les solistes du palais royal

Transcrição

les solistes du palais royal
LES SOLISTES DU PALAIS ROYAL
convidam
Marília Vargas
Música Barroca francesa
Metamorfose de Ovide
Escritas por Ovide no ano 1, as Metamorfoses são um mosaico de poemas
formados por 231 estórias mitológicas.
É uma das obras mais admiráveis jamais escritas na tentativa de ilustrar a
diversidade do mundo que nos rodeia, contando, desde o caos da criação do
mundo, a história dos Deuses, de "ninfas e "Sátiros", dos heróis e da vida dos
homens da antigüidade.
A beleza da obra está na riqueza dos temas e nos diferentes quadros que ela
apresenta, uma abundância de tons, ritmos e olhares, que permite as
interpretações mais variadas. Inúmeros foram os pintores que privilegiaram
este tema em suas telas. Vários compositores também escolheram trechos
desta obra temática : personagens da antigüidade passeiam, correm, navegam
e voam nas páginas das partituras de Montéclair, Rameau, Bernier, Campra,
Clérambault....
Os personagens da Metamorfose são profundamente representativos das mais
terríveis ambivalências da alma humana : da paixão à tormenta amorosa, da
honra ferida ao desejo de vingança. Os sentimentos contraditórios que animam
os protagonistas, influenciados pelos poderes dos Deuses, despertaram de
maneira eloqüente o interesse dos compositores do período barroco.
Programa :
Orphée, de Jean-Philippe Rameau.
Não precisamos mais apresentar o mito de orfeo, herói grego que vai ao
inferno buscar sua amada dos braços da morte, este mito inspirou inúmeros
compositores, a começar pelo genial Monteverdi.
Pan et Syrinx, de Michel Pignolet de Montéclair.
Segundo a lenda da mitologia grega, Syrinx era uma bela ninfa, que dançava
com suas irmãs às margens do rio Ládon, na Arcádia.
Pã, filho de Mercúrio , guarda dos rebanhos, deus dos bosques e dos pastos é
cabeludo , de barba espessa e tem chifres e patas de bode .Certa vez
percorrendo o monte Liceu encontra a ninfa por quem se apaixona e se
declara.
Assustada por seu aspecto repulsivo ela deita a correr e suplica aos deuses,
com sua voz suave, que a salvem.
Eles a transformam em junco, uma planta delgada, lisa e flexível.
O junco cresce e se espalha por toda região e quando o vento sopra sua voz
é ouvida.
5° Pièce de clavecin en concert, de Jean-Philippe Rameau.
La Forqueray - La Cupis - La Marais
Ariane et Bacchus, de Michel Pignolet de Montéclair.
Ariadne é filha do rei de Creta .
Após ajudar Teseu na luta contra o Minotauro , ela é abandonada por seu
amado na ilha de Naxos, enquanto dormia. Ao despertar e vendo-se sosinha
se desespera.
Baco, filho de Júpiter é pacífico e bom vivant, amante do vinho, da caça e das
festas, está sempre pronto a defender os mais fracos.
Ele a encontra, a ampara e lhe oferece um cacho de uvas. Ela encontra nos
braços de Baco o consolo ideal.
Les Solistes du Palais royal
O Ensemble Les Solistes du Palais royal foi fundado em 2004 por Bruno
Procópio com o objetivo de resgatar o vasto repertório de música colonial
brasileira. Já na sua primeira temporada foi calorosamente recebido pelos
festivais de música e amplamente apoiado pelos organizadores da
programação do Ano do Brasil na França. Desde então o grupo vem
também explorando o rico manancial de música de câmara francesa.
Todos os músicos fundadores do grupo têm uma grande experiência
como solistas e cameristas. A interpretação historicamente informada com
instrumentos de época, a pesquisa sobre as técnicas interpretativas, e o
aporte trazido por musicólogos, permitem que o Ensemble Les Solistes du
Palais royal apresente este repertório de uma maneira única, fascinante e
viva.
O ensemble Les Solistes du Palais royal é apoiado pelo Ministerio da
Cultura da França, em 2009 o ensemble trará ao Brasil a opera barroca
Les Amours de Ragonde, do compositor Jean-Joseph Mouret.
Bruno Procópio faz parte de uma nova geração de cravistas merecedora de
especial atenção. Sua trajetória exemplar e sua formação junto aos
professores Pierre Hantai e Christophe Rousset, fazem dele um dos mais
interessantes jovens talentos do atual mundo do cravo.
Estudou no Conservatoire National de Région onde concluiu o curso de
aperfeiçoamento com menção honrosa. Obteve a primeira colocação no
concurso de entrada para o Conservatoire National Superieur de musique et
danse de Paris (CNSMDP). Em junho de 2001, Bruno Procópio obteve o
Primeiro Prêmio no CNSM de Paris em cravo e em música de câmara.
Já na sua primeira experiência discográfica, Bruno Procópio propôs uma
versão inovadora das monumentais Partitas de J.S.Bach. Este disco foi muito
bem acolhido pela crítica internacional, recebendo a classificação máxima da
revista "Diapason". Foi também escolhido como um dos cinco melhores
discos de música barroca do ano de 2004, pelos exigentes críticos da revista
americana "Fanfare".
No seu último disco dedicado ao concerto italiano e as sonatas para viola da
gamba e cravo de J.S.Bach Bruno Procopio recebeu uma das mais
importantes recompensas discográficas, o CHOC du Monde de la Musique.
Marília Vargas, soprano
Interessada por música desde pequena, aos 12 anos a paranaense Marília Vargas
iniciou os estudos de canto com Neyde Thomas. Nessa época debutou no Teatro
Guaíra (Curitiba) como o pastorzinho, na Tosca. Deu continuidade aos estudos na
Suíça, onde obteve em 2001 o Solisten Diplom na Schola Cantorum Basiliensis.
Teve aulas com Christoph Prégardien no Conservatório de Zurique, onde concluiu
seu Konzert Diplom em Lied e Oratório em 2005, laureada 'summa cum laude '.
Freqüentou masterclasses com Montserrat Figueras e Silvana Bartoli Bazzoni.
Conquistou o segundo lugar no II Concurso Internacional de Canto Bidú Sayão e o
terceiro lugar no VI Concurso Brasileiro de Canto Maria Callas. Em 2002, recebeu
uma bolsa de estudos da fundação suíça Friedl Wald e, dois anos depois, um
prêmio da Margherite Meyer Stiftung.
Apresentou-se com diversas orquestras, entre as quais Aargauer Symphonie,
Orchestra of the Age of Enlightenment, Sinfônica do Paraná, Camerata Antiqua de
Curitiba, Petrobras Sinfônica, Sinfônica de Minas Gerais e Orquestra de Câmara
de Zurique; como solista em conjuntos de música antiga como La Capella Reial de
Catalunya (direção de Jordi Savall) e Le Parlement de Musique; e em teatros como
o Theater Basel, Stadt Casino Bern, Tonhalle Zürich (Suíça); Wiener Konzerthaus
(Áustria); Theatro Municipal (RJ), Sala São Paulo; Palácio das Artes (MG);
Auditorium de Dijon e Arsenal Metz (França); Berliner Konzerthaus (Alemanha);
Auditorium e Gran Teatro del Liceo (Barcelona). Participou de inúmeras gravações
para rádio e televisão européias, além de ter sua participação em diversos CDs.
Tem sido professora convidada de importantes festivais de música e universidades
do Brasil. Apresentou-se no concerto de abertura do Ano Brasil-França (2005) e
na Embaixada do Brasil em Roma (2007). Em 2008 lançará seu CD de Canções
Paranaenses.
Hélène Houzel, violino barroco :
Estudou violino no Conservatório Superior de Genebra onde obteve o primeiro
prêmio em virtuosismo. Logo após seus estudos musicais, Hélène Houzel foi
chamada para participar de vários grupos e orquestras, tais como: Seminário
Musicale, Le Concert Spirituel, La Fenice. Participou na criação do grupo Les
Folies Françoises.
Uma grande parte da sua atividade musical é dedicada a música de câmara, em
particular com o Quarteto Atlantis, formado pelos músicos David Simpson, Patrick
Bismuth e Jaques Maillard. Gravou inúmeros discos com a Orquestra Le Concert
Spirituel (Water Music, Dido and Eneas, Les grands motets de Desmarets, le
triomphe D’Isis, entre outros), com o grupo Les Folies Françoises (Les nuits de
Sceaux, de Bernier, Récital d’airs français – juntamente com Patricia Petibon), com
o grupo La Fenice (L’héritage de Monteverdi).
Atualmente Hélène Houzel é violino solo da orquestra Symphonie du Marais,
dirigida pelo flautista e maestro Hugo Reyne.
Emmanuelle Guigues, viola da gamba :
Emmanuelle Guigues iniciou seus estudos musicais em viola da gamba no
Conservatório Nacional de Lyon, depois foi aceita no concurso de admissão da
Escola Cantorum na Basiléia para estudar com os professores Jordi Savall e Paolo
Pandolfo, obtendo em 1996 o diploma de solista nesta importante instituição.
Emmanuelle Guigues prosseguiu seus estudos musicais no Conservatório de Paris
com o professor Christophe Coin, obtendo o diploma de aperfeiçoamento. Ela
também é membro permanente de diversas formações mundialmente renomadas,
tais como: Ricercar Consort, La Symphonie du Marais, Le Poème Harmonique,
Les Paladins, Doulce Mémoire, Fuoco e Cenere, Allégorie…
Emmanuelle Guigues criou o Ensemble Allegorie, com o objetivo de resgatar a
música dos séculos XVI e XVII. Este grupo gravou para o selo ALPHA, obtendo
inúmeros prêmios discograficos.
Atualmente toca e grava com os músicos Pierre Hantai e Hugo Reyne. Seu
próximo disco será dedicado a transcrições de obras de J.S.Bach, realizadas por
Hugo Reyne.
BRUNO PROCOPIO
Les Solistes du Palais Royal
www.brunoprocopio.com
7 rue Eugène Jumin
75019
Paris
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Tel : 00 33 1 42 40 25 28
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