slackline - Flávia Denise

Transcrição

slackline - Flávia Denise
>> quinta-feira, 6 de outubro de 2011
CARLOS HAUCK/ESP. EM
raggadrops.com.br
MSN >> [email protected]
Ganhe
um iPod!
g. 8
Saiba como na pá
Thiago Santos, de
25 anos, já chegou
a treinar sete
vezes por semana
SOAPBOX Veja quem
curtiu o domingão na
Corrida maluca! pág. 3
AULA DE BANDA Já pensou
contratar um professor para
ajudar a acertar o som? pág. 8
MARINA TEIXEIRA/ESP. EM
Ficar em pé na fita é mais difícil do
que parece. A gente dá as dicas
para quem quer começar págs. 4 e 5
O armário dos seus pais pode ser
um baú de tesouros págs. 6 e 7
raggadrops.com.br
ESTADO DE MINAS >> quinta-feira, 6 de outubro de 2011
PONTO DE
PRIMEIROS
PASSOS
EQUILIBRIO
ANDAR_
Thiago Santos e
Thiago Barreto
(abaixo) mostram seu
talento no esporte
Conheça tudo sobre o esporte que está ganhando
espaço nas praças de Belo Horizonte
POR Flávia Denise de Magalhães
as demora três ou quatro dias para conseguir
atravessar a fita pela primeira vez.
A fita do slackline é sempre plana, mas existem variações entre elas. “As fitas diferenciamse pelo tamanho e pela espessura. As de 5cm e
as de 2,5cm. As de 2,5cm são mais para quem
faz um highline (mais parecido com corda
bamba, onde a fita é presa em um local alto e
atravessar é o grande objetivo). As mais largas
são mais de manobras e parecem mais uma
cama elástica estreita”, detalha Thiago Santos.
O primeiro desafio
do slacker é
conseguir ficar em
pé. O segundo é
atravessar a fita
ONDE COMPRAR E TREINAR
Quem quiser comprar o material para tentar
o esporte tem que desembolsar de R$ 150 a R$
300. É possível achar o kit completo para iniciantes em lojas especializadas em Belo Horizonte
(bit.ly/comprarslackline) ou em lojas on-line.
Na hora de procurar um local para amar-
180°_
rar sua fita, o ideal é seguir comunidades de
slackers em Belo Horizonte. As principais são
Pé na Fita e Slacklife Brasil. Se preferir tentar
os primeiros passos sozinho, os melhores locais para treinar, segundo Thiago Santos, são:
Praça Floriano Peixoto (Santa Efigênia), Escola de Música da UFMG (Pampulha) e Praça
da Assembleia (Santo Agostinho). A Praça do
Papa (Serra), um dos destinos preferidos dos
slackers em BH, não é ideal para a prática por
ser muito inclinada, mas achando duas árvores
e amarrando sua fita de forma reta é possível
praticar lá.
Depois que você conseguir
caminhar, comece a treinar sua
virada. Firme um pé como base
e faça aquele giro.
Dropknee_
Sua primeira manobra! Ajoelhese, com a canela da perna de
trás na fita, o joelho para baixo
e sentado no seu pé.
SLACKLINE X CORDA BAMBA
Ambos envolvem uma pessoa se equilibrando em cima de uma corda, mas slackline e corda bamba não são a mesma coisa. Para começar, a corda usada no circo é exatamente isso,
uma corda. Isso quer dizer que quando alguém
anda em cima dela, ela rola e vira, dificultando
firmar o pé. O slackline tem uma fita própria
– que leva o mesmo nome do esporte. Ela é
plana, de 2,5cm ou 5cm e tem uma elasticidade
grande. Ao contrário da corda bamba, que fica
durinha no lugar, o slackline é uma espécie de
cama elástica bem estreita. Além disso, corda
bamba é praticada em grandes alturas, ao contrário do slackline, que é praticado em praças,
com a fita amarrada em árvores.
Footplant +
dropknee_
FOTOS: CARLOS HAUCK/ESP. EM
A prática parece fácil. Você sobe em uma
corda plana e vai se equilibrando até atravessar seu comprimento. Sem problemas, certo?
Errado. Andar sobre uma superfície rígida e
andar sobre o slackline, uma corda sintética
extremamente elástica, é muito diferente. “O
primeiro desafio do slacker é conseguir ficar
em pé. O segundo é atravessar”, conta Thiago
Santos, de 25 anos, que pratica o esporte em
Belo Horizonte há um ano.
“Comecei a andar porque meus amigos viram o esporte na internet. Compramos uma
fita e começamos a praticar e quando vi eu
vinha aqui sete vezes por semana. Chegava
aqui às 19h e ficava até 1h”, explica Santos, que
faz parte do grupo Slacklife Brasil. Atualmente
ele não consegue manter o mesmo ritmo, mas
ainda marca presença nas praças algumas vezes por semana.
Didático, ele explica que para andar na fita é
preciso mais do que equilíbrio físico, você tem
que lidar bem com frustração e não ser nervoso, características que o amigo e companheiro
slacker Thiago Barreto tem de sobra. “Era surfista quando comecei, então consegui rápido.
Em um dia atravessei a fita em um evento no
sítio de um amigo. No fim de semana seguinte
já comprei a minha”, conta. Aos 28 anos, ele
já pratica o esporte há quatro meses e, apesar
da rapidez, explica que a maioria das pesso-
Caminhar sobre a fita é mais
difícil do que parece, mas com
um pouco de prática você
chega lá! Santos dá as dicas:
“Mantenha o foco no fim
da fita, ou em um ponto da
árvore. Use seu corpo como um
pêndulo (se você levanta uma
perna, compense o movimento
com o outro braço) e abra seus
braços para ajudar o equilíbrio”.
Depois de dominar o dropknee,
estique a perna dianteira. (Saca
só a galera fazendo isso no
youtu.be/v-8tzocUbp8).

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