Nova metodologia de cálculo para ventilação eficiente

Transcrição

Nova metodologia de cálculo para ventilação eficiente
Nova Metodologia de Cálculo de
Sistemas de Ventilação de Cozinhas
Profissionais
Eng.º Victor Monteiro
Vogal da CT 178 INS/CATIM (IPQ)
Porto, 7 de Novembro de 2009
1
Plano
1. Introdução
2. Metodologias actuais
3. Novas metodologias
4. Vantagens do cálculo pela carga térmica
5. Concepção e Projecto
6. Cálculo dos caudais – exaustão e insuflação
7. Cargas de conforto – frio e calor
8. Perdas de carga
9. Resultados
10. Conclusões
2
1
1 - Introdução
Norma: VDI 2052:2006 e ASTM 1704:2004
A motivação:
motivação: eficiência energética e eficiência
de ventilação.
Objectivos:
Objectivos: obter condições de conforto nas
cozinhas profissionais com a minimização de
custos.
Nova metodologia:
metodologia: “carga térmica” com base
na teoria da pluma térmica.
Método experimental: baseado em estudos
científicos e testes de campo.
3
2 - Metodologias actuais
Método universal [valor de caudal f(tipo de equipamento.)]
Método da superfície de cocção [300 l/s*m2]
Método da taxa de renovação horária [15 - 30 vol/h]
vol/h]
Método da velo. aspiração [v = 0,20 a 0,50 m/s]
Método do número de refeições:
Atribuição de um caudal/refeição que se situa entre 10 e 25 m3/ref.
4
2
3 - Novas Metodologias
Método da Convecção Térmica: UtilizaUtiliza-se
quando se conhecem os dados dos equipamentos
(dimensões, alimentação, tipo, etc.) mas
desconhecedesconhece-se a potência dos equipamentos.
Método da Carga Térmica:
Térmica: UtilizaUtiliza-se quando
conhecemos todos os dados relativos aos
equipamentos, respectivo funcionamento, tipologia do
local e a tipologia da hote.
NOTA: Neste método estão excluídas as churrasqueira a carvão vegetal
vegetal
ou outros equipamentos que trabalhem com combustíveis sólidos.
5
4 – Vantagens do cálculo pela carga térmica
A METODOLOGIA UTILIZADA…
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
Assenta na teoria da “pluma térmica”.
Reproduz na prática experiências de campo.
Introduz o conceito de “caudal eficiente”.
Tem como base a potência e a energia
de cada alimentação de cada equipamento.
Maximiza a eficiência e minimiza os custos.
Pressupõe o conhecimento da emissão do
calor sensível emitido por cada equipamento.
É um processo moroso, mas muito fiável.
Já é utilizada pelas maiores empresas
instaladoras na EU.
Manequim Térmico
6
3
5 - Concepção e Projecto
Fase 1
Fase 2
Fase 3
Fase 4
Critérios e Layout
Lista de
Equipamentos
Requisitos da(s)
Hote(s)/Tectos
Requisitos de Conforto
e Segurança
Tipo de cozinha
Tipo de menu
Processos de cocção
Equipamentos de cocção
Tipo de QAI pretendido
Cargas
Características internas
Pré-selecção (distribuição
de ar, arrefecimento, etc.)
Equipa.s de cocção:
- Cargas
- Energia
- Horários
Cargas externas
Cargas dos equipam.
Iluminação
Colaboradores
Tipo de hote
Sistema de distribuição:
- Mistura
Tipo de tecto
Caudais de ar:
- Exaustão
- Indução
- Compensação
Eficiência do sistema
- Deslocamento
Condições do ar interior
Condições de higiene
Condições de segurança
Eficiência energética
7
5 - Concepção e Projecto
1.
as normas e regras de boa prática da arte
1. Conhecer
Conhecer as normas e regras de boa prática da arte
2.
Cálculo e dimensionamento – “Método da carga térmica”
2. Cálculo e dimensionamento – “Método da carga térmica”
3.
estratégia de difusão
3. Boa
Boa estratégia de difusão
4.
Equipamentos: eficiência e rapidez (robustez)
4. Equipamentos: eficiência e rapidez (robustez)
NP 10371037-4
VDI 2052
DW(BS) 172
RSECE – QAI
HACCP Reg.
Reg. 852/04
EN 779
EN 13779
ParâmetrosPrincipais:
Principais:
Parâmetros
Temperaturaslimite:
limite:18ºC(I)/27ºC(V)
18ºC(I)/27ºC(V)
Temperaturas
Velocidadedo
doar:
ar:0,20
0,20m/s(I)/0,32m/s(V)
m/s(I)/0,32m/s(V)
Velocidade
Humidade
Relativa:
35
65%
Humidade Relativa: 35 aa65%
Nível
de
ruído
máx.:
65
dB
Nível de ruído máx.: 65 dB (A)(A)
Nívelde
deiluminação:
iluminação:500
500lux
lux
Nível
Qualidadedo
doar:
ar:IDA
IDA22
Qualidade
Velocidade
de
exaustão
9,0m/s
m/s
Velocidade de exaustão <<9,0
Velocidade
de
insuflação
<
6,0
m/s
Velocidade de insuflação < 6,0 m/s
8
4
5 - Concepção e Projecto
Traçado esquemático segundo a simbologia da EN 12792:2003
M
M
M
M
+
M
RESTAURANTE
Cozinha Profissional
9
5 - Concepção e Projecto
1.
as normas e regras de boa prática da arte
1. Conhecer
Conhecer as normas e regras de boa prática da arte
2.
Cálculo e dimensionamento – “Método da carga térmica”
2. Cálculo e dimensionamento – “Método da carga térmica”
3.
estratégia de difusão – deslocamento (efeito de lago)
3. Boa
Boa estratégia de difusão – deslocamento (efeito de lago)
4.
Equipamentos: eficiência e rapidez (robustez)
4. Equipamentos: eficiência e rapidez (robustez)
5
.
1
Qp = k × (z + a × Dh )3 × Q conv 3 × K r
Qp – Caudal mínimo teórico p/manter a pluma térmica
[m3/h]
k – Coeficiente empirico. Hote genérica; k = 18
[adimensional]
z – Distância entre a superfície de cocção e a hote
[m]
a – Distância virtual da pluma térmica; a =1,7
Dh – Diâmetro hidráulico do equipamento
[m]
[m]
Qconv – Potência convectiva emitida pelos aparelhos
[kW]
[kW]
Kr – Factor de redução da hote (tipo de hote)
[adimensional
[adimensional]]
10
5
5 - Concepção e Projecto
1.
as normas e regras de boa prática da arte
1. Conhecer
Conhecer as normas e regras de boa prática da arte
2.
e dimensionamento – “Método da carga térmica”
2. Cálculo
Cálculo e dimensionamento – “Método da carga térmica”
3.
Boa estratégia de difusão – deslocamento - efeito de lago
3. Boa estratégia de difusão – deslocamento - efeito de lago
4.
eficiência e rapidez (robustez)
4. Equipamentos:
Equipamentos: eficiência e rapidez (robustez)
11
5 - Concepção e Projecto
3 - Boa estratégia de difusão – deslocamento - efeito de lago
MELHOR
CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS, QUANDO O OBJECTIVO É…
O CONFORTO
A ECONOMIA
Ar Tratado por UTAN
Ar Filtrado por UVC
Pos.
Insuflação por…
1.º
Tecto perfurado - deslocamento
1.º
Plenum posterior
2.º
Face da hote perfurada
2.º
Insuflação por plenum na hote
3.º
Insuflação por plenum na hote
3.º
Tecto perfurado - deslocamento
4.º
Insuflação variável por plenum
4.º
Insuflação variável por plenum
5.º
Grelha na hote com registo
5.º
Cortina de ar
6.º
Difusor de 4 vias
6.º
Indução (curto-circuito)
7.º
Cortina de ar
7.º
Grelha na hote com registo
8.º
Indução (curto-circuito)
8.º
Difusor de 4 vias
MELHOR
PIOR
Pos.
Insuflação por…
12
6
6 - Cálculo dos Caudais
1.º Passo – Determinação do diâmetro hidráulico da pluma térmica:
Dh =
2×L× W
L+W
comprimentoda
dasuperfície
superfíciede
de
LL––ééoocomprimento
cocção
de
cada
equipamento
[m]
cocção de cada equipamento [m]
Z
W--ééaalargura
largurada
dasuperfície
superfíciede
de
W
cocção
de
cada
equipamento
[m]
cocção de cada equipamento [m]
LxW
alturaentre
entreooplano
planode
decocção
cocçãoeeaa
ZZ––altura
hote
[m]
hote [m]
13
6 - Cálculo dos Caudais
2.º Passo – Determinar a potência convectiva,
convectiva, Qconv da pluma térmica
Qconv = Pn x Qs x b x ϕ
potêncianominal
nominaldo
doequipamento
equipamento[kW]
[kW]
PPnn--ééaapotência
calorsensível
sensível(directo)
(directo)emitido
emitido[W/kW]
[W/kW]
QQSS--ééoocalor
umfactor
factorde
decorrecção
correcção––[0,5
[0,5aa0,7]
0,7]adimems
adimems
bb--ééum
coeficientede
desimultaneidade
simultaneidade(Tabelas)
(Tabelas)
ϕϕ––ééoocoeficiente
14
7
6 - Cálculo dos Caudais
3.º Passo – Determinar o caudal mínimo teórico para estabilizar a pluma
5
.
1
Qp = k × (z + a × Dh )3 × Q conv 3 × K r
NOTAS:
NOTAS:
Construiruma
umaFolha
Folhade
deCálculo
Cálculo(Excel)
(Excel)
11––Construir
2
–
Introduzir
dos
dados
fixos,
fórmulas
links
2 – Introduzir dos dados fixos, fórmulas eelinks
3
–
Introduzir
os
dados
relativos
a
cd
equipa.
3 – Introduzir os dados relativos a cd equipa.
Efectuaroosomatório
somatóriodos
dosresultados
resultadosindiv.
indiv.
44––Efectuar
5
–
Efectuar
a
determinação
do
caudal
de
5 – Efectuar a determinação do caudal de
exaustão,QQEHA
EHA corrigido pela fórmula…
exaustão,
corrigido pela fórmula…
15
6 - Cálculo dos Caudais
4.º Passo – Determinar o caudal de exaustão corrigido, QEHA
Q EHA = Q p × Kh ef × K esp × K opt + Q TRA
Emque:
que:
Em
Caudalmínimo
mínimoda
dapluma
plumaconvectiva
convectiva
QQpp––Caudal
Kh
–
Coeficiente
de
eficiência
dahotes
hotes(1)(1)
Khefef– Coeficiente de eficiência da
K
–
Coeficiente
de
espalhamento
(Tabela)
Kefef– Coeficiente de espalhamento (Tabela)
K
–
Coef.
de
optimização
do
caudal
(1aa1,20)
1,20)
opt– Coef. de optimização do caudal (1
Kopt
Q
–
Caudal
de
transferência
de
ar
TRA– Caudal de transferência de ar
QTRA
(<15%
15%de
deQp)
Qp)~~8,5%
8,5%
(<
16
8
6 - Cálculo dos Caudais
DADOSDE
DEENTRADA:
ENTRADA:
DADOS
Equipamentosda
daLinha
Linha900
900
11––Equipamentos
2
–
Largura
800
mm
2 – Largura 800 mm
Hoteparietal
parietalem
emrestaurante
restaurante
33––Hote
Hotecompensada
compensada
44––Hote
Determinarcargas
cargastérmicas
térmicas
55––Determinar
6
–
Alimentações
GN
e
electr.400V
400V
6 – Alimentações GN e electr.
DADOSDE
DESAÍDA:
SAÍDA:
DADOS
Métododa
daaspiração………7366
aspiração………7366mm33/h
/h
--Método
3
Método
da
convecção……..5994
m
/h
- Método da convecção……..5994 m3/h
Métododa
dacarga
cargatérmica….6830
térmica….6830mm33/h
/h
--Método
3
/h
Caudal
de
insuflação………
5806
m
- Caudal de insuflação……… 5806 m3/h
Exempo - Layout 1 – Hote Parietal
17
7 - Cargas de conforto – frio e calor
5.º Passo – Determinar a carga térmica para arrefecimento do ambiente
qarr =QSUP x ρSUP x cp x (Ti – TSUP) + QTRA x ρTRA x cp x (TTRA –Ti)
Em que:
que:
Em
Caudalde
deinsuflação
insuflação[m
[m33/h]
/h]
SUP--Caudal
QQSUP
Densidadedo
doar
arde
deinsuflação
insuflação[kg/m
[kg/m33] ]
SUP--Densidade
ρρSUP
Densidadedo
doar
arde
detransferência
transferência[kg/m
[kg/m33] ]
ρρTRA--Densidade
TRA
Calorespecífico
específicodo
doar
ar[J/kg.ºC]
[J/kg.ºC]
CCpp--Calor
T
Temperatura
do
ar
interior
[ºC]
Ti i- Temperatura do ar interior [ºC]
T
Temperatura
do
ar
de
insuflação
[ºC]
SUP- Temperatura do ar de insuflação [ºC]
TSUP
T
Temperatura
do
ar
de
transferência
[ºC]
TRA- Temperatura do ar de transferência [ºC]
TTRA
18
9
7 - Cargas de conforto – frio e calor
6.º Passo – Determinar a carga térmica para aquecimento do ambiente
qaquec. = QSUP x ρSUP x cp x (Ti – To) + QTRA x ρTRA x cp x (Ti – TTRA) – qarr
Em que:
que:
Em
Caudalde
deinsuflação
insuflação[m
[m33/h]
/h]
SUP--Caudal
QQSUP
Densidadedo
doar
arde
deinsuflação
insuflação[kg/m
[kg/m33] ]
SUP--Densidade
ρρSUP
Densidadedo
doar
arde
detransferência
transferência[kg/m
[kg/m33] ]
TRA--Densidade
ρρTRA
Calorespecífico
específicodo
doar
ar[J/kg.ºC]
[J/kg.ºC]
CCpp--Calor
T
Temperatura
do
ar
interior
[ºC]
Ti i- Temperatura do ar interior [ºC]
Temperaturado
doar
arde
deinsuflação
insuflação[ºC]
[ºC]
SUP--Temperatura
TTSUP
T
Temperatura
do
ar
de
transferência
[ºC]
TRA- Temperatura do ar de transferência [ºC]
TTRA
q
Potência
de
arrefecimento
[kW]
q arr- Potência de arrefecimento [kW]
arr
19
8 – Perdas de carga
7.º Passo – Obter as perdas de carga no sistema exaustão – pe/pt
SISTEMADE
DEEXAUSTÃO:
EXAUSTÃO:
SISTEMA
Ventiladoresde
depás
pásrecuadas
recuadas
--Ventiladores
Comprimento
da
linha
[m]
- Comprimento da linha [m]
Imposição
da
velocidade
máx.[9
[9m/s]
m/s]
- Imposição da velocidade máx.
Perdas
localizadas:
- Perdas localizadas:
a)equipamentos
equipamentosambientais
ambientaisUVC
UVC
a)
c)recuperadores
recuperadoresde
decalor,
calor,registos,
registos,etc.
etc.
c)
Curvaseeoutros
outrosobstáculos
obstáculos
--Curvas
Observância
da
EN
12101-3:2002
- Observância da EN 12101-3:2002
Eficiênciaeff
eff11ou
oueff2
eff2--EN
EN60034-2-1
60034-2-1
--Eficiência
Separação
de
gorduras
>63%
ASTM2519
2519
- Separação de gorduras >63% --ASTM
Ventiladores:
elementos
não
terminais
- Ventiladores: elementos não terminais
Portasde
deinspecção:
inspecção:33em
em33metros
metros
--Portas
Variaçãode
develocidade
velocidade
--Variação
20
10
8 – Perdas de carga
8.º Passo – Obter as perdas de carga no sistema de insuflação – pe/pt
SISTEMADE
DEINSUFLAÇÃO:
INSUFLAÇÃO:
SISTEMA
Ventiladoresde
depás
pásavançadas
avançadas
--Ventiladores
Comprimento
da
linha
[m]
- Comprimento da linha [m]
Imposição
da
velocidade
máx.[7
[7m/s]
m/s]
- Imposição da velocidade máx.
Perdaslocalizadas:
localizadas:
--Perdas
a)Dispositivos
Dispositivosda
daUTAN
UTAN(filtros,
(filtros,baterias,
baterias,etc.)
etc.)
a)
c)Atenuador
Atenuadorde
desom
som
c)
Curvaseeoutros
outrosobstáculos
obstáculos
--Curvas
Registo
corta-fogo
- Registo corta-fogo
Eficiênciaeff
eff11ou
oueff2
eff2--EN
EN60034-2-1
60034-2-1
--Eficiência
Ventiladores
tipo
plug
in
–
transm.
directa
- Ventiladores tipo plug in – transm. directa
Portas
de
inspecção:
3
em
3
metros
- Portas de inspecção: 3 em 3 metros
Isolamentodas
dascondutas
condutas
--Isolamento
Variaçãode
develocidade
velocidade
--Variação
21
8 – Perdas de carga
Em ambos os passos anteriores (7º e 8.º) pressupõepressupõe-se a utilização
das equações:
∆p R 1 = ∆p × c
∆pR lo =
∑
Cálculo das resistências em linha [Pa]
Pa]
vm2
ξ×ρ×
2
 v 
∆pR e = p d =  m 
 4 ,04 
2
Cálculo das resistências em localizadas [Pa]
Pa]
Cálculo da resistência de entrada [Pa]
Pa]
Cálculo da pressão total e estática [Pa]
Pa]
pt =
∑ ∆pR l + ∑ ∆pR lo +∆pR e + ∆pR s
pe = pt – pd
22
11
9 – Resultados – Folha de Cálculo
HOTE PARIETAL
TECTO FILTRANTE
VALOR PARA
SELECÇÃO
[kW]
137
137
137
Caudal:
[m³/h]
6 595
< 11 900
6 595
PEdisp:
[Pa]
476
476
480
Vmédia (escoamento)
[m/s]
7,99
9,00
8,00
5 605
PARÂMETRO
SISTEMAS DE VENTILAÇÃO
UNI
Bloco de Confecção:
Potência
Exaustão:
Insuflação:
[m³/h]
5 605 = 4204 + 1401
< 10 115
PEdisp:
[Pa]
145
250
250
Vmédia (escoamento)
[m/s]
6,16
< 7,0
6,16
Taxa de renovação:
Caudais: Climatizado+filtrado
[NR/h]
29
< 50
48
Potência aquecimento
[kW]
15,05
-
15,05
Potência arrefecimento
[kW]
21,56
-
21,56
23
9 –Resultados:
CFD e Imagens de Schlieren
Caudal Eficiente:
Eficiente:
O mínimo para captar
e conter (C&C) a
pluma térmica
Caudal Insuficiente:
Insuficiente:
Parte da carga
térmica convectiva
(pluma) espalha-se
no ambiente
24
12
9 – Resultados – Software
25
9 – Comparação dos Resultados
Folha de Cálculo:
Hote Compensada
QEHA = 6695 m3/h
Software:
Hote Mista (optimizada):
(Compensação+Indução)
QEHA = 4347 m3/h
26
13
10 - Conclusões
1. O método da carga térmica é o mais fiável para
determinação do cálculo da exaustão eficiente
2. DeveDeve-se sobredimensionar o QEHA só 10% para
eventual expansão da unidade hoteleira.
3. A partição de caudais de insuflação – ar climatizado até
65% e ar filtrado é uma boa solução de compromisso
entre os custos iniciais e os custos de exploração.
4. Existe uma ligeira discrepância entre os resultados
obtidos entre a FC Excel e o Software. A FC apresenta
valores mais elevados devido à introdução dos factores
segurança, de correcção e diferenças de tecnologia
construtiva das hotes.
27
10 - Conclusões
5.
A compensação de ar climatizado é vital para o
conforto a QAI e a produtividade da unidade
hoteleira. Sem conforto térmico não será
possível ao gestor exigir produtividade.
6. A cozinha profissional é uma ZO. Logo, irá
possuir requisitos mínimos de conforto
(RSECE) que serão indicados na nova NP
10371037-4:2009.
7. A nova NP 10371037-4:2009 irá ser de cumprimento
obrigatório. Haverá legislação que a indicará
em procedimentos e parâmetros observáveis.
28
14
Bibliografia
Regulamento (CE) 852/2004 - HACCP
Norma de Referência: prNP 10371037-4 (Prop.
Prop. Revisão
2009)
VDI 2052:2006 – Kitchen Ventilation Systems
HELP – Hood Engineering Layout Program
Docs.
Docs. Europeus de Referência:
DW/172 (BS):2005
Halton Design Guide (2008)
 Doc.
Doc.
do CEN / TC 156/WG 14 – ASTM F 1704:2004
Monteiro, V., LEECOP, Tese de Mestrado, Coimbra
18 Set. 2008
29
Obrigado pela Vossa atenção.
Agradecimentos:
EHTC – Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra
[email protected]
30
15

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