Relatório de Desenvolvimento Sustentável 2015
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Relatório de Desenvolvimento Sustentável 2015
RELATORIO DE Desenvolvimento SUSTENTAVEL 2015 SUMÁRIO 2............ ALBIOMA, PROTAGONISTA DA ECOLOGIA INDUSTRIAL 3............ MENSAGEM DO PRESIDENTE 4............ GOVERNANÇA 6............ COMPROMISSO SOCIAL E AMBIENTAL 15.......... TRÊS IMPACTOS AMBIENTAIS ESPECÍFICOS 24.......... INDICADORES-CHAVE PERFIL R esponder à demanda de ENERGIA ELÉTRICA de forma inovadora é a atividade da Albioma há quase 25 anos. O Grupo é especialista na valorização com alta eficácia energética do BAGAÇO, resíduo fibroso da cana de açúcar após a extração do açúcar. GUADALUPE Le Moule Galion Marie-Galante FRANÇA METROPOLITANA MARTINICA O modelo econômico da Biomassa Térmica, principal atividade do Grupo, tanto é virtuoso quanto rentável. Ele se baseia em uma parceria vantajosa para todas as partes do setor CANAVIEIRO: ao valorizar todo o bagaço produzido pelas usinas de cana-de-açucar, as centrais térmicas da Albioma fornecem para elas a energia necessária para suas atividades, e exportam para a rede a energia elétrica produzida em excesso. Nos departamentos ultramarinos franceses e na Ilha Maurício, o carvão é utilizado como combustível de substituição durante os períodos de entressafra. Este modelo proporciona aos distribuidores, e também a seus clientes, uma energia elétrica de BASE disponível 24 horas por dia durante o ano inteiro. Desde 2012, a Albioma vem desenvolvendo uma estratégia que prioriza a BIOMASSA. O Grupo, que já opera centrais 100% a bagaço no Brasil, construiu na Martinica sua primeira central 100% a bagaço/ biomassa, a Galion 2. Além disso, a Albioma substituirá progressivamente uma parte do carvão consumido em suas centrais tradicionais por novos tipos de biomassa (local e importada). Ainda há a energia Solar, implantada na grande maioria dos departamentos ultramarinos franceses, que permite valorizar ao máximo as condições de exposição solar excepcionais destes territórios. A Albioma projeta hoje a energia de amanhã: o Grupo produzirá, em 2023, 80% de energia RENOVÁVEL. 2017: Galion 2, 1.ª central a bagaço/biomassa GUIANA 2013: primeiras unidades de metanização em funcionamento ILHA MAURÍCIO Bellevue MAIOTE 2000: 1.º êxito na expansão internacional Savannah Saint-Aubin ANTILHAS GUIANA Bois-Rouge ILHA DA REUNIÃO 1992: Bois-Rouge, 1.ª central a bagaço/carvão 2017: Saint-Pierre, 1.ª central de ponta a bioetanol Codora Rio Pardo Le Gol Saint-Pierre BRASIL 2015: Codora Energia 2014: Rio Pardo, Termoelétrica 1.ª aquisição de uma central a bagaço já existente OCEANO ÍNDICO Biomassa Térmica Energia Solar Biometanização O ANO DE 2015 EM 3 NÚMEROS 120 m€ 753 mw 50% de EBITDA de capacidade instalada de energia renovável na produção Relatorio de Desenvolvimento Sustentavel | 1 Protagonista da ecologia industrial ATUAR COMO EMPRESA CIDADÃ CONTRIBUIR PARA A TRANSIÇÃO ENERGÉTICA OTIMIZAR A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA REDUZIR OS IMPACTOS AMBIENTAIS ENERGIA SOLAR TÉRMICA DE BASE TÉRMICA DE PONTA Etanol Óleo combustível Bagaço Resíduos verdes Madeira Palha Carvão Usina de cogeração AR Vapor Eletricidade PRODUÇÃO BIOMETANIZAÇÃO Usina de cana-de-açucar Resíduos agroindustriais Resíduos agrícolas Resíduos pecuários Vapor Energia elétrica Metano RESPOSABILIDADE SOCIAL SOLO RESPOSABILIDADE SOCIOECONÔMICA Parceria com indústria sucroenergética e pecuária ÁGUA VALORIZAÇÃO aagrícola e material MENSAGEM DO PRESIDENTE Jacques Pétry Presidente e Diretor-Geral A COP 21 marcou o ano de 2015 pela intenção comum dos Estados do mundo de lutar contra o aquecimento global, organizando a transição energética e priorizando as energias de origem renovável. Esta visão é introduzida progressivamente em todos os países incluindo a França, através da lei de transição energética e crescimento verde, votada no Parlamento em agosto de 2015. Ela se torna também objeto de uma mobilização crescente nas grandes indústrias que enfrentam desafios de eficiência energética e de redução de emissão de gases do efeito estufa. Dessa maneira, a indústria sucroenergética trabalha para reduzir seu consumo de energia e se conscientiza da urgência de valorizar melhor o recurso do bagaço, ainda muito desperdiçado. A Albioma é um dos principais agentes, de um lado, da transição energética dos países onde ela atua e, de outro da, eficiência energética e da competitividade da indústria sucroenergética, graças a seu know-how incomparável na produção de bioenergia com alta eficiência a partir do bagaço, recurso abundante no planeta. O segundo know-how chave do Grupo é a combustão em suas caldeiras - fora do período de colheita da cana de açúcar de combustíveis complementares. O carvão, utilizado tradicionalmente, será progressivamente substituído pela biomassa local ou importada. Por fim, a Albioma dispõe de uma experiência significativa em produção de energia fotovoltaica, atualmente complementada por armazenamento em baterias. Fortalecidos com essas competências únicas, e sob a autoridade do Conselho de Administração e seu Comitê de Responsabilidade Social e Ambiental da Empresa, nós implementamos a estratégia com a qual nós nos comprometemos em 2012. Nossos novos projetos 100% renováveis, e a conversão progressiva de nossas centrais existentes para substituir as energias fósseis pela biomassa sustentável, permitem aumentar a parte de energia de origem renovável do Grupo em 50% e deverão permitir alcançar 80% em 2023. “A indústria sucroenergética [...] se conscientiza da urgência de valorizar melhor o recurso do bagaço, ainda amplamente desperdiçado.” 2015 foi um ano decisivo para a Albioma. Se nossa natureza é cheia de energia, nossa transição energética hoje está em curso. Relatorio de Desenvolvimento Sustentavel | 3 GOVERNANÇA Governança da RSE O Comitê de Responsabilidade Social e Ambiental da Empresa, braço do Conselho de Administração da Albioma, é um órgão chave na condução da estratégia de desenvolvimento sustentável do Grupo. Ele acompanha a Diretoria Geral em seus trabalhos sobre as problemáticas sociais, ambientais e em desafios ligados à ética. Dentro da Albioma, a Diretoria de RSE orienta, conduz e coordena os temas submetidos ao Comitê de RSE. Ela coordena a coleta de dados anuais publicados no Documento de Referência do Grupo, que responde às obrigações em matéria de transparência exigidas pela Lei Grenelle II. A Diretoria de RSE contribui ativamente para a vida operacional do Grupo ao participar em diferentes comitês de projetos, e compartilha seu know-how tanto nas atividades de desenvolvimento quanto nas questões relativas à operação das centrais. COMITÊ DE RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL DA EMPRESA (RSE) O Comitê de RSE é composto de dois membros independentes. Marie-Claire Daveu •M embro independente do Conselho de Administração, Presidente do Comitê de RSE •D iretora de Desenvolvimento Sustentável e de Negócios Institucionais do grupo Kering • Ingressou na Albioma em 2015 Jean-Carlos Angulo •M embro independente do Conselho de Administração, membro do Comitê de Compromissos e de Acompanhamento das Operações •E x-Diretor Geral Adjunto e Conselheiro do Presidente do Grupo Lafarge • Ingressou na Albioma em 2013 4 | ALBIOMA GOVERNANÇA Interview MARIE-CLAIRE DAVEU Presidente do Comitê de RSE De acordo com a senhora, o que o Comitê de RSE agrega ao funcionamento do Grupo? O Comitê de RSE é um comitê do Conselho de Administração. Ele deve preparar os trabalhos do Conselho e contribuir tanto para o controle quanto ao apoio e aconselhamento das equipes dirigentes. O diálogo é intenso, e eu estou feliz de poder acompanhar a empresa neste processo de construção de uma estratégia importante de desenvolvimento sustentável. Os membros do Comitê beneficiam a empresa por um lado com suas próprias experiências e conhecimentos e, por outro lado, com um olhar crítico, porém notadamente construtivo, à frente dos projetos e da publicação da estratégia. O comitê que eu presido executa igualmente seu papel de controle e de incentivador para que os objetivos definidos sejam alcançados. O trabalho com Jacque Pétry é sério e equilibrado, estou muito satisfeita. Com base em sua experiência, o que a senhora pensa sobre as problemáticas de desenvolvimento sustentável da Albioma? A Albioma se volta firmemente para projetos de produção de energia elétrica a partir de energias renováveis: sol, subprodutos da agricultura e madeira. É uma estratégia vitoriosa porque se trata de investimentos de longa duração, convém estar em sintonia com as expectativas das populações locais para que seja bem aceita; e coerente ou mesmo precursor com os fundamentos do setor. Além desta linha estratégica geral, a Albioma deve se assegurar que suas provisões de biomassa sejam sustentáveis: em especial, que as melhores garantias e certificações sejam obtidas a respeito das técnicas de exploração florestal e de integração com a biodiversidade É também uma estratégia pertinente financeiramente uma vez que os contratos de fornecimento de energia são firmados a prazos muito longos, e os preços do mercado de energia elétrica são mais aleatórios para a produção convencional, com até mesmo um colapso atualmente abaixo dos custos totais. Nós vimos surgir, há alguns anos, investidores socialmente responsáveis. Em sua opinião, o modelo de negócio da Albioma corresponde aos princípios deles? Duas motivações movem os investidores na direção das empresas particularmente responsáveis socialmente e os projetos que elas possuem. De um lado, a convicção de uma melhor rentabilidade a longo prazo e, de outro lado, os valores éticos da Finalmente, de modo geral a Albioma deve estar plenamente comprometida com o conjunto dos elementos de uma estratégia vitoriosa de desenvolvimento sustentável, incluindo o pilar social em toda a sua cadeia de produção. Responsabilidade social e ambiental. Estas preocupações se unem totalmente à estratégia da Albioma. A estratégia da Albioma que acabei de me referir é naturalmente muito atrativa para os investidores socialmente responsáveis. Contudo, a utilização do carvão em determinadas unidades continua a ser algo de contraditório. O carvão possui, evidentemente, um desempenho ruim em termos de emissões de gases de efeito estufa. Quero dizer que à escala mundial nós não podemos passar para uma produção de energia elétrica sem carvão de um dia para o outro. E os recursos alternativos não estão disponíveis em todos os territórios, alguns se saem melhores em uns locais que em outros. É sobre este compromisso firmado nesta transição voluntariosa, porém racional, que a Albioma pode e deve persuadir cada vez mais os investidores. Eu estou totalmente confiante na vontade dos dirigentes e acionistas bem como nas potencialidades da empresa de ter sucesso. Relatorio de Desenvolvimento Sustentavel | 5 COMPROMISSO SOCIAL E AMBIENTAL ALBIOMA E SEUS FUNCIONÁRIOS Segurança, um de nossos valores fundamentais A integridade física das pessoas, funcionários e prestadores que trabalham para o Grupo, é uma questão importante. Para a Albioma, é uma exigência inegociável. A segurança de nossos funcionários e prestadores é uma questão importante para o Grupo. Na sequência do declínio em nossos desempenhos de segurança em 2014, uma auditoria foi conduzida por um organismo independente dentro das instalações térmicas francesas. Esta auditoria levou ao fortalecimento de nosso programa de segurança em todo o Grupo em 2015. Este programa está descrito em um plano diretor plurianual de segurança que se articula em torno de quatro compromissos prioritários: fortalecer o envolvimento da direção, elevar e uniformizar as exigências, ortalecer a participação ativa de todos, aprender com erros e falhas, e aproveitar esse aprendizado. SEGURANÇA NO TRABALHO REGRAS DE OURO DA ALBIOMA 6 | ALBIOMA Embora nossos resultados em termos de segurança tenham se apresentado melhores em 2015 (baixa de 36% do número de acidentes de trabalho), esforços ainda precisam ser feitos para avançar rumo a nossa ambição “zero acidente”. Conscientes de que a instalação de uma cultura de segurança requer esforços contínuos e renovados em todos os níveis da empresa, nós formalizamos em 2015 nossas Regras de ouro de segurança no trabalho. Este trabalho colaborativo mobilizou todos os responsáveis em Qualidade-Segurança-Ambiente do Grupo para chegar à elaboração de 10 regras adaptadas a todas as atividades da Albioma, na França, na Ilha Maurício e no Brasil. O livreto das Regras de ouro da segurança no trabalho faz parte daqui para a frente do equipamento de cada um de nossos colaboradores operacionais. Ele é igualmente distribuído e explicado aos prestadores que estejam envolvidos em nossas instalações. 1 TROFÉU SEGURANÇA O Troféu do melhor desempenho em segurança recompensa a equipe que registrou o menor número de acidentes de trabalho no Grupo. A Albioma entregou este troféu para as equipes da central Albioma Caribes, em Guadalupe, referente ao período de 2014-2015. A implantação desse prêmio faz parte do programa de segurança em curso de implantação em todo o Grupo. Se for importante para nós valorizar resultados notáveis em matéria de segurança, nossas equipes estão conscientes que o sucesso de tal iniciativa é um projeto de longo prazo e tem como base uma vigilância e o exemplo constante de cada colaborador, qualquer que seja seu papel dentro da empresa. Desafios A SEGURANÇA EM NÚMEROS 21 acidentes de trabalho com interrupção superior a 24 horas 20,8 Taxa de frequência* 0,46 Índice de gravidade** 15 horas de treinamento em segurança por funcionário AS QUESTÕES SOCIAIS E AMBIENTAIS mais importantes para a Albioma 2 1. Dispositivo de segurança por os 20 anos de Albioma o Gol 2. Equipamento de proteção individual necessário diariamente em usinas termicas de producao de electricidade. 3. Apresentação do trofeu da segurança para a equipe Albioma Caraïbes. 3 * A taxa de frequência é o número de acidentes com interrupção de trabalho superior a 24 horas registrados ao longo de um período de 12 meses por milhões de horas de trabalho. ** A taxa de gravidade corresponde ao número de dias de incapacidade temporária por 1.000 horas de trabalho. arantir a segurança de todas as pessoas que entrem G em nossas instalações; Promover o desenvolvimento dos nossos funcionários e enriquecer suas competências; Construir um diálogo aberto e regular com nossos stakeholders; Favorecer o desenvolvimento econômico dos territórios onde nós estamos instalados: • utilizar prioritariamente mão de obra local, • transmitir nossos conhecimentos, especialmente por meio do acolhimento de aprendizes e estagiários, • estabelecer parcerias com outros setores de atividade, particularmente no mundo agrícola. Relatorio de Desenvolvimento Sustentavel | 7 COMPROMISSO SOCIAL E AMBIENTAL ALBIOMA E SEUS FUNCIONÁRIOS Formação dos funcionários, um objetivo anual ambicioso Investir no treinamento profissional de nossos colaboradores, ao longo de suas carreiras, é um desafio significativo para o Grupo. 32 horas de treinamento por funcionário Em 2013, o objetivo de 35 horas anuais de treinamento profissional por funcionário foi fixado para todo o Grupo. Há mais de dois anos, os esforços conjuntos dos gerentes operacionais e da Diretoria de Recursos Humanos permitiu integrar o treinamento profissional em nossa cultura empresarial. A parte das formações técnicas especializadas, que continua importante em relação ao número total de horas de treinamento realizadas, reduziu progressivamente para deixar mais espaço à eficá- “Como técnico de manutenção, a minha intervenção acontece muitas vezes em casos de urgência. Então, era fácil me imaginar durante o treinamento de incêndio. Foi isso o que mais gostei, a gestão do ser humano durante um exercício como esse. Estar em posição de ajudar meus colegas em caso de perigo é uma real motivação para mim.” Ariovaldo Morato, técnico de manutenção na Albioma Rio Pardo Termoelétrica 8 | ALBIOMA cia profissional, ao desenvolvimento profissional e à aquisição de competências gerenciais. De forma personalizada, cursos superiores que conferem diploma ou certificado serão propostos aos colaboradores nos casos em que as funções evoluam e peçam por novos conhecimentos. Em complemento, trâmites de validação da experiência adquirida foram iniciados para que sejam reconhecidos os desenvolvimentos de competências de nossos funcionários. No âmbito das formações de ofícios, iniciativas surgem para que colaboradores de diferentes unidades participem juntos das sessões de treinamento. De fato, além do compartilhamento dos conhecimentos, estas sessões oferecem a oportunidade de criar uma coesão que permite relações de trabalho mais fluidas na prática e um compartilhamento de ensinamentos adquiridos que é valioso para nosso Grupo. 1. Novos conhecimentos para novas atividades no Grupo. 2. Construção de Galion 2 que mobiliza uma mão de obra martinicana em sua maioria. 1 COMPROMISSO SOCIAL E AMBIENTAL DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO NOS TERRITÓRIOS EM QUE A ALBIOMA SE INSTALA 6.2.1. Emprego local: um fator de eficácia Nossas unidades de produção de energia estão distribuídas em três continentes e em territórios muito diferentes uns dos outros. É fundamental para o Grupo empregar, sempre que possível, colaboradores locais. De fato, o conhecimento das condições de operação, dos contextos econômicos e dos stakeholders é valioso para nós porque isso contribui para nossa eficiência técnica, econômica, social e ambiental. 2 “Eu penso que adquirir esse tipo de conhecimento e de reflexão é muito importante para minha equipe e para mim. A segurança e os meios de proteção contra incêndios não se restringe ao trabalho e eu tenho intenção de aplicar os mesmos princípios em casa.” Oliveira Selestino, operador de caldeira na Albioma Rio Pardo Termoelétrica A Albioma é um agente importante do tecido econômico dos territórios nos quais trabalhamos. Da atividade portuária ao transporte rodoviário, passando pela subcontratação local, nosso impacto econômico ultrapassa as fronteiras do simples fornecimento de energia. Garantimos dar a prioridade dos recursos aos fornecedores locais e implementar uma política de compras sustentáveis. Construção de Galion 2 na Martinica A obras de terraplanagem e de engenharia civil, que tiveram início em maio de 2015, mobilizaram uma mão de obra majoritariamente martinicana por intermédio da empresa encarregada dessas atividades. com o objetivo de favorecer o emprego de trabalhadores martinicanos durante a duração das obras. Fizemos um acordo com todas as empresas de primeira linha envolvidas na obra para que elas transmitissem suas necessidades de mão de obra e de seus subcontratados para agências de empregos e que elas encontrassem sistematicamente os candidatos locais selecionados. Por outro lado, solicitamos para o estabelecimento e serviço de apoio através do trabalho (ESAT) Pelletier a concepção e realização de melhorias da vegetação ripária (formações vegetais que se desenvolvem sobre as bordas dos cursos de água) do rio Galion, que está nos limites do terreno de nossa central. Com uma preocupação com a biodiversidade, espécies vegetais endêmicas serão plantadas neste espaço. A experiência do ESAT Pelletier neste assunto nos permitirá realizar melhorias pertinentes e adaptadas às condições locais de clima e de solo. Em um contexto profundamente marcado pelo desemprego, a obra de Galion 2 foi objeto de uma iniciativa conjunta com os serviços locais de agências de emprego; Relatorio de Desenvolvimento Sustentavel | 9 COMPROMISSO SOCIAL E AMBIENTAL DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO NOS TERRITÓRIOS EM QUE A ALBIOMA SE INSTALA Transmissão dos conhecimentos 4,6% Participar da formação de aprendizes e de estagiários faz parte de nossos valores e de nossa maneira de trabalhar, quaisquer que sejam nossas atividades. de aprendizes e estagiários no quadro de pessoal Interview SIVA GRONDEIN facilitador de QualidadeSegurança-Ambiente (QSA) da usina solar do Oceano Índico Depois de minha chegada na Albioma, eu trabalho para obter a certificação tripla ISO 9001, ISO 14001 e ILO OSH 2001 para toda a atividade de energia solar do Grupo. Na condição de aprendiz em meio período, eu pude me beneficiar do retorno da experiência dos responsáveis de QSA da Biomassa Térmica na Ilha da Reunião que já tinham conduzido esta certificação nas respectivas centrais. Minha tutora soube definir tempo para responder às minhas múltiplas questões e para me ajudar a gerir algumas problemáticas específicas na usina solar. No momento de defesa do estágio, o professor estava cético quanto à ambição de obter uma tripla certificação em um ano e meio. Ao explicar para ele que as centrais térmicas tinham 10 | ALBIOMA conseguido esse feito, minha tutora criou em mim uma grande vontade de também conseguir. Eu não tinha mais dúvidas e coloquei toda a minha energia para ter êxito no projeto. A realização deste objetivo foi um autêntico trabalho de equipe. Em 2015, eu me tornei facilitador QSA para a usina solar do Oceano Índico. Ao longo do período de contratação, os gestores com quem eu trabalhei fizeram um balanço de meus pontos fortes e de minhas oportunidades de desenvolvimento. Era muito útil e eu creio que isso vai me servir em toda a minha carreira. Hoje, eles confiam em mim e eu me sinto plenamente integrado à equipe da usina. Desde 2013, a Albioma fixou como objetivo acolher um número de aprendizes e de estagiários que seja pelo menos igual a 5% do quadro de pessoal. Já que a dificuldade de acesso ao mercado de trabalho por parte dos mais jovens é uma preocupação séria em nossas economias, consideramos nosso dever oferecer a eles a oportunidade de adquirir uma experiência profissional de qualidade em um setor essencial ao mundo de amanhã, o de energia renovável. No ano inteiro, os estagiários e aprendizes representaram em média 5,7% de todo o efetivo, embora não representassem mais que 4,6% em 31 de dezembro de 2015. De maio de 2014 a julho de 2015, acolhemos 16 jovens ultramarinos dentro do projeto de formação ALMAR. Este projeto é fruto de uma parceria entre a Associação para a formação profissional, a Agência de Ultramar para a mobilidade, a organização responsável por coletar fundos de formação Agefos PME, e nossas quatro centrais térmicas de base. Os 16 aprendizes receberam diploma de Técnico de manutenção de equipamentos térmicos. Os 16 aprendizes receberam o diploma de técnico de manutenção de equipamentos térmicos no fim do ano escolar. Interview HUGO SPEICH em voluntariado internacional na Albioma Participações do Brasil Venho de uma formação em finanças que me trouxe os conceitos teóricos que eu posso utilizar em meu estágio. Ao chegar na Albioma em Paris, eu rapidamente compreendi que os modelos financeiros que tinham me pedido para elaborar deveriam, acima de tudo, ajudar à tomada de decisão. Neste contexto, é preciso estar certo de suas informações e de suas argumentações. Quando eu trabalhei com fluxo de caixa, eu assim precisei trocar informações com as equipes de financiamento de projeto, os engenheiros, o controle de gestão ou ainda a contabilidade. Minha experiência na sede me ensinou a navegar na empresa para compreender melhor como a informação circula e como apresentá-la aos meus interlocutores. Hoje, eu devo me adaptar a uma cultura de trabalho diferente e a uma língua que eu comecei a aprender no fim de meu estágio. Meu cargo aqui é mais próximo das operações e me deparo verdadeiramente com a realidade da empresa em seu funcionamento cotidiano, o que me agrada muito. Tanto em Paris como no Brasil, eu faço parte de uma equipe com administradores que sabem antecipar as necessidades de nossos diretores e seguir em frente. COMPROMISSO SOCIAL E AMBIENTAL DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO NOS TERRITÓRIOS EM QUE A ALBIOMA SE INSTALA Uma parceria importante na Martinica Tendo em vista o fornecimento de biomassa local na central Galion 2, a Albioma se aproximou do Escritório Nacional de Florestas para desenvolver uma indústria de produção de energia de madeira extraída da floresta martinicana, seja ela pública ou privada. Esta iniciativa permitiu a assinatura de um acordo programático relacionado com um programa de ação que visa desenvolver uma indústria de energia de madeira na Martinica. Este acordo prevê, em especial, a realização de estudos relativos à qualificação e à mobilização do recurso madeireiro em floresta privada, a elaboração de um quadro técnico e regulamentar para a mobilização de energia de madeira e a promoção junto aos stakeholders para fazer emergir essa nova indústria. O Escritório Nacional de Florestas garante na Martinica a gestão multifuncional e sustentável de 16.000 hectares de florestas públicas. Além das missões de vigilância, destinadas especialmente a assegurar a integridade das terras sob gestão, da proteção física contra os riscos naturais, da conservação da biodiversidade e dos habitats naturais, da produção de recursos lenhosos e não lenhosos e de levar em consideração as funções sociais dos espaços florestais (recepção do público e paisagem, especialmente), o Escritório Nacional das Florestas igualmente executa missões de interesse geral em nome do Estado ou de coletividades territoriais e realiza prestações contratuais em nome de clientes públicos ou privados. Marcação dos troncos dos árvores por os serviços de ONF. Créditos ONF Martinique. Interview LAURIANE MIETTON engenheira júnior na Diretoria de abastecimento de biomassa Quando eu cheguei na condição de voluntariado internacional (VIE) à Ilha Maurício, o projeto de colheita da palha de cana de açúcar estava no início. Eu participei da montagem do projeto e eu testei, com os agrônomos do grupo sucroenergético e os operadores da central térmica, as diferentes hipóteses logísticas possíveis (diretamente com a cana, prensagem da palha em fardos redondos ou em fardos quadrados...). Na época em que me candidatei ao VIE, eu, particularmente, não estava interessada pela Ilha Maurício porque tinha uma imagem de cartão postal, muito distante dos temas relativos à biomassa. A realidade rapidamente me alcançou e no dia em que o primeiro fardo de palha foi descompactado e integrado ao fluxo do bagaço conforme as necessidades da exploração energética, meu sentimento de sucesso não foi superficial. Em Paris, eu faço parte da Diretoria de abastecimento de biomassa, que é bem recente. É uma atividade nova para a Albioma e os assuntos tratados são mais variados do que eu pensava. Como eu convivo com muitos departamentos (financeiro, jurídico, RSE..), eu tenho acesso à visão que eles possuem das coisas e a suas limitações que não era facilmente visíveis em campo. Isso me permitiu ganhar altura e considerar os abastecimentos em seu conjunto. No entanto, eu não me esqueci da iniciativa mauriciana e tento me manter em contato com a pessoa que sucedeu aos experimentos. Parece-me muito importante ficar próxima das problemáticas práticas para ser útil no desenvolvimento de novas indústrias. Relatorio de Desenvolvimento Sustentavel | 11 COMPROMISSO SOCIAL E AMBIENTAL DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO NOS TERRITÓRIOS EM QUE A ALBIOMA SE INSTALA Trabalhar com os pesquisadores do setor canavieiro Já aliados, no âmbito de convites europeus à apresentação de projetos para apoio à pesquisa e ao desenvolvimento do setor sucroenergético nos países da zona ACP (África, Caribe, Pacífico) com o CIRAD na Ilha da Reunião e o MSIRI, nós desenvolvemos uma parceria tripartida para avaliar o impacto da extração da palha de cana de açúcar sobre os solos mauricianos. Essa parceria foi premiada com um convite mauriciano para apresentação de projetos que permitiu subsidiar em até 50% a compra de uma prensa, de um descompactador de fardos de palha, de sensores de umidade que permitem testar a evolução da umidade dos solos embaixo de palhas. Um dispositivo experimental de medidas da evolução da umidade dos solos está atualmente em curso em dois campos de cana de açúcar do grupo sucroenergético Terra. dutos. Ele garante interações eficazes entre o mundo agrícola e os organismos nacionais e internacionais pertinentes. O CIRAD é um organismo francês de pesquisa agronômica e de cooperação internacional para o desenvolvimento sustentável O MSIRI conduz programas de pesquisa em todo o setor da cana de açúcar: trabalhos com espécies plantadas para aperfeiçoamento global do nível de competitividade da indústria mauriciana de cana, passando pela eficiência dos processos técnicos das refinarias de açúcar e o aumento do valor agregado de seus copro- 1. Central térmica de Terragen (Ilhas Maurício). 2. Acolhimento dos estudantes em Albioma Le Gol. 12 | ALBIOMA 1 das regiões tropicais e mediterrâneas. Em uma perspectiva de cooperação regional no cerne do Oceano Índico, o CIRAD da Ilha da Reunião participa de reflexões da pesquisa internacional sobre a segurança alimentar, o desenvolvimento sustentável e a adaptação da agricultura às alterações climáticas. COMPROMISSO SOCIAL E AMBIENTAL RELAÇÕES COM OS STAKEHOLDERS Relações com os stakeholders A relação com os stakeholders é o eixo do desenvolvimento sustentável que nós apresentamos mais recentemente. manter relações de qualidade com nossos stakeholders é amplamente compartilhada dentro do Grupo. A partir deste ano, a análise dos stakeholders e a implantação de um programa de trabalho correspondente fazem parte sistematicamente da condução de nossos projetos em fase de desenvolvimento. Estamos convencidos que essa abordagem conduzirá, a longo prazo, a uma criação de valor compartilhado entre a Albioma e seus stakeholders. Dentro desta ótica, nós continuamos nossos esforços para aprofundar os assuntos mais importantes de cada projeto. Esta abordagem está em fase de extensão a nossas centrais existentes. 2 Começamos por uma sensibilização interna, tanto na sede quanto nas unidade operacionais, das problemáticas que surgiram há alguns anos para os produtores de energia e as indústrias em geral. Em dois anos, a abordagem dos stakeholders permitiu desenvolver a consciência coletiva da importância destes últimos para nossa atividade. Desde então, o interesse de construir e de A operação de portas abertas, que aconteceu em novembro de 2015 na Albioma Le Gol (Ilha da Reunião) nos ofereceu a oportunidade de apresentar ao grande público tanto a atividade Biomassa Térmica assim como nosso modelo econômico original. A produção de energia que faz parte dos grandes eixos da luta contra as mudanças climáticas, e nos parece imprescindível explicar nossos modos de produção, as evoluções vindouras de nosso mix de combustíveis bem como os meios aplicados para preservar o meio ambiente. Interview GUILLAUME BRUSSEAU engenheiro de projetos para Albioma Saint-Pierre (Ilha da Reunião) Em todo projeto de uma nova central, há uma colaboração comercial/técnica indispensável. Na condição de engenheiro de projeto, meu papel é de gerir a área técnica e eu exerço esse ofício desde 2001. Até à turbina a combustão da Albioma Saint-Pierre, eu não tinha verdadeiramente me deparado com stakeholders e eu não esperava dedicar a eles muito de meu tempo. Os stakeholders do projeto são numerosos e variados. Alguns entre eles se direcionam ao diretor de operação na Ilha da Reunião; aqueles que estão especificamente envolvidos com a Albioma Saint-Pierre são de minha responsabilidade. Eu tomo conta dos prestadores que vão atuar na obra mas também da relação com os serviços de Estado, das administrações locais, das associações e dos ribeirinhos da futura central. Em função das expectativas e da disponibilidade de cada um, eu escolho um ângulo pertinente para apresentar o projeto e eu o adapto ao nível de tecnicidade de minhas explicações. Embora eu tenha uma formação puramente técnica, me parece que trabalhar com stakeholders é, acima de tudo, um estado de espírito. É preciso se juntar ao ser humano e aceitar que tudo não funciona como um jogo de engrenagens mecânicas. O aspecto ambiental de nosso projeto interessa uma boa parte das pessoas com quem eu tive a ocasião de encontrar e que me falaram dele espontaneamente. “O que uma turbina de combustão consome?”, “Que tipo de fumaça devemos esperar?” são as questões que aparecem com mais frequência. A Albioma Saint-Pierre foi projetada em conformidade com regulamentações muito recentes e mais rigorosas que as regulamentações passadas. Meus interlocutores não estão indiferentes e eles querem promover o fato de que o bioetanol que será consumido pela central será prioritariamente produzido localmente. Relatorio de Desenvolvimento Sustentavel | 13 20 COMPROMISSO SOCIAL E AMBIENTAL RELAÇÕES COM OS STAKEHOLDERS Evento 20 anos de Gol 1. Distribuição do quizz sobre a produção de energia. Interview 2. Percurso de visita no interior da central. 3. Descoberta da indústria sucroenergética reunionense. PHILIPPE BOYER diretor da Albioma Le Gol (Ilha da Reunião) A operação dos 20 anos da Albioma Le Gol exigiu um investimento importante da parte das equipes para que nós pudéssemos receber o público nesta unidade. Nós vivenciamos grandes momentos durantes esses dois dias: o orgulho das famílias ao descobrir os rostos de seus familiares expostos na entrada da central, o prazer dos funcionários que se voluntariaram a comentar a visita guiada, a perseverança e a curiosidade dos reunionenses que vieram descobrir nosso ofício mesmo com um tempo instável. Ao fim de 20 anos, a rotina não se instala e nós tomamos um novo impulso para a transição energética. 14 | ALBIOMA 1 3 2 Em 2015, a propósito dos 20 anos da central reunionense Albioma Le Gol, uma operação portas abertas foi organizada durante dois dias na central. O primeiro dia foi reservado às famílias e amigos do pessoal que trabalha na central. O segundo dia permitiu receber mais de 800 visitantes, entre eles havia muitos estudantes, tanto de ciclo primário quanto de ciclo secundário, bem como reunionenses curiosos para descobrir esta indústria especial. Esta iniciativa foi calorosamente bem aceita pelos visitantes. O acesso à central representou um grande evento e uma descoberta industrial de um de seus produtores de energia. A direção havia implementado uma abordagem inicial ao organizar a visita em um pequeno trem pedagógico acompanhado de comentários nas paradas nos postos-chave da produção de energia. Um quizz sobre a produção de energia na central de Gol concluiu a visita e cada visitante foi embora com uma lembrança de sua visita à central térmica. O evento permitiu também a realização de ações pedagógicas do Sindicato do Açúcar da Ilha da Reunião. Uma cobertura midiática local realçou a contribuição desta central ao patrimônio econômico e industrial local. TRÊS IMPACTOS AMBIENTAIS ESPECÍFICOS BIOMASSA TÉRMICA Controlar as emissões de gases A produção de energia térmica está potencialmente ligada à origem de um duplo impacto ambiental relativo à poluição do ar. Ela contribui, de um lado, ao aquecimento global da atmosfera pela emissão de gases do efeito estufa, sob a forma de óxidos de carbono, Ela pode, por outro lado, ter um impacto mais local provocado pelas emissões gasosas sob a forma de dióxido de enxofre (SO2), de óxidos de azoto (NOx), partículas finas, traços de hidrocarbonetos não queimados e de metais pesados. A Albioma luta contra o aquecimento global ao desenvolver progressivamente, de maneira muito voluntariosa, a utilização de combustíveis renováveis. A atividade térmica contribuiu, essencialmente, para atingir em 2015 o patamar de 50% de energias renováveis no mix de produção energética. Os poluentes que podem causar um impacto local foram objeto de um tratamento na origem antes que os rejeitos gasosos fossem lançados pelas chaminés. Uma vez purificados, esses gases são analisados por aparelhos de medição contínua e por controles periódicos efetuados por organismos externos homologados. Realizamos igualmente aferições de deposição atmosférica ao redor das centrais que permitem verificar a ausência de impacto significativo em nossos ambientes próximos, mesmo que não contemplem unicamente aos poluentes emiti- dos por nossas unidades. Nós completamos esse processo de compreensão e de análise dos impactos com a realização de estudos de avaliação dos riscos sanitários para as populações vizinhas às nossas unidades. 50% de energia renovável na produção No fim do ano de 2015, nós nos comprometemos com uma série de medidas a respeito das emissões difusas de partículas causadas por nossas atividades, independentemente da combustão e das emissões de chaminés. Dessa forma, procuramos analisar o impacto eventual de partículas que possam ser geradas pelas manutenções e pela circulação na unidade. Os resultados dessas medições nos permitiram determinar a natureza de eventuais processos corretores a serem implantados. Antecipando as datas de entrada em vigor de novas regulamentações relativas a nossas instalações de combustão, nós lançamos um importante programa de investimentos que visa utilizar as melhore técnicas de purificação disponíveis e que possam ser aplicadas. Após as fases de estudos e de regularização administrativa, este programa de investimento entrou recentemente em sua fase de realização com o início da instalação do novo depurador dos efluentes gasosos da caldeira de carvão pulverizado da central Albioma Le Gol. Novo depurador de Albioma Le Gol. Relatorio de Desenvolvimento Sustentavel | 15 TRÊS IMPACTOS AMBIENTAIS ESPECÍFICOS BIOMASSA TÉRMICA Desafios Chegada da nova unidade do depurador na unidade de Albioma Le Gol. NOVO DEPURADOR DE ALBIOMA LE GOL AS QUESTÕES AMBIENTAIS mais importantes para Biomassa Térmica er o domínio das emissões de chaminés; T Otimizar a utilização da água nas unidades; Garantir a gestão dos rejeitos e reduzir a quantidade de resíduos finais produzidos; Verificar a durabilidade dos recursos de biomassa; Respeitar a biodiversidade em todas as operações. 16 | ALBIOMA A central de Gol já é equipada com um sistema de lavagem úmida dos efluentes gasosos na saída da caldeira. Nosso projeto prevê modificar o equipamento existente e adicionar uma segunda unidade de tratamento em série. Este novo sistema, que está em fase de montagem, deverá garantir um nível de emissões de SOx inferior a 200 mg/Nm3 de maneira contínua significando uma redução de dois terços das emissões atuais. Para eliminar os resíduos gasosos de SOx, é necessário saturá-los em água para que uma transferência de óxidos possa se fazer para uma fase aquosa no momento da passagem dentro do depurador. A cal, que reage com os SOx para formar uma mistura de sulfito e sulfato de cálcio sob a forma de sais, é então adicionada à solução de lavagem. A etapa final na fase gasosa consiste na separação de gotículas de água ainda em suspensão nos efluentes gasosos antes de sua deposição na atmosfera pela chaminé. Na fase líquida, os sais formados são extraídos no fim do processo, fala-se então de gesso sólido, para serem utilizados na indústria de cimento. TRÊS IMPACTOS AMBIENTAIS ESPECÍFICOS BIOMASSA TÉRMICA Durabilidade dos recursos de biomassa Garantimos recursos de biomassa sustentável tanto por razões ambientais quanto para garantir o abastecimento de combustível das centrais térmicas por toda a duração de nossos contratos (20 a 30 anos). O QUE É A BIOMASSA SUSTENTÁVEL? Cargueiro de granulados de madeira GRANULADOS E MADEIRA IMPORTADOS MATERIAL MOÍDO VERDE (PODA) E PALETES Campos de cana de açúcar BAGAÇO USINA DE CANA-DEAÇUCAR SORGO PALHA DE CANA ARBUSTOS Campos de banana TALHADIA SOB ALTO FUSTE Floresta Historicamente, nós utilizamos o bagaço da cana de açúcar, que é uma biomassa residual do processo de produção de açúcar. O bagaço é consumido há muito tempo na condição de combustível para fornecer total ou parcialmente às usinas açucareiras a energia que elas e de maneira marginal como complemento de forragens para a alimentação animal. A utilização energética desta biomassa não está, portanto, em conflito com outras formas de utilização. Por outro lado, os solos sobre os quais a TALHADIA EM SILVICULTURA Pecu ária cana de açúcar é cultivada são tradicionalmente reservados para esta cultura, quer seja em Departamentos Ultramarinos, na Ilha Maurício e nos estados brasileiros de São Paulo e de Goiás, onde faz parte das paisagens. A biomassa é considerada sustentável quando ela respeita os critérios de sustentabilidade. Estes critérios foram mencionados pela primeira vez na diretiva europeia de Energias Renováveis de 2009. A definição deles falha em limitar os impactos negativos do desenvolvimento em grande escala das bioenergias no meio ambiente e na sociedade em geral. Estes impactos negativos incluem todas as temáticas do desenvolvimento sustentável como a perda da biodiversidade, os impactos sobre a água, o solo e a qualidade do ar, ou ainda os conflitos fundiários com culturas alimentares. Uma vez que a União Europeia não tinha deliberado, na data da publicação deste relatório, sobre uma lista regulamentar de critérios de sustentabilidade, nós seguimos hoje os princípios descritos em nosso Código de Abastecimento de Biomassa. Há dois anos, ampliamos nosso leque de combustíveis de biomassa com o material moído verde e a palha deixada no campo no momento da colheita da cana. O material moído verde que é valorizado na Albioma Le Gol é consti- >>> Relatorio de Desenvolvimento Sustentavel | 17 TRÊS IMPACTOS AMBIENTAIS ESPECÍFICOS BIOMASSA TÉRMICA A BASE CIENTÍFICA PARA A VALORIZAÇÃO DA PALHA DE CANA DE AÇÚCAR Safra canavieira no Brasil (Rio Pardo Termoelétrica). >>> 18 | ALBIOMA tuído de resíduos de poda separados da parte fermentável que é dirigida a indústrias de compostagem. A utilização da palha da cana é objeto de estudos agronômicos com nossos parceiros sucroenergéticos mauricianos e com organismos de pesquisa como o Centro Internacional de Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento (CIRAD). De fato, a palha não era normalmente colhida e era simplesmente deixada nos campos. Nossos estudos concluíram que uma parte da palha poderia ser colhida para valorização energética, preservando o papel da palha para restituição ao solo de elementos nutrientes e de matéria orgânica, a gestão de ervas daninhas e de problemas de erosão. A central Galion 2 na Martinica consumirá novos tipos de biomassa em seu funcionamento. Ela recorrerá a outras formas de biomassa local como culturas intermediárias com vocação intermediária sobre terras em pousio de plantações de banana ou de lenha originárias de sistemas agroflorestais perenes como sistemas silvipastoralismo, em que as indústrias estão em fase de desenvolvimento. Ela também utilizará biomassa importada na forma de granulados de madeira certificados provenientes do sudeste dos Estados Unidos. A certificação garante o balaço do carbono, a rastreabilidade da madeira, as boas práticas e sustentabilidade das exploração florestal de onde virão os granulados. Durante muitos anos, a palha da cana de açúcar era queimada nos campos no momento das colheitas. Esta prática desapareceu nos Departamentos Ultramarinos, nas Ilhas Maurício e em zonas onde estamos presentes no Brasil. Contudo, os efeitos da cobertura de palha sobre a umidade dos solos e sobre o crescimento das plantas indesejadas (ervas daninhas) entre as colheitas ainda são pouco conhecidos. Por este motivo, iniciamos uma abordagem científica com institutos de pesquisa especializados: eRcane, centro de pesquisa especializado em valorização da cana de açúcar, Centro de cooperação Internacional em Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento (Centre de coopération Internationale en Recherche Agronomique pour le Développement - CIRAD) e o Instituto de Pesquisa da Indústria de Cana de Açúcar das Ilhas Maurício (Mauritius Sugarcane Industry Research Institute - MSIRI) Em cada um de nossos territórios, nós trabalhamos com pesquisadores para medir o efeito da cobertura de palha em função das condições pedoclimáticas locais, das composições dos solos e de limitações conhecidas pelos produtores. Não acreditamos na existência de uma solução única e aplicável em toda a colheita da palha de cana de açúcar. Essa é a razão pela qual cada missão científica está centrada em um dado território. TRÊS IMPACTOS AMBIENTAIS ESPECÍFICOS BIOMASSA TÉRMICA Utilização da água O primeiro lugar em consumo de água nas centrais térmicas é ocupado pelas torres de resfriamento, destinadas à evacuação do calor residual após a condensação do vapor necessário para a produção de energia elétrica. 1. Coletas regulares para verificar a qualidade da água do processo. 2. Intervenção nas escórias formadas na caldeira água do rio de Galion. A umidificação das cinzas, as lavagens diversas e as águas sanitárias representam consumo adicional. 1 Para diminuí-lo, equipamos nossas novas centrais com condensadores de ar, sempre que seja economicamente possível. A central Galion 2, em construção, será equipada com um sistema desses para reduzir a coleta de água do rio de Galion. A umidificação das cinzas, as lavagens diversas e as águas sanitárias representam consumo adicional. Para diminuí-lo, equipamos nossas novas centrais com condensadores de ar desde que seja economicamente possível. A central Galion 2, em construção, será equipada com um sistema desses para reduzir a coleta de A água vinda das torres de resfriamento é reutilizada no processo industrial para garantir a evacuação das escórias da caldeira, para resfriar os resíduos gasosos e para destinar ao circuito de vapor. A extração úmida das escórias geral efluentes que requerem tratamentos técnicos complexos e caros em razão da grande quantidade de matérias em suspensão estão em sua constituição. Em 2015, um sistema de extração a seco foi testado na Ilha Maurício que ofereceu ganhos ambientais de diversas formas. Em primeiro lugar, ele permitirá eliminar uma fonte de efluentes líquidos e, assim, reduzir a maior carga de trabalho das unidades de tratamento de efluentes líquidos na saída das centrais. Em segundo lugar, ele reduzirá a taxa de carbono não consumido no carvão. Isso aumentará a eficiência da produção de energia elétrica a partir de carvão, de um lado, e melhorará a qualidade das escórias de outro, permitindo imaginá-los como recursos potencialmente utilizáveis diretamente em materiais de construção. 2 GESTÃO DOS RESÍDUOS Em 2015, nós demos continuidade aos estudos e trabalhos que têm como objetivo a melhor valorização das cinzas e das escórias de combustão. Sua composição essencialmente mineral os torna um recurso potencial para a substituição de material em certas árias, como a construção e as obras públicas. No contexto insular de nossas principais unidades, esta substituição permitirá economizar materiais importados ou extraídos localmente. Os subprodutos da combustão do bagaço apresentam características que representam um excelente adendo à produção de cana de açúcar. Nós obtemos o reconhecimento deste valor agregado a partir de um procedimento de homologação das cinzas de bagaço de nossas unidade na Ilha da Reunião e em Guadalupe pelo Ministério da Agricultura, do setor Agroalimentar e da Floresta. Nós desejamos privilegiar, falando de nossas cinzas de carvão, uma valorização como complemento na produção de cimento. Esta valorização permitirá lutar, dessa forma, contra o aquecimento global Na expectativa da concretização e da extensão de todas estas indústrias de valorização, nós decidimos privilegiar o armazenamento nas unidades dedicadas a materiais inertes. Relatorio de Desenvolvimento Sustentavel | 19 TRÊS IMPACTOS AMBIENTAIS ESPECÍFICOS ENERGIA SOLAR Maximizar a valorização da energia solar A energia solar é intermitente por natureza. Para aumentar esta produção, fizemos a escolha de implantar a atividade solar fotovoltaica em regiões muito ensolaradas (Departamentos Ultramarinos e sul da Europa), onde o número de horas de funcionamento permite uma contribuição significativa à produção local de energia renovável. 75 MW instalados 98 GWh produzidos em 2015, que se equivale ao consumo de energia elétrica de mais de 29.000 habitantes 98,1% de taxa de disponibilidade 20 | ALBIOMA 1 Trabalhamos há dois anos com uma melhor previsibilidade de nossa produção de eletricidade solar através da central fotovoltaica com armazenamento de Saint-Leu na Ilha da Reunião (1 MW). Esta central é dirigida por um sistema de previsão da produção baseado em análises meteorológicas instantâneas. As baterias de íon de lítio armazenam a energia durante as horas de grande exposição solar para liberarem na rede elétrica quando o tempo estiver nublado ou no fim do dia. O armazenamento intermediário de energia permite moderar a produção elétrica e assim evitar variações bruscas que possam ameaçar a estabilidade da rede elétrica, que é particularmente sensível em territórios insulares não interligados a uma rede elétrica continental. A Albioma respondeu em 2015 à licitação da Comissão de Regulação de Energia para zonas não interligadas (Departamentos Ultramarinos e Ilha de Córsega). Nós apresentamos cerca de quinze projetos, principalmente com armazenamento, totalizando uma potência de 22 MW, e nós esperamos a resposta da CRE para o primeiro semestre de 2016. 2 TRÊS IMPACTOS AMBIENTAIS ESPECÍFICOS ENERGIA SOLAR Uso dos solos A Albioma opera um parque de centrais fotovoltaicas composto por metade de centrais sobre telhados por metade de centrais em solo. As centrais em telhados são instalados sobre prédios utilizados por terceiros, em imóveis de habitação popular, em hangares de armazenamento e em estabelecimentos abertos ao público. No âmbito das licitações da CRE em 2015, os projetos sobre grandes telhados ou sobre associações de telhados de tamanho médio foram privilegiados com o objetivo de aumentar a superfície útil para a produção de energia elétrica. Algumas das centrais no solo foram construídas sobre terrenos não urbanizáveis e que são objetos de usos restritos, como a área reno- vada de um antigo aterro na Ilha da Reunião. Em três de quatro projetos em solo apresentados em 2015, nós prevemos uma construção sobre áreas degradadas (aterros sanitários, antigas pedreiras). Já para o quarto projeto, trabalhamos com a instalação de um sistema agrossolar que consiste em criar uma estufa fotovoltaica que serve de oficina de produção agrícola com grande valor agregado. Em contextos insulares de pressão fundiária relevante, compensações são levadas para a instalação de centrais no solo. Por exemplo, na Ilha da Reunião as ervas sob os painéis da central de Bethléem são utilizadas como pastos para ovinos. O produtor pode constatar um aumento da biodiversidade no terreno com a presença de lebres, codornas e de tanreques (Tenrec ecaudatus, um pequeno mamífero insetívoro). Uma pareceria do mesmo tipo foi estabelecida em LaSalle na Martinica, e em Kourou na Guiana. Desafios AS QUESTÕES AMBIENTAIS mais importantes para a Energia Solar umentar a disponibilidade e garantir A uma utilização eficaz de recursos; Respeitar o uso dos solos. O processo de produção de produção de eletricidade solar não é, em si próprio, gerador de resíduos. A problemática da destinação dos equipamentos após sua vida útil respeita a diretiva relativa aos resíduos de equipamentos elétricos e eletrônicos que torna os produtores de painéis responsáveis por essa tarefa. 1.Central solar com armazenamento de Saint-Leu (Ilha da Reunião). 2. Central solar do mercado de Mamoudzou (Maiote). 3 3. Central no solo de Bethléem (Ilha da Reunião). Relatorio de Desenvolvimento Sustentavel | 21 TRÊS IMPACTOS AMBIENTAIS ESPECÍFICOS BIOMETANIZAÇÃO Uma abordagem territorial da produção de energia A metanização é um procedimento de valorização de resíduos orgânicos, especialmente de origem agrícola, que conduz à produção combinada de biogás proveniente da decomposição biológica das matérias orgânicas confinadas sem oxigênio, por um lado, e de “lamas e lodos do digestor”, por outro, utilizável de forma bruta ou após tratamento, como fertilizante. 62.000 toneladas de lamas e lodos do digestor produzidas 860 toneladas de adubos químicos evitadas Os resíduos orgânicos, especialmente os de origem agrícola (frutas e legumes estragados, estrume) que são decompostos em nossas unidades de metanização produzem tanto o biogás valorizado energeticamente quanto lamas e lodos do digestor que podem ser utilizados em estado bruto ou após o tratamento como fertilizante. Lamas e lodos do digestor apresentam características agronômicas superiores à biomassa bruta, em termos de qualidade: desodorização, melhor disponibilidade de elementos fertilizantes (azoto, fósforo e potássio) e conservação do poder humífero final (contribuição com a riqueza em húmus) O fornecimento das lamas e lodos do digestor 1 22 | ALBIOMA nos campos de agricultores que levam biomassa para as unidades de metanização permite enriquecer os solos e contribuir eficazmente ao crescimento das culturas estabelecidas. Na condição de fertilizante, lamas e lodos do digestor permite limitar a dependência de adubos químicos dos agricultores em questão. Há a participação na redução dos impactos ambientais que decorrem de seu uso. Emissões Nossas unidades de metanização são equipadas com motores que geram energia elétrica a partir do biogás produzido. Elas lançam na 2 TRÊS IMPACTOS AMBIENTAIS ESPECÍFICOS BIOMETANIZAÇÃO COLETAR OS RESÍDUOS AGRÍCOLAS METANIZAR ESSES RESÍDUOS PARA PRODUZIR ENERGIA 1. Tiper Méthanisation (Deux-Sèvres). 2. Motores de produção elétrica. 3. Funcionamento da metanização agrícola coletiva. COGERADOR 4. Lamas e lodos do digestor resultantes da metanização Biogás Produtos agrícolas Eletricidade Desafios Calor UNIDADE DE METANIZAÇÃO Cereais Esterco e estrume Lamas e lodos do digestor Subprodutos agrícolas ESPARGIMENTO REGRESSO À TERRA 3 atmosfera óxidos de azoto e pequenas quantidades de óxidos de enxofre e de partículas. O tratamento dos materiais originários de abatedouros através da esterilização e o armazenamento do chorume, que são inerentes à atividade de metanização, muitas vezes podem causar maus odores. Para não agravar o estado olfativo da região, que inicialmente tinha odores produzidos ao redor da zona de instalação da usina antes da construção da unidade, a Tiper Méthanisaiton apostou num primeiro momento em um sistema de extração e de tratamento de odores, associado a normas organizacionais de fechamento das seções de carga. 4 Em 2015, a renovação do estudo sobre os odores na região e a instalação de uma rede de acompanhamento permitiram compreender melhor a origem de alguns odores persistentes e aplicar soluções técnicas (mudança de um composto da torre de lavagem de ar) que serão finalizadas em 2016. AS QUESTÕES AMBIENTAIS mais importantes para a Biometanização Garantir o regresso à terra de lamas e lodos do digestor resultantes da metanização (rejeito sólido); Controlar as emissões. Relatorio de Desenvolvimento Sustentavel | 23 INDICADORES-CHAVE CONTRIBUIÇÃO PARA A TRANSIÇÃO ENERGÉTICA Energia renovável Unidade Percentual da produção a partir de fontes renováveis Quantidade de biomassa valorizada 2014 2015 Âmbito % 41 50 Grupo milhão de toneladas 1,9 2,6 Grupo UTILIZAÇÃO EFICAZ DE RECURSOS Eficácia Unidade 2014 2015 Âmbito Exportação de kWh por tonelada de cana de açúcar kWh/tonelada de cana 89,5 91,5 Biomassa Térmica Disponibilidade % 91,1 88,3 Biomassa Térmica, excluindo Brasil Consumo de água da energia produzida litro/kWh 2,1 2,0 Biomassa Térmica Valorização e Meio Ambiente Unidade 2014 2015 Taxa de regresso aos campos % 91 81 Biometanização Valorização agrícola (adubo evitado) toneladas 757 860 Biometanização CONTROLE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS Âmbito Nível de CO2 da energia produzida gCO2/kWh 570 525 Grupo Quantidade máxima armazenada de SPC milhares de toneladas 163 141 Biomassa Térmica 2014 2015 33 21 SOCIAL E AMBIENTAL 24 | ALBIOMA Segurança Unidade Acidentes de trabalho # Âmbito Grupo Taxa de frequência de acidentes de trabalho # 32,1 20,8 Grupo Taxa de gravidade dos acidentes de trabalho # 0,61 0,46 Grupo Social Unidade 2014 2015 Âmbito Tempo médio de treinamento h/ano/empregado 24 32 Grupo Percentual de funcionários em aprendizado/estágio % 5,6 4,6 Grupo Percentual de mulheres no quadro do pessoal % 12 13 Grupo Taxa de beneficiários de vagas para PNE % 1,3 1,3 Grupo, excluindo Ilhas Maurício e Brasil Socioeconômico Unidade 2014 2015 Percentual de compras locais (excluindo combustíveis) % 43 45 Grupo, excluindo Ilhas Maurício e Brasil Número de habitações com energia elétrica milhões de lares 2,9 1,1 Grupo Âmbito Diretoria de Responsabilidade Social e Ambiental da Empresa (RSE) Djothi Ficot, responsável por RSE E-mail: [email protected] Telefone: +33 (0)1 47 76 66 24 Registration DOCUMENT Para mais informações, consulte as publicações da Albioma no site www.albioma.com e, especialmente, o Documento de Referência de 2015. Criação e realização: Annual Financial Report 2015 / Crédito da foto: P. 2: Léa Crespi - © Albioma. Todosos direitos reserrados. Tour Opus 12 – La Défense 9 77, esplanade du Général de Gaulle 92914 La Défense Cedex T.: +33 (0)1 47 76 67 00 F.: +33 (0)1 47 76 67 05 [email protected]
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