a representação do espaço

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a representação do espaço
A REPRESENTAÇÃO DO ESPAÇO
Existem várias maneiras de representar o espaço em que vivemos, por meio
de desenhos, fotografias, palavras (descrevendo-as), etc. Uma dos meios mais
apropriados para reproduzir os elementos do espaço é o mapa.
Mapa é a representação dos elementos de um determinado espaço na
superfície plana, tornando-se um importante instrumento de orientação e de
localização.
O mapa de Ga-Sur é o mapa mais antigo que se tem conhecimento, datado Os múltiplos e submúltiplos do metro
de aproximadamente 2500 a. C. e encontra-se no Museu de Bagdá (Iraque).
Segundo os especialistas, representa um trecho do vale do Rio Eufrates.
Ao elaborarmos um mapa, os elementos do espaço precisam ser reduzidos, a fim de caberem numa folha de
papel. Essa redução é feita por meio de escalas. Escala é a relação existente entre as medidas do mapa e as medidas reais.
Todo mapa é feito de acordo com uma escala que indicará quantas vezes as medidas reais foram diminuídas.
Para a redução de uma projeção utiliza-se a unidade de medida; os múltiplos e submúltiplos do metro que são:
Submúltiplos: decímetro (dm); centímetro (cm) e milímetro (mm);
Múltiplos: decâmetro (dam); hectômetro (hm) e quilômetro (Km).
A escala deve ser indicada junto ao mapa ( em geral no canto inferior direito ), para que as pessoas possam saber
o tamanho real das coisas nele representadas.
Os tipos de escalas
A escala utilizada para a construção de um mapa pode ser indicada de duas maneiras: com números (escala
numérica) ou com gráficos (escala gráfica).
A escala numérica é representada por uma fração ordinária. O numerador da fração corresponde à medida no
mapa; o denominador corresponde à medida real no terreno. O numerador é sempre a unidade (1), e o denominador
indica quantas vezes as medidas reais foram reduzidas. Por exemplo: se um determinado mapa estiver na escala 1:
200.000 (um por duzentos mil), isso significa que cada unidade de distância no mapa (1 cm, por exemplo) corresponde a
200.000 unidades (200.000 cm, no caso) no terreno. Para obter mais detalhes em um mapa, utiliza-se uma escala grande,
quando não, utiliza-se a escala pequena. Ex.: 1: 10.000cm (escala grande); 1: 100.000cm (escala pequena).
A escala gráfica apresenta-se sob a forma de um segmento de reta graduada, normalmente dada em quilômetros.
Nesse caso, a sequência foi seccionada em cinco partes iguais, cada uma medindo 1cm. Isso significa que cada
uma dessas partes no mapa (1 cm) corresponde a 200 km no terreno.
Um mesmo espaço pode ser representado em diferentes escalas, conforme o nível de detalhes que se quer
atingir.
A escala gráfica e a legenda
A legenda é outro instrumento indispensável na elaboração de um mapa, pois busca explicar as convenções
cartográficas que são símbolos que representam objetos. A legenda, portanto, é uma espécie de código usado para
decifrar a linguagem do mapa. Assim, antes de ler um mapa, é indispensável consultar a legenda, para entender a sua
linguagem.
Para facilitar a leitura dos mapas, os cartógrafos convencionaram cada elemento do espaço, sempre com os
mesmos símbolos. Por isso, os símbolos dos mapas são chamados de convenções cartográficas.
Além da escala e da legenda, junto aos mapas também devem apresentar a data em que eles foram elaborados,
as fontes consultadas e o nome de seu autor.
É bom lembrar que foram os europeus que elaboraram os primeiros mapas-múndi corretos, visto que as grandes
navegações a partir do século XV, proporcionaram que estes tivessem uma idéia mais aproximada de como é a superfície
terrestre e de como se distribuem as grandes massas continentais e oceânicas em nosso.
Projeção de Mercátor e de Peters
Como calcular distâncias?
Usando a escala sabe-se que E = escala; D = distância na realidade e d = distância gráfica.
Para encontrar "E", utiliza-se a seguinte fórmula:
E=D/d
Exemplo: a medida real ( D ) é de 40 km e a distância gráfica ( d ) é de 5 cm
E = 40 / 5 cm = 8km
E = 1: 800.000cm
Para encontrar "D", utiliza-se a seguinte fórmula:
D=d·E
Exemplo: a distância gráfica ( d ) entre duas cidades é de 5 centímetros e a escala ( E ) é de 1: 800.000.
D = 5 x 800.000 cm
D = 5 x 8 = 40
D = 40Km
Para encontrar "d" utiliza-se a seguinte fórmula:
d=D/E
Exemplo: a escala ( E ) é de 1: 800.000 e a medida real ( D ) é de 40 km.
d = 40 km / 800.000
d = 40 / 8 = 5
d = 5cm
As projeções cartográficas
O impulso definitivo para o desenvolvimento da Cartografia deu-se a partir de 1569, com a publicação do mapamúndi do cartógrafo belga Mercátor, que criou a projeção cilíndrica. Pela primeira vez uma projeção era utilizada para
representar uma superfície esférica sobre uma superfície plana.
Para a elaboração de mapas utilizamos as projeções cartográficas que é a representação de uma superfície
esférica (a Terra) num plano.
Grande problema da Cartografia consiste em ter de representar uma superfície esférica num plano, pois, é sabido,
a esfera é um sólido não-desenvolvível, isto é, não-achatável ou não-planificável. Assim, sempre que achatamos uma
esfera, ela necessariamente sofrerá alterações ou deformações.
Isso quer dizer que todas as projeções apresentam deformações em relação às distâncias, às áreas ou aos ângulos.
Assim, cabe ao cartógrafo escolher o tipo de projeção que melhor atenda aos objetivos do mapa.
A maior parte das projeções existentes atualmente deriva dos três tipos ou métodos originais, a saber: cilíndrica,
cônica e planas ou azimutais.
Projeção Cilíndrica: representa melhor as regiões próximas ao Equador, pois as regiões polares apresentam
grandes deformações;
As projeções cilíndricas podem ser: equivalentes, que procura manter a proporção das áreas mas distorce a forma,
e a projeção de Peters é um exemplo dessa projeção; e a projeção conforme, que mantém a forma, mas distorce as áreas,
e a projeção de Mercátor.
Projeção Cônica: apresenta paralelos circulares e meridianos radiais, isto é, retas que se originam de um único
ponto. É usado principalmente para a representação dos países ou regiões de latitudes intermediárias, embora possa ser
utilizado para outras latitudes;
As projeções cartográficas
Projeção Plana ou Azimutal: resulta da projeção da superfície da Terra sobre um plano a partir de um determinado ponto.
Esse tipo de projeção é utilizado para confeccionar mapas espaciais, principalmente os náuticos e aeronáuticos. Como
mostra metade do mundo, é muito utilizado para representar as regiões polares.
A representação mais fiel da Terra é obtida através do globo terrestre. Porém, há uma inconveniência, o seu
manuseio, daí a larga utilização de mapas.
O sistema GPS
GPS é a sigla da expressão Global Positioning System (Sistema de Posicionamento Global). A expressão refere-se
ao sistema desenvolvido na década de 1960 pelo Departamento de Defesa dos EUA, com fins militares, e posteriormente
disponibilizado para os civis. O GPS captura sinais de alguns dos satélites artificiais que foram colocados em órbita,
segundo o projeto Navstar. O aparelho calcula a posição dos satélites por meio de sinais e determina com exatidão a
posição de qualquer objeto na superfície da Terra, fornecendo para isso as coordenadas geográficas e a altitude do lugar.
A União Europeia pretende colocar em funcionamento um concorrente do GPS, o Galileo Satellite System, que
contará com 30 satélites.
Curvas de Nível
A curva de nível é uma maneira de se representar graficamente as irregularidades, ou o relevo, de um terreno.
Todos os pontos de uma curva de nível possuem a mesma cota altimétrica, estando no mesmo nível.

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