Mat

Transcrição

Mat
Glbrla a Deus nas altzlras por esta dndrvosn Ir@o de exemplo de
SZo Sewzrlo. E pensar que, as vezes, n gente reclama por colsas bnnai~
e, em melo a tantos torrnentos, este santo soube ser urn pogo de
resignaqtio.
Mas, o qzle rnals me rmpressronou for o mzlagre de Nossa
Senhora do Pzlnr, sempre souhe qzle a nos.saM6e do Cku ernpoderosn
Perseveranp na oraqtio. Isto e lmdo, comovedor e toca o jilpdo
de nossa alma e atznge as $bras mazs sensivers do nosso coraqtio. 0
Espirlto Santo sabe quantas agressaes tern sofido nossa &nta Igreja
Catobca.
E agora me despeqo de vocb. Qzle a firgem Marza nos cubm
com o seu Manto Sagrado e nos proteja.
ELLANE L DA SIL VA
JACARE~- SP
DIRETOR
MESSIAS DE MATTOS
ASSlSTENTE DE DIRECAO
PE. JOSE HENRIQUE DO CARMO
MOACW ANDRADE DE PAULA
Agradeqo multo por receber "0Desbravador ". Gosto demazs de
tudo que d pblzcudo. Depozs que 1e1omando para uma amzga em Ireee
e ela tambkii? aproveelta epassa a outros.
VocEs sZo maravllhosos. Fazem muito bem corn esta pubhcaqGo.
Deus os abengoe!
Qzte o Espirito Snnto contznue a ilumzna-10s. Nossa Senhora os
proteja,
EROTHYDES FERREIM DE FIGUEIREDO
SANTO AND& - SP
"0 Desbravador " nZo p o d parar. Coragem IrmZos!
PROF. ANTONIO CARLOS ANDRADE
C M O S DOS GHOYTACAZES - RI
SUPERVISAO
HERIBALD0 CAFXl?SO DE BARROS
GERA1,DO JOSE DE MATOS
JANILSON ALVES DIAS
REDACAO
PE. SAVIO FERNANDES BEZERRA
REINALDO RODRIGUES DOS SANTOS
RONLSON V E ~ S S I M O
NILTON RODRIGUES DOS SANTOS
LUIZ HENRIQUE DE OLIVEIRA
FRANCISCO DE ASSIS SlLVA
SECRETARIA
PATRKIA M&ES DE MATOS
MARIA DO CARMO MAZZI RURNO
SHEFFERSON SANDER FERREIRA
MARIA PAULA BRANCO DE MATOS
EXPEDICAO
JORGE HENRIQUE S. RIBEIRO
FRANCISCO JOSE BRANCO DE MATOS
GERSON FERNANDES DOS SANTOS
ROGERIO UER~SSIMO
MANOEL RAIMUNDO S. MOURA
COMPOSICA~
ES-0 "FRA AN&LICO"
Levo ao gonhecimento de Vossa Senhoria o meu novo enderego,
onde receberei som prazer "0 Desbravador" e t& Eogr, tenha urn
equilibria em meu orpmento, enviarei uma contribuip3a"o.
IRMA"0 RENATO DAFTAT
INSTITUTO MISSIONARIOS FILHOS DE NOSSA SENHORA DO
MONTE CALVARIO
SAO LOUWNCO - MG
COBRESPONDJ~NGIA
CAIXA POSTAL - 1525
01059 - 970 sAO PAUL0 SP
e-mail- [email protected]
Editorial
Nossa capa mostra o famoso quadro sobre a
primeira Missa no Brasil. Na verdade, esse foi o
primeiro ato oficial de nossa Historia.
E isso mostra que jB desde o nascedouro,
somos um pais catolico. Logo nos primordios
redebemos o nome de Terra de Santa Cruz. E,
,
lances
durante toda nossa vida de n a ~ g otivemos
magnificos de catolicidade.
,
4
A culmin2ncia disso foi o encontro milagroso,
no s6culo XVlll da imagem milagrosa de Nossa
Senhora Aparecida, no rio Paraiba.
Infelizmente, hoje, uma onda inirniga assola
nosso pais. A familia vem sendo sistematicamente
atacada e destruida, crescendo a cada ano o
nljmero de separa~bes;abortos s%o praticados
aos milhbes; vicios, drogas e deprava~bes se
ampliam aos montbes; a pornografia domina os
meios de comunica~Qo;nas novelas, o bem e
ridicularizado; seitas sejam protestantes, orientais
ou espiritas crescem assustadoramente. E, 6 dor,
6 tristeza, a crise mundial dos meios catblicos, e
particularmente grande no Brasil. .
Ante esse quadro, qua1 deve ser a luta dos
catolicos brasileiros? A resposta so pode ser: lutar,
trabalhar, rezar para que o Brasil da primeira
Missa nao morra, para que a obra catequetica e
civilizadora de Nobrega e Anchieta permaneca,
para que a luta dos herois da Insurrei@o
Pernambucana n%otenha sido em v80, para que
Nossa Senhora Aparecida nOo seja destronada
como Nossa Rainha, enfim para que sejamos ate
o fim dos tempos a Terra de Santa Cruz.
Eis ai um combate glorioso de se combater.
Eis aC um motivo sublime de se viver, eis ai urna
causa grandiosa pela quat morrer.
Conceda-nos Nossa Senhora Aparecida
participar com carinho, ardor e afinco dessa peleja
e, com seu Maternal auxilio, jamais seremos
derrotados.
"I U M E DILIAS: " EU QUEKO EN'rENDER PARA CKEK" E EU 1'E RESPONDIA: " C I I I'KlblEllI~)
~
PARA ENiTENDER (Sailto Agosrinho)
03
PORQUE??
I'orque muita gente sabe o que i certo, mas
.
prefcrc scguir o caminho crrado?
l'orque as pcssoas pensam tanto nas coisas
desta vida passagcira c dcscuidam da eternidade?
l'orcluc h i pessoas que trocam cstupidamente
a etcrnidadc par urn instante dc falsa alcgria deste
mundo?
Porque tantos crros espalhados por ai e quase
nhlgubm que os atayuc?
Porque tanta itnoralidade c tantos que a
aceitam?
T'orque quein qucr scr born verdadciramcnte
logo b criticado?
l'orcluc tantos tiram sua prbpria vida?
I'orquc o jovctn dc hojc usa drog~s?
l'orquc h i pessoas que outrora criticavam
certas modas e hoje as accitam scnl pcstanejar?
ORAI ORAI ORAI
. Quenl ora certamente se salva e quell1 nrlo
ora certa~iietitesera condenado.
'I'odos os condenados se cotidenariio por
n5o orarem; se tivessen; orado 1150 se teriam
perdido. E este C e ser6 o niaior desespero do
infertio: poderetii ter alcanqado a salvac;2o corn
tanta facilidade quando bastava pedir de Deus
as graqas necessarias e agora, miserriveis. 1150
tern mais tetnpo para pedir.
NinguCm pode resistir as tentac;c?es
impuras da carne, se niio se recomenda a Deus
ao ser tentado.
Deus n5o ouve as oraq6es dos soberbos,
que confiam na pr6pria f'orqa, e por isso os
deixa em sua propria misCria.
Eu digo, repito e repetirei sempre
enquanto tiver vida: toda nossa sal\.aq?ioesta no
orar.
Se orardes. sera certa a vossa sal\ nqrlo: se
deixares de war. serri certa a vossa co~ldetl:lqiio.
As si~plicnsde Maria Sn~itissitnajunk) de
Deus valet11 tiiais do que as de todo o I'riraiso. ,
De acordo colii o livro "A ora~iio.o grande
tneio de salvaq50", de Salito Afoliso Maria de
BRASIL, MEU BIPASIL
BRASILEIRO
Jii se quis fazer um Brasil socialists, ja
se tenta transforrnar nossa'terra nuin refugio
protestante, outros querem que sejamos a
pitria da pornografia, mas nada dissb 6,
nein pode ser o nosso rurno. Nossa vocagiio
6 grande, e grandiosa.
Desde as origens de Portugal, esse
pequeno-grande Pais foi chamado por
Nosso Senhor a levar a Cruz de Cr'sto as
naq6es. E cumpriu coln sua missilo, por
inares nunca dantes navegados as caravelas
portuguesas, dilatarain a Fe e o Imperio.
E ja houve quem dissesse que o que
movia as caravelas niio era o vento, niio
eram as velas, inas a Cruz gravada nelas.
Quaizdo aqui chegaram os portugueses
virarn na prilneira noite o Cruzeiro do Sul.
Deram a nossa Terra o nome Ilha de Vera
Cruz e depois Terra de Santa Cruz.
'.MARIA
0 pritneiro ato oficial de nossa historia
foi o Santo Sacrificio da Missa, cuja pirltura
estampamos ern nossa capa. Siin con1 isso
se dizia que esta Terra nascia cat6lica e
catolica deveria sempre permanecer.
A nossa historia apresentou lances que
confirmaram esta vocagiio.
Fomos catequizados pelos grandes
Nobrega e Anchieta que coin seu suor, seu
esforqo e sua FC plantaram as raizes
catolicas de nossa naqilo.
Nossa prilneira capital foi derlo~ninada
Salvador em honra e hornenagein a Nosso
Senhor Jesus Cristo.
Foi em nome da FC que expulsarnos os
calvinistas franceses que invadirarn o Rio
de Janeiro. Foi tambem elm nome da Fe que
os her6is da Insurreiqilo Pernaii~bucana
escorraqaram os protestantes holandeses ern
memoraveis lutas em que Nossa Senhora
interveio para ajudar os nossos.
0 NOBRE CARRO QUE LEVA AS NOSSAS ALMAS A DELIS"
(SCo Bert~nrcio)
,
e
Com o espirito apostolico de Anchieta
e Nobrega, corn o heroismo de Estacio de
Sa, a luta de JoZio Fernandes Vieira,
Henrique Dias, Filipe CamarBo e Vidal d e '
Negreiros, a intrepidez de Doln Vital, coln
as b6ngiios de Nossa Scnhora Aparccida
continuernos a luta dos ili~ccomeqnratn a
fazer do Brasil a grandc nay30 quc 6 c
trabalhelnos para que este I'ais scja sernyrc
a Terra de Santa Cruz.
Nossa Boa MZe e Rainha apareceu no
Rio Paraiba e como Senhora Aparecida
tornou-se a Mae e Rainha de todos os
brasileiros.
Deus dotou nosso pais de riquezas
fabulosas, solnos uln povo cordato e
maravilhoso.
Mas, hqje, alguns, querexn desviar o
Brasil de sua Fe, de sua tnissiio.
Socialisino, protestantismo, crimes,
drogas, abortos, "turis~no" sexual, e outras
pragas amcapnl o 13rasil verdadeira~nente
brasilciro, o Brasil cat6lico.
Mas o erro niio vencera. Cabe a nbs
lutar e a F6 triunfhrii, pois Deus dara a
vitbria.
.06
"COM AS OUKAS DE C A R I U A D EFECHAMOS PARA NOS A S I'OR I'AS 1>0 INI:IJRNOli
ABRIMOS AS DO P A R A ~ S O
(Sdo ./otio llosc~o)
Santo Atanbsio
NOSrnomentos de crise na swicdadc e
na Igrejk aigumas pessoas te~nemque tudo
dcsmorone, ternem - erradismente - at4 pel@
Smta Igreja, como se ns prdo inferno
pudasan prcvalaer sobre Eh,
Equecem as p t o m s s ~ s de Nosso
Senhor &re a indestmlibilidade da igreja.
Nos lnomentos dificeis Nosso Senhor vem
em au.iljo de sua E s p s , a ~ m t bMae
Zgreja. E, em gcnl, fiu isso s: scibndo
homers providenciais que silo o &u
instynento na preservaq30 da Fcj c no
lriurlrs Catblico.
Foi wsim x.ra conversZio dm &bwm
corn S g o Dento, na dccadtncia da Iiiadc
MMia coin SZ[o Francisco e SBo Dozningw,
corn Santa Catarina de Sicraa, no exilio dos
papas em Avigrlon, co~nSanto 1dcio de
L0)7012~,entre outros, no c~~mbratc
B fdsa
reforma prutcstmtc e, foi msim, no s k u l o
TV coin Santo Atanrisjo dace o Ariatistno.
Foi eIe eratiio cllan~ado dc a Colulw da
Igcja.
1Iui~mnm~lente
hlanclo, no s&ulo IV,
a Igrcjn cle fkus sucurnbiria, mas haviu
Ataahio, homcn~ providcnciai para o
co~~zbate
antiariano.
0 Arianismo wfieu gulp nmiaJ no
C w f l i o de Nidia, em 325 de nossa era,
q m d o foi candenado. Foi entilo que se
coinpiis o credo aonde se reza que M m
Senbor t Consubstantial ao Pai. Assirn a
Santa lgreja 3;finiu nesse concilio que
NOSSO Sahor c beus, iguat ao ~ a i .
0 Arianismo foi denotado. mas logo
surgiria outro erro, outra heresia: o SemiArianismo. Este dizia que Nosso Senhor
Jesus Cristo t semell~antea &us Pai. Ou
seja, um Arimisrno disfarsado. Pois k m ,
taplto no combate ao Arianismo. qumto ao
Smi-Arianismo. Santo Ata~~hsio
seria o
Em Bispo de Alexandria, Santo
Alesandre, qumdo. em certa octisiso. urn
grup de tneninos ilnitava rea erenlenlente o
batisno CristBo. 0 B i s p chcgttu 6
concIu.sio yue em^ viiiidcts os batismos c
prop& encatnirlhar os n~erlinos para o
sacerdkio. Urn dcles era Atanbsiu.
0 Arinnismo c n a fala doutrinu,
clahmrfa por Ario, padre cgipcio, yuc dizia
que Nosso Senhor Jesus Crisro era a mais
perfeita criatusa dc Deus E'ai, mas criatum e,
postanto, inferior ao Psi, qwndo na
Verdadc Elc 4 igual n Dew Pai e
a
Segundu Pcsson dii Swriissill~aIkindttde.
'.CAl-SE E
PERDE-SE
QUEM NAO RECORRE A MAIIIA.'
(Scrnto Afonso Marin de Ligdrio)
a
Tempos depois, ele em di~conse
swreetririo rla Bispo e, nasa can&@%
o
aco~npanhouao Concilio de Micdia.
Pequeno de tatwantlo, de qualidades
in\ulgares, 6
tinha m a w d e
prewupnqiio: a integida.de do c&
Catblico.
No ano 328, ap6s a inMe do Bi.qw,
Santa Alexandre, Santo AtanBsio o su
tornando-se
Arcebispo f a h m de
Alesandria. a segunda SC da Cristandade.
No inicio de seu episcopado, jB se
mostrou urn pastar zeiosissitno: visim
pastomis, sinodos e prep@es cwsumiam
seu tempo. AO mestno temp, e~fonpu-SC,
corn dxitu, ern dotar a Igreja na Eti6pia de
unla t~ieryuia
['or essa C p u vai cornqw a Grande
futa Je Santo AlanBsio.
0 s ;ariatios demtados em Nicdia
chegamm a assinar o Credo para fugirem
&as condelwc;6es, inas c o n q m n a
maquInm contra qucm ern fie]. Gssian,
mdinnlc cillhias, destituimn bisps fi&s e
colscaram outros, partidkios de suss ideias.
I
Ao mesmo tempo, o Bispo Euzibio Qrz
Nicolnldia, influentc junta B tmitia
impcria'l, cctr~~c~uu
a bahalhar pefa causa
ariana.
A s h , em carta ao rlosso mnto dizia
quc Ario tivera s11~a.s0piniCn.s l i l l expostasO prbprio inp per ad or escrevia a Santo
Atanasio para que houvesse urn acordo e
readmissgo a cor~~unhiioeclesihstica de
alguns. Santo Atanhsio se o p b , alegando
que niio podia haver sociedade entre a Igreja
e queln ncgava a Divindade de Cristo.
08
escmlder trig0 de Constantinopla at6 de
matar um bispo e fazrt magin.
NZio
pmrnitiram
que
%US
companheisos entrassetn no Cnncilio.
Santo Atanhio provou sua i n d n c i a .
mas pa^ fim foi condenado. Esse
julpmta fdso perseguid o santo e por
enusa dele sen5 desterrada vhrias ve7m. 0
prirneirv desterro vai de 335 a 337.
Nesse mo, corn a morte de
Ccmstantim I, $eus taEs filhos pnnitiram
que ele voitmse para Alexandria. Voltou a n
triunfc) e at6 Sonto Antilo saiu do deserio
para piam it apiar o santo em Alexandria.
Em poucr, tempo, Santo Atanzisio
transfomou o Egito nulna fmtaleza
CatcjlicaMa, as inlrigas prosseguimn. 0 s
arianos fonm iPtuwr o sm1to jtu~ioi3o Pnpa
SBo Julio. Nos embates na pnsetqa do
Palra, m arianos forarn derrotados pelos
epnissirius de Atanhsis.
Mas CB arianos conseguiraln influit
junto ao imjxrador Consl311cio e Smto
Atanbio vai sofrrr seu scgurldo exiiiu,
data vez em Rorna de 339 a 346. Seus
inimigos sagnun urn b i s p c o e n v i m a
Alemndria, mas esse bispo. upesar dc
pmtegido pelo cxercito qrinse ngn foi
aclarnado, a n3o ser por arianos, judeus e
pagiios.
Mat;.os init~~igos
arrancafiwr ;IS igrejas
das m3os dos cathticm.
0 snrlto foi a Rolrla c ali fillou da vida
dcrs pad=% do d a e l ~ o . i~nplantandu na
Eumpa a v i h ~noniistica,
No concilio t k Roina. sclnto tllai~;isio
foi rcabililado, inas s6 fuide loltsr a
Alexandria can 346. No concilio de Sardicn
vmcw a 1-e Cat6lica c o santo fi~imois uma
vez rrabilitadu.
Poa d c ~ nnos. Sanlo AtanAsio
reorgh~ou3 cristandade do Egito e chegou
a cn\~i,arrnissionirins B Etiopia.
Mas. r s arianos 1130 riescmzsi~var~~
e
tendo Constrirtcio sc totr~ado utljco
"0s QUE RL7,ZARFT,M0 M E U K O S A K ~ OACHARAO D U R A N T E A VIlIA E N A MOR I F:.
CONFORTO E LUZ" (Nossa Senl?orurr Sfio Dorrlitlgos)
impmior; u smto foi destemdo outm vez
e em 357 o Papa LiWio o exwnuogou.
Antes, o Papa, tambkm exilado fimara m a
fbrn~ula arnbigua aonde se ornitia o
Coosubstancial.
Outra vez o santo foi exilado. For. seis
anos llevou vida de anacmela ar, deserto do
Alto Egito. Em 362, voltou a Alexandria.
btas,, pouco depois, o nvvo unpemdor,
Juliano, o aphstata, o cxilou novmenle.
Cona a rnorte desse, o smta voila a sua %,
el11369.
Mas, logo, ante a franlif que fazhn
cirt~traele, a santo vai se: esconder fm 6
cidade e se ocuitou pos 4 mesa no tunub
paterno.
Te~nendo urn levante puj,mlas, o
Inlperadvr Valentiniano ordtznov o regresso
LLL' S ~ Atanlisio,
O
a Alexandria, amdc
passou cm relativa cal~naos seus iiltimos
anos, cuidando zelmatnentt:it: seu re!.xtdw.
"Yemtitimos que aquiilo que f&
definido pelos padres dc Niceia prevalegt"
dizirr elc ao final da vida.
Morreu santarnente no stno 373.
Unma iuta gloriosa
Sailto Atatlzisio foi o campea0 rfa luta
contra a Arianismo e o Semi-Arizmisn~o,
portatnto en1 defesa da Divindrec3c
Nosso
Senl~ur Jesus Cristo. Foi intrailsigpil~te.
Enquusatc) alguns rcla~iviseasde sua C p w a
dizianz quo era indiferente d k
Co~~substancial
a Dcus Pai, ou semellrante,
d e niio cedia.
0 nusso sinto sofwu iperseguicjtks,
calrinias e desrerros em deft- da verdaife.
Para cle n5o era indifera~tedizer ulna a k a
ou outra. Cotn a inentim e o orrn n8a travia
1ransigGncia. E @ isso quo dcvc~nmostran ss
catblicos dc selnpre.
liojc cm dia, vcmos cati)licos &et
quu "tai pessoa dcixou de ser c;atblic%mas
ainda CI-4me Dcus" o t ~'-aditla1 tal coisa n5s
V
.
C tSo ~ i m " .lsso C relalivismo e Santo
Atanssio e aqueles que o w o m p d m na
luta nil0 cedefam j m a i s uma vitgula.
Ali& como disse urn histmiador, que
quimdo Consthcio tornou-se Lmperador, o
Irnpkrio Romano tmou-se ariano.
Mas, tlavia Ata&io para lutar contra
essa situago, e ser fie1 era est6?rdo lado dc
Atatliisio,
Que gl6ria a desse santo! Pemita-nos
Deus que quando tantos. p& qunisquer
morivos que sejm% aderem ott erro, nbs
jmais nos desgmemos da Verdadeira F&.
E, smpn: que rc72mos o c d o
quando d i s m o s b*consubstancinlso Pai"
nos lembmos de quem dedicou sua vida
em d e k a de tal verdade. Santo Atnnkio.,
Mum adendo, gmtariilmcx de dizer que
h6 p s o a s que slfo contra qualqtlcr
po12micil. Para estcs a vida do satto t unla
resposta. Muitas \7e7xsa luta se imp*.
Encem~noscorrl as palawas de Dom
Guemger:
"I19 ncme mds ilustrc yue o dd Santo
AW6isio entn: os seguidnres da Palavra da
verdade, que Jesus tromxt: 6 terra'? Niio
a
defesa do dcprjsito sagado'?Abnhio viveu
p m o Filho de &us; Sua causa f i b i a dc
Atanisia. Qim estava corn Atatlisio,
esbva w n o V e r b etcmo, e quem
maldizia o V e r b Eten~o ~nnldizia
Atanhsio".
t
N%o podernm deixur de c i ~ roulms
santos corno Sailto flilitrio, Smto Ei~si;C\iio
de Vcrselli, Santo Eustiyuio que tambt%nsc
distinpiram na iuta pela Fe CatOlica
naqueln wasi3o e hojc s3o tambCln santos
& Igreja-
"A MEGMA PESSOA E MAE E VIRGEM"
(Sclo C'regbrio dc Nissu, referindo-se a Nossa Setthora)
A Ave-Maria rezada por
urn menino protestante
Jorge era um menino de seis anos.
Pertencia a uma fainilia protestanie. Um dia
entrou por curiosidade numa Igreja Catolica
e escutou rezar a Ave-Maria. Voltou varias
vezes a mesma Igreja para ouvir aquela
oraq8o que Ihe parecia rnaravilhosa e
inefavel.
Mas um dia, com sua inocencia de seis
anos, recitou em sua casa e em alta voz a
Ave-Maria. Sua mile, fervorosa protestante,
o repreendeu severamente: "n8o voltes a
pronunciar essas palavras! Maria e como as
demais mulheres!"
n
t;;^t
Quando Jorge tinha treze anos, leu no
Evangelho a saudaqiio do anjo a Maria:
"Deus tc sauda, cheia de graga, o Senhor 6
contigo". Cheio de alegria foi ate sua miie e
lhe ~nostroucomo no mesmo Evangelho
estava a oraqiio que ele aprendeu dos
catolicos. A mlie Ihe replicou que os
catolicos estavam equivocados e Ihe proibiu
que repetisse aquela oraqgo. Mas ele, de
manh8 e de noite a continuava dizendo.
,
Quando Jorge chcgou a adolescSncia
se Ihe p6s este problems. I'orque tninha mile
n8o quer dar a Maria o lneslno elogio que
Lhe faz o Evangelho. Porque n8o huer
reconhece-IA como Bendita entre todas as
mulheres! E impressionava tambem
~nuitissimo a Jorge aquelas palavras do
Magnificat: "Todas as geraq6es Me
charnargo Bem-Aventurada".
E rogava a Nossa Senhora que
concedesse possuir a Verdadeira FC e a
verdade da Igreja de Cristo.
Jorge se persuadia cada vez ~naisda
incompariivel
digtlidade
de
Maria
Santissima.
Urn dia, urn de seus irtniios disse qile
Maria havia nascido com pecado original e
que era como as demais criaturas. Jorge,
com voz firme e posto de p6, replicou,
dizendo: "Maria e a Bendita entre todas as
mulheres! 0 Arcanjo enviado por Deus A
saudou como A Cheia de @raga.E m8e de
Jesus. E como Jesus e Deus, Maria e miie de
Deus. Tens empenho el11 negar-Lhe este
titulo sublime, mas devemos admiti-lo se
seguimos a Biblia". 0 rapaz tnuito teve que
sofier por parte de seus familiares.
.
:
Jorge estudou a fundo a verdadeira
religiiio e convencido da verdade dela,
ingressou no seio da lgreja Catolica. Pedia
ao Senhor, por meio de Maria, a cotiversiio
de toda a sua familia. E Maria, qile senlpre
acode aqueles que imploram sua proteyao, o
ajudou em tudo.
Um dia, urn de seus irr115os caiu
gravernente enfertno. Os nli.clicos o
examinararn e duvidaratn tnuito que ele
salvaria sua vida. Foratn horas de angiistia e
dor para toda a familia. Jorge disse a sua
miie: "Deus pode devolver a saudc a meu
irmiio. FaP-te uma proposta. Que digas
comigo a Ave-Maria e me protnetas que ao
recobrar a saude de meu irmiio, estudes a
*
.'MARIA E ?I'ODA BONDADE, TODA DOCURA, AT^ PARA OS PECADOKES MAlS
DESESPERADOS~ (Santo Afonso M. dc Ligcirio)
.
o
Religifio Cat6lica e A abraces como eu A
abracei".
Em principio a m8e resistiu, mas
pensou: ''Quiq6 Jorgq tenha razfio!" A mile
se ajoelhou ao lado de seu filho e rezaram
juntos a Ave Maria. No dia seguinte, o
enferrno estava livre do perigo de morte.
Sua melhoria eta notavel. A m8e
reconheceu que a Virgem havia curado a
seu filho. E cumpriu sua promessa. Veio urn
sacerdote catblico aquele lugar protestante e
lhes foi instruindo a todos. E a verdade da
religigo Cat64ica brilhou naquele lugar.
Toda a familia entrou no seio da Igreja
Cat6lica.
Jorge tornou-se sacerdote e ele mesmo
contou esta maravilhosa histciria s jbre a
Virgem.
'
'
"Nfio tenho nada corn
isso"
ou Carta aos indiferentes
VocC vC um desastre. Poderia chamar
urn padre para dar os ultimos sacramentos
ao moribundo. Poderia 'prestar ajuda
espiritual e material aos acidentados. Mas, por egoism0 e comodidade prefere dizer:
"n20 tenho nada com isso".
VocC ouve falar que tantos jovens
est2o viciados em drogas. Responde: "eu
n80 estou, logo n8o tenho nada con1 isso".
VocC fica sabendo que do? 6 bilh6es
de habitantes da terra apenas 1 bilhiio silo
catolicos, e que, destes, a maioria n8o vive
sua fe. Talvez vocC diga: "que tenho eu a
ver com isso?"
4
1
Se vocC esta errado e alguem quer Ihe
mostrar o caminho correto vocC se exalta e
pergunta: "que vocC teln a ver c a n isso?"
Quando vocC sabe que alguenl quer
melhorar o mundo, ou ajudar a tnelhorar,
vocC indaga, com desprezo: "que te~nele a
ver coln isso?"
Enfim ... diante de tanlos erros que 110s
cercaln sua opini2o 6: "nilo tenho nada cotn
isso".
N2o me11 caro. VocG tern muito a ver
com tudo isso. Por cada alma que no mundo
existe, Nosso Senhor derralnoi~at6 a ultima
gota de seu Preciosissimo Sangue. L.ogo
tudo que tizermos selnpre sera pouco e,
portanto, temos lnuito a ver corn tudo isso.
.'QUEM TODOS OS DlAS PENSA NA MOKTE, NAo RECEIA M O K K E R , Q U E M PENSA NO ~ k l l
ACHA A MORTE AGRADAVEL" (SZo Betjlo)
Si
11
2
desk pato*. Apenits havia terminradp esta
om@o, q d u viu junto a ela a Santi&ima
Virgem rodeada de ~ l m amultidh de anjus, a
qulll cum m a varinha de o m que tinba na
m5u golpva o deraJhio, &&lh:
"Rapnde
pergunta de meu sewidw
Domingos" @eve-se adwprtir que Q pow d o
via nem ouvia
S a n U s s h Virgmt, mas
wmente a S%oDomingos).
I
6"
Enl$o* os demiinios wmecm?~a @farZ
d i d : 'd nossa irnirnigd, nrrssa nsina, msa
conf~kw.Porque viestcs e x p m e n t c do ~ 6 u
para storr&entar-nos t8o d m e u t e ? Serdi
p i s o qw, a nosso pesar, dipnos, 6
Advogada dos p e d o ~ s !Que xmamab do
inferno c os colocais no caminho q u m do
Pm'su; serPi pmiso que wnfksemos &ante de
todos 0 <ue hh dt: ser a c
a
l w de nossa ~ ~ n f w b
e dc nossa ruina? Desgmp, k s g r a p , p m 136%
princip das trcvas! Ouvi, pis, cristitox~esta
Mi& de J e s w Cristo 6 t&podlemsa
e @
irnpdk y ue %us servcrs cairn no infmo; t Ela
guem, coma urn sol, dissipa as Wvas dc nosw
atutns maquinaqBes; C Eta q w i descutm
nosisas rniw~s, mmpe noms lwps e dcixa
inateis e sern efeito Was nossas ten@$ks.
Vemo-nos obrigudos s c~~afessw
qw ne&m
das que perseverem nos w %wiw se
condenmi conow. Un? 56 dt: ~s s~s~pbvs
ofwcidu 5 Wtissima Trindade, vale rnieis QUP:
t
k as om@es, os vows e os dcsrjoS & t d m
os sanios. Tcmcmo-lo mais que a todus os haventru*adasjuntas, e nada piernos Gonm xus
lais servidores. Muitos cristibs que A i n v m m
ao m o m e am dcveri.am csndmu-se. mgrmdo
leis ordinarias,
salva-sc por sua
unertxssiio. hh! Se essa Maria niio sf:houvesse
o p ~ s nt ~
nossos esfo~ose a n o w 'rfeSfgniss,
h6 muito k m p que terfnmos demolido e
destmido a Igreja e caido todns os %us
elmaltos no e m e na infidelidale.
Proteslamos:adem& p l a extom& que corn Eb
se nos f q p i s lraenhuna dos que persevere aa
dev@e ao RwAio se m&na, e winsegue
para ,se~rsdevotos srvidom uma v d d e i r a
,
$
1
,
4,
16
conb3~dt'sew~sr:wm~taopn
indulghcia".
Ent%o Silo DoPningos fez !tzar o Rosin,<
a todo p v o , de forma mui lenta e deuota e a
ads AveMaria que o santc, e o pwr, rezava
(coisa ~
~
t
esaimt~
) do, corpo desx
desgrapdd tmm grande muitidso dr dem6nios
em f o m de can.0e.s incendiados.
0
E, quartdo sainun iodos os dembnics e o
herege se viu mplebm~enteIivre, a Smdssima
Virgem deu, ainda yue invisivel~nente. sua
ben*
a trrdo pvo, que corn Ela pe~xxku
muito sensivelmente grande alegria. Este
mi@
foi causa da convers3o dc _ d e
nihero de hereges, que st: inscrevmm na
\'
{
conf& do an to R O S A ~ ~ O .
Se sois fiCis e m 7 a devoaamente o r
liosBrio at& e morte. npesor ds cnorrnidade de
vossos pxdos. a c d i ~ i - m e :iecekrcis umn
coma & gl6ria que db rnurcbAjmais. Aindn
quau~dn &iv&y:is
B h i m do abismo cru
tivksxis jd urn pt! no inferno; ~ i n d aque
tivtsseis veildido \ o s u ull~taao dinbo: a i d n
quando fosseis wn tretege cndumido e
obstinitdo wmo urn dem6ni0, tar& ou uedo ros
convextaeis e v m d v m i s , n~ntmtoquc (...
notais tts pdatms e os temos do mcu cot~sell~o)
rezeis dec-otamente twios os dins 0 Santo
Rns&io, a ~ &a rnorte, para conhecer B 1 enlade e
obter a contrim dos vossos pccados.
ExtraEdo do livro "O segredo do Kcs6rio* de
S o Luis M ~ i Grignon
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"CHORO PORQUE O SALVADOR SOFREU MUlTO POR NOS, E NINGUEM PENSA NISSO"
(SZo Francisco de Assis)
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