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10/12/14 Laboratório de Hidrologia Florestal (LHF) Departamento de Ciências Florestais ESALQ / Universidade de São Paulo Avaliando impactos de estradas rurais particulares em riachos Prof. Silvio Ferraz Eng. Vanessa Sontag Eng. Frederico Miranda M.Sc. Carolina Rodrigues Programa de monitoramento ambiental em microbacias (PROMAB) 1 10/12/14 Estradas particulares • Desenho e manutenção da malha viária dentro da propriedade influenciam: ü conservação do solo; ü conservação dos recursos hídricos; ü processos eco-hidrológicos; ü operações agrícolas; ü viabilidade econômica; ü certificação ambiental. Sistema viário no Estado de SP Rede do Sistema Nacional de Viação (SNV) por Jurisdição (em km) Federal Estadual Não pavimentad a Pavimentad a Não pavimentada São Paulo 0 1.118,0 Brasil 12.795,5 66.409,6 Municipal Pavimentad a Não pavimentad a 1.217,0 16.139,0 111.333,7 110.841,8 Privada Pavimentad a Não pavimentad a Pavimentad a 163.819,0 11.989,0 ? ? 1.234.918,3 26.826,7 ? ? Fonte: www.dnit.gov.br/sistema-nacional-de-viacao/snv-2014-1 (16/09/2014) 2 10/12/14 Estrada privada: 27,7 km, d.e. = 2 km/km2 Densidade total asfalto = 0,6 km/km² Densidade total terra = 3,48 km/km² Consequências da ausência de drenagem Estradas privadas (Bahia) 3 10/12/14 4 10/12/14 Como as estradas são planejadas? Reavaliando trechos de estradas • Processos erosivos: • Fator LS; • Declividade média do terreno; • Declividade da rampa; • Acúmulo de de água no solo: • Índice topográfico; • Pontos de deságüe concentrado nas estradas. • Intervenções para contenção de fluxo • Lombadas associadas à curvas de nível e bacias • Guias e bueiros • Dissipadores, pontes, canais, etc 5 10/12/14 Fluxo de água na estrada Co mp rim en to EROSÃO α Fluxo de água na estrada Acumulo de água na estrada Compr imento α 6 10/12/14 Modelagem do fluxo de água no solo Zakia, 2006 Ferraz et al., 2002 Fluxo natural da água no solo Miranda, F. (em prep) 7 10/12/14 Alteração do fluxo de água pela estrada Miranda, F. (em prep) Alteração do fluxo de água pela estrada Miranda, F. (em prep) 8 10/12/14 Retenção do fluxo de água pelos drenos Drenos Miranda, F. (em prep) Resultados por trecho 16 IIIa II IIIb I 14 Índice topográfico 12 10 8 6 4 2 0 0 1 2 3 4 5 Fator LS 6 Média Desvio-padrão 18 Declividade da rampa (%) 16 IIIb 14 II 12 10 8 I 6 4 2 I II III IV IV 0 0 2 4 6 8 10 Declividade do terreno (%) 12 14 16 Média Desvio-padrão IIIa Ferraz et al. (2007) 9 10/12/14 Classificação dos trechos de estradas IIIb II I IV IIIa Fatores: • Declividade (terreno e rampa) • Índice topográfico • Fator LS Ferraz et al. (2007) GRAIP Black, et al. (2014) 10 10/12/14 Considerações finais • Estradas privadas ocupam grande extensão • Impactos na quantidade, qualidade de água e comunidades aquáticas • Certificação agrícola: possibilidade de regulação em grandes empreendimentos • Ferramentas disponíveis / acessíveis • Falta de legislação específica • Assistência técnica sobre melhores práticas • Cadastro Ambiental Rural (CAR): oportunidade Obrigado! Contato: Prof. Silvio Ferraz [email protected] Departamento de Ciências Florestais ESALQ – Universidade de São Paulo (USP) 11