CLIPPING COMBUSTÍVEIS

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CLIPPING COMBUSTÍVEIS
CLIPPING COMBUSTÍVEIS
25/setembro/2012
1. A PETROBRAS NA BACIA DE CAMPOS
O Globo
José Formigli / Diretor de Exploração e Produção da Petrobras
─ A Bacia de Campos é, e continuará sendo até próximo do fim dessa década, a maior bacia de
produção de petróleo da Petrobras e do país. É, também, a principal fonte geradora de receitas
para a Petrobras desenvolver o pré-sal brasileiro. Este ano a Bacia de Campos produziu, em
média, 1,6 milhão de barris de petróleo por dia, correspondendo a 81% da produção da
Petrobras no Brasil.
Na última década foram aplicados, ali mais de US$ 58 bilhões nas atividades de exploração e
produção. Somente em 2011 foram US$ 8,8 bilhões. Um volume de recursos 530% maior que
o aplicado em 2001. O Plano de Negócios e Gestão da empresa para 2012-2016 prevê, para
projetos de Exploração e Produção na Bacia de Campos, US$ 36 bilhões. Destacam-se pelo
menos cinco novos sistemas de produção que serão ali instalados até 2016, além de outros 6
previstos até 2020.
Recentes notícias abordaram o declínio da produção da Bacia de Campos, fazendo também
referência à produção de água. Declínio natural de produção faz parte do negócio de E&P. A
Petrobras gerencia diuturnamente essas taxas de declínio em seus campos para minimizá-las.
Depois que atingem o pico de produção, os campos de petróleo experimentam um declínio
natural. O declínio do campo gigante de Marlim, por exemplo, encontra-se em torno de 10%
ao ano, compatível com os indicados em estudos recentes publicados pela Cambridge Energy
Research Association para campos de petróleo em águas profundas, fixados no entorno de
14%. O campo de Roncador, por sua vez, apresenta declínio da ordem de 11%, também
compatível com aqueles referenciais.
A produção de água, por sua vez está associada à injeção de água, que tem a função de
aumentar o fator de recuperação em campos de petróleo e é prática usual na indústria. O
percentual de água produzida em relação ao total de líquidos (água e petróleo) extraídos nos
campos da Bacia de Campos oscila, atualmente, em torno de 45%. Uma referência da
indústria, reportada em relatório do Programa DeepStar, do Golfo do México, indica uma
relação de 75% como sendo o atual limite econômico aplicável para este ambiente. O sucesso
desta estratégia pode ser comprovado através da projeção do Fator de Recuperação de
Marlim, previsto para 52%, algo extremamente significativo para um campo situado em
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águas profundas.
Não se pode duvidar da importância da Bacia de Campos para a Petrobras e para o país. E a
Petrobras demonstra isso com providências concretas. Há pouco mais de dois meses, lançamos
o Programa de Aumento da Eficiência Operacional da unidade operacional mais antiga da
Bacia de Campos (Proef Unidade Operacional Bacia de Campos) que, mediante dispêndios
de até US$ 5,6 bilhões nos próximos anos, recuperará a eficiência para o nível histórico de
90% até 2016, trazendo um retorno estimado entre US$ 1,6 e 3,3 bilhões, com benefícios já
sendo auferidos.
Este ano, atendendo à solicitação da Agência Nacional do Petróleo e Bicombustíveis
(ANP), a Petrobras está atualizando 11 planos de desenvolvimento de concessões da Bacia de
Campos. São iniciativas normais dentro das relações entre a agência reguladora e o operador.
Já foram encaminhados os planos revisados de Marlim e Marlim Sul (31/07) e de Marlim Leste,
Barracuda e Caratinga (30/08) e os demais serão enviados conforme cronograma acertado
com a ANP.
Temos um conjunto de fatos e evidências que demonstram a seriedade e a
responsabilidade com que a Petrobras trata suas operações de exploração e produção na Bacia
de Campos.
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2. PREÇO DO ETANOL RECUA EM 12 ESTADOS E NO DF E
SOBE EM 14
Portal G1/Economia/Agronegócios (Fonte: Agência Estado )
─ Os preços do etanol hidratado nos postos brasileiros caíram em 12 estados e no Distrito
Federal e subiram em outros 14, de acordo com dados coletados pela Agência Nacional de
Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) na semana terminada em 21 de setembro
de 2012. No período de um mês, os preços do etanol recuaram em 13 estados e no Distrito
Federal, subiram em 11 e permaneceram estáveis no Amapá e no Ceará.
Em São Paulo, maior estado consumidor, as cotações subiram 0,68% na semana. No período
de um mês, as cotações do etanol registram alta acumulada de 0,86% nos postos paulistas. A
maior alta semanal foi verificada na Bahia, de 1,85%. A maior queda semanal foi verificada no
Piauí, de 0,39%.
O preço médio do etanol em São Paulo ficou em R$ 1,758 por litro ante R$ 1,746 na semana
anterior. No Paraná, o preço médio ficou em R$ 1,878 (R$ 1,873 na semana anterior). No
período de um mês, a maior queda foi verificada em Minas Gerais, onde a cotação média
recuou 1,14%. A maior alta mensal foi verificada no Acre, com alta de 1,31%.
Na média de preços do Brasil, o etanol já está mais vantajoso do que a gasolina em função da
forte influência do Estado de São Paulo no cálculo da média. Em relação à média do preço da
gasolina no País, que foi de R$ 2,726 por litro, o preço do etanol é competitivo até R$ 1,9082
por litro. Como o preço médio do etanol no Brasil está em R$ 1,894, seus preços estão 0,74%
abaixo do ponto de equilíbrio com a gasolina.
No Brasil, o preço mínimo registrado para o etanol foi de R$ 1,359 por litro, no Estado de São
Paulo. O preço máximo foi de R$ 3,12 por litro registrado no Acre. Na média de preços, o
menor preço médio foi R$ 1,758 por litro, registrado em São Paulo, e o maior preço médio foi
registrado em Roraima, a R$ 2,558 por litro.
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3. GEO ENERGÉTICA APOSTA EM RESÍDUOS DE CANA DE
BAIXO VALOR
Valor Econômico
Fabiana Batista
─ A paranaense GEO Energética mantém negociações avançadas com quatro grupos
sucroalcooleiros do Centro-Sul para usar resíduos da cana de menor valor agregado, como
vinhaça e torta de filtro, na geração de energia. O processo desenvolvido permite a fabricação
de um biogás que pode ser convertido em eletricidade ou biometano, este último com
características químicas equivalentes às do gás natural veicular, segundo Alessandro
Gardemann, diretor da empresa.
Até o momento, foram investidos R$ 35 milhões em pesquisas e na operação da primeira
planta em uma usina do Paraná - entre recursos próprios (R$ 16,25 milhões) e de
financiamento do BNDES (R$ 18,75 milhões). Se conseguir fechar contratos com pelo menos
três novas usinas, esse montante poderá subir nos próximos dois anos para R$ 360 milhões,
dependendo das condições firmadas no contrato. "A usina pode entrar como sócia no
investimento ou pode apenas ceder os resíduos", explica Gardemann.
Na última modalidade, detalha o executivo, a usina recebe em troca o adubo concentrado
resultante do reprocessamento dos resíduos e elimina a necessidade de fazer a própria
compostagem. "Também ficamos responsáveis pelo transporte da palha do campo até
a nossa planta".
Na usina parceira do Paraná, da Cooperativa Agrícola Regional de Produtores de Cana
(Coopcana), foi implantada uma capacidade para 4 megawatts de eletricidade. No fim deste
ano começam as obras para ampliar a unidade para 16 MW, que demandarão mais R$ 35
milhões da empresa. Com maior oferta de resíduos, a capacidade da planta poderá chegar a
40 MW. Uma vez fechado negócio com as três novas parceiras, a GEO Energética conseguirá
alcançar em 2014 uma capacidade instalada total de 110 MW.
O processo da bioenergética não usa o bagaço de cana como fonte de energia, mas apenas a
torta de filtro, a vinhaça (resíduos do processo industrial) e a palha da cana (resíduo agrícola),
itens hoje de menor ou quase nenhum valor comercial, explica o diretor da empresa, Evaldo
Fabian.
Uma usina como a Coopcana, que processa 3,5 milhões de toneladas de cana por safra, produz
resíduos (torta de filtro, palha e vinhaça) suficientes para atingir uma produção de 40 MW de
eletricidade ou 200 mil litros de gás natural renovável, explica Fabian.
A tecnologia usada pela GEO Energética se assemelha ao conceito dos biodigestores usados na
suinocultura - que usam o dejeto do suíno para extrair eletricidade. Mas com o adicional de ter
uma escala muito maior e de usar o controle da temperatura, pressão e de aditivos para
otimizar a produção energética.
A planta desenvolvida pela empresa contempla a mistura de resíduos sólidos e líquidos. O gás
é gerado dentro de um reator e a energia é canalizada para uma subestação construída junto à
usina. "Uma unidade com 30 MW de capacidade demanda investimentos de R$ 120
milhões, já incluindo a subestação e a ligação até o sistema elétrico nacional", diz
Gardemann.
Quando a GEO Energética foi idealizada, em 2000, avaliou-se a produção de energia a partir
de resíduos urbanos. "Mas percebemos que o resíduo agrícola tem uma capacidade de
geração de gás quatro vezes maior", lembra Gardemann.
A partir de 2004, a empresa decidiu por focar no segmento de cana-de-açúcar, dado o
tamanho da oferta de biomassa. "Se você considerar a capacidade instalada de todo o
setor canavieiro do Centro-Sul [600 milhões de toneladas de cana], a geração desses
resíduos é suficiente para implantar capacidade de produção de 7 mil MW
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(equivalente a duas usinas de Belo Monte) ou produção de 30 milhões de metros
cúbicos de gás natural por dia, durante 360 dias por ano. É metade do que o Brasil
consome anualmente", contabiliza Gardemann.
Ele acredita que, se houver uma adesão em massa do segmento sucroalcooleiro à conversão
de resíduos em energia, a pegada de carbono do etanol de cana do Brasil poderia aumentar
consideravelmente. "O Cenbio [Centro Nacional de Referência em Biomassa] fez um
estudo que mostra que se substituísse o uso do diesel nas frotas de máquinas das
usinas, o etanol de cana poderia emitir, dentro dos padrões do EPA americano, 95%
menos gases poluentes que a gasolina, ante os atuais 61,2%. O percentual seria
maior que a redução de emissão do próprio etanol celulósico, que é de 90%", calcula.
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4. PETRÓLEO EM BAIXA COM PREOCUPAÇÕES SOBRE
DEMANDA
Texto por Danielle Chaves (Agência Estado)
─ Os contratos futuros de petróleo operam em baixa, pressionados por um indicador fraco
sobre a economia da Alemanha e por novas preocupações com a desaceleração do crescimento
da China, o que levanta receios sobre a demanda pela commodity. O euro em queda também
contribui para o recuo do valor dos contratos.
O Instituto IFO informou que o índice de confiança das empresas da Alemanha caiu pelo
quinto mês seguido em setembro, contrariando estimativas de que ficaria inalterado em
relação a agosto. O dado provocou queda do euro diante do dólar e, como os contratos são
denominados em dólares, a valorização da moeda os tornou mais caros para portadores de
outras divisas.
Também colaboram para o tom negativo do mercado nesta segunda-feira as preocupações
com a Espanha e a Grécia, que ajudam a enfraquecer o euro. O declínio de hoje estende as
perdas registradas no mercado de petróleo na semana passada, quando o brent recuou 4,5%
e o WTI perdeu 6,2%, as maiores quedas semanais nos dois contratos desde junho.
Daqui para a frente, os fundamentos deverão ser mais observados pelos participantes do
mercado, já que acabaram as dúvidas sobre novas medidas de estímulo econômico pelos
principais bancos centrais do mundo, segundo Andrey Kryuchenkov, analista do VTB
Capital.
Mas, apesar das medidas de estímulo anunciadas recentemente, foram mal recebidos os
comentários feitos no fim de semana por um consultor do Banco do Povo da China (PBOC, o
banco central do país), que disse que não há sinais de uma recuperação na economia chinesa.
O crescimento da China está perdendo força e cerca de 50% do aumento da demanda mundial
por petróleo é gerado naquele país, de acordo com analistas da PVM.
Às 7h16 (de Brasília), o petróleo para novembro negociado na Nymex caía 1,49%, para US$
91,51 por barril, enquanto o brent para novembro recuava 1,47% na ICE, para US$ 109,78
por barril. As informações são da Dow Jones.
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5. VISITE O HOTSITE DO 3º ENCONTRO DE REVENDEDORES
Resan
─ A dois meses do 3º Encontro de Revendedores do Sindicombustíveis Resan e 1º
Encontro do Sudeste Brasileiro, que acontecerá no dia 22 de novembro, no Parque
Balneário Hotel, em Santos, já está no ar um hotsite completo sobre o evento, onde o
associado e o interessado em participar do evento poderão obter mais informações
sobre a programação e também se inscrever de forma simples e online.
O acesso ao site exclusivo do encontro é feito pelo endereço eletrônico abaixo:
http://www.resan.com.br/encontro/
POR QUE PARTICIPAR?
─ Poucos segmentos empresariais podem dizer que seus clientes mais do que
duplicaram em uma década. Isso foi o que aconteceu com os postos de combustíveis
da Baixada Santista. Estamos falando do aumento da frota de 329 mil veículos em
2001 para 672 mil no ano passado. Num período de dez anos, surgiram nas ruas de
Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e
São Vicente novos 342 mil veículos.
Entretanto, a venda de milhões de litros a mais de gasolina, etanol ou biodiesel não
representa necessariamente um aumento nos lucros.
A conta não é tão simples assim. Pelo contrário. Foi nesta mesma década que
surgiram as rigorosas leis ambientais, as obrigações de reformas, normas de
segurança do trabalho e que o consumidor também mudou de perfil.
Assim, os 279 postos existentes nos 22 municípios da base do Resan, também são
completamente diferentes dos que existiam há 10 ou 12 anos. Modernos, se
transformaram em centros de serviços automotivos e de apoio ao cliente. Resultado?
Mais funcionários especializados, mais despesas, mais investimentos e menor
margem
de
lucro.
O mercado se reinventou há alguns anos com a reintrodução do etanol na matriz
energética e a consolidação dos carros flex. A estabilidade econômica, é claro,
ajudou muito no planejamento financeiro das empresas, mas as inúmeras leis que
foram surgindo exigiram investimentos bastantes altos e que até inviabilizaram os
postos pequenos, sem grande capital de giro.
Hoje, as empresas do setor enfrentam mais alguns desafios, como a globalização da
economia e a busca de soluções para problemas técnicos que os biocombustíveis
ainda trazem para o revendedor.
DISCUSSÃO
─ Entre as palestras, há destaque para duas delas. A de abertura, que ocorrerá no formato de
reunião-almoço, com o jornalista George Vidor, do Jornal O Globo e da Globo News, sobre
“Conjuntura Econômica Brasileira e Mundial”, e o painel “Biocombustíveis: realidade e
expectativas, sua importância na matriz energética brasileira”, com representantes da
Fecombustíveis, Sindicom, Unica, Anfavea, Petrobras e ANP.
TREINAMENTO DE CIPA NO RESAN: MAIS DUAS TURMAS
─ Treinamento será realizado em outubro no auditório do RESAN para os funcionários dos
postos associados.
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Devido ao grande sucesso do curso da CIPA promovido pelo RESAN em agosto deste ano para
os funcionários dos postos revendedores associados, estamos abrindo uma duas novas turmas
para dar cumprimento às exigências das Normas Regulamentadoras (NR´s) da Portaria
3214/78 do M.T.E, cuja carga horária é de 20hs.
As empresas com até 19 empregados devem indicar um empregado (chamado designado) que
responda pelas atribuições da CIPA. As empresas com 20 ou mais empregados devem seguir
um procedimento especial para constituição de CIPA. Essa consultoria pode ser solicitada
diretamente a empresa LABORMED pelo tel. 3226-6116.
O RESAN, como já fez em outras oportunidades deseja assessorá-lo no cumprimento dessa
legislação específica e obrigatória. As aulas ocorrerão no período da manhã (para quem
trabalha à tarde) e à tarde (para quem trabalha no período da manhã). O local das aulas será
na sede do RESAN com turmas de no mínimo 30 e máximo de 35 participantes.
TURMAS: 02 (DUAS)
MANHÃ: 08:30hrs às 12:30hrs
TARDE: 14:00hrs às 18:00hrs
DIAS
02/10 (TERÇA-FEIRA), 03/10 (QUARTA-FEIRA), 04/10 (QUINTA-FEIRA), 09/10
(TERÇA-FEIRA) e 10/10 (QUARTA-FEIRA)
VALOR
R$ 90,00 (NOVENTA REAIS) por funcionário.
Todos os participantes receberão apostila e certificado de participação, desde que
tenham 100% de presença às aulas.
Observações Importantes:
1) Ao fazer a inscrição de seu(s) funcionário(s) o proprietário do posto se
responsabiliza por seu comparecimento uma vez que não será devolvido o valor da
taxa de inscrição em caso de falta às aulas.
2) Conforme determina a legislação se o funcionário designado para a CIPA
permanecer no cargo neste ano, deverá fazer o curso para reciclagem, mesmo que já
o tenha feito no passado.
Qualquer dúvida, favor entrar em contato, estaremos à disposição para maiores
esclarecimentos, seja diretamente em nossa sede ou pelo tel. (13) 3229-3535.
Portanto, se você não fez o treinamento em agosto não perca tempo, preencha a ficha de
inscrição, em anexo, de seus funcionários e encaminhe para o RESAN pelo fax (13) 32293538 o mais breve possível. Lembre-se que as vagas são limitadas.
Atenciosamente,
José Camargo Hernandes
Presidente
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