ATIvIDADE I - ESP-MG

Transcrição

ATIvIDADE I - ESP-MG
GUIA CURRICULAR
CURSO TÉCNICO EM SAÚDE BUCAL
MÓDULO I
O Contexto do Trabalho em Saúde no SUS
Manual do Aluno
Belo Horizonte, 2010
TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 1
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ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO ESTADO DE
Elaboração
SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DE MINAS GERAIS
MINAS GERAIS
Conceição Maria Rocha de Melo
Rua Sapucaí, 429 – CEP: 30150-050
Unidade Sede
Geraldo Ernesto Fischer
Belo Horizonte-MG
Av. Augusto de Lima, 2.061 - Barro Preto - BH - MG
Heloisa Corrêa Moreira Bistene
www.saude.mg.gov.br
CEP: 30190-002 - www.esp.mg.gov.br
Juliana Fonseca de Oliveira
Unidade Geraldo Campos Valadão
Maria de Fátima Malveira Carneiro
Rua Uberaba, 780 - Barro Preto - BH - MG
Patrícia da Conceição Parreiras
CEP: 30180-080
Patrícia Rehfeld Leite
Antônio Jorge de Souza Marques
Priscila Rondas Ramos Cordeiro Torres Fontes
Secretário Adjunto de Estado de Saúde de Minas Gerais
Tammy Angelina Mendonça Claret Monteiro
Diretora Geral da Escola de Saúde Pública
do Estado de Minas Gerais
Colaboração
Bruno Lopes Carvalho
Marcus Vinícius Caetano Pestana da Silva
Secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais
Helidéia de Oliveira Lima
Subsecretária de Políticas e Ações de Saúde
Thiago Augusto Campos Horta
Carla Adriani Oliveira
Marco Antônio Bragança de Matos
Superintendente de Educação
Carlos Haroldo Piancastelli
Superintendente de Atenção Primária à Saúde
Onofre Ricardo de Almeida Marques
Superintendente de Pesquisa
Clarice Castilho Figueiredo
Cláudia Tavares do Amaral
Cynthia Consuelo da Silva
Adilson Meireles Pacheco
Denise Armond
Superintendente de Planejamento, Gestão e Finanças
Dulcinéia Pereira da Costa
Fabiane Martins Rocha
Assessora de Comunicação Social
Elice Eliane Nobre Ribeiro
Gerente de Atenção Primária à Saúde
Rafaela da Silveira Pinto
Coordenadora de Saúde Bucal
Heloisa Corrêa Moreira Bistene
Jomara Alves da Silva
Isabela Sousa Coutinho
Subsecretária de Inovação e Logística em Saúde
Jacqueline Silva Santos
Audrey Silveira Batista
Juliana Cordeiro Soares Branco
Assessor Jurídico
Juliana de Almeida Fortunato
Juliana Barbosa e Oliveira
Superintendente de Gestão de Pessoas e Educação em Saúde
Lucimar Ladeia Colen
Aline Branco Macedo
Auditora Geral
Poliana Estevam Nazar
Gerente de Ações Educacionais em Saúde
Michael Molinari Andrade
Thiago Augusto Campos Horta
Nina de Melo Dável
Coordenador de Educação Permanente SEDU/ESP-MG
Patrícia da Conceição Parreiras
Coordenadora de Educação Técnica -
Tereza Cristina Peixoto
Vanessa Moreira de Almeida Homem
Revisão Pedagógica
Núcleo de Gestão Pedagógica –
SEDU/ESP-MG
SEDU/ESP-MG
Tereza Cristina Peixoto
Fabiane Martins Rocha
Coordenadora de Educação Superior SEDU/ESP-MG
Patrícia da Conceição Parreiras
Coordenadora do Núcleo de Gestão Pedagógica SEDU/ESP-MG
Rosângela de Campos Cordeiro
Editora Responsável
Produção Gráfica: Autêntica Editora
Eustáquio da Abadia Amaral
Superintendente de Planejamento e Finanças
MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE GESTÃO DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE
Esplanada dos Ministérios. Edifício Sede, Bloco G, Ed. Sede,
Sala 751 - Zona Cívico-Administrativa – Brasília-DF
CEP: 70058-900
E-mail: [email protected]
José Gomes Temporão
Ministro da Saúde
Francisco Eduardo de Campos
Secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde
Referência Técnica do Curso Técnico em
Ana Estela Haddad
Saúde Bucal
Diretora do Departamento de Gestão e da Educação na Saúde
Clarice Aparecida Ferraz
Coordenadora Geral de Ações Técnicas em Educação na Saúde
Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial.
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sumário
MÓDULO I
O Contexto do trabalho em saúde no SUS
Unidade 4 – O Planejamento em Saúde........................................................................................................7
Atividades de Concentração:
Atividade I – Momento Inicial e Momento Presente.......................................................................................8
Atividade II – Renovação do Contrato de Conveniência.................................................................................8
Atividade III – Apresentação das Atividades de Dispersão..................................................................................9
Atividade IV – Reflexão com texto...........................................................................................................................9
Atividade V – Avaliação das Atividades de Dispersão............................................................................................10
Atividade VI – Fábula: O Rei e o Sábio.....................................................................................................................11
Atividade VII – Importância do Planejamento.....................................................................................................12
Atividade VIII – Reflexão com Fábula....................................................................................................................16
Atividade IX – Relaxamento: Desatando os Nós.................................................................................................18
Atividade X – Planejamento Estratégico no Estado de Minas Gerais – PMDI...............................................18
Atividade XI – Discussão Livre............................................................................................................................22
Atividade XII – Território.....................................................................................................................................22
Atividade XIII – Dinâmica: Descontração, Harmonização e Integração...........................................................25
Atividade XIV – Diagnóstico.................................................................................................................................25
Atividade XV – Diagnóstico em Saúde...................................................................................................................26
Atividade XVI – Dinâmica: Pescaria......................................................................................................................30
Atividade XVII – Estudo de Caso ........................................................................................................................31
Atividade XVIII – Dinâmica: Círculo Invertido ....................................................................................................32
Atividade XIX – Diagnóstico da Comunidade.........................................................................................................33
Atividade XX – Dinâmica: Um quadrado... Um problema... Que solução?........................................................35
Atividade XXI – Problema? O que é? .................................................................................................................35
Atividade XXII – Programação Local em Saúde.....................................................................................................37
Atividade XXIII – Elaboração da Programação em Saúde ................................................................................38
Atividade XXIV – Relaxamento ..........................................................................................................................42
Atividade XXV – Programação Local da Equipe de Saúde Bucal......................................................................43
Atividade XXVI – Instrumentos Básicos no Planejamento do SUS...................................................................57
Atividade XXVII – Reflexão com Música.................................................................................................................58
Atividade XXVIII – Avaliação em Saúde..................................................................................................................59
Atividade XXIX – Avaliação dos Serviços de Saúde...............................................................................................60
Atividade XXX – Programação em Saúde e Avaliação.........................................................................................64
Atividade XXXI – Paródia do TSB........................................................................................................................65
Atividade XXXII – Orientações para as Atividades de Dispersão ........................................................................66
Atividade XXXIII – Encerramento da Unidade ....................................................................................................66
Atividades de Dispersão:
Atividade I – Construindo o Mapa da Área.........................................................................................................68
Atividade II – Diagnóstico da Área de Abrangência............................................................................................70
Atividade III – Consolidado do Diagnóstico.......................................................................................................72
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Módulo I
O contexto do Trabalho em Saúde no SUS
Unidade 4
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Planejamento em Saúde
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Curso Técnico em Saúde Bucal
Unidade 4
Planejamento em Saúde
Objetivos
• Conceituar Planejamento em Saúde;
• Conhecer o Planejamento Estratégico do Estado de Minas Gerais – PMDI;
• Compreender o conceito de territorialização;
• Realizar processo de terrritorialização a partir da construção do “mapa da área” de abrangência;
• Compreender o conceito de diagnóstico;
• Conceituar diagnóstico em saúde;
• Relacionar as informações necessárias que compõem o diagnóstico de saúde em sua área de abrangência;
• Realizar o diagnóstico da sua área de abrangência;
• Compreender programação local em saúde;
• Compreender a importância da avaliação das ações de saúde.
Atividades Pedagógicas
Serão apresentadas a seguir as atividades pedagógicas a serem realizadas em sala de aula (momento de
concentração) e no ambiente de trabalho (momento de dispersão) correspondente a Unidade de Estudo
4 do Módulo I.
Esta Unidade de Estudo está articulada em um conjunto de atividades de forma a propiciar o engajamento
dos alunos no processo de aquisição de novos conhecimentos que favoreçam a reflexão sobre o seu contexto e o processo de trabalho.
Este guia contém descrição detalhada das atividades a serem desenvolvidas, incluindo dinâmicas e textos
de estudo para os alunos e de apoio ao docente, bem como aquelas relacionadas a conhecimento prévio
e avaliações.
7
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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações neTécnico em
Saúdemuito
Bucal bem.
cessárias sobre o mesmo. É importante queCurso
o docente
estude
ATIVIDADE I – MOMENTO INICIAL E MOMENTO PRESENTE
ATIVIDADE 6: Pré-Teste
30 minutos
Tempo estimado: 30 minutos
Objetivo
Aplicar oObjetivo
pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados •
nesta
semana.
Avaliar
os sentimentos vivenciados pelos alunos na trajetória do curso.
Material
Cópias do
pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Material
• Papel kraft e pincel atômico.
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serãoDesenvolvimento
abordados na etapa;
2. lembrar
a tarefa
individual ede
que
cada um
deve
colocar somente
que já sabe,
• que
Participe
daé dinâmica
acordo
com
as orientações
do aquilo
seu docente.
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é imporATENÇÃO
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
Fechamento
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
avaliação.
Manual
do Alunovivenciados
e do Docenteaté
contém
todas as presente
informações
• de
Reflita
sobreOos
sentimentos
o momento
nonecurso.
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar para seu caderno de atividades
ATIVIDADE6:IIPré-Teste
– RENOVAÇÃO DO CONTRATO DE
ATIVIDADE
CONVIVÊNCIA
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
30 minutos
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Tempo estimado: 30 minutos
Objetivo
Município: __________________________________________________GRS: _______
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados Objetivo
nesta semana.
• Reafirmar o Leia
contrato
convivência
estabelecido
com de
atenção
o seguinte
caso: pelo grupo no início da primeira concentração para
viabilizar o bom desempenho das atividades.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
1
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde:
Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Desenvolvimento
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
1. deve
preparar
o grupo
para
o pré-teste,
dizendo que esta atividade é parte do processo de
Saúde
da Família
de Sobral,
2005. 171
p. (Série
Atenção à Saúde).
Material
• Painel
come otem
contrato
celebrado
concentração
da Unidade
avaliação
do Curso,
por objetivo
analisarna
o que
eles já conhecem
sobre os 1.
temas que
33
serão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
Desenvolvimento
sem preocupar-se
em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
Manual do Docente.pmd
33
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ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor• Avalie o contrato feito na concentração da Unidade 1 a partir das perguntas:
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
• Oatravés
que foidecumprido
Isso contribuiu
paraporo todos.
bom desempenho
3. certificar-se,
leitura, se totalmente?
as perguntas foram
compreendidas
dos trabalhos? Deve per-
manecer no contrato?
Fechamento
• O que foi cumprido parcialmente?
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
• caderno
O que não
foi cumprido? Trouxe consequências para o grupo? Quais?
passar para seu
de atividades
• Algum item deve permanecer no contrato do jeito que está ou deve ser modificado?
1
AVALIAÇÃO
ALUNO -incluir
PRÉ-TESTE
• ÉDO
necessário
modificações
no contrato.
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Município: __________________________________________________GRS: _______
8
Leia com atenção o seguinte caso:
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1
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
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Curso Técnico em Saúde Bucal
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
Fechamento
ATENÇÃO
• Pode-se
incluirum
modificações
sugeridas
grupo, sempre
comeodoobjetivo
Este é apenas
esquema para
orientar pelo
a apresentação
do curso
sistemade garantir o bom desempenho
dos
trabalhos.O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações nede avaliação.
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:IIIPré-Teste
– APRESENTAÇÃO DAS ATIVIDADES DE
ATIVIDADE
DISPERSÃO
30 minutos
Tempo estimado: 2 horas e 30 minutos
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
Objetivo
abordados nesta semana.
• Apresentar as atividades de dispersão da Unidade 3.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Material
Desenvolvimento
• Atividades realizadas no momento de dispersão da Unidade 3.
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
Desenvolvimento
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
• Apresenteem
asacertar
atividades
desenvolvidas
no período
dispersão
daounidade
3:
sem preocupar-se
ou não,
pois neste momento,
não seda
estará
julgando
certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor1º) Consolidado da pesquisa de campo;
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
2º) através
Conclusão
da coleta
dados, foram
que tem
como objetivo
a compreensão
3. certificar-se,
de leitura,
se asde
perguntas
compreendidas
por todos.
da relação entre ambiente
e o processo saúde-doença;
Fechamento
3º) Dados obtidos e consolidação da pesquisa, que identificou um fator de risco em sua prática profis-
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
sional e o regulamento a ele relacionado;
passar para seu caderno de atividades
4º) Relatório dos dados coletados junto a comunidade onde atua, sobre o que as pessoas sabem ou
entendem por doenças transmissíveis e não transmissíveis;
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
• Exposição sobre os conceitos de doenças transmissíveis e não transmissíveis.
Nome: ____________________________________________________Turma:
_______
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
Município: __________________________________________________GRS: _______
ATENÇÃO
Fechamento
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações neLeia
com atenção
o seguinte
caso: estude muito bem.
cessárias sobre
o mesmo.
É importante
que o docente
• Entregar os relatórios elaborados na dispersão da unidade 3.
1
ATIVIDADE6:IVPré-Teste
– REFLEXÃO COM TEXTO
ATIVIDADE
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
30 minutos
33
Tempo estimado: 30 minutos
Objetivo
Manual do Docente.pmd
Objetivo
33
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Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados•
nesta
semana.
Discutir
o sentimento de cooperação entre os alunos.
Material
Cópias do
pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Material
• Texto: “Cooperação”.
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
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ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é importante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
9
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Curso Técnico em Saúde Bucal
Desenvolvimento
• Leia o texto abaixo;
• Siga as orientações do docente.
Fechamento
• Reflita sobre a mensagem traduzida no texto.
Texto para leitura dos alunos
Cooperação1
Contam que na carpintaria houve uma vez uma estranha assembléia. Foi uma reunião de ferramentas para
acertar as diferenças.
Um martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar.
A causa? – Fazia demasiado barulho e, além do mais, passava todo o tempo golpeando.
O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que, também, fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava
muitas voltas para conseguir algo.
Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que era muito
áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atrito.
A lixa acatou, com a condição de que expulsasse o metro, que sempre media os outros segundo sua medida, como se fosse o zinco perfeito.
Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa,
o metro e o parafuso e transformou uma madeira num fino móvel.
Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembléia reativou a sua discussão.
Foi então que o serrote tomou sua palavra e disse:
– “Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossas qualidades, com nossos
pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos, e concentremo-nos em nossos pontos fortes”.
A assembléia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limar
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
e afinar asperezas e o metro era preciso e exato.
ATENÇÃOentão como uma grande equipe, capaz de produzir móveis de qualidade.
Sentiram-se
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
Sentiram
alegria pela oportunidade de trabalharem juntos.
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:VPré-Teste
– Avaliação DAS ATIVIDADES DE
ATIVIDADE
DISPERSÃO
30 minutos
Tempo estimado: 30 minutos
Objetivo
Aplicar oObjetivo
pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
• Avaliar os fatores facilitadores e dificultadores encontrados durante a realização das atividades da disMaterial persão da unidade 3.
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
1
Autor Desconhecido. In.:Escola Técnica de Saúde Profª Valéria Horta - UNCISAL. Manual de dinâmicas. Maceió, 2005
Desenvolvimento
10
1. deve preparar
o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
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2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
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Curso Técnico em Saúde Bucal
Material
• Nenhum.
Desenvolvimento
• Responda as questões a seguir:
• Como foi realizar a dispersão?
• Quais foram os fatores facilitadores e dificultadores?
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Fechamento
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
• Preparar-se
para o início da unidade de estudo.
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:VIPré-Teste
– FÁBULA: O REI E O SÁBIO
ATIVIDADE
30 minutos Tempo estimado: 30 minutos
Objetivo
AplicarObjetivo
o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
• Valorizar o indivíduo e a integração grupal.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Material
Desenvolvimento
• Nenhum.
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão
abordados na etapa;
Desenvolvimento
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
• Reflita sobre as questões abaixo:
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado,
mas éo o
que
elesmais
conhecem
ou não do
sobre
determinados assuntos. Isto é impor• Qual
lugar
importante
mundo?
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
• Qual a tarefa mais importante do mundo?
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
• Quem é o homem mais importante do mundo?
Fechamento
• Faça a leitura da fábula “O Rei e o Sábio”.
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar para seu caderno de atividades
Fechamento
1
AVALIAÇÃO
DO ALUNO
- PRÉ-TESTE
• Compare
a fábula
com as questões
respondidas.
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Município: __________________________________________________GRS: _______
Leia com atenção o seguinte caso:
1
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
33
Manual do Docente.pmd
33
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11
11/2/2010 14:42:20
Curso Técnico em Saúde Bucal
Texto para leitura do aluno
O Rei e o Sábio2
A história aconteceu em um país longínquo, muitos séculos atrás. Pressentindo seu fim, o rei chamou seus
súditos, prometendo fortunas e honrarias, para quem respondesse a três perguntas fundamentais:
• Qual é o lugar mais importante do mundo?
• Qual a tarefa mais importante do mundo?
• Quem é o homem mais importante do mundo?
Sábios e ignorantes, ricos e pobres, crianças e adultos, desfilaram tentando responder as três perguntas.
Para desconsolo do rei, nenhuma reposta o satisfez plenamente.
Restava em todo o território um único homem, que se recusava a falar. Guardava silencio à distância, porque
não lhe interessava honrarias e nem fortunas. Era um ancião com fama de sábio.
Emissários do rei foram enviados a ele para colher sua opinião. E, do alto de sua sabedoria, o velho falou:
“O lugar mais importante do mundo é aquele onde você está.
A tarefaCmais
importante é aquela que você faz. E o homem mais importante é
URSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
aquele que precisa de você, porque é ele que lhe possibilita exercitar o mais
ATENÇÃO
belo sentimentos: o Amor”.
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:VII
– IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO
ATIVIDADE
Pré-Teste
30 minutos
Tempo estimado: 2 horas
Objetivo
Objetivos
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
• Identificar o conhecimento prévio dos alunos em relação ao tema “Planejamento”;
abordados nesta semana.
• Refletir sobre a importância do Planejamento em saúde;
Material
• Conceituar planejamento.
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Desenvolvimento
Material
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação
do Curso,
e tem por
objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
• Papel
A4 e papel
Kraft.
serão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
semDesenvolvimento
preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é imporParticipe
atividade que
em porventura
grupo; o grupo expresse;
tante•para
acalmarda
a ansiedade
3. certificar-se,
de no
leitura,
as perguntas
compreendidas
por todos.
• Leia eatravés
discuta
seu se
grupo
o trechoforam
da obra
de Lewis Carroll,
“Alice no País das Maravilhas”;
• Siga as orientações do docente.
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
2
passar para
seu caderno
de “As
atividades
Adaptado
da Fábula
três questões” (Autor Desconhecido). Disponível em http://www.bugei.com.br/news/index.asp?id=4383. Acesso em
03/08/2009.
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
12
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Município: __________________________________________________GRS: _______
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Curso Técnico em Saúde Bucal
Fechamento
• Participe da conclusão do estudo dos textos: “Alice no País das Maravilhas” e “Planejamento em saúde”.
Texto para os alunos
“Alice no País das Maravilhas”3
Lewis Carroll
Alice está perdida, andando sem direção e, de repente, vê no alto da árvore o gato. Ela olha para ele lá
em cima e diz assim: “Você pode me ajudar?” Ele falou: “Sim, pois não.” “Para onde vai essa estrada?”,
pergunta ela. Ele respondeu com outra pergunta: “Para onde você quer ir?” ela disse: “Eu não sei, estou
perdida.” Ele, então, diz: “Para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve.”
Texto para leitura do aluno
Planejamento em Saúde4
Patrícia Parreiras5
INTRODUÇÃO
O setor da saúde no Brasil vive hoje um momento peculiar. O Sistema Único de Saúde (SUS) constitui um
moderno modelo de organização dos serviços de saúde que tem como uma de suas características primordiais valorizar o nível municipal. Contudo, apesar de seu alcance social, não tem sido possível implantá-lo
da maneira desejada, em decorrência de sérias dificuldades relacionadas tanto com seu financiamento
quanto com a eficiência administrativa de sua operação. Essa situação fez com que fossem ampliados, nos
últimos anos, os debates sobre o aumento do financiamento do setor público da saúde e a melhor utilização
dos limitados recursos existentes.
Sem dúvida, as alternativas passam por novas propostas de modelos de gestão aplicáveis ao setor e que pretendem redundar, em última análise, em menos desperdício e melhoria da qualidade dos serviços oferecidos.
Vamos relembrar o diálogo de Alice com o Gato:
“Alice – Poderia me dizer, por favor, qual é o caminho para sair daqui?
Gato – Isso depende muito do lugar para onde você quer ir.
Alice – Não me importa muito onde.
Gato – Nesse caso, não importa por qual caminho você vá.”
Esse pequeno diálogo, que faz parte do livro Alice no País das Maravilhas, ocorre entre Alice e o Gato,
quando ela se encontra numa encruzilhada, sem saber ao certo para onde ir. Ele sintetiza, de forma singela,
a essência do planejamento. É ao mesmo tempo extremamente reducionista e abrangente, porque nos
conta de forma bem elegante o fosso que existe entre o deixar-se levar ao sabor do acaso e o determinar
aonde se quer chegar.
O planejamento serve exatamente para isto: determinar aonde se quer chegar (para onde queremos conduzir
um sistema) e tomar as decisões pertinentes que, acreditamos, nos levarão ao ponto desejado.
Não queremos fazer as coisas parecer fáceis demais, porque, afinal, chegar a um acordo entre vários atores
3
TANCREDI, Francisco Bernardini; BARRIOS, Susana Rosa Lopez; FERREIRA, José Henrique Germann. Planejamento em Saúde – para gestores
municipais de serviços de saúde. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, 1998. p.01 (Série Saúde & Cidadania)
4
Texto adaptado de: TANCREDI, Francisco Bernardini; BARRIOS, Susana Rosa Lopez; FERREIRA, José Henrique Germann. Planejamento em Saúde –
para gestores municipais de serviços de saúde. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, 1998. (Série Saúde & Cidadania)
5
Psicóloga, Mestre em Educação. Coordenadora Pedagógica da Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais.
13
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sociais sobre aonde queremos chegar com o nosso sistema de saúde não é tarefa simples; tampouco é fácil
nos organizarmos para poder alcançar os pontos vislumbrados. Contudo, temos de concordar que, do ponto
de vista conceitual, o planejamento não é – como alguns podem ter querido fazer parecer – um universo
impenetrável para os não-iniciados. Visto sob a ótica do dilema de Alice, planejamento é algo que fazemos
todo o tempo, todos os dias, na nossa vida pessoal e – espera-se – na nossa vida profissional.
Possivelmente, existem dirigentes municipais de saúde que não definiram claramente aonde desejam fazer
chegar o sistema que dirigem; é até possível que administrem esse sistema, sem saber para onde querem
conduzi-lo; atuam como um motorista que dirige bem seu automóvel, cumpre todas as regras de trânsito,
mas que passeia ao léu, sem destino certo. Contudo, acreditamos que a imensa maioria vislumbra com
clareza a missão do sistema, por onde querem conduzi-lo, os resultados e efeitos desejados. Mas uma coisa
é certa. Sem Planejamento, nenhum gestor conseguirá achar o melhor caminho a percorrer.
O QUE É PLANEJAR
Planejar é a arte de elaborar o plano de um processo de mudança. Compreende um conjunto de conhecimentos práticos e teóricos ordenados de modo a possibilitar interagir com a realidade, programar as
estratégias e ações necessárias, e tudo o mais que seja delas decorrente, no sentido de tornar possível
alcançar os objetivos e metas desejados e nele preestabelecidos.
Vejamos alguns conceitos. Planejar é:
“o modo de agir sobre algo de modo eficaz” (Merhy, 1994).
“planejamento é o processo de analisar e entender um sistema, avaliar suas capacidades, formular suas
metas e objetivos, formular cursos alternativos de ação para atingir essas metas e objetivos, avaliar a
efetividade dessas ações ou planos, escolher o(s) plano(s) prioritário(s), iniciar as ações necessárias para
a sua implantação e estabelecer um monitoramento contínuo do sistema, a fim de atingir um nível ótimo
de relacionamento entre o plano e o sistema”. (Levey e Loomba, 1973).
“significa elaborar democraticamente, explicitar de forma organizada e procurar realizar uma determinada
proposta de trabalho, direcionada a uma situação que se queira modificar ou manter”
No setor da saúde, o planejamento é o instrumento que permite melhorar o desempenho, otimizar a produção e elevar a eficácia e eficiência dos sistemas no desenvolvimento das funções de proteção, promoção,
recuperação e reabilitação da saúde.
O QUE O PLANEJAMENTO NÃO É
O planejamento não deve ser confundido com plano
O plano é um dos produtos de um amplo processo de análises e acordos; ele documenta e enuncia as conclusões
desses acordos, indicando para onde queremos conduzir o sistema (objetivos gerais ou estratégicos) e como pretendemos agir para que nossas metas sejam alcançadas (estratégias e objetivos específicos ou de processo).
Assim, os planos são “peças”, “partes” do Planejamento. O plano deve ser permanentemente revisado para
se manter atual. A riqueza do planejamento está no processo em si de analisar o ambiente, os sistemas e
chegar a definir “o que queremos” e “como alcançá-lo”. É esse processo que deve ser permanente e envolvente dentro da instituição. Contudo, embora peça secundária, o plano escrito deve existir, até porque
é preciso documentar os acordos e a direcionalidade do trabalho.
O planejamento não é tarefa dos “planejadores”; ele deve ser feito pelos atores envolvidos na ação
Houve tempo em que os ditos “planejadores” eram agrupados em “unidades” ou “departamentos de planejamento”, a partir dos quais pretendiam ditar o futuro do sistema e o curso da administração.
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O planejamento deve ser feito pelos atores envolvidos na ação, e a figura do “planejador”, hoje em dia,
deve ser vista como a de alguém que atua como facilitador do processo. Cada vez mais as organizações
se dão conta de que é perfeitamente possível apropriar-se dos conceitos e ferramentas do planejamento,
bem como das vantagens decorrentes do envolvimento das pessoas nesse processo.
Não existe “a teoria” ou “o método” de planejamento melhor ou mais correto
Há uma vasta literatura sobre planejamento; há, também, uma vasta terminologia. Uma fantasia frequente
é que exista “o método” de fazer planejamento.
Todas as “teorias” e os “métodos” não escapam muito do dilema de Alice: definir qual o futuro desejado,
isto é, aonde queremos chegar com o nosso sistema e como apontá-lo naquela direção, ou seja, que programas e decisões implementar para preparar a instituição/sistema a direcionar-se para um determinado
rumo e a produzir resultados que nos levem ao futuro desejado.
O melhor “método” é aquele que melhor ajudar numa determinada situação. Em suma, é pouco provável
que na prática alguém siga “ao pé da letra” um determinado método; é mais provável que na sequencia
do trabalho vá incorporando diversos instrumentos de trabalho retirados de muitas partes.
Planejar não é fazer uma mera declaração de intenções
O verdadeiro planejamento não é uma lista de desejos ou boas intenções. Ele deve enunciar objetivos
factíveis e alcançáveis, caso contrário perderá a credibilidade. Planejar exige a ousadia de visualizar um
futuro melhor, mas não é simplesmente “sonhar grande”.
Exige maturidade para se acomodar às restrições impostas pelo ambiente ou pelo grau de desenvolvimento
da organização. Além disso, o planejamento obriga a selecionar as ações concretas necessárias para alcançar
o objetivo desejado.
O QUE O PLANEJAMENTO DEVE SER
O planejamento é um instrumento de gestão que promove o desenvolvimento institucional.
Hoje em dia, fala-se muito em “organizações aprendizes”, como instituições que estão constantemente
permeáveis a mudanças que as fazem desenvolver-se de forma a melhor cumprir sua missão.
O planejamento é uma arma poderosa para apoiar o desenvolvimento e sofisticação administrativa das organizações e dos sistemas. Promover uma cultura institucional em que os agentes estão habituados a refletir
sobre a finalidade das ações empreendidas, é uma excelente forma de melhorar a qualidade e efetividade
do trabalho. Na medida em que o planejamento educa os agentes sociais a analisar de forma sistemática
as organizações, os sistemas e as variáveis significativas do contexto, as necessidades e as possibilidades
de atendê-las, a pensar estrategicamente vislumbrando os rumos e caminhos possíveis, ele exerce forte
influência sobre o compromisso das pessoas com os objetivos institucionais.
Nas organizações onde os funcionários são introduzidos à missão institucional, aos objetivos estratégicos
e aos programas de trabalho, observa-se um maior compromisso com os resultados concretos do trabalho
(por exemplo, com a satisfação dos usuários e com a resolução efetiva dos problemas de saúde), ao contrário de organizações onde os funcionários somente se preocupam em cumprir as tarefas que lhes são
destinadas (por exemplo, realizar tantas consultas por jornada de trabalho ou preencher de forma correta
um formulário). Assim sendo, o planejamento é também uma forma de educação para a qualidade.
Planejar é uma atitude permanente da organização e do administrador
O planejamento não é uma mera ferramenta de trabalho, uma coleção de técnicas e fórmulas que podem ser
aplicadas a uma determinada situação. Planejar é toda uma visão administrativa e envolve um variado número
15
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Curso Técnico em Saúde Bucal
de atores sociais. Numa organização – como um hospital ou uma unidade de saúde –, pode envolver seus diretores, chefes de departamentos ou setores, profissionais prestadores de serviços e, não raro, os próprios usuários
ou clientes. Na administração municipal, além da equipe dirigente da Secretaria da Saúde, pode envolver uma
variada composição de atores sociais, representando a administração municipal, o governo estadual, o conselho
local de saúde, outros representantes da sociedade civil, representantes dos prestadores de serviços, etc.
É sabido em administração que a implementação de decisões é muito mais ágil e eficiente quando as pessoas conhecem suas razões e origens e, em particular, quando tomaram parte na sua elaboração. Objetivos
amplamente discutidos e em que há consenso são mais facilmente aceitos e compreendidos por aqueles
que, de alguma forma, participarão da execução das tarefas necessárias para atingi-los.
A maior riqueza do planejamento está no processo em si de planejar
Todos os que alguma vez se envolveram em um planejamento sabem que a sua riqueza está no processo de
análise e discussão que leva ao diagnóstico, à visão do futuro desejável e factível e ao estabelecimento dos
objetivos e programas de trabalho. Adotado como prática social, envolvendo uma ampla gama de atores
da sociedade civil, o planejamento participativo exerce um forte poder de aglutinação de pessoas e grupos,
os quais passam a compreender e conviver com os anseios dos outros atores sociais.
A negociação entre grupos torna-se mais fácil e o compromisso de todos com a concretização dos ideais
fica muito ampliada. Dentro de organizações, o planejamento participativo tem o poder de criar uma nova
cultura de compromisso com a instituição. Tem-se observado que, em todas as organizações e ambientes
onde se estabeleceu o planejamento como uma prática permanente de participação, desenvolveu-se uma
cultura em que há maior compromisso das pessoas para com a instituição.
Basicamente, planejar consiste em questionar e procurar responder às perguntas decorrentes desse
questionamento, ou seja, “o quê”, “por quê”, “como”, “quando”, “com quem” e “com o quê”.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
DE AGENTE
COMUNITÁRIO
DE SAÚDE
LEEVEY, S., Loomba,CURSO
N. TP.ÉCNICO
Health
Care
Administration:
A Managerial Perspective,
Philadelphia,
ATENÇÃOLeppincott, 1973.
Este éE.apenas
umeesquema
para orientar
a apresentação
do HUCITEC,
curso e do 1994.
sistema
MEHRY,
E. Razão
Planejamento,
1ª ed.,
São Paulo, Ed.
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:VIII
– REFLEXÃO COM FÁBULA
ATIVIDADE
Pré-Teste
30 minutos
Tempo estimado: 30 minutos
Objetivo
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
• Relacionar a reflexão com fábula com a realidade da comunidade em que
abordados nesta semana.
atua para o planejamento
em saúde.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Material
Desenvolvimento
• Papel A4 e Texto: “O Elefante e os Cegos”.
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem 16
preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é importante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
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3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
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Curso Técnico em Saúde Bucal
Desenvolvimento
• Leia a fábula e responda:
1. Qual a mensagem a fábula trouxe a você?
2. Pensando na comunidade em que você atua, relate em poucas palavras a sua percepção dos problemas vivenciados nesta realidade.
3. A partir da sua percepção como você planeja suas ações junto a comunidade?
• Participe de um debate sobre as considerações da turma após os registros das questões acima.
Fechamento
• Faça uma relação da fábula com a realidade da comunidade em que atua para o planejamento em saúde.
Texto para leitura do aluno
O Elefante e os Cegos6
E chegou um grande circo na cidade. Quatro cegos, passeando juntos, aproximaram-se do local onde o
domador estava cuidando de um dos elefantes do circo. Pararam e perguntaram ao domador se podiam
tocar no animal, ao que ele concordou.
Um deles, mais alto, de braços erguidos, bateu na orelha do elefante; outro encontrou a barriga; outro
apalpou a perna e o quarto segurou a tromba. Logo depois voltaram aos seus passeios satisfeitos, porque
agora sabiam o que era um elefante. E foram conversando, até que pararam numa pracinha, assentaram-se
e começaram a discutir sobre o elefante:
“Elefante é apenas uma espécie de ventarola gigante, felpuda no meio e rugosa” – disse o cego mais alto.
“Nada disso” – retrucou o que examinou a tromba – “Eu examinei cuidadosamente o bicho. Trata-se de
um tubo maleável, pesado, forte e que se movimenta o tempo todo”.
“Tudo errado” – falou o que tocara na perna – “Eu constatei que é uma pilastra firme e grossa”.
“Eu acho que vocês estão loucos” – corrigiu o que apalpara a barriga – “Não perceberam que o elefante é
como um enorme casco de navio, áspero e vivo?”.
E as discussões foram até altas horas, sem é claro, chegarem a nenhuma conclusão.
Autor desconhecido. In: MINAS GERAIS. Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais. Curso Técnico de Agente Comunitário de Saúde: Módulo I:
Formação Inicial do Agente Comunitário de Saúde. ESP-MG: Belo Horizonte, 2008. p.270.
6
17
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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
Cursocontém
Técnico em
Saúde
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente
todas
asBucal
informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE IX – RELAXAMENTO: DESATANDO OS NÓS7
ATIVIDADE 6: Pré-Teste
Tempo estimado: 30 minutos
30 minutos
Objetivo
Objetivo
Identificar
nós de otensão
da musculatura
corpo
perceber
osserão
benefícios do relaxamento.
Aplicar o•pré-teste
paraos
identificar
conhecimento
prévio dos do
ACS
sobreeos
temas que
abordados nesta semana.
MaterialMaterial
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
• Sugestão: Som com uma música suave.
Desenvolvimento
1. deve Desenvolvimento
preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
Participena
doetapa;
relaxamento para diminuir as tensões acumuladas de acordo com as orientações do docente;
serão•abordados
2. lembrar
a tarefa
que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
• que
Fique
de péé eindividual
formemeduplas.
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
URSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ou errado, mas o que elesCconhecem
ou não sobre determinados assuntos. Isto é importante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
Fechamento
ATENÇÃO
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
Este é apenas
esquemada
para
orientar foi
a apresentação
do curso
e dode
sistema
• Identifique
se um
o objetivo
dinâmica
alcançado: tirar
os nós
tensão
debenefícios
avaliação. O
do Aluno e do Docente contém todas as informações neFechamento
os
doManual
relaxamento.
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar para seu caderno de atividades
da musculatura do corpo e
ATIVIDADE X – PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NO ESTADO
MINAS GERAIS – PMDI
AVALIAÇÃO DO ALUNO DE
- PRÉ-TESTE
ATIVIDADE 6: Pré-Teste
1
30 minutos
Nome: ____________________________________________________Turma:
_______
Tempo estimado: 2 horas
Município: __________________________________________________GRS: _______
Objetivo
Aplicar Objetivos
o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
Leia com atenção
o seguinte
caso:
• Identificar conhecimentos
prévios
dos alunos
em relação ao Plano Mineiro de Desenvolvimento InteMaterial grado – PMDI;
1
• Sistematizar os conhecimentos sobre o PMDI;
Caso
extraídodo
de: pré-teste
CEARÁ. Secretaria
de Saúde
Estado.eEscola
depautado
Saúde Pública.
Técnico
Cópias
no caderno
dodoaluno
papel
paraCurso
cada
ACS.de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Desenvolvimento
Saúde
da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
• Apresentar o PMDI como um exemplo de Planejamento Estratégico e de plano ação colocado em prática
pelo governo de Minas.
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
33
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
Material
Manual do Docente.pmd
2. lembrar 33que a tarefa é individual e que cada um deve colocar
somente aquilo que já sabe,
24/1/2008, 11:32
sem•
preocupar-se
em
acertar
ou
não,
pois
neste
momento,
não
se estará julgando o certo
Papel A4 e papel Kraft.
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é imporTexto:
“Plano
Mineiro que
de Desenvolvimento
tante•para
acalmar
a ansiedade
porventura o grupo Integrado
expresse; – PMDI”
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
Desenvolvimento
Fechamento
Devolver
respostas
pré-testeem
na grupo;
semana de concentração 2 para que o aluno possa
• as
Participe
dado
atividade
passar para seu caderno de atividades
7
Técnica de relaxamento aplicada pelo professor de taichi chuan Marcelo Giffoni na ESP-MG. Publicado em MINAS GERAIS. Escola de Saúde Pública do Estado de Minas
Gerais. Curso Técnico de Agente Comunitário em Saúde: Módulo I: Formação Inicial do
1
AVALIAÇÃO
DO ALUNO
PRÉ-TESTE
Agente Comunitário
de-Saúde.
ESP-MG: Belo Horizonte, 2008. p. 265.
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Município:
18 __________________________________________________GRS: _______
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Leia com atenção o seguinte caso:
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Curso Técnico em Saúde Bucal
• Os grupos deverão responder as seguintes questões:
• Vocês já ouviram falar no PMDI – Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado?
• Caso já tenham ouvido, responder o que é;
• Caso não tenha ouvido, o que imagina ser;
• Você acha que a saúde está contemplada neste plano?
• Se sim, como?
• Você acha que o PMDI possui alguma influência em seu município? Como?
• Faça a leitura do texto;
• Após a leitura, os grupos deverão comparar as respostas com o texto:
• Elas estão de acordo com o texto?
• Você conseguiu identificar ações em seu município que são influenciadas pelo PMDI?
Fechamento
• Esclareça suas dúvidas.
Texto para leitura dos alunos
Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado – PMDI8
Geraldo Ernesto Fischer9
Ao tomar posse em 2003, o Governo do Estado de Minas Gerais publicou o Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado – PMDI -, que pretende ser seu “planejamento estratégico”, consolidando um conjunto
de grandes escolhas que orientam a construção do futuro do estado, em um horizonte de longo prazo.
A meta de “tornar Minas o melhor estado para se viver – 2007/2023” passa de um “sonho distante” para ser
um objetivo alcançável. Isso será possível através de ações governamentais estudadas tendo uma direção
a ser seguida, por esforços localizados, agilização de processos decisórios e priorização de investimentos.
Este conjunto de estratégias e projetos compõe o PMDI, desejando e impulsionando a mudança, com espírito renovador e capacidade de antecipação e adaptação a novas situações, mantendo sempre os olhos
fixos na meta de visão de futuro.
Para que isso ocorra, o Governo de Minas elaborou várias estratégias, dentre elas o “Estado para Resultados”
que tem por objetivo a execução de todas as estratégias de forma efetiva, eficiente e que promova a plena
conexão entre os gastos públicos e os resultados esperados. Ele está segmentado em “Áreas de Resultados”
e cada área possui objetivos estratégicos, ações e resultados finalísticos específicos.
São as seguintes as 11 Áreas de Resultados, com seus principais objetivos:
• Educação de Qualidade – o objetivo é melhorar a qualidade dos ensinos fundamental e médio no Estado
e diminuir as disparidades de aprendizado entre as regiões de Minas.
• Protagonismo Juvenil – tem como objetivos aumentar o percentual de jovens que concluem o ensino
médio e ampliar suas oportunidades de inclusão no mercado de trabalho.
• Investimento e Valor Agregado da Produção – são objetivos dessa área ampliar o volume anual de investimentos produtivos, sejam privados, públicos ou em parceria, bem como melhorar a qualidade da
mão-de-obra, em parceria com o setor privado.
8
9
Texto escrito para o Módulo I dos Cursos Técnicos da ESP-MG.
Odontólogo, Referência de Planejamento da Coordenadoria de Educação Técnica da ESP-MG.
19
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Curso Técnico em Saúde Bucal
• Inovação, Tecnologia e Qualidade – Em parceria com o setor privado, universidades e centros de pesquisa, o objetivo dessa área é induzir uma agenda de inovação, para que o Estado possa aprimorar o
que ele já tem nessa área e que possa ser capaz de desenvolver o que ainda não tem.
• Desenvolvimento do Norte de Minas, Jequitinhonha, Mucuri e Rio Doce – o objetivo é aumentar o
volume de investimentos privados nessas regiões, as mais carentes do Estado, por meio da atração de
capitais produtivos e da melhoria da infra-estrutura, educação, da qualificação da mão-de-obra e das
condições de saúde e saneamento.
• Logística de Integração e Desenvolvimento – essa área tem como objetivos expandir o percentual da
malha rodoviária estadual em boas condições de conservação, concluir o Processo, programa que leva o
asfalto para cidades que não contam com esse benefício, e construir, em parceria com a União e demais
Estados, uma solução para a malha federal.
• Rede de Cidades e Serviços – a principal meta dessa área é ampliar o número de municípios com Índice
Mineiro de Responsabilidade Social (IMRS) adequado, com serviços públicos e privados de qualidade.
• Vida Saudável – os objetivos dessa área são garantir a todos os mineiros o acesso à atenção primária
de saúde, reduzir a mortalidade infantil e materna, ampliar a longevidade e melhorar o atendimento
da população adulta que sofre de doenças cardiovasculares e diabetes, além de ampliar o acesso ao
saneamento básico.
• Defesa Social – é objetivo dessa área é reduzir, de forma sustentável, a violência no Estado, com a integração das forças policiais, a ampliação das medidas preventivas e a modernização do sistema prisional.
• Redução da Pobreza e Inclusão Produtiva – a principal meta dessa área é reduzir o percentual de pobres
em relação à população, com medidas regionalmente integradas e com a intensificação das parcerias
nas áreas de educação, saúde, assistência social, habitação e saneamento.
• Qualidade Ambiental – são objetivos dessa área aumentar o Índice de Qualidade da Água (IQA) do Rio
das Velhas, consolidar a gestão das bacias hidrográficas, conservar o cerrado e recuperar a Mata Atlântica,
ampliar o tratamento do lixo e tornar mais ágil e efetivo o licenciamento ambiental.
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Curso Técnico em Saúde Bucal
A Área de Resultados Vida Saudável
Nas grandes cidades ou nos pequenos municípios do interior mineiro, a demanda por saúde pública de
qualidade é algo histórico, que vinha acumulando décadas de desatenção e até mesmo abandono. Por isso,
é muito importante reconhecer quando as coisas estão melhorando em uma área tao sensível, que mexe
com a vida das pessoas como nenhuma outra.
Hoje, Minas tem exemplos para mostrar a todo o país de como, a partir de um novo modelo de gerenciamento de recursos e definição de prioridades, iniciado em 2003 com o chamado “Choque Gestão”, pode-se
alcançar metas antes consideradas ambiciosas demais:
• a redução da mortalidade infantil, com programas voltados para o atendimento às gestantes e recémnascidos (Viva Vida);
• o atendimento ao doente em sua própria casa, com equipes do Programa Saúde da Família (Saúde em
Casa);
• o fornecimento de remédios gratuitamente (Farmácia de Minas);
• a regionalização das ações de saúde pública, dotando hospitais de infra-estrutura adequada (ProHosp);
• o fortalecimento da atenção básica, o que, por si só, já salva muitas vidas w ainda evita internações
hospitalares desnecessárias e dispendiosas;
• Tudo isso aliado a um novo sistema de transporte em saúde – o Sistema Estadual de Transporte em Saúde
(SETS) -, hoje com veículos especiais, adaptados e equipados para casos de remoção ou mesmo atendimento
emergencial e urgente, substituindo o modelo arcaico e sem segurança que vigorava até então.
Com as políticas do Vida Saudável, o Governo de Minas busca atingir a meta de levar atenção básica a todos
dentro do estado, além de garantir o acesso da população a todos os níveis de complexidade, a partir do
atendimento mais próximo de sua residência, em conformidade com o conceito de redes. Ao se alcançar os
resultados propostos, Minas Gerais estará caminhando a passos largos para ser o Estado onde se vive melhor.
Referências Bibliográficas:
LELIS, Fernando Antonio Gomes. Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado e as Redes de
Atenção à Saúde. In: MINAS GERAIS. Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais.
Curso Introdutório à Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais: temas de estudo/ Macedo,
Aline Branco et al (tutores). Belo Horizonte: ESP-MG, 2008. p. 30-35.
MAIS saúde, mais vida. O Tempo Pampulha. Belo Horizonte, 30 e 31 mai 2009. Especial Saúde.
MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. Plano Estadual de Saúde
2008-2011. SES-MG, 2008.
Estado para Resultados. Disponível em:
http://Ewww.mg.gov.br/portalmg/do/acoesGoverno?op=estruturaConteudo&coConteudo=62659. Acesso
em 14/09/2009.
21
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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações neCurso Técnico em Saúde Bucal
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:XIPré-Teste
– DISCUSSÃO LIVRE
ATIVIDADE
Tempo estimado: 1 hora
30 minutos
Objetivo
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
• Identificar o conhecimento prévio da turma em relação ao tema território.
abordados nesta semana.
Material
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
• Papel A4.
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
Desenvolvimento
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão
•abordados
Participe na
daetapa;
atividade em grupo;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
• Conceitue TERRITÓRIO;
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado,
mas o quejuntamente
eles conhecem
assuntos. Isto é impor• Sistematize
comouonão
seusobre
grupodeterminados
um único conceito;
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
• Apresente em plenária o conceito elaborado pelo seu grupo.
3. certificar-se, através de leitura,
as perguntas foram compreendidas por todos.
CURSO Tse
ÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
Fechamento
ATENÇÃO
Fechamento
Devolver asEste
respostas
do um
pré-teste
na semana
de concentração
2 para
que o ealuno
possa
é apenas
esquema
para orientar
a apresentação
do curso
do sistema
passar para
deO
atividades
• seu
Fique
atento
para
o início
da próxima
atividade
quetodas
complementará
atividade atual.
de caderno
avaliação.
Manual
do Aluno
e do Docente
contém
as informaçõesa necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
ATIVIDADE6:XII
– TERRITÓRIO
ATIVIDADE
Pré-Teste
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Município: __________________________________________________GRS: _______
Tempo estimado: 2 horas
30 minutos
Objetivos
Objetivo
Leia com atenção o seguinte caso:
• Trabalhar o conceito de território, listando barreiras geográficas, funcionais, econômicas, sociais e culturais;
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados•nesta
semana. a divisão territorial em saúde (Distrito Sanitário, Regional de Saúde, Área de Abrangência,
Compreender
1
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Material
Ceará,
Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
entre outros).
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Material
Desenvolvimento
33
• Texto “Territorialização em Saúde: um cenário em movimento”;
Manual do Docente.pmd
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
33
24/1/2008, 11:32
avaliação
do Curso,
objetivo analisar o que eles
já conhecem sobre os temas que
• Papel
kraft ee tem
fita por
crepe.
serão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
semDesenvolvimento
preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é imporParticipe
atividade que
em porventura
grupo; o grupo expresse;
tante•para
acalmarda
a ansiedade
3. certificar-se,
dedo
leitura,
as perguntas foramem
compreendidas
por todos.
• Faça através
a leitura
textose“Territorialização
Saúde: um cenário
em movimento”;
• Discuta e registre as questões a seguir, para apresentação em plenária:
Fechamento
Devolver as
respostas
do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
• O
que é território?
passar para seu caderno de atividades
• Qual a importância da territorialização para o trabalho das equipes de saúde no planejamento local?
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
22
Nome: ____________________________________________________Turma:
_______
Município: __________________________________________________GRS: _______
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Curso Técnico em Saúde Bucal
• O que você identifica dentro de sua área de trabalho como componentes do território?
• Quais os passos para realização do processo de territorialização?
• Quais as formas de divisão territorial em saúde no seu município?
• De que forma o seu município realizou a divisão territorial?
• Apresente em plenária as discussões da atividade.
Fechamento
• Participe da finalização da atividade com reflexão.
Texto para leitura do aluno
Territorialização em Saúde: Um Cenário em Movimento10
Olga Maria de Alencar11
O Programa Saúde da Família constitui-se como uma estratégia de inversão do modelo assistencial, trazendo
consigo a necessidade de transformação e superação das práticas de saúde vigentes no país. Diante disso
e entendendo que a lógica dos serviços não é apenas a cura e reabilitação do indivíduo, mas a vigilância à
saúde, em que o enfoque é o cidadão com seu pensar e modo de encarar a vida, colocamos em discussão
a pergunta: como fazer vigilância?
O primeiro e grande desafio é entender que para que se processe esta tão falada vigilância à saúde emerge
a necessidade de conhecer o local. Aqui chamaremos este espaço de território, onde as práticas do processo
de vigilância acontecem. Isso nos remete aos princípios do SUS, que traz, como um de seus pressupostos,
a regionalização e descentralização da saúde.
Para assegurar os princípios do SUS, discutiremos, então, o processo de territorialização em saúde, que
visa conhecer a realidade local, ou seja, o território onde o PSF atua, e como se processam as práticas de
saúde. Cabe, aqui, antes, uma abordagem dos modelos de divisão territorial em saúde para que possamos
compreender o processo de territorialização.
• Distrito Sanitário: corresponde a uma área delimitada geograficamente para facilitar a administração
municipal. Consiste em um processo de mudanças das práticas sanitárias, orientado pela epidemiologia
e sob a gestão de uma autoridade local.
• Regional de Saúde: corresponde a uma área delimitada geograficamente, organizada em torno dos
serviços de saúde existentes.
• Área de Abrangência: corresponde à área de responsabilidade de uma unidade de saúde, baseada na
lógica da vigilância em saúde. Apóia em critérios de acessibilidade geográfica e de fluxo da população.
Essa nomenclatura é a que mais se adéqua à filosofia do PSF.
• Microárea: é um segmento da divisão geográfica da área de abrangência, composto de domicílios, sob
a responsabilidade de um Agente Comunitário de Saúde.
• Domicílio: é o detalhamento da base territorial da microárea. É a adscrição mínima de abrangência.
O que é territorialização?
A palavra territorialização está ligada a território, área geográfica, como exemplo, a área de abrangência de
sua equipe de saúde da família (Tomaz et AL, 1998). No entanto, não podemos nos deter em um conceito,
assim, tão estático.
10
MINAS GERAIS. Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais. Curso Técnico de Agente Comunitário de Saúde: Módulo I: Formação Inicial
do Agente Comunitário de Saúde. ESP-MG: Belo Horizonte, 2008. p.272.
11
Enfermeira, especialista em Saúde da Família.
23
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Curso Técnico em Saúde Bucal
Segundo Mendes (1995), territorialização representa muito mais que uma superfície geográfica tendo um
perfil demográfico, epidemiológico, administrativo, tecnológico, político e social que se caracteriza e se
expressa em permanente construção. Afirma, assim, que o processo de apropriação do território, ou seja,
a territorialização, não se deve constituir num processo baseado em procedimentos rígidos.
O PSF tem, com um de seus eixos norteadores, a criação de vínculos e laços de compromissos e co-responsabilidade entre os profissionais de saúde e a população. A Portaria Ministerial 1886/97, para garantir o
eixo norteador acima citado, estabelece como princípio organizativo do PSF, a territorialização em saúde.
Então, territorialização em saúde é um processo de apropriação do espaço-local por parte da equipe de
saúde da família. Configura-se na delimitação do território estabelecida pelos atores sociais que nele
habitam respeitando sua história, seus valores e suas crenças. Consiste num processo dinâmico em
permanente construção.
Ou, ainda, é o reconhecimento de uma área delimitada geograficamente, com seus limites definidos, os
recursos sociais existentes, representados em um mapa, com uma população adscrita e em permanente
construção, em que necessidades cobram ações.
A acessibilidade à saúde é a relação existente entre a população e os serviços de saúde. Alguns critérios deverão ser
observados no processo de territorialização a fim de que não criem barreiras entre os serviços e a população.
As principais barreiras identificadas são:
Geográfica: refere-se à distância percorrida e os obstáculos físicos existentes entre o usuário e a unidade
de saúde. Ex. distância maior que 3 km, rios e região montanhosa.
Funcional: serviços inoportunos e não permanentes, em horários inadequados às necessidades da população adscrita. Ex. funcionamento diurno em comunidade onde a maioria da população é diarista sem
vínculo empregatício.
Cultural: não levar em consideração hábitos, crenças e costumes da comunidade. Ex. agendar atividades
no dia do padroeiro de uma comunidade de sua área de abrangência.
Econômica: refere-se à delimitação de acesso de alguns serviços que não são prestados pelo SUS. Ex. limitação da lista de medicamentos de exames de alto custo.
Vamos pensar juntos...
Dois fatores são determinantes no processo de territorialização em saúde: a efetiva participação
de todos os atores sociais envolvidos no processo e na metodologia do planejamento participativo.
a) Mapa base: o mapa é um recurso fundamental, pois permite a visualização da área de abrangência
de forma mais ampla e de fácil entendimento para a população. É o retrato em movimento, daí alguns
autores chamarem-no de mapa inteligente, isso, na verdade, significa dizer que ele é dinâmico.
b) Censo demográfico: é uma metodológica utilizada pelo IBGE para coletar dados referentes a população. É o ponto de partida para a divisão das áreas de atuação das equipes de PSF no processo
de territorialização em saúde. Tendo como base a divisão é que se estabelece o número de equipes
necessárias em cada município. Após a delimitação da área de abrangência, cada equipe irá realizar
o seu censo demográfico através do cadastramento das famílias.
c) Organização político-administrativa do município: considera-se como fundamental o respeito à distribuição por conglomerado estabelecida pela população. Dessa forma, a organização em bairros, vilas,
comunidades rurais devem ser respeitadas no processo de territorialização. Vale ressaltar que nem sempre
isso pode ser feito, o que, na maioria das vezes, leva a conflitos entre a população e serviços de saúde.
d) Movimentos sociais existentes: a população organiza-se para lutar por melhoria do espaço em
que reside. Normalmente, ela está organizada na forma de associação de bairros, grupos específicos
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Curso Técnico em Saúde Bucal
(como grupo de mãe, associações de usuários dos serviços de saúde mental, etc.), entre outros. Diante
desse contexto, torna-se fundamental a articulação entre comunidade e equipes de saúde da família
para a construção coletiva da territorialização em saúde.
e) Área de influência: a conceituação de área de influência de um serviço de saúde baseia-se, ainda,
na lógica assistencial
da demanda espontânea (Mendes, 1995).
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
Agora que já conhecemos o espaço local onde a equipe de saúde atua, e entendendo que ele é parte inteATENÇÃO
grante para o planejamento das ações de saúde, surgem outros questionamentos: que espaço é este? Que
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
características
ele tem? É possível trabalhar com o saúde da família apenas delimitando esse espaço?
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:XIII
– DINÂMICA: DESCONTRAÇÃO,
ATIVIDADE
Pré-Teste
HARMONIZAÇÃO E INTEGRAÇÃO
30 minutos
Tempo estimado: 30 minutos
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordadosObjetivo
nesta semana.
• Propiciar um clima de descontração e integração entre os alunos.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Material
Desenvolvimento
Nenhum.
1. deve•preparar
o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
Desenvolvimento
2. lembrar
que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem•
preocupar-se
emdinâmica
acertar oude
não,
pois neste momento,
não se estará
julgando o certo
Participe da
descontração,
harmonização
e integração.
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é imporCURSO TÉCNICO
AGENTE COMUNITÁRIO
DE SAÚDE
tante para acalmar a ansiedade
que DE
porventura
o grupo
expresse;
3. certificar-se,
através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
Fechamento
ATENÇÃO
Este é sobre
apenasosum
esquema para
orientar a apresentação
do curso e do sistema
Fechamento
• Reflita
sentimentos
vivenciados
durante a dinâmica.
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações neDevolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
passar para seu caderno de atividades
ATIVIDADE XIV
– DIAGNÓSTICO
Pré-Teste
AVALIAÇÃO DO ALUNO
- PRÉ-TESTE1 6:
ATIVIDADE
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Tempo estimado: 1 hora
30 minutos
Município: __________________________________________________GRS: _______
Objetivo
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
Leia com atenção
o seguinte
caso:“Diagnóstico”.
• Identificar conhecimentos
prévios
sobre o tema
abordados nesta semana.
1
Material
Caso
extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
Material
• Papel A4, papel kraft e pincel atômico.
Desenvolvimento
Manual do Docente.pmd
33
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação
do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
Desenvolvimento
serão abordados
na etapa;
33
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• Participe da atividade em grupo;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é importante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
25
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
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Fechamento
11/2/2010 14:42:24
Curso Técnico em Saúde Bucal
• Responder as questões:
a) O que é diagnóstico e qual a sua finalidade?
b) Que informações são necessárias para a construção do diagnóstico?
c) Quais atores envolvidos na construção do diagnóstico?
• Apresente as questões em plenária;
• Após apresentações participe da discussão do tema Diagnóstico em plenária.
Fechamento
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃOpara o inicio do tema diagnóstico de saúde, tema importante para identificação, levantamento
• Prepare-se
eEste
análise
dos problemas
dapara
população.
é apenas
um esquema
orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE XV – Diagnóstico em saúde
ATIVIDADE 6: Pré-Teste
Tempo estimado: 2 horas
30 minutos
Objetivo
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
• Conceituar Diagnóstico em Saúde.
abordados nesta semana.
Material
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
• Texto: “Diagnóstico de Saúde: o retrato vivo da comunidade”.
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação
do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
Desenvolvimento
serão abordados na etapa;
• Faça a leitura circular do texto abaixo e em seguida trabalhe em grupo;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem•
preocupar-se
emjuntamente
acertar ou não,
momento, não se estará julgando o certo
Sistematize
compois
seuneste
grupo:
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é imporDiagnóstico
demográfico;
tante para 1)
acalmar
a ansiedade
que porventura o grupo expresse;
3. certificar-se,
de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
2)através
Sócio-econômico;
Fechamento3) Sócio-ambiental;
Devolver as respostas
do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
4) Sócio-cultural;
passar para seu caderno de atividades
• Destaque os pontos principais, para apresentação em plenária;
• As palavras cujo significado seja desconhecido para o grupo inclua no glossário, conforme sugerido na
AVALIAÇÃO
DO ALUNO
- PRÉ-TESTE1
unidade
I.
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Município: __________________________________________________GRS: _______
Fechamento
• Faça um paralelo das discussões realizadas na atividade com a sua realidade.
Leia com atenção o seguinte caso:
1
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
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26
Manual do Docente.pmd
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Curso Técnico em Saúde Bucal
Texto para leitura do aluno
Diagnóstico de Saúde: o retrato vivo da comunidade12
Olga Maria de Alencar13
Thayza Miranda Pereira14
Normalmente, quando escutamos falar a palavra diagnóstico, pensamos logo em doença. Em nosso dia a
dia ouvimos muito que o diagnóstico é dengue, diabetes, hipertensão, etc. O diagnóstico tem duas fases:
na primeira, o profissional de saúde conversa com a pessoa, observa, examina, solicita exames, se necessário. Na 2ª fase, após a coleta das informações, as mesmas são agrupadas, analisadas e classificadas
para, só então, o profissional chegar a um diagnóstico. Dado o diagnóstico, o profissional de saúde indica
o tratamento, acompanhando os resultados e avaliando se há necessidade de tomar outras providências.
Será que só existe diagnóstico no sentido de definir?
Claro que não!!!
Diagnóstico é o conhecimento, é o retrato vivo que pode ser feito de uma pessoa, de uma instituição ou
de uma comunidade.
Você está percebendo que existem várias formas de diagnóstico e que uma delas é o diagnóstico da comunidade. Não se concebe, hoje, trabalhar em saúde da família sem esse diagnóstico, que envolve a participação
da comunidade, abordagem intersetorial e a descentralização efetiva das ações de saúde.
Para a construção de projetos de intervenção que viabilizem a melhoria da qualidade de vida da população,
é necessário um trabalho coletivo (equipe de saúde e comunidade) de diagnóstico para a identificação,
levantamento e análise dos problemas e recursos disponíveis. É dando a palavra à comunidade, escutandoa, observando-a e favorecendo a expressão de suas necessidades, que a equipe de saúde passa a ter todas
as informações necessárias para planejar as ações de saúde.
Descreveremos, a seguir, as informações e dados que compõem o diagnóstico de saúde.
1 - Diagnóstico demográfico
Consiste no estudo das características de uma comunidade em relação ao número de pessoas que nascem, vivem, migram e morrem, sua distribuição por sexo, faixa etária e localização (zona rural e urbana).
Agora, vamos conhecer mais detalhadamente a importância dos dados do diagnóstico demográfico.
• Faixa etária: Quer dizer o intervalo de idade que existe num determinado grupo de pessoas. Por exemplo, a faixa etária de 0 a 10 anos representa as crianças; a faixa etária de mulheres de 12 a 49 anos
representa as mulheres em idade fértil, ou, ainda, as pessoas com mais de 60 anos, representam os
idosos. Esse agrupamento é importante porque permite realizar o planejamento das ações, conforme
a necessidade de cada faixa etária. Por exemplo, se o Agente Comunitário de Saúde (ACS) sabe que as
doenças imunopreveniveis são mais prevalentes na população menor de 5 anos, ele vai estar atento ao
calendário vacinal, orientando as famílias quanto à importância de levar as crianças para a vacinação.
O Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) traz este agrupamento da seguinte forma:
< de 1 ano
15 a 19 anos
1 a 4 anos
20 a 39 anos
5 a 6 anos
40 a 49 anos
7 a 9 anos
50 a 59 anos
10 a 14 anos
mais de 60 anos
MINAS GERAIS. Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais. Curso Técnico de Agente Comunitário de Saúde: Módulo I: Formação Inicial
do Agente Comunitário de Saúde. ESP-MG: Belo Horizonte, 2007. p.283-287.
13
Enfermeira. Especialista em Saúde da Família.
14
Enfermeira. Especialista em Saúde da Família.
12
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Curso Técnico em Saúde Bucal
• Sexo: é o conhecimento do número de pessoas da comunidade quanto ao sexo masculino e feminino.
Essa divisão é importante, pois sabemos que os problemas e as doenças/agravos ocorrem de forma
diferenciada no que diz respeito ao gênero. Exemplo: se numa comunidade a prevalência é maior no
gênero feminino, a equipe tem que priorizar as ações de saúde da mulher, como prevenção do câncer
ginecológico. Não estamos, aqui, fazendo diferenciação de gênero, apenas priorizando as ações, mas
sem, contudo, deixar de lado a assistência à saúde do homem.
• Migração: significa a movimentação das pessoas que chegam e que saem da comunidade, determinando
a variação no número de pessoas, hábitos e costumes e o aparecimento de doenças.
Agora que você sabe que, através do diagnóstico sócio-econômico do diagnóstico demográfico, é possível
conhecer a distribuição da população no território, surgem outros questionamentos. De que modo as
pessoas vivem? Quais são seus costumes, crenças e valores? Qual é a sua relação com o meio ambiente?
Por que conhecer essas informações?
Este levantamento será realizado através do diagnóstico sócio-econômico, socioambiental e sociocultural.
2 - Diagnóstico sócio-econômico
As informações levantadas sobre condições de moradia, ocupação, escolaridade, meios de comunicação,
recursos sociais e transporte irão retratar o diagnóstico sócio econômico de uma área de abrangência.
Para construir esse diagnóstico, é necessário elencar as diferenças entre situações na comunidade e entre
as comunidades. De acordo com o levantamento desses dados é que poderemos dizer que o nível sócioeconômico da comunidade é alto ou baixo, se as pessoas têm boa ou má qualidade de vida.
Como construir o diagnóstico socioeconômico de uma região.
• Condições de moradia: são informações sobre os tipos de casa (tijolo, taipa, madeira, material reaproveitado,
etc.) e as condições de saneamento (se há esgoto, coleta de lixo, fossa, abastecimento público de água, e
se a água do domicílio é tratada). Essas informações permitem saber como moram e em quais condições
vivem as famílias. Por exemplo: se as famílias não têm água tratada, nem redes de esgoto, estarão suscetíveis
a doenças como diarreia, hepatite A e verminoses. A falta de saneamento básico dessas famílias resultará
na poluição do meio ambiente, que, por sua vez, pode levar doenças para outros lugares.
• Atividade econômica: diz respeito ao trabalho ou ocupação das pessoas, se estão desempregadas, se
conseguem sustentar sua família ou se estão em situação de extrema pobreza - situação de risco. Se, na
região, há um elevado índice de desemprego, a probabilidade de adoecer é bem maior, visto que sem o
dinheiro as pessoas não conseguem ter boas condições de moradia, alimentação adequada, acesso ao
lazer, gerando, dessa forma, uma baixa qualidade de vida.
• Escolaridade: esse dado permite analisar se as pessoas com mais de 15 anos são alfabetizadas ou não,
possibilitando, ainda, o maior ou menor acesso às atividades econômicas. Para a equipe de saúde, essa
informação é fundamental para o planejamento das ações de educação e saúde, por exemplo.
• Comunicação: refere-se à existência de rádio, serviço de correio, telefone, ou seja, quais os mecanismos que
a comunidade utiliza para se comunicar, tornando o acesso às informações entre as pessoas ou entre comunidades mais fáceis ou difíceis. Essas informações são essenciais para o processo de organização das atividades
de educação e saúde, como campanhas de vacinação, grupos operativos, reuniões comunitárias, etc.
• Recursos sociais: igrejas, escolas, comércios, associações de moradores, creche, praças, campo de futebol, quadra de esporte, terreiro de macumba, rezadeiras etc.
• Transporte: segundo dicionário da língua portuguesa, transporte é um veículo que serve para transportar
de um lugar para outro cargas ou pessoas. Esta informação é importante no diagnóstico comunitário,
pois permite avaliar as condições de vida da população. São meios de transporte: carro, carroça, bicicleta, cavalo, moto etc.
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Curso Técnico em Saúde Bucal
3 - Diagnóstico sócio-ambiental
O meio ambiente pode ser definido como tudo que faz parte da natureza e que, direta ou indiretamente,
pode influenciar o modo de viver das pessoas. Assim sendo, o meio ambiente é composto por quatro elementos: água, terra, clima e o ar.
Nos grandes centros urbanos, por exemplo, a poluição do ar por fábricas e automóveis pode levar a problemas respiratórios. Enquanto em outras regiões onde o clima é seco e com escassez de água, por exemplo,
há uma maior prevalência nas doenças diarreicas.
Afinal, qual a finalidade de conhecer o meio ambiente?
É conhecendo o meio ambiente que podemos promover sua conservação, pois ele é fundamental para a
nossa vida e bem estar. É responsabilidade de todos conhecer e preservar o meio ambiente evitando danos que podem desencadear problemas de saúde em sua comunidade. Por exemplo: uma lagoa ou açude,
de onde a comunidade retira água para beber, cozinhar, banhar-se podem tornar-se poluídos quando as
pessoas utilizam para banhar animais ou defecam e urinam em suas proximidades; a água poluída passa a
ser veículo de doenças como diarreias e verminoses.
Como descrever o perfil do meio ambiente de uma região?
Estes dados não estão disponíveis nos sistemas de informações oficiais, então, para isso, é preciso utilizar
a técnica da observação direta: observar alguns locais importantes de sua micro área, como margens de
rios, lagoas, cachoeira, áreas ao redor das fábricas, das roças, dos terrenos baldios, etc.
Nessa observação, deve-se registrar os seguintes itens:
• existência de lixo e/ou dejetos nestes locais;
• presença de queimadas e/ou desmatamento;
• presença de fumaça e/ou poeira provenientes das fábricas e exploração de minério;
• existência de terrenos baldios como depósito de lixo (lixões);
• utilização de agrotóxicos na agricultura;
• presença de animais soltos nas ruas.
4 - Diagnóstico sócio-cultural
Toda comunidade tem seus hábitos, crenças, valores e conceitos que formam sua cultura.
Para realizar o diagnóstico sociocultural de uma comunidade deve-se obter algumas informações sobre a
estrutura familiar, a religião, o conhecimento popular sobre saúde e a organização da comunidade.
• Estrutura familiar: a composição familiar é identificada no cadastro familiar do SIAB, identificar quem na
família detém o poder na tomada de decisões quando se trata das questões de saúde e quem é responsável pelos cuidados de saúde. Exemplo: sabemos que, culturalmente, a prática de dar chá de funcho ao
recém-nascido, como prevenção de cólica, é passada pela avó às suas filhas. Então, durante uma visita
de puerpério feita pelo ACS, certamente, a avó será a pessoa indicada para ouvir as orientações.
• Religião: conhecer o tipo de religião da comunidade é de importância, pois isso facilita a compreensão
de algumas atitudes que são inerentes às religiões. Exemplo: Existe uma religião que não permite a
transfusão de sangue, outra que só aceita os métodos contraceptivos naturais. Portanto, é importante
conhecer e respeitar as diferentes crenças da comunidade.
• Conhecimento da comunidade sobre a saúde: nas comunidades, existem pessoas que possuem conhecimentos
e práticas que são utilizadas tanto para a prevenção quanto para a cura de doenças. Raizeiros, benzedeiras,
29
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11/2/2010 14:42:24
Curso Técnico em Saúde Bucal
rezadeiras, parteiras e curandeiros conhecem a comunidade; sabem dizer em que as pessoas acreditam e como
elas usam as plantas para curar seus males. É importante que a equipe de saúde identifique essas pessoas e,
mais além, que os elejam como membros participantes do planejamento das ações de saúde.
• Organização da comunidade: se na comunidade existem líderes comunitários, grupos, associações, cooperativas, entidades filantrópicas, enfim, quais as formas organizacionais existentes e quais atividades
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
elas realizam. É importante que a equipe de saúde conheça essas organizações e entidades para, juntos,
desenvolverem
um trabalho coletivo na busca de soluções para os problemas identificados.
ATENÇÃO
Este é apenas
esquema para
orientar
a apresentação
do curso
e do sistema
Conclui-se
que asum
informações
que
compõem
os diversos
diagnósticos
da saúde da comunidade são de
de
avaliação.
O
Manual
do
Aluno
e
do
Docente
contém
todas
as
informações
ne-família.
grande relevância para o planejamento do trabalho da equipe de saúde da
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE 6: Pré-Teste
ATIVIDADE XVI – Dinâmica: PESCARIA
30 minutos
Tempo estimado: 30 minutos
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordadosObjetivo
nesta semana.
• Refletir sobre os conhecimentos adquiridos até o momento.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Material
Desenvolvimento
Sugestão:
Som
e CD.
1. deve•preparar
o grupo
para
o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
Desenvolvimento
2. lembrar
que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
• Participe da atividade em círculo;
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é importante•para
acalmar oa significado
ansiedade que
o grupo
Relembre
doporventura
círculo mágico
– expresse;
Atividade I/Unidade 1;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
• Reflita sobre o curso e as mudanças que o mesmo esta proporcionando em você a partir dos conhecimentos adquiridos;
Fechamento
• as
Celebre
o aprendizado
da semana
mesma de
forma
que os pescadores
os
Devolver
respostas
do pré-teste na
concentração
2 para que ocelebram
aluno possa
passar para seu
caderno
de
atividades
redes, escutando ou cantando a música que simboliza esta pescaria.
peixes que arrastam em suas
AVALIAÇÃO
DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
Fechamento
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
• Dê um abraço em seus colegas de turma.
Município: __________________________________________________GRS: _______
Leia com atenção o seguinte caso:
1
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
33
Manual do Docente.pmd
33
24/1/2008, 11:32
30
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Curso Técnico em Saúde Bucal
Pescaria (Canoeiro)15
Dorival Caymmi
Ô canoeiro
ô canoeiro puxa do mar.
bota rede,
Cerca o peixe,
bota rede no mar
bate o remo,
ô canoeiro
puxa corda,
bota rede no mar.
colhe a rede,
Cerca o peixe,
ô canoeiro
bate o remo,
puxa rede do mar.
puxa corda,
Louvado seja Deus
colhe a rede,
Ó meu pai.
Vai ter presente pra Chiquinha
ô canoeiro
puxa rede do mar.
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Vai ter presente pra Chiquinha
ter presente pra Iaiá
ô canoeiro puxa rede do mar.
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
ter presente
praOIaiá
de avaliação.
Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE
Pré-Teste
ATIVIDADE6:XVII
– ESTUDO DE CASO
30 minutos
Tempo estimado: 30 minutos
Objetivo
Aplicar Objetivo
o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
• Refletir a partir do estudo de caso os vários tipos de diagnóstico e as informações que o compõem.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Material
Desenvolvimento
• Papel A4, papel kraft e pincel atômico.
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
Desenvolvimento
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
Participe da
mesmo
grupo
da atividade
anterior;
sem•
preocupar-se
ematividade
acertar ouno
não,
pois neste
momento,
não se estará
julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor• Analise e discuta o “caso” abaixo;
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
• Registre
as respostas
dasasquestões
3. certificar-se,
através
de leitura, se
perguntassugeridas:
foram compreendidas por todos.
a. Identifique no texto os tipos de diagnóstico e as informações que os compõem;
Fechamento
b.Liste
outras
que a equipe
do PSF Angola
ter registrado
em seu diagnóstico;
Devolver as
respostas
do informações
pré-teste na semana
de concentração
2 para deveria
que o aluno
possa
passar para
caderno edediscuta
atividades
• seu
Apresente
em plenária as questões.
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
15
Nome: ____________________________________________________Turma:
_______
CAYMMI, Dorival. Pescaria (Canoeiro). In: CAYMMI, Dorival. Brazilian Serenata. WEA/Qwest
Records, CD.
Município: __________________________________________________GRS: _______
31
Leia com atenção o seguinte caso:
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Curso Técnico em Saúde Bucal
Fechamento
• Participe da sistematização das discussões.
Texto para leitura do aluno
ESTUDO DE CASO16
A área de abrangência do PSF Angola fica localizada ao leste do município, tendo como limite ao norte
o PSF Flores, ao sul o PSF Serrote, ao leste do PSF Mundaú e a oeste o PSF Trairi. Abrange dez ruas das
quais a maioria é plana, asfaltada, com rede de esgoto, iluminação pública, coleta de lixo e água tratada.
A maioria dos domicílios é de tijolos. Existe um sítio distante a 3 km da unidade de saúde, desprovida de
saneamento básico e água tratada, onde moram 6 famílias de baixa renda, sem escolaridade e a maioria
desempregados. Nesta área de abrangência residem 3.038 pessoas, sendo que 51,2% são mulheres. Possui
uma densidade familiar média de 3,77 pessoas/família. A faixa etária predominante é adulta (20-39 anos) o
que representa 37,5% da população geral. Na comunidade existe um grupo escolar, dois bares, uma igreja,
uma associação, um campo de futebol e um córrego contaminado, em que as pessoas costumam praticar
pescaria e que no período das enchentes alaga alguns domicílios e algumas ruas, que ficam intransitáveis.
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
Existem também grupos folclóricos como marujada, congado, festa junina e São Benedito. Tem uma culinária
típica, benzedeiros, contadores de “causos”, cultos e celebrações.
ATENÇÃO
Esteestá
é apenas
um para
esquema
para orientar
a apresentação
do curso
e do e
sistema
O lazer
voltado
o futebol,
caminhadas,
brincadeiras
de roda
queimada, jogos de carta nos bares.
de
avaliação.
O
Manual
do
Aluno
e
do
Docente
contém
todas
as
informações
neExiste um grande número de homens alcoolistas.
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:XVIII
– DINÂMICA: CÍRCULO INVERTIDO
ATIVIDADE
Pré-Teste
30 minutos
Tempo estimado: 30 minutos
Objetivo
Aplicar Objetivo
o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
• Estimular a criatividade, cooperação e flexibilidade.
Material
Cópias Material
do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
• Sugestão: Usar som, CD com alguma música.
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
Desenvolvimento
serão
abordados na etapa;
2. lembrar
que a tarefa
individual eem
que
cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
• Participe
daéatividade
círculo;
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
• Siga as orientações do docente.
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é importante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
Fechamento
Fechamento
• Para a solução de problemas em equipe são fundamentais a cooperação e o envolvimento de todos.
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar para seu caderno de atividades
MINAS GERAIS. Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais. Curso Técnico de Agente Comunitário de Saúde: Módulo I: Formação Inicial
do Agente Comunitário de Saúde. ESP-MG: Belo Horizonte, 2007. p.288.
16
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
Nome: ____________________________________________________Turma:
_______
32
Município: __________________________________________________GRS: _______
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11/2/2010 14:42:25
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações neTécnico em
Saúde muito
Bucal bem.
cessárias sobre o mesmo. É importante queCurso
o docente
estude
ATIVIDADE6:XIX
– Diagnóstico da comunidade
ATIVIDADE
Pré-Teste
30 minutos Tempo estimado: 1 hora e 30 minutos
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
Objetivos
abordados nesta semana.
• Construir um roteiro para elaboração do diagnóstico de sua comunidade com foco na sua área de abran-
Material gência a ser realizado na dispersão.
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
• Conhecer os aspectos geográficos, demográficos, econômico-sociais, culturais e o perfil epidemiológico
que influenciam na saúde dos indivíduos e da comunidade.
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
Material
serão abordados na etapa;
• Papel
pincel
atômico,
papel
2. lembrar
que a A4,
tarefa
é individual
e que
cadakraft;
um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
• Caderno de Informações de Saúde e/ou outra base de dados do Município
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é imporIBGE, DATASUS).
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
(Acessar site do município,
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
Desenvolvimento
Fechamento
• as
Retome
o levantamento
percepção
da população
sobre
seuspossa
problemas de saúde e formas
Devolver
respostas
do pré-teste nada
semana
de concentração
2 para
que oos
aluno
solucioná-los,
com
base
nas
atividades
trabalhadas
na
unidade
I
–
Atividade
VIII, IX e Atividade I
passar para seu caderno de atividades
de
da
dispersão;
• Participe da atividade em grupo;
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
• Elabore roteiro para diagnóstico da comunidade com vistas na sua área de atuação;
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
• Priorize o conhecimento da realidade local aliado ao tipo de intervenção que deverá subsidiar a proposta
para o diagnóstico;
Município: __________________________________________________GRS: _______
• Busque informações complementares (IBGE, Cartórios, Bibliotecas, Secretarias de saúde e de Educação, depoimentos
de pessoas representativas da comunidade, entre outros) com vistas a conhecer as
Leia com atenção o seguinte caso:
condições de saúde;
1
• Sistematize a construção em forma de um quadro (modelo abaixo) com os dados discutidos no diagnóstico de saúde da comunidade.
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
Utilize o modelo ( PSF Angola) a seguir:
33
Diagnóstico Comunitário de Saúde do PSF Angola
Manual do Docente.pmd
33
24/1/2008, 11:32
O PSF Angola fica localizado ao leste do município Feliz tendo como limite:
norte – PSF Flores; sul – PSF Serrote; leste – PSF Mundaú; oeste – PSF Trairi.
Pertencem a esta área de abrangência os bairros Felicidade, Alegria e Esperança.
O bairro Esperança cresceu muito nos últimos dois anos com a construção de
aproximadamente 100 casas populares para famílias desabrigadas na última
Aspectos Geográficos
enchente. Este bairro está em fase de desenvolvimento e, ainda, não possui
calçamento. Na época de chuvas, as ruas ficam intransitáveis e durante o
inverno, o índice de doenças respiratórias cresce significativamente. Excetuando
o bairro Esperança, as ruas da área de abrangência do PSF Angola são planas,
asfaltadas e com boa infra-estrutura de escoamento.
33
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Curso Técnico em Saúde Bucal
Aspectos
Demográficos
Nesta área de abrangência residem 3038 pessoas, sendo que 51,2% são
mulheres. A densidade familiar média é de 3,77 pessoas/família. A faixa etária
predominante é adulta (20-39 anos) o que representa 37,5% da população
geral. A taxa de analfabetismo, em maiores de 15 anos, é de 11,7%, sendo que
esta proporção é maior no sexo feminino.
Aspectos sócioeconômicos
Quanto ao saneamento básico a área de abrangência possui:
• rede de esgoto em 90% das casas;
• 100% de casas com iluminação pública;
• 86% dos domicílios têm coleta de lixo;
• 97,6% dos domicílios possuem sistema público do abastecimento de água;
• 90% dos domicílios são de tijolos.
Existe um sítio distante 3 km da Unidade de Saúde, desprovido de saneamento
básico e água tratada, onde moram 6 famílias em situação de risco.
Recursos sócioculturais
Na comunidade existe um grupo escolar, 15 bares, 6 igrejas (1 católica e 5
evangélicas), uma associação de bairro, um campo de futebol e um córrego
contaminado, onde as pessoas costumam praticar a pescaria e as crianças gostam
de nadar. No período das enchentes, este córrego transborda, pois algumas
famílias jogam lixo em suas margens. Quanto aos aspectos sócio-culturais a área
de abrangência possui dois grupos folclóricos como marujada, congado, festa
junina e São Benedito. Tem uma culinária típica, benzedeiros, contadores de
“causos”, cultos e celebrações. O lazer está voltado para o futebol, caminhadas,
brincadeiras de roda e queimada, jogos de carta nos bares.
Indicadores
Epidemiológicos
No ano de 2004 foram notificados 4 casos de leptospirose, 1caso de tuberculose
e 5 casos de dengue hemorrágica. As três doenças prevalentes no ano de 2004
foram:
• Doença do aparelho circulatório (58,6%);
• Doença do aparelho respiratório (15,8%);
• Doenças da pele (15,5%).
A análise dos indicadores foi realizada em conjunto com a comunidade onde
foram observados os seguintes resultados:
a) cobertura de aleitamento materno: 32%;
b) cobertura vacinal: 92,5%;
c) desnutrição em crianças de 2 a 5 anos: 24,6%;
d) proporção de adolescentes grávidas: 21%;
e) dos partos prematuros 35% são de mães adolescentes;
f) 95% das gestações em adolescentes não foram planejadas.
Fonte: Guia do Curso Técnico em Agente Comunitário de Saúde, Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais, 2008.
Fechamento
• Esclareça suas dúvidas com o docente.
34
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11/2/2010 14:42:26
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações neTécnico em
Saúde muito
Bucal bem.
cessárias sobre o mesmo. É importante queCurso
o docente
estude
ATIVIDADE6:XXPré-Teste
– DINÂMICA: UM QUADRADO...
ATIVIDADE
UM PROBLEMA... QUE SOLUÇÃO?
30 minutos
Tempo estimado: 1 hora e 30 minutos
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
Objetivo
Material
• Motivar a turma na busca de solução para uma situação problema.
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Desenvolvimento
Material
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
• Nenhum.
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
Desenvolvimento
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado,
mas o da
queatividade
eles conhecem
ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor• Participe
em grupo;
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
• Siga as orientações do docente;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
• Após dinâmica, discuta em plenária as questões abaixo:
Fechamento
a) O que é problema para você?
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar para seu b)
caderno
atividades
Qual odeobjetivo
de priorizar problemas?
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
AVALIAÇÃO
DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
Fechamento
ATENÇÃO
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
• Reflita
fator
positivo
deorientar
identificarmos
problemas
de saúde
na comunidade, ou seja, o levantaEste é sobre
apenasaum
esquema
para
a apresentação
do curso
e do sistema
mento
de
problemas
deixa
de
ter
conotação
negativa
já
que
irá
produzir
Município: __________________________________________________GRS:
_______ ne-busca de soluções.
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
Leia com atenção o seguinte caso:
ATIVIDADE6:XXI
– PROBLEMA? O QUE É?
ATIVIDADE
Pré-Teste
1
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
30 minutos
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola
de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
Objetivo
Objetivo
Tempo estimado: 1 hora
33
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados•nesta
semana. o conceito de problema.
Sistematizar
Manual do Docente.pmd
Material
33
24/1/2008, 11:32
Cópias Material
do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
• Texto: “A noção do problema”.
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
Desenvolvimento
serão abordados na etapa;
• Leia
o tarefa
texto é(cada
um lê
um cada
parágrafo);
2. lembrar
que a
individual
e que
um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
• Faça a relação do conteúdo do texto com as respostas apresentadas em plenária na Atividade XVIII com
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é imporo objetivo de uma maior compreensão do conceito de problema.
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar para seu caderno de atividades
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35
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1
Curso Técnico em Saúde Bucal
Fechamento
• Reflita sobre os temas trabalhados anteriormente, diagnóstico e problemas, para dar inicio a partir de
agora no conteúdo planejamento em saúde.
Texto para leitura do aluno
A Noção de Problema17
“Da aparência à essência ou de como a partir da ponta do novelo se chega ao cerne do problema.”
Problema: o que é? Uma questão (qualquer pergunta, qualquer indagação)? Uma questão complexa? Uma
questão cuja resposta é desconhecida? Um mistério? Um obstáculo? Uma dificuldade? Uma dúvida?
Então vamos refletir juntos...
Afinal o que é problema?
Um problema é, então, uma questão cuja resposta se desconhece e se necessita conhecer; um obstáculo
que é necessário transpor; uma dificuldade que precisa ser superada; uma dúvida que não pode deixar de
ser dissipada. Ou ainda, como afirma Alves (2005, p.23), problema é a distância existente entre a realidade
desejada pelos atores sociais e a situação encontrada.
O problema tem uma dimensão subjetiva e uma dimensão objetiva. Isto significa que para afirmamos que
existe um problema temos de verificar:
a) a existência de uma situação de necessidade:
b) a existência de uma conscientização (isto é, de sujeitos que percebam) da necessidade.
A essência do problema, por vezes, está “escondida” por trás das manifestações. A analogia mais simples
é encontrada na medicina: quando alguém tem febre (o que é manifestação de algo que está errado no
organismo) há necessidade de se verificar o que está causando a febre (para curar a pessoa). Se for usado
apenas antitérmico, a manifestação será combatida e o problema permanecerá. É importante não confundir a manifestação do problema com a sua essência, a sua raiz. Muitas vezes, essas manifestações são
percebidas como “aparência” dos problemas. No entanto, revelam alguma coisa que é preciso buscar, que
é preciso desvelar: a essência, a raiz do problema.
Então vamos refletir...
O que se deve fazer, então para separar o que é essência do problema daquilo que é sua manifestação?
Primeiramente, deve-se perceber a importância, o “valor” que a manifestação do problema tem, pois se
a manifestação esconde a essência só é possível chegar a esta através daquela. É através da manifestação,
portanto, que o sujeito mais atento chega à raiz do problema, localizando-o dentro de um determinado todo.
O importante é não confundir a manifestação com a essência do problema. O importante é não parar por aí.
Para se chegar à essência do problema, o importante é perguntar. Muitas perguntas deverão ser feitas. É
perguntar, perguntar, perguntar, sem ter a preocupação de encontrar respostas fácies.
(...) perguntar para poder criar uma situação que faça a comunidade parar para refletir sobre seus problemas, identificando o que precisa ser feito para solucioná-los e, posteriormente, planejar a ação.
David Werner apud Brasil (2000. p. 59) idealizou o jogo de perguntas para auxiliar o grupo a descobrir as
causas mais profundas, ou seja, a essência dos problemas – mas por quê? Veja um exemplo:
17
Texto Adaptado de: Problema o que é? Elaborado pela equipe do projeto de cooperação técnica às SÉCS no âmbito da avaliação educacional,
CENAFOR, 1983.
36
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11/2/2010 14:42:26
Curso Técnico em Saúde Bucal
“A criança esta com o pé inflamado”
Mas por quê?
“Porque pisou no espinho”
Mas por quê?
“Porque estava descalça”
Mas por quê?
“Porque não tinha sandália”
Mas por que não tinha?
“Porque arrebentou e seu pai não tinha dinheiro para comprar outra”
Mas por quê?
Assim, perguntando e refletindo podemos chegar à ponta do problema.
As perguntas formuladas não esgotam, quase sempre, a problemática em toda sua complexidade. Entretanto, elas são indispensáveis para que o sujeito possa chegar à essência do problema, que deve ser buscada
na totalidade histórico-social e, no caso específico do trabalho da Equipe de Saúde da Família, no todo
complexo da política de saúde pública brasileira.
Continuamos nesta linha de reflexão, podemos perceber que o que denominamos de “cerne do problema”
ou raiz do problema, não pode ser compreendido como tendo um componente único.
Este “cerne” é uma complexidade que o sujeito necessita conhecer. E qual seria esse “cerne do problema?”.
Tentando responder a questão acima, podemos concluir que a essência do problema deve ser buscada,
de um lado, no conjunto de elementos que reflete o contexto histórico-social no qual os sujeitos estão
inseridos e, de outro lado, nas limitações dos próprios sujeitos envolvidos (que devem estar atentos aos
fatores que influenciam as suas práticas cotidianas); nas condições do local de trabalho e nas limitações
da comunidade local.
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
Finalmente, queremos ressaltar que o caminho que vai da manifestação à essência do problema é um desafio que
se apresenta constantemente ao sujeito. Não é um caminho em linha reta. É um caminho tortuoso
ATENÇÃO
queEste
implica
em idas e vindas, em avanços sucessivos em relação a uma clareza maior do “problema em
é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
si” ededeavaliação.
suas diferentes
nada
como
umaasboa
ponta para
O Manualdireções.
do Aluno Portanto,
e do Docente
contém
todas
informações
ne- desnovelar um bom novelo.
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE
Pré-Teste
ATIVIDADE6:XXII
– PROGRAMAÇÃO LOCAL EM SAÚDE
30 minutos
Tempo estimado: 1 hora
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordadosObjetivo
nesta semana.
• Compreender programação local em saúde.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Material
Desenvolvimento
1. deve•preparar
o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
Papel A4.
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é importante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
37
Fechamento
TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 37
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
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Curso Técnico em Saúde Bucal
Desenvolvimento
• Participe da atividade em grupo;
• Faça a leitura do estudo de caso;
• Discuta as seguintes questões:
• Os problemas presentes nesta situação e suas consequências;
• Como procederia para evitar estes problemas?
• Identifique os pontos semelhantes e divergentes que foram apresentados, estimulando a construção do
conceito de programação enquanto plano de ação dos serviços;
Fechamento
• Participe da sistematização da atividade.
Texto para leitura do aluno
ESTUDO DE CASO
Dona Conceição foi colocando tudo que achava que estava precisando no carrinho. No caixa, verificou que
não tinha dinheiro suficiente para pagar as despesas e foi obrigada a retirar algumas mercadorias. Chegando
em casa, ao guardar as compras, descobriu que havia em estoque três latas de azeitona e comprara mais
duas. O feijão e o arroz
disponível só dariam para mais dois dias e esquecera de comprar mais. Verificou
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ainda, que havia comprado muitas outras mercadorias que realmente não necessitava, consumindo todo
ATENÇÃO
o dinheiro
disponível. Teve que pegar dinheiro emprestado com familiares e retornar ao supermercado e
comprar
coisasum
essenciais
Este éas
apenas
esquema que
para esquecera.
orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE XXIII – ELABORAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO EM
SAÚDE
ATIVIDADE 6: Pré-Teste
30 minutos
Tempo estimado: 2 horas
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
Objetivo
Material
• Sistematizar o conceito de Programação em Saúde;
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
• Identificar a necessidade da Programação em Saúde.
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
Material
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
•abordados
Cartaz emnapapel
serão
etapa;Kraft (modelo abaixo), pincel atômico;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
• Texto: “Programação local em saúde”.
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é importante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
38
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar
para seu caderno
TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd
38 de atividades
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Curso Técnico em Saúde Bucal
Desenvolvimento
• Preencha o quadro abaixo:
O que é Programação em
Saúde?
Quais os passos para
executar a Programação em
Saúde?
Quais atores estão envolvidos
na execução da Programação
em Saúde?
• Após o preenchimento do quadro, participe da atividade em grupo;
• Leia o texto ”Programação local em saúde”.
Fechamento
• Relacione o conteúdo do texto com preenchimento do quadro.
Texto para leitura do aluno
Programação local em saúde18
Maria Christina Fekete
Programação em saúde é um processo institucional que deve viabilizar a otimização dos recursos para
garantir o alcance dos objetivos. Isto se torna possível mediante a identificação, priorização e análise dos
problemas, na busca de soluções, na seleção de melhores alternativas e na concretização das decisões,
transformando-as em ações efetivas.
A programação é, portanto, a configuração do desenho de um elenco de ações, atividades e tarefas, que
são executadas através da aplicação de um conjunto de recursos (humanos, físicos, materiais e financeiros),
na busca do cumprimento dos objetivos.
Programar no setor saúde é uma atividade bastante complexa pois o objeto da programação é constituído,
simultaneamente, de problemas de saúde de um grupo populacional, problemas no sistema de saúde,
definição do modelo assistencial, problema de condução e gerência, além de distintos espaços políticoadministrativo, geográficos e populacionais.
As práticas de programação em saúde estão intimamente relacionadas com a organização dos serviços e
devem refletir a intenção de realizar uma ação no nível dos serviços de saúde e da reorganização setorial,
pensada desde sua viabilidade, até suas consequências e seu impacto sobre a saúde da população.
Neste sentido, a programação enquanto instrumento e prática deve contribuir no processo de organização
dos serviços, através do desenho de estratégias que possibilitem enfrentar e equacionar os problemas
relativos à complexa situação de saúde da população brasileira.
As duas principais funções da programação são: a organizativa e a gerencial. Para tanto, é preciso que seja
18
MINAS GERAIS. Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais. Curso de Formação Técnica em Saúde (THD) - 2004. ESP-MG: Belo Horizonte, 2004.
39
TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 39
11/2/2010 14:42:27
Curso Técnico em Saúde Bucal
entendida enquanto um processo interativo, contínuo e dinâmico, no nível da formulação de propostas e
estratégias de ação.
Para facilitar o entendimento dessas questões, é importante que se faça uma breve crítica ao que tem sido
a prática da programação nas instituições do setor saúde no Brasil.
Observa-se que os instrumentos são elaborados no nível central e se mostram inadequados para nortear a execução no nível local. Por este motivo, a elaboração dos planos e o trabalho com instrumentos de programação
são assumidos, apenas, como mais uma tarefa a cumprir, não sendo reconhecidos como uma necessidade.
Esse fato compromete a eficácia da programação, que torna-se uma mera formalidade, desarticulada dos
problemas concretos da ação, baseada na oferta de recursos em detrimento das necessidades de saúde da
população. Constata-se, assim, que o instrumental conformado no nível central não é, necessariamente,
válido para qualquer unidade operacional do sistema de saúde.
É preciso que essa prática seja repensada de tal forma que possibilite o aperfeiçoamento do processo de
programação em todos os níveis do sistema (federal, estadual, municipal e local), através da indicação de técnicas, metodologias e procedimentos necessários ao desenvolvimento do processo, segundo os níveis.
Assim, a programação deverá garantir a integração entre os vários níveis, num movimento contínuo,
procurando compatibilizar os tempos necessários à captação de recursos, com as necessidades de implementação das ações.
A programação local, abrangendo o nível operacional do sistema de saúde (município, distrito sanitário),
deverá orientar a execução e gerência dos serviços, detalhando problemas, prioridades, estratégias de
ação, atividades, metas, recursos e procedimentos técnicos/administrativos.
Para proceder à programação é preciso realizar uma análise de situação, que implica no conhecimento
adequado sobre os problemas de saúde da população, sobre o ambiente em que vive, sobre os serviços
de saúde que utiliza, bem como sobre os condicionantes e determinantes de seu estado de saúde.
Essa análise possibilitará a definição de grupos de população prioritários a partir de suas condições de vida
e do perfil epidemiológico. Nesta fase do trabalho, o importante é entender como e de que adoece e morre
determinado grupo populacional.
Selecionadas as prioridades, pode-se, então, delinear as estratégias de ação para o enfrentamento dos
problemas. É também necessário o desenvolvimento de mecanismos de avaliação que permitam realizar
os ajustes e correções durante todo o processo.
De forma sintética, indica-se a seguir os principais temas e atividades que devem ser observados na elaboração de uma programação local de saúde, quais sejam: análise da situação; definição de prioridades;
objetivos e estratégias; e avaliação e acompanhamento.
A - Análise da situação
A implementação e operacionalização dos sistemas locais de saúde exige um conhecimento detalhado da realidade local para que seja possível formular propostas de reorientação das práticas de saúde. Esta análise deve
contemplar todos os aspectos, referentes à situação sanitária e à organização dos serviços de saúde. Os dados
podem ser obtidos de várias formas e devem ser utilizadas as informações já disponíveis como, por exemplo,
impressão de usuários e trabalhadores do setor, crenças locais/regionais, bancos de dados e análises técnicas.
Não basta apenas identificar os problemas, é preciso avançar na explicação dos mesmos, para que se possa
compreender melhor os fatores que determinam e condicionam sua ocorrência.
Essa metodologia permite também detectar os limites e possibilidades de intervenção do setor saúde no
enfrentamento dos problemas analisados.
A análise pode ser mais facilmente realizada através da elaboração de um esquema como o que se segue:
É importante considerar que nesse exemplo foram levantadas algumas questões que podem estar associa-
40
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Curso Técnico em Saúde Bucal
das ao aumento da incidência de tuberculose em crianças menores de 7 anos. Vários outros determinantes
e condicionantes podem ser colocados e interligados dependendo de dados de realidade e da percepção
das pessoas que estão montando o esquema.
Resta, ainda, lembrar que na maioria das vezes uma questão levantada como determinante de um problema
já é, em si, um outro problema que também deve ser explicado.
No presente caso, a dificuldade de acesso ao serviço de saúde, além de ser um dos fatores responsáveis
pelo aumento da incidência de tuberculose, é um problema que precisa ser explicado.
B - Definição de prioridades, objetivos e estratégias
A partir da identificação e hierarquização dos principais problemas, configura-se um quadro que pode ser
chamado de situação inicial, da qual se quer avançar para a situação-objetivo.
Ainda, considerando o exemplo anterior, pode-se dizer que, sendo a incidência de tuberculose em crianças um
problema priorizado, a situação-objetivo seria a redução do número de casos de tuberculose pulmonar na infância.
As prioridades e os objetivos devem ser definidos, caracterizando-se com precisão as situações-objetivo
que se pretende alcançar ao longo do tempo.
Neste momento, devem, também, ser desenhadas as estratégias de ação a serem implementadas, visando
reorganizar os serviços, com a finalidade de resolver os problemas priorizados.
Para que os objetivos possam ser alcançados, torna-se necessário indicar e quantificar as metas a serem
atingidas num determinado período de tempo.
O exemplo seguinte facilita o entendimento acerca dos conteúdos deste momento do processo de programação:
As ações desenvolvidas para que se alcance o objetivo devem estar relacionadas a fatores detectados na
rede explicativa do problema.
Pode-se supor que, no presente caso, estas seriam algumas das possíveis ações e atividades:
• redimensionar a capacidade física das unidades para facilitar o desenvolvimento do programa;
• reciclar as equipes técnicas;
• suprir as Unidades com os recursos materiais necessários: vacina, material de consumo, equipamento, etc.;
• reorganizar as rotinas de trabalho nas Unidades;
• implantar ações de vigilância epidemiológica;
• garantir referência para o hospital dos casos que demandem internação;
• desenvolver ações de educação para a saúde.
• Estas ações devem ser detalhadas e desdobradas em metas quantitativas:
• aumentar a cobertura vacinal para 80% em 1 ano;
• realizar, em um ano, três cursos sobre controle de doenças transmissíveis na infância, capacitando um
total de 30 profissionais de saúde.
No nível de cada unidade devem ser calculadas e discutidas as tarefas e os recursos necessários ao cumprimento das metas:
• número de doses de vacina;
• número de visitas domiciliares;
• número de atividades de puericultura;
• número de consultas médicas.
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Curso Técnico em Saúde Bucal
C - Avaliação e acompanhamento
A avaliação deve ter como objetivo a análise crítica da programação, com o intuito de identificar em que
medida as metas estão sendo alcançadas, a que custo, quais os processos que não estão sendo ativados e
quais as dificuldades, indicando novos cursos de ação mais eficazes.
A avaliação deve constituir-se em um instrumento ágil que, enquanto parte do processo de programação,
revelará se as atividades desenvolvidas são adequadas e compatíveis com a realidade sanitária local e qual
seu impacto sobre o nível de saúde da população.
Para que a avaliação seja realmente ágil e eficaz é preciso que se estruture um sistema de informação apto
a coletar, processar e distribuir informações que sirvam de apoio à programação.
Finalmente, entende-se que, considerada a realidade de cada local o fundamental é organizar os serviços
no espaço-população delimitado, integrando-os em uma rede que promova atenção integral e universal
CURSO TÉCNICO
AGENTE COMUNITÁRIO DE
SAÚDE ser encarada enquanto uma ferramenta importante na
à população ali existente.
A DEprogramação
deve
reorganização dos serviços de saúde, na medida em que instrumentaliza a gestão e abre espaço para que
ATENÇÃO
a população, indicando suas necessidades e prioridades, participe do processo, exercendo seu direito de
Este ésocial.
apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
controle
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE6:XXIV
– RELAXAMENTO
ATIVIDADE
Pré-Teste
30 minutos
Tempo estimado: 30 minutos
Objetivo
AplicarObjetivo
o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
• Estimular a consciência corporal através do exercício de relaxamento.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Material
Desenvolvimento
• Sugestão: Som e CD com música suave.
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
Desenvolvimento
serão
abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
• Participe da atividade em grupo;
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado,
o que eles
ou não
sobre
determinados
assuntos. Isto é impor• Em mas
pé, estenda
osconhecem
braços para
frente,
paralelos
ao chão;
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
• Inspire profundamente, eleve os braços para o alto, apontando para o teto mantendo a cabeça reta,
olhe fixo em algum lugar à frente;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
Fechamento
• Prenda o ar um pouquinho nesta posição;
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
• Solte o ar fortemente e ao mesmo tempo jogue o corpo para frente e para baixo, ficando na posição de
passar para seu caderno de atividades
uma boneca de pano com as mãos caídas e bem soltas;
• Repita o exercício por três vezes;
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
• Expresse em uma palavra, qual sentimento leva deste momento?
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Município: __________________________________________________GRS: _______
Fechamento
• Volte ao seu lugar para dar inicio a próxima atividade.
Leia com atenção o seguinte caso:
1
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
42
TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 42
33
11/2/2010 14:42:28
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações neTécnico em
Saúde muito
Bucal bem.
cessárias sobre o mesmo. É importante queCurso
o docente
estude
ATIVIDADE6:XXV
– PROGRAMAÇÃO LOCAL DA EQUIPE DE
ATIVIDADE
Pré-Teste
SAÚDE BUCAL
30 minutos
Tempo estimado: 2 horas
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordadosObjetivo
nesta semana.
• Conhecer a Planilha de Programação – Equipe de Saúde Bucal – versão 2/2009 da Secretaria de Estado
de Saúde de Minas Gerais.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Desenvolvimento
Material
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
• Planilha
de eProgramação
– analisar
Equipeode
Saúde
– versão
avaliação
do Curso,
tem por objetivo
que
eles jáBucal
conhecem
sobre 2/2009
os temasda
queSecretaria
de Minasna
Gerais;
serão abordados
etapa;
de Estado de Saúde
2. lembrar
que a de
tarefa
é individual
e que cada Local”.
um deve colocar somente aquilo que já sabe,
• Texto
apoio:
“A Programação
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é importante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
Desenvolvimento
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
• Leia o texto “A Programação Local”.
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
Fechamento
passar para
seu caderno de atividades
• Esclareça suas dúvidas.
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Texto para leitura do aluno
Município: __________________________________________________GRS: _______
A Programação Local19
Leia com atenção o seguinte caso:
1
A programação local, segunda etapa do Planejamento Local em Saúde, tem como objetivo principal a melhoria do atendimento prestado à população de um determinado território, focando o usuário, sua família
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
e Formativa
sua comunidade.
Deve
ser precedida
um
diagnóstico
localdeeSaúde
operacionalizada
através da organização
Saúde: Etapa
1: Manual 1: Agente
Comunitário
de Saúde, suapor
história
e suas
atribuições / Escola
Pública do
Ceará, Escola
de
Formação
em
Saúde
da
Família
de
Sobral.
Fortaleza:
Escola
de
Saúde
Pública
do
Ceará,
Escola
de
Formação
em
dos serviços prestados pela equipe de saúde.
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
Pode ser compreendida como a definição de um conjunto de ações de saúde necessárias para a promo33
ção da saúde, prevenção de doenças e agravos e resolução de problemas
de saúde identificados em um
determinado território.
Manual do Docente.pmd
A operacionalização
da programação local em24/1/2008,
saúde
deve observar as fases: preparatória, de programação,
33
11:32
a elaboração da agenda de saúde da equipe e o acompanhamento.
Na fase preparatória a equipe discute e se apropria do diagnóstico da área de responsabilidade e da organização para a programação local.
A programação, realizada para a área de responsabilidade de cada equipe de saúde da família e sua população adstrita, deve ser feita a partir da situação de saúde diagnosticada, definição de prioridades, definição
dos resultados, atividades e metas para o período de 1 ano.
A elaboração da agenda de saúde da equipe, a partir de normas definidas pelo gestor municipal, inclui a
definição das atividades (atenção programada, atenção à demanda espontânea) da equipe de saúde e de
19
Texto de apoio adaptado do Manual da Atenção Primária à Saúde – SES/MG.
43
TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 43
11/2/2010 14:42:28
Curso Técnico em Saúde Bucal
cada categoria profissional; a duração de cada tipo de atividade e o número de atividade por hora; a carga
horária diária do profissional, da equipe de saúde e a capacidade potencial de atendimento por dia, semana, mês e ano, e, a duração de outras atividades como: educação permanente, reuniões com a equipe,
atividades administrativas (ex: elaboração de relatórios, controle de materiais, entre outras), atividades de
apoio (ex: esterilização de materiais, desinfecção de ambientes, entre outras).
O acompanhamento diz respeito ao monitoramento, pela equipe, de todas as atividades programadas
dento de uma periodicidade previamente determinada.
A Planilha de Programação Local é o instrumento de programação. É organizada por ciclo de vida, patologia ou
condição e estratificação por grau de risco. Aplica automaticamente parâmetros para cálculos necessários à
programação e apresenta os resultados, facilitando o desenvolvimento do trabalho. Esta planilha estabelece:
• os dados de cadastro da população, por faixa etária e sexo;
• a classificação das famílias por grau de risco;
• a situação de saúde da população cadastrada, com dados epidemiológicos e assistenciais;
• os resultados esperados para a resolução de problemas de saúde e melhoria da situação de saúde e
qualidade de vida da população;
• as atividades mínimas a serem executadas para alcançar estes resultados;
• os parâmetros para realização das atividades, visando a garantia da qualidade das ações de saúde;
• as responsabilidades dos componentes das equipes na realização destas atividades, possibilitando a
organização do serviço da Unidade Básica de Saúde;
• o público alvo a ser beneficiado, identificado por ciclo de vida, patologia ou condição e grau de risco;
• o quantitativo de atividades a serem executadas;
• as metas progressivas a serem alcançadas até a cobertura total da população;
• o prazo para cumprimento destas metas.
OS PASSOS PARA A PROGRAMAÇÃO LOCAL
Passo 1: CADASTRO DA POPULAÇÃO
Na planilha Cadastro são lançados os dados relativos à:
população cadastrada, por faixa etária e sexo;
classificação por grau de risco;
Passo 2: SITUAÇÃO DE SAÚDE
A planilha Situação de Risco analisa dados epidemiológicos e assistenciais, apontando incidência ou prevalência de condições e patologias, usuários identificados ou cadastrados no acompanhamento da unidade
de saúde e a cobertura de atendimento.
Passo 3: PROGRAMAÇÃO
Estas planilhas reúnem as principais ações a serem programadas para acompanhamento da população alvo.
Em cada uma das planilhas, as atividades são descritas, com parâmetros mínimos para a sua realização,
assim como o responsável pela sua execução.
Passo 4: CONSOLIDADO
A planilha Consolidado apresenta a somatória de todos os procedimentos realizados no atendimento aos
usuários dos vários ciclos de vida e com as várias condições e patologias e permite a análise do atendimento
com relação ao tempo reservado para a atenção programada, para a atenção à demanda espontânea, para
as atividades de educação permanente e para as atividades administrativas.
44
TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 44
11/2/2010 14:42:28
Implantação do PlanoCurso
Diretor
da Atenção
Primária
Técnico
em Saúde
Bucalà Saúde – Oficina 4: Programação Local e Municipal
78
TSB
4_Aluno_080210_Chrisinha.indd
implantacao
do plano diretor da atencao45
primaria a saude_PDAPS_300709_Tales.indd 78
45
11/2/2010
31/7/2009 14:42:29
15:53:48
Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde
Oficina 4:
Curso– Técnico
emProgramação
Saúde Bucal Local e Municipal
46
TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd
46 a saude_PDAPS_300709_Tales.indd 79
implantacao
do plano diretor da atencao primaria
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implantacao do plano diretor da atencao primaria a saude_PDAPS_300709_Tales.indd 80
TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 47
Idosos • 60 anos (parâmetros da
faixa etária de 65 a 74 anos do SB)
Adultos de 20 a 59 anos (parâmetros
da faixa etária de 35 a 44 anos do
SB)
Adolescentes de 15 a 19 anos
(parâmetros da faixa etária de 15 a
19 anos do SB)
Adolescentes de 10 a 14 anos
(parâmetros da idade de 12 anos do
SB)
Crianças de 0 a 9 anos (parâmetros
da idade de 5 anos do SB)
0
13,5%
N de adolescentes 10 a 14 anos com sangramento
8,9%
No de adolescentes 15 a 19 anos com sangramento
0
0
7,0%
32,6%
9,3%
0,0%
N de adultos com sangramento
o
N de adultos com cálculo
o
N de adultos com bolsa • 4 mm
N de idosos com sangramento
12,5%
0,0%
o
N de idosos com cálculo
o
N de idosos com bolsa • 4 mm
o
0
0
0
0
0,0%
o
N de adolescentes 15 a 19 anos com bolsa • 4 mm
o
0
20,3%
o
N de adolescentes 15 a 19 anos com cálculo
0
0
0
0,0%
N de adolescentes 10 a 14 anos com bolsa • 4 mm
o
0
11,4%
o
N de adolescentes 10 a 14 anos com cálculo
o
0
0
0
0,0%
0,0%
1,2%
N de crianças com bolsa • 4 mm
o
No de crianças com cálculo
No de crianças com sangramento
3. DOENÇA PERIODONTAL
(para sangramento, cálculo e bolsa periodontal, considerar o índice CPI/SB-Brasil)
-
#DIV/0!
-
#DIV/0!
#DIV/0!
#DIV/0!
-
#DIV/0!
#DIV/0!
-
#DIV/0!
#DIV/0!
-
0%
#DIV/0!
Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde – Oficina 4: Programação Local e Municipal
Curso Técnico em Saúde Bucal
47
31/7/2009 15:53:49
11/2/2010 14:42:30
Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde
Oficina 4:
Curso– Técnico
emProgramação
Saúde Bucal Local e Municipal
48
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48 a saude_PDAPS_300709_Tales.indd 81
implantacao
do plano diretor da atencao primaria
81
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14:42:31
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15:53:50
CursoDiretor
Técnico
SaúdePrimária
Bucal à Saúde – Oficina 4: Programação Local e Municipal
Implantação do Plano
daem
Atenção
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49 primaria a saude_PDAPS_300709_Tales.indd 82
implantacao do plano diretor da atencao
49
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14:42:32
31/7/2009
15:53:50
Curso– Técnico
emProgramação
Saúde Bucal Local e Municipal
Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde
Oficina 4:
50
TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd
50 a saude_PDAPS_300709_Tales.indd 83
implantacao
do plano diretor da atencao primaria
83
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14:42:33
31/7/2009
15:53:51
Implantação do Plano
daem
Atenção
CursoDiretor
Técnico
SaúdePrimária
Bucal à Saúde – Oficina 4: Programação Local e Municipal
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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária
à Saúde
– Oficina
4: Programação
Local e Municipal
Curso
Técnico
em Saúde
Bucal
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implantacao
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Implantação do Plano
daem
Atenção
CursoDiretor
Técnico
SaúdePrimária
Bucal à Saúde – Oficina 4: Programação Local e Municipal
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Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde
Oficina 4:
Curso– Técnico
emProgramação
Saúde Bucal Local e Municipal
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Curso– Técnico
emProgramação
Saúde Bucal Local e Municipal
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Técnico
SaúdePrimária
Bucal à Saúde – Oficina 4: Programação Local e Municipal
Implantação do Plano
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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações neTécnico em
Saúde muito
Bucal bem.
cessárias sobre o mesmo. É importante queCurso
o docente
estude
ATIVIDADE6:XXVI
– INSTRUMENTOS BÁSICOS NO
ATIVIDADE
Pré-Teste
PLANEJAMENTO DO SUS
30 minutos
Tempo estimado: 2 horas
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
Objetivo
Material
• Compreender o Plano de Saúde como instrumento fundamental para a gestão do SUS.
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Desenvolvimento
Material
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
• Texto:
“Instrumentos
Básicos
no Planejamento
do SUS”.sobre os temas que
avaliação
do Curso,
e tem por objetivo
analisar
o que eles já conhecem
serão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
semDesenvolvimento
preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor• Participe da atividade em grupo;
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
• Faça através
a leitura
texto;
3. certificar-se,
dedo
leitura,
se as perguntas foram compreendidas por todos.
• No seu grupo, faça um esquema do tema abordado.
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar para seu caderno de atividades
Fechamento
• Esclareça suas dúvidas.
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Texto para leitura do aluno
Município: __________________________________________________GRS: _______
Instrumentos Básicos no Planejamento do SUS
Leia com atenção o seguinte caso:
1
O Plano de Saúde (PS), as suas respectivas Programações Anuais de Saúde (PAS) e os Relatórios Anuais de
Gestão
(RAG)
sãodeinstrumentos
inerentes
Sistema
de Planejamento
do deSUS e, portanto, às três esferas
Caso extraído de: CEARÁ.
Secretaria
Saúde do Estado. Escola
de Saúdeao
Pública.
Curso Técnico
de Agente Comunitário
Saúde: Etapa
1: Manual
Agente Comunitário
Saúde, sua história
suas atribuições
/ Escola de Saúde Pública do
deFormativa
gestão.
São 1:documentos
dedeformulação
eerevisão
periódicas.
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
Manual do Docente.pmd
Plano de Saúde é o instrumento que, a partir da análise situacional da saúde, apresenta as intenções e os
resultados a serem buscados no período de quatro anos, expressos em objetivos,
diretrizes e metas. Norteia
33
todas as medidas empreendidas pelo SUS no respectivo âmbito (municipal, estadual, federal), portanto,
trata-se de instrumento estratégico para o funcionamento efetivo do SUS. A sua construção requer um
33
11:32
processo
cuidadosamente organizado, capaz24/1/2008,
de possibilitar
a maior participação possível, tanto técnica
quanto social. Dessa forma, na elaboração dos Planos de Saúde estaduais devem ser considerados os Planos
Municipais e para o Plano Nacional consideram-se os Planos Estaduais.
Programação Anual de Saúde é o instrumento que operacionaliza as intenções expressas no Plano de Saúde,
cujo propósito é determinar o conjunto de ações voltadas à atenção em saúde, bem como da gestão do SUS.
Na Programação, são detalhadas, a partir dos objetivos, das diretrizes e das metas do Plano de Saúde, as
ações, as metas anuais e os recursos financeiros que operacionalizam o Plano, bem como são identificadas as
áreas responsáveis e as parcerias necessárias para a execução das ações, ou seja para o alcance dos objetivos.
O Relatório Anual de Gestão é o instrumento que apresenta os resultados alcançados com a execução da
Programação Anual (apuração do cumprimento do conjunto das ações e metas); a análise da execução da
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Curso Técnico em Saúde Bucal
programação (física e orçamentária/financeira) e orienta redirecionamentos que se fizerem necessários.
Assim, as ações e outros elementos que dão consequência prática ao Plano são explicitados na Programação
Anual e os resultados e ações oriundos da Programação Anual devem compor o Relatório Anual de Gestão.
O Plano, suas respectivas Programações Anuais e os Relatórios Anuais devem ser claros e precisos, de modo
a facilitar o entendimento não só por parte dos gestores e técnicos envolvidos diretamente, como da sociedade, na medida em que envolvem a participação efetiva da população através dos Conselhos de Saúde.
Tanto o Plano de Saúde como o Relatório Anual de Gestão devem ser submetidos à apreciação e aprovação
dos respectivos Conselhos de Saúde.
Ao final do período de vigência do Plano de Saúde é fundamental a realização de sua avaliação, a ser expressa em documento que retrate os resultados efetivamente alcançados, capaz de subsidiar a elaboração
do novo Plano. Essa avaliação, além de contemplar aspectos qualitativos e quantitativos, envolve também
uma análise acerca do processo geral de desenvolvimento do Plano, assinalando os avanços obtidos, os
obstáculos que dificultaram o trabalho, bem como as iniciativas ou medidas que devem ser desencadeadas.
O Plano de Saúde, mais do que exigência formal, é um instrumento fundamental para a consolidação do SUS.
Compilado de
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Subsecretaria de Planejamento e Orçamento. Sistema de
Planejamento do SUS: uma construção coletiva: organização e funcionamento. 3a ed. Brasília: Ministério
da Saúde, 2009. Série Cadernos de Planejamento; v. 1.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Subsecretaria de Planejamento e Orçamento. Sistema de
planejamento do SUS:
uma construção coletiva: Instrumentos básicos. 2a ed. Brasília: Ministério da Saúde,
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
2009. Série Cadernos de Planejamento; v. 2.
ATENÇÃO
Textos completos em: <http//:www.saude.gov.br/planejasus>
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
Série
de Planejamento
uma construção
coletiva - Volumes 1 e 2.
deCadernos
avaliação.de
O Planejamento,
Manual do AlunoSistema
e do Docente
contém todasdo
asSUS:
informações
necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE
Pré-Teste
ATIVIDADE6:XXVII
– REFLEXÃO COM MÚSICA
30 minutos
Tempo estimado: 30 minutos
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
Objetivo
abordados nesta semana.
• Refletir acerca dos conhecimentos sistematizados até aqui.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Material
Desenvolvimento
• Sugestão: Som e CD com a música “Como uma onda” - Lulu Santos ou a turma cantar.
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
Desenvolvimento
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
Escutar ouem
cantar
e dançar
a música.
sem•
preocupar-se
acertar
ou não, livremente
pois neste momento,
não se estará julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é importante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
Fechamento
3. certificar-se,
através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
• Reflita juntamente com a turma acerca dos conhecimentos sistematizados no Curso até aqui.
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar para seu caderno de atividades
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AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
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Nome: ____________________________________________________Turma: _______
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Curso Técnico em Saúde Bucal
COMO UMA ONDA20
(Lulu Santos)
Nada do que foi será.
De novo do jeito que já foi um dia.
Tudo passa, tudo sempre passará.
A vida vem em ondas como um maaar.
Num indo e vindo infinito.
Tudo que se vê não é.
Igual ao que a gente viu a um segundo.
Tudo muda o tempo todo no mundo.
Não adianta fugir, nem mentir pra si mesmo.
Agora, há tanta vida lá fora, aqui dentro.
Sempre, como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
Como uma onda no mar
ATENÇÃO
uma onda
mare do sistema
Este é apenas um esquema para orientarComo
a apresentação
dono
curso
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE XXVIII – AVALIAÇÃO EM SAÚDE
ATIVIDADE 6: Pré-Teste
Tempo estimado: 1 hora
30 minutos
Objetivo
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados•nesta
semana.o conhecimento prévio dos alunos em relação ao tema “Avaliação”
Identificar
Material
Cópias Material
do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
• Papel kraft, pincel atômico.
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
Desenvolvimento
serão abordados na etapa;
• Participe
daéatividade
grupo;
2. lembrar
que a tarefa
individual em
e que
cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
• Discuta no seu grupo as seguintes questões e registre em papel kraft para
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é importante para
acalmar
a ansiedade
porventura
o grupo expresse;
• O
que você
entendeque
por
avaliação?
apresentação em plenária:
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
• Que tipos de avaliação você conhece?
Fechamento
• De que maneiras podem ser realizadas uma avaliação?
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
• É importante avaliar os resultados da programação?
passar para seu caderno de atividades
20
SANTOS, I.; MOTA, N. Como uma onda. In: Lulu Santos. São Paulo: Warner Music Brasil, 1987. CD
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
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Município: __________________________________________________GRS: _______
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Curso Técnico em Saúde Bucal
• Como se obter os dados para avaliação?
• O que é necessário para avaliarmos?
• Apresente em plenária as questões propostas.
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Fechamento
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
• Permaneça
no seu grupo para próxima atividade.
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE
Pré-Teste
ATIVIDADE6:XXIX
– AVALIAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE
30 minutos
Tempo estimado: 30 minutos
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
Objetivo
abordados nesta semana.
• Sistematizar o conceito de Avaliação em Saúde.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Material
Desenvolvimento
• Texto “Avaliação dos serviços de Saúde”
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão
abordados na etapa;
Desenvolvimento
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
Faça a leitura
do texto
sem•
preocupar-se
em acertar
ou no
não,seu
poisgrupo;
neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado,
mas
o
que
eles
conhecem
ou
não
determinados
assuntos. no
Istodicionário;
é impor• Anote as palavras desconhecidas esobre
procurem
seu significado
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
• Compare as respostas da atividade anterior com os conceitos apresentados no texto;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
• Discuta a avaliação sob os seguintes aspectos:
Fechamento
- os diferentes tipos de avaliação (quantitativa e qualitativa) e os métodos utilizados para sua realização;
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar para seu
dequantitativa
atividades
- a caderno
avaliação
e qualitativa como parte do processo de programação e que a avaliação deve
ser realizada de forma contínua;
- a importância
registros,1 relatórios, boletins estatísticos e outros métodos de obtenção de dados
AVALIAÇÃO
DO ALUNO -dos
PRÉ-TESTE
(entrevista, observação direta, entre outros);
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
- a existência de formulários para registro dos dados da Unidade, a importância dos dados para alimen-
Município: __________________________________________________GRS:
tar um sistema de informação e para se realizar a avaliação _______
dos serviços de saúde (no nível municipal,
estadual e federal);
• Sistematize um conceito de Avaliação da turma baseado nas respostas dadas e na leitura do texto.
Leia com atenção o seguinte caso:
1
Avaliação:
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
33
Manual do Docente.pmd
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Curso Técnico em Saúde Bucal
Fechamento
• Esclareça suas dúvidas.
Texto para leitura dos alunos
Avaliação dos serviços de saúde21
Adalgisa Vieira Matos
Conceito
A avaliação, como parte integrante de qualquer programação, baseia-se na análise do desempenho das
atividades desenvolvidas, buscando conhecer os êxitos e os insucessos, mediante estudo comparativo dos
objetivos estabelecidos e os resultados alcançados. Em termos mais simples, avaliação é o processo de comparação entre o programado (objetivos previamente determinados) e o executado (resultados alcançados).
Finalidade
A avaliação é um instrumento de trabalho que proporciona a quem gerencia e participa da execução dos
programas de saúde, o controle de sua execução, servindo de base para a reprogramação dos aspectos
que se apresentam com deficiência.
Segundo documento elaborado pelo Ministério da Saúde, sua finalidade abrange os seguintes aspectos:
• determinar a eficiência e a eficácia dos serviços e programas de saúde;
• verificar os resultados dos programas frente aos seus objetivos;
• verificar o grau de cumprimento das metas programadas;
• medir o impacto ou efeito da implementação dos programas nos serviços de saúde;
• fornecer elementos para correção de falhas existentes nas atividades, programas e serviços de saúde;
• valorizar o pessoal, através da aferição do seu trabalho, promover sua satisfação e manter ou melhorar
sua posição no grupo de trabalho;
• evitar que o trabalho se transforme em rotina improdutiva;
• permitir o conhecimento dos resultados par­ciais e finais dos programas e se os serviços e programas
estão se desenvolvendo na direção desejada, satisfazendo as necessidades previstas;
• revelar os pontos positivos e negativos de qualquer atividade, programa ou serviço, estimulando os
positivos e corrigindo os negativos;
• ajudar para que o planejamento seja mais efi­ciente; possibilitar a introdução de novos métodos e técnicas
ou aperfeiçoar os atuais; adaptar os programas e serviços às necessidades e interesses da população;
• especificar os efeitos ou resultados almejados das ações programadas;
• delinear meios de medir o quanto se conseguiu em relação às metas;
• justificar os gastos e determinar os custos; permitir uma melhor utilização de recursos;
• estabelecer mecanismos de avaliação para os diferentes níveis de atuação em que se desenvolvem e se
implementam os programas.
21
BRASIL, Ministério da Saúde. Guia Curricular para Formação do Auxiliar de Enfermagem para atuar na Rede Básica do SUS. Ministério da Saúde, 1994.
61
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Curso Técnico em Saúde Bucal
Tipos de avaliação
Nos programas de saúde, em geral, utilizam-se dois tipos de avaliação: avaliação quantitativa e a avaliação
qualitativa.
Avaliação quantitativa
É destinada, principalmente, a medir os resultados numéricos obtidos nos programas ou projetos. É realizada em função das metas quantitativas previstas. Exemplo: verificar o que foi realizado, considerando as
seguintes metas: utilizar as vacinas do esquema básico em 80% da população de menores de 5 anos; curar
90% dos tuberculosos inscritos para tratamento.
Este é o tipo de avaliação mais frequentemente usada nos serviços de saúde; sabe-se que, sem uma cobertura adequada, não é possível exercer controle sobre os problemas de saúde na população.
Avaliação qualitativa
Pode ocorrer que a quantidade de serviços prestados (cobertura) não esteja influindo sobre os problemas de
saúde porque a qualidade dos serviços prestados não é satisfatória. Assim sendo, para realmente avaliar a
prestação de serviços em todas as suas dimensões, é fundamental considerar também a questão da qualidade.
A avaliação qualitativa está pouco desenvolvida, principalmente no Brasil, como demonstra ­ Francisco
Eduardo Campos em sua tese sobre “Avaliação da Resolutividade dos Serviços de Saúde” (1988).
Entre os tipos de propostas de avaliação qualitativa identificados por este autor, destacam-se a seguir, por
serem os mais comumente aplicados aos serviços de saúde ou pela importância que começa a ter frente
aos preceitos constitucionais vigentes e consequentes diretrizes para a área da saúde:
a) Avaliação da estrutura, processo e resultado;
b) Avaliação de custo/benefício e de custo/eficácia;
c) Avaliação da capacidade resolutiva;
d) Avaliação da acessibilidade aos serviços de saúde.
No que se refere à estrutura, a avaliação abrange os seguintes aspectos: a organização administrativa do serviço, as características das instalações, do pessoal disponível e seu perfil (tipo, preparação e experiência).
a) Avaliação da estrutura, processo e resultado: no que se refere ao processo, a avaliação é voltada para
as ações ou atividades do serviço, ou seja, o que é feito para o paciente e população com respeito a sua
doença ou problema.
Na avaliação de resultados, procura-se aferir o estado de saúde do indivíduo ou da comunidade como
resultado da interação ou falta de interação com os serviços de saúde. Neste tipo de avaliação, convém
lembrar que o estado de saúde é determinado por muitos fatores, não apenas pela ação dos serviços de
saúde. Contudo, em determinadas situações é possível delimitar seus efeitos.
Apresentam-se, a seguir, exemplos de alguns tipos de estudos de resultados:
• estudos de morbidade, disfunção, mortalidade e longevidade, em comunidades;
• mortalidade e morbidade pós-operatórios;
• mortalidade materna hospitalar.
Vejamos, por exemplo, como se aplicaria a avaliação da estrutura, processo e resultados às ações de combate ao sarampo desenvolvidas por uma Unidade de Saúde: em relação à estrutura poderia ser avaliado a
disponibilidade de vacinas, as condições do equipamento de conservação das mesmas, a organização do
trabalho de vacinação, se o grupo sob risco está sendo bem delimitado e atingido pela ação. Em relação ao
processo: se as técnicas de conservação e aplicação das vacinas estão sendo observadas, de acordo com as
normas técnicas e em função do planejamento. No que se refere ao resultado ou impacto das ações sobre
o problema, seria avaliado se houve ou não redução na incidência do sarampo na população.
62
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Curso Técnico em Saúde Bucal
b) Avaliação de custo-benefício e custo-eficácia: o aumento dos custos das Unidades de Saúde tem gerado
uma série de esforços no sentido da contenção de despesas. Daí o resultado dos estudos de custo/benefício
e custo/eficácia. Estes estudos visam comparar as consequências positivas e negativas do uso alternativo
de recursos. Servem para orientar o processo de tomada de decisões quanto a programas alternativos.
Na análise de custo/ benefício as consequências positivas (benefícios) dos programas são avaliados e os
seus custos são medidos em unidades monetárias. Já a análise de custo/eficácia mede as consequências
positivas como anos de vida poupados, dias de doença evitados, mortalidade evitada, etc.
c) Avaliação da capacidade resolutiva: um dos princípios que se deseja efetivamente presente na estrutura
e funcionamento do Sistema Único de Saúde é o da resolutividade. Existem poucos estudos dedicados a
este tipo de avaliação, mas a medida em que o SUS vai sendo implantado, estes passam a ser cada vez mais
necessários.
Segundo Simeant, um autor chileno, a capacidade resolutiva supõe, primeiro, a capacidade de absorver o
número ou quantidade de atenção solicitada (capacidade resolutiva quantitativa) e, segundo, a capacidade
de resolver os casos atendidos (capacidade resolutiva qualitativa).
Essas duas dimensões (quantitativa e qualitativa) devem estar presentes quando se avalia a resolutividade.
d)Avaliação da acessibilidade aos serviços de saúde: esse tipo de avaliação vem ganhando importância nas
últimas décadas, uma vez que a acessibilidade vem sendo utilizada como um indicador da qualidade dos
serviços de saúde.
O acesso deve ser avaliado pela utilização dos serviços e não simplesmente pela presença destes; pode ser
medido pelo nível de uso em relação as necessidades da população.
As barreiras ao acesso podem ser financeiras, de informação, sociais, organizacionais e geográficas, entre
outras.
Condições que favorecem a avaliação
A avaliação dos serviços de saúde é facilitada quando prevalecem certas condições, tais como: a existência
de normas técnicas que definem claramente as ações e os procedimentos, as metas quantitativas e qualitativas que se pretende alcançar, os critérios e os indicadores que serão utilizados para a avaliação das
ações, um sistema de registros e coleta de dados adequados e um sistema de processamento e análise de
dados eficiente.
Outro fator que contribui para a avaliação é a existência de um sistema de supervisão eficiente.
Bibliografia
BRASIL, Ministério da Saúde, Centro de Documentação. Contribuição ao Desenvolvimento do Processo de
Avaliação em Serviços de Saúde, Brasília, 1982.
CAMPOS, F. E. Resolutividade – Uma aproximação à avaliação qualitativa dos Serviços de Saúde. Imprensa
Universitária, Belo Horizonte, 1984.
SIMEANT, S. Estudio de la Capacidad Resolutiva de la Demanda em Atención de Salud a Nível Primário (Área
Rural) 1ª e 2ª parte. Cuadernos Médicos-Sociales 24 (4): 170-84, 1983.
63
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CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações neTécnico em
Saúde muito
Bucal bem.
cessárias sobre o mesmo. É importante queCurso
o docente
estude
ATIVIDADE
Pré-Teste
ATIVIDADE6:XXX
– PROGRAMAÇÃO EM SAÚDE E
AVALIAÇÃO
30 minutos
Tempo estimado: 1 hora
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados nesta semana.
Objetivo
Material
o conhecimento
sobrepautado
a Avaliação
na Programação
em Saúde a partir de estudo de caso.
Cópias •
doSistematizar
pré-teste no caderno
do aluno e papel
para cada
ACS.
Desenvolvimento
Material
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação
do Curso,
e temKraft,
por objetivo
o que eles já conhecem sobre os temas que
• Papel
A4, papel
pincelanalisar
atômico.
serão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
semDesenvolvimento
preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é imporParticipe
atividade que
em porventura
grupo; o grupo expresse;
tante•para
acalmarda
a ansiedade
3. certificar-se,
através
leitura, se as perguntas
forama compreendidas
• Discuta
qualdea importância
de se avaliar
programação por
em todos.
saúde;
• Registre suas conclusões para discussão em plenária;
Fechamento
Devolver
respostas
dode
pré-teste
• as
Leia
o estudo
caso; na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar para seu caderno de atividades
• Após a leitura analise os tipos de avaliação realizadas nas duas situações e suas implicações;
• Registre em Kraft;
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
• Compare as conclusões do item 2 com as conclusões feitas no item 4: elas continuam as mesmas a partir
desta leitura?
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Município: __________________________________________________GRS: _______
• Apresente as conclusões em plenária.
Fechamento
Leia com atenção o seguinte caso:
• Esclareça todas as dúvidas.
1
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
Texto para leitura dos alunos
33
Estudo de Caso
Manual do Docente.pmd
33
24/1/2008, 11:32
A programação da Unidade de Saúde previa visita domiciliar a 100% das famílias dos pacientes inscritos
no programa de controle de tuberculose. Em novembro, ao avaliar os resultados, verificou-se que apenas
70% das famílias haviam sido visitadas.
A enfermeira ao analisar a situação de atendimento aos pacientes no controle de tuberculose identificou
a ocorrência de grande numero de faltosos a consulta. Constatou que as visitas programadas não estavam
sendo realizadas e que durante o atendimento não estava sendo enfatizado a importância do tratamento
para a cura. Apresentou os dados à equipe de enfermagem e enfatizou a importância do cumprimento
das metas estabelecidas no acompanhamento dos pacientes. Ao analisar os dados nos meses seguintes,
constatou uma sensível melhora na frequência dos pacientes nos retornos programados.
64
TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 64
11/2/2010 14:42:40
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações neTécnico em
Saúde muito
Bucal bem.
cessárias sobre o mesmo. É importante queCurso
o docente
estude
ATIVIDADE6:XXXI
– PARÓDIA DO TSB
ATIVIDADE
Pré-Teste
30 minutos
Tempo estimado: 3 horas
Objetivo
Objetivos
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
• Valorizar a categoria profissional do TSB com apresentação de suas produções.
abordados nesta semana.
• Valorizar o planejamento para o trabalho do TSB.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Material
Desenvolvimento
• Paródia construída pelos ACS’s do município de Sete Lagoas.
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
Desenvolvimento
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem•
preocupar-se
em acertar
ou não,
pois neste momento, não se estará julgando o certo
Leia ou cante
a paródia
abaixo;
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é imporConstrua
paródiaque
juntamente
a sua
turma ou grupo;
tante•para
acalmaruma
a ansiedade
porventuracom
o grupo
expresse;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
Fechamento
Fechamento
Devolver
respostas
pré-teste da
na atividade
semana deaplaudindo
concentração
2 para que
o aluno possa
• as
Participe
da do
finalização
a turma,
parabenizando
todos da turma pela construção
passar para seu
caderno de atividades
da paródia.
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
Texto para leitura do aluno
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Município: __________________________________________________GRS:
_______
Paródia
BOLA
DE SABÃO
Leia com atenção o seguinte
caso:
22
(Cláudia Leite)
1
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
Amigo... queria tanto te dizer,
Que no curso eu aprendi, só pra te ajudar.33
Talvez quem sabe, não seja assim tão tarde,
Manual do Docente.pmd
33
Prevenir é uma24/1/2008,
arte,11:32
fundamental é conhecer.
No curso... vimos que a mudança não vem de um
só, trabalho em equipe é mais bonito, nós estamos em suas casas.
Amigo venha mudar o seu viver, me acompanhe nesta
mudança que o conhecimento está do nosso lado... ieee.
Mudou minha cabeça e coração, com o plano de ação,
Paródia criada pelos Agentes Comunitários de Saúde do PSF Padre Teodoro do município de Sete Lagoas – turma D - e apresentada no Seminário
do Curso de Formação Inicial do ACS – módulo I.
22
65
TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 65
11/2/2010 14:42:40
Curso Técnico em Saúde Bucal
nos importamos com você... ieee.
No curso vimos que a mudança não vem de um só,
trabalho em equipe é mais bonito, nós estamos em suas casas.
Amigo venha mudar o seu viver, me acompanhe nesta
mudança que o conhecimento está do nosso lado.
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Mudou minha cabeça e coração, com o plano de ação,
nos importamos
com
Este é apenas um esquema para orientar
a apresentação
dovocê...
curso eieee
do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE XXXII – ORIENTAÇÕES PARA AS ATIVIDADES de
DISPERSÃO
ATIVIDADE 6: Pré-Teste
30 minutos
Tempo estimado: 30 minutos
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordadosObjetivo
nesta semana.
• Compreender as atividades de dispersão a serem realizadas no trabalho.
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Material
Desenvolvimento
Roteiroo grupo
para atividades
de dispersão.
1. deve•preparar
para o pré-teste,
dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
Desenvolvimento
2. lembrar
que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
• Participe das orientações para as atividades de dispersão;
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é importante•para
acalmar
a ansiedade
grupo
expresse;
Anote
no seu
cadernoque
suasporventura
dúvidas opara
que
o docente faça os esclarecimentos devidos;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
• Traga os mapas e diagnósticos construídos na próxima concentração.
Fechamento
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
Devolver asATENÇÃO
respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
Fechamento
passar para seu caderno de atividades
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
• Procure
compreender como deverá ser desenvolvidas todas as atividades de dispersão.
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
ATIVIDADE6:XXXIII
– ENCERRAMENTO DA UNIDADE
ATIVIDADE
Pré-Teste
Município: __________________________________________________GRS: _______
30 minutos
Tempo estimado: 30 minutos
Leia com atenção o seguinte caso:
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
abordados
nesta semana.
Saúde: Etapa Formativa
1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
1
Objetivo
Material
• Promover um momento de despedidas da turma para o encerramento das atividades de concentração
unidade
estudo.
Cópias doda
pré-teste
no de
caderno
do aluno e papel pautado para cada ACS.
33
Desenvolvimento
Manual do Docente.pmd
1. deve66
preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
33
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2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
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Curso Técnico em Saúde Bucal
Material
• Sugestão: Som e CD.
Desenvolvimento
• Participe das atividades em círculo;
• Expresse em uma palavra o sentimento que ficou e que leva para casa desta semana de concentração;
• Cante ou ouça a música que traz uma mensagem de encerramento para a turma.
Fechamento
• Participe de um momento de despedidas.
Não vá embora23
Marisa Monte/Arnaldo Antunes
E no meio de tanta gente eu encontrei você
Entre tanta gente chata sem nenhuma graça
você veio
E eu que pensava que não ia me apaixonar
Nunca mais na vida
Eu podia ficar feio só perdido
Mas com você eu fico mais bonito
Mais esperto
E podia estar tudo agora dando errado pra mim
Mas com você
Da certo
Por isso não vá embora
Por isso não me deixe nunca, nunca mais
Por isso não vá embora
Por isso não me deixe nunca, nunca mais
Eu podia estar sofrendo caído por aí
Mas com você eu fico mais feliz
Mais desperto
Eu podia estar agora sem você
Mas eu não quero
Não quero
23
MONTE, M.; ANTUNES, A. Não vá embora. In: Mariza Monte. Salvador: EMI, 2000. CD.
67
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Curso Técnico em Saúde Bucal
ATIVIDADE DE DISPERSÃO
ATIVIDADES SUPERVISIONADAS PELO DOCENTE DE
DISPERSÃO
Para o Curso Técnico em Saúde Bucal estão previstas várias atividades que deverão ser realizadas nos espaços de atuação do aluno, no cotidiano de trabalho e acompanhadas pelo Docente de Dispersão. Cabe
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
aos docentes (concentração
e dispersão) e coordenador local esclarecer e motivar com sua contribuição no
momento
de
formação
do
técnico.
Esta contribuição estará criando e fortalecendo o Processo de Educação
ATENÇÃO
Permanente da equipe.
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
Apresentamos
as atividades
a serem
realizadas
nesta
de avaliação.abaixo
O Manual
do Aluno e do
Docente
contém todas
as fase:
informações necessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE
ATIVIDADE6:I –Pré-Teste
CONSTRUINDO O MAPA DA ÁREA
30 minutos
Objetivo
Objetivo
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
Estabelecer
abordados•nesta
semana. as áreas de responsabilidade das equipes de saúde, para que possam fazer o planejamento:
diagnóstico, identificação e priorização dos problemas de saúde e programação, operacionalização e
Material monitoramento das ações de saúde.
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
Desenvolvimento
Material
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
• Cola branca, pincel atômico, papel kraft, outros.
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
Desenvolvimento
sem preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado,
mascom
o que
conhecem
ou não sobre
determinados
assuntos.
Isto ée impor• Reuna
oseles
outros
profissionais
da Equipe
de Saúde
da Família
construa/plote o Mapa da sua área
tante para
acalmar alocalizando
ansiedade que
porventura
o grupo expresse;
de atuação
100%
das microáreas
e identificando 100% dos aspectos geográficos, ambientais
3. certificar-se,
através
leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
e sociais
da de
área;
• Faça novamente a leitura do texto utilizado nesta Unidade “Territorialização em Saúde: um cenário em
Fechamento
movimento”,
conceitos
de microárea
e área de2abrangência;
Devolver as
respostas doos
pré-teste
na semana
de concentração
para que o aluno possa
passar para
caderno
de atividades
• seu
Utilize
a Matriz
1 como referencia para operacionalizar a construção do Mapa;
• O mapa será apresentado na próxima concentração.
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
Fechamento
Município:
__________________________________________________GRS:
• Solicite
que o docente faça as correções devidas no mapa. _______
Leia com atenção o seguinte caso:
1
Caso extraído de: CEARÁ. Secretaria de Saúde do Estado. Escola de Saúde Pública. Curso Técnico de Agente Comunitário de
Saúde: Etapa Formativa 1: Manual 1: Agente Comunitário de Saúde, sua história e suas atribuições / Escola de Saúde Pública do
Ceará, Escola de Formação em Saúde da Família de Sobral. Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Formação em
Saúde da Família de Sobral, 2005. 171 p. (Série Atenção à Saúde).
33
68
Manual do Docente.pmd
33
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Curso Técnico em Saúde Bucal
MATRIZ 1 - OPERACIONALIZAÇÃO
 Identificar
Fase preparatória:
a existência de plano diretor municipal, projetos/estudos/
mapas urbanos que contenham a identificação do território e a malha
viária.
 Realizar o levantamento de dados de fontes do próprio município, plano
municipal de saúde, Atlas de Desenvolvimento Social da Fundação João
Pinheiro - FJP, do IBGE, Cadernos de Saúde e Sala de Situação nos sistemas
de informações do Ministério da Saúde sobre os aspectos geográficos,
populacionais, econômicos, sociais, culturais e epidemiológicos.
 Adquirir o Mapa Base do município ou das áreas já definidas, com escala
para área urbana 1:5.000 ou 1:10.000 e para zona rural 1:25.000 ou
1:50.000.
 Analisar os dados levantados.
 Considerar os seguintes critérios para delimitação do território:
geográfico: barreiras, limites, áreas rurais;
- risco ambiental;
- densidade populacional;
- aspectos políticos, econômicos (modo de produção, renda), sociais,
culturais;
- malha viária e meios de transporte;
- equipamentos sociais;
- pontos de atenção à saúde: UBS, centros de especialidades,
consultórios/ambulatórios
privados,
hospitais,
laboratórios,
residências terapêuticas, pronto-atendimentos, dentre outros.
 Consultar representantes da comunidade local (informantes chaves) para
obter informações sobre o território-processo: aspectos geográficos,
políticos, econômicos, sociais e culturais percebidos e de relevância
para a comunidade.
 Delimitar os limites do território da UBS, considerando inicialmente as
barreiras geográficas, acesso da população à UBS e dos profissionais aos
domicílios, densidade populacional e número de equipes.
-
Fase de delimitação
do território:
 Sinalizar no Mapa-base os aspectos definidos na fase de delimitação do
Fase de apropriação
do território:
território.
 Analisar o mapa-base com todas estas informações.
 Delimitar o território da UBS ou fazer a sua revisão, caso já exista.
Fonte: Manual do APS, Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, 2007 (no prelo).
QUADRO 1: Matriz 1 - Operacionalização.
69
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Curso Técnico em Saúde Bucal
Exemplo de mapa de área de abrangência3
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação. O Manual do Aluno e do Docente contém todas as informações neFIGURA
1: Mapa
uma dasÉáreas
de abrangência
doestude
bairro muito
Canaã,
município de uberlândia, Minas Gerais.
cessárias
sobrede
o mesmo.
importante
que o docente
bem.
ATIVIDADE6:II Pré-Teste
– DIAGNÓSTICO DA ÁREA DE ABRANGÊNCIA
ATIVIDADE
30 minutos
Objetivo
Objetivo
Aplicar •
o pré-teste
para
identificar o conhecimento
dos ACS sobre
os temas
que serão
Construir
o Diagnóstico
de sua área prévio
de abrangência
a partir
do roteiro
apresentado abaixo.
abordados nesta semana.
Material
Material
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
• Papel A4.
Desenvolvimento
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
Desenvolvimento
avaliação do Curso, e tem por objetivo analisar o que eles já conhecem sobre os temas que
serão
na etapa;
•abordados
Tendo como
base os conhecimentos adquiridos nos períodos de concentração
e dispersão do curso,
2. lembrarorganize
que a tarefa
é individual e que
cada
umárea
devede
colocar
somente ou
aquilo
que
sabe,
as informações
sobre
sua
abrangência
área
dejáatuação,
ou seja, construa seu diagsem preocupar-se
em acertar ou não,
neste
se estará de
julgando
o certo
nostico. Possivelmente
sua pois
equipe
jámomento,
possui o não
diagnóstico
sua área
de atuação. Agora é o momento
ou errado, mas o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é imporde reunir as informações/diagnóstico atualizadas para a construção do diagnóstico de sua área.
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
• Discuta
comdesua
equipe
deperguntas
trabalho,foram
com compreendidas
base nas atividades
trabalhadas na Unidade I (levantamento
3. certificar-se,
através
leitura,
se as
por todos.
da percepção da população sobre os seus problemas de saúde e formas de solucioná-los);
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar para seu caderno de atividades
70
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
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Nome: ____________________________________________________Turma: _______
11/2/2010 14:42:41
Curso Técnico em Saúde Bucal
• A partir das informações coletadas na discussão anterior, faça novo levantamento com informações
complementares e necessárias para retratar os problemas de saúde da população para construção de
um diagnóstico da comunidade;
• A discussão é importante, pois possibilita uma maior compreensão dos dados, como forma de conhecer
os problemas, as necessidades e os recursos da comunidade;
• Identifique juntamente com sua equipe as fontes de informação (IBGE, cartórios, bibliotecas, secretarias
de saúde, de educação, depoimentos de pessoas representativas da comunidade, entre outros) com
vistas a conhecer as condições de saúde;
• Todas as informações deverão ser registradas na Matriz 2 e apresentadas juntamente com o quadro
proposto na atividade XIX.
Fechamento
Utilize a matriz abaixo:
MATRIZ 2 - Diagnóstico Comunitário de Saúde
Aspectos
Geográficos
Diagnóstico
Utilizar os dados coletados no processo de construção do mapa de territorialização
Território:
• Extensão territorial em km2;
• Localização urbana ou rural;
• Distância do centro da cidade;
• Bairros localizados na área de responsabilidade, especificando se totalmente ou parcialmente
incluídos.
Geografia e ambiente:
• Descrição do relevo;
• Existência de rios ou córregos, especificando se canalizados ou em leito natural; lagos e
represas, naturais ou artificiais;
• Existência de fontes de água naturais, especificando a sua utilização pela população
circunvizinha;
• Barreiras geográficas.
Delimitação do território da UBS no mapa:
• Limites da área e das microáreas e localização de:
- Pontos de atenção à saúde: UBS, centros de referência / especialidades, consultórios
/ ambulatórios privados, hospitais, laboratórios, residências terapêuticas, prontoatendimentos e outros.
- Equipamentos e serviços sociais existentes: escolas, creches, cursos profissionalizantes,
associações, ambulatórios, hortas comunitárias, etc
- Áreas de lazer existentes: campos de futebol, pistas para caminhada, parques, etc
- Áreas de risco ambiental: lixão; áreas sujeitas a deslizamento, soterramento ou
inundação; fonte de poluentes (tipo, origem, etc); e outros riscos.
-
Áreas de [email protected] e invasões;
- Áreas de aglomeração urbana: favelas, cortiços, etc.
• Áreas rurais: número de comunidades, ponto de apoio, distância da UBS.
Urbanização – acesso:
• Pavimentação das ruas e avenidas.
• Transporte público.
• Malha viária, rodovias, ferrovias.
Características dos domicílios:
• No de domicílios segundo o abastecimento de água: rede pública, poço ou nascente, outros.
• No de domicílios segundo o tratamento da água no domicílio: filtração, fervura, cloração,
sem tratamento.
• No de domicílios segundo o destino de fezes e urina: sistema de esgoto (rede geral), fossa
ou céu aberto.
• No de domicílios com energia elétrica.
• No de domicílios segundo o destino do lixo: coletado, queimado ou acumulado a céu aberto.
71
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11/2/2010 14:42:41
Curso Técnico em Saúde Bucal
•
Demográficos
•
•
•
sócioeconômicos
Recursos
sócio-culturais
•
•
•
•
•
População total.
População segundo faixa etária e sexo.
População que tem plano de saúde.
No total de usuários do SUS.
No de chefes de família analfabetos.
No de famílias com renda familiar per capta inferior a R$ 60,00 (sessenta reais)4.
No de famílias sem acesso à pasta e à escova de dente, por área.
Grupo escolar, nº bares, nº igrejas, nº de associação de bairro, campo de futebol.
Grupos folclóricos , lazer, outros
Crianças nascidas com baixo peso (último ano)
• Crianças nascidas com prematuridade (último ano)
• Crianças <5anos com desnutrição moderada ou grave5
• Crianças <5anos com doença respiratória moderada ou grave
• Adolescentes grávidas no último ano
• Adultos e idosos com hipertensão (último ano)
• Adultos e idosos com diabetes (último ano)
• Adultos e idosos com transtornos mentais (último ano)
• Gestantes identificadas (último ano)
• Gestantes de risco habitual (último ano)
CURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
• Gestantes de alto risco identificadas (último ano)
• Número de idosos/percentual sobre a população total (último ano)
•
Indicadores
Epidemiológicos
ATENÇÃO
Este é apenas um esquema para orientar a apresentação do curso e do sistema
de avaliação.
O Manual
do Aluno e do
Docente contém
todas as informações neQuadro
2: Matriz
2 - Diagnóstico
Comunitário
de Saúde
cessárias sobre o mesmo. É importante que o docente estude muito bem.
ATIVIDADE
ATIVIDADE6:IIIPré-Teste
– CONSOLIDADO DO DIAGNÓSTICO
30 minutos
Objetivo
Objetivos
Aplicar o pré-teste para identificar o conhecimento prévio dos ACS sobre os temas que serão
abordados•nesta
semana.
Elaborar
um Diagnóstico específico de sua área de atuação, a partir do Diagnóstico Comunitário de Saúde
Material
elaborado na atividade II,utilizando a Matriz 3;
• Realizar a análise a partir do Diagnóstico Comunitário de Saúde elaborado na atividade II;
Cópias do pré-teste no caderno do aluno e papel pautado para cada ACS.
• Apresentar e discutir o resultado do diagnóstico com toda a equipe;
Desenvolvimento
• Possibilitar a integração de toda a equipe para apropriação e organização do processo de diagnóstico
1. deve preparar o grupo para o pré-teste, dizendo que esta atividade é parte do processo de
emdosaúde
programação
dasoações
dajáequipe
na sua
área
de responsabilidade.
avaliação
Curso,para
e temapor
objetivo analisar
que eles
conhecem
sobre
os temas
que
serão abordados na etapa;
2. lembrar que a tarefa é individual e que cada um deve colocar somente aquilo que já sabe,
sem Material
preocupar-se em acertar ou não, pois neste momento, não se estará julgando o certo
ou errado,
masA4.
o que eles conhecem ou não sobre determinados assuntos. Isto é impor• Papel
tante para acalmar a ansiedade que porventura o grupo expresse;
3. certificar-se, através de leitura, se as perguntas foram compreendidas por todos.
Fechamento
Devolver as respostas do pré-teste na semana de concentração 2 para que o aluno possa
passar para seu caderno de atividades
72
AVALIAÇÃO DO ALUNO - PRÉ-TESTE1
Nome: ____________________________________________________Turma: _______
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Município: __________________________________________________GRS: _______
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Curso Técnico em Saúde Bucal
Desenvolvimento
• Utilize os dados coletados seguindo o roteiro para Diagnóstico Comunitário de Saúde elaborado na
atividade II;
• Organize os dados por área de responsabilidade de cada equipe de saúde possibilitando um conhecimento mais preciso da sua população adstrita;
• Realize um encontro com toda a equipe para analise dos dados coletados e posterior discussão;
• Compare os dados com os parâmetros existentes e analise-os, considerando as orientações apresentadas
no roteiro (Matriz 3)24.
CONSOLIDADO DO DIAGNÓSTICO
ASPECTOS GEOGRAFICOS
DADO
FONTE
PARÂMETRO
ORIENTAÇÃO
Não há
Para levantamento
dos dados do perfil
territorial:
- envolver os
informantes-chave
identificados no
território;
- fazer visita de
reconhecimento da
área para coleta das
várias informações
do roteiro e para
identificação dos
problemas;
- fazer descrição dos
dados coletados
no documento de
diagnóstico;
- sinalizar no Mapa
Base da área de
responsabilidade
da UBS (escala para
área urbana 1:5.000
ou 1:10.000 e para
zona rural 1:25.000
ou 1:50.000) todas as
informações possíveis.
TERRITÓRIO
Localização urbana
ou rural
Levantamento
local pela
equipe de
saúde
Distância do centro
da cidade
Não há
Bairros localizados
na área de
responsabilidade,
especificando
se totalmente
ou parcialmente
incluídos
Não há
ANÁLISE
A análise deve emitir um juízo de
valor sobre os dados coletados, em
comparação com os parâmetros ou
com a situação considerada ideal.
Devem ser considerados
os problemas identificados
relacionados a risco à saúde, assim
como os recurso existentes para o
cuidado do usuário, prevenção e
promoção da saúde.
Também é importante fazer o nexo
com a análise dos princípios da APS
realizada na etapa anterior.
Quadro 3: Consolidado do Diagnóstico.
Fonte: Programa Saúde em Casa/SES/MG.
MINAS GERAIS. Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais. Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde: Oficina 3: Diagnóstico Local. Guia do Tutor/Facilitador. ESPMG: Belo Horizonte, 2008.
24
73
TSB 4_Aluno_080210_Chrisinha.indd 73
11/2/2010 14:42:42
Curso Técnico em Saúde Bucal
CONSOLIDADO DO DIAGNÓSTICO
ASPECTOS GEOGRAFICOS
DADO
FONTE
GEOGRAFIA E AMBIENTE
TERRITÓRIO
Localização urbana
ou rural
PARÂMETRO
ORIENTAÇÃO
Não há
Para levantamento
dos dados do perfil
territorial:
- envolver os
informantes-chave
identificados no
território;
- fazer visita de
reconhecimento da
área para coleta das
várias informações
do roteiro e para
identificação dos
problemas;
- fazer descrição dos
dados coletados
no documento de
diagnóstico;
- sinalizar no Mapa
Base da área de
responsabilidade
da UBS (escala para
área urbana 1:5.000
ou 1:10.000 e para
zona rural 1:25.000
ou 1:50.000) todas as
informações possíveis.
Levantamento
local pela
equipe de
saúde
Distância do centro
da cidade
Não há
Bairros localizados
na área de
responsabilidade,
especificando
se totalmente
ou parcialmente
incluídos
Não há
Descrição do relevo
Não há
Existência de
rios ou córregos,
especificando se
canalizados ou em
leito natural; lagos e
represas, naturais ou Levantamento
artificiais
local pela
equipe de
Existência de fontes
saúde
de água naturais,
especificando
a sua utilização
pela população
circunvizinha
Barreiras geográficas
ANÁLISE
A análise deve emitir um juízo de
valor sobre os dados coletados, em
comparação com os parâmetros ou
com a situação considerada ideal.
Devem ser considerados
os problemas identificados
relacionados a risco à saúde, assim
como os recurso existentes para o
cuidado do usuário, prevenção e
promoção da saúde.
Também é importante fazer o nexo
com a análise dos princípios da APS
realizada na etapa anterior.
Não há
Não há
Não há
74
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Curso Técnico em Saúde Bucal
CONSOLIDADO DO DIAGNÓSTICO
DELIMITAÇÃO DO TERRITÓRIO DA UBS NO MAPA
limites da área e das microáreas e localização de:
Pontos de atenção à
saúde: UBS, centros
de referência /
especialidades,
consultórios /
ambulatórios
privados, hospitais,
laboratórios,
residências
terapêuticas, prontoatendimentos e
outros.
Equipamentos
e serviços
sociais: escolas,
creches, cursos
ofissionalizantes,
associações,
ambulatórios, hortas
comunitárias, etc.
Não há
Levantamento
local pela
equipe de
saúde.
Plano
municipal
de saúde,
plano diretor
municipal;
projetos,
Áreas de lazer:
estudos
campos de
e mapas
futebol, pistas para
caminhada, parques, urbanos que
etc.
contenham a
identificação
Áreas rurais: número do território,
de comunidades,
a malha viária,
ponto de apoio,
entre outros.
distância da UBS.
URBANIZAÇÃO
ACESSO
Áreas de risco
ambiental: lixão;
áreas sujeitas a
deslizamento,
soterramento ou
inundação; fonte
de poluentes (tipo,
origem, etc); e outros
riscos.
Áreas de
aglomeração
urbana: favelas,
cortiços, etc.
Malha viária,
rodovias, ferrovias
Não há
Não há
Não há
Não há
Pavimentação das
ruas e avenidas
Transporte público
Não há
Não há
Levantamento
local pela
equipe de
saúde
Não há
Não há
75
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Curso Técnico em Saúde Bucal
CARACTERÍSTICAS DOS DOMICÍLIOS
CONSOLIDADO DO DIAGNÓSTICO
No de domicílios
segundo o
abastecimento de
água: rede pública,
poço ou nascente,
outros.
100% de
domicílios com
abastecimento
de água por rede
pública
No de domicílios
segundo o
tratamento da
água no domicílio:
filtração, fervura,
cloração, sem
tratamento.
100% de
domicílios com
água tratada
Cadastro
No de domicílios
familiar
/ SIAB
segundo o destino
de fezes e urina:
sistema de esgoto
(rede geral), fossa ou
céu aberto.
100% de
domicílios com
rede de esgoto
No de domicílios com
energia elétrica.
100% de
domicílios com
energia elétrica
No de domicílios
segundo o destino
do lixo: coletado,
queimado ou
acumulado a céu
aberto.
100% de
domicílios com
coleta de lixo
76
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Curso Técnico em Saúde Bucal
CONSOLIDADO DO DIAGNÓSTICO
ASPECTOS DEMOGRÁFICO
Espera-se que
população
total adscrita
corresponda à
3000 ou 4000
pessoas vezes
o número de
equipes de saúde
existentes.
População total
População segundo
faixa etária e sexo
Sexo: Em geral,
nas primeiras
idades, a
proporção
de homens e
mulheres é
parecida. À
medida que se
avança na idade,
a proporção de
mulheres tende a
aumentar.
Cadastro
familiar / SIAB
Fazer a somatória dos
integrantes das várias famílias
cadastrada e registrar na
planilha “4 -Cadastro”, que
fornecerá a proporção do total
de usuários por faixa etária em
relação à população total.
Idade: É comum
esperar um terço
Fazer descrição dos dados
da população nas
coletados no documento de
idades de 20 a 59
diagnóstico.
anos. A proporção
de maiores de 60
anos, como no
caso de Minas
Gearis, por
exemplo, oscila
em torno de 10%.
População que tem
plano de saúde
No total de usuários
do SUS
A população do
município serve
como um ponto
de referencia para
comparar a estrutura
por idade da população
coberta. Entretanto,
poderão ocorrer casos,
articularmente em
municípios de menor
tamanho populacional,
em que a distribuição
da população coberta
tenha perfil diferente
daquele do município.
A distribuição por sexo
e idade da população
total do município
nos dá uma primeira
indicação sobre a
demanda sobre
serviços de saúde
desde que os diversos
grupos definidos
por estas variáveis
têm características
específicas.
A distribuição por sexo
e idade da população
adscrita é a base para
a programação das
atividades da ES e da
UBS.
No pais, e
também em
Minas Gerais,
a população
que depende
do SUS é de
proximadamente,
70 a 80%
77
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Curso Técnico em Saúde Bucal
CONSOLIDADO DO DIAGNÓSTICO
ASPECTO SÓCIO-ECONÔMICO
Em MG, em
2000, 13,6% da
populacao de
20 anos e mais
era analfabeta,
variando nos
municípios entre
5,1% e 55,5%.
No de chefes de
família analfabetos
À medida que
avança a idade,
maior e a
probabilidade de
encontrar pessoas
analfabetas.
No de famílias com
renda per capita
inferior a R$ 60,00
No total de famílias
segundo o grau de
risco
Cadastro
familiar
Contingente
de pessoas
em condições
precárias de
sobrevivência.
Pode-se
utilizar como
comparação/
referência o fato
de que, no Brasil,
as familias com
renda familiar
mensal per
capita de até
meio salário
mínimo (R$75,50)
representam, em
média, algo em
torno de 25% .
Somar o rendimento mensal de
todas as fontes (salário, bolsa
família, aposentadoria, etc)
recebido por todos os membros
da família e dividir pelo número
total de integrantes.
-
Somar o número total de
famílias por grau de risco (sem
risco, baixo, médio e alto risco),
conforme dado do cadastro
familiar.
Registrar o resultado na planilha
“4 -Cadastro”, que fornecerá a
proporção do total de famílias
por grau de risco, em relação ao
número total de famílias.
Este conjunto de
características contribui
para a análise das
condições de vida e de
saúde da população
e para identificar os
grupos mais vulneráveis
e de risco.
Estes dados compõem
o conjunto de critérios
nos quais se baseia a
classificação do grau de
risco, que é base para o
processo
de programação local.
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Curso Técnico em Saúde Bucal
CONSOLIDADO DO DIAGNÓSTICO
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO
Na UBS existem dados de cadastro / notificação dos usuários com e sem risco, por ciclo de vida e por condição e patologia?
Se sim, responda às questões abaixo. Se não, justifique.
CRIANÇA (0 a 9 anos)
DADO
FONTE
8,8% das crianças
nascidas
(SES/MG - SINASC
- 2000)
N de crianças
nascidas com baixo
peso (bp), no último
ano, por área
o
SIAB, DN
e outros
sistemas de
registro da
UBS
No de crianças
nascidas com
prematuridade, no
último ano, por área
No de crianças
menores de 5 anos
com desnutrição
moderada ou grave
cadastradas no
acompanhamento
no último ano, por
área
PARÂMETRO
Sistemas de
registro da
UBS
7,1% das crianças
nascidas
(SES/MG - SINASC
- 2000)
ORIENTAÇÃO
No crianças BP
nascidas no
último ano
No total de
crianças
nascidas no
último ano
No crianças
prematuras
nascidas no
último ano
No total de
crianças
nascidas no
último ano
No crianças <
5 anos com
desnutrição
moderada ou
grave
5,47% das
crianças < 5 anos
No total de
crianças < 5
anos
N crianças
< 5 anos
com doença
respiratória
moderada ou
grave
ANÁLISE
x 100
x 100
x 100
o
N de crianças
menores de 5
anos com doença
respiratória
moderada ou grave
cadastradas no
acompanhamento
no último ano, por
área
o
No de mortes de
crianças menores de
1 ano, acumuladas
nos últimos 5 anos
( por ex. 1996 a
2000; 1997 a 2001;
1998 a 2002; 1999 a
2003; 2000 a 2004) evento sentinela
Sistemas de
registro da
UBS
SIAB, SIM
e outros
sistemas de
registro da
UBS
2% das crianças <
5 anos têm asma
moderada/grave
e 4% têm alguma
outra dificuldade
respiratória
moderada/grave
x 100
No total de
crianças < 5
anos
Ausência de
Levantar o total de mortes em
morte de crianças menores de 1 ano para cada um
menores de 1 ano dos quinqüênios indicados.
Analisar os percentuais
calculados em relação ao
parâmetro indicado.
100% dos usuários
com alguma destas
condições ou patologias
prioritárias devem ser
conhecidos, isto é,
cadastrados na UBS para
acompanhamento de
acordo com as linhasguias de atenção à saúde.
Os parâmetros indicam
o número estimado
de usuários com uma
determinada condição
ou patologia. As taxas
calculadas indicam se
o número de usuários
conhecido pela equipe
de saúde se aproxima
ou não do número
estimado.
Um percentual menor
do que o parâmetro
não indica, a priori,
uma menor prevalência
ou incidência daquela
condição ou patologia,
naquele território.
Antes de uma conclusão
desta natureza,
deve-se considerar
a possibilidade de a
população alvo não ter
sido ainda identificada.
Comparar o total de
mortes do quinqüênio
com o total de mortes
do quinqüênio anterior,
verificando a tendência
para aumento ou
redução da mortalidade
infantil.
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Curso Técnico em Saúde Bucal
CONSOLIDADO DO DIAGNÓSTICO
ADOLESCENTE (10 a 19 anos)
No de adolescentes
grávidas cadastradas
no último ano, por
área
Sistemas de
registro da
UBS
No
adolescentes
grávidas no
último ano
21,72% do total
de gestantes
(Minas Gerais -
x 100
No total de
gestantes no
último ano
Qdo ha tendencia clara
de diminuicao dos
niveis de fecundidade,
pode-se esperar que o
numero de adolescentes
gravidas apareça
proporcionalmente
mais que as gravidezes
do resto de mulheres,
no entanto, pode ser
um problema de saude
se a proportion de
adolsecentes gravidas
ultrapassa, por exemplo,
25-30%.
80
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Curso Técnico em Saúde Bucal
CONSOLIDADO DO DIAGNÓSTICO
ADULTO (condições e patologias prioritárias para a faixa etária adulta, podendo também abranger outras faixas etárias)
No de adultos
e idosos com
hipertensão arterial
cadastrados por área
20% da população
> 20 anos
No de usuários
com hanseníase
cadastrados no
último ano, por área
No de usuários
de 15 a 49 anos
hiv positivos
cadastrados no
último ano, por área
No de adultos
e idosos com
transtornos mentais
(uso ou abuso de
substâncias lícitas ou
ilícitas e patologias)
cadastrados no
último ano, por área
x 100
N total de
pessoas com
mais de 20
anos
o
No de adultos e
idosos com diabetes
cadastrados por área
No de usuários
com tuberculose
cadastrados no
último ano, por área
No total
de adultos
e idosos
hipertensos
cadastrados
8% da população
> 20 anos
No total
de adultos
e idosos
diabéticos
cadastrados
x 100
No total de
adultos e
idosos
SIAB e outros
sistemas de
registro da
UBS
0,04% da
população
No total de
usuários com
tuberculose
cadastrados no x 100
último ano
No total de
habitantes
1,54/10.000
habitantes
No total de
usuários com
hanseníase
cadastrados
x 10000
No total de
habitantes
0,6% da
população 15 a 49
anos
22% da população
adulta e idosa
No usuários
hiv positivos
cadastrados
No total de
habitantes 15 a
49 anos
No adultos e
idosos com
transtornos
mentais
cadastrados
x 100
Analisar os percentuais
calculados em relação
ao parâmetro indicado.
100% dos usuários
com alguma destas
condições ou patologias
prioritárias devem ser
conhecidos, isto é,
cadastrados na UBS
para acompanhamento
de acordo com as
linhas-guias de atenção
à saúde. Os parâmetros
indicam o número
estimado de usuários
com uma determinada
condição ou patologia.
Os percentuais
calculados indicam se
o número de usuários
conhecido pela equipe
de saúde se aproxima
ou não do número
estimado.
Um percentual menor
do que o parâmetro
não indica, a priori,
uma menor prevalência
ou incidência daquela
condição ou patologia,
naquele território.
Antes de uma conclusão
desta natureza,
deve-se considerar
a possibilidade de a
população alvo não ter
sido ainda identificada.
x 100
No total de
adultos e
idosos
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Curso Técnico em Saúde Bucal
CONSOLIDADO DO DIAGNÓSTICO
GESTANTE
N total de
gestantes do ano
anterior (número
de DNV) + 10%
o
No de gestantes
identificadas, no
último ano, por área
No de gestantes
de alto risco
identificadas, no
último ano, por área
No total de
gestantes
esperadas
No de gestantes
de risco habitual
identificadas, no
último ano, por área
No total de
gestantes
cadastradas
85% das gestantes
No total de
gestantes
risco habitual
cadastradas
x 100
x 100
N total de
gestantes
identificadas
o
SIS- Prénatal,
SIAB, SIM,
outros
sistemas de
registro da
15% das gestantes
UBS
No total de
gestantes
alto risco
cadastradas
Analisar os percentuais
calculados em relação
ao parâmetro indicado.
x 100
N total de
gestantes
idenificadas
o
No de mortes
maternas, por
quinqüênio,
acumuladas nos
últimos 5 anos (
por ex. 1996 a 2000;
1997 a 2001; 1998
a 2002; 1999 a
2003; 2000 a 2004) evento sentinela
Ausência de
mortes maternas
Somar o número total
de mortes maternas
por quinqüênio, dos 5
últimos quinqüênios
disponíveis
Comparar o total de
mortes do quinqüênio
com o total de mortes
do quinqüênio anterior,
verificando a tendência
para aumento ou
redução da mortalidade
materna.
IDOSO (> 60 anos)
No de idosos, por
área
Porcentagem da
população idosa em
relação à população
total da área adscrita
Cadastro
familiar
9%
(Pop. Mineira 2005)
Coletar o dado e fazer descrição
no documento do diagóstico
Este indicador serve
de base para adequar
o
N total de
os servicos de saúde.
usuários
Alta proporção de
com mais
idosos significa maior
de 60 anos
demanda para atender
x
100
cadastrados
doenças crônicas,
maior incidência de
o
N total de
incapacidades, etc.
habitantes da
área
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Curso Técnico em Saúde Bucal
CONSOLIDADO DO DIAGNÓSTICO
SERVIÇOS - ATENDIMENTO EM SAÚDE BUCAL
Na UBS existem dados de programação e acompanhamento dos usuários em ações de SB? Se sim, responda às questões
abaixo. Se não, justifique.
DADO
FONTE
PARÂMETRO
ORIENTAÇÃO
ANÁLISE
AÇÕES COLETIVAS
No de ações coletivas
realizadas no último
ano
SIA e outros
sistemas de
registro da
UBS.
No de ações
coletivas
realizadas
100% das
ações coletivas
programadas
realizadas
(ver meta
programada pela
UBS e pela SMS)
x 100
N total de
ações coletivas
programadas
o
AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
No de usuários que
fizeram avaliação
individual para
classificação por
grau de risco no
último ano
SIA e outros
sistemas de
registro da
UBS.
No de usuários
que realizaram
avaliação e
classificação de
risco
100% da
população
programada
realiza avaliação
e classificação de
risco
(ver meta
programada pela
UBS e pela SMS)
No total de
usuários
programados
para avaliação
e classificação
de risco
x 100
PRIMEIRA CONSULTA E TRATAMENTO
N de usuários
que realizaram
primeira consulta
odontológica no
último ano
o
SIA e outros
sistemas de
registro da
UBS.
No de usuários com
doença periodontal,
cárie, necessidade
de prótese ou
alterações de tecido
mole atendidos no
último ano
100% da
população
programada
realiza primeira
consulta
odontológica
(ver meta
programada pela
UBS e pela SMS)
100% da
população
com doença
periodontal
atendida
No de usuários
que realizaram
primeira
consulta
odontológica
No total de
usuários
programados
para primeira
consulta
No de usuários
que realizaram
tratamento
odontológico
No total de
usuários
programados
para
tratamento
odontológico
x 100
Analisar os percentuais
calculados em relação
ao parâmetro indicado.
100% dos usuários,
com e sem risco,
cadastrados por ciclo
de vida e por condição
e patologia, devem
ser acompanhados de
acordo com a linha-guia
de atenção à saúde. Os
percentuais indicam
quantos dos usuários
cadastrados estão sendo
acompanhados. Um
percentual menor do
que o parâmetro indica
que os usuários com
aquela determinada
condição ou patologia,
mesmo tendo sido
cadastrados, não estão
sendo acompanhados.
x 100
83
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Curso Técnico em Saúde Bucal
• CONCLUSÃO: Cumprir os princípios da realização do diagnóstico de saúde da comunidade, do planejamento e programação locais e da participação social preconizadas pelo Programa Saúde da Família, tem
sido um grande desafio para as equipes. Várias metodologias têm sido propostas, porém ainda é escasso
o número de experiências relatadas.
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Curso Técnico em Saúde Bucal
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Curso Técnico em Saúde Bucal
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