A COMUNICAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS:

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A COMUNICAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS:
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INSTITUTO EDUCACIONAL ALFA
APOSTILA
METODOLOGIA CIENTÍFICA – COMO
ESCREVER UMA MONOGRAFIA
MINAS GERAIS
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1. INTRODUÇÃO
Os alunos graduandos e pós-graduandos devem, além de cumprirem a carga
horária prevista pela legislação e obterem os créditos necessários exigidos pelo
Ministério da Educação, elaborar um trabalho científico em forma de monografia,
experimental ou bibliográfico, como último requisito para conclusão do curso.
Todo trabalho científico deve ser apresentado dentro de normas préestabelecidas. Geralmente, as instituições brasileiras seguem as especificações
técnicas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas- que reeditou a NBR
6029:2006 – Informação e documentação – Livros e Folhetos – Apresentação e a NBR
14724:2005 – Informação e documentação – Trabalhos acadêmicos – Apresentação.
Esta publicação tem por objetivo facilitar aqueles que pretendem desenvolver um
relatório
científico, uma vez que a maioria dos alunos encontra dificuldades, em
montar,
desenvolver e concluir esta etapa dentro do prazo previsto. Além disso,
objetiva também conscientizar os docentes e discentes sobre a importância de um
comportamento
absolutamente
científico,
valorizando
a
aplicação
de
normas
internacionalmente aceitas e que buscam padronizar as ações para simplificar a troca
de informações com recomendações didáticas de forma prática e de consulta fácil,
realçando as questões que se apresentam com freqüência ao autor de um trabalho
acadêmico.
É nosso interesse orientar o aluno na montagem técnica da monografia. Quero
lembrar aos alunos que, a fidelidade a um cronograma pré-estabelecido é essencial
para o cumprimento do prazo estabelecido.
Em caso de dúvidas, entre em contato. Será um prazer atende-los.
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2. O QUE É METODOLOGIA DA PESQUISA OU MÉTODOS E
TÉCNICAS DA PESQUISA?
É uma disciplina acadêmica construída a partir do princípio aceito de que não
há produção de conhecimento científico, ou melhor, da ciência, a não ser através da
pesquisa.
Mas como há "ciência" e "ciência", assim, há "pesquisa" e "pesquisa". Daí a
necessidade de fornecermos teoria e instrumental metodológico voltado para a
formação de um pesquisador.
Métodos e Técnicas de Pesquisa – estratégia e táticas indicadas para as
diversas fases do processo: da problematização, da coleta de dados e informações, da
mensuração, da formação do marco teórico de referência, da formulação de hipóteses,
do levantamento de variáveis e seu relacionamento, da análise de dados, da prova ou
da comprovação ou não da hipótese.
Constitui um dos principais objetivos de nosso trabalho a produção da ciência
em seus dois níveis: o da produção do conhecimento científico – nível da interioridade,
da subjetividade do produtor do conhecimento – e o da produção da ciência
propriamente dita – nível de exterioridade, da objetividade, ou seja, ciência com
instituição e prática social do saber.
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3. O QUE É PESQUISA?
De acordo com o Prof. Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, pesquisa é a
indagação ou busca minuciosa para averiguação da realidade; é a investigação e o
estudo, com o fim de descobrir ou estabelecer fatos ou princípios relativos a um campo
qualquer do conhecimento. Assim sendo, pesquisar é inquirir, perquirir, investigar.
Pesquisa é uma palavra de origem espanhola. Esta herdada do latim. Havia
em latim o verbo perquiro, que significava “procurar; buscar com cuidado; procurar por
toda parte; informar-se; inquirir; perguntar; indagar bem; aprofundar na busca”. O
particípio passado desse verbo latino era perquisitum. Por alguma lei da fonética
histórica, o primeiro R se transformou em S na passagem do latim para o espanhol,
originando o verbo pesquisar que conhecemos hoje. Daí você percebe que os
significados desse verbo em latim insistem na ideia de uma busca feita com cuidado e
profundidade. (BAGNO, 2000).
4. IMPORTÂNCIA DA PESQUISA
Sem pesquisa não há ciência, muito menos tecnologia. Todas as grandes
empresas do mundo de hoje possuem departamentos chamados “Pesquisa e
Desenvolvimento”.
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As indústrias farmacêuticas vivem à procura de novos medicamentos mais
eficazes contra velhas e novas doenças. As montadoras de automóveis querem
produzir carros mais econômicos, menos poluentes, mais seguros. A informática não
para de nos assustar com seus computadores cada dia mais rápidos, com maior
capacidade de memória, com programas mais eficientes.
Se não houvesse pesquisa, todas as grandes invenções e descobertas
científicas não teriam acontecido. E é bastante lógico que nas universidades a pesquisa
é muito importante. O professor universitário que se limita a dar suas aulas sem estar
engajado em algum projeto de pesquisa não é visto com bons olhos pelos seus
colegas. Afinal, a Universidade não pode ser um “depósito” do conhecimento.
Acumulado ao longo dos séculos. Ela deve ser também uma “fábrica” de
conhecimento novo. E esse conhecimento novo só se consegue...
A
importância
da
pesquisa
é
reconhecida
também
pelos
órgãos
governamentais. No Brasil, por exemplo, em nível nacional, existem entidades como a
CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e o CNPq
(Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Técnico) que financiam projetos de
pesquisa.
O
pesquisa
problemas
é
objetivo
fundamental
descobrir
mediante
respostas
o
emprego
da
para
de
procedimentos científicos. Assim sendo
podemos entender pesquisa como sendo
um processo que, utilizando a metodologia
científica, permite a obtenção de novos
conhecimentos no campo da realidade
social. Realidade social é entendida com
um sentido bastante amplo, envolvendo
todos os aspectos relativos ao homem em
seus múltiplos relacionamentos com outros
homens e instituições sociais.
Vivemos
num mundo competitivo,
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onde existe uma corrida muito intensa, pelo conhecimento, pela informação e pelas
tecnologias, que são gerados, e constantemente aprimorados pelas pesquisas.
Sobressaem os estudantes, os técnicos, as empresas ou instituições, que utilizarem
mais rapidamente e com mais eficiência os conhecimentos, os avanços da ciência e a
utilização adequada das tecnologias geradas pelas pesquisas. Desse modo, atualizarse na escola, nas leituras, nos cursos de curta duração, nos eventos, nos congressos,
nos simpósios, nas palestras, nos seminários, nos documentários, na televisão e na
internet, e também, através de contatos com outros profissionais é de fundamental
importância. Pesquisar é uma necessidade de todos os indivíduos. Pesquisa científica é
uma atividade desenvolvida nas diferentes áreas de conhecimentos, voltada para
solução de problemas, utilizando metodologia científica. Pesquisas geram as ciências, e
por sua vez, as tecnologias, abrangem todas as áreas onde atua o homem, desde a
produção de utensílios domésticos, ferramentas e máquinas, passam pela produção
industrial, armazenamento, agricultura,
transporte,
telecomunicação,
informática
atingem de forma até polêmica, a biotecnologia.
Através da Biotecnologia o homem tem explorado de forma mais rápida e
eficiente o meio ambiente, o espaço, o combate as pragas e doenças, a melhoria do
setor agropecuário, através do aumento da produtividade, e melhoria da qualidade do
produto final com menor agressão ao meio ambiente, além de novas descobertas nas
áreas médica, farmacêutica, comunicação e informática.
Assim, a pesquisa científica vem produzindo conhecimento, ciência e tecnologia,
através da geração de procedimentos, equipamentos, produtos, métodos, para
proporcionar melhor qualidade de vida a todos. É praticamente impossível ilustrar todas
as tecnologias, os produtos, métodos, os protótipos, enfim, todos os conhecimentos
gerados.
Fazendo um exercício mental, podemos verificar que a maioria daquilo que era
utilizado e consumido há dez anos, nas diferentes áreas, vem passando por
modificações até os dias de hoje, como: Informática, telecomunicação, automobilismo,
máquinas, eletrodomésticos, alimentos, empregos, construção civil, agricultura, ensino,
medicina, gerenciamento de empresas e biotecnologia.
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Estamos vivendo um mundo de transformações rápidas. No passado, as
mudanças ocorriam mais lentamente. Há 80 anos, acontecia uma mudança tecnológica
de impacto a cada dez anos. Hoje, ocorre em média uma mudança significativa por ano
ou a qualquer momento. Percebem-se grandes mudanças que, com certeza, não
aconteceram por acaso e sim, pela geração dos conhecimentos através das pesquisas.
No laboratório do século XXI não há lugar para explosões coloridas como nos
desenhos animados. O pesquisador de hoje transforma informação em conhecimento e
conhecimento em soluções. A pesquisa faz parte do nosso quotidiano, quando você
abre a página de classificados do jornal e sai marcando os anúncios que lhe interessam
- está fazendo uma pesquisa.
Supondo-se que você queira comprar um televisor e sai pelo comércio anotando
tamanho, modelo, marca, preço e condições de pagamento,
para depois comparar e
se decidir. Você está fazendo – pesquisa.
É difícil imaginar qualquer ação humana que não seja precedida por algum tipo
de investigação. A simples consulta ao relógio, uma olhada para fora da janela
para
observar o tempo, a batidinha na porta do banheiro para saber se tem gente... Todos
esses gestos são rudimentos de pesquisa. Mas é claro que não é dessa pesquisa
rudimentar que vamos nos ocupar. A pesquisa que
nos interessa é a pesquisa
científica, isto é, a investigação feita com o objetivo expresso de obter conhecimento
específico e estruturado sobre um assunto preciso. A característica maior da pesquisa
científica é o acréscimo ao conhecimento já existente sobre o assunto pesquisado. Sem
pesquisa não há ciência, muito menos tecnologia. Todas as grandes empresas do
mundo de hoje possuem departamentos chamados Departamento de Pesquisa e
Desenvolvimento. Nas indústrias farmacêuticas - novos medicamentos, medicamentos
mais eficazes contra velhas e novas doenças são desenvolvidos; nas montadoras de
automóveis - carros mais econômicos, menos poluentes e mais
fabricados. A informática
seguros são
não para de nos assustar, computadores cada dia mais
rápidos, com maior capacidade de memória e programas mais eficientes.
Se não houvesse pesquisa, todas as grandes invenções e descobertas
científicas não teriam acontecido. Lâmpada elétrica, telefone, Mendel - ervilhas e) ,p.
genética, avião, trem a vapor, automóvel, computador,
DNA - código genético –
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transgênicos, televisão, novos medicamentos, etc. É bastante lógico que nas
Universidades e nas Escolas a pesquisa seja muito importante. Um professor não pode
se limitar a dar suas aulas sem estar engajado em algum projeto de pesquisa.
A universidade não é apenas, nem primariamente, um lugar de ensino, mas um
território de pesquisa. O ensino só terá valor se de alguma forma brotar desta pesquisa
e permitir que o aluno dela participe. Em outras palavras, a universidade ensina porque
pesquisa e, pesquisa para ensinar. De outra forma não ensina , passa lições. Afinal, a
Universidade não pode ser um “DEPÓSITO” de conhecimento acumulado ao longo dos
séculos. Elas devem ser também uma “FÁBRICA” de conhecimento novo e esse
conhecimento novo só se consegue PESQUISANDO.
A importância da pesquisa é reconhecida também pelos órgãos governamentais
no Brasil, CNPq, CAPES, FINEP, BNDS, BNDS que financiam projetos de pesquisa.
Existem também outras instituições que apoiam pesquisadores, dando-lhes condições
de executar seus projetos, dentre elas podemos mencionar: Fundação Banco do Brasil,
Fundação Nacional de Meio Ambiente, FAPEMIG,
Fundação o Boticário, grandes
empresas nacionais e multinacionais.
Em resumo, podemos dizer que
a pesquisa está presente no progresso
intelectual de um indivíduo, no dia-dia nas ações mais corriqueiras, no desenvolvimento
da ciência e no avanço tecnológico.
O objetivo fundamental da pesquisa é: descobrir respostas para problemas
mediante o emprego de procedimentos científicos.
5. NÍVEIS E TIPOS DE PESQUISA CIENTÍFICA
O domínio das necessidades humanas faz a história da Humanidade, gravada
nos resultados positivos e negativos, todos formadores da cultura da qual gerações de
beneficiam. Cada tentativa, seguida de avanços ou fracassos científicos, é um pedaço
da história de uma necessidade humana, dividida e reconhecida por
meio dos
diferentes nomes com que se identificam as diversas ciências.
Esse conjunto é a primeira referência organizada sobre aquilo que a
Humanidade já conseguiu. Por exemplo, a agronomia reúne com seu conteúdo, os
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avanços e suas limitações a respeito da necessidade humana de cultivar a terra para
produzir alimentos vegetais; a zootecnia apresenta como conteúdo o que já se sabe ou
não acerca da utilidade dos outros animais para o homem; a medicina apresenta como
conteúdos os limites e as habilidades já conseguidas de manutenção, qualificação e
extensão da vida biológica do ser humano; o direito apresenta-se como o conjunto de
acordos mínimos de convivência, garantia e justiça mínima para uma dada sociedade; a
filosofia compõe-se do conjunto organizado de sugestões de como “enxergar um palmo
diante do próprio nariz, o que não é tão fácil nem tão inútil como muitos pensam”
(GOMES, 1979, p .18)
A cultura anterior, porém, ao apresentar as diversas ciências, oferece resultados
da atividade intelectual e existencial já previamente desenvolvido e, ao mesmo tempo,
exemplo e incentivo para, novas tentativas de ampliação. Naturalmente “ cavador de
respostas”, o homem nega si mesmo quando se acomoda á rotina de uma ciência já
desenvolvida. Ir à escola , Ler um livro, estudar uma ciência, ser presenteado com
resultados prontos é aceitar um compromisso como desafio. De presente, recebem-se
os resultados já conseguidos pelas gerações anteriores; o compromisso é continuar a
perseguir as necessidades, questionar os modelos, aprender a aprender para superar (se). Nenhuma geração pode dar-se por satisfeita com um mundo de segunda mão.
Não
imagine
um
universitário de que ele seja um
simples estudante e não um
cientista; que, em decorrência
disso, não precisa conhecer a
metodologia
cientifica;
da
que
pesquisa
em
seus
trabalhos não terá, portanto,
pretensão de realizar pesquisa
científica. Não são poucos os
universitários
que
se
acomodam à sombra desse
sofisma. E bem verdade que o estudante universitário não aquele cientista, já formado,
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já amadurecido, já experimentado e integrado numa equipe de pesquisadores, que
trabalham nos grandes templos da ciência, movidos pelo objetivo da descoberta capaz
de aumentar o conhecimento e o domínio do universo por parte da Humanidade. Os
recurso desses cientistas, suas condições de trabalho, o porte e a relevância de suas
pesquisas, que visam ao avanço da ciência e ao progresso da Humanidade, tornam, de
fato a sociedade dos cientistas distinta da classe dos estudantes. Os estudantes
universitários treinam passos no caminho da ciência. Isto é verdade. Mas, para treinar
passos no caminho da ciência, devem imbuir-se não só de espírito cientifico e de
mentalidade cientifica, mas também se instrumentar e se habilitar a trabalhar em
critérios de ciências. Devem, ainda, estar em condições de realizarmos trabalhos de
pesquisa que lhes forem sendo gradativamente solicitados, de acordo com as normas
da metodologia cientifica. (RUIZ, 1986, p.49
4.1 Níveis de pesquisa cientifica
Pode-se , portanto, localizar a atividade de pesquisa em duas frentes
fundamentais, que caracterizam dois níveis: a pesquisa acadêmica e a pesquisa “de
ponta”.
4.1.1 A pesquisa acadêmica
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A educação escolar, a fase pedagógica da vida moderna, consiste no contato
sistemático, organizado e ativo com os resultados julgados melhores entre aqueles já
conseguidos até hoje pelos seres humanos. Considerando os limites das capacidade de
assimilação das várias faixas etárias, a educação infantil, os níveis de ensino
fundamental, médio e superior são passeios pelo que de melhor já se desenvolveu em
relação às necessidades humanas de manutenção, preservação e reprodução da vida
biológica, formação das individualidades, convivência com os outros, com a realização
do homem e com os mistérios que “sobram” ao redor. Embora obviamente limitados, os
conteúdos
apresentados
pelos
programas
escolares
são
o
mundo
conhecido/desconhecido pelas pessoas, apresentado a apreciação de cada individuo,
para que dele se aproprie e também se torne seu. Representa o resultado do esforço
de todos os homens que aqui já lidaram para fornecer a cada único homem que chegou
depois um pedaço daquilo que, em seu tempo, conseguiram perceber da realidade.
Para o racional, porém, a assimilação de conhecimentos, assim como a visão do
mundo ao redor, é pura provocação. Conteúdos assimilados precisam de crítica e
aprimoramento. Mais que o conteúdo assimilado, o que conta é o efeito desse conteúdo
sobre o conteúdo crítico e criativo do sujeito. Dessa forma, junto com a informação
transmitida e assimilada, geradora de uma rotina científico-profissional, vem o convite à
negação-superação da mesma rotina. Daí a importância do desenvolvimento do espírito
de busca, da indagação intencional, da pesquisa.
A pesquisa acadêmica é, pois uma atividade pedagógica que visa o despertar o
espírito de busca intelectual autônoma. É necessário que se aprendam as formas de
problematizar as necessidades, solucionar problemas, indicar respostas adequadas etc.
A pesquisa acadêmica é, antes de tudo, exercício, preparação. O resultado mais
importante não é a oferta de uma resposta salvadora para a Humanidade, mas a
aquisição do espírito e método da indagação intencional.
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4.1.2 A pesquisa “de ponta”
A fase acadêmica da formação profissional em nosso sistema de ensino culmina
com o ensino superior, já que o país ainda da tradição de formação técnica de nível
médio. Ou seja, é ao final do curso superior que se tem uma profissional de alto nível.
Alguém que, pelo menos em tese, tenha aprendido
assimilar, criticar e aprimorar
informações em grau máximo, pois superior é um superlativo.
Esse nível de formação profissional, pela aquisição dos resultados oferecidos
nas diversas ciências estudadas e pelo concomitante preparo construído para criticá-las
e aprimorá-las de maneira metódica e intencional, é considerado o mais apto a
desenvolver novas soluções para velhas necessidades. Ou seja, o profissional de nível
superior é naturalmente convidado a integrar se na pesquisa “de ponta”, a lidar com a
problematização, a solução e a resposta ás necessidades que ainda perduram, seja
porque simplesmente não respondidas, seja porque não satisfatoriamente trabalhadas.
Dessa forma, a pesquisa “de ponta” caracteriza-se como a atividade típica do individuo
que, tendo dominado as respostas comuns, já incorporadas à rotina de uma ciência ou
profissão, parte em busca do novo, do ignorado, com intenção e método. A pesquisa
“de ponta” é tentativa de negação/superação cientifica e existencial, a oferta de um
dado novo para a Humanidade.
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4.2 Tipos de pesquisa científica
Fundamentalmente existem três tipos de pesquisas: pesquisa bibliográfica,
pesquisa descritiva pesquisa experimental.
PESQUISA BIBLIOGRÁFICA - Busca estudar o problema a partir de um referencial
teórico, contido em publicações e material documental. O objetivo dessa pesquisa é de
desvendar, recolher e analisar as principais contribuições teóricas sobre um
determinado fato, assunto ou ideia.
PESQUISA DESCRITIVA - Estuda os fatos e os fenômenos, as suas frequências de
ocorrência, relações e conexões entre eles. O pesquisador não exerce interferência, tão
somente observa os dados sem manipulá-los. A pesquisa descritiva busca as diversas
situações e relações que ocorrem na vida social, política, econômica e nos demais
aspectos do comportamento humano, tanto do indivíduo isoladamente como de grupos
e comunidades mais complexas.
PESQUISA EXPERIMENTAL - Manipula diretamente as variáveis envolvidas no objeto
de estudo. Nessa pesquisa, utilizam-se aparelhos e instrumentos disponibilizados pela
técnica, para visualizar as relações que existem entre as variáveis do objeto de estudo.
FORMAS DE PESQUISA DESCRITIVA
ESTUDOS EXPLORATÓRIOS - Chamados por alguns de pesquisa quase científica ou
não-científica. Não elaboram hipóteses e se restringem a definir objetivos e buscar
informações
mais
aprofundadas
sobre
certo
assunto.
Esses
assuntos
são
recomendados para a aplicação de conhecimentos sobre o problema em estudo.
ESTUDOS DESCRITIVOS - Visam estudar e descrever as características, propriedades
ou regiões na realidade objeto da pesquisa. Da mesma forma que os exploratórios, os
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estudos descritivos contribuem para uma pesquisa mais ampla e completa do problema
e da hipótese.
PESQUISA DE OPINIÃO - Procura saber as razões inconscientes ou ocultas que levam
a determinar a preferência por algum produto ou comportamento/atitudes.
Estudo de caso - Realiza uma pesquisa sobre algum indivíduo, grupo ou comunidade
visando estudar diversos aspecto da vida.
PESQUISA DOCUMENTAL - Investiga documentos, objetivando descrever e comparar
usos, costumes, tendências e outras características. Estuda o presente e não o
passado.
6. O CONHECIMENTO
Conteúdo psicológico adquirido pela aprendizagem e pela elaboração interior dos
dados adquiridos. Conhecer a relação que se estabelece entre a pessoa e o objeto a
ser conhecido. Através do conhecimento, o homem entra nas diversas áreas, tomando
posse, sabendo da sua natureza, significado, função, origem, finalidade, subordinação.
Enfim, de sua estrutura fundamental com todas as implicações daí resultantes.
A capacidade elaborativa de conhecer e pensar do ser humano coloca o universo
em suas mão, e o diferencia dos outros animais. A principal diferença do homem em
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relação aos outros animais é que ele vê e conhece, conhece o que vê, pensa, analisa,
interpreta, investiga e chega a conclusões. Enquanto os outros animais não possuem
essas características.
O homem é o único ser que possui razão ou seja, o homem tem a faculdade de:
avaliar, julgar, ponderar ideias universais, estabelecer relações lógicas de conhecer,
compreender, raciocinar tendo também a capacidade de relacionar e ir além da
realidade imediata.
Desse modo, o homem é o único ser que supera a sua animalidade com a
racionalidade. O processo conhecer se manifesta
de maneira tão natural que em
alguns momentos nem nos damos conta de sua complexidade. Desde cedo, nossos
pais e professores nos mostram a necessidade de aprender e conhecer e mais tarde,
da necessidade de autoconhecimento de ser humano, valendo-se de suas
capacidades, manifesta o desejo de conhecer a natureza das coisas e o
comportamento humano.
No passado o homem interpretava o mundo de forma empírica, intuitiva.
Atualmente através das pesquisas e do conhecimento da ciência, o mundo vem sendo
transformado, e passou a ser analisado, pensado, planejado, organizado, interpretado,
pronto para o uso e para o consumo. Como reflexo disso, vivemos em uma sociedade
organizada, com normas, leis, direitos regulamentos, religiões bem estabelecidas, além
de programas de educação, saúde, e segurança bem elaboradas e executas.
Quando se trata de conhecimento, tem-se em mente o conhecimento verdadeiro,
apesar de muitos serem falsos. Para o ambiente científico o conhecimento falso não é,
propriamente conhecimento e sim erro, ilusão.
NÍVEIS DE CONHECIMENTO
Buscamos constantemente o conhecimento e, consequentemente, cada vez mais
pesquisamos mediante a necessidade de desvendarmos a complexidade do real onde
se dá o conhecimento, faz-se necessários um estudo sobre a diversificação das formas
de conhecimento. De acordo com a profundidade do conhecimento e a sua
aproximação da verdade, podemos distinguir e caracterizar de forma geral, cinco níveis
de conhecimento intuitivo, empírico, científico, filosófico, teológico.
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CONHECIMENTO INTUITIVO
INTUIR
INTUIR
PERCEBER
INTUIÇÃO
É uma modalidade de conhecimento que, pela característica de alcançar o
objetivo sem “meio” ou intermediário das comparações, assemelha-se ao fenômeno do
conhecimento sensorial especial da visão. Intuição sensorial é evidente em razão de
que os sentidos não analisam, não comparam e não julgam o conhecimento que se
tem, por exemplo da temperatura da água de uma vasilha em temperatura ambiente.
Surge no instante em que se toca com a mão. Outro exemplo. É a emoção do prazer
que se experimenta, é um dado de experiência interna aprendido imediatamente.
Sendo uma característica do ser humano tomar conhecimento do mundo exterior
de diversas maneiras, evidenciada primeiramente pelos órgãos dos sentidos, que têm a
função de transmitir ao cérebro a existência dos objetos por
Algumas de suas qualidades, a percepção de um objeto ocorre a partir das
sensações causadas pelas suas qualidades. É o experimentar, o sentir, que caracteriza
a sensação e a faz diferenciar dos outros fenômenos naturais, sendo imediata e
exclusivamente um fato de consciência.
A percepção, cujo objeto passa para a mente sem a necessidade de um
conhecimento prévio. Tem sua origem na experimentação e no sentir mediante as
sensações transmitidas pelos órgãos dos sentidos: visão, audição, tato, gustação e
olfato. A este processo denominamos conhecimento intuitivo sensorial. Entretanto, o
conhecimento intuitivo sensorial não se realiza exclusivamente pela experiência de
fenômenos externos, visto que existe outra experiência interna a qual denominamos de
reflexão, que pode se entendida como a ação de examinar o conteúdo por meio do
entendimento da razão.
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A experiência externa utiliza os órgãos dos sentidos para a apreensão do objeto a
experiência interna limita-se a comparar os diferentes dados da experiência externa.
Exemplificando: Podemos pela visão distinguir a cor vermelha da cor azul,
mediante uma experiência externa. Podemos afirmar que o vermelho é diferente do
azul, valendo-nos da experiência interna.
CONHECIMENTO EMPÍRICO
Conhecimento vulgar, popular, o conhecimento do povo é o conhecimento
proativo, obtido ao acaso após inúmeras tentativas. Adquirido e acumulado através de
terceiros, da vivência e dos problemas do dia-a-dia. Obtido por qualquer se humano e
baseia-se na experiência pessoal.
Todo
ser
humano,
no
transcurso
de
sua
existência,
vai
acumulando
conhecimentos daquilo que viu ouviu, provou, cheirou e pegou vai acumulando
vivências, vai interiorizando as tradições da cultura da comunidade. É o modo comum,
espontâneo e pré-crítico que o homem tem de conhecer tudo o que acontece ao seu
redor.
Os produtores rurais sabem: o momento certo de efetuar os plantios das
diferentes culturas, os tipos de culturas que se adaptam bem à sua região, a variedade
mais adequada para o plantio, o tipo de solo que predomina na sua propriedade, a
época de fazer os tratos culturais e combater as ervas daninhas, as possíveis pragas e
doenças que atacam as suas culturas e como combatê-las, a importância da água, da
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luz e da temperatura para se obter boas produções, a época da colheita e a melhor
forma de armazenamento.
Pelo conhecimento empírico, o homem conhece o fato, a sua ordem aparente; tem
explicações à razão de ser das coisas e dos homens, tudo isso por curiosidade,
criatividade, experiência ao acaso adquirida por terceiros, realizada através dos
problemas e das necessidades do dia-a-dia. É lógico que todo ser humano bem
informado traz consigo “conhecimentos” de “psicologia”, “farmacologia”, especialmente
algumas mulheres que já tiveram filhos, se veem “habilitadas” para dar gratuitamente
“consultas” e “receitas infalíveis” para dores de barriga do recém-nascido e para
qualquer dor de cabeça, tem conhecimento de um comprimido ou chá eficaz para o
alívio. Entretanto, ignoram a composição do comprimido, a natureza da dor de cabeça e
a ação do medicamento. E é isto, que caracteriza conhecimento vulgar ou empírico,
pois o conhecimento das coisas ocorre superficialmente, seja por informação ou
experiência casual.
Sabemos que o psicólogo e o farmacêutico conhecem os enunciados
cientificamente, porem o homem comum pode conhecer critérios da psicologia e da
farmácia de outro modo, não cientificamente, mas de maneira vulgar ou empírica. Cabe
ressaltar que, para qualquer homem, a porção maior de seus conhecimentos pertence à
classe do conhecimento vulgar. Ninguém precisa estudar lógica e aprofundar-se em
teorias sobre validação científica da indução ou nas leis mais formais do raciocínio
dedutivo para ser natural e vulgarmente lógico; Ninguém precisa devotar-se aos
estudos mais avançados da psicologia e qualquer religião e ter suas convicções são
subjetivas e se traduzem por uma absoluta fixação de enunciados evidentes ou não,
verdadeiros ou não.
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CONHECIMENTO CIENTÍFICO
É profundo, obtido através de experimentação, utilizando a metodologia científica.
Vai além do empírico, não atinge simplesmente os fenômenos na sua manifestação
global, mas suas causas, na sua constituição íntima. Está voltado para as causas,
consequências
e
constituição
dos
fenômenos
na
sua
manifestação
global,
caracterizando-se, dessa forma, pela sua capacidade de analisar explicar, desdobrar,
justificar, induzir e aplicar leis, e de predizer com segurança eventos similares futuro.
Esse conhecimento lembra laboratório, com metodologia, evidenciando o caráter de
autoridade e de respeitabilidade. Ele se baseia no método científico, sendo por isso
menos sujeito a erros.
Ao contrário do empírico, o conhecimento científico, procura conhecer, além do
fenômeno, as suas causas . O homem é tendencioso a procurar explicações válidas,
questionar e exigir respostas e justificativas positivas e convincentes, destas
inquietudes surge à ciência. O conhecimento científico distingue-se do conhecimento
vulgar ou empírico pela forma o método ou o método e os instrumentos do conhecer.
Exemplificando: Saber que a cultura do café conilon necessita de uma quantidade
“X” de água para expressar o seu potencial produtivo e que, se não receber água de
forma natural, através das chuvas , deve ser irrigado. Pode ser um conhecimento
verdadeiro e comprovável, mas, nem por isso, é científico. Para se científico, é preciso
ir além disso deve-se conhecer: a fisiologia dessa variedade, sua origem, sua
composição, sua adaptação, seu ciclo de desenvolvimento, e produção, a condição
climática que predomina na região e as particularidades dessa planta, que a distingue
de outra espécie. Conclui-se que ciência não é o único caminho de acesso ao
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conhecimento e à verdade. Um objeto ou fenômeno, como uma planta, um animal, um
mineral, uma comunidade, uma sociedade, as relações entre chefes e subordinados.
Pode ser matéria de observação tanto para o cientista quanto para o homem comum,
que leva um ao conhecimento científico e o outro ao vulgar ou popular é a forma de
observação.
CONHECIMENTO FILOSÓFICO
O significado etimológico da palavra Filosofia é Amor ao conhecimento. A palavra
filosofia tem sido empregada com significados diversos. Na Grécia Antiga chamavam
“filósofos” os homens mais sábios, que forneciam as explicações mais plausíveis na sua
época para os mistérios da natureza, do pensamento, do universo. Foram os filósofos
que elaboraram as primeiras concepções sobre os homem o mundo e o movimento no
sentido de transformação da realidade. Filosofar é interrogar, questionar a si e a
realidade. Filosofia não é algo feito, acabado. É uma busca contínua do sentido, de
justificação, de possibilidades, de interpretação a respeito de tudo aquilo que envolve o
homem e sobre o próprio homem, em sua existência concreta.
Entre outros significados atribuídos a palavra filosofia, existem alguns de caráter
quase pejorativo e que são empregados constantemente na linguagem cotidiana.
Filosofia expressando uma atitude ou uma forma de encarar um aspecto mais restrito
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da realidade; É comum ouvir dizer: Filosofia de administração ou filosofia de governo.
Nesta mesma tendência de aviltamento da palavra filosofia, ela tem sido empregada
para traduzir uma atitude de distanciamento, de alienação frente à realidade concreta.
Exemplo: fulano vive a vida com filosofia sicrano é um filósofo. Outro significado
bastardo que tem sido atribuído à palavra filosofia é o de teoria hermética,
conhecimento inútil, sem a menor finalidade prática ou temas extremamente difíceis,
que as pessoas comuns não podem alcançar. Exemplo: “Qual é meu, isso é filosofia”.
Em nosso trabalho, filosofia deve ser entendida com o significado de uma
concepção global da natureza da sociedade, do pensamento, do universo, ou seja uma
concepção do mundo, da qual decorre uma determinada forma de conduta. A filosofia
tem como objeto o universo, a natureza, a vida, o pensamento, o homem, o próprio
conhecimento. Enfim, todo que existe, suas causas e o seu desenvolvimento. O
conhecimento filosófico baseia-se na experiência e não na experimentação. Norteia-se
principalmente através da reflexão sobre os diferentes tipos de conhecimentos e
interroga os fatos, os problemas que cercam o homem, como: lei, justiça, verdade,
liberdade, moral e ética. Constantemente reflete, interroga, problematiza as questões
como:
Há liberdade?
O homem será dominado pela técnica?
A máquina substituirá o homem?
O ser humano será clonado?
O progresso obtido pela ciência é um benefício para a humanidade?
O conhecimento filosófico é: valorativo seu ponto de partida consiste em
hipóteses, não poderão ser submetidas à observação e sim à experiência ( e não à
experimentação); não verificável uma vez que os enunciados das hipóteses filosóficas
não podem ser aceitos e nem rejeitados; racional em virtude de consistir num conjunto
de enunciados logicamente correlacionados; sistemático suas hipóteses e enunciados
visam a sua representação coerente da realidade estudada, numa tentativa de
apreendê-la em sua totalidade. Finalmente, é falível e especulativo, pois na busca da
22
realidade é capaz de abranger todas as outras, quer na definição do instrumento capaz
de aprender a realidade, seus postulados, assim como suas hipóteses, não são
submetidas ao decisivo teste da observação, que é a experimentação. Filosofia não se
confunde com devaneios sobre fantasias. Filosofia questiona problemas reais, usa
princípios racionais, procede de acordo com as leis formais do pensamento, tem
método próprio predominantemente dedutivo, nas suas colocações críticas.
CONHECIMENTO TEOLÓGICO
Apoia em doutrinas e na Bíblia Sagrada. Suas evidências não são verificadas,
mas regidas pela fé. O conhecimento religioso ou teológico parte do princípio de que as
“verdades” tratadas são infalíveis, e indispensáveis, por consistirem em “revelações”
divinas. As verdades do conhecimento teológico estão dispostas nos textos bíblicos,
que traduzem a palavra de Deus, isto é, é a comunicação da verdade de Deus tem em
sua mente e comunica aos homens. A humanidade experimentou e vai continuar
experimentando a necessidade de um simbolismo religioso que se sobreponha à razão.
Caracteriza-se por um simbolismo religioso que se sobreponha à razão. Caracteriza-se
por um conhecimento valorativo, inspiracional, sistemático, não verificável, infalível e
exato. Mesmo existindo uma separação metodológica entre os quatro níveis de
conhecimentos, no processo de apreensão da realidade do objeto, o sujeito
cognoscente pode penetrar nas diversas áreas ao mesmo tempo.
23
LAKATOS e MARCONI (1996) estudando o homem, chegaram a várias
conclusões: o seu modo de atuar na sociedade, baseado no senso comum ou na
experiência do dia a dia – conhecimento empírico; o seu modo de viver como ser
biológico, verificando o seu comportamento mediante a investigação experimental, as
reações existentes entre determinados órgãos e as suas funções – conhecimento
científico; questionar quanto a sua origem e destino, quanto à sua liberdade e sua
existência, suas incertezas – conhecimento filosófico; o observá-lo como um ser criado
pela divindade, à sua imagem e semelhança, e ainda meditar sobre o que dele dizer os
textos sagrados – conhecimento teológico.
7. A MONOGRAFIA
Salomon (1994) vai buscar em 1865 as origens históricas da monografia quando
Le Play, sociólogo francês, publicou 57 monografias decrevendo minuciosamente a vida
dos operários franceses e o orçamento de uma família-padrão daquele grupo.
A especificação encontrada nos trabalhos de Le Play caracteriza até nossos dias
os trabalhos monográficos. É a redução da investigação a uma só abordagem, ao
estudo de um tema, o que confirma o sentido etimológico da palavra: monos (um só) e
graphein (escrever).
Costa (1993, p. 145) dá a seguinte definição para monografia:
Estudo minucioso que propõe esgotar um determinado tema
relativamente restrito. O relatório de pesquisa é editorado sob a forma de uma
monografia que, conforme o grau de profundidade,
pode ser um trabalho de
iniciação científica, uma dissertação ou uma tese.
Esta definição permite-nos esclarecer alguns pontos confusos em relação ao
termo. Assim, pode-se afirmar que a monografia é um relatório de uma pesquisa sobre
determinado tema e que, por conseguinte, é decorrência de uma investigação. Para
haver monografia, deve ter havido pesquisa, quer seja de campo, de laboratório ou
bibliográfica.
24
Outro aspecto a destacar é o grau de profundidade da monografia. Embora nos
meios acadêmicos seja mais casual utilizar-se o termo monografia nos trabalhos de
iniciação científica, apresentados ao final da graduação ou da pós-graduação “lato
sensu”, o termo monografia aplica-se também às dissertações de mestrado e às teses
de doutorado. O que as diferencia é o grau de profundidade com que o tema é
abordado. Diz Salomon, 1994, que a tese caracteriza-se pelo tratamento exaustivo
dado à parte teórica da pesquisa.
O mesmo autor faz ainda um alerta àqueles que realizam monografias
científicas, no sentido de que privilegiem a reflexão, sem a qual a monografia se reduz
a um simples relatório de procedimentos de pesquisa ou compilação de obras de
terceiros.
A própria estrutura da monografia conduz a uma reflexão coerente e lógica. Na
introdução
expõe-se o estado da questão, a relevância do problema e os
procedimentos de abordagem; o desenvolvimento traz a fundamentação lógica do
trabalho, expõe e demonstra. A conclusão, por sua vez, é a síntese de toda a reflexão
que se faz ao longo do trabalho.
Severino (1994) destaca que, além de precedidos de um trabalho de pesquisa,
os relatórios científicos devem apresentar um processo de reflexão com
as seguintes características: ser pessoal, autônomo, criativo e rigoroso.
Vejamos o que ele entende por estes aspectos qualitativos:
-
pessoal – a problemática deve estar ligada à vivência do pesquisador,
ser relevante e significante para ele, frente a sua visão de mundo
-
autônomo - o estudo é o resultado do esforço do pesquisador e de
sua
capacidade
de
inter-relacionamento
dialético
com
outros
pesquisadores;
-
criativo – nos trabalhos de iniciação científica prevalece a apropriação
da ciência acumulada, mas à medida que o pesquisador prossegue na
sua caminhada, passa a colaborar na produção da ciência;
-
rigoroso – no trabalho científico não há lugar para o senso comum e o
espontaneísmo.
E conclui (p. 112):
25
Além da disciplina imposta pela metodologia geral do conhecimento
e pelas metodologias particulares das várias ciências, exige-se ainda a
disciplina do compromisso assumido pela decisão da vontade. Não se faz
ciência sem esforço, perseverança e obstinação. Ao graduando e pósgraduando, como a qualquer pesquisador, impõem-se um empenho e um
compromisso inevitáveis, sem os quais não há ciência e nem resultado
válido.
Em suma, a monografia é um relatório através do qual o pesquisador comunica
os resultados de seu estudo sobre um tema específico, cujo grau de profundidade vai
variar em função do nível de conhecimento do próprio pesquisador: iniciante ou
profissional.
Você acabou de refletir sobre os objetivos e características de um trabalho.
Resta-nos, agora, orientá-lo sobre o processo de elaboração deste tipo de relatório
científico bem como sob a montagem do mesmo, segundo a estrutura indicada pela
ABNT. Veja, inicialmente, o quadro-síntese desta etapa.
26
QUADRO SÍNTESE DA ESTRUTURA DO RELATÓRIO CIENTÍFICO (MONOGRAFIAS)
(NBR 14724:2005)
ETAPA
CONTEÚDO
Capa (primeira e segunda) (obrigatório)
Folha de rosto (obrigatório)
Folha de aprovação (obrigatório)
Dedicatória (opcional)
Agradecimento(opcional)
PRÉ-TEXTUAL
Epígrafe (opcional)
Resumo (em português); Abstract (inglês)
Lista de ilustrações (opcional)
Lista de tabelas (opcional)
Lista de abreviaturas e siglas (opcional)
Lista de símbolos (opcional)
Sumário (obrigatório)
o
TEXTUAL
(Corpo do trabalho)
Introdução (1 capítulo)
Desenvolvimento (demais capítulos)
Conclusão (último capítulo)
Referências (obrigatório)
Glossário (opcional)
PÓS-TEXTUAL
Anexo (opcional)
Apêndice (opcional)
Capa (terceira e Quarta)
Índice (opcional)
O relatório técnico-científico (monografia) é um documento que relata formalmente
os resultados ou progressos obtidos em investigação de pesquisa e desenvolvimento
ou que descreve a situação de uma questão técnica ou científica. O relatório técnicocientífico apresenta, sistematicamente, informações suficientes para um leitor
qualificado, traça conclusões e faz recomendações.
27
7.1. ETAPA PRÉ-TEXTUAL
Esta etapa é constituída dos elementos que contém informações
que ajudam na
identificação e utilização do trabalho e devem ser apresentados na seguinte ordem
conforme NBR 14724:2005.
3.1.1
CAPA (Anexo A)
Esta é a conhecida "capa dura". É a proteção externa, a cobertura, que reveste o
trabalho. É composta de acordo com o modelo proposto pela Instituição e deve conter:
● cabeçalho (contendo nome da instituição, nome do centro universitário e do curso)
(na margem superior da página em caixa alta, tamanho 14, em negrito);
● nome do autor (entre o cabeçalho e o título, em caixa alta, tamanho 14,não negrito, a
3 cm do cabeçalho);
● título do trabalho (no centro da página, em caixa alta, tamanho 14, em negrito)
● número de volumes (se houver mais de um, deve constar, em cada capa, a
especificação do respectivo volume);
● local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado (caixa alta, tamanho 14, não
negrito,centralizado na margem inferior);
● ano da entrega do trabalho (caixa alta, tamanho 14, não negrito,centralizado na linha
abaixo do nome da cidade);
3.1.2 FOLHA DE ROSTO (Anexo B)
Nesta folha deve conter os elementos essenciais à identificação do trabalho (NBR
14724:2005). Deve constar no anverso:
● autor (em caixa alta, tamanho 14, não negrito, a 5 cm da margem superior);
● título e, se houver, subtítulo; ( em caixa alta, tamanho 14, em negrito, a 8 cm da
margem superior);
● natureza do trabalho (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso e
outros), objetivo (grau pretendido e outros), indicação da instituição a que é submetido
28
e área de concentração. (a 4 cm do título do trabalho, na margem direita, em caixa
baixa, tamanho 12, não negrito);
● nome do orientador e do co-orientador, se houver ( duas linhas após o texto
anterior, centralizado, em caixa alta, não negrito, tamanho 12);
● local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado (caixa baixa, tamanho
14, não negrito,centralizado na margem inferior);
● ano da entrega do trabalho (caixa baixa, tamanho 14, não negrito, centralizado
na linha abaixo do nome da cidade);
Verso da folha de rosto
No verso da folha de rosto deve constara ficha catalográfica do trabalho, segundo
o Código de Catalogação Anglo-Americano vigente ( Anexo C). Serve de fonte de
pesquisa para trabalhos futuros. Para elaborar esta folha busca-se orientação a um
bibliotecário.
3.1.3 FOLHA DE APROVAÇÃO (Anexo D)
Elemento obrigatório e deve conter:
- nome do autor (caixa alta, tamanho 14, não negrito, a 3 cm da margem superior,
centralizado);
- título principal do trabalho e subtítulo, se houver, caixa alta, não negrito, a 3 cm
do nome do autor;
- número de volumes;
- finalidade do trabalho: natureza do trabalho, objetivo, nome da instituição a que é
submetido e área de concentração, a 2cm da título, ma margem direita, em caixa baixa,
tamanho 12, não negrito
- data da aprovação;
- nome dos membros componentes da banca examinadora, titulação e nome das
instituições que pertencem;
- local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado (caixa baixa, tamanho
14, não negrito,centralizado na margem inferior);
29
- ano da entrega do trabalho (caixa baixa, tamanho 14, não negrito, centralizado
na linha abaixo do nome da cidade).
3.1.4 DEDICATÓRIA (opcional):
Esta página, quando utilizada, o texto pode ser uma homenagem ou um
oferecimento do trabalho à determinada pessoa ou pessoas. Quando pouco extensa
localiza-se na parte inferior, à direita. Quando o texto é longo inicia-se a partir da
metade inferior da página, também à direita. Utiliza-se em geral o tipo de letra em
itálico. (Anexo E)
3.1.5 AGRADECIMENTO (opcional):
São registrados os agradecimentos àqueles que realmente contribuíram de
maneira relevante à elaboração do trabalho; aos colaboradores diretos da pesquisa e
que não tenha ligação afetiva com o autor , restringindo-se ao mínimo necessário. O
texto fica abaixo da metade da folha, distribuído de tal maneira, que forme um
parágrafo. Pode-se utilizar um tipo de fonte diferente do texto. (Anexo F)
3.1.6 EPÍGRAFE (opcional):
A autora apresenta uma citação, seguida de autoria, relacionada com a matéria
tratada no corpo do trabalho ou não. Localiza-se à direita no meio da página ou na
parte inferior, com a letra em itálico. (Anexo G
3.1.7 RESUMO ( com as palavras-chave)
3.1..7.1 EM PORTUGUÊS
Condensação do trabalho, que delineia e/ou enfatiza os pontos mais relevantes do
trabalho, de forma inteligível e suficiente para que o usuário possa decidir se é ou não
necessária à leitura completa do trabalho.
Na dissertação do resumo não se utilizam ilustrações, nem referências
bibliográficas. Sugere-se ressaltar os objetivos, métodos empregados, resultados e
conclusões
30
Deve conter de 150 a 500 palavras e redigido em parágrafo único, digitado em
espaço simples, deve ser seguido das palavras mais representativas (palavras-chaves
ou descritores)
Dar preferência ao uso da terceira pessoa do singular e o verbo na voz ativa.
Deve ser precedido da referência do documento e elaborado de acordo com a
NBR 6028; NBR 14724:2005 (Anexo H)
3.1.7.2 LÍNGUA ESTRANGEIRA
É a versão do resumo em português para um idioma de divulgação internacional.
Recomendamos utilizar a Língua inglesa (Abstract e Key words). Em casos
excepcionais poderá ser utilizado outro idioma, de acordo com orientação da Instituição.
3.1.8 LISTAS
Elemento(s) opcional (is) elaborado de acordo com a seqüência apresentada no
texto.
3.1.8.1 Lista de Ilustrações
Elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item
designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número da página.
Recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo de ilustração (desenhos,
fluxogramas, fotografias, desenhos, quadros, retratos, etc.) (Anexo J)
3.1.8.2 Listas de tabelas
As tabelas devem ser relacionadas em lista à parte, dela constando os respectivos
números
seqüências,
títulos
e
as
páginas
onde
ocorrem.
(Anexo K)
3.1.8.3 Listas de abreviaturas e siglas
As abreviaturas e siglas devem ser relacionadas à parte, acompanhadas de sua
respectiva forma por extenso. (Anexo L)
31
3.1.8.4 Lista de símbolos
Os símbolos devem ser relacionados à parte, acompanhados de sua respectiva
forma por extenso.
(Anexo M)
3.1.9 SUMÁRIO:
Elemento obrigatório que identifica a estrutura do assunto pesquisado e deve ser o
mais detalhado possível. Os trabalhos de pesquisa adotam a divisão do assunto por
capítulos seguidos de subdivisões ou subtítulos. Devem ser grafadas em letras
maiúsculas e indicação da página inicial. As subdivisões terão apenas as letras iniciais
em maiúsculas. No sumário conta a enumeração das seções do texto e pós-texto,
seguidas de suas programações. Os capítulos que compreendem a partir da Introdução
até conclusões, são numerados em algarismos arábicos. Havendo subdivisões nos
capítulos, deve ser adotada numeração progressiva. Caso o trabalho seja apresentado
em mais de um volume, o sumário completo deve constar em cada um deles. (Anexo I)
Exemplo:
4 MATERIAL E MÉTODO ( caixa alta, negrito)
4.1 Material (caixa baixa, não negrito)
4.2 Método
3.2 ETAPA TEXTUAL
A organização do texto deve ser determinada pela natureza do trabalho.
Divide-se geralmente em capítulos, que variam de acordo coma natureza do problema e
da metodologia adotada.
3.2.1 INTRODUÇÃO
É a primeira seção do texto. Define brevemente os objetivos do trabalho e
as razões de sua elaboração, bem como as relações existentes com outros trabalhos.
Não deve repetir ou parafrasear o resumo, nem dar detalhes sobre teoria
experimental, resultados ou conclusões, o que acarretaria um desinteresse pela leitura
integral do texto.
Para ajudar você a escrever a "Introdução", aqui estão algumas perguntas
que, se bem respondidas, darão forma a esse capítulo:
32
a)
De que assunto trata a sua monografia?
b)
Porque é importante tratar esse assunto?
c)
Como você tratou o assunto?
d)
Qual é o seu objetivo?
3.2.2 DESENVOLVIMENTO
Constitui o elemento essencial da pesquisa. Deve ser dividido em tantos
capítulos e seções quantas forem necessárias para o detalhamento da pesquisa e/ou
estudo realizado (revisão de literatura, descrição de métodos, teorias, procedimento
experimental, discussão de resultados).
As descrições apresentadas devem ser suficientes para permitir a compreensão
das etapas da pesquisa; contudo, minúcias de provas matemáticas ou procedimentos
experimentais, se necessários, devem constituir material anexo.
Todas as ilustrações ou quadros essenciais à compreensão do texto devem ser
incluídas nesta parte do relatório. Podemos dividir este item, principalmente nos
trabalhos experimentais, nos seguintes capítulos:
3.2.2.1 REVISÃO DA LITERATURA
É o levantamento da literatura correspondente ao assunto já publicado na
área e que serve de base para a investigação do trabalho.
Para escrever uma monografia é preciso ler. Então leia tudo o que puder sobre
sua área de trabalho, mas leia também sobre assuntos correlatos e sobre assuntos
básicos, como estatística e metodologia científica.
Deve-se referir, sempre que possível, somente aos assuntos que tenham relação
direta e específica com o trabalho.
Todos os autores citados devem constar nas referências.
33
3.2.2.2 MATERIAL E MÉTODO
Aplica-se
principalmente
em
trabalhos científicos
experimentais.
Deve-se
descrever os materiais, equipamentos e métodos utilizados de forma precisa, pois são
os elementos principais para o sucesso do trabalho científico. As marcas comerciais de
equipamentos e materiais em geral, quando importantes, devem ser incluídas e podem
aparecer no texto ou nota de rodapé.
A metodologia utilizada precisa ser descrita com precisão para que o leitor possa
compreender e interpretar os resultados assim como, para permitir a reprodução do
estudo ou a utilização do mesmo método por parte de outros pesquisadores.
Quando o experimento comportar registros de casos clínicos ou cirúrgicos, o
capítulo deverá ser nomeado de Casuística-Material e Método(s).
3.2.2.3 RESULTADOS
Aplica-se também em trabalhos experimentais. Devem ter apresentação clara e
objetiva dos resultados obtidos, podendo, para maior facilidade, apresentar tabelas,
gráficos, figuras, fotografias, etc.
3.2.2.4 DISCUSSÃO
Recomenda-se neste capítulo:
 justificar a seleção do tema da pesquisa
 relacionar causas e efeitos
 elucidar exceções, contradições, modificações, teorias e princípios relativos ao
trabalho em questão
 indicar as aplicações teóricas ou práticas dos resultados obtidos, assim como
suas limitações
 sugerir novas pesquisas, tendo em vista a experiência adquirida no
desenvolvimento do trabalho e visando a continuidade da pesquisa.
34
3.2.2.5 CONCLUSÕES E/OU RECOMENDAÇÕES
Neste capítulo, devem figurar, clara e ordenadamente, as deduções tiradas dos
resultados do trabalho ou levantadas ao longo da discussão do assunto.
Dados quantitativos não devem aparecer na conclusão, nem tampouco resultados
comprometidos e passíveis de discussão.
Recomendações são declarações concisas de ações, julgadas necessárias a
partir das conclusões obtidas, a serem usadas no futuro.
Dependendo da extensão, as conclusões e recomendações podem ser
subdivididas em várias subseções, tendo em vista manter a objetividade e clareza.
As conclusões devem ir ao encontro da idéia principal, ou seja, ao objetivo
proposto do trabalho.
3.3 ETAPA PÓS-TEXTUAL
3.3.1. REFERÊNCIAS
É a lista das referências bibliográficas dos documentos citados no texto pelo autor
da monografia. (Anexo Q)
As referências devem ser organizadas em ordem alfabética, pois as citações no
texto obedecem ao sistema autor-data.
3.3.2 GLOSSÁRIO
Elemento pós-textual opcional, o glossário é um vocabulário em que se dá o
significado de palavras ou expressões referentes à determinada especialidade técnica,
científica, etc.
O glossário também para relacionar num vocabulário palavras ou expressões
pouco usadas ou de sentido obscuro, ou ainda de uso regional.
3.3.3 APÊNDICE
Constitui-se em suporte elucidativo e ilustrativo, porém não essencial. Consiste em
um documento ou texto elaborado pelo autor, a fim de complementar sua
35
argumentação. Os apêndices devem ser identificados por letras maiúsculas
consecutivas seguidas de travessão e respectivo título. Excepcionalmente utilizam-se
letras dobradas na identificação dos apêndices, quando esgotadas as 23 letras do
alfabeto. A paginação deve ser contínua dando seguimento ao texto principal.
Exemplos:
APÊNDICE A - Exemplos de referências para dissertações e teses
APÊNDICE B - Radiografias dos casos clínicos controlados
3.3.4 ANEXO (S)
É parte extensiva ao texto, destacado para evitar descontinuidade na seqüência
lógica das idéias. Constitui suporte elucidativo e ilustrativo importante à compreensão
do texto. Consistem em um documento ou texto não elaborado pelo autor, que serve de
comprovação, fundamentação e ilustração. Os anexos devem ser identificados por
letras
maiúsculas
consecutivas
seguidas
de
travessão
e
respectivo
título.
Excepcionalmente utilizam-se letras dobradas na identificação dos apêndices, quando
esgotadas as 23 letras do alfabeto. A paginação deve ser contínua dando seguimento
ao texto principal. (Anexo N)
Exemplo:
ANEXO A - Parecer do Comitê de Ética
ANEXO B - Modelo de Capa para Monografias
Normalmente, o conteúdo dos anexos refere-se a:
a)
ilustrações que não são diretamente citadas no texto;
b)
descrição de equipamentos, técnicas e processos, se for
necessário ressaltar em pormenores os aspectos de máquinas, e/ou
36
discriminar procedimentos de uma técnica específica ou programa
utilizado;
c)
material de acompanhamento que não pode ser incluído
livremente no corpo do relatório, quer por sua dimensão, quer pela
forma de apresentação (fotografias, originais, microfichas, plantas e
mapas especiais);
d)
modelos de formulários e/ou impressões citados no texto.
3.3.5 INDICE
Elemento opcional,constituído de uma lista de palavras ou frases, ordenadas
segundo determinado critério, que localiza e remete às informações contidas no texto.
Não confundir com sumário e lista. Os índices mais utilizado são: nomes (pessoas ou
entidades), assuntos e títulos. Devem ser organizados em um padrão lógico, facilmente
identificados pelo usuário e sempre que necessário indicar o(s) números da(s)
página(s), folha(s), seção (os), ou outra indicação especificada do local onde o item ou
assunto pode ser encontrado no texto.
4.0 INSTRUÇÕES GERAIS DE APRESENTAÇÃO
A apresentação da monografia deve ser elaborada de acordo com os itens a
seguir. As normas e padrões recomendados nesta parte objetivam dar condições
exigíveis a uma apresentação uniforme dos trabalhos elaborados em cursos de pósgraduação.
4.1 REDAÇÃO
Deve ser dada atenção especial à redação das monografias para que o conteúdo
seja compreendido pelos leitores. Para tanto, é necessário que seja clara, objetiva e
concisa, como convém a trabalhos científicos evitando-se frases introdutórias,
prolixidade, repetições e descrições supérfluas. Deve-se ainda observar que a
37
linguagem e terminologia sejam corretas e precisas, coerentes quanto ao tempo do
verbo adotado e uso do vocabulário técnico padronizado, evitando-se neologismos e
estrangeirismos.
4.2 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA DAS SEÇÕES
Para destaque do conteúdo do trabalho, recomenda-se o uso da numeração
progressiva para as seções do texto. As seções e subseções devem ser numeradas
utilizando-se algarismos arábicos, em uma seqüência lógica. Os títulos das seções
primárias por serem as principais seções de um texto, devem iniciar em folha distinta. O
indicativo numérico de uma seção precede seu título, alinhado à esquerda, separado
por um espaço de caractere ( NBR 6024:2003, seção 3.2; NBR 14724:2005, seção
5.3.2)
Exemplos:
1 SEÇÃO PRIMÁRIA
1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA
1.1.1 Seção terciária
1.1.1.1 Seção quartenária
1.1.1.1.1 Seção quinária
Os títulos das seções primárias são separados da primeira linha do texto por dois
espaços simples. Os títulos das demais seções são separadas dos textos que os
antecedem ou dos que os sucedem, por dois espaços simples
Os títulos sem indicativo numérico: agradecimentos, lista de tabelas, resumos,
apêndices, anexos, etc., devem ser centralizados e apresentados em folhas distintas.
(NBR 6024:2003)
4.3 SIGLAS E ABREVIATURAS
As abreviaturas e siglas são usadas para evitar a repetição de palavras
freqüentemente utilizadas no texto.
Quando a sigla aparece pela primeira vez no
38
trabalho deve-se colocar seu nome por extenso, acrescentando-se a sigla entre
parênteses.
Exemplo:
PROAC : Pró Reitoria de Assuntos Acadêmicos
4.4 EQUAÇÕES E FÓRMULAS
Aparecem destacadas no texto, de modo a facilitar sua leitura, e é permitido o uso
de uma entrelinha maior para compor seus elementos (expoentes, índices, etc.).
Quando aparecem destacadas do parágrafo, são centralizadas e, caso haja
necessidade de fragmentá-las em mais de uma linha, por falta de espaço, devem ser
interrompidas antes do sinal de igualdade ou depois dos sinais de adição, subtração,
multiplicação e divisão.
4.5 ILUSTRAÇÕES
Elementos demonstrativos que servem para elucidar, explicar e simplificar o
entendimento de um texto. As ilustrações compreendem desenhos, fluxogramas,
esquemas, fotografias, gráficos, mapas, quadros, retratos e outros. As ilustrações
recebem o nome genérico de Figuras, com exceção de Tabelas e Quadros. O título de
ilustração aparece na parte inferior, escrito em letras minúsculas, exceto a inicial da
frase e dos nomes próprios, após a palavra Mapa, Gráfico, etc. precedida de seu
número de ordem de ocorrência no texto em algarismos arábico (Anexo P). O título de
Quadros e Tabelas são colocados na parte superior (veja anexo O e P). Os Quadros
compreendem ilustrações com informações qualitativas, normalmente textuais,
dispostos em linhas e/ou colunas e que se caracterizam graficamente por terem os
quatro lados fechados .
Exemplos:
Figura 4.1. Vista do aparelho utilizado no experimento.
Figura 4 2 . Pós-operatório observado em 24, 48 e 72 horas
39
4.6 TABELAS (Anexo O)
Tabela é o conjunto de dados estatísticos, dispostos em determinada ordem de
classificação, que expressam as variações qualitativas de um fenômeno, cuja finalidade
básica é resumir ou sintetizar dados.
A construção da Tabela deve levar em consideração os seguintes critérios (IBGE
1993):
- toda Tabela deve ter significado próprio, dispensando consulta ao texto e estar
mais próxima possível do texto a que se refere;
- o título deve ser precedido pela palavra Tabela (apenas com a inicial maiúscula),
seu número de ordem em algarismos arábicos e um hífen;
- as tabelas podem ser numeradas consecutivamente por capítulo ou no
documento como um todo. Quando a numeração for feita por capítulo, o número de
ordem deve ser precedido do número do capítulo e um ponto.
Exemplos:
Tabelas do capítulo 4
Tabela 4.1 - Dados obtidos por meio do exame clínico
Tabela 4.2 - Avaliação clínica e radiográfica em função do
selamento coronário
- as colunas não devem ser delimitadas por traços verticais e as linhas não
devem ser delimitadas por traços horizontais.
- os traços horizontais superior e inferior ao cabeçalho devem ser mais
fortes (negritos).
- as tabela pequenas devem ser centralizadas e quando longas e estreitas,
com poucas colunas e muitas linhas, aconselha-se dividir a coluna em partes
iguais, de forma a tornar a tabela mais curta e larga.
- quando houver necessidade, a tabela pode ser continuada na folha
seguinte. Nesse caso, o final da primeira folha não será delimitado por traço
40
horizontal na parte inferior e o cabeçalho será repetido na folha seguinte. Cada
folha deverá ter uma das seguintes indicações: continua para a primeira,
continuação para as demais e conclusão para a última;
- as fontes consultadas para a construção da tabela e outras notas devem
ser colocadas logo abaixo do traço inferior.
5.0 APRESENTAÇÃO GRÁFICA
As monografias (dissertações e teses) devem ser apresentadas de modo legível,
através de documento impresso ou digitado em cor preta, ocupando apenas o anverso
da folha, exceto a Folha de Rosto em cujo verso deve figurar a ficha catalográfica.
Recomenda-se a utilização de fonte Arial tamanho 14, para os títulos , 12 para o
texto e tamanho menor para as citações de mais de três linhas, notas de rodapé,
paginação e legendas das ilustrações e tabelas e referências bibliográficas. No caso de
citações de mais de três linhas deve-se observar o recuo de 4cm da margem esquerda.
5.1 PAPEL
Deve ser de cor branca, de boa opacidade e de qualidade que permita reprodução
e a leitura, formato A-4 (210 mm x 297 mm)
5.2 MARGENS
As margens devem permitir uma encadernação e uma reprodução correta, para
tanto se recomenda os seguintes espaços:
1) Margem esquerda e superior : 3 cm
2) Margem direita e inferior : 2 cm
3) Os títulos (seções primárias) devem estar num espaço de 8cm da borda
superior.
4) Parágrafos: usar a tabulação padrão (1,25 cm) a partir da margem esquerda
41
5) Citações longas : a 4 cm da margem esquerda do texto. Devem ser digitadas
em corpo menor e em espaço simples, separadas do texto que as precede e do que as
sucede por dois espaços simples.
6) As referências devem ser alinhadas à margem esquerda do texto.
5.3 ESPACEJAMENTO
Todo o texto deve ser digitado em espaço 1,5, exceto: as citações de mais de três
linhas, as notas de rodapé, as referências, as legendas das ilustrações e tabelas, a
ficha catalográfica, a natureza do trabalho, o grau pretendido, o nome da instituição a
que é submetido e a área de concentração, que devem ser digitados em espaço
simples. As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por
espaço 1,5.
A natureza do trabalho, o grau pretendido, o nome da instituição a que é
submetido e a área de concentração devem ser alinhados do meio da parte impressa
da página para a margem direita na folha de rosto e na folha de aprovação.
A distância entre o título do capítulo e o texto, deve ser de 2 espaços simples.
Os capítulos são numerados com algarismo arábico precedendo o título e
separado deste com um espaço, sem ponto ou hífen.
Devem estar a partir da
margem esquerda e situado a 8 cm da borda superior.
Os títulos das seções e subseções devem ser separados do texto que os precede,
assim como do texto que os sucede por dois espaços simples.
5.4 PAGINAÇÃO
Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas
seqüencialmente. As folhas pré-textuais, embora contadas, não são numeradas.
A numeração é colocada a partir da primeira folha da parte textual (Introdução),
em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a 2cm da borda superior,
ficando o último algarismo a 2cm da borda direita da folha, em tamanho menor que o
42
do texto. Havendo mais de um volume, deve ser mantida uma única seqüência de
numeração das folhas.
Havendo apêndice e anexo, as suas folhas devem ser numeradas de forma
contínua e sua paginação deve dar seguimento á do texto principal.
5.5 REPRODUÇÃO E ENCARDENAÇÃO
Um (1) exemplar deve ser encadernado em capa especial conforme modelo
fornecido pela Instituição. Os outros exemplares poderão ser encadernados em espiral,
com capa transparente.
Trabalhos extensos (com mais de 150 páginas) podem
ser divididos em 2
volumes.
6.0 CITAÇÕES
Citações são trechos retirados dos documentos investigados e que são
importantes para confirmar as idéias defendidas pelo autor em seu estudo. Quando têm
até três linhas são chamadas de citações curtas e vêm no corpo do texto entre aspas.
Quando ultrapassam três linhas são colocadas em destaque; são citações longas.
Severino (1994) lembra que as citações bem escolhidas valorizam o trabalho e que não
se deve, de maneira alguma, transcrever passagem de outro autor sem fazer
referência bibliográfica.
O autor utiliza-se de um texto original para extrair a citação, podendo reproduzi-lo
literalmente (citação direta, literal ou textual), interpretá-lo, resumi-lo ou traduzi-lo
(citação indireta ou livre), ou extrair uma informação de uma fonte
(citação de citação)
6.1 CITAÇÃO DIRETA, LITERAL OU TEXTUAL:
É a cópia literal de um texto. Transcrevem-se geralmente:
intermediária
43
A reprodução de um texto de até
três linhas deve ser inserida no próprio
parágrafo, entre aspas duplas, citando a fonte e página consultada; com mais de três
linhas, deve ser destacada abaixo do texto em parágrafo próprio, com recuo de 4cm
da margem esquerda com letra menor que a do texto e sem aspas . Parte do trecho
transcrito pode ser omitido, fazendo-se uso de reticências entre parênteses. A forma de
apresentação dos autores encontra-se descrita no item 7.
Exemplo: 1)
1)De acordo com conclusões recentes de Consolaro (2002, p. 113), “as duas
causas principais da reabsorção cervical externa são a clareação dentária interna e o
traumatismo, sendo que ambos podem ainda estar associados.”
2) Valendo-se de várias hipóteses, Sinhorini (1983, p. 55) constata que
[...] o granuloma tuberculoso é constituído por dois sistemas
independentes: o macrófago que controlaria tanto o escape de
antígeno da lesão, quanto o crescimento bacteriano da mesma, e o
imunocompetente, representado pela
hipersensibilidade e o
expresso morfologicamente pelo halo de células jovens da periferia
da lesão, responsável pelo controle da saída de antígeno do
granuloma e também pelo caráter crônico-produtivo do mesmo.
6.2 CITAÇÃO INDIRETA:
São as reproduções de algumas idéias, sem que haja transcrição literal das
palavras do autor consultado.Apesar de ser livre, deve ser fiel ao sentido do texto
original. Não necessita de aspas.
Exemplo:
Muitos anos depois, um estudo tornou-se clássico na literatura endodôntica e
confirmou o papel importante desempenhado por bactérias na etiopatogenia das
doenças
1965).
pulpares
e
perirradiculares
(KAKEHASHI,
44
6.3 CITAÇÃO DE CITAÇÃO:
É a citação direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao original
do documento. Deve-se indicar no texto o sobrenome do(s) autor (es) do documento
não consultado, seguido da data, da expressão latina apud (citado por) e do
sobrenome(s) do autor (es) do documento consultado e data.
- Incluir a citação da obra consultada em Referências
Ex.: REIS, J; NÓBREGA, P. Tratado de anestesiologia local. São Paulo:
Melhoramentos, 1966. p. 30-55.
Nota: Este tipo de citação só deve ser utilizado quando o documento original não for
recuperado (documentos muito antigos, com dados insuficientes para sua localização)
6.4 CITAÇÃO DE FONTES INFORMAIS:
Informação verbal
Quando obtidas através de comunicações verbais, anotações de aulas, trabalhos
publicados em eventos e não publicados (conferências, palestras, seminários,
simpósios, etc.): indicar entre parênteses a expressão (informação verbal). Deve-se
mencionar os dados disponíveis em Referências.
Exemplos:
Lopes (1986) afirma que o calor se constitui em fator de estresse ao
ligamento [...]
Em Referências:
LOPES, Helio Pereira. Informação verbal em sala de aula, 1986.
Indicar entre parênteses a expressão (informação pessoal) para dados obtidos
através de comunicações pessoais, correspondências pessoais (postal, e-mail),
mencionando os dados disponíveis em nota de rodapé.
Exemplo:
Souza Filho citou a utilização [...]
1
SOUZA FILHO,J.F. Utilização de clorexidina intracanal. Mensagem
recebida por [email protected], em 2 de março de 2003.
45
Em fase de elaboração
Trabalhos em fase de elaboração devem ser citados apenas em nota de rodapé.
Exemplo: Lopes e Siqueira Jr., estudaram a estrutura dessas limas [...] (em fase de
elaboração)
1
LOPES, Helio .Pereira., SIQUEIRA Jr., José Freitas. Endodontia, biologia e
técnica. A ser editado pela MEDSI Ed., 2004.
Em fase de impressão
Trabalhos em fase de impressão devem ser citados na lista final de Referências.
Exemplo:
PAULA, F.C. et al. Incinerador de resíduos líquidos e pastosos. Revista
de Ciências Aplicadas, São Paulo, v. 5, 2001. No prelo.
6.5 DESTAQUES E SUPRESSÕES NO TEXTO:
- usar um grifo ou negrito ou itálico para ênfases ou destaques. Na citação indicar (grifo
nosso) entre parênteses logo após a data.
Exemplo:
“Se existe alguém que não aceitamos um” não “, é porque, na verdade,
entregamos o controle de nossa vida a esta pessoa.” (CLOUD, 1999,P).
(grifo nosso)
- usar a expressão grifa do autor caso o destaque seja do autor consultado.
Exemplo:
“Durante a instrumentação do canal radicular, para evitar desvio e
manter o comprimento de trabalho, é de extrema importância manter o
forame apical desobstruído.” (LOPES, 1999, p. 8, grifo do autor)
46
- indicar as supressões por reticências dentro de colchetes,estejam elas no início, no
meio ou no fim do parágrafo e/ou frase.
Exemplo:
Segundo Cervantes (1999, p. 34) assinala “[...] a Sociologia,
embora não pretenda ser mais a ciência capaz de incluir toda a
sociedade [...] pretende ser sinóptica.
- indicar as interpolações, comentários próprios, acréscimos e explicações dentro de
colchetes, estejam elas no início, meio ou fim do parágrafo e/ou frase.
Exemplo:
“A Igreja Luterana de Domingos Martins [o mais antigo templo
protestante do Brasil, com torre] foi fundada no ano de 1886.”
(COSTA SILVA, 1987, p.10).
- para dar ênfase, no texto citado, usa-se o ponto de exclamação entre colchetes,
imediatamente após o que se deseja enfatizar.
Exemplo:
“Citar um autor do qual se utilizou uma idéia ou ma informação é
pagar uma dívida” [!]
- emprega-se também o ponto de interrogação, entre colchetes, imediatamente
após algum trecho que suscite dúvida no texto citado.
Exemplo:
“Para enfatizar a importância da coexistência, [?] foi usado nos
exemplos [...] (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS, 1989, p.6)
6.6 NOTAS DE RODAPÉ
As notas de rodapé são esclarecimentos ou observações, cujas inclusões no
texto são feitas pelo autor do trabalho. Inclui dados obtidos por fontes informais (ver
47
6.4) tais como: informação verbal, pessoal, trabalhos em fase de elaboração ou não
consultados diretamente.
Classificam-se em:
- notas explicativas: constitui-se em comentários, complementações ou traduções
que interromperiam a seqüência lógica se colocadas no texto;
-
notas de referência: indicam documentos consultados ou remetem a outras
partes do texto onde o assunto em questão foi abordado.
Devem ser digitados em fontes menores, dentro das margens, ficando separadas
do texto por um espaço simples de entrelinhas e por filete de aproximadamente 3 cm, a
partir da margem esquerda.
As notas de rodapé podem ser indicadas por numeração consecutiva com
números sobrescritos dentro do capítulo ou da parte (não se inicia a numeração a
cada folha).
6.7 SISTEMAS DE CHAMADAS (APRESENTAÇÃO DE AUTORES NO
TEXTO)
São recursos utilizados para indicar, no texto, as fontes de onde foram extraídas
as citações. Há dois sistemas : autor-data e numérico.
O sistema adotado deve ser utilizado ao longo de todo o trabalho. Para a citação
consideram-se como elementos identificadores: autoria (pessoal, institucional, ou entrar
pela primeira palavra do título,quando se tratar de publicação anônima) e ano da
publicação referida. Para citação direta, incluir a(s) página(s). A forma de entrada do
nome do autor (pessoal ou institucional) na citação deve ser a mesma utilizada na lista
de referências ou em notas de rodapé.
Nas citações, as chamadas pelo sobrenome do autor, nome institucional ou
título, incluídos na sentença, devem ser com a letra inicial em maiúscula e as demais
em minúscula (caixa baixa), quando estiverem entre parênteses devem ser em
letras maiúsculas (caixa alta) (NBR 10520: 2002)
48
6.7.1 SISTEMA AUTOR-DATA
Neste sistema, a indicação da fonte é feita pelo sobrenome do autor ou pela
instituição responsável ou, ainda, pelo título de entrada da data da publicação, seguido
da data da publicação do documento e da (s) página (s) de citação, no caso de citação
direta, separados por vírgula entre parênteses
No caso das obras sem indicação de autoria ou responsabilidade, a indicação é
feita pelo título da obra seguida de reticências, seguida da data de publicação do
documento e da página de citação, no caso de citação direta, separados por vírgula e
entre parênteses.
Se o título iniciar por artigo (definido ou indefinido), ou monossílabo, este deve
ser incluído na indicação da fonte (NBR 10520).
Quando o (s) sobrenome (s) do (s) autor (es) fizer (em) parte da frase, adotam
estes procedimentos, seguidos nos exemplos:
Exemplo:
 um autor
Segundo Lopes (2004), manter a patência foraminal é um fator
relevante na desinfecção do canal radicular.
 dois autores
Separar os sobrenomes dos autores citados pela letra e.
Exemplo:
Lopes e Siqueira Jr. (1999) confirmaram que [...]
49
 até três autores
Indicar o primeiro sobrenome do autor separado do seguinte por vírgula e o
segundo sobrenome separa do último pela letra e.
Exemplo:
Lopes, Siqueira Jr., Araujo Filho (1999) confirmaram que [...]
 citação com mais de três autores
Indicar o primeiro seguido da expressão latina et al. (e outros, em itálico.
Exemplo:
De Deus et al. (1992), avaliaram em pesquisa in vitro [...]
 citação de diversos documentos do mesmo autor e ano
Acrescentar letras minúsculas após o ano sem espaço.
Exemplo:
[...] Antoniazzi (1992a)
[...] Antoniazzi (1992b) [...]
citação de vários documentos do mesmo autor em anos diferentes
Seguir a ordem cronológica, separadas por vírgula (,).
Exemplo:
De acordo com Siqueira Jr., (1998, 1999, 2000, 2001, 2003).
citação de vários documentos de autores diferentes
Indicar em ordem alfabética os sobrenomes dos autores seguidos de
vírgula e data e separados entre si por ponto e vírgula (;)
Exemplo:
Siqueira Jr. (1998); Peters (1999); Leonardo (2000),
confirmaram o mesmo fenômeno [...]
50
 citação com coincidência de sobrenome e ano
Acrescentar as inicias dos prenomes para estabelecer diferenças.
Exemplo:
[...] Freitas, C. (1998)
[...] Freitas, M. (1998) [...]
 citação com coincidência de sobrenome, inicial do prenome e ano
Usar os prenomes completos para estabelecer diferenças.
Exemplo:
[...] Souza, Paulo (1998)
[...] Souza, Pedro (1998) [...]
 citação de publicações anônimas
Citar pela primeira palavra do título, seguida de reticências e do ano de
publicação.
Exemplo:
De acordo com a publicação Registro [...] (1982), estima-se [...]
 citação de entidades coletivas
Citar pela forma em que aparece na referência.
Exemplo:
Brasileira de Endodontia (2001) [...]
 citação de eventos
Mencionar o nome completo do evento, desde que considerado no todo,
seguido do ano de publicação.
51
Exemplo:
Os trabalhos apresentados na Reunião Anual da SBPQO
(2001) [...]
Quando o(s) sobrenome(s) do(s) autor (es) não fizer (em) parte da frase, eles
devem se situar entre parênteses com todas as letras em maiúsculas (caixa alta),
conforme exemplo a seguir:
A polpa dental é excepcional e ricamente inervada por axônios aferentes
trigeminais ( BYERS, 1984; MORSE, 1993).
Os diversos gêneros e espécies atualmente identificados em amostras de
cáries radiculares compreendem bactérias anaeróbias facultativas ou
anaeróbias estritas (ASSED, 1996; BAE, 1997; BAUMGARTNER, 1999)
6.7.2
SISTEMA NUMÉRICO
No sistema numérico as chamadas dos autores são feitas por meio de algarismos
arábicos, em numeração única e consecutiva, por todo o documento, a partir da
primeira citação. As referências devem ser ordenadas de acordo com os respectivos
números de chamada constantes no corpo do trabalho . Podem se apresentar sob as
seguintes formas, de acordo com a NBR 10520:2002:
A polpa dental é excepcional e ricamente inervada por axônios aferentes
trigeminais 2,35.
A polpa dental é excepcional e ricamente inervada por axônios aferentes
trigeminais ( BYERS2 ; MORSE35 ).
Segundo BYERS2 e MORSE35 , a polpa dental é excepcional e ricamente
inervada por axônios aferentes trigeminais
52
7.0 MODELOS DE REFERÊNCIAS (Anexo Q)
As referências são um conjunto de “elementos que permitem a identificação, no
todo ou em parte, de documentos impressos ou registrados em diversos tipos de
material de divulgação.
A ABNT diferencia a Bibliografia das Referências. Quando são apresentadas
obras consultadas, mas não referidas no texto, tem-se a Bibliografia. Quando o autor
apresenta apenas as obras citadas ou referidas no texto, têm-se as Referências. Nos
relatórios científicos podem constar ambas as formas ou uma das duas, conforme a
situação.
São elementos essenciais das Bibliografias e Referências, o nome do
autor, título e subtítulo (se houver) da obra, número de edição, local da publicação
(cidade), editor e ano da publicação. Os modelos de referências são normalizados de
acordo com:
1) Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) – NBR 6023
2) International Standardization Organization (ISO) – ISO 690 e 690.2;
3) International Committee of Medical Journal Editors (Vancouver Style) –Grupo de
Vancouver
Para simplificarmos nossas orientações, nos limitaremos nesta publicação às
Normas da ABNT, que se baseia nos padrões recomendados pela Internacional
Standartization Organization (ISO).
Apresentarei os exemplos de referências dos tipos de documentos mais
utilizados nos trabalhos acadêmicos. É importante que se observe a ordenação dos
elementos, destaques tipográficos, pontuação e margem recomendadas.
53
7.1 MONOGRAFIAS
(livros, folhetos, dicionários, trabalhos acadêmicos (teses, dissertações,
conclusões de cursos, memoriais) etc.
7.1.1 LIVRO (até três autores)
ÚLTIMO SOBRENOME DO(S) AUTOR (ES), Prenome(s) e demais sobrenomes
do(s) autor(es), separados por ponto e vírgula ou inicias seguidas de ponto, de cada
autor, separadas por ponto e vírgula. Título da obra*: subtítulo. Edição. Local de
publicação (cidade): Editora, ano de publicação. Número total de páginas.
Obs.: Se o nome apresenta sufixo (Júnior, Neto, Filho), deve-se mencioná-lo após
o sobrenome.
* O título pode ser destacado em negrito ou itálico. Adotando um sistema, deve-se
utilizá-lo em todo o documento.
Exemplo:
LUZ, Ricardo. Gestão do clima organizacional. 2a ed. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 2002. 143 p.
ou
LUZ, R. Gestão do clima organizacional. 2a ed. Rio de Janeiro: Qualitymark,
2002. 143 p.
LOPES, Hélio Pereira; SIQUEIRA JÚNIOR, José Freitas. Endodontia: Biologia
e Técnica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2004. 480 p.
ou
LOPES, H. P.; SIQUEIRA JÚNIOR, J. F. Endodontia: Biologia e Técnica. 2ª
ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2004. 480 p.
54
7.1.1.1 Nome (s) do (s) autor (es) com mais de uma obra referenciada
ÚLTIMO SOBRENOME DO(S) AUTOR (ES), Prenome(s) e demais sobrenomes
do(s) autor(es), separados por ponto e vírgula. Título da obra : subtítulo. Edição. Local
de publicação (cidade): Editora, ano de publicação. Paginação.
______*. Título da obra : subtítulo. Edição. Local de publicação (cidade): Editora,
ano de publicação. Paginação.
* esse traço é representado por seis toques sublineares (em substituição ao nome
do autor).
Exemplos:
ESTRELA, C. Metodologia Científica, ensino e pesquisa em
odontologia. São Paulo: Artes Médicas Ltda, 2001. 483 p.
______. Ciência Endodôntica. São Paulo: Artes Médicas
Ltda, 2004. 1010 p.
7.1.1.2 Com indicação de mais de três autores
ÚLTIMO
SOBRENOME
DO
PRIMEIRO
AUTOR,
prenome(s)
e
demais
sobrenomes seguidos da expressão et al*. Título da obra : subtítulo. Edição. Local de
publicação (cidade): Editora, ano de publicação. Número total de páginas.
* Quando se tratar de documentos em que a menção de todos os nomes for
indispensável, como relatórios e outros trabalhos científicos, é facultado citar todos os
nomes
Exemplo:
PASQUARELLI, M. L. R. et al. Avaliação do uso de
periódicos. São Paulo: SIBi-USP, 1987. 14 p.
55
7.1.1.3 Publicação de autoria desconhecida
PRIMEIRA palavra do título em maiúscula: subtítulo, Edição. Local de publicação
(cidade): Editora, data de publicação. Paginação.
Exemplo:
SAÚDE bucal na América Latina.Santiago: Ed. Universitária,
1980. 245 p.
7.1.1.4 Com indicação de tradutor
ÚLTIMO SOBRENOME DO(S) AUTOR (ES), Prenome(s) e demais sobrenomes
do(s) autor(es). Título da obra: subtítulo. Indicação do tradutor, conforme aparece no
documento. Edição. Local de publicação (cidade): Editora. Data de publicação.
Paginação
Exemplo:
GOMES, A. C.; VECHI, C. A. Dores Orofaciais. Tradução
Jose Maria Coutinho. São Paulo: Atlas, 1994. 200 p.
7.1.1.5 Com indicação de séries e coleções
ÚLTIMO SOBRENOME DO(S) AUTOR (ES), Prenome(s) (iniciais ou por extenso).
Título da obra: subtítulo. Edição. Local de publicação (cidade): Editora. Data de
publicação. Paginação. (Série, número da série).
Exemplo:
MONDELLI, J. C. Proteção do Complexo dentinopulpar.
São Paulo: Artes Médicas, 1998. 316 p. (Série EAP-APCD, 1)
56
7.1.1.6 Com indicação de responsabilidade intelectual (editor, organizador,
coordenador etc)
ÚLTIMO SOBRENOME DO(S) AUTOR (ES), Prenome(s) (iniciais ou por extenso)
(Coord.) Título da obra: subtítulo. Edição. Local de publicação (cidade): Editora. Data
de publicação. Paginação.
Exemplo:
TORTAMANO, N. (Coord.). Guia terapêutico odontológico. 8.
ed. São Paulo: EBO, 1989. 248 p.
7.1.1.7 Autor entidade (entidades coletivas, governamentais, públicas,
particulares, etc)
AUTOR ENTIDADE POR EXTENSO EM MAIÚSCULAS. Título da obra: subtítulo.
Edição. Local de publicação (cidade): Editora. Data de publicação. Paginação.
Exemplo:
CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA. Manual de
orientação profissional: gestão 2000-2001. Belo Horizonte:
2000. 120 p.
7.1.1.8 Catálogos
ÚLTIMO SOBRENOME DO(S) AUTOR (ES), Prenome(s) (iniciais ou por extenso)
(Coord.) Título da obra: subtítulo: catálogo. Local de publicação (cidade), data de
publicação. Paginação. Notas complementares
INSTITUIÇÃO (Local, UF). Título da obra: subtítulo: catálogo. Local de publicação
(cidade), data de publicação. Paginação. Notas complementares
57
FARIAS, A. A. C. Amor= love: catálogo. São Paulo, 2001.
Catálogo de exposição da artista Beth Moysés.
Exemplo:
UNIVERSIDADE SÃO PAULO. Museu de Arqueologia e
Etnologia (São Paulo, SP). Brasil 50 mil anos: uma viagem ao
passado pré-colonial, guia temático para professores;
catálogo. São Paulo: Museu de arqueologia e etnologia, 2001.
28 p. il., 19 pranchas. Catálogo de exposição.
7.1.1.9 TESE
ÚLTIMO SOBRENOME DO AUTOR , Prenome(s) e demais sobrenomes (iniciais
ou por extenso). Título da Tese: subtítulo. Local da instituição, Data (ano em que o
trabalho foi aceito). Total de folhas, número de volumes, quando mais de um. Grau de
dissertação ou tese- Unidade onde foi apresentado ou defendida.Local, data (ano da
defesa).
Exemplo:
FARIAS, A. A. Análise clínica e radiográfica do tratamento
endodôntico, realizado por alunos dos cursos de especialização
em endodontia na cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro.1998.
98 fls. Dissertação (Mestrado em Endodontia)- Faculdade de
Odontologia da Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro, 1999
.
7.1.1.10 Memorial
ÚLTIMO SOBRENOME DO AUTOR , Prenome(s) e demais sobrenomes (iniciais
ou por extenso). Memorial. Ano. Paginação. Concurso para Docência – Instituição
onde foi apresentada, Local.
Exemplo:
BARROS, E. F. Memorial. 1994. 180 p. Concurso para
Docência – Faculdade de Odontologia, Universidade Federal
de Juiz de Fora, Juiz de Fora.
58
7.1.2 Documentos considerados em parte
7.1.2.1 Parte de livro, tese ou dissertação com autoria distinta da obra no
todo
ÚLTIMO SOBRENOME, Prenome e demais sobrenomes do(s) autor(es) ( iniciais
ou por extenso) da parte referenciada. Título da parte referenciada. In: ÚLTIMO
SOBRENOME Prenome(s) e demais sobrenomes do(s) autor(es) (inicias ou por
extenso). Título da publicação: subtítulo. Edição. Local de publicação : Editora, data
de publicação. Número total de páginas ou, quando mais de um, número de volumes.
Capítulo, páginas (inicial e final) da parte referenciada
Exemplo:
ARAUJO FILHO, W.R. Seleção de casos para o tratamento
endodôntico. In LOPES, H. P; SIQUEIRA Jr., J.F Endodontia,
Biologia e Técnica. 2a ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2004. 480 p.
Capítulo 9, p.185-221.
7.1.2.2 Parte de livro, tese ou dissertação com a mesma autoria da obra no
todo
ÚLTIMO SOBRENOME, Prenome e demais sobrenomes do(s) autor(es) ( iniciais
ou por extenso) da parte referenciada. Título da parte referenciada. In: ______. Título
da publicação: subtítulo. Edição. Local de publicação : Editora, data de publicação.
Número total de páginas ou, quando mais de um, número de volumes.
Capítulo,
páginas (inicial e final) da parte referenciada
Exemplo:
LOPES, H. P; SIQUEIRA Jr., J.F. Seleção de casos para o
tratamento endodôntico. In:______. Endodontia, Biologia e
Técnica. 2a ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2004. 480 p. Capítulo 9,
p.185-221.
7.1.2.2 Verbete
VERBETE (primeira palavra em maiúscula). In: Fonte de onde se retirou a
definição do termo. Local de publicação (cidade) :Editora, ano. Página.
59
Exemplo:
PROSSERVAÇÃO. In: STEDMAN Dicionário médico. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1979, p. 655.
7.2 PUBLICAÇÃO SERIADA
Inclui periódicos, jornais, publicações anuais, revistas, atas, comunicações de
sociedade, etc.
7.2.1 Editorial
ÚLTIMO SOBRENOME, Prenome e demais sobrenomes do(s) autor(es) (iniciais
ou por extenso). Título do artigo. Editorial. Título do periódico, local,volume, número,
páginas, mês, ano.
Exemplo:
COSTA, S., W.R. Os Sertões: cem anos. Editorial. Revista da
USP, São Paulo, n. 54, p. 5, jul./ago. 2002.
7.2.2 Artigo e/ou matéria de periódico
ÚLTIMO SOBRENOME, Prenome e demais sobrenomes do(s) autor(es) (iniciais
ou por extenso). Título do artigo: subtítulo. Título da publicação, local de publicação
(cidade): Editor, volume, fascículo, paginação inicial e final do artigo, período e ano de
publicação do periódico.
Exemplo:
SOARES, I.M.L.; BRISTOT, A. Avaliação do selamento apical
de três cimentos endodônticos à base de hidróxido de cálcio
Revista Brasileira de Odontologia, Rio de Janeiro: v. 34, n.
12, p. 34 – 37, dez./2003.
7.2.3 Artigo de jornal
ÚLTIMO SOBRENOME, Prenome e demais sobrenomes do(s) autor(es) (iniciais
ou por extenso). Título da matéria: subtítulo. Título do jornal, Local de publicação,
dia,mês e ano de publicação. Seção, caderno ou parte do jornal, paginação inicial final
do artigo ou matéria.
60
Exemplo:
TIBERIO, D. Doença de Alzheimer e a Odontogeriatria. Jornal
da APCD. São Paulo, 21/janeiro/2005, Seção Desmistificando,
p. 39.
7.3 EVENTOS ( congressos, seminários, encontros, etc.)
NOME DO EVENTO, numeração em arábico se houver, ano, local da realização
do evento. Título do documento. Local de publicação: Editora, ano de publicação.
Número total de páginas, ou, quando mais de um, número de volumes. (quando
considerado no todo).Quando considerado em parte, acrescenta:
Número do volume e/ou seção (capítulo, parte) da parte referenciada, número da
página inicial e final da parte referenciada.
Exemplo:
SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE PRÓTESE DENTÁRIA.
2000, São Paulo. Resumos: São Paulo: USP, 2000, 1 CDROM
7.3.1 Trabalho apresentado em evento
ÚLTIMO SOBRENOME, Prenome e demais sobrenomes (iniciais ou por extenso).
Título do trabalho apresentado. In: TÍTULO DO EVENTO, numeração do evento em
algarismo arábico, se houver, ano, local de realização. Título do documento...(Anais,
Atas, Resumos, etc.). Local de publicação: Editora, data de publicação. Páginas (inicial
e final da parte referenciada).
Exemplo:
BRANDÃO, C. R. F. Sociologia no contexto da história da
ciência. In: REUNIÃO ANUAL DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA
DE ANTROPOLOGIA, 16., 1988, Campinas. Anais...
Campinas: Associação Brasileira de Antropologia, 1988. p. 22
61
7.3.2 Trabalho de evento publicado em periódico
SOBRENOME(S) DO(S) AUTOR (ES), Prenome(s) (iniciais
ou por extenso).
Título do trabalho. Título do periódico, local, v., n., paginação, ano. Suplemento.
Notas.
Exemplo:
MINGRONI-NETTO, R. C. Origin of fmr-1 mutation: study of
closely linked microsatellite loci in fragile x syndrome. Brazilian
Journal of Genetics, v. 19, n. 3, p. 144, 1996. Supplement.
Program an abstract 42nd. National Congress of Genetics,
1996, apresentado em Caxambu.
7.4 DOCUMENTOS JURÍDICOS
Inclui legislação, jurisprudência e doutrina.
7.4.1 Leis e decretos
PAÍS, ESTADO OU MUNICÍPIO. Lei ou Decreto, número da Lei e data (dia,mês
ano). Ementa. Publicação, Local de publicação, data, dia,mês,ano. Seção, página.
Exemplo:
BRASIL. Lei n. 7000, de 20 de dezembro de 1990. Dispõe
sobre a proibição da pesca. Diário Oficial da União, Brasília,
DF, 21 jan. 1991. Seção 1, p. 51.
7.5 RELATÓRIOS
ÚLTIMO SOBRENOME, Prenome e demais sobrenomes do autor (iniciais ou por
extenso). Título do relatório: subtítulo. Local: Editora, ano. Paginação (Série, número)
Exemplo:
COSTA, A.B. Epidemiologia da cárie dentária. São Paulo:
FOUSP, 1998. relatório n. 3456.
62
7.6 IMAGEM EM MOVIMENTO
Inclui filme cinematográfico, gravação de vídeo e som (videocassete, DVD, etc.)
Título.
Diretor,
produtor,
local,
produtora,
data
e
especificação do suporte em unidades físicas.
Exemplo:
Os perigos do uso do tóxico. Produção de Jorge Ramos de
Andrade, São Paulo: CERAVI, 1983. 1 videocassete.
7.7 DOCUMENTO ICONOGRÁFICO
Inclui pintura, gravura, ilustração, fotografia, desenho técnico, diapositivo,
diafilme, material estereográfico, transparência, cartaz, etc.
SOBRENOME(S) DO(S) AUTOR (ES), Prenome(s) (iniciais
ou por extenso).
Título (quando não existir, deve-se atribuir uma denominação ou a indicação sem título
entre colchetes). Data. Especificação do suporte. Notas complementares.
Exemplo:
KOBAYASHI,K. Doença dos Xavantes. 1980. 1 fotografia,
color, 16cm x 56 cm.
7.8 DOCUMENTO SONORO
Inclui CD, fita cassete, disco, fita magnética.
7.8.1 Documento sonoro considerado no todo
COMPOSITOR (ES) OU INTÉRPRETE(S). Título. Local: Gravadora, ano.
Especificação do suporte.
FAGNER, R. Revelação. Rio de Janeiro: CBS, 1988. 1980. 1
Exemplo:
cassete sonoro (60 min), estéreo.
63
7.9 DOCUMENTO DISPONÍVEL EM MEIO ELETRÔNICO
Definição: Documento existente em formato eletrônico acessível.
7.9.1 Monografias consideradas no todo
ÚLTIMO SOBRENOME, Prenome e demais sobrenomes do(s) autor(es) (iniciais
ou por extenso). Título, serviço ou produto. Número da edição. Local: Editora, data de
publicação. Disponível em < endereço eletrônico >. Acesso em: data (dia, mês e ano),
podendo ou não citar a hora ( NBR 6023:2002).
Exemplo:
PRITZKER, T. J. Na early fragment from central Nepal. St Louis: Mosby,
1995. Disponível em : <http.//www. Ingress.com/~astanart/pritzker.html>.
Acesso em: 8 jun. 1995, 20:30:35.
7.9.2 Partes de monografias
ÚLTIMO SOBRENOME, Prenome e demais sobrenomes do(s) autor(es) (iniciais
ou por extenso). Título da parte. In: AUTOR. Título do trabalho. Local de publicação:
Editora, data. Número total de páginas ou, quando mais de um, número do volume. <
endereço eletrônico>. Data de acesso e horário (opcional).
Exemplo:
SÃO
PAULO
(Estado).Secretaria
do
Meio
Ambiente.
Tratados
e
organizações ambientais em matéria de meio ambiente. In ________.
Entendendo o meio ambiente... São Paulo, 1999. V. 1 Disponível em:
http://www.bdt.org.br/sma/entendendo/atual.htm. Acesso em: 8 mar. 1999.
64
7.9.3 Periódicos
ÚLTIMO SOBRENOME, Prenome e demais sobrenomes do(s) autor(es) (iniciais
ou por extenso). Título do artigo. Título do periódico abreviado ou por extenso, Local
de publicação: Editora, número do volume, número do fascículo, mês e ano < endereço
eletrônico>. Data de acesso.
Exemplo:
ZOLLNER, N.; ANTONIAZZI, J. H. Estudo in vitro da permeabilidade
radicular de dentes humanos, na presença ou não de doença periodontal.
ECLER Endod, São Paulo, v. 1, n. 1, jan./abr. 1999. Disponível em:
<http://www.bireme.br/ecler>. Acesso em: 1 dez. 2000..
7.9.4 Artigo de jornal
ÚLTIMO SOBRENOME, Prenome e demais sobrenomes do(s) autor(es) (iniciais
ou por extenso). Título do artigo. Título do jornal, Local de publicação, data.
<Disponibilidade>. Data de acesso.
Exemplo:
SILVA, I. G. Pena de morte para o nascituro. O Estado de São Paulo, São
Paulo, 19 set. 1998. Disponível em:http://www.providafamilia.org./pen morte
nascituro.htm. Acesso em: 19 set. 1998.
7.9.5 E-mail
ÚLTIMO SOBRENOME, Prenome e demais sobrenomes do(s) autor(es) (iniciais
ou por extenso).). Assunto da mensagem [mensagem pessoal]. <Endereço eletrônico>
Data.
65
Exemplo: ACCIOLY, F. Publicação eletrônica [mensagem pessoal]. Mensagem
recebida por <[email protected]> em 26 fev. 1999.
As Mensagens trocadas por e-mail têm caráter informal, interpessoal e efêmera e
desaparecem rapidamente, por isso seu uso não é recomendável. Elas devem ser
utilizadas somente quando não se dispuser de nenhuma outra fonte para abordar o
assunto em discussão.
8.0 NOTAS GERAIS
A edição somente é indicada a partir da segunda, com abreviatura dos numerais
ordinais, na forma adotada no documento.
Exemplos: 2.ed.
2nd ed.
3rd
3ème
Quando o local e o editor puderem ser identificados, utilizar as expressões latinas,
abreviadas e entre colchetes [S.l.: s.n.].
Quando a editora não é identificada, deve-se indicar a expressão latina “sine
nomine”., abreviada, entre colchetes [s.n].
Se nenhuma data puder ser determinada, registra-se uma data aproximada entre
colchetes.
Exemplos: não indicada [1980]
década certa [198-]
década provável [198-?]
data provável [1980?]
um ano ou outro [1979 ou 1980]
data aproximada [ca.1980]
Nome do local é a cidade de publicação e no caso de homônimos de cidades,
acrescenta-se o nome do estado.
Exemplos: Viçosa, AL. Ou Viçosa, MG.
66
ANEXOS
67
Anexo A : Modelo de capa
ISEED (INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO)
INSTITUTO EDUCACIONAL ALFA
CURSO DE COMPLEMENTAÇÃO EM PEDAGOGIA
ANA PAULA RODRIGUES
ESTUDO DAS RELAÇÕES HUMANAS NAS ORGANIZAÇÕES DO
SETOR EDUCACIONAL DA CIDADE DE CARATINGA - MG
CARATINGA
2014
68
Anexo B: Modelo de Folha de rosto
ANA PAULA RODRIGUES
ESTUDO DAS RELAÇÕES HUMANAS NAS ORGANIZAÇÕES DO
SETOR EDUCACIONAL DA CIDADE DE CARATINGA - MG
Monografia
apresentada
ao
Instituto
Educacional Alfa parceria com o ISEED
(INSTITUTO
EDUCAÇÃO)
SUPERIOR
como
Trabalho
DE
de
Conclusão do Curso de complementação
em Pedagogia.
Orientador: Prof. Dr. Vagner Aquino Zeferino
CARATINGA - MG
2014
69
Anexo C: Modelo de Ficha catalográfica
B 862 Rodrigues, Ana Paula.
Estudo das relações humanas nas organizações do setor educacional da
cidade de Caratinga – MG.
98 f.: ,30 cm
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em pedagogia) –
Instituto
Educacional
Alfa,
ISEED
(INSTITUTO
SUPERIOR
EDUCAÇÃO), Caratinga, 2014.
Bibliografia: f. 105-131
1. Relações Humanas I. Título
CDD 617.601
DE
70
Anexo D: Modelo de Folha de aprovação
FOLHA DE APROVAÇÃO
Ana Paula Rodrigues
ESTUDO DAS RELAÇÕES HUMANAS NAS ORGANIZAÇÕES DO
SETOR EDUCACIONAL DA CIDADE DE CARATINGA - MG
Monografia
apresentada
ao
Instituto
Educacional Alfa parceria com o ISEED
(INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO)
como Trabalho de Conclusão do Curso de
complementação em Pedagogia.
Aprovado em : _______/______/_______
Banca Examinadora
Prof. Dr. _________________________________________________________
Instituição: ______________________________Assinatura:_________________
Prof.
Dr.
_________________________________________________________
Instituição: ______________________________Assinatura:_________________
Prof. Dr. _________________________________________________________
Instituição: ______________________________Assinatura:_________________
71
Anexo E - Dedicatória
DEDICATÓRIA
À Maria Teresa , pela amizade e eterno companheirismo
Ao Prof. Pierre, pela constante disponibilidade e atenção, por transmitir
seus conhecimentos e experiências.
72
Anexo F– Agradecimento
AGRADECIMENTO
Ao Prof. Dr. Jacob, pela orientação segura e apoio constante durante todo o curso.
Ao Prof. Dr. Leão, pela análise estatística do trabalho.
À Biblioteca da Associação Brasileira de Odontologia pela oportunidade da pesquisa e
atenção de seus funcionários.
73
Anexo G - Epígrafe
Nada é permanente, senão a mudança
Heráclito
74
Anexo H-Resumo
RESUMO
O Preparo das paredes do canal radicular, com o uso concomitante de instrumentos e
substâncias químicas, resulta na produção de aparas de dentina associadas à porção orgânica
preexistente no interior do conduto e as substâncias químicas auxiliares, comporão o magma ou lama
dentinária. Este, a par de se depositar nas paredes do canal, tende a se acumular nas porções apicais
formando um tampão dentinário, que com o decorrer da instrumentação, pode extruir via forame para a
região periapical. Avaliou-se o efeito de diferentes substâncias químicas, soro fisiológico, água
oxigenada/soda clorada (técnica de Grossman), Endo PTC/líquido de Dakin (técnica de Paiva &
Antoniazzi), e da feitura ou não de esvaziamento prévio do conteúdo do canal, na quantidade de material
extruído durante o preparo químico-cirúrgico das paredes do canal. Os resultados indicam ser a extrusão
de material via forame apical inerente ao processo de instrumentação e independe da execução ou não
do esvaziamento prévio ou da substância química auxiliar utilizada. A técnica de Grossman e de Paiva &
Antoniazzi, pelo poder de dissolução tecidual e pela efervescência provocada pela reação entre as
substâncias químicas, previnem a formação do tampão dentário na região apical do canal. Constatou-se
que uma parte do material extravasada é constituída de líquido, sendo marcante sua presença mais
acentuada quando do esvaziamento prévio. Da mesma forma, o extravasamento foi freqüentemente
maior nos dentes superiores, como também, quando não se realizou o esvaziamento prévio, no que
concerne ao material sólido.
Palavras chaves: Tratamento endodôntico. Instrumentação do canal radicular.Extrusão
de material.
75
Anexo I – Sumário
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................. .1
2. REVISÃO DA LITERATURA..............................................................................4
3. MATERIAL E MÉTODO .................................................................................. 36
3.1 Material ...........................................................................................................36
3.2 Métodos ..........................................................................................................38
4. RESULTADOS .............................................................................................. . .43
5. DISCUSSÃO.................................................................................................... .51
6. CONCLUSÕES ............................................................................................... .69
ANEXOS ...........................................................................................................
70
REFERÊNCIAS ..................................................... .........................................
78
76
Anexo J – Lista de ilustrações
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 4.1 -
Extrusão de material pela técnica escalonada ........................
23
Figura 4.2 -
Extrusão de material pela técnica seriada ...................... . ..... .
24
Figura 4.3 - Desvio apical após uso de lima de níquel titânio ....................
32
Figura 4.4 -
33
Desvio apical após uso de lima de aço inoxidável .................
77
Anexo K – Lista de tabelas
LISTA DE TABELAS
Tabela 1.1 – Freqüência em números e porcentagens da presença ou não de desvio
apical,
segundo
a
técnica
de
instrumentação
empregada..................................................................................................
29
Tabela 2.2 – Freqüência e porcentagens do formato do preparo, segundo a técnica de
instrumentação empregada...................................................
.31
Tabela 2.3 – Médias (mm) dos deslocamentos horizontais dos dentes,correspondentes
à interação ciclo mastigatório x dente .........................34
78
Anexo L- Lista de abreviaturas e siglas
abreviaturas e siglas
Anexo 10- Lista de abreviaturas e siglas
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
INPM - Instituto Nacional de Pesos e Medidas
NS -Não Significante
ASTM - American Society for Testing Materiais
UFF – Universidade Federal Fluminense
ABO - Associação Brasileira de Odontologia
PPR - Prótese Parcial Removível
H - Hedstroem
K - Kerr
Anexo M – Lista de Símbolos
LISTA DE SÍMBOLOS
n – tamanho da amostra ou número de variáveis
a’- distância intercaninas
# - limas de aço inoxidável
- limas de níquel titânio
79
80
Anexo N - Anexos
ANEXO A – Autorização para pesquisa
AUTORIZAÇÃO
Por este instrumento dou plena autorização a aluna Ana Paula Rodrigues, do
ISSED, em parceria com o Instituto Alfa, Matrícula n. 34500006, para utilizar os dados
coletados, a fim de obter dados relativos a pesquisa, para fins de pesquisa científica.
Caratinga, 4 de janeiro de 2014.
Coordenador de Curso
81
Anexo O- Tabelas
Tabela 5.27 - Teste do Qui-Quadrado para os dados do tratamento
e retratamento endodôntico, realizados em sessão única,
em função do sexo do paciente
Valores parciais calculados
0.0000
0.0000
0.0000
0.0000
Valor total para 1 grau de liberdade :
0.0000
Probabilidade de H0 para esse valor:
99.510%
Não Significante (ó>0.05)
82
Anexo P - Gráficos
%
100
87
97
85
92
Legenda
(período
em anos)
80
2<4
60
40
20
4<6
6a8
>8
0
Figura 5.8 – Percentual geral de sucesso do tratamento endodôntico realizado em
sessão única em função do período de prosservação
83
Anexo Q – Referências (sistema autor-data)
REFERÊNCIAS
ARAUJO FILHO, W. R. ; CLASEN, N. F.; SILVA, C. S.; AUN, C. E. Radiologia digital
direta X radiografia convencional na obtenção da odontometria: uma comparação in
vivo. Rev Bras Odontol. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Odontologia, v. 56, n.
6, p. 323-326, nov./dez. 1999.
AUN, C. E.; ARAUJO FILHO, W. R.; CLASEN, N. F.; CARNEIRO, J. A. N. D. Avaliação
da precisão da radiografia digital direta na determinação do comprimento de trabalho in
vitro. Rev Odontol UNICID. São Paulo: Universidade da Cidade, v. 12, n. 1, p. 7-13,
jan./jun. 2000.
ARENS, D. L.; LEVY, G. C.; RIZOIU, I. M. A comparison of dentin permeability after bur
and laser apicoectomies. Compendium, New Jersey, v. 14, n. 10, p. 1290-1297, Oct.
1993.
COOLIDGE, E. D.; KESEL, R. G. Manual de endodontologia. Tradução Horácio
Martinez. Buenos Aires: Bibliografia Argentina, 1957. 463 p.
DUARTE, M. A. H.; WECKWERTH, P. H.; KUGA, M. C.; SIMÕES, J. R. B.; Ação
antimicrobiana de cimentos endodônticos. J Bras Endo Perio, Curitiba: Sociedade
Brasileira de Periodontia, v. 1, n. 4, jan./mar. 2001.
De acordo com ABNT 6023/:2002, Abreviatura de periódicos segundo Base de Dados MEDLINE
84
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS MONOGRÁFICOS DE
CONCLUSÃO DE
CURSO, 9ª ed. Niterói: Eduff, 2007. 67 p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e
documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e
documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e
documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: numeração
progressiva das seções de
um documento escrito : apresentação. Rio de Janeiro,
2003.
ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA
DE
NORMAS
TÉCNICAS.
NBR
6028:
resumo:
procedimentos. Rio de Janeiro, 1990.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: informação e
documentação: sumário: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
CONSOLARO, A .O Ser Professor. 2a ed. Maringá: Dental Press International, 2000.
282 p.
COSTA, A. F. G. Guia para elaboração de relatórios de pesquisa e monografias.
Rio de Janeiro: UNITEC, 1998.77 p.
85
CURTY, M. G.; CRUZ, A. C.; MENDES, M. T. R. Apresentação de trabalhos
acadêmicos, dissertações e teses. Maringá: Dental Press, 2003. 109 p.
LUCKESI, C. C. Fazer Universidade: uma proposta metodológica. 7a ed. São Paulo:
Cortez, 1995. 94 p.
MEDEIROS, J. B. Redação Científica. A prática de fichamentos, resumos,
resenhas. 3a ed. São Paulo: Atlas, 1998. 183 p.
SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. 3a ed. Belo Horizonte: Interlivros,
1973. 304 p.
SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 21a ed. São Paulo: Cortez,
2000. 279 p.

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