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Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção 1. CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES a) Mantenedora A Sociedade Educacional das Américas, pessoa jurídica de direito privado, com fins lucrativos, enquadrada na categoria administrativa de Sociedade Mercantil ou Comercial, sob o CNPJ nº 03.523.852/0001-51, localiza-se à Rua Augusta, nº 1.520, no bairro Consolação, pertencente ao município de São Paulo, capital do Estado, cujo CEP é 01305-100. O contrato social está devidamente registrado no 4º Registro Civil de Pessoa Jurídica do Estado de São Paulo, sob o nº 393.628, desde 19/11/1999 e com última alteração sob o nº 500.085, em 14/3/2005. b) Mantida A Faculdade das Américas (FAM) está localizada à Rua Augusta, nº 973, no bairro Consolação, pertencente ao município de São Paulo, capital do Estado, cujo CEP é 01305-100. Encontra-se em fase de implantação de uma nova unidade, localizada também na Rua Augusta, sob o nº 1.520. A FAM foi credenciada, junto ao Ministério da Educação (MEC), pela Portaria nº 620, de 13/4/1999, cuja publicação no Diário Oficial da União (DOU) aconteceu em 14/4/1999. O processo de recredenciamento institucional, sob o nº 20077495, protocolado em 24/10/2007, já obteve resultado favorável junto ao Conselho Nacional de Educação (CNE), cujo Parecer nº 459/2011 foi publicado no DOU em 4/1/2012. 1.1. Perfil Institucional O perfil institucional da FAM é abrangido pelo histórico, concepção institucional, vocação, missão, visão, objetivos, metas, ações e áreas de atuação acadêmica, conforme detalhamento abaixo. 1.1.1 Histórico e Desenvolvimento da Instituição de Ensino Superior A Faculdade das Américas - FAM foi credenciada em 13/4/1999, por meio da Portaria Ministerial nº 620, estando apta a oferecer os seguintes cursos presenciais: Administração (Bacharelado), turnos matutino e noturno, com 100 vagas anuais em cada turno, duração de 8 semestres – autorizado pela Portaria MEC nº 620, de 13/4/1999, publicada no DOU dia 14/4/1999 e reconhecido pela Portaria MEC nº 3.108, de 9/9/2005, publicada no DOU dia 12/9/2005; Ciências Contábeis (Bacharelado), turnos matutino e noturno, com 100 vagas anuais em cada turno, duração de 8 semestres – autorizado pela Portaria MEC/SESu nº 1.485, de 21/9/2010, publicada no DOU dia 22/9/2010; Direito (Bacharelado), turno noturno, com 160 vagas anuais, duração de 10 semestres – autorizado pela Portaria MEC nº 221, de 8/2/2001, publicada no DOU dia 12/2/2001 e reconhecido pela Portaria SESu nº 589, de 26/6/2007, publicada no DOU dia 27/6/2007; 1 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Gestão de Recursos Humanos (Tecnologia), turnos matutino e noturno, com 50 vagas anuais em cada turno, duração de 4 semestres – autorizado pela Portaria MEC/SETEC nº 45, de 13/2/2009, publicada no DOU dia 16/2/2009; Gestão Financeira (Tecnologia), turnos matutino e noturno, com 50 vagas anuais em cada turno, duração de 4 semestres – autorizado pela Portaria MEC/SETEC nº 44, de 13/2/2009, publicada no DOU dia 16/2/2009; Logística (Tecnologia), turnos matutino e noturno, com 200 vagas anuais em cada turno, duração de 4 semestres – autorizado pela Portaria MEC/SERES nº 280, de 19/12/2012, publicada no DOU dia 28/12/2012; Pedagogia (Licenciatura),turnos matutino e noturno, com 100 vagas anuais em cada turno, duração de 6 semestres – autorizado pela Portaria MEC/SESu nº 888, de 18/10/2007, publicada no DOU dia 19/10/2007; Publicidade e Propaganda (Bacharelado), turnos matutino e noturno, com 100 vagas anuais em cada turno, duração de 8 semestres – autorizado pela Portaria MEC nº 372, de 22/3/2000, publicada no DOU dia 24/3/2000 e reconhecido pela Portaria SESu nº 164, de 16/2/2007, publicada no DOU dia 21/2/2007. Desde sua criação, a qualidade institucional para a FAM é o atributo que se manifesta em toda a sua dinâmica processual e nos resultados aí produzidos, que expressa a consecução, nos graus estabelecidos como desejáveis, da missão da Instituição, bem como da observância de seus princípios e diretrizes de ação. A qualidade, assim entendida, deve estar presente tanto nas atividades de ensino, iniciação científica e extensão, atividades-fim, quanto no sistema de gestão da Faculdade, tendo como eixos transversais o exercício das relações democráticas e comunitárias. Avaliar a instituição requer, portanto, que sejam aferidos os graus de qualidade alcançados na ação institucional, por meio de indicadores e padrões de qualidade definidos, e em cuja construção estejam presentes, como referenciais básicos: a missão, os princípios e as diretrizes da FAM, estabelecidos para orientar o planejamento e a execução de suas atividades acadêmicas e de gestão. Requer, porém e principalmente, que sejam postos à disposição da comunidade acadêmica mecanismos e recursos que contribuam para o alcance da qualidade almejada, bem como que se realize efetivo e rigoroso trabalho de cooperação por todos os atores institucionais, sem o que a avaliação se restringiria ao processo formal e constatativo do diagnóstico. É nessa dimensão que se insere o assessoramento às Coordenações e aos Colegiados de Cursos, desenvolvido pela Comissão de Avaliação Institucional. Tendo por meta comum qualificar os cursos e, em consequência, a formação profissional de nossos alunos buscar-se-á, num trabalho integrado de professores, alunos, funcionários técnico-administrativos, diretores e mantenedores, acompanhar e subsidiar a análise crítica dos projetos pedagógicos de graduação, bem como propor ações no sentido de aprimorá-los. Desta forma, a meta da Mantenedora é o reconhecimento da FAM como um padrão de excelência e modernidade na prestação de serviços educacionais, uma vez que há comprometimento e seriedade com a qualidade de ensino, e seus projetos de formação 2 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção possuem fundamento em princípios pedagógicos, filosóficos e constitucionais vigentes, objetivando a qualificação de um profissional crítico, criativo, pesquisador e competente para atender às demandas sociais mais amplas. Na pós-graduação, a FAM promove, desde o início de suas atividades, incentivos a oferta de programas e cursos de especialização, bem como o incentivo a práticas investigativas, projetos de iniciação científica e atividades de pesquisa, entendendo que a indissociabilidade entre ensino e pesquisa é o princípio e o fundamento do saber humanístico e profissional que devem sustentar o Ensino Superior. Ao longo de sua trajetória, a FAM privilegiou a oferta de cursos e programas de extensão, articulados ao contexto sócio-econômico-cultural da região da grande São Paulo, com destaque à região da Avenida Paulista. Consciente de sua localização e do papel que pode exercer na realidade local e na elevação da qualidade de vida social, cultural, econômica e profissional do contexto que a cerca, a FAM desenvolve a extensão como a grande ponte entre o conhecimento acadêmico e sociedade. Em relação à Educação a Distância, a FAM projeta-se no futuro como uma instituição de ensino superior reconhecida pela qualidade de oferta de cursos superiores na modalidade a distância, na totalidade dos estados brasileiros, abrangendo as populações menos favorecidas, promovendo a elevação de níveis culturais e sociais, propiciando o desenvolvimento nacional. Iniciou suas atividades no ensino a distância em 2009 por meio da oferta de disciplinas dos cursos superiores de graduação, não excedendo ao limite de 20% da carga horária total de seus cursos reconhecidos - Portaria 4.059/2004. A experiência com ambientes de aprendizagem virtuais aliada a investimentos em infraestrutura em diversas localidades do país permitem à FAM objetivar o alcance da missão de ser referência nacional em Educação a Distância no Brasil, cumprindo uma função social e histórica de contribuir para a formação, com excelência, de pessoas e profissionais competentes, promotores do desenvolvimento econômico e cultural da nação. Desde 2009, desenvolveu expertise na produção de materiais impressos e para web, na transposição didática de conteúdos para linguagens virtuais, no uso de metodologias de ensino a distância e na mediação de aprendizagens em ambientes virtuais. Seus cursos de Direito, Administração, Pedagogia, Gestão Financeira, Gestão de Recursos Humanos e Publicidade e Propaganda desenvolvem conteúdos de seus currículos na modalidade a distância, respeitando a carga-horária permitida. Ao redimensionar sua abrangência de atuação para atender novas demandas nacionais por meio de cursos superiores na modalidade da Educação a Distância, amplia sua missão e contribui, ainda mais, para o desenvolvimento humano, social e intelectual em todo país. Destacamos em nosso Plano de Gestão para EaD as realizações e experiências acumuladas pela FAM em EaD, bem como as propostas de desenvolvimento das condições para a oferta de cursos na modalidade a distância. 1.1.2. Concepção Institucional A FAM traçou, para sua trajetória, um Plano Pedagógico Institucional. Um plano de ação pedagógica traduz-se por um conjunto de trabalho educativo de caráter funcional e intencional, que tem como condição prévia a determinação valorativa do educador e como objeto a mesma 3 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção determinação do educando. Tem que ser funcional e intencional, e ao mesmo tempo tarefa concebida com inteligência e responsabilidade. Só assim, uma ação em si mesma caracteriza-se como ação pedagógica. Para fazê-lo, a Instituição precisa assumir-se plenamente como artífice da arte de contratar e administrar pessoas e voltar-se para a discussão dos resultados efetivos da ação pedagógica dos seus agentes. Para alcançar os melhores resultados da ação pedagógica é indispensável que a Instituição possua uma Direção de Ensino que crie e fortaleça as Coordenações de Curso. O Plano Pedagógico Institucional é o conjunto dos Planos Pedagógicos de cada Curso, elaborados pelos Coordenadores, juntamente com os professores, seus pares, e são eles, no seu conjunto, que se tornam o Plano de Ação Acadêmica da Instituição, exatamente porque são eles que elegem a interdisciplinaridade, transdisciplinaridade, a contextualização, as práticas e as pesquisas e o envolvimento e a articulação dos diversos setores que compõem a Instituição na sua totalidade. Quanto à implementação dos Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC), que tem por base a missão, as diretrizes institucionais, as diretrizes curriculares, a responsabilidade social com o intuito de manter a interdisciplinaridade, produzir trabalhos de conclusão de curso, projetos de extensão e iniciação científica com vertentes de conteúdos, que propiciem resultados articulados a eixos e sub-eixos temáticos por área de conhecimento, a FAM estabeleceu seu eixo central e sub-eixos: a) Eixo-Central: a educação como instrumento para obtenção da cidadania, do espírito crítico e da transformação das pessoas, buscando excelência profissional. b) Sub-Eixos: Comunicação, educação e cultura contemporâneas; Gerenciamento de projetos e inovação cultural; Ampliação dos conhecimentos dos egressos e a progressão profissional; Tecnologia em prol do desenvolvimento humano e ambiental; Novas tecnologias como formas de comunicação; Sustentabilidade sócio-econômico-ambiental; Empreendedorismo; Inovação e criatividade; Desenvolvimento de iniciação científica visando formar cidadãos e profissionais qualificados para o exercício de diferentes funções, com visão crítica e consciência sócio-política, a partir de uma formação básica densa e consistente. Por vez, a responsabilidade social desenvolver-se-á em torno do eixo temático: “relações da instituição com a sociedade”, com enfoque para os sub-eixos: “inclusão social, defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural”. A operacionalização dos eixos e sub-eixos serão exercidas prioritariamente pelos Colegiados de Cursos, pelo Núcleo de Pesquisa e Extensão Acadêmica e Ação Social, sob a supervisão da Diretoria Geral da Faculdade das Américas, ou de profissional designado para esta atividade. Contudo, a FAM acredita que quem verdadeiramente conduz o Projeto Pedagógico da Instituição e lhe garante o sucesso é cada um, e todos os professores, com a sua dedicação, seriedade e responsabilidade, em cada sala de aula, coadjuvado por todos os demais setores da Instituição. Como se vê, há uma cadeia de atribuições e responsabilidades na consecução de um Plano de Ação Acadêmica, que se inicia com a determinação dos Mantenedores, passa pelo 4 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção gerenciamento do Diretor, realiza-se na disposição dos diversos Coordenadores e Colegiados de Curso e no empenho dos Professores, com vistas a alcançar os Alunos. 1.1.3. Vocação Educação com forte vínculo com o meio socioeconômico e cultural, contribuindo para a formação de profissionais e sua capacitação para o trabalho e o exercício da cidadania. 1.1.4 Visão Ser uma Instituição de ensino superior reconhecida como centro de excelência nos campos de estudos em que atua e na formação de profissionais orientados para a transformação da sociedade e das comunidades do entorno. 1.1.5. Missão A FAM, como instituição de educação superior, busca difundir a educação, a ciência e a cultura, subsidiadas por tecnologia moderna, para a formação de profissionais de excelência. Para tanto, tem como missão apoiar a formação de pessoas, com visão abrangente da sociedade e do mundo, para o exercício da cidadania e das profissões, buscando a excelência. A identidade da FAM constrói-se continuamente, a partir, entre outros, dos referenciais éticos-políticos, epistemológicos, educacionais e técnicos presentes nos seus princípios e diretrizes de ação. Tais referenciais, que refletem uma opção da Instituição, passam a constituir quadro de referência para as ações nela desenvolvidas, favorecendo assim que se efetive, no âmbito do ensino, um projeto pedagógico institucional que a diferencie de outras instituições de igual natureza. Ao redimensionar sua abrangência de atuação para atender novas demandas nacionais por meio de cursos superiores na modalidade da Educação a Distância, amplia sua missão e contribui, ainda mais, para o desenvolvimento humano, social e intelectual em todo país. 1.1.6 Objetivos A FAM tem como objetivos gerais: No Ensino, por intermédio dos cursos e programas de educação superior que oferece, assegurar o pleno desenvolvimento da pessoa e do cidadão, proporcionando o acesso ao saber global, a fim de introduzi-lo na civilização do trabalho como profissional qualificado e competente; bem como desenvolver a consciência social para a preservação do patrimônio cultural, da valorização da vida e de valores éticos, além de compreender os direitos e deveres constitucionais necessários à construção de uma sociedade mais justa e democrática; Nas Práticas Investigativas, estimular e apoiar a iniciação científica, por meio de um Programa de Iniciação Científica (PIC-FAM), que se traduz em uma atividade de investigação, realizada por estudantes de graduação, orientado por pesquisador qualificado, e que visa ao aprendizado de métodos científicos, bem como ao desenvolvimento da mentalidade científica e da produção do conhecimento; Na Extensão, identificar situações-problemas nas regiões de sua abrangência, com vistas à difusão do ensino e da iniciação científica, contribuindo, desse modo, para o desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida da população. 5 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção A respeito dos objetivos específicos, a FAM busca: promover a educação integral do ser humano, estimulando a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo; formar recursos humanos nas áreas de conhecimento que atuar, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da ciência, da tecnologia e da criação e difusão da cultura e o entendimento do homem e do meio em que vive; desenvolver, incentivar e apoiar a investigação, diretamente ou por meio da concessão de auxílio para a execução de projetos científicos, bolsas especiais, formação de pessoal pós-graduado, promoção de congressos e seminários, intercâmbio com outras instituições, divulgação dos resultados dos trabalhos científicos realizados e outros meios ao seu alcance; promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber por meio do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação; suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração; estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade; promover as ações de integração regional e continental, desenvolvendo programas de ensino, iniciação científica e extensão específicos para essas políticas; contribuir para a redução das desigualdades sociais e regionais e desenvolver ações afirmativas para a promoção de igualdade de condições, com vistas à inclusão social; ampliar a atuação acadêmica da FAM para a área das Ciências Exatas e da Terra, por meio de investimentos em infraestrutura física, tecnológica e de pessoal qualificado, promovendo educação, inovação, difusão de conhecimentos e tecnologia a serviço do homem; criar, implementar e gerir cursos e programas na área das Ciências Exatas, Arquitetura e Engenharias, contribuindo para a formação de profissionais altamente qualificados para o atual momento histórico de crescimento e desenvolvimento social e econômico do Brasil; projetar, implementar e gerir cursos, programas e serviços na área da Saúde, com forte vínculo com o contexto socioeconômico e cultural de sua abrangência geográfica, contribuindo para a difusão do ensino, da pesquisa e da extensão nas comunidades do entorno; promover elevação do nível de conhecimento das pessoas e das comunidades sobre educação e saúde, por meio da oferta de cursos, programas e serviços em Saúde, impactando direta e profundamente na qualidade de vida das populações locais; criar, implementar e gerir cursos, programas e serviços fundamentados na concepção de área de saúde, por meio de currículos integrados e da educação interprofissional, visando a atuação em equipes multidisciplinares de saúde, comprometidas com a valorização da vida e com princípios éticos e humanísticos; 6 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção ampliar a participação e a responsabilidade social da FAM em sua atuação na Região Metropolitana de São Paulo, por meio da promoção de ações ampliadas de saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e da Integração Ensino-Serviços, inserindo docentes e estudantes, de forma pactuada com os gestores locais, no âmbito das Redes de Atenção à Saúde do SUS, durante todo o processo de formação profissional, e também por meio da implantação de clínicas e de núcleos de atenção integral à Saúde e de apoio matricial em odontologia, análises clínicas, saúde mental e de diversas especialidades médicas, prestando serviços de apoio e atenção de elevada qualidade às comunidades locais no âmbito do SUS, cumprindo com sua missão institucional de ensino, pesquisa e extensão, além da promoção da vida e da saúde da população local e regional; investir em infraestrutura física, tecnológica e de pessoal qualificado na área da saúde, constituindo-se como referência e centro de excelência em educação de profissionais de saúde na região metropolitana de São Paulo. Com relação ao projeto de EAD da FAM, os objetivos são: oferecer cursos e programas de educação superior a distância, progressivamente, a partir do aprimoramento constante de seu modelo pedagógico e de gestão de Educação a Distancia; fomentar o desenvolvimento institucional para a modalidade de educação a distância, bem como a pesquisa em metodologias inovadoras de ensino superior apoiadas em tecnologias de informação e comunicação; implementar polos de apoio presencial em todos os Estados brasileiros, desenvolvendo ensino inovador de qualidade, formando pessoas e profissionais competentes. 1.1.7. Metas e Ações Institucionais A FAM envidará as ações pertinentes, durante a vigência do PDI (2011-2015), não medindo esforços para alcançar o perfil institucional que lhe foi delineado. Sendo assim, construíram-se as seguintes metas e ações institucionais permanentes: a) Metas consolidar-se, durante o quinquênio como: centro de excelência acadêmica, científica e tecnológica; polo irradiador de cultura e cidadania; provedor de informações para a sociedade; referencial para formação, atuação e desenvolvimento profissional; instituição com imagem de reconhecida competência e credibilidade; núcleo de recrutamento, seleção treinamento e desenvolvimento dos valores humanos; participante efetivo dos órgãos de administração pública, privada e de representação; e polo de convergência de recursos aplicados na educação; defender o compromisso com a democracia, a educação e a justiça social, incrementando a sua inserção social e articulando-se no espaço local e global; ampliar as fronteiras e a diversidade do conhecimento e atualizar a sociedade, integrando, de forma pertinente, as ações de ensino, iniciação científica e extensão; expandir a oferta de cursos superiores presenciais e o número de vagas; 7 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção expandir a qualidade de ensino de cursos superiores presenciais para a modalidade a distância, desenvolvendo um modelo pedagógico próprio em EaD; investir em infraestrutura física e em recursos humanos para a instalação e desenvolvimento de cinquenta polos de apoio presencial, em todos os estados brasileiros; implementar um Núcleo de Educação a Distância na sede da FAM e desenvolver um plano de gestão de EaD que articule a oferta de dez cursos de graduação e dez cursos de pós-graduação a distância; promover a melhoria da qualidade acadêmica e privilegiar a qualificação formal e social dos indivíduos, proporcionando o desenvolvimento de ações político-acadêmicas e administrativas pertinentes à sua missão; adotar sistemática de avaliação e acompanhamento contínuos das ações que configuram o trabalho institucional, realçando parâmetros e critérios compatíveis com o cumprimento de sua missão; garantir a qualidade do cumprimento de suas ações, modernizando os processos de trabalho, e adequando sua estrutura organizacional de recursos humanos, físicos, gerenciais e tecnológicos às exigências de sua missão acadêmica, técnica e administrativa; melhorar continuamente as condições de oferta do ensino de graduação e pósgraduação, presencial e a distância, com vistas à expansão desses níveis de ensino; capacitar os gestores dos cursos existentes e dos cursos a serem implantados em programas de pós-graduação, voltados à gestão universitária; ampliar parcerias com a sociedade civil organizada, especialmente as organizações que tenham ligações com os cursos e programas desenvolvidos pela FAM; capacitar professores e pessoal não-docente, em todos os níveis e modalidades de ensino superior, incluindo congressos ou eventos similares científicos, educacionais ou culturais; Estimular e apoiar a produção científica e cultural discente e docente; Expandir constantemente o acervo bibliográfico e audiovisual; Expandir e melhorar a infraestrutura física e tecnológica para atender aos cursos e programas de ensino, iniciação científica e extensão, bem como à melhoria das condições de oferta dos serviços institucionais; Implantar, conforme cronogramas constantes no PDI, cursos superiores de tecnologia, de bacharelado, de licenciaturas, de pós-graduação lato sensu e de extensão; Implantar, conforme cronogramas constantes no PDI, cursos, programas e serviços na área da Saúde; Implantar, conforme cronogramas constantes no PDI, cursos e programas na área de Ciências Exatas, Arquitetura e Engenharias; Atingir conceituação positiva nas avaliações promovidas pelo MEC/INEP. b) distância; Ações Ampliar as atividades de ensino, iniciando a oferta de cursos na modalidade a 8 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Assegurar que a expansão do ensino seja realizada com vistas a dar maior densidade a essa categoria e possibilitar a ampliação da iniciação científica e dos programas de extensão; Credenciar a Instituição como Centro Universitário; Construir projetos pedagógicos de cursos compromissados com as bases conceituais, a missão, os objetivos, as diretrizes e os princípios institucionais, contemplando nos currículos aspectos relacionados à região metropolitana de São Paulo; Avaliar anualmente os projetos pedagógicos de cada curso, na busca da excelência nas condições de oferta; Valorizar a educação continuada com a oferta de novos cursos e programas; Implementar processos de gestão inovadores e criativos, envolvendo todos os níveis hierárquicos e ações acadêmico-administrativas; Oferecer estímulos de natureza material e pessoal para a participação dos gestores e professores em eventos científicos e profissionais que possam contribuir para o aprimoramento do desempenho da gestão e da docência; Fortalecer os mecanismos de relações com as organizações da sociedade civil para o desenvolvimento das parcerias; Aperfeiçoar o processo de intercâmbio com organizações congêneres, visando a inovação nos programas de ensino (graduação e pós-graduação), nas práticas investigativas e nos serviços e atividades de extensão; Apoiar os recursos humanos para a participação em cursos e programas de doutorado, mestrado, especialização, aperfeiçoamento, atualização e outros eventos, conforme cronograma disposto no PDI; Adequar, gradual e progressivamente, o Plano de Carreira Docente, para enquadrar os professores da FAM nas categorias regulamentadas pela IES; Programar o Plano de Capacitação Docente para qualificar, no quinquênio, pelo menos, 25% dos professores; Acompanhar permanentemente o educando, com o desenvolvimento de serviços voltados para a assistência psicopedagógica, desempenho acadêmico e avaliação formativa da aprendizagem; Destinar dotações orçamentárias específicas, no orçamento anual, para financiar os programas de pós-graduação, treinamento e eventos diversos, diretamente ou mediante convênio; Estimular professores e funcionários a participarem dos cursos, programas e outros eventos oferecidos pela FAM; Destinar recursos orçamentários para financiar publicações, bem como difundir a produção científica e cultural discente e docente, por intermédio de publicações periódicas, editadas pela FAM ou em publicações de entidades congêneres; Ampliar e atualizar, continuamente, o acervo da biblioteca e as condições de oferta dos serviços prestados aos usuários internos e externos; Reservar recursos orçamentários, anualmente, para financiar a melhoria e ampliação do acervo da biblioteca, priorizando os livros incluídos na bibliografia básica de cada disciplina ou atividade; 9 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Capacitar os recursos humanos em atividade na biblioteca em cursos e programas voltados para a melhoria do atendimento ao usuário e para a gestão dos serviços técnicos; Promover a atualização tecnológica dos equipamentos e instalações específicas para os cursos existentes e os cursos a serem implantados; Reservar recursos orçamentários, anualmente, para financiar instalações físicas e tecnológicas, objetivando qualificar o ensino, a iniciação científica e a extensão; Oferecer aos alunos ingressantes condições para recuperação de estudos realizados no ensino médio; Avaliar, continuamente, as metodologias de ensino e de avaliação da aprendizagem, com o objetivo de aperfeiçoá-las; Avaliar, anualmente, o desempenho dos alunos participantes do ENADE, bem como, estabelecer atividades específicas a partir dos resultados constantes nos relatórios de cursos; Integrar as funções institucionais para fortalecimento do ensino; Avaliar anualmente as metas do PDI, com vistas à sua atualização e pertinência; Desenvolver e implementar um plano de gestão em EaD; Desenvolver e implementar um modelo didático-pedagógico em EaD; Contratar, desenvolver e formar pessoas, em nível técnico-administrativo e em nível acadêmico, para atuação em EaD; Investir em infraestrutura física e tecnológica para oferta de cursos e programas em EaD, no polo sede da FAM e em mais quarenta e nove polos de apoio presencial; Investir em infraestrutura física e tecnológica para implantação de cinco cursos de bacharelado e dois cursos superiores de tecnologia na área da Saúde; Contratar, desenvolver e formar pessoas em nível técnico-administrativo, especializadas para a atuação na área da saúde; Contratar, desenvolver e formar professores para atuar em projetos pedagógicos na área da saúde, tendo em vista a concepção de currículos integrados e metodologias ativas de ensino-aprendizagem; Construir espaços arquitetônicos inovadores e especializados na educação médica e na área da Saúde, tais como laboratórios de habilidades específicas, simulação realística, realidade virtual e telemedicina, respeitando-se as normas e padrões estabelecidos pelos órgãos oficiais; Implementar espaços de atenção integral à saúde e de apoio matricial, inseridos no âmbito do SUS, por meio de pactuação com os gestores locais, tais como clínicas de atenção secundária no âmbito da Odontologia, saúde mental, análises clínicas, ambulatórios médicos, bem como normas, protocolos e padrões de atendimento correspondentes para prestação de serviços em saúde à população local; Definir um plano de gestão para a prestação de serviços em Saúde à comunidade local, com visão sistêmica, alinhado às políticas públicas preconizadas pelo SUS e às concepções institucionais da FAM; 10 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Criar um campus fora de sede, especificamente na região em que os alunos dos cursos da área da saúde realizarem estágios, práticas profissionais e internato (no caso do curso de Medicina); Criar um campus da FAM na região de abrangência dos cenários de prática dos cursos da área da Saúde, especificamente na área que abrigar convênio com o SUS; Investir em infraestrutura física e tecnológica para oferta de cursos e programas em Ciências Exatas, Arquitetura e Engenharias. Desenvolver e implementar um modelo didático-pedagógico institucional para oferta de cursos e programas na área de Ciências Exatas, Arquitetura e Engenharias; Contratar, desenvolver e formar pessoas, em nível técnico-administrativo, para atuação com alta tecnologia, equipamentos e laboratórios de Ciências Exatas, Arquitetura e Engenharias; Contratar, desenvolver e formar professores para atuar em projetos pedagógicos na área de Exatas, tendo em vista a concepção de currículos integrados e metodologias ativas de ensino-aprendizagem. 1.1.8. Áreas de Atuação Acadêmica A FAM atua no campo das Ciências Sociais Aplicadas (Administração, Ciências Contábeis, Direito e Publicidade e Propaganda), Ciências Humanas (Pedagogia) e no Eixo Tecnológico de Gestão e Negócios (Gestão Financeira e Gestão de Recursos Humanos). Pretende ampliar suas áreas de atuação, na vigência desse PDI, de forma integrada, nas áreas de conhecimento das Ciências da Saúde, das Exatas e da Terra, das Letras e Linguística, tendo em vista a abrangência regional, as características macroeconômicas da região em que se insere e a demanda de profissionais em todos os campos do saber. Também objetiva estender a qualidade de ensino que oferece para cursos na modalidade a distância, considerando as necessidades nacionais, os dados do CENSO, o desenvolvimento econômico do país e as metas do Plano Nacional de Educação. Além das atividades ligadas ao ensino, foco principal de sua atuação, a FAM organiza e implementa programas de iniciação científica e extensão, constituídos por atividades, cursos e serviços que promovem sua inserção na vida social, cultural, profissional e comunitária da cidade de São Paulo. Essa formação plena, multicultural e integrada em seus cursos, espaços e programas busca assegurar ao egresso competência que o credencia a responder aos desafios da modernidade e à constante evolução do conhecimento, com competência técnica, espírito investigativo e compromisso com a cidadania. A oferta de novos cursos presenciais e a distância leva em conta as potencialidades institucionais e o estudo constante do contexto socioeconômico regional e nacional, aliado às pesquisas sociológicas e de demandas profissionais, à leitura de cenários do mundo do trabalho e da cultura local. Tais indicadores são de extrema relevância para dimensionar a abertura de novos cursos e programas, bem como para a gestão acadêmica dos projetos pedagógicos de formação. Também serviram de baliza nesse Plano de Desenvolvimento Institucional para a abertura de novos campi e para o planejamento estratégico da transição da Faculdade para Centro Universitário das Américas. 11 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção 2. POLÍTICAS DE ENSINO 2.1. Apresentação Dentre os diversos debates teóricos que se travam na área de Educação atualmente, um dos que mais merece atenção é a relevância da associação Ensino Superior/Sociedade na perspectiva de aproximar o saber acadêmico produzido com as demandas da realidade histórica, econômica e cultural brasileira. O novo contexto histórico força o ensino superior a assumir um horizonte mais amplo e diversificado do que aquele que, até pouco tempo, orientava a concepção e construção de seus projetos educacionais. As novas relações entre trabalho e conhecimento reequacionaram o papel da educação no mundo contemporâneo, exigindo mudanças na formação, capacitação e desenvolvimento de competências, adaptando-as a novos saberes que se produzem e reproduzem, demandando novos perfis profissionais. Indo ao encontro dessas prerrogativas, o ensino de graduação da FAM entende que a liberdade acadêmica e a autonomia na definição de seus projetos pedagógicos se traduzem concretamente na possibilidade de apresentar soluções próprias para seus cursos e em não reproduzir fórmulas pré-determinadas, ou esperar modelos que nada tem a ver com sua realidade. Essas soluções passam, necessariamente, por experimentar novas opções de cursos e currículos, inovar espaços e propor alternativas didáticas e pedagógicas. Nesse cenário, vem discutindo há alguns anos em seus órgãos colegiados o tradicional papel e espaço do ensino superior como transmissor de informações para, num processo de mundo em mudança e em plena era do conhecimento, assumir como sua competência autonomizar seus educandos na construção e produção de conhecimentos, numa perspectiva de proporcionar a capacidade de aprender a aprender, por meio de uma educação permanente e continuada. Isso implica em conceber seus cursos não somente como formadores de profissionais qualificados, mas também numa ótica que afirma o profissional como alguém capaz de mobilizar saberes, adaptar-se a contextos diferenciados e ter flexibilidade de competências e desempenhos a partir dos conhecimentos que possui. Nesse sentido, faz-se necessário um projeto pedagógico de formação que privilegie currículos integrados, mais amplos e flexíveis, capazes de proporcionar o desenvolvimento do conhecimento científico e de competências profissionais, a capacidade de lidar com a diversidade cultural, a habilidade de compor equipes multiprofissionais e de desenvolver aprendizagens autônomas. A FAM, sistemicamente inserida num plano local, nacional e global, assume como princípio o ensino voltado para um aluno cidadão do mundo, cuja formação requer habilidades de apreender o conhecimento de forma mais total, menos fragmentada, com uma visão generalista e não só especializada; detentor de um saber crítico, integrado, complexo e promotor de sínteses. Os currículos dos cursos de graduação integram o Projeto Pedagógico Institucional, articulam-se entre si e garantem flexibilidade e trânsito dos alunos. Os projetos são acompanhados, avaliados e atualizados, observando-se as Políticas Públicas de Educação, as Diretrizes Curriculares Nacionais, as inovações nas áreas profissionais, no mundo do trabalho e os avanços das áreas de conhecimento. 12 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção 2.2. Políticas, Diretrizes e Pressupostos para Criação e Atualização de Projetos Pedagógicos de Cursos de Graduação Presenciais e a Distância As políticas de ensino da FAM, por meio de discussões e decisões coletivas dos colegiados de coordenação didática dos cursos superiores de graduação, dos núcleos docentes estruturantes, de fóruns e espaços de formação de seus coordenadores e professores, assumem como princípio a ideia de que os projetos de formação de seus cursos e programas devem ser dotados de uma fisionomia própria, de um estatuto identitário, que os diferenciam, que os tiram do lugar comum. As políticas aqui descritas empenham-se em afirmar os cursos de graduação da FAM como qualitativamente distintos, sustentados em concepções epistemológicas definidas, valores éticos, princípios de equidade e inclusão, práticas pedagógicas diferenciadas e inovadoras, apresentando razões para a preferência dos alunos e oportunizando condições para que os mesmos não só escolha, mas permaneça na instituição. As políticas de ensino definem como princípios norteadores dos projetos pedagógicos dos cursos presenciais e a distância: Maior autonomia na definição dos currículos dos cursos, a partir da explicitação das competências e habilidades que se deseja desenvolver, através da organização de um modelo pedagógico capaz de adaptar-se à dinâmica das demandas da sociedade;Evitar o prolongamento desnecessário da graduação, adequando a duração e as cargas horárias dos cursos à legislação vigente e a um percurso de formação no qual a graduação passa a constituirse numa etapa de formação inicial no processo de educação permanente; Organizar a estruturação curricular dos cursos de forma que a oferta permita diferenciados itinerários formativos, unidades curriculares optativas e eletivas, flexibilidade de tempos de integralização; oportunizando ao aluno autonomia, gestão e tomadas de decisão sobre seu próprio processo de formação; Assegurar, durante o curso, atividades de estágio e experiências profissionais que articulem teoria e prática, saber acadêmico e saberes construídos na e sobre a experiência, valorizando diferentes cenários e contextos, reconhecendo habilidades e conhecimentos adquiridos fora do ambiente escolar; Acompanhar e aperfeiçoar a gestão do Projeto Pedagógico do ensino de graduação, utilizando como subsídios os resultados de avaliações internas e externas; Promover a gestão acadêmica e a organização do trabalho administrativopedagógico pautados nos princípios da qualidade e sustentabilidade; Conceber o ensino de graduação como cursos em projeto e em movimento contínuo, com capacidade de projetar-se no futuro e inflectir continuadamente possibilidades de mudança. São pressupostos e diretrizes do ensino de graduação nas modalidades presencial e a distância: 1) Conceber a integração curricular como o princípio ético e epistemológico que rege os projetos pedagógicos dos cursos de graduação presenciais e a distância, nas dimensões: pedagógica, acadêmica, de pessoas e de infraestrutura física e tecnológica; 13 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção 2) Considerar a formação do aluno como objetivo principal da organização e arquitetura do currículo; 3) Pautar a inclusão como valor ético do projeto pedagógico institucional, inspirador das ações dos diversos sujeitos que participam do processo educacional;4) Adequar a carga horária dos cursos presenciais e a distância às reais necessidades da formação do aluno, prevendo programas de educação continuada;5) Fundamentar o currículo dos cursos presenciais e a distância nas Diretrizes Curriculares de Cursos de Graduação;6) Integrar áreas de conhecimento e conteúdos, identificando competências comuns e as específicas de formação profissional; 7) Implementar a concepção de unidade curricular (UC), superando a fragmentação causada pela organização do currículo sob o critério da disciplina, levando em conta os conceitos, as habilidades e as atitudes que se deseja desenvolver; 8) Dimensionar o currículo prevendo momentos teóricos, práticos, estágios, projetos experienciais, atividades complementares, core curriculum, projetos integrados e atividades científicas, acadêmicas e culturais; 9) Promover espaços no currículo para atividades complementares significativas, com objetivos claros e desempenhos de compreensão definidos. As atividades devem compreender diferentes naturezas e podem incluir monitorias, iniciação científica, seminários, palestras, cursos, visitas programadas, apresentação de trabalhos, atividades acadêmicas, científicas e culturais, oficinas, elaboração de projetos, conhecimentos experienciais, práticas profissionais, projetos aplicativos, entre outros; 10) Propiciar situações de ensino de conteúdos na linguagem da educação a distância, com metodologias ativas e ambientes virtuais; 11) Contextualizar os projetos pedagógicos dos cursos presenciais e a distância da Instituição, tendo em vista sua inserção nacional, regional e demandas locais; 12) Analisar continuadamente e criticamente o currículo do curso, utilizando-se de dados apontados por instrumentos de auto avaliação, subsídios apontados no programa de gestão da evasão, no ENADE, nas avaliações externas e na avaliação institucional; 13) Articular ensino, pesquisa e extensão nos projetos pedagógicos dos cursos; 14) Flexibilizar os currículos dos cursos com vistas ao redimensionamento das concepções de linearidade e de pré-requisito; 15) Criar espaços no currículo para diferentes componentes curriculares e cenários de prática; 16) Incentivar os alunos a participar de projetos, pesquisas bibliográficas, estudos e buscas em diferentes fontes, promovendo auto estudo e autonomia no desenvolvimento da competência de aprender a aprender; 17) Incentivar a participação do aluno em atividades acadêmicas, científicas e culturais, criando um currículo optativo; 18) Adequar o quadro docente dos cursos de graduação presenciais e a distância às demandas dos currículos integrados; 19) Valorizar a sólida formação geral e humanística da pessoa como fundamento da formação técnica e profissional; 14 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção 20) Garantir percursos diferenciados de formação, considerando tempos, ritmos e necessidades diferentes dos alunos, tendo em vista o princípio da flexibilização curricular e da inclusão; 21) Considerar a concepção curricular institucional de estágio, definindo formas de operacionalização, cumprimento da carga-horária e regulamentação como parte integrante do projeto pedagógico dos cursos; 22) Conceber a avaliação da aprendizagem como elemento constitutivo da formação do aluno, prevendo diferentes formas, instrumentos e momentos avaliativos, bem como sua natureza processual, sistêmica e resultante da ação e interação de diversos sujeitos. 2.3. Ensino de Graduação nas Modalidades Presencial e a Distância - Programas e Ações: Para implementar projetos inovadores e currículos integrados, a FAM garante condições de trabalho e espaços institucionais de formação que permitem a construção coletiva das propostas e a participação efetiva de coordenadores de cursos, professores, órgãos colegiados e alunos, numa perspectiva de cooperação profissional, gestão participativa e corresponsabilidade pelos resultados de seu projeto pedagógico institucional. A Diretoria Geral, juntamente com a comunidade acadêmica, articulam ações para o planejamento, implementação e avaliação dos projetos e currículos dos cursos de graduação presenciais e a distância. Há reuniões semanais, grupos de formação com as coordenadorias, reuniões por modalidades de cursos: tecnológicos, licenciaturas, bacharelados, presenciais e a distância, conferindo unidade e integração de áreas e cursos. Como subsídios para propor e implementar políticas, o CONSUC, os Núcleos Docente Estruturante e os Colegiados de Cursos utilizam os resultados das avaliações externas e internas, dados da Comissão Própria de Avaliação, análises e resultados das pesquisas do Grupo Multidisciplinar de Análise de Dados para Políticas de Graduação e dos trabalhos do Programa de Gestão da Evasão. O Grupo Multidisciplinar de Análise de Dados para Políticas de Graduação é composto por representantes eleitos do corpo docente dos cursos e programas de graduação. A função do grupo é realizar levantamentos de dados internos, de diferentes fontes, além de pesquisas a grupos dirigidos, com o objetivo de avaliar impactos, dificuldades, demandas dos alunos e professores, subsidiando a Diretoria Geral e as Coordenadorias de Ensino na definição e proposição de políticas. O Programa de Gestão da Evasão é uma ação junto aos alunos calouros e aos alunos que evadem da FAM, analisando as causas, problemas, dificuldades de ordem acadêmica, administrativa, financeira, além do levantamento do perfil social dos alunos e das características e peculiaridades do contexto no qual está inserida. As políticas de ensino visam o desenvolvimento de atividades a partir dos seguintes eixos fundamentais: a formação continuada e em serviço dos coordenadores, professores e tutores de cursos de graduação; apoio didático- pedagógico aos alunos no percurso de sua formação, respeitando-se os diferentes ritmos de aprendizagem e visando o acesso, a inclusão e a permanência dos estudantes. 15 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Tais políticas – com foco nos coordenadores, professores e alunos – objetivam a excelência no ensino, por meio de currículos integrados, contribuindo para a construção colegiada dos cursos e programas da Faculdade. As iniciativas de formação continuada e em serviço dos coordenadores, professores e tutores de cursos e programas de graduação são espaços de atualização profissional que propiciam reflexão coletiva sobre o currículo, dos cursos presenciais e a distancia, e a sua tradução em ações que visam a aprendizagem do aluno. O Programa compreende um conjunto de reuniões, fóruns, palestras e cursos que convergem no sentido de construir uma identidade na graduação, com projetos pedagógicos diferenciados e currículos integrados. As iniciativas de apoio didático-pedagógico aos alunos consistem em programas que objetivam criar uma ambiência universitária, oferecendo espaços de convivência entre alunos, cursos e áreas; de estudos e reflexões; de auto gestão sobre sua formação; de autonomia e de auto estudo; visando melhor compreensão e desenvolvimento de competências pessoais e profissionais. O apoio didático-pedagógico inclui mecanismos de nivelamento, estímulos a permanência dos alunos na FAM e fomenta mecanismos efetivos de orientação e suporte aos alunos, permitindo seu pleno desenvolvimento acadêmico por meio de monitorias, iniciação científica, orientação psicopedagógica e tutoriais. 3. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO 3.1. Dados Gerais O curso de Engenharia de Produção da Faculdade das Américas será ofertado na unidade sede da FAM, localizada na Rua Augusta, nº 1.520. 3.2. Vagas Anuais Pretendidas A FAM, para o curso de Engenharia de Produção, pretende ofertar 240 vagas anuais, com entradas semestrais. 3.3. Carga Horária Total do Curso e Período de Integralização O curso de Engenharia de Produção, em obediência à legislação vigente (Resolução CNE/CES nº 2, de 18/06/2007, Resolução CNE/CES nº 3, de 02/07/2007, Parecer CNE/CES nº 1.362, de 12/12/2001 e Resolução CNE/CES nº 11, de 11/03/2002), foi planejado para o cumprimento de 4.220 horas de carga horária total, a serem integralizadas em, no mínimo, dez semestres e, no máximo, em dezoito semestres. 3.4. Coordenação do Curso A coordenação do curso de Engenharia de Produção, na modalidade presencial, estará a cargo do professor Ms. Antonio José do Couto Pitta, contratado sob o regime de tempo integral. 3.5. Núcleo Docente Estruturante (NDE) O NDE do curso de Engenharia de Produção será composto por cinco professores do curso, já incluído o Coordenador, os quais possuem atribuições acadêmicas de 16 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção acompanhamento e atuação na concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso. Os membros pertencentes a este Núcleo, quanto à titulação e regime de trabalho, respeitam os critérios estabelecidos na legislação vigente (Resolução CONAES nº 1, de 17/6/2010 e Resolução CONSUC nº 5, de 30/08/2010). 4. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO 4.1. Organização Didático-Pedagógica A organização didático-pedagógica do curso de Engenharia de Produção, modalidade presencial, é abrangida pelos seguintes indicadores: contexto educacional – demandas sociais e econômicas – São Paulo e região Sudeste; contexto educacional – demandas sociais e econômicas nacionais; políticas institucionais no âmbito do curso; critérios gerais para a definição de perfil de egresso de cursos superiores; critérios gerais para seleção de conteúdos nos cursos superiores; formas de acesso ao curso; justificativa da oferta do curso; missão do curso; objetivos do curso; perfil profissional do egresso; funções e áreas de atuação no mercado de trabalho, conforme detalhamento abaixo. 4.2. Dados Socioeconômicos da Região A Faculdade das Américas - FAM está localizada na cidade de São Paulo, capital do estado e principal centro financeiro, corporativo e mercantil da América Latina. Cidade mais populosa do Brasil, da América e de todo o Hemisfério Sul, São Paulo é a cidade brasileira mais influente no cenário global, sendo considerada a 14ª cidade mais globalizada do planeta, recebendo a classificação de cidade global alfa, por parte do Globalization and World Cities Study Group & Network (GaWC). A cidade é mundialmente conhecida e exerce significativa influência nacional e internacional, seja do ponto de vista cultural, econômico ou político. Conta com importantes monumentos, parques e museus, como o Memorial da América Latina, o Museu da Língua Portuguesa, o MASP, o Parque Ibirapuera, o Jardim Botânico de São Paulo e a Avenida Paulista, e eventos de grande repercussão, como a Bienal Internacional de Arte, o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, São Paulo Fashion Week e a São Paulo Indy 300. A cidade possui o 10º maior PIB do mundo, representando, isoladamente, 12,26% de todo o PIB brasileiro e 36% de toda a produção de bens e serviços do estado de São Paulo, sendo sede de 63% das multinacionais estabelecidas no Brasil, além de ter sido responsável por 28% de toda a produção científica nacional em 2005. São Paulo é a sexta maior cidade do planeta e juntamente com sua região metropolitana, atinge mais de 20 milhões de habitantes, sendo considerada a quarta maior aglomeração urbana do mundo. A região geográfica central de São Paulo exerce forte influência ao município, pois representa uma das maiores taxas de densidade do Estado como também do país, além de ser o local onde fica instala a FAM. Considerado, por essas características, como importante centro de captação de mão-de-obra, será fator decisivo para a absorção dos alunos formados pela FAM, possibilitando que estes sejam, rapidamente, incluídos no mercado de trabalho. 17 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Pela sua localização, no centro empresarial e financeiro de São Paulo, o aluno é o grande beneficiado, pois existem várias linhas de ônibus, estações de metrô e várias avenidas que cruzam as proximidades da FAM, possibilitando acesso rápido às aulas. A microrregião de atuação da FAM são os bairros do centro de São Paulo. Não só o “centro velho” como também o “centro financeiro” de São Paulo. Está, portanto, realmente numa região privilegiada da cidade de São Paulo. É neste ambiente de elevada potencialidade socioeconômica que está inserida a FAM. Os cursos e programas ofertados estão adequados ao mercado de trabalho regional e ao perfil das organizações empregadoras. É uma região fértil para o empreendedorismo, campo propício ao tipo de profissional que a instituição vem formando, em sua jornada histórica. 4.3. Contexto Educacional – Demandas Econômicas e Sociais – São Paulo – Região Sudeste A capital do estado de São Paulo possui 11.253.503 habitantes, conforme o Censo Demográfico de 2010 do IBGE, distribuído numa área territorial de 1.523,278 Km2. É parte integrante da Microrregião de São Paulo, pertencente à Mesorregião Metropolitana de São Paulo, composta de oito municípios concentrados na região do Grande ABC, com uma população de 13.804.831 habitantes, que pode ser observado no quadro abaixo: Municípios Diadema Mauá Ribeirão Pires Rio Grande da Serra Santo André São Bernardo do Campo São Caetano do Sul São Paulo TOTAL Habitantes 386.089 417.064 113.068 43.974 676.407 765.463 149.263 11.253.503 13.804.831 Fonte: IBGE 2010. Quanto às características da população paulistana e dos domicílios existentes no município de São Paulo, destacamos o seguinte: Domicílios particulares permanentes Abastecimento de água – Rede geral Energia elétrica População Residente Homens Mulheres Alfabetizada Cor ou raça – Branca Cor ou raça – Preta Cor ou raça – Parda Faixa etária –Menos de 1 até 14 anos Faixa etária - De 15 até 49 anos Faixa etária – De 50 até 69 anos 3.574.286 3.541.754 3.572.606 11.253.503 5.328.632 5.924.871 10.033.341 6.824.668 736.083 3.433.218 2.336.636 6.362.958 1.941.164 18 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Faixa etária –De 70 até mais de 100 anos Até 1 salário mínimo Mais de 1 até 2 salários mínimos Mais de 2 até 10 salários mínimos Mais de 10 até 30 salários mínimos Mais de 30 salários mínimos Sem rendimento mensal Total de endereços urbanos Total de endereços rurais 612.745 1.224.592 2.338.683 2.334.839 371.104 50.888 3.455.141 4.418.724 34.836 Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2010. O quadro acima demonstra a situação da população do município de São Paulo, onde é interessante destacarmos, que quase 90% da população são alfabetizados. Além disso, com relação à faixa etária das pessoas que residem na capital paulista, mais de 56% da população tem entre 15 e 49 anos, ou seja, estão em totais condições de ingresso no ensino superior. Ainda, em termos de renda, quase 60% da população economicamente ativa, recebe mais de um até dez salários mínimos. Por fim, a proporção de casas habitadas na cidade de São Paulo é de 2,52 pessoas por endereços registrados. 4.3.1. Desenvolvimento Econômico São Paulo possui o maior PIB dentre as cidades brasileiras, o 10º maior do mundo e, de acordo com a projeção da Pricewaterhouse Coopers, será o 6º maior em 2025. Segundo dados do IBGE, em 2009, seu Produto Interno Bruto (PIB) foi de R$ 389.317.167.000,00, o que equivale a aproximadamente 12,39% do PIB brasileiro e 36% de toda produção de bens e serviços do estado de São Paulo. Sua região metropolitana possui um PIB de aproximadamente R$ 613,06 bilhões (2009), o que corresponde a 57,3% de todo o PIB paulista. Segundo dados do IBGE, a rede urbana de influência exercida pela cidade no resto do país abrange 28% da população e 40,5% do PIB brasileiro. A capital paulista é a sexta cidade do mundo em número de bilionários, segundo a listagem da revista Forbes, considera como referência o endereço principal dos 1.210 bilionários da lista de 2011 feita pela revista, com base em valores convertidos para o dólar norte-americano. Entretanto, a crise financeira de 2008-2009 afetou a renda média domiciliar per capita dos moradores de São Paulo, que, em 2008, era de R$ 816,40, o que posiciona a cidade na oitava colocação no ranking das capitais brasileiras, atrás de Florianópolis, Porto Alegre, Vitória, Brasília, Curitiba, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Segundo pesquisa da consultoria Mercer sobre o custo de vida para funcionários estrangeiros, São Paulo está entre as dez cidades mais caras do mundo, classificada na décima posição em 2011, onze postos acima de sua classificação de 2010, e na frente de cidades como Londres, Paris, Milão e Nova Iorque. Um dos maiores centros financeiros do Brasil e do mundo, São Paulo passa hoje por uma transformação em sua economia. Durante muito tempo a indústria constituiu uma atividade econômica bastante presente na cidade, porém São Paulo tem atravessado nas últimas três décadas uma clara mudança em seu perfil econômico: de uma cidade com forte caráter industrial, o município tem cada vez mais assumido um papel de cidade terciária, polo 19 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção de serviços e negócios para o país. Em São Paulo, por exemplo, está sediada a BMF&Bovespa (Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo), a bolsa oficial do Brasil. A BMF&Bovespa é a maior bolsa de valores do continente americano e a segunda maior do mundo, ambos em valor de mercado. O município tem alguns centros financeiros espalhados por seu território, sendo o principal e mais famoso deles a Avenida Paulista, que abriga sedes de bancos, multinacionais, hotéis, consulados e se impõe como um dos principais pontos turísticos e culturais da cidade. O centro da cidade, que apesar de ter sido ofuscado pelas centralidades econômicas mais recentes, abriga a Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BMF&BOVESPA), diversas empresas e hotéis. Contudo, existem outras centralidades no chamado vetor sudoeste, como a Avenida Brigadeiro Faria Lima e os bairros do Brooklin e Vila Olímpia, na região oeste da cidade, que se destacam por sua intensa e moderna verticalização, pela presença de hotéis de luxo e empresas multinacionais. Muitos analistas também têm apontado São Paulo como uma importante "cidade global" (ou "metrópole global", classificação dividida apenas com o Rio de Janeiro entre as cidades brasileiras). Como cidade global, São Paulo tem acesso às principais rotas aeroviárias mundiais, às principais redes de informação, assim como sedia filiais de empresas transnacionais de importância global, além de importantes instituições financeiras, mesmo estando conectada marginalmente aos fluxos transnacionais de pessoas, investimentos e empregos. O urbanista João Sette Whitaker Ferreira, entretanto, considera que a desigualdade social e a segregação espacial descaracterizam São Paulo como uma cidade global. Apesar de ser o centro financeiro do país, São Paulo apresenta também alto índice de negócios ligados à economia informal. A cidade de São Paulo também tem se consolidado em um polo de comércio de produtos contrabandeados, pirateados e falsificados, em geral localizados em alguns pontos do centro da cidade, como a Rua 25 de Março, a Rua Santa Ifigênia e áreas próximas a estações de metrô. Os artigos em geral são CDs com versões piratas de softwares, filmes ou álbuns em CD e DVD ou então acessórios e itens de vestuário, principalmente mochilas e tênis de marcas internacionais, entre outros artigos. Nos últimos anos, porém, tem crescido a apreensão desses artigos pirateados. A Região Metropolitana de São Paulo, composta por 39 municípios, é o maior polo de riqueza nacional. A renda per capita em 2009 atingiu cerca de US$ 17.852. A metrópole detém a centralização do comando do grande capital privado, concentrando a maioria das sedes brasileiras dos mais importantes complexos industriais, comerciais e principalmente financeiros, que controlam as atividades econômicas no País. Esses fenômenos fizeram surgir e condensar na região metropolitana uma série de serviços sofisticados, definidos pela íntima dependência da circulação e transporte de informações: planejamento, publicidade, marketing, seguro, finanças e consultorias, entre outros. Quanto aos dados estatísticos econômicos, segundo o IBGE, no ano de 2009 estava cadastrado na microrregião de São Paulo, o seguinte quantitativo de empresas: EMPRESAS QTDE 20 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Diadema Mauá Ribeirão Pires Rio Grande da Serra Santo André São Bernardo do Campo São Caetano do Sul São Paulo TOTAL 9.277 6.853 3.061 482 24.781 26.439 10.532 544.983 626.408 Fonte: IBGE – 2011. No quadro acima, tirando a cidade de São Paulo, responsável por 87% das empresas cadastradas na microrregião, destacam-se as cidades do ABCD paulista, onde estão aglomeradas 11,3% delas. Com relação às instituições financeiras na microrregião de São Paulo, segundo o IBGE, no ano de 2010, estavam instaladas o seguinte quantitativo: AGÊNCIAS Diadema Mauá Ribeirão Pires Rio Grande da Serra Santo André São Bernardo do Campo São Caetano do Sul São Paulo TOTAL QTDE 44 27 11 4 110 103 51 2.414 2.764 Fonte: IBGE – 2011. No quadro acima é perceptível notar que, a grande maioria das agências financeiras está localizada na capital do estado de São Paulo, ou seja, 87,3% delas. Por fim, na pecuária, segundo o IBGE, em 2010, a microrregião de São Paulo estava servida por rebanhos e produções destacadas a seguir: ATIVIDADE Bovino Equino Muar Suíno Caprino Ovino QUANTIDADE Galo, Frango Galinha e Pinto Coelho Vaca Ordenha Diadema 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Mauá 40 30 4 52 47 0 0 0 0 4 Ribeirão Pires 72 0 15 0 65 150 2.350 330 220 35 Rio Grande da Serra 30 40 8 0 15 0 240 120 0 9 Santo André 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 São Bernardo do Campo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 São Caetano do Sul 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 São Paulo 69 0 0 0 0 0 0 2.590 0 0 TOTAL 711 70 27 52 127 150 2.590 3.040 220 48 Cabeça = Bovino; Equino; Muar; Suíno; Caprino; Ovino; Galo, Frango e Pinto; Galinha; Coelho; Vaca (Ordenha). Litro = Vaca (Leite) / Dúzia = Ovo (Galinha). Fonte: IBGE – 2011 Vaca Leite Ovo Galinha 0 3.000 19.000 5.000 0 0 0 0 27.000 0 0 10.000 0 0 0 0 34.000 44.000 21 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção No quadro acima é visível que a pecuária está perdendo espaço na microrregião de São Paulo, principalmente porque é um local preponderantemente urbano e a predominância desta atividade concentra-se nas áreas rurais. Diante do exposto, a cidade de São Paulo, em relação aos outros municípios que pertence a esta microrregião, se destaca nos rebanhos de bovinos (80,0%) e galinhas (85,2%), bem como na produção de ovos de galinha (77,3%). 4.3.2. Saúde A cidade de São Paulo reúne todos os requisitos para se tornar um polo mundial de atividades ligadas às ciências da vida humana. Com 15,4% dos pesquisadores brasileiros na área de medicina, responde por 30,3% da produção científica nacional. Além disso, abriga dez mil empresas do setor e contribui com 12,8% das internações para procedimentos de alta complexidade no Sistema Único de Saúde (SUS). Apesar dos pontos positivos apresentados acima, a cidade enfrenta como principais deficiências na área de saúde: carência na oferta de serviços para determinados problemas de saúde, demanda reprimida de atenção básica que sobrecarrega hospitais universitários e falta de contato entre academia e indústria. Contudo, conforme dados estatísticos do IBGE, a respeito dos estabelecimentos da área de saúde, existentes no ano de 2009, na microrregião de São Paulo, destacamos: ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE Diadema Mauá Ribeirão Pires Rio Grande da Serra Santo André São Bernardo do Campo São Caetano do Sul São Paulo TOTAL QTDE PÚBLICO PRIVADO 28 49 29 49 11 39 8 5 52 247 58 250 31 134 540 2.001 757 2.774 TOTAL 77 78 50 13 299 308 165 2.541 3.531 Fonte: IBGE – 2010. No quadro acima, podemos perceber que a maioria dos estabelecimentos de saúde existentes na microrregião fica concentrada na capital do estado de São Paulo, ou seja, 71,96%. Se levarmos em consideração que São Paulo, por ter o centro mais avançado de saúde do Brasil, recebe pacientes de todas as regiões do país e do mundo, explica o quantitativo existente hoje, bem como a necessidade de expandir cada vez mais. Com relação ao número de leitos nos estabelecimentos de saúde, na microrregião de São Paulo, segundo o IBGE, no ano de 2009 existiam: LEITOS Diadema Mauá Ribeirão Pires Rio Grande da Serra QTDE PÚBLICO 447 161 38 0 PRIVADO 115 173 118 0 TOTAL 562 334 156 0 22 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Santo André São Bernardo do Campo São Caetano do Sul São Paulo TOTAL 491 244 158 10.351 11.890 1.328 1.317 238 15.922 19.211 1.819 1.561 396 26.273 31.101 Fonte: IBGE – 2010. No quadro acima, novamente a capital paulista tem grande influência, pois concentram nos estabelecimentos de saúde do município 84,5% dos leitos existentes na microrregião de São Paulo. Quanto aos leitos de estabelecimentos privados para o SUS, com exceção de Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, estão disponíveis nos demais municípios, onde novamente, a capital paulista se destaca, ou seja, dos 8.107 leitos de internação para o SUS, existentes na microrregião, 7.174 (88,5%) estão localizados em São Paulo. Os 933 leitos restantes estão distribuídos da seguinte forma: 73 em Mauá, 287 em Santo André, 568 em São Bernardo do Campo e 5 em São Caetano do Sul. 4.3.3. Educação A cidade de São Paulo tem um sistema de ensino básico e superior, público e privado, bem como uma variedade de profissionais de escolas técnicas. Com 2.860 estabelecimentos de ensino fundamental, 2.996 unidades pré-escolares, 1.247 escolas de nível médio e 169 instituições de nível superior, a rede de ensino da cidade é a mais extensa do país. Ao total, são mais de três milhões de matrículas e mais de 150 mil docentes registrados. O fator educação do IDH no município atingiu em 2000 a marca de 0,919, patamar consideravelmente elevado, em conformidade aos padrões do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), ao passo que a taxa de analfabetismo indicada pelo último censo demográfico do IBGE foi de 4,9%, superior apenas à porcentagem verificada nascida desde Curitiba, Porto Alegre, Florianópolis, Rio de Janeiro, Vitória e Belo Horizonte. Tomando-se por base o relatório do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) de 2007, São Paulo obteve a 9ª colocação entre as capitais brasileiras e o 1.903º lugar no ranking geral dos municípios. Na classificação geral do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) de 2007, três escolas da cidade figuraram entre as 20 melhores do ranking, sendo os colégios Vértice, Bandeirantes e Móbile os respectivos 3º, 14º e 20º colocados. Contudo, e em consonância aos grandes contrastes verificados na metrópole, em algumas regiões periféricas e empobrecidas, o aparato educacional público de nível médio e fundamental é ainda deficitário, dada a escassez relativa de escolas ou recursos. Nesses locais, a violência costuma impor certas barreiras ao aproveitamento escolar, constituindo-se em uma das causas preponderantes da evasão e dos baixos níveis de aprendizado. Contemplado por expressivo número de renomadas instituições de ensino e centros de excelência, São Paulo é o maior polo de pesquisa e desenvolvimento do Brasil, responsável por 28% da produção científica nacional – segundo dados de 2005. No cenário atual, destacam-se importantes universidades públicas e privadas, muitas delas consideradas centros de referência em determinadas áreas. 23 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Entre as muitas instituições de ensino superior, podem-se destacar o Instituto Federal de São Paulo (IFSP), a Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), a Universidade Estadual Paulista (UNESP) e a Universidade de São Paulo (USP), criada em 1934, quando incorporou à histórica Faculdade de Direito de São Paulo, no Largo de São Francisco. Entre as universidades públicas, a USP é aquela com o maior número de vagas de graduação e de pós-graduação no Brasil, sendo responsável também pela formação do maior número de mestres e doutores do mundo, bem como responsável por metade de toda a produção científica do estado de São Paulo e mais de 25% da brasileira. Como o Brasil é responsável por cerca de 2% da produção mundial, pode-se dizer que a USP é responsável por 0,5% das pesquisas do mundo. Instituições filiadas à universidade incluem o Instituto Butantan, polo de pesquisa biomédica fundado em 1901, e atualmente vinculado à Secretaria de Saúde de São Paulo, fabrica antígenos e vacinas diversos, e é o maior produtor nacional de soros antiofídicos. Centro de renome internacional em pesquisa científica de animais peçonhentos, conta com 14 laboratórios e um núcleo de biotecnologia. O município também possui universidades particulares de grande reputação nacional e internacional, como a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e a Universidade Presbiteriana Mackenzie, além de diversos institutos de ensino superior e pesquisa em áreas específicas, entre os quais podem ser destacadas a Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP (engenharia, artes e ciências humanas), a Fundação Getúlio Vargas –FGV (administração e direito) e a Escola Superior de Propaganda e Marketing - ESPM. Por fim, quanto ao número de matriculados na educação básica na microrregião de São Paulo, segundo dados do INEP, referentes ao ano de 2011, destacamos: MUNICÍPIOS Diadema Mauá Ribeirão Pires Rio Grande da Serra Santo André São Bernardo do Campo São Caetano do Sul São Paulo TOTAL MATRÍCULAS PRÉ-ESCOLA 15.590 12.214 4.228 1.284 25.990 34.655 6.359 500.470 600.790 FUNDAMENTAL 66.629 62.748 17.312 6.078 93.372 112.138 20.711 1.645.988 2.024.976 MÉDIO 25.188 23.928 7.447 2.333 42.715 48.269 11.956 665.138 826.974 Fonte: INEP – Sistema de Consulta a Matrícula do Censo Escolar - 2011. No quadro acima, é percebido a grande influência da capital paulista na educação básica, ou seja, com relação à microrregião de São Paulo, 83,3% dos alunos da pré-escola, 81,3% do ensino fundamental e 80,4% do ensino médio concentram suas matrículas na capital. Além da capital, destacam-se também as cidades do ABCD paulista, que juntas, aglomeram 13,7% dos matriculados na educação infantil, 14,5% no ensino fundamental e 15,5% no ensino médio. 24 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção 4.3.4. Turismo O município de São Paulo se destaca mais como uma cidade marcada pelo turismo de negócios que pelo turismo recreativo. Grandes redes de hotéis cujo público-alvo é o corporativo estão instaladas na cidade e possuem filiais espalhadas em várias das suas centralidades. Toda a infraestrutura para eventos da cidade faz com que ela seja sede de 120 das 160 principais feiras do país. Dentre as principais, estão o Salão do Automóvel de São Paulo, a Couromoda e a Francal, entre outras. A cidade ainda promove uma das mais importantes semanas de moda do mundo, a São Paulo Fashion Week, sendo um dos principais centros geradores de tendências em moda. O turismo cultural também possui relevância para a cidade, especialmente quando se têm em vista os vários eventos internacionais que ocorrem na metrópole, como a Bienal de Artes de São Paulo e os vários shows de celebridades estrangeiras que, quando se apresentam no Brasil, escolhem poucas metrópoles. A cidade possui inúmeras atividades culturais e uma vida noturna que é considerada umas das melhores do país. Há diversos cinemas, teatros, museus e centros culturais, alguns atendendo a parcela de maior poder aquisitivo, outros contemplando mais o público popular, o que leva muitos a dizerem que "sempre há um programa para se fazer em São Paulo". A Rua Oscar Freire, de acordo com a Mystery Shopping International, foi eleita uma das oito ruas mais luxuosas do mundo, e São Paulo, a 25ª "cidade mais cara" do planeta. De acordo com a International Congress & Convention Association (ICCA), São Paulo ocupa o primeiro lugar entre as cidades que mais recebem eventos internacionais no Continente Americano e a 12ª posição no mundo, depois de Viena, Paris, Barcelona, Singapura, Berlim, Budapeste, Amsterdã, Estocolmo, Seul, Lisboa e Copenhague. A diversidade de povos e culturas que construíram a cidade faz também com que a rica gastronomia da região seja por si só um grande atrativo turístico. Essa afirmação pode ser comprovada por meio da ampla variedade gastronômica da cidade, que abrange mais de 50 tipos de culinária. Durante o 10º Congresso Internacional de Gastronomia, Hospitalidade e Turismo (CIHAT) realizado em 1997, a cidade recebeu o título de "Capital Mundial da Gastronomia" de uma comissão formada por representantes de 43 nações. 4.3.5. Cultura O município de São Paulo é considerado polo cultural no Brasil, tendo-se consolidado como local de origem de toda uma série de movimentos artísticos e estéticos ao longo da história do século XX. Apesar de tradicionalmente rivalizar com o Rio de Janeiro o status de sede das principais instituições culturais do país, é em São Paulo que existe o maior mercado para a cultura, tendo hoje se consolidado como uma das principais capitais culturais do Brasil e da América Latina. A cultura da cidade de São Paulo foi largamente influenciada pelos diversos grupos de imigrantes que ali se estabeleceram, principalmente italianos. São Paulo possui uma ampla rede de teatros, casas de show e espetáculo, bares e grandes eventos culturais como a Bienal de São Paulo e a Virada Cultural. Instituições de ensino, museus e galerias de arte não raro empregam superlativos em suas descrições (sedia, por exemplo, a maior universidade pública 25 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção do país – a Universidade de São Paulo – a maior universidade privada – a Universidade Paulista – e a maior casa de espetáculos do país, o Credicard Hall). Na cidade, são celebrados festivais relacionados aos grupos de imigrantes, com os Matsuri (festivais de cultura japonesa). Destes, destacam-se: o Tanabata Matsuri (Festival do Tanabata), relacionado à comemoração do Tanabata e realizado desde 1979, o Nikkey Matsuri (Festival do Nikkey), o Mochitsuki Matsuri (Festa do Mochi Batido) e o Bunka Matsuri (Festival da Cultura). a) Artes cênicas Episódios relevantes na história das artes cênicas no Brasil aconteceram na cidade de São Paulo. Verifica-se na cidade tanto um cenário de teatro de vanguarda como de um teatro tradicional. Três instituições revelaram-se importantes na cidade, ao longo do século XX: primeiramente o Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), depois o Teatro de Arena e finalmente o Teatro Oficina. b) Literatura A literatura na cidade de São Paulo começa com a chegada dos missionários da Companhia de Jesus, cujos membros são conhecidos como jesuítas, no início do século XVI. Eles escreveram relatórios à coroa portuguesa sobre as terras recém-encontradas e sobre os povos nativos, compondo poesias e músicas para o catecismo. Os padres jesuítas Manuel da Nóbrega e José de Anchieta são considerados os fundadores da capital paulista. Durante o século XIX a cidade teve grandes nomes da literatura como o escritor Álvares de Azevedo, representante da fase ultrarromântica do Romantismo. Porém, os escritores paulistanos só atingiram independência cultural e projeção nacional no início do século XX, com o movimento modernista brasileiro, principalmente após a realização da Semana de Arte Moderna em 1922. Durante o período modernista surgiram importantes escritores da literatura brasileira como Mário de Andrade e Oswald de Andrade, responsáveis pela introdução do modernismo no Brasil e produtores de uma extensa e importante obra literária, dramatúrgica e crítica para a cultura brasileira. Com o poema urbano Pauliceia desvairada, Mário de Andrade estabeleceu o movimento modernista no Brasil. O romance Macunaíma, com a sua abundância de folclore brasileiro, representa o ápice da prosa nacionalista no modernismo através da criação de um anti-herói nacional. A poesia experimental de Oswald de Andrade, a prosa de vanguarda, em especial o romance Serafim Ponte Grande (1933), e manifestos provocativos que exemplificavam a quebrar do movimento com a tradição. Artistas e escritores modernistas escolheram o Teatro Municipal de São Paulo para lançar seu manifesto modernista. O local passou a ser um bastião da cultura europeia com a Ópera e apresentações de música clássica trazidas da Alemanha, França, Áustria e Itália. Foi importante para eles escolher o Teatro Municipal como ponto de partida, porque a alta sociedade que frequentava o local negavam suas raízes brasileiras por falar línguas como o francês apenas na casa de ópera. Além disso, os frequentadores se comportavam como se o resto do Brasil, e a própria cultura brasileira, não importasse ou não existisse. Ambos os autores foram influentes escritores da escola modernista. 26 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção c) Museus Por ter feito parte da história política e econômica do Brasil, São Paulo é praticamente um museu a céu aberto, com bairros e edifícios de incalculável valor histórico. A cidade possui uma enorme variedade de museus e galerias de arte, que possuem acervos dos mais variados estilos, da arte sacra a moderna, além de curiosidades sobreciência, política, religião, entre outros temas. Entre os museus mais famosos da cidade estão Museu de Arte de São Paulo (MASP), o Museu do Ipiranga, o Museu de Arte Sacra, o Museu da Língua Portuguesa, a Pinacoteca do Estado de São Paulo, entre outras instituições de renome. Também abriga um dos cinco maiores parques zoológicos do mundo, o Parque Zoológico de São Paulo. d) Música A cidade tem uma cena musical fervilhante, com diversas vertentes musicais sendo representadas. No samba, a cidade possui artísticas de renome como Adoniran Barbosa, cujos sucessos mais lembrados são Saudosa Maloca e Trem das Onze, e os Demônios da Garoa, grupo de samba da década de 1940, ainda em atividade e considerado o Conjunto Vocal mais antigo do Brasil na ativa. O município foi o berço de várias bandas de rock nas décadas de 1960, 1970 e 1980, como os Os Mutantes, uma banda de rock psicodélico que liderou o caminho no cenário musical da música experimental, cujo sucesso é por vezes relacionado com o de outros músicos da Tropicália, mas com um estilo musical e ideias próprias. No final do governo militar, no início dos anos 1980, a banda Ultraje a Rigor surgiu na cidade. Eles jogaram um estilo simples e irreverente do rock. As letras representavam as mudanças na sociedade e na cultura que não apenas São Paulo, mas em toda a sociedade brasileira. As cenas pós-punk e garagem tornaram-se fortes na década de 1980, talvez associada com o cenário sombrio de desemprego e de poucas perspectivas reais do ponto de vista da juventude da época. Exemplos de bandas provenientes deste movimento incluem Ira!, Titãs, Ratos de Porão e Innocentes. Na década de 1990, drum&bass tornou-se outro movimento musical em São Paulo, com artistas como DJ Marky, DJ Patife, XRS, Drumagick e Fernanda Porto. Muitas bandas de heavy metal também se originaram na cidade, como Angra, Torture Squad, Korzuse Dr. Sin. Muitas culturas "alternativas" de São Paulo se misturam em um pequeno shopping apelidado de Galeria do Rock, que inclui lojas que atendem a uma ampla gama de nichos alternativos. Em 2011, foi confirmada a versão brasileira do festival Lollapalooza, que será sediada no Jockey Club paulistano nos dias 7 e 8 de abril de 2012. Por seu aspecto urbano, a cidade cada vez mais se renova musicalmente, aceitando os diversos ritmos musicais oriundos de todas as partes do país. São Paulo também é um dos principais centros de música erudita do Brasil, sendo local de nascimento de compositores internacionalmente reconhecidos como Osvaldo Lacerda e Amaral Vieira, e palco durante o ano todo de apresentações de concertos e ópera sem suas diversas salas, como a Sala São Paulo, o Teatro Municipal de São Paulo (palco da Semana de Arte Moderna de 1922, considerada marco de início da arte moderna no Brasil), o Teatro São Pedro e o Teatro Alfa. A Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) é considerada o melhor conjunto sinfônico da América Latina. 27 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção A cidade também é muito influente no movimento hip-hop (break, grafite e rap), sendo que, no Brasil, os maiores expoentes dessa vertente cultural estão em São Paulo e seu entorno. Também é forte a presença da música eletrônica, com diversas raves e festas, como o Skol Beats, Nokia Trends, Spirit of London, entre outras. e) Esportes A cidade sedia eventos esportivos de importância nacional e internacional, como o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, realizado no Autódromo de Interlagos, o São Paulo Indy 300, evento que faz parte da Indy Car Series e é realizado no Circuito Anhembi e o Aberto de São Paulo de Tênis, realizado no Complexo de Tênis do Parque Villa-Lobos. Também realiza-se na cidade a tradicional Corrida de São Silvestre, prova pedestre disputada desde 1925, todo dia 31 de dezembro, pelas ruas do centro. Entre as corridas de rua tradicionais, destacam-se, também, as provas São Paulo Classic, com cerca de 12 mil participantes e Run Américas com 25 mil participantes em São Paulo, evento este que acontece simultaneamente em diversas cidades da América Latina: São Paulo, Lima, Caracas, Bogotá, Cidade do México, Santiago e Buenos Aires, reunindo no total 120 mil pessoas nas 9 cidades. São Paulo foi sede de Jogos Pan-Americanos de 1963, uma das sedes do Mundial Interclubes de 2000 e recebeu jogos da Copa do Mundo FIFA de 1950. Também foi sede do Campeonato Mundial de Basquetebol Feminino da FIBA em 1983 e 2006, de Vôlei Feminino em 1994, de uma das etapas do Concurso Mundial de Saltos da FEI (Federação Equestre Internacional) em 2007e será cidade-sede dos jogos da Copa do Mundo FIFA de 2014. A cidade conta também com um Jockey Club, onde a primeira corrida aconteceu em 29 de outubro de 1876, no Hipódromo da Mooca, na Rua Bresser. Com dois cavalos inscritos na primeira corrida, Macaco e Republicano, inauguraram as raias instaladas nas colinas da Mooca. Republicano era o favorito, mas Macaco levou o Primeiro Prêmio da Província. O município é sede de três grandes clubes brasileiros de futebol: Corinthians, Palmeiras (fundado por italianos) e São Paulo FC. Além do chamado "Trio de Ferro", ainda conta com outras agremiações futebolísticas, como a Portuguesa de Desportos, o Juventus e o Nacional. A cidade conta com cinco estádios em plena atividade e um em construção, conforme destacado: Morumbi, do São Paulo FC, o maior estádio de futebol de São Paulo, com capacidade para 73.501 pessoas; Pacaembu, estádio municipal, onde jogam todos os times paulistas, com destaque para o Corinthians, com capacidade para cerca de 37 mil pessoas; Estádio Universitário, da USP, com capacidade para cerca de 30 mil pessoas; Estádio Palestra Itália, da S.E. Palmeiras com capacidade para 28.599 pessoas e que passa atualmente por reforma para ampliação; Estádio do Canindé, da Portuguesa de Desportos, à beira do Rio Tietê, com capacidade para 19.717 pessoas; Novo estádio do Sport Club Corinthians Paulista (em construção), localizado em Itaquera, zona leste da cidade, com capacidade planejada para 48 mil pessoas. Além destes, conta com estádios menores como o Estádio Conde Rodolfo Crespipopularmente conhecido como Estádio da Rua Javari (do Clube Atlético Juventus), o Estádio 28 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Nicolau Alayon (do Nacional) e o Parque São Jorge (do Corinthians). Conta também com diversos ginásios de Vôlei e Basquete (Ibirapuera, Esporte Clube Pinheiros, Clube Hebraica e Paulistano), quadras de tênis e muitas outras arenas esportivas, como o Estádio do Ibirapuera, destinado ao atletismo. 4.3.6. Infraestrutura A microrregião de São Paulo abriga três das trinta cidades com melhor infraestrutura no Brasil, tendo São Paulo em 1º lugar, São Bernardo do Campo em 9º lugar e Santo André na 27º colocação. Eis os pontos de destaque da infraestrutura da capital Paulista: a) Mobilidade Urbana e Acessibilidade A cidade de São Paulo sofre um problema comum a outras grandes metrópoles mundiais: o grande congestionamento de carro sem suas principais vias. O transporte coletivo, no entanto, representa um papel fundamental no dia a dia da metrópole. São Paulo conta com uma imensa estrutura de linhas de ônibus, com uma frota de cerca de quinze mil unidades entre ônibus comuns e articulados, 215 veículos trólebus e cerca de cinco mil micro-ônibus. Em 2003, iniciou-se uma grande reformulação no sistema de transporte público na cidade que reduziu significativamente o grande número de lotações clandestinas, que em sua maioria foram recadastradas e organizadas em cooperativas. Na cidade, em média, existe um veículo para cada dois habitantes, totalizando mais de seis milhões de unidades. Além disso, São Paulo possui a terceira maior frota de táxis da América Latina e a maior frota de helicópteros do mundo. Os trens da CPTM, o Metrô e o sistema de interligação entre eles completam o sistema municipal e estadual de transporte na cidade. O sistema viário do município é notadamente heterogêneo, especialmente do ponto de vista rodoviário. A cidade é cortada por duas grandes vias que têm papel estruturador, tanto na escala infra urbana quanto na metropolitana: a Marginal Tietê e a Marginal Pinheiros. Estas duas "artérias" são consideradas as principais vias estruturais (ouvias expressas) do município, sendo que, a elas, conectam-se diversas rodovias estaduais e federais, dentre as quais a Anchieta, Anhanguera, Raposo Tavares, Dutra (acesso ao Vale do Paraíba e ao Rio de Janeiro), Fernão Dias (acesso a Belo Horizonte), Imigrantes (acesso à Praia Grande), Bandeirantes (acesso à região de Campinas), Castelo Branco e Ayrton Senna (acesso à Guararema). Está em construção o Rodoanel Mário Covas, que permitirá o acesso a vários municípios da região metropolitana de São Paulo. O congestionamento de veículos na cidade é recorrente, principalmente, mas não restrito, aos horários de pico. Desde 1996, a prefeitura adota medidas paliativas para amenizar os problemas causados pelo trânsito, como a adoção do Rodízio Municipal, a restrição de estacionamentos (Zona Azul) e de circulação de caminhões e veículos de carga. O recorde de congestionamento da cidade foi o de 266 km, em março de 2008. Hoje, como medida para solucionar o problema do trânsito, investe-se na ampliação do metrô, na construção de mais corredores de ônibus, no alargamento da Marginal Tietê e na 29 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção construção do Rodoanel Metropolitano e existem estudos para uma futura implementação de pedágio urbano. Em relação ao transporte aéreo a cidade possui dois principais aeroportos: Aeroporto de Congonhas/São Paulo, que serve voos domésticos e o Aeroporto Internacional de São Paulo, localizado no município de Guarulhos, que serve voos domésticos e internacionais, sendo um dos principais aeroportos internacionais do Brasil. Além destes, possui o Aeroporto Campo de Marte que serve para helicópteros e aviões de pequeno porte. Estes aeroportos são operados pela estatal Infraero. Por fim, com relação à frota de veículos da microrregião de São Paulo, conforme dados do DENATRAN, em 2010, destacamos o seguinte: QUANTIDADE FROTA Diadema Mauá Ribeirão Pires Rio Grande da Serra Santo André São Bernardo do Campo São Caetano do Sul São Paulo TOTAL Caminhonete Camioneta Microônibus Motocicleta Motoneta Ônibus Trator de Rodas Utilitário Automóvel Caminhão Caminhão Trator 90.042 106.667 35.897 7.644 3.764 3.264 3.476 250 544 682 697 50 6.860 6.006 3.301 429 4.349 4.541 2.089 404 682 988 478 95 28.353 23.507 4.975 1.656 3.002 2.064 550 135 541 984 400 51 31 21 300 4 193 144 168 6 304.706 316.396 9.521 10.984 1.730 5.884 21.035 22.969 15.024 14.345 1.689 2.088 49.986 51.489 5.980 7.054 1.716 3.057 209 242 1.277 1.522 88.053 2.722 631 7.039 4.986 556 9.563 1.661 501 45 683 350.812 418.451 286.268 332.006 31.192 37.768 704.702 874.231 92.703 113.149 39.397 46.647 2.564 3.416 43.395 47.388 4.617.635 128.606 18.231 5.567.040 162.587 28.449 Fonte: DENATRAN – 2010. No quadro acima, a frota de veículos da capital paulista se destaca em relação aos demais municípios da microrregião de São Paulo, ou seja, dos 7.728.639 veículos abrangidos pelos oito municípios, 82,7% estão circulando pelas ruas da capital, equivalente a 6.390.092. Além da capital, se destacam também São Bernardo do Campo, com 448.285 veículos e Santo André, com 417.385 veículos. O restante da frota da microrregião está distribuído nos municípios de Mauá, com 150.648 veículos, Diadema, com 139.618 veículos, São Caetano do Sul, com 118.550 veículos, Ribeirão Pires, com 53.261 veículos e Rio Grande da Serra, com 10.800 veículos. b) Transporte público Os sistemas de transporte público também apresentam certa heterogeneidade e, eventualmente, alguma contraditoriedade. São comuns críticas ao sistema no sentido de que os vários sistemas que o compõem não respondem a uma mesma autoridade de planejamento, o que resultaria em situações paradoxais e duplicação de esforços. Tal situação se deve, primariamente, pelo fato de os dois principais meios de transporte público (o metrô e os ônibus) serem administrados por esferas diferentes: o Metrô de São Paulo, a CPTM e a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo, são empresas cujo sócio principal é o Estado de São Paulo, enquanto o sistema de ônibus municipais (composto por diversas empresas particulares) responde à SPTrans, entidade municipal. 30 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Na zona norte da cidade encontra-se o Terminal Rodoviário Tietê, o segundo maior do mundo, que possui linhas de ônibus para diversos municípios paulistas e para muitos outros estados do país, além de linhas para outros países sul-americanos, como Chile, Argentina, Paraguai, Uruguai e Peru. É integrado à estação do metrô de mesmo nome. Existem também outros terminais rodoviários, como o Terminal Intermodal da Barra Funda (zona oeste), com destinos para outros estados brasileiros, e o Terminal Intermunicipal Jabaquara (zona sul), com linhas de ônibus para várias cidades do litoral paulista. A malha metro-ferroviária da cidade tem 322 Km de extensão, sendo 69 km de linhas administradas de metrô (34,6 Km inteiramente subterrâneo), com 5 linhas em operação e 55 estações de embarque, e 261 km de linhas administradas pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). A CPTM e o Metrô transportam em média 5,9 milhões de pessoas por dia, e algumas linhas subterrâneas que estão sendo construídas, vão adicionar ainda mais passageiros ao sistema dentro dos próximos cinco anos. Segundo dados da administração atual, espera-se expandir o sistema de trens urbanos de São Paulo dos atuais 322 km para mais de 500 km nos próximos 10 anos. O The Metros, principal premiação do setor metroviário no mundo, fez uma conferência no dia 23 de março de 2010, no Reino Unido, que analisou os 70 maiores metropolitanos do mundo, que deu resultado como o de São Paulo o melhor metrô das Américas, superando a dos EUA, Canadá e México. c) Infraestrutura urbana A cidade de São Paulo vem conseguindo grandes avanços, aumentando a área de cobertura de suas redes de esgoto e água, mas uma parte da população, especificamente a de baixa renda, ainda não conta com recursos básicos de infraestrutura. A capital paulista é praticamente toda servida pela rede de abastecimento de água potável. A cidade consome uma média de 221 litros de água/habitante/dia enquanto a ONU recomenda o consumo de 110 litros/dia. A perda de água é de 30,8%. No entanto entre 11 a 12,8% das residências não possui rede de esgoto, depositando dejetos em fossas e valas. Sessenta por cento do esgoto coletado é tratado. Segundo dados do IBGE e da Eletropaulo a rede elétrica atende quase 100% das residências. A rede de telefonia fixa ainda é precária, com cobertura de 67,2%. A coleta de lixo domiciliar cobre todas as regiões do município, mas ainda é insuficiente, atingindo cerca de 94% da demanda, em distritos como Parelheiros e Perus. Cerca de 80% do lixo produzido diariamente pelos paulistanos é exportado para outras cidades, como Caieiras e Guarulhos. A reciclagem atinge cerca de 1% das 15 mil toneladas de lixo produzidas diariamente. Em síntese, levando-se em consideração os dados socioeconômicos apresentados acima, é possível concluir que a formação superior é um indicador significativo na melhoria da qualidade de vida da sociedade e dos processos econômicos, culturais e de trabalho das mais diversas áreas, incluindo produção intelectual, de bens e de serviços. A FAM vê nesse cenário um campo aberto para empreendimentos na área educacional, oferecendo novas oportunidades e ampliando os horizontes na capacitação profissional do cidadão. Entende que ao traçar uma diretriz estratégica com o intuito de promover a formação e capacitação da população, promove a elevação do perfil educacional e o nível de qualificação profissional. Esta prática coaduna-se ao objetivo dos setores da educação, trabalho, ciência e tecnologia que 31 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção propiciam e asseguram a inserção do Estado de São Paulo e, por consequência, da região sudeste na sociedade do conhecimento. Tendo em vista as características da microrregião de São Paulo e suas possibilidades de crescimento econômico, a FAM por meio do seu plano de desenvolvimento institucional, oferece o curso de Engenharia de Produção, com vistas à colaboração na formação de profissionais qualificados em âmbito nacional, promovendo um ensino que conduza à cidadania e ao comprometimento com os desafios da sociedade contemporânea. A perspectiva é ampliar a inteligência e a experiência adquirida no maior centro econômico, político e cultural do país para outras áreas de atuação acadêmica, respeitando as idiossincrasias e demandas locais. A contextualização da região em que a sede da FAM está situada nos permitiu fundamentar a expertise que acumulou na oferta de cursos superiores que, agora, quer expandir aos cursos de Engenharia, por meio de tecnologias de educação e ensino inovador. A seguir, apresentamos breve contextualização que embasa as demandas efetivas de natureza econômica e social por profissionais engenheiros, nas quais o curso está fundamentado. 4.4. Contexto Educacional – Demandas Econômicas e Sociais Nacionais As necessidades da sociedade e do mercado de trabalho atual, com fenômenos como a Globalização, a reestruturação produtiva, a reordenação econômica mundial e as mudanças em torno das concepções de trabalho e emprego, exigem a qualificação dos trabalhadores para as novas demandas, frente ao desenvolvimento do país e do mundo. O Censo do Ensino Superior tem constatado que o número de universitários cresce em menor proporção do que o previsto. Por exemplo, em 2009, 10,9% da população jovem e adulta cursava o Ensino Superior; em 2004 o número era, apenas, 0,5% menor. Há evidências, também, de que o número de vagas no Ensino Superior tem sido maior do que o número de alunos que concluíram o Ensino Médio nos últimos três anos, em determinados Cursos e em determinadas Instituições. Analise-se, por exemplo, o dado de que em 2005, 1,8 milhões de alunos concluíram o Ensino Médio e que as instituições de Educação Superior, públicas e privadas, ofereceram 2,4 milhões de vagas. Há a indicação de que as instituições privadas mantêm uma ociosidade em torno de 47%, o que significa que poderiam atender o dobro da demanda já atendida. Segundo o então Ministro da Educação Fernando Haddad, isso significa certo esgotamento do atual sistema, que aponta para o fato de que, hoje, os alunos dependem muito de um ensino gratuito ou fortemente subsidiado. Resultados do Censo do Ensino Superior apontam, ainda, para o lento crescimento do número de instituições de ensino superior no país. Tomando como base o ano de 2005, em que se identifica o número de 2165 Universidades no país, o crescimento observado em relação aos anos anteriores é de apenas 1% e a oferta distribuída desequilibradamente nas diferentes regiões do país, conforme exemplo de que quase metade da oferta está na região Sudeste, e apenas 5,6% da oferta na região Norte. Da mesma maneira, é importante que se considere o ensino noturno e diurno. Os dados revelam que o ensino privado oferece 60,1% de seus cursos no noturno e 39% no diurno, enquanto as Universidades públicas oferecem 63% de seus cursos no diurno. Considerando-se a expansão de vagas e matrículas (crescimento de três milhões segundo pesquisas do IBGE/Atlas do Desenvolvimento Humano) no Ensino Médio com o 32 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção consequente aumento no número de egressos, as considerações anteriores podem apontar para uma distorção entre nível de ensino/faixa etária, o que, por sua vez, remete a uma abordagem da questão da Taxa líquida/Taxa bruta de matriculados na Educação Superior. Observe-se que, do total de egressos do Ensino Médio em 2006, apenas 14% ingressaram no Ensino Superior. É um fato que remete a algumas possibilidades de análise, sobretudo naquelas fundamentadas nas condições sociais, econômicas, de trabalho e prioridades de subsistência. O gráfico a seguir ilustra a distribuição de egressos do Ensino Médio, segundo a classe social. No Plano Nacional de Educação (PNE) 2001/2010, o governo federal pretendia chegar a 30% de alunos matriculados no Ensino Superior. Ao final deste período, houve apenas 14,4%. Com o índice abaixo do esperado, um novo PNE foi divulgado e a nova meta para o cumprimento até 2020 será de 33% de alunos matriculados no Ensino Superior. No PNE 20112020, artigo 2°, o item “V – formação para o trabalho” reforça a preocupação do governo federal em propiciar ferramentas para o oferecimento de cursos de qualidade, a fim de suprir as necessidades do país. Isto significa a iniciativa de corrigir as distorções do fluxo dos estudantes no sistema, confirmada, ainda mais, na prerrogativa do Ministério da Educação (MEC) do estabelecimento da meta de até 2020 diminuir significativamente a distância entre as taxas bruta e líquida. A FAM objetiva com a oferta do curso de Engenharia de Produção auxiliar na expansão com qualidade de oportunidades educacionais, podendo ampliar as possibilidades do acesso de jovens na faixa de 18 a 24 anos, sem descuidar das demais faixas etárias, considerando a atenção do Ministério da Educação à qualificação dos cursos aliada à oferta de bolsas, incentivos e financiamentos. Nas considerações da formação em nível médio, das condições de acesso e permanência no ensino superior, da disposição de tempo para os estudos, das distorções entre as taxas bruta 33 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção e líquida de matriculados, estão presentes as necessidades de se manter projetos para as áreas de Infraestrutura e Engenharias, observadas as necessidades e demandas da sociedade brasileira, seus recursos naturais, suas características geográficas e ambientais, suas carências nas políticas urbanistas, de saneamento, de habitação, de serviços, entre outros. O projeto pedagógico de Engenharia de Produção da FAM pretende responder a muitas dessas demandas. Profissionais mais capacitados e qualificados são necessários e promover condições para suas formações que amenizem as distorções apresentadas bem como o atendimento às dimensões continentais de um país como o Brasil, é papel e missão do Ensino Superior. 4.5. Políticas Institucionais no âmbito do Curso A FAM, na definição das políticas institucionais, leva em consideração o fato de que essas políticas definem as linhas mestras que orientam as ações dos diferentes segmentos acadêmicos, em consonância com a sua missão. As políticas gerais traçadas contemplam, preferencialmente, os seguintes objetivos: promover a educação e a formação integral humana numa perspectiva ética e de responsabilidade, visando o desenvolvimento do pensamento reflexivo e crítico, do conhecimento científico e do aperfeiçoamento cultural e profissional; oportunizar situações de aprendizagem que possibilitem a formação do cidadão comprometido com a realidade que o cerca, atuando de forma crítica e responsável, tendo condições de participar e produzir em um mundo caracterizado por constantes mudanças; propiciar condições para que teoria e prática sejam ações constantes, tendo como perspectiva a transformação social; formar profissionais nas diferentes áreas do conhecimento considerando a formação técnico-científica, possibilitando ao acadêmico a sua integração na realidade histórica e social, com o comprometimento necessário, atuando de forma crítica e responsável, tendo condições de participar produzir e intervir no desenvolvimento da comunidade regional e da sociedade brasileira; incentivar o trabalho científico, visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia e a divulgação dos conhecimentos culturais, científicos e tecnológicos; promover a extensão, aberta à participação da comunidade, visando a difusão das conquistas e benefícios resultantes do ensino, da criação do conhecimento resultante da pesquisa científica e aplicada desenvolvida na FAM e a formação integral do aluno; buscar a fidelização dos seus clientes através de ações pertinentes; pesquisar semestralmente, por amostragem, o nível de satisfação dos alunos e tomar as medidas que os resultados sugerirem; trabalhar constantemente na busca da adesão dos professores e alunos aos objetivos da instituição como sendo o melhor investimento em qualidade e desenvolvimento; desenvolver estruturas e condições que permitam otimizar o trabalho docente e discente, possibilitando investir mais tempo no processo ensino-aprendizagem. A política da FAM para graduação fundamenta-se na integração do ensino com iniciação científica e extensão, objetivando formação de qualidade acadêmica e profissional. Esta política tem como princípios básicos: 34 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção formação de profissionais nas diferentes áreas profissionais; formação política, social e econômica de cidadãos capazes de interagir na sociedade; valorização dos princípios éticos, contribuindo para o bem estar da sociedade; flexibilização dos currículos, de forma a proporcionar ao aluno a maior medida possível de autonomia na sua formação acadêmica; atualização permanente dos projetos pedagógicos, levando-se em consideração as Diretrizes Curriculares e as demandas sócio-econômico-culturais das diferentes regiões onde a FAM está inserida; incentivo à produção técnico-científica e didática do corpo docente; qualificação permanente do corpo docente, em termos de titulação acadêmica e de competências didático-pedagógicas. Contudo, a política institucional e suas formas de operacionalização estão sendo implementadas buscando garantir a qualidade dos cursos de graduação. A IES vem implantando as práticas previstas para a graduação, de forma coerente com as políticas constantes dos documentos oficiais (PDI e PPCs), atualizando periodicamente sua organização pedagógica e curricular, de acordo com as orientações do Ministério da Educação, emanadas das diretrizes curriculares nacionais de cada área e as novas exigências do mercado de trabalho. Assim, a política institucional de gestão do curso de Engenharia de Produção e sua articulação com a gestão institucional encontram-se de acordo com as prerrogativas e normas estabelecidas em seus documentos, tanto no PDI, quanto no PPC e demais regulamentos e regimento da Faculdade. Essa articulação promove o desenvolvimento das atividades acadêmicas do curso em consonância com as diretrizes e políticas previstas no PDI para a graduação, sem perder de vista as exigências legais e de mercado que afetam diretamente o curso. Desta forma, para que o curso de Engenharia de Produção não corra o risco de ficar ultrapassado e não atender às normas legais e de mercado, esteja antenado com o mundo do trabalho e articulado ao PDI da FAM, existe uma estrutura de gestão acadêmica e institucional que funciona harmonicamente. Por fim, a FAM assumiu a criação do curso de Engenharia de Produção com a finalidade de contribuir para formação do cidadão e profissional competente, reflexivo e ético, capaz de promover transformações na sua prática cotidiana. Desta forma, alcançar as políticas institucionais estabelecidas no PDI. 4.6. Diretrizes Institucionais para implementação de programas e cursos superiores: Para atingir os objetivos delineados, o Projeto Pedagógico dos cursos superiores da FAM será desenvolvido sob as seguintes diretrizes gerais: a oferta de cursos e programas de educação superior estará devidamente definida e planejada no Plano de Desenvolvimento Institucional da FAM, em plena consonância com suas metas e ações quinquenais; a implementação de cursos e programas, o plano de gestão, o relacionamento e articulação com as comunidades profissionais, atenderão às políticas acadêmicas, regimentais e 35 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção administrativas da FAM, garantindo o Projeto Pedagógico Institucional na totalidade de sua oferta; a implementação de cursos e programas obedecerão ao planejamento e ao desenvolvimento de condições relacionadas a infraestrutura física, tecnológica e de pessoas, além dos requisitos e padrões de qualidade estabelecidos pela FAM, assegurando a unidade sistêmica de seu modelo pedagógico e de gestão; as ações administrativas e acadêmicas necessárias para implementação de cursos e programas estarão descritas, planejadas e detalhadas no Projeto Pedagógico de cada curso da FAM; os cursos e programas da FAM obedecerão às políticas e diretrizes do Núcleo Docente Estruturante da FAM, do Colegiado de Curso e do CONSUC; a equipe de Avaliação Institucional da FAM definirá cronograma próprio para avaliação de cursos e programas, promovendo avaliação periódica da oferta, por intermédio da Comissão Própria de Avaliação, tendo por base os indicadores e padrões de qualidade fixados pelo Ministério da Educação; os cursos superiores terão como premissa a utilização dos resultados da Avaliação Institucional como subsídios para seu plano de gestão acadêmico-administrativa, bem como para revisão, atualização e aprimoramento de seus projetos pedagógicos; a previsão, a criação e o desenvolvimento, bem como as atualizações e revisões dos projetos pedagógicos de cursos e programas serão objetos de discussão, reflexão e debate do Colegiado de Coordenação Didática do Curso e do NDE; a implementação de cursos, bem como o planejamento de oferta de programas, terão como subsídios e fundamentos os estudos de distribuição geográfica, demandas reprimidas por educação superior, demandas profissionais, população de ensino médio regional, taxas bruta e líquida de matriculados e indicadores estabelecidos no PNE, a serem realizados por equipe de gestão pedagógica própria da FAM; os professores dos cursos de graduação terão por obrigatoriedade participar dos programas, cursos e atividades de formação e capacitação, promovidos pela FAM, tanto para inicio de atuação no modelo pedagógico dos cursos e programas, como permanentemente em ações de aprimoramento e de formação continuada; os técnicos e pessoal administrativo envolvidos no Projeto Institucional deverão participar de cursos e atividades, promovidos pela FAM, para capacitação e formação inicial e continuada; os cursos superiores de graduação atenderão às Diretrizes Curriculares Nacionais; os cursos e programas de pós-graduação e extensão relacionados às Engenharias deverão cumprir as normas específicas, para cada nível; os cursos e programas obedecerão às concepções, princípios e políticas de ensino, pesquisa e extensão estabelecidos no Projeto Pedagógico Institucional, emanados do PDI; os cursos e programas manterão infraestrutura de apoio administrativo e pedagógico para atendimento apropriado a estudantes portadores de necessidades especiais; 36 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção a FAM, por meio do NDE dos cursos de graduação, deverá manter plano de expansão e de atualização de recursos infraestruturais, de tecnologias de informação e comunicação, de livros e de equipamentos, para garantir o pleno atendimento das necessidades dos professores e alunos dos cursos. A partir das diretrizes gerais para cursos de graduação, a FAM desmembrou em seu PDI, as diretrizes para organização curricular dos cursos superiores presenciais e políticas de ensino, estabelecendo os critérios para: definição de perfil de egresso; seleção de conteúdos; flexibilidade curricular; integralização curricular; interdisciplinaridade; articulação entre teoria e prática; para que os cursos, de forma colegiada, pensem seus projetos pedagógicos, observando suas especificidades. 4.6.1. Critérios gerais para a definição de Perfil de egresso Os critérios gerais para definição do perfil do egresso são: - relação entre saber acadêmico e demandas da sociedade e do mundo do trabalho; - alto grau de profissionalização; - indissociabilidade entre ensino e pesquisa; - apropriação de um referencial analítico de formação geral que permita a leitura crítica da realidade; - formação de um homem e um profissional detentor de um saber autônomo, capaz de atuar num mundo globalizado e informatizado; - capacidade de atuar em diferentes espaços, a partir de uma sólida formação teóricometodológica, que lhe assegure referenciais de análise e interpretação da realidade brasileira e mundial, bem como para a produção científica autônoma; - domínio das diferentes concepções metodológicas que referenciam a construção de categorias para a investigação e a análise dos objetos de conhecimento próprios das áreas; - capacidade de assumir as implicações éticas e sociais da profissão; - ser capaz de atuar em equipe de profissionais, por meio de atitudes cooperativas; - ser capaz de aplicar e mobilizar conhecimentos, habilidades e atitudes; - ter desempenhos flexíveis a partir dos conhecimentos e habilidades que possui; - dominar conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais que compõem estruturalmente sua área de conhecimento; - considerar que o desenvolvimento de competências é processual e seu trajeto de construção se estende para formação continuada, sendo, portanto, um instrumento norteador do desenvolvimento profissional permanente; - comprometer-se com os valores políticos e éticos inspiradores da sociedade democrática; - pautar-se por princípios da ética democrática: dignidade humana, justiça, respeito mútuo, participação, responsabilidade, diálogo e solidariedade, atuando como profissionais e como cidadãos; - orientar suas escolhas e decisões profissionais por princípios éticos, políticos e por pressupostos epistemológicos coerentes; - reconhecer e respeitar a diversidade em seus aspectos sociais, culturais e físicos; - comprometer-se com o papel social da profissão; 37 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção - adotar uma visão pluralista de sociedade e desenvolver a capacidade de compreender o “outro” – base da ética e da alteridade; - compartilhar saberes com especialistas de diferentes áreas/disciplinas de conhecimento e articular em seu trabalho as contribuições de outras áreas; - participar coletiva e cooperativamente da elaboração, gestão, desenvolvimento e avaliação de projetos, atuando em diferentes contextos da prática profissional; - ser proficiente no uso da Língua Portuguesa em todas as atividades e situações que forem relevantes para seu exercício profissional; - fazer uso das novas linguagens e tecnologias, com habilidade de contínua atualização; - conhecer os processos de investigação que possibilitam o aperfeiçoamento da prática profissional; - usar procedimentos de pesquisa para manter-se atualizado e tomar decisões em relação aos conhecimentos que envolvem a atividade profissional; - utilizar resultados de pesquisa para o aprimoramento de sua prática profissional; - mobilizar competências para acessar, processar, produzir, registrar e socializar conhecimentos e recursos profissionais, incluindo-se o domínio das linguagens que utilizam as tecnologias da comunicação e informação. 4.6.2. Critérios gerais para Seleção de Conteúdos A concepção de conteúdos adotada pela FAM é a de conteúdos como seleção de cultura e, como tal, definir critérios de seleção de conteúdos implica necessariamente em identificar o contexto sociocultural no qual está inserida (sua inserção local e regional), opções de abordagens e concepções teórico-metodológicas, escolha de valores, entre cruzamento de interesses e forças na construção de currículos e em rompimento com a crença na neutralidade científica e política dos sujeitos que escolhem. Os critérios de seleção de conteúdos para os currículos de graduação pautam - se pela: - leitura de contexto e tempo histórico; - adoção da pluralidade e da valorização de diferentes culturas e visões de mundo; - pertinência no mundo do trabalho; - capacidade de gerar relações e “geratividade” de conceitos fundamentais; - prevalência; - relevância; - funcionalidade; - aplicabilidade; - significatividade. Conteúdos de ensino, entendidos como seleção de cultura, são fortemente influenciados pelos interesses dos diferentes atores que configuram o processo de formação geral e profissional dos egressos. No debate sobre conteúdos, os cursos de graduação da FAM consideram as seguintes forças e interesses para definição dos conteúdos do currículo: - políticas públicas de currículo e avaliação; - contexto econômico e produtivo; - demandas do mundo do trabalho; - comunidades científicas e produção de conhecimento nas áreas. 38 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção As orientações do Ensino de Graduação quanto a critérios de seleção de conteúdos dos cursos também privilegiam a definição pelos Colegiados de Cursos das três ordens de conteúdos: conceituais, procedimentais e atitudinais. O entendimento é o de que competências profissionais são desenvolvidas processualmente pela mobilização e escolha, num determinado contexto, de conceitos, habilidades e atitudes e é desta relação, que um desempenho profissional se legitima. Desta forma, os alunos selecionam, dentre as inúmeras possibilidades, conhecimentos, procedimentos e valores para tomada de decisões em uma determinada situação concreta. As três ordens, portanto, são condições para o desenvolvimento de competências. O ensino superior, tradicionalmente, se ocupou e enfatizou a ordem de conteúdos conceituais em detrimento dos demais. Em síntese, as diretrizes pedagógicas do Ensino para os cursos de graduação é a de que os conteúdos sejam selecionados a partir de situações - problemas, simulações da realidade, estudos de casos, problematizações e situações reais, concretas e complexas que permeiam o mundo do trabalho inerente à formação. A partir daí, os conteúdos, ao invés de relacionados na forma de “programações”, devem ser tratados como Tópicos Geradores ligados entre si por relações de significado. Os conteúdos são dotados de prevalência e relevância conforme aparecem na vida real e são tópicos que “geram” novos tópicos, relacionados entre si por uma lógica de conceitos que estruturam uma área de conhecimento. A geratividade e a capacidade de relações entre os conceitos vão compondo, em suma, os mapas conceituais que organizam as unidades curriculares e são construídos coletivamente pelos professores da unidade. A ideia central é que se compreenda a relação que existe entre os conteúdos e como eles compõem uma resolução de problema real e complexa. É a situação concreta que “gera” conteúdos e não “pacotes” de conteúdos já pré-determinados, reservados na memória, que servirão para resoluções de situações profissionais futuras. 4.7. Metodologias de Ensino As metodologias utilizadas para o desenvolvimento dos conteúdos nos cursos superiores de graduação devem partir de situações problemas, estudos de caso, situações reais e concretas que geram conteúdos e trabalhos integrados. A orientação metodológica é a de problematizações em níveis cada vez mais aprofundados de compreensão, que promovam desempenhos flexíveis a partir do que se aprende. Além de saber, o desempenho sugere a aplicação e a mobilização dos saberes constituídos. As metodologias capazes de promover compreensões e desempenhos flexíveis são aquelas que: - consideram os alunos como sujeitos ativos e co-responsáveis por suas aprendizagens; - priorizam atividades significativas, por meio de projetos aplicativos; - consideram que é um determinado contexto que valida ou não a resolução de um problema; - transpõem para o ensino, métodos utilizados na pesquisa da área; - promovem aprendizagens a partir dos modos de produção de conhecimentos na área; - articulam teoria e prática; - trabalham com simulações da realidade e representações; - oportunizam contatos diretos e contextos reais de atuação profissional; 39 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção - promovem aprendizagens baseadas em projetos; - promovem aprendizagens baseadas em problemas; - trabalham com grupos diversificados e equipes multidisciplinares, favorecendo comunidades de aprendizagem; - estabelecem relações de sentido entre conteúdos científicos e realidade; - utilizam o erro como parte integrante da construção de conhecimentos; - consideram os conhecimentos prévios como pontos de partida para construção de novos conceitos; - suscitam questionamentos, aprofundando os níveis de compreensão; - explicitam a seletividade, provisoriedade, relatividade e incompletude dos conteúdos; - solicitam realizações dos alunos, desempenhos, demonstrações de aprendizagens; - explicitam as relações entre tópicos geradores (conteúdos) e metas de compreensão. Os cursos superiores de graduação da FAM concebem a utilização de novas tecnologias como instrumentos que favorecem diversos tipos de acesso a informações e novos percursos de construção de raciocínio e de conhecimento. Nessa abordagem, o aluno é colocado como sujeito de sua própria aprendizagem, pois terá de explicitar suas opções de estudo, os caminhos que percorreu, as fontes de informação que utilizou. Dessa forma, a intervenção pedagógica dos professores é quase individualizada, uma vez que podem considerar os ritmos diferentes de aprendizagem dos alunos e respeitar seus processos próprios de construção de conhecimentos. Ao mesmo tempo que o ensino de graduação oferece efetiva ajuda educativa aos alunos, favorece a interação e a aprendizagem coletiva entre grupos e sujeitos diversos, em espaços presenciais, virtuais e cenários práticos. Desse modo, o significado de interação adquire o sentido de promover verdadeiramente um diálogo e uma troca de experiências entre modos diferentes de aprender, além de uma ressignificação de metodologias ativas de ensino, pois exigem de fato atividade mental construtiva por parte dos alunos. Professores e alunos atuam como mediadores das situações de ensino-aprendizagem, criando oportunidades de interação para que o aluno construa e desenvolva compreensões e competências com autonomia, individual e coletivamente. Desta forma, os cursos superiores da FAM utilizam como estratégias aulas práticas laboratoriais, diversos cenários onde se dá a prática do engenheiro, aulas interativas em ambiente virtual de aprendizagem (plataforma moodle), atividades de autodesenvolvimento, atividades colaborativas, atividades de autoestudo, atividades de estudo dirigido, simulações, estudos de caso, situações-problemas, comunicação via meios virtuais de relacionamentos que promovem a efetiva participação dos alunos com seus grupos. Além disto, há atividades de apoio didático-pedagógico que abrangem ambientação no projeto do curso e suas possibilidades metodológicas, de percursos formativos diferenciados, nivelamento para acompanhamento das atividades, mapeamento das dificuldades dos alunos e encaminhamentos junto a professores específicos, orientação de práticas, de estágios, de aprofundamento de estudos. 4.8. Formas de Acesso ao Curso 40 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção O ingresso dos alunos no curso de Engenharia de Produção, sob qualquer forma, será feito mediante processo seletivo, fixado pelo Conselho Superior Consultivo. Do Processo Seletivo O ingresso nos cursos de graduação e de pós-graduação, sob qualquer forma, é feito mediante processo de seleção fixado pela Faculdade. Parágrafo Único: O ingresso nos cursos sequenciais pode ser realizado sem processo seletivo, na forma indicada pelo respectivo regulamento. As inscrições para o processo seletivo serão abertas em edital, do qual constam: os cursos oferecidos pela Instituição, com as respectivas vagas, os prazos de inscrição, a relação e o período das provas, entrevistas ou análise de currículo escolar, os critérios de classificação e desempate, e demais informações. A divulgação do edital será feita na forma da legislação vigente. As normas de seleção levarão em conta os efeitos desses critérios sobre a orientação do ensino médio, articulando-se com os órgãos normativos dos sistemas de ensino. Da Matrícula A matrícula, ato formal de ingresso no curso e vinculação à Instituição, realizar-se-á em setor próprio, em prazo estabelecido no calendário acadêmico, instruído o requerimento, com a documentação disciplinada pelo Conselho Superior Consultivo. O candidato, classificado, que não se apresentar para matrícula, dentro do prazo estabelecido, com todos os documentos exigidos, perde o direito à matrícula. a) Nenhuma justificativa pode eximir o candidato da apresentação, no prazo devido, dos documentos exigidos, motivo pelo qual, no ato de sua inscrição, deve tomar ciência sobre esta obrigação. b) O eventual pagamento de encargos educacionais não dá o direito à matrícula, caso o candidato não apresente os documentos previstos no edital. A matrícula deve ser renovada nos prazos estabelecidos no calendário acadêmico. a) Ressalvados os casos previstos neste Regimento, a não renovação de matrícula, no prazo regulamentar, implica abandono do curso e desvinculação do aluno da Faculdade. b) O requerimento de matrícula ou de sua renovação é instruído com o contrato de prestação de serviços educacionais e o comprovante de pagamento ou isenção dos encargos educacionais, bem como de quitação de parcelas referentes aos semestres ou ano letivo anterior. Na matrícula seriada, admite-se a dependência de, até, cinco disciplinas, observada a compatibilidade de horários. Pode ser concedido trancamento de matrícula para efeito de, interrompidos os estudos, manter o aluno seu vínculo com a Faculdade e seu direito de renovação de matrícula, após o destrancamento. Ocorrendo vaga, ao longo do curso, pode ser concedida matrícula a aluno graduado ou transferido de curso superior de instituição congênere, nacional ou estrangeira, para prosseguimento de estudos do mesmo ou curso afim, respeitada a legislação em vigor. a) Quando da ocorrência de vagas, pode ser concedida matrícula avulsa, em disciplinas de curso de graduação ou pós-graduação, a alunos não regulares, que 41 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção demonstrarem capacidade de cursá-las com proveito, após processo seletivo prévio, se for o caso. b) A aceitação de transferência de ofício não está sujeita à existência de vagas, na forma da lei. A matrícula de graduados ou de transferidos sujeita-se, ainda: I – ao cumprimento dos prazos fixados no calendário acadêmico e em normas específicas; II – a requerimento, instruído, no que couber, com a documentação exigida, além do histórico escolar do curso de origem, programas e cargas horárias das disciplinas nele cursadas, com os conceitos ou notas obtidos. Parágrafo único: A documentação pertinente a transferência deve ser, necessariamente, original e não pode ser fornecida ao interessado, devendo haver comunicação direta entre as instituições. O aluno transferido, assim como o graduado, está sujeito às adaptações curriculares que se fizerem necessárias, aproveitando os estudos realizados, com aprovação, no curso de origem. Parágrafo Único: O aproveitamento é concedido e as adaptações são determinadas, pelas coordenadorias de cursos, observadas as seguintes e demais normas da legislação pertinente: a) Nenhuma disciplina do currículo pleno do curso pode ser dispensada ou substituída por outra; b) As disciplinas, desdobradas de matérias do currículo, em que o aluno houver sido aprovado no curso de origem, são automaticamente reconhecidas, atribuindo-se-lhes as notas e carga horária obtidas no estabelecimento de origem, dispensando-o de qualquer adaptação e da suplementação de carga horária; c) A verificação, para efeito do disposto da alínea “b”, esgota-se com a constatação de que o aluno foi regularmente aprovado em todas as disciplinas correspondentes a cada matéria; d) Disciplina complementar do currículo pleno do curso de origem pode ser aproveitada, em substituição a congênere, da Faculdade, quando não for inferior a carga horária e, a critério da coordenaria do curso equivalentes os conteúdos formativos; e) Para integralização do curso exige-se carga horária total não inferior à prevista no currículo pleno do curso nesta Faculdade, bem como o cumprimento regular de todas as disciplinas e atividades; f) O cumprimento de carga horária adicional, em termos globais, é exigido para efeito de integralização curricular, em função de carga horária total obrigatória à expedição do diploma. Na elaboração dos planos de adaptação são observados os seguintes princípios gerais: I – a adaptação deve ser processada mediante o cumprimento do plano especial de estudos, que possibilite o melhor aproveitamento do tempo e de capacidade de aprendizagem do aluno; II – quando forem prescritos, no processo de adaptação, estudos complementares, podem estes realizar-se em regime de matrícula especial; 42 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção III – não estão isentos de adaptação os alunos beneficiados por lei especial que lhes assegure a transferência, em qualquer época e independente da existência de vaga, salvo quanto às disciplinas, desdobradas de matérias do currículo mínimo, cursadas com aproveitamento; IV – quando a transferência se processar durante o período letivo, são aproveitados conceitos, notas e frequência, obtidos pelo aluno, na instituição de origem, até a data em que se tenha desligado. Em qualquer época, a requerimento do interessado, a Faculdade concede transferência a aluno nela matriculado. O aproveitamento de estudos pode ser concedido a qualquer aluno, mediante análise, feita pelo coordenador, de seu histórico escolar e programas cursados com êxito. 4.9. Justificativa da Oferta do Curso O curso de Engenharia de Produção foi concebido de forma integrada aos demais cursos da instituição, de modo a fazer parte de um corpo educacional maior, de alta qualidade e com o perfil dinâmico da FAM, comprometida com os resultados quantitativos e qualitativos a que a instituição se propõe, enquanto partícipe do cenário atual da educação superior no Brasil. O curso torna-se mais um espaço privilegiado para a formação da pessoa e do cidadão, que incentiva a reflexão crítica, a criatividade e a interação com a sociedade, visando formação humanística e profissional, por meio do aprofundamento na área de conhecimento das Engenharias. O curso de Engenharia de Produção foi idealizado levando em consideração as demandas locais. Nos últimos anos, na cidade de São Paulo, grandes indústrias manufatureiras deram lugar às pequenas e médias empresas industriais. Tais empresas apresentam um bom potencial inovador, agregando novas tecnologias ao processo produtivo. Também em toda a cidade encontram-se escolas técnicas estaduais que oferecem cursos com afinidade à área elétrica. A rigor, o que norteou a criação do curso de Engenharia de Produção foi a observação da necessidade deste frente às demandas que a FAM identificou no mercado de trabalho, haja vista a sua localização física na área central da cidade de São Paulo com grande concentração de empresas e negócios, além das análises que realizou a partir de dados do CENSO, do PNE, do IBGE e do PIB das várias regiões brasileiras. As mudanças constantes no mundo do trabalho, decorrentes das grandes transformações e inovações tecnológicas demandam o reordenamento social, com necessidade de adequações na área Engenharias. Nesse contexto, torna-se crucial o desenvolvimento de competências e habilidades no engenheiro para a assunção de responsabilidades frente a situações complexas, com capacidade para lidar com eventos inéditos, preparado para tratar de problemáticas socio-políticas, econômicas e financeiras estratégicas. A FAM contempla, na área de exatas, o curso de Engenharia de Produção. As novas relações entre trabalho e conhecimento equacionaram o papel da educação no mundo contemporâneo, exigindo mudanças na formação, capacitação e desenvolvimento de competências, adaptando-as a novos saberes que se produzem e reproduzem, demandando novos perfis profissionais. Assim, faz-se necessário um projeto pedagógico que privilegie 43 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção currículos integrados, mais amplos e flexíveis, capazes de proporcionar o desenvolvimento da pesquisa, da produção do conhecimento, diversidade cultural, da habilidade em formar equipes multiprofissionais e aprendizagens autônomas. Para tanto, a Faculdade contempla a constituição de currículos integrados e integradores; promoção de práticas e espaços interdisciplinares entre cursos da mesma área de conhecimento; integração de conhecimentos básicos e aplicados e integração setorial com a criação de espaços de convivência comum entre estudantes, professores, disciplinas e cenários de prática. Deste modo, e procurando alinhar a Faculdade aos avanços sinalizados pelas Políticas Públicas do Ensino Superior, o currículo do curso de Engenharia de Produção integrado ao Projeto Pedagógico Institucional (PPI), articula-se entre si e garante flexibilidade e trânsito dos alunos na Instituição. O Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção (PPC) é acompanhado, avaliado e atualizado, observando-se as Políticas Públicas de Educação, as Diretrizes Curriculares Nacionais, as inovações nas áreas profissionais, no mundo do trabalho e os avanços das áreas de conhecimento. Essa dinâmica sofre uma releitura constante por meio dos órgãos de apoio do curso (Colegiado de Curso e Núcleo Docente Estruturante), previstos no Plano de Desenvolvimento (PDI). O PPC alinhado ao PDI da instituição fomenta mecanismos efetivos de orientação de alunos, permitindo seu pleno desenvolvimento acadêmico a partir de políticas de ensino como o Core Curriculum, Monitorias e Tutorias. O Core Curriculum é um projeto que tem por objetivo ampliar o repertório analítico cultural do aluno. As core disciplinas são constituídas com base em conteúdos considerados relevantes e significativos para todas as áreas de formação. A Monitoria e Tutoria destinam-se aos alunos de todos os cursos da graduação. O aluno monitor tem oportunidade de vivenciar situações práticas da profissão auxiliando o professor no desenvolvimento da unidade curricular lecionada enquanto a Tutoria destina-se a alunos em dificuldades de progressão nos estudos, auxiliando-o a buscar informações relevantes para solução de problemas e apoio na esfera motivacional. 4.10. Objetivos do Curso O curso de Engenharia de Produção tem como objetivo formar engenheiros com sólida formação matemática, física, tecnológica, econômica e social, capacitando-os para analisar, avaliar, projetar, otimizar e gerenciar, de forma competente e responsável, sistemas formados por pessoas, materiais, equipamentos, recursos financeiros e informações. Em termos mais específicos espera-se que o aluno, ao concluir o curso possa: - Utilizar, com sabedoria, os conhecimentos adquiridos na formação que contempla o estado da arte em engenharia de produção; - Contribuir com o desenvolvimento sustentável do país; - Avaliar o trabalho, os sistemas de produção e os modelos de gerenciamento de produtos e processos com visão crítica, geral e sistemática. - Pesquisar, analisar e elaborar conclusões em problemas específicos de Engenharia de Produção; - Possuir capacidade para enfrentar incertezas; - Aplicar, na resolução de problemas, raciocínio lógico, espacial e matemático. 44 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção - Planejar e executar atividades de implementação e melhoria em sistemas produtivos; - Ser criativo e capaz de contribuir para a inovação; - Executar trabalhos e projetos em equipe, bem como projetos multidisciplinares, interdisciplinares e transdisciplinares; - Exercer liderança de equipes; - Realizar projetos de interesse e em parceria com a comunidade; - Aprender continuamente; - Ser um cidadão que contribuirá para a construção de uma sociedade de respeito e igualdade étnico-racial e que utilizará de sua profissão e da ciência como meios de valorização da vida, sua diversidade e preservação do meio ambiente; - Conhecer e aplicar métodos de gerência, produção e organização de trabalho; - Utilizar as habilidades de comunicação oral e escrita (relatórios, textos, artigos, seminários, monografias) adquiridas, de modo claro e objetivo; - Valorizar o exercício da cidadania cooperativa por meio de atividades de responsabilidade social; - Possuir espírito empreendedor; - Preparar-se para a internacionalização do mercado, familiarizando- se com diferentes culturas; - Agir com ética, responsabilidade e sensibilidade interpessoal. 4.11. Perfil Profissional do Egresso do curso de Engenharia de Produção O curso de Engenharia de Produção da FAM forma um engenheiro de produção com um perfil generalista, capaz de integrar diferentes tecnologias e atuar em diversos segmentos da indústria e do setor de serviços. O futuro profissional deve ter uma postura humanista, crítica e reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais. A dinâmica do setor de produção exige profissionais qualificados e preparados para implementar soluções de gestão da produção de bens e serviços que possam melhorar a eficiência dos processos produtivos, minimizando custos e melhorando a qualidade do produto. Os profissionais da engenharia de produção, pela sua formação altamente especializada, deverão aplicar seus conhecimentos em processos produtivos, saber integrar suas soluções, ter visão gerencial dos sistemas produtivos e desenvolver sua capacidade empreendedora. Durante o curso de Engenharia de Produção, o aluno adquire gradativamente, competências que se somam e o habilitam ao exercício profissional, formando um profissional com o perfil para o exercício das seguintes capacidades e habilidades; - comprometer-se com a ética profissional e visão humanística, com a melhoria da qualidade de vida, com a preservação do meio ambiente e a segurança da sociedade; - dimensionar e integrar recursos físicos, humanos e financeiros a fim de produzir, com eficiência e ao menor custo, considerando a possibilidade de melhorias contínuas; - utilizar ferramental matemático e estatístico para modelar sistemas de produção e auxiliar na tomada de decisões; 45 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção - projetar, implementar e aperfeiçoar sistemas, produtos e processos, levando em consideração os limites e as características das comunidades envolvidas; - prever e analisar demandas, selecionar tecnologias e know-how, projetando produtos ou melhorando suas características e funcionalidade; - incorporar conceitos e técnicas da qualidade em todo o sistema produtivo, tanto nos seus aspectos tecnológicos quanto organizacionais, aprimorando produtos e processos, e produzindo normas e procedimentos de controle e auditoria; - prever a evolução dos cenários produtivos, percebendo a interação entre as organizações e os seus impactos sobre a competitividade; - acompanhar os avanços tecnológicos, organizando-os e colocando-os a serviço da demanda das empresas e da sociedade; - compreender a inter-relação dos sistemas de produção com o meio ambiente, tanto no que se refere à utilização de recursos escassos quanto à disposição final de resíduos e rejeitos, atentando para a exigência de sustentabilidade; - utilizar indicadores de desempenho, sistemas de custeio, bem como avaliar a viabilidade econômica e financeira de projetos; - de gerenciar e otimizar o fluxo de informação nas empresas utilizando tecnologias adequadas. 4.12. Funções e Áreas de Atuação no Mercado de Trabalho O ramo da engenharia que gerencia os recursos humanos, financeiros e materiais para aumentar a produtividade de uma empresa. O engenheiro de produção é peca fundamental em indústrias e empresas de quase todos os setores. Ele une conhecimentos de administração, economia e engenharia para racionalizar o trabalho, aperfeiçoar técnicas de produção e ordenar as atividades financeiras, logísticas e comerciais de uma organização. Define a melhor forma de integrar mão de obra, equipamentos e matéria-prima, a fim de avançar na qualidade e aumentar a produtividade. O perfil multidisciplinar desse profissional, que tem sólida base matemática e é treinado para encarar problemas de maneira global, abre o leque de opções de trabalho. O engenheiro de produção entende de todo o processo produtivo, e por isso tem uma vaga garantida não apenas na indústria, mas também em empresas prestadoras de serviço, lojas de varejo, área de turismo, finanças, telecomunicação e saúde. 4.13. Estrutura Curricular O atendimento às diretrizes pedagógicas deve se configurar como um sistema, de modo que os diferentes elementos que o constituem mantenham entre si uma articulação funcional. Nesse sentido, cada parte só tem razão de existir em relação orgânica com as demais partes constitutivas do currículo e em relação a este como um todo. A concepção de currículo assumida pela FAM para seus cursos superiores presenciais e a distancia, portanto, é a de currículos integrados, prevendo em sua organização a integração vertical e a horizontal. Para esse efeito, as unidades curriculares são os componentes-chaves dos cursos superiores, assumindo-se como unidades mínimas, indivisíveis, dos currículos. As unidades curriculares foram pensadas de forma a promoverem uma articulação entre 46 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção conteúdos de ensino, objetivando uma visão globalizadora e não fragmentada de conhecimento, além de um pensamento mais complexo e sistêmico. A configuração curricular pretende que seja percebida a relação de cada unidade curricular com o todo do curso, contextualizadas na organização e na arquitetura do sistema. A unidade curricular surge da necessidade de se sistematizar o conhecimento de forma a situá-lo, produzi-lo e aplicá-lo, bem como da preocupação em manter o conhecimento global, e nessa perspectiva a ideia de projeto supera a concepção de um compartimento de conhecimentos, fixos nas tradicionais disciplinas, imóveis e acabados. Há que se contemplar também o critério de flexibilidade previsto na legislação atual, de modo que o currículo desenhado possibilite, a partir de dados obtidos por meio de avaliações sistemáticas, adequações curriculares sem os entraves burocráticos atualmente em vigor. Além disso, é importante prever flexibilidade para que o aluno possa construir o seu projeto de estudos, respeitadas as habilidades e competências que já desenvolveu em sua trajetória estudantil e/ou profissional. Desta forma, o processo de definição da organização curricular na FAM é norteado pelas seguintes questões: De que forma as unidades curriculares se integram na configuração do sistema curricular? Que modelo curricular corresponde às concepções de ciência, de conhecimento e de educação, definidas para o curso? Qual organização curricular pode subsidiar a formação de profissionais que possam contribuir efetivamente, na busca de soluções para os problemas sociais? Que projeto de formação subsidiará o desenvolvimento das competências necessárias para a participação profissional efetiva no contexto da sociedade? Como será observado o critério de flexibilidade curricular previsto na LDB (Lei 9.394/96)? Como será contemplado o estudo das questões inter e transdisciplinares, complexas, emergentes, difíceis de serem inseridas em unidades específicas? O projeto de currículos integrados, elaborado com base nos princípios orientadores do PDI, deverá explicitar o papel de cada unidade curricular no contexto geral da formação profissional e das possíveis interfaces com outras áreas do conhecimento. Para tanto, constarão de cada projeto elaborado pelo(s) professor(es) da(s) unidades curriculares, aprovado pela Coordenação de Cursos, e com validade até que seja necessário proceder a reformulações e, conseqüentemente, à nova aprovação, os seguintes elementos: Ementa: é a súmula dos conteúdos que constituem a unidade curricular. Estabelecem relações entre as competências a serem desenvolvidas no curso e as relações entre conteúdos de ensino que integram as bases da unidade curricular; Bibliografia básica e complementar: a bibliografia básica é essencial ao desenvolvimento da unidade curricular. Constitui-se de títulos clássicos acerca dos conteúdos tratados e leva em conta a base conceitual dos conhecimentos da área. A bibliografia complementar é selecionada de forma a garantir o desenvolvimento e aprofundamento de temas específicos relevantes, bem como de apresentar as mais recentes pesquisas e investigações científicas que envolvem a área na atualidade. Cabe ao professor levantar os 47 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção recursos disponíveis na biblioteca e, se necessário, dentro dos períodos institucionais previstos, sugerir aquisição ou ampliação do acervo disponível ao coordenador de curso e à Diretoria Acadêmica. Orientados por políticas que priorizam contínua revisão de implantação dos projetos de formação, os Colegiados de Cursos, junto ao Núcleo Docente Estruturante, reavaliam continuamente a necessidade social dos cursos, reformulam perfis profissiográficos, adequam seus objetivos gerais e específicos e, a partir daí, propõem currículos que: - articulem teoria e prática; - relacionem metodologias de pesquisa nas áreas a ensino das áreas; - promovam compreensões a partir dos conhecimentos; - mobilizem competências; - partam de simulações e problematizações reais e complexas do mundo do trabalho como geradoras dos conteúdos de ensino. Nos currículos e projetos pedagógicos dos cursos de graduação entrecruzam-se cinco eixos temáticos de formação, formando “comunidades de aprendizagens” cujos agrupamentos de alunos se diversificam. A ideia é criar novos tempos e espaços de formação: 1 – Formação Geral: este eixo relaciona conhecimentos, habilidades e atitudes que a FAM entende como formadoras do aluno graduando, para além dos conteúdos próprios e específicos do curso que escolheu. As unidades curriculares de formação geral e humanística objetivam uma formação generalista, desenvolvendo uma “educação para o pensar”, a partir dos raciocínios próprios das áreas de conhecimento, e de uma atitude posicionada, responsável e crítica do aluno perante o contexto histórico, social, econômico e cultural que vive. 2 – Formação Profissional: composto por unidades curriculares integradas pelo critério da identidade profissional. Alunos de cursos diferentes aprendem, juntos, unidades curriculares que os identificam num determinado perfil profissional. O objetivo é aprender, em equipes diversificadas e com “olhares” diferentes, a mesma profissão. Os grupos são compostos por alunos de diferentes cursos, mas que vão exercer atividades profissionais semelhantes; 3 – Formação na Área: é o eixo que relaciona unidades e componentes curriculares cujo foco é a área de conhecimento a qual pertence determinado curso. O objetivo é aprender no agrupamento “área” conteúdos de ensino comuns, incrementando a formação de indivíduos capazes de atuar em equipes multiprofissionais, além de metodologias de pesquisa relacionadas à produção dos conhecimentos da área; 4 – Formação Específica: é o eixo que relaciona os conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais específicos do curso que o aluno escolheu. Neste nível de agrupamento, os alunos se relacionam conforme o critério “curso”, convivendo com uma comunidade que o acompanha durante todo o percurso de formação. Defendemos, com este formato curricular de ensino de graduação, aprendizagens em diferentes grupos de formação, saberes de natureza mais geral em relação com saberes na área e com aqueles típicos de formação profissional, sem, contudo, perder de vista os saberes que identificam o objeto de estudo específico do curso escolhido pelo aluno. A perspectiva é de um currículo que combina unidade e diversidade, preocupando-se com os valores e conhecimentos humanísticos gerais e com a sólida formação profissional, relacionando comum e específico, universal e particular. 48 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção A FAM optou, dessa forma, por um modelo curricular e um projeto pedagógico que articula, nos cursos que oferece, um profissional generalista com um especialista, visando-lhe um exercício alternativo de funções, numa visão de associar ensino à pesquisa e teoria à prática. Sendo assim, a definição dos componentes que integram os currículos dos cursos de graduação é de fundamental importância, pois devem proporcionar espaços efetivos de realização destas propostas. Identificamos como componentes curriculares dos cursos de graduação: 1 – Unidade Curricular: é a mínima unidade dos currículos de graduação, é indivisível e objetiva diminuir a fragmentação de conhecimentos e as fronteiras entre os professores, além de promover maior integração dos conteúdos. As unidades curriculares possuem 160h e são compostas por conteúdos de ensino que, em relação recíproca, dão sentido ao desenvolvimento de competências profissionais; 2 – Práticas Profissionais: são componentes curriculares que objetivam o desenvolvimento de competências profissionais e a construção de conhecimentos e habilidades “na experiência” e “sobre a experiência”. As práticas privilegiam diferentes espaços, cenários, simulações da realidade, promovendo a mobilização de conhecimentos para situações reais e complexas; 3 – Práticas de Ensino: são componentes curriculares que objetivam o desenvolvimento de competências profissionais e a construção de conhecimentos e habilidades “na experiência” e “sobre a experiência”. As práticas privilegiam diferentes espaços, cenários, simulações da realidade, promovendo a mobilização de conhecimentos para situações reais e complexas; 4 – Projetos Integrados: cumprem o papel de projetos aplicativos e mobilizadores de compreensões a partir do “saber fazer” e da aprendizagem baseada em projetos, além de agirem como recurso curricular que integra e confere significado às diversas unidades curriculares que compõem o módulo; 5 – Estágios: são os componentes curriculares que implicam um contato direto com as atividades profissionais do curso, exigindo aplicação a situações reais e concretas, conferindo uma qualificação para o exercício profissional, agindo como recurso curricular que integra os módulos que compõem o curso e dá sentido ao todo; 6 – Atividades Complementares: são componentes curriculares que complementam a formação dentro e fora da Faculdade, com carga – horária definida no projeto pedagógico de cada curso. As atividades externas cumprem o objetivo de valorizar a autonomia e gestão da formação pelo próprio aluno, promover uma ampliação de sua visão política, cultural e artística, incentivar sua participação em eventos profissionais, eventos científicos, cursos, palestras, seminários, congressos, conferências, oficinas oferecidas por entidades educacionais, estudantis ou profissionais; públicas ou privadas, reconhecidas pela Instituição. As atividades internas são oferecidas pelos cursos de graduação e tem como objetivos ampliar o repertório do aluno e contribuir para uma visão interdisciplinar, promovendo um movimento entre os cursos. Cumprem uma função importante de mobilidade curricular, propiciando atualizações, aprofundamentos, retomadas, aceleração e nivelamento de conteúdos. Em síntese, a concepção de currículo defendida pelo ensino de graduação da FAM é a de currículo integrado, mobilizador de competências, com foco na aprendizagem do aluno e no desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes. Tal formato curricular implica num 49 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção ensino voltado para a compreensão, preocupado com competências e desempenhos flexíveis, em diversos contextos, a partir dos conhecimentos prévios dos alunos. As metodologias de ensino privilegiam as atividades significativas, a construção do conhecimento em espiral, com níveis cada vez mais complexos de profundidade, problematizações, práticas pedagógicas em grupo, metodologias de pesquisa como práticas de ensino, acompanhamentos individuais e avaliações continuadas da aprendizagem. Os espaços coletivos e as políticas de acompanhamento individual e de orientação de seus alunos e de seus cursos permitem que a FAM responda às necessidades da vida política e cultural, identificando seu currículo ao contexto que lhe dá forma e o define. As práticas pedagógicas no ensino de graduação têm como ponto de partida os conhecimentos prévios dos alunos que numa concepção metodológica teórico-prática, objetiva ascendê-los para conhecimentos científicos, aplicáveis na sociedade e no mundo do trabalho. Os conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais são planejados e trabalhados por meio de comunidades de aprendizagens diferenciadas, implicando necessariamente na criação, proposição, intervenção, elaboração de projetos, no desenvolvimento de potencialidades e na construção efetiva de competências pessoais e profissionais. Os currículos da FAM estão continuamente em processo de debate e avaliação, o que implica reiterar constantemente seus princípios com o corpo docente e discente, analisar sua relevância social e responder aos desafios e aos novos perfis que se desenham na comunidade científica. A partir das diretrizes gerais para organização curricular dos cursos de graduação da FAM, as políticas de ensino estabelecem os critérios para flexibilidade curricular; integralização curricular; interdisciplinaridade; articulação entre teoria e prática; para que os cursos, de forma colegiada, pensem seus projetos pedagógicos, observando suas especificidades. 4.13.1. Flexibilidade Curricular Os projetos pedagógicos dos cursos de graduação da FAM possuem currículos inovadores que rompem com a cultura do tipo “mosaico” e com a excessiva fragmentação e sobreposição de conhecimentos. Os cursos de graduação são compostos por módulos. Os módulos são compostos por unidades curriculares, projetos integrados, práticas profissionais. As unidades curriculares são compostas por perfis de competências definidas no coletivo. Os módulos são organizados em ciclos e não possuem sequência pré-definida ou um único percurso de formação. A estrutura curricular, desta forma, rompe com a linearidade e com pré-requisitos, respeitando ritmos diferentes de aprendizagem e agrupamentos diversos, configurando “comunidades diversificadas de aprendizagem”. Os módulos são organizados a partir da articulação dos cursos e das áreas, o que significa que existem módulos comuns quanto ao eixo-curso, eixo-área e eixo-formação profissional. A ideia principal é estreitar as fronteiras entre os conhecimentos, promovendo uma visão mais abrangente e sintética do currículo, respeitando os critérios da integração, interdisciplinaridade, significação e relações entre as partes, numa proposta de currículo em rede. 50 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção O fato de pertencer a diversos grupos de formação (comunidades de aprendizagem) permite ao aluno a ampliação de visões de mundo, habilidades de convivência, trabalho em equipes multidisciplinares, vivências e experiências reais que implicarão em atitudes éticas, de reconhecimento da diversidade cultural e social, da inclusão e do respeito às diferenças. Os componentes curriculares foram pensados e definidos na lógica de assegurar diferentes espaços de formação e diversificação das formas de aprender, propondo situações simuladas, articulação teoria-prática, mobilização de conceitos, conhecimentos construídos “na” e “sobre” a experiência, sólida fundamentação teórico-científica, métodos, fontes, evidências e instrumentais de pesquisa das áreas de conhecimento. Estão estruturados sob a forma de: unidades curriculares, práticas profissionais, projetos integrados, estágios e atividades complementares. A proposta de atividades complementares amplia significativamente a flexibilidade curricular, uma vez que cria um currículo optativo e interdisciplinar, permitindo atualizações de conteúdos, enriquecimento científico e profissional, propiciando aprofundamentos, retomadas, aceleração e nivelamento de conteúdos. Por fim, vale ressaltar que o formato curricular da graduação em rede cria condições para que os alunos transitem por cursos diferentes, obtendo certificações diversas. É possível aproveitar módulos de cursos superiores de tecnologia em outros cursos tecnológicos, módulos de bacharelados em cursos tecnológicos, etc. propiciando múltiplas formas de combinação e de percursos formativos, ampliando as perspectivas de educação continuada e permanente. 4.13.2. Integralização Curricular O formato modular dos cursos permite que a lógica entre os conteúdos de ensino seja a relação que estabelecem entre si e não a linearidade e o pré-requisito, princípios característicos de currículos seriados. Desta forma, o módulo é parte constituinte de um curso, mas carrega consigo uma terminalidade que confere sentido aos elementos curriculares que o compõem. Esta peculiaridade permite que não haja uma sequência rígida e pré-determinada de módulos, mas inúmeras alternativas de combinações, diferenciando tempos de formação conforme as demandas dos alunos. A oferta dos módulos para os alunos de graduação parte de um planejamento estratégico da FAM que congrega número de alunos, unidades curriculares comuns e interrelação entre cursos. Neste sentido, os alunos podem integralizar seus currículos, respeitando suas disponibilidades econômicas, de tempo e de ritmos de aprendizagem. A unidade curricular, diferentemente da disciplina, permite que o aluno realize seus estudos de forma menos entrecortada, criando a opção de cursar uma ou duas unidades curriculares. A essa oportunidade diferenciada de integralização, soma-se o caráter eletivo das atividades complementares e os estágios, possibilitando que os alunos dediquem mais ou menos tempo (mínimo de 200h) por semestre para seus estudos. Desta forma, os projetos pedagógicos dos cursos definem tempo mínimo e tempo máximo de integralização curricular, redimensionando a tradicional concepção de duração. Além destes aspectos, é importante salientar as possibilidades de trânsito entre cursos que os currículos da FAM oferecem. Os percursos de formação passam por “redes comunicantes” que permitem aos alunos o aproveitamento de módulos de um curso para 51 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção outro, ampliando as possibilidades de combinação de novos cursos, gerando novas certificações, educação continuada e permanente. Esta realidade envolve os cursos superiores de tecnologia, licenciaturas e bacharelados, a partir de muitas alternativas de composição e continuidades. 4.13.3. Interdisciplinaridade A FAM entende ser de fundamental importância a aplicação do conceito da interdisciplinaridade no processo ensino-aprendizagem, já que o termo significa uma relação de reciprocidade,o que pressupõe uma atitude diferente a ser assumida frente ao problema do conhecimento.Corresponde à substituição de uma concepção fragmentária para uma concepção unitária do ser humano. Além disso, é importante que os estudantes percebam como os conteúdos escolhidos para o curso se combinam e se relacionam, caracterizando uma aprendizagem que prevê o desenvolvimento de múltiplos raciocínios e interpretações sobre um mesmo objeto de estudo. Neste sentido, pode-se afirmar que a interdisciplinaridade caracteriza-se pela intensidade das trocas entre especialistas e pelo grau de integração real das unidades curriculares do curso, no interior do projeto pedagógico da instituição de ensino superior. Assim, este projeto pedagógico de curso propõe as seguintes ações para efetivação da interdisciplinaridade: Construção, em equipe interdisciplinar, de conteúdo para atividades integradoras e de auto estudo; Organização de espaços de discussão docente para estabelecer o interrelacionamento entre as diversas unidades curriculares que compõem o currículo do curso e discutir a elaboração dos seus planos de ensino e aprendizagem; Implementação dos Projetos Integrados como mecanismos de integração entre unidades curriculares e conteúdos, dando sentido ao todo do curso; Integração teoria e prática por meio de programas como: iniciação científica, estágio supervisionado, práticas profissionais, atividades complementares, além das próprias unidades curriculares, por meio do desenvolvimento do material didático e de projetos que busquem assegurar desempenhos de compreensão nos alunos. 4.13.4. Articulação da Teoria com a Prática No curso de Engenharia de Produção, a articulação teoria-prática baseia-se na tese segundo a qual o conhecimento deve emergir da prática e a ela ser reconduzido a partir da reflexão teórica. Trata-se de enfatizar o estudo e a reflexão epistemológica sobre a construção dos conhecimentos no contexto real em que se dá a prática da profissão. Para isto, as metodologias sócio-interativas darão uma importante contribuição. No curso de Engenharia de Produção serão desenvolvidas metodologias ativas do processo ensinoaprendizagem, como instrumentos de desenvolvimento do discente, disseminando também a cultura da iniciação e produção científica, da discussão, do debate e do levantamento de situações-problema para análise crítica. Para promover a articulação teoria-prática, a organização curricular dos cursos de graduação da FAM preveem projetos integrados, práticas profissionais, atividades 52 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção complementares e estágios, em diferentes cenários de atuação profissional do Engenheiro e nos espaços laboratoriais da FAM. Na concepção curricular, teoria e prática estão relacionadas na totalidade do curso: preenchendo as unidades curriculares; nas atividades propostas nos materiais didáticopedagógicos; na análise de situações-problemas reais e complexas; nos desempenhos de compreensão esperados do aluno; nas competências que o aluno deve desenvolver em seu percurso formativo, nas práticas e nos laboratórios de ensino. 4.14. Conteúdos Curriculares A definição dos conteúdos desenvolvidos no curso de Engenharia de Produção da FAM partiu de premissas teóricas, onde a elaboração curricular leva em conta a análise da realidade, operada com referenciais específicos, tais como: sócio-antropológico, que considera os diferentes aspectos da realidade social em que o currículo será aplicado; psicológico, que se volta para o desenvolvimento cognitivo do aluno; epistemológico, que se fixa nas características próprias das diversas áreas do saber tratadas pelo currículo; pedagógico, que se apropria do conhecimento gerado na sala de aula em experiências prévias. Além disso, o desenvolvimento metodológico dos conteúdos requer estratégias que mobilizem e desenvolvam várias competências cognitivas básicas, como a observação, compreensão, argumentação, organização, análise, síntese, comunicação de ideias, planejamento, memorização etc. Ao selecionar os conteúdos, os professores trabalham conforme suas visões de mundo, suas ideias, suas práticas, suas representações sociais. Toda prática educativa apresenta determinado conteúdo. A questão maior é saber quem escolhe os conteúdos, a favor de quem e como está o seu ensino. Para tanto, os docentes do curso de Engenharia de Produção da FAM irão: tomar como referência a prática profissional, analisar criticamente as formas de seleção e organização dos objetivos e conteúdos, assim como o seu significado no processo de ensino, identificando qual a concepção de homem, mundo e educação que estão orientando essa prática; discutir a importância da determinação dos objetivos como elementos que orientam o processo, envolvendo a seleção de conteúdos, procedimentos, avaliação e definindo o tipo de relação pedagógica a ser estabelecida; considerar que o conteúdo só adquire significado quando se constitui em um instrumental teórico-prático para a compreensão da realidade do aluno, tendo em vista a sua transformação. O curso de Engenharia de Produção está estruturado em unidades curriculares, cujos conteúdos estão classificados em três campos interligados de formação: Conteúdos de Formação Básica: relacionados com estudos antropológicos, sociológicos, filosóficos, psicológicos, ético-profissionais, políticos, comportamentais, econômicos, bem como os relacionados com as tecnologias da comunicação e da informação e 53 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção das ciências jurídicas, metodologia científica e tecnológica, comunicação e expressão, informática, expressão gráfica, matemática, física, fenômenos de transporte, mecânica dos sólidos, eletricidade aplicada, química, ciência e tecnologia dos materiais, administração, economia, ciências do ambiente e humanidades e cidadania; Conteúdos de Formação Profissional: relacionados com um subconjunto coerente dos tópicos: algoritmos e estruturas de dados, bioquímica, ciência dos materiais, circuitos elétricos, circuitos lógicos, compiladores, construção civil, controle de sistemas dinâmicos, conversão de energia, eletromagnetismo, eletrônica analógica e digital, engenharia do produto, ergonomia e segurança do trabalho, estratégia e organização, físico-química, geoprocessamento, geotecnia, gerência de produção, gestão ambiental, gestão econômica, gestão de tecnologia, hidráulica, hidrologia aplicada e saneamento básico, instrumentação, máquinas de fluxo, matemática discreta, materiais de construção civil, materiais de construção mecânica, materiais elétricos, mecânica aplicada, métodos numéricos, microbiologia, mineralogia e tratamento de minérios, modelagem, análise e simulação de sistemas, operações unitárias, organização de computadores, paradigmas de programação; pesquisa operacional, processos de fabricação, processos químicos e bioquímicos, qualidade, química analítica, química orgânica, reatores químicos e bioquímicos, sistemas estruturais e teoria das estruturas, sistemas de informação; sistemas mecânicos, sistemas operacionais, sistemas térmicos, tecnologia mecânica, telecomunicações, termodinâmica aplicada, topografia e geodésia, transporte e logística. Conteúdos de Formação Específica: estudos opcionais de caráter transversal e interdisciplinar para o enriquecimento do perfil do formando. Constituem-se em extensões e aprofundamentos dos conteúdos do núcleo de conteúdos profissionalizantes, bem como de outros conteúdos destinados a caracterizar modalidades. Estes conteúdos, consubstanciando o restante da carga horária total, constituem-se em conhecimentos científicos, tecnológicos e instrumentais necessários para a definição das modalidades de engenharia e devem garantir o desenvolvimento das competências e habilidades estabelecidas nas diretrizes curriculares nacionais. Além do exposto acima, os conteúdos curriculares são contemplados pelo dimensionamento da carga horária das unidades curriculares, coerência dos conteúdos curriculares com o perfil do egresso, coerência das unidades curriculares do curso com as DCNs, atualização dos conteúdos curriculares e adequação da bibliografia. a) Dimensionamento da Carga Horária das Unidades Curriculares O currículo do Curso de Engenharia de Produção da FAM possui carga horária total de 4.220 horas-relógio. Será desenvolvido em sistema modular semestral, durante 20 semanas, e em dez semestres. Para dimensionamento dessa carga-horária, a concepção de conteúdos adotada pela FAM é a de conteúdos como seleção de cultura e, como tal, a definição de critérios para seleção de conteúdos e de cargas-horárias correspondentes implicou, necessariamente, em identificar: o contexto sociocultural no qual o curso está inserido (sua inserção local e regional); as opções de abordagens e concepções teórico-metodológicas; a escolha de valores; o entrecruzamento de interesses e forças na construção de currículos; o rompimento da crença na neutralidade científica e política dos sujeitos que escolhem os conteúdos. 54 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Na estrutura curricular, pode ser observado que todas as unidades curriculares do curso possuem 160h (cento e sessenta horas). Para dimensionamento dessa carga-horária em unidades curriculares, a concepção de conteúdos adotada pela FAM é a de conteúdos como seleção de cultura e, como tal, a definição de critérios para seleção de conteúdos e de cargashorárias correspondentes implicou, necessariamente, em identificar: o contexto sociocultural no qual o curso está inserido (sua inserção local e regional); as opções de abordagens e concepções teórico-metodológicas; a escolha de valores; o entrecruzamento de interesses e forças na construção de currículos; o rompimento da crença na neutralidade científica e política dos sujeitos que escolhem os conteúdos. Os critérios de seleção de conteúdos para os currículos de graduação pautam–se pela: - leitura de contexto e tempo histórico; - adoção da pluralidade e da valorização de diferentes culturas e visões de mundo; - pertinência no mundo do trabalho; - capacidade de gerar relações e “geratividade” de conceitos fundamentais; - prevalência; - relevância; - funcionalidade; - aplicabilidade; - significatividade. Conteúdos de ensino, entendidos como seleção de cultura, são fortemente influenciados pelos interesses dos diferentes atores que configuram o processo de formação geral e profissional dos egressos. No debate sobre conteúdos, os cursos de graduação da FAM consideram as seguintes forças e interesses para definição dos conteúdos do currículo: - políticas públicas de currículo e avaliação; - contexto econômico e produtivo; - demandas do mundo do trabalho; - comunidades científicas e produção de conhecimento nas áreas. As orientações do Ensino de Graduação quanto a critérios de seleção de conteúdos dos cursos também privilegiam a definição pelos Colegiados de Cursos das três ordens de conteúdos: conceituais, procedimentais e atitudinais. O entendimento é o de que competências profissionais são desenvolvidas processualmente pela mobilização e escolha, num determinado contexto, de conceitos, habilidades e atitudes e é desta relação, que um desempenho profissional se legitima. Desta forma, os alunos selecionam, dentre as inúmeras possibilidades, conhecimentos, procedimentos e valores para tomada de decisões em uma determinada situação concreta. As três ordens, portanto, são condições para o desenvolvimento de competências. O ensino superior, tradicionalmente, se ocupou e enfatizou a ordem de conteúdos conceituais em detrimento dos demais. Em síntese, as diretrizes pedagógicas do Ensino para os cursos de graduação é a de que os conteúdos sejam selecionados a partir de situações- problemas, simulações da realidade, estudos de casos, problematizações e situações reais, concretas e complexas que permeiam o mundo do trabalho inerente à formação. A partir daí, os conteúdos, ao invés de relacionados na forma de “programações”, devem ser tratados como Tópicos Geradores ligados entre si por relações de significado. Os conteúdos são dotados de prevalência e relevância conforme 55 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção aparecem na vida real e são tópicos que “geram” novos tópicos, relacionados entre si por uma lógica de conceitos que estruturam uma área de conhecimento. A geratividade e a capacidade de relações entre os conceitos vão compondo, em suma, os mapas conceituais que organizam as unidades curriculares e são construídos coletivamente pelos professores da unidade. A ideia central é que se compreenda a relação que existe entre os conteúdos e como eles compõem uma resolução de problema real e complexa. É a situação concreta que “gera” conteúdos e não “pacotes” de conteúdos já pré-determinados, reservados na memória, que servirão para resoluções de situações profissionais futuras. b) Coerência dos Conteúdos Curriculares com o Perfil do Egresso Partiu-se do pressuposto de que o engenheiro tem como atribuições essenciais a compreensão de questões científicas, técnicas, sociais, econômicas e financeiras, em âmbito nacional e internacional, nos diferentes modelos de organização, com o domínio das competências funcionais, com forte viés empreendedor. Com este propósito, o currículo do curso de Engenharia de Produção apresenta uma proposta multidisciplinar, propiciando uma conjugação de saberes, o aperfeiçoamento e a atualização técnico-científica, primando por uma formação na área de tecnologia, humanística, da gestão, do empreendedorismo e, com espírito científico e consciente da ética profissional. c) Coerência das Disciplinas do Curso com as Diretrizes Curriculares Nacionais O currículo do curso de Engenharia de Produção da FAM foi estruturado para atender a Resolução CNE/CES nº 11, de 11/03/2002, que fixa as diretrizes curriculares nacionais para os cursos de Engenharia. Também, levou-se em consideração na estruturação do currículo a educação multidisciplinar e humanística, qualificando o aluno para o exercício da engenharia, e capacitando-o para planejar, organizar, liderar e dirigir as atividades de gestão das organizações, com vistas ao empreendedorismo. O currículo do curso abrange um conjunto de unidades curriculares e de atividades, incluindo os eixos de formação básica, específica e teórico-prática, que constituem um ciclo comum e outro específico, formado por conteúdos que favoreçam os conhecimentos científicos, tecnológicos e instrumentais que caracterizam a profissão. d) Atualização dos Conteúdos Curriculares e Adequação da Bibliografia A adequação e atualização dos conteúdos curriculares levam em consideração os objetivos do curso, o perfil do egresso e, principalmente, as inovações tecnológicas e do mundo do trabalho, considerando que vivemos na era do conhecimento. Nesse sentido, a elaboração dos planos de ensino das unidades curriculares do currículo do Curso de Engenharia de Produção é feita com base nas ementas do projeto pedagógico do curso, de modo que os conteúdos programáticos abranjam completamente os temas constantes nas Diretrizes Curriculares Nacionais e estejam em constante indagação frente aos problemas da obsolescência e da rapidez da produção científica e intelectual da área. Quanto à atualização dos conteúdos curriculares, a Coordenação do Curso de Engenharia de Produção e o Núcleo Docente Estruturante (NDE), a cada semestre, receberão propostas dos professores solicitando alterações e justificando-as. Uma vez analisadas e 56 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção aprovadas pelo Colegiado do Curso passarão para homologação do Conselho Superior Consultivo e vigorarão no semestre letivo seguinte. Para aprovação das propostas de alterações no plano de ensino, o Colegiado do Curso e o Núcleo Docente Estruturante leva em consideração a sua fundamentação e a sua adequação ao perfil de egresso que orienta o projeto pedagógico do curso. As bibliografias básicas e complementares das unidades curriculares são renovadas durante o processo semestral de atualização dos planos de ensino, conforme projeto pedagógico do curso e política de atualização do acervo bibliográfico. Nas reuniões de planejamento com os professores são discutidas as inovações da área, bem como as contribuições de novos autores e pesquisadores com suas respectivas abordagens. A perspectiva é que, coletivamente, se construa e atualize os conteúdos de ensino do curso, que haja uma coerência teórica e uma ação coordenada dos professores sobre os alunos. 4.15. Matriz Curricular O curso de Engenharia de Produção contempla, em sua estrutura curricular, conteúdos de ensino que atenderão aos seguintes eixos interligados: formação fundamental, geral ou humanística; formação profissional, para o aluno obter habilitação profissional ou titulação acadêmica, incluindo estágio; formação complementar ao campo principal de estudo; formação especializada ou aprofundamento de estudos; e atividades acadêmicas complementares. O currículo do curso foi concebido dentro das teorias mais recentes e inovadoras de currículos integrados. Parte da premissa de diminuir as fronteiras tão marcadas entre os conhecimentos que a disciplina impõe. A ideia fundamental é reduzir os isolamentos provocados pelas disciplinas e a fragmentação dos conhecimentos por meio de novos formatos curriculares que favoreçam uma organização de conteúdos de ensino de maneira mais interrelacionada e significativa. Dessa forma, o currículo do curso de Engenharia abrange uma organização de conteúdos de ensino estruturados em tópicos geradores e mapas conceituais, que foram estruturados em unidades curriculares. As unidades curriculares foram projetadas para constituírem a mínima unidade do currículo, isto é, não serem divisíveis em disciplinas. O objetivo é proporcionar aos estudantes uma visão mais integrada dos conteúdos, rompendo com a excessiva fragmentação causada pelas tradicionais disciplinas. A unidade curricular é um formato bastante coerente e adequado ao ensino superior e à educação de adultos, uma vez que permite o autoestudo integrado dos conceitos fundamentais do curso, a partir de disparadores de aprendizagem que problematizam estudos de caso, situações-problemas, simulações de situações e ambientes reais da profissão. Cada unidade curricular enfeixa um conjunto estratégico de tópicos fundamentais, relacionados uns aos outros pela ideia de derivação, ou geratividade. A proposta é oferecer visões mais globalizadoras dos conteúdos do curso, complexidade de pensamento e formulações de sínteses. As unidades curriculares promovem, também, maior oportunidade de flexibilização curricular, uma vez que não possuem uma sequência rígida e linear, prédeterminada e única. Elas possibilitam percursos formativos diversos, pois não são relacionadas pelo princípio do pré-requisito, mas sim por uma relação de sentido, na qual a construção do 57 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção conhecimento se dá pela elaboração e reelaboração constante de compreensões e não pelo simples acúmulo. Dessa forma, o currículo se caracteriza, de fato, por flexibilidade de itinerários de formação e se configura como um todo sistêmico que oferece sentido e significado ao aluno. Os períodos letivos são semestrais, caracterizados por um módulo que contem duas unidades curriculares de 160h/a (cento e sessenta horas), totalizando 320h/a por semestre. A integralização dos 10 (dez) módulos, ou das 20 (vinte) unidades curriculares do curso, dá direito ao diploma. A organização curricular do curso contempla também Atividades Complementares que guardam relação com as unidades curriculares oferecidas. As atividades serão desenvolvidas ao longo do curso e são destinadas a promoverem a interdisciplinaridade, a resgatarem as experiências do educando, a promoverem nivelamento de aprendizagem e ambientação no curso. Podem abrigar ainda atividades de aprimoramento, atualização tecnológica, eventos culturais e científicos, tendências na área e estudos avançados. A integralização curricular será feita pelo sistema modular, com a oferta de unidades curriculares em semestres de vinte semanas, respeitado o mínimo de duzentos dias letivos anuais. A duração das unidades curriculares é de 20 (vinte) semanas cada. Às unidades curriculares e atividades complementares, são acrescidos como componentes curriculares obrigatórios as práticas profissionais e o estágio supervisionado. A organização curricular do curso de Engenharia de Produção, além das concepções epistemológicas e conceituais defendidas acima, foi inspirada de acordo com os princípios básicos fixados pelo Parecer CES/CNE nº 776/97, que aprovou as normas gerais para a fixação das Diretrizes Curriculares Nacionais, para os cursos de graduação, em decorrência da Lei n° 9.394, de 20/12/96 (LDB): evitar o prolongamento desnecessário da duração dos cursos de graduação; incentivar uma sólida formação geral, necessária para que o futuro graduado possa vir a superar os desafios de renovadas condições de exercício profissional e de produção do conhecimento, permitindo variados tipos de formação e habilitações diferenciadas em um mesmo programa; estimular práticas de estudo independente, visando uma progressiva autonomia profissional e intelectual do aluno; encorajar o reconhecimento de habilidades, competências e conhecimentos adquiridos fora do ambiente escolar, inclusive os que se refiram à experiência profissional julgada relevante para a área de formação considerada; fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a investigação individual e coletiva, assim como os estágios e a participação em atividades de extensão; incluir orientações para a condução de avaliações periódicas que utilizem instrumentos variados e sirvam para informar docentes e discentes acerca do desenvolvimento das atividades didáticas. garantir processos de avaliação formativa e continuada da aprendizagem. Antes de apresentar o currículo do curso de Engenharia de Produção, destacamos alguns pontos relevantes que tem influência direta no currículo. 58 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção O curso de Engenharia de Produção da Faculdade das Américas apresenta em sua estrutura curricular os seguintes componentes curriculares: Módulos, Unidades Curriculares, Projeto Integrado, Core Curriculum, Práticas Profissionais, Atividades Complemantares, Estágio Supervisionado e Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Dentre as atividades que integram a estrutura curricular do curso estão: a) LIBRAS: prevista no Decreto nº 5626/2005 é oferecida aos alunos semestralmente, em caráter eletivo e optativo. É disponibilizado na estrutura curricular, como core curriculum, com carga horária de 40 horas. 1 - Conforme Lei nº 11.645 de 10/03/2008 e Resolução CNE/CP nº 01 de 17/06/2004, a temática História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena e os conteúdos de Relações ÉtnicoRaciais estão inclusas nas unidades curriculares e é um módulo do core curriculum, disponibilizado na estrutura curricular, em caráter optativo aos alunos, com carga horária de 40 horas. 2 - Conforme Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto nº 4.281 de 25 de junho de 2002, a Educação Ambiental se integra aos conteúdos do curso de modo transversal, contínuo e permanente. Está relacionada a diversas unidades curriculares e é, também, um módulo do core curriculum, disponibilizado na estrutura curricular, em caráter optativo aos alunos, com carga horária de 40 horas. 3 - Conforme Resolução nº 1, de 30 de Maio de 2012, Direitos Humanos compõem os conteúdos de ensino das disciplinas do curso, bem como é oferecido como componente curricular de caráter eletivo e optativo. É um módulo do core curriculum, disponibilizado na estrutura curricular, com carga horária de 40 horas. b) Currículo do Curso O currículo do curso de Engenharia de Produção abrange unidades curriculares ordenadas, semestralmente, em módulos, considerando o encadeamento lógico de conteúdos e atividades de forma sistêmica e integrada. Inclui os conteúdos prescritos nas Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Engenharia. Na representação abaixo está a lógica da organização didática do curso de Engenharia de Produção, na constituição de seus dez módulos. Engenharia de Produção Curso: Carga Horária Total: 4.220 horas Tempo de Integralização: Módulo: Mínimo: 10 semestres Máximo: 18 semestres Análise de Custos CH Unidade Curricular Modelagem Física e Matemática para Produção 160 h Unidade Curricular Planejamento e controle de custos 160 h 59 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Prática Profissional Projeto Integrado Física 80 h Aplicação de Matemática em Sistemas de Custos 20 h Módulo: Análise em Sistema e de Produção Industrial CH Unidade Curricular Gestão de Qualidade 160 h Unidade Curricular Metodologias de Produção e Tecnologias de Processos 160 h Prática Profissional Laboratório Integrado de Fabricação Mecânica 80 h Qualidade em processos 20 h Projeto Integrado Módulo: Análise em Planejamento e Controle da Produção CH Unidade Curricular Administração e estratégias de produção 160 h Unidade Curricular Planejamento e controle da produção 160 h Projeto Integrado Administração e controle da produção 20 h Core Curriculum 80 h Core Curriculum Módulo: Análise em Produção Competitiva CH Unidade Curricular Estratégias de negócios e competitividade 160 h Unidade Curricular Gestão de Sistemas de Tecnologia da Informação 160 h Prática Profissional Laboratório Integrado de Tecnologia da Informação e Redes Industriais 80 h Tecnologia da Informação e Competitividade 20 h Projeto Integrado Módulo: Análise em Logística e Transporte CH Unidade Curricular Sistemas de Estoque e Sistemas de Transporte 160 h Unidade Curricular Logística 160 h Prática Profissional Laboratório Integrado de Logística e Estoques 80 h Transporte e Logística 20 Projeto Integrado Módulo: Análise em Gestão de Empresas CH Unidade Curricular Gestão Ambiental, Higiene e Segurança do Trabalho 160 h Unidade Curricular Organização do Trabalho e Gestão de Recursos Humanos 160 h Gestão Industrial 20 Projeto Integrado Módulo: Modelagem Física e Matemática CH Unidade Curricular Ferramentas de Cálculo 160 h Unidade Curricular Mecânica Geral e Química Tecnológica 160 h Prática Profissional Laboratório de Mecânica e Química 80 h Módulo: Unidade Curricular Gestão de Riscos Análise de Decisões e Riscos CH 160 h 60 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Unidade Curricular Core Curriculum Módulo: Aplicações de Cálculo em Engenharia 160 h Core Curriculum 80 h Automação Industrial CH Unidade Curricular Automação Industrial 160 h Unidade Curricular Conversão de Energia e Instalações Elétricas 160 h Prática Profissional Laboratório Integrado de Instalações e Máquinas Elétricas 80 h Trabalho de Conclusão de Curso 80 h Estágio Profissional 150 h TCC Estágio Profissional Módulo: Manutenção de Projetos CH Unidade Curricular Gestão da Manutenção, Legislação e Ética 160 h Unidade Curricular Gestão de Projetos e Empreendedorismo 160 h Trabalho de Conclusão de Curso 80 h Estágio Profissional 150 h CARGA HORÁRIA TOTAL – UNIDADE CURRICULAR 3200 h CARGA HORÁRIA DE LABORATÓRIO INTEGRADO 480 h CARGA HORÁRIA DE PROJETO INTEGRADO 120 h CARGA HORÁRIA DE CORE CURRICULUM 160 h ATIVIDADES COMPLEMENTARES 100 h TCC 160 h ESTÁGIO PROFISSIONAL 300 h TCC Estágio Profissional RESUMO DOS COMPONENTES CURRICULARES TOTAL DA CARGA HORÁRIA EM HORAS 4.220 c) Ementário e Bibliografia A carga horária do Curso de Engenharia de Produção é de 4.220 horas, sendo 3.200 horas em Unidades Curriculares; 160 horas de Core Curriculum; 300 horas de Estágio Profissional; 100 horas de Atividades Complementares; 120 horas de Projeto Integrado; 480 horas de Práticas Profissionais – Laboratório Integrado e 160 horas de Trabalho de Conclusão de Curso - TCC. A seguir, a relação de unidades curriculares com as respectivas ementas e bibliografias. Unidade Curricular: Modelagem Física e Matemática para Produção Ementa: Conjuntos e Funções; O corpo ordenado dos números reais; Funções numéricas; Análise gráfica de funções; Sistemas de Medidas; Dimensões das Grandezas Físicas; Notação científica; Algarismos significativos e ordens de grandeza. Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Bibliografia Básica: Earl, W. Swokowsky. Cálculo com geometria analítica. 2ª edição, São Paulo. Makron Books. 1994 STEINBRUCH, Alfredo; WINTERLE, Paulo. Álgebra linear. 2ª edição, São Paulo. Makron Books, 1987 Sears e Zemansky . Física: Estática e Dinâmica. 10ªedição, São Paulo. LTC. 2003 Bibliografia Complementar: RUZZI, Maurizio. Física moderna: teorias e fenômenos.2. ed.Curitiba: Intersaberes, 2012. HALLIDAY, D., RESNICK, Robert. Física. 5.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003. 4 v. BONAFINI, Fernanda Cesar. Matematica. São Paulo, Prentice Hall, 2012 MACEDO, Luiz Roberto Dias. Tópicos de matemática aplicada. Curitiba: IBPEX, 2006. THOMAS, George B., FINNEY, Ross L. Cálculo. 10.ed. São Paulo: Addison Wesley, 2002. 2 v. Unidade Curricular: Planejamento e controle de custos Ementa: Aplicação prática de conceitos relacionados à física e matemática. Bibliografia Básica: ASSAF NETO, A.. Matemática financeira e suas aplicações. 12.ed. São Paulo: Atlas, 2012 CREPALDI, Silvio. A. Curso básico de contabilidade de custos. São Paulo: Atlas, 2010. LEONE, George S. G.. Custos: planejamento, implantação e controle. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2013. Bibliografia Complementar: BORNIA, Antonio. Análise gerencial de custos: aplicação em empresas modernas. 3.ed. São Paulo:Atlas, 2010. FONTOURA, Fernando. Gestão de custos: uma visão integradora e prática dos métodos de custeio. São Paulo: Atlas, 2013. OLIVEIRA, Luís. Gestão estratégica de custos: textos, casos práticos e testes com as resposta. 8.ed. São Paulo: Atlas, 2012. 62 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção SOUZA, Marcos. Gestão de custos: uma abordagem integrada entre contabilidade, engenharia e administração. São Paulo: Atlas, 2009. VICECONTI, Paulo. Contabilidade de Custos: um enfoque direto e objetivo. 10.ed. São Paulo: Saraiva, 2008. Unidade Curricular: Prática Profissional de Física Ementa: Articular competências e habilidades adquiridas nas unidades curriculares do 1° semestre relacionadas aos conceitos de Física voltados ao aperfeiçoamento da prática profissional. Bibliografia Básica: Earl, W. Swokowsky. Cálculo com geometria analítica. 2ª edição, São Paulo. Makron Books. 1994 STEINBRUCH, Alfredo; WINTERLE, Paulo. Álgebra linear. 2ª edição, São Paulo. Makron Books, 1987 Sears e Zemansky . Física: Estática e Dinâmica. 10ªedição, São Paulo. LTC. 2003. Bibliografia Complementar: RUZZI, Maurizio. Física moderna: teorias e fenômenos.2. ed.Curitiba: Intersaberes, 2012. HALLIDAY, D., RESNICK, Robert. Física. 5.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003. 4 v. BONAFINI, Fernanda Cesar. Matematica. São Paulo, Prentice Hall, 2012 MACEDO, Luiz Roberto Dias. Tópicos de matemática aplicada. Curitiba: IBPEX, 2006. THOMAS, George B., FINNEY, Ross L. Cálculo. 10.ed. São Paulo: Addison Wesley, 2002. 2 v. Unidade Curricular: Projeto Integrado de Aplicação de Matemática em sistemas de custos Ementa: Para esta unidade curricular deverá ser realizado um “projeto integrado de módulo”, sobre a orientação de um professor. Através deste projeto, o aluno deverá articular competências e habilidades adquiridas nas unidades curriculares do 1º semestre relacionados ao planejamento e controle de custos, aplicando conceitos relacionados à física e matemática. 63 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Bibliografia Básica: ASSAF NETO, A.. Matemática financeira e suas aplicações. 12.ed. São Paulo: Atlas, 2012 MARTINS, Petrônio Garcia. Administração de Materiais e recursos patrimoniais. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 2009. SCHAFRANSKI, Luiz Erley; TUBINO, Dalvio Ferrari. Simulação empresarial em gestão de produção: desenvolvendo um laboratório de planejamento e controle da produção através de Jogos Empresariais. São Paulo: Atlas, 2013. Bibliografia Complementar: BLAT, Adriano. Análise de balanços. São Paulo: Pearson, 2010. FERREIRA, José Antonio Stark. Contabilidade de custos. São Paulo: Pearson, 2007. HORNGREN,Charles T.; DATAR, Srikant M.; FOSTER, George. Contabilidade de Custos: uma abordagem gerencial. 11.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004. V.1 MEGLIORINI, E. Custos. São Paulo: Pearson, 2001. SCHIER, Carlos Ubiratan da Costa. Gestão de Custos. 2.ed. Curitiba, Ibpex, 2013 Unidade Curricular: Gestão de Qualidade Ementa: Perdas no sistema produtivo; indicadores OEE e OPE; ferramentas de qualidade; ciclo de melhoria; controle estatístico; custos da qualidade; gestão da qualidade. Bibliografia Básica: ACADEMIA PEARSON. Gestão da qualidade. São Paulo: Pearson, 2011. CARVALHO, Marly M.; PALADINI, Edson P. Gestão da qualidade: teoria e casos. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. COSTA, Antonio F. B. Controle estatístico da qualidade. 2.ed. [Reimpr.] São Paulo: Atlas, 2012. Bibliografia Complementar: CARPINETTI, Luiz. Gestão da qualidade: conceitos e técnicas. 2.ed. Atlas, 2012. MONTGOMERY, Douglas C. Introdução ao controle estatístico da qualidade. 4.ed.[Reimpr.] Rio de Janeiro: LTC, 2009. PALADINI, Edson. Avaliação estratégica da qualidade. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2011. 64 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção TOLEDO, José Carlos de; BORRÁS, Miguel Ángel Aires; MERGULHÃO, Ricardo Coser; MENDES, Glauco Hen. Qualidade: gestão e métodos. Rio de Janeiro: LTC, 2013. Unidade Curricular: Metodologias de Produção e Tecnologias de Processos Ementa: Materiais metálicos ferrosos e não-ferrosos. Uso de instrumentos de medição: paquímetro, micrômetro, relógio comparador e transferidor. Projeção ortogonal e desenho de conjunto. Cotagem de desenho e tolerância geométrica. Processos de fabricação: torno, furadeira, fresadora, retífica, serra, esmeril, limas e guilhotina. Bibliografia Básica: CUNHA, L. B. Elementos de máquinas. [Reimpr.] Rio de Janeiro: LTC, 2013. FERRARESI, Dino. Fundamentos da usinagem dos metais. [Reimpr.] São Paulo: Edgard Blucher, 2013. RIBEIRO, Arlindo S.; DIAS, Carlos T. Desenho técnico moderno. 4.ed. Rio de Janeiro: 2014. Bibliografia Complementar: ALVES, José Luiz Loureiro. Instrumentação, controle e automação de processos. 2.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010. DUNN, William C. Fundamentos de instrumentação industrial e controle de processos. Porto Alegre: Bookman, 2013. FITZPATRICK, Michael. Introdução aos processos de usinagem: série Tekne. Porto Alegre: Bookman, 2013. PAIM, Rafael. Gestão de processos: pensar, agir e aprender. Porto Alegre: Bookman, 2009. SLACK, Nigel. Gerenciamento de operações e de processos. 2.ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. Unidade Curricular: Laboratório Integrado em Fabricação Mecânica Ementa: Aplicação prática de conceitos relacionados à produção mecânica Bibliografia Básica: CUNHA, L. B. Elementos de máquinas. [Reimpr.] Rio de Janeiro: LTC, 2013. DINIZ, A. E. Tecnologia da usinagem dos materiais. 8.ed. São Paulo: Artliber, 2013. MELCONIAN, Sarkis. Elementos de máquinas. 8.ed. São Paulo: Érica, 2013. 65 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Bibliografia Complementar: ALVES, José Luiz Loureiro. Instrumentação, controle e automação de processos. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010. DUNN, William C. Fundamentos de instrumentação industrial e controle de processos. Porto Alegre: Bookman, 2013. FITZPATRICK, Michael. Introdução aos processos de usinagem: Série Tekne. Porto Alegre: Bookman, 2013. PAIM, Rafael. Gestão de processos: pensar, agir e aprender. Porto Alegre: Bookman, 2009. SLACK, Nigel. Gerenciamento de operações e de processos. 2.ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. Unidade Curricular: Projeto Integrado de Qualidade em Processos Ementa: Para esta unidade curricular deverá ser realizado um “projeto integrado de módulo”, sobre a orientação de um professor. Através deste projeto, o aluno deverá articular competências e habilidades adquiridas nas unidades curriculares 3º semestre, integrando conceitos de gestão de qualidade e metodologias de produção e tecnologias de processos. Bibliografia Básica: COLLINS, J. Projeto mecânico de elementos de maquinas. Rio de Janeiro: LTC, 2014. FERRARESI, Dino. Fundamentos da usinagem dos metais. [Reimpr.] São Paulo: Edgard Blucher, 2013. MELCONIAN, Sarkis. Elementos de máquinas. 10.ed. São Paulo: Érica, 2012. Bibliografia Complementar: FLICK, Uwe. Qualidade na pesquisa qualitativa: coleção Pesquisa Qualitativa. Porto Alegre: ArtMed, 2009. O'HANLON, TIM. Auditoria de qualidade. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2009. ROBLES JR., Antonio. Custos da qualidade. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2008. TACHIZAWA, Takeshy. Organização flexível: qualidade na gestão por processos. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2006. TOLEDO, José Carlos de; BORRÁS, Miguel Ángel Aires; MERGULHÃO, Ricardo Coser; MENDES, Glauco Hen. Qualidade: gestão e métodos. Rio de Janeiro: LTC, 2013. Unidade Curricular: Administração e Estratégia de Produção Ementa: 66 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Visão geral da administração da produção e operações; produtividade nas organizações; sistemas produtivos; localização de empresas; capacidade; tempos e métodos; layout; manutenção; inovações e metodologias japonesas e americanas; gestão de pessoas; estratégia de produção; administração de materiais; cadeia de suprimentos e logística; qualidade; meio ambiente. Bibliografia Básica: CORRÊA, Henrique L.; Corrêa, C. A. Administração de produção e operações: manufatura e serviços: uma abordagem estratégica. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2012. SLACK, N., et al. Administração da produção. 3.ed.São Paulo: Atlas, 2009. TUBINO, Dalvio Ferrari. Planejamento e controle da produção. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2009. Bibliografia Complementar: ANTUNES, Junico. Sistemas de produção: conceitos e práticas para projetos e gestão da produção enxuta. Porto Alegre: Bookman, 2008. DENNIS, Pascal. Produção lean simplificada: um guia para entender o sistema de produção mais poderoso do mundo. 2.ed. Porto Alegre: Bookman, 2008. LAUGENI, Fernando. Administração da produção. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2005. PAIVA, Ely. Estratégia de produção e de operações: conceitos, melhores práticas, visão de futuro. 2.ed. Porto Alegre: Bookman, 2009. TEIXEIRA, Rafael. Estratégia de produção: 20 Artigos clássicos para aumentar a competitividade da empresa. Porto Alegre: Bookman, 2014. Unidade Curricular: Planejamento e Controle da Produção Ementa: Definições básicas: Planejamento e controle da produção. Previsão de demanda. Planejamento mestre de produção. Planejamento e controle de estoque. Roteiro de produção. Seqüenciamento e emissão de ordens MRP I e II. Toyotismo: Kanban, Just In Time e Teoria das restrições. Bibliografia Básica: CORREA, H. L. Gianesi, I. G. N. Caon, M. Planejamento, programação e controle da produção. 5.ed. [Reimpr.] São Paulo: Atlas, 2014. GAITHER, Norman; FRAZIER, Greg. Administração da produção e operações. 8. ed. São Paulo: Pioneira, 2002. TUBINO, Dalvio Ferrari. Planejamento e controle da produção: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 67 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Bibliografia Complementar: BEZERRA, C. A. Técnicas de planejamento, programação e controle da produção: aplicações em planilhas eletrônicas. Curitiba: Intersaberes, 2013. LELLIS, E. C. Administração da produção. São Paulo: Pearson, 2012. PARANHOS FILHO, M. Gestão da produção industrial. Curitiba: Ibpex, 2012. RITZMAN, R. P., KRAJEWSKI, L. J. Administração da produção e operações. 8.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2009. SILVA, R. O. Teorias da administração. 2.ed. São Paulo: Pearson, 2013. Unidade Curricular: Projeto Integrado em Administração e Controle da Produção Ementa: Para esta unidade curricular deverá ser realizado um “projeto integrado de módulo”, sobre a orientação de um professor. Através deste projeto, o aluno deverá articular competências e habilidades adquiridas nas unidades curriculares do 2º semestre integrando conceitos de planejamento, administração, estratégias e controle da produção. Bibliografia Básica: BIO, Sergio Rodrigues. Sistemas de informação: um enfoque gerencial. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2008. RITZMAN, Larry P.; KRAJEWSKI, Lee J. Administração da produção e operações. 8. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2009. SCHAFRANSKI, Luiz Erley; TUBINO, Dalvio Ferrari. Simulação empresarial em gestão de produção: desenvolvendo um laboratório de planejamento e controle da produção através de jogos empresariais. São Paulo: Atlas, 2013. Bibliografia Complementar: ANTUNES, Junico. Sistemas de produção: conceitos e práticas para projetos e gestão da produção enxuta. Porto Alegre: Bookman, 2011. BEZERRA, C. A. Técnicas de planejamento, programação e controle da produção: aplicações em planilhas eletrônicas. Curitiba: Intersaberes, 2013. PAIVA, Ely. Estratégia de produção e de operações: conceitos, melhores práticas, visão de futuro. Porto Alegre: Bookman, 2008. PARANHOS FILHO, M. Gestão da produção industrial. Curitiba: Ibpex, 2012. TEIXEIRA, Rafael. Estratégia de produção: 20 Artigos clássicos para aumentar a competitividade da empresa. Porto Alegre: Bookman, 2014. Unidade Curricular: Estratégias de Negócios e Competitividade Ementa: 68 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Visão sistêmica. Estratégias competitivas e ambientes de negócios. Ambientes concorrenciais. Competitividade, estratégias de negócios e gestão contemporânea. Bibliografia Básica: ARANTES, Eliezer da Costa. Gestão Estratégica. [Reimpr.] São Paulo: Saraiva, 2013. CERTO, Samuel C.; PETER, J. Paul. Administração estratégica: planejamento e implantação da estratégia. 3.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2010. FARO, Fatima; FARO, Ricardo. Competitividade no comércio internacional: acesso das empresas brasileiras aos mercados globais. São Paulo: Atlas, 2010. Bibliografia Complementar: FARIA, Maria Bruno. Criatividade e inovação nas organizações: desafios para a competitividade. São Paulo: Atlas, 2013. OLIVEIRA, Djalma. Revitalizando a empresa: a nova estratégia de reengenharia para resultado e competitividade: conceitos, metodologia, práticas. São Paulo: Atlas, 1996. OLIVEIRA, Djalma. Administração estratégica na prática: a competitividade para administrar o futuro das empresas. 8.ed. São Paulo: Atlas, 2013. SILVA, Fernando Só e. Competitividade em segurança empresarial: gestão de processos, da qualidade dos serviços e da inovação. São Paulo: Atlas, 2010. ZOGBI, Edson. Competitividade através da gestão da inovação. São Paulo: Atlas, 2008. Unidade Curricular: Gestão de Sistemas de Tecnologia da Informação Ementa: Tecnologia da informação; sistemas de informação; sistemas integrados de gestão empresarial (ERP); definindo um sistema ERP; arquitetura dos sistemas ERPs; ciclo de vida de um sistema ERP; implantação de um sistema ERP. Bibliografia Básica: CAIÇARA JR., Cicero. Sistemas integrados de gestão ERP: uma abordagem gerencial. 3ª ed. IBPEX, Curitiba, 2012. REZENDE, Denis Alcides; ABREU, Aline França de. Tecnologia da informação aplicada a sistemas de informação empresariais: o papel estratégico da informação e dos sistemas de informação nas empresas. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2013. SOUZA, C. A., SACCOL, A. Z. Sistemas ERP no Brasil: teoria e casos. São Paulo: Atlas, 2012. 69 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Bibliografia Complementar: BELMIRO, J. Sistemas de informação. São Paulo: Pearson, 2012. CAIÇARA JUNIOR, C. Informatica, internet e aplicativos. Curitiba: Ibpex, 2007. DEITEL, H. M. E-business e e-comerce para administradores. São Paulo: Pearson, 2004. LAUDON, K. C., LAUDON, J. P. Sistemas de informação gerencial. 9.ed. São Paulo: Pearson, 2011. OLIVEIRA, F. B. Tecnologia da informação e comunicação. São Paulo: Pearson, FGV, 2007. Unidade Curricular: Prática Profissional em Laboratório Integrado de Tecnologia da Informação e Redes Industriais Ementa: Aplicação prática de conceitos relacionados à tecnologia e redes Bibliografia Básica: CORREA, H. L. Gianesi, I. G. N. Caon, M. Planejamento, programação e controle da produção. 5.ed. [Reimpr.] São Paulo: Atlas, 2014. GAITHER, Norman; FRAZIER, Greg. Administração da produção e operações. 8. ed. São Paulo: Pioneira, 2002. TUBINO, Dalvio Ferrari. Planejamento e controle da produção: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009. Bibliografia Complementar: BELMIRO, J. Sistemas de informação. São Paulo: Pearson, 2012. CAIÇARA JUNIOR, C. Informatica, internet e aplicativos. Curitiba: Ibpex, 2007. DEITEL, H. M. E-business e e-comerce para administradores. São Paulo: Pearson, 2004. LAUDON, K. C., LAUDON, J. P. Sistemas de informação gerencial. 9.ed. São Paulo: Pearson, 2011. OLIVEIRA, F. B. Tecnologia da informação e comunicação. São Paulo: Pearson, FGV, 2007. Unidade Curricular: Projeto Integrado em Tecnologia da Informação e Competitividade Ementa: Para esta unidade curricular deverá ser realizado um “projeto integrado de módulo”, sobre a orientação de um professor. Através deste projeto, o aluno deverá articular competências e habilidades adquiridas nas unidades curriculares do 4º semestre integrando conceitos de tecnologia da informação e negócios e competitividade. 70 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Bibliografia Básica: CARVALHO, M.M. LAURINDO, F.J.B. Estratégia competitiva: dos conceitos à implementação. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2012. DAY, George S.; SCHOEMAKER, Paul J.H.; GUNTHER, Robert E. Gestão de tecnologias emergentes: a visão da Wharton School. Porto Alegre: Bookman, 2003. SANTOS, Aldemar de Araujo. ERP e sistemas de informações gerenciais: inclui exemplos de práticas com ERP (Enterprise Resource Planning) e programas BI em análises para decisões. São Paulo: Atlas, 2013. Bibliografia Complementar: BELMIRO, J. Sistemas de informação. São Paulo: Pearson, 2012. FARIA, Maria Bruno. Criatividade e inovação nas organizações: desafios para a competitividade. São Paulo: Atlas, 2013. OLIVEIRA, F. B. Tecnologia da informação e comunicação. São Paulo: Pearson, FGV, 2007. SILVA, Fernando Só e. Competitividade em segurança empresarial: gestão de processos, da qualidade dos serviços e da inovação. São Paulo: Atlas, 2010. ZOGBI, Edson. Competitividade através da gestão da inovação. São Paulo: Atlas, 2008. Unidade Curricular: Sistemas de Estoque e Sistemas de Transporte Ementa: Entendimento dos processos logísticos e compreender como a gestão da demanda impacta na cadeia de suprimentos. Conhecer estratégias, objetivos e políticas para administrar estoques, compreendendo os sistemas de estoque e as técnicas de administração de estoques. Compreender os canais de distribuição e suas propriedades. Entender os fatores que afetam os meios de transportes. Compreender os modais de transportes e os componentes do sistema de distribuição. Conhecer tecnologias de informações aplicadas à administração da frota. Compreender os custos logísticos envolvendo sistemas de estoque e transporte Bibliografia Básica: CHOPRA, Sunil; MEINDL, Peter. Gestão da cadeia de suprimentos: estratégia, planejamento e operação. 4.ed. São Paulo: Pearson-Prentice Hall, 2011. DIAS, Marco Aurélio. Logística, transporte e infraestrutura: armazenagem, operador logístico, gestão via TI e multimodal. São Paulo: Atlas, 2012. NOVAES, Antonio G. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. 3.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 71 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Bibliografia Complementar: CHING, Hong. Gestão de estoques na cadeia de logística integrada: supply chain. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2010. NOCERA, R. J. Planejamento e controle de projetos. Santo André, SP: Editora RJN, 2010. IYER, Ananth. A Gestão da cadeia de suprimentos da Toyota: uma abordagem estratégica aos princípios do sistema Toyota de produção. Porto Alegre: Bookman, 2011. JACOBS, Robert. Administração de operações e da cadeia de suprimentos. 13.ed. São Paulo: AMGH, 2012. SIMCHI-LEVI, David. Cadeia de suprimentos: projeto e gestão. 3.ed. Porto Algre: Bookman, 2010. WANKE, Peter. Gestão de estoques na cadeia de suprimento: decisões e modelos quantitativos. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2011 Unidade Curricular: Logística Ementa: Visão geral da logística integrada e o gerenciamento da cadeia de suprimentos. Compreender os processos logísticos e a estratégias para a cadeia de suprimentos. Entender como as organizações se relacionam e as atividades de um operador logístico. Conhecer tecnologias de informação e de comunicação aplicadas à logística. Possibilidades e restrições no contexto atual de economia globalizada. Bibliografia Básica: BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: logística empresarial. [Reimpr.] Porto Alegre: Bookman, 2010. BERTAGLIA, Paulo R. Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2009. PIRES, Sílvio R. I. Gestão da cadeia de suprimentos: conceitos, estratégia, práticas e casos. 2.ed. [Reimpr.] São Paulo: Atlas, 2013. Bibliografia Complementar: CORONADO, Osmar. Logística integrada: modelo de gestão. [Reimpr.] São Paulo: Atlas, 2013. GURGEL, Floriano de Amaral. Logística industrial. São Paulo: Atlas, 2008. NOGUEIRA, Amarildo. Logística empresarial: uma visão local com pensamento globalizado. São Paulo: Atlas, 2012. . WANKE, Peter. Gerência de operações: uma abordagem logística. São Paulo: Atlas, 2010. 72 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção WANKE, Peter. Logística e transporte de cargas no Brasil: produtividade e eficiência no Século XXI. São Paulo: Atlas, 2010. Unidade Curricular: Prática Profissional em Laboratório Integrado de Logística e Estoques Ementa: Aplicação prática de conceitos relacionados à logística e estoques. Bibliografia Básica: BERTAGLIA, Paulo R. Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento. 2.ed São Paulo: Saraiva, 2009. CHOPRA, Sunil; MEINDL, Peter. Gestão da Cadeia de Suprimentos: estratégia, planejamento e operação. 4.ed. São Paulo: Pearson-Prentice Hall, 2011. NOVAES, Antonio G. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. 3.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. Bibliografia Complementar: JACOBS, Robert. Administração de operações e da cadeia de suprimentos. 13.ed. São Paulo: AMGH, 2012. NOGUEIRA, Amarildo. Logística empresarial: uma visão local com pensamento globalizado. São Paulo: Atlas, 2012. SIMCHI-LEVI, David. Cadeia de suprimentos: projeto e gestão. 3.ed. Porto Alegre: Bookman, 2010. WANKE, Peter. Gerência de operações: uma abordagem logística. São Paulo: Atlas, 2010. WANKE, Peter. Logística e transporte de cargas no Brasil : produtividade e eficiência no Século XXI. São Paulo: Atlas, 2010. Unidade Curricular: Projeto Integrado de Transporte e Logística Ementa: Para esta unidade curricular deverá ser realizado um “projeto integrado de módulo”, sobre a orientação de um professor. Através deste projeto, o aluno deverá articular competências e habilidades adquiridas nas unidades curriculares do 5º semestre, integrando conceitos de logística e sistemas de estoque e sistema de transportes. Bibliografia Básica: BERTAGLIA, Paulo R. Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2009. CHOPRA, Sunil; MEINDL, Peter. Gestão da Cadeia de Suprimentos: estratégia, planejamento e operação. 4.ed. São Paulo: Pearson-Prentice Hall, 2011. 73 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção GONÇALVES, Paulo Sérgio. Logística e cadeia de suprimentos: o essencial. São Paulo: Manole, 2013. Bibliografia Complementar: IYER, Ananth. A Gestão da cadeia de suprimentos da Toyota: uma abordagem estratégica aos princípios do sistema Toyota de produção. Porto Alegre: Bookman, 2010. NOGUEIRA, Amarildo. Logística empresarial: uma visão local com pensamento globalizado. São Paulo: Atlas, 2012. SIMCHI-LEVI, David. Cadeia de suprimentos: projeto e gestão. 3.ed. Porto Alegre: Bookman, 2010. WANKE, Peter. Logística e transporte de cargas no Brasil: produtividade e eficiência no Século XXI. São Paulo: Atlas, 2010. WNAKE, Peter. Gerência de operações: uma abordagem logística. São Paulo: Atlas, 2010. Unidade Curricular: Gestão Ambiental, Higiene e Segurança do Trabalho Ementa: Sistemas de gestão ambiental – ISO 14001. Programas ambientais: energia, resíduos sólidos, poluentes atmosféricos, efluentes e água. Trabalho: definições e evolução histórica. Valorização da atividade laboral na sociedade. A importância da satisfação no trabalho. Acidentes e doenças do trabalho. Normas técnicas de segurança e higiene no trabalho. Aspecto legal e técnico-prevencionista do acidente. Perícias e Laudos. Bibliografia Básica: HARRINGTON, H. J.; Knigt, A. A implementação da ISO 14000: como atualizar o SGA com eficácia. São Paulo: Atlas editora, 2001. PHILIPPI JR A.; Romero, M. A.; Bruna, G. C.; Curso de Gestão Ambiental. Barueri: Manole editora, 2006. VIEIRA, S. I. Manual de Saúde e Segurança do Trabalho. São Paulo. Ltr. 2ª Ed. 2008. Bibliografia Complementar: Organização Internacional para Padronização. ISO. ISO 14001:2004 - Sistemas de Gestão Ambiental. BISSO, E. M. Segurança do trabalho. São Paulo: Editora Brasiliense, Coleção Primeiros Passos, 1998. SOUNIS, E. Manual de higiene e medicina do trabalho. 3. ed. rev. São Paulo: Ícone, 1991. 74 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção RODRIGUES, M. V. C.; Qualidade de vida no trabalho: evolução e análise no nível gerencial. Petrópolis: Vozes, 1998. SANTOS, L. M. M. Avaliação ambiental de processos industriais. São Paulo: Signus editora, 2006. Unidade Curricular: Organização do Trabalho e Gestão de Recursos Humanos Ementa: As formas de relações do trabalho; visão geral da gestão de pessoas; a importância das pessoas nas organizações; desenvolvimento pessoal; trabalho em equipe; gestão participativa; sistemas e subsistemas de recursos humanos praticados nas organizações; equipe de trabalho e relacionamento interpessoal; cultura, valores, atitudes e percepção; ética, cidadania e diversidade. Bibliografia Básica: CHIAVENATTO, I. Gestão de pessoas. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Campus, 2008. DUBRIN, A. J. Fundamentos do comportamento organizacional. São Paulo: Thomson, 2003. JULIO, C. A. A arte da estratégia. São Paulo: Negócio, 2005. Bibliografia Complementar: MARRAS, J. P. Administração de recursos humanos. São Paulo: Futura, 2000. ULRICH, D. Os campeões de recursos humanos 7. ed. São Paulo: Futura, 2002. MARX, Roberto. Organização do Trabalho Para a Inovação. Atlas, 2007. DWYER, Tom; MAGGI, Bruno; CRUZ Caruzo, Luiz Antônio. Trabalho, Tecnologia e Organização - Vol. 1 - Editora: Edgard Blucher. Unidade Curricular: Projeto Integrado de Gestão Industrial Ementa: O objetivo da unidade curricular é estimular o aluno a transferir os conhecimentos adquiridos nas unidades curriculares de gestão ambiental, higiene e segurança do trabalho e Organização do trabalho e gestão de recursos humanos para uma situação problema. Bibliografia Básica: CHIAVENATTO, I. Gestão de pessoas. Rio de Janeiro: Campus, 2003. DUBRIN, A. J. Fundamentos do comportamento organizacional. São Paulo: Thomson, 2003. JULIO, C. A. A arte da estratégia. São Paulo: Negócio, 2005. 75 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Bibliografia Complementar: MARRAS, J. P. Administração de recursos humanos. São Paulo: Futura, 2000. ULRICH, D. Os campeões de recursos humanos 7. ed. São Paulo: Futura, 2002. Organização Internacional para Padronização. ISO. ISO 14001:2004 - Sistemas de Gestão Ambiental. BISSO, E. M. Segurança do trabalho. São Paulo: Editora Brasiliense, Coleção Primeiros Passos, 1998. SOUNIS, E. Manual de higiene e medicina do trabalho. 3. ed. rev. São Paulo: Ícone, 1991. Unidade Curricular: Ferramentas de Cálculo Ementa: Limite e continuidade de uma função, derivadas, integrais. Bibliografia Básica: FINNEY, Ross L. Cálculo: George B. Thomas. 10. ed. São Paulo: Addison Wesley, 2002. 2 v. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. 5.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. 4 v. STEWART, James. Cálculo. 4. ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2009. 2 v. Bibliografia Complementar: AYRES JÚNIOR, Frank. Cálculo diferencial e integral. São Paulo: Makron Books, 1981. 371 p. BOULOS, Paulo. Cálculo diferencial Integral. São Paulo: Makron Books, 2006. v.1 DEMIDOVITCH, B. Problemas e exercícios de análise matemática. 6.ed. Moscou: MIR, 1987. 488 p. SIMMONS, George F. Cálculo com geometria analítica. São Paulo: Makron Books, 1987. 2 v. SWOKOWSKI, Earl William. Cálculo com geometria analítica. 2.ed. São Paulo: Makron Books, 1995. 2 v. Unidade Curricular: Mecânica Geral e Química Tecnológica Ementa: Evolução dos modelos atômicos. Configuração eletrônica. Estudo da Tabela periódica. Interações atômicas e moleculares. Eletrólitos. Condutividade elétrica das soluções. Compostos inorgânicos. Reações químicas. Massas atômicas e moleculares. Estequiometria, 76 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Semicondutores e supercondutores. Conceitos fundamentais de estática dos pontos materiais. Sistemas de Forças: Sistema de Forças Concorrentes, Sistema de Forças Paralelas (do mesmo sentido e com sentidos diferentes), Sistema de forças qualquer. Equilíbrio de ponto. Momentos: momento de uma força em relação a um ponto, momento de uma força em relação a um eixo, conceito de redução de forças a um ponto, conceito de mudança de polo ou centro de redução, momento de binário. Equilíbrio de corpo rígido, estudo de reações vinculares (no plano e no espaço). Geometria das massas: Conceito de centro de massas, conceito de centro de gravidade, conceito de centróide e baricentro. Teoremas de PappusGuldin. Momento Estático. Momento de Inércia de Área. Teorema dos Eixos Paralelos (Teorema de Steiner) Produto de Inércia e Teorema dos Eixos de Rotação. Bibliografia Básica: KOTZ, J. C. Química geral e reações químicas. São Paulo: Thomson Pioneira, 2010. v.1. HIBBELER, R. C. Mecânica para Engenheiros - Estática, vol. 1, 10ª edição. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. BEER, Ferdinand P.; Johnston, E. Russell Jr; Eisenberg, Elliot R. Mecânica Vetorial para Engenheiros. Estática. 7a edição. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2006. Bibliografia Complementar: ATKINS, Peter William. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3. ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2006. 968 p. BRADY, James E. Química geral. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1986. 2 v. BROWN, T. L. Química: a ciência central. 9. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 992. RUSSEL, J. B. Química geral. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 1994. 2 v. MERIAN, James L. Estática, 4a edição. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1997. Unidade Curricular: Laboratório de Mecânica e Química Ementa: Aplicação prática de conceitos relacionados à mecânica e química. Bibliografia Básica: KOTZ, J. C. Química geral e reações químicas. São Paulo: Thomson Pioneira, 2010. v.1. HIBBELER, R. C. Mecânica para Engenheiros - Estática, volum. 1, 10ª edição. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 77 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção BEER, Ferdinand P.; Johnston, E. Russell Jr; Eisenberg, Elliot R. Mecânica Vetorial para Engenheiros. Estática. 7a edição. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2006. Bibliografia Complementar: ATKINS, Peter William. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3. ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2006. 968 p. BRADY, James E. Química geral. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1986. 2 v. BROWN, T. L. Química: a ciência central. 9. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 992 RUSSEL, J. B. Química geral. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 1994. 2 v. MERIAN, James L. Estática, 4a edição. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1997. Unidade Curricular: Análise de Decisões e Riscos Ementa: Variável tempo: juros simples, juros compostos; Métodos de amortização; Equivalência de métodos; Métodos de Decisão; Renovação e substituição de equipamentos; Depreciação; Análise de Projetos. Bibliografia Básica: SAMANEZ, Carlos Patrício. Engenharia Econômica. São Paulo. Editora Prentice Hall, 2009. ISBN 978-85-7605-359-0. FERREIRA, Roberto G. Engenharia Econômica e Avaliação de Projetos de Investimento – Critérios de Avaliação, Financiamentos e Benefícios Fiscais e Análise de Sensibilidade e Risco. São Paulo, Editora Atlas S. A., 2009, ISBN 978-85-224-5668-0. BRUNSTEIN, Israel. Economia de empresas. São Paulo. Ed. Atlas, 2005. Bibliografia Complementar: WOILER, Samsão; Mathias, Washington F.: Projetos – Planejamento, Elaboração e Análise – 2ª. Edição – Editora Atlas S. A., 2010, ISBN 978-85-224-5033-6 BRUNI, Adriano Leal; FAMA, Rubens. Matemática Financeira com HP 12 e Excel. São Paulo. Ed. Atlas, 2004. HIRSCHFELD, Henrique. Engenharia Econômica e Análise de Custos. São Paulo. Ed Atlas, 2000. BRASILIANO, Antonio C. R. Análise de Risco Corporativo - Método Brasiliano Ed: Sicurezza. COSTA, Oswaldo L.V.; ASSUNÇÃO, Hugo G.V. Análise de Risco e Retorno em Investimentos Financeiros. Editora: Manole 78 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Unidade Curricular: Aplicações de Cálculo em Engenharia Ementa: Funções de Várias Variáveis, Derivada Parcial, Integrais Múltiplas, Cálculo Vetorial. Bibliografia Básica: FINNEY, Ross L. Cálculo: George B. Thomas. 10. ed. São Paulo: Addison Wesley, 2002. 2 v. HOWARD, Anton. Cálculo: um Novo Horizonte. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2000. STEWART, James. Cálculo. 4. ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2009. 2 v. Bibliografia Complementar: AYRES JÚNIOR, Frank. Cálculo diferencial e integral. São Paulo: Makron Books, 1981. 371 BOULOS, Paulo. Cálculo diferencial Integral. São Paulo: Makron Books, 2002. v.2 DEMIDOVITCH, B. Problemas e exercícios de análise matemática. 6. ed. Moscou: MIR, 1987. 488 p. SIMMONS, George F. Cálculo com geometria analítica. São Paulo: Makron Books, 1987. 2 v. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. 4 v. Unidade Curricular: Automação Industrial Ementa: Acionamento de motores: motores elétricos de indução monofásicos, motor universal, motores síncronos e motores trifásicos. Proteção de motores por fusíveis, disjuntores, relés térmicos, relés diferenciais e relés de sub e de sobretensão. Chaves de partida direta, partida direta com reversão; Chave estrela-triângulo; Chave de partida compensadora. Inversor de frequência. Instrumentação Eletrônica e Instrumentação industrial: instrumentos de medidas elétricas; Erros em sistemas de medição; Amplificadores operacionais em instrumentação; Conversores A/D e D/A; Medidas de temperatura e fluxo de calor; Medidas de Pressão; Medidas de Força e Torque; Medidas de Vazão; Medidas de Nível; Medidas de Deslocamento e Aceleração. Bibliografia Básica: FINNEY, Ross L. Cálculo: George B. Thomas. 10. ed. São Paulo: Addison Wesley, 2002. 2 v. 79 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção HOWARD, Anton. Cálculo: um Novo Horizonte. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2000. STEWART, James. Cálculo. 4. ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2009. 2 v. Bibliografia Complementar: AYRES JÚNIOR, Frank. Cálculo diferencial e integral. São Paulo: Makron Books, 1981. 371 BOULOS, Paulo. Cálculo diferencial Integral. São Paulo: Makron Books, 2002. v. 2. DEMIDOVITCH, B. Problemas e exercícios de análise matemática. 6. ed. Moscou: MIR, 1987. 488 p. SIMMONS, George F. Cálculo com geometria analítica. São Paulo: Makron Books, 1987. 2 v. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. 4 v. Unidade Curricular: Conversão de Energia e Instalações Elétricas Ementa: Estudo da teoria geral da conversão eletromecânica da energia e sua aplicação em transformadores, máquinas rotativas síncronas, assíncronas e de corrente contínua. Estudo de instalações elétricas abrangendo conceitos de luminotécnica, cargas motrizes, dimensionamento de circuitos, dispositivos de seccionamento, proteção, aterramento e comando, fundamentado em normas e padrões aplicados a instalações elétricas. Bibliografia Básica: AHMED, A. Eletrônica de potência. Rio de Janeiro: Prentice Hall do Brasil, 2000. 440 p. FITZGERALD, A. E. Máquinas elétricas: com introdução à eletrônica de potência, 6. ed. São Paulo: Bookman, 2006. 607 p. GEDRA, Ricardo Luis. Cabine primária: subestações de alta tensão de consumidor. São Paulo: Érica. 2009. 192 p. Bibliografia Complementar: FALCONE, Aurio Gilberto. Eletromecânica. São Paulo: Edgard Blücher, 2002. 2 v. CAVALIN, Geraldo. Instalações elétricas prediais. 18. ed. São Paulo: Érica, 2008. 422 p. 80 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção CREDER, Hélio. Instalações de ar condicionado. 6. ed. São Paulo: LTC, 2004. 318 p. GEDRA, Ricardo Luis. Cabine primária: subestações de alta tensão de consumidor. São Paulo: Érica. 2009. 192p. LEITE, Duílio Moreira. Proteção contra descargas atmosféricas: edificações, baixa tensão e linhas de dados. 5. ed. São Paulo: Officina de Mydia, 2001. 306 p. Unidade Curricular: Laboratório Integrado de Instalações e Máquinas Elétricas Ementa: Aplicação prática de conceitos relacionados à Instalações e máquinas. Bibliografia Básica: FITZGERALD, A. E. Máquinas elétricas: com introdução à eletrônica de potência. 6. ed. São Paulo: Bookman, 2006. 607 p. CREDER, Helio. Instalações elétricas. 15. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007. 440 p. FIALHO, Arivelto Bustamante. Instrumentação industrial: conceitos, aplicações e análises. 6. ed. São Paulo: Érica, 2007. 278 p. Bibliografia Complementar: FALCONE, Aurio Gilberto. Eletromecânica. São Paulo: Edgard Blücher, 2002. 2 v. CAVALIN, Geraldo. Instalações elétricas prediais. 18. ed. São Paulo: Érica, 2008. 422 p. CREDER, Hélio. Instalações de ar condicionado. 6. ed. São Paulo: LTC, 2004. 318 p. BEGA, Egídio Alberto. Instrumentação industrial. 2. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2006. 583 p. MAMEDE FILHO, João. Instalações elétricas industriais. 8. ed. Rio de Janeiro, LTC, 2010. 792 p. Unidade Curricular: Trabalho de Conclusão de Curso Ementa: O projeto de curso (TCC) tem como objetivo consolidar as competências e habilidades adquiridas pelos alunos durante todo o curso de engenharia de produção. Deve ter caráter de interdisciplinaridade e exercitar a capacidade crítica do aluno na interpretação de problemas. O projeto também deverá estimular o aluno ao aprimoramento da prática de pesquisa.. Bibliografia Básica: UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO. Manual de trabalhos acadêmicos. Unicid: São Paulo, 2009. 81 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção CERVO, A. L. & BERVIAN, Pedro A. Metodologia Científica. 5 Ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002 LUNA, Sérgio V. de. Planejamento de Pesquisa: Uma introdução. São Paulo: Educ, 1999. Bibliografia Complementar: CARVALHO, Alex & MORENO, Eleni & BONATTO, Francisco R. De O. Aprendendo Metodologia Científica: Uma Orientação Para Os Alunos De Graduação. 2 Ed. São Paulo: O Nome Da Rosa, 2001. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2003. Unidade Curricular: Estágio Profissional Ementa: Integrar o aluno na carreira escolhida de forma a prepará-lo para o ingresso no mercado de trabalho através da realização de atividades em empresas públicas ou privadas que desenvolvem atividades ligadas à área de engenharia. O estágio deverá proporcionar ao aluno a complementação do ensino e da aprendizagem, o desenvolvimento do conhecimento e da criatividade com vistas ao crescimento profissional. O estágio deverá propiciar ao aluno a transferência de conhecimentos técnicos e administrativos através da vivência com profissionais da área de engenharia de produção. Também deverá contribuir para o aprimoramento nas relações interpessoais do estagiário. Bibliografia Básica: Ministério do Trabalho e Emprego. Cartilha esclarecedora sobre a lei do estágio (Lei 11.778/2008). Brasília: MTE, SPPE, DPJ, CGPI, 2008. Disponível em: http://www.mte.gov.br/politicas_juventude/cartilha_lei_estagio.pdf. Buriolla, Marta A. Feiten. O estágio supervisionado. São Paulo: Cortez,1995 Presidência Da República. Casa Civil. Subchefia Para Assuntos Jurídicos. Lei Nº 11.788, De 25 De Setembro De 2008. Bibliografia Complementar: Centro de Integração Empresa Escola. Guia prático para entender a nova lei do estágio. São Paulo: CIEE, 2008. Unidade Curricular: Gestão de Manutenção, Legislação e Ética Ementa: Conceitos, princípios e métodos relativos a gestão e tipos de manutenção, ao planejamento e organização da manutenção, a manutenção moderna, legislações trabalhistas, exercício profissional, ética. 82 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Bibliografia Básica: TAKAHASHI, Yoshikazu. TPM/MPT: manutenção produtiva total. 3.ed. São Paulo: IMAM, 1993. 322 p. Cuignet, Renaud. Gestão de Manutenção - Melhore os Desempenhos Operacionais e Financeiros da Sua Manutenção – Editora: Lidel - Zamboni. Presidência da República. Casa Civil – Subchefia para Assuntos Jurídicos. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, 1988. Bibliografia Complementar: FARIA, Nivaldo Maranhão. Organização do trabalho. São Paulo: Atlas, 1984. 244 p. SLACK, Nigel. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 2005. 200 p. VIEIRA, G. C.; Direito Fundamental: Instituições de Direito Público e Privado. São Paulo. Saraiva. 2010. Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA). Resolução nº 1.002, de 26 de novembro de 2002, que adota o Código de Ética Profissional da Engenharia, da Arquitetura, da Agronomia, da Geologia, da Geografia e da Meteorologia. Brasília, 2002. Pinto, Alan K.; Flores Fº, Joubert F.; Seixas, Eduardo S. - Gestão Estratégica E Indicadores De Desempenho - Col. Manutenção - Editora: Qualitymark Unidade Curricular: Gestão de Projetos e Empreendedorismo Ementa: Projetos: conceitos, fases, ferramentas de gestão. Empreendedorismo: conceito e aplicações. Bibliografia Básica: PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE; PROJECT MANAGEMENT BODY OF KNOWLEDGEMENT, 2009. CHRISTENSEN, C. M. “O crescimento pela Inovação – como crescer de forma sustentada e reinventar o sucesso”. São Paulo: Campus, 2003. MENEZES, Luis C.M. - Gestão de Projetos - 3ª Ed. 2009 - Editora: Atlas. Bibliografia Complementar: HELDMAN, KIM; Gerencia De Projetos, CAMPUS, 2006. DAVILA, T.; EPSTEIN, M.; SHELTON, R. “As regras da inovação – como gerenciar, como medir e como lucrar”. São Paulo: Bookman, 2005. 83 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção GIBSON, R.; SKARZYNSKI, P. “Inovação – Prioridade”. SCHMITZ, EBER ASSIS / ALENCAR, ANTONIO JUAREZ; Analise De Risco Em Gerencia De Projetos Brasport, 2006. PHILLIPS, JOSEPH; Gerencia De Projetos De Tecnologia Da Informação. Campus, 2003. Unidade Curricular: Trabalho de Conclusão de Curso Ementa: O projeto de curso (TCC) tem como objetivo consolidar as competências e habilidades adquiridas pelos alunos durante todo o curso de engenharia de produção. Deve ter caráter de interdisciplinaridade e exercitar a capacidade crítica do aluno na interpretação de problemas. O projeto também deverá estimular o aluno ao aprimoramento da prática de pesquisa. Bibliografia Básica: UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO. Manual de trabalhos acadêmicos. Unicid: São Paulo, 2009. CERVO, A. L. & BERVIAN, Pedro A. Metodologia Científica. 5 ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002. LUNA, Sérgio V. de. Planejamento de Pesquisa: Uma introdução. São Paulo: Educ, 1999.. Bibliografia Complementar: CARVALHO, Alex & MORENO, Eleni & BONATTO, Francisco R. de O. Aprendendo Metodologia Científica: Uma orientação para os alunos de graduação. 2 ed. São Paulo: O Nome da Rosa, 2001 MEDEIROS, João Bosco. Redação científica. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2003. Unidade Curricular: Estágio Profissional Ementa: Integrar o aluno na carreira escolhida de forma a prepará-lo para o ingresso no mercado de trabalho através da realização de atividades em empresas públicas ou privadas que desenvolvem atividades ligadas à área de engenharia. O estágio deverá proporcionar ao aluno a complementação do ensino e da aprendizagem, o desenvolvimento do conhecimento e da criatividade com vistas ao crescimento profissional. O estágio deverá propiciar ao aluno a transferência de conhecimentos técnicos e administrativos através da vivência com profissionais da área de engenharia de produção. Também deverá contribuir para o aprimoramento nas relações interpessoais do estagiário. Bibliografia Básica: 84 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Ministério do Trabalho e Emprego. Cartilha esclarecedora sobre a lei do estágio (Lei 11.778/2008). Brasília: MTE, SPPE, DPJ, CGPI, 2008. Disponível em: http://www.mte.gov.br/politicas_juventude/cartilha_lei_estagio.pdf. Buriolla, Marta A. Feiten. O estágio supervisionado. São Paulo: Cortez, 1995. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Bibliografia Complementar: Centro de Integração Empresa Escola. Guia prático para entender a nova lei do estágio. São Paulo: CIEE, 2008. 4.16. CORE CURRICULUM O Core Curriculum é um componente curricular voltado à formação geral dos alunos de todos os cursos de graduação da Faculdade das Américas (FAM). Representa um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes selecionado com vistas à ampliação do repertório analítico e cultural do aluno. A proposta do Core rompe com a fragmentação do conhecimento e constitui-se, assim, em uma ferramenta primordial à formação do profissional do século XXI, uma vez que promove uma “educação para o pensar”, já que o aluno é desafiado a analisar um mesmo fenômeno por diferentes ângulos. A FAM assume, portanto, a visão de que o papel da Educação Superior não é o de formar pessoas apenas com bom conhecimento prático e técnico, mas sim, profissionais com competência para analisar e interpretar diferentes contextos e refletir sobre eles com base em princípios éticos, fundamentados na leitura da complexidade dos cenários sociais, políticos e econômicos, dos avanços científicos das diferentes áreas e seus impactos na sociedade, bem como no respeito à diversidade, em seus múltiplos aspectos. Assim, o objetivo do Core Curriculum é oferecer ao aluno múltiplas abordagens dos conhecimentos, instrumentos de estudos e pesquisas próprias de cada área do saber, ampliando sua visão de mundo, sua cultura geral e sua compreensão de fenômenos atuais e atemporais importantes para a interpretação da complexidade do mundo que nos cerca. O Projeto é composto por treze core disciplines: Análise Social; Artes e suas Linguagens; Cultura e Relações Étnico-Raciais; Educação Ambiental e Sustentabilidade; Espanhol Instrumental; História e Sociedade; Inglês Instrumental; Libras; Língua Portuguesa; Raciocínio Empírico, Raciocínio Ético e Filosófico, Raciocínio Quantitativo e Saúde e Qualidade de Vida. O Core Curriculum tem caráter obrigatório nos cursos da FAM, e o número de módulos a serem cursados está determinado nos Projetos Pedagógicos de cada curso. O aluno deve escolher, dentre as treze propostas, quais delas deseja cursar. Cada módulo do core corresponde a 40h. A nota final mínima para aprovação é 6,0. Ao término do período de integralização do curso, o aluno deverá ter obtido aprovação em tantas core discipline(s) quantas forem as previstas no projeto pedagógico de seu curso. O aluno deverá cumprir, obrigatoriamente, as horas definidas na matriz curricular em módulos do Core Curriculum. Poderá escolher, dentro das opções apresentadas a seguir: 85 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Módulo: Arte e suas linguagens Ementa: A forma e o conteúdo das obras (leitura de imagens). A estética e a poética. A história da arte (a temporalidade e a atemporalidade das obras). O clássico e o barroco (categorias formais). O impressionismo e o pós-impressionismo. Arte moderna e contemporânea. Arte popular versus cultura de massa. Os paradigmas da imagem. Panorama histórico do cinema e linguagem cinematográfica. Gêneros cinematográficos (drama, comédia, ação, suspense, musical). Panorama histórico do teatro brasileiro. Panorama histórico da música popular brasileira. Módulo: Culturas e Relações Étnico-Raciais (conforme Lei nº 11.645 de 10/03/2008 e Resolução CNE/CP nº01 de 17/06/2004) Ementa: Relações humanas, História, Linguagem e Ideologia. Diferença, desigualdade e equidade. Memória/ Passado e Cultura: a construção social da desigualdade. A diversidade étnico-racial brasileira. Teorias sobre a miscigenação no Brasil. Desigualdade étnico-racial, Políticas Públicas e Ação Afirmativa. Módulo: Espanhol Instrumental Ementa: Estratégias de leitura. Interpretação textual. Estrutura básica da Língua Espanhola. Gêneros textuais em Língua Espanhola. Discussão dos contextos e aspectos históricos e culturais relacionados às temáticas abordadas. Módulo: História e Sociedade Ementa: Mudança e permanência: Memória, História oral. Sujeito e objeto: Música, Fotografia, Cultura material. Versões e visões: Cinema, Documentários, Iconografia. Fontes/documentos históricos: Imprensa, Literatura, documentos oficiais. Módulo: Inglês Instrumental Ementa: Estratégias de leitura: skimming, scanning e prediction. Interpretação textual. Estrutura básica da Língua Inglesa. Gêneros textuais em língua inglesa. Módulo: Libras (Decreto nº5626/2005) Ementa: Língua Brasileira de Sinais (Libras): Contexto. A surdez e suas consequências. A inclusão da pessoa surda. Pontos fundamentais da legislação sobre a Língua Brasileira de Sinais. Códigos e sinais básicos da Língua Brasileira de Sinais. Gramática da Língua Brasileira de Sinais. Módulo: Língua Portuguesa Ementa: Panorama sócio-histórico da Língua Portuguesa. Variação linguística. Norma e uso. Tópicos de gramática padrão. Texto e sentido. Competências textuais: paráfrase e síntese. Módulo: Raciocínio Empírico 86 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Ementa: Compreensão de fenômenos físicos nas ocorrências no dia a dia. Aplicações práticas de fenômenos físicos. Metodologia Científica. Mecânica de Fluidos. Calor. Magnetismo e Eletricidade. Ondas e Som. Módulo: Raciocínio Ético-Filosófico Ementa: Compreensão do que é filosofia, o papel da atitude crítica e o conhecimento das características centrais da reflexão filosófica. A importância da Razão para o conhecimento, tanto na sua instrumentalidade, como em seu caráter técnico. O conceito de Ética, Moral, e a necessidade da autonomia do indivíduo. Contextualização de alguns problemas éticos contemporâneos: violência, fragmentação das sociedades, intolerância, e dilemas éticos corporativos. Módulo: Raciocínio Quantitativo Ementa: O papel dos números na vida das pessoas. A relação entre números e quantidades. Medidas. Aproximações e estimativas. Cálculo mental e estimativas. Frações e Porcentagem. Proporcionalidade e linearidade. Reconhecimento de padrões. Juros e crediário. Leitura de tabelas e gráficos. Módulo: Análise Social Ementa: Análise de fatos e temas atuais que norteiam os universos da política, ideologia, economia e relações de trabalho. Os temas relacionáveis abrangem a transformação do Estado, Nação, formas de governo, ideologia e meios de comunicação, cotidiano e violência urbana, globalização e mercados, blocos econômicos, políticas econômicas, mutações do mundo do trabalho e as novas formas organizativas da classe trabalhadora. Módulo: Educação Ambiental e Sustentabilidade (Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto nº4.281 de 25 de junho de 2002) Ementa: Filosofia da Ciência, metodologia da ciência, impacto ambiental, educação ambiental, efeito estufa, aquecimento global, desmatamento, crescimento desordenado das populações humanas, ocupação do território, desastres naturais, aparecimento ou reaparecimento de doenças, clonagem, transgenia, células-tronco, eutanásia, criminalidade, ciências aplicadas à solução de crimes, transplantes de órgãos e tecidos, divisão racial, processo evolutivo, adaptação fisiológica, melhoramento de espécies. Módulo: Saúde e qualidade de vida Ementa: Estrutura básica e o funcionamento dos serviços de saúde; autogestão da saúde; significado de saúde; cidadania; saúde da comunidade; direitos como usuário dos serviços de saúde; desenvolvimento de ações e práticas de qualidade de vida: Stress; comportamentos de riscos, aptidão física. Aspectos psicológicos; aspectos nutricionais; doenças crônicas e degenerativas; crescimento, desenvolvimento e envelhecimento; aspectos escolares e ergonômicos. Módulo: Direitos Humanos (Resolução nº1, de 30 de Maio de 2012) 87 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Ementa: O que são Direitos Humanos? Os direitos humanos no Brasil. Previsão constitucional? Constituição Federal de 1988. Os Direitos Fundamentais nas Constituições Brasileiras anteriores a 1988. A realidade brasileira no século XXI. Uma abordagem inicial da atual aplicabilidade do princípio constitucional da dignidade da pessoa humana. Os Direitos Humanos na História: Egito e Mesopotâmia; O Código de Hamurabi; Os grandes mentores espirituais e religiosos e sua influência na concepção atual dos direitos humanos fundamentais; O período Axial; Buda; Zaratustra; Tao-Sé; Confúcio; Jesus Cristo. Os principais textos redigidos em favor dos Direitos Humanos até a Revolução Americana. Magna Carta de 1215. Lei de Habeas-Corpus de 1679. Declaração de Direitos (Bill of Rights) de 1689. A Declaração de Independência e a Constituição dos Estados Unidos da América do Norte. As Declarações de Direito norte-americanas. As Declarações de Direito de Virgínia. As dez primeiras emendas à Constituição. As Declarações de Direito da Revolução Francesa. A idéia de Revolução e sua visão universal. Liberdade, igualdade e fraternidade. O problema da representação política pósrevolução. O surgimento e consolidação da burguesia. Principais fontes de direitos. Semelhanças e Diferenças entre a Revolução Americana e a Revolução Francesa. 4.17. Práticas Profissionais O ensino de conteúdos profissionalizantes gerais do curso de Graduação em Engenharia de Produção da Produção da FAM contemplam equipamentos e instrumentos adequados para a realização de ensaios relacionados às Unidades Curriculares: Prática Profissional de Física e Matemática, Prática Profissional de Fabricação Mecânica, Prática Profissional de Tecnologia da Informação e Redes Industriais, Prática Profissional de Mecânica e Química, Prática Profissional de Logística e Estoque, Prática Profissional de Instalações e Máquinas Elétricas, seguindo as mesmas orientações dos laboratórios de conteúdos básicos. Embora os laboratórios profissionalizantes gerais e os profissionalizantes específicos possuam o seu uso direcionado, os mesmos permitem desenvolver os procedimentos práticos característicos das unidades curriculares gerais e específicas. Os espaços de apoio aos laboratórios favorecem essa flexibilidade. Existe a interconexão entre os mesmos, com acesso à rede Internet. Todos os laboratórios de apoio ao ensino de conteúdos profissionalizantes gerais possuem equipamentos e relação equipamento/aluno adequados às atividades que desenvolvem. Quando possível, os equipamentos deverão pertencer a uma mesma linha, ou seja, a um mesmo fabricante sem que com isso se perca riqueza de detalhes, evitando arranjos não adequados em práticas laboratoriais. Isto ainda possibilitará que as experiências possam ser aplicadas a partir de uma matriz ou célula básica, sem a necessidade de adaptações. 4.18. Projeto Integrado Com o estímulo ao Projeto Integrado, a FAM espera que o aluno possa dimensionar a capacidade de aplicação da teoria à situações reais de mercado, avaliando o nível de habilidades adquiridas durante o curso. Esta atividade promove a integração dos alunos através da prática de trabalhos em equipe, facilitando o entendimento sobre a necessidade da integração e a contribuição que cada unidade curricular oferece na sua formação específica. 88 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção O Projeto Integrado tem como objetivo fornecer ao aluno uma compreensão da relação entre a teoria e a prática de cada componente do currículo de seu curso. A cada etapa os questionamentos são trabalhados através de exemplos e estudos de caso, acompanhados de perto pelo professor orientador. No curso de Engenharia de Produção, o projeto integrado é desenvolvido em grupo de alunos, sendo que cada grupo deve apresentar, periodicamente, os resultados parciais do desenvolvimento do projeto para o professor. Em cada apresentação, o professor atribui uma nota aos alunos. Ao final do semestre, cada grupo deve fazer uma apresentação final. Nessa apresentação os custos de produção e pontos de equilíbrio de cada grupo/tema são discutidos. A partir dessa apresentação, o professor faz a avaliação final dos alunos. Como o projeto está vinculado com as unidades curriculares do semestre, a nota final do projeto integrado é utilizada para compor a nota de cada unidade curricular. Ao desenvolver esta atividade espera-se que o grupo exercite o procedimento de busca e análise de informações pertinentes, desenvolvendo a capacidade de pesquisa, tanto do ponto de vista acadêmico como do mercado; desenvolva habilidades para exposição de ideias que possam contribuir com os objetivos integrados da organização; desenvolva e exercite as habilidades de redação de projetos, com clareza e coerência textual; treine apresentação pessoal com desenvoltura e segurança e exercite a produção e o uso de recursos audiovisuais como apoio à exposição de ideias. 4.19. Estágio Curricular Supervisionado Os estágios são supervisionados, acompanhados e avaliados por professores, sob a coordenação dos cursos e são regulamentados pelo Conselho Superior. As atividades de estágio, independentemente de sua natureza, são desenvolvidas, preferencialmente, ao abrigo de convênios celebrados, resguardados os direitos dos alunos quanto à segurança e à integridade e impedido o desvio de objetivos e finalidades. O estágio supervisionado busca consolidar os seguintes objetivos: proporcionar ao estudante oportunidades de desenvolver suas habilidades, analisar situações e propor mudanças no ambiente em que atuar; complementar o processo ensino-aprendizagem, através da conscientização de seus limites individuais e incentivar a busca do aprimoramento pessoal e profissional; atenuar o impacto da passagem da vida de estudante para a vida profissional, abrindo ao estagiário mais oportunidades de conhecimento da atividade profissional de sua opção; facilitar o processo de atualização de conteúdos disciplinares, permitindo adequar aquelas de caráter profissionalizante às constantes inovações tecnológicas, políticas, sociais e econômicas a que estão sujeitas; incentivar o desenvolvimento das potencialidades individuais, propiciando o surgimento de novas gerações de profissionais empreendedores; promover a integração Faculdade/Organização/Comunidade; atuar como instrumento de iniciação científica à pesquisa e ao ensino. O Estágio Supervisionado, quando integrante do currículo do curso, consta de atividades de observação e de aplicação de conhecimentos, em situações reais de trabalho. 89 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Para cada aluno é obrigatória a integralização da carga horária total do estágio, prevista no currículo do curso, nela incluídas as horas destinadas ao planejamento, orientação individual e avaliação das atividades. O estágio supervisionado na FAM é orientado pelas diretrizes gerais do projeto pedagógico institucional para cursos de graduação presenciais e por normas presentes no Regulamento de Estágio Supervisionado específico de cada curso. O estágio curricular destina-se às atividades práticas a serem desenvolvidas pelo aluno, sob a responsabilidade de um coordenador, orientação de professores do curso e a supervisão de profissionais dos parceiros, conforme previsto na Lei nº 11.788/2008. REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO 1. DA DEFINIÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO E SUAS FINALIDADES O Estágio supervisionado está regulamentado nos termos da Lei nº 11.788, de 25/09/2008: “Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior”. O estágio supervisionado é coordenado pelo Núcleo de Estudos, Atividades e Práticas da Faculdade das Américas - FAM, em conformidade com as Resoluções existentes. O estágio supervisionado, quando obrigatório, integra o currículo dos cursos, objetivando ensejar a aplicação e sedimentação dos conhecimentos teóricos obtidos durante o curso e de constituir uma oportunidade para que os alunos exercitem os princípios da cidadania e de responsabilidade social. Corresponde a um procedimento didático constituído por trabalho prático supervisionado fora do contexto acadêmico. O estágio supervisionado tem como objetivo complementar a formação acadêmica do aluno, possibilitando o confronto entre a teoria e a prática, por meio do contato com diversas instituições, de modo a proporcionar ao aluno uma formação que facilite a sua futura integração no mercado de trabalho; dotando-o, sempre que possível, de uma experiência profissional mínima em situação real de trabalho, com o objetivo de: - Criar condições para que o aluno analise e trate as informações de forma sistemática para expô-las e sustentá-las, tanto por escrito como oralmente, capacitando-o a compreender a realidade em seus aspectos sociais, políticos, econômicos e ambientais. - Promover condições para que o aluno reflita, ética e criticamente, sobre as informações e experiências recebidas e vivenciadas, exercitando-se a diagnose situacional e organizacional, o processo de tomada de decisão e a pesquisa da realidade dentro de critérios científicos. - Permitir ao aluno, através do contato com a realidade empresarial e escolar, pesquisar, diagnosticar e propor alternativas de solução para os problemas observados, com a devida sustentação teórica. - Propiciar ao aluno orientação que o direcione à análise crítica e contextualizada da dinâmica da prática da profissão nas organizações estudadas. - Oferecer a oportunidade de desenvolver habilidades e analisar situações, propondo inovações no ambiente organizacional. 90 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção - Complementar o processo ensino-aprendizagem, incentivando a busca de aprimoramento pessoal e profissional. - Possibilitar o desenvolvimento das potencialidades individuais, incentivando o surgimento de novas gerações de profissionais empreendedores, capazes de adotar modelos de gestão, métodos e processos inovadores, novas tecnologias e metodologias científicas relacionadas às diversas áreas de conhecimento. 2. DA OBRIGATORIEDADE DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO Não haverá, a qualquer título ou pretexto, dispensa de estágio supervisionado, pelo seu caráter de componente obrigatório para a integralização do curso. 3. DA CARGA HORÁRIA DAS ATIVIDADES DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO O estágio supervisionado é atividade obrigatória e será realizado conforme consta nos projetos pedagógicos dos cursos. 4. DA REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO A organização do estágio supervisionado deverá ser efetuada pelo Núcleo de Estudos, Atividades e Práticas da Faculdade das Américas. O estágio supervisionado deverá ser desenvolvido em unidades / organizações que possuam condições de propiciar experiência prática aos alunos. O aluno é responsável por providenciar seu próprio estágio. O Núcleo de Estudos, Atividades e Práticas deverá servir de intermediário entre a empresa e o aluno, dando suporte e auxiliando-o nas suas decisões, juntamente com o professor orientador do estágio. Qualquer que seja o campo de estágio, as atividades deverão ser precedidas de um instrumento jurídico que celebrará o compromisso entre o estagiário e a unidade / organização concedente com a interveniência obrigatória da Faculdade das Américas - FAM. A organização do estágio curricular obrigatório caberá ao Núcleo de Estudos, Atividades e Práticas, que será auxiliado nas suas funções pelos professores orientadores; estes últimos deverão planejar, orientar e acompanhar todas as etapas vinculadas ao cumprimento do programa de Estágio Supervisionado. 5. DAS ATRIBUIÇÕES DO NÚCLEO DE ESTUDOS, ATIVIDADES E PRÁTICAS São atribuições do Núcleo de Estudos, Atividades e Práticas: - Dar cumprimento a este Regulamento. - Elaborar cronograma das atividades do estágio, acompanhando o seu desenvolvimento. - Providenciar a celebração do termo de compromisso com quem de direito. - Atualizar-se quanto à legislação vigente sobre estágio, promovendo as alterações neste Regulamento que se fizerem necessárias. - Acompanhar, junto aos professores orientadores, a elaboração do projeto de pesquisa e sua aplicação. - Ao final de cada semestre, de posse dos resultados obtidos por meio das avaliações efetuadas pelos professores orientadores e por meio da análise da carga horária cumprida por 91 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção aluno, a Coordenação do Núcleo encaminhará à Secretaria Acadêmica a relação de alunos aprovados e reprovados. 6. DAS ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR ORIENTADOR São atribuições do professor orientador: - Dar cumprimento a este Regulamento. - Frequentar as reuniões convocadas pelo Coordenador do Núcleo. - Atender aos seus alunos orientandos no ambiente virtual de aprendizagem. - Informar, quando solicitado pelo Coordenador do Núcleo, sobre o desenvolvimento do estágio supervisionado. - Respeitar os prazos e as datas de entrega dos relatórios e informações solicitadas pelo Núcleo. 7. DAS ATRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO Compete ao aluno inscrito no estágio supervisionado: - Conhecer e fazer cumprir a legislação específica do estágio supervisionado. - Comparecer ao local do estágio nos dias e horários pré-estabelecidos. - Realizar as atividades solicitadas pelo professor orientador. - Respeitar os prazos e as datas de entrega dos relatórios solicitados pelo professor orientador e pelo Núcleo. 8. DO CREDENCIAMENTO DA ORGANIZAÇÃO CEDENTE O estudante poderá estagiar em unidades/organizações públicas, privadas ou mistas. O estágio supervisionado deverá ser desenvolvido em unidades/organizações que possuam condições de propiciar experiência prática aos alunos. Existem três categorias possíveis de estagiário: - Estudante-estagiário: O aluno está estagiando em alguma unidade/organização; - Estudante-empregado: O aluno é funcionário de alguma unidade/organização; - Estudante-proprietário: O aluno é proprietário de algum tipo de organização. 9. DAS ETAPAS A SEREM SEGUIDAS PARA A REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO A seguir, são indicadas as etapas a serem cumpridas para a integralização do programa de estágio supervisionado. 9.1. O aluno deverá providenciar o preenchimento do Termo de Compromisso de estágio, em formulário específico, disponibilizado na Secretaria da Faculdade. 9.2. Para que haja a inserção do aluno no programa de estágio supervisionado, os documentos solicitados deverão ser entregues na Secretaria, segundo calendário específico. 9.3. Os professores orientadores farão o acompanhamento e supervisão do estágio do aluno. 9.4. A aprovação do aluno dependerá dos seguintes requisitos: - O aluno deverá cumprir o total de horas de estágio exigidas no curso. 92 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção - O aluno deverá realizar todas as atividades e relatórios solicitados pelo professor orientador. - O parecer final do professor orientador, emitido ao término do curso, deverá indicar se os objetivos estabelecidos foram atingidos APROVADO / REPROVADO). 10. DA RESPONSABILIDADE O presente Regulamento poderá sofrer alterações, demandadas pelo Núcleo de Estudos, Atividades e Práticas da Faculdade das Américas - FAM, desde que sejam observadas, no desenvolvimento das atividades pertinentes ao estágio, eventuais necessidades de mudança. Casos omissos ao presente Regulamento serão resolvidos pelo Núcleo de Estudos, Atividades e Práticas da Faculdade das Américas. De acordo com as diretrizes institucionais da FAM: “Estágio é o componente curricular que implica contato direto com as atividades profissionais da área de formação do curso, exigindo aplicação a situações reais e concretas, conferindo uma qualificação para o exercício profissional, agindo como recurso curricular que integra os módulos que compõem o curso e dão sentido ao todo” [...]. As diretrizes pedagógicas do ensino de Graduação apontam para a necessidade de diversificação de campos e cenários, aprendizagem em contextos reais de formação profissional, projetos aplicativos, práticas e tratamento das observações e experiências à luz dos conceitos teóricos e das reflexões realizadas em aula. Em coerência às diretrizes gerais do Regulamento do Estágio da FAM e às diretrizes específicas de cada curso, observadas ainda as Diretrizes Curriculares Nacionais, o Estágio Supervisionado nos cursos de graduação ocorrerá sob orientação de um professor especialmente designado para essa função. O professor supervisor de estágios é responsável, também, pela avaliação dos relatórios apresentados e apontamento das cargas horárias parciais cumpridas pelo aluno, além do resultado final, ao término do cumprimento da totalidade de horas previstas para esse componente. Os alunos poderão utilizar recursos de comunicação de salas virtuais para tirar dúvidas e receber esclarecimentos e orientações complementares, quando necessário. O Manual de Estágios com todas as orientações do curso estará disponível aos alunos a cada início de semestre, conforme calendário acadêmico. 4.20. Estágio Curricular no curso de Engenharia de Produção No curso de Engenharia de Produção o estágio Supervisionado Obrigatório ou Estágio Curricular é o exercício da prática profissional supervisionada, cuja obrigatoriedade está estabelecida na Lei Federal nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Conforme o artigo 7º dessa Lei, a FAM estabeleceu através de seu setor de estágios e do Colegiado de Curso regras internas, que regulamentam a inserção do estágio na programação didático-pedagógica do curso de Engenharia de Produção. Esta norma estabelece a cargahorária mínima do estágio, caracteriza e define a sistemática de organização, orientação, supervisão e avaliação do referido estágio. No início do último semestre letivo, em uma aula específica, cada aluno receberá as 93 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção orientações para realização do estágio obrigatório, com supervisão de um professor. Tais orientações incluem a apresentação das regras para realização do estágio, a disponibilização dos formulários necessários (ficha cadastral, carta de oficialização, etc.) e o calendário com as atividades e prazos referentes ao Estágio Supervisionado. O aluno que realiza o estágio obrigatório deve ter, na parte concedente, um supervisor de estágio, com formação na área de engenharia. O Setor de Estágio é responsável por: Controlar a documentação dos estagiários através de formação e controle de dossiês dos estagiários; Controlar a entrega de relatórios de estágio; Controlar a recepção e a entrega de correspondência; Auxiliar os Supervisores nos registros das avaliações. No decorrer do estágio supervisionado, o aluno terá de apresentar um relatório de atividades ao professor supervisor de estágio. Tal relatório será avaliado, cabendo o resultado “aprovado” ou “reprovado”. A carga horária de estágio para o curso é de 300 horas. 4.21. Atividades Complementares As atividades complementares são caracterizadas pelo aproveitamento de conhecimentos adquiridos pelo estudante por meio de estudos e práticas oferecidas pela FAM e/ou independentes, presenciais e/ou a distância, tais como: monitorias, programas de iniciação científica, de pesquisa, de extensão, estudos complementares e de aprofundamento, cursos e/ou minicursos relacionados à área de formação. A análise de tais atividades possibilita o reconhecimento de competências do aluno, adquiridas dentro ou fora do ambiente escolar. Serão realizadas externamente ou oferecidas pela FAM e, neste caso, supervisionadas por professor-orientador. O aluno é responsável pela comprovação das atividades complementares realizadas. As atividades complementares serão coordenadas pelo Núcleo de Estudos, Atividades e Práticas da FAM, núcleo responsável pela organização e acompanhamento de atividades, cuja natureza poderá ser científica, social, profissional e/ou cultural, aprimorando a formação acadêmica do estudante. Especificamente em relação aos cursos superiores presenciais, a regulamentação e a normatização das atividades complementares são definidas pelos Colegiados de Curso e Núcleo Docente Estruturante e sua orientação realizada por docentes designados especificamente para esse fim. A realização de atividades complementares presenciais ou a distância, dentro ou fora da FAM, o registro, a validação e o portfólio de documentos comprobatórios serão ações coordenadas pelo curso, sob responsabilidade do coordenador e professores designados. As atividades complementares dos cursos presenciais serão disciplinadas e normatizadas, respeitando-se as Diretrizes Curriculares Nacionais, as Diretrizes Gerais e políticas de ensino constantes do Projeto Pedagógico Institucional da FAM. Sua operacionalização estará descrita no Projeto Pedagógico de Curso na modalidade presencial, conforme suas especificidades. 94 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção O regulamento das Atividades Complementares define o conjunto de atividades válidas que poderão ser realizadas, os critérios de aproveitamento, validação, comprovação e os requisitos necessários à sua realização. REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES I - Do Núcleo As atividades complementares são coordenadas pelo Núcleo de Estudos, Atividades e Práticas da Faculdade das Américas em conformidade com as Resoluções existentes. O Núcleo de Estudos, Atividades e Práticas está estabelecido na Rua Augusta, nº 1.520 Consolação - SP, tendo como responsável o Coordenador, o qual organizará e acompanhará todas as atividades de natureza científica, social, profissional e/ou cultural, realizadas pelo estudante, aprimorando sua formação acadêmica. As atividades complementares são procedimentos didáticos constituídos por trabalhos práticos supervisionados, fora ou dentro do contexto acadêmico. Podem ser oferecidas pela Faculdade das Américas, sendo supervisionadas por professor responsável. O aluno é responsável por comprovar as atividades complementares realizadas, promovidas ou não pela Faculdade das Américas. II - Dos Objetivos As Atividades Complementares tem por objetivos: oferecer oportunidades de realizar atividades relacionadas à sua área de interesse. privilegiar a integração entre teoria e prática e valorizar os seminários e grupos de discussões monitoradas. Todas as unidades curriculares do curso adotarão, em períodos previamente marcados no calendário escolar, simpósios, webconferências, palestras, minicursos, entre outros eventos, para o desenvolvimento de temas que merecem tratamento interdisciplinar e transversal. III - Das Finalidades O presente instrumento tem por objetivo disciplinar as Atividades Complementares, em atendimento ao disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais. Integram o conteúdo programático das Atividades Complementares as seguintes atividades: programação de iniciação científica com atividades de pesquisa; atividades de extensão; desenvolvimento de atribuições próprias da monitoria; seminários, simpósios, congressos, conferências e outros. O conteúdo e a programação das Atividades Complementares serão objeto de análise e deliberação do Conselho de Curso, ouvindo-se os professores e os alunos. Para facilitar a participação dos alunos nas Atividades Complementares, na disposição contida no item anterior, a Coordenação de Curso designará professores para o trabalho de 95 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção assessoramento, objetivando um melhor aproveitamento das potencialidades do estudante e a consequente adequação com os objetivos próprios do curso. IV - Das Atribuições do Núcleo de Atividades Complementares São atribuições do coordenador do Núcleo de Atividades Complementares: dar cumprimento a este Regulamento; elaborar cronograma das atividades, acompanhando o seu desenvolvimento; atualizar-se quanto à legislação vigente, promovendo as alterações neste Regulamento que se fizerem necessárias; V - Atividades Válidas e Critérios de Validação 1. Atividades que podem ser Realizadas: participação em palestras, congressos e simpósios; cursos de línguas; atividades de responsabilidade social e voluntariado; cursos e seminários na área; trabalhos publicados em congressos e revistas nacionais e internacionais; iniciação científica; visitas técnicas; eventos culturais. 96 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção VI - Fluxograma de Análise das Atividades Complementares ALUNO DÁ ENTRADA NA SECRETARIA, PREENCHENDO FORMULÁRIO ESPECÍFICO E ENTREGANDO OS DOCUMENTOS ATIVIDADE ESTÁ PREVISTA NO ELENCO ACEITO PELA FAM? OS DOCUMENTOS ESTÃO CORRETOS? O FORMULÁRIO ESTÁ CORRETAMENTE PREENCHIDO? N DEVOLUÇÃO AO ALUNO S ANÁLISE DO COORDENADOR DEFERIDO? N DEVOLVIDO O PROCESSO À SECRETARIA S COORDENADOR ENCAMINHA FORMULÁRIO DE AC E DOCUMENTOS PARA SETOR DE REGISTROS REGISTRO DE HORAS NO PRONTUÁRIO DO ALUNO E CONTABILIZAÇÃO DAS HORAS NO HISTÓRICO ESCOLAR DO ALUNO 97 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção 4.22. Trabalho de Conclusão de Curso De caráter obrigatório, o trabalho de conclusão de curso tem como objetivo consolidar a formação do aluno, vinculando a integração de conhecimentos adquiridos no decorrer do curso com a realidade da profissão do engenheiro de produção. O trabalho de conclusão de curso (TCC) será realizado individualmente, no decorrer dos 9º e 10º semestres do curso de Engenharia de Produção da Faculdade das Américas – FAM. Na gestão, execução e acompanhamento do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), deverão estar envolvidos professores, os quais sugerem temas de pesquisas e/ou montagem de protótipos que venham a ser de interesse dos alunos, da Faculdade ou da comunidade. O trabalho de conclusão de curso deve ter seu início formalizado no penúltimo semestre letivo do aluno, quando o aluno receberá de um professor coordenador do trabalho de conclusão de curso orientação com relação aos procedimentos, documentos e métodos que deverão fazer parte do trabalho de conclusão de curso. Os procedimentos para a realização do trabalho de conclusão de curso são constituídos por atividades que são definidas pelo Colegiado de Curso e Núcleo Docente Estruturante. No curso de Engenharia de Produção, a avaliação do trabalho de conclusão de curso será realizada através do acompanhamento de cada atividade pelo professor orientador, sendo que na sua conclusão, o trabalho deverá ser avaliado por uma banca de examinadores. Cabe ao orientador a atribuição do conceito de aprovado ou reprovado. A carga horária total atribuída ao trabalho de conclusão de curso será de 160 horas, devendo ser dividida igualmente entre o penúltimo e o último semestre do curso. A seguir, é apresentado o regulamento da Faculdade das Américas – FAM, que contém as normas institucionais de Trabalho de Conclusão de Curso a serem seguidas pelos cursos de graduação: 1. DA DEFINIÇÃO DO TCC E SUAS FINALIDADES O presente regulamento tem por finalidade normatizar as atividades relacionadas ao trabalho de conclusão do curso (TCC), indispensável à colação de grau dos alunos do curso de Engenharia de Produção da Faculdade das Américas – FAM, uma vez que este é componente curricular obrigatório. O TCC deverá ser elaborado na forma de uma monografia. A monografia constitui atividade obrigatória para a conclusão do curso e consiste de um trabalho de pesquisa individual e orientada sobre o tema relacionado aos conteúdos curriculares na área de Engenharia de Produção. O objetivo da monografia é o de propiciar aos alunos o aprimoramento teórico, o estímulo à produção científica, à consulta de bibliografia especializada e uma melhoria na análise crítica de fatos associados à área de Engenharia de Produção. Assim como no programa de estágio supervisionado, o TCC é coordenado pelo Núcleo de Estudos, Atividades e Práticas da Faculdade das Américas, em conformidade com as Resoluções existentes. 2. DA OBRIGATORIDADE DO TCC 98 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Não haverá, a qualquer título ou pretexto, dispensa do TCC, pelo seu caráter de componente obrigatório para a integralização do curso. O TCC deverá ser elaborado no decorrer dos 9º e 10º semestres do curso de Engenharia de Produção. 3. DAS ATRIBUIÇÕES DO NÚCLEO DE ESTUDOS, ATIVIDADES E PRÁTICAS São atribuições do Núcleo de Estudos, Atividades e Práticas: Dar cumprimento a este Regulamento. Elaborar cronograma das atividades do TCC, acompanhando o seu desenvolvimento. Atualizar-se quanto à legislação vigente sobre TCC, promovendo as alterações neste Regulamento que se fizerem necessárias. Acompanhar, junto aos professores orientadores, a elaboração do projeto de pesquisa e sua aplicação. Ao final dos 9º e 10º semestres, de posse dos resultados obtidos por meio das análises finais dos professores orientadores, a Coordenação do Núcleo encaminhará à Secretaria Acadêmica a relação de alunos aprovados e reprovados quanto à realização do TCC e TCC, respectivamente. 4. DAS ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR ORIENTADOR São atribuições do professor orientador: Dar cumprimento a este Regulamento. Frequentar as reuniões convocadas pelo Coordenador do Núcleo. Informar, quando solicitado pelo Coordenador, a respeito do desenvolvimento das pesquisas. Avaliar a monografia entregue por cada aluno orientado. Respeitar os prazos e datas de entrega dos relatórios e informações solicitados pelo Núcleo. 5. DAS ATRIBUIÇÕES DO ALUNO São atribuições do aluno: Dar cumprimento a este Regulamento. Comparecer às reuniões agendadas com os professores orientadores. Respeitar os prazos e as datas de entrega dos relatórios parciais e da monografia final solicitados pelo professor orientador. 6. DAS ETAPAS PARA A ELABORAÇÃO DA MONOGRAFIA A responsabilidade pela elaboração da monografia é exclusivamente do aluno. A elaboração da monografia compreenderá etapas que serão desenvolvidas durante os dois últimos semestres do curso de Engenharia de Produção (9º e 10º semestres), distribuídas da seguinte forma: Escolha do tema da monografia. Desenvolvimento do projeto de pesquisa e da monografia. 99 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Depósito da monografia em data fixada pelo Núcleo. 7. DA ESCOLHA DO TEMA DA MONOGRAFIA A escolha do tema da monografia será feita pelo aluno e submetida à aprovação do professor orientador. 8. DO DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE PESQUISA E DA MONOGRAFIA Compete ao aluno no desenvolvimento do projeto de pesquisa: Frequentar as reuniões programadas com o seu professor orientador. Cumprir o calendário divulgado pelo Núcleo, quanto às etapas da realização do TCC. Elaborar a versão final de sua monografia, de acordo com o presente regulamento e com as instruções de seu professor orientador; Comparecer em dia, hora e local para apresentar e defender a versão final oral da sua monografia. Cumprir e fazer cumprir este regulamento. O aluno deve elaborar seu projeto de monografia de acordo com as normas de ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) vigentes à época do depósito da monografia. 9. DA ANÁLISE DA MONOGRAFIA A versão entregue pelo aluno será avaliada por uma comissão que inclui, obrigatoriamente, a participação de arquiteto(s) e urbanista(s) não pertencente(s) à própria instituição de ensino, cabendo ao examinando a defesa do mesmo perante essa comissão. Para que o TCC seja aprovado, a nota atribuída deverá ser maior ou igual a 7,0 (sete). 10. DO DEPÓSITO DA MONOGRAFIA A versão final da monografia resultante do TCC deverá ser entregue em duas vias, sendo uma delas em capa dura ao Núcleo de Estudos, Atividades e Práticas, em data definida em calendário específico. O aluno deverá, também, entregar uma via da versão eletrônica da íntegra do trabalho, em quaisquer mídias que se fizerem necessárias. 11. DA RESPONSABILIDADE O presente Regulamento poderá sofrer alterações, demandadas pelo Núcleo de Estudos, Atividades e Práticas da Faculdade das Américas, desde que sejam observadas, no desenvolvimento das atividades pertinentes ao TCC, eventuais necessidades de mudança. Casos omissos ao presente Regulamento serão resolvidos pelo Núcleo de Estudos, Atividades e Práticas da Faculdade das Américas – FAM. 5. Atenção ao Discente Fazem parte das políticas institucionais da FAM programas que visam ao acolhimento e à ambientação do aluno ao projeto pedagógico e aos espaços da faculdade, a fim de promover a sua participação efetiva na vida acadêmica. A atenção ao discente abrange os programas de 100 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção ambientação e de apoio acadêmico, estímulo à permanência do aluno no curso e organização estudantil. 5.1. Ambientação e Apoio Acadêmico As atividades de ambientação têm por objetivo integrar o aluno ao curso. Consistem em atividades de recepção aos alunos, realizadas no início de cada semestre letivo e na ambientação ao projeto do curso (concepção pedagógica, proposta curricular, organização curricular, perfil profissional do egresso, objetivos, matriz curricular, componentes curriculares e processo avaliativo, dentre outros). A ambientação tem, também, a função de acolhimento dos alunos ingressantes, no sentido de integrá-los e orientá-los quanto aos processos acadêmicos e administrativos. A FAM mantém, ainda, uma política que assegura o atendimento individualizado ao aluno. Assim, desde o início e durante todo o curso, o Coordenador e os professores, por meio de ações conjuntas, orientam os alunos quanto ao projeto pedagógico: objetivos do curso, perfil do profissional a ser formado, mercado de trabalho, estágios, atividades complementares, numa perspectiva inclusiva e visando ao pertencimento do aluno ao curso. Além disso, o apoio acadêmico engloba todos os setores da FAM (Secretaria Acadêmica, Biblioteca, Laboratórios Especializados – Brinquedoteca e Laboratórios de Informática e de Comunicação Audiovisual – Núcleos de Apoio, Ouvidoria, Central de Atendimento ao Aluno), a fim de proporcionar ao discente ambiente adequado ao êxito da aprendizagem. Os Laboratórios poderão ser utilizados pelos alunos, com a participação de professores, monitores e dos técnicos para aprofundamento da aprendizagem prática. A Biblioteca terá horário de funcionamento durante os três turnos, incluindo os sábados, sempre com profissionais habilitados para o melhor atendimento, para que os alunos possam realizar suas pesquisas bibliográficas, leituras ou trabalhos em grupo. Além da Biblioteca física, a FAM disponibiliza aos alunos os acervos eletrônicos das bibliotecas virtuais conveniadas e a base de dados de pesquisa científica EBSCO. Para o acesso a esses acervos os alunos contam com o suporte dos profissionais da Biblioteca. O apoio acadêmico será reforçado, também, por manuais e guias com orientações sobre as políticas institucionais da FAM e os Projetos Pedagógicos dos cursos. 5.2. Estímulos à Permanência do aluno A FAM tem como compromisso promover a atenção integral ao aluno, visando garantir sua inclusão na IES e oportunizando mecanismos que assegurem sua permanência, por meio do acompanhamento das atividades e dos conteúdos do curso. Tem a preocupação de proporcionar interfaces entre o conhecimento teórico e a experiência prática, assim como a inserção em atividades de ensino, iniciação científica e extensão acadêmica. O atendimento individual ao aluno busca identificar os obstáculos estruturais e funcionais ao pleno desenvolvimento do processo educacional, intervindo pedagogicamente para promover a aprendizagem. Fazem parte das ações de estímulos à permanência o Programa de Orientação Pedagógica (POP) e o Incentivo às Atividades Acadêmicas. 5.2.1. Programa de Orientação Pedagógica (POP) 101 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Nas últimas décadas, a influência do paradigma da inclusão sobre a sociedade tem contribuído para que as adequações de acesso ao currículo escolar sejam alvo de debates e políticas, exigindo das instituições de ensino superior e dos educadores o engajamento na busca de recursos e programas capazes de romper os obstáculos à concretização de uma educação inclusiva. Indo ao encontro dessa prerrogativa, a Faculdade das Américas (FAM) reafirma seu compromisso ético com a inclusão de todos os alunos e propõe o Programa de Orientação Pedagógica (POP), na convicção de que as necessidades educacionais especiais não se restringem ao campo das deficiências, mas incluem também aquelas resultantes das dificuldades de aprendizagem que os alunos possam apresentar para o pleno desenvolvimento de suas potencialidades. O Programa de Orientação Pedagógica surge como proposta que visa atender às possíveis dificuldades de aprendizagem apresentadas pelos alunos, decorrentes, principalmente, das carências em sua formação básica. Embora, reconhecidamente, a solução para essas deficiências se insira num contexto socioeducacional mais amplo, demandando um conjunto de políticas públicas e institucionais que antecedem o acesso ao ensino superior e extrapolam os muros da faculdade, a FAM reafirma o seu compromisso de atenção às diferenças, entendendo a diversidade como expressão natural dos contextos educacionais. Portanto, o desenvolvimento de projetos voltados à superação das dificuldades que se colocam à aprendizagem é condição indispensável para que as diferenças não venham a se converter em desigualdades e exclusão. O POP compreende, assim, uma das políticas de atenção ao aluno, que tem por objetivo minimizar as consequências das defasagens sobre o processo de aprendizagem e reparar as possíveis lacunas da formação básica, garantindo um patamar de conhecimentos essenciais que possibilite aos discentes acompanhar o desenvolvimento dos estudos no curso. É uma política institucional que busca a equiparação de oportunidades e condições que envolvem o aprender, apoiando os alunos que, para suas aprendizagens, necessitam de ações pedagógicas voltadas ao desenvolvimento de habilidades linguísticas, de raciocínio lógico e de competências para o uso de ferramentas básicas da informática. São objetivos do POP: Desenvolver mecanismos de prevenção de possíveis dificuldades que os alunos possam enfrentar durante o processo de adaptação ao universo acadêmico e no desenvolvimento dos estudos. Minimizar as deficiências de formação do aluno, que representem obstáculos à sua efetiva participação na vida acadêmica. Potencializar a aprendizagem dos alunos, proporcionando um aumento qualitativo no domínio de conhecimentos básicos nas áreas da Matemática, Língua Portuguesa e Informática. As políticas do POP envolvem o diagnóstico, monitoramento e avaliação das dificuldades de aprendizagem, bem como a oferta de mecanismos de nivelamento como uma possibilidade de intervenção sobre essas dificuldades. a) Diagnóstico, monitoramento e avaliação das dificuldades de aprendizagem 102 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção As ações voltadas ao diagnóstico, monitoramento e avaliação das dificuldades de aprendizagem envolvem os professores da FAM, os coordenadores de curso e os professores que atuam nas atividades de apoio à aprendizagem e são aplicadas em diferentes momentos, ou seja, no momento do ingresso e ao longo do curso. No primeiro semestre letivo de cada curso, o diagnóstico é realizado por meio de análise da prova do processo seletivo dos alunos ingressantes como ação voltada à sua inclusão, considerando as suas dificuldades de aprendizagem e de desempenhos com a língua materna e raciocínio lógico-matemático. E ainda, por meio das primeiras avaliações do curso, objetivando identificar níveis de dificuldades relacionadas à leitura, interpretação e produção de textos em Língua Portuguesa e à resolução de problemas em Raciocínio Lógico-Matemático. No que tange ao diagnóstico, a sala de aula é o espaço que possibilita melhores condições para a identificação e avaliação das dificuldades de aprendizagem dos alunos. Essas dificuldades devem, portanto, também ser mapeadas ao longo das unidades curriculares, de acordo com os seguintes indicadores: dificuldades relacionadas aos conhecimentos básicos da área de Matemática; dificuldades relacionadas aos conhecimentos básicos no que tange à leitura e à produção de textos escritos; dificuldades relativas ao uso de recursos, ferramentas e aplicativos da informática. Tais indicadores devem ser observados e encaminhados à coordenação do curso, que realiza o mapeamento dos alunos que necessitam de intervenção pedagógica. Esses alunos são, então, convidados a participar de oficinas de nivelamento. A progressão da aprendizagem dos alunos que participam das oficinas de nivelamento é também objeto de avaliação pelo POP. Essa avaliação é realizada semestralmente e subsidia a autoavaliação e o planejamento estratégico das ações desse Programa. b) Mecanismos de Nivelamento A FAM oferece cursos de nivelamento, a partir de diagnóstico inicial, com vistas a contribuir para o acompanhamento, com êxito, do curso escolhido pelo aluno. Os Mecanismos de Nivelamento são oficinas organizadas em torno de atividades que agem sobre diferentes habilidades, focalizando o desenvolvimento e organização do pensamento nas operações de leitura, escrita e raciocínio lógico e o domínio de recursos básicos da informática. As atividades de nivelamento são planejadas e conduzidas por professores especialistas nas áreas em questão. São três os Mecanismos de Nivelamento oferecidos pelo POP: a) Raciocínio Lógico b) Língua Portuguesa c) Introdução à Informática 1) Oficina de Raciocínio Lógico Geralmente, as dificuldades apresentadas pelos alunos na dimensão do raciocínio lógico estão relacionadas à identificação e organização de dados para formulação de hipóteses, à resolução de problemas, envolvendo conceitos matemáticos nas áreas dos números, das 103 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção operações, das grandezas e medidas, da análise da informação e das questões de espaço e forma. As causas das dificuldades podem ser de várias ordens, como: a carência na formação anterior, as maneiras diferentes de compreender, elaborar e utilizar os conceitos, a diversidade cultural, que traz um amplo espectro de significações possíveis para os conceitos. Essas e outras possíveis causas das dificuldades passam, muitas vezes, pela depreciação da própria capacidade para lidar com as questões do raciocínio lógico e seu uso, sobretudo na Matemática. A fim de que as dificuldades de aprendizagem não se tornem motivo de desistência do curso e da formação e, também, para que as diferenças não se transformem em desigualdade e exclusão, a Oficina de Raciocínio Lógico promoverá atividades na perspectiva do contato do aluno com conhecimentos essenciais. Os conhecimentos a serem trabalhados tratarão tanto da Matemática, como da organização do raciocínio, cuidando para que o aluno se sinta capaz e autoconfiante para promover a continuidade de seu aprendizado com autonomia. A oficina trabalhará com resolução de problemas e jogos envolvendo raciocínio numérico. A ênfase será dada à troca de pontos de vista sobre formas de organização do raciocínio, de modo a auxiliar o aluno na sua autoconfiança e na percepção de suas formas de pensar. 2) Oficina de Língua Portuguesa As oficinas de Língua Portuguesa visam ao desenvolvimento e à consolidação de competências de leitura e escrita. São destinadas aos alunos que, para melhor desenvolvimento de suas aprendizagens, necessitem de intervenções no que se refere à produção e interpretação de textos. As atividades com vistas à produção textual focam a organização do pensamento para a produção da escrita, revelada no encadeamento lógico das ideias, na utilização de recursos coesivos como garantia da textualidade, no planejamento do texto a fim de promover a clareza e a coerência, bem como na elaboração de paráfrases e de sínteses. No que diz respeito à leitura, são desenvolvidos trabalhos voltados à depreensão de significados autorizados pelo texto e pelo contexto, a fim de que o aluno possa aprofundar progressivamente seus níveis de compreensão dos enunciados, tornando-se um leitor realmente proficiente. 3) Oficina de Introdução à Informática Uma das dificuldades enfrentadas por alguns alunos refere-se ao domínio de recursos básicos da informática. Essas dificuldades se agravam em função de características socioeconômicas e culturais regionais ou mesmo de variáveis como a idade do aluno. Pesquisas indicam que alunos com idade acima de 40 anos e que não possuem acesso às tecnologias da informática tendem a ter mais dificuldades do que aqueles das gerações mais jovens que tendem a assimilar e acompanhar mais rapidamente as mudanças frenéticas no campo das tecnologias da informação e comunicação. 104 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Tendo em vista o problema do analfabetismo digital, o POP definiu, então, como um dos seus mecanismos de nivelamento a “Oficina de Introdução à Informática”, que contempla os seguintes conteúdos de estudo: Internet e redes sociais – Pesquisa/ E-mails/Download e Upload; Gerenciamento de arquivos - Windows; Editor de texto – Microsoft Office Word; Apresentações e organograma - Microsoft Office Power Point; Planilhas e Gráficos – Microsoft Office Excel. As três modalidades de oficinas, integradas, permitem uma intervenção mais efetiva sobre a natureza das dificuldades apresentadas pelos alunos, e são planejada para atender diferentes níveis de compreensão e desempenho. 5.2.2. Incentivo às Atividades Acadêmicas O curso de Engenharia de Produção apoiará a participação de seus alunos em atividades de iniciação científica, nos programas de extensão e em eventos diversos, de natureza educacional, cultural e científica, como estratégias do processo ensino-aprendizagem. A participação dos alunos em projetos e programas de iniciação científica sempre ocorrerá sob a orientação docente, fazendo parte da estratégia de aprendizagem e objetivando o estreitamento da relação professor-aluno. A FAM estimulará e incentivará os alunos dos cursos de graduação a produzirem artigos científicos para, posteriormente, serem publicados em revista acadêmica, conforme critérios estabelecidos pelo seu Conselho Editorial. Quanto às atividades extensionistas, os professores terão papel fundamental no incentivo à participação dos alunos, sempre sob as diretrizes e proposições da equipe acadêmica, potencializando o projeto pedagógico do curso. 5.3. Organização Estudantil O corpo discente tem como órgão de representação o Diretório Acadêmico, com regimento próprio, elaborado e aprovado pelos alunos, de acordo com a legislação vigente. A representação tem por objetivo promover a cooperação da comunidade acadêmica e o aprimoramento da instituição, vedadas atividades de natureza político-partidária. Compete ao Diretório Acadêmico indicar os representantes discentes, com direito à voz e voto, nos órgãos colegiados da FAM, vedada a acumulação. O exercício da representação nos órgãos colegiados não exime o aluno do cumprimento de suas obrigações escolares. A FAM dá apoio aos estudantes no processo de organização dos diretórios acadêmicos, além de associações culturais, artísticas e desportivas. Portanto, a convivência estudantil nos campi da FAM é estimulada, mediante a oferta de atividades acadêmicas, científicas, artísticas, culturais e desportivas. 5.4. Ações decorrentes dos Processos de Avaliação do Curso O Curso de Engenharia de Produção está integrado ao processo de avaliação institucional da FAM. Cabe à Comissão Própria de Avaliação (CPA) organizar e implementar o 105 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção processo de avaliação institucional. A Comissão Própria de Avaliação (CPA) da FAM está organizada para o cumprimento do que determina a Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, e possui regulamento específico para orientar, sistematizar, operacionalizar, realizar diagnósticos, apresentar resultados e atuar de forma propositiva junto aos cursos, no que se refere às ações necessárias para a melhoria destes. A avaliação apresenta indicadores indispensáveis para a consecução dos objetivos propostos no decorrer do curso. Esse processo não acontece isoladamente, alheio a todo o curso, extrapola os aspectos intrínsecos e extrínsecos da Instituição. Os indicadores da avaliação institucional retroalimentam o processo de formação, favorecendo as tomadas de decisões. Os indicadores obtidos na avaliação interna e externa permitirão a avaliação de processos, o planejamento e a melhoria do processo educativo. Nesse sentido, a avaliação ao gerar dados qualitativos favorece o desempenho educativo como um todo e a melhoria da qualidade do ensino que é nossa meta precípua. Para organizar, implementar, desenvolver e acompanhar o processo de auto avaliação, a CPA da FAM conta com a Coordenadoria de Avaliação Institucional, vinculada à Diretoria, com a finalidade de coordenar todos os trabalhos envolvidos neste processo. O processo de auto avaliação conta com a participação de toda a comunidade acadêmica. São aplicados diversos instrumentos e, particularmente, os destinados à avaliação de desempenho institucional, de gestão, de projeto pedagógico e de infraestrutura (questionários abertos, fechados e entrevistas), com a participação dos professores, alunos, diretorias, coordenações e do pessoal técnico-administrativo. A CPA encaminha à direção superior da FAM os resultados das avaliações periódicas, nelas incluindo as avaliações das condições de ensino, realizadas pelo MEC, bem como os resultados do ENADE, para posterior indicação de ações corretivas de pontos fracos e de fortalecimento dos aspectos positivos do ensino, da iniciação científica, da extensão, dos recursos humanos e das instalações, por parte dos órgãos e núcleos da instituição. A CPA emite relatório anual para a Diretoria, sobre o monitoramento do Plano de Desenvolvimento Institucional. No exercício de suas atividades, a CPA mantém articulação permanente com todos os setores acadêmico-administrativos da FAM, interagindo permanentemente com os atores do processo institucional e de aprendizagem. Também mantém articulação com os órgãos do MEC responsáveis pelo desenvolvimento do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). Os dados coletados nas pesquisas com os diversos segmentos e os resultados das avaliações internas e externas são subsídios para o planejamento estratégico da Instituição e dos cursos, servindo como base para a aprendizagem organizacional, o replanejamento, a atualização de programas e projetos pedagógicos, formulação e revisão de políticas, retroalimentando a gestão acadêmico-administrativa. As concepções basilares no processo de avaliação são formativas e dialógicas. O processo avaliativo identifica as potencialidades de cada um e do grupo, e contribui para que os mecanismos de aprendizagem ganhem significados e gerem efeitos educativos transformadores. 106 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção A CPA funciona junto à Diretoria da Faculdade e o Colegiado de Curso, que providencia a infraestrutura física e tecnológica, bem como os recursos humanos e financeiros necessários ao desenvolvimento de suas atividades. A Faculdade das Américas utiliza o processo de auto avaliação como um processo de aferição que permite o autoconhecimento institucional, a correção e o aperfeiçoamento das ações institucionais. O processo de auto avaliação constitui-se em uma prática educativa que, participada por todos os segmentos, atua como um elemento sinalizador do desempenho institucional, expressando a eficácia social de suas atividades e a eficiência de seu funcionamento, diante de um mercado extremamente competitivo, exigente e interativo. Entende-se, portanto, que o principal objetivo da avaliação institucional é o de promover a realização autônoma do projeto institucional, de modo a garantir a qualidade acadêmica no ensino, na pesquisa, na extensão, na gestão e no cumprimento de sua pertinência e responsabilidade social. Tal avaliação corresponde a um processo contínuo através qual a instituição constrói conhecimento sobre sua própria realidade, buscando compreender os significados do conjunto de suas atividades para melhorar a qualidade educativa e alcançar maior relevância social. Para tanto, a auto-avaliação deve sistematizar informações, analisar coletivamente os significados das realizações, desvendar formas de organização, administração e ação, identificar pontos fortes e potencialidades, bem como pontos fracos, e contribuir com estratégias de superação de problemas. Assim sendo, a auto-avaliação, de acordo com a concepção de planejamento previamente elaborado, detecta as distorções entre o planejado e o que está sendo executado e as corrige, adequando a instituição às demandas da sociedade. Pode-se, portanto, concluir que o processo de auto-avaliação permite uma visão global da instituição sob uma dupla perspectiva: O objeto de análise é o conjunto de dimensões, estruturas, relações, atividades, funções e finalidade da instituição, centrado em suas atividades de ensino, pesquisa e extensão, segundo os diferentes perfis e missões institucionais. Está compreendida, na avaliação da instituição, a gestão, a responsabilidade e compromissos sociais e a formação acadêmica e profissional com vistas a repensar sua missão para o futuro; Os sujeitos da avaliação são os conjuntos de professores, alunos, técnicoadministrativos e membros da sociedade civil organizada, de modo a garantir a não existência de maioria absoluta por parte de um dos segmentos representados. O sucesso do projeto de auto-avaliação é possível a partir dos seguintes pré-requisitos: a) Equipe de coordenação eficiente – para planejar e organizar as atividades e manter o interesse pela avaliação, sensibilizando a comunidade e fornecendo assessoramento aos diferentes setores da instituição, refletindo sobre o processo: b) Participação dos integrantes da instituição, pois o envolvimento dos atores – por diferentes que sejam entre si – auxilia na construção do conhecimento gerado na avaliação; c) Compromisso explícito dos dirigentes das instituições em relação ao processo avaliativo; 107 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção d) Informações válidas e confiáveis: a informação fidedigna é o elemento fundamental do processo avaliativo e sua disponibilização pelos órgãos pertinentes da instituição é prioritária; e) Uso efetivo dos resultados: o conhecimento que a avaliação interna proverá à comunidade institucional deve ter uma finalidade clara de planejar ações destinadas à superação das dificuldades e ao aprimoramento institucional. A comissão Própria de Avaliação (CPA) da Faculdade das Américas efetua o processo de auto-avaliação a partir da análise das seguintes dimensões: 1) A missão da instituição e o plano de desenvolvimento institucional – PDI; 2) A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas formas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades; 3) A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural; 4) A comunicação com a sociedade; 5) As políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnicoadministrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho; 6) Organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios; 7) Infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação; 8) Planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácia da auto-avaliação institucional; 9) Políticas de atendimento aos estudantes; 10) Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior. O projeto de auto avaliação compreende as seguintes etapas: A. PLANEJAMENTO A elaboração do programa de avaliação institucional compreende a definição de objetivos, estratégias, metodologia, recursos e calendário das ações avaliativas. O calendário contempla os prazos para execução das ações principais e datas de eventos (reuniões, seminários etc.) observando igualmente os prazos estabelecidos pela Portaria nº 2051/04, que regulamenta o SINAES. O planejamento, discutido com a comunidade acadêmica, leva em consideração as características intrínsecas da instituição. 108 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção B. SENSIBILIZAÇÃO No processo de auto-avaliação, a sensibilização busca-se o envolvimento da comunidade acadêmica na construção da proposta avaliativa, por meio da realização de reuniões, palestras e outros meios de comunicação. A sensibilização está presente tanto nos momentos iniciais, quanto na continuidade das ações avaliativas. C. DESENVOLVIMENTO No desenvolvimento do processo de avaliação institucional, a CPA assegura-se a coerência entre as ações planejadas e as metodologias adotadas a articulação entre os participantes e a observância aos prazos. Esta etapa consiste, especialmente, na: realização de reuniões ou debates de sensibilização; sistematização de demandas, idéias ou sugestões oriundas dessas reuniões; realização de seminários internos; definição da composição dos grupos de trabalho, atendendo aos principais segmentos da comunidade acadêmica; construção de instrumentos para coleta de dados: entrevistas, questionários, grupos focais e outros; definição da metodologia de análise e interpretação dos dados; definição das condições materiais para o desenvolvimento do trabalho; definição de formato de relatório de auto-avaliação; definição de reuniões sistemáticas de trabalho; elaboração de relatórios; organização e discussão dos resultados com a comunidade acadêmica e publicação das experiências. Realizam-se, nesta etapa, pesquisas de opinião junto a quatro segmentos distintos da IES. a saber: Docentes, Discentes, Técnicos Administrativos e Sociedade Civil Organizada. Os formulários para preenchimento das pesquisas são disponibilizados, em forma digital e impressa, em diversas estações da Faculdade e no sistema web da faculdade, de modo a permitir o amplo acesso dos públicos-alvo da pesquisa. Após o período de aplicação da pesquisa, os dados obtidos são consolidados, na forma de relatórios, de modo a permitir a análise e interpretação dos resultados obtidos. D. CONSOLIDAÇÃO Esta etapa consiste na elaboração, divulgação e análise do relatório final. Contempla, também, a realização de um balanço crítico do processo avaliativo e de seus resultados em termos da melhoria da qualidade da instituição. D.1. RELATÓRIO O relatório final de avaliação interna tem por objetivo expressar o resultado do processo de discussão, de análise e interpretação dos dados advindos do processo de auto-avaliação. 109 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Os destinatários do relatório são os membros da comunidade acadêmica, os avaliadores externos e a sociedade. Considerando essa diversidade de leitores, são fundamentais a clareza na comunicação das informações e o caráter analítico e interpretativo dos resultados obtidos. O relatório final deve apresentar sugestões para ações de natureza administrativa, política, pedagógica e técnico-científica a serem implementadas. D.2. DIVULGAÇÃO A divulgação, como continuidade do processo de avaliação interna, oportuniza a apresentação pública e a discussão dos resultados alcançados nas etapas anteriores. Para tanto, são utilizados diversos meios, tais como: reuniões, documentos informativos (impressos e eletrônicos), seminários e outros. A divulgação propicia, ainda, oportunidades para que as ações concretas oriundas dos resultados do processo avaliativo fossem tornadas públicas à comunidade interna. D.3. BALANÇO CRÍTICO Ao final do processo de auto-avaliação, é necessária uma reflexão sobre o mesmo, visando a sua continuidade. Assim, uma análise das estratégias utilizadas, das dificuldades e dos avanços apresentados permitiu planejar ações futuras. Deste modo, o processo de auto-avaliação proporciona não só o autoconhecimento institucional, o que em si é de grande valor para a instituição, como será um balizador da avaliação externa. 5.5. Procedimentos de Avaliação dos Processos de Ensino-Aprendizagem Por meio das diretrizes indicadas na Resolução CONSUC e em consonância às políticas de ensino de graduação da FAM, considera-se que o pressuposto da avaliação possibilita a reflexão sobre o processo ensino-aprendizagem como um todo. A avaliação constitui-se, portanto, em um lugar para o professor identificar as dificuldades e avanços de seus alunos, para avaliar a pertinência de suas próprias práticas, procedimentos, instrumentos e materiais. A avaliação permite, ainda, diferenciar os erros que são próprios do processo de construção do conhecimento de outros que são sistemáticos, de modo a não perder de vista a relação entre o trabalho docente e os resultados do processo ensino-aprendizagem, a fim de organizar novas metodologias, práticas pedagógicas e intervenções. Do ponto de vista procedimental, o Colegiado de Curso poderá deliberar sobre o sistema de atribuição de notas para cada avaliação com base nos seguintes critérios: I - a nota final será registrada de 5 (cinco) em 5 (cinco) décimos, de 0 (zero) a 10 (dez); II - de um total de três notas parciais, cada uma com valor de 0 (zero) a 5 (cinco), será composta a nota final, pela soma das duas maiores notas parciais, desprezando-se, assim, a menor delas; III - a nota mínima para aprovação em cada unidade curricular e no Core Curriculum é 6,0 (seis); IV - a primeira, a segunda e a terceira notas parciais correspondem respectivamente ao: a - conjunto das avaliações do desempenho do aluno na primeira metade do semestre letivo, denominada Avaliação 1 (A1); 110 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção b - ao conjunto das avaliações do desempenho do aluno durante a segunda metade do semestre letivo, denominada Avaliação 2 (A2); c - a uma avaliação-síntese do desempenho do aluno na unidade curricular, denominada Avaliação Integrada (AI). V - a terceira atividade avaliativa tem caráter optativo e podem submeter-se a ela todos os alunos interessados, seja porque não tenham obtido aprovação com base nas duas primeiras notas parciais, seja porque pretendam aumentar a nota obtida com base nas duas primeiras notas parciais; VI - a terceira atividade avaliativa realizar-se-á após o período de recesso/férias escolares de final de semestre. A frequência exigida para aprovação é de, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) em cada componente curricular. A progressão dos alunos nos módulos dos Cursos Superiores de Graduação independe da aprovação nos componentes do currículo. O aluno efetuará matrícula nos módulos na sequência oferecida pela Faculdade. A integralização curricular é feita mediante cumprimento da carga horária total prevista, incluindo unidades curriculares, Core Curriculum, projetos integrados, estágios, práticas profissionais e práticas de ensino, atividades complementares, conforme Projeto Pedagógico do Curso. A aprovação em cada componente curricular é regida pelos seguintes critérios: - Unidade Curricular – obtenção de nota final mínima igual a 6,0 e frequência mínima de 75%. O aluno que não obtiver a frequência mínima e/ou a nota mínima exigidas é considerado reprovado na unidade e deverá refazê-la, em sua totalidade, em turma regular, no semestre em que a mesma for oferecida, respeitada a compatibilidade de horários ou, nas mesmas condições, ao final do curso. - Core Curriculum – obtenção de nota final mínima igual a 6,0 e frequência mínima de 75%. O aluno que não obtiver a frequência mínima e/ou a nota mínima exigidas é considerado reprovado e deverá cursar novamente o Core para cumprir a carga horária exigida pelo curso. O aluno poderá refazer a core discipline reprovada ou optar por outra, à sua escolha. - Práticas Profissionais, práticas de ensino e projetos integrados – vinculada à aprovação em, pelo menos, uma das Unidades Curriculares que compõem o módulo. - Estágio Supervisionado – vinculada à efetiva realização das horas previstas para cada projeto de estágio, segundo orientação e acompanhamento de um professor responsável pela supervisão da atividade. - Atividades Complementares – cumprimento da totalidade das horas previstas pelo Projeto Pedagógico do Curso. A situação em que o aluno não obtém aprovação em qualquer componente curricular denomina-se regime de pendência acadêmica. O aluno com pendência acadêmica que desejar prosseguir seus estudos deverá matricular-se obrigatoriamente no componente curricular, em turma regular, e está submetido às mesmas exigências de frequência, de aproveitamento e de cumprimento das cláusulas contratuais pactuadas no ato da matrícula ou rematrícula. O projeto de Curso Superior de Graduação deverá prever, quando do ingresso, a análise das atividades profissionais e dos conhecimentos prévios dos alunos, visando, quando for o 111 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção caso, aceleração de estudos e flexibilidade do percurso curricular. A Instituição poderá propor alternativas, tais como aulas, atividades, programas, ciclos, projetos, a fim de intervir nas dificuldades identificadas na avaliação das aprendizagens dos alunos. O registro da frequência escolar é de responsabilidade do professor, sua verificação do Coordenador de Curso, e o seu controle, do Centro de Registro e Controle Acadêmico, o qual comunicará os resultados aos setores competentes da Faculdade das Américas. O Curso de Engenharia de Produção da Faculdade das Américas estimula e incentiva a prática de avaliações interdisciplinares tanto no âmbito das Unidades Curriculares específicas do curso, como das Unidades Curriculares compartilhadas com outras áreas de formação. 6. Corpo Docente O corpo docente do curso de Engenharia de Produção abrange os seguintes indicadores: coordenador de curso (atuação, experiência e carga horária); Núcleo Docente Estruturante (NDE); corpo docente (titulação, experiência, regime de trabalho, produção/publicação e relação docente/aluno); colegiado de curso; conforme detalhamento abaixo. As políticas de recursos humanos da FAM estão de acordo com as constantes no PDI, haja vista que os docentes para os dois primeiros anos do curso de Engenharia de Produção foram devidamente selecionados por meio de rigoroso processo seletivo, que levou em consideração a titulação do candidato, a experiência acadêmica, o conhecimento técnicocientífico, assim como a experiência profissional, que, em conjunto, enriquecem o processo de ensino-aprendizagem, em razão de conteúdos específicos das unidades curriculares. Os professores serão contratados em regime TI, TP e Horista, e receberão os respectivos vencimentos em conformidade com o plano de carreira. A IES oferecerá periodicamente cursos de formação e capacitação para docência. O plano de carreira docente da FAM foi protocolado perante a Delegacia Regional do Trabalho (DRT), observando-se os critérios específicos para a promoção na forma horizontal e vertical. 6.1. Núcleo Docente Estruturante (NDE) O Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso de Engenharia de Produção será composto por cinco docentes, conforme estabelece a Resolução do CONAES nº 1/2010 e a Resolução CONSUC nº 5 de 30/08/2010. Além disso, os membros atendem aos requisitos de titulação e regime de trabalho, exigidos pela referida legislação. Eis a relação dos membros do NDE e suas respectivas titulações e regimes de trabalho: NOME Antônio José do Couto Pitta Daniel de Oliveira Fabiana Maria Salvador Navarro José Agostinho Gonçalves de Medeiros Rodrigo de Maio Almeida TITULAÇÃO Mestre Doutor Doutora Doutor REGIME DE TRABALHO Integral Integral Integral Integral Mestre Integral Com base no quadro acima, a titulação dos membros que compõem o NDE do curso de Engenharia de Produção equivale a 100% de docentes com titulação em pós-graduação stricto 112 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção sensu, sendo 40% mestres e 60% doutores. Quanto ao regime de trabalho, 100% estão vinculados sob o regime de tempo integral. As comprovações dos títulos e regimes de trabalho dos membros do NDE estão armazenadas em pastas individuais, arquivadas no setor responsável da FAM e à disposição da comissão verificadora para apreciação na época da avaliação in loco, para fins de autorização do curso. 6.2. Atuação do Núcleo Docente Estruturante - NDE O NDE do curso de Engenharia de Produção possui atribuições acadêmicas de acompanhamento e atuação na concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico. Além destas, destacam-se também: Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes no currículo; Analisar, anualmente, o PPC e propor alterações para possíveis adequações às Diretrizes Curriculares Nacionais, às exigências do mercado de trabalho e aos avanços no campo de ensino, da iniciação científica, da extensão e das práticas contemporâneas, além da articulação com as políticas didático-pedagógicas e com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI); Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação; Analisar e avaliar os planos de ensino à luz do PPC, recomendando à Coordenadoria do Curso possíveis alterações e atualizações; Propor melhorias na qualidade do ensino ofertado. A alteração e permanência dos membros do NDE serão verificadas anualmente, no início de cada semestre letivo, com base no corpo docente alocado no curso e na legislação vigente. O Coordenador do Curso terá o papel de proporcionar adequada articulação do NDE com o Colegiado do Curso, com o objetivo de aprimorar o processo de oferta do curso e o cumprimento das normas legais aplicáveis. Cabe ainda à Coordenação oferecer apoio técnicoadministrativo ao NDE para o seu pleno funcionamento. Por fim, os membros serão incentivados e estimulados pela FAM, por meio de ações de capacitação didático-pedagógica e de cunho financeiro, a permanecerem no NDE para manter a qualidade do curso e o bom relacionamento entre o corpo social e os dirigentes da instituição. 6.3. Coordenador de Curso A coordenação do curso de Engenharia de Produção estará a cargo do professor Ms. Antônio José do Couto Pitta, contratado sob o regime de tempo integral. O coordenador do curso de Engenharia de Produção, Prof. Ms. Antônio José do Couto Pitta possui graduação em Engenharia de Produção, obtida no ano de 1990, pela Universidade Federal de Itajubá, mestrado em Engenharia de Produção obtido na Universidade Federal de Itajubá em 1995 com experiência na área de Engenharia de Produção e Eletrônica, com ênfase em Automação Industrial, atuando principalmente nos seguintes temas: instrumentação, controladores programáveis, instrumentação virtual e microcontroladores. Já atuou na área de 113 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Energia com conversores estáticos, técnicas de ensaio, geradores síncronos e transformadores. Atualmente está matriculado no programa de doutorado em Engenharia de Produção na Universidade de São Paulo com tema provisório da tese: Automação e Integração de Sistemas de Produção Industrial. As comprovações de seus títulos, experiência profissional, experiência docente, publicações, bem como o currículo disponibilizado na plataforma lattes (www.cnpq.br), estão à disposição da Comissão de Avaliação para fins de autorização de curso. 6.4. Atuação do Coordenador O coordenador do curso de Engenharia de Produção, de acordo com os termos estabelecidos pelo Regimento da FAM, participará ativamente do Colegiado de Curso e do Núcleo Docente Estruturante, bem como representará o curso nas reuniões do Conselho Superior Consultivo. É o profissional responsável pela normalidade acadêmica e administrativa de funcionamento do curso, bem como pelo bom relacionamento entre alunos e docentes, tendo como competências: Distribuir encargos de ensino, pesquisa e extensão entre seus professores, respeitada a formação acadêmico-científica de cada um; Aprovar os conteúdos programáticos das unidades curriculares; Emitir parecer sobre os projetos de ensino, pesquisa e de extensão que lhe forem apresentados; Pronunciar-se sobre aproveitamento de estudos e adaptações de alunos; Opinar sobre admissão, promoção e afastamento de seu pessoal docente; Acompanhar o desenvolvimento dos programas de ensino, bem como a frequência e a pontualidade dos professores; Acompanhar o desenvolvimento dos programas de ensino, bem como a frequência e a pontualidade dos tutores; Superintender todas as atividades da Coordenadoria, representando-a junto às autoridades e órgãos da Faculdade; Convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso; Acompanhar a execução das atividades programadas, bem como o desempenho e a assiduidade dos professores, alunos e do pessoal técnico-administrativo sob sua supervisão; Apresentar semestralmente ao Colegiado de Curso e à Diretoria, relatório das atividades da Coordenadoria; Sugerir a contratação ou dispensa do pessoal docente, técnico-administrativo, tutores e monitores; Encaminhar ao setor responsável pelo controle acadêmico, nos prazos fixados pelo Diretor, os relatórios e informações sobre avaliações e frequência de alunos; Promover periodicamente, a avaliação das atividades e programas do Curso, assim como dos alunos e do pessoal docente e não-docente nele lotado; Propor ou encaminhar proposta, na forma do Regimento, para a criação de cursos e o desenvolvimento de projetos de pesquisa e programas de extensão ou eventos extracurriculares, culturais ou desportivos; 114 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Distribuir encargos de ensino, pesquisa e extensão entre seus professores, respeitadas as especialidades; Decidir, após pronunciamento do professor da unidade curricular, sobre aproveitamento de estudos e adaptações de alunos; Delegar competência, sem prejuízo de sua responsabilidade; Exercer as demais competências que lhe sejam previstas em lei e no regimento, ou designadas pelo Diretor Geral. Na qualidade de Presidente do Colegiado de Curso compete: Convocar e presidir as sessões e demais atividades deste órgão; Determinar a ordem dos trabalhos das sessões; Distribuir os trabalhos e os processos para relatos dos conselheiros; Participar, quando julgar conveniente, dos trabalhos das Comissões; Exercer, no plenário, o direito de voto e, nos casos de empate, também o de qualidade; Resolver as questões suscitadas em plenário; Baixar atos, sob a forma de Deliberação, das decisões do teor normativo do Colegiado de Curso e do NDE; Encaminhar aos órgãos da Faculdade as normas aprovadas; Decidir sobre os casos de urgência ou omissos no Regimento da Faculdade, ad referendum do Plenário, que deverá proceder à apreciação na primeira sessão posterior ao evento. Como Presidente do NDE compete: Convocar e presidir as reuniões, com direito a voto, inclusive o de qualidade; Representar o NDE junto aos órgãos da instituição; Encaminhar as deliberações do Núcleo para aprovação no órgão competente da IES; Designar relator ou comissão para estudo de matéria a ser decidida pelo Núcleo e um representante do corpo docente para secretariar e lavrar as atas; Coordenar a integração com os demais Colegiados e setores da instituição. 6.5. Experiência do Coordenador O Coordenador indicado para o curso de Engenharia de Produção possui experiência em cursos superiores de graduação desde 1994, totalizando 20 anos de experiência. As comprovações do tempo de experiência acima transcrito e retirado do currículo disponibilizado na plataforma lattes (www.cnpq.br) estão em poder da instituição, disponíveis na época da avaliação in loco para apreciação da comissão avaliadora. 6.6. Experiência Profissional, de Magistério Superior e de Gestão Acadêmica O professor responsável pela coordenação do curso de Engenharia de Produção da FAM, quanto à experiência profissional, de magistério superior e de gestão acadêmica, apresenta o seguinte perfil: Gestão Acadêmica: 10 anos; Magistério Superior: 20 anos; 115 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Experiência Profissional: 23 anos. As comprovações dos tempos de experiência acima transcritos e retirados do currículo disponibilizado na plataforma lattes (www.cnpq.br) estão em poder da instituição, disponíveis na época da avaliação in loco para apreciação da comissão avaliadora. 6.7. Carga Horária de Coordenação de Curso O coordenador do curso de Engenharia de Produção, contratado sob o regime de 40 horas semanais (Tempo Integral), possui 32 horas dedicadas exclusivamente para gestão e condução do curso. As demais horas são destinadas à docência e atividades didáticas. A comprovação da carga horária do regime de trabalho poderá ser aferida pela comissão avaliadora na época da avaliação in loco para fins de autorização do curso. 6.8. Corpo Docente O corpo docente é o maior valor de qualquer programa educacional. Os docentes indicados para os dois primeiros anos do curso de Engenharia de Produção da FAM reúnem competências associadas e aderentes aos componentes das estruturas curriculares. Sua dedicação é adequada à proposta do curso para garantir um bom nível de interação entre discentes e docentes. Os professores possuem qualificações adequadas às atividades que desenvolverão e foram selecionados segundo a concepção pedagógica defendida pela FAM. A competência global dos docentes pode ser inferida por fatores como qualificação acadêmica, experiência docente, habilidade para a comunicação, capacidade para o desenvolvimento de estratégias educacionais ativas, participação em sociedades educacionais e técnico-científicas, exercício efetivo de atividades educacionais em áreas compatíveis com as de ensino do curso, competências para desenvolvimento de programas em ambientes virtuais. 6.9. Titulação do Corpo Docente do Curso O corpo docente proposto para os dois primeiros anos do curso de Engenharia de Produção é composto por profissionais com titulação adequada e aderente às unidades curriculares para as quais foram designados. São 14 profissionais indicados para compor o quadro de docentes dos dois primeiros anos, apresentando o seguinte perfil: DOCENTES TITULAÇÃO UNIDADE CURRICULAR Antônio José de Couto Pitta Ariston da Silva Melo Junior Mestre Doutor Daniel de Oliveira Doutor Fabiana Maria Salvador Navarro Doutora Automação Industrial e Instalações Elétricas Laboratório de Fabricação Mecânica. Gestão de Sistema de tecnologia da informação Modelagem Física e Matemática Aplicada para Produção Francisco Agustin Machado Echalar Jose Agostinho Gonçalves de Medeiros Luciana Borin de Oliveira Marcelo Jose Carbonari Doutor Doutor Mestre Doutor Marcelo Vianello Pinto Mestre Administração e Estratégia de Produção Estratégia de Negócios e Competividade Gestão da Qualidade Planejamento e controle de custos Metodologia de Produção e Tecnologias de processos Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com 116 Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Marco Antônio Marques Mestre Marco Antônio Sampaio de Jesus Marco Antônio Conti Carlotti Filho Mestre Mestre Marcos Crivelaro Doutor Rodrigo de Maio Almeida Mestre Laboratório de Tecnologia da Informação e Redes Industriais Gestão da Qualidade Administração e Estratégia de Produção Gestão de Sistema de tecnologia da informação Modelagem Física e Matemática Aplicada para Produção A soma de docentes destacados na tabela acima com titulação em programas de pósgraduação stricto sensu é de 100% e o percentual de doutores em relação ao total de docentes indicados é de 50%. As comprovações dos documentos e dos títulos dos docentes estão armazenadas em pastas individuais e arquivadas no setor responsável da FAM, bem como à disposição da comissão verificadora para apreciação na época da avaliação in loco para fins de autorização do curso. 6.10. Regime de Trabalho do Corpo Docente do Curso O regime de trabalho do corpo docente indicado para as unidades curriculares dos dois primeiros anos do curso de Engenharia de Produção está destacado no quadro abaixo: DOCENTES Antônio José de Couto Pitta REGIME DE TRABALHO Tempo Integral Ariston da Silva Melo Junior Tempo Parcial Daniel de Oliveira Tempo Integral Fabiana Maria Salvador Navarro Tempo Integral Francisco Agustin Machado Echalar Tempo Integral Jose Agostinho Gonçalves de Medeiros Luciana Borin de Oliveira Marcelo Jose Carbonari Tempo Integral Tempo Parcial Tempo Parcial Marcelo Vianello Pinto Tempo Parcial Marco Antônio Marques Tempo Parcial Marco Antônio Sampaio de Jesus Tempo Integral Marco Antônio Conti Carlotti Filho Tempo Parcial Marcos Crivelaro Tempo Parcial Rodrigo de Maio Almeida Tempo Integral A soma dos docentes em regime de tempo integral e parcial, inseridos na tabela acima, é de 100% e a comprovação do vínculo empregatício e da carga horária do regime de trabalho poderá ser aferida pela comissão avaliadora, na época da avaliação in loco, para fins de autorização do curso. 6.11. Experiência Profissional do Corpo Docente do Curso A FAM ao selecionar o corpo docente para os dois primeiros anos do curso de Engenharia de Produção levou em consideração o tempo de experiência profissional não acadêmica (fora do magistério) como estratégia para compor o quadro do curso, bem como Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção 117 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção uma das formas de enriquecer o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem, em razão de conteúdos específicos das unidades curriculares. Eis o tempo de experiência profissional dos docentes indicados para as unidades curriculares dos dois primeiros anos do curso de Engenharia de Produção: DOCENTES EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL (Nº de ANOS) Antônio José de Couto Pitta 20 Ariston da Silva Melo Junior - Daniel de Oliveira 20 Fabiana Maria Salvador Navarro 06 Francisco Agustin Machado Echalar 24 Jose Agostinho Gonçalves de Medeiros 24 Luciana Borin de Oliveira 05 Marcelo Jose Carbonari 24 Marcelo Vianello Pinto 21 Marco Antônio Marques 31 Marco Antônio Sampaio de Jesus 37 Marco Antônio Conti Carlotti Filho 16 Rodrigo de Maio Almeida 10 A soma de docentes destacados na tabela acima com experiência profissional, fora do magistério superior, igual ou superior a dois anos é de 92%. As comprovações das experiências profissionais fora do magistério dos professores indicados estão à disposição da comissão verificadora, em suas respectivas pastas, para apreciação na época da avaliação in loco, para fins de autorização do curso. 6.12. Experiência de Magistério Superior do Corpo Docente do Curso A FAM ao selecionar o corpo docente para os dois primeiros anos do curso de Engenharia de Produção levou em consideração o fator tempo no magistério superior, além da titulação e da experiência profissional, como estratégias para o desenvolvimento didáticopedagógico dos conteúdos das unidades curriculares, visando alcançar maior integração e participação dos alunos durante sua vida acadêmica. Eis o tempo de experiência no magistério superior dos docentes indicados para as unidades curriculares dos dois primeiros anos do curso: DOCENTES EXPERIÊNCIA NO MAGISTÉRIO SUPERIOR (ANOS) Antônio José de Couto Pitta 20 Ariston da Silva Melo Junior 03 Daniel de Oliveira 20 Fabiana Maria Salvador Navarro 06 Francisco Agustin Machado Echalar 24 118 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Jose Agostinho Gonçalves de Medeiros 21 Luciana Borin de Oliveira 14 Marcelo Jose Carbonari 04 Marcelo Vianello Pinto 03 Marco Antônio Marques 24 Marco Antônio Sampaio de Jesus 24 Marco Antônio Conti Carlotti Filho 05 Rodrigo de Maio Almeida 10 A soma de docentes destacados na tabela acima com experiência de magistério superior, igual ou superior a três anos é de 100%. As comprovações das experiências de magistério superior dos professores indicados estão à disposição da comissão verificadora, em suas respectivas pastas, para apreciação na época da avaliação in loco para fins de autorização do curso. 6.13. Funcionamento do Colegiado de Curso O Colegiado de Curso é órgão deliberativo de curso, com funções normativas, consultivas, deliberativas e de administração. É integrado pelos seguintes membros: O Coordenador do Curso; Dois representantes do corpo docente, sendo um escolhido pelo Diretor e um pelos seus pares, com mandato de um ano, podendo haver recondução; Dois representantes do quadro de tutores, sendo escolhidos pelo coordenador e professores; Um representante do corpo discente do curso, indicado pelo Diretório ou Centro Acadêmico do Curso, com mandato de um ano, sem direito a recondução. Compete ao Colegiado de Curso: Deliberar sobre o projeto pedagógico do curso, atendidas as diretrizes curriculares nacionais e as normas fixadas pelo Conselho Superior Consultivo (CONSUC); Deliberar sobre os programas e planos de ensino das unidades curriculares; Emitir parecer sobre os projetos de ensino, iniciação científica/pesquisa e de extensão que lhe forem apresentados, para decisão final do CONSUC; Pronunciar-se, em grau de curso, sobre aproveitamento e adaptação de estudos, assim como sobre aceleração e recuperação de estudos; Opinar, quando consultado, sobre admissão, promoção e afastamento de seu pessoal docente; Propor a admissão de monitor e supervisionar o seu desempenho; Zelar pela atualização permanente dos cursos e unidades curriculares, garantindo sua qualidade; Zelar pelo bom aproveitamento e produção dos alunos; Propor a aquisição de livros, solicitados pelos docentes, para a biblioteca e assinatura de revistas especializadas objetivando a atualização permanente do acervo; Aprovar o plano e o calendário anual de atividades do Curso, elaborado pelo Coordenador; 119 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Promover a avaliação periódica do curso; e Exercer as demais competências que lhe sejam previstas em lei e no Regimento. Ao Coordenador do Curso, na qualidade de Presidente do Colegiado compete: Convocar e presidir as sessões e demais atividades do Conselho; Determinar a ordem dos trabalhos das sessões; Distribuir os trabalhos e os processos para relatos dos conselheiros; Participar, quando julgar conveniente, dos trabalhos das Comissões; Exercer, no plenário, o direito de voto e, nos casos de empate, também o de qualidade; Resolver as questões suscitadas em plenário; Baixar atos, sob a forma de Deliberação, das decisões do teor normativo do Colegiado de Curso; Encaminhar aos órgãos da Faculdade as normas aprovadas; Decidir sobre os casos de urgência ou omissos no Regimento da Faculdade, ad referendum do Plenário, que deverá proceder à apreciação na primeira sessão posterior ao evento. O Colegiado de Curso reúne-se ordinariamente uma vez por semestre, em datas fixadas no Calendário Acadêmico e extraordinariamente, quando convocados pelo Coordenador do Curso, por iniciativa própria, pela Diretoria Geral ou a requerimento de seus membros. Poderão ser organizados os Colegiados de Curso reunidos os professores de um ou mais cursos afins. Os professores de um ou mais cursos, poderão organizar-se por áreas afins para harmonização de programas e troca de experiências, devendo esta matéria ser regulamentada pela Diretoria Geral, ouvido o Conselho Superior. Sempre que ocorrerem impasses no Colegiado de Curso, o problema será encaminhado para Conselho Superior que proporá a solução, permitindo a regularidade dos trabalhos. O Curso é a unidade básica da Faculdade para todos os efeitos de organização administrativa e didático-científica, sendo integrado pelos professores e tutores das unidades curriculares que compõem o currículo do mesmo, pelos alunos nelas matriculados e pelo pessoal técnico-administrativo nele lotado. O Curso é integrado pelo Colegiado de Curso, para as funções deliberativas e normativas e pela Coordenadoria de Curso e Núcleo Docente Estruturante para as tarefas executivas e consecutivas. Eis a composição do Colegiado do curso de Engenharia de Produção: NOME Antônio José do Couto Pitta José Agostinho Gonçalves de Medeiros Daniel de Oliveira Representante discente TITULAÇÃO Mestre Doutor Doutor - REGIME DE TRABALHO Tempo Integral Tempo Integral Tempo Integral - 6.14. Produção Científica, Cultural, Artística ou Tecnológica A produção do corpo docente indicado para os dois primeiros anos do curso de Engenharia de Produção destacada no quadro abaixo, considerou os últimos três anos completos, bem como o ano vigente, e os seguintes trabalhos: livros; capítulos de livros; 120 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção material didático institucional; artigos em periódicos especializados; textos completos em anais de eventos científicos; resumos publicados em anais de eventos internacionais; propriedade intelectual depositada ou registrada; produções culturais, artísticas, técnicas e inovações tecnológicas relevantes; e publicações nacionais e regionais: DOCENTES PRODUÇÃO NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS (QTDE) 2011 2012 Antônio José de Couto Pitta 1 2 - - Ariston da Silva Melo Junior Daniel de Oliveira 4 2 - 7 - 2 - Fabiana Maria Salvador Navarro Francisco Agustin Machado Echalar 4 - 1 1 Jose Agostinho Gonçalves de Medeiros 2 - 2 - Luciana Borin de Oliveira 1 - 1 - Marco Antônio Marques - - - - Marco Antônio Sampaio de Jesus 4 1 5 2 Marco Antônio Conti Carlotti Filho - - - - Marcelo Jose Carbonari Marcelo Vianello Pinto Rodrigo de Maio Almeida 2013 2014 Com base no quadro acima, 50% dos docentes indicados para o curso de Engenharia de Produção publicaram, nos últimos três anos. As produções e publicações dos docentes indicados para os dois primeiros anos do curso estão à disposição da comissão verificadora para apreciação, em suas respectivas pastas, na época da avaliação in loco para fins de autorização do curso. 7. Infraestrutura A infraestrutura do curso de Engenharia de Produção é abrangida pelos seguintes indicadores: ambientes físicos gerais e específicos para o curso, acesso dos alunos aos equipamentos de informática, biblioteca e laboratórios, conforme detalhamento abaixo. Para garantir os trabalhos da equipe docente e a operacionalização do curso de Engenharia de Produção com a qualidade desenhada, é fundamental a previsão da estrutura material, tecnológica e física do campus. A infraestrutura contará com laboratórios de informática, laboratórios específicos do curso, secretaria acadêmica, salas de coordenação acadêmico-operacional do curso, biblioteca, sala de professores e espaço para a equipe da célula de suporte. O coordenador observará as condições para a ocorrência das atividades pedagógicas e administrativas relativas ao curso, sendo responsável pela atualização, reposição e inovação dos espaços e insumos específicos. 7.1. Instalações Físicas Existentes O curso de Engenharia de Produção funcionará na unidade sede, localizada à Rua Augusta, nº 1.520. 121 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção As dependências da sede estão adequadas ao atendimento e desenvolvimento das atividades e programas curriculares dos dois primeiros anos de funcionamento do curso. As especificações de serventias obedecem aos padrões arquitetônicos recomendados quanto à ventilação, iluminação, dimensão e destinação específica. As salas de aula, laboratórios, biblioteca e outras dependências são de uso privativo dos corpos docente, discente e técnico-administrativo, permitido o acesso quando da realização de eventos, encontros culturais, seminários ou em casos de expressa autorização da Direção. A infraestrutura física está à disposição dos alunos para atividades extraclasse, desde que pertinentes aos cursos ofertados e dentro dos horários devidamente reservados. Dispõe ainda de instalações apropriadas para o processo de ensino-aprendizagem, disponibilizando recursos audiovisuais e equipamentos específicos para cada curso. Os locais de trabalho para os docentes são inteiramente adequados às necessidades atuais, tanto em termos de espaço, quanto em recursos técnicos, mobiliários e equipamentos. As instalações possuem excelente nível de informatização, com as suas dependências administrativas e acadêmicas servidas com modernos equipamentos. O corpo docente tem livre acesso às informações de secretaria, biblioteca e Internet. Com relação ao atendimento aos portadores de necessidades especiais, a FAM cuidou para que suas instalações estejam livres de barreiras que impeçam a circulação dessas pessoas. No que concerne aos portadores de deficiência visual e auditiva, a FAM assume o compromisso formal de disponibilizar infraestrutura física, tecnológica e de recursos humanos necessária ao pleno desenvolvimento das atividades didático-pedagógicas até a conclusão do curso, caso venha a ser solicitada pelo aluno. As plantas das instalações físicas da nova unidade sede da Faculdade das Américas encontram-se na instituição, à disposição das autoridades educacionais. Os ambientes estão assim distribuídos: a) UNIDADE SEDE As instalações físicas localizadas na Rua Augusta, nº 1520, estão distribuídas num terreno de 1.671,30m2 com área construída de 15.758,80 m2. Tal construção abriga 20 pavimentos, todos providos de acesso por meio de escadas e elevadores adequados conforme a norma NBR 9050/04: 2° SUBSOLO Área 1.565,47 m² contendo hall de elevadores, salas para gerador, depósito, sala de bombas, arquivo central, biotério, cozinha, almoxarifado central, área de serviços de limpeza e higiene, descarte de lixo, sanitários masculino e feminino. 1° SUBSOLO Área 1.568,08 m² contendo hall de elevadores, vestiários masculino e feminino, laboratório de anatomia humana, sala de dissecação, sala de conservação de peças, laboratório de habilidades cirúrgicas 1 e 2, sala de assepsia, pré-anestesia, depósito para materiais, laboratório de experimentação, sala de observação de comportamento, 2 salas de apoio 122 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção técnico, departamento de suprimentos, setor de logística, setor de medicina do trabalho, cabine de força, painéis elétricos, sala de compressores. O prédio contará com 500 vagas para estacionamento locadas através de convênios, conforme art. 218 da lei municipal 13.885/94. TÉRREO Área 1.606,27 m² contendo átrio, lobby, porte cochere com espaço para carga e descarga, escadas e rampas de acesso, hall de elevadores, sanitários masculino e feminino, salas de administração, sala operacional, biblioteca, sala de vídeo, administração da biblioteca, CFTV, consulta de acervo, atendimento, sala de leitura. Todos os ambientes são dimensionados de acordo com o código de edificações vigente. 1° PAVIMENTO Área 1.058,13 m², contendo hall de elevadores, lanchonete, área de convivência, sala de venda de livros, depósitos, sanitários masculino e feminino, laboratórios de informática 1 e 2, centro multimídia, recepção do EAD, sala de tutoria, coordenação técnica do EAD, central de cópias, central de vestibular, central de atendimento ao aluno, sala de estudos em grupo e individual, todos dimensionados de acordo com o código de edificações vigente. 2° PAVIMENTO Área 532,00 m², contendo hall de elevadores, sanitários masculino e feminino, laboratórios de fisiologia, biofísica, farmacologia e microscopia 1 e 2, todos dimensionados de acordo com o código de edificações vigente. 3° PAVIMENTO Área 729,68 m², contendo hall de elevadores, sala de habilidades odontológicas 1, 2 e 3, habilidades radiológicas, sala de apoio técnico, sanitários masculino e feminino, sala dos professores, sala de coordenadores de curso, salas de apoio ao aluno, sala de avaliação, sala de reuniões, diretoria, gerência, copa, todos dimensionados de acordo com o código de edificações vigente. 4° PAVIMENTO Área 729,68 m², contendo hall de elevadores, 9 salas de tutoria, laboratórios de microbiologia, laboratório morfofuncional 1 e 2, salas de apoio aos laboratórios, sanitários masculino e feminino, todos dimensionados de acordo com o código de edificações vigente. 5° PAVIMENTO Área 561,05 m², contendo hall de elevadores, 4 salas de smartboarding, sala de apoio técnico, 4 laboratórios de simulação realística, 4 salas de comando, 10 laboratórios de habilidades clínicas, sala para habilidades de enfermagem, sanitários masculino e feminino, todos dimensionados de acordo com o código de edificações vigente. 6° PAVIMENTO AO 12° PAVIMENTO 123 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Área 561,05 m² cada pavimento, contendo hall de elevadores, 5 salas de aula, sanitários masculino e feminino, todos dimensionados de acordo com o código de edificações vigente. 13° PAVIMENTO Área 561,05 m², contendo hall de elevadores, 4 laboratórios de informática, sala de apoio técnico, sanitários masculino e feminino, todos dimensionados de acordo com o código de edificações vigente. 14° PAVIMENTO Área 561,05 m², contendo hall de elevadores, 5 salas de aula, sanitários masculino e feminino, todos dimensionados de acordo com o código de edificações vigente. 15° PAVIMENTO Área 561,05 m², contendo hall de elevadores, secretaria, CPD, sala dos professores, departamento administrativo, departamento financeiro, marketing, sala de reuniões, sanitários masculino e feminino, todos dimensionados de acordo com o código de edificações vigente. 16° PAVIMENTO Área 490,00 m², contendo hall de elevadores, 3 salas de aula, sanitários masculino e feminino, todos dimensionados de acordo com o código de edificações vigente. 17° PAVIMENTO Área 802,06 m², contendo área técnica com acesso restrito, equipamentos de ar condicionado, casa de máquinas dos elevadores, caixa d’água e barrilete, caixa d’água para reserva de incêndio, todos dimensionados de acordo com o código de edificações vigente. TOTAL GERAL – PAVIMENTOS/OUTRAS ÁREAS Em todos os pavimentos existem sanitários masculinos e femininos, além de sanitários adequados para portadores de necessidades especiais. Todo o prédio é climatizado por sistema de ar condicionado VRF/split. Conta, ainda, com elevador para circulação de deficientes físicos no pavimento térreo e escadas de incêndio pressurizadas. Todos os espaços físicos relacionados possuem adequadas condições de salubridade para instalações acadêmicas e administrativas (espaço, iluminação, ventilação e acústica), instalações para docentes, instalações para a Coordenação dos Cursos e instalações sanitárias (adequação e limpeza). As salas de aula são em número suficiente e adequadas ao número de alunos dos cursos. Existem salas destinadas para as funções administrativas da instituição e dos cursos (secretaria, tesouraria, almoxarifado, etc.) e outras para o desempenho das atividades docentes, como salas de reuniões, de orientação dos alunos, etc. 124 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção 7.2. Infraestrutura de Segurança A FAM atenta às condições de segurança aos seus usuários, tendo em vista que as instalações são espaços destinados às funções acadêmicas, planejou suas edificações para atenderem todas as condições de segurança com saídas de evacuação sinalizadas para o caso de emergência e com equipamentos adequados e de fácil acesso, proporcionalmente distribuídos, conforme segue: Brigada de Combate a Incêndio – Treinamento com funcionários; Extintores – Classe A, B, C e D, com o selo do INMETRO e manutenção anual; Alarme de incêndio; Censor de fumaça; Porta corta-fogo; Pressurização p90 nas escadas de emergência; Luz de emergência – em todos os pontos da instituição; Teste hidrostático com atestado de ART; Hidrante com mangueira de incêndio / bomba de incêndio; Saída de emergência – com sinalização; Ar condicionado – manutenção preventiva; Elevadores – contrato de manutenção – elevadores OTIS; Para-raios; Lotação do auditório aprovada pela Prefeitura; Sinalizações para porta corta-fogo. 7.3. Infraestrutura de Alimentação e Serviços Como a localização da FAM fica numa área privilegiada da capital paulista, sua redondeza já está com o setor de serviços e alimentação bem estruturado, contando com: restaurantes e bares de todas as especialidades, livrarias, Papelarias, Xerox, Cafeterias, Shoppings, farmácias, cinemas, teatros, hospitais, etc. A Faculdade fica a uma quadra da Avenida Paulista, uma das principais da metrópole. 7.4. Manutenção e Conservação das Instalações Físicas A política de infraestrutura que a FAM adota é a da manutenção preventiva, a qual ocorre todo fim de semestre letivo e início do próximo, preparando os ambientes e equipamentos para uso seguro e com qualidade. Adota, também, a política de manutenção corretiva, sob demanda, ou seja, em qualquer necessidade de reparo, adequação ou instalação que necessitem implantação, a FAM a faz de imediato. Os profissionais envolvidos com manutenção e conservação dos ambientes físicos são contratados pela instituição. 7.5. Ambientes Físicos utilizados no Desenvolvimento do Curso No curso de Engenharia de Produção, além da infraestrutura já detalhada acima, destacam-se como ambientes físicos diretamente relacionados à integração coordenadordocente-aluno: os gabinetes de trabalho para professores e coordenador, as salas de professores e de reuniões e as salas de aula, a seguir detalhados. 125 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção 7.6. Gabinetes de Trabalho para Professores Os gabinetes de trabalho para os docentes em tempo integral (TI), tempo parcial (TP) e Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso de Engenharia de Produção da FAM possuem infraestrutura necessária no que tange a equipamentos (computadores conectados a internet) e pessoal e obedecem às normas de salubridade e segurança. Estes profissionais possuem salas, com área ampla, para os trabalhos dos membros do NDE e docentes em TI e TP. Além disso, contam com uma sala de reuniões para o desenvolvimento das atividades administrativas e didático-pedagógicas. Estes ambientes possuem horários agendados para o melhor aproveitamento das atividades acadêmicas. Na época da avaliação in loco, os membros da comissão avaliadora terão a oportunidade de comprovar as condições físicas e tecnológicas destes ambientes. 7.7. Espaço de Trabalho para Coordenação do Curso e Serviços Acadêmicos O gabinete de trabalho para o Coordenador do curso de Engenharia de Produção da FAM possui infraestrutura necessária no que tange a equipamentos (computadores conectados a internet e pessoal) e obedecem às normas de salubridade e segurança. É uma sala individual de trabalho para desenvolvimento das atividades de gestão e condução do curso, bem como atendimento de alunos, tutores e docentes. Além disso, possui serviços de secretaria, a fim de atender às demandas burocráticas. Na época da avaliação in loco, os membros da comissão avaliadora terão a oportunidade de comprovar as condições físicas e tecnológicas deste ambiente. 7.8. Sala de Professores e de Reuniões Visando uma convivência acadêmica e integradora, a FAM criou espaços específicos para garantir o bom relacionamento pessoal e didático-pedagógico de seus docentes. Esses ambientes atendem aos padrões exigidos quanto à dimensão, limpeza, luminosidade, acústica e ventilação, bem como quanto ao estado de conservação dos mobiliários e equipamentos e a comodidade dos envolvidos às atividades planejadas. A sala de professores oferece infraestrutura com computador e impressora para preparo de atividades e é de uso exclusivo dos docentes e tutores. Além disso, para o planejamento, avaliação e discussão dos assuntos pertinentes ao andamento do curso, os docentes possuem sala de reunião equipada. Na época da avaliação in loco, os membros da comissão avaliadora terão a oportunidade de comprovar as condições físicas e tecnológicas destes ambientes. 7.9. Salas de Aula A sede da FAM conta com salas de aula apropriadas para o funcionamento do curso de Engenharia de Produção. As turmas do curso de Engenharia de Produção terão as salas equipadas conforme dimensões recomendadas e especificidades do curso. Os ambientes atendem aos padrões exigidos quanto à dimensão, limpeza, luminosidade, acústica e ventilação, bem como quanto ao estado de conservação dos mobiliários e equipamentos e a comodidade dos envolvidos às atividades planejadas. 126 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Na época da avaliação in loco, os membros da comissão avaliadora terão a oportunidade de comprovar as condições físicas e tecnológicas destes ambientes. 7.10. Recursos de Tecnologias de Informação e Comunicação (audiovisuais e multimídia) Os projetos pedagógicos dos cursos de graduação da FAM preveem recursos de tecnologia de informação e comunicação em quantidades plenamente satisfatórias para atender às necessidades de professores, tutores, técnicos e alunos. Os recursos abrangem: - parque de computadores bem equipados, com linhas dedicadas e webcam, com conexão de internet banda larga com alta velocidade; - lousas smartboard; - equipamento para videoconferência próprio com sala projetada para interação simultânea por TV, computador, tablets, multimidia, smartphone e webconference; - equipamentos multimidia; - estúdio para produção de vídeos; - estúdio para produção de materiais interativos para web; - estúdio para produção editorial e gráfica. O equipamento para videoconferencia da FAM é o LifeSize Express 220: Descrição: • Solução de vídeoconferência através de hardware • Suporte para chamadas Ponto-a-Ponto (1+1) e chamadas Multipontos (1+6) • Tecnologia Full HD • Telefone Touch-Screen • Câmera Zoom 10x + movimentação • Suporte para 2 displays (TV ou projetor com entrada HDMI) • Colaboração de conteúdo (excel, power point..) • Vídeo demonstração (http://youtu.be/jC3dEkS0yYc) • Informações oficiais (http://www.lifesize.com/en/products/video-conferencingsystems/220s) LifeSize UVC Video Center • Solução de vídeoconferência para gravar reunião e publicar online ou on-demand (requer ambiente virtual VMware ou Hyper-V) • Esta solução requer a solução de vídeoconferência em hardware – Express 220 ou Team 220. • Licenciamento é feito pelo número de gravações e usuários assistindo o vídeo • Vídeo demonstração (http://videocenter.demo.lifesize.com/videos/video/31366/?access_token=shr0000031366513 0066176804270553201226280483) • Informações oficiais (http://www.lifesize.com/en/products/video-conferencinginfrastructure/video-streaming-and-recording) • O LifeSize UVC ClearSea possui a feature de gravação nativa com facilidades para publicação do vídeo on-line. A gravação do UVC ClearSea cria um arquivo (.mp4) no HD local da máquina, permitindo disponibilizar tal conteúdo de diferentes maneiras. A solução LifeSize UVC 127 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Video Center permite o melhor gerenciamento do vídeo, legendas, banda utilizada na gravação, publicação on-line, criação de usuários e grupos de acesso, gerenciamento de estatísticas de visualização, e etc. 7.10.1. Sala de Videoconferência A sala de videoconferência é utilizada com o objetivo realizar conferências ministradas por professores convidados a fim de promover, em tempo real, a participação dos alunos na discussão e aprofundamento de conteúdos do currículo. Tem também como proposta realizar interfaces do curso com cenários de prática da Engenharia de Produção, promovendo aos alunos contato com os ambientes profissionais, com pessoas experientes na área, com inovações do setor e dos serviços. A sala de videoconferência é um espaço amplo com recursos tecnológicos de alta qualidade. Possui uma câmara de vídeo para enquadramentos gerais, microfone, monitor de vídeo, uma lousa branca e um smart board para projeção de imagens, além de um computador com softwares específicos para gerenciamento, conversão e transmissão de imagens, sons e dados. O software utilizado para a videoconferência é o Life Size Express 220, com suporte para chamada ponto a ponto e também para chamadas multipontos. Possui tecnologia Full HD e um sistema de gravação e transmissão de vídeo compatível com o pacote Office e com dispositivos móveis, que além de transmitir conteúdo em tempo real permite também a gravação de vídeo para posterior visualização online. 7.10.2. Laboratórios de Ensino específicos do curso: Qualidade e Serviços Os laboratórios específicos são espaços destinados ao suporte técnico das funções acadêmicas. Embora centrados nas atividades práticas de ensino, os laboratórios também devem operacionalizar outras necessidades advindas da prática de Investigação e da extensão. Estes laboratórios são planejados segundo as necessidades didático-científicas dos projetos pedagógicos de cada curso de graduação, no que se refere à área física, às Instalações específicas, às condições de segurança e aos equipamentos e aparelhos Identificados pelos professores responsáveis pelas práticas e pelos projetos de Iniciação científica e programas de extensão. Cada laboratório tem um professor responsável pelas atividades nele realizadas, auxiliado por técnicos e instrutores ligados às disciplinas e atividades que o utilizam. A FAM possui laboratórios de ensino que permite a realização de experimentos didáticos nas unidades curriculares básicas e profissionalizantes de seus cursos. Os laboratórios da FAM se destinam ao atendimento das necessidades e peculiaridades de cada curso, tendo em vista a garantia da qualidade de ensino e a formação de profissional apto a inserir-se no mercado, buscando desenvolver um ensino permeado pela ação-reflexãoação, promotor da autonomia e que ofereça oportunidade de se vivenciar uma prática calcada no manuseio de recursos tecnológico-experimentais atualizados. Esses laboratórios permitem ao aluno a visualização dos fenômenos didáticopedagógicos, ao mesmo tempo em que ele adquire familiaridade com os equipamentos utilizados, na prática, em operações do curso que frequenta. Por outro lado, os laboratórios 128 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção propiciam aos alunos condições de desenvolver trabalhos de iniciação científica, permitindo, Inclusive, a sua interação com alunos dos programas de pós-graduação. Os laboratórios estão disponíveis aos alunos para as unidades curriculares específicas e também durante horários extraclasses, pois os mesmos podem utilizá-los fora do horário de aulas para a realização de trabalhos científicos. Uma das finalidades dos laboratórios se constitui por meio da atividade de extensão, em articular o corpo docente e discente junto à comunidade, no sentido de lhes dar assessoria constante quanto ao desenvolvimento de projetos e tecnologias que atendam às suas necessidades nos setores em que a FAM atua. Por outro lado, aulas práticas e teóricas com equipamentos específicos para o desenvolvimento de atividades profissionais contribuem para agregar qualidade ao ensino oferecido. Em síntese, podemos afirmar que a FAM mantém e incrementa na instituição, os seguintes objetivos no que diz respeito aos laboratórios específicos: - prestação de serviços em áreas cuja natureza transcende a capacidade de resposta do mercado e que possa implicar a necessidade de utilização de uma metodologia de investigação; - fornecimento de uma visão geral e atual da utilização de alta tecnologia na investigação científica em suas áreas de atuação; - relacionar a tecnologia utilizada com os resultados científicos alcançados; - prestar apoio à comunidade nos domínios científicos, acesso à internet e utilização remota dos meios disponíveis; - facilitar o uso das informações disponíveis de forma eficiente e inteligente; - permitir que os alunos absorvam e utilizem o conhecimento adquirido na sua vida e no seu trabalho, desenvolvendo as suas capacidades e melhorando sua qualidade de vida; - permitir que os alunos encarem o aprendizado como uma atividade permanente para toda a vida. 7.10.3. Laboratórios de Ensino específicos do curso: Quantidade As unidades curriculares de Projeto integrado de Aplicação de matemática em sistemas de custos, qualidade em processos, administração e controle da produção, tecnologia da informação e competitividade, transporte e logística, Gestão industrial, Física e Matemática, Fabricação Mecânica, Tecnologia da Informação e Redes Industriais, Mecânica Geral e Química Tecnológica, Conversão de Energia e Instalações Elétricas, Instalações e Máquinas Elétricas, tem suporte dos seus ambientes específicos e contam com materiais didáticos de apoio laboratorial, bem como computadores com softwares específicos. O curso conta com laboratórios específicos, a saber: 1. Expressão Gráfica: este laboratório disponibiliza mesas de desenho, na forma de pranchetas, com a finalidade de melhorar o seu uso no desenho pelo aluno. O Laboratório de Expressão Gráfica encontram-se os objetos de desenhos a disposição dos professores tais como, réguas, esquadros, transferidor e compasso. 2. Autocad: o Laboratório com plataforma de hardware e softwares voltados ao desenho e projeto mecânico, design, engenharia e manufatura auxiliada por computador, atendendo as tecnologias de representação gráfica 2D e 3D. 129 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção 3. Informática Aplicada a Engenharia de Produção: para a realização de suas atividades acadêmicas, os discentes do curso terão dois laboratórios climatizados, contando com microcomputadores ligados em rede à Internet e impressora também ligada em rede. Ambiente estruturado para a aquisição de competência em aplicações computacionais específicas em Engenharia de Produção, através dos seguintes softwares; 3.1. Software Mini PCP - Planejamento e Controle de Produção: para a realização de MPP- Gestão de Materiais, Plano Mestre de Produção, Capacidade, Previsão de Vendas, Gestão de Compras e Controle de Estoque, trabalhados principalmente nas disciplinas de administração e controle da produção, tecnologia da informação e competitividade, transporte e logística, Gestão industrial. 3.2. Software Drummer – com os módulos APS - balancear e sincronizar o processo produtivo baseando-se nos gargalos de produção, sendo que a restrições podem ser máquinas, ferramentais ou matérias-primas; e-Kanban - Responsável pelo gerenciamento da lógica KANBAN, dentro da metodologia Lean Production. Através dele, é possível a revisão automática do número de cartões em circulação, baseado nos dados de demanda e parâmetros técnicos dos processos; Mix - Realiza simulações e análises financeiras tendo por base a contabilidade de ganhos da Teoria das Restrições; Connect - responsável por manter todos os dados relevantes à programação devidamente atualizados, de acordo com a situação atual da empresa, em termos de dados cadastrais, assim como da posição real do chão de fábrica, em termos de disponibilidades de estoque e trabalhos em andamento; VMI - responsável pela Administração Dinâmica dos Pulmões de Estoque nos clientes, que possibilita um alto grau de disponibilidade de produtos, através de reabastecimento automático. Garante, ainda, um perfeito balanceamento entre os níveis de estoque e o consumo, através da manutenção de registros históricos da posição dos estoques, disponíveis e em transito, bem como do tamanho dos Pulmões e consumos diários por produto; MRP - responsável por transformar a demanda de mercado – real e prevista – em ordens de produção, aplicando políticas definidas pelo usuário, tais como lotes mínimos e máximos de fabricação, multiplicidade, perdas, estoques de segurança, frequências de produção e pontos de reposição; SUP - responsável por compatibilizar as necessidades líquidas de matérias-primas e demais componentes comprados geradas pela programação, com os pedidos de suprimentos colocados nos fornecedores; PROJ Voltado a ambientes onde há necessidade de desenvolvimento de projeto de produto e/ou processo de fabricação, previamente ao início efetivo da produção, este módulo representa uma importante complementação ao ciclo de planejamento, pois irá garantir a data em que os padrões de engenharia estarão disponíveis à programação, evitando a geração de planos inconsistentes e não factíveis. 3.3. Software Alcis com os módulos: CMS é um sistema focado na gestão de containeres. Possui as seguintes funcionalidades: pré-cadastramento; portaria; controle de movimentação de containeres; saída; inspeção; pátio; cadastros; decisão do cliente; reparo; relatório de cobrança de aprovação de usuário; estimativa; faturamento e relatórios; Módulo Fiscal - atende as exigências fiscais Pertinentes às operações de armazenagem realizadas por Armazém Geral, conforme as regras definida pela legislação referente ao Regime de Armazém Geral; WMS Alcis Easy, baseado na estrutura do WMS Alcis, definida com as principais funcionalidades de um WMS. É um sistema mais simples de ser usado, porém com total 130 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção capacidade para auxiliar as pequenas e médias empresas; WMS Pharma - software especializado no atendimento da cadeia de farmacêuticos. Atendendo às portarias da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em vigor; WMS Alcis Porto Seco - aplicação destinada a atender os requisitos dos recintos alfandegados; WMS Alcis Frio - é um especialista no atendimento da cadeia do frio. Assim, além de todas as funcionalidades do WMS Alcis ainda possui muitas outras para atender perfeitamente as necessidades do ciclo do frio. 3.4. Software Arena: contém todos os recursos para modelagem de processos, desenho & animação, análise estatística e análise de resultados. Utilizando templates (cartuchos de customização), o software ARENA pode ser transformado facilmente em um simulador, específico para reengenharia, transporte de gás natural, manufatura. 3.5. Software Promodel - Usado para planejar, projetar e melhorar novos ou atuais processos de manufatura, logística, serviços e outros sistemas estratégicos, táticos ou operacionais, permitindo reproduzir a complexidade de processos reais, incorporando a variabilidade e interdependências que possibilita realizar poderosas análises e mudanças e, assim, otimizar sistemas e melhorar indicadores. 3.6. Software MSProject – O Project cobre diversas fases de um projeto, permitindo tanto o planejamento quanto o acompanhamento da sua execução, além de gerenciar equipes e materiais, capacitar a elaborar um plano-base, detalhar um projeto em tarefas, atribuir recursos às tarefas, acompanhar a evolução do projeto e obter relatórios de custos. 3.7. Software Coliseu – Jogos de empresa, voltado na representação da realidade, focada em situações decisórias e relevantes no meio empresarial. 4. Automação Industrial: o aluno desenvolverá atividades relacionadas a projetos, gerenciamento e linearização de sistemas e processos industriais e/ ou residenciais, assim como de controladores analógicos e suas implementações digitais, além de verificar requisitos para implantação de sistemas automáticos controlados por computador, CLP ou DSP´s e toda sua instrumentação própria. Conta com Bancadas Didáticas de Sistemas Hidráulicos e Bancadas Didáticas de Sistemas Pneumáticos. Faz parte do Laboratório também Kit de Hidráulica e componentes de eletro-eletrônicos, CLP e sistemas de Medição de Temperatura, Vazão e Pressão. 5. Química: o Laboratório de Química possui sistema de exaustão, gás e saída elétrica. Este laboratório também possui bancadas centrais com saídas de gás e tomada elétricas, com pias localizadas nas laterais. O Laboratório possui vidrarias e reagentes de apoio aos ensaios que elucidarão os processos químicos detalhados em sala de aula. Este laboratório também possui um chuveiro de emergência com sistema de lava-olhos, além de extintores de incêndio. 6. Física: neste ambiente são desenvolvidas atividades relacionadas ao entendimento dos princípios da física natural e suas aplicações, servindo de base extremamente importante para progresso do aluno no curso de Engenharia de Produção. 7. Fenômenos de Transportes e Hidráulica: espaço idealizado para realizar ensaios de determinação de perda de cargas, determinação do Número de Reynolds e viscosidade de fluidos. 8. Máquinas Elétricas e Dispositivos Elétricos: é um ambiente destinado ao desenvolvimento de atividades relativas à compreensão dos processos de Conversão de Energia e das Máquinas Elétricas Estáticas e Girantes; o estudo dos Dispositivos Semicondutores de 131 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Potência e suas aplicações, além do desenvolvimento de atividades na área de Conversores Estáticos de Potência e Técnicas de Acionamento e Controle de Máquinas Elétricas. Também se destina a estimular estudos nas áreas de qualidade da energia, de uso racional e eficiente de energia elétrica e de fontes alternativas de energia. 9. Sistemas Digitais e Microprocessadores: o aluno poderá desenvolver atividades para sua habilitação em temas relativos à Eletrônica, desde implementações de sistemas analógicos simples até sistemas complexos baseados em arquiteturas de microprocessadores ou microcomputadores. 10. Circuitos Elétricos e Eletrônicos: neste laboratório o aluno desenvolverá atividades relativas a Eletricidade e Sistemas Elétricos, abrangendo aplicações desde Circuitos Elétricos, Sistemas Elétricos de Potência, passando pelo o exercício das técnicas de Instalações Elétricas. 7.10.4. Inovações Tecnológicas Significativas Em um mundo globalizado, inovação tecnológica e competitividade passam a ser palavras-chave para o desenvolvimento de uma instituição de ensino e para conquistar espaço junto à realidade nacional. A ampliação do conhecimento da humanidade em todos os setores e a redução da duração dos ciclos de ocorrência da criação, absorção e incorporação de inovações tecnológicas, pressionam as IES a promoverem a adaptação contínua de seus recursos humanos e tecnológicos a novas situações. Acompanhar as principais inovações tecnológicas ocorridas no plano nacional e internacional, principalmente as decorrentes de pesquisas, introdução de produtos e processos, de inovações em equipamentos que facilitam novas técnicas de ensino, é/será uma preocupação constante da FAM ao longo dos anos. Assim sendo, tem acompanhado e incorporado inovações tecnológicas pertinentes à sua práxis profissional. Atento à modernidade, mantém seus ambientes em constante renovação, o que permite que as atividades sejam desenvolvidas com tecnologia avançada. Dentro desses objetivos as ações propostas são/serão: Acompanhamento das inovações tecnológicas; Infraestrutura de comunicação (rede, telefonia); Atendimento descentralizado em termos de infraestrutura de rede; Competência em gerenciamento e segurança de rede; Parque computacional grande e capilarizado, totalmente conectado em rede; Conexão de dados à Internet de Alta Velocidade; Alto índice de informatização no setor da administração e acadêmica; Organização da grande massa de dados corporativos coletados ao longo das últimas décadas; Elevado nível de informatização da administração acadêmica; Capacitação do corpo técnico na área de informática e no desenvolvimento de software para aplicações corporativas; Política de aumento de informatização na área administrativa; Acesso à rede para todo corpo docente e praticamente todo corpo discente; Informatização da Biblioteca. 132 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Contudo, estas inovações tecnológicas são/serão incorporadas na FAM aos hardwares e softwares de informática e aos equipamentos de tecnologia de comunicação, como suportes tecnológicos às metodologias de ensino, de acordo com plano aprovado pela Diretoria. Periodicamente, de acordo com as recomendações dos fornecedores de tecnologia de informação e de comunicação, com o parecer de especialistas da própria FAM, as inovações tecnológicas serão apropriadas aos recursos existentes, tendo por objetivo a melhoria continuada dos serviços educacionais. 7.10.5. Recursos Tecnológicos e de Audiovisual Os recursos audiovisuais destinam-se a dar suporte nas atividades desenvolvidas pela FAM. Tais recursos, abrangendo diversas áreas do conhecimento, apoiam às metodologias de ensino adotadas, propiciando à sua comunidade acadêmica o uso de tecnologia educacional contemporânea. Objetivando que os docentes desenvolvam atividades acadêmicas utilizando modernas metodologias de ensino, estes têm à sua disposição os recursos multimídia necessários, podendo utilizá-los nos laboratórios, nas salas de aulas e demais ambientes, conforme o caso. Para tanto, o professor deverá agendar junto ao órgão responsável, indicando quando, onde e o tempo necessário para a utilização dos equipamentos e o material didático-pedagógico que será utilizado. Todas as salas de aula são equipadas com recursos multimídia para o amplo desenvolvimento de metodologias ativas de aprendizagem pelos professores. 7.11. Biblioteca A Biblioteca da FAM foi criada no ano de 1999, com o objetivo de servir de apoio às atividades de investigação, oferecer suporte informacional aos programas de ensino, iniciação científica e extensão e atender às necessidades acadêmicas, científicas e culturais do grupo docente e discente da FAM e de toda a comunidade. Para atender os cursos superiores presenciais e a distância, em conformidade ao Plano de Desenvolvimento Institucional e às áreas de atuação acadêmica, a Biblioteca ganhou um novo espaço e quadruplicou seu acervo, utilizando como referencial o conceito máximo do MEC para aquisição de títulos e exemplares. A biblioteca está estrategicamente localizada no piso térreo da unidade sede, com livre acesso aos usuários, utilizando Sistema Antifurto, com guarda-volumes. O processamento técnico de classificação é feito com base na CDU - Classificação Decimal Universal, e a catalogação é a Anglo-American Cataloguing Rules – AACR2. A notação do autor é a PHA – Heloísa de Almeida Prado. Dispõe de amplo acesso através do portal, que possibilita a consulta e a reserva do acervo bibliográfico, dos periódicos e das bases de dados. O atendimento será prestado por colaboradores plenamente capacitados, inclusive com a orientação de acesso ao acervo, de maneira pré-ordenada. Oferece, ainda, amplo acesso às bibliotecas virtuais Pearson e Minha Biblioteca. Está equipada com computadores atualizados, com avançados recursos tecnológicos, inclusive de acesso a pessoas com necessidades especiais. 133 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção 7.11.1. Espaço Físico A Biblioteca possui 608,51m2 de área total, disponibiliza 300m2 para o acervo de livros, periódicos e multimeios, em adequadas condições de armazenagem e preservação, 20m2 para a área de administração da biblioteca, 20m2 para espaço multimídia, 230m2 reservados para estudo em grupo e individual e 40m2 para outros espaços destinados a biblioteca. A biblioteca tem dimensões bastante ampliadas, podendo acondicionar o acervo, gerenciar as bibliotecas dos polos e das outras unidades e acomodar os usuários de forma plenamente confortável, ergonômica e segura. Atende aos padrões de limpeza, iluminação, acústica, ventilação, segurança, conservação e comodidade para o desenvolvimento das atividades de ensino. A equipe de apoio é responsável pelo tombamento, organização, controle de empréstimos e manutenção do acervo, assim como pela ampliação e atualização do mesmo, conforme as orientações do NDE e do Colegiado de Curso. Para uma melhor compreensão da distribuição da Biblioteca, a seguir, encontra-se, um quadro com o detalhamento dos ambientes: AMBIENTE Administração do Acervo Armazenamento do Acervo Sala de Estudo em Grupo Leitura Individual Espaço Multimídia Outros espaços da Biblioteca TOTAL 2 ÁREA (M ) 19,41 300,00 165,00 65,00 19,10 40,00 608,51 7.11.2. Acervo O acervo bibliográfico da FAM é composto por obras de referência, livros e periódicos totalizando, atualmente, 9.076 títulos de livros com 35.953 exemplares, conforme demonstrado no quadro abaixo, por área do conhecimento: ÁREA DE CONHECIMENTO Ciências Exatas e da Terra Ciências Biológicas Engenharias Ciências da Saúde Ciências Agrárias Ciências Sociais e Aplicadas Ciências Humanas Linguística, Letras e Artes Multidisciplinar TOTAL QUANTIDADE LIVRO TÍTULO EXEMPLARES 320 2600 95 2048 127 3145 275 4760 6 7 5475 15447 1264 5285 1248 2192 266 469 9.076 35.953 A Biblioteca ainda disponibiliza milhares de periódicos com textos completos por meio das Bases de Dados da Ebsco, Academic Search™ Elite, MEDLINE Complete e Educational Administration Abstracts, conforme quadro abaixo: 134 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Periódicos Bases de Dados Quantidade de títulos Academic Search™ Elite 2100 Medline 2525 Educational Abstracts Total Administration 280 4.905 Além do acervo físico, a FAM conta com as Bibliotecas Virtuais: Pearson e Minha Biblioteca, abrangendo mais de 6.896 títulos e grande parte dos currículos dos cursos. A biblioteca da sede é responsável pela organização e instalação das bibliotecas dos polos de apoio presencial e das outras unidades, além da capacitação dos coordenadores de polo para os serviços prestados aos alunos e à comunidade nas unidades locais. 7.11.3. Biblioteca: informatização do sistema de bibliotecas A Biblioteca da Faculdade das Américas possui sistema informatizado que administra as bibliotecas das demais unidades e dos polos de educação a distância. O sistema é o RM Biblios da TOTVS que permite catalogar e recuperar a informação através de buscas por título, assunto e autor. Permite empréstimos, reservas, renovações, controle de materiais em atraso, estatísticas de empréstimos, etc. O sistema de informatização de bibliotecas da FAM possui gerenciamento central e controle do acervo de cada unidade e polo. Possui visão integrada do desempenho da biblioteca, podendo administrar o número de empréstimos, de devoluções, os títulos mais procurados, as demandas locais de assunto, entre outros. A chefe da biblioteca acompanha as assistentes de biblioteca nas demais unidades e nos polos de apoio presencial, podendo realizar videoconferências para auxiliá-las no trabalho diário, esclarecer dúvidas, além de oferecer capacitações e treinamentos. A chefe de biblioteca, no polo sede, acompanha o trabalho de suas assistentes, incentivando o uso cada vez mais frequente das bibliotecas por parte dos alunos, oferecendo apoio efetivo às atividades acadêmicas. Por meio de uma gestão integrada, a chefia das bibliotecas pode identificar as unidades e os polos com menor utilização e eficácia da biblioteca, intervindo para que os alunos, tutores e comunidade utilizem plenamente os recursos e as tecnologias disponíveis. Há, também, salas para estudos individuais e em grupo, bem como rede wireless em todos os ambientes da IES. A Biblioteca da FAM estabelece rede de comunicação científica com outras bibliotecas universitárias e bibliotecas virtuais de outras instituições nacionais e estrangeiras, bem como possui os serviços de comutação bibliográfica (COMUT) e de Bibliotecas Virtuais: Pearson e Minha Biblioteca. A Biblioteca, por meio do seu quadro de funcionários, orientará pesquisas acadêmicas, com objetivo de auxiliar os usuários a encontrar as informações necessárias para os seus 135 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção trabalhos. A Biblioteca promoverá o acompanhamento durante a elaboração dos trabalhos de conclusão de curso, de acordo com as normas bibliográficas da ABNT. No início de cada semestre letivo, a Biblioteca juntamente com os coordenadores e professores apresentarão, na “Aula inaugural”, os recursos de pesquisa e os serviços prestados pela Biblioteca. 7.11.4. Acesso Os usuários terão acesso ao acervo das bibliotecas por meio de computadores conectados a internet e senha individual. A Biblioteca da FAM adota o Sistema RM para gerenciamento acadêmico, abrangendo a parte Acadêmica e a Biblioteca. A inscrição na Biblioteca é automática para todos os alunos regularmente matriculados na FAM, com o RGM, carteira do aluno e para os Professores e Funcionários com registro funcional da Secretaria. O sistema RM atenderá a catalogação do acervo e a informatização dos empréstimos. O sistema permite o cadastramento de publicações (livros, revistas, apostilas, jornais, artigos, entre outros). Os materiais podem ser classificados por editora, autor, assunto, idioma, categorias e tipo de publicação, além do número de exemplares existentes. O sistema de classificação utilizado é a CDU (Classificação Decimal Universal), utilizandose para registro da coleção o formato MARC, sendo a catalogação de acordo com as normas do AACR2 (Catalogação Angla Americana). O RM Biblios integra-se com os outros aplicativos da RM Sistemas, principalmente com o Setor de Registro e Controle Acadêmico, no Setor Financeiro: gerenciamento de contas a pagar e a receber (RM Fluxus), controle e cobrança de taxas por devolução de material bibliográfico em atraso e com as Coordenadorias de Curso. O acervo da Sede, das Unidades e dos Polos está 100% tombado, inclusive os periódicos, sendo que o controle dos fascículos e das bases de dados também poderá ser realizado digitalmente. 7.11.5. Biblioteca: política de aquisição, expansão e atualização do acervo das bibliotecas A FAM adotará como política de aquisição, expansão e atualização do acervo, as seguintes diretrizes: Os Coordenadores de Curso, após planejamento coletivo com docentes, NDE e Colegiado de Curso, encaminharão para a Biblioteca a relação de livros que devem compor a bibliografia básica e complementar dos cursos, considerando as obras clássicas de referência da unidade curricular, a atualidade dos conteúdos e o número de vagas previstas. Todos os livros das outras unidades e dos polos de educação a distância serão tombados na Sede e posteriormente distribuídos. A FAM utilizou como política de aquisição de seu acervo bibliográfico o referencial dos indicadores dos instrumentos de avaliação e regulação do MEC, adotando o conceito 5,0 como parâmetro de qualidade de seus serviços. Desta forma, os livros da bibliografia básica de todos os cursos de graduação oferecidos possuem três títulos por unidade curricular e estão disponíveis na proporção média de 01 136 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção exemplar para 4 vagas/estudantes, além de estar informatizados e tombados junto ao patrimônio da IES. Todos os livros da bibliografia complementar possuem 05 títulos por unidade curricular, todos com acesso virtual. A Biblioteca possui parceria com 2 grandes Bibliotecas Virtuais: a Biblioteca Virtual da Pearson e a Minha Biblioteca, ambas com milhares de títulos em todas as áreas do conhecimento, sendo que o aluno tem acesso ao livro completo. O acesso é feito através de computadores com acesso a internet e senha individual. A Biblioteca disponibiliza a todos os discentes e docentes acesso a periódicos por meio das Bases de Dados da Ebsco, Academic Search™ Elite, MEDLINE Complete e Educational Administration Abstracts, abrangendo todas as áreas do conhecimento. A expansão e a atualização do acervo das bibliotecas da sede, das unidades e dos polos de apoio presencial acompanharão os critérios e diretrizes dos instrumentos de avaliação de cursos e respeitarão as normas dos Colegiados e Núcleos Docentes Estruturantes. 7.11.6. Regulamento da Biblioteca A IES adota como política para atualização do acervo os resultados do processo de autoavaliação que são conduzidas pela CPA, pelo NDE e pelo corpo docente e discente, buscando alcançar as demandas, em conformidade com os planos de ensino e projetos pedagógicos de cursos. Anualmente, o coordenador de curso se reunirá com o corpo docente e fará as modificações necessárias no plano de ensino visando atualizar livros, multimeios, periódicos e ampliar a Biblioteca. A política da FAM para manter o bom atendimento ao usuário da biblioteca se pauta em: estabelecer normas para seleção e aquisição de materiais bibliográficos; disciplinar o processo de seleção, tanto em quantidade como em qualidade, de acordo com as características de cada curso oferecido pela instituição; atualizar permanentemente o acervo, permitindo o crescimento e o equilíbrio do mesmo nas áreas de atuação da instituição; verificar a necessidade de duplicação de títulos; intercambiar publicações; descartar material danificado e desatualizado; avaliar coleções. 7.11.7. Política de Seleção, Doação e Intercâmbio Esta política é abrangida pelos critérios de seleção qualitativa e quantitativa, doações e intercâmbios de publicações periódicas, conforme destacado abaixo. a) Critérios de Seleção Quanto à formação do acervo, o material bibliográfico é selecionado observando-se os seguintes critérios: adequação do material aos objetivos e níveis educacionais da instituição; autoridade do autor e/ou editor; atualidade; 137 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção qualidade técnica; quantidade (excesso/escassez) de material sobre o assunto na coleção; cobertura/tratamento do assunto; custo justificado; idioma; número de usuários potenciais que poderão utilizar o material; conveniência do formato e compatibilização com equipamentos existentes. Para a garantia da qualidade do processo de seleção de materiais levamos em consideração os seguintes aspectos: Bibliografias Básicas e Complementares dos programas dos cursos são atualizadas periodicamente pelos docentes e as solicitações encaminhadas aos coordenadores dos cursos à biblioteca, via sistemas informatizados da FAM; As sugestões de materiais feitas pelo corpo discente são analisadas através do email [email protected]. São observados ainda: cursos em implantação e/ou em fase de reconhecimento e reformulações curriculares; renovação de assinaturas de periódicos científicos segundo indicação dos professores, por meio de seus coordenadores; indicações dos docentes que possuam uso estatisticamente relevante; cursos de graduação em fase de reconhecimento, credenciamento ou autorização. Com relação à seleção quantitativa a FAM adota aos seguintes critérios: Livros: são adquiridos todos os títulos da Bibliografia Básica e Complementar de cada disciplina na proporção que atenda satisfatoriamente os alunos. A solicitação de quantidade maior é baseada no número de alunos matriculados que são encaminhadas à gestora da Biblioteca da FAM; Periódicos: a cada ano a Biblioteca da FAM realiza uma avaliação de uso dos periódicos correntes com o objetivo de colher subsídios para tomada de decisão nas renovações dos mesmos. A listagem dos títulos com seu respectivo uso é encaminhada às coordenações dos cursos com o intuito de realizar: cancelamento de títulos que já não atendem às suas necessidades, inclusão de novos títulos necessários para o desenvolvimento do conteúdo pragmático e/ou atualização, manutenção dos títulos já adquiridos; Materiais de Referência: é dada atenção especial à aquisição de material de Referência. Os tipos de materiais incluídos são: Enciclopédias, Dicionários Gerais e Especializados, Coletânea de Leis, Códigos, Vademecum, Estatísticas, Atlas, Guias e Catálogos de teses e dissertações, etc. É de competência da Biblioteca a seleção desses materiais, consultando especialistas no assunto/área, quando necessário. Multimeios: materiais não convencionais (CD-ROM, DVD, etc.), quando comprovada a necessidade destes para o desenvolvimento do ensino, pesquisa e extensão. 138 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção b) Doações Para as doações são aplicados os mesmos critérios de seleção descritos anteriormente. Não são adicionados novos materiais ao acervo da biblioteca somente porque foram recebidos de forma espontânea. Após análise do material, a biblioteca poderá dispor o mesmo da seguinte maneira: incorporação ao acervo; doação para outras instituições; descarte; devolução ao doador. c) Intercâmbio de Publicações Periódicas Os títulos que forem recebidos, como oferta de permuta, são também submetidos aos mesmos critérios de seleção já mencionados. Contudo, é considerado também: publicações de áreas de pesquisa, ensino e extensão, relevantes à FAM e originárias de instituições reconhecidas na área em questão; disponibilidade de material da instituição para realização da permuta; troca de modalidade de aquisição junto à instituição publicadora. 7.11.8. Serviços A Biblioteca oferece à comunidade acadêmica e externa os seguintes serviços: consulta/pesquisa (local, em base de dados e via web); empréstimo (devolução, renovação e reserva de material emprestado): orientação na normalização de trabalhos acadêmicos; cooperação interbibliotecas através de EEB; empréstimo entre bibliotecas (intercâmbio); BIBLIOTUR: no início de cada semestre letivo, durante a “Aula inaugural”, são apresentados aos participantes os recursos de pesquisa e os serviços prestados pela Biblioteca. 7.11.9. Bibliografia Básica Hoje, na FAM, o acervo físico da área de Engenharias é composto por 127 títulos e 3.145 exemplares. Além disso, a comunidade acadêmica pode desfrutar da Biblioteca Virtual da Pearson e da Minha Biblioteca Virtual, ambas com centenas de títulos nestas áreas. Além disso, o acervo de livros da bibliografia básica está indicado para os dois primeiros anos de funcionamento do curso, atendendo às necessidades dos conteúdos apresentados nas respectivas unidades curriculares, o que poderá ser comprovado na época da avaliação in loco pelos membros da comissão avaliadora do MEC/INEP. A indicação da bibliografia básica tem por fundamento os autores de renome da área das Engenharias, bem como os títulos clássicos que tratam dos conteúdos conceituais e fundantes da área. Em cada unidade curricular dos dois primeiros anos do curso foram indicados três títulos, atendendo plenamente os estudantes, em conformidade às vagas definidas, os quais estão tombados junto ao patrimônio da instituição e disponíveis para consulta no acervo físico e eletrônico da FAM. 139 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção 7.11.10. Bibliografia Complementar O acervo complementar do curso de Engenharia de Produção da FAM para os dois primeiros anos atende aos conteúdos e programas destacados nas unidades curriculares, aprofundando os conhecimentos e apresentando o estado da arte atual da produção científica da área, o que poderá ser comprovado na época da avaliação in loco pelos membros da comissão avaliadora do MEC/INEP. Em cada unidade curricular dos dois primeiros anos do curso foram indicados cinco títulos, todos com acesso virtual, disponíveis para consulta no acervo eletrônico da FAM. 7.11.11. Periódicos Especializados Para o curso de Engenharia de Produção da FAM existem 134 assinaturas/bases de dados eletrônicas/acesso de periódicos especializados, indexados e correntes; sob as formas virtual e física, abrangendo as principais áreas do curso, conforme abaixo: Específicos Abenge - Revista de Ensino em Engenharia Boletim Técnico Organização & Estratégia Ciência & Tecnologia Exacta Gepros – Gestão da Produção, Operações e Sistemas Gestão & Produção Operations & Production Management Pesquisa & Desenvolvimento Engenharia de Produção Pesquisa Operacional Product Management & Development Produto & Produção Relatórios de Pesquisa em Engenharia de Produção Revista Ação Ergonômica Revista Carioca de Produção Revista Educação e Tecnologia Revista Eletrônica Produção & Engenharia Revista Gestão e Produção Revista Gestão Industrial Revista INGEPRO Revista Pesquisa e Desenvolvimento Engenharia de Produção Revista Pesquisa Operacional para o desenvolvimento Revista Produção Revista Produção Online Revista Sistema e Gestão Revista Sul-americana de Engenharia Estrutural Sistema & Gestão Engenharias 140 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Abenge - Revista de Ensino em Engenharia Acta Amazonica Acta Botanica Brasilica Ambiente Construído ANTAC: Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído Biotecnologia: Ciência & Desenvolvimento Boletim Técnico Organização & Estratégia Brasil Mineral Brasil Sustentável Brazilian Journal of Petroleum and Gas Building and Environment Cadernos de Engenharia de Estruturas Cerâmica Cerne Ciência & Tecnologia Construção Metálica Construction and Building Materials Controle e Automação Eclética Química Enciclopédia Biosfera Engenharia Sanitária e Ambiental Espaço Energia Exacta Gepros – Gestão da Produção, Operações e Sistemas Gestão & Produção Gestão & Tecnologia de Projetos HABITARE: Programa de Tecnologia de Habitação Informes de La Construccion International Journal of Energy and Environment Journal of Petroleum Geology Journal of Petroleum Science and Engineering Journal of the Brazilian Chemical Society Materiales de Construccion Materials Research: Ibero –american Journal of Materials NCN - Novos Cadernos NAEA NPN National Petroleum News Oil & Gas Science and Technology Operations & Production Management Pesquisa & Desenvolvimento Engenharia de Produção Pesquisa Florestal Brasileira Pesquisa Operacional Pesticidas: Revista de Ecotoxilogia e Meio Ambiente Petróleo, Royalties e Região 141 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Polímeros – Ciência e Tecnologia Produção Online Product Management & Development Produto & Produção Química e Derivados RBRH - Revista Brasileira de Recursos Hídricos Relatórios de Pesquisa em Engenharia de Produção Relatórios de Pesquisa em Engenharia de Produção REM: Revista da Escola de Minas Revista Ação Ergonômica Revista Águas Subterrâneas Revista Bio Tecnologia Revista Brasileira de Ciência do Solo Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental Revista Brasileira de Engenharia Biomédica Revista Brasileira de Farmacognosia Revista Brasileira de Geofísica Revista Cadernos de Engenharias de Estruturas Revista Carioca de Produção Revista Ciência e Engenharia Revista Ciência Florestal Revista Construção Metálica Revista da Madeira Revista DAE Revista de Engenharia Sanitária e Ambiental Revista de Ensino de Bioquímica Revista de Ensino de Engenharia Revista de Estudos Ambientais Revista de Graduação da Engenharia Química: REGEQ Revista de Transportes Revista Desenvolvimento e Meio Ambiente Revista do CREA-RJ Revista Ecotoxicologia e Meio Ambiente Revista Educação e Tecnologia Revista Eletrônica Produção & Engenharia Revista Engenharia Revista Escola de Minas Revista Floram – Floresta e Ambiente Revista Gestão & Produção Revista Gestão Industrial Revista Habitare Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais Revista INGEPRO 142 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Revista Matéria: Revista Científica Virtual da Área de Materiais Revista O Empreiteiro Revista Pesquisa & Desenvolvimento Engenharia de Produção Revista Pesquisa Operacional para o desenvolvimento Revista Produção Revista Scientia Forestalis Revista Semina: Ciências Exatas e Tecnológicas Revista Sistema e Gestão Revista Soldagem & Inspeção Revista Sul-Americana de Engenharia Estrutural Revista Trabalho, Educação e Saúde Revista Viverde Revista PCH noticias e SHP news SANARE: Revista Técnica da SANEPAR Saneamento Ambiental Online Semina Ciências Exatas e Tecnológicas Sistema & Gestão Sociedade brasileira de microondas e optoeletrônica Soldagem & Inspeção Teoria e Prática na Engenharia Civil TN Petróleo VETOR: Revista de Ciências Exatas e Engenharias Estas bases de dados encontram-se disponibilizadas para consulta dos alunos nos terminais da Biblioteca e nos computadores dos Laboratórios de Informática. Na época da avaliação in loco, os membros da comissão avaliadora terão a oportunidade de comprovar a existência dos periódicos impressos e eletrônicos disponibilizados para o curso de Engenharia de Produção. 7.12. Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática Os alunos poderão acessar os equipamentos dos laboratórios de informática da FAM, de acordo com as normas estabelecidas e horários de funcionamento. Também estão disponibilizados aos alunos computadores nas bibliotecas, cuja utilização deve respeitar a normatização deste ambiente de apoio acadêmico. Em todo complexo físico da sede da FAM, existem pontos para acesso wireless, onde a comunidade acadêmica poderá se beneficiar desta tecnologia por meio de notebook, netbook, tablet, ipad, celular, etc. A proporção aluno por máquina é de 1 para 3, levando em consideração o número de vagas e o número total de equipamentos disponíveis para acesso dos alunos nos laboratórios da sede. Esta proporção melhora se levarmos em consideração que na FAM existe rede sem fio (wireless), onde toda comunidade acadêmica poderá se beneficiar, a qualquer momento, dos serviços disponibilizados pela internet por equipamentos próprios ou da instituição. Na época da avaliação in loco, os membros da comissão avaliadora terão a oportunidade de comprovar as condições físicas e tecnológicas destes ambientes. 143 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção a) Internet Na FAM, o acesso à internet é garantido por meio de banda larga, na forma de cabeamento (fibra óptica e cabeamento CAT6) e via wireless, os quais possuem as seguintes características: Banda larga: 20 Mbps / Link dedicado da CMA para Download e Upload com 16 IP´s fixos distribuídos por firewall e departamentos; Banda larga: 10 Mbps / Link dedicado da Embratel para Download e Upload com 16 IP’s fixos distribuídos para laboratórios de informática; Wireless: Roteadores de 300 Kbps / Disponível em todo o campus para uso dos alunos e professores com o link de 10 Mbps dedicado. b) Política de Atualização de Equipamentos e Softwares As atualizações de equipamentos e softwares serão feitas conforme a necessidade dos alunos e professores, no mínimo, duas vezes ao ano, com base na seguinte política: administrar a utilização dos equipamentos de uso comunitário e reorganizar os itens de consumo e produtos periodicamente; analisar mudanças e melhorias realizadas nos softwares adquiridos e efetuar divulgação através de documentos, palestras e cursos; apoiar os usuários na utilização dos equipamentos e das ferramentas existentes na FAM; elaborar projeto de instalação de máquinas e equipamentos de processamento de dados e das redes de comunicação de dados; especificar e acompanhar o processo de compra de equipamentos de informática, de softwares e demais equipamentos necessários aos laboratórios específicos e demais setores da FAM; instalar, acompanhar e controlar a performance dos equipamentos e das redes de comunicação de dados; planejar e implantar rotinas que melhorem a operação e segurança no uso dos equipamentos; planejar e ministrar cursos internos sobre utilização de recursos computacionais e dos demais equipamentos. Para colocar em prática esta política, as atualizações serão feitas por profissionais da FAM, treinados para exercer estas funções e, quando não for possível executá-las na instituição, será encaminhado para uma empresa terceirizada, especializada em equipamentos e softwares. Os coordenadores de cursos serão responsáveis pela observância de uso, atualização e necessidades de novos equipamentos, gerindo as instalações conforme políticas definidas pela FAM. 7.13. Plano de expansão e atualização de equipamentos 144 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção O plano de expansão e atualização de equipamentos acompanha o plano de desenvolvimento institucional e é parte integrante dos processos de avaliação e autoavaliação dos cursos superiores da FAM. A política adotada pela instituição é a de revisão contínua de seus equipamentos e materiais, a partir dos subsídios trazidos pelo NDE, CPA, comissões de verificação in loco, de tal forma que a atualização dos equipamentos é um processo rotineiro, incorporado à vida do curso e não uma ocorrência pontual. Os processos de aumento de vagas, de progressão de turmas e de oferta de cursos afins preveem em seu fluxo de procedimentos o aumento proporcional do número de equipamentos e a gestão da obsolescência tanto dos laboratórios, quanto de equipamentos e softwares. O cronograma de expansão da FAM define claramente as áreas de atuação acadêmica, a abrangência geográfica, o número de cursos, as vagas pretendidas, a infraestrutura necessária: contendo a aquisição de novos equipamentos e a manutenção e atualização dos existentes. A relação entre equipamentos/alunos e equipamentos/cursos segue o critério de qualidade nota 5,0 dos indicadores do MEC/INEP e progride em número, conforme a progressão dos alunos nos módulos dos cursos. Os Colegiados de Curso e o Núcleo Docente Estruturante, baseados nos resultados das autoavaliações institucionais, no PDI e no PPC, propõem à equipe de gestão acadêmica da Faculdade a expansão e a atualização dos equipamentos, observado o currículo dos cursos e a articulação entre teoria e prática, o perfil do egresso, as atividades e as práticas profissionais previstas no projeto pedagógico do curso e da área de conhecimento na qual está inserido. 7.13.1. Plano de Conservação, Atualização Tecnológica e Manutenção dos Equipamentos As atualizações serão feitas conforme a necessidade dos alunos e professores e pelo menos duas vezes ao ano. As manutenções preventivas são realizadas diariamente visando o perfeito funcionamento de todas as máquinas. Com vista a uma utilização que seja simultaneamente de qualidade, ordeira, e satisfatória dos laboratórios, a IES estabelecerá um conjunto de orientações abaixo enunciadas. A manutenção e conservação dos laboratórios serão executadas por funcionários dos próprios cursos ou por pessoal especializado ou treinado para exercer estas funções e, quando não for possível resolver o problema na instituição, será encaminhado para uma empresa terceirizada, especializada em manutenção de equipamentos. Haverá supervisores para cada laboratório ou grupos de laboratórios definidos pelo órgão responsável pela administração dos laboratórios. Os procedimentos de manutenção serão divididos em 3 grupos: manutenção preventiva, manutenção corretiva e manutenção de emergência. Os procedimentos de manutenção incluem as atividades de: substituição de peças ainda em condições de uso ou funcionamento cujo tempo de uso esteja próximo ao final do tempo de vida útil; reformas de instalações e equipamentos de forma a minimizar a probabilidade da ocorrência de incidentes e interrupções nas rotinas de trabalho; reformas necessárias à implementação de novas atividades; 145 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção reformas necessárias para a ampliação e/ou aumento da capacidade das atividades já existentes; consertos e reformas necessárias após a ocorrência de acidentes e/ou incidentes; reformas que atendem a minimização e/ou eliminação de riscos de acidentes de alta ou altíssima probabilidade. Os responsáveis estarão providenciando a manutenção preventiva e corretiva, bem como a expansão e atualização sempre que houver necessidade, evitando assim que os laboratórios se tornem obsoletos. Faz parte do plano de expansão e atualização: administrar a utilização dos equipamentos de uso comunitário e reorganizar os itens de consumo e produtos periodicamente; analisar mudanças e melhorias realizadas nos softwares adquiridos e efetuar divulgação através de documentos, palestras e cursos; apoiar os usuários na utilização dos equipamentos e das ferramentas existentes na FAM; elaborar projeto de instalação de máquinas e equipamentos de processamento de dados e das redes de comunicação de dados; especificar e acompanhar o processo de compra de equipamentos de informática, de softwares e demais equipamentos necessários aos laboratórios específicos; instalar, acompanhar e controlar a performance dos equipamentos e das redes de comunicação de dados; planejar e implantar rotinas que melhorem a operação e segurança no uso dos equipamentos; planejar e ministrar cursos internos sobre utilização de recursos computacionais e dos demais equipamentos. 7.14. Laboratórios de Informática Para todos os cursos da FAM estão previstas atividades acadêmicas a serem desenvolvidas nos Laboratórios de Informática, sempre sob a supervisão de pessoal qualificado. O coordenador se encarrega de acordar com os professores os horários e o número de alunos que utilizarão o parque de equipamentos para o desenvolvimento de práticas profissionais relevantes ao curso. É de competência da coordenação de cada curso publicar a pauta de acesso aos laboratórios com o indicativo de turmas, horários, professores e técnicos responsáveis pelo acompanhamento dos alunos. 7.14.1. Laboratórios de Informática: Quantidade O acesso aos laboratórios de informática é planejado de modo que os alunos possam utilizá-los em suas atividades acadêmicas de forma eficiente e eficaz. A coordenadoria do curso deverá organizar os horários e garantir pleno uso dos laboratórios de informática pelos alunos, considerando os momentos comuns e os momentos individuais. 146 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção O setor de atendimento dos laboratórios será o órgão responsável pelo agendamento dos horários livres, pelas informações aos discentes, pelo controle do acesso aos laboratórios, seguindo, sempre, as normas de funcionamento da FAM. Os laboratórios possuem acesso à internet e estão disponíveis para a comunidade acadêmica durante todo o período de funcionamento das atividades da FAM, proporcionando assim facilidade e comodidade de acesso para a efetivação de pesquisas e troca de informações científicas, técnicas, artísticas ou culturais. Eis o complexo laboratorial disponibilizado aos cursos de graduação, bem como o a política para equipamentos, pessoal de apoio e normatização: - Laboratório de Informática 1 Área: 51 m2; 26 computadores desktop com processador Intel Core I7 3.40 GHz; Memória de 4GB DDR2 667; HD 500 GB Sata; Gravador de DVD 16; Monitor de 19" LED; Softwares: Windows 7 Standart, Pacote Microsoft Office, Navegador Internet, Antivírus MCafee. - Laboratório de Informática 2 Área: 51 m2; 26 computadores desktop com processador Intel Core I7 3.40 GHz; Memória de 4GB DDR2 667; HD 500 GB Sata; Gravador de DVD 16; Monitor de 19" LED; Softwares: Windows 7 Standart, Pacote Microsoft Office, Navegador Internet, AntivírusMCafee. - Laboratório de Informática 3 Área: 66 m2; 35 computadores desktop HP Pro Series com processador Intel Core I5 2400 CPU @ 3.10 GHz; Memória de 4GB DDR2 667; HD 500 GB Sata; Gravador de DVD 16; Monitor de 19" LED; Softwares: Windows 7 Standart, Pacote Microsoft Office, Navegador Internet, Antivírus MCafee. - Laboratório de Informática 4 (Este laboradorio podemos utilizar para o AutoCAD.) Área: 66 m2; 147 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção 26 computadores Desktop com Processador Quad Core 2.2 Ghz + e 9 Computadores Lenovo com Processador Core I5 CPU @ 2.90 GHz; Memória de 3GB DDR2 Desktop; Placa de vídeo ATI RadeonGraphics 512MB; HD 160 GB Sata2; Monitor de 19" LED; Softwares: Windows 7, Pacote Microsoft Office, Navegador Internet, AntivírusMCafee, AutoCad, PhotoShop, Corel Drawn. - Laboratório de Informática 5 Área: 66 m2; 19 computadores desktop HP Pro Series com processador Intel Core I5 2400 CPU @ 3.10 GHz + e 16 Computadores Lenovo com Processador Core I5 CPU @ 2.90 GHz; Memória de 4GB DDR2; HD 500 GB Sata2; Monitor de 18,5" LCD; Softwares: Windows 7, Pacote Microsoft Office, Navegador Internet, AntivírusMCafee. - Laboratório de Informática 6 33 computadores desktop Dell com Processador Intel Inside Celeron CPU @ 2.40 GHz; Área: 66 m2; Memória de 1GB; HD 40 GB Sata2; Monitor de 18,5" LCD. - Infraestrutura de Informática e das Formas de Acesso a Redes de Informação Servidor HP, Windows Server 2003, Autenticação de Usuário, Arquivos de Usuário, controlador de domínio AD, Xeon 2.6GHZ, 12Gb DDR, HD 1,5 TB; Servidor HP, Windows Server 2003 , Xeon 2.6GHZ, 8Gb DDR, HD 1,5 TB; Servidor HP, Windows Server 2008, Backup Sistema, Xeon 2.6GHZ, 8Gb DDR, HD 4,5 TB; Servidor HP, Windows Server 2003, Backup AD, Xeon 2.6GHZ, 4Gb DDR, HD 2 TB; Servidor Dell, Windows Server 2008, Banco de Dados Sistema Acadêmico Intel Xeon six-core E5-2600, 24 GB 1,2 TB; Servidor Dell, Windows Server 2008, Sistema Acadêmico, Intel Xeon six-core E52600, 24 GB 600 TB; Servidor (Firewall), processador Intel Dual Core 2.0 GHZ, 1Gb DDR, HD 80 GB; Servidor (Firewall), processador AMD Sempron 2.0 GHZ, 1Gb DDR, HD 120 GB; Acesso a Internet através de Link dedicado Embratel de 10 Mbps, ADSL da NETVIRTUA de 12 Mbps e Speedy de 6 Mbps. Link dedicado CMA de 20Mbps. 148 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção 7.14.2. Laboratórios de Informática: Qualidade As instalações e laboratórios didáticos para o curso de Engenharia de Produção atendem aos requisitos de acessibilidade para portadores de necessidades especiais e são dotados dos equipamentos de segurança necessários a cada tipo de laboratório ou serviço, observando as normas da ABNT, especialmente, nos seguintes aspectos: espaço físico adequado por aluno; salas com iluminação, ventilação e mobiliário adequados; instalações hidráulicas, elétricas, sanitárias e outras adequadas ao atendimento de alunos, professores e funcionário; microcomputadores ligados em rede e com acesso à internet, com recursos multimídia para projeções; política de uso dos laboratórios compatível com a carga horária de cada atividade prática; plano de atualização tecnológica, além de serviços de manutenção, reparos e conservação realizados sistematicamente, sob a supervisão dos técnicos responsáveis pelos laboratórios; equipamentos de segurança, tais como: hidrantes, extintores de incêndio e emblemas educativos de segurança. Os laboratórios contarão sempre com equipamentos criteriosamente selecionados e dimensionados para o desenvolvimento/atendimento das atividades a que se destinam especificamente, ou seja, para: execução de aulas práticas das unidades curriculares que formam o matriz curricular dos cursos ofertados pela FAM; apoio às atividades de iniciação científica e/ou pesquisa docente e/ou discente; execução de cursos de extensão; apoio aos trabalhos dos projetos integrados; apoio às atividades de estágio supervisionado; apoio e suporte a quaisquer outras atividades acadêmicas que deles necessitem. Os equipamentos e instrumentos adquiridos seguiram as normas e padrões de qualidade e adequabilidade dos objetivos pedagógicos da FAM, além da consideração da relação de número de alunos por máquinas e equipamentos recomendada pelo MEC. 7.14.3. Laboratórios de Informática: Serviços As atualizações serão feitas conforme a necessidade dos alunos e professores e, no mínimo, duas vezes ao ano. As manutenções preventivas são realizadas semanalmente visando o perfeito funcionamento dos equipamentos. Com vistas a uma utilização que seja simultaneamente de qualidade, organizada e satisfatória dos laboratórios, a FAM estabelece um conjunto de orientações, normas e procedimentos. A manutenção e conservação dos laboratórios serão executadas por funcionários da FAM ou por pessoal especializado para exercer estas funções e, quando não for possível 149 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção resolver o problema na instituição, será encaminhado para uma empresa terceirizada, especializada em manutenção de equipamentos. Haverá supervisores por laboratório, ou por grupos de laboratórios, definidos pelo órgão responsável pela administração dos laboratórios. Os procedimentos de manutenção serão divididos em três grupos: manutenção preventiva, manutenção corretiva e manutenção de emergência. Os procedimentos de manutenção incluem as atividades de: substituição de peças ainda em condições de uso ou funcionamento cujo tempo de uso esteja próximo ao final do tempo de vida útil; reformas de instalações e equipamentos de forma a minimizar a probabilidade da ocorrência de incidentes e interrupções nas rotinas de trabalho; reformas necessárias à implementação de novas atividades; reformas necessárias para a ampliação e/ou aumento da capacidade das atividades já existentes; consertos e reformas necessárias após a ocorrência de acidentes e/ou incidentes; reformas que atendem a minimização e/ou eliminação de riscos de acidentes de alta ou altíssima probabilidade. Os responsáveis providenciarão a manutenção preventiva e corretiva, bem como a expansão e atualização sempre que houver necessidade, evitando assim que os laboratórios se tornem obsoletos. Faz parte do plano de expansão e atualização: administrar a utilização dos equipamentos de uso comunitário e reorganizar os itens de consumo e produtos periodicamente; analisar mudanças e melhorias realizadas nos softwares adquiridos e efetuar divulgação através de documentos, palestras e cursos; apoiar os usuários na utilização dos equipamentos e das ferramentas existentes na FAM; elaborar projeto de instalação de máquinas e equipamentos de processamento de dados e das redes de comunicação de dados; especificar e acompanhar o processo de compra de equipamentos de informática, de softwares e demais equipamentos necessários aos laboratórios específicos; instalar, acompanhar e controlar a performance dos equipamentos e das redes de comunicação de dados; planejar e implantar rotinas que melhorem a operação e segurança no uso dos equipamentos; planejar e ministrar cursos internos sobre utilização de recursos computacionais e dos demais equipamentos. Os coordenadores de polo são responsáveis pelo cumprimento das normas e procedimentos relativos a laboratórios,emanadas da FAM, na unidade sob sua responsabilidade, zelando pela atualização, manutenção e disponibilidade de insumos. a) Apoio Técnico Laboratorial 150 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção Para auxiliar os docentes e discentes existirão monitores, técnicos e auxiliares de laboratórios, distribuídos em turnos, de forma a cobrir todo o horário de funcionamento dos laboratórios da FAM. Esse pessoal será responsável pela manutenção da infraestrutura necessária para a utilização dos laboratórios de informática, tanto no horário de aula quanto nos horários livres, bem como para trabalhos individuais ou em grupos de alunos e/ou professores. b) Normatização dos Laboratórios de Informática O funcionamento dos laboratórios de informática obedecerá a uma norma de utilização que terá como objetivos controlar o acesso, manter a disciplina, zelar pelos equipamentos e facilitar o uso por parte dos discentes, conforme regulamento destacado abaixo: REGULAMENTO DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA O objetivo deste regulamento é assegurar aos Professores, alunos e funcionários o uso dos computadores para as atividades acadêmico-pedagógicas. Art. 1° - Do Uso I - Os laboratórios são de uso exclusivo da comunidade acadêmica (professores, alunos e corpo administrativo) da Faculdade das Américas. II - A capacidade do laboratório 1 é de 56 pessoas sentadas e do laboratório 2 é de 36. III - O acesso ao laboratório pelos alunos será disponibilizado somente com a apresentação da carteirinha da FAM e se fará de segunda-feira a sexta-feira no período das 08:00 às 22:00 e aos sábados das 08:00 12:00. IV - O aluno poderá utilizar o laboratório durante o período de 25 (vinte e cinco) minutos. Não havendo ninguém em espera, poderá utilizar até o máximo de 2 (duas) horas. Obs.: Para digitação de trabalho escolar, será liberado acesso com o mesmo período máximo. V - É expressamente proibida a utilização dos equipamentos para a execução de atividades com fins lucrativos ou alheios às atividades acadêmicas. VI - É proibida a entrada de usuários portando alimentos ou bebidas no recinto do laboratório. VII - É proibido fumar. VIII - Os usuários dos computadores estarão sob monitoramento constante. IX - É proibido instalar cópia de qualquer programa ou copiar programas já instalados. Art. 2° - Aos Professores – Do Agendamento – O uso do laboratório dar-se-á através de agendamento prévio de 1 (uma) semana, especificados data, período de utilização e responsável pela solicitação de uso. O laboratório será disponibilizado de segunda-feira a sexta-feira no período das 8:00 às 11:40 e das 19:00 às 22:30 e, aos sábados, das 8:00 às 11:40. 151 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com Sociedade Educacional das Américas Projeto Pedagógico – Curso de Engenharia de Produção I - Quando da necessidade de negociação para troca de horário ou cancelamento entre os solicitantes, esta deverá ser feita com antecedência sob a ciência do coordenador do laboratório, respeitando as normas contidas nesse regulamento. II - Quando do término da utilização antes do período solicitado, o professor deverá comunicar a pessoa responsável para que seja feita a liberação do laboratório para o uso dos demais. Art. 3° - Das responsabilidades do Solicitante I - O usuário se comprometerá, junto ao CPD, ao uso adequado dos equipamentos e cumprimento do horário pré-estabelecido. Quando da ocorrência de qualquer problema técnico, o usuário deverá comunicar de imediato ao encarregado do laboratório, que tomará as providências necessárias. 152 Rua Augusta, 973 e 1.520- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com