PRETO NO BR ANC O

No dia 5 de Maio, a FCDEF.UP recebeu a visita
do ministro com a tutela do Desporto dos
países membros da Comunidade dos Países
de Língua Portuguesa (CPLP).
Presentes na cidade do Porto para a VIII
Reunião dos Ministros do Desporto da CPLP, os
governantes de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Princípe,
Timor Leste e Portugal aproveitaram a ocasião
para ficar a conhecer em pormenor aquela que
é uma das instituições de maior renome nas
ciências do desporto do mundo lusófono.
Recebidos em sessão solene presidida pelo
Reitor da universidade, a comitiva ministerial tomou contacto com as actividades de
formação e investigação da FCDEF, através de
uma visita guiada pelas instalações.
© Tami Itabashi
PRETO NO
BRANCO
PONTE ENTRE CIÊNCIA E ECONOMIA
NÚMERO 3 . MAIO DE 2004
Numa iniciativa conjunta dos gabinetes
de imprensa da Reitoria e da Fundação de
Serralves, a 7 de Maio, ambas as instituições
receberam a visita de uma delegação de 25
correspondentes em Portugal de órgãos de
comunicação social estrangeiros – entre os
quais se contavam a Time, o Financial Times,
a BBC, a TV Globo, a TVE, a agência noticiosa
espanhola EFE e a Rádio Nacional da Rússia.
Tendo por objectivo promover a projecção
internacional das duas instituições, a iniciativa
serviu de apresentação das actividades desenvolvidas pela universidade e pela fundação.
No que à U.Porto diz respeito, a delegação
teve a oportunidade de conhecer um dos
seus principais pólos de acção – a investigação científica –, com uma visita às instalações
do IPATIMUP.
DESIGN © RUI MENDONÇA. EXECUÇÃO GRÁFICA DIGIPRESS . TIRAGEM 3500 EXEMPLARES . PERIODICIDADE MENSAL
+
U.PORTO PRETO NO BRANCO . DIRECTOR JOSÉ NOVAIS BARBOSA . EDIÇÃO E PROPRIEDADE UNIVERSIDADE DO PORTO; RUA D . MANUEL II . 4050345 PORTO . T. 226073565 + F. 226098736.
+ MINISTROS DO DESPORTO
LUSÓFONOS NA FCDEF.UP
+ JORNALISTAS DO MUNDO
DE VISITA À U.PORTO
> EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL
O IBMC promoveu no dia 14 de Maio o
lançamento da Sociedade Portuguesa de
Ciências de Animais de Laboratório (SPCAL),
uma organização criada com o objectivo de
regular a qualidade de vida dos animais de
laboratório e promover métodos alternativos
à experimentação animal. Este é um tema
que tem mobilizado a sociedade civil e ao
qual alguma da filosofia contemporânea dedica particular atenção. O IBMC, que integra
uma área de investigação sobre Bem-estar
Animal, sob a orientação de Anna Olsson,
mantém uma Comissão de Ética Animal no
Instituto e tem promovido o debate sobre
estas temáticas. Em Abril do ano passado a
adesão a um workshop intitulado “Nós e os
(outros) animais”, tornou pequena a Biblioteca Almeida Garrett. Ao lançamento da SPCAL
associaram-se as conferências: “Alternatives
to animal experiments in Higher Education”,
por Nick Jukes e “Evolução na nossa visão
do mundo: Copérnico, Darwin, Freud e
Singer”, por Alexandre Quintanilha. Estão
agendadas as iniciativas: “Introduction to
Rodent Behaviour Testing”, a 3-4 de Junho, e
acções de formação em Ciências de Animais
de Laboratório em parceria com a Escola de
Ciências de Saúde da U. Minho e com a Universidade de Utrecht, decorrendo a primeira
em Setembro na U. Minho. Informações:
[email protected]
SUPERVISÃO EDITORIAL RAUL SANTOS, JOÃO CORREIA. REDACÇÃO ISABEL PACHECO, ANABELA SANTOS, JOÃO CORREIA, RAUL SANTOS . SECRETARIADO PAULA FERREIRA .
JORNALISTAS DO MUNDO DE VISITA À U.PORTO
+
EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL
- Público, 18/04/2004
«Hoje há comida italiana no bar da Faculdade
Letras, no Porto. E música. A condizer. (...) Até
sexta-feira, é assim. Cada dia é diferente, com
montes de iniciativas e um único objectivo:
mostrar à gente de fora como é a vida universitária por dentro.» - Jornal de Notícias, 20/04/2004
«A invisível marca INEGI. Criaram um esquentador inteligente para aquecer água. Erguem
na terra postes altos para recolher a energia
do vento. Ajudam os materiais da NASA a
resistir melhor no espaço. Fazem protótipos
para automóveis e aviões. Inovam todos os
dias.» - Público, 20/04/2004
«Robôs atraem milhares. Quarta edição do
Festival Nacional de Robótica atingiu os
objectivos» - O Primeiro de Janeiro, 26/04/2004
«O professor Nuno Grande foi considerado
pela Cooperativa Árvore como o cidadão
portuense que mais se distinguiu nos últimos
30 anos.» - Público, 27/04/2004
«Apresentar ciência de ponta. IPATIMUP
promove a XIII Porto Cancer Meeting como
curso avançado. (...) Foi tal a procura que as
inscrições encerraram por excesso de participantes.» - O Primeiro de Janeiro, 30/04/2004
«Questões escondidas, mas não esquecidas.
A mensagem de esperança é do IBMC que
divulgará, em dois simpósios sobre doenças
genéticas, as novas perspectivas de prevenção e de terapia para patologias que condenavam os doentes à morte, nem há uma
década atras.» - Jornal de Notícias, 01/05/2004
«Reitoria quer imagem homogénea na Queima» - Jornal de Notícias, 02/05/2004
«Alunos na Queima das Fitas com nova
imagem» - O Comércio do Porto 02/05/2004
De 27 a 29 de Maio o Instituto de História
Moderna da Universidade do Porto propõe
uma incursão pelos caminhos do sal. Este I
Seminário Internacional sobre o sal português irá arrancar na Faculdade de Letras da
U.Porto com uma conferência dirigida pelo
Presidente honorário da Comissão Internacional da história do sal, Jean Claude Hocquet.
“Cultivar o sal” – da arte à indústria – e “Fontes
históricas e historiografia” serão alguns dos
temas em debate. O segundo dia levará os
participantes até à Reitoria da Universidade
de Aveiro, onde o Presidente da Comissão
Internacional da História do Sal, António
Malpica Cuello, irá defender as “Alegorias do
sal”, seguindo-se um debate, coordenado
por Jean Claude Hocquet, sobre “Revalorização de práticas tradicionais e património
ambiental”. No terceiro e último dia do
Seminário, os caminhos do sal passam pelo
Eco-Museu da Troncalhada e pelo Museu
Marítimo de Ílhavo. Pretende-se que estes
três dias permitam traçar um diagnóstico
dos estudos portugueses e estrangeiros em
diferentes áreas (História, Ambiente, Património, Biologia, Museologia, etc.); identificar
fundos documentais e congregar projectos
que promovam o conhecimento multidisciplinar e apresentem soluções para viabilizar o
património do salgado.
MINISTROS DO DESPORTO LUSÓFONOS NA FCDEF.UP
NA ROTA DO SAL
> NA ROTA DO SAL
> U.PORTO
NA IMPRENSA
«Robôs preparam-se para “invadir” o Pavilhão
Rosa Mota. Pela primeira vez no Porto, o Festival Nacional de Robótica pretende receber
mais de 10 mil pessoas.» - Público, 17/04/2004
«Organizado pela FEUP e pelo ISEP, o Festival
tem como principal cartaz o futebol robótico,
modalidade em que, aliás, a FEUP detém um
título mundial.» - Jornal de Notícias, 17/04/2004
«A Faculdade de Letras da Universidade do
Porto abrirá, durante cinco dias, as suas portas
à população. Trata-se da “Expoletras 2004” (...)»
Universidade cria organismo dedicado a I&D
Ampliando as funções do anterior Gabinete de Apoio à Propriedade Industrial (GAPI), a
Universidade criou um gabinete (Universidade do Porto Inovação _ UPIN), para fazer a
ponte entre o conhecimento produzido na U.Porto e o tecido empresarial. O UPIN tem
como missão identificar e proteger a propriedade intelectual desenvolvida na U.Porto
e funcionará como catalisador para o desenvolvimento económico através de relacionamentos profícuos com o tecido empresarial que proporcionem mais actividades de
investigação e licenciamento de invenções, bem como a criação de novas empresas e
empregos para benefício público.
Os objectivos do UPIN estão bem definidos: apoio à identificação de resultados de I&D com
potencial para a valorização; gestão da propriedade intelectual da U.Porto; divulgação de
programas nacionais e internacionais de financiamento e apoio à elaboração de candidaturas;
oferta sistemática de formação em empreendedorismo; apoio à criação de spin-offs,
(empresas que surgem a partir de projectos de investigação) disponibilização de serviços
de consultoria e apoio especializado na gestão de contratos de I&D, e criação de um fundo
de investimento para a valorização dos resultados de I&D na U.Porto. A funcionar na Reitoria
(instalações de Instituto de Recursos e Iniciativas Comuns) o UPIN pode ser contactado pelos
números: telefone 226076128, fax 226098736.
> APROVADA NOVA
ESTRATÉGIA PARA O
DESPORTO UNIVERSITÁRIO
REDESCOBRIR A ESTATUÁRIA PÚBLICA DO PORTO
O projecto “Novel Technology for Diethylacetal Synthesis” do LSRE – Laboratório de
Processos de Separação e Reacção da FEUP
conquistou o 1º Prémio (ex-aequo) no
concurso Solvay Ideas Challenge. O trabalho
visa melhorar a produtividade de dietilacetal,
composto químico usado na indústria farmacêutica e de perfumaria e também como
aditivo menos poluente para o combustível
automóvel, através da utilização de novas
tecnologias na sua produção.
Ao projecto “Xenon external recycling unit to
anaesthetic medical systems”, apresentado
por investigadores do LEPAE - Laboratório de
Engenharia de Processos, Ambiente e Energia e da empresa Sys Advance Lda. coube
uma Menção Honrosa. Os prémios foram
entregues em Abril.
Realiza-se no dia 12 de Junho (sábado) o
segundo percurso da edição deste ano de
“Percursos em torno da Escultura Pública do
Porto”, uma iniciativa do IRICUP que tem por
objectivo dar a conhecer um género artístico
pouco valorizado, mas também os espaços
públicos da cidade.
Conduzidos pelo historiador de arte José
Guilherme de Abreu, os participantes neste
percurso partirão do café Chave d’Ouro,
na Praça da Batalha, às 9h45, para depois
passar pela Rua Saraiva de Carvalho, Calçada
de Vandoma, Sé, Largo do Colégio, Arco
de Santana, Rua dos Mercadores, Praça do
Infante e Praça da Ribeira, terminando no
Cais da Ribeira.
A participação nos percursos tem o custo de
5 euros, sendo admitido um máximo de 25
pessoas. Inscrições no IRIC pelo telefone
22 607 35 23 ou e-mail [email protected].
APROVADA NOVA ESTRATÉGIA PARA O DESPORTO UNIVERSITÁRIO
A equipa FC Portugal, constituída por
elementos da Faculdade de Engenharia da
Universidade do Porto e da Universidade
de Aveiro, venceu a prova de Simulação do
4º Festival Nacional de Robótica (Robótica
2004) que decorreu no Pavilhão Rosa Mota
entre 23 e 25 de Abril. A prova de simulação
põe em confronto, no computador, duas
equipas de onze elementos e tem regras
muito aproximadas ao futebol real. No Robótica 2004, a prova envolveu, para além da
equipa vencedora que se sagrou campeã do
Mundo em 2002, mais três equipas, incluindo
a Vitória RC, equipa da Faculdade de Ciências
da U.Porto, que ficou em terceiro lugar.
Na Classe Midle Size League (futebol com
robots de tamanho médio) a equipa 5DPO,
também da Faculdade de Engenharia, ficou
em terceiro lugar na prova que envolveu
cinco equipas. Do Robótica 2004 constaram também outras provas especialmente
dedicadas a alunos das escolas secundárias
da região, o festival atraiu cerca de 10.000
visitantes ao Rosa Mota, segundo a organização que esteve a cargo da Faculdade de
Engenharia e do ISEP.
+
+
PRÉMIOS PARA A FEUP
Pela primeira vez na história da academia, os
alunos de todas as faculdades da Universidade do Porto participaram no Cortejo da
Queima das Fitas com uma indumentária
homogénea. A Reitoria colocou à disposição
dos estudantes t-shirts que, ostentando as
cores de cada faculdade, apresentam uma
imagem uniforme da Universidade.
Este é mais um importante passo na estratégia
de reformulação e harmonização da imagem
gráfica da U.Porto que a Reitoria lançou no
mês de Março com a apresentação do novo
logótipo da instituição. Uma estratégia que
tem por objectivo fortalecer a representação
externa da universidade e a coesão interna de
todas as suas unidades orgânicas.
O Programa Graduado em Áreas da Biologia
Básica e Aplicada (GABBA), programa doutoral da Universidade do Porto, vai reabrir em
Novembro de 2004 com 12 vagas. O primeiro
ano consiste em módulos predominantemente práticos e laboratoriais nas áreas de
Bioestatística, Biologia Molecular, Biologia Molecular, Biologia Celular e do Desenvolvimento,
Genética Formal, Imunologia, Neurobiologia,
Patologia Molecular, incluindo Parasitologia
e Patogénese Viral. No final do primeiro ano
iniciam-se os projectos de Doutoramento.
Criado em 1996, o GABBA tornou-se um
Programa Doutoral muti-institucional de
referência, envolvendo a Faculdade de Medicina, o Instituto de Ciências Biomédicas Abel
Salazar (ICBAS) e a Faculdade de Ciências,
investigadores do IBMC e do IPATIMUP e
outras instituições de ensino/investigação.
Os alunos contactam com os melhores
investigadores em cada área, incluindo
estrangeiros, e, mais do que isso, contactam
com os seus locais de trabalho e investigação, sublinha a coordenadora da próxima
edição, Maria de Sousa, professora do ICBAS
e investigadora do IBMC.
O período de candidaturas decorre entre 10
de Maio e 4 de Junho. Mais informações em
http://gabba.up.pt.
PARCERIA FEUP/UA VENCE SIMULAÇÃO NA ROBÓTICA 2004
GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA BÁSICA A APLICADA ABRE COM 12 VAGAS
“A um nível relativamente consensual, a
Mostra da U.Porto II agradou e convenceu os
visitantes”, conclui um relatório sumário elaborado pela FEP Júnior Consulting, assinado por
Luís Sobral (Departamento de Marketing).
A FEP Júnior Consulting, empresa júnior de
consultoria constituída por estudantes de
Economia e Gestão e sediada na Faculdade
de Economia, ofereceu-se para elaborar
um estudo sobre o sucesso da Mostra de
Ciência Ensino e Inovação da Universidade
do Porto deste ano, com base num inquérito
aos visitantes. Por um lado, pretendeu-se
determinar se o evento atingiu as metas a
que se propunha e captar uma visão global
dos visitantes face à sua organização. O
inquérito decorreu em dois dias seguidos
dos quatro em que decorreu a Mostra,
com base numa amostra de 123 visitantes
escolhidos aleatoriamente. Dos inquiridos,
44 % frequentava o Ensino Superior e 32,4
por cento frequentava o Ensino Secundário,
sendo que, destes, a maioria eram alunos do
11º ano de escolaridade. Sendo um evento
criado com o objectivo fundamental de dar
a conhecer a Universidade do Porto e as suas
Faculdades, prestando informação sobretudo
os estudantes do Ensino Secundário, o estudo conclui que produziu os efeitos desejados
entre os visitantes. Apenas 21 por cento dos
inquiridos apontaram aspectos negativos,
sendo o mais referido a organização (staff
insuficiente e disposição dos stands).
+
ALUNOS VESTEM CAMISOLA DA U.PORTO NA QUEIMA
“independentes” _ das quais três designadas externamente, à falta de melhor solução, pelo Ministro da Tutela, três designadas com origem no
interior da Universidade, a partir do senado, e as
restantes três cooptadas pelas anteriores seis. Dispenso-me de apresentar algumas considerações
complementares, por exemplo, sobre mandatos
para garantirem essa independência que estão
já pensadas e serão discutidas oportunamente.
Este conselho terá a seu cargo a aprovação dos
documentos estratégicos e o acompanhamento
da prestação de contas da actividade da Instituição, cabendo-lhe então um papel decisivo na designação do órgão responsável pela apresentação e
concretização dessa estratégia. Propõe-se que este
órgão seja o reitor.
O reitor situar-se-á, então como o órgão de governo que propõe e executa a estratégia e que se
assume como autoridade máxima no âmbito
académico, sendo assessorado por um conjunto
de pessoas, predominantemente universitários,
mas acolhendo ainda elementos do exterior,
constituídos em conselho que se poderá designar por “conselho de governo” da Universidade.
Sendo o representante máximo da Universidade,
cabe ainda ao reitor a responsabilidade pelo estabelecimento das pontes entre o domínio estratégico e o eminentemente académico.
Na área académica, a proposta a apresentar mantém um senado com representação dos diferentes corpos e unidades orgânicas que não se afasta
significativamente da composição actual, mas
sem representantes do exterior, por se tratar de
um órgão estritamente académico. Para além dos
três elementos do conselho geral, o senado designará ainda uma comissão científica do senado
_ constituída exclusivamente por professores _,
uma comissão pedagógica do senado _ com composição paritária entre docentes e estudantes _ e
uma comissão disciplinar do senado _ com composição idêntica à actual, todas estas comissões
com incidência em toda a Universidade, potenciando a unidade de intervenção nos domínios de
ensino, aprendizagem e investigação.
Esta referência limita-se à organização central
da Universidade, sendo apenas de assinalar que
a estrutura de gestão das unidades orgânicas deverá articular-se adequadamente com a central,
desenvolvendo estratégias convergentes e orientações académicas complementares das definidas
pelas comissões competentes do senado. Uma
chamada de atenção para a necessidade de serem
criadas estruturas de articulação horizontal, seja
no domínio do ensino e aprendizagem, seja no
da investigação, entre as diferentes áreas científicas das faculdades. O desenvolvimento desta
questão ficará, no entanto, para outra oportunidade.
“MOSTRA AGRADOU E CONVENCEU OS VISITANTES”
© J. Barbosa + M. Rodrigues
+ REDESCOBRIR
A ESTATUÁRIA PÚBLICA
DO PORTO
> PARCERIA FEUP/UA
VENCE SIMULAÇÃO
NA ROBÓTICA 2004
+ PRÉMIOS PARA A FEUP
> GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA
BÁSICA A APLICADA ABRE
COM 12 VAGAS
+ ALUNOS VESTEM
CAMISOLA DA U.PORTO
NA QUEIMA
> “MOSTRA AGRADOU E
CONVENCEU OS VISITANTES”
JOSÉ NOVAIS BARBOSA
REITOR DA UNIVERSIDADE DO PORTO
> EDITORIAL
ÓRGÃOS PARA UM NOVO GOVERNO DA UNIVERSIDADE
Os modelos de governo _ ou “governação” _ das
universidades têm constituído objecto de discussão, nomeadamente em múltiplas reuniões
realizadas entre nós. Com a aproximação da data
de conclusão do debate parlamentar sobre a “Lei
do Regime Jurídico de Autonomia, Organização e Funcionamento dos Estabelecimentos de
Ensino Superior“, certamente que este tema vai
situar-se numa das primeiras linhas de preocupação dos docentes, não docentes e estudantes universitários. Na Reitoria da Universidade do Porto,
esta questão tem merecido significativa atenção,
tendo-se chegado a um consenso quanto a alguns
princípios orientadores a propor a toda a Universidade num momento em que a chamada “Lei
Cardia” vai a caminho dos 28 anos de vigência.
Centrando as considerações especificamente no
governo central da Universidade, deve assinalarse que tal governo se desenvolve no âmbito da
autonomia que constitucionalmente está atribuída às instituições universitárias. E engloba dois
aspectos, naturalmente interligados, mas substancialmente distintos na abordagem que exigem. As autonomias administrativa, financeira
e patrimonial apresentam características que
devem ser encaradas sob a forma essencial de actividade próxima da empresarial, enquanto que as
autonomias científica, pedagógica e disciplinar se
relacionam directamente com vertente académica. A articulação entre ambos os conjuntos faz-se
ao nível do governo estratégico da Instituição.
Nas empresas, associações ou fundações, a governação estratégica compete aos accionistas, sócios, associados, fundadores ou seus delegados.
As universidades públicas respondem perante a
sociedade pela forma como rentabilizam _ no
sentido mais abrangente que se possa atribuir a
esta palavra _ os meios que a mesma sociedade
coloca à sua disposição. Considera-se, então, adequado que a governação estratégica dependa de
um conjunto de representantes dessa sociedade,
organizados em conselho que, para assentar ideias, aqui se designa por “conselho geral” da Universidade. Os membros deste conselho deverão
ser personalidades reconhecidamente independentes, à margem de quaisquer dependências
políticas, de organismos ou associações marcantes de interesse local ou nacional, para que
possam representar adequadamente os “detentores de interesses”, ou “stakeholders”, da Universidade. E não pode esquecer-se que há não só
“stakeholders” externos, mas também internos,
nomeadamente professores e estudantes. Concretizando estas várias incidências, propõe-se,
então, um conselho geral constituído por nove
personalidades independentes _ sublinha-se
A Universidade do Porto pretende diversificar
e ampliar a sua oferta de equipamentos e
facilidades para a prática de actividade física
e desporto na comunidade universitária. Em
ultimação está um programa de actividades
alargado, de readaptação dos equipamentos
existentes às novas necessidades e, noutros
casos, de criação de novos equipamentos
nos pólos mais carenciados. Neste contexto,
a Secção Permanente do Senado, reunida
a 10 de Maio, deliberou a desvinculação da
Universidade e dos Serviços de Acção Social
do CDUP. O Senado mandatou o Reitor para
que proceda às diligências necessárias ao
processo de transição, que inclui, por exemplo, a transferência dos funcionários para os
Serviços de Acção Social que assumirão a
responsabilidade de gestão da estratégia de
desporto universitário em fase de ultimação.
A Universidade pretende, portanto, deixar de
ser o financiador exclusivo de um clube que
dá prioridade às actividades federadas e não
teria, na perspectiva da U.Porto, condições
para alargar as instalações e os serviços a
uma prática mais generalizada da actividade
física. Iniciou-se um caminho de mudança
no desporto universitário com base numa
proposta estratégica apresentada ao Senado
e numa política desportiva mais adequada à
realidade dos dias de hoje que será delineada
pelo recém-criado Departamento para a Cultura, Desporto e Lazer do IRICUP. A intenção é
transferir as verbas, até agora aplicadas anualmente no CDUP – cerca de 400 mil euros
(aproximadamente 80.000 contos) – para
estratégias mais amplas, mas a deliberação
do Senado deixa, no entanto, explícito que
a Reitoria deve ajudar a definir o campo de
acção adequado ao CDUP “que é um clube
autónomo de interesse universitário geral (...)
orientado para áreas próximas do desporto
federado e abrangendo sectores exteriores à
Universidade do Porto.”
FINANCIAMENTO DA INVESTIGAÇÃO
 QUESTÕES RECORRENTES NUM SISTEMA EM REFLUXO
A questão do financiamento da investigação, colocada neste momento, não pode deixar de
trazer ao espírito o debate que tem sido estabelecido à volta do novo modelo de financiamento
proposto pelo Ministério da Ciência e do Ensino Superior (MCES). Porém, a concentração exclusiva
nesse documento corre o risco de fazer com que se deixem de debater perspectivas mais gerais
sobre o problema.
O facto do MCES ter tomado uma iniciativa e de a ter colocado em discussão pública é positivo. A
falta de temas que suscitem discussão acesa, ou que pura e simplesmente não são discutidos, não é
saudável para uma sociedade que recentemente começou a acordar para a importância da Ciência.
Contudo, abrir a discussão sobre uma questão tão importante durante cerca de três semanas, não
favorece a reflexão séria e desvia-a para questões secundárias, como a que tem ocorrido à volta dos
cientistas com mais de 100 publicações indexadas. Além disso, não parece que esteja a ser tido em
devida conta o papel fundamental que os paineis internacionais têm no estímulo à melhoria da
qualidade da investigação. Reduzir a avaliação a um exercício cuja principal finalidade seria atribuir
um financiamento, descurando o papel corrector e estimulador que os pareceres dos paineis podem
ter, originaria consequências sérias na promoção da qualidade da investigação. Muitas outras coisas
haveria a dizer sobre o documento do MCES, mas convem também falar sobre outras questões.
Um sistema científico equilibrado não pode deixar de incorporar mecanismos de financiamento
dirigidos aos objectivos que se quer que esse sistema cumpra. Normalmente, como os objectivos
são múltiplos, também os mecanismos o devem ser. Um sistema que funcione com visões de curto
prazo, baseadas em projectos de investigação de pequena dimensão e curta duração, está condenado ao fracasso. Por isso, a introdução do conceito de financiamento plurianual, dando alguma
estabilididade às equipas e permitindo-lhes definir objectivos a médio prazo, teve um valor enorme
na forma de fazer investigação no nosso país.
A existência de uma componente destinada a garantir que os laboratórios possam manter as
portas abertas (o financiamento base), associada a uma componente destinada a suprir carências
detectadas pelas equipas de avaliação (por exemplo, estímulo à contratação de técnicos e investigadores, à aquisição de equipamento de uso comum), permitiu que as unidades de investigação
se fossem consolidando. A constituição de laboratórios associados foi mais um passo no sentido da
atribuição de responsabilidades às unidades de investigação, tendo colocado no terreno um novo
modelo institucional, que permite fazer face aos desafios da ciência moderna, criando uma nesga
de esperança para muito jovens doutorados que prefeririam ficar em Portugal a emigrar.
Sem o reforço da capacidade de decisão das instituições, a investigação portuguesa não terá hipóteses de colaborar em pé de igualdade com os seus parceiros estrangeiros, que se encontram num
estádio de desenvolvimento muito mais avançado. O enorme esforço que o País tem feito desde o
Programa Ciência poderá tornar-se inútil. Seria uma perda inglória de energias e um desbaratamento
incompreensível de fundos.
Nada disto é incompatível com a avaliação rigorosa de resultados e sua confrontação com os
objectivos das unidades e projectos de investigação. Mas a incerteza, as mudanças de rumo, o não
cumprimento das obrigações assumidas pelo Estado perante as instituições e os investigadores (por
exemplo, os atrasos enormes no pagamento de verbas para projectos e unidades de investigação)
só torna o nosso sistema mais frágil e mais preocupado com as questões da sobrevivência, em vez
de se concentrar nos desafios do futuro.
É difícil pensar na beleza da ciência quando os jovens que nela acreditam se defrontam com problemas diários para a fazerem em condições minimamente aceitáveis. É também difícil, por muito
que se acredite no valor social da investigação, fazer passar essa mensagem a esses jovens.
Finalmente, uma palavra para a questão da falta de investimento das empresas na investigação. Todas
as medidas que possam contribuir para um efectivo envolvimento são positivas. Mas convém não
criar mecanismos artificiais de participação de empresas, nem apoiar empresas artificiais que não
sobreviveriam sem as ajudas dos Estado. Uma empresa tem que ter o lucro como objectivo, e não
o equilíbrio das suas contas à custa de financiamentos públicos. Seria um mau serviço prestado à
investigação e à economia se, ao abrigo de incentivos à investigação, não se fizesse mais do que
cobrir deficites de exploração ou de má gestão ou, pior ainda, se fomentasse a criação artificial
de empresas nascidas exclusivamente para majorar, de facto, a fatia da participação do Estado na
investigação académica.
MÁRIO ADOLFO BARBOSA
PROF. CATEDRÁTICO DA FEUP . PRESIDENTE DA DIRECÇÃO DO INEB
27 A 29 DE MAIO
I SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE O SAL PORTUGUÊS
Universidade do Porto, Universidade de Aveiro, Ílhavo
27 - Faculdade de Letras da U.Porto
“Fontes históricas e historiografia”, “Cultivar o sal” – da arte à
indústria, “Os caminhos do sal português – I Parte”
28 - Reitoria da Universidade de Aveiro
“Os caminhos do sal português - II Parte”, “Alegorias do sal”, “Revalorização de práticas tradicionais e património ambiental”
29 - Manhã – visita ao Ecomuseu da marinha da Troncalhada. Tarde
– Visita ao Museu Marítimo de Ílhavo.
ORGANIZAÇÃO:
Instituto de História Moderna da Universidade do Porto (IHM-UP)
INFORMAÇÕES:
FLUP – Gabinete de Eventos e Relações com o Exterior
T. 226077123
Fátima Lisboa fl[email protected]
28 DE MAIO A 4 DE JUNHO
ÉTICA E POLÍTICA NO PENSAMENTO MEDIEVAL
Seminário informal de Filosofia Medieval
Sala do Departamento de Filosofia (Torre B, piso 1), Faculdade
de Letras
28 de Maio - José Francisco Meirinhos (FLUP)
15h30 -“A felicidade do intelecto e a unidade do poder na Monarquia
de Dante”
4 de Junho - Mário Santiago de Carvalho (UC)
15h - “Metamorfoses da ética aristotélica: estudo do caso do
Comentário do Colégio das Artes de Coimbra (séc. XVI)”
ORGANIZAÇÃO: Gabinete de Filosofia Medieval
INFORMAÇÕES: 226077100 - ext. 119
[email protected]
http://www.letras.up.pt/df/if/gfm/gfm.html
29 DE MAIO
CIÊNCIAS NA CIDADE – TARDES DE SÁBADO NO JARDIM
BOTÂNICO
Departamento de Botânica da Faculdade de Ciências, 15h. Entrada
Livre (limitada a 100 pessoas)
Tema: “Urbanismo e Ambiente”
“Urbanismo de Base Ecológica”, por Manuela Raposo Magalhães
(Instituto Superior de Agronomia, Lisboa)
“A Cidade e o Ambiente”, por Manuel Fernandes de Sá (FAUP)
INFORMAÇÕES:
Ângela Lomba (â[email protected])
João Honrado ([email protected])
T. 226002153/ 226098134 + F. 226092227
31 DE MAIO
MEDICINA PREVENTIVA DO CANCRO
interacção genético-ambiental: das teorias à prática
Auditório 2 da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, das 14h
às 17h30
Ciclo organizado pela Fundação Calouste Gulbenkian e o IPATIMUP.
Cancro e lesões pré-cancerosas da mama: Factores genéticos, papel
da mamografia
INFORMAÇÕES:
Rua Dr. Roberto Frias, s/n, 4200 – 465 PORTO
T. 22 557 07 00 + F. 22 557 07 99
www.ipatimup.pt + [email protected]
31 DE MAIO A 22 DE JUNHO
SEMINÁRIOS DA FEP
Sala 260 da Faculdade de Economia
31 de Maio, 17h30 (Seminários de Finanças do CEMPRE/CETE)
Vikas Aggarwal (Geórgia State University, Atlanta, EUA)
22 de Junho, 17h30 (Seminários de Finanças do CEMPRE/CETE)
Rui Albuquerque (Rochester University, USA)
INFORMAÇÕES: FEP – Rua Roberto Frias, 4200-464
T. 225571100 + F.225505050
www.fep.up.pt/investigacao/seminarios/index.htm
4 DE JUNHO
“PESQUISAS RECENTES SOBRE O NEOLÍTICO ANTIGO DO
SUL DA GRÃ-BRETANHA”, POR ALASDAIR WHITTLE (UNIVERSIDADE DE CARDIFF, UK)
Às 18 horas, Na Faculdade de Letras do Porto, Anfiteatro 1
Entrada Livre
Conferências, com entrada livre, de um dos mais eminentes préhistoriadores
Europeus Especialista do Neolítico da Europa.
APOIO: British Council
ORGANIZAÇÃO: Secção de Arqueologia do Departamento de
Ciências e Técnicas do Património (DCTP), Faculdade de Letras da
Universidade do Porto
4 A 18 DE JUNHO
PENSAR A MUDANÇA SOCIAL
PENSADORAS E PENSADORES ESTRUTURANTES
Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação, sala 28, 17h
4 de Junho - “Paul Ricoeur”, por Fernanda Henriques (Universidade
de Évora)
11 de Junho - “Clifford Geertz”, por Maria Cardeira da Silva
(FCSH-UNL)
18 de Junho - “Iris M. Young”, por Virginia Ferreira (FE-UC)
INFORMAÇÕES: Rua do Campo Alegre, nº 1021/1055, 4169-004
Porto
T. 226079700 + F. 226079725
http://www.fpce.up.pt + [email protected]
8 E 22 DE JUNHO
DESPERTAR PARA A CIÊNCIA - PORTO
Auditório da Reitoria da Universidade do Porto, 15h
8 de Junho - Cérebro e Visão: da Arte à Engenharia, João Lobo
Antunes, FMUL
22 de Junho - Comunicações Móveis: Passado, Presente e Futuro,
Carlos Salema, IST, UTL
INICIATIVA:
Universidade do Porto + Fundação para a Ciência e Tecnologia
INFORMAÇÕES:
Lina Santos (Serviço de Apoio ao Reitor) + T. 22 6073572
[email protected]
12 DE JUNHO
II PERCURSOS À VOLTA DA ESCULTURA PÚBLICA DO PORTO
O IRICUP, organiza novos Percursos à Volta da Escultura Pública
do Porto, sob a orientação do Historiador de Arte José Guilherme
Abreu (FLUP).
12 de Junho
Ponto de Encontro: Café Chave d’Ouro, Praça da Batalha às 09h45.
Itinerário: Praça da Batalha; Rua Saraiva de Carvalho; Calçada de Vandoma; Sé; Largo do Colégio; Arco de Santana; Rua dos Mercadores;
Praça do Infante; Praça da Ribeira; Cais da Ribeira
A participação no percurso terá o custo de 5 euros, sendo admitido
um máximo de 25 pessoas.
INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES:
Diana Vaz Pedro, Instituto de Recursos e Iniciativas Comuns
(IRICUP)
Rua D. Manuel II, 4050-345 Porto
Tel: 22 607 35 23 + Fax: 22 609 87 36
[email protected]
17 DE JUNHO
CICLO DE PALESTRAS “ASTRONOMIA ÀS 21!”
Biblioteca Almeida Garrett, às 21h30. Entrada livre.
17 de Junho - Magnetismo cósmico, Paulo Garcia
INFORMAÇÕES:
T. 226089835/6
[email protected] + www.astro.up.pt
25 DE JUNHO
SEMINÁRIOS DO CENTRO INTERUNIVERSITÁRIO DE HISTÓRIA DA ESPIRITUALIDADE
Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP)
A sermonária de Teodoro de Almeida: temas, métodos e formas de
pregar, por Zulmira Coelho dos Santos
INFORMAÇÕES:
T. 226097161 + F. (p.f) 226098271
E-mail: [email protected]
5 A 9 DE JULHO
IV CONGRESSO IBÉRICO DE LIMNOLOGIA / XII CONGRESSO
DE LA ASOCIACIÓN ESPAÑOLA DE LIMNOLOGÍA
ORGANIZAÇÃO: CIIMAR
INFORMAÇÕES: Rua dos Bragas, 177, 4050-123 Porto
T. 223401800 / 37 + F. 223390608
[email protected]
5 A 9 DE JULHO
5TH ADVANCED COURSE IN CELL-MATERIAL INTERACTIONS
Auditório do Instituto de Biologia Molecular e Celular, Porto.
INSCRIÇÕES:
Até 31 de Maio: Estudantes - Euros 150.00; Outros - Euros 210.00
Depois de 31 de Maio: Estudantes - Euros 170.00; Outros - Euros 250.00
SECRETARIADO:
Laboratório de Biomateriais
INEB - Instituto de Engenharia Biomédica
Universidade do Porto
Rua do Campo Alegre, 823, 4150-180 Porto, Portugal
Phone: +351226074982, Fax: +351226094567,
Email: [email protected]
http://www.5cmi.ineb.up.pt.
26 A 31 DE JULHO
2ND WORLD LAGOMORPH CONFERENCE
Campus Agrário de Vairão
ORGANIZAÇÃO:
Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos da
Universidade do Porto (CIBIO/UP); Research Institute of Wildlife
Ecology, University of Veterinary Medicine Vienna; The IUCN/SSC
Lagomorph Specialist Group
INFORMAÇÕES:
Paulo Célio Alves - CIBIO/UP, Campus Agrário de Vairão,
4485-661, VAIRÃO
T.252 660411 + F. 252 661780
[email protected] + http://cibio.up.pt/lagconf/
EXPOSIÇÕES
30 DE ABRIL A 11 DE JULHO
PEDRO TUDELA: SOBRE
Museu de Arte Contemporânea de Serralves
COMISSÁRIO: João Fernandes
Pedro Tudela, professor da Faculdade de Belas Artes, é um relevante
e singular artista que começou a expor na década de 80.
Em Sobre, a exposição que o artista agora apresenta no Museu de
Serralves, o som resulta do espaço e dos objectos, demarcando e
construindo os elementos com que nele nos deparamos. A interacção
do som e da escultura num projecto específico para o Museu.
SIMETRIA – JOGOS DE ESPELHOS
Pórtico do edifício central da FCUP, na Praça Gomes Teixeira
Está aberta ao público e a visitas guiadas dirigidas a professores
e alunos.
MARCAÇÕES: T. 223401443
[email protected] + www.fc.up.pt/atractor/simetria
> AGENDA MAIO 2004
CONGRESSOS, CONFERÊNCIAS E SEMINÁRIOS
> APROVADA NOVA
ESTRATÉGIA PARA O
DESPORTO UNIVERSITÁRIO
REDESCOBRIR A ESTATUÁRIA PÚBLICA DO PORTO
O projecto “Novel Technology for Diethylacetal Synthesis” do LSRE – Laboratório de
Processos de Separação e Reacção da FEUP
conquistou o 1º Prémio (ex-aequo) no
concurso Solvay Ideas Challenge. O trabalho
visa melhorar a produtividade de dietilacetal,
composto químico usado na indústria farmacêutica e de perfumaria e também como
aditivo menos poluente para o combustível
automóvel, através da utilização de novas
tecnologias na sua produção.
Ao projecto “Xenon external recycling unit to
anaesthetic medical systems”, apresentado
por investigadores do LEPAE - Laboratório de
Engenharia de Processos, Ambiente e Energia e da empresa Sys Advance Lda. coube
uma Menção Honrosa. Os prémios foram
entregues em Abril.
Realiza-se no dia 12 de Junho (sábado) o
segundo percurso da edição deste ano de
“Percursos em torno da Escultura Pública do
Porto”, uma iniciativa do IRICUP que tem por
objectivo dar a conhecer um género artístico
pouco valorizado, mas também os espaços
públicos da cidade.
Conduzidos pelo historiador de arte José
Guilherme de Abreu, os participantes neste
percurso partirão do café Chave d’Ouro,
na Praça da Batalha, às 9h45, para depois
passar pela Rua Saraiva de Carvalho, Calçada
de Vandoma, Sé, Largo do Colégio, Arco
de Santana, Rua dos Mercadores, Praça do
Infante e Praça da Ribeira, terminando no
Cais da Ribeira.
A participação nos percursos tem o custo de
5 euros, sendo admitido um máximo de 25
pessoas. Inscrições no IRIC pelo telefone
22 607 35 23 ou e-mail [email protected].
APROVADA NOVA ESTRATÉGIA PARA O DESPORTO UNIVERSITÁRIO
A equipa FC Portugal, constituída por
elementos da Faculdade de Engenharia da
Universidade do Porto e da Universidade
de Aveiro, venceu a prova de Simulação do
4º Festival Nacional de Robótica (Robótica
2004) que decorreu no Pavilhão Rosa Mota
entre 23 e 25 de Abril. A prova de simulação
põe em confronto, no computador, duas
equipas de onze elementos e tem regras
muito aproximadas ao futebol real. No Robótica 2004, a prova envolveu, para além da
equipa vencedora que se sagrou campeã do
Mundo em 2002, mais três equipas, incluindo
a Vitória RC, equipa da Faculdade de Ciências
da U.Porto, que ficou em terceiro lugar.
Na Classe Midle Size League (futebol com
robots de tamanho médio) a equipa 5DPO,
também da Faculdade de Engenharia, ficou
em terceiro lugar na prova que envolveu
cinco equipas. Do Robótica 2004 constaram também outras provas especialmente
dedicadas a alunos das escolas secundárias
da região, o festival atraiu cerca de 10.000
visitantes ao Rosa Mota, segundo a organização que esteve a cargo da Faculdade de
Engenharia e do ISEP.
+
+
PRÉMIOS PARA A FEUP
Pela primeira vez na história da academia, os
alunos de todas as faculdades da Universidade do Porto participaram no Cortejo da
Queima das Fitas com uma indumentária
homogénea. A Reitoria colocou à disposição
dos estudantes t-shirts que, ostentando as
cores de cada faculdade, apresentam uma
imagem uniforme da Universidade.
Este é mais um importante passo na estratégia
de reformulação e harmonização da imagem
gráfica da U.Porto que a Reitoria lançou no
mês de Março com a apresentação do novo
logótipo da instituição. Uma estratégia que
tem por objectivo fortalecer a representação
externa da universidade e a coesão interna de
todas as suas unidades orgânicas.
O Programa Graduado em Áreas da Biologia
Básica e Aplicada (GABBA), programa doutoral da Universidade do Porto, vai reabrir em
Novembro de 2004 com 12 vagas. O primeiro
ano consiste em módulos predominantemente práticos e laboratoriais nas áreas de
Bioestatística, Biologia Molecular, Biologia Molecular, Biologia Celular e do Desenvolvimento,
Genética Formal, Imunologia, Neurobiologia,
Patologia Molecular, incluindo Parasitologia
e Patogénese Viral. No final do primeiro ano
iniciam-se os projectos de Doutoramento.
Criado em 1996, o GABBA tornou-se um
Programa Doutoral muti-institucional de
referência, envolvendo a Faculdade de Medicina, o Instituto de Ciências Biomédicas Abel
Salazar (ICBAS) e a Faculdade de Ciências,
investigadores do IBMC e do IPATIMUP e
outras instituições de ensino/investigação.
Os alunos contactam com os melhores
investigadores em cada área, incluindo
estrangeiros, e, mais do que isso, contactam
com os seus locais de trabalho e investigação, sublinha a coordenadora da próxima
edição, Maria de Sousa, professora do ICBAS
e investigadora do IBMC.
O período de candidaturas decorre entre 10
de Maio e 4 de Junho. Mais informações em
http://gabba.up.pt.
PARCERIA FEUP/UA VENCE SIMULAÇÃO NA ROBÓTICA 2004
GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA BÁSICA A APLICADA ABRE COM 12 VAGAS
“A um nível relativamente consensual, a
Mostra da U.Porto II agradou e convenceu os
visitantes”, conclui um relatório sumário elaborado pela FEP Júnior Consulting, assinado por
Luís Sobral (Departamento de Marketing).
A FEP Júnior Consulting, empresa júnior de
consultoria constituída por estudantes de
Economia e Gestão e sediada na Faculdade
de Economia, ofereceu-se para elaborar
um estudo sobre o sucesso da Mostra de
Ciência Ensino e Inovação da Universidade
do Porto deste ano, com base num inquérito
aos visitantes. Por um lado, pretendeu-se
determinar se o evento atingiu as metas a
que se propunha e captar uma visão global
dos visitantes face à sua organização. O
inquérito decorreu em dois dias seguidos
dos quatro em que decorreu a Mostra,
com base numa amostra de 123 visitantes
escolhidos aleatoriamente. Dos inquiridos,
44 % frequentava o Ensino Superior e 32,4
por cento frequentava o Ensino Secundário,
sendo que, destes, a maioria eram alunos do
11º ano de escolaridade. Sendo um evento
criado com o objectivo fundamental de dar
a conhecer a Universidade do Porto e as suas
Faculdades, prestando informação sobretudo
os estudantes do Ensino Secundário, o estudo conclui que produziu os efeitos desejados
entre os visitantes. Apenas 21 por cento dos
inquiridos apontaram aspectos negativos,
sendo o mais referido a organização (staff
insuficiente e disposição dos stands).
+
ALUNOS VESTEM CAMISOLA DA U.PORTO NA QUEIMA
“independentes” _ das quais três designadas externamente, à falta de melhor solução, pelo Ministro da Tutela, três designadas com origem no
interior da Universidade, a partir do senado, e as
restantes três cooptadas pelas anteriores seis. Dispenso-me de apresentar algumas considerações
complementares, por exemplo, sobre mandatos
para garantirem essa independência que estão
já pensadas e serão discutidas oportunamente.
Este conselho terá a seu cargo a aprovação dos
documentos estratégicos e o acompanhamento
da prestação de contas da actividade da Instituição, cabendo-lhe então um papel decisivo na designação do órgão responsável pela apresentação e
concretização dessa estratégia. Propõe-se que este
órgão seja o reitor.
O reitor situar-se-á, então como o órgão de governo que propõe e executa a estratégia e que se
assume como autoridade máxima no âmbito
académico, sendo assessorado por um conjunto
de pessoas, predominantemente universitários,
mas acolhendo ainda elementos do exterior,
constituídos em conselho que se poderá designar por “conselho de governo” da Universidade.
Sendo o representante máximo da Universidade,
cabe ainda ao reitor a responsabilidade pelo estabelecimento das pontes entre o domínio estratégico e o eminentemente académico.
Na área académica, a proposta a apresentar mantém um senado com representação dos diferentes corpos e unidades orgânicas que não se afasta
significativamente da composição actual, mas
sem representantes do exterior, por se tratar de
um órgão estritamente académico. Para além dos
três elementos do conselho geral, o senado designará ainda uma comissão científica do senado
_ constituída exclusivamente por professores _,
uma comissão pedagógica do senado _ com composição paritária entre docentes e estudantes _ e
uma comissão disciplinar do senado _ com composição idêntica à actual, todas estas comissões
com incidência em toda a Universidade, potenciando a unidade de intervenção nos domínios de
ensino, aprendizagem e investigação.
Esta referência limita-se à organização central
da Universidade, sendo apenas de assinalar que
a estrutura de gestão das unidades orgânicas deverá articular-se adequadamente com a central,
desenvolvendo estratégias convergentes e orientações académicas complementares das definidas
pelas comissões competentes do senado. Uma
chamada de atenção para a necessidade de serem
criadas estruturas de articulação horizontal, seja
no domínio do ensino e aprendizagem, seja no
da investigação, entre as diferentes áreas científicas das faculdades. O desenvolvimento desta
questão ficará, no entanto, para outra oportunidade.
“MOSTRA AGRADOU E CONVENCEU OS VISITANTES”
© J. Barbosa + M. Rodrigues
+ REDESCOBRIR
A ESTATUÁRIA PÚBLICA
DO PORTO
> PARCERIA FEUP/UA
VENCE SIMULAÇÃO
NA ROBÓTICA 2004
+ PRÉMIOS PARA A FEUP
> GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA
BÁSICA A APLICADA ABRE
COM 12 VAGAS
+ ALUNOS VESTEM
CAMISOLA DA U.PORTO
NA QUEIMA
> “MOSTRA AGRADOU E
CONVENCEU OS VISITANTES”
JOSÉ NOVAIS BARBOSA
REITOR DA UNIVERSIDADE DO PORTO
> EDITORIAL
ÓRGÃOS PARA UM NOVO GOVERNO DA UNIVERSIDADE
Os modelos de governo _ ou “governação” _ das
universidades têm constituído objecto de discussão, nomeadamente em múltiplas reuniões
realizadas entre nós. Com a aproximação da data
de conclusão do debate parlamentar sobre a “Lei
do Regime Jurídico de Autonomia, Organização e Funcionamento dos Estabelecimentos de
Ensino Superior“, certamente que este tema vai
situar-se numa das primeiras linhas de preocupação dos docentes, não docentes e estudantes universitários. Na Reitoria da Universidade do Porto,
esta questão tem merecido significativa atenção,
tendo-se chegado a um consenso quanto a alguns
princípios orientadores a propor a toda a Universidade num momento em que a chamada “Lei
Cardia” vai a caminho dos 28 anos de vigência.
Centrando as considerações especificamente no
governo central da Universidade, deve assinalarse que tal governo se desenvolve no âmbito da
autonomia que constitucionalmente está atribuída às instituições universitárias. E engloba dois
aspectos, naturalmente interligados, mas substancialmente distintos na abordagem que exigem. As autonomias administrativa, financeira
e patrimonial apresentam características que
devem ser encaradas sob a forma essencial de actividade próxima da empresarial, enquanto que as
autonomias científica, pedagógica e disciplinar se
relacionam directamente com vertente académica. A articulação entre ambos os conjuntos faz-se
ao nível do governo estratégico da Instituição.
Nas empresas, associações ou fundações, a governação estratégica compete aos accionistas, sócios, associados, fundadores ou seus delegados.
As universidades públicas respondem perante a
sociedade pela forma como rentabilizam _ no
sentido mais abrangente que se possa atribuir a
esta palavra _ os meios que a mesma sociedade
coloca à sua disposição. Considera-se, então, adequado que a governação estratégica dependa de
um conjunto de representantes dessa sociedade,
organizados em conselho que, para assentar ideias, aqui se designa por “conselho geral” da Universidade. Os membros deste conselho deverão
ser personalidades reconhecidamente independentes, à margem de quaisquer dependências
políticas, de organismos ou associações marcantes de interesse local ou nacional, para que
possam representar adequadamente os “detentores de interesses”, ou “stakeholders”, da Universidade. E não pode esquecer-se que há não só
“stakeholders” externos, mas também internos,
nomeadamente professores e estudantes. Concretizando estas várias incidências, propõe-se,
então, um conselho geral constituído por nove
personalidades independentes _ sublinha-se
A Universidade do Porto pretende diversificar
e ampliar a sua oferta de equipamentos e
facilidades para a prática de actividade física
e desporto na comunidade universitária. Em
ultimação está um programa de actividades
alargado, de readaptação dos equipamentos
existentes às novas necessidades e, noutros
casos, de criação de novos equipamentos
nos pólos mais carenciados. Neste contexto,
a Secção Permanente do Senado, reunida
a 10 de Maio, deliberou a desvinculação da
Universidade e dos Serviços de Acção Social
do CDUP. O Senado mandatou o Reitor para
que proceda às diligências necessárias ao
processo de transição, que inclui, por exemplo, a transferência dos funcionários para os
Serviços de Acção Social que assumirão a
responsabilidade de gestão da estratégia de
desporto universitário em fase de ultimação.
A Universidade pretende, portanto, deixar de
ser o financiador exclusivo de um clube que
dá prioridade às actividades federadas e não
teria, na perspectiva da U.Porto, condições
para alargar as instalações e os serviços a
uma prática mais generalizada da actividade
física. Iniciou-se um caminho de mudança
no desporto universitário com base numa
proposta estratégica apresentada ao Senado
e numa política desportiva mais adequada à
realidade dos dias de hoje que será delineada
pelo recém-criado Departamento para a Cultura, Desporto e Lazer do IRICUP. A intenção é
transferir as verbas, até agora aplicadas anualmente no CDUP – cerca de 400 mil euros
(aproximadamente 80.000 contos) – para
estratégias mais amplas, mas a deliberação
do Senado deixa, no entanto, explícito que
a Reitoria deve ajudar a definir o campo de
acção adequado ao CDUP “que é um clube
autónomo de interesse universitário geral (...)
orientado para áreas próximas do desporto
federado e abrangendo sectores exteriores à
Universidade do Porto.”
No dia 5 de Maio, a FCDEF.UP recebeu a visita
do ministro com a tutela do Desporto dos
países membros da Comunidade dos Países
de Língua Portuguesa (CPLP).
Presentes na cidade do Porto para a VIII
Reunião dos Ministros do Desporto da CPLP, os
governantes de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Princípe,
Timor Leste e Portugal aproveitaram a ocasião
para ficar a conhecer em pormenor aquela que
é uma das instituições de maior renome nas
ciências do desporto do mundo lusófono.
Recebidos em sessão solene presidida pelo
Reitor da universidade, a comitiva ministerial tomou contacto com as actividades de
formação e investigação da FCDEF, através de
uma visita guiada pelas instalações.
© Tami Itabashi
PRETO NO
BRANCO
PONTE ENTRE CIÊNCIA E ECONOMIA
NÚMERO 3 . MAIO DE 2004
Numa iniciativa conjunta dos gabinetes
de imprensa da Reitoria e da Fundação de
Serralves, a 7 de Maio, ambas as instituições
receberam a visita de uma delegação de 25
correspondentes em Portugal de órgãos de
comunicação social estrangeiros – entre os
quais se contavam a Time, o Financial Times,
a BBC, a TV Globo, a TVE, a agência noticiosa
espanhola EFE e a Rádio Nacional da Rússia.
Tendo por objectivo promover a projecção
internacional das duas instituições, a iniciativa
serviu de apresentação das actividades desenvolvidas pela universidade e pela fundação.
No que à U.Porto diz respeito, a delegação
teve a oportunidade de conhecer um dos
seus principais pólos de acção – a investigação científica –, com uma visita às instalações
do IPATIMUP.
DESIGN © RUI MENDONÇA. EXECUÇÃO GRÁFICA DIGIPRESS . TIRAGEM 3500 EXEMPLARES . PERIODICIDADE MENSAL
+
U.PORTO PRETO NO BRANCO . DIRECTOR JOSÉ NOVAIS BARBOSA . EDIÇÃO E PROPRIEDADE UNIVERSIDADE DO PORTO; RUA D . MANUEL II . 4050345 PORTO . T. 226073565 + F. 226098736.
+ MINISTROS DO DESPORTO
LUSÓFONOS NA FCDEF.UP
+ JORNALISTAS DO MUNDO
DE VISITA À U.PORTO
> EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL
O IBMC promoveu no dia 14 de Maio o
lançamento da Sociedade Portuguesa de
Ciências de Animais de Laboratório (SPCAL),
uma organização criada com o objectivo de
regular a qualidade de vida dos animais de
laboratório e promover métodos alternativos
à experimentação animal. Este é um tema
que tem mobilizado a sociedade civil e ao
qual alguma da filosofia contemporânea dedica particular atenção. O IBMC, que integra
uma área de investigação sobre Bem-estar
Animal, sob a orientação de Anna Olsson,
mantém uma Comissão de Ética Animal no
Instituto e tem promovido o debate sobre
estas temáticas. Em Abril do ano passado a
adesão a um workshop intitulado “Nós e os
(outros) animais”, tornou pequena a Biblioteca Almeida Garrett. Ao lançamento da SPCAL
associaram-se as conferências: “Alternatives
to animal experiments in Higher Education”,
por Nick Jukes e “Evolução na nossa visão
do mundo: Copérnico, Darwin, Freud e
Singer”, por Alexandre Quintanilha. Estão
agendadas as iniciativas: “Introduction to
Rodent Behaviour Testing”, a 3-4 de Junho, e
acções de formação em Ciências de Animais
de Laboratório em parceria com a Escola de
Ciências de Saúde da U. Minho e com a Universidade de Utrecht, decorrendo a primeira
em Setembro na U. Minho. Informações:
[email protected]
SUPERVISÃO EDITORIAL RAUL SANTOS, JOÃO CORREIA. REDACÇÃO ISABEL PACHECO, ANABELA SANTOS, JOÃO CORREIA, RAUL SANTOS . SECRETARIADO PAULA FERREIRA .
JORNALISTAS DO MUNDO DE VISITA À U.PORTO
+
EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL
- Público, 18/04/2004
«Hoje há comida italiana no bar da Faculdade
Letras, no Porto. E música. A condizer. (...) Até
sexta-feira, é assim. Cada dia é diferente, com
montes de iniciativas e um único objectivo:
mostrar à gente de fora como é a vida universitária por dentro.» - Jornal de Notícias, 20/04/2004
«A invisível marca INEGI. Criaram um esquentador inteligente para aquecer água. Erguem
na terra postes altos para recolher a energia
do vento. Ajudam os materiais da NASA a
resistir melhor no espaço. Fazem protótipos
para automóveis e aviões. Inovam todos os
dias.» - Público, 20/04/2004
«Robôs atraem milhares. Quarta edição do
Festival Nacional de Robótica atingiu os
objectivos» - O Primeiro de Janeiro, 26/04/2004
«O professor Nuno Grande foi considerado
pela Cooperativa Árvore como o cidadão
portuense que mais se distinguiu nos últimos
30 anos.» - Público, 27/04/2004
«Apresentar ciência de ponta. IPATIMUP
promove a XIII Porto Cancer Meeting como
curso avançado. (...) Foi tal a procura que as
inscrições encerraram por excesso de participantes.» - O Primeiro de Janeiro, 30/04/2004
«Questões escondidas, mas não esquecidas.
A mensagem de esperança é do IBMC que
divulgará, em dois simpósios sobre doenças
genéticas, as novas perspectivas de prevenção e de terapia para patologias que condenavam os doentes à morte, nem há uma
década atras.» - Jornal de Notícias, 01/05/2004
«Reitoria quer imagem homogénea na Queima» - Jornal de Notícias, 02/05/2004
«Alunos na Queima das Fitas com nova
imagem» - O Comércio do Porto 02/05/2004
De 27 a 29 de Maio o Instituto de História
Moderna da Universidade do Porto propõe
uma incursão pelos caminhos do sal. Este I
Seminário Internacional sobre o sal português irá arrancar na Faculdade de Letras da
U.Porto com uma conferência dirigida pelo
Presidente honorário da Comissão Internacional da história do sal, Jean Claude Hocquet.
“Cultivar o sal” – da arte à indústria – e “Fontes
históricas e historiografia” serão alguns dos
temas em debate. O segundo dia levará os
participantes até à Reitoria da Universidade
de Aveiro, onde o Presidente da Comissão
Internacional da História do Sal, António
Malpica Cuello, irá defender as “Alegorias do
sal”, seguindo-se um debate, coordenado
por Jean Claude Hocquet, sobre “Revalorização de práticas tradicionais e património
ambiental”. No terceiro e último dia do
Seminário, os caminhos do sal passam pelo
Eco-Museu da Troncalhada e pelo Museu
Marítimo de Ílhavo. Pretende-se que estes
três dias permitam traçar um diagnóstico
dos estudos portugueses e estrangeiros em
diferentes áreas (História, Ambiente, Património, Biologia, Museologia, etc.); identificar
fundos documentais e congregar projectos
que promovam o conhecimento multidisciplinar e apresentem soluções para viabilizar o
património do salgado.
MINISTROS DO DESPORTO LUSÓFONOS NA FCDEF.UP
NA ROTA DO SAL
> NA ROTA DO SAL
> U.PORTO
NA IMPRENSA
«Robôs preparam-se para “invadir” o Pavilhão
Rosa Mota. Pela primeira vez no Porto, o Festival Nacional de Robótica pretende receber
mais de 10 mil pessoas.» - Público, 17/04/2004
«Organizado pela FEUP e pelo ISEP, o Festival
tem como principal cartaz o futebol robótico,
modalidade em que, aliás, a FEUP detém um
título mundial.» - Jornal de Notícias, 17/04/2004
«A Faculdade de Letras da Universidade do
Porto abrirá, durante cinco dias, as suas portas
à população. Trata-se da “Expoletras 2004” (...)»
Universidade cria organismo dedicado a I&D
Ampliando as funções do anterior Gabinete de Apoio à Propriedade Industrial (GAPI), a
Universidade criou um gabinete (Universidade do Porto Inovação _ UPIN), para fazer a
ponte entre o conhecimento produzido na U.Porto e o tecido empresarial. O UPIN tem
como missão identificar e proteger a propriedade intelectual desenvolvida na U.Porto
e funcionará como catalisador para o desenvolvimento económico através de relacionamentos profícuos com o tecido empresarial que proporcionem mais actividades de
investigação e licenciamento de invenções, bem como a criação de novas empresas e
empregos para benefício público.
Os objectivos do UPIN estão bem definidos: apoio à identificação de resultados de I&D com
potencial para a valorização; gestão da propriedade intelectual da U.Porto; divulgação de
programas nacionais e internacionais de financiamento e apoio à elaboração de candidaturas;
oferta sistemática de formação em empreendedorismo; apoio à criação de spin-offs,
(empresas que surgem a partir de projectos de investigação) disponibilização de serviços
de consultoria e apoio especializado na gestão de contratos de I&D, e criação de um fundo
de investimento para a valorização dos resultados de I&D na U.Porto. A funcionar na Reitoria
(instalações de Instituto de Recursos e Iniciativas Comuns) o UPIN pode ser contactado pelos
números: telefone 226076128, fax 226098736.