Relatoriodecontas_2014_ CJR Renewable (PT)
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Relatoriodecontas_2014_ CJR Renewable (PT)
BUILDING NEW HORIZONS RELATÓRIO DE GESTÃO28 ÍNDICE 1 3 8 3.1 Enquadramento Internacional 30 3.2 Enquadramento Nacional 30 3.3 Setor das Energias Renováveis 31 3.4 O Setor Eólico 32 3.5 Breve Abordagem do Grupo 32 1.1 Perfil 10 1.2 Evolução Histórica 12 3.6 Evolução da Atividade 33 1.3 Os Pilares do Sucesso 14 3.7 Política de Investimentos 34 1.4 Presença Mundial 15 3.8 Análise Económico-Financeira 34 3.9 Perspetivas para 2015 35 CJR RENEWABLES A EMPRESA MÃE DA CJR WIND 2 18 2.1 Organograma Organizacional 20 2.2 Marcos 21 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 4 36 CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS 5 4.1 Balanço Consolidado 38 4.2 Demonstração de Resultados Consolidado 40 4.3 Demonstração Fluxos de Caixa 42 60 Certificação Legal de Contas Consolidadas Relatório e Parecer do Fiscal único Exercício de 2014 CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 CJR O GRUPO Consolidada 4.4 Demonstração Alterações nos 44 Capitais Próprios Consolidado 4.5 Anexo às Demonstrações 46 Financeiras Consolidado 4 5 6 Um ano terminou e um outro se aproxima, e é neste ciclo do “ir” e “vir” que, anualmente, analisámos pontos altos e baixos do ano e potenciámos estratégias de gestão, para que, o nosso presente seja fruto de um estudo cuidado do passado, a par de uma visão presumível do futuro. Seria impossível iniciar este testemunho sem pensarmos que o ano de 2014, ficou para o Grupo CJR, antes de mais marcado pelo desaparecimento do seu fundador que, fruto de um espirito de conquista e dedicação, ergueu no passado, o nosso presente. Contámos já com 45 anos de crescimento sustentável e com um percurso próspero, onde, ano após ano, crescemos saudavelmente. 2014 fica registado, na nossa cronologia, como mais um exemplo deste percurso onde alcançamos e mantivemos uma posição favorável nos diversos mercados onde atuamos. Foram doze meses preenchidos de dificuldades e de desafios, mas ainda mais repletos de vitórias, apenas conquistadas pelo profissionalismo e dedicação que tão orgulhosamente nos caracteriza. Hoje, podemos afirmar que, fruto de um árduo trabalho, contámos com 93 por cento da nossa atividade além-fronteiras, presença em 19 países e em 4 continentes. Fundador Cândido José Rodrigues ”45 anos de crescimento sustentável e com um percurso próspero.” Também os nossos clientes, parceiros, fornecedores e amigos merecem uma palavra sincera de agradecimento, pois sem a sua presença não almejávamos a palavra sucesso. É por contarmos com alianças capazes, duradouras e estáveis que conseguimos traçar um caminho sustentável e sólido. Obrigada a todos aqueles que se cruzam no nosso caminho e que nos auxiliam na construção da organização da nossa organização. “Há uma força motriz mais poderosa do que o vapor, a eletricidade ou a energia atómica: A vontade!” Albert Einstein CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO Para tudo isto, contribuiu a postura de todos os colaboradores do Grupo CJR, que se esforçam para manter um percurso de excelência e superar as exigências de um mercado presentemente deprimido e altamente competitivo. Este percurso fica-se, assim, a dever a toda a equipa, que alia a sua enorme energia e competência rumo ao sucesso, não tendo nunca esmorecido perante as inúmeras dificuldades. (Inquestionavelmente, uma empresa ou qualquer instituição, só consegue atingir o sucesso, se a sua equipa faz esse sucesso acontecer). Temos consciência que o futuro terá cada vez menos certezas, os desafios são muito grandes e somente uma atitude proativa e de melhoria incessante, nos poderá criar fortes e vencedores neste mercado, cada vez mais global (e simultaneamente local) e mais competitivo. 7 CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 “O Grupo CJR conta com um percurso de 45 anos de crescimento sustentado e expansão internacional.” O GRUPO CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 1. CJR 1.1 PERFIL 1.2 EVOLUÇÃO HISTÓRICA 1.3 OS PILARES DO SUCESSO 1.4 PRESENÇA MUNDIAL 8 9 10 Tendo iniciado operações em 1970, o Grupo CJR conta com um percurso de 45 anos de crescimento sustentado e expansão internacional. Sempre pautado por uma postura de rigor e de seriedade, a organização diversificou, ao longo dos anos, a sua atuação no mercado. Fundado pela CJR Empreiteiros / CJR – Cândido José Rodrigues, S.A., o Grupo CJR, sempre apoiado em capitais próprios, é hoje composto por um conjunto de empresas que atuam no setor de Engenharia e Construção e no setor de Energias Renováveis. Com uma forte componente internacional, está hoje presente em 4 continentes, e em mais de 15 países. A autossuficiência produtiva e recursos humanos próprios, são dois elementos chave que alicerçam o sucesso do Grupo CJR, que hoje atua predominantemente em duas áreas de negócio distintas. ENERGIAS RENOVÁVEIS Presente sobretudo em Portugal e Angola, a partir das marcas CJR S.A. e CJR Angola, o Grupo CJR atua transversalmente em setores como as infraestruturas viárias, hidráulicas, ambiente, requalificação urbana, obras desportivas, entre outras. Na área da energia renovável o Grupo CJR, através da CJR Renewables, dedica-se à realização de projetos de energia, com maior enfoque para a energia eólica e mais recentemente fotovoltaica. Neste setor, o Grupo CJR destaca-se no mercado nacional e internacional por oferecer soluções “chave na mão”, que abrangem desde o design, projeto de engenharia, trabalhos civis, elétricos, montagens de aerogeradores (ou painéis solares), testes e comissionamento. Tendo equipas próprias que atuam em todas as fases do projeto, a CJR Renewables, fundada em 2002, tem-se revelado um sucesso além- fronteiras, ocupando, transversalmente em todos os mercados, uma posição sólida e sustentável. CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 1.1 PERFIL ENGENHARIA & CONSTRUÇÃO 11 1.2. EVOLUÇÃO HISTÓRICA Empreiteiro de Obras Públicas (Reforço de Quadros Técnicos) 1970 1º Parque EólicoParque Eólico de Talefe 2000 1993 Empresa Fundadora: Aluguer de Equipamentos Certificação Controlo de Qualidade em Fábrica EN 13108-1 2006 2003 2002 Aquisição da Central de Betuminosos Início da Atividade Jamaica 2007 2005 Certificação de Controlo de Produção na Fábrica EN 13108-1:2006 Início da Atividade França Suécia Turquia 2011 2010 Certificação SGQ: NP EN ISO 9001:2000 Certificação de Sistemas de Gestão Ambiental: NP EN ISO 14001:2004 Certificação OHSAS OHSAS 18001:1999 Início da SGE, hoje CJR Renewables Início da Atividade Reino Unido Bélgica Filipinas Itália Guatemala 2013 2012 Início da Atividade Brasil Alemanha 2014 Início da Atividade Chile Sérvia CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 Início da Atividade Républica Dominicana Início da Atividade Espanha Polónia Roménia Angola (CJR Angola e Terponte Angola) 12 13 1.3 OS PILARES DO SUCESSO 1. 4 PRESENÇA MUNDIAL Os recursos humanos qualificados são um alicerce base do crescimento do Grupo CJR. Motivação e elevada produtividade são resultados de uma política de qualificação e formação contínua, que tem por base a preocupação, de especializar os colaboradores nas diversas áreas onde a empresa opera. A experiência e o know-how, adquiridos ao longo de 45 anos, são pilares essenciais para o sucesso do Grupo CJR, que em si encerra um conhecimento sólido e abrangente. A forte aposta na criação de parcerias estratégicas para assegurar a sustentabilidade da empresa e a total satisfação do cliente é também um eixo de atuação do Grupo. EMPRESAS 19 PAÍSES 4 CONTINENTES RECURSOS HUMANOS QUALIFICADOS CONHECIMENTO E EXPERIÊNCIA 14 17 O Grupo CJR tem sabido conquistar um lugar de relevo no panorama nacional e internacional, mantendo-se consciente dos mercados onde opera e sempre atento a mercados emergentes. A experiência obtida ao longo dos anos permite à organização obter o reconhecimento de grandes empresas e profissionais do setor a nível mundial. “Hoje, o Grupo CJR atua em diversos continentes, tendo presença física em países como Alemanha, Polónia, Reino Unido, Roménia, Angola, Brasil e Chile.” CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 No topo das prioridades do Grupo estão a qualidade e a estratégia com foco no cliente, assentes num modelo de gestão sólida e crescimento sustentável. ESTRATÉGIA COM FOCO NO CLIENTE 15 PRESENÇA MUNDIAL CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 DETERMINAÇÃO, DISCIPLINA E RESILIÊNCIA SÃO ATRIBUTOS QUE ESTÃO NA BASE DO GRUPO CJR, QUE HOJE ORGULHOSAMENTE SE ENCONTRA ENTRE AS MELHORES EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO. PORTUGAL | POLÓNIA | GUATEMALA | FRANÇA | SUÉCIA | CHILE REPÚBLICA DOMINICANA | BÉLGICA | BRASIL 16 REINO UNIDO | ANGOLA | JAMAICA | ROMÉNIA | ITÁLIA ALEMANHA | TURQUIA | SÉRVIA | ESPANHA | FILIPINAS 17 CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 2. CJR RENEWABLES A EMPRESA MÃE DA MARCA CJR WIND 2.1 ORGANOGRAMA ORGANIZACIONAL 2.2 MARCOS 18 2.1. ORGANOGRAMA ORGANIZACIONAL 2.2. MARCOS PRIMEIRO PROJETO NO REINO UNIDO SEIS MESES APÓS ABERTURA DE FILIAL 20 DIREÇÃO GERAL DIREÇÃO DE PRODUÇÃO INSTALAÇÃO DE AEROGERADORES Transporte Marítimo e Terrestre, Operações Portuárias, Montagem Mecânica e Elétrica, Manutenção. DIREÇÃO DE PRODUÇÃO ENGENHARIA & SERVIÇOS DIREÇÃO DE PRODUÇÃO CONSTRUÇÃO CIVIL Engenharia Preliminar e de Detalhe (Infraestruturas Civis e elétricas); Estudos de Otimização – CAPEX ; Modelização de sistemas elétricos, simulação de trânsito de potências e estudos de impacto ou integração na rede; Comissionamento, teste e arranque; Assistência técnica e serviço Pós-venda; Manutenção DIREÇÃO DE PRODUÇÃO INSTALAÇÃO ELÉTRICA Projeto, Route Survey, Acessos, Plataformas, Fundações, Valas de Cabos. DIREÇÃO DE PROJETO & DESENVOLVIMENTO Projeto, Edifícios de Comando e Controle, Redes de Potência, Comunicações e Terras, Subestações, Pré-Comissionamento e Testes, Ligação à Rede DIREÇÃO COMERCIAL & NEGÓCIOS Após 15 países, a CJR Wind chega ao Reino Unido em força. Com um projeto em carteira, seis meses após a chegada a este país e com mais três adjudicados. Parque eólico Goathill, é o nome do primeiro projeto da CJR Wind no Reino Unido. Localizado perto de Cowdenbeath, na Escócia, o parque eólico de um aerogerador Vensys com uma potência de 1.5MW contou com trabalhos de Balance of Plant (BoP) . Importa neste contexto referir que o mercado do Norte da Europa surgiu de forma natural à CJR Wind, visto que a organização procedeu a “um estudo cuidado e estratégico do mercado, onde detetou necessidades capaz de colmatar com as suas capacidades técnicas e humanas” realçou Alexandre Maçãs, Business Develloper Manager do Reino Unido que aproveitou ainda a oportunidade para realçar que a CJR Wind conta com “know-how e experiência, uma vantagem competitiva importantíssima, que coloca a empresa na linha da frente em termos de qualidade”. GRUPO CJR ESTABELECE PARCERIA COM A UNIVERSIDADE DO MINHO Patrocinar os melhores alunos do curso de Engenharia Civil é o que visa o protocolo estabelecido pelo Grupo CJR com a Universidade do Minho. A atribuição de Bolsas de Estudo aos 15 melhores alunos que ingressaram no Curso de Mestrado Integrado em Engenharia Civil nos anos letivos de 2014/2015, 2015/2016 e 2016/2017 é a base do programa da Universidade do Minho, em que o Grupo CJR é parceiro, entre outras organizações. O Grupo CJR garante o patrocínio de uma Bolsa de Estudo que será mantida durante cinco anos, e ainda assegura um estágio profissional a um dos melhores alunos na empresa. Segundo a administração do grupo, este protocolo representa uma forma de gratificação àqueles que se empenham e que se esforçam, assim como serve um dos objetivos estratégicos da organização que se prende com a manutenção e captação de técnicos altamente qualificados e especializados. Para a administração, um dos pilares do Grupo CJR são os recursos humanos de excelência que possui. CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 ADMINSTRAÇÃO CJR RENEWABLES 21 22 Dia 1 de novembro realizou-se a 1ª edição do Ranking de Internacionalização das Empresas Portuguesas (RIEP), que tem por intuito a monitorização do processo de internacionalização das empresas portuguesas. Nesta, o Grupo CJR foi assinalado de forma prestigiante. Inserido numa amostra de 44 empresas, onde constavam organizações prestigiadas, o Grupo CJR foi cotado positivamente em diversos âmbitos, tendo conquistado a 7ª posição na classificação geral das empresas participantes do RIEP 2014. Após uma monitorização criteriosa e rigorosa, o Grupo CJR obteve lugares de destaque em diversos rankings. No ranking assente nas empresas com uma faturação até 300 milhões de euros o Grupo CJR conquistou a 2ª posição, seguindo de perto a Hovione, que obteve a 1ª posição. No que respeita ao RIEP por índice de receitas, o Grupo CJR conseguiu a 3ª posição, tendo apenas a TAP e a Inapa nas posições precedentes. Quanto ao RIEP por número de países onde as empresas possuem subsidiárias, o Grupo CJR conquistou o 5º lugar, e na classificação às empresas pelo seu índice de ativos, o Grupo CJR destaca-se na quarta posição. CJR WIND COMEÇOU A CONSTRUÇÃO DE UMA LINHA SUBTERRÂNEA DE 110KV, QUE SERÁ A MAIS LONGA NA POLÓNIA CINCO PARQUES EÓLICOS E UM TOTAL DE 200 MW DE POTÊNCIA INSTALADA, SÃO AS PALAVRAS-CHAVE DESTE ANO DA CJR WIND NA POLÓNIA O ano de 2014 concretizou o objetivo estratégico de consolidação da CJR Wind na Polónia. Foram adjudicados cinco novos contratos, os quais representam um acréscimo muito significativo da carteira e solidificam a presença da CJR Wind neste país. Em construção está o projeto Lotnisko, para a utility polaca PGE Energia, onde estão a ser instalados 90 MW e construídos 40 km de duas linhas subterrâneas de 110kV. Gizałki é outro projeto que prospera a presença da CJR Wind neste país, com 36 MW de potência instalada. Este parque eólico, construído para a Martifer, tem a conclusão do cronograma em meados 2015. Em fases finais de construção encontra-se o projeto Myślino de 20 MW, para a Utility Energa SA, o parque eólico Radziejów de 18 MW, para a EDPR e o projeto Wróblew de 36MW para a GEO Renewables SA. PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO ENTRE UNIVERSIDADE DO PORTO E CJR RENEWABLES A linha HV vai ligar o Parque Eólico Lotnisko à Substação 400/110 kV Żarnowiec, e cruzará Wicko, Nowa Wieś Lęborska, Choczewo, Gniewino e Krokowa na Polônia. A CJR Renewables e a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) assinaram protocolo que conta com dois objetivos: promover a cooperação técnico-científica entre ambas as instituições e contribuir para aproximar futuros engenheiros do contexto empresarial. Esta, após a sua construção será a linha subterrânea mais longa da Polónia, com um comprimento total de 38 km, que será equipado com dois cabos (por fase) e será preparada para evacuar uma potência total de 240 MW. O parque eólico de Lotnisko terá nesta primeira fase uma potência total de 90 MW e a capacidade desta linha permitirá futuras expansões de parques eólicos pertencentes à PGE nesta região. Segundo Bruno Gata, Engineering & Services Production Manager, o protocolo estabelecido é essencial na aproximação entre o meio universitário e a realidade empresarial, onde se destacam dois fatores decisivos para a competitividade da empresa: a promoção da cooperação técnico-científica entre ambas as instituições e a contribuição no desenvolvimento de futuros engenheiros em contexto empresarial. CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 RANKING PREMEIA GRUPO CJR PELA SUA INTERNACIONALIZAÇÃO 23 DEPARTAMENTO DE INSTALAÇÕES DA CJR WIND ALCANÇA BÉLGICA, FILIPINAS, ITÁLIA E GUATEMALA A CJR Wind é a construtora do maior parque eólico A CJR Renewables e aao Faculdade depotência Engenhariainstalada. da Universidade do Porto público do Chile, nível da O ano de 2014 ficou marcado, para o departamento de instalações, pela expansão a novos mercados e consolidação de resultados. (FEUP) assinaram protocolo que conta com dois objetivos: promover a cooperação técnico-científica entre ambas as instituições e contribuir para aproximar futuros do contexto A inaugurar emengenheiros janeiro de 2015, o parqueempresarial. eólico de TalTal, Chile, é um dos marcos da CJR Wind neste país. 99 MW de potência instalada, 26 km de acessos, 2 Segundo subestações, Bruno47 Gata, km de Engineering linha e 33 & fundações Services são Production alguns dos Manager, números o protodeste projeto colo estabelecido que envolveu, é essencial ao todo,na 1300 aproximação trabalhadores entre creditados. o meio universitário e a Localizado realidade empresarial, numa área onde remota, se destacam no Deserto dois defatores Atacama, decisivos este parque para a eólico comapresenta-se, petitividade daaempresa: partir de a2015, promoção como odamaior cooperação parque técnico-científica eólico público do Chile, entre ao ambas nívelas dainstituições potência instalada. e a contribuição no desenvolvimento de futuros engenheiros em contexto empresarial. A realização dos trabalhos por parte da CJR Wind contou com condições climáticas adversas, onde persistiram dificuldades como acesso à água, alimentação e alojamento. Apesar das dificuldades, a CJR Wind reduziu o prazo previsto para o projeto, sendo este projeto considerado um sucesso para organização que vê a sua presença no Chile consolidar-se. O sólido desempenho foi suportado pela capacidade de resiliência que a CJR Wind acarreta. A contínua aliança entre a qualidade a um preçário íntegro, assim como na flexibilidade e adaptabilidade que o CJR Wind concede aos seus clientes são as vantagens competitivas da CJR Wind no mercado. PORTUGAL: UM MERCADO QUE JÁ BEM CONHECIDO Continuando a aposta no mercado português, a CJR Wind é a principal construtora do Parque Eólico de Moimenta I e II, que conta com um cronograma de 6 meses e trabalhos civis como 30 km de acessos, 42 fundações e valas de cabos elétricos Com este projeto, a CJR Wind conclui no ano de 2014 885,8 MW instalados só em território Português. 24 Mantendo mercados no continente Europeu como a Alemanha, Portugal, Suécia e Polónia, o ano de 2014 assegurou novos projetos na Ásia e na América do Sul, tendo departamento de montagens da CJR Wind alcançado novos mercados como a Bélgica, Filipinas, Itália e Guatemala. Para Libério Pereira, responsável do departamento, o ano foi de expansão, tendo 2014 assegurado os resultados esperados no planeamento estratégico elaborado no início do ano. “ O ano de 2014 foi extremamente produtivo, de viragem. A par deste crescimento, sentimos ainda um aumento das exigências técnicas, como é exemplo o projeto desenvolvido nas Filipinas, onde montamos 50 aerogeradores de 3MW em cerca de dois meses. Encontrávamo-nos perante uma nova geografia e um clima adverso e onde tivemos que assegurar uma aliança entre a eficiência e a eficácia” garantiu Libério Pereira. Segundo Libério Pereira o êxito do ano de 2014 deve-se ao “profissionalismo e empenho de todos os colaboradores que se envolveram nos diversos projetos, assim como à colaboração prestada e confiança depositada de todos os clientes”. CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 CJR WIND CONSTRÓI UM DOS MAIORES PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO ENTRE PARQUES EÓLICOS DO CHILE UNIVERSIDADE DO PORTO E CJ CERCI ELABORA POSTAL DE NATAL 2014 DO GRUPO CJR Em 2014, na época natalícia, o Grupo CJR apoiou a causa solidária da CERCI, uma instituição portuguesa que promove a formação e qualificação de pessoas com deficiência intelectual e multideficiência. Para tal, o Grupo CJR criou uma parceria com a CERCI, onde esta instituição desenvolveu e elaborou o postal de Natal do Grupo CJR. Para o Grupo CJR esta pareceria representa uma aliança a uma causa de solidariedade social importante, que pretende auxiliar as pessoas com deficiência intelectual e multideficiência e divulgar os seus problemas e desafios, não apenas em território nacional, como internacional. 25 GRANDE APOSTA NA FORMAÇÃO EM 2014 26 Com o propósito de manter uma presença aliada à qualidade dos serviços que fornece, a CJR Wind privilegia uma política integrada de Gestão de Recursos Humanos, apostando na valorização e qualificação dos seus colaboradores. O ano de 2014 não foi exceção, tendo sido realizadas variadas formações específicas: trabalhos em altura e resgate em turbinas eólicas; Sensibilização de segurança associada à montagem de aerogeradores; Intervenção em caso de incêndio; Curso europeu de primeiros socorros; Sensibilização ambiental – regras e procedimentos ambientais, foram alguns dos âmbitos formativos que a CJR Wind se debruçou, este ano. Tal como afirma Anabela Ribeiro, Gestora de Sistemas de Qualidade e Ambiente da empresa, estas formações específicas “permitem que os nossos técnicos estejam qualificados para uma execução de qualidade dos serviços que efetuamos, assim como também as formações voltadas para as questões de segurança possibilitam que se atinja o mínimo de acidentes possíveis em obra”. Anabela Ribeiro sublinha ainda a importância de formações referentes às questões ambientais, assegurando que “é extremamente importante que a nossa preocupação ambiental tenha uma aplicação precisa e perfeita na prática”. CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 A CJR Wind valoriza a formação permanente dos recursos humanos. Este ano, a empresa contou com mais de vinte formações específicas. 27 RELATÓRIO DE GESTÃO 3.1 ENQUADRAMENTO INTERNACIONAL 3.2 ENQUADRAMENTO NACIONAL 3.3 SETOR DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS 3.4 O SETOR EÓLICO “O Grupo CJR pretende dar continuidade ao processo de internacionalização a longo prazo dotando-se dos meios para poder oferecer um serviço integrado chave na mão inovador, economicamente competitivo e diferenciado.” CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 3. 3.5 BREVE ABORDAGEM DO GRUPO 3.6 EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE 3.7 POLÍTICA DE INVESTIMENTOS 3.8 ANÁLISE ECONÓMICO-FINANCEIRA 3.9 PERSPETIVAS PARA 2015 28 29 30 Em 2014 a economia mundial cresceu 3,3% menos 0,4 pontos percentuais do que estava previsto. Consequência de se terem agravado, no segundo semestre, alguns fatores de risco que desaceleraram o crescimento verificado no 1º semestre, nomeadamente tensões geopolíticas, estagnação ou crescimento muito reduzido nas economias desenvolvidas e desaceleração do crescimento nos mercados emergentes. Para 2015 prevê-se um crescimento da atividade económica mundial de apenas 3,5% refletindo as fracas perspetivas relativamente à China (+6,8%), Rússia (-3,0%), Euroarea (+1,2%), Japão (+0,6%) e aos países exportadores de petróleo em consequência da brutal descida dos preços (apenas +1,8%). Os EUA representam a única economia desenvolvida mundial cujas perspetivas de crescimento melhoraram prevendo-se um crescimento de 3,6% para 2015, ligeiramente superior ao previsto para a economia mundial. Em 2014, depois do crescimento negativo verificado em 2013, a Zona Euro, voltou a crescer embora em níveis ainda muito débeis (apenas 0,8%) tendo apresentado sinais de estagnação no 2º trimestre do ano. A inflação, já negativa nalguns países, continuou a diminuir refletindo a reduzida procura que se verifica na zona. Para 2015 prevê-se que a economia europeia continue a recuperar lentamente, consequência da elevada taxa de desemprego que persistirá não permitindo o crescimento da procura interna e de fracas expectativas de crescimento das exportações face às baixas previsões de crescimento dos mercados emergentes e dos países produtores de petróleo. O programa monetário decidido pelo BCE, a traduzir-se na aquisição de ativos no mercado, poderá, se os seus objetivos forem alcançados, induzir na economia europeia fatores que poderão favorecer o seu crescimento. 3.2 ENQUADRAMENTO NACIONAL 3.3 SETOR DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS A economia portuguesa fechou 2014 com o primeiro ano de crescimento económico desde 2011. Melhoria do PIB fica um pouco abaixo da previsão do Governo e da Comissão Europeia. As energias renováveis estão a ajudar a melhorar a segurança energética, a reduzir as emissões de gases de efeito de estufa e a forçar a redução dos preços da eletricidade. Simultaneamente, estão a gerar uma elevada rentabilidade para as economias nacionais, gerando valor acrescentado local e criação de emprego. A evolução das energéticas renováveis ao longo da última década superou todas as expectativas. A capacidade instalada global de todas as tecnologias renováveis aumentou significativamente, enquanto os custos da maioria das tecnologias diminui consideravelmente. Depois de três anos a destruir riqueza, o PIB português cresceu 0,9% em 2014, avança a estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE). Em 2013, a descida tinha sido de 1,4%. O valor agora indicado pelo INE fica um pouco abaixo das previsões do Governo e da Comissão Europeia, que estimavam uma progressão de 1% no ano passado. Já o Fundo Monetário Internacional (FMI) era mais pessimista, prevendo um crescimento de 0,8% em 2014 que acabou por ser superado. No último trimestre do ano passado, a economia portuguesa avançou 0,7% face ao mesmo período do ano anterior, revelando o pior desempenho do ano. No terceiro trimestre, o crescimento homólogo tinha sido de 1,1%. A evolução na reta final do ano “foi determinada pelo contributo menos positivo da procura interna comparativamente com o verificado no trimestre anterior, refletindo a desaceleração do consumo privado”, indica o INE. Face ao trimestre anterior, o PIB aumentou 0,5% em termos reais, acima da variação de 0,3% verificada entre julho e setembro. Em 2013, mais de 56% do aumento líquido da capacidade global de eletricidade deveu-se às energias renováveis, que representaram quotas de capacidade adicional mais elevadas em diversos países. As energias renováveis forneceram cerca de 19% do consumo mundial de energia final em 2013, tendo continuado a crescer em 2014. Tanto os mercados como a produção e o investimento cresceram nos países em desenvolvimento, e tornou-se cada vez mais evidente que as energias renováveis já não estão dependentes de um pequeno grupo de países. No início de 2014, pelo menos 144 países tinham definido objetivos em matéria de energias renováveis e 138 países dispunham já de políticas de apoio às energias renováveis. CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 3.1 ENQUADRAMENTO INTERNACIONAL Segundo a Agência Internacional para as Energias Renováveis, a quota global de energias renováveis pode alcançar e mesmo exceder 30% até 2030, estando já disponíveis as tecnologias para atingir este objetivo, prevendo-se também que cerca de 40% do potencial total das energias renováveis em 2030 esteja na produção de eletricidade. O relatório da Agência Internacional de Energia para 2014 (Energy Outlook) prevê um aumento da quota de energias renováveis no total da produção de energia de 21% em 2012 para 33% em 2040, e o fornecimento de cerca de metade do crescimento da produção mundial de eletricidade. Prevê-se que a produção de eletricidade a partir de energias renováveis, incluindo energia hidroelétrica, venha quase a triplicar no período 2012-2040, ultrapassando o gás como a segunda maior fonte de produção de eletricidade nos próximos dois anos e também o carvão como principal fonte após 2035. 31 CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 3.5 BREVE ABORDAGEM DO GRUPO 3.6 EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE A energia eólica em terra lidera claramente as energias renováveis. O desenvolvimento recente mais marcante é que, num crescente número de mercados, a energia eólica é a opção de menor custo para o aumento de capacidade de produção para a rede, e os preços continuam a diminuir. A energia eólica é atualmente uma das formas mais económicas, rápidas e de maior magnitude para reduzir as emissões de dióxido de carbono e outros poluentes atmosféricos, e, simultaneamente, não utiliza água. No final de 2014, havia instalações comerciais de energia eólica em mais de 90 países, com uma capacidade instalada total de quase 370 GW, fornecendo cerca de 3% da oferta global de eletricidade em 2013. Os analistas da Bloomberg New Energy Finance (BNEF) preveem que a energia eólica venha a representar a maior fatia dos 30% de novas energias renováveis que serão adicionados à rede elétrica até 2030. A CJR Renewables SGPS, S.A. foi constituída em 2014 na sequência do estudo de restruturação do universo CJR, onde adquiriu as participações das empresas ligadas à atividade das energias renováveis. A empresa terminou a sua reorganização numa estrutura de “holding” na qual se revê toda a atividade e negócio de outras subestruturas a atuar já no mercado externo de forma isolada. Esta reestruturação permitiu que, pela primeira vez em 2014, os resultados consolidados, numa ótica global de grupo, sejam evidenciados e francamente superiores quando comparados com as análises isoladas de exercícios anteriores. Durante o ano de 2014, a abordagem ao mercado do grupo CJR Renewables, focou-se sobretudo em continuar e cimentar o desenvolvimento planeado que se centrava em dois pilares estratégicos: O cenário moderado do Global Wind Energy Council considera que a energia eólica representará entre 7,2% e 7,8% da procura mundial de eletricidade em 2020, e entre 12,9% e 14,5% em 2030. O crescimento dos parques eólicos conduzirá a uma redução substancial das emissões de CO2, criará emprego para centenas de milhares de pessoas e contribuirá para o crescimento do PIB. A energia eólica também oferece grandes vantagens, por razões geopolíticas: o vento está amplamente disponível em todo o mundo e pode ajudar a reduzir a dependência das importações de energia e combustível e melhorar a segurança do abastecimento, ao estabilizar e reduzir o custo de produção de energia a longo prazo. “A determinação, o rigor e a excelência são atributos que se encontram na essência da personalidade que define o grupo, vincada pela experiencia e conhecimento acumulados.” A operar de forma transversal em todas as fases do processo, incluindo projeto e otimização, construção civil, instalação elétrica, transporte e montagem de aerogeradores, o grupo pretende ser um player à escala internacional com enfoque nas energias renováveis, nomeadamente na conceção de serviços integrados em regime de EPC e BoP, especializada na construção de parques eólicos bem como na construção de parques fotovoltaicos. O grupo CJR Renewables prima por uma estratégia de crescimento sustentável, baseada na estabilidade financeira e numa política de investimentos que permitam aumentar a capacidade produtiva a eficiência e a eficácia. Esta dinâmica é acompanhada em termos de políticas de recursos humanos, vocacionada para a obtenção de resultados. Assim, o grupo é uma organização extremamente flexível e adaptável a novas realidades, o que lhe permite com sucesso a rápida entrada em novos mercados e áreas de negócio de forma a acompanhar a evolução dos mercados, tornando o Grupo CJR, um exemplo dentro das empresas do Setor. 32 a) Investimento no desenvolvimento comercial para o mercado nacional e internacional, com o reforço da equipa de projeto e desenvolvimento, responsável pela deteção, resposta e seguimento de novas oportunidades. Participação em feiras, conferências e exposições nacionais e internacionais dedicadas ao setor da energia em geral e da eólica em particular. Aquisição de bases de dados comerciais, que relacionam os projetos e potenciais negócios em desenvolvimento no setor. b) O desenvolvimento global do negócio de construção de parques eólicos, uma área de atividade em particular a de instalação eletromecânica de aerogeradores. Em 2014, o Grupo iniciou a presença em novos mercados, com grande potencial de desenvolvimento ao nível das energias renováveis: Reino Unido e Alemanha, sendo que neste último o grupo está a ultimar a aquisição de uma nova filial. Por outro lado, o ambiente económico de alguns países onde a CJR Renewables está instalada faz antever um impacto importante ao nível do aumento do volume de negócios e consequentemente do resultado global. Destacamos os seguintes mercados: na construção de parque eólicos. Se considerarmos a atual potência instalada de cerca de 4800MW e que em pelo menos 50% destes o aumento de potência se realizará, podemos esperar um negócio potencial, para o mercado nacional, de mais cerca de 480MW para os próximos 3 ou 4 anos. Um potencial mínimo de cerca de 500MW por ano, durante os próximos anos neste mercado. Chile Em 2014 foram adjudicadas, ao grupo, 2 dos 4 projetos eólicos que iniciaram construção neste país, com 114 MW instalados dum total de 240 MW construídos. O grupo foi responsável pela construção de aproximadamente 50% de potência eólica instalada neste mercado, afirmando-se como uma entidade credível. O parque eólico de Taltal é até ao momento o maior parque eólico construído no Chile, tendo sido executado em tempo record, com uma diminuição do prazo previsto em três meses. Portugal CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 3.4 O SETOR EÓLICO Reino Unido O recente diploma que permite aos investidores/operadores de parques eólicos existentes, um aumento de potência de até 20% já está em vigência e irá traduzir-se, em 2015 num aumento significativo das oportunidades de negócio na construção de parque eólicos. Se considerarmos a atual potência instalada de cerca de 4800MW e que em pelo menos 50% destes o aumento de potência se realizará, podemos esperar um negócio potencial, para o mercado nacional, de mais cerca de 480MW para os próximos 3 ou 4 anos. Polónia O recente diploma que permite aos investidores/operadores de parques eólicos existentes, um aumento de potência de até 20% já está em vigência e irá traduzir-se, em 2015 num aumento significativo das oportunidades de negócio O país, começou a dar sinais em 2014 de que, de facto, a aposta nas energias renováveis é para continuar. A empresa teve já atividade em 2014 com um primeiro projeto que representou um volume de negócios de cerca de 250.000€ e as oportunidades para 2015 permitem antever um volume considerável. Alemanha Apesar de a Alemanha ser o país da EU28 com maior capacidade instalada de energias renováveis, a recende decisão do Governo Alemão de descontinuar algumas centrais nucleares e diminuir a aposta nesta tecnologia, permite antever também na Alemanha um aumento muito significativo nas oportunidades e consequentemente no volume de negócios. 33 3.7 POLÍTICA DE INVESTIMENTOS O ambiente económico de alguns países onde a CJR Renewables está ou vai atuar, fazem antever um impacto a nível do aumento do volume de negócios e consequente resultado global. Destacam-se duas regiões com potencial desenvolvimento na energia eólica considerável e sustentável: - Países andinos e América Central: Chile, Perú, Colômbia, Nicarágua, Costa Rica, Panamá e Guatemala; - Sudeste Asiático e Pacífico: Vietname, Tailândia, Malásia, Indonésia e Filipinas; São vários os denominadores comuns às duas regiões que suportam a definição estratégica do Grupo, os índices de desenvolvimento e rácios macroeconómicos nesta regiões são superiores à média da UE28 e, em alguns casos, superiores à média da OCDE. 3.8 ANÁLISE ECONÓMICO-FINANCEIRA Realçamos a estratégia sustentada de crescimento definida pelo grupo da não distribuição de resultados, consolidando a posição económico-financeira para honrar os seus compromissos junto das entidades com que se relaciona, assegurando as necessidades a médio e longo prazo. Considerando o enquadramento da atividade, os riscos e incertezas nomeadamente de conjuntura económica, perspetiva-se a obtenção de um crescimento moderado centrando-se os principais desafios na rentabilidade do negócio nomeadamente quanto à preservação e sustentabilidade das margens EBITDA/Volume de Negócios de cada participada. Salientamos, que à data de elaboração do presente relatório já se encontram adjudicadas obras ao grupo no montante de aproximadamente 110 milhões de euros, a executar em 2015 e 2016. Perspetiva-se ainda, como objetivo para 2015, a criação de uma nova área de energia solar fotovoltaica como diversificação de matriz, bem como a concretização de investimentos do grupo na área de geração de energia. CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 O grupo pretende dar continuidade ao processo de internacionalização a longo prazo dotando-se dos meios para poder oferecer um serviço integrado chave na mão inovador, economicamente competitivo e diferenciado de serviços na área da energia, concretamente, da energia renovável. 3.9 PERSPETIVAS PARA 2015 Salientamos, contudo, que fruto da constituição do grupo em Junho de 2014, a demonstração de resultados apenas evidencia a atividade exercida no segundo semestre de 2014. Assim, em 2014, o volume de negócios do grupo cifrou-se em 51 317 milhares de euros, tendo gerado um EBITDA na ordem dos 9 197 milhares de euros, representando 18% do volume de negócios. O resultado líquido do grupo atingiu 6 735 milhares de euros, representando cerca de 13% do volume de negócios. Da aquisição das participações financeiras resultou um goodwill na ordem dos 2 803 milhares de euros refletido do ativo e 415 milhares de euros de badwill refletido nos resultados. O balanço consolidado apresenta uma autonomia financeira de 42%. O ativo corrente apresenta-se superior ao passivo corrente evidenciando equilíbrio financeiro a curto prazo. 34 35 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 4.1 BALANÇO CONSOLIDADO 4.2 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADO CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 4. 4.3 DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA 4.4 DEMONSTRAÇÃO ALTERAÇÕES NOS CAPITAIS PRÓPRIOS CONSOLIDADO 4.5 ANEXO ÁS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADO 36 37 4.1 BALANÇO CONSOLIDADO PARTE I Código de Contas 4.1. BALANÇO CONSOLIDADO PARTE II Rubricas Notas Período: 31/12/2014 Código de Contas Notas Período: 31/12/2014 Capital próprio Ativo Ativo não corrente 42.371,56 51-261-262 Capital realizado 52 Ações (quotas) próprias 53 Outros instrumentos de capital próprio 54 Prémios de emissão 43+453+455-459 Ativos fixos tangíveis 42+455+452-459 Propriedades de investimento 441 Goodwill 44(excepto 441)+454+455-459 Ativos intangíveis 551 Reservas legais 372 Ativos biológicos 552 Outras reservas 4111+4121+4131-419 Participações financeiras - Método da equivalência patrimonial 4112+4122+4132+4141-419 Participações financeiras - Outros métodos 266+268-269 Acionistas/Sócios 4113+4123+4133+4142+415-419+451+455-459 Outros ativos financeiros 2741 Ativos por impostos diferidos 8 7.1. 2.802.829,10 56 Resultados transitados 57 Ajustamentos em ativos financeiros 5.1. 69.533,15 66.493,00 439,57 2.912.133,23 58 Excedentes de revalorização 59 Outras variações no capital próprio 591 Diferenças de conversão de demonstrações financeiras 818 Resultado líquido do período 267 Interesses minoritários Ativo corrente Total do Capital Próprio 32+33+34+35+36+39 Inventários 371 Ativos biológicos 211+212-219 Clientes 228-229+2713-279 Adiantamentos a fornecedores 398.612,92 24 Estado e outros entes públicos 83.707,48 263+268-269 Acionistas/Sócios 232+238-239+2721+278-279 Outras contas a receber 7.962.899,02 281 Diferimentos 11.586.806,61 1411+1421 Ativos financeiros detidos para negociação 1431 10 1.616.621,19 10.630.000,00 (43.655,09) 6.735.099,55 14.1. 2.731.573,30 20.122.550,91 Passivo Passivo não corrente 13.239.423,57 29 Provisões 25 Financiamentos obtidos 273 Responsabilidades por benefícios pós-emprego 2742 Passivos por impostos diferidos 237+2711+2712+275 Outras contas a pagar Passivo corrente 221+222+225 Fornecedores 7.095.221,82 Outros ativos financeiros 218+276 Adiantamentos de clientes 7.336.809,47 46 Ativos não correntes detidos para venda 24 Estado e outros entes públicos 2.072.063,04 11+12+13 Caixa e depósitos bancários 264+265+268 Acionistas/Sócios 323.997,66 25 Financiamentos obtidos 887.781,86 45.043.207,87 231+238+2711+2712+2722+278 Outras contas a pagar 7.176.916,67 47.955.341,10 282+283 Diferimentos 2.939.999,67 1412+1422 Passivos financeiros detidos para negociação 1432 Outros passivos financeiros 4 10.155.137,08 Interesses não controlados Total do ativo CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 Rubricas Passivos não correntes detidos para venda 27.832.790,19 CONTINUA (VERTICAL) 38 Total do Passivo: 27.832.790,19 Total do Capital Próprio e do Passivo 47.955.341,10 39 4.2 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADO Rendimentos e Gastos Notas Período: 31/12/2014 51.316.526,01 +71+72 Vendas e serviços prestados + +75 Subsídios à exploração + +785-685+792 Ganhos/Perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos +/- 415.205,81 +73 Variação nos inventários da produção +/- (126.021,11) +74 Trabalhos para a própria entidade + -61 Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas - (17.064.707,49) -62 Fornecimentos e serviços externos - (26.301.428,84) -63 Gastos com pessoal - (774.313,00) -652+7622 Imparidades de inventários (perdas/reversões) -651+7621 Imparidades de dívidas a receber (perdas/reversões) -/+ -67+763 Provisões (aumentos/reduções) -/+ -653-657-658+7623+7627+7628 Imparidade de investimentos não depreciáveis/ amortizáveis (perdas/reversões) -/+ +77-66 Aumentos/Reduções de justo valor +/- +78(excepto 785)+791(excepto 7915)+798 Outros rendimentos e ganhos + 1.960.138,51 -68(excepto 685)-6918-6928-6988 Outros gastos e perdas - (228.435,02) Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos = 9.196.964,87 (10.626,80) -/+ -64+761 Gastos/reversões de depreciação e de amortização -/+ -654-655-656+7624+7625+7626 Imparidade de investimentos depreciáveis/ amortizáveis (perdas/reversões) -/+ Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) = 9.186.338,07 +7915 Juros e rendimentos similares obtidos + 208.348,98 -6911-6921-6981 Juros e gastos similares suportados - (58.210,88) 811 Resultado antes de impostos = 9.336.476,17 812 Imposto sobre rendimento do período -/+ (1.322.165,08) 818 Resultado liquido do período = 8.014.311,09 Detentores de capital da empresa-mãe +/- 6.735.099,55 Interesses minoritários +/- 1.279.211,54 = 8.014.311,09 CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 Código de Contas Resultado das atividades descontinuadas (líquido de impostos) incluído no resultado líquido do período Resultado líquido do período atribuível a: (2) Resultado por ação básico 40 41 4.3 DEMONSTRAÇÃO FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADA PARTE I Rubricas 4.3 DEMONSTRAÇÃO FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADA PARTE II Notas Rubricas Períodos 2014 2013 2014 2013 Pagamentos respeitantes a: Financiamentos obtidos - (1.270.469,76) 0,00 Juros e gastos similares - (58.280,90) 0,00 Dividendos - 0,00 Reduções de capital e de outros instrumentos de capital próprio - 553.718,11 0,00 Outras operações de financiamento - +/- (5.270.290,34) 0,00 (3) (1.288.829,21) 0,00 +/- 364.459,90 0,00 (1)+(2)+(3) (793.944,24) 0,00 Recebimentos de clientes + 51.717.497,84 0,00 Pagamentos a fornecedores - (45.880.626,05) 0,00 Pagamentos ao pessoal - (755.839,66) 0,00 Caixa gerada pelas operações +/- 5.081.032,13 Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento -/+ Outros recebimentos/pagamentos (1) Fluxos de caixa das atividades de investimento Pagamentos respeitantes a: Ativos fixos tangíveis - Ativos intangíveis - Investimentos financeiros - Outros ativos - (10.991,34) (66.932,57) Recebimentos provenientes de: Ativos fixos tangíveis + Ativos intangíveis Investimentos financeiros + Outros ativos + Subsídios ao investimento + Juros e rendimentos similares + Dividendos + Fluxos de caixa das atividades de investimento Períodos (2) +/- 208.348,98 Fluxos de caixa das atividades de financiamento Variação de caixa e seus equivalentes Efeito das diferenças de câmbio +/- 56.558,56 Caixa e seus equivalentes no início do período +/- 11.005.639,88 0,00 Caixa e seus equivalentes no fim do período +/- 10.155.137,08 0,00 CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 Fluxos de caixa das atividades operacionais método directo Fluxos de caixa das atividades operacionais Notas 0,00 130.425,07 Fluxos de caixa das atividades de financiamento Recebimentos provenientes de: Financiamentos obtidos + Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio + Cobertura de prejuízos + Doações + Juros e rendimentos similares + Outras operações de Financiamento + 0,00 40,00 39.881,45 CONTINUA 42 (VERTICAL) 43 4.4 DEMONSTRAÇÃO ALTERAÇÕES NOS CAPITAIS PRÓPRIOS CONSOLIDADO DESCRIÇÃO Notas Capital Próprio atribuído aos detentores do capital da empresa-mãe Capital realizado 0,00 6 0,00 0,00 Prémios de emissão Reservas legais 0,00 0,00 Outras Resultados Ajustamentos Excedentes de Outras reservas transitados em ativos revalorização variações no financeiros capital próprio 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Resultado líquido do período 0,00 Interesses minoritários Total do Capital Próprio 0,00 0,00 Total 0,00 Alterações no período 0,00 0,00 Primeira adoção de novo referencial contabilístico 0,00 0,00 Alterações de políticas contabilísticas 0,00 0,00 Diferenças de conversão de demonstrações financeiras 0,00 0,00 Realização do excedente de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis 0,00 0,00 Excedentes de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis e respectivas variações 0,00 0,00 Ajustamentos por impostos diferidos 0,00 0,00 Outras alterações reconhecidas no capital próprio 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 8 6.735.099,55 6.735.099,55 1.279.211,54 8.014.311,09 9=7+8 6.735.099,55 6.735.099,55 1.279.211,54 8.014.311,09 7 Resultado líquido do período Resultado integral 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Operações com detentores de capital no período Realizações de capital 5.1. 10.630.000,00 10.630.000,00 10.630.000,00 Realizações de prémios de emissão 0,00 Distribuições 0,00 Entradas para cobertura de perdas 0,00 Outras operações Posição no fim do período 2014 69.533,15 (43.655,09) 25.878,06 1.452.361,7 1.478.239,82 10.655.878,06 1.452.361,7 12.108.239,82 2.731.573,30 20.122.550,91 10 10.630.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 69.533,15 0,00 0,00 (43.655,09) 11=6+7+8+10 10.630.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 69.533,15 0,00 0,00 (43.655,09) 6.735.099,55 17.390.977,61 CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 Posição no início do período 2014 Ações Prestações (quotas) suplementares e próprias outros instrumentos de capital próprio Capital Próprio atribuído aos detentores do capital da empresa-mãe Unidade monetária (Euro) CONTINUA (HORIZONTAL) 44 45 Internacionais de Relato Financeiro emitidas pelo International Accounting Standard Board e respetivas interpretações (SIC-IFRIC), sempre que o SNC não contemple aspetos particulares das transações realizadas e dos fluxos ou das situações em que a empresa se encontre envolvida. Na preparação das demonstrações financeiras consolidadas tomou-se, ainda, como base os seguintes pressupostos: 4.5 ANEXO ÁS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADO 4.5.1 IDENTIFICAÇÃO DO GRUPO Dados de identificação CJR RENEWABLES SGPS, SA CJR ENERGIE FRANCE, SARL 84% CJR LUSO ENERGÉTICA, S .A 85% CJR LUSO ENERGIE, SRL 80% CJR POLSKA, SP. ZOO 85% ENERGIA EOLICA CJR WIND CHILE, LTD 85% * Não incluido no anexo consolidado de 2014 (a ser incluido no relatório de contas de 2015) CJR RENEWABLES UK LIMITED 85% CJR RENEWABLES DEUTSCHLAND GMBH * 85% CJR RENEWABLES ENERGY CORP. 100% 4.5.2 REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS 4.5.2.1 Referencial Contabilístico As presentes demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das entidades que constituem o Grupo em conformidade com as normas do Sistema de Normalização Contabilística, regulado pelos seguintes diplomas legais: - Decreto-Lei nº 158/2009, de 13 de julho (Sistema de Normalização Contabilística), com as alterações introduzidas pela Lei nº 20/2010 de 23 de agosto; - Portaria n.º 986/2009, de 7 de setembro (Modelos de Demonstrações Financeiras); - Materialidade e Agregação As linhas de itens que não sejam materialmente relevantes são agregadas a outros itens das demonstrações financeiras. O Grupo não definiu qualquer critério de materialidade para efeito e apresentação das demonstrações financeiras consolidadas. - Compensação Os ativos e passivos, os rendimentos e gastos foram relatados separadamente nos respetivos itens de balanço e da demonstração de resultados, pelo que nenhum ativo foi compensado por qualquer passivo nem nenhum gasto por qualquer rendimento e vice-versa. 4.5.2.2 Indicação e Justificação das disposições do SNC que, em casos excecionais, tenham sido derrogadas Nos períodos abrangidos pelas presentes demonstrações financeiras não foram derrogadas quaisquer disposições do SNC que tenham produzido efeitos materialmente relevantes e que pudessem por em causa a imagem verdadeira e apropriada. Considerou-se assim que as NCRF aplicáveis proporcionam uma apresentação apropriada dos vários elementos patrimoniais. - Portaria nº 1011/2009, de 9 de setembro (Código das Contas). 4.5. 2.3 Indicação e Comentário das Contas do Balanço e da Demonstração dos Resultados cujos conteúdos não sejam comparáveis com os do período anterior De forma a garantir a expressão verdadeira e apropriada, quer da posição financeira quer do desempenho da empresa, foram utilizadas as normas que integram o Sistema de Normalização Contabilística, antes referida, em todos os aspetos relativos ao reconhecimento, mensuração e divulgação, sem prejuízo do recurso supletivo às Normas Internacionais de Contabilidade adotadas ao abrigo do regulamento n.º 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho de 19 de julho, e ainda às Normas As presentes demonstrações financeiras são apresentadas sem comparativos em virtude da constituição, no presente exercício da entidade mãe e consequentemente do grupo que representa.. - Aviso nº 15652/2009, de 7 de setembro (Estrutura Concetual); - Aviso nº 15655/2009, de 7 de setembro (Normas Contabilísticas e de Relato financeiro); 46 - Regime de Periodização Económica (Acréscimo) As entidades do grupo reconhecem os rendimentos e ganhos à medida que são gerados, independentemente do momento do seu recebimento ou pagamento. As quantias de rendimentos atribuíveis ao período e ainda não recebidos ou liquidados são reconhecidos em “Devedores por acréscimo de rendimentos”. Por sua vez, as quantias de gastos atribuíveis ao período e ainda não pagos ou liquidados são reconhecidos em “Credores por acréscimos de gastos”. 4.5.3.1 Bases de Mensuração usadas na preparação das Demonstrações Financeiras As principais bases de reconhecimento e mensuração utilizadas foram as seguintes: a) Moeda de Apresentação As demonstrações financeiras consolidadas estão apresentadas em euros, constituído esta a moeda funcional e de apresentação. b) Princípios De Consolidação (i) Investimentos em Subsidiárias As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo detenha direta ou indiretamente, mais de 50% dos direitos de voto em Assembleia Geral de Acionistas/Sócios e/ou detenha poder de controlar as suas políticas financeiras e operacionais, incluindo as entidades de finalidades especiais, de acordo com o art.º 6º do Decreto-Lei nº158/2009 foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método integral. O Capital Próprio e do Resultado Líquido destas empresas correspondente à participação de terceiros na mesma são apresentados separadamente no balanço consolidado e na demonstração de resultados consolidada na rubrica de “Interesses Minoritários”. As empresas incluídas nas demonstrações financeiras pelo método de consolidação integral encontram-se detalhadas na nota 1.1. Quando os prejuízos atribuíveis aos acionistas minoritários excedem o interesse minoritário no capital próprio da subsidiária, o Grupo absorve esse excesso e quaisquer prejuízos adicionais, exceto quando os acionistas minoritários tenham a obrigação e sejam capazes de cobrir esses prejuízos. Se a subsidiária subsequentemente reportar lucros, o Grupo apropria todos os lucros até que a parte minoritária dos prejuízos absorvidos pelo Grupo tenha sido recuperada. CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 A CJR Renewables SGPS, SA é a entidade consolidante final. Tem a sua sede na Rua do Louredo, nº 447, União de Freguesias de Selho S. Lourenço e Gominhães, Guimarães, Portugal. O grupo foi constituído em 2014 e é composto pelas seguintes entidades: 4.5.3 PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS Os resultados das subsidiárias adquiridas ou vendidas durante o período estão incluídos nas demonstrações de resultados desde a data da aquisição ou até à data da sua venda, respetivamente. Sempre que se mostre necessário, serão efetuados ajustamentos às contas individuais das subsidiárias para adequar as suas políticas contabilísticas às usadas pelo Grupo. As transações, saldos e os dividendos distribuídos entre as empresas do grupo são eliminados no processo de consolidação, bem como os resultados provenientes de transações intragrupo que sejam reconhecidos nos ativos. 47 Rubricas (iii) Conversão de Demonstrações Financeiras de Subsidiárias expressas em moeda estrangeira São tratadas como entidades estrangeiras as entidades que, operando no estrangeiro tem autonomia organizacional, económica e financeira. Os ativos e passivos das demonstrações financeiras de entidades estrangeiras são convertidos para Euro utilizando as taxas de câmbio existente à data do balanço e os gastos e rendimentos e fluxos de caixa dessas demonstrações financeiras são convertidos para Euro utilizando a taxa de câmbio média verificada no exercício. A diferença cambial resultante é registada no capital próprio na rubrica “Outras Variações no Capital Próprio”. O “goodwill” e ajustamentos de justo valor resultantes da aquisição de entidades estrangeiras são tratados como ativos e passivos dessa entidade e transpostos para Euro de acordo com a taxa de câmbio, à data do balanço. Sempre que uma entidade estrangeira é alienada, a diferença cambial acumulada é reconhecida na demonstração de resultados como um ganho ou perda da alienação. c) Ativos Fixos Tangíveis Os ativos Fixos Tangíveis são itens detidos para uso na produção ou prestação de serviços, arrendamento a outros ou para uso administrativo e se espera que sejam usados durante mais do que um período. Os ativos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição deduzido de depreciações e perdas por imparidade acumuladas. Os gastos de manutenção e reparação que não aumentem a vida útil desses ativos são reconhecidos como gastos no período em que ocorrem. Os gastos com substituições e grandes reparações são incluídos na quantia escriturada do ativo sempre que se perspetivem benefícios económicos futuros adicionais, sendo depreciados no período remanescente da vida útil desse 48 As mais ou menos valias resultantes da alienação ou da retirada dos ativos fixos tangíveis são determinadas pela diferença entre o preço de venda e a quantia escriturada na data da alienação, sendo registadas nas demonstrações de resultados como “Outros rendimentos ou ganhos” ou “Outros gastos e perdas”. As depreciações são calculadas pelo método da linha reta, após os bens estarem em condições de serem utilizados, e, são imputadas numa base duodecimal durante a vida útil estimada, determinada tendo em conta a utilização esperada do ativo pelo Grupo, do desgaste natural esperado, da sujeição a uma previsível obsolescência técnica e do valor residual atribuível ao bem. O valor residual atribuível ao bem é determinado com base na estimativa do valor recuperável no final da sua vida útil. As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil: Anos de vida útil Edifícios e outras construções 5 – 20 Equipamento básico 4–8 Equipamento de transporte 3–7 Ferramentas e utensílios 3–7 Equipamento administrativo 2 – 10 Outros ativos fixos tangíveis 1–4 d) Ativos Intangíveis Os ativos intangíveis, exceto “goodwill”, encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações acumuladas e perdas de imparidade. Os ativos intangíveis apenas são reconhecidos se for provável que deles advenham benefícios económicos futuros para o Grupo, sejam controláveis pelo Grupo e possam ser mensurados com fiabilidade. Estes ativos são amortizados a partir do momento em que estejam concluídos ou em estado de uso, pelo método da linha reta, de forma consistente, decorrente da aplicação das taxas de amortização correspondentes aos anos de vida útil. As amortizações do exercício dos ativos intangíveis são registadas na demonstração de resultados na rubrica “Gastos de depreciação e de amortização e perdas de imparidade”. As mais ou menos valias resultantes da alienação ou da retirada dos ativos intangíveis são determinadas pela diferença entre o preço de venda e a quantia escriturada na data da alienação, sendo registadas nas demonstrações de resultados como “Outros rendimentos ou ganhos” ou “Outros gastos e perdas”. As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil: 2014 Programas de computador Outros 33.33% 2.26 – 33.33% e) Locações A classificação das locações como financeiras ou operacionais é feita em função da substância e não pela forma dos contratos. Os contratos de locação, em que o grupo age como locatário, são classificados como locações financeiras se, através deles, forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes á posse, e como locações operacionais, se tal não acontecer. Nas locações financeiras, o valor dos bens é registado no balanço como ativo, e correspondentemente a responsabilidade é registada no passivo, na rubrica “Financiamentos obtidos”, e os juros incluídos no valor dos pagamentos mínimos e a depreciação do ativo são registados como gastos na demonstração dos resultados do período a que respeitam. Nas locações consideradas como operacionais, os pagamentos mínimos são reconhecidas como gastos na demonstração de resultados, numa base linear, durante o período do contrato de locação. f) Investimentos Financeiros Os investimentos financeiros são reconhecidos na data em que são transferidos substancialmente os riscos e vantagens inerentes aos mesmos. Inicialmente são registados pelo seu valor de aquisição, que é o justo valor do preço pago incluindo despesas de transação. Os investimentos financeiros em associadas encontram-se reconhecidos pelo método de equivalência patrimonial. De acordo com este método, as participações financeiras são inicialmente registadas pelo seu custo de aquisição, sendo subsequentemente ajustadas pelas variações dos capitais próprios e pelo valor correspondente à participação do grupo nos resultados da entidade detida. Qualquer excesso entre o custo de aquisição face ao valor dos capitais próprios à data da compra é considerado goodwill, sendo reconhecido no ativo, juntamente com a participação financeira e sujeito a testes de imparidade anuais. Caso a diferença seja negativa, badwill, é reconhecida na demonstração de resultados. Os restantes investimentos financeiros encontram-se registados ao custo de aquisição ou, no caso de empréstimos concedidos ao custo ou custo amortizado. Sempre que existam indícios de que o ativo possa estar em imparidade é efetuada uma avaliação destes investimentos financeiros, sendo registadas como gastos as perdas por imparidade que se demonstrem existir. Os rendimentos obtidos, destes investimentos financeiros (dividendos ou lucros distribuídos) são registados na demonstração de resultados do período em que é decidida e anunciada a sua distribuição.. g) Inventários As mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao menor do custo de aquisição ou valor realizável líquido (estimativa do seu preço de venda deduzido dos custos a incorrer com a sua alienação). Como método de custeio das saídas adotou-se o FIFO. Se o valor realizável líquido for inferior, designadamente devido à diminuição da cotação de mercado, da deterioração ou obsolescência, da subida dos custos de acabamento ou dos necessários para realizar a venda, ou ainda, do valor recuperável pelo uso na conversão em produtos acabados cuja cotação no mercado tenha sido reduzida, justifica-se o reconhecimento de imparidades nos períodos em que as necessidades de ajustamento são constatadas, utilizando o custo de reposição como referencial. A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada quando existem indícios de que as perdas de imparidade já não se justificam ou diminuíram, sendo expressa na demonstração dos resultados como “Imparidade de Inventários (perdas/reversões) ”. Contudo, a reversão só é efetuada até ao limite da quantia das perdas por imparidade acumuladas antes reconhecidas. Os gastos relativos aos inventários vendidos são registados no mesmo período de reporte em que o rédito é reconhecido. h) Dívidas de Terceiros As dívidas de terceiros são registadas pelo ao custo ou custo amortizado, usando o método do juro efetivo, e, apresentadas no balanço, deduzidas de eventuais perdas de imparidade, reconhecidas na rubrica de perdas de imparidade em contas a receber, para que as mesmas reflitam o seu valor realizável líquido. As perdas por imparidade são registadas na sequência de eventos ocorridos que indiquem, objetivamente e de forma quantificável, que a totalidade ou parte da dívida não será recebido. i) Caixa e Depósitos Bancários Os montantes incluídos na rubrica “Caixa e depósitos bancários” correspondem aos valores de caixa, depósitos à ordem, depósitos a prazo e outros depósitos bancários que sejam mobilizáveis sem risco significativo de alteração de valor. Se o seu vencimento for inferior a 12 meses, são reconhecidos no ativo corrente; caso contrário, e ainda quando existirem limitações à sua disponibilidade ou movimentação, são reconhecidos no ativo não corrente. Os descobertos bancários são incluídos na rubrica “Financiamentos obtidos”, expresso no “Passivo corrente”. j) Imparidade de Ativos O Grupo avalia, à data do balanço, se há algum indício de que um ativo possa estar em imparidade. Sempre que a quantia escriturada pela qual o ativo se encontra registado é superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade, registada como um gasto na rubrica “Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis” ou “Imparidade de Investimentos não depreciáveis/amortizáveis”. A quantia recuperável é a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso. O preço de venda líquido é o montante que se obte- CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 imobilizado ou no seu próprio período de vida útil, se inferior. (ii) Goodwill As diferenças positivas entre o custo de aquisição dos investimentos financeiros em subsidiárias e o montante atribuído aos justos valores dos ativos e passivos identificáveis dessas empresas à data da sua aquisição, encontram-se registadas na rubrica “Goodwill” e, quando negativas, após reavaliação dos justos valores, são registadas diretamente na demonstração de resultados. As diferenças negativas entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do grupo e entidades conjuntamente controladas e o justo valor dos ativos e passivos identificáveis à data da sua aquisição são reconhecidas como rendimento na data de aquisição, após reconfirmação do justo valor dos ativos e passivos identificáveis. O “Goodwill” não é amortizado, sendo testado, anualmente, e sempre que haja indícios, para verificar se existem perdas por imparidade. As perdas por imparidade constatadas no exercício são registadas na demonstração de resultados do exercício afetando os resultados financeiros, não sendo posteriormente revertidas. 49 CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 k) Financiamentos Os empréstimos são registados no passivo ao custo ou custo amortizado (usando o método da taxa de juro efetivo), deduzido dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à emissão desses passivos, sendo expressos no balanço no passivo corrente ou não corrente, dependendo do seu vencimento ocorrer a menos ou a mais de um ano, respetivamente. O seu desreconhecimento só ocorre quando cessarem as obrigações decorrentes dos contratos, designadamente quando tiver havido lugar a liquidação, cancelamento ou expiração. Os encargos financeiros com juros e despesas similares (nomeadamente Imposto de Selo), são registados na demonstração de resultados de acordo com o princípio da especialização dos exercícios. l) Dívidas a Terceiros As dívidas a terceiros encontram-se registadas ao custo ou custo amortizado (usando o método da taxa de juro efetivo). Usualmente estas dívidas a terceiros não vencem juros. O seu desreconhecimento só ocorre quando cessarem as obrigações decorrentes dos contratos, designadamente quando tiver havido lugar a liquidação, cancelamento ou expiração. m) Passivos Financeiros e Instrumentos de Capital Próprio Os passivos financeiros e os instrumentos de capital próprio são classificados de acordo com a substância contratual da 50 transação, independentemente da forma legal que assumam. Um instrumento financeiro é classificado como passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual da sua liquidação ser efetuada mediante a entrega de dinheiro ou outros ativos financeiros. Os passivos financeiros são, inicialmente, registados ao custo deduzido dos custos de transação incorridos, e, subsequentemente ao custo amortizado com base no método do juro efetivo. Um instrumento financeiro é classificado como instrumento de capital quando não existe uma obrigação contratual da sua liquidação ser efetuada mediante a entrega de dinheiro ou outros ativos financeiros, evidenciando um interesse residual nos ativos de uma entidade após a dedução de todos os seus passivos. Os custos diretamente atribuíveis à emissão de instrumentos de capital são registados por contrapartida do capital próprio como uma dedução ao valor da emissão. Os valores pagos e recebidos pelas compras e vendas de instrumentos de capital são registados no capital próprio, líquidos dos custos de transação. n) Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes Provisions are only recognised when a present (legal or As provisões são reconhecidas apenas quando existe uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de um evento passado, seja provável que, para a resolução dessa obrigação, ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de balanço e são ajustadas de modo a refletir a melhor estimativa a essa data. As provisões para fazer face aos custos de reestruturação são reconhecidas sempre que exista um plano formal e detalhado de reestruturação e que as mesmas tenham sido comunicado às partes envolvidas. Os passivos contingentes são definidos pela empresa como: (i) obrigações possíveis que surjam de acontecimentos passados e cuja existência somente será confirmada pela ocorrência, ou não, de um ou mais acontecimentos futuros, incertos e não totalmente sob o seu controlo; ou (ii) obrigações presentes que surjam de acontecimentos passados mas que não são reconhecidas porque não é provável que um exfluxo de recursos que incorpore benefícios económicos seja necessário para liquidar a obrigação, ou a quantia da obrigação não pode ser mensurada com suficiente fiabilidade. Os passivos contingentes são divulgados, a menos que seja remota a possibilidade de um exfluxo de recursos. Os ativos contingentes surgem normalmente de eventos não planeados ou outros esperados que darão origem à possibilidade de um influxo de benefícios económicos. A empresa não reconhece ativos contingentes no balanço, procedendo apenas à sua divulgação no anexo se considerar que os benefícios económicos que daí poderão resultar forem prováveis. Quando a sua realização for virtualmente certa, então o ativo não é contingente e o reconhecimento é apropriado. o) Rédito O Rédito relativo a vendas, prestações de serviços, juros, ro- yalties e dividendos, decorrentes da atividade ordinária do grupo, é reconhecido pelo seu justo valor, entendendo-se como tal o que é livremente fixado entre as partes contratantes numa base de independência, sendo que, relativamente às vendas e prestações de serviços, o justo valor reflete eventuais descontos concedidos e não inclui quaisquer impostos liquidados nas faturas. O rédito proveniente da venda de bens apenas é reconhecido na demonstração de resultados quando: são transferidos para o comprador os riscos e vantagens significativos da propriedade dos bens, não seja mantido um envolvimento continuado de gestão com grau geralmente associado com a posse ou o controlo efetivo dos bens vendidos, a quantia do rédito pode ser fiavelmente mensurada, seja provável que os benefícios económicos associados com as transações fluam para o grupo e os custos incorridos ou a serem incorridos referentes á transação possam ser fiavelmente mensurados. As vendas são reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros gastos inerentes à sua concretização, pelo justo valor do montante recebido ou a receber. Em termos de prestações de serviços, o rédito associado é reconhecido com referência á fase de acabamento da transação (método da percentagem de acabamento) à data de balanço, se o desfecho puder ser estimado com fiabilidade. Se isso não acontecer, mas se os custos incorridos forem recuperáveis, o rédito só é reconhecido na medida dos gastos já incorridos e reconhecidos, de acordo com o método do lucro nulo. Se o desfecho não puder ser estimado e se os custos não forem recuperáveis, não há qualquer rédito a reconhecer e os gastos não podem ser diferidos. No caso das prestações de serviços continuadas, o valor do rédito é reconhecido numa base de linha reta. Os juros são reconhecidos utilizando o método do juro efetivo. Quanto aos royalties, estes são reconhecidos de acordo com o regime do acréscimo, segundo o acordo estabelecido. Os dividendos são reconhecidos como ganhos na demonstração dos resultados do período em que é decidida a sua atribuição. p) Contratos de Construção O grupo reconhece os resultados das obras, contrato a contrato, de acordo com o método da percentagem de acabamento, entendido como a relação entre os custos incorridos em cada obra e a soma desses custos com os custos estimados para completar a obra. Nos casos em que o desfecho não possa ser estimado com fiabilidade, o rédito é reconhecido até ao ponto em que seja provável que os custos incorridos do contrato sejam recuperáveis. Sempre que, face aos custos incorridos e a incorrer no âmbito dos contratos, seja previsível que o somatório destes exceda o total dos réditos reconhecidos e a reconhecer, é reconhecida uma perda nos resultados do período em que ela seja constatada, a título de provisão. O Grupo reconhece anualmente um passivo para fazer face aos custos a incorrer durante o período de garantia das obras, o qual é apurado tendo em conta o volume de produção anual e o historial de custos incorridos com obras em período de garantia. q) Imposto sobre Rendimento O imposto sobre o rendimento do período engloba os impostos correntes e diferidos do exercício. O imposto corrente é determinado com base no resultado contabilístico ajustado de acordo com a legislação fiscal em vigor a que está sujeita cada uma das empresas englobadas na consolidação. Nos termos da legislação nacional em vigor as declarações fiscais estão sujeitas a revisão por parte das autoridades fiscais durante um período de 4 anos, o qual pode ser prolongado em determinadas circunstâncias, nomeadamente quando existem prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspeções, reclamações ou impugnações. A administração entende que das eventuais revisões dessas declarações fiscais não resultarão correções materiais nas demonstrações financeiras consolidadas. r) Custos de Empréstimos Obtidos Os custos de juros e outros incorridos com empréstimos são reconhecidos como gastos de acordo com o regime do acréscimo, exceto nos casos em que estes sejam diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo cujo período de tempo para ficar pronto para o uso pretendido seja substancial, caso em que são capitalizados até ao momento em que todas as atividades necessárias para preparar o ativo elegível para uso ou venda estejam concluídas. s) Benefícios dos Empregados As obrigações decorrentes dos benefícios de curto prazo são reconhecidas como gastos no período em que os serviços são prestados, numa base não descontada, por contrapartida do reconhecimento de um passivo que se extingue com o pagamento respetivo. De acordo com a legislação laboral aplicável, o direito a férias e subsídio de férias relativo ao período, por este coincidir com o ano civil, vence-se em 31 de Dezembro de cada ano, sendo somente pago durante o período seguinte, pelo que os gastos correspondentes encontram-se reconhecidos como benefícios de curto prazo tratados de acordo com o anteriormente referido. Os benefícios decorrentes da cessação do emprego, quer por decisão unilateral da empresa, quer por mútuo acordo, são reconhecidos como gastos nos períodos em que ocorrem. CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 ria com a alienação do ativo numa transação entre entidades independentes e conhecedoras, deduzido dos custos diretamente atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que se espera que surjam do uso continuado do ativo e da sua alienação no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada ativo, individualmente ou, no caso de não ser possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o ativo pertence. Após o reconhecimento de uma perda por imparidade, o gasto com a amortização/depreciação do ativo é ajustado nos períodos futuros para imputar a quantia escriturada revista do ativo, menos o seu valor residual numa base sistemática, durante a vida útil remanescente. Sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indiquem que o montante pelo qual o ativo se encontra registado não possa ser recuperado, é efetuada uma nova avaliação da imparidade. A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada quando se conclui que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram. Esta análise é efetuada sempre que existam indícios de que a perda de imparidade anteriormente reconhecida tenha revertido. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida como um rendimento na demonstração dos resultados. Contudo, a reversão da perda por imparidade é efetuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida, caso a perda por imparidade não se tivesse registado em períodos anteriores. t) Saldos e Transações em moeda estrangeira As transações em moedas diferentes do euro são convertidas em moeda funcional utilizando as taxas de câmbio à data das transações. Os ganhos ou perdas cambiais resultantes da liquidação das transações e da conversão pela taxa à data do balanço dos ativos e dos passivos monetários denominados em moeda diferente do euro, são reconhecidos na Demonstração dos Resultados, exceto se qualificarem como coberturas de fluxos de caixa, ou como cobertura de investimento líquido, casos em que são registados em capital próprio u) Eventos subsequentes Os eventos após a data do balanço que proporcionem infor51 mação adicional sobre condições que existiam nessa data são refletidos nas demonstrações financeiras. Caso existam eventos materialmente relevantes após a data do balanço, serão divulgados no anexo às demonstrações financeiras. 52 a) Fluxos de Caixa A demonstração consolidada dos fluxos de caixa é preparada através do método direto. O Grupo classifica na rubrica “Caixa e seus equivalentes” os montantes de caixa, depósitos à ordem, depósitos a prazo e outros instrumentos financeiros com vencimento a menos de três meses e para os quais o risco de alteração de valor é insignificante. A demonstração consolidada de fluxos de caixa encontra-se classificada em atividades operacionais, de financiamento e de investimento. As atividades operacionais englobam os recebimentos de clientes, pagamentos a fornecedores, pagamentos ao pessoal e outros relacionados com a atividade operacional. Os fluxos de caixa abrangidos nas atividades de investimento incluem, nomeadamente, aquisições e alienações de investimentos em empresas participadas e pagamentos e recebimentos decorrentes da compra e da venda de ativos. Os fluxos de caixa abrangidos nas atividades de financiamento incluem, designadamente, os pagamentos e recebimentos referentes a empréstimos obtidos, contratos de locação financeira e pagamento de dividendos. É de referir ainda que todas as quantias estão disponíveis para uso. 4.5.3.3. Juízos de Valor do Órgão de Gestão Na preparação das demonstrações financeiras consolidadas, o Conselho de Administração do Grupo utiliza estimativas e pressupostos que afetam a aplicação de políticas e montantes reportados. As estimativas e julgamentos são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência de eventos passados e outros fatores, incluindo expetativas relativas a eventos futuros considerados prováveis face às circunstâncias em que as estimativas são baseadas ou resultado de uma informação ou experiência adquirida. As estimativas contabilísticas significativamente refletidas nas demonstrações financeiras consolidadas incluem: - Vidas úteis dos ativos tangíveis e intangíveis; - O método de amortização/depreciação a aplicar e as perdas estimadas decorrentes da substituição de equipamentos antes do fim da sua vida útil, por motivos de obsolescência tecnológica; - Testes de imparidades realizados ao “Goodwill” e aos outros ativos e seu reconhecimento; - Registo de provisões; - Reconhecimento do rédito em obras em curso; - Apuramento do justo valor dos instrumentos financeiros derivados; 4.5.3.4. Principais Pressupostos relativos ao Futuro As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos do Grupo, mantidos de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal. Os eventos ocorridos após a data do balanço que afetem o valor dos ativos e passivos existentes à data do balanço são considerados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas do período. Esses eventos, se significativos, são divulgados no anexo às demonstrações financeiras. 4.5.3.5. Principais Fontes de Incerteza das Estimativas As estimativas de valores futuros que se justificaram reconhecer nas demonstrações financeiras consolidadas refletem a evolução previsível do grupo no quadro do seu plano estratégico e as informações disponíveis face a acontecimentos passados e a situações equivalentes no setor, não sendo previsível qualquer alteração significativa deste enquadramento a curto prazo que possa pôr em causa a validade dessas estimativas ou implicar um risco significativo de ajustamentos materialmente relevantes nas quantias escrituradas dos ativos e passivos no próximo período. As principais fontes de incerteza das estimativas (envolvendo risco significativo de provocar ajustamento material nas quantias escrituradas de ativos e passivos durante o ano financeiro seguinte) são as referentes a Imparidade de ativos e Provisões. 4.5.4 FLUXOS DE CAIXA Desagregação dos valores inscritos na rubrica de caixa e em depósitos bancários: Descrição Caixa Depósitos à ordem Outros depósitos bancários Total Saldo Final 3,622.85 9,328,387.10 823,127.13 10,155,137.08 CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 4.5.3.2. Outras Políticas Contabilísticas Relevantes As estimativas foram determinadas com base na melhor informação disponível à data de preparação das demonstrações financeiras. No entanto, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram consideradas nessas estimativas. As alterações a estas estimativas que venham a ocorrer posteriormente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas em resultados, de forma prospetiva. 53 4.5.6 PARTES RELACIONADAS 4.5.5 IDENTIFICAÇÃO DO PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO 4.5.5.1. Entidade-Mãe PT 513102183 CJR Renewables SGPS, SA Portugal €10,630,000 08/07/204 188621938 NIF Miguel Ricardo de Freitas Rodrigues Nome Portuguesa Nacionalidade Administrador Cargopagina21_6.2. Balances and transactions 4.5.5.1. Entidades Consolidadas pelo Método Integral 508779413 Cândido José Rodrigues Renewables II, SA Portugal 177654678 Rui Manuel de Freitas Rodrigues Portuguesa Administrador between companies NIF Denominação Sede (País) Direct Holdings Direct holdings of voting rights (%) Participação indireta Direitos de voto da participação indireta (%) A36998284 CJR Luso Energética, SA Espanha 85% 85% 0% 0% 76.270.424-2 Energia Eólica CJR Wind Chile, Ltd Chile 85% 85% 0% 0% NIF Denominação Sede (País) Participação direta Direitos de voto da participação direta (%) Participação indireta Direitos de voto da participação indireta (%) 24042445 CJR Luso Energie, SRL Roménia 80% 80% 0% 0% 9452099243 CJR Polska, SP.Zoo Polónia 85% 85% 0% 0% NIF Denominação Sede (País) Participação direta Direitos de voto da participação direta (%) Participação indireta Direitos de voto da participação indireta (%) 500326517 Cândido José Rodrigues, SA Portugal 753944966 CJR Energie France, S.A.R.L. França 84% 84% 0% 0% Saldos 31.12.2014 Operacionais Saldos pendentes activos Saldos pendentes passivos Financiamento Saldos pendentes Saldos pendentes activos passivos Outras empresas: 67.232,12 Cândido José Rodrigues, S.A. Cândido José Rodrigues Renewables II,S.A. 180.000,00 8.671,36 Outras entidades: Miguel Ricardo de Freitas Rodrigues 97.157,97 Rui Manuel de Freitas Rodrigues 97.157,97 CJR Renewables Energy Corp. Filipinas 0% 0% 85% 85% CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 NIF Denominação Sede (País) Capital social detido (valor) Data de início da participação NIF Denominação Sede (País) Transacções 2014 Venda de bens Outras Operações Prestação de serviços/ Trabalhos Rendimentos especializados/ Suplementares Subcontratos Outras empresas: NIF Denominação Headquarters (Country) Participação direta Direitos de voto da participação direta (%) Participação indireta Direitos de voto da participação indireta (%) CJR Renewables UK, Limited Reino Unido 85% 85% 0% 0% CJR Renewables Energy Corp. Filipinas 0% 0% 85% 85% Cândido José Rodrigues, S.A. Cândido José Rodrigues Renewables II,S.A. 140.000,00 Outras entidades: Miguel Ricardo de Freitas Rodrigues Rui Manuel de Freitas Rodrigues A CJR Energie France, S.A.R.L. e a CJR Renewables UK Limited não disponibilizaram atempadamente as suas demonstrações financeiras, pelo que não foram incluídas nestas contas consolidadas. 54 55 4.5.7 DIFERENÇAS DE AQUISIÇÃO 4.5.9 INSTRUMENTOS FINANCEIROS 4.5.7.1. Goodwill Descrição Nome entidade Saldo inicial Aquisições Outras operações Saldo final CJR Luso Energie, SRL 676,316.16 676,316.16 CJR POLSKA SP Z.O.O 2,126,512.94 2,126,512.94 2,802,829.10 2,802,829.10 Total Clientes C/C 13,239,423.57 Adiantamentos de Clientes (7,336,809.47) Fornecedores C/C 7,095,221.82 Adiantamentos de Fornecedores (398,612.92) 4.5.7.2. Badwill Nome entidade Saldo inicial Aquisições Alienações Outras operações Saldo final CJR Luso Energética, SA (80,459.82) (80,459.82) Energia Eólica CJR Wind Chile, Ltd (334,746.01) (334,746.01) Total (415,205.83) (415,205.83) 4.5.10 INVENTÁRIOS 4.5.11 RÉDITO 4.5.10.1 Apuramento do custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas e outras informações sobre estas naturezas de inventários, conforme quadro seguinte: pag 23_ 10 - Inventories 4.5. 11.1 Quantia de cada categoria significativa de rédito reconhecida durante o período, conforme quadro seguinte: 11 - Revenue pag 23 4.5.8 ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS Descrição Descrição Terrenos e recursos naturais Edificios e outras construções Equipamento básico Equipamento de transporte Equipamento administrativo Outros AFT Total Valor bruto no início 2,007.72 7,736.66 53,968.21 11,889.70 21,053.28 96,655.57 Inventários iniciais Depreciações acumuladas 2,007.72 1,513.55 33,090.83 1,473.37 16,198.54 54,284.01 Compras Saldo no início do periodo 0.00 6,223.11 20,877.38 10,416.33 4,854.74 42,371.56 0.00 Depreciações do período 2,768.28 4,711.15 3,147.37 10,626.80 2,768.28 4,711.15 3,147.37 10,626.80 3,147.37 10,626.80 Outras transferências 0.00 2,768.28 4,711.15 Saldo no fim do período 0.00 6,223.11 20,877.38 10,416.33 4,854.74 42,371.56 Valor bruto no fim do período 2,007.72 7,736.66 7,736.66 11,889.70 21,053.28 96,655.57 Depreciações acumuladas no fim do período 2,007.72 1,513.55 1,513.55 1,473.37 16,198.54 54,284.01 139,074.51 18,542,254.17 Descrição Valor consolidado Vendas de bens 2,338,993.00 Prestação de serviços 48,977,533.01 Juros 208,348.98 Total 51,524,874.99 Reclassificação e regularização de inventários Inventários finais Total de aumentos Total diminuições Mat. Primas e Subsi. Apuramento do custo das merc. vendidas e mat. consumidas Variações do período: 56 Saldo Final CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 Alienações Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas 1,616,621.19 17,064,707.49 Outras Informações 57 4.5.12 EFEITOS DE ALTERAÇÕES EM TAXAS DE CÂMBIO 4.5.15 OUTRAS INFORMAÇÕES 4.5.12.1 Taxas de câmbio utilizadas: 4.5.15.1. Discriminação dos fornecimentos e serviços externos consolidados: Nome Entidade Energia Eólica CJR Wind Chile, Ltd CJR Luso Energie, SRL Taxa de câmbio 31/12/2014 Balanço Taxa de câmbio 31/12/2014 Demonstração de Resultados Chilean Peso 733.463 755.691 Descrição New Leu 4.4828 4.4437 Subcontratos 4,767,427.25 Zloty 4.2732 4.1843 Serviços especializados 6,151,908.70 Trabalhos especializados 3,188,907.94 Vigilância e segurança 12.2. Quantia das diferenças de câmbio reconhecidas nos capitais próprios e 4.5.12.2 Amount of exchange differences recognisedde ininstrumentos equity and in earnings nos resultados (com exceção das resultantes financeiros mensupag 24 rados pelo justo valor através dos resultados), conforme quadro seguinte: Descrição Capitais Próprios Resultados Valor Período 467,300.12 Outros 2,495,700.64 Materiais 11,570,177.05 Ferramentas e utensílios de desgaste rápido 10,707,034.37 Outros 863,142.68 Saldo no início do período Energia e fluidos 129,058.03 Movimentos do período Combustíveis 129,058.03 Diferenças de câmbio favoráveis 78,779.00 Deslocações, estadas e transportes 1,546,115.13 Diferenças de câmbio desfavoráveis 68,769.00 Deslocações e estadas 308,558.49 Transportes de mercadorias 1,237,556.64 Serviços diversos 2,136,742.68 Rendas e alugueres 1,452,190.01 Outros serviços 684,552.67 Saldo no final do período (56,558.56) 4.5.13 IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES 4.5.14 INSTRUMENTOS FINANCEIROS 4.5.13.1 Divulgação dos seguintespag principais componentes de 13 - Taxes and contributions 24 gasto de imposto sobre o rendimento: 4.5.14.1 Interesses minoritários: 14-financial instruments pag 25 Descrição Valor Período Resultado antes de impostos do período 9,336,476.17 Imposto corrente 1,322,165.07 Imposto diferido Imposto sobre o rendimento do período 1,322,165.07 Nome entidade Total 26,301,428.84 CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 CJR Polska SP Z.O.O Moeda Saldo final CJR Luso Energética, SA (227,808.84) Energia Eólica CJR Wind Chile, Ltd (848,791.98) CJR Luso Energie, SRL (449,032.91) CJR POLSKA SP Z.O.O (1,205,939.57) Tributações autónomas Taxa efetiva de imposto 58 14.16 59 5. CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 61 60 CJR Renewables SGPS S.A. | Relatório e Contas Consolidado 2014 CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS