Setembro 2014 – no 2240 D.Villela MANIFESTAÇÕES FÍSICAS

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Setembro 2014 – no 2240 D.Villela MANIFESTAÇÕES FÍSICAS
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Setembro 2014 – no 2240
MANIFESTAÇÕES FÍSICAS
D.Villela
emonstrada, pelo raciocínio e pelos fatos, a existência dos Espíritos, assim como a possibilidade
que têm de atuar sobre a matéria,
trata-se agora de saber como se efetua
essa ação e como procedem eles para fazer que se movam as mesas e outros corpos inertes.” Estas palavras constituem o
início do capítulo intitulado “Teoria das
Manifestações Físicas” de “O Livro dos
Médiuns”, e nelas se percebem a objetividade lógica e a segurança características
de Allan Kardec, que se refletem nas obras
que compõem a Codificação. A referência
às mesas provém da circunstância de ser
bem conhecido, na época, o fenômeno das
mesas girantes, considerado, no entanto,
como simples divertimento em salões e
residências ao ensejo de reuniões sociais.
Em tais ocasiões, sentadas várias pessoas
ao redor de uma mesa, esta, após alguns
minutos, executava movimentos diversos,
girava e até respondia, por meio de pancadas, a perguntas que lhe eram dirigidas
pelos presentes.
Negando a origem espiritual desses
fatos alegavam alguns não ser possível ao
Espírito, não material, exercer qualquer
influência sobre a matéria densa, equívoco esse desfeito pela Doutrina Espírita
ao esclarecer que o Espírito se apresentava sempre revestido por um envoltório
semimaterial – o perispírito –, por meio
do qual, aliás, comandava seu corpo, enquanto encarnado. Era com o auxílio desse corpo espiritual que os desencarnados
atuavam sobre a matéria.
Sabendo que os Espíritos conservavam a forma humana, com a qual, inclusive, se apresentavam nas experiências de
materialização, imaginou o Codificador,
assim como muitas outras pessoas, que
os Espíritos simplesmente materializassem seus braços e mãos e com eles mo-
“D
vimentassem as mesas e outros objetos.
No entanto, consultando os orientadores
espirituais a esse respeito, obteve o Codificador explicação diferente e mais lógica
para aquele fenômeno em cuja produção
o operador desencarnado se utilizava de
recursos provenientes de seu próprio envoltório perispiritual, combinados com
recursos, também fluídicos, fornecidos
por um médium, saturando com eles o
objeto a ser movimentado, que passava,
então, a ser dirigido pela sua vontade.
Ao apresentarem essa descrição, frisaram
os orientadores que não era válido assemelhar os processos do mundo espiritual
àqueles utilizados por nós na Terra. Deve
ser lembrado, ainda, que, consoante a moderna conceituação científica, no comentário acima, as expressões semimaterial e
fluídico referem-se a diferentes estados de
condensação da energia, não perceptíveis
aos nossos sentidos.
A literatura doutrinária posterior apresenta exemplos numerosos dessa atuação
da espiritualidade, com a realização de
verdadeiras cirurgias perispirituais em encarnados e desencarnados, cujos efeitos,
no caso dos primeiros, atingem depois o
corpo material, com sensível benefício
para a saúde.
Acrescentam esses orientadores que
qualquer pessoa encarnada que procure
viver com elevação pode candidatar-se a
esse gênero de trabalho – que se realiza
à noite, durante o desdobramento natural
proporcionado pelo sono –, por possuir em
sua organização perispiritual os recursos
hábeis para essa cooperação tão valiosa.
◊
“O Livro dos Médiuns” (Segunda
Parte, capítulo 4).
♦
“Quando o cristão pronuncia as sagradas palavras ‘Pai Nosso’, está reconhecendo não somente a Paternidade de Deus, mas aceitando também
por sua família a Humanidade inteira.”
“Fonte Viva”
Emmanuel
PESQUISA ESPÍRITA
EM LIVROS
“O Espiritismo é a ciência nova que vem revelar aos homens, por
meio de provas irrecusáveis, a existência e a
natureza do mundo espiritual e as suas relações com o mundo corpóreo.” – Allan Kardec.
Passagens como esta,
do capítulo 1, item 5 de
“O Evangelho segundo
o Espiritismo”, reforçam o caráter científico
do Espiritismo, ao qual
se somam os aspectos
filosófico e religioso.
Estudos diversos vêm
contribuindo com o que
se poderia chamar de
ciência espírita, muitos
deles, curiosamente,
conduzidos por não espíritas ou, pelo menos,
não
declaradamente
espíritas. Na literatura,
vamos encontrar farto
material com o resultado dessas investigações
sobre vida após a morte, lembranças de vidas
passadas, experiências
de quase-morte, comunicação com os mortos,
dentre outros temas ligados ao Espiritismo.
Tudo, vale ressaltar,
feito com critério científico.
Dentre estas publicações está um clássico
já citado por diversas vezes pelo SEI:
“20 Casos sugestivos de Reencarnação”,
do psiquiatra Ian Stevenson, que dirigiu
os departamentos de Parapsicologia e
2
Psiquiatria Comportamental da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos.
Nesse livro, Stevenson reúne casos de
lembranças de vidas passadas catalogados na Índia, Ceilão, Alasca, Líbano e
Brasil. Felizmente esta obra, de 1966, foi
relançada em português em 2010, pela
Editora Vida & Consciência, mas com o
título “Reencarnação: Vinte Casos”. Ela
também editou outros títulos do autor até
então inéditos no Brasil: “Casos Europeus
de Reencarnação” (2010), “Crianças que
se lembram de Vidas Passadas” (2011) e
“Xenoglossia” (2012).
Com a desencarnação de Stevenson,
em 2007, aos 88 anos, quem assumiu as
pesquisas foi o psiquiatra Jim B. Tucker,
diretor médico da Clínica Psiquiátrica da
Família e da Criança e professor assistente da Divisão de Estudos de Percepção
e da Divisão de Psiquiatria da Família e
da Criança, daquela universidade. Até o
momento, o trabalho iniciado por Stevenson e continuado por Tucker já catalogou
mais de 2.500 casos que indicam reencarnação. Em seu livro “Vida antes da Vida”,
lançado no Brasil em 2005 pela Editora
Pensamento, Tucker apresenta alguns casos de crianças que se recordam de vidas
anteriores.
Vários outros livros já comentados
pelo SEI também oferecem valiosa incursão nesse universo de pesquisa, como “A
Volta” (Ed. Best Seller, 2009), que descreve o impressionante caso James Leininguer, um menino que se recorda de quando
foi piloto na Segunda Guerra Mundial. O
livro foi escrito pelos pais do garoto e fruto de quatro anos de pesquisa, sendo considerado por Carol Bowman, especialista
nesse tipo de investigação, como o melhor
caso americano de lembrança de vida passada em uma criança. Entende-se: Leininguer reconheceu até seus ex-colegas de
combate ainda vivos, relatando episódios
Boletim Mensal Virtual
editado pela
Federação Espírita Brasileira
Diretor:
Danilo Carvalho Villela
Editores:
Jorge Pedreira de Cerqueira
Eloy Carvalho Villela
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particulares que jamais teria como saber na
vida atual. Tudo devidamente documentado. Carol Bowman também tem um livro
com casos que estudou: “Crianças e suas
Vidas Passadas” (Editora Sextante, 2009).
Poderíamos mencionar diversas outras
obras do gênero, mas, por enquanto, deixaremos o leitor com essas sugestões de estudo. Em nova oportunidade, o SEI falará
mais um pouco sobre esse tipo de literatura que, embora não propriamente espírita,
tem ajudado muita gente, sobretudo não
afeita à religião, a parar para refletir.
INTERNACIONAIS
COLÔMBIA
O programa “Luces para el Alma”
(Luzes para a Alma) vai ao ar todos os sábados, das 12h às 13h, pela “Radio Vigía
de Todelar” (820 AM), da cidade colombiana de Cartagena. O responsável pela
iniciativa é o Centro de Estudos Espíritas
“Juana de Angelis”, de Cartagena. “Luces
para el Alma” pode ser ouvido também de
qualquer parte do mundo através da internet. A página é www.todelar.com/Portal/
Radio_Todelar_Vigia.html. Mais detalhes,
pelo telefone 6565252 ou e-mail [email protected].
REINO UNIDO
Investigador
da
paranormalidade,
o jornalista Guy
Lyon Playfair vive
na Inglaterra e é
autor de vários livros sobre o tema,
lançou, inclusive,
em 2010, “Chico
Xavier – Medium
of the Century”
(Chico Xavier – o
Médium do Século), com suas apreciações sobre o espírita
brasileiro. Playfair relançou um dos seus
grandes sucessos literários: “The Flying
Cow” (A Vaca Voadora), em versão revisada e ampliada. Publicado originalmente
em 1975, este livro ganhou na época também sua versão para a língua portuguesa,
sob o título “A Força Desconhecida” (ed.
Record).
O nome “The Flying Cow” foi usado
por Playfair para mostrar, de forma descontraída, o espírito do povo brasileiro,
acostumado a encarar com naturalidade
fenômenos sobrenaturais que, em qualquer
outra parte do mundo, seriam tidos como
absurdos, como uma vaca voando, por
exemplo.
Nas três partes em que se divide o livro são apresentadas diversas biografias,
dentre elas a de Chico Xavier, Zé Arigó,
Peixotinho e Mirabelli, sendo também
lembrado o episódio Otília Diogo e o trabalho do Instituto Brasileiro de Pesquisas
Psicobiofísicas, fundado por Hernani Guimarães Andrade.
“The Flying Cow – Exploring the
Psychic World of Brazil”, este o título completo, é editado pela White Crow
Books e tem 248 páginas. Pode ser adquirido em www.amazon.com (dos Estados
Unidos) ou www.amazon.co.uk (do Reino
Unido).
NOTAS DA GRANDE IMPRENSA
É BOM TER AMIGOS
É sempre bom
ter um amigo por perto,
principalmente
nos momentos difíceis da
vida, sobretudo na infância.
A conclusão é de um estudo com crianças
realizado pela Universidade de Concórdia, de Montreal, Canadá, com a colaboração do Centro Médico do Hospital Infantil
de Cincinnati, no Estado de Ohio, Estados
Unidos. Segundo o estudo, publicado na
revista “Developmental Psychology”, a
companhia de um amigo nos momentos
de dor tem um impacto imediato sobre
o corpo e a mente. A explicação é que os
sentimentos de autoestima e os níveis de
cortisol sofrem grande influência do contexto social de uma experiência negativa.
O cortisol é um hormônio produzido pela
glândula adrenal em resposta direta ao estresse.
“Se uma criança está sozinha quando entra em apuros com um professor
ou tem uma discussão com um colega de
classe, vemos um aumento considerável
nos níveis de cortisol e diminuição do
sentimento de autoestima” – diz William
M. Bukowski, coautor do estudo, que
acompanhou, por quatro dias, 55 meninos
e 48 meninas da quinta e sexta séries de
escolas de Montreal, os quais tiveram seus
sentimentos e experiências monitorados e
checados regularmente seus níveis de cortisol através de amostras de saliva.
Já se sabia que as amizades fazem
bem para as crianças a longo prazo, mas
com o estudo confirmou-se que um amigo nas horas difíceis também ajuda no
instante da dor, repercutindo no futuro, já
que reações fisiológicas e psicológicas na
infância causam impactos em nossa vida
mais tarde. O aumento de estresse pode
retardar o desenvolvimento infantil, uma
vez que a secreção excessiva de cortisol
pode levar a significativas alterações fisiológicas, incluindo a supressão imunológica e diminuição da formação óssea. E nos-
3
sos sentimentos de autoestima nessa fase
interferem muito em como vamos nos ver
quando adultos.
As informações são da reportagem
“Ter amigos por perto em momentos difíceis traz benefícios imediatos para o cérebro”, da jornalista Ana Carolina Prado
para a revista “Superinteressante”.
*
No livro “Consolador”, psicografado
por Chico Xavier e publicado pela Federação Espírita Brasileira, o Espírito Emmanuel apresenta oportunos esclarecimentos
sobre o tema, ao responder, na questão
174, se podemos obter uma definição de
amizade. Informa o conhecido benfeitor
espiritual:
“Na gradação dos sentimentos humanos, a amizade sincera é bem o oásis de
repouso para o caminheiro da vida, na sua
jornada de aperfeiçoamento.
Nos trâmites da Terra, a amizade leal
é a mais formosa modalidade do amor fraterno, que santifica os impulsos do coração nas lutas mais dolorosas e inquietantes
da existência.
Quem sabe ser amigo verdadeiro é,
sempre, o emissário da ventura e da paz,
alistando-se nas fileiras dos discípulos de
Jesus, pela iluminação natural do espírito
que, conquistando as mais vastas simpatias entre os encarnados e as entidades
bondosas do Invisível, sabe irradiar por
toda parte as vibrações dos sentimentos
purificadores.
Ter amizade é ter coração que ama e
esclarece, que compreende e perdoa, nas
horas mais amargas da vida.
Jesus é o Divino Amigo da Humanidade.
Saibamos compreender a sua afeição
sublime e transformaremos o nosso ambiente afetivo num oceano de paz e consolação perenes.”
LIVRO É NOTÍCIA
O PERDÃO COMO CAMINHO...
E O CAMINHO DO PERDÃO
Perdoar é uma das
coisas mais difíceis da vida. Em
seu novo livro, o
orador e escritor
Alberto Almeida
faz um estudo elaborado desse sentimento, tratando-o sob diferentes
ângulos.
Nesse
trabalho utilizou
não só seus conhecimentos doutrinários,
mas a expressiva bagagem de médico
homeopata e terapeuta transpessoal, conquistada ao longo dos anos no atendimen-
to aos dramas humanos, não raramente
agravados pela dificuldade de perdoar.
“Quando se fala em perdão, habitualmente, não se tem o real significado do
que representa esta virtude, deturpando-se
a sua importância, seja por caracterizá-lo
demasiadamente transcendente, inacessível, seja por banalizá-lo como algo de
pouco esforço, de efetivação simplória.
Tudo depende da forma de se olhar para
o perdão. O olhar que configura o perdão
como inatingível o desumaniza, tornando-o atributo apenas dos santos e, por isso,
distanciando-o daquele que mais tem
necessidade dele: o ser humano em marcha. Nessa perspectiva, nem se cogita de
perdoar, por ser algo aparentemente inalcançável. De modo inverso, quando se
vulgariza o seu conceito, passa a ser arremedo de virtude, quando não, máscara
escondendo fragilidades diversas. Nessa
circunstância, trata-se o perdão como um
conjunto de palavras ditas a esmo, superficialmente, nas quais o coração não toma
parte” – diz Almeida, acrescentando que,
longe desses extremos indesejados, situa-se o perdão como virtude a exigir esforço
contínuo na sua concretização, capaz de
propiciar ao ser humano um crescimento
sobre si mesmo, de modo que acene para
uma trans-humanização reveladora de sua
característica de ser espiritual em eterno
movimento de ascensão.
Almeida toca também em outro ponto
essencial no processo do perdoar, o autoperdão, que pode ser tão difícil quanto o
perdão, e que exige igualmente empenho.
O autor propõe cinco passos para essa
conquista: alinhar-se com o cristo interno;
reconhecer o próprio erro (o arrependimento); responsabilizar-se (a expiação);
corrigir o erro (a reparação); e celebrar a
vitória do autoperdão.
“A culpa tóxica e o rancor”, “As consequências do não perdão”, “Perdão aos
pais”, “Perdão aos filhos”, “Perdão ao
cônjuge”, “Perdão aos inimigos” e “Perdão e esquecimento” são alguns dos 15
capítulos em que se divide o livro, de 164
páginas e formato 15x21cm.
“O Perdão como Caminho... e o Caminho do Perdão” pode ser adquirido na
livraria virtual do Grupo Espírita Jardim
das Oliveiras, instituição situada em Belém (PA) e da qual faz parte Alberto Almeida. O endereço do site é www.jardimdasoliveiras.org. O livro custa R$35,00.
♦
“Todos passaram, uns após outros...
Pensa nisso e recorda que te encontras no
mundo igualmente em viagem. [...] Vive,
pois, de tal modo que todos aqueles que
convivem contigo possam, mais tarde,
lembrar-te o nome, como quem abençoa a
presença da fonte ou agradece a passagem
da luz.”
“Justiça Divina”
Emmanuel
NESTOR JOÃO MASOTTI
Antonio Cesar Perri de Carvalho
Foi o 15o presidente
da
Federação
Espírita Brasileira. Nasceu
em Pindorama
(SP), em 21 de
junho de 1937,
filho de Damiano Henrique Venâncio Masotti e Eloyda G. Masotti, ambos espíritas.
Graduou-se em Odontologia em Araraquara e exerceu a profissão por menos de
um ano em Tupã (SP). Atuou profissionalmente como funcionário público fazendário em Fernandópolis (SP) e São Paulo.
Sempre foi muito ativo no movimento
espírita dessas cidades, integrando desde
a mocidade espírita até a direção de Centro Espírita. Atuou em eventos regionais,
interestaduais e nacional de juventudes
espíritas. Foi presidente (1974-1982) e
vice-presidente (1982-1986) da União das
Sociedades Espíritas do Estado de São
Paulo (USE-SP), integrando o Conselho
Federativo Nacional (CFN) da Federação
Espírita Brasileira (FEB). A convite do
presidente Francisco Thiesen, na Sede da
FEB em Brasília, exerceu cargos de diretor (1986-1990) e secretário geral do CFN,
vindo depois a assumir a vice-presidência
(1990-2001) e a presidência da FEB. Participou ativamente da implantação das
Comissões Regionais do CFN.
Exerceu o 21o mandato de presidente da FEB (2001-2013), licenciando-se
em maio de 2012. No início de sua gestão como presidente procedeu à reforma e
atualização da gráfica da FEB, a modernização das capas e formato dos livros. Durante seu mandato foram realizados dois
Congressos Espíritas Brasileiros (2007 e
2010); comemorações do Bicentenário de
Nascimento de Allan Kardec, com emissão de selo comemorativo pelos Correios;
Sesquicentenário de “O Livro dos Espíritos”, com emissão de selo comemorativo
pelos Correios; e o “Projeto Centenário
de Chico Xavier” (2010); foram cunhadas medalhas pela Casa da Moeda em
homenagem a Chico Xavier (2010); Sesquicentenário de “O Livro dos Médiuns”
(2011); e Centenário da Sede Histórica do
Rio (2011). Durante sua gestão, o CFN
aprovou: Atividade de Preparação de Trabalhadores Espíritas (2002), que gerou
o curso “Capacitação Administrativa da
Casa Espírita”; Campanha “Construamos
a Paz Promovendo o Bem!” (2002); “Plano de Trabalho para o Movimento Espírita
Brasileiro (2007-2012)”; Campanha “O
Evangelho no Lar e no Coração” (2008);
“Orientação aos Órgãos de Unificação”
(2009); e Regimento Interno do Conse-
4
lho Federativo Nacional da FEB (2011).
A FEB apoiou: a criação do Movimento Nacional Em Defesa da Vida (Brasil
sem Aborto); reforma das instalações da
Fazenda Modelo e construção do Memorial do Centro Espírita Luiz Gonzaga, de
Pedro Leopoldo (MG); apoio aos filmes
“Chico Xavier”, “Nosso Lar” e “E a Vida
Continua…” Simultaneamente aos seus
encargos junto à FEB, juntamente com os
ex-presidentes Francisco Thiesen e Juvanir Borges de Souza, trabalhou intensamente pela fundação do Conselho Espírita Internacional (CEI), o que se efetivou
em 1992. Exerceu também o cargo de
primeiro secretário e secretário-geral do
Conselho Espírita Internacional. Neste último cargo, criou a TVCEI; a Edicei, com
livros traduzidos para vários idiomas; o
Centro Administrativo do CEI, em Brasília, e promoveu Congressos Mundiais
trienais: cidade da Guatemala (2001), Paris (2004), Cartagena de Índias (2007) e
Valencia (2010). Participou de dois eventos na ONU, em Nova York: o “Millennium World Peace Summit” (2000) e da
homenagem pelo Centenário de Chico
Xavier (2010); atuou em palestras, seminários e vários eventos em vários países
das três Américas, Europa e África.
No final de sua gestão efetiva na FEB,
houve desativação da gráfica e se iniciou
as impressões por terceirização. Afastou-se da presidência para tratamento de saúde, em maio de 2012, e em definitivo em
março de 2013.
Ao retornar para Brasília, em agosto
de 2013, depois de mais de um ano em tratamento em São Paulo, retornou a algumas
reuniões mediúnicas e fez algumas palestras na FEB. Nestor foi homenageado em
vários momentos pelo atual presidente:
embora a distância, no CFN de 2012, com
coleta de assinaturas em livro e placa de
prata; em sua primeira aparição pública
após o início do tratamento de saúde na
passagem do Museu Espírita de São Paulo
para a FEB (abril de 2013), inauguração
de sua foto na Galeria dos Ex-Presidentes
no Espaço Cultural da FEB (novembro de
2013) e na abertura da Reunião Extraordinária do CFN da FEB – dia 23 de agosto de 2014 –, oportunidade que proferiu
a prece de abertura. Esta foi a sua última
aparição pública e na FEB.
Casado com Maria Euni, tendo como
filhos Miriam, Mário e Mariane, genro
Rubens e nora Sibeli, e netas, todos vinculados a atividades da FEB.
Conhecemos Nestor ainda solteiro,
bem no início dos anos 1970. Desde então, acompanhamos sua trajetória, principalmente durante sua gestão na USE-SP
e nos seus encargos na FEB e no CEI.
Sempre apreciamos suas propostas doutrinárias, de unificação e de difusão. Coincidentemente, nos mudamos para Brasília,
por razões profissionais, dois meses an-
tes dele assumir a presidência da FEB, e
atuamos com ele em ações na FEB e CEI,
aprendendo a valorizar e respeitar seus
esforços e lutas empreendidas pela Causa. Nosso amigo abriu muitos caminhos e
contribuiu enormemente para a difusão da
mensagem espírita.
*
Nota da Redação: o sepultamento
ocorreu no mesmo dia da desencarnação,
3 de setembro, às 16h30min, no Cemitério
Campo da Esperança, em Brasília.
MOVIMENTO ESPÍRITA
ESDE TERÁ VERSÃO EM ALEMÃO
A boa notícia foi
divulgada
pelo
presidente da Federação Espírita
Brasileira (FEB),
Antonio
Cesar
Perri de Carvalho,
que se reuniu no
dia 2 de setembro
com a representante da União
Espírita Alemã, Maria Gekeler, na sede
em Brasília, para assinar o contrato para
tradução do Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita (Esde) para o alemão. Após
a assinatura do contato, Gekeler visitou as
instalações da casa, acompanhada também
por diretores administrativos e a vice-presidente da FEB, Marta Antunes de Moura.
Outros detalhes em www.febnet.org.br e
www.spiritismus-dsv.de.
ENCONTRO CAIRBAR SCHUTEL
Com o tema central “Faça o bem
sempre”, a quarta
edição do Encontro Cairbar Schutel ocorrerá em
Araraquara,
no
interior paulista,
nos dias 20 e 21 de
setembro, sábado
e domingo. Aproximadamente 700
pessoas devem participar do evento, que
incluirá em suas atividades palestras, oficinas, entrevistas e programação especialmente voltada para crianças e jovens. O
local de realização é a Universidade Paulista (Unip) de Araraquara, Avenida Alberto Benassi, 200, Parque das Laranjeiras. A
promoção é do Instituto Cairbar Schutel,
que, em breve, divulgará a programação
completa.
Inscrições e informações, na página
www.institutocairbarschutel.org ou pelo
telefone (16) 98153-4758.
SÉRGIO THIESEN NA EUROPA
Filho do saudoso
presidente da FEB
Francisco Thiesen,
o expositor Sérgio
Thiesen, do Rio de
Janeiro, viajou no
dia 4 de setembro
para a Europa para
cumprir
amplo
roteiro de atividades doutrinárias.
Falará nas cidades de Londres, Dublin e
Madrid. Professor de Medicina do Instituto Nacional de Cardiologia do Ministério
da Saúde e físico, já visitou, no dia 5, a
“Francis of Assisi Spiritist Study Society”, onde fez estudo sobre o tema “Brilhe a vossa Luz”. No dia 6, participou de
seminário no “Lost Theatre”, com o PhD
David Luke, da “Greenwich University”,
que apresentou o tema “Reencarnação e
Imortalidade – a Redescoberta da Alma e
a Valorização da Vida”, com os 180 lugares reservados, na maioria, por britânicos.
No dia 7, na “Sir William Crookes Spiritist Society”, Thiesen falou sobre “Reencarnação e a Medicina da Alma” e, na
“Fraternity Spiritist Society”, sobre “Espiritismo e Transformações – Clonagem
Humana, Embriões Congelados, Células-tronco e Transplantes de Órgãos”. Dia
8, no “Allan Kardec Study Group” (Reino Unido), discorrerá sobre “Depressão,
o Mal do Século – uma Visão Médica e
Espírita”. Na manhã do dia 10, no “Spiritist Group for Peace”, estudará o tema
“Reencarnação e Imortalidade”. Na noite do mesmo dia, de volta à “Sir William
Crookes Spiritist Society”, falará sobre
“Loucura e Obsessão – a Visão Espírita
das Doenças Mentais”. E, no dia 11, no
“Solidarity Spiritist Group”, sobre “Astronomia e Cosmologia – uma Visão Espírita”. As atividades em Londres são organizadas pela “British Union of Spiritist
Societies” (BUSS).
Após, Thiesen seguirá para Dublin,
na Irlanda, onde, no dia 12 de setembro,
falará na “Spiritist Society of Ireland”. No
dia 13, estará em Madrid, no 16o Congresso Mundial de Psiquiatria. Seu trabalho
sobre “Abordagem Espírita das Doenças
Mentais” será apresentado aos congressistas no dia 16, revelando a importância da
influência espiritual na psicopatologia humana e a contribuição do Espiritismo e da
mediunidade no tratamento dos pacientes
através da desobsessão e da fluidoterapia.
Retorna ao Brasil no dia seguinte.
Mais detalhes em www.francis-of-assisi-uk.org, www.sirwilliam.org, www.
fraternityspiritistsociety.org.uk,
www.
aksg-uk.org.uk,
www.peace-uk.webs.
com, www.solidarityspiritistsociety.org.
uk, www.spiritismireland.com e www.
buss.org.uk.

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