A aplicação em - IPNI

Transcrição

VI SIMPÓSIO REGIONAL
IPNI BRASIL - BPUFS
OTIMIZAÇÃO NA APLICAÇÃO DE
CORRETIVOS AGRÍCOLAS E
FERTILIZANTES
Prof. Dr. Pedro Henrique de Cerqueira Luz
AGRARIAS/FZEA/USP
AGRÁRIAS
FZEA/USP
Pedro Luz - Agrarias/USP 2013
1
GRUPO DE PESQUISA
FZEA/USP
2
MANEJO DA FERTILIDADE DO SOLO
LABORATÓRIO
CREDENCIADO
ESCOLHA
DO FERTILIZANTE
ANÁLISE QUÍMICA
COMPLETA
INTERPRETAÇÃO E RECOMENDAÇÃO
AMOSTRAGEM DO SOLO
3
6o APLICAÇÃO
4
TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO
“BOAS PRÁTICAS PARA O USO
DOS FERTILIZANTES - BPUFs”
Pedr
o
Luz Agra
rias/
UNIFORMIDADE DE DISTRIBUIÇÃO
Diagnóstico através da Planta no Campo
Gimenez (2012)
5
1) MÁQUINAS
APLICADORAS
4) NUTRIÇÃO E
ADUBAÇÃO
DAS PLANTAS
TECNOLOGIA DE
APLICAÇÃO
3) FERTILIDADE
DO SOLO
2) CORRETIVOS
E
FERTILIZANTES
Pedr
o
Luz Agra
rias/
6
Tecnologia de Aplicação:
MUDA
N:P:K
PLANTA
SOLO
ADUBO
MÁQUINA
7
Pedr
o
Luz Agra
rias/
FATOR “f” DE
EFICIÊNCIA
OTIMIZAÇÃO
TÉCNICO
LOCALIZAÇÃO - DISPONIBILIDADE
CONTATO ION X RAÍZ - ABSORÇÃO
SOLUBILIZAÇÃO – CONDIÇÕES DE pH
OPERACIONAL
ÉPOCA DE PLANTIO “TIMELESS”
Pedr
o
Luz Agra
rias/
8
PLANTIO DE MILHO
4
5
6
7
8
9 10 11
o
3 DECÊNCDIO DE NOVEMBRO
0 1
Pl
E
2
3
V4
V8
V12
Pend
Flor
Gr Leit
Gr Far
Mat
Far D.
Extrato do Balanço Hídrico - Fazenda Beija Flor I
180
150
mm
120
90
60
30
0
-30
-60
S1
S2
S3
O1
O2
O3
N1
N2
N3
D1
DEF(-1)
MILHO
Pedro Luz - USP 2013
D2
D3
J1
J2
J3
F1
F2
F3
M1 M2
M3
A1
A2
A3
EXC
VALOR MÉDIO = PERDA DE 42 kg/ha.dia
Época: a partir de 1º de novembro
9
Fonte: Pioneer sementes
Híbrido do Beija Flor III - 151,42 sc/ha
Híbrido Beija Flor III
BF III
AG7088
141,41
P30F53
148,52
Impacto
164,33
120
130
140
10
150
160
170
PLANTIO
MILHO
3
4
5 DE
6
7
8
9 10 11
1o DECÊNDIO DE NOVEMBRO
0 1
Pl
E
2
V4
V8
V12
Pend
Flor
Gr Leit
Gr Far
Mat
Far D.
mm
Extrato do Balanço Hídrico - Fazenda Seriema I
180
150
120
90
60
30
0
-30
-60
S1 S2
DEF(-1)
S3 O1 O2 O3 N1 N2 N3 D1
EXC
11
D2 D3
J1
J2
J3
F1
F2
F3 M1 M2 M3 A1
A2 A3
Híbridos da Seriema I 2E = 168,1 sc/ha
Seriema I 2ªEtapa
161,1
SER I 2ªE
DKB177
AG7088
Impacto
175,73
150
+26 sc/ha
167,46
155
160
165
12
170
175
180
+11 sc/ha
VIABILIDADE DO USO DE FONTE DE FERTILIZANTE
ESTUDO TÉCNICO OPERACIONAL E ECONÔMICO
“ETOPEC” (LUZ 2013)
LUZ & MOTA (2013) USP
RECOMENDAÇÃO: DOSAGEM - CAMPO
MASSA
TAXA DE APLICAÇÃO =
ÁREA ou DISTÂNCIA ou PLANTA
kg/ha; t/ha; kg/alq; g/planta; g/m etc...
QUANTO?
PROGRAMAS DE
QUALIDADE
OBJETIVO
Variação
+/- 5 a 10%
META
Variação
+/- 2 a 3%
Ex. 400 kg/ha
360 a 440 kg/ha
Ex. 400 kg/ha
392 a 408 kg/ha
14
Luz & Otto 2009
APLICADORES DE
FERTILIZANTES E CORRETIVOS
Depósito ou Caçamba
Acionamento
Dosador
Esteira 
Chassi
Distribuidor
Acoplamento
Rodado
15
Pedr
o
Luz Agra
rias/
1. MÁQUINAS APLICADORAS
MECANISMO DOSADOR: FLUXO DE PRODUTO DO
DEPÓSITO PARA O DISTRIBUIDOR
TIPOS: 1) GRAVIMÉTRICO
DOSAGEM VARIÁVEL:  f( ) ALTURA DE CARGA
PROCEDIMENTOS PRÁTICOS - REGULAGEM
TIPOS: Ex. COCHO
2) VOLUMÉTRICO
DOSAGEM CONSTANTE. TIPOS:
a) ESTEIRA
b) ROTOR DENTEADO/ROSETA
c) PRATO GIRATÓRIO
d) HELICOIDAL
16
e) TURBINA
Luz & Otto 2009
MECANISMO DISTRIBUIDOR: APLICAÇÃO EFETIVA
DO PRODUTO, ORIUNDO DO DOSADOR, AO
CAMPO
A) QUEDA LIVRE:
- em linha
- em área total
B) CENTRÍFUGO COM 01 ou 02 discos - em área total
- em faixa
C) PENDULAR:
- em área total
- em faixa
D) LANÇAMENTO MECÂNICO:
- área total
E) TURBINA:
- em linha
17
Luz & Otto 2009
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS
CENTRÍFUGO COM DOIS DISCOS COM DOSADOR
Pedr
VOLUMÉTRICO TIPO ESTEIRA LONGITUDINAL CENTRALo
18
Luz Agra
rias/
19
20
INOVAÇÕES
TECNOLÓGICAS
28
QUEDA LIVRE COM DOSADOR VOLUMÉTRICO TIPOPedr
ESTEIRA LONGITUDINAL CENTRAL
o
Luz Agra
rias/
INOVAÇÕES
TECNOLÓGICAS
DISTRIBUIDOR PNEUMÁTICO COM DOSADOR
VOLUMÉTRICO TIPO ESTEIRA LONGITUDINAL
29
Pedr
o
Luz Agra
rias/
30
SEMEADORAS - ADUBADORAS
31
GRÃOS GRAÚDOS
Pedr
o
Luz Agra
rias/
DOSADOR DE FERTILIZANTES
Pedr
o
Luz Agra
rias/
32
SEMEADURA PARA AGICULTURA DE PRECISÃO EM
TAXA VARIÁVEL DE DUAS FONTES
AVALIAÇÃO ESPACIAL DO FÓSFORO - UFSM
Prof Dr. Telmo Amado - UFSM
34
35
36
2. CORRETIVOS E FERTILIZANTES
PROPRIEDADES FÍSICAS
 A) ESTADO FÍSICO 
Sólido x Fluido x Gasoso




B) GRANULOMETRIA – Tamanho e formato
C) DUREZA DOS GRÂNULOS
D) FLUIDEZ ou ESCOABILIDADE
E) DENSIDADE
37
Luz & Otto 2009
PRODUTO: GRANULOMETRIA
NATUREZA FÍSICA
GRANULADO
E
MISTURA
GRANULADA (COMPLEXO)
Produto constituído de partículas
em que cada grânulo contenha os
elementos declarados ou garantidos
do produto.
ESPECIFICAÇÃO GRANULOMÉTRICA
Peneira
Passante
Retido
95% mínimo
5% máximo
5% máximo
95% mínimo
4 mm (ABNT nº 5)
1 mm (ABNT nº 18)
95% mínimo
5% máximo
5% máximo
95% mínimo
2,8 mm (ABNT nº 7)
1 mm (ABNT nº 18)
90% mínimo
10% máximo
10% máximo
90% mínimo
Pó
2,0 mm (ABNT nº 10)
100%
70% mínimo
50% mínimo
0%
30% máximo
50% máximo
Farelado
95% mínimo
25% máximo
Farelado Grosso
4,8mm (ABNT nº 4)
100%
20% máximo
5% máximoPedr
75% mínimo o
MISTURA DE GRÂNULOS:
MISTURA
DE
GRÂNULOS:
Produto em que os grânulos
contenham, separadamente ou não,
os
elementos
declarados
ou
garantidos do produto.
Microgranulado
38
4 mm (ABNT nº 5)
1 mm (ABNT nº 18)
Luz 0%
80% mínimoAgra
rias/
39
DETERMINAÇÃO DA GRANULOMETRIA
Pedro Luz
Agrarias/
HOMOGENEIDADE DO TAMANHO DOS GRANULOS
40
Pedr
o
Luz Agra
rias/
QUALIDADE E UNIFORMIDADE
MISTURA DE GRÂNULOS
MISTURAS NPK/NK
MISTURA GRANULADA OU
COMPLEXA
Uma mistura com diferentes
tamanhos, formatos e densidades !
N
P
Todos os nutrientes no mesmo grão
K
K
P
N
Aplicação uniforme dos
nutrientes
Risco de segregação e aplicação
desuniforme no campo
41
Pedro Luz Agrarias/USP 2013
UNIFORMIDADE DE DISTRIBUIÇÃO: SEGREGAÇÃO
NO PROCESSO DE ESCORRIMENTO
MISTURA GRANULADA OU
COMPLEXA
Resultado: Segregação de nutrientes
Resultado: Nutrição equilibrada
Lavoura desuniforme
Lavoura uniforme
42
Pedr
o
Luz Agra
rias/
GRANULOMETRIA X SEGREGAÇÃO
 A) Na embalagem: transporte e manuseio
 Sacaria 50 kg e Big Bag (500 a 1.000 kg)
 B) Na aplicação
 Lançamento mecânico:Distância f ( tamanho e densidade )
Maior diâmetro e
densidade
Distância
Menor diâmetro e
densidade
Distância
43
Luz & Otto 2009
DISTANCIA (m) DE LANCAMENTO DE PARTICULAS EM
FUNCAO DO TAMANHO E DENSIDADE
Tamanho mm
3,5
3
2,5
2
1,5
1
Densidade 1,0 kg/dcm3
0,5
0
3
3,3
POPP & ULRICCHI (1985)
4 4,1
4,8
44
5
Distancia m
6
Pedro Luz - Agrarias/USP
2013
APLICAÇÃO A LANÇO DE MISTURAS E COMPLEXOS NPK’S
Largura de aplicação
• A largura de
aplicação
de
partículas leves
como a uréia é
menor do que as
mais
pesadas
como DAP e KCl.
Uréia
DAP
KCl
NPK
45
DUREZA DOS GRÂNULOS
IMPORTANTE PARA EVITAR A FORMAÇÃO DA FRAÇÃO “PÓ”
DETERMINAÇÃO DA “DUREZA” DOS
GRÂNULOS
47
Pedro Luz
Agrarias/
48
C) FLUIDEZ OU ESCOABILIDADE
ÂNGULO DE REPOUSO
 = arc tg a/b
Exemplo:
a = 18 cm
b = 23 cm
 = arc tg 18/23
 = 38,05o
a

b
Determinar as distâncias “a”e “b”
Pedro Luz
Agrarias/
DETERMINAÇÃO DO ÂNGULO DE REPOUSO
AUSÊNCIA DE “SEGREGAÇÃO”
Exemplo:
15:09:20 - YARAMILA
a = 18 cm
b = 31 cm
49
- Agrarias/USP 2013
Pedro=Luz
arc
tg 18/31
 = 30,2 o
DETERMINAÇÃO DO ÂNGULO DE REPOUSO
PRESENÇA DE “SEGREGAÇÃO”
KCL
MAP
Exemplo:
12:06:18 – SA + MAP + KCL
aPedro
= Luz
18- Agrarias/USP
cm 2013
b = 26 cm
50
 = arc tg 18/26
 = 34,7 o
TENDÊNCIA DE ESCOAMENTO:
CORRETIVOS E FERTILIZANTES
ÂNGULO DE REPOUSO DE CORRETIVOS
E FERTILIZANTES
45
39,6
40
37,5
32,3
35
35,8
32,5
ES
SO
G
IO
ÁR
AL
C
C
N
-P
-K
R
6:
12
:6
ÉI
A
30
U
Graus
42,5
42,3
51
Pedr
o
Luz Agra
rias/
QUALIDADE DO FERTILIZANTE
52
Diagnóstico através da Planta no Campo
Foto: Sidney Fujivara 2012
Percepção do Cliente
Você já presenciou “faixas” na lavoura?
Fonte: Fundação Mato Grosso 2012
“Perfil transversal” Centrífugo com dois discos
Sobreposição entre
Discos giram em
as passadas
sentidos opostos
Perfil Variável = CV% = Largura de Trabalho
Simulação da sobreposição
Uniformidade de distribuição
“Perfil transversal” - Pneumático
Perfil Transversal Uniforme = sem sobreposição
ESCOAMENTO DE MISTURA DE GRÂNULOS N:P:K EM
ADUBADORA DE SOQUEIRA
ÂNGULO DE REPOUSO x SEGREGAÇÃO
57
2. CORRETIVOS E FERTILIZANTES
PROPRIEDADES QUÍMICAS E FÍSICO-QUÍMICAS




A) SOLUBILIDADE
B) ÍNDICE SALINO
C) PODER ACIDIFICANTE
D) HIGROSCOPICIDADE
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS: Produto
-Micronutrientes: a) na base SPS
b) micro revestido no NPK
c) revestimento
com polímeros
58
Luz & Otto 2009
FERTILIZANTES “ESPECIAIS” DE “ALTA PERFORMANCE”
URÉIA
ENXOFRE
POLÍMERO
TECNOLOGIAS DE COLOCAÇÃO DE “ADITIVOS”
INIBIDORES OU ESTABILIZANTES
Redução da perda de “N” da uréia. Ex NBPT, Ac. Bórico + Sulf. De Cobre
COMPOSTO ORGÂNICOS SINTÉTICOS NÃO REVESTIDOS
Uréia Formaldeido, metileno uréia
REVESTIMENTOS PARA FERTILIZANTES SOLÚVEIS
Recobrimento dos grânulos dos fertilizantes. Ex Enxofre, polímeros especiais
59
CARACTERÍSTICAS FISICAS – FISICOQUIMICAS - QUÍMICAS
PROCESSO DE PRODUÇÃO
EM CAMADAS
FÓSFORO
MAP
69 - 90
ENXOFRE
MAP
880-930
32
1,7 – 2,8
Pedr
o
Luz Agra
rias/
60
HIGROSCOPICIDADE E BAIXA DUREZA DOS GRÂNULOS
“FORMAÇÃO DA FRAÇÃO “PÓ”
SAÍDA DO HELICÓIDE
REDUÇÃO DO DIÂMETRO DO
TUBO DE DESCARGA
61
FERTILIZANTES
ÍNDICE SALINO
62
1- Nitrato de Sódio --------------------------------------100
2- Nitrato de Amônio ----------------------------------- 105
3- Sulfato de Amônio ----------------------------------- 69
4- Fosfato Momoamônio (MAP) --------------------- 30
5- Fosfato
Diamônio (DAP) --------------------------- 34
Semente
Milho
6- Nitrocálcio ---------------------------------------------- 61
7- Uréia ------------------------------------------------------ 75
8- Amônia Anidra
----------------------------------------- 47
5 a 8 cm
9- Superfosfato Simples ------------------------------8
Fertilizante
10- Superfosfato triplo --------------------------------- 10
11- Cloreto de Potássio -------------------------------- 116
12- Sulfato de Potássio 5-------------------------------46
cm
13- Nitrato de Potássio --------------------------------- 74
Pedr
o
Luz Agra
rias/
NOTA:
SOMENTE APLICAÇÃO GEO-REFERENCIADA
NÃO GARANTE A QUALIDADE DO PERFIL
TRNSVERSAL.
Pedro Luz2013
2009
63
63
CALAGEM
Tamanduá | Bloco 1 | 2009
Calagem_Milho
500 - 631 (207.4 ha.)
631 - 870 (67.1 ha.)
870 - 1164 (74.0 ha.)
1164 - 1569 (25.8 ha.)
1569 - 2443 (12.0 ha.)
57143.0
1263.9
27371.3
4703.4
81969.0
V1 10-20cm
< 25
25 - 40
40 - 55
55 - 70
> 71
(0.0 ha.)
(126.6 ha.)
(340.0 ha.)
(177.7 ha.)
(49.8 ha.)
600
Calagem_Milho
500 - 631 (207.4 ha.)
631 - 870 (67.1 ha.)
870 - 1164 (74.0 ha.)
1164 - 1569 (25.8 ha.)
1569 - 2443 (12.0 ha.)
90996.3
0
600
57143.0
27371.3
1200 Meters
GESSAGEM
S1 10-20cm
< 5 mg/dm3 (7.2 ha.)
5 - 10
(187.8 ha.)
10 - 15 (239.5 ha.)
15 - 30 (249.0 ha.)
>30
(10.6 ha.)
Gessagem_Milho
200 - 395 kg/ha (97.9 ha.)
395 - 754 (204.7 ha.)
754 - 1194 (118.7 ha.)
1194 - 1836 (69.8 ha.)
1836 - 3000 (21.9 ha.)
81969.0
83549.5
8789.1
64856.2
90996.3
13927.1
95780.5
700
0
700
1400 Meters
600
0
600
1200 Meters
700
0
700
1400 Meters
S1 10-20cm
< 5 mg/dm3 (7.2 ha.)
5 - 10
(187.8 ha.)
10 - 15 (239.5 ha.)
15 - 30 (249.0 ha.)
>30
(10.6 ha.)
64
102296.0
Gessagem_Milho
200 - 395 kg/ha (97.9 ha.)
395 - 754 (204.7 ha.)
754 - 1194 (118.7 ha.)
1194 - 1836 (69.8 ha.)
1836 - 3000 (21.9 ha.)
83549.5
NECESSIDADE DE INSUMOS
AGRICULTURA TRADICIONAL vs AGRICULTURA DE PRECISÃO (grid: 4 ha)
FAZENDA TAMANDUÁ (671 ha)
UBERLÂNDIA/MG
Consumo total (t)
Agricultura de Precisão
800
700
600
500
400
300
200
100
0
Agricultura Tradicional
674
369
263
Calcário
250
Gesso
64 67
42 45
Fosfato
Fósforo
Potássio
Insumos
65
LABORATÓRIO
APLICAÇÃO
GEO-REFERENCIADA
APLICAÇÃO CONVENCIONAL
BARRA DE LUZ
67
Luz & Otto 2009
4. NUTRIÇÃO E ADUBAÇÃO DAS PLANTAS
 MODOS DE APLICAÇÃO
 A LANÇO
EM LINHA
SULCO DE PLANTIO
APLICADOR DE CORRETIVO
Fertilizante
CULTIVO DE SOCA
CALCÁRIO/GESSO
68
Luz & Otto 2009
4. NUTRIÇÃO E ADUBAÇÃO DAS PLANTAS
APLICAÇÃO EM FAIXA
FRUTÍFERAS
Raio da copa
1/3 fora
2/3 dentro
Faixa de adubação
69
Luz & Otto 2009
TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO
70
5.0 DESEMPENHO DA APLICAÇÃO
Montagem coletores: 100 coletores de 0,25x 1,0 m = 25 m
Perfil Longitudinal
•
AVALIAÇÃO
•
•
•
•
•
TAXA DE APLICAÇÃO MÉDIA
LARGURA DE TRABALHO ÓTIMA
SIMETRIA
COMPOSIÇÃO (FÍSICA E QUÍMICA
SEGREGAÇÃO
Perfil Transversal
71
Luz & Otto 2009
COLETA DO PERFIL TRANSVERSAL
E LONGITUDINAL
72
COLETA DO PERFIL LONGITUDINAL
COLETA DO PERFIL TRANSVERSAL E LONGITUDINAL
Determinação dos parâmetros meteorológicos
Velocidade do vento, UR, T e Velocidade do conjunto aplicador
50 m
37,5 m
25 m
12,5 m
0m
Intensidade do Vento
Direção do Vento
Umidade Relativa
Temperatura
73
Luz & Otto 2009
UNIFORMIDADE
VARIABILIDADE
Coeficiente de Variação C.V.
 A Lanço CV = 15 a 20%
 Queda livre CV = 5 a 10%
SIMETRIA
74
Luz & Otto 2009
Coeficiente de Simetria
CS = xDir/ xEsq
 CS = 0,9 a 1,1
AVALIAÇÃO DA APLICAÇÃO DE FERTILIZANTES E
CORRETIVOS
 PERFIL TRANSVERSAL




TAXA DE APLICAÇÃO MÉDIA
LARGURA DE TRABALHO
SIMETRIA
SEGREGAÇÃO
 PERFIL LONGITUDINAL
 VAZÃO DO DOSADOR
 DOSAGEM MÉDIA, MÁXIMA E MÍNIMA
 VARIAÇÃO DA ALTURA DE CARGA
75
CALAGEM: Coleta Perfil Transversal: Distribuidor
Centrífugo 2 Discos - FZEA/USP
76
SISTEMA OPERACIONAL DE CAMPO
E
D E
D
SISTEMA CONTÍNUO OU
FECHANDO O QUADRO
E
E
E
D E
D
DE
DE
DE
SOBREPOSIÇÃO
DE
DE
DE
D
D
PERFIL SIMÉTRICO
PERFIL ASSIMÉTRICO = MANTÉM A DOSE MÉDIA
ENTRE AS PASSADAS
DOSE MÉDIA
77
SISTEMA OPERACIONAL DE CAMPO
E
D
E
D
SISTEMA ALTERNADO OU
“VAI E VEM” OU “IDA E VOLTA”
E
E
D
E
DD
D
E E
D D
E
PERFIL SIMÉTRICO
SOBREPOSIÇÃO
E
DD
E E
D D
E
DOSE MÉDIA
78
PERFIL ASSIMÉTRICO = OSCILAÇÃO DA
DOSE MÉDIA ENTRE AS PASSADAS
5.2 RESULTADOS
EXPERIMENTAIS
A) CALCÁRIO
B) GESSO AGRÍCOLA
C) FOSFATO NATURAL REATIVO
79
Luz & Otto 2009
TESTE DE DESEMPENHO
APLICAÇÃO DE CALCÁRIO “SEM QUEBRA-VENTO”
DISTRIBUIDOR CENTRÍFUGO COM 2 DISCOS
DOSADOR VOLUMÉTRICO TIPO ESTEIRA CENTRAL
2013
DEPÓSITO
MONTADO 80SOBRE CAMINHÃO
Luz & Otto 2009
PERFILTRANSVERSAL BÁSICOCENTRÍFUGO COM 2 DISCOS
APLICADOR SOBRE CAMINHÃO - OTA - CALCÁRIO
4250,0
4000,0
3750,0
3500,0
3250,0
3000,0
2750,0
2500,0
2250,0
2000,0
1750,0
1500,0
1250,0
1000,0
750,0
500,0
250,0
0,0
-12,0 11,0 -10,5 10,0 -9,0
8,0
-7,5
7,0
-6,0
-5,0 -4,0
-3,0
-2,0
-1,0
0,0
1,0
2,0
ESQUERDO
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
7,5
DIREITO
81
Luz & Otto 2009
8,0
9,0
10,0 10,5 11,0 12,0
PERFIL TRANSVERSAL largura de trabalho = 12 m
Caminhão com Aplicador OTA - CALCÁRIO
4250,0
4000,0
3750,0
3500,0
3250,0
3000,0
2750,0
2500,0
2250,0
2000,0
1750,0
1500,0
1250,0
1000,0
750,0
500,0
250,0
0,0
-6,0
-5,0
-4,0
-3,0
-2,0
-1,0
0,0
1,0
2,0
DOSAGEM MÉDIA = 2243 kg/ha
COEFICIENTE DE VARIAÇÃO = 20,4%
COEFICIENTE DE SIMETRIA = 1,022
82
Luz & Otto 2009
3,0
4,0
5,0
6,0
TESTE DE DESEMPENHO
APLICAÇÃO DE CALCÁRIO “COM QUEBRA-VENTO”
INTENSIDADE DO VENTO > 8,0 a 10,0 km/h
83
Luz & Otto 2009
PERFIL TRANSVERSAL BÁSICO CENTRÍFUGO COM 2 DISCOS - APLICADOR SOBRE CAMINHÃO
OTA COM ABAFADOR - CALCÁRIO
5750,0
5500,0
5250,0
5000,0
4750,0
4500,0
4250,0
4000,0
3750,0
3500,0
3250,0
3000,0
2750,0
2500,0
2250,0
2000,0
1750,0
1500,0
1250,0
1000,0
750,0
500,0
250,0
0,0
-12
11 -11
10
-9
8
-8
7
-6
-5
-4
-3
-2
-1
0
1
84
Luz & Otto 2009
2
3
4
5
6
7
8
8
9
10
11
11
12
9000
8500
PERFIL TRANSVERSAL LARGURA DE TRABALHO DE 8,0m APLICADOR OTA SOBRE CAMINHÃO COM
ABAFADOR - CALCÁRIO
8000
7500
7000
6500
6000
5500
5000
4500
4000
3500
3000
2500
2000
1500
1000
500
0
-4,0
-3,0
-2,0
-1,0
0,0
1,0
2,0
DOSAGEM MÉDIA = 4941 kg/ha
COEFICIENTE DE VARIAÇÃO = 35,1%
COEFICIENTE DE SIMETRIA = 1,114
85
Luz & Otto 2009
3,0
4,0
86
Teste feito com calcário Geocal – 96% < 0,3mm
Equipamento regulado para 2,0 t/ha
Teste 6 -Sollus com calcário Geocal mar/07 Us. São Manoel - Largura = 10,25 m
3000
2500
2000
CV = 21,3%
Dose = 1937 kg/ha
CS = 1,33
1500
1000
500
-5
,12
5
-4
,87
5
-4
,62
5
-4
,37
5
-4
,12
5
-3
,87
5
-3
,62
5
-3
,37
5
-3
,12
5
-2
,87
5
-2
,62
5
-2
,37
5
-2
,12
5
-1
,87
5
-1
,62
5
-1
,37
5
-1
,12
5
-0
,87
5
-0
,62
5
-0
,37
5
-0
,12
5
0,1
25
0,3
75
0,6
25
0,8
75
1,1
25
1,3
75
1,6
25
1,8
75
2,1
25
2,3
75
2,6
25
2,8
75
3,1
25
3,3
75
3,6
25
3,8
75
4,1
25
4,3
75
4,6
25
4,8
75
5,1
25
0
87
Luz & Otto 2009
70
60
60
50
50
40
30
ÓTIMA
70
40
30
20
20
10
10
0
0
Largura de trabalho (m)
Sistema Contínuo
Alternado Esquerdo
Alternado Direito
88
Fechando o Quadro ou Perimétrico
“Vai e Vem ou Ida e Volta”
ERROS BÁSICOS
Falta de reparos & manutenção
Aletas distribuidoras “desgastadas”
Esteiras faltando taliscas e com taliscas torcidas
Disco com somente “2 aletas”
89
Luz & Otto 2009
EQUIPAMENTO SEM MANUTENÇÃO
Teste 1 - Jan 7500 com Gesso - Us São Manoel abr/06 - Largura = 8,0 m
3000
Dose kg/ha
2500
CV = 41,0%
Dose = 1048 kg/há
CS = 1,25
2000
1500
1000
500
Esquerdo
Direito
90
Luz & Otto 2009
3,
75
3,
25
2,
75
2,
25
1,
75
1,
25
0,
75
0,
25
-0
,5
0
-1
,0
0
-1
,5
0
-2
,0
0
-2
,5
0
-3
,0
0
-3
,5
0
-4
,0
0
0
EQUIPAMENTO COM MANUTENÇÃO
91
Luz & Otto 2009
EQUIPAMENTO COM MANUTENÇÃO
Teste 3 - PICCIN 5500 com Gesso. Us São Manoel abr/06. Largura = 10,0m
1800
CV = 19,4%
Dose = 1532 kg/há
CS = 1,11
1600
Dose kg/ha
1400
1200
1000
800
600
400
200
Esquerdo
92
Luz & Otto 2009
Direito
4,
75
4,
25
3,
75
3,
25
2,
75
2,
25
1,
75
1,
25
0,
75
0,
25
-0
,5
0
-1
,0
0
-1
,5
0
-2
,0
0
-2
,5
0
-3
,5
0
-3
,0
0
-4
,0
0
-4
,5
0
-5
,0
0
0
93
FOSFATO NATURAL REATIVO
CAMINHÃO HERCULES 24000 (STARA)
PERFIL TRANSVERSAL
Largura = 7,25 m
1200
Dosagem (kg ha-1 )
1000
CV = 21,1%
Dose = 785 kg/ha
CS = 1,09
800
600
400
200
Largura de trabalho (m)
94
3,625
3,375
3,125
2,875
2,625
2,375
2,125
1,875
1,625
1,375
1,125
0,875
0,625
0,375
0,125
-0,125
-0,375
-0,625
-0,875
-1,125
-1,375
-1,625
-1,875
-2,125
-2,375
-2,625
-2,875
-3,125
-3,375
-3,625
0
FOSFATO NATURAL REATIVO
CAMINHÃO HERCULES 24000 (STARA)
PERFIL LONGITUDINAL
800
CV = 33,5%
Dose média = 430 kg/ha
Dose máx. = 580 kg/ha
Dose mín. = 125 kg/ha
Dosagem (kg ha-1 )
600
400
200
0
0,25
1,50
3,00
4,50
6,00
7,50
9,00
10,50
12,00
13,50
Distância (m)
95
15,00
16,50
18,00
19,50
21,00
22,50
24,00
5.2 RESULTADOS
EXPERIMENTAIS
D) FERTILIZANTES
96
Luz & Otto 2009
Perfil Transversal da aplicação (lg/ha) - USJ 1999
Mistura de grânulos N-P-K = 22:00:22 Espaçamento = 7,10 m
480,0
460,0
Dosagem kg/ha
440,0
Média geral = 375,86 kg/ha
Média Esquerdo = 356,17 kg/ha
Média Direito = 394,25 kg/ha
Coef. Simetria 1,11
C.V. = 10,98%
420,0
400,0
380,0
360,0
340,0
320,0
300,0
Esquerdo
Distância (m)
97
Direito
7,
1
6,
05
5,
05
4,
05
3,
05
2,
05
1,
05
0
-1
,0
5
-2
,0
5
-3
,0
5
-4
,0
5
-5
,0
5
-6
,0
5
-7
,1
280,0
Tecnologia de aplicação - FZEA/USP & Usina São João
Produto: Fórmula N : K - 22:00:22
40
35
Média
N
K2O
Geral 18,97%
25,03%
Dir.
18,86%
26,11%
Esq. 19,48%
23,45%
I.C. 18,9 +/- 2,18 25,0 +/- 2,2
N (%)
K2O (%)
Distribuição %
30
25
20
15
10
5
0
Esquerdo
Distância (m)
98
Luz & Otto 2009
Direito
4 FONTES DE KCl
4 APLICADORES
16 COMBINAÇÕES
99
RESUMO DOS EQUIPAMENTOS DISTRIBUIDORES DE
FERTILIZANTES
LT (m)
RO (ha/h)
CV (%)
25
15
10
5
20
14
13
15
10
8
4
7
6
8
5
0
0
RoyalFlow
C-1D
10
Soft
Pend.
RotaFlow
C-2DC
100
SuperFlow
C-2DAT
Coeficiente de variação
Largura de trabalho e
rendimento operacional
20
AVALIAÇÕES DE APLICADORES
Fundação MT – PMS
101
Gimenez L.M. (2012)
Distribuidor Centrífugo com dois discos
Fertilizante = KCl - Teste dose = 60 kg/ha
102
Distribuidor Centrífugo com dois discos Fertilizante = KCl Resultados Gerais – Coeficiente de Variação – CV%
103
Gimenez L.M. (2012)
PRODUTOS:
2 Corretivos = Calcário e Gesso
2 Fertilizantes = MAP e KCl
IMPLEMENTO:
Dosador = Volumétrico com esteira central
Distribuidor: Centrífugo com 2 discos
Tratamentos: Velocidades de deslocamento
8,0 – 10,0 e 12,0 km.h-1
Trator: Valtra BM-125i
Local: Fazenda Roçinha 1
Grupo S.A. Agroindustrial Eldorado
104
Adequação do aplicador para
Aplicação de corretivo ou fertilizante
Monitoramento das condições
climáticas
105
RESULTADOS DOS TESTES DE APLICAÇÃO
TESTES COM CALCÁRIO
106
RESULTADO DA APLICAÇÃO DE CALCÁRIO – CV%
VELOCIDADE = 8,0 km.h-1
CV=15%
CV=20%
LT = 10,5 m
LT = 14,5 m
107
CV=15%
CV=20%
LT = 7,0 m
LT = 16,5 m
108
CV=15%
CV=20%
LT = 7,5 m
LT = 16,5 m
109
LARGURA DE TRABALHO - m
Coeficiente de Variação – CV%
CV %
8,0 km.h-1
10,0 km.h-1
12,0 km.h-1
20
14,5
16,0
16,5
15
10,5
7,0
7,5
TESTES COM CALCÁRIO
110
CV %
8,0 km.h-1
10,0 km.h-1
12,0 km.h-1
20
8,5
8,5
9,0
15
7,5
8,0
8,5
TESTES COM GESSO
111
CV %
8,0 km.h-1
10,0 km.h-1
12,0 km.h-1
20
19,0
9,0
8,5
15
9,0
8,0
8,0
TESTES COM MAP
112
CV %
8,0 km.h-1
10,0 km.h-1
12,0 km.h-1
20
15,5
16,0
16,0
15
8,0
8,5
8,5
TESTES COM KCl
113
TESTE DE APLICAÇÃO: PERFIL TRANSVERSAL
9 LINHAS – 1,5m Cana-de-açúcar
114
Fertilizante N:P:K Mistura de Grânulos: 20:05:20
Zaidam (2011)
115
Zaidam (2011)
116
CONSIDERAÇÕES FINAIS
-
QUALIDADE
DA
CONHECIMENTOS;
-
DESEMPENHO COM FERTILIZANTES A LANÇO: superioridade dos
equipamentos com distribuidor centrífugo com dois discos de alta
tecnologia;
-
A aplicação em “taxa variável” na agricultura de precisão
possibilita a exatidão da dosagem, porem não garante a qualidade
do perfil transversal – uniformidade;
-
Não é possível “generalizar” os resultados dos testes de aplicação
(condições específicas do teste);
-
Para garantir uma aplicação com qualidade:
- Avaliações da qualidade da aplicação no campo: TESTES
- Treinamento constante dos operadores: MÃO DE OBRA
- Qualificação em nível acadêmico: PROFISSIONAL
APLICAÇÃO
EXIGE
117
Luz & Otto 2009
DIVERSIDADE
DE
Não deixe que o barulho da opinião dos outros
cale a sua própria voz.
Tenha coragem de seguir seu coração e
intuição, pois eles de alguma maneira sabem o
que você realmente quer se tornar.
Tudo o resto é secundário
Steve Jobs (1955-2011
118
Prof. Dr. Pedro Henrique Luz
Tel. 19 –3565.4267 ou 9784.5913
[email protected] ou
[email protected]
119
FZEA/USP

A aplicação em - IPNI

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