“Do Disclosure à Ação” Sumário Executivo CDP Brasil 2012

Transcrição

“Do Disclosure à Ação” Sumário Executivo CDP Brasil 2012
“Do Disclosure à Ação”
Sumário Executivo
CDP Brasil 2012
Em nome de 655 investidores
com ativos de US$ 78 trilhões
Reporter Writer
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Patronos
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Índice
Carta do CEO – Paul Simpson
Carta dos Patronos
Prefácio
Investidores Signatários
Principais Resultados
Pontuação das respostas
Tendências
Tabela-Resumo de Resultados das Empresas Brasileiras
3
4
5
6
7
11
13
14
Agradecimentos e Apoiadores
O sucesso da edição brasileira do CDP Investors 2012 foi
possível graças ao apoio de organizações e pessoas-chave,
aos quais expressamos nosso agradecimento:
• Patronos Abrapp e Santander Brasil, com o nosso especial reconhecimento para Devanir Silva, Antonio Sena,
Ivan Corrêa Filho, Maria Luiza de Oliveira Pinto e Paiva,
Carolina Learth, Guilherme Piffer e Linda Murasawa.
• Signatários do CDP no Brasil e empresas respondentes.
• Conselheiros do CDP Latin America.
• Equipe da PwC pelo trabalho realizado na pontuação
(scoring) das respostas no Brasil (Carlos Rossin, Flávia
Takeuchi, Gabriela Antoniol, Nathalia Ruegger).
• Equipe da WayCarbon pela análise dos dados da edição
de 2012 (Iris Gercov, Fabio Bicalho, Felipe Bittencourt, Isabela de Almeida, Henrique Pereira, Marco Antonio Fujihara).
ELETROS – Fundação
Eletrobras de Seguridade Social
FACHESF – Fundação Chesf de
Assistência e Seguridade Social
FAPES – Fundação de Assistência
e Previdência Social do BNDES
FORLUZ – Fundação
Forluminas de Seguridade Social
INFRAPREV – Instituto
Infraero de Seguridade Social
Fundação Itaubanco
• Equipe da The Media Group pela diagramação do relatório (Alexandre Germani, Fabio Bazanelli, Paulo Teixeira,
Rebeca Barcelos, Roberto Gonzalez).
PETROS – Fundação
Petrobras de Seguridade Social
• Equipe que liderou o contato e apoio às empresas respondentes (Giane Silvestre e Leopoldo Nieto).
POSTALIS –
Instituto de Seguridade Social
• Equipe do CDP Latin America (Andreia Banhe, Diana
Sanchez, Fernando Eliezer Figueiredo, Joana Ribas e
Juliana Lopes).
PREVI – Caixa de Previdência dos
Funcionários do Banco do Brasil
• Time global do CDP (Alyssa Heath, Elina Rolfe, James
Howard, Ji Yeon Kim, Sarah Robertson).
SERPROS – Fundo Multipatrocinado
• Apoiadores institucionais do CDP no Brasil (lista ao lado).
Fundação Sistel de Seguridade Social
Valia
Impressão:
2
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Carta do CEO
“O CDP foi pioneiro
na construção de
um sistema global
único que coleta
informações a respeito
do comportamento
das empresas sobre
a mudança climática
e a escassez de
água, em nome das
forças de mercado,
incluindo acionistas e
compradores.”
Há uma pressão crescente para que as organizações construam a resiliência dos seus negócios no longo prazo. A crise
de dívidas sem precedentes, que atingiu diversas partes do
mundo, motivou a compreensão de que o pensamento de
curto prazo pode levar um sistema econômico estável ao seu
ponto de ruptura. Com algumas economias destruídas nos
últimos meses, somos lembrados de que o sistema natural
está ameaçado pelo esgotamento de recursos finitos e o
aumento das emissões de gases de efeito estufa.
Globalmente, negócios e economias já foram impactados por
eventos climáticos extremos de maior frequência e severidade, que os cientistas estão cada vez mais associando às mudanças climáticas1. Safras ruins por causa do clima incomum
abalaram a indústria agrícola neste ano, com o preço do milho em grão, feijão e soja alcançando seu pico o tempo todo.
No ano passado, a Intel perdeu US$ 1 bilhão em receita e a
indústria automotiva japonesa, US$ 450 milhões em lucros,
como resultado da interrupção dos negócios causada pelas
enchentes que atingiram fornecedores sediados na Tailândia.
É vital que incorporemos, nas decisões de hoje, custos de
danos ambientais futuros, colocando um preço efetivo no
carbono. Embora a regulamentação seja lenta, um número
crescente de jurisdições já estão estabelecendo um preço para o carbono por meio de impostos para atividades
intensivas ou esquemas de captura e comércio de emissões.
Os mais consagrados permanecem no Regime Comunitário
de Comércio de Emissões Europeu, mas movimentos estão
ocorrendo também na Austrália, Califórnia, China, Coreia do
Sul, entre outros.
Trabalhamos para acelerar a ação sobre a mudança climática,
por meio da divulgação de dados nessa área e, mais recentemente, pelo Programa Carbon Action. Em nome dos investidores signatários dessa iniciativa, o CDP engajou 205 empresas
do Global 500 em 2012, solicitando que definissem uma meta
de redução de emissões; 61 delas já o fizeram.
O CDP continua evoluindo a fim de responder às necessidades do mercado. Neste ano, anunciou que o Forest Footprint
Disclosure Project, do Global Canopy Program, vai fundir-se
com o CDP ao longo dos próximos dois anos. Ao trazer ao
seu sistema de reporte as florestas, que estão criticamente
relacionadas tanto com a segurança do clima quanto da
água, o CDP proporciona às empresas e aos investidores
uma fonte confiável de dados para esse conjunto de questões inter-relacionadas.
Considerar e valorizar o capital natural do mundo é fundamental para a construção da estabilidade econômica e da
prosperidade. As empresas que trabalham para dissociar o
aumento de emissões de gases de efeito estufa do crescimento têm o potencial de redução de custos tanto de curto
como de longo prazo, uma geração de receita sustentável e
um futuro mais resiliente.
Paul Simpson
CEO Carbon Disclosure Project
1
Relatório “Estado do Clima em 2011”, conduzido pela National Oceanographic and
Atmospheric Administration (NOAA) nos Estados Unidos e publicado como parte
do Bulletin of the American Meteorological Society (BAMS).
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Carta dos
Patronos
É com satisfação que observamos o quanto a discussão
sobre as mudanças climáticas vem evoluindo desde que
o Carbon Disclosure Project foi lançado no Brasil em
2006. Dia a dia, cresce a percepção de que não é possível
planejar o futuro sem considerar o quanto o clima pode
influenciar os negócios, os projetos e as atividades das
organizações nos setores privado e público.
O amadurecimento das discussões vem provocando uma
importante mudança na maneira como o tema é tratado nas
grandes empresas. O que era um problema começa a ser
convertido em oportunidades para novos negócios e gestão
de riscos. É claro que ainda engatinhamos diante dos desafios da economia de baixo carbono, mas sabemos que o
caminho é integrar a questão às estratégias e à governança.
O momento é de quebra de paradigmas, uma vez que a
crise instalada nas economias dos países centrais, de um
lado, e a queda dos juros, de outro, retiram os investidores
da zona de conforto, antes proporcionada pela renda fixa, e
os obrigam a buscar opções de investimento que combinam
chances maiores de retorno com riscos nem sempre fáceis
de medir. Essa medição, entretanto, com certeza tenderá a
ser mais favorável se o foco for uma organização sustentável
em seus vários aspectos: do respeito ao meio ambiente à
governança transparente e confiável, passando pela gestão qualificada e responsável, o que torna o apelo do CDP
ainda mais oportuno. Empresas com tal perfil serão muito
provavelmente mais previsíveis e capazes de sustentar bons
resultados sem sustos nem comportamentos erráticos.
O CDP tem ajudado a construir, globalmente, essa visão. No
ano em que chegou ao Brasil (2006), endereçou o pedido de
informações, de 225 investidores globais com ativos de US$
31 trilhões, para 1,8 mil empresas em todo o mundo. Em
2012, o projeto é subscrito por 655 investidores que administram US$ 78 trilhões em ativos financeiros e se dirige a mais
de 10.000 mil empresas de capital aberto em 72 países.
Assim, no lugar de temer os novos cenários, os vemos
como aliados no cumprimento de uma missão que os fundos de pensão brasileiros assumem com cada vez mais
convicção. A circunstância deste ser o sétimo relatório
produzido com o apoio de nossas organizações é a confirmação do quanto esse compromisso é sério e o quanto
os objetivos propostos estão sendo alcançados.
Como patronos do CDP, desde que ele foi lançado no Brasil, temos orgulho de acompanhar essa evolução. O projeto
ganha um papel ainda mais relevante na orientação de decisões e na disseminação de boas práticas nos negócios.
José de Souza Mendonça
Diretor-Presidente da ABRAPP
Maria Luiza de Oliveira Pinto e Paiva
Diretora de Sustentabilidade do Santander Brasil
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Prefácio
Ao longo dos seus 12 anos de existência, o CDP colecionou histórias de sucesso de negócios que se reinventaram
diante do desafio das mudanças climáticas, a ponto de
hoje contar com massa crítica suficiente para olhar além
da divulgação de dados.
A escolha do tema “Do Disclosure à Ação” para este relatório reflete a urgência do momento no qual vivemos. Hoje
existe um grau elevado de consenso entre os cientistas de
que os padrões atuais de produção e consumo se mostrarão insustentáveis nos próximos 15 ou 20 anos.
Diante desse cenário a “descarbonização” não é só um
caminho sensato a seguir, mas também a única forma de
assegurar a perenidade dos negócios no médio e longo
prazos. Provavelmente, bem antes de se completarem os
próximos 10 anos, operações e produtos com alto teor de
carbono enfrentarão graves barreiras especialmente nos
mercados globais1.
Atentas a esse cenário, 21% das empresas respondentes
ao CDP Investors em 2012 dispõem de um orçamento
dedicado à Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) de baixo
carbono. Vale destacar também que 21 companhias (40%)
contam com metas de redução de emissões; no total,
foram relatadas 334 iniciativas de redução.
A preocupação com a resiliência climática também vem
se tornando importante corrente de pensamento na área
de Investimentos. Cientes de que o risco ambiental pode
comprometer significativamente seus ganhos, os investidores já começam a excluir de seus portfólios empresas
que não possuem uma estratégia clara diante das mudanças climáticas. Em pesquisa realizada pelo CDP com seus
signatários no Brasil, 50% dos respondentes apontaram o
banco de dados da organização como principal ferramenta para gestão de riscos climáticos.
A fim de oferecer subsídios, tanto para que empresas
quanto investidores conduzam sua estratégia rumo
à economia de baixo carbono, o CDP passou a implementar a sua metodologia de pontuação (scoring) de respostas no Brasil a partir do ano passado. Este é o primeiro
relatório do CDP Brasil, cuja análise integra também as
pontuações das empresas nos quesitos de Disclosure
e Performance. Neste ano, somente as empresas terão
acesso as suas notas individualmente, bem como os investidores signatários do CDP. Neste relatório, encontram-se as 10 melhores respostas em ordem alfabética nos
dois quesitos citados acima.
Todo o esforço de coleta e compilação de dados só faz
sentido se ele de fato consistir em fonte de informação relevante para investidores e empresas. Com esse objetivo,
realizamos mudanças na estrutura e no formato do relatório, que também estará disponível em sua versão para
tablet, tecnologia desenvolvida pela The Media Group.
Um fator para encorajar os investidores brasileiros a engajarem empresas na gestão, no reporte e na redução de
emissões é o fato de que os investimentos responsáveis
já apresentam vantagem em relação aos tradicionais. De
acordo com um levantamento da Associação Brasileira
das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais
(Anbima), do início do ano até agosto, fundos de ações
da categoria sustentabilidade e governança renderam, em
média, 13,69%, acima dos grupos Ibovespa Ativo (5,55%)
e IBrX Ativo (7,81%).
Além disso, carteiras de investimento responsável apresentam uma melhor relação risco-retorno. É o que mostra
a análise histórica do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBovespa. Desde 30 de novembro
de 2005, quando foi criado, o ISE avançou 137%.
O Ibovespa, 85,24%. Observando a volatilidade, o
ISE também demonstrou comportamento melhor que o
índice das ações mais negociadas na bolsa.
Isso mostra que os investidores não precisam abrir mão
da sua rentabilidade para investir em empresas mais saudáveis não só do ponto de vista econômico mas também
ambiental e social.
No livro A revolução decisiva, Peter Senge e seus colegas
dão o tom do desafio que está por vir. Para eles, a sustentabilidade está longe de ser um modismo e é improvável
que leve séculos para amadurecer e se espalhar, pelo simples fato de que, no mundo contemporâneo, totalmente
interconectado, “os problemas são globais e as mudanças
também o serão”. A análise é seguida da indagação, bastante propícia para a discussão levantada neste relatório:
“Vamos proteger os modos do passado ou nos associar
à criação de um futuro diferente?” A resposta, diante das
evidências que muitos ainda se recusam a perceber, é inequívoca: “Não há caminho que não leve em consideração
a necessidade das gerações futuras.”2
Fernando Eliezer Figueiredo e Juliana Lopes
Diretores do CDP Latin America
1
ABRANCHES, Sérgio. “Agenda climática, sustentabilidade e desafio competitivo”. Artigo publicado no livro “Sustentabilidade e Geração de Valor”. Campus Elsivier (2010)
2
SENGE, Peter. A revolução decisiva. Ed. Campus/Elsevier (2009).
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5
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Investidores Signatários
Abaixo a relação de investidores signatários no Brasil e América Latina. Destacados em azul encontram-se aqueles que
são signatários do CDP Investors e Water Disclosure Project.
Instituição
ABRAPP – Associação Brasileira das Entidades
Fechadas de Previdência Complementar
ANBIMA – Associação Brasileira das Entidades
dos Mercados Financeiro e de Capitais
AFP Integra
Antera Gestão de Recursos S.A.
ASM Administradora de Recursos S.A.
Banco Bradesco S.A.
Banco de Crédito del Perú BCP
Banco de Galicia y Buenos Aires S.A.
Banco do Brasil S.A.
Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES)
Banesprev –
Fundo Banespa de Seguridade Social
BASF Sociedade de Previdência Complementar
BioFinance Administração de
Recursos de Terceiros Ltda.
Brasilprev Seguros e Previdência S.A.
Caixa Beneficente dos Empregados da
Companhia Siderúrgica Nacional – CBS
Caixa de Previdência dos Funcionários do
Banco do Nordeste do Brasil (CAPEF)
Caixa Econômica Federal
CAPESESP
CERES – Fundação de Seguridade
Social (Investor CDP 2012)
País
Brasil
Brasil
Peru
Brasil
Brasil
Brasil
Peru
Argentina
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
ELETRA –
Fundação Celg de Seguros e Previdência
Brasil
ELETROS – Fundação Eletrobras
de Seguridade Social
Brasil
FACEB – Fundação de Previdência
dos Empregados da CEB
Brasil
FACHESF – Fundação Chesf de
Assistência e Seguridade Social
Brasil
FAELCE –
Fundação Coelce de Seguridade Social
Brasil
FAPERS – Fundação Assistencial e Previdenciária
Brasil
da Extensão Rural do Rio Grande do Sul
6
FAPES – Fundação de Assistência e
Previdência Social do BNDES
Brasil
FASERN – Fundação COSERN de
Previdência Complementar
Brasil
FIPECq – Fundação de Previdência
Complementar dos Empregados e
Servidores da FINEP, do IPEA, do CNPq
Brasil
FIRA – Banco de México
FORLUZ – Fundação Forluminas de
Seguridade Social
FUNCEF – Fundação dos Economiários Federais
Fundação AMPLA de
Seguridade Social – Brasiletros
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México
Brasil
Brasil
Brasil
Instituição
Fundação Atlântico de Seguridade Social
Fundação Attilio Francisco Xavier Fontana
Fundação Banrisul de Seguridade Social
Fundação BRDE de Previdência
Complementar – ISBRE
Fundação Corsan – dos Funcionários da
Companhia Riograndense de Saneamento
Fundação Itaipu – de Previdência
e Assistência Social
Fundação Itaubanco
Fundação Itaúsa Industrial
Fundação Promon de Previdência Social
Fundação Sistel de Seguridade Social
FUNDIÁGUA – Fundação de Previdência
Complementar da CAESB
FUSAN – Fundação SANEPAR de
Previdência e Assistência Social
GEAP Fundação de Seguridade Social
Grupo Financeiro Banorte SAB de CV
Grupo Santander Brasil
INFRAPREV –
Instituto Infraero de Seguridade Social
Itaú Asset Management
Itaú Unibanco Holding S.A.
Johnson&Johnson Sociedade Previdenciária
Mendesprev Sociedade Previdenciária
Metrus – Instituto de Seguridade Social
Mongeral Aegon Seguros e Previdência S.A.
PETROS –
Fundação Petrobras de Seguridade Social
Porto Seguro S.A.
POSTALIS – Instituto de Seguridade
Social dos Correios e Telégrafos
PREVHAB Previdência Complementar
PREVI Caixa de Previdência dos
Funcionários do Banco do Brasil
País
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
México
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
PREVIG Sociedade de Previdência
Complementar
Brasil
Real Grandeza Fundação de
Previdência e Assistência Social
Brasil
REFER – Fundação Rede
Ferroviária de Seguridade Social
Santa Fé Portfólios Ltda.
SEBRAEPREV – Instituto
Sebrae de Seguridade Social
SERPROS – Fundo Multipatrocinado
Sociedade de Previdência
Complementar da Dataprev – Prevdata
Stratus Group
VALIA – Fundação Vale do Rio Doce
de Seguridade Social
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
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Principais Resultados
O Carbon Disclosure Project (CDP) é uma organização independente, sem fins lucrativos e que detém o
maior banco de dados globais sobre impacto climático
corporativo. Criado em 2000, seu primeiro questionário
foi enviado às 500 maiores empresas do mundo, com a
finalidade de acelerar a criação de soluções e mitigar os
efeitos do aquecimento global por meio da divulgação
de informações relevantes aos negócios, às políticas e
às decisões de investimento. Passados 12 anos desde a sua criação, o CDP conta hoje com mais de 655
signatários que, juntos, administram US$ 78 trilhões em
ativos financeiros.
Diante das evidências das ameaças das mudanças climáticas, cresce a pressão da sociedade civil organizada e a
regulamentação governamental sobre o mercado empresarial, tornando fundamental a implementação de estratégias corporativas de mitigação, adaptação e compensação de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE). Além
disso, a demanda dos investidores por uma economia
responsável e sustentável aumenta o distanciamento entre
as empresas que mantêm uma estratégia agressiva de
competição por recursos e as empresas que reconhecem
a necessidade de adaptar suas atividades às exigências
de um planeta com recursos limitados.
1
1
A implementação efetiva de estratégias de combate à
mudança do clima demanda atenção a diversos aspectos
da gestão empresarial, exigindo comprometimento da
alta direção e ampla atuação para integrar as mudanças
climáticas ao centro da estratégia de negócio. O reporte ao
Carbon Disclosure Project (CDP) mostra-se útil no auxílio
à estruturação dessas estratégias, na medida em que o
questionário é estruturado com base nos fatores críticos ao
sucesso de uma estratégia em mudanças climáticas.
Em 2012, 80 companhias no Brasil foram convidadas a relatar suas emissões e políticas de combate às mudanças
climáticas de 2011. Dessas empresas, 65% responderam
ao CDP 2012 (52 em 80, contra 54 em 2011): 22 empresas
(28%) declinaram ao convite de responder ao questionário
e 5 outras 4 (7%) das empresas não forneceram ao CDP
qualquer resposta ao convite.
Ainda que o número de respondentes tenha sido reduzido
com relação ao ano anterior, nota-se uma evolução nas
respostas do questionário. As exceções a tal tendência
concentram-se em duas questões: a identificação de
outras oportunidades (que não físicas e regulatórias) e o
envolvimento em projetos de créditos de carbono.
A tabela 1 exibe a porcentagem de empresas que responderam positivamente à cada questão mencionada.
Evolução das Respostas do CDP
Questão
2008
2009
2010
2011
2012
Indicou nível hierárquico elevado para as mudanças climáticas?
Oferece incentivos para os responsáveis pelo tema?
As mudanças climáticas estão inseridas na estratégia de negócios?
Está engajada com formuladores de políticas para mitigação/adaptação?
Possuía uma meta de redução de emissão que estivesse em vigor?
Os produtos/serviços permitem redução de emissão por terceiros?
Possui iniciativas de redução de emissão que estavam ativas?
Publicou sobre mudanças climáticas e emissões de GEE além de no CDP?
Riscos relacionados à regulamentação
Riscos relacionados às mudanças físicas
Oportunidades relacionadas à regulamentação
Oportunidades relacionadas às mudanças físicas
Reportou emissões do Escopo 1?
Reportou emissões do Escopo 2?
Reportou emissões do Escopo 3?1
Esteve envolvido em algum projeto de “créditos de carbono”?
60%
37%
43%
63%
63%
45%
52%
52%
45%
49%
49%
61%
61%
73%
73%
53%
61%
55%
25%
67%
33%
63%
22%
56%
63%
81%
80%
59%
72%
69%
24%
85%
44%
76%
69%
31%
54%
80%
83%
74%
76%
80%
52%
93%
93%
81%
33%
92%
54%
81%
79%
40%
73%
83%
92%
83%
79%
81%
60%
94%
98%
88%
27%
Foram consideradas aqui as empresas que relataram as emissões de ao menos uma fonte relevante de escopo 3, apresentando a metodologia utilizada para contabilização.
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7
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A avaliação das respostas demonstra um envolvimento
direto da alta administração das empresas no tema das
mudanças climáticas. A maioria das respondentes indicou
que o maior nível hierárquico responsável por mudanças
climáticas se encontram ligado ao Conselho Administrativo, em especial por meio de comitês de sustentabilidade de caráter consultivo. O potencial de efetividade da
governança também é destacado pelos incentivos para
a gestão de assuntos relacionados ao clima, geralmente
monetários e determinadas pelo bom desempenho de
indicadores ambientais gerais. Dessa forma, 35% das empresas apresentam incentivos diretamente relacionados à
gestão de GEE, incluindo reduções e reporte de emissões.
Os processos descritos de gestão de riscos demonstram atribuir baixa priorização dos riscos ligados às mudanças climáticas em relação aos demais riscos corporativos. A exceção se
dá em cujo negócio está ligado ao clima e às que deverão se
submeter a regulamentações setoriais de redução de emissões envolvendo alto investimento. Ainda que a maioria das
empresas (81%) tenha declarado que as mudanças climáticas
estão integradas à sua estratégia de negócio, as decisões corporativas relevantes só apresentam influência significativa do
tema para 19% delas. Além disso, a percepção das empresas
no que concerne às vantagens competitivas obtidas pelas
mudanças do clima ainda não atinge 48%.
3
Empresas que reportaram metas de redução
Não implementado
A ser implementado
Fase de investigação
Implementação iniciada
Implementado
O gráfico 1 indica os cinco riscos mais relatados pelas
empresas respondentes, informando a porcentagem que
foi relatada. Destaca-se ainda que, para quase todas as
empresas, os aspectos financeiros dos riscos, tais como
custo relacionados as sua gestão e potencial impacto
financeiro, ainda não são claros.
Os riscos provenientes de potenciais exigências legais ligadas
às mudanças climáticas levam a um alto nível de engajamento
das empresas com formuladores de políticas. Riscos regulatórios foram relatados especialmente em razão das novas legislações brasileiras que estabelecem metas setoriais de redução
de emissões e às discussões envolvendo a continuidade do
Protocolo de Quioto e seu segundo período de compromisso.
Entre os riscos físicos, nota-se grande preocupação com
extremos de precipitação e seca. Essa preocupação é
inerente a empresas que dependem diretamente do clima,
além de trazer para os demais negócios impactos como
enchentes, que prejudicam instalações, e secas, que prejudicam os fornecimentos de água e energia.
Os demais riscos envolvem especialmente a reputação
corporativa. De forma geral, as empresas acreditam que
perderão uma parcela de seus consumidores e investidores caso não cumpram as demandas do mercado, como
leis ambientais e melhores práticas. De forma geral, as
6
Medidas utilizadas para redução de emissões
Eficiência Energética: Processo
Eficiência Energética: Estrutura
Outros
Redução das emissões no processo de manufatura
Instalação de energia de baixo teor de carbono
Transporte: Utilização
Mudança de Comportamento
Transporte: Frota
Reduções de emissões fugitivas
Design de produto
Compra de energia de baixo teor de carbono
2 13
4
4
3 11 36
5
22
7
34
10
18
29
12
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5
20%
10%
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Reputação
30%
Incertezas quanto a novos regulamentos
40%
Mudança no pradrão de precipitação
50%
Mudança nos extremos de precipitações e secas
60%
Oportunidades mais Reportadas
50%
40%
30%
20%
10%
Acordos internacionais
Riscos mais Reportados
Regulamentos ambientais gerais, incluido o planejamento
4
Regulamentos ambientais gerais incluindo o planejamento
As oportunidades regulatórias consistem com mais frequência nas relacionadas aos mercados de carbono, às
metas de redução e ao reporte de emissões. O impacto
GESTãO DE EMISSõES
A quase totalidade das respondentes relatou suas emissões, apresentando maior dificuldade no relato do escopo
3. Verifica-se a predominância da abordagem de consolidação das emissões por controle operacional. No entanto, metade das empresas afirmou que algumas de suas
fontes de emissões não foram incluídas, ainda que façam
parte dos limites. As metodologias mais utilizadas consistem no Programa Brasileiro do GHG Protocol (69% das
Regimes de Cap and Trade
As oportunidades ligadas às mudanças climáticas concentram-se nas de ordem social. Visto que as empresas
respondentes do CDP tendem a assumir papéis de liderança em seus setores, a procura crescente dos consumidores
por empresas ambientalmente responsáveis as coloca em
papel de destaque. As medidas para gestão de tais oportunidades estão relacionadas ao reporte público em plataformas reconhecidas internacionalmente e ao desenvolvimento de linhas “verdes” de produtos e serviços.
Por fim, as oportunidades relacionadas aos impactos
físicos das mudanças climáticas são direcionadas a certos
setores e regiões. No setor financeiro, espera-se aumento
na demanda por seguros e linhas de crédito. Para o setor
Agroflorestal, há benefícios de aumento na produtividade.
Empresas de outros setores relataram benefícios advindos
de sua menor vulnerabilidade aos efeitos dos impactos
físicos da mudança do clima.
Reputação
O gráfico 2 indica as cinco oportunidades mais relatadas
pelas empresas respondentes. Nota-se que as oportunidades identificadas estão mais concentradas nas reputacionais ou de ordem social, seguidas das oportunidades
de ordem regulatória. As oportunidades físicas são mais
direcionadas às empresas cujos negócios se relacionam
diretamente ao clima e que se encontram em localizações
privilegiadas. Da mesma forma que na avaliação de riscos,
os custos e benefícios financeiros advindos das oportunidades não são claros para quase todas as respondentes.
mais identificado consiste na posição de liderança setorial. As empresas acreditam que assumir a liderança em
desempenho ambiental nos seus setores pode favorecê-las
na iminência de novas regulações. A maioria das empresas
apresentou medidas para gestão de tais oportunidades,
especialmente ações preventivas aos regulamentos, aos investimentos em tecnologias de bom desempenho ambiental e às discussões com formuladores de políticas.
Alteração do comportamento do consumidor
iniciativas tomadas consistem no relato de informações em
plataformas públicas, como o CDP.
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empresas), GHG Protocol (33%) e ISO 14064-1 (25%), e
boa parte das empresas utiliza mais de uma metodologia
para contabilização. Cerca de 60% das empresas realizaram verificação de seus inventários, especialmente pela
ISO 14.064-3 e ISAE 3000.
As reduções de emissões podem ser classificadas como
absolutas e de intensidade. Reduções absolutas descrevem uma redução das emissões reais em um dado ano,
quando comparadas a um ano-base. As reduções de
intensidade (ou indicadores) descrevem uma redução das
emissões normalizadas para uma métrica de negócios
(e.g. toneladas de CO2 por unidade de receita). A maioria
das empresas relatou um decréscimo de suas emissões
absolutas combinadas dos escopos 1 e 2 no ano passado e, entre elas, apenas oito atribuíram esse decréscimo
a atividades voltadas para a redução de emissões. Além
disso, a maior parte das respondentes relatou redução
nos indicadores de emissões: as emissões dos escopos
1 e 2 por receita caíram para 60% das empresas, e as
emissões por funcionários equivalentes em tempo integral
caíram para 42%.
7
Embora o envolvimento das empresas respondentes em
projetos de créditos de carbono seja mais relevante, apenas cinco empresas afirmaram participar de algum regime
de comércio de emissões de GEE (o EU ETS para todas),
e 11 preveem participar de um esquema de comércio de
emissões nos próximos dois anos.
A definição de metas de redução de emissões foi apontada
por 40% das respondentes. Além disso, foram reportadas
334 iniciativas de redução. Entre as empresas que detalharam as suas iniciativas, somente 15% mencionaram que são
inovadoras e 21% possuem orçamento dedicado a P&D
de baixo carbono. O gráfico 3 indica a porcentagem das
iniciativas alocada em cada categoria, na qual grande parte
dos projetos enquadrados na categoria “Outros” refere-se à
geração de energia renovável e à troca de combustível.
O questionário do CDP pode ser utilizado como referência
para o desenvolvimento da gestão corporativa das mudanças climáticas. Com base nessa característica do CDP, foi
elaborado um roteiro indicando seus estágios principais de
desenvolvimento e as questões referentes a cada etapa.
Roteiro para Construir uma Gestão de Emissões Eficiente
ESTáGIO 1
ESTáGIO 2
ESTáGIO 3
Mensuração de Emissões
Elaboração de Inventário de
GEE (Q8.1-8.4/9/10/11.5)
Ampliação de Escopo 3 e
verificação externa do inventário (Q8.6/8.7/15.2)
Certificação na NBR ISO
14.064 – Parte 1 (Q7/8.5)
Comunicação
Relatórios
corporativos e plataformas
simples (GHG Protocol) (Q4)
Relatórios corportivos sob
GRI e relato em plataformas
complexas (CDP) (Q4)
Bom desempenho em todos meios de relato (Q4)
Governança e Estratégia
Criação de
comitês e política no tema e
gestão de risco e oportunidades (Q1.1/2.1/2.3/5/6)
Estabelecimento de metas
e incentivos para gestão do
tema (Q1.2)
Integração completa do
tema nas decisões estratégicas (Q2.2)
Redução de Emissões
Identificação de oportunidades de redução de emissões e criação de indicadores (Q13.2-13.4/14)
10
Criação de cenários de
redução de emissões e
engajamento com fornecedores (Q3.2)
Seleção e implementação
de metas e medidas de
redução de emissões (Q3)
Fonte: WayCarbon
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Pontuação das Respostas
Como forma de estimular as empresas a aprimorar a sua
governança climática e os investidores a integrar o tema
à sua tomada de decisão, o CDP criou - com o apoio da
PwC, sua parceira global - uma metodologia para pontuação (scoring) das respostas.
Por esse trabalho, o CDP foi reconhecido como a organização mais confiável pelo “Rate the Raters 2012”, pesquisa realizada pela Globescan e SustainAbility que avalia
rankings internacionais de sustentabilidade.
Essa metodologia passou a ser implementada no Brasil a partir
do ano passado, com o apoio da PwC. Este é o primeiro relatório, cuja análise integra também essas pontuações. Em 2012,
somente as companhias terão acesso as suas notas individualmente, bem como os investidores signatários do CDP. Nas
páginas a seguir, encontram-se as 10 melhores respostas em
ordem alfabética nos quesitos de Disclosure e Performance.
Parabenizamos as empresas que figuraram entre as melhores pontuações em ambos os quesitos, com destaque
a Vale, a melhor pontuação de Disclosure, e a Itaúsa, a
melhor pontuação de Performance.
A seguir, a explicação resumida sobre como são compostas as notas. No site do CDP, podem ser encontradas
informações mais detalhadas, bem como treinamentos e a
metodologia completa.
8
FiGuRa 2
Alto (>70)
• Entendimento de riscos e oportunidades.
• Tema das mudanças climática integrado na
estratégia.
• Mensuração da pegada de carbono e
reporte às partes interessadas.
Médio (50-70)
• Maturidade e entendimento de riscos e
oportunidades em crescimento.
• Habilidade de medir e gerenciar a pegada
de carbono nas operações.
• Transparência.
Baixo (<50)
• Entendimento em desenvolvimento de riscos
e oportunidades relacionado ao clima.
• Relato limitado dos riscos e das
oportunidades.
• Capacidade limitada de medir a pegada
de carbono e gerenciar emissões.
• Relutância em fornecer informações requisitadas, em razão da sensibilidade comercial.
METODOLOGIA DE PONTUAÇãO
DISCLOSURE
Uma pontuação elevada nesse quesito de carbono indica
uma resposta completa e abrangente. A resposta deve
mostrar claramente os riscos e as oportunidades relacionados às mudanças climáticas específicos a seus
negócios e também uma boa prática de gerenciamento
para avaliação e entendimento das emissões de Gases de
Efeito Estufa (GEE).
É importante salientar que a pontuação de disclosure não
é uma métrica de desempenho relacionada ao gerenciamento das mudanças climáticas, porque essa pontuação
não leva em consideração nenhuma atividade de mitigação. A pontuação de disclosure das companhias é baseada somente nas informações relatadas nas respostas ao
CDP Investor.
A pontuação de disclosure de carbono é normatizada em
uma escala de 100 pontos. Geralmente, a faixa na qual
as companhias se enquadram sugere níveis de comprometimento e experiência relacionados ao disclosure de
carbono. Uma descrição de cada faixa pode ser encontrada na figura a seguir:
10 melhores notas de Disclosure
Relação de empresas em ordem alfabética:
• BM&F Bovespa
• Braskem S.A.
• CPFL Energia S.A.
• EDP – Energias do Brasil S.A.
• Itaúsa Investimentos – Itaú S.A.
• JBS S.A.
• Marfrig Alimentos S.A.
• Petróleo Brasileira S.A. – Petrobras
• Santander Brasil
• Vale*
“Revisamos nossa missão, visão e valores, de modo
a alinhá-los aos seus novos objetivos e orientações
estratégicas. O resultado é que a sustentabilidade
tornou-se um dos principais direcionadores da empresa. Nossa nova missão é transformar recursos
naturais (recursos minerais anteriormente) em riqueza e
desenvolvimento sustentável. A política de mudanças
climáticas global também foi revista, a fim de atualizar
os compromissos da Vale sobre gestão de emissões
de gases de efeito estufa dentro de seus processos e
na cadeia de valor, incluindo o estabelecimento de uma
meta de redução de emissões, aprovada recentemente
pelo Conselho de Administração.” – Vale
* A Vale teve a melhor pontuação de Disclosure entre as
empresas brasileiras
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10 melhores notas de Performance
PERFORMANCE
A pontuação de performance de carbono é complementar
a de disclosure e pode ser encarada como uma ferramenta para reconhecimento das empresas que estão tomando
medidas positivas de mitigação de mudanças climáticas.
A pontuação de performance provê uma perspectiva
valiosa no que tange a faixa e qualidade das respostas ao
requerimento de informações anual do CDP Investor.
É importante que os investidores tenham em mente que
a performance de carbono do CDP Investor não é uma
avaliação comparativa das atividades de redução da
intensidade de carbono da companhia no setor, do quão
relevante são as ações da companhia ou uma medida do
quão “verde” ou baixo carbono a companhia é, mas sim
um indicador do grau em que a companhia está tomando
ações para o gerenciamento de seus impactos relacionados às mudanças climáticas.
Para se qualificar a receber pontuação de performance, as
companhias devem pontuar no mínimo 50 pontos para disclosure. Pontuações de disclosure inferiores a 50 não necessariamente indicam performance fraca, mas informação
insuficiente para a avaliação da performance. A pontuação
de performance de carbono é dada em bandas que são
definidas pelas características descritas na figura 1.
Relação de empresas em ordem alfabética:
• BM&F Bovespa
• Cia Energética de São Paulo – CESP
• Companhia Energética Minas Gerais – CEMIG
• CPFL Energia S.A.
• EDP - Energias do Brasil S.A.
• Itaúsa Investimentos Itaú S.A.*
• JBS S.A.
• Marfrig Alimentos S.A.
• Petróleo Brasileira S.A. – Petrobras
• Santander Brasil
“A questão dos riscos e oportunidades decorrentes
das mudanças climáticas é recorrentemente tratada
na agenda de um grupo de gestão específico denominado Foco Estratégico em Riscos e Oportunidades
Socioambientais. Também podemos mencionar um
momento específico em que essa questão é avaliada
de uma forma abrangente, incluindo desde riscos
físicos, relacionados a impactos nas instalações de
uma instituição financeira até riscos de reputação.
Esta análise é realizada durante a avaliação do nosso
desempenho em índices do mercado de sustentabilidade, cujo escopo inclui as mudanças climáticas,
identificando claramente as nossas lacunas e pontos
fortes, e os consequentes riscos e oportunidades,
bem como a direção em que outras organizações
estão se movendo a este respeito.” – Itaúsa
* A Itaúsa teve a melhor pontuação de Performance entre
as empresas brasileiras
Banda de Performance (“A” é a maior)
9
FiGuRa 1
Não é dada pontuação
de performance abaixo
da pontuação de 50%
para disclosure
>85
Banda A/A-: Estratégia completamente integrada, conduzindo maturidade em iniciativas de
mudanças climáticas
De 61-80
Banda B: Integração das mudanças climáticas
reconhecida às prioridade para a estratégia;
nem todas as iniciativas estão completamente
estabelecidas
De 41-60
Banda C: Algumas atividades relacionadas às
mudanças climáticas com níveis variados de
integração dessas iniciativas na estratégia
De 21-40
Banda D: Evidências de mitigação e adaptação
limitadas e nenhuma/limitada estratégia em
mudanças climáticas
≤20
Banda E: Pouca evidência de iniciativas no
gerenciamento de carbono possivelmente, pelo
fato de a companhia estar apenas começando
estão apenas começando
Limiar de disclosure para obter
pontuação de performance (50%)
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Pontuação de
disclosure (máx. 100)
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Tendências
As respostas ao CDP Investor 2012 possibilitaram obter
uma visão clara do atual posicionamento do mercado
quanto às mudanças climáticas. A maior parte das questões foi respondida por um número maior de empresas
do que no ano passado, com exceção da identificação
de outras oportunidades (que não físicas e regulatórias)
e o envolvimento em projetos de créditos de carbono. A
redução na participação em projetos desse tipo deve-se
em parte às incertezas relacionadas às regulamentações
sobre o assunto, incluindo o fim do primeiro período de
compromisso do Protocolo de Quioto e as políticas de
mudanças climáticas. Além disso, surgiram com o tempo
novas linhas de financiamento para projetos de redução
de emissões, bem como o aumento na percepção das
empresas sobre a potencial redução de custos associada
a esses projetos.
Apesar de tal evolução, a avaliação do desempenho e das
tendências do mercado fica comprometida por deficiências no relato em si. A elaboração das respostas sem o
auxílio das diretrizes oferecidas pelo CDP (Orientação
para as empresas respondentes - 2012) tende a demandar
um maior esforço por parte das empresas, além de criar a
possibilidade de respostas incompletas ou fora do escopo
definido. Desse modo, a observação atenta das orientações do CDP é recomendável, pois elas auxiliam não
apenas a avaliação do mercado pelo CDP e uma maior
pontuação às empresas, mas também são importantes
para a reflexão interna no que se refere às mudanças
climáticas. Dessa forma, o questionário do CDP foi elaborado com o objetivo de auxiliar as empresas na implementação efetiva de uma gestão corporativa do clima, o que
pode ser evidenciado em parte pelo roteiro apresentado
na seção anterior.
As oportunidades regulatórias relatadas incluem especialmente os regimes de Captura e Comércio de Emissões
(Cap and Trade), que fornecem benefícios financeiros para
empresas com iniciativas de redução de emissões. Levando em conta as incertezas relacionadas às regulações
futuras sobre o clima e a grande quantidade de oportunidades que podem gerar, o engajamento das empresas
com os formuladores de políticas torna-se fundamental.
As empresas devem sinalizar que aspiram uma economia de baixo carbono e devem participar ativamente da
construção dessas novas regulações, de forma que os
objetivos estabelecidos sejam realistas, viáveis e facilitem
o crescimento dos negócios que cumprirem com os compromissos ambientais estabelecidos.
Já, as oportunidades relacionadas aos impactos físicos
das alterações climáticas são relatadas em especial por
empresas ligadas ao clima e em locais privilegiados. Os
eventos extremos de precipitação e secas representam
a maior oportunidade e o maior risco simultaneamente,
tendo sido relatados como oportunidade por mais de 20%
das empresas e como risco por mais de 50% delas.
A quase totalidade das respondentes relatou suas emissões no questionário 2012, apresentando maior dificuldade no relato do escopo 3. Essas informações permitem concluir que os inventários têm sido amplamente
desenvolvidos, o que pode auxiliar as empresas a trazer
melhorias para toda a gestão corporativa de GEE. Só se
gerencia o que se mede, portanto desenvolver um inventário de emissões de GEE é passo inicial para a gestão do
carbono pela organização.
Investir em procedimentos para conhecer, entender
e mensurar emissões traz inúmeros benefícios para a
organização, auxiliando-a a identificar oportunidades de
redução de emissões eficientes e a cumprir legislações
futuras. Seguindo tendências mundiais, quantificar as
emissões corporativas de GEE está tornando-se mandatório em alguns estados brasileiros. Com a realização do
inventário, a empresa pode iniciar a inserção da variável
clima no seu planejamento estratégico, mediante avaliação de riscos e oportunidades, participação em relatórios
públicos e programas de GEE e participação em mercados de GEE (CNI, 2011).
A importância dos inventários reflete-se no grande número
de iniciativas de redução de emissões (334), relatadas
pela maioria das respondentes (40%). Tais iniciativas
concentram-se principalmente em medidas de eficiência
energética. No entanto, a definição de metas de redução
de emissões ainda atinge menos da metade das respondentes, e os detalhes das iniciativas são pouco relatados,
especialmente no que se refere a aspectos financeiros.
As empresas brasileiras podem e devem assumir compromissos mais ambiciosos de redução, desvinculando
o crescimento da geração de emissões. O Brasil detém condições ótimas para forjar esse novo modelo de
desenvolvimento sustentável, com incontáveis casos de
sucesso. Adiar a transição para uma economia de baixo
carbono não significa apenas perder novos mercados mas
também subjugar o papel protagonista do Brasil nessa
nova conjuntura.
E enquanto a regulação global não vem, os negócios
precisam continuar avançando na inovação e na busca de
oportunidades para fazer mais com menos. As decisões
que perpetuam uma economia legítima, de baixo carbono
e de alto crescimento vão trazer valor considerável para
aqueles que tiverem a visão de futuro para tomá-las. Esperamos que as informações contidas neste relatório e as
respostas das empresas auxiliem a iluminar esse caminho.
* Leia o relatório completo do CDP Brasil 2012 (disponível para download no site: www.cdproject.net/br).
Conheça também a versão para tablet do relatório.
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All América
Latina Logística
Ambev - Cia. de
Bebidas das Américas
Amil Participações
Anhanguera Educacional
Participações
Banco Bradesco
Banco do Brasil
Banco do Estado do
Rio Grande do Sul
BM&F Bovespa
BR Properties
Bradespar
Brasil Telecom
NYSE
Tabela-Resumo Empresas Brasileiras
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Braskem
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BRF Brasil Foods
BRMALLS Participações
Cemig
Cetip
Cia. Brasileira de
Distribuição (CBD)
Grupo Pão de Açúcar
Cia. de Saneamento
Basico do Estado de
Sao Paulo - SABESP
Cia. Energética de São
Paulo - CESP
Cia. Hering
Cia. Paranaense de
Energia - COPEL
Cia. Siderúrgica
Nacional - CSN
Cielo S.A.
Companhia de Concessões Rodoviárias - CCR
Copasa
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Cosan
CPFL Energia
CTEEP Cia. de
Transmissão de
Energia Elétrica Paulista
Cyrela Brazil Realty
Diagnósticos da América
- DASA
Duratex
Ecorodovias Infraestrutura e Logística
EDP - Energias do Brasil
Eletrobras
Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São
Paulo
Embraer
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GHG BRASIL
S S N S N N
DJSI
Gerdau
IGC
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ICO2
NYSE
Fibria Celulose
ISE
Nome
Gol Linhas Aéreas
Inteligentes
HRT Participações
em Petróleo
Hypermarcas
Itaú Unibanco Holding
Itaúsa
JBS
Klabin
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Lojas Americanas
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Metalúrgica Gerdau
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MMX Mineiração e
Metálicos
MPX Energia
MRV Engenharia e
Participações
MULTIPLAN Empreendimentos Imobiliários
Multiplus
Natura Cosméticos
Odontoprev
OGX Petróleo e Gás
Participações
Oi
PDG Realty S.A.
Empreendimentos e
Participações
Petrobras
Porto Seguro
QGEP Participações
Raia Drogasil
Redecard
Santander Brasil
Souza Cruz
Sul América
TAM
Telefonica Brasil
Tim Participacões
Totvs
Tractebel Energia
Ultrapar Participações
Usiminas
Vale
Weg
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CDP
Paul Simpson
Chief Executive Officer
Sue Howells
Co-Chief Operating Officer
Global Operations
Frances Way
Co-Chief Operating Officer Programs
Fernando Eliezer Figueiredo
Diretor Brasil
Juliana Campos Lopes
Diretora América Latina
Rua Dr. Nicolau de Souza Queiros,
199, casa 6, Vila Mariana
São Paulo/SP – Brazil
CEP: 04105-001
Tel: +55 11 2305-6996
Fax: +55 11 2305-6116
www.cdproject.net
www.cdproject.net/br
WayCarbon
Conteúdo
Fabio Bazanelli
Coordenação
Iris Gercov
Coordenação
Alexandre Germani
Roberto Gonzalez
Henrique Pereira de Almeida
Felipe Bittencourt
Contatos
Tel: +55 31 3304.0577
www.waycarbon.com
The Media Group
Tel: +55 11 3254-6700
www.mediagroup.com.br
PwC Brasil
Scorer
Flávia Takeuchi
Coordenação
Carlos Rossin
Diagramação
Tel: +55 11 3674 2874
www.pwc.com.br
Patronos
Abrapp – Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência
Complementar
Devanir Silva – Superintendente
Tel: +55 11 3043-8744
www.abrapp.org.br
Antônio Sena - Controller
Tel: +55 11 3043-8753
Santander Brasil
Carolina Learth
Tel: +55 11 3553-5371
www.santander.com.br
COMUNICADO IMPORTANTE:
O conteúdo deste relatório poderá ser utilizado por qualquer pessoa,
contanto que devidamente citada a fonte como “Carbon Disclosure Project
2012” (CDP). Isso não representa uma licença para republicar ou revender
nenhuma das informações reportadas ao CDP e apresentadas nesta publicação. Para tanto, é preciso obter antes autorização expressa do CDP.
O CDP e seus parceiros prepararam as informações e análises deste relatório baseados nas respostas à solicitação de informação do CDP 2012;
portanto, não garantem a acurácia e completude dessa informação, bem
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Linda Murasawa
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“Carbon Disclosure Project” e “CDP” referem-se ao Carbon Disclosure
Project, uma empresa limitada por garantia do Reino Unido (United
Kingdom), registrada como uma charity (número 1122330).
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