Carta orientativa sobre o gesto da Paz na Missa A Congregação
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Carta orientativa sobre o gesto da Paz na Missa A Congregação
Carta orientativa sobre o gesto da Paz na Missa A Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos lançou uma Carta Circular sobre o significado ritual do dom da Paz na Missa. Datada em 8 de junho de 2014 a carta recorda, inicialmente, o significado teológico do sinal colocado antes da Comunhão. Depois fala sobre algumas reflexões que foram feitas acerca deste gesto, desencadeadas pela Exortação Apostólica pós-sinodal Sacramentum caritatis e chega finalmente aos seus objetivos que são os seguintes: reafirmar e esclarecer alguns pontos acerca do gesto em questão e apresentar orientações para evitar abusos que desvirtuem o gesto de seu verdadeiro sentido. No tocante ao primeiro objetivo lê-se na carta o que segue: - “O rito da paz alcança já seu profundo significado com a oração e o oferecimento da paz no contexto da Eucaristia. O dar-se a paz corretamente entre os participantes na Missa enriquece seu significado e confere expressividade ao próprio rito. Entretanto, o convite feito pelo padre ou diácono para que os fieis se saúdem, trata-se de algo facultativo. (...) Se se prevê que tal troca não levará ao fim adequadamente pretendido por circunstâncias concretas, ou se retem pedagogicamente conveniente não realizá-lo em determinadas ocasiões, pode-se omitir, e inclusive, deve ser omitido. As orientações apresentadas pela carta pedem que se evite o seguinte: - A introdução de um "canto para a paz", inexistente no Rito romano. - Os deslocamentos dos fiéis para trocar a paz. - Que o sacerdote abandone o altar para dar a paz a alguns fiéis. - Que em algumas circunstâncias, como a solenidade de Páscoa ou de Natal, ou Confirmação, o Matrimônio, as sagradas Ordens, as Profissões religiosas ou as Exéquias, o dar-se a paz seja ocasião para felicitar ou expressar condolências entre os presentes. Por fim, a carta convida as Conferências dos bispos a preparar catequeses litúrgicas sobre o significado do rito da paz na liturgia romana e sobre seu correto desenvolvimento na celebração da Santa Missa. O conteúdo desta carta orientativa é importante e deve ser conhecido e observado pelos padres e diáconos, pelas Equipes de pastoral Litúrgica e pelos Grupos de Canto Litúrgico e deve também chegar ao povo.