projeto político pedagógico - COLÉGIO ESTADUAL "ARY BARROSO".

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projeto político pedagógico - COLÉGIO ESTADUAL "ARY BARROSO".
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL “ARY BARROSO” – ENS. FUND. E MÉDIO
Rua Brazópolis, 320 – Vila Velha – Telefone: (43) 3528-4263
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Wenceslau Braz – Paraná
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COLÉGIO ESTADUAL “ARY BARROSO” – E.F.M.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
WENCESLAU BRAZ – PR
2012
ESTADO DO PARANÁ
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SUMÁRIO
1 IDENTIFICAÇÃO .................................................................................................................. 5
2 JUSTIFICATIVA ................................................................................................................... 6
3 APRESENTAÇÃO ................................................................................................................ 8
4 IDENTIFICAÇÃO ................................................................................................................ 11
4.1 ASPECTOS LEGAIS DA CRIAÇÃO DO COLÉGIO ........................................................ 11
4.2 BIBLIOGRAFIA DO PATRONO DO COLÉGIO.............................................................. 13
5 NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO............................................................................. 17
6 TURMAS E MATRÍCULAS ................................................................................................. 18
6.1 ENSINO FUNDAMENTAL – PERÍODO DA MANHÃ ...................................................... 19
6.2 PERÍODO VESPERTINO ........................................................................................ 19
6.3 PERÍODO NOTURNO ............................................................................................ 19
6.4 SALAS DE APOIO E SALA DE RECURSOS ............................................................... 20
6.5 HORA ATIVIDADE ................................................................................................ 21
7 DIAGNÓSTICO .................................................................................................................. 22
7.1 CARACTERÍSTICAS DA COMUNIDADE ..................................................................... 22
7.2 CARACTERÍSTICAS DOS ALUNOS .......................................................................... 23
7.3 CARACTERÍSTICAS DO BAIRRO ............................................................................. 23
7.4 LOCALIZAÇÃO FÍSICA DA ESCOLA .......................................................................... 24
7.5 DUALIDADES ADMINISTRATIVAS ............................................................................ 25
7.6 CONDIÇÕES FÍSICAS DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO......................................... 25
7.7 RECURSOS HUMANOS ......................................................................................... 26
7.7.1 Equipe Pedagógica, Agentes Educacionais I e II....................................... 26
7.7.2 Quantitativo do Corpo Docente – Ensino Fundamental e Médio ............... 28
7.8 DISTRIBUIÇÃO DE FUNÇÕES ................................................................................. 31
7.8.1 Equipe Pedagógica .................................................................................... 31
7.8.2 Agentes Educacionais II ............................................................................ 32
7.8.3 Agentes Educacionais I ............................................................................. 32
7.9 NÍVEIS DE FORMAÇÃO INICIAL E ACESSO À FORMAÇÃO CONTINUADA ...................... 32
7.10 DISTRIBUIÇÃO E OCUPAÇÃO DO TEMPO E DOS ESPAÇOS PEDAGÓGICOS ............... 33
7.10.1 Constituição de Turmas ........................................................................... 33
7.10.2 Número de Turmas .................................................................................. 34
7.10.3 Organização em ciclos, séries ou outras formas de organização ............ 34
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7.11 CONDIÇÕES DE ATENDIMENTO ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS
ESPECIAIS ................................................................................................................ 34
7.12 O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE) ....................................... 34
7.13 SALA DE RECURSO MULTIFUNCIONAL – SÉRIES FINAIS – ENSINO MÉDIO ................ 34
7.14 AS ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR AEE................................................................ 38
7.15 PÚBLICO A SER ATENDIDO NA SALA DE RECURSOS E MULTIFUNCIONAL ................. 39
7.16 PROGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DE SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS ............ 42
7.17 PROJETOS E ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO CONTRA TURNO ............................ 43
7.18 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR ................................................................................ 43
7.19 PROGRAMAS E PROJETOS - PROGRAMA PDE ESCOLA......................................... 45
7.20 CONDIÇÕES FÍSICAS DO ESTABELECIMENTO ....................................................... 47
7.21 RESULTADOS EDUCACIONAIS: APROVAÇÃO E REPROVAÇÃO.................................. 48
7.22 RESULTADOS EDUCACIONAIS: DADOS DAS AVALIAÇÕES EXTERNAS PROVA BRASIL /
IDEB ........................................................................................................................ 49
8 FUNDAMENTAÇÃO ........................................................................................................... 53
8.1 COMPREENSÃO DE HOMEM ................................................................................. 53
8.2 COMPREENSÃO DE SOCIEDADE ........................................................................... 54
8.3 COMPREENSÃO DE ESCOLA ................................................................................ 54
8.4 COMPREENSÃO DE EDUCAÇÃO ............................................................................ 55
8.5 COMPREENSÃO DE CULTURA .............................................................................. 56
8.6 COMPREENSÃO DE TRABALHO............................................................................. 57
8.7 COMPREENSÃO DE TECNOLOGIA ......................................................................... 57
8.8 COMPREENSÃO DE CIDADANIA ............................................................................ 58
8.9 COMPREENSÃO DE CONHECIMENTO..................................................................... 59
8.10 COMPREENSÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM....................................................... 60
8.11 COMPREENSÃO DE AVALIAÇÃO (RECUPERAÇÃO, CONSELHO DE CLASSE) ............ 60
8.11.1 Avaliação ................................................................................................. 60
8.11.2 Recuperação............................................................................................ 62
8.11.3 Conselho de Classe ................................................................................. 62
8.12 COMPREENSÃO DE CURRÍCULO.......................................................................... 64
8.13 COMPREENSÃO DE LETRAMENTO ....................................................................... 66
8.14 COMPREENSÃO DE GESTÃO ESCOLAR – MECANISMOS DE GESTÃO, ENTRE OUTROS
ASPECTOS INERENTES À PRÁXIS PEDAGÓGICA ........................................................... 67
8.15 RESULTADOS EDUCACIONAIS ............................................................................. 72
8.16 ADAPTAÇÃO CURRICULAR (INCLUSÃO)................................................................ 74
9 PROPOSIÇÃO DE AÇÕES ................................................................................................ 77
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9.1 PROBLEMAS MAIS URGENTES OU MAIS GRAVES DETECTADOS NO DIAGNÓSTICO, EM
RELAÇÃO AO CONTEXTO DA ESCOLA ........................................................................... 77
9.2 CARACTERÍSTICAS DA ESCOLA ............................................................................. 78
9.3 RESULTADOS EDUCACIONAIS ............................................................................... 78
9.4 EXPLICITAR DE ACORDO COM A ESPECIFICIDADE A FORMA DO PROCESSO DE
AVALIAÇÃO E O SEU REGISTRO ................................................................................... 79
9.5 REGISTRO DE CLASSE ......................................................................................... 80
9.5.1 Recuperação de estudos ........................................................................... 80
9.5.2 Conselho de Classe ................................................................................... 81
9.5.3 Processos de promoção classificação ....................................................... 82
9.5.4 Reclassificação .......................................................................................... 83
9.5.5 Adaptação/aproveitamento de estudos ...................................................... 84
9.5.6 Regime de progressão parcial ................................................................... 85
9.5.7 Como será o processo de aprimoramento da prática pedagógica –
formação continuada .......................................................................................... 85
9.5.8 Como se dará a articulação do estabelecimento com a comunidade e a
atuação da equipe multidisciplinar, entre outras situações previstas na legislação
educacional......................................................................................................... 86
10 REGIME DE FUNCIONAMENTO ..................................................................................... 89
10.1 SUA ORGANIZAÇÃO ........................................................................................... 89
10.2 TURNOS DE OFERTA .......................................................................................... 93
10.3 MATRIZES CURRICULARES ................................................................................. 93
11 CALENDÁRIO ESCOLAR ................................................................................................ 94
12 Avaliação do Projeto Político Pedagógico / Proposta Pedagógica ................................... 95
13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 96
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2012
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1 IDENTIFICAÇÃO
ESTABELECIMENTO
COLÉGIO ESTADUAL “ARY BARROSO”
CÓDIGO
0020
ENDEREÇO
RUA BRAZÓPOLIS, 320
BAIRRO
VILA VELHA
TELEFONE/FAX
(43) 3528 4263
MUNICÍPIO
WENCESLAU BRAZ
CEP
84.950-000
ENTIDADE MANTENEDORA
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE
WENCESLAU BRAZ/PR CODIGO 30
DIREÇÃO
ALDA FERREIRA DE SOUZA
E-MAIL DO COLÉGIO
[email protected]
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2 JUSTIFICATIVA
Este Projeto Político Pedagógico é resultado de uma experiência coletiva, na
qual, construímos caminhos para colocar em prática nossos paradigmas educacionais em sintonia com a filosofia do Colégio Estadual Ary Barroso-Ensino Fundamental e Médio, que traz para a comunidade, visando o bem estar da família e da comunidade.
“Este documento tem como finalidade explicitar a proposta pedagógica do Colégio Estadual ‘Ary Barroso” - Ensino Fundamental e Médio. Expressa a identidade
desta escola, onde estão presentes seus objetivos e desejos de mudança, para uma
vida digna e justa socialmente.
Constitui-se de um referencial teórico de apoio que revela a função social da
escola a partir de sua linha filosófica e pedagógica e de uma análise da realidade
escolar com estabelecimento de prioridades, definidas pelo corpo docente e administrativo, que orientará as mudanças que concluímos necessárias.
Este Projeto Político Pedagógico é considerado, basicamente, um referencial
orientador e limitado no tempo e na abrangência de sua significação. Entra em vigor
em 2011, cuja prática e avaliações consequentes dirão da validade e transitoriedade
da proposta.
A proposta pedagógica do estabelecimento foi elaborada a partir de encontros
para discussões e debates que envolveram o corpo docente, a direção, coordenação
pedagógica e orientação educacional da instituição, conforme previsto na Legislação
Nacional: Lei de Diretrizes e Bases – LDB nº 9394/96.
O Colégio tem como finalidade o desenvolvimento integral dos alunos em
seus aspectos: físicos, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da
família e do meio em onde convive. Todos estes objetivos visam melhorar a qualidade de ensino e permitem o exercício ativo da cidadania. O Projeto Político pedagógico está embasado na busca e na construção de uma educação plena, com o envolvimento de educadores, pais, alunos e funcionários, pois sabemos que temos em
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nossas mãos cidadãos em formação e transformação, cabendo a nós garantir a qualidade dos serviços educacionais oferecidos aos nossos alunos.
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3 APRESENTAÇÃO
O presente Projeto Político Pedagógico foi desenvolvido pelo Colégio Estadual “Ary Barroso” - Ensino Fundamental e Médio, tendo como meta central o desafio
de transformar a escola num espaço onde se vivência a plenitude da democracia,
visando à participação efetiva dos diversos setores do universo escolar: diretores,
funcionários, professores, alunos, pais e comunidade na formulação e implantação
da gestão democrática. Espera-se que este processo venha a acontecer de forma
harmoniosa. Sabemos que com esta pretensão poderemos nos ver diante de conflitos ou divergências; elementos intrínsecos e devem ser enfrentados para que surja a
democracia. Assim sendo, podemos dizer que através deste projeto iremos coordenar e orientar todos os esforços para que a escola como um todo, produza os melhores resultados possíveis no sentido do atendimento à busca do saber pelo aluno especialmente àquele oriundo das camadas populares.
Todo Projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, através de um
período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da promessa
que cada projeto contém de estado melhor do que o presente.
Nessa perspectiva, percebemos que o projeto político pedagógico vai além de
um simples agrupamento de plano de ensino e de atividades diversas. O projeto não
é algo construído em seguida arquivado ou encaminhado às autoridades educacionais como prova do cumprimento de tarefas burocráticas. Ele é construído e vivenciado em todos os momentos, por todos os envolvidos com o processo educativo da
escola.
O projeto busca um rumo, uma direção. É uma ação intencional, com um sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente. Por isso, todo projeto
pedagógico da escola é, também, um projeto político por estar intimamente articulado ao compromisso sociopolítico com os interesses reais e coletivos da população
majoritária. É político no sentido de compromisso com a formação do cidadão para
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um tipo de sociedade. “A dimensão política se cumpre na medida em que ela se realiza enquanto prática pedagógica” (Saviani 1983, p.93). Na dimensão pedagógica
reside a possibilidade da efetivação da intencionalidade da escola, que é a formação
do cidadão participativo, responsável, compromissado, crítico e criativo. Pedagógico,
no sentido de definir as ações educativas e as características necessárias às escolas de cumprirem seus propósitos e sua intencionalidade.
Político e Pedagógico têm assim uma significação indissociável. Nesse sentido é que se deve considerar o projeto político-pedagógico como um processo permanente de reflexão e discussão dos problemas da escola, na busca de alternativas
viáveis à efetivação de sua intencionalidade, que “não é descritiva ou contentiva,
mas é constitutiva” (Marques 1990, p.23). Por outro lado, propicia a vivência democrática necessária para a participação de todos os membros da comunidade escolar
e o exercício da cidadania. Pode parecer complicado, mas trata-se de uma relação
recíproca entre a dimensão política e a dimensão pedagógica da escola.
Desse modo, o projeto político pedagógico tem a ver com a organização do
trabalho pedagógico em dois níveis: como organização da escola como um todo e
como organização da sala de aula, incluindo sua relação com o contexto social imediato, procurando preservar a visão de totalidade. Nessa caminhada será importante
ressaltar que o projeto político pedagógico busca a organização do trabalho pedagógico da escola na sua globalidade
Buscar uma nova organização para a escola constitui uma ousadia para os
educadores, pais, alunos e funcionários.
E para enfrentarmos essa ousadia, necessitamos de um referencial que fundamente a construção do projeto político pedagógico. A questão é, pois, saber qual
referencial temos que recorrer para compreensão de nossa prática pedagógica.
Nesse sentido, temos que nos alicerçar nos pressupostos de uma teoria pedagógica
crítica viável, que parta da prática social e esteja compromissada em solucionar os
problemas da educação do ensino de nossa escola. Uma teoria que subsidie o projeto político pedagógico e, por sua vez, a prática pedagógica que ali se processa
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deve estar ligada aos interesses da maioria da população. Faz-se necessário também, o domínio das bases teórico-metodológico indispensáveis à concretização das
concepções assumidas coletivamente.
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4 IDENTIFICAÇÃO
4.1 ASPECTOS LEGAIS DA CRIAÇÃO DO COLÉGIO
A Escola Estadual "Ary Barroso" - Ensino de 1º Grau foi criada no Governo de
Ney Amintas de Barros Braga através do Decreto n.º 14.444 de 16/03/64, sob a denominação de "Grupo Escolar Ary Barroso" - em homenagem ao grande compositor
da música popular brasileira.
Seu funcionamento teve início em 10/08/64, sendo designada para a Direção
a Professora Maria Rosa Corrêa Santos.
No ano de 1.976 reformou-se o prédio, que estava funcionando em condições
precárias.
Em 15/05/78 assumiu a Direção o Professor Ademar Roque de Mesquita, de
acordo com a Res. n.º 707/78.
O estabelecimento foi reorganizado pelo Decreto nº 2.822/80, Publicado no D.
Oficial de 27/08/80.
No mês de agosto de 1.980, a Escola foi demolida, para ser reconstruída novamente em alvenaria, tendo funcionado provisoriamente no Colégio Dr. Sebastião
Paraná - Ensino de 1º e 2º Graus até o mês de Julho do ano de 1981.
Através da Res. n.º 765/83, foi fixado o prazo de cinco (5) anos, para o funcionamento da Escola. Também aos 08/03/83, foi publicada a Res. nº732/83, passando este Estabelecimento a denominar-se: Escola Estadual Ary Barroso- Ensino de 1º
Grau.
Em 16/08/83, assumir a Direção da Escola, a Professora Fátima Regina Rabello Ferreira, através da Res. n.º 827 de 04/01/83.
Em 01/01/88, assumiu a Direção da Escola a Professora Izolete Ribeiro da
Silva, através da Res. n.º 4.872 de 23/12/87.
De acordo com a Res. n.º 117/89 de 16/01/89, fica autorizado o funcionamento das quatro últimas séries do 1º Grau no período noturno. De acordo com o Decre-
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to n.º 005/92, a Escola Estadual "Ary Barroso - de 1ª a 4ª série passa a denominarse, Escola Municipal Anselma Maluf Dabul - Ensino de pré a 4ª série. Desmembrando o ensino de pré e 1ª a 4ª serie da escola estadual Ary Barroso - esta passa a
receber clientela de 5ª a 8ª séries.
Através da Res. n.º 4.374/94 fica prorrogado até o final do ano letivo de 1994
o prazo de autorização de funcionamento da Escola Estadual Ary Barroso - Ensino
de 1º Grau.
Através da Res. 2.353/95 fica prorrogado até o final do ano letivo de 1995, o
prazo de autorização do funcionamento da Escola Estadual Ary Barroso - Ensino de
1º Grau.
Através da Res. n.º 3.160/95, fica reconhecido o curso de 1º Grau Regular da
Escola Estadual Ary Barroso - Ensino de 1º Grau.
Através da Res. 3.251/97, fica autorizado o desenvolvimento do projeto de
Descentralização do centro de Estudos Supletivos de Wenceslau Braz, do Município
de Wenceslau Braz, na Escola Ary Barroso - Ensino de 1º Grau
Através da Res. n.º 3.160/95, fica reconhecido o curso de 1º Grau Regular da
Escola Estadual Ary Barroso - Ensino de 1º Grau.
Através da Res. 3.251/97, fica autorizado o desenvolvimento do projeto de
Descentralização do centro de Estudos Supletivos de Wenceslau Braz, do Município
de Wenceslau Braz, na Escola Ary Barroso - Ensino de 1º Grau.
Através da Resolução nº196/04 e Parecer 1042/03 fica reconhecido o Ensino
Médio por 05 (cinco) anos e pela Resolução 3764/08 e renovado o Reconhecimento
do Ensino Médio.
O Ensino Fundamental (1º Grau- 5ª a 8ª Série) foi autorizado para o funcionamento no período noturno através da Resolução 117/89 e no período diurno com
implantação gradativa através da Resolução 4585/92.A prorrogação de funcionamento pela Resolução 4374/94 e Resolução 3026/93. O Reconhecimento do curso
de 1º grau regular foi através da Resolução 3160 e Parecer 0034/95.
A retificação da denominação do estabelecimento (Ary Barroso) foi através da
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Resolução 440/93, o adendo ao Regimento pelo Ato 122/09 e a Renovação do Reconhecimento do Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries) pela Resolução 4566/07 e
Resolução 1551/03.
O Colégio possui Sala de Recurso, área Deficiência Intelectual e Transtornos
Funcionais Específicos, séries finais que foi autorizado pela Resolução 2168/06, foi
prorrogado o funcionamento pela Resolução 240/09 e renovada a autorização, por
02 (dois) anos, até 08/02/2012 pela Resolução 530/10.
4.2 BIBLIOGRAFIA DO PATRONO DO COLÉGIO
Ary Barroso
7/11/1903, Ubá (MG)
9/2/1964, Rio de Janeiro (RJ)
Ary Evangelista Barroso, filho de João Evangelista Barroso e Angelina de Resende Barroso, fica órfão ainda menino e passa a ser criado pela avó, Gabriela Augusta de Rezende, e pela tia Rita, que o ensina a tocar piano.
Aos 12 anos, começa a trabalhar como pianista auxiliar no cine Ideal, em
Ubá. Aos 17, recebe uma herança do tio Sabino Barroso, ex-ministro da Fazenda, e
muda-se para o Rio de Janeiro com a intenção de estudar advocacia. Começa a faculdade, mas acaba gastando todo o dinheiro em restaurantes, bebidas e roupas.
No ano seguinte, é reprovado e, já sem dinheiro, tem de trabalhar: faz fundo musical
para filmes mudos no cine Íris, no largo da Carioca. Em 1923, passa a tocar com a
orquestra do maestro Sebastião Cirino, na sala de espera do teatro Carlos Gomes.
Em 1926, Ary consegue voltar para o curso de direito, mas não abandona a
atividade de pianista, oferecendo-se para tocar em bailes e festas. Dois anos depois,
é contratado pela orquestra do maestro Spina, de São Paulo, para uma temporada
em Santos e Poços de Caldas. Durante os oito meses de viagem, compõe várias
músicas. Volta para o Rio em 1929. "Vamos Deixar de Intimidade" é gravada pelo
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amigo e colega de faculdade Mário Reis e transforma-se no primeiro sucesso de Ary
Barroso. Ele conclui o curso de direito e compõe a marcha "Dá Nela". Inscrita no
concurso de músicas carnavalescas da Casa Edison para o Carnaval de 1930, a
música obtém o primeiro lugar. Com o prêmio (cinco contos de réis), Ary paga algumas dívidas e se casa com Ivone Belfort de Arantes.
Em 1931, produz várias composições para o teatro musicado. Em junho daquele ano, o teatro Recreio encena a revista "É do Balacobaco". A música "Na Grota
Funda", de Ary, com letra do caricaturista J. Carlos, é parte do espetáculo. Na estreia, Lamartine Babo, encantado com a música, resolve escrever outra letra para a
melodia. Assim nasce "No Rancho Fundo", lançada dias depois no programa que
Lamartine comandava na Rádio Educadora do Rio.
Em 1932, Renato Murce convida Ary para trabalhar na Rádio Philips. Além de
pianista, Ary se torna locutor esportivo, humorista e animador. Em 1934, depois de
ter ido à Bahia como pianista da orquestra de Napoleão Tavares, ele cria na Rádio
Cosmos (São Paulo) o programa "Hora H". Compõe "Na Batucada da Vida" (regravada por Elis Regina em 1974. No ano seguinte, leva seu programa para a Rádio
Cruzeiro do Sul (Rio de Janeiro) e compõe "Inquietação", lançada por Sílvio Caldas
naquele ano (e regravada por Gal Costa em 1980).
Em 1937, Ary lança outro programa na Cruzeiro do Sul: "Calouros em Desfile"
(que, nos anos 1950, será levado para a TV Tupi). O programa exige que os candidatos cantem somente música brasileira e anunciem o nome dos compositores. Nele
se apresentarão, entre outros, Ângela Maria e Lúcio Alves.
Ary estreia na Rádio Tupi em 1938, como comentarista, humorista, ator e locutor. Compõe "Na Baixa do Sapateiro" (gravada por Carmen Miranda) e chama a
atenção do mundo com a trilha sonora do desenho animado "Você Já Foi à Bahia?",
de Walt Disney.
"Aquarela do Brasil" é lançada em 1939 no espetáculo "Joujoux et Balangandans", de Henrique Pongetti. Aquele samba-exaltação, de melodia extensa, apoiado
em grande orquestra, conquista o mercado internacional e faz sucesso no Brasil na
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gravação de Francisco Alves. Ele abre com estes versos, dentre os mais famosos da
música popular brasileira: "Brasil/ Meu Brasil brasileiro/ Meu mulato inzoneiro/ Vou
cantar-te nos meus versos/ O Brasil, samba que dá/ Bamboleio que faz gingar/ O
Brasil do meu amor/ Terra de Nosso Senhor/ Brasil!/ Brasil!/ Pra mim./ Pra mim."
Em 1944, Ary vai conhecer os EUA e compõe "Rio de Janeiro" para o filme "Brasil".
Fica oito meses lá, ganhando mil dólares por semana e compondo a canção-tema
do filme "Três Garotas de Azul". No ano seguinte, volta à América do Norte para musicar o filme "O Trono das Amazonas", que teria 18 composições suas mas não chega a ser concluído ( por causa da morte do produtor).
Nas eleições de 1946, candidata-se a vereador na Guanabara pela União
Democrática Nacional (UDN) e tem a segunda maior votação da Câmara do então
Distrito Federal (só perde para Carlos Lacerda). Em seguida, participa ativamente da
escolha do local onde se construirá o Maracanã.
Aurora Miranda (irmã de Carmen) grava "Risque" em 1952, mas é na voz de
Linda Baptista que esse samba-canção obterá sucesso. Naquele mesmo ano, Ary
compõe "Folha Morta", gravada por Dalva de Oliveira em Londres (para a Odeon) e
lançada no Brasil com estrondoso sucesso. Quatro anos depois, a música é regravada por Jamelão na Continental.
A princípio, Ary Barroso não gosta da Bossa Nova, mas isso não o impedirá
de colocar "A Felicidade" (Tom Jobim e Vinicius de Moraes) entre as dez melhores
músicas populares de todos os tempos.
Ary Barroso e Heitor Vila Lobos se encontram no palácio do Catete em 1955,
para receber a Ordem do Mérito, concedida pelo presidente Café Filho. Em 1957,
Ary é homenageado com o espetáculo "Mr. Samba", produzido por Carlos Machado
e montado na boate Night and Day (Rio de Janeiro); o roteiro faz alusão à biografia
de Ary, utilizando as próprias composições dele.
Em 1961, Ary adoece de cirrose hepática e vai morar num sítio em Araras
(RJ). No ano seguinte, parcialmente restabelecido, retoma o programa "Encontro
com Ary" (TV Tupi), transmitido aos domingos. Em 1963, é internado com nova crise
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16
de cirrose. Recupera-se no Natal, mas volta a ser internado e morre na noite de 9 de
fevereiro de 1964, um domingo de Carnaval, no momento em que a escola de samba Império Serrano entra na avenida com o enredo "Aquarela do Brasil". Em homenagem ao compositor, faz-se um minuto de silêncio.
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17
5 NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO
O Colégio Estadual “Ary Barroso” - Ensino Fundamental e Médio oferta a comunidade o Ensino Fundamental – séries finais – nos turnos matutino, vespertino e
noturno.
Também oferece Educação Especial com atendimento na Sala de Recurso
Multifuncional Tipo I no período vespertino, assim como também oferece as Salas de
Apoio para as quintas e oitavas séries dos períodos matutino e vespertino.
Atualmente, neste ano de 2011, estão matriculados 154 (cento e cinquenta e
quatro) alunos no período matutino, 105 (cento e cinco) alunos no período vespertino e 88 (oitenta e oito) alunos no período noturno.
A organização das turmas das turmas do Ensino Fundamental e Ensino Médio apresenta a seguinte distribuição:
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18
6 TURMAS E MATRÍCULAS
Série
Turno
Quant. de Turmas
Quant. de Alunos
5ª SÉRIE
MANHÃ
2
52
5ª SÉRIE
TARDE
2
48
6ª SÉRIE
MANHÃ
2
42
6ª SÉRIE
TARDE
1
24
7ª SÉRIE
MANHÃ
1
31
7ª SÉRIE
TARDE
1
20
8ª SÉRIE
MANHÃ
1
29
8ª SÉRIE
TARDE
1
13
8ª SÉRIE
NOITE
1
20
1º ANO
NOITE
1
18
2º ANO
NOITE
1
31
3º ANO
NOITE
1
19
14
347
Total:
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6.1 ENSINO FUNDAMENTAL – PERÍODO DA MANHÃ
1ª aula
07;30
2ª aula
08;20
3ª aula
09;10
Intervalo
10;00
4ª aula
10;15
5ª aula
11;05
Saída
11;55
6.2 PERÍODO VESPERTINO
1ª AULA
13;00
2ª AULA
13;50
3ª AULA
14;40
INTERVALO
15;30
4ª AULA
15;45
5ª AULA
16;35
SAÍDA
17;25
6.3 PERÍODO NOTURNO
1ª AULA
19;00
2ª AULA
19;45
3ª AULA
20;30
INTERVALO
21;15
4ª AULA
21;30
5ª AULA
22;15
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20
SAÍDA
23;00
6.4 SALAS DE APOIO E SALA DE RECURSOS
DISCIPLINA PERÍODO
PORTU-
DIAS HORÁRIO
PROFESSOR ( A )
SÉRIE Nº ALU-
ATEN
ALU-
D.
NOS
MANHÃ 2ª/4ª
13:40
GUÊS
15:20
MATEMÁTI- MANHÃ 2ª/5ª
10:00
CA
11:40
08:00
ÀS Gilmara L. Martins
8ª
SÉ- 12
RIE
ÀS Claudia P.Bertholdo
8ª
SÉ- 12
RIE
ÀS
09:40
PORTU-
MANHÃ 2ª/4ª
GUÊS
PORTU-
08:20
ÀS Kristina F.H.Bella
10:00
TARDE 3ª/5ª
14:40
ÀS Lismari F. B. Doma- 5ª
16:35
MATEMÁTI- TARDE 3ª/6ª
13:00
CA
14:40
MATEMÁTI- MANHÃ 3ª/6ª
8:20
CA
10:30
MATEMÁTI- TARDE 5ª/6ª
13:50
CA
15:30
S.RECURSO TARDE 2ª
13:00
S
3ª
17:00
4ª
(sem aula)
6ª
SÉ- 18
RIE
GUÊS
5ª
5ª
noski
RIE
ÀS Marciano do Prado do 5ª
Prado
ÀS Franciele Pastori
SÉ- 14
SÉ- 12
RIE
5ª
SÉ- 10
RIE
ÀS Rafaela M.da Silva
8ª
SÉ- 12
RIE
ÁS Silvana B. Da Silva
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21
6.5 HORA ATIVIDADE
A Hora Atividade foi elaborada para que os professores tenham na própria
escola momentos para preparar atividades a serem desenvolvidas em sala de aula,
correção de atividades, avaliações e outras. Os professores dos estabelecimentos
estaduais são remunerados para estas atividades.
A Hora Atividade é uma grande conquista dos profissionais da rede estadual
de ensino e representa apoio e avanço na prática pedagógica de todos os professores atuantes em sala de aula. A hora atividade concentrada de 2011, foi programada
da seguinte forma:
2ª Feira
Matemática
3ª Feira
Língua
4ª Feira
Estran- História
5ª Feira
6ª Feira
Educação Física Ciências
geira
Física
Língua
Portu- Geografia
Arte
Biologia
guesa
Sala de Recur- Ensino Religioso Sociologia
Sala de Recur- Química
sos
sos
XXXXXXXXX
Sala de Recur- Filosofia
sos
XXXXXXXXX
Sala de Recursos
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22
7 DIAGNÓSTICO
7.1 CARACTERÍSTICAS DA COMUNIDADE
Temos uma escola de periferia, carente de reformas estruturais, com alunos
oriundos de famílias de baixa renda que encontram nesta escola um ponto de apoio,
no que diz respeito a alimentação, lazer e até mesmo, apoio moral e psicológico na
medida do possível, pois não contamos com pessoas capacitadas nesta área.
Devemos repensar no objetivo da escola, visto que as dificuldades de aprendizagem são muitas, acompanhadas também, pelo desinteresse gerado pela falta de
compromisso do aluno para com o estudo e também pelas muitas faltas que o aluno
apresenta durante o ano letivo. Se faz necessário a participação ativa dos pais na
escola, com relação ao andamento escolar de seus filhos em todos os meses, para
saber, tanto da participação como do comportamento e consequentemente acompanhar em todos os bimestres as notas e faltas de seus filhos. Mas devemos ressaltar
que muitos de nossos alunos veem de famílias desestruturadas e alguns convivem
com os avós.
É fundamental que haja democracia constante entre os setores da escola como forma de unificação e colaboração no processo ensino-aprendizagem.
Almejamos uma escola bem estruturada, no tocante de reformas física que se
torne um ambiente agradável e acolhedor, propicio para o bem estar físico e psicológico de todos que dela precisem.
Através de pesquisa realizada com os alunos em sala de aula, fizemos o levantamento e chegou-se a seguinte conclusão do perfil socioeconômico deste estabelecimento de ensino:
Das famílias entrevistadas, 30,26% é formada de 05 pessoas; 23,15% formada de 03 pessoas; 22,36% formada de 04 pessoas; 21,84% formada de 06 pessoas;
2,39% formada de 07 ou mais pessoas.
Das entrevistas realizadas concluímos que 79% possui casa própria; 71%
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possui televisão; 6,5% possui terras; 39,4% possui telefone; 30% possui carro; 0,7%
possui computador; 65% possui rádio.
Com relação às condições de trabalho pudemos perceber que muitos estão
ligados ao trabalho rural, trabalhando em boia-fria, pedreiros, empregadas domésticas ou empregados no comércio local, babás, alguns são funcionários públicos e
outros ainda continuam sem trabalho ou desempregados.
Em relação ao nível de escolaridade, em nossa escola, a maioria dos pais dos
alunos, não possuem o Ensino Fundamental completo e alguns deles são analfabetos.
7.2 CARACTERÍSTICAS DOS ALUNOS
O Colégio Estadual Ary Barroso, além de atender alunos vindos da Vila Velha,
Vila Nova, Vila Santa Madalena, Vila Formosa, Vila Santa Maria, também atende
alunos da Zona Rural.
Neste estabelecimento de ensino encontram-se matriculados alunos na faixa
etária que variam de 10 a 20 anos ( dez à vinte ) anos, sendo que em sua maioria
são oriundos das Escolas Municipais Anselma Maluf Dabul, Escola Municipal Cecília
Meireles e José Richa. Em sua maioria são provenientes de famílias socioeconomicamente carentes e como já ressaltamos muitos de famílias desestruturadas.
Verifica-se que alguns alunos têm pouca atenção ou atendimento por parte
dos pais; porque os mesmos possuem uma jornada de trabalho praticamente integral, devido a baixa escolaridade, o que vem dificultando o melhor desempenho escolar dos mesmos em sala de aula.
7.3 CARACTERÍSTICAS DO BAIRRO
O Bairro Vila Velha onde está localizado o Colégio Estadual “Ary Barroso”,
pertence a periferia da cidade de Wenceslau Braz e sua infraestrutura não oferece
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lazer, cultura ou recreação para as crianças ou adolescentes. Não existem praças
ou parques próximos ao bairro, mas eles podem contar com uma Igreja Católica,
Igreja da Seicho-Noe e a Igreja Apostólica. Neste bairro está também localizado o
Cemitério Municipal, algumas casas de comércio, bares, mercadinhos e o Pátio Municipal, que se ocupa de algumas obras municipais. A rua em frente à escola é pavimentada com pedras.
7.4 LOCALIZAÇÃO FÍSICA DA ESCOLA
O Colégio Estadual “ARY Barroso”- Ensino Fundamental e Médio, localiza-se
na Rua Brazópolis, nº 320, no Bairro Vila Velha, Município de Wenceslau Braz- Paraná.
O Colégio Estadual “Ary Barroso” - Ensino Fundamental e Médio, funciona em
dualidade com a Escola Municipal 'Anselma Maluf Dabul. Contamos com dois pavilhões, com seis salas cada.; possui uma biblioteca com razoável acervo adquiridos
com verbas para este fim e doações tanto do governo federal, estadual e pessoas
da comunidade. Esta sala fica no prédio mais antigo onde funcionam cinco salas de
aula, sendo que uma delas é especial para funcionamento da Sala de Recursos,
uma secretaria, uma sala da direção, sala para os professores, sala de informática,
dois banheiros para professores, cantina, almoxarifado e depósito para merenda;
refeitório e dois banheiros; um feminino e outro masculino. Um banheiro para cadeirante, uma sala (pequena) para laboratório. Este prédio e seus mobiliários, carteiras,
cadeiras, mesas, armários, arquivos, escrivaninhas e demais materiais permanentes
e temporários abrigam alunos da quinta à oitava séries do Ensino Fundamental de
manhã e a tarde, assim como também funciona no período noturno uma sala de oitava série do ensino fundamental e primeiro, segundo e terceiro ano do Ensino Médio. O outro prédio também com seis salas de aula, secretaria, direção e banheiros,
cantina e funciona com turmas de pré-escolar e de primeira à quarta séries de manhã e a tarde, para abrigar alunos da Escola Municipal Anselma Maluf Dabul. A es-
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cola conta também com uma quadra de esportes ( sem cobertura) , uma edícula para colocar materiais inservíveis e materiais de limpeza e a casa do caseiro. A escola
não possui espaço físico adequado, visto que, faltam salas apropriadas para o laboratório, bem como para atender os alunos que frequentam as Salas de Apoio (SAA)
E Programa de Atividades Curriculares em Contra Turno. Para realizar o atendimento pedagógico aos alunos que frequentam os referidos programas é preciso ocupar
o espaço destinado a Biblioteca.
7.5 DUALIDADES ADMINISTRATIVAS
Dualidade Administrativa: (X) Sim (
) Não
- Com a Escola Municipal Anselma Ma-
luf Dabul
Salas de Aula = 10 salas com 49 metros quadrados.
Número de Salas que podem ser utilizadas pelo Estado: Matutino = 06 / Vespertino
= 06 / Noturno = 04
Número de Salas que podem ser utilizadas pelo Município: Matutino = 03 / Vespertino= 04
7.6 CONDIÇÕES FÍSICAS DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
O Colégio Estadual “Ary Barroso” - Ensino Fundamental e Médio, funciona em
dualidade com a Escola Municipal 'Anselma Maluf Dabul. Contamos com dois pavilhões, com seis salas cada; possui uma biblioteca com razoável acervo adquiridos
com verbas para este fim e doações tanto do governo federal, estadual e pessoas
da comunidade. Esta sala fica no prédio mais antigo onde funcionam cinco salas de
aula, sendo que uma delas é especial para funcionamento da Sala de Recursos,
uma secretaria, uma sala da direção, sala para os professores, sala de informática,
dois banheiros para professores, cantina, almoxarifado e depósito para merenda;
refeitório e dois banheiros; um feminino e outro masculino. Um banheiro para cadei-
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rante, uma sala (pequena) para laboratório. Este prédio e seus mobiliários, carteiras,
cadeiras, mesas, armários, arquivos, escrivaninhas e demais materiais permanentes
e temporários abrigam alunos da quinta à oitava séries do Ensino Fundamental de
manhã e a tarde , assim como também funciona no período noturno uma sala de
oitava série do ensino fundamental e primeiro, segundo e terceiro ano do Ensino
Médio. O outro prédio também com seis salas de aula, secretaria, direção e banheiros, cantina e funciona com turmas de pré-escolar e de primeira à quarta séries de
manhã e a tarde, para abrigar alunos da Escola Municipal Anselma Maluf Dabul. A
escola conta também com uma quadra de esportes ( sem cobertura) , uma edícula
para colocar materiais inservíveis e materiais de limpeza e a casa do caseiro.
A escola não possui espaço físico adequado, visto que, faltam salas apropriadas para o laboratório, bem como para atender os alunos que frequentam as Salas
de Apoio (SAA) E Programa de Atividades Curriculares em contra turno. Para realizar o atendimento pedagógico aos alunos que frequentam os referidos programas é
preciso ocupar o espaço destinado a Biblioteca.
7.7 RECURSOS HUMANOS
7.7.1 Equipe Pedagógica, Agentes Educacionais I e II
EQUIPE PEDAGÓGICA
NOME
Alda Ferreira de Souza
Maria Neiva de Araújo Maftum
FUNÇÃO
Diretor
Técnico Pedagógico
Maria Salete Schafranski da Técnico PedagóSilva
gico
REGIME
TURNO
TRABALHO
QUANT.
HORAS –
SEMANAIS
QPM
Manhã e Noite
40
QPM
Tarde e Noite
40
PSS
Manhã
20
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Agentes Educacionais II
NOME
FUNÇÃO
Patrícia Gil Thomaz
Luiz Fernando Lima
Secretária
Agente Educacional
II
Elisete Mendes Barboza Agente Educacional
de Campos
Maria Cristina Martins
II
Agente Educacional
II
TURNO DE
REGIME
QPPE
QFEB
TRABALHO
QUANT.
HORAS –
SEMANA
Manhã e Tarde
Manhã e Tarde
QFEB Tarde e Noite
QFEB
Manhã e Noite
40
40
40
40
Agentes Educacionais I
NOME
Adauto Aparecido Mantuani
Alice de Fátima Ferreira
Aparecida Marcelo Kopp
FUNÇÃO
Agente Educacional I
Agente Educacional I
Auxiliar de Servi-
REGIME
TURNO TRABALHO
QUANT.
HORAS –
SEMANA
QFEB
Manhã e Noite
40
QFEB
Tarde e Noite
40
PRED
Manhã e tarde
40
QFEB
Manhã e Tarde
40
QFEB
Tarde e Noite
40
QFEB
Manhã e Tarde
40
ços
Ana Maria Barbieri Souza
Agente Educacional I
Elizandra Cristina Moisés
Agente Educacional I
Laurita de Azevedo Chaves Agente Educacio-
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28
nal I
Maria da Silva Marques
Merendeira
CLAD
Manhã e Tarde
40
7.7.2 Quantitativo do Corpo Docente – Ensino Fundamental e Médio
CORPO DOCENTE ENSINO FUNDAMENTAL
TURNO MANHÃ
PROFESSOR
Alba Tisque Machado
DISCIPLINA
Língua Portu-
REGIME
Nº AULA
FORMAÇÃO
QPM
12
Matemática
PSS
4
Andréia Aparecida Martins
Geografia
QPM
12
Geografia
Claudia Patrícia Bertholdo
Matemática
QPM
4
Matemática
Ensino Religioso
PSS
4
Pedagogia
Evane Petla Mendes Dias
L. Portuguesa
QPM
12
Letras
Evane Petla Mendes Dias
Inglês
QPM
8
Letras
Jonathas Maximiano Silva
Geografia
PSS
3
Ciências
Inglês
QPM
4
Letras
Maricelso Soares Bassani
História
QPM
4
História
Maricelso Soares Bassani
Geografia
QPM
4
Geogr./Curta
Marcia Pinheiro Iwamoto
Geografia
PSS
3
História
Milvane Soares Bassani
História
PSS
3
História
Milvane Soares Bassani
História
PSS
3
História
Rafaela Martins da Silva
Matemática
PSS
9
Matemática
História
QPM
12
História
Aline Palmonari Alves
Elaine Mesquita Rizzi
Lismari de F. Barbosa Domanoski
Terezinha Pereira da Silva
guesa
Letras
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29
TURNO: TARDE
DISCIPLINA
REGIME
Nº AU- FORMAÇÃO
LA
Alba Tisque Machado
L. Portuguesa
QPM
12
Letras
Aline Palmonari Alves
Matemática
PSS
8
Matemática
Andreia Aparecida Martins
Geografia
QPM
6
Geografia
Andréia Aparecida Martins
História
QPM
13
História/Curta
Angélica A. Del Padre Colnago Educação Física
PSS
8
Educ. Física
Claudia Patrícia Bertholdo
Matemática
QPM
12
Matemática
Edenir Marcos da Silva
Artes
PSS
10
Educ. Artística
Evane Petla Mendes Dias
Inglês
QPM
4
Letras
Giovanna Precoma
Inglês
QPM
2
Letras
Gilmara Leal Martins
Português
QPM
4
Letras
João André de Barros
Ensino Religioso
PSS
3
História
Ciências
PSS
3
Ciências
Inglês
QPM
2
Letras
Maricelso Soares Bassani
História
QPM
3
História
Maricelso Soares Bassani
Geografia
QPM
9
Geogr./Curta
Artes
QPM
2
Educ. Artística
L. Portuguesa
QPM
6
Letras
Suraia Maria Ramoniga
Educação Física
QPM
8
Educ. Física
Vânia Carolina Pereira
Inglês
PSS
2
Letras
Ciências
QPM
12
Ciências
Jonathas Maximiano Silva
Lismari F. Barbosa Domanoski
Marina de Oliveira
Sandra Sebastiana Ribeiro
Veridiana Poss de Lima
CORPO DOCENTE
TURNO: NOITE – ENSINO FUNDAMENTAL
PROFESSOR
DISCIPLINA
REGIME Nº AU- FORMAÇÃO
LA
Evane Petla Mendes Dias
Inglês
QPM
2
Letras
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30
Maricelso Soares Bassani
História
QPM
4
História
Maricelso Soares Bassani
Geografia
QPM
3
Geog./Curta
Artes
QPM
2
L. Portuguesa
QPM
4
Letras
Matemática
QPM
4
Matemática
QPM
3
Educ. Física
QPM
3
Biologia
Marina de Oliveira
Sandra Sebastiana Ribeiro
Shulamy Suemy Nery
Suraia Maria Ramoniga Correa
Educação Física
Vandercy de Meira Alves
TURNO: NOITE - ENSINO MÉ-
Ciências
DISCIPLINA
Educ. Artística
REGIME Nº AU- FORMAÇÃO
DIO
LA
Adriana Cristina Ferreira
Sociologia
PSS
6
Pedagogia
Andréia Aparecida Martins
Geografia
QPM
4
Geografia
Filosofia
PSS
4
Pedagogia
Sociologia
PSS
2
Pedagogia
Evane Petla Mendes Dias
Inglês
QPM
6
Letras
Juliana Ferreira
Física
PSS
6
Química
Maricelso Soares Bassani
História
QPM
6
História
Maricelso Soares Bassani
Geografia
QPM
2
Geogr./Curta
Artes
QPM
2
Filosofia
PSS
2
Pedagogia
L. Portuguesa
QPM
10
Letras
Matemática
QPM
9
Matemática
QPM
6
Educ. Física
PSS
6
Química
Elaine Mesquita Rizzi da Silva
Erondina Cordeiro B. de Azevedo
Marina de Oliveira
Mônika Moro Vieira
Sandra Sebastiana Ribeiro
Shulamy Suemy Nery
Suraia Maria Ramoniga Correa
Educação Física
Taciana Cassia de Carvalho
Química
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31
Vandercy de Meira Alves
Biologia
QPM
9
Biologia
7.8 DISTRIBUIÇÃO DE FUNÇÕES
O Corpo de Funcionários do Colégio Estadual 'Ary Barroso” - Ensino Fundamental e Médio é composto de:
01 Diretora
01 Diretor Auxiliar
02 Pedagogas
32 professores do Ensino Fundamental e Médio
03 Agentes Educacionais II – Equipe Administrativas
07 Agentes Educacionais I - Serviços Gerais
01 Agente de Execução - Equipe Administrativa
7.8.1 Equipe Pedagógica
Pedagogas – A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e implementação no estabelecimento de ensino das Diretrizes Curriculares
definidas no Projeto Político -Pedagógico e no Regimento Escolar. Há duas Pedagogas exercendo suas funções, sendo que uma no período da manhã que pertence
ao Regime PSS (Maria Salete Schafranski da Silva) e outra que atende nos períodos
da tarde e da noite que pertence ao Regime QPM, (Maria Neiva de Araújo Maftum)
Professores: A equipe docente é constituída de professores regentes, devidamente habilitados nas disciplinas de ação perfazendo um total de 32 professores
(QPM E PSS).
Direção: A função de diretora, como responsável pela efetivação da gestão
democrática é a de assegurar e atingir os objetivos educacionais definidos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino. O cargo de diretora atualmen-
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te é ocupado pela Professora Alda Ferreira de Souza.
Diretor Auxiliar: Compete à direção auxiliar assegurar a diretora em todas as
suas atribuições e substituí-la na sua falta ou por algum impedimento.
7.8.2 Agentes Educacionais II
O Agente Educacional II é responsável pela Administração Escolar e Operação de Multimeios Escolares, sendo regido pela Lei Complementar nº 123/08. Temos 01 (uma) Secretária, ocupando cargo de 40 horas (quarenta), e 03 (dois) funcionários ocupantes do cargo de Agentes Educacionais II, também com 40 (quarenta
horas).
7.8.3 Agentes Educacionais I
No total são 07 (sete) trabalhando em nosso estabelecimento de ensino. Eles
são responsáveis pelos serviços de conservação, manutenção, preservação, segurança e alimentação escolar, sendo coordenados e supervisionados pela direção da escola.
7.9 NÍVEIS DE FORMAÇÃO INICIAL E ACESSO À FORMAÇÃO CONTINUADA
A formação continuada é considerada pela LDB (Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional nº 9394/96) direito de todos os profissionais que trabalham em
qualquer estabelecimento de ensino, uma vez que não só ela possibilita a progressão funcional baseada na titulação, na qualificação e na competência dos profissionais, mas também propicia o desenvolvimento dos professores articulados com estes estabelecimentos e seus projetos.
Há duas razões para que se dê forte ênfase ao desenvolvimento dos funcionários e professores: crescimento profissional e desenvolvimento da escola.
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É necessário considerar o que está disposto na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional nº 9394/96, Artigo 67, Inciso V, a qual estabelece que os profissionais da educação deverão ter assegurado o aperfeiçoamento profissional continuado, período reservado para estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga
de trabalho.
Por isso, a realização de programas de capacitação e formação continuada é
um elemento importante para o aperfeiçoamento educacional e a melhoria da qualidade de ensino.
A formação continuada dos professores deve ser considerada como um dos
elementos fundamentais, levando o profissional à reflexão e ao estudo sobre sua
prática pedagógica.
A equipe pedagógica procura adequar os horários, quando os professores se
encontram em curso para que não haja problemas em relação ao desenvolvimento
dos conteúdos em sala de aula e para que o aluno tenha uma ocupação adequado
nestes momentos em que o professor da disciplina não se encontra no estabelecimento.
7.10 DISTRIBUIÇÃO E OCUPAÇÃO DO TEMPO E DOS ESPAÇOS PEDAGÓGICOS
A atual organização do tempo e dos espaços pedagógicos do Colégio Estadual “Ary Barroso” - Ensino Fundamental e Médio está estruturada para atender as
necessidades educacionais de nossos alunos o que faz garantir o seu processo formativo e está distribuída da seguinte forma:
7.10.1 Constituição de Turmas
As turmas são compostas de forma heterogênea, variando de 20 a 32 alunos
por sala. No caso das turmas do 6º ano, a composição é feita por ordem de matrícula. Os pais ou responsáveis escolhem o turno em que querem que seus filhos estu-
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dem (manhã ou tarde) e efetivam a matrícula no período desejado.
7.10.2 Número de Turmas
Temos um total de 12 (doze) turmas, sendo 06 (seis) no período da manhã,
05 (cinco) no período da tarde e 04 (quatro) no período noturno, com um total de 347
(trezentos e quarenta e sete alunos).
7.10.3 Organização em ciclos, séries ou outras formas de organização
A organização curricular do Colégio Estadual “Ary Barroso” - Ensino Fundamental e Médio atualmente está dividido em anos ( 6º ao 9º ano). Essa organização
permite que os conteúdos sejam divididos em componentes curriculares específi8cos para cada área do conhecimento e esses, por sua vez, são subdivididos em
anos de estudos.
7.11 CONDIÇÕES DE ATENDIMENTO ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS
7.12 O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE)
7.13 SALA DE RECURSO MULTIFUNCIONAL – SÉRIES FINAIS – ENSINO MÉDIO
O Colégio Estadual “Ary Barroso” - Ensino Fundamental e Médio, em cumprimento a legislação no que se refere à inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais no ensino regular, entre elas a Resolução CNE-CEB – nº 02, de 11
de setembro de 2001, Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação
Básica; a Constituição da República Federativa do Brasil ( 1988), o artigo 205 e artigo 208,III; Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência ( 2006), Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva ( 2008) ,
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Decreto nº 6.571/2008, Resolução CNE/CEB nº 4/2009, Nota técnica – SEE –
GAB/nº 11/2010, institucionaliza a oferta do AEE, Atendimento Especializado o,
através da oferta da sala de recursos multifuncional tipo II. Séries finais e médio para atendimento dos alunos com Deficiência Intelectual e Transtornos Globais do Desenvolvimento , Transtornos Funcionais Específicos, Deficiência Física Neuromotora
de Aprendizagem, já implantada no ano de 2004 .
Tais apoios especializados é o resultado da mudança de concepção pedagógica, de formação dos profissionais e gestores educacionais para efetivar de forma
real o direito de todos à educação, com condições de acesso, participação e aprendizagem dos alunos com NEE nas escolas regulares.
O AEE, modalidade da Educação Especial, deve disponibilizar o atendimento
a todos os níveis, etapas e modalidades, complementando ou suplementando à formação dos alunos com NEE.
A Sala de Recursos Multifuncionais, séries finais, é um “ambiente dotado de
equipamentos, mobiliários e material didáticos”, para atender pedagogicamente aos
alunos com deficiência física, intelectual, mental ou sensorial; alunos com transtornos globais do desenvolvimento e alunos com altas habilidades / superdotação.
Esse atendimento pode funcionar na própria ou outra escola em contra turno,
não sendo substitutivo às classes comuns. Esse trabalho deve ser realizado em articulação com os demais professores do ensino comum, com a participação da família
e em parceria com as redes de apoio: Conselho Tutelar, Secretarias de Saúde; Secretarias Municipais da Educação, Escolas Especiais, etc.
Os alunos devem ser atendidos através de cronogramas de atendimento realizado individualmente ou em pequenos grupos, com plano do AEE individualizado,
contendo a identificação das necessidades educacionais específicas, recursos necessários e atividades a serem desenvolvidas com o aluno.
O Colégio Estadual 'Ary Barroso” - EFM, por estar situado na periferia da cidade, recebe alunos oriundos de famílias desestruturadas e carentes, não só no aspecto financeiro, mas social, emocional, religioso e cultural, consequentemente, com
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muitos conflitos e necessidades não só acadêmicas , mas de ordem psicobisocial.
Problemas que não só atingem alunos, mas grande parte da comunidade local, que
apresentam baixa renda, alta taxa de desemprego, moradias precárias e com escasso saneamento básico, muitas vezes, sujeira, frio e com baixas condições e qualidade de vida. Esses problemas, aliados aos poucos valores morais, culturais, sociais e religiosos em que esses alunos possuem, prejudicam o processo ensinoaprendizagem, desenvolvimento acadêmico e confiança em suas potencialidades.
Consolida-se, ainda, a baixa autoestima e a não aceitação e valorização de si próprios como cidadãos capazes de exercer e de receber dignamente o exercício da
cidadania.
O Colégio oferta, como atividade complementar e programa de atendimento
aos alunos que possuem necessidades educativas especiais, com laudos clínicos e
avaliações psicoeducacionais na área da deficiência intelectual e transtornos específicos de aprendizagem, a Sala de Apoio, ambas em contra turno. A maioria dos alunos que frequentam estes apoios, como os demais, fazem parte deste contexto e,
por isso, têm as consequências comportamentais e subjetivas, advindas dessa realidade.
O Colégio conta com a atuação de uma docente na Sala de Recursos, que
possui a formação acadêmica: graduação em Letras/Português/Francês, especialização em Língua Portuguesa e Literaturas, Especialização em Saúde para professores do ensino fundamental e médio, estudos adicionais em Deficiência Mental e concluinte da primeira turma do PDE, Programa de Desenvolvimento Educacional em
Educação Especial. A referida docente está em fase de conclusão de uma especialização em AEE, ofertada pelo MEC, para atuação na Sala de Recursos Multifuncional e está em andamento no curso de Pedagogia, pela Universidade Estadual de
Maringá – UEM. Atualmente, o colégio possui a Sala de Recursos funcionando no
período vespertino, com carga horária de 20 horas e está implantando a Sala de Recursos Multifuncional, para ampliar o atendimento educacional especial no ensino
regular.
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A organização da prática pedagógica do AEE na Sala de Recursos e na Sala
de Recursos Multifuncionais em fase de implantação deve ser realizada contemplando a identificação das habilidades e necessidades educacionais individuais, a
definição das estratégias, serviços e recursos pedagógicos e de acessibilidade, o
tipo de atendimento, o acompanhamento e avaliação da funcionalidade dos atendimentos ofertados, a produção de material didáticos e pedagógicos acessíveis e
adaptados, a articulação com professores e profissionais do colégio, a orientação a
professores e famílias, objetivando a efetiva inclusão educacional.
Para o atendimento destes alunos e para implantação da Sala de Recursos
Multifuncional possui os seguintes recursos pedagógicos e de acessibilidade:

01 desktop;

01 monitor;

01 fone de ouvido;

01 microfone;

01scanner;

01 impressora laser;

01 teclado;

01 colmeia;

01 mouse e acionador de pressão;

01 notebook;

Materiais e jogos pedagógicos acessíveis;

Software para comunicação alternativas;

Plano inclinado, mesas, cadeiras, armários, quadro melanínico;

Lupas manuais e lupa eletrônica.
Para articulação entre o AEE e sala comum, o apoio especializado é ofertado
no mesmo colégio, em período contrário ao que o aluno estuda, para que em casos
de necessidades, tanto dos alunos como dos docentes, sejam realizadas discus-
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sões, encontros, troca de experiências, reuniões pedagógicas, buscando alternativas
para o desenvolvimento de condições favoráveis ao desempenho e inclusão dos
alunos com necessidades especiais.
O envolvimento de toda comunidade escolar é fundamental. Esta deve estar
com boa vontade e disponibilidade e apoio pedagógico especializado para acompanhar e assimilar os conteúdos propostos pelas disciplinas, principalmente de Português e Matemática, na série em que frequenta. Nosso grande problema é que os
alunos não frequentam, as salas de apoio da maneira como deveriam, pois as faltas
são frequentes o que acarreta muitas vezes o desânimo dos professores com relação a esta sala.
Há a existência de espaço físico adequado para as salas de recursos e esta
contém mobiliários, equipamentos e materiais didáticos pedagógicos e outros recursos para uma prática pedagógica consistente nas salas de recursos.
7.14 AS ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR AEE

Identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos, de
acessibilidade e estratégias, considerando as necessidades específicas dos
alunos público-alvo da Educação Especial;

Elaborar e executar plano de atendimento educacional especializado, avaliando a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de
acessibilidade;

Organizar o tipo e o número de atendimentos aos alunos na sala de recursos
multifuncional;

Estabelecer parcerias com as áreas Inter setoriais na elaboração de estratégias e na disponibilidade de recursos de acessibilidade;

Orientar professores e de famílias sobre os recursos pedagógicos e da acessibilidade utilizados pelo aluno;

Ensinar e usar a tecnologia na adolescência, portanto, deve ser pensada para
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além da idade cronológica, da puberdade e transformações físicas que ela
acarreta, dos ritos de passagem, ou de elementos determinados aprioristicamente ou de modo natural. A adolescência deve ser pensada como uma categoria que se constrói, se exercita e se reconstrói dentro de uma história e
tempo específicos a de forma a ampliar habilidades funcionais dos alunos,
promovendo autonomia e participação;

Estabelecer articulação com os professores da sala de aula comum, visando
à disponibilização dos serviços, dos recursos pedagógicos e de acessibilidade
e das estratégias que promovam a participação dos alunos nas atividades.
Sendo assim, o Colégio Estadual “Ary Barroso”. O Ensino Fundamental e Mé-
dio está empenhado em produzir a igualdade de oportunidades a todos, articulando
ações para execução de políticas impeditivas de segregação e exclusão assegurando a permanência de todos os alunos na escola pública, independente de suas
peculiaridades Para promover condições para que se possa ter desenvolvimento em
classe comum. função complementar ou suplementar a formação do aluno por meio
da disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade e estratégias que eliminem as barreiras para sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de
sua aprendizagem·
7.15 PÚBLICO A SER ATENDIDO NA SALA DE RECURSOS E MULTIFUNCIONAL
Alunos com deficiência – aqueles que tem impedimentos de longo prazo de
deficiência física, intelectual, mental ou sensorial;
Alunos com transtornos globais do desenvolvimento – apresentam quadro de
alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações, na
comunicação ou estenotipias motoras, incluindo autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtorno de integrativo da infância (psicose) e transtornos invasivos sem outras especificações.
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Alunos com habilidades ou superdotação – aqueles que apresentam um potencial elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano, isoladas ou combinadas – intelectual, liderança, psicomotora, artes e criatividades.
A organização da prática pedagógica do AEE contempla atividades e recursos
de acessibilidade, prestados de forma complementar à formação dos alunos com
necessidades educativas especiais, como atendimento em contra turno, utilização
de jogos pedagógicos e não concretos, uso de softwares, TV multimídia e outros
recursos tecnológicos, projetos especiais intra e extraclasse, etc.
A articulação e interface com os professores e com o professor da sala se dá
através de reuniões pedagógicas, conselhos de classe, conversas e orientação. Na
hora atividade, serviço itinerante para orientação no período de estudo do aluno.
O Plano de AEE é elaborado por professor especializado e descreve as habilidades e necessidades educacionais específicos do aluno, planejamento das atividades a serem realizadas, avaliação do desenvolvimento e acompanhamento dos
alunos. A oferta é de forma individual ou em pequenos grupos. A periodicidade e
carga horária é de acordo com as necessidades individuais. O aluno é dispensado
quando necessitar.
O Colégio Estadual “Ary Barroso”, possui banheiro adaptado, assim como material pedagógico adaptado para cegos e surdos. Necessita de adaptação física nas
vias de acesso, sinalização total, sonora e visual, livros e textos em formatos acessíveis a cegos e baixa visão, material pedagógico para cegos e surdos, mobiliários
adaptados para D.F. Neuromotora, cadeira de rodas, computadores com softwares
específicos para cegos e alunos com deficiência física neuromotora.
Neste sentido, o Colégio Estadual “Ary Barroso” – E.F.M., está solidificando e
ampliando ações inclusivas objetivando produzir igualdade de oportunidades para
todos, auxiliando os alunos com NEE na própria identidade pessoal e social. A bisca
da efetiva inclusão, é um caminho que não depende apenas da escola, mas do sistema educacional e a sociedade como um todo. Todos os esforços devem ser articulados para ampliação de políticas e culturas inclusivas, impedindo a segregação e a
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exclusão destes alunos.
Sendo assim, o AEE deve promover condições para que os alunos com NEE
possam desenvolver-se satisfatoriamente na classe comum. Os alunos atendidos na
Sala de Recursos, área de Deficiência Intelectual e Transtornos Específicos de
Aprendizagem , possui avaliações realizadas por equipe multiprofissional: psicóloga,
direção, professor especializado, professora da sala comum, família, aluno.
A escola possui matrícula dos alunos com NEE no ensino regular e apoio especializado . Também é registrado no Censo Escolar MEC/INEP, a matrícula destes
alunos e Adolescência, portanto, deve ser pensada para além da idade cronológica,
da puberdade e transformações físicas que ela acarreta, dos ritos de passagem, ou
de elementos determinados aprioristicamente ou de modo natural. A adolescência
deve ser pensada como uma categoria que se constrói, se exercita e se reconstrói
dentro de uma história e tempo específicos. estabelecido pelo colégio apoio e parceria com A Escola Especial, secretaria municipal, serviços públicos de saúde, conselho tutelar, assistente social, objetivando facilitar ações tanto para o ingresso,
através de avaliações de clínicas profissionais de saúde ( psicólogos, fonoaudiólogos, neurologistas, psiquiatra, oftalmologista, etc.), na Sala de Recursos, como para
promover as condições de participação dos alunos e das famílias na escola.
No plano de AEE, realizados individualmente para cada aluno matriculado,
são planejadas intervenções pedagógicas de acordo com as habilidades e dificuldades e informadas pela avaliação da equipe multiprofissional, tanto na área acadêmica como nas áreas do desenvolvimento. O atendimento varia de 2 a 4 vezes por
semana, a depender das necessidades apresentadas pelos alunos.
O colégio possui espaço físico para o funcionamento da Sala de Recursos
Multifuncional, que será implantada, através de processo de abertura, que se iniciará
neste segundo semestre de 2011. A sala de aula é ampla, com mobiliários, equipamentos e material específico, atendendo as necessidades dos alunos.
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7.16 PROGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DE SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS
Salas de Recursos Tipo I
Nº de Ordem
ESPECIFICAÇÃO
1
02 Microcomputadores com gravador de CD, leitor de DVD
2
02 Estabilizadores
3
Lupa Eletrônica
4
Scanner
5
Impressora Laser
6
Teclado com colmeia
7
Mouse com entrada para acionador
8
Acionador de pressão
9
Dominó
10
Material Dourado
11
Esquema Corporal
12
Memória de Numerais
13
Tapete Quebra-Cabeça
14
softwers para comunicação alternativa
15
Sacolão Criativo
16
Quebra cabeças sobrepostos (sequência lógica)
17
Dominó de animais em Língua de Sinais
18
Memória de antônimos em Língua de Sinais
19
Lupa manual
20
Dominó com textura
21
Cadeiras para computador
21
Mesa redonda
22
Armário de aço
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43
23
Mesa para computador
24
Cadeiras para mesa redonda
25
Mesa para computador
26
Mesa para impressora
27
Quadro melanínico
28
TV LCD 32 polegadas
7.17 PROJETOS E ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO CONTRA TURNO
Em nossa escola são desenvolvidos dois programas no contra turno, ambos
estão de acordo com a Instrução 04/2011 da SEED/PR, a qual estabelece que o
PACCC (Programa de Atividades Curriculares em Contra turno) tem por objetivo
promover a melhoria da qualidade do ensino por meio da ampliação de tempos, espaços e oportunidades educativas realizadas em contra turno, na escola em que está situada, a fim de atender às necessidades sócio educacionais dos alunos; possibilitando maior integração entre alunos, escola e comunidade, democratizando o
acesso ao conhecimento e aos bens culturais.
Os projetos que fazem parte do PAC em nossa escola são Voleibol e Dança,
um está relacionado à Hora Treinamento: Macro campo Esporte e Lazer e o outro à
Atividade Lúdica e Recreativa: Macro campo Cultura e Arte.
7.18 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
O que é equipe multidisciplinar?
Uma equipe multidisciplinar pode ser definida como:
“um grupo de indivíduos com contributos distintos, como uma metodologia
compartilhada frente a um objetivo comum, cada membro da equipa assume claramente as suas próprias funções, assim como os interesses comuns
do coletivo, e todos os membros compartilham as suas responsabilidades e
seus resultados”.
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(ZURRO, FERREROX & BAS, 1991, p. 29)
Dentro dessa perspectiva concebemos a equipe multidisciplinar integrada por
diversos profissionais de áreas diferentes, com um objetivo comum, voltados para as
necessidades dos alunos, cada um dentro de sua área trazendo contribuições para
resolução das necessidades de cada educando. Esta equipe está sob a responsabilidade da Pedagoga Maria Salete Schafranski da Silva.
Apresentamos abaixo os professores responsáveis para trabalhar o Tema
“Cultura Afro-Brasileira” nas turmas do Colégio Estadual “Ary Barroso” - Ensino Fundamental e Médio, nos meses de: setembro, outubro e novembro de 2011.
TURNO
NOITE
TURMA
1º ANO
PROFESSOR (A)
TEMAS
Sandra Sebastiana Ribeiro
O que é a cultura afro-brasileira
Adriana Cristina Ferreira
e indígena?
Juliana Ferreira
Identidade,
ancestralidade
e
resistência: marcas das culturas indígenas e afro-brasileiras
no Brasileiro
Expressões
culturais
brasileiras e indígena
NOITE
2º ANO
Elaine Mesquita Rizzi da Silva
Taciana Cassia de Carvalho
NOITE
3º ANO
Mônika Moro Vieira
Erondina Cordeiro Batista de
Azevedo
MANHÃ 5ª SÉRIE Alba Tisque Machado
A
TARDE 5ª SÉRIE Flavia Enedina de Azevedo
afro-
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45
A
Vânia Carolina Pereira
MANHÃ 5ª SÉRIE Lismari
B
de
Fatima
Barbosa Mitos, contos e histórias
Domanoski
Ofícios e modos de fazer
TARDE 5ª SÉRIE Edenir Marcos da Silva
B
Gilmara Leal Martins
MANHÃ 6ª SÉRIE Andreia Aparecida Martins
A
TARDE 6ª SÉRIE Claudia Patrícia Bertholdo
A
Eventos Diversos da Cultura
Aline Palmonari Alves
Afro-Brasileiras* Cultura e Edu-
Giovanna Precoma
cação das Relações ÉtnicoRaciais
MANHÃ 6ª SÉRIE Milvane Soares Bassani
B
Marcia Pinheiro Iwamoto
MANHÃ 7ª SÉRIE Rafaela Martins da Silva
Terezinha Pereira da Silva
História dos locais e dos territórios
Lugares e construções
TARDE 7ª SÉRIE Jonathas Maximiano Silva
Lideranças e personalidades
A
MANHÃ 8ª SÉRIE Evane Petla Mendes Dias
A
Suraia Maria Ramoniga Correa
TARDE 8ª SÉRIE Marina de Oliveira
A
Expressões e Vocábulos
Angélica Aparecida Del Padre
Colnago
Renata Ducci Carneiro
NOITE
8ª SÉRIE Shulamy Suemy Nery
A
7.19 PROGRAMAS E PROJETOS - PROGRAMA PDE ESCOLA
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Devido ao baixo índice do IDEB referente ao ano de 2005, o Colégio Estadual
“Ary Barroso” - ensino Fundamental e Médio está desenvolvendo em seu Estabelecimento de Ensino o Plano de Desenvolvimento da Escola – PDE Escola, que é um
Programa voltado para o aperfeiçoamento da gestão escolar democrática e inclusiva. O Programa busca auxiliar a escola, por meio de uma ferramenta de planejamento estratégico, disponível no SIMEC, a identificar os seus principais desafios e, a
partir daí, desenvolver e implementar ações que melhorem os seus resultados,. oferecendo apoio técnico e financeiro para isso. A metodologia de planejamento do
PDE Escola desenvolve-se em três etapas:

Diagnóstico da Escola;

Síntese do Diagnóstico da Escola;

Plano de Ação da Escola.
O plano deve ser elaborado com a participação da comunidade escolar e enviado, via SIMEC, para a Secretaria, que é responsável pela análise e aprovação do
plano. Após aprovado pela secretaria, o plano é enviado para validação do MEC
que, após análise, solicita o pagamento dos recursos para o FNDE. Após o recebimento dos recursos, cabe a cada escola e sua respectiva secretaria executarem,
monitorarem e avaliarem o plano.
Através de discussões coletivas, pela via das instâncias colegiadas, o PDE Escola possibilita que cada segmento escolar defina quais são suas prioridades emergenciais e, mais do que isso, proporciona o estabelecimento de metas de ensino e
aprendizagem que deverão ser alcançadas através da aplicação dos recursos do
programa.
Para isso, cada escola que participa do programa deve consultar sua APMF e
Conselho Escolar para decidir quais materiais serão adquiridos com o intuito de melhorar a prática pedagógica e a aprendizagem dos alunos. O Colégio estadual Ary
Barroso, desenvolveu o projeto em2009 e 2010, após aprovação do NRE e da Se-
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cretaria de Estado da Educação.
7.20 CONDIÇÕES FÍSICAS DO ESTABELECIMENTO
O Colégio Estadual “Ary Barroso” - Ensino Fundamental e Médio funciona em
dualidade com a Escola Municipal 'Anselma Maluf Dabul. Contamos com dois pavilhões, com seis salas cada; possui uma biblioteca com razoável acervo adquiridos
com verbas para este fim e doações tanto do governo federal, estadual e pessoas
da comunidade. Esta sala fica no prédio mais antigo onde funcionam cinco salas de
aula, sendo que uma delas é especial para funcionamento da Sala de Recursos,
uma secretaria, uma sala da direção, sala para os professores, sala de informática,
dois banheiros para professores, cantina, almoxarifado e depósito para merenda;
refeitório e dois banheiros; um feminino e outro masculino. Um banheiro para cadeirante, uma sala (pequena) para laboratório. Este prédio e seus mobiliários, carteiras,
cadeiras, mesas, armários, arquivos, escrivaninhas e demais materiais permanentes
e temporários abrigam alunos da quinta à oitava séries do Ensino Fundamental de
manhã e a tarde , assim como também funciona no período noturno uma sala de
oitava série do ensino fundamental e primeiro, segundo e terceiro ano do Ensino
Médio. O outro prédio também com seis salas de aula, secretaria, direção e banheiros, cantina e funciona com turmas de pré-escolar e de primeira à quarta séries de
manhã e a tarde, para abrigar alunos da Escola Municipal Anselma Maluf Dabul. A
escola conta também com uma quadra de esportes (sem cobertura), uma edícula
para colocar materiais inservíveis e materiais de limpeza e a casa do caseiro.
A escola não possui espaço físico adequado, visto que, faltam salas apropriadas para o laboratório, bem como para atender os alunos que frequentam as Salas
de Apoio (SAA) E Programa de Atividades Curriculares em contra turno. Para realizar o atendimento pedagógico aos alunos que frequentam os referidos programas é
preciso ocupar o espaço destinado a Biblioteca.
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7.21 RESULTADOS EDUCACIONAIS: APROVAÇÃO E REPROVAÇÃO
ENSINO FUNDAMENTAL - TURNO MATUTINO
TOTALDE ALUANO
NOS
ABANDONO EFETIVOS APROVADOS REPROVADOS
MATRICULADOS
2009
188
09
146
132
14
2010
170
11
159
123
36
2011
158
4
154
109
42
ENSINO FUNDAMENTAL – TURNO VESPERTINO
ANO
TOTAL DE ALU- ABANDONO EFETIVOS APROVADOS REPROVADOS
NOS
MATRICULADOS
2009
110
7
103
93
10
2010
131
13
88
71
17
2011
96
8
88
69
19
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ENSINO FUNDAMENTAL - TURNO NOTURNO
ANO
TOTAL DE ALU-
ABANDONO EFETIVOS APROVADOS REPROVADOS
NOS
MATRICULADOS
2009
109
7
68
45
23
2010
69
15
28
25
3
2011
20
6
14
9
5
ENSINO MÉDIO – NOTURNO
ANO TOTAL DE ALU- ABANDONOS
NO
EFETI-
APROVA-
REPROVA-
VOS
DOS
DOS
MATRICULADOS
2009
90
03
61
52
09
2010
91
16
65
54
11
2011
64
9
55
40
15
7.22 RESULTADOS
EDUCACIONAIS: DADOS DAS AVALIAÇÕES EXTERNAS PROVA BRASIL
/
IDEB
O IDEB une dois indicadores de conceitos importantes para a qualidade da
educação: fluxo escolar e média de desempenho nas avaliações e tem por finalidade
permitir traçar metas de qualidade educacional.
Com o IDEB, ampliam-se as possibilidades de mobilização da sociedade em
favor da educação, uma vez que o índice é comparável nacionalmente e expressa
em valores os resultados mais importantes da educação. Ele é mais que um indica-
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dor estatístico e pode se dizer que é um condutor de política pública pela melhoria
da qualidade da educação, tanto no âmbito nacional, como nos estados, municípios
e escolas. Na Adolescência, portanto, deve ser pensada para além da idade cronológica, da puberdade e transformações físicas que ela acarreta, dos ritos de passagem, ou de elementos determinados aprioristicamente ou de modo natural. A adolescência deve ser pensada como uma categoria que se constrói, se exercita e se
reconstrói dentro de uma história e tempo específicos possibilita não apenas o diagnóstico atualizado da situação educacional em todas essas esferas, mas também a
projeção de metas individuais intermediárias rumo ao incremento da qualidade do
ensino.
A Prova Brasil e o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica
(SAEB) são avaliações para diagnóstico, em larga escala, desenvolvidas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP/MEC).
Têm o objetivo de avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional
brasileiro a partir de testes padronizados e questionários socioeconômicos.
Nos testes aplicados na quarta e oitava séries (quinto e nono anos) do ensino
fundamental e na terceira série do ensino médio, os estudantes respondem a itens
(questões) de Língua Portuguesa, com foco em leitura e na Matemática com foco na
resolução de problemas. No questionário socioeconômico, os estudantes fornecem
informações sobre fatores de contexto que podem estar associados ao desempenho.
Professores e diretores das turmas e escolas avaliadas também respondem a
questionários que coletam dados demográficos, perfil profissional e de condições de
trabalho.
A partir das informações do SAEB e da Prova Brasil, o MEC e as Secretarias
Estaduais e Municipais de Educação podem definir ações voltadas ao aprimoramento da qualidade da educação no país e a redução das desigualdades existentes,
promovendo, por exemplo, a correção de distorções e debilidades identificadas e
direcionando seus recursos técnicos e financeiros para áreas identificadas como pri-
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oritárias.
As médias de desempenho nessas avaliações também subsidiam o cálculo
do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), ao lado das taxas de
aprovação nessas esferas. Nossa meta para o próximo ano é de alcançar 4.2.
Tabela com os resultados do IDEB e da Prova Brasil, apresentadas pelo Colégio Estadual “Ary Barroso”.
PROVA BRASIL
IDEB
2007 2009
2.7
3.8
MATEMÁTICA
TAXA DE ABANDONO
L.PORTUGUESA
E.F.ANOS FINAIS
ENSINO MÉDIO
2007
2009
2007
2009
2009
2010
2009
2010
215,19
239,84
227,23
244,8
6,48
13,35
4,91
23,07
A aprendizagem escolar está diretamente vinculada ao currículo, organizado
para orientar, dentre outros, os diversos níveis de ensino e as ações docentes.
O conceito de currículo é difícil de estabelecer, em face dos diversos ângulos
envolvidos. É central para a escola e associa-se à própria identidade da instituição
escolar, à sua organização e funcionamento e ao papel que exerce ou deveria exercer a partir das aspirações e expectativas da sociedade e da cultura em que se insere.
O currículo é construído a partir do projeto pedagógico da escola e viabiliza a
sua operacionalização, orientando as atividades educativas, as formas de executálas e definindo suas finalidades. Assim, pode ser visto como um guia sugerido sobre
o que, quando e como ensinar; o que, como e quando avaliar.
Ver as necessidades especiais dos alunos atendidas no âmbito da escola regular requer que os sistemas educacionais modifiquem, não apenas as suas atitudes
e expectativas em relação a esses alunos, mas, também, que se organizem para
constituir uma real escola para todos, que dê conta dessas especificidades.
O projeto pedagógico da escola, como ponto de referência para definir a prá-
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tica escolar, deve orientar a operacionalização do currículo, como um recurso para
promover o desenvolvimento e a aprendizagem dos alunos, considerando-se os seguintes aspectos:

a atitude favorável da escola para diversificar e flexibilizar o processo de ensino-aprendizagem, de modo a atender às diferenças individuais dos alunos;

a identificação das necessidades educacionais especiais para justificar a priorização de recursos e meios favoráveis à sua educação;

a adoção de currículos abertos e propostas curriculares diversificadas, em lugar de uma concepção uniforme e homogeneizadora de currículo;

a flexibilidade quanto à organização e ao funcionamento da escola, para
atender à demanda diversificada dos alunos; a possibilidade de incluir professores especializados, serviços de apoio e outros, não convencionais, para favorecer o processo educacional.
Essa concepção coloca em destaque a adequação curricular como um elemento dinâmico da educação para todos e a sua viabilização para os alunos com
necessidades educacionais especiais: não se fixar no que de especial possa ter a
educação dos alunos, mas flexibilizar a prática educacional para atender a todos e
propiciar seu progresso em função de suas possibilidades e diferenças individuais.
Cabe a escola estabelecer seu papel fundamental na transmissão, apropriação e socialização dos saberes culturais, numa base intencional que pressuponha
uma práxis transformadora: caminho este a ser percorrido por todos na escola.
Tais desafios postos na escola hoje, enquanto marcos legais (exemplo: Lei
10639/08, trata sobre a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura AfroBrasileira, Africana e Indígena, ECA, Estatuto do Idoso entre outros), apresentam
uma historicidade ligada ao papel e a cobrança da sociedade civil organizada dos
movimentos sociais.
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8 FUNDAMENTAÇÃO
8.1 COMPREENSÃO DE HOMEM
O Colégio Estadual “Ary Barroso” – E.F.M., apresenta uma linha filosófica sócio histórica reconhece que todo Homem se constitui como ser humano pelas relações que estabelece com os outros. Desde o nosso nascimento somos socialmente
dependentes dos outros e entramos em um processo histórico que de um lado, nos
oferece os dados sobre o mundo e visões sobre ele e, de outro lado, permite a construção de uma visão pessoal sobre este mesmo mundo. O ponto de partida desta
nossa reflexão encontra-se no grande valor que a teoria Vygotsky Ana dá ao processo de interação e, em nosso caso específico, como educadores, às intervenções
pedagógicas e ao ensino na construção do conhecimento. Nesse referencial, o processo ensino aprendizagem também se constitui dentro de interações que vão se
dando nos diversos contextos sociais. Sendo assim, acreditamos que a sala de aula
deve ser considerada como um lugar privilegiado de sistematização do conhecimento e o professor articulador na construção do saber, o qual tem o papel explícito de
interferir no processo ensino-aprendizagem e provocar avanços nos alunos. Deste
modo a relação educador–educando não deve ser uma relação de imposição, mas
sim, uma relação de cooperação, de respeito e de crescimento. O aluno deve ser
considerado como um sujeito interativo e ativo no processo de construção do conhecimento e o educador deve assumir papel fundamental nesse processo, como indivíduo não passivo, mas atuante. Por essa razão cabe ao mesmo considerar também, o que o aluno já sabe, sua bagagem cultural e intelectual, para a construção da
aprendizagem, num processo dinâmico, onde o professor, enquanto detentor dos
fundamentos do conhecimento científico deve ser o mediador, ou seja, desenvolver
procedimentos adequados para viabilizar a apropriação desse conhecimento pelos
alunos.
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8.2 COMPREENSÃO DE SOCIEDADE
A sociedade almejada deve ser formada por cidadãos conscientes de seus direitos e de seus deveres. Esses sujeitos diferentes se inter-relacionam gerando conflitos entre desejos individuais e a busca do bem comum. Para Gadotti (1998) “a prática educativa não é apenas exigência da vida em sociedade, mas também o processo de prover os indivíduos de conhecimentos e experiências culturais que os tornam preparados para atuar no meio social e transformá-lo em função de suas necessidades sejam elas, econômicas, sociais ou políticas”. A função social da escola
é de promover o acesso ao conhecimento socialmente produzidos pela humanidade
a fim de possibilitar ao educando condições de emancipação humana.
De acordo com Gandin (2001, p. 54), "uma educação existe sempre para algo, não existe em si mesma, mas está relacionada a uma concepção de sociedade,
à construção de uma sociedade". Cabe à escola possibilitar que, através do conhecimento, os nossos alunos possam ter compreensão da sua condição como sujeito
histórico e transformar a sociedade onde estão inseridos.
8.3 COMPREENSÃO DE ESCOLA
A concepção histórico-crítica define a escola enquanto uma agência socializadora do saber sistematizado, produzido e acumulado historicamente pela humanidade, entendido como uma ferramenta cultural a ser utilizada pelos sujeitos em função dos seus interesses de classe no processo de transformação social.
A função social e política da escola pública de qualidade é a formação do cidadão participativo, responsável, crítico e criativo, através da produção e da socialização do saber historicamente acumulado pela humanidade, conforme Libâneo
(2005): Devemos inferir, portanto, que a educação de qualidade é aquela mediante a
qual a escola promove, para todos, o domínio dos conhecimentos e o desenvolvimento de capacidades cognitivas e afetivas indispensáveis ao atendimento de ne-
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cessidades individuais e sociais dos alunos.
A função da escola pública é de possibilitar acesso a emancipação humana e
transformação social através da transmissão de saberes historicamente sistematizados pela humanidade, promovendo a passagem do saber espontâneo ao saber sistematizado, da cultura popular à cultura erudita.
Cabe à escola, introduzir os alunos na atualidade histórica e social de sua
época, possibilitando-lhes uma atuação consciente na transformação social.
8.4 COMPREENSÃO DE EDUCAÇÃO
A concepção de educação defendida pelos professores é a concepção histórico-crítica, a qual define a escola enquanto uma agência socializadora do saber sistematizado, produzido e acumulado historicamente pela humanidade, entendido como uma ferramenta cultural a ser utilizada pelos sujeitos em função dos seus interesses de classe no processo de transformação social.
Pretendemos uma educação voltada para a transformação social, oportunizando ao educando um conhecimento científico, político e cultural, visando formar
um cidadão crítico e consciente de seus direitos e deveres, preparado para a vida.
Saviani (2003, p. 15) aponta como especificidade da educação escolar a "transmissão-assimilação do saber sistematizado", que é "a atividade nuclear da escola". Isto
significa que ao se falar em educação, a preocupação com o ensinar e o aprender
sobre o saber sistematizado deve se fazer presente e se constituir no cerne de uma
prática pedagógica compromissada - politicamente - com a socialização (ampla) do
conhecimento escolar. O trabalho educativo nessa visão é o ato de produzir intencionalmente em cada indivíduo singular uma mudança que é produzida através da
educação sistemática (conhecimento formal).
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8.5 COMPREENSÃO DE CULTURA
A escola, mesmo sendo uma instituição criada especificamente para ensinar a
cultura necessária à convivência das diferenças é, como qualquer outra instituição
social, um espaço em que produzimos, transmitimos e criamos cultura. Logo, é também um espaço educativo em sentido amplo: tem a extraordinária tarefa social de
criar intencionalmente as condições educativas para que possamos receber, desconstruir e reconstruir o mundo humano já construído.
A escola, em sua tarefa social, educa tanto para a obediência aos costumes
(padrões de comportamento) da comunidade e da sociedade como pode educar para um posicionamento crítico e autônomo em relação a esses padrões.
Para tanto, é preciso integrar a cultura à questão educacional, porque a educação é resultado das práticas culturais dos grupos sociais. O próprio processo de
ensinar e aprender revela essas práticas. Sabemos que todos os seres humanos
têm cultura, e que a cultura não é inata nas pessoas, mas é adquirida na convivência em grupo. E o lugar ideal para a aquisição, desenvolvimento e conscientização
da importância da cultura, ainda é a escola.
Nela alunos e professores trocam experiências, vivências e singularidades.
Convivem diariamente com as diferenças e praticam a “inclusão cultural”. De acordo
com Cool (2002), cultura:
[...] é o conjunto de crenças, mitos, conhecimentos, instituições e práticas
por meio dos quais uma sociedade afirma sua presença no mundo e garante sua reprodução e permanência no tempo. Ou seja, é um modo de vida
que abrange toda a realidade existencial das pessoas e comunidades de
uma sociedade, e não apenas as artes, o folclore e as crenças.
Cultura é um processo contínuo de transmissão de valores e crenças, de saberes e modos de fazer e de viver que caracterizam um grupo social, uma comunidade.
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8.6 COMPREENSÃO DE TRABALHO
Em relação a compreensão de trabalho, reconhecemos que o mesmo é uma
atividade humana de transformação da natureza e do próprio Ser Humano, sendo
assim ter o trabalho como princípio educativo implica, através do conhecimento,
possibilitar a compreensão das contradições da sociedade capitalista, seus processos de exclusão e exploração das relações de trabalho e instrumentalizar o aluno
para agir de forma consciente sobre sua prática social no sentido de cumprir e fazer
cumprir seus direitos. (Stewart,1982)
Sendo assim, visamos formar o educando com capacidade de conhecer e lutar pelos seus direitos, dentro e fora da escola.
8.7 COMPREENSÃO DE TECNOLOGIA
De acordo com Rogers (1995) a democratização do acesso aos novos produtos tecnológicos, como computadores e Internet, é um desafio para a sociedade atual, que demanda esforços e mudanças nas esferas econômicas e educacionais.
Como elas estão em permanente evolução, a aprendizagem contínua é consequência natural do momento social e tecnológico que se vive, a ponto de poder se afirmar
que essa é uma “sociedade da aprendizagem”. Diante dessa realidade, o papel do
professor também se altera. Em nossa escola muitos professores reconhecem que
precisam modificar sua prática pedagógica – querem se adaptar ao ritmo e as exigências educacionais da atualidade oferecendo um ensino de qualidade, adequado
às novas exigências sociais e profissionais.
Os computadores existentes nas escolas, possibilitam introduzir a informática
como ferramenta de ensino, contribuindo com o processo ensino aprendizagem.
Para que ocorra um ensino significativo atingindo todos os educandos, as aulas precisam ser mais participativas, interativas e interessantes. Os alunos devem se
tornar “agentes” da construção de seu próprio conhecimento, o professor por sua
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vez estará utilizando a tecnologia para dinamizar as aulas e orientar os alunos na
construção de seu saber. A utilização do computador como recurso de auxilio na
construção do conhecimento dentro e fora da sala de aula é uma realidade concreta,
basta observamos que a Internet possibilita infinidades de informações, serviços e
outras atividades para todos. É preciso estar atento e contribuir para a qualificação
dos professores, para que os mesmos utilizem as tecnologias de maneira a favorecer sua prática pedagógica.
8.8 COMPREENSÃO DE CIDADANIA
Educar é um ato que visa à convivência social, a cidadania e a tomada de
consciência política. A educação escolar, além de ensinar o conhecimento científico,
deve assumir a incumbência de preparar as pessoas para o exercício da cidadania.
A cidadania é entendida como o acesso aos bens materiais e culturais produzidos
pela sociedade, e ainda significa o exercício pleno dos direitos e deveres previstos
pela Constituição da República.
De acordo com Dallari (1998), cidadania é algo que se aprende na convivência da vida social e vida pública: Cidadania expressa um conjunto de direitos que dá
à pessoa a possibilidade de participar ativamente da vida e do governo de seu povo.
Quem não tem cidadania está marginalizado ou excluído da vida social e da tomada
de decisões, ficando numa posição de inferioridade dentro do grupo social.
Pode-se dizer que cidadania é essencialmente a consciência de direitos e deveres e exercício da democracia. Não há cidadania sem democracia e a prática pedagógica voltada para a construção da cidadania democrática é essencialmente
romper com a cultura autoritária, de submissão, de mando, impregnada nas diferentes relações sociais; é criar uma nova cultura a partir do entendimento de que todo e
qualquer indivíduo é portador de direitos e deveres; é garantir o acesso ao conhecimento que permita-lhe apreender a complexidade das relações e determinações do
conjunto da sociedade; é prepará-lo para sua inserção no mundo do trabalho, para
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compreender o avanço tecnológico e a participação ativa na organização da sociedade.
8.9 COMPREENSÃO DE CONHECIMENTO
O conhecimento das pessoas se inicia muito antes de frequentarem a escola
e a escola poderá fornecer elementos de organização e reorganização desse conhecimento previamente adquirido. Assim, desenvolvimento é a construção e reconstrução de psiquismo humano e suas formas, o que se faz juntamente com a
aprendizagem, ou seja, novos conhecimentos possibilitam novas formas de desenvolvimento e estas formas de desenvolvimento possibilitam conhecimentos mais
complexos ainda (Vygotsky, 1991).
O conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera simplificação do conhecimento científico, ele é resultado de fatos, conceitos, e generalizações, sendo, portanto, o objeto de trabalho do professor.
O conhecimento não ocorre individualmente. Ele acontece no social gerando
mudanças interna e externa no cidadão e nas relações sociais, tendo sempre uma
intencionalidade. Conforme Freire, (2003, p, 59) “o conhecimento é sempre conhecimento de alguma coisa, é sempre ‘intencionado’, isto é, está sempre dirigido para
alguma coisa”. Portanto, cabe ao professor ter clareza com relação ao conhecimento
a ser transmitido.
Numa perspectiva Progressista Histórico-Crítica a educação deve ser responsável pela apropriação do saber universal, pela socialização do saber elaborado às
camadas populares. Assim deve-se entender a apropriação crítica e histórica do conhecimento enquanto instrumento de compreensão da realidade social e atuação
crítica e democrática para a transformação desta realidade contribuindo para diminuir a seletividade social.
A escola precisa ter o compromisso de disseminar o conhecimento numa dinâmica de reflexão histórica que permite observar, analisar, conhecer, compreender,
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refletir, interpretar e pensar criticamente a realidade da sociedade em que vivemos,
tornando seus educandos capazes de atuar como agentes transformadores na sociedade.
8.10 COMPREENSÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
A relação educador–educando não deve ser uma relação de imposição, mas
sim, uma relação de cooperação, de respeito e de crescimento.
O aluno deve ser considerado como um sujeito interativo e ativo no processo
de construção do conhecimento e o educador deve assumir papel fundamental nesse processo, como indivíduo não passivo, mas atuante. Por essa razão cabe ao
mesmo considerar também, o que o aluno já sabe sua bagagem cultural e intelectual, para a construção da aprendizagem, num processo dinâmico, onde o professor,
enquanto detentor dos fundamentos do conhecimento científico deve ser o mediador, ou seja, desenvolver procedimentos adequados para viabilizar a apropriação
desse conhecimento pelos alunos. (Vygotsky, 1991)
8.11 COMPREENSÃO DE AVALIAÇÃO (RECUPERAÇÃO, CONSELHO DE CLASSE)
8.11.1 Avaliação
A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento pelo
aluno. De acordo com Lima (2002)
A avaliação deve possibilitar deve possibilitar o trabalho com o novo, numa
dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem. Desta forma,
se estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação: acompanhar o desempenho no
presente, orientar as possibilidades de desempenho futuro e mudar as práticas insuficientes, apontando novos caminhos para superar problemas e fazer emergir novas
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práticas educativas.
A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o
professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho,
com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos
alunos, bem como diagnosticar seus resultados a atribuir-lhes valor.
Neste Colégio adota-se uma avaliação dentro das disposições orientadas como regras comuns ao Ensino Fundamental e Médio, previstas na LDB 9394/96, Art.
24, Inciso V e Deliberação nº 007/99, a qual visa: “Uma avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais”.
Na Pedagogia Histórico-Crítica a avaliação serve de instrumento de coleta de
dados e de análise sobre o processo coletivo de construção individual da aprendizagem. A função é diagnóstica, possibilita o acompanhamento, a retomada e a continuidade do processo de ensino e aprendizagem. De acordo com Cipriano Luckesi
(2002): A prática da avaliação da aprendizagem, em seu sentido pleno, só será possível na medida em que se estiver efetivamente interessado na aprendizagem do
educando, ou seja, há que se estar interessado em que o educando aprenda aquilo
que está sendo ensinado.
Portanto, o aluno não pode ser avaliado num momento isolado do resto do
processo, e a avaliação não deve ser o foco do professor e do aluno somente no
final do bimestre. A avaliação deve ser vista como um processo contínuo. Cabe ao
professor realizar uma observação diária, percebendo o que o aluno faz, o que relata, como reage às diversas situações na sala de aula, como se comporta ao enfrentar certos conteúdos, e em quais situações demonstra maior ou menor facilidade de
aprendizagem, o quanto cresceu em relação aos comportamentos anteriores, como
interage com a turma, etc.
Em relação ao processo avaliativo, o professor deverá utilizar como procedimento: Avaliações orais e escritas, atividades individuais ou em grupos, relatórios,
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entrevistas, apresentação de trabalhos, debates, pesquisas e outros recursos que o
professor achar necessário.
Na avaliação do aluno são considerados os resultados obtidos durante todo o
período letivo, num processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento escolar,
tomado na sua melhor forma.
Em nosso Colégio a avaliação da aprendizagem terá os registros de notas
expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero), ela é bimestral, sendo composta pela somatória da nota 4,0 (quatro vírgula zero) referente a atividades
diversificadas, mais a nota de 6,0 (seis vírgula zero) resultante de duas avaliações
escritas cada uma com valor 3,0 (três vírgula zero), totalizando nota final de 10,0
(dez vírgula zero).
Os resultados das avaliações dos alunos são registrados em documentos
próprios, assegurando a regularidade e autenticidade de sua vida escolar.
8.11.2 Recuperação
Segundo Lima (2002) a recuperação de estudos é direito dos educandos, independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos. Os alunos
matriculados no Colégio Estadual “Ary Barroso”, tem assegurado o direito à recuperação de estudos, no decorrer do ano letivo, mediante metodologias diferenciadas
que possibilitem sua aprendizagem.
Para os alunos de baixo rendimento escolar é proporcionada a recuperação
de estudos de forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem ao longo do período letivo.
8.11.3 Conselho de Classe
O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa
em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político-Pedagógico da
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escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar as ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo
ensino e aprendizagem.
A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as informações
e dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo ensino e aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos conteúdos
curriculares estabelecidos.
O Conselho de Classe, segundo Dalben (2006, p.31), “é um órgão colegiado
presente na organização da escola, em que vários professores das diversas disciplinas, juntamente com os coordenadores pedagógicos, reúnem-se para refletir e avaliar o desempenho pedagógico dos alunos das diversas turmas, séries ou ciclos”.
Possui características básicas que o diferenciam de outros órgãos colegiados como:
participação direta dos profissionais que atuam no processo pedagógico, organização interdisciplinar, e centralidade da avaliação escolar como foco de trabalho da
instância.
O Conselho de Classe tem a função de verificar se os objetivos, conteúdos,
procedimentos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação pedagógico-educativa, estão sendo cumpridos.
O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica,
onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar necessidades /
dificuldades apontadas no processo ensino e aprendizagem.
O Conselho de Classe é constituído pelo (a) diretor (a) e/ou diretor (a) auxiliar,
pela equipe pedagógica, por todos os docentes e os alunos representantes que atuam numa mesma turma e/ou série, por meio de:
I.
Pré conselho de Classe com toda a turma em sala de aula, sob a coordenação do professor representante de turma e/ou pelo (s) pedagogo (s);
II.
Conselho de Classe integrado, com a participação da equipe de direção,
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da equipe pedagógica, da equipe docente, da representação facultativa de
alunos e pais de alunos por turma e/ou série.
O Conselho de Classe reúne-se em datas pré-estabelecidas em calendário
escolar e, extraordinariamente, sempre que se faz necessário.
As reuniões do Conselho de Classe são lavradas em Ata, pela secretária da
escola, como forma de registro das decisões tomadas.
8.12 COMPREENSÃO DE CURRÍCULO
É necessário situar o currículo como um produto histórico, resultado de um
conjunto de forças sociais, políticas e pedagógicas que expressam e organizam os
saberes que circunstanciam as práticas escolares na formação dos sujeitos que, por
sua vez, são também históricos e sociais. Nesta perspectiva, o currículo deve oferecer, não somente vias para compreender tanto os saberes nele inseridos, como
também, os movimentos contraditórios pelos quais a sociedade vem enfrentando e
de que forma os sujeitos se inserem neles. O currículo da escola é a seleção intencional de uma porção de cultura. Cultura por sua vez, refere-se a toda a produção
humana que se constrói a partir das inter-relações do ser humano com a natureza,
com o outro e consigo mesmo. Neste sentido, à escola cabe erigir seu papel fundamental na transmissão, apropriação e socialização dos saberes culturais, numa base
teleológica (intencional) que pressuponha uma ação intencional e transformadora da
realidade concreta (Fank, 2007).
De acordo com Gimeno Sacristán (2000), o termo Currículo vem da palavra latina
currere, referindo-se à carreira, um percurso a ser atingido.
Enquanto a escolaridade é um caminho/decurso, o currículo é considerado
seu recheio, seu conteúdo e guia que levam ao progresso do sujeito pela escolaridade.
Os princípios que sustentam as necessidades da escola pública do Paraná
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estão apoiados numa concepção progressista, sustentada na teoria crítica de currículo disciplinar, que busca garantir a especificidade do conhecimento, a partir de
cada disciplina, com o cuidado em trabalhá-lo em suas múltiplas determinações e
relações que são históricas, sociais, culturais e políticas.
O currículo da escola é a seleção intencional de uma porção de cultura. O
currículo é, portanto histórico, resultado de um conjunto de forcas sociais e pedagógicas que expressam e organizam os saberes que circunstanciam as práticas escolares na formação dos sujeitos que, por sua vez, são também históricos e sociais.
Nesta perspectiva, o currículo deve oferecer, não somente vias para compreender
tanto os saberes nele inseridos como também, os movimentos contraditórios pelos
qual a sociedade vem enfrentando e de que forma os sujeitos neles se inserem.
O tratamento do currículo, na contemporaneidade, pressupõe, segundo Gimeno Sacristán (2000), que se observe sua problemática a partir da reflexão sobre:
que objetivo se pretende atingir, o que ensinar, por que ensinar, para quem são os
objetivos, quem possui o melhor acesso às formas legítimas de conhecimento, que
processos incidem e modificam as decisões até que se chegue à prática, como se
transmite a cultura escolar, como os conteúdos podem ser inter-relacionados, com
quais recursos/materiais metodológicos, como organizar os grupos de trabalho, o
tempo e o espaço, como saber o sucesso ou não e as consequências sobre esse
sucesso da avaliação dominante, e de que maneira é possível modificar a prática
escolar relacionada aos temas. Segundo Saviani (1992), “currículo é o conjunto das
atividades nucleares da escola”, através do qual se organiza o saber elaborado (ciência) e sistematizado, bem como os instrumentos que possibilitam o acesso a esse
saber. Cabe a escola estabelecer seu papel fundamental na transmissão, apropriação e socialização dos saberes culturais, numa base intencional que pressuponha
uma práxis transformadora: caminho este a ser percorrido por todos na escola.
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8.13 COMPREENSÃO DE LETRAMENTO
Do ponto de vista social, o letramento é um fenômeno cultural relativo às atividades que envolvem a língua escrita. A ênfase recai nos “usos, funções e propósitos da língua escrita no contexto social” (SOARES, 2006).
“O letramento abrange o processo de desenvolvimento e o uso dos sistemas
da escrita nas sociedades, ou seja, o desenvolvimento histórico da escrita refletindo
outras mudanças sociais e tecnológicas, como a alfabetização universal, a democratização do ensino, o acesso a fontes aparentemente ilimitadas de papel, o surgimento da internet.” (KLEIMAN, 2005
Alfabetização: é um processo dentro do letramento e, segundo Magda Soares, é a ação de ensinar/aprender a ler e a escrever.
A criança, mesmo não alfabetizada, já pode ser inserida em um processo de
letramento. Pois, ela faz a leitura incidental de rótulos, imagens, gestos, emoções. O
contato com o mundo letrado é muito antes das letras e vai além delas.
Apenas com a aquisição da tecnologia da escrita – um dos “passaportes” não se tem entrada no mundo da escrita, um outro “passaporte” é necessário: o desenvolvimento de competências para o uso da leitura e da escrita nas práticas sociais que as envolvem. Ou seja, não basta apropriar-se da tecnologia – saber ler e
escrever apenas como um processo de codificação e decodificação, como quando
dizemos: esta criança já sabe ler, já sabe escrever; é necessário também saber usar
a tecnologia – apropriar-se das habilidades que possibilitam ler e escrever de forma
adequada e eficiente, nas diversas situações em que precisamos ou queremos ler
ou escrever: ler e escrever diferentes gêneros e tipos de textos, em diferentes suportes, para diferentes objetivos, em interação com diferentes interlocutores, para diferentes funções: para informar ou informar-se, para interagir, para imergir no imaginário, no estético, para ampliar conhecimento, para seduzir ou induzir, para divertir-se,
para orientar-se, para apoio à memória, para catarse...
A esse desenvolvimento de competências para o uso da tecnologia da escrita
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é que se chama LETRAMENTO.
Assim, para que a criança se insira de forma plena no mundo da escrita, é
fundamental que alfabetização e letramento sejam processos simultâneos e indissociáveis. Respondendo à pergunta que dá título a este tópico: quando aprende a ler e
a escrever, a criança deve aprender, simultaneamente e indissociavelmente, o sistema alfabético e ortográfico da escrita e os usos e funções desse sistema nas práticas sociais que envolvem a leitura e a escrita.
Em conclusão; sendo muitas e diferentes as facetas da alfabetização e do letramento, e considerando que esses dois processos, como foi afirmado, devem ser
desenvolvidos simultaneamente e indissociavelmente, já não se pode pretender a
UM único método para a orientação da aprendizagem inicial da língua escrita, é preciso lançar mão de MÉTODOS, no plural: uma articulação de procedimentos que
alfabetizem e letrem, propiciando à criança uma entrada plena no mundo da escrita,
que é a finalidade última da aprendizagem inicial da língua escrita.
Destacamos que o corpo docente entende que a alfabetização e o letramento
é um processo contínuo e que necessita ser trabalhado por todos os professores em
todas as disciplinas, objetivando assim a aprendizagem de todos os alunos da escola.
8.14 COMPREENSÃO
DE
GESTÃO ESCOLAR – MECANISMOS
DE
GESTÃO, ENTRE
OUTROS
ASPECTOS INERENTES À PRÁXIS PEDAGÓGICA
A linha de pesquisa de Vítor Henrique Paro é Universalização do Ensino e
Democratização da Gestão Escolar. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação 9.394 (LDB) que aponta uma nova forma de reger a escola através de
uma gestão democrática, seguindo as seguintes determinações:
Art.14 - Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do
ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e con-
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forme os seguintes princípios:
I.
Participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;
II.
Participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou
equivalentes.
Art.15 - Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas
de educação básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e
administrativa e de gestão financeira, observadas as normas de direito público. De
acordo com Dourado (2001), a gestão democrática é entendida como processo de
aprendizado e luta política que não se restringe à prática educativa, mas por apresentar autonomia e a valorização da participação dos canais democráticos. Para
uma melhor compreensão no entendimento de administração e gestão, Paro em suas diversas obras, afirma que esses termos são sinônimos. Segundo Santos (2009)
a Administração Escolar advém da Administração Empresarial de cunho capitalista e
burocrática, com o uso de métodos e orientações para serem aplicáveis a escola,
tais como: eficácia, eficiência, modernização e produtividade. Logo, uma administração voltada para empresas e indústrias não poderiam ser incorporados na escola.
Já o conceito de Gestão Educacional é fundamentado na coordenação, monitoramento e liderança de um processo, onde o gestor atua na área administrativa e pedagógica. Paro aborda na obra que a educação é entendida como atualização histórica do homem e condição imprescindível, tendo uma apropriação da cultura (valores, conhecimentos, objetos, crenças, tecnologia, costumes, arte, ciência, filosofia).
Então, a escola deve pautar-se pela realização de objetivos numa dupla dimensão
que são o individual que diz respeito ao provimento do saber necessário ao autodesenvolvimento do educando e a dimensão social que é baseada na formação do cidadão tendo em vista sua contribuição para a sociedade, para que haja a construção
de uma ordem social. Esta dimensão é um dos objetivos da escola que se sintetiza
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em uma educação para a democracia. Paro fundamenta essas dimensões relacionando qualidade de ensino com a estrutura da escola de ensino fundamental como o
principio de natureza administrativa onde a administração é vista como mediação e
que haja coerência entre os aspectos pedagógicos e administrativos. Depois, temos
o de natureza política que deve estar de acordo com a condição democrática e a
estrutura da escola tenha uma forma democrática para favorecer a vontade dos sujeitos envolvidos no processo pedagógico. O autor afirma dos objetivos que a escola
pública fundamental em geral tem conseguido realizar estão muito distantes ou antagônicos em relação aos inúmeros e graves problemas sociais da atualidade. Percebe-se que os educadores estão sob o paradigma do ‘credencialismo’, onde há
uma grande preocupação com exames e aprovações, tendo como metas a preparação para o mercado de trabalho e o vestibular, além do uso de indicadores de qualidade que permite ter uma avaliação de escolas adequadas e comprovadamente o
seu ensino ser de qualidade tem o Ideb (Índice de desenvolvimento da educação
básica), SAEB (Sistema de Avaliação da Educação Básica), Provinha Brasil, Enem e
entre outros. O autor considera que a escola apresenta omissão na função de educar para a democracia, a instituição deve propiciar uma formação democrática com
valores e conhecimentos, capacitar e encorajar seus alunos a exercer de maneira
ativa sua cidadania na construção de uma sociedade melhor. Então a educação para a democracia é um componente fundamental da qualidade de ensino, onde o
educador tem a preocupação de preparar seus educandos dotando de capacidades
culturais contemplando uma formação para a democracia e Paro utiliza Maria Vitória
Benevides em três pontos:
1.
a formação intelectual e a informação – da antiguidade clássica aos nossos dias, trata-se do desenvolvimento da capacidade de conhecer para
melhor escolher. Para formar o cidadão é preciso começar por informá-lo e
introduzi-lo às diferentes áreas do conhecimento, inclusive através da literatura e das artes em geral. A falta ou insuficiência de informações reforça
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a desigualdades, fomenta injustiças e pode levar a uma verdadeira segregação. No Brasil, aqueles que não têm acesso ao ensino, à informação e
às diversas expressões da cultura lato sensu são, justamente, os mais
marginalizados e ‘excluídos’;
2.
a formação moral, vinculada a uma didática dos valores republicanos e
democráticos, que não se aprendem intelectualmente apenas, mas, sobretudo pela consciência ética, que é formada tanto de sentimentos quanto
de razão; é a conquista de corações e mentes.
3.
a educação do comportamento, desde a escola primária, no sentido de enraizar hábitos de tolerância diante do diferente ou divergente, assim como
o aprendizado da cooperação ativa e da subordinação do interesse pessoal ou de grupo ao interesse geral, ao bem comum (BENEVIDES apud
PARO, 1998, p.167-168 p.25 e 26).
Paro no decorrer da obra faz recomendações para o que ele acredita ser possível melhorar a qualidade de ensino e democratização da escola pública: a organização do ensino em ciclos de aprendizado, ao invés de séries, propiciando condições para motivação ao aprender, constituindo os educandos em sujeitos autônomos. A composição do currículo que contemple a formação integral do cidadão em
detrimento da concepção conteúdista. Para complementar com as disciplinas escolares (Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia, entre outros)
tem-se a necessidade de dar importância à música, à dança, às artes plásticas, do
cuidado pessoal, à ética e à política tornando-os temas centrais na prática diária das
escolas. A forma de ensinar onde o professor apresente condições para que o aluno
possa aprender, compreendendo-o como sujeito. Para isso, é preciso uma política
educacional que proporcione melhores condições de trabalho (melhores salários,
menor quantidade de aluno por docente, disponibilidade de material escolar, entre
outros), ter formação profissional e aprender metodologias. Por fim, temos o fortalecimento dos mecanismos de participação, que são: a Associação de Pais e Mestres,
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Conselho Escolar e Grêmio Estudantil contribuindo para a tomada de decisões e o
envolvimento da comunidade escolar e externa, a adoção de uma direção colegiada
com a função de dividir as responsabilidades com os componentes democráticos e a
constituição de processos eletivos para escolha de dirigentes escolares. Anteriormente, o autor já provocou discussão sobre a gestão democrática e os mecanismos
democráticos em toda a sua produção bibliográfica, dando o enfoque das dificuldades para a sua implantação considerando fatores como: a cultura autoritária do ensino, a ausência de recursos financeiros, a desmotivação dos professores e a falta
de estrutura que favoreça a participação dos pais. As implicações envolvendo gestão foram apresentadas por autores como Prais (1992) que previa uma administração do tipo colegiada, sendo um caminho possível na construção de uma escola
democrática comprometida com a transformação social, porque o sentido político da
administração tem uma concepção de tomada de decisões, participação, divisão de
responsabilidade para instituir formas de organização escolar, eliminando o espírito
corporativo e competitivo que possa existir no espaço escolar. A gestão para AbuDuhou (2002) especificando o Brasil que de acordo com a LDB promove uma reestruturação do ensino público, propõe uma descentralização como ferramenta, permitindo a delegação de autoridade e poder de decisão do governo às escolas. Já Santos (2008) é a favor de uma educação inclusiva, democrática e de qualidade, com
respeito à diversidade e as diferenças, onde os profissionais de educação devem
superar os efeitos do neoliberalismo, a competitividade, a exclusão e a burocracia. De tudo o que já foi discutido e abordado relacionando com o Paro e dos diversos autores da área em questão, surgiu questionamentos que precisam ser respondidos mediante reflexão e consciência, tais como:

O que pensam os professores, os coordenadores pedagógicos, os diretores e
demais agentes escolares sobre a qualidade do ensino que praticam e da relação deste com a construção da cidadania?

A escola tem condições de fazer funcionar esses mecanismos como o Grêmio
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Estudantil para de fato haver o exercício da democracia?

E como Conselhos de Escola, Associações de Pais e Mestres e Grêmios Estudantis podem colaborar para a elaboração de práticas escolares mais eficientes e democráticas.
Entendemos que a Gestão Democrática é o processo político através do qual
as pessoas na escola discutem, deliberam e planejam, solucionam problemas e os
encaminham, acompanham, controlam e avaliam o conjunto das ações voltadas ao
desenvolvimento da própria escola. Este processo, sustentado no diálogo e na alteridade, tem como base a participação efetiva de todos os segmentos da comunidade
escolar, o respeito a normas coletivamente construídas para os processos de tomada de decisões e a garantia de amplo acesso às informações aos sujeitos da escola.
No Estado do Paraná a normatização da gestão escolar é prescrita pela Deliberação 16/99, do Conselho Estadual de Educação – CEE/PR, que em seu art.14,
define que comunidade escolar compreende o “conjunto constituído pelos corpos
docente e discente, pais de alunos, funcionários e especialistas, todos protagonistas
da ação educativa em cada estabelecimento de ensino”; e que a organização institucional de cada um desses segmentos terá seu espaço de atuação reconhecido pelo
regimento escolar ( PARANÁ, 1999).
A gestão democrática da educação é, ao mesmo tempo, transparência e impessoalidade, autonomia e participação, liderança e trabalho coletivo, representatividade e competência. A gestão democrática se efetiva através dos seguintes segmentos: Conselho Escolar, Conselho de Classe, Grêmio Estudantil, Representante
de Turma e APMF.
8.15 RESULTADOS EDUCACIONAIS
Em reuniões realizadas com toda a comunidade escolar sobre o índice apresentado nos resultados educacionais todos concordaram que é necessário trabalhar
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de forma mais ampla com os conteúdos básicos para a 5ª séries, como: leitura, interpretação de textos, escrita, cálculo, para que assim possamos esperar resultados
mais satisfatórios e que isso poderá ser revisto dentro dos planejamentos de conteúdos previstos para esta série, visto que os alunos trazem uma grande defasagem
nas disciplinas de Português e Matemática.
Os resultados educacionais apresentados no ano de 2009 pelos alunos de
nossa escola foi:
PROVA BRASIL
IDEB
MATEMÁTICA
L.PORTUGUESA
2007
2009
2007
2009
2007
2009
2009
3.8
215,19
239,84
227,23
244,8
O IDEB une dois indicadores de conceitos importantes para a qualidade da
educação: fluxo escolar e média de desempenho nas avaliações e tem por finalidade
permitir traças metas de qualidade educacional.
O IDEB é mais que um indicador estatístico. Ele nasceu como condutor de
política pela melhoria da qualidade da educação, tanto no âmbito nacional, como
nos estados, municípios e escolas. Sua composição possibilita não apenas o diagnóstico atualizado da situação educacional em todas essas esferas, mas também a
projeção de metas individuais intermediárias rumo ao incremento da qualidade do
ensino.
A Prova Brasil e o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb)
são avaliações para diagnóstico, em larga escala desenvolvidas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC). Têm o objetivo de avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro a
partir de testes padronizados e questionários socioeconômicos.
Nos testes aplicados na quarta e oitava séries (quinto e nono anos) do ensino
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fundamental e na terceira série do ensino médio, os estudantes respondem a questões de Língua Portuguesa, com foco em leitura, e matemática, com foco na resolução de problemas. No questionário socioeconômico, os estudantes fornecem informações sobre fatores de contexto que podem estar associados ao desempenho.
Professores e diretores das turmas e escolas avaliadas também respondem a
questionários que coletam dados demográficos, perfil profissional e de condições de
trabalho.
A partir das informações do Seeb e da Prova Brasil, o MEC e as secretarias
estaduais e municipais de Educação podem definir ações voltadas ao aprimoramento da qualidade da educação no país e a redução das desigualdades existentes,
promovendo, por exemplo, a correção de distorções e debilidades identificadas e
direcionando seus recursos técnicos e financeiros para áreas identificadas como prioritárias.
As medidas de desempenho nessas avaliações também subsidiam o cálculo
do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), ao lado das taxas de
aprovação nessas esferas.
8.16 ADAPTAÇÃO CURRICULAR (INCLUSÃO)
Adaptações curriculares constituem o conjunto de modificações que se realizam nos objetivos, conteúdos, critérios e procedimentos de avaliação, atividades e
metodologias para atender as diferenças individuais dos alunos.
A inclusão de alunos com necessidades especiais na classe comum implica o
desenvolvimento de ações adaptativas, visando a flexibilização do currículo, para
que ele possa ser desenvolvido de maneira efetiva em sala de aula e atenda as necessidades individuais de todos os alunos. A Resolução CNE/CEB nº 02/2011 dispõe de:
Art. 80. As escolas da rede comum de ensino devem prever e prover na orga-
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nização de suas classes comuns.
III - flexibilizações e adaptações curriculares que considerem o significado
prático e instrumental dos conteúdos básicos, metodologias de ensino e recursos
didáticos diferenciados e processos de avaliação adequados ao desenvolvimento
dos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais, em consonância
com o projeto pedagógico da escola respeitada a frequência obrigatória.
A Educação Inclusiva, entendida sob a dimensão curricular, significa que o
aluno com necessidades especiais deve fazer parte da classe comum, aprendendo
as mesmas coisas que os outros alunos – mesmo que de modos diferentes - cabendo ao professor fazer as necessárias adaptações.
Um currículo que respeita a diversidade deve ser, antes de tudo, flexível, e
passível de adaptações sem perda de conteúdo. A escola para todos requer uma
dinamicidade curricular que permita ajustar o fazer pedagógico às necessidades dos
alunos.
As adaptações curriculares constituem, pois, possibilidades educacionais de
atuar frente às dificuldades de aprendizagem dos alunos. Pressupõem que se realize a adaptação do currículo regular, quando necessário, para torná-lo apropriado às
peculiaridades dos alunos com necessidade especiais. Não um novo currículo, mas
um currículo dinâmico, alterável, passível de ampliação, para que atenda realmente
a todos os estudantes. Nessas circunstâncias, as adaptações curriculares implicam
a planificação pedagógica e as ações docentes fundamentadas em critérios que definem:
a- O que o aluno deve aprender;
b- Como e quando aprender;
c- Que formas de organização do ensino são mais eficientes para o processo de aprendizagem;
d- Como e quando avaliar o aluno.
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O currículo nessa visão, é um instrumento útil, uma ferramenta que pode ser
alterada para beneficiar o desenvolvimento pessoal e social dos alunos, resultando
em alterações que podem ser de maior ou menor expressividade.
O que se almeja é a busca de solução para as necessidade do aluno e, o fracasso na viabilização do processo de ensino aprendizagem. As demandas escolares
precisam ser ajustadas, para favorecer a inclusão do aluno. É importante observar
que as adaptações focalizam as capacidades, o potencial, a zona do desenvolvimento proximal (nos termos de Vygotsky) e não se centralizam nas deficiências e
limitações do aluno.
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9 PROPOSIÇÃO DE AÇÕES
9.1 PROBLEMAS
MAIS URGENTES OU MAIS GRAVES DETECTADOS NO DIAGNÓSTICO, EM RE-
LAÇÃO AO CONTEXTO DA ESCOLA
O Colégio Estadual “Ary Barroso” tem como meta a superação do IDEB, que
vem apresentando baixo índice e desta forma a escola precisa superar esta falha e
os professores se comprometem a trabalhar de forma que possamos atingir em 4.2
para 2011. Outro problema que atualmente nos causa aflição é a evasão escolar.
Temos discutido e chegamos a conclusão de que é necessário realizar projetos atrativos que possam fazer com que os alunos se dediquem mais aos estudos, mas de
antemão sabemos que esse esforço pode não satisfazer aos nossos objetivos , visto
que os alunos estão indo em busca de trabalho em outros municípios e outros que
aqui permanecem , mas que trabalham em boias-frias, pedreiros e outras atividades
que exigem um esforço braçal muito grande e assim acabam cansados e sem ânimo
para os estudos. Essa é uma tarefa árdua que temos que conquistar para que eles
consigam chegar até o final do ensino fundamental e principalmente o médio.
Outro problema que consideramos grave é o que se refere ao 6º ano, pois
vemos que os alunos apresentam um déficit de aprendizagem porque trazem uma
bagagem negativa na leitura, escrita, interpretação e cálculos matemáticos, para isso é necessário que se reavalie os conteúdos apresentados nos planejamentos, para que os alunos possam melhora no aspecto de aprendizagem e necessita-se uma
maior dedicação e paciência dos professores destas séries para que essas dificuldades possam ser superadas, assim sendo é preciso com urgência de novos projetos internos que possamos desempenhar na escola para resolver ou minimizar esse
problema.
Para que possamos resolver este problema os responsáveis pela Secretaria
da escola irão requerer junto às escolas encarregadas das séries iniciais uma relação com o nome dos alunos que frequentam a Sala de Apoio e repassar à Equipe
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Pedagógica, para que seja possível fazer um diagnóstico dos alunos recebidos.
Com relação aos alunos que estão matriculados nas Salas de Apoio e Sala de
Recursos há uma problemática devido a que a maioria acaba não vindo para a escola. Há nessa situação a necessidade e conscientização dos pais para que se programem para ajudar a escola a ajudar seus filhos para superarem as dificuldades
apresentadas em sala de aula nas disciplinas de Português e Matemática. Há necessidade de mais reuniões com os pais, de forma insistente para eles nos ajudem a
ajudar seus filhos na melhoria da aprendizagem.
9.2 CARACTERÍSTICAS DA ESCOLA
Com relação a este item podemos dizer que a falta de espaço para o laboratório, as Salas de Apoio que estão funcionando na Biblioteca, estão relacionadas a
dualidade em que vivemos com a Escola Municipal “Anselma Maluf Dabul que atualmente ocupa 05 (cinco) salas do prédio ao lado do Colégio Ary Barroso, pois na
verdade temos o espaço, mas ele é cedido para o Município. Esse problema só será
resolvido quando a construção da futura escola municipal Anselma Maluf Dabul estiver concluída a construção da mesma no bairro Santa Madalena.
Outro problema que ora nos constrange é não termos uma cancha coberta,
pois isso atrapalha as atividades de Educação Física e outras atividades que gostaríamos de realizar nesse espaço, mas nos vemos insatisfeitos por não contarmos
com a cobertura em dias de chuva no calor o sol que castiga aos professores e aos
alunos. Quanto a esta situação estamos aguardando que a SEED possa nos ajudar
em relação a essa cobertura da quadra.
9.3 RESULTADOS EDUCACIONAIS
Em reuniões realizadas com toda a comunidade escolar sobre o índice apresentado nos resultados educacionais todos concordaram que é necessário trabalhar
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de forma mais ampla com os conteúdos básicos para os 6º anos, como: leitura, interpretação de textos, escrita, cálculo, para que assim possamos esperar resultados
mais satisfatórios e que isso poderá ser revisto dentro dos planejamentos de conteúdos previstos para esta série, visto que os alunos trazem uma grande defasagem
nas disciplinas de Português e Matemática.
Os resultados educacionais apresentados no ano de 2009 pelos alunos de
nossa escola foram:

Os resultados educacionais apresentados no ano de 2009 pelos alunos de
nosso Colégio foi de 3.8 no IDEB e 246,28 na Prova Brasil – Língua Portuguesa e 244,8 na Prova Brasil e em Matemática 239,84;

A direção, os professores, a equipe pedagógica e os funcionários reconhecem a necessidade de elevar este índice e, para que isto se efetive se comprometem a trabalhar no decorrer deste ano letivo (2011) e a partir do inicio
do próximo ano (2012) realizando um Projeto Leitura na Sala de Aula, objetivando com isto elevar a capacidade de leitura, interpretação e escrita de nossos alunos. Para que isto se efetive, é necessário o comprometimento de todos os professores de todas as disciplinas desde o 6º ano até o Ensino Médio. O letramento será realizado através do Projeto de Leitura e será desenvolvido por todos os professores de todas as turmas até o final do ano letivo
de 2011 e no decorrer de todo ano de 2012.
9.4 EXPLICITAR DE ACORDO COM A ESPECIFICIDADE A FORMA DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO
E O SEU REGISTRO
Atualmente o processo de avaliação da aprendizagem de nosso estabelecimento de ensino se efetiva através de registros de notas expresso em uma escala
de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).De acordo com nosso Regimento Escolar é vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único instrumento de ava-
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liação, por isso as avaliações são divididas em duas provas escritas tendo valor 3,0
(três vírgula zero) cada uma somando 6,0 (seis vírgula zero) e mais 4,0 (quatro vírgula zero) em atividades individuais ou em grupos, relatórios, entrevistas, apresentação de trabalhos, debates e pesquisas, totalizando o valor de 10,0(dez vírgula zero.
Para as disciplinas Arte e Educação Física é aplicada uma única avaliação
escrita no valor 6,0 (seis vírgula zero) somado a 4,0 (quatro vírgula zero) de atividades diversas. Essa forma de avaliação para as disciplinas de Artes e Educação Física passarão a vigorar a partir de 2012 após mudança no Regimento e posterior
aprovação do NRE de Wenceslau Braz. Ao aluno que por razões de saúde não
comparece às avaliações programadas, é concedida uma nova oportunidade de realizar as avaliações. Os resultados das avaliações dos alunos são registrados em documentos próprios, a fim de assegurar a regularidade e autenticidade de sua vida
escolar. Os resultados da recuperação são incorporados às avaliações efetuadas
durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente de aproveitamento escolar obrigatória no livro de Registro de Classe.
9.5 REGISTRO DE CLASSE
Os procedimentos de intervenção didática de estudos, o Conselho de Classe,
processos de promoção, classificação, reclassificação, adaptação/aproveitamento
de estudos, regime de progressão parcial ( caso o estabelecimento não oferte deverá explicitar como será o atendimento ao aluno oriundo deste regime).
9.5.1 Recuperação de estudos
De acordo com o previsto em nosso Regimento Escolar, a recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos.
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A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao
processo ensino e aprendizagem e deverá ser organizada com atividades significativas, por meio de procedimentos didático metodológicos diversificados no decorrer
do período letivo.
A maioria dos professores considera de extrema importância a recuperação
de estudos no processo ensino-aprendizagem, porém, afirmam possuir dificuldades
em empregar estratégias que apresentem resultados satisfatórios em relação à
mesma. De acordo com os professores é difícil e angustiante reconhecer que alguns
alunos possuem dificuldade e não conseguir auxiliá-los a contento, visto que, falta
tempo hábil durante o decorrer da hora/aula, pois há os alunos que apresentam bom
rendimento e que também necessitam prosseguir com o conteúdo, por este motivo,
os professores solicitam leitura e aprofundamento teórico sobre o assunto RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS no decorrer da hora atividade, juntamente com as Pedagogas do Estabelecimento de Ensino, bem como, cursos promovidos pela Equipe do
NRE sobre a temática no decorrer do ano letivo de 2012.
9.5.2 Conselho de Classe
O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica,
onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e aprendizagem.
Cabe à equipe pedagógica do Colégio a organização das informações e dados coletados a serem analisados e discutidos no Conselho de Classe.
A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as informações
e dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo ensino e aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos conteúdos
curriculares estabelecidos.
Para a realização do Conselho de Classe é feita uma convocação pela dire-
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ção à toda a comunidade escolar com antecedência de 48 (quarenta e oito) horas.
Durante as reuniões do Conselho de Classe procura-se propor procedimentos
e formas diferenciadas de ensino e de estudos para a melhoria do processo ensino e
aprendizagem, priorizando o aspecto qualitativo sobre o quantitativo.
Sempre que possível, as instâncias colegiadas: APMF, Conselho Escolar e
Grêmio Estudantil participam das reuniões do Conselho de Classe. As reuniões do
Conselho de Classe são lavradas em Ata, pela secretária da escola, como forma de
registro das decisões tomadas.
9.5.3 Processos de promoção classificação
A classificação no Ensino Fundamental Séries Finais e no Ensino Médio é o
procedimento que o estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na
etapa de estudos compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquirido
por meios formais ou informais, podendo ser realizada:

por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase anterior, na própria escola;

por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país ou
do exterior, considerando a classificação da escola de origem;

independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para posicionar o aluno na série, disciplina ou etapa compatível ao seu grau de desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou informais.
O resultado da avaliação será registrado em ata. As cópias das atas de classificação e das avaliações deverão ser arquivadas na Pasta Individual do aluno.
A classificação do aluno não vinculado a estabelecimento de ensino, poderá
ser realizada em qualquer época do ano, sendo que o controle da frequência far-seá partir da data efetiva da matrícula, de acordo com o Parágrafo Único do Art. 5º, da
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Del. n.º 09/01 – CEE, o qual estabelece:
Art. 5.º - O período de matrícula será estabelecido no calendário do Estabelecimento de Ensino.
Parágrafo Único – Fica assegurado ao aluno não vinculado ao estabelecimento de ensino, a possibilidade de ingressar na escola a qualquer tempo, desde
que se submeta a processo de classificação, aproveitamento e adaptação previstos
no regimento escolar, sendo que o controle de frequência se fará a partir da data
efetiva da matrícula. O aluno oriundo de país estrangeiro que não apresentar documentação escolar e condições imediatas para classificação, por não ter conhecimento da Língua Portuguesa, deverá ser matriculado na série.
Atualmente não temos casos de alunos reclassificados em nosso Colégio, porém entendemos que a Reclassificação é o processo pelo qual a escola avalia o
grau de experiência do aluno matriculado, levando em conta as normas curriculares
gerais, a fim de encaminhá-lo à etapa de estudos compatível com sua experiência e
desempenho, independentemente do que registre o seu histórico escolar. A reclassificação dar-se-á de acordo com a Proposta Pedagógica, o Regimento Escolar do
Estabelecimento de Ensino e ao disposto na Instrução Conjunta nº 20/08 da
SEED/SUDE. O resultado da avaliação deverá ser registrado em ata. A cópia da ata
e as avaliações serão arquivadas na Pasta Individual do aluno.
O resultado do processo de reclassificação realizado pela escola, devidamente documentado, deverá ser encaminhado à SEED para registro. Caberá ao órgão
competente da SEED, acompanhar durante dois anos, o aproveitamento escolar do
aluno beneficiado por processo de reclassificação, nos casos que julgar necessários.
São vedadas a classificação ou reclassificação para etapa inferior à anteriormente
cursada pelo educando.
9.5.4 Reclassificação
Atualmente não temos casos de alunos reclassificados em nosso Colégio, po-
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rém entendemos que a Reclassificação é o processo pelo qual a escola avalia o
grau de experiência do aluno matriculado, levando em conta as normas curriculares
gerais, a fim de encaminhá-lo à etapa de estudos compatível com sua experiência e
desempenho, independentemente do que registre o seu histórico escolar. A reclassificação dar-se-á de acordo com a Proposta Pedagógica, o Regimento Escolar do
Estabelecimento de Ensino e ao disposto na Instrução Conjunta nº 20/08 da
SEED/SUDE. O resultado da avaliação deverá ser registrado em ata. A cópia da ata
e as avaliações serão arquivadas na Pasta Individual do aluno.
O resultado do processo de reclassificação realizado pela escola, devidamente documentado, deverá ser encaminhado à SEED para registro.
Caberá ao órgão competente da SEED, acompanhar durante dois anos, o
aproveitamento escolar do aluno beneficiado por processo de reclassificação, nos
casos que julgar necessários.
São vedadas a classificação ou reclassificação para etapa inferior à anteriormente
cursada pelo educando.
9.5.5 Adaptação/aproveitamento de estudos
A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático pedagógica desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica Curricular, para que o aluno possa seguir o novo currículo. Ela é realizada durante o período letivo.
A efetivação do processo de adaptação é de responsabilidade da equipe pedagógica e docente, devendo especificar as adaptações a que o aluno está sujeito,
elaborando um plano próprio, flexível e adequado ao aluno.
Ao final do processo de adaptação, é elaborada Ata de resultados, os quais
são registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final.
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9.5.6 Regime de progressão parcial
De acordo com o artigo 17 da Deliberação nº 09/01 – CEE, a matrícula com
progressão parcial é aquela por meio da qual o aluno, não obtendo aprovação final
em até 03 (três) disciplinas, em regime seriado, poderá cursá-las subsequente e
concomitantemente às séries seguintes. cursá-las subsequente e concomitantemente às séries seguintes.
O Colégio Estadual Ary Barroso – E.F.M. não oferta aos seus alunos matrícula com Progressão Parcial. Sendo que, quando há transferências recebidas de alunos do Ensino Médio com dependência em até três disciplinas, as mesmas são aceitas e o educando necessita cumprir as dependências mediante um plano especial de
estudos elaborado pelos professores juntamente com a equipe pedagógica. Caso o
aluno seja do Ensino Fundamental Séries Finais, o mesmo deverá realizar a dependência em até três disciplinas no contra turno.
9.5.7 Como será o processo de aprimoramento da prática pedagógica – formação
continuada
O processo de aprimoramento da prática pedagógica dos da hora-atividade,
bem como, através de cursos presenciais ou à distância, grupos de estudos, GTRs,
seminários e oficinas seguindo orientações determinadas pela SEED.
Quando efetivar inscrição em cursos, o professor deverá comunicar antecipadamente à Direção da escola, para que seja feita as devidas adequações em relação à sua ausência. Cabe à direção do ensino assinar a ficha de inscrição concordando com a participação do professor em curso, oficinas, seminários a serem realizados de forma presencial.
Caberá à Equipe Pedagógica do estabelecimento, procurar adequar as horas/aulas dos alunos quando os professores estiverem em curso, garantindo desta
forma os 200 dias letivos e as 800 horas-aulas determinadas na LDB.
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Além dos cursos, grupos de estudos, GTRs, seminários, oficinas disponibilizados pela SEED, o professor também utilizará a Hora atividade para aprimorar sua
prática profissional, garantindo desta forma uma aprendizagem efetiva e uma escola
de qualidade para todos, pois é nos momentos de hora-atividade que a equipe pedagógica com apoio da direção auxiliam o professor em seu trabalho, discutindo e
encaminhando alunos para avaliações, redirecionando metodologias para alunos
com dificuldades de aprendizagem e para alunos reprovados, promovendo ações e
reflexão, com o objetivo fundamental de assegurar a aprendizagem.
É na hora-atividade que os professores podem conversar com maior disponibilidade de tempo com os pais dos educandos, visto que, quando há necessidade,
os professores encaminham recados aos pais para conversar com os mesmos no
período citado.
A hora atividade deve ser um momento direcionado para que o professor tenha oportunidade de rever seu trabalho, sua metodologia, fazendo uma analise de
sua prática sobre as reais condições de trabalho, privilegiando o conhecimento e o
aperfeiçoamento do processo educativo, viabilizando a utilização de estudos com
atividades teóricas e práticas que se fundem numa totalidade.
O professor deve cumprir suas horas-atividade no âmbito escolar, dedicandoas a estudos, pesquisas e planejamento de atividades docentes, sob orientação da
equipe pedagógica, conforme determinações da SEED.
9.5.8 Como se dará a articulação do estabelecimento com a comunidade e a atuação da equipe multidisciplinar, entre outras situações previstas na legislação educacional
Os professores, em sua formação acadêmica não receberam aulas voltadas
em especial para a cultura africana e suas reais influências no Brasil, portanto não
sabem qual a melhor maneira de apresentar alguns tópicos relacionados a essa história e cultura em sala de aula.
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Com o propósito de tratar da História e Cultura da África, dos Africanos e
Afrodescendentes no Brasil, e desta forma contribuir para o reconhecimento e valorização da identidade, história e cultura dos afro-brasileiros foi determinada a obrigatoriedade de se trabalhar nas escolas a Lei 10.639/03, a qual tem por objetivo corrigir injustiças, eliminar discriminações e promover a inclusão social e a cidadania para todos no sistema educacional brasileiro.
No intuito de preparar os professores para trabalharem a História e Cultura da
África, dos Africanos e Afrodescendentes no Brasil, a Equipe Pedagógica do Colégio
irá organizar no decorrer do ano letivo de 2012 grupos de estudos sobre a temática
envolvendo todos os professores de todas as disciplinas no decorrer da Horaatividade e nos momentos destinados às Reuniões Pedagógicas.
Atualmente a Equipe Multidisciplinar do Colégio Estadual Ary Barroso– E.F.M
.está realizando um curso de formação continuada sobre Educação das Relações
Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, o referido curso é coordenado pela Secretaria de Estado da Educação (SEED), por meio
do Departamento da Diversidade (DEDI), o qual determina encontros mensais para
leitura, discussão e reflexão sobre a importância de se cumprir na escola o que está
disposto na Lei 10.639/03,após os encontros, os integrantes da Equipe Multidisciplinar, repassam o que foi estudado, debatido e acordado nos encontros a toda a comunidade escolar.
Cabe à Equipe Multidisciplinar, juntamente com toda a comunidade escolar do
Colégio a elaboração do Plano de Ação sobre a ERER (Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana) e cumprimento do mesmo no decorrer do ano letivo. O Plano de Ação da Equipe Multidisciplinar do Colégio Estadual Ary Barroso–EFM, encontra-se anexo a este documento.
No calendário escolar é previsto o dia 20 de novembro como “Dia Nacional da
Consciência Negra”, na referida data nosso estabelecimento de ensino apresenta à
toda comunidade a “Mostra Cultural sobre a Cultura Afro-brasileira”.
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Esta Mostra Cultural é organizada por todos os professores e seus respectivos educandos durante todo o ano letivo, culminando com a apresentação no dia 20
de novembro de cada ano.
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10 REGIME DE FUNCIONAMENTO
10.1 SUA ORGANIZAÇÃO
A organização do trabalho pedagógico em todos os níveis e modalidades de
ensino segue as orientações expressas nas Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais.
O regime da oferta da Educação Básica é de forma presencial, e apresenta
atualmente a seguinte organização:

por séries, nos anos finais do Ensino Fundamental;

por série, no Ensino Médio;

por apoio especializado, com atendimento na Sala de Recurso,

na modalidade da Educação Especial.

No ano letivo de 2012 (dois mil e doze) o regime da oferta da Educação Básica continuará sendo de forma presencial, porém apresentará a seguinte organização:

por anos, nos anos finais do Ensino Fundamental;

por ano, no Ensino Médio;

por apoio especializado, com atendimento na Sala de Recurso,

na modalidade da Educação Especial.
Os conteúdos curriculares na Educação Básica observam:

difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres
dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática;

respeito à diversidade;

orientação para o trabalho.
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O estabelecimento de ensino oferta o Ensino Fundamental organizado em
anos finais, em regime de série/ano, com 04 (quatro) anos de duração, perfazendo
um total de 3.200 (três mil e duzentas) horas. A partir do ano de 2012 (dois mil e doze) ofertará o Ensino Fundamental organizado em anos finais, em regime de ano (6º
ao 9º ano), com 04 (quatro) anos de duração, totalizando 3.200 (três mil e duzentas)
horas.
Os conteúdos e componentes curriculares estão organizados na Proposta
Pedagógica Curricular, inclusa no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento
de ensino, em conformidade com as Diretrizes Nacionais e Estaduais.
Os conteúdos curriculares estão organizados por disciplinas para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio.
O estabelecimento de ensino oferta:

Sala de Recurso para os anos iniciais e finais do Ensino Fundamental, conforme orientações da Secretaria de Estado da Educação (SEED);

Salas de Apoio à Aprendizagem para os anos iniciais e finais do Ensino Fundamental, conforme orientações da Secretaria de Estado da Educação
(SEED).
Na organização curricular para os anos finais do Ensino Fundamental consta:

Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Artes, Ciências, Educação Física, Ensino Religioso, Geografia, História, Matemática e Língua Portuguesa e de uma Parte Diversificada, constituída por Língua Estrangeira Moderna – Inglês;

Ensino Religioso, como disciplina integrante da Matriz Curricular

do estabelecimento de ensino, assegurado o respeito à diversidade cultural
religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo;
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
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Prevenção ao Uso Indevido de
Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação Fiscal e Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente, como temáticas
trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as disciplinas;

Conteúdos de História do Paraná na disciplina de História.

O estabelecimento de ensino oferta o Ensino Médio, com duração de três
anos, perfazendo um mínimo de 2.400 horas.
Na organização curricular do Ensino Médio consta:

Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Arte, Biologia, Química, Física, História, Geografia, Educação Física, Filosofia, Sociologia, Língua
Portuguesa e Matemática e de uma Parte Diversificada constituída por Língua
Estrangeira Moderna: Inglês;

História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Prevenção ao Uso Indevido de
Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação Fiscal e Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente, como temáticas
trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as disciplinas;

conteúdos de História do Paraná na disciplina de História.
Oferta da Sala Multifuncional para o atendimento educacional especializado
aos alunos com necessidades educacionais especiais, nas áreas da deficiência intelectual, Transtorno Global do Desenvolvimento, Transtornos Funcionais Específicos,
deficiência Neuromotora de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos.
As necessidades educacionais especiais são definidas pelos distúrbios de
aprendizagem apresentados pelo aluno, em caráter temporário ou permanente, e
pelos recursos e apoios proporcionados, objetivando a remoção das barreiras para a
aprendizagem.
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A organização da Proposta Pedagógica Curricular toma como base as normas e Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais, observando o princípio da flexibilização e garantindo o atendimento pedagógico especializado para atender às necessidades educacionais especiais de seus alunos.
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10.2 TURNOS DE OFERTA
O estabelecimento de ensino oferta:
Ensino Fundamental anos finais: 6º ao 9º ano
Turnos: Matutino e vespertino;
Ensino Médio no período noturno;
Educação Especial com atendimento na Sala Multifuncional no período vespertino;
Sala de Apoio à Aprendizagem: 6º ao 9º ano nos turnos matutino e vespertino.
10.3 MATRIZES CURRICULARES
A Matriz Curricular do Colégio Estadual Ary Barroso - EFM, está em conformidade com as legislações vigentes e está distribuída da seguinte forma:
CURSO 4039: ENSINO FUNDAMENTAL 6º/9º ANO
TURNO: MANHÃ MÓDULO: 40 SEMANAS
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA
BASE NACIONAL COMUM DISCIPLINAS/SÉRIES
MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96
OBS.: Serão ministradas 03 aulas de 50 minutos e 02 aulas de 45 minutos
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11 CALENDÁRIO ESCOLAR
O Calendário Escolar é elaborado anualmente em consonância com as legislações Federal e Estadual em vigor, tendo no mínimo 200 dias letivos e 800 horasaula. O Calendário Escolar prevê início e término das atividades escolares, dias destinados para as reuniões pedagógicas e Conselhos de Classe, para planejamento e
replanejamento, bem como, dias destinados para comemorações estabelecidas por
Lei ou próprias do colégio.
A proposta do calendário escolar anual é discutida no final do ano letivo em
conjunto com o responsável pelo Setor de Estrutura do Núcleo Regional de Educação e com as demais escolas do município. Após, é levada para apreciação e aprovação pelo Conselho Escolar, e então encaminhada ao Núcleo Regional de Educação para análise e homologação.
Qualquer alteração do Calendário Escolar Anual, no decorrer do ano letivo,
ocasionada por motivos relevantes, será encaminhada uma solicitação ao Núcleo
Regional de Ensino para análise e apreciação.
O Calendário Escolar do Colégio “Ary Barroso” – E.F.M. encontra-se anexo a
este documento.
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12
AVALIAÇÃO
DO
PROJETO
POLÍTICO
PEDAGÓGICO
/
PROPOSTA
PEDAGÓGICA
O Projeto Político Pedagógico será acompanhado por todos os envolvidos na
sua construção. As avaliações ocorrerão semestralmente, sendo uma no início do
ano letivo e outra no início do segundo semestre do mesmo ano. Podendo também
ocorrer todas as vezes que se fizer necessário.
Para a realização destas avaliações semestrais serão convocados os pais,
alunos, instâncias colegiais funcionários, direção, professores e pedagogos objetivando analisar os pontos positivos e negativos. Após esta análise, serão efetuadas
as mudanças necessárias.
As decisões tomadas nestas reuniões deverão ser registradas em ata e retomadas nas datas estabelecidas para averiguação do cumprimento do que foi proposto.
Em relação à Proposta Pedagógica, nos dias determinados para Planejamento e Replanejamento estipulados no Calendário Escolar, os professores deverão realizar a análise da Proposta Pedagógica de sua disciplina, juntamente com a Equipe
Pedagógica verificando se a mesma está em consonância com as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, modificando e/ou complementando-a caso haja necessidade.
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13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOTLER, Alice Happ. Autonomia e Ética na Gestão Escolar. Revista Portuguesa
de Educação. Braga-Portugal, v. 16, n. 1, p. 121-135, 2003.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.
Brasília: Senado Federal, 1988.
_____. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases
daEducação Nacional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília,
DF, 20 dez. 1996.
_____. Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional,
para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. Diário Oficial
[da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 9 jan. 2003. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm>.
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http://www.educacaoonline.pro.br/index.php?option=com_content&view=article&id=8
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Wenceslau Braz, 05 de Março de 2012
Alda Ferreira de Souza
Diretora
Assinatura da Chefe do NRE

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