Projeto Político Pedagógico
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Projeto Político Pedagógico
COLÉGIO ESTADUAL LEONARDO DA VINCI - CELV Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional DOIS VIZINHOS - PARANÁ I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA I. APRESENTAÇÃO “Ao desenvolver o Projeto-Politico-Pedagógico (PPP), as pessoas ressignificam suas experiências, refletem suas práticas, resgatam, reafirmam e atualizam valores, explicitam seus sonhos e utopias, demonstram seus saberes, dão sentido aos seus projetos individuais e coletivos, reafirmam suas identidades, estabelecem novas relações de convivência e indicam um horizonte de novos caminhos, possibilidades e propostas de ação”. (PADILHA, 2001). Atualmente a sociedade contemporânea depara-se com inúmeros desafios socioeducacionais e, diante dessa realidade, surge a necessidade de dialogarmos amplamente sobre o verdadeiro papel da educação na formação do ser humano. Para atender essa demanda e contribuir para o desenvolvimento das gerações atuais e futuras a comunidade escolar deve discutir de forma processual e coletiva as ações para atingir as respostas educativas a que se propõe. O Projeto Político Pedagógico visa o fortalecimento das ações e da participação política dos integrantes dentro da escola. Fundamenta-se nos princípios téorico-práticos que pressupõe relações de interdependência e reciprocidade entre todos os participantes da comunidade escolar. Ainda, construir o PPP de forma participativa, analisando limites e possibilidades, aglutinando crenças, convicções, conhecimentos da comunidade escolar e, do contexto social e científico, constitui-se um compromisso político pedagógico coletivo, o qual aparece expresso na LDBEN 9.394/96. 4 Em termos legais, a Lei Federal, a LDBEN nº 9394° de 20 de dezembro de 1996 estabelece que a educação é dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana e tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Da mesma forma, o plano Decenal de Educação Para Todos, estabelece um conjunto de diretrizes políticas voltado para a recuperação da escola fundamental do país. A LDB, Lei nº 9394/96, prevê no seu artigo 12, inciso I, que os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, “terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica”. Esse preceito legal está sustentado na idéia de que a escola deve assumir, como uma das suas tarefas, o trabalho de refletir sobre sua intencionalidade educativa. O Projeto Político Pedagógico – PPP, pensado na dinâmica da gestão democrática-participativa, aponta um novo rumo, uma nova direção, um novo sentido que renasce explícito em um compromisso estabelecido coletivamente. Ao se constituir em processo participativo de decisões, o PPP preocupa-se em instaurar uma forma de organização do trabalho pedagógico que desvele os conflitos e as contradições, buscando eliminar as relações corporativas e autoritárias. Nesta perspectiva, o Colégio Estadual Leonardo da Vinci (CELV) tem a seguinte missão: “Desenvolver uma educação voltada para a cidadania com uma educação comprometida com a de qualidade onde permeia uma concepção pedagógica pensando sempre na maioria da população, objetivando a inclusão e a permanência do educando na escola, garantindo assim o sucesso acadêmico e profissional.” A comunidade do CELV defende a Filosofia: Inovar, Integrar e Agir para Transformar. 1.1 CONSTRUÇÃO METODOLÓGICA DO PPP 2011 DO CELV A metodologia utilizada pelo Colégio Estadual Leonardo da Vinci - CELV para elaboração do PPP foi dinâmica e diversificada, sendo realizados vários encontros e reuniões com todos os segmentos da comunidade escolar, a fim de 5 analisar as temáticas pertinentes a cada nível e modalidade de ensino, estudados todos os textos de orientação metodológica, fundamentação teórica encaminhados pela SEED e seus Departamentos. Esses estudos, debates e discussões vêm sendo produzidos ao longo dos últimos anos durante os vários momentos de formação continuada e de planejamentos didático - pedagógicos. Cada ação realizada proporcionou uma reflexão crítica sobre nossa realidade educacional. Enfim o processo de elaboração do PPP e dos outros documentos do CELV vem sendo construídos no processo histórico/cultural em que se vivência a dinâmica do processo ensino-aprendizagem. Foram realizados encontros com professores, funcionários, pais, alunos, integrantes de colegiados: Grêmio Estudantil, APMF, Conselho Escolar a fim de redefinir as ações que permeiam todo o processo educativo da escola. O conhecimento e análise da realidade escolar, concomitante com os momentos de capacitação vêm acontecendo a algum tempo de forma freqüente e deram a oportunidade a todos os envolvidos na comunidade escolar de adquirem conhecimentos, para a implementação de ações coletivas em prol de uma educação pública de qualidade, propositivamente, também, contempladas no Plano de Ação Escolar do CELV. 6 II. MARCO SITUACIONAL 2.1 IDENTIFICAÇÃO O Colégio Estadual Leonardo da Vinci – Ensino Fundamental Anos Finais, Médio por Blocos, Normal e Profissional localizado à Rua José de Alencar, 170, Centro Sul, Dois Vizinhos, Paraná, é uma comunidade educativa pertencente à rede estadual mantida pela SEED - Secretaria de Estado da Educação do Paraná jurisdicionada ao NRE – Núcleo Regional de Educação de Dois Vizinhos. O município de Dois Vizinhos localizado na mesma região do Sudoeste do Paraná e na Micro-região de Francisco Beltrão. Sua população estimada em 2008 em 35.389 habitantes numa área de 418, 320 Km². A economia é diversificada, com várias opções nos setores agropecuário, de comércio, serviços e indústria, onde Dois Vizinhos é pólo Estadual em Metal Mecânica e Confecções. 2.2 ASPECTOS HISTÓRICOS O Colégio Estadual Leonardo da Vinci, teve seu funcionamento autorizado pela resolução 416/83 de 10/03/83 e seus primeiros registros são do ano de 1970. Inicia-se o funcionamento então do Colégio Comercial Estadual De Dois Vizinhos e Escola Normal Colegial de Dois Vizinhos, sendo que no comercial o curso fornecido era Técnico em Contabilidade com uma turma composta de 7 alunos sob a direção responsável Nereu Carlos Massignan, e no Normal funcionava o curso do Magistério com uma turma composta de 14 alunos sendo a diretora responsável Laudelina Ferreira Franco. O inicio dos trabalhos se deram no prédio do Educandário Nossa Senhora de Fátima – atual COOPERMUNDI. No ano de 1975 o Colégio transfere suas atividades para o grupo Parigot de Souza – atual Escola Municipal João Paulo II. No ano de 1980 com o desenvolvimento sócio-economico e cultural da cidade, o Colégio adquiriu novos cursos, e ficou reconhecido o Curso de 2º Grau – 7 Regular, com Habilitação: Propedêutico, Plena Magistério, Básica em Comercio e Parcial Auxiliar em Administração de Fazenda. No dia 5 de Dezembro de 1983 para diferenciação dos estabelecimentos de ensino, a Secretária de Estado da Educação estabelece então que o colégio passa a se chamar Colégio Estadual Leonardo da Vinci - ensino de 2º Grau. Em 1985, passa a ser extinto gradativamente o curso de Auxiliar em administração de Fazendas e, em 1986, o Curso básico de Comércio também foi extinto de forma gradativa, dando lugar ao curso Técnico em Contabilidade o qual foram extintos em 1997 conforme Resoluções: n 2323/97; 5052/97 de 24/07/97. Em 1998, o curso propedêutico passou a denominar-se Educação Geral. Em 1991 além do curso de Magistério em quatro anos, implantou-se o curso de 1 grau (de quinta à oitava série). O Colégio passou então a chamar-se COLÉGIO ESTADUAL LEONARDO DA VINCI – ENSINO DE 1º E 2º GRAUS. Em 1999, foi implantado o ensino profissionalizante, pós–médio, e o estabelecimento passou a denominar-se COLÉGIO ESTADUAL LEONARDO DA VINCI- ENSINO FUNDAMENTAL, MEDIO E PROFISSIONAL, oferecendo o Ensino Fundamental – séries finais, Ensino Médio (antigo Educação Geral) e Ensino Profissional ( Ensino Pós Médio) No ano de 1991 é construída a sede própria na Rua José de Alencar, 170 onde funciona atualmente. No ano de 1999 encerra o curso do magistério, retornando o mesmo curso em 2004. Em 1999 o Colégio Estadual Leonardo da Vinci implanta o Curso técnico em Informática. Em 2006, ofereceu aulas nos três turnos (matutino, vespertino e, noturno), nas seguintes modalidades: ENSINO FUNDAMENTAL, ENSINO MÉDIO, ENSINO NORMAL E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL. Em 2011 o CELV além das modalidades: ENSINO FUNDAMENTAL SÉRIES FINAIS, ENSINO MÉDIO POR BLOCOS, ENSINO NORMAL E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL, a SEED incentivou a oferta do Projeto Viva escola, com o curso de Contação de Histórias. Os turnos estão divididos da seguinte forma: matutino – ensino médio, normal e educação profissional; vespertino - ensino fundamental; noturno – ensino médio, normal e educação profissional; perfazendo nos três turnos um total de um mil duzentos e noventa e nove (1.299) alunos. 8 Atualmente o colégio Estadual Leonardo da Vinci é uma das maiores escolas estaduais do município, estando matriculados aproximadamente 1300 alunos, distribuídos em vários cursos que o colégio oferece, sendo eles:Ensino Fundamental- 6ª ao 9ª ano; Ensino Médio e Profissionalizante - Técnico em Informática, Formação de Docentes; Ensino Pós- Médio: Técnico em Informática, Formação de Docentes, Curso Pró funcionário para agentes educacionais I e II, Curso de espanhol (CELEM), Atividades Complementares de Dança, Música- Flauta e Coral, também desenvolve programa do governo federal, ensino médio inovador e com recursos próprios oferece a Oficina de Futsal e Oficina de Teatro. Para o apoio educacional o colégio oferece as salas de apoio nas áreas de Língua Portuguesa e Matemática (6º e 9º ano). É consenso entre a comunidade escolar, que ela deva buscar constantemente a integração do contexto que a origina e para onde se destina, uma vez que a educação é um instrumento de socialização do saber para a formação da cidadania. O Projeto Pedagógico e a Proposta Pedagógica, construídos pelas vias da coletividade representa o pensar da comunidade escolar e, as suas diretrizes políticas, compreendem educação como: “Um processo que se caracteriza por uma atividade mediadora no seio da prática social global (SAVIANI, 1996, p. 120).” Em termos históricos, o colégio tem conservado em seus quarenta anos o mesmo compromisso social com educação, esforçando-se para atender a todos de uma forma justa, democrática e humanitária. 2.3 CARACTERIZAÇÃO DE ATENDIMENTO A Proposta de Organização do Trabalho Pedagógico com o Ensino Fundamental Anos Finais do CELV- Colégio Leonardo da Vinci prevê o que manda o cumprimento da lei, duração mínima de quatro anos, obrigatório e gratuito e tendo por objetivo a formação básica do cidadão, através do desenvolvimento da capacidade de aprender, domínio dos meios básicos, natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade, visa ainda fortalecer os vínculos de família, os laços de 9 solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. A Proposta do Ensino Médio por Blocos, Normal e Profissional tem como concepção preparar o educando para enfrentar os desafios de seu tempo. Para tornar esse princípio eficaz e eficiente procura uma educação plural do conhecimento produzido, de enfrentamento das incertezas, que seja compromissada com a ética. Entendemos o ensino médio como etapa final e consolidação da educação básica que objetiva a “preparação para o trabalho e a cidadania do educando para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento superiores (LDBEN 9.394/96)”. A nossa sociedade exige trabalhadores com níveis de educação e qualificação cada vez mais elevados. Sabemos que, as mudanças aceleradas no sistema produtivo estão a exigir uma permanente atualização das qualificações e habilitações profissionais existentes e a identificação de novos perfis profissionais. Não se concebe, atualmente, a educação profissional como simples instrumento de política assistencialista ou linear ajustamento às demandas do mercado de trabalho, mas sim, como importante estratégia para que os cidadãos tenham efetivo acesso às conquistas científicas e tecnológicas da sociedade. A concepção de Educação Profissional do Colégio Leonardo da Vinci, requer, além do domínio operacional de um determinado fazer, a compreensão global do processo produtivo, com a apreensão do saber tecnológico, a valorização da cultura do trabalho e a mobilização dos valores necessários à tomada de decisões. A melhoria da educação profissional pressupõe uma educação de qualidade e constitui condição indispensável para o êxito num mundo pautado pela competição, inovação tecnológica e crescentes exigências de qualidade, produtividade e conhecimento (LDBEN 9394/96, capítulo III da educação profissional). O Colégio Leonardo da Vinci oferece três cursos de Educação Profissional: Curso Técnico em Informática e Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Curso Técnico de Nível Pós Médio em InfraEstrutura Escolar (modalidade à distância - Profuncionário) somente para os Agentes Educacionais I concursados pertencentes à rede estadual. 10 O colégio ainda realiza atividades culturais/cientificas, principalmente as locais como a Festa Junina, Festivais, Exposições/feiras de ciências buscando despertar o gosto e desenvolvimento de habilidades em nossos educandos nas diversas linguagens artísticas: música, teatro, dança pintura, desenho, entre outros. O Colégio pressupõe em todas as suas ações, um envolvimento coletivo e interativo de seus membros: diretores, professores, funcionários, pais de alunos e, sobretudo estar em sintonia com as políticas dos órgãos governamentais, ministérios, secretarias de estado e município. Os alunos que frequentam o colégio são em sua maioria, filhos de pequenos agricultores e de assalariados das empresas e micro-empresas instaladas no município, sendo, portanto de classe médio-baixa e baixa. A religião predominante é a cristã: católicos e protestantes. A vinda das universidades ocasionou uma inovação educacional, cultural, social, econômica atingindo os vários setores de nossa comunidade, resultando em uma melhoria na qualidade de vida a todos: empregos, saúde, educação, cultura, lazer entre outros. Isso motiva os nossos educandos a recomeçar seus estudos com uma expectativa futura de cursarem o ensino superior. 11 2.4 QUADRO GERAL DE PESSOAL Em relação aos recursos humanos, o colégio está suprido em todos os setores conforme o quadro abaixo: DIREÇÃO ESCOLAR Nome CH Semanal Escola Função ERIDELTO XAVIER DE QUADROS 40 9131 - DIRETOR EXPEDITO PEDRINHO ISOTON 20 9132 - DIRETOR AUXILIAR ROSLEI MEZZALIRA 20 9132 - DIRETOR AUXILIAR EQUIPE PEDAGÓGICA Nome CH Semanal Escola Função CARMEN LUCIA PORTO DE CASTRO 28 9220 – COORD. CURSO – FORMAÇÃO DOCENTE CLEONICE PREILIPPER DA SILVA 40 9316 - EQUIPE PEDAGOGICA JANETE KROHN PARZIANELLO 20 9316 - EQUIPE PEDAGOGICA JAQUELINE LUIZA DE FREITAS 20 9316 - EQUIPE PEDAGOGICA RODRIGO SIEGA 12 9231 - COORD.CURSO-TÉCNICO INFORMÁTICA SILVIA PAULA KROTH 20 9316 - EQUIPE PEDAGOGICA SETOR ADMINISTRATIVO- AGENTES EDUCACIONAIS II Nome CH Semanal Escola Função ADRIANA ALVES CHINELATTO 40 9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST ADRIANA CARDOSO DA SILVA OLIARI 40 9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST ARLETE TURMINA BEAL 40 9012 - AGENTE DE LEITURA CENIRA ROSA CECHIN 26 9158 - ASSISTENTE DE EXECUCAO ELAINE MARIA SKOREK GUIMARAES 40 9731 - SECRETARIO/ESCOLA JUSCELINO MACHADO DOS SANTOS 20 9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST MARCIA TERESINHA BATTISTI 40 9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST MARCIO ADIR SEHN 40 9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST ROMULO FELIPE DE SOUZA 40 9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST SIMARA BRANDAO 40 9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST TEREZA ZDZIARSKI 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS 12 AGENTES EDUCACIONAIS I Nome CH Semanal Escola Função ADELINA DOS SANTOS 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS CILMAR DE FATIMA KREMER 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS CLEODIR JOSE AMADEI 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS ELINA PASQUALOTTO MULINARI 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS ILZA GUCKERT BERNS 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS JUSCELINO MACHADO DOS SANTOS 20 9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST LEONI PICKLER MICHELS 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS LIBRA PIZZATO 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS LUIZA ANTONELLO SUTIL 20 9086 - COZINHEIRA MARIA TEREZINHA DA ROSA 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS NELCI MARIA BIRCK ROMAN 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS NEUZA DARTORA 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS TEREZA ZDZIARSKI 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS TEREZINHA NEIVA DE FARIAS 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS EQUIPE DOCENTE Nome CH Semanal Capacitação Máx. (Licenciatura) Escola ADEMAR DE CAMARGO VARGAS 33 LICENCIATURA PLENA ALIETE CASAGRANDE ROVEDA 29 LICENCIATURA PLENA ANA CLAUDIA CRUZETTA MARTELLO 12 LICENCIATURA PLENA ANDRE LUIZ ZENEVICH 20 LICENCIATURA PLENA ANDRE PEREIRA DA SILVA 10 NÃO LICENCIADO ANITA LEORATTO BAVARESCO 32 LICENCIATURA PLENA ANTONIO MOACIR GOMES 4 LICENCIATURA PLENA ARQUIMEDES RESTELATO DA SILVA 30 LICENCIATURA PLENA CAMILA FLUET 16 LICENCIATURA PLENA CARMEN LUCIA PORTO DE CASTRO 10 LICENCIATURA PLENA CELIA KOUTH CABRAL 8 LICENCIATURA PLENA CLAUDEMIR ANTONIO PALADINI 6 LICENCIATURA PLENA CLENIA SCALCON DAL BOSCO NAVARRO CANALES 8 LICENCIATURA PLENA CLEOVANIA TOTTI 16 LICENCIATURA PLENA CRISTINA SCHUASTZ 17 LICENCIATURA PLENA DEISE MARA DE SOUZA LAURENTINO 2 LICENCIATURA PLENA 13 DELKES SANTOLIN 10 LICENCIATURA PLENA DIOVANI GRANDO 20 LICENCIATURA PLENA EDINEIA PADILHA 8 LICENCIATURA PLENA EDISON ROBERTO FIORIN 2 LICENCIATURA PLENA EMILENE FUNEZ ROZANSKI 2 LICENCIATURA PLENA EXPEDITO PEDRINHO ISOTON FATIMA MARIA MENINO FELIPE ARNOLDO PEREIRA DE ANDRADE GERUSA ALBERTINA FERREIRA 16 LICENCIATURA PLENA 4 LICENCIATURA PLENA 18 LICENCIATURA PLENA 5 LICENCIATURA PLENA GISELLE CAZELLA 28 LICENCIATURA PLENA GIZELE VIEIRA 16 LICENCIATURA PLENA HECTOR FELIPE CABRAL 19 LICENCIATURA PLENA HELENA APARECIDA RODRIGUES 6 LICENCIATURA PLENA IDONILSE DALAGNOL 4 LICENCIATURA PLENA IVANETE PERONDI BACHI 16 LICENCIATURA PLENA JAIR DA SILVA DIAS 34 LICENCIATURA PLENA JAIRA PASINATO BACHI 17 LICENCIATURA PLENA JANETE MARIA BETTO 32 LICENCIATURA PLENA JOSEFINA VIERA 16 LICENCIATURA PLENA JOSSILAINE BORTOLINI DA SILVA 11 LICENCIATURA PLENA JOVITA DAL-MOLIN MEURER 4 LICENCIATURA PLENA JUSTINA INES MUNARO 16 LICENCIATURA PLENA LAURA TEIXEIRA RIGATTI 13 LICENCIATURA PLENA LEANDRA SANTOLIN TAVARES 2 LICENCIATURA PLENA LEIDE DAIANE DO NASCIMENTO 11 LICENCIATURA PLENA LIDIANE BRATTI DE BRITTO 12 LICENCIATURA PLENA LUCAS DANIEL PERIN 10 LICENCIATURA PLENA LUCIANO DAL MOLIN 8 LICENCIATURA PLENA LUIZ CARLOS MAZIERO 2 LICENCIATURA PLENA MAGDA CENCI GIACOMINI 8 LICENCIATURA PLENA MAGDA GORETTI MARTINS BISSOTTO 16 LICENCIATURA PLENA MARCELO FRANZEN 22 LICENCIATURA PLENA MARCELO RACHELLE 12 LICENCIATURA PLENA MARCIA REGINA PACCE TRENTO 15 LICENCIATURA PLENA MARELISE PERONDI CASARIL 16 LICENCIATURA PLENA MARIA DE LURDES MORAES ALVES ROZIN 16 LICENCIATURA PLENA MARIA FUZETI ABATI 16 LICENCIATURA PLENA MARIANE KUNDE 3 LICENCIATURA PLENA MARIANGELA MOCELIN 6 LICENCIATURA PLENA MARISTELA TIECHER 32 LICENCIATURA PLENA MONICA ZANELLATO STANGER 32 LICENCIATURA PLENA NEUZA APARECIDA DA SILVA 10 LICENCIATURA PLENA 14 NICHELE GUARESKI 10 LICENCIATURA PLENA ORLI CONSTANCIA ALBANO 34 LICENCIATURA PLENA OSMAR BACH JUNIOR 20 LICENCIATURA PLENA PAULA REGINA AZEVEDO DE AZAMBUJA 16 LICENCIATURA PLENA PAULO CEZAR MORAES 32 LICENCIATURA PLENA RAFAELA ANA RECH RODRIGUES 5 LICENCIATURA PLENA REJANE MELARA 32 LICENCIATURA PLENA RITA BET 10 LICENCIATURA PLENA RITA DE CASSIA MARQUES MIRIANO 22 LICENCIATURA PLENA RODRIGO SIEGA 16 LICENCIATURA PLENA ROSANE GRACIOSA BROSTOLIN 3 LICENCIATURA PLENA ROSANE RODRIGUES DE CAMPOS 11 LICENCIATURA PLENA ROSANE TEREZINHA DOS SANTOS 11 LICENCIATURA PLENA ROSECLER HAMERA 12 LICENCIATURA PLENA ROSILEI APARECIDA BRUSCHI KARAS 16 LICENCIATURA PLENA ROSIMERI ISIDORIO 13 LICENCIATURA PLENA SALETE STRINGHINI BONALDO 20 LICENCIATURA PLENA SANDRA REGINA ELY 18 LICENCIATURA PLENA SERGIO LUIZ HUFF BITTENCOURT 16 LICENCIATURA PLENA SILINEIDE DOS SANTOS ANDRADE 16 LICENCIATURA PLENA SILVANA APARECIDA DAL MOLIN 17 LICENCIATURA PLENA SILVANA MARLEI BASEGGIO 14 LICENCIATURA PLENA SIMONE RUSSI 17 LICENCIATURA PLENA SUANNI KANDIS FIAMETTI 16 LICENCIATURA PLENA TANIA MAISA HARTMANN 16 LICENCIATURA PLENA TEOBALDO PAULO WINTER 6 LICENCIATURA PLENA VANDERLEI ABELE DE OLIVEIRA 8 LICENCIATURA PLENA WANESSA DAYANE DE ALMEIDA 18 LICENCIATURA PLENA 2.5 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO Em relação aos recursos físicos o colégio dispõe de quatorze salas de aula, três laboratórios de informática, um laboratório de ciências/física/biologia, uma biblioteca, um saguão, seis blocos de banheiros, um ginásio de esportes e amplo espaço físico. Em relação aos materiais o colégio possui vários equipamentos: coleção de vídeos didáticos, TV- Pendrive, sons, retro-projetores, projetor multimídia, DVD e outros. Ainda, as salas de aula oferecem ambiente climatizado (cada sala de aula tem um aparelho de ar condicionado). 15 A utilização dos espaços educativos da escola é permitida a todos os profissionais do colégio, devendo ser usados de maneira efetiva e eficaz. A equipe gestora da comunidade escolar precisa pensar e planejar suas ações utilizando-se de todos os espaços disponíveis: quadra de esportes, biblioteca, laboratórios, saguões e outros; adaptando-os as suas necessidades pedagógicas. Neste sentido, a comunidade escolar estabeleceu alguns princípios na tentativa de conceituar a escola na sociedade atual. Como primeiro princípio, pensou-se nas demandas existentes na sociedade: educativas, profissionais, culturais, social, econômica e as influências do mundo globalizado. O segundo princípio analisado pela comunidade Leonardo da Vinci, foi o trabalho pedagógico desenvolvido por toda comunidade escolar: sua ressonância social e sua efetiva contribuição para vida acadêmica do educando. E o terceiro princípio seria a ação pedagógica em prol do desenvolvimento integral do educando, promovendo a inclusão de todos no processo educacional. Assim, refletimos em nossos grupos de estudos, junto com os textos de fundamentação para elaboração do PPP (nas várias retomadas da reconstrução democrática-participativa dos documentos da escola, foram longos oito anos de um processo de ir e vir), a situação do nosso país hoje, que é de grandes conquistas em torno da educação, conquistas resultantes de muitos encontros e confrontos com a Administração Estadual/Federal – iniciativas das movimentos sociais organizados, como: o concurso público para professores estaduais do PR e outros, estabelecimento de um piso salarial nacional (dados do CONAE), o PDE- escola, e o PDE- Formação continuada. Portanto, é preciso conquistar em sentido nacional: a redução do analfabetismo, desemprego, exclusão social. Socializar e garantir o acesso a saúde, educação, tecnologia e cultura a todos os brasileiros. Ainda, sugere-se em âmbito nacional desenvolver efetivos trabalhos para que ocorram melhoras nos altos índices de analfabetismos, evasão escolar, falta de estruturas físico-pedagógicas e, outras. Trabalhar com a diversidade e questões de gênero. 16 2.6 OBJETIVOS GERAIS O Colégio Leonardo da Vinci cumpre o que esta posto no Plano Estadual de Educação, em relação ao conjunto de metas financeiras, organizacionais e estruturais para a educação paranaense. O Plano Estadual Educação, não é um plano de governo, nem da SEED, mas de todos os paranaenses. Nele se evidenciam a concepção de educação, princípios e objetivos a serem alcançados. Os objetivos, metas e ações são definidas num processo democrático, em que participam da discussão e elaboração, os diversos setores da administração pública e sociedade civil organizada. O Colégio Leonardo da Vinci esforça-se por fazer cumprir o que está posto no art. 214 da constituição de 1988, que expressa: à necessidade de um Plano Nacional de Educação, de duração plurianual, com vistas à erradicação do analfabetismo, à universalização do atendimento escolar, à melhoria da qualidade do ensino, à formação para o trabalho e à promoção humanística, científica e tecnológica do país. 2.7 FINALIDADE SOCIAL DA EDUCAÇÃO O Colégio Leonardo da Vinci, também segue a definição da Superintendência da Educação – SUED/ SEED em relação à gestão da educação pública do Estado: Garantia da educação pública, gratuita e universal para todos os alunos da escola pública; Instituição de processo coletivo de trabalho; Compromisso de consulta e respeito às decisões dos sujeitos que compõem o trabalho pedagógico; Apóia a formação escolar de qualidade, em todos os níveis e modalidades e etapas de ensino; Dá atenção às especificidades e às diversidades culturais da educação democrática. 17 2.8 DOS DADOS DA APRENDIZAGEM 2.8.1 GRÁFICO EM RELAÇÃO MATRICULA ALUNOS SERIE / ANO SÉRIE/ANO Ensino Fundamental 5ª Série 6ª Série 7ª Série 8ª Série Ensino Médio Por Blocos 1ª Série 2ª Série 3ª Série Ensino Profissionalizante Técnico em Informática Integrado 1ª Série – Técnico Informática 2ª Série – Técnico Informática 3ª Série – Técnico Informática 4ª Série – Técnico Informática Ensino Profissionalizante Formação de Docentes – Integrado 1ª Série 2ª Série 3ª Série 4ª Série 2005 2006 2007 2008 2009 Nº Nº Nº Nº Nº 177 163 127 115 156 149 137 120 138 112 131 122 96 137 139 166 138 111 103 115 156 225 157 172 205 207 177 159 191 255 169 159 123 136 104 72 - 41 43 - 43 28 30 - 41 28 26 27 38 33 21 20 47 40 - 38 41 35 - 40 34 40 31 39 25 29 35 45 33 24 28 Em relação ao número de matrículas percebemos que houve uma redução inicial do número, justificam-se pela abertura/ampliação de outras Instituições Estaduais nos mais diferentes bairros da cidade. Ainda, observamos no ensino médio que há uma redução, comparando ano a ano, devido à existência do CEEBJA, que oportuniza aos alunos do ensino noturno que são operários das indústrias e, por ter um cronograma de atividades mais flexível. 18 2.8.2 GRÁFICO EM RELAÇÃO APROVAÇÃO ALUNOS SERIE / ANO APROVAÇÃO DOS ALUNOS POR SÉRIE E POR ANO SÉRIE/ANO 2005 2006 2007 2008 Ensino Fundamental Nº % Nº % Nº % Nº % 5ª Série 116 65 105 64 111 87 80 69 6ª Série 102 68 86 63 104 87 101 73 7ª Série 93 71 95 78 82 85 85 62 8ª Série 105 63 86 62 98 88 79 77 Ensino Médio Por Blocos 1ª Série 107 68 106 62 108 63 170 67 2ª Série 170 75 123 60 109 69 102 60 3ª Série 119 76 136 66 127 65 106 67 Ensino Profissionalizante Técnico em Informática Integrado 1ª Série – Técnico Informática 43 60 28 68 27 64 36 88 2ª Série – Técnico Informática 25 89 30 70 24 86 26 92 3ª Série – Técnico Informática 27 90 20 78 4ª Série – Técnico Informática 24 89 Ensino Profissionalizante Formação de Docentes – Integrado 1ª Série 43 91 27 72 27 67 34 87 2ª Série 35 87 35 85 28 82 24 96 3ª Série 32 91 34 85 27 94 4ª Série 28 90 34 97 2009 Nº % 115 74 86 77 95 69 88 76 94 120 95 76 88 91 32 29 19 16 85 88 90 80 34 31 24 27 76 94 100 96 Observa-se que a aprovação dos nossos educandos é significativa, obtevese em 2009 uma pequena elevação na média comparada a 2008, no entanto a comunidade educativa do CELV tem consciência de que os investimentos na melhoria da Organização do Trabalho Pedagógico devem persistir para que se garanta uma aprendizagem significativa. 19 2.8.3 GRÁFICO EM RELAÇÃO REPROVAÇÃO ALUNOS SERIE / ANO REPROVAÇÃO DOS ALUNOS POR SÉRIE E POR ANO 2005 2006 2007 2008 Ensino Fundamental Nº % Nº % Nº % Nº % 5ª Série 44 25 23 14 06 5 11 09 6ª Série 17 11 12 9 09 7 15 11 7ª Série 18 14 03 2 11 11 19 14 8ª Série 32 19 18 13 06 5 09 09 Ensino Médio Por Blocos 1ª Série 16 10 23 13 18 8 27 10 2ª Série 27 12 29 14 20 12 18 11 3ª Série 12 8 29 14 13 8 10 6 Ensino Profissionalizante Técnico em Informática Integrado 1ª Série – Técnico Informática 15 21 08 19 14 32 01 02 2ª Série – Técnico Informática 3 11 01 2 3 11 0 0 3ª Série – Técnico Informática 2 7 02 07 4ª Série – Técnico Informática 01 04 Ensino Profissionalizante Formação de Docentes – Integrado 1ª Série 1 3 04 10 2 6 0 0 2ª Série 06 15 1 3 0 0 3ª Série 02 6 0 0 0 0 4ª Série 0 0 0 0 SÉRIE/ANO 2009 Nº % 15 9 08 7 16 11 02 2 07 01 03 6 1 3 04 02 01 03 10 6 5 15 05 0 0 0 12 0 0 0 Em relação à reprovação vem se observando que há uma redução considerável de casos, vistos que, a comunidade escolar do CELV, entende que não é por meio da reprovação que se formará sujeitos capazes, pesquisadores, humanos, motivados. Em síntese, percebemos que se for possibilitado uma nova oportunidade de avaliação e produção ao educando de forma justa, criativa, este nos dará o retorno esperado, que é aprendizagem significativa. 20 2.8.4 GRÁFICO EM RELAÇÃO EVASÃO ALUNOS SERIE / ANO EVASÃO DOS ALUNOS POR SÉRIE E POR ANO SÉRIE/ANO 2005 2006 2007 2008 Ensino Fundamental Nº % Nº % Nº % Nº % 5ª Série 0 0 01 1 01 1 05 04 6ª Série 1 1 02 1 02 2 02 01 7ª Série 0 0 02 2 0 04 03 8ª Série 0 0 01 1 01 2 03 03 Ensino Médio Por Blocos 1ª Série 0 0 27 16 19 19 36 14 2ª Série 3 1 20 11 23 14 27 16 3ª Série 5 3 09 4 12 7 25 16 Ensino Profissionalizante Técnico em Informática Integrado 1ª Série – Técnico Informática 1 1 03 8 0 0 02 05 2ª Série – Técnico Informática 0 0 02 5 0 0 01 04 3ª Série – Técnico Informática 0 0 0 0 4ª Série – Técnico Informática 02 07 Ensino Profissionalizante Formação de Docentes – Integrado 1ª Série 0 0 04 10 0 0 0 0 2ª Série 0 0 0 0 0 0 0 0 3ª Série 0 0 0 0 01 03 4ª Série 0 0 0 0 2009 Nº % 01 1 03 2 03 2 02 2 22 11 06 18 8 6 0 0 1 1 0 0 5 5 02 0 0 0 4 0 0 0 Observa-se que a evasão é um dado que, mesmo timidamente, vem persistindo no ensino Fundamental, analisando o histórico educacional destes alunos bem como as ações realizadas pelas escola no sentido de resgatar este aluno para o retorno à escola, podemos constatar que alguns alunos apresentam dificuldades de aprendizagem, baixa perspectiva para a vida futura e isso leva a desistir da escola, mesmo esta realizando ações para que o aluno permaneça na escola e tenha sucesso escolar, o que ainda se percebe é a negligência familiar em relação à vida acadêmica deste alunado. Já no Ensino Médio e Profissionalizante, percebe-se claramente que motivo seria que os jovens abandonam o colégio para ingressarem no mercado de trabalho. 21 2.8.5 GRÁFICO EM RELAÇÃO TRANSFERENCIA ALUNOS SERIE / ANO TRANSFERENCIA DOS ALUNOS POR SÉRIE E POR ANO SÉRIE/ANO 2005 2006 2007 2008 Ensino Fundamental Nº % Nº % Nº % Nº % 5ª Série 17 10 34 21 09 7 19 18 6ª Série 29 20 37 27 05 4 17 15 7ª Série 20 15 22 18 03 4 29 21 8ª Série 29 18 33 24 06 5 12 11 Ensino Médio Por Blocos 1ª Série 33 22 15 9 17 10 22 09 2ª Série 25 12 30 15 07 5 22 13 3ª Série 21 13 33 16 39 20 18 11 Ensino Profissionalizante Técnico em Informática Integrado 1ª Série – Técnico Informática 13 19 02 5 02 4 02 05 2ª Série – Técnico Informática 0 0 10 23 01 3 01 04 3ª Série – Técnico Informática 01 3 04 15 4ª Série – Técnico Informática 0 0 Ensino Profissionalizante Formação de Docentes – Integrado 1ª Série 3 6 03 8 11 27 05 13 2ª Série 5 13 0 0 05 15 01 04 3ª Série 01 3 06 15 01 03 4ª Série 03 10 01 03 2009 Nº % 25 16 15 14 25 18 23 20 0 04 0 0 3 0 2 2 0 0 5 6 0 0 04 02 0 01 8 6 0 4 Em relação à transferência, a mesma é solicitada por motivo de mudança da família para outra cidade e/ou Estado. 2.9 DOS EQUIPAMENTOS FÍSICOS E PEDAGÓGICOS A diversidade existente em sala de aula torna imperativo que o processo de ensino venha de encontro com os anseios e capacidades do alunado integrando-se à base curricular do ensino fundamental, médio, normal e profissionalizante. Desta forma, todos os recursos físicos e didático-pedagógicos, equipamentos dos quais o CELV dispõe estarão sempre a disposição dos professores e comunidade escolar para que possam ser usados como instrumento para efetivação da melhoria do processo ensino-aprendizagem em prol de toda coletividade. 22 É importante ressaltar que o estabelecimento de ensino não possui todas as adaptações arquitetônicas e de mobiliário necessárias ao atendimento de pessoas com Deficiência Física Neuromotora, com Surdez ou Deficiência Visual. Para o atendimento de Pessoas com Deficiência Intelectual faz-se necessária a diminuição do número de alunos por sala e para o atendimento ao aluno com TGD – Transtorno Global do Desenvolvimento faz-se necessária uma ampliação de recursos humanosprofissional de apoio. Faz-se imperativo que a gestão escolar procure proporcionar materiais didáticos adequados para que os professores possam oferecer melhor qualidade nas aulas, isso diz respeito a aquisição de livros, jogos, materiais adaptados etc. As adaptações nos materiais didático-pedagógicos é realizada pela equipe docente com o apoio da equipe pedagógica e professor da Sala de Recursos. No processo educativo faz-se urgente, sempre, estar buscando melhorar a qualidade dos serviços que se presta a sociedade, desde o estrutural/recursos a qualificação do atendimento pessoal/humano, para isso, é imprescindível investir em tecnologia. A sociedade contemporânea exige-nos um conhecimento maior das ciências e, do mundo da informação; precisamos ter esse domínio e isso só é adquirido através da prática verdadeira, do contato direto com todos esses aparatos tecnológicos, que muitas vezes estão distantes da nossa prática pedagógica. Em síntese a escola dispõe dos seguintes recursos: BIBLIOTECA: A biblioteca tem por finalidade subsidiar a pesquisa, leitura e a informação ao educando, professores, funcionários e comunidade em geral em todos os níveis de ensino ofertados pelo estabelecimento. A Biblioteca será regida por um regulamento próprio, onde estarão explicitados sua organização, funcionamento e atribuições dos bibliotecários. Portanto tem como ponto de partida que o acesso a leitura dinamiza o aprendizado, e leva o alunado a repensar e recriar sua vivência, a gestão escolar se propõe á: melhorar o acervo bibliográfico, através de parcerias não só do MEC / FNDE, mas também de livrarias, pois é só através da leitura que realmente teremos uma mudança de comportamento uma transformação cultural e social de nossos educandos na busca de uma sociedade mais vista e igualitária. 23 LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA E LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS, BIOLOGIA E QUÍMICA: O acesso dos estudantes aos laboratórios tem o objetivo de facilitar o uso de metodologias didáticas que facilitem o processo ensino-aprendizagem, despertando o gosto pela pesquisa e o saber, dando acesso à informação, onde professor e aluno se integrem, buscando o conhecimento através da investigação, de forma a transformar o conhecimento em ação concreta, possibilitando o bem comum. A experiência prática nas atividades pedagógicas levam o aluno a construir teorias a partir do que vivencia.O colégio possui três laboratórios de informática e um laboratório de Ciências, Biologia e Química. SALAS DE AULA: Foram adquiridos junto a APMF e Grêmio Estudantil aparelhos climatizadores (ar condicionado) para todas as 14 salas de aula. Esforçamo-nos para proporcionarmos a comunidade escolar um clima agradável onde exista espaço adequado, iluminação, ventilação, para que alunos e professores mantenham uma relação harmoniosa e possam efetivar o verdadeiro objetivo pedagógico, que é a aprendizagem. QUADRAS ESPORTIVAS: o Colégio possui uma quadra poliesportiva coberta onde os professores utilizam para atividades esportivas. O Colégio Leonardo, tem condições de programar satisfatoriamente a sua proposta pedagógica, em função de seus recursos e equipamentos pedagógicos: salas, biblioteca, laboratórios, pátios, etc. Oferece também uma Proposta Pedagógica Curricular adequada, uma metodologia clara em relação às ações relativas e a recuperação de estudos dos alunos. Comprometimento profissional dos docentes, dos pedagogos e dos funcionários. Em síntese planejamos nossas práticas educativas de acordo com a realidade social em que nossa escola está inserida. 24 III. MARCO CONCEITUAL Trabalhar o Marco Situacional significou, portanto, ir além da percepção imediata, foi o momento do desvelamento dos conflitos e das contradições postas pela relação da prática pedagógica. A comunidade CELV compreendeu que esse diagnóstico da realidade é um processo constante de aprendizagem, de conhecimento do nosso movimento interno. Conhecer de tal forma, as faces desse sistema, para que se possa reconfigurá-la, fortalecê-la pela a reflexão teórico/prática, com base na teoria da práxis reflexiva, crítica-criadora defendida por Sanchez Vázquez, no seu famoso livro Filosofia da Práxis, publicado em 1969. Hoje entendemos o quão é importante para qualquer sociedade trabalhar coletivamente, poder decidir pelas melhores alternativas de solução e, querer manter/conservar essa conquista, de espaço e tempo, de discussão pedagógica coletiva. 3.1 PARTICIPAÇÃO DOS PAIS As estratégias de integração com a família será em forma de gestão compartilhada, democrática e humanitária. ”Se sonhamos com uma sociedade menos agressiva, menos injusta, menos violenta, mais humana, o nosso testemunho deve ser o de quem, dizendo não a qualquer possibilidade em face dos fatos, defende a capacidade do ser humano em avaliar, de compreender, de escolher, de decidir e, finalmente, de intervir no mundo (FREIRE, 1997, p.58-59).” Segundo Paulo Freire, a parceria com a família é outro fator de grande importância para o bom andamento do processo educacional, desde que estejam juntos, engajados em prol dos mesmos objetivos. E através de diálogo constante e muita interação na implementação das ações pensadas na coletividade. A participação dos pais se dá na maioria das vezes através de convites para participação em reuniões e eventos, mas escola mantém um canal aberto com toda comunidade escolar, e os pais tem liberdade de vir à escola sempre que sentirem vontade e necessidade. 25 Realizamos reuniões gerais/informativas por turno de funcionamento da escola, reuniões por séries para tratar assuntos referentes aquela série em questão, a exemplo: Reunião para discutir questões pedagógico-gerais das 7ª séries. E, Reuniões individuais em cada série para tratar assuntos pertinentes aquela turma. Ainda, pretendemos implementar outro tipo de participação, a dos pais representantes dos pais da turma “X”, através de eleição. 3.2 ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE A hora atividade é o momento que o educador tem para pensar e repensar sua prática pedagógica, buscamos organizar de forma que educadores de áreas afins estejam planejando e repensando juntos suas ações. 3.3 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE Diante da análise da sociedade contemporânea esta tem se caracterizando por um conjunto de acontecimentos que estão induzindo o desenho de uma nova realidade social, resultado de fenômenos econômicos, políticos, culturais. Será que esta nova realidade social é a realidade ideal? Será que estamos dando conta de compreender essas mudanças da forma com acontecem, tão rápidas? E o principal como estamos acompanhando toda essa velocidade de acontecimentos? O ideal e / ou a idéia é trazer um momento de discussão para a sociedade, para que todos possam parar e refletir acerca dos avanços apresentados na modernidade, nas ciências que têm sido em grande escala e em ritmo alucinante. Importa ressaltar que a sociedade também deve e precisa ser esclarecida e ouvida, a fim de atender aos interesses de toda a humanidade. A professora de direito Vanessa Iacomini, membro Fundador da Academia Brasileira de Direito Internacional ABDI, contribui com várias reflexões em relação à sociedade atual, o papel da pessoa/humano, dos direitos, da ética. Podemos refletir sobre algumas de suas considerações, análises, profecias, em 19/07/2008: [...] Todos os seres humanos devem estar convictos de que existem interesses superiores aos da ordem econômica, como a preservação da dignidade humana, que levam a ordem jurídica a submeter a economia a certos ditames, como por exemplo normas que 26 preservam a integridade física e a saúde do ser humano, como as que limitam as horas de trabalho, entre outras normas que atuam nos mais variados campos de proteção ao ser humano, sendo que infelizmente ainda não temos ditames que minimizem a situação deprimente hoje enfrentada com a Biopirataria e demais problemas que colocam o ser humano como protagonista deste cenário de violência. [...] Diante do estudo dos direitos humanos de quarta geração, devese adicionar a observação de todos os princípios da bioética, como por exemplo, a autonomia, a justiça, e a beneficência, sendo estudados de forma unificada, e conseguindo resguardar bens maiores, como o direito à vida e à dignidade da pessoa humana, sendo importante destacar que esta atitude não vem sendo obedecida. [...] A quarta geração de direitos humanos refere-se a um jogo de interesses e uma diversidade de valores que por muitas vezes causam conflitos, cabendo aqui destacar que o problema da atualidade é desfrutar dos avanços e progredir. Paralelamente a isso, a humanidade deve se preparar para os problemas que necessitaram de soluções mais complexas no futuro, tanto que os estudos mais recentes justificam que as novas descobertas científicas no campo da ciência da vida são grandiosas, mas podem gerar problemas que não serão tão fáceis de se resolver em períodos posteriores. [...] O ser humano é o verdadeiro detentor da qualidade de pessoa, e deve sempre destacar sua maior característica que vem a ser a sua dignidade ética, que o faz titular de direitos inatos, inalienáveis e imprescritíveis, dos quais o Estado e a comunidade científica devem muito respeito. Preparamos nossos educandos para uma sociedade real, mas não insensível/indiferente/alienada. Esforçamo-nos para colaborarmos na formação de sujeitos íntegros capazes de avaliar, de compreender, de decidir e, finalmente, de intervir para/na construção de uma sociedade justa e democrática. 3.4 CONCEPÇÃO DE HOMEM A meta do CELV é colaborar com a formação de sujeitos críticos, criativos e integrantes partindo dos movimentos de transformação social. Queremos formar alunos comprometidos com a sua coletividade e com a sociedade social atual. Valorizando os princípios morais, éticos, culturais, sociais em prol de uma qualidade de vida sustentável. Onde esses sujeitos quando tiverem oportunidade de interferirem possam posicionar-se em função de valores apreendidos no ambiente escolar. 27 3.5 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO Entendemos a educação com um processo contínuo de aprendizagem, pois, só através das mudanças na práxis pedagógicas e sempre buscando uma utopia social é que o conhecimento poderá ser historicamente construído. Defendemos a instauração dos princípios democráticos, na definição das ações educativas e na gestão de condições para que as escolas cumpram seus propósitos e sua intencionalidade. Ainda, da criação de um espaço para discussão e estudo da práxis social e pedagógica desenvolvida pela escola. Da constituição e definições de ações referentes à formação continuada dos professores, funcionários, alunos, representantes de turmas, conselheiros escolares e pais, em relação ao atendimento às especificidades dos níveis e modalidades de ensino oferecidas pelo CELV. Em síntese a concepção de educação do Colégio Estadual Leonardo da Vinci esta voltada para a Cidadania, em seu aspecto mais amplo. “A dimensão política se cumpre na medida em que ela se realiza enquanto prática especificamente pedagógica (SAVIANI, 1992)”. 3.6 CONCEPÇÃO DE ESCOLA Conceber a escola que trabalha a cidadania como direito universal, que promove ações culturais, e preparação para a vida produtiva (trabalho) e a concepção de uma educação continuada. O Colégio Estadual Leonardo da Vinci recebe alunos dos bairros vizinhos e localidades rurais do interior do município, sendo que na educação profissional recebemos alunos de municípios vizinhos. Oferecemos os seguintes níveis de Ensino Fundamental Anos Finais (6º ao 9º ano), Ensino Médio Regular, Normal(Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental modalidade Integrado e Aproveitamento de Estudos) e Profissionalizante(Curso Técnico em Informática – modalidade Integrado e Subseqüente). 28 Os alunos são provenientes da classe trabalhadora e assim estabelecem suas relações de poder nesse sentido, acreditamos em uma pedagogia libertadora, onde o homem através do conhecimento e das relações sociais possa atuar na sociedade em que vive transformando-as, fazendo sinapses/relações entre teoria e prática buscando a práxis reflexiva e criadora tão almejada promotora de igualdade de direitos sociais. Portanto, desenvolvemos um trabalho coletivo, como força propulsora para a constituição/consolidação da “gestão democrática-participativa”, como nos explica Libâneo, (2005), em síntese: queremos a efetiva participação das instâncias colegiadas, trabalhadores da educação, em todas as questões referentes ao processo educacional de nosso colégio, pois é dessa forma que realmente se vive/aprende democracia. 3.7 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO [...] Devemos inferir, portanto, que a educação de qualidade é aquela mediante a qual a escola promove, para todos o domínio dos conhecimentos e o desenvolvimento de capacidades cognitivas e afetivas indispensáveis ao atendimento de necessidades individuais e sociais dos alunos (LIBÂNEO, 2005). Tendo como base que a função primordial da escola assegurar ao alunado a apropriação do conhecimento elaborado, buscando a cooperação de todos os grupos nas decisões que o colégio precisa tomar. O papel da educação na produção do conhecimento volta-se para realidade e necessidades do mundo contemporâneo. O Colégio Leonardo da Vinci tem desenvolvido um excelente papel de agente de formação perante a comunidade Duovizinhense e regional, oportunizando a todos, a escolaridade e certificação almejada nos cursos que oferece. A comunidade Colégio Leonardo da Vinci trabalha de forma interativa com os setores produtivos do município, sempre aberta ao diálogo e atenta as sugestões e as necessidades de mercado. E em relação aos conhecimentos científicos das ciências esforça-se para oferecer um ensino de qualidade. 29 Vimos observando/constatando que no noturno em todo inicio de período letivo, as salas de aula, são numerosas e com o passar dos meses ocorrem evasões e, por este motivo buscamos metodologias de ensino diversificadas para tornar a produção do conhecimento mais significativa para o educando. A alternativa encontrada foi trabalhar sempre que possível as questões pertinentes ao mundo do trabalho, as tecnologias e as ciências, visto que os alunos do período noturno são alunos operários e trabalhadores e, vem para escola cansados,com fome e sono. A função precípua que a escola precisa desempenhar é despertar no educando o gosto pelo saber, pela intelectualidade e proporcionar-lhe um ambiente escolar agradável, onde o educando possa se desenvolver como pessoa, resultando, portanto, no cumprimento de sua função social da escola. Em síntese, não resolvemos de todo essa questão/problema, mas procuramos dialogar com a comunidade escolar sobre a função social do nosso trabalho, do que precisamos desempenhar no CELV e, ainda atender as exigências do mercado local e regional, da vida, de trabalho e da continuidade dos estudos acadêmicos. 3.8 CONCEPÇÃO DE PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM Toda essa questão referente ao processo ensino-aprendizagem vem sendo explicitadas na concepção deste documento e na proposta de organização curricular e na forma de avaliação, registro e de recuperação de estudos do trabalho docente desenvolvidos no CELV. O Colégio vem desenvolvendo um planejamento estratégico com base na realidade e, nas condições e expectativas da comunidade escolar, instrumento de ação que recebe o nome de Plano de Ação Escolar (que significa estabelecimento de metas, de concepções de ensino-aprendizagem, de avaliação e, de gestão democrática. Em síntese defendemos uma organização curricular capaz de fazer uma reflexão constante dos interesses e necessidades da comunidade escolar e que garanta o acesso ao conhecimento universal, legado da humanidade as gerações presentes/futuras. Ainda, o aluno vem para escolar aprender o conhecimento e o 30 professor é responsável por essa aprendizagem de forma significativa, pois a partir do momento que o professor intenciona transmitir algo para sua turma ele encontra recursos para que ela se aproprie de tal conhecimento com a competência acadêmica necessária, isso já nos ensinava o mestre dos mestres, o saudoso Paulo Freire. 3.9 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO A comunidade escolar deve ter como objetivos a não-reprovação e a qualidade nos processos de ensino e aprendizagem. Cerceado pelos princípios de igualdade democrática e justiça social, buscamos reflexão e ação contínua na questão da “diversidade”, percebendo a diferença não como um empecilho ao processo, mas sim, como oportunidade de que todos possam conviver e aprender com as formas diferentes de se viver, pensar e se relacionar no mundo. Através de uma gestão participativa promovemos o compromisso coletivo com a educação, ou seja, oportunizar ao aluno de vivências e experiências que o elevem não somente a adquirir conhecimento, mas também a estar mais ciente, consciente crítico no mundo que o cerca. A avaliação da aprendizagem do aluno possibilita avaliar também a qualidade do trabalho pedagógico realizado, identificando, através dos seus resultados, o nível de elaboração de cada aluno, e as dificuldades/limites surgidas. O Colégio Estadual Leonardo da Vinci, procura desenvolver uma avaliação sempre a favor do aluno desenvolvendo sua auto-estima e estimulando o desejo de adquirir mais conhecimento. A comunidade Colégio Leonardo da Vinci, em consenso, entende que os movimentos avaliativos, de avaliação institucional, orientados pela SEED/SUED partem da necessidade de se conhecer a realidade do CELV para explicar e compreender criticamente as causas de existência dos problemas/limites bem como suas relações e mudanças/possibilidades, esforçando-se por propor ações alternativas (criação coletiva). 3.9.1 Recuperação de Estudo/Recuperação Paralela 31 A Recuperação de Estudo de forma paralela será oferecida em conformidade com o regimento escolar e de acordo com as regras normatizadas pelas leis de instâncias educacionais superiores. Segundo a LDBEN 9394/96: [...] “a recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento contínuo, pela qual o aluno, com aproveitamento insuficiente, dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos, (Art. 73 LDBEN 9394/96)”. [...] “para os alunos de baixo rendimento escolar será proporcionada Recuperação de Estudos, de forma paralela, ao longo da série ou período letivo (Art. 74 LDBEN 9394/96)”. A recuperação de estudos, de acordo com a legislação vigente, será planejada, constituindo-se num conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos. Na recuperação de estudos o professor deverá considerar a aprendizagem do aluno no decorrer do processo e, para aferição do bimestre, entre a nota da avaliação e a da recuperação, prevalecerá sempre à maior. Ainda, sobre as formas assumidas para a efetivação da Recuperação Paralela poderá ser através de pesquisas, trabalhos individuais e em grupos, revisão de conteúdos e avaliação ou formas próprias adotadas pelo CELV, obedecidas as normas estabelecidas em lei. 3.10 CONCEPÇÃO DE GESTÃO DEMOCRÁTICA As análises das questões levantadas geraram respostas provisórias e novas indagações por parte da comunidade escolar: da direção, de professores, funcionários, alunos, e pais e dos órgãos colegiados: APMF e Conselho Escolar, grêmio Estudantil e Outros. Entendemos por Gestão Democrática-Participativa a condução do Projeto Político Pedagógico do CELV, envolvendo todos os segmentos da comunidade escolar, sendo eles: conselho escolar, conselho de classe, representantes de turma, grêmio estudantil e APMF. 32 O esforço analítico da realidade constatada possibilitará durante o processo ensino-aprendizagem a identificação de quais finalidades estão relegadas e precisam ser reforçadas e priorizadas, como elas poderão ser detalhadas e retrabalhadas. O Colégio Estadual Leonardo da Vinci está imbuído em uma prática que articula o desenvolvimento-aprendizagem num processo educativo que empregam os recursos didático-pedagógicos, facilitadores da aprendizagem significativa. Em síntese, levando o educando a compreender a realidade socioeconômica, política e cultural, sendo capaz de participar do processo de construção/constituição de uma sociedade verdadeiramente justa. 3.11 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR O currículo tem um importante papel na formação humana do aluno, contribuindo para a constituição de uma práxis reflexiva, uma maneira, de pensar a educação e as aprendizagens necessárias as crianças e aos jovens. Os currículos de fato desempenham distintas missões em diferentes níveis educativos, de acordo com as características destes, à medida que refletem diversas finalidades desses níveis. O currículo permite que o professor tenha possibilidades de criar, inovar a sua prática docente. Não se concebe o currículo como um limitador da pratica docente, visto que o educador tem diversas possibilidades de inovar com base nessas diretrizes. Segundo Sacristán (2000), O currículo é um conceito novo entre o professorado. Supõe a concretização dos fins sociais e culturais, de socialização, que se atribui a educação escolarizada. O currículo relaciona-se com a instrumentalização concreta que faz da escola um determinado sistema social, pois é através dele que lhe dotada de conteúdo, missão que se expressa por meio de usos quase universais em todos os sistemas educativos embora pela peculiaridade de cada contexto, se expresse em ritos, mecanismos, que adquirem certa especificidade em cada sistema educativo. 33 3.12 CONCEPÇÃO DE PLANEJAMENTO EDUCACIONAL Apresentamos o estudo das educadoras Klevi Mary Reali (Professora Orientadora da UNICENTRO) e de Simone Scorsim Klosouski (orientanda/pósgraduanda do curso de especialização em Gestão Escolar/UNICENTRO/2006- 2007. As referidas estudiosas da questão da gestão/organização do trabalho pedagógico registram através de seus escritos, o planejamento de ensino como ferramenta básica do processo ensino-aprendizagem: [...] Quando se fala em planejamento na área da educação, ouve-se falar nos seguintes termos: planejamento educacional, planejamento escolar, planejamento de ensino, planejamento curricular. Pensa-se logo, então, na Organização do Trabalho Pedagógico. “Questionamse”: todos estes termos não estão relacionados à educação propriamente dita? Existem diferenças entre esses termos? E antes disso, o que os estudiosos falam sobre o termo planejamento? Quais as finalidades pedagógicas de um planejamento de ensino? Por que o professor deve planejar? Qual é a sua importância para o processo de ensino-aprendizagem? [...] O planejamento curricular exige do professor constante busca e atualização, já que os conteúdos a todo momento se renovam e as propostas curriculares acompanham este processo. [...] Apresentam os momentos/etapas temporais do planejamento: Diagnóstico da Realidade; Definição do tema e preparação; Avaliação. A partir desse questionamento as autoras tecem suas conjunturas e considerações, usando também o pensar de outros autores que também abordam a temática em questão, cita PADILHA, LIBÂNEO, LÜCK, e outros. O ato de planejar é sempre processo de reflexão, de tomada de decisão sobre a ação; processo de previsão de necessidades e racionalização de emprego de meios (materiais) e recursos (humanos) disponíveis, visando à concretização de objetivos, em prazos determinados e etapas definidas, a partir dos resultados das avaliações (PADILHA, 2001, p.30) [...] “é um processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do contexto social (LIBÂNEO, 1992, p. 221)”. 34 [...] planejamento é a... “escolha e determinação de uma linha de ação capaz de produzir os resultados desejados, de forma a maximizar os meios e recursos disponíveis para alcançá-los (LÜCK, 2002, p. 24)”. Além de pensar, planejar, organizar toda ação pedagógica, considerando o conhecimento e currículo, far-se-á necessário, também considerar os critérios gerais para pensar e elaborar o tempo escolar: calendário escolar, horários letivos e nãoletivos e, incluir os de capacitação e formação. Ainda, valorizar no calendário escolar: as finalidades culturais: compreensão da sociedade em que vive. Outro item fundamental é a reserva do período de capacitação de todos os envolvidos no processo ensino- aprendizagem. Respeitando em primeiro lugar as finalidades estabelecidas na legislação em vigor, (C.F 1988 e LDBEN 9.394/96) a exemplo: os duzentos dias do qual o discente tem direito de freqüentar. O propósito da comunidade escolar do Colégio Estadual Leonardo da Vinci, é criar condições de oferecer a nossa comunidade escolar espaços físicos adequados e equipamentos modernos, eficientes onde todos possam usufruir através de um planejamento funcional das possibilidades das tecnologias e ciências. A dinâmica do processo de aprendizagem será organizada por turmas de alunos, em virtude da especialidade das situações diversificadas inerentes à própria estrutura curricular de cada curso e/ou modalidade de ensino, oferecidos pelo CELV. Insistimos, então, na importância de se debruçar na filosofia central de Paulo Freire, de estarmos sensíveis as vozes dos professores, dos alunos, dos pais, funcionários, bem como de todos os sujeitos envolvidos no processo de construção do Projeto Político Pedagógico. O estudo sobre o Estado PR é trabalhado de forma interdisciplinar nos conteúdos das disciplinas e com destaque nas disciplinas de história e geografia. A proposição dessa concepção se pauta pela importância de se ter conhecimento sobre o Estado, visto que o nosso Estado representa um potencial inovador a nível nacional em todas as áreas sociais. O conhecimento de filosofia e sociedade é apresentado com objetivo de despertar a consciência cidadã em prol de um comprometimento pessoal e social em prol da formação de uma sociedade justa e solidária. 35 O tempo-escolar é organizado em séries, níveis e modalidades de ensino. Ainda, em períodos de atividades: diurno, vespertino e noturno. IV MARCO OPERACIONAL Nesse momento os atos e marcos: situacional, conceitual, devem ser considerados os eixos norteadores do Projeto Político Pedagógico, discutidos na coletividade. A Comunidade do CELV tem se reunido para discutir as orientações da legislação educacional e com base nesse pressuposto estudamos as novas orientações pedagógicas para os anos finais do fundamental de acordo com a organização de nove anos. O estudo coletivo das políticas públicas nos permite ter uma base legal para a efetivação da melhoria da qualidade educacional. A Lei nº 11.114/2005, torna obrigatório a matrícula da criança aos seis anos de idade no ensino fundamental e a lei 11.274/2006 complementa o ensino para organização de nove anos. Portanto o CELV oferecerá em 2012 de forma simultânea as séries finais do ensino fundamental. Em síntese, toda comunidade escolar tem o compromisso de ter entendimento sobre a concepção de infância e adolescência, refletindo sobre as teorias socioculturais de Vygostsky e a aprendizagem significativa de David Ausubel e, concomitante estabelecer um elo com a concepção de vida do aluno e do processo de ensino-aprendizagem, respeitando a história de vida escolar e compreendendo a diversidade cultural de cada educando. A proposta para o ensino médio que o CELV tem estruturado com base no dialogo com o coletivo e na orientação legal considerando os desígnios constitucionais e o princípio de gestão democrática; Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/1996; os dispostos do Estatuto da Criança e do Adolescente nº 8069/1990; a resolução nº04/2010 – CEB/CNE que define as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para Educação Básica. O Ensino Médio permite ao educando o aprimoramento pessoal e o aperfeiçoamento profissional, na organização e conquista de sua autonomia intelectual e a efetivação de suas ações democráticas. 36 A educação básica de nível médio e médio integrado (profissionalizante) buscam construir concepções, práticas que geram a igualdade e uma fundamentação solida capaz de transformar as relações sociais vigentes na sociedade. O CELV acredita na organização da modalidade ensino profissionalizante porque essa permite a integração das dimensões cientificas do mundo trabalho: ciência, trabalho e cultura, sendo essas categorias fundamentais para a garantia sustentável no mundo moderno. Gramsci, Kuenzer, Frigoto, Ciavatta, Ramos defende o trabalho como principio educativo considerando o homem em sua totalidade histórica, tendo consciência de sua atuação histórica e significativa. Os cursos de Formação Profissional que o CELV oferece são: Formação Docentes, Técnico em Informática e Técnico em Infra Estrutura Escolar – Prófuncionário. A reflexão e decisão por um trabalho pedagógico, que descreva, problematizem, analisem os componentes ideológicos que sustentem a ação, devem configurar uma matriz teórica que permita a participação de toda a comunidade escolar em sua concretização. Culminando com a elaboração dos vários instrumentos de ação do colégio, a exemplo: PPP, PAE, RE, PPC e outros. Por sua vez a definição dessa matriz teórica propiciará a revisão do trabalho pedagógico desenvolvido pela escola e, conseqüentemente da sua própria organização. Para Serafin, citado por Ilma Passos Alencastro Veiga, em 2008. [...] O ato operacional é uma prática “continua atividade de investigação e reflexão na ação e sobre a própria ação, uma vez que se vai fundamentando em uma teorização sobre o atuado. Supõe, pois, uma prática de construção de organização e uma prática dos atores (SERAFIN, 1987)”. Segundo Veiga o Marco Operacional é ato que orienta-nos quanto a como realizar nossa ação. É o momento de nos posicionarmos, de execução, de constituição, que nos ensina a agir, a como realizar nossas metas pensadas e discutidas e planejadas. É o momento de nos posicionarmos com relação às atividades a serem assumidas para transformar a realidade do Colégio. Portanto, implica, diretamente, na tomada de decisões e, em conseqüência a forma e 37 dinâmica e os esforços que vamos usar para atingir nossas finalidades, propósitos, objetivos e metas. Na operacionalização do Projeto Político Pedagógico, o que se deve observar é o cumprimento dos combinados, a verificação das decisões, e, a avaliação para sabermos se as ações executadas foram acertadas ou não; e na seqüência é preciso revisar ou reformular. Tendo em vista as diferentes circunstâncias, poderemos no futuro, se necessário, tanto alterar determinadas decisões quanto introduzir ações completamente novas. As decisões básicas para a construção do nosso PPP dizem respeito à proposição de medidas de ação coletiva, no sentido do aperfeiçoamento do ato operacional (realidade), implementando esforços e ações para que as metas importantes para o coletivo aconteçam. Portanto, faz-se, necessário que tenhamos presente algumas considerações: o enfrentamento de todas as questões que excluem e marginalizam a criança, o jovem e o adulto, na construção de um projeto comprometido com os interesses e anseios das camadas populares. A velocidade da qual sofre nossa sociedade (tecnologias, pesquisas cientificas, valores e outros). Uma educação comprometida com a evolução com o desenvolvimento sociocultural de todos os envolvidos no processo educativo. 4.1 DEFINIÇÕES DAS LINHAS DE AÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA PERSPECTIVA: administrativa, pedagógica, humana, financeira e político educacional. Para redimensionarmos a organização do trabalho pedagógico, precisamos enquanto comunidade escolar ter a compreensão crítica da realidade históricosocial. Comprometer-se de maneira ético-político com a transformação da realidade social, na superação das marcantes desigualdades sociais. Participando efetivamente com todos os autores e atores da prática educativa, discutindo as diretrizes gerais da política educacional e propondo formas de intervenções na realidade local que nos é posta. 38 Garantir a autonomia da escola no exercício da redemocratização de seus ambientes/espaços de discussão por ser um espaço público que articula o compromisso ético-profissional que é educar/formar, ainda, a valorização dos profissionais da educação em termos de formação contínua e da defesa da atualização coletiva do plano de carreira profissional. Ainda, para Libâneo (2005) precisamos sempre assegurar/reiterar a transparência nas decisões, na garantia da legitimidade da participação colegiada, na construção de instrumentos de gestão democrática-participativa: eleição de diretores, na constituição legitima do conselho escolar, conselho de classe, grêmio estudantil, eleição de aluno representante de turma, professor representante de turma, APMF e outros. 4.1.1 ADMINISTRATIVA [...] Características organizacionais positivas eficazes para o bom funcionamento de uma escola: professores preparados, com clareza de seus objetivos e conteúdos, que planejem as aulas, cativem os alunos. Um bom clima de trabalho, em que a direção contribua para conseguir o empenho de todos, em que os professores aceitem aprender com a experiência dos colegas (LIBÂNEO, 2005). Oportunizar através da gestão democrática-participativa a melhoria na qualidade do processo ensino-aprendizagem, promovendo aspectos de igualdade, dialogicidade, igualdade de direitos e oportunidade (justiça social). Planejar as práticas educativas de acordo com a realidade social em que nossa escola está inserida. O gestor tem a função de coordenar os trabalhos administrativos e pedagógicos do estabelecimento, orientando-os para que se complementem, iniciando com um amplo diagnóstico da realidade escolar. A cultura organizacional do gestor é decisiva para o sucesso ou não da qualidade de ensino da escola, a maneira como ele conduz e direciona o foco é que serão determinantes para o sucesso ou não do colégio. Os trabalhos de cunho exclusivamente pedagógico deverão ser coordenados pelos pedagogos da escola com o devido apoio da direção e comprometimento dos educadores e comunidade escolar. 39 As ações da equipe diretiva da escola perpassam o campo da organização, no quesito da gestão pedagógica e administrativa. Paro (1997) nos diz, na introdução do seu livro: Gestão democrática da escola pública. [...] administrar uma escola pública não se reduz à aplicação de uns tantos métodos e técnicas, importados, muitas vezes, de empresas que nada tem a ver com objetivos educacionais. [..] A administração escolar é portadora de uma especificidade que a diferencia da administração especificamente capitalista, cujo objetivo é o lucro, mesmo em prejuízo da realização humana implícita no ato educativo. [...] Se administrar é utilizar racionalmente os recursos para a realização de fins determinados, administrar a escola exige permanente impregnação de seus fins pedagógicos na forma de alcançá-los. Em síntese, administrar a escola pública é estarem sensível as realidades por quais passam a sua comunidade escolar. É assumir a concepção gestão colegiada com competência técnica, e, humana necessárias as demandas que se aparecerem no cotidiano do processo educativo, de formação e, em especial, de organização de todo trabalho pedagógico. O gestor escolar é também responsável pelo planejamento pedagógico. É um líder pedagógico, que deve reunir-se e trocar idéias, métodos e técnicas pedagógicas e, permitir sua aplicação com o objetivo de obter resultados positivos no processo ensino- aprendizagem, visando a melhora do trabalho escolar em todas as suas dimensões. Além da sensibilidade administrativa, precisa ter formação e competência técnica, incluindo liderança, capacidade de gestão e, conhecimento de questões pedagógico-didáticas. 4.1.2 PEDAGÓGICA A educadora Selma Garrido pimenta, 2004, nos proporciona entendimento da importância do trabalho do professor pedagogo na instituição escolar, e, com base em seus textos, transcrevermos um pouco do seu pensar sobre o papel e 40 identidade desse profissional na atualidade. Profissional que contribui com a escola no cumprimento de sua função social. [...] o pedagogo é um profissional que domina determinados saberes, que, em situação, transforma e dá novas configurações a estes saberes e, ao mesmo tempo, assegura a dimensão ética dos saberes que dão suporte à sua práxis no cotidiano do seu trabalho, sua formação assenta-se em três pressupostos: construção do conhecimento e pesquisa; formação integrada e trabalho em equipe; articulação entre teoria, prática e experiência profissionais. O percurso do processo de formação para a competência profissional do pedagogo condiciona, de certo modo, a construção dos saberes que dão conteúdo e forma à sua práxis. [...] A natureza pedagógica das atividades desse profissional é vinculada a objetivos educativos de formação humana e a processos metodológicos e organizacionais de apropriação, re-elaboração e produção de saberes e modos de ação. O trabalho do pedagogo é impregnado de intencionalidade, pois que visa a formação humana através de conteúdos e habilidades de pensamento e ação, implicando escolhas, valores e compromissos éticos, ao mesmo tempo em que procede a transformação pedagógico-didática dos conteúdos da ciência ou técnica que ensina. Em numa perspectiva tríplice esta, a base de conhecimentos do pedagogo, sua atuação como produtor de conhecimentos e sua atuação ética - funda a característica eminentemente profissional do trabalho do pedagógico que tem a desempenhar. A saber: [...] Numa primeira dimensão, o pedagogo trabalha com uma pluralidade de saberes já definidos e produzidos e que constituem parte insubstituível do repertório de informações de que deve dispor e ter domínio para o exercício de sua profissão. Dentre estes se destaca, inicialmente, um conjunto de saberes que lhe proporcionam condições de leitura do mundo nos múltiplos olhares que a ciência desenvolve. São os saberes situados na confluência da teoria da educação e da pedagogia e das demais ciências: sociologia, psicologia, antropologia, filosofia, história, política, linguagem, ciências exatas e da natureza, ciências da saúde, para exemplificar alguns dos campos da ciência aos quais o pedagogo, sem ser um profissional da área, deve ter iniciação. [...] Uma segunda dimensão de saberes próprios ao pedagogo e à profissão que exerce diz respeito ao campo específico da pedagogia e da gestão pedagógica propriamente dita. São os saberes que caracterizam e fundamentam os processos de ensino-aprendizagem, suas teorias, as determinações legais necessárias ao exercício da docência, e particularmente o conjunto de saberes necessários à gestão educacional entendida como a organização do trabalho em termos de planejamento, coordenação, acompanhamento e avaliação nos sistemas de ensino e em processos educativos escolares e não escolares, bem como o estudo e a formulação de políticas públicas na área da educação. 41 [...] Uma terceira dimensão de saberes próprios ao pedagogo, integrados organicamente aos demais, refere-se aos saberes de cada uma das áreas específicas de trabalho docente. E segundo a professora, Vera Lúcia Pereira Costa (consulta on-line em 01/12/2010). [...] A política de atuação da equipe pedagógica é de suma importância para a elevação da qualidade de ensino na escola, existe a necessidade urgente de que os coordenadores pedagógicos não restrinjam suas atribuições somente à parte técnica, burocrática, elaborar horários de aulas e ainda ficarem nos corredores da escola procurando conter a indisciplina dos alunos que saem das salas durante as aulas, enquanto os professores ficam necessitados de acompanhamento. A equipe de suporte pedagógico tem papel determinante no desempenho dos professores, pois dependendo de como for a política de trabalho do coordenador o professor se sentirá apoiado, incentivado. Esse deve ser o trabalho do coordenador: incentivar, reconhecer, e elogiar os avanços e conquistas, em fim o sucesso alcançado no dia-a-dia da escola e conseqüentemente o desenvolvimento do aluno em todos os âmbitos. Em termos pedagógicos, o Colégio tem em sua equipe pedagógica uma equipe de professoras pedagogas que buscam incessantemente atualização na sua área específica e em procedimentos metodológicos para atender as necessidades dos discentes, dos educadores e comunidade escolar, participando dos eventos de capacitação oferecidos pela SEED. 4.1.3 FINANCEIRA E em relação ao financeiro, o Colégio Estadual Leonardo da Vinci, recebe verbas do Programa Fundo Rotativo: manutenção e investimentos autorizados pela SEED; outro PPDE – Programa Dinheiro Direto Na Escola: destinado a aplicação de bens de consumo e bens permanentes; outro recurso disponível é uma verba específica de complemento da merenda. Além desses recursos citados a APMF organiza eventos e promoções, com a comunidade escolar para aquisição de materiais ou em critérios que os programas oficiais não tenham cobertura. 42 4.1.4. Ensino Médio inovador O Programa Ensino Médio Inovador surgiu como uma forma de incentivar as redes estaduais de educação a criar iniciativas inovadoras para o ensino médio. A intenção é estimular as redes estaduais de educação a pensar novas soluções que diversifiquem os currículos com atividades integradoras, a partir dos eixos trabalho, ciência, tecnologia e cultura, para melhorar a qualidade da educação oferecida nessa fase de ensino e torná-la mais atraente. A proposta do MEC tem cinco questões centrais a serem discutidas no currículo do ensino médio. A primeira é estudar a mudança da carga horária mínima do ensino médio para 3 mil horas – um aumento de 200 horas a cada ano. Outra mudança é oferecer ao aluno a possibilidade de escolher 20% de sua carga horária e grade curricular, dentro das atividades oferecidas pela escola. Faz parte ainda, da proposta associar teoria e prática, com grande ênfase a atividades práticas e experimentais, como aulas práticas, laboratórios e oficinas, em todos os campos do saber; valorizar a leitura em todas as áreas do conhecimento; e garantir formação cultural ao aluno. 4.1.5 CONSELHO ESCOLAR O Conselho Escolar é um órgão deliberativo, democrático, descentralizador de poder, pois é composto por membros dos diversos segmentos civis organizados da sociedade (pais, professores, alunos e funcionários, sociedade de entorno do colégio) eleitos em uma assembléia e de grande importância nas tomadas decisões dentro da escola. Atuando como membros parceiros norteadores e fiscalizadores de todas as ações planejadas e efetivadas no estabelecimento de ensino de acordo com o Projeto Político Pedagógico da escola, Proposta Pedagógica Curricular, Regimento Escolar, Plano de Ação Escolar e Leis que normatizam a educação. Sendo o principal órgão de apoio e tomada de decisão pedagógicas/administrativas no CELV. Portanto, o Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, 43 sobre a organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da Secretaria de Estado da Educação observando a Constituição Federal e Estadual, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Estatuto da Criança e do Adolescente, o Projeto Político-Pedagógico e o Regimento Escolar, para o cumprimento da função social e específica da escola. A função deliberativa refere-se tanto à tomada de decisões relativas às diretrizes e linhas desenvolvidas no âmbito escolar. A função consultiva refere-se à emissão de pareceres para dirimir dúvidas e tomar decisões quanto às questões pedagógicas, administrativas e financeiras, no âmbito de sua competência. A função avaliativa refere-se ao acompanhamento sistemático das ações educativas desenvolvidas pela unidade escolar, objetivando a identificação de problemas e alternativas para melhoria de seu desempenho, garantindo o cumprimento das normas da escola, bem como, a qualidade social da instituição escolar. A função fiscalizadora refere-se ao acompanhamento e fiscalização da gestão pedagógica, administrativa e financeira da unidade escolar, garantindo a legitimidade de suas ações. O Conselho Escolar não tem finalidade e/ou vínculo político-partidário, religioso, racial, étnico ou de qualquer outra natureza, a não ser aquela que diz respeito diretamente à atividade educativa da escola, prevista no seu Projeto Político-Pedagógico. Os membros do Conselho Escolar não receberão qualquer tipo de remuneração ou benefício pela participação no colegiado, por se tratar de órgão sem fins lucrativos. O Conselho Escolar é concebido, enquanto um instrumento de gestão colegiada e de participação da comunidade escolar, numa perspectiva de democratização da escola pública. A ação do Conselho Escolar deverá estar fundamentada nos seguintes pressupostos: a) a educação é um direito inalienável de todo cidadão; b) a escola deve garantir o acesso e permanência a todos no ensino público; c) a universalização e a gratuidade da educação básica é um dever do Estado; 44 d) a construção contínua e permanente da qualidade da educação pública está diretamente vinculada a um projeto de sociedade; e) a qualidade de ensino e a competência político-pedagógica são elementos indissociáveis num projeto democrático de escola pública; f) o trabalho pedagógico escolar, numa perspectiva emancipadora, é organizado numa dimensão coletiva; g) a democratização da gestão escolar é responsabilidade de todos os sujeitos que constituem a comunidade escolar; h) a gestão democrática privilegia a legitimidade, a transparência, a cooperação, a responsabilidade o respeito, o diálogo e a interação em todos os aspectos pedagógicos, administrativos e financeiros da organização do trabalho escolar. Em síntese, o Conselho Escolar é visto como órgão máximo de direção do estabelecimento de ensino. Faze-se importante para toda comunidade escolar conheça na integra o estatuto do CE. (Ver documento: Estatuto do Conselho Escolar). 4.1.6 CONSELHO DE CLASSE O Conselho de classe é uma instituição colegiada de avaliação permanente, que deve ser encarado como o momento de avaliação de todo o contexto do processo de ensino-aprendizagem, enfocando elementos característicos do aluno, do professor, da ambiente sala de aula. O conselho de classe deve servir para a melhoria, a promoção da aprendizagem e a re-significação de toda a prática pedagógica. No CELV realizamos o pré-conselho de classe com as turmas de alunos e, com o coletivo de professores em momentos distintos/separados um do outro, sendo possível ouvir e oportunizar alunos e professores expressarem sua opinião sobre as práticas pedagógicas/administrativas desenvolvidas no ambiente escolar, desenvolvendo a práxis da gestão democrática-participativa da qual Paulo Freire tanto nos ensina: que todos tenha vez e voz na sociedade, principalmente daquelas em que fazem parte como sujeitos, gente, pessoa. 45 [...] No dicionário, o significado da palavra critério está relacionado com “aquilo que serve de base para comparação, julgamento ou apreciação; princípio que permite distinguir o erro da verdade; discernimento; modo de apreciar coisas e/ou pessoas. (BATISTA, 2008).[...] Quando o termo refere-se a avaliação ele está diretamente ligado à intencionalidade do ensino de um determinado conteúdo, bem como, com o objetivo de acompanhar o processo de aprendizagem dos alunos (BATISTA, 2008).[...] Os critérios, neste sentido, também são a via para se acompanhar o processo de aprendizagem, “devem servir de base para o julgamento do nível de aprendizagem dos alunos e, conseqüentemente, do ensino do professor. Portanto, o estabelecimento de critérios tem por finalidade auxiliar a prática pedagógica do professor, posto que é necessário uma constante apreciação do processo de ensino/aprendizagem,(BATISTA, 2008) ”. [...] “Os critérios são princípios que servirão de base para o julgamento da qualidade dos desempenhos, compreendidos aqui, não apenas como execução de uma tarefa, mas como mobilização de uma série de atributos que para ela convergem ([...] No dicionário, o significado da palavra critério está relacionado com “aquilo que serve de base para comparação, julgamento ou apreciação; princípio que permite distinguir o erro da verdade; discernimento; modo de apreciar coisas e/ou pessoas. (BATISTA, 2008). [...] Quando o termo refere-se a avaliação ele está diretamente ligado à intencionalidade do ensino de um determinado conteúdo, bem como, com o objetivo de acompanhar o processo de aprendizagem dos alunos (BATISTA, 2008). [...] Os critérios, neste sentido, também são a via para se acompanhar o processo de aprendizagem, “devem servir de base para o julgamento do nível de aprendizagem dos alunos e, conseqüentemente, do ensino do professor. Portanto, o estabelecimento de critérios tem por finalidade auxiliar a prática pedagógica do professor, posto que é necessário uma constante apreciação do processo de ensino/aprendizagem, (BATISTA, 2008) ”. [...] “Os critérios são princípios que servirão de base para o julgamento da qualidade dos desempenhos, compreendidos aqui, não apenas como execução de uma tarefa, mas como mobilização de uma série de atributos que para ela convergem ( Apud et al DEPRESBITERIS, 2007, p.37)”. Em síntese é essencial estabelecer a relação entre os conhecimentos que se pretende ensinar, o objetivo para este ensino, a forma de sistematização destes conhecimentos/conteúdos, para então, estabelecer instrumentos e critérios de avaliação claros e específicos que serão utilizados no processo avaliativo. Parafraseando Batista, deve-se ter clareza do que se quer com este ou aquele conteúdo (objetivos) e a forma como serão sistematizados (metodologia) e, também 46 o modo que estes conhecimentos/conteúdos serão avaliados, ou seja, a definição de alguns instrumentos para avaliações pontuais da aprendizagem e o estabelecimento de critérios de avaliação pertinentes e coerentes com os conteúdos determinados”.(BATISTA, 2008, Apud et al. DEPRESBITERIS, 2007, p.37)”. 4.1.7 GRÊMIO ESTUDANTIL É o órgão máximo da representatividade dos alunos, onde podem discorrer sobre seu processo educacional, formativo, mas um encontro de pares/jovens que representam o futuro de nosso país. Através destes encontros se promove aspectos/identidades de liderança, responsabilidade e democracia. E sem dúvida a partir desses encontros/conquistas/autonomias a escola ganha como um todo, pois oportuniza princípios democráticos aos discentes e esses princípios se afloram/fomentam reiterando ações criativas/criadoras em prol de toda a coletividade. O apoio da equipe pedagógica/administrativa é salutar para o desenvolvimento de boas idéias e proposições de seus alunos. 4.1.8 ALUNOS REPRESENTANTES DE TURMA Esta representatividade dos educandos leva os mesmos a assumirem o seu papel enquanto agentes neste processo educacional, a re-elaborarem suas vivências de lideranças e experiências nas questões políticas pedagógicas. Acreditamos nesse trabalho pedagógico/didático, pois ele é capaz de formar o caráter cidadão de nossos educandos. 4.1.9 APMF - ASSOCIAÇÃO DE PAIS MESTRES E FUNCIONÁRIOS Formada por pais, professores e funcionários da escola, sendo o presidente e o tesoureiro escolhido em assembléia, é um órgão que desenvolve uma importante atuação socioeconômica no CELV, pois ele é responsável pelos projetos que envolvam de investimentos financeiros e, acompanha o investimento dos recursos vindos do Estado. 47 Em síntese, o papel das instâncias colegiadas no CELV, tais como: Conselho Escolar, Conselho de Classe, Grêmio Estudantil, APMF - Associação de Pais e Mestres, e Outros colaboram em harmonia para que suas linhas de ação se reorganizem em prol do trabalho pedagógico. Ainda, valoriza-se o papel específico de cada membro dentro da comunidade escolar. 4.1.10 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO - PEDAGÓGICO A avaliação institucional deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual a comunidade escolar estuda e interpreta os resultados da aplicação de seu plano de trabalho. Tendo, ainda a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de gestão democrática-participativa nas dimensões pedagógica/administrativa, diagnosticando seus resultados e atribuindo -lhes valor. A avaliação no CELV será sempre vista como ação fundamental para a garantia do êxito do Projeto Político Pedagógico, na medida em que é condição sine qua non para as decisões significativas a serem tomadas.Todo processo avaliativo (intelectual, institucional, entre outros.) são parte integrante do processo de construção do projeto e compreende co-responsabilidade coletiva. A avaliação interna e sistemática é essencial para definição, correção e aprimoramento de rumos. É também por meio dela que toda a extensão do ato educativo, e não apenas a dimensão pedagógica é considerada. O CELV tem consciência pedagógica da avaliação/construção sistemática dos três marcos: situacional, conceitual e operacional no processo de elaboração do Projeto Político Pedagógico e, de que eles mantêm relações de interdependência e refletem propósitos, perspectivas, experiências, valores e interesses humanos concretos, devendo ser levados em consideração ao longo do planejamento. O Colégio Leonardo, entende que a avaliação institucional no contexto do processo de planejamento é concebida como acompanhamento da qualidade das decisões. Essas decisões avaliativas são basicamente de dois tipos: As decisões em nível do ato situacional e conceitual dizem respeito ao momento da concepção do projeto pedagógico. São decisões pedagógicas, epistemológicas e metodológicas, implicando no levantar de questões para um profundo conhecimento da situação. O esforço analítico da realidade 48 constatada possibilitará a identificação de quais finalidades precisam ser reforçadas e priorizadas; As decisões de execução do projeto político-pedagógico dizem respeito, sobretudo, ao ato operacional. As decisões básicas de execução visam acompanhar a operacionalização do projeto pedagógico. A Avaliação Institucional é hoje um desafio para todas as instituições de ensino, pois possibilita analisar suas ações administrativas, técnicas e pedagógicas de maneira crítica e participativa, permitindo perceber suas possibilidades e limitações, bem como apontar caminhos para a tomada de decisão em relação ao pensar e o agir institucional, em busca de melhor qualidade. A avaliação institucional é um momento muito importante, pois é nesta parada para reflexão, que todos os envolvidos com a instituição: professores, direção, pedagogos, alunos, pais, funcionários, A.P.M.F., Grêmio Estudantil, Conselho Escolar e outros segmentos, buscam replanejar, repensar, dar sentido e significado às suas ações. Assim sendo, a avaliação institucional pretende, diagnosticar, planejar e agir a partir de dados concretos, resultantes do Processo Avaliativo, culminando com a elaboração do PAE. Nesse sentido, todos os momentos de planejamento do Projeto Político Pedagógico estarão permeados por um processo de avaliação. As relações de planejamento e avaliação do Projeto Político Pedagógico implicarão nas decisões das várias etapas do planejamento e, se apoiarão em avaliação diagnóstica permanente/efetiva. Em síntese, é consenso para a comunidade do CELV que a avaliação é ponto de partida e ponto de chegada. Como podemos notar a avaliação do processo cíclico de planejamento é permeado por um processo cíclico de avaliação. E segundo Celso Vasconcelos, (1991) “[...] mais importante do que ter um texto bem elaborado, é construirmos um envolvimento e o crescimento dos educadores, no processo de elaboração do projeto, através de uma participação efetiva naquilo que é essencial na instituição.” 49 O PPP ora encaminhado ao NRE, para sua análise/aprovação no dia 03/12/2010, apresenta o pensar do Colégio Estadual Leonardo da Vinci em relação a sua política educacional, documento esse que ficará a disposição da comunidade escolar para consultas e sugestões, pois temos consciência que é um documento que deverá ser construído durante o processo, portanto sujeito a adaptações, sempre com vistas ao sucesso da coletividade. No dia 14/12/2005 os Colégios e as Escolas Estaduais realizaram organizaram os seus processos de auto-avaliação institucional, a pós cumprir tal processo cada instituição ficou responsável para elaborar o seu Plano de Ação Escolar – documento que apresenta metas e ações da coletividade institucional para o período de gestão administrativa/pedagógica da direção, podendo ser ainda reavaliado no final de cada ano letivo. Em síntese, sabemos que a produção dos dados: situacional, conceitual - o conhecimento da realidade escolar, por si só não bastam para a transformação da realidade escolar. Faz-se necessário a tomada de consciência coletiva e, esta deve estar articulada com a tomada de decisões (operacional/execução). A elaboração do Plano de Ação Escolar - PAE é fundamental, pois é um elemento de importância complementar ao processo de avaliação institucional, também conduzida/orientada pela SEED/SUED, nestes últimos anos da gestão educacional estadual. O resultado geral da auto-avaliação institucional do colégio é composto pela sistematização dos dados construídos pelo trabalho conjunto da comunidade escolar. Esses processos de discussões, que culminam com a avaliação institucional é que dão origem ao Plano de trabalho/ação, que passamos a chamar de Plano de Ação Escolar (PAE). O PAE é aprovado pela assembléia/colegiado da instituição escolar e, metodologicamente ele vem sendo pensado por conta dos encontros pedagógicos a cada inicio de ano, visto que se reserva um espaço quase sempre, na sexta-feira à tarde para sintetizarmos para junto a comunidade escolar do CELV o que foi realizado na semana e sintetizado/transcrito para os documentos oficiais do colégio, como PPP, PAE e, outros se for o caso. 4.1.11 DIRETRIZES PEDAGÓGICAS As Diretrizes Curriculares nacionais devem estar em permanente atualização 50 para acompanhar os anseios da sociedade em relação á educação, colocando o ensino em maior sintonia com as exigências da sociedade atual (acesso a ciência, pesquisa, extensão; as tecnologias da informação; aos princípios éticos e sociais da inclusão social, da cidadania participativa e responsável e reflexão cidadã sobre a economia globalizada. Além de proporcionar aos alunos uma educação crítica, criativa, reflexiva, como nos ensina Sanches Vázquez (1969), Ainda, Freire (1974) uma educação de aprendentes, mediatizada pelas relações/mundo - reiterativa em conjunto com professores/alunos/comunidade social. Onde esses conhecimentos, conteúdos, trabalhados possam ser constituídos/produzidos/aplicados pelos educandos com a supervisão da comunidade docente do CELV. 4.1.12 A CONSTRUÇÃO COLETIVA DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO O projeto Pedagógico exigiu da comunidade escolar do CELV, uma profunda reflexão sobre as finalidades da ação educativa, assim como a compreensão de seu papel social e a clara definição de caminhos, formas operacionais e ações a serem empreendidas por todos os envolvidos com o processo educativo. O PPP foi concebido com base nas diferenças/diversidade existentes entre os autores: professores, pedagogos, direção, pais, alunos, funcionários, grêmio estudantil, APMF, e outros. Tivemos muitos encontros de discussão pedagógica, ao longo desse período que vislumbramos a instauração dos princípios democráticos, do apogeu da excelência cidadã, o qual nos precisamos saber manter/preservar com muita astúcia/personalidade/competência profissional, garantindo aquilo que aprendemos com o educador Moacir Gadotti, (1994), sobre a construção da escola cidadã por sujeitos também cidadãos, uma conquista de espaços amplos de pura consciência cidadã contando com a participação ativa de todos os seguimentos da coletividade educacional. A metodologia de ensino pensada, refletida e decidida pela comunidade Leonardo da Vinci, visa construir um conhecimento que capacite o homem a viver com o diferente, com a multiculturalidade, o pluralismo de idéias, o respeito ao meio ambiente, à participação ativa e crítica da sociedade, com uma educação que 51 implemente a cooperação e a autonomia para se contrapor ao modelo individualista, competitivo e alienado. Portanto, nossa filosofia de ensino está fundamentada em cinco alicerces: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver, aprender a ser e aprender a aprender, desenvolvendo a capacidade de iniciativa, a autonomia de raciocínio, responsabilidade moral e o exercício da cidadania. Na vida intelectual, a preocupação do Leonardo da Vinci é com a formação de cidadãos capazes de transformar a natureza, com base técnica, científica e domínio de diferentes formas de linguagem. O Colégio Leonardo dá ênfase para as Relações Sociais e de Comunicação objetivando a transformação dos indivíduos, para que possam ter visões otimistas, tornando-os ousados, articuladores de suas possibilidades. O educando do Leonardo desenvolverá essencialmente, a capacidade de desenvolver relações entre si e, com as coisas do mundo e da vida, visando a justiça e a equalização sócio-econômica e cultural, o que conseqüentemente culminará numa sociedade igualitária. A visão que o Leonardo da Vinci, quer passar para seus alunos é a de que o homem é um ser social, dinamizador de toda ação de construção e reconstrução do seu mundo, produtor de sua própria cultura, e isso ele faz utilizando-se dos recursos científicos e tecnológicos, que ele próprio cria e os aperfeiçoa para tornar o seu mundo mais humano. O objetivo principal da Comunidade Escolar do Leonardo da Vinci é se tornar um agente de transformação social, capaz de oferece ao homem um mundo em constante evolução, proporcionando aos seus educandos as mais importantes e variadas informações, sem nenhuma dificuldade, tornando-os agentes de sua própria formação. Na área da Cidadania, o direcionamento é fazer do aluno, além de profissional capaz, tornar-se um verdadeiro ser humano e cidadão: ser democrático, social e produtor de cultura, capaz de lutar por seus direitos e em condições de contribuir para a realização de um projeto de sociedade, tornando-a mais justa, fazendo com que o indivíduo se entregue enquanto membro do grupo através da construção de sua identidade cultural e construa sua personalidade. 52 Mas será que somos realmente cidadãos/cidadãs do mundo? O que é ser cidadão/cidadã? O que é cidadania? Cidadania é, essencialmente consciência de direitos e deveres. Não há cidadania sem democracia embora possa haver exercício não democrático da cidadania. A democracia fundamenta-se em três direitos: direitos civis (como segurança e locomoção); direitos sociais (como trabalho, salário justo, saúde, educação, habitação, etc.); direitos políticos (como liberdade de expressão, de voto, de participação em partidos políticos e sindicatos, e outros). 4.1.13 FORMAÇÃO CONTINUADA DE TODOS OS SEGMENTOS DA COMUNIDADE ESCOLAR Sabedores de que só através da formação continuada é que nós profissionais da educação cresceremos intelectualmente e melhoraremos nossas relações sociais, é que propomos grupos de estudos periódicos acerca do trabalho escolar e dos fundamentos metodológicos para o embasamento teórico de nossas práxis. Acreditamos que abrindo as discussões sobre educação, sociedade, homem é que mudaremos nossa visão de mundo e de escola, proporcionando o que realmente concretize nosso principal objetivo que é a aprendizagem. No que diz respeito à relação professor-aluno, buscamos um resgate deste relacionamento, ou seja, que ambos possam crescer e aprender juntos, cada um de acordo com seu papel, numa relação de responsabilidade, compromisso, democracia e dialogicidade. A avaliação deve ser formativa e não classificatória, uma vez que o aluno não é um receptáculo de informações repassadas pelo professor, mas sim um ser que recebe informações, atua sobre elas e desenvolve relações a serem utilizados em sua vida, dando ao professor a oportunidade de avaliar não só o aluno, mas a si mesmo e a sua prática docente. O princípio da não-reprovação vem de encontro à concepção de avaliação anteriormente apresentada, ou seja, a escola deve ser o local por excelência do “ensinar” e ensinar bem a “todos” e, que, os alunos devem ser levados e estimulados a aprender sempre. 53 O planejamento é um momento de grande riqueza, pois é o espaço em que o professor e seus pares, pensam e refletem sobre seus alunos, sua disciplina e suas atuações. As reuniões pedagógicas são organizadas com o objetivo de favorecer o pensar junto, a reelaboração de posturas didático-pedagógicas para uma resignificação da atuação da comunidade escolar. Pensando sempre o Colégio Leonardo, enquanto espaço promotor do saber, que busca na diversidade à riqueza para a aprendizagem humana e cidadã. Considerando a educação como prática social, a formação dos profissionais que atuam constitui área de interesse social. [...] A característica essencial do trabalho do professor é promover a educabilidade, ou seja, favorecer para que sujeitos, eles próprios, tornem-se construtores e transformadores de sua individualidade, e da sociedade (SEVERINO, 2001). A SEED oferece vários momentos aos educadores de estarem buscando aperfeiçoamento pessoal e aprimoramento profissional, através de vários encontros de fundamentação pedagógica e das áreas do conhecimento (oficinas, grupos de estudos e outros), todos esses momentos pedagógicos tem como princípio central focar na busca da qualidade e do sucesso da tarefa educativa que visa à formação de cidadãos capazes de participarem na vida sócio-econômica, cultural e política, diretamente relacionada com a formação inicial e continuada; condições de trabalho; carreira e salário. A formação continuada é um direito de todos os trabalhadores em educação, na perspectiva da especificidade de sua função. Realizamos ao longo desses cinco anos vários momentos de reflexão pedagógica e foram-nos oportunizados participação em cursos de aperfeiçoamento pedagógico. De 2006 a 2010, a SEED/SUED/NRE deram continuidade a educação continuada de nossa comunidade escolar (NRE-Itinerantes, nas semanas de atividades/planejamentos pedagógicos e, outros). Em síntese toda comunidade do CELV era incentivada/mobilizada à participação em reuniões de capacitação, de reflexão pedagógica e/ou naquilo que fosse necessidade dos sujeitos, garantindo o 54 aprimoramento e aperfeiçoamento profissional. Ainda, nesse período muitos educadores do CELV participaram das capacitações através do Programa de formação do PDE em convênio com as IES públicas do Paraná. O CELV sempre seguiu o calendário de capacitação oferecido pela SEED, para que a comunidade escolar pudesse programar-se, para que efetivamente participar com ganhos pedagógicos e humanos. 55 V – ANEXOS 56 5.1 MATRIZES CURRICULARES DOS CURSOS OFERECIDOS 57 VI - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E OBRAS CONSULTADAS AURÉLIO. Dicionário eletrônico. Positivo Informática, 2007. BATISTA, A.M.P. Critérios de avaliação com enfoque no Ensino Médio, OAC. PDE SEED, 2008. BOFF. Leonardo - Saber Cuidar: A Ética do Humano - Compaixão pela Terra (1999). DEPRESBITERIS, L. Instrumentos de avaliação: a necessidade de conjugar técnica e procedimentos éticos. In: Revista Aprendizagem, Pinhais: Editora Melo, ano 1, nº 1 – jul/ago 2007.expressam o rendimento de cada escola. DELFINO, Hênio. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). 2008. LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão escolar: teoria e prática. 4. ed. Goiânia: Alternativa, 2001. LIBÂNEO, J.C. Pedagogia e Pedagogos, para quê? SP. Cortez Ed. 1992. LÜCK, H. Planejamento em orientação educacional. 10. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. LUCK, Heloísa. A evolução da gestão educacional, a partir de mudança paradigmática. Disponível em http://[email protected] Moreira, Antônio Flávio Barbosa. Indagações sobre currículo: currículo, conhecimento e cultura. [Antônio Flávio Barbosa Moreira, Vera Maria Candau]; organização do documento Jeanete Beauchamp, Sandra Denise Pagel, Aricélia Ribeiro do Nascimento. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007. 48 p. MOREIRA, A. F. B. e CANDAU, V. M. Educação escolar e cultura(s): construindo caminhos. Revista Brasileira de Educação. N. 23, p. 156-168, 2003. PADILHA, R. P. Planejamento dialógico: como construir o projeto políticopedagógico da escola. São Paulo: Cortez; Instituto Paulo Freire, 2001. PIMENTA, S.G. O Pedagogo na escola pública. SP. Ed. Loyola. 1979. PIMENTA, S.G. (org). Pedagogia, ciência da educação? SP. Cortez ed. 1996. PIMENTA, S.G. (org). Didática e Formação de Professores: percursos e perspectivas no Brasil e em Portugal. SP. Cortez Ed. 1997. PIMENTA, S.G. (org). Pedagogia e Pedagogos: caminhos e perspectivas. SP. Cortez Ed. 2002. 58 PIMENTA, S.G.; LIBÂNEO, J.C., Formação dos Profissionais da Educação: visão crítica e perspectivas de mudança, p. 11-58. _____________. Pedagogia: sobre Diretrizes Curriculares. Transcrito das apresentações da autora no XVI ENCONTRO NACIONAL do FORUMDIR, realizado na Chapada dos Guimarães – MT, agosto de 2002 e no FORUM NACIONAL DE PEDAGOGIA 2004, realizado em Belo Horizonte, julho de 2004. (Pesquisa on-line em 15/11/2010). RODRIGUES, Anegleyce Teodoro. Gênese e sentidos dos parâmetros curriculares nacionais e seus desdobramentos para a Educação Física escolar brasileira. 2001. 156 f. Dissertação (Mestrado em Educação). Faculdade de Educação, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2001. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21.ed. São Paulo: Cortez, 2001. SACRISTÁN, j. Gimeno. O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3.ed.Porto Alegre: ArtMed, 2000. VEIGA, I. P. (Org.). Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. 13. ed. Campinas: Papirus, 2001. 59