Guia da Imprensa 2015

Transcrição

Guia da Imprensa 2015
“Transformar o mundo transformando as pessoas”
Imprensa
XVI Edição
YASMIM RESTUM
ESTHER NASCIMENTO
VANESSA MORENO
Coord. de Relações Internacionais • Rua do Bispo, 83, bloco F, Rio Comprido • Rio de Janeiro - RJ • 20071-001
• E-mail: [email protected] • Site: www.sionu.com.br
Sumário
CARTA DE INTRODUÇÃO...................................................................................... 4
1 – JORNAIS............................................................................................................... 5
1.1 – AL-RASHEED ................................................................................................. 5
1.1.1 – História ...................................................................................................... 5
1.1.3 - Estudo de Caso ........................................................................................... 6
1.2 - GAZETA MARCANTE ...................................................................................9
1.2.1 História ........................................................................................................9
1.2.2 - Linha Editorial ...........................................................................................10
1.2.3 - Estudo de Caso ..........................................................................................10
1.3 - KREMLIN DE MOSCOU ............................................................................... 12
1.3.1 - História ..................................................................................................... 12
1.3.2 - Linha editorial........................................................................................... 12
1.3.3 - Estudo de Caso.......................................................................................... 13
1.4 - THE WATERLOO POST ............................................................................... 14
1.4.1 - História ..................................................................................................... 14
1.4.2 - Linha Editorial .......................................................................................... 15
1.4.3 - Estudo de Caso........................................................................................... 15
2. TWITTER ............................................................................................................. 18
3 - TWITCAST: o recurso da Twitcam como aliada............................................... 20
4 - DINÂMICA.......................................................................................................... 21
4.1 - Zona Mista ...................................................................................................... 21
4.2 - Coletiva........................................................................................................... 21
4.2.1 - Coletiva Moderada .................................................................................... 21
4.2.2 - Coletiva Não Moderada ............................................................................ 21
Página3
5 - O COMITÊ .......................................................................................................... 22
CARTA DE INTRODUÇÃO
Caro Delegado,
Com grande prazer o recebemos no Comitê de Imprensa da SiONU 2015, em que
apresentamos um
histórico
de
inovação
e
criatividade.
Por isso, convidamos
você a fazer parte desse projeto de sucesso.
Nos quatro dias de evento, vocês atuarão como repórteres, fotógrafos, editores e
diagramadores para quatro jornais de grande relevância no cenário internacional e que
são exclusivos do evento. O Guia de Estudos da Imprensa 2015 foi desenvolvido com
o intuito de aperfeiçoar e direcionar os seus estudos e preparação para atuar neste grande
evento.
A presença nos Comitês da SiONU será bastante válida para que possam observar
as delegações de outros países e analisar suas políticas internacionais no âmbito da
ONU. É de suma importância que haja um grande comprometimento na busca das
melhores notícias, capas, manchetes e principalmente do furo de reportagem, que é o
objetivo de cada repórter durante sua carreira e, também aqui no evento.
Gostaríamos de ressaltar a importância do Guia para a busca de informações, pois
aqui existem dicas e sugestões de como obtê-las, processá-las, e então, transmiti-las
para os demais delegados dos outros Comitês da melhor maneira possível. Lembre-se
que a Imprensa se destaca na medida em que aquece os debates dentro dos demais
comitês e, por isso, o tripé atualidade-utilidade-novidade deve sempre norteá-los na
escolha das notícias.
Nós, diretores, nos sentimos honrados por sua escolha em delegar pelo Comitê
de Imprensa SiONU 2015. Agradecemos a confiança depositada no projeto e é com
grande ansiedade que nós os aguardamos. Caso haja alguma dúvida sobre o comitê ou
informações extras, estaremos sempre disponíveis.
Vemo-nos em breve!
Diretoria de Imprensa SiONU 2015
Página4
Cordialmente,
1 – JORNAIS
1.1 – AL-RASHEED
1.1.1 – História
Al-Rasheed é derivado de Rushd, sua palavra raiz significa: orientação, justiça
e retidão. Sua derivação é a mesma que Al-Rashid, o Sábio, tão sábio, o qual não há
nada entre seus feitos que pode ser considerado como desperdício ou errado. AlRasheed é caracterizado pela perfeição completa, grande sabedoria e orientação final.
Ele é o único cuja gestão de todos os assuntos alcança seu objetivo e nela não há
negligência, nem em sua avaliação. É conhecido por sua justiça.
O maior jornal dos Emirados Árabes Unidos foi criado em 1998 por Salamin
bin El-Ferran Ak-Sabah bin Hamad com a intenção de alcançar um alto nível de
liberdade ao informar as notícias, se distanciando da mídia controlada e dócil, tida como
característica do mundo árabe. O precursor e defensor dessa ideologia de liberdade
jornalística, foi o jornal Al Jazeera em 1996. O objetivo central do Al-Rasheed é
alcançar um nível de liberdade de expressão e de oposição, pouco vist o no mundo atual,
no qual a imprensa passou a ser mais controlada, se tornando, muitas vezes, uma mera
porta-voz de ―comunicados oficiais‖.
Al-Rasheed possui grandes correspondentes pelo mundo e conseguiu uma
grande atuação internacional. Porém, só ganhou destaque no Ocidente ao mostrar as
manifestações populares antiamericanas, logo após os atentados de 11 de setembro, e
também cobriu as guerras do Afeganistão (2002) e do Iraque (2003), fugindo do padrão
patriótico norte americano. A censura em Wall Street, durante a Guerra do Iraque, fez
com que o jornal passasse a defender a liberdade de imprensa nos EUA, recebendo
algum apoio norte-americano, especialmente dos militantes mulçumanos que adotaram
o jornal.
Laden, atraindo Israel que pediu espaço para poder divulgar seu ponto de vista e assim
amenizar a visão negativa árabe. Com o posicionamento, Al-Rasheed atraiu não só ódio
Página5
O Al-Rasheed passou a relatar mensagens do líder da Al Qaeda, Osama Bin
do Ocidente, mas também, do regime islâmico radical da Arábia Saudita que só o tolera
por não querer aumentar a impopularidade da dinastia, haja vista o crescimento
constante das compras dos jornais Al-Rasheed, e também dos viewers do blog do jornal.
1.1.2 - Estilo e Linha Editorial:
A política editorial do Jornal Al-Rasheed está baseada no princípio de fornecer
pareceres alternativos. A identidade ideológica e sua linha editorial revelam um
equilíbrio sutil entre três tendências: pan-árabe, islamizante e liberal. As reportagens
são, em sua maioria, concernentes à editoria de política. Os repórteres devem dar
destaque aos chefes de estado e delegados e produzir fotos que ilustrem as divergências
e acordos entre as delegações, por isso, é importante que os repórteres dominem o tema
do comitê que cobrem. O Al Rasheed passa longe dos jornais açucarados e digestivos, é
um jornal de forte oposição e produção de conteúdo analítico sério, fiel aos fatos e
defensor da liberdade de expressão.
1.1.3 - Estudo de Caso
The New York Times
Estado Islâmico exerce funções do governo no Iraque e na Síria1
01/08/2015
O Estado Islâmico usa o terror para impor a obediência e amedrontar seus inimigos.
A facção tomou territórios, destruiu antiguidades, massacrou minorias, converteu
mulheres em escravas sexuais e crianças em assassinas.
Porém, seus representantes parecem ser imunes ao suborno. Nesse quesito, pelo
menos, o EI supera os corruptos governos sírio e iraquiano, dizem especialistas e
moradores das regiões sob sua égide.
mesmo que você esteja levando US$ 1 milhão no carro", disse Bilal, que vive em Raqqa,
1
Matéria disponível em: < http://app.folha.uol.com.br/#noticia/578983>
Página6
"Você pode viajar de Raqqa a Mossul e ninguém ousará barrar sua passagem,
considerada a capital do EI na Síria. Por medo, ele pediu para ser identificado apenas por
seu primeiro nome. "Ninguém teria coragem de roubar um dólar que fosse."
O Estado Islâmico inicialmente funcionou exclusivamente como organização
terrorista. Porém, ao confiscar territórios, passou também a governar. Com isso, a facção
levou relativa estabilidade a uma região assolada pela guerra e pelo caos, preenchendo o
vácuo deixado por governos falidos e corruptos que, como o EI, também empregavam a
violência contra os cidadãos, com prisões, torturas e detenções.
Hoje, nas regiões sob seu domínio, o Estado Islâmico emite documentos de
identidade para residentes, promulga diretrizes de pesca para preservar os estoques de
peixes e decreta que carros precisam levar ferramentas para emergências.
Essa transição pode obrigar o Ocidente a reavaliar sua abordagem militar contra a facção,
ainda que notícias recentes apontem no sentido contrário, com Turquia e EUA planejando
uma zona no norte da Síria livre do EI.
Cresce a convicção de que uma estratégia exclusivamente militar, sem conciliação
política que ofereça uma autoridade alternativa aos sunitas insatisfeitos, não será o
suficiente para derrotar o Estado Islâmico. Isso acontece em boa parte porque muitos
sunitas nos dois países que vivem sob o domínio da milícia não enxergam nenhuma
alternativa viável.
Os sunitas no Iraque continuam em grande medida hostis ao governo central, controlado
por xiitas. Quanto à Síria, o ditador Bashar Al-Assad preside sobre uma guerra civil que já
deixou mais de 200 mil mortos.
"Falando francamente, tanto o regime quanto o EI são sujos", comentou Ahmed,
proprietário de uma loja de antiguidades que recentemente fugiu para Raqqa para escapar
de ataques aéreos em áreas próximas à cidade.
No entanto, disse ele, o Estado Islâmico "é mais aceitável aqui em Raqqa".
Ahmed, que por medo de represálias informou apenas seu primeiro nome, também já
viveu sob o controle do Exército Livre da Síria (ELS), o grupo rebelde que se insurgiu em
2011 para combater o governo sírio. Para ele, o ELS "é como o regime. Ambos são
ladrões."
atrito com os líderes do grupo, pode ser mais estável. "Aqui eles implementam os
Página7
De acordo com ele, a vida sob o EI pode ser brutal, mas, para quem evita entrar em
regulamentos de Deus", disse Ahmed. "O assassino é assassinado. O adúltero é
apedrejado. O ladrão tem suas mãos cortadas."
John E. McLaughlin, que foi vice-diretor da CIA entre 2000 e 2004, disse: "Me
ocorreu recentemente que, somando tudo, é possível que esses caras vençam".
É uma ideia controversa, ele explicou, porque a brutalidade extrema do grupo alimentou a
ideia de que seu fim é inevitável, já que ele é tão perverso. "Mas o mal nem sempre é
derrotado", disse.
No território do Estado Islâmico, a violência do grupo é vista sob outra ótica, já que
os iraquianos convivem com a guerra há mais de dez anos. Hoje há a impressão de ordem
e as ruas estão mais limpas. Pode ser um critério pouco exigente, mas é uma realidade, em
meio a anos de guerra e anarquia.
O analista Hassan Hassan, estudioso do Estado Islâmico, comentou que a "lógica
da selvageria" impera na região. Se as pessoas evitam qualquer sinal de dissensão, segundo
ele, conseguem levar suas vidas. "Elas se sentem vivendo em um Estado que funciona."
Um estudo publicado na revista "Foreign Affairs" tratou do sistema jurídico adotado pelo
grupo, que ainda está em evolução e é baseado numa interpretação austera da lei islâmica.
Andrew F. March, professor de ciência política na Universidade Yale, e Mara Revkin, pósgraduanda na mesma universidade, escreveram no artigo que, com o tempo, o EI "pode se
tornar um Estado cada vez mais 'normal', no qual a simplicidade de normas e instituições
tiradas da história islâmica primitiva dê lugar à administração burocrática e a leis
positivas."
Para McLaughlin, é difícil imaginar o Estado Islâmico tornando-se um Estado
legítimo, com passaportes e aeroportos operantes. "Mas não é inconcebível."
Conclusão: Pode-se dizer que o Al-Rasheed faria também a opção de investigar os
conflitos e as consequências sociais da ausência do Estado no Iraque e na Síria através de
especialistas que vivem os dilemas de ambas às regiões e os estudam. Ou seja, há uma
preocupação com a verdade dos fatos que venha por meio de uma fonte que não está
pessoas locais e especialistas que vivem o momento de tensão no Oriente Médio. Na
SiONU, os jornalistas do Al-Rasheed vão buscar sempre a dúvida e a possível omissão na
Página8
interessada na omissão das ações governamentais (ou na falta delas), por isso a busca por
fala dos governantes, vão incitar a visão panorâmica dos fatos por meio de análises e o
cruzamento de informações nos comitês para que se tenha uma visão global do que se
passa no mundo árabe e do que o afeta a partir das decisões político-econômicas de países
centrais no xadrez internacional.
1.2. - GAZETA MARCANTE
1.2.1. História
O jornal Gazeta Marcante foi criado em 2001, após o incidente com as Torres
Gêmeas em Nova York. Com o intuito de esclarecer para o público, da maneira mais
simples e descontraída, o que ocorre no cenário político internacional. Desta forma, a
Gazeta visou, desde o começo, a fácil compreensão, de assuntos vistos como de difícil
entendimento, por todas as camadas da sociedade, empregando-se, para isso, uma
linguagem mais popular.
Seu criador, David de Freitas, de 36 anos, é a incógnita do jornal. Muitos
tentam adivinhar como seria esse personagem misterioso. Alguns acham que seria um
jovem expansivo e tipicamente carioca, que fala muitas gírias e trabalha de bermuda e
havaianas. Outros têm uma visão oposta, de que ele seria um intelectual sério e quieto
com um vasto vocabulário. David seria, na verdade, um meio termo: Inteligente acima
da média, muito culto, mas também adora uma boa diversão.
Em relação ao orgulho em fazer parte da história do jornal, David não esconde.
O Rio, antes do Gazeta Marcante, era o terceiro lugar no ranking de capitais com
números de leitores. Seis meses depois do lançamento do jornal, o Rio foi para o
primeiro lugar, diz Humberto com um sorriso que quase não cabe no rosto. Outra
pesquisa mostrou que 60% dos leitores do Gazeta são pessoas que não liam
absolutamente nada antes de ter o jornal, outra conquista da Gazeta.
Hoje, com um reconhecimento invejável, Gazeta Marcante possui um prédio
inteiro, no centro do Rio de Janeiro, para formar sua estrutura. É, também, admirado por
reconhecem o trabalho inovador que é feito pelo mesmo. O sentimento de missão
Página9
legiões de fãs que criaram até um fã-clube para o jornal e muitas outras pessoas que
cumprida é tão grande, que agora sempre que algo acontece, a curiosidade sobre o que e
como o jornal irá retratar domina, mostrando, contudo, a ampla aceitação nacional.
1.2.2 - Linha Editorial
A proposta é publicar notícias sobre cidades, polícia, política, economia,
internacional, esportes, utilidades públicas, oportunidades, entretenimento, classificados
e lazer em textos curtos em uma linguagem repleta de gírias. Destinando-se às pessoas
com reduzido o tempo para leituras mais rebuscadas e detalhistas, acerca de temas
contemporâneos.
1.2.3 - Estudo de caso
Meia Hora
Ave é nova arma2
23/07/15
Terroristas estariam usando a ‘galinha-bomba’
O grupo extremista Estado Islâmico (EI), que tenta expandir suas ações no Oriente
Médio e apavora o mundo, pode estar com uma nova arma terrorista: a galinha-bomba.
Segundo imagens que circulam na internet, uma galinha aparece com explosivos presos
em seu corpo. Ela estaria prestes a ser detonada.
De acordo com informações de um vídeo que seria propaganda do Estado Islâmico,
as aves seriam treinadas para invadir territórios no Iraque.
Através de uma espécie de controle remoto, os terroristas do grupo acionam a
os curdos, grupos responsáveis por combater os terroristas da região, os extremistas de
2
Matéria disponível em: < http://www.meiahora.ig.com.br/noticias/ave-e-nova-arma_11354.html>
Página10
bomba, matando todos que estiverem perto do animal. Segundo um britânico que luta com
várias partes do mundo estão pensando cada vez mais em formas bizarras e inusitadas de
matar.
"O Estado Islâmico vai usar quaisquer meios que tragam morte e destruição. O uso
de animais é um exemplo de como suas mentes distorcidas curtem cogitar formas bizarras
de matar pessoas", contou ao jornal britânico Daily Star.
A autenticidade das imagens da galinha-bomba, que circulam pelas redes sociais e
foram amplamente compartilhadas, ainda não foi comprovada.
Conclusão: Notícia curta, divertida e eficiente para quem entende pouco sobre relações
exteriores. O estilo do Gazeta é objetivo e polêmico, sem deixar de ser propositivo de uma
análise sobre a política global. O texto é pouco rebuscado e com gírias, e a editoria
internacional tenta, muitas vezes entrelaçar-se à de Cidade, para tornar as notícias mais
palpáveis. Por isso, o uso de analogias é desejável.
1.3 - KREMLIN DE MOSCOU
1.3.1 - História
Jornal fundado em 1885 por Boris Tchecov e encorajado pelo regime Czarista, o
MoskovskiyKreml (МосковскийКремль) buscava afirmar o poder dos Czares Russos.
O Jornal circulava livremente até a Revolução Comunista de 1917, onde este foi
fechado e reaberto 5 anos depois. O Jornal agora sob orientações das ideias de Lenin
serviria para impulsionar o novo regime da extinta União das Repúblicas Socialistas
Soviéticas. Perdurou por todo o período comunista e teve como principal editor a partir
do ano de 1943 a 1956 Boris A. Tchecov, neto do fundador original.
Boris A. Tchecov orientou uma nova visão jornalística e trouxe prêmios
consideráveis ao Jornal dentro da extinta URSS, vencedor por 5 anos consecutivos da
pela impulsão do jornal como principal fonte de informação Soviética. Após o fim da II
Página11
Caneta de Ouro da academia de jornalismo russa, foi o principal jornalista e responsável
Guerra Mundial, o MoskovskiyKreml (МосковскийКремль), teve papel fundamental
na disseminação das ideias Soviéticas e na corrida armamentista da Guerra Fria.
Com o fim da URSS o jornal tem uma forte queda em seu rendimento deixando
de ser o principal, porém com a entrada da jovem e talentosa jornalista de origem
Ucraniana Anna Chernivtsi em 2001, que anos antes havia coberto a guerra na
Chechênia (1994-1996) e, vencido o Pulitzer de reportagem internacional em 1997 com
a matéria ―A verdade sobre a guerra que desconhecemos‖ e, também o Pulitzer
reportagem especial em 1999 pela matéria ―A Moratória de 98‖, volta a ter visibilidade
no cenário interno Russo e começa a ser visto de outra maneira fora dos domínios do
Kremlin.
Atualmente o jornal tem recebido fortes críticas internacionais em especial da
ONU por defender veemente a manutenção da estrutura política do governo russo e
apoiar em suas matérias a anexação da região da Criméia, hoje principal tema na agenda
política internacional russa.
1.3.2 - Linha editorial
O Jornal MoskovskiyKreml (МосковскийКремль) tem por orientação manter
vivo o espírito do povo Russo, o qual é totalmente diferente dos demais povos ao longo
do globo. Voltado diretamente para as informações e conteúdos considerados para o
bem estar do povo russo, não se aceita comentários que não sejam verdadeiros e
totalmente embasados para tal.
Um novo foco é a reportagem internacional através de seus correspondentes, sem
perder o foco e o posicionamento do original russo, voltada para defender os interesses
e ideias s emeadas dentro do território nacional, que giram em torno da defesa de uma
falência no mundo unipolar contemporâneo, principalmente.
1.3.3 - Estudo de Caso e Análise
Página12
Sputnik News
Pentágono teme Rússia3
21/08/2015
Durante uma entrevista coletiva, o chefe do Pentágono, Ashton Carter, chamou a
Rússia de uma “ameaça muito, muito significativa”, segundo o site The Hill.
Segundo Carter, a Rússia ameaça os EUA “somente por causa das suas dimensões
e por causa do arsenal nuclear que possui”.
“Agora, não é uma novidade”, acrescentou, “O que é novidade <…> é que durante
um quarto de século, desde o fim da Guerra Fria, nós não consideramos a Rússia como um
antagonista”.
“A Rússia de Vladimir Putin conduz-se em muitos aspectos – em alguns aspectos e
em aspectos muito importantes – como um antagonista; isso é novidade. Isso então é algo
para que devemos nos adaptar e o que devemos contrariar”, manifestou Carter.
Carter também divulgou a estratégia do Pentágono na resistência contra Moscou
que ele chamou de “poderosa e equilibrada”. Nomeadamente ele declarou a aspiração dos
EUA ao fortalecimento das suas forças no que se toca às suas caraterísticas qualitativas e
rapidez de desdobramento das tropas. Ele também mencionou a elaboração por parte da
OTAN de um novo plano de contenção da Rússia que visa fortalecer os países-vizinhos
dela na Europa do Leste.
Porém, segundo as palavras do chefe do Pentágono, os EUA estão prontos a
colaborar com a Rússia nas áreas de convergência dos interesses dos ambos os países.
OTAN realiza maiores exercícios de tropas aerotransportadas desde fim da Guerra
Fria
A OTAN, em um contexto de divergência com a Rússia sobre os acontecimentos
na Ucrânia, adotou uma nova estratégia de ampliação da sua atividade militar na Europa,
que passa pelo fortalecimento das forças da reação rápida, aumento de número do
contingente americano na Europa e alargamento do programa de exercícios e
patrulhamento, assim como o crescimento das despesas militares. A Rússia declara que se
trata de um aumento sem precedentes da atividade da OTAN perto das fronteiras russas.
Lembramos que, em 2014, a OTAN começou a reforçar a sua presença militar nos
envolvimento de Moscou na crise ucraniana.
3
Matéria disponível em: < http://br.sputniknews.com/mundo20150821/1921628.html>
Página13
países do Leste Europeu que fazem fronteira com a Rússia, alegando um suposto
A Rússia tem repetidamente negado as acusações e manifestou preocupação com o
reforço da OTAN ao longo da sua fronteira ocidental, dizendo que o movimento poderá
levar à desestabilização na região e no mundo.
Conclusão: O Kremlin é um jornal que busca a ótica russa dos fatos acima de qualquer
coisa e, por isso, o título da matéria seria “Potência bélica e dimensões continentais russas
preocupam Pentágono” – o que dá maior destaque para as características da nação russa do
que para o apavoramento do Pentágono. A retranca “OTAN realiza maiores exercícios de
tropas aerotransportadas desde fim da Guerra Fria” também seria substituída por algo
como “Rússia desafia poderio da OTAN” – mostrando que a Rússia possui uma forte
política externa e enfatizando os seus laços primários e étnicos com o povo ucraniano, ao
invés de tentar explicar o caso como se a OTAN estivesse com a verdade dos fatos:
“Lembramos que, em 2014, a OTAN começou a reforçar a sua presença militar nos países
do Leste Europeu que fazem fronteira com a Rússia, alegando um suposto envolvimento
de Moscou na crise ucraniana.”, por exemplo, seria substituído por “Em 2014, a OTAN
ignorou a falta de provas sobre as acusações de envolvimento e participação da Rússia na
crise ucraniana e avançou na ocupação militar das fronteiras do país com as nações do
Leste Europeu”.
1.5 - THE WATERLOO POST
1.5.1 - História
A mídia impressa é, desde os seus primórdios, um veículo de grande alcance
em território europeu, principalmente na Inglaterra, uma das precursoras desse processo
jornalístico. Dessa forma, o Waterloo Post manteve-se alinhado à política de veiculação
instantânea de informação por toda a Europa. Vigorou, então, uma lei, em solo inglês,
Consequentemente, houve o aumento do preço dos exemplares e uma diminuição de sua
venda.
Página14
que incitava, obrigatoriamente, a compra de selos para a circulação dos jornais.
Tendo em vista as veementes possibilidades de falência, a administração do
Waterloo Post utilizou todos os artifícios plausíveis para aumentar a popularidade jornal,
como, por exemplo, a ampliação dos eixos de cobertura para os campos social e
político, implementando, inclusive, características de cunho sensacionalista.
O jornal inglês alcançou seu objetivo rapidamente, tornando-se, até os dias
atuais, um dos jornais de maior alcance no oeste europeu.
Ao longo de sua história, o Waterloo Post assumiu posições divergentes,
estando cada uma delas de acordo com a conjuntura presenciada. A partir de 1947, com
o início da Guerra Fria, o jornal mostrou-se extremamente tendencioso à posição da
direita mais conservadora, defendendo as intervenções estadunidenses, nos mais
diversos países, com o objetivo de assegurar a influência da ideologia capitalista e
impedir a expansão do socialismo pela Europa. No entanto, após a criação da União
Europeia, a linha editorial do jornal tornou-se irrefutavelmente nacionalista, condenando
a administração dos Estados Unidos da América em inúmeros âmbitos, tais como a
invasão ao Iraque e o monopólio do Fundo Monetário Internacional (FMI).
1.5.2 - Linha Editorial
Constata-se que a política de produção jornalística do Waterloo Post pode ser
caracterizada em uma só palavra: conveniência. Seus redatores são conhecidos pela
extrema habilidade de percepção e convencimento da massa. Como todo jornal de
grande influência, em sua sede, a falta de ética e de profissionalismo não é tolerada. O
que é percebido é que apenas existem artefatos - implícitos - que podem ser utilizados
para a conclusão de um grande objetivo: assegurar a supremacia do continente
europeu e, portanto, da ideologia da UE perante o mundo.
1.5.3 - Estudo de Caso e Análise
21/08/2015
Página15
EL PAÍS
Macedônia permite entrada de imigrantes amontoados na fronteira4
Centenas de imigrantes entraram sexta-feira na Macedônia pela fronteira com a
Grécia, horas depois de a polícia macedônia utilizar gás lacrimogêneo para dispersar
milhares de pessoas que se amontoavam em suas fronteiras, segundo um repórter da
agência Reuters.
“A polícia abriu caminho e entramos. Ninguém nos deteve”, disse um deles, sem
revelar seu nome. Pouco depois, um porta-voz do Ministério do Interior da Macedônia,
Ivo Kotevsk, disse que estavam permitindo o acesso a um número de imigrantes – não
indicou quantos – aos quais o país pode proporcionar transporte e atendimento de saúde.
“Estamos permitindo a entrada a um número que corresponda a nossa capacidade de
transportá-los e providenciar cuidados médicos e tratamento apropriados”, disse. A
decisão só vale para os coletivos “vulneráveis”, afirmou o Ministério em um comunicado.
Atravessaram a fronteira principalmente mulheres grávidas e famílias com filhos,
segundo a agência AFP.
No mesmo dia, pelo menos 1.000 pessoas investiram contra o cordão policial na
fronteira. Por volta de 10 desmaiaram, aparentemente por conta da aglomeração. Gritos
eram ouvidos e o corpo médico corria para tratar os que desmaiavam ou ficavam feridos,
segundo uma testemunha.
O Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, António Guterres,
pediu na sexta-feira ao Governo macedônio que estabeleça uma “gestão coordenada” de
suas fronteiras e expressou sua preocupação pela “situação cada vez mais precária” na
fronteira, após o uso de meios antidistúrbios para dispersar os refugiados que tentavam
entrar pela divisa com a Grécia, disse a agência da ONU para os refugiados, a ACNUR,
em um comunicado. Guterres falou com o ministro macedônio das Relações Exteriores,
Nikola Poposki, e “recebeu garantias de que a fronteira não será fechada no futuro”,
acrescenta a nota.
A Macedônia emitiu um decreto de emergência para fechar suas fronteiras diante
semanas, dez vezes mais do que o número habitual antes do verão. Essas pessoas se
4
Matéria disponível em:
<http://brasil.elpais.com/m/brasil/2015/08/21/internacional/1440171242_727118.html >
Página16
da chegada diária a sua divisa com a Grécia de 1.500 a 2.000 pessoas nas últimas
concentram em uma estação de trem ao lado do controle fronteiriço de Gevgelija, lugar
onde foram dispersas.
A ONU pediu ao Governo macedônio que, pelo menos, arrume um lugar na
fronteira para permitir que os imigrantes, em sua maioria refugiados sírios, não sofram
problemas de espaço.
Conclusão: Pode-se concluir que a notícia mais do que interessa para a União Europeia
porque os imigrantes estão indo para um país que está fora da UE, mesmo que esteja em
fase de negociação. O Waterloo Post tem esse objetivo de optar por notícias que traduzam
a opinião da União Europeia de forma sutil e não ofensiva diante da comunidade
internacional – afinal, não é preciso dizer que há uma política protecionista das fronteiras
na Europa para/com imigrantes de outros continentes. É importante que o jornalista se
informe das características e políticas do bloco para que o olhar fique apurado e de acordo
com a linha editorial do veículo. Perceba que ele investe nas fontes oficiais e utiliza os
Página17
dados a seu favor, sem dar margens para segundas interpretações.
2. TWITTER
Sendo um veículo que promove uma circulação de notícias e informações de
forma instantânea e prática, os 140 caracteres do Twitter devem ser utilizados pelos
jornalistas de maneira inteligente e estratégica. A maioria das agências de notícias e
repórteres utilizam a ferramenta para prover o leitor de notícias rápidas e atualizadas
dos eventos do dia; outros, procuram destacar seu trabalho relacionado a um assunto
específico ou para divulgar sua opinião sobre um tópico em particular que esteja em
voga.
Independente da forma com a qual você use o Twitter, o que você precisa para
tornar seus tweets cativantes para seus leitores é torná-los úteis, atuais e, de preferência,
exclusivos.
1. Postar um número sólido de tweets de uma vez só sobre um mesmo assunto
ajuda o leitor a entender a linha de raciocínio do repórter, bem como aumentar a
confiabilidade das informações devido à rápida atualização. Procure postar
tweets de forma mais sólida durante os intervalos das sessões, já que os
delegados poderão ficar mais conectados.
2. Seja um Twitcaster. Ou seja, tweet enquanto um evento se desenrola. SIM, é
exatamente o contrário do que foi dito na primeira orientação, mas isso é para
atentar você para o fato de que a postura jornalística deve ser uma durante as
sessões e outra nos intervalos. Tome ciência da pauta dos comitês, crie uma
hashtag antes de cada sessão e a utilize em todos os seus tweets para criar uma
sequência dos fatos, tornando a reportagem mais clara e concisa, bem como
orientando o leitor. Tweet frases de efeito dos delegados com fotos e busque dar
ao leitor uma noção do status das discussões nos comitês, para que mesmo quem
(@exame_com) teve um excelente desempenho em twitcasting durante os
debates eleitorais de 2014, vale a pena seguir para ter como exemplo.
Página18
não esteve presente possa acompanhar quase que ao vivo. A Revista EXAME
3. Use as famosas hashtags. O famigerado jogo da velha pode aumentar muito as
leituras e visualizações de um mesmo tweet, não só pela hashtag ser um recurso
fácil de memorização e propagação, mas também por facilitar as citações do
assunto por outros usuários utilizando a mesma hashtag, o que gera uma bola de
neve de visualizações e retweets.
4. Cite suas fontes. Se o delegado ou delegação que te concedeu uma entrevista
tiver twitter, por que não citá-los? Ao invés de só divulgar a informação, inclua
a URL deles para ampliarem suas redes de networking através de citações de
outros delegados que viram o post. Ter o nome citado por um veículo de
informação é algo que atribui um certo status ao entrevistado, você pode acabar
conseguindo ainda mais notícias e entrevistas exclusivas se os demais delegados
perceberem que você dá o devido reconhecimento às suas fontes.
5. Adicione fotos sempre que puder nos seus posts. Nem é preciso falar ―uma
imagem vale mais do que mil palavras‖, não é mesmo? A foto corrobora a
veracidade informacional do conteúdo tweettado. Procure os melhores ângulos
para contar uma história.
6. Dê aos seus leitores a possibilidade de espiar os bastidores da notícia. Poste
fotos dos delegados trabalhando, mostre a tensão e as alegrias da Imprensa, isso
humaniza o trabalho jornalístico e reafirma a sua importância e competência,
mas faça isso ao final ou no início do dia para descontrair e criar empatia dos
comitês com os jornalistas, durante o dia mantenha o foco: há muito trabalho a
fazer e os delegados dos comitês aguardam por notícias.
Portanto, na era da convergência de mídias, lembre-se que nenhum trabalho
jornalístico de sucesso sobrevive sem se integrar ao sistema crossmídia. É preciso saber
mídia independente e integre-a ao seu trabalho editorial impresso, não adapte as
informações, o leitor não deve precisar circular por todas as mídias para entender do que
Página19
trabalhar nas mais diversas plataformas de informação. Pense no Twitter como uma
se trata uma reportagem, e sim ser encorajado, por meio de hiperlinks e chamadas, a
navegar de uma mídia a outra.
OBS. Recomenda-se fazer o download do aplicativo do Twitter chamado TweetCaster,
disponível para os sistemas Android, iOS (tanto para iPhone quanto para iPad),
Windows Phone, Black Berry e Bada com custo zero. Ele funciona como Twitter, mas
possui outras funções como filtros de pesquisa na sua própria timeline, nos tweets dos
seus seguidores ou nos tweets de uma pessoa em particular. Você ainda pode fazer uma
pesquisa por meio de uma palavra-chave nos tweets de celulares, computadores ou
outros aparelhos mais próximos de você, utilizando a sua localização geográfica, o que
é excelente quando se está em busca de novas informações ou mesmo para espiar os
demais repórteres ou delegados de países durante a SiONU. Por fim, o aplicativo
também vem integrado ao Facebook e permite que você veja quem retweetou um tweet
e\ou usar a função zip it para bloquear a visualização de mensagens de um determinado
usuário, com uma hashtag específica ou palavra-chave.
3 - TWITCAST: o recurso da Twitcam como aliada
Twitcasting é o que há de mais novo na divulgação de ―breaking news‖. E se
não há nada mais interessante do que disponibilizar informações atualizadas a todo
momento, imagine concedê-las ao seu público ao vivo e a cores?
A Twitcam é um recurso audiovisual intrínseco a profissionais de informação.
Muito utilizado pela Mídia Ninja nos protestos de Junho de 2013, a Twitcam é o
material de produção televisiva e deve ser utilizado pelos delegados de imprensa,
conectado ao Twitter, durante a SiONU para cobrir os comitês, entrevistas ao vivo e até
mesmo os eventos festivos. Basta logar com a conta @imprensa_sionu (peça a senha
para seus diretores) e conectar a câmera do seu dispositivo ao aplicativo da Twitcam no
seu celular.
Página20
Para mais informações: http://twitcam.livestream.com/
4 - DINÂMICA
4.1 - Zona Mista
Os delegados de imprensa se juntarão a porta dos comitês (normalmente em recesso)
para questionar e pressionar os delegados e comitivas dos países em seus respectivos
comitês. Ninguém é obrigado a responder e, conforme é feito na vida real, podem optar
por não fazer comentários aos jornalistas. Cabe ao jornalista apertar os botões
corretos para conseguir que os diplomatas ou chefes de Estado acabem por fornecer
informações relevantes as suas reportagens e que possivelmente possam se tornar
manchetes.
Lembrando que não há regras nesse momento e cabe ao repórter saber como usar suas
armas da maneira que achar conveniente para conseguir a informação desejada, tendo
em vista a ética jornalística.
4.2 - Coletiva
4.2.1 - Coletiva Moderada
O Jornalista faz uma pergunta para um entrevistado que responde apenas aquela
pergunta sem adicionar ou comentar.
4.2.2 - Coletiva Não Moderada
geral, no segundo caso, quem quiser poderá responder. Além disso, os próprios
representantes da mesa poderão fazer comentários sobre resposta de outros, causando
uma espécie de debate onde o jornalista poderá participar e pressionar por respostas.
Página21
O Jornalista faz a pergunta que pode ser específica para um participante da mesa ou
5 - O COMITÊ
O Comitê de Imprensa é basicamente: investigação e verdade, pois os
Delegados deverão trabalhar em busca das notícias, investigar as fontes além de
analisar as informações e até enriquecê-las com seus conhecimentos particulares.
Este ano contaremos com quatro jornais totalmente originais (desde suas histórias
quanto suas linhas editoriais as quais vocês já tiveram acesso anteriormente) criados a
partir da criatividade dos Diretores do Comitê de Imprensa SIONU 2015.
O seu objetivo será trazer informações colhidas durante o evento, analisar,
investigar e desenvolver da melhor maneira possível para que consiga atingir e
influenciar a opinião pública ao favor da linha editorial do seu jornal.
É difícil estipularmos regras para a imprensa, pois assim poderíamos limitar o
desempenho dos nossos delegados, por outro lado compartilharemos algumas sugestões
e dicas.

Nunca escrever uma notícia mentirosa nem mesmo para causar
alguma influência.

Utilizar de todas as armas possíveis para conseguir uma notícia, seja criativo.

Levar o personagem (Jornalista) a sério. Não tente ser um Jornalista. SEJA!

Conheça bem o ambiente e o local onde está trabalhando. Ângulos, saídas. Saiba
se posicionar adequadamente e estrategicamente.

Nós estamos do lado de vocês
Página22
Observação
Está com dificuldade? Procure-nos, podemos ajudar.

Leia o Guia da imprensa e dos outros comitês.

Conheça os temas dos comitês que estão cobrindo.

E por último: É mais fácil provar a verdade do que justificar uma mentira.
Página23
