ab estudo comparativo entre bloqueio três em um e do
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ab estudo comparativo entre bloqueio três em um e do
TEMAS LIVRES DO 51º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIA 9º CONGRESSO LUSO-BRASILEIRO – 1º CONGRESSO DE DOR DA BRASILEIRA DE ANESTESIOLOGIA A ESTUDO COMPARATIVO ENTRE BLOQUEIO TRÊS EM UM E DO COMPARTIMENTO DA FÁSCIA ILÍACA NA ANALGESIA PÓS-OPERATÓRIA EM CIRURGIAS DO FÊMUR José C R Nascimento*, Otávio Damázio Fo, Daniel G B Cunha, Michel M Fernandes CET do Serviço de Anestesiologia do Hospital da Restauração/ Hospital Getúlio Vargas Rua Jornalista Paulo Bittencourt, 141, apto 202, Bloco B, Derby - CEP 52010-260 - Recife-PE Justificativa e Objetivos - Existem várias abordagens para proporcionar uma analgesia pós-operatória adequada em cirurgia do fêmur e dentre elas, encontra-se o bloqueio do compartimento da fáscia ilíaca e o bloqueio 3 em 1. o objetivo da pesquisa é comparar qual destas técnicas é a mais eficiente, a qualidade anestésica e analgésica da associação de levobupivacaína com adrenalina e clonidina em cirurgias do fêmur. Método - Participaram do estudo 30 pacientes, de ambos os sexos, com idade variando entre 15 a 50 anos, estado físico ASA I e II, monitorizados com oxímetro de pulso, cardioscópio e pressão arterial não invasiva, divididos aleatoriamente em dois grupos de 15 pacientes. Sendo G1 (bloqueio do compartimento da fáscia ilíaca) e G2 (bloqueio 3 em 1). Ambos os bloqueios foram realizados com 40 ml de levobupivacaína a 0,25% com adrenalina (1:200.000) e 150 µg de clonidina após a raquianestesia com 15 mg de bupivacaína a 0,5% hiperbárica. No G1 a punção foi feita no terço lateral da divisão do ligamento inguinal em três partes, com uma agulha 25 x 7 em ângulo de 30º com a pele, sentindo-se um duplo click aponeurótico, quando a mesma passa pela aponeurose das fáscias lata e ilíaca; no G2 a punção foi realizada lateralmente a artéria femoral a cerca de 1 cm abaixo do ligamento inguinal, utilizando-se uma agulha no 18 de Tuhoy com perda da resistência. Foram avaliados o tempo de analgesia pós-operatória e a intensidade da dor pela escala analógica visual de dor (EAVD), nas primeiras 24 horas. Resultados - O tempo de analgesia variou de 6 á 30 horas. O G2 mostrou analgesia mais prolongada. Não houve complicações. Conclusões - Ambas as técnicas foram efetivas no tratamento da dor pós-operatória. O bloqueio 3 em 1 apresentou tempo de analgesia mais prolongado. Referências - 01. Capdivela X, Biboulet P, Bouregba Y - Comparison of three-in-one and fascia iliac compartment blocks in adults: clinic and radiographic analysis. Anesth Analg, 1998;86:1039-1044; 02. Urbanek B, Duma Andreas et al - Onset time, quality of blockade, and duration of three-in-one blocks with levobupivacaine and bupivacaine. Anesth Analg, 2003;97:888-892. B EFEITOS DA ASSOCIAÇÃO D0 TENOXICAM 40 À LIDOCAINA NA ANESTESIA REGIONAL INTRAVENOSA Túlio C A Alves, Rogério F Andrade, Daniela Frazão Campos* CET/SBA da Associação Obras Sociais Irmã Dulce Avenida Bomfim, nº 161, Largo de Roma, Salvador-BA - CEP 40-420-000 Justificativa e Objetivos - Os antiinflamatórios não-esteróides têm sido associados à lidocaina durante anestesia regional intravenosa, resultando em melhor analgesia pós-operatória. O objetivo dessa pesquisa foi estudar os efeitos da associação do tenoxicam à lidocaína na bloqueio de Bier. Método - Participaram desse estudo aleatório e duplamente encoberto 80 pacientes, de ambos os sexos, estado físico ASA I - II, divididos em dois grupos de 40. No grupo G1 utilizou-se 02 ml de solução fisiológica associada à solução de lidocaína a 0,5% (140 mg) em seringas diferentes. No grupo G2 associou-se o tenoxicam (02 ml - 40 mg) à solução de lidocaína a 0,5% (140 mg), também em seringas diferentes. Foram avaliados os seguintes parâmetros: dor e consumo de analgésico opióide nas primeiras duas horas de pós-operatório. Resultados - Observou-se aumento da duração da analgesia (p < 0,001) no grupo G2 com os menores escores de dor (p < 0,001), assim como menor consumo de opióides nas primeiras duas horas de pós-operatório (p < 0,02). Conclusões - A associação do tenoxicam à lidocaína na anestesia regional intravenosa melhorou a analgesia pós-operatória e reduziu o consumo de analgésico opióide nesse período. Referências - 01. Souter AJ, Fredman B, White PF - Controversies in the perioperative use of nonsteroidal anti-inflammatory drugs. Anesth Analg, 1994;79:1178-1190; 02. Reuben SS, Steinberg RB, Kreitzer JM et al - Intravenous regional anesthesia using lidocaine and ketorolac. Anesth Analg, 1995;81:110-113. Revista Brasileira de Anestesiologia Vol. 54, Supl. Nº 33, Novembro, 2004 CBA 037
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