paula Isabel
Continuamos em festa
Estamos em festa desde o mês passado. Em outubro, a vinte e oito, foram celebrados os
vinte e cinco anos da presença do Sr. P.e Domingos na nossa Paróquia da Maia. A paróquia
encerra este mês as celebrações deste aniversário com uma eucaristia celebrativa e um
almoço convívio. De notar os dois momentos de oração e reflexão que aconteceram a
quatro e seis do corrente.
Neste mês são comemorados também os vinte e cinco anos do Boletim de Informação
Paroquial. É o jornal que o Sr. Pe. Domingos sonhou ver nascer e que agora tem mais de duas
décadas. Muitas palavras se escreveram nas páginas deste BIP.
Assim, parabéns à Paróquia da Maia pela “dupla prata”, assim como o pastor que guia o
nosso rebanho e o conduz a verdes prados.
PARABÉNS PARÓQUIA DA MAIA! PARABÉNS Sr. P.e DOMINGOS!
Maria Lúcia
S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 14
Findava a década de oitenta
A Maia alterou seus ritmos
Para ajudar o Senhor Padre Duarte
Chegou o Senhor Padre Domingos
Por causa desta simples data
Perfilam-se várias bodas de prata.
A começar pelo aparecimento
Do nosso boletim paroquial
Com informações variadas
E de publicação mensal
Servido de muitas colaborações
Em todas as suas edições
Após a bênção da primeira pedra
As obras foram-se impondo
As assinaturas do pergaminho
E até, a de João Paulo Segundo
Tivemos a primeira celebração
Com o templo ainda em construção.
Em Outubro de noventa e dois
Um digno cortejo se passeia
Desde a Igreja Matriz
Até à da Senhora da Maia
D. Júlio entrou para dentro
E todos admiramos o Templo.
Comemoraremos as obras
De arte que foram chegando
Como o sacrário e o ambão
O Centro João Paulo segundo
A imagem e o carrilhão
Os apóstolos e o portão.
As obras no Santuário
Recuperado de cima a baixo
Mais a coroação da imagem
Da Senhora do Bom Despacho
E a partida daquele Senhor
Que foi o último Lidador.
Esta é a edição comemorativa
Do nosso boletim mensário
Duzentas e setenta e cinco edições
No vigésimo quinto aniversário.
Dedicado abraço dos colaboradores
Para todos os nossos leitores.
Do pouco que eu pude dar
Ao meu cantinho de escrita
Foi uma honra colaborar
E aceitar qualquer crítica
Quanta dela construtiva
E quase sempre positiva.
Um bem-haja a quem laçou
O nosso BIP… Já se vê.
Estamos todos de Parabéns
Quem escreve, edita e lê
E animados continuamos
Para mais Vinte e Cinco Anos!
A chegada do Padre Domingos
Deu azo a muitas Bodas de Prata
Registo de nobres iniciativas
Na grande desenvoltura maiata
Por isso estejamos todos atentos
Aos vários acontecimentos.
Henrique António Carvalho
no a sua ocupação diária e permanente, quer pelos idosos,
reformados, cursos de culinária, de costura, reuniões dos
vários sectores pastorais e sociais das Paróquia.
Neste momnento no Rés do Chão, está uma exposição
Em Outubro recebeu-se
fotográfica
que vale a pena ver. Retrata a vida da Paróquia
Outubro - 3º Domingo (Missões) 803,61;4º Domingo 540, 26; Nocom o Pároco vivida ao longo de 25 anos (28 de Outubro
vembro - 1º Domingo (dia 1 e 2) 750,36; Oratório 3228 (Maria José e
Vitória) . 30,00; Oratório (Beatriz e Conceição) - 60,00; Arautos 3330 de 1989 a 28 de Novembro de 2014). Longe de pensar que
10,00; Fernando Machado (BIP) 20,00; Domingos Jesus Pereira /Luzia Jorge
estão ali todas as fotografias, mas estão muitas, onde cada
Duarte do Aido (BIP) 20,00; Sagrada família Cartório -36,95
Cofre Ig.NªSª da Maia: Santíssimo 13,50; Senhora da Maia 17,80; S. um ou cada uma se revê. É interessante ouvir algumas exprMiguel 6,05; Nossa Senhora da Maia 20,00.
sões de quem a visita.
Cofre Santuário: S. Gonçalo e S. Francisco 1,50; Anjo da Guarda
Este espaço vai ser muito útil para trabalhos como este
8,90; S. Miguel e S. João 26.10; SS. Sacramento 1,60;Obras 11.70; S.José
ou
de
outras acções de interesse.
e Menino Jesus de Praga 1,80; S.Lourenço e S.Sebastião 0,80;S. Roque,
São
fotos e filmes feitos desde o dia assinalado e os nos1,40; Sagrado Coração de Jesus 17,90;NªSª do Bom Despacho (Sacristia)
157,60; Santuário 197,20; Santa Teresinha e Santa Bárbara 2,10; Acção sos dias. Foi trabalho incansável, mas louvável, dos peritos
Social- 2,40;Santo António 28,70;Almas;17,40;Nossa Senhora de Fátima- nas fotografias: José Carlos teixeira e José Tomé.
216.00;NªSenhora da Assunção 10,90;
Também lá, já começou a Escola de Leigos. Será verdaCapela dos Passos: Senhor dos Passos 79,10; Senhor dos Amarrados
deira
escola de aprofundamento do saber cristão. encon33,90; Nossa Senhora das Dores 61,00; SanTa Eufémia e S. Frutuoso
tros
vários
(Conselho de Pastoral, Comissão de Festas...)
12,90; Acção Social 11,60; Obras 8,50.
Penso
que
as teias de aranha não terão lugar, neste esOFERTAS - Setembro
paço
tão
belo.
CENTRO SOCIAL E PAROQUIAL
IGREJAS DE Nª Sª DO BOM DESPACHO E DE
Nª Sª DA MAIA
E OBRAS PAROQUIAIS
PLANOMAIA
LAR DE NAZARÉ
Transporte.............................................................347.963,00
3388 - Alguém............................................................................. ....20,00
3389 - Alguém ....................................................................................50,00
3390 - Palmira..................................................................................100.00
3391 - Dra Maria de Fátima eValdemar ..........................................50.00
3392 - Dr. Donato Oliva Teles......................................................500,00
3393 - Maria Lúcia..............................................................................10,00
3394 - Guido Ferreira da Silva.......................................................10,00
3395 - Postais ....................................................................................42,00
3396 - Alguém....................................................................................20,00
3397 -Lino Ramos.............................................................................50,00
3398 - Francelina Quinta.................................................................30,00
3399 - Por MºJoaquina Barros........................................................15,00
3400 - Alguém....................................................................................10,00
3401 - Abílio Ribeiro da Silva........................................................200,00
3402 - Um Amigo do Lar (Transf. Bancária).............................1.500,00
3403 - Alguém...................................................................................20,00
3404 - Idalino Manuel Silva Ramos .........................................1.000,00
3405 - Elisa Azevedo........................................................................10,00
3406 - Guido Ferreira da Silva ......................................................10.00
A Transportar ...........................................................820,00
Quem desejar fazer a sua dádiva (oferta) para o LAR DE
NAZARÉ, por transferência bancária, pode fazê-lo usando o
Balcão da Caixa do Crédito Agrícola (Maia), NIB 0045
1441 40240799373 19 ou entregar nos Cartórios Paroquiais. A Obra é nossa .
Após a transferência indique-nos o NIC para lhe
passarmos o Recibo para apresentar na Decl. do IRS.
Côngrua Paroquial
Designa-se côngrua paroquial a tradição cristã
paroquial e dever moral e religioso do crente
contribuir financeiramente para a honesta
e digna sustentação do seu pároco. O Pároco
não tem ordenado. Há na Maia quem nunca
cumpriu este dever.
Pode entregá-la nos Cartórios Paroquiais ou
entregar ao Pároco.Tudo fica registado na ficha
pessoal (família).
O LAR DE NAZARÉ
Está a ser apetrechado com as mobílias próprias para
a Sala de Estar, Refeitório,Sals várias, gabinetes ,telefones,
televisão...Já temos a licença de habitabilidade.
Em breves dias irei ao Centro Diatrital de Segurança
Social para tudo ficar decidido.
Agora ao entrar lá, vou lá muitas vezes, penso e imagi-
OFERTAS - ESTÁTUA DE SÃO JOÃO PAULO II
Maria Helena e Américo Moutinho (Bodas Ouro- Alfena).........120,00
A Transportar ............................................................19.080,00
S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 15
É costume antigo das uni- parte da elite económica nacional e era unanimemente
versidades assinalarem o início considerada uma das tecnologicamente mais avançadas
de cada ano lectivo com um do mundo e das mais valiosas do nosso país, ilustra a
discurso dirigido a todos os razão que tinha o orador quinhentista quando lembrava
estudantes que nelas se en- que «o ouro e a prata (…) escolhem muitos senhores,
contram matriculados. Embora e não sabem nunca permanecer junto de alguém». Pelo
em muitas destas instituições contrário, aqueles que acumulam o saber e assim se
se tenha conser vado este enriquecem intelectual e espiritualmente podem estar
hábito, ele tem vindo a per- certos de que nada nem ninguém lhes poderá roubar
der a solenidade ritual que o o que conquistaram com o estudo. A riqueza humana
caracterizava. A multiplicação assim construída permanecerá com eles até ao final
de universidades, institutos e dos seus dias.
Os países são como as pessoas: a condição do seu
escolas superiores, bem como
a enorme diversidade de cursos e formações ministra- progresso e crescimento duradouro é basicamente a
das, geraram um fenómeno de atomização em pequenas formação e a qualificação da sua população. Quando
comunidades académicas que muito contribuiu para a se constata, nas estatísticas, que Portugal tem dos
perda progressiva e inexorável da relevância deste ritual. trabalhadores menos qualificados da União Europeia, é
Ainda assim, talvez se justifique referir aqui essa antiga natural que seja também um dos mais pobres. A formatradição académica, tanto mais que outras, porventura ção académica é uma riqueza que gera outras riquezas,
menos antigas e prestigiadas, como as praxes, teimam o nível médio de escolaridade está em relação directa
em se manter vivas. Ao lembrarmos as chamadas «Ora- com a produtividade e o valor da economia das nações.
Seria bom que a nossa sociedade tomasse consciência
ções de sapiência», pronunciadas em sessões solenes
por ilustres académicos, poderemos certamente evocar destas realidades e olhasse para o dinheiro destinado
um tempo em que o saber e a sabedoria tinham o seu à educação como um investimento cuja rendibilidade é
valor reconhecido socialmente e em que a ignorância das mais certas e vantajosas. Ver nos gastos financeiros
com a educação uma despesa que é preciso “cortar”
era considerada a maior das pobrezas.
Muitas destas «orações de sapiência» foram conser- é o resultado de uma miopia política que compromete
vadas ao longo dos séculos e chegaram até aos nossos irremediavelmente o futuro. Em tempos de crise como
dias. Sendo discursos elaborados para uma ocasião bem aqueles que estamos a viver é sempre bom lembrar o
determinada, que se repetia em cada novo ano escolar, passado, conhecer a história e reencontrar o fio das traapresentam grandes semelhanças entre si. O objectivo dições saudáveis. Os momentos mais altos da humanidade
principal era sempre o de estimular o gosto e o empenho são justamente aqueles em que o futuro se construiu
dos jovens alunos pelos estudos e incitá-los a dedicarem- com os olhos voltados para o passado, recuperando os
-se com entusiasmo aos trabalhos académicos. Algo que valores intemporais e o sentido de humanidade.
Sente-se hoje uma dramática falta de sentido histócontinua, ainda hoje, a ser oportuno e útil. Num desses
discursos, pronunciado em 1536 na Universidade de rico, e talvez seja isso que leva a sociedade e os seus
Lisboa pelo gramático Jerónimo Cardoso, este dirigia-se dirigentes a desprezar o conhecimento e a sabedoria.
aos estudantes em termos muito veementes e directos: Preferem-se riquezas instantâneas, protagonistas eféme«Muito encarecidamente vos exorto e aconselho a ros, heróis de pés de barro. O passado é para esquecer
que (…), enquanto a idade permite, abraceis o estudo e só o presente interessa. É uma pena, porque, assim,
das letras, e vos convençais de que em parte alguma ficaremos seguramente sem futuro. Luís Fardilha
se vê entre os mortais nada mais honroso, nada mais
precioso e nada que melhor convenha ao homem e vos
S. MIGUEL DA MAIA
faça distinguir tanto dos brutos e mudos animais como
BOLETIM DE INFORMAÇÃO PAROQUIAL
as letras. Com efeito, o ouro, a prata, o marfim, as peANO XXV Nº 275
dras preciosas, e outras riquezas deste género, depois
2014
de nós, escolhem muitos senhores, e não sabem nunca
permanecer junto de alguém, mas saltitam daqui para Publicação Mensal
ali como num jogo de dados. Mas a sabedoria, essa, em
começando, jamais deixará de ser vossa e nem a morte PROPRIEDADE DA FÁBRICA DA IGREJA PAROQUIAL DA MAIA
a tirará.»
Director: Padre Domingos Jorge
Não sei se estas palavras encontrariam eco entre os
Telef: 229448287 / 229414272 / 229418052
estudantes de hoje. No entanto, a verdade certeira que
Fax: 229442383 [email protected]
encerram é inegável. Que o dinheiro e os bens materiais
Registo na D.G.C.S. nº 116260
mudam de mãos a um ritmo alucinante, fazendo com
Empr.
Jorn./Editorial nº 216259
que rapidamente se esboroem fortunas que julgávamos
http://www.paroquiadamaia.net
sólidas, mostram-no-lo factos recentes ocorridos na alta
finança, em que o Grupo Espírito Santo desempenha o
Impresso na Tipografia Lessa
Tiragem
papel de protagonista infeliz. Também o que está a aconLargo Mogos, 157 - 4470 VERMOIM - MAIA
1.500 exemplares
tecer com a Portugal Telecom, uma empresa que fazia
Telef. 229441603
Pela Cidade... S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 16
O VALOR DA EDUCAÇÃO
25 ANOS DO SR. P. DOMINGOS
JORGE NA NOSSA PARÓQUIA
(Dia 9/11/2014)
Fotos de: José Carlos Teixeira
José Tomé
Luis Loureiro - Socifoto
SUPLEMENTO - 25 Anos
BIP ANO XXV - Nº 275
Novembro de 2014
Celebramos nos dias 28 de Outubro e 9 de Novembro de 2014
os 25 Anos do Sr. P. Domingos Jorge na nossa Paróquia. Todos
os paroquianos se envolveram, de uma forma ou de outra, nesta
singela homenagem ao nosso Pároco. Elaboramos este SUPLEMENTO para memória futura.
Uma imagem vale por centenas de palavras.
28 de Outubro de 2014 Dia de Aniversário - Missa Solene e Inauguração da Exposição de Fotografia
25Anos do Sr. P. Domingos Jorge na Paróquia da Maia
Senhor D. António Francisco, é com muita alegria que recebemos na nossa Paróquia o nosso Bispo, a quem temos que agradecer
o ter aceite o nosso convite para presidir aos 25 anos do Padre Domingos Jorge na Paróquia da Maia, bem como ao seu trabalho
extraordinário.
Bem haja senhor D. António Francisco.
Padre Domingos
Há uns que não estão aqui, porque não poderam estar, há outros que não estão aqui, porque não quiseram estar. Optaram por
outras soluções.
Por isso, vou falar em nome dos que estão aqui e dos que gostavam de estar aqui.
Em 27 de Outubro de 1989 há 25 anos, a Paróquia da Maia sentia necessidade de evoluir, ter condições para que os seus habitantes, pudessem praticar, desenvolver, aprender e transmitir a Fé Cristã.
Para isso era necessário abrir a casa Paroquial, organizar a Paróquia em todos os sectores, construir uma nova Igreja, bem como
espaços, para se poder desenvolver todas as atividades ligadas à Paróquia.
Restaurar totalmente uma jóia que recebemos dos nossos antepassados.
A Igreja de Nossa Senhora do Bom Despacho, hoje Santuário Mariano.
Construir o Lar de Nazaré, destinado ao sector social da Paróquia.
Todos estes anseios foram realizados pelo Padre Domingos Jorge, com a ajuda dos paroquianos, da Câmara Municipal e de
alguns amigos de fora da Paróquia.
Por isto tudo, que é muito...., a Fábrica da Igreja da Paróquia da Maia, sentindo a vontade dos paroquianos, resolveu festejar a
Continua na Pág. nº2
S.MIGUEL DA MAIA - Suplemento 1 - Pág. 1
data de 28 de Outubro de 1989, com alegria, amizade, esperança e gratidão para com o Padre Domingos Jorge.
Termino pedindo a Deus, a Nossa Senhora do Carmo, do Bom Despacho e da Maia, que o abençoe e lhe dê muita saúde para
continuar por muitos mais anos a conduzir a nossa Paróquia.
Obrigado Padre Domingos Jorge
José Torres - Conselho Paroquial para os Assuntos Económicos (Fábrica da Igreja) da Paróquia de Maia
S.MIGUELDAMAIA- Suplemento 1- Pág. 2
S.MIGUEL DA MAIA - Suplemento 1 - Pág. 3
S.MIGUEL DA MAIA - Suplemento 1 - Pág. 4
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Em meu nome pessoal,e em nome da Paróquia da Maia, quero agradecer a todos o trabalho empenhado, nesta celebração dos 25 anos, que toca à paróquia e me toca a mim.
Sei que fizeram tudo de alma e coração. Não se pouparam em tudo fazer e bem: Comissão Fabriqueira,
grupo das Zeladoras da Igreja de Nossa Senhora da Maia, grupo do tapete de acolhimento ao Senhor Bispo,
D. António, ao Conselho de Pastoral Paroquial, Grupos Corais, Grupo de Acólitos, Leitores, Ministros Extraordinários da Comunhão. Gratos às Entidades da Cidade e Freguesia, Cooperativa Agrícola da Maia, Inst.
Cultural da Maia, Padres e Párocos, os ilustres convidados, pela presença, pelas palavras e lembranças.
Vai uma saudação especial para os Senhores José Carlos Teixeira e José Tomé que organizaram a exposição de fotos de 25 anos, ainda exposta no Lar de Nazaré e aos fotógrafos: José Tomé, Socifoto, José Carlos;
Maria Luísa e Pedro Salbany.
Belo trabalho de todos. Iremos poder ver em pormenor no SITE da Paróquia.
E de todos nós, os que nesta Maia vivem e aqui se sentem cristãos na Fé, o nosso OBRIGADO ao Senhor Bispo, D. António Francisco. Cativou-nos a todos.
Padre Domingos Jorge
MAGNIFICAT ANIMA MEA DOMINUM ET EXULTAVIT SPIRITUS MEUS IN DEO SALUTARI MEO. (Lc.1,46-47)
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