Documento relacionado

Transcrição

Documento relacionado
Consumindo o ‘Local’ no Reino Unido ‘Rural’
Graham Day and Monica Truninger
Bangor University
17th March, UTAD, Vila Real
Projecto Interdisciplinar:
‘Comparative Assessment of Environmental, Community
and
Nutritional
Impacts
of
Consuming
Vegetables Produced Locally and Overseas’
Co-sponsored by DEFRA and SEERAD
Fruit
and
Objectives/Objectivos:
„
„
„
„
„
Soil Science (greenhouse
gases)
Life cycle assessment
(inputs/outputs, energy
tariff)
Chemical analysis
(nutritional content)
Health impact and
consumer preferences
(survey data)
Local food cultures
(qualitative analysis)
„
„
„
„
„
Ciências do Solo (medição
de gases de efeito estufa)
Análise do Ciclo de Vida
(inputs/outputs, tarifas
energéticas)
Análise bio-química
(valores nutricionais)
Impactos na saúde e
preferências dos
consumidores
Culturas alimentares locais
(análise qualitativa)
„
Currently we stock a wide variety of local
products in stores across the country
from ice creams, sausages and biscuits
to cheeses, chutneys and beers. But we
termo ‘local’ significa diferentes
coisas para clientes diferentes.
know 'local' means different things
to different customers.
Some of our customers tell us they want
to choose British or buy food that is in
season - and we are committed to
stocking and identifying British and
seasonal produce whenever we can.
Other customers are interested in
learning where their food comes from or
would like to buy produce from farms in
their local community. We want to
address the needs of all of these
customers, and to make it easier for
customers to identify the great regional
products that we have in our stores.
Source: Tesco’s website
(http://www.tesco.com/regionalsourcing/)
accessed 2nd March 2007.
De momento temos nas nossas lojas
espalhadas pelo país uma vasta gama de
produtos locais. Desde gelados, a
salsichas e biscoitos, a queijos, chutneys e
cervejas. Mas nós sabemos que o
„
Alguns dos nossos clientes dizem-nos que
querem produtos nacionais ou produtos na
estação – e nós comprometemo-nos a
identificar e a ter em stock produtos
nacionais e dentro da estação sempre que
pudermos.
„
Outros clientes estão interessados em
saber a origem dos seus produtos
alimentares ou gostariam de comprar
produtos de campos ou quintas situados
nas suas comunidades locais. Nós
queremos atender a todos estes pedidos e
facilitar aos nossos clientes a identificação
de óptimos produtos regionais que temos
nas nossas lojas.
Say No to Tesco and Yes to Local Food
(Diga Não ao Tesco e Sim aos Alimentos Locais)
„
Environmental campaigners
believe this will minimise
greenhouse gas emissions
and reduce the carbon
footprint of food production
„
Grupos de pressão ambientais
acreditam que os alimentos locais
reduzirão as emissões de gases de
estufa e a ‘pegada de carbono’ da
produção alimentar
„
Community advocates
contend that more localised
food chains will strengthen
local food economies and
enhance social capital.
„
Defensores das comunidades locais
consideram que cadeias
alimentares mais localizadas
fortalecerão as economias
alimentares locais e farão aumentar
o capital social
„
Supporters of ‘healthy eating’
claim that local produce is
‘better’ and more nutritious
than food that has travelled
over distances.
„
Apoiantes de alimentações
saudáveis defendem que os
produtos locais são melhores e
mais nutritivos que alimentos que
tenham viajado grandes distâncias.
What those messages have in common?/
O que é que estas mensagens têm em comum?
„
„
„
They all try to establish a
link between food and place
of origin.
This does not necessarily
mean that place of origin
and place where food is sold
and consumed coincide.
The disarticulation between
place of production and
place of consumption trigger
a plethora of contested
meanings given to the
‘local’. Some enhancing its
virtues, others emphasising
its contradictions.
„
„
„
Tentam estabelecer uma
ligação entre alimentação e
local de origem.
Não quer dizer que local de
origem, local de venda e
local de consumo coincidam
A desarticulação entre local
de produção e local de
consumo gera uma
diversidade de significados
dados ao ‘local’ que são
disputados. Uns realçam as
suas virtudes, outros
realçam as suas
contradições.
The many virtues of the local...
Taste
Freshness
Environment
Reduces food miles
Empowering
communities
Familiar
Local
Ethical
Health
Support
Local economy
Less packaging
Seasonality
Strengthens
identities
As várias virtudes do ‘local’…
Sabor
Frescura
Reduz
custos ambientais
(ex. Transporte)
Dá poder
às
comunidades locais
Familiares/
Próximos
Local
Éticos
Saudáveis
Apoia as
economias locais
Sazonal
Fortalece identidades
Vendidos avulso
Menos embalagens
The less positive aspects of the local…
Os aspectos menos positivos do ‘local’…
/ Equality of participation / Igualdade de participação
/ Democratisation / Democratização
/ Accessibility / Acessibilidade
/ Exclusion / Exclusão
Local
/ Defensiveness / Proteccionismo (‘Bairrismo’)
/ Elitism / Elitismo
/ Implicit conservatism / Conservadorismo implícito
/ Limited scope for offsetting ‘mainstream’ practices/
Poder limitado como verdadeira alternativa a práticas
convencionais
/ Strength of the evidence base / Frágil robustez da prova de que
é a ‘melhor opção’
Data Collection / Colecção de Dados
7 Focus Groups (40 consumers in total)
*
Anglesey (Llangefni) – 12 consumers
*
Herefordshire (Leominster and Hereford) – 11 consumers
*
Lincolnshire (Market Rasen and Louth) – 17 consumers
Social Characteristics
„
„
„
„
„
Mostly women
60% over 45 years old
60% with A Levels or Degrees Approx.
60% not in full time work (Herefordshire and Lincolnshire)
60% in paid work (Anglesey)
Data Collection / Colecção de dados
Male, 12
„
51 in-depth interviews with
consumers from Anglesey
/Herefordshire/Lincolnshire
„
Interviews with local food sector
stakeholders and intermediaries
Female,
39
12
Refused/DK
10
10
>£80.000
9
8
£60.000-£69.999
6
6
5
3
3
£70.000-£79.999 0
7
6
4
6
3
3
£50.000-£59.999
4
£40.000-£49.999
5
£30.000-£39.999
5
£20.000-£29.999
2
2
9
£10.000-£19.999
10
<£10.000
6
0
20-24
25-29 30-34
35-39
40-44 45-54
55-60 61-64
65+
0
2
4
6
8
10
12
Local Food Culture /
Cultura Alimentar Local
„
The processes through
which locally produced
food reaches the plates
of local consumers, as
well as the distinctive
attitudes and values
displayed by all of
those who are involved
in bringing this about.
„
Todos os processos
através dos quais os
alimentos locais
chegam aos pratos de
consumidores locais,
assim como as atitudes
específicas de todos
aqueles que participam
nestes processos
Source: Index of
Food
Relocalization,
in Ricketts Hein,
Ilbery and
Kneafsey, 2006
“Our main problem is that most
farmers don’t produce anything
except cattle…if there was an
economic collapse we would
starve here, it’s stupid!”
(Anglesey FG participant)
“No, it’s scarce…‘cos nobody
does vegetables around here at
all…” (Anna, Anglesey)
“I think it’s very good for
local food. I think that is
good! Because there are
plenty of farm shops for
local food, it’s easy to buy
local food, and a lot of the
pubs you can eat would
also do local food as well,
and I think that’s a big
bonus for Herefordshire”
(Cathy)
Local Food Culture
“We take food, it’s part of our culture, you know,
here we are so used to it, that if you compare that to
somewhere like London, or Edinburgh, Glasgow or
Manchester, I think we are doing great.
Herefordshire has absolutely everything, but like
many places that have a good product we take it for
granted and so we don’t sing about it. … I mean, its
just a fabulous county, we’ve got everything you
need, and it’s a county that is now focussing on
sustainability, and in fact very much with Slow
Food.”
(Local food worker, Herefordshire)
“Our green grocers here are fabulous… you don’t go
to a supermarket for your greens…I would feel guilty
if I went to a supermarket to buy my greens!!”
(Lincolnshire, Louth FG participant)
“I mean Lincolnshire is a really big county… I think
more southern Lincolnshire is vegetables growing
than we seem to get round here…” (Paul, North
Lincolnshire)
“Yeah, we’ve got potatoes, cauliflowers, cabbages,
brussels sprouts, lots of pumpkins as well around
October time. This is a big crop growing region”
(Rachel, Boston, South Lincolnshire)
Propositions about local food cultures
„
„
„
„
Not all areas have a local
food culture
Not all areas have an equal
set of resources on which to
build a local food culture
Not all sections of local
population engage equally
with local food cultures (eg:
variations by class,
ethnicity, age and gender)
Not all claims to localness
have equal validity.
„
„
„
„
Nem todas as áreas podem
ter uma cultura alimentar
local
Nem todas as áreas
possuem um conjunto de
recursos sobre os quais é
possível construir uma
cultura alimentar local
Nem todas as secções da
população participam
igualmente em culturas
alimentares locais
(variações ao nível do
género, idade e grupo
étnico)
Nem todos os argumentos
a favor do ‘local’ têm igual
validade
What is ‘local’?/
O que se entende por ‘local’?
As definições de produtos locais são
várias e ambíguas
Definitions of local food are various and
ambiguous.
When consumers discuss local food, a
„
Quando os consumidores discutem
produtos locais uma diversidade de
significados entra em jogo, e isto
possibilita negociação e flexibilidade
no que escolhem para incluir ou
excluir das suas definições de ‘local’
„
O ‘local’ está tanto associado à noção
de qualidade (que tem significados
plurais tais como frescura, boa
aparência, sazonais, sabor, etc.) como
às características geográficas e
administrativas de um determinado
lugar.
range of different meanings are in play,
and this enables negotiation and flexibility
in what they choose to include or exclude
from their definitions of local.
Equally attached to meanings of ‘quality’
(freshness, taste, visual appearance,
seasonality, ‘good quality’) and geographic
or spatial characteristics of place.
„
Currently we stock a wide variety of
local products in stores across the
country from ice creams, sausages and
biscuits to cheeses, chutneys and beers.
termo ‘local’ signica diferentes
coisas para clientes diferentes.
But we know 'local' means different
things to different customers.
Some of our customers tell us they want
to choose British or buy food that is in
season - and we are committed to
stocking and identifying British and
seasonal produce whenever we can.
Other customers are interested in
learning where their food comes from or
would like to buy produce from farms in
their local community. We want to
address the needs of all of these
customers, and to make it easier for
customers to identify the great regional
products that we have in our stores.
Source: Tesco’s website
(http://www.tesco.com/regionalsourcing/)
accessed 2nd March 2007.
De momento temos nas nossas lojas
espalhadas pelo país uma vasta gama de
produtos locais. Desde gelados, a
salsichas e biscoitos, a queijos, chutneys e
cervejas. Mas nós sabemos que o
„
Alguns dos nossos clientes dizem-nos que
querem produtos nacionais ou produtos
na estação – e nós comprometemo-nos a
identificar e a ter em stock produtos
nacionais e dentro da estação sempre que
pudermos.
„
Outros clientes estão interessados em
saber a origem dos seus produtos
alimentares ou gostariam de comprar
produtos de campos ou quintas situados
nas suas comunidades locais. Nós
queremos atender a todos estes pedidos e
facilitar aos nossos clientes a identificação
de optimos produtos regionais que temos
nas nossas lojas.
Debate, negotiation and struggle…
Debate, negociação e contestação…
„
‘Local’ is socially constructed and
clearly open to negotiation
[even Tesco acknowledges
that!!]
„
It is as misguided to dismiss all
references to the local as
defensive or exclusionary, as it is
to suppose that everything local
(internal) is virtuous and
preferable to anything that is
external (global).
LOCAL
GLOBAL
„
O termo ‘local’ é socialmente
construído e claramente aberto a
negociação (até o Tesco
reconhece isto quando usa
indiscriminadamente os termos
‘local’, ‘nacional’/’britânico’ e
‘regional’)
„
É tão obtuso ou cego rejeitar toda
e qualquer referencia ao local por
estar associado a atitudes
exclusivistas ou defensivas, como
é afirmar que tudo o que é local
(interno) é preferível a tudo o que
é global (externo).
11 reasons to buy local food /
11 razões para comprar produtos locais
1.
Frescura
2.
Sabor
3.
Sazonalidade
4.
Aparência (Vitalidade. ‘Cenouras
cobertas de terra’)
1.
Freshness
2.
Taste
3.
Seasonality
5.
Não embalados em plástico
4.
Aesthetics
6.
Apoio à comunidade local (produtores
e comércio local)
5.
Not packaged and wrapped up in plastic
7.
Apoio à nação Britânica (alguns
boicotes feitos a produtos espanhóis
e franceses)
6.
Support local community (local farmers and
small retailers/specialist shops)
7.
Support for Britain as a country (boycotts of
Spanish and French products)
8.
Amigos do ambiente (redução de
kilometros do ‘prado ao prato’)
8.
Environmentally friendly (reduces ‘food miles’)
9.
9.
Value the close relationship/bond with the farmer
or retailer
Valorização de relações próximas com
o produtor (reconecção / religação
com o produtor)
10.
Biológico e local – associados a
segurança alimentar e a produtos
saudáveis
11.
Identidade e ligação afectiva ao lugar
(orgulho em apoiar a região)
10.
Organic and local – food safety/health issues
11.
Identity and sense of place (Pride in supporting
the region)
“Obviously with the food transport that’s another thing
that really naffs me off… with the supermarkets… I think
it’s irresponsible the effects on the environment, I want
this world to carry on…”
I mean if it’s local and
really fresh and the
organic looks
horrible and like has
travelled by a
thousand miles then
I buy local… and I
know that’s a lot of
issues…
environmental issues
with food miles which
I’m not happy with…
“I would prefer buying things local… but
then you want to eat something more exotic
and make something with exotic
ingredients… or exotic fruits…”
I think local food is coming more
available at a price I suppose… it’s
very expensive to pay… but then I
suppose it’s better stuff…”
“When I buy things I don’t buy things that aren’t produced in
Europe….For a start I don’t like America so I don’t buy
anything that comes from America… I don’t promote
anything to do with America because I don’t like them!”
ESTUFAS, HEREFORDSHIRE, INGLATERRA
What’s less good about local food??/ O que é
menos positivo àcerca dos produtos locais?
„
Awareness of production issues (poly tunnels) /
Questões de produção (o uso de estufas).
“One thing I don’t buy local is strawberries in
Herefordshire because they’re grown in poly
tunnels” (Herefordshire FG)
“Poly tunnels are little evil things that destroy
the landscape” (Man, 20’s, Herefordshire).
More… / Mais…
„
Issues of social justice and sustainable communities in third world countries /
questões de justiça social nos países em desenvolvimento ou sub-desenvolvidos
“I think it’s quite nice to buy things from Zimbabwe and places like that because
it’s nice to think that their farmers are actually growing something to get income”
(Lincolnshire FG).
“I don’t want to stop buying products from African countries because I know how important
they are for the economy of those countries… one thing I don’t want to fall into is a certain
local parochialism…” (Eleanor, 30 years old, Herefordshire).
„
Lack of diversity (exotic/ethnic ingredients removed from diets) / Falta de
diversidade… monotonia da dieta alimentar com a falta de ingredientes mais
exóticos.
“I like bananas!! I don’t want to live without bananas!!” (Lincolnshire FG)
“I would prefer buying things local… but then you want to eat something more exotic and
make something with exotic ingredients… or exotic fruits…” (Natasha, Anglesey)
Closing remarks
Localization represents a set of alternatives or trade offs
Homogenization
All year round
Social justice
Quantity
Cheap food
Institutional trust
Diversity
Seasonality
Benefit to community
Quality
Value added foods
Personal Trust
Not polar opposites but sets of opportunities and constraints
Comentários Finais
„
A localização de sistemas agroalimentares representa um conjunto
de alternativas ou de substituições
Comentários finais
Homogeneização/
produtos em massa
Diversidade/produtos
especializados/dedicados
Diversidade alimentar
(produtos cozinhas exóticas)
‘Consumidor Omnívoro’
Monotonia da dieta alimentar
local
Disponíveis todo o ano
Sazonal
Justiça social para países
terceiros
Benefícios comunidade local
Quantidade
Qualidade
Produtos baratos
Produtos de valor acrescentado
Confiança institucional
Confiança pessoal
Comentários Finais
„
Não podem ser vistos como termos
opostos mas sim como um conjunto de
oportunidades
e
restrições
onde
negociação, alguns sacrifícios e acordos
ou compromissos são fundamentais.
Os próprios consumidores debatem-se no seu dia-a-dia com esta
necessidade de equilíbrio de escolhas e de compromisso/acordo
“It’s difficult isn’t it? Would I go for something that is Fair Trade or would I go for
something that is organic? I suppose Fair Trade is… that’s a hard question…because
given the choice… one is organic the other is Fair Trade I’d probably… it would depend
on what it was I think…” (Natasha, Anglesey)
“I find shopping a constant compromise! Do I buy organic? Do I buy Fair Trade? Do I buy
local?” (Herefordshire FG)
So what’s more important, organic or local? Do you have a sort of priority?
“Yeah, it’s a mixture really, I would always buy local over non-local, I would always buy
organic, most of what we buy is organic although price does sometimes come into it…. and
I’m inclined to buy Fair Trade over both of those, so I would always try to buy Fair Trade
where available so I would buy Fair Trade bananas over organic ones, for example, you see I
don’t have a sort of hard and fast rule in my head, but I look for local, organic, and Fair
Trade”. (Eleanor, Herefordshire)
Tescoland
Sustentabilidade
e
Culturas Alimentares Locais
Esboço de uma análise comparativa
entre Reino Unido e Portugal
Monica Truninger, Bangor University
UTAD, Vila Real, 17 de Março
Modelos de Desenvolvimento Rural
adaptado de Terry Marsden (2006)
Agro-industrial
Pós-Produtivista
Sustentável
Agro-industrial/
Produtivista
(Pós-Guerra)
„
Espaço rural = centro da produção agrícola.
Optimização dos níveis de produção.
Eficiência económica de distribuição agroalimentar (economias de escala).
„
Longas e complexas cadeias agroalimentares (dissociação entre produtor e
consumidor)
„
Decréscimo do valor da produção agrícola
primária (produtores fornecem produtos
abaixo dos custos de produção). Poder grande
retalho alimentar. “Cost- price squeeze”
„
Utilização de ‘soluções’ inovativo-tecnológicas
provisórias para ‘sustentar o insustentável’
(Buttel, 2006)
Máquina Científico-Tecnológica
„
„
Pós-produtivista
(80s)
„
„
„
„
Crises do sector agro-alimentar (ambientais,
saúde pública, políticas e financeiras)
Campo como espaço de consumo (‘neo-rurais’).
Princípios de multi-funcionalismo. Turismo em
espaço rural.
Co-existencia do ‘insustentável’ com o
‘sustentável’.
Máquina higieno-burocrática (Custos adicionais ao
produtor. Políticas dirigidas à protecção do
consumidor, segurança e qualidade alimentar)
‘Paliativo’ – não desafia radicalmente o modelo
produtivista.
Marginalização de formas mais localizadas de
desenvolvimento rural.
Máquina Científico-Tecnológica +
Máquina Higieno-Burocrática
„
„
Sustentável
(90s)
„
„
„
„
Autonomia ao sector agrícola através de novas
práticas de desenvolvimento rural. Significado
mais abrangente da agricultura. Efeito
multiplicador de benefícios para o
desenvolvimento rural.
Papel socio-ambiental da agricultura como agente
para sustentabilidade das economias e culturas
rurais.
Potencial de fomentar redes de associativismo
agentes rurais no mesmo local ou região.
Não implica subsídio-dependência mas antes o
envolvimento de vários níveis de governação
política que são postos em prática de forma
inovadora (ex. marketing e políticas de
aprovisionamento alimentar de instituições
públicas)
Ruptura radical com os pressupostos do modelo
agro-industrial
Re-localização e re-socialização dos processos
agro-alimentares (‘geografias alimentares
alternativas’).
‘Duas culturas alimentares’
segundo Parrott, Wilson e Murdoch (2002) e Soninno e Marsden (2006)
„
Países do Norte
„
„
„
„
Industrialização acelerada da agricultura (modelo agro-industrial muito presente desde
muito cedo)
Grandes explorações agrícolas especializadas em determinadas culturas (monocultura).
Sector de processamento centralizado e estandardizado dominado por médias e
grandes empresas de transformação e retalho alimentar.
Qualidade alimentar construída à volta de preocupações com a sustentabilidade
ambiental, bem-estar dos animais, ética e justiça social, saúde pública e segurança
alimentar.
Formas de marketing inovadoras e lideradas pelo retalho alimentar.
„
Perspectiva funcional da regulamentação alimentar.
„
Fraca tradição na promoção de alimentos regionais distintos ou numa clara associação
entre qualidade, tradição e território/espaço.
„
Emergência de discursos à volta da re-localização/ re-conexão/ re-socialização. Assentes
em diferentes pressupostos dos dos países do Sul.
Farmers’ markets
Farm Shop
Festival/Feira produtos locais
‘Duas culturas alimentares’
segundo Parrott, Wilson e Murdoch (2002) e Soninno e Marsden (2006)
Países do Sul
„
„
„
„
„
Ligações entre território-qualidade-tradição mais acentuadas e solidificadas ao
longo do tempo
Predominância de pequenas e diversificadas explorações agrícolas de base
familiar que empregam métodos tradicionais agrícolas (embora isto esteja em
risco de desaparecer)
Presença de uma grande fragmentação do sector de processamento alimentar
(embora haja clara evidencia de penetração de grande retalho alimentar)
Sintonia com a legislação de produtos tradicionais de qualidade da EU. Contexto
de produção (cultura, tradição, processo produtivo, terreno, clima, saberes
locais/endógenos) têm grande peso na definição de ‘qualidade’ alimentar
Qualidade mais determinada por propriedades organolepticas dos produtos
(sabor, cheiro, textura, aparência) do que por preocupações ambientais,
higiene alimentar e saúde pública, ética e justiça social.
Produtos DOPs e IGP*, 2007
Bélgica
República Checa
Dinamarca
Alemanha
França
Grécia
Espanha
Irlanda
Itália
Chipre
Luxemburgo
5
12
3
69
148
85
156
4
165
1
4
Húngria
Holanda
Aústria
Portugal
Polónia
Eslovénia
Eslovaquia
Finlandia
Suécia
Reino Unido
Não há dados para: Estónia, Latvia, Lithuania e Malta
*DOPs = Denominação de Origem Protegida
IGP = Indicação Geográfica Protegida
Fonte:
Fonte: Defra e http://ec.europa.eu/agriculture/qual/en/pt_en.htm,
http://ec.europa.eu/agriculture/qual/en/pt_en.htm, 14 Març
Março 2008
1
6
12
109
2
1
1
1
2
36
Neo-liberal
Mecanismos de mercado
„
No UK…
„
Pós-Produtivista
„
Agro-industrial
Sustentável
Pressões para a convencionalização
Formação de nichos de mercado
Conduzido/liderado
pelas grandes
cadeias de retalho
alimentar (sector
privado).
Retenção e
manutenção de
poder/controlo
Co-existência de
múltiplas
governações:
Europeia, estado
nacional, e sector
privado
Em Portugal…
Máquina higieno-burocrática imposta
pela EU Æ força externa
Governação Europeia
Pós-Produtivista
Tensão
Agro-industrial
Processos de
globalização
e liberalização do mercado
Reacções
acesas à
actuação
da ASAE
Sustentável
Sustentabilidade
da cultura e gastronomias
Locais/reprodução e preservação
de saberes locais
Algumas reacções à
actuação da ASAE!
http://aritinha.blogs.sapo.pt/40036.html
(Acesso a 13 de Março 2008)
António Barreto
«Retrato da Semana» - «Público» de 25 de Novembro de 2007
“(…) Nas feiras e nos mercados, tanto em Lisboa e Porto, como em Vinhais ou Estremoz, os exércitos dos
zeladores da nossa saúde e da nossa virtude fazem razias semanais e levam tudo quanto é artesanal:
azeitonas, queijos, compotas, pão e enchidos.
Na província, um restaurante artesanal é gerido por uma família que tem, ao lado, a sua horta, donde
retira produtos como alfaces, feijão verde, coentros, galinhas e ovos? Acabou. É proibido.
Embrulhar castanhas assadas em papel de jornal? Proibido.
Trazer da terra, na estação, cerejas e morangos? Proibido.
Vender, no seu restaurante, produtos da sua quinta, azeite e azeitonas, alfaces e tomate, ovos e queijos,
acabou. Está proibido.
Comprar um bolo-rei com fava e brinde porque os miúdos acham graça? Acabou. É proibido.
Ir a casa buscar duas folhas de alface, um prato de sopa e umas fatias de fiambre para servir uma refeição
ligeira a um cliente apressado? Proibido.
Servir areias, biscoitos, queijinhos de amêndoa e brigadeiros feitos pela vizinha, uma excelente
cozinheira que faz isto há trinta anos? Proibido.
AS REGRAS, cujo não cumprimento leva a multas pesadas e ao encerramento do estabelecimento, são
tantas que centenas de páginas não chegam para as descrever.
(…) TUDO ISTO, como é evidente, para nosso bem. Para proteger a nossa saúde. Para modernizar a
economia. Para apostar no futuro. Para estarmos na linha da frente. E não tenhamos dúvidas: um dia
destes, as brigadas vêm, com estas regras, fiscalizar e ordenar as nossas casas. Para nosso bem, pois
claro."
Proponho para pessoas como estas o seguinte:
Abrir uma zona livre da ASAE onde cada um entra por sua conta e risco. Aí o Sr. António Barreto
poderá degustar calmamente a seguinte ementa:
entrada - croquetes confeccionados com os restos de carne que um cliente deixou no prato (afinal o
senhor nem lhe tocou com o garfo)
sopa - de legumes cozinhada naquelas panelas todas pretas por fora que já não são esfregadas há
meses
prato de peixe - solha frita em óleo (re)queimado que já serviu para fritar batatas nas últimas três
semanas, acompanhada de uma saladinha de alface com lagarta incluída que o Sr. Zé foi buscar
directamente à sua horta
prato de carne - cozido à portuguesa com uma bela orelha de porco fresquinha (ainda com pêlos)
sobremesa - um pratinho com meia dúzia de bolos, a cheirar a fumo de cigarro porque estiveram o
dia todo expostos ao vício daqueles que não respeitam o sinal de Proibido Fumar (se sobrar algum
bolinho regressa à montra e amanhã, quem sabe, vende-se).
Se esta ementa não lhe agradar pode sempre optar por umas belas sandes de torresmos e, no
Natal, um bolo-rei com várias favas e vários brindes de metal fininho prontos a partir a placa dos
seus convidados, Sr. António Barreto: o Pacheco Pereira, o Pulido Valente, etc.
Para rematar, uma dúzia de castanhas assadas, quentinhas, embrulhadas em papel de jornal que
esteve armazenado em qualquer sítio esconso, de preferência em contacto com chi-chi de rato e
outras coisinhas assim....
Como diz o povo: O que não mata, engorda!
Compromisso…
“Nem tanto ao mar…nem tanto à terra...
É certo que tem de haver controlo de qualidade sobre os produtos
comercializados e afins mas será que para isso é preciso sacrificar desta
maneira os comerciantes tradicionais?? São eles a única riqueza
que o nosso país tem...Fazem parte da nossa cultura!! Concordo
plenamente com esta fiscalização, pois é essencial para haver um
melhor serviço, mas penso que a lei poderia estar um pouco mais
flexivel, para se poder adaptar em casos distintos!”
Diferenças entre Norte e Sul Europa
„
„
„
Estes processos de re-localização e re-socialização
estão mais solidamente estabelecidos nos países
do Sul do que nos do Norte.
Porém, nos países do Norte (nomeadamente no
UK) tem havido nos últimos anos um
desenvolvimento grande de processos agroalimentares em prol da re-localização e resocialização (‘re-embeddedness’).
No UK políticas que promovem a re-conexão e rearticulação entre produtores e consumidores têm
proliferado desde o surto de febre aftosa (ex.
Currie Report de 2002)
Produtos Britânicos, Março 2007
Orkney Beef PDO
Orkney Lamb PDO
Scotch Beef PGI
Scotch Lamb PGI
Shetland Lamb PDO
Welsh Beef PGI
Welsh Lamb PGI
White Stilton Cheese PDO
Blue Stilton Cheese PDO
West Country Farmhouse
Cheddar Cheese PDO
Beacon Fell Lancashire Cheese PDO
Swaledale Cheese PDO
Swaledale Ewes Cheese PDO
Bonchester Cheese* PDO
Buxton Cheese PDO
Dovedale Cheese PDO
Single Gloucester PDO
Teviotdale Cheese* PGI
*This product is not currently being produced
Produtos Britânicos, Março 2007
Dorset Blue Cheese PGI
Exmoor Blue Cheese PGI
Cornish Clotted Cream PDO
Jersey Royal Potatoes PDO
Herefordshire Cider PGI
Herefordshire Perry PGI
Worcestershire Cider PGI
Worcestershire Perry PGI
Gloucestershire Cider PGI
Gloucestershire Perry PGI
Newcastle Brown Ale PGI
Kentish Ale PGI
Kentish Strong Ale PGI
Rutland Bitter* PGI
Arbroath Smokies PGI
Whitstable Oysters PGI
Scottish Farmed Salmon PGI
Traditional Farm Fresh Turkeys TSG
DEFRA, Março 2007.
Insert image here
RAFAEL –Oportunidades de
Marketing e Comercialização de
produtos‘autênticos
Pauline van Diepen
Insert image here
www.adas.co.uk
Introdução
„
„
„
„
„
RAFAEL
Marketing de produtos autenticos
Exemplos de Marketing de produtos RAFAEL
no País de Gales
Constrangimentos e Oportunidades para o
desenvolvimento de alimentos autenticos
Conclusões
RAFAEL
O projecto RAFAEL fez parte do Programa Interreg
IIIB
O projecto RAFAEL tem 4 objectivos principais:
„
„
„
„
Criar uma rede (inter)nacional para promoção
de produtos ‘autenticos’;
Criar cadeias alimentares autênticas e mais
curtas entre produtor e consumidor;
Partilhar experiência
Contribuir para as políticas da União Europeia
Autêntico
„
„
„
„
„
„
„
„
‘Locais’
‘Enraízado’
‘Sustentável’
‘Diferenciado’
‘Alta qualidade’
‘Saudável’
‘Seguro’
‘Traçabilidade’
O marketing de produtos autênticos
„
„
„
„
Nível de desenvolvimento de sistemas
agrícolas sustentáveis
Infrastructuras
Capacidade de transformar produtos
Compromisso político
Produtos de qualidade –
Produtos IGP/DOP
Alentejo
44
Trás-os- Montes
26
Zamora
16
Andalucia
11
Bretanha
4
Galiza
4
Sudoeste de Inglaterra
4
País de Gales
2
Irlanda do Norte
0
Total
114
Produtos de qualidade –
produtos da agricultura Biológica
País/ região
Hectare
(2006)
No de operadores
(2006)
% de
UAA
Andaluzia
537 269
6 195
11.9
Alentejo
139 449
622
7.2
Sudoeste de
Inglaterra
125 003
1 282
6.7
País de Gales
78 973
710
5.5
Bretanha
34 607
935
2.1
Galiza
9 623
396
1.3
Irlanda do Norte
9 127
240
0.9
12 639
234
0.2
Zamora
Fonte: Nicolas Lampkin, Santiago Olmos, Stephen Lowman and Pauline
van Diepen (2007)
Capacidade e Processamento industrial
de produtos biologicos (2006)
País/
região
No de
transformadores
No de
operadores
% de transformadores
Portugal
82
1660
4.9
Espanha
1 942
18 318
10.6
Franca
5 802
17 611
32.9
Reino
Unido
1 933
6 485
29.8
Desenvolver grupos de produtores
Problemas
„
„
„
Difícil envolver
produtores
Falta de conhecimento
sobre sistemas de
produção
Falta de experiência de
marketing local
Soluçoes
„
„
„
„
„
Promover benefícios da
venda directa
Facilitar contatos entre
produtores
Promover grupos ja
existentes
Ajuda para desenvolver
instrumentos de
comunicação
Organizar mercados
Marketing de produtos autenticos na
Bretanha
Desenvolver um
Website para
promover a
comercializacão de
produtos RAFAEL
Refeições escolares
Criacão de grupos de
produtores
„
„
Marketing de produtos ‘autenticos’
Portugal
„
„
„
Promover contactos
entre produtores
locais e escolas
Criar grupos de
produtores
Promover produtos
RAFAEL
Marketing de produtos ‘autênticos’
Espanha
„
„
„
Desenvolvimento da
feira Ecocultura
Apresentação de
refeições escolares
Criação de uma
cooperativa de
produtores de mel
Marketing de produtos ‘autênticos’
País de Gales
„
„
Public procurement
Agro-turismo
País de Gales actividades
„
„
„
„
Public procurement cadeia de
Carmarthenshire
‘Growing the future’
seminarios (2005,2006 e
2007)
Apresentação de
refeições escolares
Directório de mercado
Apresentação de refeições escolares
Agro-turismo
Constrangimentos e Oportunidades para
o desenvolvimento de alimentos
‘autênticos’
Constrangimentos
„
„
„
„
Constrangimentos ao desenvolvimento de
alguns sectores agrícolas - e.g falta de
cereais biológicos para alimentação do gado
Legislação de Public procurement
O dominio das grande cadeias de
supermercados e a especulaçao dos preços
Consequência para os custos de satisfazer a
legislação
Constrangimentos cont.
„
„
„
„
Efeitos das alterações climáticas
Falta dos infra-estruturas
O número reduzido e a pequena dimensão
dos produtores ligados à producão de
produtos autenticos
Excesso de burocracia
OPORTUNIDADES
Oportunidades para o desenvolvimento de
alimentos ‘autênticos’
„
„
„
„
„
„
Fortes tradições culturais e gastronómicas
Exportação produtos DOP/IGP
Estructuras de marketing e redes de distribução
tradicionais
Formas de marketing inovadoras - box schemes
(cabazes de frutas e legumes), mercados locais,
etc
Public procurement
Agro-turismo
Sistemas de Produçao Tradicionais
Mercados tradicionais
Conclusões
„
„
„
„
A produçao e marketing dos productos ‘autenticos’
traz muitos benefícios para as comunidades rurais
Os Sistemas de produçao de alimentos ‘autenticos’
precisam de apoio do sector publico
A Politica de aprovisionamento público da UE
necessita integrar-se com a política de
sustenabilidade
Os produtores de alimentos autenticos devem
comunicar os beneficios dos produtos alimentares
que eles produzem aos consumidores (rotulo,
folhetos, website)
Conclusoes cont.
„
„
„
Guias turisticos com informaçao sobre produtores
de produtos autenticos poderão ser muito uteís.
Programas financiados pela UE devem incluir
programas de educacao que envolvão jovens
Cooperaçao entre os produtores/transformadores e
os fornecedores do Norte e os do Sul da região
Atlantica deveria manter-se.
Muito obrigada pela vossa atenção
Seminário Europeu
Produtos Qualificados e Desenvolvimento
Projecto PROVE – Contributo para um
Processo Territorial de Proximidade
Vila Real - UTAD, Março 2008
“Produzir todos sabemos. Comercializar o
que produzimos é mais difícil.”
Maria Simões – Produtora PROVE
Frase que impulsionou a criação do
Projecto PROVE – Promover e Vender
Vila Real - UTAD, Março 2008
Da Ideia ao Projecto – Contexto
1. Pequenos produtores ⇒ Produções desajustadas.
2. Reduzida iniciativa económica.
3. Fracos conhecimentos de gestão, marketing e
comercialização.
4. Fraca participação das mulheres.
5. Inexistência de relação com os consumidores e
uma fraca leitura do mercado ⇒ Dificuldade de
escoamento de produtos.
6. Historial familiar ligado à agricultura,
culpabilizando-se muitas vezes por não terem
tido a possibilidade de ter uma outra
actividade.
Vila Real - UTAD, Março 2008
Da Ideia ao Projecto – Contexto
7. Consumidores não têm consciência das vantagens de adquirir
produtos locais através de processos de comercialização de
proximidade.
8. Desvalorização por parte das populações locais relativamente à
actividade agrícola.
9. Desajuste das entidades locais à realidade do território.
Vila Real - UTAD, Março 2008
Da Ideia ao Projecto – Problemática
Pequenos produtores não conseguem escoar a produção ⇒
Abandono das terras agrícolas.
Especulação imobiliária elevada ⇒ Rápida e desordenada
urbanização ⇒ Descaracterização do território.
Possibilidade dos produtores se organizarem localmente através:
⇒ novas formas de mobilização e de valorização dos seus recursos.
⇒ vias de revitalização social e económica.
Vila Real - UTAD, Março 2008
O que se pretende?
1. Fomentar e reforçar a capacidade empresarial local dos pequenos
produtores.
2. Estimular processos de sustentabilidade local através da
comercialização.
3. Desenvolver dinâmicas de proximidade entre produtores e
consumidores.
Vila Real - UTAD, Março 2008
Uma Solução – Comercialização de Proximidade
Uma intervenção de base territorial pode resolver os problemas dos
produtores locais, privilegiando estratégias empresariais familiares e
diversificando os modos de vida rurais, defendendo iniciativas e
acções que originem impactos significativos na melhoria das
condições de vida das populações rurais e garantam a reprodução
social e económica dos territórios onde vivem e as identidades a eles
associados.
A metodologia PROVE surge como forma de apoio aos territórios
rurais que apresentam produtos tradicionais de qualidade, produzidos
por pequenos produtores com dificuldades na comercialização.
Vila Real - UTAD, Março 2008
Uma Solução – Comercialização de
Proximidade
Comercialização dos produtos
directamente dos produtores aos
consumidores, sem intermediários,
potenciando uma relação directa entre
consumidores e produtores.
Comercialização dos produtos sob a
forma de um cabaz composto por
diversos produtos da época e da
região.
Vila Real - UTAD, Março 2008
Etapas da Metodologia PROVE – Produtores
Caracterização dos Produtores
Identificação e Mobilização dos Produtores
Organização do Grupo de Produtores
Processo de Organização do Cabaz
Vila Real - UTAD, Março 2008
Etapas da Metodologia PROVE – Consumidores
Caracterização dos Consumidores
Mobilização e Organização dos Consumidores
Fidelização do Grupo de Consumidores
Vila Real - UTAD, Março 2008
Etapas da Metodologia PROVE – Comercialização
As novas estratégias de comercialização consistem num comércio justo,
que beneficia os consumidores pela qualidade de produtos adquiridos,
produzidos com técnicas amigas do ambiente e os produtores com a
ausência de intermediários no processo de comercialização e facilidade no
escoamento de produtos.
O contacto directo entre produtores e consumidores promove as relações
de proximidade, possibilitando ao produtor perceber quais as necessidades
do consumidor, o que poderá permitir um ajuste da produção. Do mesmo
modo o consumidor poderá perceber os constrangimentos do produtor
(intempéries, ocorrência de pragas e doenças, entre outros)
compreendendo as limitações do processo agrícola, bem como as
exigências vividas pelos produtores.
Vila Real - UTAD, Março 2008
Benefícios da Metodologia PROVE
Para os produtores/produtoras porque conseguem vender os seus
produtos e obter directamente e no imediato o justo valor pelo seu trabalho,
vendo valorizada a sua profissão.
Para os consumidores/consumidoras porque adquirem produtos de
qualidade e têm a possibilidade de contacto com os produtores.
Para as entidades que adoptem a presente metodologia, porque têm acesso
a uma nova intervenção territorial.
Para o território uma vez que ocorre o aumento da competitividade
das zonas rurais e uma maior interacção entre o espaço rural e urbano,
com o desenvolvimento de diversas actividades geradoras de riqueza.
Vila Real - UTAD, Março 2008
Competitividade Territorial
Pretende-se combater as fragilidades dos pequenos produtores
agrícolas ao nível da organização e estruturação da oferta,
encontrando alternativas aos circuitos normais de comercialização
para escoar os produtos locais de qualidade, que muitas vezes são
produzidos de forma informal. Esta acaba por ser uma nova maneira
de pensar e resolver os problemas do território.
Quando os produtores descobrem uma nova forma de se
organizarem e planearem o seu negócio tornam-se mais
empreendedores e capazes de descobrir novas formas de utilização
dos seus recursos e conhecimentos.
Vila Real - UTAD, Março 2008
Competitividade Territorial
A criação de processos territoriais de proximidade
passa por construir, em conjunto com produtores, consumidores
e entidades locais, dinâmicas e intervenções que proporcionem e
estimulem a aquisição de conceitos, instrumentos e metodologias
para definir novas estratégias de comercialização local.
Estes processos estimulam a competitividade territorial uma vez que
ancoram a sua intervenção no estabelecimento de uma rede de
parceiros, produtores e consumidores obtendo sinergias que
revertem na criação de alternativas económicas, originando
territórios mais competitivos e valorizados.
Vila Real - UTAD, Março 2008
Considerações Finais
Identidade local é o núcleo da estratégia territorial
A identidade local é a base central da economia de qualidade, capaz
de projectar produtos regionais, conhecidos e apreciados por
reunirem características específicas e únicas. A identidade de um
território é composta de todas as percepções colectivas dos seus
habitantes, das suas tradições e do seu saber-fazer, da sua estrutura
de produção, da sua herança, cultura, enfim do seu passado e
futuro.
Vila Real - UTAD, Março 2008
Considerações Finais
Participação dos actores locais
A abordagem territorial estimula os actores locais não apenas a
expressar os seus conhecimentos, expectativas e conflitos, mas
também as suas habilidades de construir iniciativas colectivas e se
organizarem em torno de novas ideias.
Aprender uns com os outros
O fomento de metodologias que proporcionem relações entre os
vários actores locais (produtores, consumidores e parceiros) permite
perceber a importância da transferência de conhecimentos e a
disseminação de boas práticas, apontando novos caminhos de
desenvolvimento.
Vila Real - UTAD, Março 2008
Considerações Finais
Actuação colectiva
O sucesso ou insucesso de uma estratégia depende de como os
interesses e as relações entre os actores locais estão estruturadas, por
exemplo, na habilidade colectiva de examinar a situação do território,
definir prioridades e estabelecer compromissos.
Responsabilidade Social
Incorporar a ideia de responsabilidade social implica analisar
os impactos ao nível social, económico e ambiental, de forma
transparente e sustentável, promovendo a responsabilização dos
diferentes actores envolvidos.
Vila Real - UTAD, Março 2008
Considerações Finais
O processo territorial de proximidade implica um conjunto
de etapas, princípios e fundamentos essenciais para
estimular as relações entre produtores e consumidores.
Importa esclarecer, dinamizar, responsabilizar e atribuir
poder, como forma de fomentar a comercialização de
proximidade dos produtos e serviços locais de qualidade.
Vila Real - UTAD, Março 2008
Cláudia Bandeiras
ADREPES
Estrada Nacional 379
2950-807 Quinta do Anjo, Palmela
Tel. 212 337 930
Tem. 919 424 733
[email protected]
[email protected]
Obrigado pela atenção.
Vila Real - UTAD, Março 2008
www.prove.com.pt
Seminário Europeu
PRODUTOS QUALIFICADOS E
DESENVOLVIMENTO
Os produtos de qualidade
A identidade como estratégia competitiva
Cetrad –UTAD
Vila Real, 17 Março de 2008
A estratégia definida no PDRr-Norte procura proporcionar uma
maior integração territorial das Zonas Rurais numa perspectiva de
complementaridade com o meio urbano, fomentando um melhor
desempenho
socio-económico
da
região,
quer
por
via
da
especialização produtiva, quer por via das actividades tradicionais
aumentando a sua presença nas respectivas cadeias de valor.
Nesta estratégia estão contemplados os produtos de qualidade,
compatíveis com a pequena produção e que carregam um conteúdo
cultural e ligação às características do local que os produzem.
Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte
Elementos considerados na abordagem da estratégia de
desenvolvimento dos produtos de qualidade
A organização e estruturação da produção
A valorização dos produtos baseada na incorporação
de mais valias pela sua transformação
A interligação com outros produtos e valores do
território
Uma comercialização mais eficiente e qualificada em
termos de marketing
Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte
Elementos considerados na abordagem da estratégia de
desenvolvimento dos produtos de qualidade
1. VINHO
2. AZEITE
3. HORTICOLAS
FILEIRAS
ESTRATÉGICAS
4. FLORES
5. FRUTAS
6. FLORESTA
7. QUALIDADE
Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte
PRODUTOS SOB REGIMES ESPECIAIS COM PROTECÇÃO– DO e DOP
Cordeiro Bragançano
Carne Arouquesa
Carne Barrosã
Carne Mirandesa
Carne Maronesa
Cabrito Transmontano
Borrego Terrincho
Carne de Cordeiro Mirandês
Carne de Bísaro Transmontano
Carne Cachena da Peneda
Castanha dos Soutos da Lapa
Castanha da Terra Fria
Castanha da Padrela
Amêndoa Douro
Azeitona de Conserva Negrinha
de Freixo
Queijo de Cabra Transmontano
Queijo Terrincho
Mel da Terra Quente
Mel do Barroso
Mel das Terras Altas do Minho
Mel do Parque de Montesinho
Azeite de Trás-os-Montes
Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte
PRODUTOS SOB REGIMES ESPECIAIS COM PROTECÇÃO– IG e IGP
Carne de Bovinos Cruzado
de Lameiros do Barroso
Salpicão e Chouriça de carne ou
Cordeiro do Barroso ou Anho do
Linguiça de Vinhais
Barroso ou Borrego de Leite do
Salpicão do Barroso
Barroso
Sangueira do Barroso
Cabrito da Gralheira
Alheira do Barroso
Cabrito das Terras Altas do Minho Chouriço de Abóbora de Barroso
Cabrito de Barroso
Chouriça de Carne de Barroso
Capão de Freamunde
Presunto do Barroso
Batata de Trás-os-Montes
Alheira de Vinhais
Butelo de Vinhais -IG
Chouriça Doce de Vinhais
Chouriço Azedo de Vinhais
Presunto de Vinhais ou Presunto
Bísaro de Vinhais
Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte
PRODUTOS SOB REGIMES ESPECIAIS COM PROTECÇÃO – ETG
Alheira de Mirandela
Frutos em Vinho do Porto
Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte
PRODUTOS PROVENIENTES DE MODOS PARTICULARES DE
PRODUÇÃO
PRODUTOS PRODUZIDOS EM MODO DE PRODUÇÃO BIOLÓGICA
PRODUTOS PRODUZIDOS EM MODO DE PRODUÇÃO INTEGRADA
Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte
Estratégia regional para o território
Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte
OBJECTIVOSESTRATÉGICOS
ESTRATÉGICOS
OBJECTIVOS
Promover a criação de
riqueza e de emprego e o
desenvolvimento
empresarial
Inovação
Conhecimento
Externalização
Organizar e consolidar
as actividades
NORTE
Organização
Concentração
Cooperação
Promover o
desenvolvimento
sustentável e melhorar a
qualidade de vida
Diversificação da economia
Valorização dos recursos
Gestão ambiental
Promover a valorização e qualificação do trabalho e o desenvolvimento de
competências
Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte
OPERACIONALIZAÇÃO DA ESTRATÉGIA
…
Uma centrada nas fileiras estratégicas de modo a introduzir uma
dimensão nos investimentos com vista à dinamização da
actividade económica e seu rejuvenescimento.
…
Outra centrada na valorização ambiental e patrimonial, na
diversificação económica e na valorização das estruturas
existentes, de modo a potenciar uma integração efectiva em toda
a cadeia de valor
Qualificação dos recursos humanos, priorizando áreas de formação que
concorram para o desenvolvimento dos sectores económicos
considerados estratégicos e para a valorização do território.
Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte
Políticas públicas para o
desenvolvimento dos produtos
de qualidade
Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte
„Como
forma de modernizar as empresas do sector agro-alimentar
possibilitam-se um conjunto articulado de incentivos em investimentos
materiais e imateriais com o objectivo de acrescentar maior valor aos
produtos.
„Aos
produtores aderentes aos regimes específicos de produção de
qualidade o PRODER possibilita o pagamento de incentivos para
compensação pelos custos da certificação.
„De modo a possibilitar ao consumidor uma escolha informada dos
produtos com regime de diferenciação é facultado aos agrupamentos
de produtores apoios à promoção específica de produtos abrangidos
pelos regimes de qualidade.
„Com
o objectivo de promover o desenvolvimento mais sustentado das
empresas do sector, existem no PRODER acções de modo a facultar o
acesso mais fácil ao sistema financeiro.
Sub - Programa Promoção da competitividade
Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte
Medida 1.1- Inovação e Desenvolvimento Empresarial
Acção 1.1.1- Modernização e Capacitação das empresas
Acção 1.1.2- Investimentos de pequena dimensão
Medida 1.4 - Valorização da Produção de Qualidade
Acção 1.4.1- Apoio aos regimes de qualidade
Acção 1.4.2- Informação e promoção dos produtos de
qualidade
Medida 1.5 - Instrumentos financeiros e de gestão de riscos e
de crises
Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte
No PRODER existem incentivos para a
adesão
dos
agricultores
e
outros
intervenientes no espaço rural, a métodos
de produção específicos e à manutenção da
biodiversidade como forma de apoiar o
desenvolvimento sustentável das zonas
rurais.
Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte
Sub - Programa Gestão sustentável do espaço rural
Medida 2.2 –Valorização dos modos de produção
Acção2.2.1 –Alteração dos modos de produção
Acção2.2.2 – Protecção da biodiversidade doméstica
Acção2.2.3- Conservação e melhoramento dos recursos genéticos
Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte
O PRODER proporciona aos agentes locais
uma oportunidade de delinear uma
estratégia
consentânea
com
as
especificidades
e
necessidades
dos
produtos e dos territórios
Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte
Sub - Programa Dinamização das Zonas Rurais
Medida 3.1 –Diversificação da economia e criação de emprego
Acção3.1.1 –Diversificação de actividades na exploração agrícola
Acção3.1.2 – Criação e desenvolvimento de micro empresas
Acção3.1.3- Desenvolvimento de actividades turísticas e de lazer
Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte
„
Em torno de áreas estratégicas necessárias ao
desenvolvimento das actividades do sector
agro-alimentar existem apoios para a criação de
redes de informação técnica e científica de
modo a promover a articulação e adequação
entre a produção do conhecimento e os
utilizadores
„
Melhoria da competência especifica dos activos
através de uma oferta formativa adaptada às
necessidades
identificadas
em
planos
estratégicos de fileira ou outras intervenções
integradas sectoriais ou territoriais
Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte
Sub – Programa
Promoção do conhecimento e desenvolvimento de competências
Medida 4.1 –Cooperação para a inovação
Medida 4.2 - Formação e Informação especializada
Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte
Complementaridades de apoios
QREN
POPH- Programa Operacional
Temático Potencial Humano
Eixo prioritário I – Qualificação inicial
Eixo prioritário II- Adaptabilidade e aprendizagem
ao longo da vida
Eixo prioritário III- Gestão e aperfeiçoamento
Profissional
Eixo prioritário IV- Formação avançada
Eixo prioritário V – Apoio ao empreendedorismo e
à transição para a vida activa
ON2 Novo Norte - Programa
Operacional da Região Norte
•Sistema de incentivos à qualificação e
internacionalização de PME
•Sistema de incentivos à Inovação
•Sistema de incentivo à investigação e
desenvolvimento tecnológico
Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte
Laura Martins
PRODUTOS QUALIFICADOS PORTUGUESES:
APOSTA ESTRATÉGICA OU PROMESSA ADIADA
JOÃO TIAGO CARAPAU
PRODUTOS QUALIFICADOS E DESENVOLVIMENTO – SEMINÁRIO
EUROPEU (CETRAD - UTAD)
Vila Real, 17 . Março . 2008
1. Notoriedade /
Reconhecimento
2. Valor Acrescentado
de Mercado
3. Preferência
dos Consumidores
1. Notoriedade /
Reconhecimento
2. Valor Acrescentado
de Mercado
3. Preferência
dos Consumidores
( Produtos Qualificados )
-
Azeite : 6
-
Carnes : 27
-
Salsicharia & Presuntos : 36
-
Frutas Frescas & Outras: 22
-
Hortícolas : 2
-
Méis : 9
-
Queijos & Outros : 15
-
Produtos com Ovos : 1
-
Arroz: 1
TOTAL: 119 produtos (2005)
TOTAL: 130 produtos (2007)
( Produtos Qualificados )
-
Azeite : 6
-
Carnes : 27
-
Salsicharia & Presuntos : 36
-
Frutas Frescas & Outras: 22
-
Hortícolas : 2 1992
- 2008
-
Méis : 9
-
Queijos & Outros : 15
-
Produtos com Ovos : 1
-
Arroz: 1
TOTAL: 119 produtos (2005)
TOTAL: 130 produtos (2007)
1992 - 2008
QUADRO REGULAMENTAR QUADRO COMUNICACIONAL
(PRODUÇÃO)
(INSTITUCIONAL / PÚBLICO)
QUADRO DE MERCADO
(CONSUMIDORES)
1992 - 2008
1. DIVULGAÇÃO ( ? )
2. INFORMAÇÃO ( ? )
3. PROMOÇÃO ( ? )
QUADRO REGULAMENTAR QUADRO COMUNICACIONAL
(PRODUÇÃO)
(INSTITUCIONAL / PÚBLICO)
QUADRO DE MERCADO
(CONSUMIDORES)
( Produtos Qualificados Portugueses:
O que Valem no Mercado? )
( Produtos Qualificados Portugueses:
O que Valem no Mercado? )
$$$$$$$
( Óptica de Mercado : 1ª reflexão)
1992 - 2008
-
Quantidades Comercializadas
-
Valor da Produção
( Óptica de Mercado : 1ª reflexão)
1992 - 2008
-
Preços Pagos à Produção vs. Custos de Produção
-
Preços de Venda ao Público vs. Custos Totais
( Óptica de Mercado : 1ª reflexão)
1992 - 2008
Procura
Produtores
Clientes
Fornecedores
Produção
Distribuição
Procura
Venda
( Óptica de Mercado : 2ª reflexão)
1992 - 2008
RELAÇÃO
COMERCIAL
$$
( Óptica de Mercado : 2ª reflexão)
1992 - 2008
FLUXOS MONETÁRIOS
$
$
( Óptica de Mercado : 2ª reflexão)
$ : DIVULGAÇÃO,
INFORMAÇÃO & PROMOÇÃO
FLUXOS DE DECISÃO
$
$
( Óptica de Mercado : 3ª reflexão)
1. SE CONHECE
2. SE RECONHECE
3. SE VALORIZA
( Óptica de Mercado : 3ª reflexão)
•
•
MAIS PROCURA
MAIOR DISPOSIÇÃO
A PAGAR
( Óptica de Mercado : 3ª reflexão)
MAIS PROCURA
MAIOR DISPOSIÇÃO
A PAGAR
$
( Óptica de Mercado : 3ª reflexão)
MAIOR DINÂMICA
EMPRESARIAL
$
$
MAIOR
DESENVOLVIMENTO
TERRITORIAL
1. QUALIDADE
2. GLAMOUR DA MARCA
3. IMAGINÁRIO PRODUTO
4. PRICING ADEQUADO
5. LOCAIS CERTOS
6. COMUNICAÇÃO SUPORTE
7. SERVIÇOS
ASSOCIADOS
1. QUALIDADE
2. GLAMOUR DA MARCA
3. IMAGINÁRIO PRODUTO
4. PRICING ADEQUADO
5. LOCAIS CERTOS
6. COMUNICAÇÃO SUPORTE
7. SERVIÇOS
ASSOCIADOS
1992 - 2008
• INFORMAÇÃO
NUTRICIONAL
• CURSO DE CULINÁRIA
COM CHEF
• PRÉMIOS, COM ESTADIA EM
UNIDADES TURÍSTICAS DA
REGIÃO DE ORIGEM
• VISITAS ÀS
EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS
• RECEITAS PARA
CONSUMO DIVERSIFICADO
• UTILIZAR ‘VENDAS
CRUZADAS’
(CROSS-SELLING)
Por que é que tendo os produtores nacionais
os “melhores” azeites,
azeites os “melhores” queijos,
queijos as
“melhores” maçãs ou as “melhores” carnes,
carnes
não conseguem, muitas vezes, garantir
a PREFERÊNCIA E VALOR DOS CONSUMIDORES
?
3. MERCADOS E CONSUMIDORES:
INFORMAÇÃO
E COMPETÊNCIAS DE ACTUAÇÃO
1. ORGANIZAÇÃO DE PRODUTORES:
2. INSTRUMENTOS FINANCEIROS:
Actuação Associativa
Apoio aos Apicultores
e Conhecimento Técnico
e Investimento Agro-Alimentar
Quanto estamos
dispostos a pagar por uma pedra ?
DIAMANTE
DIAMANTE
Como se faz ?
$$$
Como se faz ?
1. DESCOBRIR
Como se faz ?
1. DESCOBRIR
Como se faz ?
2. POLIR
Como se faz ?
2. POLIR
Como se faz ?
3. VALORIZAR
Como se faz ?
3. VALORIZAR
PLANO ESTRATÉGICO
E OPERACIONAL
DE INOVAÇÃO E VALORIZAÇÃO
COMERCIAL E DE MARKETING
PARA UM PQP (MEL DOS AÇORES)
3
ORIENTAÇÃO
ESTRATÉGICA
E
OPERACIONAL
4
2
“MOLA”
INOVAÇÃO
1
ANÁLISE
SITUACIONAL E
DETECÇÃO DE
OPORTUNIDADES
DE MERCADO
IMAGEM DE MARCA
COMERCIAL
E
CORPORATIVA
5
ACÇÕES
DE
LANÇAMENTO
NOS MERCADOS
Plano de
Inovação e
Valorização
Comercial
e de Marketing
do MEL DOS
AÇORES
Como se faz ?
3
2
1
ORIENTAÇÃO
ESTRATÉGICA E
OPERACIONAL
4
“MOLA”
INOVAÇÃO
IMAGEM DE MARCA
COMERCIAL E
CORPORATIVA
5
ACÇÕES DE
LANÇAMENTO DE
MERCADO
ANÁLISE E DETECÇÃO
DE OPORTUNIDADES
DE MERCADO
Plano de Inovação
Comercial e de
Marketing para
Valorização de
Mercado de
Produtos da
AB
Como se faz ?
3
2
1
ORIENTAÇÃO
ESTRATÉGICA E
OPERACIONAL
4
“MOLA”
INOVAÇÃO
IMAGEM DE MARCA
COMERCIAL E
CORPORATIVA
5
ACÇÕES DE
LANÇAMENTO DE
MERCADO
ANÁLISE E DETECÇÃO
DE OPORTUNIDADES
DE MERCADO
Plano de Inovação
Comercial e de
Marketing para
Valorização de
Mercado de
Produtos da
AB
Como se faz ?
3 ORIENTAÇÃO
ESTRATÉGICA E
OPERACIONAL
2
1
4
“MOLA”
INOVAÇÃO
IMAGEM DE MARCA
COMERCIAL E
CORPORATIVA
5
ACÇÕES DE
LANÇAMENTO DE
MERCADO
ANÁLISE E DETECÇÃO
DE OPORTUNIDADES
DE MERCADO
Plano de Inovação
Comercial e de
Marketing para
Valorização de
Mercado de
Produtos da
AB
Como se faz ?
3 ORIENTAÇÃO
ESTRATÉGICA E
OPERACIONAL
2
1
4
“MOLA”
INOVAÇÃO
IMAGEM DE MARCA
COMERCIAL E
CORPORATIVA
5
ACÇÕES DE
LANÇAMENTO DE
MERCADO
ANÁLISE E DETECÇÃO
DE OPORTUNIDADES
DE MERCADO
Plano de Inovação
Comercial e de
Marketing para
Valorização de
Mercado de
Produtos da
AB
Como se faz ?
3 ORIENTAÇÃO
ESTRATÉGICA E
OPERACIONAL
2
1
4
“MOLA”
INOVAÇÃO
IMAGEM DE MARCA
COMERCIAL E
CORPORATIVA
5
ACÇÕES DE
LANÇAMENTO DE
MERCADO
ANÁLISE E DETECÇÃO
DE OPORTUNIDADES
DE MERCADO
Plano de Inovação
Comercial e de
Marketing para
Valorização de
Mercado de
Produtos da
AB
Como se faz ?
3 ORIENTAÇÃO
ESTRATÉGICA E
OPERACIONAL
2
1
4
“MOLA”
INOVAÇÃO
IMAGEM DE MARCA
COMERCIAL E
CORPORATIVA
5
ACÇÕES DE
LANÇAMENTO DE
MERCADO
ANÁLISE E DETECÇÃO
DE OPORTUNIDADES
DE MERCADO
Plano de Inovação
Comercial e de
Marketing para
Valorização de
Mercado de
Produtos da
AB
Como se faz ?
3 ORIENTAÇÃO
ESTRATÉGICA E
OPERACIONAL
2
1
4
“MOLA”
INOVAÇÃO
IMAGEM DE MARCA
COMERCIAL E
CORPORATIVA
5
ACÇÕES DE
LANÇAMENTO DE
MERCADO
ANÁLISE E DETECÇÃO
DE OPORTUNIDADES
DE MERCADO
Plano de Inovação
Comercial e de
Marketing para
Valorização de
Mercado de
Produtos da
AB
PLANO ESTRATÉGICO
E OPERACIONAL
DE INOVAÇÃO E VALORIZAÇÃO
COMERCIAL E DE MARKETING
DO PÃO DE LÓ TI’PIEDADE (2007)
Condições para o Sucesso
1. KNOW-HOW
CONHECIMENTO TÉCNICO
( SÓLIDO ! ) nas actividades
de produção, transformação e comercialização dos PQP
Condições para o Sucesso
2. ORIENTAÇÃO-MERCADO
CONHECIMENTO PERMANENTE
DOS CONSUMIDORES e ACTUAÇÃO DE
MARKETING
em função do mercado ( E SÓ DESTE ! )
Condições para o Sucesso
3. INVESTIMENTO
Assumir a PRODUÇÃO AGRO-ALIMENTAR
COMO UMA ACTIVIDADE ECONÓMICA E
SOCIALMENTE VIÁVEL, necessariamente
com riscos, rentabilidade e dinâmicas próprias
Condições para o Sucesso
4. OPORTUNIDADE
Aproveitar ( ENQUANTO É TEMPO ! )
para OCUPAR CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
e DIFERENCIAR COM INOVAÇÃO os PQP
Rua Nova do Almada, n.º 11 – 2º Dto.
1200-288 LISBOA
Tel./Fax: 213 426 013
[email protected]
. MUITO OBRIGADO .
SISTEMAS AGROALIMENTARIOS LOCALES DE
ACEITE DE OLIVA: EXTERNALIDADES Y
GOBERNANZA TERRITORIAL
Seminário Europeu:
“Produtos Qualificados e
Desenvolvimento”.
CETRAD- UTAD, Vila Real
17 de Março 2008
Dr. Javier Sanz Cañada
Centro de Ciencias Humanas y Sociales
(C.S.I.C. - Madrid)
[email protected]
SISTEMAS AGROALIMENTARIOS LOCALES DE ACEITE DE OLIVA,
EXTERNALIDADES Y GOBERNANZA TERRITORIAL
ESQUEMA DE LA PRESENTACIÓN
1.
Expansión reciente de los signos distintivos
vinculados al territorio
2.
Estándares de referencia: identificación de los
atributos diferenciales del producto
3.
Signos distintivos con vinculación territorial:
funciones económico-institucionales, gobernanza y
desarrollo local y rural
A) Competitividad y gobernanza de los SIAL
B) Gobernanza y externalidades territoriales
1. Expansión y proliferación de signos distintivos
vinculados al territorio a escala internacional
z
Indicaciones geográficas: Denominaciones de Origen
Protegidas, Indicaciones Geográficas Protegidas,
lábeles nacionales y regionales
z
Agricultura ecológica u orgánica
z
Producción integrada
z
Etiquetas de productos de Parques Naturales
z
Otros sistemas de certificación: ambiental de
bosques, comercio justo y territorio, etc.
EVOLUCIÓN DE LA SUPERFICIE EN PRODUCCIÓN
INTEGRADA DE OLIVAR EN ESPAÑA
PRODUCCIÓN INTEGRADA EN ESPAÑA
2.298.450 Has de olivar de almazara en
España en 2007, de las cuales (MAPA):
470.375 Has en DOP *
z 94.250 Has de Olivar Ecológico
z 170.582 Has en Producción Integrada
z
* Datos 2005
2. Estándares de referencia: identificación de los
atributos diferenciales del producto
Patrimonio natural y cultural como recursos específicos
con vinculación simbólica a los atributos diferenciales
del producto alimentario, en términos de:
z
z
z
z
z
Tipicidad
Patrimonio gastronómico y cultural
Biodiversidad
Prácticas de respeto al medio ambiente
Trazabilidad y territorio, etc.
Concepto de terroir, o territorio de la tipicidad, en el caso
de indicaciones geográficas, o territorio de la
especificidad, en el caso de otros signos
2 Estándares de referencia: identificación de los
atributos diferenciales del producto
z
Tipos de vínculos del producto típico con el terroir (o del
producto específico con el territorio de la especificidad):
z
Vínculos físicos:
z
z
Características sensoriales específicas debidas al medio
físico (clima, suelo, ecosistemas…) y al medio agrológico
(riego y la variedad de aceituna)
Vínculos humanos:
z
Importancia del saber hacer y las técnicas, de la
construcción social, de la historia y de la cultura, de la
economía local, etc.
2 Funciones de los órganos de gobierno de los signos
distintivos: Consejo Regulador de las DOP
¾
Elaborar el Reglamento: estándares de referencia del
producto; también pueden fijar las características de las
técnicas de producción y de los procesos de control de
calidad
¾
Efectuar los registros de agricultores y de empresas
¾
Certificar y precintar el producto
¾
Proteger jurídicamente la contraetiqueta
¾
Promocionar la contraetiqueta
3 Signos distintivos, gobernanza territorial y
desarrollo rural
La actividad económica e institucional que implica la implantación y la
puesta en marcha de una DOP:
¿Puede contribuir a inducir una mejora en la competitividad y la
gobernanza de los SIAL y del desarrollo territorial en su conjunto?
¿Trasciende las principales funciones que corresponden a sus
organismos de regulación y control, como son la certificación y
garantía de la calidad diferencial de un producto y su protección
jurídica?
3 Signos distintivos con vinculación territorial:
funciones económico-institucionales
A. En el ámbito de la empresa y del Sistema
agroalimentario local (SIAL):
{
{
Competitividad de las empresas y de los SIALÆ
valor de mercado
Gobernanza de los SIAL Æ acción colectiva
B. En el ámbito del conjunto del territorio y del desarrollo
local y rural:
rural
{
{
Gobernanza territorial y desarrollo institucional
Externalidades en el territorio sobre el patrimonio
natural y cultural
3 A. Funciones económico-institucionales:
Competitividad y gobernanza de los SIAL
Obtención de rentas de diferenciación,
asociadas al signo como marca colectiva
z
Mediante monopolios de exclusión
z
Con un objetivo de conseguir
notoriedad de la marca colectiva y
agregar valor
3A.2 Las DOP como interprofesionales
de la filière local
Por el hecho de implicar procesos de organización colectiva,
partenariado y cooperación entre los agentes económicos e
instituciones:
instituciones
z
z
z
z
Promoción en común de la marca colectiva
Redes de comercialización en común
Difusión de innovaciones y conocimientos, técnicos y
organizativos
Formación de capital humano y social
3 A. Funciones económico-institucionales:
Competitividad y gobernanza de los SIAL
3A.1. ¿Pueden las etiquetas de las DOP convertirse en sistemas de
aseguramiento de la calidad eficaces para los distribuidores,
distribuidores
impulsando así las relaciones de coordinación vertical?.
3A.2. ¿Puede el funcionamiento de los Consejos Reguladores
potenciar actividades colectivas características de organizaciones
interprofesionales a escala local?:
local en particular, actividades de
promoción, de comercialización en común y de difusión de
innovaciones.
ANÁLISIS EMPÍRICO: LAS DENOMINACIONES DE ORIGEN
PROTEGIDAS DE ACEITE DE OLIVA EN ESPAÑA
23 entrevistas semidirectivas a expertos en las 6 primeras DOP de aceite de oliva existentes en
España (hasta año 2000): Baena, Priego, S. Segura, S. Mágina, Les Garrigues y Siurana
Estudio de caso pormenorizadoÆ DOP de Sierra Mágina (Jaén, Andalucía):
z
z
25 entrevistas semidirectivas a expertos en el sector oleícola y en el desarrollo rural
Encuestas a todas las industrias y comercializadoras de la DOP (36)
SANZ CAÑADA, Javier y MACÍAS VÁZQUEZ, Alfredo (2005).- Quality certification, institutions
and innovation in local agro-food systems: protected designations of origin of olive oil in Spain;
en Journal of Rural Studies, vol. 21, pp. 475-486
3A.1 Las DOP como sistemas de
aseguramiento de la calidad
z
SI, en líneas generales, aunque más en términos de
atributos de excelencia, tanto organoléptica como de
seguridad alimentaria, que propiamente de tipicidad,
tipicidad a
causa de su baja notoriedad
z
Pero con dificultades de penetración en la
Distribución Moderna (DM) Æ facilitan el acceso al
proceso de negociación con la DM, pero no mejoran
los términos contractuales ni el posicionamiento de
sus marcas en el lineal
3A.1 Las DOP como sistemas de
aseguramiento de la calidad
z
El sistema organizativo de las DOP se adapta con
facilidad a las nuevas demandas de trazabilidad
z
Ciertas ventajas con respecto a la disminución de los
costes de transacción en las relaciones con determinados distribuidores en destino de países no
productores
3A.2 Las DOP como interprofesionales
de la filière local
A) ACTIVIDADES DE PROMOCIÓN Y PUBLICIDAD
Condición necesaria del éxito en la comercialización de las DOP,
debido a su escaso grado de notoriedad y la escasa dedicación a
estas actividades de las empresas ruralesÆprincipal partida de
gasto de los CR, con alto grado de subvención de la UE y regional
Sin embargo, la escala de las DOP no parece suficiente para la
publicidad en TV (regional y nacional) y la promoción en el punto de
venta,
venta que son las alternativas con mayor impacto comercial
Opciones más frecuentes de los CR:
CR asistencia a ferias; revistas,
radio, prensa, foros y conferencias; a veces, TV locales.
3A.2 Las DOP como interprofesionales
de la filière local
B) ORGANIZACIÓN DE LA COMERCIALIZACIÓN EN COMÚN
Alto grado de vinculación institucional,
institucional e incluso organizativa,
entre los CR y las comercializadoras de 2º grado, constituidas en
muchas DOP con el fin de comercializar la mayor parte del aceite
de la zona con una marca común
Estas entidades son cruciales a causa de la existencia de un
umbral alto de economías de escala y de alcance en la negociación comercial y en las estrategias promocionales, así como para
llevar a cabo un cierto grado de concentración marquista
3A.2 Las DOP como interprofesionales
de la filière local
B) ORGANIZACIÓN DE LA COMERCIALIZACIÓN EN COMÚN
Sin embargo:
embargo
z
No en todas las DOP dichas entidades agrupan a la mayoría de
las industrias
z
La DM continúa siendo un destino minoritario del aceite
comercializado por las empresas de 2º grado
z
Las comercializadoras todavía se dedican a comercializar
graneles o aceite envasado sin certificar en un % significativo
3A.2 Las DOP como interprofesionales
de la filière local
B) ORGANIZACIÓN DE LA COMERCIALIZACIÓN EN COMÚN
Sin embargo:
embargo
z
La mayoría de las DOP comercializan aún como aceite
certificado sólo un % muy pequeño sobre el total de la
producción de aceite virgen extra de la zona:
zona de media un 1520% y casi la mitad por debajo del 15%
z
Renuencia a invertir en intangibles y a la profesionalización de
la gerencia y de la gestión comercial de las empresas de las
DOP
3A.2 Las DOP como interprofesionales
de la filière local
C) DIFUSIÓN Y ADOPCIÓN DE INNOVACIONES
C1) Alto grado de incorporación de capital en la agricultura
y en la IAA:
z
Proceso de intensificación importante en la olivicultura
española con consecuencias medioambientales negativas
z
Muy alto grado de incorporación de maquinaria y bienes de
equipo en las almazaras : generalización de los sistemas de
extracción de 2 fases, almacenamiento de calidad, líneas de
envasado…
3A.2 Las DOP como interprofesionales
de la filière local
C) DIFUSIÓN Y ADOPCIÓN DE INNOVACIONES
C2) Difusión de códigos de buenas prácticas de desarrollo sostenible
en la cadena oleícola:
Contribución muy activa de los Consejos Reguladores: mediante
asistencia técnica, formación, divulgación y capacitación,
captando con frecuencia recursos externos (sobre todo para
formación):
z
Redacción de normas y de manuales de calidad
z
Innovaciones organizativas: integración institucional entre el
CR y las Asociaciones de Tratamiento Integrado de la
Agricultura (ATRIA) o Asociaciones de Producción Integrada
(API)
3A.2 Las DOP como interprofesionales
de la filière local
C2) Difusión de códigos de buenas prácticas de desarrollo
sostenible en la cadena oleícola:
Avances recientes en materia de prácticas de
recolección y post-cosecha:
z
•
•
•
Recomendación del momento óptimo de recolección
Condiciones de transporte del fruto a la almazara
Separación de la aceituna por calidades
Avances recientes en materia de prácticas
agroindustriales:
z
•
•
•
Transformación en las 24 horas siguientes a la recolección
Limpieza de las instalaciones (ARCPCC)
Tratamiento diferenciado de la aceituna de diferentes
calidades
3A.2 Las DOP como interprofesionales
de la filière local
C2) Difusión de códigos de buenas prácticas de desarrollo
sostenible en la cadena oleícola:
Expansión de la “producción integrada”
integrada como
condición necesaria futura para el aceite de la DOP:
z
•
•
•
Aseguramiento de aceite “libre de residuos”
Disminución de costes debido al uso razonable de
inputs
Producción integrada como fase de transición a la
olivicultura ecológica
3A.2 Las DOP como interprofesionales
de la filière local
C2) Difusión de códigos de buenas prácticas de desarrollo
sostenible en la cadena oleícola:
z
Varios CR involucrados en proyectos de
investigación y de innovación en partenariado con
instituciones públicas
z
Alternativas colectivas de aprovechamiento
económico y medioambiental de residuos de la
cadena oleícola, sobre todo centrales de producción
de energía eléctrica
z
Producción de compost ?
3B. Funciones económico-institucionales:
Gobernanza y externalidades territoriales
Patrimonio natural y cultural:
z
z
z
No sólo como generadores de atributos diferenciales del
producto alimentario…
…sino también como activos específicos generadores de
capital territorial
Desde una concepción de territorio-soporte a territoriorecurso
¿Qué papel pueden jugar los signos distintivos y sus órganos
de gobierno en el futuro con respecto al fomento de externalidades territoriales positivas de gobernanza territorial,
territorial así
como en la contribución a la reducción de las externalidades
negativas, sobre todo las de carácter medioambiental?
medioambiental
3B. ¿Qué externalidades territoriales?
Formación de redes de relaciones interinstitucionales
con las instituciones de desarrollo local y con los
agentes locales
Promoción local de la cultura de la diferenciación, de
la calidad y de la agregación local de valor
Inducción a estrategias de diversificación económica,
con sinergias comunes, con vínculos directos como
indirectos a la filière oleícola: proyectos de desarrollo
patrimonial, turismo rural, etc.
Activación de los recursos humanos y del capital
social para el conjunto del territorio
3B. ¿Qué externalidades territoriales?
Impulso a la multifuncionalidad de la olivicultura y de
los espacios rurales
Contribución a la generación de intangibles
patrimoniales: identidad, paisajes, etc.
Los signos distintivos pueden contribuir al rescate y
puesta en valor del patrimonio gastronómico local
Conservación de la biodiversidad de los
agrosistemas de olivar y del patrimonio varietal Æ
fuentes de tipicidad y seguridad alimentaria futuras
3B. Funciones económico-institucionales:
Gobernanza y externalidades territoriales
Contribución mediante la acción colectiva a la
reducción de importantes externalidades
agroambientales negativas, como la erosión
Aprovechamiento en común de residuos oleícolas
(orujos húmedos, restos de poda, aguas de lavado…)
SIAL, signos distintivos y bienes públicos
CONCLUSIONES: GOBERNANZA SECTORIAL
z
Las relaciones de colaboración entre los agentes económicos
resultantes de la implantación y puesta en marcha de las DOP y
de sus Consejos Reguladores parecen impulsar dos tipos de
funciones que no son de obligado cumplimiento normativo, como
son los sistemas de aseguramiento de la calidad con los
distribuidores y las actividades inherentes a las organizaciones
interprofesionales a escala local
CONCLUSIONES: GOBERNANZA
TERRITORIAL
¿Han de retribuir las políticas agrarias y de desarrollo rural la
contribución de los olivicultores a la reducción de las
externalidades agroambientales, en su condición de bienes
públicos ? ¿Y con respecto al fomento de externalidades positivas
de gobernanza territorial?
¿Qué papel pueden jugar los signos distintivos en el contexto futuro de
creciente impulso a la multifuncionalidad de los espacios rurales?
CONCLUSIONES
Las relaciones de colaboración entre los
agentes económicos resultantes de la
implantación y puesta en marcha de las DO
y de sus Consejos Reguladores parecen
impulsar dos tipos de funciones que no son
de obligado cumplimiento normativo, como
son los sistemas de aseguramiento de la
calidad con los distribuidores y las
actividades inherentes a las organizacio-nes
interprofesionales a escala local
“Produtos Qualificados e Desenvolvimento”
17 de Março de 2008
Paula Paulino
Pacto Social, Artigo 4.º
“Promover o desenvolvimento regional do Alentejo e o fortalecimento
da sua base económica e produtiva, em cooperação com os demais
agentes e entidades da região, do País ou de outros países,
nomeadamente dos que integram a União Europeia, cuja actividade
concorra para o mesmo fim.”
Área de Intervenção
Caracterização ADRAL
Data de Constituição:
Estatuto Jurídico:
Capital Social:
18 de Junho de 1998
Sociedade Anónima
499 000€
Características:
ƒ Parceria público/privado
ƒ Parceria abrangente e multisectorial
ƒ Agrega os principais actores da região
Equilíbrio entre:
ƒ Organismos Públicos
ƒ Autoridades Locais
ƒ Entidades Privadas
Accionistas
Distribuição geográfica
Sede
Évora
Pólo Alentejo Litoral
Santiago do Cacém
Pólo Baixo Alentejo
Beja
Pólo Norte Alentejano
Portalegre
O que é a Rota dos Sabores?
ƒ Surge de um projecto co-financiado no âmbito do
PRAI ALENTEJO – Programa Regional de Acções
Inovadoras da Região Alentejo, contando com o
apoio institucional da CCDRA;
ƒ Foi aprovado em Fevereiro de 2004 e teve uma
duração até Dezembro de 2006;
ƒ Este projecto estruturou-se em duas fases:
ƒ 1ª fase: criação do itinerário;
ƒ 2ª fase: campanha de promoção e divulgação do
projecto.
www.rotadossabores.com
O que é a Rota dos Sabores?
ƒ É um itinerário inovador de valorização dos
produtos tradicionais com nome protegido.;
ƒ A Rota dos Sabores envolve 34 produtos agroalimentares com os seguintes nomes protegidos:
ƒ DOP – Denominação de Origem Protegida;
ƒ IGP – Indicação Geográfica Protegida;
ƒ ETG – Especialidade Tradicional Garantida;
ƒ AB - Agricultura Biológica
ƒ PI - Protecção Integrada.
www.rotadossabores.com
O que são produtos qualificados?
ƒ São diferenciados dos restantes;
ƒ Apresentam uma delimitação geográfica
específica;
ƒ Promovem a história da região assim como o
património cultural;
ƒ Privilegiam os métodos tradicionais, resultantes
do saber-fazer.
www.rotadossabores.com
Porquê os produtos qualificados?
ƒ Direccionados para nichos de mercado
específicos;
ƒPossibilitam a manutenção da riqueza
patrimonial das regiões;
ƒ Constituem-se enquanto produto turístico;
ƒ Apresentam-se como uma mais valia para o
produtor.
www.rotadossabores.com
DOP – Denominação de origem
protegida
•Ameixa d’Elvas
A DOP - Denominação
de Origem Protegida, é
um nome geográfico
usado para designar um
produto cuja produção,
transformação e
elaboração ocorrem numa
região delimitada, com
um saber-fazer
devidamente reconhecido
e verificado.
•Azeites do Norte Alentejano
•Azeitonas de Conserva de Elvas e
Campo Maior
•Carne de Bovino de Raça Alentejana
•Carne da Charneca
•Carne de Porco de Raça Alentejana
• Carne Mertolenga
• Castanha de Marvão - Portalegre
• Cereja de S. Julião - Portalegre
• Mel do Alentejo
•Queijo de Évora
12 produtos
• Queijo de Nisa
IGP – Indicação Geográfica
Protegida
A IGP - Indicação
Geográfica Protegida é
um nome geográfico para
designar um produto cuja
relação com o meio
geográfico subsiste, pelo
menos, numa das fases
de produção,
transformação e
elaboração.
• Borrego de Montemor-o-Novo
• Borrego do Nordeste
Alentejano
• Maçã de Portalegre
•Salsicharia de Estremoz e Borba
(7 produtos)
• Salsicharia de Portalegre (10
produtos)
• Queijo Mestiço de Tolosa
21 produtos
ETG – Especialidade Tradicional
Garantida
A ETG - Especialidade
Tradicional Garantida é
uma forma de assinalar
um
produto
obtido
através de uma receita
ou de um modo de
produção tradicionais
• Carne de Bovino Tradicional do
Montado
ÁREA GEOGRÁFICA de PRODUÇÃO e TRANSFORMAÇÃO
LEGALMENTE RECONHECIDA para os PRODUTOS TRADICIONAIS
Concelhos Abrangidos
PARCERIA
Promotores
-ADRAL – Agência de Desenvolvimento Regional do
Alentejo, S.A.
-APAFNA – Agrupamento dos Produtores Agrícolas e
Florestais do Norte Alentejano, S.A.
-CMP - Câmara Municipal de Portalegre
- Natur-al-Carnes – Agrupamento de Produtores Pecuários
do Norte Alentejano, S.A.
PARCERIA
Parceiros
Ministérios
Ministério da Administração Interna
Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas – IDRHa
Ministério das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente – CCDR
Alentejo
Ministério da Economia – D.G. Turismo
Ministério da Cultura
Regiões de Turismo
Região de Turismo de São Mamede ( Alto Alentejo)
Região de Turismo de Évora
Autarquias Locais
Todos os concelhos do Distrito de Portalegre e 8 de Évora
O CONCEITO
ƒ O logótipo da Rota dos Sabores surgiu com base no
símbolo concebido pelos dois Agrupamentos de Produtores
do Norte Alentejano (APAFNA e NATUR-AL-CARNES)
aquando da EXPO 98;
ƒ Este símbolo e a sinalização foram criados de acordo com
o Decreto Regulamentar n.º 22-A/98, que insere o símbolo
nas indicações culturais, considerando a gastronomia como
um bem imaterial integrante do património cultural
português.
CONCEPÇÃO e TIPOLOGIA da SINALÉTICA
Placa Identificativa da Rota
Placa Direccional
Placa Direccional nas Localidades
Placa Identificativa dos Postos de Turismo
Placa Identificativa dos Produtores e Agrupamentos
de Produtores
LOCAIS de COLOCAÇÃO da SINALÉTICA
Itinerário
ƒ
A “Rota dos Sabores” é constituída por um itinerário de promoção
dos produtos qualificados baseado na colocação de placas nos
seguintes locais:
a) Sinais identificativos na rede viária;
LOCAIS de COLOCAÇÃO da SINALÉTICA
Itinerário
ƒ
A “Rota dos Sabores” é constituída por um itinerário de promoção
dos produtos qualificados baseado na colocação de placas nos
seguintes locais:
b) Sinais direccionais na rede viária;
LOCAIS de COLOCAÇÃO da SINALÉTICA
Itinerário
ƒ
A “Rota dos Sabores” é constituída por um itinerário de promoção
dos produtos qualificados baseado na colocação de placas nos
seguintes locais:
c) Sinais urbanos direccionados para os Postos de Turismo existentes nas
principais localidades;
LOCAIS de COLOCAÇÃO da SINALÉTICA
Itinerário
•
A “Rota dos Sabores” é constituída por um itinerário de promoção
dos produtos qualificados baseado na colocação de placas nos
seguintes locais:
d) Placas identificativas nos Postos de Turismo;
LOCAIS de COLOCAÇÃO da SINALÉTICA
Itinerário
ƒ
A “Rota dos Sabores” é constituída por um itinerário de promoção
dos produtos qualificados baseado na colocação de placas nos
seguintes locais:
e) Placas identificativas dos locais de produção e transformação dos
produtos qualificados e nos Agrupamentos de Produtores.
PROMOÇÃO e DIVULGAÇÃO
1)
Brochura informativa:
ƒ
Providenciar informação detalhada relativa à localização,
descrição e identificação dos produtos, agrupamentos de
produtores e produtores da “Rota dos Sabores”;
ƒ
Disponibilizada, nos Postos de Turismo, agrupamentos de
produtores e produtores aderentes à “Rota dos Sabores”;
ƒ
Disponibilizada em português, espanhol e inglês.
PROMOÇÃO e DIVULGAÇÃO
2)
Criação de dois painéis
promocionais, com bolsas
para a colocação das
brochuras e que podem ser
disponibilizados aos
municípios aderentes, bem
como aos produtores e
agrupamentos de
produtores, para promoção
e divulgação da Rota dos
Sabores em eventos
PROMOÇÃO e DIVULGAÇÃO
3)
Site promocional:
ƒ
ƒ
ƒ
Site informativo e de promoção global da “Rota dos Sabores”;
Possibilidade de reserva on line de visitas aos produtores
associados;
www.rotadossabores.com
PROMOÇÃO e DIVULGAÇÃO
4)
Meios de comunicação social:
a)
b)
5)
Publicitação e divulgação de actividades e eventos
na imprensa escrita regional / nacional.
Promoção da Rota em programas de TV (Ex: “Da
Terra ao Mar”)
Acções de informação e sensibilização:
a) Realização de um conjunto de acções de informação e
sensibilização das actividades desenvolvidas na
“Rota dos Sabores”.
b) Integrar a Rota em pacotes de “Fim-de-Semana”
promovidos por agências de viagem a operar no
Alentejo (Participação na BTL 2007)
PROMOÇÃO e DIVULGAÇÃO
6)
Sabores de Honra
a)
7)
Beberetes oferecidos por cada entidade oficial com
produtos qualificados;
Promoção e venda de produtos nos Postos de
Turismo:
a)
Realização de um conjunto de acções promoção e
comercialização de produtos durante eventos de
dimensão relevante nos concelhos, nomeadamente:
a) Ex: “Comidas de Azeite em Marvão”
PROMOÇÃO e DIVULGAÇÃO
8) Quiosques multimédia – Postos de Turismo
Foram criados 9 quiosques
multimédia, colocados nos Postos
de Turismo em municípios
aderentes da Rota dos Sabores,
através dos quais o visitante pode
consultar o site, a informação
disponível e realizar a marcação das
visitas aos produtores on line.
PROMOÇÃO e DIVULGAÇÃO
9) Integração dos Turismos Rurais e Restauração típica
No ano de 2008, está a ser preparada a integração
dos Turismos rurais e da Restauração Típica na
promoção da Rota dos Sabores;
10) Alargamento da Rota dos Sabores à região Alentejo
O funcionamento da Rota dos Sabores
Através do site Rota dos Sabores ou
através de informação recolhida nos
Postos de Turismo concelhios:
•
•
•
•
Escolha a Rota desejada – produto,
produtor, concelho ou mista;
Efetue a pré-marcação – website ou
contacto directo com o Posto de Turismo;
Receba a confirmação
Realize a visita.
O funcionamento da Rota dos Sabores
Visitante
Site
Rota dos
Sabores
Postos de
Turismo
municipais
Produtor
APOSTA
produtores
• Aumentar a área de
intervenção
• 17 Concelhos
• Aumentar a oferta de
produtos
• Cerca de 40
• 10 produtos
diferentes
• Transformar a Rota num
produto identificativo e
emblemático da Região
Alentejo.

Documentos relacionados