Relatório de Avaliação Interna Ano letivo 2014/15

Transcrição

Relatório de Avaliação Interna Ano letivo 2014/15
Relatório de Avaliação Interna
Ano letivo 2014/15
Equipa de Avaliação Interna (Janeiro 2016)
2
Índice
I. Índice ……………………………………………………………………………………… 2
II. Introdução ………..……………………………………………………………………… 4
III. Projeto educativo de escola ……………………………………………………..…….. 5
1. Missão ………………………………………………………………………………
5
2. Objetivos específicos ………………………………………………………………… 5
2.1. Dimensão curricular/pedagógica ………………………………………………. 8
2.1.1. Promover um ensino pautado pela qualidade e a exigência …………………… 8
2.1.2. Promover a articulação de conteúdos e saberes nas diferentes disciplinas ….….
2.1.3. Prosseguir o investimento nos cursos de iniciação como aposta válida
numa“base da pirâmide” cada vez mais consistente, assentando-se o
cumprimento da EMCN em alicerces progressivamente mais firmes ………….
2.1.4. Meta-avaliação: optimizar a avaliação interna da EMCN ……………..……….
2.1.5. Afirmar extra-muros a EMCN e os seus alunos, como escola de referência na
formação de jovens músicos …………………………………………………….
2.1.6. Incentivar a difusão e partilha de materiais didáticos e práticas que contribuam
para a autonomia dos alunos e para a cooperação entre pares …………………..
44
44
44
45
47
2.1.7. Promover a qualificação dos professores ao longo da sua vida profissional ….. 47
2.1.8. Orientar os alunos para o prosseguimento do estudo da música ou para outra
área, quando esta não é a sua opção……………….……………………………. 48
2.1.9. Sensibilizar a comunidade envolvente para a música, de modo a atrair mais
jovens à escola …………………………………………………………………. 48
2.2. Dimensão organizacional ……………………………………………………….. 49
2.2.1. Reforçar a participação da comunidade escolar na vida da instituição ………… 49
2.2.2. Melhorar os canais de circulação da informação ………………………………. 50
2.2.3. Garantir a plena integração de novos professores e alunos na EMCN …………. 50
2.2.4. Qualificar o pessoal não docente ………………………………………………. 50
2.2.5. Articular o funcionamento das disciplinas de formação geral e vocacional …… 51
3
2.3. Dimensão física e material ……………………………..……………………….. 52
2.3.1. Preservar o património da EMCN ……………..……………………………….. 52
2.3.2. Apetrechar a escola com equipamentos informáticos, áudio e vídeo………..…. 52
2.3.3. Adequar progressivamente o espaço físico da escola (sede e pólos) às
necessidades educativas ………………………………………………………… 52
2.4. Relação escola/comunidade …………………………..………………………… 53
2.4.1. Intervir ativamente na vida cultural e musical da cidade de Lisboa, da sua área
metropolitana e do país …………………………………………………………. 53
2.4.2. Reforçar parcerias e protocolos ……………………………………………….. 54
IV. Conclusão ……………………………………………………………………..………… 55
V. Anexos ……………………………………………………………………………………. 56
1. Observatório EMCN 2014/15 ……………………………………………………….. 56
2. Orquestra Geração …………………………………………………………………… 65
4
Introdução
Este Relatório de Avaliação, tendo como referência principal o cumprimento dos objetivos fixados
no Projeto Educativo da Escola (PEE) definido para o quadriénio 2013-2016, destina-se a avaliar,
em função dos resultados obtidos, o conjunto da atividade desenvolvida pelos diferentes agentes da
comunidade educativa da Escola de Música do Conservatório Nacional (EMCN) durante o ano
letivo de 2014/15 em articulação com os recursos aí existentes e disponíveis.
Para proceder a uma avaliação o mais objetiva possível a Equipa de Avaliação Interna utilizou
informações recolhidas da seguinte forma:
- Dados administrativos sobre o número de alunos inscritos, sua distribuição por disciplinas, níveis
de ensino e respetivo aproveitamento interno e externo.
- Dados sobre os alunos obtidos através do Observatório da EMCN quanto à obtenção de prémios,
sucesso na admissão ao ensino superior, grupos profissionais e semiprofissionais ou, ainda, de
outras distinções a nível académico que de alguma forma possam ser consideradas fruto da
aprendizagem obtida na EMCN.
- Relatórios fornecidos pelos diferentes departamentos e responsáveis por setores específicos da
escola paralelos à atividade letiva tais como pela Biblioteca, Produção e Orquestra Geração.
- Observação contínua, por parte de um membro da Equipa de Avaliação, dos assuntos tratados no
Conselho Pedagógico.
- Listagem de projetos levados à prática durante o ano letivo pelos diferentes departamentos da
escola.
- Constatação direta, por parte dos elementos que constituem a equipa de avaliação, e recolha de
sensibilidades junto dos representantes da comunidade escolar de situações que, negativa ou
positivamente, afetaram a vida escolar durante o ano letivo.
A concluir esta introdução gostaríamos de referir que a Equipa de Avaliação Interna atual,
reconhecendo a qualidade e o mérito do trabalho realizado pela anterior Equipa de Avaliação, optou
por tomar os relatórios elaborados como ponto de partida e de referência, seguindo a mesma
metodologia e os mesmos princípios orientadores. De igual modo faz questão de assinalar que todos
os comentários expressos no presente documento apenas vinculam os seus autores.
!5
Projeto educativo de escola
1. Missão
“Qualificar os alunos através de uma sólida formação nas suas múltiplas vertentes, humanística,
científica, histórica, ética, ecológica, estética, artística e musical, capacitando-os para uma opção
profissional como músicos” – eis a Missão da EMCN, nos termos em que continua inscrita no seu
Projeto Educativo.
De entre os indicadores, consideradas as especificidades inerentes ao ensino especializado da
Música e, em particular, à realidade deste Conservatório, destacam-se por se reportarem ao âmago
da Missão da EMCN:
a) nos indicadores internos: análise do aproveitamento obtido internamente pelos alunos da
EMCN nas diversas disciplinas do ensino geral e vocacional em que estiveram matriculados,
nomeadamente os resultados da avaliação contínua e das provas de avaliação;
b) nos indicadores externos: análise das classificações obtidas nos exames nacionais (área
académica) e dos resultados musicais extra-muros dos alunos da EMCN, recolhidos através do
Observatório, procurando-se aferir o impacto prático e efetivo da formação interna e da
preparação do corpo discente, em especial no meio musical de referência onde se deverão
inserir.
Serão considerados pelo Observatório os seguintes indicadores externos na área da música:
• admissões no ensino superior;
• prémios obtidos em concursos;
• ingresso ou colaboração com agrupamentos profissionais;
• ingresso em orquestras juvenis.
2. Objetivos específicos
O PEE (2013-16) estabelece objetivos específicos a alcançar na prossecução do cumprimento da
Missão da EMCN, propõe estratégias concretas para o efeito e ainda diversos indicadores para uma
mais precisa monitorização e aferição do cumprimento das referidas metas.
São estes elementos referenciais, nomeadamente a tabela constante do PEE (2.8), que guiam a
análise que se segue.
Iniciações: Distribuição de alunos
Sede
Lisboa
Polos
Amadora
Loures Seixal
54
122
61
Total de Iniciações nos Polos
140
Total Iniciações
262
25
!6
Básico, Complementar e Profissional
Curso
Regime
Básico
Secundário
Nº de alunos Sub-totais
Integrado
175
Articulado
51
Supletivo
160
Integrado
96
Articulado
2
Supletivo
185
Profissional
22
386
283
22
Número de alunos por regime
Iniciações Integrado Articulado Supletivo Profissional
262
271
53
345
22
Distribuição dos alunos por regime
Integrado
28%
Supletivo
36%
Articulado
6%
Profissional
2%
Iniciações
27%
Total
953
!7
Distribuição das iniciações
Seixal
10%
Loures
23%
Lisboa (Sede)
47%
Amadora
21%
Distribuição de alunos por curso
Profissional
3,2%
Secundário Supletivo
26,8%
Secundário Articulado
0,3%
Secundário Integrado
13,9%
Básico Integrado
25,3%
Básico Articulado
7,4%
Básico Supletivo
23,2%
!8
2.1. Dimensão curricular / pedagógica
2.1.1. Promover um ensino pautado pela qualidade e a exigência
a) Formação vocacional
Iniciações Sede: Número de alunos por instrumento, avaliação e médias
Nº Alunos
MB
MB %
B
B%
S
S%
NS
NS %
Anul
Anul
%
Nº Alunos
Aprovados
Aprovações %
Nº Alunos
Reprovados
Reprovações %
Alaúde
4
1
25,0%
1
25,0%
1
25,0%
0
0,0%
0
0,0%
3
75,0%
1
25,0%
Clarinete
3
3
100,0%
0
0,0%
0
0,0%
0
0,0%
0
0,0%
3
100,0%
0
0,0%
Contrabaixo
2
2
100,0%
0
0,0%
0
0,0%
0
0,0%
0
0,0%
2
100,0%
0
0,0%
Cravo
1
0
0,0%
1
100,0%
0
0,0%
0
0,0%
0
0,0%
1
100,0%
0
0,0%
Fagote
1
1
100,0%
0
0,0%
0
0,0%
0
0,0%
0
0,0%
1
100,0%
0
0,0%
Fl bisel
7
5
71,4%
2
28,6%
0
0,0%
0
0,0%
0
0,0%
7
100,0%
0
0,0%
Fl transversal
1
1
100,0%
0
0,0%
0
0,0%
0
0,0%
0
0,0%
1
100,0%
0
0,0%
Guit. Portuguesa
4
0
0,0%
1
25,0%
2
50,0%
0
0,0%
0
0,0%
3
75,0%
1
25,0%
Harpa
5
1
20,0%
2
40,0%
2
40,0%
0
0,0%
0
0,0%
5
100,0%
0
0,0%
Oboé
3
1
33,3%
2
66,7%
0
0,0%
0
0,0%
0
0,0%
3
100,0%
0
0,0%
Órgão
4
0
0,0%
3
75,0%
0
0,0%
0
0,0%
1
25,0%
3
75,0%
0
0,0%
Percussão
7
1
14,3%
1
14,3%
5
71,4%
0
0,0%
0
0,0%
7
100,0%
0
0,0%
Piano
31
8
25,8%
13
41,9%
7
22,6%
0
0,0%
3
9,7%
28
90,3%
3
9,7%
Saxofone
3
0
0,0%
1
33,3%
2
66,7%
0
0,0%
0
0,0%
3
100,0%
0
0,0%
Trompa
2
2
100,0%
0
0,0%
0
0,0%
0
0,0%
0
0,0%
2
100,0%
0
0,0%
Trompete
6
1
16,7%
3
50,0%
2
33,3%
0
0,0%
0
0,0%
6
100,0%
0
0,0%
Tuba
1
1
100,0%
0
0,0%
0
0,0%
0
0,0%
0
0,0%
1
100,0%
0
0,0%
Viola dedilhada
9
0
0,0%
2
22,2%
4
44,4%
2
22,2%
1
11,1%
6
66,7%
3
33,3%
Violeta
5
0
0,0%
3
60,0%
2
40,0%
0
0,0%
0
0,0%
5
100,0%
0
0,0%
Violino
16
6
37,5%
5
31,3%
3
18,8%
1
6,3%
0
0,0%
14
87,5%
1
6,3%
Violoncelo
7
3
42,9%
2
28,6%
2
28,6%
0
0,0%
0
0,0%
7
100,0%
0
0,0%
Ateliê Musical
119
16
13,4%
85
71,4%
10
8,4%
1
0,8%
5
4,2%
111
93,3%
8
6,7%
Ini. Musical
119
17
14,3%
75
63,0%
20
16,8%
1
0,8%
5
4,2%
112
94,1%
7
5,9%
Disciplina Bás
!9
Iniciações Sede: Médias de avaliação
Instrumentos
MB %
B%
S%
NS %
42,2% 30,6% 21,0% 1,4%
Anul %
2,2%
Aprovações % Reprovações %
93,8%
4,7%
Ateliê e Iniciação musical
MB %
B%
S%
NS %
13,9% 67,2% 12,6% 0,8%
Anul %
4,2%
Aprovações % Reprovações %
93,7%
6,3%
Instrumentos + Ateliê e Iniciação musical
MB %
B%
S%
NS %
39,8% 33,8% 20,3% 1,3%
Anul %
2,4%
Aprovações % Reprovações %
93,8%
4,9%
Os números e percentagens apresentados nas tabelas e gráficos que ilustram este relatório são
indicadores rigorosos, no entanto, a sua análise deve ter em conta alguns fatores que podem causar
pequenas discrepâncias nalguns resultados.
Sobre a designação de “reprovado” (não transição de grau) existem diferentes situações constantes
da base de dados que a equipa de avaliação usou: verificam-se casos em que alunos que anularam a
matrícula são considerados reprovados e casos em que isso não acontece.
A título de exemplo vejam-se os seguintes casos retirados das duas tabelas acima:
• Em Órgão estão registados 4 alunos, 3 com avaliação Bom e 1 com matrícula anulada. O
resultado apresentado é de 3 alunos aprovados (75%), 0 alunos reprovados (0%). Neste caso o
aluno que anulou a matrícula não reprovou.
• O Piano tem 31 alunos, 28 aprovados (90,3%), 3 reprovados (9,7%). Os 3 alunos reprovados não
têm avaliação NS mas têm matrícula anulada. Ao contrário do aluno de Órgão estes 3 alunos
reprovaram entrando na percentagem de reprovações.
• Na Viola dedilhada, com 9 alunos, 6 foram aprovados, 2 reprovaram com NS e 1 anulou a
matrícula. O número de alunos reprovados é 3 incluindo os 2 alunos com avaliação NS e o aluno
com anulação de matrícula.
Para além das diferenças verificadas nas anulações, existem pequenas diferenças causadas pelos
arredondamentos às décimas das percentagens, as reprovações por faltas, que não estão
contabilizadas, e as mudanças de instrumento no decurso do ano letivo.
• Por exemplo, a Guitarra Portuguesa regista 4 alunos, 3 aprovados e 1 reprovado. As percentagens
estão certas: 75% aprovados, 25% reprovados mas não há anulações nem avaliações NS. O aluno
reprovado, não tendo anulado nem reprovado por avaliação negativa, deverá ter reprovado por
faltas.
!10
• Noutro exemplo, Violino, existem 16 alunos, 14 aprovados e 1 reprovado com avaliação NS. Uma
vez que não há anulações constatamos que falta 1 aluno. As percentagens de aprovações e
reprovações estão certas para o universo dos 16 alunos mas não dão 100% (87,5%+6,3%=
93,8%). Neste caso poderá ter havido uma mudança de instrumento.
Vemos por estes casos que as percentagens não podem ter uma leitura linear, havendo vários fatores
que contribuem para uma aparente falha nas percentagens finais e globais.
Iniciações Sede: Médias de avaliação nos Instrumentos
100,0%
93,8%
75,0%
50,0%
42,2%
30,6%
25,0%
21,0%
!
0,0%
MB
B
S
1,4%
2,2%
NS
Anulações
4,7%
Aprovações
Reprovações
Iniciações Sede: Médias de avaliação a Ateliê e Iniciação musical
100,0%
93,7%
75,0%
67,2%
50,0%
25,0%
!
0,0%
13,9%
MB
B
12,6%
0,8%
4,2%
S
NS
Anulações
6,3%
Aprovações
Reprovações
Iniciações Sede: Médias de avaliação nos Instrumentos, Ateliê e Iniciação musical
100,0%
93,8%
75,0%
50,0%
39,8%
25,0%
33,8%
!
20,3%
0,0%
MB
B
S
1,3%
2,4%
NS
Anulações
4,9%
Aprovações
Reprovações
!11
Iniciações Sede: Distribuição de alunos por instrumento
4
Alaúde
3
Clarinete
2
Contrabaixo
Cravo
1
Fagote
1
7
Fl bisel
1
Fl transversal
4
Guit. Portuguesa
5
Harpa
3
Oboé
4
Órgão
7
Percussão
31
Piano
3
Saxofone
2
Trompa
6
Trompete
1
Tuba
9
Viola dedilhada
5
Violeta
16
Violino
7
!
Violoncelo
0
2
4
6
8
10
12
14
16
17
19
21
23
25
27
29
31
!12
Iniciações Amadora: Número de alunos por instrumento, avaliação e médias
Disciplina Bás
Nº Alunos
Anul % Aprovados
Aprovações
%
Nº Alunos
Reprovados
Reprovações
%
4
57,14%
3
42,86%
0,00%
4
100,00%
0
0,00%
1
9,09%
9
81,82%
2
18,18%
0,00%
0
0,00%
17
100,00%
0
0,00%
1
6,67%
0
0,00%
12
80,00%
3
20,00%
5,56%
1
1,85%
2
3,70%
46
85,19%
8
14,81%
24,07%
1
1,85%
4
7,41%
46
85,19%
8
14,81%
Nº Alunos
MB
MB %
B
B%
S
S%
NS
NS %
Anul
Clarinete
7
2
28,57%
1
14,29%
1
14,29%
0
0,00%
3
42,86%
Fl transversal
4
0
0,00%
4
100,00%
0
0,00%
0
0,00%
0
Piano
11
0
0,00%
4
36,36%
5
45,45%
0
0,00%
Violino
17
0
0,00%
11
64,71%
6
35,29%
0
Violoncelo
15
5
33,33%
4
26,67%
3
20,00%
Ateliê Musical
54
8
14,81%
35
64,81%
3
Ini. Musical
54
4
7,41%
29
53,70%
13
Iniciações Amadora: Médias gerais
Instrumentos
MB %
B%
S%
NS %
Anul %
Aprovações %
Reprovações %
12,4%
48,4%
23,0%
1,3%
10,4%
83,8%
16,2%
Ateliê e Iniciação musical
MB %
B%
S%
NS %
Anul %
Aprovações %
Reprovações %
11,11%
59,26%
14,81%
1,85%
5,56%
85,19%
14,81%
Instrumentos + Ateliê e Iniciação musical
MB %
B%
S%
NS %
Anul %
Aprovações %
Reprovações %
12,02%
51,51%
20,67%
1,48%
9,01%
84,19%
15,81%
!13
Iniciações Amadora: Médias de avaliação nos Instrumentos
100,0%
83,8%
75,0%
50,0%
48,4%
25,0%
23,0%
12,4%
0,0%
MB
B
S
1,3%
10,4%
NS
Anulações
16,2%
Aprovações
Reprovações
Iniciações Amadora: Médias de avaliação a Ateliê e Iniciação musical
100,00%
85,19%
75,00%
59,26%
50,00%
25,00%
0,00%
14,81%
11,11%
MB
B
S
1,85%
5,56%
NS
Anulações
14,81%
Aprovações
Reprovações
Iniciações Amadora: Médias de avaliação nos Instrumentos, Ateliê e Iniciação musical
100,00%
84,19%
75,00%
50,00%
51,51%
25,00%
20,67%
0,00%
12,02%
MB
B
S
1,48%
9,01%
NS
Anulações
15,81%
Aprovações
Reprovações
1! 4
Iniciações Amadora: Distribuição de alunos por instrumento
Clarinete
7
4
Fl transversal
Piano
11
17
Violino
15
Violoncelo
0
2
3
5
7
9
10
12
14
15
17
!15
Iniciações Loures: Número de alunos por instrumento, avaliação e médias
Nº Alunos
MB
MB %
B
B%
S
S%
NS
NS %
Anul
Anul
%
Nº Alunos
Aprovados
Aprovações
%
Nº Alunos
Reprovados
Reprovações
%
Fl bisel
7
6
85,7%
1
14,3%
0
0,0%
0
0,0%
0
0,0%
7
100,0%
0
0,0%
Percussão
2
2
100,0%
0
0,0%
0
0,0%
0
0,0%
0
0,0%
2
100,0%
0
0,0%
Piano
15
2
13,3%
4
26,7%
6
40,0%
1
6,7%
1
6,7%
12
80,0%
3
20,0%
Viola dedilhada
5
0
0,0%
4
80,0%
0
0,0%
0
0,0%
0
0,0%
4
80,0%
1
20,0%
Violeta
4
0
0,0%
2
50,0%
2
50,0%
0
0,0%
0
0,0%
4
100,0%
0
0,0%
Violino
18
6
33,3%
8
44,4%
3
16,7%
0
0,0%
0
0,0%
18
100,0%
0
0,0%
Violoncelo
10
2
20,0%
4
40,0%
2
20,0%
0
0,0%
2
20,0%
8
80,0%
2
20,0%
Ateliê Musical
60
12
20,0%
43
71,7%
2
3,3%
0
0,0%
2
3,3%
57
95,0%
3
5,0%
Ini. Musical
60
4
6,7%
36
60,0%
16
26,7%
0
0,0%
3
5,0%
56
93,3%
4
6,7%
Disciplina Bás
Iniciações Loures: Médias gerais
Instrumentos
MB %
B%
S%
NS %
Anul %
Aprovações %
Reprovações %
36,1%
36,5%
18,1%
1,0%
3,8%
91,4%
8,6%
Ateliê e Iniciação musical
MB %
B%
S%
NS %
Anul %
Aprovações %
Reprovações %
13,3%
65,8%
15,0%
0,0%
4,2%
94,2%
5,8%
Instrumentos + Ateliê e Iniciação musical
MB %
B%
S%
NS %
Anul %
Aprovações %
Reprovações %
31,0%
43,0%
17,4%
0,7%
3,9%
92,0%
8,0%
!16
Iniciações Loures: Médias nos Instrumentos
100,0%
91,4%
75,0%
50,0%
25,0%
36,1%
36,5%
18,1%
0,0%
MB
B
S
1,0%
3,8%
NS
Anulações
8,6%
Aprovações
Reprovações
Iniciações Loures: Médias a Ateliê e Iniciação musical
100,0%
94,2%
75,0%
65,8%
50,0%
25,0%
0,0%
15,0%
13,3%
MB
B
S
0,0%
4,2%
NS
Anulações
5,8%
Aprovações
Reprovações
Iniciações Loures: Médias nos Instrumentos, Ateliê e Iniciação musical
100,0%
92,0%
75,0%
50,0%
43,0%
25,0%
31,0%
17,4%
0,0%
MB
B
S
0,7%
3,9%
NS
Anulações
8,0%
Aprovações
Reprovações
!17
Iniciações Loures: Distribuição de alunos por instrumento
Fl bisel
7
Percussão
2
Piano
15
5
Viola dedilhada
4
Violeta
18
Violino
10
Violoncelo
0
3
5
8
10
13
15
18
!18
Iniciações Seixal: Número de alunos por instrumento, avaliação e médias
Nº Alunos
MB
MB %
B
B%
S
S%
NS
NS %
Anul
Anul %
Nº Alunos
Aprovados
Aprovações
%
Nº Alunos
Reprovados
Reprovações
%
Clarinete
1
1
100,0%
0
0,0%
0
0,0%
0
0,0%
0
0,0%
1
100,0%
0
0,0%
Contrabaixo
5
2
40,0%
2
40,0%
0
0,0%
0
0,0%
1
20,0%
4
80,0%
1
20,0%
Fl transversal
4
0
0,0%
4
100,0%
0
0,0%
0
0,0%
0
0,0%
4
100,0%
0
0,0%
Oboé
2
1
50,0%
1
50,0%
0
0,0%
0
0,0%
0
0,0%
2
100,0%
0
0,0%
Saxofone
4
0
0,0%
2
50,0%
1
25,0%
0
0,0%
1
25,0%
3
75,0%
1
25,0%
Trompa
4
1
25,0%
0
0,0%
1
25,0%
0
0,0%
0
0,0%
2
50,0%
2
50,0%
Trompete
3
0
0,0%
1
33,3%
1
33,3%
0
0,0%
1
33,3%
2
66,7%
1
33,3%
Tuba
2
1
50,0%
0
0,0%
0
0,0%
0
0,0%
0
0,0%
1
50,0%
1
50,0%
Ateliê Musical
23
4
17,4%
15
65,2%
0
0,0%
0
0,0%
5
21,7%
19
82,6%
4
17,4%
Ini. Musical
23
6
26,1%
9
39,1%
2
8,7%
0
0,0%
5
21,7%
17
73,9%
6
26,1%
Disciplina Bás
Iniciações Seixal: Médias gerais
Instrumentos
MB %
B%
S%
NS %
Anul %
Aprovações %
Reprovações %
33,1%
34,2%
10,4%
0,0%
9,8%
77,7%
22,3%
Ateliê e Iniciação musical
MB %
B%
S%
NS %
Anul %
Aprovações %
Reprovações %
21,7%
52,2%
4,3%
0,0%
21,7%
78,3%
21,7%
Instrumentos + Ateliê e Iniciação musical
MB %
B%
S%
NS %
Anul %
Aprovações %
Reprovações %
30,8%
37,8%
9,2%
0,0%
12,2%
77,8%
22,2%
!19
Iniciações Seixal: Médias nos Instrumentos
100,0%
75,0%
77,7%
50,0%
25,0%
33,1%
34,2%
22,3%
0,0%
MB
B
10,4%
0,0%
9,8%
S
NS
Anulações
Aprovações
Reprovações
Iniciações Seixal: Médias a Ateliê e Iniciação musical
100,0%
75,0%
78,3%
50,0%
52,2%
25,0%
21,7%
0,0%
MB
21,7%
B
4,3%
0,0%
S
NS
Anulações
21,7%
Aprovações
Reprovações
Iniciações Seixal: Médias nos Instrumentos, Ateliê e Iniciação musical
100,0%
75,0%
77,8%
50,0%
25,0%
30,8%
37,8%
22,2%
0,0%
MB
B
9,2%
0,0%
12,2%
S
NS
Anulações
Aprovações
Reprovações
!20
Iniciações Seixal: Distribuição de alunos por instrumento
Clarinete
1
Contrabaixo
5
Fl transversal
4
2
Oboé
Saxofone
4
Trompa
4
3
Trompete
2
Tuba
0
1
2
3
4
5
Observando as tabelas e gráficos referentes às iniciações na sede e nos polos verificamos que em
conformidade com os dados do relatório anterior, o núcleo principal continua a ser a Sede com 122
alunos distribuídos por 21 instrumentos, a Amadora com 54 alunos distribuídos por 5 instrumentos,
Loures com 61 alunos distribuídos por 7 instrumentos e Seixal com 25 alunos distribuídos por 8
instrumentos.
Quer na Amadora, quer em Loures, as classes de Violino, Piano e Violoncelo continuam a ser as que
têm um número mais significativo de alunos (10 ou mais).
Constata-se que na Sede, com um universo muito maior de alunos, a média de sucesso é de 93,79%
nos instrumentos e 93,70% nas disciplinas de Ateliê e Iniciação Musical, na Amadora, de 83,79%
nos instrumentos e 85,19% em Ateliê e Iniciação Musical, em Loures, de 91,43% nos instrumentos
e 94,17% em Ateliê e Iniciação Musical, e no Seixal, com menos de metade dos alunos do que nos
polos precedentes, estando-se no seu segundo ano de existência, a média de sucesso é de 77,71%
nos instrumentos e 78,26% em Ateliê e Iniciação Musical.
!21
Básico Integrado e Supletivo: Número de alunos por instrumento e médias
Foram analisados um total de 335 alunos, 175 no regime Básico Integrado e 160 no Básico
Supletivo, distribuídos por 23 instrumentos.
Básico Integrado
Categoria
Instrumentos
Aulas em
turma
Básico Supletivo
Disciplina
Número de
alunos
Média de
avalição
Número de
alunos
Média de
avalição
Acordeão
1
3
2
4
Alaúde
0
-
0
-
Clarinete
13
4
4
3
Contrabaixo
4
3
3
4
Cravo
5
3
5
3
Fagote
2
4
0
-
FL bisel
2
4
11
4
FL transversal
10
4
13
4
Guit. Portuguesa
2
3
4
3
Harpa
5
3
2
4
Oboé
4
5
1
3
Orgão
6
4
1
3
Percussão
6
4
5
3
Piano
30
4
39
3
Saxofone
3
4
5
4
Trombone
1
4
2
4
Trompa
6
4
0
-
Trompete
9
4
1
3
Tuba
4
4
1
4
Viola dedilhada
9
4
19
3
Violeta
5
4
3
5
Violino
29
4
17
4
Violoncelo
19
4
22
3
Ateliê Musical
69
5
60
4
Formação Musical
165
4
154
3
Orquestra e Coro
111
4
89
4
!22
Totais
Básico Integrado
Básico Supletivo
Número de alunos
Média de avalição
Número de alunos
Média de avalição
175
3,9
160
3,6
A média global das disciplinas nos dois regimes regista diferenças: média de 3,9 no regime
integrado e média de 3,6 no regime supletivo. Em relação ao ano letivo anterior verifica-se uma
subida no integrado, anteriormente com a média de 3,8, mantendo-se no supletivo exatamente a
mesma média de 3,6.
Número de alunos e distribuição
Básico Integrado
175
160
Básico Supletivo
150
155
160
165
170
175
Médias de avaliação
Básico Integrado
3,9
3,6
Básico Supletivo
0,0
0,7
1,3
2,0
2,6
3,3
3,9
!23
Básico Integrado e Supletivo: Distribuição de alunos por instrumento
Acordeão
1
Alaúde
0
0
2
13
Clarinete
4
4
Contrabaixo
3
5
5
Cravo
2
Fagote
0
2
FL bisel
11
10
FL transversal
13
2
Guit. Portuguesa
4
5
Harpa
2
4
Oboé
1
6
Orgão
1
6
Percussão
5
30
Piano
39
3
Saxofone
5
1
Trombone
2
6
Trompa
0
9
Trompete
1
Tuba
1
4
9
Viola dedilhada
19
5
Violeta
3
29
Violino
17
19
Violoncelo
22
0
3
6
9
12
15
18
21
24
27
30
33
36
39
Básico Integrado
Básico Supletivo
De registar a grande desproporção entre o número de alunos a frequentar os 2 regimes em Clarinete,
Flauta de bisel, Oboé, Órgão, Trompa, Trompete, Tuba e Viola dedilhada.
!24
Básico Integrado e Supletivo: Distribuição de médias por instrumento
3
Acordeão
4
Alaúde
4
Clarinete
3
3
Contrabaixo
4
3
3
Cravo
Fagote
4
FL bisel
4
4
4
4
FL transversal
3
3
3
Guit. Portuguesa
Harpa
4
5
Oboé
3
4
Orgão
3
4
Percussão
3
4
Piano
3
4
4
4
4
4
Saxofone
Trombone
Trompa
4
Trompete
3
4
4
4
Tuba
Viola dedilhada
3
4
Violeta
5
4
4
4
Violino
Violoncelo
3
5
Atelier Musical
4
4
Formação Musical
3
4
4
Orquestra e Coro
0
1
2
Básico Integrado
Básico Supletivo
3
4
5
!25
Básico Integrado e Supletivo: Aprovações e Reprovações
Integrado
Disciplinas
Básico
Supletivo
Nº
Alunos
Nº Alunos
Aprovados
Aprovações
%
Nº Alunos
Reprovados
Reprovações
%
Nº
Alunos
Nº Alunos
Aprovados
Aprovações
%
Nº Alunos
Reprovados
Reprovações
%
F. Musical
165
154
93,3%
9
5,5%
154
124
80,5%
30
19,5%
Coro
44
39
88,6%
2
4,5%
69
59
85,5%
10
14,5%
Orquestra
62
58
93,5%
0
0,0%
19
19
100,0%
0
0,0%
Música de
Câmara
9
9
0,0%
3
3
100,0%
0
0,0%
Acordeão
1
1
100,0%
0
0,0%
2
2
100,0%
0
0,0%
Canto
0
0
0,0%
0
0,0%
2
1
50,0%
1
50,0%
Clarinete
13
13
100,0%
0
0,0%
4
4
100,0%
0
0,0%
Contrabaixo
4
4
100,0%
0
0,0%
3
3
100,0%
0
0,0%
Cravo
5
5
100,0%
0
0,0%
5
4
80,0%
1
20,0%
Fagote
2
2
100,0%
0
0,0%
0
0
0,0%
0
0,0%
Fl bisel
2
2
100,0%
0
0,0%
11
10
90,9%
1
9,1%
Fl transversal
10
8
80,0%
2
20,0%
13
10
76,9%
3
23,1%
Guit.
Portuguesa
2
1
50,0%
1
50,0%
4
3
75,0%
1
25,0%
Harpa
5
4
80,0%
1
20,0%
2
2
100,0%
0
0,0%
Oboé
4
4
100,0%
0
0,0%
1
1
100,0%
0
0,0%
Órgão
6
6
100,0%
0
0,0%
1
1
100,0%
0
0,0%
Percussão
6
5
83,3%
1
16,7%
5
2
40,0%
3
60,0%
Piano
30
28
93,3%
2
6,7%
39
27
69,2%
12
30,8%
Saxofone
3
3
100,0%
0
0,0%
5
4
80,0%
1
20,0%
Trombone
1
1
100,0%
0
0,0%
2
2
100,0%
0
0,0%
Trompa
6
5
83,3%
1
16,7%
0
0
0,0%
0
0,0%
Trompete
9
8
88,9%
1
11,1%
1
1
100,0%
0
0,0%
Tuba
4
4
100,0%
0
0,0%
1
1
100,0%
0
0,0%
Viola
dedilhada
9
9
100,0%
0
0,0%
19
15
78,9%
4
21,1%
Violeta
5
5
100,0%
0
0,0%
3
2
66,7%
1
33,3%
Violino
29
29
100,0%
0
0,0%
17
16
94,1%
1
5,9%
Violoncelo
19
19
100,0%
0
0,0%
22
17
77,3%
5
22,7%
100,0%
0
!26
Básico: Percentagem de Aprovações e Reprovações
Integrado
Supletivo
Aprovações
Reprovações
Aprovações
Reprovações
81,1%
5,0%
71,5%
11,8%
No ensino básico nota-se uma maior percentagem de sucesso dos alunos do regime integrado.
Existem 81% de aprovações no regime integrado contra 71,5% no supletivo e 5% de reprovações
no integrado contra 11,8% no supletivo.
Os resultados dos alunos em regime integrado são bons, com um número de aprovações superior a
80% em Formação Musical, Coro, Orquestra, Música de Câmara e todos os instrumentos com
exceção de Guitarra Portuguesa, instrumento onde o número de alunos (apenas 2) acaba por poder
contribuir para uma percentagem significativamente mais baixa de aprovações.
Os alunos do regime supletivo obtêm resultados um pouco inferiores no número de aprovações. Os
casos mais notórios são a Percussão, onde o número de aprovações passa de 83,3% no integrado
para 40% no supletivo, o Piano, de 93,3% para 69,2%, a Viola dedilhada, de 100% para 78,9%, a
Violeta, de 100% para 66,7% e o Violoncelo, de 100% para 77,3%.
De salientar que a Guitarra Portuguesa, com mais alunos em regime supletivo, obtém neste regime
resultados significativamente melhores.
Pelas razões já referidas anteriormente (pág. 9 e 10) relembramos que a soma de aprovações e
reprovações pode não dar um universo de 100%.
Básico Integrado e Supletivo: Percentagem de Aprovações e Reprovações
Básico Integrado: Aprovações
Básico Integrado: Reprovações
81,1%
5,0%
71,5%
Básico Supletivo: Aprovações
Básico Supletivo: Reprovações
11,8%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
!27
Básico Integrado e Supletivo: Percentagem de Aprovações
93%
F. Musical
81%
89%
86%
Coro
94%
Orquestra
100%
Música de Câmara
100%
100%
Acordeão
100%
100%
Canto
0%
50%
Clarinete
100%
100%
Contrabaixo
100%
100%
100%
Cravo
Fagote
80%
100%
0%
100%
Fl bisel
91%
80%
77%
Fl transversal
50%
Guit. Portuguesa
75%
80%
Harpa
100%
Oboé
100%
100%
Órgão
100%
100%
83%
Percussão
40%
93%
Piano
69%
100%
Saxofone
80%
100%
100%
Trombone
Trompa
83%
0%
89%
Trompete
100%
100%
100%
Tuba
100%
Viola dedilhada
79%
100%
Violeta
67%
100%
Violino
94%
100%
Violoncelo
77%
!
0%
25%
50%
Integrado
Supletivo
75%
100%
!28
Básico Integrado e Supletivo: Percentagem de Reprovações
5%
F. Musical
19%
5%
Coro
14%
Orquestra
0%
0%
Música de Câmara
0%
0%
Acordeão
0%
0%
Canto
0%
50%
Clarinete
0%
0%
Contrabaixo
0%
0%
Cravo
0%
Fagote
0%
0%
Fl bisel
0%
20%
9%
20%
Fl transversal
23%
50%
Guit. Portuguesa
Harpa
25%
20%
0%
Oboé
0%
0%
Órgão
0%
0%
17%
Percussão
60%
7%
Piano
Saxofone
31%
0%
20%
Trombone
0%
0%
Trompa
0%
Trompete
0%
Tuba
0%
0%
Viola dedilhada
Violeta
Violino
Violoncelo
17%
11%
0%
21%
0%
33%
0%
6%
0%
23%
!
0%
20%
40%
Integrado
Supletivo
60%
!29
Secundário Integrado e Supletivo: Número de alunos por instrumento e médias
Categoria
Instrumentos
Aulas em turma
Disciplinas
Integrado
Supletivo
Nº Alunos
Média
Nº Alunos
Média
Acordeão
0
-
1
14
Alaúde
0
-
0
-
Canto
17
14
107
14
Clarinete
4
11
3
14
Contrabaixo
3
14
1
18
Composição
7
16
2
18
Cravo
0
-
0
-
Fagote
3
16
1
12
Fl bisel
0
-
3
18
Fl transversal
2
16
7
10
Guit. Portuguesa
0
-
1
-
Harpa
1
20
2
14
Oboé
2
16
2
11
Órgão
2
13
2
17
Percussão
1
18
3
14
Piano
11
14
19
14
Saxofone
5
14
2
0
Trombone
3
14
1
14
Trompa
2
13
1
12
Trompete
5
13
1
14
Tuba
1
8
0
-
Viola dedilhada
3
17
6
9
Violeta
1
14
2
15
Violino
13
14
9
11
Violoncelo
10
15
9
15
F. Musical
72
13
80
15
F. Musical/Canto
5
14
60
14
Coro
27
16
97
16
Orquestra
56
16
22
16
Música de
Câmara
70
16
39
15
Música Antiga
17
16
23
16
!30
Totais
Secundário Integrado
Secundário Supletivo
Número de alunos
Média de avalição
Número de alunos
Média de avalição
96
14,6
185
14,2
Número de alunos e distribuição
Secundário Integrado
96
185
Secundário Supletivo
0
46
93
139
185
Médias de avaliação
Secundário Integrado
14,6
14,2
Secundário Supletivo
0
5
10
15
!31
Secundário Integrado e Supletivo: Distribuição de alunos por instrumento
Acordeão
0
1
Alaúde
0
0
17
Canto
107
4
3
Clarinete
3
1
Contrabaixo
7
Composição
2
Cravo
0
0
Fagote
3
1
Fl bisel
0
3
2
Fl transversal
7
Guit. Portuguesa
0
1
Harpa
1
2
Oboé
2
2
Órgão
2
2
Percussão
1
3
11
Piano
19
5
Saxofone
2
Trombone
3
1
Trompa
2
1
Trompete
1
Tuba
1
0
5
3
Viola dedilhada
6
1
2
Violeta
13
Violino
9
10
9
Violoncelo
0
9
18
27
36
45
54
Integrado
Supletivo
62
71
80
89
98
107
!32
Secundário Integrado e Supletivo: Distribuição de médias por instrumento
Acordeão
14
Alaúde
14
14
Canto
11
Clarinete
14
14
Contrabaixo
18
16
Composição
18
Cravo
16
Fagote
12
Fl bisel
18
16
Fl transversal
10
Guit. Portuguesa
20
Harpa
14
16
Oboé
11
13
Órgão
17
18
Percussão
14
14
14
14
Piano
Saxofone
0
14
14
Trombone
13
Trompa
12
13
Trompete
14
8
Tuba
Viola dedilhada
17
9
14
Violeta
Violino
15
14
11
15
15
Violoncelo
13
F. Musical
15
14
F. Musical/Canto
14
16
Coro
16
16
16
16
15
16
16
Orquestra
Música de Câmara
Música Antiga
0
2
3
5
7
8
10
Integrado
Supletivo
12
13
15
17
18
20
!33
Secundário Integrado e Supletivo: Aprovações e Reprovações
Integrado
Disciplinas
Supletivo
Nº
Alunos
Nº Alunos
Aprovados
Aprovações
%
Nº Alunos
Reprovados
Reprovações
%
Nº
Alunos
Nº Alunos
Aprovados
Aprovações
%
Nº Alunos
Reprovados
Reprovações
%
F. Musical
72
71
98,6%
1
1,4%
80
66
82,5%
14
17,5%
F. Musical/
Canto
5
5
100,0%
0
0,0%
60
42
70,0%
18
30,0%
Coro
27
24
88,9%
1
3,7%
97
75
77,3%
18
18,6%
Orquestra
56
56
100,0%
0
0,0%
22
21
95,5%
1
4,5%
Música de
Câmara
70
68
97,1%
1
1,4%
39
33
84,6%
6
15,4%
Música
Antiga
17
16
94,1%
0
0,0%
23
21
91,3%
0
0,0%
Acordeão
0
0
0,0%
0
0,0%
1
1
100,0%
0
0,0%
Alaúde
0
0
0,0%
0
0,0%
0
0
0,0%
0
0,0%
Canto
17
12
70,6%
3
17,6%
107
51
47,7%
33
30,8%
Clarinete
4
4
100,0%
0
0,0%
3
3
100,0%
0
0,0%
Contrabaixo
3
3
100,0%
0
0,0%
1
1
100,0%
0
0,0%
Composição
7
7
100,0%
0
0,0%
2
2
100,0%
0
0,0%
Cravo
0
0
0,0%
0
0,0%
0
0
0,0%
0
0,0%
Fagote
3
3
100,0%
0
0,0%
1
1
100,0%
0
0,0%
Fl bisel
0
0
0,0%
0
0,0%
3
3
100,0%
0
0,0%
Fl
transversal
2
2
100,0%
0
0,0%
7
2
28,6%
4
57,1%
Guit.
Portuguesa
0
0
0,0%
0
0,0%
1
0
0,0%
1
100,0%
Harpa
1
1
100,0%
0
0,0%
2
2
100,0%
0
0,0%
Oboé
2
2
100,0%
0
0,0%
2
1
50,0%
1
50,0%
Órgão
2
2
100,0%
0
0,0%
2
2
100,0%
0
0,0%
Percussão
1
1
100,0%
0
0,0%
3
3
100,0%
0
0,0%
Piano
11
8
72,7%
1
9,1%
19
14
73,7%
0
0,0%
Saxofone
5
4
80,0%
1
20,0%
2
0
0,0%
2
100,0%
Trombone
3
3
100,0%
0
0,0%
1
1
100,0%
0
0,0%
Trompa
2
2
100,0%
0
0,0%
1
1
100,0%
0
0,0%
Trompete
5
5
100,0%
0
0,0%
1
1
100,0%
0
0,0%
Tuba
1
0
0,0%
1
100,0%
0
0
0,0%
0
0,0%
Viola
dedilhada
3
3
100,0%
0
0,0%
6
3
50,0%
3
50,0%
Violeta
1
1
100,0%
0
0,0%
2
2
100,0%
0
0,0%
Violino
13
11
84,6%
1
7,7%
9
6
66,7%
3
33,3%
Violoncelo
10
9
90,0%
1
10,0%
9
7
77,8%
2
22,2%
!34
Secundário: Percentagem de Aprovações e Reprovações
Integrado
Supletivo
Aprovações
Reprovações
Aprovações
Reprovações
91,4%
7,5%
78,4%
18,9%
Sendo as médias de avaliação nos dois regimes muito semelhantes, verifica-se uma percentagem muito
maior de reprovações no supletivo. Provavelmente devido a anulações de matrícula e reprovações por faltas
estes dados merecem, em nosso entender, uma reflexão particular.
Secundário Integrado e Supletivo: Percentagem de Aprovações e Reprovações
Secundário Integrado: Aprovações
Secundário Integrado: Reprovações
91,4%
7,5%
Secundário Supletivo: Aprovações
78,4%
18,9%
Secundário Supletivo: Reprovações
0,0%
25,0%
50,0%
75,0%
100,0%
!35
Secundário Integrado e Supletivo: Percentagem de Aprovações
99%
F. Musical
83%
100%
F. Musical/Canto
70%
89%
Coro
77%
100%
95%
97%
Orquestra
Música de Câmara
85%
94%
91%
Música Antiga
Acordeão
0%
Alaúde
0%
0%
100%
71%
Canto
48%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
Clarinete
Contrabaixo
Composição
Cravo
0%
0%
100%
100%
Fagote
Fl bisel
0%
100%
100%
Fl transversal
Guit. Portuguesa
29%
0%
0%
100%
100%
100%
Harpa
Oboé
50%
100%
100%
100%
100%
Órgão
Percussão
73%
74%
Piano
Saxofone
80%
0%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
Trombone
Trompa
Trompete
Tuba
0%
0%
100%
Viola dedilhada
50%
100%
100%
Violeta
85%
Violino
67%
Violoncelo
78%
0,0%
25,0%
50,0%
Integrado
Supletivo
75,0%
90%
100,0%
!36
Secundário Integrado e Supletivo: Percentagem Reprovações
F. Musical
1,4%
F. Musical/Canto
0,0%
Coro
3,7%
Orquestra
0,0%
4,5%
1,4%
Música de Câmara
Música Antiga
Acordeão
Alaúde
17,5%
30,0%
18,6%
15,4%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
17,6%
Canto
Clarinete
Contrabaixo
Composição
Cravo
Fagote
Fl bisel
Fl transversal
30,8%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
57,1%
Guit. Portuguesa
0,0%
Harpa
0,0%
0,0%
0,0%
Oboé
Órgão
Percussão
Piano
100,0%
50,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
9,1%
0,0%
20,0%
Saxofone
Trombone
Trompa
Trompete
Tuba
Viola dedilhada
Violeta
Violino
100,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
100,0%
0,0%
0,0%
50,0%
0,0%
0,0%
7,7%
33,3%
10,0%
Violoncelo
0,0%
22,2%
25,0%
50,0%
Integrado
Supletivo
75,0%
100,0%
!37
Analisando os dados contidos nas tabelas, começamos por constatar e referir que o número de
alunos do secundário a frequentar a escola em regime integrado aumentou significativamente o que,
não sendo um dado positivo só por si, aponta no entanto para a existência de um maior número de
alunos a fazer uma opção por música.
Este facto implica para a EMCN uma enorme responsabilidade na formação destes jovens e na
oferta de condições para que eles possam evoluir de forma a saírem da escola com uma grande
maturidade e solidez musical.
As médias obtidas no regime integrado e supletivo estão muito próximas (respectivamente 14,6 e
14,2) tornando-se difícil estabelecer comparações entre um e outro regime e retirar conclusões. Em
muitos instrumentos o universo de alunos em cada regime é muito diferente o que torna a
comparação pouco fiável.
Note-se que a diferença de médias pode não ser significativa se a contextualizarmos nos respectivos
universos de alunos: no integrado temos 96 alunos com uma média global de 14,6, no supletivo
temos quase o dobro de alunos, 185, com média de 14,2. Acresce ainda que as condições de estudo
não são iguais para os dois regimes. Por um lado os alunos do integrado têm o dobro do tempo de
aula de instrumento, por outro a carga letiva dos alunos do supletivo é, em nosso entender,
excessiva, podendo levar à desistência ou constituir motivo para a anulação de matrícula ou
reprovação por faltas. Como já referimos, estes dados merecem, em nossa opinião, uma reflexão.
Tendo em conta todos estes fatores e uma observação das médias por instrumento, torna-se mais ou
menos evidente que a diferença de médias referida pode não corresponder à situação real e concreta
dos alunos e dos regimes.
Podemos verificar alguns resultados que tornam esta situação clara:
•
•
•
•
•
•
Canto - 17 alunos integrados, 107 supletivos - média igual de 14, num e noutro regime;
Piano - 11 integrados, 19 supletivos - média igual de 14, num e noutro regime;
Violoncelo - 10 integrados, 9 supletivos - média igual de 15, num e noutro regime;
Clarinete - 4 integrados, 3 supletivos - médias respectivas de 11 e 14;
Flauta de bisel - 3 alunos no supletivo com média de 18, sem alunos no integrado;
Órgão - 2 alunos no integrado, 2 no supletivo - médias de 13 e 17 respetivamente;
Existem também situações inversas ou mais inconclusivas:
•
•
•
•
•
Viola dedilhada - 3 alunos no integrado com média de 17, 6 no supletivo com 9;
Oboé - 2 alunos integrados com 16, 2 supletivos com 11;
Fagote - 3 integrados com 16, 1 supletivo com 12;
Violino - 13 integrados com 14, 9 supletivos com 11;
Harpa - 1 integrado com 20, 2 supletivos com 14;
Sem fazer uma análise exaustiva de todos os resultados parece-nos que, com os exemplos apontados
e os constrangimentos referidos, temos situações talvez muito semelhantes nos dois regimes de
frequência apesar das condições de estudo serem diferentes.
!38
Orquestra Geração
No ano letivo de 2014/2015 a Orquestra Geração completou o seu 8º ano de funcionamento,
integrando diretamente 13 núcleos e dando apoio ao desenvolvimento e à gestão de mais 3 núcleos
e 1 projeto associado, num total de 912 alunos.
As escolas onde intervém são maioritariamente TEIP (Territórios Escolares de Intervenção
Prioritária), marcadas pelo insucesso escolar e o abandono precoce, sendo o objetivo primeiro do
projeto contribuir para a melhoria da atitude dos alunos face à escola. Neste aspeto os resultados
positivos do projeto são notados pelos diretores das escolas e reconhecidos num estudo elaborado
pela Universidade de Lisboa em 2012.
Embora esse não seja o objetivo principal do projeto, 19 alunos que iniciaram o seu contacto com a
música através da Orquestra Geração encontram-se a frequentar o ensino especializado da música
na EMCN e na Escola Profissional da Metropolitana, e 2 alunas encontram-se no ensino superior,
ANSO e Real Conservatório de Haia.
!39
b) Formação geral
A ação da EMCN tem vindo a refletir-se na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos
e nos respetivos percursos escolares. O empenho e estabilidade do corpo docente e não docente, a
experiência profissional, o investimento na formação contínua são fatores determinantes no sucesso
educativo. Os professores têm subjacente à sua atuação a criação de oportunidades de sucesso para
todos os alunos. Os docentes mobilizam-se no diagnóstico das dificuldades de caráter transitório,
apoiando-os e encaminhando-os para soluções pedagógicas favorecedoras do sucesso escolar.
Ao longo do ano 2014/15 os resultados escolares dos alunos mantiveram-se em níveis que traduzem
sucesso.
Análise dos resultados:
•
•
•
6º ano e 9º ano – nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática;
11º ano – nas disciplinas de Filosofia (714) e Inglês (550);
12º ano – na disciplina de Português (639).
Percentagem de aprovações
2014/2015
Português
EMCN
Nacional
Classificação Interna/ Classificação no Exame/ Nacional
CIF
EXAME
------
Provas finais do 6ºAno
100%
74,0 %
60,0%
Provas finais do 9ºAno
95,8%
67,0%
58,0%
2014/2015
Matemática
EMCN
Nacional
Classificação Interna/Classificação no Exame/ Nacional
CIF
EXAME
------
Provas finais 6ºAno
88,9%
68,0%
51,0%
Provas finais 9ºAno
95,8%
63,0%
48,0%
!40
Médias do Ensino Básico (alunos internos)
No 6º e 9º anos de escolaridade, as tabelas anteriores ilustram a CIF (classificação interna) e a
classificação no exame a nível da EMCN em comparação com os resultados obtidos a nível
nacional. Esta comparação é feita com os resultados positivos, ou seja, quem obteve nível 3, 4, e 5
dos 36 alunos admitidos a exame no 6º ano e dos 24 alunos admitidos a exame no 9º ano.
Comparando os ciclos do ensino básico desde 2012/2013, percebe-se que os resultados obtidos
pelos alunos no 9º ano não tenham a excelência que se verifica no 6º ano, apesar de continuarem a
ser significativamente superiores aos resultados a nível nacional. Como tem sido referido nos
relatórios anteriores, trata-se do final de um ciclo com maior exigência, quer em termos de
dificuldade de conteúdos programáticos, quer em termos de ritmo de estudo. Nas disciplinas de
Língua Portuguesa e de Matemática, principalmente no final do terceiro ciclo nota-se uma maior
discrepância, entre a classificação interna e os resultados no Exame Nacional. Algumas das razões
para essa acentuada discrepância são consequência das constantes alterações ao programa das
disciplinas, aos conteúdos programáticos, às metas e ao formato dos exames nacionais. Estes fatores
acabam por ter impacto no rendimento escolar dos alunos, e importa que os professores continuem a
trabalhar para que os alunos possam, por um lado aproveitar as vantagens que a Escola proporciona
e, por outro lado, consigam ultrapassar os obstáculos com que se deparam.
Estes resultados dão-nos a indicação de que estão a ser feitas boas opções pedagógicas na EMCN
mas que mantendo critérios de maior exigência e qualidade ainda poderão ser melhorados.
2014/2015
11º Ano de Escolaridade
EMCN
Nacional
Disciplina
Código
CIF
EXAME
------
Filosofia
714
10,9
10,8
10,8
Inglês
550
9,9
10,5
9,9
2014/2015
12º Ano de Escolaridade
EMCN
Nacional
Disciplina
Código
CIF
EXAME
------
Português
639
9,9
10,9
11,0
2014/2015
Alunos Autopropostos
EMCN
Nacional
Disciplina
Código
CIF
EXAME
------
Português
639
------
8,0
11,0
Filosofia
714
------
8,3
10,8
Inglês
550
------
11,8
9,9
!41
Médias do Ensino Secundário (alunos internos)
No 12º ano é difícil definir com rigor a população de alunos que realizam o Exame Nacional. Os
cursos de proveniência são diversos, assim como as diversas situações em que os alunos se
encontram (transferências ou mudanças de curso com equivalências, etc.).
Comparando os resultados de Português (639) com os resultados de 2013/2014, percebe-se uma
descida de aproximadamente 2 valores nos alunos autopropostos, uma vez que estes não necessitam
da nota para conclusão do curso, o que não se verifica nos alunos que provêm do ensino artístico
especializado e cujo programa é o avaliado pelo exame nacional.
Regista-se também uma ligeira melhoria nas disciplinas sujeitas a exame nacional nos resultados da
CE - (classificação no Exame Nacional), de aproximadamente 1 valor em relação á CIF (classificação interna final), diferença essa que pode ser devida aos diferentes critérios e
instrumentos de avaliação que se utilizam ao longo do ano na classificação interna e que vão muito
para além dos testes de avaliação sumativa.
Mais uma vez se recorda que o número reduzido de alunos em causa provoca grandes discrepâncias
em termos percentuais, principalmente quando comparados com os resultados a nível nacional.
Em síntese:
Número total de alunos que foram a exame em 2014/2015
•
•
•
6º ano: 36 alunos
9º ano: 24 alunos
Ensino Secundário: 128 alunos distribuídos por: Português (639) – 43 alunos,
Filosofia (714) – 34 alunos e Inglês (550) – 51 alunos.
Como orientação estratégica nos diferentes ciclos de ensino e de acordo com os resultados
podemos ter em atenção:
Objetivos
• Continuar a melhorar os resultados
académicos.
•
Proporcionar oportunidades de
aprendizagem de qualidade.
Critérios de análise
•
Taxas de sucesso:
• 2º e 3º Ciclo - 6º e 9º ano;
• Ensino Secundário:
•
Resultados da avaliação externa:
- Exame Nacional
Metas
Reduzir a diferença entre a classificação
interna e a classificação de exame no Ensino
Básico.
Continuar a situar os resultados dos exames
acima da média nacional entre 10% e 15 %
no Ensino Básico e entre 1 e 2 valores no
Ensino Secundário.
!42
Aulas de Apoio na Formação Geral
Foram entregues os relatórios relativos a aulas de apoio abrangendo um universo de 41 alunos, dos
quais 34 são do ensino básico e 7 alunos são do ensino secundário.
Ano
Disciplina
Nº de alunos
Resultados
6º
Matemática
9
5 alunos obtiveram resultados positivos
6º
Português
4
Apreciação dos resultados muito positiva
6º
História Geog. Portugal
6
4 alunos obtiveram resultados positivos
7º
Matemática
9
9 alunos obtiveram resultados positivos
8º
Inglês
6
3 alunos com uma evolução fraca
10º
Inglês
2
2 alunos com uma evolução fraca
3º Prof.
Inglês
2
1 aluno com alguma evolução
10º
Filosofia
2
Apreciação negativa – falta de assiduidade
11º
Filosofia
1
Apreciação negativa – falta de assiduidade
O balanço das aulas de apoio é em geral positivo, constatando-se que os casos de insucesso se
devem, provavelmente, à falta de interesse dos alunos como demonstra a sua fraca assiduidade.
A EMCN implementa uma cultura de inclusão e procura respostas ajustadas, envolvendo todos os
agentes educativos. A escola mobiliza os serviços especializados para dar uma resposta adequada
aos alunos com necessidades educativas, numa ação concertada entre os professores do apoio, os
outros docentes, os diretores de turma, os pais e encarregados de educação de forma adequada e
diversificada às diferentes necessidades de apoio educativo.
De acordo com os resultados apresentados podemos sintetizar que as aulas de apoio são uma
ferramenta útil para alguns alunos em que se verifique um contexto pedagógico que assim o
justifique, e por um período de tempo definido, refletindo-se na melhoria das suas aprendizagens e
dos seus resultados nos respetivos percursos escolares.
!43
Análise dos resultados do teste “PET – Preliminary English Test”
Introdução
O teste “Preliminary English Test” (PET) é um teste de língua inglesa concebido por Cambridge
English Assessment, tendo como referência o Quadro Europeu Comum de Referência (QECR).
Este, establece níveis de proficiência linguística, sendo que o teste PET abrange um espetro de
certificação entre os níveis A1 – utilizador elementar e B1 – utilizador independente. É
desenvolvido para aplicação em contexto escolar, permitindo comprovar que o aluno é capaz de
usar a língua inglesa em situações do dia-a-dia, de forma elementar.
Aplicação do teste e sua caracterização
O PET permite avaliar quatro domínios de proficiência linguística: Reading & Writing
(compreensão da leitura e expressão escrita), Listening (compreensão da oralidade) e Speaking
(produção oral).
Tem uma função diagnóstica pois permite conhecer o nível de desempenho dos alunos no final de
ensino básico, tanto à escala nacional como em cada estabelecimento de ensino
A escala de classificação é de 0 a 100 pontos, que traduz em níveis de proficiência, conforme se
reproduz nas tabelas abaixo:
Resultados por nível de proficiência de acordo com o QECR
EMCN
A1
A2
B1
B2
--------
22,7
59,1
18,2
B 2 Utilizador independente que é capaz de comunicar sobre assuntos do quotidiano
B 1 Utilizador elementar que é capaz de usar linguagem simples para comunicar sobre assuntos do quotidiano
A 2 Utilizador elementar que é capaz de usar linguagem simples, com ajuda
A 1 Utilizador que ainda não atingiu o nível A 1
O teste foi aplicado no ano letivo 2014/2015, com caráter obrigatório, aos alunos do 9º ano,
podendo os alunos do 6º ao 12º ano também realizá-lo. Na EMCN, só 22 dos 25 alunos inscritos,
que se encontravam a frequentar o 9.º ano se apresentaram a todas as componentes do teste, dos
quais um aluno faltou e dois dos alunos não realizaram uma parte do referido teste.
!44
2.1.2. Promover a articulação de conteúdos e saberes nas diferentes disciplinas
Sendo a EMCN um estabelecimento de ensino onde se ministra o ensino integrado da Música e, por
sua vez, sendo a Música uma arte em que o encontro de saberes de outras áreas de expressão
artística, cultural e científica, se verifica com mais evidência, é natural que essa articulação de
conteúdos ocorra no dia-a-dia da escola de uma forma praticamente natural e espontânea.
Para reforço da motivação e empenho dos alunos, têm-se instituído práticas de valorização dos seus
currículos, levando-os a participar em projetos e atividades em que a preocupação dos professores
em realçar e promover o cruzamento entre as várias disciplinas das áreas vocacional e académica,
está sempre presente. Foram disto exemplo as exposições de trabalhos dos alunos nas áreas de
Educação Visual e Língua Portuguesa, várias apresentações teóricas com recurso a
contextualizações históricas nas Provas de Aptidão Artística (PAA) bem como as ações de formação
e projetos de realização coletiva executados pelas classes de conjunto. Neste domínio têm tido um
papel fundamental as disciplinas de História da Música, Expressão Dramática e Acústica na sua
abordagem às áreas da Filosofia, Religião, Ciência, Dança, Artes Plásticas, entre outras,
indissociáveis da produção musical através dos tempos.
2.1.3. Prosseguir o investimento nos cursos de iniciação como aposta válida numa “base da
pirâmide” cada vez mais consistente, assentando-se o cumprimento da EMCN em alicerces
progressivamente mais firmes
Como é mencionado nos relatórios anteriores, a aposta nas Iniciações tem uma razão de ser
qualitativa muito importante que se revela ano após ano na solidez de formação dos nossos alunos e
que representa uma opção estratégica da escola que julgamos muito positiva e reveladora de uma
visão de longo prazo.
Reconhecendo o esforço de clarificação realizado nas admissões à Iniciação, pensamos, no entanto,
que os critérios de admissão não são ainda suficientemente claros e atempadamente divulgados por
toda a comunidade interessada nas provas: docentes, candidatos e encarregados de educação.
2.1.4. Meta-avaliação: optimizar a avaliação interna da EMCN
Como consta do PEE a avaliação interna da EMCN deve constituir um documento de reflexão da
comunidade escolar, em particular dos departamentos e dos órgãos da EMCN. Os resultados
apresentados e as questões e recomendações constantes do relatório devem ser tidos em conta no
processo decisório e no planeamento de toda a actividade da EMCN. Só deste modo a avaliação
ganha significado e tem utilidade prática.
Sendo esta meta da maior importância para a avaliação da qualidade do ensino ministrado na
EMCN, seria, nesse sentido, da maior utilidade para o trabalho a realizar pela Equipa de Avaliação
Interna a criação de regras na organização e sistematização de todos os dados que, após análise
adequada, poderão vir a servir de indicadores fiáveis dos níveis de cumprimento dos objetivos a
alcançar traçados pelo PEE.
Assim, se para além dos resultados do aproveitamento escolar obtidos pelos alunos, outras
informações (por ex. ocorrências do foro disciplinar entre a população escolar, “ecos” de louvor ou
de censura, dirigidos à escola por parte de pais ou outras entidades, projetos realizados pelos
diferentes departamentos e o seu enquadramento no PEE, dados administrativos de vária natureza,
etc.) fossem devidamente recolhidas e de consulta simples, haveria uma enorme economia de tempo
e de trabalho para quem está encarregado das tarefas da avaliação interna.
!45
Ainda a este propósito, se a plataforma informática recém-criada, GARE, pode vir a dar um
contributo valioso em todo o processo de otimização da avaliação interna, impõe-se ainda, na nossa
opinião, uma reflexão, talvez por parte do Conselho Pedagógico e Direção, sobre o perfil apetências, competências e disponibilidades - a ter futuramente em conta na designação dos
elementos da Equipa de Avaliação Interna.
2.1.5. Afirmar extra-muros a EMCN e os seus alunos, como escola de referência na formação
de jovens músicos
Observatório EMCN 2014/15
O Observatório reúne alguns dados que, embora circunscritos a um reduzido número de alunos da
EMCN, resultam de uma avaliação externa e de atividades em que os nossos alunos estão em prova
com alunos de outras escolas do ensino vocacional de música.
Prémios, Admissões ao Ensino Superior e Ingressos em Orquestras e Grupos
Ano
Letivo
Alunos e grupos
premiados
Prémios
obtidos
Instrumentos
representados em
concursos
Admissões ao
ensino superior
Ingresso em
orquestras juvenis
Ingresso em
agrupamentos
profissionais
2014/15
46
53
13
27
12
2
2013/14
65
87
20
19
22
3
2012/13
52
59
21
12
28
1
2011/12
31
40
18
15
21
1
Conforme podemos constatar, comparativamente com os anos letivos de 2013/14 e 2012/13, houve
em 2014/15 um número menor de alunos premiados em concursos.
Este facto poderá ser explicado, pelo menos parcialmente, pelo menor número de instrumentos
representados (o número passou de 20 e 21 para 13), e também pelo facto de alguns concursos não
se terem realizado este ano letivo.
É de notar no entanto que, comparativamente com 2011/12, os números são francamente positivos:
em 2011/12, 31 alunos distribuídos por 18 instrumentos obtiveram 40 prémios, em 2014/15, 46
alunos distribuídos por 13 instrumentos obtiveram 53 prémios. Relacionando o número de alunos e
o número de instrumentos representados também podemos dizer que os resultados comparativos de
2014/15 e 2012/13 são bons: em 2012/13, 52 alunos distribuídos por 21 instrumentos obtiveram 59
prémios, em 2014/15, 46 alunos distribuídos por 13 instrumentos obtiveram 53 prémios.
Salientamos ainda o aumento muito significativo de admissões ao ensino superior, facto que
consideramos relevante.
!46
Número de Prémios por Instrumento
Instrumento
Prémios
Acordeão
2
Canto
7
Clarinete
3
Flauta Transversal
4
Guitarra
7
Harpa
2
Piano
8
Saxofone
2
Trompete
2
Violeta
1
Violino
8
Violoncelo
1
Música de Câmara
6
Admissões a Escolas de Ensino Superior
Curso
Admissões
Observações
Canto
3
duas no estrangeiro
Clarinete
2
Fagote
2
Flauta Transversal
1
Formação Musical
1
Harpa
1
Órgão
1
Piano
2
Trombone
1
Trompete
2
Violeta
1
no estrangeiro
Violino
7
quatro no estrangeiro
Violoncelo
3
todas no estrangeiro
no estrangeiro
Esta tabela clarifica a informação dada na tabela anterior. De salientar que, das 27 admissões ao
ensino superior, 11 foram feitas em conceituadas escolas no estrangeiro.
Queremos também referir a participação de uma delegação de 22 alunos e 3 professores da
Orquestra Geração que representou Portugal no Encontro Sistema Europa 2015 em Milão (reunião
de países europeus que desenvolvem projetos baseados no El Sistema), e na Expo de Milão, tendo
!47
realizado concertos no “Il Teatro degli Arcimboldi” e no “Scala”, neste caso com a Orquestra
Juvenil de Caracas, tendo 8 alunos da Orquestra Geração sido selecionados para esta apresentação.
De referir ainda os prémios obtidos na área de formação geral, nomeadamente no Concurso
Canguru Matemático 2015 (6 alunos premiados) e nas XXXIII Olímpiadas Portuguesas de
Matemática (2 alunos)
2.1.6. Incentivar a difusão e partilha de materiais didáticos e práticas que contribuam para a
autonomia dos alunos e para a cooperação entre pares
Neste domínio, há que realçar o papel desempenhado pelo Blogue do Conservatório, espaço onde é
possível encontrar muita informação sobre a generalidade da vida escolar e, também, através da
colaboração de professores e alunos, recorrer a muitas formas de apoio à atividade letiva como o
que se verifica, por ex., nas disciplinas de Análise e Técnicas de Composição, Formação Musical e
Ateliê Musical ou História da Música.
A Biblioteca, com um acervo importante, regularmente enriquecido e atualizado, de partituras,
livros, revistas e registos audiovisuais é também, apesar dos condicionalismos impostos pela falta
de espaços e gestão das salas da EMCN, um local privilegiado para estudo, pesquisa de materiais
didáticos e realização de trabalhos escolares.
Apesar das limitações orçamentais é de sublinhar o esforço da Direção na compra e manutenção dos
instrumentos (muitos disponibilizados a alunos cuja capacidade financeira não lhes permite a
aquisição) e equipamentos informáticos e disponibilização durante a maior parte do horário letivo
dum serviço de reprografia.
Como incentivo à autonomia dos alunos e cooperação entre pares os objetivos são amplamente
cumpridos com a realização de trabalhos de grupo, audições, projetos das classes de conjunto e
participação em Masterclasses ou ações de formação como, por exemplo, se verificou este ano com
uma cumplicidade assinalável entre professores e alunos no caso da formação em Direção de
Orquestra.
2.1.7. Promover a qualificação dos professores ao longo da sua vida profissional
À semelhança do que tem vindo a ocorrer nos últimos anos, o Ministério da Educação não tem
promovido ações de formação gratuitas tendo os docentes de recorrer, de acordo com os seus
interesses e disponibilidades horárias, a ações não financiadas promovidas por entidades privadas.
No entanto, graças à cooperação e boa vontade existente entre o Centro de Formação Calvet de
Magalhães, Direção e “professores-formadores” (M.ª José Borges e Isabel Gonzaga) da EMCN, foi
mais uma vez possível, sobretudo aos professores do ensino vocacional da Música, frequentar em
condições muito favoráveis (custo, localização na escola e horário) ações que suscitaram grande
interesse e nível de adesão (cerca de 40 professores no total) como foi o caso de “Em torno da
família Bach II”, “Le bourgeois gentilhomme: Menuets I-II e “Formação em Direção de Orquestra”
pelo maestro Adriano Martinolli D’Arcy.
De referir também que na Orquestra Geração foram realizadas 11 ações de formação destinadas aos
docentes do projeto.
!48
2.1.8. Orientar os alunos para o prosseguimento do estudo da música ou para outra área,
quando esta não é a sua opção
Apesar da EMCN não ter tido, como seria desejável, durante este ano letivo, por razões que
transcendem o âmbito das suas competências, nenhum psicólogo à disposição dos alunos para o seu
aconselhamento quanto à orientação profissional, a taxa de sucesso na admissão a instituições de
ensino superior e agrupamentos profissionais na área da Música demonstram a eficácia de toda a
estrutura escolar e o cuidado, competência e bom senso que os docentes do ensino vocacional têm
revelado na orientação e formação dos seus alunos.
Quanto aos alunos, ainda que, certamente, bem aconselhados pelos professores da formação geral,
que optaram pelo prosseguimento de estudos noutras áreas, na referida ausência de técnicos
habilitados para os ajudar na orientação profissional, foram, eventualmente, privados dum
complemento importante para a tomada de decisões na escolha do seu percurso académico.
2.1.9. Sensibilizar a comunidade envolvente para a música, de modo a atrair mais jovens à
escola
A participação de alunos, atuais e antigos, bem como a de professores, da EMCN em numerosos
eventos, diversificados quanto ao género de intervenção e de agrupamento, contexto e locais da área
metropolitana de Lisboa (escolas, museus, espaços públicos, comunicação social, etc.) em que se
realizaram constitui uma verdadeira embaixada do trabalho que se pratica na instituição e explica o
elevado número de candidatos à frequência da escola nos diferentes instrumentos e níveis de ensino
e que se apresenta às respetivas provas de admissão.
!49
2.2. Dimensão Organizacional
2.2.1. Reforçar a participação da comunidade escolar na vida da instituição
Neste ano letivo foi particularmente importante a forma como a toda comunidade escolar se uniu na
defesa da dignidade das condições de trabalho que se devem observar em qualquer estabelecimento
de ensino.
Tendo a escola vivido momentos muito difíceis devido ao atraso na colocação de professores e,
posteriormente, devido às graves infiltrações que atingiram elevado número de salas de aula,
ficando a escola na iminência de fechar por falta de segurança, foi notável a forma como toda a
população escolar e os seus órgãos representativos se mobilizaram numa colaboração sem
precedentes exigindo ao Ministério da Educação, primeiro, uma aceleração no processo de
colocação de professores e, mais tarde, uma intervenção urgente com a realização de obras de
emergência no edifício. Através de variadas formas de ação bem sucedidas foi assim possível
defender e assegurar, nas duas ocasiões, ainda que parcialmente e com bastantes prejuízos para o
aproveitamento dos alunos, a continuidade das aulas.
A prática da EMCN é a de incentivar os alunos a participarem, quer individual, quer coletivamente,
nas diferentes dimensões da vida escolar e comunitária. O número reduzido (apenas um) de registos
de ocorrências de situações conflituosas e procedimentos disciplinares prova que a maioria dos
alunos conhece e cumpre as regras de funcionamento. Existe um bom relacionamento entre alunos,
professores e assistentes técnicos e operacionais, contribuindo para uma elevada satisfação de todos
em relação ao ambiente educativo. De um modo geral, os alunos têm um comportamento
disciplinado, gostam da escola e sentem-se seguros sendo mesmo de louvar as iniciativas em que se
têm envolvido através da sua Associação de Estudantes promovendo o convívio e aprofundando
vínculos à instituição. Há, no entanto, espaço para melhorar. Os pais e encarregados de educação,
não abdicando de intervenções críticas a algumas situações pontuais que também nos chegaram da
parte da respetiva associação – pondo em causa a qualidade e serviço da cantina, mostrando
desacordo com a aplicação de algumas medidas referentes à atividade letiva e manifestando
dificuldades no diálogo com a Direção - sublinham a qualidade do ensino ministrado quer a nível
académico quer a nível artístico, associando-lhe uma imagem de rigor, exigência e profissionalismo
da maior parte do pessoal docente. Relevam, ainda, a disponibilidade dos diretores de turma e a boa
ligação que estes estabelecem com as famílias.
Pensamos também que o envolvimento de toda a comunidade escolar nas atividades promovidas
pela EMCN pode melhorar se todos participarem na elaboração do próprio PAA. Cremos que o
PAA pode e deve ser um instrumento de extrema importância para a vida escolar em todos os
domínios: desde logo na organização do ano letivo, na definição e seleção de atividades adequadas
e que visem em primeiro lugar a formação do aluno, no maior envolvimento dos responsáveis das
diferentes áreas abrangidas e da comunidade escolar em geral, numa interdisciplinaridade que
resulte de uma efetiva concertação entre todos os envolvidos, na possibilidade de dar a conhecer
formalmente aos encarregados de educação, no ato de inscrição, as atividades em que os seus
educandos estejam envolvidos por forma a que não possa haver lugar à invocação futura do seu
desconhecimento e em evitar períodos de excessiva sobrecarga para alunos e professores
condicionantes de aulas e audições, etc.
!50
2.2.2. Melhorar os canais de circulação da informação
Dada a sobrecarga de trabalho administrativo e a consequente escassez de tempo para contactos
pessoais formais ou informais, o correio electrónico tem-se revelado um meio bastante eficaz de
transmissão de informação e de diálogo entre os diversos elementos da comunidade educativa.
A nível dos departamentos, das direções de turma, dos encarregados de educação, da Direção, o
correio electrónico tem facilitado a troca de informações, a marcação de reuniões, etc.,
ultrapassando as questões de disponibilidade de tempo e de espaço.
O facto do correio eletrónico se ter tornado um bom meio de comunicação leva-nos no entanto a
alertar para o facto de não dever ser utilizado abusivamente mas tão só para informação realmente
relevante.
O sítio da escola na internet e o já referido blogue têm desempenhado, também, um papel de relevo
na disponibilização de informações úteis sobre procedimentos administrativos, prazos, concursos e
realização de atividades. Finalmente, a também anteriormente referida recém-criada plataforma
GARE pode vir a constituir-se como uma valiosa ferramenta na organização de atividades letivas e
respetivas áreas de apoio. Para além de facilitar a troca de informação entre professores e ter
variadas aplicações na realização de projetos e gestão de salas funciona inclusivamente como base
de dados.
2.2.3. Garantir a plena integração de novos professores e alunos na EMCN
De referir que a EMCN sofre desde há muitos anos (décadas) uma grande instabilidade no seu
corpo docente, alargada mais recentemente à parte académica com a inclusão do regime integrado.
Neste ponto, como em muitos outros, reconhecemos e destacamos o papel da Direcção na luta pela
estabilização do corpo docente, empenhando-se na defesa dos professores numa perspetiva de
serviço e de melhoria da qualidade do ensino prestado na escola.
Tem existido uma melhoria na integração e acolhimento de novos alunos e professores através de
uma recepção e de um acompanhamento mais efetivo. A planificação da recepção aos novos alunos
está implementada e tem vindo a ser realizada e melhorada ano após ano com a coordenação de
Diretores de Turma, Tutores e Direção. Por outro lado o apoio dispensado aos novos professores
também é realizado pelos Departamentos, respetivos Coordenadores e Direção.
2.2.4. Qualificar o pessoal não docente
A qualificação do pessoal não docente revela-se uma necessidade e um objetivo difícil de alcançar
devido ao estatuto (ou ausência de estatuto) que tem vindo a ser atribuído a estes funcionários. Não
sendo um grupo estável ao nível da sua permanência na escola, a sua formação torna-se em geral
inglória pois quando se começam a integrar têm, muitas vezes, de abandonar o serviço por falta de
vínculos contratuais.
Tendo a escola necessidades muito específicas quanto ao recrutamento de técnicos operacionais,
seria desejável que a contratação do pessoal não docente pudesse resultar de uma seleção adequada
e que, depois de confirmadas as suas qualificações e a qualidade do serviço prestado, fosse
assegurada a sua permanência na escola.
!51
Também neste ponto, e apesar dos esforços da Direcção, não se verificaram resultados no ano em
causa.
Ao longo de todo o ano letivo o serviço prestado na escola foi em grande parte assegurado por
funcionários enviados pelo Centro de Emprego: oito funcionários auxiliares e três na secretaria,
sempre atribuídos de forma irregular e parcial com todas as consequências daí resultantes.
2.2.5. Articular o funcionamento das disciplinas de formação geral e vocacional
Conforme aponta o PEE torna-se absolutamente necessário melhorar ano após ano os horários dos
alunos. Tem sido feito um esforço para a concretização deste objetivo que importa prosseguir.
Também o problema da enorme concentração de testes, provas e audições que por vezes se verifica,
perturba o normal funcionamento da escola e prejudica o aproveitamento dos alunos, importa
resolver. Da mesma forma existe uma frequente sobreposição de atividades, no tempo e/ou no
espaço.
Este problema, embora complexo, deve ser resolvido para benefício de alunos e da escola. Para a
sua resolução poderá contribuir a nova plataforma informática desde que usada de forma mais
generalizada e abrangente.
Outro dos aspetos que tem vindo a perturbar fortemente a articulação entre disciplinas de
departamentos diferentes, com reflexos negativos no trabalho de tutores, diretores de turma e até no
funcionamento dos serviços administrativos e que foi várias vezes alvo de críticas tanto no
Conselho Pedagógico como nos relatórios enviados à Equipa de Avaliação Interna por responsáveis
de alguns departamentos, prende-se com a falta de cumprimento por parte de alguns professores de
regras básicas quanto a procedimentos administrativos - preenchimento de documentos, termos de
exames, comunicação de faltas, entrega de listas de alunos, lançamentos de notas, atrasos e faltas a
reuniões - e falta de transmissão de informação de professores a tutores e diretores de turma sobre a
atividade letiva de alunos quando esta se justifica (marcação de audições, participação em
atividades, falta de aproveitamento, absentismo, etc.).
Nesse sentido, aqui fica mais uma nota de sensibilização dirigida a todos os colegas para que
cumpram as regras estabelecidas e reforcem os meios de colaboração entre si na certeza de que cada
um verá o seu trabalho mais facilitado e rentabilizado.
!52
2.3. Dimensão física e material
2.3.1. Preservar o património da EMCN
Para além do trabalho dos colegas que exercem as funções de coordenação do inventário,
manutenção, utilização e empréstimo de instrumentos, foi feito, ao longo deste ano lectivo, um
inventário completo e integral do património mobiliário da EMCN. Este inventário está a ser
trabalhado de forma a poder ser usado, analisado e estudado.
Para que a preservação seja possível revela-se necessário continuar a sensibilizar a comunidade
educativa para a importância de cuidar do nosso espaço, dos bens mobiliários que a escola tem, dos
equipamentos, dos instrumentos musicais, enfim, de tudo o que usamos no nosso dia-a-dia de
escola. Um pequeno contributo para a eficácia na preservação deste património, aumentando a
segurança na escola e dissuadindo o roubo, foi a instalação de um sistema de videovigilância que
permite controlar as saídas e entradas no edifício.
2.3.2. Apetrechar a escola com equipamentos informáticos, áudio e vídeo
Com o enorme progresso resultante da cobertura de internet em quase toda a escola, importava
agora levar a rede às salas onde ainda não chega e modernizar alguns equipamentos informáticos
que se encontram em avançado estado de degradação, sobretudo aqueles usados por alunos e
professores que são também os que sofrem um maior desgaste devido a uma utilização mais intensa
e mais coletiva.
De referir que não existe uma sala de informática para os alunos, facto que os encarregados de
educação também denunciam como negativo.
2.3.3. Adequar progressivamente o espaço físico da escola (sede e polos) às necessidades
educativas
O espaço físico da EMCN é um dos gravíssimos problemas que a escola enfrenta e que este ano se
sentiu com uma particular acuidade devido ao elevado número de salas que tiveram de ser
encerrados por falta de condições de segurança. A falta de adequação do espaço às necessidades
educativas é por demais evidente comprometendo fortemente o estudo e o sucesso dos alunos num
tipo de ensino muito exigente e que deve ter por objetivo a formação de músicos altamente
qualificados.
Se pensarmos que é necessário destinar espaços na escola para o estudo individual dos alunos de
instrumentos que devido ao seu preço e dimensões (harpa, cravo, órgão, percussão) são quase
inacessíveis à maioria das famílias, e de outros instrumentos (metais, acordeão) que pela sua forte
sonoridade não podem ser estudados em casa, e que é igualmente necessário disponibilizar mais
espaços para fazer face ao aumento de atividades, ensaios, recitais e audições, deparamos com um
problema na gestão de salas de difícil resolução que tem merecido um grande esforço de reflexão,
discussão e análise mas que permanece sem solução à vista.
Uma situação concreta bastante referida por muitos colegas e relatórios diz respeito à localização da
Sala de Professores que, pela sua inacessibilidade, deixou de facto de ser uma sala de encontro e
convívio entre colegas onde os professores vão com frequência. Acresce ainda o enorme transtorno
que isso implica para o levantamento dos livros das turmas da formação geral agravado com os
procedimentos de recolha e entrega das chaves das salas de aula.
!53
Como tem vindo a ser dito há vários anos, os alunos não dispõem de espaços adequados para estar,
tomam as refeições à porta da reprografia, num local que deveria ser mais reservado, para estar e
estudar.
Neste ponto as queixas são inúmeras e relacionadas com a urgência em efectuar obras de adaptação
do edifício ao acesso de pessoas com mobilidade reduzida bem como com a falta de um auditório,
laboratórios, ginásios, salas para reposição de aulas e apoios, espaços de recreio e lazer para alunos,
espaço e serviços de cantina, biblioteca com horários e equipamentos pouco adequados, ausência de
um bar e de um monta-cargas, equipamentos insuficientes na formação geral, etc.
Também neste ponto temos de reconhecer o enorme esforço e empenho da Direcção em equacionar
e arranjar soluções para os problemas no imediato mas também em pensar e encontrar soluções para
o futuro chamando a atenção das entidades responsáveis para este problema.
Julgamos que é urgente fazer uma reflexão sobre este tema de forma a que exista uma opinião da
escola sobre qual a solução que pretendemos e que no fundo está relacionada com a escola que
queremos.
2.4. Relação escola/comunidade
2.4.1. Intervir ativamente na vida cultural e musical da cidade de Lisboa, da sua
área metropolitana e do país
Plano Anual de Atividades
Uma primeira constatação acerca do PAA 2014/15 é a enorme diferença quantitativa entre as
atividades aí propostas (um número relativamente reduzido) e as atividades efetivamente realizadas
(um número incomparavelmente superior).
Se bem que não é possível nem desejável fazer antecipadamente uma listagem exaustiva das
atividades a realizar ao longo do ano letivo, pensamos que seria de grande utilidade reforçar a
planificação e a existência de uma grande seletividade em relação às mesmas para que, alunos,
encarregados de educação e professores, pudessem planear devidamente o seu trabalho.
Importa, em nosso entender, realizar uma reflexão séria sobre este ponto que parece, de resto, já
transparecer no PAA relativo a 2014/15 quando enuncia “Este ano letivo pretende-se um critério
mais cuidado no desenvolvimento de atividades, nomeadamente aquelas que nos forem solicitadas
do exterior…”.
Na sua generalidade o PAA 2014/2015 foi cumprido, sendo que, como referido, na lista geral de
atividades o seu peso é muito diminuto.
Salientamos as atividades em torno das comemorações dos 180 anos do Conservatório Nacional,
diversas masterclasses, estágios e concertos das orquestras, espetáculos dos polos, das iniciações, de
música antiga, de diversos grupos de música de câmara e grupos vocais.
A EMCN intervém com bastante regularidade na vida cultural e musical de Lisboa. Prova disso são
os inúmeros concertos e espetáculos, dados ao longo do ano, em diversos espaços e em colaboração
com as mais diversas entidades. A título de exemplo podemos mencionar: o Rotary Club Lisboa, a
Câmara Municipal de Lisboa, a Junta de Freguesia da Misericórdia e a Junta de Santa Catarina, a
!54
Igreja de São Roque/Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, a Igreja de Santa Catarina, o CCB, a
Biblioteca Nacional, o Teatro Nacional de São Carlos, a Livraria Barata e a Chiado Editora, a
iniciativa “Bairro Alto 501 Anos”/Associação de Comerciantes do Bairro Alto, o Museu Nacional
de Arqueologia, o Museu do Combatente/Liga dos Combatentes, o Cinema São Jorge, o Liceu
Passos Manuel, a Escola Secundária Padre António Vieira, a Universidade Católica, etc.
De mencionar também os espetáculos dos polos, dentro da área metropolitana de Lisboa, fazendo a
ligação às respetivas comunidades.
Já fora da área metropolitana de Lisboa mencionamos ainda a apresentação de óperas em Albergaria
e Coimbra e o estágio da orquestra de sopros em Vouzela com a colaboração da Câmara Municipal
de Vouzela.
Reforçando a ligação ao próprio bairro, lembramos a temporada de concertos “Le Foyer”,
organizada pela EMCN em colaboração com a AAEMCN, apresentando propostas musicais muito
diversificadas e trazendo desse modo um público muito diverso ao espaço de Conservatório e
afirmando a escola como um espaço cultural aberto à cidade.
De referir ainda o elevado número de atividades levadas a cabo pela Orquestra Geração com o
envolvimento das respetivas comunidades.
Neste projeto, parte fundamental da metodologia são as apresentações das orquestras, quer nas
comunidades escolares e locais, quer no exterior. Foram realizados um total de 90 apresentações e
concertos, 11 estágios, encontros entre Pais e Filhos e assistência a concertos e ensaios.
Entre os concertos de maior relevância destacam-se: as apresentações da Orquestra Juvenil
Geração, formação com cerca de 120 alunos, na Casa da Música; a Gala da OG no S. Luís; os
concertos de encerramento do VIII Estágio de Verão que, este ano, tiveram lugar na Aula Magna
(níveis Iniciação, Pré-Infantil e Infantil, reunindo um total de 630 crianças) e no Grande Auditório
da Fundação Calouste Gulbenkian (nível Juvenil, 120 crianças mais a apresentação do GeraJazz, 20
alunos).
De salientar que, tanto na Fundação Calouste Gulbenkian (cerca de 1000 pessoas) como na Aula
Magna (1600 pessoas), a maioria do público pertencia às comunidades de onde provêm as crianças.
2.4.2. Reforçar parcerias e protocolos
Para o desenvolvimento da sua atividade, a EMCN prosseguiu a colaboração com as mais diversas
instituições e entidades e manteve, ao longo deste ano letivo, todos os protocolos celebrados.
!55
Conclusão
Pelo exposto neste relatório, fazendo um balanço final à atividade global da EMCN durante o ano
letivo de 2014/15, podemos concluir que, sendo positivos os resultados obtidos pelos alunos, quer a
nível da formação geral quer ao nível da formação vocacional, havendo um clima de cordialidade
entre todos os agentes educativos e registando-se, na generalidade, um cumprimento bastante
satisfatório dos procedimentos administrativos, a escola teve um bom desempenho dentro dos
condicionalismos a que está sujeita devido às restrições do seu espaço físico.
Estas restrições, que impedem a concretização de projetos essenciais à modernização e dignificação
do ensino que aqui se pratica, associadas à falta de compreensão por parte da tutela das
especificidades do ensino artístico, têm suscitado à Direção da escola frequentes apelos dirigidos
aos docentes e encarregados de educação para que façam uma reflexão e debate profundos que os
levem, em conjunto, a definir linhas claras quanto ao modelo de ensino e orientação pedagógica a
seguir no futuro.
Subscrevendo inteiramente estes apelos da Direcção, a Equipa de Avaliação reconhece a
necessidade urgente de os levar à prática mediante a sua concretização em propostas realistas e bem
fundamentadas que depois de uma boa divulgação deverão ser apresentadas à tutela.
A terminar este relatório, a Equipa de Avaliação gostaria de manifestar o seu apreço e
reconhecimento à Direcção, que apesar de muitas adversidades se mantém intransigente (por vezes
de forma excessivamente apaixonada, mas, por isso mesmo, justificável…) na defesa dos interesses
dos alunos e da comunidade escolar, e a todos aqueles que, pelo seu trabalho, empenho e dedicação,
muitas vezes excedendo largamente as suas obrigações, têm contribuído para a manutenção e
dignificação de um ensino público de qualidade.
A Equipa de Avaliação Interna
António Duarte
Carlos Duarte
Joaquim Fernandes
Miguel Leiria Pereira
!56
Anexo I
Observatório EMCN 2014/2015
1. Alunos premiados em concursos
Acordeão
Aluno
Prémio
Professor
João Alexandre
1º Prémio, Categoria C, Concurso Folefest 2015.
Miguel Ferreira
Apurado para a final no Concurso jovem.com, categoria B. Não participou na final por se encontrar doente.
Paulo Jorge Ferreira
Canto
Aluno(a)
Ana Sofia Ventura
Margarida Paulino Pinheiro
Prémio
2º Prémio no Concurso de Canto do Fundão 2015.
Aba-award 2015 (Austrian Barok Academy Summer Course, em Gmunden). O prémio dá lugar a
um recital em Viena em 2016.
Nível
Professor(a)
Escalão intermédio
-
André Henriques
2º Prémio no Concurso de Almada.
Aluno finalista
Beatriz Miranda
1º Prémio, categoria A, no VIII Concurso Nacional de Canto dos Conservatórios Oficiais.
-
Cecília Rodrigues
1º Prémio no Concurso de Canto de Almada.
-
Mariana Fernandes
Menção Honrosa no Concurso Nacional de Canto dos Conservatórios Oficiais de Música,
categoria A.
12º ano, integrado
Maria Vidal
Menção Honrosa no Concurso Nacional de Canto dos Conservatórios Oficiais de Música,
categoria A.
12º ano, integrado
Ana Paula Russo
António Wagner Diniz
Manuela de Sá
Rute Dutra
!57
Clarinete
Aluno
Prémio
Nível
Professor(a)
Nuno Pelágio
2º Prémio no Concurso Sons de Cabral em Belmonte.
2ª categoria (11 aos 13 anos). 6º ano, 2º grau
Odete Martins
2º Prémio no Concurso Sons de Cabral em Belmonte.
3ª categoria (14 aos 16 anos). Aluna do 9ºano, 5º grau
Safir Eizner
3º Prémio no Concurso Sons de Cabral em Belmonte.
2ª categoria (11 aos 13 anos). 5º ano, 1º grau
Luís Gomes
Flauta Transversal
Aluna
Prémio
Nível
Professor(a)
Inês Sacadura
1º Prémio, categoria D no Concurso de Flauta da Escola de Música de Nossa Senhora do Cabo (Linda-a-Velha).
12º ano, regime
integrado
Solange Silva
Joana Branco
3º Prémio no Concurso Jovem.Com
Escalão B, 3º grau
Mariana Preto
3º Prémio ex-aequo no Concurso Jovem.Com
Escalão C, 5º grau
Matilde Grilo
1º Prémio, Categoria A no Concurso de Flauta da Escola de Música de Nossa Senhora do Cabo (Linda-a-Velha).
João Pereira
Coutinho
1º grau
Guitarra
Aluno
Francisco Almeida Luís
Prémio
1º Prémio ex-aequo no Concurso Internacional Cidade de Almada 2015
Nível IV, 7º grau
2º Prémio no XIX Festival Internacional de Guitarra de Coria, Espanha.
Categoria junior, 7º grau
Francisco Moz Carrapa 2º Prémio ex-aequo no Concurso Internacional de Música Cidade de Almada.
1º Prémio ex-aequo no 16º Concurso Internacional de Música Cidade do Fundão.
Guilherme Raminhos
Nível
Eurico Pereira
Nível III, 6º grau
Nível IV, 6º grau
1º Prémio ex-aequo no Concurso Internacional de Música Cidade de Almada.
Nível IV, 6º grau integrado
1º Prémio ex-aequo no 16º Concurso Internacional de Música Cidade do Fundão.
Nível IV, 6º grau integrado
1º Prémio no I Festival Internacional de Guitarra de Amarante.
Professor
Escalão dos 16 anos, 6º grau integrado
Júlio Guerreiro
!58
Harpa
Aluna
Prémio
Nível
Inês Cavalheiro
1º Prémio no II Concurso de Harpa da Escola de Música de Nossa Senhora do Cabo em Linda-a-Velha.
8º grau
Leonor Rodrigues
1º Prémio no II Concurso de Harpa da Escola de Música de Nossa Senhora do Cabo em Linda-a-Velha.
2º grau
Professor(a)
Ana Castanhito
Piano
Aluno(a)
Alexandre Sá Pessoa
Francisco Costa
Martim Vilas Lage
Tomás António Costa
Ladeira Bryant Jorge
Gustavo de Araújo
Prémio
1º Prémio, e 2º Prémio Global, no Concurso Czerny.
1º Prémio no Concurso Internacional Cidade do Fundão.
1º prémio ex-aequo, no Concurso Internacional de Música Cidade de Almada
2º Prémio ex-aequo no Concurso Jovem.Com
Nível
Professora
Escalão D
Daniela Ignazzito
Nível C
Ana Valente
Nível I, 1º grau
Escalão A, 1º grau
3º Prémio no Concurso Internacional de Música Cidade de Almada.
Nível II, 2º grau
1º Prémio no Concurso Cidade de Almada.
Nível elementar
Patrícia Lisava
Menção Honrosa no Concurso Cidade de Almada
Sara de Oliveira
3º Prémio no Concurso Cidade de Almada
nível 1
Inês Várzea
Olga Vacilei
Nível elementar
Saxofone
Aluno(a)
Prémio
Nível
Ana Catarina Custódio
3º Prémio no Concurso Sons de Cabral em Belmonte.
2º grau, supletivo
Luís Banu Silva
3º Prémio no Concurso Sons de Cabral em Belmonte.
5º grau, integrado
Professor
Hélder Alves
!59
Trompete
Aluna
Prémio
Francisca Fernandes
Pedro Lopes
2º Prémio no Concurso Internacional de Trompete da Póvoa de Varzim.
Nível
Professor
Categoria A, Iniciação 4
Daniel Louro
7º grau
Filipe Coelho
1º Prémio, categoria B, no Concurso Internacional de Trompete da Póvoa de Varzim.
Violeta
Aluna
Prémio
Cátia Santos
1º Prémio no Concurso Nacional de Paços de Brandão.
Nível
Professora
Finalista, curso profissional
Isabel Pimentel
Violino
Aluno(a)
Prémio
Alma Balacz
Nível
1º Prémio no Concurso Internacional Cidade do Fundão.
-
Diploma no Concurso Internacional de Tallin.
-
2º Prémio ex-aequo no Concurso Jovem.com.
Ian Palazov
Menção Honrosa no Concurso Paços Premium em Paços de Brandão.
1º prémio no Concurso Nacional de Cordas Vasco Barbosa
Luís Cunha
Anne Victorino
d’Almeida
2º grau
2º Prémio no Concurso Internacional Cidade do Fundão.
Francisco Esteves
Professor(a)
Categoria até 14 anos, 3º grau integrado
Categoria infantil (11/14 anos), 3º grau integrado
Mafalda Galante
3º Prémio no Concurso Paços Premium em Paços de Brandão
categoria até 15 anos, 6º grau integrado
Salvador Bastos
3º Prémio no XVI Concurso Internacional Cidade do Fundão.
-
Vasco Sequeira
Menção Honrosa no I Concurso Nacional Vasco Barbosa.
-
Pedro Lopes
Raquel Cravino
Violoncelo
Aluno
Idil Dogan
Prémio
3º Prémio ex-aequo no Concurso jovem.Com
Nível
Professor
escalão C, 6º grau
Andrzej Michalczyk
!60
Música de Câmara
Grupo
Alunos
Duo Million
Nuno Suárez: Violino
Francisco Luís: Guitarra
Ensemble Pictórico
-
-
Inês Rasquinho
Musaico
-
Quarteto Werther
Lucas Freitas - violino
Miguel Sobrinho - viola
Maria Nabeiro - violoncelo
Tiago Rosário - piano
Spirito Trio
Prémio
Nível
Professor(a)
3º Prémio no Prémio Jovens Músicos 2015
nível médio, 7º grau
integrado
Júlio Guerreiro
Finalista no Prémio Jovens Músicos 2015
categoria de Música
Barroca, nível superior
Helena Raposo
-
Manuela de Sá
categoria de Música
Sacra
Tiago Marques
categoria júnior
Profª Ana Tomasik
Categoria F, nível
médio
Paulo Jorge Ferreira
Chegou à final do Concurso Jovens Músicos em música de
câmara.
Medalha de Ouro I no 4º Festival Coral de Verão em Belém com
80,00 pontos.
3º Prémio no IV Concurso Internacional de Música de Câmara
Cidade de Alcobaça (2º Prémio não foi atribuído)
Mariana Preto - flauta transversal
Inês Pinhão - violino
1º Prémio,, Concurso Folefest 2015
João Alexandre - acordeão
!61
2. Alunos admitidos em escolas de ensino superior de música
Aluno(a)
Curso na EMCN
Professor(a)
Entrou na Escola Superior de Música de Lisboa.
-
João Vasco
Tiago Rosário
Entrou na ESMAE, Porto.
-
Ana Valente
Maria Moura
Entrou na ESML.
-
António Duarte
Andres Feliu
Após realização de uma prova de acesso foi admitido na classe do Prof. Xavier le Marechal no
Conservatoire Jean Philippe Rameau em Paris.
-
Aceite na Guildhall, Londres.
-
Pedro Costa
Beatriz Miranda
Escola em que foi admitido
-
Ana Paula
Russo
Entrou para o Curso Superior de Harpa no Royal College of Music em Londres.
-
Ana Castanhito
Aprovada nas provas de admissão à Escola Superior de Educação.
-
Ingressou em Outubro de 2014 na Escola Superior de Música de Lisboa.
-
Aprovado nas provas de admissão à Universidade de Aveiro
-
Cristina Repas Gonçalves Entrou na ESMAE.
Inês Cavalheiro
Alexandra Simões
João Vieira
Afonso Gageiro
Apto na prova de admissão à ESML.
3º ano do curso
profissional
João Almeida
Apto na prova de admissão à ESML.
3º ano do curso
profissional
Inês Sacadura
Admitida na Escola Superior de Música de Lisboa, na Academia Nacional Superior de Orquestra e na
Escola Superior de Artes Aplicadas.
Paulo Freire
André Gonçalves
Diogo Santos
João Castelo Branco
Manuela de Sá
Arlindo Santos
Ismael Santos
Daniel Louro
-
Solange Silva
Admitido na Escola Superior de Música de Lisboa.
3º ano
profissional
Rui Martins
Admitido na Escola Superior de Música de Lisboa.
12º ano integrado
Entrou na ESML no curso de Direcção Coral e Formação Musical.
-
-
!62
Aluno(a)
Escola em que foi admitido
Cátia Santos
Admitida no Real Conservatório de Haia, Holanda, para fazer a licenciatura.
Lucas Freitas
Entrou na Guildhall, Londres.
Sara Canha
Professor(a)
Isabel Pimentel
Entrou em Braga e ESML.
Anne Victorino
Miguel Erlich
Entrou em Castelo Branco na Escola Superior de Artes Aplicadas.
Joana Weffort
Entrou em Castelo Branco na Escola Superior de Artes Aplicadas.
Louisa Rocha
Aceite para fazer a licenciatura no Koninklijk Conservatorium em Haia (Holanda) e, no Pole Superior Paris BoulogneBillancourt (França), foi aprovada com sucesso na parte instrumental (1ªfase).
Mariana Pina
Frequentou este ano letivo o Conservatório Saint Germain-En Laye em França, onde entrou com distinção.
Cristina Dimitrova
Mariana Taipa
Beatriz Raimundo
Maria Nabeiro
Admitida na Wells School em regime de internato com bolsa “músico especial”, paga na totalidade em Inglaterra. Vai
estudar com a prestigiada violinista Karin Leishman.
Pedro Lopes
Raquel Cravino
Entrou na Hochschule de Colónia, Alemanha.
Entrou no Conservatório Superior de Genebra, Suíça.
Catherine Strynckx
Entrou na Royal Academy em Haia, Holanda.
3. Alunos admitidos (ou que colaboraram) em agrupamentos profissionais
Aluno
Agrupamento profissional
Curso na EMCN
Professor(a)
Diogo Nascimento
Banda do Exército
-
Ismael Santos
Paulo Freire
Banda Sinfónica do Exército
3º ano profissional
Rui Martins
!63
4. Alunos admitidos em orquestras juvenis
Aluno(a)
Orquestras Juvenis
Curso na EMCN
Afonso Gageiro
Orquestra Sinfónica Juvenil
-
Isalcino Sousa
Orquestra Sinfónica Juvenil
-
João Pinto
Orquestra Sinfónica Juvenil
-
Guilherme da Cruz
Jovem Orquestra Portuguesa
-
José Coutinho
Leoni Asamoah
Jovem Orquestra Portuguesa
-
José Machado
Orchestre des Jeunes de la Méditerranée; chefe de naipe dos 2os violinos da OJ.COM.
3º ano do curso profissional
Jovem Orquestra Portuguesa (digressão à Alemanha)
6º grau integrado
Maria Beatriz Costa
Jovem Orquestra Portuguesa
-
Sara Llano
Laurens Asamoah
Jovem Orquestra Portuguesa
-
Andrzej Michalczyk
Pedro Massarrão
Jovem Orquestra Portuguesa
-
Luís Sá Pessoa
Catarina Rodrigues
Jovem Orquestra Portuguesa
-
André Ferreira
Nuno Coroado
Jovem Orquestra Portuguesa
-
Miguel Leiria Pereira
Louisa Rocha
Mafalda Galante
Professor(a)
Ismael Santos
Pedro Lopes
!64
5. Prémios na área de formação geral
Concurso Canguru Matemático 2015
Categoria escolar (26 231 participantes)
Aluno(a)
Turma Classificação
Carlota Lopes
5º A
6º lugar
João Pires
6º A
13º lugar
Miguel Perdigão
6º B
15º lugar
Nuno Pelágio
6º B
4º lugar
Categoria Benjamin (14 063 participantes)
Aluno(a)
Turma Classificação
Francisco Esteves
7º B
10º lugar
Categoria Cadete (4943 participantes)
Aluno(a)
Turma Classificação
Nuno Gonçalves
9º A
13º lugar
XXXIII Olimpíadas Portuguesas de Matemática
Participaram na 1.ª eliminatória 44 alunos sendo selecionados para a 2.ª eliminatória 2 alunos
Aluno
Turma
Nuno Pelágio
6º B
Alexandre Sá Pessoa
8º B
!65
ANEXO II
ORQUESTRA GERAÇÃO
Relatório de atividades e balanço relativo ao ano letivo 2014/2015 da Orquestra Geração
No ano letivo 2014/2015 a Orquestra Geração, sob a responsabilidade pedagógica da EMCN e a
gestão da Associação das Orquestras Sinfónicas Juvenis Sistema Portugal, completou o seu 8º ano
desenvolvimento, integrando directamente 13 núcleos e dando apoio ao desenvolvimento e à gestão
a mais 3 núcleos e 1 projeto associado num total de 912 alunos, a saber:
Na Área Metropolitana de Lisboa (com contratação de professores pela EMCN)
• Amadora - Agrupamento Miguel Torga, Agrupamento Almeida Garrett e Agrupamento Pedro
d’Orey da Cunha, 198 alunos;
• Loures - Apelação, Mário de Sá Carneiro e Bartolomeu Dias, 140 alunos;
• Oeiras - Amélia Vieira Luís em Carnaxide/Portela, 62 alunos;
• Sintra - Mestre Domingos Saraiva em Algueirão/Mem-Martins, 68 alunos;
• Lisboa - Alexandre Herculano, Arquitecto Ribeiro Telles e Bairro do Armador, 115 alunos;
• Sesimbra - Boa Água na Quinta do Conde – Sesimbra, 61 alunos;
Na Área Metropolitana de Lisboa (sem contratação de professores pela EMCN)
• Lisboa - Escola Gil Vicente, Lisboa, com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa no âmbito do
programa BIP/ZIP Lisboa 201, 30 alunos;
• Vila Franca de Xira - Agrupamento de Vialonga (com coordenação e contratação pelo próprio
agrupamento), 140 alunos;
Em Coimbra (com contratação de professores pelo Conservatório de Coimbra e apoio à
coordenação pela EMCN e apoio à gestão pela AOSJSP), 60 alunos;
Em Gondomar (com contratação de professores pela “Associação 3 por 4” e apoio à coordenação
pela EMCN e apoio à gestão pela AOSJSP), 30 alunos.
A estes núcleos junta-se ainda o projeto associado em Amarante, com 60 alunos, que tem o apoio da
Fundação EDP (o apoio ao desenvolvimento do programa é feito pela OG Lisboa e participam no
estágio de Verão).
As escolas onde intervimos são maioritariamente TEIP (Territórios Escolares de Intervenção
Prioritária), marcadas pelo insucesso escolar e o abandono precoce, sendo o objetivo primeiro do
projeto contribuir para a melhoria da atitude dos alunos face à escola, a diminuição do absentismo,
através do trabalho em orquestra, baseado no Sistema Venezuelano de Orquestras Infantis e Juvenis.
Nos alunos que frequentam a orquestra, alguns dos quais entre os mais problemáticos das escolas
quer ao nível do comportamento quer ao nível dos resultados escolares, é notada uma melhoria,
relatada pelos diretores das escolas, ao nível da atitude em sala de aula, na auto estima, na aquisição
de hábitos de trabalho mais regulares e maior responsabilidade. Estes aspetos já foram também
demonstrados no estudo de avaliação realizado pela Universidade de Lisboa em 2012, sendo que
está em fase de acabamento um outro estudo pela mesma entidade, analisando desta vez o percurso
académico dos alunos que frequentam a orquestra. Está também em fase de finalização um estudo
realizado pela Escola Superior de Educação do Porto e o projeto é ainda caso de análise de um
!66
trabalho de pós-doutoramento que compara o El Sistema (Venezuela), o projeto Neojibá (Brasil,
também inspirado no El Sistema) e o projeto Geração.
Parte fundamental da metodologia são as apresentações das orquestras, quer nas comunidades
escolares e locais quer no exterior, tendo sido realizados um total de 90 apresentações e concertos,
11 estágios, encontros entre Pais e Filhos (interação musical); assistência a concertos e ensaios
(Orquestra Metropolitana de Lisboa; Orquestra Juvenil de Caracas, com ensaio “side by side” com
alunos da Orquestra Juvenil Geração).
Os alunos estão agregados em 4 níveis de orquestra dentro de cada núcleo (Iniciação, Pré-Infantil,
Infantil e Juvenil), realizando-se também encontros, estágios e concertos que agregam todos os
alunos de um mesmo nível.
Entre os concertos de maior relevância destacam-se as apresentações da Orquestra Juvenil Geração,
formação com cerca de 120 alunos, nomeadamente na casa da Música (Porto) na terça-feira de
Carnaval, na Gala da OG no S. Luís em Maio e ainda nos concertos de encerramento do VIII
Estágio de Verão, que este ano tiveram lugar na Aula Magna (níveis Iniciação, Pré-Infantil e
Infantil, tendo reunido um total de 630 crianças) e no Grande Auditório da Fundação Calouste
Gulbenkian (nível Juvenil, 120 crianças mais a apresentação do GeraJazz – 20 alunos), em Julho,
tendo sido interpretadas somente obras sinfónicas originais bem como arranjos de música caboverdeana e cigana.
De referir que tanto na Fundação Calouste Gulbenkian (cerca de 1000 pessoas) como na Aula
Magna (1600 pessoas) a maioria do público pertencia às comunidades de onde provêm as crianças,
comunidades que tradicionalmente estão completamente arredadas da música sinfónica, sem hábitos
de fruição de concertos, sendo que este paradigma está a ser contrariado pela ação da Orquestra
Geração, demonstrando que a música orquestral é para todos.
Em desenvolvimento encontram-se igualmente as Orquestras Municipais
• OMGA (Orquestra Municipal Geração da Amadora, 90 alunos, que integra os alunos mais
avançados dos 3 núcleos em funcionamento no concelho), que realizou uma “tournée” por
Coimbra, Amarante Gondomar e Famalicão e se apresentou nas comemorações dos 30 anos da
adesão à Comunidade Europeia, nos Jerónimos e na apresentação do Programa 20/20, na
Fundação Champalimaud por convite do comissário Carlos Moedas, entre outras; • OMGBNL (Orquestra Municipal Geração Bora Nessa Loures, 35 alunos, que integra os alunos
mais avançados dos 3 núcleos em funcionamento no concelho); • OIGA (Orquestra Intermunicipal Geração do Atlântico, reunindo os alunos mais avançados de Sesimbra, Sintra e Oeiras); • OJMGL (Orquestra Jovem Municipal Geração de Lisboa),
sendo que todas se apresentaram ainda nos respetivos concelhos e no Festival das Orquestra
Municipais, em Junho no S. Luís.
A formação de Orquestra de Sopros – GeraSopros apresentou-se também nos Dias da Música
(CCB, palco ao ar livre) e no Cinema S. Jorge.
!67
De referir ainda uma delegação de 22 alunos e 3 professores da OG que representou Portugal no
Encontro Sistema Europa 2015 em Milão (reunião de países europeus que desenvolvem projetos
baseados no El Sistema), entre os dias 21 e 30 de Agosto e na Expo de Milão, tendo realizado
concertos no “Il Teatro degli Arcimboldi” e no “Scala”, neste caso com a Orquestra Juvenil de
Caracas, tendo sido selecionados 8 dos nossos alunos para esta apresentação (cada delegação teve
no máximo 30% dos seus participantes presentes neste concerto).
Embora esse não seja o objetivo principal do projeto de referir que 19 alunos que iniciaram o seu
contacto com a música através da Orquestra Geração se encontram a frequentar o ensino
especializado da música – na Escola de Música do Conservatório Nacional e na Escola Profissional
da Metropolitana e 2 alunas encontram-se no ensino superior – ANSO e Real Conservatório de
Haia.
Nas admissões para o ensino especializado 15/16, nível secundário, foram admitidos mais 6 alunos
e para o nível básico 3 (sendo que uma delas não se concretizou em virtude da Metropolitana não
ter tido autorização para abrir o nível básico profissional), sendo que no próximo ano letivo o
número de alunos a frequentar o ensino especializado da música será de 27.
Foram também realizadas 11 ações de formação destinadas aos docentes do projeto.
As atividades podem ser consultadas no documento em anexo, havendo igualmente registo no site
do projeto (www.orquestra.geracao.aml.pt).

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