Quinto Pároco da Paróquia São José Unaí

Informativo Diocesano
Mês de Fevereiro de 2014 - nº. 234
Ano 19 - Periódico Mensal
www.dioceseparacatu.org.br
Diocese de Paracatu - MG
Quinto Pároco da Paróquia São José
(Unaí-MG)
Angelus: “Devemos nos desfazer dos
ídolos, das coisas vãs, e construir a
nossa vida sobre o essencial”
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Um Carnaval Diferente
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Informativo
Diocesano
Editorial
É Com alegria e paz que
iniciamos este novo ano: novos sonhos, planos e novas perspectivas.
Acreditando sempre em um ano de
muitas vitórias e realizações.
É tempo de realizar a missão no “Reino de Deus” com mais
regozijo e entusiasmo. Afirmo leitor
(a) do Informativo Diocesano, que a
missão que Jesus Cristo nos confiou
começa com o batismo – somos todos missionários do Pai.
Para tanto, a missão deve ser
realizada primeiramente em nossas
famílias e, depois, nos diversos setores da sociedade e na comunidade cristã. Viver a missão é colocar
o Evangelho da vida e do amor em
prática, isto é, a serviço dos filhos
de Deus. Ser missionário é ser servo. Por isso devemos trazer todos
para o meio, sem exclusão. Sim,
precisamos cada vez mais colocar
os dons que Deus nos deu a serviço
da vida e, ao mesmo tempo, fazer
que todos (as) “Tenham vida e vida
em Abundância”.
Assim, convido cada um (a)
a pensarmos a missão “ad intra, ad
extra e além fronteiras”. O discípulo
de Jesus Cristo é corajoso suficientemente para responder ao chamado
todos os dias da vida – É colocar-se
a caminho.
Contudo, desejo a todos(as)
vocês filho(as) amados(as) do Pai
um ano cheio de bênçãos e realizações.
Pe. João Nogueira- Editor
PALAVRA DO PASTOR
JESUS REVELA O PAI E A IGREJA REVELA
JESUS CRISTO
Jesus de Nazaré é o Messias,
filho do Deus vivo (Mt 16, 16). Ele
intervém na história para salvá-la.
Essa intervenção se realiza através
de sucessivos encontros com pessoas que se comunicam entre si. A
proximidade amiga e a libertação
dos males da vida presente caracterizam suas ações pastorais. Em seu
ministério itinerante ele interpela,
dialoga e quer saber o que se passa
com o povo. O encontro com Jesus modifica a vida. Quem o escuta fica maravilhado com suas palavras e gestos, e logo surge o desejo de segui-lo
como discípulo. A amizade, a fé e a
obediência brotam espontaneamente nos corações que acolhem a mensagem do mestre. O conteúdo desta
comunicação chamamos de revelação, porque a bondade e o amor de
Deus são transmitidos às pessoas de
modo absolutamente novo. Essa revelação modifica a história e a vida
de muita gente. De forma pedagógica, Jesus dialoga, anuncia a boa
nova do reino e apresenta seu plano
de salvação. De início, fala pessoalmente aos discípulos, que acolhem
suas palavras e as transmitem ao
povo; mas também tem ocasiões em
que ele se dirige às multidões abandonadas como ovelhas sem pastor.
Tanto dos discípulos quanto do
povo, Jesus aguarda uma resposta.
O anúncio da boa nova é
obra de Deus destinada à salvação
das pessoas, que livremente aderem
à palavra e seguem o mestre. A escuta atenta e a adesão do coração são
postulados essenciais à conversão
dos discípulos. A partir desta atitude de fé e de entrega, inicia-se o
processo de comunicação e conhecimento de deus. Quando Jesus fala
a alguém ou a um povo, ele revela a
si mesmo, porque a sua comunicação é autorevelação. Como ele é um
com o pai, ao falar, revela também o
pai. A palavra de Jesus tem uma força operante e transformadora, cujo
dinamismo atrai as pessoas, cura os
enfermos e arrebanha as multidões. As palavras e os gestos de
Jesus revelam a bondade e o amor
de Deus, manifesta a sua misericórdia, dirige e inspira a história. Jesus
é palavra viva e personalizada do
pai. Logo, o anúncio do seu evangelho é a própria “dabar” do pai,
porque o revela na sua originalidade
e verdade. A palavra criou o mundo, realizou a encarnação do verbo,
manifestou aos homens a vontade
de Deus e revelou o seu desígnio
salvífico. As palavras e as ações de
Jesus revelam o “modus agendi” de
Deus na história. Quando Jesus pronuncia a sua palavra a obra de deus
acontece. Sua mensagem é para ser
transmitida, publicada, anunciada
e praticada. Os discípulos são “as
mãos” e a “boca” de Jesus no mundo. À luz do profeta Jeremias, podese dizer que a boa nova de Jesus é
um fogo que purifica, uma marreta
de quebrar pedras, uma luz de guia,
uma energia para agir em nome do
Senhor (cf. 5, 14; 23, 29).
O evangelho realiza uma
verdadeira conversão nas pessoas,
porque rompe com a escravidão, liberta do pecado, abre caminho novo
e revigora o apostolado. O Discípulo evangelizado prolonga e atualiza
o agir salvífico de Jesus, porque o
revela nas palavras e atividades pastorais. Assim como Jesus revela o
pai, os discípulos devem revelar Jesus. A ação de cristo na pessoa dos
discípulos faz da história uma obra
de salvação.
Seguir o senhor
é ser-lhe dócil na mente e
na conduta, na
comunhão de
pensamento e
na vontade. O seguimento de cristo
é para ser vivido como adesão total
a Deus, na obediência à sua palavra.
Quem acolhe a revelação de deus
deve viver segundo as suas exigências. A fé do discípulo é constituída,
sobretudo de escuta e testemunho. Crer é obedecer e entregarse, é reconhecer Jesus como único salvador. Acreditar é aceitar a
vontade de deus e confiar nas suas
promessas. Em Maria temos um
modelo de revelação de deus baseado na escuta, na obediência e na
fidelidade daquela que deixou deus
ser deus na sua vida. Instruídos e
formados pelos exemplos de Jesus
e Maria, revelemos as maravilhas
de deus em nossas palavras e ações.
Professemos com coragem e alegria
o contúdo da fé eclesial: cristo é filho de deus, o enviado do pai, que
sofreu, foi morto pelos nossos pecados, ressuscitou e está sentado à
direita do pai..., de onde enviou o
seu espírito. Quem vive segundo o
espírito do senhor respeita a dignidade, defende a liberdade das pessoas e não pratica tráfico humano
(campanha da fraternidade 2014),
pois fomos criados para ser livres.
A todos, frutuosa quaresma! Como
discípulos e missionários, comunguemos e participemos da missão
evangelizadora da igreja.
DOM JORGE ALVES
BEZERRA, SSS
BISPO DIOCESANO DE
PARACATU – MG
O Informativo Diocesano congratula-se com os aniversáriantes deste mês:
Aniversários Natalícios
Pe. Antônio Eduardo- 19/03
Pe. Mauro - 13/03
Pe. Tarcísio- 22/03
Valdeci- 25/03
Wagner José - 18/03
AniversáriosdeOrdenação
Feliz Aniversário!
Informativo Diocesano
Expediente: Jornal Mensal da Diocese de Paracatu / Direção Geral: Dom Jorge Alves Bezerra S.S.S Editor Geral: Pe. João Nogueira / Jornalista Responsável: Pe. Lano Alves - Reg. JP 15.181/MGMTE Correção Ortográfica: José Antônio da Silva / Diagramação: Cida Monteiro- (38) 8839 - 0009 Impressão: Palavra Comunicação (61) 3344-1699 / Tiragem Mensal: 4000 exemplares Contato:
(38) 3671-0009 - Praça Caldeira Brant, 147 - Centro / Paracatu - MG /E-mail: [email protected]
*Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente a opinião do jornal.
*Estamos mudando o rosto do informativo, aceitamos sugestões.
Informativo
Diocesano
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Papa Francisco
Uma palavra de fé e amor...
Angelus: “Devemos nos desfazer dos ídolos, das coisas vãs, e
construir a nossa vida sobre o essencial”
Cidade do Vaticano (RV)
- O Papa Francisco rezou a oração
mariana do Angelus deste domingo,
9 de março, da janela da residência
pontifícia, no Vaticano, com milhares de fiéis e peregrinos reunidos na
Praça São Pedro, num lindo dia de
sol.
"O Evangelho deste I Domingo da Quaresma apresenta a
cada ano o episódio das tentações de
Jesus, quando o Espírito Santo, que
desceu sobre Ele depois do Batismo
no Rio Jordão, o impeliu a enfrentar
abertamente Satanás no deserto, por
quarenta dias, antes de iniciar a sua
missão pública", frisou o pontífice.
"O tentador procurou desviar
Jesus do projeto do Pai, ou seja, do
caminho do sacrifício, do amor que
oferece si mesmo em expiação, para
fazê-lo tomar um caminho fácil, de
sucesso e poder. O duelo entre Jesus
e Satanás se realiza através de cita-
ções das Sagradas Escrituras", disse
ainda Francisco que acrescentou:
"O diabo para desviar Jesus do caminho da cruz, lhe mostra as falsas
esperanças messiânicas: o bem-estar econômico, indicado pela possibilidade de transformar as pedras
em pão; o estilo espetacular e mirabolante, com a ideia de jogar-se
do ponto mais alto do templo de
Jerusalém e ser salvo pelos anjos.
Enfim, o caminho curto do poder e
do domínio, em troca de um ato de
adoração a Satanás."
Jesus rejeita decididamente
todas essas tentações e reitera a decidida vontade de seguir o caminho
estabelecido pelo Pai, sem nenhum
compromisso com o pecado e com a
lógica do mundo.
"Observem bem como Jesus responde: Ele não dialoga com
Satanás como fez Eva no paraíso
terrestre. Jesus sabe muito bem que
com Satanás não se pode dialogar,
porque ele é muito astuto. Por isso
Jesus, ao invés de dialogar, como
fez Eva, escolhe refugiar-se na Palavra de Deus e responde com a força desta palavra. Devemos recordar
isso no momento da tentação, de
nossas tentações: não argumentar
com Satanás, mas sempre defendidos pela Palavra de Deus e isso nos
salvará."
O Santo Padre destacou que "em
suas respostas a Satanás, o Senhor
nos recorda primeiramente que
«não só de pão vive o homem, mas
de toda a palavra que sai da boca de
Deus»".
"E isto nos fortalece, nos
sustenta na luta contra a mentalidade mundana que abaixa o homem
ao nível das necessidades primárias,
fazendo-lhe perder a fome do que é
verdadeiro, bom e belo; a fome de
Deus e seu amor. Jesus recorda por
outro lado o que também está escrito: « não tente o Senhor seu Deus »,
porque o caminho da fé passa também através da escuridão, da dúvida
e se alimenta de paciência e espera
perseverante. Recorda, enfim, o que
está escrito: «Só ao Senhor teu Deus
adorarás e só a Ele renderás culto»,
ou seja, devemos nos desfazer dos
ídolos, das coisas vãs, e construir a
nossa vida sobre o essencial".
"Estas palavras de Jesus são
confirmadas através de suas ações.
A sua absoluta fidelidade ao projeto
de amor do Pai o conduzirá depois
de cerca de três anos ao confronto
final com o «príncipe deste mundo»,
na hora da paixão e da cruz, e Jesus
resgatará a sua vitória definitiva, a
vitória do amor."
O Papa Francisco disse ainda aos fiéis e peregrinos reunidos na
Praça São Pedro "que o tempo da
Quaresma é ocasião propícia para
todos nós realizarmos um caminho
de conversão, confrontando-nos
sinceramente com esta página do
Evangelho. Renovemos a promessa de nosso Batismo, renunciando a
Satanás e a todas as suas obras e seduções para caminhar nas sendas de
Deus e chegar à Páscoa na alegria
do Espírito".
Após a oração mariana do
Angelus, o Papa saudou os fiéis de
Roma e de outras cidades italianas,
e demais peregrinos. Francisco convidou a aderir à campanha da Caritas Internacional contra a fome no
mundo e desejou a todos um caminho quaresmal fecundo.
Na tarde deste domingo, tem
início em Ariccia, nas proximidades
de Roma, os Exercícios Espirituais
para o Papa e a Cúria Romana. O
Santo Padre pediu aos fiéis para que
rezassem por ele e seus colaboradores. (MJ)
Fonte: CNBB
Papa nomeia membros para o Conselho de Economia da Santa Sé
mento anual da Santa Sé.
“A criação do Conselho de
Economia é um passo chave para
a consolidação das atuais estruturas de gestão do Vaticano, a fim de
melhorar a coordenação e supervisão das questões econômicas e administrativas”, explica o diretor da
Sala de Imprensa da Santa Sé, padre
O papa Francisco nomeou, Federico Lombardi.
Lombardi informa ainda que
no dia 8 de março, oito cardeais e sete especialistas leigos para o Con- o Conselho não é um órgão consulselho de Economia do Vaticano, tivo da Secretaria. Tem autoridade
criado mediante o Motu proprio para estabelecer diretrizes e formu“Fidelis dispensator et prudens”, no lar recomendações ao papa, para sedia 24 de fevereiro. Os novos mem- rem executadas uma vez aprovadas
bros permanecerão no cargo por um pelo pontífice.
Membros
período de cinco anos. Deverão, entre suas atividades, aprovar o orça- Foram nomeados: cardeal Reinhard
*Estamos mudando o rosto do informativo, aceitamos sugestões.
Marx, arcebispo de Monique e Frisinga, Alemanha (coordenador);
cardeal Juan Luis Cipriani Thorne,
arcebispo de Lima, Peru; cardeal
Daniel N. DiNardo, arcebispo de
Galveston-Houston, Estados Unidos; cardeal Wilfrid Fox Napier, arcebispo de Durban, África do Sul;
cardeal Jean-Pierre Ricard, arcebispo de Bordeaux, França; cardeal
Noberto Rivera Carrera, arcebispo
do México; cardeal John Tong Hon,
bispo de Hong Kong, China; cardeal Agostino Vallini, vigário geral
de Sua Santidade para a diocese de
Roma; Joseph Zahra F.X, Malta
(vice-coordenador); Jean-Baptiste
de Franssu, França; John Kyle, Canadá; Enrique Llano Cueto, Espa-
nha; Jochen Messemer, Alemanha;
Francesco Vermiglio, Itália e George Yeo, Singapura.
Segundo o diretor da Sala
de Imprensa do Vaticano, a origem
das diferentes áreas geográficas dos
membros designados reflete a universidade da Igreja Católica. Conforme explica, os leigos foram escolhidos com base na experiência
profissional e na capacidade. Além
disso, se convertem em membros
votantes de um dicastério, um dos
órgãos de governo da Cúria Romana, e atuam de modo totalmente voluntário e gratuito, somente com o
reembolso dos gastos da viagem e
da hospedagem em Roma.
Fonte: CNBB
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Informativo
Diocesano
Papa Francisco
Uma palavra de fé e amor...
Mais mártires hoje do que na Igreja das origens
Publicado no L'Osservatore Romano, ed. em português, n. 10 de 06 de Março de 2014
A perseguição dos
cristãos não é um facto que
pertence ao passado, às origens do cristianismo. É uma
triste realidade dos nossos
dias. Aliás, «há mais mártires hoje do que nos primeiros tempos da Igreja», afirmou o Papa Francisco na
manhã de terça-feira, 4 de
Março, durante a missa celebrada em Santa Marta, pedindo que reflictamos sobre
o testemunho dos irmãos e
irmãs na fé. Mas, recordou,
Jesus advertiu-nos: seguilo significa gozar da sua
generosidade mas também
«sofrer perseguições em seu
nome», como escreve Marcos no trecho do Evangelho
proposto pela liturgia (10,
28-31).
Jesus — disse o
Pontífice — tinha acabado
de falar sobre o perigo das
riquezas, de como era difícil que um rico entrasse no
reino dos céus. E Pedro fazlhe esta pergunta: “Deixamos tudo e seguimos-te. O
que ganharemos?”. Jesus é
generoso e responde a Pedro: “Em verdade vos digo:
quem tiver deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos
ou campos por minha causa
e por causa da Boa Nova, receberá cem vezes mais agora, no tempo presente, em
casas, irmãos, irmãs, mães,
filhos e campos...”».
É a estrada do abaixamento — recordou o bispo de Roma — a mesma
que são Paulo indica aos
Filipenses quando diz que
Jesus, fazendo-se homem,
se humilhou até à morte de
cruz.
A perseguição, realçou o
Pontífice, é uma das bemaventuranças. Os discípulos, imediatamente após a
vinda do Espírito Santo, começaram a anunciar e tive-
ram início as perseguições.
Pedro foi para o cárcere,
Estêvão testemunhou com a
morte como Jesus. E depois
houve ainda muitas outras
testemunhas, até hoje. A
cruz está sempre na estrada
cristã».
Mas — observou o
Santo Padre — esquecemos
facilmente. Pensemos nos
muitos cristãos que há sessenta anos foram presos nos
campos, nas prisões nazis e
comunistas: tantos, só porque eram cristãos». E isto
acontece ainda hoje, não
obstante a nossa convicção
de termos alcançado um
grau de civilização diferente
e uma cultura mais madura.
Digo-vos — afirmou
o Papa — que hoje há mais
mártires que nos primeiros
tempos da Igreja. Muitos
dos nossos irmãos e irmãs
oferecem o próprio testemunho de Jesus e são perseguidos. Pensemos se temos
dentro de nós a vontade de
ser testemunhas corajosas
de Jesus». E acrescentou:
«pensemos também — farnos-á bem — nos nossos irmãos e irmãs que hoje não
podem rezar juntos porque
são perseguidos, não podem ter o livro do Evangelho nem a Bíblia porque são
perseguidos. Pensemos nestes irmãos e irmãs que não
podem ir à missa porque é
proibido». «Pensemos: estou disposto a carregar a
cruz como Jesus? A suportar
perseguições para dar testemunho de Jesus como fazem
estes irmãos e irmãs que
hoje são humilhados e perseguidos? Este pensamento
fará bem a todos nós».
Na manhã de segunda-feira, 3 de Março, o
Papa Francisco solicitou a
«oração pelas vocações».
Pedir ao Senhor para man-
dar religiosas e sacerdotes
livres «da idolatria da vaidade, da soberba, do poder
e do dinheiro» para a sua
Igreja. Rezar cientes de que
há vocações, mas que são
necessários jovens corajosos capazes de responder à
chamada seguindo o Senhor
«de perto» e conservando o
coração só para Ele.
O Pontífice inspirou-se no trecho evangélico que narra o encontro de
Jesus com o jovem rico (Mc
10, 17-27). É «uma história» disse, que «ouvimos
muitas vezes»: um homem
«procura Jesus e prostra-se
de joelhos diante dele». E
fá-lo diante «de toda a multidão» porque «tinha muita
vontade de ouvir as palavras
de Jesus» e «no seu coração
havia algo que o impulsionava». Assim «de joelhos
diante dele», pergunta-lhe o
que deve fazer para obter a
vida eterna como herança.
O que movia o coração daquele jovem, frisou o Papa,
«era o Espírito Santo». De
facto, «era um homem bom
— explicou, traçando um
seu perfil — porque desde
a sua juventude observou os
mandamentos». Ser «bom»
contudo «não era suficiente
para ele: queria mais! O Espírito Santo impelia-o!».
O Santo Padre comentou que a figura do jovem rico suscita uma certa
participação, que nos leva
a dizer: «Pobrezinho, tão
bom e tão infeliz, porque
foi embora triste» depois do
encontro com Jesus. E hoje
há muitos jovens como ele.
Mas — foi a pergunta do
Pontífice — «o que fazemos
por eles?». Em primeiro lugar devemos rezar: «Ajuda,
Senhor, estes jovens para
que sejam livres e não escravos», de modo «que con-
*Estamos mudando o rosto do informativo, aceitamos sugestões.
servem o coração só para
ti». Deste modo «a chamada
do Senhor pode vir, pode
dar fruto».
O Papa concluiu a
sua meditação convidando
a recitar com frequência
«esta oração pelas vocações». Cientes de que «há
vocações»: compete a nós
rezar para fazer de modo
que «cresçam, que o Senhor possa entrar naqueles
corações e doar esta alegria
“inefável e gloriosa” que
sente cada pessoa que segue
Jesus de perto».
Na missa celebrada na sexta-feira 28 de Fevereiro, a
beleza e a grandeza do amor
foram o tema da reflexão
do Papa. Quando um amor
falha as pessoas não devem
ser condenadas mas acompanhadas, recomendou o
Papa Francisco
O Evangelho de
Marcos narra que os fariseus, a fim de o pôr à prova, apresentam a Jesus «o
problema sobre o divórcio».
Quantos desejavam pôr Jesus em dificuldade recorriam sempre à «casuística»,
perguntando-lhe se o caso
era lícito ou não.
A «cilada» que queriam fazer a Jesus está relacionada com este modo de ver.
Porque, advertiu o Papa,
«por detrás da casuística,
do pensamento casuístico,
existe sempre uma armadilha!». Como a pergunta que
os fariseus fazem a Jesus se
«é lícito a um marido repudiar a própria esposa». E Jesus responde antes de mais
perguntando-vos «o que diz
a lei, explicando por que
Moisés fez aquela lei».
Contudo, o Senhor não se
detém naquela primeira resposta e «da casuística vai ao
centro do problema»; e releu
o trecho no qual o Senhor
«se refere à obra-prima da
criação». De facto, «criou a
luz e viu que era boa». Depois «criou os animais, as
árvores, as estrelas: tudo era
bom». Mas «quando criou
o homem», chegou a dizer
que «era muito bom». Com
efeito, «a criação do homem
e da mulher é a obra-prima
da criação». Também porque Deus «não quis que o
homem ficasse sozinho: desejou que tivesse uma companheira, uma companheira
de caminho».
O Papa Francisco
concluiu a sua meditação
pedindo ao Senhor a graça
de compreender este mistério «e de nunca cair nestas
atitudes casuísticas dos fariseus e dos doutores da lei».
Precisamente ao tema da
coerência cristã, sugerido
pela administração do sacramento da confirmação,
o Papa Francisco dedicou a
homilia da missa de quintafeira 27 de Fevereiro. «Ser
cristão — esclareceu imediatamente o Papa — significa dar testemunho de Jesus
Cristo». Com efeito «o cristão é a pessoa, o homem e a
mulher, que dá testemunho
de Jesus Cristo». Os cristãos
incoerentes suscitam escândalo porque dão um contratestemunho a quem não crê.
Sobre a coerência Jesus usa
«expressões muito fortes, a
ponto que ouvindo-as poderia haver até quem dissesse:
«mas isto também o diz um
comunista». Mas não: «é a
palavra de Deus!».
Confira a meditação na integra :
h t t p : / / w w w. v a t i c a n . v a /
holy_father/francesco/
cotidie/2014/po/papafrancesco_20140306_meditazioni-39_po.html
Informativo
Diocesano
5
OS ARQUIVOS PAROQUIAIS E A INFORMATIZAÇÃO
Cada
paróquia precisa, de
acordo
com as
prescrições do cânon 535,
manter em seus arquivos
os livros de registro de
Batismo (resgistro dos
batizados realizados no
território paroquial, onde
se anota nas margens o
casamento do batizado),
Matrimônio (registro dos
casamentos realizados na
paróquia), Tombo (resgistro histórico das principais atividades paroquiais
feito pelo pároco) e Caixa
(registro das entradas e
saídas do movimento financeiro da paróquia).
De modo geral, estes livros manuscritos possuem vida útil satisfatória,
mas fatores como o acondicionamento em arquivos inadequados, o difícil
entendimento caligráfico
de textos antigos, acidentes de diversas naturezas
em secretarias paroquiais
e cúrias e o ataque de pragas naturais colocam em
risco a preservação deste
valioso patrimônio histórico e canônico da Igreja.
Para salvaguardar o
conteúdo e ter fácil acesso
a estas informações é a digitalização destes livros.
A Diocese de Paracatu
adotou desde o ultimo ano
o Sistema de Gestão Canônico Pastoral da Theos
(SGCP). Com isso estamos aos poucos informa-
*Estamos mudando o rosto do informativo, aceitamos sugestões.
tizando os arquivos paroquiais e os interligando
com a cúria diocesana.
A informatização
agilizará muito a consulta dos dados e a emissão
das certidões requeridas
pelos fiéis. Porém, como
o ambiente informático e
virtual não é totalmente
seguro, a Igreja não dispensa o registro nos livros paroquiais. Portanto,
as secretarias paroquiais
precisam fazer dois registros: continuar resgistran-
do, por escrito, os dados
nos respectivos livros paroquiais (depois cada registro sera conferido pelo
Pároco e devidamente
assinado) e o registro no
programa SGCP.
Temos esperança que
em breve todas as paróquias da Diocese estejam
integradas com a curia
Diocesana através deste
registro digital de seus livros e outros dados.
Pe. Antônio Eduardo
6
Informativo
Diocesano
Aprovado Diretório de Comunicação para a Igreja no Brasil
Após mais de 13 anos de
pesquisas, análises e práticas de
comunicação vivenciadas nas dioceses, paróquias e comunidades,
o Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do
Brasil (CNBB) aprovou na quintafeira, 13, o Diretório de Comunicação para a Igreja no Brasil. O documento tem como principal objetivo
motivar a Igreja para a reflexão
sobre os aspectos da comunicação
e sua importância na vida da comunidade eclesial.
O Diretório será apresentado no 4º
Encontro Nacional da Pastoral da
Comunicação e 2º Seminário Nacional de Jovens Comunicadores,
que serão realizados de 24 a 27 de
julho, em Aparecida (SP).
Em coletiva de imprensa, o arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis, falou sobre
a aprovação do Diretório de Comunicação. Segundo o cardeal, o
documento “quer contribuir para
fomentar a implementação” da
Cultura da Comunicação na Igreja
do Brasil.
“O Diretório de Comunicação sempre foi um desejo da Conferência e
sua produção é fruto dos trabalhos
da Comissão Episcopal Pastoral
para a Comunicação”, destacou
dom Damasceno.
O Diretório contou a colaboração efetiva de pesquisadores,
profissionais, agentes da Pastoral
da Comunicação. O arcebispo de
Campo Grande (MS) e presidente
da Comissão Episcopal Pastoral
para a Comunicação da CNBB,
dom Dimas Lara Barbosa, ressalta que o Diretório é resultado da
abertura da Igreja no Brasil para a
comunicação.
Dom Dimas recorda que a
proposta da elaboração de um Diretório para a Igreja no Brasil foi
retomada durante a gestão do cardeal Orani João Tempesta, arcebispo de Rio de Janeiro, que esteve
como presidente da então Comissão para a Educação, Cultura e Comunicação da CNBB.
Etapas
Antes da aprovação final,
o texto do Diretório foi publicado
em forma de Estudo da CNBB (nº
101), “A comunicação na vida e
missão da Igreja no Brasil”. A nova
redação possui caraterísticas próprias da realidade da comunicação
pastoral da Igreja no Brasil.
O Diretório foi apresentado
aos bispos na 51ª Assembleia Geral, ocorrida em 2013, e recebeu
emendas e sugestões. A decisão
final para aprovação ficou sob a
responsabilidade do Conselho Permanente da CNBB.
“Agora a Igreja tem um documento oficial produzido a partir
das sugestões da Assembleia dos
Bispos de 2013 e, posteriormente,
com as correções indicadas pelo
Conselho Permanente que aprovou
o texto final”, explica dom Dimas.
Paróquia São José - Unaí Minas Gerais
Um Carnaval Diferente
Nos dias 01 a 04 de
março a Comunidade Católica Filhos da Misericórdia realizou na Fazenda Columbia o
V Acampamento de Carnaval
com o tema “CORAGEM:O
mundo precisa da sua santidade. Participaram deste Acampamento 60 jovens vindos de
vários lugares entre eles Rio
de Janeiro, Goiania, Brasilia,
Paracatu, Uruana de Minas e
Unaí, foi um carnaval diferente e emocionante que proporcionou dias de alegria, reflexão
e oração a todos participantes.
O Acampamento da Comunidade Católica Filhos da
*Estamos mudando o rosto do informativo, aceitamos sugestões.
Misericórdia é uma tradição
na cidade de Unaí, com uma
estrutura totalmente diversificada e dinâmica onde procuramos transmitir a beleza de uma
vida comunitária e do nosso
carisma.
Fomos agraciados com
a presença de vários sacerdotes da Diocese que auxiliaram
e conduziram os Jovens para
os Sacramentos da Igreja.
Para conhecer melhor a Comunidade acesse www.portaldamisericordia.com.br ou ligue
para nós (38) 3676-0811, queremos com o nosso carisma
servir a Deus e a Sua Igreja.
Informativo
Diocesano
7
Paróquia São José - Unaí Minas Gerais
Quinto Pároco da Paróquia São José (Unaí-MG)
A paróquia São José criada
no dia 01 de Maio de 2009 por Dom
Leonardo Pereira de Miranda, sendo a terceira paróquia da cidade de
Unaí-MG situada na Rua Antonio
Teixeira Campos 346, Bairro Novo
Horizonte, tendo como primeiro pároco Padre Roldão Gonçalves Rodrigues. O padre José dos Anjos de
Oliveira é o quinto pároco da Paróquia São José, no dia 07 de Fevereiro de 2014, na capela São Cristovão
(devido o tamanho e estrutura da
Formação de Catequistas
igreja matriz a Celebração Eucarística foi transferida para a capela São
Cristovão por ser a maior da paróquia).
O padre José dos Anjos depois de 8 anos em frente da Paróquia
Nossa Senhora Aparecida de Brasilândia de Minas-MG, assume com
muito ardor missionário a Paróquia
São José dando esperança aos novos paroquianos que ele veio para
ficar. O novo pároco está conhecendo a paróquia e as lideranças das
pastorais e movimentos, e percebe o
grande desafio: a construção da casa
paroquial, a nova matriz São José,
salas de catequese, novos espaços
para evangelização de crianças, jovens e adultos. Além dos trabalhos
paroquiais temos o GIS (Grupo de
Integração Social) são crianças de
famílias de baixa renda que precisam de uma atenção especial, pois
as mães precisam de trabalhar e deixam seus filhos nessa instituição.
Terço dos homens
A vida de um homem se alicerça: Trabalho, Família e Igreja.
O homem precisa dar espaço para a família
e a oração.
“A fraternidade do terço dos homens” onde
o Padre com o Diácono permanente é a referência para o homem viver a pratica da oração.
Quaresma tempo de conversão!
No dia 22 de Fevereiro de
2014, aconteceu o primeiro encontro de formação de catequistas com
a presença da equipe diocesana, o
encontro aconteceu na capela Nossa
Senhora do Canaã com todas as catequistas da cidade e da zona rural,
neste encontro decidimos que vamos
trabalhar com o livro “Crescer em
comunhão”. Ainda não iniciamos a
catequese, pois estamos organizando os quadrantes por faixa etárias de
idade. A catequese terá inicio no dia
17 de Março com a Missa de abertura com a presença dos pais, catequisandos e catequistas. De inicio
vamos trabalhar com o material da
Campanha da Fraternidade. Para o
padre José dos Anjos a catequese é
o coração da paróquia e o futuro da
nossa igreja, por isso o padre quer
conhecer bem os catequisandos e
também seus familiares.
*Estamos mudando o rosto do informativo, aceitamos sugestões.
Diácono Jose Lopes
Encontro de formação dos
diáconos permanente 01 de
maio de 2014 em
Bonfinópolis - MG.
8
Informativo
Diocesano
Santos do mês - Março 2014
1. Santo Albino, Santa Eudóxia,
16. São Julião de Anazarbus, Santo
Santo Suitberto de Kaiserswerth.
Heriberto, Santo Abraão Kidunaia.
2. Santo Simplício, Henrique Suso
17. São Patrício, Santa Gertrudes.
Bem-aventurado.
Curso de Formação Missionária
qualifica agentes de pastoral
3. São Marino e Santo Astério Már- 18. São Cirilo de Jerusalém, Faustitires, Santa Teresa Eustochio Verze- no Miguez.
ri, Santa Cunegundes, B. Catarina
19. Santo José, Esposo de Maria.
Drexel .
4. Santo Casimiro, Confessor.
5. Santo Teófilo, Santo João José da
Cruz.
6. Santa Rosa de Viterbo, Santa Coleta (Nicoleta), Santa Inês de Praga.
20. São Martinho de Braga, Sta Maria Josefina do Coração de Jesus,
São José Bilczewski.
21. Sto Nicolau de Flue, Sto Serapião, Sta Benedita Cambiagio F.
22. Santa Léia .
7. Santas Perpétua e Felicidade, 23. Santo Turíbio de Mongrovejo,
Santa Rafka.
Cartago.
8. São João de Deus, Confessor. 24. Santa Catarina da Suécia, Virgem.
Granada.
Com o objetivo de preparar
leigos,
religiosos, diáconos e pres25.
Anunciação
do
Anjo
à
Virgem
9. São Domingos Sávio, Santa FranMaria,
S.
Dimas,
S.
Irêneo
de
Sírbíteros para atuar na pastoral miscisca Romana, Santo Gregório de
mium.
Nissa, Santa Catarina da Bolonha.
sionária ou em regiões missionárias
no Brasil, o Centro Cultural Mis10. Os quarenta santos mártires de 26. Santo Ludgero, Bispo e Confes- sionário (CCM), a Comissão Epissor, Santa Lúcia Filippini
Sebaste, Santo Macário.
copal para a Amazônia da CNBB
11. Santo Eulógio, Santo Constan- 27. Santo Ruperto Bispo e Confes- e a Conferência dos Religiosos do
sor, Beato Francisco Faà de Bruno. Brasil (CRB) promovem o Curso de
tino.
Formação Missionária 2014. A for28.
São
Gontrão,
Rei
e
Confessor,
mação será realizada de 01 a 26 de
12. Santo Inocêncio I Papa, Santo
Santo Xisto III, Papa.
Luís Orione, Santa Serafina.
junho, no CCM em Brasília (DF).
De acordo com o diretor do
13. São Nicéforo, Mártir, Santa Eu- 29. Santo Eustáquio, Santo Segundo CCM, padre Estêvão Raschietti,
de Asti, Santos Jonas e Barachiso.
frásia.
a qualificação dos missionários é
30. Santo João Clímaco Confessor. considerada fundamental para o de14. Santa Matilde.
senvolvimento das atividades mis15. Santa Luísa de Marillac, San- 31. São Benjamin, Mártir, Santo sionárias em situações difíceis que
envolvem regiões afastadas, como o
to Clemente Maria Hofbauer, São Guido, Santo Amós Profeta.
Longuinho, B. Artemide Zati .
envio de missionárias para a Ama-
*Estamos mudando o rosto do informativo, aceitamos sugestões.
zônia.
“Queremos proporcionar um
importante momento de reflexão e
de estudo sobre referenciais teóricos, práticos e espirituais diante do
desafio fascinante de sair da própria
casa para tornar-se hóspede na casa
dos outros. Precisamos formar uma
nova mentalidade missionária em
nossos agentes de pastoral, de modo
particular para quem é enviado à
Amazônia”, explica padre Estêvão.
O curso abordará oito dimensões da missão: antropológica,
bíblica, teológica, histórica, geográfica, ecumênica, pastoral e espiritual. Inscrição e informações pelo site
www.ccm.org.br. Contatos: (61)
3274 3009 ou no e-mail: ccm@
ccm.org.br.
Informativo
Diocesano
9
O jovem e o sacerdócio católico
O ministério ordenado é
uma grande dom à Igreja, mas
ao mesmo tempo é uma tarefa. Cristo Jesus é o autor do
sacerdócio católico, seja ele
ordenado ou comum dos fiéis.
O evangelista João sublinha
que Jesus escolheu aqueles que
ele quis (Jo, 15,16). A questão
fundamental que coloca em
evidência no seminário é qual
a melhor estratégia para cuidar
da sementinha da vocação que
o Senhor colocou no coração
dos vocacionados. “É uma tarefa gratificante, pois, cada um
é convocado para fazer crescer
e frutificar o dom recebido na
comunhão do presbitério.
Existem, como é sabido, as dificuldades inerentes
ao chamado à vida consagrada, de modo especial àquelas
que dizem respeito à identidade
do futuro seminarista que, não
raro, é bombardeado com falsas
informações sobre o sacerdócio
e o desencorajamento por parte
de irmãos e amigos. No entanto, o coração pulsante do futuro seminarista deve aprender a
combater um combate da fé e
superar estes e outros desafios
que possivelmente irrompem.
Na verdade os formadores também têm um papel importante
na disseminação da ideia vocacional e na orientação dos
jovens que possivelmente se
sentirem desanimados. Os padres e os seminaristas também
são responsáveis para ajudar os
jovens no processo do discernimento vocacional.
O ministério ordenado é
a participação no único sacerdócio de Cristo que foi fiel à
vontade do Pai. Somente a fé
e um amor ardente a Jesus podem explicar o desejo de seguir
a Cristo mais de perto numa
dedicação sem reservas a Deus.
Ninguém é digno de recebê-lo
já ninguém merece ser padre
com seus próprios méritos. Ser
padre é um dom que Deus dá
gratuitamente aos jovens que
respondem generosamente ao
seu chamado. Queremos ser
como Jesus, cheios de vigor espiritual, zelosos e obedientes à
vontade do Pai.
Nós estamos trabalhan-
do para divulgar a boa notícia:
“é possível ser padre”! Sim, é
possível encontrar jovens que
se decidam por Cristo, pelo seu
amor e pelo amor dos irmãos.
Nós somos uma comunidade
de oito seminaristas estudando filosofia em Paracatu e três
estudando teologia em Montes Claros e Patos de Minas. É
preciso inflamar o coração do
jovem de que é importante escutar o chamado de Cristo no
século XXI onde muitas outras
coisas podem chamar a atenção
dele. A tentação sempre presente no nosso tempo é o desejo de
seguir a vida sem o auxílio da
graça de Deus, sem Jesus. Se
isso ocorre, o coração do jovem
se torna vazio e cheio de nada.
Neste caso as coisas do mundo
acabam por preencher o vazio e
cada vez mais a pessoa fica longe de Deus e de sua paz contagiante.
Os desafios existem para
serem vencidos. O chamado de
Cristo “vem e segue-me” ainda
tem vigor em nosso tempo, em
nossas vidas. A Igreja não vai
se cansar de dizer ao mundo
que seguir a Cristo é o melhor
caminho que um jovem pode
escolher, especialmente se este
caminho coincide com chamado a ser padre.
O presbítero como pessoa, é
um ser em relação e como relação precisa buscar conhecer a si
mesmo em vista de uma relação
madura e saudável com a realidade na qual está inserido. Na
formação é determinante que o
reitor seja aquele que provoca o
formando a sair do seu mundo.
A relação é determinante no exercício do presbitério,
pois ser discípulo missionário
é ”ser relação”. Para ele, é impossível ser pastor do povo de
Deus se não se considera essa
verdade. Por que tantas dificuldades enfrentadas com os
conselhos das comunidades na
vida do seminário? Isso se deve
ao fato de não conseguirmos
sondar com maior profundidade toda a questão das nossas
relações que nos foram dadas
e que se transformaram numa
identidade”, afirmou.
SAV - Serviço de Animação Vocacional
Já pensou em ser padre?
Então procure-nos e venha fazer seu discernimento!
Rua Frei Anselmo, 275 – Paracatuzinho
(38) 3671 – 3077 / CEP: 38600-000
[email protected]
Paracatu – MG
*Estamos mudando o rosto do informativo, aceitamos sugestões.
Gilberto Martins
Rio Paranaíba - MG
Contate-nos:
10 Informativo
Diocesano
A Turma do Biblincando
Passatempos
Livro Jovens Sarados – Editora Canção Nova – Padre Léo
Esse livro Católico foi um dos últimos trabalhos de Padre Léo, sacerdote conhecedor do universo e das dificuldades dos jovens, tendo pregado para eles em diversos encontros. Nele, o autor aborda a condição do jovem
nos dias atuais, desde os relacionamentos afetivos, familiares e entre amigos até o envolvimento com as drogas.
Em sua obra, Pe. Léo demonstra que não basta ter um corpo em forma se o coração não estiver sarado e fortalecido para lidar com os problemas da vida cotidiana. Uma das propostas do autor é a de mobilizar a juventude
atual, tornando-a capaz de fazer a diferença em um mundo que nos apresenta o conceito de que na vida tudo
é fácil e “ligth”. Dividido em doze capítulos, o livro traz ainda um apêndice esclarecedor sobre o significado
das drogas e seu efeito no organismo, além de preciosas dicas para deixar esse mundo sombrio e se tornar uma
pessoa plena através da restauração e da cura interior. Apesar da especial dedicação para os jovens, esse é um
livro voltado também para pais, educadores, evangelizadores e pessoas que desejam trabalhar com ONGS ou
www.biblincando.com.br
instituições para a recuperação de dependentes químicos.
*Estamos mudando o rosto do informativo, aceitamos sugestões.