Componente Curricular: Microbiologia e Parasitologia I Profª Mônica

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Componente Curricular: Microbiologia e Parasitologia I Profª Mônica
Componente Curricular: Microbiologia e Parasitologia I
Profª Mônica I. Wingert
Módulo II
Turma 201E
DOENÇAS FUNGICAS
Qualquer infecção de origem fúngica é chamada de micose. As micoses são, geralmente, infecções
crônicas (longa duração), porque os fungos crescem lentamente. As micoses são classificadas em
cinco grupos, de acordo com o grau de envolvimento no tecido e o modo de entrada no hospedeiro,
dividem-se em:
1. Micoses superficiais;
2. Micoses cutâneas;
3. Micoses sistêmicas;
4. Micoses oportunistas.
1. Micoses superficiais: os fungos que causam as micoses superficiais estão localizados ao longo
dos fios de cabelos e em células epidérmicas superficiais. Essas infecções são prevalentes em
climas tropicais.
2. Micoses cutâneas: são fungos que infectam apenas a epiderme, o cabelo e as unhas, são
chamados de dermatófitos, e suas infecções de dermatomicoses ou micoses cutâneas. Os
dermatófitos secretam queratinases, enzimas que degradam a queratina, uma proteína
encontrada no cabelo, na pele e nas unhas. A infecção é transmitida entre indivíduos ou entre
animais e humanos, pelo contato direto ou contato com fios e células epidérmicas infectadas
(como tesouras do cabeleireiro ou pisos de banheiros).
3. Micoses sistêmicas: são infecções fúngicas profundas no interior do corpo, podem afetar vários
órgãos e tecidos do corpo. São causadas por fungos que vivem no solo e a inalação dos esporos
é sua rota de transmissão. Essas infecções normalmente se iniciam nos pulmões e se difundem
para outros tecidos do corpo.
4. Micoses oportunistas: um patógeno oportunista é geralmente inofensivo em seu habitat
normal, mas pode se tornar patogênico em um hospedeiro que se encontra debilitado ou
traumatizado, indivíduos sob tratamento com antibacteriano de amplo espectro, indivíduos
com baixa imunidade ou com doença pulmonar.
1- Dermatofitoses: Micoses superficiais
• Tinea do corpo ("impingem"): Tinea corporis, forma lesões arredondadas, que coçam e se iniciam
por ponto avermelhado que se abre em anel de bordas avermelhadas e descamativas com o centro da
lesão tendendo à cura.
Deve - se evitar o contato do paciente com outras pessoas, pois a impingem é extremamente
contagiosa.
• Tinea da cabeça: Tinea capitis, mais freqüente em crianças, formando áreas arredondadas com
falhas nos cabelos, com freqüência pode haver uma perda temporária de cabelos (o cabelo retorna
quando a infecção desaparece, mas se o tratamento for retardado e houver uma formação de cicatrizes
como resultado da infecção, esta perda de cabelos pode - se tornar permanente). Sendo contagiosa.
Freqüentemente tende desaparecer de forma espontânea durante a puberdade.
• Tinea dos pés ou pé - de - atleta: Tinea pedis, caracterizada por lesões vesiculosas no nível dos
espaços interdigitais ou lesões com escamação nas regiões plantares do pé. Causa descamação e
coceira na planta dos pés que sobe pelas laterais para a pele mais fina.
• Tinea interdigital (“frieira”): Causam descamação, maceração (pele esbranquiçada e mole),
fissuras e coceira entre os dedos dos pés. Bastante freqüente nos pés, devido ao uso constante de
calçados fechados que retém a umidade, também pode ocorrer nas mãos, principalmente naquelas
pessoas que trabalham muito com água e sabão.
Prevenção: enxugue sempre muito bem pés e mãos antes de calçar meias, sapatos e sandálias, pois a
umidade joga a favor do fungo.
• Tinea inguinal (micose da virilha): Tinea cruris, forma áreas avermelhadas e descamativas com
bordas bem limitadas, que se expandem para as coxas e nádegas, acompanhadas de muita coceira. A
tinea inguinal (ou tinea crural), micose que atinge a região da virilha é causada pelo crescimento, nesta
região, de fungos do gênero dermatófitos ou pela levedura Cândida albicans. A anatomia da virilha
favorece o crescimento destes microorganismos, devido à escuridão, calor e umidade característicos
desta área do corpo. Durante o verão, com o aumento do suor ou o uso de roupas de banho molhadas
durante muito tempo, a umidade local aumenta ainda mais, o que torna este tipo de micose mais
freqüente nesta época do ano.
Na verdade, o uso de tecidos sintéticos favorece o crescimento da micose por dificultar a evaporação
do suor.
Tratamento: Para evitar a tinea inguinal dê preferência ao uso de roupas frescas, principalmente nos
meses mais quentes do ano. Use roupas de baixo de algodão, evitando as de tecido sintético, e evite
ficar com roupas de banho molhadas por muito tempo. O tratamento da micose pode ser feito com
medicamentos de uso tópico ou via oral, o que vai depender da extensão da doença.
• Tinea das unhas ou onicomicose: Tinea unguium, apresenta - se de várias formas: descolamento da
borda livre da unha, espessamento, manchas brancas na superfície (leuconíquia) ou deformação da
unha. Quando a micose atinge a pele ao redor da unha, causa a paroníquia (“unheiro”). O contorno
ungueal fica inflamado, dolorido, inchado e avermelhado e, por conseqüência, altera a formação da
unha, que cresce ondulada. A onicomicose é uma infecção que atinge as unhas, causada por fungos.
Sendo uma infecção das unhas (uma ou mais unhas) que ocorre com maior freqüência nos pés, mas
também pode ocorrer nas mãos. As fontes de infecção pode ser o solo, animais, outras pessoas ou
alicates e tesouras contaminados. As unhas mais comumente afetadas são as dos pés, pois o ambiente
úmido, escuro e aquecido, encontrado dentro dos sapatos e tênis, favorece o seu crescimento. Além
disso, a queratina, substância que forma as unhas, é o “alimento” dos fungos. Existem várias formas
de manifestação das onicomicoses. Veja abaixo alguns dos tipos mais freqüentes:
Descolamento da borda livre: a unha descola do seu leito, geralmente iniciando pelos cantos e fica
oca. Pode haver acúmulo de material sob a unha. É a forma mais freqüente.
Espessamento: as unhas aumentam de espessura, ficando endurecidas e grossas. Esta forma pode se
acompanhar de dor e levar ao aspecto de “unha em telha” ou “unha de gavião”.
Leuconíquia: manchas brancas na superfície da unha.
Destruição e deformidades: a unha fica frágil, quebradiça e se quebra nas porções anteriores, ficando
deformada.
Paroníquia (“unheiro”): o contorno ungueal fica inflamado, dolorido, inchado e avermelhado e, por
conseqüência, altera a formação da unha, que cresce ondulada e com alterações da superfície.
Prevenção: Hábitos higiênicos são importantes para se evitar as micoses. Previna - se seguindo às
seguintes dicas: não ande descalço em pisos constantemente úmidos (lavar pés, vestiários, saunas);
Observe a pele e o pêlo de seus animais de estimação (cães e gatos), qualquer alteração como
descamação ou falhas no pêlo procure o veterinário; evite mexer com a terra sem usar luvas; use
somente o seu material de manicure; evite usar calçado fechado o máximo possível. Opte pelos mais
largos e ventilados; evite meias de tecido sintético, prefira as de algodão.
Tratamento: Os medicamentos utilizados para o tratamento podem ser de uso local, sob a forma de
cremes, soluções ou esmaltes. Casos mais avançados podem necessitar tratamento via oral, sob a
forma de comprimidos. Os sinais de melhora demoram a aparecer, pois dependem do crescimento da
unha, que é muito lento. As unhas dos pés podem levar cerca de 12 meses para se renovar totalmente e
o tratamento deve ser mantido durante todo este tempo.
• Tinea das Mãos: Tinea manun. É um tipo raro de micose e pode ser confundida com outras
doenças, como psoríase.
Pode apresentar - se como uma descamação difusa ou com pequenas bolhas.
• Tinea da Barba: Tinea barbae, as lesões são localizadas na face, na zona com barba e podem ser
superficiais (anulares com bordos vesiculo - pustulosos) ou profundas (massas nodulares infiltradas de
cor vermelhoarroxeada). Pode ter aspecto inflamatório, semelhante à infecção ou apresentar uma lesão
com bordas bem delimitadas, com microvesículas e um centro, com crescimento descamativo pelas
bordas, como é típico de todas lesões de micoses.
2- Micoses Cutâneas
• Ptiríase versicolor: micose superficial caracterizada por lesões hiper ou hipo pigmentas,
arredondadas, escamosas com bordas delimitadas localizadas no tórax, abdômen, pescoço, face e
membros, axilas, virilhas e pernas.
Agente etiológico Malassezia furfur, quando o individuo expõem–se ao sol as manchas ficam mais
evidentes. É muito freqüente em nosso meio o acometimento de adultos jovens (maior oleosidade na
pele) em ambos os sexos. Esse fungo é encontrado na pele sem manifestações clínicas de infecção,
como já foi dito. O paciente procura o médico pelo aspecto anti-estético das lesões.
No cabelo e em outras áreas também é conhecida como dermatite seborréica.
Tratamento: aplicações tópicas de antifúngicos.
• Tinea nigra: micose superficial em áreas tropicais e subtropicais, apresenta manchas escuras com
freqüência na palma das mãos e plantas dos pés.
Diagnóstico: é realizado com microscópico por meio de cultura pelo raspado da pele.
Tratamento: a remoção é feita através de antifúngicos tópicos.
• Piedra branca: infecção fúngica crônica da cutícula, do pêlo, também estão envolvidas no caso de
pneumonites, infecções mucosas, endocardites, hepatites, e peritonites.
Acomete mais as regiões temperadas e subtropicais, afeta ambos os sexos.
Caracterize-se por nódulos, coloração branco e castanho claro com diversas formas e tamanhos.
Compromete pêlos, das axilas, barba, bigode, couro cabeludo e genitais.
Diagnóstico: é realizado através de microscopia do pêlo afetado.
Tratamento: cortar o pêlo e usar antifúngicos tópicos.
• Piedra negra: micose de pêlos e cabelos aparece nódulos endurecidos e de coloração escura,
benigna e de baixo contágio.
Acomete as regiões tropicas e subtropicais, apresenta nódulos de cor escura e aderente aos pêlos e
cabelos.
Diagnostico: realizado pelo exame microscópico do cabelo parasitado.
Tratamento: cortar os cabelos da área afetada e aplicar antifúngicos tópicos.
3- Micoses Sistêmicas
• Paracoccidioidomicose: micose sistêmica, caráter endêmico acomete indivíduos masculinos pode
evoluir para o óbito, encontrado no solo e vegetais. No Brasil as áreas de maior incidência estão no
estado de SP, MG, RGS, MG e RJ.
A infecção é adquirida pela inalação de esporos por indivíduos que trabalham ao ar livre, acometendo
principalmente os homens. A penetração é através das mucosas e da pele, dá-se após
lesões
traumáticas, sendo consideradas as principais portas de entrada da doença. A infecção envolve os
pulmões, a pele, as mucosas e os linfonodos.
Apresenta hepatoesplenomegalia, lesões de pele, febre, emagrecimento e diarréia, o pulmão é o órgão
mais acometido, tosse seca e também produtiva, dispnéia aos esforços, na boca estomatite,
sangramento, lesões no palato mole e faringe e causa emagrecimento.
Quando acomete a laringe e cordas vocais causa disfonia e afonia.
Diagnóstico: é realizado através dos fluídos biológicos ou tecidos histopatológicos.
Tratamento: através de drogas antifúngicas, medidas que melhoram as condições do paciente.
• Blastomicose: Ocorre de forma endêmica no sul e centro-norte dos EUA, sendo encontrados focos
na áfrica e América Central e do sul. O agente etiológico é o Blastomyses dermatitidis, a infecção é
adquirida após inalação de esporos dos fungos, determinando doença pulmonar e extrapulmonar,
através da disseminação hematogênica, principalmente na pele, ossos, articulações e aparelho
geniturinário masculino, predominante a infecção cutânea.
Encontrado no solo quente, úmido, enriquecido por vegetais ou madeira decomposta, sendo os
indivíduos expostos ao solo ou ao ar livre, por laser ou profissão, os mais suscetíveis de contrair a
infecção.
Sintomas: pneumonia, febre, suores, tosse, expectoração e falta de ar.
Pacientes imunodeprimidos ou idosos pode contaminar a pele, o baço, fígado e o quadro clínico é
semelhante ao da tuberculose.
Tratamento: antifúngicos, medidas de conforto e uso tópico quando lesões de pele.
• Histoplasmose: Ocorre de forma endêmica, causada pelo Histoplasma capsulatum, encontrado no
solo contaminado por desejos de galinhas, pombos e morcegos. O homem é infectado ao inalar poeira
contendo esporos, envolvendo especialmente galinheiros e cavernas. As aves domésticas não são
infectadas, devido à alta temperatura corporal.
È comum nos EUA e no Brasil foram encontrados na região sul e sudeste, acomete os pulmões, sendo
a forma disseminada encontrada em indivíduos imunologicamente deprimidos.
Diagnóstico é baseado no encontro do fungo em secreções, tecidos e nas reações sorológicas
específicas.
Tratamento vai depender da síndrome clínica e do estado imunitário do indivíduo. Este fungo é
sensível à vários antifúngicos, os pacientes apresentam melhora espontânea, sem que seja necessário a
realização de um tratamento específico. Caso seja realizado o tratamento, o medicamento
recomendado é itraconazol, por via oral, na dose de 200 mg, durante 3 dias e, em seguida, 200 a 400
mg/ dia, durante 6 a 12 semanas.
• Coccidioidomicose: Doença causada pelo fungo Coccidioides immiti, encontrado no solo das
regiões desérticas do sudoeste dos Estados Unidos, México, América Central e América do Sul.
Normalmente, afeta os pulmões, porém pode se disseminar e afetar muitos outros órgãos
preferencialmente os pulmões.
A infecção é causada pela inalação dos esporos, não apresentam sintomas e/ou sintomas leves a
graves.
A coccidioidomicose pulmonar crônica pode desenvolver-se 20 anos ou mais após a infecção inicial,
que pode não ter sido reconhecida, diagnosticada e tratada. As infecções (abscessos pulmonares)
podem se formar e se romper liberando pus (empiema) entre os pulmões e as costelas (espaço pleural).
A doença em sua forma disseminada pode estender-se aos ossos, pulmões, fígado, meninges, cérebro e
pericárdio (o saco ao redor do coração). A meningite ocorre em 30% a 50% dos casos da doença
disseminada. O curso da doença pode ser rápido em pessoas imunodeprimidas.
Diagnóstico é clínico e laboratorial com análise direto do escarro, pus, LCR, raspado de lesão de pele,
biopsia.
Tratamento é realizado com antifúngicos por 6 a 12 meses ou itraconazol, 300 mg/dia, pelo mesmo
período. O critério de cura é clínico, agregado a negativação do exame micológico. O fluconazol está
especialmente indicado nas formas que comprometem o SNC, por sua excelente difusão cerebral.
• Criptococose: micose de distribuição mundial, subaguda ou crônica, de homens e animais, causada
pela inalação de Cryptococcus neoformans. Encontrado no solo, excretas de pombos e outras aves,
leite, pele e nos aparelhos gastrintestinais e respiratórios d o homem.
Acomete a pele, os ossos, a p´róstata e principalmente os pulmões e o sistema nervoso central do
homem, independente do sexo, idade ou profissão. Classificada como micose oportunista pois atinge
indivíduos imunodeprimidos.
Diagnóstico pode ser feito através de vários testes laboratoriais e com base na identificação do agente
por citologia e cultura de fluídos corporais (exudato nasal, fluído cérebroespinhal), além de tecidos,
pele, unhas e nódulos linfáticos.
O tratamentoé realizado com antifúngicos anfotericina B, juntamente com a 5-flucitosna, ou então,
fluconazol e itraconazol, como alternativa para o tratamento de infecções cutâneas.
A principal estratégia para o controle da criptococose é a implementação de ações de controle da
população de pombos, que é a principal fonte de transmissão dessa doença.
4- Micoses oportunistas
• Candidíase: É uma doença provocada por fungo e que deve ser tratada com antimicóticos.
A candidíase é também conhecida como monolíase, uma espécie de afta, e é considerada uma
infecção. O fato da Candida albicans estar presente na maioria dos seres humanos não significa
problema, a menos que esses organismos comecem a crescer acima de suas quantidades consideradas
normais, provocando a infecção que prefere em especial as mulheres.
A candidíase vaginal, é uma das causas mais freqüentes de infecção nos genitais. Além do prurido e
do ardor, ela também provoca dispareunia (dor no ato sexual), e a eliminação do corrimento vaginal
em grumos. Com freqüência, a vulva e a vagina encontram-se edemaciadas (inchadas) e irritadas
(avermelhadas). As lesões podem estender-se pelo períneo, região perianal e inguinal. No homem,
apresenta-se com hiperemia da glande e prepúcio e, eventualmente, por um leve edema e pequenas
lesões puntiformes, avermelhadas e pruriginosas. Não é uma doença de transmissão exclusivamente
sexual.
As mulheres grávidas são bastante propensas a esse tipo de infecção, bem como as mulheres na fase
antes do período menstrual. Pacientes com deficiência do sistema imunológico, como os portadores
de AIDS, são bastante sensíveis a essas infecções por não conseguirem combater esses germes
naturalmente.
Alguns fatores são causadores desta micose: antibióticos, gravidez, diabetes, infecções, deficiência
imunológica, medicamentos como anticoncepcionais e corticóides, existem outros fatores ainda que
predispõem ao aparecimento da infecção, como o uso de medicamentos imunosupressivos, a
obesidade, o uso de roupas justas etc.
Sintomas: Provoca corrimento espesso, como uma nata de leite (tipo coalho), geralmente
acompanhado de coceira ou irritação intensa. Manifesta pequenas manchas vermelhas no seu órgão
reprodutor, infecção é sexualmente transmissível.
Geralmente afetar os indivíduos de formas diferentes - uns podem ter distúrbios gastro-intestinais,
outros podem ter problemas respiratórios e outros ainda, manifestações dermatológicas.
É uma doença muito comum nas mulheres e em geral é uma doença primária, isto é, surge em
decorrência de algum desequilíbrio da flora vaginal normal da própria paciente e não por transmissão
sexual, embora isto possa ocorrer.
Diagnóstico: é feito através do exame ginecológico, além de exames de laboratório e do Papanicolau,
onde o material é colhido e analisado microscopicamente.
Prevenção: Usar sabonete neutro, em banhos diários, preferencialmente mais de um banho por dia no
verão. Usar roupa íntima de algodão, evitando produtos sintéticos, inclusive meia calça, para que a
pele possa respirar e a umidade ser diminuída. No contato sexual, usar preservativo. É aconselhável
fazer a higiene genital com muito cuidado, evitando o uso de duchas vaginais.
Tratamento: é feito à base de antimicóticos, mas deve-se tentar tratar as causas da candidíase para
evitar as recidivas. Fazer uma dieta especial, preparada em conjunto com o médico a o nutricionista,
ajuda a recuperar a saúde e a reconstruir o sistema imunológico, também é feito com cremes locais à
base de antifúngicos, em geral de 3 a 7 dias. Em casos mais resistentes, deve-se fazer o tratamento por
via oral, bem como na suspeita de que o parceiro também tenha a doença, este deverá ser tratado.

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