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Revista Produtor Itambé w ano 1 w número 6 w junho de 2010 Remetente CCPR/Itambé - Rua Itambé, 40 - Floresta. Belo Horizonte/MG. CEP 30150-150 - PAC foto: gilson de souza LEIA MAIS: Alunos do projeto APIC/ UFMG realizam visitas técnicas a cooperados da Coopercentro Página 5 DESTAQUE: Conheça a história e o trabalho da Cooperativa dos Produtores de Leite de Esmeraldas E AINDA: Compre as vuvuzelas e vista a camisa verde e amarela, a corrida rumo ao hexa vai começar! Páginas 8 e 9 PÁGINA 14 Novas idéias No mês de maio, comemoramos 61 anos de criação da CCPR/Itambé. Não faltavam motivos para uma comemoração festiva, mas decidimos por comemorar realizando uma reunião de trabalho com a presença dos presidentes das nossas cooperativas singulares, quando lançamos novos projetos e programas que darão uma melhor perspectiva no relacionamento da Cooperativa Central com cada uma das singulares e com os seus cooperados. Queremos atuar em velhos temas, com ações inovadoras. “Com ciência, credibilidade, liderança e união estamos construindo hoje parte do nosso futuro”. Lançamos o Programa Itambé de Melhoramento Genético, que irá possibilitar ao nosso cooperado o acesso a fêmeas de qualidade comprovada, produzidas por fertilização in vitro, em condições financeiras atrativas. Também assinamos convênios com duas Unidades da Embrapa. Com a Embrapa Gado de Leite lançamos o Projeto Gestão Eficiente de Propriedades Leiteiras e o Projeto Totem. Já com a Embrapa Pecuária Sudeste, lançamos o Projeto Irrigaleite. Assinamos nossa adesão ao Projeto Agrotube, que tem o apoio da Fi- nanciadora de Estudos e Projetos – Finep, vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia. E anunciamos, ainda, a realização do Primeiro Encontro de Contabilistas Itambé e o início da quarta etapa do Projeto SAP. Assim, atuaremos no melhoramento genético, irrigação de pastagem, transferência de tecnologia, gestão de propriedades e resgate da história de cada uma das nossas cooperativas. Também agiremos no suporte técnico às cooperativas singulares e na melhoria de gestão da própria Central. Tudo isso, em parceria com instituições e empresas respeitadas e reconhecidas. Com ciência, credibilidade, liderança e união estamos construindo hoje parte do nosso futuro. As próximas edições da Revista Produtor Itambé trarão informações sobre cada uma destas novas idéias que estamos implantando. Aonde Seu Leite Chega 4 Cartas & Curtas 4 Giro Itambé 5 Produção Sustentável 6e7 Cooperativa em Destaque 8e9 Nossa Gente 10 Com a Palavra, o Técnico 11 Informativo da Qualidade 12 e 13 Balaio Cultural 14 foto: divulgação Revista Produtor Itambé Publicação mensal da Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (CCPR/Itambé). Jornalista Responsável Diretoria Orozimbo Souza Júnior – MG 10654/JP Presidente: Jacques Gontijo Álvares Vice-presidente Administrativo: Marcos Elias Vice-presidente Comercial: Valdinei Paulo de Oliveira Vice-presidente de Abastecimento: Carlos Batista Alves de Souza Tiragem/Impressão Equipe Responsável Paulo Martins Mônica Salomão Priscila Martins Mônica Salomão – MG 10543/JP Diagramação 17.745 exemplares / Log Print Publicidade Priscila Martins – Tel: (31) 2126-3417 E-mail: [email protected] Colaboraram nesta edição www.twitter.com/proditambe Breno Cartaxo Fernando Pinheiro Flavio Luiz Fazenaro Leandro Cardoso Sampaio Telefone: (31) 2126-3418 Jacques Gontijo Álvares Presidente da CCPR/Itambé Revista Produtor Itambé, ano 1, número 6, junho 2010 3 Itambé no maior São João do Brasil foto: divulgação Junho é mês de comer todas aquelas guloseimas típicas das festas juninas que só de pensar já dá água na boca: pé-demoleque, canjica, cocada e muito quentão. E é claro que não pode faltar a quadrilha com direito a casamento na roça. Em Caruaru, cidade pernambucana conhecida pela maior festa de São João do Brasil, as apresentações começaram no dia 28 de maio e até o dia 29 de junho a festança rola solta. E para adoçar ainda mais as comemorações, o município vai contar com um carregamento reforçado de Leite Condensado Itambé, que tem nesta época a segunda maior venda do ano na região. Ao todo, são comercializadas mensalmente 50 toneladas de produtos do mix Itambé, entre leite em pó, creme de leite, doce de leite e achocolatado. Os supermercados Atacadão, Bonanza e Bompreço são alguns dos pontos de venda de Caruaru abastecidos com a linha de produtos Itambé, que vai tornar as comemorações de São João ainda mais saborosas. Quero nesta oportunidade, parabenizar a Família ITAMBÉ pela iniciativa da criação dessa revista fantástica! Estou fascinada com as matérias publicadas! Espero que ela continue crescendo cada vez mais, pois é muito importante para quem está no mercado agropecuário. Não esquecendo de ressaltar a importância de outras matérias formais. Um abraço a todos que fazem a revista. Maria da Conceição Maciel Alves Leitora e assinante 4 Em Caruaru-PE, os produtos Itambé são encontrados nos supermercados Atacadão, Bonanza e Bompreço Cooperabaeté promove I Torneio de Truco entre os Núcleos Cooperativistas A disputa segue acirrada entre as duplas que participam do I Torneio de Truco entre os Núcleos Cooperativistas, promovido pela Cooperativa dos Produtores Rurais de Abaeté e Região. A dupla vencedora de cada núcleo vai disputar a segunda fase do torneio na Cooperabaeté e depois os ganhadores seguem para Belo Horizonte, onde irão representar a cooperativa no Coopsports, evento organizado pela Ocemg. A primeira etapa do Coopsports está marcada para o período de 6 a 8 de agosto, a segunda fase acontece de 10 a 12 de setembro e a final do campeonato no dia 25 do mesmo mês. Os jogos serão realizados no Sesc Venda Nova. Participe também. Envie suas críticas, elogios e sugestões para: Revista Produtor Itambé Rua Itambé, 40 – Floresta. Belo Horizonte/MG Cep 30.150-150 ou para o nosso endereço eletrônico: [email protected] Revista Produtor Itambé, ano 1, número 6, junho 2010 Coopercentro recebe projeto APIC/UFMG em Guanhães Foto: Augusto Nunes Alunos de medicina veterinária da UFMG visitam associados da Coopercentro Promover a integração dos estudantes com a realidade rural, possibilitando a eles o aprimoramento técnico e a oportunidade de levar ao produtor o conhecimento gerado nos centros de ensino e pesquisa. Essas são as propostas do Projeto APIC (Aulas Práticas Integradas de Campo), desenvolvido pelo Centro de Extensão da Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Por meio de parceria com a Cooperativa Regional dos Produtores do Centro Nordeste Mineiro (Coopercentro), 43 alunos do 7º período e cinco professores do curso de Medicina Veterinária visitaram, no período de 24 a 28 de maio, propriedades de produtores cooperados da CCPR/Itambé. Antes de ir à campo, o grupo orientado pelo professor de Tecnologia em Inspeção de Leite e Produtos Derivados, Marcelo Resende de Souza, passou pela fábrica da Itambé em Guanhães/MG, onde são fabricados leite em pó e manteiga. Recebidos pelo médico veterinário e gerente industrial Alexnaldo Alves Dias, os estudantes conheceram toda a parte estrutural da unidade, acompanharam o processo de fabricação do leite em pó e, no Controle da Qualidade, as análises físico-químicas realizadas na matéria-prima e no produto acabado. “Como ex-aluno da UFMG e por já ter participado do APIC, fiquei muito feliz em receber o grupo e possibilitar a eles a oportunidade de conhecer uma fábrica que prima pela qualidade de produção”. Para o professor Souza, essa troca de experiências promove um conhecimento maior da realidade do meio rural, impossível de ser aprendido em sala de aula. “Essas visitas permitem que os alunos acompanhem as rotinas produtivas e também observem a conduta dos professores junto aos produtores”, avalia. Divididos em grupos coordenados também por professores das disciplinas de Bovinocultura de Leite, Forragicultura, Medicina Veterinária Preventiva e Nutrição, os estudantes percorreram 25 fazendas próximas ao município de Guanhães. Para o estudante Henrique Pinho de Freitas, a possibilidade de conhecer a realidade do produtor rural e a diversidade dos sistemas de produção, além de poder aplicar o conteúdo teórico na prática foram os maiores Revista Produtor Itambé, ano 1, número 6, junho 2010 ganhos dessa experiência. “É muito importante levar ao produtor o conhecimento gerado na universidade. Na prática, percebemos que muitos problemas podem ser resolvidos com medidas simples, muitas vezes de baixo custo, que melhoram consideravelmente os índices zootécnicos e a rentabilidade da produção”. Na Fazenda Eldorado, localizada no município de Frei Inocêncio, além das orientações sobre criação de bezerros e rotina de ordenha, o cooperado José Xavier Coelho Neto foi aconselhado a aumentar a área de sombreamento dos piquetes e a adubar a pastagem para aumentar o número de animais por área e, com isso, alcançar maior produtividade da terra. “Gostei muito de receber os estudantes aqui, toda recomendação que possa aumentar nossa produção é muito bem-vinda”, avalia. Todos os produtores que participaram do projeto irão receber, via Correios, um relatório com as recomendações a serem seguidas a partir do diagnóstico de situação das fazendas. Na avaliação do presidente da Coopercentro, Colifeu Andrade Silva, a assistência técnica é a bandeira mais importante de uma cooperativa. “A vinda dos alunos da UFMG, que em pouco tempo estarão no mercado de trabalho, foi de grande valia para que nossos produtores possam, daqui pra frente, melhorar o manejo, a alimentação e a sanidade de seu rebanho leiteiro. O diagnóstico já foi feito, agora basta que eles sigam as orientações deixadas”, ressalta. 5 Produtor reduz custos de produção com irrigação de pastagem fotos: gilson de souza Jônadan Ma, cooperado da CCPR/Itambé Ainda pouco explorada no Brasil, a tecnologia de irrigação em pastagens vem caindo nas graças dos produtores que precisam reduzir os custos de alimentação do rebanho leiteiro, um dos maiores gargalos da produção, e aumentar a rentabilidade do negócio. No caso do produtor Jônadan Ma, investir na implantação do sistema de irrigação por aspersão em malha em sua área de pastagem foi o que possibilitou sua permanência na atividade. Localizada em Conquista/MG, a Fazenda Boa Fé está situada em uma região de terras férteis, com aptidão para produção de grãos, principalmente soja, milho e cana-de-açúcar, culturas cultivadas por sua família desde 1973. A produção de leite, em sistema confinado, começou em 1998, mas diante dos altos custos para manter o rebanho recebendo alimentação no cocho o cooperado da CCPR/Itambé conta que em 2000 6 se viu diante de duas possibilidades: interromper a produção leiteira ou fazer uso de alguma tecnologia que o permitisse continuar na atividade. “Como tinha interesse em continuar produzindo leite, coloquei os custos no papel e, felizmente, constatei que com a implantação de um sistema de pastagem que pudesse ser utilizado durante todo o ano o lucro do leite por hectare seria maior do que o das demais culturas”. Com a comprovação de que a produção de leite a pasto, com sistema de irrigação de malhas era a melhor opção para diminuir suas despesas com a alimentação do rebanho, o produtor implantou 25 hectares de pasto com Tifton 85, dividido em dois sistemas de 22 piquetes rotacionados, um com áreas de 3.600 m² e o outro com 6.600 m². Desde 2001, quando começou a utilizar as 11 malhas de irrigação, a lotação por piquete nas estações de prima- vera e verão atinge lotação média de 16 a 22 animais/ha e no outono/ inverno o espaço passou a alimentar até sete cabeças/ha. “Na época das águas consegui diminuir integralmente os gastos com volumoso e concentrado e na seca as despesas foram reduzidas em 40%”. O investimento com a implantação do sistema de irrigação na Fazenda Boa Fé, que hoje corresponderia ao valor de R$ 2,5 a R$ 3 mil por hectare, foi pago em 18 meses. “Comparativamente, o custo de instalação do sistema é o mesmo da produção de um hectare de milho para silagem de alta produtividade, com a ressalva de que o milho tem que ser plantado todo ano e a forragem não”, destaca Jônadan. Segundo ele, a manutenção do equipamento é simples, envolve apenas cuidados com a bomba e eventuais trocas dos aspersores; e os custos com a utilização de energia elétrica trifásica ficam em torno de R$ 130/ha/mês, com potência média instalada de 1,25 cv por hectare. A água que irriga a pastagem da Fazenda Boa Fé é oriunda de uma represa da propriedade e sua utilização obedece a todas as especificações exigidas pelos órgãos de licenciamento ambiental. Satisfeito com a decisão tomada há dez anos, o cooperado faz um alerta aos produtores que pretendem intensificar a produção de leite a pasto por meio da irrigação. “Se a pessoa não sabe manejar o pasto no sequeiro não adianta implantar a irrigação. A irrigação só é viável para quem encara a pastagem como uma lavoura que precisa de cuidados diários”. Revista Produtor Itambé, ano 1, número 6, junho 2010 Na ponta do lápis Para produzir 1250 toneladas de Matéria Seca (MS) por ano em 25 hectares irrigados com Tifton 85, volume para alimentar 230 vacas, o custo é de R$ 106.250. Já para produzir a mesma quantidade de uma boa silagem de milho (1250 toneladas de MS) seria necessária uma área três vezes maior (75 hectares) e os gastos subiriam para R$ 275 mil a cada período de 12 meses. Ao optar pela pastagem irrigada, o produtor Jônadan Ma alcançou uma economia em 25 hectares de R$ 168.750 por ano ou R$ 733 a menos na alimentação de cada vaca do seu rebanho. Sistema de irrigação por aspersão em malha CCPR/Itambé capacita técnicos em curso de irrigação em pastagens Vinte membros do corpo técnico envolvidos com atividade de campo da Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (CCPR/Itambé) participaram do Curso Teórico-Prático de Manejo e Projetos de Irrigação em Pastagens, ministrado pelo pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste e doutor em Irrigação e Drenagem pela Esalq/Usp Fernando Campos Mendonça. No período de 10 a 14 de maio, os profissionais tiveram aulas teóricas e práticas realizadas no auditório da Cooperativa dos Produtores Rurais de Sete Lagoas (Coopersete) e na Fazenda Salvador, do cooperado Mauro Vaz de Melo. De acordo Mendonça, as principais vantagens da irrigação são o aumento da receita e a redução do custo de produção de leite. “Apesar dos investimentos com a implantação da tecnologia, o aumento da produtividade compensa com folga, pois ganhamos de dois a três meses a mais por ano no tempo de utilização ple- na da pastagem”, defende. Ainda de acordo com ele, a irrigação também é importante no período de inverno, já que permite ao produtor fazer a sobressemeadura com aveia e azevém, espécies forrageiras de maior desempenho nos meses mais frios. Na avaliação do líder de fomento das regiões de Abaeté e Pompéu, Júlio César Gama Dias, o curso não apenas foi importante, como também serviu para mudar sua opinião sobre o assunto. “O conhecimento que eu tinha sobre irrigação era muito superficial e, por isso, eu não acreditava muito nos benefícios desse recurso. Hoje penso que esse é o melhor caminho para que muitos de nossos produtores possam alcançar melhorias na produção”. Para o pesquisador, a capacitação do corpo técnico promove o conhecimento e domínio de uma tecnologia que, aliada ao pastejo rotacionado e à adubação intensiva, Revista Produtor Itambé, ano 1, número 6, junho 2010 foto: gilson de souza Fernando Campos Mendonça, pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste permitirá aos cooperados da CCPR utilizar a irrigação com sabedoria para obter excelentes resultados econômicos e ambientais. “Econômicos devido ao aumento da receita líquida e ambientais devido à menor necessidade de área para produzir leite, o que facilita ao produtor a demarcação das áreas de proteção permanente e de reserva legal”, observa Mendonça. 7 Coopes, 62 anos a serviço dos cooperados fotos: gilson de souza O posto da Coopes foi eleito um dos 12 melhores do país pela bandeira de combustíveis que comercializam A ata da 5ª Assembléia Geral Extraordinária da Cooperativa dos Produtores de Leite de Esmeraldas (Coopes), realizada em 31 de outubro de 1948 e que à época tinha como presidente o cooperado José de Lima Géo, traz a nomeação dos delegados eleitos para representála na reunião de constituição da Cooperativa Central dos Produtores de Leite de Belo Horizonte. Essa comissão formada pelo então presidente e pelos cooperados José Saturnino da Costa, Rubens Costa Romanels e João Rennó Moreira, juntamente com representantes das cooperativas de Brumadinho, Pará de Minas, Pedro Leopoldo e Sete Lagoas, escreveu importantes páginas da história do leite no Brasil ao participar da fundação do sistema que mais tarde ganharia o nome de Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (CCPR/Itambé). Em 1996, 48 anos depois da mencionada assembléia, André Luiz Costa, filho do diretor comercial à época José Saturnino da Costa, ocupou o mesmo cargo do pai, dando início à sua trajetória na Coopes. Em 2002, foi eleito presidente 8 da cooperativa e hoje, ao lado do diretor executivo Geraldo Paiva da Silva, cumpre seu segundo mandato. Diante da proximidade com a capital mineira, a Coopes foi criada com o propósito de vender o leite produzido para Belo Horizonte. E para isso investiu alto ao adquirir um terreno de 7.800 m² no centro de Esmeraldas para a instalação da sua sede. Hoje com 30 funcionários e um estagiário, a cooperativa está entre os maiores empregadores do Município e abriga em suas dependências o armazém de produtos agropecuários e veterinários, um posto de gasolina – eleito em 2009 entre os 12 melhores do país num universo de cinco mil estabelecimentos avaliados pela bandeira de combustíveis que comercializam - e oito lojas alugadas. O bom relacionamento e a parceria com as outras entidades rurais trazem benefícios aos produtores, que contam, na área de propriedade da Coopes, com um posto da Cooperativa de Crédito de Esmeraldas; Associação Comercial, Industrial, Agropecuária e de Serviços de Esmeraldas (Aciase); e com o Sindicato Rural do Município. “Desde que deixamos as divergências políticas de lado, o relacionamento com as outras entidades tem sido sempre muito bom. Isso ajuda muito a desenvolver atividades conjuntas em benefício do produtor. Promover a interação do meio rural é uma das ações que avaliamos como mais importantes”, pondera o presidente André Costa. Em uma das lojas alugadas pela cooperativa funciona a lanchonete da Associação dos Agricultores Familiares e da Agroindústria de Esmeraldas, onde são comercializados gêneros alimentícios processados e in natura. Formada por 22 membros, a Associação recebe o acompanhamento da extensionista da área de Bem-Estar Social da Emater Marisa Nogueira Souto Camargos e, de acordo com ela, alguns fornecedores chegam a receber três salários mínimos, por mês, com as vendas. Como era de interesse da cooperativa instalar uma loja que não vendesse bebidas alcoólicas, o espaço foi cedido gratuitamente ao grupo por um ano, a título de experiência. De acordo com o presidente da Coopes, o retorno superou as expectativas já que pessoas que nunca tinham visitado as dependências da cooperativa se tornaram clientes assíduos, não só da lanchonete, mas também do armazém e do posto de gasolina. Para contribuir com o aumento da segurança à população de Esmeraldas, a cooperativa vai ceder uma loja à Polícia Militar de Minas Gerais para a instalação de um posto de atendimento à comunidade. O convênio já foi firmado e o funcionamento da unidade está previsto para acontecer até o fim do primeiro semestre deste ano. Revista Produtor Itambé, ano 1, número 6, junho 2010 Atenção ao pequeno produtor Esq. para dir.: Geraldo Paiva da Silva, Diretor Executivo, e André Luiz Costa, Presidente da Coopes Com faturamento mensal superior a R$ 1 milhão, a Coopes tem 110 associados que fornecem diariamente 27 mil litros de leite captados em Esmeraldas e Contagem. Os produtores contam com a assistência de um médico veterinário e dos técnicos da CCPR/Itambé Leonardo Augusto Moura Braga e Wandeir de Morais Pinto. Segundo Costa, o mais importante serviço oferecido pela cooperativa é a atenção aos pequenos produtores que entregam menos de 200 litros de leite por dia e respondem por 50% dos cooperados. “Desse total, 45% precisam da cooperativa e aqui eles têm espaço garantido para negociar e prazo para pagar as compras que fazem. Esse é o principal ponto do trabalho social que a cooperativa desenvolve há 62 anos”. Engenheiro agrônomo formado pela Universidade Federal de Viçosa, o presidente da Coopes diz que sempre que pode faz visitas aos seus associados, que aproveitam sua forma- ção para pedir dicas sobre plantio. “Quando chego a alguma fazenda é comum o produtor pedir orientações e com isso acabo fazendo consultas grátis”, conta em meio a risos. mento em tanques de expansão e, para convencer os mais resistentes, mostrei no papel os ganhos que já haviam sido conquistados pelos novos adeptos”, lembra o dirigente. Como membro do Conselho de Administração da CCPR/Itambé há 11 anos, André Costa avalia que a fidelidade dos cooperados à Central se deve à receptividade, segurança no pagamento e nas compras, estabilidade e honestidade do sistema. Para ele, esses são os fatores que diferenciam a CCPR dos demais compradores e fazem com que ela exerça um papel fundamental na vida de seus associados. “Tenho muito respeito pela Central e acredito que a única forma de crescermos cada vez mais é por meio dela”. Reformulação do site Uma das novidades preparadas para 2010 é a reformulação do site da cooperativa, que tem como proposta aumentar a comunicação entre a Coopes e seus associados. No endereço eletrônico que está em fase final de implantação, os internautas vão encontrar a história da cooperativa e as últimas notícias do setor de leite no Brasil e no mundo. Atuante, a Coopes foi uma das pioneiras do Sistema Itambé na coleta de leite a granel, um divisor de águas na organização da cadeia produtiva do leite brasileiro. “Fui pessoalmente ao encontro de vários cooperados falar sobre as vantagens do resfria- Revista Produtor Itambé, ano 1, número 6, junho 2010 Por meio de links, os produtores terão acesso aos sites das empresas fabricantes dos produtos comercializados no armazém e também das mais importantes entidades do meio rural. Na área restrita do cooperado, serão fornecidos dados sobre os rendimentos da venda do leite, compras realizadas e recados da cooperativa. Acompanhe: www.coopes.com.br 9 A nova geração do leite foto: gilson de souza Família Lara, união em torno da produção de leite Na família Lara a última palavra é do patriarca Luiz, mas quem está à frente da produção de leite na Fazenda Santo Antônio, localizada na zona rural de Esmeraldas/MG, são os filhos Arnaldo, de 33 anos, e os gêmeos Adriano e Alexandro, de 30. Com mais anos de estudo e atenta às novas tecnologias de auxílio à produção, essa nova geração de produtores investe pesado para aumentar a produtividade e os rendimentos da atividade. 10 R$ 0,09 a mais no litro de leite pelo Programa Itambé de Pagamento pela Qualidade. “Procuro ficar atento a todo o processo porque já percebi que quando há falha na higiene as perdas são sentidas diretamente no bolso, faz uma diferença danada”, observa Arnaldo. Diferente dos tempos do pai, hoje a ordenha é mecânica e para dar agilidade ao manejo da propriedade de 65 hectares utilizam trator, carreta e roçadeira, equipamentos adquiridos por meio de financiamentos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Segundo o produtor, além do cuidado, acompanhar os informativos da Itambé e buscar informações na internet ajuda muito quem quer produzir mais e melhor. “Procuro ler, estar sempre informado e não deixo de fazer as anotações das datas de monta, parição, desmame e peso do leite”. O rebanho conta com 55 vacas em lactação que produzem 670 litros/dia. A média de produção por animal é de 13 litros. A constante preocupação com a limpeza do curral tem garantido aos produtores bonificação média de Os gêmeos Adriano e Alexandro chegaram a trabalhar na cidade, mas logo perceberam que o melhor era se dedicar ao leite e retornaram. Já o outro irmão, Arnaldo, nunca exerceu outra profissão e diz com convicção que pretende continuar na atividade enquanto agüentar a lida. Casado recentemente, o carro e a casa que tem foram conquistados com o dinheiro do leite. “Ficaria feliz se meus filhos seguissem meu caminho, mas quero que façam faculdade primeiro”. Para Luiz Lara, cooperado da CCPR/ Itambé há 50 anos, o maior ganho que o leite lhe trouxe foi a união da família em torno da produção que o permitiu criar os seis filhos, cinco homens e uma mulher, ao lado da esposa Vanda. “Passei por momentos difíceis para cuidar da família, mas valeu à pena, minha esposa me ajudou muito e por muito tempo foi para o curral comigo”, conta orgulhoso. Afastado do trabalho desde 2000 por motivos de saúde, o cooperado diz que faz questão de acompanhar o desempenho dos filhos de perto. “Fica tudo por conta deles, mas quando alguma decisão mais séria precisa ser tomada a experiência fala mais alto. A palavra final ainda é minha”, afirma Luiz. “Já percebi que quando há falha na higiene as perdas são sentidas diretamente no bolso, faz uma diferença danada”. Arnaldo Lara Revista Produtor Itambé, ano 1, número 6, junho 2010 Bases do melhoramento genético foto: gilson de souza Leandro Cardoso Sampaio Médico Veterinário, formado pela PUC-MG e Gerente de Compra de Leite da CCPR Itambé Para que um programa de melhoramento genético obtenha o sucesso almejado, deve estar baseado em metas muito bem definidas, coerentes com o mercado vigente e em equilíbrio com o meio ambiente, combinando as características presentes no animal com os objetivos buscados. O Brasil apresenta alta produção de leite, mas a sua produtividade é baixa quando comparada a outros países. São várias as opções de raças e cruzamentos para o melhoramento genético da bovinocultura leiteira, sendo as mais exploradas: Raças européias especializadas como Holandês, Jersey e Pardo Suíça; Raças zebuínas leiteiras, como Gir Leiteira e Guzerá Leiteira; Vacas mestiças, resultantes do cruzamento de raças européias com zebuínas, em seus diversos graus de sangue. Para avaliar a característica de uma vaca leiteira e o tipo ideal devem ser observados: aparência geral, produtividade leiteira, capacidade corporal e o sistema mamário. Em relação ao touro, o animal deve ser selecionado, provado no teste de progênie* para sua raça e pertencente a uma central de inseminação idônea. Assim sendo, as principais ferramentas disponíveis para o melhoramento genético são: a seleção, que consiste em determinar as características que serão mensuradas e registradas para cada indivíduo da população e o acasalamento, elemento complementar fundamental no processo de seleção, onde se “cruza” ou “insemina” a vaca selecionada ou não do rebanho, com um touro melhorador, provado que irá potencializar as características desejadas (aumento no volume de leite, com alta porcentagem de gordura e proteína; vida produtiva longa; eficiência reprodutiva, menor intervalo entre partos; redução na incidência de mastite e doenças de casco; conversão alimentar eficiente) nesta fêmea para a cria almejada. O programa de acasalamento deve ser planejado para um longo período de tempo, pois o processo de mudança genética é lento. A intensidade de seleção depende exclusivamente da fração da população que é escolhida para serem os pais. Mesmo quando o desempenho reprodutivo é bom, a intensidade de seleção das vacas em um rebanho é mínima se comparada à aplicada aos touros. Assim, a maioria do progresso genético em um rebanho provém do sêmen de touros altamente selecionados. O ganho genético potencial devido à seleção das vacas é limitado, pois a maioria das vacas precisa ser mantida no rebanho para a viabilidade econômica do produtor e o crescimento do mesmo. Desta forma, o alcance da competitividade do agronegócio em uma economia global depende da capacidade do sistema produtivo de disponibilizar produtos que atendam aos crescentes critérios de qualidade e especialidade. Isso quer dizer que o desenvolvimento de técnicas inovadoras no melhoramento genético da bovinocultura de leite tem contribuído para o aumento da produtividade nas atividades dos laticínios e, como conseqüência, a melhoria da qualidade dos produtos lácteos no cenário mundial. * Teste de progênie é um critério de seleção segundo o qual o valor genético aditivo de um animal é estimado com base na média dos valores fenotípicos de seus filhos. Cooperbom realiza repasse de novilhas para cooperados Mais de 500 cooperados participaram do Repasse de Novilhas realizado dia 8 de maio na Fazenda da Cooperativa Agropecuária de Bom Despacho (Cooperbom). Durante o evento foram oferecidos três lotes de animais, num total de 80 novilhas selecionadas, todas prenhas ou paridas. Cada lote teve seu valor definido por uma comissão que seleciona apenas animais de alto nível genético e fixa os preços conforme os valores de mercado. Através do repasse o cooperado teve a oportunidade de comprar Revista Produtor Itambé, ano 1, número 6, junho 2010 novilhas de alta qualidade. A escolha dos animais pelos cooperados foi definida por sorteio, garantindo chances iguais para todos. As novilhas compradas no repasse puderam ser pagas à vista com desconto máximo ou em até 24 parcelas, à escolha do cooperado. 11 Cuidados com o Tanque de Expansão foto: arquivo Fernando Ferreira Pinheiro Médico Veterinário e Analista de Captação da CCPR/Itambé Prezado produtor, O correto resfriamento do leite é fundamental para a manutenção da qualidade da matéria-prima. No úl- timo informativo foram mostrados os cuidados com a limpeza e com a sanitização dos tanques de expansão. Porém, há cuidados que devem ser levados em consideração quando da aquisição e instalação do tanque, pois desta forma o equipamento funcionará de maneira correta e que atenda as demandas de refrigeração. Com relação à aquisição, é preciso estar atento à capacidade do tanque no que se refere ao volume e à capacidade de resfriamento, atento à qualidade da fabricação do tanque, dos materiais utilizados e da montagem do tanque. Com relação à instalação, é importante escolher o local correto, observar correta- mente as instruções do fabricante e as recomendações técnicas. Neste informativo serão mostrados alguns cuidados a serem observados na hora de comprar e instalar o tanque. Cuidados na aquisição do tanque Na escolha de um tanque de expansão, devem ser observados alguns conceitos básicos antes da aquisição. Entre eles, a capacidade e a qualidade dos materiais, e se o projeto do tanque atende as regulamentações. Sendo assim, o produtor deve observar os seguintes pontos: O tanque deve ter o tamanho adequado para a produção da propriedade. Dependendo da freqüência de coleta, recomenda-se que o tanque tenha a capacidade igual a 5 ou 6 ordenhas, permitindo a coleta a cada 48 horas. As superfícies internas e todas as partes que estejam em contato com o leite deverão ser fabricadas com aço inoxidável apropriado, dentro das regulamentações. É importante também que essas superfícies não tenham rugosidades. As soldas não deverão prejudicar a limpeza dos tanques e, por sua vez, a qualidade do leite. A superfície do local das soldas não deverá apresentar saliências e/ou rugosidades. Os materiais usados na vedação devem ser atóxicos, resistentes à gordura, agentes de limpeza e sanitização, em condições normais de dosagens e temperatura. 12 O tanque e os equipamentos associados deverão ser projetados de maneira a possuir resistência mecânica suficiente para o manuseio e operação segura sob condições normais. Deverão ser construídos de forma a evitar qualquer corrosão dos materiais e permitir que a limpeza e a sanitização sejam realizadas de forma eficiente. A superfície externa deverá ser rígida, evitar o ingresso de água e ter escoamento livre. permitir a visualização de todas as partes que entrem em contato com o leite. O agitador deverá proteger contra qualquer contaminante do leite oriundo de agente externo e ser protegido para que o operador não entre em contato com as partes em movimento. O tanque deve possuir uma drenagem eficiente tanto para o leite como para as soluções de limpeza. As tampas deverão permitir a fácil inspeção e amostragem do leite. No caso dos tanques de limpeza manual, as tampas devem ser abertas de forma a possibilitar a fácil limpeza de todas as partes. Nos casos dos modelos com dobradiças, as mesmas deverão ser providas de suporte para a posição aberta. No caso dos tanques de limpeza automática, as tampas deverão Revista Produtor Itambé, ano 1, número 6, junho 2010 Cuidados com a instalação do tanque O bom funcionamento do tanque de expansão depende de um adequado suprimento de energia elétrica e de alguns cuidados durante a sua instalação. O local da instalação deve ser de fácil acesso ao caminhão de coleta, tomando-se o cuidado para que o condensador do tanque não fique obstruído, o que impede a troca de calor e pode provocar o superaquecimento do equipamento. O tanque deverá ser fornecido com instruções que citem: a tensão, freqüência, se é monofásico ou trifásico e o consumo de energia. A sala do tanque deve ser próxima à sala de ordenha e, além disso, ser de acesso restrito, oferecendo segurança à estocagem do leite. O desempenho do tanque de expansão Quanto ao desempenho é importante o produtor estar atento se o tanque usado na propriedade é um tanque de duas ordenhas (ou 24 horas) ou de quatro ordenhas (ou 48 horas), pois esses equipamentos possuem desempenho diferente de refrigeração. No caso de um tanque de duas ordenhas vazio, se for adicionado 50% do volume de leite a 35ºC de uma só vez, todo o volume do tanque deverá ser refrigerado a 4ºC em até 3 horas. No caso do tanque de quatro ordenhas vazio, se for adicionado 25% do volume de leite a 35ºC de uma só vez, todo o volume do tanque deverá ser refrigerado a 4ºC em até 3 horas. No caso do leite da segunda ordenha, quando este for adicionado, o volume total deverá ser refrigerado de 10ºC para 4ºC dentro do tempo de refrigeração especificada. O controle de temperatura do leite deverá operar de forma satisfatória com qualquer volume entre 10 e 100% da capacidade e com o leite em temperatura entre 0ºC e 35ºC. O tanque de expansão não deve ser desligado durante a noite, essa prática além de não trazer economia de energia elétrica, resulta em aumento da multiplicação bacteriana no leite, prejudicando a qualidade do produto. O tanque de expansão é o local onde o produtor armazena o produto de seu trabalho, ou seja, o leite. Desta forma, o produto deve estar de acordo com a capacidade, funcionamento e segurança do tanque, cuidados que evitam perda de qualidade do produto. Fonte e Fotos: Manual da Qualidade do Leite Itambé, Estratégias para Controle de Mastite e Melhoria da Qualidade do Leite- Marcos Veiga dos Santos e Luis Fernando Laranja da Fonseca, REGULAMENTO TÉCNICO PARA FABRICAÇÃO, FUNCIONAMENTO E ENSAIOS DE EFICIÊNCIA DE TANQUES REFRIGERADORES DE LEITE A GRANEL – MAPA, Brasil 2002. Revista Produtor Itambé, ano 1, número 6, junho 2010 13 Torcida rumo ao hexa Por Aluísio Gonzaga Pegue a corneta, compre as vuvuzelas, prepare a sala de televisão e vista a camisa verde e amarela! A Copa do mundo chegou! E será disputada pela primeira vez no continente africano, mais precisamente na África do Sul. As 32 seleções que vão participar da competição já divulgaram a lista dos jogadores que vão entrar em campo a partir do dia 11 de junho. Inclusive a seleção brasileira, que nunca ficou de fora de nenhuma edição da Copa do Mundo. Tá certo que muitos nomes escolhidos pelo técnico Dunga foram questionados, mas é inegável que temos um bom time e que a chance de o país conquistar o 6º título é muito grande. Somos favoritos, é fato! Mas outras seleções tradicionais também estão com boas chances de chegar à decisão. Ao lado do Brasil, Espanha, Holanda, Inglaterra e Argentina aparecem como as principais forças, mas não podemos esquecer a Itália, atual campeã, França, uma pedra no sapato canarinho há quase duas décadas, Alemanha, Portugal, que está no grupo do Brasil, e quem sabe os Estados Unidos corram por fora, por conta da boa campanha na Copa das Confederações do ano passado. Para o Brasil ficar com o troféu de campeão novamente, o caminho não é fácil. São sete jogos até a decisão. Nosso país está no grupo G, considerado por muitos como o grupo mais forte, o mais difícil porque a Costa do Marfim, do atacante Drogba, e Portugal, do galáctico Cristiano Ronaldo, estão no caminho. A Coreia do Norte, nossa adversária na estréia, no dia 15 de junho, em Joanesburgo, não deve oferecer resistência a nenhuma seleção do grupo. Para piorar, a trajetória na segunda fase também não terá moleza. Se terminar a fase de grupos em primeiro, o Brasil poderá ter o Chile pelo caminho, uma seleção que já se mostrou competitiva nas eliminatórias sul-americanas. A partir das oitavas de final, é só pedreira pela frente! Só as equipes com muita qualidade costumam seguir na disputa. E foi exatamente nesta fase que o Brasil foi eliminado na última Copa do Mundo. A França venceu e nossa seleção deu um adeus precoce da Alemanha, país-sede. Brasil Pentacampeão Mesmo que o grupo que vai disputar a Copa do Mundo não seja o mais desejado pela torcida brasileira, agora é torcer, sem preconceitos. Vale à pena dar um voto de confiança a quem tanto agradou o treinador da seleção. Eles todos sabem da responsabilidade que é representar uma nação de quase 200 milhões de habitantes, dona de 5 das 18 Copas do Mundo disputadas até hoje, um recorde! Os jogadores estão cientes de que ser hexacampeão poderá consagrar na seleção brasileira uma geração talentosa, de Robinho, Kaká, Maicon e Júlio César. Então, prepare a sua torcida para nossos craques! Este time tem tudo para estar na grande final, no dia 11 de julho! Rumo ao hexa, Brasil! Jogos do Brasil na Copa 2010 1958 – Suécia Grupo G 1962 – Chile 15 de junho - terça-feira - 15h30 Brasil x Coréia do Norte 20 de junho - domingo - 15h30 Brasil x Costa do Marfim 25 de junho - sexta - 11h Brasil x Portugal 1970 – México 1994 – Estados Unidos 2002 – Coréia do Sul/Japão 14 Agora, o clima é outro. As grandes estrelas estão sob a tutela de Dunga, técnico sem muita experiência, mas que já mostrou resultados e, principalmente, provou que tem o grupo na mão. Ou seja, ele é respeitado pelos jogadores e é disciplinador. A alegria estará presente em nossos atletas, mas sem exageros, sem badernas, como foi visto em 2006. Revista Produtor Itambé, ano 1, número 6, junho 2010
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