ABNT NBR ISO 20347

Transcrição

ABNT NBR ISO 20347

NORMA
BRASILEIRA
ABNT NBR
ISO
20347
Segunda edição
25.05.2015
Válida a partir de
25.06.2015
Equipamento de proteção individual — Calçado
ocupacional

Personal protective equimpent — Occupational footwear
ICS 13.340.50
ISBN 978-85-07-05518-1
Número de referência
ABNT NBR ISO 20347:2015
31 páginas
Licenciado por el Instituto Uruguayo de Normas Tecnicas a Gaston Noechowicz (WERMAX)
Otorgado en la fecha de 2016-01-20.
Licencia individual, prohibida su copia y distribucion.
© ISO 2012 - © ABNT 2015


© ISO 2012
© ABNT 2015
escrito da ABNT.
ABNT
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
ii

© ISO 2012 - © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados
Página

Sumário
Prefácio Nacional ...............................................................................................................................vi
1
Escopo ................................................................................................................................1
2
Referências normativas .....................................................................................................1
...........................................................................................................1
.................................................................................................. 6
5
Requisitos básicos para calçado ocupacional................................................................ 7
5.1
Generalidades.....................................................................................................................7
............................................................................................................................10
5.2.1
Generalidades...................................................................................................................10
5.2.2
Altura do cabedal, ............................................................................................................10
5.2.3
Área do salto..................................................................................................................... 11
5.3
Calçado completo ............................................................................................................ 11
....................................................................................................... 11
5.3.2
Resistência ao vazamento............................................................................................... 11
...................................................................... 12
5.3.4
Requisito de resistência ao escorregamento ................................................................ 12
5.3.5
Inocuidade ........................................................................................................................13
5.4
Cabedal .............................................................................................................................13
5.4.1
Generalidades...................................................................................................................13
5.4.2
Espessura .........................................................................................................................14
5.4.3
Resistência ao rasgamento ............................................................................................. 14
5.4.4
Propriedades de tração ...................................................................................................14
.........................................................................................................14
...........................................................15
5.4.7
Valor do pH .......................................................................................................................15
5.4.8
Hidrólise ............................................................................................................................15
5.4.9
Teor de cromo VI ..............................................................................................................15
5.5
Forro da gáspea e da lateral............................................................................................ 15
5.5.1
5.5.2
Resistência à abrasão......................................................................................................15
..........................................................16
5.5.4
Valor do pH .......................................................................................................................16
5.5.5
Teor de cromo VI ..............................................................................................................16
5.6
Lingueta ............................................................................................................................16
5.6.1
5.6.2
Valor do pH .......................................................................................................................16
5.6.3
Teor de cromo VI ..............................................................................................................17
..................................................................... 17
5.7.1
Espessura .........................................................................................................................17
5.7.2
Valor do pH .......................................................................................................................17
Licenciado
el Instituto Uruguayo
Normas Tecnicas a Gaston Noechowicz (WERMAX)
5.7.3
Absorção
e por
dessorção
de águade......................................................................................
17

iii
5.7.4
5.7.5
5.8
5.8.2
5.8.3

5.8.5
5.8.6
6
6.1
6.2
6.2.1
6.2.3
6.2.4
6.2.5
6.2.6
6.2.7
6.3
6.4
6.4.1
6.4.2
7
8.1
8.2.1
8.2.2
A.1
A.2
A.3
A.4
A.5
Teor de cromo VI ..............................................................................................................17
Sola ....................................................................................................................................17
............................................................................................................................17
.........................................................................................................19
Hidrólise ............................................................................................................................19
Resistência da união entre camadas ............................................................................. 19
Requisitos adicionais para calçado ocupacional ......................................................... 19
Generalidades ...................................................................................................................19
Calçado completo ............................................................................................................20
Resistência à penetração ................................................................................................ 20
.....................................................................................................22
Resistência a ambientes agressivos .............................................................................. 22
Absorção de energia na área do salto ........................................................................... 22
Resistência à água ...........................................................................................................23
Proteção do tornozelo .....................................................................................................23
Resistência ao corte do calçado..................................................................................... 23
Cabedal – Penetração e absorção de água ................................................................... 24
Solado ...............................................................................................................................24
Resistência ao calor por contato .................................................................................... 24
Resistência ao óleo combustível .................................................................................... 24
Marcação ...........................................................................................................................24
.................................................................................... 26
Generalidades ...................................................................................................................26
.....................................................................................................26
Calçado condutivo ...........................................................................................................26
Calçado antiestático ........................................................................................................27
............................................................................................................28
(normativo)
............................................................................................... 29
Generalidades ...................................................................................................................29
Altura .................................................................................................................................29
Área A ................................................................................................................................29
Área B ................................................................................................................................29
Resistência à água ...........................................................................................................29
.........................................................................................................................................31
Figuras
Figura 1 – Tipos de calçados .............................................................................................................5
..........................................................................................
6
Otorgado
en la fecha de 2016-01-20.
iv

......................................................................................................7
Figura 4 – Cobertura das áreas protegidas .................................................................................... 23
....................................................................................... 30

Tabelas
.................................................................................................. 6
Tabela 2 – Requisitos básicos para o calçado ocupacional ........................................................... 8
..............10
Tabela 4 – Altura do cabedal ............................................................................................................ 11
Tabela 5 – Requisitos para calçado resistente ao escorregamento em piso cerâmico com
NaLS ..................................................................................................................................12
Tabela 6 – Requisitos para calçado resistente ao escorregamento em piso de aço com
glicerina.............................................................................................................................12
Tabela 7 – Requisitos para calçados resistente ao escorregamento em piso cerâmico com
NaLS e em piso de aço com glicerina ............................................................................ 13
integralmente ....................................................................................................................13
Tabela 9 – Espessura mínima do cabedal ....................................................................................... 14
Tabela 10 – Força mínima da resistência ao rasgamento do cabedal.......................................... 14
Tabela 11 – Propriedades de tração................................................................................................. 14
......................................................................................................15
Tabela 13 – Força mínima da resistência ao rasgamento do forro...............................................15
Tabela 14 – Força mínima da resistência ao rasgamento da lingueta .........................................16
Tabela 15 – Requisitos para espessuras do solado e altura do ressalto.....................................18
para marcação .................................................................................................................. 20
Tabela 17 – Marcação por categorias de calçado ocupacional ....................................................25
.........................................25

v

Prefácio Nacional
Technical Committee Foot and Leg Protectors
,
com Technical Committee Personal Safety – Protective Clothing and Equipment
Subcommittee Foot Protection
tecnicamente revisada.
—
—
—
—
—
—
—
vi

Scope

electrical insulating footwear, protection against chain saw injuries, protection against chemicals

vii


NORMA BRASILEIRA
Equipamento de proteção individual — Calçado ocupacional
1 Escopo

2 Referências normativas
Equipamento de proteção individual – Métodos de ensaios para calçados
Equipamento de proteção individual – Calçado de segurança
Foot and leg protectors – Requirements and test methods for toecaps and penetration
resistant inserts
Electrically insulating footwear for working on low voltage installations
3
3.1
calçado ocupacional
3.2
couro
3.2.1
couro dividido
da espessura do couro

1
3.3
3.4
3.5

3.6
3.7
forro
3.7.1
forro da gáspea
3.7.2
forro da lateral
3.8
3.9
sola rígida
3.10
sola celular
2

3.11
3.12
área do salto
3.13
calçado condutivo

3.14
calçado antiestático
3.15
3.16
óleo combustível
3.17
3.18
NOTA
Ver Figura A.1.

3
X
4
2
1
3
5
7
15
8
5
16
X
9
10

7
11
6
12
13
14
Legenda
14
costura Strobel
16
gáspea
Strobel
Figura 1 (continua)
4

1
2
1
3
4

5
1
6
3
Legenda
Figura 1 – Tipos de calçados

5
1
2
2

4
3
Legenda
2
gáspea
Figura 2 –
4
Tabela 1 –
Descrição
6

Calçado baixo
Botina
Bota meio-cano

NOTA BRASILEIRA
Calçado baixo
compreende sapato, tênis, sandálias,
tamanco e outras designações.
NOTA BRASILEIRA
Bota meio-cano
pode compreender coturno.
Bota de cano longo
Bota de cano extra-longo
a
Figura 3 –
5 Requisitos básicos para calçado ocupacional
5.1 Generalidades

7
Tabela 2 – Requisitos básicos para o calçado ocupacional
Requisitos
Subseção
5.2.2
5.2.3
5.3.1
5.3.1.1
5.3.1.2
5.3.2
5.3.3
5.3.4
5.3.4.2
Calçado
completo
I
II
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
a

5.3.4.3
5.3.4.4
c
Espessura
Cabedal
água
Teor de cromo VI
Forro da
gáspea
X
5.5.1
5.5.2
5.5.3
X
X
X
O
O
5.5.4
5.5.5
X
X
O
O
5.5.1
5.5.2
5.5.3
O
O
O
O
O
5.5.4
5.5.5
O
O
O
O
X
X
X
X
X
X
X
X
X
água
Teor de cromo VI
Forro da
lateral
5.4.1
5.4.2
5.4.3
5.4.4
5.4.5
5.4.6
5.4.7
5.4.8
5.4.9
água
Teor de cromo VI
8

Tabela 2
Requisitos
Seção
Ver
I
II
X
O
interna
Lingueta
Teor de cromo VI

Sola
5.6.1
5.6.2
5.6.3
O
O
O
5.8.1
5.8.2
5.8.3
5.8.4
5.8.5
5.8.6
X
X
X
X
X
O
X
X
X
X
X
O
X
a
c

9
Tabela 3 –
Requisitos a atender
Componentes a
avaliar
Opções
pH a
5.7.2
Palmilha
interna
não
removível
Palmilha interna
X
X
X
2
Sem
palmilha
interna
Meia
palmilha
interna
presente
Palmilha de
montagem
X
X
X
Palmilha de
montagem e
palmilha interna
unidas
X
3
Palmilha
interna
inteira não
removível
1

Sem
palmilha de
montagem
ou, se
presente,
não
preenche
requisitos
Espessura
5.7.1
Abrasão
Absorção
da
Cromo
dessorção palmilha
VI a
de água
de
5.7.5
5.7.3
montagem
5.7.4.1
Palmilha de
montagem
presente
4
5
Palmilha
interna
inteira
removível
e
permeável
à água b
Palmilha
interna
inteira
removível
não
permeável
à água b
Palmilha interna
NOTA 1
X indica que o requisito deve ser atendido.
NOTA 2
Para palmilhas internas removíveis ver 8.3.
a
X
Palmilha interna
Palmilha de
montagem
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Palmilha interna
Palmilha de
montagem
X
Abrasão da
palmilha
interna
5.7.4.2
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Aplicáveis somente ao couro.
b
Uma palmilha interna permeável à água é aquela que, quando ensaiada de acordo com a ABNT NBR 20344:2015, 7.2, permeia água em
60 s ou menos
5.2
5.2.1
Generalidades
5.2.2
Altura do cabedal,
10

Tabela 4 – Altura do cabedal
Altura
França
Reino Unido
mm
mm
mm
mm
< 103
103
162
255
< 105
105
165
260
< 109
109
172
270
< 113
113
178
280
43 e 44
< 117
117
185
290
45 e acima
< 121
121
192
300
37 e 38
4a5
39 e 40
41 e 42
7a8

NOTA BRASILEIRA
5.2.3
Área do salto
5.3 Calçado completo
5.3.1
5.3.1.1
Construção
5.3.1.2
5.3.2
Resistência ao vazamento
do ar.

11
5.3.3
5.3.4
5.3.4.1
Requisito de resistência ao escorregamento
Generalidades

-
5.3.4.2
Resistência ao escorregamento em piso cerâmico com solução de lauril sulfato de
Tabela 5 – Requisitos para calçado resistente ao escorregamento
em piso cerâmico com NaLS
5.3.4.3
Resistência ao escorregamento em piso de aço com glicerina
Tabela 6 – Requisitos para calçado resistente ao escorregamento
em piso de aço com glicerina
5.3.4.4 Resistência ao escorregamento em piso cerâmico com NaLS e em piso de aço com
glicerina
12

Tabela 7 – Requisitos para calçados resistente ao escorregamento em piso cerâmico com
NaLS e em piso de aço com glicerina

5.3.5
Inocuidade
5.4 Cabedal
5.4.1
Generalidades
Tabela 8 –
devem ser cumpridos integralmente
mm
Francês
A
B
C
DeE
44
64
113
172
46
66
115
175
48
68
119
182
50
70
123
188
43 e 44
52
72
127
195
45 e acima
53
73
131
202
37 e 38
Reino Unido
4a5
39 e 40
41 e 42
7a8
NOTA BRASILEIRA

13
5.4.2
Espessura
Tabela 9 – Espessura mínima do cabedal
Tipo do material
Espessura mínima
mm

5.4.3
Resistência ao rasgamento
Tabela 10 – Força mínima da resistência ao rasgamento do cabedal
Força mínima
N
Tipo do material
120
60
5.4.4
Propriedades de tração
Tabela 11 – Propriedades de tração
Tipo do material
Força de tração
2
Força de
ruptura
N
Módulo a 100 %
de alongamento
–
–
–
–
–
–
–
2
Alongamento na
ruptura
%
–
5.4.5
14

Tabela 12 –
Tipo do material
5.4.6
2

2.
5.4.7
Valor do pH
5.4.8
Hidrólise
5.4.9
Teor de cromo VI
5.5 Forro da gáspea e da lateral
5.5.1
Tabela 13 – Força mínima da resistência ao rasgamento do forro
Tipo do material
Força mínima
N
30
15
5.5.2
Resistência à abrasão
—
—
—

15
—
—
—
5.5.3
2
2.

NOTA BRASILEIRA
5.5.4
Valor do pH
5.5.5
Teor de cromo VI
5.6 Lingueta
5.6.1
Tabela 14 – Força mínima da resistência ao rasgamento da lingueta
Tipo do material
Força mínima
N
36
18
5.6.2
Valor do pH
16

5.6.3
Teor de cromo VI

5.7
5.7.1
Espessura
5.7.2
Valor do pH
5.7.3
Absorção e dessorção de água
2
5.7.4
5.7.4.1
5.7.4.2
—
—
5.7.5
Teor de cromo VI
5.8 Sola
5.8.1

17
5.8.1.1
Espessura
d1 e d3
Tabela 15 – Requisitos para espessuras do solado e altura do ressalto
Tipo do solado

5.8.1.2
Classe I
Classe II
d1
d1
d1
d2
d1
d2
d3
Área com ressaltos
NOTA BRASILEIRA
5.8.1.3
Altura do ressalto
d2
5.8.2
3
—
3.
—
5.8.3
ser maior que 250 mm3
150 mm3
3
3.
250 mm3.
18


5.8.4
5.8.5
Hidrólise
5.8.6
Resistência da união entre camadas
6 Requisitos adicionais para calçado ocupacional
6.1 Generalidades

19
Tabela 16 –
para marcação
Requisito
Símbolo
I
II
6.2.1
6.2.2
6.2.2.1
6.2.2.2
6.2.2.3
6.2.3
6.2.3.1
6.2.3.2
6.2.4
6.2.5
6.2.6
6.2.7
X
X
P
X
X
X
X
X
A
Ver EN 50321
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Cabedal
6.3
X
Solado
6.4.1
6.4.2
X
X
Calçado
completo

Seção
X
X
E
WR
AN
WRU
X
X
FO
6.2 Calçado completo
6.2.1
Resistência à penetração
6.2.1.1
Determinação da força de penetração
6.2.1.1.1
6.2.1.1.2
20

6.2.1.2
Construção

6.2.1.3
ABNT NBR ISO 20344:2015).
ABNT NBR ISO 20344:2015).
6.2.1.4
106
6.2.1.5
6.2.1.5.1
2
2.
6.2.1.5.2

21
6.2.2
6.2.2.1
Calçado condutivo
.
6.2.2.2
Calçado antiestático
condicionamento:
—
a 1 000 M
—

a 1 000 M .
6.2.2.3
6.2.3
Resistência a ambientes agressivos
6.2.3.1
Isolamento ao calor do conjunto do solado
T
T
Ti
30 minutos.
Anexo B.
6.2.3.2
Isolamento ao frio do conjunto do solado
-
6.2.4
Absorção de energia na área do salto
22

6.2.5
Resistência à água
2
quando ensaiado de acordo com:
—
—
6.2.6
Proteção do tornozelo
6.2.7
Resistência ao corte do calçado

6.2.7.1
6.2.7.2
Construção
10 mm.
a
1
b
2
Legenda
Figura 4 – Cobertura das áreas protegidas

23
6.2.7.3
Resistência ao corte
6.2.7.4
Resistência à penetração
6.3 Cabedal – Penetração e absorção de água

ser maior que 30 %.
6.4 Solado
6.4.1
Resistência ao calor por contato
6.4.2
Resistência ao óleo combustível
pode ser maior que 12 %.
um outro corpo de prova deve ser tomado e ensaiado de acordo com o descrito na
7 Marcação
24

Tabela 17 – Marcação por categorias de calçado ocupacional

Categoria
Requisitos básicos
Requisitos adicionais
OB
I ou II
O1
I
O2
I
O3
I
O4
II
O5
II
Propriedades antiestáticas
Propriedades antiestáticas
Tabela 18 –
Categoria
Requisitos básicos
(Ver Anexo A)
Requisitos adicionais

25
8
8.1 Generalidades

NOTA BRASILEIRA
8.2
8.2.1
Calçado condutivo
26


energizadas.
8.2.2
Calçado antiestático
Recomenda-se notar, entretanto, que o calçado antiestático não está apto a garantir uma
1 000 M

27
na área de risco.

-
8.3
28

(normativo)
A.1
Generalidades
A.2
Altura

H
A.3
Área A
A.4
Área B
A.5
Resistência à água
H
H

29
4
3
H
2
1

Legenda
3
área A
4
área B
H
30

[1]
[2]
Footwear – Critical substances potentially present in footwear and footwear
components
EN
[4]
EN
[5]
Footwear protecting against chemicals – Part 3: Requirements for footwear
highly resistant to chemicals under laboratory conditions

[3]
Protective gloves against mechanical risks
Footwear protecting against chemicals – Part 1: Terminology and test methods

31

ABNT NBR ISO 20347

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