Documento relacionado
Transcrição
Documento relacionado
Consumindo o ‘Local’ no Reino Unido ‘Rural’ Graham Day and Monica Truninger Bangor University 17th March, UTAD, Vila Real Projecto Interdisciplinar: ‘Comparative Assessment of Environmental, Community and Nutritional Impacts of Consuming Vegetables Produced Locally and Overseas’ Co-sponsored by DEFRA and SEERAD Fruit and Objectives/Objectivos: Soil Science (greenhouse gases) Life cycle assessment (inputs/outputs, energy tariff) Chemical analysis (nutritional content) Health impact and consumer preferences (survey data) Local food cultures (qualitative analysis) Ciências do Solo (medição de gases de efeito estufa) Análise do Ciclo de Vida (inputs/outputs, tarifas energéticas) Análise bio-química (valores nutricionais) Impactos na saúde e preferências dos consumidores Culturas alimentares locais (análise qualitativa) Currently we stock a wide variety of local products in stores across the country from ice creams, sausages and biscuits to cheeses, chutneys and beers. But we termo ‘local’ significa diferentes coisas para clientes diferentes. know 'local' means different things to different customers. Some of our customers tell us they want to choose British or buy food that is in season - and we are committed to stocking and identifying British and seasonal produce whenever we can. Other customers are interested in learning where their food comes from or would like to buy produce from farms in their local community. We want to address the needs of all of these customers, and to make it easier for customers to identify the great regional products that we have in our stores. Source: Tesco’s website (http://www.tesco.com/regionalsourcing/) accessed 2nd March 2007. De momento temos nas nossas lojas espalhadas pelo país uma vasta gama de produtos locais. Desde gelados, a salsichas e biscoitos, a queijos, chutneys e cervejas. Mas nós sabemos que o Alguns dos nossos clientes dizem-nos que querem produtos nacionais ou produtos na estação – e nós comprometemo-nos a identificar e a ter em stock produtos nacionais e dentro da estação sempre que pudermos. Outros clientes estão interessados em saber a origem dos seus produtos alimentares ou gostariam de comprar produtos de campos ou quintas situados nas suas comunidades locais. Nós queremos atender a todos estes pedidos e facilitar aos nossos clientes a identificação de óptimos produtos regionais que temos nas nossas lojas. Say No to Tesco and Yes to Local Food (Diga Não ao Tesco e Sim aos Alimentos Locais) Environmental campaigners believe this will minimise greenhouse gas emissions and reduce the carbon footprint of food production Grupos de pressão ambientais acreditam que os alimentos locais reduzirão as emissões de gases de estufa e a ‘pegada de carbono’ da produção alimentar Community advocates contend that more localised food chains will strengthen local food economies and enhance social capital. Defensores das comunidades locais consideram que cadeias alimentares mais localizadas fortalecerão as economias alimentares locais e farão aumentar o capital social Supporters of ‘healthy eating’ claim that local produce is ‘better’ and more nutritious than food that has travelled over distances. Apoiantes de alimentações saudáveis defendem que os produtos locais são melhores e mais nutritivos que alimentos que tenham viajado grandes distâncias. What those messages have in common?/ O que é que estas mensagens têm em comum? They all try to establish a link between food and place of origin. This does not necessarily mean that place of origin and place where food is sold and consumed coincide. The disarticulation between place of production and place of consumption trigger a plethora of contested meanings given to the ‘local’. Some enhancing its virtues, others emphasising its contradictions. Tentam estabelecer uma ligação entre alimentação e local de origem. Não quer dizer que local de origem, local de venda e local de consumo coincidam A desarticulação entre local de produção e local de consumo gera uma diversidade de significados dados ao ‘local’ que são disputados. Uns realçam as suas virtudes, outros realçam as suas contradições. The many virtues of the local... Taste Freshness Environment Reduces food miles Empowering communities Familiar Local Ethical Health Support Local economy Less packaging Seasonality Strengthens identities As várias virtudes do ‘local’… Sabor Frescura Reduz custos ambientais (ex. Transporte) Dá poder às comunidades locais Familiares/ Próximos Local Éticos Saudáveis Apoia as economias locais Sazonal Fortalece identidades Vendidos avulso Menos embalagens The less positive aspects of the local… Os aspectos menos positivos do ‘local’… / Equality of participation / Igualdade de participação / Democratisation / Democratização / Accessibility / Acessibilidade / Exclusion / Exclusão Local / Defensiveness / Proteccionismo (‘Bairrismo’) / Elitism / Elitismo / Implicit conservatism / Conservadorismo implícito / Limited scope for offsetting ‘mainstream’ practices/ Poder limitado como verdadeira alternativa a práticas convencionais / Strength of the evidence base / Frágil robustez da prova de que é a ‘melhor opção’ Data Collection / Colecção de Dados 7 Focus Groups (40 consumers in total) * Anglesey (Llangefni) – 12 consumers * Herefordshire (Leominster and Hereford) – 11 consumers * Lincolnshire (Market Rasen and Louth) – 17 consumers Social Characteristics Mostly women 60% over 45 years old 60% with A Levels or Degrees Approx. 60% not in full time work (Herefordshire and Lincolnshire) 60% in paid work (Anglesey) Data Collection / Colecção de dados Male, 12 51 in-depth interviews with consumers from Anglesey /Herefordshire/Lincolnshire Interviews with local food sector stakeholders and intermediaries Female, 39 12 Refused/DK 10 10 >£80.000 9 8 £60.000-£69.999 6 6 5 3 3 £70.000-£79.999 0 7 6 4 6 3 3 £50.000-£59.999 4 £40.000-£49.999 5 £30.000-£39.999 5 £20.000-£29.999 2 2 9 £10.000-£19.999 10 <£10.000 6 0 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-54 55-60 61-64 65+ 0 2 4 6 8 10 12 Local Food Culture / Cultura Alimentar Local The processes through which locally produced food reaches the plates of local consumers, as well as the distinctive attitudes and values displayed by all of those who are involved in bringing this about. Todos os processos através dos quais os alimentos locais chegam aos pratos de consumidores locais, assim como as atitudes específicas de todos aqueles que participam nestes processos Source: Index of Food Relocalization, in Ricketts Hein, Ilbery and Kneafsey, 2006 “Our main problem is that most farmers don’t produce anything except cattle…if there was an economic collapse we would starve here, it’s stupid!” (Anglesey FG participant) “No, it’s scarce…‘cos nobody does vegetables around here at all…” (Anna, Anglesey) “I think it’s very good for local food. I think that is good! Because there are plenty of farm shops for local food, it’s easy to buy local food, and a lot of the pubs you can eat would also do local food as well, and I think that’s a big bonus for Herefordshire” (Cathy) Local Food Culture “We take food, it’s part of our culture, you know, here we are so used to it, that if you compare that to somewhere like London, or Edinburgh, Glasgow or Manchester, I think we are doing great. Herefordshire has absolutely everything, but like many places that have a good product we take it for granted and so we don’t sing about it. … I mean, its just a fabulous county, we’ve got everything you need, and it’s a county that is now focussing on sustainability, and in fact very much with Slow Food.” (Local food worker, Herefordshire) “Our green grocers here are fabulous… you don’t go to a supermarket for your greens…I would feel guilty if I went to a supermarket to buy my greens!!” (Lincolnshire, Louth FG participant) “I mean Lincolnshire is a really big county… I think more southern Lincolnshire is vegetables growing than we seem to get round here…” (Paul, North Lincolnshire) “Yeah, we’ve got potatoes, cauliflowers, cabbages, brussels sprouts, lots of pumpkins as well around October time. This is a big crop growing region” (Rachel, Boston, South Lincolnshire) Propositions about local food cultures Not all areas have a local food culture Not all areas have an equal set of resources on which to build a local food culture Not all sections of local population engage equally with local food cultures (eg: variations by class, ethnicity, age and gender) Not all claims to localness have equal validity. Nem todas as áreas podem ter uma cultura alimentar local Nem todas as áreas possuem um conjunto de recursos sobre os quais é possível construir uma cultura alimentar local Nem todas as secções da população participam igualmente em culturas alimentares locais (variações ao nível do género, idade e grupo étnico) Nem todos os argumentos a favor do ‘local’ têm igual validade What is ‘local’?/ O que se entende por ‘local’? As definições de produtos locais são várias e ambíguas Definitions of local food are various and ambiguous. When consumers discuss local food, a Quando os consumidores discutem produtos locais uma diversidade de significados entra em jogo, e isto possibilita negociação e flexibilidade no que escolhem para incluir ou excluir das suas definições de ‘local’ O ‘local’ está tanto associado à noção de qualidade (que tem significados plurais tais como frescura, boa aparência, sazonais, sabor, etc.) como às características geográficas e administrativas de um determinado lugar. range of different meanings are in play, and this enables negotiation and flexibility in what they choose to include or exclude from their definitions of local. Equally attached to meanings of ‘quality’ (freshness, taste, visual appearance, seasonality, ‘good quality’) and geographic or spatial characteristics of place. Currently we stock a wide variety of local products in stores across the country from ice creams, sausages and biscuits to cheeses, chutneys and beers. termo ‘local’ signica diferentes coisas para clientes diferentes. But we know 'local' means different things to different customers. Some of our customers tell us they want to choose British or buy food that is in season - and we are committed to stocking and identifying British and seasonal produce whenever we can. Other customers are interested in learning where their food comes from or would like to buy produce from farms in their local community. We want to address the needs of all of these customers, and to make it easier for customers to identify the great regional products that we have in our stores. Source: Tesco’s website (http://www.tesco.com/regionalsourcing/) accessed 2nd March 2007. De momento temos nas nossas lojas espalhadas pelo país uma vasta gama de produtos locais. Desde gelados, a salsichas e biscoitos, a queijos, chutneys e cervejas. Mas nós sabemos que o Alguns dos nossos clientes dizem-nos que querem produtos nacionais ou produtos na estação – e nós comprometemo-nos a identificar e a ter em stock produtos nacionais e dentro da estação sempre que pudermos. Outros clientes estão interessados em saber a origem dos seus produtos alimentares ou gostariam de comprar produtos de campos ou quintas situados nas suas comunidades locais. Nós queremos atender a todos estes pedidos e facilitar aos nossos clientes a identificação de optimos produtos regionais que temos nas nossas lojas. Debate, negotiation and struggle… Debate, negociação e contestação… ‘Local’ is socially constructed and clearly open to negotiation [even Tesco acknowledges that!!] It is as misguided to dismiss all references to the local as defensive or exclusionary, as it is to suppose that everything local (internal) is virtuous and preferable to anything that is external (global). LOCAL GLOBAL O termo ‘local’ é socialmente construído e claramente aberto a negociação (até o Tesco reconhece isto quando usa indiscriminadamente os termos ‘local’, ‘nacional’/’britânico’ e ‘regional’) É tão obtuso ou cego rejeitar toda e qualquer referencia ao local por estar associado a atitudes exclusivistas ou defensivas, como é afirmar que tudo o que é local (interno) é preferível a tudo o que é global (externo). 11 reasons to buy local food / 11 razões para comprar produtos locais 1. Frescura 2. Sabor 3. Sazonalidade 4. Aparência (Vitalidade. ‘Cenouras cobertas de terra’) 1. Freshness 2. Taste 3. Seasonality 5. Não embalados em plástico 4. Aesthetics 6. Apoio à comunidade local (produtores e comércio local) 5. Not packaged and wrapped up in plastic 7. Apoio à nação Britânica (alguns boicotes feitos a produtos espanhóis e franceses) 6. Support local community (local farmers and small retailers/specialist shops) 7. Support for Britain as a country (boycotts of Spanish and French products) 8. Amigos do ambiente (redução de kilometros do ‘prado ao prato’) 8. Environmentally friendly (reduces ‘food miles’) 9. 9. Value the close relationship/bond with the farmer or retailer Valorização de relações próximas com o produtor (reconecção / religação com o produtor) 10. Biológico e local – associados a segurança alimentar e a produtos saudáveis 11. Identidade e ligação afectiva ao lugar (orgulho em apoiar a região) 10. Organic and local – food safety/health issues 11. Identity and sense of place (Pride in supporting the region) “Obviously with the food transport that’s another thing that really naffs me off… with the supermarkets… I think it’s irresponsible the effects on the environment, I want this world to carry on…” I mean if it’s local and really fresh and the organic looks horrible and like has travelled by a thousand miles then I buy local… and I know that’s a lot of issues… environmental issues with food miles which I’m not happy with… “I would prefer buying things local… but then you want to eat something more exotic and make something with exotic ingredients… or exotic fruits…” I think local food is coming more available at a price I suppose… it’s very expensive to pay… but then I suppose it’s better stuff…” “When I buy things I don’t buy things that aren’t produced in Europe….For a start I don’t like America so I don’t buy anything that comes from America… I don’t promote anything to do with America because I don’t like them!” ESTUFAS, HEREFORDSHIRE, INGLATERRA What’s less good about local food??/ O que é menos positivo àcerca dos produtos locais? Awareness of production issues (poly tunnels) / Questões de produção (o uso de estufas). “One thing I don’t buy local is strawberries in Herefordshire because they’re grown in poly tunnels” (Herefordshire FG) “Poly tunnels are little evil things that destroy the landscape” (Man, 20’s, Herefordshire). More… / Mais… Issues of social justice and sustainable communities in third world countries / questões de justiça social nos países em desenvolvimento ou sub-desenvolvidos “I think it’s quite nice to buy things from Zimbabwe and places like that because it’s nice to think that their farmers are actually growing something to get income” (Lincolnshire FG). “I don’t want to stop buying products from African countries because I know how important they are for the economy of those countries… one thing I don’t want to fall into is a certain local parochialism…” (Eleanor, 30 years old, Herefordshire). Lack of diversity (exotic/ethnic ingredients removed from diets) / Falta de diversidade… monotonia da dieta alimentar com a falta de ingredientes mais exóticos. “I like bananas!! I don’t want to live without bananas!!” (Lincolnshire FG) “I would prefer buying things local… but then you want to eat something more exotic and make something with exotic ingredients… or exotic fruits…” (Natasha, Anglesey) Closing remarks Localization represents a set of alternatives or trade offs Homogenization All year round Social justice Quantity Cheap food Institutional trust Diversity Seasonality Benefit to community Quality Value added foods Personal Trust Not polar opposites but sets of opportunities and constraints Comentários Finais A localização de sistemas agroalimentares representa um conjunto de alternativas ou de substituições Comentários finais Homogeneização/ produtos em massa Diversidade/produtos especializados/dedicados Diversidade alimentar (produtos cozinhas exóticas) ‘Consumidor Omnívoro’ Monotonia da dieta alimentar local Disponíveis todo o ano Sazonal Justiça social para países terceiros Benefícios comunidade local Quantidade Qualidade Produtos baratos Produtos de valor acrescentado Confiança institucional Confiança pessoal Comentários Finais Não podem ser vistos como termos opostos mas sim como um conjunto de oportunidades e restrições onde negociação, alguns sacrifícios e acordos ou compromissos são fundamentais. Os próprios consumidores debatem-se no seu dia-a-dia com esta necessidade de equilíbrio de escolhas e de compromisso/acordo “It’s difficult isn’t it? Would I go for something that is Fair Trade or would I go for something that is organic? I suppose Fair Trade is… that’s a hard question…because given the choice… one is organic the other is Fair Trade I’d probably… it would depend on what it was I think…” (Natasha, Anglesey) “I find shopping a constant compromise! Do I buy organic? Do I buy Fair Trade? Do I buy local?” (Herefordshire FG) So what’s more important, organic or local? Do you have a sort of priority? “Yeah, it’s a mixture really, I would always buy local over non-local, I would always buy organic, most of what we buy is organic although price does sometimes come into it…. and I’m inclined to buy Fair Trade over both of those, so I would always try to buy Fair Trade where available so I would buy Fair Trade bananas over organic ones, for example, you see I don’t have a sort of hard and fast rule in my head, but I look for local, organic, and Fair Trade”. (Eleanor, Herefordshire) Tescoland Sustentabilidade e Culturas Alimentares Locais Esboço de uma análise comparativa entre Reino Unido e Portugal Monica Truninger, Bangor University UTAD, Vila Real, 17 de Março Modelos de Desenvolvimento Rural adaptado de Terry Marsden (2006) Agro-industrial Pós-Produtivista Sustentável Agro-industrial/ Produtivista (Pós-Guerra) Espaço rural = centro da produção agrícola. Optimização dos níveis de produção. Eficiência económica de distribuição agroalimentar (economias de escala). Longas e complexas cadeias agroalimentares (dissociação entre produtor e consumidor) Decréscimo do valor da produção agrícola primária (produtores fornecem produtos abaixo dos custos de produção). Poder grande retalho alimentar. “Cost- price squeeze” Utilização de ‘soluções’ inovativo-tecnológicas provisórias para ‘sustentar o insustentável’ (Buttel, 2006) Máquina Científico-Tecnológica Pós-produtivista (80s) Crises do sector agro-alimentar (ambientais, saúde pública, políticas e financeiras) Campo como espaço de consumo (‘neo-rurais’). Princípios de multi-funcionalismo. Turismo em espaço rural. Co-existencia do ‘insustentável’ com o ‘sustentável’. Máquina higieno-burocrática (Custos adicionais ao produtor. Políticas dirigidas à protecção do consumidor, segurança e qualidade alimentar) ‘Paliativo’ – não desafia radicalmente o modelo produtivista. Marginalização de formas mais localizadas de desenvolvimento rural. Máquina Científico-Tecnológica + Máquina Higieno-Burocrática Sustentável (90s) Autonomia ao sector agrícola através de novas práticas de desenvolvimento rural. Significado mais abrangente da agricultura. Efeito multiplicador de benefícios para o desenvolvimento rural. Papel socio-ambiental da agricultura como agente para sustentabilidade das economias e culturas rurais. Potencial de fomentar redes de associativismo agentes rurais no mesmo local ou região. Não implica subsídio-dependência mas antes o envolvimento de vários níveis de governação política que são postos em prática de forma inovadora (ex. marketing e políticas de aprovisionamento alimentar de instituições públicas) Ruptura radical com os pressupostos do modelo agro-industrial Re-localização e re-socialização dos processos agro-alimentares (‘geografias alimentares alternativas’). ‘Duas culturas alimentares’ segundo Parrott, Wilson e Murdoch (2002) e Soninno e Marsden (2006) Países do Norte Industrialização acelerada da agricultura (modelo agro-industrial muito presente desde muito cedo) Grandes explorações agrícolas especializadas em determinadas culturas (monocultura). Sector de processamento centralizado e estandardizado dominado por médias e grandes empresas de transformação e retalho alimentar. Qualidade alimentar construída à volta de preocupações com a sustentabilidade ambiental, bem-estar dos animais, ética e justiça social, saúde pública e segurança alimentar. Formas de marketing inovadoras e lideradas pelo retalho alimentar. Perspectiva funcional da regulamentação alimentar. Fraca tradição na promoção de alimentos regionais distintos ou numa clara associação entre qualidade, tradição e território/espaço. Emergência de discursos à volta da re-localização/ re-conexão/ re-socialização. Assentes em diferentes pressupostos dos dos países do Sul. Farmers’ markets Farm Shop Festival/Feira produtos locais ‘Duas culturas alimentares’ segundo Parrott, Wilson e Murdoch (2002) e Soninno e Marsden (2006) Países do Sul Ligações entre território-qualidade-tradição mais acentuadas e solidificadas ao longo do tempo Predominância de pequenas e diversificadas explorações agrícolas de base familiar que empregam métodos tradicionais agrícolas (embora isto esteja em risco de desaparecer) Presença de uma grande fragmentação do sector de processamento alimentar (embora haja clara evidencia de penetração de grande retalho alimentar) Sintonia com a legislação de produtos tradicionais de qualidade da EU. Contexto de produção (cultura, tradição, processo produtivo, terreno, clima, saberes locais/endógenos) têm grande peso na definição de ‘qualidade’ alimentar Qualidade mais determinada por propriedades organolepticas dos produtos (sabor, cheiro, textura, aparência) do que por preocupações ambientais, higiene alimentar e saúde pública, ética e justiça social. Produtos DOPs e IGP*, 2007 Bélgica República Checa Dinamarca Alemanha França Grécia Espanha Irlanda Itália Chipre Luxemburgo 5 12 3 69 148 85 156 4 165 1 4 Húngria Holanda Aústria Portugal Polónia Eslovénia Eslovaquia Finlandia Suécia Reino Unido Não há dados para: Estónia, Latvia, Lithuania e Malta *DOPs = Denominação de Origem Protegida IGP = Indicação Geográfica Protegida Fonte: Fonte: Defra e http://ec.europa.eu/agriculture/qual/en/pt_en.htm, http://ec.europa.eu/agriculture/qual/en/pt_en.htm, 14 Març Março 2008 1 6 12 109 2 1 1 1 2 36 Neo-liberal Mecanismos de mercado No UK… Pós-Produtivista Agro-industrial Sustentável Pressões para a convencionalização Formação de nichos de mercado Conduzido/liderado pelas grandes cadeias de retalho alimentar (sector privado). Retenção e manutenção de poder/controlo Co-existência de múltiplas governações: Europeia, estado nacional, e sector privado Em Portugal… Máquina higieno-burocrática imposta pela EU Æ força externa Governação Europeia Pós-Produtivista Tensão Agro-industrial Processos de globalização e liberalização do mercado Reacções acesas à actuação da ASAE Sustentável Sustentabilidade da cultura e gastronomias Locais/reprodução e preservação de saberes locais Algumas reacções à actuação da ASAE! http://aritinha.blogs.sapo.pt/40036.html (Acesso a 13 de Março 2008) António Barreto «Retrato da Semana» - «Público» de 25 de Novembro de 2007 “(…) Nas feiras e nos mercados, tanto em Lisboa e Porto, como em Vinhais ou Estremoz, os exércitos dos zeladores da nossa saúde e da nossa virtude fazem razias semanais e levam tudo quanto é artesanal: azeitonas, queijos, compotas, pão e enchidos. Na província, um restaurante artesanal é gerido por uma família que tem, ao lado, a sua horta, donde retira produtos como alfaces, feijão verde, coentros, galinhas e ovos? Acabou. É proibido. Embrulhar castanhas assadas em papel de jornal? Proibido. Trazer da terra, na estação, cerejas e morangos? Proibido. Vender, no seu restaurante, produtos da sua quinta, azeite e azeitonas, alfaces e tomate, ovos e queijos, acabou. Está proibido. Comprar um bolo-rei com fava e brinde porque os miúdos acham graça? Acabou. É proibido. Ir a casa buscar duas folhas de alface, um prato de sopa e umas fatias de fiambre para servir uma refeição ligeira a um cliente apressado? Proibido. Servir areias, biscoitos, queijinhos de amêndoa e brigadeiros feitos pela vizinha, uma excelente cozinheira que faz isto há trinta anos? Proibido. AS REGRAS, cujo não cumprimento leva a multas pesadas e ao encerramento do estabelecimento, são tantas que centenas de páginas não chegam para as descrever. (…) TUDO ISTO, como é evidente, para nosso bem. Para proteger a nossa saúde. Para modernizar a economia. Para apostar no futuro. Para estarmos na linha da frente. E não tenhamos dúvidas: um dia destes, as brigadas vêm, com estas regras, fiscalizar e ordenar as nossas casas. Para nosso bem, pois claro." Proponho para pessoas como estas o seguinte: Abrir uma zona livre da ASAE onde cada um entra por sua conta e risco. Aí o Sr. António Barreto poderá degustar calmamente a seguinte ementa: entrada - croquetes confeccionados com os restos de carne que um cliente deixou no prato (afinal o senhor nem lhe tocou com o garfo) sopa - de legumes cozinhada naquelas panelas todas pretas por fora que já não são esfregadas há meses prato de peixe - solha frita em óleo (re)queimado que já serviu para fritar batatas nas últimas três semanas, acompanhada de uma saladinha de alface com lagarta incluída que o Sr. Zé foi buscar directamente à sua horta prato de carne - cozido à portuguesa com uma bela orelha de porco fresquinha (ainda com pêlos) sobremesa - um pratinho com meia dúzia de bolos, a cheirar a fumo de cigarro porque estiveram o dia todo expostos ao vício daqueles que não respeitam o sinal de Proibido Fumar (se sobrar algum bolinho regressa à montra e amanhã, quem sabe, vende-se). Se esta ementa não lhe agradar pode sempre optar por umas belas sandes de torresmos e, no Natal, um bolo-rei com várias favas e vários brindes de metal fininho prontos a partir a placa dos seus convidados, Sr. António Barreto: o Pacheco Pereira, o Pulido Valente, etc. Para rematar, uma dúzia de castanhas assadas, quentinhas, embrulhadas em papel de jornal que esteve armazenado em qualquer sítio esconso, de preferência em contacto com chi-chi de rato e outras coisinhas assim.... Como diz o povo: O que não mata, engorda! Compromisso… “Nem tanto ao mar…nem tanto à terra... É certo que tem de haver controlo de qualidade sobre os produtos comercializados e afins mas será que para isso é preciso sacrificar desta maneira os comerciantes tradicionais?? São eles a única riqueza que o nosso país tem...Fazem parte da nossa cultura!! Concordo plenamente com esta fiscalização, pois é essencial para haver um melhor serviço, mas penso que a lei poderia estar um pouco mais flexivel, para se poder adaptar em casos distintos!” Diferenças entre Norte e Sul Europa Estes processos de re-localização e re-socialização estão mais solidamente estabelecidos nos países do Sul do que nos do Norte. Porém, nos países do Norte (nomeadamente no UK) tem havido nos últimos anos um desenvolvimento grande de processos agroalimentares em prol da re-localização e resocialização (‘re-embeddedness’). No UK políticas que promovem a re-conexão e rearticulação entre produtores e consumidores têm proliferado desde o surto de febre aftosa (ex. Currie Report de 2002) Produtos Britânicos, Março 2007 Orkney Beef PDO Orkney Lamb PDO Scotch Beef PGI Scotch Lamb PGI Shetland Lamb PDO Welsh Beef PGI Welsh Lamb PGI White Stilton Cheese PDO Blue Stilton Cheese PDO West Country Farmhouse Cheddar Cheese PDO Beacon Fell Lancashire Cheese PDO Swaledale Cheese PDO Swaledale Ewes Cheese PDO Bonchester Cheese* PDO Buxton Cheese PDO Dovedale Cheese PDO Single Gloucester PDO Teviotdale Cheese* PGI *This product is not currently being produced Produtos Britânicos, Março 2007 Dorset Blue Cheese PGI Exmoor Blue Cheese PGI Cornish Clotted Cream PDO Jersey Royal Potatoes PDO Herefordshire Cider PGI Herefordshire Perry PGI Worcestershire Cider PGI Worcestershire Perry PGI Gloucestershire Cider PGI Gloucestershire Perry PGI Newcastle Brown Ale PGI Kentish Ale PGI Kentish Strong Ale PGI Rutland Bitter* PGI Arbroath Smokies PGI Whitstable Oysters PGI Scottish Farmed Salmon PGI Traditional Farm Fresh Turkeys TSG DEFRA, Março 2007. Insert image here RAFAEL –Oportunidades de Marketing e Comercialização de produtos‘autênticos Pauline van Diepen Insert image here www.adas.co.uk Introdução RAFAEL Marketing de produtos autenticos Exemplos de Marketing de produtos RAFAEL no País de Gales Constrangimentos e Oportunidades para o desenvolvimento de alimentos autenticos Conclusões RAFAEL O projecto RAFAEL fez parte do Programa Interreg IIIB O projecto RAFAEL tem 4 objectivos principais: Criar uma rede (inter)nacional para promoção de produtos ‘autenticos’; Criar cadeias alimentares autênticas e mais curtas entre produtor e consumidor; Partilhar experiência Contribuir para as políticas da União Europeia Autêntico ‘Locais’ ‘Enraízado’ ‘Sustentável’ ‘Diferenciado’ ‘Alta qualidade’ ‘Saudável’ ‘Seguro’ ‘Traçabilidade’ O marketing de produtos autênticos Nível de desenvolvimento de sistemas agrícolas sustentáveis Infrastructuras Capacidade de transformar produtos Compromisso político Produtos de qualidade – Produtos IGP/DOP Alentejo 44 Trás-os- Montes 26 Zamora 16 Andalucia 11 Bretanha 4 Galiza 4 Sudoeste de Inglaterra 4 País de Gales 2 Irlanda do Norte 0 Total 114 Produtos de qualidade – produtos da agricultura Biológica País/ região Hectare (2006) No de operadores (2006) % de UAA Andaluzia 537 269 6 195 11.9 Alentejo 139 449 622 7.2 Sudoeste de Inglaterra 125 003 1 282 6.7 País de Gales 78 973 710 5.5 Bretanha 34 607 935 2.1 Galiza 9 623 396 1.3 Irlanda do Norte 9 127 240 0.9 12 639 234 0.2 Zamora Fonte: Nicolas Lampkin, Santiago Olmos, Stephen Lowman and Pauline van Diepen (2007) Capacidade e Processamento industrial de produtos biologicos (2006) País/ região No de transformadores No de operadores % de transformadores Portugal 82 1660 4.9 Espanha 1 942 18 318 10.6 Franca 5 802 17 611 32.9 Reino Unido 1 933 6 485 29.8 Desenvolver grupos de produtores Problemas Difícil envolver produtores Falta de conhecimento sobre sistemas de produção Falta de experiência de marketing local Soluçoes Promover benefícios da venda directa Facilitar contatos entre produtores Promover grupos ja existentes Ajuda para desenvolver instrumentos de comunicação Organizar mercados Marketing de produtos autenticos na Bretanha Desenvolver um Website para promover a comercializacão de produtos RAFAEL Refeições escolares Criacão de grupos de produtores Marketing de produtos ‘autenticos’ Portugal Promover contactos entre produtores locais e escolas Criar grupos de produtores Promover produtos RAFAEL Marketing de produtos ‘autênticos’ Espanha Desenvolvimento da feira Ecocultura Apresentação de refeições escolares Criação de uma cooperativa de produtores de mel Marketing de produtos ‘autênticos’ País de Gales Public procurement Agro-turismo País de Gales actividades Public procurement cadeia de Carmarthenshire ‘Growing the future’ seminarios (2005,2006 e 2007) Apresentação de refeições escolares Directório de mercado Apresentação de refeições escolares Agro-turismo Constrangimentos e Oportunidades para o desenvolvimento de alimentos ‘autênticos’ Constrangimentos Constrangimentos ao desenvolvimento de alguns sectores agrícolas - e.g falta de cereais biológicos para alimentação do gado Legislação de Public procurement O dominio das grande cadeias de supermercados e a especulaçao dos preços Consequência para os custos de satisfazer a legislação Constrangimentos cont. Efeitos das alterações climáticas Falta dos infra-estruturas O número reduzido e a pequena dimensão dos produtores ligados à producão de produtos autenticos Excesso de burocracia OPORTUNIDADES Oportunidades para o desenvolvimento de alimentos ‘autênticos’ Fortes tradições culturais e gastronómicas Exportação produtos DOP/IGP Estructuras de marketing e redes de distribução tradicionais Formas de marketing inovadoras - box schemes (cabazes de frutas e legumes), mercados locais, etc Public procurement Agro-turismo Sistemas de Produçao Tradicionais Mercados tradicionais Conclusões A produçao e marketing dos productos ‘autenticos’ traz muitos benefícios para as comunidades rurais Os Sistemas de produçao de alimentos ‘autenticos’ precisam de apoio do sector publico A Politica de aprovisionamento público da UE necessita integrar-se com a política de sustenabilidade Os produtores de alimentos autenticos devem comunicar os beneficios dos produtos alimentares que eles produzem aos consumidores (rotulo, folhetos, website) Conclusoes cont. Guias turisticos com informaçao sobre produtores de produtos autenticos poderão ser muito uteís. Programas financiados pela UE devem incluir programas de educacao que envolvão jovens Cooperaçao entre os produtores/transformadores e os fornecedores do Norte e os do Sul da região Atlantica deveria manter-se. Muito obrigada pela vossa atenção Seminário Europeu Produtos Qualificados e Desenvolvimento Projecto PROVE – Contributo para um Processo Territorial de Proximidade Vila Real - UTAD, Março 2008 “Produzir todos sabemos. Comercializar o que produzimos é mais difícil.” Maria Simões – Produtora PROVE Frase que impulsionou a criação do Projecto PROVE – Promover e Vender Vila Real - UTAD, Março 2008 Da Ideia ao Projecto – Contexto 1. Pequenos produtores ⇒ Produções desajustadas. 2. Reduzida iniciativa económica. 3. Fracos conhecimentos de gestão, marketing e comercialização. 4. Fraca participação das mulheres. 5. Inexistência de relação com os consumidores e uma fraca leitura do mercado ⇒ Dificuldade de escoamento de produtos. 6. Historial familiar ligado à agricultura, culpabilizando-se muitas vezes por não terem tido a possibilidade de ter uma outra actividade. Vila Real - UTAD, Março 2008 Da Ideia ao Projecto – Contexto 7. Consumidores não têm consciência das vantagens de adquirir produtos locais através de processos de comercialização de proximidade. 8. Desvalorização por parte das populações locais relativamente à actividade agrícola. 9. Desajuste das entidades locais à realidade do território. Vila Real - UTAD, Março 2008 Da Ideia ao Projecto – Problemática Pequenos produtores não conseguem escoar a produção ⇒ Abandono das terras agrícolas. Especulação imobiliária elevada ⇒ Rápida e desordenada urbanização ⇒ Descaracterização do território. Possibilidade dos produtores se organizarem localmente através: ⇒ novas formas de mobilização e de valorização dos seus recursos. ⇒ vias de revitalização social e económica. Vila Real - UTAD, Março 2008 O que se pretende? 1. Fomentar e reforçar a capacidade empresarial local dos pequenos produtores. 2. Estimular processos de sustentabilidade local através da comercialização. 3. Desenvolver dinâmicas de proximidade entre produtores e consumidores. Vila Real - UTAD, Março 2008 Uma Solução – Comercialização de Proximidade Uma intervenção de base territorial pode resolver os problemas dos produtores locais, privilegiando estratégias empresariais familiares e diversificando os modos de vida rurais, defendendo iniciativas e acções que originem impactos significativos na melhoria das condições de vida das populações rurais e garantam a reprodução social e económica dos territórios onde vivem e as identidades a eles associados. A metodologia PROVE surge como forma de apoio aos territórios rurais que apresentam produtos tradicionais de qualidade, produzidos por pequenos produtores com dificuldades na comercialização. Vila Real - UTAD, Março 2008 Uma Solução – Comercialização de Proximidade Comercialização dos produtos directamente dos produtores aos consumidores, sem intermediários, potenciando uma relação directa entre consumidores e produtores. Comercialização dos produtos sob a forma de um cabaz composto por diversos produtos da época e da região. Vila Real - UTAD, Março 2008 Etapas da Metodologia PROVE – Produtores Caracterização dos Produtores Identificação e Mobilização dos Produtores Organização do Grupo de Produtores Processo de Organização do Cabaz Vila Real - UTAD, Março 2008 Etapas da Metodologia PROVE – Consumidores Caracterização dos Consumidores Mobilização e Organização dos Consumidores Fidelização do Grupo de Consumidores Vila Real - UTAD, Março 2008 Etapas da Metodologia PROVE – Comercialização As novas estratégias de comercialização consistem num comércio justo, que beneficia os consumidores pela qualidade de produtos adquiridos, produzidos com técnicas amigas do ambiente e os produtores com a ausência de intermediários no processo de comercialização e facilidade no escoamento de produtos. O contacto directo entre produtores e consumidores promove as relações de proximidade, possibilitando ao produtor perceber quais as necessidades do consumidor, o que poderá permitir um ajuste da produção. Do mesmo modo o consumidor poderá perceber os constrangimentos do produtor (intempéries, ocorrência de pragas e doenças, entre outros) compreendendo as limitações do processo agrícola, bem como as exigências vividas pelos produtores. Vila Real - UTAD, Março 2008 Benefícios da Metodologia PROVE Para os produtores/produtoras porque conseguem vender os seus produtos e obter directamente e no imediato o justo valor pelo seu trabalho, vendo valorizada a sua profissão. Para os consumidores/consumidoras porque adquirem produtos de qualidade e têm a possibilidade de contacto com os produtores. Para as entidades que adoptem a presente metodologia, porque têm acesso a uma nova intervenção territorial. Para o território uma vez que ocorre o aumento da competitividade das zonas rurais e uma maior interacção entre o espaço rural e urbano, com o desenvolvimento de diversas actividades geradoras de riqueza. Vila Real - UTAD, Março 2008 Competitividade Territorial Pretende-se combater as fragilidades dos pequenos produtores agrícolas ao nível da organização e estruturação da oferta, encontrando alternativas aos circuitos normais de comercialização para escoar os produtos locais de qualidade, que muitas vezes são produzidos de forma informal. Esta acaba por ser uma nova maneira de pensar e resolver os problemas do território. Quando os produtores descobrem uma nova forma de se organizarem e planearem o seu negócio tornam-se mais empreendedores e capazes de descobrir novas formas de utilização dos seus recursos e conhecimentos. Vila Real - UTAD, Março 2008 Competitividade Territorial A criação de processos territoriais de proximidade passa por construir, em conjunto com produtores, consumidores e entidades locais, dinâmicas e intervenções que proporcionem e estimulem a aquisição de conceitos, instrumentos e metodologias para definir novas estratégias de comercialização local. Estes processos estimulam a competitividade territorial uma vez que ancoram a sua intervenção no estabelecimento de uma rede de parceiros, produtores e consumidores obtendo sinergias que revertem na criação de alternativas económicas, originando territórios mais competitivos e valorizados. Vila Real - UTAD, Março 2008 Considerações Finais Identidade local é o núcleo da estratégia territorial A identidade local é a base central da economia de qualidade, capaz de projectar produtos regionais, conhecidos e apreciados por reunirem características específicas e únicas. A identidade de um território é composta de todas as percepções colectivas dos seus habitantes, das suas tradições e do seu saber-fazer, da sua estrutura de produção, da sua herança, cultura, enfim do seu passado e futuro. Vila Real - UTAD, Março 2008 Considerações Finais Participação dos actores locais A abordagem territorial estimula os actores locais não apenas a expressar os seus conhecimentos, expectativas e conflitos, mas também as suas habilidades de construir iniciativas colectivas e se organizarem em torno de novas ideias. Aprender uns com os outros O fomento de metodologias que proporcionem relações entre os vários actores locais (produtores, consumidores e parceiros) permite perceber a importância da transferência de conhecimentos e a disseminação de boas práticas, apontando novos caminhos de desenvolvimento. Vila Real - UTAD, Março 2008 Considerações Finais Actuação colectiva O sucesso ou insucesso de uma estratégia depende de como os interesses e as relações entre os actores locais estão estruturadas, por exemplo, na habilidade colectiva de examinar a situação do território, definir prioridades e estabelecer compromissos. Responsabilidade Social Incorporar a ideia de responsabilidade social implica analisar os impactos ao nível social, económico e ambiental, de forma transparente e sustentável, promovendo a responsabilização dos diferentes actores envolvidos. Vila Real - UTAD, Março 2008 Considerações Finais O processo territorial de proximidade implica um conjunto de etapas, princípios e fundamentos essenciais para estimular as relações entre produtores e consumidores. Importa esclarecer, dinamizar, responsabilizar e atribuir poder, como forma de fomentar a comercialização de proximidade dos produtos e serviços locais de qualidade. Vila Real - UTAD, Março 2008 Cláudia Bandeiras ADREPES Estrada Nacional 379 2950-807 Quinta do Anjo, Palmela Tel. 212 337 930 Tem. 919 424 733 [email protected] [email protected] Obrigado pela atenção. Vila Real - UTAD, Março 2008 www.prove.com.pt Seminário Europeu PRODUTOS QUALIFICADOS E DESENVOLVIMENTO Os produtos de qualidade A identidade como estratégia competitiva Cetrad –UTAD Vila Real, 17 Março de 2008 A estratégia definida no PDRr-Norte procura proporcionar uma maior integração territorial das Zonas Rurais numa perspectiva de complementaridade com o meio urbano, fomentando um melhor desempenho socio-económico da região, quer por via da especialização produtiva, quer por via das actividades tradicionais aumentando a sua presença nas respectivas cadeias de valor. Nesta estratégia estão contemplados os produtos de qualidade, compatíveis com a pequena produção e que carregam um conteúdo cultural e ligação às características do local que os produzem. Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte Elementos considerados na abordagem da estratégia de desenvolvimento dos produtos de qualidade A organização e estruturação da produção A valorização dos produtos baseada na incorporação de mais valias pela sua transformação A interligação com outros produtos e valores do território Uma comercialização mais eficiente e qualificada em termos de marketing Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte Elementos considerados na abordagem da estratégia de desenvolvimento dos produtos de qualidade 1. VINHO 2. AZEITE 3. HORTICOLAS FILEIRAS ESTRATÉGICAS 4. FLORES 5. FRUTAS 6. FLORESTA 7. QUALIDADE Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte PRODUTOS SOB REGIMES ESPECIAIS COM PROTECÇÃO– DO e DOP Cordeiro Bragançano Carne Arouquesa Carne Barrosã Carne Mirandesa Carne Maronesa Cabrito Transmontano Borrego Terrincho Carne de Cordeiro Mirandês Carne de Bísaro Transmontano Carne Cachena da Peneda Castanha dos Soutos da Lapa Castanha da Terra Fria Castanha da Padrela Amêndoa Douro Azeitona de Conserva Negrinha de Freixo Queijo de Cabra Transmontano Queijo Terrincho Mel da Terra Quente Mel do Barroso Mel das Terras Altas do Minho Mel do Parque de Montesinho Azeite de Trás-os-Montes Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte PRODUTOS SOB REGIMES ESPECIAIS COM PROTECÇÃO– IG e IGP Carne de Bovinos Cruzado de Lameiros do Barroso Salpicão e Chouriça de carne ou Cordeiro do Barroso ou Anho do Linguiça de Vinhais Barroso ou Borrego de Leite do Salpicão do Barroso Barroso Sangueira do Barroso Cabrito da Gralheira Alheira do Barroso Cabrito das Terras Altas do Minho Chouriço de Abóbora de Barroso Cabrito de Barroso Chouriça de Carne de Barroso Capão de Freamunde Presunto do Barroso Batata de Trás-os-Montes Alheira de Vinhais Butelo de Vinhais -IG Chouriça Doce de Vinhais Chouriço Azedo de Vinhais Presunto de Vinhais ou Presunto Bísaro de Vinhais Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte PRODUTOS SOB REGIMES ESPECIAIS COM PROTECÇÃO – ETG Alheira de Mirandela Frutos em Vinho do Porto Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte PRODUTOS PROVENIENTES DE MODOS PARTICULARES DE PRODUÇÃO PRODUTOS PRODUZIDOS EM MODO DE PRODUÇÃO BIOLÓGICA PRODUTOS PRODUZIDOS EM MODO DE PRODUÇÃO INTEGRADA Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte Estratégia regional para o território Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte OBJECTIVOSESTRATÉGICOS ESTRATÉGICOS OBJECTIVOS Promover a criação de riqueza e de emprego e o desenvolvimento empresarial Inovação Conhecimento Externalização Organizar e consolidar as actividades NORTE Organização Concentração Cooperação Promover o desenvolvimento sustentável e melhorar a qualidade de vida Diversificação da economia Valorização dos recursos Gestão ambiental Promover a valorização e qualificação do trabalho e o desenvolvimento de competências Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte OPERACIONALIZAÇÃO DA ESTRATÉGIA Uma centrada nas fileiras estratégicas de modo a introduzir uma dimensão nos investimentos com vista à dinamização da actividade económica e seu rejuvenescimento. Outra centrada na valorização ambiental e patrimonial, na diversificação económica e na valorização das estruturas existentes, de modo a potenciar uma integração efectiva em toda a cadeia de valor Qualificação dos recursos humanos, priorizando áreas de formação que concorram para o desenvolvimento dos sectores económicos considerados estratégicos e para a valorização do território. Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte Políticas públicas para o desenvolvimento dos produtos de qualidade Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte Como forma de modernizar as empresas do sector agro-alimentar possibilitam-se um conjunto articulado de incentivos em investimentos materiais e imateriais com o objectivo de acrescentar maior valor aos produtos. Aos produtores aderentes aos regimes específicos de produção de qualidade o PRODER possibilita o pagamento de incentivos para compensação pelos custos da certificação. De modo a possibilitar ao consumidor uma escolha informada dos produtos com regime de diferenciação é facultado aos agrupamentos de produtores apoios à promoção específica de produtos abrangidos pelos regimes de qualidade. Com o objectivo de promover o desenvolvimento mais sustentado das empresas do sector, existem no PRODER acções de modo a facultar o acesso mais fácil ao sistema financeiro. Sub - Programa Promoção da competitividade Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte Medida 1.1- Inovação e Desenvolvimento Empresarial Acção 1.1.1- Modernização e Capacitação das empresas Acção 1.1.2- Investimentos de pequena dimensão Medida 1.4 - Valorização da Produção de Qualidade Acção 1.4.1- Apoio aos regimes de qualidade Acção 1.4.2- Informação e promoção dos produtos de qualidade Medida 1.5 - Instrumentos financeiros e de gestão de riscos e de crises Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte No PRODER existem incentivos para a adesão dos agricultores e outros intervenientes no espaço rural, a métodos de produção específicos e à manutenção da biodiversidade como forma de apoiar o desenvolvimento sustentável das zonas rurais. Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte Sub - Programa Gestão sustentável do espaço rural Medida 2.2 –Valorização dos modos de produção Acção2.2.1 –Alteração dos modos de produção Acção2.2.2 – Protecção da biodiversidade doméstica Acção2.2.3- Conservação e melhoramento dos recursos genéticos Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte O PRODER proporciona aos agentes locais uma oportunidade de delinear uma estratégia consentânea com as especificidades e necessidades dos produtos e dos territórios Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte Sub - Programa Dinamização das Zonas Rurais Medida 3.1 –Diversificação da economia e criação de emprego Acção3.1.1 –Diversificação de actividades na exploração agrícola Acção3.1.2 – Criação e desenvolvimento de micro empresas Acção3.1.3- Desenvolvimento de actividades turísticas e de lazer Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte Em torno de áreas estratégicas necessárias ao desenvolvimento das actividades do sector agro-alimentar existem apoios para a criação de redes de informação técnica e científica de modo a promover a articulação e adequação entre a produção do conhecimento e os utilizadores Melhoria da competência especifica dos activos através de uma oferta formativa adaptada às necessidades identificadas em planos estratégicos de fileira ou outras intervenções integradas sectoriais ou territoriais Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte Sub – Programa Promoção do conhecimento e desenvolvimento de competências Medida 4.1 –Cooperação para a inovação Medida 4.2 - Formação e Informação especializada Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte Complementaridades de apoios QREN POPH- Programa Operacional Temático Potencial Humano Eixo prioritário I – Qualificação inicial Eixo prioritário II- Adaptabilidade e aprendizagem ao longo da vida Eixo prioritário III- Gestão e aperfeiçoamento Profissional Eixo prioritário IV- Formação avançada Eixo prioritário V – Apoio ao empreendedorismo e à transição para a vida activa ON2 Novo Norte - Programa Operacional da Região Norte •Sistema de incentivos à qualificação e internacionalização de PME •Sistema de incentivos à Inovação •Sistema de incentivo à investigação e desenvolvimento tecnológico Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte Laura Martins PRODUTOS QUALIFICADOS PORTUGUESES: APOSTA ESTRATÉGICA OU PROMESSA ADIADA JOÃO TIAGO CARAPAU PRODUTOS QUALIFICADOS E DESENVOLVIMENTO – SEMINÁRIO EUROPEU (CETRAD - UTAD) Vila Real, 17 . Março . 2008 1. Notoriedade / Reconhecimento 2. Valor Acrescentado de Mercado 3. Preferência dos Consumidores 1. Notoriedade / Reconhecimento 2. Valor Acrescentado de Mercado 3. Preferência dos Consumidores ( Produtos Qualificados ) - Azeite : 6 - Carnes : 27 - Salsicharia & Presuntos : 36 - Frutas Frescas & Outras: 22 - Hortícolas : 2 - Méis : 9 - Queijos & Outros : 15 - Produtos com Ovos : 1 - Arroz: 1 TOTAL: 119 produtos (2005) TOTAL: 130 produtos (2007) ( Produtos Qualificados ) - Azeite : 6 - Carnes : 27 - Salsicharia & Presuntos : 36 - Frutas Frescas & Outras: 22 - Hortícolas : 2 1992 - 2008 - Méis : 9 - Queijos & Outros : 15 - Produtos com Ovos : 1 - Arroz: 1 TOTAL: 119 produtos (2005) TOTAL: 130 produtos (2007) 1992 - 2008 QUADRO REGULAMENTAR QUADRO COMUNICACIONAL (PRODUÇÃO) (INSTITUCIONAL / PÚBLICO) QUADRO DE MERCADO (CONSUMIDORES) 1992 - 2008 1. DIVULGAÇÃO ( ? ) 2. INFORMAÇÃO ( ? ) 3. PROMOÇÃO ( ? ) QUADRO REGULAMENTAR QUADRO COMUNICACIONAL (PRODUÇÃO) (INSTITUCIONAL / PÚBLICO) QUADRO DE MERCADO (CONSUMIDORES) ( Produtos Qualificados Portugueses: O que Valem no Mercado? ) ( Produtos Qualificados Portugueses: O que Valem no Mercado? ) $$$$$$$ ( Óptica de Mercado : 1ª reflexão) 1992 - 2008 - Quantidades Comercializadas - Valor da Produção ( Óptica de Mercado : 1ª reflexão) 1992 - 2008 - Preços Pagos à Produção vs. Custos de Produção - Preços de Venda ao Público vs. Custos Totais ( Óptica de Mercado : 1ª reflexão) 1992 - 2008 Procura Produtores Clientes Fornecedores Produção Distribuição Procura Venda ( Óptica de Mercado : 2ª reflexão) 1992 - 2008 RELAÇÃO COMERCIAL $$ ( Óptica de Mercado : 2ª reflexão) 1992 - 2008 FLUXOS MONETÁRIOS $ $ ( Óptica de Mercado : 2ª reflexão) $ : DIVULGAÇÃO, INFORMAÇÃO & PROMOÇÃO FLUXOS DE DECISÃO $ $ ( Óptica de Mercado : 3ª reflexão) 1. SE CONHECE 2. SE RECONHECE 3. SE VALORIZA ( Óptica de Mercado : 3ª reflexão) • • MAIS PROCURA MAIOR DISPOSIÇÃO A PAGAR ( Óptica de Mercado : 3ª reflexão) MAIS PROCURA MAIOR DISPOSIÇÃO A PAGAR $ ( Óptica de Mercado : 3ª reflexão) MAIOR DINÂMICA EMPRESARIAL $ $ MAIOR DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL 1. QUALIDADE 2. GLAMOUR DA MARCA 3. IMAGINÁRIO PRODUTO 4. PRICING ADEQUADO 5. LOCAIS CERTOS 6. COMUNICAÇÃO SUPORTE 7. SERVIÇOS ASSOCIADOS 1. QUALIDADE 2. GLAMOUR DA MARCA 3. IMAGINÁRIO PRODUTO 4. PRICING ADEQUADO 5. LOCAIS CERTOS 6. COMUNICAÇÃO SUPORTE 7. SERVIÇOS ASSOCIADOS 1992 - 2008 • INFORMAÇÃO NUTRICIONAL • CURSO DE CULINÁRIA COM CHEF • PRÉMIOS, COM ESTADIA EM UNIDADES TURÍSTICAS DA REGIÃO DE ORIGEM • VISITAS ÀS EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS • RECEITAS PARA CONSUMO DIVERSIFICADO • UTILIZAR ‘VENDAS CRUZADAS’ (CROSS-SELLING) Por que é que tendo os produtores nacionais os “melhores” azeites, azeites os “melhores” queijos, queijos as “melhores” maçãs ou as “melhores” carnes, carnes não conseguem, muitas vezes, garantir a PREFERÊNCIA E VALOR DOS CONSUMIDORES ? 3. MERCADOS E CONSUMIDORES: INFORMAÇÃO E COMPETÊNCIAS DE ACTUAÇÃO 1. ORGANIZAÇÃO DE PRODUTORES: 2. INSTRUMENTOS FINANCEIROS: Actuação Associativa Apoio aos Apicultores e Conhecimento Técnico e Investimento Agro-Alimentar Quanto estamos dispostos a pagar por uma pedra ? DIAMANTE DIAMANTE Como se faz ? $$$ Como se faz ? 1. DESCOBRIR Como se faz ? 1. DESCOBRIR Como se faz ? 2. POLIR Como se faz ? 2. POLIR Como se faz ? 3. VALORIZAR Como se faz ? 3. VALORIZAR PLANO ESTRATÉGICO E OPERACIONAL DE INOVAÇÃO E VALORIZAÇÃO COMERCIAL E DE MARKETING PARA UM PQP (MEL DOS AÇORES) 3 ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA E OPERACIONAL 4 2 “MOLA” INOVAÇÃO 1 ANÁLISE SITUACIONAL E DETECÇÃO DE OPORTUNIDADES DE MERCADO IMAGEM DE MARCA COMERCIAL E CORPORATIVA 5 ACÇÕES DE LANÇAMENTO NOS MERCADOS Plano de Inovação e Valorização Comercial e de Marketing do MEL DOS AÇORES Como se faz ? 3 2 1 ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA E OPERACIONAL 4 “MOLA” INOVAÇÃO IMAGEM DE MARCA COMERCIAL E CORPORATIVA 5 ACÇÕES DE LANÇAMENTO DE MERCADO ANÁLISE E DETECÇÃO DE OPORTUNIDADES DE MERCADO Plano de Inovação Comercial e de Marketing para Valorização de Mercado de Produtos da AB Como se faz ? 3 2 1 ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA E OPERACIONAL 4 “MOLA” INOVAÇÃO IMAGEM DE MARCA COMERCIAL E CORPORATIVA 5 ACÇÕES DE LANÇAMENTO DE MERCADO ANÁLISE E DETECÇÃO DE OPORTUNIDADES DE MERCADO Plano de Inovação Comercial e de Marketing para Valorização de Mercado de Produtos da AB Como se faz ? 3 ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA E OPERACIONAL 2 1 4 “MOLA” INOVAÇÃO IMAGEM DE MARCA COMERCIAL E CORPORATIVA 5 ACÇÕES DE LANÇAMENTO DE MERCADO ANÁLISE E DETECÇÃO DE OPORTUNIDADES DE MERCADO Plano de Inovação Comercial e de Marketing para Valorização de Mercado de Produtos da AB Como se faz ? 3 ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA E OPERACIONAL 2 1 4 “MOLA” INOVAÇÃO IMAGEM DE MARCA COMERCIAL E CORPORATIVA 5 ACÇÕES DE LANÇAMENTO DE MERCADO ANÁLISE E DETECÇÃO DE OPORTUNIDADES DE MERCADO Plano de Inovação Comercial e de Marketing para Valorização de Mercado de Produtos da AB Como se faz ? 3 ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA E OPERACIONAL 2 1 4 “MOLA” INOVAÇÃO IMAGEM DE MARCA COMERCIAL E CORPORATIVA 5 ACÇÕES DE LANÇAMENTO DE MERCADO ANÁLISE E DETECÇÃO DE OPORTUNIDADES DE MERCADO Plano de Inovação Comercial e de Marketing para Valorização de Mercado de Produtos da AB Como se faz ? 3 ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA E OPERACIONAL 2 1 4 “MOLA” INOVAÇÃO IMAGEM DE MARCA COMERCIAL E CORPORATIVA 5 ACÇÕES DE LANÇAMENTO DE MERCADO ANÁLISE E DETECÇÃO DE OPORTUNIDADES DE MERCADO Plano de Inovação Comercial e de Marketing para Valorização de Mercado de Produtos da AB Como se faz ? 3 ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA E OPERACIONAL 2 1 4 “MOLA” INOVAÇÃO IMAGEM DE MARCA COMERCIAL E CORPORATIVA 5 ACÇÕES DE LANÇAMENTO DE MERCADO ANÁLISE E DETECÇÃO DE OPORTUNIDADES DE MERCADO Plano de Inovação Comercial e de Marketing para Valorização de Mercado de Produtos da AB PLANO ESTRATÉGICO E OPERACIONAL DE INOVAÇÃO E VALORIZAÇÃO COMERCIAL E DE MARKETING DO PÃO DE LÓ TI’PIEDADE (2007) Condições para o Sucesso 1. KNOW-HOW CONHECIMENTO TÉCNICO ( SÓLIDO ! ) nas actividades de produção, transformação e comercialização dos PQP Condições para o Sucesso 2. ORIENTAÇÃO-MERCADO CONHECIMENTO PERMANENTE DOS CONSUMIDORES e ACTUAÇÃO DE MARKETING em função do mercado ( E SÓ DESTE ! ) Condições para o Sucesso 3. INVESTIMENTO Assumir a PRODUÇÃO AGRO-ALIMENTAR COMO UMA ACTIVIDADE ECONÓMICA E SOCIALMENTE VIÁVEL, necessariamente com riscos, rentabilidade e dinâmicas próprias Condições para o Sucesso 4. OPORTUNIDADE Aproveitar ( ENQUANTO É TEMPO ! ) para OCUPAR CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO e DIFERENCIAR COM INOVAÇÃO os PQP Rua Nova do Almada, n.º 11 – 2º Dto. 1200-288 LISBOA Tel./Fax: 213 426 013 [email protected] . MUITO OBRIGADO . SISTEMAS AGROALIMENTARIOS LOCALES DE ACEITE DE OLIVA: EXTERNALIDADES Y GOBERNANZA TERRITORIAL Seminário Europeu: “Produtos Qualificados e Desenvolvimento”. CETRAD- UTAD, Vila Real 17 de Março 2008 Dr. Javier Sanz Cañada Centro de Ciencias Humanas y Sociales (C.S.I.C. - Madrid) [email protected] SISTEMAS AGROALIMENTARIOS LOCALES DE ACEITE DE OLIVA, EXTERNALIDADES Y GOBERNANZA TERRITORIAL ESQUEMA DE LA PRESENTACIÓN 1. Expansión reciente de los signos distintivos vinculados al territorio 2. Estándares de referencia: identificación de los atributos diferenciales del producto 3. Signos distintivos con vinculación territorial: funciones económico-institucionales, gobernanza y desarrollo local y rural A) Competitividad y gobernanza de los SIAL B) Gobernanza y externalidades territoriales 1. Expansión y proliferación de signos distintivos vinculados al territorio a escala internacional z Indicaciones geográficas: Denominaciones de Origen Protegidas, Indicaciones Geográficas Protegidas, lábeles nacionales y regionales z Agricultura ecológica u orgánica z Producción integrada z Etiquetas de productos de Parques Naturales z Otros sistemas de certificación: ambiental de bosques, comercio justo y territorio, etc. EVOLUCIÓN DE LA SUPERFICIE EN PRODUCCIÓN INTEGRADA DE OLIVAR EN ESPAÑA PRODUCCIÓN INTEGRADA EN ESPAÑA 2.298.450 Has de olivar de almazara en España en 2007, de las cuales (MAPA): 470.375 Has en DOP * z 94.250 Has de Olivar Ecológico z 170.582 Has en Producción Integrada z * Datos 2005 2. Estándares de referencia: identificación de los atributos diferenciales del producto Patrimonio natural y cultural como recursos específicos con vinculación simbólica a los atributos diferenciales del producto alimentario, en términos de: z z z z z Tipicidad Patrimonio gastronómico y cultural Biodiversidad Prácticas de respeto al medio ambiente Trazabilidad y territorio, etc. Concepto de terroir, o territorio de la tipicidad, en el caso de indicaciones geográficas, o territorio de la especificidad, en el caso de otros signos 2 Estándares de referencia: identificación de los atributos diferenciales del producto z Tipos de vínculos del producto típico con el terroir (o del producto específico con el territorio de la especificidad): z Vínculos físicos: z z Características sensoriales específicas debidas al medio físico (clima, suelo, ecosistemas…) y al medio agrológico (riego y la variedad de aceituna) Vínculos humanos: z Importancia del saber hacer y las técnicas, de la construcción social, de la historia y de la cultura, de la economía local, etc. 2 Funciones de los órganos de gobierno de los signos distintivos: Consejo Regulador de las DOP ¾ Elaborar el Reglamento: estándares de referencia del producto; también pueden fijar las características de las técnicas de producción y de los procesos de control de calidad ¾ Efectuar los registros de agricultores y de empresas ¾ Certificar y precintar el producto ¾ Proteger jurídicamente la contraetiqueta ¾ Promocionar la contraetiqueta 3 Signos distintivos, gobernanza territorial y desarrollo rural La actividad económica e institucional que implica la implantación y la puesta en marcha de una DOP: ¿Puede contribuir a inducir una mejora en la competitividad y la gobernanza de los SIAL y del desarrollo territorial en su conjunto? ¿Trasciende las principales funciones que corresponden a sus organismos de regulación y control, como son la certificación y garantía de la calidad diferencial de un producto y su protección jurídica? 3 Signos distintivos con vinculación territorial: funciones económico-institucionales A. En el ámbito de la empresa y del Sistema agroalimentario local (SIAL): { { Competitividad de las empresas y de los SIALÆ valor de mercado Gobernanza de los SIAL Æ acción colectiva B. En el ámbito del conjunto del territorio y del desarrollo local y rural: rural { { Gobernanza territorial y desarrollo institucional Externalidades en el territorio sobre el patrimonio natural y cultural 3 A. Funciones económico-institucionales: Competitividad y gobernanza de los SIAL Obtención de rentas de diferenciación, asociadas al signo como marca colectiva z Mediante monopolios de exclusión z Con un objetivo de conseguir notoriedad de la marca colectiva y agregar valor 3A.2 Las DOP como interprofesionales de la filière local Por el hecho de implicar procesos de organización colectiva, partenariado y cooperación entre los agentes económicos e instituciones: instituciones z z z z Promoción en común de la marca colectiva Redes de comercialización en común Difusión de innovaciones y conocimientos, técnicos y organizativos Formación de capital humano y social 3 A. Funciones económico-institucionales: Competitividad y gobernanza de los SIAL 3A.1. ¿Pueden las etiquetas de las DOP convertirse en sistemas de aseguramiento de la calidad eficaces para los distribuidores, distribuidores impulsando así las relaciones de coordinación vertical?. 3A.2. ¿Puede el funcionamiento de los Consejos Reguladores potenciar actividades colectivas características de organizaciones interprofesionales a escala local?: local en particular, actividades de promoción, de comercialización en común y de difusión de innovaciones. ANÁLISIS EMPÍRICO: LAS DENOMINACIONES DE ORIGEN PROTEGIDAS DE ACEITE DE OLIVA EN ESPAÑA 23 entrevistas semidirectivas a expertos en las 6 primeras DOP de aceite de oliva existentes en España (hasta año 2000): Baena, Priego, S. Segura, S. Mágina, Les Garrigues y Siurana Estudio de caso pormenorizadoÆ DOP de Sierra Mágina (Jaén, Andalucía): z z 25 entrevistas semidirectivas a expertos en el sector oleícola y en el desarrollo rural Encuestas a todas las industrias y comercializadoras de la DOP (36) SANZ CAÑADA, Javier y MACÍAS VÁZQUEZ, Alfredo (2005).- Quality certification, institutions and innovation in local agro-food systems: protected designations of origin of olive oil in Spain; en Journal of Rural Studies, vol. 21, pp. 475-486 3A.1 Las DOP como sistemas de aseguramiento de la calidad z SI, en líneas generales, aunque más en términos de atributos de excelencia, tanto organoléptica como de seguridad alimentaria, que propiamente de tipicidad, tipicidad a causa de su baja notoriedad z Pero con dificultades de penetración en la Distribución Moderna (DM) Æ facilitan el acceso al proceso de negociación con la DM, pero no mejoran los términos contractuales ni el posicionamiento de sus marcas en el lineal 3A.1 Las DOP como sistemas de aseguramiento de la calidad z El sistema organizativo de las DOP se adapta con facilidad a las nuevas demandas de trazabilidad z Ciertas ventajas con respecto a la disminución de los costes de transacción en las relaciones con determinados distribuidores en destino de países no productores 3A.2 Las DOP como interprofesionales de la filière local A) ACTIVIDADES DE PROMOCIÓN Y PUBLICIDAD Condición necesaria del éxito en la comercialización de las DOP, debido a su escaso grado de notoriedad y la escasa dedicación a estas actividades de las empresas ruralesÆprincipal partida de gasto de los CR, con alto grado de subvención de la UE y regional Sin embargo, la escala de las DOP no parece suficiente para la publicidad en TV (regional y nacional) y la promoción en el punto de venta, venta que son las alternativas con mayor impacto comercial Opciones más frecuentes de los CR: CR asistencia a ferias; revistas, radio, prensa, foros y conferencias; a veces, TV locales. 3A.2 Las DOP como interprofesionales de la filière local B) ORGANIZACIÓN DE LA COMERCIALIZACIÓN EN COMÚN Alto grado de vinculación institucional, institucional e incluso organizativa, entre los CR y las comercializadoras de 2º grado, constituidas en muchas DOP con el fin de comercializar la mayor parte del aceite de la zona con una marca común Estas entidades son cruciales a causa de la existencia de un umbral alto de economías de escala y de alcance en la negociación comercial y en las estrategias promocionales, así como para llevar a cabo un cierto grado de concentración marquista 3A.2 Las DOP como interprofesionales de la filière local B) ORGANIZACIÓN DE LA COMERCIALIZACIÓN EN COMÚN Sin embargo: embargo z No en todas las DOP dichas entidades agrupan a la mayoría de las industrias z La DM continúa siendo un destino minoritario del aceite comercializado por las empresas de 2º grado z Las comercializadoras todavía se dedican a comercializar graneles o aceite envasado sin certificar en un % significativo 3A.2 Las DOP como interprofesionales de la filière local B) ORGANIZACIÓN DE LA COMERCIALIZACIÓN EN COMÚN Sin embargo: embargo z La mayoría de las DOP comercializan aún como aceite certificado sólo un % muy pequeño sobre el total de la producción de aceite virgen extra de la zona: zona de media un 1520% y casi la mitad por debajo del 15% z Renuencia a invertir en intangibles y a la profesionalización de la gerencia y de la gestión comercial de las empresas de las DOP 3A.2 Las DOP como interprofesionales de la filière local C) DIFUSIÓN Y ADOPCIÓN DE INNOVACIONES C1) Alto grado de incorporación de capital en la agricultura y en la IAA: z Proceso de intensificación importante en la olivicultura española con consecuencias medioambientales negativas z Muy alto grado de incorporación de maquinaria y bienes de equipo en las almazaras : generalización de los sistemas de extracción de 2 fases, almacenamiento de calidad, líneas de envasado… 3A.2 Las DOP como interprofesionales de la filière local C) DIFUSIÓN Y ADOPCIÓN DE INNOVACIONES C2) Difusión de códigos de buenas prácticas de desarrollo sostenible en la cadena oleícola: Contribución muy activa de los Consejos Reguladores: mediante asistencia técnica, formación, divulgación y capacitación, captando con frecuencia recursos externos (sobre todo para formación): z Redacción de normas y de manuales de calidad z Innovaciones organizativas: integración institucional entre el CR y las Asociaciones de Tratamiento Integrado de la Agricultura (ATRIA) o Asociaciones de Producción Integrada (API) 3A.2 Las DOP como interprofesionales de la filière local C2) Difusión de códigos de buenas prácticas de desarrollo sostenible en la cadena oleícola: Avances recientes en materia de prácticas de recolección y post-cosecha: z • • • Recomendación del momento óptimo de recolección Condiciones de transporte del fruto a la almazara Separación de la aceituna por calidades Avances recientes en materia de prácticas agroindustriales: z • • • Transformación en las 24 horas siguientes a la recolección Limpieza de las instalaciones (ARCPCC) Tratamiento diferenciado de la aceituna de diferentes calidades 3A.2 Las DOP como interprofesionales de la filière local C2) Difusión de códigos de buenas prácticas de desarrollo sostenible en la cadena oleícola: Expansión de la “producción integrada” integrada como condición necesaria futura para el aceite de la DOP: z • • • Aseguramiento de aceite “libre de residuos” Disminución de costes debido al uso razonable de inputs Producción integrada como fase de transición a la olivicultura ecológica 3A.2 Las DOP como interprofesionales de la filière local C2) Difusión de códigos de buenas prácticas de desarrollo sostenible en la cadena oleícola: z Varios CR involucrados en proyectos de investigación y de innovación en partenariado con instituciones públicas z Alternativas colectivas de aprovechamiento económico y medioambiental de residuos de la cadena oleícola, sobre todo centrales de producción de energía eléctrica z Producción de compost ? 3B. Funciones económico-institucionales: Gobernanza y externalidades territoriales Patrimonio natural y cultural: z z z No sólo como generadores de atributos diferenciales del producto alimentario… …sino también como activos específicos generadores de capital territorial Desde una concepción de territorio-soporte a territoriorecurso ¿Qué papel pueden jugar los signos distintivos y sus órganos de gobierno en el futuro con respecto al fomento de externalidades territoriales positivas de gobernanza territorial, territorial así como en la contribución a la reducción de las externalidades negativas, sobre todo las de carácter medioambiental? medioambiental 3B. ¿Qué externalidades territoriales? Formación de redes de relaciones interinstitucionales con las instituciones de desarrollo local y con los agentes locales Promoción local de la cultura de la diferenciación, de la calidad y de la agregación local de valor Inducción a estrategias de diversificación económica, con sinergias comunes, con vínculos directos como indirectos a la filière oleícola: proyectos de desarrollo patrimonial, turismo rural, etc. Activación de los recursos humanos y del capital social para el conjunto del territorio 3B. ¿Qué externalidades territoriales? Impulso a la multifuncionalidad de la olivicultura y de los espacios rurales Contribución a la generación de intangibles patrimoniales: identidad, paisajes, etc. Los signos distintivos pueden contribuir al rescate y puesta en valor del patrimonio gastronómico local Conservación de la biodiversidad de los agrosistemas de olivar y del patrimonio varietal Æ fuentes de tipicidad y seguridad alimentaria futuras 3B. Funciones económico-institucionales: Gobernanza y externalidades territoriales Contribución mediante la acción colectiva a la reducción de importantes externalidades agroambientales negativas, como la erosión Aprovechamiento en común de residuos oleícolas (orujos húmedos, restos de poda, aguas de lavado…) SIAL, signos distintivos y bienes públicos CONCLUSIONES: GOBERNANZA SECTORIAL z Las relaciones de colaboración entre los agentes económicos resultantes de la implantación y puesta en marcha de las DOP y de sus Consejos Reguladores parecen impulsar dos tipos de funciones que no son de obligado cumplimiento normativo, como son los sistemas de aseguramiento de la calidad con los distribuidores y las actividades inherentes a las organizaciones interprofesionales a escala local CONCLUSIONES: GOBERNANZA TERRITORIAL ¿Han de retribuir las políticas agrarias y de desarrollo rural la contribución de los olivicultores a la reducción de las externalidades agroambientales, en su condición de bienes públicos ? ¿Y con respecto al fomento de externalidades positivas de gobernanza territorial? ¿Qué papel pueden jugar los signos distintivos en el contexto futuro de creciente impulso a la multifuncionalidad de los espacios rurales? CONCLUSIONES Las relaciones de colaboración entre los agentes económicos resultantes de la implantación y puesta en marcha de las DO y de sus Consejos Reguladores parecen impulsar dos tipos de funciones que no son de obligado cumplimiento normativo, como son los sistemas de aseguramiento de la calidad con los distribuidores y las actividades inherentes a las organizacio-nes interprofesionales a escala local “Produtos Qualificados e Desenvolvimento” 17 de Março de 2008 Paula Paulino Pacto Social, Artigo 4.º “Promover o desenvolvimento regional do Alentejo e o fortalecimento da sua base económica e produtiva, em cooperação com os demais agentes e entidades da região, do País ou de outros países, nomeadamente dos que integram a União Europeia, cuja actividade concorra para o mesmo fim.” Área de Intervenção Caracterização ADRAL Data de Constituição: Estatuto Jurídico: Capital Social: 18 de Junho de 1998 Sociedade Anónima 499 000€ Características: Parceria público/privado Parceria abrangente e multisectorial Agrega os principais actores da região Equilíbrio entre: Organismos Públicos Autoridades Locais Entidades Privadas Accionistas Distribuição geográfica Sede Évora Pólo Alentejo Litoral Santiago do Cacém Pólo Baixo Alentejo Beja Pólo Norte Alentejano Portalegre O que é a Rota dos Sabores? Surge de um projecto co-financiado no âmbito do PRAI ALENTEJO – Programa Regional de Acções Inovadoras da Região Alentejo, contando com o apoio institucional da CCDRA; Foi aprovado em Fevereiro de 2004 e teve uma duração até Dezembro de 2006; Este projecto estruturou-se em duas fases: 1ª fase: criação do itinerário; 2ª fase: campanha de promoção e divulgação do projecto. www.rotadossabores.com O que é a Rota dos Sabores? É um itinerário inovador de valorização dos produtos tradicionais com nome protegido.; A Rota dos Sabores envolve 34 produtos agroalimentares com os seguintes nomes protegidos: DOP – Denominação de Origem Protegida; IGP – Indicação Geográfica Protegida; ETG – Especialidade Tradicional Garantida; AB - Agricultura Biológica PI - Protecção Integrada. www.rotadossabores.com O que são produtos qualificados? São diferenciados dos restantes; Apresentam uma delimitação geográfica específica; Promovem a história da região assim como o património cultural; Privilegiam os métodos tradicionais, resultantes do saber-fazer. www.rotadossabores.com Porquê os produtos qualificados? Direccionados para nichos de mercado específicos; Possibilitam a manutenção da riqueza patrimonial das regiões; Constituem-se enquanto produto turístico; Apresentam-se como uma mais valia para o produtor. www.rotadossabores.com DOP – Denominação de origem protegida •Ameixa d’Elvas A DOP - Denominação de Origem Protegida, é um nome geográfico usado para designar um produto cuja produção, transformação e elaboração ocorrem numa região delimitada, com um saber-fazer devidamente reconhecido e verificado. •Azeites do Norte Alentejano •Azeitonas de Conserva de Elvas e Campo Maior •Carne de Bovino de Raça Alentejana •Carne da Charneca •Carne de Porco de Raça Alentejana • Carne Mertolenga • Castanha de Marvão - Portalegre • Cereja de S. Julião - Portalegre • Mel do Alentejo •Queijo de Évora 12 produtos • Queijo de Nisa IGP – Indicação Geográfica Protegida A IGP - Indicação Geográfica Protegida é um nome geográfico para designar um produto cuja relação com o meio geográfico subsiste, pelo menos, numa das fases de produção, transformação e elaboração. • Borrego de Montemor-o-Novo • Borrego do Nordeste Alentejano • Maçã de Portalegre •Salsicharia de Estremoz e Borba (7 produtos) • Salsicharia de Portalegre (10 produtos) • Queijo Mestiço de Tolosa 21 produtos ETG – Especialidade Tradicional Garantida A ETG - Especialidade Tradicional Garantida é uma forma de assinalar um produto obtido através de uma receita ou de um modo de produção tradicionais • Carne de Bovino Tradicional do Montado ÁREA GEOGRÁFICA de PRODUÇÃO e TRANSFORMAÇÃO LEGALMENTE RECONHECIDA para os PRODUTOS TRADICIONAIS Concelhos Abrangidos PARCERIA Promotores -ADRAL – Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo, S.A. -APAFNA – Agrupamento dos Produtores Agrícolas e Florestais do Norte Alentejano, S.A. -CMP - Câmara Municipal de Portalegre - Natur-al-Carnes – Agrupamento de Produtores Pecuários do Norte Alentejano, S.A. PARCERIA Parceiros Ministérios Ministério da Administração Interna Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas – IDRHa Ministério das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente – CCDR Alentejo Ministério da Economia – D.G. Turismo Ministério da Cultura Regiões de Turismo Região de Turismo de São Mamede ( Alto Alentejo) Região de Turismo de Évora Autarquias Locais Todos os concelhos do Distrito de Portalegre e 8 de Évora O CONCEITO O logótipo da Rota dos Sabores surgiu com base no símbolo concebido pelos dois Agrupamentos de Produtores do Norte Alentejano (APAFNA e NATUR-AL-CARNES) aquando da EXPO 98; Este símbolo e a sinalização foram criados de acordo com o Decreto Regulamentar n.º 22-A/98, que insere o símbolo nas indicações culturais, considerando a gastronomia como um bem imaterial integrante do património cultural português. CONCEPÇÃO e TIPOLOGIA da SINALÉTICA Placa Identificativa da Rota Placa Direccional Placa Direccional nas Localidades Placa Identificativa dos Postos de Turismo Placa Identificativa dos Produtores e Agrupamentos de Produtores LOCAIS de COLOCAÇÃO da SINALÉTICA Itinerário A “Rota dos Sabores” é constituída por um itinerário de promoção dos produtos qualificados baseado na colocação de placas nos seguintes locais: a) Sinais identificativos na rede viária; LOCAIS de COLOCAÇÃO da SINALÉTICA Itinerário A “Rota dos Sabores” é constituída por um itinerário de promoção dos produtos qualificados baseado na colocação de placas nos seguintes locais: b) Sinais direccionais na rede viária; LOCAIS de COLOCAÇÃO da SINALÉTICA Itinerário A “Rota dos Sabores” é constituída por um itinerário de promoção dos produtos qualificados baseado na colocação de placas nos seguintes locais: c) Sinais urbanos direccionados para os Postos de Turismo existentes nas principais localidades; LOCAIS de COLOCAÇÃO da SINALÉTICA Itinerário • A “Rota dos Sabores” é constituída por um itinerário de promoção dos produtos qualificados baseado na colocação de placas nos seguintes locais: d) Placas identificativas nos Postos de Turismo; LOCAIS de COLOCAÇÃO da SINALÉTICA Itinerário A “Rota dos Sabores” é constituída por um itinerário de promoção dos produtos qualificados baseado na colocação de placas nos seguintes locais: e) Placas identificativas dos locais de produção e transformação dos produtos qualificados e nos Agrupamentos de Produtores. PROMOÇÃO e DIVULGAÇÃO 1) Brochura informativa: Providenciar informação detalhada relativa à localização, descrição e identificação dos produtos, agrupamentos de produtores e produtores da “Rota dos Sabores”; Disponibilizada, nos Postos de Turismo, agrupamentos de produtores e produtores aderentes à “Rota dos Sabores”; Disponibilizada em português, espanhol e inglês. PROMOÇÃO e DIVULGAÇÃO 2) Criação de dois painéis promocionais, com bolsas para a colocação das brochuras e que podem ser disponibilizados aos municípios aderentes, bem como aos produtores e agrupamentos de produtores, para promoção e divulgação da Rota dos Sabores em eventos PROMOÇÃO e DIVULGAÇÃO 3) Site promocional: Site informativo e de promoção global da “Rota dos Sabores”; Possibilidade de reserva on line de visitas aos produtores associados; www.rotadossabores.com PROMOÇÃO e DIVULGAÇÃO 4) Meios de comunicação social: a) b) 5) Publicitação e divulgação de actividades e eventos na imprensa escrita regional / nacional. Promoção da Rota em programas de TV (Ex: “Da Terra ao Mar”) Acções de informação e sensibilização: a) Realização de um conjunto de acções de informação e sensibilização das actividades desenvolvidas na “Rota dos Sabores”. b) Integrar a Rota em pacotes de “Fim-de-Semana” promovidos por agências de viagem a operar no Alentejo (Participação na BTL 2007) PROMOÇÃO e DIVULGAÇÃO 6) Sabores de Honra a) 7) Beberetes oferecidos por cada entidade oficial com produtos qualificados; Promoção e venda de produtos nos Postos de Turismo: a) Realização de um conjunto de acções promoção e comercialização de produtos durante eventos de dimensão relevante nos concelhos, nomeadamente: a) Ex: “Comidas de Azeite em Marvão” PROMOÇÃO e DIVULGAÇÃO 8) Quiosques multimédia – Postos de Turismo Foram criados 9 quiosques multimédia, colocados nos Postos de Turismo em municípios aderentes da Rota dos Sabores, através dos quais o visitante pode consultar o site, a informação disponível e realizar a marcação das visitas aos produtores on line. PROMOÇÃO e DIVULGAÇÃO 9) Integração dos Turismos Rurais e Restauração típica No ano de 2008, está a ser preparada a integração dos Turismos rurais e da Restauração Típica na promoção da Rota dos Sabores; 10) Alargamento da Rota dos Sabores à região Alentejo O funcionamento da Rota dos Sabores Através do site Rota dos Sabores ou através de informação recolhida nos Postos de Turismo concelhios: • • • • Escolha a Rota desejada – produto, produtor, concelho ou mista; Efetue a pré-marcação – website ou contacto directo com o Posto de Turismo; Receba a confirmação Realize a visita. O funcionamento da Rota dos Sabores Visitante Site Rota dos Sabores Postos de Turismo municipais Produtor APOSTA produtores • Aumentar a área de intervenção • 17 Concelhos • Aumentar a oferta de produtos • Cerca de 40 • 10 produtos diferentes • Transformar a Rota num produto identificativo e emblemático da Região Alentejo.