Apostila-1 - Revista de Estudos da Linguagem

Transcrição

Apostila-1 - Revista de Estudos da Linguagem
Introdução aos Estudos Linguísticos I
Professor:
Seung Hwa Lee[s ha li]
이승화 (李承和 )
Contato: [email protected]
Objetivo do Curso



Apresentar os pressupostos básicos da
linguística
introduzir aspectos básicos da fonética
articulatória
Introduzir aspectos básicos da fonologia
2
Programa – Parte I
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





Introdução à Linguística Fiorin (pp.11-24)
A Natureza da Linguagem Humana I (Fromkin &
Rodman pp. 11-34) (Langacker pp. 03-34)
A Natureza da Linguagem Humana II (Liguagem e
Cérebro)
Aquisição da Linguagem L1 e L2 Universais
(Langacker pp. 243-259)
A Linguagem na Sociedade (Langacker pp. 51-75)
Mudança Liguística e Variação Linguística (Langacker
pp, 185-209)
Escrita, A Linguística e Ensino do Português (Cagliari
pp. 16-49) Scherre (pp.13-54)
3
Programa - Parte II
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




Fonética Articulatória: Sons Consonantais I
Fonética Articulatória: Sons Consonantais II
Fonética Articulatória: Sons Vogais I
Fonética Articulatória: Sons Vogais II
Treino de Classificação de Sons I
(Transcrição Fonética)
Treino de Classificação de Sons II
(Transcrição Fonética)
4
Programa – Parte III




Fonêmica (Consoante I)
Fonêmica (Vogal)
Transcrição Fonêmica I
Estrutura Silábica e Acento do
português do Brasil
5
Programa – Parte IV
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





Introdução à Fonologia
Traços Distintivos I
Traços Distintivos II
Redundância
Processos Fonológicos (I – V)
Prova II
Fonologia Não-Linear e Revisão final
6
Avaliação

02 provas (60 pontos total)

08 Exercícios (40 pontos)

Participação nas atividades (5 pontos)
7
Textos Básicos
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




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
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

CÂMARA, Jr. J. M. Estrutura da Língua Portuguesa. Petrópolis:Vozes. 1970.
Cagliari, L. C. Alfabetização e Linguística. 8a. Ed. Editora Scipione. 1995
____________ Análise Fonológica: Introdução a Teoria e a Prática com Especial
Destaque para o Modelo Fonêmico. Edição do autor. Campinas.1997
Cristófaro Silva, T. Fonética e Fonologia do Português. Roteiro de Estudos e
guias de Exercícios. São Paulo:Contexto. 1999
Fiorin, Jose Luiz (Org.) Introdução a Linguística. São Paulo: Contexto, 2004.
Fromkin, V & R. Rodman Introdução à Linguagem. Coimbra:Livraria Almedina.
1993.
Langacker, R. A Linguagem e Sua Estrutura. Petrópolis:Vozes. 1972
Mateus, M. H. M & Alina Villalva O Essencial sobre a Linguística.
Caminho. 2006
Mussalim, F & A. C. Bentes (org.) Introdução a Linguística. São Paulo:Cortez.
2001
Schane, S. A. Generative Phoology. Prentice-Hall. 1973
OBS) As referências complementares serão dadas ao longo do curso.
8
Tópicos de Hoje




O que é linguagem?
O que é língua?
O que é Linguística?
As propriedades da linguagem natural
9
O que é linguagem?


Linguagem é qualquer e todo sistema de signos que serve de
meio de comunicação de idéias ou sentimentos através de
signos convencionais, sonoros, gráficos, gestuais etc., podendo
ser percebida pelos diversos órgãos dos sentidos, o que leva a
distinguirem-se várias espécies de linguagem: visual, auditiva,
tátil, etc., ou, ainda, outras mais complexas, constituídas, ao
mesmo tempo, de elementos diversos. Os elementos
constitutivos da linguagem são, pois, gestos, sinais, sons,
símbolos ou palavras, usados para representar conceitos de
comunicação, idéias, significados e pensamentos. (Wikipedia)
Somente o homem tem sistema de comunicação?
10
Tipos de Linguagem



Linguagens naturais
Linguagens artificiais
Linguagens animais
11
Linguagem Vs. Língua
No inglês language

No português: língua vs. linguagem
Saussure:
language, langue, parole
Chomsky
Competência linguística vs. Desempenho linguístico
sistema de regras que se relaciona entre som (ou símbolo) e
significação
essa relação é arbitrária: há línguas diferentes: mãe, mother,
mère, okasan, etc.
Arroz no português vs. Arroz no coreano: ssal(쌀), mo(모), bye(벼),
bap (밥), etc.

12
Importância da linguagem



O ser humano vive no mundo da linguagem.
O ser humano não consegue viver sem a
linguagem. Conversa, Telefone, Briga, fábrica,
amor, competição
Conversa: 4-5 mil palavras, Locutor de
TV/Rádio: 8-9 mil palavras, Na leitura 8-9 mil
palavras
13
Linguagem dos Animais



Número de signos
Peixes: 10-15
Aves: 15-25
Chamada: predador ou coordenar o bando
Canto: demarcar o território ou chamar atenção da fêmea.



Mamíferos: 20-40
Abelha
Chimpanzé
14
Danças de abelha
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





As linguagens (danças) da abelha (Karl von Frisch)
1) círculo: quando o mel fica perto da colméia (menos de 50 metros)
2) número 8 deitado: quando o mel fica longe da colméia (mais de 150
metros)
3) quando o ritmo da dança é rápido, a distância para a colméia é
curta.
As abelhas conseguem calcular a distância de até 11 quilômetros.
4) mais agitação na dança => melhor qualidade
Frisch, Karl von. 1967. The Dance Language and Orientation of Bees. Cambridge, Mass.: The Belknap
Press of Harvard Univ. Press
15
Danças de abelha



Teste1) O pesquisador colocou açúcar
na distância de 2 quilômetros e depois
desloca-o para 1.2 quilômetros.
=> As abelhas continuam procurando o
açúcar no ponto inicial.
Teste2) As abelhas não conseguem
calcular a altura (tem dificuldade de
cálculos de 50 metros).
16
Washoe e Nim Chimsky




Aprendeu a linguagem dos sinais
Washoe: 130 signos em 3 anos
Nim Chimsky: 125 signos. Estágios de
duas palavras
Chimpazés não conseguem recombinar
os signos para criar expressões novas
17
As Propriedades de Linguagens Naturais

Fome, Perigo: Não há distinção entre som e significado
(animal)
Os sons distintos podem ter mesmo significado e os sons
parecidos/iguais podem ter significados diferentes
(Ser Humano)







Dualidade: Som e significado
Criatividade, Produtividade, Desdobramento
Animal: Imagine situação dos animais que vivem no jardim
zoológico: Eles criam palavras novas?
Homem: Números de palavras são limitados, no entanto
pode-se criar as frases ilimitadamente
Neologismo: Vídeo
18
As Propriedades de Linguagens Naturais







Glare, gleam, glitter, gloss, glisten, glimmer, glint
Clarão, vislumbre, resplendor, lustro, brilho, vislumbre, reflete
=> gl- : luz
No entanto,
glass, glide, glove, glottis, glutton, gloomy, glum
copo, deslizamento, luva, glote, comilão, escuro, mal-humorado




Arbitrariedade: onomatopéia
Intercomunicabilidade:
falante <-> ouvinte
Pavão: Macho abre pena para se comunicar com a fêmea
Só os galos cantam, enquanto as galihas não
19
As Propriedades de Linguagens Naturais






Deslocamento
Humano: a linguagem descreve agora, passado,
futuro, até mentira
Animal: a linguagem descreve presente e situação do
momento.
Bertrand Russel:
No matter how eloquently a dog may vary, he cannot
tell you that his parents were poor but honest.
Não importa como eloqüentemente um cachorro
pode variar, ele não lhe pode falar que os pais dele
eram pobres mas honestos.
20
As Propriedades de Linguagens Naturais
Transmissão Cultural
Transmissão da linguagem é cultural, não
genética.
As crianças brasileiras falam o português não
pelos fatos de que são filhos de brasileiro e
os pais delas falam o português sim pelo fato
de viverem na cultura da língua portuguesa
Animal: a comunicação de animal é genética




21
As Propriedades de Linguagens Naturais

Não-continuidade: as unidades fonéticas podem ser

Dualidade de padrão: as partes discretas (unidades

Feedback Total: O falante ouve sua própria fala e

Canal Vocal-Auditório => Fator Genético: FoxP2 -
categorizadas em categorias distintas, embora um falante
pronuncie um som intermediário. Por exemplo, [p] vs. [b]
menores) são usadas para criar uma nova forma de maneira
sistemática – fonema, morfema, etc.
monitora seu desempenho linguístico. O sinal de transito –
quando a lâmpada vermelha esta queimada, ela não sabe
que se quemou.
Mutação Genética180000 anos atras (Homo Sapiens)
22
O que significa saber falar uma língua?
saber falar uma língua:
Conhecer os sons, as palavras e as frases (as regras de combinações)

sons de uma língua: os sons que podem iniciar uma palavra e surgir em seqüência
ex) Bach (comparar alemão, português, inglês), thank, sing vs. Nghap (garrafa em
Maxacalí)

Palavra: conhecer uma língua consiste em conhecer o sistema que associa sons e
significados.
- Natureza convencional e Arbitrária entre forma e significado: pode se verificar nas
linguagens de sinais
- Onomatopéia: imitação de sons da natureza

seqüência s sonoras específicas que parecem relacionam com um conceito específico (ver
p.7)

Formação de frases: Aspecto criativo da prática linguística (Chomsky) estímulo-resposta vs.
livre de estímulo

saber quais as frase adequadas às diferentes situações; lógica (ver p.8)

reconhecer, compreender e produzir frases novas => Como será possível ter-se na
memória uma frase que nunca tínhamos ouvido anteriormente? => nosso cérebro é finito
vs. as frases são infinitas

O falante nativo de uma língua sabe que nem todas as cadeias de palavras constituem
frases na língua dele: Intuição

23
O que significa saber falar uma língua?







Competência Gramatical e outras
Competências Cognitivas para o uso da língua
a. Competência Gramatical
b. competência pragmática
c. competência imaginária
d. competência de memória
e. competência de audição e de fala
f. estabilidade emocional
24
Um pouco de história




Período pré-socrático até o século XIX, que tem como
preocupação essencial a relação língua/pensamento, as regras
da “arte de falar e escrever corretamente” e o parentesco entre
as línguas.
Na Antigüidade Clássica, o pensamento linguístico dos gregos
(cujas gramáticas serviram de modelo aos romanos) aparece
predominantemente diluído nas obras filosóficas, retóricas,
lógicas, e nas obras voltadas para os estudos literários. Os
estudos linguísticos dessa época, preocupados com a
significação, priorizam a elaboração de uma teoria das “partes
do discurso”, Desses estudos resultaram:
(a) propostas de classificação das palavras (a distinção
entre nome e verbo estabelecida por Platão, as dez categorias
aristotélicas, as oito partes do discurso de Dionísio de Trácia);
(b) a identificação de paradigmas flexionais das palavras
gregas (Dionísio de Trácia: séc. II a.C.) e a diferença entre
flexão e derivação (Varrão: séc. I a.C.).
25
Um pouco de história
Na Idade Média, a língua é concebida como um reflexo (e,
portanto, um meio de se analisar) a realidade; em vista disso, a
preocupação dos estudos se limita à busca de identificação das
causas (ou princípios universais) responsáveis pelas partes do
discurso, entendidas como universais e necessárias pelo fato de
serem “os modos de significar”.
Os estudos Renascentistas são marcados pela retomada das
especulações filosóficas dos clássicos - mais especificamente, da
questão da relação entre língua e pensamento - que se estende
pelos séculos XVII e XVIII. Nesse período, verifica-se, portanto, a
preocupação com um sistema lógico subjacente a qualquer língua;
em vista disso, tais estudos (dentre os quais a Grammaire Générale
et Raisonné, de Lancelot & Arnauld, publicada em 1660) buscam
uma língua filosófica universal e geral, o que os leva a pensar em
26
categorias gramaticais universais.
Um pouco de história
Como conseqüência do descobrimento do sânscrito (séc. XVIII) e do parentesco
entre línguas da Europa e línguas da Ásia - ou seja, de que tais línguas têm uma
origem comum e provêm de uma protolíngua (o Indo-Europeu) - estabelece-se a
concepção de língua como sujeita a um processo histórico de evolução. O interesse
pela evolução de uma língua específica (que vai dar origem à Linguística Histórica)
surge com os neogramáticos (através de um manifesto publicado em 1878), que, ao
perseguirem uma descrição científica do desenvolvimento histórico das línguas,
defendem e buscam desvendar as “leis” que determinam as mudanças fonéticas - a
preocupação principal da escola neogramática é, portanto, com a questão da
mudança sonora; mais exatamente está relacionada à fonologia.
Século 19: Início dos estudos Linguísticos como ciência: Linguística Comparativa:
Baseado nos textos (escritas) No entanto, Baseado nos Fatos extralinguísticos:
Fatos históricos, sociológicos, biológicos, psicológicos.
Século 20: Linguística como ciência:
27
Um pouco de história
Etapas




1) Especulação (Hebraico é a origem da linguagem na época medieval,
baseado na bíblia. Adão e Eva usavam o hebraico)
2) Observação e Classificação: observação minuciosa e classificação de
dados sem preconceito: objetividade <= Século 19
3) Estabelecer Hipótese (quais são propriedades universais da
linguagem)
4) Verificação
Para se tornar uma Teoria:



Exaustividade: A teoria explica todos os fatos
Consistência: A teoria não deve conter a contradição interna
Simplicidade
28
Modelos da Gramática



Gramática Tradicional:
Palavra e Paradigma
Gramática Descritiva:
Item e Arranjo
Gramática gerativa:
Item e Processo
29
Gramática Tradicional
a. Gramática Normativa se baseia na gramática
grego-romano.
b. se limitam a apresentar uma norma de
comportamento linguístico
c. arte de falar e escrever corretamente
d. a norma não pode ser uniforme e rígida ==>
elástica e contingente; a língua é vigorosa e
dinâmica
e. Palavra e Paradigma:
- Palavra é unidade mínima de significado
- As palavras tendem a organizar em paradigma.
- As partes das palavras não são interpretáveis
Ex) Conjugação verbal do português
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Poder da Gramática Normativa


a. Black English
b. 1762 Bispo Robert Lowth
- I don´t have none => I don´t have any.
- You was => You were
- Than me => Than I
- Honda
Proibição de Empréstimo: França
Self-Service => ??auto-serviço

31
Gramática Descritiva









Estruturalismo
gramática descritiva não nos diz como devemos falar; apenas
descreve o nosso conhecimento linguístico básico
explica como é possível falarmos e compreendermos;
explica o que sabemos sobre os sons, palavra, sintagmas e frases de
uma língua
uma descrição formal da gramática do falante
estímulo-resposta (Behaviourismo: Bloomfield): Aquisição: repetição
e imitação
Grego Dionysius Thrax(dois mil anos atrás ) gramática como aquilo
que nos permite falar uma língua ou falar sobre a língua
Saussure:langue/parole; signifiant/signifié; forme/substance; rapport
associatif(paradigmatique)/rapport syntagmatique;
synchronique/diachronique; código/comunicação; social/individual;
passivo/ativo(criatividade)
Sapir: existência psicológica
32
Gramática Descritiva

Item e Arranjo: Análise da palavra
Estrutura do Verbo do Português (Câmara Jr., 1970)
Raiz + VT + S (T/M) + S (N/P)
33
Gramática Gerativa




Gramática Gerativa (Chomsky, 1965) tenta
caracterizar e explicar a aquisição de um
conhecimento inconsciente da língua do falante(os
princípios que dominam os fenômenos linguísticos).
a. Agramatical vs Gramatical
b. Intuição de Falantes Nativos
C. Item e Processo: A(input) -> B (output)
- a) o que é o conhecimento de língua?
- b) como esse conhecimento é adquirido?
- c) como esse conhecimento é colocado em uso?.
34
o que é o conhecimento de língua?

a’) problema de Humbolt:
a língua é um sistema que produz infinitos usos de significados finitos
==> descobrir os vários procedimentos gerativos que são acessíveis pela
faculdade da linguagem humana e descobrir os elementos e a natureza das
descrições estruturais que esses procedimentos geram".
A linguagem é criativa.

a. Esta é a casa

b. Esta é a casa que a Kim construiu

c. Este é o gato que mora na casa que a Kim construiu

d. Este é o cachorro que perseguiu o gato que mora na casa que a Kim
construiu

e. Este é o cachorro peludo que perseguiu o gato magro que mora na casa
grande que a Kim construiu.

f. Este é o cachorro branco e peludo que perseguiu o gato pequeno e magro
que mora na casa grande e alta que a Kim construiu
etc...
35
como esse conhecimento é adquirido?


b’) problema de Platão:
como o ser humano pode saber tantas
coisas com tã o poucas experiências?
O pensamento de Platão pode ser
entendido como as propriedades básicas do
sistema cognitivo que são inatas na mente,
são parte da herança biológica humana. Esse
questão de Platão está ligada à aquisição da
língua.
36
como esse conhecimento é colocado em uso?
c’) problema de Descartes:

como o ser humano pode ser tã o espontâ neo/livre-deestímulo na sua açã o?

livre de estímulo: criatividade do ser humano.

O conteúdo do pensamento de Descartes no caso da
língua, o problema de percepção está relacionado com o
processo pelo qual uma pessoa marca uma descrição estrutural
para uma expressão numa situação particular.
d) problema de Owell

como o ser humano sabe tã o pouco com vá rias
experiê ncias?

ex) Aquisição da segunda língua: O que os adultos (ou crianças)
aprendem quando eles aprendem uma segunda língua?
37
Gramática Gerativa


Na Gramática Gerativa, o conceito de língua é caraterizado pela
estrutura da faculdade da linguagem, este conhecimento supera
nossa experiência; é um sistema rico, complexo e altamente
articulado.
Chomsky argumenta que a língua é, portanto, a
propriedade verdadeira do gênero, única para a espécie do ser
humano nas suas partes essenciais e comuns da nossa herança
biológica compartilhada, com muito pequena variação dentre os
homens. Assim, a linguística é vista como uma parte da
psicologia cognitiva, recentemente da biologia humana. Essa
faculdade da linguagem que é um dos órgãos da mente/cérebro
dos humanos admite várias realizações específicas possíveis que
são as linguagens humanas específicas.
38
Hauser, M., Chomsky, N., & Fitch, W. T. (2002). The language faculty: What is it,
who has it, and how did it evolve? Science, 298, 1569–1579.
39
Linguística
Propriedades Universais
Padrões
Variação dos Padrões
Marcação (Markedness)
Linguística
Linguística Formal: (uma teoria de competência linguística):
Estrutura de Sons: Fonologia; Estrutura de Palavras: Morfologia;
Estrutura de Significar: Semântica; Estrutura de Sentenças
(Orações): Sintaxe

Ciência da Computação: input => programa(regras) => output:
tradução automática:
Miscelânea: Processamento da Linguagem (Competência. Vs.
Desempenho)
Como faz nosso conhecimento de regras e estruturas traduza
em uso de idioma e compreensão de idioma (uma teoria de
desempenho linguístico)?
 A gramática relaciona sons e significados e contém as
unidades e regras da língua que produzem produção de fala e
compreensão possível. Mas a gramática não descreve os
processos psicológicos que são usado para produzir e
compreender os enunciados. Uma teoria de desempenho
linguístico descreve a relação entre a gramática mental e os
mecanismos psicológicos por meio dos quais esta gramática é 41
acessada para permitir fala e compreensão.

Lógica: a gramática gera estrutura superficial de uma língua enquanto as
relações e as caraterísticas da lógica são comuns para todas as línguas.
Psicologia: Cognição: Aquisição da linguagem
Antropologia: língua e cultura/raça/país/modo de viver: está relacionada
com as línguas indígenas: Pidgin, Crioulo.
Neurologia: Lado Esquerdo do Cérebro, afasia
Sociologia: fatores(idade, escolaridade, sexo, profissão, etc.) da sociedade
Linguística histórica:
a. Como línguas mudam e evoluem?
b. Por que línguas se diferem?
Sociolinguística:
a. Como a comunidade social imprensa idioma?
b. o que é uma língua? O que é um dialeto?
c. Há um modo correto para falar?
42
Origem da língua






Origem divina: Johann Peter Süssmilch: Todas as
línguas são perfeitas (perfeição divina)
Invenção Humana/Gritos da natureza) Rousseau
(imperfeição)
Grito de Trabalho
Teoria o gesto oral
Canções de Amor: função expressiva do que
comunicativa (Otto Jesperson)
Linguagem inata: Herder (1769): ninguém ensina
regras de gramática às crianças – são as crianças
que as descobrem
43
Origem da língua


Molecular evolution of FOXP2, a gene involved in speech and language.
Nature Vol 414. pp. 869-872. 2002
Language is a uniquely human trait likely to have been a prerequisite
for the development of human culture. The ability to develop articulate
speech relies on capabilities, such as fine control of the larynx and
mouth, that are absent in chimpanzees and other great apes. FOXP2 is
the first gene relevant to the human ability to develop language. A
point mutation in FOXP2 co-segregates with a disorder in a family in
which half of the members have severe articulation difficulties
accompanied by linguistic and grammatical impairment. This gene is
disrupted by translocation in an unrelated individual who has a similar
disorder. Thus, two functional copies of FOXP2 seem to be required for
acquisition of normal spoken language. We sequenced the
complementary DNAs that encode the FOXP2 protein in the
chimpanzee, gorilla, orang-utan, rhesus macaque and mouse, and
compared them with the human cDNA. We also investigated
intraspecific variation of the human FOXP2 gene. Here we show that
human FOXP2 contains changes in amino-acid coding and a pattern of
nucleotide polymorphism, which strongly suggest that this gene has
been the target of selection during recent human evolution.
44
45
46
47

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